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Manual de Instruções MALETA AF4

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Manual da Maleta Fitto Af4...

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  • Manual de Instrues

    MALETA AF4

  • 2

    ndice

    Introduo ............................................................................................................................... 4

    Histria da eletroterapia ................................................................................................. 4

    Maleta AF4 Fitto ............................................................................................................. 4

    Corrente Galvnica ................................................................................................................. 6

    Efeitos fisiolgicos .......................................................................................................... 6

    Efeitos teraputicos ........................................................................................................ 7

    Contra-indicaes .......................................................................................................... 7

    Eletrolifting .............................................................................................................................. 8

    Efeitos fisiolgicos .......................................................................................................... 8

    Contra-indicaes .......................................................................................................... 9

    Indicaes ...................................................................................................................... 9

    Desincruste ............................................................................................................................. 9

    Efeitos produzidos .......................................................................................................... 9

    Contra-indicaes .......................................................................................................... 9

    Indicaes ...................................................................................................................... 9

    Iontoforese ............................................................................................................................ 10

    Efeitos fisiolgicos e teraputicos ................................................................................. 10

    Contra-indicaes ........................................................................................................ 10

    Indicaes .................................................................................................................... 11

    Microcorrente ........................................................................................................................ 11

    Efeitos fisiolgicos ........................................................................................................ 11

    Efeitos teraputicos ...................................................................................................... 13

    Contra-indicaes ........................................................................................................ 14

    Indicaes .................................................................................................................... 14

    Instrues Importantes de Segurana e Instalao ............................................................... 15

    Limpeza do equipamento ............................................................................................. 15

    Limpeza dos acessrios ............................................................................................... 15

    Instalao do equipamento........................................................................................... 15

    Reposio do material consumido ................................................................................ 16

    Eletrodos ...................................................................................................................... 16

    Biocompatibilidade (ISO 10993-1) ................................................................................ 16

    Descrio do Equipamento ................................................................................................... 17

    Descrio do Painel .............................................................................................................. 17

    Acessrios que Acompanham o Equipamento ...................................................................... 18

    Acessrios Opcionais ............................................................................................................ 18

    Ilustrao dos Itens que Acompanham o Equipamento ......................................................... 19

    Tabela de Cdigos acessrios e peas de reposio ......................................................... 20

    Tabela de Programas ............................................................................................................ 20

    Instrues para Utilizao ..................................................................................................... 21

    Ajuste das Sadas ........................................................................................................ 21

    Desligando o Equipamento........................................................................................... 22

    Limpeza da pele pr-tratamento ................................................................................... 22

    Tcnica de aplicao .................................................................................................... 22

    Dvidas Operacionais ........................................................................................................... 27

  • 3

    Especificaes Tcnicas ....................................................................................................... 28

    Caractersticas das sadas ........................................................................................... 28

    Caractersticas da alimentao .................................................................................... 30

    Caractersticas adicionais: ............................................................................................ 30

    Simbologia ............................................................................................................................ 31

    Assistncia Tcnica Autorizada Fitto ................................................................................... 31

    Referncias Bibliogrficas ..................................................................................................... 31

    Certificado de Garantia ......................................................................................................... 33

    Transporte ............................................................................................................................. 33

    Informaes do Fabricante .................................................................................................... 33

    Informaes do Equipamento ................................................................................................ 34

  • 4

    !

    Este smbolo est impresso no painel do seu equipamento e indica a necessidade de

    consulta ao manual de instrues do mesmo antes da utilizao.

    Introduo

    Histria da eletroterapia

    A eletroterapia consiste no uso de diferentes tipos de corrente eltrica com finalidade

    teraputica. Embora seu desenvolvimento tenha se aperfeioado principalmente nas

    ltimas dcadas, j na antigidade seu uso era empregado.

    No Egito, em 2750 a.C, utilizavam-se peixes eltricos que proporcionavam descargas com

    fins teraputicos. A tenso efetuada por estes choques era de 50-80 Volts com uma

    freqncia aproximada de 200Hz (AGNE, 2004).

    O uso da corrente eltrica com a finalidade de administrar substncias iniciou-se nos

    sculos XVIII e XIX com os trabalhos de Pivati e Fabre-Palaprat, mas o reconhecimento

    mundial da tcnica se embasa nos trabalhos de LeDuc entre 1900 e 1908 que introduziu o

    termo iontoterapia e formulou hipteses sobre esse processo. LeDuc demonstrou que ons

    eram transferidos para a pele pela ao da corrente eltrica contnua e comprovou que

    essa transferncia dependia da polaridade do on e do eletrodo sob o qual era colocado

    (PREZ, FERNANDZ E GONZLES, 2004; OLIVEIRA, GUARATINI E CASTRO, 2004).

    Em 1791 Luigi Galvani publicou um trabalho de estimulao de nervos e msculos em rs

    com cargas eltricas, iniciando um enorme impulso experimentao cientfica nesta rea.

    Como conseqncia, Humboldt definiu a corrente constante como galvanismo para

    distingui-la das cargas estticas geradas por frico. Assim, as correntes galvnicas

    passaram a ser amplamente usadas terapeuticamente (LOW e REED, 2001; AGNE, 2004).

    Existe uma diversidade de correntes que podem ser utilizadas na eletroterapia, cada qual

    com particularidades prprias quanto s indicaes e contra-indicaes, mas todas elas

    tm um objetivo comum: produzir algum efeito no tecido a ser tratado, que obtido atravs

    das reaes fsicas, biolgicas e fisiolgicas que o tecido desenvolve ao ser submetido

    terapia.

    Maleta AF4 Fitto

    A Maleta AF4 um equipamento moderno, desenvolvido e testado de acordo com normas

    internacionais NBRIEC60601-1 e NBRIEC60601-2-10, o que garante sua utilizao segura.

    Trata-se de um eletroestimulador que faz uso da corrente eltrica galvnica denominada

    desta forma, pois possui sentido unidirecional. So utilizados dois eletrodos, positivo e

    negativo, havendo necessidade de ambos estarem em contato com o cliente/paciente,

  • 5

    fechando o circuito. A Maleta AF4 possui duas formas de onda:

    Galvnica pulsada que estimula a reparao tecidual atravs do incremento da

    sntese de ATP e restabelecimento da bioeletricidade tecidual (microcorrente);

    Galvnica contnua para reduo de oleosidade da pele (desincruste), permeao

    transcutnea de princpios ativos (iontoforese) e melhora do aspecto das estrias e

    linhas de expresso atravs de leso induzida (eletrolifting).

    O equipamento apresenta 12 programas de utilizao definidos. Todos os programas

    contidos no equipamento so controlados por um microprocessador que comandado por

    teclas de acesso e controle de funes, acionadas apenas com um toque no painel,

    permitem rapidez na seleo e ajuste dos programas de utilizao. Possui um canal de

    sada para as funes eletrolifting, desincruste, microcorrente e iontoforese.

    O equipamento Maleta AF4 possui os seguintes programas de estimulao:

    Eletrolifting

    Linhas de Expresso

    Estrias

    Desincruste

    Polaridade Positiva

    Polaridade Negativa

    Iontoforese

    Polaridade Positiva

    Polaridade Negativa

    Microcorrente

    Reparo Tecidual Superficial Positivo

    Reparo Tecidual Superficial Negativo

    Reparo Tecidual Superficial Inverso de Polaridade

    Reparo Tecidual Profundo Positivo

    Reparo Tecidual Profundo Negativo

    Reparo Tecidual profundo Inverso de Polaridade

  • 6

    Corrente Galvnica

    Corrente galvnica definida como uma corrente contnua que mantm intensidade e

    polaridade constantes no tempo. caracterizada fundamentalmente, pois ao atravessar

    solues eletrolticas, produz uma srie de alteraes fsicas e qumicas que so a origem

    dos seus efeitos fisiolgicos e, portanto, base da maior parte de suas aplicaes clnicas e

    estticas.

