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Page 1: Manifesto do Torneio “O Farol” - gdbl.pt · reconhecimento granjeado no panorama do basquetebol nacional e, mesmo, internacional. Temos pois,
Page 2: Manifesto do Torneio “O Farol” - gdbl.pt · reconhecimento granjeado no panorama do basquetebol nacional e, mesmo, internacional. Temos pois,

Grupo Desportivo de Basquete de Leça * Instituição de Utilidade Pública * NIF: 501104100

Rua Moinho de Vento, 88 * 4450-738 LEÇA DA PALMEIRA * Telef. /Fax 229954784

[email protected] * www.gdbl.pt

Manifesto do Torneio “O Farol” Em 2007, reflectindo o momento e perspectivando o futuro, o Grupo Desportivo de Basquete de Leça, consciente da sua responsabilidade na formação de crianças e jovens no basquetebol, afinal a sua assumida vocação desde sempre, e do seu lema “Desporto & Saúde”, a que acrescenta a Educação, entendeu complementar o final da época com um torneio no mais jovem escalão da hierarquia da competição – os Sub 14, quer femininos, quer masculinos. Procurou o GDBL mostrar o trabalho que desenvolve na formação e proporcionar aos seus atletas o contacto com equipas competitivas e até de nível superior, de forma a melhorar as suas capacidades em benefício dos próprios e do clube. Procurou também a fortalecer a adesão ao clube dos seus atletas, na certeza de que esse fortalecimento contribuirá para os êxitos desportivos no futuro, e permitirá ganhar, em tempo oportuno, alguns desses jovens para colaborarem com o clube, garantindo a respectiva continuidade. Procurou, finalmente, promover, em Matosinhos, um evento desportivo com qualidade, de carácter internacional, trazendo aqui das melhores equipas nacionais, da nossa vizinha Espanha e de outros países, aproveitando as excelentes condições do Pavilhão Municipal de Leça da Palmeira e oferecendo aos que nos visitam a possibilidade de conhecerem as belezas da nossa terra, designadamente as magníficas praias, as obras de arquitectura do Arq. Siza Vieira e de outros, a qualidade e variedade da nossa gastronomia e a simpatia das nossas gentes. A escolha do FAROL para denominar o torneio decorreu do facto de ser um monumento marcante na cidade e, também, da analogia que pretendemos fazer entre o que representa o farol para as embarcações no mar e o que queremos que o GDBL signifique para as crianças e jovens que procuram a prática do basquetebol.

Desafiamos a CMM para apoiar o projecto e desde a primeira hora tivemos toda a receptividade, fundamental para a realização do evento, pela qual estamos profundamente gratos e que entendemos também como reconhecimento da valia, da seriedade e do empenho de todo o trabalho que o clube desenvolve desde 1972 em prol do basquetebol e das crianças e jovens do concelho.

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Grupo Desportivo de Basquete de Leça * Instituição de Utilidade Pública * NIF: 501104100

Rua Moinho de Vento, 88 * 4450-738 LEÇA DA PALMEIRA * Telef. /Fax 229954784

[email protected] * www.gdbl.pt

Também à Junta da União de Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, à Matosinhosport, à GALP Energia - Refinaria de Matosinhos e à Associação de Basquetebol do Porto o nosso agradecimento pelo apoio e colaboração que têm prestado ao torneio, sem esquecer os diversos Sponsors que têm contribuído para a viabilidade e para o sucesso do “O FAROL”. Na proximidade da XI edição e com a experiencia das 10 anteriores, em que participaram inúmeros clubes do continente, das regiões autónomas da Madeira e dos Açores, de Espanha, de Inglaterra e até de Israel, queremos mais e melhor no sentido de acrescentar valor ao nosso torneio, já com inegável reconhecimento granjeado no panorama do basquetebol nacional e, mesmo, internacional.

Temos pois, a forte e fundada expectativa de mais um grande êxito para o que convidamos todos a fazer parte do XI Torneio Internacional “O Farol”, no Pavilhão Municipal de Leça da Palmeira, entre os dias 30 de Junho e 2 de Julho de 2017.

