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facebook.com/amera.com.pt 21 444 75 30 / 289 803 747 amera.com.pt www Fevereiro 2015 MAGAZINE e a colaboradora do ano é… não uma, mas quatro. e ainda uma menção honrosa. MH

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facebook.com/amera.com.pt

21 444 75 30 / 289 803 747

amera.com.pt www

Fevereiro 2015MAGAZINE

e a colaboradora do ano é…

não uma, mas quatro.e ainda uma menção honrosa.

MH

A Amera volta a eleger as melhoresde entre as suas colaboradoras, queapresenta, nas linhas seguintes, commuito orgulho.

Na edição deste ano a eleição foirealizada não pela gerência, a quemcoube apenas nomear uma mençãohonrosa, mas pelos Residentes eseus familiares que entenderamparticipar.

Cada Residente terá uma favorita,que considera a mais disponível,atenciosa, meiga, amorosa, humana,quase um elemento da família.

No entanto, o resultado é, comoseria de esperar, o somatório dosvotos de todos, sendo distinguidasas mais votadas em cada uma dasResidências - Ana Teresa e JerusaBarbosa, em primeiro lugar e Mariada Ressurreição e Vanessa Eusébioem segundo.

A gerência concedeu a Katia Alfarouma menção honrosa, porque no seumodo discreto e educado trata dahigiene das instalações de Faro comesmero. Anota e comunica aspectosque entende que estão menos bemconseguidos. Tem estado sempredisponível para prescindir das suasfolgas para substituir colegas menosdedicadas que, por razões que Katianunca invocaria, faltam sem avisar,sabendo que nunca podemostrabalhar com qualidade sem onúmero previsto de colaboradoras. AKatia tem sido um elemento muitoimportante na formação das recém-chegadas na “cultura Amera” esistemática comunicação dos valoresque essa cultura valoriza. Não aceitanada menos do que o que sabe que aDirecção desejaria. É um grande apoiode quem precisa de ter em cadacolaboradora um par de olhos eouvidos para garantir que osResidentes não esperam mais do queo absolutamente necessário parasatisfazer um pedido. A Katia é a eleita

pela gerência porque sabemosque se pudéssemos ter todas ascolaboradoras com a suadedicação e qualidade, a Direcçãoteria uma carga de trabalho muitomais humana e os nossos clientesestariam ainda mais satisfeitoscom a nossa prestação decuidados. É um exemplo quepretendemos destacar e quequeremos que seja imitado pelascolegas. Por isso terá o mesmoprémio das eleitas pelosResidentes e suas famílias. Nãoterá tido votos suficientes porqueas suas funções são menosvisíveis e porque as executa deforma quase transparente, o que,muitas vezes, é uma grandequalidade: fazer bem, sem dissofazer publicidade. Estamosatentos a este tipo de exemplos:não valorizamos estrelas,valorizamos quem trabalhadiscretamente para o bem detodos e da empresa para quetrabalha.

Colaboradoras do ano - Faro

Nasci no Brasil. Tenho uma filhacom quinze anos. Estou emPortugal há doze anos, mas já souemigrante há vinte e cinco.Quando emigrei do Brasil paraEspanha, era demasiado jovempara pensar nas consequências.Apenas fui atrás de melhor

qualidade de vida que a Europa mepodia proporcionar.

Antes de começar a trabalhar naAmera, fui, na maior parte dotempo, empregada doméstica ecuidadora de idosos e crianças, empart time.

[Kátia] Inicialmente entrei para outrasfunções, mas graças ao meudesempenho passei a governanta.Por essa razão quero agradecer,desde já, à Direcção de Carcavelosque sempre que estiveram em Farome ajudaram o máximo possível; àsupervisora Márcia e à enfermeiraRita que é uma esplêndidaprofissional que sempre me apoiou eacreditou em mim, a quem nunca ireidecepcionar.

[Kátia] A Amera é uma empresabastante organizada, rígida e cum-pridora das leis, tanto laborais comode higiene, o que a torna rara e dasmelhores no seu ramo e não só.