    Ao introduzir em uma soluo eletroltica (que contm ons) dois eletrodos portadores de

    corrente galvnica, os ons existentes na soluo comeam a se mover atravs dela, de

    forma que os ons de carga positiva se dirigem at o plo negativo (ctodo), enquanto os

    ons de carga negativa se dirigem ao plo positivo (nodo). Os ons, ao chegar aos plos

    correspondentes, perdem seu carter inico e produzem reaes qumicas (SORIANO,

    PREZ e BAQUS, 2000),

    Uma reao cida produzida no eletrodo positivo com liberao de oxignio e uma reao

    alcalina com liberao de hidrognio ocorrer no eletrodo negativo. De acordo com Low e

    Reed (2001), muito mais provvel que ocorra queimadura qumica prximo ao terminal

    negativo como resultado das bases formadoras nesse local.

    Efeitos fisiolgicos

    De acordo com Borges e Valentin (2006), so efeitos fisiolgicos da corrente galvnica:

    Produo de calor: o transporte da corrente eltrica atravs dos ons contidos nos

    lquidos orgnicos produz calor pelo efeito Joule. O calor produzido pela corrente no

    suficiente para causar sensao trmica na pele, porm capaz de produzir efeitos

    fisiolgicos especficos nas microestruturas corporais;

    Eletrlise: o uso da corrente eltrica para produzir reaes qumicas. Quando a

    corrente aplicada sobre a superfcie corporal, os ons positivos (ctions) e negativos

    (nions) que esto dissolvidos nos fluidos corporais so movimentados segundo sua

    polaridade. Os nions seguem em direo ao nodo e os ctions ao ctodo;

    Eletrotnus: a corrente galvnica pode alterar a excitabilidade e condutibilidade do

    tecido tratado. Esse efeito divide-se em:

    Aneletrotnus: ocorre no plo positivo e se caracteriza por uma diminuio de

    excitabilidade nervosa e pode, por exemplo, causar analgesia;

    Cateletrotnus: ocorre no plo negativo e aumenta a excitabilidade nervosa.

    Na prtica, pode-se utilizar o fenmeno aneletrotnus no plo ativo quando um paciente

    apresentar pele hipersensvel ou irritada. J o cateletrotnus pode ser utilizado para peles

    desvitalizadas e que necessitam de algum tipo de estimulao.

    Vasodilatao: ocorre devido ao sobre os nervos vasomotores, provocando

    hiperemia ativa que causa aumento na irrigao sangnea, melhorando a nutrio

  • 7

    celular. Esse efeito ocorre com maior intensidade no plo negativo;

    Aumento da ao de defesa: com o aumento da irrigao sangnea ocorre aumento

    dos elementos fagocitrios e anticorpos que esto no sangue na rea

    eletroestimulada, principalmente sobre o ctodo;

    Eletrosmose: a transferncia de lquido do plo positivo para o negativo. Assim, o

    ctodo atrai lquido promovendo emolincia de cicatrizes e quelides, irrigando uma

    rea isqumica e hidratando o tecido enquanto o nodo repele os lquidos atuando

    como plo drenante em edemas, disfunes linfticas e em reas hemorrgicas.

    Efeitos teraputicos

    Conforme Borges e Valentin (2006), os seguintes efeitos teraputicos so conseguidos com

    a corrente galvnica:

    Analgesia baseada no fenmeno aneletrotnus;

    Antiinflamatrio por atrao dos fluidos corporais no plo negativo, particularmente o

    sangue com seus elementos de defesa natural;

    Estimulante circulatrio atravs dos fenmenos de cataforese e anoforese;

    Caractersticas dos plos:

    Ctodo: possui caractersticas irritantes e estimulantes; vasodilatador

    provocando hiperemia na pele; possui capacidade de hidratar os tecidos; pode

    causar sangramento por atrair lquidos corporais e capaz de amolecer tecidos

    endurecidos por promover a liquefao destes;

    nodo: possui caractersticas analgsicas e sedantes; vasoconstritor

    causando menor hiperemia na pele; possui capacidade de drenar os tecidos e

    de reduzir sangramentos.

    Contra-indicaes

    (SORIANO, PREZ e BAQUS, 2000; CICCONE, 2001; LOW e REED, 2001; PREZ, FERNNDEZ e

    GONZLEZ, 2004; BORGES e VALENTIN, 2006)

    As contra-indicaes da corrente galvnica devem ser consideradas em qualquer

    procedimento em que se utilize este tipo de corrente e compreendem:

    Alterao de sensibilidade na regio de tratamento;

    Hipersensibilidade corrente galvnica;

    Aplicaes abdominais em gestantes;

    Procedimentos como peelings abrasivos, uso de cidos, leses cutneas ou qualquer

    outro fator que resulte em elevao da densidade da corrente podem aumentar a

    predisposio a queimaduras qumicas;

    Portadores de implantes metlicos na regio a ser tratada;

  • 8

    Tratamento em tecido neoplsico;

    Alteraes circulatrias como trombose venosa profunda;

    Pacientes renais crnicos;

    Utilizao de medicamentos corticosterides e anticoagulantes, pois poderiam ocorrer

    complicaes em caso de sangramento;

    Sobre marca-passo cardaco e portadores de transtorno cardaco.

    Eletrolifting

    Esta funo utiliza a corrente galvnica atuando em microamperagem com o objetivo de

    suavizar estrias e alteraes das linhas de expresso que se formam na face devido

    contrao muscular. A corrente eltrica atua atravs da leso induzida, provocando uma

    inflamao local e conseqente reparao do tecido com estmulo da produo de

    colgeno e elastina (BORGES, 2006).

    Efeitos fisiolgicos

    O estmulo fsico da agulha desencadeia um processo de reparao complexo, cujo

    objetivo restabelecer de forma satisfatria a integridade dos tecidos (LIMA e PRESSI,

    2005).

    Guirro e Guirro (2002) e Borges (2006) citam os efeitos envolvidos na aplicao do

    eletrolifting nos tecidos:

    A leso causada pela corrente galvnica promove um processo inflamatrio agudo,

    causando vasodilatao perifrica e aumento da permeabilidade dos vasos,

    hiperemia, calor e edema. A regio preenchida por um exsudato inflamatrio

    tornando-se rica em elementos como leuccitos, eritrcitos, protenas plasmticas e

    fibrina. O processo inflamatrio localizado, no apresentando qualquer efeito

    sistmico;

    Devido leso, ocorre necrose tecidual por liquefao que se limita a algumas clulas

    epidrmicas. Esta necrose provocada pelas substncias que se formam no plo

    negativo pela ao da corrente galvnica sobre os lquidos da substncia

    fundamental;

    Durante o processo de reparao tecidual, os fibroblastos ativados encontram-se em

    diferenciao em resposta aos fatores de crescimento. Eles se multiplicam e

    produzem fibras colgenas e elsticas, melhorando a qualidade do tecido.

  • 9

    Contra-indicaes

    Segundo Borges (2006) e Lima e Pressi (2005), so contra-indicaes do eletrolifting:

    Cliente/paciente que apresenta nveis elevados de glicocorticides como, por

    exemplo, na Sndrome de Cushing, sob pena de resultados pobres e riscos para o

    cliente/paciente;

    No se deve expor a regio tratada ao sol, pois h possibilidade de surgimento de

    hipercromias;

    Deve-se evitar o estmulo da corrente sobre leses recentes ou processo inflamatrio

    ativo, sob risco de agravamento ou cronificao do processo.

    Indicaes

    Linhas de expresso;

    Estrias.

    Desincruste

    Trata-se de um mtodo que utiliza corrente galvnica atuando atravs do processo

    eletroqumico denominado eletrlise. Quando a corrente galvnica aplicada sobre a

    superfcie corporal, os ons positivos (ctions) e negativos (nions) que esto dissolvidos

    nos fluidos corporais so movimentados segundo sua polaridade. Os nions seguem em

    direo ao plo positivo (nodo) e os ctions ao plo negativo (ctodo) (LOW e REED,

    2001).

