LUIS CEZAR DOMINGUES

UNIDADE DIDÁTICA

ARQUITETURA, ARTE E MEMÓRIA: PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO.

LONDRINA

2012

LUIS CEZAR DOMINGUES

UNIDADE DIDÁTICA

ARQUITETURA, ARTE E MEMÓRIA: PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO.

Material didático-pedagógico apresentado ao Departamento de Arte Visual, da Universidade Estadual de Londrina, no Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED).

Orientador: Prof. Ms. Renan dos Santos Silva.

LONDRINA2012

PRODUÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICATURMA - PDE/2012

Título: ARQUITETURA, ARTE E MEMÓRIA: PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO.

Autor LUIS CEZAR DOMINGUES

Disciplina/Área ARTE

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

C. E. “TALITA BRESOLIN”. Av. José Cunha Neto nº388

Município da escola CALIFÓRNIA

Núcleo Regional de Educação APUCARANA

Professor Orientador RENAN DOS SANTOS SILVA

Instituição de Ensino Superior UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

Relação Interdisciplinar

Resumo Este projeto de unidade didática intenciona trazer para o centro do espaço escolar, debates acerca do patrimônio histórico e cultural da cidade de Califórnia – PR, especificamente, a Igreja Matriz São Francisco de Assis e a importância da preservação e conservação, pois, sendo católica, apresenta uma arquitetura gótica e barroca. Diante deste quadro, proporcionar aos alunos e a comunidade oportunidade de se aproximarem da Igreja Matriz, no intuito de apreciar sua beleza, estudar sua história e arquitetura, bem como os conceitos impregnados em suas paredes e, assim, tratar de aspectos bem contemporâneos, como preservação, patrimônio histórico, memória e a nossa conscientização sobre o patrimônio cultural da arte e da cultura, para a constituição de identidades e, também, o conhecimento de uma identidade local.

Palavras-chave Arte. Cultura. Memória. Patrimônio histórico.

Formato do Material Didático UNIDADE DIDÁTICA

Público Alvo ALUNOS DA 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

Título: ARQUITETUTA, ARTE E MEMÓRIA: PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO.

INTRODUÇÃO

Esta unidade desenvolvida pelo professor PDE 2012, tem como tema de

estudo a “Arte e Arquitetura: domínios para preservação da memória e do

Patrimônio Cultural”, e como propósito à análise do patrimônio histórico local da

cidade de Califórnia – PR, especificamente, buscar-se-á investigar a igreja Matriz

São Francisco de Assis, pois sendo católica apresenta uma arquitetura gótica e

barroca, desta análise, esmiuçar os elementos que a constituem: como conceitos,

identidades, história, cultura e aspectos artísticos colados a sua arquitetura. Assim, o

objetivo primeiro, é trazer a consciência do nosso aluno o conceito de Patrimônio

Cultural e, daí, suas derivações como preservação, história, cultura, arte e, porque

não, ecologia. Deste modo, acreditamos que somente, será possível a recuperação

de memórias coletivas e individuais do próprio educando, da sua família e da própria

comunidade em que se encontra, permitindo a construção e a conservação dos

mesmos e da sua própria consciência histórica.

Este estudo da Arte da igreja local pode produzir a inserção do aluno na

comunidade da qual faz parte, criando sua própria historia e identidade. Com isso é

possível gerar atitudes investigativas, oriundas do cotidiano do aluno, ajudando a

refletir sobre fatos e da geografia arquitetônica que o cerca.

E, deste modo, desenvolver o trabalho de intervenção sobre o Patrimônio

Cultural, nas escolas; fortalecer a relação das pessoas com suas heranças culturais,

estabelecendo um melhor relacionamento destas com estes bens culturais, onde

possa perceber e tomar consciência de sua responsabilidade pela valorização,

conservação e preservação do Patrimônio, fortalecendo a vivência real com a

cidadania, num processo de inclusão social.

MAPA DO PERCURSO DE TRABALHO

Leitura das imagens Fotografia

para contextualização.

Internet: visitações virtuais

História da Arte

Gótica e Barroca Cultura local Isopor

Papelão

Maquete: cola

Tesoura, tinta,

Pincel

Leitura de imagens

Procedimentos processuais:

Temas, experimentação de técnicas.

Construção de portfólio pessoal suportes e materiais.

