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BIBLIOTECA* NACrtbtfÁli Av.flio Branco D.Federal 7/45 0 ministro da Fazenda defendeu, na Câmara, o ponto de vista do Governo no caso do algodão K (NOTICIÁRIO NA S.» PAG.) ' RESTA TABELAR A MACAMBIRA E 0 XIQUE ¦ XIÜUE v ¦ r ' f MATOU O HOMEM QUE LHE ROUBARA A PAZ CONJUGAL ¦¦- (REPORTAGEM NA 12.» PAGINA) illli I Exclama patético o pre- sidente da COAP do Rio Grande do Norte 148 fábricas, em Pernambuco, ameaçadas de fechamen- to com a política adotada pelo Banco do Brasil —• "Recebemos trigo moido quando a nossa capaci- dade de moagem é de 15 mil toneladas e matamos rezes fêmeas por faltar alimento ao gado" diz o Sr. Zilde Maranhão ^^AAA iAMVW( Encontram-se presentemente reunidos no, Rio convocados pelo sr. Benjamim Cabello, presiden- te da COPAP, todos os presiden- tes de COAP dos Estados do Bi a- sil, a fim de, cm conjunto, fazc- rem uma revisão nos planos, ato então em'vigor, da politica' de abastecimento e preços, visando (Conclui na 8/ pag.) O presidente..da COAP de Pernambuco, sr. Zilde Maranhão, o v\fiis franco de todos, diz vara Cabello o drama quanto isto o sr. Moacir Torres Duarte, da COAP Rio Grande do Norte conversa com o seu colega do seu- Estado. íftA da Paraíba Esta criança que. buliçosa, desabrocha da casca de um ovo de chocolate, se encontra surpresa diante do aparelho do fotógra- fo, que se valeu da ocasião para colher o divertido instantâneo que ilustra esta página e que deve ter sido obtido durante os festejos da Páscoa. (Foto "Keystonc", especial para A MANHA) MANHà DIRETOR: PLÍNIO BUENOGIRENTI: ALARICO LISBOA ANO XIIRIO L^JANEIRO, Quarta-feira, 8 de abril de 1953 NUM., 3.576 vJR PRGCOCDSTG . i i mmmmmmmmmmm^mm^^^^^^^m^mmmmmmmmmm^^^^^.... ¦.\'\'.-i\w-y*ys.m:\'&^ SONHOS E FRACASSOS DOS QUE LUTAM POR MELHORAR AS CONDIÇÕES DA NAVEGAÇÃO MARÍTIMA lA^^Ww WN^V A DISPUTA DA FITA AZUL DO ATLÂNTICO Inglaterra, França e Estados Unidos porfiam na descoberta de meios novos para a travessia do Atlântico A teoria dos navios-rolanres empolga os inventores (Copyright de "News Press" Direitos de publicação exclusivos para este jornal) AIS uma vez calcam-se as KA luvas para o luta pelo pre- i Vi «lio da Fita Azul do Atlan- tico Na Inglaterra, França e Es- ados Unidos, desenhistas estão 'trabalhando em planos que se fo- rem executados, revolucionarão completamente a travessia do Oceano. Com um olho em seus rivais do ar e outro nos da su- perficie, eles lutam por conseguir •aumentar a velocidade de seus transatlânticos, esperando poder •vdlrapassar os monstros mariíi- mos como o "Queen Mary" ¦¦Qucen Elizabeih" c o "Norman- riic" c por oferecer -um certo grau ¦de conforto c proteção cont.ru os ' 'Aementos que 'ate hoje não foi >ioisivel obter nos atnões. Os planos têm sido conserva- dos em segredo e nem incsmo ot nomes dos desenhistas foram dt-. vulgaãós". Mesmo assim, c sabido^ v«c os franceses estão planejan- -, elo um navio que desenvolve se- tenta milhas por hora, sem au-\ mento da potência dos motores, \ *ias com uma revolução complc- \ ia nos desenhos: As duas' coisas que mais retar- \ dum a marcha de um navio são j « resistência do vento e das on- (Conclui na 8.* pág.) Bllmm® Wm^^^mmm^m ^mBB^^^^^^P ' t^^S^^mmmm^^^^^m^mmmm^^^mÊÊ ^ immwmã^mmmmmmmm m vJmmmmm wm WÊmÊÊmÉÊmmÊÈÈm \ i3kW&?ylWi&sffi38!m^' '£&,Jé&WsÊ&Rm' i ^^^^^^W^m^mmÊmmmÊ mmmmmmmimmmmm«smm^m^^ : '&^Êmm^^^ÊnammS^ÊKmm\ WmWtmmW^^mÊ&& " ¦ -íâ^^^^^^^oÊ %$*W®i^ <smk^miS»fS?mY-X-Àmmmw^mmm MEraffJWW^^aiiÉMM mWw?i:-f* l "-LAOBGflBglllüM^^ ssbBS&zí.^'ÍS5bíK>WEESSP*?W*?P1^5!^»,¦¦ ,::'/< v.ií£w^m^^msS^imm^^S^^^e^fMiiíaÍ!M A COFAP VAI EXAMI- NAR O ASSUNTO - A TURMA DA "GILETTE" NÃO SE IMPRESSIO- NA-OPINIÕESDIVER- GENTES NA CLASSE DOS BARBEIROS - UM AVIADOR QUE É DO CONTRA - COMO O REPRESENTANTE DO SINDICATO CONTA A HISTÓRIA . O "Expíorer", usado por Lienincnl Ives para suas explorações no Rio. Colorado INAUGURADOO DO HOSPITAL SETOR DE RECREAÇÃO HOSPITALAR DOS SERVIDORES DO ESTADO /WWW /WWV '^WMÊjzmÈé^ "O amor que não. morreu" LISBOA, 7 (INS) Madame Lu- peicu, a mulher por quem o cx- 'ei Carol da Rumanio abdicou do 'rono 2 vezes, ajoelhou-sc junto io ataúde aberto de Carol e cor- ou uma mceha de Mu cabelo para '¦ontervar como recordação. O enterro será hoje à tarde. / O melhoramento visa pro-| porcionar aos enfermos melhores condições de í adaptação Como trans correu a festividade de í / ^Ê0ÊÈÈmwWm^ vjlt mm..>'"•' ÈWy f ¦¦•:': W'¦ ¦ ¦ , Jjf-L . -::::'::::¦¦ .;.a--¦i.ÍMímiiãm^mtrVÉIMr^"r''¦•''••'¦¦'i>i!%:-$£8SnK'wffi9 m mWmmÊF *9H| ^*$wm£ mim mWÊÈmÊÊÊÊWÊm ^ m m SSsllStlx InHil K ¦ HHí^»í^ ¦¦¦-'¦ K »¦"'*•¦" . %^?í^É^^ ' í- nl %m.-" -Tu-*" r ^A^-*^B ¦$%•J^*-- inauguração \>V^A/«^A/WW\/VWW>^M Aspecío da solenidade, quando falava o si '—:-q Gennysan Amado Oliver Twist em quadrinhos VVWVWWWMMAMAAV A MANHà adquiriu os direitos de reproduzir em suas colunas a história, em quadrinhos, do célebre ro- mance de Dickens, "Oliver Twist". Desta forma, a par- rir do dia 12, domingo, começaremos a divulgar a in- teressante seqüência, chamando a atenção dos leito- res para o valor do trabalho de interesse cultural e, agora, primorosamente gravado. ^^VVVWVWWW*AAA/VW^A»^ CUMPRINDO mais uma eta- pa do programa elaborado para o corrente ano, o Hos- pitai dos Servidores do. Estado, em solenidade presidida pelo seu atual diretor, sr. Gennyuon Amado, instalou, ontem, o seu Setor da Recreação Hospitalar, e que está organizado de acordo com as mais modernas técnicas postas em uso com sucesso nos mais categorizados hospitais do mundo. O melhoramento em questão se destina a proporcionar ao doente internado melhores condições de adaptação, capazes, (Conclui na 8.* pág.) O sr Edgar Soares Guimarães, delegado do Sindicato dos Salões de Barbeiros, que, ontem, falou à" reportagem de "A MANHÃ". Em baixo: o tragues é radicalmente contra o aumento, mas t> barbeiro entende que o aumento c necessário, mas nao tanto —• —--. oi encaminhado ao sr.- I- Benjamin Cabello, presiden- ¦ te da COPAP, um memorial do Sindicato dos Salões de Bar- beiròs pleiteando a aprovação da- quelc órgão para o aumento do preço do cabelo ,e da barba, que passariam, assim, a custar viiif (Conclui na 3.» pagina) LEONIDAS ACUSA ZIZINHO /\^vww 0 "Diamante Negro" re- lembra fatos ocorridos na Europa, por ocasião da! temporada S. Paulo-Bangu Leonidas SAO PAULO, 7 (Asap.) - Divulga a "Gazeta Ksporli- va" que Leonidas da Silva, o famoso craque do passado, fa- lando à reportagem sobre os acontecimentos registrados nos bastldrcs da delegação brasilei- ra, em Lima, e referindo-se par- ticularmente a Zizinho, disse: "O mesmo que fez agora com Aimoré, Zizinho fez comigo na Europa, por ocasião da excursão do combinado São Paulo-Bangu, quando tairibém o desliguei da delegação, o que provocou o afastamento do Bangu, do tricô- lor paulista. Naauela ocasião. f ifli' VWWW^^^M^^W^W^^V^^^^NA^^SAl Zizinho houve, também, muita onda con- tra mim, conforme está havendo agora contra o Aimoré. Tnmbém (Conclui na 8.* pág.) Arroz a 1 cruzeiÉ o B£ÍO HORIZONTE, 7 fAsop) Enquanto a popula- •;âq mineira se debate com o ilflcil problema do abasteci- mento de cereais, o ex-gover- nador do Território do Acre, íngenheiro-João Kubitschei; Figueiredo, anunciou que o juilo do arroz naquele Terrl tório custa um cruzeiro. Frl- sou que o Acre luta com di- Hculdades de transporte e que 3S' produtos de sua lavoura itingem em conseqüência pre- ;os mínimos no escasso mer- zado interno. ^VVVVVVVVVVVVVWWf>rWrVSr>rWVV

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Page 1: MANHÃmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1953_03576.pdf · 2012-05-21 · Oliver Twist em quadrinhos VVWV A MANHÃ adquiriu os direitos de reproduzir em suas colunas a história,

BIBLIOTECA* NACrtbtfÁliAv.flio BrancoD.Federal

7/45

0 ministro da Fazenda defendeu, na Câmara, o ponto de vista do Governo no caso do algodãoK (NOTICIÁRIO NA S.» PAG.)' RESTA TABELAR A MACAMBIRA E 0 XIQUE ¦ XIÜUE v

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f

MATOU O HOMEM QUE LHEROUBARA A PAZ CONJUGAL

¦¦- (REPORTAGEM NA 12.» PAGINA)

illli

I

Exclama patético o pre-sidente da COAP do RioGrande do Norte — 148fábricas, em Pernambuco,ameaçadas de fechamen-to com a política adotadapelo Banco do Brasil —•"Recebemos trigo moidoquando a nossa capaci-dade de moagem é de 15mil toneladas e matamosrezes fêmeas por faltaralimento ao gado" — diz

o Sr. Zilde Maranhão^^AAA iAMVW(

Encontram-se presentementereunidos no, Rio convocados pelosr. Benjamim Cabello, presiden-te da COPAP, todos os presiden-tes de COAP dos Estados do Bi a-sil, a fim de, cm conjunto, fazc-rem uma revisão nos planos, atoentão em'vigor, da politica' deabastecimento e preços, visando

(Conclui na 8/ pag.)O presidente..da COAP de Pernambuco, sr. Zilde Maranhão, o v\fiis franco de todos, diz vara Cabello o drama

quanto isto o sr. Moacir Torres Duarte, da COAP dó Rio Grande do Norte conversa com o seu colegado seu- Estado. íftA

da Paraíba

Esta criança que. buliçosa, desabrocha da casca de um ovo dechocolate, se encontra surpresa diante do aparelho do fotógra-fo, que se valeu da ocasião para colher o divertido instantâneoque ilustra esta página e que deve ter sido obtido durante osfestejos da Páscoa. (Foto "Keystonc", especial para A MANHA)

MANHÃDIRETOR: PLÍNIO BUENO GIRENTI: ALARICO LISBOA

ANO XII RIO L^JANEIRO, Quarta-feira, 8 de abril de 1953 NUM., 3.576

vJRPRGCOCDSTG

. i

i

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SONHOS E FRACASSOS DOS QUE LUTAMPOR MELHORAR AS CONDIÇÕES DA NAVEGAÇÃO MARÍTIMAlA^^Ww WN^V

A DISPUTA DA FITAAZUL DO ATLÂNTICO— Inglaterra, França eEstados Unidos porfiamna descoberta de meiosnovos para a travessia doAtlântico — A teoria dosnavios-rolanres empolgaos inventores (Copyrightde "News Press" — Direitos

de publicação exclusivos paraeste jornal)

AIS uma vez calcam-se asKA luvas para o luta pelo pre-

i Vi «lio da Fita Azul do Atlan-tico Na Inglaterra, França e Es-• ados Unidos, desenhistas estão'trabalhando

em planos que se fo-rem executados, revolucionarãocompletamente a travessia doOceano. Com um olho em seusrivais do ar e outro nos da su-perficie, eles lutam por conseguir•aumentar a velocidade de seustransatlânticos, esperando poder

•vdlrapassar os monstros mariíi-mos como o "Queen Mary"¦¦Qucen Elizabeih" c o "Norman-riic" c por oferecer -um certo grau¦de conforto c proteção cont.ru os ''Aementos que

'ate hoje não foi>ioisivel obter nos atnões.

Os planos têm sido conserva-dos em segredo e nem incsmo otnomes dos desenhistas foram dt-.vulgaãós". Mesmo assim, c sabido^v«c os franceses estão planejan- -,elo um navio que desenvolve se-tenta milhas por hora, sem au-\mento da potência dos motores, \*ias com uma revolução complc- \ia nos desenhos:

As duas' coisas que mais retar- \dum a marcha de um navio são j« resistência do vento e das on-(Conclui na 8.* pág.)

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A COFAP VAI EXAMI-NAR O ASSUNTO - ATURMA DA "GILETTE"

NÃO SE IMPRESSIO-NA-OPINIÕESDIVER-GENTES NA CLASSEDOS BARBEIROS - UMAVIADOR QUE É DOCONTRA - COMO OREPRESENTANTE DOSINDICATO CONTA A

HISTÓRIA .

O "Expíorer", usado por Lienincnl Ives para suas explorações no Rio. Colorado

INAUGURADOODO HOSPITAL

SETOR DE RECREAÇÃO HOSPITALARDOS SERVIDORES DO ESTADO

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"O amor que não. morreu" —LISBOA, 7 (INS) — Madame Lu-peicu, a mulher por quem o cx-'ei Carol da Rumanio abdicou do'rono 2 vezes, ajoelhou-sc juntoio ataúde aberto de Carol e cor-ou uma mceha de Mu cabelo para'¦ontervar como recordação. Oenterro será hoje à tarde.

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O melhoramento visa pro-|porcionar aos enfermosmelhores condições de

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inauguração\>V^A/«^A/WW\/VWW>^M

Aspecío da solenidade, quando falava o si'—: -q

Gennysan Amado

Oliver Twist em quadrinhosVVWVWWWMMAMAAV

A MANHÃ adquiriu os direitos de reproduzir emsuas colunas a história, em quadrinhos, do célebre ro-mance de Dickens, "Oliver Twist". Desta forma, a par-rir do dia 12, domingo, começaremos a divulgar a in-teressante seqüência, chamando a atenção dos leito-res para o valor do trabalho de interesse cultural e, jáagora, primorosamente gravado.

^^VVVWVWWW*AAA/VW^A»^

CUMPRINDO mais uma eta-

pa do programa elaboradopara o corrente ano, o Hos-

pitai dos Servidores do. Estado,em solenidade presidida pelo seuatual diretor, sr. GennyuonAmado, instalou, ontem, o seuSetor da Recreação Hospitalar, eque está organizado de acordocom as mais modernas técnicaspostas em uso com sucesso nosmais categorizados hospitais domundo. O melhoramento emquestão se destina a proporcionarao doente internado melhorescondições de adaptação, capazes,

(Conclui na 8.* pág.)

O sr Edgar Soares Guimarães, delegado do Sindicato dos Salões de Barbeiros, que, ontem, falouà" reportagem de "A MANHÃ". Em baixo: o tragues é radicalmente contra o aumento, mas t>

barbeiro entende que o aumento c necessário, mas nao tanto—• —- -. — oi encaminhado ao sr.-

I- Benjamin Cabello, presiden-¦ te da COPAP, um memorialdo Sindicato dos Salões de Bar-beiròs pleiteando a aprovação da-quelc órgão para o aumento dopreço do cabelo ,e da barba, quepassariam, assim, a custar viiif

(Conclui na 3.» pagina)

LEONIDAS ACUSA ZIZINHO/\^vww

0 "Diamante Negro" re-lembra fatos ocorridos naEuropa, por ocasião da!temporada S. Paulo-Bangu

Leonidas

SAO PAULO, 7 (Asap.) -

Divulga a "Gazeta Ksporli-va" que Leonidas da Silva,

o famoso craque do passado, fa-lando à reportagem sobre osacontecimentos registrados nosbastldrcs da delegação brasilei-ra, em Lima, e referindo-se par-ticularmente a Zizinho, disse: —"O mesmo que fez agora comAimoré, Zizinho fez comigo naEuropa, por ocasião da excursãodo combinado São Paulo-Bangu,quando tairibém o desliguei dadelegação, o que provocou oafastamento do Bangu, do tricô-lor paulista. Naauela ocasião.

f ifli'VWWW^^^M^^W^W^^V^^^^NA^^SAl

Zizinho

houve, também, muita onda con-tra mim, conforme está havendoagora contra o Aimoré. Tnmbém

(Conclui na 8.* pág.)

Arroz a 1 cruzeiÉ o

B£ÍO HORIZONTE, 7fAsop) — Enquanto a popula-•;âq mineira se debate com oilflcil problema do abasteci-mento de cereais, o ex-gover-nador do Território do Acre,íngenheiro-João Kubitschei;Figueiredo, anunciou que ojuilo do arroz naquele Terrltório custa um cruzeiro. Frl-sou que o Acre luta com di-Hculdades de transporte e que3S' produtos de sua lavouraitingem em conseqüência pre-;os mínimos no escasso mer-zado interno.

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VACINA 2 RIO, QUARTA-FEIRA, 8-4-1953 - A MANHÃ

Ajustado e unido o exército da ONU na #1 / ®

Mútuo respeito e hartnonia\entre as forças aliadas

O que pensa o soldado norte-americano deseus aliados na luta contra o comunismo

Durará para sempre a amizade forjadano campo de batalh.-

EM UM LUGAR DA CORÉIA. 7 (INS) — Durante dois anose meio os soldados norte-»americanos sustentaram sobre seus om-bros o maior peso da luta pela liberdade na Coréia. A sua maio-ria quisera ver maior número de soldados de mais países ao seulado, não desestimando, entretanto, o mérito daqueles que se achamlutando ao lado de seu país na Coréia. Existem diferenças de opt-nião entre os soldados norte-americanos, sobre os quais são osmelhores para estarem juntos em situação difícil, porém, nenhumanação é menosprezada.

R?:o'^M K':';sffi*i H^Hil wrn Kr^i RpWnl Dr^^^1'-^!• v>^o Wf->*^ . P*^l í^T*HbB?*-^3I SP«kí.v''"i^B !&•'• *Sfl w- * / »

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FORTALECIMENTO DAS RELAÇÕES GERMANO ICANAS

CR$ 846 MILHÕES PARA REAPARELHARA REDE MINEIRA DE VIAÇftOtf>l*VVlWVl*^^V*-^^*^*'V'>>-^>>>-''**-^>*-'NAA-'>-^AA^'AA-*-A-A-i MVVMVVWWVV*^VV*^V)AAV«>AAAA-V\-ViiVtA

Remodelação dessa ferrovia em quatro anos, anuncia o ministro daViação — Locomotivas, vagões de carga e de passageiros, trilhos edormeníes para a estrada — Entregue à União — Assinai» ontem o

contrato de rescisão com o governo estadual-^VW^^V-t^V^A^W-ArVW^A^^i^tiW-^Mii^V W>VtfVVV¥Y*ii'Pr>*****^*****a*****á**^

Soldados de diversas nações que combatem o invasor comunista•na Coréia. Seta países estão ai representadosFO.IPIX0S

"Os ílllpluos uao sabem quandoderem rettrar-se", disse o sargentoR. J. Lawloy, do Lewlsvlilc, Ohio.'•Uma noite — conta o sargento —"estando de patrulha com os flli-pines, íomos atacados por «mi pa-irullia chinesa, do emboscada. Oslilipluos abriram fogo o carregaramsübro oa chineses. Custou-nos cnor-me trabalho Impedir que perseguia-srm os chineses até ao suas 11-nhas".SUL-COKEANOS

O soldado do primeira? classe, Her-tiert L. Súyles, de 24 anos, do Losangeles, membro da segunda dlvi-tao, declarou: "os sul-coreanoB sftods melhores. Observel-os em umapatrulha em Chorwon. Vl-as re-tressar. Estavam serenos. Que maisic podo disser de um soldado?".INGLESES

Larry Dlllery, um soldado Ue Bos-ten, Massachusetts, foi enfático:"Ponham-me do lado dos inglesesi nco mo interpretam melhor. Osnorte-americanos são bons, mas osbritânicos estão jà maduros. £Vsimples. Lutaram por mais tempo,snquanto que a maioria dos norte-americanos, aqui, sno recrutas. Nun-ca viram um cembate antes. Osingleses ha cinco e até des anos,que lutam".ETIOPES

O sargento Malvln Anderson, deAkron, ")hio

gosta dos etiopes. Ex-pilcOUi 'Saem para a luta e ata-:am cd chineses corpo a corpo.Crescera* no meu conceito cm ou-tubro do ano passado, perto deKumhwa. Os chineses lançaramterrível barragem de artilharia con-tra os eltopcs que te achavam umtima colina. Os etiopes se puseramem pé em; suas linhas e começarama andar colhia abaixo. Jamais ha-via visto coisa semelhante. Contl-nuaram andando é disparando'seusrM-L's: E pelo que pude observarninguém ficou atrás".TAILÂNDIA

O sargento Peter Suwasky, deWaukegan, Illinois, mostrou-se de-cldldo em sua escolha: "Eu fico

com a Tailândia. Sempra sorrindo,antes o depois dos combates. Cha-mo-os de "guerreiros ícUs-es'". Mui-tos soldados norte-americanos pa-recem nervosos untes de sair parnt, luta. Mas 03 pequenos "tigres"não revelam nenhum temor e es-tao prontos sempre paia entraremnum combate. Ninguém os podovencer na confiança que têm cmsi mesmos".OS FRANCESES

Muito se escreveu sooro os com-bates pela colina "Velho Calvo", osegundo o sargento Rudolph Ore-xa, do Bron.x,. cidade de Nova lor-que, deveria ser escrito algo cmtrances. Talvez desejassem vè-locom- os próprios olhos. Mas eu osvi resistindo e tomando posição.Não sei descrever como procederamos írancesc-B. Sei que se mantive-ram cm melo ao fumo c aos pro-Jetels. Creio que Isso so chama va-lor. E1 o que os franceses têm".OS GREGOS

O tenente Cliri-j Pappas, de 2ianos, de Brooklyn, Nova Iorque,sente-se lmpressloundisslmo com osgregos. "Um fato a respeito dosgregos — Ulsse — c que pensuinarites de combater. Busqucm-se 3homens quo pensem duraute o com-bate O quatro deles serão gregos.São admiráveis porque lutam comserenidade. Podem multo nes en-slnar. São profissionais. Sabemqual a- mlssüo e a realizam como atarefa marcada pura o cila. Se meperguntassem a quem cEcolhenapara ter Junto cie mim, numa ,si-tuaçâo difícil, eu responderia queo soldado grego".HOMENAGEM \ TODOS

O general Marit \v. Clark, coinau-dante desse Exército de multas na-çOes, presta ulta homenagem a to-dos os componentes cie sua força,tendo dito que "se hão ajustado, ounido com mutuo respeito e harmo-nla". Um oficial turco declarou:"Uma amizade que se forjou nocampo do batalho, como resultadoda mistura limpa de sangue, <:uma amizade que durará pa»sempre".

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"A MANHÃ" NO INGA'Exposição de Cordeiro — Prêmios para lavradores e criadores

No próximo mês deverá ser inaugurada na cidade de Cordeiromais uma Exposição Agro-Pecuária, organizada pela Secretaria deAgricultura tio Estado do Rio. O certame, que conta com a pre-sença do governador Amaral Peixoto, constitui um dos mais im-portantes do Estado. Ele reúne centenas de criadores e agriculto-res, proporcionando-lhes prêmios e elementos para aprimorar aspuas criações e culturas. Para tratar de sua organização seguiramvários técnicos da Secretaria de Agricultura que, em Cordeiro, to-inarão providências indispensáveis para tal -fim. Presentemente,já se acham inscritos para os diversos concursos do certame maisde 100 animais das fazendas de Cordeiro, Cantagalo c Duas Barras.HOMENAGEM AO

GOVERNADOR. o sr.Hoje, às 20,30 horas, serão pres-

ladas vari;.- homenagens ao Go-remador Amaral Peixoto, no bair-ro do Fonseca, em Niterói, emvirtude dos benefícios prestadospela sua administração àquele pc-puloso bairro da capital flumt-nensc.

O Grêmio Esportivo Democrá-tico de Fonseca participará dasfestividades.MOVO RITMO

Uma visita da reportagem, nalarde de ontem, ao Palácio doíngá, deu-lbjs. a certeza do rít-mo que S. Bxa., o GovernadorAmaral Peixoto, imprimirá àssuas atividades neste ano. v „

Numerosas providencias íoramíeterminadas pelo Chefe do Exe-cutivo e, dentro em breve, asDbras programadas pelo governofluminense serão aceleradas, demodo que, em curto prazo, este-Jam concluídas.ATOS DO GOVERNADOR

O Governador Amaral Peixotoassinou os seguintes atos;. no-meando o sr. Antônio Jojraio pa-ra exercer, em comissão, o cart;o!e médico-chefe do Posto de H:--iene de Varre Sai: concedendo?rat-fkacã,o de magistério a pro-fessora Eliza Pinto; designando

Durvile Régis para Chefedos Guardas da Penitenciária;exonerando o sr. Silvio do Valedo cargo de Escrivão da Policia;aposentando 0 sr. Antônio Dias;exonerando o sr. Vicente Perro-nl, do cargo de-Auxiliar Acadc-mico; aposentando c serventuá-rio da Justiça, sr. Américo daCunha; e aposentando o servidorSérgio Marins.

Reallzou-sc. ontem, uo Salão No-bre do. Ministério da Vlaçfto a as-slnatura do termo oficial de res-clsao do contrato da Bédo Mineirado Vlaçfto, que. cm conseqüênciado recente decisão i-ovornamental,passou a ser odmlnlstrada pelo Go-verno Federal; através daquela Sc-trotaria de Estudo.

Compareceram it solonldade, iilfracio ministro Souza Lima é do go-vernador Jusceilno Ku»!tscl.ek, quecBslnaram o termo em nome dosGovernos Federal o Mineiro, rospec-tlvamcnte, o ministro Negrão cioLima, senador Artur Bcmrtrcles Fl-llio 0 deputado Gustavo Capanema,ncompanhados cio todos os meni-bros da bancada mineira no Sen'.-cio e na Câmara, sem distinção dopartido político; diretor cio Dcpar-tamento Nacional tio Estradas deFerro, engenheiro Vicente de -Brl-to Perelr» Filho; engenheiro Men-donça Júnior, chefo do Gabinete doministro da VtHção, acompanhadode todos os uuxlllarrs imediatos cioengenheiro Souza Lima, Jornalistaso demais convidados.DISCURSO

Iniciando a soleuldi.de, falou oministro da Viação, dizendo o so-gulnte: .*""O termo do rescisão do contratode arrendamento da Rede Mineiracie Vlaçfto ao Estado de Minas Ge-rals, que acabnmos de assinar. Vos-sa Excelência senhor Governador,pelo Estudo que digna c acertada-mente dirige, o eu, pelo GovernoFederal. 6 para Mluas Gerais dotranscendental importância. Con-sratulo-mc por isso com Voàsa.Ex-celèncla Senhor Governador, quetanto se interessou por essa rescl-sao, como Igualmente mo cougra-tulo com os Seuhurca Rcprcscntau-tes de Minas Gerais no Senado e na | "r?_Câmara dos Deputados da NaçSo,que, sem preocupações partidárias,tanto contribuíram para quo 3ortetivassem as autorizações legisla-Uvas necessárias. Ao resclndlr-soesse arrendamento, pelo próprio Es-tado pleiteado. Justo c assinalaraqui o motivo quo. na vigência docontrato que ora ae rescindo, comoria cio anterior arrendamento daslinhas da n6de Sul Mineira, íizo-rum o Governo do Vossa Exeelén-cia, corno os Governos quo o preço-deram pelo apurelhamento c peljdesenvoivlinonto do sistema ferro-vlarlo íedcrttl que lhes esteve eu-treguo".A RESCISÃO"Apraz-nio reconhecer o procla-mar esse fato, como Igualmente menpraz conslíii-.r uqui as minhashomenagens aus engenheiros com-petcntci, dedicados e dignos quo oEstddo- de Minas Gerais pôs a írcn-te dessas Ucdes. Relembro assimos nomes de Antônio Nogueira Pc-nldo, Abrão Leite, Alcides Lins. Ben-Jamln de Oliveira. Mllltúo Castro eSouza, Caetano Lopes Júnior, Al-rnelda Magalhães, Vlctor Tuinm,Waldcmar Luz, Santos Pena, Bretas

.Bherlug. Paulo clu Oliveira. MauroBrochado, Teiuistocles Barcelos eDermeval Josô Pimenta, quo ho)-iS-; ínecutra cm sua direção. Igual-mente justo é porém reconhecer

j também que o Governo Federal ri-gorosamonto cumpriu suas obriga-ções contratuais e, dentro das au-torlzações legislativas quo condlclo-navam sua ação — Plano Salte elei n.° 272 — tudo fez cm bene-ílclo da Rode. A rescisão deste ar-rcudamento liberta o Governo Ml-nelro de pesadas responsabilidadesfinanceiras que lhe cabiam na cx-ploruçflo duma rèdo ferroviária deImportância naclouul o quo anual-mento oneravam seu orçamento emperto de uma centena de milhõesde cruzeiros. Apesar de suu lm-portaneta não é esse contudo omais marcante dos aspectos da re-versão da Rede á administração fe-deral. Sua alta r-ílevancla vem dainovas o grandes possibilidades dereaparelhageni e desenvolvimentoquo essa rovcrsAo lhe assegura".O B R A $"O Governo da República, que,sob a suprema orientação do eml-nento Doutor Getulto Vargas, tautos? tom Interessado pelo desenvol-vlmcnto econômico do Mluas Ge-rals, em plena consonância com oprograma do vosso governo, Dr.Ju8celino Kubttsehek, bem avalia oque lhe cabe íuzer para u maioreficiência da Rede Mineira do Via-çSo o resolvido esti a tudo fazer.Asalm 6 que, com as cotas Uo re.\-parelhamtnto criadas pela lei n.u272 e pelas quais foram feitas cmanos anteriores c prosseguem noano om curso a eletrificação dotrecho tte Belo Horlzonto a Divino-polis com 156 quilômetros; aqulsi-çSo de 14 locomotivas elétricas; asobras iniciais de eletrificação deBarra Mansa n Angra dos Reis, nu-ma extensão, de 108 quilômetros; ausina hidrelétrica de Oito Arrobas;e a usina dlesel-elétrlca de Maudu-ri; aquisições cie vagões de carga ecomposições de passageiros; n com-pra o o assentamento de trilhos «dormentes. correrão, em programaJit assentado. a eletrificação domais U3 quilômetros de Unhas da

M-nciuri o Ribeirão Vermelho; aconstrução de casaa para operários;oficinas de conserva e reparação delocomotivas olétrlcas; s compra decomposições completas de carrosmetálicos para trens de passagcl-ros.REMODELAÇÃO"E o programa elaborado pala Co*mlssíiu Mista BrasU-Estados Uni-dos c já aprovado pelo Governo Fe-dcr.tl prove a remodelação da Redeem quatro anos, com o emprego-to 840 uül.iõcs de cruzeiros mmelhoramentos da via permanente,equipamentos de trabalho, vagões de

to econômico de uma extern» zonado Pai», a lmpreato mais diretaquo tlvo dot «eu* serviço», quandoontrei em contato com as popula-çõai mineiras atendidas por estogrande sistema ferroviário, contri-buiu para firmar ainda mais a mi-nha convlciao sobre a conveniência,da rescisão do contrato de arren-damento o conseqüente transferôn-cia 4 admlnletraoSo federal 1

Apó» manifestar seus agradeclmen-tos ao Presidente da República, oGovernador mineiro declarou: "Nao

poderei silenciar. Igualmente oquanto o ilustre ministro da VlaçSo,

NORTE-AMERIFestivamente recebido em

Washington o chancelerAdenauer

Importantes conversações com Eisenhower — Liberdade, di-reito e justiça para os alemães — Prevista uma nova fase

de maior entendimento entre as duas grandes naçõesS.) —¦ O chanceler da Alemanha

Ocidental. Konrad Adenauer, che*WASHINGTON, 7 (I. K.

gou a osta capital para importan-tes conversações com Eisenhower,e íoi recebido como um "emissário

da paz e amizade".O vice-presidente Nixon recebeu

o líder alemão de 77 anos ein no<me de Eisenhower c di&se a Ade.naucr que sua visita "restabele*

ecria os antigos Jaeos de amizade"entre os dois povos.

Adenauer chegou de Nova Jor<que a« 10,17 da manha de hojqviajando a bordo do aviãu pre;í.denciai "Cofumbine";

Konrad Adenauer

UNIDADE E PAZ <:>

No "clichê" um aspecto da solenidade .10 Saído de Honra do Mi-¦ .. , - nistério d» Viação ¦¦ ¦- ¦¦ -

tração elétrica, oficinas dereparação e locomotivas dlesel. Esseplano, estudado como todos oe daComissão Mista em base da renta-bllidado doa investimentos, prevêsaldos de custeio Ja a partir doquinto ano, assegurando-se assim,pela própria Rede, o serviço «e Ju-ros e amortização dos empréstimostanto em cruzeiros, como em mos-das estrangeiras. Representa por-tanto esse plano uma prova do con-fiança da Comissão o do GovernoFederal, quo o aprovou o vai exe-cutar, no desnvolvimento econômicode Minas Gerais, sem o qual a RS-de nfto progredira. Nele so reriet»portanto, Senhor Governador, aconfiança que Inspira o programa doGoverno de Minas, que visa Justa-mento esse fortalecimento eco-nõmlco. E, acima do tudo, nile seconcretizam nossos anceios e nossacerteza nos altos destinos de MinasGerais e em seu progredir oco-nõmlco, cultural e cívico, iudlspeü.-eavcl á grande-ja do Brasil. Fará queesse vasto plano so realize comi-miamos a contar, senhor Governa-dor, com a preciosa colaboração doseu Governo, como contamos coma dos corpos administrativos e téc-niço da Rèdc Mineira de Vlaçftoe com a do todo o seu pessoal, cujosproblemas merecem e merecerão to-cio o Interesse do Governo, o noqual ele confia integralmente".APOIO

Agradecendo, discursou o Govcr-nador de Minas Gerais, afirmando:"Se desde multo tempo vinhaobservando a função da Rede Ml-nelra do viação no desenvoivimen-

engenheiro Souza Lima, contribuiupara que fossem superados os obstà-cuias • apressado o processamentodas formalidades indispensáveis, as-sim como tivesse o devido cscla-recimento o fundamentação o pro-jeto original. Multo lhe fica deven-do o Estado de Minas Gerais pelaa conclusão- feliz a que- se che-atuação solicita • eficiente paragou". E prosseguiu: "So perten-cia ao Governo Mineiro tomar ainiciativa de pleitear a rescisão docontrato do arrendamento da RedeMineira de Viação, p-eponderou aconsideração do interessei nacional,porque a maior ferrovia do Brasilnâo serve unicamente a MinasGerais, pois que oa seus trilhos pe-netram em outros Estados, emGolas, Sio Paulo e Estado do Rio,artlculando-SB as suas linhas comas de grandes sistemas ferroviáriosdo pais. Trata-se, era verdade, deuma Rede Ferroviária caracterlstl-camente do penetração, ligando osertão longínquo ao litoral, desdeos altiplanos goianos ao porto deAngra dos Reis, permitindo o trans-porte mais direto e. também, maisseguro e econômico. Com o seu rea-parelhamonto. Já programado, a Re-ds contribuirá decisivamente parao mata rápido progresso cconmlcoe social de uma vasta área do Pais.B o Governo de Minas s edispõs asolicitar a rescisão do contrato dearrendamento precisamente tentoem vista a necessidade e urgênciade remodelação completa da ter-rovla, o que importava em Investi,mentos de que sá a Tjnito poderiatomar o encargo, tal o montantea que atingiriam".

O Secretário de Estado JohnFoster Dulles também recebeu aAdenauer, dizendo-lhe ao paudá-Io: "Benvlndo seja onde quer quepisar no nosso pais, sua presençaaqui significa que a Unidade e aPaz seráo conseguidas"."Esperamos realizar conversa-ções construtivas durante sua per-raanencia aqui".

FALA ADENAUER

O chanceler, falando em ale-mão, respondeu que "se sentiiprofundamente comovido ao pisarno solo da capital norte-america-na, e por ser recebido tão sole-nemente. O povo alemão —• eis-se Adenauer — aspira a libercla-de, o direito e a justiça para to-das as nações". "Sou muito era-to por esta oportunidade de dls-cutir todos os assuntos com o £0-vèrno norte-americano".

Adenauer foi recebido no aero-porto e saudado peto viec-presi-dente Nijcon, pelo Secretário deEstado Dulles, peln diretor da Se-gurança Mútua, Sfessen, e por et;-tros --ftmclortário»- uofte-amerw»-nos e ainda, por membros da mis-sio diplomática alemã ocidental.

HOMENAGEM

A filha do -Adenauer, Lottic,que acompanhou o chanceler, fei

obsequiada com um grande bem.quet de rosas amarela*, pur Juengen KrekJer, filho do dr. KcliuKrekler, Embaixador da Alemã-nha Ocidental nos Estados Um<cio».

Do aeroporto, o chanceler e seusacompanhantes foram em autn'<movei para a Mansão Blair, quilhes servirá do residência enquan*to estiverem em Washington.

Jusceliitb x Dilarman-do Cruz

A .NOTA sensacional dadaontem durante ;t nu- inião da bancada minei* !

ra na Câmara c no Seiudu. (que compareceu à solenidadeda assinatura da rescisão docontrato da Rede Alimir.i drViação, foi o encontro do ç«-vernador Juscelino Kibists*chek com o deputado Dilcr-mando Crus, ex-secretarw drViação de Minas Gerais

Viva expectativa cercuu ojdois homens públicos qtuntlose cumprimentaram.

K, após os primeiros abra*ços, o parlamentar perrepista,adiantou para o Governador:

— "Amanhã, vou lá!"

HOMENAGEADO O PREFEITOPELO PSD. DO DISTRITO

Saudado peto almirante Amaral Peixoto, o sr. Dulcídio doEspírito Santo Cardoso

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Na sede do PSD do Distrito Fe-deral, o prefeito Dulcidür» Cardo-so foi ontem homenageado quan-do retribuía a visita de cordla-lidade que lhe fizera a ComissãoExecutiva daquele Partido.

Foi recebido pelos membros daComissão Executiva, presidentesde diretórios, componentes ttabancada da Câmara dos Verea-dores, deputados c grande nümc»ro de pessoas especialmente con-vldadas.

Dando início à solenidade, sau-dou o homenageado, o almiranteAmaral Peixoto, que salientou asqualidades morais do atual pre-leito do Distrito Federal, írisan-do que, foi o primeiro Chefe aoExecutivo local, que procurou go-vernar à cidade, com a colabo-raçüo dos partidos poütlcos.

A seguir, falou o vereador Ru-bem Cardoso, lider üa bancadado PSD na Câmara, que apóstecer referencias elogiosas ao co-ronel Dulcidlo Cardoso, disse da,sua satisfação em poder contardoravante, com a cooperação tlemais trCs companheiros, que dei-xando as fileiras de outras agre-miaçôes politicas, haviam iiujnis-sado no PSD, fortalecendo a suabancada no Legislativo da cida-de, srs. Hlram Dutra, MachadoCosta e Frederico Trota.

Em nome dos presidentes dediretórios, o prefeito foi saudadopelo sr. Hilton Santos.

Finalmente, usou da palavra oprefeito. Entre outras considé-rações agradeceu nio somente ahomenagem que acabara de recc-ber, como também a colaboraçãoqtre o PSD vem prestando ao seugoverno. Como delegado de con-fiança do presidente da Repúbli-ca, — frisou — o seu ijnlco desejoera trabalhar para o nrogresso eengrandecimento do Distrito Ve-deral. Procurando corresponder a

3 essa confiança que lhe depositara

o Chefe do Gowrno desejava econtava com a colaboração dosque na esfera federal, apoiam ogoverno do presidente GetúlloVargas. Salientou ainda, quemulto embora existam partidosque divergem politicamente, es-tava convencido que todos tra-balharlam pelo Distrito Federal epelo Brasil .

