luiz adriano maia cordeiro
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Luiz Adriano Maia CordeiroLuiz Adriano Maia CordeiroPesquisador A - Embrapa Cerrados, Planaltina, Brasília-DFPesquisador A - Embrapa Cerrados, Planaltina, Brasília-DF
Plano e Programa ABC (Agricultura de Plano e Programa ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono)Baixa Emissão de Carbono): oportunidade : oportunidade
para o desenvolvimento sustentável de para o desenvolvimento sustentável de sistemas de produção de leitesistemas de produção de leite
1.1. IntroduçãoIntrodução
2.2. Agropecuária Sustentável e a Mitigação das Agropecuária Sustentável e a Mitigação das Emissões de Gases de Efeito EstufaEmissões de Gases de Efeito Estufa
3.3. Compromissos assumidos pelo Brasil sobre Compromissos assumidos pelo Brasil sobre Mudanças ClimáticasMudanças Climáticas
4.4. Plano ABCPlano ABC
5.5. Programa ABCPrograma ABC
6.6. Oportunidades para o Desenvolvimento Oportunidades para o Desenvolvimento Sustentável de Sistemas de Produção de LeiteSustentável de Sistemas de Produção de Leite
Resumo Resumo
Aprisionamento da radiação solar (calor) na atmosfera pelos Gases de Efeito Estufa (GEE)Gases de Efeito Estufa (GEE): permite temperatura média de 15oC
Processos humanos aumentaram efeito estufa “não-natural” ao emitir mais GEE provocando Aquecimento GlobalAquecimento Global.
Isto pode gerar Mudanças no ClimaMudanças no Clima.
Efeito Estufa, Aquecimento Efeito Estufa, Aquecimento Global e Mudanças ClimáticasGlobal e Mudanças Climáticas
Aquecimento Global Aquecimento Global é resultante da superconcentração na
atmosfera de GEE
Emissões de GEE por atividades humanasCOCO22
76%76%CHCH44
15%15%NN22OO
8%8%
3 / 4 3 / 4 combustíveis combustíveis
fósseisfósseis 1 / 4 1 / 4 desmatamento desmatamento
e outrose outros
CO2CO2
N2ON2OCH4CH4
CO2CO2
N2ON2O
CO2CO2
N2ON2OCH4CH4
CO2CO2
N2ON2OCH4CH4
CO2CO2
N2ON2O
CH4CH4
CH4CH4
CH4CH4
CH4CH4
CH4CH4
Fontes de Emissão de Gases de Fontes de Emissão de Gases de Efeito pela AgropecuáriaEfeito pela Agropecuária
Região kg CH4/ano/cabeça
América do Norte 121
Europa Ocidental 113
Europa Oriental 89
Oceania 75
América Latina 63América Latina 63
Asia 61
África 40
India subcontinental 51
Fatores de Emissão de Metano (CHFatores de Emissão de Metano (CH44) )
para Gado Leiteiro (IPCC, 2006)para Gado Leiteiro (IPCC, 2006)
• Último relatório do IPCC (2013): aumento da certeza da certeza da participação humana nas causas do Aquecimento participação humana nas causas do Aquecimento GlobalGlobal.
• Temperatura já aumentou 0,890,89ooC desde 1905C desde 1905, embora mais ou menos estável nos últimos 15 anos.
• 66% de probabilidade66% de probabilidade da temperatura aumentar 2ºC até 2100.
Ou seja, isto poderá gerar MUDANÇAS CLIMÁTICAS...Ou seja, isto poderá gerar MUDANÇAS CLIMÁTICAS...
Aquecimento Global = Mudanças Climáticas ?Aquecimento Global = Mudanças Climáticas ?
1.1. Aumento na concentração de COAumento na concentração de CO22: elevação na atividade fotossintética nem sempre com aumento de produtividade (desbalanço na relação fonte-dreno) e maior consumo de água.
