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MANUAL DO EMPREENDEDOR Um documento de apoio aos empreendedores do Pinhal Interior Norte - Janeiro 2013 - c

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Manual de apoio ao Empreendedor

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Page 1: Man_Empreend

MANUAL DO EMPREENDEDOR

Um documento de apoio aos empreendedores do

Pinhal Interior Norte

- Janeiro 2013 -

c

Page 2: Man_Empreend

2 3

“Estou convencido de que cerca

de metade do que separa os

empreendedores de sucesso daqueles

mal sucedidos é a pura perseverança.”

Steve Jobs

Page 3: Man_Empreend

4 5

ÍNDICE

INTRODUÇÃO

BREVE CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO

DO PINHAL INTERIOR NORTE

PERFIL EMPREENDEDOR

TER UMA IDEIA

PROJECÇÃO E PROTECÇÃO DA IDEIA

EQUIPA DE PROJECTO

LOCALIZAÇÃO DO NEGÓCIO

PLANO DE NEGÓCIOS

FINANCIAMENTO

CONSTITUIÇÃO LEGAL

START UP

BIBLIOGRAFIA

6

10

14

32

42

50

60

66

106

128

136

158

Page 4: Man_Empreend

6 7

INTRODUÇÃO

Este documento destina-se a si, que

quer ser empreendedor, e pretende

apoiá-lo no processo de criação do

seu negócio, podendo encontrar aqui

informações úteis e necessárias para

saber quais os passos que devem ser

dados nesse caminho.

Encontrará neste manual informações

de que necessita para se estabelecer

na região do Pinhal Interior Norte, que

vão desde uma breve caracterização

do território e do conjunto dos seus 14

municípios, até ao desenvolvimento

e/ou identificação das suas

características empreendedoras,

bem como as etapas que precisará de

seguir até à colocação em prática da

sua ideia.

Para implementar um negócio ou

criar o seu próprio emprego no

Pinhal Interior Norte, existe uma

rede de agentes de suporte ao

empreendedor, onde se poderá dirigir

para obter todas as orientações,

ser acompanhado e conhecer todas

as vantagens e apoios de que pode

beneficiar por se estabelecer nesta

região. No final do documento

encontrará todos os contactos desta

rede, podendo dirigir-se a qualquer

um deles para que seja encaminhado

da melhor forma, quer se encontre

numa fase inicial do seu percurso

empreendedor (concepção da ideia),

quer se encontre já num momento de

implementação do seu projecto.

Ser empreendedor é algo necessário

e possível, numa perspectiva de

auto-emprego e de desenvolvimento

pessoal. Como verá, existem várias

condições que lhe permitem criar o

seu próprio negócio. Para facilitar

esse processo, o manual encontra-

se organizado de acordo com as

etapas aconselháveis do percurso

empreendedor, procurando dar

resposta a algumas questões com que

se deve confrontar até implementar

o seu projecto. Em cada um dos

capítulos encontrará uma parte

informativa, seguida de áreas de

trabalho onde deve ir definindo todos

os aspectos do seu negócio, de acordo

com o seguinte esquema:

Page 5: Man_Empreend

8 9

1

2

3

4

5

Ter a ideia

Projecção e Protecção da ideia

Equipa do Projecto

Localização do negócio

Perfil empreendedor

Sou empreendedor? Como me posso tornar mais empreendedor?

Como posso ter uma ideia?

Que oportunidades existem para a minha ideia?O que devo fazer para proteger a minha ideia?

Que pessoas são precisas para colocar a ideia em prática?

Onde vou localizar o meu negócio?

6

7

8

9

Financiamento

Constituição legal

Start up

Plano de negócios

Como devo organizar e apresentar a minha ideia?

Como posso obter o capital necessário?

Como devo constituir a minha empresa?

Como começar o meu negócio?

Page 6: Man_Empreend

10 11

O território da Comunidade

Intermunicipal do Pinhal Interior

Norte corresponde à NUT III,

igualmente com o nome de Pinhal

Interior Norte, e abrange os

municípios de Alvaiázere, Ansião,

Arganil, Castanheira de Pêra, Figueiró

dos Vinhos, Góis, Lousã, Miranda

do Corvo, Oliveira do Hospital,

Pampilhosa da Serra, Pedrógão

Grande, Penela, Tábua e Vila Nova

de Poiares. Com uma localização

estratégica na Região Centro,

entre o interior e o litoral, o Pinhal

Interior Norte (PIN) é marcado pela

heterogeneidade socioeconómica e

demográfica. Nas figuras seguintes

encontramos um mapa referenciando

os municípios e as sedes dos

concelhos que compõem o PIN e

outro situando esse mesmo mapa no

território de Portugal continental:

A Região do

PIN ocupa uma

superfície de

2616,67 km2

BREVE CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR NORTE

De seguida, apresentam-se alguns

pequenos indicadores sobre a

estrutura populacional e económica

da região, que nos poderão dar um

ligeiro, mas fiel e actual retrato da

dinâmica da região.

Como podemos verificar, este

indicador sublinha uma densidade

populacional inferior a metade da

média nacional.

114,5

50,2Pinhal Interior Norte

Portugal

Valor (Nº de habitantes/Km2)

Densidade Populacional

Oliveira do HospitalTábua

ArganilVila Nova de Poiares

Góis

LousãMiranda do Corvo

Pampilhosa da Serra

Castanheira de Pera

Penela

Pedrógão GrandeAnsiãoFigueiró dos Vinhos

Alvaiázere

Page 7: Man_Empreend

12 13

Os dados presentes nos quadros

relativos à dinâmica empresarial

devem ser interpretados com cautela,

sobretudo por si, que quer ser

empreendedor no Pinhal Interior Norte.

Enquanto a dinâmica sectorial parece

estar muito virada para a construção,

indústria e comércio, observamos

que a mortalidade de empresas

nestes sectores é também elevada,

com tendência para se acentuar nos

próximos anos. Da mesma forma e

embora a criação de empresas tenha

também significado nestas áreas de

negócio, nota-se uma tendência de

abrandamento, sublinhando-se um

assinalável saldo de criação líquida de

empresas nos serviços e consultoria.

Sendo uma região com indicadores

muito particulares, eles podem ser

lidos como muito favoráveis à criação

de novos negócios, quer seja pela

localização (em termos de custos de

trabalho e valores de terrenos decor-

rentes da densidade populacional),

quer seja pelo acesso a vias de comu-

nicação eficientes, incluindo rodovias

de acesso ao país vizinho.

O empreendedor do Pinhal Interior

Norte deverá, no entanto, ter em

conta o mercado a abranger. Se a

densidade populacional e a pressão

daí decorrente influenciam os valores

imobiliários no sentido descendente,

adicionando a este factor os custos

de trabalho cerca de 30% abaixo da

média nacional, estes indicadores

revelam também um mercado débil,

pouco numeroso e com pouco poder

de compra.

Assim, e sublinhando o óbvio, os

novos negócios têm indiscutíveis

vantagens em se estabelecer no

Pinhal Interior Norte, tendo a visão

de abranger não só este mercado,

mas outros circundantes, tendo como

meta a médio prazo a escala de

Portugal continental em termos de

público consumidor, quer se tratem

de empresas ou de particulares,

aplicando a máxima criar local para

vender global.

Nascimento de Empresas por Sector de Actividade

SectorPortugal Pinhal Interior Norte

Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca

Indústrias extractivas

Indústrias transformadoras

Electricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio

Captação, tratm. e distri. de água; sanea-mento, gestão de resíduos e despoluição

Construção

Comércio por grosso e a retalho, repara-ção de veículos automóveis e motociclos

Transportes e armazenagem

Alojamento, restauração e similares

Actividades de inf. e de comunicação

Actividades imobiliárias

Actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares

Actividades administrativas e dos serviços de apoio

Educação

Actividades de saúde humana e apoio social

Actividades artísticas, de espectáculos, desportivas e recreativas

Outras actividades de serviços

TOTAL

No de nascimentos de empresas no PIN em relação a Portugal

Número

47

4

1

146

1

12

109

12

28

75

304

100

76

47

48

1294

62

222

Número

3663

63

8725

87

1150

108

9306

2021

2526

12199

39154

11257

9397

3839

5897

136664

4557

22715

% do total

3,63%

0,31%

0,08%

11,28%

0,08%

0,93%

8,42%

0,93%

2,16%

5,80%

23,49%

7,73%

5,87%

3,63%

3,71%

100,00%

4,79%

17,16%

% do total

2,68%

0,08%

0,05%

6,38%

0,06%

0,84%

6,81%

1,48%

1,85%

8,93%

28,65%

8,24%

6,88%

2,81%

4,31%

100,00%

0,95%

3,33%

16,62%

Page 8: Man_Empreend

14 15

PERFIL EMPREENDEDOR

Sou Empreendedor?

O empreendedorismo é um processo

dinâmico, que visa reconhecer e

aproveitar oportunidades, gerar ideias

e concretizá-las. O empreendedor

gera novos produtos ou serviços,

aproveitando novas oportunidades

e gerando riqueza. Nesse sentido,

se quiser ser empreendedor,

deve dedicar o tempo e esforço

necessários, encontrando o equilíbrio

ideal entre a assunção e mitigação

dos riscos financeiros, psicológicos e

sociais correspondentes e procurando

com isso alcançar a sua satisfação

económica, profissional e pessoal.

O empreendedorismo possibilita a

revolução do mercado, a criação de

novas empresas e, consequentemente,

a geração de novos postos de trabalho

e o desenvolvimento económico.

Mas o que é o empreendedorismo?

O conceito de empreendedorismo

Page 9: Man_Empreend

16 17

Empreendedorismo no contexto actual

Palavras-chave do Empreendorismo

Capacidade de correr riscos

Realização Sonho

ValorExecução

Oportunidade Visão

Acima de tudo, é importante que

perceba qual o papel que o empreen-

dedorismo assume no contexto actual,

devendo ser encarado como um novo

meio e/ou solução para potenciar a

empregabilidade e o desenvolvimento

da região.

Evolução Tecnológica

No mundo globalizado, a necessidade

de resolver problemas é cada vez

maior, pelo que a inovação e invenção

têm sido constantes. Por exemplo,

a evolução tecnológica (internet,

computadores, robôs, programas e

sistemas informáticos) veio solucionar

inúmeros problemas, permitindo um

acesso mais rápido ao conhecimento

e uma maior aproximação e contacto

com diferentes realidades e culturas

de todo o mundo.

À distância de um clique estamos

ligados ao mundo, ou seja, vivemos

numa aldeia global, onde os processos

de comunicação, interacção e

integração social, económica, cultural

e política se interligam entre países.

Esta realidade trouxe um vasto mundo

de oportunidades para os novos

empreendedores.

Globalização

As dificuldades actuais do país que

se traduzem em altas taxas de juro,

no aumento do IVA, no corte de

ordenados, resultam no endividamento

pessoal, na redução de poder de

compra e no desemprego, e acabam

por se reflectir e traduzir em diferentes

comportamentos sociais, tais como a

redução do consumo e a dificuldade de

acesso ao mercado de trabalho.

Crise económica e social

Todas estas alterações criaram uma

nova realidade laboral. Já não existem

empregos para toda a vida e, por isso,

deve-se estar preparado(a) para traba-

lhar em diversas áreas e empresas.

Para além disso, é exigido um novo

ritmo de trabalho que obriga a que os

trabalhadores sejam mais flexíveis,

se adaptem a diferentes realidades

e sejam capazes de desempenhar

diferentes papéis e funções. Como

tal, o que as organizações de hoje

procuram e exigem são indivíduos

com espírito empreendedor,

empenhados, esforçados e capazes de

solucionar problemas.

Mercado laboral actual

Page 10: Man_Empreend

18 19

O Empreendedor

Quem são então os empreendedores?

O que os caracteriza? Apesar do que

se possa pensar, os empreendedores

não são pessoas especiais.

São possuidores de algumas

características peculiares, mas não

deixam de ser pessoas comuns.

O que os distingue é, no fundo, a

forma como potenciam determinadas

competências e oportunidades e a

forma como decidem aproveitá-las.

Contudo, não existe ninguém que

não tenha algumas características

empreendedoras, tal como não

existe ninguém que as tenha todas,

até devido ao facto de existirem

diferentes perfis empreendedores

e alguns conflitos subjectivos entre

determinadas características. Por

exemplo, não é impossível mas é

difícil alguém que se preocupa muito

com o lucro ter um espírito criativo

muito acentuado. Para além disso, não

existe uma “receita” ideal para se ser

empreendedor, por isso não é possível

listar ou conseguir identificar todas

as características. Apresentamos de

seguida apenas as mais consensuais.

Certamente que conseguirá rever-se

em algumas delas.

EFICIÊNCIACAPACIDADE DE INTERAGIR COM TERCEIROS

ESPÍRITO POSITIVO EM RELAÇÃO À MUDANÇALIDERANÇA

EFICÁCIAMOTIVAÇÃO NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO

CRIATIVIDADE ORIENTAÇÃO PARA O LUCROHABILIDADE

DETERMINAÇÃO FLEXIBILIDADE RESPONSABILIDADE

AUTOCONFIANÇACOMPETITIVIDADEVERSATILIDADE

INICIATIVA DISPOSIÇÃO PARA APRENDEROPTIMISMO

CAPACIDADE PARA CORRER RISCOS CALCULADOS

Mais importante do que ter

algumas destas características

é ter a motivação, a vontade de

melhorar e acreditar que é capaz de

concretizar o seu projecto. Apesar

das dificuldades e adversidades com

que se deparar, não deve desistir.

Acredite sempre em si próprio!

Características do Empreendedor

SONHAR

Page 11: Man_Empreend

20 21

Quais as dificuldades que poderá encontrar?

No percurso de montar o seu negócio

poderá deparar-se com algumas

dificuldades, tais como:

1

2 Viabilidade

Equipa de Gestão

Falta de conhecimentos e experiência na área de gestão.

Dificuldade em avaliar a viabilidade das suas ideias, construir um projecto e gerir com eficácia o seu negócio.

Não conseguir medir o potencial efectivo do projecto.

3 Risco

Medo de correr riscos.

Os riscos devem ser calculados de modo cuidado, mas em algum momento deve tomar a decisão. Não é possível ter a informação toda, senão o risco não existiria no contexto empreendedor. Deverá tentar minorá-lo mas terá que avançar em algum momento.

De qualquer modo o empreendedor deve sempre dispensar tempo, trabalho, energia e por vezes, algum capital.

4

5 Burocracias

Acesso ao crédito

Falta de capital e difícil acesso ao financiamento ou crédito com taxas de juro demasiado elevadas.

Burocracias e desconhecimento das obrigações legais necessárias para a criação e legalização dos negócios.

Page 12: Man_Empreend

22 23

Como vê, as dificuldades existem.

Fique desde já com algumas sugestões,

que poderão facilitar o seu percurso

empreendedor:

1

2 Ultrapasse as dificuldades

Rede de contactos

Para melhorar e desenvolver mais capacidades empreendedoras pode procurar conviver com pessoas empreendedoras. Procure criar uma boa rede de contactos, por certo que será uma boa ajuda.

Não desista apenas porque é difícil! Enfrente as adversidades, resolva os problemas, aprenda com os erros e com as falhas e tente fazer sempre melhor.

3

4 Acredite no seu projecto

Uma boa ideia e muito empenho

É errado pensar que para concretizar o seu projeto precisa de ter uma ideia absolutamente original, genial ou muito dinheiro. Aproveite as oportunidades e crie meios que lhe permitam atingir os seus fins. Não se esqueça do que Tomas Edison disse: “Talento é 1% inspiração e 99% transpiração”.

Seja entusiasta e não desista. Lembre--se que um empreendedor não é um solitário ou apenas um fazedor. Antes de tudo, o empreendedor é o primeiro a acreditar na sua ideia e por natureza o último a desistir.

Page 13: Man_Empreend

24 25

E AGORA NA PRÁTICA.

Formulário de Auto-avaliação do Perfil Empreendedor

Teste do Empreendedor

http://www.anje.pt

Teste de Capacidade Empreendedora

http://www.iapmei.pt

Questões:

Seleccione a opção que melhor responde às perguntas colocadas.

1. Considera-se uma pessoa criativa?

Procuro ser criativo(a) em tudo o que faço,

quer a nível pessoal como profissional.

Não sinto qualquer necessidade de ser

criativo(a) na área em que trabalho.

Sou criativo(a) nalgumas situações, mas

raramente tenho inspiração para isso.

A

B

C

Veja agora o seu perfil empreendedor respondendo a este questionário e confirmando a sua pontuação.Embora não seja possível “medir” o nível de empreendedorismo, queremos ajudá-lo a identificar as suas características e atitudes empreendedoras, por forma a que possa tirar partido delas.

