luiz adriano maia cordeiro

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Luiz Adriano Maia Cordeiro Luiz Adriano Maia Cordeiro Pesquisador A - Embrapa Cerrados, Planaltina, Brasília-DF Pesquisador A - Embrapa Cerrados, Planaltina, Brasília-DF Plano e Programa ABC Plano e Programa ABC (Agricultura de Baixa Emissão de (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) Carbono) : oportunidade para o : oportunidade para o desenvolvimento sustentável de desenvolvimento sustentável de sistemas de produção de leite sistemas de produção de leite

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Page 1: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Luiz Adriano Maia CordeiroLuiz Adriano Maia CordeiroPesquisador A - Embrapa Cerrados, Planaltina, Brasília-DFPesquisador A - Embrapa Cerrados, Planaltina, Brasília-DF

Plano e Programa ABC (Agricultura de Plano e Programa ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono)Baixa Emissão de Carbono): oportunidade : oportunidade

para o desenvolvimento sustentável de para o desenvolvimento sustentável de sistemas de produção de leitesistemas de produção de leite

Page 2: Luiz Adriano Maia Cordeiro

1.1. IntroduçãoIntrodução

2.2. Agropecuária Sustentável e a Mitigação das Agropecuária Sustentável e a Mitigação das Emissões de Gases de Efeito EstufaEmissões de Gases de Efeito Estufa

3.3. Compromissos assumidos pelo Brasil sobre Compromissos assumidos pelo Brasil sobre Mudanças ClimáticasMudanças Climáticas

4.4. Plano ABCPlano ABC

5.5. Programa ABCPrograma ABC

6.6. Oportunidades para o Desenvolvimento Oportunidades para o Desenvolvimento Sustentável de Sistemas de Produção de LeiteSustentável de Sistemas de Produção de Leite

Resumo Resumo

Page 3: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Aprisionamento da radiação solar (calor) na atmosfera pelos Gases de Efeito Estufa (GEE)Gases de Efeito Estufa (GEE): permite temperatura média de 15oC

Processos humanos aumentaram efeito estufa “não-natural” ao emitir mais GEE provocando Aquecimento GlobalAquecimento Global.

Isto pode gerar Mudanças no ClimaMudanças no Clima.

Efeito Estufa, Aquecimento Efeito Estufa, Aquecimento Global e Mudanças ClimáticasGlobal e Mudanças Climáticas

Page 4: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Aquecimento Global Aquecimento Global é resultante da superconcentração na

atmosfera de GEE

Emissões de GEE por atividades humanasCOCO22

76%76%CHCH44

15%15%NN22OO

8%8%

3 / 4 3 / 4 combustíveis combustíveis

fósseisfósseis 1 / 4 1 / 4 desmatamento desmatamento

e outrose outros

Page 5: Luiz Adriano Maia Cordeiro

CO2CO2

N2ON2OCH4CH4

CO2CO2

N2ON2O

CO2CO2

N2ON2OCH4CH4

CO2CO2

N2ON2OCH4CH4

CO2CO2

N2ON2O

CH4CH4

CH4CH4

CH4CH4

CH4CH4

CH4CH4

Fontes de Emissão de Gases de Fontes de Emissão de Gases de Efeito pela AgropecuáriaEfeito pela Agropecuária

Page 6: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Região kg CH4/ano/cabeça

América do Norte 121

Europa Ocidental 113

Europa Oriental 89

Oceania 75

América Latina 63América Latina 63

Asia 61

África 40

India subcontinental 51

Fatores de Emissão de Metano (CHFatores de Emissão de Metano (CH44) )

para Gado Leiteiro (IPCC, 2006)para Gado Leiteiro (IPCC, 2006)

Page 7: Luiz Adriano Maia Cordeiro

• Último relatório do IPCC (2013): aumento da certeza da certeza da participação humana nas causas do Aquecimento participação humana nas causas do Aquecimento GlobalGlobal.

• Temperatura já aumentou 0,890,89ooC desde 1905C desde 1905, embora mais ou menos estável nos últimos 15 anos.

• 66% de probabilidade66% de probabilidade da temperatura aumentar 2ºC até 2100.