2.2. Aumento da temperatura do ar e do soloAumento da temperatura do ar e do solo: aumento da evapotranspiração (esvaziando reservatório solo); redução do ciclo culturas (acelera senescência); aumento das taxas respiratórios (temperatura noturna); nova dinâmica de pragas e doenças.
3.3. Aumento de secas e chuvas torrenciais (extremos pluviométricos)Aumento de secas e chuvas torrenciais (extremos pluviométricos): atrasos no plantio e perda de calendários; falhas na germinação/emergência e estabelecimento de lavouras; déficits hídricos nas fases vegetativas e reprodutivas; chuvas erosivas e erosão; encharcamento do solo; altera química, física e biologia do solo; aumento de plantas daninhas; chuvas excessivas na colheita.
Efeitos do Aquecimento Global sobre Efeitos do Aquecimento Global sobre Produção Vegetal Produção Vegetal
Fonte: Assad et al. (2004)
Efeitos do Aquecimento Global sobre Produção Animal Efeitos do Aquecimento Global sobre Produção Animal
Efeitos do Aquecimento Global Efeitos do Aquecimento Global sobre Produção Animal sobre Produção Animal
Alternativas para Mudanças do ClimaAlternativas para Mudanças do Clima
Mitigação Adaptação• Seqüestro de Carbono (vegetação, biomassa e solos)
• Reduzir emissões de GEE
• Adoção de Sistemas Sustentáveis
• Melhoramento genético e biotecnologia para tolerância ao aumento de calor e CO2
• Adaptar sistemas produtivos, comunidades
• Prever e reduzir vulnerabilidades
Refere-se a uma intervenção humana para reduzir (mitigar, minimizar, atenuar) efeitos de suas atividades no sistema
climático.
São estratégias para reduzir as fontes de emissões de GEE reduzir as fontes de emissões de GEE e para aumentar os sumidouros de GEEaumentar os sumidouros de GEE.
Fonte: IPCC
Conceito de MitigaçãoConceito de Mitigação
1) Conservação dos estoques de Carbono existentes (evitar ou reduzir emissões)
2) Remoção por meio da ampliação dos reservatórios de Carbono (promover seqüestro de Carbono)
3) Substituição energética
Estoque de Estoque de CC no solo e biomassa no solo e biomassa
CC fixado fixadofotossíntesefotossíntese
COCO22
Fotossíntese
C-COC-CO22 C-COC-CO22
Decomposição• resíduos vegetais• dejetos animais
COCO22
ACÚMULOACÚMULO
CC do solo
• espécie vegetal • textura do solo
• clima
• manejo
• biodiversidade
• grau de degradação • mineralogia• atributos químicos• erosão
• idade Fonte: J.L.N.Carvalho
(2010)
Efeito individualEfeito global
Aditivos ruminais
Manejo de pastagensMelhoramento genético
Estratégias combinadasPastos consorciados
ILPF
Estratégias de Mitigação de MetanoEstratégias de Mitigação de Metano
Com
plex
idad
e de
ava
liaç
ãoC
ompl
exid
ade
de a
vali
ação
Fonte: Alexandre Berndt Embrapa Pecuária Sudeste (2010
Refere-se a às estratégias e medidas para redefinir ou redefinir ou adequar às atividades produtivas aos impactos da adequar às atividades produtivas aos impactos da
mudança de climamudança de clima.
Ajustes visando diminuir a vulnerabilidade dos produtores, diminuir a vulnerabilidade dos produtores, das comunidades rurais e dos ecossistemasdas comunidades rurais e dos ecossistemas, ampliando a
resiliência dos sistemas produtivos e promovendo o uso sustentável da biodiversidade e dos recursos hídricos.