Page 14: Man_Empreend

26 27

2. Costuma correr riscos?

3. Quais as razões pelas quais trabalha com outras pessoas?

Prefiro jogar sempre pelo seguro.

Mesmo quando não é necessário, gosto de discutir e

partilhar ideias e opiniões com os meus colegas/amigos.

Assumo alguns riscos, depois de

pensar bem nas consequências.

Prefiro sempre fazer o meu trabalho sozinho.

Normalmente quando vejo uma boa oportunidade

ou desafio “atiro-me de cabeça”.

Só trabalho com os outros, quando isso é obrigatório.

A

A

B

B

C

C

4. Como lida com os problemas?

5. Escolha 3 razões que o motivam a criar o seu próprio negócio.

Sempre que tenho um problema, não

desisto enquanto não o conseguir resolver.

Fico normalmente assustado(a) ou

em pânico e não o consigo resolver.

Habitualmente procuro ajuda de outras pessoas,

para que o problema fique resolvido.

Dinheiro

Independência

Realização pessoal

Provar aos outros que sou capaz

Gosto pelo risco

Realização de um sonho

Estou desempregado

A

A

B

B

C

C

D

E

F

G

Page 15: Man_Empreend

28 29

6. Escolha 3 motivos que poderão dificultar o seu negócio.

Julgo que não serei empreendedor o suficiente

Tenho medo de perder dinheiro

Acho que dará demasiado trabalho

Poderei não conseguir dinheiro para investir

Falta de pessoas que acreditem em mim

Medo de não corresponder às expectativas

Receio da mudança

A

B

C

D

E

F

G

Resultados:

Verifique os pontos referentes às

alíneas que seleccionou:

1. 4.

2. 5.

3. 6.

A—2 B—0 C—1 A—2 B—0 C—1

A—1 B—2 C—2 D—1 E—1 F—1 G—2

A—0 B—1 C—0 D—1 E—0 F—1 G—1

A—0 B—2 C—1

A—2 B—0 C—1

Analise a sua pontuação:

Se tiver obtido entre 6 e 11 pontos Possui potencial empreendedor por descobrir e desenvolver.

Se tiver obtido entre 12 e 16 pontosTem atitude e vontade de ser empreendedor, mas poderá ainda mudar e aprender algo.

Embora possua algumas características empreendedoras e realize algumas actividades que já denotam o seu potencial empreendedor, precisa de melhorar e/ou aperfeiçoar determinadas características.Deve verificar quais as características e actividades em que obteve menos pontos e tentar ponderar sobre hipóteses de melhorá-las e aprofundá-las. Lembre-se que será muito difícil ter todas as características empreendedoras e, como tal, quando estiver a construir

a equipa para o seu projecto deverá procurar complementaridade nas pessoas que envolver, ou seja, perfis diferentes do seu mas igualmente empreendedores.É importante perceber que todos somos capazes de ser empreendedores e que, apesar de existirem formações e vários exercícios e actividades que poderemos fazer para melhorar algumas competências pessoais acima de tudo, essa mudança deve partir de si e da sua predisposição e vontade de mudar.

Os empreendedores são pessoas ambiciosas e para as quais não há limites. Acreditam que poderão fazer sempre mais e melhor e por isso apostam na aprendizagem e no desenvolvimento de novas

atitudes e competências.Neste manual poderá sempre aprender algo que o ajude a poten-cializar as suas características e ser melhor sucedido.

Page 16: Man_Empreend

30 31

Se tiver obtido 17 pontosTem tudo para ser empreendedor.

Sem dúvida que possui características típicas de um espírito empreendedor. Falta utilizar essas competências e apostar num projecto seu. Boa parte do sucesso de um projecto está no seu autor ou equipa, pois lembre-se que mais vale uma boa ideia executada por uma excelente equipa do que uma

excelente ideia executada por uma boa equipa!Neste manual daremos algumas orientações sobre a forma como deve iniciar esse projecto e o que precisa de saber para que este tenha sucesso. Deste modo, indicaremos alguns passos para criar a sua empresa e algumas dicas para elaborar um bom plano de negócios.

PERFIL EMPREENDEDORComo me posso tornar mais empreendedor?

Para se tornar mais empreendedor existem algumas estratégias ou métodos que pode adoptar e que lhe permitirão melhorar o seu desempe-nho no dia-a-dia.Embora possam existir diferentes metodologias vocacionadas para a aprendizagem e formação de compor-tamentos e atitudes empreendedoras, sugerimos alguns métodos que o poderão ajudar:

1 Orientação / Coaching

A orientação de um mentor que tenha experiência em empreendedorismo poderá servir-lhe como referência, ajudando-o a antecipar eventuais dificuldades.

2

3

4

5

Experiencial

Conhecimento

Planeamento

Ajuda entre pares

É importante existir uma rede de apoio e suporte, que permita partilhar conhecimentos, experiências, dúvidas e receios com pessoas que estão na mesma fase de vida ou projecto – construção social do conhecimento.

Enfrentar desafios e experienciar diferentes actividades e situações permitir-lhe-á aprender com os sucessos e insucessos. Os erros devem ser sempre encarados como uma forma de aprender e melhorar. Cada experiência é uma nova oportunidade de aprendizagem.

Em qualquer campo o conhecimento é essencial. Como tal, deve ser curioso, manter-se actualizado e ter a preocupação de estar sempre a aprender, mas possuindo humildade suficiente para procurar quem o ensine ou tenha os conhecimentos de que necessita para os seus negócios ou projectos.

Esta é uma fase essencial, pois deve ser capaz de prever a viabilidade do negócio e assegurar-se de que consegue concretizar a sua ideia e colocá-la no mercado. Planear não é só organizar e prever o que se quer e se vai fazer, mas também uma forma de aprendizagem e perceber tudo o que precisa de ser feito para concretizar o seu projecto.

Page 17: Man_Empreend

32 33

TER UMA IDEIA

Como posso ter uma ideia? As boas ideias decorrem normalmente

de uma oportunidade interessante

porque detectámos uma necessidade

num público-alvo ou a falta de algo.

Muitas vezes os empreendedores

mais inovadores também conseguem

antecipar ou criar necessidades nos

potenciais clientes.

Poderá também dar-se o caso de ter a

vontade de ser empreendedor mas não

saber como encontrar a ideia certa. E

é nisso que pretendemos ajudá-lo.

Importa que perceba, não só como

pode surgir a ideia, mas também como

poderá melhorá-la e ter sucesso com

a mesma.

Para ter uma boa ideia sugerimos que:

Descubra negócios semelhantes

Procure ultrapassar os seus próprios limites e inspire-se noutras áreas que não domina tão bem

Ouça outras pessoas

Observe o meio que o rodeia

Contacte com outros empreendedores

Não se agarre demasiado à sua ideia. Pondere sugestões, críticas e potenciais problemas.

Page 18: Man_Empreend

34 35

1 Identificação de necessidades

Mediante a pesquisa de necessidades não satisfeitas e da concepção de produtos e/ou serviços para as satisfazer.

2

3

4

Observação de tendências

Experiência profissional

Observação de deficiências

Preste atenção aos produtos/serviços que possam sofrer alterações e melhorias (design de embalagens, serviço ao cliente, preço, espaços físicos, ...), ou seja, pense no que pode melhorar se pretender abrir uma empresa que faça concorrência, ainda que indirecta, a outras.

Analise de perto o mercado e observe tendências locais, regionais, nacionais ou internacionais nas suas diversas dimensões (padrões de consumo, alteração de gostos e preferências, entre outras). Habitualmente, no contexto nacional verificam-se desfasamentos temporais em relação às tendências do resto da Europa e do Mundo, pelo que se conseguir ser perceptivo poderá antecipar o que vai acontecer nos próximos meses ou anos, conseguindo assim agir atempadamente em seu proveito. Se seguir estas tendências conseguirá aproveitar oportunidades emergentes!

Se esteve empregado e está a iniciar a sua própria actividade pode pensar nas lacunas e nas falhas que detectou na(s) empresa(s) em que esteve a trabalhar e, por exemplo, alterar/melhorar serviços/produtos que podem sofrer essas alterações/melhorias, recorrer a meios/inovações que não estão a ser empregues, etc.

As suas ideias poderão surgir através de:

5 Procura de novas aplicações

A procura de novas formas de utilização de produtos/serviços que já existem, através da análise e monitorização dos produtos/serviços de empresas concorrentes ou de tendências globais, pode permitir-lhe detectar formas de melhorar e de adequar os produtos e serviços, criando uma nova oferta para o mercado.

6

7

8

Canais de distribuição

Regulamentações governamentais

Benchmarking (imitação do sucesso de outro)

São poucos os empreendedores que criam empresas verdadeiramente inovadoras. Contudo, para ter sucesso, é essencial que analise de perto os motivos pelos quais a empresa-modelo está a ser bem-sucedida e onde se poderá incluir alguma forma de diferenciação. Por vezes o segredo do sucesso está no processo e não no produto ou serviço “acabado”.

Meios e canais através dos quais os produtos/serviços são comercializados e chegam até ao cliente (venda directa, venda porta a porta, venda por catálogo, venda por telefone, venda por internet...). Actualmente, as empresas que dominam muito bem os seus canais de distribuição, embora possam não ser as proprietárias destes, têm muito do percurso para o sucesso garantido.

Quando ocorrem alterações na legislação, poderão surgir novas oportunidades de negócio que devem ser aproveitadas. Por exemplo, com a obrigatoriedade das actividades de enriquecimento curricular, houve muitas empresas que encontraram aí uma oportunidade de negócio, fornecendo esses serviços às escolas.

Page 19: Man_Empreend

36 37

9 Investigação e Desenvolvimento (I&D)

A investigação e desenvolvimento são importantes,

não só na fase de criação da empresa, mas também

para sustentar os negócios que existem.

Em síntese, existem fontes de ideias

muito distintas. No entanto, a sua

eficácia e qualidade dependerão

sempre da sua atitude e da forma

como as utilizará e implementará.

Se não tiver ainda uma boa ideia,

pode optar por uma forma alternativa

de negócio: o Franchising (como se

explica de seguida).

Franchising

Com esta actividade pode aproveitar

a experiência, o prestígio e o know-

how acumulado por terceiros.

O franchising é feito através da

negociação de contratos entre o

Franchisador (quem disponibiliza

a marca) e Franchisado (aquele

que está disposto a adquirir

determinados direitos que lhe

permitem usar a marca), no qual

definem a zona de exclusividade do

negócio, aplicando o regime jurídico

do país onde se vai abrir o negócio.

A tabela seguinte apresenta, de

forma sintetizada, quais as principais

vantagens e desvantagens de se

recorrer ao franchising.

Franchisador Franchisado

Rapidez de expansão;

Redução de custos;

Maior participação no mercado;

Maior cobertura geográfica;

Alguma perda de controlo;

Criação de potenciais concorrentes;

Insuficiência nos serviços;

Necessidade de partilhar lucros.

Selecção inadequada dos franchisados;

Está dependente da marca, o que o pode inibir de tomar decisões ou de inovar no seu negócio.

Controlo do seu próprio negócio partilhado.

Obrigatoriedade de cumprimento de metas estabelecidas pela marca.

Possibilidade de encontrar franchisados.

Maior probabilidade de sucesso;

Apoio continuado do franchisador;

Potencia maiores lucros;

Protecção da concorrência;

Permite aprender com as experiências de outros franchisados.

Page 20: Man_Empreend

38 39

E AGORA NA PRÁTICA.Processo de Geração de Ideias

Poderá consultar mais informações em:http://www.apf.org.pt

http://www.concorrencia.pt

http://www.infofranchising.pt

Faça o seguinte exercício: enumere o maior número possível de ideias originais que possam funcionar para resolver um determinado problema. Pode seguir estas indicações:

Expresse todo o tipo de ideias – quanto mais ousadas / radicais melhor!

Qualquer ideia é válida, mesmo que pareça absurda, impossível ou irrelevante.

A quantidade de ideias é mais importante que a qualidade das mesmas.

Tome atenção às ideias que vão surgindo e construa outras a partir dessas.

Page 21: Man_Empreend

40 41

Liste o maior número de ideias possível: Seleccione agora, da lista que elaborou, as 3 ideias mais viáveis e que resolvam o problema que identificou anteriormente.

Qual será a ideia em que está disposto a investir?

No capítulo seguinte ajudá-lo-emos a tentar perceber qual será a ideia mais viável!

Page 22: Man_Empreend

42 43

PROJECÇÃO E PROTECÇÃO DA IDEIA

Que oportunidades existem para a minha ideia?Como posso proteger a minha ideia?

Depois de ter a ideia deve trabalhá-la

e desenvolvê-la de modo a aproximá-

la de um anteprojecto de criação da

empresa, amadurecendo o seu sonho.

Esta é a altura de começar a adicionar

à sua visão outros dados importantes,

observando e analisando o que está

a ser feito por outras empresas. Deve

dedicar muito tempo a este passo,

realizando pesquisas sobre a sua

área de actuação, nomeadamente,

estudos e estatísticas. Investigue

casos práticos de outras organizações,

fale com empreendedores e esteja

atento às tendências. Poderá solicitar

o apoio de consultores nesta fase,

nomeadamente ao nível do potencial e

exequibilidade do projecto.

No fundo, o que se pretende é que

depois de ter seleccionado a sua

ideia, perceba se existe uma boa

oportunidade de negócio para a

mesma. O autor Pedro Saraiva (2011)

refere no seu livro que uma ideia deve

reunir as seguintes características:

Aparecer no timing adequado;

Resolver de forma exequível um verdadeiro problema;

Resolver de forma exequível um verdadeiro problema;

Satisfazer uma necessidade relevante;

Garantir rentabilidade;

Corresponder a um contexto legal/regulamentar favorável.

Uma boa ideia não é necessariamente

a mais diferente e irreverente.

É sempre preciso aliar uma ideia

a uma oportunidade real de um

determinado produto ou serviço.

Antes de passar à acção, é importante

conhecer a envolvente legal e

socioeconómica. Para poder criar a

sua empresa, deve assegurar-se de

que ninguém copiará a sua ideia e

legalizar o seu negócio e ideia.

Page 23: Man_Empreend

44 45

Protecção da IdeiaComo pode proteger a sua ideia?

Legalmente uma ideia não pode

ser protegida, mas existem certas

concepções de produtos e processos

que, pela sua originalidade e grau

inovação, podem e devem

ser patenteados.

Consulte o portal do INPI – Instituto

Nacional da Propriedade Industrial

http://www.marcasepatentes.pt,

para obter mais informações sobre o

registo e protecção da marca, patente,

design e invenções.

A Propriedade Industrial (PI), em

conjunto com os Direitos de Autor

e os Direitos Conexos, constituem

a Propriedade Intelectual que têm

como objectivo proteger os autores

de projectos, ideias, conceitos e

tecnologias inovadoras.

De seguida apresentamos uma tabela

explicativa com os diferentes tipos de

protecção de uma ideia.

Propriedade Intelectual

Propriedade Industrial

Patentes

Design

Modelos de utilidade

Marca

Protecção dos autores dos projectos,

ideias, conceitos e tecnologias

inovadoras, assegurando o seu

uso exclusivo.

Protecção das invenções e das

criações estéticas (design).

Permitem patentear invenções em

todos os domínios da tecnologia, tanto

em produtos, processos antigos ou

novos para se obter novos produtos,

substâncias ou composições.

O desenho/modelo protege as

características da aparência da

totalidade, ou de parte, de um

produto, tais como aspectos, linhas,

contornos, cores, formas, texturas ou

os materiais do próprio produto ou da

sua ornamentação.

Proteger invenções que incidam

sobre matéria biológica ou sobre

substâncias ou processos químicos

ou farmacêuticos.

O registo não é obrigatório, mas

valoriza o esforço financeiro e o

investimento intelectual e impede que

outros a possam utilizar.

Sinal que identifica no mercado os

produtos ou serviços de uma empresa,

distinguindo-os dos de outras

empresas.

Direitos de Autor

Protecção das obras literárias e

artísticas (incluindo as criações

originais da literatura e das artes).

Tipos de protecção de ideia

Page 24: Man_Empreend

46 47

1 Marca

O registo da marca é um processo realizado on-

line, mas leva algum tempo, uma vez que depois de

apresentado o pedido é preciso assegurar que todas as

regras são cumpridas.

In: http://www.marcasepatentes.pt/files/collections/

pt_PT/49/Regras_Pedidos_Electronicos.pdf

2 Patentes

A protecção das invenções consiste em solicitar actos

de propriedade industrial e implicam que sejam

cumpridos cumulativamente os seguintes requisitos:

Uma invenção é considerada como susceptível de

aplicação industrial se o seu objecto puder ser

fabricado ou utilizado em qualquer tipo de indústria,

incluindo a agricultura.

