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ELEIÇÕES LEGISLATIVAS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS Pré Candidatos se articulam Pré Candidatos se articulam

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Destaque: Pré-candidatos a deputado do ABC se articulam

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Page 1: Mais Conteúdo - Edição 23

ELEIÇÕES LEGISLATIVAS

ELEIÇÕES LEGISLATIVAS

PréCandidatosse articulam

PréCandidatosse articulam

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Page 2: Mais Conteúdo - Edição 23

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Page 3: Mais Conteúdo - Edição 23

Há uma frase, um tanto quanto jocosa é verdade, que diz que o Ano Novo só começa no Brasil depois do Carnaval. De fato, ainda há quem deixe seus planos para depois da Folia de Momo, mas esse número é cada vez me-nor, já que em tempos de vida conectada e de sociedade superinformada, um atraso pode signifi car a perda de importantes oportunidades. A situação, aliás, piora um pouco quando, ao lado da festa, estão Copa do Mundo e eleições. Se contarmos que a Copa é aqui, pode-se dizer até mesmo que trata-se de um ano perdido.

Mas, nós, a equipe que produz Mais Conteúdo, não somos parte desta turma. Por isso, desde a última edição, temos em pauta o que, na nossa opi-nião, é o evento mais importante deste ano da graça de 2014, as eleições. Iremos escolher, ou reconduzir, as pessoas que irão nos representar nas esferas estaduais e federais, aqueles que poderão iniciar um período de mudanças em um país que carece de amplas reformas, em especial política e tributária. Desta forma, escolher bem a quem eleger é algo de suma importância e, para isso, é fundamental conhecer os “pré-pleiteantes” a nossos votos.

Via de regra, as pessoas se preocupam mais com quem disputa os cargos majoritários, como presidente e governador, se esquecendo que o ponto de contato mais próximo da Administração Pública federal e estadual, na verda-de, são os deputados. Por isso, estamos apresentando mais uma leva de pré-candidatos, para que o nosso leitor comece a perceber quem é quem.

De nada adianta ir às ruas sem um pleito, como foi no ano passado. De nada adianta vandalizar o patrimônio público, gerar gastos ao Estado, e de-pois cobrar bom uso do dinheiro público. Vivemos em um sistema democráti-co que, bem ou mal, é baseado na representação popular por meio de par-tidos que, por sua vez são feitos de pessoas. É simplório, porém fundamental, dizer que boas pessoas fazem boas realizações. Por isso o voto consciente é nossa melhor arma para um futuro melhor.

Danilo MeiraJornalista Responsável

As armas certas

4. Artigo Prof. Nelson Camargo

24. CidadeNovo parque de Rio Grande da Serra

19. SaúdePsoríase

8. CidadePele: “Sou a fi gura mais popular de Ribeirão”

6. DireitoDr. Josenito Barros Meira

22. Moda...essencial by angel

13. CapaEleições 2014 - Pré-candidatos se apresentam

26. Ponto fi nalPaulo Franco

5. CurtasNotícias do Brasil e do Mundo

25. Ala VoloshynAlfândega no céu

21. CidadeYes ao Rei: produtos evangéicos em um clique

10. MulherRenovação de votos

7. Prefeito RespondeSaulo Benevides

23. CidadeAciarp inicia projeto de nova sede

4. Artigo Prof. Nelson Camargo

Queimar ônibus, o novo esporte nacional

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Page 4: Mais Conteúdo - Edição 23

Edição 23 - Fevereiro / 2014

Publicação Mensal de

Mais Notícias Empresa Jornalística Ltda.

CNPJ: 05.531.420/0001-18

email: [email protected]

Editor:

Antonio Carlos Carvalho

Jornalista Responsável:

Danilo Meira - Mtb: 43.013

Redação:

Thiago Quirino - Mtb: 61.451

Marisa Walsick

Editoração:

Gustavo Santinelli

Departamento Comercial:

Sidnei Matozo

Departamento Jurídico:

Dr. Gilmar Andrade de Oliveira

Dr. Eric Marques Regadas

Colaboraram:

Nelson Camargo / Ala Voloshyn

Dr. Josenito Barros Meira

Paulo Franco / Gazeta

Dr. Antonio Fang Hin Youn Lui

Raul Carlos

Administração:

Elisete Helena Pimenta

Distribuição Gratuita em:

Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra,

Região da Represa Billings

Rua Olímpia Catta Preta, 194

1° Andar, Sala 2 • CEP 09424-100

Centro • Ribeirão Pires • SP

Fone: 4828-7570 • Fax: 4828-1599

Nelson Luiz de Carvalho Camargo é pesquisador, professor de Ciências Humanas, Língua Portuguesa, Literatura e de Língua Latina. Nasceu na Vila de Tarumã, estado de São Paulo, em 1947. Veio para Ribeirão Pires, com sua família em 1952, aos cinco anos de idade. Email: [email protected]

Governo brasileiro está fazendo empréstimos secretos!

O governo brasileiro está fazendo empréstimos a Cuba, aos quais decre-tou como secretos até 2027. Um dos tais empréstimos, no valor ATÉ AGORA de 682 milhões de dólares, foram para a construção do porto de Mariel, naquele país. Como tais empréstimos foram au-toritariamente e ilegalmente considera-dos como secretos, não é possível que o povo brasileiro saiba o valor real do que já foi emprestado, nem quanto será em-prestado no futuro, nem detalhes da ne-gociação: gasto onde, por que, como? Qual a garantia de devolução?

ISSO É ABSOLUTAMENTE ILEGAL! NUN-CA ACONTECEU ANTES NA HISTÓRIA DES-SE PAÍS! TEMOS A LEI DE ACESSO A INFOR-MAÇÃO: Todo dinheiro público tem que ser gasto de forma transparente, aberta. O povo que paga os seus impostos e de-mais tributos com sacrifício tem O DIREI-TO E A OBRIGAÇÃO de saber onde está sendo empregado o seu dinheiro! Essa grana emprestada a Cuba vem do BN-DES (Banco Nacional do Desenvolvimen-to Econômico e Social). A verba desse banco são recursos remanejados do Tesouro Nacional e grande parte dela tem origem no salário dos trabalhadores brasileiros. São recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e que, portanto deveriam ser aplicados apenas em benefícios dos trabalhado-res contribuintes.

Demais, empréstimo sigiloso e secre-to contraria a Constituição Brasileira. É crime de lesa-pátria! Os dirigentes do PT que diziam, na sua origem, que quem decidiria os destinos da nação seria o povo, agora negam um direito mínimo a esse mesmo povo. (Na origem no PT, não eram os trabalhadores que decidiam

em assembleia se deveriam fazer greve ou não?)

Além disso, Cuba já deu calote no México e no Japão. Por que não daria no Brasil? A experiência não serve como lição?

O nosso governo federal não conse-gue sequer resolver o problema brasilei-ros: Nossos portos chegam a dar prejuízos de 500 bilhões por ano, devido à falta de infraestrutura. Há também graves pro-blemas com a saúde, a educação, a segurança pública, a fome e a miséria.

Falam que haverá uma abertura po-lítica em Cuba e que o Brasil seria alta-mente benefi ciado no futuro, mas isso é, na melhor das hipóteses, sonho futurista e não realidade concreta.

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A fabricante sul-coreana de eletrôni-cos Samsung apresentou, no último dia 24 durante o Mobile World Congress, a maior feira de celulares do planeta, o seu novo smartphone top de linha, o Galaxy S5. A nova versão do aparelho vem com tela de 5.1 polegadas Super Amoled com resolução Full HD (1080p), conexão USB 3.0 e será a prova d’água e poeira, entre outras novidades como um inédito sensor de batimentos cardía-cos e uma bateria de alta capacidade, capaz de suportar até 10h em navega-ção na Internet e 12h reproduzindo ví-deos. O preço ainda não foi divulgado, mas o lançamento mundial está progra-mado para 11 de abril, em 150 países.

Segundo informações do jornal inglês The Guardian, um gru-po liderado pelo geocientista da Universidade de Wisconsin e professor John Valley anunciou que um minúsculo pedaço de zircão encontrado nas terras do oeste australiano é o mais anti-go fragmento já encontrado na história. O cristal, de 4,4 bilhões de anos, também mostrou que a crosta se desenvolveu relati-vamente rápido após o período de formação do planeta. Com isso, a Terra teria se formado há 4,5 bilhões como uma “bola de rocha derretida”. A crosta se formou apenas 100 milhões de anos depois da formação do planeta e 160 milhões de anos de-pois da formação do sistema solar. Segundo o cientista, o zircão pesquisado sugere que a vida existiu no planeta mais cedo do que se acreditava. “Não temos evidências de que a vida existia naquele período, mas também não temos razões para desacre-ditar que houve vida na Terra há 4,3 bilhões de anos”, afi rmou.