Conceito de AdaptaçãoConceito de Adaptação
Fonte: Convenção-Quadro sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC)
1) Redução, em 80%, da taxa de desmatamento na Amazônia, e em 40% no Cerrado;
2) Adoção na agricultura de: recuperação de pastagens degradadas; integração lavoura-pecuária-floresta; sistema plantio direto e fixação biológica de nitrogênio;
3) Ampliação da eficiência energética: uso de bicombustíveis, oferta de hidrelétricas e fontes alternativas de biomassa, eólicas, pequenas centrais hidrelétricas, e uso de carvão de florestas plantadas na siderurgia.
• COP-15COP-15: governo brasileiro divulgou o compromisso de redução das compromisso de redução das emissões até 2020, entre 36,1% e 38,9%emissões até 2020, entre 36,1% e 38,9%.
• Ações voluntárias (NAMAs)Ações voluntárias (NAMAs):
Compromissos BrasileirosCompromissos Brasileiros
Política Nacional sobre MudançaPolítica Nacional sobre Mudançado Clima (PNMC)do Clima (PNMC)
• Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC (Lei Lei Federal nº 12.187Federal nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009).
• Decreto Federal nº 7.390Decreto Federal nº 7.390, de 9 de dezembro de 2010, regulamenta os arts. 6o, 11 e 12 da Lei no 12.187 que institui a PNMC, e dá outras providências.
Objetivo GeralObjetivo Geral::
Promover a mitigação da emissão de GEE na agriculturamitigação da emissão de GEE na agricultura, no âmbito da Política Nacional de Mudanças Climáticas (PNMC), melhorando a eficiência no uso de recursos naturais, aumentando resiliência de sistemas produtivos e de comunidades rurais, e possibilitar a adaptação do setor agropecuário às mudanças climáticas.
Plano ABCPlano ABCPlano Setorial para a Consolidação de uma Plano Setorial para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Economia de Baixa Emissão de Carbono na
AgriculturaAgricultura
Objetivos Específicos:Objetivos Específicos:
Contribuir para os compromissos de redução da emissão de GEEcompromissos de redução da emissão de GEE;
Garantir o aperfeiçoamento das práticas de manejo que reduzam a reduzam a emissão dos GEEemissão dos GEE e aumentem a fixação atmosférica de COfixação atmosférica de CO22 na na
vegetação e no solovegetação e no solo;
Incentivar a adoção de Sistemas de Produção SustentáveisSistemas de Produção Sustentáveis;
Incentivar o uso de Tratamento de Dejetos AnimaisTratamento de Dejetos Animais;
Incentivar os estudos e aplicação de técnicas de adaptaçãoadaptação; e,
Promover esforços para se reduzir o desmatamento de florestas reduzir o desmatamento de florestas decorrente dos avanços da pecuária e outros fatoresdecorrente dos avanços da pecuária e outros fatores, nos Biomas Amazônia e Cerrado.
1 Por meio do manejo adequado e adubação. Base de cálculo foi de 3,79 Mg de CO2 eq.ha-1. ano-1.2 Incluindo Sistemas Agroflorestais (SAFs) = 2,76 milhões de hectares. Base de cálculo foi de 3,79 Mg de CO 2 eq.ha-1ano-1.3 Base de cálculo foi de 1,83 Mg de CO2 eq.ha-1.ano-1.4 Base de cálculo foi de 1,83 Mg de CO2 eq.ha-1.ano-1.5 Não está computado o compromisso brasileiro relativo ao setor da siderurgia; e, não foi contabilizado o potencial de mitigação de emissão de GEE.6 Base de cálculo foi de 1,56 Mg de CO2 eq.m-3.