Registros, imagens e reflexões.

Experimentação de materiais e técnicas ao fazer artístico.

Pesquisas pela internet. Textos, fotografia e debates.

História Sociologia

e Filosofia.

Vivência, experiência e memória dos alunos(história de vida.

Arquitetura, Arte e Memória:

Preservação e conservação.

Procedimento

Arte/Ciências

Humana Arte/tecnologia

Teias do saber

Contexto estético

Fazer Artístico

Forma e conteúdo

Processo de Criação

Referências nas obras de pesquisas, para contextualização, comparação.

Bidimensional e

Tridimensional

Suportes

Técnicas e materiais

Elementos da linguagem visual.

Cor,linha,espaço,forma,textura

APRESENTAÇÃO

ARQUITETURA ARTE. MEMÓRIA, PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO.

A defesa e preservação do patrimônio histórico da cidade é uma tarefa

extremamente importante em todos os setores da vida. A principal linha de ação

deste projeto consiste em desenvolver trabalhos com alunos da escola Estadual

Talita Bresolin, no sentido de acreditar que é através de uma ação educativa eficaz e

comprometida, que temos a possibilidade de realizar um processo de

conscientização da sociedade em relação à preservação e conservação do

patrimônio que cerca a comunidade.

A ação desencadeada por este projeto tem como objetivo fazer com que a

escola seja o ponto de partida para um processo de conscientização da sociedade

no sentido da construção de um mundo ecologicamente equilibrado e voltado para a

defesa da cidadania social. Ou seja:

Aliar forças entre a comunidade, a escola e o meio acadêmico na proposta da

defesa do ambiente e do patrimônio;

Desenvolver um processo de conscientização permanente no ambiente e na

comunidade escolar acerca da defesa do patrimônio;

Efetivar uma prática cotidiana de defesa do patrimônio e mostrar a

importância da defesa do patrimônio como tarefa essencial na conquista da

cidadania plena.

Proposta didática

Esta proposta didática busca ser mais, um recurso instrucional a subsidiar o

professor na elaboração e execução do fazer pedagógico em sala de aula.

Os textos, as atividades e as imagens que serão utilizadas têm como objetivo

a construção de um repertório para a formação de um sujeito capaz de compreender

e interagir no contexto social que o cerca.

O tema deste trabalho é fruto de observação, vivências e experiências no

ambiente escolar onde se constata que os alunos convivem com imagens em seu

cotidiano e estão passivos, não conseguem decodificar os significados ocultos em

uma obra de arte. Bem como, não conseguem ter atenção ao ambiente a sua volta,

as belezas dos recantos, da paisagem, da arquitetura, enfim de todas as coisas em

seu entorno; dai a necessidade de promovermos um alfabetismo estético e visual,

delineando as abordagens metodológicas apropriadas de modo a contribuir na

formação de sujeitos capazes de ler, analisar e interpretar imagens culturais em

seus contextos históricos, culturais e sociais, favorecendo os momentos de reflexão,

conscientização, interação e aquisição de conhecimentos.

Unidade I

SENSIBILIZAR O OLHAR ATRAVÉS DA IMAGEM

Segundo Sérgio Cardoso (1988, p. 347) O homem moderno habita uma

paisagem onde tudo é produzido para ser visto. Em nosso mundo contemporâneo a

profusão da imagem é cada vez maior. Isso se pode constatar, principalmente, no

uso crescente de veículos de comunicação de massa como a televisão, os cartazes

publicitários, o computador, o cinema, o vídeo etc. As novas tecnologias trouxeram

consigo uma maior democratização da imagem, o surgimento de uma infinidade de

novos símbolos imagéticos, possibilitando às pessoas o acesso a um número

enorme de informações visuais. Tornamo-nos seres eminentemente visíveis.

Por outro lado, a grande quantidade de imagens que vemos diariamente,

expostas de forma caótica e fora de contexto, podem não comunicar

verdadeiramente algum conteúdo que produza sentido em nós, havendo uma

dificuldade de formar uma visão de conjunto na contemporaneidade. A mensagem

que delas se depreende é quase sempre a de nos vender algo, e toda a sua

configuração se explicita em função do consumo. São imagens, em sua maioria,

estéreis para os olhos, pois, além de excessivas, são frívolas. A banalização e a

poluição da paisagem produzem saturação no espaço visível. O excesso de

estímulos nos torna incapazes de prestar atenção e nossa relação com o entorno

anestesia-se, passa a carecer sentidos.

