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Escola E.B 2,3/S Prof. António da Natividade Disciplina: Área de projecto Trabalho realizado por: Cátia Borges nº5 Eloisa Marante nº 11

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Page 1: Lu~rac

Escola E.B 2,3/S Prof. António da Natividade

Disciplina: Área de projecto

Trabalho realizado por:

Cátia Borges nº5

Eloisa Marante nº 11

Luana Guedes nº17

Susana Patrícia nº 24

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Escola E.B 2,3/S Prof. António da Natividade

Mesão Frio, 2010/2011

ÍndiceÂmbito.........................................................................................................................................3

Introdução....................................................................................................................................4

O que é o racismo........................................................................................................................5

História.........................................................................................................................................6

Racismo em Portugal....................................................................................................................7

Testemunhos como existem racismo em Portugal.......................................................................8

Conclusão.....................................................................................................................................9

Bibliografia.................................................................................................................................10

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ÂmbitoEste trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Área de Projecto onde vamos

abordar o tema “O Racismo”.

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O que é o racismo

O racismo é a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande

importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às

outras. Onde existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre

características físicas hereditárias, e determinados traços de caráter e inteligência ou

manifestações culturais, são superiores a outros. O racismo não é uma teoria científica,

mas um conjunto de opiniões pré concebidas onde a principal função é valorizar as

diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores

aos outros de acordo com sua matriz racial. A crença da existência de raças superiores e

inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de

determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da

humanidade e ao complexo de inferioridade, se sentindo, muitos povos, como sendo

inferiores aos europeus.

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História

O racismo tem assumido formas muito diferentes ao longo da história. Na antiguidade,

as relações entre povos eram sempre de vencedor e cativo. Estas existiam

independentemente da raça, pois muitas vezes povos de mesma matriz racial

guerreavam entre si e o perdedor passava a ser cativo do vencedor, neste caso o racismo

se aproximava da xenofobia. Na Idade Média, desenvolveu-se o sentimento de

superioridade xenofóbico de origem religiosa.

Quando houve os primeiros contatos entre conquistadores portugueses e africanos, no

século XV, não houve atritos de origem racial. Os negros e outros povos da África

entraram em acordos comerciais com os europeus, que incluíam o comércio de escravos

que, naquela época, era uma forma aceite de aumentar o número de trabalhadores numa

sociedade e não uma questão racial.

No entanto, quando os europeus, no século XIX, começaram a colonizar o Continente

Negro e as Américas, encontraram justificações para impor aos povos colonizados as

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suas leis e formas de viver. Uma dessas justificações foi a ideia errônea de que os

negros e os índios eram "raças" inferiores e passaram a aplicar a discriminação com

base racial nas suas colónias, para assegurar determinados "direitos" aos colonos

europeus. Àqueles que não se submetiam era aplicado o genocídio, que exacerbava os

sentimentos racistas, tanto por parte dos vencedores, como dos submetidos, como os

índios norte-americanos que chamavam os brancos de "Cara pálidas".

Os casos mais extremos foram a confinação dos índios em reservas e a introdução de

leis para instituir a discriminação, como foram os casos das leis de Jim Crow, nos

Estados Unidos da América, e do apartheid na África do Sul.

Racismo em Portugal

Apesar do racismo emergir de uma forma muito subtil, é óbvio que a sociedade

portuguesa não está livre deste problema. O racismo está presente na sociedade

portuguesa e manifesta-se, essencialmente, no acesso à habitação ou acomodação, que

é, comummente, negada às pessoas de minorias étnicas e aos estrangeiros.

Em Portugal, a comunidade cigana é, certamente, a mais discriminada. Para além do

difícil acesso à habitação, o mercado de trabalho está fora do seu alcance. Existem casos

de racismo explícito direccionados a uma comunidade específica, como foi o caso dos

chineses, em relação aos seus negócios (por exemplo, as lojas de comércio chinês e os

restaurantes).

O racismo está presente no mercado de trabalho, e apesar de existirem instrumentos

legais que poderiam reverter esta situação, os imigrantes e minorias étnicas reconhecem

a discriminação em relação aos cidadãos locais (salários mais baixos em relação aos

cidadãos nacionais, condições de trabalho difíceis e abaixo das suas qualificações, em

muitos casos).

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No que concerne à cobertura da imprensa, é possível identificarem-se, em jornais de

grande circulação, títulos que são, muitas vezes, provocadores, facilitadores de ódio em

relação às minorias. Observamos, com preocupação, o aumento de manifestações

promovidas por simpatizantes da extrema-direita.

A existência de uma significativa comunidade de imigrantes indocumentados e a

ausência de direitos inerentes a este estatuto legal inibe a cidadania imigrante e a

participação plena dos imigrantes na sociedade portuguesa.

Testemunhos como existem racismo em Portugal

As Testemunhas de Jeová são bem conhecidas por manterem neutralidade em relação à

política das nações da Terra e às suas instituições governamentais e militares. Divulgam

mundialmente uma mensagem que alegam estar baseada na Bíblia, anunciando que o

Reino de Deus é o único meio pelo qual os que amam a justiça podem obter paz,

prosperidade e felicidade. Devido a essa crença, mantêm-se estritamente neutras no que

diz respeito aos conflitos entre as nações, rejeitando o racismo.

Porque há pessoas racistas?

Não existe uma razão específica para a existência do racismo. Cada pessoa tem o seu

modo de pensar e uma razão para ser racista. Essa razão pode variar de pessoa para

pessoa, de grupo para grupo ou de sociedade para sociedade.

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As razões que levam cada pessoa a defender o racismo deve-se a influências,

experiências, vivências e até mesmo traumas. A própria sociedade em que vivemos

influencia muitas vezes práticas racistas. Existem organizações que fazem com haja a

continuidade do racismo, como por exemplo os Ku Klux Klan (fundado em 1866) e os

SkinHead.

Conclusão

Com este trabalho concluímos que o racismo é ainda um tema muito presente na sociedade portuguesa.