3 Design

O desenho ou modelo é a modalidade de propriedade

industrial para se obter direito exclusivo sobre o

design, ou seja, protege as características da aparência

na totalidade ou apenas de parte de um produto. Essas

características poderão ser linhas, contornos, cores,

formas, texturas ou os materiais do próprio produto.

A protecção do desenho ou modelo requer o seguinte:

1

O desenho ou modelo tem que ser novo

Um desenho ou modelo é considerado novo se antes da

data do pedido de registo nenhum desenho ou modelo

idêntico tiver sido divulgado ao público.

É necessário que estejam preenchidas três condições

para que a divulgação não obste ao registo:

Tem que ser efectuada pelo próprio criador do

desenho ou modelo;

Tem que ser efectuada no prazo improrrogável de 12

meses que antecede o pedido de registo;

Tem que ser indicada no requerimento do pedido.

2

O desenho ou modelo tem que ter um carácter singular

Para que um desenho ou modelo possa ser registado não

pode ser confundível com qualquer outro produto anterior.

Page 25: Man_Empreend

48 49

E AGORA NA PRÁTICA.

Entidades que pode contactar:Lojas da Empresa;

Repartições de Finanças;

Registo Nacional de Pessoas Coletivas–RNPC;

Cartórios Notariais, Conservatórias do Registo Comercial;

Centros Regionais de Segurança Social;

Inspeção-Geral do Trabalho;

Associações Empresariais.

Para identificar a oportunidade da sua ideia de negócio, deve avaliar diferentes aspectos, que Pedro Saraiva (2011) identificou numa matriz de avaliação multicritério.Comece por escrever as 3 ideias que

identificou anteriormente e depois avalie cada uma delas atendendo aos critérios estabelecidos na matriz, utilizando uma escala de 1 a 5, em que 1 é o nível mais baixo da escala e 5 é nível mais alto da mesma.

Critérios

Ideias

Pontuação

Viabilidade de

ProduçãoVantagens

CompetitivasDimensão do

MercadoRisco e

incertezasPerspectivas de

RentabilidadeDimensão do

InvestimentoImpactos

ambientaisVelocidade de

Implementação

TOTAL

Pode agora optar por concretizar a ideia que tiver obtido uma pontuação

mais elevada, uma vez que, à partida, essa será a ideia mais sustentável,

rentável e com maiores vantagens competitivas.

Page 26: Man_Empreend

50 51

EQUIPA DE PROJECTO

Que pessoas são precisas para colocar a ideia em prática?

Numa primeira fase, coincidente com

a fase inicial do processo de criação

de uma empresa, a força de trabalho

existente é a do próprio empresário,

eventualmente apoiado por um

número reduzido de pessoas.

A diversidade e complexidade de

tarefas inerentes à consolidação da

empresa depressa o farão aperceber-

se da necessidade de constituir

uma equipa, o que poderá ser feito

constituindo uma sociedade ou

contratando colaboradores.

Por que razão é tão importante

constituir uma equipa de projecto?

Dirigir uma empresa implica a

existência de um conjunto de

conhecimentos e de competências

que raramente se encontram

numa única pessoa. Como tal, é

importante que crie uma equipa

polivalente e multifacetada, em que os

colaboradores possuam competências

complementares às do mentor do

projecto e entre si, assegurando as

diversas áreas funcionais da empresa.

Confiança total entre os associados, traduzida em relações profissionais francas e autênticas;

Respeito mútuo e reconhecimento das competências específicas;

Consenso quanto aos objectivos a atingir, precisando-os desde o início;

Repartição de tarefas de acordo com as capacidades de cada um e assegurando todas as funções da empresa.

Qualquer que seja a proveniência dos

elementos que se vão associar a si

(família, círculo de amigos ou outras)

existe um conjunto de condições

prévias que devem ser verificadas

para que a equipa resulte, tais como:

Page 27: Man_Empreend

52 53

Um dos possíveis erros mais comuns

cometidos pelos empreendedores é

precisamente empreender sozinho,

pois é muito difícil um negócio

ter sucesso quando existe apenas

uma pessoa envolvida. Este erro

é geralmente cometido porque o

empreendedor não possui dinheiro

para contratar mais pessoas.

Poderão existir várias soluções para

este problema, nomeadamente o

estabelecimento de parcerias com

outras empresas, contratar pessoas

através dos diferentes programas

de estágios existentes ou garantir

uma margem de preços mais ampla

que possibilite a contratação de

colaboradores.

No caso de necessitar de um site para

a sua empresa e não poder gastar

dinheiro na criação do mesmo, pode

estabelecer uma parceria com uma

empresa de Web Design e solicitar

o serviço, sendo o mesmo pago a

posteriori com uma percentagem das

vendas que conseguir com o site.

Programas de Estágios Profissionais:

1 Programa de Estágios Profissionais do IEFP

Estágios de 9 meses, em que o estagiário irá receber uma remuneração subsidiada fortemente pelo IEFP (até 75%) sendo o restante suportado pela entidade empregadora.

2

3 Inov - Social

Inov - Jovem

Estágios de 12 meses remunerados, em pequenas e médias empresas, no âmbito do Plano Tecnológico, destinados a jovens com idade até aos 35 anos e com qualificação de nível superior em áreas críticas para a inovação e o desenvolvimento empresarial. O processo de remuneração é idêntico ao anteriormente explicado, sendo as comparticipações no valor de 60%, podendo ser majoradas num máximo de 20%.

Permite a integração de jovens qualificados em instituições da economia social sem fins lucrativos.

Page 28: Man_Empreend

54 55

4 Inov - Energi@

Estágios de 12 meses, em empresas das áreas do ambiente, das energias renováveis e do desenvolvimento sustentável, para jovens com formação de nível superior. Estágio remunerado de forma semelhante ao Inov-Jovem.

5

6 PEJENE · Fundação da Juventude

Inov - Export

Programa de estímulo ao emprego de especialistas em comércio internacional nas PME nacionais exportadoras ou potencialmente exportadoras.

Destina-se a estudantes a frequentar o penúltimo e último ano do ensino superior (Licenciatura e/ou Mestrado Integrado. Estes estágios são de curta duração, não são remunerados e decorrem durante os meses de Verão.

7

8

Programa Juventude em Acção

Estágios Qualificação-Emprego

Destina-se principalmente a jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 28 anos.

estes são da responsabilidade do IEFP e visam a integração dos desempregados no mercado, nomeadamente dos que obtiveram qualificação em áreas distintas da sua qualificação de origem.

Um outro programa existente é o

Impulso Jovem 2012, que consiste

num conjunto alargado de medidas

de combate ao desemprego que

assentam em três pilares: estágios

profissionais; formação profissional

e empreendedorismo e apoios ao

investimento.

Neste capítulo focar-nos-emos nos

dois primeiros eixos.

Page 29: Man_Empreend

56 57

1 Passaporte Emprego

Estágios remunerados (100% de comparticipação para o primeiro estagiário em entidades empregadoras com 10 ou menos colaboradores e 70% para entidades com mais de 10 colabores) com a duração de 6 meses e com prémio de integração.

2

3

4

5

Inovação

Internacionalização

Economia Social

Industrialização

Programa semelhante ao anterior mas mais vocacionado para a área industrial.

Semelhante aos anteriores, mas destina-se a entidades que querem apostar na inovação.

Idêntico aos anteriores, mas focalizado para empresas que estão num processo de internacionalização.

Destinado a organizações da economia social.

6 Associações/Federações Juvenis ou Desportivas

Semelhante aos anteriores mas com a duração de um ano e destinado a este sector específico.

7 Agricultura

Destina-se ao sector agrícola.

Existe ainda uma outra medida que

se destina a facilitar o processo de

contratação, apoio à contratação via

reembolso das contribuições para a

Segurança Social, que consiste no

reembolso de contribuições patronais

para a Segurança Social através

de contratos de trabalho a termo e

destina-se a desempregados inscritos

há pelo menos doze meses num

Centro de Emprego, com idade entre

os 18 e os 30 anos.

Poderá consultar mais informações em:

http://www.iefp.pt/noticias/

Documents/Programa_Impulso_

Jovem/Impulso_Jovem.pdf

Uma outra medida do IEFP é o

“Estímulo Jovem 2012” que tem por

objectivo também o combate ao

desemprego, destinando-se por isso

a desempregados com dificuldades

de inserção no mercado de trabalho

e consiste no apoio financeiro

a entidades empregadores que

contratem desempregados pelo menos

por 6 meses, sendo que o IEFP paga

metade da bolsa.

Pode consultar o endereço para mais

informações:

http://www.iefp.pt/apoios/empresas/

Paginas/MedidaEstimulo2012.aspx

Passaporte Emprego:

Page 30: Man_Empreend

58 59

E AGORA NA PRÁTICA.

Referências que pode consultar:http://cdp.portodigital.pt/estagios/programa-de-estagios-nacionais

http://www.iefp.pt/noticias/Documents/

Programa_Impulso_Jovem/Impulso_Jovem.pdf

http://www.iefp.pt/apoios/empresas

/Paginas/MedidaEstimulo2012.aspx

Como viu, é muito importante ter uma equipa de projecto, ou seja, pessoas que colaboram consigo com vista ao sucesso do seu negócio.Pense quais as áreas de negócio em que poderá necessitar de mais apoio, por exemplo Comunicação, Marketing, Web Design, Contabilidade, Gestão, entre outras.Liste agora essas áreas e indique como conseguirá encontrar quem colabore consigo nas mesmas, ou seja, se pretende recorrer a algum programa de estágio ou incentivo de contratação.

Page 31: Man_Empreend

60 61

LOCALIZAÇÃO DO NEGÓCIO

Onde vou localizar o meu negócio?

Depois de já ter ideia e equipa para

o seu negócio deve decidir onde o

quer localizar. Embora existam vários

aspectos a considerar até estar em

condições de tomar essa decisão, o

Pinhal Interior Norte possui várias

características que o tornam uma

boa opção, nomeadamente pela

1 Pouca Oferta

Há pouca diversidade de actividades comerciais, tendo maior destaque a construção e o comércio, com maior incidência no comércio de loja/tradicional. Destaque ainda para o alojamento e restauração, embora com menor peso na região.

2 Negócios Criados

Os negócios existentes na zona têm taxas de sobrevivência superiores a 60%, o que poderá ser um óptimo indicador para quem vai começar a empreender no Pinhal Interior Norte.

sua morfologia social, económica

e geográfica, já referida na

caracterização presente no início

deste Manual.

De qualquer modo, deverá ter em

conta as seguintes informações

adicionais:

Page 32: Man_Empreend

62 63

3

4

Pouca interligação

Competitividade escassa

Existe pouca integração de redes de lojas, e é raro observarem-se compras on-line em negócios da zona, verificando-se na maioria dos casos estabelecimentos únicos e com pouca dimensão.

O território é pouco competitivo e coeso, tendo cerca de menos 15% de competitividade, em média, em relação a Portugal e menos 5% de coesão económica.

O grande objectivo é perceber de que

forma poderá colocar esta conjuntura

actual a seu favor e aproveitar as

oportunidades existentes, sobretudo

ao nível das lacunas existentes na

oferta de produtos e serviços.

Já lhe ocorreu alguma ideia que possa

resultar no Pinhal Interior Norte?

Releia a caracterização inicial da

região e veja algumas oportunidades

que existem no PIN. Em seguida

apresentamos uma análise adicional,

em que perceberá que existem boas

oportunidades nesta região.

Análise SWOT dos negócios no Pinhal Interior Norte

Pontos Fortes Pontos Fracos

Localização central

Recursos Naturais Preservados

Floresta como fonte dematérias-primas e imagem de marca

Oferta educativa com variedade de formação de quadros técnicos

Proximidade e associação a marcas de referência no Turismo da Região Centro – Aldeias do Xisto, Coimbra, Serra da Estrela

Património histórico, arquitectónico e arqueológico

Qualidade ambiental

Potencial para as energias renováveis

Produtos endógenos de qualidade

Mão-de-obra pouco qualificada

Envelhecimento populacional

Rede de infra-estruturas básicas

Coesão e identidade regional

Desenvolvimento heterogéneo dos concelhos do PIN

Tecido empresarial débilBaixo nível de cooperação empresarial e institucional

Investimento em Investigação,Desenvolvimento e Inovação

Oferta turística desarticulada

e fragmentada

Risco ambiental

Page 33: Man_Empreend

64 65

Oportunidades Ameaças

Quadro institucional e contexto regional – Criação da Rede de Apoio ao Empreendedor

Aposta nacional na valorização ambiental e identidades regionais

Comprometimento com a educação e formação na região, incluindo a área do empreendedorismo

Crescente enfoque global na sustentabilidade

Redes com o sistema científico, tecnológico e de inovação

Aposta europeia em estratégias colaborativas para o desenvolvimento local

Aposta nacional no sector do turismo, florestal e agro-alimentar

Debilidades económicas do país

Concorrência de territórios maiscompetitivos e atractivos

Forte complexo de interioridade

Dificuldade regional na fixação eatracção de recursos humanosqualificados

Risco de deslocalização de empresas

A escala internacional de abordagem ao sector turístico

Definição estratégica: Perspectivas de futuro e oportunidades

De acordo com o diagnóstico realiza-

do, o futuro do Pinhal Interior Norte

passa por:

Potenciar a inovação,

modernização e criação de novos

negócios;

Fomentar valores empreendedores

no território e torná-lo apetecível

para a atracção de residentes,

tendo por base a oferta de

espaços com elevados padrões de

qualidade de vida como alternativa

de excelência, próxima dos

sistemas urbanos nacionais.

Intensificar clusters de negócios

como a floresta, o turismo e o

agro-alimentar.

A existência de extensa área

florestal aliada à investigação

e aposta nacional no sector

possibilita o investimento em

produtos e em novas áreas

de negócio associadas ao uso

múltiplo deste recurso, com

maiores valores acrescentados.

Oferta turística diversificada

com produtos identificados, a

nível nacional, como apostas

estratégicas - queijo da Serra

da Estrela (DOP), o queijo do

Rabaçal (DOP), o mel da Serra

da Lousã (DOP), a maçã bravo de

esmolfe (DOP), a maçã da Beira

Alta (IGP) e o borrego da Serra

da Estrela (DOP). (DOP) são os

produtos endógenos de qualidade,

reconhecidos com denominações

de origem e protecções

geográficas. No entanto a panóplia

de produtos tradicionais é muito

mais vasta, sendo de destacar

a cabra, o cabrito e o borrego

da Beira Serra, os enchidos de

Arganil, a noz de Sicó, entre

outros produtos, podendo gerar

oportunidades no campo da

produção e transformação de

produtos gastronómicos de

qualidade gourmet.

Desenvolver negócios de

proximidade e diferenciadores dos

existentes;

Apostar na formação do capital

humano;

Dotar os estabelecimentos de

ferramentas/infra-estruturas que

os tornem atuais e competitivos

(design, acesso às tecnologias, ...);

Com base nos aspectos que

evidenciámos, tanto inicialmente

como no presente capítulo do

manual, já se lembrou de algum

negócio que possa resultar no

Pinhal Interior Norte?

Page 34: Man_Empreend

66 67

PLANO DE NEGÓCIOS

Como devo organizar e apresentar a minha ideia?

“Um plano de negócios é a face visível do projecto,

o resultado e o reflexo da sua ideia, da oportunidade

dos recursos, dos retornos e dos riscos.”

(Sarkar, 2007)

O que é um Plano de Negócios?

O plano de negócios é um documento

que apresenta e descreve um negócio

que se quer iniciar ou que já está

iniciado. Poderá ser utilizado para

tomar a decisão de avançar ou não

com o seu negócio ou utilizá-lo

como apresentação, para convencer

possíveis investidores.

O Plano de Negócios permitir-lhe-á:

Validar a sua ideia;

Analisar e avaliar o seu negócio;

Comprovar a viabilidade do seu negócio;

Apresentar a sua ideia a possíveis investidores;

Determinar objectivos, estratégias, acções, gerir e controlar a sua organização;

Prever e antecipar mudanças da envolvente externa e interna daorganização;

Identificar riscos, minimizando-os e solucionando-osantecipadamente;

Caracterizar e conhecer em detalhe o seu negócio;

Definir estratégias de marketing;

O plano de negócios nunca está

terminado, na medida em que deve

ser constantemente actualizado e

ajustado para que seja útil e possa ir

acompanhando a realidade do negócio.

Page 35: Man_Empreend

68 69

Um bom plano de negócios deve ter os

seguintes moldes:

Plano

Simples

Objectivo

Realista

Completo

Resultado

AcçõesAfinações

O empreendedor, ao iniciar um novo

projecto, deve ter a preocupação

de construir um plano que seja

exequível e realista. Naturalmente,

a realidade é sempre diferente

daquilo que foi projectado, pelo que

o plano de negócios deve entendido

como um documento dinâmico e em

constante alteração.

