mais preza - 19-04-13

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[CPOVO: CORREIO_DO_POVO-MAIS_PREZA-MATERIAS <MAISPREZA> [EDITORIAL] ... 19/04/13] Author:SBORGES Date:19/04/13 Time: Um dia, passando pelo Centro de Porto Alegre, a empresária Bianca de Lazzari, 29 anos, viu uma agropecuária que vendia coe- lhos. Pesquisou sobre o bichinho e... “logo quis comprar um para fazer companhia para o Zazu (o Shih-tzu dela esparramado aí na foto)”. Hoje o Bunny está com cinco meses, não faz nenhum tipo de barulho e é superdi- vertido, “só não gosta muito de colo e é inde- pendente que nem gato, mas adora carinho e muito cafuné”, esclarece a dona. Habitat: a Bianca, que mora em casa, prefere deixar o Bunny solto: “ele fica no jardim, que tem espaço para correr, cavar e relaxar”. Pa- ra dormir, adotou uma floreira. Convivência: o Bunny divide a casa com mais dois Yorkshires, um Shih-tzu e uma ga- ta. Porém ele sofre um certo bullying pelos companheiros: “O coelho está sempre corren- do atrás dos cães para brincar, mas não rece- be muita atenção de volta”, diz Bianca. Recomenda para quem? “Para todos que têm um jardim grande e queiram ter um bi- chinho que não precise de tanta atenção diá- ria quanto um cachorro ou gato.” Nível inusitado: ■❑❑ Pode-se dizer que Paloma Ochoa Marques, 19 anos, não faz Biologia à toa. A estudante tem uma sagui. Ela descobriu que poderia ter um macaco por acaso, quando a mãe viu o bichi- nho em uma loja especializada de Porto Alegre. Logo depois, a Nina foi morar na casa dela, divi- dindo espaço com duas gatas e uma tartaruga (com quem se dá muito bem). Como todos os ani- mais exóticos, os macacos são controlados pelo Ibama: eles re- cebem um chip com um “núme- ro de série” no criadouro. Tudo nos conformes. Personalidade: “Ela é mais inteli- gente que um cachorro, mas não é obediente. Faz o que quer, quando bem entende”, conta Paloma. Hábitat: como os saguis são naturais de um clima tropical, qualquer temperatura abaixo de 20 graus é muito baixa para eles. No caso da Nina, no inverno, ela fica numa gaiola com uma luz incandescente. Recomenda para quem? Paloma é categórica: tem que gostar muito de animais para ter um macaco em casa. A Nina não pode comer salsicha nem chocolate de jeito nenhum, por exemplo, mas precisa de gafa- nhotos na dieta. Mas ela também lembra a parte boa de ter o animalzinho: “Não posso dizer que eu já conheço ela totalmente, é sempre uma descoberta. E isso é muito prazeroso”. Nível inusitado ■■■ Os outros melhores amigos O uruguaio Jorge Drexler vem mais uma vez a Porto Alegre. Desta vez será com a tour de Mundo Abisal, seu novo trabalho no qual mostra um espe- táculo aberto à experimentação musical e cênica. O show acontece dia 8 de maio no Araújo Vianna (Osvaldo Aranha, 685) e será apresentação única. Lembram que a gente falou do Black Sabbath na edição passada? Pois então, as informações estão chegando de conta-gotas. Agora já se sabe o mês que eles vêm ao Brasil (incluindo Porto Alegre): ou- tubro. E o Megadeth acompanha a turnê como ban- da de abertura. Na próxima quinta, 25, dois shows importantíssi- mos da MPB desembarcam na Capital: Abraçaço, trabalho recente de Caetano Veloso com a banda Cê, no Araújo Vianna, e Moraes Moreira e o filho Davi Mo- raes celebrando os 40 anos do álbum épico Acabou Chorare, no Opinião (José do Patrocínio, 834). Quem não queria se dividir em dois para não perder nenhuma dessas