Ao terminar a solenidade oprefeito Dulcidlo Cardoso retirou-se, sendo acompanhado ate a por-ta por todos os presentes.

NOVO SECRETÁRIO GERAL DA ONUEleito o diplomata sueco Dag Hammar

NAÇÕES UNIDAS — Nova Iorque -- 7 (INS) — As NaçõesUnidas elegeram hoje formalmente ao diplomata ^uetro Das. Hain-mar, como seu secretário, em substituição ao sr. Trygve Lie. Avotacào íoi de 67 votos contra um, endossando a recomendação euConselho de Segurança em favor da eleição de Hammar, DagHammarskjoeld -Hammar" tem 48 anos de idade, e deverá ganharum salário anual de 55 mil dólares.

Dfí CfíDEIRfímO meu aTit.tio, amioo, aliás, comum, meu e do cx-c.iplamuta

Pascoal Carlos MugtiQ, chegado, recentemente de Paris, cheio da'queles vicios de linguagem que o nacional de cor parda áâauire nocontato diuturno com idiomas estrangeiros, me pregou um suste.

Educado na Sorbonne, devorador de Voltaire e de lodo o teatroetóisíco francês, depois de ter assistido à sessão de ontem da Cà-mara dos Vereadores e solicitado a se pronunciar, começou seu cn*mentário, em francês: "11 s'agif...

Eu me assustei.Sussurci ao ouvido do Pascoul:

Ele já sabe dessa agitação?E Pascoal, com aquele poliglotismo que o cntrcvvu a "canière":—-- .Rapas, "il s'agif, quer dizer "trata-se..."Não resta dúvida que me ficou na memória o léxico francês.'Mas, psicologicamente, não deixou de haver uma certa ilação

na tradução instantânea que fiz.De fato, sempre que se TRATA de certos assuntos mi Câmara,;

ELA SE AGITA... e como!

VIAM PARA A EUROPAA CHEFE DA MISSÃO

DO F.I.S.I. NO BRASILPartiu para a 8ulça, em fczo deíértw. s sr». c«:truile Luta, Ch«ied» Missão do rundo internacionalde Socorro & Ufaneis, no Brasil.Durante a sua ausência o planode assistência ã maternidade e aInfância ío nordeste do «rasU, quoCsee órgÍQ das Naçôc-s Ouldas ve*nr«*u|aaado ha tréa anos com a co-labowçso do Departamento NaclQ-nal da Criança, g-trà supervisionado

pelo s.-. Ooodfellow, chefe adjuntoda Missão do FISI cm nosso pais.

"Terão qua perma-

necer na Coréia"WASHINGTON, 7 (INS)—* Nossos homens • os dos

nossos aliados terão qua per-manecer na Coréia, por ai-; srinn tempo", (oi o que dccla-

rou hoje o Presidente Eisc-nhower, em um discurso deimproviso perante o FundoUnido da Defesa, abordandot questão do armistício e dapossibilidade de se? firmado.

Para argumentar, devo darexemplos.

No ano passado, a Câmara ten-tou TRATAR da questão dos "fa-velados". Resultado: o plenárioAGITOU-SE logo na disputa delugares dentro de uma sonhadaAutarquia das Favelas.

Passam-se os tempos.A mesmlssima Câmara encarou

ç quis TRATAR de problemas detráfego (que bobagem!) e logo seAGITOU naquele tremendo ça-pítulo de denúncias ç sobornosque íoi o falecido projeto 1.000.

Nâo fica ai, porém, a série in-terminavei de fatos que justlfl-cam, plenamente a minha "man-cada" em gaulês.

Os rapazt* (alguns) que se hos-pedam no palacete Uo largo da

Mãe do Bispo pensaram cm mo-rallzar a questão das concc.^õe;para a..exploração de trinta c umabombas de gasolina, TRATANDOdo assunto e ei-s que, com umdeterminismo rígido de dicionáriosem sinônimos, a representaçãopopular carioca toda SE AGITA,num convulsionamenio suspelt-»de interesses contrariados.

Interesses de quem? ,D0 povo? •— "Je ne sais pas" — diria omeu amigo, educado na Sorbun-ne, confidente das aspirações no; -mais a uma democracia.

Eu também, não sei, digo e«.—• "Nem eu, nem eu, num ett'

— diz o ecro de um samba ca»ção.

6. ria F.

i* ..... ,'t ít.-...,1 .," ¦ "¦' .

.¦¦¦'

Page 3: MANHÃmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1953_03576.pdf · 2012-05-21 · Oliver Twist em quadrinhos VVWV A MANHÃ adquiriu os direitos de reproduzir em suas colunas a história,

A MANHÃ — RIO, QUARTA-FEIRA, t-1953

PAGAMENTO DQ ABONO AOfaíKRliOVlARIOS DA' REDE DONORDESTE — O administradoraa Rede Ferroviária do Nordesteinformou ao mlnlBtro da Vldçtto-tcr recebido, na Delegada FiscalüC Recife, o saldo de-' CrS1-.......47150 000,00; referente h. lei' 11À1 1.^0 Esclareceu o engerrhetrüG»rslnO Pontes que, d9 acordoccm ns lnsttuções., recebida»- dOministro Souza Uma, aquel> lm-nortaiicla será aplicada, - dentro díe-disponibilidades financeiras de,t?êdè .orno adiantamento, no pa-Bartietilb do abono da emergênciarelativa ao mé-S' do Janeiro, a. aerinlciüdo bole: A' partir de 15 docorrente Ecrá efetuado o pagamen- ¦

to do abono referente ao mês dofevereiro c, asalra, sucessivamente,^ parti: do dia 15 de cada' mês;enquanto o equilíbrio financeirod,i Rêdo permitir, até a chegadada dotação própria para b abonode omcrgênolo.

©EXPOSIÇÃO DE ARTE EM

BENEFICIO DAS VITIMAS' DONORDESTE - A diretoria doMuseu Nacional de Belas A».tos comunica aos artistas queainda queiram enviar- trabalhosnane essa mostra que o prazotio entrega foi adiado até o prrj-Mmo ditv 15.

VIGILANTE E UNIDAA CLASSE MÉDICA

A Associação Médica doDistrito Federal, pelo seuConselho Deliberativo reuni-do em 6 do abril corrente,vem cie tornar público queestá vigilante e unida ã As-sociacão Médica Brasileiraa fim cie defender a classomédica em qualquer conjun-tina. Aconselha, além dissoque a classe, se mantenhaconfiante e serena em facede notícias oficiosas ou não,divulgadas pelos jornais, atéque fatos positivos se apresentem .exigindo da Associação Médica do DistritoFederal o cumprimento doseu dever

Outrossim, vem do públi-co lastimar a conduta dosmédicos que deixaram decumprir os seus compromis-sus com. seus colegas naJornada Nacional de Protesto. O Conselho Deliberativo resolveu íazer-lhessevera advertência, e se póupa,. no momento, de divulgar seus nomes para quelhes íeste ainda a oportunidade de, sentindo a era-vidade de sua atitude, encoutrar a sua recuperaçãomoral na luta em que seempenha a grande maioriada classe médica brasileira

Hoje em São Paulo e de-pois. de amanhã no Rio,Pier Argeli- Debbie Rey-nolds e Càrlefon Carpenter

Pier Angcll, Debote* Rey-ncldg o Careton Carpenterohegarüo hoje a São Paulopelo avião da Branlff Air-ivays que descerá no*aero-porto de Congonhas às 19horas.- Atendendo ao pro-grama organizado pela Me-tro-GoIdwyn-Mayer, a cujo"ecran" pertenoeá», os: ar-Hstas ficarão na capital pau-llcta até depois de amanhã,dia 10, viajando, então, pa-ra-o Rio do Janeiro,

V*^Vr^^-^v*^jVv**ArMftAAM*WA*»A/>

NO MINISTÉRIO DA/AGKICUL-TUBA —¦ o ministro' Joto Cleo-phas recebeu ontem; em seu st-binete, 05 senhores senadores Apo-loniO Sales, Novalfr' Filho e DUr-vai Orur; deputado»' Cunha Ma-chado, Slgefrcdo Pacheco, NelsonOroegna, tlcurgo Leite, Neto Cam-peto, EdelbeHo Ribeiro-de Castro,Brcno da Silveira e Jrilme ATanJo.Foi recebido igualmente pelo' ti-tular da pasta da Agricultura osr. Car|o» Medeiros; Consultor Ge-ral da Republica.

«aILUMINADO O CONJUNTO

DE PADRE MIGUEL - O pré-sldente do CAR da Central joÊrasíi-tr. Antônio José da Sn-va,. enviou- um oficio ao diretordo Departamento Nacional dcIluminação e Úâs, sr. Rui dcLima c Silva, agradecendo aque-ia antonaaae as providenciastomadas com referência il il"-7íifnoçcío pública das ruas áoConjunto Residencial dc PadreMiguel, nesta cidade. Os mora-dores do citado conjunto resl-ücncial, todos eles ferroviários,enviaram uma solicitação aotitular da CAP da Central queo transmitiu tX repartição com-pelente.

instalada a iluminação públi-ca, as famiilas locais enviaramuma moção de agradecimentoao titular da CAP c/x Centraloue, por sua vez, transmitiu, aodiretor daquela departamento ocitado oficio.

ESCOLA DE FOTOGRAFIA —Eucerruram-se, com fixlto, as au-ins do Primeiro Curso Básico doFotogratla instituído peln revista"Fotografia'", como Iniciativa paraa criàçSo do uma Esoola cie Foto-grafia. Em prova final, domons-traram os alunos conhecimentosa respeito de assuntos íundamen-tais da fotografia, tais como: eu-quadrumcnlo, localização,, uso dotelêmetro, íotometro, dlafragma oobturador; preparo d» soluç0cs,revelação do filmes por tempo ctemperatura, ampllaçOes, uso defiltros e cmulsOes sensibilizadasàs cores, uso de lnmpadas-rclam-pago, ttc. Os interessados nos ins-crlçõcs para a segunda turma,cujas aulas terão Início a 15 doabrl|, podem obte-las, após à3 19horas, pelo telefone 25-8124.

CHEGOU A TEREZINA OCOMBOIO DA SOLIDAHIEDA-DE — O presidente Getidib Var-gas recebeu o seguinte wlegra-ma procedente do Ptaui:"Terezina — Tenho a Iwv.raáe participar a V. Exa. que,de acordo com a promessa fei-ta jjessoalmcntc por ocasião dapassagem do comboio da CO-FAP em Petrópolis, completa-mos nesta data a entrega c/osgêneros à Legião Brasileira deAssistência, destinados aos fia-gelados do nordeste. As merca-dorias foram entregues cm diae hora. Respeitosas saudações— tenente Heram Botelho dcMagalhães".

CON.VOCA.cnO DE ALUNOSDA -ESCOLA NACIONAL DEEDUCAÇÃO' FÍSICA — Sãoconvidados a comparecer ama-rohft, quinta-feira, ás íl horas, aocampo de esportes da Escola Na-elogiai de Educação Física o Des-portos os alunos da segunda eteredra séries cio Cirrso üunc-rlor, assim como os canclicirt-tos ao Curso de Técnica Des-portiva.

®biblioteca municipal — a

Biblioteca Mjunlclpal avisa que asaulas do Cilrso de ExtonBão Cul-tural a cargo do prof. Hermes íil-ina scrSo realizadas, ,1 partiu ciapróxima quinta-feira, dia !) dnabril, às 18 horas, 110 Auditóriodo 1PASE, íi rua Pedro Lessaj :i613.» andar.

POSTO DE RECEB1MNT0DE DECLARAÇÕES DE

RENDA NA A.B.I.A partir dc amanhã, dia

9, funcionará na sede daAssociação Brasileira dc Im-prensa um poslo para rece-bimento dc declarações dcrenda, a cargo do nossoconfrade c funcionário daDelegacia do Imposto doRenda, sr. José da SilvaGuimarães. De' acordo como que estabelece a própriaConstituição Federal, o jor-nalisla que somente receboproventos oriundos do excr-cicio da profissão dc jornalista está isento do pagamento dc imposto dc rendae desobrigado dc apreschtar declaração. Somente, ojornalista que tenha outrosproventos estarão obrigadosà apresentação da declaração dc renda c ao pagamento do imposto. O posto dcrecebimento dc declaraçõesda ABI funcionará, dc sc-gunda a sexta-feira, das Viàs IS horas, c, aos sábados, .das 10 ãs 11,30 horas. i

^A^A^VNrMA<VN*V\AeVVVVV\AíVVVV».

PESAR DO PRESIDENTE Di ÍRAMÇA PEUMORTE DO EMBAIXADOR OURO PRETO

Telegrama dirigido pelo sr. Vincent Auriolao Presidente Vargas

l) presidonto Getulio Vargas recebeu do presidente» da França,sr. Vincent Auriol, o seguinte telegrama: _

"Tenho a honra de apresentar a V. Exa. a expressão da pro-funda tristeza que me causou o falecimento do seu eminente cm>balxador em Paris, S. Exa., o sr. Carlos Celso dc Ouro Preto, aoqual dedicava amizade e consideração. O seu desaparecimento dei-má unanimes c muito sinceras saudades a todos os franceses, dos

quais havia sabido no decorrer de sua brilhante carreira conquts-tar a estima c simpatia"

I

VNA^^\rA^VSAA^AAA/\r^A,rN**NA/\Ar*^>A/Si>\<«rfV^

Provável a ida do fPresidente Vargas a

Ouro PretoBELO HORIZONTE, 7 (Asap)

— E' possível que o sr. Ge-iulio Vargas tomo parta nassolenidade-; comemorativas dc21 do abril em Ouro Preto, sc-juindo para aquela histórica:idodc por via aérea. O Prcsi-dente da República — declaroui reportagem o sr. JuscclinoKubitschek — mostrou desejode rever Ouro Preto, onde estu-

! dou na sua juventude, sendoporem a visita ainda probia-mática, por não haver no mu-nicipio campo de pouso. Porgutro lado, acontua-sc nosmeios .políticos a expectativacm torno da "rentrée" do sr.Francisco Campos. O ex-Mi-nistro da Justiça e autor dacarta do 1937, será o oradorda festa cívica dc 21 da abrilna antiga capital do Estado.

SOCIEDADE BRASILEIRADE CANCEROLOGIA — Sob apresidência do professor Aiber-to Coutinho) a Sociedade Bra-slleira dc Canccrologiv. realiza-ia, no próximo dia dez, as tin-1c. cnma horas, rio auditório daPoliclinica Geral do Rio dc Ja-neiro, a sua 59a sessão ordiná-ria. Na ocasião, o dr. J. Mc-redith, chefe do Departamentodo "Física Holt Radicou Insli-tule", abordará o tema "Da?possibilidades da supervoHatjcmno tratamento do câncer" e odr. Alípio Augusto Camelo dis-seriará acerca do "Tratamentodo câncer ginecologico avança-do", ilustrando esta muièriácom um filme cinematográfico.A Sociedade Brasileira cie Ccn-ccrologia convida para essa :.cs-são todos-as módicos e inicies-sados em geral no problema docâncer.

IlflLSAS DE ESTUDOS AOS FI-MIOS DE (TRABALHADORES —Itenllza-se, amanhã, quinta-feira,As 17 horas. 110 salão nobre doPalácio do Trabalho, a solenidadede entrega dis 211 bolsas dn estu-dos aos filhos dos trabalhadoresque irão frequontar ns diversosestabelecimentos dc ensino se-cundàtio desta capital. Este con-curso fui patrocinado pelo Servi-co do Recreação a Assistência Cu|-tural du Ministério du Trabalho,tine também vai distribuir outrasvinte bolsas para diversos Estados.

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palavras immm•' * - ¦' í £, i í

Visiia do almirante Sylvio de Noronha ao "Barroso" —A convite do ministro tia Marinha e tio almirante comandanteda Fõrçrt de Cruzadores, esteve, ontem, em visita ao cruzador"Bíirroso", capitânea da referida Força, o almirante Sylvio dcNoronha, cx-titulni* da Armada. Recebido a bordo daquela bc-lonave pcln almirante Nelson Noronha de Carvalho c pelo coman-dantes Muni/. Freire, o almirante Sylvio do Noronha percorreu de-imundamente todas as instalações daquele navio, após o que ai-nioeoii era companhia do titular tia Armada e de outras altasautoridades navais. Durante o «gayic, que transcorreu numa ai-inogfera do cordialidade, foi lembrado o esforço desenvolvido peloAntigo e atual titulares tia Marinha de Guorra no sentido dr do-tar a Armada dn uma Força Naval capaz dc atender ás necessi-dados do uni pais essencialmente litorâneo eomn o Brasil. Na fo-tn quo ilustra ôsle texto, vemos o almirante Sylvio de Noronha

quando chegava a bordo do "Jíiirmsu".

O AUMENTO DO PREÇO DO CA-BELO POR UM FIO

Empojsasdo o nowmembro do C.I.C. - ;?..$!!?. 6Conselho de Imigração e Colonização, ministro Nilo Alvârenffa,teve lugar, ontem, dia 7, às 10,30 horas, a soleiüdade de posse dodiplomata Jorge d'EscragnoIe Taunay na função de membro da-quele órgão governamental, para a qual íôr» recentemente no-meado por ato do presidente da Bepúhlica. Além, do mtalstro NiloAlvarenga, achavam-se presentes o Sr. José Vieira Coelho, dl-rctor-geral do Departamento do Interior e Justiça do Ministério«Ia Justiça, diplomatas e outras pessoas gradas. Na foto, o novotonselhciro, quando assinava o livro de posse, tefldo ao sen lado

o presidente do C. I. C.

Transportes urbanosO problema dos transportes urbanos é assunto pára debatej

<iue se prolongarão por multo tempo. Focallzou-o, na dias, na camara Municipal, o veerador Soares Sampaio quando requereu tconseguia ver aprovado, quo se oficiasse âo prefeito desta capita)solicitando providências no sentido de ser criada uma linha demicro-õiiibus com início e fim no Larjo do Cachado, ligando estetosradouro a zona sul da cidade1. A Iniciativa do vereador SoaresSampaio, como êle o declarou, foi determinada pdr sugestão e so-licitação dc moradores dos bairros do Catete, Laranjeiras, Flamen-6° e dos moradores dos bairros da zona sul. E têm razjo. Em cerr*s horas üo dia, torna-se impossfvél tomar condução nos pontosintermediários do centro para qualquer parte sul da cidade. D«'lualquer dos extremos, os veículos Já passam, no Flamengo ou Bo-'afogo, superlotados. Quem reside entre a cidade e CopacabanaPor exemplo, perde horas, vindo de lon6e, k espera de condução* sugestão enviada ao prefeito é multo feliz • vem aliviar gran"emente a sobrecarga de aborrecimentos que o povo i tem. O verc»"'>- Sampaio lembra, ainda, um exempfo, qual seja o da linha'le mi,. icro-ônibu., íiuando a Praça da Bandeira a Bonsucesso, que'"' om alívio para os residentes nesse subúrbio.

(Conclusão da, l.3 página)té e cinco e oito cruzeiros, res-pectivamente.

Sobre o assunto, a nossa rc-portagem ouviu, ontem, o sr.Edgard Soares Guimarães, dele-gado daquela entidade cie cias-so c justamente a pessoa ciesig-nada pelo presidente do Sindica-to, sr. Casemiro Batista Ribeiro,para fazer a entrega do menio-rial à COPAP.

O sr. Edgard Soares Guima-râes nos deu amplas explanaçõessobre o problema que tanto vempreocupando os proprietários dasbarbeurlas da cidade. Dono deum dos salões mais antigos cioRio, o "Salão Primavera", narua São José, 46, com mais de100 anos dc existência e que hádias foi fechado por motivo ciedemolição do prédio, 0 sr. Ed-gard Soares Guimarães inicioua sua explanação falando-nos dalonga prática que tem no ramo,poir, proprietário daquele antigosalão, ali adquiriu a sua grandeexperiênciu, profissional.— A situação dos donos debarbearias — disse-nos — é de-veras melindrosa. Ainda há pt a-co o Tribunal Superior do Tra-balho aumentou os salários dosbarbeiros em 53 por cento. APrefeitura, por sua vez, já haviaaumentado em 10 por cento oimposto de localização,, mais 20por cento sobre o valor locativae 1.000 por cento sobre o impôs-to fixo. Como seria possível ia-zer face a todos êsse aumentos,conservando os mesmos preçosda barba e do cabelo, fontes danossa renda? Impossível. Se so-mos sobrecarregado? em nossasobrigações, torna-se forçoso queprocuremos aumentar a renda,do contrário, o prejuizo é certo oaá barbearias acabarão por dc-sapareepr.-

Em nome dos meus compa-flheiros de Sindicato c por or-dem do presidente do mesmo enTcaminhei um memorial à CO.P.A.P. e estamos aguardandorua decisão.

DIVEfeGEM AS OPINIÕES NOSEIO DA PRÓPRIA CLASSE- BARBA A 10 CRUZEIRO'

Numa "enquette" relâmpago.procuramos ouvir as opiniões dosdonos' dé barbsarias, dos barbei-ros e dos fregueses. Gs proprie-tárloi de salões são unanlmemen-te a favor do aumento, sendoque dentre eles encontramossr. Elias Deccache, dono do "Sa-lão Aeroporto", que achou bomos vinte e' cinco cruzeiros parao preço do cabelo, não concor-dando, entretantd, com os oitocruzeiros para a barba, que, aseu ver, deveria passar para dezcruzeiros.

CABELO, 20 E BARBA, 10

Em seguida, ouvimo<*, os oficiai"barbelron Aureollno Moraes. Ma-rio Campos e Francisco de Li-ma. Todos favoráveis no aumen-to, mas não na proporçSú piei-teada pelos patrões. Sáo de oni-nião que nassar o corte de cabe-Io nara 25 cruzeiros é exngAro.Acham que 20 para o cabelo e10 uara a harha estaria bem.

oCON8TRUÇOK8 I)B AÇODES E

TOCOS TUBII.AUKS — Tinduaprovado ns estudos processadospelo Departamento Nacional duObras Contra as Secas, o ministroSouza í.ima autorizou a eonstru-çSo d'i açude denominado "PI-cadinho*', rio Município de Páúfeiro nn listado do Km Grandedn Norte e ns perfurações dos p<>-ço.s tubulares denominados "i'a-r.cnda Cãcnalblrilia", rio Municípiodo Ingazcira, no Estado de rer-liambuco; poço "Brasil", em An-daraf, na Bahia e poço "PcdfaAzul", em Nossa Senhora das I»»-res, cm Scrgipo,

*SOI.KNIUADK, CO.MK.MOK.VTIV.V

1)0 CENTENÁRIO DE NASClMEN-TO l>K V.VN GOGH — Realizar-se-.í na próxima sexia-lcira, as17.31» horas, uo auditório do MI-nislcrio da I a/.enda, uma solcnl-dàrfox comemorativa do transcursodo primeiro centenário de nascimento do pintor Vicente VanGorU, o ato, que fi patrocinado)ieh, Art-Cliib dn Rio, constará d:'.exibição <le um docunicntfirluI rances .sobre as telas do artistabelga e dn uma conferência docritico .Mario Barata, quo versaraO toma "A verdade sobre VanGosh",

PROBLEMA, N. 9HORIZONTAIS

1 — Anua em guarani — Flcxa usa*cia pelos turnos

? — PaíGHr pelo crivo5*.— Mktom no bolso7 — Veim.s dos assirl'-.- — SJm.bPl(

do sódio

VERTICAIS

— Pessoa meigaII — Vergel5 — Cava as areias cm que se en»

torram as ostras peliferas7 — Mulher velha

NOTA -- Qualquer colaboraçãowrt bem recebida pi-i«- redaç&o quennteclpadamento agradeço,

A solttçfio do problema sern dartano dia scgulnto ao cia publícaç&cdo mapa.

A correápoiMiènclo. devera ser nu.ttereçadft i>r.ra A SlANH.'. — Kua Sa»ci;clunv Cabral, 43 — Secáo cie Pala-vraa Cruzada».

SOLUÇÃO I)<> PROBLEMA N, t

HORIZONTAIS

1 — Upa — Iga: 7. — Er •- Um;" — Molurla; 4 — Va — In; r> —.(xlrolas; fi — Os — Da, 7 Tom• -- Pai,

VERTICAIS

1 — Uem — Got: z — rreviso; íj-- Lar: 4 — Au — Os; 5 — Rll; 3

i •-• Gulncda; 7 — Ama — Sal.

WèêêWêBM I

UM QUE ESTA COM OSFREGUESES

O. barbeiro Lino Soares, dcinicio, não queria opinar. Insisti-mos e éle resolveu íalar: "25cruzeiros por um corte de cabelo6 um absurdo e a barba a oitotambém está um pouco "puxa-do". Há fregueses que se bar-beiam diariamente e acabarãofugindo dos salões. E como óquo vaino.s ficai"? A coisa é sériac precisa ser conduzida com mui-ta prudência".

CONTRA O AUMENTO OSFREQÜENTADORES DOSSALÕES

Depois dc ouvirmos os patrõese empregados do barbearia, pro-curamos conhecer a opinião dosfregueses. Todos foram contra oaumento. Dilair Rabelo, íuncio-nário público, Jorge Soares Ne-ves, funcionário do Loide, JoséSantana, comerciário, CarlosWanderlei, bancário, OsvaldoFonseca, propagandirta, Luiz dosSantos, jornalista, declararamtaxativamente que tal aumentoé um absurdo.

UM DO CONTRA

O aviador Antônio Carlos dosSantos Brito foi o único freguêsa favor do aumento.

Está ótimo — disse ele. Tudotem aumentado, por que nãoacontecer o mesmo com o preçodo cabelo e da barba?

OS XAVANTES E' QUE SAoFELIZES...

O sr. Ornar Fleeh, conferentedo Cais do Porto, aguardava avez para fazer a barba. Ao lheperguntarmos o que achava dosnovoi preços pleiteados pelos do-nos das barbearias, foi logo pro-testando:

— Um absurdo. Estou conven-cido que Os xavantes é que sãofelizes. O jeito é virar bicho.,.

A TURMA DA "GILETE"

O que acontece, entretanto, éque há unia turma que absoluta-mente não se-importa com o au-mento. principalmente o da bar-ba. Entre estes e~táo: AntônioMegale, comerciário: Edgard An-tunes, comerciante: Silvio Reis,nronagandista: Irineu Nogueirade Cnrvalho. comerciário; Alei-des Panicé. industriado: Gusta-vo de Carvalho, o famoso "Gua-raná", maestro da Rádio Nacio-nal e Armando Figueiredo, co-merciárlo, que formam, com mui-tos outros, a turma da "Gilete".Estes declararam mais ou iirmo^isto à nossa reportagem: "Pormim podem cobrar cem cruzei-ros pela barba. Este problemanáo o tenho. Resolvo-o de ma-nhã cedinho no banheiro comum aparelho de barbear".

Livraria FranciscoAlves

Fundada em 1854LIVREIROS E EDITORES

Rua do Ouvidor, 166 — RIO

Faculdade de Aperfeiçoamento Médico da Uni-versidade Católica do Rio de Janeiro

Início dos cursos em junho próximoA FBCUlcludo de Aperfeiçoamento Médico, recentemente criada i>c|a Pontifícia Universidade C«tó-

Ucil do I!lo de Janeiro, cum o objetivo Cie realizar cursas dc especialização, aperfeiçoamento e atualizaçãonao ao liara médicos rccém-ionnados, como pura or, profissionais elo Interior que desejem atualizar os seusconhecimentos médicos, Iniciará rm Junho do corrente ano, os seus diversos cursos.

Oportunamente ti Universidade Católica dará publicidade aos programas e épocas em que *e reell-znrfto os cursos.

Noticiárioescola nacional oe

i:nc.eniiakia —universidade doI1UASIL

MATRÍCULAS — Estão abcrlaaaté o dia 10 de abril us matrículaspara as diversas séries e cursosdesta Escola. Sei deverão ree]uercrmatricula os alunos que estive-reni liberados nos exames tle l."época. Até o dia 10 de abril po-derão requerer renovação de mu-trlcul.x o.; alunos eiuo cursaramcita Escola em anos anteriores uos engenheiros que desejam ma-trícular em outro curso ou em ca-delia optatlva do 5." ano tPor-tos, Pontes, Arquitetura ou Sunea-mento).

ESCOLHA DE TURMAS - Scrãrealizada nesta semana, de acõr-do com u seguinte escala: Dia 3de abrl|, ele 11 ás 12 horas — 4."«no; dia 0 dc abril, cie 11 ás iahoras — 5.o ano; dia 10 dn nbrll,do 11 às n horas — l.« ano.

Local — Seção de Currículo Es-colar.

60 será permitida a òScOllifi deturmas pelo próprio aluno, me-diante à apresentação da Carteiraclu Identidade e no impedimentodeste, pelo pai ou rcs'poris4vpl lc-gal, ou ainda por procurador lc-sul, apresentando prova do ido-netdade.

GEODESIA — Dia d. qulnta-fcl-ra, às 9 horas, prova oral de exa-me va>;o para: Gldvls Manso Mon-tclro Vieira, Edson Dabcrly Gon-çalves,'Horsz Lcjba Grmapel, JoãoJoaó do Sá Parente, Joüo Vlrgl-|lo Pinheiro, José Alvo: Cavalcan-ti, José Carlos Machado Maíra,José Miguel liarrcto Leite, JoséNoronha Martins, Gilberto RochaSalgueiro, José Paulo Barreto.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃODlti 11, sábado, às 8 horas, pro-

va escrita do exame vago pura:Davitl Colicn — Demerval M. daSilva Chaves — Guilherme do Bar-ros Marques — José W. do Sa-boya Albuquerque — José W. daRocha Gonçalves — José ÁgústtllPajardo Rlncõn — Myres Louren-ço Lagioto — Paulo Edmundo Lis-boa Freire — Planto Mareio Klein-corgen ela Paz — Renato Acq.ua-rouo — Aloysio Cláudio de Ara-gou — Antônio Gouveia Neto —Wanderley Fernandes. A provaoral será efetuada uo dia 13, 2."feira, OS 8 horas.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃODia 11, sábado, às 8 horas, exa-

me orul para: Álvaro do C. Gayo-ao Neves — Antônio Freire Costa

Antônio Ignacio da Silveira ~Carlos Duarte Monteiro — HeltoAmorlm Gonçalves — João BoscoW. Serrão — José Luiz Motta Sc-gadaes — José Roberto dc A. Pen-teado •- Manoel Ribeiro Alves Fl-lho — Milton do Oliveira Peixoto

Moysé.« Belgelmnn — Rlchardde Castro — Roberto S. de 011-velra Roxo — Theodoro Guerra dcOliveira ~ Thilclomlro FerreiraVillaçB.

FÍSICA 1,0 ANO — Dia 9, quln-ta-felra, às 20 horas, prova escrl-ta de exame vago de 2.» época rioacordo com a Lei n.° 7 paru: An-tonlo Carlos Bello Lisboa — Ar-tinir Haerdy — Berndt Lanje —Carlos Guimarães Paternostro —Enlo Frederico Brauns — GeornesAlexls Geama| — José Maria No-rcuclra Ramos — José Haeneel Foi-10 — João Augusto Lago Meira deCastro — Luiz Adolpho Reys Fn-chlnettl — Luiz Carlos AlvarengaSantos — MftX Brando — MarioAlves — Paulo de Tnrro Carvalho

Roberto Muniz Rondou — Sa-Um SJÜobuium — Sllvltmõ AzevedoSobrinho — Walmor Gomes o LuizCésar Barata.

PROCESSOS DESPACHADOS -Walter Marques Muudy (requerl-mento G06) indeferido; José Sam-paio do Rego Monteiro (requerl-incuto 004-53) indeferido; Frauda-co Fernando Alcântara Motta ire-querlmòntò 179-53) indeferido:Leonel Coutinho ela Silva (rpque-

FÍSICA — Dia 9; quinta-feira,as JO horas, exame oral para: Etl-son Avelar da, Silva —MH.MPSrtinenlo 1.447) Indeferido; Aloy-tio Muller Peixoto de Azevedo (re-querlmerxto i.OOüi indefcrklü; Ar-thur Rcpso|d Júnior (rcquorhrionlo1.138) iiiclcícridu; ArlstogltonTbeophllo cie Carvalho (requerl-minto 1.108) Indoforldo; MarioJulio Chcrmnn (requerimento1.173) indeferido; Francisco Oue-des Holanda (requerimento 1.089)indeferido; Carlos Piilmarlno Cor-réu Accloly (requerimento 1.033)indeferido: Bctiunl eius StuitosMotta (requerimento 1.103) 'lnde-firteio; Aliaron Mondei Rochlln(requerimento 1.292) indeferido;Rubens Mattaruna de Toledo (re-ítierimonto 1.128) indeferido; Cleo-menos Lemos Batista (requerlmen-to 423-53) Indeferido; Gabriel duNovaes (lequerlmento ii8l) inda-ferido; Cariou Frederico Peixoto(requerimento 481) indeferido; ot-tomar ele Souza Pinto (requerl-mento 476) indeferido: WenceslauDymlnskl Wozlewlcz (requerlmen-to 4G1-53) indeferido: Ary Maga-lililes Andrade (requerimento 422-531 indeferido.

TOPOGRAFIA -- Hoje dia 8,quarta-felia, as 20 horas, provaoral dc exume vaso pata: AntônioCarlos Bezerra da Silva — Angus-to Mario da Cunha — Geulde doAlmeida — João Car|oí Pinheiroda Fonseca — Nlooln Provenz.iuo— Ulisses da Silva Costa. E exameoral para.' Alclo Alve3 Chlcssc —Carlos Cava — Fausto PalumboChcrmont — Frederico AugustoCarvalhaos Pinto — Joúo Lopes daSilva Filho — José Manoel doSouza — Luiz Soclré.

MECÂNICA APLICADA — Dia10, sexta-feira-, u* 20 horas* pruvaescrita de exame vago para: Aloy-sio Guedes de Meira Gama — Clf.s-tão Ruy Freire de Souza — IsraelÒlctman — José Paulo Barreto —Wilson Camargo. E prova oral rioexame vago para: Benonl cios San-tos Motta. Rubens Mattaruna deToledo. E exame ortt| para: Ab-ner Colicn, Luiz Goawga clu CruzSecco.

GEODESIA — Dia 9, quluta-fel-ra, às 9 horas, prova escrita deexame vago para: Moaeyr cia Sll-va Praça.

QUÍMICA TECNOLÓGICA — Dia9, quinta-feira, As 14 horas, exa-me oral para: Carlos ClucinaloSilva — José Bousquet Rodriguestle Aqulno — José Cesnr — Augus-fo dc Castro — José Maria SlasBarbOBa — Kurt Homburgcr —CéHo Brown do Couto — LiberoRibeiro Castelo — Lincoln da Sil-va Barra — Lino José Nunes Ma-ehado — Luiz Rozemolat — Mar-eos Aurélio Pires de fclmà Rlbel-ro — Mario Alberto H. Patlnelll.

FÍSICA 2.° ANO — Dia 9, quln-ta-felra. as 20 horas, prova oralele exame vago para BernardoNemlrovsky — Dlctrleh Pfeífer —Dorival de Carvalho — Raymunilo<te Arêa Leão Mello.

HIDRÁULICA — Dia 9, quinta-feira, às 20 hora*), nrova oral dnexame vago pnra: Antônio Gou-veia Neto — rwnorval M. da Sll-va Chaves — HeVlo Amorlm Cn-raives — José W. SaboyÁ dn Al-liuquerque — José W. ria Rochaflone-lveq — JcBé Atustln Falar-do RlncÁn — Renato Arntmrone— Theoriorn Onerri dJ Oliveira —Mauro ria Cunha Gazela — Ser™loserzelello Machado. E exame oral

ArtA\*VW*vV\V«AAAAAA (^AAA^AAA'^/V^*V/V^AAA.v^^'*• )

para; Israel Falnguelernt, FuadKunan Mana — Joeé Lula MottaSegnelaes.

HIDRÁULICA — D!a 9, quln-ta-felra, às 20 horas, prova escrl-ta dc exanie vuto para; AloysioCláudio cie Arayon (condicional)• Álvaro du C. Gajoso Neves —Antônio Freire Costa (condicional)-- Carlos Duarte Monteiro — Dar-ry Costa de O. Vinagre — DavitlColieu (condicional) — Guilhermoda Burros Marques (condicional)

José Roberto de A. Penteado(condicional) — Maneei RibeiroAlves Filho (condicional) — MarioRlbemholm — Myres LourcnçoLagioto (condiciona!) — PauloEdmundo Lisboa Frelro (ccndlclo-nal) — Wanderley Fernandes (con-dlclonal) — Fiuu Malin — Rlchardcie castro (condicional).

GEOLOGIA — Dia 0. qulnta-ícl-ra, às 9 horas, prova oral de exa-inc vago para: Alberto Pinto Fer-relra Júnior — Guerrlno tíocei —Luiz Carios Peixoto de Lima Ra-mos — Oscar BÒccliat Filho —Ofcto Costa Soarea — Roberto Ro-drlgues de Castilho — Sérgio dosSantos Almeida.

FÍSICA 1.0 ANO — Dia í). quln-ta-íelru, às 20 horas, exame oralpar»; Sdson Ave|ar da Silva -^Francisco Paes Leme — Gcor;Repsold Filho — Jcse Moreira doSiqueira — José Pedro dc Cana-barro de Faria Alvhn — Jcsemarde Freitas Esteves — Jotto Auto-nio Storino — Luiz Silvestre Pi-nheiró Pac? Leme — Marco An-tomo Monteiro ele Oliveira — Ma-via Alice Lisboa Lobo Leite.

JOSÉ' PROENÇA — Chefe daSeção de Currículo Escolar.

NOVOS ADVOGADOS PAULISTAS

S. PAULO. 7 (AN) — Realizou-se ontem, uo Teatro de CulturaArtística, a festa dc formaturados bacharéis do 1952. da Facul-dade de Direito da Universidadedo São Paulo. Compareceram, eu-tre dutros, o professor Miguel Rea-le. patrono cia turma e o proles-¦0- Gabriel do Rezende Filho, seuparânlnfo. Após o discurso doorador da turma, bacharelandoAlceu de Almeida Gonzaga, o sr.Francisco Bthlgídyò Pen ira, tesou-relro da Faculdade, leu a relaçãodos bacharelandos da turma do52. scguludo-sc ã oração do para-nlufo.

RESTAURANTE PÁRA OSESTUDANTES

CURITIBA, 7 (AN1 — Foi lnau-gurado o restaurante do CentroAcadêmico Hugo Slmas, ór«flo dcclasse dos estudantes ele Direitoria Universidade cio Paraná. Estl-veram presentes ao ato Inúmerasautoridades, professores e untver-sltárlos.

PERDURA O CASO DaPROFESSORA NA BAHIA

SALVADO!*. 7 (A?ar.) — Pertiit-ra ainda a crise poiiíloo-admlnls-tra Uva surgida com a insistênciaelo deputado Otávio Drumond detransferir elo interior para estacapital uma nrofessors da ríCUWformal do gorreMrlo de Educação.sr Dorival P'ssos,

Com o regresso do Bovernttdorrto Estado. rTie^-íe tenha o Im-liasse uriiti soIupAoí hpm nüébíií ri^fUfnlri"ri'>. "fihrfttsirto ela nortso rio'itiriüi- rii> Frisicní-flo. oue realníeh".f.o xfffty er» mfl^^p^',n ^o r"irfvo cor^

MirlUar ,m,-',,',t.n, rètl«f>r>rio o d*"orrto 011 "> fieçlnoiT p *>*¦{> O W(i-rser4^ rijtn fr>\ Tofc^idado pelosr. Dorlvfll Pnwos!

* ***v*W\VW.<\A'**

Page 4: MANHÃmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1953_03576.pdf · 2012-05-21 · Oliver Twist em quadrinhos VVWV A MANHÃ adquiriu os direitos de reproduzir em suas colunas a história,

TÁCINA 4RIO, QUARTA.FFIRÁ, 8-4-1953 - A MANHA

/HHMNHADIRETOR — PLÍNIO BUENÒ

Redação, gerência a aliclnas: Rua Sacadura Cabral, 43Telefones do Diretor: 43 8079 c 43-5364 Iramai»

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Abril, 176 - 5.o andar - sala S2 — telefome: 33.-33M

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Números atrasados: Olas úteis; CrS !,#•; Domínio»; Crt 1,11

KM IODAS AS CAPITAIS BRASILr.IRAI (roí avlla)"Ano

XII Quarta-feira, 8 de abril de 1953 N.° 3.576y_J ——————————

Lucros fáceis, respon-sáveis pela crise *

A MENTALIDADE do lucro fácil e abundantecontinua a íazer os maiores inales ao país.Não lia lembrança de uma onda de inquietação

e desconforto como a que vivemos, criada pelos ma-nejadores do dinheiro, pelos intermediários da pro-dução agrícola, pelos milionários que açambarcam adistribuição de gêneros, no afã de acumular fortu-nas que lhes permitam viver a tripa forra. Quandoo'descontentamento popular se espraia, os ganancio-sos são os primeiros que. em autodefesa, apontamo Governo como responsável. É a velha técnica dodespistamento, de que tanto se usa e abusa nestepaís, necessitado de medidas enérgicas que ponhamtermo à incubadora de milionários em que nos trans-formámos. Sc ainda essa fortuna fizesse bem ao país,se a riqueza fosse meio de reprodutividade, nada sediria contra ela. Mas, não. O dinheiro tirado ao con-sumidor, numa margem de lucros que se multiplica,mesmo quando existe abundância, é empregado parafins especulativos, em que a sociedade nada ganha,mas meia dúzia de felizardos completamente despo-liciados na sua ação nefasta.