Como vejo a Amera pelo seu interior,isto é, faço parte dela, não meapercebo dos seus pontos fracos. Naminha opinião, essa resposta deve serdada pela Direcção, Residentes e seusfamiliares.

[Kátia] Trabalho na Amera há um ano.Já desempenhei a função deassistente, auxiliar de limpeza egovernanta. Acho que o que estiverpara vir virá, só o futuro o dirá, masestou feliz com o meu cargo degovernanta. Posso confessar que nãoé fácil governar uma casa de tantorenome, mas a dedicação que tenhopela minha profissão supera qualquerobstáculo.

[Kátia] Verdadeiramente, nãoesperava receber este prémio. Foiuma grande e gratificantesurpresa, pois apesar de terconsciência do meudesempenho, tenho outrascolegas que, tal como eu, seesforçam bastante.

[Kátia] Dedicar-me a 100% àminha filha Khaomy. Gosto deouvir música, essencialmente deestilos americanos.

[Kátia] A Vanessa Eusébio, por seruma pessoa versátil, capaz detrabalhar em qualquer área; e aJerusa por ser bastante prestável,sempre disposta a ajudar.

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Kátia Alfaro

Colaboradoras do ano - Faro

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[Jerusa] Escolhi esta área detrabalho, em primeira mão, por causade minha filha. Mas acredito queacabei por descobrir um dom. Gostomuito de fazer o que faço, que écuidar das pessoas, de estar comelas e de as ouvir.

[Jerusa] Como tenho referido váriasvezes, a Amera é uma das melhoresempresas onde já trabalhei. É umaempresa cumpridora, pautada pelasinceridade, honestidade, responsa-bilidade e respeito, e que prestamuito cuidado ao próximo e aosfuncionários. Como pontos fracosdestacaria a falta de uma grua paraos residentes mais pesados, e oshorários: a carga horária no turno danoite, por um lado, e o horáriosemanal, em vez de quinzenal oumensal, que torna difícil organizar anossa vida pessoal.

Trabalhei na Amera de Carcavelosdurante dois anos. Em 2012 saí parafazer a Universidade deEnfermagem, em Évora, queabandonei em 2014, por motivos

pessoais. Regressei à Amera, destavez em Faro. Fiquei muito contentepor me terem aceite de volta.Trabalhei sempre como assistente. Seeu pudesse escolher e decidir,gostaria de atingir a função deenfermeira. Gosto muito dessa área. Equem sabe, um dia, poder sersupervisora.

[Jerusa] Penso que serei a assistentepreferida, porque amo o que faço egosto muito dos residentes. Apesar deter feito tudo por merecer, nãoesperava isso. Estou muito feliz peloresultado e só tenho muito queagradecer a todos.

[Jerusa] O que mais gosto é detrabalhar e estudar. Nos tempos livresgosto de sair com o meu marido e daratenção à minha família. Dormir, ler,tocar piano, ouvir música evangélica emúsica clássica. O que menos gosto éde não poder dar toda a atençãonecessária a todos os residentes e deestar longe dos meus filhos e netos,que estão no Brasil.

[Jerusa] Decidi emigrar, porque omeu marido teve uma propostade trabalho aqui. A coragem deu-ma Deus, porque se Ele está nonosso caminho, acredito que tudopode correr bem e tudo pode darcerto. Não tinha exactamente aintenção de procurar uma vidamelhor, mas sim de conhecerPortugal e a Europa e saber comoé ser emigrante. Já descobri quenão é fácil, mas se a vida melhoracontecer ficarei muito contente.Gosto muito de Portugal e nãotenho intenção de voltar para omeu país. Acho que já nãoconseguiria viver lá como antes.Já me adaptei aos costumes dePortugal e ao tempo frio etambém gostaria de terminar ocurso de enfermagem aqui.