maravilhas no palco? A Tiff e o Zimba não são os primeiros furões da publicitária Guadalupe Albuquer- que, 30 anos. Ela e o namorado já tiveram outros quatro desde que adotaram o pri- meiro, de um conhecido que estava doando. Ela chegou a ir para São Paulo só para buscar o bichinho. Hoje, além dos furões, eles também abrigam em um apartamen- to na Capital dois gatos, dois cachorros e, garantem, não há confusão! Hábitat: como adoram dormir em redes, os furões precisam de um lugar para que ela seja pendurada. Na casa da Guadalupe, eles têm o próprio quarto, onde ficam a cama, os brinquedos e o “banheiro”. Personalidade: para Guadalupe, os furões são um meio termo entre cachorro e ga- to: “O furão fica na dele, mas sincroniza os horários para estar acordado quando você está em casa”, conta ela, explicando que eles dormem em torno de 18 horas por dia. Alguns gostam de colo e carinho, ou- tros acabam sendo mais ariscos. Recomenda para quem? O investimento não é dos mais baratos: ração, gaiola, redes, adaptação da casa, vacinas... E Gua- dalupe recomenda não só um, mas dois furões: “Vida com bicho em ca- sa é muito mais legal. Eles se fazem compa- nhia, são mais diverti- dos juntos e o trabalho de cuidar é o mesmo”. Nível inusitado: ❑■■ C achorro e gato todo mundo tem. Mas há quem consi- dere eles um pouco “normais” demais e acabam pro- curando um bichinho, digamos, diferente. Quase nin- guém sabe, mas, tomando os cuidados necessários, você po- de ter praticamente qualquer animal em casa: desde porcos (que já virou mania nos Estados Unidos) até tucanos (cla- ro, com a devida certificação). Conversamos com um pes- soal do time que resolveu fugir do comum e adotar animais de estimação, os quais nem todo mundo teria a criatividade ou a coragem de levar para dentro de casa. Nem sempre é fácil cuidar deles, mas os donos juram: vale a pena. Nesta terça, a galeria Urban Arts POA (Quintino Bocaiuva, 175) abriga mais uma exposição: “Encruzilhada”, assinada pelo tatuador, mecânico e artista plástico Beto 70. Beto é apaixonado por motos clás- sicas e com 14 anos já tinha montado e customizado sua primeira Har- ley Davidson. Ao final dos anos 80, passou a tatuar e seus primeiros desenhos saíram da pele para as telas mesclando as mais distintas técnicas: pintura automotiva, nanquim, esmaltes, lápis de cor. Bacana, né? A mistura de toda essa excentrici- dade é o que você vai ver na exposi- ção, que tem entra- da franca e vai até o dia 11 de maio. Te programa ARQUIVO PESSOAL /CP Bunny, o coelho da Bianca NATASHA HEINZ / ESPECIAL / CP Nina, a sagui de tufo branco Quer participar da FLIP? Os furões da Guadalupe #drops A Flip (Festa Literária Internacional de Para- ty) está cheia de oportunidades para quem gos- ta de literatura e de escrever. Dentre eles, o prêmio OFF Flip, destinado para quem faz poe- sias ou contos. Vai rolar também uma oficina sobre ensaios. Passa lá no maispreza.com.br e fica por dentro de como tudo funciona! MARIANA MOLINOS / DIVULGAÇÃO / CP Troca de estação, aquele momento fatal do “não te- nho roupa”. Quem sabe aproveitar e aprender truques para renovar o armário? Nesta quarta, na BOZ (Ramiro Barcelos, 1527), rola um workshop com a Celina Spo- laor (que já mostra seus DIY no nosso blog), que vai ensinar tudo sobre customização de peças! Mais no facebook.com/sabeconhecimento. ARQUIVO PESSOAL / CP DIVULGAÇÃO T4F / CP Trabalhada na customização ARQUIVO PESSOAL / CP