Ou seja, isto poderá gerar MUDANÇAS CLIMÁTICAS...Ou seja, isto poderá gerar MUDANÇAS CLIMÁTICAS...

Aquecimento Global = Mudanças Climáticas ?Aquecimento Global = Mudanças Climáticas ?

Page 8: Luiz Adriano Maia Cordeiro

1.1. Aumento na concentração de COAumento na concentração de CO22: elevação na atividade fotossintética nem sempre com aumento de produtividade (desbalanço na relação fonte-dreno) e maior consumo de água.

2.2. Aumento da temperatura do ar e do soloAumento da temperatura do ar e do solo: aumento da evapotranspiração (esvaziando reservatório solo); redução do ciclo culturas (acelera senescência); aumento das taxas respiratórios (temperatura noturna); nova dinâmica de pragas e doenças.

3.3. Aumento de secas e chuvas torrenciais (extremos pluviométricos)Aumento de secas e chuvas torrenciais (extremos pluviométricos): atrasos no plantio e perda de calendários; falhas na germinação/emergência e estabelecimento de lavouras; déficits hídricos nas fases vegetativas e reprodutivas; chuvas erosivas e erosão; encharcamento do solo; altera química, física e biologia do solo; aumento de plantas daninhas; chuvas excessivas na colheita.

Efeitos do Aquecimento Global sobre Efeitos do Aquecimento Global sobre Produção Vegetal Produção Vegetal

Page 9: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Fonte: Assad et al. (2004)

Page 10: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Efeitos do Aquecimento Global sobre Produção Animal Efeitos do Aquecimento Global sobre Produção Animal

Page 11: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Efeitos do Aquecimento Global Efeitos do Aquecimento Global sobre Produção Animal sobre Produção Animal

Page 12: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Alternativas para Mudanças do ClimaAlternativas para Mudanças do Clima

Mitigação Adaptação• Seqüestro de Carbono (vegetação, biomassa e solos)

• Reduzir emissões de GEE

• Adoção de Sistemas Sustentáveis

• Melhoramento genético e biotecnologia para tolerância ao aumento de calor e CO2

• Adaptar sistemas produtivos, comunidades

• Prever e reduzir vulnerabilidades

Page 13: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Refere-se a uma intervenção humana para reduzir (mitigar, minimizar, atenuar) efeitos de suas atividades no sistema

climático.

São estratégias para reduzir as fontes de emissões de GEE reduzir as fontes de emissões de GEE e para aumentar os sumidouros de GEEaumentar os sumidouros de GEE.

Fonte: IPCC

Conceito de MitigaçãoConceito de Mitigação

1) Conservação dos estoques de Carbono existentes (evitar ou reduzir emissões)

2) Remoção por meio da ampliação dos reservatórios de Carbono (promover seqüestro de Carbono)

3) Substituição energética

Page 14: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Estoque de Estoque de CC no solo e biomassa no solo e biomassa

CC fixado fixadofotossíntesefotossíntese

COCO22

Fotossíntese

C-COC-CO22 C-COC-CO22

Decomposição• resíduos vegetais• dejetos animais

COCO22

ACÚMULOACÚMULO

CC do solo

• espécie vegetal • textura do solo

• clima

• manejo

• biodiversidade

• grau de degradação • mineralogia• atributos químicos• erosão

• idade Fonte: J.L.N.Carvalho

(2010)

Page 15: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Efeito individualEfeito global

Aditivos ruminais

Manejo de pastagensMelhoramento genético

Estratégias combinadasPastos consorciados

ILPF

Estratégias de Mitigação de MetanoEstratégias de Mitigação de Metano

Com

plex

idad

e de

ava

liaç

ãoC

ompl

exid

ade

de a

vali

ação

Fonte: Alexandre Berndt Embrapa Pecuária Sudeste (2010

Page 16: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Refere-se a às estratégias e medidas para redefinir ou redefinir ou adequar às atividades produtivas aos impactos da adequar às atividades produtivas aos impactos da

mudança de climamudança de clima.

Ajustes visando diminuir a vulnerabilidade dos produtores, diminuir a vulnerabilidade dos produtores, das comunidades rurais e dos ecossistemasdas comunidades rurais e dos ecossistemas, ampliando a

resiliência dos sistemas produtivos e promovendo o uso sustentável da biodiversidade e dos recursos hídricos.