[Jerusa] Votaria na VanessaEusébio por ser uma boaassistente, dedicada, prestativa,que trabalha sempre em equipa eé uma boa profissional. Escolheria,também, a Sandra Pascoal. Ela énova na equipa mas percebe-seque é uma boa assistente, comespírito de equipa, que sabeliderar um turno e é muitodedicada aos residentes.

Nasci em São José dos Campos,São Paulo, Brasil, no dia 9 deJaneiro de 1970. Cresci numafamília humilde, de classe média.Aos 14 anos terminei o oitavo anode escolaridade. No ano seguintefiquei noiva e com 16 anos casei-me. Tenho três filhos.

Em 1999 fiz o curso de técnica eauxiliar de enfermagem. Tomeiesta decisão, porque uma dasminhas filhas nasceu com espinhabífida e eu precisava de sabercomo cuidar dela, devido aos seusproblemas especiais. Entre 2000 e

2007 trabalhei no hospital particularPio XII, das Pequenas Missionáriasda Maria Imaculada. Em 2004, fuipromovida pelas freiras a líder desector e fui convidada a terminar osestudos para iniciar a universidade.Assim fiz. Em 2005 ingressei naUniversidade para frequentar ocurso de enfermagem, estudos queinterrompi, já no terceiro ano, em2007, para vir para Portugal.

Em Setembro de 2009 candidatei-me à Amera e comecei a trabalhardois dias depois.

Jerusa Barbosa

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Na Amera valorizamos relaçõesduradouras com as pessoas emquem apostamos, tanto assim quetemos pessoas connosco desde oprimeiro dia, em 2004.

Infelizmente em Faro temos tidomuitas dificuldades para atrair e reterpessoas que entendam a nossaobsessão com a qualidade etenham, efectivamente, vontade de

trabalhar no seio de uma cultura comoa nossa.

Neste capítulo temos de destacar aVanessa, a segunda mais antiga daequipa em Faro, com quase dois anosde trabalho dedicado.

Daqui a muito anos, esperamos aindapoder dizer que a Vanessa está

connosco praticamente desde oinício da Residência de Faro.

Obrigado!

Sou de Olhão, apesar de não tervivido sempre lá. Vivi também emVila Real de Santo António e só hádois anos me mudei para Faro.Concluí o nono ano comequivalência ao curso de apoio àfamília e comunidade. Estagiei naACASO (lar de idosos).

[Vanessa] É uma empresaresponsável, rigorosa, com oordenado pago a tempo e horas.Como ponto fraco só tenho aapontar a falta de união na equipa.

[Vanessa] Acima de tudo, o carinho eamizade por esta faixa etária. Hojeem dia estão a ser abandonados edesvalorizados pela sociedade. Étriste, pois acho que nos passamvalores importantes para a vida e nãodeviam ser abandonados nemdesvalorizados, muito pelo contrário.Todos devíamos ajudá-los nosmomentos em que precisam de nós.Neste trabalho, fico feliz de ver os

residentes sorrir todos os dias e isso jáme enche o coração. Gosto de todosos momentos bons que passo com osResidentes. Não gosto de os versofrer e não poder fazer nada por eles.E o que custa mais é um dia termos dedizer “adeus”.

[Vanessa] Gosto de passear e ouvirmúsica, sobretudo de Kizomba.

[Vanessa] Trabalho na Amera há umano e 10 meses. Já desempenhei afunção de ajudante de cozinha, auxiliarde limpeza, lavandaria, bem como ade assistente que ainda desempenho.

Não gostaria de atingir nenhumaoutra função, pois estou bemassim.

[Vanessa] Fico feliz, surpreendida!Não estava à espera desteprémio, pois tenho colegas quetambém trabalham bem e sededicam a 100% aos Residentes.

Votaria na Carla, porque trabalhabem e ajuda sempre que precisode ajuda e na Sílvia, porque ensinae trabalha bem e porque tambémestá sempre pronta a ajudar.

Vanessa Eusébio

Confira os prémiosatribuídos àsvencedoras napróxima ediçãoda Magazine.

