lvro arapora

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LVRO ARAPORA

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    ARAPOR O SISTEMA DE IMPOSIO DE MOS DA UMBANDA

    Corridos muitos anos de trabalhos caritativos na Umbanda, algo nos incomodava interiormente, pois percebamos que alguma coisa fazia falta dentro da temtica de auxlio aos necessitados. Somos sabedores que a Umbanda uma das mais eclticas religies, pois aceita em seu meio tudo aquilo que for realmente positivo, incluindo em sua doutrina as grandes verdades eternas da sobrevivncia do Esprito, a fenomenologia medinica, bem como as prticas que visam a compaixo pelo prximo. Mas, faltava algo que contrariava as orientaes dadas por Jesus que dizia: Imporo as mos nos enfermos e os curaro. Fazemos um trabalho de atendimento com orientaes, descargas, passes medinicos, etc., mas, faltava algo que realizssemos materialmente sem o concurso da incorporao, pois incorporados praticamente ramos passivos na doao de fluidos regeneradores. Ser que tnhamos que ficar somente manifestados mediunicamente para darmos uma beno fludica para as pessoas? Ser que somente com a presena de um Esprito incorporado teramos as condies de doarmos fluidos benditos? E os servidores de um Templo que no incorporam; como poderiam auxiliar na doao energtica ao prximo? Os Guias Espirituais sempre nos alertam que, futuramente, no haver mais a necessidade da incorporao medinica, pois hoje, ainda, devido a nossa imperfeio moral, os Espritos da Luz precisam vir at ns; chegar o dia que ns teremos a condies de nos dirigirmos at eles sem haver o concurso da incorporao. Algo tambm nos incomodava: E as pessoas que gostariam de serem voluntrias em doaes energticas sem contudo serem mdiuns com obrigaes templrias, por impossibilidades vrias? Como essas pessoas poderiam contribuir, contudo, s auxiliarem em trabalhos externos? Tateamos a prtica do Passe Magntico, mas, no repercutia de modo satisfatrio em nosso ntimo. Tentamos a prtica da Cura Prnica, mas, tambm, no repercutia de modo satisfatrio em nossos coraes. Mais uma vez, pela necessidade, tentamos a incluso do Reiki e mais uma vez, no tocou nosso Esprito. O que fazer? O que esta faltando? Observamos vrias tcnicas de imposio de mos, algumas muito antigas, perderem sua fora atravs das mos dos profitentes, e as Casas onde ministram-se tais processos evaziarem-se, pois a efetividade dos mesmos enfraquecera-se. O que acontece? Falta de seriedade? No observncia fiel s tcnicas ensinadas pelos instituidores? Amolecimento moral dos ministrantes? Falta de f? Vrias dvidas pairavam. Mas, como realizaremos o concurso da imposio de mos efetiva? Queramos uma imposio de mos que produzisse resultados, sem haver a necessidade da preocupao em canalizar os fluidos emanados da espiritualidade, mas sim, trabalharmos juntos com a nossa participao ativa, abrindo os nossos canais superiores, a fim de efluirmos a Luz Celestial.

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    Queramos uma imposio de mos que emanssemos, sem a obrigatoriedade de curar, mas, que se tornasse efetiva atravs da doao de fluidos vitais, to somente a fim de efetuar a doao de uma coisa valiosa a algum, que seria uma pranaenergizao, onde o assistido ao ser beneficiado, vibrasse em ressonncia, iniciando o seu processo de autocura. Foi quando, num belo dia do ms de setembro de 2004, quando estvamos a tatear o teclado do computador, inspirados por uma fora maior que nos impelia a digitar algo de positivo aos nossos irmos, surgiu em nossa mente, em questo de segundos a formao de um mtodo de imposio de mos que viria a suprir nossas necessidades de auxlio ao prximo. Era o amado e querido Pai Jacob, Guia Espiritual da Linha dos Curadores, um dos fundadores do Templo da Estrela Azul (Guia Espiritual da nossa amada Me Alice por 56 anos, em trabalhos caritativos de cura), que nos intua e nos instrua a formao de um mtodo de imposio de mos, onde o Amor se manifestaria. Logo aps, para a nossa alegria, vieram a Me Kuan Yin e o Senhor Maha Baba, Venerandos da Confraria dos Magos Brancos do Oriente (Linha do Oriente), que nos esclareceram que o Arapor seria um importante e eficaz mtodo de manifestao de trabalho espiritual caritativo desta Confraria na Umbanda. As informaes vieram numa enxurrada, onde tambm nos esclareceram sobre a atuao da Linha Sublime de Trabalhos Espirituais dos Magos Brancos do Oriente na Umbanda. Reparamos que, a Umbanda em seu incio foi fundamentada e plantada em solo brasileiro pelo imenso esforo da desta Linha de Trabalho Espiritual. Muitos Guias Espirituais desta Linha de Trabalho Espiritual se manifestaram, mas logo se afastaram das comunicaes atravs da mediunidade psicofnica, ficando na retaguarda, sustentando todo o desenrolar da religio recm-formada. Mas sempre perguntvamos: Porque so raras as manifestaes medinicas nos Templos Umbandistas da Linha do Oriente? Quais so as atividades desta Linha de Trabalho Espiritual dentro da Umbanda? Ao que se destina? Elevados em nossos pensamentos e emocionados em nossas almas, em minutos recebemos a inspirao da formao do Arapor A Cura pelo Amor, que viria trazer a beno das aplicaes energticas atravs da imposio das mos, a fim de ser ensinado a todos, principalmente nos Templos Umbandistas, e seus filhos pudessem se beneficiar de suas aplicaes. Pai Jacob nos orientou a formar um sistema simples, fluente, sem complicaes metafsicas, sem dificuldades, que se torna-se efetivo para atender a grande massa que acorre aos Terreiros de Umbanda. Somente nos enfatizou a importncia do aprendizado sistemtico, obedincia irrestrita s tcnicas ensinadas, a santidade das intenes e a mente ilibada em suas aplicaes, e a obedincia fiel s tcnicas aplicadas, sem adaptaes a bel prazer. Pai Jacob nos orientou a estudarmos os ensinamentos e as tcnicas ancestrais do prna, do pranayama, bem como as atuais descobertas com a denominao de energia/cura quntica, e suas tcnicas desenvolvidas e aplicadas. Nos orientou a estudarmos as teorias e fundamentos sobre sade/doenas preconizados pelo lder espiritual Mokiti Okada (Meishu Sama). Igualmente nos orientou a estudarmos as informaes dos estudiosos e dos Espritos da luz militantes no Kardecismo sobre doenas/sade. Desses estudos, nos recomendou a utilizarmos o que fosse bom e efetivo, racionando com a razo e o bom senso, bem como, tudo calcado, nas orientaes dos Espritos Elevados na Codificao Kardeciana. No nos esqueamos: A Umbanda aceita tudo o que bom, e rejeita tudo o que mal; temos como meta: A eficcia a medida certa. Pai Jacob nos ensinou que doena e mal so iluses criadas pela nossa mente, em consonncia com a iluso planetria, onde nos apartamos do principio Divino que Deus. Nos admoestou que ningum cura ningum; somente captamos e doamos fluidos vitais a fim de reequilibrar o corpo fsico, e somos comparticipativos juntamente com os Guias Espirituais da Linha dos Curadores, nas emanaes da Luz Celestial a fim de desmacular os corpos sutis. Que a ao no Arapor, seria de total emanao de Amor, afim de auxiliar os assistidos a entenderem que todos esto vivenciando iluses passageiras, dando poder a isso, e a partir que aceitssemos que o nico poder existente no Universo Deus, nos tornaramos Um com Pai Eterno, que o provedor de tudo, a perfeio total; com isso, o assistido, inconscientemente, mudaria seu padro de falsas crenas, integrando-se na perfeio de Deus, onde no existe doena ou mal; s existe a perfeio, o poder do Criador. Igualmente nos ensinou que de nada adianta pedirmos coisa materiais (inclusive cura) para Deus, mas sim, integrarmo-nos nEle, confiando. Com tudo devidamente estudado, levamos ao crivo do Pai Jacob, que nos orientava a simplificao do estudo e a efetividade das tcnicas, surgindo o: Arapor A Cura pelo Amor. Eis aqui ento meus amados irmos, o Arapor A Cura pelo Amor, um mtodo de imposio de mos a ser praticado principalmente na Umbanda, a presena divina da Linha Sublime de Trabalhos Espirituais da Confraria dos Magos Brancos do Oriente, o qual dispomos a todos os que tiverem boa vontade de servir a Deus e ao Amor.

    Padrinho Juru Dirigente do Templo da Estrela Azul Casa de Caridade Umbandista fundada em 21/09/1937

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    MENSAGEM DA VENERANDA ME KUAN YIN

    Filhos amados! Estamos passando por momentos cruciais, em que o joio esta sendo separado do trigo. chegado o momento do Cristo planetrio voltar a Terra, no encarnado, mas na mente e no corao de cada criatura humana. Mesmo com a diversidade de pensamentos, aes e personalidades, a todos ser dada mesma oportunidade do recebimento da Luz Redentora em seu Esprito imortal. A efetividade da propalada e procurada felicidade, reside no amor e no perdo, to necessrios, a fim de que pulsemos em nossos coraes a luz, a vida e as benesses do nosso Pai Amado. Lembrem-se que no somos somente a imagem e semelhana de Deus, mas sim a Sua presena viva e pulsante, dentro do nosso Esprito imortal. O Arapor nada mais do que a doao da Luz Celestial emanada do Divino Criador, e a captao, intensificao e aplicao de prna, presente em toda a criao. As tcnicas e os ensinamentos devero ser simples, mas somente se efetivaro num corao aberto e disposto s mudanas necessrias, para torn-lo luz irradiadora para tudo e todos. Somente se todos estiverem predispostos a questionarem seus atos e transform-los a fim de se tornarem seres bondosos e amorosos, estaro prontos e com a casa limpa para receber Deus, como hspede eterno. A misericrdia do Pai atinge a todos indistintamente, pois Deus nos ama como somos; mas, se importa com o que fazemos. Todos sero conclamados para a grande transformao interna, onde vivenciaremos esse amor incondicional e ele far parte de nossas vidas por toda a eternidade. O indivduo alcanar o amor incondicional, ao amar o prximo como a si mesmo e assim se conscientizar da presena do Deus vivo em toda a sua criao. Faamos de tudo para sermos escolhidos para a semeadura da grande obra, no como seres especiais, mas como os mais serviais. Que a Divina Misericrdia esteja com todos.