Quando surge isoladamente uma ou outra me-elida coercitiva a lucros tão fantásticos, a grita logose ergue: o Governo está asfixiando-o comércio, a in-dústria, a produção, enfim. Va-se ver, porém, de ondepartem esses gritos; não é do verdadeiro produtor,do homem que amanha a terra e garante o susten-Io dos grandes centros. Não: são os intermediários,os maiores beneficiários de todas as situações, dasde crise e das de abastança, que imobilizam forçasliara derrubar qualquer restrição aos seus ganhosfantásticos.

Hoje, quando todo mundo tem problemas, o co-hiércio não os tem. A inflação, com todos os seus ma-les, só não prejudica os vendedores, que .conseguiram ,;a sua permanente época das vacas gordas. O comer-cio, com uma ou outra exceção, nada em ouro, do-' minado pela mentalidade* do lucro fácil e volumoso.

Seria pueril negar os malefícios da inflação..Basta dizer que, tomando como índice a parcela 100cm 1946, a produção agrícola, seis anos depois ai-cançava apenas 121, enquanto a industrial cresciasomente 30% e a população, 16%; os meios de paga-mento. contudo, duplicaram nesse período, o que bas-Ia para mostrar o abismo em que estamos precipita-dos. Nesse panorama, o povo, sacudido pelos efeitosmalsinados da inflação, tem sofrido, e sofrido. O co-mércio, em sua maior parte, não. Vive esplendida-mente, assim como os intermediários em geral. Essagente não é capaz de um sacrifício em prol do país.Se alguém falar em diminuir a margem de lucros, areação será imediata. Só interessam ganhos astro-iiômicos e fáceis.

A delimitação das responsabilidades não se fará,p.ontuclo, sem distribuir aos intermediários a boa par-te que lhes cabe. O povo sabe disso. Não adianta ati-rar culpas ao Governo. A massa popular, tão sábianos seus julgamentos, sabe onde se encontram os res-ponsáveis.

DERAM-SE prensa, em Ro-

ma, a decidir a viagem cioCardeal que devia vir a

Coimbra ensinai' a fé de Cristo aAfonso Hcnriqucs, tido na corlcpontifícia por licrcje, c corrigi-Io dos seiis erros. Jornatleoii SuaEminência por França e reinosde Espanha, sendo em tedos elesacolhido com as maiores honras.Já a notícia da süà próxima che-gada fora divulgada na cidadepor alguns cavaleiros e era ob-Jctoídc receosas conversas atemesmo nos paços do príncipe, on-

j an apenas se mostravam confia-dos os seus coir.cllieiros e fieisamigos. -

E sabeis, senhor, dizia um«o Infante, que o Dc-in Cardealvem a vós açodado, por ordemdo Senhor Papa, que duvida davossa fé por causa c.cítc bispoD. Soleima que íizestes?

Nâo me aítiipentío, rcs.pon-deu o príncipe.Sabei que o legado passoupelas cortes de França e Espa-nha e todos os reis e príncipescom sua gentes de algo e sua clc-

A VINDA DO CARDEALCoronel José Baprista Barreiros

(Especial para A MANHA cRoma r, esta minha terra, poisdo lá í.unca me veio senão mm?Dizel-me se sois portador dalgn-mas riquezas clè que tanto piecl-so para custear os grandes gas-tos com lides cm que dia e noiteando empenhado contra os mon-ros, inimigos de Cristo, por cilla-tar a sua santa fé. Dom Cardealamigo, se algo me trazeis, dal-mo jtí e vos agradecerei; e senao me trazeis nada, tornai-V03nzínha vossa via.

-- Senhor, disse o enviado c!é-riíjo, venho da parte do PadreBar.ío para vos ensinar a fé deJesus Cristo e corrigir os torosde que pelo vosso procedimentomostrais estar possuído c com os

rezia lhe fizeram quanta honrai quais podeis homiziar vossa aipoderam e se apressaram a bel- Pelo Santo Lenho. D. Car-

"O Comércio", do Porto)pai tidas em uma essência; esta ifé temos e cremos firmemente, itão bem como vós rm Roma. E,por atora, não temos mis'cr tl'-u-tva cnslnança; mas dizei-nos te-davlu, o que desejardes e anuinha,so Detit) quiser, eu c vos fali-rcn-.o:'.

Não quis o Cardeal prolongara entrevista c retirou-se, tendo opríncipe dado ordem para r*rtratado com as honras devidasc lhe ser fórhéçiüo tudo o quelhe ioEse necessário.

Mostrara-lhe oi príncipe queera lidima sua fé; porém, cm Ro-ma sangrava ainda a chaga dasinvestiduras c da prolongada lu-ta entre o império e o pontilicrt-do; e a concordata de Worms, deU2'£ não era considerada valor

Tremia o Cardeal dos pés acabeça. Pelas suas faces enruga-das caiam silenciosas lagrimasE humildemente diree ao prin-01-Senhor, não me mateis por-que eu farei o que aVftgfe

¦ - O que eu quero de vós, vol-vcu Afonso Henrlques, é quo lc-vantels e excomunhão e me envS de Roma uma carta Prome-tendo que nunca, cm meus dias^Sleu, nem Portugal,, seremo 'lexcomungados.,pois eu o.ganho

com esta minha espada, h de -xarels em reféns estes vossos doissobrinhos. Sé daqui por quatromeses náo receber letras do Po-dre Santo declarando o que to.digo, mandá-los-ei degolar. Bporque, eu sou jpobre c tenho mui-ta necessidade- de dinheiro paralazer a guerra â moirama e emRoma sois ricos, não levarei» to-da essa prata e ouro que vosacompanha, mas só aquilo que(or necessário para 'vossa jorna-

ÁCARIDADE

MOÇA bonila que ciiiclatano trapezio, '.'tic lambemtutiçava vestiau ac nm,

e passeava no arame com o som-òrinha japonesa aberta, .naljjivtanâà <me nem borboleta, «rJor-ecu de um dia paru o ou'-.,. Ex-cesso de trabalho — a pobreza,nha, ainda por cima, cov.ntmapara os outros poucos artistas -oit água ruim vor esse inferiorque o circo varejava - .ubc-seiaj — o certo c que u ¦r.ulncrdo diretor ficou proslra . com

. , Lcl,.10;, n,.,Tvi ! bastante para impedir que o fogoJar-lhe a mão e a reverenciar o j den?, cnsinar-me a tf do^ÇrUJü- |

"cn. sccss£ ou sC ateasse noutros

reprerentante do Padre Santo— Creio bem, bradou Afonso

Henrlques, não aaveria em Romacardeal tão ousado nem aposto-Itco que viesse á Coimbra c medessa a mão a beijar cm minhacasa que lhe não coítasse o bra-

ficado a mim, que desde infante ,lútp por ela? Estranha coisa cwa | descansando em sua pousada,é. Acaso não tivemos nos cá, em | ^S? alurdido legado darter/as de Espanha, o Santo Após-loin lago que no-la pregou? Aca-so não temos em Portugal nossosantos, nossos bispos, nossos mos-

mandou opensão dobrada à mula c à recuada comitiva; de madrugada, ao

daIde agora Dom Cardeal, vosso I yebre>

caminho, mas. antes, quero que i Q ctrc0 andava ?a ucuvejais como sou hereje. Entre-1 ?!U„ltt mijCria de fazei .tanto ia tirando a capa de pele; j (fldo C5fa história, due despindo o gibão, mostrou-ine ue „ c0,1/0( üíg pai,o tronco nu coberto de cicatrizes,nomcaiido-ihe as lides pndevi*cebera os golpes. Por *Wg£das todas de que vedes os sinais,jorrou meu sangue, cm serviçode Deus contra os inimigos daSanta Fé. Dizei isto lá cm Roma,

Regressado a Coimbra, Afon-

ço pelo cotovelo com esta minha | teiros com seus abades, nossosespada, e disto não podia ele es- j padres? Certo que havemos cá os

I primeiro cantar do galo, estavta-^gEKg^ apressou-se a mani reunida à sua volta a clerezia da1 «o «enrique» «i

capar.Pasrava-se esta conversa quan-

do o legado pontifício se encon-trava já nos arredores de Colm-

mesmos livros santos que voatendes em Roma e os sabemos'tão bem como vós, ciemos è con-fessamos que o filho de Deus cies-

bra; e, quando transpor as suas | ecu do céu e encarnou na Virgjmportas, surpreendeu-se por nãoencontrar Afonso Henrlques arecebc-lo, o que teve por mau si-nal; De qualquer modo lhe che-gáiàm; também, aos ouvidosaquelas palavras do príncipe, nuco atemorizaram. Cedo se resolveuo lòfjàrjó a subir à alcaçova, ondeo Infante pousava e o recebeumulo afâvelmente, dizendo-lhelogo:

— Cardeal, que vos trouxe de

Sãuta Maria, dela nasceu ywrobra do Espírito Santo e procedeudela sem mácula; que morreu nacruz para remir os pecadores;que desceu aos Infernos e resj'is-citou ao terceiro dia, não morta1;que subiu ao céu e está à dextrado Padre, donde há-de vir a !ul-gár os vivos e os mortos. Tem-bem cremos que o Padre, o Filhov. o Espirito Santo são três pes-eous e um só Deus, realmente re-

^ Integração econômica

INICIA-SE,

amanhã, em Qui-tandinha á V Reunião daCLPAL, Comissão Econômi-

ta para a America Latina. Ali,terãp dcbatitlus os grandes pro-blemas econômicos do continente,inincipalmcnte, os relativos àprodução, à exportação c impor-lação, aos movimentos dos pre-ços, meios de pagamento c ten-dências inflaciqnistàs, além deoutros, derivados das linhas gc-rais acima referidas.

Comparecemos ao conolavc comuma delegação capaz dé enunciarcom clareza e defender com con-vicção c conhecimento os pontosde visla tio Brasil, ã frente dosmagnos assuntos da economia daparte sul do continente ameri-cano.

Um desses assuntos c, sem tiú-vida, o que diz. respeito ao de-scnvolvimenlo do comércio inter-regional latino-americano, pontoparte sul do continente america-que, naturalmente, será debatidocom interesse c proveito pelos Ire-r.entos delegados que se reunirãono Quitándinha, embora, do pon-Io de visla do interesse mais ime-diato, passa parecer que devemosdar mais atenção aos assuntos li-Bados às nossas relações cconúmi-•.•as com a Europa e ps EstadosUnidos. A intefrração econômicada América Latina é um dessesassuntos sem cuja solução osEiandes, nobres e. alevantadosideais de união dos paises do No-vo Mundo continuarão planandono espaço, sem. efetivamente,apresentai' em toda a sua exten-bão, os resultados que deles sãode esuerar.

Assim, juntamente com ásIdéias que vão ser ventiladas, deproveitosa intensificarão das re-laces econômicas com os grandespaíses americanos c europeus, nãoiodem, não devem os delegadosi Conferência da CEPAL perderessa oportunidade c ventilar, cs-

clarecendo-os, problemas e assoluções aconselhadas para a ele-Uva criação do intercâmbio eco-nõmico entre as várias nações daparle sul do continente.

FALECEU 0 PROFESSORJER0NIM0 GUEIR0S

RECIFE, 7 (Asap.) — Faleceuesta madrugada o profesor Jero-nimo Gueiros, pai do advogadoNehcmias Gueiros, membro daAcademia Pernambucana de Lc-trás c figura de relevo nos clr-culos intelectuais do pais. O ex-tinto será sepultado à tarde, sa-indo o feretro da Igreja Presbl-teriana de Boa Vista, templo porele fundado c dirigido até hoje.

MAIOR MONUMENTOEQÜESTRE DO MUNDOSAO PAULO, 7 (Asf.p.í - Será

Inaugurado em 1954, o Monumentoii Caxias, bltuado na Praça Prlnee-sa Izabel e quo terá 260 metros docomprimento, por 130 de largura.A pedra fundamental íoi lançadacom a presença do governador «tias altas autoridades militares, sen-do o monumento constituído deum bloco de granlto e bronze, quose elevara n 43 metros de allur»,Btmdo o maior monumento eques-tro do mundo. Somente o peso A*estátua tle bronze atinge n 30 to-r.cladas.

Por ocasião da solenidade do lan-çumento da primeira estaca, o gene-ral Edgard do Amaral entresou, cmnome do ministro da Guerra, nocoverivador Lucas Garcez, a "Meda-lha de Caxias".

O cliefe do Executivo pronuncioualgumas palavras dizendo: "E econsiderando os atos do lmortv.condutor da nacionalidade, que Opovo paulista, liiBnlrado pela voca-c5o da Unidade P.itrla, que nalpttacm ncasO": corações. Inaugurará, nonno «Io IV Centenário dn Fundaçãodo São Paulo de Plratlnlnga. o ma-ceatoso monumento, cujn canBlru-cfto ora se Inicia para a perpetua-cão da memória do patrono doExercito Nacional".

O presidente da República nssl-nou os seguintes decretos:

Na pasta da JUSTIÇA - Nome-nndo inspetor de policia política,padrfto L, o investigador extranu-mcrárlo mensallsto; rcfcrôncl n22,Alclno Pinto Nunes.

Aposentando Lula da Silva Costa,no cargo da classe G da carreira deguarda civil.

Concedendo aposentadoria n lsalii'3Cllmaco tios Santos no cargo rir.classe K da carreira de guarda cl-

I vil.Na pasta do TRABALHO — Con-

cedendo exoneração, de represei»-tnntc do Banco do Brasil na COFAP,a Cnrlos Cardoso.

Concedendo exoneração, de re-presentante da Preleltura Munlcl-pai de Belém na Comissão tle Abas-teclmeuto c Preços do Estado dofará ao coronel Marcollno Lins deAguiar, nomeando, para as mesmaslunçõcs. Achlllcs Lima.

Na pasta da EDUCAÇÃO - No-meando, professor, padrão I, doInstituto Bonjamln Constant, ClaraSimões de Castro Llina,

Nomeando, interinamente, como! substituto, cm comissão, diretor do

Museu Nacional, da Universidadedo Brasil, padrfto CC-5, o naturalts-tá, classe M. Ncl Vldal. durante uImpedimento do respectivo titular.Heloísa Alberto Torres, cm virtudede ter sido autorizada a coletardados para a organização dn Prl-mclrn Hcunifio Brasileira de Antro-pologln.

Exoncmudo, de cscrltuMrto, cias-se E, n Hugo Pereira do Vale.

Concedendo exoncrnçáo, de escre-voutes tlatllógralos, relcrônclas 20 c21, respectivamente, a Cnrmen Gon-çnlvcs Marq»»es Braga o Clarice Soa-res de Oliveira.

Concedendo gratificação de ma-glstcrlo — de seis mil cruzeirosanuais, ao professor catedrátlco,padrfto O, da cadeira do químicaicxlcológlca e bromatológlca daFaculdado de Farmácia do SantaMaria, da Universidade do KioGrande do Sul; de seis mil cruzei-ros nnuBls no período de 8-12-50 a20-6-52 c de dezoito mil cruzeirosonunls de 21 do Junho de 1052 cmdiante ao professor catedrátlco,padrão O. da Fuculdade Fluminensedo Medicina, Heitor Pereira Carrl-IVO- e de dezoito mil cruzeirosanuals'ao professor catedrátlco upo-sentado, da Faculdado Fluminensedt Medicina, a partir do 3 de de-zembro do 1950 c ao professor ca-tedrAtlco, padrão O, da Faculdadodo Odontologia c Farmácia dn Uni-versldade de Minas Gerais, CaloLíbano do Noronha Soares, n par-tlr de IV de outubro do 1952.

O presidente da República assl-nou o ssegulutes decretos nn pastadu Guerra;

Incluindo, por necessidade do ser-viço no Quadro Suplementar Gernl,os maiores dn arma de Infantaria,João Lanes da Silva Leal, GotardoJosé Portela de Miranda, Paulo clcAndrade e -José aúlmaráes Pinheiro.

Mandando agregar ao respectivoquadro, o major da arma de Infnn-tarla César Araujo Costa.

Transferindo por necessidade dJserviço — do Quadro SuplementarGeral para o Quadvo de EstadoMaior da Ativa, o coronel da armade Artilharia Augusto Imbassahy;do Quadro de Estado Maior da Alt-va para o Quadro Suplementar Ge-ral, os coronéis dn arma de Infnu-tarla João de Almeida Freitas eKaphacl Ue Souza Aguiar, por te-rem efetuado matricula nn EscolaSuperior de Guerra; e, do 27.° B.C. para o Batalhão de Guardas, pmajor da arma de lnfantnrln AyltonCoelho Chaves.

Mandando reverter ao serviço ntl-vo do Exército, o general de bit-

rm conseqüência, incluído no Qun-dro Suplementar Geral; para servirna Terceira Divisão de Cavalaria,o major veterinário Bolívar Wan-derlcy Nobreza; diretor dn Couúr-lnrln de Monte Belo, o mnjor danima de Cavalaria Drnullo RamlroHolanda, seudo, cm conseqüência.Incluído no Qundro SuplementarPrivativo; para servir na Preíeltu-ra Militar de Dcodoro. o mnjor daarma de Artilharia Evandro CaneloAlves tle Castilho; para servir naDirotdrla cio Arquivo do Exército, omajor da arma de Infantaria, Frc-derlco Carlos de Faria Nobre; e.para servir na Diretoria do Pessoaldos Serviços, o major dn arma doCavalaria Hudso» Soatc sde Souza

Classificando, por necessidade doserviço, no 2.° Batalhão de Fron-teiros, o major da arma do Infnn-tarla Joslas Parente Frota.

Coimbra, a quem entregou umbreve cominativo de excomunhãopura o príncipe e todo o reino; e,cavalgando sua mula, partiuapressadamente a caminho deCastela.

Quando rompeu a aurora e oSol subia a linha do horizonte,teria o fugitivo legado,percorridoboas duas léguas, saiu AfonsoHenriques de sua câmara e disseaos cavaleiros que já o aguarda-

1 vam:Vamos ver o Cardeal.Senhor, não cuideis de o'fazer, pois o Dom Cardeal, mui-

I to antes de dealbáf o dia, se par-| tiú de sua pousada e excomungou

a cidade c toda a vossa terra.Impossível de descrever a cole-

i ra do infante, ao ouvir estas! palavras.Sélem-aie -,â o meu cavalo

e Irei após esse traidor.Assim ordcna.ulo, vestiu apres-

I sadamente uma capa de pele ei clngiu a longa espada, Dum'

salto caiu firmo na sela e era-

".mes. Coit-Ks;:çírai. meii-

lira o" Ciapero para an: ><¦ ciei-to. Mas era mesmo desgraça ver.dadeira, dessas exagerada, qutdesabam sobre criaturas de earnse osso e não sobre personagensde folhetim.

A moça doente... pnraüsoit ocirco. Sem ela, os Ires :. qua-bo artistas nada mais podiam /a.zer _ aquele punhado que vintu.resistindo bravamente õ c'ecafleivcia.

Fecharam o pavilháu a nos ca-sèüres armados junto ao circo, es-peravam os artistas que a moçcficasse boa, que. os ajudasse áinovo. Então apareceu um miiuco no caso. E disse ao iiretotque a mulher estava tioenlüslmacorria ale perigo de vida. Feia esmola de não cobrar consullamas em compensação receiteuma jicira de remédios, cada r/uai

gada Ignacio José Veríssimo, vistohaver cessado o motivo pelo qualsô achnva ngregado.

Nomeando por necessidade doserviço — comandante da oitavaItogláo Militar, o general de brigadaIgnáclo José Veríssimo: chefe doGabinete da Diretoria de Armas, ocoronel da arma tle Artilharia JcáoAugusto Fernandes; chefo do Eàta-do Maior do Centro de Aperfeiçoamento e especialização do Realengo,o coronel da arma tle Cavalaria Al-varo Tavares do Carmo; para ser-vir no Arsenal de Guerra do Rio. •>coronel Alfredo Américo da Silva;pam servirem no Departamento Ge-ral de Administração, os tenentescoronéis Ary McBquIta. da arma doArtilharia c Oswaldo Gonçalve9Chaves, da nrma de Infantaria;para servir na Diretoria Geral doFessoal. o major da arma do In-íantarla, Arthur O.Havlo Regls. sen-do, em conseqüência, Incluído uoQuadro Suplementar Geral; paraservir na Diretoria Geral do Pes-sou! o major da arma tle Infanta-lia, Arthur Octavlo Rfsás. souüo,

O presidente da República rece-beu ontem, no Palácio Rio Negro,em Petrópolls, para despacho, 33srs. João Clcoías, ministro da Agrl-cultura, o embaixador Mario de Pi-montei Brandão, que responde peloexpediente do Ministério das Rela-ções Exteriores, durante o impedi-monto do respectivo titular, embat-xador João Neves da Fontoura; emconferência, o sr. Arlzlo de Viana,diretor-goral do DASP; e. en» audl-êndn, diversos congressistas.

A fim de agradecer o telegramad" felicitações enviado por motivode fou anlversirio nataliclo, esteveno Palácio do Catete. o dcíembar-gador A. Saboln Lima.

O presidente da Rep\'ibllcn recebeudentre outros, os seguintes tele-gramas:"Belo Horizonte — Interpretandoo sentimento da administração c dop?ssoal da R6de Mineiro' de Via-ç.1o. apresento a V, Lxn. nossosagradecimentos peln assinatura tiodecreto que aprova cláusulas derescisão do contrato e venho de-nionstrar o fibllo pela integraçãoporque os ferroviários serfto ad-ministrados dlretamento pcol Go-verbo Federal. Respeitosas saúda-çóes (a) Dermcval Pimenta, diretortia Rode Mineira de Vinçfto".

"Rio — O Sindicato dos Emprega-dos em Empresas de Seguros Prl-vatlos e Capitalização, do Rio deJaneiro, tem o prazer tle congratu-lar-so com V. Exa. pela luvestidu-ra (Ia uova administração que con-tluzlrá os destinos da grande se-curador» nacional - A Equltativatios Estados Unidos tio Brasil. Esseacontecimento se afigura á esta en-tidade de especial significação pelofato de recair a escolha cm ela-mentos de formação trabalhista,como os srs. deputado Romeo Fio-ri José Pcdroso Júnior, ReglnaldoBabo Trajano, que terão certa-mento ensejo de reiflrmar, atra-vés de colaboração mais direta como governo de V. Ex:i. no sctOr ti»previdência nacional, a defesa dointeresse coletivo compreendida noconcento de sua lunção social.Respeitosas saudações securltirlas.(a) Alfredo Aurélio Staffa, presi-dente". ,"João Pessoa - As signatáriasabaixo assinadas, viuvas, mães, or-fãos o Irmãs rios tripulantes natu-rais tle "Cabedelo" desaparecidosnos torpedeaincntos dos vnporcrmercantes nacionais. "Bagé", "Ara-

r.iquára", "Cabedelo" c "Baepcndldurnte a última guerra, veen» u»a-nllcstar a V. Exa. sua gratidão pelaassinatura do salvador decreto ...32.013, de 2 de dezembro findo, queautorizou o pagamento Imediato eintegral de Indenizações, numa con-1'irmaçáo eloqüente do elevado pro-póslto de Justiça con» que V. Exa.,procurou acudlr no seu governo, em1942, as fnmillas das infelizes vlti-mas do torpedeamento, sanciona»»-do o primitivo decreto, cuja exe-cuçfto 60mento agora vul ser com-pletada graças ã ventura do seuregresso ao poder. Como bem dcfl-nlu cm brilhante parecer o Cônsul-tor Gernl da República, dr. CarlosMedeiros Sllvn, apoiando o plano dnprlorldndo proposto peln comissãode reparação de guerra, o patrlóü-co ato de V. Exa. assinando onovo decreto n. 32.013, evitou qui6,} perpetrasse maior injustiça àsatisfação tle Indenizações Já reco-nhecldns cm favor das vitimas eque se encontravam prejudicada:;faço á antecipada liberação dosbens dos súditos rio Eixo. Relte-rando. pois, a V. Exa. protestos dnnossa eterna gratidão, rogamos iiDeus pela felicidade pessoal do eml-nerite Chefe da Nação e bou pi-trlótlbo governo. Respeitosas sau-tluçües (a) Auta Cavalcanti Costa.Hònòrina Gomf.s Barbosa, MarinaLeúo, Emiiln Marln des Alijos. Se-verlnn Marques de Carvalho o fi-11)06"

rem alcançar. Galopavte.já na Vühcira, próximo dePolares, quando avistou a comi-tiva do legado; num instante, so-ficando o cavalo, chegava juntodele e agarranii-lhc a cabeça,sacava da esoaia para lha, cortar, dizendo; — Dá atraidor. Prov:d-.'ncia'i-.neiit2 chegaram quatro cavaleiros <tüè travaram o braço de Afonso Hcnrlqves, dizendo-lhe.

--SeiiJbo);^^^'^ c P°rmercê, nfib mateis o Cardeal,pois se confirmara .em Roma quesois hereje.

— Vós lhe dais a cabeça por [essas palavras. '

ciar um escudeiro a Roma paraaveriguar, cm segredo, o que delese dizia na corte pontifícia. Re-zam as crônicas que tão sagaz-mente se avlu o emissário quechegou à cidade eterna antes doCardeal e soube o que se passaraapós o regresso do legado.

Dizia a sua carta para o in-fante que o Cardeal.referiu aoSanto Padre tudo o que se pas-sara com o príncipe e a pro-messa que lhe ífzera.

O Pontífice repreendeu o Car-dcal dizendo-lhe que tais com-

r'sÃra"ra m ,om"",! i "T/Zp* * >.°« r *P

Respondeu o Carde.il: ! lavam, soube, indagan— Se a cadeira de S. Pedro

tosse minha, eu lha dera de boa,-mente para escapar de suasmãos. Se vós visseis um cavalei-ro tão forte c espantoso comoele é. agarrar-vos a cabeça comuma mãó, tendo na outra a es-pada para vo-la cortar e o seu cavalo escarvando a terrn com | CIrC0/ desanimado de v • a mutal fúria que parecia estar-mc i //lcr /,cor boa, sem poder nem ia:ibrindo a cova em que me ha-1 comjda a setís homens, queria

mandá-los de volta, dusolwnífla companhia; mas nao havia a>jihciro nem para as iinssaoens.

A baroneza sugou o oportunadade com delicia. Tomou a a«-

,. . cisão de fazer correr, eptrt osquatro meses do prazo, recebia : hospeaes do hotel, ume t«l)ícr.i;Afonso Henriques a Carta ponti- • c^0 para auxiliar aqueles cotio-ficia que exigira. O príncipe dei- \ -dQS Muuas senhoras obtiveramxou partir para Roma os reféns.' rfos ^spectivos marulcom presentes para o tio, que ¦

e de outros, o motivo do /ecfta-viento do circo — e de Ma aextensão da Infelicidade daquele,gente. Passou o caso à ¦ Beto*neza'' sempre ávida dr um pre-testo'para /"'-er funcionar a n;acaridade. A vclhu investigou -

joiibc mais: o pobre

vttndo os acicates nos. ilhais da i viam de 'enterrar, vós, Santo Pa-montada, partiu como uma fie- [dre. dar-lhe-ieis não só 8 cartacha pela via que luvàva o legado, ique deseja, mas o próprio papa-1Seguiram-no à reõea solta ai- do para escapardes da moitc. ;S

"cos-ho.ncns sem o pode- Portanto, não me deveis culpar

ao infan- Calou-se o Papa; e antes dos I

ficou sendo grande amigo do incabeça 'fante de Portugal.

ARTIGO DE AMANHÃ:O REI RAMIRO

9>; r Coronel josé AugustoBarreiros

(Especial para * MANHA é"O Comércio", do Porto)

! íia que somada a coleta úm on- I¦; iras daria para o tratamento da 1i moco: c as passagens «c iodo o I

No IV Centenário de São PauloIII CONVENÇÃO PANAMERICÂNA DE ENGENHARIA

Problemas dos mais importantes, tanto no que diz respeito aoi I m^'pensavam que o h•reses das nações americanas em geral, quanto, no que se refere , 5g yn,cr alguma exibição de circoâmbito nacional, serão debatidos, cm 1954, nesta Capitai, na III |m sclt ,un;iero mais cuymlw

áao

pessoal do circo.Lá um dia, depois de tudo aca-

bado quanao no lugar ondearmara o circo apenas se noragalinhas ciscando, estando ja amulher do diretor no hospital io resto da companhia despacftB;do pelas estradas - í« umaWt*apareceu o diretor do Hotel, pa-ra apresentar os seus agradeci-mentos à Baroneza, que havia éi-rigido tudo. Ela então sussumqualquer coisa ao ouvido ao ha-mem. Logo depois as scnnor^/oram convidadas a se sentaremem fila nas poltronas do salão:'•Haveria uma surpresa'

interao

, Convenção Panamericana de Engenharia, patrocinada pela Comb-I «ão do IV Centenário c promovida pila federação Brasileira deI Engenharia, e cuja organização está a cargo dos srs. drs. Amador

Cintra do Prado e Henrique Pegado.

A realização detse certame pnrno mês de maio daquele ano estádespertaiido Invulgar Interesso tan-to no Brasil como no estrangeiro,mormente por se tratar tle um dospontos do vasto programn. de co-memorações do IV Centenário daCidade de São Paulo. ¦

Peln sua natureza c oportunida-de, as teses da III Convenção Pan-americana cie Engenharia são de va-lor transcendental, poU que versa-rão assuntos de lntertEse Imediatorios países americanos, mormenteno que tange ao problema dostransportes cm geral. .

Qurnto aos temos nacionais pro-prlamento altos, os convencionaisdebaterão os problemas relaciona-dos com a energia elétrica c sua ex-tensão atravós do território braal-lelro e com. n expansão e melhora-mentos urbanos do Interior. Farão,-também, os participantes da III Con-vuição Panamcricann de Engenha-rin, apreciações sóbre os edifíciospúblicos 0 nsslstenclals localizadosnu "hinlcrlandla".

No quo se refere oos Interesses daprofissão de cngci»helrcs, própria-

rco,aío

de representação e esper"surpresa". Eis quando .^ge;°velha baroneza, com seu rosto l»'nar, acompanhada do angãW

! airelor, iodo trêmulo, cheio «j tiques, suando copioscv;-í — "Minhas senhoras,! este homem vem testem

mento dito', sáo ns seguintes as teses constantes dn paut.i do certa- i •••«»—, --•-me: Descentralização do Ensino e. _ "Minhas senhoras, ... >»« <¦>,

tíns Escolas de Engenharia; n En- j êS(e homem vem teste": '¦ -'f1^

genharla e os problemas municipais i a mí {n/fni((( gratidão/" f£ »aJe a Epgenharla c a Arquitetura Pau- ) b

. dirjqindo-sc co arCWh,,.... « .i > »«•¦">«¦ ' uclome.be por esta ponta'

Então o homem se cur-M, s»

ajoc»iou, pcrjoii na v

lista atrovés do quatro séculosAnexa a III Convenção Panamçrl-

cana de Engenharia funcionará umaExposlç&o de Engenharia.

últimas publicaçõesMESTA' CIRCULANDO. O

MERO DE MARÇO DAVISTA DA ASSOCIAÇÃO

COMERCIAL" .Está circulando^ o numero dl

"Revista da Associação Comer-ciai" referente à segunda quin-eena de março. Traz copioso no-ticlario sobre os acontecimentoseconômicos de maior repercussãoocorridos nos últimos quinze dias,bem como varias reportagens.Na sua seção "Opiniões c Comen-tarios" manifesta pontos de vis-ta sobre problemas da maioratualidade na orbita econômico-financeira. O editorial; intitula*tío "Dois rumos: estatizaçáo ouprogresso", fixa a ultinia meu-•agem do presidente da Republl-ca no ponto cm que aborda as-tuntos fiscais. Os colaboradoresAntônio Osmar Gomes e OthonFerreira escrevem, respectiva-mente, sobre importações e ex-portações o sobre salário agrico-Ia. Na seção,' Departamento Jh-ridico" o sr. Oto Gil aborda no-vos aspectos da lei do, selo. Dl-vulga. também, as mais recen-tes intervenções da AssociaçãoCc-mcrcial e da Federação dasAssociações Comerciais do Bra-sil na obtenção de reivindica-ções dns classes produtoras juntoh CEXIM e vários outros dei».1-tamentos oficiais

A RECLASSIFICAÇÃO DAS CAR-REIRAS DE CONTÍNUOS E SER-

VENTES DO MINISTÉRIODA EDUCAÇÃO

A propósito de- noticias, secundoas quais a Divisão' do Pessoal doMinistério da Educação e Saúde,além de não cumprir,» lei que trans-formou as carralras de Serventes eContínuos na oe Auxiliar de Por-tarlas, deixou de atender a preca-torla do JUteo da. 2.» Vara da Fa-zendn Publica extraída da ação or-dlnarla em que servidores daquelascarreiras obtiveram aucmelhação devcuclmcnto-, a Divisão do pessoalesclarece ' que, desde- dezembro doano passado providenciou o paga-mento de diferença de vencimentosa partir de l.° de Janeiro do mes-mo ano.- aos antigos serventes c con-

itlmtôí, hoje Auxlltareg de portarias,como ainda aos servidores cujosnomes nno constavam do relatórioenviado.pelo poder Judiciário àque-le Ministério.

Quanto a. execução da Lei n.° 1721,que Institui a carreira de Auxl-liar de Portaria,. determinou o ti-tular daquele Ministério que sejaadotado o seguinte critério preço-nleado pelo DASP em pareceres píi-bllcos nos "Diários Oficiais" de1S-12-52 e 29-12-52; *- "Mz-Be mis-tér relacionar os .servidores atingi-dos por ordem de- antigüidade naclacso atual, de acârdo com a legls-laçgo vigente à data da publicaçãoda Lei. En» seguida, inclui-los nasvagas criadas cm obediência à nn-tlguldade apurada mediante após-tlln no título dos. servidores bçne-flclados de acordo com o nrt. 4."da aludida lei". -

meira dama, e deu obei/'o. 'Depois, '-atordoadelhou-se de-novo, pegou <:.segunda, oeijou-a ciesenhoras estavam i ¦•"Quando clc já ia t)cij«?!oida quarta dama, estaque muito quero te lev<

— "Não é preciso, isso idizer nada, o pouco que ;O senhor, com sua conmuito nos divertiu a totO que nós demos, foi fli<?rcíribuiçdo íntiifo justa

j dere o senhor, esta e >.verdade".

A -baroncia jicou furiosa Fse ver frustrada na sua scae o-exibição de caridade. T^":on ¦¦'•'.mar com a dama: e como nsc»'trás .acompanhassem essa sf'":/ra, brigou com toda-, porquecfllhe haviam, roubado r.o episwo íinico moUvo pelo qual da «dedicava às obras de bcncmcrc^cia.

Dinah Silveira de Quciro»

:io gaei 1:cni«- .;

: üíiíilía,-'• ,:;" mntt$m

iada na

4í^A>^AAV»A^^AAAA«A,^iV*s

Lançamento em Petró-polis de "0 Eslafc

du Rio".PfeTROPOLIS, 7 (Asap.) — Com

a presença do prefeito CordolluoAmbrcslo, «je deputodos federais eestadoats, foi constituída nesta cl-dr.de uma firma, que lançara umnevo diário, intitulado "O Estadodo Rio". Esso Jornal nao terá liga-çfto com qualquer grupo jjolitico.A-mesmo flrmn construir.* lambemum!» Casa de SaVidc e a Beneflcep-

trls PetroDOlltana.

Legião Brasileira deAssistência

Recebimento de donati-vos para os flagelados —

Visita do deputado JoséAugusto

O deputado Lucillo Mcdci-ros, da bancada de M»«jGrosso, acompanhado de s»esposa entregou, onlcnv •si a. parcy Vargas, P"sSe!'te da LBA, a Importância oeckiqucnta mil cruzeiros, P"'dulo da recente camp»»»»popular, realizada em Oorup;bá, pelo sr. João Francisco

!Ribeiro. A sra. Darcy >»£tas recebeu, também, na ,Jr

de de ontem, na scüe «LBA, a visita do deputai»José Augusto, do Rio l'™1'"'do Norte, oom quem mftnt"longa palestra sobre os proDiemas de assistência às viiw3-da seca

Page 5: MANHÃmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1953_03576.pdf · 2012-05-21 · Oliver Twist em quadrinhos VVWV A MANHÃ adquiriu os direitos de reproduzir em suas colunas a história,

A MAMHA — RiO, QUARTA-FEIRA, 8-4-1953 PAGINA 0

"Os maridos avisam sempre", original de Henrique Pongetti, será levada à cena, hoje, no Teatro Co^acabana * Alexandre Carlos, ex-galã de Aimée, será ator cinematográfico na Alemanha * "A Milio

^™™^—~~~ nária". no Serrador, será dada em sessão única de $.as às 6.as feiras ^^ír^S

\íaria HenriqucsInterpretando^ o papel deAmncris, da

* ópera AIDA,

«le Verdi, o meio-sopranoMARIA HENRIQUES , inau-

swflll 1^111111111111 HÜ

* .*¦ +•••*¦•*# AR CONDICIONAI.'3 mETRO mJTRO fflETROCOPUCRBRNR pnss.Eirj TIJUCR

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P onwío o» *...... BCHHJHHWInHMtiotcuts Mimo |

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SOCIAISHomenagens

gurará a Temporada dc ArteNacional a se realizar no dia16 do corrcn:e, no Municl-ral. Dona de voz privilegia-da essa artista proporciona-lá à culta platéia dc nossaterra momentos de arte c dcrara sensibilidade artística.Presentemente, Maria Hcn-riques aperfeiçoa seus conhe-ciincntos líricos com o nines-tro grego Hcrcules Scrvilis,professor de canto na Esco-

Ia do Teatro Municipal

Heloísa FigueiredoCordovil

A pianista Heloísa Figueiredo Cor-Covil anuncia para breve um rccl-tal de autores brasileiro?, dos maisaistinguldoSi

Do proprama fazem parto as "Vai-ias"', cie Nepoinuccno, que scrílo llí-icrpretadas a dois planos pela re-!itull5ta e pelo Jovem pianista Hum-lorto Figueiredo Cordovil.

Oportunamente- daremos maioresdetalhes desse esperado reclta|.

'História 'da musica

francesaFranca Eterna, apresentada na

ü&rle "Ao Redor do Mundo", .daKádlo Ministério da Educação, prós-Bejulndo com o ciclo ele programaspobre a história da música írau-ccsá realizados por Homero dc M.i-galháes, focalizará cm sua audiçãodo quarta-feira dia 11. íis 21.15 lio-ras, o século XVir o a Influênciade Lully.

O choro do Gabinete do Ministrodo Trabalho, senhor Oswaldo Ca-rijo do Castro, pelo tranwurso doseu aniversário natallclo, ocorridoontem, íol alvo do uma manifesta-çílo de apreço, de parte dos elemen-tos que Integram o gabinete, doministro segadas Viana, dos dlve-tores dos Departamentos e Serviçosda referida Secretaria do Bst.roi oainda du numerosos servidores, • quocompareceram a sua sala, tendo afronte o titular da pasta.

Nessa oportunidade, foi saudadopelo ministro Astolfo Serra, do Trl-bunal Superior do Trabalho, queevidenciou as qualidades do anl-versarlante e fazendo uma men-ção a sua carreira no íuuclonalls-

Imo público, onde a Iniciou como es-crlturario do Ministério da Vlaç&oe Obras Públicas, chefe de seçiloo diretor da Dlvls&o do Pessoal,mais tarda dlrotor geral do Dopar-tameuto do Administração (por duasvozes), chefe do Gabinete e ministrointerino do Trabalho.

O senhor Oswaldo Carljó de Cas-tro,. agradecou a homenagem e oIncentivo que os seus companheiroslhe proporclonavar» com a mesma.

I FESTIVAL INTERNACIONALDE CINEMA DO BRASIL

Adiantados os preparativos — Pleno apoio do governo —Interesse dos países estrangeiros

Em 1954, como parte das comemorações do IV Centenário daFundação da Cidade de São Paulo, será realizado nessa cidade eno Rio de Janeiro, o I Festival Internacional de Cinema do Brasil,a efetuar-se de 13 dc fevereiro a 2 de março do próximo ano. Dc13 a 2G de fevereiro, os trabalhos desenvolver-se-ão em São Pauloc de 27 de feveriro a 2 de março, no Rio dc Janeiro, com tempo dcos convidados assistirem ao Carnaval Carioca.

A Comissão Preparatória do..jlho, aquele nos Estados Unidos ecertame concluiu recentemente os últimos na Europa, deram cseus trabalhos, sendo criada a i impulso inicial ao projeto, en-

Cursas— A secretaria dos Cursos do

Departamento Nacional de Saúde,informa aos interessados quo con ti-nuam abertas as Inscrições para ma-trleula nos Cursos dc Técnicos dcLaboratório, Doenças Venéreas, Nu-trlçSo, Malária, o organização oAdministração Sanitária, sendo queaa aulas desto último deverão terInicio uo dia 9 de abril vindouro*Maiores Informações na sede dosCursos do D.N.S. — Rua do Re-sendo, 128 — 2.° andar.

