lógica sérgio dos santos lógica sérgio dos santos (4) tem-se a informação de que “tito...
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RESOLUÇÃO
1. B
Com exceção da afirmativa “não ouve empates no primeiro lugar”, as demais
afirmativas do problema não contem palavras de exclusividade (somente, unicamente,
estritamente), o que conduz a ideia de que pode haver ou não outras relações. Exemplo: não
necessariamente só Paulo e Raí marcaram o mesmo número de gols.
Com o raciocínio do parágrafo anterior pode-se pensar em quantidade de gols que
contemple todas possibilidades, conforme abaixo:
Número de Gols em ordem crescente: a,b,c,d,e,f,g. (1)
a b c d e f g
Mário (2) M
Ney (2) N
Paulo e
Raí
(3)PR (3)PR (3)PR (3)PR (3)PR (3)PR (3)PR
Tito (4) T
Análises
sob
lógica
material
(3)PR (3)PR
e
(2)M
(3)PR (3)PR
e
(2)N
(3)PR (4) T
(5)
(5)
A tabela cima foi preenchida na seguinte sequência:
(1) se o número de gols dos jogadores Mário, Nei, Paulo, Raí e Tito fossem
diferentes teríamos cinco (5) quantidades, devemos convencionar alguns números a
mais para, se necessário, realizar hipóteses com tranquilidade. Então os números de
gols, em ordem crescente pode ser: “a”, “b”, “c”, “d”, “e”, “f” e “g” .
(2) tem-se a informação de que “Mário marcou menos que Nei”. Deixando uma
quantidade inferior (a) livre e fixando M (para Mário) na direção de “b”, depois
deixando uma quantidade intermediária livre “c”, fixa-se N (N=Nei) na quantidade “d”.
(3) tem-se a informação de que “Paulo e Raí marcaram o mesmo número de
gols”, desta maneira esse empate (PR) pode assumir qualquer das quantidades de “a” a
“g”.
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(4) tem-se a informação de que “Tito marcou mais que Nei”, desta forma Tito
(T) está a direita de N (Nei), observando uma quantidade de intervalo, então T fica na
posição da quantidade “f”;
(5) tem-se a informação de que “não houve empates no primeiro lugar”, desta
forma a dupla empatada (PR) não pode ser a primeira colocada, nem, como se vê na
tabela, empaterem com T.
De acordo com este resultado:
T (Tito) marcou o maior número de gols.
2. E
Ciro Dário Éder
Diretor (11) (10) é
Diretor.
(5)
Programador (9) é
programador
(7) (6)
Gerente (11) (11) (8) é
Gerente
Filho único (12) é Filho
único
(3) (14)
Mais velho (12) é mais
velho
(13) é o de
meia idade
(4)
O preenchimento da tabela acima foi feita na seguinte sequencia:
(1) O programador, que é filho único, é o mais velho dos três.
(2) “Éder, que se casou com a irmã de Dario, é mais novo que o diretor.”. Dessa
afirmação conclui-se que (3) Dário não é filho único, pois tem uma irmã, (4) Se Éder é
mais novo que o Diretor, não pode ser o mais velho e (5) Éder não é o Diretor.
Como (3) Dário não é filho único, ele também (6) não pode ser programador,
conforme item (1) ambas qualidades tem que serem concomitantes.
Como Dário tem uma irmã, ele não é filho único, e por isso é incompatível com
o item (1), ou seja, (7) Dário não é programador.
Como Éder não é Diretor e nem Programador, por exclusão (8) Éder é Gerente.
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Como o Programador não é Dário e nem Éder, por exclusão (9) Ciro é
Programador.
Como Ciro é programador e Éder é Gerente, por exclusão (10) Dário é Diretor.
(11) As demais possibilidades de função deve ser preenchida com não.
Como o programador é o mais velho dos três e também é filho único, então (12)
para a coluna do programador.
Como Ciro é o mais velho (12) e Éder é mais novo que o Diretor Dário, então
(13) Dário é o de meia idade.
(14) por exclusão Éder não é filho único.
3. D
Pelo método do Tabelamento:
A B C D
Número ? ? 7 10
Animal Cisne Gato ? ?
Número
par
(1) pode ser
ou não.
(3) pode ser
ou não.