    A funo desincruste separa as substncias lipdicas da pele com a ao do sdio,

    saponificando a oleosidade da epiderme (BORGES, 2006).

    Efeitos produzidos

    Assepsia da pele seborrica;

    Destamponamento pilo-sebceo;

    Eliminao dos incrustados na superfcie epidrmica.

    Contra-indicaes

    Processo alrgico desencadeado pelo agente desincrustante;

    Peles alpicas.

    Indicaes

    Acnes e comedes;

    Peles seborricas;

    Preparao da pele para a introduo de substncias por iontoforese.

  • 10

    Iontoforese

    A iontoforese o mtodo de administrao atravs da pele, com o uso da corrente

    galvnica, de substncias que sero utilizadas com propsito teraputico. Ela determina o

    aumento da penetrao de elementos polares sob um gradiente potencial constante. A

    finalidade teraputica da ionizao depender das caractersticas das substncias

    utilizadas. Essas se encontram na forma de solues ionizveis e, diante do campo eltrico

    da corrente galvnica, so movimentadas de acordo com sua polaridade, assim como da

    polaridade do eletrodo ativo. Portanto, deve-se observar a polaridade do produto a ser

    ionizado, ou seja, se a substncia possuir polaridade positiva, o eletrodo ativo tambm

    dever possuir esta polaridade (BORGES e VALENTIN, 2006; CICCONE, 2001).

    O uso da iontoforese apresenta cuidados que devem ser observados para que o transporte

    transdrmico ocorra, incluindo a necessidade de baixo peso molecular, baixa dose e

    adequado equilbrio entre a lipossolubilidade e hidrossolubilidade (coeficiente de proporo

    gua-lipdio), pois a substncia deve ser igualmente solvel em gua e solventes orgnicos

    (COSTELLO e JESKE, 1995).

    As principais vias de acesso dos ons transferidos por iontoforese so os poros de

    glndulas sudorparas, enquanto o estrato crneo, os folculos pilosos e as glndulas

    sebceas pouco contribuem para a penetrao inica, uma vez que apresentam elevada

    impedncia eltrica relativa (LOW e REED, 2001; OLIVEIRA, GUARATINI E CASTRO,

    2005).

    Efeitos fisiolgicos e teraputicos

    Low e Reed (2001) citam que os efeitos fisiolgicos e teraputicos da iontoforese esto

    associados s substncias utilizadas no processo.

    Contra-indicaes

    Hipersensibilidade substncia a ser ionizada;

    Tratamento em reas extensas para evitar efeitos sistmicos da substncia ionizada.

    Prez, Fernndez e Gonzlez (2004) afirmam ser contra-indicada a iontoforese em

    gestantes e mulheres que utilizam dispositivo contraceptivo intra-uterino com parte metlica

    em aplicaes lombares, plvicas e abdominais baixas.

  • 11

    Indicaes

    Low e Reed (2001), Ciccone (2001) e Borges e Valentin (2006) relatam algumas indicaes

    da iontoforese, dependendo da substncia utilizada:

    Ao anestsica local;

    Tratamento da hiperidrose;

    Ao antibacteriana;

    Ao antiinflamatria;

    Alvio de dor crnica, especialmente neurognica;

    Reduo de edema;

    Cicatrizao de feridas crnicas;

    Aumento da extensibilidade das cicatrizes;

    Tratamento do tecido cicatricial e aderncias;

    Infeco fngica da pele;

    Adiposidade localizada;

    Flacidez cutnea;

    Paniculopatia edemato fibro esclertica (PEFE = FEG).

    Soroko e colaboradores (2002) relatam estudo feito com iontoforese utilizando salicilato de

    sdio a 2% em 19 pacientes que apresentavam plantar verrucae. Foi demonstrado que a

    rea acometida diminuiu em 78,9% dos pacientes.

    Microcorrente

    Trata-se de uma corrente galvnica pulsada que utiliza parmetros de baixa freqncia e

    intensidade na faixa dos microampres. O plano de atuao da microcorrente profundo,

    podendo atingir nvel muscular, e apresenta-se com imediata atuao no plano cutneo e

    subcutneo. O modo normal de aplicao da microcorrente ocorre em nveis incapazes de

    ativar as fibras nervosas sensoriais subcutneas, tendo como resultado a ausncia da

    sensao de formigamento to conhecida nos tratamentos eletroteraputicos (BORGES e

    SANTOS, 2006).

    Efeitos fisiolgicos

    Restabelecimento da bioeletricidade dos tecidos: todos os tecidos apresentam

    potenciais eltricos. Alguns tecidos eletricamente excitveis, como nervos e msculos,

    geram pulsos eltricos que podem ser detectados na superfcie do corpo, atravs do

    eletroencefalograma, eletrocardiograma e eletromiograma, por exemplo. Os tecidos

    no-excitveis tambm apresentam potenciais eltricos que so mais ou menos

    estticos e incluem potenciais de bateria de pele, potenciais relacionados ao

  • 12

    crescimento e cicatrizao do tecido, assim como potenciais gerados pela distenso

    do tecido conjuntivo (LOW e REED, 2001).

    Uma leso afeta o potencial eltrico das clulas do tecido lesado, fazendo com que a

    resistncia eltrica aumente se comparada aos locais prximos leso. As

    membranas tornam-se menos permeveis ao fluxo de ons e mais isoladas

    eletricamente. O fluxo eltrico intrnseco forado a levar o caminho de menor

    resistncia, evitando a leso pela circulao sangnea ao redor dela. O decrscimo

    do fluxo eltrico na regio lesionada diminui a capacitncia celular, gerando processo

    inflamatrio. A microcorrente atua restabelecendo a bioeletricidade do tecido lesado,

    acelerando o processo de cicatrizao (BORGES e SANTOS, 2006; WATSON, 2003);

    Incremento da sntese de ATP: em uma leso ocorre impedncia eltrica, causando

    reduo no suprimento sangneo, de oxignio e nutrientes para o tecido. A circulao

    reduzida causa um acmulo de resduos metablicos, resultando em hipxia local,

    isquemia e metablitos nocivos que causam dor. Esses eventos so sinais de que a

    produo de ATP est reduzida. A microcorrente incrementa a formao do gradiente

    de prtons, fornecendo membrana externa ons positivos e membrana interna,

    ons negativos. Este processo aumenta a diferena eltrica entre as duas membranas,

    gerando maior fora prton motriz que leva a formao de ATP. Assim, o aumento da

    sntese de ATP faz com que o tecido lesado tenha energia necessria para aumentar

    o transporte de ons atravs das membranas, produzir novas protenas, nutrir as

    clulas e eliminar os produtos metablicos (BORGES e SANTOS, 2006; MERCOLA e

    KIRSCH, 1995);

    Cheng e colaboradores, em 1982, (apud SILVA, 2006) demonstraram o aumento da

    concentrao de ATP celular em cerca de trs a cinco vezes na faixa de 50A a

    1000A, sendo que com correntes entre 100A e 500A o efeito foi similar e

    excedendo-se os 1000A, os valores retornavam aos nveis normais, sem

    eletroestimulao.

    Transporte ativo de aminocidos: o transporte ativo o meio de transporte das

    molculas de aminocidos para o interior da clula, pois essas so demasiadamente

    grandes para sofrerem difuso atravs das membranas celulares. Este mecanismo

    depende da energia liberada pelas molculas de ATP (GUYTON e HALL, 1996).

    O estudo de Cheng e colaboradores em 1982 (apud SILVA, 2006), mostra que o

    transporte ativo de aminocidos aumentou de 30 a 40% com a utilizao de

    microcorrente com intensidade entre 100A e 500A. Com a intensidade de corrente

    aumentada, excedendo 1000A, houve reduo no transporte de aminocidos de 20

    a 73%.