Compromissos do Plano ABCCompromissos do Plano ABC
Tecnologias de Baixa Emissão de Carbono
Compromisso(aumento de
área/uso)
Potencial estimado de Mitigação
(milhões Mg CO2 eq)
Recuperação de Pastagens DegradadasRecuperação de Pastagens Degradadas11 15,0 milhões ha15,0 milhões ha 83 a 104
Integração Lavoura-Pecuária-FlorestaIntegração Lavoura-Pecuária-Floresta22 4,0 milhões ha4,0 milhões ha 18 a 22
Sistema Plantio DiretoSistema Plantio Direto 8,0 milhões ha8,0 milhões ha 16 a 20
Fixação Biológica de NitrogênioFixação Biológica de Nitrogênio 5,5 milhões ha5,5 milhões ha 10
Florestas PlantadasFlorestas Plantadas33 3,0 milhões ha3,0 milhões ha -
Tratamento de Dejetos AnimaisTratamento de Dejetos Animais 4,4 milhões m4,4 milhões m33 6,9
Total 133,9 a 162,9
CIM / GexCIM / GexC.Civil/PR e 17 Ministérios C.Civil/PR e 17 Ministérios
Nível Nacional EstratégicoNível Nacional Estratégico
Comissão Executiva Comissão Executiva Nacional (Nacional (MAPA e MDAMAPA e MDA) )
Nível Nacional TáticoNível Nacional Tático
Grupos GestoresGrupos Gestores Estaduais (GGE)Estaduais (GGE)
Nível Estadual OperacionalNível Estadual Operacional
Plano Estadual ABCPlano Estadual ABC
Seminários de SensibilizaçãoSeminários de Sensibilização
Oficinas de TrabalhoOficinas de Trabalho
Reuniões Estaduais
Estratégia de Implementação do Plano ABC Estratégia de Implementação do Plano ABC
1. Recuperação de Pastagens Degradadas
2. Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e de Sistemas Agroflorestais (SAFs)
3. Sistema Plantio Direto (SPD)
4. Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN)
5. Florestas Plantadas
6. Tratamento dos Dejetos Animais
7. Adaptação às Mudanças Climáticas
Programas do Plano ABCProgramas do Plano ABC
Mitigação
• Campanhas publicitárias e divulgaçãoCampanhas publicitárias e divulgação
• Capacitação de técnicos e produtores Capacitação de técnicos e produtores ruraisrurais
• Ações de Transferência de Tecnologia Ações de Transferência de Tecnologia (TT)(TT)
• Suporte às ações da Assistência Técnica Suporte às ações da Assistência Técnica e Planejamento Rurale Planejamento Rural
• Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovaçãoe Inovação
• Estudos e planejamentoEstudos e planejamento
• Monitoramento (MRV)Monitoramento (MRV)
• Adaptação, redução de vulnerabilidades Adaptação, redução de vulnerabilidades e aumento de resiliênciae aumento de resiliência
• Ações transversais (sensibilização, Ações transversais (sensibilização, articulação, etc.)articulação, etc.)
Ações Previstas Plano ABC Ações Previstas Plano ABC (Mitigação, Monitoramento e Adaptação)(Mitigação, Monitoramento e Adaptação)
•Disponibilização de insumosDisponibilização de insumos
•Regularização fundiária e ambientalRegularização fundiária e ambiental
•Fomento a viveiros e redes de coletas Fomento a viveiros e redes de coletas de sementesde sementes
• Produção de sementes e mudas Produção de sementes e mudas florestaisflorestais
• Crédito rural e Linhas de Crédito rural e Linhas de Financiamento (p.e. Programa ABC, Financiamento (p.e. Programa ABC, Pronaf)Pronaf)