(5)Não (7) Sim
Animal
Mamífero
(2)Não é
mamífero
(4) Sim (6)Não
mamífero
(8) pode ser
mamífero ou
não
Análises
sob
lógica
material
De (1) e (2)
não há
possibilidade
de ser
compatível
com a
proposição
“Se na face
de uma carta
há um
número par,
então no
De (3) e (4)
há
possibilidade
de ser
compatível
com a
proposição
“Se na face
de uma carta
há um
número par,
então no
De (5) e (6)
não há
possibilidade
de ser
compatível
com a
proposição
“Se na face
de uma carta
há um
número par,
então no
De (7) e (8)
há
possibilidade
de ser
compatível
com a
proposição
“Se na face
de uma carta
há um
número par,
então no
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verso há um
animal
mamífero”
verso há um
animal
mamífero”
verso há um
animal
mamífero”
verso há um
animal
mamífero”
A tabela foi preenchida com base na sequencia abaixo:
(1) o número pode ser par ou ímpar.
(2) Cisne é ave e não animal mamífero.
(3) o número pode ser par ou ímpar.
(4) Gato é mamífero.
(5) 7 é número ímpar.
(6) O animal pode ou não ser mamífero.
(7) 10 é número par.
(8) O animal pode ou não ser mamífero.
Pelo método da Tabela Verdade:
Como (r ^ s):“Cada carta tem apenas um número em uma das faces e a foto de
apenas um animal na outra.” e (p → q):“Se na face de uma carta há um número par,
então no verso há um animal mamífero”.
Separando:
“p” = A face de uma carta há um número par;
“q” = No verso há um animal mamífero.
Analisando a carta A:
a. Cisne é ave e não animal mamífero, portanto para essa carta “q” é Falso.
b. Para que a proposição composta (p → q) seja Verdadeira, sabendo que “q” é
Falso (pois é Ave e não Mamífero), “p” somente pode ser Falsa, ou seja, somente pode
ser “A face de um número ímpar”, portanto (2) Não é número par.
Analisando a carta B:
a. A proposição “q”: No verso há um animal mamífero” é verdadeira, pois é um
gato.
b. Para que a proposição composta p q seja verdadeira, sabendo que “q” é
verdade, então “p” pode ser Verdadeiro ou Falso, ou seja, “p” pode ser (3) um Número
par ou ímpar.
Analisando a carta C:
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a. uma das faces da carta C é o número 7, portanto ímpar, desta forma o “p” é
Falso.
b. Para que a proposição composta p q seja verdadeira, sabendo que “p” é
Falso, então “q” somente pode Falso, ou seja, “q” somente pode ser um não animal
mamífero.
Analisando a carta D:
a. sabe-se que uma de suas faces é número par (número 10), ou seja, “p” é
Verdadeira
b. para que a proposição composta p q seja verdadeira, sabendo que a
proposição “p” é Verdadeira, a proposição “q” pode ser Verdadeira ou Falsa. Ou seja
(5) o animal pode ser mamífero ou não.
Para resolução da questão deve-se responder “Para verificar se a afirmação de
André está correta”
Necessariamente, ou seja, 100% de certeza estará correta a “afirmação” de
André para as cartas B e D, pois para cada uma delas, qualquer das 02 (duas)
possibilidades fará Verdadeira a proposição composta (p q).
4. B
Resolvendo pelo método do Tabelamento:
Primeiramente se vê que as proposições são lógicas, portanto se pode avançar
em sua análise.
Agora se divide o sujeito e o predicado de cada proposição. Verifica-se que as
duas proposições contem o mesmo predicado (estudioso) desta forma utilizando o
predicado “é estudioso.” e “não é estudioso.” Para ambos sujeitos. Agora se coloca no
tabelamento como segue:
Todo
biólogo
Todo não
biólogo
Existem
esportistas
Existem
não
esportistas
é
estudioso.
(1)Todo
biólogo é
estudioso.
(3)Todo
não
biólogo é
estudioso.
(5) Existem
esportistas
que são
estudiosos.
(7)Existem
não
esportistas
que são
estudiosos.
não é
estudioso.
(2)Todo
biólogo
não é
estudioso.
(4)Todo
não
biólogo
não é
(6) Existem
esportistas
que não são
estudiosos.
(8)Existem
não
esportistas
que não são
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estudioso. estudiosos.