Conceito de AdaptaçãoConceito de Adaptação

Fonte: Convenção-Quadro sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC)

Page 17: Luiz Adriano Maia Cordeiro

1) Redução, em 80%, da taxa de desmatamento na Amazônia, e em 40% no Cerrado;

2) Adoção na agricultura de: recuperação de pastagens degradadas; integração lavoura-pecuária-floresta; sistema plantio direto e fixação biológica de nitrogênio;

3) Ampliação da eficiência energética: uso de bicombustíveis, oferta de hidrelétricas e fontes alternativas de biomassa, eólicas, pequenas centrais hidrelétricas, e uso de carvão de florestas plantadas na siderurgia.

• COP-15COP-15: governo brasileiro divulgou o compromisso de redução das compromisso de redução das emissões até 2020, entre 36,1% e 38,9%emissões até 2020, entre 36,1% e 38,9%.

• Ações voluntárias (NAMAs)Ações voluntárias (NAMAs):

Compromissos BrasileirosCompromissos Brasileiros

Page 18: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Política Nacional sobre MudançaPolítica Nacional sobre Mudançado Clima (PNMC)do Clima (PNMC)

• Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC (Lei Lei Federal nº 12.187Federal nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009).

• Decreto Federal nº 7.390Decreto Federal nº 7.390, de 9 de dezembro de 2010, regulamenta os arts. 6o, 11 e 12 da Lei no 12.187 que institui a PNMC, e dá outras providências. 

Page 19: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Objetivo GeralObjetivo Geral::

Promover a mitigação da emissão de GEE na agriculturamitigação da emissão de GEE na agricultura, no âmbito da Política Nacional de Mudanças Climáticas (PNMC), melhorando a eficiência no uso de recursos naturais, aumentando resiliência de sistemas produtivos e de comunidades rurais, e possibilitar a adaptação do setor agropecuário às mudanças climáticas.

Plano ABCPlano ABCPlano Setorial para a Consolidação de uma Plano Setorial para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Economia de Baixa Emissão de Carbono na

AgriculturaAgricultura

Page 20: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Objetivos Específicos:Objetivos Específicos:

Contribuir para os compromissos de redução da emissão de GEEcompromissos de redução da emissão de GEE;

Garantir o aperfeiçoamento das práticas de manejo que reduzam a reduzam a emissão dos GEEemissão dos GEE e aumentem a fixação atmosférica de COfixação atmosférica de CO22 na na

vegetação e no solovegetação e no solo;

Incentivar a adoção de Sistemas de Produção SustentáveisSistemas de Produção Sustentáveis;

Incentivar o uso de Tratamento de Dejetos AnimaisTratamento de Dejetos Animais;

Incentivar os estudos e aplicação de técnicas de adaptaçãoadaptação; e,

Promover esforços para se reduzir o desmatamento de florestas reduzir o desmatamento de florestas decorrente dos avanços da pecuária e outros fatoresdecorrente dos avanços da pecuária e outros fatores, nos Biomas Amazônia e Cerrado.

Page 21: Luiz Adriano Maia Cordeiro

1 Por meio do manejo adequado e adubação. Base de cálculo foi de 3,79 Mg de CO2 eq.ha-1. ano-1.2 Incluindo Sistemas Agroflorestais (SAFs) = 2,76 milhões de hectares. Base de cálculo foi de 3,79 Mg de CO 2 eq.ha-1ano-1.3 Base de cálculo foi de 1,83 Mg de CO2 eq.ha-1.ano-1.4 Base de cálculo foi de 1,83 Mg de CO2 eq.ha-1.ano-1.5 Não está computado o compromisso brasileiro relativo ao setor da siderurgia; e, não foi contabilizado o potencial de mitigação de emissão de GEE.6 Base de cálculo foi de 1,56 Mg de CO2 eq.m-3.

