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‘‘ ‘‘ divulgação. Hoje em dia são muitas as possibilidades de marketing de baixo custo. Use as redes sociais, sites, blogs, para criar empatia e interação direta com o seu público consumidor. 18 Cone ão MAIO JUNHO 2016 EMPRESA Sim, sua empresa vai sobreviver. E vencer. Acreditamos que faz parte do nosso papel como profissionais contábeis, analisar o contexto político e econômico pelo qual estamos passando e ajudar os nossos clientes a encontrar soluções concretas para enfrentar dificuldades e vencer em um mercado cada vez mais competitivo, diversificado e exigente. Criamos os ‘‘Sete Passos para Vencer’’, pensando nos principais pontos administrativos e financeiros necessários à sua empresa. A continuidade dos negócios em geral depende do uso de boas práticas de gestão e controle, de forma a preparar as empresas para atuar em momentos de crescimento e crise, ou seja, os empreendedores não devem cometer o erro de deixar suas atividades econômicas ficarem a mercê das variáveis de mercado, mas devem a todo instante, reavaliar suas posições e competências para não serem pegos de surpresa. Cláudio Oliveira da Silva Economista e cliente Mensure PLANEJAMENTO CUSTOS e DESPESAS FLUXO DE CAIXA PESSOA FÍSICA E JURÍDICA FIDELIZAÇÃO MARKETING INOVAÇÃO 1 4 6 7 Olhe para a sua empresa, para os processos de produção ao longo do tempo, observando as mudanças tecnológicas; e compare com as mudanças sociais, econômicas e comportamentais do mercado consumidor. Com esse olhar, analise os resultados do seu negócio e busque formas de inovação constante e necessária num mundo de impermanências. Faça um planejamento financeiro anual, considerando-se o cenário atual e o desempenho da empresa no último exercício. Isso é funda- mental para que a empresa possa tomar decisões administrativas e financeiras embasadas. Separe os custos e despesas em fixos e variáveis e faça análises periódicas e criteriosas, para ter certeza de quais os custos que podem ser cortados. Separe as vidas financeiras da empresa e do empresário. Essa separação é fundamental para saber se o negócio é viável. Mais do que nunca, é preciso mos- trar-se ao mercado. Use os pontos fortes da sua empresa como quali- dade, exclusividade em produtos e/ou serviços na estratégia de ‘‘ ‘‘ 3 Acompanhe e controle diariamen- te a entrada e saída de dinheiro da empresa. 2 Tenha um banco de dados de seus clientes e utilize essas informações em ações de marketing de relacionamento. Fidelizar é encontrar formas de manter o seu cliente ligado à sua marca. Além de ações promocionais, pode ser uma boa ideia criar um canal de comunicação para ouvir críticas e sugestões a respeito de seus produtos e serviços. 5

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Page 1: MAIO JUNHO Cone ãomensure.com.br/downloads/BOLETIM_MENSURE_18.pdf · do nosso papel como ... clarinete. Uma oportunidade para quem aprecia o caráter ... Programação completa e

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‘‘

divulgação. Hoje em dia são muitas

as possibilidades de marketing de

baixo custo. Use as redes sociais,

sites, blogs, para criar empatia e

interação direta com o seu público

consumidor.

18nº Cone ão MAIOJUNHO2016

EMPRESA

Sim, sua empresa

vai sobreviver.

E vencer.

Acreditamos que faz parte

do nosso papel como

profissionais contábeis,

analisar o contexto político e

econômico pelo qual

estamos passando e ajudar

os nossos clientes a

encontrar soluções concretas

para enfrentar dificuldades e

vencer em um mercado cada

vez mais competitivo,

diversificado e exigente.

Criamos os ‘‘Sete Passos

para Vencer’’, pensando nos

principais pontos

administrativos e financeiros

necessários à sua empresa.

A continuidade dos negócios em

geral depende do uso de boas

práticas de gestão e controle, de

forma a preparar as empresas para

atuar em momentos de

crescimento e crise, ou seja, os

empreendedores não devem

cometer o erro de deixar suas

atividades econômicas ficarem a

mercê das variáveis de mercado,

mas devem a todo instante,

reavaliar suas posições e

competências para não serem

pegos de surpresa.