Análises
sob
lógica
material
(1) é
razoável
de
coexistir
com
“Todo
biólogo é
estudioso.”
(2) não é
razoável
de
coexistir
com
“Todo
biólogo é
estudioso.”
Portanto
somente a
(1) é
verdadeira.
(3) e (4)
não são
razoáveis
de
coexistir
com
“Todo
biólogo é
estudioso.”
Portanto
(3) e (4)
são falsos.
(5) e (6) são
razoáveis
de coexistir
com
“Existem
esportistas
que são
estudiosos”.
Portanto a
(5) e (6)
podem ser
verdadeiras.
(7) e (8) são
razoáveis
de coexistir
com
“Existem
esportistas
que são
estudiosos.”
Das análises resultantes do Tabelamento, quais as conclusões possíveis de serem
verdadeiras frente a afirmativa: “Ana é bióloga e Júlia é estudiosa.”
a.1) decorrente de (1), concluímos que “Ana é estudiosa.”
a.2) decorrente de (5), é possível que “Júlia seja esportista”,
a.3) decorrente de (6), é possível que “Júlia não seja esportista”,
a.4) decorrente de (7), é possível que “Júlia seja esportista”,
a.5) decorrente de (8), é possível que “Júlia seja esportista”,
a.6.) a conclusão de todos os itens acima é de que, em relação a “Ana é
estudiosa” e “Júlia pode ser esportista ou bióloga ou não esportista”.
A alternativa “A” afirma que Júlia é esportista, quando a conclusão correta é
“Júlia pode ser esportista.
A alternativa “B” é correta, pois”Júlia pode não ser esportista”, mas também
pode não ser Bióloga”. Esta alternativa está contida na proposição “Júlia pode não ser
esportista.”
71. C
A análise de uma proposição começa por verificá-la como proposição lógica ou
proposição aberta.
Proposição lógica é aquela que se pode se concluir como Verdadeira ou Falsa.
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A proposição aberta não se pode concluir se é Verdadeira ou Falsa. A única
alternativa que se encaixa em proposição aberta é da letra C.
72. D
Esse princípio é o da Contradição (segunda lei dos pensamentos). Preconiza que
uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo.
73. E
A conclusão comprovadamente falsa, ainda que seguindo regras do silogismo, decorre
de falsos raciocínios, os quais são explicado nos sofismas.
74. A
(A) “Nenhum ser humano é imortal” é universal e negativa. CORRETO
(B) “Todos os seres vivos não são organismos” é particular
e negativa. ERRADO, POIS É UNIVERSAL e NEGATIVA.
(C) “Algum ser vivo é mortal” é universal e afirmativa. ERRADO, POIS É
PARTICULAR E AFIRMATIVA
(D) “Sócrates é imortal” é universal e afirmativa. ERRADO, POIS É PARTICULAR E
AFIRMATIVA.
(E) “Nenhum organismo é mortal” é particular e afirmativa. ERRADO, POIS É
UNIVERSAL E NEGATIVA.
75. B
A única alternativa correta é alternativa B, pois obedece as regras do silogismo e não
incide em erro dos sofismas.
76. C
Resolvendo pelo método do Tabelamento, conforme segue abaixo.
Primeiramente se vê que as proposições são lógicas, portanto se pode avançar
em sua análise.
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Verifica-se que a primeira proposição, “Nenhum inseto tem coluna vertebral”,
precisa ser transformada para sua equivalente, pois que na regra do tabelamento não
pode haver proposição iniciando com termo “nenhum ou nenhuma”. Fazendo a
equivalência se tem “Todo inseto não tem coluna vertebral.”
Agora se faz os desdobramentos, dos sujeitos S1 (Todo inseto), -S1 (Todo não
inseto), S2 (Todas as moscas), -S2 (Todas não moscas), bem como dos predicados P1
(não tem coluna vertebral), -P1 (tem coluna vertebral.), P2 (são insetos.), -P2 (não são
insetos.). Agora se coloca no tabelamento como segue:
Todo
inseto
Todo não
inseto
Todas as
moscas
Todas não
moscas
não tem
coluna
vertebral.
(1)Todo
inseto não
tem
coluna
vertebral.
(5)Todo não
inseto não
tem coluna
vertebral.
(9)Todas
as moscas
não tem
coluna
vertebral.