    Sntese de protenas: o incremento na produo de ATP oferece a energia necessria

  • 13

    para elevar a sntese de protena e aumentar o transporte dos ons, fazendo com que

    ocorra o desenvolvimento tecidual (BORGES e SANTOS, 2006).

    Conforme Cheng e colaboradores (apud SILVA, 2006), o aumento na sntese protica

    iniciou-se com aplicao de microcorrente na intensidade de 10A e atingiu o nvel

    mximo com 100A. Contudo, correntes entre 1 e 5 mA provocaram diminuio

    desses nveis e, com intensidade de 5mA, a sntese de protenas diminuiu em at

    50% se comparado ao grupo controle, que no recebeu tratamento eletroteraputico.

    Drenagem linftica: a terapia por microcorrente aumenta a mobilizao de protenas

    para o sistema linftico, pois quando so aplicadas em tecidos lesados, as protenas

    so postas em movimento e sua migrao para o interior dos vasos linfticos

    acelerada. A presso osmtica dos vasos linfticos aumentada, absorvendo o fluido

    do espao intersticial (MERCOLA e KIRSCH, 1995).

    Efeitos teraputicos

    Analgesia: existem alguns mecanismos que podem, possivelmente, ser afetados aps

    a exposio a um campo eltrico. Estes so: liberao de encefalinas, principalmente

    as endorfinas; a internalizao da substncia P; a teoria de controle da comporta da

    dor e a ativao dos receptores de diferentes opiides (ALLEN et al., 1999; NAM et

    al., 1995; SEEGERS et al., 2002; SLUKA et al, 1998);

    Acelerao do processo de reparao tecidual: alguns estudos relatam acelerao no

    processo de proliferao dos fibroblastos, maior concentrao de fibras colgenas e

    intensa neovascularizao (ALVAREZ et al., 1983; SANTOS et al., 2004; SILVA,

    2006);

    Aumento da osteognese: estudo feito por Bassett, Mitchell e Gaston (1982)

    demonstrou que correntes com intensidade abaixo de 5A esto abaixo do limiar para

    osteognese. Entre 5A e 20A parecem produzir osteognese significativa e acima

    de 20A lesam o tecido. Estudo de caso relatado por Borges e Santos (2006)

    observou fechamento parcial do foco de fratura e intensa calcificao utilizando

    tratamento eletroteraputico por cerca de 30 dias ininterruptos, com aproximadamente

    6 horas dirias, empregando corrente galvnica com inverso de polaridade, 1000Hz

    de freqncia e intensidade de 60A;

    Antiinflamatrio: diminuio significante dos sinais inflamatrios, como retrao da

    leso, desenvolvimento precoce da crosta, diminuio do edema e ausncia de

    exsudato inflamatrio (SILVA, 2006).

    Segundo Kirsch e Lerner (apud BORGES e SANTOS, 2006), microcorrente com

    freqncias de 80 a 100Hz, s vezes, produzem resultados mais rpidos ao tratar

    problemas articulares inflamatrios, mas estas freqncias no contribuem para

  • 14

    resultados a longo prazo. Relatam ainda que a intensidade deve manter-se em torno

    de 500 a 600A, dependendo do tipo de eletrodo.

    Ao bactericida: a cicatrizao de feridas pode ser impedida pela infeco. A

    estimulao eltrica com microcorrente utilizando o plo negativo possui ao

    bactericida. Snyder-Mackler (2001) relata que alguns estudos foram feitos com feridas

    contaminadas por Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa. Eles aparecem

    estreis aps vrios dias de eletroestimulao com microcorrente.

    Reduo de edemas: a microcorrente aumenta a absoro do lquido intersticial,

    favorecendo a reduo de edemas (MERCOLA e KIRSCH, 1995; SNYDER-

    MACKLER, 2001);

    Relaxamento muscular: o espasmo muscular ps-trauma pode provocar deficincia de

    fluxo sangneo com conseqente hipxia e acmulo de metablitos nocivos, levando

    a reduo de ATP. Como j foi relatada, a microcorrente incrementando a sntese de

    ATP, pode auxiliar a cura nestes casos (BORGES e SANTOS, 2006).

    Contra-indicaes

    Osteomielite e dor idioptica (SUSSMAN e BYL, 2003);

    Sobre tero gravdico: alguns autores relatam que a estimulao poderia afetar os

    sistemas de controle endcrino, podendo provocar aborto, embora no tenham

    sustentado cientificamente esta informao (KIRSCH e MERCOLA, 1995);

    Ao aplicar microcorrente, devemos ter cuidado com as seguintes situaes:

    Pacientes desidratados podem apresentar nuseas, tonturas e/ou cefalias;

    Sensao de choque ao aplicar a terapia em um tecido cicatricial.

    Indicaes

    So indicaes da microcorrente:

    (BORGES e SANTOS, 2006; GUIRRO e GUIRRO, 2002; SNYDER-MACKLER, 2001; SORIANO, PREZ e

    BAQUS, 2000)

    Cicatrizes em processo de reparao;

    Leses de tecidos moles;

    Rupturas miotendinosas (visando o reparo tecidual);

    Edemas;

    Processos inflamatrios;

    Ps-operatrios (visando acelerao da cicatrizao e reduo do processo

    inflamatrio);

    Ulceraes (ao de reparo e bactericida);

    Sndromes dolorosas;

  • 15

    Estados de tenso muscular;

    Fraturas;

    Recuperao de queimaduras;

    Ps-peeling qumico ou mecnico;

    Acne (ao antiinflamatria, bactericida e cicatrizante);

    Envelhecimento cutneo (incremento da sntese de ATP, disponibilizando energia

    extra para os processos metablicos celulares).

    Instrues Importantes de Segurana e Instalao

    Recomenda-se a utilizao deste equipamento somente por profissionais habilitados.

    importante ler cuidadosamente estas instrues antes de utilizar o equipamento Maleta

    AF4. O fabricante no assume a responsabilidade por danos que possam ocorrer se o

    equipamento no for utilizado conforme a observao dos critrios abaixo:

    Limpeza do equipamento

    A limpeza do equipamento dever ser realizada com um pano umedecido em gua e

    detergente ou sabo neutro, tendo o cuidado para que a umidade no penetre no interior do

    equipamento.

    Limpeza dos acessrios

    A placa de borracha, os eletrodos e as canetas devem ser higienizados com gua e

    detergente ou sabo neutro aps cada aplicao. O eletrodo eletrolifting pode ser

    higienizado em lcool etlico 70% ou esterilizado em autoclave, garantindo maior segurana

    durante o tratamento.

    As agulhas de eletrolifting devem ser descartadas aps cada utilizao.

    Instalao do equipamento

    Instale-o sobre uma superfcie firme e horizontal e em local com perfeita ventilao.

    Posicione o cabo da Fonte Chaveada, aps ligar na rede, de modo que fique livre,

    fora de locais onde possa ser pisoteado e no coloque qualquer tipo de moblia

    sobre ele.

    A instalao eltrica deve estar de acordo com a norma NBR 13534 Instalaes

    eltricas em estabelecimentos assistenciais de sade Requisitos para segurana

    Ao conectar o equipamento a rede eltrica atravs de extenses ou soquetes,

    certifique-se de que esses so apropriados, de acordo com o consumo e a tenso do

    equipamento.

  • 16

    Certifique-se que o equipamento no esteja prximo de fontes de calor (ex: estufa,

    fornos, etc.).

    Evite expor o equipamento e seus acessrios a luz solar direta, poeira, umidade ou a

    vibraes e choques excessivos.

    No introduza objetos nos orifcios e no apie recipientes com lquidos sobre o

    equipamento.

    No utilizar o equipamento por ocasio de turbulncias atmosfricas como raios,

    vendavais, etc.

    Sempre desligue o equipamento e desconecte-o da tomada quando ele no estiver

    em uso.

    No abra o equipamento. A manuteno e os reparos devem ser realizados pelo

    fabricante ou empresa autorizada. O fabricante no assume responsabilidade sobre

    reparos ou manutenes efetuadas por pessoas no autorizadas.

