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PRISCILA GABARDO KLEIN
LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL: ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO
DE NOVA SANTA RITA – RS A PARTIR DE 1993
CANOAS, 2009
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PRISCILA GABARDO KLEIN
LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL: ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO
DE NOVA SANTA RITA – RS A PARTIR DE 1993
Trabalho de conclusão apresentado a banca examinadora do curso de Ciências Econômicas do Centro Universitário La Salle - Unilasalle, como exigência parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Ciências Econômicas.
Profª. Drª. Judite Sanson de Bem
CANOAS, 2009
11
PRISCILA GABARDO KLEIN
LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL: ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO
DE NOVA SANTA RITA – RS A PARTIR DE 1993
Trabalho de conclusão aprovado como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Ciências Econômicas pelo Centro Universitário La Salle - Unilasalle.
Aprovado pela banca examinadora em 03 de dezembro de 2009.
BANCA EXAMINADORA:
____________________________________
____________________________________
____________________________________
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RESUMO
Para uma empresa, ou fábrica ser implantada em determinada região são
observados critérios de fundamental importância, quais sejam: disponibilidade de
mão-de-obra, disponibilidade de matéria-prima, aspectos de infraestrutura, demanda
pelo produto e disponibilidade de financiamento. A análise da localização industrial
serve de instrumento para orientar uma iniciativa empresarial. A escolha da
localização de uma empresa é um dos fatores que levará ao êxito ou insucesso de
um empreendimento. O objetivo central deste trabalho é verificar que fatores o
município de Nova Santa Rita - RS oferece em termos de localização industrial. Para
a pesquisa foram utilizados os métodos teórico descritivo, histórico e estatístico para
apresentar os modelos de teoria da localização industrial, o município objeto de
estudo e os aspectos socioeconômicos do mesmo. Também foi realizada uma
pesquisa de campo, junto aos empresários locais, a fim de verificar e apresentar
quais fatores locacionais influenciaram estes, quando da decisão de instalação de
suas empresas. Através dos resultados obtidos verificou-se que Nova Santa Rita -
RS possui fatores úteis e importantes para que empresas venham a se instalar no
município, tais como, a proximidade com grandes centros, estradas com boa
pavimentação e proximidade com os clientes.
Palavras-chave: Localização industrial. Fatores locacionais. Setor secundário. Nova
Santa Rita - RS.
13
ABSTRACT
In order to implant a company, or industry in determined region it is observed criteria
of basic importance, which is: availability of man power, raw material availability,
aspects of infrastructure, demand for the product and availability of financing. The
analysis of industrial location is an instrument to guide an enterprise. The choice of
location of a business is one of the factors that lead to success or failure of an
enterprise. The central objective of this work is to verify factors that the municipality
of Nova Santa Rita - RS offers in terms of industrial location. For the research
methods were used descriptive theoretical, historical and statistical models to present
the theory of industrial location, the city studied and the socioeconomic aspects of it.
We also carried out a field survey, together with local entrepreneurs in order to verify
and provide locational factors which influence these, when the decision to set their
companies. The results obtained it was found that Nova Santa Rita – RS factors
have important and useful for companies to establish the themselves in the city, such
as proximity to large centers, witch good paved roads and proximity to customers.
Key words: Industrial location. Locational factors. Secondary sector. Nova Santa Rita
- RS.
14
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - O triângulo de Weber (solução Varignon) ................................................16
Figura 2 - A isodapana crítica ...................................................................................17
Figura 3 - Forças de aglomeração (segundo Weber)................................................18
Figura 4 - Organização do mercado (segundo Christaller)........................................20
Figura 5 - Linha de transformação ............................................................................22
Figura 6 - Municípios do corede Vale do Rio dos Sinos – 2008................................33
Figura 7 – Divisão municipal da RMPA em 2007 ......................................................34
Figura 8 - Eixos viários da região metropolitana de Porto Alegre – 2006..................35
Figura 9 - Rodovias próximas ao município de Nova Santa Rita ..............................36
Figura 10 - Mapa das bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul ............................37
Figura 11 - Razão: Idese Nova Santa Rita/RS..........................................................41
Figura 12 - Estabelecimentos segundo os setores da atividade econômica em
2007 .........................................................................................................43
Figura 13 - Valor adicionado bruto a preços correntes dos principais setores da
atividade econômica em 2006..................................................................45
Figura 14 - Destino das exportações.........................................................................48
Figura 15 - Variação do emprego formal...................................................................50
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Principais modelos clássicos da teoria da localização industrial.............13
Quadro 2 - Classe e fatores locacionais X Fundamentação teórica..........................29
15
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Evolução populacional de Nova Santa Rita – RS....................................39
Tabela 2 - População residente, taxa de urbanização e densidade demográfica de
Nova Santa Rita – RS ...............................................................................................39
Tabela 3 - População residente, segundo faixa etária e sexo de Nova Santa Rita –
RS ............................................................................................................40
Tabela 4 - Idese e índice de seus blocos ..................................................................41
Tabela 5 – Número de empresas e outras organizações, por seção da
classificação de atividade (CNAE 2.0)......................................................42
Tabela 6 - PIB a preços correntes.............................................................................44
Tabela 7 - VAB a preços correntes ...........................................................................45
Tabela 8 – Exportações de Nova Santa Rita – RS....................................................46
Tabela 9 - Principais produtos exportados no ano de 2008 ......................................47
Tabela 10 - Número de empregos formais................................................................48
Tabela 11 - Ocupações com maiores estoques – Nova Santa Rita – RS .................49
Tabela 12 - Variação do emprego formal ..................................................................50
Tabela 13 - Variação do emprego formal por setor de atividade econômica ............51
Tabela 14 - Remuneração média dos empregos formais..........................................52
16
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................10
2 A LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL E OS FATORES LOCACIONA IS ...........12
2.1 Modelos clássicos de teoria da localização .............................................13
2.1.1 Modelo de Von Thünen ...............................................................................14
2.1.2 Modelo de Weber .........................................................................................15
2.1.3 Os lugares centrais de Christaller.................................................................19
2.1.4 Modelo de Lösh ............................................................................................21
2.1.5 Modelo de Isard ............................................................................................21
2.1.6 Modelo de Söderman ...................................................................................23
2.1.7 Modelo de Somea.........................................................................................24
2.2 Espaço econômico polarizado ..................................................................25
2.2.1 Os pólos de crescimento de Perroux............................................................26
2.3 As contribuições de Michael Porter ..........................................................27
3 O MUNICÍPIO DE NOVA SANTA RITA: CARACTERIZAÇÃO
SOCIOECONÔMICA A PARTIR DE 1993 ...................................................31
3.1 História e localização do município de Nova S anta Rita - RS .................31
3.2 Caracterização socioeconômica do município de Nova Santa Rita a
partir de 1993 ..............................................................................................38
3.2.1 População e densidade demográfica do município de Nova Santa Rita ......38
3.2.2 Indicadores sócio econômicos do Município de Nova Santa Rita ................40
4 A LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL E O MUNICÍPIO DE NOVA SANTA RITA
A PARTIR DE 1993: ESTUDO DE CASO ...................................................53
4.1 A visão dos empresários ...........................................................................53
4.1.1 Fatores levados em consideração para a instalação das indústrias já
existentes no município: resultados..............................................................54
4.1.2 Uma visão dos representantes empresariais – ACISA .................................57
4.2 A visão dos dirigentes públicos locais .....................................................59
4.3 Atrativos e incentivos oferecidos pelo poder público local para a
localização industrial no município ..........................................................60
5 CONCLUSÃO ...............................................................................................65
REFERÊNCIAS ............................................................................................69
17
APÊNDICE A – Questionário de pesquisa aplicado aos empresários..........73
APÊNDICE B – Tabulação da pesquisa .......................................................74
APÊNDICE C – Roteiro das entrevistas .......................................................75
ANEXO A – Mapa do município de Nova Santa Rita....................................77
ANEXO B – PIB dos municípios do Estado do Rio Grande do Sul – 2006...76
ANEXO C – Relação das indústrias do município de Nova Santa Rita ........77
10
1 INTRODUÇÃO
Para uma empresa, ou fábrica ser implantada em determinada região são
observados critérios de fundamental importância, quais sejam: disponibilidade de
mão-de-obra, disponibilidade de matéria-prima, aspectos de infraestrutura, demanda
pelo produto e disponibilidade de financiamento. A escolha do local influencia o valor
dos investimentos a serem realizados e os custos de produção a serem incorridos
ao longo do projeto. Deste modo a competitividade de um empreendimento é
afetada por esta decisão muitas vezes de forma irreversível.