(13)Todas
não moscas
não tem
coluna
vertebral.
tem
coluna
vertebral.
(2)Todo
inseto tem
coluna
vertebral.
(6)Todo não
inseto tem
coluna
vertebral.
(10)Todas
as moscas
tem coluna
vertebral.
(14)Todas
não moscas
tem coluna
vertebral.
são
insetos.
(3)Todo
inseto são
insetos.
(7)Todo não
inseto são
insetos.
(11)Todas
as moscas
são
insetos.
(15)Todas
não moscas
são insetos.
não são
insetos.
(4)Todo
inseto não
são
insetos.
(8)Todo não
inseto não
são insetos.
(12)Todas
as moscas
não são
insetos.
(16)Todas
não moscas
não são
insetos.
Análises
sob
lógica
material
Somente
(1) é
razoável
de
coexistir
com
“Todo
inseto não
tem
coluna
vertebral.”
Nenhuma
das
combinações
são
razoáveis de
coexistir
com
“Todo inseto
não tem
coluna
vertebral.”
Somente
(9) e (11)
são
razoáveis
de
coexistir
com
“Todas as
moscas
são
insetos”. E
com
“Todo
inseto não
tem coluna
vertebral.”
Nenhuma
das
combinações
são
razoáveis de
coexistir
com
“Todas as
moscas são
insetos”
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Das análises resultantes do Tabelamento, as conclusões possíveis de serem
verdadeiras são:
a.1) decorrente de (1), “Todo inseto não tem coluna vertebral.”, porém não inova
tendo em vista ser igual a proposição originária do tabelamento.
a.2) decorrente de (11), “Todas as moscas são insetos.”, porém não inova tendo
em vista ser igual a proposição originária do tabelamento.
a.3) decorrente de (9), “Todas as moscas não tem coluna vertebral.”, essa inova e
está dentro da ideia das duas proposições originárias.
“Todas as mocas não tem coluna vertebral.”, equivale a “Nenhuma mosca tem
coluna vertebral.”
77. E
Resolvendo pelo método do Tabelamento, conforme segue abaixo.
Primeiramente se vê que as proposições são lógicas, portanto se pode avançar
em sua análise.
Todos os generais são oficiais do exército.
“Todos os oficiais do exército são militares”
Agora se faz os desdobramentos, dos sujeitos S1 (Todos os generais), -S1 (Todos
não generais), S2 (Todos os oficiais do exército), -S2 (Todos não oficiais do exército),
bem como dos predicados P1 (são oficiais do exército.), -P1 (não são oficiais do
exército.), P2 (são militares.), -P2 (não são militares.). Agora se coloca no tabelamento
como segue:
Todos os
generais
Todos não
generais
Todos os
oficiais do
exército
Todos não
oficiais do
exército
são
oficiais
do
exército.
(1)Todos
os
generais
são
oficiais do
exército.
(5)Todos
não generais
são oficiais
do exército.
(9)Todos
os oficiais
do exército
são
oficiais do
exército.
(13)Todos
não oficiais
do exército
são oficiais
do exército.
não são
oficiais
do
exército.
(2)Todos
os
generais
não são
oficiais do
exército.
(6)Todos
não generais
não são
oficiais do
exército.
(10)Todos
os oficiais
do exército
não são
oficiais do
exército.
(14)Todos
não oficiais
do exército
não são
oficiais do
exército.
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são
militares.
(3)Todos
os
generais
são
militares.
(7)Todos
não generais
são
militares.
(11)Todos
os oficiais
do exército
são
militares.
(15)Todos
não oficiais
do exército
são
militares.
não são
militares.
(4)Todos
os
generais
não são
militares.
(8)Todos
não generais
não são
militares.
(12)Todos
os oficiais
do exército
não são
militares.
(16)Todos
não oficiais
do exército
não são
militares.
Análises
sob
lógica
material
Somente
(1) e (3)
são
razoáveis
de
coexistir
com
“Todos os
generais
são
oficiais do
exército.”
Nenhuma
das
combinações
são
razoáveis de
coexistir
com
“Todos os
generais são
oficiais do
exército.”
Somente
(11) é
razoável
de
coexistir
com
“Todos os
oficiais do
exército
são
militares”.