    Kuan Yin Veneranda da Confraria dos Magos Brancos do Oriente

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    KUAN YIN Kyan Yin considerada no Oriente, a forma feminina de Avalokitesvara (um ser iluminado que representa a suprema compaixo de todos os Budas), bodhisattva da misericrdia do Budismo indiano. Bodisatva ou Bodhisattva um ser (sattva) iluminado (bodhi). Tradicionalmente, um bodhisattva qualquer pessoa que, movida por grande compaixo, gerou bodhicitta, que o desejo espontneo de atingir o mesmo status de Buda para o benefcio de todos os seres sencientes. Bodhisattva um ser humano que atingiu o estado de perfeio e ascenso, tendo se libertado do ciclo de samsara (ciclo de reencarnaes sucessivas visando o aprendizado e ascenso do ser, relacionados lei do carma ao e reao). De acordo com o budismo tibetano, bodhisattva um dos quatro estados sublimes que um ser humano pode alcanar em vida (sendo os outros trs: Arhat, Buddha e Pratyekabuddha). Na mitologia Budista chinesa, Kuan Yin conhecida como a Bodhisattva Celestial da Compaixo e da Misericrdia; a Me da Hierarquia Divina que trabalha na frequncia da Compaixo e do Amor Incondicional. Tambm conhecida como Quan'Am (no Vietn), Kannon (no Japo), e Kanin (em Bali), e venerada em todo o mundo por milhes de pessoas, que a consideram o smbolo mximo da compaixo e pureza espiritual. Assim como o termo Orix, os termos Avalokiteshvara, Bodhisattva, (incluindo Kuan Yin), no se tratam de uma entidade em si, mas sim, de um ttulo honroso de Congregaes onde militam por afinidades diversos Espritos Superiores e Elevados, que unidos trabalham para o bem comum. Logicamente existe uma coordenadora da Congregao da Compaixo e da Misericrdia que usa como ttulo o nome Kuan Yin, mas, todas as obreiras que militam na mesma Congregao, utilizam e trabalham com a nominao de Kuan Yin. Para a Umbanda, a Me Kuan Yin trabalha na irradiao do Poder Reinante Oxum do Divino Criador, por afinidade, refletindo a Misericrdia e o Amor Divino. A Senhora Kuan Yin uma Orix Mediadora, pois tem contato direto com os seres encarnados, socorrendo-os sempre que clamada. Assim tambm o a Me Senhora Aparecida, que para o Brasil tem a mesma funo de Kuan Yin no Oriente; as duas militam no mesmo poder Divino, irradiando Misericrdia, Amor Incondicional e Compaixo. A longa histria de devoo a Kuan Yin mostra-nos o carter e o exemplo desta portadora de luz que no somente dedicou ao prximo, mas, sempre assumiu o papel de intercessora e redentora. Durante sculos, Kuan Yin simbolizou o grande ideal do Budismo Mahayana em seu papel de Bodhisattva (pu-sa em chins), literalmente, um ser de bodhi, ou iluminao, destinado a se tornar um Buda, mas que renunciou ao xtase do nirvana, como um voto para salvar todos os filhos de Deus. Buda (translitera do Buddha, que significa Desperto, do radical Budh despertar) um ttulo dado na filosofia budista queles que despertaram plenamente para a verdadeira natureza dos fenmenos e se puseram a divulgar tal descoberta aos demais seres. Kuan Yin, cujo nome significa aquela que ouve os lamentos do mundo, tornou-se a incorporao do Buda da Compaixo, ou seja, a compassiva. Todos que trabalham com sua energia, sabem o quanto ela doce e sutil, mas tambm o quanto a emanao da compaixo poderosa. Na China, Kuan Yin representada com um drago, pois ele o smbolo mais antigo da alta espiritualidade, a sabedoria, a fora e os poderes divinos de transformao. Algumas vezes, Kuan Yin representada como uma figura muito armada, tendo em cada mo um smbolo csmico diferente ou expressando uma posio ritual especfica (mudras). Isto caracteriza-a como a fonte e alimento de todas as coisas. As mos dela formam frequentemente o Yoni Mudra, simbolizando o tero como a porta para entrada para este mundo pelo princpio feminino universal. Outras vezes, Kuan Yin representada sentada sobre uma flor de ltus. Na teologia Budista Kuan Yin algumas vezes representada como capit do Barco da Salvao, guiando as almas ao Paraso Oeste de Amitabha, a Terra Pura, a terra das bnos, onde as almas podem renascer para continuar recebendo instrues at alcanar a iluminao e a perfeio. Ela tambm uma das quatro Bodhisattvas, junto com Samantabhadra, Kshitigorha (Di-cang) e Manjushiri (Wen-shu) e em seu aspecto masculino se identifica com o Bodhisattva Avalokiteshvara, a quem em Tibetano se chama Chenresi: Quem ouve e chora o mundo. A simplicidade que esta Me da Clemncia gera ao seu redor e entre seus devotos, de um forte sentimento de fraternidade universal. Seus padres morais e humanos tendem a nos conduzir para nos tornarmos mais compassivos e misericordiosos.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Sattvahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bodhihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bodhihttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Bodhicitta&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Budahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Senci%C3%AAnciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Budismo_tibetanohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Arhathttp://pt.wikipedia.org/wiki/Buddhahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pratyekabuddha&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Translitera%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Raiz_(lingu%C3%ADstica)http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_budista

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    Falamos em atingir o status de Buda. Vamos, em linhas gerais, entender o que significa ser um Buda: Buda (snscrito-devanagari: , transliterado Buddha, que significa Desperto, do radical Budh-, despertar) um ttulo dado na filosofia budista queles que despertaram plenamente para a verdadeira natureza dos fenmenos e se puseram a divulgar tal descoberta aos demais seres. A verdadeira natureza dos fenmenos, aqui, quer dizer o entendimento de, que todos os fenmenos so impermanentes, insatisfatrios e impessoais. Tornando-se consciente dessas caractersticas da realidade, seria possvel viver de maneira plena, livre dos condicionamentos mentais que causam a insatisfao, o descontentamento, o sofrimento. Do ponto de vista da doutrina budista clssica, a palavra Buda denota no apenas um mestre religioso que viveu em uma poca em particular, mas toda uma categoria de seres iluminados que alcanaram tal realizao espiritual. Pode-se fazer uma analogia com a designao Presidente da Repblica que refere-se no apenas a um homem, mas a todos aqueles que sucessivamente ocuparam o cargo. As escrituras budistas tradicionais mencionam pelo menos 24 Budas que surgiram no passado, em pocas diferentes. O budismo reconhece trs tipos de Buda, dentre os quais o termo Buda normalmente reservado para o primeiro tipo, o Samyaksam-buddha (em pli: Samma-Sambuddha). A realizao do nirvana exatamente a mesma nos trs tipos de Buda, mas um Samyaksam-buddha expressa mais qualidades e capacidades que os outros dois tipos de Buda. Atualmente, as referncias ao Buda referem-se em geral a Siddhartha Gautama, mestre religioso e fundador do budismo no sculo VI antes de Cristo. Ele seria, portanto, o ltimo Buda de uma linhagem de antecessores cuja histria perdeu-se no tempo. Conta a histria que ele atingiu a iluminao durante uma meditao sob a rvore Bodhi, quando mudou seu nome para Buda, que quer dizer desperto. Existe uma passagem nas escrituras (Anguttara Nikaya (II, 37)) a qual frequentemente interpretada de maneira superficial na qual o Buda nega ser alguma forma de ser sobrenatural, mas esclarece: Brmane, assim como uma flor de ltus azul, vermelha ou branca nasce nas guas, cresce e mantm-se sobre as guas intocadas por elas; eu tambm, que nasci no mundo e nele cresci, transcendi o mundo e vivo intocado por este. Lembre-se de mim como aquele que desperto. Com isso, ele rejeitava qualquer possibilidade de ser tomado como um deus, mas reafirmava a caracterstica transcendente da sua vivncia espiritual e do caminho de libertao que oferecia para os demais seres. Nesse sentido, o Buda exerceu um papel importante de democratizao da religio, que, at ento, estava sujeita ao arbtrio da casta dos brmanes. Para Sidarta Gautama, no h intermedirio entre a humanidade e o divino; deuses distantes tambm esto sujeitos ao carma em seus parasos impermanentes. O Buda apenas um exemplo, guia e mestre para os seres vivos sencientes que devem trilhar o caminho por si prprios. Dentre as religies mundiais (a maioria das quais proclama a existncia de um Deus criador), o budismo considerado incomum por ser uma religio no testa. Para o Buda, a chave para a libertao a pureza mental e a compreenso correta e, por esse motivo, ele rejeitou a noo de que se conquista a salvao implorando para uma deidade distante. De acordo com o Buda Gautama, a felicidade desperta do nirvana que ele atingiu est ao alcance de todos os seres, porm, na viso ortodoxa, necessrio ter nascido como um ser humano. No Tipitaka a escritura budista mais antiga fala-se dos numerosos budas do passado e de suas vidas, bem como sobre o prximo Bodisatva, que ser chamado Maitreya. Todos os Budas (incluindo Kuan Yin) no so deuses e muito menos Mensageiros de Deus. Os que receberam esses ttulos honrosos por merecimento e se integraram s Corporaes Espirituais como obreiros da vida eterna, foram seres humanos comuns que se aperfeioaram e procuraram ensinar com seus exemplos que tambm poderamos nos aperfeioar. No se venera Kuan Yin. Somente demonstramos respeito por ela, pois a admiramos. Uma esttua de Kuan Yin com as mos gentilmente em posio de mudra, e com um sorriso compassivo nos lbios nos recorda do esforo para desenvolver a paz e o amor dentro de ns mesmos. O perfume do incenso nos recorda da penetrante influncia da virtude, as velas nos recordam da luz do conhecimento e as flores que, em breve iro murchar e morrer, nos recordam da impermanncia. Quando nos curvamos, expressamos nossa gratido a Kuan Yin por tudo aquilo que nos proporcionado pela sua compaixo. Essa a natureza da honra com reverncia a Kuan Yin na Umbanda, como Veneranda da Confraria dos Magos Brancos do Oriente.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A2nscritohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Translitera%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Raiz_(lingu%C3%ADstica)http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_budistahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Tr%C3%AAs_tipos_de_Buda&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1lihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Nirvanahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Siddhartha_Gautamahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Budismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Br%C3%A2manehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Carmahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Senci%C3%AAnciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%B5es_mundiaishttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Deus_criador&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%A3o-te%C3%ADsmohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Nirvanahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tipitakahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bodisatvahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Maitreya

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    MENSAGEM DO VENERANDO MAHABABA

    Que a paz do Ser Supremo, e do nosso Amigo e Mestre Sublime, estejam presentes na mente e do corao de cada um. com grande alegria no corao, que nos dirigimos a vs, como portadores do amor sublime do Divino Criador, que pela Sua Misericrdia, permitiu se abrir mais um eficiente mtodo, onde todos podero ser instrumentos da Sua paz, do Seu amor e da Sua vontade. Mais uma vez, o Ser Divino nos presenteia com a Sua Bondade, enviando-nos o Arapor, onde a cura em todos os nveis se suceder atravs do amor. Uma vez que tenhamos pressentido o Ser Perfeito que est sobre o mundo e em ns mesmos, decidiremos abandonar nossos defeitos e o inimigo que toma a forma do desejo por coisas materiais. Dominaremos nossas paixes. No faamos somente o bem; sejamos bons. Renunciemos aos frutos de nossas obras, mas que cada uma de nossas aes seja como oferendas ao Ser Supremo. Aquele que se rende a Deus, alcana a perfeio. Unidos, alcanaremos a sabedoria espiritual que est acima dos cultos externos e sentiremos uma felicidade divina, porque aqueles que encontram em si mesmo sua felicidade, seu gozo e, ao mesmo tempo, tambm sua luz, so Um com Deus. Por isso, o Arapor se transformar numa fonte inesgotvel de amor, espargido sobre todos, onde se far, sempre, vontade e a presena Divina. Ento, conclamamos a todos, que se interiorizem, deixem de lado o orgulho, a vaidade e o personalismo, unam-se num s ideal que servir a Deus de todas as formas e com todas as suas foras. Por isso, ns, da Confraria dos Magos Brancos do Oriente, estaremos disposio de todos aqueles que por amor, desejam servir ao Ser Supremo. e atravs do Arapor estaremos doando a Luz Celestial emanada da Conscincia Suprema, com todo o amor e todo o carinho. Sejam bem vindos ao trabalho do Arapor A Cura pelo Amor, a manifestao do Amor Divino e da Natureza na vida de todos.