E, em segundo lugar, perdidos na relação com o mundo. Acabamos por

circular aí sem saber muito bem nem o que somos, nem para quê servimos, nem

que sentido tem a existência.

O trabalho com a imagem é o caminho norteador para o desenvolvimento de

uma prática pedagógica que atenda as propostas da arte educação na

contemporaneidade. Basta observar o que pensa Ana Mae Barbosa (2009, p. 10)

sobre o assunto quando diz: O que a arte/educação contemporânea pretende é

formar o conhecedor, fruidor, decodificador da obra de arte. Uma sociedade só é

artisticamente desenvolvida quando ao lado de uma produção artística de alta

qualidade há também uma alta capacidade de entendimento desta produção pelo

público.

Por outro lado, a arte não pode também ser considerada como um código

decifrável é algo que propõe o diálogo. Não traz certezas e respostas prontas sobre

si, o entendimento da mesma acontece num processo dialético de leitura que

considerará toda a visão de mundo do leitor, resultando na completa subjetividade

do diálogo. Diante desse resultado pode-se questionar a “alta capacidade de

entendimento” citada por Barbosa (2009), pois, esta será muito particular dificultando

a classificação da mais correta e aceitável.

Barboza (2009) Desde o nosso nascimento estamos inseridos num mundo

repleto de significados, no qual a imagem é o principal veículo de informação, o ideal

seria que a escola proporcionasse uma alfabetização visual através do ensino de

Arte, explorando as imagens e construindo conhecimentos na área. Barbosa (2009,

p. 27) esclarece essa ideia quando afirma:

“Temos que alfabetizar para a leitura da imagem. Através das leituras das

obras de artes plásticas estaremos preparando o público para a decodificação da

gramática visual, da imagem fixa e, através da leitura do cinema, da televisão e dos

CD-ROM o prepararemos para aprender a gramática da imagem em movimento”.

O alfabetizar para a leitura da imagem seria mais coerente se substituído por

estimular, através do contato direto com todos os tipos de imagens disponíveis no

universo do aluno. Tal atitude contribuíra para o desenvolvimento do olhar estético

que acontece quando este tem oportunidade de discutir e descrever a imagem em

sala, e quando o professor incentiva continuamente o hábito de leitura imagética

como exercício para a ampliação da capacidade cognitiva e crítica. O que inclui, em

todas as instâncias, a análise constante da produção de cada indivíduo em classe,

levando-os a selecionar o que consideram de maior relevância na produção pessoal

com base nos exercícios praticados em grupo durante as atividades.

Defendemos a hipótese de que a apreciação da arte, por mais inicial que seja

o nível em que se dê, é sempre significativa para o ser humano, pois o remete às

suas próprias imagens primitivas e, portanto, deve ser aprendida sistematicamente

nas escolas, desenvolvida, fundamentada e aprofundada. Pois o preparo para o

entendimento das artes visuais é ao mesmo tempo o preparo para o entendimento

da imagem, mesmo quando a mesma não é arte.

A metodologia a ser adotada pelo professor a respeito do trabalho com a

imagem, Barbosa (2009) diz que deve ser uma escolha do professor e do fruidor,

pois o importante é que obras de arte sejam analisadas para que se aprenda a ler a

imagem e avaliá-la; esta leitura é enriquecida pela informação sobre o contexto

histórico, social, antropológica etc.

ORIENTAÇÕES DO USO DIDÁTICAS PEDAGÓGICAS AOS ALUNOS

Objetivos

Fazer com que os alunos percebam as transformações e mudanças dos

estilos arquitetônicos e conhecer o Patrimônio Histórico e Artístico da nossa cidade

no caso a arquitetura da Igreja Católica do Município de Califórnia.

Tempo estimado: 4 AULAS

Assim como a Praça e a Igreja, foi construída segundo o estilo que vigorava

na época, para que, a partir deles, se lance um olhar sobre a história local, de

maneira a contextualizar os estilos arquitetônicos em determinado período da

História da Arte.

Mostrar a planificação do município feita por seu fundador, o Dr. Alberto Le

Veillie Du Plessis, localizando os locais da construção da Igreja Matriz São

Francisco de Assis.