Samsung lança esperado Galaxy S5

Cientistas encontram pedaço mais antigo da Terra

Por Danilo Meira

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Page 6: Mais Conteúdo - Edição 23

Embora não seja considerada uma transação imobiliária re-gular, é prática comum comprar imóvel fi nanciado em acordo extrabancário, o denominado Contrato de Gaveta. Na prática, entretanto, não se trata de uma operação segura, envolvendo riscos tanto para o comprador como para o vendedor. Assim, o imóvel transacionado com o primeiro adquirente poderá ser ven-dido para outras pessoas ou responder por dívidas do comprador original. Pode ocorrer também de o vendedor falecer e o imóvel, inventariado, ser destinado aos herdeiros. O vendedor poderá ter problemas em caso de o adquirente não pagar taxas de con-domínio ou IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano, em cujas obrigações os hipotecários podem ser executados e responder pela dívida com outros bens.

Os agentes fi nanceiros imobiliários defendem a tese de ile-galidade do contrato de gaveta. Afi rmam que a legislação re-gulamentadora do Sistema Financeiro de Habitação exige que, nestas transações, transfere-se a terceiros os direitos e obrigações decorrentes do contrato original. Entendem também que a ven-da só se formaliza depois da transferência de nome na instituição fi nanciadora. No entanto, o STJ – Superior Tribunal de Justiça vem reconhecendo como legítimos os contratos de gaveta nos casos em que o cessionário do imóvel fi nanciado discute em juízo os di-

reitos e obrigações oriundos desta transação. Esse entendimento se dá por considerar que, em ocorrendo o pagamento de todas as prestações contratadas, houve a consolidação temporal (qui-tação), não sendo possível, a partir daí, anular qualquer transfe-rência, posto não ter havido prejuízo algum à parte. Não tendo havido a quitação do imóvel, segundo o STJ, é legítima a inter-venção do agente fi nanceiro exigindo a transferência de nome, posto ser o mútuo hipotecário uma obrigação personalíssima, transferível apenas com o consentimento do credor original.

Entende também o STJ que é possível o terceiro, adquirente de imóvel de mutuário réu em ação de execução hipotecária, pagar as prestações atrasadas a fi m de evitar que o imóvel seja levado a leilão, porque o terceiro é diretamente interessado na regularização da dívida, uma vez que celebrou com o real mutu-ário uma transação em lhe foram cedidos os direitos sobre a pos-se do bem. Aqui se discutia não a validade de tal contrato, mas a quitação da dívida para evitar que o imóvel fosse a leilão.

Como se vê, dá pra discutir a legalidade do contrato de ga-veta. No entanto, para minimizar problemas entre vendedor e comprador é importante a consulta prévia a advogado(a) que irá esclarecer as partes sobre os prós e os contras desta relação contratual.

O Imóvel Financiado e o Contrato de Gaveta

Dr. JOSENITO BARROS MEIRA é advogado, milita na área cível, trabalhista e desportiva.

Email: [email protected]

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Neste mês de março, o 15º mês da gestão Saulo Bene-vides, Ribeirão Pires comemora os 300 anos da Capela de Nossa Senhora do Pilar. Apesar do clima festivo e do gran-de momento histórico, os munícipes e leitores da Mais Con-teúdo querem saber do prefeito sobre problemas corriquei-ros como o prazo para entrega dos uniformes escolares, a solução para os constantes buracos nas ruas da cidade e a falta de material básico na UPA. Acompanhe a seguir as respostas que o prefeito entregou, com exclusividade, à nossa reportagem.

Maria Madalena dos Santos, 39 anos, vendedora, mora-dora do Jardim Petrópolis

Prefeito Saulo, gostaria de saber o que está acontecen-do com a Prefeitura, porque nunca vi a cidade tão esbu-racada como atualmente. Não há planejamento para me-lhorias ou estamos sem dinheiro em caixa?

Saulo Benevides – A Prefeitura de Ribeirão Pires traba-lha com cronograma de manutenção permanente de vias para executar reparos onde necessários. Para locais mais críticos, nossas equipes elaboram projetos para in-tervenções maiores, como pavimentação. Esses projetos estão sendo enviados desde o início do último ano para os governos Federal e Estadual, para captação de verba. O nosso bom relacionamento com parlamentares e líde-res do Estado e União já garantiram recursos de emendas e convênios. Com isso, prevemos execução de obras em ruas como Antônio Nunes e Salvador Ripoli. Novos proje-tos estão sendo desenvolvidos de acordo, inclusive, com as demandas apresentadas pela população. Além disso, os profissionais dos departamentos de infraestrutura estão empenhados, diariamente, em realizar a limpeza e a ma-nutenção das vias da cidade.

Luiza Gonçalves dos Reis, 44 anos, dona de casa, mora-dora da Vila Eclelia

Prefeito, tenho um filho que começou a estudar neste ano. Até agora não recebemos uniformes escolares ou ma-teriais. Até quando a situação vai ficar assim?

Saulo Benevides – Luiza, a Educação de Ribeirão Pires concentra, junto à Saúde, a maior parte dos investimentos do município. No caso dos uniformes, a Prefeitura aguardou

o término do período de matrículas para solicitar a confec-ção do número exato de peças necessárias, evitando des-perdício de recursos financeiros. As escolas já receberam materiais de uso coletivo para realizar as atividades em sala de aula. Tanto os uniformes quanto os kits individuais para os alunos devem ser entregues em todas as unidades até março, seguindo os prazos estipulados junto às empre-sas responsáveis pelo fornecimento dos materiais.

Mauro Guimarães Ledo, 50 anos, autônomo, morador do Jd. Ribeirão Pires

Saulo, fiquei muito decepcionado ao ser atendido na UPA e ter que ouvir de uma enfermeira que o hospital não tinha materiais básicos como pote de coleta de urina. Por que a situação chega a esse ponto? Falta melhor gestão na UPA?

Saulo Benevides – Nos primeiros meses de 2013, norma-lizamos o abastecimento de insumos em todas as unida-des de saúde da rede. Desde então, não foram registrados casos de falta de materiais básicos para o atendimento. Vamos verificar o ocorrido em seu atendimento, Sr. Mauro. As equipes de enfermagem da unidade serão reorientados sobre os procedimentos para verificação e reposição dos materiais dentro da própria UPA, para evitar que equívocos como este se repitam.

Paulo Soares, 52 anos, auditor, morador do Jardim Al-vorada

Prefeito, tenho uma reclamação para fazer. Trabalho em São Bernardo e quando volto para casa (pela Anchie-ta e pela Tibiriçá) ao entrar na cidade, o acesso da Kaethe Richards está um breu. Faz mais de seis meses que não tem iluminação lá. Quando você vai cuidar daquela parte da cidade?

Saulo – O departamento responsável trabalha em um projeto amplo de restabelecimento dos pontos de ilumina-ção pública da cidade.

A Prefeitura está finalizando levantamento das áreas onde há problemas e realizando estudo de impacto finan-ceiro para realizar os serviços necessários para normalizar a situação, inclusive na avenida em questão, com moderni-zação do sistema de iluminação.

Por Thiago Quirino Saulo Benevides, prefeito da Estância Turística de Ribeirão Pires

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“Sou a figura mais popular de Ribeirão”

PELE:PELE:“Sou a figura mais popular de Ribeirão”

Pele, ex-vereador e jardineiro que ajudou a construir Ribeirão

e ganhou uma estátua

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A cidade de Ribeirão Pires irá completar 60 anos de emancipação político-adminis-trativa (e 300 de fundação) no dia 19 de março deste ano. Muitas pessoas ajudaram a construir essa história e uma delas é o Senhor Edward Vicente Fortes, conhecido como Pele. Nascido e criado na Estância, fala com orgulho que ajudou a construir Ribeirão Pires.

Nascido em Ribeirão no dia 12 de janeiro de 1930, Pele, como é conhecido, pai de três fi lhos e avô de cinco netos, contou um pouco da sua história e de como con-tribuiu para o crescimento da Pérola da Serra. Com um belo sorriso no rosto, começou contando a origem de seu apelido. “Eu era pele e osso na minha adolescência, então me colocaram esse apelido e fi cou Pele. Foi com esse nome que fi quei conhecido na cidade”.