    Maha Baba (Grande Pai)

    Venerando da Confraria dos Magos Brancos do Oriente Idealizador da Religio de Umbanda

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    Maha: significa grande. Baba: Significa Pai. Portanto, Mahababa quer dizer: Grande Pai. Este grande Esprito declinou o nome como foi conhecido no mundo, preferindo ser chamado me Mahababa. S podemos dizer que em vida, ele foi um grande luminar indiano, e continua seu trabalho espiritual e caritativo no Astral, dando grande aporte a Corrente Astral de Umbanda. Na Umbanda, muitos Espritos, por humildade e para evitar certos transtornos ligados ostentao e orgulho dos medianeiros, procuram utilizar um nome simblico designativo para se identificarem, para assim poderem externar seu trabalho e seu amor, sem serem venerados pelo que foram em vida. o caso do Maha Baba. Possivelmente os leitores podem pensar que inventamos a existncia de Maha Baba, mas, creiam, um Esprito elevado que, tambm, milita na Umbanda, e utiliza esse nome simblico para ser reconhecido, pelo seu trabalho de amor e caridade. somente para identific-lo, pois quer permanecer no anonimato; no quer ser reconhecido pelo que j foi, e pelo que faz, mas, somente pelo que seu nome representa. A aparncia retratada na pintura acima, foi intuda para que possamos materializar o abstrato, e assim, podermos ter uma ideia de como se apresenta na Umbanda. Sobre o Senhor Maha Baba, podero ter maiores informaes no 2 Mdulo do livro: Umbanda A Manifestao do Esprito para a Caridade, no captulo O Incio e o idealizador da Religio de Umbanda, disponibilizado gratuitamente em nosso site ( www.umbanda.com.br ).

    http://www.umbanda.com.br/

  • MENSAGEM DO PAI JACOB

    Que a paz de Nosso Senhor Jesus esteja entre todos vs. O bom Deus, com Seu poder infinito, mais uma vez nos demonstra o seu amor, nos enviando a Sua Luz Celestial, para que atravs do Arapor, possamos agraciar a vida dos necessitados que nos procuram. com grande alegria no corao, e recebendo nas mos a responsabilidade de plantar to grandioso instrumento de luz, que nos dirigimos a todos, para nesse momento agradecer de corao, por terem tomado a bendita deciso de se tornarem servidores do amor Divino, e atravs de vossas mos espargir para tudo e para todos, o Arapor A Cura pelo Amor. A Confraria dos Magos Brancos do Oriente se incumbiu da formao e implantao de to grandioso instrumento do amor espiritual, e estes, depositaram em nossas mos a materializao deste instrumento de amor, onde nos curvamos perante a responsabilidade de sermos o mediador espiritual pelo qual o Arapor ir frutificar, trazendo as bnos da Luz Divina e dos fluidos vivificadores prnicos. A Espiritualidade Maior est feliz e radiante perante o presente que nos foi dado, de graa, para que pudssemos nos servir e igualmente servir ao nosso prximo. Sejam bem-vindos meus filhos, como participantes coativos na realizao do Arapor A Cura pelo Amor. Todos se beneficiaro dos fluidos benditos emanados pelas mos caridosas dos aplicadores, pois nada mais estaremos fazendo do que sermos servidores abnegados das obras do Pai. Que luz de Deus esteja iluminando cada filho, cada casa, cada famlia. A cada chefe de Terreiro: Deus tenha misericrdia e ponha luz em cada Esprito. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

    Pai Jacob Instituidor, mantenedor e mentor do Arapor A Cura pelo Amor

    Obs.: Convivemos com o Pai Jacob por 38 anos, e hoje, no mais manifesta-se na fase de incorporao em trabalhos caritativos. Segundo ele prprio, a Me Alice era a terceira e ltima mdium com quem ele tinha misso de trabalhar mediunicamente. Hoje, Pai Jacob nos d assistncia espiritual, manifestando-se espiritualmente em todos os locais onde se pratica o Arapor, dando sustentao vibratria, dirigindo todo o sistema.

  • MENSAGEM DO MAHARAJAH

    Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja entre todos vs meus carssimos irmos. Que o bom Deus, com Seu poder infinito, venha vos trazer a paz, a f, o amor, e a humildade e a caridade. Venha transform-los cada dia mais, em verdadeiros cristos. Venha tirar de vossas mentes; o dio, a inveja, o egosmo e a ambio. Venha fazer, meus carssimos irmos, com que possais transformarem-se em veculos sinceros da vontade Divina. Eis o Arapor, um instrumento divino para transformaes e bnos, atravs do trabalho caritativo e amoroso da imposio de mos. Jesus determinou: Imporo as mos nos enfermos e os curaro (Mc. 16,18). A presena dos Espritos Santos de Deus entra entre vs, os Guias Espirituais, esto diuturnamente a postos para a prtica da caridade, somente aguardando a boa vontade dos medianeiros. Paulo, em Corintios 12,9 nos ensina: A cada um dada a manifestao do Esprito para proveito comum a outro a graa de curar as doenas no mesmo Esprito, a outro o dom de milagres. E Deus, pelas mos de Paulo, fazia milagres extraordinrios, a ponto de levarem aos enfermos lenos e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vtimas, e os Espritos malignos se retiravam. (Atos, cap. 19 - 11 e 12) No nos esqueamos dos ensinamentos de Jesus. Confiem em Sua palavra. Creiam incondicionalmente que a Luz Celestial, atravs do Amor Divino, se espalhar para todos. O que Eu fao, vs podeis tambm fazer. Na verdade, na verdade vos digo, aquele que cr em mim tambm far as obras que Eu fao, e as far maiores. (Jo. 14:12) Mas, qualquer um pode ser um aplicador de Arapor? Allan Kardec nos esclarece:

  • Como a todos dado apelar aos bons Espritos, orar e querer o bem, muitas vezes basta impor as mos sobre a dor para a acalmar; o que pode fazer qualquer um, se trouxer a f, o fervor, a vontade e a confiana em Deus. (Allan Kardec - Revista Esprita, Setembro, 1865) O que necessrio para ser um bom aplicador de Arapor? Allan Kardec nos instrui a respeito: A primeira condio para isto trabalhar em sua prpria depurao (moral e tica), a fim de no alterar os fluidos salutares que est encarregado de transmitir. Esta condio no poderia ser executada sem o mais completo desinteresse material e moral. O primeiro o mais fcil, e o segundo o mais raro, porque o orgulho e o egosmo so sentimentos difceis de se extirpar, e porque vrias causas contribuem para os superexcitar nos mdiuns. (Allan Kardec - Revista Esprita, Novembro, 1866) A oportunidade est ai. Mos a obras.

    Maharajah Instrutor Espiritual do Templo da Estrela Azul

    Maha: significa, grande. Rajah: Significa, rei. Portanto, Maharajah quer dizer: Grande Rei. Em vida foi considerado um Rajarshi, que um rei que se transformou em um sbio real. Um Rajarshi no ter que deixar a realeza para se tornar Rishi (sbio ou santo), mas, ainda enquanto governava o reino, chegou a um estado de Rishi, alcanado a auto-realizao. O Sr. Maharajah o Mentor Espiritual responsvel pela direo dos ensinamentos espirituais do Templo da Estrela Azul, desde a sua fundao. Obs.: A pintura utilizada para representar o Maharaja somente ilustrativa. As pinturas existentes de Kuan Yin igualmente so representativas, frutos da ideao de artistas. As pinturas de Maha Baba e do Pai Jacob so fiis representaes de como se apresentam hoje, na espiritualidade, aos videntes.

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    A LINHA SUBLIME DE TRABALHOS ESPIRITUAIS DO MAGOS BRANCOS DO ORIENTE

    A Confraria dos Magos Brancos do Oriente comumente nomeada pelos umbandistas de Linha do Oriente ou Povo do Oriente (roupagem arquetpica). composta por Espritos Mestres do conhecimento. Esta Linha Sublime forma o arqutipo da populao oriental. Vieram para a Umbanda, na sua implantao, a fim de incrementarem com suas sabedorias e seus conhecimentos, o nascer de uma religiosidade que iria envidar todos os esforos para atender a todas as necessidades humanas, pautada na Lei e na Justia Divina. Grande parte das doenas tem sua origem no psiquismo e a orientao segura para o desenvolvimento das faculdades medinicas se fazia necessria, a fim de atuar com eficincia no atendimento s pessoas aflitas. Para isto, a Confraria dos Magos Brancos do Oriente, dirigida pelo Venerando Maha Baba e pela Veneranda Kuan Yin, trouxe consigo milhares de trabalhadores, capazes de auxiliar nesse desenvolvimento, fortalecendo o psiquismo dos mdiuns, a fim de guardar-lhes o equilbrio. Atualmente buscam as Casas de Caridade que se dedicam a Espiritualidade Maior, calcadas na observncia do Evangelho Redentor, nos ensinamentos crsticos, no amor, na caridade, na f e na fraternidade, para a vigilncia e o atendimento s vitimas que se encontram nas garras de encarnados ou desencarnados mal intencionados. So trabalhadores fortes e enrgicos, sempre prontos ao auxlio fraterno. Dedicam-se e em muito aculturao crstica e, atravs dos conhecimentos milenares, vem despertando o mundo para a simplicidade da vivncia cristica. Alm disso, buscam, por meio da cincia, despertar nas conscincias o conhecimento das vidas sucessivas. So experientes em socorrer e reeducar Espritos de carrascos e supliciadores; violentados e violentadores, que, abandonando a carne em to difcil situao, permaneciam na crosta da Terra, influenciando a humanidade, para que provocassem outros desmandos. Encaminham esses Espritos para o tratamento adequado para as suas angstias; assim, eles se preparam para novas reencarnaes, nas quais procuraro aprender a amar uns aos outros em grupos familiares ou de ideal fraterno. Especializaram-se em desobsesses de vidas passadas, onde o dio impera, muitas vezes atravs de centenas de anos. Trouxeram todos os conhecimentos milenares, que capacitaria humanidade no desenvolvimento de suas faculdades interiores, mostrando-nos que a mediunidade a faculdade que ajuda as criaturas que andam em busca do Divino Criador e s podero encontr-lo, quando desenvolverem o sentimento da compreenso e do entendimento, conquistando a paz para os prprios coraes, nos orientando na prtica e na execuo dos dons divinos. So especialistas na prtica da Espiritualidade Superior, bem como no auxilio aos enfermos, que atinge a nossa mais sublime contextura espiritual. uma Linha de Trabalho Espiritual amorosa e trabalhadora, envidando todos os esforos no crescimento dos filhos de f e de todos que a eles recorrem. Muitos dos nossos irmos Magos do Oriente se fazem presentes na fase da incorporao, utilizando a sua prpria roupagem arquetpica fludica, para somente nos dar mensagens de cunho religioso e filosfico dentro de uma pureza e de uma sabedoria impressionantes. No apreciam manifestarem-se para os atendimentos fraternos corriqueiros, pois j existem vrias outras Linhas de Trabalhos Espirituais dedicadas a esse mister.