Nenhuma
das
combinações
são
razoáveis de
coexistir
com
“Todos os
oficiais do
exército são
militares”
Das análises resultantes do Tabelamento, as conclusões possíveis de serem
verdadeiras são:
a.1) decorrente de (1), “Todos os generais são oficiais do exército.”, porém não
inova tendo em vista ser igual a proposição originária do tabelamento.
a.2) decorrente de (2), “Todos os generais são militares.”, essa proposição inova.
a.3) decorrente de (11), “Todos os oficiais do exército são militares.”, essa
proposição inova.
Respostas verdadeiras para as proposições da questão:
“Todos os generais são militares.” ou “Todos os oficiais do exército são
militares.”
Atente que a alternativa “D” é falsa, pois inverte termos da proposição que é
correta.
78. D
Se A, então B.
p → q
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79. B
O uso de raciocínio lógico costuma detectar mentiras.
80. A
Ângela Cláudia Luzia
Livros
-
-
(5)Luzia lê
livros
Revistas (2)Ângela lê
revistas
-
-
Jornais
-
(6)Cláudia lê
jornais
-
20 anos
-
(1)Cláudia 20
anos
-
30 anos (4)Ângela 30
anos
-
-
40 anos
-
-
(3)Luzia tem
40 anos
A tabela cima foi preenchida na seguinte sequência:
(1) Cláudia tem 20 anos, conforme informação dada na questão.
(2) Ângela gosta de ler revistas, conforme informação dada.
(3) Luiza não tem 30 anos e também não tem 20 anos (20 anos tem a Cláudia), portanto
por exclusão (só sobrou) 40 anos. Então Luiza tem 40 anos.
(4) A idade de Ângela, por exclusão de Cláudia e Luzia, é de 30 anos.
(5) Luiza não gosta de ler jornais, então só sobrou livros e revistas, porém Ângela lê
revistas, conclusão: Luiza lê livros.
(6) Como Ângela lê revistas e Luzia lê livros, por exclusão Cláudia lê jornais.
81. B
“não vou fazer coisa nenhuma” equivale a ”não vou fazer coisa não alguma”,
melhor ajustando a frase “não vou não fazer coisa alguma”. A dupla negação equivale a
uma afirmação: “vou fazer alguma coisa.”
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82. A
“João e Maria viajam sempre durante as férias escolares” passando para
negativa:
“João e Maria não viajam sempre durante as férias escolares”
83. C
A proposição composta é aquela que contem 02 (duas) ou mais proposições
simples.
A proposição composta contraditória é aquela que afirma e nega a mesma coisa.
Exemplo: “X é Y e X não é Y”.
Para a resolução das questões de números 84 e 85, considere a
seguinte notação dos conectivos lógicos: Ʌ para conjunção, v para disjunção e ¬ para
negação.
84. D
Lembrando da tabela verdade, a proposição composta que abrange a maior
possibilidade de conclusões verdadeiras é a que emprega a disjunção (ou) e a
condicional (então, implica).
A questão coloca a utilização de “e”, “ou” e “não”, portanto dessas a de maior
possibilidade de conclusões verdadeiras é o “ou”.
Para que a proposição composta seja Verdadeira em qualquer de suas
possibilidades, deve ser do tipo: “Uma coisa ou uma não coisa.”
Se for a “coisa”, a proposição composta estará verdadeira, pois ela está em
forma disjuntiva (conjunção “ou”).
Se for a “ não coisa”, a proposição composta estará verdadeira, pois ela está em
forma disjuntiva (conjunção “ou”).
“Uma coisa ou uma não coisa.” Pode ser escrita como p v ¬ p
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85. A
Lembrando da tabela verdade, a equivalência de ¬ (p v q) = ¬ p Ʌ ¬ q
86. C
O argumento (ou raciocínio) hipotético é aquele que tem o uso de “se”. Verifica-
se das alternativas que as únicas que utilizam “se” é a C e a E, então uma delas é a
correta.
A questão pede o “argumento hipotético bicondicional”, ou seja duas condições.
A alternativa C representa mais uma hipótese, se 19h é é considerado cedo.
Assim sendo ela tem mais uma condição em relação a alternativa E.
87. E
Analisando a (A) “Algumas pessoas são simpáticas.” “O carteiro é uma
pessoa.”
As proposições são lógicas, portanto se pode passar para o tabelamento
Algumas
pessoas
Algumas
não pessoas
O carteiro O não
carteiro
são
simpáticas.
