19 de março, dia de greve!Professores(as) e funcionários(as) das

escola públicas paranaenses farão, nesta quarta-feira(19), um dia de paralisação. A mobilização inclui ainda uma grande marcha em Curitiba, onde os(as) educadores sairão da Praça Santos Andrade, no centro da capi-tal, e caminharão até o Palácio Iguaçu, para mostrar ao governador e a comunidade o des-contentamento com o descumprimento da Lei Nacional do Piso e da lei complementar estadual 155/2013 e com os compromissos firmados com a categoria.

A greve deste dia 19 será o ápice dos três dias de mobilizações, aqui no Paraná. Nesta segunda (17), a APP promove debate nas escolas sobre a situação da Educação no Estado e visitas às prefeituras e ao governa-dor para entregar a nossa pauta de reivindi-cações; na terça-feira (18), teremos aulas de 30 minutos e atos cobrando atenção à saúde dos(as) educadores e na quarta-feira (19), a grande marcha pela valorização do trabalho dos(as) servidores(as) e da Educação dos(as) nossos(as) alunos e o envio de uma caravana paranaense para o ato público que acontece-rá em Brasília. Lá, a Confederação Nacional da Educação (CNTE) prepara uma manifesta-

ção para que os direitos dos(as) educadores brasileiros seja respeitado em todos os mu-nicípios e Estados. Nesta semana, o Brasil inteiro estará mobilizado para que tenhamos uma Educação pública com mais qualidade. Professor(a) e funcionário(a), esta luta é de todos(as) nós!

Na terça-feira (18), regionais e capital em ato pela saúde dos(as) educadores(as)

A saúde do(as) educadores(as) pas-sa por um período tão emergencial que, nestes três dias de mobilização, haverá um dia inteiro de mobilização voltado para essa questão. A categoria fará atos públi-cos em diversas cidades do Estado em defesa da criação de um novo modelo de atendimento à saúde dos servidores públi-cos estaduais. Veja o mapa das mobiliza-ções para esta terça-feira:

CAMPO MOURÃO - Central Hospita-lar Center Clínica| Av. Manoel Mendes de Carmargo, 851 – Centro| 10h. CORNÉLIO PROCÓPIO- Em frente ao SAS - Clínica Vida e Saúde|Av. São Paulo, 611| 9h. CURITIBA - Ambulatório-Unidade de Es-pecialidades Médicas (UEM) do Hospital da Cruz Vermelha| Av. Vicente Machado, 1239| 10h30. FOZ DO IGUAÇU - Praça

do Mitre|Centro|10h30. GUARAPUA-VA- Praça 9 de Dezembro | Rua XV de novembro, em frente a Rádio Cultura e a Igreja Matriz Nossa Senhora de Belém| 10h. LONDRINA- Em frente ao SAS | Rua Senador Souza Naves, 219| 7h. MARIN-GÁ- Núcleo de Educação |Av. Carneiro Leão, 93 | Centro 10h30. PATO BRAN-CO- Debate nas escolas após as aulas de 30 minutos. PONTA GROSSA- Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa| Av. Dr. Francisco Búrzio, 774 – Centro| das 7h às 13h. TOLEDO - Regional de Saúde| Rua Rui Barbosa, 1858 | Cen-tro| 10h. UMUARAMA/PARANAVAÍ- Praça Arthur Tomaz| Zona III | Centro| 10h30. UNIÃO DA VITÓRIA- APMI - Hos-pital e Materidade| Rua Dr.Cruz Macha-do, 615 |10h

Uma publicação da Secretaria de Comunicação da APP-Sindicato | www.appsindicator.org.br | Presidenta: Marlei Fernandes de Carvalho• Secretário de Comunicação: Luiz Carlos Paixão da Rocha. Jornalistas responsáveis: Adir Nasser Junior (3819-PR), Francielly Camilo (9561-PR), Uanilla Piveta

(8071-PR) e Valnísia Mangueira (893-SE). Diagramador: Rodrigo Augusto Romani (7756-PR)

Governador, e o auxílio-transporte?

APP-Sindicato ingressou com uma ação contra o corte do auxílio-trans-porte dos(as) trabalhadores(as) da educação afastados(as) por motivo de tratamentos da saúde. O sindica-to julga a medida desumana e ilegal e, portanto, lutará para que toda a categoria tenha acesso à conquista. Desde o início de março, a APP--Sindicato recebe relatos de de-sabafo e pedidos de socorro de trabalhadores(as) da educação do Paraná. Com base em um parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE), os(as) professores(as) e funcionários(as) que necessitaram utilizar licença médica tiveram par-te de seu salários cortados. Em al-guns casos, os descontos chegam a R$ 680 reais. A APP, no entanto reitera que a maior parte das licen-ças de saúde retirada pela cate-goria tem como causa a exaustão do próprio trabalho. O quadro de adoecimento na educação é cres-cente e alarmante por isso lutará para que a categoria não tenha o valor cortado do seu vencimento no momento em que mais precisa.

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