Pele, que trabalhou por algum tempo em metalúrgica como tapeceiro, ingressou na carreira política e foi vereador por cinco mandatos, perdendo apenas uma eleição quando se candidatou a prefeito. “Ribeirão era uma cidade muito pequena, a maioria das ruas fui eu que dei o nome como a rua onde eu moro hoje, a Alferes Botacin, entre outras 50 ruas. Entre meus projetos como vereador está a antiga rodoviária e o projeto que dá benefi cio aos aposentados com o desconto de 50% nos impostos, eu fui o recor-dista de requerimentos.”, relatou.

Além desses projetos, Pele também participou da construção do Ribeirão Pires Fute-bol Clube. “Eu ajudei a escolher o terreno para a construção do ginásio. O clube é uma das poucas partes de Ribeirão eu que eu olho e vejo que está do mesmo jeito. Aquele lugar é a história da cidade”. Relembrando grandes amigos como Roberto Botacin, Renato Costa, Wheeler Sanches, Viana e Valdírio Prisco, o grande Pele falou mais, com uma ponta de saudade, sobre as mudanças que ocorreram por aqui: “Eu sinto sauda-de da Ribeirão antiga, tudo mudou. Hoje em dia, há poucas coisas daquele tempo. A vida naquela época era mais suave”.

Mesmo afastado da política há alguns anos, Pele está atento a tudo o que aconte-ce na cidade e diz com orgulho que foi amigo de todos os prefeitos. Na última eleição, ele apoiou a então candidata a vereadora Mercedes D’Orto. “Tive um bom relaciona-mento com todos os prefeitos que passaram pela cidade. Ainda não tive oportunidade de conversar com o prefeito Saulo (Benevides), mas espero ter em breve”.

Além da vida política, Pele também é formado pela Escola Paulista de Jardinagem, onde fi cou reconhecido pelo amor que tem pelas plantas. Responsável por boa parte das árvores que existem na paisagem urbana da cidade, o jardineiro e ex-vereador se orgulha de dizer que plantou mais de 1.200 mudas pela cidade. “As árvores, plantas e fl ores que as pessoas veem pelas avenidas Francisco Monteiro, Valdírio Prisco (Brasil) e Fortuna fui eu quem plantou e cuidou. Também plantei no Jardim da prefeitura que hoje é conhecido como Jardim Japonês”.

Por conta desse grande amor que tem por Ribeirão, sem saber de absolutamente de nada, Pele foi surpreendido com uma estátua. “Foi o ex-prefeito que teve a ideia de me homenagear. Eu não sabia de nada e fui surpreendido com uma estátua em tamanho real e com todas as minhas características, eu fi co muito feliz e sei que sou a fi gura mais popular de Ribeirão”.

Localizada na Praça Central, em frente ao chafariz, a estátua que foi inaugurada em 2011 é uma das raras no Brasil cujo homenageado ainda está vivo. Pele tem imensa gratidão por essa estátua: “Isso valeu meus anos de trabalho, a estátua é o Pele de verdade”. A estátua, replica perfeita, retrata todo amor que o jardineiro tem pela jardi-nagem, com Pele segurando uma muda de planta, representando o hobby que mais gosta de praticar. “Eu tenho em mente caracterizar os terrenos, tirar os muros das casas e fazer tudo em plantas e fl ores, isso alegraria as casas e as pessoas teriam a cada esta-ção uma fachada diferente. Ribeirão nasceu pra ser uma cidade sem muros”, refl ete.

Além da éstatua, Pele também foi homenageado pela pintora Miriam Dib, que fez seu autorretrato. Ele tem orgulho de deixar a obra de arte na entrada de sua casa, para que todos a admirem.

Muito religioso, foi falando de fé que Pele termina de contar sua história. “Eu tenho muita fé que vou continuar cuidando de Ribeirão como eu sempre cuidei, plantando as árvores para que o nosso futuro tenha uma boa sombra e um ar sem poluição”.

Por Marisa WalsickPele, ex-vereador e jardineiro que ajudou a construir Ribeirão

e ganhou uma estátua

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O dia mais importante na vida de um casal é o casamen-to, um momento inesquecível, que fi ca na memória dos noi-vos eternamente. Para reviver essa data, muitos apaixonados estão optando pela renovação de votos, que já virou febre no Brasil.

A renovação dos votos de casamento é como as bodas, a celebração de um compromisso já fi rmado. Nessa ocasião, o casal tem a oportunidade de realizar uma nova cerimônia para reafi rmar as promessas feitas no “grande dia”, celebran-do assim todos os bons momentos que já passaram desde então.

A maioria dos casais resolve fazer a renovação de votos para reafi rmar às juras de amor, ou por desejar a presença dos fi lhos nesse dia que também se tornará tão especial como a data do primeiro casamento. Foi o caso de Luciana e Emílio que se casaram há 10 anos e fi zeram a renovação dos votos no ano passado. “A ideia de renovar os votos de casamento surgiu quando o nosso fi lho nos perguntou como foi o nosso casamento. A partir daí comecei a pesquisar sobre renovação e eu e meu marido resolvemos fazer para que o nosso fi lho pudesse participar desse momento agora com a presença do fruto do nosso amor. Espero poder renovar os vo-tos novamente quando fi zermos 20 anos de casados”, disse Luciana Oliveira.

Já outros optam pela renovação dos votos por terem me-lhores condições fi nanceiras agora do que no momento em que se casaram, dessa forma podem realizar, com a renova-ção, todos os desejos que naquela época não podiam ser realizados. “Estamos planejando fazer a renovação no fi nal deste ano, quando completamos cinco anos de casado, agora temos condições de realizar todos os nossos sonhos e renovar nossos votos do jeito que sempre sonhamos”, disse Mariana dos Santos.

A cerimônia de renovação de votos não é formal. Por isso, não precisa ser religiosa, tampouco necessita de autorização legal para que aconteça. Trata-se de um evento simbólico e, como tal, pode ser conduzido pelo próprio casal. Os votos podem ser renovados tanto pelos pombinhos que já estão juntos há várias décadas quanto por aqueles que estão com-pletando seu primeiro ano de casados. Tudo fi ca a critério dos noivos e enquanto há casais que preferem que a renovação seja mais discreta com poucos convidados, outros optam por um novo casamento com uma grande festa.

Para a psicóloga Marisa de Abreu, os casais procuram a renovação de votos para selar a união que já esta fi rmada. “Renovar os votos signifi ca estar disposto a declarar, nova-mente, em voz alta e publicamente que este casal faz hoje a mesma escolha que fez no inicio do casamento. Declaram que não houve arrependimento. Que ainda estão apaixo-nados e o relacionamento amadureceu. Ainda que tenham ocorrido obstáculos, com certeza tiveram forças para supe-rar.”

E, como diz um dos textos de Arnaldo Jabor, “a demons-tração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras. Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida”.

Por Marisa Walsick

A cerimônia de renovação de votos não é formal. Por isso, não precisa ser religiosa, tampouco necessita de autorização legal para que aconteça. Trata-se de um evento simbólico e, como tal, pode ser conduzido pelo próprio casal. Os votos podem ser renovados tanto pelos pombinhos que já estão juntos há várias décadas quanto por aqueles que estão com-pletando seu primeiro ano de casados. Tudo fi ca a critério dos noivos e enquanto há casais que preferem que a renovação seja mais discreta com poucos convidados, outros optam por

Renovação de votos vira moda do Brasil

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Quando se trata de reabilitação para pessoas com defi ciência, é possível dizer que Rio Grande da Serra está bem servi-da. O município conta com a Apraespi (Associação de Prevenção, Atendimento Especializado e Inclusão da Pessoa com Defi ciência), que na vizinha Ribeirão Pires oferece à população atendimento de qualidade em saúde, educação e as-sistência social.

Em suas seis unidades, a associação atende todos os dias mais de 150 famílias de Rio Grande. Com o CER IV (Centro Especializado em Reabilitação IV - cre-denciamento dado pelo SUS a entidades que atendem os quatro tipos de defi ciên-cia), a tendência é que a quantidade de pessoas recebidas aumente ainda mais.

Rio Grande tem 75 crianças e jovens

Apraespi faz a diferença para Rio Grande da Serra Em 45 anos, Apraespi reabilitou centenas de moradores de Rio Grande

recebendo atendimento educacional na Apraespi, seja em ensino básico, profi s-sionalizante ou especial para autistas. Já em saúde, são mais 80 pessoas receben-do tratamento em medicina física e OPM (órteses, próteses e meios de locomoção). “As famílias de Rio Grande da Serra po-dem ter o conforto de contar com uma entidade séria, bem estruturada, bem lo-calizada e com um atendimento de total excelência. A Apraespi preenche todos esses requisitos e a parceria com Rio Grande é um grande sucesso e faz toda a diferença na vida de muitas famílias”, comenta Lair Moura, superintendente da Associação, que foi agraciada com o título de Cidadã Riograndense.