O instituto Nacional de Tecno-logla, comunica que so acham aber-U\s'03 Inscrições'ipaw os seguintesCursos: Borracha — Cerâmica —Eletrônica — Máquinas Elétricas —Medidas- Elétricas — Metahjrafta cQuímica Analítica Aplicada. Os In-teressados poderão lnscrever-so dlá-riamente, das 12 as 17 horas, nesteInstituto, a Av. Venezuola, 82 —2.o andar.

seguir a Comissão ExecutivaPermanente, que tem a seu car-go a regulamentação do certame,expedição de convites, escolhada pauta de trabalhos e tudo omais relacionado com o exitodessa iniciativa de tão alta sig-nificaçâo para o nosso País.

Essa Comissão Permanente óconstituida pelos ínínistrop daEducação e das Relações Exte-riòres o pelos srs. Jorge Guinle,Joaquim Menezes, presidente daAssociação Brasileira de Cronis-tas Cinematográficos; cônsulVinícius dc Morais, ministro Jai-me Chermont e professor Gou-veia Filho, presidente do Institu-to Nacional de Cinema Educa-tivo. ; ;

Os srs. Jorge Guinle, Vnuciuude Morais e Podro Gouveia Fi-

>^l__J)._!U.JLg~'»'~~^'ll'l>-^*''V

m* I I

p.vcursucs

ALMA 6PENSAMENTODA CIDADE

CINEMAOs filmes de hoje

METRO T1JUCA — "Ivanlioi" — As|4 — |b — IS —'20 c -'2 hutís.

METRO COPACABANA \ — "Iva.

hoé". *- As 14 — lu -- IS — 211 e22 lioras.

.METRO PASSEIO — "hanlicè", comRobert Taylor — As 14 — lli — IS— .11 c ..'- horas.

palácio s. luiz, oduon, roxymiramar. Carioca, ideal, bota-kogo, monte castelo c bonsu-CESSO — "O Cangaceiro", lilme na.clonal com Alberto Riifclrcl, AlarlsaPiado' o Milton Klbciro. — Clnclaiuliad partir 4«» 11 lioras, nos bairros acarilr das 10 horas.

VITORIA * R1AN — "Caiu>o, lcnaadc uma voz", com Ertnano Randi. —Unclatidia a partir das 14 liura3 e nosUliros a partir das 16 horas.-

PLÀZA ASTORIA, OLINDA. RIT2,COLONIAL, PRIMOR, II. LOBO cMASCOTE — "Cluulô c Glc.ulette" ctmilynls Jolins c Nlgcl Patrtck. — M

I _ ifi — IS — 20 c 22 horas.PATHE', PRESIDENTE o LEME —

•\ Princesa de Damas.V, cora Paulolonrcld e Trff Donncll. — As 14 —

15,40 — 17,20 — 19 — 20,40 c 22,20"ÁHT-1'AI.ACIO

e 1UVOL1 - "MÚ-

lacres c Liucs", com Poppino do Fl.,ipo o Carla Del roggio. — As 14 —10 _ (8 _ 20 c 22 horas.

A/.TECA e LEBl.ON — "GuiMierine

Telí", com Glno Ccrvl. — Scssues a(. rtlr das II c das 16 horas.

IMPÉRIO c AMERICA — "O Direi-t.i dc Nascer", com Jorse Mlatial fGloria Marin. — Clnehudla a partirias 14 hoias e nos bairres a partir das10 horas.

PAX — "Encontro cm Lisboa". —A p.-mlr das 10 horas.

RE.X — "Scaramouclre", com SlcwarlDranger', — A partir das 14 horas.

CINEAO TRIANON — Jornais, de.;cnhoj, comédias, "shlrts", etc. —Sessões continuas a partir das '10 ho-Uí.

CAPITÓLIO — Desenhos, comédias,I irntls, "shorts" et». — Sessões con-llnuasa partir das 10 horus.

UOYAL ~- Dcsenhqs, comédias,"shofts", ioinais, miniaturas, etp- —Scísões continuas a partir das 10 ho.ras.

P1RAJA' — "Força do Amor' e"Terrível Armadilha". — A partir das10 horas.

1PANE.YIA — "O Grande Caruso" —A rarllr das 16 horas.

ÍRIS —. "Apego a Mailnha" e "Cri-

me na Fronteira", — A pailir das 14ioras.

1IUM1NENSE — "A Princesa dcDamasco", — A partir das 10 horas.

CACrtAMBI — "Handemonlc" e 'He-

Wina do Texas". — A partir das lb

PARA TODOS e MAUA' - Í'A Princtfa dc Damasco". — As 13 — 16,40— 18,20 — 20 — 21.40 e 23.20 lio-

BANDEIRANTES — "Caçador de ts-piões" o "Avançada de Togo". — Apartir das 16 hora

Terá início, a 23 de junho vlndou-ro, no porto d«sla Capital, no pa-queto "Provence", a grande Excur-s&o ao Oriente Próximo, e à TerraSauta, promovida pelo Tourlug Clubdo Braall e que visitará os Luga-rca Sagrados (Naaaré, Jerusalém.'Belém, Bctanla, Caíarnaum, JerlTcó, o Mar Morto, o Rio Jordão,otc), além de outras famosaB cl-dades do orieiHe, tais como Da-masco, Baalbeck, (ruínas dc Helió-pollB), Bolrute, Amam, Alexan-dria, o Cairo, etc. As mais Impor-tantes cidades da Itália estão In-cluldas uo Programa, havendo dc-morada visita a Roma, onde osviajantes serão recebidos, era au-dlcncla especial, pelo Sumo Pon-tiílce. Em Parle, a estada será de14 dias, apôs o que os excurslouls-tas se dlrlglrSo a Marselha, parao regresso ao Brasil.

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íESLAVINE, em um

programa de En

rique Granados

no horário da:

21,05

PRD-5J1

trando cm contato com produ-tores cinematográficos.

Para que a realização do Fes-tival tenha assegurado completoêsito, o governo brasileiro vemdesenvolvendo os máximos esfor-ços, não regateando recurso oapoio moral c financeiro paraque o empreendimento alcanceplenamente os fins visados.

Durante os festival, como é depraxe, serão exibidos filmes ducurta e longa metragem, escolhi-dos livremente pelos países parti-cipantes realizando-se, ao mesmotempo, uma exposição interna-cional de revistas, jornais carta-zes sobro cinemas, fotografias,livros etc, que se refiram à In-dústria cinematográfica. Em SãoPaulo, no primeiro domingo daexibição, os convidados assistirãoa uma imponente apresentaçãoda música e da dança típica bra-slleira, em que intervirão gruposartísticos e folclóricos vindos detodos os cantos do pais.

Uma novidade será introduzidano I Festival Internacional deCinema do Brasil, conforme de-cisão da Comissão Organizadora:não serão conferidos prêmiosoficiais nos filmes exibidos, dan-do-se assim um caráter de com-petição sadia ao empreendi-mento.

Com esse objetivo e para asse-gurar a maior divulgação possí-vcl do festival, serão convidadospara o certame os melhores cri-ticos cinematográficos nacionaise estrangeiros, que terão à suadisposição facilidades para a rá-pida transmissão de noticias erelatórios sobre esse grandeacontecimento internacional, 11-aado ao IV Centenário de sãoPaulo.

HENRIQUE CAMPOS

VAI FILMAR HA ALEMANHA W«Ãu!nB?SS^SfS'-GUM TEMPO ATUOU COM AIMÊE NO TEATRO RIVAL. O AR-TISTA, QUE SE IMPÔS RAPIDAMENTE ENTRE NÓS. VAI SERO GALA DO FILME "DUAS ALMAS" E TRABALHARA EMTEATRO, SIMULTANEAMENTE.Sessão única para

"A Milionária" - j£#g 'i_S3g£

c apresentada no Teatro Serrador doa terças as sextas-feiras em sessãoúnica ás 21 horas. Aos sábados e domingos Eva e seus Brlljtm tr ta-lliaráo em três espeticulos: veBperal ás 16 horas e sessões ás 20 ew22 horas. As qutntas-íeiras além da sessào.únlc» ás 11 horas, haverávesperal ás 16 horas. Como há grande interesse do publico pelo dlver-tido espetáculo que tem a dlreçfio d» WUly Keller com cenários de Mar-tia Gonçalves, os ingressos estáo A venda sempre com tre» dias de au-leccdencia nas bilheterias do Teatro Serrador.r.». U.;i.A9n Jardel Jercolls, Francisco Dantas, Aurora, Aboim elOm MOrmedll, outros Sorá levada á cena. hoje. no Teatro Copa-cabana "Os maridos avisam sempre", original de g2^*Sgfe£estréia se dará às 21,30 horas com a renda em favor do Serviço de TI-slologlft da poilcllnlca do Rio dc Janeiro.

Artistas já chegadas para Walter Pinto - frfT^eT-tes de Paris,e Buenos Aires vários artistas que Walter Pinto contraiuparo a sua grandiosa produção "V Fogo na Jaca" e entro MMQWLco Laucr. bailarino que empolgou Paris; Ivana, a vedeta famosa daFrança; oito bailarinas argentinas, seis "girls" francesas; cinco mane-qulns parisienses; oito modolos também franceses; Rcgitie Nacer, oce-nógrafo português Manoel do Uma; quatro galãs bailarinos; seis baila-Unas francesas o dois gal&s bailarinos iftiw. Como se vi10 eienco de Walter esti Brandementc enriquecido.^ De Paris e da Argentinavirão novos artistas para "E' Fogo na Jaca".fiavta RnífAÜ vai apresentar na revista "Mulheres de todo o .num-OeVSa DOSCOII d0" Dercy Gonçalves, como atração cômica, Silva Fl-llio, primeiro ator cômico; Adclo Adomowa. Wladlmir Irmsn. C«neUnlM.Maria Sampaio. Déo Mala, Irmãos Guarás. Cçmo primeira vcdette RosoRondem? Carlos ali. a dupla acrobátlcs Ed and Lou os campeões dealterorillsmo Renato D'Antonlo e Joáo Wornecu DWnj MMeV.P^May, Helena Martins. Perpétuo Silva. Vítor Kelly. R,cafpd.o,m^bíla1rara"Naur Roborto, e outros. A estréia está marcada parn o próximo dia 16.no Teatro Carlos Gomes.

I'"mÊmWw "'^^^w^_l::-_llll'^M^^^«^^^i>mmmt$m®Mmh > \x^^B

^^__H__3Bra^ffirK^Í^8S-nra^__^rNe%ímmmwW^^Wmm_^^^^^^^^^^S?«^^k^^^^L-^JSnfig&K^

Iplá™^^ M ü

rani IMHp_| IKa_8HAé<s_iív>;' __i _H

rrlmiÊ I_^w_íE MmGILBERTO GUIMARÃES. ««-cretário e critico teatral de "Van-

guarda", autor teatral já repre-sentado na Cinclândia, íoi no-meado Assistente do 1° Secreto;rio da Câmara Municipal, e estaescrevendo uma nova comédia.

(Foto Ávila)

Volta à ação o-Tealro dosAmadores - S5T.V&:tro dos Amadores de Pernambuco,que regressou de uma temporada-vitoriosa no Rio de Janeiro, vstvoltar aos palcos locais, encenando"Vestido de Noiva", discutida peçade Nelson Rodrigues.Rose Rondelli rtiBSw*D'Arc com a saída desta do eien-co do Teatro Carlos Comes. E' a,segunda vez que Rose Rondelltsubstltue a querida atriz, pois queino Teatrlnho Jardel aconteceu omesmo que vem do se registraragora.Na DtMiina hoje de proprleda-Wfl Ktjyilld, de de Duidna «Odilon, está alcançando sucesso "Asmãos de Eurldtce", c'e Pedro Blochcom o feliz desempenho de Rodol-pho Mayer.Ufl AiÁría Javm» Costa e sm&nu VIVI ia, Compa„hla eetão dan-do desempenho a comédia de Jora-i-y Camargo "A Santa Madre", ondeRibeiro Fortes tem um ótimo pa-pel.

Aimée a "Rainha do Vaudeville", está sendo assediada para lil-¦, mar cin São Paulo, c tudo indica que aceitara o convite.

m Na arte-rio cscle-

rose.

1.400

si ¦ c iii. aparecerá novamente, muito bonita e simpática, emAleXÍS Mlllin "Tributo de Sangue", próximo filme da Paramount,

cheio de lances dramáticos de grande emoção.

RÁDIO ROaUETTE PINTOProgramação para hoje: 8,00

Abertura; 8,05 — MelodiasMatinais; 8,30 — CalendárioHistórico — Jornal da PRD-5;8,55 — Suplemento Esportivo •—primeira edição; 9,00 — MúsicaLatino-americana; 9,30 — Can-ções Francesas; 10,00 — Suple-mento Musical; 11,00 — Noticia-rio; 11,05 — Variedades Musl-cais; 12,00 — Figuras e FatoB dasemana, crônica; 18,05 — RH-mos c Melodias; 13,00 — Notl-ciário; 13,05 — Este programalhe pertence; 14,00 — O mundotambém é seu; 15,00 — Sessãoda. Câmara dos Vereadores; 17,00

Tangos; 17,30 •— SuplementoMusak; 18,00 — Ave Maria; 18,05

Álbum de Melodias; 18,30 —Canções Italianas; 19,00 — Su-plcmento Esportivo — ediçãovespertina; 19,30 — A Vos doBrasil; 20,00 — Resumo do no-tietário da BBC; 20,05 -• AlmaBrasileira; 20,30 — Atividadesda Prefeitura; 30,45 — LetrasEstrangeiras; 21,00 — Comenta-rio do Dia; 21,05 — Recital dacantora Esmeralda Seslavinc;21,30 — Música para bailei;22,00 — "Meu cordial abraço,crônica; 22,05 — Concerto An-ligo; 22,30 — Um Mundo Só;2S00 ~ Música Universal; 23,45— Jornal da PRD-5; 23,50 - Su-plemento Esportfvo — últimaedição; 24,00 — Encerramento.

Hoje, às 21,05, Esmeralda Ses-lavino, que se notubiliaou comobrilhante concertista, e que tãoexpressivos recitais dou aqui noMunicipal, transmitirá através omicrofone da Rádio RoquettePinto um recital dc composiçõesdc Enrique Granados. Ela esco-lheu para o seu programa o se-guinte: "Amor Y Odlo"; "Cal-lojeR".; "La Maja Dolorosa";"EI Mirar de La Maja"; "ElMajc Discreto" e "La Maja YEl Ruisefior","Letras Esfóangciras", organl-zado por Ed#rdo Tourinho, ir-radiará na "emisso-a municipalhoje, às 20,45 horas, um progra-ma todo dedidado ã Suíça.

LOLITA GIOVANIN1que fazia parte daCompanhia DercyGonçalves ingressouna Companhia WalterPinto o estreará cm•E' Fogo na Jaca".

ESTÃO SENDO CON-VOCADOS pela artls-tu-fotógra£o AvUa. to-dos os Critlccs Ton-trais que ainda nãoforam fotografado.!para uma exposiçãosobro teatro o.ueuqulo profissional es-tá organizando.

VOLTOU a fazerparte da CompanhiaWalter Pinto o gala-bailarino Carlos Maga-lh&es que Já em cs-pctàculos anteriores,fez várlus pontas."LOURA OU MORE-NA" ESTREARA AMA-NHA — Amanhã, dia9, estréia no Teatrt-nho Jardel. agoracompletamente remo-deiado, Inclusive con-tando com aparelhosde ar condicionado, arevista de* César La-delra o Geyso Bosco-

11 "Loura ou more-na" com duas vedet-tes:' Renata Fronzl *Mara Rubla. No eien-co destacam-se: SadyCabral. Cláudio No-nelll, Ruy Cavalcanti,Celme Silva. CarlaNell, Carmen 'Macarc-na c cluco carlnhasnovas que serão lan-çadas por César e Re-nata.

CONSELHO CON-SULT1VO DE TEA-TRO DO S. N. T. —Hoje, quarta-feira, i»17,30 horas, reunir-se-A na sede do S. N.T., ã Av. Preslden-te Vargas, 418, 10°andar, o ConselhoConsultivo de Teatrodesse órgão do Mtnls-térlo da Educação oSaúde. O objetivo dareunião é a poase dosnovos Conselheiro» sr3.Francisco C o 1 m a n ,presidente do Sindl-cato dos Atores Tea-trais, Cenógrafos eCenotécnlooB no Esta-do de 8«o Paulo *seu suplente Alfredo

Vlvlaul e Daniel Ro-cha e seu suplenteJuracy Camargo, doInstituto Internado-nal de Teatro daünesco (Centro doBrasil). Fica encareci-da a presença de to-dos os Conselheiros,titulares e suplentes,respectiva-mente, Francisco Mo-reno e Manoel Vieira,do Sindicato de Ato-res Teatrais. Cenógra-fos e Cenotécnlcos doRio de Janeiro (Casados Artistas); LulaIgloütas c Geysa Bos-coll, da Assoclaçái»Brasileiro do CríticosTeatral:!: R. Mago-Ihães Júnior e Bivn-delra Duarte, da So-rledads Brasileira deAutores Teatrais; Car-los Angel c Lul3 OU-mecha. da AssociaçãoBrasileira de Próprio-tàrlos de Circos e Em-presártos dc Diversões« José Wanderley eOtávio Rangel, doServiço NaclonaJ deTeatro.

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SEXTA-FEIRA, HO RIO, PÍER AHGEU, A GRANDEREVELAÇÃO DOS ÚLTIMOS TEMPOS DO CINEMA

Virá acompanhada de Debbie Reynolds, a "estrela" de "Can-

iando na chuva", e Carlelon (arpenler, de "Quando canla ocoração" - Expectativa entre e público carioca

IDe OSWALDO DE OLIVEIRA)Pier Anceli é das mais raras

personalidades que o cinema teuirevelado, nestes últimos vinteanos. Consequentemente, consti-tui uin júbilo para o publico bra-sileiro poder recepcionar a ado-lescente que surgiu em "Amanhãiserá tarde demais". O seu pos-terior desempenho, no cinemaamericano, em "Teresa", foi algode impressionante. Jamais pode-rà ser esquecida a força detransmissão que logrou nestapelícula. Por tedos estes motivos,constituirá uma das grandes sen-sações do ano, para o publico ca-rlcca, o contato com a mais de-cisiva "descoberta" feminina docinema falado.

Conjuntamente com Pier via-jam dois atores também jovens.Debbie Reynolds, após varias"pontas" sem maior importância,conseguiu destRcar-se, ao Jado deGene Kelly, cm "Cantando narhuva". E' difícil a uma atrizlograr tão rapidamente um pistamarcante no gênero musical cDebbie o conseguiu, também demaneira fulminante. O terceiroelemento da delegação é Carie-ton Carpenter. de menor relevo.

que apareceu, entre outros íil-mes. em "Quando canta o cora-çao".

Os três valores da Metro che-garão ao Rio na sexta-feira, 10,quando, ao entardecer, desem-barcarâo no aeroporto SantosDumont. Naturalmente, serãoalvos de grande curiosidade pu-bllca. Ficarão hospedados noHotel Gloria e, no palco dos C\-nes Metro, e apresentados porRaul Roulien, aparecerão frenteà platéia carioca. Na segunda-felrà 13, as 20 horas, está mar-cada a primeira apresentação, noMetro Passeio e. na mesma hora,no dia seguinte, no Metro Copa-cabana e, às aa horas do mesmodia. •terça-feira, no Metro Tijuca.

Vale a pena lembrar que fot,praticamente, o acaso que feicom que Pier sairgisse no cinema.Foi o cineasta francês LeontdMoguy que a "descobviu", - emuma reunião. Imediatamente^sem oue a iov?m soubesse, aflr-mou à esnoba e a vários amigos

[que havia dçsooberto a adoles--cente^de "Amanhã será tarde de-

• mai8r's E foi um anuncio em urnjornal que a levou ao "estrelato"

PERPÉTUO SILVA está no eien-co de "Mulheres de todo o mun-do", a revista que Geysa Boscollvai apresentar, dia 16, no Cario»Gomes. Está secundando DercjGonçalves, Silva Filho, Caneli-

nha e outros.

"Carrousset de 53", ^^;Zllco Ribeiro continua ngradaudoem cheio ao grando público quoestá comparecendo ao TeatrlnhoFollies, em Ôopacabaua. No eien-co estão Nella Paula. Vlllaret, Cole,Consuelo Leandro o outros.Ferreira da Silva gj| 3_Edo para apresentar na temporadado corrente ano. O conhecido em-presário dissolveu o elenco quemandou a Portugal e vai descansarum pouco."Dona Xepa",, no Rival —Hoje, quarta-feira, às 21 horas, te-remos mais unia apresentação de"Dona Xepa", de Pedro Bloch, amaior criação artística de Aid*Garrido, uo Teatro Rival, com um,elenco de dez figuras, dirigido porMario Braslnt e cem cenários deDnrcy. Amanhã qulnUi-fdra alémda sessão das 21 horas haverá umavesperal a preços reduzidos às IIhoras.

Tônico eauxiliar natratamento

d* sifiils e suas manifestações.

internacional. A sua progenitorpleu um anuncio em um jornnlsolicitando determinadas caracte-risticas para um "teste" do fil-iv.c da Metro. "Teresa". Levadaà presença de Arthur Loew, con-seguiu também, de maneira ul-tra rápida, o máximo papel dcfilme, sendo imediatamente consagrada em todo o mundo.

Sana-Tônico

V«i!m,7^r^rno7trê$ cines Mefro, na sua 3.» semana vitoriosa, "IVANHOÉ", com Robert Taylor e Elizabete Taylor. Filmes programados para 2.Meira, dia 13: "CA-

SANOVA EM Suor, com Elena Varhi e Mario Anaolaolfi, produção da Art Films. "FIOR DE ILUSÃO", com Maria Antonjela Pons, lilme da Pelmex. "MULHER", com=Esler Fernandez c Dominaoi Soler, prod. Mexicana, dist. oela Ari Fllms.

_'*-..... ......" ~ ..i

Page 6: MANHÃmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1953_03576.pdf · 2012-05-21 · Oliver Twist em quadrinhos VVWV A MANHÃ adquiriu os direitos de reproduzir em suas colunas a história,

verdadeiro esd futuro julgará o sr. Gelulio Vargas — declara o ministro|lafer, na Câmara — pelo que êle fez de base em bem daNação — O caso d) algodão — Como decorreu a sessão de

ontem da Câmara dos Deputados

SOB

intensa expectativa, falou, na Câmara, o ministro Mora-cio Lafer, previamente convocado, para dar esclarecimentossobre, o chamado caso do algodão. A expectativa foi tão gran-

de que as eabines dos jornalistas foram tomdaas de assalto, noque consentiu a polícia da Casa, de modo que o pessoal da im-prensa, se quis, teve que servir-se do alto-falante da sala de im-prensa...

' ¦Conforme o estabelecido por praxe, o Ministro ia expor, para

depois submeter-se â sabatina. Foi exatamente o que indagou, dopróprio Ministro, o Sr. Armando Falcão, antes que cie iniciasseseu discurso. O Ministro declarou que preferia falar, sem inter-riipçoes, primeiro, para permitir, depois, as várias perguntas. Erauma tradição, muito útil ao próprio debate. Depois, responderia aqualquer pergunta.

De inicio, o Sr. Horáclo Lafer referiu-sc a outras vezes cmque veio à Câmara, o que sempre lhe dava honra c prazer. Depois,acentuou a diferença que existe entre a força dos problemas quefce armam para as nações c a força, dos homens c dos governospara resolvê-los. Afirmou que, quando os problemas se tornammais agudos, surgem as acusações c críticas, nem esmpre bem di-rígidas. O orador entra em considerações sobre o tema c, por fim,mostra como a Argentina, empório de carne c de trigo, está racio-nando ambos os produtos. Mostra que países supcr-dcscnvolridosestão a braços com difiouldades sem conta, E, em resumo, acres*centa:

— Há problemas que, como o clima, só cedem diante da von-tade de Deus... Ficam acima da vontade dos homens c da forçados governos.

A CRISE ATUAL | pais, aprovando a lei de cambioPassando u partlcularlzar. ainda \ livre, pela qual os capitais entram

fadista nio trabalha para o presente

i?m seu preâmbulo, o Ministro con-"essa que o Bmsll passou nestesHltlmos dois anos, pela crise maislura de 6ikv história. As colheitas,Sta o sr. Lifcr. ítcaram pela mo-tade. O replantlo nao produziuMeltos. Algumas regiões tiveram qu»abastecer as que nfto produziram.E este quadro tinha que diminuiros bens e, consequentemente, ele-var o custo de vida.

Na emergência, o Estado tinhaque intervir, principalmente atra-vés do tabelamento, Mas o tabe-lamenta exige, para sucesso, esta-tístlca e elementos técnicos o espe-clallzados. Nos países assim mun'.-doe, os tabclamcntos tím èxlto. Omesmo náo acontece em países semaqueles elementos. Portanto, con-crul o Ministro com relação a estaparte, bô a abundância pode regu-tarlzar a vida do pais, restabeleceu.-tio a concorrência.\ POSIÇÃO 1)0 GOVERNO

O orador laz ligeira pausa. Accn-'.ua, a seguir, que, quem quer quiteja que haja assistido a preocupa-rão e a luta do sr. Gctullo Vargasrontra a situação, determinando es*ludos e providências, chega a con-clusfio do que a culpa nSo caoe,nem em parcela mínima, nem aopovo, nem ao governo. Foi umaimposição do circunstancias, contraas quais o pais luta, pnra deflnltl-va vitória ílnal.

O orador focaliza outro setor: —-a falta de divisas. E' um renome-ao universal, segundo verificouquando presidia ao Congresso doFundo Monetário Internacional.Por Isso, é que a atual política dogoverno, de restrições às Importa-«¦oes, c nm modo de viver dentrode nossas possibilidades. Mas .19 dl-ílculdades sfto culpa do governo?Nao, responde o ministro. O govér-no estA promovendo o progresso aopais, que não sorreu nenhum re-gresío. E tanto desenvolveu o nos-so paffi, que pode ser olhado comoa maior civilização do mundo ues-ta latitude. Ó que" existe, nao édoença, nem agonia. Sfto explosõesde necessidades adicionais, onun-das da um organismo que so de-senvolve. E, para Ilustrar sua allr-.macio, o ministro lembrou VoltaRedonda e sua excepcional produ-çáo; lembrou o aumento da Accst-Ia; ns refinarias, a frota petroleira,r organização da industria de ál-calts, a recuperação ferroviária eoutras Impressionantes provas dodesenvolvimento excepcional e 11-gelro do pais.

Completando o quadro, o mlnls-tro revela que a dragagem de nos-ws portos está sendo acelerada, de-vendo, dentro de dois anos estarconcluída. A recuperação ferrovia-ria se completará dentro de doismeses. O aumento de potencial hl-drelétrlco é uma realidade.

E anota:— O verdadeiro estadista nio

trabalha para o presente. O futurojulgará o ar. Getulio Vargas, náopelo que éle sentiu de dlílculdadejde governar, mas pelo que fez debase para o futuro da Nação...

O orador, que ;e empolga peloBSsunto, lança, nesta altura, u:napelo. Pede quo todos façam umammpanha contra o tíerrotismo, quçcorroí as energias nacionais. Nãoestamos em aotsmo algum, diz oministro. Se nfto è dos ufaulstas,íllla-se entre os otimistas e realis*tas. O Brasil — conclui o ministro— apresenta alto índice rápido e¦firme de progresso.O CASO UO ALGODÃO

O ministro está calmo, como soagora começasse a falar. AUÚhcWque foi convocado para esclarecertudo o que se continha na conheci-da carta do ex-presidente do Ban-co do Brasil, quando solicitou de*missão. O orador declara que nãodeu esclarecimentos autc6, porqueJulgou de seu dever evitar agita-ções sóbre problemas que exigiamdiscrição e serenidade. Agora, con-vocado, com prazer tudo Irá escla-recer.

Passa, então, aos principais capl-. tulos da referida caria,. O primeirocapitulo t sobre politlca do crédl-to do Banco do Brasil. Ministro epresidente do Banco ficaram emposições antagônicas. O ministrolazla a mesma política do Chefe doGoverno. Dai a demissão do se-gundo.

O outro capitulo se refere a acusa-ções feitas ao ministro de estar pro-curando enfraquecer o Banco doBrasil. O ministro. mostra que OKlstema anterior era aquele em queo Tesouro sugava o Banco do Bra-ell, o qual emitia, para sustentaro golpe. Hoje, dá-se o contrário.Fe2-se o equilíbrio, Não há mais«missões. Está saneado o melo 11-nancelro. E o orador pontifica:— Poucos nações puderam andartllo rapidamente como o Brasil.Suas finanças 6c puseram em or-dem. O Tesouro tem recursos pró-prloe e já não mu;-, o nosso sls-terna bancário...

O capitulo seguinte se relcrc àexpansáo de' crédito. O orador re-bate uma a uma as razões apresen-tadas pelo ex-Presldenie do Bancocomo motivadores daquela expai!-são. Afirma que não i, em tese,contra ela. Por exemplo, com cela-laçfto á Carteira Agrícola c n fR-••.,¦ >-|n alimenta a produção,, po-dendo,' Inclusive, ser antl-lnflàclo-nárla. O mesmo não se dá na Car-telra Comercial, onde os Interme-diários se locupletam através dastransações. O orador demonstra,que o Presidente da República re-duziu o ritmo da Inflação e esta*beleceu uma conveniente políticaorçamentária, para fortalecimentofinanceiro do pais. Por outro lado,aperíelcou a política do crédito.

E. Isto feito, passa para o capi-tulo dos capitais estrangeiros.

Defende, entSo. o diretor da Car-teira de Câmbio, de acusações do¦x-Presldente do Banco. E. depois,de um estudo demorado, conclui,que o próprio Congresso, afinal, éoue fez cristalizar a tendência do

e saem livremente, mas sem forçaro governo a garantir cambiais parao retorno, Esta lcl, diz o Ministro,consubstancia o ponto de vista cmque se colocara, exatamente contra-rio ao ar, Ricardo Jafíct. Era aprova, diz o orador, de que o ex-Presidente nfto estava com a ra-zfto.O BANCO 1)0 BRASIL

Pasando a outro capitulo, reaflr-nm que não enfraqueceu o Bancodo Brasil, mas o reforçou, por cvl-tar que o Tesouro o sugasse c pas-ea, cntfto, ao caso do algodão.

Sua explicação é slmplísslma. Suaopinião, levada ao Chefe do Govér-uo, era de que se devia fixar ummínimo que lhe parcela o máximopossível, para o preço do algodãoa ser financiado. Mas o Chefe doGoverno, levado por motivos potlero-sos, de relevante crdem social e pe-Ia necessidade de defesa de umproduto básico para a nos6a eco-nomln, resolveu, como alto magls-trado, elevar,aquele nível que lhoparecera suficiente. E o Ministroconclui: o resto foi apenas publl-cidade.

O orador pRssa, cntfto, a estudaro caso cm suas manifestações par-tlculnrcs, para, a seguir, mostrarcomo o comércio mundial de algo-dão entrou a concorrer para dlflcul-tar o assunto. Houve uma trans-formação geral. O merendo, passoude comprador a vendedor c estabe-leceti o estocamcnto de algodio cmvários países.

Neste ponto, ptcciplta-sc a sabá-tina. O sr. Baleeiro antecipa-se aocombinado c começa a-Inquirir. Deuma das vezes, pergunta por umaconversa particular que o Ministroteve com o sr. Jaffet, em presen-ça de amigos, na qual anuíra àtransação.

O sr. Osvaldo Orico protesta con-tra a pergunta, mas o sr. BaleeiroInsiste, afirmando que tem nccessl-dade de fazer qualquer pergunta.O Ministro estranha a perguntamas nfto foge a ela. Declara quecm tempo algum, cm momento ai-gum, concordou com a transação.Mas pedia _ ao lnterpelante que odclxasso fazer a exposição, pois seuobjetivo era mostrar como os In-teresses nacionais foram defendidos,como o Chefe do Governo se man-teve vigilante, a ponto de Impedirque o caso acarretasse prejuízos àNação. Isso iria — diz o Ministro— resaltar de sua explicação. Eprosseguiu por duas horas. O Mlnls-tro explica porque não ficou coma fórmula Jnffet. & que ela nftotora feita para exportação, mnspara venda do produto a deter-minadas firmas. Náo evitava prcjul-zos, apenas mudava sua fonte. Einvez de vir da venda, viria dos ju-ros baixos, por longo tempo, o quedaria ua mesma. Era, pois, ummero artificio, com o qual não po-dcrla concordar.

Neste ponto, chega ao fim desua xposlçfto e abre-se pequeno In-tcrvalo, para descanso do Ministro,que JA falara, até então, durantecinco heras seguidamente.PERGUNTAS

Reabrem os trabalhos. E o sr.Baleeiro quem faz a primeira per-gunta: Quem é responsável peloprejuízo que o negócio do algodãoproduziu?

A resposta foi esta: A lavoura,que produziu caro c precisava serdefendida; a opinião pública, queapelava para o poder público, fiosentido do amparo à lavoura; aImprensa, que, em geral, aceitou asituação apresentada; e o Parla-mento, que não se bateu contra ofinanciamento, ficelMudo-o comoImperativo do momento...

O orador afirma, depois, que oPresidente da República, ao ordenaro financiamento naquela base, ce-dia, à pressSo das circunstânciase ao imperativo do clamor das cias-ses produtoras.

Vém novas perguntas. Mas são,apenas, setores do assunto geral, járespondidas pelo Ministro. Outrosquerem saber minúcias da vida fl-uanceira do país. O Ministro ha-via falado e mtesc. Agora, parti-cularlza, diante da sabatina. Masmantém, firme, sua posição Inicial.Não foge a qualquer explicação. Eo caso principal — o algodão, pas-sa par» segundo plano...

Enquanto Isso, a sessão caminhapelR noite a, dentro.

PROBLEMA da ReformaAdministrativa continuasempre focalizado mas

evoluindo cm câmara lenta. Olíder Gustavo Capancma disseque o relatório final das ativi-dades da Comissão Intcrparti-dárla. no qual se consubstan-ciam as sugestões dos partidos,está sendo elaborado, ou me-lhor, cm fase de redação final.Resta, apenas, colher as assi-tinturas dos liidercs dos parti-dos a fim de que o trabalhopossa ser encaminhado ao pre-sidente da República. Acrcdl-ta, assim, que náo passarãomuitos dias até que o relatórioem qne9tão chegue às mãos dosr. Gciúlio Vargas. E* prova-vcl que, na próxima segunda-feira, se realize, no Monroc, areunião final, pois os membro:-da Comissão Intcrpartidária,que se encontram ausentes doRio (Afonso Arinos, EmilioCarlos e outros) estão sendoconvocados, por tcegrama.

—O-

A

TESE do monopólio esta-tal, na exploração do pc-trólcn, foi novamente on-

tem objeto de um discurso ciosr. Landulfo Alves. Nacionalis-ta ferrenho, o senador baiano

BEBjWl

se cmpenlm, sem desfalccimen-tos na batalha contra a admis-sao de capitais privados ou es-trángèlvos nas empresas a se-rem organizadas visando a ex-

cios do nosso petróleo A pro-pósllo o relator cia matéria ua.Comissão de Finanças, a*, Al-l-erto pasqualinl, c contrario aemenda Macier c a impressão c11 de que a mesma cairá ua-quela comissão.

-O-

AIS UU SENADOR WjJAté o presente,

apenas o sr. Aloisio aeCarvalho, que se desligara daUDN encontrava-se em tais"condições. Agora, outro r**rc-aentanie passa a adotar joslçfio idêntica, de livre atiradoi.E' c sr. MÁthias Olímpio, ou«representa o Piauí. Entrandoem divergência domestica 110seio do seu partido, acabou de-le se desligando, em caráter de

Falando, ontem, a «•

MAIS

UMpartido,apenas

1 '** ¦¦ tmwm^UtÊtmtm

Crônica pol/t/eal/t/PORMENORIZADA

O

g"do £ Ohàtcaubriand, K mani/esfou que nao viaispeiaclefendc pontos de vista dia- tenda á UDN, desde odiadametralmente opostos, o cx-inter- reunido em qv, « decdui oventor na Bahia pôde desonvo "caso" em que «w^JJü,*ver, livre de InterrupçCtó, seus acrescentou que o

ffiSwargumentos, dirigidos, desta ve*, ^nlojaziajartede Uma cespecialmente, contra a cmen- claraqao a'ie.J';fJ";"^'rt.da dn seu colem paranaense, ocasião, a qual constava da rest CHon'MaSfaof rojétó^ pectiva ata, Quanto aos seiis^«Petrobrás», mediante a qual se planos futuros, disse que naoobictiva permitir o ingresso do pensa, por enquanto, en >»0r«-capitais particulares nos nego- sar tih outra agremiação...

E EXAUSTIVA PRESTAÇÃO DECONTAS

SR Horácio Lafer; ministro da Fazenda, devida-

mente convocado, compareceu, ontem, a Câmara.

O Palácio Tiradentes estava completamente lota-

do. O interesse público em ouvir a palavra ^Governo

Éôbre vários assuntos graves e de interesse geral. f,cou

patenteado pela enorme afluência de ass.stentes que

acompanhavam 1lerial, mantendo-se firmes nos seus

ionoas horas em que o titular das finanças nac.ona.s c101 ' \;L„ „- fJkii da convocação e respondeu aos r

nterpelações. inicialmente, o Sr. >

»V%^'-»/,^^iA^^^^r^>^A-^^/Vl^*^/^^^»'-^MVVV>A-^/-VV* *

acompanhavam com a maior atenção a exposição min*. j« ,„ íir-n-,--.- nos seus lugares durante ar,

dis-

corria sóbre os rer^s^da'convocação v respondeu ;Jos nu-

merosos apartes e ir... ,Tácio Lafer fez, à guisa de introito, uma explanação dou-

lanaria sobre os fenômenos econoroicos que assoberbam

todos os povos do mundo ef aos quais o Brasil nao poderia

scapar. Mas frisa que, apesar de nossas deficiências e d-

ficuldades de vária natureza, o nosso Pais nao esta tao

mal situado como apregoam os ignorantes da .situação

,-iundial e da maneira porque as vamos vencendo e ras-

nho Não retrogradamos nem ticamojum?

Relatório de Segadas ao Presidente da República/WWAAA/WWN

Vai expor a verdadeira situação em São Paulo — O pontode vista do Ministério do Trabalho em várias questões —

EsclarecimentosNas últimas horas voltaram a insistir no pedido de demissão

do ministro Segadas Viana, que seria formulado, cm caráter irre-vogável, na tarde de hoje, durante o seu despacho com o presi-dente da República. Essa slnformacõcs nâo tiveram ontem a- con-firniaçaò dos auxillares do titular da pasta do Trabalho, que con-slcieram os referidos rumores sem fundamento. A propósito dessaquestão, que tem sido objeto de anteriores registros na Imprensa,relembram que, cm fins de 1952, o ministro Segadas Viana, cmcarta dirigida ao presidente da República, pôs o seu cargo à dis-posição, quando isso deu motivo a uma interpretação de que otitular da pasta do Trabalho estaria forçando uma demissão co-letiva do Ministério. E' frisaram ainda que o Ministro, conformetem acentuado em suas reiteradas declarações á imprensa, sem-pre deu inteira liberdade ao Chefe do Governo na sua substituiçãoquando achar oportuno c conveniente. Recentemente, o Sr. Sc-gndas Viana, falando aos'jornalistas, afirmava ter atingido a umaposição das mais honrosas através do presidente Vargas c o fatode ter sido Ministro de seu governo representou para si uma dasmaiores distinções que poderia ter ambicionado na sua vida po-litica. a qual, conforme também declarou, considerará encerradano dia em que se afastar do Ministério do Trabalho.

ruindo o nosso camirEsse exórdio e

-rofissàà de^rde~conflança,"de otimismo realista. E con-parados. Ao contrário, avançamos

Eleições municipaisem Alagoas

No expediente da sessão de on-tem do T.S.E., o ministro pre-tldente leu o telegrama do pre-sidente d0 Tribunal Regional deAlagoas, comunicando ter sidomarcada para o dia 12 de abrila' renovação de eleições munloi»pais da capital e nove outrosmunicípios e pedindo a remessada verba de cinco mil cruzeiros,que fora concedida ao órgão re-gional citado.

NENHUM REFLEXOEvidenciou, então, os £cus propô

altos cie retomar im Udcs Jornnlis-tlcas e do estudo do Direito Social,tanto assim que mereceu dois con-vltcs, um do governo dos EstadosUnidos, pnra conhecer a organiza-çfio ' trabalhista o social uorte-ame-rlcaua. e outro para realizar unicurso de Direito do Trabalho nuUniversidade Pró-Dco, do Vaticano.

Dcêsii maneira, os acontecimentosem Sao Paulo não resultam em re-flexo contra o Ministério do Tra-balho, como muitos pretendemapregoar, de ver que essa Secretariade Estado, através da Delegacia He-gloual do Trabalho o do aparelha-mento funcional que dispõe nuqueleEstado vem tomando as provldên-cias cabíveis, primeiramente patro-clnando mesas redondas para con-clliaçAo entre empregados c empre-jadoreü, depois tentando que os tra*balhadores náo chegassem ao extre-mo da paralisação do trabalho e porúltimo, de acordo co». a Lcl — de-creto n. 9.070 — suscitando dlssi-dlos "cx-offlclo" na Justiça do Tra-balho.AS PROVIDENCIAS SAO

ESTADUAISCom referência à presença do ml-

nistro Segadas Viana em Sio Pau-lo, segundo opinião expressa cie seusauxillares. poderia ser Interpretadacomo despropóslta, uma vez que nãosó as autoridades da Delegacia P.c-gional do Trabalho cstào tomandoprovidências o eslorços para umasolução harmoniosa, como tambémo próprio governo do Estado e In-cluslve o governador Lucas Noguel-ra Clarcer, tem ar;ldo com prestezancw ca.so de São Paulo.