    Este manual de instrues dever ser mantido com o equipamento para futuras

    consultas. Caso o equipamento seja repassado, atravs de venda ou doao, o

    respectivo manual dever acompanh-lo.

    Conexes simultneas de um paciente a um equipamento cirrgico de AF, podem

    resultar em queimaduras no local de aplicao dos eletrodos do estimulador e

    possvel dano ao estimulador.

    Operao a curta distncia de um equipamento de terapia de ondas curtas ou

    microondas pode produzir instabilidade na sada do estimulador.

    Reposio do material consumido

    Para reposio de fusveis (quando no encontrados conforme especificaes do

    fabricante) e acessrios sujeitos ao desgaste por tempo de uso, entrar em contato com o

    distribuidor de sua regio ou com o fabricante do equipamento.

    Eletrodos

    A densidade mxima de corrente recomendada para os eletrodos de 2mA eficazes/cm.

    A utilizao de correntes acima deste valor, requer ateno especial do usurio.

    Biocompatibilidade (ISO 10993-1)

    O material dos eletrodos no causa reaes alrgicas em contato com a pele do paciente,

    desde que a mesma esteja limpa e no seja utilizado por mais de 24h contnuas.

  • 17

    Descrio do Equipamento

    1. Conector de entrada DC 24V

    Descrio do Painel

    Maleta af4

    TreatmentUp

    Start

    Down

    Stop

    Frequency (Hz)

    S

    Time (min)

    1. Display

    2. Tecla On/Off

    3. Teclas de programao dos parmetros

    4. Leds indicadores dos parmetros ajustados

    5. Teclas de seleo do canal a ser ajustado durante o tratamento

    6. Leds indicadores de canal aplicando estimulo

    7. Sada de eletroestimulao

    4 5

    3 4 3 2 3 3 4

    5 6 7

    1

    1

  • 18

    Acessrios que Acompanham o Equipamento

    01 agulha 0,18 x 8 mm c/ 10 un;

    01 bolsa Maleta AF4;

    01 caneta esfrica;

    01 caneta universal;

    01 eletrodo universal eletrolifting p/ agulha;

    01 eletrodo universal gancho;

    01 eletrodo universal ponteira;

    01 eletrodo universal rolo 21 mm;

    01 fonte chaveada 24V/1A;

    01 manual FT Maleta AF4.

    Acessrios Opcionais

    Adesivo facial c/ 100 un.

    Cabo eletroestimulador pino banana 02;

    Caneta disco;

    Caneta rolo liso 41 mm;

    Caneta rolo liso 76 mm;

    Faixa elstica 40 cm;

    Faixa elstica 60 cm;

    Faixa elstica 80 cm;

    Faixa elstica 110 cm;

    Placa corporal 75 mm;

    Placa corporal 54 mm;

    Placa facial 18 mm.

  • 19

    Ilustrao dos Itens que Acompanham o Equipamento

    Agulha 0,18 x 8mm c/ 10 un.

    Bolsa Maleta AF4

    Caneta esfrica

    Caneta universal

    Eletrodo universal eletrolifting p/ agulha

    Eletrodo universal gancho

    Eletrodo universal ponteira

    Eletrodo universal rolo 21mm

    Fonte chaveada 24V/1A

  • 20

    Tabela de Cdigos acessrios e peas de reposio

    Item Descrio Cdigo

    1 Adesivo facial c/100un 055.035

    2 Agulha 0,18x8mm c/ 10 un. 634.013

    3 Bolsa Maleta AF4 076.019

    4 Cabo eletroestimulador pino banana 02 203.026

    5 Caneta disco 476.001

    6 Caneta esfrica 476.007

    7 Caneta universal 476.018

    8 Caneta rolo liso 41 mm 476.010

    9 Caneta rolo liso 76 mm 476.004

    10 Eletrodo universal eletrolifting p/ agulha 129.020

    11 Eletrodo universal gancho 129.021

    12 Eletrodo universal ponteira 129.023

    13 Eletrodo universal rolo 21 mm 129.024

    14 Faixa elstica de 40 cm 141.010

    15 Faixa elstica de 60 cm 141.015

    16 Faixa elstica de 80 cm 141.005

    17 Faixa elstica de 110 cm 141.001

    18 Fonte chaveada 24V/1A 229.129

    19 Manual FT Maleta AF4 165.284

    20 Placa corporal 54 mm 177.009

    21 Placa corporal 75 mm 177.012

    22 Placa facial 18 mm 177.011

    Tabela de Programas

    N Programa Freqncia

    Portadora (Hz) Freqncia

    (Hz) Corrente sada

    mxima Polaridade

    Tempo Tratamento (min)

    01 Linhas de Expresso - - 200uA** Negativa 60*

    02 Estrias - - 300uA** Negativa 60*

    03 Desincruste Positivo - - 5mA** Positiva 60*

    04 Desincruste Negativo - - 5mA** Negativa 60*

    05 Iontoforese Positivo - - 5mA** Positiva 60*

    06 Iontoforese Negativo - - 5mA** Negativa 60*

    07 Reparo Tecidual Superficial Positivo

    2500 100* 900uA** Positiva 60*

    08 Reparo Tecidual Superficial Negativo

    2500 100* 900uA** Negativa 60*

    09 Reparo Tecidual Superficial INV Polaridade

    2500 100* 900uA** 2,5s Positiva 2,5s Negativa

    60*

    10 Reparo Tecidual Profundo Positivo

    2500 600* 900uA** Positiva 60*

    11 Reparo Tecidual Profundo Negativo

    2500 600* 900uA** Negativa 60*

    12 Reparo Tecidual Profundo INV Polaridade

    2500 600* 900uA** 2,5s Positiva 2,5s Negativa

    60*

    *Pode ser ajustado durante a programao

    **Ajustvel apenas durante o tratamento

  • 21

    Instrues para Utilizao

    Conectar a Fonte Chaveada rede eltrica e o plug da Fonte Chaveada no Conector de

    entrada DC 24V, que se encontra na parte traseira do equipamento.

    Ligar o equipamento pressionando a tecla On/Off ( ) por 1s. A seguir a tela do display

    mostrar as seguintes informaes:

    Pressione a tecla TREATMENT para habilitar a funo e atravs das teclas UP ou DOWN

    selecione o tratamento desejado. Verifique a Tabela de Programas para escolher o

    tratamento. Para confirmar pressione novamente a tecla TREATMENT.

    Pressione a tecla TIMER para habilitar a funo e atravs das teclas UP ou DOWN ajuste o

    tempo. Para confirmar pressione novamente a tecla TIMER.

    Para os TRATAMENTOS 07, 08, 09, 10, 11 e 12, pressione a tecla FREQUENCY para

    habilitar a funo e atravs das teclas UP ou DOWN ajuste o valor desejado. Para

    confirmar pressione novamente a tecla FREQUENCY.

    Aps ajustado o Tempo ou a Frequncia, pressione a tecla START para iniciar o

    TRATAMENTO.

    Ajuste das Sadas

    Para ajustar a sada do equipamento pressione a tecla SELECT correspondente ao canal

    da aplicao. Atravs das teclas UP e DOWN ajuste a intensidade desejada.

  • 22

    Desligando o Equipamento

    Para desligar o equipamento pressione a tecla On/Off ( ) por 3 segundos.

    Limpeza da pele pr-tratamento

    A higienizao da pele deve ser realizada antes de qualquer procedimento, utilizando

    produto adequado ao tipo de pele de cada cliente/paciente. O local deve estar livre de

    cremes, gis ou outras substncias que possam alterar a eficcia do tratamento.

    Na funo eletrolifting subcutneo, recomenda-se que a higienizao da pele seja realizada

    com clorexidine 0,5%.