Elaine Bispo Soares é uma das mui-tas mães que hoje podem contar com a estrutura da Apraespi. Seu fi lho de 5 anos permanece na Entidade por 4 horas diárias em sessões de fi sioterapia, tera-pia ocupacional, pediatria e fonoaudio-logia. A mãe destaca que o apoio ofer-

ecido pela equipe multidisciplinar de saúde faz toda diferença no cotidiano da família: “a equipe da Apraespi me ajuda bastante. Além da reabilitação, me ori-entam no cuidado do meu fi lho em casa. Com tudo isso, hoje meu fi lho é uma cri-ança mais comunicativa, mais animada. Estou muito feliz”.

Assim como Elaine, qualquer família de Rio Grande da Serra tem à disposição todo o profi ssionalismo e o carinho da equipe da Apraespi. O cidadão que pre-cisar de aparelho auditivo ou cadeiras de rodas (inclusive motorizada), pode sempre procurar a associação. A asso-ciação está à disposição das famílias, com serviços garantidos pelo SUS, fruto de muitas negociações de Lair o hoje ex-ministro Alexandre Padilha. Além da defi ciência intelectual, física e auditiva, a associação abriu atendimento também para pessoas com defi ciência visual. Para ter acesso a esses serviços, o cidadão pode entrar em contato através da central de vagas de Rio Grande da Serra: (11) 4820-8020. É possível entrar em contato diretamente com a Apraespi, pelo e-mail [email protected], pela página facebook.com/Apraespi ou pelo telefone (11) 2504-9050.

Lair conversa com Elaine, mãe de criança atendida na Apraespi

Lair conversa com Elaine, mãe de criança atendida na Apraespi

Lair conversa com Elaine, mãe de criança atendida na Apraespi

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Page 13: Mais Conteúdo - Edição 23

As eleições serão apenas em outubro, mas já temos pré-postulantes as vagas na Câmara e na As-sembleia Legislativa. O Grande ABC apresenta diversos nomes que fazem história e lutam inces-santemente em prol da região. Nas próximas páginas, você conhecerá um pouco sobre alguns de-les, na segunda parte da série que iniciamos na última edição de Mais Conteúdo. Vanderlei Siraque, Paulo Eugênio, Kiko Teixeira, Amigão D’Orto e Edimar da Reciclagem, nomes que devem estar presentes nas urnas das próximas eleições e poderão representar os interesses da região nas esferas superiores.

Por Danilo Meira e Thiago QuirinoPor Danilo Meira e Thiago Quirino

Pré-candidatos se articulam no

Grande ABC

Paço Municipal de Santo André

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Page 14: Mais Conteúdo - Edição 23

Eleito o mais jovem vereador do Grande ABC com apenas 21 anos, Adler Alfredo Jardim Teixeira, o Kiko, deu início a sua carreira política no ano de 1993, no município de Rio Grande da Serra. Foi reeleito em mais dois pleitos, cumprindo três man-datos, sendo duas vezes eleito Presidente da Câmara. Já em seu segundo mandato, foi reconhecido como melhor Verea-dor da Cidade e um dos melhores da região pelo programa “Raio-X das Câmaras” do Jornal Diário do Grande ABC.

Por sua atuação, foi premiado com o Troféu “Tucano de Ouro 2003”, concedido pelo seu partido naquela época. Kiko concorreu com mais de 1400 vereadores atuantes no Estado de São Paulo.

Devido ao grande sucesso em suas atuações como verea-dor e presidente da Câmara, foi eleito prefeito em 2004, sen-do o mais jovem Chefe de Executivo do Grande ABC daquela época.

Em seu mandato, Kiko mudou a cara da cidade trazendo uma nova identidade, resgatando o orgulho e a dignidade do povo rio-grandense. A gestão de Kiko teve um impacto tão forte na cidade e na região que, no ano de 2007, recebeu o prêmio “Melhor dos Melhores”, escolhido entre os prefeitos de seu partido no Estado de São Paulo com as melhores adminis-trações.

Em função de seu relevante índice de aprovação, Kiko se reelegeu no ano de 2008, sendo o candidato mais votado da história do Grande ABC, com 81% dos votos. Foi ainda duas ve-zes Presidente do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e também presidente da Agência de Desenvolvimento do Gran-de ABC.

Terminou seu segundo mandato em 2012 com mais de 87% de aprovação (a maior entre os prefeitos do ABC na época) e único prefeito da região a conseguir eleger seu sucessor, o prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão.

Pré-candidato à Deputado Federal, Kiko sabe que o Grande ABC praticamente representa um Estado dentro de São Paulo. Juntas, as sete cidades possuem um PIB maior do que o do Uru-guai. Tudo o que o ABC fala, São Paulo e o Brasil ouvem.

Além disso, questões nacionais ganham ainda mais força quando partem do Grande ABC e de São Paulo. Por isso, a região precisa de uma voz que se faça ouvir e que, efetiva-mente, atue em favor da nossa região.

Kikocompetência e trabalho sério em prol da região

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Um dos políticos mais infl uentes da região, ex-vice-pre-feito de Mauá, Paulo Eugênio Pereira tem atuado há qua-se duas décadas em Mauá, tendo sido parte fundamental na melhoria da arrecadação e na geração de renda da cidade, trabalhando para atração de diversos empreendi-mentos como o Mauá Plaza Shopping, Coop, Extra, Facul-dades FAMA e Fatec, Banco do Povo, além de mais de 70 empresas para o Polo Industrial do Sertãozinho e a expan-são do Polo Petroquímico de Capuava. Atuou também no Consórcio ABC. Pai de dois fi lhos e pós graduado em Ges-tão Hospitalar pela Faculdade de Medicina do ABC, teve destacada atuação como secretário de Saúde entre 2009 e 2012. Atualmente, é secretário de Mobilidade Urbana de Mauá.

Mais Conteúdo – Como você começou sua vida públi-ca?

Paulo Eugênio – Iniciei minha participação política em 1985, no movimento estudantil, sendo delegado nacio-nal na retomada da UBES - União Brasileira de Estudantes

Secundaristas, e em seguida me fi liando ao Partido dos Trabalhadores, tendo sido secretário municipal de desen-volvimento econômico e social (1997-2003), secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Econômico da Região do Grande ABC (2003-2005), vereador (2005-2008), secretário da saúde (2009-2012) e atualmente secretário de mobilidade urbana de Mauá.

MC – Como decidiu levá-la adiante com o desejo de representar a região como pré-candidato a deputado es-tadual?

PE – Foi um caminho natural, após ter sido eleito vere-ador em 2004 e vice-prefeito em 2008, a minha pré-can-didatura a deputado estadual busca preencher a lacuna deixada pela eleição do ex-deputado estadual Donisete Braga para prefeito de Mauá.

MC – Qual a sua análise da situação política da re-gião?

PE – A Região do Grande ABC tem um capital social acumulado inigualável. Em poucas regiões do estado de São Paulo, prefeitos de diversas siglas partidárias, traba-lhadores, empresários e entidades da sociedade civil tem capacidade de dialogar e buscar o consenso. Temos que aproveitar essa energia em benefício da nossa região para promover uma melhor qualidade de vida. Para isto, a re-gião precisa estar proporcionalmente bem representada na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional, para que os parlamentares possam cobrar os investimentos em saúde, educação, segurança e infraestrutura que nossa re-gião necessita.

MC – Qual a grande defi ciência que deve ser trabalha-da na região?

PE – Precisamos avançar nas políticas de integração re-gional em diversas áreas. Na saúde por exemplo, a região precisa de mais um hospital estadual para ser referência da microrregião de Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Um outro exemplo é transporte coletivo implantar-mos o bilhete único regional, permitindo circular na Região do ABC com apenas uma passagem.

MC – Deixe uma mensagem para os eleitores de Ribei-rão Pires e Rio Grande da Serra.

PE – As cidades de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra precisam de um olhar especial em função de se localiza-rem em área de proteção ambiental. As cidades não po-dem ser penalizadas por garantir a proteção dos manan-ciais, ao contrário, devem receber vantagens em função dessa especifi cidade que limita seu desenvolvimento.