Cláudio Oliveira da SilvaEconomista e cliente Mensure

PLANEJAMENTO

CUSTOS e DESPESAS

FLUXO DE CAIXA

PESSOA FÍSICA E JURÍDICA

FIDELIZAÇÃO

MARKETING

INOVAÇÃO

1

4

6

7Olhe para a sua empresa, para os

processos de produção ao longo do

tempo, observando as mudanças

tecnológicas; e compare com as

mudanças sociais, econômicas e

comportamentais do mercado

consumidor. Com esse olhar,

analise os resultados do seu

negócio e busque formas de

inovação constante e necessária

num mundo de impermanências.

Faça um planejamento financeiro

anual, considerando-se o cenário

atual e o desempenho da empresa

no último exercício. Isso é funda-

mental para que a empresa possa

tomar decisões administrativas e

financeiras embasadas.

Separe os custos e despesas em

fixos e variáveis e faça análises

periódicas e criteriosas, para ter

certeza de quais os custos que

podem ser cortados.

Separe as vidas financeiras da

empresa e do empresário. Essa

separação é fundamental para

saber se o negócio é viável.

Mais do que nunca, é preciso mos-

trar-se ao mercado. Use os pontos

fortes da sua empresa como quali-

dade, exclusividade em produtos

e/ou serviços na estratégia de

‘‘

‘‘

3Acompanhe e controle diariamen-

te a entrada e saída de dinheiro da

empresa.

2Tenha um banco de dados de seus

clientes e utilize essas informações

e m a ç õ e s d e m a r ke t i n g d e

re lac ionamento . F ide l i zar é

encontrar formas de manter o seu

cliente ligado à sua marca. Além de

ações promocionais, pode ser uma

boa ideia cr iar um canal de

comunicação para ouvir críticas e

sugestões a respeito de seus

produtos e serviços.

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2 Conexão Mensure nº 18 | MAIO E JUNHO/2016

EDITORIAL

O QUE HÁ DE BOM

Conexão Mensure é o boletim virtual da Mensure Assessoria Contábil

Equipe de editoresProjeto e produção: Vincullos comunicaçãoColaborador: Aílson José Vieira

Edson Brussolo Saraiva Caldeira Vanila Vitória Bernardo CaldeiraSheila Cristina Guimarães Rua Bahia, 1026 Ipiranga Ribeirão Preto/SP Tel.: 16 3633-7995 | | |[email protected] As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.|

Periodicidade: bimestral

Vanila Caldeira

Em momento, acredito não menos

oportuno, nossa matéria principal

desse mês trata do atual cenário

p o l í t i c o e c o n ô m i c o , s o b u m a

perspectiva positiva, de forma à

incentivar o empresário brasileiro que,

com muito bravura, pois ela sempre foi

indispensável, para empreender no

Brasil, tem enfrentado esse difícil

momento pelo qual passamos.Através de algumas dicas não

exaustivas, claro, nosso objetivo é tornar esse momento menos difícil, onde, através do planejamento, as decisões a serem tomadas sejam fundamentadas, embasadas e a crise seja vista para alguns até como uma oportunidade de crescimento. Para isso, contamos com a participação do n o s s o c l i e n t e , e m p r e s á r i o e economista, Cláudio Oliveira da Silva, proprietário da Mensure Avaliação e Consultoria Empresarial.

Para momentos de descontração com a família, na coluna ‘‘O que há de bom’’ indicamos a apresentação do Sig Trio, que faz parte da 48ª Temporada de Música de Câmara do Theatro Pedro II, com entrada franca, e também algumas oficinas de arte e cultura oferecidas pela Oficina Cultural Cândido Portinari.

Também registramos rapidamente algumas grandes crises mundiais pelas quais já passamos e, por fim, nosso colaborar Aílson José Vieira, abordou as recentes e polêmicas alterações na legislação do ICMS.

Por fim, deixamos como alerta, a informação de que a partir de janei-ro/2017 não será possível a utilização dos aplicativos disponibilizados no site da SEFAZ/SP para emissão de notas fiscais, devendo o contribuinte buscar soluções próprias para a emissão de seus documentos.

Música para a alma

Data: 17 de maio às 20h30Local: Theatro Pedro IIEntrada franca

A 48ª Temporada de Música de Câmara do Theatro Pedro II apresenta o Sig Trio, formado pelos músicos Simone Gorete Machado,piano, Israel Cristiano Angeli, violoncelo e e Gilberto Ceranto Júnior, violino e o solista: Igor Pichi Toledo, clarinete. Uma oportunidade para quem aprecia o caráter intimista da música de câmara.

http://www.theatropedro2.com.br/espetaculo.php?id=418&48-temporada-de-musica-de-camara-2016

Veja o programa no link.