Para conceber este instrumento

poderá ter a necessidade de solicitar

conselhos e opiniões de outras

pessoas. No entanto, pedir conselho

a muitas pessoas e sobretudo a

pessoas experientes, poderá ser muito

útil, mas também poderá atrasar o

processo de tomada de decisão. Como

tal, há sempre a hipótese de procurar

consultores que possa consultar com

regularidade e facilidade.

Concepção de um Plano de NegóciosAgora que já percebeu o que é um

plano de negócios, é importante que

compreenda exactamente como o

M

M

Market (Mercado)

Money (Dinheiro)

A única forma do seu negócio resultar é conhecer o

mercado onde se vai inserir. Como tal, deve identificar,

analisar, estudar e caracterizar muito bem o mercado

onde quer que o seu negócio se insira, convencendo os

investidores de que é possível conquistá-lo.

Este é o aspecto essencial para os investidores, pelo

que deve apresentar de forma clara e inequívoca os

investimentos necessários, em que serão utilizados e

como. No fundo, é necessário que exista uma estratégia

financeira sólida, pensada a curto, médio e longo prazo,

ou seja, pressupõe previsões sólidas e comprovadas.

M

M

Magic (Magia)

Management (Equipa de Gestão)

Procure convencer os outros da sua paixão e

comprometimento com o negócio, provando também

que o seu negócio constitui uma solução a um

problema ou a uma oportunidade existente.

Deve ter ao seu lado uma equipa sólida,

empenhada, apaixonada e capaz de implementar a

estratégia delineada.

deve construir. Acredita-se que um

bom plano de negócios deve mostrar

com clareza os chamados 4 “M’s”:

Page 36: Man_Empreend

70 71

Estrutura do Plano de Negócios

Não existe uma única estrutura de

plano de negócios, mas para o ajudar

na construção deste documento

apresentamos um modelo possível,

que pode depois adaptar e ajustar à

sua ideia e realidade.

Acima de tudo, lembre-se que o

que importa é que seja criativo e

comunicativo na apresentação e

clarificação do seu negócio.

Os pontos em que esta estrutura

se baseia são os seguintes:

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Sumário Executivo

Produto

Mercado

Plano de Acções

Equipa

Investimento

Análise Económico- Financeira

Financiamento

Motivação

De seguida, encontram-se indicações

para redigir cada parte do seu plano

de negócios, as quais têm algumas

questões orientadoras para o ajudar

a perceber a que deve responder em

cada capítulo.

1 Sumário Executivo

Em que consiste o projecto?

O sumário executivo, sendo o primeiro capítulo do Plano de Negócios, deve ser claro e simples, devendo ser capaz de captar a atenção de quem o ler e criar curiosidade a quem quiser conhecer o projecto.

Procure apresentar o negócio que pretende desenvolver, como o vai fazer, quais as competências que a sua equipa tem para o implementar, quais os objectivos que pretende atingir, quais as fontes financeiras do negócio e é crucial que demonstre desde este ponto a sua motivação e paixão pelo negócio. Deverá assim mostrar sucintamente em que consiste o seu projecto, englobando um pouco de tudo o que está desenvolvido nas partes seguintes do plano de negócios.

Page 37: Man_Empreend

72 73

2 Produto

Qual o produto ou serviço?

Neste capítulo deve explicitar qual a ideia do seu negócio, ou seja, quais os produtos que vai vender ou os serviços que vai prestar. Assim, deverá ter atenção ao seguinte:

O produto ou serviço devem responder a uma

necessidade ou oportunidade existente e ser

viáveis e exequíveis;

Explicar a razão pela qual escolheu o produto ou

serviço e os respectivos custos e o processo de

realização e entrega;

Referir o tipo de tecnologia a usar e os custos

da mesma.

Quais as formas de comercialização do

produto / serviço?

Deverá definir uma boa estratégia de marketing para estabelecer o modo como irá vender o produto/serviço aos seus clientes: poderá ser por venda directa, numa loja, pela internet, por parceiros intermediários ou por telefone (telemarketing). Poderá ainda ser uma conjugação de vários destes modos de comercialização.

1

2

3

Além disso, uma boa comunicação para divulgar o seu produto / serviço é fundamental para o dar a conhecer aos seus clientes. Para tal, deve usar a publicidade e todas as suas técnicas, como: afixar cartazes na rua (outdoors), distribuição de panfletos, anúncios na rádio, no jornal, na TV, na Internet, nas redes sociais, entre outros.

Qual a análise SWOT do negócio?

O termo SWOT provém das palavras inglesas Strenghts, Weaknesses, Opportunities, Threats e corresponde a uma análise que se faz ao ambiente interno da empresa (os pontos fortes e fracos da mesma) e à envolvente externa da mesma (as oportunidades e ameaças que tem).A análise SWOT é uma ferramenta de gestão muito utilizada pelas empresas para efectuarem o respectivo diagnóstico estratégico. Neste sentido, a análise SWOT permite à empresa identificar os elementos-chave para a gestão da mesma, permitindo estabelecer prioridades de actuação. Além disso, esta análise permite também identificar quais os riscos que o negócio corre, quais os problemas que tem de resolver e quais as vantagens/oportunidades que podem ser exploradas.

Page 38: Man_Empreend

74 75

S WO T

Ajuda

Forças

Oportunidades

Fraquezas

Ameaças

AtrapalhaEx

tern

a(A

mbi

ente

)In

tern

a(O

rgan

izaç

ão)

O ambiente interno pode ser controlado pela empresa, uma vez que este é o resultado das estratégias de actuação definidas pelos próprios empreendedores.

O ambiente externo está totalmente fora do controlo da empresa. Mas apesar de não o poder controlar, a empresa pode conhecê-lo, de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças (ou pelo menos tentar minimizar os seus efeitos).

Neste ponto do plano de negócios é importante que efectue um balanço de todo o negócio, preenchendo uma matriz que identifica as forças e fraquezas do mesmo, assim como as oportunidades e ameaças que lhe são inerentes.

Por exemplo, as forças de um negócio poderão ser o facto de o empreendedor possuir formação na área em que vai desenvolver o negócio; fraquezas poderão ser a falta de capital para investir ou inexperiência nos negócios; oportunidades: ser um negócio inovador e inexistente e ameaças: existência de concorrência ou actual conjectura económica. Em baixo encontrará uma matriz com exemplos que podem ou deverão constar na análise SWOT.

Forças

Oportunidades

Fraquezas

Ameaças

Qualidade dos produtos/serviços

Produto/serviço inovador

Competências de gestão

Flexibilidade e adaptabilidade

Mercado em expansão

Novo mercado internacional

Mudança para novo segmento no

mercado, com alta rendibilidade

Alianças estratégicas ou fusões

Acessibilidades

Produtos semelhantes aos

da concorrência

Falta de experiência

Falta de factores de

diferenciação

Localização do negócio

Elevados custos iniciais

Novos concorrentes

Introdução de novas

tecnologias

Crise económico-financeira

Mudança de hábitos do

consumidor

Sazonalidade

Condições climatéricas

Page 39: Man_Empreend

76 77

3 Mercado

Quem são os clientes?

Deverá definir o público-alvo do seu negócio, ou seja, os seus potenciais clientes, procurando identificar a faixa etária, o sexo, o seu poder de compra e outros aspectos que considere relevantes. No fundo, trata-se de conseguir segmentar os seus clientes em função duma série de características. Importa perceber que, por vezes, existem produtos / serviços que são muito específicos e que por isso se destinam a um determinado público em particular, como por exemplo: alguns produtos específicos para atletas ou alguns serviços de estética dirigidos para o público feminino.

Não dedique muito tempo ao desenvolvimento de produtos em detrimento das vendas. Mais do que ter um bom produto/serviço, o que não deixa de ser fundamental, o importante é conseguir vendê-lo. Como tal, a solução passa por apostar muito na estratégia comercial.

Quem são os concorrentes?

Este aspecto fará toda a diferença quando quiser determinar o valor de vendas que será capaz de fazer e determinar a dimensão do mercado onde pretende actuar. No entanto, não é pela dimensão de mercado que o negócio automaticamente terá sucesso. Muitos negócios dirigidos a nichos de mercado têm melhores hipóteses de sobrevivência do que aqueles que são dirigidos ao público em geral, pois estes últimos podem ter produtos que, não desagradando a ninguém, podem também não agradar à maioria dos clientes, enquanto que os negócios de nicho estudam a fundo o perfil dos clientes, transformando-se, por vezes, em produtos ou serviços de luxo e de alta rentabilidade.

O conhecimento da concorrência é um elemento-chave para a sobrevivência no mercado, pelo que deverá identificar os seus potenciais concorrentes (directos ou indirectos), apresentando dados credíveis (estes dados devem ser pesquisados). Os concorrentes directos são aqueles que apresentam negócios semelhantes, enquanto que os indirectos são aqueles que não sendo idênticos, podem satisfazer a mesma necessidade para o cliente.

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78 79

São casos comuns disso os bens agrícolas, que são de fácil substituição entre si, ou seja, se uma empresa comercializar um tipo de queijo, terá como concorrentes directos todos os que comercializam esse tipo de queijo, mas se o seu preço subir ou ocorrer algum outro factor de perturbação do mercado, os clientes poderão substituir por outros tipos de queijo ou até por outro tipo de produtos como enchidos, outros derivados de lacticínios, etc., modificando assim a sua estrutura de preferências para concorrentes indirectos. Resumindo, nunca deverá ignorar o mercado e toda a panóplia de oferta de produtos ou serviços que poderão competir, no presente ou no futuro, com os seus.

Nesta análise deverá analisar os concorrentes, nomeadamente os bens ou serviços que oferecem, as vendas efectuadas, os preços que praticam, as suas maiores forças e as suas fraquezas. Com isto, será possível analisar os passos dados pela concorrência e aprender com os erros por eles cometidos, ganhando tempo para amadurecer o projecto e aumentar as probabilidades de sucesso do seu negócio.

É também importante que caracterize as suas vantagens competitivas, isto é, definir os aspectos que o diferenciam dos restantes negócios existentes no mercado.

Porque é que os clientes irão comprar os seus

produtos / serviços?

Deve procurar estudar estes factores respondendo a diferentes questões: Como poderei enfrentar a concorrência? Como poderá o meu negócio distinguir-se e destacar-se em relação aos seus concorrentes? O que poderei oferecer de diferente?

Apresente um produto/serviço que realmente satisfaça o público-alvo, daí que seja tão importante estudar e definir esse público-alvo, para perceber as suas necessidades e como poderá chegar até eles.

Nem sempre precisamos de sentir necessidade de uma coisa para a comprar. Foi o caso da internet e dos telemóveis. Vivíamos sem eles até essa necessidade nos ter sido incutida. Poderá então fazer o mesmo com o seu negócio. Se o conseguir será certamente um dos factores críticos de sucesso para o seu percurso empreendedor. Crie nos seus potenciais clientes a necessidade de comprar o seu produto/serviço e estude o mercado para perceber como o fazer. Procure perceber se as pessoas comprariam aquilo que quer desenvolver, e, se sim, quanto é que estariam dispostos a pagar por isso.

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80 81

Neste ponto do plano de negócios deve apresentar as informações que recolheu e justificar por que razão é que os clientes comprarão o seu produto / serviço e estipular um preço para o mesmo, com base nos custos que terá e no valor acrescentado que irá oferecer ao consumidor.

Poderá conseguir entrar mais facilmente no mercado se tiver uma boa rede de distribuição e se apostar em distribuidores que sejam considerados referências no mercado. Se conseguir estabelecer parcerias com estes distribuidores, terá como resultado uma estrutura de custos mais acessível a troco de, por exemplo, comissões, ou seja, conseguirá uma partilha de risco com outros empreendedores, que apenas receberão mediante o sucesso do seu próprio negócio.

Por último, não pague demasiado pelos clientes. Deve sempre ter um bom balanço entre o investimento realizado em publicidade e o respectivo retorno em aumento de clientes ou volume de vendas, o que nem sempre é fácil de medir. Aproveite todos os canais gratuitos ou de baixo custo existentes nos dias de hoje, como as redes sociais e a internet.

Localização do negócio

Como vimos anteriormente, este factor é essencial para o sucesso do negócio e deve ser estratégico, de modo a que consiga ter um bom equilíbrio entre a minimização da estrutura de custos da sua empresa e a maximização do retorno proveniente dos seus clientes.

A título de exemplo genérico, uma empresa agrícola poder-se-á localizar muito próxima dos seus factores de produção, nomeadamente matérias-primas, enquanto uma empresa que presta serviços financeiros pretenderá, eventualmente, situar-se no centro de uma grande urbe ou num parque empresarial.

No Plano de Negócios deve justificar muito bem por que razão escolheu o local e de que forma é que este contribuirá para o sucesso do seu negócio.

Page 42: Man_Empreend

82 83

4 Plano de Acções

Quais os passos que deve dar para

desenvolver um negócio?

O sucesso nos negócios depende de duas coisas: de uma boa estratégia e de uma boa táctica.

Definir uma táctica é fundamental para direccionar um negócio. Essa táctica pode ser alcançada através de um controlo efectivo dos custos, da definição do preço, de um diferencial no que toca à qualidade dos produtos/serviços, atendimento, tecnologia, marketing, etc.Deste modo, importa responder a questões como:

Quem contratar? (Recursos Humanos)

Como produzir o meu produto/serviço?

Como fazer publicidade?

Como escolher os canais de comunicação?

Que fornecedores escolher?

Que máquinas comprar (computadores, etc.)?

1

3

5

2

4

6

Neste ponto, deve elencar como vai organizar o seu negócio, ou seja, como se vai dividir a equipa para a implementação do negócio, como vai prestar os seus serviços ou fabricar/comprar os produtos que vai vender e como vai calcular o montante do investimento de que necessita para prosseguir com os seus objectivos.

Deverá definir este capítulo por passos, num modelo de negócio claro, objectivo e que demonstre para além de qualquer dúvida a alta probabilidade de sucesso prático. Este modelo de negócio deverá ser objecto de constante testagem e, se necessário, revisão, para que cada vez mais consiga atingir todos os objectivos traçados e possa almejar novos, cada vez mais ambiciosos. Para construir o seu modelo de negócio, poderá tentar responder a várias questões sobre a sua ideia ou projecto, as quais são elencadas de seguida:

Quanto custa deixar de ser cliente?

O tempo, esforço ou dinheiro que um cliente tem

que gastar para passar de um produto ou prestador

de serviços para outro, poderá fazer com que ele

fique ligado a um fornecedor, em vez de deixar os

produtos ou serviços deste para um concorrente.

Page 43: Man_Empreend

84 85

Os custos e o tempo que um consumidor terá que

arcar com a mudança de operador de televisão por

cabo, será um bom exemplo. Se a recompensa para

mudar para a concorrência não for suficientemente

atractiva, o cliente nunca mudará de serviço.

O seu negócio é expansível?

A resposta a esta questão deverá descrever o grau

de facilidade com que o seu negócio se poderá

expandir, sem aumentar proporcionalmente os

custos. É claro que modelos de negócios baseados

na internet são naturalmente mais expansíveis do

que aqueles que dependem de tijolos e cimento,

mas mesmo entre os modelos de negócios digitais

existem grandes diferenças.

Um exemplo impressionante é o Facebook. Com

apenas alguns milhares de engenheiros eles criam

valor para mais de mil milhões de consumidores.

Poucas empresas no mundo têm uma relação como

esta de utilizadores por colaborador.

Produz receitas periódicas?

As receitas da venda de um jornal por

assinatura são periódicas, ao contrário do que

acontece quando são vendidos nos quiosques.

Este tipo de receitas periódicas tem duas

grandes vantagens. Em primeiro lugar, os

custos de vendas incorrem apenas uma vez para

receitas repetitivas. Em segundo lugar, com

receitas periódicas temos uma ideia melhor de

quanto vamos ganhar no futuro.

Um bom exemplo de receitas periódicas é o

da Redhat, que fornece software de apoio às

empresas numa base de subscrição contínua.

Neste modelo os clientes não pagam por

novas versões de software, pois a versão é

continuamente actualizada. Isto contrasta com

a Microsoft, que vende a maioria dos softwares

na forma de licenças.

Há outro aspecto importante, que são as receitas

adicionais geradas pela venda inicial. Por exemplo,

quando compramos uma impressora, continuamos

a gastar com tinteiros ou toners, ou uma consola

de jogos ou tablet, em que continuamos a gastar

em jogos, aplicações e filmes.

O negócio ganha antes de gastar?

Quanto mais o negócio e a actividade central da

empresa pode ganhar antes de gastar, melhor.

