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Kruse elogia ação da Operação Papai Noel para coibir os assaltos Bertinetti melhora infraestrutura do Tecon com novos guindastes Página 21 Página 11 LOGÍSTICA SEGURANÇA INDICADORES 5/12/2016 NESTA EDIÇÃO Bovespa Volume: R$ 6,164 bi -0,80% BETO BARATA/PR/JC DESENVOLVIMENTO Página 7 CENÁRIO Página 8 LAVA JATO Página 18 STF tira Renan da presidência do Senado Temer classi icou tema de ‘espinhoso’ e disse aos presidentes da Câmara, do Senado e a lideranças paridárias que ‘chega de pequenas reformas’ Fecomércio crê em retomada da economia a partir de 2017 PF realiza busca nas residências de Marco Maia e de Vital do Rêgo Gastos da Previdência podem ir a 18% do PIB Governo avalia que, sem reforma, sistema se inviabiliza ao atingir essa relação em 2060 Página 5 Porto Alegre, terça-feira, 6 de dezembro de 2016 - Nº 8 - Ano 20 O Supremo Tribunal Federal (STF) pegou toda o mundo jurídico de surpresa ao pautar, na terça-feira passada, o caso de uma clínica mé- dica acusada de fazer abortos de fe- tos saudáveis. A 1ª Turma da Corte afastou a prisão preventiva de cin- co proissionais denunciados por aborto com consentimento da ges- tante e formação de q uadrilha. O voto do ministro Luís Roberto Bar- roso, contrário à detenção em casos de aborto no primeiro trimestre de gravidez, foi seguido pelos colegas Rosa Weber e Edson Fachin, e ge- rou polêmica entre juristas. Em seu voto, Barroso pontuou que, além de no caso em questão não estarem presentes os requi- sitos que autorizam a prisão cau- telar, a criminalização do a borto no primeiro trimestre de gravidez “viola diversos direitos fundamen- tais da mulher, bem como o prin- cípio da proporcionalidade”. É in- compatível, por exemplo, com os direitos sexuais e reprodutivos da mulher, bem como com a sua au- tonomia, a sua integridade física e psíquica e seu direito à igualdade, “já que homens não engravidam e, portanto, a equiparação plena de gênero depende de se respeitar a vontade da mulher nessa matéria”. Segundo o advogado Faustino da Rosa Júnior, especialista em Di- reito Médico e CEO do Grupo Edu- cacional Facinepe, a decisão foi es- pecíica para o caso em questão, mas poderá ser utilizada por juízes de primeira instância em outros julgamentos, especialmente para conceder habeas corpus a trabalha- dores de clínicas de aborto ou par- turientes que efetuem abortos nos três primeiros meses de gestação Por enquanto, no entanto, não se trata da d escriminalização da prática, mas pode favorecer a mu- dança na legislação de forma efeti- va eventualmente. “Se há um in- quérito policial, normalmente se denuncia tanto a mulher quanto a clínica, o que por vezes gera con- denação, mesmo que sejam penas brandas”, explica Rosa. Para o advogado, no entanto, o que torna grave o voto do m i- nistro do STF é o fato de este “des- considerar os direitos do nascituro por completo, considerando que só existem os direitos sexuais e re- produtivos da mãe”, sem levar em consideração os direitos sexuais e reprodutivos do pai e o direito à vida do feto sadio. “Por uma von- tade da mãe, sem levar em consi- deração a vontade do pai, o aborto é levado a efeito”, aponta. O direito à vida, na opinião de Rosa, foi prejudicado pela decisão DIREITOS HUMANOS Decisão do STF sobre aborto gera controvérsia Isabella Sander [email protected] Supremo afastou prisão preventiva de acusados de oferecer o serviço Fabiane considera decisão surpreendente, mas correta Para Rosa, voto de Barroso ignora direitos do pai e do feto do Supremo. “Barroso sequer levou em conta o direito do pai. A ques- tão da l iberdade sexual precisa in- cluir a paternidade, que é tão rele- vante que a então presidente Dilma Rousseff sancionou, em março, a ampliação da licença-paternidade de cinco para 20 dias”, ressalta. Sob a ótica do advogado, ain- da que a intenção do S TF seja des- criminalizar o aborto, é preciso ponderar o direito ao nascituro e à paternidade. “Lembrando que não estamos falando de um feto doente ou de uma mãe que sofreu um es- tupro, mas do simples arbítrio de desistir da gestação. Estamos prio- rizando o direito à liberdade se- xual em relação à vida”, observa. Conforme Rosa, para a decisão do STF ser constitucional, o abor- to deveria ser legalizado, e a comu- nidade jurídica deveria tangenciar os direitos fundamentais. “A pena de morte não é prevista em nossos sistemas penal e civil. Ao descrimi- nalizar o aborto em casos de fetos saudáveis, passa a existir. Euiquei estarrecido com a decisão de Bar- roso, porque ele sequer reconhece a existência da p essoa humana”, defende. O artigo 2º do Código Ci- vil deine que os direitos do nasci- turo começam já na concepção. Fabiane Simioni, advogada e presidente do Conselho Diretor da ONG Themis – Gênero, Justiça e Di- reitos Humanos, por sua vez, ad- mite que a decisão de Barroso foi inesperada, mas certeira. “A argu- mentação foi adequada, com pon- tos muito importantes. A resposta do Direito Penal hoje em dia para pressionar as mulheres a não abor- tar não funciona e não protege os direitos dos nascituros, tanto é que elas continuam abortando”, opina. Para a advogada, o aborto é uma questão de saúde, pois, no con- texto brasileiro, quem mais sofre as consequências d a c riminalização são as mulheres pobres, que não têm acesso a serviços d e m elhor qualidade e acabam procurando clínicas clandestinas, sofrendo pre- juízos à saúde e, muitas vezes, mor- rendo. Outro ponto de concordância entre Fabiane e o ministro do STF é a defesa da autonomia. “Descrimi- nalizar não quer dizer que as mu- lheres serão obrigadas a fazer abor- tos, e sim que elas terão acesso a um conjunto de informações e ser- viços para fazerem o procedimento se assim desejarem”, explica. A decisão é precária e ainda pode sofrer alterações, mas indica, segundo a advogada, uma tendên- cia no julgamento dos ministros. “Não quer dizer que o aborto está descriminalizado. Contudo, do p on- to de vista feminista, das questões que mulheres e proissionais de s aú- de vêm discutindo, é importante”, avalia. Horas depois da decisão, o presidente da Câmara de Deputa- dos, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já ins- taurou uma comissão especial para analisar uma emenda constitucio- nal e tentar revertê-la. A defesa do d ireito à vida como oposta à defesa dos direitos sexuais e reprodutivos da mulher, segundo Fabiane, é um equívoco. “O argu- mento de que a prática do aborto viola o direito do nascituro parte de certa moralidade que não é con- senso nas sociedades democráticas ocidentais. Há países desenvolvidos que já descriminalizaram o aborto há muito tempo, pois acham que cabe à mulher autônoma e informa- da decidir essa questão”, pontua. No Brasil, a proibição é usa- da, sob a ótica da advogada, para restringir os direitos das mulheres. “Não temos dúvida de que há vida em uma célula, mas, no caso do aborto, isso não é o central. Quere- mos que a vida das mulheres tam- bém seja preservada, que elas não precisem recorrer a métodos arris- cados para abortar”, defende. ‘Direito Penal não protege nascituros’ Hoje, o artigo 124 do C ódigo Penal Brasileiro determina pena de detenção de um a três anos por aborto provocado pela gestante ou com o seu consentimento. Em ca- sos provocados por terceiros sem o consentimento da g rávida, a pena prevista no artigo 125 é de r eclusão por três a dez anos. O artigo 126 versa que, quando o aborto é con- sentido por gestantes com menos de 14 anos ou alienadas, ou débeis mentais, ou se o consentimento for mediante fraude, grave ameaça ou violência, a pena é de prisão por um a quatro anos. As penas dos artigos 125 e 126 são aumentadas d e um t erço se, em consequência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas se, por qualquer dessas causas, a grá- vida morre. O médico não é punido por efetuar o aborto em três circuns- tâncias: quando há risco d e v ida para a gestante, quando a gravidez é fruto de estupro ou quando o feto é anencéfalo. Porém, atualmente, não há clínicas autorizadas, ou seja, a mulher faz o procedimento e, de- pois, a clínica o justiica a partir das condições médicas da paciente. “Esse precedente gerado pelo STF vai acabar implicando em ou- tras ações de incorporação do abor- to no âmbito do SUS. Se o abor- to não é crime nos três primeiros meses de gestação, o SUS terá que abraçar isso, o que exige mudanças signiicativas no sistema”, destaca o advogado Faustino da Rosa Júnior. Procedimento só é realizado hoje em três situações Operando descolada do exterior, a bolsa refletiu a instabilidade política e fechou no negativo, com giro financeiro fraco. Contou para isso o temor com a delação premiada da Odebrecht, que deverá implicar sete ministros de Temer e abalar a economia. Porto Alegre, terça-feira, 6 de dezembro de 2016 - Nº 136 - Ano 84 - Venda avulsa R$ 2,50 2ª Edição LINHA SUCESSÓRIA Página 19 No mês No ano Em 12 meses -3,35 +38,02 +31,90 Dólar Comercial Mercado ............................ 3,4241/3,4250 Banco Central ......................3,4592/3,4598 Paralelo São Paulo .......................... 3,5100/3,6100 Porto Alegre ....................... 3,4000/3,6300 Turismo Mercado ............................. 3,4000/3,5730 Porto Alegre ....................... 3,3000/3,6400 Euro Comercial ....................................... 3,7127 Turismo/Porto Alegre ......... 3,5000/3,9000 Euro/Dólar ...................................... 1,0731 Ouro BM&F .............................. grama R$ 128,70 Petróleo Brent Londres/Fev ...................... barril US$ 54,94 Juros Taxa Selic Meta.................................... 13,75% ao ano Efetiva ................................. 13,90% ao ano DI over Taxa efetiva ......................... 13,63% ao ano DI futuro Jan ..................................... 13,63% ao ano TJLP Até 31/12 .............................. 7,50% ao ano TR 2/12 a 2/1 ...................................... 0,1912 TBF 2/12 a 2/1 ...................................... 1,0128 Custo do dinheiro Hot-money (mês) ............................. 1,55% Capital de giro (anual) ..................... 15,66% Over (anual) ................................... 13,65% CDI (anual) ..................................... 13,63% CDB (30 dias) ................................. 13,61% IPCA/IBGE (outubro) .......................... 0,26% acumulado/ano ................................ 5,78% INCC-M (novembro) ........................... 0,17% acumulado 12 meses ........................ 6,09% Para o Ipea, com PIB fraco, dívida pública do País cresce até 2027

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Kruse elogia ação da Operação Papai Noel para coibir os assaltos Bertinetti melhora infraestrutura do Tecon com novos guindastesPágina 21 Página 11

LOGÍSTICASEGURANÇA

INDICADORES 5/12/2016

NESTA EDIÇÃO

BovespaVolume: R$ 6,164 bi

-0,80%

BETO BARATA/PR/JC

DESENVOLVIMENTO Página 7 CENÁRIO Página 8LAVA JATO Página 18

STF tira Renan da presidência do Senado

Temer classiicou tema de ‘espinhoso’ e disse aos presidentes da Câmara, do Senado e a lideranças paridárias que ‘chega de pequenas reformas’

Fecomércio crê em retomada da economia a partir de 2017

PF realiza busca nas residências de Marco Maia e de Vital do Rêgo

Gastos da Previdência podem ir a 18% do PIBGoverno avalia que, sem reforma, sistema se inviabiliza ao atingir essa relação em 2060 Página 5

Porto Alegre, terça-feira, 6 de dezembro de 2016 - Nº 8 - Ano 20

O Supremo Tribunal Federal(STF) pegou toda o mundo jurídicode surpresa aopautar, na terça-feirapassada, o caso de uma clínicamé-dica acusada de fazer abortos de fe-tos saudáveis. A 1ª Turma da Corteafastou a prisão preventiva de cin-co proissionais denunciados poraborto com consentimento da ges-tante e formação de quadrilha. Ovoto do ministro Luís Roberto Bar-roso, contrário à detenção emcasosde aborto no primeiro trimestre degravidez, foi seguido pelos colegasRosa Weber e Edson Fachin, e ge-rou polêmica entre juristas.

Em seu voto, Barroso pontuouque, além de no caso em questãonão estarem presentes os requi-

sitos que autorizam a prisão cau-telar, a criminalização do abortono primeiro trimestre de gravidez“viola diversos direitos fundamen-tais da mulher, bem como o prin-cípio da proporcionalidade”. É in-compatível, por exemplo, com osdireitos sexuais e reprodutivos damulher, bem como com a sua au-tonomia, a sua integridade física epsíquica e seu direito à igualdade,“já quehomensnãoengravidame,portanto, a equiparação plena degênero depende de se respeitar avontade damulher nessamatéria”.

Segundo o advogado Faustinoda Rosa Júnior, especialista em Di-reito Médico e CEO do Grupo Edu-cacional Facinepe, a decisão foi es-pecíica para o caso em questão,mas poderá ser utilizada por juízesde primeira instância em outrosjulgamentos, especialmente paraconcederhabeas corpusa trabalha-dores de clínicas de aborto ou par-turientes que efetuem abortos nos

três primeiros meses de gestaçãoPor enquanto, no entanto, não

se trata da descriminalização daprática, mas pode favorecer a mu-dança na legislação de forma efeti-va eventualmente. “Se há um in-quérito policial, normalmente sedenuncia tanto a mulher quanto aclínica, o que por vezes gera con-denação, mesmo que sejam penasbrandas”, explica Rosa.

Para o advogado, no entanto,o que torna grave o voto do mi-nistro do STF é o fato de este “des-considerar os direitos do nascituropor completo, considerando que sóexistem os direitos sexuais e re-produtivos da mãe”, sem levar emconsideração os direitos sexuais ereprodutivos do pai e o direito àvida do feto sadio. “Por uma von-tade da mãe, sem levar em consi-deração a vontade do pai, o abortoé levado a efeito”, aponta.

O direito à vida, na opinião deRosa, foi prejudicado pela decisão

DIREITOS HUMANOS

DecisãodoSTFsobreabortogera controvérsiaIsabella [email protected]

Supremo afastou prisãopreventiva de acusadosde oferecer o serviço

CASSIANA MARTINS/ARQUIVO/JC

Fabiane considera decisãosurpreendente,mas correta

JONATHAN HECKLER/JC

Para Rosa, voto de Barrosoignora direitos dopai e do feto

do Supremo. “Barroso sequer levouem conta o direito do pai. A ques-tão da liberdade sexual precisa in-cluir a paternidade, que é tão rele-vante que a então presidente DilmaRousseff sancionou, em março, aampliação da licença-paternidadede cinco para 20 dias”, ressalta.

Sob a ótica do advogado, ain-da que a intenção do STF seja des-criminalizar o aborto, é precisoponderar o direito ao nascituro e àpaternidade. “Lembrando que nãoestamos falandode um feto doenteou de uma mãe que sofreu um es-tupro, mas do simples arbítrio dedesistir da gestação. Estamos prio-

rizando o direito à liberdade se-xual em relação à vida”, observa.

ConformeRosa, para a decisãodo STF ser constitucional, o abor-to deveria ser legalizado, e a comu-nidade jurídica deveria tangenciaros direitos fundamentais. “A penade morte não é prevista em nossossistemas penal e civil. Ao descrimi-nalizar o aborto em casos de fetossaudáveis, passa a existir. Eu iqueiestarrecido com a decisão de Bar-roso, porque ele sequer reconhecea existência da pessoa humana”,defende. O artigo 2º do Código Ci-vil deine que os direitos do nasci-turo começam já na concepção.

Fabiane Simioni, advogada epresidente do Conselho Diretor daONG Themis – Gênero, Justiça e Di-reitos Humanos, por sua vez, ad-mite que a decisão de Barroso foiinesperada, mas certeira. “A argu-mentação foi adequada, com pon-tos muito importantes. A respostado Direito Penal hoje em dia parapressionar as mulheres a não abor-tar não funciona e não protege osdireitos dos nascituros, tanto é queelas continuam abortando”, opina.

Para a advogada, o aborto éumaquestão de saúde, pois, no con-texto brasileiro, quemmais sofre asconsequências da criminalizaçãosão as mulheres pobres, que nãotêm acesso a serviços de melhorqualidade e acabam procurandoclínicas clandestinas, sofrendo pre-juízos à saúde e, muitas vezes, mor-rendo.Outro ponto de concordância

entre Fabiane e oministro do STF éa defesa da autonomia. “Descrimi-nalizar não quer dizer que as mu-lheres serão obrigadas a fazer abor-tos, e sim que elas terão acesso aum conjunto de informações e ser-viços para fazerem o procedimentose assim desejarem”, explica.

A decisão é precária e aindapode sofrer alterações, mas indica,segundo a advogada, uma tendên-cia no julgamento dos ministros.“Não quer dizer que o aborto estádescriminalizado. Contudo, do pon-to de vista feminista, das questõesquemulheres e proissionais de saú-de vêm discutindo, é importante”,avalia. Horas depois da decisão, opresidente da Câmara de Deputa-dos, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já ins-taurou uma comissão especial paraanalisar uma emenda constitucio-nal e tentar revertê-la.

A defesa do direito à vida comooposta à defesa dos direitos sexuaise reprodutivos da mulher, segundoFabiane, é um equívoco. “O argu-mento de que a prática do abortoviola o direito do nascituro partede certa moralidade que não é con-senso nas sociedades democráticasocidentais. Há países desenvolvidosque já descriminalizaram o abortohá muito tempo, pois acham quecabe àmulher autônoma e informa-da decidir essa questão”, pontua.

No Brasil, a proibição é usa-da, sob a ótica da advogada, pararestringir os direitos das mulheres.“Não temos dúvida de que há vidaem uma célula, mas, no caso doaborto, isso não é o central. Quere-mos que a vida das mulheres tam-bém seja preservada, que elas nãoprecisem recorrer a métodos arris-cados para abortar”, defende.

‘Direito Penal não protege nascituros’Hoje, o artigo 124 do Código

Penal Brasileiro determina penade detenção de um a três anos poraborto provocado pela gestante oucom o seu consentimento. Em ca-sos provocados por terceiros sem oconsentimento da grávida, a penaprevista no artigo 125 é de reclusãopor três a dez anos. O artigo 126versa que, quando o aborto é con-sentido por gestantes com menosde 14 anos ou alienadas, ou débeismentais, ou se o consentimento formediante fraude, grave ameaça ouviolência, a pena é de prisão porum a quatro anos.

As penas dos artigos 125 e 126são aumentadas de um terço se,em consequência do aborto ou dosmeios empregados para provocá-lo,a gestante sofre lesão corporal de

natureza grave; e são duplicadas se,por qualquer dessas causas, a grá-vidamorre. Omédico não é punidopor efetuaroaborto emtrês circuns-tâncias: quando há risco de vidapara a gestante, quando a gravidezé fruto de estupro ou quando o fetoé anencéfalo. Porém, atualmente,não há clínicas autorizadas, ou seja,a mulher faz o procedimento e, de-pois, a clínica o justiica a partir dascondições médicas da paciente.

“Esse precedente gerado peloSTF vai acabar implicando em ou-tras ações de incorporação do abor-to no âmbito do SUS. Se o abor-to não é crime nos três primeirosmeses de gestação, o SUS terá queabraçar isso, o que exigemudançassigniicativasno sistema”, destacaoadvogado Faustino da Rosa Júnior.

Procedimento só é realizadohoje em três situações

Operando descolada do exterior, a bolsa refletiu a instabilidade política e fechou no negativo, com giro financeiro fraco. Contou para isso o temor com a delação premiada da Odebrecht, que deverá implicar sete ministros de Temer e abalar a economia.

Porto Alegre, terça-feira, 6 de dezembro de 2016 - Nº 136 - Ano 84 - Venda avulsa R$ 2,50 2ª Edição

LINHA SUCESSÓRIA Página 19

No mês No ano Em 12 meses

-3,35 +38,02 +31,90

DólarComercialMercado ............................ 3,4241/3,4250

Banco Central ......................3,4592/3,4598

ParaleloSão Paulo .......................... 3,5100/3,6100

Porto Alegre ....................... 3,4000/3,6300

TurismoMercado ............................. 3,4000/3,5730

Porto Alegre ....................... 3,3000/3,6400

EuroComercial ....................................... 3,7127

Turismo/Porto Alegre ......... 3,5000/3,9000

Euro/Dólar ...................................... 1,0731

OuroBM&F ..............................grama R$ 128,70

Petróleo BrentLondres/Fev ...................... barril US$ 54,94

JurosTaxa SelicMeta .................................... 13,75% ao ano

Efetiva ................................. 13,90% ao ano

DI overTaxa efetiva ......................... 13,63% ao ano

DI futuroJan ..................................... 13,63% ao ano

TJLPAté 31/12 .............................. 7,50% ao ano

TR2/12 a 2/1 ...................................... 0,1912

TBF2/12 a 2/1 ...................................... 1,0128

Custo do dinheiroHot-money (mês) .............................1,55%

Capital de giro (anual) .....................15,66%

Over (anual) ...................................13,65%

CDI (anual) .....................................13,63%

CDB (30 dias) .................................13,61%

IPCA/IBGE (outubro) ..........................0,26%

acumulado/ano ................................5,78%

INCC-M (novembro) ...........................0,17%

acumulado 12 meses ........................6,09%

Para o Ipea, com PIB fraco, dívida pública do País cresce até 2027

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Conselho: Cristina Ribeiro Jarros

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Opinião Editor: Roberto Brenol Andrade

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2 Jornal do Comércio - Porto AlegreTerça-feira6 de dezembro de 2016

FRASES E PERSONAGENS IMAGEM DO DIA

CENÁCULO/REFLEXÃO

A solidariedade que deve ficar em prol do BrasilUm clube de futebol, uma cidade do

Interior que por ele é representada, uma final da Copa Sul-Americana, tudo tra-gicamente ceifado por um acidente de aviação. A Associação Chapecoense de Futebol, conhecida popularmente como Chape, estava por participar dos dois jogos mais importantes da sua relativa-mente breve trajetória, eis que fundada em 1973.

A vida era bela para a cidade de Chapecó (SC), para o clube, para o fute-bol brasileiro e para as equipes esporti-vas de rádios, TVs e jornais que transmi-tiriam o grande momento, eis que, pelo menos, vice-campeã da Copa Sul-Ameri-cana a Chape já era.

Porém, a queda da aeronave ceifou 71 vidas, entre elas quase toda equipe de futebol. A comoção invadiu não apenas Chapecó, em Santa Catarina, mas todo o Brasil. Aos poucos as notícias tomaram

conta do Brasil, da Colômbia, do mundo. A solidariedade de outros clubes, de

Medellín, da Colômbia, de governos e torcidas se fez presente ao longo da se-mana, até o velório, em Chapecó, no fim de semana.

O grande exemplo, entretanto, veio justamente da cidade, das autoridades, da torcida e da equipe do Club Atlético Nacional, de Medellín, que seria o ad-versário da Chapecoense. Com a partida que jamais seria realizada, houve uma mobilização da cidade colombiana para reverenciar os mortos no acidente. A maior delas e mais emocionante, exata-mente no dia, no horário e no estádio em que a partida se desdobraria.

Milhares de torcedores, autoridades e atletas do Nacional lotaram o local e o entorno do estádio, com velas, sauda-ções e uma reverência jamais vista em termos de futebol. Tragédias anterio-

res com equipes foram lembradas, mas a que ficará, para sempre, na memória dos brasileiros, das famílias enlutadas e da história do nosso futebol será esta. E que seja a última.

Mas foi realmente emocionante ver tanta consternação, solidariedade e jus-tas homenagens em torno de uma equipe de futebol e das demais vítimas - muitas jornalistas - em Medellín.

Após a tragédia, vieram diversos exemplos de apoio, amizade e até tole-rância entre rivais, tendo em vista que qualquer evento futebolístico se tor-na menor diante de um acontecimen-to desses.

Nas homenagens em Chapecó tive-mos até a presença de tribo indígena, dos primitivos habitantes da região, cujo líder, Condá, em um exemplo histórico, conseguiu harmonizar os interesses dos colonizadores europeus com os históri-

cos habitantes daquelas terras, a fim de que deixassem uma grande área para aqueles que lá estavam, bem antes. E as-sim foi feito.

É uma oportunidade para reflexão e a possibilidade de uma mudança de comportamento entre torcedores, de-monstrando que a rivalidade não preci-sa ser antítese de civilidade e bom con-vívio. Nesse aspecto, pode-se aproveitar esse exemplo de união para outros cam-pos, inclusive o político.

É preciso trabalhar para que os des-tinos do Rio Grande do Sul e do Brasil sejam colocados acima de divergências político-partidárias. É evidente que o bom debate deve ser mantido, mas o mo-mento é de união. Então que a tragédia de um clube de futebol, da Chapecoense, possa servir como um ponto de inflexão para que avancemos em prol dos supe-riores interesses do País.

“Não sei se haverá o pagamento do 13º sa-lário ao funcionalismo municipal, ou apenas parte dele. Então, se não houver pagamento até 31 de dezembro, pagá-lo-ei em janeiro, não?”

Nelson Marchezan Júnior (PSDB), prefeito eleito

de Porto Alegre.

“Quero uma EPTC amiga da população, e não apenas sendo vista como multadora no trânsito. Esse será o novo enfoque, aju-dar e orientar, mas sem nada pessoal con-tra a equipe atual.” Também Nelson Marche-

zan Júnior.

“Lamento o atraso no pagamento do 13º salário dos funcionários municipais de Porto Alegre. Essa decisão impacta diretamente as vendas de Natal no comércio.” Vitor Augusto

Koch, presidente da Federação das Câmaras de

Dirigentes Lojistas (FCDL-RS).

Mergulhador vestido como Papai Noel se joga n’água em meio a peixes no Aquário Amanhecer, em Tóquio, capital do Japão. O aquário está apresentando a ação do mer-gulhador duas vezes ao dia, e assim será até o dia 25 de dezembro, Natal. Mesmo sendo um país apenas com uma minoria cristã, o Japão, como muitos outros países orientais com diferentes religiões, não abre mão do apelo comercial da data, esperando boas vendas na festa máxima da Cristandade.

Uma mensagem por Dia

Reflexão

A partir do nosso batismo, nos tornamos membros da grande família de Deus. No entanto, muitos pensam que, para ser filhos de Deus, é suficiente frequentar a igreja e participar da missa. De acordo com São Tiago, lembre-se de que o amor sem obras não vale nada. Temer ao Senhor significa ter

respeito, obediência a Deus e amor concreto. Quem ama a Deus procura agradar-lhe, fazendo sua vontade e vivendo seus mandamentos.

MeditaçãoPraticar a justiça quer

dizer viver na fraternidade, na caridade e no amor, lutando para implantar o reino de Deus na terra.

Confirmação

“Os que temem o Senhor procuram o que lhe agrada, os que o amam saciam-se com a sua Lei” (Eclo 2,19).

Devemos sempre praticar o bem e a caridade. Por isso, rezemos: Pai nosso que... Amém.

Rosemary de Ross/Editora Paulinas

KAZUHIRO NOGI/AFP/JCJONATHAN HECKLER/JC

“Assim, cria-se um ciclo negativo, pois as pessoas não consomem, o comércio não ven-de, e o Estado perde com o impacto em arre-cadação de impostos. Esperamos que tanto o Estado quanto a prefeitura consigam reverter as situações.” Também Vitor Augusto Koch.

“O Estado quer mudança, mas ninguém quer mudar.” Gabriel Souza (PMDB), líder do go-

verno na Assembleia Legislativa.

“A economia brasileira é um paciente que saiu da UTI, não está correndo ainda, está num processo de estabilização e retomada.” Henri-

que Meirelles, ministro da Fazenda.

“Um dos remédios que ajudarão na re-cuperação da economia é a reforma da Pre-vidência. Melhor do que manter uma idade de aposentadoria relativamente jovem, aos 55 até 60 anos, é dizer que, mais crucial, todos tenham certeza de que vão receber a aposen-tadoria.” Também Henrique Meirelles.

“Os manifestantes que saíram às ruas no domingo em apoio à Lava Jato e contra as mu-danças feitas no Pacote Anticorrupção são men-tecaptos manipuláveis, e os integrantes da for-ça-tarefa da Lava Jato são fundamentalistas e paladinos.” Roberto Requião (PMDB-PR), relator

do projeto de abuso de autoridade no Senado.

3Jornal do Comércio - Porto Alegre Terça-feira

6 de dezembro de 2016

Há alguns anos, um engenheiro alemão que trabalhou por longo tempo no Brasil comentou problemas do País, como a infraestrutura precária, a mobilidade urbana deiciente, a falta de água e esgoto tratado, entre outros. E terminou com esta

frase: “Tenho inveja de vocês”. Ante a interrogação do colunista, ele consolidou o raciocínio: “Falta fazer tudo”.

Miúdas

» PELO retrospecto, ocupar a presidência da Câmara dos Deputados não é bom para a saúde jurídica do ocupante.

» SENAC-RS se tornou, em novembro, a primeira instituição de ensino no País a receber o Prêmio Nacional de Qualidade.

» PADRE Sérgio Belmonte oficiará missa de 7º dia hoje/18h/Igreja São Jorge em homenagem aos mortos da Colômbia.

» TÁ na Mesa, da Federasul, de amanhã terá como palestrante Clóvis Tramontina, que dispensa apresentações.

ACI de Novo Hamburgo recebe, na reunião-almoço do dia 15, o cientista político Rodrigo Giacomet. PROCURADORIA-Geral do Município de Porto Alegre é finalista do Prêmio Innovare. Vence-dores serão conhecidos hoje. OUTSIDE Food Park, coordenado pelos proprietários de um grupo de food trucks, estaciona em Atlântida a partir do dia 25/espaço Las Ramblas.

Finais

Finalmente o De-partamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) libe-rou meia pista do tre-cho da BR-116 entre Nova Petrópolis e Caxias do Sul, inter-rompido desde 17 de outubro, após fortes chuvas que assolaram a região e todo o Esta-do. Por enquanto, o tráfego se dá pelo sis-tema pare e siga; adiante será colocada uma sinaleira. A eco-nomia de toda a região sofreu com o bloqueio.

De volta ao passado

O Círculo de Pesquisas Literárias (Cipel), que reúne pesquisadores do ramo, dá posse amanhã à sua nova di-retoria. Fundado há 50 anos, reúne pesquisadores de do-cumentos desta área e correlatadas. A foto é de 1960 e mostra a inauguração do monumento/placa de bronze junto ao Partenon Literário, em Porto Alegre. A placa foi roubada, mas será reposta.

Números e sentimentos...Mesmo crescendo 0,8% em 2017, segundo projeção do econo-

mista Marcelo Portugal, o ânimo dos empresários e da população continuará morno, como acontece hoje. A observação é do presi-dente da Fecomércio, Luiz Carlos Bohn, no almoço de confraterni-zação anual com a imprensa. De fato. Números não se traduzem necessariamente em sentimentos.

...e o câmbio traiçoeiroNa sua explanação, Marcelo Portugal cotejou seus prognósti-

cos feitos em 2015 com os números reais, em que só errou no câmbio. O senhor câmbio é sempre um enigma, porque sujeito ao imponderável. Um banquinho que quebra em Burkina Faso pode causar um estrago mundial. Como diz um antigo provérbio ju-deu, o homem planeja, e Deus sorri.

Lembranças do UchaA coletiva da Fecomércio abriu com uma lembrança ao jorna-

lista Danilo Ucha, falecido em julho. Ele também foi homenagea-do no evento anual do Sinmetal. O presidente da entidade, Gil-berto Porcello Petry, observou que o melhor elogio a uma pessoa é lembrar que era querida por todos, caso do Ucha. Petry tam-bém se emocionou ao revelar que recebeu a notícia de que iria presidir a Fiergs no dia do aniversário de seu pai.

A quedaEm poucos meses, o Brasil viu a queda dos três

principais personagens da República. A presidente Dilma Rousseff (PT); o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); e agora o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Como dizia o professor Joaquim José Felizardo, po-de-se morrer de tudo no Brasil, menos de tédio.

Cenas da cidadeSenhora caminhava no Largo Zumbi dos Pal-

mares (ex-Epatur) quando foi surpreendida com o ataque de um dos seis cães levados por um casal na coleira. A dona não conseguiu segurá-lo, e a se-nhora foi mordida na mão. Nem desculpa eles pedi-ram, deram meia volta e se mandaram sem mesmo informar se os animais estavam vacinados.

30 anos de TIO Seprorgs, plataforma de negócios e represen-

tatividade para as empresas de TI do Rio Grande do Sul, lança nesta quinta-feira, no Country Club, a partir das 19h, o livro comemorativo aos 30 anos da entidade. O livro-reportagem foi escrito pelas jorna-listas Patrícia Knebel e Patricia Comunello.

Valor maiorAs formas de comunicação mudam a cada

instante, mas a ideia é algo que ultrapassa meios, plataformas ou sistemas. Esse é o conceito que de-fine a campanha da Semana ARP Especial 60 Anos, que teve início ontem à noite com o tema central “O que mudou e o que nunca vai mudar”.

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CIPEL/DIVULGAÇÃO/JC

Agora vai

Opinião

4 Jornal do Comércio - Porto AlegreTerça-feira

6 de dezembro de 2016

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PALAVRA DO LEITOR ARTIGOS

Na coluna Palavra do Leitor, os textos devem ter, no máximo, 500 caracteres, podendo ser sintetizados. Os artigos, no máximo, 2 mil caracteres, com espaço. Os artigos e cartas publicados com assinatura neste jornal são de responsabilidade dos autores e não traduzem a opinião do jornal. A sua divulgação, dentro da possibilidade do espaço disponível, obedece ao propósito de estimular o debate de interesse da sociedade e o de refletir as diversas tendências.

Entre as décadas de 1950 e 1970, Pelotas projetou-se como Capital do Pêssego. Participei das famosas Festas do Pêssego na Colônia de Pelotas e da 1ª Festa Nacional do Pêssego (Fenapêssego), em dezem-bro de 1972, nos pavilhões da Associação Rural de Pelotas. As festas do pêssego fazem parte da história do turismo de Pelotas e constituem antecedentes históricos da 1ª Festa Nacional do Doce (Fenadoce), ocor-rida em janeiro de 1986, na Praia do Laranjal. Por isso Pelotas é con-siderada a Capital Nacional do Doce. (Samir Curi Hallal, Pelotas/RS)

CoragEm relação à matéria Corag e governo divergem sobre números

(Jornal do Comércio, 02/12/2016), se a solução fosse a venda dos meios de produção, que vendêssemos tudo, até os carros que trans-portam autoridades. A solução está no controle, na cobrança e no respeito ao patrimônio público. Achar que a Corag é mais um ca-bide de empregos (Palavra do Leitor, JC, 05/12/2016) é, no mínimo, uma manifestação de quem não conhece nada. A Corag mostrou--se, ao longo do tempo, uma empresa de soluções. Gráfica é apenas uma delas. (Luiz Andrade)

Corag IIA Corag é a Imprensa Oficial do Estado do Rio Grande do Sul.

A empresa não é um “cabide de empregos”, possui um quadro de 197 trabalhadores, rentável, repassando, nos últimos cinco anos, mais de R$ 50 milhões ao Estado. A Corag é responsável por proje-tos sociais, como o Pescar, que já formou mais de 200 jovens para o mercado de trabalho. Atende a 30 trabalhadores portadores de necessidade especiais, além de egressos do sistema penitenciário. (Francisco Lazaro Peixoto da Silva, presidente do Sindicato dos Tra-balhadores nas Indústrias Gráficas/RS)

FEEO Dieese manifesta solidariedade àqueles que lutam pela preser-

vação da Fundação de Economia e Estatística (FEE). A crise econômi-ca que abate o Rio Grande do Sul tem potencial para desestabilizar instituições, exigindo serenidade e sabedoria. Somente com inteligên-cia, os desafios de fazer as melhores escolhas são superados. Em 43 anos de história, a FEE construiu e consolidou muito da inteligência do povo gaúcho, a exemplo da PED-RMPA. Assim, o Dieese declara apoio a essa fundação e seu corpo técnico. (Direção Técnica do Dieese)

ChapecoenseNeste Natal, desejo que o exemplo colombiano de solidariedade

na tragédia com a Chapecoense chegue a todos brasileiros, especial-mente os que agem com arrogância no trânsito, nos estádios e na vida. O Brasil tem uma dívida de gratidão com a Colômbia. Podemos retri-buir visitando aquele país e acolhendo melhor os colombianos que nos visitarem. (Luciano Costa Beber Teixeira, advogado, Porto Alegre)

Conhecer para entender

Sinal vermelho para os azuizinhos

E se Donald Trump não for um anjo?

O desconhecimento provoca, na maioria das ve-zes, reações desconexas com a realidade. Cada novo tema precisa, por isso mesmo, um mínimo de capa-citação, e o equilíbrio financeiro e o saneamento das finanças públicas oportunizarão termos um novo Es-tado. Construir um ente indutor do desenvolvimento e capaz de criar novos ambientes para os negócios. Ao avaliar a conjuntura, os estudos, escutar as recomen-dações técnicas e consultar os agentes políticos, o go-vernador propôs à Assembleia Legislativa, para aná-lise e deliberação, um conjunto de ações capazes de reestruturar o Estado. É para essas medidas que bus-camos o apoio, sempre com a premissa de que elas precisam ser avaliadas em um contexto real.

Consolidada a restruturação e graças ao diferencial competitivo de seu capital humano altamente qualifica-do, a população do Rio Grande do Sul, os seus mais de 11 milhões de habitantes alcançarão um novo patamar. Ve-rificamos que a conjuntura neste final de 2016, sob mui-tos aspectos, é desfavorável, mas a reestruturação do Es-

tado, tal como está sendo proposta, nos anima e nos dá confiança na capacidade, tenacidade e espírito empreen-dedor dos gaúchos, que saberão que este é um daqueles momentos em que se precisa enfrentar a realidade, ob-servando com firmeza o alcance do projeto do governo.

Aos representantes dos rio-grandenses não se es-pera outra atitude que não seja a da análise sem pai-xões e conduzida tendo em vista o bem-estar social, o que se alcança pela retomada do crescimento e pela geração de empregos e renda. Ouvimos muitas quei-xas, mas também compartilhamos planos e projetos que estão sendo semeados em todos os quadrantes do nosso Estado e que haverão de contribuir para alcan-çarmos novos estágios. Apelamos para a força política dos gaúchos. O esforço para conter os gastos no gover-no foi torpedeado pela crise econômica do País. Vamos estar atentos. Conhecer cada artigo dos projetos e in-fluenciar os representantes para que adotem uma po-sição de confiança no governo do Rio Grande do Sul.

Secretário do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia

A precariedade do sistema viário nas cidades e es-tradas e o irresponsável crescimento da frota de veícu-los no País aceleraram o caos nas cidades e ampliaram as tragédias nas estradas. Nossas estradas e vias urba-nas não possuem condições de trafegabilidade e segu-rança mínima para os usuários. Em Porto Alegre, tudo se resolve com semáforos, capas de asfalto e obras eternamente inacabadas, obstruindo cada vez mais as bocas de lobo e propiciando condições para alagamen-tos com chuvas de pouca precipitação. Na cidade, em espetaculares tocaias e armadilhas, nossos azuizinhos se refestelam no prazeroso exercício de aplicar multas. Tem-se a sensação de que somos tocaiados na razão direta da diversão e prazer dos azuizinhos.

A fúria arrecadatória tem maior objetivo na remu-neração do agente do que na melhoria das condições de quem é o verdadeiro credor, qual seja, o contribuin-te e cidadão. A saudável e desejosa tarefa de educar e disciplinar o caótico trânsito é substituída pela fú-ria de arrecadar do usuário sem a contrapartida da

infraestrutura mínima desejável. Será licito, ao mes-mo tempo em que as vias não oferecem condições mí-nimas de segurança e trafegabilidade, que os agentes exerçam o repugnante ato de multar “aqui e acolá” em atos detalhadamente planejados para flagrar suas ví-timas? Ao nosso lado temos a clássica RS-118, rodovia cuja duplicação deve ser a obra mais longa da história gaúcha em Tempo x Km. Não oferece nenhuma segu-rança, nem mesmo para a prática de Motocross. Ainda assim, pasmem, possui instalados pardais faturadores ávidos do bolso do cidadão, lembrando verdadeiras arapucas montadas na beira da estrada. Quem deve multar a autoridade por permitir condições de risco ao usuário? Quem multa a autoridade por responsabilida-de nos danos materiais aos veículos e físicos aos mo-toristas? Quem assume a defesa do cidadão? Vamos aguardar nossos eleitos, pois nossos homens públicos cada vez mais se caracterizam pela idoneidade, capa-cidade e comprometimento com o serviço público ex-celente que nos brindam nas gestões que se seguem.

Engenheiro

O poder é emblemático. No fundo, todos quere-mos o poder, ninguém escapa. O poder é a cereja do bolo, é a uva da raposa. O exercício de crítica feroz aos detentores da incumbência dirigente é mostra de indignação, justamente, os que estão fora, destituídos de cargo e mandatos. Há quem diga, as coisas são as-sim desde tempos imemoráveis, antes de a história mostrar o registro, dada interpretação retida em sala de aula na lição do conflito primitivo instalado na re-gião da Mesopotâmia.

Os EUA, de novo, tentaram ensinar ao mundo como se faz democracia, com o pedido de recontagem dos votos de Wisconsin pelo Partido Verde, liderado pela candidata Jill Stein. A obra é cara e faz afronta ao eleito republicano Donald John Trump. Diplomáti-co, soube dizer à imprensa – observemos, a impren-sa, de qualquer país, não é o poder. É mandatária da cena formada. Comunica, forma opinião ao dizer aos receptores do fato, nós, os leitores e atores da civiliza-ção, a marcha do gesto político - “que isso, a recon-

tagem de votos, é fraude do Partido Verde para uma eleição que já foi sofrida (...) e até mesmo a adversária do Partido Democrata afirmou que o resultado da elei-ção deve ser aceito”.

Perante a máquina de informação, o pedido à rea-bertura de escrutínio é forma de pedir o poder, não faz menor diferença o tamanho do partido. A tudo isso, o sinal não observado saltou da fala do republi-cano ao pontuar “eleição sofrida”. O discurso vai ao desdobramento do concorrido pleito, não ocultando ao público mundial a existência de muitos partidos concorrentes, sob diversas siglas, bandeiras e ideolo-gias. Sabia-se da disputa entre o jumento e o elefante, democratas e republicanos. A população aumentou, os recursos são divididos com mais pessoas, há ou-tras agremiações e interesses disputando geopolítica, fome e ambiente, energia, armas, alimentos e espaço sideral. O problema do mundo, convergindo ao país mais forte, os EUA, é que não deu ouvido à “eleição sofrida”, palavras de um magnata de topete.

Advogado

PelotasFábio Branco

Sergio J. Kaminski

Nei Rafael Filho

5Jornal do Comércio - Porto Alegre

Economia

Terça-feira6 de dezembro de 2016

Editor: Luiz Guimarães

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BOX BLINDEX eINSTALAÇÕES COMERCIAIS

O presidente Michel Temer anunciou ontem que a reforma da Previdência será enviada ao Con-gresso Nacional hoje. O presidente classificou o tema como “espinho-so” e disse que governo lidará com ele com “moderação, equilíbrio, serenidade e paciência”.

Temer argumentou que a re-forma é a única forma de garan-tir a continuidade da Previdência. “Sempre fizemos pequenas refor-mas. Eu mesmo fui relator de uma reforma previdenciária. Chega de pequenas reformas. Ou enfrenta-mos de frente o problema, ou va-mos condenar aqueles que vierem depois de nós a baterem nas por-tas do poder público e nada rece-berem”, disse.

Interlocutores do Palácio do Planalto chegaram a afirmar que a proposta seria enviada ainda em setembro, antes das eleições muni-cipais. A impopularidade do tema,

no entanto, gerou sucessivos adia-mentos. O argumento foi sempre o de que o governo federal discutiria pontos da proposta com setores da sociedade. O texto, contudo, será enviado logo após reuniões com lí-deres do Congresso e centrais sin-dicais. A discussão ficará para o Legislativo. “Quem vai debater e dar a palavra final é o Congresso Nacional. O Congresso vai debater amplamente essa matéria”, disse.

Temer afirmou que as despe-sas com Previdência estão em tor-no de 8% do PIB e que, em 2060, pode chegar a 18%. “Esse índice in-viabiliza a Previdência”, destacou. Depois de dizer que alguns países tiveram até que reduzir valores de aposentadorias e salário vigentes, Temer garantiu que a proposta não afetará quem já tem direito ao benefício da Previdência. “Nada muda para aqueles que já rece-bem benefício e aqueles que já ad-

CONTAS PÚBLICAS

Reforma da Previdência vai ao Congresso hojeDespesas previdenciárias estão em torno de 8% do PIB do País e, em 2060, podem chegar a 18%, disse Michel Temer

Presidente (c) destacou que haverá transição para quem tem mais de 50

BETO BARATA/PR/JC

quiram direito.” O presidente Michel Temer

defendeu a adoção de uma idade mínima para que a aposentadoria continue a ser paga aos trabalha-dores nesta e nas próximas gera-ções. Estipular uma idade mínima de 65 anos é considerado como

certo pelos responsáveis pela ela-boração das propostas. O presi-dente afirmou que haverá regras de transição para quem tem mais de 50 anos.

O governo do presidente Mi-chel Temer decidiu deixar de fora da proposta de reforma da Pre-

vidência os policiais militares e os bombeiros. Para o Palácio do Planalto, esse é um assunto dos governadores, já que a aposenta-doria desses profissionais é paga pelos estados. A ideia é que os es-tados viabilizem, no Congresso Na-cional, uma emenda para incluir os policiais militares e os bombei-ros na proposta que vai alterar as regras de acesso à aposentadoria e de cálculo do benefício.

Diante do tema impopular, Temer destacou que precisa con-tar com o Congresso Nacional e com o apoio da opinião pública. O presidente disse que a reforma é “quase uma consequência” da PEC do Teto de Gastos Públicos. “Manter a Previdência brasileira exige uma reforma, sob pena de colocar em risco o recebimento de aposentadorias, pensões e demais benefícios previdenciários”, disse o presidente.

Em discurso, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou ontem, em reunião com o presidente Michel Temer e líde-res da base aliada no Congresso, que a reforma “não é desejo, a essa altura não chamaria nem de decisão”. “É uma necessida-de. Se não fizermos isso, vamos ter um problema grave”, disse.

Assim como fez o presidente Temer em sua fala, Meirelles des-tacou que a população brasilei-ra está vivendo mais e que essa “boa notícia” é algo ruim para a Previdência. “Isso é bom, esta-mos vivendo mais, mas sustentar isso requer trabalhar mais”, dis-se. “No Brasil, temos regime soli-dário, trabalhadores da ativa pa-gam benefício de aposentados”, lembrou, destacando que o País está envelhecendo rapidamente.

Meirelles chamou a situa-ção de “dramática” e disse que, “mais do que se preocupar com

a idade da aposentadoria, é im-portante saber que o beneficiá-rio vai receber”. “Temos que en-frentar esse problema enquanto há tempo”, completou.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, avaliou que a re-forma previdenciária permiti-rá ao País sonhar com patamar de taxa de juros diferente do que existe na economia brasi-leira. Em discurso na reunião de apresentação da proposta, Maia disse ter certeza que a emenda constitucional da reforma será decisiva para o futuro do País. Ele informou que vai criar co-missão especial para começar um debate ainda neste ano.

Segundo Maia, todos que têm interesse na recupera-ção estão olhando para a vo-tação da reforma da Previ-dência. “Os investidores estão olhando para essa votação como fundamental.”

Mudança não é desejo, é uma necessidade, declara Meirelles

Orçamento poderá ruir daqui a oito anos, afirma PadilhaO ministro da Casa Civil, Eli-

seu Padilha, defendeu a reforma da Previdência e alertou que, sem as medidas, o orçamento federal “rui-rá” daqui a oito anos. Segundo ele, a reforma proposta não é uma op-ção ou uma alternativa, mas sim uma necessidade inadiável. “Sem a reforma, o sistema soçobra em 2024. Sem mudar a Previdência, em 2024 o orçamento só pagará

saúde, educação, folha de paga-mento e Previdência. Não sobraria nenhum recurso discricionário, a manter-se a lógica atual”, afirmou, em reunião com líderes da base aliada do governo no Congresso.

Padilha voltou a dizer que o ajuste fiscal no Brasil é “um corpo de diversas partes”, sendo o Teto do Gasto a primeira delas e a re-forma da Previdência a segunda.

“Uma sem a outra não trará o re-sultado que a economia precisa.”

O ministro argumentou que, ao fazer a reforma, o Brasil segue o caminho de outros países que atualizaram seus modelos previ-denciários. Ele lembrou que, em 1934, no primeiro regime previ-denciário brasileiro, já havia a ida-de mínima de 65 anos, que foi fle-xibilizada na década de 1960.

Os economistas do mercado financeiro mudaram levemente suas projeções para a inflação nes-te ano. O Relatório de Mercado Fo-cus divulgado ontem mostra que a mediana para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – o indicador oficial de in-flação – em 2016 foi de 6,72% para 6,69%. Já o índice para o ano que vem permaneceu em 4,93%.

As estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano pas-saram de retração de 3,49% para queda de 3,43%. Para 2017, o Focus mostra que a percepção piorou. O mercado prevê para o País cresci-mento de 0,80% no próximo ano, abaixo do 0,98% projetado uma semana antes.

O relatório mostrou que o dó-lar estará em R$ 3,35 no encerra-mento de 2016, mesmo nível de uma semana antes. Há um mês, estava em R$ 3,20.

POLÍTICA MONETÁRIA

Projeção do IPCA de 2016 cai de 6,72% para 6,69%

6 Jornal do Comércio - Porto Alegre

Economia

Terça-feira6 de dezembro de 2016

Os EUA têm a mais sofistica-da indústria publicitária do mun-do. Toda a revolução de dados e big dados nasceu no país. Mesmo assim, muitos especialistas erra-ram feio nessa eleição.

As campanhas democrata e republicana estavam montadas em máquinas publicitárias monu-mentais, que gastaram na casa do bilhão de dólares para promover seus candidatos. E, enquanto qua-se todos comeram bola, Trump acertou na mosca. O resultado foi uma surpresa enorme a não ser para os que, como Trump, esta-vam lendo para valer os dados.

Trump declarou que não du-vidou nunca da vitória, pois, en-quanto todos projetavam sua derrocada, suas redes sociais

apontavam situação oposta, com novas adesões às centenas de milhares por dia na reta final. Trump dialogava diretamente com seus eleitores em canais pro-prietários como o Twitter e ainda ganhava cobertura intensiva da mídia com falas deliberadamen-te escandalosas que animavam e davam rumo à cobertura.

A eleição norte-americana provou, de uma vez por todas, que essa história de big data e só big data não fecha. É preciso ter inteligência e sensibilidade popu-lar para ler os dados.

Essa ficha agora caiu, pesada-mente. Publicitários e anuncian-tes confessaram ao “Wall Street Journal” que a vitória de Trump, entre tantas coisas, deve mudar

a propaganda. Compreenderam que fica muita gente de fora da vida liberal e sofisticada estam-pada nas campanhas. Entre Nova Iorque e Los Angeles, há um mun-do enorme que não estava sendo compreendido, que não estava se-quer sendo lido.

Para essa enorme massa si-lenciosa (ou silenciada), o discur-so politicamente correto e elitista-mente inspirador de Hillary dizia muito menos às pessoas do que as aparentes “loucuras” de Trump, que de loucas nada tinham. Ele interpretou corretamente os da-dos sobre o eleitorado e fez cam-panha sofisticada. Suas barba-ridades, que muitos viam como intempestivas e até suicidas, eram sempre bem calculadas.

Eu não estou endossando de forma nenhuma o que foi dito e defendido por Trump, muito pelo contrário. Minha preferência era outra. Só que é importante en-tender que sua estratégia teve, o tempo todo, mira clara. Ele sabia exatamente o que estava fazendo.

Enquanto os adversários per-deram um tempo enorme atacan-do suas impropriedades em série (Hillary chegou a chamar seus eleitores de “deploráveis”), Trump calculou que seus seguidores rele-vavam coisas que ele reduzia a “conversas de vestiário”.

Meu senhor e minha senho-ra, não estou endossando nada do que foi feito, mas é importan-te entender que não foi uma cam-panha mercurial e amalucada, mas inteligentemente calculada. O mundo de bom gosto sempre torceu o nariz para Trump e seus prédios dourados, horrorosos para arquitetos e clientes refina-dos. Só que esses são a minoria.

A grande mensagem (de co-

municação) da eleição americana é que big data sozinho não resol-ve. É preciso razão e sensibilidade para compreender a alma huma-na do cidadão desglobalizado.

Depois da vitória de Trump, muito se falou dos evidentes erros da imprensa na cobertura eleito-ral. Mas a propaganda também fi-cou em xeque. A propaganda que fala para si e não presta atenção às donas Marias e aos seus Josés foi questionada nessa eleição.

Encastelado no topo de sua torre em Manhattan, como um personagem de HQ da Marvel, Trump, o grande “entertainer”, abala os pilares do mundo como o conhecíamos antes de sua elei-ção ao posto mais poderoso do mundo. Um desses pilares abala-dos é o da propaganda asséptica e cerebral, que fala consigo mesma, e não com boa parte das pessoas do mundo.

Publicitário e fundador do Grupo

ABC

Trump abala a propagandaA propaganda que fala para si e não presta atenção às donas Marias foi questionada na eleição norte-americana

BAIIXOUU,,CCLLIICCOOUU,SSAACCOOUU..

O dólar fechou em queda fren-te ao real ontem, alinhando-se ao movimento mais amplo de corre-ção no exterior. Lá fora, em meio à alta do petróleo e ao recuo dos juros dos Treasuries, a moeda nor-te-americana cedeu terreno para divisas de economias emergentes e ligadas a commodities, assim como o Dollar Index aprofundou as perdas.

Por aqui, o recuo foi ainda maior, por causa de ajustes em po-sições defensivas montadas con-tra a crise política nacional na se-mana passada. Um dia depois de amplas manifestações populares pelo País, a leitura no câmbio foi de que os protestos pouparam os integrantes do governo de Michel

Temer, concentrando-se principal-mente contra os parlamentares. Com isso, as medidas de ajuste fis-cal, com a PEC do Teto de Gastos e a reforma da Previdência, também foram resguardas de possíveis crí-ticas, o que era a grande preocupa-ção do mercado.

No mercado à vista, o dólar à vista encerrou em queda de 1,35%, aos R$ 3,4250. De acordo com a clearing da BM&FBovespa, o volu-me de negócios somou US$ 516,583 milhões. Já no segmento futuro, foi registrada queda de 1,63% no con-trato de dólar para janeiro, aos R$ 3,4490, com movimento total de operações de US$ 10,427 bilhões.

Também contribuiu para a queda do dólar a venda do lote in-

tegral de 15.000 contratos de swap cambial tradicional pelo Banco Central. A operação somou valor financeiro de US$ 750 milhões e foi realizada para a rolagem dos contratos de swap que vencem em 2 de janeiro de 2017.

A Bovespa não acompanhou a melhora de humor vista nos de-mais mercados domésticos e ope-rou majoritariamente em queda. O Ibovespa recuou 0,80%, encer-rando com 59.831 pontos. Com o resultado de ontem, as perdas em dezembro foram ampliadas para 3,35%. Em 2016, contudo, os ga-nhos são de 38,02%. O volume foi de R$ 6,198 bilhões.

Petrobras PN caiu 1,07% e; Pe-trobras ON, -3,38%. Itaú Unibanco

MERCADO DE CAPITAIS

Dólar à vista fecha com recuo superior a 1%, e Bolsa cai 0,80%

PN caiu 0,35%; Banco do Brasil, -1,91%; e Santander Unit, -1,09%.Na ponta oposta, Vale ON avançou 0,37%; e Vale PNA, +0,80%.

COMBUSTÍVEIS

Petrobras eleva preços do diesel e da gasolina

Depois de cortar os preços dos combustíveis nas refinarias nos últimos dois meses, a Petrobras anunciou ontem que decidiu au-mentar o valor da gasolina e do diesel, conforme sua nova política de preços. A partir de hoje, a ga-solina sobe 8,1% e o diesel ficará 9,5% mais caro, na média.

Se o ajuste feito ontem for in-tegralmente repassado, sem altera-ção das demais parcelas que com-põem o preço ao consumidor final, o diesel pode subir 5,5%, ou cerca de R$ 0,17 por litro; e a gasolina, 3,4%, ou R$ 0,12 por litro.

A estatal, em nota, explicou que as variáveis que determina-ram a revisão foram o aumento nos preços do petróleo, seus deri-vados e a recente desvalorização do câmbio.

7Jornal do Comércio - Porto Alegre

Economia

Terça-feira6 de dezembro de 2016

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O adiamento na recuperação da ati-vidade econômica brasileira pode manter o aumento do endividamento público por mais tempo, segundo um estudo publica-do ontem pelo Instituto de Pesquisa Eco-nômica Aplicada (Ipea). No caso de uma retomada mais fraca do crescimento nos próximos anos, seguida de um cenário mais conservador para o aumento dos in-vestimentos e da produtividade, a queda da Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), principal indicador de endividamento pú-blico, só começaria a ocorrer a partir da segunda metade da década de 2020, mes-mo com a aprovação da PEC do Teto dos Gastos e a implementação da nova regra já em 2017.

No cenário que aparentemente se de-lineia atualmente, de uma recuperação lenta da atividade econômica, a dívida pública brasileira permaneceria crescen-do até 2027, quando atingiria 88,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Só em 2028 teria início o processo de recuo no endi-vidamento, que 10 anos mais tarde, em 2037, estaria em 76,2% do PIB.

“À primeira vista, o resultado parece desalentador e requer algumas conside-rações. Em primeiro lugar, os resultados ignoram a possibilidade de quaisquer re-ceitas extraordinárias que, eventualmen-te, poderiam reduzir o nível de dívida de forma mais rápida. A retirada parcial ou completa das desonerações fiscais tam-bém não foi considerada e poderia abre-viar o ajuste”, ponderaram os autores José Ronaldo de Castro Souza Júnior e Francis-co Santos, na nota.

Na hipótese mais otimista, o cresci-

CONJUNTURA

PIB pode fazer dívida pública crescer até 2027Segundo documento do Ipea, crescimento econômico depende de mudanças estruturais seguidamente adiadas

no positivo um ano antes, em 2021.Em outro documento, divulgado tam-

bém nesta segunda-feira, o Ipea defende que o principal desafio para a retomada da economia é “a estruturação de um ar-cabouço constitucional e infraconstitucio-nal que dê suporte crível a um novo regi-me fiscal”.

“Os desajustes acumulados ao longo dos anos anteriores impõem uma longa trajetória para reequilibrar as contas pú-blicas e, com isso, reduzir o custo de ca-pital da economia. Concluída esta etapa, será necessário enfrentar as demais ques-tões estruturais que vêm pesando sobre o desenvolvimento econômico brasileiro: melhorar o ambiente de negócios, com ênfase para a questão regulatória; refor-mar a estrutura tributária, que é excessi-vamente complexa e cria inúmeras distor-ções; alterar a legislação trabalhista, que é excessivamente rígida; e aumentar grau de exposição da economia ao comércio internacional”, afirmaram Souza Júnior e Paulo Levy, que assinam a Carta de Con-juntura do 4º Trimestre de 2016.

Segundo o documento do Ipea, o cres-cimento da economia brasileira depende de uma série de mudanças estruturais, se-guidamente adiadas por fatores conjuntu-rais, que permitiram que o País crescesse sem se tornar mais produtivo. “Não será por meio de medidas simples de estímulos de curto prazo que o País voltará a cres-cer de forma consistente. O que se espe-ra é que a gravidade da conjuntura atual seja capaz de evitar um novo e perigoso adiamento de tais mudanças”, avaliaram os autores.

O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyo-go Oliveira, disse ontem que o “governo está sempre em estado de atenção e preocupação” com a economia ao responder sobre a piora na projeção de instituições

financeiras para a queda do Pro-duto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas pelo País neste ano e para 2017.

“2017 é um longo ano, ain-da temos tempo para trabalhar e garantir esse crescimento. O

Ministro diz que governo está em estado de atenção e preocupação com economia

Recuperação da aividade demanda grandes esforços, disse Oliveira

WILSON DIAS/ABR/JC

governo está sempre em estado de atenção e preocupação com a economia. Não é o indicador de uma semana que muda a nossa situação”, afirmou o ministro, após participar da abertura da 3ª Conferência Nacional de Produ-tores e Usuários de Informações Estatísticas, Geográficas e Am-bientais, no Rio de Janeiro.

“Nós desejamos que a econo-mia se recupere o mais rápida e fortemente possível. Mas é preci-so que tenhamos a compreensão de que nós estamos em um pro-cesso longo de deterioração da economia. Recuperar essa econo-mia demandará esforços grandes e decisivos do governo que estão sendo feitos tanto na área fiscal quanto na área das regulamenta-ções”, acrescentou.

Oliveira negou que esteja preparando algum pacote de me-didas para acelerar a retomada econômica. “Não estamos pre-parando pacotes. O que temos

é uma ação de governo, que já implementou várias medidas e ações e que naturalmente con-tinuará atuando dessa maneira, trazendo propostas, alterando a legislação quando necessário, que abrem espaço para o desen-volvimento da economia.”

Entre as ações tomadas pelo governo federal, o ministro do Planejamento citou a desregu-lamentação no setor de petróleo para atrair investimentos, a re-tomada do processo de privati-zação de empresas deficitárias, o lançamento de programas de parceria público-privada com a concessão de diversas áreas de infraestrutura, como os edi-tais para a concessão de qua-tro aeroportos.

O ministro reconheceu que o País atravessa “grandes” de-safios. “O Brasil não sofre res-trição de ordem externa, mas os problemas são de ordem interna. O primeiro passo é a discipli-

na e a transparência fiscal com elementos importantes como a PEC que limita os gastos do go-verno, na sequência, talvez até hoje mesmo, o início do proces-so da reforma da Previdência, e um processo detalhado de ava-liação das despesas públicas do governo federal, com a revisão do auxílio-doença”, disse Olivei-ra no evento.

mento mais vigoroso do PIB ajudaria a reduzir mais rapidamente a dívida, que atingiria o pico em 2020 (82,14%). Dez anos após a implementação da PEC, já es-taria em 75,3% do PIB, para recuar ao pa-tamar de 34,9% do PIB ao fim de 20 anos, em 2037. O estudo já leva em considera-ção o abatimento imediato dos R$ 100 bilhões da devolução do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes).

O PIB brasileiro recuou 0,8% no ter-ceiro trimestre de 2016 ante o trimestre imediatamente anterior, com perdas dis-

seminadas entre os componentes, sobre-tudo indústria e investimentos. O resul-tado, divulgado na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís-tica (IBGE), fez analistas de mercado cali-brarem para baixo suas expectativas para o crescimento na economia. Já se fala em um possível novo recuo no PIB brasileiro de 2017.

No cenário de PIB mais fraco, o su-perávit primário só voltaria a crescer em 2022. Em um cenário mais otimista para a atividade econômica, o superávit primá-rio do governo geral já alcançaria o terre-

Texto defende a melhora da exposição do Brasil no comércio internacional

APPA/DIVULGAÇÃO/JC

8 Jornal do Comércio - Porto Alegre

Economia

Terça-feira6 de dezembro de 2016

É trocar seis por meia dúzia As notícias sobre a economia brasileira continuam ruins, frus-

trando a expectativa de que estaria em curso o começo do fim da recessão. O presidente do IBGE, Paulo Rabello de Castro, é categó-rico na constatação à Folha de São Paulo: “Os números mais re-centes da economia confirmam que o País continua em profunda recessão”. E o presidente Michel Temer voltou a reiterar ontem ao O Globo que o ministro Henrique Meirelles está prestigiado e que o governo prepara um pacote de medidas para enfrentar a recessão. Aliás, a troca especulada de Meirelles por Armínio Fraga iria mu-dar pouco, segundo o economista da Fecomércio-RS, Marcelo Por-tugal: “É trocar seis por meia dúzia. Meirelles tem menos ideias, mas melhores condições políticas, o contrário de Fraga”, disse no almoço de fim de ano aos jornalistas.

Óleo, Gás & EnergiaA celebração dos 10 anos da Associação RS Óleo, Gás e Ener-

gia, realizada sexta-feira, em Porto Alegre, marcou a posse de sua nova diretoria, presidida por Marcelo Leal, do Laboratório Qui-mioambiental; e, no Conselho, pelos ex-presidentes Estevão Leuck, Magali Freiberger e Susana Sperry, do governo estadual.

Capinhas de celular A gaúcha SunCase projeta vender 6 mil capinhas de celular,

superando a marca de R$ 300 mil no Natal da crise, em shoppings de Porto Alegre, Gravataí e Caxias do Sul, além da loja on-line, res-ponsável por 40% do total, segundo o diretor Antônio Raul. Desde a metade do ano, a empresa tem produção própria.

Magazine premia 100%O Magazine Luiza, com 58 lojas no Estado, irá premiar 100%

das compras, a partir do próximo sábado e até o fim do mês, com o slogan “comprou, raspou, ganhou”. As lojas distribuem um cupom por dia e por CPF a cada cliente que realizar uma compra nas uni-dades da rede, independentemente do valor.

Intercâmbio e viagemA CI - Intercâmbio e Viagem encerra 2016 com 100 lojas em 19

estados mais o Distrito Federal, sendo sete só no RS. Além disso, iniciou sua internacionalização com a abertura das primeiras lojas no exterior, em Dublin e Sidney, e fixou a meta de chegar a 200 no Brasil em 2020 e abrir outras frentes no exterior.

Grupo Vibra na Arena do GrêmioO Grupo Vibra, de Montenegro, acaba de entrar no time da

Arena do Grêmio para estampar sua marca em 56 espaços comer-ciais do estádio, somando-se a outras grandes empresas. O gru-po atua nos segmentos da multiplicação genética de matrizes de aves, com a marca Agrogen, e na produção e comercialização de carne de frango, com as marcas Nat, Avia e Seva. Seus principais acionistas são Flávio Sérgio Wallauer, presidente do Conselho de Administração, e Heitor José Müller, presidente da Fiergs. Ambos foram fundadores e acionistas também da Frangosul na década de 1970, vendida para a companhia francesa Doux.

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Depois de dois anos regis-trando desempenho negativo em vendas, a Fecomércio-RS já admite uma retomada da eco-nomia em 2017. Ao vislumbrar a possibilidade de um resultado positivo para o setor de bens e serviços, o economista Marcelo Portugal afirma que a redução da taxa de juros (que passaria dos atuais 13,75% para 10,50%) deve ser um dos fatores deci-sivos para a melhora deste ce-nário. “Haverá crédito mais barato, o que facilitará o con-sumo”, destacou o especialista, durante coletiva de balanço do ano, ocorrida ontem, na sede da entidade.

A estimativa de Portugal é de que também a inflação deve-rá alcançar um patamar menor, ficando em torno de 4,8% du-rante o ano que vem. “A renda das pessoas será mais preserva-da, sem o fator de corrosão que a inflação representa. E aí, as famílias com renda real em me-lhor condição terão capacidade de consumo maior”, observou o economista. Portugal pondera que, ainda assim, o crescimen-to das vendas será “um pou-co anêmico”.

Segundo previsão do espe-cialista, o Rio Grande do Sul e o Brasil irão superar a crise eco-nômica de forma lenta. A pro-jeção da entidade é de que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) seja de 0,8% no País, enquanto no Estado esse índice fique em torno de 1,0%. Portugal ressaltou que a agropecuária deverá ter um peso importan-te nesse processo de retomada, com a projeção de uma safra re-corde de 213 milhões de tonela-das, crescimento de 13,5% sobre 2016 e de 2,5% sobre a de 2015. Outros indicadores que comple-tam o cenário para 2017 são a cotação do dólar, com previsão de R$ 3,70, e crescimento dos se-tores de comércio (1,8%) e servi-ços (1,4%) no Estado.

“Já se pode dizer que há uma inversão da curva de que-da do desempenho da econo-mia, o que gera um alívio ao setor”, destacou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. O dirigente avalia que,

CONJUNTURA

Fecomércio vê retomada

da economia em 2017Setor de comércio e serviços acumula dois anos seguidos de queda

Adriana [email protected]

com a atual direção e projeto do governo federal aliados a “bons técnicos”, é possível que se concretize o crescimento de 0,8% a 1%, sinalizado pelo eco-nomista da entidade, Marce-lo Portugal. Essa perspectiva vem apoiada na ideia de que os projetos dos governos fede-ral e estadual (incluindo o Pa-cote de Medidas anunciadas pelo governador José Ivo Sar-tori) devem seguir adiante, ob-servou Bohn.

Para o dirigente da Feco-mércio-RS, a reforma da Previ-dência está entre as medidas “essenciais”, que devem ser im-plementadas “gradativamente”. Bohn argumentou que, além do Brasil, em todo o mundo, “so-mente o Iraque e a Suíça ainda associam a aposentadoria ao tempo de serviço.”

Também a legislação traba-lhista precisa ser revisada, se-gundo o presidente da entidade gaúcha. “Convivemos com uma lei que foi concebida em 1946, que foi importante para prote-ger o trabalhador, mas que hoje está defasada e precisa ser fle-xibilizada.” O empresário ain-da defendeu que os acordos

FREDY VIEIRA/JC

Portugal acredita que arrefecimento da crise se dará de forma lenta

PREVISÕES PARAO ANO QUE VEMPIB RS >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> 1,0%

PIB Brasil >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> 0,8%

Inflação >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>4,80%

Juros >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>10,50%

Câmbio R$ >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>3,70/$

Comércio/RS >>>>>>>>>>>>>>>>>>>4,80%

Serviços/RS >>>>>>>>>>>>>>>>>>>> 1,40%FONTE: FECOMÉRCIO-RS

realizados sejam respeitados pelo Ministério do Trabalho e pela Justiça do Trabalho, pre-valecendo o negociado sobre o legislado.

No que se refere ao piso regional, Bohn acredita que o governo gaúcho deverá cuidar para não repassar a inflação integral, para que seja possível um “crescimento virtuoso” no Estado. No entanto, o desem-prego será uma das variáveis que puxarão o desempenho das vendas para baixo, ponde-rou Portugal. “Ainda que a re-cessão acabe, tudo indica que ainda teremos um aumento do número de pessoas sem empre-go em 2017, passando dos atuais 12,8 milhões para no mínimo 13 milhões de desempregados no País.”

O presidente da Fecomér-cio-RS afirmou que a entidade apoia a PEC do Teto dos Gas-tos Públicos e reforçou a ban-deira da racionalização dos tributos. “Dentro das medidas que consideramos necessárias está a urgente reforma do sis-tema tributário brasileiro, com redução do número de impos-tos, unificação de tributos fede-rais e estaduais, bem como a redução do número de obriga-ções acessórias.”

Bohn destacou que o ano de 2016 se encerra com dados ne-gativos para o setor do comér-cio de bens, serviços e turis-mo tanto no Brasil com no Rio Grande do Sul, onde a taxa de crescimento é negativa (-10,4%) em relação a 2015. No Brasil, na mesma base de comparação, o segmento caiu 9,2%.

Jornal do Comércio 9Terça-feira, 6 de dezembro de 2016

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10 Jornal do Comércio - Porto Alegre

Economia

Terça-feira6 de dezembro de 2016

O setor de Tecnologia da In-formação (TI) continua desper-tando atenção dos investidores. Pelo terceiro ano consecutivo, as empresas da área lideraram as negociações de fusões e aqui-sições realizadas no Brasil, com 19% do total.

Esse dinamismo no setor acontece pela característica de ser formado essencialmente por empresas de pequeno porte, que desenvolvem uma tecnologia ou um nicho de mercado e passam a ser alvo das maiores, que bus-cam consolidação. Apesar de li-derar essas transações, os vo-lumes envolvendo as fusões e aquisições na TI são mais baixos

do que os registrados em setores mais intensivos em capital, como de energia e varejo.

O sócio responsável pela área de fusões e aquisições da empresa de consultoria e audi-toria PricewaterhouseCoopers (PwC), Rogério Gollo, diz que as projeções para 2017 apontam para um crescimento superior a 20% nessas transações na área de tecnologia. “Existe um forte interesse nesse mercado, tanto dos fundos de investimento, que percebem o potencial de alguma tecnologia ser comercializada para outros mercados, como dos investidores estratégicos, que são empresas maiores de TI que desejam complementar seu port-fólio”, revela.

Dados da PwC Brasil mos-

tram que o Sudeste, claro, lide-ra a preferência de investido-res (63%), seguido da região Sul (17%) e do Nordeste (10%). No acumulado deste ano, foram rea-lizadas 91 transações, contra 108 em 2015, o que significa uma redução de 16% no período. Há também uma redução de transa-ções de 21% em comparação com o mesmo período do ano de 2015.

O estudo realizado pela PwC Brasil cita como exemplo a aquisição da Xsol Soluções Tec-nológicas, realizada pela Offi-ce Total, empresa portfólio da H.I.G. Capital.

Já a Senior Sistemas AS realizou a aquisição da empre-sa Work Labs. No Rio Grande do Sul, a gaúcha Sentimonitor, do setor de tecnologia para in-

TECNOLOGIA

Investidores aumentam o foco na TI, que lidera fusõesPwC aponta que todas as áreas enfrentaram redução de negócios

Patricia Knebel

[email protected]

teligência e monitoramento de mídias sociais, adquiriu a ca-rioca Vórtio, de Big Data para da-dos sociais.

As cinco áreas que mais tive-ram fusões e aquisições em 2016, depois de TI, foram Serviços Au-xiliares, que constitui 12% do total transacionado no período; Financeiro, representando 9% do total, seguido por Químico e Varejo. Todas enfrentaram uma redução no número de negocia-

ções realizadas.Os investimentos de origem

nacional consolidam sua posi-ção à frente dos investimentos de origem estrangeira com um total de 245 negociações (redu-ção de 11% quando comparado ao mesmo período de 2015 – 275 transações). Isso significa que, até o mês de outubro de 2016, os investidores nacionais tiveram 55% de participação nas transa-ções anunciadas.

PWC/DIVULGAÇÃO/JC

Rogério Gollo diz que projeção é de aumento superior a 20% em 2017

Experience RoomSerá inaugurado amanhã, no escritório da Intel Security, em São

Paulo, uma nova Experience Room, espaço que passará a receber parceiros, clientes e empresas interessados em conhecer o atual ce-nário da segurança cibernética e entender como as soluções da mar-ca podem ajudar a combater as ameaças mais avançadas. Recente-mente, a Intel Security divulgou uma nova estratégia corporativa que propõe uma arquitetura centralizada com sistemas integrados para automatizar o ciclo de defesa contra ameaças.

INFONOTAS

Na onda dos fones com re-curso Bluetooth, a C3 Tech – uma das marcas da Coletek – está lançando o H-W955B, com alcance de até 10 metros de dis-tância do dispositivo pareado. O equipamento tem bateria de longa duração e realiza chama-das por microfone embutido.

Na categoria dos intra-auri-culares, a novidade são os mo-delos EP-03, EP-101 e EP-102, que vêm com três tamanhos dife-rentes de conectores auricula-res, e são leves e compactos. Os fones atingem uma frequência de 20Hz a 20Khz com sensibili-dade de 110dB. Além disso, rea-lizam chamadas por meio do microfone integrado ao cabo. O

LANÇAMENTO

Fones com Bluetooth têm alcance de 10 metros

preço sugerido é de R$ 178,00.Os headset que chegam ao

mercado são o MI 2358 e PH-10, com frequência de 20Hz a 16Khz e sensibilidade de 105dB. Os dis-

positivos realizam chamadas e são compatíveis com todos os smartphones, notebooks e desk-tops do mercado. O PH-10 possui o arco dobrável com regulagem de altura para possibilitar maior conforto em conjunto com os auriculares almofadados.

Já o X-15 MI-2324 é voltado para jogos e até para DJs, pois chega com um sistema de can-celamento de ruído ambiente. Com o sistema Driver Bass, a ga-rantia de qualidade sonora nas frequências mais graves varia de 50Hz a 16Khz. Os auricula-res são ajustáveis, e o microfone possui alta sensibilidade, com controle de volume e mute inte-grados ao cabo.

O Google lançou ontem a versão em português do Allo, um híbrido de aplicativo de mensagens e assistente pessoal anunciado pela empresa nos Es-tados Unidos em setembro des-te ano.

O funcionamento do app gratuito é similar ao de con-correntes como WhatsApp e Telegram, mas o Allo tem em-butido recursos de inteligência artificial que automatizam al-gumas tarefas e permitem rea-

lizar buscas no Google dentro das janelas de conversa. Uma das ferramentas, por exemplo, faz com que o app sugira res-postas automaticamente duran-te as conversas.

“Você pode enviar um ‘sim’ rápido como resposta para um amigo que perguntou ‘Você está chegando?’ As respostas inteli-gentes também sugerem comen-tários para fotos. Se o seu amigo enviar uma foto do bichinho de estimação dele, você verá su-

gestões como ‘Ahhh, que fofo!’”, diz comunicado da empresa.

O app também permite, sem sair da janela de chat, con-sultar a previsão do tempo, ver rotas, programar alarmes, entre outras ações.

O português é a terceira linguagem na qual o Allo está disponível. O aplicativo do Goo-gle, que funciona para Android e iOS, estreou em inglês e de-pois passou a oferecer suporte em alemão.

Google lança concorrente do WhatsApp em português

Recorde IO Peixe Urbano registrou na

Black Friday 2016 (dia 25 de no-vembro), o dia de maior volume de vendas na história da empre-sa, batendo o recorde anterior, que pertencia à edição de 2015. O alto volume de vendas nesse período, contribuiu para que, já em novembro, a empresa ultra-passasse o melhor semestre de vendas da companhia, registra-do em 2015.

Recorde IIEm comparação com a Black

Friday de 2015, o Peixe Urbano teve aumento de 97% em receita e 42% no volume de cupons ven-didos. Outro destaque são os nú-meros do aplicativo que aumen-taram em 51% em vendas e 34% em novas instalações. O número de pedidos de compra no site e no aplicativo na data foi cerca de três vezes maior do que a média de outros dias do ano.

AniversárioMaior plataforma de caronas

do mundo, a BlaBlaCar comple-ta um ano de atuação no Brasil com mais de 1 milhão de assen-tos oferecidos na sua platafor-ma. Isso equivalente a dois luga-res por minuto – e 85 milhões de quilômetros percorridos por seus usuários. A adesão dos brasilei-ros ao serviço fez com que o Bra-sil se tornasse um dos principais mercados fora da Europa para a empresa, que tem origem france-sa e foi fundada em 2006.

AppO Vá de Táxi (www.vade-

taxi.com.br), aplicativo de cha-mada de táxi da Porto Segu-ro, anuncia sua expansão para Porto Alegre, resultado da fusão com a WayTaxi. Com mais de 90 mil taxistas em sua base, o Vá de Táxi está presente em Belo Hori-zonte, São Paulo, Goiânia, Curiti-ba e Rio de Janeiro.

C3

TEC

H/D

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O/J

C

11Jornal do Comércio - Porto Alegre

Economia

Terça-feira6 de dezembro de 2016

Apesar dos impactos que o Terminal de Contêi-neres (Tecon) de Rio Grande sofre atualmen-

te pela retração da economia, a companhia irá aprimorar sua in-fraestrutura já a partir do começo de 2017. O grupo espera para ja-neiro a chegada de três guindas-tes STS (Ship to Shore Container Crane) e oito RTGs (Rubber Tyre Gantry Crane – guindaste de pór-tico sobre pneus). A compra, de US$ 40 milhões, foi realizada com a ZPMC.

Os equipamentos devem em-barcar no dia 15 de dezembro, na China, e seguir para o Estado. Se o Tecon pode comemorar os no-vos guindastes, não se pode di-zer o mesmo sobre o mercado em 2016. Neste ano, a estimativa do Tecon é movimentar em torno de 730 mil TEUs (unidade equivalen-te a um contêiner de 20 pés), con-tra 743 mil em 2015. O diretor-pre-sidente do grupo, Paulo Bertinetti, diz que o desaquecimento da eco-nomia brasileira, nesses dois úl-timos meses do ano, contribuirá para esse recuo.

Quanto às perspectivas para 2017, o executivo adverte que a tendência é ocorrerem várias dis-cussões políticas e jurídicas no

cenário nacional, o que deverá afetar a credibilidade para inves-timentos estrangeiros. Além dis-so, o dirigente cita o problema do desemprego verificado no País. Outro assunto acompanhado por Bertinetti é a retomada da movi-mentação de contêineres pelo ter-minal Santa Clara, localizado no Polo Petroquímico de Triunfo. O complexo havia interrompido essa atividade há sete anos para que a estrutura atuasse também com etanol (empregado na fabri-cação do chamado plástico verde da Braskem).

No final de setembro, foi ce-lebrada a solenidade da volta do transporte de contêineres, no en-tanto o primeiro deslocamento de fato ocorreu no dia 31 de outubro. Bertinetti comenta que alguns fa-tores, como atraso de documenta-ções, retardaram as ações. Apesar dessa demora, o dirigente consi-dera que a operação está acima da expectativa, principalmente, devido a clientes que adotaram o uso da hidrovia mais rapidamen-te do que se esperava. Entre as empresas que estão aproveitan-do esse modal logístico para suas cargas estão Innova, Marcopolo, Tramontina, Pirelli e Oderich.

Em novembro, Bertinetti sa-lienta que foram feitas 10 viagens (entre Triunfo e Rio Grande), e a barcaça utilizada, que tem uma

capacidade para movimentar 85 contêineres de 40 pés ou 170 uni-dades de 20 pés, teve quase 50% de taxa de ocupação. O diretor admite que não é possível manter a operação com esse percentual. “Mas estamos falando de apenas um mês, um bebê não caminha nem fala nesse tempo”, compara. Para a atividade ser viável, o exe-cutivo calcula que seja necessá-rio o aproveitamento de, pelo me-nos, uma segunda embarcação (do mesmo porte da que realiza o serviço no momento) e com uma ocupação, de ambas, de 90% a 95%. A perspectiva é de que uma outra barcaça seja agrega-da pela Navegação Guarita para trabalhar no Santa Clara a partir de março.

A recuperação dos trabalhos com contêineres no terminal foi possível através da parceria entre Braskem (que detém os direitos de uso sobre o complexo), Wil-son Sons (que tem a incumbência de gerenciar as ações através da companhia Wilport) e Navegação Guarita (que faz o transporte de Triunfo a Rio Grande e no senti-do inverso). O Tecon Rio Grande (que é controlado pela Wilson Sons) será justamente uma das pontas do trajeto, recebendo e enviando cargas para o chama-do Contesc (Contêineres Terminal Santa Clara).

INFRAESTRUTURA

Novos guindastes chegam em janeiro a Rio GrandeTecon deve movimentar 730 mil TEUs, volume menor do que em 2015

Jefferson Klein

[email protected]

ANTONIO PAZ/ARQUIVO/JC

Recuperação dos trabalhos foi possível graças à parceria com Braskem, Wilson Sons e Navegação Guarita

A secretária nacional da habi-tação do Ministério das Cidades, Maria Henriqueta Alves, afirmou ontem que o programa habitacio-nal Minha Casa Minha Vida deve receber, em 2017, cerca de R$ 63 bilhões em investimentos oriun-dos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e que a previsibilidade do fundo garan-te que esse montante de recursos permaneça estável ao longo dos próximos anos.

“Esse volume já foi aprovado pelo conselho curador do FGTS”, disse Alves, durante participação no Construbusiness, congresso sobre construção e infraestrutu-ra organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Pau-lo (Fiesp). Além dos recursos do FGTS, ela também ressaltou que cerca de R$ 7,2 bilhões vindos do Orçamento Geral da União (OGU) devem ser investidos no MCMV

no ano que vem.“Em relação ao OGU, a pre-

visibilidade não é tão clara como gostaríamos que fosse”, afirmou. “A ideia é que, com a reação da economia, os R$ 7,2 bilhões que vieram neste ano e vão vir no ano que vem sejam incrementados.” Também presente no evento, o mi-nistro das Cidades, Bruno Araújo, avaliou que a discussão envolven-do um possível aumento de remu-neração do fundo de garantia pre-cisa levar em conta os diferentes interesses ligados ao FGTS.

O ministro afirmou que to-das as obras atrasadas da faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida serão retomadas até o iní-cio de 2017. O segmento abrange os imóveis que contam com até 90% do valor pago com subsídios originados no Tesouro Nacional e destinados a famílias com renda mensal de até R$ 1.800,00.

Previsibilidade do FGTS garante R$ 63 bilhões ao ano ao Minha Casa

Os projetos mais complexos a serem concedidos e privatizados no âmbito do Programa de Par-cerias e Investimentos (PPI) terão prazo de seis meses a um ano en-tre a divulgação do edital e a rea-lização do leilão, afirmou ontem o secretário de Articulação, Investi-mentos e Parcerias do programa, Marcelo Allain.

A definição de prazos maiores entre o lançamento dos editais e os leilões foi uma das primeiras dire-trizes anunciadas pelo secretário executivo do PPI, Moreira Franco. Os editais de quatro aeroportos a serem concedidos (Fortaleza, Sal-vador, Porto Alegre e Florianópo-

lis), lançados semana passada, preveem prazo de 100 dias até o leilão, em março. Segundo Allain, nos programas de concessões an-teriores, havia casos de prazos de 30 a 45 dias. Agora, para projetos mais complexos, como os de cam-pos de petróleo e gás, sobretudo os do pré-sal, e para concessões de trechos de ferrovias que tenham de ser construídos do zero (green-field), o prazo poderá chegar a um ano. “Nesses casos, é preciso con-tratar empresas especializadas para avaliar os ativos”, disse Al-lain, após participar de seminário na Associação Comercial do Rio de Janeiro.

Projetos no PPI terão prazo de seis meses a um ano entre edital e leilão

12 Jornal do ComércioTerça-feira, 6 de dezembro de 2016

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Jornal do Comércio 13Terça-feira, 6 de dezembro de 2016

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Ofertas válidas para as lojas de Porto Alegre, de 06/12/2016 a 07/12/2016, ou enquanto durarem os estoques (prevalecendo o que ocorrer primeiro - 20 unid. de cada peça), salvo erros deimpressão. Se não houver pronta entrega na loja, o cliente deverá dirigir-se ao depósito para retirada. Fotos meramente ilustrativas. Produtos podem variar de cor conforme material utilizado.

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14 Jornal do Comércio - Porto Alegre

Economia

Terça-feira6 de dezembro de 2016

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DATA: 09/12/2016HORÁRIO: DAS 12H ÀS 14HLOCAL: SALÃO TERRAÇODO SHERATON HOTELPORTO ALEGRE

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ESTADO E NO PAÍS.

NESTA EDIÇÃO, TRAZ

O ECONOMISTA

DACOLUMBIA UNIVERSITY

MARCOS TROYJO

E O PSICÓLOGO,

ADMINISTRADOR E FUNDADOR

DA ETHOS JOSÉ ERNESTO

BOLOGNAQUE FALARÃO

SOBRE O TEMA

“OMUNDODAQUI

PRA FRENTE.”

Mobilizados há quase um mês, período em que houve pro-testos nas ruas e paralisação das atividades produtivas, além de audiências na Justiça do Traba-lho, os trabalhadores da Guerra conseguiram reverter 180 demis-sões anunciadas pela diretoria da empresa de Caxias do Sul, que não havia pagado as ver-bas rescisórias.

Ontem, em assembleia, os trabalhadores da fabricante de implementos rodoviários que ha-viam sido demitidos em 18 de no-vembro aprovaram proposta feita pelo grupo, que contempla paga-mento do 13º salário nos dias 7 e 20 de dezembro e o valor integral do salário de novembro no dia 14. Também foram canceladas as res-cisões, que só voltarão a ser feitas com o pagamento integral dos di-reitos aos trabalhadores. “Se não

houver mobilização, pouco a pou-co, perderemos os nossos direitos. Esta conquista é um marco para o movimento social”, afirmou o presidente do Sindicato dos Meta-lúrgicos, Assis Melo. No dia 9, no Tribunal Regional do Trabalho, em Porto Alegre, será assinada e documentada a proposta.

De acordo com o dirigente sindical, mobilizações serão ne-cessárias em outras empresas, que também demitiram sem pa-gar as indenizações. Uma empre-sa nestas condições é a Silpa, que produz componentes para o seg-mento de veículos pesados. A em-presa demitiu 16 funcionários sem honrar as verbas das rescisões. “A luta da resistência para não perder direitos, muitas vezes, é mais dura do que a luta para con-quistar direitos”, enfatizou Melo.

A Guerra, que está em recu-peração judicial desde 2015, com dívida avaliada em R$ 240 mi-lhões, propôs o parcelamento das

TRABALHO

Metalúrgicos revertem 180 demissõesRescisões na Guerra só serão feitas com o pagamento integral dos direitos trabalhistas

Roberto Hunoff, de Caxias do Sul

[email protected]

Trabalhadores vão receber 13º salário nos dias 7 e 20 de dezembro

SINDICATO DOS METALURGICOS DE CAXIAS DO SUL/DIVULGAÇÃO/JC

verbas rescisórias. Mas, segundo o sindicato, não dava garantias para o cumprimento da proposta. O valor estimado das 180 demis-sões era de R$ 5,5 milhões.

Segundo o advogado do sin-dicato, Paulo Freitas, a Lei de Recuperação Judicial é péssima

quanto às suas garantias, pois privilegia o pagamento das dí-vidas com instituições financei-ras, outros credores e, se sobrar dinheiro, são pagos os trabalha-dores. “Esta lei não permite ne-nhum tipo de execução judicial contra a empresa”, assinalou.

Ministro anuncia ajustes no PPE

O ministro do Trabalho, Ro-naldo Nogueira, anunciou ajus-tes no Programa de Proteção ao Emprego (PPE), iniciativa lança-da durante a gestão da ex-presi-dente Dilma Rousseff para flexi-bilizar as jornadas de trabalho e os salários dos trabalhadores em período de retração da eco-nomia brasileira, evitando o cor-te de vagas. Segundo Nogueira, a iniciativa passará a se cha-mar Programa de Sustentação ao Emprego (PSE), será uma po-lítica permanente e terá redução de custos.

“O programa passará a ser política pública de proteção ao emprego, um programa de Esta-do”, afirmou, nesta segunda, o chefe da pasta, durante congres-so organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). “O PSE servirá não apenas para proteger o emprego do trabalhador em época de cri-se, mas também o fará a um cus-to 25% menor do que o seguro--desemprego tradicional.”

15Jornal do Comércio - Porto Alegre

Economia

Terça-feira6 de dezembro de 2016

Unicred.

Eleita uma das 40 melhores

empresas para trabalhar.

Com a crise econômica limitando os gastos neste Natal, os presentes mais mo-destos e as lembrancinhas devem ser os protagonistas deste fim de ano. Mas como explicar para as crianças as restrições fi-nanceiras da família? Um estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Di-rigentes Lojistas (CNDL) revela que 53,8% dos pais admitem que seus filhos partici-pam do processo de decisão das compras de presentes de Natal, seja em conjunto com os pais (40,5%) ou por decisão exclusi-va das próprias crianças (13,3%). Em 42,3% dos casos, os presentes são escolhidos uni-camente pelos pais. A pesquisa revela ain-da que, entre as mães, é mais comum que a criança escolha sozinha o presente (18,4%, contra 8,6% dos homens), enquanto para os pais, a escolha compartilhada entre criança e adulto ganha espaço (48,4% dos homens, contra 31,9% das mulheres).

Para o educador financeiro do SPC Bra-sil José Vignoli, o “não” como resposta pre-cisa ser assimilado pelos filhos como algo natural na educação dentro de casa. “O pai ou a mãe que satisfaz todas as vontades das crianças, sem levar em conta a realida-de financeira da família, acaba desenvol-vendo filhos sem limites, que vão acumu-lar, ao longo da vida, diversas frustrações para lidar com situações negativas. Os pais que falam de maneira transparente e dão

CONSUMO

Vontade dos filhos influencia 54% dos paisPara atender aos pedidos de presentes das crianças neste Natal, 6% dos entrevistados admitem atrasar contas

Decisão na hora da compra é exclusiva dos adultos em 42,3% dos casos, mostra pesquisa

MARCELO G. RIBEIRO/JC

bons exemplos conseguem criar adultos mais bem preparados, não apenas financei-ramente, mas também para os desafios da vida”, explica o educador.

O estudo também procurou saber o que acontece se o presente recebido não agradar ao gosto do filho. De acordo com quase me-tade (49,1%) dos pais entrevistados, a frus-tração é compensada com a promessa de que a criança ganhará o presente desejado

em outra ocasião. Em 34,2% dos casos, os filhos ficam tristes e frustrados, mas logo se esquecem do pedido ou não pedem ou-tro presente no lugar. Há, no entanto, casos mais extremos: 0,9% dos pais ouvidos no levantamento relataram que, em situações assim, seus filhos geralmente choram, fa-zem birra e até chantageiam na esperança de ganhar o presente desejado.

Para minimizar a frustração das crian-

ças, os especialistas do SPC Brasil reco-mendam que os filhos façam uma lista de presentes com opções variadas de preços, tamanhos e marcas, dando ao pai ou à mãe a liberdade de escolher uma das opções su-geridas. “Dessa maneira, os filhos perce-bem que essa não é uma decisão exclusiva deles, mas que precisa ser feita em acordo com os adultos, que são os responsáveis pela gestão financeira da casa”, diz Vignoli.

O levantamento também revela que, para satisfazer a vontade dos filhos no Na-tal, com a compra de brinquedos e presen-tes, 6,1% dos pais acabam tomando atitudes extremas, como deixar de pagar alguma conta, sacrificando as finanças da casa. En-tre indivíduos das classes C, D e E, o per-centual sobe para 8,1%. Neste fim de ano, as contas básicas, como água, luz e telefo-ne (2,9%), cartão de crédito (2%) e impostos de início de ano (1,2%) serão as mais atra-sadas com essa finalidade. “Substituir um compromisso financeiro por uma dívida ou pela compra de um bem que não é es-sencial é o típico mau exemplo que alguns pais acabam praticando. Pais com a vida fi-nanceira organizada influenciam os filhos a se tornarem adultos com o orçamento em dia. Os consumidores devem ter caute-la para não extrapolarem o limite de seus orçamentos em meio à atmosfera festiva e de consumo que marca o período natalino”, orienta Vignoli.

O IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumi-dor - Classe 1), que mede a inflação para fa-mílias com renda de até 2,5 salários-míni-mos, ficou em 0,06% em novembro deste ano, taxa inferior a 0,18% de outubro. O in-dicador acumula taxas de 6,02% no ano e de 7,05% no período de 12 meses, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O IPC-BR (Índice de Preços ao Consumi-dor - Brasil), que mede a inflação para todas as faixas de renda, ficou em 0,17% em no-vembro, acima do IPC-C1. Em 12 meses, o IPC-BR atinge 6,76%.

Cinco das oito classes de despesa com-ponentes do IPC-C1 tiveram queda na taxa na passagem de outubro para novembro. Pelo menos três registraram deflação (que-

da de preços). O grupo alimentação já ha-via anotado deflação de 0,21% em outubro e passou a registrar uma queda de preços ain-da mais acentuada em novembro: 0,36%.

Vestuário passou de uma inflação de 0,31% para deflação de 0,36%. Movimento semelhante teve a taxa de despesas diver-sas, que passou de uma inflação de 0,02% para deflação de 0,34%. As taxas de infla-ção de duas classes de despesa recuaram: habitação (de 0,49% para 0,39%) e comuni-cação (de 0,76% para 0,1%).

Três classes de despesa tiveram au-mento entre outubro e novembro: transpor-tes (de 0,18% para 0,35%), educação, leitura e recreação (de 0,28% para 0,56%), e saúde e cuidados pessoais (de 0,36% para 0,37%).

Inflação das famílias com renda até 2,5 mínimos é de 7,05% em 12 meses

O número de títulos protestados recuou 12% em novembro na comparação com ou-tubro, informou ontem a Boa Vista SCPC. No confronto interanual, a quantidade também diminuiu, 4,3%. Já no acumulado deste ano, o indicador avançou 24,9% em relação ao mesmo período de 2015. O va-lor médio dos títulos protestados ficou em R$ 3.537,00, inferior a outubro (R$ 4.706,00).

Quando considerados apenas os títulos de empresas, a queda foi de 10,6% na mar-gem e de 10,8% em relação a novembro de 2015. De janeiro a novembro, o indicador que mede os títulos protestados de empre-sas acumula alta de 8%.

Na divisão por regiões, o Nordeste foi a única que registrou avanço no número de tí-tulos protestados de empresas ante outubro, de 17,3%. O maior recuo, de 17,1%, foi na re-gião Sul, seguido por Sudeste (-12,9%), Nor-te (-6,1%) e Centro-Oeste (-4,9%). Em relação ao valor médio, o Centro-Oeste registrou a maior média nos valores dos títulos protes-tados, com R$ 7.350,00. A média nacional para pessoa jurídica é de R$ 5.554,00.

O indicador de títulos protestados da Boa Vista SCPC mostra a evolução da quan-tidade de registros de débitos decorrentes de protestos de títulos, informados por car-tórios de protestos no referido mês.

CRÉDITO

Número de títulos protestados recua 12% em novembro, diz Boa Vista SCPC

16 Jornal do Comércio - Porto Alegre

Internacional

Terça-feira6 de dezembro de 2016

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O presidente da Itália, Sergio Mattarella, aceitou o pedido de renúncia do primeiro-ministro Matteo Renzi, entregue ontem. No entanto, Mattarella pe-diu que o premiê fique no cargo até que o orçamento italiano para 2017 seja aprovado pelo Senado, o que pode ocorrer já na sexta-feira. “A renúncia está con-gelada”, garantiu Mattarella.

Renzi apresentou seu pedido de renúncia um dia após a derrota em um referendo em que cerca de 60% da população italiana votou pelo “não”. Com o resul-tado, a maioria dos cidadãos indicou que não gosta-ria de reformas na Constituição que dessem maior poder ao governo para aprovar medidas fiscais.

Mattarella deve formar um governo interino, que terá a missão de monitorar a escrita de novas leis eleitorais e conduzir o país até novas eleições. Antes disso, fará consultas com todos os partidos políticos, o que pode levar alguns dias. Renzi poderia ainda seguir como líder do centro-esquerdista Partido De-mocrático, o maior no Parlamento italiano.

Externamente, o resultado da votação teve reper-cussões variadas. O governo dos Estados Unidos bus-cou minimizar a importância do referendo na Itália. A Casa Branca declarou, em nota, que o voto foi parte de uma “ampla conversação nacional” sobre as re-formas necessárias para melhorar a governabilidade na Itália e para fortalecer o crescimento e o investi-mento estrangeiro.

Em Bruxelas, autoridades da Comissão Europeia e do Conselho retrataram o assunto como uma “ques-tão doméstica italiana” sobre mudanças constitucio-nais, não um voto sobre a União Europeia.

ITÁLIA

Premiê deixará cargo após aprovação do orçamentoItalianos barraram tentativa do governo de aprovar medidas fiscais

ANDREAS SOLARO/AFP/JC

Renzi apresentou renúncia após derrota em referendo

FRANÇA

Manuel Valls irá concorrer à presidência

O primeiro-ministro da Fran-ça, Manuel Valls, anunciou que vai concorrer à presidência do país nas eleições de 2017. Valls irá enfrentar outros candidatos na primária da esquerda no pró-ximo mês. “Eu quero uma Fran-ça independente e inflexível em seus valores diante da China de Xi Jinping, da Rússia de Vladi-mir Putin, e dos EUA de Donald Trump”, disse o premiê francês, de 54 anos, em um discurso feito ontem em Paris.

Ele disse que vai deixar o car-go de primeiro-ministro hoje para se concentrar exclusivamente em sua candidatura à presidência. O anúncio de Valls ocorre alguns dias depois do presidente francês, François Hollande, dizer que não tentaria se reeleger, na esperança de dar chance ao Partido Socialis-ta de vencer a disputa.

DIPLOMACIA

China e Irã defendem acordo nuclear

Os ministros das Relações Ex-teriores de China e Irã pediram que os governos envolvidos não violem o acordo que limita a ati-vidade nuclear iraniana em tro-ca da retirada de sanções contra o país. As declarações aparente-mente foram dirigidas ao presi-dente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Durante visita a Pequim, o ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohammad Javad Zarif, disse que os sete países que con-cordaram em fechar o acordo em julho de 2015 “têm a obrigação de implementá-lo”. Zarif afirmou em entrevista coletiva que “o Irã não permitirá que qualquer país tome ação unilateral para violar o acor-do e tem o direito de tomar ações contra isso”. Ele falou após reu-nião com o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi.

O acordo, negociado entre Irã, EUA, China, Reino Unido, França, Alemanha e Rússia, estabeleceu o que o governo iraniano tinha de fazer para recuar em seu progra-ma nuclear. Com isso, foram retira-das sanções financeiras, ao comér-cio e ao petróleo do país. O acordo entrou em vigor em janeiro e tem sido em linhas gerais respeitado. Trump, porém, disse que pretende renegociar os termos do pacto.

O governo da primeira-ministra do Reino Uni-do, Theresa May, iria entrar ontem com um pedido na Suprema Corte do país para revogar uma sen-tença orientando que o Parlamento tenha a última palavra nas negociações sobre a saída da União Eu-ropeia (UE).

May planeja invocar o artigo 50 e iniciar o pe-ríodo de negociações sobre o divórcio com a UE uti-lizando um instrumento conhecido como prerroga-tiva real. Estes poderes eram oferecidos aos reis do país e foram repassados aos políticos, e permitem que o governo se junte ou deixe tratados interna-cionais sem consulta do Legislativo.

Esse plano é ameaçado por um recurso fei-to pela empresária Gina Miller e pelo cabeleireiro Deir Dos Santos, que alegaram que a saída do blo-co irá retirar parte de seus direitos, incluindo o de livre circulação dentro do bloco, e que isso não po-deria ser feito sem aprovação parlamentar.

No mês passado, 3 dos 11 juízes da Suprema Corte concordaram com o recurso. O governo irá defender que o povo britânico já deu sua opinião durante o plebiscito de 23 de junho. O argumento é de que a votação iria submeter ao Parlamento “pre-cisamente a mesma pergunta” que foi colocada na-quele momento.

REINO UNIDO

May quer impedir que Parlamento decida sobre Brexit

O responsável pela Coorde-nação de Assuntos Humanitá-rios das Nações Unidas (ONU), Stephen O’Brien, disse ontem que será necessário arrecadar US$ 22,2 bilhões no próximo ano para ajudar as pessoas atingi-das por conflitos e desastres no mundo. O coordenador da agên-

cia afirmou que precisa ajudar quase 93 milhões de pessoas em 33 nações.

A população da Síria e os re-fugiados do país seriam contem-plados com US$ 8,1 bilhões. Já a ajuda humanitária para os refu-giados do Iêmen e do Sudão do Sul chegaria a US$ 4,4 bilhões.

O valor para 2017 é o mais alto já pedido pela ONU em aju-da. “Esse é um reflexo da neces-sidade humanitária no mundo, com mais de 128 milhões de pes-soas precisando do nosso apoio e solidariedade para sobreviverem com segurança e dignidade”, afirmou O’Brien.

AJUDA HUMANITÁRIA

ONU diz que precisará arrecadar US$ 22 bi em 2017

17Jornal do Comércio - Porto Alegre

Política

Terça-feira6 de dezembro de 2016

Editora: Paula Coutinho

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Risco de afundarO presidente Michel Temer (PMDB) apresentou ontem ao pre-

sidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), detalhes do projeto de reforma da Previdência. A expectativa do governo é que o texto seja bem recebido no Congresso, mas Temer terá que gingar para manter a proposta intacta. Ainda em outubro, Temer adiantou que pretende acabar com a diferença entre o regime geral e o dos servi-dores públicos, além de aumentar a idade mínima para 65 anos. O fim da diferença dos regimes irá irritar os poderosos sindicatos de servidores públicos, que têm certa influência nos corredores de Bra-sília, mas atrairá a simpatia da população, que vê o serviço públi-co como uma casta privilegiada. Mas o aumento da idade mínima será difícil de defender. A proposta de aumentar para 65 anos a ida-de da aposentadoria para homens e mulheres surgiu assim que Te-mer assumiu o Planalto interinamente e foi bombardeada como in-justa e fora da realidade. Parlamentares da oposição aproveitaram e colaram em Temer a imagem de alguém descolado da realidade. O argumento era de que, em certos grotões do Brasil, a esperança de vida ao nascer é menor que 65 anos. Mas Temer talvez não te-nha aprendido com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): reformar a Previdência significa assumir o risco de afundar o pró-prio governo. Não reformar significa afundar os governos futuros.

Pesquisas clínicasO projeto de lei da

senadora gaúcha Ana Amélia (PP) que acelera a liberação de pesquisas clínicas no Brasil foi apro-vado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). A proposta cria um marco regulatório para análise e registro de novos medi-camentos no tratamento de câncer, Alzheimer, diabetes e de outras doen-ças, além de fixar regras a serem cumpridas nos estudos em seres humanos. O projeto, também assinado pelos senadores Waldemir Moka (PMDB-MS) e Walter Pinheiro (PT-BA), contém dispositivos que visam proteger a saúde do voluntário de pes-quisa, mediante a garantia de assistência médica com pessoal qualificado durante toda a execução do estudo. De acordo com os autores, o projeto pretende, sobretudo, desburocratizar o sis-tema e agilizar a liberação de novos testes.

Pesca artesanalO deputado federal gaúcho Dionilso Marcon (PT) apresentou

projeto de lei dando prioridade à pesca artesanal nos processos de manejo e recuperação de espécies de peixes e invertebrados em risco de extinção. No texto, o deputado proíbe a industrialização das ovas de tainha. “De uma forma geral, as políticas públicas for-muladas para o setor pesqueiro, incluindo aqui as ações de mane-jo de recursos pesqueiros, não têm levado em consideração as par-ticularidades e a tradicionalidade da pesca artesanal”, afirmou.

Casas decimaisO deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB) quer que o

preço de combustíveis seja expresso com duas casas decimais. Na prática, em vez de a gasolina estar R$ 3,491 estará R$ 3,49. “Os consumidores têm dificuldades de fazer comparativos de preços entre os postos de combustíveis com três dígitos após a vírgula, porque em nenhum outro ramo da economia isso se verifica”, dis-se. Apresentou projeto defendendo a mudança.

GERALDO MAGELA/AGÊNCIA SENADO/JC

O plenário da Câmara de Porto Alegre apreciou, na tarde de ontem, o projeto e 119 emen-das referentes à Lei Orçamentá-ria da Capital para 2017, que pre-vê um orçamento total de R$ 6,9 bilhões. A proposta aprovada foi discutida às pressas, em apenas uma sessão, pela necessidade de envio da redação final dentro do prazo para o Executivo. Para acelerar a votação, três blocos de emendas foram estabelecidos.

No chamado bloco A, apro-vado por unanimidade, foram reunidos temas como cultura e educação. O grupo B, rejeitado pelos vereadores, apresentava questões principalmente liga-das à infraestrutura, como du-plicação de vias. O terceiro blo-co, relacionado a demandas da saúde, foi formado apenas por três emendas e foi aprovado pelo plenário.

As divisões foram forma-das após um acordo de lide-ranças das bancadas da base do governo e de oposição, que, juntas, representavam apenas 34 emendas. Algumas propos-tas não geraram acerto entre os vereadores e foram apreciadas com destaque, ou seja, uma por vez. Um grande bloco foi forma-do por emendas rejeitadas pela Comissão de Economia e Finan-ças (Cefor) do Legislativo, que analisou previamente a matéria. O projeto final foi aprovado ape-nas com voto contrário da ban-cada do PSOL.

Sofia Cavedon (PT) foi a ve-readora que mais defendeu as

CÂMARA DE PORTO ALEGRE

Vereadores aprovam Lei Orçamentária da CapitalEmendas foram agrupadas para acelerar processo de votação

Juliana Mastrascusa, especial para o JC

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propostas do bloco da saúde. Segundo a vereadora, caso o or-çamento fosse aprovado sem al-terações pelos colegas, haveria uma redução de quase R$ 2 mi-lhões em áreas como atendimen-to de urgência.

Entre as proposições rejei-tadas está a emenda de Claudio Janta (SD) que destinava R$ 2,3 milhões para instalação da es-cola em tempo integral no muni-cípio. Um projeto com o mesmo tema já havia sido aprovado pe-los parlamentares neste ano.

A bancada de oposição co-memorou a aprovação da emen-da que prevê a promoção de po-líticas públicas para a população LGBT. As verbas serão destinadas para realização de programas que visem ao combate ao bullying. Para o tema, serão destinados R$ 25 mil.

Por outro lado, Fernanda Melchionna (PSOL) reclamou da rejeição do governo à destinação de recursos para regularização de Áreas Especiais de Interesse

Social (Aeis), aprovadas em 2014 pela Câmara. Delegado Cleiton (PDT) teve duas emendas apro-vadas relacionadas à segurança.

Tarciso Flecha Negra (PSD) comemorou na tribuna a criação do Museu da História e Cultu-ra do Povo Negro, com destina-ção de R$ 150 mil em recursos. A sessão foi acompanhada das galerias por servidores munici-pais. Perto das 18h, pela exten-são do debate, muitos se retira-ram do plenário.

Desde a votação da Lei de Di-retrizes Orçamentárias, feita em outubro, vereadores tanto das bancadas de oposição quanto da base do governo prometiam que a maior discussão seria feita no momento em que os parlamen-tares apreciassem o orçamento.

Entretanto, pelo curto tempo de apreciação, o debate foi restri-to. Mesmo assim, perto das 17h, os vereadores passaram aproxi-madamente 30 minutos com a sessão interrompida, conversan-do sobre os blocos de emendas.

EDERSON NUNES/CMPA/JC

Acordo entre base e oposição encurtou discussão no Legislaivo

PGM dará assistência jurídica a cargos do ExecutivoAntes da votação da Lei

Orçamentária, os vereadores da Capital aprovaram o proje-to proposto pelo Executivo que prevê a criação de um grupo de assistência jurídica, ligado à Procuradoria-Geral do Mu-nicípio (PGM). O projeto altera uma lei já existente e, entre as novidades, permite que a co-missão defenda e oriente juri-dicamente prefeito, vice-pre-feito, secretários e titulares de

autarquias e fundações. O serviço poderá ser pres-

tado mesmo após o término do mandato, desde que as demandas sejam decorrentes de atos praticados no exercí-cio do cargo. Atualmente, a assistência jurídica contem-pla apenas servidores muni-cipais, desde que o caso não possua conflito de interesses com o município.

Na justificativa do proje-

to, o atual prefeito, José For-tunati (PDT), classifica como lógica a decisão. “Mostra-se relevante que a PGM exerça a defesa dos agentes políticos quanto aos atos de gestão pra-ticados no exercício do cargo e de suas atribuições constitu-cionais, legais ou regulamen-tares, atendido o interesse pú-blico, mesmo nas hipóteses em que já estejam afastados do cargo”, afirma.

18 Jornal do Comércio - Porto Alegre

Política

Terça-feira6 de dezembro de 2016

Av.Ceará, 1859/1869 - São João - Cep 90240-512

O ministro do Tribunal de Con-tas da União (TCU) Vital do Rêgo e o ex-presidente da Câmara e depu-tado federal gaúcho Marco Maia (PT) foram alvos de mandados de busca e apreensão da Operação Lava Jato, ontem, pela Polícia Fe-deral (PF). A operação foi batizada de Deflexão. O ministro do Supre-mo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki autorizou, no âmbito de um inquérito da Lava Jato, buscas em endereços pessoais, funcionais e empresariais do ministro do TCU e do deputado petista, que presidiu a Casa entre 2011 e 2012.

Segundo a PF, o inquérito apu-ra se parlamentares solicitaram a empresários contribuição financei-ra para que não fossem convoca-

dos a prestar depoimento na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da Petrobras, em 2014.

A nota diz ainda que os exe-cutivos afirmam ter repassado va-lores superiores a R$ 5 milhões a ambos para evitar retaliações e contribuir para campanhas eleito-rais. Apenas a mulher e filha de Maia estavam na casa da família, em Canoas. De lá, foram levados documentos e computadores.

Vital do Rêgo e Maia eram, respectivamente, presidente e re-lator da CPI mista da Petrobras e foram acusados por Delcídio de co-brança de “pedágio” na comissão para beneficiar empreiteiros e não convocá-los para depoimentos.

No pedido de abertura de in-

quérito, o procurador-geral da Re-pública, Rodrigo Janot, disse que os fatos narrados pelo senador cas-sado indicam crimes de concussão ou corrupção passiva.

Em setembro, o sócio da OAS Léo Pinheiro, que está preso, admi-tiu ao juiz Sérgio Moro que pagou cerca de R$ 3,8 milhões para aba-far as investigações da CPI da Pe-trobras, em 2014.

Os pagamentos, segundo o empreiteiro, foram feitos a Rêgo, Maia e ao ex-senador Gim Argello (ex-PTB), preso pela Lava Jato em abril. Segundo o empreiteiro, Maia e Rêgo disseram que poderiam adiar requerimentos e controlar o calendário da investigação, além de impedir a convocação de deter-

OPERAÇÃO LAVA JATO

Marco Maia e Vital do Rêgo são investigadosPolícia Federal faz buscas nas casas de petista e de ministro do TCU

minados empreiteiros. “Eles (Rêgo e Argello) me disseram o seguin-te: nós podemos ajudar, e muito. Agora, o senhor vai ter que aju-dar financeiramente”, declarou Pi-nheiro. Segundo Pinheiro, Maia te-ria pedido pediu R$ 1 milhão para proteger a OAS do relatório final.

Os repasses a Vital do Rêgo, segundo Pinheiro, foram feitos

por doações oficiais ao PMDB na-cional, que recebeu R$ 1 milhão da OAS, e por caixa-2, com outro R$ 1,5 milhão. Já o ex-senador Gim Argello teria recebido por meio de uma doação a uma igreja do Dis-trito Federal, de R$ 350 mil; Maia, por meio de um empresário de seu círculo de relacionamento, cujo nome não foi revelado.

FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL/JC

Maia teria pedido R$ 1 milhão para proteger a OAS do relatório

O deputado federal gaúcho Marco Maia (PT) usou ontem sua página no Facebook para rebater as acusações contra ele que ge-raram a nova fase da Operação Lava Jato. Reclamando que nunca foi ouvido oficialmente para con-testar as informações dos delato-res, o petista se disse vítima de “vingança” e afirmou que o ex--senador Delcídio Amaral mente ao acusá-lo de cobrar “pedágio” de empreiteiros para protegê-los na CPMI da Petrobras de 2014. “Este cidadão mente descarada-mente”, declarou.

Em uma transmissão ao vivo, Maia negou que tenha so-frido pressão para poupar em-preiteiros ou ex-funcionários da estatal, com exceção de Delcídio,

que, segundo Maia, teria feito apelos para preservar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Ele contou que, na época, disse a Del-cídio que não seria possível aten-dê-lo. “Não vou aceitar que um ex-senador que mente fique dan-do entrevistas e posando como herói”, insistiu.

O petista lembrou que a co-missão ocorreu em um período eleitoral e que, por isso, foi mui-to “tumultuada”, porque havia um ambiente “eivado de vícios” que visavam influenciar o debate político. O deputado disse que fez um relatório técnico e denso, com 53 indiciados e 20 empresas de-nunciadas por formação de car-tel. “Aqueles que nós indiciamos em 2014 hoje são aqueles que me

acusam”, completou. Maia negou ter se encontrado com o delator em uma suposta residência no Lago Sul, bairro de Brasília, e ob-servou que a versão é inverídica, porque o delator teria dito que a reunião ocorreu na casa de uma irmã do deputado. Maia disse que tem apenas dois irmãos.

O deputado finalizou dizen-do que seu patrimônio é fruto de seu trabalho de mais de 30 anos, ressaltou que não tem con-tas no exterior e que sempre se colocou à disposição para pres-tar esclarecimentos.

Procurado, o ministro do Tri-bunal de Contas da União Vital do Rêgo não se manifestou sobre a operação da Polícia Federal até o fechamento desta edição.

Deputado gaúcho se diz vítima de ‘vingança’ de Delcídio

Análise da quebra de sigilo de dados telemáticos da família do ex-presidente da Câmara Fe-deral Eduardo Cunha (PMDB) identificou, segundo a Opera-ção Lava Jato, o “testa de ferro” do ex-deputado. O Ministério Público Federal (MPF) apontou para Sidney Roberto Szabo, li-gado à Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), do Rio de Janeiro.

A força-tarefa da Lava Jato examinou mensagens da publi-citária Danielle Dytz da Cunha e da jornalista Cláudia Cruz, respectivamente filha e mulher

do peemedebista. Foi possível verificar que a pessoa deno-minada Sidney Roberto Szabo atuava como ‘testa de ferro’ de Eduardo Cunha e sua família, efetuando, principalmente, pa-gamentos em espécie”, indica a análise da Procuradoria-Geral da República (PGR).

A suspeita é de que, por meio de indicações políticas, o deputado tenha se beneficiado de operações realizadas entre 2003 e 2006 pelo fundo de pre-vidência ligado à Cedae, empre-sa de saneamento do Rio, com ganho ilícito de R$ 900 mil.

Testa de ferro do ex-deputado Eduardo Cunha é identificado

Vital do Rêgo foi alvo de mandado de busca pela PF

LAYCER TOMAZ/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC

19Jornal do Comércio - Porto Alegre

Política

Terça-feira6 de dezembro de 2016

O ministro Marco Aurélio Mel-lo, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ontem ao pedido da Rede Sustentabilidade e concedeu uma medida liminar (provisória) afastando o senador Renan Ca-lheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. A decisão foi feita no âmbito de uma ação ajuizada pela Rede que pede que réus não pos-sam estar na linha sucessória da presidência da República.

“Defiro a liminar pleiteada. Faço-o para afastar não do exer-cício do mandato de senador, ou-torgado pelo povo alagoano, mas do cargo de presidente do Senado o senador Renan Calheiros. Com a urgência que o caso requer, deem cumprimento, por mandado, sob as penas da lei, a esta decisão. Pu-bliquem”, diz decisão do ministro divulgada no início da noite de on-tem no site do STF.

Com o afastamento de Renan, assume o comando do Senado o primeiro vice-presidente da Casa, senador Jorge Viana (PT-AC).

Renan virou réu na quinta-fei-ra passada, quando o STF decidiu, por 8 votos a 3, receber a denúncia da Procuradoria-Geral da Repúbli-ca (PGR) contra o senador pelo cri-me de peculato. A Rede alega que, com o recebimento da denúncia, “passou a existir impedimento in-contornável para a permanência do referido senador na presidên-cia do Senado Federal, de acordo com a orientação já externada pela maioria dos ministros do STF”.

O partido pedia urgência na avaliação da matéria, porque, se não houvesse uma análise rápida, o Supremo poderia decidir sobre a questão depois do fim do mandato de Renan, que se encerra no dia 1 de fevereiro.

JUSTIÇA

Renan é afastado da presidência do SenadoDecisão do STF confirma entendimento de que réus não podem estar na linha sucessória da presidência da República

Rede Sustentabilidade pediu a saída de Renan Calheiros do cargo

GERALDO MAGELA/AGÊNCIA SENADO/JC

Em novembro, o STF formou maioria para que réus não possam fazer parte da linha sucessória do presidente da República, mas o jul-gamento foi interrompido depois

de pedido de vista do ministro Dias Toffoli.

Marco Aurélio foi um dos seis ministros do STF que já votaram pelo veto aos réus na sucessão do

presidente Michel Temer (PMDB).Na sexta-feira passada, Toffo-

li e Marco Aurélio se envolveram em uma “guerra de versões” sobre o processo que ameaça a perma-nência de Renan Calheiros da pre-sidência do Senado.

Um dia depois de Renan se tornar réu pela primeira vez pe-rante o STF, o gabinete de Toffoli informou, em nota, que ainda não havia recebido os autos do proces-so e que, por essa razão, ainda não havia sido iniciado o prazo para devolução da vista. Segundo o ga-binete de Toffoli, os autos do pro-cesso, sob relatoria de Marco Au-rélio, só chegaram ao gabinete às 17h20min da sexta-feira passada.

O gabinete do ministro, por sua vez, apresentou uma versão diferente e alegou que o processo é eletrônico, não dependendo de deslocamento físico ou formal.

Peemedebista diz que não foi ouvidoO senador Renan Calheiros

(PMDB-AL) publicou nota ontem dizendo que só vai se manifestar sobre seu afastamento da presi-dência do Senado após ter aces-so à decisão completa do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Renan, ele consul-tará os seus advogados para deci-dir quais as medidas adequadas a serem tomadas. Para o peeme-debista, a decisão do STF é “con-tra” o Senado Federal. “O senador Renan Calheiros lembra que o Se-nado nunca foi ouvido na Ação de Descumprimento de Preceito Fun-damental e o julgamento não se concluiu”, diz o texto.

O STF atendeu a pedido da

Rede, mas o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tam-bém pediu ao Supremo, ontem, o afastamento de Renan. Para Janot, “não se pode admitir como nor-mal” que um réu ocupe cargo na linha de sucessão da presidência.

Líder do governo no Congres-so, o senador Romero Jucá (PM-DB-RR) disse, ontem, que o afas-tamento de Renan “não foi uma retaliação” do Judiciário. Para ele, Renan “permanece um aliado im-portante” para o governo do presi-dente Michel Temer (PMDB).

Segundo Jucá, o calendário de votações da Casa está manti-do mesmo com o afastamento de Renan, inclusive o segundo turno para a aprovação da PEC do Teto.

O líder do PSDB no Se-nado, Paulo Bauer, consi-derou, ontem, que o afas-tamento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não atrapalha a conclusão da votação da Proposta de Emenda à Cons-tituição (PEC) que estabele-ce limite de gastos públicos.

“O afastamento de Re-nan não atrapalha. Não acredito que haverá adia-mento, porque o calendá-rio já está definido e contou com o apoio do líder do PT”, ressaltou Bauer ao deixar reunião com demais líderes da base e o presidente Mi-chel Temer (PMDB), no Palá-cio do Planalto.

Renan também era es-perado para o encontro em que foi tratado projeto de re-forma da Previdência, mas não compareceu.

A PEC do Teto foi vo-tada em primeiro turno no plenário do Senado na ter-ça-feira passada. A última etapa, o segundo turno, está prevista para ocorrer na próxima terça-feira, 13 de dezembro.

Para líder tucano, saída não atrapalha PEC do Teto

O ministro-chefe da Casa Ci-vil, Eliseu Padilha (PMDB), e mais seis sócios são alvos de duas ações de bloqueio de R$ 108 milhões em bens, determinadas pela Justiça de Mato Grosso por degradação am-biental. Cabe recurso.

O maior bloqueio é referente à fazenda Paredão, em Vila Bela da Santíssima Trindade, no interior do Estado, devido a uma área de 82 hectares (equivalente a 114 cam-pos de futebol) desmatada ilegal-mente. A Justiça determinou blo-queio de R$ 69,8 milhões em bens.

Quatro dos sócios também são proprietários da fazenda Ca-choeira, na mesma cidade. Nela, de acordo com a decisão do juiz Leonardo de Araujo Costa Tumia-ti, houve desmatamento ilegal de uma área de 735 hectares (equi-valente a 1.029 campos de fute-bol). Essa ação pede o bloqueio de R$ 38,2 milhões em bens.

As ações fazem parte de um “pacote” de cerca de 50 que en-volvem propriedades rurais no Parque Estadual da Serra Ricardo Franco, criado há 19 anos, de acor-do com o Fórum de Vila Bela.

As duas decisões são do dia 30 de novembro e são resultantes de ações propostas pelo Ministério Público Estadual.

Em suas decisões, Tumiati in-formou que o volume financeiro bloqueado tem como objetivo ser

usado para recuperar as áreas al-vos de desmatamentos.

No caso da fazenda Cachoeira, Padilha e seus sócios ainda foram obrigados a interromper ativida-des prejudiciais ao ambiente, sob pena de uma multa diária estipu-lada em R$ 100 mil, além de reti-rarem, num prazo de dois meses, o gado existente na fazenda.

Ainda de acordo com a Justi-ça, os donos da propriedade rural terão, também num prazo de dois meses, de apresentar um plano para a recuperação da área que foi degradada e, posteriormente, com-provar que o plano foi executado.

Por meio de sua assessoria de imprensa, Padilha disse ter sido surpreendido com a existência das duas ações civis públicas e com a busca de “bloqueio de mais de R$ 100 milhões em contas correntes minha e de outras pessoas”.

Em nota, o ministro da Casa Civil disse que o juiz deferiu as li-minares sem que ele fosse ouvido e que tudo o que ele tem de bens está disponível ao conhecimento de qualquer cidadão.

“Não foi bloqueada dita im-portância (R$ 108 milhões) em minha conta corrente bancária, até porque o saldo dela era de R$ 2.067,12, que foi bloqueado.”

Padilha afirmou ainda que vai contestar as ações e crê que elas serão julgadas improcedentes.

GOVERNO FEDERAL

Justiça bloqueia R$ 108 milhões de Padilha e sócios por desmatamento

20 Jornal do Comércio - Porto Alegre

Política

Terça-feira6 de dezembro de 2016

Os pedetistas decidiram adiar para março do ano que vem a de-cisão de sair da base do governo José Ivo Sartori (PMDB). Segundo o deputado federal Pompeo de Mattos, presidente estadual da si-gla, a decisão foi tomada entre a cúpula do PDT em uma reunião--almoço ontem. O encaminha-mento foi anunciado aos militan-tes em reunião da legenda à noite.

“Ficou decidido que o parti-do vai reunir as coordenadorias, os diretórios municipais e os pre-feitos pedetistas para tomarmos uma decisão. Vamos começar um ciclo de debates, inclusive anali-

sando um a um os projetos do pa-cote encaminhado pelo Executivo à Assembleia Legislativa”, reve-lou Pompeo.

Com isso, a bancada do PDT na Assembleia deve votar o pa-cote como parte da base aliada, já que, conforme previsão do lí-der do governo na Assembleia, Gabriel Souza (PMDB), a votação do deve acontecer antes do final do ano.

Deputados estaduais pedetis-tas já manifestaram voto contrá-rio a algumas propostas, como a que derruba a obrigatoriedade de plebiscito para privatizar estatais como a CEEE e a Sulgás.

Os principais argumentos das lideranças que defendem a saída

do governo Sartori - como o pre-sidente nacional, Carlos Lupi, e o presidente da Juventude Socia-lista do PDT, João Henrique Cella - é de que o pacote encaminha-do pelo Executivo à Assembleia Legislativa contém medidas que contrariam as bandeiras traba-lhistas, como os projetos que pre-veem a extinção de alguns direi-tos dos servidores públicos, caso da licença-prêmio.

Em nota divulgada no final de novembro, a Juventude do PDT pediu que o partido entregasse to-dos os cargos de confiança (CCs) ao governo e saísse imediatamen-te da gestão peemedebista. Tam-bém pediam que os deputados votassem contra todas as propos-

tas do pacote e que fosse realiza-da uma auditoria nas contas pú-blicas do Estado.

“Acho que poderíamos pon-derar a favor de um ou outro projeto. Mas a Juventude do PDT é contra privatizações, contra a extinção das fundações e a favor de uma CPI (Comissão Parlamen-tar de Inquérito) para abrir a cai-xa-preta que é a Secretaria Esta-duald a Fazenda”, disse Cella.

O presidente da Juventude do PDT completou: “O projeto do governo é quebrar o Estado. Não é uma crise, é um projeto para entregar o Estado ao capi-tal estrangeiro. É uma concepção ideológica do governador de Esta-do mínimo”.

PARTIDOS

PDT adia saída do governo SartoriJuventude do partido pede desligamento imediato e auditoria nas contas públicas do Estado

Marcus Meneghetti

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A pedido do governador José Ivo Sartori (PMDB), cerca de 100 prefeitos de todo o Estado, entre estes alguns dos eleitos para o próximo mandato, participaram ontem de uma reunião com ele e parte do secretariado, onde foi apresentado o pacote de medidas enviado pelo governo à Assem-bleia Legislativa no final de no-vembro. No encontro, que ocor-reu a portas fechadas no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, na manhã de ontem, os gestores pu-deram questionar o impacto que os projetos terão nos municípios caso aprovados.

“O Estado está numa situação terrível e está se buscando mu-

dar essa realidade, e os gestores têm que fazer a mesma leitura”, avaliou o presidente da Federa-ção das Associações dos Municí-pios (Famurs) e prefeito de Arroio do Sal, Luciano Pinto (PDT), que falou com a imprensa na saída da reunião.

Pinto já se manifestou favo-rável à aprovação do pacote e corrobora a decisão de que o seu partido aguarde a votação das medidas antes de definir se per-manece ou não na base do gover-no. “Esse é o momento de firmar compromisso com o Estado”, afir-mou, defendendo a espera como sinônimo de coerência por parte do partido.

O líder do governo na As-sembleia, deputado Gabriel Sou-za (PMDB), que também par-

ticipou da reunião, considera fundamental o apoio dos prefeitos para pressionar os demais parla-mentares e “contaminar positi-vamente a Assembleia Legislati-va da importância de aprovação das medidas, sob pena de a cri-se se agravar, atingindo não só o Estado, mas também o conjunto de municípios”.

Mesmo sem consenso entre os prefeitos, a tendência é que a Famurs se manifeste em relação ao pacote. Nesta semana, os ges-tores que participam da diretoria da entidade devem se reunir para definir que modelo será adotado para consulta dos pares.

Reunidos em frente ao Palá-cio Piratini, onde ocorreu o en-contro, servidores vinculados aos órgãos ameaçados de extinção ou

REESTRUTURAÇÃO DO ESTADO

Governador busca apoio dos prefeitos ao pacote Bruna [email protected]

Sartori jusiicou medidas de austeridade em reunião com Famurs

LUIZ CHAVES/PALÁCIO PIRATINI/JC

O pleno do Tribunal de Con-tas do Estado (TCE) decidiu pela proibição do pagamento de par-cela indenizatória a vereado-res por comparecimento em ses-sões extraordinárias.

A decisão uniformizou a ju-risprudência do próprio TCE, onde havia divergência entre duas câ-maras: uma entendia que os par-lamentares poderiam receber um valor extra, desde que constasse na legislação municipal; outra en-tendia que não poderia ser pago em hipótese nenhuma.

O relator do processo, conse-lheiro substituto Alexandre Ma-riotti, acolheu a segunda tese no seu voto e foi acompanhado pe-los colegas.

TRIBUNAL DE CONTAS

TCE proíbe pagamento de sessões extras

privatização pelo pacote do go-verno buscaram chamar atenção dos prefeitos que participavam do encontro. “Vamos tentar mostrar que as cidades vão perder servi-ços básicos, como as análises quí-

micas, os indicadores econômi-cos, o patrimônio gaúcho. Vamos pedir apoio para fazer pressão aos deputados”, informou Regi-na Abrahão, diretora do Semapi/Sindicato.

A construtora Andrade Gu-tierrez confessou ao Conselho Ad-ministrativo de Defesa Econômica (Cade) ter feito parte de um cartel que dividiu a construção de pelo menos oito arenas da Copa do Mundo de 2014. A empreiteira mi-neira revelou ainda que o conluio envolveu até o Estádio do Morum-bi (SP), que depois acabou ficando fora da Copa.

As informações constam de um novo acordo de leniência da Andrade com o Cade divulgado on-tem. Além da construtora mineira, também participaram Odebrecht,

OAS, Camargo Corrêa, Carioca En-genharia e Queiroz Galvão.

O Cade tem detalhes de cin-co arenas construídas pelo cartel: Castelão (Fortaleza), Dunas (Na-tal), Maracanã (Rio), Pernambuco e Fonte Nova (Salvador). Nelas, a Andrade tomou parte. Nas demais, a construtora entregou documentos mostrando a participação de con-correntes. Dois deles foram manti-dos em sigilo porque estão sob in-vestigação no âmbito da Operação Lava Jato.

Segundo o superintendente-ge-ral do Cade, Eduardo Frade Rodri-

gues, as investigações serão apro-fundadas com provas fornecidas, inclusive, pelo próprio Ministério Públicol. De acordo com os do-cumentos fornecidos, a Andrade disse ter conhecimento de que a Camargo Corrêa participou das reuniões da divisão dos estádios, mas só tinha interesse na reforma do Morumbi, cotado para o Mun-dial. A Camargo, porém, desistiu logo que a Arena Corinthians foi escolhida, em junho de 2010, para receber a abertura do evento. Não se sabe se o cartel também atuou no estádio do Corinthians.

LAVA JATO

Andrade Gutierrez confessa cartel em arenas da Copa

21Jornal do Comércio - Porto Alegre

Geral

Terça-feira6 de dezembro de 2016

Editora: Paula Sória [email protected]

O8 DE DEZEMBR NOS CINEMA

A presença de soldados do 3º Batalhão de Polícia do Exérci-to chamou atenção ontem no Par-que Farroupilha, a Redenção, em Porto Alegre. Segundo o Coman-do Militar do Sul, trata-se do Exér-cito Guarujá, que atua de forma inopinada, sem previsão de hora ou de data. A mesma ação tam-bém ocorreu na quarta-feira pas-sada. O exercício inclui, além do efetivo - 30 soldados -, cães, cava-los e viaturas.

A atividade faz parte do trei-namento da tropa para ações de Garantia da Lei e da Ordem, que ocorre sempre nas proximidades de quartéis do Exército. O exercí-cio é semelhante aos que já foram realizados nos bairros Guarujá e Santa Tereza. O efetivo, que não possui poder de polícia, conta com o apoio da Brigada Militar e da Guarda Municipal.

Também ontem, durante a manhã, a Secretaria de Segurança Pública e o Comando-Geral da Bri-gada Militar lançaram, na Praça XV de Novembro, a Operação Pa-pai Noel 2016. A intenção é repri-mir furtos e roubos nas proximi-dades de centros comerciais e em locais com fluxo intenso de pes-soas. Policiais militares das uni-dades operacionais do Comando de Policiamento da Capital (CPC) atuarão na operação, realizada até o dia 31 de dezembro em todo o Estado. Em Porto Alegre, o reforço será feito no Centro Histórico, no entorno de shoppings, nas aveni-das Assis Brasil e Wenceslau Esco-lar e no bairro Azenha.

POLICIAMENTO

Militares reforçam a segurança na RedençãoExercício de treinamento já ocorreu em dois bairros de Porto Alegre

Para o presidente do Sindilo-jas Porto Alegre, Paulo Kruse, de-zembro é um mês fundamental para o comércio, quando as pes-soas costumam gastar o dobro em compras. “A Brigada Militar está fazendo um bom trabalho com a Operação Avante e, agora, com a Operação Papai Noel, vai coibir os assaltantes, pois vão es-tar aqui a postos. Tenho certeza de que a Brigada vai estar ainda mais presente neste período e, de maneira ainda mais efetiva, coi-bindo os assaltos”, comentou.

O comandante do CPC, coro-nel Mario Iukio Ikeda, recomenda às pessoas mais cuidados quando forem, por exemplo, sacar gran-des quantias de dinheiro no ban-co, ter atenção ao sair de agências bancárias e não deixar nenhuma sacola ou pacote exposto no inte-rior de veículos. “São pequenos

cuidados que precisamos ter para evitar a ação de delinquentes que estão à espreita nesta época do ano”, alertou.

Também na manhã desta se-gunda-feira, foram entregues 47 carabinas para unidades do CPC e demais comandos no interior do Estado. Na primeira etapa, foram distribuídos armamentos a muni-cípios que tiveram maior confron-to entre policiais e suspeitos utili-zando este tipo de arma.

De acordo com o subco-mandante-geral da Brigada Mi-litar, Andreis Silvio Dal’Lago, a intenção é distribuir mais fu-zis no decorrer do ano que vem, uma vez que esse tipo de arma-mento é adequado ao combate do contrabando das fronteiras. O valor total destinado para a aquisição do armamento foi de R$ 329 mil.

CLAITON DORNELLES/JC

Soldados e veículos pariciparam da ação, realizada de surpresa

Os moradores da Ilha da Pin-tada, no lago Guaíba, em Porto Alegre, terão de esperar por tem-po indeterminado pela chegada de mais uma opção de transpor-te até o continente. Segundo a Em-presa Pública de Transporte e Cir-culação (EPTC), não há previsão de lançamento de nova licitação por meio do catamarã.

A primeira licitação, em agos-to, previa uma linha do Centro Histórico, no terminal Cais Mauá,

até a Ilha da Pintada, com dois pontos de parada no bairro, com atracadouros na Colônia Z-5 e no antigo estaleiro Mabilde. A linha poderia também ser interligada com as já existentes Guaíba-Cen-tro e Centro-Cristal. Na abertura dos envelopes, nenhuma empre-sa se mostrou interessada. Nas linhas já existentes, a passagem municipal, entre o Cais Mauá e o BarraShoppingSul, custa R$ 5,00, e a intermunicipal, R$ 7,35.

TRANSPORTE

Licitação de linha hidroviária até a Ilha da Pintada segue sem previsão

Os 11 primeiros meses deste ano tiveram redução na violência no trânsito em Porto Alegre, na compa-ração com o mesmo período do ano passado. Segundo dados da Empre-sa Pública de Transporte e Circula-ção (EPTC), houve 36% menos aci-dentes (19.615 a 12.383), redução de 16% nos feridos (6.475 a 5.386) e bai-xa de 7% de vítimas fatais (90 a 83).

No total, foram 11% menos atropela-mentos (1.096 a 975), menos 21% de acidentes com motos (3.551 a 2.779) e menos 26% de acidentes com bici-cletas (202 a 149).

Em relação aos feridos com motos, houve a redução de 20% (3.359 a 2.682). Foram registrados, ainda, menos 21% de feridos por atropelamentos (1.207 a 942).

TRÂNSITO

Acidentes têm redução na Capital

O perfil da população de rua de Porto Alegre será conhecido no dia 15 de dezembro. “Iremos en-tregar o relatório para a prefeitura nesta semana. Aí, provavelmen-te a Fundação de Assistência So-cial e Cidadania (Fasc) analisará os dados, fará questionamentos e, depois, apresentará o resultado para os cidadãos”, estima o pro-fessor Ivaldo Gehlen, que coor-denou o levantamento realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs).

Iniciado em setembro, o censo foi realizado pelos departamentos de Sociologia, Antropologia e Ser-viço Social da Ufrgs, contratados pela Fasc. O estudo quantiqualita-tivo foi feito a partir de um ques-tionário de campo aplicado entre as pessoas em situação de rua na Capital. Além do perfil dessa po-pulação, os pesquisadores tam-bém fizeram levantamentos sobre o trabalho dos técnicos e das ins-tituições junto a essa parcela da sociedade. Essa é a primeira vez que o município encomenda pes-quisa sobre os atendimento pres-tado aos moradores.

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Censo sobre população de rua será conhecido no dia 15Isabella Sander

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A última pesquisa quantita-tiva ocorreu em 2011. Na época, Porto Alegre tinha 1.347 pessoas morando na rua. Gehlen não re-vela qual o número atual, mas re-conhece que essa população au-mentou durante esse período.

“Pensávamos que não ha-via pessoas vivendo em ruas de bairros periféricos, mas não é verdade. Praticamente todos os bairros têm população de rua”, afirmou o professor, em reporta-gem de outubro do Jornal do Co-mércio. Cerca de 30 pessoas inte-graram as equipes de abordagem aos entrevistados.

22 Jornal do Comércio - Porto Alegre

Esportes

Terça-feira6 de dezembro de 2016

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A Conmebol declarou, na tar-de de ontem, a Chapecoense como campeã da Copa Sul-Americana de 2016. O time catarinense dispu-taria a final do torneio continental com o Atlético Nacional, da Co-lômbia, mas o acidente aéreo que vitimou a delegação, na terça-fei-ra passada, impediu a realização do confronto.

Em decorrência do título, a Chape conquistou vaga na fase de grupos da Copa Libertadores de 2017 e receberá um prêmio de US$ 2 milhões (R$ 7 milhões). O time também se classificou para a dispu-

ta da Recopa Sul-Americana, na qual enfrentará justamente o Atléti-co Nacional em jogos de ida e volta.

No mesmo dia da tragédia, o clube colombiano sugeriu tal des-fecho para o torneio, em ofício en-viado à entidade, pedindo que o clube brasileiro fosse considerado campeão. Pela atitude, o Atlético Nacional receberá o prêmio Cen-tenário Conmebol ao Fair Play, de US$ 1 milhão (R$ 3,4 milhões).

“Além de estarmos muito preocupados com o lado humano, pensamos no aspecto competitivo e queremos publicar este comuni-

COPA SUL-AMERICANA

Chapecoense é declarada campeã pela ConmebolAlém do título, clube está garantido na Libertadores de 2017 e disputará a Recopa

Atletas que vinham atuando como itulares morreram na tragédia

NELSON ALMEIDA/AFP/JC

GRÊMIO

Time pronto para encarar o GaloO Grêmio já está em ritmo

de concentração para a grande decisão da Copa do Brasil, ama-nhã, às 21h45min, na Arena, diante do Atlético-MG. Ontem, com portões fechados, o técnico Renato Portaluppi definiu os úl-timos detalhes da escalação que poderá dar fim ao jejum de 15 anos de um título de expressão nacional. O adversário no trei-namento foi uma equipe forma-da por atletas da base.

A ideia do treino era esca-

lar na formação adversária a mesma adotada pelo Galo. Após a atividade, o elenco princi-pal foi tietado pelos jogadores mais novos.

Sem mistério algum, Ever-ton será o substituto de Pedro Rocha, suspenso no jogo de ida. A provável escalação para a par-tida decisiva deve ter Marcelo Grohe; Edílson, Pedro Geromel, Kannemann e Marcelo Oliveira; Walace, Maicon, Ramiro, Dou-glas e Everton; Luan.

Ruschel, Follmann e Henzel têm evolução, mas Neto segue em estado críticoO novo boletim médico so-

bre os sobreviventes da queda do avião da Chapecoense em Medellín aponta que os jogadores Alan Rus-chel e Jackson Follmann e o jorna-lista Rafael Henzel seguem evoluin-do positivamente no Hospital San Vicente, em Rionegro, na cidade

colombiana. O zagueiro Neto, no entanto, continua em estado crítico.

“Neto tem quadro pulmonar grave e não houve melhora como era esperado. Ele está em situa-ção muito crítica, sedado. Tem um processo infeccioso pulmonar e um trauma muito grande no tó-

rax, além de respiração mecânica e algumas questões pendentes”, explicou o diretor do hospital, Fer-ney Rodríguez.

As informações sobre os ou-tros três sobreviventes são bem mais animadoras. Alan Ruschel se recupera bem da fratura verte-

bral, enquanto Jackson Follmann teve uma perna amputada e Ra-fael Henzel teve diversos traumas, além de apresentar uma infecção pulmonar nos últimos dias. Os três respiram sem ajuda de aparelhos e já conseguem se comunicar com médicos e familiares.

O Superior Tribunal de Justi-ça Desportiva (STJD) pediu ontem informações à CBF e ao Vitória so-bre o caso Victor Ramos, que pode impedir o rebaixamento do Inter no Campeonato Brasileiro no “ta-petão”. O imbróglio envolvendo o atleta teve início ainda no primei-ro semestre, quando a Fifa chegou a iniciar procedimento para inves-tigar se o zagueiro jogou de forma irregular no Campeonato Baiano.

O Inter, agora, quer saber se há possível infração no Brasilei-rão. Neste caso, o Vitória poderia ser punido com perda de pontos, o que beneficiaria o Colorado.

Dentro de campo, o técnico Lis-ca praticamente já definiu os titula-res que entrarão em campo diante do Fluminense, domingo, às 17h, no Rio de Janeiro. A única ausência será o venezuelano Seijas, suspen-so pelo terceiro cartão amarelo.

INTER

STJD pede informações a CBF e Vitória sobre caso Victor Ramos

Liga dos Campeões - A sexta e última rodada da fase de gru-pos do torneio se inicia hoje com oito jogos, às 17h45min. Pelo Grupo A: PSG x Ludogo-rets e Basel x Arsenal; Grupo B: Dínamo de Kiev x Besiktas e Benfica x Napoli; Grupo C: Bar-celona x Borussia Mönchen-gladbach e Manchester City x Celtic; e Grupo D: Bayern de Munique x Atlético de Madrid e PSV Eindhoven x Rostov.

Seleção brasileira - O presi-dente em exercício da Cha-pecoense, Ivan Tozzo, afir-mou que a CBF vai realizar um amistoso entre o Brasil e a Colômbia para ajudar as fa-mílias dos jogadores vítimas do acidente aéreo ocorrido em Medellín.

Brasileirão - A CBF informou que não haverá cancelamento da partida entre Chapecoense e Atlético-MG, pela última ro-dada do campeonato, pois a situação não está prevista no Regulamento Geral das Com-petições. Será dado um W.O. duplo, já que as duas equipes comunicaram que não dispu-tarão a última rodada.

Natação - Campeão em 2014, o Brasil inicia hoje a disputa do Mundial em piscina curta (25m), em Windsor, no Ca-nadá. A expectativa, porém, é bem menor: o País terá 13 representantes, menos da me-tade enviada ao torneio no Catar, dois anos atrás, quando 27 brasileiros foram trouxeram sete medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze. As provas vão até domingo.

Fórmula 1 - A França confirmou o retorno à categoria em 2018 em evento realizado ontem. O país estava fora do calendário desde 2008 e voltará a receber uma prova no circuito de Paul Ricard, com o apoio de diver-sos setores públicos.

NOTAS

cado no qual o Atlético Nacional convida a Conmebol para que en-tregue o título da Copa Sul-Ame-ricana à Chapecoense como uma homenagem à sua grande perda e homenagem póstuma às vítimas fatais do acidente que deixa nos-so esporte de luto. Da nossa parte, para sempre, Chapecoense cam-peã da Copa Sul-Americana de 2016”, dizia o comunicado emitido pelos colombianos.

A final da Sul-Americana se-ria a primeira decisão internacio-nal da história do time catarinen-se. O desastre aéreo vitimou 71 das 77 pessoas que estavam no voo que partiu de Santa Cruz de la Sierra, cidade boliviana, rumo a Medellín, na Colômbia. Dezenove jogadores morreram, além de in-tegrantes da diretoria e da comis-são técnica – entre eles, o técnico Caio Júnior.

23Jornal do Comércio - Porto Alegre Terça-feira

6 de dezembro de 2016

URBANISMO – A Secretaria Municipal de Urbanismo de Porto Alegre, por meio da Coordenação de Inteligência e Estratégias da Cidade e do Conselho Municipal do Plano Diretor, fará amanhã, das 9h às 17h30min, o Seminário Preparatório para a Revisão do Plano Diretor. Local: Cinemateca Capitólio, na rua Demétrio Ribeiro, 1.085, Centro Histórico.

SEBRAE – Após quatro meses de acompanhamento e atividades de capacitação, empreendimentos da 4ª turma do programa Startup RS, desenvolvido pelo Sebrae-RS e entidades parceiras, apresenta-rão seus projetos para uma banca de investidores. A atividade ocorre hoje, às 14h, no Novotel, na rua Soledade, 575, em Porto Alegre. Fone: 0800 570-0800.

FEDERASUL – A reunião-almoço, Tá na Mesa, da Federasul, de amanhã, às 12h, terá Clovis Tramontina, presidente do Conselho de Administração da Tramontina, como palestrante convidado. O empresário falará sobre: Cenários passageiros, objetivos permanentes. Local: largo Visconde de Cairu, 16, Site: www.federasul.com.br.

ARP – Amanhã, das 8h30min às 18h30min, a Associação Riogran-dense de Propaganda (ARP) fará o encontro ARP Meeting, para abordar o mercado, inovação e negócios. A atividade faz parte da programação da Semana ARP Especial 60 Anos. Local:

BarraShoppingSul, na avenida Diário de Notícias, 300.

VAGAS – A Agência FGTAS/Sine Centro de Porto Alegre, na rua José Montaury, 31, dispõe de 100 vagas de trabalho para restauran-te. Os interessados em se candida-tar às oportunidades de emprego devem comparecer na unidade com carteira de trabalho. São exigidos seis meses de experiên-cia e Ensino Médio. É desejável que o candidato esteja cursando Ensino Superior.

LBV – A Legião da Boa Vontade promove Campanha Natal Permanente da LBV – Jesus, o Pão Nosso de cada dia! para arreca-dar alimentos não perecíveis a serem entregues em cestas a famílias em situação de vulnera-bilidade social. Os itens de maior necessidade são: arroz, feijão, óleo, macarrão, açúcar e leite em pó e podem ser entregues no Centro Comunitário de Assistên-cia Social Alziro Zarur, da LBV, na avenida São Paulo, 722, em Porto Alegre. Site: www.lbv.org. Fone: 0800 055 50 99.

PALESTRA – A Angelus Plano Funeral Familiar fará palestra sobre o tema “Perdas irrepará-veis. É possível seguir em frente?” com as psicólogas Adriana Zilberman e Ana Maria Dalagnese, dia 12/12, às 19h30min. Entrada gratuita Local: avenida Coronel Lucas de Oliveira, 1.081, em Porto Alegre. Fone: 3235-7400.

IMED – Até amanhã, poderão ser feitas as inscrições para o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia da Imed. No total, serão ofertadas 20 vagas, distribuídas entre duas linhas de pesquisa: Saúde, Avaliação e Intervenção; e Organizações, Avaliação e Intervenções Psicossociais. As aulas serão ministradas no campus da instituição, em Passo Fundo. Fone: (54) 3045-9014.

NORMA - De quinta-feira a sábado, a NN Eventos fará a capacitação NR 12 – aspectos legais, aplicação e gestão para implantação. O curso terá com instrutores Katherine Minella, Roque Puiatti e Leandro Botega. Serão abordadas as alterações conforme Portaria MTE nº 857, de 25/06/2015, Portaria MTPS nº 211, de 09/12/2015 e Portaria MTPS nº 509, de 29/04/2016. Local: avenida Cristóvão Colombo, 1.132. Site: www.nneventos.com.br.

WORKSHOP – Na sexta-feira e no sábado, a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc--RS) fará workshop com o tema Comunicação eficiente define negócios, com fonoaudióloga e doutora em Distúrbios da Comunicação Humana, Mara Behlau. Local: avenida Cristóvão Colombo, 3.192. E-mail: [email protected].

AMBIENTAL – No sábado, das 8h30min às 12h30min, a Secreta-ria Municipal de Meio Ambiente

(Smam) fará a Oficina de Educa-ção Ambiental para Área de Turismo, no Parque Natural Morro do Osso, na rua Irmã Jacobina Veronese, 170, no bairro Ipanema, em Porto Alegre. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail: [email protected] – com os seguin-tes dados: nome completo, telefone pessoal, nome da Instituição de Ensino.

OFICINAS – Entre os dias 12/12 e 27/1/2017, a Escola de Educação Básica Feevale – Escola de Aplicação realizará as Oficinas de Verão. Direcionadas para crianças de quatro a 11 anos, a instituição organizou atividades diferenciadas para interagir com os estudantes no período de férias escolares, que acontecerão no Campus I, na avenida Dr. Maurício Cardoso, 510, em Novo Hamburgo, das 13h às 18h, de segunda a sexta-feira. Site: www.escolafeevale.com.br.

ESPM-SUL – A ESPM-Sul oferece, em janeiro de 2017, 94 cursos de curta duração. A instituição coloca à disposição programas em 10 áreas distintas: Marketing, Digital, Softwares, Comunicação e Jornalismo, Gestão e Negócios, Audiovisual, Design, Moda, Fotografia e Arquitetura e Design. Fone: 3218-1400.

INFORMÁTICA – Estão abertas as inscrições para os cursos de extensão promovidos pelo Centro de Inovação Microsoft-Pucrs (CI) e

pela Faculdade de Informática da universidade. As oportunidades integram a programação de cursos de verão e abrangem áreas da Tecnologia da Informa-ção como C#, Xamarin, SQL Server, Microsoft Project e Android. As aulas ocorrerão em janeiro de 2017, no turno da noite. As inscrições podem ser feitas no site educon.pucrs.br ou na sala 201 do prédio 40 da Pucrs, na avenida Ipiranga, 6.681. Fone: 3320-3727.

TÉCNICO – Até o dia 13/12, estarão abertas as inscrições para os cursos técnicos da Univates, de Lajeado. São 17 cursos para 2017: Administração, Alimentos, Auxiliar de saúde bucal, Automa-ção industrial, Comunicação visual, Edificações, Eletroeletrôni-ca, Enfermagem, Informática, Manutenção automotiva, Manu-tenção e suporte em informática, Química, Radiologia, Segurança do trabalho, Serviços jurídicos, Transações imobiliárias e Vendas. Site: www.univates.br/tecnicos.

GOVERNANÇA – Estão abertas as inscrições para o MBA Contabilidade e Governança Corporativa. O curso é voltado aos profissionais de nível superior da área contábil e conta com a coordenação da professora Carla Helena Schilling. A pós-gradua-ção se iniciará no dia 31/3/2017. Local: Campus II da Universidade Feevale, na ERS-239, 2.755, em Novo Hamburgo. Site: www.feevale.br/pos.

CURSOS E CONCURSOS DIVERSAS

Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhamba-dor-geral da República!

Oba! Já saiu o DVD com os melhores momentos de 2016! Só vem a capa! Sem o DVD! O DVD não tem! Rarará!

Piada Pronta: “Idoso de 70 anos é expulso do asilo por es-conder prostituta embaixo da cama”. Esse roubou o azulzinho do Temer! Coitado do idoso! Fora

Idoso! Fora Temer! Fora Renan! Fora Todo Mundo!

Agora é a vez do Fora Renan! O fiofó do Renan deve tá piscan-do mais que enfeite de Natal!

Mais que luzinha da 25! Rarará!

E o tuiteiro Flavio Calife: “Aqui no Nordeste se diz: tá com o cu que não passa um cabelo. E de cabelo, o Renan entende”. Ca-belo, não; implante! Rarará!

E a Passeata Contra a Corrup-ção? O Moro deve tá puto com aquele boneco dele. Parecia mais o Wando ou o Joel Santana! So-mos Todos Joel Santana! Da pró-xima vez, chama um bonequeiro de Olinda! Rarará!

O RÉ UNAN Escandalheiros! Esse Renan é meio Sarney. Su-cessor do Sarney. Highlander! A gente nem tinha internet e o Re-nan tava na cadeira. O Rei Leão

nem tinha estreado e o Renan tava na cadeira.

O Moro nem tinha nascido e o Renan tava na cadeira! Fora Renan! E ele: “mas só se for no avião da FAB”. O Renan vai pe-dir um habeas PSDB corpus. O Renan tem foro privilegiado.

E o chargista Iotti: “foro pri-vilegiado é guarda-chuva de rato”. Rarará! Dos depurratos! E o Renan Escandalheiros virou réu porque a Mendes Junior pagava a pensão das filhas. Então é Men-des Kids! É propina alimentícia!

E o Renan já usou avião da FAB pra fazer implante de cabelo em Recife. Ainda bem. Já imagi-nou o Renan careca? Corrupto e careca? Rarará. É mole? É mole, mas sobe!

Os Predestinados! Em São Paulo tem a clínica de pele Luiz Antônio Queiroz Albino! Rarará. E esse funcionário da Petrobras em Macaé: Herval de Souza Pe-trolino! Rarará.

Nós sofre, mas nóis goza! Hoje, só amanhã! Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

Ueba! Fora Todo Mundo!VOTO E PODER

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24 Jornal do Comércio - Porto AlegreTerça-feira

6 de dezembro de 2016

ROMANCE FORENSE

Fim de semana de três dias?

Aumento disfarçado

Trabalho abreviado

Uma ação para buscar R$ 8,10

Gente fina é outra coisa

A propósito

Serviços (mal) prestados de cama

Uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) so-bre cálculo de horas extras dos bancários trouxe à tona um so-nho de muitos trabalhadores: fim de semana com três dias de descanso. De acordo com o julgado, o número de dias de repouso semanal remunerado pode ser ampliado por acordo coletivo, como decorrência da autonomia dos sindicatos.

Essa parte específica da tese jurídica fixada pelo tri-bunal trata de uma discussão mais ampla e complexa sobre o cálculo do pagamento de ho-ras extras apenas dos bancá-rios, mas passa a valer tam-bém para outros casos, como exige a sistemática dos recur-

sos repetitivos.Assim, será válido, por

exemplo, negociar para que o trabalhador (caso seja acordo individual) ou que sua catego-ria (via sindicato) trabalhe de segunda a quinta-feira por 10 horas e apenas quatro horas na manhã de sexta-feira para cumprir as 44 horas semanais. E o fim de semana de três dias inteiros será possível, sem ferir a regra geral, caso a jornada se-manal da categoria seja de 40 horas: trabalhando 10 horas por dia durante quatro dias.

O acórdão ainda não está publicado, mas o precedente vai criar polêmica de dimen-sões continentais. (Proc. IRR nº 849-83.2013.5.03.0138).

Parece coisa de outro mun-do, mas não é. Em sua última reu-nião, o Conselho da Justiça Federal transferiu, exclusivamente para a União, a responsabilidade com os gastos com o pagamento do auxí-

lio pré-escolar concedido aos filhos de servidores e de juízes da Justiça Federal de 1ª e 2ª instâncias.

Não é necessário ser econo-mista para perceber que aí está um aumento indireto de salário.

A “rádio-corredor” da OAB-RS lembrou, ontem, duas curiosidades brasileiras e lan-çou uma pergunta.

1. Não é nenhuma novida-de, há tempos, que a magis-tratura tem muitos “juízes s-t--q-q”, isto é, que trabalham de segunda a quinta;

2. Antes que o Conse-lho Nacional de Justiça (CNJ)

apertasse o cerco, na gestão de Eliana Calmon (2010-2012) como corregedora-geral, algu-mas comarcas brasileiras ti-nham “juízes t-q-q”, que só tra-balhavam às terças, quartas e quintas;

3. A propósito: quan-tos dias por semana traba-lham os deputados e senado-res brasileiros?

Uma demanda judicial que se arrastava desde 4 de novem-bro de 2013 – buscando o ressar-cimento de R$ 8,10 – e que pouco andou em termos práticos nestes três anos, teve um fim inusitado. O juiz da causa tirou de seu pró-prio bolso uma cédula de R$ 10, colocou-a em um envelope e de-terminou que o conteúdo fosse “entregue ao requerente median-te recibo, como ressarcimento do valor reclamado”. O caso ocor-reu em Belém (PA) e teve desfe-cho na semana passada.

Na petição inicial – subscrita pela Defensoria Pública do Esta-do –, o autor alegava que desem-bolsou o valor para receber, em casa, o Certificado de Registro de Veículos (CRV) do Detran pa-

raense, referente a um veículo que comprara. A entrega afinal não ocorreu, porque a autarquia postou com o endereço errado.

A insignificância da causa irritou o juiz João Batista Lopes do Nascimento, da 2ª Vara da Fazenda da capital. Ele decidiu ressarcir o contribuinte e acabar com o processo, porque “o Poder Judiciário tem questões sérias e urgentes para solucionar, não po-dendo se ocupar com uma que-rela sem nenhuma importância como esta”.

Representando o jurisdi-cionado, a Defensoria Públi-ca do Pará levou o ricoche-te da crítica: “a D.P. parece ter tempo de sobra”. (Proc. nº 0003048-19.2013.8.14.0301).

Um discreto recado feito por Ricardo Boechat, na revista IstoÉ desta semana, seguramente ga-nhará repercussão nacional. Ele pede que alguém da sociedade brasileira “avise à elite estatal que a crise é séria”.

O jornalista conta que “Luiz Pimentel, presi-dente do Instituto Nacional da Propriedade Indus-

trial (INPI), que assumiu há 15 meses, desde então fez mais de 50 viagens: três para o Primeiro Mun-do. A próxima, dia 19, terá como destino Paris, já iluminada para o Natal… Fosse pouco, o doutor mandou alugar quatro automóveis de luxo para si e seus diretores, com motorista incluído. Os pre-ços previstos pelo contrato são salgados”.

O INPI é uma autarquia federal brasileira, cria-da em 1970, vinculada ao Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio Exterior. Localiza-se na cidade do Rio de Janeiro. Tem por finalidade principal, segundo a Lei nº 9.279/96, executar, no âmbito nacional, as normas que regulam a pro-priedade industrial, “tendo em vista a sua função

social, econômica, jurídica e técnica”.E tem o pior: o INPI está com 500 mil proces-

sos esperando análise para o deferimento (ou não) de patentes. A demora média é superior a 10 anos.

Mas sempre há uma esperança: talvez as luzes da Torre Eiffel, engalanada para o Natal parisiense, iluminem os aquinhoados burocratas brasileiros.

Notório fazendeiro do interior gaúcho, após tra-tar de assuntos comerciais em Porto Alegre, deu uma esticada nas bandas da avenida Farrapos. No local escolhido, sentou-se, pediu um uísque, e ou-tros mais...

Já alegre, entreteve-se libando com uma produ-zida “dama da noite”. Alinhavado o programa, ela não aceitava pagamento com cartão, e o provecto cliente alegou só dispor de dinheiro para o táxi de volta ao hotel.

Conversando, estabeleceram o antecipado paga-mento com cheque – e, assim, a dupla rumou para o pernoite.

No amanhecer seguinte, dando-se conta de “quão alta” havia sido a tarifa dos “serviços presta-dos de cama” e – já chegado ao hotel – arrependido pela iminente compensação do cheque de R$ 2 mil, o fazendeiro deu ordem ao banco para sustar a cártula.

A “vítima”, sentindo-se lesada, em seguida ajui-zou ação ordinária, buscando o pagamento do “efe-tivo serviço prestado”. A contestação sustentou que “os serviços sexuais não foram prestados de acordo com o combinado”.

Mas a juíza, em julgamento antecipado, conde-nou o réu ao pagamento do valor do cheque, corri-gido, com juros, mais custas e honorários advocatí-cios. Estes, de um salário-mínimo “ante o pequeno valor da causa”. A magistrada também negou o se-gredo de Justiça pedido pelo fazendeiro réu.

Sem recurso ao Tribunal de Justiça do Rio Gran-de do Sul, houve o trânsito em julgado e o débito foi pago.

O advogado do fazendeiro só descansou quando teve a certeza de que o processo já fora encaminha-do ao arquivo judicial e que os fatos não tinham va-zado para o Espaço Vital.

DÓLAR

FONTE: AGÊNCIA ESTADO

Dia/MêsComercial Variação

%

Paralelo Variação %Compra VendaCompra Venda

5/12 3,4241 3,4250 -1,35 3,5100 3,6100 -0,55

2/12 3,4705 3,4718 +0,14 3,5300 3,6300 -0,37

1/12 3,4660 3,4669 +2,34 3,5500 3,6500 +2,24

30/11 3,3869 3,3878 -0,22 3,4700 3,5700 -0,09

29/11 3,3942 3,3951 +0,26 3,4700 3,5700 -0,37

MesesContr.aberto

Cont.negoc.

Máximo Médio Último Volume total

Jan/2017 530.652 195.985 3.509,500 3.477,689 3.453,000 34.078.740.000

Fev/2017 15.265 1.335 3.540,000 3.539,826 3.540,000 236.283.375

Mar/2017 17.190 0 0 0 0 0

Ab r/2017 4.198 0 0 0 0 0

Mai/2017 15 0 0 0 0 0

MERCADO FUTURO/DÓLAR - 5/12/2016Bolsa de Mercadorias & Futuros - Taxa do Dólar Comercial

(contrato =US$ 50.000,00; cotação = R$ 1.000,00)

FONTE: BM&FBOVESPA

BALANÇA (em US$ bilhões)

FONTE: BANCO CENTRAL

Exportação Importação Saldo

Nov 16,220 11,463 4,458

Out 13,721 11,375 2,346

Set 15,790 11,987 3,803

Ago 16,989 12,849 4,140

Jul 16,331 11,752 4,578

Mês/Ano Acumulado

Jun Jul Ago Set Out Nov Ano 12 meses

IGP-M (FGV) 1,69 0,18 0,15 0,20 0,16 -0,03 6,60 7,12

IPA-M (FGV) 2,21 -0,01 0,04 0,18 0,15 -0,16 6,90 7,32

IPC-BR-M (FGV) 0,33 0,29 0,40 0,16 0,17 0,26 6,04 7,02

INCC-M (FGV) 1,52 1,09 0,26 0,37 0,17 0,17 5,97 6,09

IGP-DI (FGV) 1,63 -0,39 0,43 0,03 0,13 6,24 7,99

IPA-DI (FGV) 2,10 -0,81 0,50 -0,03 0,04 6,57 8,43

IPA Ind. (FGV) 0,75 0,09 0,10 0,53 0,53 0,38 4,38 4,34

IPA-Agro (FGV) 5,89 -0,25 0,11 -0,65 -0,79 -1,50 13,19 14,88

IGP-10 (FGV) 1,42 1,06 -0,27 0,36 0,12 0,06 6,74 7,61

INPC (IBGE) 0,47 0,64 0,31 0,08 0,17 6,36 8,50

IPCA (IBGE) 0,35 0,52 0,44 0,08 0,26 5,78 7,87

IPCA-E (IBGE)* 0,40 0,54 0,45 0,23 0,19 6,10 0,19

IPC-SP (FIPE) 0,65 0,35 0,11 -0,14 0,27 0,15 5,78 6,65

ICV-SP (DIEESE) 0,45 0,21 0,36 0,03 0,37 6,74 7,61

IPC (IEPE) 0,86 0,89 0,25 0,17 0,05 8,21 10,41

TAXAS DE INFLAÇÃO - ÍNDICES DE PREÇOS %

* IPCA-E passou a ser divulgado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística. **O acumulado é no trimestre. Fonte: FGV, IBGE, FIPE, DIEESE e IEPE.

IPCA ANUAL

FONTE: IBGE

Ano Índice (%)

2015 10,67

2014 6,41

2013 5,91

2012 5,84

2011 6,50

Quem recebe até R$ 806,80

Benefício de R$ 41,37

Quem recebe deR$ 806,81 até R$ 1.212,64

Benefício de R$ 29,16

SALÁRIO-MÍNIMO

SALÁRIO-FAMÍLIA

Cada faixa atende categorias específi cas.

Nacional: R$ 880,00

Rio Grande do SulR$ 1.103,66

R$ 1.129,07

R$ 1.154,68

R$ 1.200,28

R$ 1.398,65

Produto Unidade Mínimo (R$) Médio (R$) Máximo (R$)

Arroz em casca saco 50 kg 47,00 48,15 50,50

Feijão saco 60 kg 160,00 214,70 300,00

Soja saco 60 kg 65,00 71,49 75,00

Sorgo saco 60 kg 33,15 35,72 38,45

Boi gordo kg vivo 4,50 4,89 5,20

Vaca gorda kg vivo 4,00 4,38 5,00

Suíno tipo carne kg vivo 2,90 3,40 4,10

Cordeiro para abate kg vivo 5,25 5,85 6,50

Leite litro 0,96 1,11 1,25

Milho saco 60 kg 34,00 37,74 45,00

Trigo saco 60 kg 28,00 29,00 31,00

PREÇOS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES

FONTE: EMATER/RS

Rio Grande do Sul - Semana de 28/11 a 2/12JUROS - 5/12/2016

Bolsa de Mercadorias & Futuros - DI de 1 Dia Futuro (contrato = R$ 100.000,00; cotação = PU)

FONTE: BM&FBOVESPA

MesesContr.aberto

Cont.negoc.

Máximo Médio Último Volume total

Jan/2017 4.700.757 64.875 13,632 13,631 13,631 6.422.038.792

Fev/2017 455.200 24.200 13,525 13,515 13,515 2.368.215.452

Mar/2017 247.465 20.890 13,470 13,456 13,440 2.026.125.432

Abr/2017 1.331.500 205.665 13,340 13,293 13,265 19.728.423.353

CÂMBIO TURISMO/BRASIL

FONTE: AE /PRONTUR

Compra VendaDólar (EUA) 3,4000 3,5730Dólar Australiano 2,3600 2,7600Dólar Canadense 2,4200 2,7400Euro 3,6100 3,8200Franco Suíço 3,1000 3,6500Libra Esterlina 4,1400 4,6100Peso Argentino 0,1500 0,3000Peso Uruguaio 0,0900 0,1600Yene Japonês 0,0280 0,0380Yuan Chinês 0,3800 0,6300

OURO

FONTE: AGÊNCIA ESTADO

DiaBM&F grama

R$Nova Iorque onça-troy

(31,0917g) US$

5/12 128,70 1.176,50

2/12 130,49 1.177,80

1/12 129,50 1.169,40

30/11 127,00 1.170,80

29/11 129,00 1.187,90

TBF

FONTE: INVESTIMENTOS E NOTÍCIAS

Taxa Básica FinanceiraValidade Índice (%)

2/12 a 2/1 1,0128

1/12 a 1/1 1,0164

30/11 a 30/12 1,0171

29/11 a 29/12 1,0369

28/11 a 28/12 1,0096

FONTE: INVESTIMENTOS E NOTÍCIAS

Mês %

Mai/2016 0,1533

Abr/2016 0,1304

Mar/2016 0,2168

Fev/2016 0,0957

Jan/2016 0,1320

Dez/2015 0,2250

Mês %

Nov/2016 0,1428

Out/2016 0,1601

Set/2016 0,1575

Ago/2016 0,2545

Jul/2016 0,1621

Jun/2016 0,2043

TR para correção de Poupança e Casa Própria

MOEDAS

As moedas dos países que adotam o euro deixaram de ser cotadas pelo Banco Central

Em R$ Em US$

Real (Ptax) 1,00 3,4598

Dólar (EUA) (Ptax) 3,4598 1

Euro 3,7127 1,0731

Yene (Japão) 0,03023 114,49

Libra Esterlina (UK) 4,4002 1,2718

Peso Argentino 0,217 15,96

5/12/2016 - Valor de venda

Mês %

Dez/2016 7,50

Nov/2016 7,50

Out/2016 7,50

Set/2016 7,50

Ago/2016 7,50

Jul/2016 7,50

Jun/2016 7,50

Taxa de Juros de Longo Prazo

TJLP

MêsJuros para

pagamento em atraso

Nov/2016 1,04%

Out/2016 1,05%

Set/2016 1,11%

Ago/2016 1,22%

Jul/2016 1,11%

Jun/2016 1,16%

Mai/2016 1,11%

A Taxa Selic substitui, desde

4/3/99, a Tban e a TBC

Para débitos federais, entre eles o I.R, além dos juros, há multa de 0,33% ao dia, limitada a 20% sobre o valor nominal.

Meta: 13,75%

Taxa efetiva em 2/1213,65%

SELIC

PeríodoDias úteis

(%)

2/12 a 2/1 21 0,1912

1/12 a 1/1 22 0,1849

30/11 a 30/12 22 0,1856

29/11 a 29/12 22 0,2052

28/11 a 28/12 22 0,1881

TR

FONTE: INVESTIMENTOS E NOTÍCIAS

CDB

FONTE: INVESTIMENTOS E NOTÍCIAS

Dias Ano % Mês %

2/12/2016 30 11,18 0,89

1/12/2016 31 11,18 0,92

30/11/2016 32 11,18 0,95

29/11/2016 30 11,18 0,89

28/11/2016 30 11,20 0,89

NOVA POUPANÇA

FONTE: BANCO CENTRAL

Dia 10/12 9/12 8/12 7/12 6/12

Rendimento % 0,6650 0,6608 0,6826 0,6867 0,6430

PIBAno Índice (%)

2016* -3,43

2015 -3,80

2014 0,50

2013 3,00

2012 1,90FONTE: IBGE *Previsão – Focus

DIEESE: 13 produtos para famílias com até quatro pessoas e um salário mínimo.IEPE/UFRGS: 54 produtos com 1.182 famílias da Região Metropolitana que recebem até 21 salários mínimos.

DIEESE(R$)

IEPE/UFRGS(R$)

11/2016 783,48

10/2016 478,07 785,04

9/2016 477,69 787,24

CESTA BÁSICA

FONTE: DIEESE E IEPE/UFRGS

Deduções: R$ 189,59 por dependente mensal; R$ 1.903,98 por aposentadoria após os 65 anos; pensão alimentícia.

Base cálculo (R$) Alíquota (%) Dedução (R$)

Até 1.903,98 --- ---

De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80

De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80

De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13

Acima de 4.664,68 27,5 869,36

IMPOSTO DE RENDA

FONTE: RECEITA FEDERAL

Tabela de contribuição dos segurados empregados, em-pregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1 de janeiro de 2016.

Salário contribuição (R$) Alíquota (%)

Até 1.556,94 8

De 1.556,95 até 2.594,92 9

De 2.594,93 até 5.189,82 11

FONTE: PREVIDÊNCIA SOCIAL

CONTRIBUIÇÕES AO INSS

Banco % ao mês

Bradesco 12,68

Citibank 13,77

Banco do Brasil 12,29

Banrisul 12,14

Safra 11,73

Santander 15,37

Brasília 7,80

CEF 12,33

Mercantil do Brasil 16,31

Itaú Unibanco 12,90

CRÉDITO

Período 14/11/16 a 21/11/16FONTE: BANCO CENTRAL

Cheque especial - taxa média

Válido para correção de imóveis com período anual. O cálculo do reajuste é feito pelo índice do mês anterior. Os índices desta tabela mostram o acumulado de 12 meses.

Indicador (%) Julho Agosto Setembro Outubro Novembro

IPC (IEPE) 11,76 11,98 11,89 11,40 10,41

INPC (IBGE) 9,49 9,56 9,62 9,15 8,50

IPC (FIPE/USP) 10,18 9,63 9,13 8,26 7,61

IGP-DI (FGV) 12,32 11,23 11,27 9,74 7,99

IGP-M (FGV 12,21 11,63 11,49 10,66 8,78

IPCA (IBGE) 8,84 8,74 8,97 8,48 7,87

Média do INPCe do IGP-DI 10,91 10,40 10,45 9,45 8,25

ALUGUEL

FONTE: SECOVI/RS

NBR 12.721 - Versão 2006

ProjetosPadrão de

acabamentoProjetos padrões

R$/m2Variação

Mensal No ano 12 meses

Residenciais

R-1 (Residência Unifamiliar)

Baixo R 1-B 1.329,24 0,18 5,61 5,99

Normal R 1-N 1.672,39 0,30 6,50 7,01

Alto R 1-A 2.086,00 0,14 6,33 7,05

PP-4 (Prédio Popular)Baixo PP 4-B 1.203,33 0,14 5,38 5,86

Normal PP 4-N 1.591,15 0,17 5,97 6,46

R-8 (Residência Multifamiliar)

Baixo R 8-B 1.141,49 0,14 5,42 5,86

Normal R 8-N 1.372,72 0,26 6,16 6,63

Alto R 8-A 1.686,14 0,17 5,96 6,63

R-16 (Residência Multifamiliar)Normal R 16-N 1.332,14 0,25 6,01 6,52

Alto R 16-A 1.722,64 0,24 5,89 6,34

PIS (Projeto de Interesse Social) PIS 929,25 0,11 6,02 6,67

RPQ1 (Residência Popular) RP1Q 1.390,09 0,57 7,22 7,64

Comerciais

CAL - 8 (Comercial Andares Livres)Normal CAL 8-N 1.619,17 0,16 5,63 6,12

Alto CAL 8-A 1.786,66 0,13 5,58 6,24

CSL - 8 (Comercial Salas e Lojas)Normal CSL 8-N 1.354,04 0,27 5,94 6,28

Alto CSL 8-A 1.559,85 0,26 5,84 6,46

CSL - 16 (Comercial Salas e Lojas)Normal CSL 16-N 1.809,19 0,27 5,89 6,26

Alto CSL 16-A 2.079,83 0,26 5,85 6,49

GI (Galpão Industrial) GI 721,15 0,34 5,98 6,20

CUB - RS - NOVEMBRO

FONTE: SINDUSCON

Liquidez Internacional

Data US$ bilhões

2/12 373.165

1/12 372.500

30/11 372.761

29/11 372.844

28/11 372.905

25/11 372.556

RESERVAS

FONTE: BANCO CENTRAL

Outubro2016

Novembro2016

Dezembro2016

Valor de alçada 8.650,00 8.655,00 8.657,50

URC 34,60 34,62 34,63

UPF-RS (R$) 17,1441 17,1441 17,1441

FGTS (3%) 0,004045 0,004071

FACDT (R$) 997,627982 999,128005 1.000,411992

UIF-RS 23,90 23,92 23,98

UFM (Unidade fi nanceira de Porto Alegre/anual/R$) 3,6501

FONTE: FÓRUM CENTRAL DE PORTO ALEGRE, SEC. DA FAZENDA DO RS, CEF, TRT E SEDAI

INDEXADORES

POUPANÇA

*Contas com aniversário no dia 1FONTE: ABECIP

Mês Dez Jan

Rendimento %* 0,6435 0,6858

Dia 10/12 9/12 8/12 7/12 6/12

Rendimento % 0,6650 0,6608 0,6826 0,6867 0,6430

25Jornal do Comércio - Porto Alegre Terça-feira6 de dezembro de 2016

INDICADORES

[email protected]ção Preventiva , Corretiva em Sistema de Ar Condicionado e Ventilação;

-Elaboração de PMOC;

-Projeto Sistema de Climatização , Ventilação , Exaustão;

-Vendas de equipamentos de ar condicionado;

Rua Vilela Tavares nº 300 - São João - Porto Alegre

Fones:(51) 3342.5433(51) 3342.0298

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26 Jornal do Comércio - Porto AlegreTerça-feira6 de dezembro de 2016

Bolsa São Paulo

ÍndiceBovespa

%Fech. Abert. Máx. Mín. Méd. Fech. Nº Neg. Quantidade Volume R$

-0,80 60.322 60.720 59.635 60.161 59.831 869.706 989.522 6.164.352.345,26

MMMC34 3M DRN 147,15 146,65 147,15 147,02 146,65 -2,39% - - 2 1.500ABCB4 ABC BRASIL PN N2 13,14 12,8 13,14 12,97 12,99 -0,30% 12,88 12,99 1.022 152.500EALT4 ACO ALTONA PN 10,41 10,2 10,6 10,24 10,6 -2,75% 10,3 10,7 10 3.400AELP3 AES ELPA ON 10 10 10 10 10 -4,58% 8,5 10 4 400TIET3 AES TIETE E ON N2 3,46 3,46 3,75 3,65 3,65 -2,66% 3,65 3,73 6 1.000TIET4 AES TIETE E PN N2 2,65 2,55 2,65 2,58 2,55 -3,77% 2,55 2,65 25 23.500TIET11 AES TIETE E UNT N2 13,9 13,84 14,11 13,91 13,84 0,07% 13,84 13,89 1.444 288.600AFLU3 AFLUENTE ON 4,9 4,9 4,9 4,9 4,9 25,64% 4,9 5 2 200AFLT3 AFLUENTE T ON 2,8 2,8 2,8 2,8 2,8 3,70% 2,8 3,25 3 400AIGB34 AIG GROUP DRN 219 219 219 219 219 -0,75% - - 1 200RPAD5 ALFA HOLDING PNA 4,41 4,41 4,41 4,41 4,41 -5,97% 4,44 4,9 1 100BRIV4 ALFA INVEST PN 5,71 5,42 5,71 5,57 5,42 -1,09% 5,42 5,74 2 200ALSC3 ALIANSCE ON NM 14,1 13,87 14,53 14,19 13,97 -0,21% 13,91 13,97 1.627 242.000AALR3 ALLIAR ON NM 15,05 14,53 15,05 14,61 14,63 -0,88% 14,59 14,63 679 154.400ALPA4 ALPARGATAS PN N1 10,01 9,82 10,11 9,96 10 0,00% 10 10,03 1.363 359.900GOGL34 ALPHABET DRN A 106 106 106 106 106 0,52% - - 1 1.200ALUP3 ALUPAR ON N2 7,1 6,7 7,17 7,06 7,17 0,98% 5,5 - 7 2.400ALUP4 ALUPAR PN N2 4,8 4,4 4,8 4,73 4,4 -2,22% 4,35 4,5 7 1.800ALUP11 ALUPAR UNT N2 15,84 15,72 16,05 15,82 15,81 -0,12% 15,81 15,83 1.750 265.300AMZO34 AMAZON DRN 1298,86 1298,86 1298,86 1298,86 1298,86 1,60% - - 1 500BAZA3 AMAZONIA ON 29,9 29 29,9 29,17 29 -2,97% 28,89 29 9 1.400ABEV3 # AMBEV S/A ON 16,78 16,4 16,87 16,57 16,46 -1,49% 16,46 16,47 14.937 9.090.100ANIM3 ANIMA ON NM 13,06 12,76 13,2 12,93 12,76 -2,59% 12,76 12,86 106 17.100AAPL34 APPLE DRN 37,6 37,26 37,6 37,39 37,26 -1,89% 36,5 40 2 25.400ARZZ3 AREZZO CO ON NM 25,56 24,07 26,32 24,94 24,22 -5,20% 24,22 24,58 1.884 259.500AVON34 AVON DRN 8,98 8,98 8,98 8,98 8,98 -5,07% - - 2 7.400AZEV4 AZEVEDO PN 1,05 1,01 1,05 1,01 1,01 -4,71% 1,01 1,05 8 24.500BTOW3 B2W DIGITAL ON NM 10,52 9,67 10,53 9,99 9,8 -5,13% 9,8 9,87 2.960 808.600BPAN4 BANCO PAN PN N1 1,35 1,3 1,35 1,32 1,3 -1,51% 1,3 1,34 32 10.600BGIP4 BANESE PN 14,48 14,48 14,48 14,48 14,48 -0,75% 14,11 14,8 1 500BEES3 BANESTES ON EJ 2,6 2,55 2,68 2,57 2,68 3,07% 2,56 2,65 16 31.800BEES4 BANESTES PN EJ 2,73 2,72 2,73 2,72 2,72 2,64% 2,6 2,7 2 700BOAC34 BANK AMERICA DRN ED 74,57 74,52 74,57 74,53 74,52 -0,24% - - 2 2.600BRSR6 BANRISUL PNB N1 11,2 10,94 11,4 11,07 11,04 -1,16% 11,04 11,08 3.171 683.400BSAN33 BANSANTANDER DR3 15,55 15,55 15,55 15,55 15,55 -2,81% 12,3 17 4 752.800BALM4 BAUMER PN 8,11 8,11 8,11 8,11 8,11 0,12% 8,11 9,8 2 1.200BBSD11 BB ETF SP DV CI 39,83 39,7 39,87 39,84 39,7 -0,72% - - 7 200BBSE3 # BBSEGURIDADE ON NM 27,3 26,81 27,47 27,1 27 -1,81% 26,96 27 10.900 3.629.000BERK34 BERKSHIRE DRN 548,16 548,16 548,16 548,16 548,16 -0,69% 542,18 553,13 1 100BIIB34 BIOGEN DRN 165,81 165,81 165,81 165,81 165,81 -3,95% - - 1 500BSEV3 BIOSEV ON NM 7,5 7,29 7,5 7,36 7,39 0,68% 7,39 7,4 49 12.700BVMF3 # BMFBOVESPA ON NM 16,09 15,56 16,12 15,72 15,64 -2,25% 15,63 15,64 15.934 9.673.000BOBR4 BOMBRIL PN 2,07 2,05 2,13 2,06 2,13 0,94% 2,05 2,14 9 2.700BBRK3 BR BROKERS ON NM 1,6 1,54 1,6 1,59 1,58 -1,25% 1,57 1,58 331 49.600BRIN3 BR INSURANCE ON NM 19,9 19,22 20,49 19,47 19,3 -3,50% 19,3 19,4 87 60.900BRML3 # BR MALLS PAR ON NM 10,53 10,4 10,68 10,5 10,56 -0,09% 10,53 10,56 11.210 3.356.700BPHA3 BR PHARMA ON NM 5,52 5,47 5,98 5,65 5,6 2,18% 5,57 5,67 188 55.700BRPR3 BR PROPERT ON NM 7,66 7,51 7,71 7,6 7,64 0,52% 7,6 7,64 1.048 395.100BBDC3 # BRADESCO ON EJ N1 27,75 27,22 27,83 27,58 27,59 0,07% 27,59 27,61 6.843 1.025.700BBDC4 # BRADESCO PN EJ N1 28,65 28,07 28,72 28,34 28,37 -0,52% 28,34 28,37 17.298 6.936.700BRAP3 BRADESPAR ON N1 13,18 12,91 13,35 13,14 13,16 2,73% 13,15 13,3 59 18.600BRAP4 # BRADESPAR PN N1 15,65 15,65 16,22 15,96 16 3,22% 16 16,02 7.978 2.596.000BBAS3 # BRASIL ON NM 27,17 26,35 27,39 26,77 26,65 -1,91% 26,6 26,65 19.336 8.078.000AGRO3 BRASILAGRO ON NM 9,97 9,83 9,97 9,87 9,85 -1,20% 9,82 9,85 48 16.300BRKM3 BRASKEM ON N1 26,05 26,05 29 27,07 28,5 9,61% 27,2 28 10 3.700BRKM5 # BRASKEM PNA N1 31,11 30,82 33 32,37 32,1 5,28% 32,07 32,1 17.950 3.940.300BMTO4 BRASMOTOR PN 7,73 7,71 7,76 7,74 7,76 0,38% 7,7 7,77 9 40.000BRFS3 # BRF SA ON NM 48,8 48,38 49,75 48,99 48,49 -0,63% 48,42 48,49 6.806 1.558.700BMYB34 BRISTOLMYERS DRN 190,02 190,02 190,02 190,02 190,02 -1,50% - - 1 900BBTG11 BTG PACTUAL UNT 14,95 14,72 15,18 14,89 14,79 -1,26% 14,76 14,79 864 1.014.400XBOV11 CAIXAETFXBOV CI 60,17 59,61 60,18 60,05 59,61 -0,66% - 59,62 40 29.210CAMB4 CAMBUCI PN 4,71 4,6 5 4,77 4,6 -14,81% 4,6 4,9 20 4.000CCRO3 # CCR SA ON NM 13,7 13,69 14,19 14,04 13,83 1,17% 13,83 13,89 19.902 8.277.700CCXC3 CCX CARVAO ON NM 1,68 1,56 1,77 1,66 1,56 -5,45% 1,55 1,56 283 690.100CLSC4 CELESC PN N2 14,2 14,01 14,5 14,17 14,01 -1,33% 13,51 14,14 14 4.800RANI3 CELUL IRANI ON 2,49 2,16 2,49 2,18 2,16 -10,37% 2,16 2,48 13 9.100RANI4 CELUL IRANI PN 2,9 2,73 2,9 2,8 2,73 1,11% 2,6 2,98 3 300CMIG3 CEMIG ON N1 7,72 7,66 7,78 7,74 7,78 1,69% 7,63 7,78 82 22.000CMIG4 # CEMIG PN N1 7,6 7,45 7,7 7,54 7,47 -1,45% 7,47 7,48 8.024 3.931.500CESP3 CESP ON N1 12 11,9 12 11,95 11,9 -0,66% 11,16 12,28 4 2.100CESP5 CESP PNA N1 18 18 18 18 18 1,69% 17,7 19,34 1 200CESP6 CESP PNB N1 13 12,73 13,05 12,88 12,76 -1,08% 12,76 12,77 4.767 935.300CTIP3 # CETIP ON NM 43,52 43,21 43,58 43,33 43,27 -0,59% 43,2 43,27 2.574 657.400CHKE34 CHESAPEAKE DRN 26,29 26,29 26,29 26,29 26,29 19,12% - - 1 2.300HGTX3 CIA HERING ON NM 16,14 15,75 16,23 16,02 15,81 -2,04% 15,8 15,81 4.051 808.600CIEL3 # CIELO ON NM 28,45 28,06 28,84 28,54 28,46 -0,48% 28,46 28,48 11.931 4.685.400COCE5 COELCE PNA 45,49 44,23 45,49 44,82 44,55 -1,06% 44,55 45,13 43 7.800CMCS34 COMCAST DRN 237 237 237 237 237 -1,24% 172,89 - 1 200CGAS3 COMGAS ON 40,21 40,21 41 40,66 41 0,00% 40,1 41 14 4.300CGAS5 COMGAS PNA 44,9 44,45 44,95 44,8 44,9 1,26% 44,5 44,9 229 43.600CTAX3 CONTAX ON NM 8,31 8,27 8,54 8,37 8,27 -1,43% 8,27 8,3 27 8.000CSMG3 COPASA ON NM 33,83 32,75 34,05 33,58 33,6 0,32% 33,27 33,6 3.936 714.200CPLE3 COPEL ON N1 20,01 19,77 20,01 19,81 19,8 0,00% 19,8 20,1 44 7.700CPLE6 # COPEL PNB N1 28,07 27,26 28,07 27,51 27,31 -1,65% 27,31 27,44 1.701 265.600COPH34 COPHILLIPS DRN 42,24 42,24 42,43 42,36 42,36 -0,16% 42,36 - 5 500CSAN3 # COSAN ON NM 38,3 36,56 38,45 37,03 37 -3,11% 37 37,04 9.835 1.553.100RLOG3 COSAN LOG ON NM 4,66 4,6 4,8 4,7 4,7 1,73% 4,6 4,7 473 120.900CZLT33 COSAN LTD DR3 24,21 24,21 25,67 24,97 24,81 0,93% 24,65 24,81 1.609 331.600COWC34 COSTCO DRN 130 130 130 130 130 -1,13% 103,79 - 1 800CTNM3 COTEMINAS ON 3,7 3,7 3,7 3,7 3,7 0,00% 2,5 3,69 1 300CTNM4 COTEMINAS PN 4,01 4,01 4,13 4,04 4,01 -4,29% 4,01 4,12 3 400COTY34 COTY INC DRN 31,68 31,68 31,68 31,68 31,68 -1,46% - - 2 4.200CPFE3 # CPFL ENERGIA ON NM 24,41 24,2 24,41 24,3 24,34 -0,04% 24,32 24,34 5.539 1.731.900CPRE3 CPFL RENOVAV ON NM 11,06 11,05 11,07 11,06 11,06 0,09% 11,06 11,31 6 1.300CRDE3 CR2 ON NM 1,26 1,25 1,32 1,3 1,32 4,76% 1,25 1,31 14 14.000CRPG5 CRISTAL PNA 5,8 5,4 5,8 5,49 5,42 -9,51% 5,42 5,6 15 23.300CRPG6 CRISTAL PNB 5,8 5,8 5,8 5,8 5,8 -3,17% 5,5 5,8 1 100CARD3 CSU CARDSYST ON NM 4,65 4,61 4,84 4,76 4,8 1,05% 4,72 4,8 519 73.500CVCB3 CVC BRASIL ON NM 22,5 22,25 22,99 22,56 22,66 0,62% 22,66 22,7 3.030 509.100CVSH34 CVS HEALTH DRN 133,27 133,27 133,27 133,27 133,27 -1,40% - - 1 2.800CYRE3 # CYRELA REALT ON NM 9,42 9,22 9,43 9,32 9,3 -1,27% 9,3 9,34 9.255 2.382.300DEAI34 DELTA DRN 163,81 163,81 163,81 163,81 163,81 -0,52% - - 1 4.900PNVL3 DIMED ON 449 449 460 458,78 460 2,44% 460 488,9 7 900PNVL4 DIMED PN 229,89 229,89 229,89 229,89 229,89 -0,04% 180 229,9 1 100DIRR3 DIRECIONAL ON NM 4,36 4,22 4,4 4,28 4,28 -1,38% 4,22 4,28 1.855 651.600DOHL4 DOHLER PN 4,21 4,2 4,34 4,21 4,34 0,00% 3,95 4,34 3 2.100DAGB33 DUFRY AG DR3 444 417,24 444 423,06 419,16 -1,37% 419,16 420 576 6.859DTEX3 DURATEX ON NM 6,4 6,28 6,4 6,32 6,37 0,79% 6,3 6,37 2.512 595.400ECOR3 # ECORODOVIAS ON NM 7,15 7,1 7,28 7,2 7,12 0,84% 7,12 7,15 10.170 4.287.700ELET3 ELETROBRAS ON N1 24,12 23,32 24,43 23,84 23,99 -0,04% 23,88 23,99 6.897 1.264.500ELET6 ELETROBRAS PNB N1 27,31 26,72 27,78 27,11 27,18 -0,07% 27,01 27,18 2.698 718.500ELPL4 ELETROPAULO PN N2 8,35 8,22 8,59 8,3 8,25 -1,90% 8,22 8,25 2.355 1.132.800EMAE4 EMAE PN 8,51 8,46 8,7 8,5 8,46 -3,64% 8,46 8,7 5 1.900

EMBR3 # EMBRAER ON NM 17 16,74 17,19 16,89 16,86 -0,82% 16,86 16,87 6.700 1.621.000ENBR3 # ENERGIAS BR ON NM 13,75 13,33 13,88 13,45 13,46 -1,68% 13,43 13,46 9.640 1.939.500ENGI3 ENERGISA ON N2 4,15 4,15 4,15 4,15 4,15 6,41% 3,8 5,7 1 100ENGI4 ENERGISA PN N2 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 0,00% 3 4,25 1 400ENGI11 ENERGISA UNT N2 19,26 18,81 19,49 19,1 19,13 -1,08% 18,95 19,13 1.283 483.600ENEV3 ENEVA ON NM 13,2 13,17 13,3 13,22 13,25 0,22% 13,15 13,5 16 5.200EGIE3 # ENGIE BRASIL ON NM 34,33 33,67 34,76 34,05 34,01 -0,90% 34,01 34,3 3.716 503.400EQTL3 # EQUATORIAL ON NM 51,73 50,7 52,97 51,34 51,05 -1,27% 51,05 51,1 7.787 1.264.500ESTC3 # ESTACIO PART ON NM 16,36 15,98 16,62 16,17 15,98 -2,56% 15,98 16,02 9.399 1.993.400ESTR4 ESTRELA PN 0,65 0,61 0,65 0,62 0,64 1,58% 0,62 0,64 27 20.800ETER3 ETERNIT ON NM 1,37 1,35 1,38 1,36 1,35 -0,73% 1,35 1,37 155 266.200EUCA4 EUCATEX PN N1 2,71 2,68 2,76 2,73 2,76 -1,07% 2,68 2,76 16 8.800EVEN3 EVEN ON NM 3,78 3,66 3,78 3,7 3,72 -0,53% 3,7 3,72 2.040 603.700ESRX34 EXPRESCRIPTS DRN 130,82 130,82 130,82 130,82 130,82 -0,06% - - 1 200EXXO34 EXXON MOBIL DRN 74,67 74,67 74,67 74,67 74,67 -1,19% - - 1 300EZTC3 EZTEC ON NM 14,72 14,59 14,95 14,74 14,81 1,16% 14,81 14,86 3.074 473.300FHER3 FER HERINGER ON NM 1,96 1,95 2,03 1,97 1,96 -2,00% 1,96 2 30 27.800FESA3 FERBASA ON N1 9,99 8,69 9,99 8,81 9,97 -0,30% 8,6 9,99 5 3.300FESA4 FERBASA PN N1 7,44 7,4 7,5 7,44 7,5 1,76% 7,45 7,49 145 64.400FIBR3 # FIBRIA ON NM 31,92 31,67 32,56 32,03 31,85 -0,21% 31,85 31,91 6.334 1.210.300FLRY3 FLEURY ON NM 37,63 36,5 37,63 36,73 36,7 -1,60% 36,7 36,76 2.884 615.700FJTA3 FORJA TAURUS ON N2 1,59 1,55 1,59 1,57 1,55 3,33% 1,55 1,59 4 500FJTA4 FORJA TAURUS PN N2 1,6 1,57 1,6 1,59 1,57 0,00% 1,58 1,61 8 5.000FRAS3 FRAS-LE ON N1 4,15 4 4,15 4,07 4,03 -1,70% 4,03 4,14 56 22.800FCXO34 FREEPORT DRN 54,45 54,45 54,45 54,45 54,45 2,27% - - 1 2.000GFSA3 GAFISA ON NM 2,01 1,96 2,04 1,99 1,97 -1,99% 1,96 1,97 3.754 4.737.300GPSI34 GAP DRN 85,41 85,41 85,41 85,41 85,41 -1,57% - - 1 600GEOO34 GE DRN 106,71 106,71 106,71 106,71 106,71 -1,33% - 107,7 1 700GSHP3 GENERALSHOPP ON NM 3,87 3,8 3,87 3,83 3,8 -2,56% 3,8 3,85 8 4.000GGBR3 GERDAU ON N1 8,87 8,87 9,26 9,08 9,09 1,90% 9,09 9,1 337 120.400GGBR4 # GERDAU PN N1 13,2 12,92 13,4 13,14 13,05 1,16% 13,02 13,05 19.246 8.496.100GOAU3 GERDAU MET ON N1 4,91 4,82 5,04 4,94 4,98 3,96% 4,82 4,98 289 238.800GOAU4 # GERDAU MET PN N1 5,74 5,51 5,76 5,66 5,59 1,26% 5,59 5,6 14.731 22.563.500GILD34 GILEAD DRN 123,74 123,74 123,74 123,74 123,74 -1,55% - - 1 900GOLL4 GOL PN N2 4,98 4,7 5,04 4,83 4,75 -3,65% 4,75 4,76 2.508 1.573.300GSGI34 GOLDMANSACHS DRN ED 78,03 77,94 78,03 77,95 77,94 1,14% - - 2 5.500GPIV33 GP INVEST DR3 6,55 6,5 6,58 6,51 6,58 0,61% 6,52 6,58 27 58.700CGRA3 GRAZZIOTIN ON 17,99 17,62 17,99 17,89 17,99 0,00% 17,55 18 4 1.300CGRA4 GRAZZIOTIN PN 18 17,6 18,15 17,96 18,15 -0,05% 17,55 18,14 29 17.000GRND3 GRENDENE ON NM 16,8 16,29 16,8 16,48 16,51 -0,84% 16,41 16,51 1.479 245.100GUAR3 GUARARAPES ON 60 57,56 60 58,4 57,75 -2,95% 57,75 58,8 116 36.400GUAR4 GUARARAPES PN 56 56 56,99 56,56 56,6 1,07% 56,01 56,67 20 2.600HAGA4 HAGA S/A PN 2,7 2,45 2,7 2,51 2,45 -5,03% 2,45 2,49 27 11.900HBOR3 HELBOR ON NM 1,6 1,58 1,68 1,63 1,64 3,79% 1,63 1,64 263 730.500HOME34 HOME DEPOT DRN ED 223,28 222,35 223,28 222,57 222,35 -1,26% - 289,99 2 5.500HOOT4 HOTEIS OTHON PN 2,83 2,83 2,89 2,84 2,89 2,12% 2,7 2,95 3 700HPQB34 HP COMPANY DRN 52,83 52,83 52,83 52,83 52,83 2,76% - - 1 3.000HYPE3 # HYPERMARCAS ON NM 25,08 24,63 25,2 24,99 25,02 0,88% 25,02 25,03 13.304 1.926.700IDNT3 IDEIASNET ON NM 3,45 3,41 3,53 3,47 3,5 1,44% 3,5 3,54 16 8.600IGTA3 IGUATEMI ON NM 26,31 25,9 26,44 26,2 26,16 0,22% 26,16 26,19 2.740 372.900MEAL3 IMC S/A ON NM 5,25 5,14 5,34 5,26 5,14 -2,09% 5,13 5,14 243 247.700ROMI3 INDS ROMI ON NM 2,59 2,42 2,59 2,51 2,5 -1,57% 2,49 2,55 39 36.400ITLC34 INTEL DRN 118 117,75 118 117,91 117,82 -0,39% - 117,82 5 800MYPK3 IOCHP-MAXION ON NM 12,48 12,48 13,33 12,99 12,9 2,29% 12,79 12,9 2.108 391.900IVVB11 ISHARE SP500 CI 79,5 78,3 79,5 78,62 78,3 -0,97% 77,19 78,3 24 140.570BOVA11 ISHARES BOVA CI 58,42 57,7 58,76 58,2 57,8 -0,99% 57,8 58,1 6.201 2.837.510BRAX11 ISHARES BRAX CI 50,1 48,4 50,1 48,71 48,73 -0,04% 47,4 - 8 440ECOO11 ISHARES ECOO CI 66,41 65,7 66,41 66,17 65,7 -0,01% - 70,99 2 30SMAL11 ISHARES SMAL CI 52,5 52,19 52,6 52,52 52,19 -0,30% 52,1 55 25 4.550BOVV11 IT NOW IBOV CI 59,8 59,8 59,8 59,8 59,8 -0,91% 59,8 75 1 5.100DIVO11 IT NOW IDIV CI 32,39 32,29 32,78 32,45 32,42 -0,18% 31,5 32,42 22 2.120FIND11 IT NOW IFNC CI 60,05 59,55 60,05 59,65 59,55 -0,68% 59,55 - 7 550GOVE11 IT NOW IGCT CI 24,43 24,29 24,43 24,33 24,29 -0,53% 24,29 - 3 500MATB11 IT NOW IMAT CI 19,35 19,09 19,37 19,31 19,09 1,21% 18,59 20,79 8 1.650ISUS11 IT NOW ISE CI 23,44 23,26 23,44 23,33 23,26 -0,47% 23,26 23,5 14 2.380PIBB11 IT NOW PIBB CI 103,44 102,37 103,98 103,11 102,41 -0,76% 102,41 102,63 45 21.040ITSA3 ITAUSA ON ED N1 7,91 7,85 7,98 7,91 7,85 -0,75% 7,85 7,92 69 19.200ITSA4 # ITAUSA PN ED N1 8,24 8,12 8,28 8,18 8,16 -0,48% 8,16 8,18 21.777 13.092.200ITUB3 ITAUUNIBANCO ON ED N1 29,36 28,88 29,39 29,06 29,04 -0,92% 28,96 29,04 313 49.000ITUB4 # ITAUUNIBANCO PN ED N1 34,06 33,6 34,27 33,86 33,82 -0,35% 33,82 33,83 17.288 6.971.200JBSS3 # JBS ON NM 9,7 9,22 9,7 9,39 9,28 -3,83% 9,28 9,29 17.793 7.248.400JCPC34 JC PENNEY DRN 33,63 33,63 33,63 33,63 33,63 8,27% - - 1 600MLFT4 JEREISSATI PN 6,42 6,42 6,65 6,58 6,65 1,68% 6,64 6,79 19 15.500JHSF3 JHSF PART ON NM 1,48 1,44 1,54 1,48 1,48 0,00% 1,47 1,49 229 232.600JNJB34 JOHNSON DRN 384,35 384,35 384,35 384,35 384,35 -0,72% - - 1 600JPMC34 JPMORGAN DRN 141,51 141,51 142,42 142,3 142,42 0,65% - - 2 2.200JSLG3 JSL ON NM 9,11 9 9,2 9,09 9 -0,11% 9 9,17 118 60.300CTKA4 KARSTEN PN 1,91 1,89 1,91 1,9 1,89 0,00% 1,85 1,89 3 400KEPL3 KEPLER WEBER ON 16,37 15,86 16,37 16,12 16,19 -0,49% 16,09 16,19 210 34.200KLBN3 KLABIN S/A ON N2 5,6 5,31 5,62 5,48 5,31 -6,84% 5,15 5,45 39 5.700KLBN4 KLABIN S/A PN N2 2,65 2,62 2,69 2,65 2,62 -0,75% 2,62 2,65 171 96.500KLBN11 # KLABIN S/A UNT N2 16,4 15,83 16,4 16,02 15,88 -2,21% 15,88 15,97 8.893 2.117.500KROT3 # KROTON ON NM 14,05 13,76 14,15 13,9 13,81 -1,35% 13,81 13,87 18.820 5.290.100LFFE3 LA FONTE TEL ON 1,13 1,13 1,16 1,15 1,16 0,86% 1,05 1,2 6 1.300LFFE4 LA FONTE TEL PN 1,5 1,49 1,5 1,49 1,49 -0,66% 1,15 1,59 4 1.000LLIS3 LE LIS BLANC ON NM 3,51 3,35 3,52 3,44 3,4 -2,85% 3,37 3,4 66 77.100LIGT3 LIGHT S/A ON NM 13,75 13,45 14,01 13,71 13,68 -0,14% 13,68 13,74 3.833 691.400LINX3 LINX ON NM 17,5 17,5 17,96 17,62 17,59 0,39% 17,55 17,59 1.275 213.700LIXC4 LIX DA CUNHA PN 1,8 1,8 1,98 1,85 1,9 -5,00% 1,81 1,91 9 2.200RENT3 # LOCALIZA ON NM 32,65 31,56 32,89 31,95 32 -2,40% 32 32,08 6.508 1.756.300LCAM3 LOCAMERICA ON ED NM 5,62 5,58 5,62 5,59 5,58 0,00% 5,51 5,58 4 700LMTB34 LOCKHEED DRN ED 917,65 917,65 917,65 917,65 917,65 -0,35% - - 1 100LOGN3 LOG-IN ON NM 3,04 2,93 3,1 3,04 3,1 1,30% 3,05 3,1 113 92.000LAME3 LOJAS AMERIC ON 12,2 11,94 12,29 12,1 11,94 -2,13% 11,94 12,02 3.048 1.007.800LAME4 # LOJAS AMERIC PN 15,71 15,08 15,83 15,25 15,19 -2,00% 15,19 15,24 8.717 4.850.700AMAR3 LOJAS MARISA ON NM 6,26 5,92 6,26 6,12 6,04 -2,89% 6 6,04 112 157.600LREN3 # LOJAS RENNER ON NM 22 21,33 22 21,62 21,69 -0,50% 21,69 21,7 9.364 2.748.200LPSB3 LOPES BRASIL ON NM 3,68 3,67 3,76 3,69 3,67 -0,81% 3,67 3,8 26 15.700MDIA3 M.DIASBRANCO ON NM 112,52 109 113,61 109,99 109,42 -2,83% 109,42 110,44 941 110.800MACY34 MACY S DRN 142,5 142,5 142,5 142,5 142,5 -2,43% - - 1 6.700MGLU3 MAGAZ LUIZA ON NM 100,2 97,21 100,39 98,58 97,8 -1,21% 97,67 98,11 529 60.300MAGG3 MAGNESITA SA ON NM 23,19 23 23,47 23,19 23,24 0,21% 23,24 23,35 216 83.000POMO3 MARCOPOLO ON N2 2,08 2,04 2,14 2,09 2,11 1,44% 2,06 2,12 76 44.500POMO4 MARCOPOLO PN N2 2,53 2,46 2,58 2,52 2,58 2,78% 2,57 2,58 3.991 2.144.700MRFG3 # MARFRIG ON NM 6,43 6,17 6,5 6,27 6,17 -3,74% 6,17 6,19 3.995 1.482.500MSCD34 MASTERCARD DRN 352,5 352,5 352,5 352,5 352,5 1,31% - - 1 400MCDC34 MCDONALDS DRN ED 102,99 102,99 102,99 102,99 102,99 0,93% - - 1 500MEND5 MENDES JR PNA 4,93 4,93 4,93 4,93 4,93 0,00% 4,9 6 1 100BMEB4 MERC BRASIL PN 4,35 4,35 4,4 4,39 4,38 4,53% 4,15 4,35 4 700BMIN4 MERC INVEST PN 0,27 0,27 0,28 0,27 0,27 -3,57% 0,26 0,28 10 82.000MRCK34 MERCK DRN 207,1 205,41 207,1 206,86 205,41 -2,69% - - 2 700LEVE3 METAL LEVE ON NM 20,11 19,45 20,24 19,64 19,51 -2,93% 19,51 19,55 682 118.600FRIO3 METALFRIO ON NM 1,63 1,62 1,69 1,64 1,64 3,79% 1,63 1,7 9 13.300

5/DEZEMBRO/2016 - COTAÇÃO UNITÁRIA - LOTE PADRÃO 5/DEZEMBRO/2016 - COTAÇÃO UNITÁRIA - LOTE PADRÃO

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27Jornal do Comércio - Porto Alegre Terça-feira6 de dezembro de 2016

MTSA4 METISA PN EJ 10,06 10 10,15 10,03 10,15 -0,97% 9,9 10,15 17 14.800METB34 METLIFE INC DRN 191,12 191,12 191,12 191,12 191,12 4,27% - - 1 100MSFT34 MICROSOFT DRN 205,65 205,65 205,65 205,65 205,65 0,46% - - 1 400MILS3 MILLS ON NM 3,69 3,49 3,71 3,56 3,55 -2,73% 3,55 3,59 914 230.100BEEF3 MINERVA ON NM 12,35 12,11 12,83 12,45 12,18 -0,73% 12,18 12,22 5.006 1.635.900MNPR3 MINUPAR ON 3,01 3 3,45 3,23 3,1 -0,32% 3 3,2 49 31.400MSBR34 MORGAN STAN DRN 143,2 143,2 143,2 143,2 143,2 4,33% - - 1 200MOSC34 MOSAIC CO DRN ED 50,4 50,4 50,4 50,4 50,4 9,28% - - 1 400MRVE3 # MRV ON NM 10,98 10,66 11,08 10,76 10,77 -1,37% 10,76 10,77 9.784 2.375.600MULT3 # MULTIPLAN ON N2 55,44 54,73 56,27 55,45 55,42 0,85% 55,42 55,6 3.354 453.200MPLU3 MULTIPLUS ON NM 34,6 34,04 34,8 34,44 34,25 -0,72% 34,24 34,64 4.224 666.500MNDL3 MUNDIAL ON 10,5 10,5 10,5 10,5 10,5 0,00% 10,5 11,5 2 400NATU3 # NATURA ON NM 23,24 23,1 23,74 23,43 23,45 0,90% 23,41 23,45 5.411 1.180.600NFLX34 NETFLIX DRN 406,12 406,12 406,12 406,12 406,12 2,14% - - 1 100ODPV3 ODONTOPREV ON NM 11 10,85 11,09 10,99 11,09 1,55% 11,03 11,09 2.935 544.400OFSA3 OUROFINO S/A ON NM 27,75 27,57 27,75 27,67 27,57 -0,86% 27,5 28,42 11 5.600PCAR4 # P.ACUCAR-CBD PN N1 49,51 48,85 49,91 49,24 49,01 -0,58% 49,01 49,1 4.305 707.700PEAB4 PAR AL BAHIA PN 35 34 35 34,17 34 0,00% 33,03 35 3 600PRBC4 PARANA PN N1 10,25 10,25 10,25 10,25 10,25 -0,96% 10,25 10,68 4 700PMAM3 PARANAPANEMA ON NM 1,57 1,56 1,61 1,58 1,57 0,64% 1,56 1,57 78 108.300PARC3 PARCORRETORA ON ED NM 13,26 13,16 13,34 13,29 13,18 0,22% 13,15 13,18 352 578.500PDGR3 PDG REALT ON NM 1,58 1,55 1,62 1,58 1,56 0,00% 1,56 1,57 401 682.400PEPB34 PEPSICO INC DRN ED 345,55 345,55 345,61 345,59 345,61 -0,38% - - 2 300PETR3 # PETROBRAS ON 18,74 17,88 18,92 18,27 18,02 -3,37% 18 18,02 13.720 11.138.000PETR4 # PETROBRAS PN 16,01 15,55 16,09 15,81 15,66 -1,07% 15,65 15,66 42.162 47.586.500PRIO3 PETRORIO ON NM 17 16,58 17 16,75 16,77 -0,17% 16,61 16,78 4 1.000PFIZ34 PFIZER DRN 108,2 108,13 108,2 108,17 108,13 -1,35% - - 2 2.000PGCO34 PG DRN 284,52 284,52 284,52 284,52 284,52 0,92% - - 1 1.600PINE4 PINE PN N2 4,4 4,26 4,45 4,4 4,39 1,62% 4,36 4,39 59 78.800PLAS3 PLASCAR PART ON 4,04 4,04 4,04 4,04 4,04 0,00% 3,91 4,03 1 100PSSA3 PORTO SEGURO ON NM 27 26,48 27,37 26,79 26,95 -0,62% 26,82 26,95 1.957 306.200PTBL3 PORTOBELLO ON NM 2,2 2,14 2,22 2,17 2,14 0,00% 2,14 2,15 153 75.100POSI3 POSITIVO INF ON NM 3,07 3,02 3,14 3,09 3,11 0,00% 3,09 3,11 348 234.800PFRM3 PROFARMA ON NM 8,94 8,75 9 8,85 8,75 -0,68% 8,75 8,87 68 20.400PRML3 PRUMO ON NM 6,93 6,92 7,3 7,12 7,1 1,86% 7,08 7,1 609 169.600QGEP3 QGEP PART ON NM 5,8 5,61 5,92 5,8 5,85 2,81% 5,85 5,86 2.794 828.300QCOM34 QUALCOMM DRN ED 227,37 227,37 227,37 227,37 227,37 2,40% - - 1 100QUAL3 # QUALICORP ON NM 17,94 17,39 18,35 17,86 17,49 -3,10% 17,49 17,54 7.010 1.053.300RADL3 # RAIADROGASIL ON NM 61,76 60,61 61,77 61,07 61,11 -0,76% 61,11 61,16 6.062 905.700RAPT3 RANDON PART ON N1 2,51 2,51 2,51 2,51 2,51 0,80% 2,51 2,52 3 400RAPT4 RANDON PART PN N1 3,41 3,38 3,62 3,52 3,59 6,52% 3,58 3,59 3.099 2.029.100RCSL4 RECRUSUL PN 1,3 1,25 1,3 1,27 1,25 -3,10% 1,24 1,29 46 17.200REDE3 REDE ENERGIA ON 2 2 2 2 2 0,00% 1,86 2 3 3.300REDE4 REDE ENERGIA PN 2 2 2 2 2 0,00% 1,9 2,05 6 6.100RNEW11 RENOVA UNT N2 6,03 6 6,7 6,38 6,58 14,43% 6,4 6,58 100 27.500RDNI3 RODOBENSIMOB ON NM 5,18 5,1 5,33 5,23 5,33 0,00% 5,12 5,33 6 700ROST34 ROSS STORES DRN ED 114,59 114,59 114,59 114,59 114,59 -1,55% - - 1 700RSID3 ROSSI RESID ON NM 2,96 2,9 3,05 2,96 2,91 0,34% 2,91 2,96 113 128.600RUMO3 # RUMO LOG ON NM 5,89 5,75 6,04 5,91 5,84 0,17% 5,84 5,85 8.699 4.995.300SBSP3 # SABESP ON NM 28,86 27,71 28,99 28,4 28,42 -1,25% 28,42 28,5 5.977 1.307.800SAPR4 SANEPAR PN 10,45 9,91 10,45 10,22 9,97 -4,41% 9,97 10 907 362.100SANB3 SANTANDER BR ON 16,32 16,1 16,5 16,25 16,4 -1,20% 16,3 16,8 17 7.200SANB4 SANTANDER BR PN 9,91 9,53 9,91 9,64 9,53 -2,95% 9,53 9,64 37 15.200SANB11 # SANTANDER BR UNT 26,71 25,92 27 26,17 26,26 -1,09% 26,13 26,26 3.610 640.400STBP3 SANTOS BRP ON NM 2,64 2,52 2,64 2,59 2,57 -2,65% 2,57 2,58 205 175.000SCAR3 SAO CARLOS ON NM 27,7 26,52 27,7 27,01 26,65 -2,73% 26,65 27,09 105 15.300SMTO3 SAO MARTINHO ON NM 53,54 52,13 53,64 53,03 52,46 -0,86% 52,4 52,46 1.398 308.900SLED4 SARAIVA LIVR PN N2 3,3 3,22 3,44 3,35 3,38 4,00% 3,38 3,39 372 662.800SHUL4 SCHULZ PN 4,35 4,22 4,37 4,26 4,22 -3,21% 4,22 4,25 79 28.600SNSL3 SENIOR SOL ON MA 14,58 13,7 14,75 14,35 13,9 -3,80% 13,9 14,25 47 7.800SEER3 SER EDUCA ON NM 18,8 18,79 19,48 19,16 19,35 2,92% 19,15 19,35 2.933 460.400CSNA3 # SID NACIONAL ON 12,2 11,67 12,2 11,92 11,84 -0,58% 11,84 11,85 13.242 5.136.600SSBR3 SIERRABRASIL ON NM 18,07 17,68 18,07 17,81 17,98 -0,16% 17,79 17,98 81 156.300SLCE3 SLC AGRICOLA ON NM 14,3 14,04 14,32 14,12 14,11 -0,63% 14,11 14,12 924 208.900SMLE3 # SMILES ON NM 41,72 41,72 43,85 43,03 43,28 4,81% 43,05 43,3 5.557 1.904.400SEDU3 SOMOS EDUCA ON NM 8,28 8,15 8,3 8,3 8,15 -1,80% 8,15 8,28 19 48.800SGPS3 SPRINGS ON NM 4,45 4,2 4,45 4,28 4,22 -4,74% 4,22 4,3 125 76.000SPRN34 SPRINT DRN 27,57 27,57 27,57 27,57 27,57 3,25% - - 1 600SBUB34 STARBUCKS DRN 197,76 197,76 197,76 197,76 197,76 -0,21% - - 1 200SULA11 SUL AMERICA UNT N2 17,9 17,28 18,05 17,48 17,4 -3,27% 17,32 17,44 4.619 1.361.300SUZB5 # SUZANO PAPEL PNA N1 12,85 12,52 13,04 12,76 12,82 -0,07% 12,75 12,82 7.360 2.461.800TAEE11 TAESA UNT EDJ N2 18,69 18,67 18,96 18,8 18,75 0,80% 18,72 18,75 4.893 1.383.000TGTB34 TARGET CORP DRN 264,77 264,77 264,77 264,77 264,77 0,29% - - 1 2.300TRPN3 TARPON INV ON NM 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 -2,24% 6,1 6,19 8 16.400TECN3 TECHNOS ON NM 3,68 3,68 3,83 3,78 3,81 2,69% 3,76 3,81 23 8.900TCSA3 TECNISA ON NM 2,13 2,09 2,18 2,14 2,12 -1,39% 2,12 2,14 1.309 432.500TOYB3 TECTOY ON 2,71 2,5 2,71 2,57 2,52 -7,35% 2,51 2,72 10 1.600TOYB4 TECTOY PN 3,5 3,3 3,7 3,47 3,35 -6,94% 3,35 3,65 27 3.700TGMA3 TEGMA ON NM 7,34 7,22 7,39 7,32 7,37 0,54% 7,25 7,37 282 54.800TELB3 TELEBRAS ON 30 30 30 30 30 0,00% 15,01 30 1 100TELB4 TELEBRAS PN 22,02 22 23 22,47 22,49 2,13% 22,02 22,49 38 7.400VIVT3 TELEF BRASIL ON 34,65 33,76 35 34,37 34,3 -1,01% 34,25 34,78 125 17.400VIVT4 # TELEF BRASIL PN 42,26 41,09 42,47 42,04 42,2 0,09% 42,19 42,2 9.698 1.390.700TESA3 TERRA SANTA ON NM 10,01 10 11,8 11,4 11,39 13,55% 11,23 11,39 157 89.400TEXA34 TEXAS INC DRN 242,26 242,26 242,26 242,26 242,26 -1,76% - - 1 500TIMP3 # TIM PART S/A ON NM 8,02 7,77 8,03 7,89 7,89 -1,12% 7,89 7,93 4.208 1.542.700SHOW3 TIME FOR FUN ON NM 6,57 6,15 6,57 6,29 6,3 -1,56% 6,3 6,5 282 111.900TWXB34 TIME WARNER DRN ED 322,15 322,15 322,15 322,15 322,15 -0,87% - - 1 1.200TOTS3 TOTVS ON NM 21,52 21,36 21,72 21,57 21,61 0,27% 21,61 21,62 3.391 622.200TRPL4 TRAN PAULIST PN ED N1 61,32 60,84 61,62 61,06 61,2 -0,22% 60,97 61,2 1.861 219.200RIGG34 TRANSOCEAN DRN 48,57 48,57 48,57 48,57 48,57 24,41% - - 1 2.000TRVC34 TRAVELERS DRN 197,74 197,74 197,74 197,74 197,74 4,52% - - 1 100TPIS3 TRIUNFO PART ON NM 3,53 3,35 3,56 3,46 3,48 0,00% 3,34 3,48 208 86.300TUPY3 TUPY ON NM 11,5 11,15 11,5 11,27 11,34 -0,43% 11,2 11,34 1.275 181.500TWTR34 TWITTER DRN 31,4 31,4 31,4 31,4 31,4 1,25% - - 2 2.700UGPA3 # ULTRAPAR ON NM 67,7 67,48 69 67,87 67,65 -0,95% 67,65 67,66 6.063 1.257.200UCAS3 UNICASA ON NM 2,16 2 2,16 2,03 2 -2,91% 1,99 2 86 108.000UPAC34 UNIONPACIFIC DRN ED 88,32 88,32 88,32 88,32 88,32 -1,37% - - 1 800UNIP3 UNIPAR ON 6,8 6,8 7 6,82 7 0,00% 6,8 7 3 1.300UNIP6 UNIPAR PNB 6,66 6,64 6,73 6,67 6,64 -0,30% 6,61 6,64 16 14.100UTEC34 UNITED TECH DRN 368,48 368,48 368,48 368,48 368,48 2,53% - - 1 2.500USSX34 US STEEL DRN 120,16 120,16 120,16 120,16 120,16 3,85% - - 1 1.000USIM3 USIMINAS ON N1 8,25 8,15 8,68 8,56 8,63 4,47% 8,48 8,63 331 60.100USIM5 # USIMINAS PNA N1 4,02 4 4,17 4,08 4,04 1,76% 4,04 4,05 9.860 22.306.000VALE3 # VALE ON EJ N1 29,77 29,21 30,15 29,72 29,6 0,37% 29,6 29,73 9.627 4.397.400VALE5 # VALE PNA EJ N1 26,8 26,2 26,9 26,65 26,62 0,79% 26,6 26,62 22.135 14.900.000VLOE34 VALERO ENER DRN 109,59 109,59 109,59 109,59 109,59 1,07% - - 1 300VLID3 VALID ON NM 23,55 23,55 25,09 24,54 25,09 6,62% 25,05 25,09 1.883 295.700VVAR3 VIAVAREJO ON N2 3,45 3,45 3,54 3,53 3,52 5,07% 3,38 3,51 21 5.400VVAR4 VIAVAREJO PN N2 2,77 2,77 2,95 2,88 2,95 6,49% 2,78 2,95 29 11.000VVAR11 VIAVAREJO UNT N2 9,06 8,9 9,41 9,13 9,1 2,24% 9,1 9,11 1.409 496.700VISA34 VISA INC DRN 264,77 264,77 264,77 264,77 264,77 1,26% - 334,99 1 800VTLM3 VITALYZE.ME ON 1,01 0,89 1,01 0,93 0,91 -5,20% 0,91 0,92 481 1.144.100VULC3 VULCABRAS ON 2,35 2,35 2,35 2,35 2,35 0,00% 2,3 2,35 1 5.500WALM34 WAL MART DRN 60,43 60,43 60,43 60,43 60,43 -1,09% - - 1 100DISB34 WALT DISNEY DRN 341,55 341,55 344,38 344,23 344,38 0,70% - - 2 5.500WEGE3 # WEG ON NM 14,81 14,41 14,83 14,54 14,46 -1,76% 14,46 14,52 9.013 2.596.300WFCO34 WELLS FARGO DRN 186 186 186 186 186 0,75% 184,31 188,04 1 200WHRL3 WHIRLPOOL ON 3,25 3,22 3,25 3,24 3,22 -0,92% 3,21 3,29 8 1.600WHRL4 WHIRLPOOL PN 3,26 3,26 3,3 3,29 3,29 -1,20% 3,29 3,3 9 4.100WSON33 WILSON SONS DR3 34,74 34,74 34,74 34,74 34,74 0,66% 34,05 35,35 1 60.500SGAS3 WLM IND COM ON 4 4 4,05 4,04 4,05 -12,14% 4,1 4,59 2 700SGAS4 WLM IND COM PN 2,74 2,64 2,78 2,75 2,78 1,09% 2,7 2,78 8 2.100

5/DEZEMBRO/2016 - COTAÇÃO UNITÁRIA - LOTE PADRÃO

Código Empresa Ação Abertura Mínimo Máximo Médio FechamentoOscilação % do fech.

Oferta Compra

Oferta Venda

Negócios realizados

Quant. títulosNova Iorque Londres Frankfurt Milão Sidney Coreia do Sul

Índices em %

Dow Jones+0,24

Nasdaq+1,01

FT-100+0,24

Xetra-Dax+1,63

FTSE(Mib)-0,21

S&P/ASX-0,80

Kospi-0,37

Paris Madri Tóquio Hong Kong Argentina China

Índices em %

CAC-40+1,00

Ibex+0,67

Nikkei-0,82

Hang Seng-0,26

Merval+0,15

Xangai-1,21

Shenzen-0,78

MUNDO/BOLSAS

MERCADO/DIA

(N1) Nível 1 (N2) Nível 2 (NM) Novo Mercado (MB) Mercado de Balcão

Ação Volume R$ mil Part. (%)

PETROBRAS PN 752.226 12,90

VALE PNA EJN1 397.066 6,80

ITAUUNIBANCO PN ED N1 236.032 4,04

BRASIL ON NM 216.210 3,70

PETROBRAS ON 203.442 3,48

MERCADO À VISTAAção Prazo Volume R$ mil Part. (%)

CIELO ON NM 91 35.365 30,11

CIELO ON NM 90 21.288 18,12

BBSEGURIDADE ON NM 90 19.550 16,64

BTG PACTUAL UNT 180 10.689 9,10

PETROBRAS ON 16 9.063 7,71

(*) Lote de mil(N1) Nível 1(N2) Nível 2

(NM) Novo Mercado(MB) Mercado de Balcão(@) Termo em pontos

MERCADO A TERMO

Ações Movimento

Itau Unibanco PN -0,35%

Petrobras PN -1,07%

Bradesco PN -0,53%

Ambev ON -1,50%

Petrobras ON -3,38%

Vale PNA +0,80%

BRF SA ON -0,64%

Vale ON +0,37%

BLUE CHIPS

OpçõesPreço Exerc.

R$Venc.

VolumeR$ mil

Part. (%)

PETR PN 16.00 Dez.16 29.434 14,00

PETR PN 17.00 Dez.16 12.744 6,06

VALE /EJ PNA N1 27.98 Dez.16 12.309 5,85

PETR PN 15.00 Dez.16 10.148 4,82

VALE /EJ PNA N1 26.98 Dez.16 9.874 4,69

(N1) Nível 1(N2) Nível 2

(NM) Novo Mercado(S) Referenciadas em US$

MERCADO DE OPÇÕES

Ação Classe Preço R$ Osc. (%)

BRASKEM PNA N1 32,10 5,28

SMILES ON NM 43,28 4,81

BRADESPAR PN N1 16,00 3,22

USIMINAS PNA N1 4,04 1,76

GERDAU MET PN N1 5,59 1,26

(*) cotações p/ lote mil($) ref. em dólar(NM) Cias Novo Mercado

(N1) Cias Nível 1(#) ações do Ibovespa(&) ref. em IGP-M

(N2) Cias Nível 2(MB) Cias Soma

MAIORES ALTASAção Classe Preço R$ Osc. (%)

JBS ON NM 9,28 -3,83

MARFRIG ON NM 6,17 -3,74

PETROBRAS ON 18,02 -3,37

COSAN ON NM 37,00 -3,11

QUALICORP ON NM 17,49 -3,10

(*) cotações por lote de mil($) ref. em dólar(NM) Cias Novo Mercado(N1) Cias Nível 1

(#) ações do Ibovespa(&) ref. em IGP-M(N2) Cias Nível 2(MB) Cias Soma

MAIORES BAIXAS

IMPOSTOS FEDERAIS E ESTADUAIS

Venc. Natureza Discriminação

12.12IR-FONTE (COM-

PROVANTE)Último dia para a pessoa jurídica, que tenha efetuado o pagamento ou crédito a outra pessoa jurídica de juros sobre o capital próprio, fornecer à benefi ciária o Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio.

12.12 GIA-STÚltimo dia para envio do arquivo da GIA-ST pelo substituto tributário estabelecido em outra unidade da Federação que efetue operações com contribuinte deste Estado, sujeitas à substituição tributária;

12.12 NFG Último dia para transmissão do arquivo da Nota Fiscal Gaúcha pelos estabelecimentos cujo oitavo dígito do CNPJ seja “0”.

12.12 GIAÚltimo dia para envio do arquivo da GIA pelos estabelecimentos prestadores de serviços aquaviários de carga. Prazo: Até o dia 10 do mês subsequente ao das prestações.

12.12 ICMSÚltimo dia para o recolhimento da parcela complementar do ICMS, referente às saídas de cimento promovidas por estabelecimentos optantes pela apuração mensal do imposto, conforme o disposto no Livro I, art. 38, § 2º, do RICMS.

12.12 ICMSÚltimo dia para o recolhimento da parcela complementar do ICMS, referente às saídas promovidas por refi naria de petróleo ou suas bases e por CPQ optantes pela apuração mensal do imposto, conforme o disposto no Livro I, art. 38, § 2º, do RICMS.

12.12 ICMSÚltimo dia para o recolhimento do ICMS referente às saídas de cimento promovidas por estabelecimentos não optantes pela apuração mensal do imposto, conforme o disposto no Livro I, art. 38, § 2º, do RICMS.

12.12 ICMSÚltimo dia para o recolhimento do ICMS referente às saídas promovidas por refi naria de petróleo ou suas bases e por CPQ, não optantes pela apuração mensal do imposto, conforme o disposto no Livro I, art. 38, § 2º, do RICMS.

FONTE: WWW.INFORMANET.COM.BR

AGENDA TRIBUTÁRIA

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Porto Alegre, terça-feira, 6 de dezembro de 2016 - Nº 136 - Ano 84 - Venda avulsa R$ 2,50

FONTE: INMET/8º DISME

MARCELO G. RIBEIRO/JC

LEIA AMANHÃ

Parcialmente nublado. Temperatura: eleva-ção. Mínima: 8°C. Máxima: 34°C. Umidade: 30%/95%. Ventos: noroeste a sul, de fracos a moderados.

Parcialmente nublado. Temperatura: elevação. Mínima: 15°C. Máxima: 31°C. Umidade: 40%/90%. Ventos: noroeste a sul, de fracos a moderados.

Rio Grande do Sul Porto Alegre

8° 34° 15° 31°

JC ContabilidadeDiretor parlamentar da Fenacon, Valdir Pietrobon avalia que o parcelamento de dívidas não é o suficiente para dar fôlego às Micro e Pequenas Empresas

Espetáculo de teatro de sombras é atração de Natal no Santander

Piquenique rural é a nova atração que empreendedores da rota turística

Caminhos Ruraispassam a oferecer a partir deste mês, em um programa destina-do a unir momentos de lazer em meio à natureza com a gastrono-mia local. Os piqueniques terão edições mensais, em que pequenas propriedades da Zona Sul da Capital, com característi-cas nativas e produtivas diversificadas, servirão aos visitantes cestas de piquenique com especiarias cultivadas e produzidas nos próprios sítios. O custo será de R$ 50,00 por cesta. A reserva deverá ser feita antecipadamente e diretamente com a propriedade. Mais informações pelo e-mail [email protected].

NESTA EDIÇÃO

Tempo

Em focoFechamento

LoteriasO concurso 4.250 da Quina sorteou

os números 04, 07, 47, 51 e 53. No sorteio 1.444 da Lotofácil, saíram as dezenas 01, 02, 04, 05, 06, 09, 10, 11, 14, 15, 17, 18, 20, 21 e 24. Os resultados são extraoficiais.

EleiçõesO presidente do PT, Rui Falcão, publi-

cou um artigo ontem, nas redes do parti-do na internet, defendendo a antecipação das eleições presidenciais de 2018. Para ele, a realização de eleições indiretas pelo Congresso Nacional a partir do ano que vem, o que está previsto na constituição caso a chapa Dilma-Temer seja cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se-ria a pior solução possível.

Michel TemerA consultoria de risco político Eurasia

elevou a probabilidade, de 10% para 20%, de o presidente Michel Temer não termi-nar o seu mandato. Em nota enviada a clientes, diz, entretanto, que o risco ainda é considerado muito baixo, por estar abai-xo de 30%.

RestituiçãoA Receita Federal deve anunciar, nes-

ta semana, a liberação para consulta do último lote regular de restituição do IRPF 2016. Serão liberadas também restituições dos exercícios de 2008 a 2015 de declara-ções que deixaram a malha fina. O crédi-to bancário aos contribuintes será feito no próximo dia 15.

PetrobrasA Justiça Federal de Sergipe concedeu

liminar suspendendo a venda da BR Dis-tribuidora pela Petrobras, um dos ativos da estatal incluídos no programa de desin-vestimento. A decisão foi dada em ação popular movida por José Nunes Santos e Fernando Borges da Silva, ligados ao Sin-dicato dos Petroleiros de Sergipe e Ala-goas, o Sindipetro-AL/SE.

QualidadeForam eleitos, em assembleia geral

do Programa Gaúcho da Qualidade e Pro-dutividade (PGQP), os novos presidentes do Conselho Superior e Diretor da entida-de. Assumem, a partir de janeiro de 2017, a presidência do Conselho Superior Ricar-do Felizzola e a do Conselho Diretor Da-niel Randon.

SABRINA CANTON V. HELDEN/DIVULGAÇÃO/JC

LAÍS WEBBER/PMPA/JC

A exposição de aquarelas Multidões, do artista plástico José Carlos Moura, segue em cartaz no Piccolino Café (rua Félix da Cunha, 1.155). A série tem como tema a reunião de pessoas por uma ideia, crença ou filosofia. Devido à proximidade do

Natal,Moura abre espaço para imagens de santos nas aquarelas. Formado em Artes Plásticas pela Ufrgs, o artista se especializou em cursos no Brasil, na Alemanha e na Itália. A entrada é franca.

Amanhã e quinta-feira, às 20h, a Companhia de Dança Geda apresenta o espetáculo

Verde (In)tensono Teatro Bruno Kiefer, da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ). A montagem mostra a personalidade dos pampas, baseada na gênese do gaúcho e todo o seu cenário de atividades campeiras, como comportamentos sociais e tradicionais. São seis bailarinos em cena, com direção de Maria Waleska Van Halden. A entrada é franca. Mais informa-ções em [email protected].

Porto Alegre, terça-feira, 6 de dezembro de 2016 - Nº 96 - Ano 33

Para toda a família,um premiado espe-táculo de teatro desombras é a atraçãoprincipal da progra-

mação natalina do SantanderCultural (Sete de Setembro,1.028) nesta semana. Amanhãe quinta-feira, às 19h, a Ciade Teatro Lumbra apresentao Auto Luminoso de Natal, naSala Multiuso Oeste – andarG. As duas sessões são gratui-tas, com retirada de senhas 30minutos antes do início.

As projeções e trilha sonoralevam o público a voltar maisde dois mil anos no tempo paraconhecer os personagens bíbli-cos e os fatos que envolveram onascimento do Menino Jesus:o surgimento do Anjo Gabriel,o velho Zacarias, o nascimentode João Batista, a trajetóriade Maria e José até Belém ea visita dos Reis Magos, entrepastores, animais e exércitos.

O diretor e dramaturgoAlexandre Fávero, fundadorda companhia, explica quea montagem surgiu de umaencomenda de uma prefeiturado Interior: “Foram pesquisa-das as principais passagens ecriadas as cenas mais icônicasdo roteiro. O espetáculo passoupor reformulação no materialde cena e nos textos. A versãofinal apresenta uma obra queretrata uma história bíblicaclássica de forma mais huma-nizada, dramatizando a vidados personagens e dilemascotidianos de maneira humora-da, aproximando o sagrado doreal”. Assim, Auto Luminoso deNatal teve sua estreia em 2002e entrou para o repertório daLumbra em 2006.

Fávero – que também éautor, sombrista, locutor, cenó-grafo, iluminador e diretor dearte – esclarece que o espetá-culo necessita de penumbrapara que as imagens possamser apreciadas com clareza, e asala do Santander oferece essacondição, permitindo a adap-tação técnica da montagem noespaço. Nesta produção, aindaestão Roger Lisboa e TêmisNicolaidis como sombristas. In-tegram a narrativa as locuções

Nascimentoinspiradordas artes

NATALCaroline da Silva

OUTROSEVENTOSTEMÁTICOSNASEMANA

Uma hora antes da sessãodo Auto Luminoso de Natal noSantander Cultural (Sete deSetembro, 1.028) amanhã, temshow musical aberto em frenteao prédio da instituição. As apre-sentações da Bandinha de Natalvão até 21 de dezembro, semprenas segundas, quartas e sextas--feiras, às 12h, às 15h e às 18h.

Já na noite de hoje, a partirdas 20h30min, o Hospital Moi-nhos de Vento promove o Natalno Parcão, com o objetivo de cele-brar o espírito natalino e reiteraro sentimento de paz, de esperan-ça e de união. Além da encenaçãoda história natalina pelo grupode teatro dos colaboradores dainstituição, haverá como atraçõesno Parque Moinhos de Vento (24de Outubro, s/nº) a Orquestrade Câmara Theatro São Pedro,a tradicional chegada do PapaiNoel e a presença do Coral Fe-minino do Hospital. Em caso dechuva, o evento será transferidopara amanhã.

O Bom Velhinho também édestaque na exposição Varig Ex-perience, sediada no BoulevardLaçador (Avenida dos Estados,111). As visitas a bordo aoDouglas DC-3, realizadas nasquintas-feiras, terão a presen-ça do Papai Noel, que estaráno local nos dias 8, 15 e 22 dedezembro, das 18h às 21h. Aentrada é franca.

SOBREOTEATRODE SOMBRAS

Em 2012, a Unesco declarou oteatro de sombras chinês como pa-trimônio imaterial da humanidade.O legado desse gênero, tradicionalno Oriente, pertence a um territórioque inclui a Índia, Turquia, Egito eIndonésia. No Ocidente, ele chegacomo uma versão copiada da origi-nal e depois modernizada atravésde textos e tecnologias.

O interesse artístico ocidental semistura com necessidades científi-cas. Na virada do século XVIII paraXIX, a era industrial buscava a me-canização e as massas. O teatro desombras tornou-se uma alternativapara o movimento das imagens,até então estáticas (pintura efotografia), sinalizando o pré-ci-nema. Teve um pequeno auge naFrança e, depois, quando surgiramos equipamentos cinematográficos,caiu em declínio e esquecimento.

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de Marisa Rotemberg, FlávioSilveira, Roger Lisboa e Fa-biana Bigarella – que assina,inclusive, assessoria cênica,assistência e técnica de palco.

O fundador comenta asdificuldades do mercado naárea, em função de o teatrode sombras não ter tradiçãona América do Sul e exigiruma abordagem para encon-trar o seu espaço popular: “Éum dos gêneros mais mar-ginais do teatro de formasanimadas, por isso é precisoinvestimentos na formação,geração de conteúdo, forma-ção de público, marketing ecomercialização”.

Surgida em 2000, naCapital, a Cia Teatro Lumbra

hoje opera mais fora do queno Estado, tendo se tornadoreferência internacional, comrepertório autoral, parceriassólidas, publicações no campode formação e cursos especia-lizados. “Considero que hojeestamos fazendo um teatro desombras brasileiro e autênti-co”, pontua Fávero.

O autor afirma: “A drama-turgia da sombra é única e sóa ela pertence. Produz umaarte efêmera, mas muito po-tente aos olhos do espectador”.Para Fávero, os fundamentosincluem um entendimentoespecífico sobre o gênero, par-tindo do escuro e do silênciocomo matérias-primas para osurgimento da obra. “O prin-

cipal desafio do profissionalé a necessidade de ter umaformação polivalente. Além deter capacidade interpretativacomo ator, precisa desenvolverqualidades sensíveis e poé-ticas no desenho, no design,na iluminação e no empreen-dedorismo, só para começar”,adverte, completando que,para haver liberdade criativacom essa linguagem, o ence-nador deverá estudar e buscaroutros conhecimentos, con-forme o projeto que planejaproduzir. “São múltiplas áreasque se entrecruzam, por isso acuriosidade e a disciplina sãoas melhores companheirasnessa longa jornada de dúvi-das e aprendizado.”

Auto Luminoso deNatal, da Cia Lumbra, éatração no Santander