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Colaboradoras do ano - CarcavelosOs Residentes e familiares deCarcavelos distinguiram comomelhor colaboradora Ana Teresa(pela terceira vez nomeadacolaboradora do ano) e MariaRessurreição.

Quem são afinal estas colaboradorasestrela?

Nasci no Monte Estoril em 1972.Comecei a trabalhar em 1990, noCentro de Apoio ao Deficiente.Sou casada e tenho dois filhos, oBernardo e a Margarida.

[Ana Teresa] É uma casa quecumpre com as suas obrigações, emque a Direcção colabora, lado a lado,com as funcionárias. Muito humanapara com os Residentes. Os pontosfracos da empresa são o pouconúmero de folgas e as faltas dopessoal.

[Ana Teresa] Trabalho na Amera háoito anos, sempre como assistente enão penso mudar. Estou bem assim, éo que gosto de fazer.

[Ana Teresa] Se tivesse votado,teria escolhido a Claudia Catão,pois os Residentes dela são osque mais brilham ao fim dashigienes e está sempre pronta aajudar; e a Paula, pois é sempremuito meiga a falar com osResidentes e sempre brincalhona.

e trabalha bem e porque tambémestá sempre pronta a ajudar.

Vim para Portugal, vinda deAngola, em 1979. Naquela épocaas mulheres eram obrigadas acumprir serviço militar, pelo queos meus pais me mandaram paraPortugal para que não fosse para atropa. Foi muito difícil deixar aminha família - só tinha 20 anos.Ainda tinha esperança de voltarpara Angola, mas fui ficando e fuiconhecendo outras pessoas, entreelas o meu marido.

Vivi em Lisboa e, mais tarde, emCarcavelos. Trabalhei sete anosnum colégio para criançasdeficientes (ACM), até que fechou.Trabalhei também 17 anos noCentro de Apoio ao Deficiente,onde conheci a Ana Teresa. Foi elaque sugeriu que viesse trabalhar naAmera.

[Bia] A maneira como se tratam osResidentes, o trabalho que aDirecção exerce na Amera, asformações que nos são dadas, queajudam a fazer um trabalho melhor,são tudo pontos fortes da Amera.

O ponto fraco é as colegas nãosaberem trabalhar em equipa.

[Bia] Estou na Amera há cinco anos eestou a gostar muito de desempenhara função de assistente. Desempenha-ria qualquer outra função, menosmexer em papéis

[Bia] Se tivesse votado, teriaescolhido a Leontine, uma pessoaresponsável e importante naAmera, que já fez um pouco detudo; e a Celeste, pois é muitoresponsável, trabalhadora e, como passar do tempo vai ser umaboa sénior. Trabalha bem etambém está sempre pronta aajudar.

Ana Teresa Laibaças

M.ª RessurreiçãoFigueiredo (Bia)

Voltámos a ter a presença doRancho Folclórico Amigos de Estoi,cantando, dançando e animando osnossos Residentes por mais de duashoras.

Empolgaram a todos com a suaenergia e simpatia habituais. Rosa,líder do grupo, teve ainda aamabilidade de trazer um deliciosobolo de laranja, feito por si, paracompor o lanche.

Alguns dos familiares presenteschegaram a dar um pézinho dedança. Entre eles a filha de AdelaideAlbino, o esposo de Maria JoãoIsidoro, o neto e esposa de AntónioDias e a filha de Gregório Almeida,assim como o próprio, que com issolhe arrancou umas lágrimasdiscretas. A filha de Clarisse Brunonão resistiu a cantar-nos um fado.Obrigado pela vossa participação!

Também o professor João Violãovoltou a visitar-nos por estes dias. Àsua chegadas as assistentes játinham feito o aquecimento acantarolar. Para facilitar a interacçãoaproximaram os Residentes domúsico e distribuiram pandeiretas,chocalhos, triângulo e instrumentosde percussão.

Nas músicas mais alegres cantaramem coro e dançaram. Quando amúsica tomou notas mais intimistas,foi bem visível a emoção e nostalgiaque tomou conta de alguns dospresentes.