    Tcnica de aplicao

    A seguir esto descritas as tcnicas de aplicao do equipamento Maleta AF4. Os cabos

    deste equipamento possuem duas cores distintas que caracterizam sua polaridade: o cabo

    azul corresponde polaridade positiva e o cabo cinza polaridade negativa. As cores dos

    cabos so especialmente importantes quando o tratamento for realizado com corrente

    galvnica, devido aos efeitos qumicos provocados pelos plos nos tecidos.

    Observar a necessidade de reposio de gel de contato inico ou substncia iontofortica,

    dependendo do tratamento, evitando assim possvel desconforto ao cliente/paciente.

    Quando o tratamento for realizado com eletrodos mveis, atentar para que estes no

    entrem em contato um com o outro.

    A aplicao dos eletrodos prxima ao trax pode aumentar o risco de fibrilao cardaca.

    Funo Desincruste

    Utiliza-se o eletrodo gancho como eletrodo ativo envolvido em algodo e umedecido

    em uma soluo desincrustante. Esta deve ser movimentada lentamente por toda

    extenso da rea seborrica. Deve-se ter o cuidado para que nenhuma parte metlica

    do eletrodo ativo entre em contato com a pele, pois pode causar queimadura qumica;

    A placa de borracha condutiva torna-se o eletrodo passivo. Esta deve conter, em toda

    sua extenso, quantidade suficiente de gel de contato para facilitar a conduo do

    estmulo eltrico. Deve-se acoplar a placa em uma regio prxima ao local de

    tratamento, como por exemplo, sob a regio escapular se a aplicao for facial;

    Como a soluo desincrustante freqentemente apresenta sdio em sua composio,

    ela possui polaridade positiva. Segundo Borges (2006), a partir da eletrlise da

    soluo promovida pela corrente eltrica, existem duas tcnicas que podem ser

    utilizadas no processo de desincrustao da pele:

    Eletrodo ativo e soluo com polaridades inversas: Neste caso, o sdio presente

    no algodo do eletrodo ativo entra em contato com o sebo da pele. Pelo fato dos

  • 23

    ons de sdio apresentarem polaridade positiva, so atrados pelo eletrodo ativo,

    que negativo, fixando-se ao algodo;

    Eletrodo ativo e soluo com polaridades iguais: Neste caso, inicialmente a

    eletrlise isola o sdio que entra em contato com a pele seborrica, produzindo

    o processo denominado saponificao. Em seguida, inverte-se a polaridade.

    Dessa forma, a corrente eltrica atrair a soluo desincrustante que foi

    agregada ao sebo da pele.

    De acordo com Borges (2006), a intensidade de corrente deve ser compatvel com o

    limiar de sensibilidade confortvel e segura para o paciente com um tempo de

    tratamento sugerido entre 4 a 5 minutos.

    Funo Eletrolifting

    Para ambos os tratamentos, epicutneo e subcutneo, deve-se ter o cuidado de

    utilizar quantidade suficiente de gel de contato na placa de borracha condutiva

    (eletrodo passivo) para facilitar a conduo da corrente eltrica e evitar queimaduras

    qumicas pela ao da corrente galvnica;

    A polaridade negativa da corrente eltrica j est fixada no equipamento;

    Estudos divergem quanto intensidade de corrente que deve ser aplicada. Borges

    (2006) recomenda o uso da mxima intensidade tolerada pelo paciente, pois quanto

    maior a intensidade de corrente, maior o grau de leso provocada com conseqente

    aumento de tempo do processo inflamatrio, intensificando o processo de reparo.

    Porm, deve-se ter o cuidado de no ultrapassar 400A, a fim de evitar manchas e/ou

    leses no local pela ao da corrente galvnica. Profissionais utilizam normalmente

    parmetros entre 70 a 100A para estrias e 150 a 200A para sinais de expresso em

    aplicaes subcutneas.

    Tcnica epicutnea:

    Esta tcnica utiliza o eletrodo ponteira como eletrodo ativo;

    Acoplar o eletrodo passivo prximo regio de tratamento com gel de contato;

    Deve-se realizar diversas varreduras (20 a 25) no sulco da linha de expresso ou da

    estria. Posteriormente, realizar varreduras no sentido transversal (em zigue-zague);

    As varreduras devem ser suaves e lentas at que a pele se torne hipermica.

    Tcnica subcutnea:

    Esta tcnica utiliza o eletrodo eletrolifting com agulhas como eletrodo ativo;

    Utilizando gel de contato, acoplar o eletrodo passivo prximo regio de tratamento;

    A agulha deve ser descartvel;

  • 24

    A sensibilidade corrente diferente nas distintas regies;

    A punturao dever ser feita de maneira rpida e precisa, pois a tcnica tende a ser

    um pouco desagradvel;

    A penetrao da agulha deve ser feita entre as camadas da epiderme, no atingindo a

    derme, pois o estrato basal no deve ser lesado. Como a epiderme no

    vascularizada, o procedimento no deve provocar sangramento;

    A agulha tambm no deve ser introduzida muito superficialmente, pois a leso das

    clulas totalmente corneificadas no trar o efeito desejado;

    Todo o trajeto da linha de expresso ou da estria deve ser trabalhado, no deixando

    espao entre as punturaes;

    Winter (2001) relata que a insero da agulha deve ser feita em um ngulo de 15 em

    relao superfcie da pele e, num ngulo de 45 em relao direo da linha de

    expresso. A agulha deve ser introduzida por baixo da ruga, sem que sua ponta saia

    do outro lado. Com a agulha inserida na epiderme, levantar a pele ligeiramente por

    meio desta. Deixar a agulha nesta posio de 3 a 5 segundos, at que a pele comece

    a esbranquiar. Retirar a agulha paralelamente em relao pele;

    Para Guirro e Guirro (2002), as tcnicas de aplicao do eletrolifting podem ser

    divididas em 3 grupos:

    Deslizamento da agulha, paralelamente, no sulco da linha de expresso ou da

    estria (igualmente tcnica epicutnea);

    Penetrao da agulha em pontos adjacentes e no sulco da linha ou da estria;

    Escarificao que um mtodo de deslizamento da agulha posicionada 90

    pelo sulco da linha ou da estria.

    As tcnicas de deslizamento da agulha devem ser feitas lenta e suavemente para

    reduzir o risco de corte.

    Funo Iontoforese

    Realizada atravs do modo mvel, utilizando o eletrodo rolo liso 21mm;

    Na aplicao mvel, o eletrodo passivo a placa de borracha condutiva e o eletrodo

    ativo, o eletrodo rolo. Utiliza-se gel de contato na placa de borracha e acopla-se a

    mesma prximo ao local de tratamento. No eletrodo ativo (rolo) utiliza-se uma

    substncia ionizvel;

    O eletrodo ativo deve ser colocado sobre o local de aplicao desejado. O eletrodo

    passivo colocado em um local prximo no mesmo membro ou em um segmento

    corporal adjacente. Os eletrodos devem manter certa distncia entre si, pois estando

    muito prximos, o risco de irritao e de queimadura qumica aumenta

    consideravelmente, devido ao fato da corrente galvnica tender a transpor a superfcie

  • 25

    da pele ao invs de penetrar nos tecidos subjacentes (CICCONE, 2001);

    Conforme estudos realizados, a ao da iontoforese ocorre em nvel superficial

    variando de 6 a 20 mm de profundidade (STARKEY apud BORGES e VALENTIN,

    2006);

    Segundo Prez, Fernndez e Gonzlez (2004), a penetrao estimada da iontoforese

    de 1 a 5 mm, alcanando maior profundidade no organismo graas a circulao

    capilar e ao transporte de membrana. Relatam ainda que alguns autores defendem a

    idia de que a penetrao da substncia alcana at 5cm;

    De acordo com Winter (2001), para introduzir o produto ionizvel a um nvel mais

    profundo, o eletrodo passivo, quando utilizado em tratamentos faciais, deve ser

    posicionado sob o ombro direito ou fixado no brao direito; nos tratamentos corporais,

    ele deve ser acoplado em uma rea oposta quela que ser tratada;