O ministro Segadas Viana deve-r;i levar hoje um relatório ao Çhc*fe do Governo, fazendo um nmploexame da situação, uo qual deixa oPresidente Vargas a par «to desen-volvimento do caso cm São Pauloc a predisposição a uma greve gr-tal naquele Estado, dada a ação degentes comunistas c de agitadorespolíticos profissionais, que

"aprovei-tando-se àns reivindicações opera-rias, tentam arrastar essas çolctl-vldades a uma atitude extrema, semesperar pela solução conciliatória ouo Julgamento dos casos pela Justl-ça do Trabalho.

O titular da pasta ào Trabalho,conversando ontem com os jorna-listas acrcMlItcdos Junto ao seu ga-blnete. equacionou o caso de SSoPaulo como uma decorrência de ta-tores imnrcvlsivtls. se bem que es-perados por várias fontes, dada apreparação psicológica d* movlnien-to, que secundo oíiservaçóes. obede-ceu um plano pré-esiabeleclrio. Ele-mentos Interessados em açltr.r amaíse operária estão fazendo desuas reivindicações, ar. quais coiiM-dera soluclonávcln. de obletlvos po-litlccs e cxplorarSes de interesse devárias correntes partidárias, soores-salndo-se os aitltatíores comunistasque, pretendendo reconquista^ suaposição nas coletividades trabRlhls-tas que. pretendendo reconquistarsua posição nas coletividades tra-l:alhislas. transformam aquelas as-plracóes em ale: conturbadorfts dasituação e tu.t.tni estabelecer a con-fusão e a desordem 110 maior cen-tro de produção do pais. que c SSoPaulo.OBJETIVOS COMUNISTAS

Os objetivos de estabelecer a agi*taçáo nesse Grande Estado são umaos mais conhecidos pontos do pro-

clui essa primeira parte do seu discurso fazendo um ape-

to geral contra o derrotismo dos que pretendem apresen-.aro Brasil como um País que regrediu, encammhando-se

rara a falência irremediável. Entrando, propriamente, no

assunto da sua convocação, que é o de esclarecer a de,

batida questão do financiamento, compra e venda do ai*

rodão pelo Banco do Brasil, a documentação que exibe

è volumosa e nela baseia as explicações pedidas ate a

exoneração do Sr. Ricardo Jaffet da presidência do Ban-

r0 do Brasil, quo atribui, primeiro, a uma divergência der

contos de vista entre o Sr. Jaffet. o ministro da Fazenda

e o presidente da República, sobre a venda daquele algo-

dão e, depois, por uma questão de disciplina hierárquica,

pois que, apesar de determinações em contrário, o presi-dente do Banco realizou três contratos de venda daquelí

produto. Desceu a minúcias, nesses esclarecimentos. Ce

meçaram, nesta altura da exposição, os apartes c as in-

lorpelações, prontamente respondidos e quase sempre s$

respostas estavam calcadas em documentos. Discorria o

ministro Lafer sóbre os pontos sóbre os quais lhe havian-'

sido pedidos esclarecimentos quando surgiu um inciden-

te de que participaram os Srs. Aliomar Baleeiro, o Sr. Ps-

ranhos de Oliveira e o Sr. Oswaldo Orico. Queria o Sr.

Baleeiro que se chegasse depressa a um ponto delicado:cíõ caso do algodão, citando o depoimento ouvido do se-

gundo daqueles deputados, de conformidade com o quaío ministro Lafer teria concordado com as vendas do algc-

dão, já referidas, e, por motivos que não foram esclareci-dos,' retrocedera. O Sr. Paranhos repete o que dissera acicotega Baleeiro. Era uma palestra de que haviam participado,

"entre outros, o senador Arthur Bernardes Filho, <•

em que o Sr. Horácio Lafer não teria sido elogiado, antes

pelo contrário. Deu-se um pequeno atrito entre os Srs.Baleeiro e Oswaldo Orico. O ministro envolvido, assim,'numa conversa particular, não foge aos conceitos enfácexpendidos. É que o Sr. Horácio Lafer deseja liquidar rxassunto sob todos os aspectos. O Sr. Aliomar Baleeiro dir

I KX^ -ffiSfÜ °ue houve lama derramada sóbre altas personalidades da-*-- requerimento de sua autoria que o "Diário Oficial" publica- hdmitlistração, da política e outras e 0 povo brasileiro pre-

ra apenas o enunciado, deixando de sair c texto. Em seguida, o,plenário aprovou um requerimento que manda dar à atual rua Ge-túlio, cm Todos os Santos, o nome do cx-vercador Maurício Cris-pim da Fonseca.

grama do Partido Comunista, quedesía forma conseguiria, assim, exc-cutar uma djs principais partes deseu plano subversivo.

Outras couslderuçõcs Íoram íoi-tas pelo ministro Segadas Viana eentre estas, a necessidade Imediatadr, execução da nova Lei de Scgu-rança, a rim do que o pais nao es-teja a mercê dos agentes comunt»-tiu- c dos agitadores políticos pro-

flsslonais, que á cata de votos paraas próximas eleições, nao titubeiamcm arrastar as classes operárias paraarruaça».

O Ministro do Trabalho jul«;a quen açflo dos agentes comunistas edos ugltadorcs políticos, nâo só cs-tà prejudicando o governo, como f.sclasses produtora.-, o as próprias co-lotlvldades operárias. A criação doespirito de prevenção enlrc as das-srs. o permanente lltiglo entre em-pregados e empregadores, a parall-saçRo do trabalho, a suspensão efalta de produção, só podem Inlc-rofjar aos a&entcs comunistas c aosagitadores políticos e nunca ao go-véino. As classes produtoras o ascoletividades • operárias. Se essesclemente* quisessem colaborar parao bem do pais, para a harmonia dasclasses, outra seria, sem dúvida, aMia r.çao nos meios operários. Numahora decta, de grande pravldadc, tpreciso que os brasileiros encarem asituação com realismo e nao dei-xrm se confundir pelos agentes co-munistas e pelos agitadores poli-ticos.EXPfKGO

Além da execução da nova Lei deSegurança, 'a aprovtição do Códigodo Processo do Trabalho e a refor-ma da Justiça do Trabalho, silo doisoutros fatores Imprescindíveis parase enfrentar a situação com cftcl-êncla.

O sr. Segadas Viana finalizou asua palestra com cs repórteres, di-Zendo que o Brasil não pode ficar11 mercê dos agitadores c como me-dlda Indispensável 6 preciso • expur-par os agentes da confusfio e da de-sordem, no Interesse dos própriostrr.baíhadores.

REJEITADO UM PROTESTOConlra ato do Executivo Municipal - O caso da alienação

dos postos de gasolina — Reestruturação da Políciade Vigilância

REJEITADO UM PROTESTOCONTRA O EXECUTIVOO plenário rejeitou a seguir

um voto de protesto formuladopelo sr. Carios Frias, que pediufosse a sessão suspensa por dezminutos como uma manifestaçãocontraria a ato do Executivo Mu

ti) lina de sua propriedade. Estamatéria em face de já se terefetuado o leilão dos referidospostos como está redigida nãotem mais a oportunidade que íi-nha antes, a não ser que o pie-nano envie emendas no sentidode autalizar a proposição de

CANDIDATO O SR. CAFÉ FILHODesejaria governar o seu Estado

MUITO se tem escrito, ultimamente, a respeito da situação

política norte-riograndense. Falou-se, inclusive em acordosde grupos conlra grupos, ou mais propriamente, dos Srs.

üeorgino Avelino e Silvio Pedrosa contra o Sr. Café Filho. Essaversão, porém, já foi desmentida pelo próprio Governador. Entre-tanto, outras noticias continuaram circulando, relativas às coisaspolíticas da terra potiguar.

Agora entre tanta coisa flutuante, uma surge, de positiva: oSr. Café Filho, falando à reportagem, confirmou que teria grandedesejo de governar o seu Estado. Entretanto, o próprio Sr. CaféFilho se incumbiu de esclarecer que essa possibilidnde não foi ain-tia considerada por nenhum partido, nem mesmo pelo seu, o PSP.

lavatn os srs. Cot rim Neto eManoel Blasquez. Ainda nestaparte dos trabalhos o sr; Cou-to de Soua abordou o assunto disonepação de impostos por partedos "tubarões"' do comercio noMercado Municipal.APROVADO O REQUERl-

MENTO UE URGÊNCIANa ordem do dia, após longos

debates que esgotaram o temporegimental, foi aprovado filial-mente o requerimento de urgen-cia para a votação cm discussãoúnica do projeto do sr. CarlosFrias que vedu à Municipalidadea alienação cios postos de gaso-

O programa de audiênciasdo governador iluminense

A partir do próxima dia 13, se-gunda-íeira, será cumprido o s«-guinte programa de despachos taudiências no Palucio do Inga:

Segunda-ieira — Viiiias e ex-cunrões.

Terça-feira: ás 9 Horas -- Do-pavtamenlo do Semço Publico —11 hora.s, Secretário cia:; Finan-çcs; 11,30 horas — Presidente doBanco de Crédito do Estado: 12horas — Presidente da Caixa Ecu-nômica; W',30 horas — Prefeitode Niterói; 15 horas -~ Secreta-rio de Educação; 16 horas — au-diencias; 11 horas à.; -.0 horas —Congressistas e deputados esta-duais.

Quarta-icira: O horas - AU-diencias — Chefes de Serviço; Hhoras — Audiências previamentemarcadas.

Quinta-feira ~ 3 horas — Co-missão da Central de Macabu; 10horas — Secretário qc Viação;14 horas — Secretário do Inte-rior e Justiça; 15 horas — Secre-tário de Segurança Pública; 16horas — Secretário da Agricul-tura; 17 horas — Audiências pré-viamente marcadas.

Sexta-feira — 9 horas — Se-cretário de Saúde e Assistência;10 horas — Congressistas e depu-tados estaduais; 14 hora? — Pre-feitos; 18 horas — ÂUdlftnr-ltòpreviamente marcadas

cisa saber da verdade. O ministro concorda e afirma qus-foi para isso que ali estava. Interrompeu o curso de sua?

considerações para se deter nesse detalhe. E saiu-se bemEnte registro nâo é para pormenorizar os debates, é, maisdo que tudo. oara assinalar o interesse público em ouvira palavra do Governo, chamado a uma prestação de con-tas, a dizer como se conduziu e como agiu num caso ad-rr.inistrativo envolvendo vultosos negócios, representadosror dezenas de milhões de cruzeiros. E o público acorreuà Câmara, mantendo-se, sempre, atento e interessado nosdebates, lembrando episódios de outros tempos,;recua-

X&^*$&a?&$& ,bs mas inesquecíveis, pela noção de respeito e de res-

que pode ou não rejeitar o seu Içonsabilidade que os políticos e os homens de governo ti-registro. nham pela opinião pública. O Sr. Cetúlio Vargas e o seuprorrogação K\RA ministro da Fazenda, com o magnífico espetáculo de on-

POLICIA DV* \IGILANCIA ,. i- • - l i *f^-«. ^ nr.ACA sessão foi prorrogada por tem, mostraram a firme disposição de restabelecer e pro>-

uma hora, na qual a Casa vol-1 seguir na antiga praxe, preservadora da honorabilidade

Êmi^Sanf^SnS! dos^hom^ps e ;assé^dor5 do regime democrático. Adas ao projeto que reestrutura ajrrestação de contas foi cabal, pormenorizada, exaustiva

P^ülk^e^ A VOtaÇS°! ARCIMIRO ZIMMERMANN

nicipal que colocou em leilão, à I acordo cm as circunstancias,data os postos do gasolina per- | Convém relembrar que a vendatencentes à Prefeitura. Em Jus- | dos postos de ^:^w c. 'a sr,-tificação de voto qu equase cou-sumiu o tempo do expediente, ia

NÃO RENUNCIOU 0 SR. GAORIEL PASSOSUm gesto digno, do candidato mineiro, que o grupo dos "co-"ano, tveiros' da U.D.N. não compreendeu — Continua a merecero apoio da grande maioria uderista — Sem nenhuma pos-

sibilidade o si. Otávio Mangabeira

CERTA

imprensa uaenista, muito conhecida por sua eondnta"controlada" c suspeita, notioiou a seu modo a reunião doDiretório Regional da UDN mineira, cm Belo Horironte. Foi

assim que, interpretando as eoisas "pro domo sua", transforma-iam um ato de pleno c unânime apoio dos udenistas montanhososà candidatura do Sr. Gabriel Passos, cm hipotética renúncia dês-se ilustre prócer à mesma candidatura.

GESTO DIGNO cr NINGUÉM OBTERIAUNANIMIDADE

Além do sr. Gabriel Passos —que conta com 0 apoio de cercadr dois terços .ins seções esta-duais da UDN, ha, em foco, ou-tros nomes: Prado Kally e RaulFernandes, do Estado do. Rio, eClemente Mariani, da Baliia. En-tretanto, nenhum deles obteriaa unanimidade desejada. Mesmoporque, em cas-, de luta, qual-quer deles perderia, longe, paruo sr. Gabriel Passos. Dai porque,entre observadores 'autorizados

A verdade é bem outra. O quese passou, lonee de importar emlenúncia, serviu para mais aindaelevar o nome do si'. GabrielPassos entre seus comua.iheiron emesmo perante seus rdversários.Foi um gesto digno de quem, nopassado, como secretário do In-terior. cm Minas, corhq Procura-dor da República c nemo Hderda minoria, na Câmara, semprepautou sua conduta nela mais ele-vada linha de dignidade e inde-pendência. O sr. Gabriel Pas-1 liVsístè-sè^ em'dizer' qiK,~se alRUén.sos, escolhido candidato por una-1 tem de ceder, dentro da UDN,nimidade apenas sugeriu que se j vrm partido democrático, esse ai-colocasse a união do oatrido ácl-1 BÜÍm deve ser a minoria, em fa-ma de qualquer outra coisa, e. Ivo" d* Srarde maioria, oue, no

tentasse, ainda, | "ri0-, a£ola °t f • Gabri9- Pa^-Relativamente ao sr. Otávio

HOJE A POSSE DEJÂNIO

Amanhã, o novo prefeitopaulista assumirá o cargo

S. PAULO, 7 (Asap.) — ACâmara Municipal de São Paulorealizará amanhã, às :i0,30 ho-ras, üma sessão especial desii-nada à posse dos sw. JMito,Quadres e PorfUio da Pai, no!cargos de prefeito c viec-prefeito .respectivamente, deste muni-ciplo,

Ao que apuramos, apenas doi*discursos serão pronunciados nasessão solene. Um pelo presitlen-te da Câmara Municipal, sr.Cantldlo Sampaio, e outro VC--1prefeito eleito, sr. Jânio Qua-dros. A transmissão do cargo :i<sr, Jânio Quadros dar-se-á de-pois de amanhã às 10 horas, nugabinete do prefeito.

assim, Que Sfiuma solução capaz cie satisfazera todas as seções da JDN, noque diz resppito ao candidato àsuprema curul do partido.

Manraboira só se pode dter umncoisa: ele 6 candidato dele proprio. A própria UDN baiana orepudia

Ademar conferencioucom Salzano

8. PAULO, 7 (Asap.) - Sc-gundo conseguimos apurar, es-tiveram em conferência, por vá-rias horas, 05 srs. Ademar deBarros, Erlindo Salzano c Fio-doardo Mala. Náo foi ventiladoo assunt»

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¦• ^A.•V^AAAAAAAAAAA^Arv^A^^AA^A^AAí-/« /i

FUMAR" - Na sua reunião de sexfra-feÊra, à tarde, a Diretoria da C.B.D. apreciará os diversos relato-rios ligados aos acontecimentos de lima. Dizem que a "cobra vai fumar". Será fato?

AF NAL A TABELA DO RIO SAO PAULORefornr-Mi contrato João

LimaCURITIBA, 7 (Asap.) — O trcl-

nador Joáo Lima, acaba dc reno-rar seu contrato com a AssociaçãoJsporüva Je.carczlnho, por mais um\no. J

x£*poriÍ4fa,

Mãos à obraFleifas Solich inicia, hoje, a sua "maratona" no Flamengo - Conjunto

para os "players" riíbro-negros«•

Pedrosa veio ao Rio e resolveu o assunto com osclubes da metrópole - A ordem dos jogos

,:JÈÈÈÈh ^ ^B llW '

IIII Éiiiilll' rWlHWI^ ivynH^E

¦^^»M tf i|il | '... Wl^^wMwwwWWWiliiiM •¦¦••.

DR. CAPISTRANOCIRURGIA DA DTJRDEZ

Ouvidos — Nariz —- Garganta iDOC. I AC. MEÜ

Rua Senador Dantas, '10 —o« _ ivi. :::;-8K(is

0 OLARIA EM JUIZDE FORA

O técnico campeão Fleilus Solich, agora pertencente ao Flamengo, arrumando as suas malas, ain-da no Aeroporto do Galeão

O FLAMENGO conquistou, mesmo, Pleitas So-licli, campeão do último Sul-Americano.O íainoso "coaoh" guarani jã entrou cm

contato com os seus pupilos, desde ontem, pelamanhã, por ocasião dc um individual levado aeleito na Gávea.

. A partir.dc hoje. à tarde, quando será cum-prido um treino dc conjunto, Solich iniciará a sua

nova "maratona", desta feita, porém, k testa darepresentação do ''mais querido" do Brasil.

Falando â reportagem, o "herói'' cio "Con-tincntal", dc Lima, teve oportunidade de salien-tar que espera ver o Flamengo brilhar dc verda-de este ano, no certame da metrópole.

Sinceramente, que acreditamos no que diz opopulai' "coach",

porque, alóm- cia sua capacidadetécnica comprovada, disporá, ainda, no Flamcn-go, dp uni, bom plantei.

JUIZ DE FORA, 7 (Asápress)— Está assentado, em principio,

inicio domingo próximo dc umTorneio Quadrangular, que con-tara com a participação dos clu-bes jtiizdpforanos, Esporte. Tu-pi c Tuplnambàs, e do Olaria,do Rio de Janeiro, que retornoudc vitoriosa temporada em grn- jmacios do sul do país. Está tudo :mais ou menos decidido pura queo certame seja iniciado na tardede domingo, inclusive a tabelados jogos já íol organizada, sen-do a seguinte:

Domingo, dia 12 -- Esporte xTupi c Olaria x Tuplnambás. 5a.feira, 2a. rodada — Olaria x Tu-p| é Esporte, x Tiipillámbás —•domingo dia 19 — rociada final—, Tupinambás x Tupi e Olariax Esporte.

Domingo o Tòneio| Início Mineiro' BELO HORIZONTEi 7 'Asap.) —

Na tarde ele domingo, será efetuadoo Torneio Inicio elo CampeonatoMineiro ele 1«5J, ciue, éate uno,contara tom a pnVtioiptifjftO elo De-mocrala, o novo "bçnjnmln" da' on-UdiielB mineira.

I

Aspecto du reunião na sede dadiscutindo

Afinal-, foi aprovada a tabelado "Rio-São Paulo". í\ vinda deRoberto Pedrosa ao Rio foi pro-veitosa, já que, todos os impas-ses surtidos por causa tia ordemtios jogos cio popular torneio pir-deram ser solucionados.

De modo que vai prosseguir oj torneio auspiciosamente iniciado.1 Alguns clubes foram mais aqtri-; nhoados com a tabela aprovada,| sendo que neste particular, o Vas-; co foi o mais beneficiado.;. Claro, portanto, que outros fo-

ram prejudicados, e. neste cato

FMF, vendo-se os presidentes Abecom os representantes dos clubes

(surge o Bangu, no primeiro pi»-| no, apesar do protesto dc seurepresentante na FMF.

Aliás, devemos salientar que de-; pois do protesto cio representai)-! te alvi-rubro, u situação úo Bau-

gii melliòrou uni no>;c:o,' ja que,| teve um sc jojjo marcado para! a manhã de domingo, sido ante-! cipado para sábado á tarde.

Além do mais, ficou o Banguj cem um prélio na Pauliccif* pa-j ra um dia santifícado, um no do-i mlngo à tarde, na metrópole e uti-llro para o dia 21 dc abril comí c-xclusividade,

llard Franca e Roberto Pedrosau tabela

. Houve cordialidade na reuniãorealizada na sede da FMF, o quedemonstra como os ponteiros dosi rênitos do Rio e da MetrópòHestão funcionando bem.

Deliberou-se ainda, na seas&oje ontem, que os jogos intèrèí-

i taduáls serão arbitrados, no Rio,: pelos juizes paulistas e, na Pau-

iicéia, por apltadôres da metio-, pole.

*

Os baudelrliih.as serão da enll-dade

'da localidade onde os jo-i gos serão disputados

A tabela aprovada é a seguinte:

BENEFICIADO 0 SAO CRISTÓVÃOCom um projeto de lei on tem aprovado na Câmara

A Câmara do Distrito Federal aprovou, ontem, o seguinte projeto de lei apresentado pelo vc-«eador Lauro Leão:

"CONSIDERANDO que o Clube São Cristóvão de Foot-Bal c Regatas ó uma das entidades cs-lorlivas das mais tradicionais da cidade;

CONSIDERANDO que c dever cio poder publico amparar e incentivar o esporte;CONSIDERANDO que muitas instalações esportivas já desapareceram cm conseqüência da

alta dc praças para a prática do esporte;CONSIDERANDO, finalmente, que o art. 25, 5 1', n. VI, da Lei Orgânica do Distrito Federa!

estabelece que compete ao Prefeito, "nos casos por lei considerados de necessidade ou utilidade pú-ilíca ou interesse social", desapropriar;

A CÂMARA DO DISTRITO FEDERAL, resolve:Art. Io — Fica o Prefeito autorizado a decretar de utilidade pública, para efeiio cie desapro-

oriaçêo. os imóveis compreendido?, cio n. 92 ao n. 240, da rua Gutcmburgo, em São Cristóvão, a fimic ser ampliada a praça de esportes do Clube Sâp Cristóvão dc Foot-Ball c Regatas.

Art. 2" — Revogam-se as disposições cm contrário,I.AURO LEÃO".

Absolvido Ondino Viera0 iuiz salientou não eslar provada a culpa do "coach" um-

guaio na colisão de veículos em que foi envolvidoConforme noticiamos, há dias, em primeira mão, o conhecido

técnico Ondino Viera, denunciado, no Juizo da 14a. Vara Crimi-liai, por crime culposo, tivera decretada sua prisão preventiva, emvirtude de não ter comparecido á instrução criminal, quebrando aíiança que arestarà perante as autoridades da Delegacia do IO"Distrito Policial. O "coach" uruguai, presentemente em São Pau-Io, fora envolvido num processo relativo a uma colisão de veicuios,ocorrida na rua 24 de maio, há tempos, quando dirigia teu auto-móvel c de que resultou ferimentos em um passageiro que com eleviajava.

Diante do lato. o acusado, prontamente, se apresentou naque-1.) Vara, acompanhado de seu advogado, tendo o titular, juiz sv.Jtillo Alberto Alvarez, aceitado suas explicações e revogado a pri-*;ão preventiva1. Ontem, finalmente, foi Ondino julgado, concluiu-rio o magistrado por absolvê-lo do crime que lhe fora imputado.A sentença, entre outros "conslderanda", sustenta não estar devi-caniente provada a culpa do técnico no choque de veicuios. Ao queapuramos, o promotor náo recorrerá da decisão.

Somente, hoje, assi-nará Paraguaio

Ao contrário do que foinoticiado, o "plnyer" Para-guaio, antigo defensor doBotafogo F. R., não assinoucontrato, ontem, com o Flu-minense. O referido docu-mento, que tornará Para-guaio defensor do tricolordas Laranjeiras, segundo fo-mos informados por José deAlmeida, será assinado ho-je, à tarde, na sede de Al-varo Chaves.

JOGOS NO RIO 1)K JANEIRO JOGOS EM SAO PAULO

11-4 — Sal).12-4 — D.T.13-4 - Sab.

19-4 - D.M.-- D.T.21-4 — Ter.

25-4 — Sab.•26-4 — D.M.••6-4 — D.T.

3-5SabD.M.D.T.

FLAMENGOVASCOFLAMENGO

BOTAFOGOFLUMINENSE

FLUMINENSEBANGUVASCO

VASCO

FLUMINENSE

0-5 — Sab.10-5 — D.M." — D.T

14-5 — Qlllt.16-5 — bnb.17-5 — D.M.

" — D.T.

BOTAFOGOVASCOFLAMENGO

VASCO

FLAMENGO

*. {-AVIOUX PORTUGUESAx BANGU

PALMEIRASBANGU

CORINTÍANSSANTOS

r. FLAMENGO

SAO PAULO

BOTAFOGO

PORTUGUESABANGUPALMEIRAS

BOTAFOGO

FLUMINENSE

23-5 - Sab, - VASCO FLUMINENSE24-5 - D.M. - - FLAMENGO PORTUGUÊS/" - D.T. - BANGU SAO PAULO

30-5— Sab. —.BANGU BOTAFOGOl!l-5 — D.M. —" — D.T. — VASCO CORINTÍANS

4-6 — .

D.T. Domingo .i lartteD.M, Uumlngu pels manliA

' -ALi*t\EIRASSORXNTIANSPORTUGUESA

CORINTÍANSVASCO

SAO PAULO

PALMEIRAS

PORTUGUESACORINTÍANSPALMEIRAS

CORINTÍANS

SÃO PAULO

CORINTÍANSPALMEIRASSAO PAULOCORINTÍANS

SANTOS

CORINTÍANS

PALMEIRASPORTUGUESASÁO PAULO

SANTOSS. PAULO

SAO PAULOBOTAFOGO

FLUMINENS1

SAO PAULOPALMEIRAS

BOTAFOGO

'. PORTUGUESA

BANGUFLAMENGOSANTOS

SANTOS

FLUMINENSE

BANGUBANGUSANTOSPORTUGUESA

BOTAFOGO

PALMEIRAS

xFl UMJNENSESANTOSFLAMENGO

VASCOPORTUGUESA

O Brasil no CampeonatoMundial de Hóquei

¦:"0am% ^^ M m\ B- ' i l%$&£&* WBw 'WÊ^Êf^p . (*í IwmsfmgMg&S' WÊuSB '9M WBuêbR msP*:-^;-¦'¦-¦ ^^ - .M'!>c%^^sS9BHHrr':y^:ÍCi^riu^r/^^^H^s^^ '^^1 fflP^--:'-jfrrJBSB sS^MW ¦" H.

¦¦¦?. vW^W^Br&^&lNX ¦'¦'' '-JMMrJ^Bl' i' W^ ''¦¦¦ & 'i™ ¦ ¦¦¦¦ - H9ttMH&g33SI

SAO PAULO, 7 (Asapress) —-s»-Divulga-se aqui, a resolução ofi-ciai do comparecimento cia re-presentação brasileira ao Cam-peonato Mundial de Hóquei, quesc realizará cm Genebra. Todasas dificuldades já foram contor-nadas, e o professor Saldanha daGama, que chefiará a delegação,tratará anteriormente, de tudoque se fizer necessário para oéslto da nossa seleção, que seráintegrada em sua totalidade, porJogadores bandeirantes.

A delegação será formada pormembros. Inclusive uni técnico

c um médico, estando o embar-que previsto, para o período, en-tre 10 o 15 de maio. Em Portu-gal, os brasileiros permanecerão10 dias, cm meticulosos exerci-cios, assistidos pelos portuguesesque são os campeões mundiais.

70 universitários norte-americanos em mis-são esportiva e cultural no Brasil

Dr. José de AlbuquerqueMembro efetivo da Sociedade

de Sexologia dc Faris

DOENÇAS SEXUAIS DOHOMEM

Rna do Rosário, 98 — Das13 às 18 horas

A viagem dos atletasbrasileiros

Corno tomos divulgado, o Brasiltomará porte no Sul-Americano deAtletismo, da Santiago do Chile.A viagem dos nossos atletas serf

Ondino Viera, quando ainda na qualidade de técnico ao Bangu, efetuada em três turmas. iBto è,—- observava Pinguela a levar massagens a D, 13 e 14 do corrente mês.

^^A^n^^^^^^^^i^^^^^s^ri^^^i^^^^^s^^^^^^^i^^'

Brasil X Colômbia DeP°is áe enfrentar e,vencer o Equador, ém prosseguimento ao XVuipjii a ivivinuia Campeonato Sul-Americano de Basquetebol, hoje, o Brasil dará com-bate à representação da Colômbia. Também neste jogo, como da vez anterior, os brasileiros sãoapontados como favoritos. No outro embate estarão em luta as seleções do Uruguai c do Fcru.Funcionarão como árbitros, no primeiro prélio, os juizes incálcos Gonzalcz e Bejarono, e no se-gundo, os guaranis Romero c Shenk. Na gravura, ura aspecto da luta com os equatorianos, vendo-

se os brasileiros Alfredo e Algodão.

MANAUS, 7 (Asap.) - Encon-s..trn-se nesta capital, o dr. J. WHMarshall, presidente do Majiancí*Untversiiy Texas e diretor duMarshall' World Tours fi.U.América, que veio à Amazoníicm missão de ntereámbio do Ro-tary Clube. Falando à reporta-gem, revelou o sr. J. W. Mar-shall, a finalidade dc sua via-gem ao Brasil, qual seja, a doestudar as possibilidade dc tra-zer ao nosso pais, 70 universitá-rios norte-americanos, em missãoesportiva c cultural, constando ogrupo, de rapazes c senhòrinhás.E no caso cia concretização dc*tal empreendimento, a "turnée"terá inicio no Rio de Janeiro, e nduração cie 00 dias. A caravanutrará duas equipes de basquete,masculina e feminina, além deuni conjunto orgânico integradapor trinta e seis figuras; cantan-do em 15 idiomas diíerentes. comtrajes típicos de diversas regiões.O sr. Marshall, foi homenágea-do pela íamilia rotariana local,na sede do Ideal Clube.

Náo há verba para osveteranos cariocas

O prefeito Dulcidio Cardoso*,em despacho de ontem, com oSecretário Geral do Interior eSegurança, apreciando o pedidode auxilio formulado pêlo Vete-ranos Cariocas para a serie dejogos com os Veteranos da Ar-gentina e do Uruguai, não pôdsatender, uma vez que nào há ver-ba própria

" no Orçamento vi-gente.

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PAGINA 8 RIO, QUARTA-FEIRA, 8-4-1953 — À MANHÃ

MONOPÓLIO ESTATAL PAU 0 PÍTSÍLEONovo discurso do senador Landuifj Alves sobre o assunto -

Dois requerimentos do sr. Mozarl Lago - Críticasà política cambial

DOIS

requerimentos de informações, ambos do Sr. MozartLago, foram enviados à Mesa no inicio da sessão de ontemdo Senado. Num, o representante carioca pergunta se é exa-

to que o presidente do IAPETC assinou contrato com empresaparticular, a fim de que essa empresa (não disse o nome), me-diante o pagamento de CrS 1.800.000,00, elabore um plano dp reor-ganizaçao dos serviços desse Instituto. No outro, com vistas aoprefeito do Distrito Federal, deseja o Sr, Mozart Laso saber se aPrefeitura está aumentando ou já aumentou, recentemente, o im-posto de licença das tinturarias c lavanderias, de sorte a justifi-car o alta custo atual da lavagem de roupa e fingimento de ler-nos c vestidos.AINDA O PETRÓLEO

O sr. Landulfo Alves foi o únicoorador na hora reservada ao f.xpe-diente; Proferiu mais um discursoeôbre o problema brasileiro do pe-tróleo. refutando argumentos ex-pendidos pelo seu colecr, Assis Cha-teaubriand noutra oportunidade, aBaber: "A necessidade de entrarneste campo de .ação", a "iniciativaprivada", a "Uvrc Iniciativa" tam-bem traduzida pela expressão "11-vrè empresa"; o negóclq do petró-Jeo é negócio pcrlgpso, c um Jogo,6 uma loteria; fala ao brasileiro oelemento humano, a capacidade ad-niinlstrativa, a honestidade, paraempríaa do tào alta monta; falta-lhe conhecimentos técnicos especla-llzados; falla-lhe o dinheiro, o eu-pitai necessário c, finalmente, obrasil jlrq devo- cuidar de plantarseu aipim, sua batata, seu caíó,eeu fumo, sua cana de açúcar edeixar a Indústria, o petróleo, usiderúrgica, para o capital estran-Beiro". Repelindo essas assertivas,disse o sr. Landulfo Alves o quan-to do ridículo, o quanto de aub-missão e de abastatdamento há cmtudo isso. E lamentou .não estivessepresente o sr. Chateaubrlund, alou-gantío suas considerações cm defe-ea do monopólio estatal na Indústriao exploração do nosso "ouro negro"rilOJETO REJEITADO*

Entrando-oe na ordem do dia, foirejeitado o projeto da Câmara quoconcedia subvenção anual de CrS1150.000,00 a Escola Apostólica dyColégio du Caraça, sob o fundamen-to do tratar-se de matéria típica-mente orçamentário, como acentuouda tribuna o sr. I3mar do üóls.

TEItUÃO OE DIVIDACom emenda, foi aprovado emdiscussão única o projeto do lei

que dispõe sobre o cancelamentoda divida decorrente da aquisiçãodo Imóvel da Faculdade do Direitocio Rio de Janeiro. A rcrorlda emon-tia condiciona o cancelamento à uti -üzaçS") do prédio para a sede doaludido estabelecimento, ficando o

mesmo obrigado a indenizar a Uniãona Importância correspondente á dl-vida atual, de uma só vez. na hl-pótese de yciida do Imóvel ou doso lhe dar outra aplicação.OUTROS ASSUNTOS

Depois de aprovados aivorsos pro-Jetos de docretos lcglulr.tlvos apro-vando decisões do Tribunal de Con-tas, sobre registros cio contratospara obras do pequeno vulto, o pie-nftrlo rejeitou tuas p-oposlções queconsideravam, respectivamente, deutilidade pública a Academia Pa-rr.cuso do Letras e o Centro Espírl-ta Alan Kardec.

VOLTOU AS COMISSÕESEm Vlrtudo de emenda, voltou ila

Comissões o projeto do decreto le-ijlolatlvo quo aprova o acordo sõ-bre Privilégios c Imunidades tia Or-itanlzaçüo dos Estudos Americanosassunto quo na véspera provocaralargos debates. •POLÍTICA CAMBIAL -

Depois tia ord'jm cio cila, o srVlvaldo Lima fez criticas ao mlnls-tro da Fazenda o á Superintendeu-cia, da Moeda e do Crédito cm ma-léria cambial, cstenclenri>»ns tam-bem h CEXIM. Disse o senadoramazonense mio entender o critérioadotado pelo Conselho tle Superln-tendência, proibindo as operaçõesvinculadas, déiàahclo 03 produtoresCa Amazônia, do madeiras e de cas-íanlip., Inteiramente desamparadosK cqnclülu, após outras considera-çõca, transmitindo imv upelo de 17sindicato» do seu Estado, no sen-lido cie que Beja permitida a ex-portaçflo de madeiras, na base docambio livre, em virtude da angus-tlosa situação cios prourictárlos doserrarias, quo não pclerão traba-lliar sem éssn beneiiclo.O ACORDO COM A ARGENTINA

O sr. BeriiMdes Flilio renovou opedido quo fez. no sentida do quoo chanceler João Neves envio aoSenado uma cópia cio convênio co-ir.crclal do Brasil com a Argentina,Disso tratar-se do uma atenção de-vida pelo luunar.nl uo Senado,

mmnwisae tam ss/ns ssibW&-*ty?Êi'¦'¦'•¦$&&

LtVRr-SrDJf tosst• ••:¦•' E DEFENDA OS

SEUS BRONQU10S COM

BENZ0MEI

O BRIGADEIRO COM GABRIEL PASSOS —

Empresta-se grande importância, nos meios udenis-tas, à declaração do deputado Bagueira Leal, do Es-pírito Santo, favorável à candidatura do senhor Ca-briel Passos à presidência do Partido. É que o se-nhor Bagueira Leal teria refletido o pensamento dobrigadeiro Eduardo Gomes, de quem c amigo fra-remai, a ponto do ilustre militar ter comparecidopessoalmente à posse do senhor Bagueira Leal naCâmara, gesto que bem define o calor de suas re-lações.

O Sr. Bagueira Leal, falando à reportagem, de-clarou:

— Por expressiva unanimidade, através de umabela exposição de motivos apresentada pelo valo-roso deputado Dulcino Monteiro de Castro, foi in-dicada e apoiada de maneira categórica a cândida-tura do nobre companheiro Gabriel Passos à presi-dência nacional do nosso Partido.

Trata-se de um vulto de extraordinária proje-ção na política nacional e os espíritossantenses cor-responderam, como sempre, à expectativa, sufragan-do unanimemente o seu nome. Estamos, pois, todosde parabéns. Gabriel Passos, que tantos c assinala-dos serviços prestou ao pais. saberá dirigir com pa-triotismo e ineeável dedicação os destinos da UDN,para que seiam resolvidos os inadiáveis problemasdo nosso pais.

INAUGURADO 0 SETOR DERECREAÇÃO HOSPITALAR DOHOSPITAL DOS SERVI DORES

DO ESTADO(Conclusão da 1." página)

portanto, de permitirem o retor-no às suas titividades comunscom o aproveitamento adequadode habilidades, visando tambémmanter permanente adestramen-to e proporcionar aos enfermosexcelentes condições psicológicas.COMO FUNCIONARA'

O NOVO SETORO setor rc;ém-lnaugurado terá a

soü cargo a execução de um pro-grama do trabalho cuidadosamenteelaborado, e visará um Judicl030aproveitamento dns condições fisl-eus do doente, o quo Rerá feito sobrigorosa prescrição médica, c apre-sentando aspecto» Interessantos naparte que se refero à pediatria, coma organização do jogos Infantis, dra-matlzaçõos, ginástica» rítmicas, de-senhos, tecelagens, bibliotecas In-Ifciitls, etc.

O novo setor do HSB terá a dl-reçfio da assistente social Honorlnado Abreu o funcionará com a co-operação do uni grupo de funclo-nárloa especializados e em coorde-nação com o Serviço Social do Hos-pitai, quo c por sua vez, dirigidopela assistente social Ambroztn»I.anna.A SOLENIDADE ÜE INAUGURAÇÃO

Dando inicio a solenidade de lns-talnção do Setnr de Recreação Hos-pi talar dó HSE usou da paluvr»o sr. Gonnyson Amado que, cmbreve oração, manifestou o seu con-tentamento pela oportunidade depoder oferecer aos Internado» dohospital o novo e grando melhora-mento.

Em seguida fizeram uso da pale-vra a» aras. Ambrozlna Lanna • apiofcssora Rutli Gouvêa, diretor*cia Ação Social Arquldeosesana, se-guindo-se uni programa ltiero-musl-cal, terminando a festividade coma distribuição de brindes ás crlan-ç.-'S Internadas.

"Só festa Iabalar a macambira e(Conclusão da 1." página)

encontrar uma melhor fórmula emais objetiva que faça frente àclamorosa situação que atravessao pais.

A situação, sem dúvida, maisalarmante é a dos Estados Nor-destinos, compreendidos dentro doPolígono das Secas, cujo desequi-líbrio traaldo com o flagelo queora assola essas regiões, colocou12 milhões de habitantes, que seauto-abasteciarn, na qualidade deapenas simples consumidores, semnada poderem produzir.