Paulo Eugênioum motor do desenvolvimento

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Amigão D’Orto, por onde passa o jovem empresário – com o mesmo nome de seu pai e de seu avô, Humberto, e que seguindo a tradição também batiza seu fi lho – tem conquistado admiradores. Primeiro, porque tem um jeito absolutamente simples de ser. Segundo porque é bom ou-vinte, interessado pelas pessoas, sincero e conversa com naturalidade. A qualidade “Amigão” o acompanha desde sua infância e adolescência e é fácil entender a legitimida-de do apelido logo no primeiro encontro com ele. Afi nal, o que se espera de um amigo? Lealdade, companheirismo,

apoio. E ele representa aquele amigo que gostaríamos de ter conhecido faz tempo. Cativa.

Defi nitivamente, não precisaria estar se envolvendo com política, já que é empresário de sucesso. Da família de empreendedores herdou o dom para administração dos negócios, e também recebeu os ensinamentos de va-lores inegociáveis: ética, respeito, dignidade e muito traba-lho. A decisão de se lançar como deputado estadual vem do legado deixado pela irmã, Mercedes D’Orto, que nas últimas eleições debutou na política como vereadora em Ribeirão Pires, sendo a mais votada da história da cidade. Infelizmente, o destino não quis que fosse através das mãos dela que a mudança acontecesse – Mercedes foi acome-tida por um câncer fatal e veio a falecer poucos meses após tomar posse – mas o compromisso com a população permaneceu, e desde então Amigão decidiu honrar essa missão. A família, que diariamente via nos olhos dos eleito-res de Mercedes o apelo por dias melhores, o apoia nesse propósito.

Pré-candidato a deputado estadual pelo PPS, Amigão D’Orto acredita em mudanças. Primeiro numa mudança na visão que praticamente todos nós, brasileiros, temos da política. A população – descreditando nas instituições - quase invariavelmente associa política com corrupção, e acaba se esquecendo que, ao votar, também defi ne como será o seu futuro. Isso precisa mudar. Ao mesmo tem-po, Amigão defende uma visão de mudança. E o que seria isso? Enxergar antes o que precisa acontecer de realmente novo, e promover desde já essas transformações. Como? Ele tem feito sua parte: diariamente faz visitas a inúmeras instituições, conversa com pessoas, ouve, e procura enten-der suas realidades. Isso pode ser acompanhado em suas redes sociais. Periodicamente, Amigão tem postado vídeos e fotos com os mais diferentes temas: alimentação, educa-ção, meio-ambiente, segurança, cultura. São trechos de algumas dessas visitas que ele tem feito em todo o Estado de São Paulo. Para que? Para estar preparado, saber o que tem dado certo e o que precisa mudar. E mudar de fato. Com estratégia pra sair do discurso fácil e fazer diferença real na vida das pessoas. Coisa de amigo.

AmigãoUma mudança na visão e uma visão de mudança

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Um dos novos nomes da política regional, Adimar José Sil-va, o Edimar da Reciclagem, tem como principal bandeira a preservação do meio ambiente. Em dez anos de carreira, foi vereador entre 2008 e 2012, quando se candidatou a prefeito de Mauá, obtendo boa votação. Natural de Tocantins (MG) veio para Mauá aos 18 anos, onde constituiu família e iniciou a atividade profi ssional que lhe tornou conhecido, o comércio.

Mais Conteúdo – Como você começou sua vida pública? Edimar da Reciclagem – Minha vida pública teve início em

2005, quando percebi que nós cidadãos devemos nos interes-sar pela política, porque é através dela que conseguimos lu-tar para a diminuição e até mesmo a solução dos problemas sociais. Me senti desconfortável com a situação atual política da região e, no intuito de brigar por uma política limpa para a cidade, contribuindo para o crescimento social e econômi-co, ingressei formalmente quando eleito para meu 1º mandato como vereador, em 2008.

MC – Como decidiu levá-la adiante com o desejo de repre-sentar a região como pré-candidato a deputado Federal?

ER – O Grande ABC é uma potência para o Estado e País e necessita de mais representantes tanto na Câmara Federal quanto na Assembleia Legislativa. O objetivo é buscar recursos e, em parceria com os Prefeitos, solucionar os problemas das Cidades, sendo que hoje temos poucos representantes em De-putados Estaduais e Federais para nossa Região, algo despro-porcional se analisarmos o tamanho do Grande ABC.

MC – Você mudou de partido recentemente. Como está esta nova fase? Fale um pouco sobre o apoio de nomes regio-

nais como Gerson Constantino.ER – Gerson é um apoio importante pela sua vasta experiên-

cia, por ter sido três vezes vereador e presidente da Câmara (de Ribeirão Pires). Sua importância é levada em consideração não apenas para minha candidatura e sim ao partido (PSD) em ge-ral, sua atividade refl ete diretamente no trabalho das Candida-turas do Grande ABC, já que ele também será coordenador da campanha de Gilberto Kassab a governador, além das demais candidaturas para Deputados Estaduais e Federais. Também estamos conversando com outras lideranças para montar um time em prol a minha candidatura, bem como candidatura do Governo do Estado, logo estaremos divulgando novos Apoia-dores. Estou feliz com apoio que o partido vem oferecendo em minha Pré-Candidatura à Deputado Federal e tenho certeza que cresceremos juntos.

MC – Qual a sua análise da situação política da região?ER – Percebo que a região hoje tem uma grande abertura

para novos candidatos a Deputado Federal e Estadual, cadei-ras essas serão assumidas por novos candidatos. Lembrando que Donizete Braga, ex-Deputado Estadual e atual prefeito de Mauá e Carlos Grana ex-deputado estadual e atual prefeito de Santo André, não disputarão as eleições deste ano, assim como William Dib, atual Deputado Federal, e Alex Manente, atual De-putado Estadual, que possivelmente estarão fora da disputa. Desta forma, surgem novas lideranças, um efeito positivo para nossa pré-candidatura, bem para outros pré-candidatos.

MC – Qual a grande defi ciência que deve ser trabalhada na região?

ER – Não podemos falar apenas de uma defi ciência da re-gião, existem várias, que são preocupantes. A mobilidade ur-bana precisa ser reformulada com mais investimentos, já existe uma parceria entre Governo Federal e Governo Estadual com expansão do Metrô até o Grande ABC, mas ainda é pouco para desafogar. Também temos problemas nas malhas viárias, com importantes avenidas sem a estrutura necessária. Sem falar de um ponto extremamente importante que é a Saúde, setor no qual precisamos de investimentos e atenção com urgência. A segurança é muito frágil, precisamos de mais bases da Policia nos bairros, câmeras de monitoramento, e não posso deixar de falar na questão ambiental. Não temos nenhum Projeto Especifi -co de proteção ambiental e/ou incentivo do Governo Estadual sobre Reciclagem e coleta seletiva.

MC – Deixe uma mensagem para os eleitores de Ribeirão Pires.

ER – Primeiramente, quero deixar um grande abraço a todas as pessoas que visam o desenvolvimento do município e uma política mais justa para a região e, por fi m, aos cidadãos de Ribeirão Pires quero reforçar o enorme carinho que tenho pela cidade e espero vê-la cada vez melhor!

nais como Gerson Constantino.

Edimar da Reciclagemsangue novo por um ABC melhor

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Natural de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), o deputado fe-deral Vanderlei Siraque tem uma história de muitas lutas que vêm desde 9 anos de idade, quando começou a trabalhar na roça, passando pela antiga Cooperhodia, atual Coop, quando foi carregador de sacolas até o Banespa (atual San-tander), onde atuou como contínuo e escriturário, e chegou às lutas sociais e sindicais, tendo organizado o movimento dos Bancários do ABC e também um dos fundadores do PT e da CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Casado e pai de três fi lhas, é Graduado em Direito pela USP e professor universitário- Universidade de São Paulo (Largo de São Francisco), foi presidente da Câmara de Santo André e foi, por três vezes consecutivas, o deputado mais votado de Santo André, sendo que, em 2006 foi o mais votado entre os candidatos a deputado estadual e federal.

Mais Conteúdo – Como você começou sua vida públi-ca?

Vanderlei Siraque – A responsável foi a dona Dirce, a mi-nha mãe, a qual sempre desenvolveu trabalhos sociais e a so-lidariedade humana como uma pessoa cristã. Outro fator foi a minha participação na Igreja Católica nas Comunidades

de Jovens e Comunidades Eclesiais de Base, onde aprendi a defender a vida, a dignidade da pessoa humana, ver a reali-dade dos fatos, julgá-los e agir para modifi cá-los ao encontro de uma sociedade justa, com igualdade de oportunidades e condições, e feliz. Assim, fui fundador do PT, da CUT e depois três vezes vereador, presidente da Câmara de Santo André e três vezes deputado estadual. Agora Federal.