(1)Algumas
pessoas são
simpáticas.
(5)Algumas
não pessoas
são
simpáticas.
(9)O
carteiro é
simpático.
(13)O não
carteiro é
simpático.
não são
simpáticas.
(2)Algumas
pessoas não
são
simpáticas.
(6)Algumas
não pessoas
não são
simpáticas.
(10)O
carteiro
não é
simpático.
(14)O não
carteiro
não é
simpático.
é uma
pessoa.
(3)Algumas
pessoas são
algumas
pessoas.
(7)Algumas
não pessoas
são algumas
pessoas.
(11)O
carteiro é
uma
pessoa.
(15)O não
carteiro é
uma
pessoa.
não é uma
pessoa.
(4)Algumas
pessoas não
são algumas
pessoas.
(8)Algumas
não pessoas
não são
algumas
pessoas.
(12)O
carteiro
não é uma
pessoa.
(16) O
não
carteiro
não é uma
pessoa.
Somente (1)
e (2) são
razoáveis
de coexistir
Nenhuma
das
combinações
são
Somente
(9) e (11)
são
razoáveis
(13), (14),
(15) e (16)
são
razoáveis
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Análises
sob lógica
material
com
“Algumas
pessoas são
simpáticas.”
razoáveis de
coexistir
com
“Algumas
pessoas são
simpáticas.”
de
coexistir
com “O
carteiro é
uma
pessoa.”.
de
coexistir
com
“O
carteiro é
uma
pessoa.”.
A resposta dada na alternativa (A), como conclusão, não está dentro das
possibilidades apresentadas nas análises do Tabelamento.
Analisando a (B) Todos os seres humanos são mortais; uma vez que João é
mortal, logo João é um ser humano.
As proposições são lógicas, portanto se pode passar para o tabelamento
Todos os
seres
humanos
Todos os
não seres
humanos
João Não João
é/são
mortal(is).
(1)Todos os
seres
humanos
são mortais.
(3) Todos os
não seres
humanos são
mortais.
(5)João é
mortal.
(7) Não
João é
mortal.
não é/são
mortal(is).
(2)Todos os
seres
humanos
não são
mortais.
(4) Todos os
não seres
humanos
não são
mortais.
(6)João
não é
mortal.
(8)Não
João não é
mortal.
Análises
sob lógica
material
Somente (1)
é razoável
de coexistir
com
“Todos os
seres
humanos
são
mortais.”
Somente (3)
é razoável
de coexistir
com
“Todos os
seres
humanos são
mortais.”
Somente
(5) é
razoável
de
coexistir
com “João
é mortal.”.
(7) e (8)
são
razoáveis
de
coexistir
com “João
é mortal.”.
A resposta dada na alternativa (B), como conclusão, não está dentro das
possibilidades apresentadas nas análises do Tabelamento.
Analisando a (C) Algumas focas moram na Patagônia. Alguns pingüins moram
na Patagônia. Logo, todos os pinguins não são focas.
As proposições são lógicas, portanto se pode passar para o tabelamento. (Vê-se
que as proposições apresentam o mesmo predicado)
Algumas Algumas Alguns Alguns não
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focas não focas pingüins pingüins
moram na
Patagônia.
(1)Algumas
focas
moram na
Patagônia.
(3)Algumas
não focas
moram na
Patagônia.
(5)Alguns
pingüins
moram na
Patagônia.
(7)Alguns
não
pingüins
moram na
Patagônia.
não
moram na
Patagônia.
(2)Algumas
focas não
moram na
Patagônia.
(4)Algumas
não focas
não moram
na
Patagônia.
(6)Alguns
pingüins
não moram
na
Patagônia.
(8)Alguns
não
pingüins
não moram
na
Patagônia.
Análises
sob lógica
material
(1) e (2)
são
razoáveis
de coexistir
com
“Algumas
focas
moram na
Patagônia.”
(3) e (4)
são
razoáveis
de coexistir
com
“Algumas
focas
moram na
Patagônia.”
(5) e (6)
são
razoáveis
de coexistir
com
“Alguns
pingüins
moram na
Patagônia.”.
(7) e (8) são
razoáveis
de coexistir
com
“Alguns
pingüins
moram na
Patagônia.”.