A Dell foi pioneira neste modelo na indústria de

hardware de computadores. Apenas montavam

o equipamento após a encomenda e a venda

estar realizada, tendo recebido o dinheiro

antecipadamente por parte do utilizador.

Assim, eles conseguiam escapar dos custos de

armazenamento que têm uma desvalorização

vertiginosa no sector industrial.

Page 44: Man_Empreend

86 87

Um exemplo espantoso é o dos “Fãs do Queijo

Serra da Estrela”. Apenas com uma página no

Facebook eles conseguem promover, publicitar e

sobretudo vender cabazes com vários produtos

típicos da Serra da Estrela a todos os clientes. Este

negócio consegue ganhar antes de gastar, uma

vez que a encomenda e o pagamento são feitos

por parte dos clientes antes sequer de eles terem

elaborado o cabaz fisicamente. Os custos de stock

são quase nulos, bem como o risco financeiro.

Poderá visitar este negócio em:

http://www.facebook.com/ProdutosSerradaEstrela

Consegue que outros façam parte do trabalho?

Esta é provavelmente uma das armas menos

divulgadas no design do modelo de negócios. O

que pode ser mais vantajoso do que conseguir

que os outros façam o seu trabalho enquanto você

ganha o dinheiro?

O IKEA faz-nos montar os móveis que compramos.

Ou seja, nós fazemos o trabalho deles! Eles

economizam dinheiro.

O Facebook impele-nos a colocar fotos, criar e

participar em conversas, e a gostar (like!). Esse é

o valor real do Facebook, totalmente criado pelos

utilizadores, enquanto a empresa simplesmente

fornece a plataforma. Nós fazemos o trabalho.

O seu modelo de negócio é proteccionista?

Um bom modelo de negócio pode fornecer uma

melhor protecção de médio e longo prazo da

concorrência do que um bom produto.

A principal vantagem competitiva da Apple não

está nos seus produtos inovadores, mas mais

no seu modelo de negócio. É mais fácil para a

concorrência copiar o iPhone do que construir

um ecossistema como a AppStore da Apple, que

serve tanto os que criam as aplicações como os

utilizadores, e contém centenas de milhares de

aplicações, das quais 30% do valor de compra

revertem a favor da Apple.

O negócio é baseado numa mudança de custos?

A redução de custos é muito praticada no mundo

dos negócios. Alguns modelos de negócio, no

entanto, vão além da redução de custos através

da criação de valor com base numa estrutura de

custos totalmente diferente da concorrência.

A Skype oferece chamadas e comunicações como

uma empresa de telecomunicações convencional,

mas de graça ou por um custo muito baixo. Eles

podem fazer isso porque o seu modelo de negócio

tem uma estrutura de custos muito diferente dos

operadores habituais deste sector. Os custos da

Skype são principalmente com pessoas, enquanto

que os custos da concorrência incluem despesas

de capital enormes em infra-estruturas.

Page 45: Man_Empreend

88 89

Hoje em dia, muitos modelos de negócio podem

ser baseados em casa, ou até apenas na internet,

sem qualquer infra-estrutura física. Gigantes do

mercado como a Google, o Youtube ou a Apple

começaram a partir de casa, por isso lembre-se,

tudo o que é grande começou pequeno!

É claro que nenhum modelo de negócios consegue

pontuações elevadas na resposta a cada uma

das perguntas colocadas. Alguns podem até ter

sucesso no mercado sem se destacar em tudo. No

entanto, perguntando-nos a nós próprios estas

perguntas e tendo força em pelo menos algumas

questões é muito provável que o projecto tenha

vantagens competitivas ao longo do tempo.

Depois de tantas questões e reflexões, é

necessário testar o nosso modelo de negócio no

local certo: o mercado.

5 Equipa

Que elementos constituem a equipa do seu projecto?

Convença o investidor de que a sua equipa é competente e capaz de assegurar todas as funções do negócio em questão.

No caso de não possuir as competências necessárias em todas as áreas, deverá indicar quem são os seus colaboradores e o seu grau de envolvimento (sócios, empregados, familiares, etc..

Indique a motivação da equipa bem como as suas experiências de vida e profissionais anteriores e outras qualificações, como habilitações literárias, principais projectos realizados, hobbies e interesses e outras informações relevantes, ainda que indirectamente, para o projecto.

Antes de avançar para a constituição da sua equipa, importa saber se está preparado para avançar, pois o empreendedor é por natureza o líder do projecto. Assim, procure responder às questões que se seguem:

Page 46: Man_Empreend

90 91

Qual é a sua dedicação ao projecto?

Essa dedicação é suficiente para arriscar?

Está consciente dos riscos que pode correr?

E para as consequências que eles podem ter?

A sua personalidade é suficientemente forte

para aguentar este desafio?

Está disposto a aprender?

É corajoso o suficiente para alterar o rumo do

projecto, se for esse o caminho certo?

Tem receio de falhar?

1

3

5

2

4

6

7

6 Investimento

Qual será o investimento inicial necessário?

No investimento deve considerar todos os equipamentos, viaturas e mobiliários necessários para o arranque do negócio. A lista a elaborar, para uma maior simplificação, poderá ser agrupada em torno de diferentes rubricas, tais como: computadores, viaturas, mobiliário, impressoras e fotocopiadoras, edifícios ou lojas, etc.

Poderá considerar o investimento a realizar como devendo acontecer todo no primeiro ano ou, se prevê que a empresa vá crescendo, poderá estipular algum investimento nos anos seguintes.

O montante do investimento pode ditar o sucesso ou insucesso do negócio, pelo que deverá avaliar muito bem o rácio custo-benefício, já que muitos negócios falham devido aos inúmeros investimentos que se fazem, sem que depois se consiga gerar dinheiro suficiente para os pagar.

Page 47: Man_Empreend

92 93

É muito comum nos dias de hoje o investimento ser bastante reduzido, optando o empreendedor por mitigar o risco de elevados gastos iniciais através de alugueres, rendas ou leasings. De facto, tudo se pode alugar hoje em dia, desde o tradicional edifício, até ao computador, cadeira ou mesa. Este contexto permite que vá equacionando o seu negócio e os gastos que tem semanalmente ou mensalmente, tendo uma melhor noção do que significam para a viabilidade do seu negócio e sobretudo se são estritamente necessários. Se uma viatura pode ser alugada mensalmente por 250 €, por que razão, sem saber se o negócio vai vingar, irá investir na aquisição duma viatura que pode chegar às dezenas de milhar de euros? Não quer isto dizer que a melhor opção não seja a compra, simplesmente ela deve ser sempre muito bem ponderada, pois o insucesso dum negócio dependente de rendas implica não suportar mais despesas após o encerramento do negócio, enquanto que as compras e aquisições podem comprometer a sua liquidez futura.

7 Análise Económico-Financeira

Quais os pressupostos?

Quais os resultados que as demonstrações

financeiras previsionais mostram?

Para efectuar as contas previsionais com maior rigor é necessário estabelecer um número elevado de pressupostos, como os que se seguem:

Vendas anuais do produto/serviço;

Custo dos salários dos empregados e evolução

dos mesmos;

Custos gerais da empresa (electricidade,

combustíveis, contabilidade, etc.);

Custo dos investimentos.

Elabore alguns documentos que se mostram essenciais para fazer estimativas sobre o desenvolvimento do negócio nos primeiros anos de vida, tal como a Demonstração dos Resultados e o Balanço, os quais poderão ser calculados automaticamente através de Matrizes Financeiras preparadas para o efeito.

1

3

2

4

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94 95

Tem disponível no endereço relativo ao site do IAPMEI, em http://www.iapmei.pt/resources/download/

Finicia_pn_v12_062012.xls

um exemplo de uma matriz financeira que poderá ser-lhe útil na análise económico-financeira do seu negócio.

Estes documentos têm uma elevada importância, na medida em que são indicadores de análise para quem avaliar os planos de negócio e que permitirão avaliar a exequibilidade do seu negócio.

8 Financiamento

Qual o capital procurado?

Nesta parte deve mencionar qual o montante necessário para o arranque do negócio e onde o vai obter (se vai recorrer a capital próprio ou se vai, por exemplo, pedir dinheiro a familiares ou amigos, pedir um empréstimo ao banco, recorrer ao microcrédito, candidatar-se a programas de incentivo, entre outros).

9 Motivação

Porquê realizar o investimento?

Nem todos os Planos de Negócios incluem este último ponto, mas é um ponto muito importante, na medida em que deve expressar e identificar claramente qual a sua motivação e desejo, para que se perceba até que ponto está determinado no sucesso do seu negócio. A motivação que transmitir neste ponto é crucial para demonstrar ao potencial investidor que acredita mesmo neste projecto, na sua viabilidade e exequibilidade.

Nesta parte deve mencionar qual o capital próprio que possui para investir no negócio, como pretende utilizá-lo e em quê. Deve procurar identificar também se vai recorrer a financiamento externo (verifique quais as fontes de financiamento existentes no capítulo seguinte deste guia).

Page 49: Man_Empreend

96 97

E AGORA NA PRÁTICA.

Agora que estamos quase na fase final do planeamento do seu negócio é importante que tente clarificar as ideias e definir os aspectos que

ainda estão em falta.Relembre-se que uma das possíveis estruturas do Plano de Negócios pode ser a que foi anteriormente apresentada.

1. Sumário Executivo

Deve ser claro e simples e apresentar de forma sucinta, apelativa e convincente o negócio que vai realizar, fazendo referên-cias aos principais aspectos e característi-cas do mesmo.

Page 50: Man_Empreend

98 99

2. Produto

Neste ponto deve explicitar qual a sua ideia de negócio (produtos/serviços que vai vender) e indicar as formas de comercialização dos mesmos.

Como neste momento já definiu qual é a sua ideia de negócio, indique apenas quais as formas de comercialização que vai utilizar.

Elabore igualmente uma análise SWOT do seu negócio, analisando os aspectos internos do mesmo e identificando as variáveis externas que podem afectar, positiva ou negativamente, o seu negócio.

PONTOS FORTES

oportunidades

PONTOS fracos

ameaças

Page 51: Man_Empreend

100 101

3. mercado

Nesta etapa deve definir quem são os clientes e os potenciais concorrentes do seu negócio, quais os motivos que levarão os clientes a comprar os seus produtos/serviços e onde irá localizar o seu negócio.

Anteriormente, já definiu onde pretende localizar o seu negócio, pelo que neste momento deve focar-se na caracterização dos clientes (identificando os principais motivos pelos quais eles comprarão os seus produtos ou serviços) e na identificação dos concorrentes.

4. Plano de Acções

Defina os passos que devem ser cumpridos para colocar o seu negócio em prática, nomeadamente quem vai contratar, quem vai produzir o seu produto/serviço, qual a publicidade a realizar, entre outros.

Page 52: Man_Empreend

102 103

5. Equipa

Refere-se à constituição da equipa e quais as suas características e motivações.

Anote agora as principais características e motivações dos diferentes elementos, o que contribuirá para transformar o seu negócio num sucesso.

6. Investimento

Nesta fase é importante que pense em todos os recursos materiais, espaços e condições de que necessita para iniciar o seu negócio para definir qual o investimento inicial do mesmo.

Page 53: Man_Empreend

104 105

7. Análise Económico-Financeira

Neste momento indique quais os principais pressupostos que irá considerar para efectuar os cálculos previsionais do negócio (qual o número de vendas anuais do produto/serviço, quais os custos que terá, qual o valor dos salários, entre outros). Indique também quais os resultados das demonstrações financeiras previsionais.

8.

9.

Financiamento

motivação

Nesta fase deve mencionar se possui capital próprio para investir no negócio ou se pretende recorrer a financiamentos externos.

Indique qual a sua motivação e desejo para realizar o seu negócio, de forma a convencer quem ler o seu plano de que deve investir no seu projecto.

Page 54: Man_Empreend

106 107

FINANCIAMENTO

Como obter o capital necessário?

Como referimos no capítulo anterior

deste manual, para fazer face às

necessidades de investimento deve

procurar obter financiamento. Tenha

presente se o investimento será

feito apenas no ano de arranque do

negócio e qual deverá ser o período

do financiamento de que necessita e

de que modo o irá aplicar (de forma

faseada ou de uma só vez).

Da composição dos capitais

necessários para fazer face às

despesas de investimento poderão

fazer parte os capitais próprios e os

capitais alheios.

Os capitais próprios (que se destinam

a assegurar o funcionamento de

empresas com uma margem de

segurança) são o capital social, as

prestações suplementares de capital, o

autofinanciamento e o capital de risco.

Note que não é esperado que consiga

cobrir todas as necessidades de

financiamento com capitais próprios,

pelo que poderá precisar de recorrer

a capitais alheios cuja proveniência

pode resultar de empréstimos de

familiares ou amigos, crédito de

fornecedores, empréstimos bancários,

empréstimos obrigacionistas,

empréstimos dos sócios ou de locação

financeira mobiliária e imobiliária.

Em seguida apresentamos várias e

diferentes fontes de financiamento a

que poderá recorrer.

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108 109

1 Programa FINICIA

O FINICIA é um programa do IAPMEI que facilita o acesso a soluções de financiamento e assistência técnica na criação de empresas, ou em empresas na fase inicial do seu ciclo de vida, com projectos empresariais diferenciadores, próximos do mercado ou com potencial de valorização económica.

O FINICIA Jovem, resultante de uma parceria com o Instituto Português da Juventude, apresenta condições especiais para jovens até aos 35 anos www.ipdj.pt essenciais ao desenvolvimento da actividade na fase inicial.

O programa destina-se à aplicação de projectos de investimento nos sectores da Indústria, Turismo, Construção e Serviços.O Programa tem 4 eixos de intervenção, vocacionados para apoiar:

Destinado a resultados de investigação ou

projectos em fase de prova de conceito de alta

e média tecnologia para passar ao mercado.

Projectos de forte conteúdo inovador;

Negócios emergentes de pequena escala;

Iniciativas empresariais de interesse regional

e/ou municipal.

Eixo 0

Eixo 2

Eixo 1

Eixo 3

2 PME Crescimento

As Linhas de Crédito PME Crescimento http://www.pmeinvestimentos.pt/finova/linha-pme-

crescimento.html pretendem facilitar o acesso das pequenas e médias empresas ao crédito bancário destinado a investimento novo em activos fixos corpóreos ou incorpóreos ou ao reforço do fundo de maneio ou dos capitais permanentes, exceptuando-se as operações de aquisição de activos financeiros, terrenos, imóveis, viaturas e bens em estado de uso. Excepcionalmente, até 30% da operação poderá ser utilizada para liquidar dívidas contraídas junto do sistema financeiro nos 3 meses anteriores à data da sua contratação destinadas, exclusivamente, à regularização de dívidas em atraso à Administração Fiscal e Segurança Social.

Neste âmbito foram disponibilizadas três linhas de crédito específicas, nomeadamente:

Linha “Micro e Pequenas Empresas”

Micro ou Pequena Empresa pela Certificação

Electrónica do IAPMEI e com volume de

negócios inferior a 10 milhões de euros;

Montante disponível: 500 milhões de euros.

A

Page 56: Man_Empreend

110 111

Linha “Geral – Dotação Geral”

Micro, Pequenas e Médias Empresas,

certificadas por Declaração Electrónica do

IAPMEI válida ou Grandes Empresas (sem

certificação do IAPMEI);

Montante disponível: 1.150 milhões de euros.

Exportação de pelo menos 10% do volume de

negócios da empresa ou um valor superior a

150.000 euros;

Montante disponível: 850 milhões de euros.

Tipo de Operações:Empréstimos de médio e longo prazo, locação financeira

imobiliária e locação financeira de equipamentos.

Garantia Mútua:As operações de crédito a celebrar beneficiam de uma

garantia autónoma à primeira solicitação prestada

pelas Sociedades de Garantia Mútua, destinada a

garantir até 50% e 75% do capital em dívida em cada

momento do tempo, respectivamente, nas Linhas

Especificas “Geral” e na Linha Especifica “Micro e

Pequenas Empresas”.