MC – Como decidiu levá-la adiante ao representar a re-gião como deputado federal?

VS – Estou no mandato de deputado federal e serei can-didato à reeleição, porque acredito que sou embaixador da Região do Grande ABCDMRR em Brasília. Fiz gestões junto à presidente Dilma para viabilizar uma UPA - em Ribeirão Pires em parceria com Santo André, para a restauração da Vila de Paranapiacaba, defendo que Rio Grande da Serra seja transformada em Instância Turística, defendi a renegociação da dívida de Mauá. Foram instaladas diversas UPAS em nossa região, além de ampliação e reformas de UBSs, projetos para melhorar o transporte público, a luta pelo desenvolvimento econômico da região. Enfi m, lutei para que o grande ABCD-MRR tivesse investimentos recordes, cerca R$2,1 bilhões!

MC – Qual a sua análise da situação política da região?VS – O grande ABCDMRR está de parabéns. Tem exce-

lentes prefeitos e vereadores/as. As cidades estão unidas em torno do Consórcio Intermunicipal, estão unindo força políti-ca e apresentando projetos em conjunto para os governos do Estado e o Federal. Por isso, foi possível a viabilização de R$2,1 bilhões para as diversas áreas, como transporte público; minha casa, minha vida; saneamento básico; tratamento de água; combate às enchentes e a ampliação de investimen-tos nos setores Químico/Petroquímico e Automobilístico.

MC – Qual a grande defi ciência que deve ser trabalhada na região?

VS – Um dos grandes problemas da nossa região é a falta de políticas de segurança pública que leva a uma verdadei-ra epidemia de assaltos, homicídios e roubos de veículos. Mas este problema é de responsabilidade do governador do Es-tado, que pouco tem realizado pela nossa região. Entretanto, penso que deveríamos ter uma articulação melhor para exi-gir uma solução para a falta de segurança pública.

MC – Deixe uma mensagem para os eleitores de Ribeirão Pires.

VS – Ribeirão Pires é a cidade mais aconchegante da nossa região com os seus moradores alegres e gentis! Penso que Ribeirão, Rio Grande da Serra e a Vila de Paranapiaca-ba/Parque Andreense tem condições para desenvolver um grande projeto para o turismo regional e, assim, agregar mais empregos e renda para os seus moradores. Contem sempre comigo.

de Jovens e Comunidades Eclesiais de Base, onde aprendi a

Vanderlei Siraqueum embaixador da região em Brasília

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A psoríase é uma doença infl amatória crônica que acomete a pele e as articulações. Relacionada a uma alteração imunológica de base genética, a doença se manifesta em geral por placas avermelhadas e descamativas bem delimitadas em áreas de traumas, como cotovelos, joelhos, pernas, couro cabeludo, mãos, pés e unhas. Existe também uma variante mais rara, que se manifesta na forma de pequenas bolhas, que é a psoríase pustulosa. Em 1 0% a 40% dos casos, pode haver comprometimento das articulações dos pés e mãos, e raramente dos joelhos e tornozelos.

A Psoríase acomete igualmente homens e mu-lheres e pode aparecer em qualquer idade, sendo mais comum na segunda e quinta década da vida. Podemos ter desde acometimentos leves a lesões em praticamente todo o corpo. É importante ressaltar que a doença não é contagiosa. Geralmente evolui com fases de melhora e piora, por exemplo, piora com al-terações emocionais, climáticas, traumas locais, infec-

ções, e com o uso de alguns medicamentos, e melho-ra com exposição solar moderada.

O diagnóstico costuma ser clínico, porém quando há duvida, recorremos a um exame chamado biopsia, onde retiramos um fragmento de pele com anestesia local e enviamos ao laborató¬rio para análise.

O tratamento depende do grau de severidade da doença e da condição clínica e socioeconômica do paciente. Via de regra, os casos mais leves são trata-dos com cremes de corticoides, vitamina D, e imuno-moduladores tópicos. Os casos moderados são trata-dos com fototerapia, ou seja exposição controlada em cabines de raios UVA e UVB.

Os casos mais severos são tratados com quimiote-rápicos orais ou medicamentos injetáveis mais moder-nos, chamados de imunobiológicos.

Por fi m, devemos saber que em alguns casos a do-ença pode afetar a qualidade de vida do paciente, e estarmos preparados para minimizar este fato.Ps

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Dr. Antonio Fang Hin Youn LuiDermatologista

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O comércio pela internet cresce a cada dia no Brasil por conta da praticidade e das facilidades que ele ofe-rece. Com isso, milhares de pessoas resolveram criar lojas virtuais para realizar o sonho de serem o donas do seu pró-prio negocio. Foi assim que começou a jornada de duas mulheres que juntas montaram uma loja evangélica virtual a Yes ao Rei.

“Tínhamos um projeto de abrir um negócio, mas não sabíamos como começar. A história só mudou quando uma pastor americano visitou a nossa igreja e com a pala-vra que ele pregou, tivemos a certeza do que faríamos. A partir desse momento decidimos abrir uma loja virtual para ajudar as pessoas na praticidade das compras”, disseram as proprietários Camila Pacheco e Thais Ribeiro.

A Yes ao Rei é focada no público evangélico de todas as idades e trabalha com diversos produtos como livros, bíblias, CDs, DVDs, colares e anéis, além de produtos ex-clusivos feitos especialmente para a loja como camisetas, almofadas, assessórios de prata e adesivos.

Com apenas seis meses de lançamento a loja, com um serviço efi ciente e seguro, conquistou a confi ança dos clientes. “Por mais que comprar pela internet seja cada

dia mais comum, algumas pessoas ainda tem certa inse-gurança em não receber a sua compra em casa. Por isso, a Yes ao Rei dá total segurança para que a compra seja realizada e entregue dentro do prazo”, explicou Thais.

Para deixar os seus clientes mais confortáveis, Camila e Thais optaram em oferecer o Pagsegurol, sistema que ga-rante a segurança de quem compra e de quem vende na web, com isso o cliente tem a garantia de produto ou serviço entregue ou seu dinheiro de volta.

A entrega dos produtos é feita em até sete dias úteis e para quem mora na região do ABC o frete é totalmente grátis.

E a Yes ao Rei já planeja novidades, como uma loja física em Ribeirão. “Se tudo continuar caminhando tão bem, estamos pensando em montar uma loja aqui mesmo na cidade, para que os nossos clientes possam ver nossos produtos de perto. Para conhecer a Yes ao Rei basta visi-tar o site www.yesaorei.com.br, que tem um layout dinâ-mico, prático e com fotos ilustrativas de todos os produtos. Qualquer tipo de duvida pode ser tirada através do e-mail [email protected] e pelos telefones 4823-8621 ou 9 7318-2624.

Por Marisa Walsick

Produtos evangélicos em um clique

Produtos evangélicos em um clique

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Com o verão perto do fi m, as lojas de roupas já come-çam a exibir suas coleções de outono/inverno, com muitas novidades. Uma delas é a ...essencial by angel, que ofere-ce, com exclusividade em Ribeirão Pires, as novidades da Angel, marca que há 30 anos deixa as mulheres lindas e elegantes.

Como tradicional, a marca apresenta uma composição romântica, que faz inclusive uso de laços, pérolas e cora-ções. Para esta estação, a aposta está nas estampas orien-tais que compõem a coleção “Sol Nascente”, que buscou infl uência nos mistérios do Japão para compor os looks das brasileiras.

Já para aquelas que gostam de algo mais ousado, a marca também tem a linha Angel Club, composta por T-Shirts com estampas irreverentes e etiquetas exclusivas, uma linha urbana/contemporânea que contrasta com o romantismo da marca. Além dia, há também a Angel Prin-cess, que traz para as meninas de 4 a 12 anos as mesmas estampas, qualidade e estilo das roupas de suas mamães (ou das irmãs mais velhas) e já é sucesso. “Hoje as crianças já sabem o que querem desde cedo”, explica a proprietá-ria da loja de Ribeirão Pires, Leia Alves. “A Angel sempre se preocupa com detalhes, como acabamento e usa tecidos nobres. Por isso, a linha Princess tem a mesma qualidade

de todas as outras”, explica a Gerente Comercial da mar-ca, que é de Itajaí (SC), Gisleine Gasperi. A Angel também oferece outras linhas exclusivas, como a Peanuts (Snoopy) e também, para breve, a linha especial para a Copa do Mundo. Com a proximidade de datas comemorativas, como o Dia Internacional da Mulher, por exemplo, é uma ótima opção de presente.