Oficinas de arte e culturaA Oficina Cultural Cândido Portinari está com inscrições abertas para cursos e eventos que acontecem a partir deste mês. Jovens e adultos podem fazer suas inscrições on-line ou pessoalmente. Veja alguns dos cursos.

Chapeuzinho vermelho e outros contos de fadaAnálise crítica e desconstrução das estruturas narrativas de alguns contos de fadas, como ferramenta para a construção de personagens.Coordenador: Deonísio da SilvaData: 19/5, quinta-feira das 18h30 às 21h30Inscrições: 19/4 a 17/05 | Público em geral

O patrimônio cultural na cidade criativaProjeto foca na transformação das cidades em lugares criativos, estimulando a identificação e registro do patrimônio culturalCoordenadoras: Adriana Silva, Nainôra Freitas e Lilian RosaData: 20/5, sexta-feira das 9h às 17hInscrições: 19/4 a 18/5 | Público: gestores culturais, membros

Programação completa e inscrições on-line:http://www.oficinasculturais.org.br/resultado-da-busca/?oficina=10Local dos eventos: Rua Visconde de Inhaúma, 490 - 1º andar

Tudo pode melhorar

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Conexão Mensure nº 18 | MAIO E JUNHO/2016 3

HISTÓRIAS QUE CONTAM

Impermanências do mundoO mundo vive em constantes mudanças geopolíticas, sociais e econômicas. No contexto atual, vale um breve

recorte da história das crises mundiais ampliando a compreensão do mundo contemporâneo.

O QUE PROVOCOU

Liberalismo econômico do ‘‘modo de vida americano’’ acabou criando a primeira bolha financeira americana, que estourou em 29 de outu-bro de 1929, quando de uma só vez, foram vendidas 16 milhões de ações, quebrando a Bolsa de Valores de Nova York. O resultado foi a reces-são e falência de empresas por todo o mundo e um desemprego devastador.

NO BRASIL

Os produtores cafeeiros tiveram o valor da saca drasticamente reduzido para exportação durante a década de 1930. A economia entrou em recessão e o Estado passou a intervir.

O QUE ACONTECEU

Os EUA mudaram a legislação básica da Bolsa de Valores e criaram mecanismos de controle do mercado, como Comissão de Valores Mobi-liários americana (SEC, em inglês), organismo encarre-gado da supervisão e vigilân-cia dos mercados nos EUA, o Banco Mundial (BM) e o Fundo Monetário Internacio-nal (FMI), assim como o uso do dólar como moeda de referência mundial.

1929 1973 2000 2008Crise da Bolsa Crise do petróleo Crise das empresas

ponto comCrise do mercado

imobiliário americano

O QUE PROVOCOU

A dependência econômica mundial do petróleo como fonte de energia e a guerra pelo domínio dessa fonte. A guerra Árabe-Israelense cortou o fornecimento aos países da Organização dos Pa íses Exportadores de Petró leo (Opep) , quase triplicando o valor do barril de petróleo, que virou arma de guerra. Europa e Japão fizeram racionamento.

NO BRASIL

Fim do ‘‘milagre econômico brasileiro’’ e colapso econô-mico, com racionamento e desemprego.

O QUE ACONTECEU

Os países ocidentais iniciaram políticas de diversificação e poupança energéticas. Os Estados Unidos eram menos dependentes do petróleo árabe. Irã e Arábia Saudita, principais aliados árabes dos Estados Unidos, receberam uma considerável quantidade de aviões de guerra norte-americanos. As companhias petrolíferas tiveram grandes lucros e o mundo árabe enri-queceu.

O QUE PROVOCOU

A ‘‘bolha da Internet’’ ou ‘‘bolha das empresas ponto com’’, foi uma bolha especu-lativa com alta nas ações das novas empresas de tecnolo-gia da informação e comuni-cação. Depois que o FED (Banco Central Americano) aumentou os juros para cortar a inflação, falências, fechamentos, compras , fusões e as maiores a fraudes contábeis da história ameri-cana aconteceram no setor das telecomunicações. Em três anos a crise acabou com cinco mil companhias.