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    Pela simplicidade no linguajar dos nossos irmos Guias da Umbanda, muitos filhos de f, por desconhecimento, no do a devida ateno aos ensinamentos das nossas entidades, procurando incrementar nos filhos de f a responsabilidade da reforma ntima. Desconhecemos quase que totalmente a atuao desses nossos irmos espirituais, que suplanta e em muito somente a atuao em processos curativos fsicos, atuando grandemente na cura do nosso Esprito. Mas, a Linha de Trabalhos Espirituais dos Magos Brancos do Oriente, pela sua bondade e misericrdia, durante todo esse processo de amadurecimento necessrio dos umbandistas, encontraram guarida em algumas Casas de Caridade pautadas na evangelizao, nos ensinamentos crsticos e no amor, onde se fazem presentes nos trabalhos caritativos nos processos de cura, at o dia que se abrisse o precedente para que pudessem atuar de forma completa, servindo-se de mdiuns maduros e conscientes. Enquanto a permisso do Alto no acontecia e enquanto os mdiuns no dessem condies de amadurecimento espiritual/medinico, ainda assim, sempre se fizeram presentes de modo silencioso, delicado e reservado. Muitos Templos Umbandistas no trabalham diretamente com o Povo do Oriente, devido ao total desconhecimento do tipo de atuao desses Guias Espirituais e estes permanecem no campo medinico de forma passiva, aguardando o amadurecimento necessrio para que possam atuar de modo ativo. A Linha de Trabalhos Espirituais dos Magos Brancos do Oriente somente atuar de forma incisiva na mediunidade nos Templos Umbandistas, quando seus filhos de f comearem absorver a espiritualidade maior, aplicando-a em sua vida material e espiritual, atravs da Reforma ntima, Moral, F, Amor, Devoo, no estudo e na prtica dos ensinamentos crsticos, pois s assim encontraro guarida medinica/espiritual para atuarem de forma luminosa na vida de todos. Atentem bem para o fato de que os Guias Espirituais pertencentes Confraria dos Magos Brancos do Oriente somente manifestam-se na fase de incorporao para dar uma palestra doutrinria elucidativa. Tambm fazem-se presentes atravs da mediunidade intuitiva, psicogrfica e principalmente atravs do Arapor A Cura pelo Amor, um sistema de imposio de mos coordenado por essa Confraria. Nas aplicaes do Arapor no h a necessidade de incorporao medinica, pois seus aplicadores esto intimamente ligados a Confraria dos Magos Brancos do Oriente, que atuaro delicadamente e incisivamente nos plexos medinicos, mas de forma passiva, emanando-nos suas energias e suas bnos. Onde houver o Arapor, ali estar atuao direta dos Magos Brancos do Oriente. Toda pessoa devotada ao Arapor, contar com a presena de um Guia Espiritual da Linha do Oriente que presidir e dar assistncia espiritual nas aplicaes, mas, sem, contudo, apresentarem-se nominalmente. Todos os mdiuns pertencentes a uma Casa Umbandista, nas aplicaes do Arapor contaro com a presena de Guias Espirituais da Linha do Oriente atuando em sua mediunidade, a fim de se manifestar presena do Amor Divino nas aplicaes, atravs da imposio das mos. No pensem que os Guias atuantes nas aplicaes do Arapor so Espritos de pessoas que viveram to somente em terras orientais, mas sim, Espritos ligados em grau, atividades, moral e trabalho; todos interligados nos mesmo ideais. Na Umbanda, Linha de trabalho especialidade. Linha de Trabalho Espiritual determina posturas arquetpicas e no fatores raciais e profisses. Em seu incio, tivemos grandes Magos do Oriente como Guias Espirituais, a incrementar nossa espiritualidade como: Zart, Jos de Arimatia, Joo Batista, Samara, Or do Oriente, Rabi Kyamansu, Jimbaru de Aruanda, Inhoarairi, Itaraiaci, Chang Foi Lang, Ling Fo, Swami Hia, Hilarion, El Morya, Smulo, Razin, Maria de Magdala, Ramatiz, Akenaton, entre outros. Em nosso Templo, desde sua fundao (1937), temos a assistncia espiritual dos amados Maharaj e do Pai Jacob. Da, vamos entender, que muitos irmos, Espritos superiores pertencentes em algumas de suas encarnaes a povos do Oriente, ou mesmos usando roupagem fludica oriental, pertencem a uma Linha especfica de Trabalho na Umbanda, embora os encontremos atuando em outras Linhas de Trabalhos Espirituais, no se identificando como sendo Espritos que tiveram como ultima encarnao em algum pas do Oriente. Como dissemos acima, Linha de Trabalho Espiritual determina especialidades e no fatores raciais. Muitos Espritos Guias da Linha do Oriente esto militando na roupagem arquetpica de Caboclos da Mata e Pretos-Velhos na Umbanda. Inclusive, em tempos idos, na formao da Umbanda, tivemos vrios Espritos Elevados, Guias Espirituais que tiveram como ltima encarnao em pases orientais, militando como obreiros de Ogum; so eles:

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    Concepo do Orix Mallet Prncipe Malaio Ogum Timbiri Mestre Himalaico O Capito de Demanda da Tenda Esprita Guia Espiritual da Tenda Esprita So Jorge (1935) Nossa Senhora da Piedade (1908) Temos outros exemplos, hoje, de alguns Guias Espirituais Caboclos da Mata, que em ltima encarnao pertenceram a pases do Oriente: Caboclo da Lua, Caboclo Sulto da Mata, Caboclo do Oriente, Caboclo Estrela do Oriente, etc. Esta Linha trouxe para a Umbanda, o auxlio de muitos Espritos, que quando encarnados, a maioria pertenceram a raas provindas do Oriente, com toda a sua bagagem cultural e religiosa, ou seja, Marroquinos, Caldeus, Bedunos, Assrios, Babilnios, Hindus, rabes, Japoneses, Chineses, Muulmanos, Judeus, Tibetanos, Fencios, etc. Alis, somos todos cidados do mundo. Para entendermos bem o trabalho dos nossos irmos da Linha do Oriente, leiam com ateno o que nos diz o Guia Espiritual Jimbaru de Aruanda: Para se atenuar misria humana necessrio reconhecer e sanar a sade moral, antes de ser atacado e enigma doloroso e transcendental das enfermidades fsicas do homem. Assim, irmos, usai a moral com esforo e estofo, para melhores jornadas. O Pai ensina-vos no progresso espiritual, trilhando este caminhar deixado, pelo grande luminar deste Planeta, o Mestre Jesus. (Jimbaru de Aruanda) A Linha Excelsa de Trabalho Espiritual dos Magos Brancos do Oriente tem uma Linha Auxiliar de Trabalhos Espirituais, usando a roupagem fludica arquetpica de Terapeutas, que so os Guias Espirituais que atuaro acoplados aos aplicadores do Arapor. Linha Auxiliar de Trabalhos Espirituais dos Guias Curadores (Roupagem arquetpica de Terapeutas)

    Popularmente conhecida como: Corrente da Medicina do Espao. Atuam mediunicamente em trabalhos caritativos de cura. Todos os Espritos militantes em trabalhos de cura, sejam quais forem ou de onde vieram, pertencem Linha Auxiliar de Trabalhos Espirituais dos Guias Curadores. Esta Linha composta por Espritos especialistas em processos de curas em todos os nveis. Os Guias Curadores formam a roupagem arquetpica de terapeutas (O princpio da emoo e dos sentimentos, que nos torna capazes de nos libertar das amarras das falsas crenas limitantes, que promovem o cativeiro mental e psicolgico formadores de doenas fsicas, emocionais e espirituais). Alguns exemplos de Guias Espirituais da Linha dos Curadores:

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    Irm Clara Irm Catarina Irmzinha Rosalina Soares

    Vov Maria das Pedreiras Pai Jos Raimundo da Silva Pai Joo de Camargo

    Caboclo Akanguera Me Thaila Me Yacyet

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    Caboclo Cobra Coral Pai Benvindo Caboclo Jurem

    Pai Curador ndia Catira Caboclo Paj Muitos umbandistas creem que os Espritos que se utilizam da roupagem arquetpica de Ciganos, pertencem a Linha Sublime dos Magos Brancos do Oriente. Ledo engano. Os Espritos dos Ciganos foram integrados na Umbanda posteriormente, e, na Umbanda Crstica, so nomeados de Linha Secundria de Trabalhos Espirituais, pois composta por Espritos de mediana evoluo, ainda muito presos aos seus egos, portanto, externando grandemente suas materialidades, mas, j se gabaritando em trabalhos caritativos; uma Linha de Trabalho independente (como muitos pensam, no esto integrados na Linha do Oriente), no sendo auxiliar exclusivo de nenhuma outra, mas, trabalham sob a coordenao e superviso direta das Linhas Mestras de Trabalhos Espirituais dos Guias Espirituais Caboclos da Mata e dos Guias Espirituais Pretos-Velhos. Em trabalhos caritativos, os Espritos Ciganos esto em transio para o escalo de Linha Auxiliar de Trabalhos Espirituais dos Caboclos da Mata e dos Pretos-Velhos.

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    O QUE O ARAPOR

    Arapor uma palavra do idioma Tupi quer dizer:

    Ara: dia, luz, tempo, clima, nuvem, hora, nascer.

    Por: bonito. Literalmente, Arapor quer dizer: Luz Bonita, ou seja: Luz Celestial. A Luz Celestial emanada de Deus, que espargida pelo nosso amor, juntamente com a pranaenergizao atravs das nossas mos (sem incorporao) para o auxlio ao prximo. O Arapor um veculo da manifestao da Luz Celestial atravs da Linha Sublime de Trabalhos Espirituais dos Magos Brancos do Oriente e seus mensageiros da Linha Auxiliar de Trabalhos Espirituais dos Curadores em ao, mais a pranaenergizao emanada pelos aplicadores, proporcionando o equilbrio fsico-mental-espiritual, dando a condio para que cada assistido se cure. um sistema de terapia pela imposio de mos misto (Guia Espiritual/Aplicador), da Umbanda Crstica. O Arapor um veculo da manifestao do Amor, da Misericrdia e da Compaixo Divina, a fim de minorar o sofrimento de quem nos procura, construindo a nossa felicidade. O Arapor nos foi passado pelo querido e amado Pai Jacob, que mais uma vez, pela sua bondade e compaixo, nos presenteia com um mtodo de imposio de mos, aonde iremos, juntamente com a espiritualidade, exercitar atravs da doao energtica o nosso amor por tudo e por todos. Vejam, que nas aplicaes do Arapor no h a necessidade de incorporao medinica, pois seus aplicadores estaro intimamente ligados a Confraria dos Magos Brancos do Oriente, que atuaro delicadamente e incisivamente nos plexos medinicos, emananando as energias e as bnos da Luz Celestial.

    Luz: O que ilumina os objetos e os torna visveis. Diz-se de tudo que esclarece o esprito: a luz da razo, da f.

    Celestial: Que est ou aparece no Cu. Concernente divindade. Proveniente do Cu. Sobrenatural,

    supremo. Superior, perfeito.