Todas essas novidades você pode encontrar na concept store de Ribeirão Pires, que na loja 11 do Garden Shopping, que fi ca na Rua Felipe Sabbag, 200. Telefone 4822-4267.

Por Danilo Meira

apresenta novidades na coleção outono/inverno

Com o verão perto do fi m, as lojas de roupas já come-çam a exibir suas coleções de outono/inverno, com muitas

de todas as outras”, explica a Gerente Comercial da mar-ca, que é de Itajaí (SC), Gisleine Gasperi. A Angel também

apresenta novidades na apresenta novidades na coleção coleção outono/invernooutono/inverno

essencial by angel

Com o verão perto do fi m, as lojas de roupas já come-çam a exibir suas coleções de outono/inverno, com muitas novidades. Uma delas é a ...essencial by angel, que ofere-ce, com exclusividade em Ribeirão Pires, as novidades da Angel, marca que há 30 anos deixa as mulheres lindas e elegantes.

Como tradicional, a marca apresenta uma composição romântica, que faz inclusive uso de laços, pérolas e cora-ções. Para esta estação, a aposta está nas estampas orien-tais que compõem a coleção “Sol Nascente”, que buscou infl uência nos mistérios do Japão para compor os looks das brasileiras.

Já para aquelas que gostam de algo mais ousado, a marca também tem a linha Angel Club, composta por T-Shirts com estampas irreverentes e etiquetas exclusivas, uma linha urbana/contemporânea que contrasta com o romantismo da marca. Além dia, há também a Angel Prin-cess, que traz para as meninas de 4 a 12 anos as mesmas estampas, qualidade e estilo das roupas de suas mamães

Com o verão perto do fi m, as lojas de roupas já come-çam a exibir suas coleções de outono/inverno, com muitas

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Luciana Oliveira, Leia Alves e Gisleine Gasperi

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Este ano, um dos grandes projetos da Aciarp (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires) é a constru-ção de sua sede própria, cujo terreno foi concedido pela Pre-feitura no ano passado.

O local atualmente é ocupado pela semiabandonada pra-ça Vitória Ballarine Prisco e já havia sido concedido à entidade em 2006 para a construção de sua sede. Entretanto, a crise fi-nanceira internacional fez com que a entidade tivesse que re-ver seus planos à época, devolvendo o imóvel ao município. Agora, em situação melhor, a entidade teve a área reconce-dida por 15 anos e sendo que deverá concluir a obra em até dois anos.

O presidente da Aciarp, Gerardo Sauter, explicou que o pro-jeto terá 750 m² de área construída, dividida em três pavimen-tos. Para acelerar o processo, o plano é utilizar uma estrutura pré-moldada, o que ficará de acordo com os mais modernos

prédios construídos atualmente. Além da estrutura necessária ao funcionamento da entidade, haverá salas de treinamento e auditório, tornando a edificação de grande valia para toda a cidade. “Firmamos parceria com o Rotary Estância, que ficou a cargo do projeto”, explicou Sauter. A parceria será estendida, já que a entidade terá um espaço na sede da Aciarp.

Atualmente em fase de documentação, a obra deve se iniciar em breve. O custo estimado gira em torno de R$ 900 mil e, para arrecadar o montante, a Associação planeja fazer di-versos eventos beneficentes durante o ano. “Também estamos aceitando doações de materiais de construção”, explica o presidente, antes de concluir: “iremos construir o local onde os empresários da cidade poderão se expressar e discutir as ques-tões prioritárias da cidade. Será nossa casa, onde poderemos fazer Ribeirão Pires crescer ainda mais, enfim a Casa do Empre-sário, vulgo Aciarp”.

inicia projeto de nova sedeinicia projeto de nova sede

Por Danilo Meira

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Com 44 mil habitantes e localizada a 55 km de São Pau-lo, a cidade de Rio Grande da Serra pode virar mais um ponto turístico do ABC. Recentemente, o prefeito da cida-de Gabriel Maranhão anunciou o novo empreendimento da cidade: o Parque Ecológico.

Em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, o parque será um grande complexo de lazer a ser construído em uma área de 94 mil metros quadrados ao lado do Está-dio Municipal Edmundo Luiz Nóbrega Teixeira, o Teixeirão.

A inspiração do Parque, que é projeto do Prefeito, veio de terras tupiniquins, e também de um dos parques temá-ticos inseridos no complexo da Disney, em Orlando, nos Es-tados Unidos, Maranhão aliou sua experiência pessoal e profissional (como engenheiro) para desenvolver a nova área de lazer.

A criação do parque foi articulada através do Depu-tado Estadual Orlando Morando junto ao Governador Ge-raldo Alckmin: “É importante esse novo parque na cidade.

Rio Grande da Serra tem características apropriadas para o passeio, O projeto é audacioso, tendo em vista que o custo total é de R$ 8,6 milhões e o governador já garan-tiu a metade. É um benefício enorme para a população”, analisou o deputado.

As obras serão realizadas em duas partes, sendo que a primeira delas será de 50 mil metros quadrados, com duas quadras poliesportivas (das quatro previstas no projeto), iluminação e terraplanagem. O terreno possui um grande lago, que pertencia à Sabesp (Companhia de Saneamen-to Básico do Estado de São Paulo) e, por isso, a área preci-sará ser parcialmente aterrada. A verba liberada, de R$ 4,3 milhões, será suficiente para a construção desta fase.

“Teremos um grande complexo de lazer que atenderá toda população de nossa cidade. Essa grande área tra-rá com certeza mais qualidade de vida aos moradores e também atrairá visitantes ao nosso município”, concluiu Maranhão.

Rio Grande da Serra terá Parque Ecológico

Rio Grande da Serra terá Parque EcológicoPor Marisa Walsick

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Já imaginou se existisse alfândega no Céu? Todo aquele povo chegando depois de morto, carregando suas bagagens, trazendo milhões de coisas!

Alguns com seu carro, a casa, que levou anos para conseguir e agora que poderia curtir, teve que atender ao chamado das Alturas! Outros com seus doces, sanduíches, com as cápsulas para dissolver as gorduras. Não faltariam joias preferidas, cigarros, bebidas, e outros singelos vícios, às vezes nem tão singelos!

E roupas? Todas elas de preferência, pois nunca se sabe qual a festa que vai rolar no Céu! Não é? Dinheiro em todos os bolsos, cartões de crédito, calmantes, santinhos, amuletos, brinquedos que falam sozinhos, empoeirados de tanto que fi caram expostos em estantes, pois “nem pensar em quebrá-los, afi nal custaram uma nota!” Objetos que se acumularam durante muito tempo, por dó de se jogar fora ou passar à diante, pois “pode-se precisar algum dia!” Sabe como é?

Filas e mais fi las de gente ansiosa, preocupada com o excesso de bagagem, pensando: “E se tiver que deixar alguma coisa para traz? Só de pensar dá um frio na barriga! E se tiver que pagar pelo excedente? Qual a moeda vigente no Céu? E o setor de câmbio, onde fi ca? Existe no Céu?” Que estresse, até depois de morto!

Cena ridícula, não é? Tão ridícula quanto a atitude.Mas afi nal, o que de fato resta depois de morto? O que levamos de verdade?A vida é para acumular ou para se transformar?Responda você!

Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imigrantes ucranianos, estudou Psicologia na atual Universidade Metodista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já traba-lhou com a educação de surdo-cegos e defi cientes auditivos. Apresentou programa de entrevistas em Web TV.

Ministra palestras e contação de histórias. Mantém blogs pela internet sobre literatura infantil e textos de sua autoria. Tem editado um livro de literatura infanto-juvenil intitulado Pimenta do Reino.

É membro da Academia Popular de Letras da Biblioteca Paul Harris de São Caetano do Sul e colaboradora do jornal Enfi m, de São Caetano do Sul, e Mais Notícias, de Ribeirão Pires.Textos: http://alavoloshyn.blogspot.comLiteratura infantil: http://livrosvivos.blogspot.comEmail: [email protected].: (11) 96036-3139Fone: 3565-6609

Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imigrantes ucranianos, estudou Psicologia na atual Universidade Metodista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já traba-lhou com a educação de surdo-cegos e defi cientes auditivos. Apresentou programa de entrevistas em Web TV.

Ministra palestras e contação de histórias. Mantém blogs pela internet sobre literatura infantil e textos de sua autoria. Tem editado um livro de literatura infanto-juvenil intitulado Pimenta do Reino.