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Edição impressa do Mais Preza do Correio do Povo do dia 19 de abril de 2013.

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[CPOVO: CORREIO_DO_POVO-MAIS_PREZA-MATERIAS <MAISPREZA> [EDITORIAL] ... 19/04/13] Author:SBORGES Date:19/04/13 Time:14:19

n Um dia, passando pelo Centro de PortoAlegre, a empresária Bianca de Lazzari, 29anos, viu uma agropecuária que vendia coe-lhos. Pesquisou sobre o bichinho e... “logoquis comprar um para fazer companhia parao Zazu (o Shih-tzu dela esparramado aí nafoto)”. Hoje o Bunny está com cinco meses,não faz nenhum tipo de barulho e é superdi-vertido, “só não gosta muito de colo e é inde-pendente que nem gato, mas adora carinho emuito cafuné”, esclarece a dona.Habitat: a Bianca, que mora em casa, preferedeixar o Bunny solto: “ele fica no jardim, quetem espaço para correr, cavar e relaxar”. Pa-ra dormir, adotou uma floreira.Convivência: o Bunny divide a casa commais dois Yorkshires, um Shih-tzu e uma ga-ta. Porém ele sofre um certo bullying peloscompanheiros: “O coelho está sempre corren-do atrás dos cães para brincar, mas não rece-be muita atenção de volta”, diz Bianca.Recomenda para quem? “Para todos quetêm um jardim grande e queiram ter um bi-chinho que não precise de tanta atenção diá-ria quanto um cachorro ou gato.”Nível inusitado: nqq

n Pode-se dizer que PalomaOchoa Marques, 19 anos, nãofaz Biologia à toa. A estudantetem uma sagui. Ela descobriuque poderia ter um macaco poracaso, quando a mãe viu o bichi-nho em uma loja especializadade Porto Alegre. Logo depois, aNina foi morar na casa dela, divi-dindo espaço com duas gatas euma tartaruga (com quem se dámuito bem). Como todos os ani-mais exóticos, os macacos sãocontrolados pelo Ibama: eles re-cebem um chip com um “núme-ro de série” no criadouro. Tudonos conformes.Personalidade: “Ela é mais inteli-gente que um cachorro, mas nãoé obediente. Faz o que quer,quando bem entende”, contaPaloma.Hábitat: como os saguis são naturais de um clima tropical, qualquer temperatura abaixo de 20 graus émuito baixa para eles. No caso da Nina, no inverno, ela fica numa gaiola com uma luz incandescente.Recomenda para quem? Paloma é categórica: tem que gostar muito de animais para ter um macaco emcasa. A Nina não pode comer salsicha nem chocolate de jeito nenhum, por exemplo, mas precisa de gafa-nhotos na dieta. Mas ela também lembra a parte boa de ter o animalzinho: “Não posso dizer que eu jáconheço ela totalmente, é sempre uma descoberta. E isso é muito prazeroso”.Nível inusitado nnn

Osoutrosmelhoresamigos

n O uruguaio Jorge Drexler vem mais uma vez aPorto Alegre. Desta vez será com a tour de MundoAbisal, seu novo trabalho no qual mostra um espe-táculo aberto à experimentação musical e cênica.O show acontece dia 8 de maio no Araújo Vianna(Osvaldo Aranha, 685) e será apresentação única.n Lembram que a gente falou do Black Sabbath naedição passada? Pois então, as informações estãochegando de conta-gotas. Agora já se sabe o mêsque eles vêm ao Brasil (incluindo Porto Alegre): ou-tubro. E o Megadeth acompanha a turnê como ban-da de abertura.n Na próxima quinta, 25, dois shows importantíssi-mos da MPB desembarcam na Capital: Abraçaço,trabalho recente de Caetano Veloso com a banda Cê, no Araújo Vianna, e Moraes Moreira e o filho Davi Mo-raes celebrando os 40 anos do álbum épico Acabou Chorare, no Opinião (José do Patrocínio, 834). Quem nãoqueria se dividir em dois para não perder nenhuma dessas maravilhas no palco?