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    Durante as aplicaes do Arapor, o fluxo de prna captado, mantm-se e projetado pela vontade do aplicador. O Arapor um ato de amor na sua expresso mais sublimada. a doao ao assistido de prna solar e da Natureza (Fogo, Terra, Ar, gua, Mineral, Vegetal, Animal, Etrico humano e Magntico Telrico), mais os fluidos da Luz Celestial, formando uma nica vontade e expressando o mesmo sentimento de amor. O Arapor, por isso, traz benefcios imediatos. O assistido, sentindo-se aliviado, tem condies de trabalhar, por sua vez, na parte que lhe compete no tratamento. A constncia na aplicao do Arapor, aos poucos, propiciar ao assistido as energias de que carece e o alvio fsico que tanto busca. As atividades de aplicaes do Arapor um servio conjunto. A pranaenergizao emanada pela vontade do aplicador, associa-se a Luz Celestial irradiada da presena Eu sou o que sou ( uma frase usada para descrever o Ser Supremo), que pela Onipresena, encontra-se dentro de ns, tudo intensificado pelos Guias Espirituais da Linha dos Curadores, beneficiando os assistidos em nveis fsico, espiritual, emocional e psicolgico. Importante, porm, lembramos que a disposio psquica de quem recebe o Arapor que garantir a maior ou menor assimilao das energias. vontade e a disciplina mental so base do fenmeno de transfuso e absoro de energias. O Arapor no deve ser visto to somente como uma tcnica de cura ou mesmo de purificao espiritual. O Arapor abrange muito mais do isso; ele uma interao nossa com toda a vida que nos cerca, fazendo assim com que possamos nos reequilibrar interiormente e exteriormente, na prtica da caridade desmedida e onde poderemos praticar o nosso amor pelo prximo assim como Jesus nos ensinou. Na prtica do Arapor, simplesmente estaremos obedecendo s mximas de Jesus, quando nos exortou: Amai ao prximo como a ti mesmo. (...)... imporo as mos nos enfermos e estes sararo (Marcos, 16:18), e, E curai os enfermos que nele houver e dizei-lhes: chegado a vs o Reino de Deus (Lucas, 10:9). Com as aplicaes do Arapor, estaremos sendo capazes de eliminar e diluir as mculas, essncias txicas espirituais (larvas astrais, larvas mentais, bloqueios energticos), permitindo a aquisio natural de sade mental, fsica, espiritual, pois o assistido se centrar na presena Eu o que sou, de Deus em si, eliminando as doenas por entend-las to somente como uma iluso crida e sustentada por falsas crenas, vivenciada muitas vezes pelos maus atos, maus hbitos e vida desregrada. Assim como nosso corpo fsico necessita de alimento para existir, o nosso Esprito tambm carece de alimento, que a Luz Celestial. A Luz Celestial limpa o nosso Duplo Etrico, nosso Aura, nossos centros de fora, alinhando-os, equilibrando-os e magnetizando-os; essa mesma Luz impregna-se em nosso Esprito, abrandando a dor do nosso carma. A pranaenergizao emanada pelo aplicador vivifica o corpo fsico, dando-lhe condies de se autocurar. Tudo ser doado pelo nosso amor, atravs das nossas mos, inundando a todos de bnos. O Duplo Etrico possui centros de recepo de energia ligados ao corpo fsico atravs dos chacras, que, por sua vez, so terminaes nervosas ligadas aos diversos sistemas que fazem o organismo funcionar. Energias deletrias vindas do ambiente, de pessoas encarnadas ou desencarnadas, do prprio corpo mental do individuo (pensamentos negativos), ms aes, vida desregrada, maus hbitos, ou mesmo efeito de invejas, cimes, olho gordo e magias negras, trazem desequilbrios mentais e doenas no plano fsico. O Arapor como terapia, contribui para o reequilbrio do corpo fsico, do Aura, do Duplo Etrico, e dos centros de fora (chacras) atravs das suas aplicaes. Os Chacras sero beneficiados com as emanaes da Luz Celestial e da pranaenergizao emanada pelas nossas mos, guiados pelos Guias Espirituais da Linha dos Curadores, embora no apliquemos diretamente sobre eles, pelo fato de que esses Espritos Guias serem sabedores do que estes Centros de Fora necessitam, dirigindo a eles o que necessrio. O Arapor transformao e purificao, pois vai da causa do problema e eleva a energia mudando valores. O Arapor atua no nvel celular, metablico, imunolgico e de defesa psquica, despertando um processo de autocura. Os Fluidos manipulados nas aplicaes do Arapor so puros e por si s higienizam o ambiente, o aplicador e o assistido, e s flui atravs de aplicadores bem preparados e iniciados e que tenham tica e amor como princpios.

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    Para ser um aplicador do Arapor preciso estudar afincadamente, seguir rigorosamente as tcnicas sem alter-las e no final, fazer seu juramento de profisso de f. Para que os Fluidos canalizados sejam benficos, h necessidade de convico, reforma ntima, transformao, amor, humildade, santidade das intenes, mente ilibada, e querer servir ao prximo. Quando se est aplicando Arapor, na realidade no se est curando ningum. O que estar fazendo criando um campo de vibrao para permitir elevar o magnetismo, atravs do poder de ressonncia e movimentao prnica. Quando realiza as aplicaes do Arapor, no de sua responsabilidade que o assistido possa ser realmente curado, uma vez que voc no pode realmente curar algum a no ser a si mesmo. A cura est dentro de ns. No entanto, a sua responsabilidade a de manter a Luz Celestial sendo emanada atravs de suas mos, e a vibrao prnica to alta quanto puder, a fim de poder proporcionar o melhor trabalho possvel. Emanando a Luz Celestial e pranaenergizando de modo satisfatrio, elevar a vibrao do assistido, fazendo com que haja uma ressonncia, fazendo com que os dois sistemas vibrem da mesma forma e se alinhem na mesma frequncia, pois o aplicador estar ministrando a Luz Celestial e doando prna intensificado, que ser absorvido pelo assistido, fazendo sua prpria energia aumentar e o corpo iniciar o processo de autocura. O Arapor um sistema de imposio de mos padronizado, metodizado e disciplinar, para facilitar e regrar as aplicaes, e com isso, poder atender de forma satisfatria, grande quantidades de pessoas. Parafraseando e complementando Edgard Armand: (...) Os passes e imposies de mos, na prtica livre, so utilizados sem a menor preocupao de conhecimento prtico ou terico e, nem por isso, sua aplicao se torna menos til. Na quase totalidade desses casos, ela feita por indivduos j naturalmente selecionados, indicados para essa tarefa, por possurem mediunidade curadora, ou, muitas vezes, por puro impulso de caridade para com o prximo; para esse trabalho medinico no se julgava indispensvel, nem mesmo, o conhecimento prvio do assunto, porque quase sempre so os Espritos desencarnados que agem (...). Vimos a necessidade de se criar um sistema que viesse metodizar e disciplinar a prtica de imposio de mos, para que cada um, usando seu livre arbtrio, no criasse movimentos que lhe viessem a mente. A postura de se criar uma metodologia que pode dar direcionamento, disciplina e ordem, em um tempo de viabilizasse a aplicao em vrias pessoas sem perda de tempo e qualidade, s traz benefcios para as prticas umbandistas. Parafraseando e complementando Edelso da Silva Jnior: No passado era muito comum os mdiuns de cura serem o centro das atenes no campo da assistncia espiritual. Com o tempo esses mdiuns foram rareando, e hoje, so muito poucos os mdiuns com grande potencial de cura. Sendo que, este tipo de mediunidade, quando surge de forma muito ostensiva, principalmente, tem levado boa parte de seus portadores, principalmente aqueles que se destacam na mdia, falncia medinica, pois com raras excees, a maioria acaba se deixando levar pela vaidade. neste sentido que a padronizao da imposio de mos dispensou, digamos assim, a presena desses mdiuns como nico agente de manifestao das curas espirituais. A padronizao trouxe um sistema de trabalho em que a importncia est no grupo, na colaborao que todos podem oferecer no campo da cura. (...) (...) no consta que o mtodo da padronizao da imposio mos traga um resultado positivo em detrimento dos outros mtodos ou tcnicas. Isso seria um absurdo. Organizar e metodizar para melhor atender. Este, sim, o seu intuito. (...) (...) Quanto a dizer que a tcnica de aplicao da imposio de mos possui estilo muito prprio, convidamos os leitores a apontar qual personagem da histria que trouxe ou criou algo em benefcio ou mesmo malefcio ao mundo no cunhou em seu trabalho seu estilo prprio? (...) Alguns objetivos das aplicaes do Arapor:

    Liberao de sentimentos negativos.

    Desmaculao de negatividades dos Corpos Fsico, urico e Duplo Etrico.

    Ameniza as doenas crmicas.

    Centralizao, alinhamento e reequilbrio dos chacras.

    Estados obsessivos (trata o obsedado e o obsessor).

    Desmaculao das atuaes doentias provenientes de magias negras e feitiarias.

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    Potencializao magntica.

    Luz para o Esprito.

    Harmonizao dos corpos etricos.

    Aumento da capacidade de eliminar toxinas.

    Aumenta a fora natural de recuperao do organismo.

    Torna as pessoas fsica e espiritualmente saudveis.

    Liga as pessoas a Deus, Espiritualidade Maior e s Foras da Natureza.

    Conduz a servir.

    Libera a pessoa da dor, e, consequentemente, alivia o sofrimento.

    Enfim, o Arapor aplicado corretamente e amide, far com que o aplicador, desde que vivencie a reforma ntima em sua vida, se torne um receptculo da Luz Celestial e um doador de prna constantes, que far com que seus corpos fsico e espirituais estejam sempre inundados de bnos, atingindo a plenitude da paz e sade espiritual, fsica e mental. No nos esqueamos que: dando que se recebe O homem ser salvo pelas suas obras Fora da Caridade no h salvao A Umbanda o trabalho do Esprito para a Caridade A Caridade engrossa o fio da vida.

    O Arapor elimina as mculas (bloqueios energticos) do Aura e do Duplo Etrico, e eles, por sua vez, constituem-se na causa fundamental das agruras da humanidade. Por outro lado tendo por base a Lei de que O Esprito Precede a Matria, ele tambm passa a acelerar qualquer ao purificadora, o que quer dizer que, ao queimar as mculas, o Arapor atinge as ndoas contidas na parte fsica correspondente do corpo. So essas mculas que logo comeam a ser eliminadas e dessa forma que os sofrimentos causados por doenas, infortnios ou desgraas vo tendo fim. E uma vez que todos esses problemas tenham sido solucionados, da ento o ser humano passa a se sentir mais feliz. O Arapor no tem por objetivo apenas aes teraputicas, mas, principalmente, gerar felicidade. O Arapor composto por 02 (dois) mdulos de aprendizagem:

    1 mdulo: O que o Arapor: Onde o futuro aplicador se inteirar do que Arapor e ser orientado na temtica funcional dos fluidos e energias utilizados nas aplicaes.

    2 mdulo: Prticas do Arapor: Onde o futuro aplicador ser iniciado na prtica do

    Arapor. O Arapor no defende, em hiptese alguma, o abandono da medicina tradicional.