B

C

Linha “Geral – Dotação Específica Empresas Exportadoras”

Bonificações (Spread e Comissão de Garantia Mútua - Limites Máximos):

Linha específica

Linha específica

Parte sem

garantia mútua

Parte com

garantia mútua

Spread do banco

Net Debt/EBIDTA(nº anos)1

Spread global

da operação1

Comissão com garantia mútua

Autonomia Financeira2

Micro e Pequenas

Empresas

Geral

Pme Líder

Pme Líder

Out

ras

Empr

esas

Out

ras

Empr

esas

Escalão A

Escalão A

Escalão B

Escalão B

Escalão C

Escalão C

6.125% 4.625% 5.000% 1.875%

5.00% 4.625%

Metodologia Própria

4.813% 0.875%

6.625% 4.625%

4.625%

5.125%

5.125%

1.125%

1.125%

6.125% 4.625%

4.625%

5.375%

5.375%

1.875%

1.875%

5.35% 4.625%

4.625%

5.000%

5.000%

1.000%

1.000%

Considerando 75% de cobertura de Garantia Mútua na Linha Micro e Pequenas Empresas e 50% na Linha Geral

Empresas sem um ano completo de actividade são classificadas como escalão CEmpresas com EBIDTA negativo, que não sejam PME Líder, são enquadráveis como escalão C

Inclui em capitais próprios suprimentos consolidados e prestações acessórias de capitalEmpresas com Autonomia Financeira Ajustada negativas são classificadas como escalão C

Empresas com Net Debt negativo são classificadas no escalão resultante da aplicação do rácio de autonomia financeira

1

1

2

GeralComércio e

Serviços

Page 57: Man_Empreend

112 113

Nota:Estas condições podem ser objecto de modificações.

Para consulta das condições actuais consultar

http://www.pmeinvestimentos.pt/finova/

linha-pme-crescimento.html

3 QREN

No âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), os sistemas de incentivos ao investimento empresarial da Agenda da Competitividade foram flexibilizados pela introdução de medidas destinadas a dar resposta à actual crise económica e financeira.

O Sistema de Incentivos ao Investimento das Empresas do QREN é um dos instrumentos fundamentais das políticas públicas de dinamização económica, designadamente em matéria da promoção da inovação e do desenvolvimento regional.

A gestão dos Sistemas de Incentivos envolve a articulação entre entidades nacionais e regionais, repartida da seguinte forma: Gestão Nacional (projectos promovidos por médias e grandes empresas) e Gestões Regionais (projectos promovidos por micro e pequenas empresas):

Programa Operacional Factores de

Competitividade (Gestão Nacional);

Programa Operacional Regional do Centro.

Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico nas Empresas

Tendo presente os diferenciados estádios de desenvolvimento e grau de inserção no mercado global, foram criados três Sistemas de Incentivos:

SI I&DT - Sistema de Incentivos à Investigação e

Desenvolvimento Tecnológico nas Empresas

Projectos de investigação e desenvolvimento tecnológico (I&DT) e de demonstração tecnológica, individuais ou em co-promoção, liderados por empresas ou, no caso de projectos de I&DT Colectiva, promovidos por associações empresariais, representando os interesses e necessidades de um conjunto significativo de empresas.

Intervém, igualmente, ao nível da capacitação e reforço de competências internas de I&DT e da valorização de resultados de I&DT junto das empresas.

SI Inovação - Sistema de Incentivos à Inovação

A

B

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114 115

Apoio a projectos de investimento de inovação produtiva promovidos por empresas, a título individual ou em cooperação.

SI Qualificação PME - Sistema de Incentivos à

Qualificação e Internacionalização de PME

O apoio a projectos de investimento promovidos por empresas, a título individual ou em cooperação, bem como por entidades públicas, associações empresariais ou entidades do Sistema Cientifico e Tecnológico (SCT) direccionados para a intervenção nas PME, tendo em vista a inovação, modernização e internacionalização, através da utilização de factores dinâmicos da competitividade.

Para mais informações sobre as medidas do QREN consultar http://www.pofc.qren.pt/areas- do-compete/

incentivos-as-empresas

C

4 Microcrédito

O Microcrédito tem como objectivo financiar projectos de microempresas encaminhados pela Associação Nacional do Direito ao Crédito (ANDC) e combater a pobreza e o desemprego, permitindo a criação de auto-emprego e/ou negócio próprio e impulsionar a inclusão social.

Quem pode solicitar o Microcrédito?

Quem não tem acesso ao crédito bancário normal;

Quem não possui incidentes activos bancários;

Está desempregado, em riscos de o poder vir a

estar ou sem ocupação estável;

Tem uma boa ideia que justifica o desenvolvimento

de um negócio com perspectivas de sucesso;

Pretende criar o seu próprio emprego, para o que

possui formação e competências adequadas;

Revela uma forte vontade e capacidade de

iniciativa para se envolver no negócio.

Page 59: Man_Empreend

116 117

O montante máximo que pode solicitar à ANDC é, nas condições atuais, de € 10.000; no entanto, no caso de o negócio justificar a atribuição de um valor superior a € 7.000, ele será atribuído em duas fracções: a primeira até € 7.000, no início do primeiro ano, e a segunda, no montante complementar, no início do segundo ano, se as condições de evolução do negócio o justificarem.

Para aceder ao microcrédito deve respeitar os seguintes pressupostos:

Os destinatários devem ser pessoas que não têm

acesso ao crédito bancário normal e desejam

realizar um pequeno investimento, através do qual

pretendem criar o seu próprio emprego;

A iniciativa de investimento tem virtualidades

para se poder vir a transformar numa actividade

sustentável, capaz de gerar um excedente de

rendimento e garantir o reembolso do capital

emprestado;

Tende a ser ilimitado o crédito de confiança

estabelecido entre os empreendedores e a ANDC

e vice-versa, estabelecendo-se uma espécie de

contrato de confiança.

5 IEFP

Desde que esteja desempregado involuntariamente, o IEFP dispõe de um conjunto de medidas que o ajudarão a obter os apoios financeiros que necessita para criar o seu próprio emprego e outros que julgar necessários. Através do PAECPE – Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego poderá obter a antecipação das prestações do subsídio de desemprego.

Para aceder a este financiamento as pessoas devem estar inscritas no Centro de Emprego e reunir umas das seguintes condições:

Inscritos há 9 meses ou menos, só no caso de ser

desemprego involuntário ou inscritos há mais de 9

meses, independentemente do motivo da inscrição;

Estar à procura do 1.o emprego; ter entre os 18

e os 35 anos inclusive; ter o ensino secundário

completo ou nível 3 de qualificação ou estar

a frequentar um processo de qualificação

conducente à obtenção desse nível de ensino

ou qualificação e não tenham tido contrato de

trabalho sem termo;

Page 60: Man_Empreend

118 119

Nunca tenham exercido actividade profissional por

conta de outrem ou por conta própria;

Trabalhador independente cujo rendimento médio

mensal, no último ano de actividade, seja inferior

à retribuição mínima mensal garantida.

Projecto tipo:

Consiste na criação de empresas de pequena dimensão, com fins lucrativos, independentemente da respectiva forma jurídica e que reúnam os seguintes requisitos:

Pelo menos metade dos promotores têm de,

cumulativamente, ser destinatários do programa,

criar o próprio posto de trabalho a tempo inteiro

e possuir conjuntamente mais de 50% do capital

social e dos direitos de voto;

O negócio não pode empregar mais de 10

colaboradores nem ter um investimento superior a

200.0000€.

Requisitos do projecto:

A empresa cujo capital é adquirido ou a empresa

trespassante do estabelecimento não pode ser

detida em 25% ou mais, por cônjuge, unido de

facto ou familiar do promotor até ao 2.o grau em

linha recta ou colateral;

A empresa também não pode ser detida em 25%

ou mais por outra empresa na qual os sujeitos

referidos na alínea anterior detenham 25% ou

mais do respectivo capital.

O projecto deve apresentar viabilidade económico-

financeira.

A realização do investimento e a criação dos

postos de trabalho devem estar concluídas

no prazo de um ano a contar da data da

disponibilização do apoio.

Requisitos das empresas:

A nova empresa não pode estar constituída à data da entrega da candidatura, com excepção do projecto que inclua, no investimento a realizar, a compra de capital social.

A

B

C

D

Page 61: Man_Empreend

120 121

Outros requisitos:

Encontrar-se regularmente constituída e registada;

Dispor de licenciamento e outros requisitos legais

para o exercício da actividade ou apresentar

comprovativo de ter iniciado o respectivo

processo;

Ter a situação regularizada perante a

Administração Fiscal e a Segurança Social;

Não se encontrar em situação de incumprimento

no que respeita a apoios financeiros concedidos

pelo IEFP, I. P;

Dispor de contabilidade organizada, desde que

legalmente exigido.

Apoios:

Linhas de acesso ao crédito com garantia e bonificação da taxa de juro

A

B

C

D

E

Investimento Financiamento

Montantes Máximos Taxa de JuroPrazo

MICROINVEST

INVEST+

20.000€ 20.000€

>20.000€ e

≤200.000€

100.000€

(95% do

investimento e

50.000€ por

posto trabalho

criado a tempo

completo)

7 anos, com 2

anos de carência

de capital e 1 ano

de bonificação

integral de juros.

Reembolso:

5 anos, com

prestações

mensais

constantes de

capital

Euribor a 30

dias, acrescida

de 0,25%, com

taxa mínima de

1,5% e máxima

de 3,5%

Nota:

Os créditos a conceder, no âmbito do INVEST+, têm como limites 95% do investimento total e 50.000 € por posto de trabalho criado, a tempo completo.

Para mais informações e contactos, consulte a delegação do IEFP, I.P. mais próxima ou vá a www.iefp.pt

Page 62: Man_Empreend

122 123

6 Business Angels

O FINOVA, no âmbito do SAFPRI e em conjunto com o COMPETE, concebeu um instrumento financeiro inovador que consiste numa linha de financiamento à actividade desenvolvida por investidores informais em capital de risco - Business Angels.

Estes investidores, tradicionalmente envolvidos na gestão de empresas de base tecnológica de pequena dimensão e em fase pré-seed, irão contribuir para que as PME por eles apoiadas desenvolvam estratégias de inovação, de crescimento e de internacionalização.

A intervenção do FINOVA na Linha de Financiamento aos Business Angels é financiada através de Fundos Comunitários – FEDER.

Linha de Financiamento a Investidores Informais em Capital de Risco (Business Angels):

Objectivos e prioridades – encorajar e mobilizar

os Business Angels para uma maior e mais activa

participação no apoio às PME;

Entidades Veículo - Empresas detidas

maioritariamente e com controlo de gestão

por Business Angels que tenham por política

de investimento a participação em empresas

beneficiárias finais em fase de constituição

ou arranque, desde que este tenha ocorrido

no período máximo de 3 anos, para o

desenvolvimento de projetos de cariz inovador;

Empresas beneficiárias finais - Empresas

certificadas como PME pelo IAPMEI cujas CAE

estejam abrangidas pelo SAFPRI (Indústria,

Energia, Construção, Comércio, Turismo,

Transportes/Logística, Serviços), que se encontrem

sedeadas nas regiões NUTS II do Norte, Centro e

Alentejo e que observem as condições previstas no

artigo 8o do Regulamento do SAFPRI;

Politica de investimento - Baseadas em Plano de

Negócios e quando aplicável em outros elementos

de análise referentes a cada projeto e sustentadas

em perspetivas de rentabilidade/viabilidade,

consentâneas com as condições de mercado;

Valor total disponível para investimento pelas

Entidades Veículo: 43,28 milhões de euros.

Para mais informações e contactos consulte http://www.pmeinvestimentos.pt/finova/business-

angels.html

Page 63: Man_Empreend

124 125

7 Portal para o Empreendedorismo e Inovação

No âmbito do Programa Estratégico para o Empreendedorismo e a Inovação, foi lançado pelo Governo um portal de apoio aos empreendedores nacionais, disponível em www.ei.gov.pt

Este programa tem como pilares fundamentais o alargamento das competências da população, a dinamização da inovação, o estímulo ao empreendedorismo, através de adequados instrumentos de financiamento, com uma repartição justa dos fundos disponíveis pelas iniciativas de excelência.

Page 64: Man_Empreend

126 127

E AGORA NA PRÁTICA.

No espaço seguinte indique qual o montante que necessita para o arranque do seu negócio.

E indique agora quais as fontes de financiamento a que vai recorrer.

Page 65: Man_Empreend

128 129

CONSTITUIÇÃO LEGAL

Como devo constituir a minha empresa?

A passagem da ideia à prática implica,

necessariamente, o conhecimento das

formalidades associadas à legalização

da sua atividade e o contato com um

conjunto de entidades cujas atribui-

ções e atividades se enquadram no,

por vezes longo, processo de criação/

constituição legal de uma empresa.

Nesta etapa, chama-se a atenção

para os aspectos mais significativos

relacionados com a tramitação, do-

cumentação e custos associados, que

são importantes consoante a forma

jurídica da empresa.

Page 66: Man_Empreend

130 131

No quadro seguinte apresentamos as principais caraterísticas.

Empresário em nome individual

O indivíduo é o único titular da

empresa e tem o controlo total

sobre a mesma, não tendo que

passar pelos trâmites legais de

uma sociedade comercial.

Não tem limite de capital pois res-

ponde ilimitadamente pelas dívidas

da empresa em todos os aspectos.

Não terá com quem partilhar os

riscos e dívidas, as experiências e

outros aspetos.

Estabelecimento individual de responsabilidade limitada

Esta figura tem subjacente a

constituição de um património

autónomo ou de afectação especial

ao estabelecimento através do

qual uma pessoa singular explora

a sua empresa ou actividade,

mas ao qual não é reconhecida

personalidade jurídica.

A empresa controla todas as

suas atividades e é responsável

por todas as dívidas que daí

advenham.

Inicialmente o capital mínimo

é de 5000 euros, podendo ser

representado por recursos ou

direitos susceptíveis de penhora e

por numerários.

O montante do capital social

é limitado e está a cargo do

proprietário.

Apesar de ter um caráter individual

deve seguir os mesmos requisitos

de uma sociedade comercial.

Tipos de Sociedades

Para criar o seu negócio deve prosseguir para a constituição formal da empresa e indicar inicialmente o seu estatuto jurídico: Empresário(a) em nome individual, Sociedade unipessoal por Quotas, Sociedade por Quotas, Sociedade Anónima ou outro.

Sociedade por quotas

Os sócios dividem o capital

da empresa em quotas e

responsabilizam-se por todas

as entradas convencionais

no contrato social, sendo o

património social responsável

pelas dívidas dos credores e da

empresa.

O capital social é fixado

livremente.

O número de sócios facilita a

partilha de experiências e a

tomada de

decisões.

O controlo da empresa é

partilhado entre os sócios e

todos os sócios são obrigados a

contribuir.

Sociedade anónima

O capital está dividido em ações,

o que limita a responsabilidade

de cada sócio ao valor das acções

que subscreveu. É uma sociedade

de responsabilidade limitada,

no verdadeiro rigor do conceito,

porquanto os sócios limitam a

sua responsabilidade ao valor das

acções por si subscritas.

A sociedade pode ser feita por

5 pessoas no mínimo e o capital

mínimo é de 50.000 euros.

Porém, é possível constituir uma

sociedade anónima com um único

sócio desde que este sócio seja

uma sociedade.

Confere mais facilidade à transmis-

são dos títulos representativos da

sociedade, obtenção de montantes

de capital elevado e à emissão e

venda de ações.

Exige procedimentos burocráticos

complexos no que diz respeito à

sua constituição e dissolução e

está sujeita a uma fiscalização mais

rigorosa, nomeadamente no que diz

respeito à prestação de contas.

Page 67: Man_Empreend

132 133

Constituição da Empresa

Para poder constituir formalmente a sua empresa deve executar algumas tarefas que especificamos em seguida, para cada tipo de sociedade.

1

2

Empresário em nome individual

Constituição de sociedade

Certificado de Admissibilidade de Firma ou

Denominação;

Declaração de Início de Actividade e Inscrição no

Ficheiro Central de Pessoas Colectivas;

Requisição do Registo Comercial, Publicidade e

Inscrição no RNPC; 4o. Comunicação ao Instituto

de Desenvolvimento e Inspecção das

Condições de Trabalho;

Inscrição do empresário na Segurança Social;

Inscrição da empresa individual na Segurança

Social.

Pedido do Certificado de Admissibilidade de Firma

ou Denominação de Pessoa Colectiva e Cartão

Provisório de Identificação de Pessoa Colectiva;

1

1

3

2

4

5

Marcação da Escritura Pública no Cartório Notarial;

Celebração da Escritura Pública no Cartório Notarial;

Declaração de Início de Actividade, na Direção

Geral de Contribuições e Impostos (DGCI);

Requisição do Registo Comercial, Publicação no DR

e Inscrição no RNPC, na Conservatória do Registo

Comercial competente (área da sede da sociedade);

Inscrição na Segurança Social, no CRSS – Centro

Regional da Segurança Social;

Pedido de inscrição no Cadastro Comercial ou

Industrial, na Direção do Comércio e Concorrência

ou Delegação Regional do Ministério da Economia,

respectivamente.

A constituição de sociedades anónimas, unipessoais por quotas e sociedades por quotas pode ser feita num dos balcões “Empresa na Hora”, o que facilita o processo de constituição da empresa.

Depois de criar a sua empresa precisa de fazer o seu licenciamento e existem determinadas actividades económicas que possuem algumas especificidades dependentes de organismos públicos, nomeadamente câmaras municipais.