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O Grupo Desportivo de Basquete Leça

Mais conhecido por DESPORTIVO DE LEÇA, BASQUETE DE LEÇA ou GDBL, o GRUPO DESPORTIVO DE BASQUETE DE LEÇA surgiu a 1 de Junho de 1972, fruto da insatisfação de algumas pessoas que até aí se encontravam ligados à secção de basquetebol do Leça Futebol Clube. A primeira reunião da Comissão Organizadora aconteceu precisamente naquela data, na sede provisória, sita na Rua Direita, n.º 784, r/c direito, em Leça da Palmeira, tendo sido eleito para respectivo presidente António Lima (os demais membros eram António Castanheira, António Rocha e Costa, Rui Almeida e Augusto Almeida). No início de 1975 a sede social passou para a Rua Hintze Ribeiro, n.º 307 e ali tomaram posse os membros dos primeiros órgãos sociais, sendo Presidente da Direcção Cláudio Gomes.

Muitos outros “carolas” ocuparam depois tal cargo e ainda muitos mais fizeram parte dos órgãos sociais do clube, sendo merecedores de uma palavra de profundo apreço pelo trabalho que realizaram e pela dedicação que demonstraram e que permitiu que a instituição chegasse até hoje com a projecção e dimensão que é conhecida.

A primeira equipa de basquete a surgir foi a do escalão sénior que efectuou o primeiro treino em 15 de Agosto de 1972, no campo de jogos da já desaparecida empresa F.A.C.A.R. Logo em 20 de Novembro de 1972 foi deliberado pela comissão organizadora a inscrição na A.B.P. de duas equipas de minibasquete, classe A e B, o que já traduzia, afinal, a principal vocação do clube, que até hoje se mantém, isto é, a iniciação e formação de atletas. O clube passou a desenvolver também o Voleibol, no escalão sénior, e actividades culturais diversas, através da respectiva secção cultural, vindo em Junho de 1975 a ser criada a secção de Xadrez.

Na reunião da Direcção de 6 de Junho de 1975, foi lançada uma iniciativa que ainda hoje é lembrada com agrado e saudade: as manhãs infantis no Parque Infantil Florbela Espanca, aos Domingos, proporcionando a inúmeras crianças até aos 13 anos actividades como o basquetebol, voleibol, atletismo, gincanas e corridas de bicicleta, teatro, canções, desenho, etc. Na mesma vertente foram também lançados os concursos de Construções na Areia.

Em Julho de 1975 o clube promoveu a apresentação de peças de teatro no refeitório da F.A.C.A.R., pelos grupos Seiva Trupe e T.E.P. Estes apontamentos culturais, que foram acompanhados pela criação temporária de uma pequena biblioteca, pretenderam dotar o clube de uma vertente

cultural que infelizmente se perdeu, mas cujo relançamento é cada vez mais uma hipótese.

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Nas épocas de 1975/76 e 1976/77 o Voleibol sénior conseguiu subir da 3ª à 1ª divisão e a conquista de vários títulos, entre os quais o de Campeão Nacional da 3ª Divisão. Esta secção não durou mais do que alguns anos, por manifesta carência de espaços onde, em concorrência com o basquetebol, pudesse dedicar-se à formação. Em 1977 surgiu a secção de Ténis de Mesa que, juntamente com o Xadrez, muito contribuiu para a animação da sede social. Estas duas secções mantiveram-se activas e com muita pujança e representatividade até ao momento em que a sede social deixou de oferecer condições para a prática correspondente.