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    O ARAPOR NOS TEMPLOS UMBANDISTAS

    A prtica do Arapor nos Templos Umbandistas deve-se tornar prtica rotineira, haja vista a eficincia das aplicaes, bem como a utilizao de membros ativos (servidores) mdiuns com o dom paranormal da psicofonia (incorporao) ou no, e mesmo os colaboradores externos, voluntrios (pessoas que no pertenam ao grupo de mdiuns com obrigaes templrias). Lembre-se que o Passe Medinico s pode ser efetuado por um mdium manifestado com um Esprito, e nas aplicaes do Arapor no haver a incorporao, mas sim, tambm, a comparticipao dos Guias Espirituais da Linha dos Curadores, acoplados ao aplicador. No dia-a-dia do Templo Umbandista, o Arapor mais acessvel de ser praticado pelos servidores e colaboradores, possibilitando a formao de equipes preparadas para tal. Basta ter boa vontade, nimo de servir ao prximo, boa sade fsica, reforma ntima e moral elevada. Os aplicadores do Arapor podero ser os membros ativos (mdiuns) de um Templo, bem como quelas pessoas que desejam servir (voluntrios), e mesmo as que somente querem t-la como mais uma ferramenta de bnos. Haver a necessidade de se estudar as orientaes doutrinrias sobre reforma ntima, doenas/sade, prna, a mecnica das irradiaes, as tcnicas de respirao, a ao do pensamento e a maneira de se aplicar o Arapor. As aplicaes do Arapor sero efetuadas sobre o corpo do assistido, com concentraes na emanao da Luz Celestial, e na pranaenergizao, com a comparticipao dos Guias Espirituais da Linha dos Curadores, dispensado barulhos excessivos, exerccios complicados, etc. O Arapor se baseia em regras e orientaes na aplicao da Luz Celestial, mais a pranaenergizao, emanados pelo puro amor, intensivados com o acoplamento dos Guias Espirituais da Linha dos Curadores que sempre estaro ao nosso lado, quando a nossa inteno for puramente caritativa e amorosa; Juntando-se a necessidade do assistido, oportunidade da aplicao e merecimento de ambos, a aplicao certamente se efetuar numa juno Aplicador/Guias Espirituais. As aplicaes do Arapor, quando em grupo, efetuadas em horrios e locais reservados ou no prprio salo de trabalhos espirituais, deve ser precedida a palestra preparatria a fim de se elevar os sentimentos de todos os presentes, preparando o ambiente mental e espiritual. Se efetuada num Terreiro de Umbanda, os temas da leitura e palestra preparatria devem ser claros e objetivos, focalizando questes sobre a imortalidade da alma, amor, perdo, lei de causa e efeito, o significado da dor e do sofrimento. Faz-se necessrio periodicamente o esclarecimento sobre a tcnica e como a pessoa deve portar-se para um melhor aproveitamento desse recurso teraputico.

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    Alm do Arapor, o importante que o Templo Umbandista no se transforme somente em pronto socorro, mas que se caracterize como escola que introduz as possibilidade da oficina de trabalho e isso s ser conseguido atravs das palestras elucidativas e dos aconselhamentos proferidos pelos Guias Espirituais. Lembre-se que a Umbanda uma religio e no somente um reservatrio de despachos, descargas, magias, etc. Diz So Paulo: A religio verdadeira aquela que enternece os coraes, fala s almas, orienta-as, infunde coragem e jamais atemoriza. Deve dar liberdade de f e de raciocnio, pois onde h liberdade, a reina o Esprito do Senhor. (Paulo, apstolo, II aos Corntios, 3:7). Nos momentos das aplicaes do Arapor se faz mister no proceder a atendimentos fraternos, pois isso j efetuado em Sesses de Caridade; neste momento no estaremos realizando um consulta espiritual, pois necessitaremos de grande concentrao enquanto se procedem as aplicaes. S se comunicar com o assistido no que for necessrio em orientao de como se portar, ou para perguntar onde tem algum tipo de dor ou desconforto (isso tudo ser bem explanado durante o decorrer da parte prtica do Arapor), sempre em tom baixo, sussurrando, sem perturbar o ambiente que deve ser de silncio total, a no ser a msica de fundo, com melodias relaxantes, mantras suaves, sons da Natureza, etc. O emprego de locais reservados a prtica do Arapor tem a vantagem do recolhimento de todos, criando condies mais discretas para a prtica, facilitando a opo para aqueles que queiram receber as benesses do Arapor. Todavia, a impossibilidade de se dispor de um local reservado, no invalida as aplicaes efetuadas no prprio salo de atividades medinicas, s tomando o cuidado de, no mnimo se ter uma cortina separando as atividades com o contato visual (curiosidade) da assistncia. Deve-se tomar o cuidado de bem dispor as cadeiras, a fim de facilitar o deslocamento dos aplicadores sem haver incomodo na concentrao geral. Muitos podem perguntar: Mas porque da necessidade de aplicao do Arapor se os Guias Espirituais podem nos dar os passes?

    Os Guias Espirituais tem muitas ocupaes no Plano Espiritual e no esto a nossa disposio, incorporando a hora que queremos.

    A eficcia de um passe por parte de um Guia Espiritual dado sem o concurso da manifestao

    medinica torna-se menos eficaz, pois necessita-se das energias materiais para se operar na matria.

    Quando os Guias vm num trabalho espiritual, com horrios pr-determinados, j se organizam anteriormente para efetuarem seus trabalhos. No h necessidade de se esperar at um trabalho espiritual, geralmente efetuado somente uma vez por semana (e alguns at de quinze em quinze dias) e a noite, para podermos efetuar este tipo de socorro, mas sim utilizarmos as aplicaes do Arapor como recurso eficaz de bnos e cura de quem deles necessitam, seja a hora que for. O ideal seria um Terreiro de Umbanda ter suas portas abertas diariamente, com horrios pr-determinados, com equipes dispostas s aplicaes do Arapor aos necessitados.

    O Arapor ser um trabalho de recebimento de Luz Celestial e de pranaenerizao necessrios,

    efetuado em dias separados da reunio de atendimentos fraternos do Terreiro (Sesso de Caridade).

    Os mdiuns que no possuem o dom paranormal da incorporao, tambm podero participar efetivamente dos trabalhos caritativos, doando energias salutares e no ficando somente como auxiliares passivos nos trabalhos espirituais.

    Nos trabalhos caritativos com o Arapor, tambm podero participar como membros ativos, pessoas

    habilitadas, os voluntrios (que no so mdiuns com obrigaes templrias), mas passaro a ter obrigaes com o Arapor.

    No devemos transformar o momento das aplicaes do Arapor em trabalho de desenvolvimento medinico ou mesmo incorporaes para descarregos por parte dos mdiuns, e outras atividades concernentes a um trabalho medinico espiritual de atendimento fraterno. O Arapor um eficiente recurso a ser utilizado nos Terreiros Umbandistas e pelos mdiuns, a fim de dar socorro e conforto necessrio a quem nos procura. O Arapor preenche uma grande lacuna e resolve inmeras dificuldades de assistncia ao pblico em geral, com a circunstncia relevante de que se pode ter a certeza de que a assistncia dada ser a mais perfeita possvel. Inclusive, o aplicador, ao invs de proceder a um trabalho espiritual de incorporao em suas residncias (o que totalmente desaconselhvel Caridade no lar, perigo a vista), poder fazer uso da aplicao do Arapor, aos que possivelmente o procurarem, s tomando o devido cuidado de no transformar seu domiclio em local de aplicaes, mas simplesmente atender a algum que realmente esteja necessitado de um socorro imediato.

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    Muitos irmos umbandistas reclamam de que nos hospitais ou mesmo parentes de enfermos acamados em suas residncias no permitem que ns possamos dar um auxilio efetivo com recursos da nossa religio. Entendemos por que assim agem. Observamos ao longo dos anos, irmos umbandistas irem a hospitais ou mesmo casas de enfermos, vestidos de branco (roupa branca to somente um uniforme para se usar dentro do Terreiro; em aplicaes do Arapor fora de um Terreiro de Umbanda, usa-se o vesturio normal, do dia-a-dia), com guias (colares) penduradas em profuso no pescoo (existem as guias utilizadas em proteo aos mdiuns em trabalhos caritativos no Terreiro; em Arapor, usa-se somente o Tubacam, por dentro da roupa), e procederem a incorporaes, descarregos, charutos, cocar de penas, etc. Apetrechos de Terreiro para se usar somente em trabalhos no Terreiro. A coisa grave. Esquecem que ali no ambiente para isso. Por isso, muitos olham com reservas quando aparece um umbandista para auxiliar um enfermo. Para isso, o Arapor veio preencher essa lacuna, e com ele poderemos efetuar um atendimento efetivo, benfico, curador e tudo feito com amor, disciplina e ordem, e com certeza todos vo olhar com aprovao e aceitar, pois o Arapor vai tocar aos coraes.

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    O ARAPOR E OUTROS SISTEMAS DE PASSES E IMPOSIO DE MOS ARAPOR x PASSES MEDINICOS:

    Passe Medinico na Umbanda

    Quanto aos modos ou as maneiras que esses dois tipos de emisses de fluidos so ou podem ser aplicados so semelhantes. Inclusive, em muitos casos, apenas numa anlise exclusivamente visual no se consegue distinguir um do outro. Quanto autoria, so radicalmente diferentes porque o autor do Arapor um aplicador encarnado, enquanto no passe medinico o autor um Guia Espiritual que, naquele momento, obrigatoriamente est utilizando (ou co-utilizando) o corpo fsico do seu mdium encarnado. Quanto aos papis secundrios, tambm as situaes so inversas porque no Arapor os benfeitores desencarnados podem atuar (e atuam) como auxiliares do aplicador encarnado, enquanto no passe medinico o mdium encarnado, se puder e quiser, pode (e deve) atuar como auxiliar do Guia Espiritual que nele est incorporado naquele momento. Quanto existncia ou no de intermedirio obrigatrio, isto ocorre apenas no passe medinico porque esse tipo de passe s acontece quando um mdium ostensivo encarnado atua como intermedirio obrigatrio do Guia Espiritual. Basta lembrar que somente quem mdium de incorporao pode atuar como intermedirio do benfeitor desencarnado num passe medinico. Quanto ao Arapor: bvio que no indispensvel que o aplicador seja um membro ativo de alguma Instituio Umbandista porque ser ele, o aplicador encarnado, quem dirigir, comandar e executar as aplicaes do Arapor. Mas, qualquer pessoa que preencha o recomendado pode ser um membro ativo do Arapor. ARAPOR x PASSE MAGNTICO x REIKE x JOHREI x CURA PRNICA x CURA MAGNIFICADA x TOQUE QUNTICO x CURA PELO PRNA.

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    Arapor (Pai Jacob) Passe Magntico (Mesmer) Reiki (Mikao Usui)

    Johrei (Meishu Sama) Cura Magnificada (Kathryn Anderson e Gisle Rei)

    Cura Prnica (Choa Kok Sui) Toque Quntico (Richard Gordon) Cura pelo Prna (Samuel Weiser Atreya) Tanto o Reike, quanto o Passe Magntico, a Cura Magnificada, a Cura Prnica, e o Johrei, so terapias eficientes, mas, existem algumas diferenas quanto aos tipos de fluidos captados em relao ao Arapor. No Johrei e na Cura Magnificada, os fluidos so essencialmente canalizados (provindos da espiritualidade); no Passe Magntico, os fluidos so aliados aos Fluidos Magnticos humanos (prna transformado), todos sem tcnicas de respirao. A Cura Prnica trabalha essencialmente na canalizao e emanao de prna captado atravs da respirao, s que, orientam a reter o ar nos pulmes, e com isso, o prna promanado no ser puro, pois estar sendo projetado aliado ao magnetismo humano, ou seja, estar carregado de ectoplasma individual.