Situação dos GGESituação dos GGESituação dos GGESituação dos GGE
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●●●● Plano Estadual elaboradoPlano Estadual elaborado
●●
GGE – Grupo Gestor EstadualGGE – Grupo Gestor Estadual
Plano Estadual publicadoPlano Estadual publicado●●●●
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RSRS
SCSC
PRPR
SPSPRJRJ
ESES
MGMG BABA
MSMS
MTMTRORO
PBPB
PIPIMAMAPAPARRRR
GOGO
DFDF
TOTO
●●AMAM
●●PEPE
CECE
●●
SESE
ALAL
RNRN●●
●●●●
26 Estados + DF com os GGE’s
estabelecidos
26 Estados + DF com os GGE’s
estabelecidos
●●
APAP
●●ACAC
●● Em construçãoEm construção
Capacitações Plano Capacitações Plano
ABC realizadas em ABC realizadas em
2012/20132012/2013(Público Alvo: 2% Estudantes, 30% Produtores, 70% (Público Alvo: 2% Estudantes, 30% Produtores, 70%
Técnicos)Técnicos)
Estado Número de participantes
AC 21
AL 14
AM 34
AP 0
BA 60
CE 0
DF 411
ES 60
GO 1031
MA 168
MG 1793
MS 118
MT 498
PA 70
PB 206
PE 20
PI 883
PR 1127
RJ 0
RN 11
RORO 335335
RR 0
RS 824
SC 524
SE 0
SP 367
TO 368
TOTAL 8.943
Plano ABCPlano ABC
Programa ABCPrograma ABCLinha de Financiamento – MAPA Linha de Financiamento – MAPA
(Crédito Rural)(Crédito Rural)
Programa ABCPrograma ABCLinha de Financiamento – MAPA Linha de Financiamento – MAPA
(Crédito Rural)(Crédito Rural)
Plano ABC & Programa ABCPlano ABC & Programa ABCPlano ABC & Programa ABCPlano ABC & Programa ABC
Fonte: SPA/MAPA
Plano Agrícola e Pecuário 2013 / 2014Plano Agrícola e Pecuário 2013 / 2014Plano Agrícola e Pecuário 2013 / 2014Plano Agrícola e Pecuário 2013 / 2014
Programa Recursos Limite de Crédito (R$
mil)
Prazo Máximo (anos)
Carência (anos)
Taxa de juros
(% a.a.)(R$ bilhões )
12/13 13/14
ABC 3,4 4,5 1.000,003.000,00
15 8 5,0
Distribuição Regional dos Desembolsos do Programa ABC JULHO/12 A MAIO/2013
R$MIL
REGIÃO GEOGRÁFICA DESEMBOLSO NÚMERO DE CONTRATOS
CENTRO OESTE 885.661 2.133
DISTRITO FEDERAL 1.081 6
GOIAS 271.805 899
MATO GROSSO 284.700 542
MATO GROSSO DO SUL 328.076 686
NORDESTE 200.207 609
BAHIA 147.147 382
MARANHAO 28.740 169
PIAUI 22.935 42
ALAGOAS 809 2
PERNAMBUCO 46 1
SERGIPE 531 13
NORTE 210.625 887
ACRE 15.738 110
AMAPA 600 1
AMAZONAS 200 1
PARA 52.420 184
RONDONIA 32.064 135
TOCANTINS 106.669 445
RORAIMA 2.934 11
SUDESTE 1.000.237 3.822
ESPIRITO SANTO 29.018 130
MINAS GERAIS 527.480 2.146
RIO DE JANEIRO 10.452 50
SAO PAULO 433.287 1.496
SUL 439.662 2.022
PARANA 179.043 869
RIO GRANDE DO SUL 221.329 861
SANTA CATARINA 39.290 292
TOTAL 2.736.393 9.473Fontes: BNDES e BB. Elab.: SPA/MAPA.
Desempenho do Programa ABC ao Desempenho do Programa ABC ao longo de 3 anos safraslongo de 3 anos safras
Desempenho do Programa ABC ao Desempenho do Programa ABC ao longo de 3 anos safraslongo de 3 anos safras
Ano-safra 2010/11: R$ 418,5 milhõesR$ 418,5 milhões de R$ 2 bilhõesR$ 2 bilhões
Ano-safra 2011/12: R$ 1,5 bilhãoR$ 1,5 bilhão de R$ 3,15 bilhõesR$ 3,15 bilhões
Ano safra 2012/13: R$ 2,73 bilhõesR$ 2,73 bilhões de R$ 3,4 bilhõesR$ 3,4 bilhões.
Desde 2010/11, já foram realizados em torno de 15,1 mil 15,1 mil
contratoscontratos.