Compromissos do Plano ABCCompromissos do Plano ABC

Tecnologias de Baixa Emissão de Carbono

Compromisso(aumento de

área/uso)

Potencial estimado de Mitigação

(milhões Mg CO2 eq)

Recuperação de Pastagens DegradadasRecuperação de Pastagens Degradadas11 15,0 milhões ha15,0 milhões ha 83 a 104

Integração Lavoura-Pecuária-FlorestaIntegração Lavoura-Pecuária-Floresta22 4,0 milhões ha4,0 milhões ha 18 a 22

Sistema Plantio DiretoSistema Plantio Direto 8,0 milhões ha8,0 milhões ha 16 a 20

Fixação Biológica de NitrogênioFixação Biológica de Nitrogênio 5,5 milhões ha5,5 milhões ha 10

Florestas PlantadasFlorestas Plantadas33 3,0 milhões ha3,0 milhões ha -

Tratamento de Dejetos AnimaisTratamento de Dejetos Animais 4,4 milhões m4,4 milhões m33 6,9

Total   133,9 a 162,9

Page 22: Luiz Adriano Maia Cordeiro

CIM / GexCIM / GexC.Civil/PR e 17 Ministérios C.Civil/PR e 17 Ministérios

Nível Nacional EstratégicoNível Nacional Estratégico

Comissão Executiva Comissão Executiva Nacional (Nacional (MAPA e MDAMAPA e MDA) )

Nível Nacional TáticoNível Nacional Tático

Grupos GestoresGrupos Gestores Estaduais (GGE)Estaduais (GGE)

Nível Estadual OperacionalNível Estadual Operacional

Plano Estadual ABCPlano Estadual ABC

Seminários de SensibilizaçãoSeminários de Sensibilização

Oficinas de TrabalhoOficinas de Trabalho

Reuniões Estaduais

Estratégia de Implementação do Plano ABC Estratégia de Implementação do Plano ABC

Page 23: Luiz Adriano Maia Cordeiro

1. Recuperação de Pastagens Degradadas

2. Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e de Sistemas Agroflorestais (SAFs)

3. Sistema Plantio Direto (SPD)

4. Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN)

5. Florestas Plantadas

6. Tratamento dos Dejetos Animais

7. Adaptação às Mudanças Climáticas

Programas do Plano ABCProgramas do Plano ABC

Mitigação

Page 24: Luiz Adriano Maia Cordeiro

• Campanhas publicitárias e divulgaçãoCampanhas publicitárias e divulgação

• Capacitação de técnicos e produtores Capacitação de técnicos e produtores ruraisrurais

• Ações de Transferência de Tecnologia Ações de Transferência de Tecnologia (TT)(TT)

• Suporte às ações da Assistência Técnica Suporte às ações da Assistência Técnica e Planejamento Rurale Planejamento Rural

• Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovaçãoe Inovação

• Estudos e planejamentoEstudos e planejamento

• Monitoramento (MRV)Monitoramento (MRV)

• Adaptação, redução de vulnerabilidades Adaptação, redução de vulnerabilidades e aumento de resiliênciae aumento de resiliência

• Ações transversais (sensibilização, Ações transversais (sensibilização, articulação, etc.)articulação, etc.)

Ações Previstas Plano ABC Ações Previstas Plano ABC (Mitigação, Monitoramento e Adaptação)(Mitigação, Monitoramento e Adaptação)

•Disponibilização de insumosDisponibilização de insumos

•Regularização fundiária e ambientalRegularização fundiária e ambiental

•Fomento a viveiros e redes de coletas Fomento a viveiros e redes de coletas de sementesde sementes

• Produção de sementes e mudas Produção de sementes e mudas florestaisflorestais

• Crédito rural e Linhas de Crédito rural e Linhas de Financiamento (p.e. Programa ABC, Financiamento (p.e. Programa ABC, Pronaf)Pronaf)

Page 25: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Situação dos GGESituação dos GGESituação dos GGESituação dos GGE

●●●●●●●●

●●●●

●●●●●●

●●

●●●●

●●●●

●●

●●●●

●●

●●●●

●●●●

●●●●

●●

●●

●●●● Plano Estadual elaboradoPlano Estadual elaborado

●●

GGE – Grupo Gestor EstadualGGE – Grupo Gestor Estadual

Plano Estadual publicadoPlano Estadual publicado●●●●

●●

RSRS

SCSC

PRPR

SPSPRJRJ

ESES

MGMG BABA

MSMS

MTMTRORO

PBPB

PIPIMAMAPAPARRRR

GOGO

DFDF

TOTO

●●AMAM

●●PEPE

CECE

●●

SESE

ALAL

RNRN●●

●●●●

26 Estados + DF com os GGE’s

estabelecidos

26 Estados + DF com os GGE’s

estabelecidos

●●

APAP

●●ACAC

●● Em construçãoEm construção

Page 26: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Capacitações Plano Capacitações Plano