É membro da Academia Popular de Letras da Biblioteca Paul Harris de São Caetano do Sul e colaboradora do jornal Enfi m, de São Caetano do Sul, e Mais Notícias, de Ribeirão Pires.Textos: http://alavoloshyn.blogspot.comLiteratura infantil: http://livrosvivos.blogspot.comEmail: [email protected].: (11) 96036-3139Fone: 3565-6609

autoria. Tem editado um livro de literatura infanto-juvenil intitulado Pimenta do Reino. autoria. Tem editado um livro de literatura infanto-juvenil intitulado Pimenta do Reino. autoria. Tem editado um livro de literatura infanto-juvenil intitulado Pimenta do Reino.

do jornal Enfi m, de do jornal Enfi m, de do jornal Enfi m, de São Caetano do Sul, e Mais Notícias, de Ribeirão Pires.São Caetano do Sul, e Mais Notícias, de Ribeirão Pires.São Caetano do Sul, e Mais Notícias, de Ribeirão Pires.Textos: http://alavoloshyn.blogspot.comTextos: http://alavoloshyn.blogspot.comTextos: http://alavoloshyn.blogspot.comLiteratura infantil: http://livrosvivos.blogspot.comLiteratura infantil: http://livrosvivos.blogspot.comLiteratura infantil: http://livrosvivos.blogspot.comEmail: [email protected]: [email protected]: [email protected].: (11) 96036-3139Cel.: (11) 96036-3139Cel.: (11) 96036-3139Fone: 3565-6609Fone: 3565-6609Fone: 3565-6609

Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imigrantes ucranianos, estudou Psicologia na Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imigrantes ucranianos, estudou Psicologia na Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imigrantes ucranianos, estudou Psicologia na atual Universidade Metodista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já traba-atual Universidade Metodista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já traba-atual Universidade Metodista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já traba-lhou com a educação de surdo-cegos e defi cientes auditivos. Apresentou programa de entrevistas em Web TV. lhou com a educação de surdo-cegos e defi cientes auditivos. Apresentou programa de entrevistas em Web TV. lhou com a educação de surdo-cegos e defi cientes auditivos. Apresentou programa de entrevistas em Web TV.

Ministra palestras e contação de histórias. Mantém blogs pela internet sobre literatura infantil e textos de sua Ministra palestras e contação de histórias. Mantém blogs pela internet sobre literatura infantil e textos de sua Ministra palestras e contação de histórias. Mantém blogs pela internet sobre literatura infantil e textos de sua

É membro da Academia Popular de Letras da Biblioteca Paul Harris de São Caetano do Sul e colaboradora É membro da Academia Popular de Letras da Biblioteca Paul Harris de São Caetano do Sul e colaboradora É membro da Academia Popular de Letras da Biblioteca Paul Harris de São Caetano do Sul e colaboradora

Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imigrantes ucranianos, estudou Psicologia na atual Universidade Metodista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já traba-lhou com a educação de surdo-cegos e defi cientes auditivos. Apresentou programa de entrevistas em Web TV.

Ministra palestras e contação de histórias. Mantém blogs pela internet sobre literatura infantil e textos de sua autoria. Tem editado um livro de literatura infanto-juvenil intitulado Pimenta do Reino.

É membro da Academia Popular de Letras da Biblioteca Paul Harris de São Caetano do Sul e colaboradora do jornal Enfi m, de São Caetano do Sul, e Mais Notícias, de Ribeirão Pires.Textos: http://alavoloshyn.blogspot.comLiteratura infantil: http://livrosvivos.blogspot.comEmail: [email protected].: (11) 96036-3139Fone: 3565-6609

Alfândega no céu

para traz? Só de pensar dá um frio na barriga! E se tiver que pagar pelo excedente? Qual a moeda vigente no Céu? E o setor

Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imigrantes ucranianos, estudou Psicologia na Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imigrantes ucranianos, estudou Psicologia na Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imigrantes ucranianos, estudou Psicologia na Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imigrantes ucranianos, estudou Psicologia na Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imigrantes ucranianos, estudou Psicologia na Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imigrantes ucranianos, estudou Psicologia na Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imigrantes ucranianos, estudou Psicologia na atual Universidade Metodista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já traba-atual Universidade Metodista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já traba-atual Universidade Metodista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já traba-atual Universidade Metodista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já traba-atual Universidade Metodista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já traba-atual Universidade Metodista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já traba-atual Universidade Metodista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já traba-lhou com a educação de surdo-cegos e defi cientes auditivos. Apresentou programa de entrevistas em Web TV. lhou com a educação de surdo-cegos e defi cientes auditivos. Apresentou programa de entrevistas em Web TV. lhou com a educação de surdo-cegos e defi cientes auditivos. Apresentou programa de entrevistas em Web TV. lhou com a educação de surdo-cegos e defi cientes auditivos. Apresentou programa de entrevistas em Web TV. lhou com a educação de surdo-cegos e defi cientes auditivos. Apresentou programa de entrevistas em Web TV. lhou com a educação de surdo-cegos e defi cientes auditivos. Apresentou programa de entrevistas em Web TV. lhou com a educação de surdo-cegos e defi cientes auditivos. Apresentou programa de entrevistas em Web TV.

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O momento é imprevisível e pode se transformar em algo incontrolável. A violência e a impunidade caminham de mãos dadas e invadem os espaços dos meios de comunicação de massa. Inúmeras famílias, com as crianças na sala, almoçam e jantam ruminando estupros, assassinatos, pedofi lias, corrupções, assaltos, balas perdidas, depredações, crimes passionais e ou-tras imagens hediondas. Por outro lado, caro leitor, observe que quem era bebê na época da chacina do Carandiru, hoje já está na plenitude de sua maioridade penal e estranhamente assiste ao vivo a um julgamento que se arrasta há décadas. Alguns en-volvidos já morreram, outros se alimentaram inclusive da política e para alguns velhinhos agora a condenação quase que pouco importa. E no paralelo desta ausência de justiça, muitas vezes o corporativismo se transforma em uma espécie de irrigação a um novo velho oeste, principalmente quando a vítima desta violên-cia é um policial ou um membro da imprensa tupiniquim, marrom e cúmplice, seja pelo silêncio ou pelo estímulo do mal quando noticiam só o que não presta ou o que é do interesse deste ou daquele grupo social dominante.

O fato é que, às vésperas da Copa do Mundo, as ruas do nos-so pacífi co país se transformaram em múltiplas praças de guerra. De um lado temos os mascarados, protegidos pelo anonimato

Por: Paulo FrancoFormado em Letras e em Pedagogia e Pós-graduado em Docência para o Ensino Superior. Poeta e escritor, tem 8 livros publicados e dezenas de premiações em nível nacional.

Os mascarados e os caras de pau

e que usam uma tática de ação direta e descentralizada em nome da desordem contra os objetos para confrontar os símbo-los e as forças de opressão do capitalismo selvagem, globalizado e de exploração. Do outro lado, estão os “caras de pau” da Fifa, do Senado, das Câmaras, das Empreiteiras e de outros gabine-tes enrustidos nos anonimatos das corrupções que geram uma enorme violência contra as pessoas que são aviltadas todos os dias por não possuírem transporte coletivo de qualidade, mora-dia, educação, saúde, segurança, dignidade e cidadania. E o interessante é que atrás do mal há geralmente um discurso em nome do bem. Os mascarados divulgam ideias sobre um mun-do melhor, com mais igualdade social. Mas destroem as coisas e, às vezes, as pessoas. Os “caras de pau” também são eleitos com falácias sobre um mundo melhor. Mas roubam as coisas e as pessoas.

Do lado de fora, quem não é “black bloc” nem é “cara de pau” fi ca se perguntando: “Onde andará a democracia?” - “A moral, a ética e os bons costumes, por onde andarão?” – Torna-se vital lembrar que Hitler também defendeu um mundo melhor, porém sem democracia e com enorme violência.

Hoje, os próprios donos do poder e do capital têm medo do descontrole que assistem. Eles se esquecem de que quem planta o nada colhe o vazio. Queriam relegar aos dominados uma edu-cação de gado, uma educação sem qualidade, sem conheci-mento, sem política, sem fi losofi a, sem arte, sem compromisso, sem disciplina e sem perspectiva. Aos pobres uma aprovação automática para maquiar índices internacionais. Pois bem! Esse “admirável gado novo”, essa juventude que aí está já é fruto desse projeto de deseducação que vem destruindo alunos e professores há décadas.

Vale lembrar que nada substitui o conhecimento. Sem ele não há projeto de paz, porque o ser humano passa a viver me-ramente por instinto. E esse bicho, solto pelas ruas das cidades, aterroriza, destrói e mata. E ponto fi nal!

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