• Recuperação de pastagens degradadas (ABC RecuperaçãoABC Recuperação); • Implantação de sistemas orgânicos de produção agropecuária (ABC ABC
OrgânicoOrgânico); • Implantação e melhoramento de sistemas de plantio direto "na palha" (ABC ABC
Plantio DiretoPlantio Direto); • Implantação e melhoramento de sistemas de integração lavoura-pecuária,
lavoura-floresta, pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta e de sistemas agroflorestais (ABC IntegraçãoABC Integração);
• Implantação, manutenção e melhoramento do manejo de florestas comerciais, inclusive aquelas destinadas ao uso industrial ou à produção de carvão vegetal (ABC FlorestasABC Florestas);
• Adequação ou regularização das propriedades rurais frente à legislação ambiental, inclusive recuperação da reserva legal, de áreas de preservação permanente, recuperação de áreas degradas e implantação e melhoramento de planos de manejo florestal sustentável (ABC AmbientalABC Ambiental);
• Implantação, manutenção e melhoramento de sistemas de tratamento de dejetos e resíduos oriundos de produção animal para geração de energia e compostagem (ABC Tratamento de DejetosABC Tratamento de Dejetos);
• Implantação, melhoramento e manutenção de florestas de dendezeiro, prioritariamente em áreas produtivas degradadas (ABC DendêABC Dendê); e
• Estímulo ao uso da fixação biológica do nitrogênio (ABC FixaçãoABC Fixação).
Modalidades do Programa ABCModalidades do Programa ABCModalidades do Programa ABCModalidades do Programa ABC
• Elaboração de projeto técnico e georreferenciamento projeto técnico e georreferenciamento das propriedades rurais, inclusive
processo de regularização ambiental; • Assistência técnica Assistência técnica necessária até a fase de maturação do projeto; • Realocação de estradas internas estradas internas das propriedades rurais para fins de adequação ambiental; • Aquisição de insumos e pagamento de serviços Aquisição de insumos e pagamento de serviços destinados a implantação e manutenção
dos projetos financiados; • Pagamento de serviços à conversão para a produção orgânica produção orgânica e sua certificação;• Aquisição, transporte, aplicação e incorporação de corretivos agrícolascorretivos agrícolas; • Marcação e construção de terraços e práticas conservacionistas do soloterraços e práticas conservacionistas do solo; • Adubação verdeAdubação verde e plantio de cultura de cobertura do solo; • Aquisição de sementes e mudas para a formação de pastagens e de florestassementes e mudas para a formação de pastagens e de florestas; • Implantação de viveiros de mudas florestais; • Operações de destoca; • Implantação e recuperação de cercasImplantação e recuperação de cercas; aquisição de energizadores de cerca; • Aquisição, construção ou reformas de bebedouros, saleiros ou cochos para salbebedouros, saleiros ou cochos para sal; • Aquisição de bovinosAquisição de bovinos, ovinos e caprinos, para reprodução, recria e terminação, e sêmen,
óvulos e embriões dessas espécies, limitada a 40% (quarenta por cento) do valor financiado; • Aquisição de máquinas, implementos e equipamentos Aquisição de máquinas, implementos e equipamentos de fabricação nacional, inclusive
para a implantação de sistemas de irrigação, para a agricultura e pecuária, biodigestores,
máquinas e equipamentos para a realização da compostagem e para produção e
armazenamento de energia, limitados a 40% (quarenta por cento) do valor do financiamento; • Construção e modernização de benfeitorias e de instalaçõesbenfeitorias e de instalações, na propriedade rural; e,• Despesas relacionadas ao uso de mão-de-obra própriaDespesas relacionadas ao uso de mão-de-obra própria.