3

2

4

5

6

7

Page 68: Man_Empreend

134 135

E AGORA NA PRÁTICA.

Para mais informações consulte os seguintes sites:http://www.portaldaempresa.pt/CVE/pt/LojaEmpresa/

http://www.empresanahora.pt

http://www.portaldaempresa.pt

Faça a caracterização legal da sua empresa.

Page 69: Man_Empreend

136 137

START UP

Como começar o meu negócio?

Com um espaço próprio, a empresa

prepara-se agora para começar a

trabalhar oficialmente.

A primeira coisa que deve saber é que

irão existir um conjunto de factores

que não controla, mas que poderão

ser muito importantes para a sua

empresa. Assim, deve manter-se

focado nos seus objectivos e procurar

ultrapassar todas as adversidades que

vão surgindo.

Tenha atenção que, por vezes, até

que consiga ter o primeiro produto

ou prestar o primeiro serviço poderá

levar alguns meses. Ter uma equipa

motivada e alinhada com o projecto

é um factor muito importante. Além

disso, deverá focar-se também

na administração da empresa, no

controlo dos fornecimentos de

serviços e mercadorias, na orientação

da indústria, no desenvolvimento

das tecnologias, na organização de

contactos com a imprensa e com

outras entidades.

Embora já tenha definido esses

aspectos, para que a empresa possa

arrancar oficialmente é necessário que

dê a conhecer o seu negócio e que o

divulgue junto dos potenciais clientes.

Lembre-se que nas empresas os dois

primeiros anos são complexos, pois

há um mercado a conquistar e um

produto a criar.

Planeie bem o seu negócio, considere

muitas variáveis, trace cenários. Ter

um plano bem alinhado ajudá-lo-á

a manter o rumo, deverá ser uma

bússola para o seu negócio.

Tenha sempre presente a capacidade

financeira, pois é um factor crítico

para o sucesso. Procure controlar

todos os custos da sua organização.

Centre toda a sua actuação no cliente

e nas suas necessidades. Pois quanto

melhor conhecer o seu cliente, mais

facilmente lhe conseguirá propor um

produto único e que este necessite.

Page 70: Man_Empreend

138 139

E AGORA NA PRÁTICA.

Fará você próprio a divulgação do negócio ou irá contratar uma empresa de comunicação?

Qual o melhor meio de comunicação para se dirigir ao seu público-alvo?

Qual será a imagem da sua empresa?

Qual será o lema que utilizará para vender a sua ideia?

Para iniciar o seu negócio falta-lhe apenas de-

finir como o irá dar a conhecer aos potenciais

clientes. Responda às seguintes questões:

Page 71: Man_Empreend

140 141

Agora que está prestes a pôr em

prática a sua empresa, naturalmente

ainda vão surgir muitas questões.

Assim, deixamos de seguida a

listagem de todas as entidades

pertencentes à rede de apoio ao

empreendedor do Pinhal Interior

Norte, a que se poderá dirigir para

obter todas as informações e apoios

referentes à criação ou prossecução

do seu negócio:

1 Entidades

Activar - Associação de Cooperação da Lousã

Adiber - Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra

Agência para o Desenvolvimento Integrado de Tábua e Oliveira do Hospital

Agrupamento de escolas de Alvaiázere

Agrupamento de escolas de Ansião

Agrupamento de escolas de Arganil

Agrupamento de escolas de Castanheira de Pera

Agrupamento de escolas de Escalada - Pampilhosa da Serra

Agrupamento de escolas de Figueiró dos Vinhos

Agrupamento de escolas de Góis

Agrupamento de escolas de Infante D. Pedro

Agrupamento de escolas de Miranda do Corvo

Agrupamento de escolas de Pedrógão Grande

Agrupamento de escolas de Tábua

Agrupamento de escolas de Vila Nova de Poiares

Associação de Desenvolvimento das Empresas do Concelho de Alvaiázere

Associação de Desenvolvimento Integrado de Poiares

Associação Empresarial de Ansião

Associação Empresarial de Pampilhosa da Serra

Associação Empresarial do Pinhal Interior

Associação Empresarial Penedo do Granada e Médio Zêzere

Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Serra da Estrela

Casa das Indústrias Criativas

Centro de Acolhimento de Empresas (instalações do CBE)

Centro de Acolhimento de Empresas (Pavilhão Multisserviços de Semide)

Centro de Biomassa para a Energia

Centro de Emprego da Lousã

Centro de Emprego de Figueiró dos Vinhos

Centro de Emprego e Formação Profissional de Arganil

Centro de Experimentação de Negócios de Miranda do Corvo

Centro de Formação Profissional do Artesanato - Pólo de Cabaços

Centro de Formação Profissional do Artesanato - Pólo de Semide

Centro de Incubação de Negócios de Alvaiázere

Centro Empresarial e Tecnológico de Arganil

CLDS Arganil – Uma via para o Desenvolvimento Sustentado

Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Norte

Contrato Local de Desenvolvimento “Tear” de Oliveira do Hospital

Contrato Local de Desenvolvimento Social – Gerações Activas de

Figueiró dos Vinhos

Contrato Local de Desenvolvimento Social de Tábua

Dueceira - Associação de Desenvolvimento do Ceira e Dueça

Escola Profissional da Lousã

Escola Profissional EPTOLIVA (Oliveira do Hospital, Tábua e Arganil)

Escola Secundária da Lousã

Escola Secundária de Oliveira do Hospital

Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital

Escola Tecnológica e Profissional da Zona do Pinhal

Escola Tecnológica e Profissional de Sicó (Alvaiázere)

Escola Tecnológica e Profissional de Sicó (Ansião)

Escola Tecnológica e Profissional de Sicó (Penela)

Fundação Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional

Gabinete de Apoio à Inovação Competitividade e

Empreendedorismo de Miranda do Corvo

Gabinete de Apoio à Inovação Competitividade e

Empreendedorismo de Penela

Page 72: Man_Empreend

142 143

Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Local da Câmara Municipal de Góis

Gabinete de Inserção Profissional de Tábua

Gabinete de Planeamento e Dinamização da Actividade

Económica de Alvaiázere

GIP Alvaiázere

Habitat de Inovação Empresarial nos Sectores Estratégicos de Penela

Incubadora da BLC3 - Plataforma de Desenvolvimento da

Região Interior Centro

Incubadora do Centro de Negócios/Incubadora de Ansião

Lousitanea - Liga dos Amigos da Serra da Lousa

Mini-habitat de Penela

Município da Lousã

Município de Alvaiázere

Município de Ansião

Município de Arganil

Município de Castanheira de Pera

Município de Figueiró dos Vinhos

Município de Góis

Município de Miranda do Corvo

Município de Oliveira do Hospital

Município de Pampilhosa da Serra

Município de Pedrógão Grande

Município de Penela

Município de Tábua

Município de Vila Nova de Poiares

Parque Empresarial de Alvaiázere (em construção)

Pinhais do Zêzere - Associação para o Desenvolvimento

Plataforma de Desenvolvimento da Região Interior Centro

Para mais informações e contactos das entidades, visite www.cimpin.pt

Deixamos ainda outros contactos úteis:

ANJE:

http://www.anje.pt

Federação Nacional das Associações

de Business Angels:

http://www.fnaba.pt

IAPMEI:

http://www.iapmei.pt

IEFP:

http://www.iefp.pt

Instituto de Informação em Franchising:

http://www.infofranchising.pt

Instituto Nacional de Propriedade

Industrial:

http://www.marcasepatentes.pt

Microcrédito:

http://microcredito.com.pt

Portal do Empreendedor:

http://www.portaldoempreendedor.pt

Portal da Empresa:

http://www.portaldaempresa.pt/cve/pt

Portal Europeu das Pequenas Empresas:

http://ec.europa.eu/small-business/

index_pt.htm

PME Investimentos:

http://www.pmeinvestimentos.pt/

finova/programa-pme-investe.html

De seguida deixamos algumas informações úteis ao investi-dor resultantes da Auditoria Territorial do Sistema Regional

de Apoio ao Empreendedor, consubstanciadas numa ficha por cada um dos 14 municípios pertencentes à CIMPIN.

Page 73: Man_Empreend

144 145

Sensibilização e Promoção do Espírito EmpreendedorAções de sensibilização e formaçãoDesenvolvimento de actividades práticasRealização de Semana do EmpreendedorismoLançamento de concurso de ideias

Pré-capacitação: Identificação e Avaliação da IdeiaApoio técnicoAnálise de oportunidades e riscos

Capacitação TécnicaApoio técnicoAnálise da viabilidade económico-financeiraAnálise das necessidades de investimento e recursos humanosApoio na contratação

Criação e Arranque da EmpresaAcompanhamento na formalizaçãoSugestão de parceriasFacilitação do acesso a rede de contactos

Pós-arranqueApoio técnico em geralImplementação de sistema de controlo

Sensibilização e Promoção do Espírito EmpreendedorAções de sensibilizaçãoAções de formaçãoDesenvolvimento de atividades práticas Lançamento de concurso de ideiasExposição de projetos de empreendedorismo

Pré-capacitação: Identificação e Avaliação da IdeiaApoio técnico pontual

Capacitação TécnicaAnálise da viabilidade económico-financeiraApoio técnicoAnálise das necessidades de investimento e recursos humanosApoio na contratação

Criação e Arranque da EmpresaIncubadora

Pós-arranqueApoio na disseminação de produtos (divulgação online)

EDUCAÇÃO

LAZER

CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

ENERGIA

AGRICULTURA

AMBIENTE

FLORESTA

ARTESANATO

COMÉRCIO

TURISMO

APOIO SOCIAL

CULTURA

DESPORTO

INDÚSTRIA TRANSFORMADORA

ALIMENTAR

MADEIRA E MOBILIÁRIO

PRODUTOS METÁLICOS

EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE

EDUCAÇÃO

CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

ARTESANATO

COMÉRCIO

AMBIENTE

FLORESTA

TURISMO

APOIO SOCIAL

DESPORTO

INDÚSTRIA TRANSFORMADORA

ALIMENTAR

MINERAIS NÃO METÁLICOS

PRODUTOS METÁLICOS

TÊXTEIS

VESTUÁRIO

MADEIRAS

BEBIDAS

PLÁSTICOS

Entidades EntidadesCiclo de Apoio ao Empreendedor Ciclo de Apoio ao Empreendedor

Agrupamento de escolas de Alvaiázere

CEARTE

Escola Tecnológica e Profissional de Sicó

IEFP

Município de Alvaiázere

Escola Tecnológica e Profissional de Sicó

IEFP

Município de Ansião

IEFP

ADECA

Município de Alvaiázere – GPDAE

CEARTE

IEFP

IEFP

ADECA

GPDAE

ETP Sicó

CEARTE

IEFP

GPDAE

ADECA

Centro de Negócios de Ansião

GPDAE

ADECA

CEARTE

Município de Ansião

habitantes (2001)

pop. registada desemprego (2010-11)

habitantes (2001)

pop. registada desemprego (2010-11)

12 056489

13.100553

ALVAIÁZERE ANSIÃO

Vectores estratégicos Vectores estratégicos

Page 74: Man_Empreend

146 147

Sensibilização e Promoção do Espírito EmpreendedorAções de divulgaçãoSessões de sensibilizaçãoAções de formaçãoDesenvolvimento de atividades empreendedorasLançamento de concurso de ideias

Pré-capacitação: Identificação e Avaliação da IdeiaApoio técnico pontualGabinete de apoio técnicoAção de formaçãoRealização de sessões de informação/esclarecimento

Capacitação TécnicaAnálise da viabilidade do projetoAnálise da viabilidade económico-financeiraApoio técnicoInformações sobre oportunidades financiamentoApoio na contratação

Criação e Arranque da EmpresaEspaço para incubaçãoAcompanhamento na formalizaçãoAcompanhamento personalizadoFacilitação do acesso a rede de contatos

Pós-arranqueEntrada em novos mercadosDisseminação da empresa

Sensibilização e Promoção do Espírito EmpreendedorAções de sensibilizaçãoAções de formaçãoRealização de aulas práticasLançamento de concursos de ideias

Pré-capacitação: Identificação e Avaliação da IdeiaSessões de informação não especificadasPlano do contexto socioeconómico da Zona IndustrialApoio técnico pontual

Capacitação TécnicaAções de informaçãoReunião de esclarecimentoApoio na elaboração de planos de negócioAnálise da viabilidade económico-financeiraApoio técnico pontualAnálise das necessidades de investimento e recursos humanos

Criação e Arranque da EmpresaAcompanhamento na formalização

Pós-arranqueApoio na renovação e requalificação de licenças na área da construção civil.Entrada em novos mercados (PALOP)Apoio na disseminação de produtos (artesanato)

EDUCAÇÃO

LAZER

CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

FLORESTA

COMÉRCIO

ENERGIA

TURISMO

CULTURA

DESPORTO

INDÚSTRIA TRANSFORMADORA

ALIMENTAR

MADEIRAS

PRODUTOS METÁLICOS

VESTUÁRIO

MOBILIÁRIO

BEBIDAS

LAZER

AMBIENTE

FLORESTA

TURISMO

CULTURA

INDÚSTRIA TRANSFORMADORA

TÊXTEIS

MADEIRAS

Entidades EntidadesCiclo de Apoio ao Empreendedor Ciclo de Apoio ao Empreendedor

SC Misericórdia

IEFP

ADIBER

ADIP

Município de Arganil

ETPZP

AE Castanheira de Pera

CLDS “Caminhando”

Pinhais do Zêzere

AEPIN

Dueceira - GE

IEFP

IEFP

ADIBER

AEPIN

CLDS “Caminhando”

ETPZP

Pinhais do Zêzere

IEFP

IEFP

ADIBER

AEPIN

ETPZP

Pinhais do Zêzere

IEFP

CLDS “Caminhando”

CETA

Município de Arganil

ADIBER

AEPIN

Pinhais do Zêzere

ADIBER

AEPIN

Dueceira - GE

habitantes (2001)

pop. registada desemprego (2010-11)

habitantes (2001)

pop. registada desemprego (2010-11)

12 119454

3 191 173

ARGANIL

Vectores estratégicos Vectores estratégicos

CASTANHEIRA DE PERA

Page 75: Man_Empreend

148 149

Sensibilização e Promoção do Espírito EmpreendedorAções de sensibilizaçãoAções de formação / Ações de divulgaçãoRealização de aulas práticasLançamento de concurso de ideiasRealização de sessões de brainstorming de ideias de negócio

Pré-capacitação: Identificação e Avaliação da IdeiaRealização de sessões de informação não especif.Apoio técnico pontualLevantamento de necessid., de recursos e cond.