No final Hermínio Gomes e oprofessor fizeram um dueto, emItaliano, que foi merecedor de umforte aplauso.

Cantigas e bailaricosTradição com o Rancho Folclórico Amigos de Estói e musicoterapia com João Violão

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Cantigas e bailaricosConhecemos João Violão por meiodo nosso fisioterapeuta Rui Dean queo sugeriu para animar a nossa últimafesta de Natal, sabendo da suaexperiência de concertos para bebése para seniores.

Dentro do portefólio tradicional dasmúsicas portuguesas eacompanhado pela sua guitarra,trouxe-nos um concerto acolhedor,melódico e que, sobretudo, mereceua participação massiva dos nossosResidentes. Foi esta aceitação quenos motivou a estabelecer com omúsico uma parceria regular - todosos últimos Sábados de cada mês

vem à Amera fazer um concerto, entreas 17 e as 19 horas.

A inovação na abordagem feita pelomúsico, está na introdução depequenos instrumentos musicais(pandeireta, triângulo, maracas, entreoutros) que disponibiliza aosResidentes para os utilizarem eacompanharem o ritmo. Desta forma,para além de se assistir a umespectáculo, faz-se, também, partedele. O objectivo é o de terapiamusical – musicoterapia – com todosos seus benefícios: a recuperação doritmo de marcha (músicas com ritmosmarcados beneficiam a locomoção eequilíbrio); a estimulação da fala

(cantar proporciona melhorias nadicção); a estimulação dacriatividade (a criação de sons eritmos estimula todas ascapacidades cognitivas); oaumento de força e consciênciacorporal (o ritmo da músicaestimula movimentos corporais etonifica a musculatura); adiminuição dos sintomas dedepressão (através daparticipação social e expressãoartística das emoções).

FormaçãoA minha formação é engenharia civil. A nível musical souautodidacta. Comecei a tocar guitarra em 1997, quandofrequentava o liceu. Na Universidade continuei a aprendercom amigos e também na tuna (TUIST). Nesta alturasurgiu a alcunha "João Violão".

Professor de músicaDepois de concluir o curso e começar a trabalhar comoengenheiro civil, desabrochou em mim a vertente doensino (explicações e aulas de guitarra).Após ter ficado desempregado, foi com naturalidade quecomecei a trabalhar mais nesta área, inicialmente porsolicitação de amigos e, posteriormente, de outrasentidades (escolas, ATL, Associações). Comecei então a daraulas de música, em complemento às de guitarra.Concertos para Bebés e Crianças

Em 2012 surgiu um convite que me orientou para a músicainfantil. Um casal amigo, convidou-me para cantar e tocarno 1.º aniversário da filha. O feedback foi tão bom, quesegui os incentivos de me dedicar a esta área. Desde entãocomecei a trabalhar em creches e infantários, a fazerconcertos e animar festas com música.

A aceitação dos mais novos é óptima, e muito gratificante.A maioria dos pais também fica muito contente com oespectáculo e as reacções dos filhos.

SenioresO público sénior tem outra capacidade de concentração,que permite outro tipo de abordagem musical. Além deouvir música, a interacção, a participação a cantar,escolher músicas, tocar instrumentos e até dançar é muitoimportante para se divertirem.

A minha experiência com os seniores vem das aulasde cavaquinho e guitarra que lhes dei, assim comode alguns convívios. Dá para perceber que muitosdeles gostam de cantar, ouvir músicas do seu tempoe assim reviver o passado.A partilha de instrumentos musicais com

o públicoAcrescenta outra dimensão às músicas;Diversifica o espectáculo;Dá a conhecer os instrumentos, e como tocá-los;Incentiva à participação de todos.

Mais valias do espectáculoCada público terá a sua opinião sobre o espectáculo a queassiste, e considerará diferentes aspectos como maisvalias.

Pela participação de todos, o carinho recebido no final daactuação e a solicitação para voltar novamente, ficocontente e com a sensação que, de algum modo, ajudei apassar um bom momento de diversão e confraternização.João Violão

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No final de Janeiro fizemos umaacção de formação, destinada àsassistentes, subordinada ao tematema Higiene do Idoso.