ABC realizadas em ABC realizadas em

2012/20132012/2013(Público Alvo: 2% Estudantes, 30% Produtores, 70% (Público Alvo: 2% Estudantes, 30% Produtores, 70%

Técnicos)Técnicos)

Estado Número de participantes

AC 21

AL 14

AM 34

AP 0

BA 60

CE 0

DF 411

ES 60

GO 1031

MA 168

MG 1793

MS 118

MT 498

PA 70

PB 206

PE 20

PI 883

PR 1127

RJ 0

RN 11

RORO 335335

RR 0

RS 824

SC 524

SE 0

SP 367

TO 368

TOTAL 8.943

Page 27: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Plano ABCPlano ABC

Programa ABCPrograma ABCLinha de Financiamento – MAPA Linha de Financiamento – MAPA

(Crédito Rural)(Crédito Rural)

Programa ABCPrograma ABCLinha de Financiamento – MAPA Linha de Financiamento – MAPA

(Crédito Rural)(Crédito Rural)

Plano ABC & Programa ABCPlano ABC & Programa ABCPlano ABC & Programa ABCPlano ABC & Programa ABC

Page 28: Luiz Adriano Maia Cordeiro
Page 29: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Fonte: SPA/MAPA

Plano Agrícola e Pecuário 2013 / 2014Plano Agrícola e Pecuário 2013 / 2014Plano Agrícola e Pecuário 2013 / 2014Plano Agrícola e Pecuário 2013 / 2014

Programa Recursos Limite de Crédito (R$

mil)

Prazo Máximo (anos)

Carência (anos)

Taxa de juros

(% a.a.)(R$ bilhões )

12/13 13/14

ABC 3,4 4,5 1.000,003.000,00

15 8 5,0

Page 30: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Distribuição Regional dos Desembolsos do Programa ABC JULHO/12 A MAIO/2013

    R$MIL

REGIÃO GEOGRÁFICA DESEMBOLSO NÚMERO DE CONTRATOS

CENTRO OESTE 885.661 2.133

DISTRITO FEDERAL 1.081 6

GOIAS 271.805 899

MATO GROSSO 284.700 542

MATO GROSSO DO SUL 328.076 686

NORDESTE 200.207 609

BAHIA 147.147 382

MARANHAO 28.740 169

PIAUI 22.935 42

ALAGOAS 809 2

PERNAMBUCO 46 1

SERGIPE 531 13

NORTE 210.625 887

ACRE 15.738 110

AMAPA 600 1

AMAZONAS 200 1

PARA 52.420 184

RONDONIA 32.064 135

TOCANTINS 106.669 445

RORAIMA 2.934 11

SUDESTE 1.000.237 3.822

ESPIRITO SANTO 29.018 130

MINAS GERAIS 527.480 2.146

RIO DE JANEIRO 10.452 50

SAO PAULO 433.287 1.496

SUL 439.662 2.022

PARANA 179.043 869

RIO GRANDE DO SUL 221.329 861

SANTA CATARINA 39.290 292

TOTAL 2.736.393 9.473Fontes: BNDES e BB. Elab.: SPA/MAPA.

Page 31: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Desempenho do Programa ABC ao Desempenho do Programa ABC ao longo de 3 anos safraslongo de 3 anos safras

Desempenho do Programa ABC ao Desempenho do Programa ABC ao longo de 3 anos safraslongo de 3 anos safras

Ano-safra 2010/11: R$ 418,5 milhõesR$ 418,5 milhões de R$ 2 bilhõesR$ 2 bilhões

Ano-safra 2011/12: R$ 1,5 bilhãoR$ 1,5 bilhão de R$ 3,15 bilhõesR$ 3,15 bilhões

Ano safra 2012/13: R$ 2,73 bilhõesR$ 2,73 bilhões de R$ 3,4 bilhõesR$ 3,4 bilhões.