O QUE ACONTECEU

Depois da quebradeira geral, o mercado parece que apren-deu a lição e viu algumas empresas como a Microsoft, IBM, Apple, Google, entre outras tornarem-se empre-sas rentáveis.

O QUE PROVOCOU

O grande “boom” imobiliário nos Estados Unidos fez com que a oferta de crédito fosse ampliada sem controle, ocasionando altos níveis de inadimplência que atingiu o sistema financeiro do merca-do imobiliário. Em 2007 o FED (Banco Central America-no) aumentou os juros, trans-formando hipotecas em dívidas impagáveis, forçando a entrega dos imóveis, o que provocou uma desvaloriza-ção generalizada no mercado imobiliário.

Falência de bancos, ausên-cia de créditos e insegurança tornaram-se prejuízos gene-ralizados, contaminando mercados financeiros em outros países, gerando falên-cia de bancos e paralisia de crédito. A Europa enfrenta os efeitos desta crise até os dias atuais

NO BRASIL

No Brasil há divergências quanto a forma como essa crise atingiu o país, mas o fato é que o país atravessa também uma crise política atrelada à econômica.

O QUE ACONTECE

Os efeitos da crise resvalam não só no epicentro dessa, que jogou 47 milhões de americanos para a linha abaixo da pobreza, mas também no restante do mundo que vem sofrendo abalos sócioeconômicos.

O cenário global é de baixo crescimento e as perspecti-

vas sociais nada otimis-tas contrastam com a massa financeira em paraísos fiscais.

Ainda estamos dentro desse contexto histórico e as opiniões são diver-gentes sobre as perspec-tivas futuras.

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4 Conexão Mensure nº 18 | MAIO E JUNHO/2016

BOM SABER

Vendas interestaduais:

novas regrasDesde 1º de janeiro de 2016, está em vigor

o Convênio ICMS 93/2015, que trouxe uma mudança substancial na forma de cálculo do ICMS nas operações interestaduais destinadas a não contribuintes, com parte do imposto devido sendo recolhido ao Estado de destino da operação. Antes esse imposto era recolhido somente em favor do estado de origem.

O principal motivo dessa mudança é corri-

gir uma distorção decorrente, especialmente,

das operações não presenciais, ou seja, aquelas

vendas realizadas por meio de comércio eletrô-

nico - por meio da internet ou de telemarketing,

que nos dias atuais, representa valor substancial

na arrecadação do tributo estadual. Somente no

Estado de São Paulo, onde estão concentrados

os principais centros de distribuição das empre-

sas com vendas on-line, arrecada anualmente

quase R$ 1 bilhão em decorrência de tais opera-

ções.

A partilha

O diferencial de alíquota (Difal) calculado

na forma desse convênio será partilhado entre

os estados de origem e de destino, conforme

detalhado abaixo.

Tabela transitória de partilha

A mudança em pauta acrescenta, na sua

forma de cálculo e nas obrigações acessórias que

cria, uma complexidade extra ao já complexo

sistema tributário do nosso país.

Na prática, o novo sistema, além de

demandar mais tempo para o cumprimento de

mais esse compromisso tributário, ainda não

possui regras claras, o que vem provocando

sucessivas alterações, desde a publicação do

Convênio ICMS 93/2015, em 17 de setembro de

2015.

Colaboração: Aílson José Vieira

Simples Nacional

O novo sistema de distribuição

inclui também os optantes pelo

Simples Nacional. No entanto, essa

cobrança está suspensa por liminar.

A decisão, proferida na Ação Direta

de Inconstitucionalidade (ADI)

5464, suspende a referida cláusula,

que inclui as micro e pequenas

empresas optantes pelo Simples no

n o v o r e g i m e d o c o m é r c i o

eletrônico.

ANO

2016 60%40%20%

em diante80%

100%

40%60%2017

20182019

Estado/Origem Estado/Destino

A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo divulgou nota informando a descontinuidade dos aplicativos gratuitos para emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e).

Segundo levantamento do Fisco Paulista, 92,2% das empresas já utilizam soluções próprias de emissão, justificando a descontinuidade dos serviços.

Assim, a partir de janeiro/2017 não será possível a utilização dos aplicativos disponibilizados no site da SEFAZ/SP para emissão de documentos fiscais, devendo o contribuinte buscar soluções próprias para a emissão de seus documentos.

Estado de São Pauloanuncia o fim doemissor gratuito denotas fiscais