    A intensidade de corrente a ser utilizada deve ser calculada de acordo com rea do

    eletrodo a ser utilizado (em cm2) e conforme a tolerncia da pele do paciente. Borges

    e Valentin (2006) relatam diversos estudos feitos para a dosagem ideal da iontoforese

    entre 0,1 a 0,3 mA/cm2. Estes valores, dependendo da rea fsica do eletrodo, podem

    ser utilizados sem risco algum;

    Soriano, Prez e Baqus (2000) orientam intensidade mxima de 0,05 mA para cada

    cm2 de rea do eletrodo. Por exemplo, se o eletrodo tiver 100cm2, a intensidade

    mxima ser de 5 mA (100 x 0,05 = 5 mA), concordando com Ciccone (2001), porm

    este autor relata esta intensidade se o ctodo for utilizado como eletrodo ativo e

    sugere 1 mA/cm2 se o nodo for utilizado para aplicar a substncia;

    A intensidade indicada nunca dever ultrapassar o limiar doloroso do paciente. Para

    reduzir os riscos de queimadura qumica, pode-se diminui a intensidade de corrente e

    aumentar o tempo de tratamento, proporcionalmente;

    O tempo de durao da tcnica varia conforme o modo de aplicao: fixo ou mvel.

    Ferreira e colaboradores (2007) compararam a infuso de medicamento utilizando

    iontoforese com eletrodos fixos e mveis e verificaram que com eletrodos mveis o

    tempo de aplicao necessita ser 3 vezes maior para que ocorra o mesmo efeito;

    Observar sempre a polaridade do produto a ser ionizado;

    O estrato crneo, correspondente a 10-20m da epiderme, conhecido como a

    principal barreira transferncia transdrmica de substncias. Durante a iontoforese,

    a concentrao de ons no estrato crneo aumenta e a resistncia da pele diminui,

    aumentando sua permeabilidade durante a passagem do campo eltrico (OLIVEIRA,

    GUARATINI e CASTRO, 2005).

    Segundo Winter (2001), a pele deve ser adequadamente preparada para a realizao

    da tcnica de iontoforese. Este procedimento depender do tipo de pele a ser

  • 26

    submetida ao tratamento. Para peles lipdicas, pode ser realizado desincruste e

    esfoliao para minimizar as barreiras fsicas que a gordura determina penetrao

    do produto. Em peles alpicas pode-se utilizar aquecimento para facilitar o processo

    de absoro da substncia ionizvel, como vapor no-ozonizado, compressas

    quentes e midas e massagem.

    Funo Microcorrente

    A funo da microcorrente pode ser aplicada utilizando a caneta esfrica (aplicao

    mvel);

    Os eletrodos necessitam de gel de contato para facilitar a conduo da corrente

    eltrica;

    A microcorrente pode ser aplicada tanto em tratamentos faciais como corporais. Na

    face pode-se realizar movimentos sincronizados, de maneira a percorrer toda a

    regio, ora com estmulos seguindo o fluxo linftico, ora estimulando a epiderme, a

    derme e at os msculos;

    Os valores de freqncia variam conforme o objetivo a ser alcanado:

    Se o tratamento for em reas mais superficiais como pele, msculos superficiais

    e tendes, recomenda-se o uso de freqncias em torno de 100 a 200Hz;

    Se o tratamento visa estruturas mais profundas, a freqncia deve ser ajustada

    entre 600 e 1000Hz com os eletrodos posicionados transversalmente ao local de

    tratamento;

    A intensidade de corrente depender do objetivo a ser alcanado. Cheng e

    colaboradores (1982) estudaram os efeitos da microcorrente e verificaram que

    intensidade entre 50 e 1000A aumentou de trs a cinco vezes a concentrao de

    ATP celular. Com valores entre 100 e 500A o transporte ativo de aminocidos

    aumentou de 30 a 40% e com intensidades entre 10 e 100A houve aumento na

    sntese protica (SILVA, 2006).

    Borges e Santos (2006) relatam que a intensidade recomendada varia entre 80 e

    100A na maioria das afeces dermato-funcionais.

  • 27

    Dvidas Operacionais

    QUANDO O EQUIPAMENTO NO FUNCIONA ADEQUADAMENTE

    1. O equipamento no liga

    1.1. A Fonte Chaveada esta desconectada da rede ou do equipamento

    Verifique as conexes da Fonte Chaveada com a rede eltrica e com o equipamento

    1.2. Tecla On/Off no pressionada corretamente

    A tecla On/Off deve ficar pressionada por 1s para ligar o equipamento

    2. O paciente no sente estmulo eltrico

    2.1. No foi pressionada a tecla START

    Pressionar a tecla START

    2.2. A corrente de sada pode no ter sido selecionada

    Para habilitar a corrente de sada deve-se pressionar a tecla de seleo do canal e

    ajustar atravs das teclas UP ou DOWN

    2.3. Os eletrodos de borracha condutiva podem estar mau colocados ou com pouco gel

    de contato

    Posicionar os eletrodos corretamente, utilizando quantidade suficiente de gel de

    contato inico para que o contato do estmulo eltrico seja favorecido

    2.4. O plug do cabo que conduz os estmulos pode estar desconectado

    Verificar as conexes de maneira que fiquem bem firmes, impedindo possvel mau

    contato

    2.5. O cabos que conduz o estmulo pode estar danificado

    Entrar em contato com o fabricante ou com o distribuidor de sua regio para que seja

    feita manuteno ou substituio dos cabos

    2.6. Os eletrodos de borracha condutiva podem estar com pouca ou sem condutividade

    Entrar em contato com o fabricante ou com o distribuidor de sua regio para adquirir

    eletrodos de borracha condutiva em perfeitas condies de uso

  • 28

    Especificaes Tcnicas

    Caractersticas das sadas

    ELETROLIFTING LINHAS DE EXPRESSO

    Polaridade: negativa

    Tenso de pico*: 440mVp

    Corrente de sada*: 50 a 200A, com incrementos de 10A

    Tempo: 60min, com possibilidade de ajuste de 1 a 60min, com incrementos de 1min

    ELETROLIFTING ESTRIAS

    Polaridade: negativa

    Tenso de pico*: 660mVp

    Corrente de sada*: 50 a 300A, com os seguintes incrementos: 50, 100, 150, 160, 170,

    180, ......, 270, 280, 290 e 300

    Tempo: 60min, com possibilidade de ajuste de 1 a 60min, com incrementos de 1min

    DESINCRUSTE POSITIVO

    Polaridade: positiva

    Tenso de pico*: 11Vp

    Corrente de sada*: 0 a 5mA, com incrementos de 0,1mA

    Tempo : 60min, com possibilidade de ajuste de 1 a 60min, com incrementos de 1min

    DESINCRUSTE NEGATIVO

    Polaridade: negativa

    Tenso de pico*: 11Vp

    Corrente de sada*: 0 a 5mA, com incrementos de 0,1mA

    Tempo : 60min, com possibilidade de ajuste de 1 a 60min, com incrementos de 1min

    IONTOFORESE POSITIVO

    Polaridade: positiva ou negativa

    Tenso de pico*: 11Vp

    Corrente de sada*: 0,1 a 5mA, com incrementos de 0,1mA

    Tempo: 60min, com possibilidade de ajuste de 1 a 60min, com incrementos de 1min

    IONTOFORESE NEGATIVO

    Polaridade: negativa

    Tenso de pico*: 11Vp

    Corrente de sada*: 0,1 a 5mA, com incrementos de 0,1mA

  • 29

    Tempo: 60min, com possibilidade de ajuste de 1 a 60min, com incrementos de 1min

    MICROCORRENTE REPARO TECIDUAL SUPERFICIAL POSITIVO

    Freqncia: 100Hz, com possibilidade de ajuste de 10, 20, 30, ..., 90, 100, 150 ou 200Hz