Desde 2010/11, já foram realizados em torno de 15,1 mil 15,1 mil

contratoscontratos.

Page 32: Luiz Adriano Maia Cordeiro

• Recuperação de pastagens degradadas (ABC RecuperaçãoABC Recuperação); • Implantação de sistemas orgânicos de produção agropecuária (ABC ABC

OrgânicoOrgânico); • Implantação e melhoramento de sistemas de plantio direto "na palha" (ABC ABC

Plantio DiretoPlantio Direto); • Implantação e melhoramento de sistemas de integração lavoura-pecuária,

lavoura-floresta, pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta e de sistemas agroflorestais (ABC IntegraçãoABC Integração);

• Implantação, manutenção e melhoramento do manejo de florestas comerciais, inclusive aquelas destinadas ao uso industrial ou à produção de carvão vegetal (ABC FlorestasABC Florestas);

• Adequação ou regularização das propriedades rurais frente à legislação ambiental, inclusive recuperação da reserva legal, de áreas de preservação permanente, recuperação de áreas degradas e implantação e melhoramento de planos de manejo florestal sustentável (ABC AmbientalABC Ambiental);

• Implantação, manutenção e melhoramento de sistemas de tratamento de dejetos e resíduos oriundos de produção animal para geração de energia e compostagem (ABC Tratamento de DejetosABC Tratamento de Dejetos);

• Implantação, melhoramento e manutenção de florestas de dendezeiro, prioritariamente em áreas produtivas degradadas (ABC DendêABC Dendê); e

• Estímulo ao uso da fixação biológica do nitrogênio (ABC FixaçãoABC Fixação).

Modalidades do Programa ABCModalidades do Programa ABCModalidades do Programa ABCModalidades do Programa ABC

Page 33: Luiz Adriano Maia Cordeiro

• Elaboração de projeto técnico e georreferenciamento projeto técnico e georreferenciamento das propriedades rurais, inclusive

processo de regularização ambiental; • Assistência técnica Assistência técnica necessária até a fase de maturação do projeto; • Realocação de estradas internas estradas internas das propriedades rurais para fins de adequação ambiental; • Aquisição de insumos e pagamento de serviços Aquisição de insumos e pagamento de serviços destinados a implantação e manutenção

dos projetos financiados; • Pagamento de serviços à conversão para a produção orgânica produção orgânica e sua certificação;• Aquisição, transporte, aplicação e incorporação de corretivos agrícolascorretivos agrícolas; • Marcação e construção de terraços e práticas conservacionistas do soloterraços e práticas conservacionistas do solo; • Adubação verdeAdubação verde e plantio de cultura de cobertura do solo; • Aquisição de sementes e mudas para a formação de pastagens e de florestassementes e mudas para a formação de pastagens e de florestas; • Implantação de viveiros de mudas florestais; • Operações de destoca; • Implantação e recuperação de cercasImplantação e recuperação de cercas; aquisição de energizadores de cerca; • Aquisição, construção ou reformas de bebedouros, saleiros ou cochos para salbebedouros, saleiros ou cochos para sal; • Aquisição de bovinosAquisição de bovinos, ovinos e caprinos, para reprodução, recria e terminação, e sêmen,

óvulos e embriões dessas espécies, limitada a 40% (quarenta por cento) do valor financiado; • Aquisição de máquinas, implementos e equipamentos Aquisição de máquinas, implementos e equipamentos de fabricação nacional, inclusive

para a implantação de sistemas de irrigação, para a agricultura e pecuária, biodigestores,

máquinas e equipamentos para a realização da compostagem e para produção e

armazenamento de energia, limitados a 40% (quarenta por cento) do valor do financiamento; • Construção e modernização de benfeitorias e de instalaçõesbenfeitorias e de instalações, na propriedade rural; e,• Despesas relacionadas ao uso de mão-de-obra própriaDespesas relacionadas ao uso de mão-de-obra própria.