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    Em especial, na Cura pelo Prna (bem explanado no livro: Prna O Segredo da Cura pela Yoga, publicado originalmente em 1996) e no Toque Quntico (bem explanado no livro: Toque Quntico O Poder de Curar, publicado originalmente em 2002), o prna captado e ampliado atravs de exerccios respiratrios, sendo transmitido diretamente ao paciente. Nestas duas tcnicas no existe canalizao, no existe acoplamento espiritual, no exigido reforma ntima, sendo aplicado sob quaisquer circunstncias. Tanto a Cura pelo Prna quanto o Toque Quntico so sistemas idnticos, sendo que os dois livros em muito se repetem, diferenciando essencialmente nas tcnicas respiratrias. So tcnicas adaptadas para o mundo ocidental, calcadas no estudo do milenar conhecimento do Prna e do Pranayama, cujas teorias remontam h 5000 anos. Afinal, nada se cria; tudo se copia e se transforma. Muitos Reikianos cobram pelas aplicaes. Os aplicadores de Toque Quntico so formados como profissionais, cobrando pelos atendimentos, que geralmente so efetuados em consultrios. Arapor:

    Juno Aplicador/Guias Espirituais (misto)

    Um das regras do Arapor : Dar de graa o que de graa se recebe. Nem presentes podemos aceitar em troca das aplicaes. No Arapor, a Luz Celestial ser emanada pelo nosso amor, juntamente com o prna captado, ampliado e puramente aplicado diretamente pelo ministrante, atravs de tcnicas respiratrias. Tudo isso multiplica por dezenas de vezes a capacidade do nosso organismo e do assistido de ser bem-sucedido na busca e manuteno da sade. As aplicaes so intensificadas pelos Guias Espirituais da Linha dos Curadores, que estaro acoplados aos aplicadores nos momentos das aplicaes, beneficiando os assistidos em nveis fsico, espiritual, emocional e psicolgico. Por estarem acoplados (numa juno Aplicador/Guias Espirituais) sero os Espritos que ampliaro a Luz Celestial que no ser canalizada pelos aplicadores, mas, simplesmente irradiada da Onipresena de Deus que se encontra dentro de todos ns. O aplicador efetuar a ao dirigida de Luz Celestial, captao e intensificao de prna (pranaenergizao), emanando atravs do pensamento, transformando-se em co-criador do Universo, sendo responsvel pelo seu prprio destino e senhor das forcas psquicas capazes de promover a recuperao, o bem-estar e a alegria de viver, tanto para si mesmo como para os seus semelhantes. Tambem no canalizamos a Luz Celestial, mas, simplesmente, os emanamos, pois aprendemos na Umbanda que somos presena viva do Pai. Eu sou a presenva viva do: Eu Sou o que Sou; por isso, so acendermos a luz de Deus que j existe dentro de ns. Para isso, temos que ter moral, santidade das intenes, mente ilibada, humildade, amor, desejo de servir. Isso faz o nosso Esprito expandir, acendendo a nossa luz interior, que a presena de Deus dentro de ns.

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    Atentamos para os ensinamentos de Jesus, quando disse: Tudo possvel quele que cr. (Marcos 9:23). Vs sois a luz do mundo. No se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha nem se acende uma luz para coloc-la debaixo do alqueire, mas sim, para coloc-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que esto em casa. Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que est nos Cus. (Mateus 5:14-16). Sois deuses. Podeis fazer tudo o que fiz, e at mais. Vs podeis fazer o que eu fao e muito mais (Joo, 14:12). Os Guias Espirituais da Linha dos Curadores estaro ao nosso lado, acoplados, ampliando a Luz Celestial e a pranaenergizao, auxiliando-nos a abrir nossos canais receptivos, a fim de que possamos do-la aos nossos semelhantes. Na juno Aplicador/Guias Espirituais (misto), o que vai acontecer, que um Guia Espiritual da Linha dos Curadores vai se acoplar ao Corpo Astral aplicador, numa juno equilibrada, emanando igualmente a Luz Celestial, e o prna, em concentrao profunda, projetadas para o assistido. Cremos que, ns, encarnados, necessitamos dos prnas regeneradores do Sol, e os presentes na Natureza, a fim de obtermos o benefcio da cura. Afinal, nosso corpo constitudo e formado por todos os elementos da Natureza, sendo que um elemento predomina, formando o nosso temperamento, e outros entram como secundrios. De nada adiantaria somente recebermos a Luz Celestial, pois esta influi decisivamente em nosso Esprito, em nosso Duplo-Etrico e em nossos Auras, mas, para o sustento da nossa matria, necessitamos de matria. A matria necessita de prnas do Sol e da Natureza para coexistir. O prna captado, ampliado e puramente emanado pelo aplicador ser de suma importncia para que o assistido receba-o a fim de que seu corpo se remolde e vibre na mesma ressonncia, curando-se. No Arapor, exige-se que o aplicador sofra uma reforma ntima eficiente, melhorando seu padro material e espiritual, a fim de que possam receber o acoplamento da Linha dos Curadores, bem como terem as condies de acenderem suas luzes, emitindo a Luz Celestial, os fluidos regeneradores para todos, e no correr o risco e emanar energias enfermias, pela falta de virtudes, e, consequentemente, falta de amor. Atravs da devida reforma ntima, conseguiremos a inteno primordial que : irradiar a Luz Celestial e a pranaenergizao com amor incondicional, no exerccio da compaixo, com a mente ilibada e a santidade das intenes. Sabemos que o prna pode ser ampliado e doado por qualquer pessoa, em qualquer situao, na condio que o aplicador estiver. Mas, tambm somos sabedores que juntamente do prna puro captado atravs de tcnicas respiratrias, igualmente (mesmo inconscientemente), podemos emanar o prna que foi captado, dirigido para os nossos rgos, transformado em prna individual (pois estar saturado da nossa individualidade fsica e espiritual), sendo transferido para o assistido, podendo estar impregnado de fluidos enfermios (ectoplasma enfermio). O prna puro, captado pela respirao e imediatamente emanado na expirao, por si s, dirigido, sem sombras de dvidas, altamente eficaz. Mas, e o prna individual transformado (magnetismo pessoal/fluido vital/ectoplasma) do aplicador? S podemos doar o que temos. Afinal, s poderemos emitir fluidos regeneradores se tivermos moral (conjunto de virtudes), santidade das intenes, mente ilibada, vontade de auxiliar, e principalmente amor ao prximo. O Prana, que estrutura e nutre os nervos independente e distinto do conhecido magnetismo do homem ou fluido nervoso, porquanto estes so originrios do ter fsico exsudado do prprio corpo, ou seja, energia radioativada. O Prana, no entanto, energia independente; ele flui pelos nervos do homem, mas no o seu magnetismo nem o fluido nervoso. (Ramatis do livro: Elucidao do Alm atravs de Herclio Maes) Deixemos claro que no Arapor todos sero orientados a no doarem seus magnetismos vitais (ectoplasma), por correrem o risco de estes estarem altamente impregnados de negatividade, e transferirem fluidos nocivos para o prximo, mas sim, pranaenergizarmos os assistidos atravs da captao, intensificao e doao de prna puro. O Arapor um sistema de imposio de mos, portanto, no passe. Passe movimento de mos. Todas as vezes que movimentamos as mos estamos dando um passe. A imposio de mos, conceitualmente, parada. Estendo minhas mos e no fao movimento nenhum. Se passe movimento, a imposio no seria passe. A imposio de mos tcnica de ajuda ao prximo, embora no se trate, literalmente, de movimentao de mos. A imposio de mos tcnica teraputica que procura concentrar os fluidos nos rgos afetados, empregando as mos para este fim.

    http://www.bibliaonline.com.br/vc/mt/5/14-16

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    Ainda que haja inmeros mtodos de imposio de mos, so dois grandes benefcios do Arapor: Nas aplicaes da Luz Celestial:

    A Luz Celestial ser projetada do corao atravs das mos, assumindo a qualidade da compaixo (por isso, a importncia da reforma ntima). Nesse momento, seremos auxiliados pelos Guias Espirituais da Linha dos Curadores, que estaro conjugados conosco nas aplicaes, em comparticipao.

    Na prnaenergizao:

    Voc capaz de promover a autocura com prna, eliminando as substncias impuras antes de se energizar com prna. Pode purificar o seu prprio corpo eliminando as substncias indesejadas ou impuras acumuladas em virtude de tratamentos, de ambientes, ou de outras pessoas.

    Voc pode acumular uma quantia maior de prna que ser intensivado para prnaenergizar os outros,

    em vez de usar o seu prprio prna transformado (ectoplasma). O Arapor dividido em trs tipos de tratamentos:

    Imposio de mos: O Arapor uma transfuso da Luz Celestial e de prnaenergizao. visto como equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos. Os objetivos so os da terapia, alvio e reequilbrios orgnico, psquico e espiritual.

    gua Magnetizada: a gua normal, acrescida de magnetismos curadores. Durante as Sesses do

    Arapor, os Espritos da Linha dos Curadores, juntamente como os aplicadores magnetizam a gua. voltada para o equilbrio de alguma enfermidade fsica/mental.

    Descarrego: um procedimento teraputico para libertar uma pessoa obsedada do seu obsessor. Envolve uma srie de condutas, tendo em vista livrar o obsedado de sua priso mental. Nas aplicaes do Arapor, observando a presena de Espritos obsessores, perturbadores (manifestando no assistido ou no), sofredores, larvas astrais, larvas mentais, refora-se as aplicaes direcionadas igualmente para estes seres, e, posteriormente, o assistido encaminhado para os dias especiais de tratamento, a fim de passar por uma Corrente de Descarrego.

    O Arapor dividido em dois tipos de aplicaes:

    Corrente de Harmonizao do Arapor: A Corrente de Harmonizao do Arapor ser formada para o equilbrio energtico, onde no presena de doenas. O atendimento sempre personalizado, ou seja, cada assistido recebe as suas aplicaes individualmente. Ter a durao aproximada de at 15 minutos.

    Cpula Curadora do Arapor: A formao da Cpula Curadora do Arapor ser realizada para o reequilbrio fsico/mental/espiritual, onde houver enfermidades. As aplicaes, dependendo da gravidade de uma enfermidade, podero ser ministradas por um conjunto de aplicadores. O atendimento sempre personalizado, ou seja, cada assistido recebe as suas aplicaes individualmente. Ter a durao de at 30 minutos. Dependendo da gravidade da enfermidade, podero ser efetuadas vrias aplicaes durante o dia, mas nunca excedendo h 30 minutos cada uma. O RECURSO DA ANCORAGEM NO ARAPOR No Arapor, utilizaremos alguns rituais, bem como smbolos e mantras que agiro como uma ancoragem, nos auxiliando interiormente a entrar no estado de orao, contemplao, concentrao, ao que se est fazendo. Nada de mgico tem nisso. Sabemos que na realidade nada disso seria necessrio, se tivssemos a mente centrada, f inabalvel, amor incondicional, brandura no corao e a conscincia de Jesus. Enquanto no alcanamos esse nvel, podemos utilizar de algumas muletas psquicas, conscientemente, para ativar o que necessitamos. So recursos que nos foram dados por Deus. S temos que utiliz-los racionalmente, com sabedoria e nunca ficarmos aprisionados em dependncia no sistema.