Finalmente, no Basquetebol o clube tem marcado sucessivamente pontos junto da comunidade, das autarquias, da ABP, da FPB e das outras associações, pela dedicação extrema aos escalões mais jovens, encontrando-se ano após ano entre os clubes que maior número de crianças e jovens movimenta, especialmente no minibasquete, tendo, em média, nos últimos 10 anos, 160 atletas, a maioria dos quais entre os 8 e os 14 anos. Nas últimas épocas a captação de crianças para o basquetebol começou ainda mais cedo, com a criação do escalão baby, a partir dos 5 anos. É esse trabalho iniciado desde muito cedo que permitiu já a conquista de vários títulos regionais (destacando-se o campeonato distrital de iniciados em 1996/97, 2002/2003 e 2005/2006, e o de cadetes nas épocas de 1996/1997 e 2012/2013), inúmeras presenças em fases finais, designadamente nacionais, convocatórias de atletas para as selecções distritais e nacionais, e o reconhecimento por parte das entidades que dirigem a modalidade, traduzido, por exemplo, na atribuição de distinções como a de treinador do ano, do dirigente do ano, e ainda do Prémio Cremildo Pereira instituído pela Federação Portuguesa de Basquetebol/Comité Nacional de Minibasquete. O culminar de tudo isto acabou por ser o reconhecimento de utilidade pública à associação, o reconhecimento de mérito desportivo e a criação de condições para a construção de uma sede social própria, na qual se procura reactivar as secções de Xadrez e Ténis de Mesa, mas também o lançar novas actividades como a Dança Jazz e a Dança Aeróbia, que vão de encontro às expectativas das crianças, jovens e menos jovens nos dias de hoje.

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O farol de Leça da Palmeira

O farol de Leça da Palmeira, também conhecido como Farol da Boa Nova devido ao nome do lugar onde se encontra implantado, é património do Estado, estando sob a alçada da Marinha portuguesa. O farol é hoje já parte integrante da freguesia de Leça da palmeira. Os seus 46 metros de torre cónica branca em cimento armado e estreitas faixas pretas, contados da base até ao topo e cerca de 57 acima do nível do mar, dominam por completo a geografia entre as barras dos rios Ave e Douro, implantando-se imponentemente a cerca de dois quilómetros a norte da foz do rio Leça, onde se situam as instalações portuárias do porto de Leixões.

Reza a historia que, na base da sua construção, esteve a deficiente iluminação da costa nortenha, à qual muitos marinheiros chamavam mesmo de “costa negra” e que conduziu a muitos dos naufrágios registados na época. Em 1919 foram elaborados os primeiros planos do farol de Leça e edifícios de apoio anexos. Em 1922 o governo da altura manda assim construir um farol em S. Clemente das Penhas, nos rochedos a norte de Leça da Palmeira, que viria no entanto a dar lugar a um outro, por se concluir da insuficiência deste primeiro, sendo oficialmente inaugurado em Abril de 1927.

Entrou no entanto em funcionamento a 15 de Dezembro de 1926, sendo assim a ser o sucessor do farolim da Boa Nova, existente entre 1916 e 1926, coincidindo tal com a extinção desse farolim e de uma outra estrutura similar, o farol de Nossa Senhora da Luz, sendo este o primeiro farol que existiu na costa portuguesa (1761).

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Em 1950 foi alvo de modernização, passando a rotação do aparelho a ser obtida por motores eléctricos, alimentados por geradores próprios. Foi ligado à rede pública de distribuição de energia eléctrica e automatizado em 1964, sendo-lhe instalada uma lâmpada com a potência de 3000W. Em 1979 passou a controlar o funcionamento dos farolins do quebra-mar do porto de Leixões, bem como os dos seus molhes norte e sul, ao que se juntou ainda o controlo do farolim de Felgueiras, situado à entrada da barra do rio Douro, procedendo-se nessa altura à redução da potencia da fonte luminosa instalada, passando-a dos 3.000W instalados para 1.000W. Esta rede de telecontrolo foi a primeira a existir no país.

A sua luz, de cor branca, alcança aproximadamente 28 milhas náuticas (52 quilómetros) e o seu sistema iluminante é constituído por uma óptica de cristal direccional rotativa com seis lentes. O seu sinal luminoso distingue-se de todos os outros por produzir três lampejos luminosos de 14 em 14 segundos