A resposta dada na alternativa (C), como conclusão, não está dentro das
possibilidades apresentadas nas análises do Tabelamento.
Analisando a (D) Todos os móveis são de madeira. Todas as cadeiras são
móveis. Logo, todos os pássaros são móveis.
As proposições são lógicas, portanto se pode passar para o tabelamento.
Todos os
móveis
Todos os não
móveis
Todas as
cadeiras
Todas as não
cadeiras
são de
madeira.
(1)Todos
os móveis
são de
madeira.
(5)Todos os
não móveis
são de
madeira.
(9)Todas
as
cadeiras
são de
madeira.
(13)Todas as
não cadeiras
são de
madeira.
não são
de
madeira.
(2)Todos
os móveis
não são
de
madeira.
(6)Todos os
não móveis
não são de
madeira.
(10)Todas
as
cadeiras
não são de
madeira.
(14)Todas as
não cadeiras
não são de
madeira.
são
móveis.
(3)Todos
os móveis
são
móveis.
(7)Todos os
não móveis
são móveis.
(11)Todas
as
cadeiras
são
móveis.
(15)Todas as
não cadeiras
são móveis.
não são (4)Todos (8)Todos os (12)Todas (16)Todas as
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móveis. os móveis
não são
móveis.
não móveis
não são
móveis.
as
cadeiras
não são
móveis.
não cadeiras
não são
móveis.
Análises
sob
lógica
material
Somente
(1) é
razoáveil
de
coexistir
com
“Todos os
móveis
são de
madeira.”
Nenhuma das
possibilidades
são razoáveis
de coexistir
com
“Todos os
móveis são de
madeira.”
(9) e (10)
são
razoáveis
de
coexistir
com
“Todas as
cadeiras
são
móveis.”.
Nenhuma das
possibilidades
são razoáveis
de coexistir
com
“Todas as
cadeiras são
móveis.”.
A resposta dada na alternativa (D), como conclusão, não está dentro das
possibilidades apresentadas nas análises do Tabelamento.
Analisando a (E) Nenhum mamífero é uma ave. Há mamíferos voadores. Logo,
alguns animais voadores não são aves.
As proposições são lógicas. Antes porém deve ser convertida a proposição
“Nenhum mamífero é uma ave.”, que então passa para “Todo mamífero não é uma ave.”
. Agora pode passar para o tabelamento.
Todo
mamífero
Todo não
mamífero
Há
mamíferos
Há não
mamíferos
não é
uma ave.
(1)Todo
mamífero
não é uma
ave.
(5)Todo não
mamífero não
é uma ave.
(9)Há
mamíferos
que não
são aves.
(13)Há não
mamíferos
não são aves.
é uma
ave.
(2)Todo
mamífero
é uma
ave.
(6)Todo não
mamífero é
uma ave.
(10)Há
mamíferos
que são
aves.
(14)Há não
mamíferos
são aves.
voadores. (3)Todo
mamífero
é voador.
(7)Todo não
mamífero é
voador.
(11)Há
mamíferos
voadores.
(15) Há não
mamíferos
voadores.
não
voadores.
(4)Todo
mamífero
não é
voador.
(8)Todo não
mamífero não
é voador.
(12)Há
mamíferos
não
voadores.
(16)Há não
mamíferos
não
voadores.
Somente
(1) é
razoável
de
coexistir
Nenhuma das
possibilidades
são razoáveis
de coexistir
com
(9), (10),
(11) e (12)
são
razoáveis
de
(13), (14),
(15) e (16)
são
razoáveis de
coexistir com
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Análises
sob
lógica
material
com
“Todo
mamífero
não é uma
ave.”
“Todo
mamífero não
é uma ave.”
coexistir
com “Há
mamíferos
voadores.”
“Há
mamíferos
voadores.”.
Das possibilidades que sobraram na “análise sob lógica material”, destacam as:
(9) Há mamíferos que não são aves.
(11) Há mamíferos voadores.
Portanto a alternativa E está em partes correta e em partes errada, pois que:
a. a conclusão correta é “Há mamíferos que não são aves.”, já a alternativa E
apresenta “alguns animais voadores não são aves.”, ao substituir o termo mamífero por
“animais voadores” ampliou o conjunto para outras espécies como répteis, anfíbios,
peixes, mamífero e aves.
b. observando para outras alternativas não há alternativa correta, desta maneira
deve ser considerada a alternativa “E” como verdadeira, no sentido de “mamíferos
voadores” equivalendo “animais voadores”. Está é a interpretação que torna a questão
como possuidora de uma alternativa verdadeira.