    Freqncia modulada: 2500Hz

    Polaridade: Positiva

    Tenso de pico*: 1,8Vp

    Corrente de sada*: 0 a 900A, com os seguintes incrementos: 30, 60, 90, 100, 200, 300,

    400, 500, 600, 700, 800, 900A

    Tempo: 60min, com possibilidade de ajuste de 1 a 60min, com incrementos de 1min

    MICROCORRENTE REPARO TECIDUAL SUPERFICIAL NEGATIVO

    Freqncia: 100Hz, com possibilidade de ajuste de 10, 20, 30, ..., 90, 100, 150 ou 200Hz

    Freqncia modulada: 2500Hz

    Polaridade: Negativa

    Tenso de pico*: 1,8Vp

    Corrente de sada*: 0 a 900A, com os seguintes incrementos: 30, 60, 90, 100, 200, 300,

    400, 500, 600, 700, 800, 900A

    Tempo: 60min, com possibilidade de ajuste de 1 a 60min, com incrementos de 1min

    MICROCORRENTE REPARO TECIDUAL SUPERFICIAL INV POLARIDADE

    Freqncia: 100Hz, com possibilidade de ajuste de 10, 20, 30, ..., 90, 100, 150 ou 200Hz

    Freqncia modulada: 2500Hz

    Polaridade: Inverso a cada 2,5s

    Tenso de pico*: 1,8Vp

    Corrente de sada*: 0 a 900A, com os seguintes incrementos: 30, 60, 90, 100, 200, 300,

    400, 500, 600, 700, 800, 900A

    Tempo: 60min, com possibilidade de ajuste de 1 a 60min, com incrementos de 1min

    MICROCORRENTE REPARO TECIDUAL PROFUNDO POSITIVO

    Freqncia: 600Hz, com possibilidade de ajuste de 300, 350, 400, ..., 900, 950 ou 1000Hz

    Freqncia modulada: 2500Hz

    Polaridade: Positiva

    Tenso de pico*: 1,8Vp

    Corrente de sada*: 0 a 900A, com os seguintes incrementos: 30, 60, 90, 100, 200, 300,

    400, 500, 600, 700, 800, 900A

    Tempo: 60min, com possibilidade de ajuste de 1 a 60min, com incrementos de 1min

  • 30

    MICROCORRENTE REPARO TECIDUAL PROFUNDO NEGATIVO

    Freqncia: 600Hz, com possibilidade de ajuste de 300, 350, 400, ..., 900, 950 ou 1000Hz

    Freqncia modulada: 2500Hz

    Polaridade: Negativa

    Tenso de pico*: 1,8Vp

    Corrente de sada*: 0 a 900A, com os seguintes incrementos: 30, 60, 90, 100, 200, 300,

    400, 500, 600, 700, 800, 900A

    Tempo: 60min, com possibilidade de ajuste de 1 a 60min, com incrementos de 1min

    MICROCORRENTE REPARO TECIDUAL PROFUNDO INV POLARIDADE

    Freqncia: 600Hz, com possibilidade de ajuste de 300, 350, 400, ..., 900, 950 ou 1000Hz

    Freqncia modulada: 2500Hz

    Polaridade: Inverso a cada 2,5s

    Tenso de pico*: 1,8Vp

    Corrente de sada*: 0 a 900A, com os seguintes incrementos: 30, 60, 90, 100, 200, 300,

    400, 500, 600, 700, 800, 900A

    Tempo: 60min, com possibilidade de ajuste de 1 a 60min, com incrementos de 1min

    *Valores medidos utilizando carga resistiva de 2200

    Caractersticas da alimentao

    Fonte Chaveada

    Seleo de tenso automtica 100-240 V

    Freqncia de alimentao: 50/60 Hz

    Potncia de entrada: 2,4 VA

    Caractersticas adicionais:

    Consumo mximo: 0,0024 kWh

    Peso sem acessrios: 460 g

    Peso com acessrios: 1190 g

    Dimenses: 20 cm de largura, 18 cm de profundidade e 7,5 cm de altura

  • 31

    Simbologia

    Equipamento Classe II

    Equipamento de tipo BF

    Ateno! Consulte DOCUMENTOS ACOMPANHANTES

    Assistncia Tcnica Autorizada Fitto

    Em caso de problemas tcnicos em seu equipamento procure a ASSISTNCIA TCNICA

    AUTORIZADA Fitto, entrando em contato com o distribuidor de sua regio ou com o

    prprio fabricante. Os acessrios devem ser enviados juntamente com o equipamento, para

    melhor diagnosticar e sanar os defeitos declarados.

    A Fitto mantm a disposio da sua ASSISTNCIA TCNICA AUTORIZADA, esquemas,

    listagem de componentes, descrio das instrues para calibrao, aferio e demais

    informaes necessrias ao tcnico para o reparo do equipamento.

    A Fitto tem por filosofia a MELHORIA CONTINUA de seus equipamentos, por esse motivo

    se reserva o direito de fazer alteraes no projeto e nas especificaes tcnicas, sem

    incorrer em obrigaes de faz-lo em produtos j fabricados.

    Referncias Bibliogrficas

    1. Agne JE. Eletrotermoterapia teoria e prtica. Santa Maria: Orium, 2004.

    2. Allen BJ et al. Primaty afferent fibers that contribute to increase substance P receptor internalization in the spinal cord after injury. J. Neurophysiol. 1999; 81: 1379-90.

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    29. Winter WR. Eletrocosmtica. 3. ed. Rio de Janeiro: Vida Esttica Ltda, 2001.

  • 33

    Certificado de Garantia

    A PAGANIN & Cia LTDA fornece ao comprador de seus produtos uma garantia de 9 meses

    alm dos 3 meses legais, totalizando portanto 1 ANO de garantia assegurada pelo nmero

    de srie do produto.

    A garantia fornecida compreende a substituio de peas e a mo-de-obra necessria para

    o reparo, quando o defeito for devidamente constatado como sendo de responsabilidade do

    fabricante.

    O frete de ida e de volta para a assistncia tcnica por conta do comprador.

    O Fabricante declara a garantia nula nos casos em que o equipamento:

    For utilizado indevidamente ou em desacordo com o manual de instrues;

    Sofrer acidentes tais como queda ou incndio;

    For submetido ao de agentes da natureza tais como sol, chuva ou raios;

    For instalado em locais em que a rede eltrica possua flutuaes excessivas;

    Sofrer avarias no transporte;

    Sofrer alteraes ou manutenes por pessoas ou empresas no autorizadas pelo

    fabricante.

    Obs: Os acessrios no possuem garantia.

    Transporte

    Quando for necessrio o transporte do equipamento via transportadora, correio ou pelo

    prprio usurio indispensvel a utilizao da embalagem original, a qual foi projetada para

    resistir a possveis impactos.

    A Fitto no se responsabiliza por eventuais danos ocorridos pelo transporte fora de sua

    embalagem original.

    Informaes do Fabricante

    Paganin & Cia Ltda

    Rua ngelo Michelin, 510 Bairro Universitrio

    Cep: 95041-050 Caxias do Sul /RS

    Fone: 55 (54) 3209-5600 / Fax: 55 (54) 3209-5602

    e-mail: [email protected]

    site: www.fitto.com.br

    Autorizao de Funcionamento na ANVISA n: 1.04.115-2

    Responsvel Tcnico: Gustavo Zolet CREA RS 087396-D

    mailto:[email protected]://www.fitto.com.br/

  • 34

    Informaes do Equipamento

    Registro do equipamento na ANVISA n: 10411520017

    Validade: Indeterminada

    Lote: Vide etiqueta indelvel fixada no equipamento

    O equipamento no possui proteo contra penetrao de liquido.

    Modo de operao: OPERAO CONTNUA

    Quanto interferncia eletromagntica, o equipamento atende as normas NBRIEC 60601-1

    e NBRIEC 60601-2-10.

    O equipamento e suas partes no devem ser descartados no meio ambiente e sim

    devolvidos ao fabricante.

    MANUAL RA