Page 34: Luiz Adriano Maia Cordeiro

• Plano e Programa ABC contribuem para o desenvolvimento sustentável de sistemas de produção de leite, pois, estimulam e promovem aumento de adoção estimulam e promovem aumento de adoção de sistemas sustentáveis de produção agropecuáriade sistemas sustentáveis de produção agropecuária (capacitação, ATER, financiamento juros baixos, etc.) em especial:

1. Recuperação de Pastagens DegradadasRecuperação de Pastagens Degradadas

2. Sistemas de iLPFSistemas de iLPF

Oportunidades para o Oportunidades para o Desenvolvimento Sustentável de Desenvolvimento Sustentável de Sistemas de Produção de LeiteSistemas de Produção de Leite

Page 35: Luiz Adriano Maia Cordeiro

• Sistemas que promovem a recuperação da capacidade produtiva recuperação da capacidade produtiva das pastagens degradadasdas pastagens degradadas com do incremento na produção da biomassa vegetal das espécies forrageiras (por meio da calagem e adubação) e seu manejo racional.

• Existem diferentes técnicas de recuperação diretarecuperação direta ou indiretaindireta de pastagens.

Recuperação de Pastagens Recuperação de Pastagens DegradadasDegradadas

Page 36: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Produção de silagem e/ou feno

Produção de forragem da pastagem

Recuperação da fertilidade do solo

Capacidade de suporte das pastagens

Utilização de forrageiras mais produtivas e com maior qualidade

Oferta na seca

Produção de Leite

Recuperação de Pastagens Recuperação de Pastagens DegradadasDegradadas

Page 37: Luiz Adriano Maia Cordeiro

• Estratégia de produção sustentávelEstratégia de produção sustentável, que integra atividades agrícolas, pecuárias e florestais, realizadas na mesma área em cultivo consorciado, em sucessão ou rotacionado.

• Pode ser adotada em diferentes formatos: Integração Lavoura-Pecuária (Agropastoril) Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

(Agrossilvipastoril) Integração Pecuária-Floresta (Silvipastoril) Integração Lavoura-Floresta (Silviagrícola)

Integração Lavoura-Pecuária-Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF)Floresta (iLPF)

Page 38: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Freijó [Cordia alliodora (Ruiz & Pavon) Oken], + Bovino

Paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke) + Ovino

Samaúma (Ceiba pentandra Gaerth) + Bovino

Eucalyptus spp. + Soja

Ochroma pyramidale + Arroz Tectona grandis + Soja

Milho +Braquiária Colheita Milho+Braquiária Pastejo de Milho+Braquiária

Page 39: Luiz Adriano Maia Cordeiro

1º Ano1º AnoFase SilviagrícolaFase Silviagrícola

Sorgo Forrrageiro + Sorgo Forrrageiro + EucaliptoEucalipto

2º Ano2º AnoFase SilviagrícolaFase Silviagrícola

Milho Silagem + Braquiária Milho Silagem + Braquiária + Eucalipto+ Eucalipto

4º Ano4º AnoFase SilvipastorilFase Silvipastoril

Eucalipto + Eucalipto + BraquiáriaBraquiária

3º Ano 3º Ano Fase SilvipastorilFase Silvipastoril

Eucalipto + Eucalipto + BraquiáriaBraquiária

Page 40: Luiz Adriano Maia Cordeiro
Page 41: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Zona da Mata-MG

Espírito Santo Espírito Santo

Espírito Santo

Page 42: Luiz Adriano Maia Cordeiro

iLPFiLPF proporciona proporciona bem-estar bem-estar animal = animal = conforto conforto térmicotérmico

Foto: Porfírio-da-Silva (EMBRAPA

Florestas)

Page 43: Luiz Adriano Maia Cordeiro

• Redução das necessidades de energia para a mantença animalRedução das necessidades de energia para a mantença animal: excessos de calor e/ou de frio aumentam a necessidade de energia para a manutenção da homeotermia, desviando energia que seria para fins produtivos; podem alterar o comportamento de pastejo e reduzir a ingestão de alimentos. Sob pastagem sombreada, desde que sem prejuízo a produção forrageira, aumenta ingestão, digestão e produção.

• Efeitos sobre a fertilidadeEfeitos sobre a fertilidade: estresse por calor pode reduzir a fertilidade. Na fêmea pode afetar a ovulação, o estro, a concepção e sobrevivência do embrião. Nos machos pode reduzir a viabilidade dos espermatozóides, bem como a libido.