Capacitação TécnicaSensibilização/formação/apoio técnico em geralRealização de ações de informaçãoAnálise da viabilidade do projetoAnálise da viabilidade económico-financeiraApoio técnico / Apoio na contrataçãoAnálise das necessidades de investimento e recursos humanosMarketing

Criação e Arranque da EmpresaAcompanhamento na formalização

Pós-arranqueApoio na renovação e requalificação de licenças na área da construção civilApoio na disseminação de produtos (artesanato, turismo e serviços).Apoio na disseminação da empresa

Sensibilização e Promoção do Espírito EmpreendedorRealização de ações de divulgaçãoRealização de atividades de sensibilizaçãoAções de formaçãoRealização de fórum sobre o empreendedorismoRealização de feira de empregoLançamento de concurso de ideias

Pré-capacitação: Identificação e Avaliação da IdeiaRealização de sessões de informação/esclarecimentoGabinete de apoio técnicoAção de formaçãoApoio técnico pontual

Capacitação TécnicaAnálise da viabilidade económico-financeiraApoio técnicoInformações sobre oportunidades de financiamentoApoio na contrataçãoApoio no marketingApoio na localização

Criação e Arranque da EmpresaAcompanhamento na formalizaçãoAcompanhamento personalizadoFacilitação do acesso a rede de contatos

Pós-arranqueEntrada em novos mercadosDisseminação da empresa

EDUCAÇÃO

LAZER

FLORESTA

AMBIENTE

ARTESANATO

COMÉRCIO

TURISMO

SAÚDE E BEM-ESTAR

APOIO SOCIAL

CULTURA

DESPORTO

INDÚSTRIA TRANSFORMADORA

ALIMENTARES

PRODUTOS METÁLICOS

MADEIRA

REPARAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

EDUCAÇÃO

LAZER

ENERGIA

AMBIENTE

AGRICULTURA

FLORESTA

ARTESANATO

COMÉRCIO

APOIO SOCIAL

TURISMO

SAÚDE E BEM-ESTAR

CULTURA

DESPORTO

INDÚSTRIA TRANSFORMADORA

MADEIRA

PRODUTOS METÁLICOS

PRODUTOS QUÍMICOS E FIBRAS SINTÉTICAS

EQUIPAMENTO ELÉTRICO

Entidades EntidadesCiclo de Apoio ao Empreendedor Ciclo de Apoio ao Empreendedor

ETPZP

CLDS Figueiró dos Vinhos*

Pinhais do Zêzere

AEPIN

Dueceira / GE

IEFP

Município

Agrupamento de escolas de Figueiró dos Vinhos

Lousitanea

IEFP

ADIBER

GADL – Município de Góis

ADIP

EPIN

ETPZP

AE FV

Pinhais do Zêzere

IEFP

CLDS FV*

IEFP

ADIBER

GADL – Município de Góis

AEPIN

CLDS FV*

AEFV

ETPZP

Pinhais do Zêzere

IEFP

IEFP

ADIBER

GADL – Município de Góis

Município

AEPIN

AE FV

CLDS FV*

IEFP

Pinhais ZêzereADIBER

GDAL - Município de Góis

AEPIN

Dueceira / GE

CLDS FV*

ADIBER

habitantes (2001)

pop. registada desemprego (2010-11)

habitantes (2001)

pop. registada desemprego (2010-11)

6 148358

4 257126

FIGUEIRÓ DOS VINHOS

Vectores estratégicos Vectores estratégicos

GÓIS

Page 76: Man_Empreend

150 151

Sensibilização e Promoção do Espírito EmpreendedorAções de formaçãoSessões de sensibilizaçãoDesenvolvimento de ações práticas (role playing) - iniciativa COPEQ – “comércio de pequenino para o ensino básico”Lançamento de concurso de ideias

Pré-capacitação: Identificação e Avaliação da IdeiaApoio técnico pontual

Capacitação TécnicaDivulgação de apoios e oportunidadesSinalização de boas práticasAnálise da viabilidade económico-financeira

Criação e Arranque da EmpresaAcompanhamento na formalizaçãoEsclarecimento de dúvidasFacilitação do acesso a rede de contatos

Pós-arranqueEntrada em novos mercadosDisseminação da empresa

Sensibilização e Promoção do Espírito EmpreendedorAções de formaçãoSessões de sensibilizaçãoDesenvolvimento de atividades práticasLançamento de concursos de ideiasRealização de workshopsAções de divulgação

Pré-capacitação: Identificação e Avaliação da IdeiaApoio técnico pontualAções de formaçãoGabinete de apoio técnico

Capacitação TécnicaAnálise da viabilidade económico-financeiraInformação sobre fontes de financiamentoApoio técnico na elaboração de planos de negócio

Criação e Arranque da EmpresaDisponibilização de espaço para incubaçãoFacilitação de acesso a redes de contatoRealização de sessões de esclarecimentoAcompanhamento personalizadoAcompanhamento na formalização

Pós-arranqueEntrada em novos mercadosDisseminação da empresa

EDUCAÇÃO

LAZER

MOBILIDADE

ENERGIA

AGRICULTURA

AMBIENTE

FLORESTA

ARTESANATO

COMÉRCIO

TURISMO

CULTURA

DESPORTO

INDÚSTRIA TRANSFORMADORA

ALIMENTARES

MADEIRA

PAPEL

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

EDUCAÇÃO

LAZER

MOBILIDADE

CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

ENERGIA

FLORESTA

ARTESANATO

COMÉRCIO

TURISMO

SAÚDE E BEM-ESTAR

APOIO SOCIAL

CULTURA

AGRICULTURA/VIVEIROS

INDÚSTRIA TRANSFORMADORA

ALIMENTAR

MADEIRAS

PRODUTOS MINERAIS NÃO METÁLICOS

PRODUTOS METÁLICOS

EQUIPAMENTO ELÉTRICO

TÊXTEIS

REPARAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Entidades EntidadesCiclo de Apoio ao Empreendedor Ciclo de Apoio ao Empreendedor

CEARTE

Activar – Associação de Cooperação da Lousã

IEFP

Município da Lousã

ADIP

Dueceira / GE

CEARTE

IEFP

GAICE - MC

Fundação ADFP

Dueceira – GE

CBE

IEFP IEFP

GAICE- Miranda do Corvo

Município da Lousã

IEFP

CEARTE CEARTE

IEFP

GAICE - MC

Fundação ADFPMunicípio da Lousã

Centro de Acolhimento de Empresas: CBE

Multiserviços de Semide Centro de Experimentação de Negócios (em remodelação)

GAICE – Miranda do Corvo

Dueceira / GE

GAICE – MC

Dueceira /GE

habitantes (2001)

pop. registada desemprego (2010-11)

habitantes (2001)

pop. registada desemprego (2010-11)

17 380791

13 100 476

LOUSÃ

Vectores estratégicos Vectores estratégicos

MIRANDA DO CORVO

Page 77: Man_Empreend

152 153

Sensibilização e Promoção do Espírito EmpreendedorSessões de sensibilizaçãoAções de FormaçãoLançamento de concurso de ideiasDesenvolvimento de atividades empreendedoras

Pré-capacitação: Identificação e Avaliação da IdeiaApoio técnico pontualAção de formaçãoRealização de sessões de informação/esclarecimento

Capacitação TécnicaReunião de esclarecimentoApoio técnicoInformações sobre oportunidades de financiamentoApoio na contratação

Criação e Arranque da EmpresaAcompanhamento personalizadoSugestão de parceriasEspaço para incubaçãoAcompanhamento na formalização

Pós-arranqueEntrada em novos mercados (rede de contatos internacionais)Disseminar a empresaApoio técnico em geral

Sensibilização e Promoção do Espírito EmpreendedorAções de sensibilizaçãoAções de FormaçãoRealização de aulas práticas

Pré-capacitação: Identificação e Avaliação da IdeiaRealização de sessões de informação não especificadasPlano do contexto socioeconómico da Zona IndustrialApoio técnico pontual

Capacitação TécnicaRealização de ações de informaçãoEscola Tecnológica e Profissional da Zona do PinhalElaboração de estudos para empresáriosAnálise da viabilidade do projetoAnálise da viabilidade económico-financeiraApoio na contratação

Criação e Arranque da EmpresaAcompanhamento na formalizaçãoRealização de ações de formaçãoEspaço para empresa a preços simbólicosDisponibilização de informaçãoFacilitação do acesso a rede de contatos

Pós-arranqueEntrada em novos mercados Disseminar a empresa

LAZER

MOBILIDADE

ENERGIA

AMBIENTE

FLORESTA

ARTESANATO

TURISMO

SAÚDE E BEM-ESTAR

DESPORTO

USO SUSTENTÁVEL DO TERRITÓRIO

INDÚSTRIA TRANSFORMADORA

METALURGIA

TÊXTEIS

VESTUÁRIO

MADEIRA

ALIMENTAR

EDUCAÇÃO

LAZER

ENERGIA

FLORESTA

TURISMO

SAÚDE E BEM-ESTAR

APOIO SOCIAL

DESPORTO

INDÚSTRIA TRANSFORMADORA

MADEIRA

MOBILIÁRIO

Entidades EntidadesCiclo de Apoio ao Empreendedor Ciclo de Apoio ao Empreendedor

DITO

IEFP

BLC3

ADIBER

MOH

GIP

CLDS-OH

ANCOSE

ESTGOH

ESOH

EPTOLIVA

Pinhais do Zêzere

IEFP

Agrupamento de escolas

Dueceira – GE

ETPZP

IEFP

BLC3

ADIBER

MOH

CLDS-OH

ANCOSE

ADITO

ESTGOH

Pinhais do Zêzere

IEFP

ADITO

IEFP

ADIBER

ANCOSE

CLDS-OH

ESTGOH

IEFP

Pinhais do Zêzere

Município

AEPS

ADIBER

ADITO

CLDS-OH

ANCOSE

BLC3

AEPS

Município

Pinhais do Zêzere

ANCOSE

ADIBER

BLC3

MOHDueceira - GE

habitantes (2001)

pop. registada desemprego (2010-11)

habitantes (2001)

pop. registada desemprego (2010-11)

20 919 476

4 48798

OLIVEIRA DO HOSPITAL

Vectores estratégicos Vectores estratégicos

PAMPILHOSA DA SERRA

Page 78: Man_Empreend

154 155

Sensibilização e Promoção do Espírito EmpreendedorAções de sensibilizaçãoAções de FormaçãoRealização de aulas práticas

Pré-capacitação: Identificação e Avaliação da IdeiaRealização de sessões de informação não especificadasPlano do contexto socioeconómico da Zona IndustrialApoio técnico pontual

Capacitação TécnicaSessões de informaçãoCandidaturas a programasApoio na elaboração de planos de negócioAnálise da viabilidade económico-financeiraAnálise das necessidades de investimento e recursos humanosApoio na contratação

Criação e Arranque da EmpresaAcompanhamento personalizadoFormalização empresarialSugestão de parceriasEsclarecimento de dúvidasRede de contatos

Pós-arranqueEntrada em novos mercados (PALOP)Apoio na disseminação de produtos

Sensibilização e Promoção do Espírito EmpreendedorSessões de sensibilizaçãoAções de FormaçãoFórum de EmpreendedorismoLançamento de concurso de ideias

Pré-capacitação: Identificação e Avaliação da IdeiaApoio técnicoGabinete de apoio técnicoCurso de empreendedorismo

Capacitação TécnicaInformação sobre oportunidades de financiamentoAnálise da viabilidade económico-financeira

Criação e Arranque da EmpresaSugestão de parceriasFacilitação do acesso a rede de contatosEspaço para incubação

Pós-arranqueApoio na divulgação de empresas (website)Apoio na disseminação de produtos

EDUCAÇÃO

ENERGIA

AMBIENTE

LAZER

TURISMO

CULTURA

MOBILIDADE

INDÚSTRIA TRANSFORMADORA

MADEIRAS

TÊXTEIS

PRODUTOS QUÍMICOS E FIBRAS SINTÉTICAS

EDUCAÇÃO

MOBILIDADE

ENERGIA

AGRICULTURA

FLORESTA

COMÉRCIO

TURISMO

CULTURA

INDÚSTRIA TRANSFORMADORA

BEBIDAS

MADEIRAS

MOBILIÁRIO

PRODUTOS METÁLICOS

ALIMENTAR

Entidades EntidadesCiclo de Apoio ao Empreendedor Ciclo de Apoio ao Empreendedor

ETPZP

AE de Pedrógão Grande

APFLOR

CLDS “Caminhando…”

Pinhais do Zêzere

Dueceira - GE

IEFP

AEPIN

AEPGMZ

ETP Sicó

IEFP

GAICE – Penela

ETPZP

Pinhais do Zêzere

IEFP

AEPGMZ

GAICE – Penela

IEFP

ETPZP

Pinhais do Zêzere

IEFP

AEPGMZ

IEFP

GAICE – Penela

Pinhais do Zêzere

Minihabitat

Hiese (em construção)

Casa das Indústrias Criativas

GAICE - Penela

Dueceira / GE

GAICE - Penela

habitantes (2001)

pop. registada desemprego (2010-11)

habitantes (2001)

pop. registada desemprego (2010-11)

3 196 176

5 980 173

PEDRÓGÃO GRANDE

Vectores estratégicos Vectores estratégicos

PENELA

Page 79: Man_Empreend

156 157

Sensibilização e Promoção do Espírito EmpreendedorAções de formação Sessões de sensibilizaçãoLançamento de concurso de ideiasDesenvolvimento de atividades práticasAções de divulgaçãoDesenvolvimento de atividades empreendedoras

Pré-capacitação: Identificação e Avaliação da IdeiaRealização de sessões de informação não especificadasAção de formação

Capacitação TécnicaAnálise da viabilidade do negócioDivulgação de fontes de financiamentoApoio na elaboração de plano financeiroApoio na elaboração doplano de negóciosApoio na contrataçãoApoio técnico

Criação e Arranque da EmpresaAcompanhamento na formalizaçãoAcompanhamento personalizadoFacilitação do acesso a rede de contatos

Pós-arranqueApoio na disseminação deprodutos (acesso à participação na Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Tábua)

Sensibilização e Promoção do Espírito EmpreendedorSessões de sensibilizaçãoAções de FormaçãoAções de divulgaçãoDesenvolvimento de curricula de empreendedorismo nos cursos profissionaisRealização de provas de Aptidão TecnológicaLançamento de concurso de ideias

Pré-capacitação: Identificação e Avaliação da IdeiaRealização de provas de Aptidão TecnológicaApoio técnico pontualGabinete de apoio técnicoAção de formação

Capacitação TécnicaAnálise da viabilidade económico-financeiraApoio técnico

Criação e Arranque da EmpresaAcompanhamento personalizadoFacilitação do acesso a rede de contatosAcompanhamento na formalização

Pós-arranqueEntrada em novos mercados (PALOP)Apoio na disseminação de produtos (artesanato)

MOBILIDADE

AMBIENTE

COMÉRCIO

SAÚDE E BEM-ESTAR

APOIO SOCIAL

INDÚSTRIA TRANSFORMADORA

IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DE SUPORTES GRAVADOS

FABRICAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMÓVEIS, REBOQUES, SEMI-REBOQUES E COMPONENTES PARA VEÍCULOS AUTOMÓVEIS

FABRICAÇÃO DE MOBILIÁRIO E DE COLCHÕES

INDÚSTRIA ALIMENTAR

FABRICAÇÃO DE TÊXTEIS

EDUCAÇÃO

ENERGIA

AGRICULTURA

AMBIENTE

(INCLUI PROTEÇÃO CIVIL)

FLORESTA

ARTESANATO

COMÉRCIO

TURISMO

CULTURA

DESPORTO

INDÚSTRIA TRANSFORMADORA

INDÚSTRIA DA MADEIRA E DA CORTIÇA E SUAS OBRAS, EXCETO MOBILIÁRIO

FABRICAÇÃO DE MOBILIÁRIO

REPARAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

INDÚSTRIA ALIMENTAR

FABRICAÇÃO DE PRODUTOS METÁLICOS

FABRICAÇÃO DE OUTROS PRODUTOS MINERAIS NÃO METÁLICOS

Entidades EntidadesCiclo de Apoio ao Empreendedor Ciclo de Apoio ao Empreendedor

CLDS Tábua

ADITO

IEFP

Município / GDE

ADIBER

GIP

AET (Agr. Escolas Tábua)

EPTOLIVA

AE - VNP

ADIP

IEFP

Dueceira - GE

CLDS – Tábua

IEFP

ADIBER

ADITO

Agrupamento de escolas de Vila Nova de Poiares

IEFP

ADIP

CLDS – Tábua

ADITO

IEFP

ADIBER

GIP - Tábua

Município

IEFP

ADIP

ADIBER

ADITO

ADIP

Município / GDE

ADIBER

Dueceira - GE

habitantes (2001)

pop. registada desemprego (2010-11)

habitantes (2001)

pop. registada desemprego (2010-11)

12 056489

7 263288

TÁBUA

Vectores estratégicos Vectores estratégicos

VILA NOVA DE POIARES

Page 80: Man_Empreend

158 159

Banha, Francisco (1998). Capital de Risco – O Impacto da Fiscalidade. Vida

Económica.

Banha, Francisco (2000). Capital de Risco - Os Tempos Estão a Mudar.

Editora Bertrand.

Couto, Gualter (coord.) (2010), Empreendedorismo, Gestão e Espírito

Empresarial, Edição da Universidade dos Açores

Saraiva, Pedro Manuel (2011), Empreendedorismo - Do conceito à aplicação,

da ideia ao negócio, da tecnologia ao valor, 2ª Edição, Impressa da

Universidade de Coimbra

ANJE: http://www.anje.pt

Federação Nacional de Business Angels: http://www.fnaba.pt

IAPMEI: http://www.iapmei.pt

IEFP: http://www.iefp.pt

Instituto de Informação em Franchising: http://www.infofranchising.pt

Instituto Nacional de Propriedade Industrial: http://www.marcasepatentes.pt

Microcrédito: http://microcredito.com.pt

http://cdp.portodigital.pt/estagios/programa-de-estagios-nacionais

http://www.iefp.pt/noticias/Documents/Programa_Impulso_Jovem/Impulso_

Jovem.pdf

http://www.iefp.pt/apoios/empresas/Paginas/MedidaEstimulo2012.aspx

PROGRAMA TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO PARA A REGIÃO DO

PINHAL INTERIOR NORTE (2008-2013) Associação de Municípios do

Pinhal Interior Norte Candidatura ao “Mais Centro - Contratualização com

subvenção global” Revisto – 07 de Julho de 2008

Instituto Nacional de Estatística, IP – Portugal; http://www.ine.pt

Plano Estratégico e de Acção para a Região do Pinhal Interior Norte

(2007-2013)

BIBLIOGRAFIA

Page 81: Man_Empreend

Promotor:

Co-Fianciamento: Apoio Técnico: