luciana rattes

Luciana Rattes Máximo de Castro, nascida no interior de Minas Gerais, em 18 de dezembro de 1989. Estudando Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal de Minas Gerais. Fala Português e Inglês.

luhrattes@gmail.com

+55 (31) 9188 5300

Após graduar-me no ensino médio no Colégio Marista Dom Silvério, voltei ao interior onde dei aulas particulares por seis meses para alunos do ensino médio de matemática, física e biologia. Iniciei em agosto de 2008 o curso de Engenharia de Produção Civil pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET). Durante o curso percebi com mais clareza que minha paixão pela construção civil ia além das técnicas, passava pela sua criação. Apesar de adorar o curso, a falta de um reflexão sobre a relação que existe entre o ambiente construído e a sociedade me levaram a realizar novamente o vestibular e ingressar no curso de Arquitetura e Urbanismo. Após ser aprovada, realizei minha primeira viagem ao exterior, onde tive tempo e inspiração para que sozinha pudesse descobrir novas paixões e reacender antigas. Durante o curso tive oportunidade de realizar atividades paralelas, como cursos de cenografia, estágio em escritório de arquitetura e bolsa de pesquisa em Patrimônio Histórico e Ambiente Construído, cursos de CAD avançado, Photoshop, além de realizar projetos de arquitetura de interiores , como espaços gourmets e lojas, tendo contato com a prática profissional. No momento cursando Sketch Up + Vray. Buscando sempre por ter contato com diferentes cullturas e áreas do conhecimento, tanto para crescimento pessoal quanto profissional.

Panorama à flor da pele - 2009

Trabalho em grupo realizado no primeiro semestre da faculdade na matéria de Plástica e Expressão Gráfica. Consistia em representar fotograficamente a paisagem da Casa do Baile de Niemeyer interferindo digitalmente ou fisicamente nas imagens.

“Hora de juntar a arquitetura e o paisagismo aos nossos olhares - tão diferentes. Registrar a experiência de cada um em seu trabalho anterior influenciando tanto nesse novo olhar. Percebemos daí a essência do nosso trabalho. Uma tentativa de reflexão sobre as diferenças. Sobre as memórias, os diálogos entre nós e o ambiente que nos cerca, e o que deles fica realmente em nós.

Usamos das diferenças de cada um, das lembranças que nos marcaram (imagens sobre nossos corpos) que em cada experiência é completamente diferente. Que o que fica em nós também sofre deformações, dependendo das individualidades (no caso, dependendo de cada corpo - dos integrantes do grupo - e posição em que a imagem da Casa do Baile é projetada). Tentamos mostrar interações entre pessoas e espaços e como cada um interfere nessa imagem para si.

Usamos de duas dinâmicas: no primeiro momento projetamos as imagens e tentamos interagir com elas, algo como mergulhar na projeção. Já no segundo momento fizemos com que as imagens ‘se desdobrassem’ para mergulhar em nós. Outro fato interessante foi que, inicialmente quase que sem-querer, tridimensionamos imagens que estavam planas. Ou seja, revertemos o processo da fotografia e a fotografamos de novo, o que deu um resultado interessante.

Na montagem do panorama propriamente dito, fomos influenciadas por David Hockney e suas polaróides e pelo trabalho mostrado em uma aula, que foi usado no site de um bailarino. Usando fotos de alta qualidade tentamos disponibilizar maior interação ao trabalho, dando ao observador a opção de ver em boa resolução - através do uso de zoom- uma foto que a princípio estava fora do seu alcance, ou do seu entendimento. Também na montagem, tentamos aproveitar ao máximo as linhas orgânicas dos nossos corpos, pra enfatizar as curvas de Niemeyer; além das cores dos jardins de Burle Marx com bastante contraste e a formação de “ilhas de cores”.

O acervo de fotos utilizadas foi de cerca de 600, todas tiradas pelos

integrantes do grupo nas diversas visitas feitas ao local. Com uma preocupação estética, utilizamos a imagem projetada sobre a pele e mais imagens de texturas e cores – que nos proporcionavam fotos com composições mais agradáveis.”

EQUIPAMENTO PÚBLICO SANTA TEREZA EFIGÊNIA - 2011

Foi meu primeiro contato com o projeto na faculdade e fora dela. Consistiu em um projeto de espaço público ministrado pela Professora Denise Morado, com muita liberdade de criação do espaço, aprendemos transformar as informações vistas em campo em diagramas que nos auxiliaram no desenvolvimento coeso do projeto.

HABITAÇÃO COMO ALTERNATIVA CRÍTICA AO MCMV- 2012

Realizado em dupla o projeto consistia em criar uma habitação de baixa renda, que criticasse os projetos realizados no MCMV.

O projeto consiste na criação de um espaço temporário localizado no pátio interno da Escola de Arquitetura para abrigar a exposição deste e outros projetos efêmeros para o mesmo local, produzidos pela turma de PFLEX – Arquitetura Temporária – Exterior.

O trabalho aqui presente descreve o desenvolvimento e concepção de projeto e instrumentos utilizados, assim como a especificação dos materiais orçados e a descrição da montagem do objeto. Baseado em discussões a respeito da produção de espaços temporários, a dupla decidiu-se por ocupar o pátio usufruindo de sua organicidade , uso e da própria apropriação de seus atuais usuários.

Os aprendizados com o projeto e construção de uma geodésica pela turma (foto à direita) foi de grande importância pro desenvolvimento deste. Além desta, outras obras serviram de analogia pra sua produção., como o projeto de um edifício (foto à esquerda) do arquiteto Alfonso M. Rodriguez, orientando do engenheiro estrutural Fazlur Khan.

Na procura de criar uma hipersuperfície necessária a exposição, de forma esbelta e leve além de garantir a proteção do material exposto, desenvolveu-se croquis de paraboloides inclinadas que criavam um ambiente sobre a projeção da mesma. Ainda assim, não foi criado um ambiente suficientemente separado do resto do pátio.

A partir da composição entre duas geodésicas e sua desconstrução, possibilitada pela ferramenta SketchUp, obtendo um painel contínuo em uma forma muito similar a composição de várias paraboloides. A estrutura foi melhor estudada na construção de um protótipo (imagem à direita).

A vedação escolhida foi de lona translúcida, assim, conseguimos criar um ambiente recluso, pela sua estrutura, porém que se relacionasse visualmente ao ambiente externo.

PROTÓTIPO

ARQUITETURA TEMPORÁRIA - 2012

PERSPECTIVAS EXPLODIDAS

IMPLANTAÇÃO

PERSPECTIVA

VISTAS

PLANTA

11M

2,3 M

3 M

ESTRUTURA Similar às de geodésicas, constituída de barras unidas por nós. As barras foram nominadas em Verticais (V), horizontais (P), atípicas (X) e as barras relativas a Cumieira (C), com dimensões e especificação mais a frente.

PLANTA COBERTURA

ELEVAÇÃO

SEÇÃO 1

SEÇÃO 2

SEÇÃO 3

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