Nessa oportunidade, a reporta-gem de A MANHA procurou ou-vir a opinião de alguns dos pre-sldentes de COAP desses Esta-dos, compreendidos no Polígonodas Secas, sobre a situação realdo Nordeste o or, meios possi-veis para atenuar a crise queatravessam.FALA O PRESIDENTEDA COAP DO RIOGRANDE DO NORTE

— E' o Rio Grande do Norle— diz-nos o sr. Moacyr TorresDuarte — entre os Estados doPolígono das Secas, o que estásofrendo com maior intensidadeas conseqüências do flagelo, cmvirtude da crise climatérica queo atinge c abrange a totalidadede seu território. A falta de es-

[juventudeALEXANDRE

toques de ecneros essenciais pa-ra atender essa conjuntura po-dem ser equacionados da seguín-te' maneira: possibilitar ao nor-destino trabalho nas obras pu-blícas de emergência, sem qual-quer limitação do número de tra-balhadores c propiciar, n essasaglomerações humanas, a forne-cimento de provisões de ooca, porpreços realmente acessíveis à s'ralimitada capacidade .aquisitiva.ESTADO AUTO-SUFICIENTE

O meu Estado é auto-jufi-dente em sua produção agrícola,c com exclusão do sal, e outrosprodutos de pouca importância,exporta tudo o que produz c lm-porta tudo o que consome. Bas-ta dizer que, com relação aoscereais, 78 por cento de anos,68 por cento de farinha de man-dioca c C2 por cento do feijãoconsumidos no Estado, ix-presen-tam produtos importados.MEDIDAS DE EMERGÊNCIA

No congresso ora mstaladopelo presidente da COFAP, pre-tendo pleitear como medida deemergência para atender às ur-gentes e inadiáveis necessidadesdo Estado, o embarque imediatode partidas de gêneros essenciais,sobretudo charque, farinha demandioca, feijão, farinha de tri-go, banha e outros quaisquer pro-dutos, os três primeiros à basoda alimentação ri;»:, populações rti-rate, a fim de que possamos <su-ptir, sem delongas e procrastina-

: çôes, o abastecimento do RioGrande do Norte.50 MINAS DE TUNGSrENIO ,AMEAÇADAS DE

PARALISAÇÃOO mais grave no nosso prin-

clpal produto exportável, e degrande procura pelos Estados Uni-

Sonhos e fracassos dos que lutam por me-liiorar as condições da navegação marítima

SEM NOVIDADES NO "FRONT" GREVISTAAmbiente de calma e perspectiva na capital paulista - Nova tabela dosempregadores para os operários de fiação e fecelaegm - Presos vártos

agitadores comunistas - Predisposição a greve geralS. PAULO, 7 (Asap.) - Prós-

segue inalterado o movimentogrevista que se verifica nesta ca-pitai, dele tomanío parte os ope-rários textcis,m etalúrgicos emarceneiros. Ontem, entraramtambém ojn greve mais de 1.000trabalhadores da indústria de vi-dra,

elementos comunistas interes-nados na desordem procuram In-BUflar or grevistas, visando ar.u-Snr o trabalho desenvolvido pelowy. Enio Lepase, delegado regio-*àl do Trabalho, que procura umentendimento entre os emprega-dos e empregadores para um aü-Xrtento justo aos grevistas e oSim do movimento.PRESO UM CONHECIDO

AGITADOR COMUNISTAOntem íoi proso quando dirigia

um comitê de greve com intuitomeramente subversivo, o ex-can-tlidato a deputado comunista eex-vereador eleito pelo extintoPCB, Antônio De Nosso Vidal.A Policia cercou o prédio ondefoi apreendido também farto ma-terial de propaganda vermelha.UMA REUNIÃO NO GINÁSIO

DO PACAEMBUFalando à reportagem, o n\

Enio Lepage, delegado regionaldo Trabalho neste Estado, infor-mou que convocou para hoje umaassembléia dos trabalhadores tex-teis no Ginásio do Pacaembu,quando será -votada a propostaconciliatória.

Também hoje, reunir-se-ão osmetalúrgicos e marceneiros paraprosseguimento dor entendimen-tos relativos ao aumento de sala-rios para os trabalhadores.RECEBEU OS COMANDANTES^A 1* R. M. E 4.' ZONA

AÉREAApós a reunião do secretaria-

do paulista, o governador, sr.Lucas Nogueira Garcez, recebeuno Palácio Campos Ellseos o? co-mandantes da 2.a Região Militare 4* Zona Aérea, tratando comambos da situação em São Paulo.

Por outro lado, podemos infor-mar que a cidade voltou à cal-ma, apesar do comício marcadopara hoje à noite no largo de S.Francisco, promovido pelos estu-dantes de direito. Os acadêmicospaulistas protestarão contra oauto custo dá vida é contra asarbitrariedades policiais.NOVA TABELA DOS

EMPREGADORESS. PAULO, 7 (Asap.) — Ter-

minou as nrimeiras horas de ho-Je a reunião entre empregadoresc empregados na indústria defiação e tecelagem, sob a presi-ciência do governador Lucas Gar-cez,

O rr. José Alves da CunnaLima, secretário do Trabalho,

apresentou, na ocasião, aos tra-balhadores a proposta elaboradapelo procurador da Justiça doTrabalho, nas seguintes bases:

Para vencimentos até 1.500cruzeiros — aumento de 28 porcento; de 1.501 a 2.000 — 20 porcento; de 2.001 a 2.500 — 15por cento; de 2.501 a 3.000 —10 por cento; cie mais de 3.000cruzeiros — 500 cruzeiros deacréscimo.

Em assembléia geral que serealizará hoje, os tecelões decidi-rão se aceitam ou não a referidatabela, havendo otimismo quan-to a uma solução favorável.PRESOS VÁRIOS AGITADO-

RES COMUNISTASS. PAULO, 7 (Asap.) — A

policia deu uma batida no co-mité popular do extinto PCB,sito «1 rua Guaicurus, prendendoem flagrante os comunistas An-tonio Danoro Vidal, conhecidoagitador, Dario Gil, Antero Men-do, João Damasceno Cruz e An-drézj Sawskl. Acusados de insu-fiar trabalhadores à greve, serãoprocessados. ¦PREDISPOSIÇÃO A GREVE

GERALS. PAULO, 7 (Do correspon-

dente de A MANHA) — Há co-mo que uma predisposição àgreve geral na capital paulista.Além dos vidreiros, marceneiro?,carpinteiros, têxteis e metalúrgl-cos, entraram ontem em grevenesta capital os trabalhadores dacategoria econômica do sindica

vista: os trabalhadores da Mc-talúrgica Alipérti deverão voltarhoje ao trabalho, em virtude deos patrões terem aceito as basesde seus pedidos de aumento.

O sr. Cunha Lima, secretáriodo Trabalho de São Paulo, pôsa dispo: içáo dos grevistas várioslocais: aos metaúrgicos autorizoua utilização das instalações doantigo Hipódromo da Mooca eaos marceneiros um edifício sitoá Alameda Cleveland.

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horas.

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José Davld Costa, de M anos, ca-sado, felrante. residente ua Rua Sin-dres, 445, em Coelho Neto, lol atro-

to dos operários de brinquedos c / pelado na esquina das ruas Fran-instrumentos musicais, pedindoum aumento maciço de 60 porcento rõbre os seus salários. Ato momento uma única defecçãose verificou no movimento gre-

cisco Otnvlano com Av. N, 3. deCopacabana, pelo auto de chapan.° 21.76. o qual fugiu, A vitimafoi medicada no HMC apresentandoforte contusão uo frontal e esco-rlaçôcs generalizadas.

DR. J. MARINHO FALCÃOMédico do H. Sâo João Batista

OLHOS,' NARIZ, OUVIDO E GARGANTAAplicações de luz infra-vermelha. Tratamento e Operações

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(Conclusão da I." página)das, A fim de contrabalançar es-tas duas influências, o novo na-rio terá o costado inteiramentechapeado c quase todo submerso,de maneira a não levantar cúsubmergir demasiadamente naágua. Uma pequena superestru-tura, que inclui a ponte, a casade màqlna, saida e entrada deventilação, exaustores c etc. Estefuturo cruzador dos mares fica,na realidade, quase que inteira-mente submerso, com a maicrparte do casco debaixo d'agua cé muito pouco afetado pelo ven-to o pelas ondas. Possui estabi-lt:udorcs no costado a fim de di-miniiir o balanço provocado pe-Ias ondas. Foram feitas crperien-cias com este tipo de navio antesda guerra, mas cinda sâo neces-sanas várias modificações ate queclc possa ser lançado à água.A EVOLUÇÃO DA NAVEGAÇÃO

Através do um detido exame dacuestáo, chega-se à conclusão deduo o desenvolvimento da navega-Ção seguiu uma linha gradual e 16-Rica, e a luta pela conquista de na-Mos maiores e melhores resultouna produção de muitos navio» íau-tusticos. Tememos, como exemploalgumas das criações verdadeira-mente Infantis, do primeiro cria-dor de navios doa Estados UnidosJohn Fltch. Um deles erado por meio de dozo

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INAUGURAÇÃO DOSEMINÁRIO

A convite do dr. BenjaminMoraes, 110 próximo dia 9 às ...8,30 horas, o general Armando deMoraes Ancora inaugurará o Se-minário de Direito Penal, da Fa-culdade de Direito do Rio de Ja-neiro.

Nessa ocasião, o chefe de Poli-cia pronunciará uma conferênciasobre o "Problema da Prevençãona Polícia" que, será depois dt»-batido pelos estudantes, sob apresidência do juiz Severino Al-ves de Souza.

PARA O CÉREBROMÚSCULOS NERVOS

1 V 5.Mi

mssMKV>- A

WÊÊGm I N ATônico reconstltulnle orgünlco geral

Distrib.: LAB. e FARM. GAIA LTDA,TRAÇA ONZE DF. JUNHO, 390 - Tci.: 43-1186

l&ntes, mas nao conseguiu ejeacn-volver mais do qu» três milhas porhora. Mais tarde Fltch construiuum vapor movido ptír uma roda dodozo pás, quo traalbavam mala oumenos com o mesmo movimentodos remo» do» Judios. Chamado"Perseverança", fez uma viagem dePhiiado|phla a Burlingnton desen-volvendo uma velocidade um pou-co maior do quo a do seu prede-cessor.

Em 1796, outro navio de Fltch foiexperimentado em Collcct Pond,New York City. Um grande barcomovido a remos e por um estranhosistema do roldauas. O Inventormorreu um pouco depois, e o barcoficou no esquecimento. O pobreFltch era um dos muitos gênio» mal-tratados pela sorte. Seus auxtllarc»Xoram-uo abandonando pouco apouco, e êle desiludido,em 1798, depois de ter passado anoede privações e miséria.

Outra Idéia que nao deu certo foia do "Bessemcr". Seu desenhista,do mesmo nome, construlu-o em1874 com Intenção de usá-lo natravessia do Canal Inglês. Era mo-vido por dois pares do roda» de pá»,uma atrás da outra. Teoricamenteera uma ótima Idéia, ma» na pra-tlca as rodas dianteiras Jogavam aágua sobre as traielras cie forma talque ela» praticamente nao "pega-vam" nada, e portanto nao Unhafunçáo. Esse navio possuía malauma lnovaçáo. Era o salSo fixo. Odesenhista assegurou que por maisagitado que o mar estivesse, o sa-16o estaria sempre horizontal e oapassageiros nâo sofreriam enjôo,.,Novamente a prática mostrou quea teoria estava errada. O salão ba-lançara paro todos os lados ao mes-mo tempo, e no fim da viagem, osInfelizes passageiros estavam maismortos do que vivos.

As Invenções de Robert Fulton bSobastante» conhecidas, e náo ê pre-ciso descrevê-las aqui. Apresenta-mos, entretanto, uma fotografia deum da seus desenhos, um vapormovido por melo de duas rodas depás, uma de cada lado. Fulton te-ve por sua vez, multas dificuldade»,com outros Inventores e em umade sua» cartas êle lamentava que"A cupidez e o interesse das com-panlilas subsidiárias, é tamanho,que Já aceitaram desenhos feitospor outros, quo s&o cópias exatasdos meus".

Outro navio que desapontou teuconstrutor, íoi o "Great Bastem".So bem que fosso destinado a na-vegar em alto mar. seus dias devida foram marcados por uma sê-rio de desastres. O maior erro de«eu desenhista íot estar alguns anosadiantado de sua época. Chama-va-se Uombard Klngdom Bruuel, eo leu navio foi lançado á água em1834, sendo seu tamanho 6omenteultrapassado 45 aues depois. Tinha19.000 toneladas e cerca de 700 pêsde comprimento. A construção ficouem 5.000.000 libras, e o navio ti-r.ha grande» melhoramentos, comoum telégrafo elétrtoo entre a pon-to e a casa das máquinas, um ais-tema celu|af de lastros d'água, ta-por de alta pressão, casco duplo,compartlmento estanques, e rodasde pás. Po»Bula além disso, deecaldeiras, com fornalhas e acomo-dações para 4.000 passageiro». Umcontemporâneo declarou que, comseu» «eis mastro» e cinco chaminés.o navio parecia mais uma cidadeflutuante. Foi construído no RioTâmisa e o desenhista pretendialançá-lo à água pela popa, a fimde que com o Impulso, ganhasse acutrn margem e as águas laterata.Infelizmente ele encalhou e o» es-forço» feitos para fatl-lo flutuarficstrretaram n falência a companhiaque o construíra, Foi então vendi-do e depois de três meses 4e tra-balho árduo e o nervoso de seusnovos proprietários f|útúou mansa-mente rio abaixo.

para que ele 11S0 sofresso os em-bates das vagas, em mar agitado,e na eventualidade de uma dasseções ser partida pelo vento, êlepudesse continuar navegando. Nem6 preciso dler qúe Isto ícl um í.-a-casso.

Outra singularidade foi o "Expio-rer". usado pelo Lleutnent Ives emsuas explorações do Iilo Colorado tra1857. Ccmo podemos ver pela nus-tração, era um navio pouco segu-ro, c deu tantos aborrecimentos qu»os expedicionários suspiraram ali-vlados quando élo ficou lrrcpará-vplmcnto estragado, ao chocar-se deencontro a uma rocha ò entrada doBlack Cenyon.

Aluda mais extraordinário foi o"Lcviathau", desenhado por DàrluaÚavlson, de Nova Iorque, em 1852.Tinha o casco chapeado. 700 pés de

^c?dou,«»f-*OmpMmento e várias -chaminés aolongo do deck. Alguém escreveu offlgutnte 'ai ¦ícsprito dele:"O novo modelo americano de na-vlo do ferro, desenhado o construi-do por Darlus: Sessenta m»qulna3separadas, de 3.000 cavalos de for-ça cada uma! Velocidade média, 23milhas por hora, máxima 30 n;l|l-.aspor hora! Cablnos para ;;.000 passa-gclros. Este navio, pela força, du-rabllldadc e segurança de quo ódotado, pela velocidade r economiado construção e propulsão etc, náotem qualquer rival. Fará o percur-so do Nova Iorque a Llverpool cmmenos de cinco dias".

Quando lol lançado »o mar, con-seguiu desenvolver apenas quatro, eIsto foi o seu fim.O NAVIO ROLANTE

Atualmente estão senío íeius ex-perlênclas com um tipo de navioquo ê um dos candidatos ao pro-mio da Fita Azul do Atlântico.

E' o navio rolante. Muitos destetipo Já foram construídos. Umdeles, que cruzou o Canal da Man-cha há quarenta anos, era construi-do com seis enormes tambores noaquais estava montado o deck. Aidéia do Inventor era que, se o na-vlo pudesse rolar sobre as oiidas cmvez de cortá-las, a resistência daágua acria multo menor. Infeliz-meute para é|o. o navio foi malaum. na lista dos fracassos.

Uma modificação mais audaciosadeste tipo de navio consiste emenormes esteiras, trabalhando maisou menos como as lagartas de umtrator e tendo dentro de um cilln-ciro ns máquinas, acomodações parapassageiros, carga e tudo o mais.Unia outra seção, cilíndrica também,manteria o equilíbrio por meio deum cabo passado pelo centro. 100milhas por hora é a velocidade um-blclonada pelos desenhistas.

A lista podo continuar lndeílnl-damente, para incluir o "Cleopatra",que foi construído na Embocadurado Tâmisa em Londrej.

Se bem que todos 03 navios aquidescritos tenham sido fracassados,cada um deles permanece ua me-mórla dos Idelals de seus construto-res, que lutaram pela eficiência esegurança na travessia dos oceanos.

Por Bsti razáo, náo devemos en-cará-los com zombaria, nem mes-mo ao mala fantásUcos deles, mossim com o respeito que merecem to-dos os que dedicaram suas vidas aoprogresso c aperfeiçoamento de tu-do que pode ser utll a humanidade.

LEÔN1DÂS ACUSA MINHO(Conclusão da 1.* página)

naquela oportunidade, fui glosa-do por toda a imprensa carioca,como um péssimo orientador tèc-nico, pelo fato de ter desligadoZizinho do combinado".

o xioue-xiüuedos, Holanda c etc., c a parali-sacão iminente nos serviço;; de 5!jminas tle tuntjstémo, devido à.nova política do Banco rio Bra-gil, nâo ptimlUnjlo a importa-ção de utilidades necessárias fessas fábricas.REDUZIDA A UM TERÇO A

SAiFBA DE ALGODÃODevido uo terceiro ano de

seca que assola o meu Estado, asaíra de algodão está reduzida deum terço da de 1951. Alem dorr.ais, não c;;istc no Rio Grandedo Norte qualquer lavoura ccrca<iííica.NECE3SAKI0 O

TABELAMENTONo meu Estado, trabalham.

75.000 homens com salário mé-dio de Cr$15,00 por dia! ie riâcfor feito um tàbelaraento Lmediit-to de algun-s produtos nus fonlcde produção, para evitar as cons-tante.s oscllaçc-eii do mercado, nãcpoderemos nos manter de pc! Atome já ameaça seriamente o nit„Estado.COLABORAÇÃO FEDERAL

Ainda com relação à crlwclimr.íerlca que atinge o meu Es-tado, coníio nus providencias Jádeterminadas pelo presidente Var-gas, a fim do serem atacada: to-das^ as obras federais planejadaspura o Rio Grande do Norte, ccujo patriotismo e reconhecido es-pírito público, sempre estiveramà altura das conjunturas nuckvnais. Agora mesmo venho de stiinformado quo o Min^iério üíAgricultura está enviando 180 mo>to-bombas, para auxiliar a ;rrl<gaçâo das nossas terras.NADA MAIS NOS RESTA

Como você vê — diz o pre-sidente da COAP do Rio Grandedo Norte ao repórter — ;e é oquadro que posso lho oferecer dasituação que as secas cie três anoscausaram uo meu Estado. Náotemos gêneros em eiíuque. NuEertáo, já se come "macambira"e ••chíque-cluqtre". Nem esse dá,para estoque, quanto mai; patatabelar!...A SITUAÇÃO EM

PERNAMBUCOTambém ouvimos a opinião do

sr. Zilde Maranhão, pre.-idetVeda COAP do Estado de Peruam-buco, e um dos Estados r.oides»tlnos compreendido dentro tiaPolirono das Seca-->.NAO TEMOS TRIGO

Sofremos as conseqüênciasdessa calamitosa seca em todaa sua extensão, e mais agravadaainda com a ameaça de parali-sacão de 148 fabricas, em facada política de íinuncium.nío ado-lada peio Banco do Brasil.

Quanto ao trigo, por diversasvezes chamamos a atenção dasnossas autoridades federais paraa responsabilidade quo pesa so-bre nossos ombros, de abastece-dores clc trigo, ou melhor, rie dia-tribuidòres desse cereal a todo oNordeste. Possuímos moinhos comcapacidade para 15 mil tonela-rias cm grão, mas não o rece-beraos. Enquanto isso, o: naviospor ali passam, ",em viagem derecreio" para o ' descarregaremno.> portos do Sul c Capital Fe-deral, satisfazendo, assim, .1 po-litica cio interesse. Se o moesse-mos em nossos moinhos, pode-ríamos atender às necessidades donordeste, com seus resíduos eevitar que cometêssemos o crimeda matança de reses fêmeas, pelafalta do alimentação para essapróprio gado! Recebemos o trigoJá moido, mas om quantidade;tais, que não podemos r.em aten-der ao próprio consumo do Es-tado, quanto mais de todo o Nor-deste!SITUAÇÃO CALAMITOSA

Sofremos com a situação emque se encontra a população doInterior do Estado, onde ja nãohá mais víveres. Alt .11 disso, pio-ra a vida do povo com as mano-bras de especulação, de retençãocriminosa. Em Garanhuns apre"endemos há pouco 3J mil saca»de milho que se encontravam emsllagem secreta, Entregamo-lo to-do à repartições do Ministério á&Agricultura do meu Estudo, pa-ra que fosse vendido, a quem reai-mente mais necessitasse. Queroque seja ressaltado, nâo ter ha-vido com essa apreensão, nc-nhum prejuízo para quem o re-tinha criminosamente, que rece-beu o valor de sua mercadoria,com a margem de lucro normal.FUNDANDO COLÔNIAS

AGRÍCOLASPara atenuar a situação 110

meu Estado, a COAP de Pernam-buco vem fundando colônias agri-colas próximas aos centros popu-lecionais, financiando o inceiiti-vando' a produção. Agora mes-mo, perto de Recife, fundamos ivColônia Agrícola Benjamin Soa-res Cabello.A AJUDA AOS FLAGELADOS

Perguntamos ao sr. Zildo Ma-ranhão, como têm slõo recebidas,no Nordeste, a ajO, enviadapelas populações da Capital Fe-deral.»— São todas recebidas com lá-

grlmas nos olhos, em linal do nos-so eterno reconhecimento. Ma:representam uma cota rie águanaquele imenso oceano#de misé-nas e de desilusões".

Tablelaxo ReçrularizJ ojintestinos

Posto no Atlântico Norte, só deuprejulo, embora sua velocidade ai-tançasse 18 nós. Mas apesar disso.era o único navio capa de carr -gar o enorme peso do primeiro ca-bo telegráíloo do Atlântico e foiadaptado para a empresa. Terml-nou seus dias em uma exposlçáoflutuante coberto de anúncios. Uramonumento a gloriosa falência deseus construtores, cujo maior errorol ter-se adiantado doroals a suaépoca. Quando êle foi desmontado,encontrou-se um erqueleto entre oseu casco duplo. Marinheiros su-peratlclosos afirmaram ter sidoaquele o motivo da falta de sorte.

Um dos mais brancos dos bran-cos elefantes marítimos, foi o "Con-nector", que melhor terá chamadode lagarta, pois íoi construído emseções. O objetivo de seus desenhU-tas foi dar flexibilidade ao vapor,

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Page 9: MANHÃmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1953_03576.pdf · 2012-05-21 · Oliver Twist em quadrinhos VVWV A MANHÃ adquiriu os direitos de reproduzir em suas colunas a história,

A MANHÃ — RIO, QUARTA-FEIRA, 8-4-1953 PACINA 9

li ""'

Banco do Brasil S. Á.Serviço de EngenhariaEdital de concorrência para a construção

do novo edifício para a Agência em Vitóriada Conquista (BA) e de um prédio para re*sidência.

Chamo-se a atenção dos interessa-dos para o editai detalhado hoje publi-cado no "Jornal do Comércio".

DO EQUADOR AO ÁRTICONUM AUTOMÓVEL

LONDRES, 7 (BNS) — Um. carro britânico completou o que-éconsiderado a mais árdua jornada na história automobilística.Desde o calor do Equador ao frio do Ártico, percorreu 8.000 milhasatravés das piores regiões do mundo — através de florestas, de-icrtos e regiões geladas — cm 11 dias e 10 horas.

VVts^^t^^W^^VOVV^^tfVVVVVVVVVVVNA/VVV/SAA/NAASt^AAAA/SAAA^AAA/N^AAAf^/V*!

CÂMBIO LIVREO mercado de câmbio livre funcionou, ontem,

firme e acusou negócios regulares,Banco do Brasil

Dólar (venda)Dólar (compra)

« ¦"•">*• * • • • •'••• >~*J• • • •,• • * • • -'•!• IO0

AbertCr?

45,0044..00

Regularam as seguintes taxas:Outros Bancos

Dólar (venda)Dólar (compra)Libra (venda)Libra (compra)

Abert.Cr$

49,00/49,20 48,5048,00/48,20 47,30124,00 124,00121,00 121,00

Fech.Cr$

45,0044,00

Fech,Cr?

tAAAAA^V^WWWWS^^VWVW^WVWS*V^WVWWWNA(^^WWV^VW^^WV^

A Jornada íol empreendida portrês destacados automobllistas brl-tanlcos num Anstln A40. 3eu pro-péiito foi descobrir a resposta úenumerosas perguntas cientificas re-laclonadas com os sistemas de sus-pensão o refrigeração para os íu-turos carros Amtin. Estas respostastó poderiam ser dad»s por testesrlgorcio:; «uma Jornada em quo ocarro pudesse desenvolver grandovflocldndo sob intenso calor o In-tenso lilo. O Austiu A40 foi cqul-pado com dispositivos especiais domineira que a performance do car-ro pudesse ser observada o estuda-da depois da prova.

Os automobllistas eram: Alan

Dr, Spinosa RothierDoenças sexuais c urinárias. La-vagem endoscópica da> vesieula,Tróstata - It. SENADOR DAN-

TAS 45-B - Tel. 32-3367De 1 às 7 horas

Hess, portador de mais troféus doquo qualquer outro aulomobllista domundo, Kcn Wharton o Ron Jea-vens. partiram cio Entcbbe e depoisde passar por Khartoum o Cairo,atravessaram por navio até Marsc-lha, viajando em direção no norteatravés de Strasburg, Hamburgo,Copenhagen e Stockliohn até o seuponto final em Jokkmokk, no Ar-tico.

Um telegrama de Jokhmokk In-forma que o carro ainda estâ fim-clonando pcrfeltaniento o os auto-mobl|lstas, causados mas alegres,conseguiram reunir valiosas tnfor-maçOes. Os pormenoro? completosde suas experiências c os dados téc-nlços reunidos n6o serão dados aconhecer até que os automobllistasretornem a. Gra-Brctanho. Contn-ram que as multas horas do pcrlo-do programado, quo serio de umaquinzena, ícram abreviadas na Jor-nada através da Europa, onde íolpossível desenvolver grandes velo-cidades médias. Vestindo "shorts"e camisas do manga curta no co-mêço do sua viagem, terminaram

, a, prova usando pesados capotes.

C\MBIO OFICIAI,O mercado do câmbio cficlai abrru

ontem cm posição estável o sem ai-toraçfio nas taxas. O Banco dobrasil, para cobranças vencidas tmvral, para remessa o ciurdas auto.rlzadas entrega pronta a CrS 52,4160e dólares n Cr$ 18,72. Aquele bane/para a crama do ouro-ílno, na basede compra do letras do exportaçãooperava a CrS 51.4G40 oôbro Lon.úres e a CrS 18.38 sobro Nova Iorque

Assim fechou Inalterado.

O Banco do Brasil afixou, parscobranças vencidas em geral, n:seguintes taxas:^ VISTA Venda Compra

a grama do ouro-ílno, na base dt1.000 por 1.000, em barra ou anioe-dado ao preço de CrS 20.8178.

CÂMARA SINDICALMédias cambiais fixadas em

abril tio 1053:

IU1SES

PAÍSES Moeda»Cr»

Argentina — Poso ...... —França — Franco 0,13 20Portugal — Escudo ......América do Norto — Dólar 48,03Uruguai — Peso —Itália — Lira —

BOLSA DE VALORESRegulou o mercado do valores,

ontem, com trabalhos moderados;entretanto, os negócios realizadosforam regulares, mus as apólices daUnião c ub obriguções dp guerraficaram fracas. As apólices cie Ml-nas, de sorteio, Ilcaram suatenta-das o as clc São Pauto estáveis, comos demais titulem calmos, conformobo vô cm seguida, do movimentodo dii».

VENDAS REALIZADAS ONTEMUnião;

CrS«00,00G'JO-,00

6 do

CrSIJIUIÍI ••»•*•• .1.4 -il OUDólar 18,72Escudo . . . ... 0.65 72Franco sulco . . 4,40 14Franco francês . o.u.i 35Coroa sueca .... 3,62 09Coroa cllnamar-quesa 2.72 53

Corna teneca . , 0.37 44Peso uruguaio ¦ 0,46 63Peso boliviano . 0,3120Peso argentino , 1,34 40Pcsota 1.70 00Soles peruano ... 1.20Plorlm 4,02 71Franco belga . . 0.37 78

Cri51,46 4018,38'0,63 4C

4,28 620,05 233.35 5]

2.63 610,30 Vi0,25 17

1,3171

4,83 760,36 4;

Mcrcaatlivre

CríAmérica do Norte — Dólar 49,40Bélgica — Franco Belga .. U,84Dinamarca — Coroa .... —Inglaterra — Libra ._122.57Portugal — Escudo 1,7106Uruguai — Peso ,....«.. -?]Suécia — Coroa .. — iCanadá — Dólar --iSuíça — Franco 10,45 1.1 jFrança -- Franco ., .»¦ .. 0,12 66

fAlSES

OURO-FINOBanco do Brasil comprou hoje

América do NorteBélgica — Franco BelgaDinamarca — Coroa ..França — Franco .. ..Inglaterra — Libra,}.. ..Suécia — CoroaSuíça — FrancoCanada — Dólar .. ..Espanha — Pcseta .. ..Portugal — Escudo ., .,Holanda — Florlm ..

Mercai»oficiai

Cri—i Dólar 18,73

0,05 3352.41 60

.'1.62 004.40 14

0,65 72

COMPANHIA CANTAREIRA E VIAÇAO FLUMINENSE— E

FROTA CARIOCA S/Atêm a satisfação de comunicar que seus serviços de carga em geral, para caminhões, carros de passeio, volumes,etc, passarão a funcionar, a partir do dia 11 de abril de 1953, na sua nova estação de carga, confortável o mo-dernamente instalada, na Rua Visconde do Rio Branco n.° 4 (Rua dia Praia), em Niterói, com os seguintes ho-rários para os dias úteis:

Partida de Niteróipara o Rio

24,00 horas para Praça XV

Partidas Rio —- Praça XVpara Niterói

môíí!?íkíPartidas do Rio— Cajupara Niterói

1,302,003.004.004,305,006,007,007,308,309,009,30

10,3011,0011,3012,0013,0013,3014,0015,0015.3016,0016,3017,3013,0019,0019,3020,0021,0022,00

CajuPraça XV,Praça XVPraça XVCajuPraça XVCajuPraça XVCajuPraça XVCajuPraça XVCajuPraça XVPraça XVCajuCajuCajuPraça X\(,CajuPraça XVPraça XV,Caju ffPraça XV*CajuPraça XVCajuPraça XVCajuPraça XV

0,40 horas2,40 "3.40 "4,40 *'5,40 "7,20 "7,40 "9,20 "

10,00 "11.40 "12.20 "13.40 tt14.40 ¦ "16.20 '"17.00 "1S.20 "19.40 "20.40 "22.40 "

4,30 horas6.00 "7,30 "9,00 "

10,30 **12,00 "13,30 "15,00 "16,30 "18.00 "19,30 n21,00 "22,00 "

AOS DOMINGOS E FERIADOS SERÃO OBEDECIDOS OS SEGUINTES HORÁRIOS:

Partida de Niteróipara o Rio

1,30 horas para Caju

Partidas Rio — Praça XV: sj para Niterói

Partidas do Rio — Cajupara Niterói

Lloyd Brasileiro - P.Escritório Central:

RUA DO ROSÁRIO, 2/22Telefone 23-1771

NORTE

«85.00703.001100,00

410.0070,00

158.00398,00812,00

4.070,00

250,00

505,00

- 123.00117.00111,00 ;H2.00 ;49,00 ,

870,00 I108.00 j017.00 IÜ18,Ü0 j

163,00181,00145.00

COMANDANTE CAPELA(Paquete)

(Vg. 70-Ida)Receberá cargas nas Doca3, até

íl do fluente.fiairá a 11 do corrente, às 15 lis.,

do ahcòràdoüro d» praça sérvuloDourado, para:

SALVADOR o ILHÉUS

RIO GURUP1 (Cargueiro)S;ilrâ a 22 do corrente, para:

VITÓRIA — SALVADOR — RE-OIFE — CABEDELO — NATAL —FORTALEZA — TtJTOIA — S.

LUIZ é IIELÉM

SUL

460.00

270,00

13,00

2.300.00

440,00

380,00

1.000.00 j

434,00 I

195,08 !

220,00 :

28,00 |

200,00

1.700,00

102,00

212,00

195.00

750.00

4 unir. .. 100 D. Emis. Nom100 D. Emts. pt. Emp,

Antigosioo ReaJUBtnmcnto .. ..104 idem

Obrigações:310 T. Nac. 1930 de Cr?

500,00B-t Guerra cts 100.00 ..47 Idem CrS 200,00 ...11 Idem CrS 500,00 ....

485 Idem CrS l.000,00 ..00 Idem Cr$ 5.000,00 ..

Estaduais — Apls.:Minas — Popular ¦.

150 Minas — Rec. Econ.l'.« Série

7 Miniia 1934 pt. - 1.»Serio

22 Idem 2.» .Série .. ..54 Idem 3.» Sério .. ..

Idem43 Pernambuco11 Rod. E. Rio O. Sul31 Silo Paulo

000 Idem Onlllo303 Idem

Municipais do di.i-• tritu Federal:

2155 Der. 1.83575 Dec. limo30 Emp. 1931 .. .. ..

Municipais d«'sEstados:

4 H. Horizonte — 7r;2 Niterói — 6% - CrS500.00

2 Porto Alegro — CrS50,00 — 312';Hancos — Ações:

180 Boàvlsla de CrS 500,10b Comércio — port.

CrS 200.0030 Morcimtll do Rio de

Ji.nelro CrS 200,00 ..Companhias:

10 Corcovado — Compa-hlllá de Seguros deVida CrS 1.000.00 ..

300 América Fabril CrS200.00 (,'iDir. a suba-crlçflo

50 Brasileira de EnergiaElétrica CrS 200.00 pt.

125 Meabla CrS 200,00 —Novas

20 Minas Sáo JeronlmoCrS 100.00 — ord. ..

250 Motorista União Co-marcial ImportadoraCrJ 200,00

0 Sld. B. Mineira - CrS1.000.00 pt

50 Sld. Nacional - CrS200,00 .. .. ;. .'. ..

330 Valéria — ApllcaçôYsen» Valores Brasllel-ros CrS 200,00 EicjDlv.Debènlurcs:

25 Bco. Lar Brasileirocrs 200.00 ar:, c;j ..Letras Hipotecárias:

100 Bco. d.» Prefeiturado Distrito Federal -CrS 1.000.00 7% .. ••

MERCADO DE CAFÉ'O mercado do caíé disponível ftir»-

clonou, ontem, firme e acusou altanas cotações. O tipo 7 foi cotado abase de CrS 192.00 por dez quilos cforam vendidas 500 sacas. .

Fechou Inalterado.COTAÇÕES POR 10 QUILOS

CrJTipo 201.00Tipo 190,'»Tipo 196.30Tipo 194,40Tipo 192,00Tipo 186.00

PAUTAEstado de Minas:Café comumIdem. finoEstado do Rio:Café comum .. ..

MOVIMENTO ESTATÍSTICOsac"s

Entradas « .. 7.313Embarques >. 45.288Existência 132.862Cale despachado para em-

barques 44.913MERCADO DE AÇCC.ÍR

O mercado de açúcar regulou on-tem sustentado e com o* preçoiinalterados.

MOVIMENTO ESTATÍSTICOEntradas nada.' Saldas 4.03-!.

Exlstêr#la 102.307 sacos.COTAÇÕES POR 00 QUILOS

CrSBranco cristal 213.UCristal amarelo 192,11Mascaviuuo 108.0»Uascavos 170.01

MERCADO DE ALGODÃOO mercado do algodão em rama

regulou ontem sustentado e com ascotações Inalteradas.

MOVIMENTO ESTATÍSTICOEntradas nada. Saída 6200. Exis-

lência 27.031 fardos.COTAÇÕES POR 10 ÚUIL03

Fibra longa:

CUIABÁ' (Paquete)(Vg. 52-Ida»

Recebera cargas no Armazém 15,até 10 do fluente, ,

Sairá :i 13 do corrente, às 15 hs.,ilo Armazém 15, para:VITÓRIA — SALVADOR — MA-CEIÓ — RECIFE — FORTALEZA

— SAO LUIZ e BELÉM

CANTUARIA (Paquete)(Vg. 18-lda)

Sairá a 11 do corrente, as 10 ho-ras. para:VITÓRIA - SALVADOR — MA-TEIÓ — RECUE — FORTALEZA- BELÉM — SANTARÉM — ÓUI-UOS — PARINT1NS — 1TACOA-

TI ARA c MANAUS

POCONE' (Paquete)(Vg. 61-Ida)

Sairá a 27 do corrcnU', às 15 hs„para:VITÓRIA — SALVADOR — MA-CEIO' — RECIFE — FORTALEZA

— Si LUIZ o BELÉM

wwvwwww\A(wyRIO IPIRANGA (Cargueiro)

(Vg. 13-V.)Receberá cargas nas Docas, até

5 do fluente.Sairá a !> do corrente, para:

SANTOS — RIO GRANDE — PE-LOTAS c PORTO ALEGRE

EUROPA

RODRIGUES ALVES (Paquete)(Vg. 69-Ida)

Receberá cargas nas Docas, até 9ilci fluente. •

Sairá a 18 do corrente, às 15 hs.,do aucoradouro da Praça Sérvu-Io Dourado. ipara:SALVADOR — RECIFE — CABE- I

DELO O NATAL

LOIDE URUGUAISairá a 9 de abril, às 17 horas,

para:VITORIA — RECIFE — S. VI-ÍT.NTE — LONDRES — 1IAVBE —ÜUNQUEKQUE — ANTUÉRPIA —

ROTERDAM — BREMEN eHAMBURGO

LOIDE COLÔMBIASairá a 2» do corrente, para:

VITÓRIA — SALVADOR — RE-CIFE — S. VICENTE — CASA-HLANCA — TANGER — G1BRAL-TAR — MARSELHA — NÁPOLES

— I.IVORNO e. GÊNOVA

AMÉRICA DO NORTE

ATALAIA (Cargueiro)(Vg. 60-Ida)

Sairá a 12 do corrente, para:SALVADOR — .KECIFE — CABE-UELO — FORTALEZA — TUTolA

e S. LUIZ

CABEDELO (Cargueiro)(Vg. 59-Ida)

Sairá a 16 do corrente, pari:VITÓRIA — SALVADOR — MA-CEIÓ — RECIFE — NATAL e

CABEDELO

CARIOCA (Cargueiro)Sairá a 21 do corrente, para:

VITÓRIA — SALVADOR — MA-CEIÓ — RECIFE — NATAL e

CABEDELO

LOIDE HAITISairá a 11 do corrente, para:

{.SALVADOR — NORFOLK — RAL-| ITMORE — FILADÉLFIA e XEW

YORK

LOIDE NICARÁGUASairá a 23 do corrente, para:

VITÓRIA — CABEDELO — NEWORLEANS e IIOUSTON

NEW YORK(SAÍDA DE SANTOS)

"tolde Haiti" • .10-1"Loldo Peru" , 18-1"I.oidc Equador" 28.1

Loldo SSo Domingos 8-5

tJWWWVSA^A <̂<yu"v"ri"-irrrr-ir'-"i--r- •--* ¦ "««»**+++*»VWWV'^WX>A|

NOTICIÁRIO ECONÔMICOOS ESTADOS UNIDOS TERIAM 1

NEGOCIADO CINCO SAFRASDE CACAU -- SALVADOR, 7(Asap.) — Correu nos meiosr co-merclais a noticia de que os EE. UU.dentro do esquema flo inálor apro-üimaçáo com o governo brasilcl-ro, Já teria negociado cinco safrasde cacau, ao preço de 150 cruzeirospor arroba. Se a noticia fòr con-firmada, haverá uma grande anima-ção nas finanças baianas, desde que-a cacau c o produto básico do Es-tado.

O FRACASSO DAS COLHEITASDK ARROZ -- PORTO ALEGRE. 7(Asap.) — Notícias procedentes doRio é de Sáo Paulo, que se refereao preço do arroz, sáo as maisalarmantes possíveis, a falta de boascolheitas nos demais Estados pro-tlutores. ocasionou uma alta veni-yiuosa no preço do arroz, gaúcho;iiào só nos mercados da Capital Fe-deral e de São Paulo, mas, nas pró-

prias fontes de produção do Esta-«do. Assim sendo, os preços mini-mos ,'ílKados. pelo J, IRGAi^quevtàóttanos anteriores lornní cooslderadoamú>.lmos," J4 íòram iiitràpassatjps," a.puiiWtláquéio Ihsfiuilò suspendersuas comprss, e, consequèntcmcn-to, o envio de ;irro:; para as praçaado Rio de .Janeiro e de são Paulo.:

2.500.000 SACOS DH MLLHO — P.-ALEGRE, 7 (Asap.) -- Em virtudddas chuvas caídas nestes últluiosdias. ua região nova do Prata, es-pera-se que a presente saíra de ml-lho venha a ser superior a destesúltimos anos, calculando-se em2.500.000 sacos, o total a ser co-lhido.

VAI PLEITEAR A EXTINÇÃO DOSCONVÊNIOS -- S, PAULO, 7 (Asap.)— O sr. Plínio Cavalcanti, prcsldci».te c'.a COAP, vai pleitear na próxi-ma reunião dos presidentes

' darCOAPS, a extinção de iodos os con.\ènlcs, bem como da fórmula CL1>por JulgA-la Inoperante.

19,00 ;21,00

19,20

No Amapá a única ferrovia debitola internacional do País

MACAPÁ, 7 (Asap) — Agradecendo as manifestações que lhoforam tributadas por ocasiáu de seu regresso da Capital da Re-pública, o governador Janary Nunes relatou suas atividades na'metrópole; onde se demorou mais de um mes. acentuando seuspropósitos para, com o povo e a terra amapaense.

Focalizou também o chefe doExecutivo territorial 6 Inicio, der-tro do poucos dias. das obras daICOMI, para a exportação do> nos-ío manganês; demorando-se em con-siderações sóbre a assinatura do

I contrato que autoriza a construç&o! da estrada de ferro Rio Amazonas-j Serra do Navio.

Frisou quo a referida estrada de' ferro será a única, no pais, combitola internacional e que o ml-nlstro Souza Lima afirmara que há25 i.nos não era feita, no Brasil,concessão de estrada de ferro a cm-presa privada.

4,306,007,309,00

10,3012,0013,3015,0016,3018,0019,3021,00

Praça XVCajuPraça XVCajuPraça XVCajuPraça XVCajuPraça XVCajuPraça XVCaju

6,00 horas9,00 V '"

12,00 \"15,00 \18,00 '21,00 "

O governador teceu comentáriosainda rm torno das negociações divSERVIX para e. construção da usl-na elétrica do Paredão, obra queabrirá novos horizontes á vida ama-pe.eusc, sobretudo no que diz res-peito ao florescimento de novas in-ciústrias em iiossa terra.