• Mostrar fotos da igreja em construção e atuais.

• Apresentar o conceito de patrimônio histórico material.

• Fazer uma visita à Igreja para observação.

• Apresentar aos alunos os conceitos da arquitetura eclesiástica, sua

simbologia e as influências dos estilos barroco e gótico na Igreja,

mostrando o ecletismo da construção.

• O estilo gótico e barroco, para ampliar e reconhecer o vocabulário,

bem como ampliar a linguagem visual. Conhecer as obras de artistas

barrocos e Góticos ampliarem o conhecimento dos alunos sobre o

tema abordado com Projeção de filmes e imagens; Pesquisa sobre o

tema; Análise e discussão de textos e imagens;

• Buscar efeitos decorativos e visuais, através de curvas, contracurvas,

colunas retorcidas; entrelaçamento entre a arquitetura e escultura

A participação dos alunos na atividade de reconhecimento do patrimônio durante

o passeio, a fim de verificar sua compreensão do conteúdo e coerência entre

discurso e prática cotidiana. Histórico em função de suas características, na coleta

de informações.

Além das construções igreja, a cidade apresentam outros elementos (portal, praças)

que nos permitem conhecer um pouco da história do lugar onde vivemos.

Significado conotativo da palavra “patrimônio”, já sugerido no material didático.

AVALIAÇÃO: Avaliar o desempenho de cada aluno na pesquisa realizada,

participação e apresentação da atividade para os colegas.

PROPOSTA DE TRABALHO II

OBJETIVO: Analisar a igreja e suas formas arquitetônicas ,entender seu

lugar na cultura através do tempo e analisar as características do local.

Tempo estimado: 3 aulas

• Pesquisar e investigar: produção de material escrito sobre patrimônio cultural

material e imaterial do município, inclusive incentivar na pesquisa de fatos,

fotos e documentos sobre outros patrimônios municipais, como igrejas,

prédios, etc. Esta pesquisas será feita como atividade de casa Organizar

pesquisas com os alunos sobre fatos relacionados ao ambiente do patrimônio

histórico cultural, material e imaterial, promovendo atitudes investigativas.

• Formar um arquivo desse material, que poderá permanecer num ambiente

público, como a escola, a prefeitura ou no próprio local do patrimônio

histórico. No caso de Califórnia, ficará na secretaria da Igreja Matriz São

Francisco de Assis.

• Esses documentos devem ser guardados para no final serem anexados ao

portifolio.

AVALIAÇÃO: Avaliar o processo criativo de cada aluno, através de

observações e intervenções bem como as ações e reações sobre as intervenções.

UNIDADE II

POLÍTICA URBANA E PRESERVAÇÃO DE ÁREAS PATRIMONIAIS.

Áreas urbanas de valor patrimonial são, portanto, portadoras de um duplo

caráter: são bens de caráter artístico-cultural e são suportes da memória social

portadoras de um valor histórico. A questão é: como diferentes atores políticos da

vida contemporânea, ao tratar das áreas urbanas de valor patrimonial, se colocam

frente a este duplo caráter do mesmo objeto?

Para abordar esta questão, pode-se considerar o lugar das áreas

patrimoniais na agenda das políticas públicas para as cidades, a partir dos diferentes

recortes por meio dos quais as preocupações de natureza social formatam a

abordagem dos problemas urbanos.

Para estas atividades, as áreas urbanas de valor patrimonial, enquanto bens

de valor Artísitico-cultural apresentam-se como um insumo relevante na elaboração

de uma gama diferenciada de produtos e serviços. A própria produção de uma

‘imagem da cidade’ nas mídias, nacionais e internacionais, beneficia-se desta

relação numa série de aspectos, e o mercado imobiliário também.

Já o tratamento do patrimônio enquanto suporte da memória impõe limites

mais definidos à mudanças na forma arquitetônica e urbanística, inibindo mudanças

de uso do solo e a instalação, em áreas de valor patrimonial, de grandes

equipamentos urbanos ligados ao lazer ao turismo.

O recorte produzido pela preocupação ambiental com os problemas urbanos

ganho uma relevância cada vez maior na agenda das políticas públicas. Para as

cidades a presença de bens de valor patrimonial, especialmente conjuntos

arquitetônicos e urbanísticos é um fator que contribui para a qualidade cultural do

ambiente urbano.