n A Tiff e o Zimba não são os primeiros furões da publicitária Guadalupe Albuquer-que, 30 anos. Ela e o namorado já tiveram outros quatro desde que adotaram o pri-meiro, de um conhecido que estava doando. Ela chegou a ir para São Paulo só parabuscar o bichinho. Hoje, além dos furões, eles também abrigam em um apartamen-to na Capital dois gatos, dois cachorros e, garantem, não há confusão!Hábitat: como adoram dormir em redes, os furões precisam de um lugar para queela seja pendurada. Na casa da Guadalupe, eles têm o próprio quarto, onde ficam acama, os brinquedos e o “banheiro”.Personalidade: para Guadalupe, os furões são um meio termo entre cachorro e ga-to: “O furão fica na dele, mas sincroniza os horários para estar acordado quandovocê está em casa”, conta ela, explicando que eles dormem em torno de 18 horas

por dia. Alguns gostamde colo e carinho, ou-tros acabam sendo maisariscos.Recomenda para quem?

O investimento não édos mais baratos: ração,gaiola, redes, adaptaçãoda casa, vacinas... E Gua-dalupe recomenda nãosó um, mas dois furões:“Vida com bicho em ca-sa é muito mais legal.Eles se fazem compa-nhia, são mais diverti-dos juntos e o trabalhode cuidar é o mesmo”.Nível inusitado: qnn

Cachorro e gato todo mundo tem. Mas há quem consi-dere eles um pouco “normais” demais e acabam pro-curando um bichinho, digamos, diferente. Quase nin-

guém sabe, mas, tomando os cuidados necessários, você po-de ter praticamente qualquer animal em casa: desde porcos(que já virou mania nos Estados Unidos) até tucanos (cla-ro, com a devida certificação). Conversamos com um pes-soal do time que resolveu fugir do comum e adotar animaisde estimação, os quais nem todo mundo teria a criatividadeou a coragem de levar para dentro de casa. Nem sempre éfácil cuidar deles, mas os donos juram: vale a pena.

n Nesta terça, a galeria Urban Arts POA (Quintino Bocaiuva, 175)abriga mais uma exposição: “Encruzilhada”, assinada pelo tatuador,mecânico e artista plástico Beto 70. Beto é apaixonado por motos clás-sicas e com 14 anos já tinha montado e customizado sua primeira Har-ley Davidson. Ao final dos anos 80, passou a tatuar e seus primeiros

desenhos saíram dapele para as telasmesclando as maisdistintas técnicas:pintura automotiva,nanquim, esmaltes,lápis de cor. Bacana,né? A mistura detoda essa excentrici-dade é o que vocêvai ver na exposi-ção, que tem entra-da franca e vai atéo dia 11 de maio.

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Bunny,o coelhodaBianca

NATASHA HEINZ / ESPECIAL / CP

Nina, a saguide tufobranco

Quer participar daFLIP?

OsfurõesdaGuadalupe

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#drops

n A Flip (Festa Literária Internacional de Para-ty) está cheia de oportunidades para quem gos-ta de literatura e de escrever. Dentre eles, oprêmio OFF Flip, destinado para quem faz poe-sias ou contos. Vai rolar também uma oficinasobre ensaios. Passa lá no maispreza.com.br efica por dentro de como tudo funciona!

MARIANA MOLINOS / DIVULGAÇÃO / CP

n Troca de estação, aquele momento fatal do “não te-nho roupa”. Quem sabe aproveitar e aprender truquespara renovar o armário? Nesta quarta, na BOZ (RamiroBarcelos, 1527), rola um workshop com a Celina Spo-laor (que já mostra seus DIY no nosso blog), que vaiensinar tudo sobre customização de peças! Mais nofacebook.com/sabeconhecimento.

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DIVULGAÇÃO T4F / CP

Trabalhada na customização

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