• Efeitos em animais recém-nascidosEfeitos em animais recém-nascidos: provisão de sombra por árvores pode melhorar a sobrevivência e subseqüente desenvolvimento de animais recém-nascidos.

Principais efeitos decorrentes da arborização de Principais efeitos decorrentes da arborização de pastagens na produção animalpastagens na produção animal

Page 44: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Pasta

gem

Degra

dada

- 0,4

- 0,2

Recuperação de Pastagem Melhorada

+ 0,2

+ 1,1 com iLP e valores maiores

com componente

florestal (iLPF)

- 0,2

Mg de C haMg de C ha-1-1 ano ano-1-1

Fonte: Carvalho et al. (2010)OBS: em vermelho valores de emissão e em azul valores de sequestro/mitigação

Dinâmica de Carbono no Solo e Biomassa em Dinâmica de Carbono no Solo e Biomassa em Conversão de Sistemas de ProduçãoConversão de Sistemas de Produção

Page 45: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Foto: A. N. Kichel

Potencial de sequestro de carbono e de mitigação da Potencial de sequestro de carbono e de mitigação da emissão de GEEs do eucalipto (somente o tronco – emissão de GEEs do eucalipto (somente o tronco –

exigências do IPCC) em sistemas de iLPF aos 16 mesesexigências do IPCC) em sistemas de iLPF aos 16 meses

Fonte: Almeida et al. (2011).Fonte: Almeida et al. (2011).

Densidade Sequestro PNEB*de árvores C (kg/árvore) C (t/ha) CO2eq (t/ha) (UA/ha)

357/ha. 4,3 1,5 5,5 3,04227/ha. 4,1 0,9 3,4 1,84

* PNEB = Potencial de neutralização da emissão de GEEs de um bovino com 450 kg de peso vivo (~ 1,5 t/ha/ano de CO2 eq.).

Page 46: Luiz Adriano Maia Cordeiro

OEPAs OEPAs ATERATER

UniversidadesUniversidades

Lei 12.187 eLei 12.187 eDecreto 7.390 (PNMC)Decreto 7.390 (PNMC)

Desmatamento Cerrado

AgriculturaAgricultura Eficiência Energética

Carvão na Siderurgia

Outros Planos Setoriais

Desmatamento Amazônia

Planos Setoriais de Mitigação e AdaptaçãoPlanos Setoriais de Mitigação e Adaptação

Fórum Brasileiro Fórum Brasileiro de Mudanças de Mudanças

Climáticas Climáticas (FBMC)(FBMC)

1.1.Recuperação de Pastagens DegradadasRecuperação de Pastagens Degradadas

2.2.Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF)Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF)

3.3.Sistema de Plantio Direto (SPD)Sistema de Plantio Direto (SPD)

4.4.Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN)Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN)

5.5.Florestas PlantadasFlorestas Plantadas

6.6.Tratamento de Resíduos AnimaisTratamento de Resíduos Animais

Casa Civil, Casa Civil, Ministérios e Ministérios e

SociedadeSociedade

Tecnologias, Tecnologias, Serviços e Serviços e ProdutosProdutos

Page 47: Luiz Adriano Maia Cordeiro

• O Estado brasileiro reconhece e combate o Aquecimento Global e as reconhece e combate o Aquecimento Global e as MMudanças Climáticasudanças Climáticas de forma compatível com o crescimento econômico sustentável e combate a pobreza.

• O Plano e o Programa ABC podem contribuir para o desenvolvimento sustentável de sistemas de produção de leite: Recuperação de Pastagens Recuperação de Pastagens Degradadas e os sistemas de iLPFDegradadas e os sistemas de iLPF.

• Setor produtivo se beneficia com a intensificação produtiva, otimização intensificação produtiva, otimização do uso de recursos, aumento da eficiência e resiliência de produção, e, do uso de recursos, aumento da eficiência e resiliência de produção, e, aumento de rendaaumento de renda.

• Meio ambiente e agropecuária se beneficiam com atividades sustentáveis e de baixa atividades sustentáveis e de baixa emissão de carbonoemissão de carbono.

Considerações FinaisConsiderações Finais

Page 48: Luiz Adriano Maia Cordeiro

Muito Obrigado pela atenção!Muito Obrigado pela atenção!

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