O tratamento do patrimônio enquanto suporte da memória não prejudica o

ambiente urbano, ao contrário é positivo. Porém, na prática operacional muitas

vezes o tratamento do patrimônio enquanto suporte da memória não aparece como

imprescindível a política ambiental, na medida em que, até certo ponto e em certas

circunstâncias, é possível manter e até aumentar a aparente expressividade artística

cultural uma área urbana, comprometendo sua qualidade de suporte da memória

social.

PROPOSTA DE TRABALHO I

Objetivo: Levar o aluno a relacionar e a inteirar com o mundo que o cerca.

Tempo estimado: 2 aulas

• Apresentar imagens como: pintura, arquitetura, escultura objetos e outros,

onde os alunos irão relacionar as imagens com os elementos visuais (traços,

formas) do ponto de vista da construção como (ordenação, emoção, fantasia).

• Imagens de jornais, revista, trabalhe no laboratório de informática da escola

para os alunos pesquisarem as imagens de diferentes modelos arquitetônicos

de igrejas.

• Compreende que a sua conservação deva centrar-se no próprio edifício,

considerando um difícil equilíbrio na preservação de valores emocionais,

históricos e de significado de uso atual?

• A necessidade de trabalhar o Patrimônio Cultural nas escolas fortalece a

relação das pessoas com suas heranças culturais, estabelecendo um melhor

relacionamento destas com estes bens, percebendo sua responsabilidade

pela valorização e preservação do Patrimônio.

• Debate em sala sobre a valorização do patrimônio histórico do município.

AVALIAÇÃO: Os alunos serão avaliados na apresentação das imagens e na organização da exposição para a classe.

PROPOSTA DE ATIVIDADE II

OBJETIVO: Reconstruir a memória coletiva e individual, com um estudo sobre patrimônio material e imaterial referente à Igreja Matriz São Francisco de Assis, acompanhando a história de formação do Município de Califórnia.

TEMPO ESTIMADO: 4 AULAS

• Pesquisas de fundamentação teórica sobre patrimônio histórico cultural, material e imaterial, suas leis de preservação e tombamento.

• Pesquisa sobre o histórico do município

• Pesquisa na internet sobre as influências do estilo gótico e barroco da Igreja Matriz São Francisco de Assis, o que ocasionou um ecletismo na sua construção, bem como de aspectos da arquitetura eclesiástica e sua simbologia.

• Criação de um portfolio que será produzido por cada estudante e isto permitira ao professor avaliar seu fazer docente, pois terá a oportunidade de rever os caminhos trilhados pelos estudantes a partir de suas propostas.

Avaliação: Será avaliada a pesquisa e a elaboração do portfolio que será apresentado a todos da sala.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, Ana Mae. Mediação cultural é social. In: BARBOSA, Ana Mae; COUTINHO, Rejane Galvão. Arte/educação como mediação cultural e social. São Paulo: Editora UNESP, 2009.

CAMARGO, Haroldo Leitão. Patrimônio Histórico e Cultural. São Paulo: Editora Aleph, 2002.

FONSECA. Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo: trajetória da Política Federal de preservação no Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ/IPHAN, 1997,

LEMOS Carlos A.C. O que é patrimônio histórico. São Paulo: Brasiliense, 2006.3ª reimpressão as 5.ed. de 1987.

READ, H. A educação pela arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

RODRIGUES, Edlene do S. T. Aprendizagens Através da Avaliação Formativa.Disponível em: http://www.pedagogia.com.br/artigos/avaliacaoformativa/index.phpAcesso em: 07/07/2012..

TOMAZ; Paulo César; A preservação do patrimônio cultural e sua trajetória no Brasil. Revista de História e Estudos Culturais, 2010; Disponível em: www.revistafenix.pro.br. Acesso em 15/11/2012

ZANON, Elisa Roberta; BRANCO, Patrícia Martins Castelo; MAGALHÃES, Leandro Henrique. A construção de políticas patrimoniais: ações preservacionistas de Londrina, Região Norte do Paraná e Sul do país / - Londrina: Editora UniFil, 2009. http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=163. 20/11/2012

DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE PARA OS ANOS FINAIS DOENSINO FUNDAMENTAL E PARA O ENSINO MÉDIO; 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/livro_e_diretrizes/diretrizes/diretrizesarte72008.pdf. Acesso dia 03/12/2012