• Plano e Programa ABC contribuem para o desenvolvimento sustentável de sistemas de produção de leite, pois, estimulam e promovem aumento de adoção estimulam e promovem aumento de adoção de sistemas sustentáveis de produção agropecuáriade sistemas sustentáveis de produção agropecuária (capacitação, ATER, financiamento juros baixos, etc.) em especial:
1. Recuperação de Pastagens DegradadasRecuperação de Pastagens Degradadas
2. Sistemas de iLPFSistemas de iLPF
Oportunidades para o Oportunidades para o Desenvolvimento Sustentável de Desenvolvimento Sustentável de Sistemas de Produção de LeiteSistemas de Produção de Leite
• Sistemas que promovem a recuperação da capacidade produtiva recuperação da capacidade produtiva das pastagens degradadasdas pastagens degradadas com do incremento na produção da biomassa vegetal das espécies forrageiras (por meio da calagem e adubação) e seu manejo racional.
• Existem diferentes técnicas de recuperação diretarecuperação direta ou indiretaindireta de pastagens.
Recuperação de Pastagens Recuperação de Pastagens DegradadasDegradadas
Produção de silagem e/ou feno
Produção de forragem da pastagem
Recuperação da fertilidade do solo
Capacidade de suporte das pastagens
Utilização de forrageiras mais produtivas e com maior qualidade
Oferta na seca
Produção de Leite
Recuperação de Pastagens Recuperação de Pastagens DegradadasDegradadas
• Estratégia de produção sustentávelEstratégia de produção sustentável, que integra atividades agrícolas, pecuárias e florestais, realizadas na mesma área em cultivo consorciado, em sucessão ou rotacionado.
• Pode ser adotada em diferentes formatos: Integração Lavoura-Pecuária (Agropastoril) Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
(Agrossilvipastoril) Integração Pecuária-Floresta (Silvipastoril) Integração Lavoura-Floresta (Silviagrícola)
Integração Lavoura-Pecuária-Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF)Floresta (iLPF)
Freijó [Cordia alliodora (Ruiz & Pavon) Oken], + Bovino
Paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke) + Ovino
Samaúma (Ceiba pentandra Gaerth) + Bovino
Eucalyptus spp. + Soja
Ochroma pyramidale + Arroz Tectona grandis + Soja
Milho +Braquiária Colheita Milho+Braquiária Pastejo de Milho+Braquiária
1º Ano1º AnoFase SilviagrícolaFase Silviagrícola
Sorgo Forrrageiro + Sorgo Forrrageiro + EucaliptoEucalipto
2º Ano2º AnoFase SilviagrícolaFase Silviagrícola
Milho Silagem + Braquiária Milho Silagem + Braquiária + Eucalipto+ Eucalipto
4º Ano4º AnoFase SilvipastorilFase Silvipastoril
Eucalipto + Eucalipto + BraquiáriaBraquiária
3º Ano 3º Ano Fase SilvipastorilFase Silvipastoril
Eucalipto + Eucalipto + BraquiáriaBraquiária
Zona da Mata-MG
Espírito Santo Espírito Santo
Espírito Santo
iLPFiLPF proporciona proporciona bem-estar bem-estar animal = animal = conforto conforto térmicotérmico
Foto: Porfírio-da-Silva (EMBRAPA
Florestas)
• Redução das necessidades de energia para a mantença animalRedução das necessidades de energia para a mantença animal: excessos de calor e/ou de frio aumentam a necessidade de energia para a manutenção da homeotermia, desviando energia que seria para fins produtivos; podem alterar o comportamento de pastejo e reduzir a ingestão de alimentos. Sob pastagem sombreada, desde que sem prejuízo a produção forrageira, aumenta ingestão, digestão e produção.
• Efeitos sobre a fertilidadeEfeitos sobre a fertilidade: estresse por calor pode reduzir a fertilidade. Na fêmea pode afetar a ovulação, o estro, a concepção e sobrevivência do embrião. Nos machos pode reduzir a viabilidade dos espermatozóides, bem como a libido.
• Efeitos em animais recém-nascidosEfeitos em animais recém-nascidos: provisão de sombra por árvores pode melhorar a sobrevivência e subseqüente desenvolvimento de animais recém-nascidos.