Fr-lou lgúálmsntè da vinda do Ja-poneses para a colônia agrícola doMatapi e. terminando a oração, feza apologia da juventude amapaense.essa mocldade — frisou — lmpl g-nada de amor a terra comum, c litojá so credenciou lá fora pela feaInteligência o patriotismo. r

Fabricação de gravatas

4,30 horas7,30 "

10,30 "13,30 ."16,30 "19.30 H22,00 "

GARROS DE PASSEIO - (Horários especiais)Além destes horários, haverá diariamente, de 40 çm 40 minutos, saídas de barcas para condução de

carros de passeio, da estação da Companhia Cantareira c Viaçáo Fluminense, na Praça XV, Rio, para a estaçãoda mesma Companhia, na Praça Martim Afonso, Niterói, e vice-versa.

Rio de Janeiro, 24 de março de 1953-

Serldó, tipo 3 .. .. 345.uu a 35u,0tSerldó, tipo 4 .. .. 335,00 a 340,00Fibra média:Sertões, tipo 3 .. .. 305,01) n 310.0oSertôes. tipo 5 .. .. 270.C0 a 275.0CNominal:Ceará, tipo 5 .. .. 255,00 a 260,01Fibra cinta:Matas, tipo 3 .. .. 220.W1 a 225,01Paulista, tipo 5 .. 180,00 a 194,00

GÉNEKOS ALIMENTÍCIOSO movimento verificado foi o se*-julnte: -

'¦¦.Ent. Saldas

Feijão (sacos» ... — 250Açúcar (sacos) . . 1.000 6E0Farinha (sacos) . 600 450Arroz (sacos) . . 2.150 1.100Cebolas (caixas) /. 2.000 —Milho (sacos) ... 1-187 450

UNIDADES DAFEDERAÇÃO

Estabelc-cimentos

BRASIL

Distrito FederalSão Paulo Outras Unidades

52

29194

Pessoalocupado

ti)

Forçamotriz(cv)

Valor daproduçSo

(CrS 1.000)

485

345123

17

23

141

63.606

40.53420.6282.444

ósseo-TôÉo Calciflcan-te dosossos.

0 CÂMBIO PREOCUPA0 COMÉRCIO

A Liga do Comércio do Rio de Ja-nelro constituiu, por proposta doseu vice-presidente, dr. Walter Le-mos de Azevedo, uma comissão paraapreciar o novo regulamento sôbrcas operações de cambio. Integram-na os srs. Etlenne Paul Richer, JoãcJabour, Menucl Ferreira Netto e Be-nfclo Augusto Ferreira Filho. Nareunião da entidade, era que se tra-tou do asRttnto, ficou também re-snlvldo que se solicitarão sugestõesdos rssoclados sobro o reíerido re-cülamento.

(I) Administração, empregados e operáriosFONTE: Receuseamento Geral do 1950

A fabricação de pravatas em escala Industrial já tem vida própria,no Brasil. Em 1950, nada menos de 52 fábricas tinham a sua confecçãocomo atividade predominante, conforme demonstram os resultados doCenso industrial então realizado. Tal especialização manufaturelra si-tuava-co, quase exclusivamente, no Distrito Federal c em São Paulo, ondoforam registradas, respectivamente, 29 o 19 fábricas do gênero. Das res-tnntcs, localizavam-se tima no Ceará, outra no Espirito Santo e duas noHio Cirande do Sul. A capacidade de. produção correspondente era, noentrnío, consideravelmente inferior à das congêneres cariocas e paulistas.

Basta dizer que o valor da produção de cada fábrica sediada fora doDistrito Federal e do Sáo Paulo, atingiu, en» média, GU ínll cruzeirosdurante o ano de 1949. As fábricas cariocas produzira»», no mesmo pe-riodo cerca rie 1,4 milhões do cruzeiros, por unidade. E as paulistas,quase 1,1 milhões de cruzelvos cada uma. O valor global da fabricaçãode gravatas — cm organizações especializadas, bem entendido — elevou-se èm todo o pais a mais de 63,6 milhões de cruzeiros, sendo de 40.5milhões no Distrito Federal, de 20,6 milhões em São Paulo, e de 2,4 mi-lhõcs nas dem.tls Unidades.

As fábricas do Distrito Federal, primeiras no valor da produção, tam-bém o são na mão do obra empregada. Cada estabelecimento cariocaocupava, em média, doze pessoas — computado o pessoal de administra-ção, empregados de escritório t operários —, enquanto cm São Paulo essamédia caie para metade. No Distrito Federal, a indústria çra, em grandemaioria, puramente manual, visto como o potencial jnotriz declarado pelas29 organizações recenseadas comova tão somente 8 cavaics-vapo-. Aliás,as prcpcrçõe-> dessa manufatura não devrrni reclamar grande mecanização.Mesmo cm São Paulo, onda f.s 19 fábricas existentes dispunham de 14cr.valns-vapor rie forca, verifica-!- a orepouderancia do orocesso manualde labrlcaçfto de gravatas.

Page 10: MANHÃmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1953_03576.pdf · 2012-05-21 · Oliver Twist em quadrinhos VVWV A MANHÃ adquiriu os direitos de reproduzir em suas colunas a história,

PAGINA 10 RIO, QUARTA-FEIRA, 8-4-1953 MANHã,

ensaçâo em torno da disputa do clássico "Pereira Li /l

V

I

IO A MILIT A RMinistério da Guerra

RfcTORNA, HOJE, O MINISTRO, DE SUA VISITA AOSESTADOS UNIDOS — PROMOÇÃO A GENERAL —DISTRIBUIÇÃO DE FARDAMENTO — INSTRUÇÕESSóBRE A IDENTIFICAÇÃO NO EXÉRCITO - NO RIO

O GENERAL ESTILAC LEA

1-w

Ministério da Marinha

Está sendo esperado hujY. às 10 lio-ras, 110 Aeroporto Uo OalcSo, o GeneralCiro Hs|)liiio Saulu Cardoso; Ministroh Guerra, que se faz htoiilpáuhitV drma comitiva, composta du general BeUIcrtlndcr, Glicfç da .Seçà,, do UsércltOios listados UntUcit, capitão Moura, t.i-icrpicie, coronel Ihijo de Faria, asai*,tencté-sccretarlo capítío l-abló Lcagiii.te:-, ajiidautò de Ordens o o aspiranteRafael Au^sto Cardoso. >j 'ilustre ria-lili.le, i|uc retorna de sua visita a0Brande paia amigo, será recebido pelosseus amjficSj colegas c caíiiàradiis. D»..'ante p ato toçariò varias banJas deJiujlça militares bem como a <U Mu.ilclpall.dtfde.

Para a recepção, fui marcado o 5 -inirorrõc (sabanlliic verde oli\a comlúiil.-a).

Acaba de ser ¦ promovido ao pusto ae'.uioucl, com transferencia para a Re-ier\«, no povlti de general de Brigada3 tenente côroiitl de Eugcnbàrla, An-loiro Rornáaldò da Silva Pereira! quevllitia servindo na Direi orla de Obrase Fortificaçõcs do Exercito.NO COMANDO DA. AU2

Fof ter de assumir u comando riaArtilharia Dlyislótiarla de São Pauloiprcsèntoü-se, ontem, no Ministro, a;cna.i) Jcfid Batista RangchN'0 REGIMENTO ESCOLA DE

CAVALARIAO Comandante do Reginíejilo Esc&íi

tle Cavalaria consulta se tabe o c\;r.clcto das fijncScs d? stib:omaho»nie(cargo privativ0 de tenente coronel) aomajor que passou a ser o mais .11111,70do seu po.slo oa unidade, com a prumo-cio, a teu. cel. do maior que o vinhaexercendo. Eni solução, fui baixado, pc-Io Ministro, o seguinte aviso: a)' seix.",al o ato 1I0 comandante em apreceque uianlevc o ten. coronel ua, rira-íOcs de subcòmaudanlc. «.« quota \|nnaojícrcetido como maior, fi.ee ao dispostonos anl-t5 tõ (11. 37 nunca de n. .11)- -12? (n. h) im.1,, d„ H.) c artigos 10: 1370j0 <!efltüior dl

(3 !.") ,1,1rir |944)

Excrcil

L.M.Q. (De

cer do K.M.E.: 1) .Que o oficial pro-movido e automaticamente excluído doQuadro funcional em que se encontra.va (Q.'i., Q.S.t;., Q.Q.r.M.i;. 0ic.;,2) que entretanto o oficial promovidadeverá ser mantido «dldo, como se efe-tlvo fosse, no cargo que se encontrava011 110 que lhe venha compelir, i|es;'oque nio haja incompatibilidade lucrar-qnlea até nova movimentaclo.DISTRIBUIÇÃO DE FARDA-

MENTOA tabela da dl,itlbulvão de fardánien.

to para a Escola de •'SaYgttilós das Ar-mas, aprovada p,jr despacho do Mlnlj.tro de 0,1 i'53, segundo ato de or.lsin.rio Chefe do FCvercito, fica acrtscMaOe um cinto de couro com fivela demelai paia uso com a iuulca de biim^trdr oliva.POSSE NO 1." CA.CM.

Assumirá nò próximo dia lü du cor.renle, ás tu horas, o comando do 1.».Criii.o Ferroviário .ia Artilharia de Co».Ia, aqiiarlelatlo uo Barreto, Nitcrci, otenenie coronel Heileaiix Pia;-za hiüigocombatente da F.E.B. Ao ao'comp.vrcerão alias autoridades civis e tnlllta-res.tNSTRÜÇÒES SOBRU IDCNTT.

IICAÇ.U)A fim de evitar que a mesma pe.-soaIdentificada pelo Senico de Identifica.

;io do Exército; possua mais de umnumero de registro, resolveu, ontem, cMinistro, por um aviso, o seguinte!/i)1 íiuiucio de registro de identidade passaa ser um só para tudo o pais; b) aDiretoria Geral do Serviço- Militar, don.Iro do prazo o'e Pü dlaa, deverá sito-meler i aprovação do Ministro as ins.truções ueee.-sarias á evecução do cons.lanle na alínea anterior.UNIFORME Dl' DfA

HXONERAÇÕES E NOMEAÇÕES DE OFICIAIS — PRO-*"*"-- NOTASMOÇÕESRepublica

A. S.C.M.Gme para o dia

marcou o E O ünlfòr-

ia

raie!•) apr

rr 1I0lei «.•Estado

3 pare-

- !> do corrente.GENERAL NO RIO

Encóntra-ic uo Rio, tendoaprtsentado ao Ministro, o tieneralNêtytõh Eítilac leal, es-lilular da pas.ta d» Guerra, que continuará nesia d.dade em goio de licença eipeclal.

BOLETIM DO PESSOALAt-.s publicados ouleiii no' Boletim da

.\l'I<cSl-.NI'Af.\l> DF. OFICIAIS —Aprc-er.iaiaiu-sc por diversos motivos,

INFANTARIA: 03 coiomis 1'eriçksVicicra de Azevedo, Oawaldo MauiyMèyéf, Francisco \avlcr d,i Grafa éGentil João Sarbütoj Ten. coronéis':Ivo Augusto Macedo, . Alfredo PinlrèiroSoares Filho, Jaymc de Caslro Caria-

• H10, c Carlos de MèriciÜs Brito; JlajcrManoel da Graça 1-essa; capitães: Clau.úlo L^ig, Ncnton Washiugion Gcrvasonjrto,l>Tgiic«, ; Aiitunlr, Juaqúlm Cardoso eSiha, Anselmo l.lra: l."s tenentes

AoelmaT ívilveslie de Faria. JoaquimCaslro Amara,!;, segundo tenente Ivo deSouza Neves.

ENGENHARIA; I.' tenente GilsonMtiniz de Carvalho;

INTKNDENCIA: Çipitães Pluto deMales Macedo, Carlos Caslio de Mene-zes e Ubyraiara Ferreira Júnior; ,VETERINÁRIA eap. vct. ,M(varl No-bre da Silva e primeiro tenente GiMaMncerlo.adk;ao

Ficou adido 5 D.P, paia . fi;is dé"Jnstiçs. b tenente coronel Miflon Fe-rclrá de Azevedo.

I M inistério da Aaronáytica

ATOS DO MINISTROO .niliilslro dispensou das funções de

prefeito de Aeronáutica do Galeão ocapitão IG Thcolonio Narciso da Crutj

classificou no Quartel General da 2."'^ona Aérea e uiaicr aviador graduado

Nelson Asdrttbal Carpes cdispensou das funções de aiudante de

ndens do brlgãdelvò Amciico Leal o¦npitão aviador Flavlo Marques May\SSF.MBLErA NO CLUBE DÓS

SCBOFIC1AISO Conselho Deliberativo du Cltioe

rios Suboflciais c Sargentos da Acro-náutica cònvõcoii uma Assembléia- deSócios, cm caráter extraordinário a rea-llzar-se em sua Sede Social, uo dia 11•3o corrente, ás 14 horas. Nessa reunião

20 BOLSAS DE ESTUDOS PARAFILHOS DE TRABALHADORESRealiza-se amanhã, quihtá-fcl-

fa, às 17 lioras, no salão nobredo Palácio do Trabalho, tt sole-uidade da entrega das 20 bolsasde estudos aos iilhos cios traba-lliadores que irão déste modo ire-yuentar sem maiores etespesas osttiversos estabelecimentos de en-r.ino secundário desta capital. Es-ta iniciativa do Serviço de Re-creaçào c Assistência Cultural doMinistério do Trabalho teve a mt-Ibor acolhida no. seio da massa;rabalhadora. o SERAC fará,neste mesmo dia, a entrega déoutras 20 bolsas de estudos des-tinadas a fiDios de trabalhado-res de diversos Estados. Mantein» referido Serviço cinco estudãn-tes no Ginásio de Nova FriburiSo da Fundação Getúlio Vargasno regime de internato, devendoEste número aumentar ainda és-te ano, com a aprovação do seuorçamento pela C.I.S. para aextensão da Recreação nos Esta-lios. O ato contará com a pre-Eença do ministro Segadas Via-na, Arnaldo Sussekind, diretor doSERAC, chefes de r.eçáo daquelaSecretaria de Estado, alunos pre-miados e representações da enti-lade de classe.

será cfti:uada a reforma dos artigos17 c 33 dos Estatutos do Clube. Paraessa^ reunião catão sendo especialmenteconvidados a comparecerem, u fim detratarem de assuntos de seus iiileressíj,os éeguliitcs associado; Aidentiro AlvesFragoo, Amllcar Leal Ziinermann, Ayr.tou Ortrina Gomes da Silva, João

'Blazo-

11 de Almeida, Adail Lopes Madeira;Oito Erhard Kepplcr, ; Wolmcr Barretode Rai-ros, Lomival' Pinto Saraiva, Joa-qulni^l:urqulm de Almeida e Maneei IVtricio Ramo:.,REVISÃO DA CONVENÇÃO

DE VARSÜVIAKeallira.se niuls unia reunião ordini.

ria da Sociedade Brasileira de DireitoAeronáutico. Nessa reunião será tratadoo estudo do projeto de -revisão da Con-vençáo de Varsovia.NO GABINETC MINISTERIAL

O ministro Ncro Moura recebeu, pa-i'a despacho, cm seu pabinete, o diretorse ral de Ensino e o comandante da 3.'Zona Aérea e, cm audiência, entre ou-trás pessoa 5, o deputado I?uy Ramos,maior aviador Luciano Guimarães déS,.n3a Leão, coronel aviador Joio Fran.cisco de Azevedo Mllancz c os diretoresda Fábrica "Fokker".'

MADURAS PERFEITAS

MKTODO ESPECIAL D»MOL0AGEM

ür. Romeu C. Lour«n$>LAUREADO ESPECIALISTAPREÇOS AO ALtMKCB DA

CLASSE POBEXTRABALHOS A

PRESTAÇÕESAVENIDA MARECHAL

FLORIANQ, tf

O ,/rcsltlento üa Republica assinoudecretes: exonerando o contra aliniranle Dlojjo Horjej Forteá do comando dol.° lisquadiáo de Cimlralcrpcdeiros ndesignando nar». as. moaináí funções ocapitão de mar.e guerra llercolino Cas-carde; exonerando o capitão de mar rKitcrra Uaniann Radeiualiner Gnineivaldtio Cargo de. comandante do navio escola"Duque de .Ca^is". e. deaicniudo parasutstltui.lo o capllão de mar c guerraFrancisco Vicente Bulcão Viana, evoue-rando o capita» de fragala Raul Leo*.naido do Kcgo Barros do comando dor.ontralorpedciro "Bauru" e dcslgnan-do para . substitui-lo, o capitão de cor-vela Cerald.0 Monteiro d,:, Barros..MELHORIA D13 PENSÃO

Considerando '| rólilóvidoi no po'lo Jevice almirante o contra alutlranlo da

icserva de |.* classe Luiz Pereira Pln-Io Galvão; ao porto de capllão de mare guerra o capitão de fragata químicoFrancisco ArtJuir Leite de Barres; aoposto de ciiiilio de mar e guerra ocaplllo He fragata quimlco da reservaue I.» classe Manoel Barbosa de San-lana; ao poslo de capitão de fragata

I oa capitães de corcclii Gaslão da SilvaI Rios e Roberto de Alencar; ao poslo| de primeiro tejtente os segundos te-| nenlrs Antônio Roão. Lopes, PrãncUiOI de Assis Pauliuo, José Arruda de OM[veirn, l.audellr.o José Conca, Mario* Al-I coferado Cavalcante e Nilo Comes daSilva; a graduação de suboflcial o prl-melro sargcnlo Octavio Sanches; á gra-duacao de primeiro sargento o segurdosargento Aliueilndo Manoel da Cosia ;¦

graduação de 2.- a terceiro «argeiüoAnlonlo Tavares da Silva e á graduaçãode cabo o marinheiro de primeira ciasíe-Joaé Leite da Silva; todo, já falecidos.PROMOÇÕES NA RESERVA

REMUNERADAPromovendo na Rescu, Remunerada

a primeiro tenente os segundos tenen.tes: ;.A|ipIo Machado. Alov«l0 Cardoso',„,?• ,t;ilai''r;i1" Veiga Portugal. Rebello Marinho, Pedro Hsleves da Sllv.iSevermo de Bàrn« e Vliorino Nunes' I "Gomes: „ capitão tmenle o« prlmeirõa • d*

ti;ennte.« Areendln.-, Mreh.vlo e Vitorlnòwinics Gemes; n suboflcial es ptimcl-ros sargento Antônio Alexandre daWlya, Amaro Vicente Ferreira, Antôniofnulo lima, Anloni» FrancIs;o de OI!vira e Feliiimliió Jo?ê Monteiro; aprimeiro sargento os segundes sargen-los Anlonlo José 1'orphiilo. Amaro Vi.cente Pereir,^ Euclidci Celestino .'cBarres, relismino José Monteiro e Sc-basUãp Gemes da Crur; a secundo osterceiros snrgem 15 Francisco Alves Pe.relra, Paulo Rodrigues, loaquim José liaSilva e Jo=é Pereira Bra?a; e a se-giinda classe, o talfelro d- .1." rla«-.ehiver.tiuo Gasta,, Bernardo.PROMOÇÃO DB OFICIAIS

Promovendo, pro merecimento, aoPo«" de capitão de eorvela ò eapiUode coiveu graduado Aldo Pedro=a ,Co-mes de Pinho: lambem por tuereelmeit-•fli..?? PCíto de eapltão de corvet». oscapitães tenentes do Corpo da AmSjn:Octavio Bra7 Brochado de AlmeidaAdliaitw da Costa e Rocha Svlviu NéryiIvan Modesto de Almeida' Colbert De.uiarl.-i Bclteux, João Marcrs. Jnhorv Ne-POluÚccno de Oliveira, Luiz da Motta\'elga. An- Nar,|t:es Jones. Sylvln Caielllde Siqueira, Roberto Anderson Cavalcan-li e Robert Carlos Andrews; por ãntlrguidade. ao posto de eaoitãe de corvetaos capitães tenentes F.ddle de OliveiraCoiillnhn. Eduardo de Almeida Maaa:Ihães, Jorge de Gèrvals Cavai•atíllVietera; Altillr da Co«ta Rubim, .lonasGarcia Simas, Jorge Tavares, José Gur-i_ão Neto c Ayrtcn Augustr, Lobo deCarvalho; no Cirno da Armada, pormerecimento, na. quota de. antigüidadeao posto de. capllão da corvcJa 0= ca-rilães tenentest Masimlano Eduardo daSilva Fcuseca. João Carlos dí FreitasRaulino. Herauano Alfredo . Hèrbert vonSydon. O-mar Domirigucs Alonso e Pe-dro Thedim Barreto; per antigüidade,noCcrpo. da. Armada, ao. posto de C.ü ,pilão tenente .0 wpitão tenente graduado êFrancisnío Aripei-.a Leão Feltosa;

No' Corpo de Engenheiros e TecninsNavais, por merecimento, no posto decapllão de fragata o capitão de fragatagraduado Renato Leal Lobo e Silva;

No Corpo de Palrõse Mores por me-re.-lmenlo, ao posto de capitão de cor-veta o capitão de corveia graduado Se-ba«llão .Machado:

No uadro de Cirurgiões Dentistas, porantigüidade, ao posto de capitão tenenteo capitão t -íenie graduado César Ri.beire;

No Corpo de Fuzileiros Navais, porantigüidade, ao pa-to de segundo' te-nente o guarda marinha Jcs«» MaíeiCortei:; e no'Corpo de Intendentes da Maiinha, uorantigüidade, ao posto de segundo le-

nente os guardas marinha J02 Andrade,Vonne Braga e Leopoldo Fernandes Qu.i-dr.i.GRADUAÇÕES ¦

Graduando, no Corpo do Engenheirose Técnicos Navais, 110 pasto de capitai/de fragata o capitão de corveta Aiman.do des Santos; 110 Corpo da Armada aoposlo de capllão de corveia o cípillotenente Mario d» Caõtá Paiva e ao pos-to de capitão tenente o primeiro tenenteHayme Mendes Ponde.MOVIMENTAÇÃO DE NAVIOS

O rebocador "Tlilunfo" chegou a.Ma-celfl rebocando' o draga "Ncderland"

procedente de Natal; o navio auxiliar"José Bonifácio" chegou n Natal pro,cedente de Cabedelo; a corveia ,-Ca-ravrlas" partiu de Florianópolis cumdestino a São Francisco do Sul; e onavio escola "Almirante Saldanha" fun-deou cm Puerlo lagunas.VISITA AO COLÉGIO NAVAL

A convite do ecmandanle do ColégioNaval, capitão de mar t guerra MarioCruta Furlarlo de Mendonça. Visitará;hoje, nque'e e.stabs-lecimenlo de ensinoo vice-nlmlrantí medico Carlus Augustode Brllo e Sllv.i HII10. dlrc.ter geralde Saúde Naval, que se fará acompa.nhar <i.i capit.ni cbr fragata, farmaceu-tico, Vicente tre 1'atrlo Castilho e porseu ajudante dr? ordens, capitão tenenie,medico, Irsag Amaral da Cunha.CO.MPARFCI.MENTO DE

MILITARES E EX-MILITARESA f<isi de receberem suas medallnis

«SAliHÃ mos»TUHI1Programa para a tarde de sábadopróximo, no Hipódromo da Gávea

.» Está despertando> disputa, domingo

v.,v1a M'niitlpnnillt'steo "1'crcirn LÍma'","Z"'0"ld? c%

dr ás potrauras ua uov.i gS^I corrida ia dtstaiieia t 1 Védi' Cri

mittos, com a dota120.000,01).

Nessa carreira quivimcntatla c dura 1sr encontrar Jolosa, l>]rueuva e Balcarcc, quatro putraiipintaram, prómetedoianientf k '*nãrio riu nosso turte m'^*tstâo alistadas ne

fromeu ^'""'"'"íw. ,i,

Kíit,;

íiit,'Jannlfrr,

Kaxnxa'. ÍÍcn.leVP,-íl*

1." PAREÔ — AS 13,30 HOKAS —1.900 METROS — CRS 35.000,00 —COMPULSÓRIO.

K«.. V. 541—1 Znnzlbar

2-2 El Tlgrt

3—3 Alveor ..4 Cliarãrj'..

4-5 Asttir .,ti Unlinata

58

5454

5852

2.o PAREÔ — AS 13.35 FIORAS —1.600 METROS — CR$ 10.000,00.

Ks. 581-1 Kantar

2—2 Nocaute

8 Soreuo 50

«." PAREÔ — A8 13,45 HORAS1.300 METROS — CR$ 10.000,00.

1—1 Navarra 2 Now Star

56

2—3 Pandeiro 584 Elcdol 54

4—5 Fíl Garboso" Eótilo .. ..

H." PAREÔ _ AS 14,20 HORAS -1.000 METROS _ CR| 60.000,00 -PISTA DE GRAMA.

Ks.I —1 Jangol N .. ,» ., ,. 54

2-2 Cilbatfto 54

co de Oliveira; c.v-sold,J navais Aiilmilo Fivanciscô' tonio Gonçalves .Moreira.

de "$ervifos de Guerra", e respectivoDlplqma, o Serviço da Reserva Navalsollleta o •eompareclmenlo do primeirosargento Astonfo Jandlroba d,, AmaarI;segundos sargento > Antônio Soares daCosta; terceiros sargentos Antônio Ra-mos da Silveira, Antônio Vidal Neto eAritotilò T.-irgino: cabo Antônio Francls.co de Oliveira; ev-soldados fuàlleifos

da Cruz. An-Antônio Adria-

lie- \ "" Pereira; ,Arttonlo Vielerj da Silva,v.t I Antenln Leite de Atavio e Antônio Jo.

I.ucena; cv-marinlielros de seguu-classe Anlonlo Campes Moreira e

Antônio Marlano do Carmo; e e.t-ma^rillhéiroS grutnetes Antônio Francisco deOliveira e-Antônio Ferreira da Sliva.AUDIÊNCIAS

O ministro recebeu.'em auiüencla, osalritirantes Gerson de Macedo Sares,Nclsi-n Noronha de Carvalho, Erríitstode Arauio. Graí Velloro, Gustavo Gou-lartj sr. flelio Vaz de Mello da Ca-mará do Comercio e Ante mar PereiraRcpn.O BARROSO TF.M NOVO IMEDIATO

Assumiu, ontem, a imcdiaflce do cru.ti(lor "Barroso'' o cap. frag. AldoPessoa Rabelo, em substituição ao seu 'dlcga Zlimar Campos Arai Ire.

3—3 RífUllo 544 Al-Narajo 54

4—5 Gold Fox6 Retiro ..

4." PARF.O — AS 14,43 HORAS -1.300 METROS — CR$ 30.000,00.

ks.1—1 Pl^allr- 60

2—3 Esqulra4 I,llac ..

3—3 Pródlc» 8 Maruquluha

4-7 Mnfa8 IndnyA

7.» PAREÔ — AS l«,U HORAS1.380 METROS — CR* 53.000,(10(BETTING).

1—1 Miss Grnce2íV:ltft .. ..

2—3 Senzala .. ,4 Alvajada ..

3—5 OrtlU .. ..6 Marsala ,,

4—7 Al Qulcs .,ovatton ..Easence'.. .

ks.5656

5656

5656

5656

Ks5555

5555

: 5555

535555

rcilrii

Igaratá o Emely, valorrsliora sem ar, mesmasciladas, Inii lulnicmcorrer para u maioiprova cjlsslca. \, .programadas para ,lior.ini, rfii iiiitfiiiniitiiinião do domingo<ltte um absoluto sitemporada cm cuiso,

'Itie (8.,

'"'''«líüli

nevcrío ({s.sucesso ifsil'"'alv cJhfliw

"¦ ?«« im,

proxirao, nu,":""u l>ir4 ;

BERTUCIO DE CARVALHOSUBSTITUIRÁ AOAIR FflióEnquanto durar a mwnik

3(1 dlaa, Imposta peia Comissão ó,Corrlclns 110 treinador Adair Fp>Bertuclo de Carvalho, he.th 0 .pnnsAvcl pela cavalluida de*. £colega. "' *

VAI CORRER EM CIDADEJARDIM

Vai ser embarcado imra sio ft.,lo, o cavalo Odair que vai '{m.!parte nua reuniões do HlnódiZÍdo Cidade Jardim. ^

*.» PARKO - AS 16,45 UORAS _1.500 METROS — CR? 30.000,00 —(BETTING).

VAI PARA 0 HARASMARAHGUAPE

Será embarcada para o H*r»i sh,ranttttapc, a étCUft Ate-:.3 qi> y a,contrava, no Haraa Ftda^o, df w,prtedade do ar. Abelardo Ara"

2-2 Gold Drcani3 Olcta .. ..

3—4 Changa ,. ,5 Olstrla .. .,

4—fi Revelo .. ." Hllela ....

54

0060

5652

5.» PARF.O — AS 15.15 HORAS -1.300 METROS — CR$ 50000,00.

'kit.l—l Manoleto ..

2 El Mambo

2—3 Chaco .. .4 Jambl .. .

3—5 vifctimt ..6 Fogo .. ,.

4—7 Bororó .. .

5555

5555

1—1 Crambe2 Come Ou!

2—3 Musica nta .. .... ..4 Welcome

3—3 NoviçoVlsigôdoBargamota

4—8 cravo Lindo" Mitra" Tangedor

9.» PAREÔ — Ag n.1". HORAS1.6l'0 METROS — CR? 50.000,01)(BETTING)

OITO ESTREANTESNAS PRÓXIMAS KEUNIót!

Ks68 I58 i

NAS PRÓXIMAS RBUNlôES DO52 IIIPÓORO.MO I)\ <,m;i,54 DEVERÃO KSTHI.Mt OS

SEGUINTES \NIMAIS:

-1 Kíirdo .." .." Duc d'Anjoit

54 IPANEMA — feinini fordllí» '54 anos, Sfto Paulo, Romper e Uíta50 criação do HKras sprrn .\n!'..i /¦proprledado do er .;. j, ^!s-,54 Netto. Tratador: HcdU2lno d( tUU58 taa.52 —o-

BLOÜD DOU.. — feminino. s:i;j9,4 anos, Distrito Federal, CorTegldcj

— j e Dórlca, criaçAo do espólio rrsn-lj

Walter Hlnte e propriedade di ui.Sarah de Magalhíes Boeirchtr^Treinador: Manoel de Soma.

Ka.5954

2—2 Vigorosa ,." Mondei

3—3 Flamboyant4 Comandulo

5555 ; 4—3 Hell CAt

6 Pando ..55 I 7 Pan .. ..

3953

535350

Tôdn fórxa <lo cálcio, eatá concentiuiflâ nurjy vidro <te ¦ âltÉA^rk^m^^

K3E1 ^ tTTJ^TTT^yi^Bl^^if^, ^-^nliçãíj Raquitismo^ Fratura, Dfhjlidadp

DiftriC: LABJTpARMTeAIA LTOAxPBA.(M W7$ ífQ %mi\Q, S.9J> » TéU itemiLULji'ia-i^!L.Laausxa«eaMs=B'i.|t e sadbaa—1—usesBssssmmw—

Noticiário da Central. do Brasil

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O diretor da Central do Brasil reco-«"dou ontem, r.05 Chefes de Estavjfiüs

de Çotnposiçíes tosada apreendidosns seguintes passe reulacials tqil se cn-eònirant extraviados: José K. de Lima.I*;iu!o Alves da Silía; Joaqulni P. !'«.'relra, Octacllio Alves de Brito. JnsiasBrison Kticlldes Teixeira de Souza cde Ayltoa Arruada ferreira iPASSES COLEGIAIS

O Diretor ria Central do Brüil, en,genbelro Jalr de Oliveira, coiisldcrantlóque a Instrução deve .ser estimuladapor todas as formas e àfasladc.s, por-tanto. Iodes os entraves qríe a possamdificultar, acaba üe baixar uma ordemno sentido de nió mais ser 'cobrada ataxa de etl cruicircs anuais, arbitradapela adiulnial ração iinlerior u que p;-sáva sobre cs passes escolares forneci-dos aos filhos c dependem» «le ferro,viários.835 ALFABETIZADOS

_ Na Central do Brasil foram alfabe-tizados, até ontem, !)j5 fcrrovlarlcs queiieccssltavauí das primeiras' luzes deinstriiçãu. ^"dentadurasQUEBROU SUA DENTADURA?

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Diretores da "Fokker" na F.A.B. ~ ° ",inislro Nero Mouraespecial, os Sr, J W. Everts, W. H. Wicíer.iS. JCDurinf e"tSousa Lcao Durante o longo tempo o titular da pasta da Acro-náutica manteve cordial palestra com os ilustres visitante sendonessa ocasião feita a fotografia acima.

O Seminário Latina-Amcvicanode Prevenção ao Crime e Trata-mento do Delinqüente realizouontem, dia 7, quatro reuniões'ditas para cada um dos gruoosem que se dividiu o • conclave.Foram debatidos os problemas cláfixação de normas mínimas rela-tivas ao sistema penitenciário daseparação dos detentos r> 'das'questões ligadas ao alojamentovestimenta, exercícios tísicos etc'A parte mais importante dos trtt-balhos se relacionou com rv assis-tendia à infância desvalida aban-donada ou delinqüente; déstácàn-çio-se nos debates, os delegadjsbrasileiros liderados pela major

RESOLUÇÕES DoISnÃTDE CONTAS

mo nfinnativatnonte às consulta,rornnih,das polo .Ministério 'ti™ÇSo more legalidade da abertura doscréditos especial» de-cri «697493de Que trata a lei 1.793! de 24 ^dezembro de 1952, e ue frs

1.C74, de 19-9-52.Foi ordenado o rerjlstrc. docrédi-to do Crs 2.000.000.00 à Delegaciacio Tesouro Brasileiro em Nova lo--

dos correios e Telé3raíos, sendoa tida ordenado o registro dos cri-í

"O*dencr»aoo.ooa00 u Tesoura^

Federal pura conservação do bensmoveis c imóveis; de CrS 439.000,00a D. R. ua Bahia pan obras doDepartamento dos Portos, nios eCanais; de Cr$ 3.107.904.00 à Al-landega de Corumbá, para despesascie pessoal. v "F°?""

O Tribunal ordenou uinda o rc-glstro das concessões de várias pen-soes c aposentadorias.

Vitorio Ganeppa, professor Le-mos Brito e senador Aloisio deCarvaiiio.O PROGRAMA DE HOJE

Para hoje foi mareada novareunião, a fim de prosseguir adiscussão dos temas referentes'aosistema penitenciário e n assis-ttncia à infância.

A' tarde, a? diversas delega-ções participante;- do Congressovisitarão a Penitenciária Centr:1!do Distrito Federal. *

MAR DE OURO - raaSítllIno,54 5 anos, K!o Orando dn sul, Oslto;50 c Castlcbtt, criação do sr, Pauis

Martins da . Silva p proprltdide dosr. J. c. Barcelos i: Breco üuaeiDla^. Treinador: Jcr?c Burlo.nl.

—o—RENDEIRA — íemiiiltio. Unie 1

anos, Rio Orando do Sul, Hlncontttso Ottroflôr, criR.çfio do sr. PetoRottii e propriedade do sr. au;ü*-to Marta Sisson, Treinador: \\'i\.demar Attlalies!.

—o-JARUKDA;— ícmiuitio, cttiün!»,

2 «nos. s. Paulo, Mantün e Caie-nérj, crlav-üo do Ha: > ssaut Aai-ta e propriedade ct.-v sra. War.í»Batista Cardoso. Treinador: JorjeBurlonl,

—o-GOLD FOX — masculino, caiUttbft2 anos. Rio Grand? úo Sul. tírfKox c purobalu, crlaçío ds sri.Otúvla Boppc e propriedade do K,Augusto Maria . Slwor.. Treinada:Waldemar Atítauesl.

—o-GIBATÃO — masculino, cistiaSo,

2 anos, Sâo Paulo, ouaycurti e Pe-titula, criação da Fa/enda sanaAngela e propriedade do Stúd Vleí-Rey. Treinador: César COvarruWü.

_o—RETIRO — masculino, castsnbe. !,unos, s,\o p.-.ulo, Legettd 0; Fraa«o Capital Entry. crtacío do sr. A. J.Peixoto de Castro e proprletttMda sra. zólla G. Peixoto de Castro.Treinador: oawaldo Feijú

Inaugurada a pjsla de hipismodo Círculo Militar

CURITIBA. 7 (Asap ReauWse, nesta cidade, na r do f>eulo Militar do Para:::'. 3 íiiauji)-ração da pista de lüplimc ftyMsociedade. Alêia; de cdades, assistiram ao aisenúnto do govèruadorgeneral João Valdetarote da Quinta Regiio Mneral Thcodurotc Bidc;ite do Circulo Mllltai

. e Sociedade Hípica Par:.':s^as solcnidades de iiiau

- '¦•• pista houve

auwilo rtptt-

Esudüimantlaí'

r e :í-a, P««;,1 Parantse. A^açáo &.iiíaçáo.

-s^w7

Suspensos por trinta dias o freinador Adair Feijó e o aprendiz J.

Baffica - Outras punições

Doenças Nervosase Mentais

dr. Humbertoalexandre

Serviço de Etetrochoque aDomicílio

ALCINDO GUANABARAN.° I5-A - 2.o AND.

2», 4.» e 6.*, das 14 às 16 norasTel: 42-9510 - Res.: 46-3652

Era sua reunião de anteontem, àtarde, a Comissão de Corridas doJocljíey ciub Brasileiro, tomoiTs ».guintes resoluções:ni - chamar a atenção dost tra-tadores de Morunibi, Morena Linda

SS ¦&** HolU-wood. Cravatior. h||

ools «itimo, pel, derradeira Yez. sò-bre á indoci Idade destes animais;ml ¦rtT..prol?,p de correr P°r wnn>0) rtias s cgua Luuiana. condido-uando sua inscrição, apré este nra.ho ao parecer favorável do sit-ter-rí.b.

"". sysPt»dor por trinta (30Ídias o tratador Adair Feijó. por In-

Sina,:0"'60 P Ú° CóJ°° <$d) _ suspender por trinta í30>olas o. aprendiz Jelfersf.n Baffica

per infração do artigo.67 do Córil-co (lndiEclpUual:e) - suspender por cito'(8) cor-

A?vitr0M°P,renCllZ .Sevcrlno Mnc»'a['o(-Alyltre); por qurtro (..) os lOciuelsKmigdio Castlllo (Quisto). ManoelHenrique (Marco) e por duas mcs aprendizes Paulo. Tavsre. Cram•e c Paulo Fernandes (Scarfacé)todfts por infração do -ivti«o iSS .in«^•(prejudicar os lUcompeStido?

J-.,Z üaultor em CrS 4°o.<» O»B»ttdia Paulo Fernandes t»| Gau-Swâ-*)S? ?rS. 300'M ° j«lu" Caio

tthltó d'80 (UesVl° de "•

E> — multar etn Cri Miei os Ji-quels

'Oiwaldo Dllôa ¦ PsracenwV

Francisco Irigoycn (Envldiai. l:e'rs'Jara cunha (Jjuciremat. Bernírdl-"o Cruz cMorena Rica), FmlídieCastlllo» (Homero», Dominjoi f«-'-relra (Curare) e os aprendizes Taa-lo Tavares (Conunúu'o) e P."1*10Fernandes (Scarfac*), todos per !»¦fração do artigo S7 do ' óaíço (nfcttrem obedecido as Instruções «•Iutlvas ao ranter):

.li) — multar em CrS 500.00 o $auel Emigdlo Castlllo (Ilím). por !"¦fraçío do nrtlgo 143 do Ccdiso IF"'da de boné);

D — multar em CrS 200,00 o tra-tàdor Jcáo Attiraieíl. por iníraciítio arUü.0 44 tio Código ín&o ,etapresentado o seu pensionista D°5Ricardo èbiiyeníehfemeute arriado);

Jl — advertir, o jóquei Junti M-:"cliant ptla maneira que condúeiticanimal Albirdáo. tlelxaitdo-o de 1«'nlr, cm virtude rio restiltedo do «¦'••mo vcterfuArio procedido no rei*'rido parelhelro e do partido Que se-freu;

. It) — chamar'à Secretario do H1.-pódromo, sábado próximo, d!a U. 'toquei Ui;>, HiRoni. o tratador Is*j«C?. de Freitas o os cavalarlços ^':!icri'o Jorir- Henrlcntcs (mat. 2.291)fHélio Mariano de Matos t»»»2.208):

1) -- ordenar o paqamento *'prêmios da.? corridas demarço p. passado.