A higiene é um momento propíciopara o reforço das relaçõesinterpessoais e de ajuda/confiançaentre o cuidador e o idoso, durante oqual este deve ser constantementeestimulado. É, pois, bastante maisque lavar e pentear algúem.

A apresentação esteve ao cuidadoda Enf.ª Elsa Correia, que levou atéàs assistentes informação sobre osbenefícios da higiene, as alteraçõesda pele consequentes aoenvelhecimento e os cuidadosespecíficos a ter com a pele doidoso. Abordou ainda a tipologia debanhos disponíveis, enfatizando quenos casos em que os Residentesnão podem levantar-se ou têm

mobilidade muito reduzida para ir aochuveiro, uma higiene no leito bemfeita é igualmente benéfica.

Com a colaboração de Ana Costa, daNestlé, apresentámos no dia 4, em

, e no dia 12, em ,mais uma formação dirigida à equipade assistentes.

Foram expostos os 15 passos parauma alimentação saudável e osaspectos a ter em conta em cada um.Salientou-se que a variedade é umaregra a seguir quando se fala dehábitos alimentares sãos, pois só pormeio dela se tem acesso a todos osnutrientes que necessitamos.

Abordou-se a roda dos alimentos,sublinhando que, num mundo perfeito,a alimentação deveria girar em tornodela. No entanto não sendo issopossível, foi referido que existem

alimentações básicas adaptadas(suplementos alimentares), àsquais muitas vezes é necessáriorecorrer, como no caso daspessoas idosas.

Regressámos à sala de aula em duas ocasiões nas últimas semanas

Formação

A nutrição tem um papelfundamental no processo deenvelhecimento.

O estado nutricional é um dosprincipais condicionantes daqualidade do envelhecimento.

Um bom estado nutricionaldiminui o risco de doença e/ouincapacidade, permite um bomestado de saúde mental e deintegração e participação nasociedade.

Na organização deste Carnaval asduas supervisoras animadorasestabeleceram um plano conjunto,que cada uma adaptou à realidadedos Residentes específicos de cadaResidência.

As actividades de Carnaval tiveraminício, semanas antes, com aconfecção de máscaras. CadaResidente recebeu uma máscara,que foi decorando ao seu gosto.Com um papel especial brilhante,desenhámos estrelas e pequenoscírculos, cortados e colados pelosResidentes. Alguns familiarestambém se empolgaram ecomeçaram a ajudar, como oesposo, filho e nora de Maria JoãoIsidoro.

CARNAVAL

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Nos bailes de Carnaval tivemos acolaboração de algumas das assistentes,que vestiram a rigor, com destaque paraa sensação maior e mais surpreendente:Ana Teresa no seu fato de Popota!

Muito obrigado pela vossa participaçãoanimada.

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Uma festa muitointeressante. Aprecieimuito a Capuchinho, aPopota e a índia, que fezuma entrada original.

O Carnaval da Amera ésempre especial, semesquecer as crianças, queajudaram a fazer umafesta linda.

Raimunda Ferreira

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Muito agradecemos também a participação das pequenas Margarida, filha de Ana Teresa,Maria Clara, filha de Angélica e Maria Leonor e Madalena, sobrinhas de Paula Roquete, quetanto animaram a festa em Carcavelos.

Fiquei radiante com a festade Carnaval. Nunca penseidivertir-me tanto com osmeus amigos da Amera.Foi uma camaradagemtotal

Joaquim Santos

Foi a festa mais bonita detodas. O músico não sefartava de tocar.

M.ª das Dores Domingos

Gostei muito. Estoupronta para a próxima.

Johanna Vangenechten

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ANIVERSÁRIOS FEVEREIRO

Marieta Cabral, 79

8

Mª Augusta Costa, 88

11

Rosa Reguengo, 69

15

Fernando Leitão, 79

19 25

Vitorina Brito, 87

26

Hermínio Gomes, 64