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    Utilizaremos pertences considerados por ns como sagrados (Sagrado vem do latim sacratus sagrado, consagrado, e deriva de sacrare consagrar; so pertences respeitveis), pelo fato de os usarmos para o bem. Mas para que o estado de ministrar o Arapor seja estabelecido efetivamente, vamos entender o que seria ancorar, e entendermos que utilizaremos tal recurso com um smbolo que ser impresso, bem como os mantras entoados, que nada mais sero que um estado de ancoramento para que se estabeleam efetivamente na hora que formos utiliz-los. Vamos entender de modo bem sucinto, o que seria o estado de ancorar, bem explicitado pela Programao Neurolingustica: ANCORAGEM Na Programao Neurolingustica (PNL), ancoragem se refere ao processo de associar reaes internas com algum gatilho externo ou interno porque assim, prontamente, podemos acessar essa reao de novo. A ancoragem o processo onde um estmulo, seja ele interno ou externo, seja associado a uma reao ou sensao especifica. Este estmulo aps a associao passa a funcionar como um gatilho, e sempre que ele for eliciado, disparar a ancora que desencadear novamente as mesmas sensaes ou reaes ancoradas a ele. Estes estmulos podem partir dos 05 sistemas representacionais que dispomos, ele pode ser visual, auditivo, cinestsico, olfativo, ou gustativo. O estimulo externo quando parte de fora para dentro, ou seja, quando algo do mundo a nossa volta captado por um de nossos rgos sensoriais, (Nossos 05 sentidos). Por exemplo, ao ouvirmos uma msica, estamos em contato com um estimulo externo referente ao sistema representacional auditivo. Se estamos olhando uma foto, este um estimulo externo referente ao sistema representacional visual. Se tocamos nosso brao, o estimulo referente ao sistema cinestsico. Se sentirmos um cheiro, como o de um incenso, um estmulo externo olfativo, que ao atingir a regio cerebral decodificar um estado de meditao ou religiosidade. Ao nos persignarmos com o sinal da cruz, um estmulo externo visual, acionaremos o estado de beno, e imediatamente assumiremos uma postura interior onde nos sentiremos protegidos. Quando pronunciamos um mantra, estimularemos o sistema externo auditivo, e, entraremos em estado de xtase espiritual. O estimulo interno quando parte de dentro para fora, ou seja, quando usamos nossa imaginao para criar uma imagem, relembrar uma msica, imaginar uma sensao corporal e etc. Para que a ancoragem acontea, algum tipo de estimulo como os de cima devem ser associados a sensao ou reao que desejamos ancorar, de preferncia quando tal reao ou sensao estejam em seu pice. Por exemplo, uma mulher est contigo, e vocs dois esto vivenciando um momento timo e prazeroso juntos (Sensao que voc gostaria de ancorar), e ento coloca uma msica para tocar, (Estimulo externo auditivo) que automaticamente ser associada a esta sensao boa que vocs dois esto vivenciando. Pronto, est criado uma ncora; sempre que um dois ouvirem esta mesma msica, se lembraro da mesma sensao gostosa que sentiram naquela experincia do passado. Esta uma ncora auditiva que consiste na associao de um estimulo externo a uma sensao interna de prazer. Sempre que este mesmo estimulo externo auditivo for utilizado (a msica), o mesmo ira desencadear o surgimento desta mesma sensao especifica (O prazer que os dois sentiram no passado). Se o estado que desejamos ancorar for intenso o bastante, e o estmulo que desejamos associar a ele, for bem ancorado, possvel que a ncora seja criada numa nica tentativa. Em alguns casos necessrio que se repita o processo, com a esperana de que a ncora seja criada por repetio. Ancoragem de forma bem resumida isso.

    http://golfinho.com.br/glossario-pnl/ancoragem.htm

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    REQUISITOS PARA OS CANDIDATOS A APLICADORES DO ARAPOR

    Pr-requisitos para os candidatos a aplicao do Arapor: O realmente indispensvel ter amor no corao e vontade de servir ao prximo sem almejar vantagens pessoais. Uma vez atendida essa exigncia bsica, basta atender aquilo que solicita o bom senso: ser adulto, proceder devida reforma ntima e ter sade mental e fsica normais. Apenas isto! S isto e nada mais! Quem preencher esses requisitos, e apenas esses requisitos, estaro plenamente aptos para iniciar o seu aprendizado para ministrar o Arapor. Dois requisitos do aplicador: Na questo anterior, o pr-requisito foi para quem ainda no , mas almeja ser um aplicador do Arapor, porm, agora estamos tratando de algo ainda mais srio porque se refere a duas exigncias indispensveis para quem j (ou julga ser) um ministrante competente.

    O primeiro requisito: Esta exigncia claramente salta aos olhos, de to bvia que , porque diz

    respeito ao competente aprendizado terico e prtico do Arapor. Em palavras mais diretas, tal qual em outras importantes atividades humanas, do Arapor s se pode adquirir competncia aps suficiente e competente aprendizado tcnico e prtico.

    O segundo requisito: Este no to bvio assim porque se trata de uma exigncia que s pode ser

    percebida por quem bem entende deste assunto. o suficiente necessrio e competente conhecimento das energias que sero manipuladas no Arapor, e dos Princpios Espirituais necessrios Reforma ntima, conhecimento esses sem o qual misso impossvel ser um aplicador competente.

    Normas para se tornar um aplicador do Arapor:

    O Arapor nos foi orientado pelo amado Esprito do Pai Jacob, e deve ser aplicado rigorosamente

    conforme as orientaes fornecidas, no podendo em hiptese alguma ser modificado em seu contexto doutrinrio e aplicativo, ou mesmo adaptado a bel prazer. O Prna s ser ampliado e dirigido seguindo rigorosamente s tcnicas estudadas. A Luz Celestial s ser emanada atravs de quem tiver santidade das intenes e mente ilibada e a quem estiver autorizado a aplicar. Se algum sair fora do exposto nos ensinamentos do Arapor, estar praticando outro mtodo particular de imposio de mos.

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    Para a segurana da manuteno, ensino e aplicao deste mtodo, o Arapor foi devidamente registrado (Direitos Autorais), que a resguardar dos oportunistas e manter a integridade de seus ensinamentos e aplicaes.

    Qualquer mudana no Arapor ser efetuada pelo seu instituidor e posteriormente ser comunicada

    publicamente atravs do nosso site.

    No final dos estudos, o iniciante dever fazer o juramento de tica do Arapor, onde se comprometer perante a Espiritualidade Maior, bem como perante a Confraria dos Magos Brancos do Oriente, a aplicao do Arapor em toda a sua pureza. Todo juramento efetuado ter uma repercusso muito grande perante a Espiritualidade; portanto, ao faz-lo, conscientize-se de que estar se comprometendo perante Deus, a realizao honesta de um trabalho caritativo.

    O Arapor ser aberto a todos, umbandistas ou no, sendo que seus ensinamentos sero passados

    sem qualquer nus, ou seja, no permitido cobrar qualquer quantia pelos seus ensinamentos.

    No ser permitido qualquer tipo de cobrana pecuniria, nem presentes, pelas aplicaes do Arapor. Os canais fludicos espirituais de recepo dos fluidos emanados pelos Guias Espirituais sero fechados a quem fizer uso das aplicaes com fins pecunirios. A Confraria dos Magos Brancos do Oriente no acoberta erro de ningum, e com certeza, no dar cobertura astral a quem fizer mal uso do Arapor.

    A Umbanda a religio sem mistrios. Por que ocultar uma coisa to bela, to eficiente e to sagrada do convivio de quem se dipe a realiz-la com disciplina e amor? Sabemos de antemo que as benaos do Arapor no se abriro aos incautos, aos raivosos, aos invejosos, aos egoistas, aos que querem minguar a carteira dos menos afortunados, etc. O Arapor dirigido por Espiritos da Luz, que no se curvam aos hipcritas. A coisa sria. Por isso, esclareceremos a todos que forem fazer parte dos iniciados do Arapor, que este somente funcionar se forem observados o exposto abaixo; s assim, as benos da Espiritualidade Superior, atravs da Confraria dos Magos Brancos do Oriente, e da Linha Auxiliar de Trabalhos Espirituais dos Curadores se far presente e todos se beneficiaro de to grandioso recurso que nos est sendo dado de graa. Os apontamentos a seguir, devero ser entendidos, para que o Arapor se abra e o abene. Vamos ao estudo das regras que devero ser seguidas por todos incondicionalmente, para que o Arapor se abra e possamos usufruir de seus benefcios: Regra urea para que o Arapor se estabelea:

    Moral, mente ilibada e santidade das intenes. Conceito de Moral: A moral a regra de bem proceder, isto , de distinguir o bem do mal. Funda-se na observncia da lei de Deus. O homem procede bem quando tudo faz pelo bem de todos, porque ento cumpre a lei de Deus. (Allan Kardec)

    1) Manter, na sua vida espiritual religiosa e privada, conduta irrepreensvel.

    2) Conservar sua sade psquica e fsica estando sempre atento, principalmente, aos aspectos morais.

    3) No alimentar vibraes negativas, estando atento s necessidades, manuteno dos atributos positivos, quais sejam: Amor, Caridade, Pacincia, Perdo, Fortaleza, Entendimento, Sabedoria, Vontade, Justia, Humildade, etc.

    4) Estar atento s influncias negativas, quais seja: Ira, Leviandade, Receio, Soberba, Egosmo,

    Maledicncia, Vaidade, Luxo, Inveja, Fofocas, Sensualidade, Luxria, Discusses, etc.

    5) Quando for utilizar o Arapor, no o faa aborrecido, e antes de faz-lo, evite conversas fteis. Recolha-se a seus pensamentos de paz, f e caridade pura para com o prximo.

    6) No mantenha convivncia com pessoas ms, viciosas, maldizentes, etc. Isto importante para o

    equilbrio de sua aura e de seus prprios pensamentos. Tolerar a ignorncia no compartilhar dela.

    7) Acostume-se a fazer todo o bem que puder, sem visar s recompensas materiais ou espirituais. 8) Zele por sua sade fsica, com uma alimentao racional e equilibrada.

    9) No abuse de carnes, fumo e outros excitantes, principalmente lcool.

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    10) Tenha sempre em mente que, para qualquer pessoa, especialmente os aplicadores, os bons Espritos somente assistem com preciso, se verificarem uma boa dose de humildade, simplicidade de corao, santidade das intenes, mente ilibada e moral.

    11) Preserve-se, para o seu prprio equilbrio e segurana, contra os aspectos que envolvem sempre

    ngulos escusos relacionados com o baixo astral. Isso no prprio das coisas que se entende como caridade. Isso vampirizao, sugao de gente viciada, interesseira. No permita que o baixo astral alimente suas correntes mentais e espirituais, pois se isso acontecer, voc dificilmente se livrar dele ser seu escravo.

    12) No ter no corao os sentimentos de superioridade, nem desejos de comparaes desnecessrias.

    13) Ter como primordial vontade de alcanar o prometido em esferas superiores e demonstrar aos seus

    semelhantes.

    14) No cultivar o preconceito, seja em que situao for.

    15) Por princpio doutrinrio e em se tratando de reunies de caridade, as pessoas que forem fazer uso do Arapor, devem se abster de pensamentos e propsitos que contrariem as virtudes exemplificadas por Jesus.

    16) Da de graa, o que de graa recebestes. Observem, que o Arapor est sendo dado de graa a

    todos; nada esta sendo pedido a voc, a no ser a sua dedicao, amor, disciplina e vontade de auxiliar o prximo, com este recurso sagrado que Deus nos deu.

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    CONDIES BSICAS DE UM APLICADOR DO ARAPOR

    Grande iluso pensar que para ser um Ser Iluminado necessrio ser um Santo ou um Guru. Na verdade todos ns somos Seres Iluminados. Mas para esta Luz brilhar necessrio baixar a bola do nosso ego. Fomos educados de uma forma para ignorarmos, negarmos, escondermos as nossas sombras. Por isto, nossa Luz no brilha. Como dizia Young: Voc s se torna um Ser de Luz, quando tiver coragem para conhecer as suas trevas. necessria uma Transformao Espiritual para conscien