Principais efeitos decorrentes da arborização de Principais efeitos decorrentes da arborização de pastagens na produção animalpastagens na produção animal
Pasta
gem
Degra
dada
- 0,4
- 0,2
Recuperação de Pastagem Melhorada
+ 0,2
+ 1,1 com iLP e valores maiores
com componente
florestal (iLPF)
- 0,2
Mg de C haMg de C ha-1-1 ano ano-1-1
Fonte: Carvalho et al. (2010)OBS: em vermelho valores de emissão e em azul valores de sequestro/mitigação
Dinâmica de Carbono no Solo e Biomassa em Dinâmica de Carbono no Solo e Biomassa em Conversão de Sistemas de ProduçãoConversão de Sistemas de Produção
Foto: A. N. Kichel
Potencial de sequestro de carbono e de mitigação da Potencial de sequestro de carbono e de mitigação da emissão de GEEs do eucalipto (somente o tronco – emissão de GEEs do eucalipto (somente o tronco –
exigências do IPCC) em sistemas de iLPF aos 16 mesesexigências do IPCC) em sistemas de iLPF aos 16 meses
Fonte: Almeida et al. (2011).Fonte: Almeida et al. (2011).
Densidade Sequestro PNEB*de árvores C (kg/árvore) C (t/ha) CO2eq (t/ha) (UA/ha)
357/ha. 4,3 1,5 5,5 3,04227/ha. 4,1 0,9 3,4 1,84
* PNEB = Potencial de neutralização da emissão de GEEs de um bovino com 450 kg de peso vivo (~ 1,5 t/ha/ano de CO2 eq.).
OEPAs OEPAs ATERATER
UniversidadesUniversidades
Lei 12.187 eLei 12.187 eDecreto 7.390 (PNMC)Decreto 7.390 (PNMC)
Desmatamento Cerrado
AgriculturaAgricultura Eficiência Energética
Carvão na Siderurgia
Outros Planos Setoriais
Desmatamento Amazônia
Planos Setoriais de Mitigação e AdaptaçãoPlanos Setoriais de Mitigação e Adaptação
Fórum Brasileiro Fórum Brasileiro de Mudanças de Mudanças
Climáticas Climáticas (FBMC)(FBMC)
1.1.Recuperação de Pastagens DegradadasRecuperação de Pastagens Degradadas
2.2.Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF)Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF)
3.3.Sistema de Plantio Direto (SPD)Sistema de Plantio Direto (SPD)
4.4.Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN)Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN)
5.5.Florestas PlantadasFlorestas Plantadas
6.6.Tratamento de Resíduos AnimaisTratamento de Resíduos Animais
Casa Civil, Casa Civil, Ministérios e Ministérios e
SociedadeSociedade
Tecnologias, Tecnologias, Serviços e Serviços e ProdutosProdutos
• O Estado brasileiro reconhece e combate o Aquecimento Global e as reconhece e combate o Aquecimento Global e as MMudanças Climáticasudanças Climáticas de forma compatível com o crescimento econômico sustentável e combate a pobreza.
• O Plano e o Programa ABC podem contribuir para o desenvolvimento sustentável de sistemas de produção de leite: Recuperação de Pastagens Recuperação de Pastagens Degradadas e os sistemas de iLPFDegradadas e os sistemas de iLPF.
• Setor produtivo se beneficia com a intensificação produtiva, otimização intensificação produtiva, otimização do uso de recursos, aumento da eficiência e resiliência de produção, e, do uso de recursos, aumento da eficiência e resiliência de produção, e, aumento de rendaaumento de renda.
• Meio ambiente e agropecuária se beneficiam com atividades sustentáveis e de baixa atividades sustentáveis e de baixa emissão de carbonoemissão de carbono.
Considerações FinaisConsiderações Finais
Muito Obrigado pela atenção!Muito Obrigado pela atenção!
[email protected]@embrapa.br
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