88. A
Dormitório Emprest.
Banco
Local Resultado
2q
CEF
Terreno
(t)
2q/CEF/t
2q/CEF/vtco
2q/BB/t
2q/BB/vtco
BB
2q/ob/t
2q/ob/vtco
3q
Venda
do
terreno
e
comprar
3q/CEF/t
3q/CEF/vtco
Outro
Banco
3q/BB/t
3q/BB/vtco
3q/ob/t
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(ob) outro
(vtco)
3q/ob/vtco
Resultado são doze (12) possibilidades.
89. B
Considerando os quadros A, B, C e D:
a. Se a ordem dos quadros não alterar o grupo, por exemplo, ABCD for considerado o
mesmo grupo que BCDA, então o cálculo é de combinação.
C5,5= (5!)/5!(5-5)! = (5!)/5!(0!) = 1
b. Se a ordem dos quadros alterar o grupo, por exemplo, ABCD for considerado
diferente do mesmo grupo BCDA, então o cálculo é de arranjo.
A5,5= (5!)/(5-5)! = (5!)/(0!) = 5.4.3.2.1 = 120
90. B
60 funcionários montam os aparelhos
Total de funcionários 240
Probabilidade = P = 60/240 = 0,25 = 25%
45. C
“A” é uma pergunta, portanto sentença aberta.
“B” é uma proposição exclamativa, portanto proposição aberta.
“C” é uma sentença declarativa e é verdadeira, portanto está correta.
“D” é uma sentença exclamativa, portanto sentença abeta.
“E” é uma sentença interrogativa, portanto sentença aberta.
Para as questões de números 46 a 49, foi adotada a seguinte notação:
v significando disjunção; ʌ significando conjunção; ¬ significando negação, V
significando verdadeiro e F significando falso, “p” significando um exemplo de
proposição e “q” significando um exemplo de proposição.
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46. E
Conforme tabela verdade, para a disjunção (ou, v), é verdadeira a proposição
composta p v q.
47. A
1 → conforme dado, p é V, portanto ¬p é F;
2 → conforme dado, p é F, portanto ¬p é V;
3 → conforme dado, q é V, portanto ¬q é F;
Sequencia: FVF
48. E
Tipos de:
1. Contradição: Ser e não ser.
2. Tautogia: É maior, porque é grande.
3. Dupla negação: Toda não mamífero não é animal. (ou seja, todo mamífero é animal.)
4. p → ¬p, não é o caso.
5. Contingência: conforme situação é uma coisa ou outra.
49. C
“p” é oposto a “¬p”.
“p” é equivalente ¬ (¬p).
50. E
Afirmativa: João e Maria vão viajar no fim de semana”
Negativa: João e Maria não vão viajar no fim de semana”
51. D
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João Pedro Gustavo
Cálculo
-
-
(2)Gustavo
cálculo.
Álgebra (5)João
álgebra.
-
-
Trigonometria
-
(4)Pedro
trigonometria.
-
Engenharia (1)João
engenharia.
-
-
Matemática
-
(3)Pedro
matemática
Física
-
-
(6)Gustavo
física.
A tabela acima foi preenchida na seguinte ordem:
(1) João é estudante de engenharia;
(2) Gustavo é muito bom em Cálculo,
(3) Pedro não estuda Física. Por outro lado João faz Engenharia, portanto sobrou
Matemática, ou seja, Pedro faz Matemática.
(4) Pedro é ruim em Álgebra. Por outro lado Gustavo é bom de cálculo. Então
sobrou Trigonometria, portanto Pedro é bom de Trigonometria.
(5) Por exclusão de (2) e (4), conclui-se que João é bom em Álgebra.
(6) Por exclusão de (1) e (3), conclui-se que Gustavo faz Física.
52. D
Paradoxo: justaposição de termos ou proposições de sentidos contrários.
53. B
“Nenhum relógio é inteiramente preciso” = “Todo relógio não é inteiramente preciso.
→ Universal Negativa;
“Alguns cisnes são brancos” → Particular Afirmativa; e
“Todos os seres vivos são mortais” → Universal Afirmativa.