28 e 50 ti

OLHOS DR, HEREDMsmammvwSflmB

Método Moderno <Eficaz de Trararoento

Rua lueitM Aires, 202 — Tel.: 23-MW

Page 11: MANHÃmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1953_03576.pdf · 2012-05-21 · Oliver Twist em quadrinhos VVWV A MANHÃ adquiriu os direitos de reproduzir em suas colunas a história,

S m DOMINGO PRÓXIMO - Além da peleja entre o Oriente e uma seleção do D. L, a ser realizada ri9 gramado do Campo Grande, haverá ao-ingo mais os seguintes encontros, pelo Torneia "BenediS© Serra": Canadá x 1.° de Maio, peleja que decidirá o certame e Dramático x Palmeiras (25 minutos restantes)

£k MMMMM feportt / /f/.ANO-XII RIO DE JANEIRO, Quarta-feira, 8 de abril de 1953 NUM, 3.576

\\\ T.O.R. - Futebol de Praia

Os veteranos terão seu retiro...>\K-AMVWVVM-ANt-^VWlMMV»V<AAMVVyV^ yyyvwy uwyvs*f*i * *^***>**>*^'*****>**'A++++**

irá solução hoje o caso do jogador "Raul"

Reunião do Conselho Superior,hoje, ás 20 horas — Impôs-jiveí adiar por mais tempo a

solução — Outros assuntosem estudo

Atinai do contas parecenos que J460 propaln crêmnsiaclamento o caso«urgido por ocasião do Jogo Copa-cubana x Hilário do Gouveia. Na-tiuela ocasião, o Copacabana ven-condo o adversário, estreava de lor-ma auspiciosa, dando inicio a essamugniíicft arrancada que vem cm-preendendo para a conquista da¦Copa Otaclllo do Resende", mas(iundo também iitgar a um oesq quoii té agora não teve uma soluçãoconciliatória. O Jogador Raul tos-cano de Brito Filho, foi npontadocomo tendo o limito de Idade cs-i ourado o portanto, sem condiçãol>ara aluar no torneio. Mas logovelo a contestação do Copacabanak'rala Club, através da palavra doescu delegado Mario Fleukcs, prome-icuclo apresentar provas da condi-ífio de joijo do seu atleta. Desdeimtão, nenhum dos três Jogos que

Raul, o jogador do Copacabanaenvolvido no caso em julgamento

o Copacabana realizou, merecou aaprovação do Consolho Superior, emvirtude do não haverem sido consl-tleradas suficientes as provas apre-sentadas pelo ropersentanto do timeda rua República do Peru,

Assim tudo ó de se esperar quoos responsáveis por aquele "player"se movimentem com maior energiao sentido de responsabilidade paraconseguir provar aquilo & quo vo-luntàriamento se propuseram o queporá. um ponto llnal na questão.

JIEUNIÂO HOJEAS ÜO HORAS

Logo mais às 20 horas, teremosuma nova reunião do Conselho su-perlor, na qual deverá ter soluçãoo osso acima comentado, bem comooutros assuntos referentes ao Tor-neto. Como sempre, a reunião terálugar na residência de nosso repre-senunte na rua Barata Ribeiro, 228casa 4, onde é esperado o compa-reclmento do próprio Jogador parado viva voz, refutar as acusaçõesde que c vitima. Além disso, aquestão dos próximos Jogos, dasInscrições dos Jogadores adicionaise outros assuntos, estilo incluídoscm pauta o Oiie promete multo tra-balho o sensação para a reunião dologo mais.

Em visita ao terreno da Graminha, uma caravana de diretores se deslumbra cm o panoramado Lago Virgem e fracassam nos exercícios de alpinismo

DcíJs 1947 «ra grupo de abnegados'lendo a frente Tlnoco, Gradim, Virgílio;Mosquei», Cawalho I.cite e Mario Sales,trabalhar por um velho sonho tios fuu-dadores da associação . dos VeteranosCariocas: a -onstrtt.io de um local para -repouso de associados enfermos, no ler.iciio adquirido na' Srrra do Mar, 700metros de altitude. Em novembro da-quele ano, coubo ao nosso confrade Pci.xoto do Vale inaugurar uma placa, rioIccal que foi visitado por médicos ('.oquadro social e aprovado, cm vlsla daexcelência fio clima de montanha.

Quinta-feira santa, unia caravana da-queles diretores e mais o arquiteto Pu-ri de figueiredo e o construtor Florcn.Uno Gomes estiveram na Fazenda daGraminha, a Hm de estudar us plantasdo

' primeiro pavilhão residencial 'jue

será erguido ainda c.-le ano, com osfrutoa da Campanha financeira a earimediatamente lançada, pelo presidenteAlcides Paiva, seb a direção pessoaldo desportista Silvano de Brito, \.\ vi-cc-presldcnle da Casa do Veterano, Cmcxorciclo a paiiiv de terça-feira.VETERANOS IV.) GRAMADO

1RACASSAM EM EXERCÍCIOSUE ALPINISMO •A neta pitoresca da visita ao loc.il

do futuro Retiro M dada pc!o fracasjodes veteranos, todos eles" calouros cmalpinismo. Alguns tentaram galgar oterreno íngreme mas nio obtiveram cvl.to. Dcllvcrnm-sa alraldos pela» belezaspanorâmicas da paisagem, diante dolago artificial, de um quilômetro de c.\-tensão por cerca de -100 metros de lar-

A caravana dos Vteranos Curiocas em visita ao terreno do Retiro,situado nos cumes da Serra do Mar, entre montanhas agrestes c

cristalinos fios d'igua —¦

gura. AU sciio criados passeios em bar*quluhos, para deleitar os sojios, quandoem vlslsta aos enfermes e construídauma pi ala de rreia paia banhos i'.eágua doce. O pavilhão central terá esdimensões iniciais do 35 metros do lar-guia, em -<U1o colonial das missões,sebro um "plateau" de 20 metros do

ií '¦""¦ ;.,::"'¦'¦"; ¦.¦¦•¦'¦;;¦'.•¦.•¦; sí^MlH^f^^^ÉS W^$ÊÊW!ÈÊ$Wffl£ W$$$®. '¦'¦':':"¦'"'" ''¦'¦ '¦¦'¦ "¦"'''¦' ' *": •' '•" '''\^ -K \ ' 'T ' ,i

lartUrS, com varanda soore o lago. en-lie arvores frondosa».TINOCO VALA DOS PLANOS

DO RETIRO.Sobre a visita da caravana que \lsltou

o lotial do futura Reliro, falou i repor-

(agem o anllgo médio Tlnoco, du Vascoda Gama:

— Pouca gente sabe a luta quo osVeteranos sustentam ha dou anos paumanter seu programa de beneficênciao amparo aos ex-iogadores enfermei enecessitados, porque a Imprensa não •se o.-upa senão de nossos programas es-portivos. (

No Reliro de Sacra Família, uni «c-nho nosso vai ser concreti-ado. Ali1'avcrá um lar para os enfermo- e des.valido.;, o local é de bclcia deslumbran*te o clima saudável. Resta que os des<pçrtistàs para quem vamos apelar, sal.bam compreender nossos objetivos e nnidêem o amparo financeiro de que ca.recemos, paia conbtruir o Retiro.

LUA NOVA 2 x IPIRANGA 1¦ O campo do Ipiranga foi palcodomingo ultimo de interessante pe-leja. entre as equipes do Ipiranga,P. C. e Lua Nova, cujo desenrolarlol doá mala renhidos, saindo ven-cedores os visitantes pelo escore dadois tentos a um. Atuaram pau. oLUNA NOVA: Serglrr, Esquerdlnh*e Cassan: Moisés, Leonl e Moaclr;Ivo, Osvaldlnho, Hugo, Zezlnbo eDarlo. O IPIRANGA contou com:Mario; Pedro e Anísio; Zezlnho.Marinho e Machado; Galego, Dur-ftiaslo (Mlltlnho), Vital, Busuca »Blsuca. Na prellmluar, venceu oIpiranga pelo mesmo escore.

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CLÍNICA DE SENHORAS E CRIANÇAS

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"Show-Revista A MANHÃ"VVV*>VVVVVVVVW^r^^<>.*^AMMM-VVNrVVSrV^M-VVVii

Expirará sexta-feira próximao prazo para as inscriçõesÍWVWW>«/WVW

O ANIVERSÁRIO DO E/C. MARAVILHA - O Maravilha de Quintino festejou, dom ingo último, mais um aniversário de profi-cua existência, fazendo realizar, cm sua praça de esportes, uma grande tarde es-portiva, de que são os flagrantes acima; cm quo vemos: a) A valorosa representa-

ção tio grêmio aniversariante que, depois de peleja sensacional, empatou com o Palcs trino; b) Aspecto da solenidade realizada aptes do prelio principal, quando os "cap-

tains" procediam à troca de flãmulas, ven do-se a madrinha do Barreira do Andaral, que compareceu à festividade; finalmente, o afguerrido conjunto do Palestrino de Lu-cas, que conseguiu expressivo empate frente ao E. Ç. Maravilha. (Fotos de Carlos Sérgio).

ULTIMAS PR0V1DENCIAS PARA 0 CERTAMENa próxima sexla-íeira estará reunido o Conselho de Repre-senfantes do D.A., para resolver sobre a formação das séries— 0 Torneio "Inilium" deverá ser realizado no dia 19 do

corrente — A possível distribuição dos concorrrentesNa próxima sexta-feira será

realizada importante reunião doConselho de Representantes doDepartamento Autônomo, n aqual ficará decidida a organiza-ião em séries do próximo cam-peonato, de acordo cqm o esbfl-ço a ser apresentado pelo sr.Orivaldo Seixas, diretor técnicodaquele órgão.

OS PARTICIPANTESPelo que consegultnos apurar,

ê certa a participação, no cam-peonato, dos seguintes clubes:Oriente — Guanabara — Distln-

ta — Campo Grande — Oitl —Realengo — Cruzeiro — Corln-tlans — Piraquara — São Jo— Anchieta — Unidos de Ricar-do — Nacional — Diana — Opo-Pição — Manufatura — Engenhode Dentro —- Del Castlllo —Sampaio — Benf ica.— Valim —Del Maré — Atilia — Canadá —Dramátito — 1.° de Mato - Co.cota — Torres Homem, num to-tal de 28 grêmios.

OS "INDECISOS"

Há dúvidas quanto a particl-

pação dos clubes adiante men-clonados: Rosita Sofia — BrasilNovo — Anajé — «Campínho —Engenho Nov0 — Rolai — Uniãoe Cosmos. Por outro lado, tem-se como certa a deserção de Rio

Mavilis — Paron.es — RlverIra já e Cacique. Portanto,

tudo faz crer que teremos mer>mo seis séries de seis clubes ca-da uma, com um total de trintae seis participantes.

UM ESTUDOTendo em vista a possibinaa-

de de serem confirmadas as lna-crições dos clubes acima, teria-mos a seguinte distribuição porséries: Série "A": Oriente —Guanabara — Distinta — Cam-po Grande — Rosita Sofia e Cos-mos. Série "B": Cruzeiro —Realengo — Corintians — Pira-quara — São Josó e Oitl. Série"C": Roial — Anchieta — Uni-dos de Ricardo — Nacional —

Anajé e União. Série "D": Dia-na — Campinho — Brasil Novo

Oposição e Valim. Série "E":Engenho de Dentro — Manufa-tura — Del Castlllo — Sampaio

Engenho Novo o Torres Ho-mem. Série "P": Cocotá — DelMaré — Atilia — Dramático —Canadá e l.° de Maio. Tudo is-so, porem, c simples estudo, quopoderá sofrer grandes modifica-ções, dependendo do número deconcorrentes ao campeonato.

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MANOEL MATT0S0*^>^^^-»^^^rtA^^^^^-'v

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Eleita a Rainha daAleluia da A. C. C.

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qual fez questão de dar um. poucodo seu esforço. *

Agora, refeito de tudo, Matto-so volta a estas colunas, numestilo muito próprio de recordaro passado, rebuscando nos seusarquivos os fatos mais em evi-dência da época. Em "Revolvei--do papeis nos arquivos empoeira-dos", os nossos leitores encontra-rão casos Interessantíssimos doesporte amador.

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ALOYSIO

Elementos inscritos convocados — Dirigentes que tuncio-liarão no dia It, sábado próximo, na sede da Associação

de Cronistas CarnavalescosIVWV^VWNAÍWM

Continuam abertas em nossaredação à rua Sacadura Cabral,43, 3.° andar, .as inscrições decandidatos ao elenco de "ShowRevista A MANHA", cujos pri-meiros "ttsfcs" "serão levados aefeito no próximo sábado, às 16horas, na sede da Associação deCronistas Carnavalescos, á Ave-

verio — Aroldo Bonifácio — An-tonio de Almeida — AntônioMoura da Silva — pamar Car-valho — Ruben Brandão — Car-los Brandão — Manoel Matos«e Felipe Trotta.

Os inscritos que deverão com*parecer são os seguintes:

Adamor Teixeira Lemos — OU'

-^e-y-";»-- './'/•,;¦¦; : :* ,..; ......^......... ..... ._ ...... '..,'.A™

O consagrado conjunto típico "Cuba-Mambo" um dos valores d».Jamoso elenco de "Shoio-Revista A MANHA"

ilida presidente Vargas, 509, 22."andar.ELEMENTOS CONVOCADOS

E DIRIGENTES QUEATUARÃO

Pela direção geral estão convo-cados os seguintes dirigentes pa-ra funcionarem no sábado, dia 11,do mês etm curso: Homero Sil*

dina Ribeiro — Delson de SouzsDupla Zoológica — José Ho-

mero de Paiva — Sérgio Luiz —Sarita Regia — Washington Lulade Oliveira — Osvaldo Mende»

Antônio D'Alvaro — José Ane*Io de Oliveira — Osmar da Ro-cha- — Miguel Vita — Vadeco <Otacilio Ribeiro.

ROUPA*

Realizou a Associação de Cronistas Carnavalescos o seu mèfilfâbaile de Aleluia. Transcorreu a tertúlia, algo momesca, debaixo üomaior entusiasmo dos inumeráveis convidados, Ast duas da maãru-gàda de domingo teve lugar o sensacional píebiscfto que indicariaà Primeira Rainha da Aleluia da Associação dos Cronistas Car-navalescos. Quinze concorrentes se inscreveram. Julgadaspor uma comissão de ctonistas dirigentes da entidade da AvenidaPresidente Vargas coube a palma' da vitória a graciosa senltoritwLucinda Rosa Neto. Nas lotos vemos em primeiro plano as candt-datas ao concurso da Aleluia da ACC e no plano inferior a gra-ciosa magestaáe no centro da orquestra de Tojero e Carlinhos que

animam os baile da entidade dos cronistas carnavalescos

Não há po, setor do esporteamador quem não conheça o des-portista Manoel Mattoso. Cominúmeros serviços prestados àcausa amadorista, Mattoso fez Jusentre outros, ao titulo que maispreza até a presente data: o di-ploma de "Benemérito dos Espor-tes Suburbanos". Já naquela épo-ca ele se inclinava para o jorna-lismo. Nascia A MANHA e Mat-toso incontinenti colocou-se aolado do nosso saudoso companhel-ro Octacilio Rezende, para dlfim*dir o esporte amador por estascolunas. Depois, já terminado oseu mandato na P.A.S., junta-mente com o responsável por es-ta seção, aliou-se a Álvaro doNascimento; que organizava no"Jornal dos Esportes" o Torneio"faça Henrique Dodsworth". Da-li ainda com Irênio Delgado, co-laborou no Scratch Revelaçõesdo "Jornal dos Sports", de lmor-redouras memórias. Transferiu-sedepois para o "Diário Carioca",onde realizou com êxito o «Cam-

peonato Livre de Futebol». Maistarde voltou a colaborar com onosso jornal, quando, com Octa-çflio Rezende, teve parte salientenos "Concursos para Madrinha doEsporte Amador".- Uma grande transformação nasua vida privada, com enfermlda-des e luto por pessoa de sua fa-milla, o afastou por longo tempodas lides esportivas, com uma li-geira tríguà por ocasião do "1.°Torneio Octacilio Rezende", no

• 1

mCFONttfí78ô i 43*2421

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LHE ROUBARA A PAZ CONJ

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Ano XII Quarta-feira, 8 de abril de 1953 N.° 3.576

O CRIME DE ITAIPAVA

PESQUISAS EM BUSCA DEIRENE UNGER

Na capital mineira o delegado de Peirópolis

história dolorosa de uma mulher indefesa num drama emocionante - Maria Eduarda Mascarenhas, esposa oo

cozinheiro do vapor argentino, fala à A MANHÃ - A mulher que hoje chegou ao Rio para defender o marido

PETRÔPOLIS, 7 (Do corres-pendente) — Dantes, isto é, aoensejo das primeiras investiga-ções, a policia dedicou todos osmus esforços com especial alen-ção em busca do autor do es-quartejamento de "Pilões". Esnses esforços, aquelas investigaçõesforam aparentemente baldados,porque o crime continua impu-ne e seu responsável tranqüilo,tavez, acompanhando o desenro-lar doí acontecimentos.

Sem perder as pistas anterlo-res e; principalmente, aquelaque levou a policia a por a mãoem Branko Rancic, o supostoesquartejador, as autoridades, adespeito dos resultados negativosdas investigações postas em prá-tica até agora, persistem semdesfaleclmentos no propósito deesclarecer o tenebroso crime quevem, há um mês, prendendo aatenção da opinião pública.

E' assim que, agora, de parcom as investigações em buteado criminoso, sua atenção sevolta com especial cuidado paraas pesquisas que se processamcom o objetivo de desvendar omistério que envolve Irene Un-çer e ceu filho Harolcl, desde odia de seu desaparecimento.Náo têm, porém, logrado êxito,o que vale dizer que cada vezmais se avolumam as suspeitascontra o serralheiro iugoslavoBranko Rancic.PESQUISAS NA CAPITAL

MINEIRASabe-se que cm suan primei-

ras declarações à policia, o iu-goslavo referiu-se a Belo Horl-zonte como o local para ondosupunha ter Irene fugido, ipois falou em São Paulo. As in-vestigações processadas nesta úl-trma capital e em Santos nãoderam resultado positivo.

À vista da primeira afirmaçãode Rancic, fazendo alusão a Be-16 Horizonte, o delegado PauloBretz. decidiu agora voltar assuas 'Vistes para àquelacidade.'As primeiras horas da manhã

VÍTIMAS DOS AUTOSQuando brincava próximo à

iua residência, o menor Milton3e Oliveira. íillio adotivo de Eu-clides Américo Gonbalves, íolatropelado por um auto nãoIdentificado, tendo sofrido ira-tura da coxa esquerda e contu-soes diversas. Foi medicado ncPosto de Assistência do Meier eInetrnado no H.P.S. tendo ocomissário do 21.° Distrito re-gistado o fato.

essa autoridade viajou para a ca-pitai mineira, para verificar seIrene na verdade fugiu para lá.

ESFAQUEADO PELOVAGABUNDO

A MANHAA sra. Maria Eduarda, a maior vitima da imensa tragédia, entre fotos dos seus dois filhinhos, obtidas ontem especialmente pela reportagem de

na prata . — Começou cm Seixõcs, umi pe-

Cerca das 17 horas de ontem odetetive 494, de serviço na RP-!i5,deteve e entregou ao comissárioValdir, de serviço rio 0o distritopolicial, Antônio Grilo, de 33anos, solteiro, sem profissão, rc-sidente na rua "A", 107, porquemomentos antes, em um terrenobaldio da Avenida Venezuela, ts-faqueara à Joaquim Pereira daSilva, de 34 anos, solteiio, de re-sidencia ignorada. A vitima foimedicada no HPS apresentandoferimentos no ventre. O crimi-noso ficou detido depoir, de serautuado no 9o distrito policial.

Noticiamos, por algum tempo,o crime de morte praticado emNiterói, por um embarcadiçoportuguês, fato que logo foi des-coberto pela polícia. Ontem,chegou a esta capital a mulherdo atsassino c o móvel de todoo crime. Veio, cm companhia dc

dois filhos menores, c o seu ro-sário de lamentações é enorme.Ouviu-a a reportagem de A MA-NHA logo após o seu desembar-que. Eduarda Marcarenlias, comJoáo Brito Mascarenhas e JoãoCarlos, seus dois filhinhos, fezum relato impressionante do

drama que está vivendo, con-tando para o repórter a históriaintensa de sua vida.A HISTORIA COMPLETADevem estar lembrados os leitores

que, no ano pnssado. no dia 9 dcmaio, o cidadão português membroda tripulação do r/arco argentino"Rio Mcndòza", João Salnt Aubln

REVIVENDO A TRAGÉDIA DO SACOPÍHá um ano, rio dia de ontem, desaparecia, assassinado, a infórfunadobancário Afrânio de Lemos - A história de um dos mais rumoi¥.os cri-mes já registrados na crônica policiai do Rio de Janeiro — Enquanto issoo suposto criminso, aguarda o pronunciamento da Justiça e o "pivot"

de toda a tragédia passeia tranqüila pelos Estados UnidosFez um ano ontem que, às

margens da Lagoa Rodripo deFreitas foi encontrado morto,no interior do seu próprio auto-movei, o bancário Afranlo Arsc-nio dc Lemos, dc 29 anos de ida-de, desquitado e residente à ruaAlan Kardec, n. 50. No conheci-niento do fato as autoridades do

2" Distrito, rumaram para o local,verificando que o corpo apresen-tava vários ferimentos produzi-dos por bala. Ficou então eviden-ciado o crime dc que fora vitimao infortunado bancário.

O fato, entretanto,- envolviadenso mistério. As poucas leste-munhas ouvidas logo depois,

Esclarecido o crime do ex-sentenciadoDetida a testemunha ocular e "pivot' ir, crime, pelos detetives da Po-

lícia Técnica - Esperada a qualquer momento a prisão do criminosoA polícia Técnica, na pessoa dos

detetives Edson o Marcus e do lu-vestigador Carlinhos, vem de es-clarecer completamente o crime domorte, que teve lugar na madruga-da de sábado, no cruzamento dasruas Benedito HipóUto, com ruaLaufa de Araujo.

Como se recorda, naquele ponto,perdeu a vida o ex-detento Arman-

Devorado pelos porcos o. ca-dáver do homem assassinado'Juca Pandeiro" o autor do crime — A Polícia no encalço

do criminoso — Detalhes da trágica ocorrência• O indivíduo José Rodrigues da

Silva, vulgo "Juca Pandeiro," étão mau, que para qualifica-lonão há adjetivos. Certa vez una-valhou uma criança indefesa, sóporque esta corria atrás dc umagalinha, e passou por dentro doseu quintal. O crime que agoratraz a baila novamente o "JucaPnndciro" é pior ainda do queaquele perpetrado com tamanhorequinte cie selvageria.

O fato ocorreu domingo na vi-zinha cidade fluminense, numdos caminhos do morro denomi-nado "Juca Branco",'no Fonsc-ca, em Niterói. Aquele indivíduoencontrou-se com seu antigo ri-vai Domioio Figueiredo. "Juca^andeiro" estava armado de fa-:a c afrontou seu inimigo, quemesmo sem arma nenhuma, en-irentou a situação. Entretanto,a disparidade de resumir a con-tenda na morte rápida e brutal1t? Domicio. Os violentos golpesproduzidos pelo bestial agressor,fez com que sua vítima tombas-se já inanimada. "Juca Pan-

rieiro" não satisfeito do crimenefaiitlo, cavalgou sobre a suavitima sangrar.do-a. E fez mais

vJ/rÀWfJ.'B

José Rodrigues da Silva, odo Pandeiro"

'Juca

ggggjjjPara a charada de hoje,

a velha Pororoca aconselha:

0578RESULTADO OE ONTEM

,3502 --6299 — 7291 —7959 — 2763 — 814 —

069CONSTANTINO

8143 — 8063 — Í424 —9969 — 7599

NITERÓI3397 — 5081 — 9062 —

7629 — 5169

cinda: tentou amputar-lhe ai-guns membros, o que não consc-guiu. Desta maneira, deixou semvida, o desditoso homem. A po-licia foi cientificada da ofiorren-cia no dia imediato, já o corpode Domicio, arrastado para omeio do mato pelos porcos famin-'tos do local. Estava quese irre-ccnhecivel. O deelgado ValdirCabral, encarregou o chefe daseção especializada sr. Bruns-wick, de :capturar o criminoso.Segunda-feira "Juca Pandeiro"foi preso nas imediações do lo-,cal do crime, sendo encaminhadoà Casa de Detenção.

Pungueado no ônibusQuando tentava tomar um oni-

bus da linha 11, "Ipanema-Tiju-ca", Florencio Anastácio Léo,porteiro de um edifício situado àrua Conde de Bonfim, 593, íoipungueado em 2 mil e quinhen-tos cruzeiros. Sem saber a quematribuir a autoria do furto, o pre-judicado apresentou queixa aocomls"Brio Chicayban. de servi-ço no 10.° Distrito Policial, „

cio Neves da Silva, conhecido pelovulgo de "Sanguinário", crime cb-soentregue á Policia Técnica paraetclnrecc-lo, cm virtude do misté-rio cm que se envolvia. E a tur-ma do policial Wagner elucidourealmente o caso.mESA A PRINCIPAL

TESTEMUNHA OCULAR UO1)0 CRIME '

Na tarde de ontem, o detetlv.iMurcus n o investigador Carlluhos,conseguiram deitar a mão em cl-ma dc Elza Lima dos Reis, a mu-lher coiiüldcrada como testemunhaocular do crime e possível "pivot"di.- mesmo. Estava homislada emcasa de um seu lrmfto, HerminioLima dos Reis. cm Rocha Miranda,

I à rua Rublm, 406. interrogada pe-los poltclcals, Elza contou uma lua-tórla artisticamente liem engendra-da. visando,, tem duvida, diminuira responsabilidade do criminoso, apoEltlvar o sua não participação nocrime.ANTECEDENTES

Faz muito tempo, Elza conhecia,como amante. 03 dois homens. O

I "Sanguinário", assassinado, e "LI-: | i:lit" o matador, cujo nome é Lu-

ciano Caetano da Silva, cx-flscui! do Armarem 23 da Resistência no

l i Cais do Porto, casado c residente:¦ I nu rua Visconde du Niterói, 280'.• | Elza gostava o gosta aluda de Lu-

j clauo o somente tolerava Armando.ij I Este a Importunava lnslstcntemen-;> te paia que fosse, morar .cm . sua.

¦ companhia, propostas essas quo{ j eram repelidas, pois a vitima, ê,

! tílz aquela mulher, não lhe dava;j ! tostão. Assim, preferia o outro ei i Ia vlvndo. Mas quando a persegui-

! ção de Armando so tornou mal»,•! ] Intensa ela resolveu mudar-se c o

' fez na niantiã dc qumtu-felra San-tu, para a rua • Benedito HipóUto.239, -onde pretendia residir com ocriminoso. ...O CRIME

Na noite dc sábado, ela dlriglu-sca casa de au» mana Altalr, que re-slde no número 240 da mesma rim.Ao sair xleparou com "Sanguinário"parano na esquina. à sua espera,supõe. "Sangvíniirlo" velo ate aosu encontro e começou a conversar.Nessa hora, porém,' Luclano, o "LI-Elit", estava no quarto e estranhau-do a demora, saiu ao seu encalçoFoi quando Armando avançou parale, Deu-lhe uma bofetada o .uma'rasteira, atracando-se um com outroComo duas feras. Elztt presenciou acena, vendo quando Armando cam,-baleou até o outro lado da rua.NSo* havia ninguém por perto. Aessa altura "Llght", já estava lon-ge. tendo tido, porém, o cuidado dpantes .deixar a ohave de seu quartoem poder da dona da casa. Ela naovoltou a residência. Foi ü casa'daIrmã e Instada a fugir pol03 paren-tes tomou vinte cruzeiros empres-tados, indo para Roalm Miranda,onde ficou, até ser .presa.ENCONTROS POSTERIORES

Depois disso, Elza Já tornou aver o criminoso. Ela própria c quemconta, que na segunda-feira foi aoseu encontro em'Sao Matheus, no"Centro Espirita

'Tia Lúcia" o pa-

lestrou cera éle demoradumente, teu-do. inclusive, combinado um novoencontro para ontem, quando de-veria Ir a procura de um advoga-do para se apresentarem a Policia.Ele ainda tentou convence-la a fu-glr para Minas com ela, mas comIsto a mulher iiio concordou.Aconteceu, porém, que a mulherfoi detida e em conseqüência nlopôde comparecer ao encontro. Quemo fez foi a próDria policia, mas ocriminoso avisado tRivez, por ter-

crlros, não compareceu. Ao que sesabe elo esti dormindo em casa deura seu compadre, cm Tomazlnho.Teme a policia quo tente fugir para

HH_H:Rill^llS _pyElini BU1 PÜSa I_E£_S§K_Í£»Hl_l__E__i _H"^XlÉtiai_i [%V ¦

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Elza, o "pivot" do crime

Minas sozinho, Já tendo provlden-cindo o fechamento das barrolraspara evitar tal fuga.A VERDADEIRA HISTORIA

A história de Elía está de fatomuito boa e bem arranjada. Ela ouma negra viva e tem raciocíniorápido. Assim 6 que n policia snInclina a acreditar em uma outrabem mais cabível. E:n virtude dainsistência dc Armando, de comumacordo. Elza e Luclano rwolvcramll-quldá-lo. Para Isso cia combinoucom n vítima um encontre e duran-te o mes_o "Llght" matou o lio-inem Valvez mesmo ii traição. Mui-ta coica hV aluda por esclarecer.Somente com a detenção de "Li-ght" que está eminente. Tudo fica-ríi devidamente apurado.

pouco ou nada adiantaram quaii-to à u.ção e fuga do autor do ho-mlcidio. Por muito tempo, emdiligências 'minuciosas, a policiade Copacabana andou tateandocin busca do criminoso. Tudo,porém, parecia um enigma in-sondável, enquanto o crime per-manecla Impune.

Eis que em investigações meti-culosus que enalteceram aargu-cia das futoriflades t\o 2o DJstivto. surgiu uma pista se náo teve-ladora do bárbaro crime, pelomenos capaz de orientar com se-.gurança as diligências postas, cmpratica.

Dai por diante as investigaçõestomaram um rumo mais seguroe eficaz. E' que as autoridades,depois de ingentes esforços, lo-caiizaram a jovem que havia si-do namorada do bancário. Dcposse das informações entãoprestadas peu referida jovem àpolicia, embora tendo à viste, ou-tros suspeitos, pode apontar itjustiça como um dos principais ¦>Tenente da Aeronáutica AlbertoJorge Bandeira.

Denunciado pela Jtutiça, foi,posteriormente decretada a pri-são preventiva do jovem oficia',embora haja negado a autoria docrime desde as suas primeirasdeclarações na policia até o su-mário de culpa, um dos mais nio-vimentados oue já registrou o fo-rum criminal da capital da Re-pública.

Passado, pois, um. ano, após otrágico episódio do Sacopã, o te-n ente Bandeira, Impassível,aguarda o pronunciamento daJustiça. Enquanto irso a jovem"pivot" de toda essa tragédia,que Inspirou a policia os resulta-dos a que chegou e cujo nome cs-tá na memória de todos — Ma-rlna de Andrade Costa — u est".hora passeia c se diverte pelosEstados Unidos, esquecida, tal-vez, da tragédia que provocou eque por tanto tempo preocupou *opinião pública.

Mascarenhas, assassinoude Icaral cm Niterói O acu pa-trlclo Vilela, caixelro-vlajante, atl-rando-so logo após o ateniado á Ona-nabara, na altura da praia das Fie-Nas, nadando até a Fortaleza dcSanta Cruz. onde íol recolhido, con-fossando, então, o crlmo que pra-tlcar.i o sendo entregue às auto-rldadcs policiais de Niterói.FALA A MULHER VIOLENTADA '

Entre lágrimas e suspiros, Eduar-da Miscarenhas. contou aos repor-teres os lances trágicos de sua desdita.

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Agrediu ao própriofilho

Na tal-de de ontem, íoi detidapelo detective 494, da R.P. 55.Francelina Lourenco, de 20 anos.solteira, sem profissão ou resi-delicia, porque espancava empraça publica e de modo Viòlèii-to a seu filho. Almir de 2 ano3,produzindo-lhe escoriações diver-sas. A desalmada foi autuada emflagrante tendo o menor sidoencaminhado para o Juizado doMenores, de onde terá o conve-nlente destino.

DESAPARECIDOI«acO<Qbmw,,;êo„* •^••uos du

idade, brasileiro, caiado, de cor pre-ta, residente á Rua Messla de Sou-za. 26, cm Belford Roxo, saiu sa-bado de casa, pela manhã, náo mais

| voltando. Ao deixar a suu reslden-cia o desaparecido trajava camisade malha cinzenta c calça azul,estando calçado com alpercatas de

i couro. A sua família aflita queixou-j se á Policia c velo ,à redação de

• A MANHA, pr.ra formular um ape-j Io no sentido de obter noticias do[ rapaz, que deverão ser dadas ftque-I le endereço, ou a redação deal?I Como temos divulgado, o Brasil

Jornal.

ferroviários ameaçamir à greve

PETRÔPOLIS 7 (Asap.) - Os ler-rcvlirios da Leopoldlna, que servemno vital trecho da Serra, ameaçamIr k greve se não receberem o pio-metido abono dc emergência. Numcaso dc greve, ílcarl.i praticamenteparalisado o tráfego para certas zo-r.as dos Estados de Minas, do Rio eEspirito Santo.

AGREDIDO A PAUOntem, não concordando com o

aumento da taxa de ius cobradapelo seu senhorio, Silverio de tal,Sebastião dc Oliveira, dc 39 anos,casado residente à rua Padre Mi-Riielinlio 91, íoi agredido a paupor aquele c seus parentes, so-frentio fratura exposta da pernadireita e contusões generalizada.-.A vitima foi internada no H.P.S.c a Policia do 14." Distrito tomouconhecimento do fato.

ATROPELAMENTO EMBOTAFOGO

Na Rua Real Grandeza, esquinada Rua General Polldoro, foi atro-pelada, na tarde de onttm. Angeli-na Rodrigues Prado, de 75 unoa,viuva, doméstica, residente & RuaAssis Bueno, 28, apto. 302, a qualsofreu fratura das pernas e trauma-tlsmo encéfalo craniano sendo porisso internada no HMC. O autoatropelador conseguiu fugir Bem serIdentificado, O comissário do 3°DP registrou o fato. O estado davitima é g-r.vlsslmo dada a suaavançada Idade

4 Polícia protege ao povo ouprotege aos gatunos?

Dupla denúncia levada aa conhecimento da Polícia — Ladrõesagindo contra o povo, protegidos pela própria Policia — Ri-

goroso inquérito para* apurar os fatosO general Armando dc Morais

Ancora, Chefe de Policia do Di^-trlto Federal, vem de designarao delegado Milton Leão, do 8*°Distrito para presidir ao inqué-rito que deverá apurar a denún-cia que vem de ser feita ao mes-mo delegado, pela ladra Lidía Te-nório, vulgo "Badoca". * -

A coisa já foi há alpum tempoatrás. A mulher foi .presa e empresença do comissário alegou quesabia de fatos comprometedorespara a policia, e contou que dl-versos colegas seus de profissãopagavam a policiais para teremos pontos livres para trabalha-rem- Levada à presença do De-legado Milton, ela repetiu a acu-saçâo e chegou a apontar doisInvestigadores presentes no Dia-trito, como sendo dos que se ven-diam aos larápios. Ao que se co-menta um deles chegou a ser de-tido pela autoridade tendo o ou-tro tido oportunidade de ruglr.

A coisa está nesse pé. Inqué-rito rigoroso, como todo o inque-rito policial que se presa, é si-glloso para evitar a intromissãoincômoda dos jornais nesse assun-

to de alçada interna. Aliás odeleitado encarregado do inqué-rito é o mesmo que presidiu aorigoroso inquérito que apurou ocovarde assassinato do deserdei-ro "Carne Crua", sendo de sepresumir portanto a mesma atua-ção no presente caso.

Ao que se comenta, a denúnciauão partiu somente da punguls-ta detida. Um investigador daprópria policia, Francisco SimeáoOois, atribui a colegas seus doDistrito Federal, o atentado deque íoi vitima em .São Pauloquando tentou ousadamente deteralguns gatunos que estavam emplena ação. Como se vê, é a pró-piia polícia qç acusa aos, poli-ciais desonestos, o que leva a pen-sar no fundamento da denúnciaapresentada. E' de "fato um im-porütnte inquérito, esse agora inl-ciado por ordem do Chefe de Po-licia. Esperamos que dele resultaalgo de prático e útil à popula-ção. Convenhamos que òu bema polícia proteje o povo, ou bemproteje os gatunos que furtam áesse povo. Ganhar dos dois la-dos é oire uão é mvsln'

quena cidade portuguesa — cjImjmelanróllcamtnto... Tinha eu re-íccbldo uma cartu de meu manaj»que viera tentar a vida na ArgfD-1tina. DlzIa-me ele qup finalmente,poderíamos reunlrmo-nos noramen-ite. pois conseguira arranja; tiaba-lho na Frota Mercante do Estadoe qui.1 Jamais haveríamos dc roj;separar...

Teria, eu, então, que runurpara n cidade de Sclxõcs. onde lia •veria de passar o navio "Glovsnn»,

.C" que me Iria transportar atflBuenss Aires.

—¦ Preparei a bagagem e mr dl-rigl para aquele porto — comi-nuou — a fim de cBpcrar na &iuaprazada o "Glovanna C". Este, po-rem, nSo chejou. Por Isso, tlvnde me dirigir ao Hotel Continental.ondo eoasesul aposentos para per-noltar. Tor ocaslúo do Jantar aa'-referido Hotel, o meu filhlnho Jua-nlto, entío, com apenas dois nnoie melo t'e ldr.de, mostrava-ie In-.-'paciente. Acercou-so da mfsa pir».que me servia, um certo cavalhel-'ro quo a guisa de conversa, tlr-n-.onstrou certo carinho com meuvfilho a ponto de se prontificar cn-.,arranjar um medico para ctamlna-Io, devido á longa travessia que de-veríamos empreender. Agradeci oGesto do tal senhor o qual me der*uin cartio dc apresentação e dirigi-me aos meus aposentts sem maüpensar ea occrrér.cln.COM APARÊNCIA PATERNAL

Nflo tinha atingido o míuquarto, quando sou. novamentíabordatíi pelo mesmo senhor qurJi agora, encobrindo suís Intençõesnuma míscare paterncl. Imiti! >para, que aceitasse sua sugeitSo.PãTa Hviár-me d» inaÍ3tíncIa q'>tal sujeito prometi que procuraria,o mídifo recomendado, no dia se-gtilntc c marchei para o meu quarto.VIOLENTADA

Deltel-mc — pro^eguo a s?-nhora Eduardo Mascarenhas, falan-do pausadamente, como que repr>:--duzlndo na sua cabeça, cs lancestrAglcos por' que passara. — Ador-meei. Nâo se! por quanto tempo.-Como havia pedido ao porteiro aoHotel quo nic chamassi cedo par*que pudesse chegar a bordo comtempo suficiente, escutei, delerm;-i-.cda veu umas pancadas na por-ta. Heconclliel o souo. NAo dei in;-portancH as batidas. Minutos s.paaas pauo.idas aumentaram. Deve seco porteiro — íol o pensamento qvtffiz. Brgul-mc do leito e dlrlgl-n-.i)a porta. Abrl-a ligeiramente par«atender ao chamado, Al entSo itk ponti ce um pó que atravessar.»o lmmbri.l da porta ? atiles qixpudesse tomar qualquer Iniciam-rui atirada violentamente para trás,sem que pudesso esboçar a ír.eiiQ'defesa.

Dal por diante nada mais ti->nha h fazer. Fui amordaçada pek<homens que reconheci ser o mts«mo, com o ar paternal que muabordara no restaurante. Desmaie*com a iirutalidade com que íuljntlnMd.i. Ao recobrar os senUdoagritei pedindo socorros. O repe.cn-te Indivíduo já havia desaparecido.Pensei em dar queixa à policia. Nio.o fiz, entretanto, temendo escan-dalo maior c mesmo porque úeve-ria embarcar no dia sesuintc.A nEVELACAO

A principio pensei em ocultarde meu marido quando nos Juu-tamos em Ruenos Aires. Uma tdel.sfixa, no entanto, uão me deixavagamais Era o quadro trágico quanSo podia esquecer. Transtornadae possuída de um nervosismo m-controlável fui a um médico a con-Belho de meu marido. O mal aaoera orítnlco — Rdjuntou o facult.i-tlvo. Deveria eu — isto sim — H-vrar-mc com meus próprio3 meleide um mal secreto. Nfto resisti "resolvi coutar tudo ao meu maridoComo consegui guardar o cartão úotal sujeito que mo revelara o seudesejo de vir embora para o Brasilonds possuía parentes, possel-o *am5o3 de meu esposo que Jurou la-var sua honra.O DRAMA DO SEGUNDO FILHO

Nesse Ínterim. Eduarda (ela pro-prla o confessa), cucoutrava-se emestado Interessante. Dentro cm pou-co nasceria o seu segundo filho.Carlos Eduardo, agora com um ano.O espeso. Joio Salnt Aubln Masca-renhas acabrunhado, vivia outrogrande drama. Seria seu filho ouüo maldito caixelro-vlajante?

O criminoso solicitou seu dçseni-thrque da Dota Mercante de! Bs-tado,' onde trabalhava, c, assim.pOde acompanhar todo os período dagestação ü& esposa. Quando o pc<

,qucr:ucho nasceu, seu esposo to-mou todas as providencias, lndu-slve mandando realizar o exame desangue, para constatar a paterm-dade da criança.DEFENDERA' O ESPOSO

Passaram-so os tempos. A fell-cidade voltou a reinar em nossomodesto lar. Durante o período dagestação tneu marido íol-se Intel-rando dc todos os pormeuores, lu-cluslve. o cartão que o malvadome dera.

O resto é a história que ossenhores conhecem — concluiu •¦pobre mulher, E depol» de ligeirapausa, cntre contrações nervosas,disse:

—• Venho defender o meu ma-rWo. Está preso em defesa do seular ultrajado. Náo negarei às au-toridades o menor detalhe aa tra-gédla e confio cegamente na jus.tlça daqueles que váo julgar o meu1 voado esposo...