Decisões sobre localização são estratégicas e tomadas com pouca freqüência,
portanto não propiciam oportunidades de aprendizado pela repetição. Sendo
praticamente irreversíveis a curto e médio prazo, estas decisões, requerem estudos
criteriosos, ou seja, devem ser tomadas com o mínimo de incertezas.
Nova Santa Rita apresenta vantagens competitivas em razão de sua
localização e em virtude de suas características, o que levam empresários a investir
e apostar no município.
Com o aumento dos investimentos no município, por parte dos empresários,
Nova Santa Rita pode buscar o tão almejado desenvolvimento, ou seja, o
crescimento econômico com qualidade de vida para os munícipes. Estes
investimentos aumentam a produção e a riqueza do município e, por conseguinte,
geram a abertura de novos postos de trabalho e elevam a arrecadação fiscal
municipal, o que propicia ao poder público local, maiores investimentos em
educação, saúde, saneamento básico, habitação, etc. Enfim, proporcionam uma
melhora na qualidade de vida dos habitantes.
O objetivo central deste trabalho é verificar que fatores o município de Nova
Santa Rita oferece em termos de localização industrial, e relacioná-los com o
referencial histórico estudado, tais como: Weber, Lösh, Perroux, Porter, etc.
No primeiro capítulo, foi utilizado o método teórico descritivo para apresentar os
modelos de teoria da localização industrial e definir os fatores locacionais. No
segundo capítulo, através dos métodos histórico, estatístico e descritivo conta-se a
história do município de Nova Santa Rita, apresentando sua localização e os
aspectos socioeconômicos. Faz-se também uma apresentação quanto à importância
do setor industrial para o município, a partir de 1993.
11
No terceiro e último capítulo, por meio dos métodos descritivo, estatístico e
pesquisa de campo, apresentam-se os fatores que levaram os empresários a eleger
Nova Santa Rita para a instalação de suas empresas. Para tal, foi realizada uma
pesquisa junto aos empresários do município. Apresentam-se também neste
capítulo os atrativos e os incentivos oferecidos pelo poder público local para a
localização industrial no município.
12
2 A LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL E OS FATORES LOCACIONAIS
A idéia de localização industrial teve origem na Alemanha, no início do século
XIX, quando H. Von Thünen1 começou um estudo sobre a economia espacial.
Nestes estudos, Von Thünen expôs em termos espaciais os problemas da economia
de troca.
De acordo com Manzagol (1985, p. 15)
Antes da Segunda Guerra Mundial, a sua contribuição teve fraca repercursão fora da Alemanha e pouco influenciou o destino da economia política. Após 1950, a transição de um modo de produção a outro e a gênese de formas espaciais radicalmente diferentes mobilizaram, entretanto, o interesse dos pesquisadores. Os geógrafos descrevem a formação das grandes regiões industriais, descobrem e classificam os fatores de localização, e aperfeiçoam os instrumentos de medida que usam em suas análises. No entanto, só nas últimas décadas se desenvolveu o campo das pesquisas teóricas a partir da obra dos grandes pioneiros A. Weber e A. Lösh. .
Segundo Richardson (1975, p. 15) a teoria econômica tradicional não
contemplava em seus estudos aspectos espaciais:
Embora os economistas clássicos escrevessem sobre a seqüência evolutiva da atividade econômica, sua análise formal se relacionava principalmente com um mundo estático, não espacial (ou como diz Isard, um “país maravilhoso sem dimensões”). Muitas de suas formulações econômicas foram levadas à condição de imutáveis leis eternas, consideradas de validade universal.
Este capítulo busca fazer uma revisão dos modelos clássicos que tratam sobre
a Teoria da Localização Industrial, assim como apresentar a noção de espaço
econômico e os trabalhos de Michael Porter.
1 Economista e geógrafo alemão.
13
2.1 Modelos clássicos de teoria da localização
De acordo com Motta (1968), a análise da localização industrial serve de
instrumento para orientar uma iniciativa empresarial. A escolha da localização de
uma empresa é um dos fatores que levará ao êxito ou insucesso de um
empreendimento.
Para Gouveia (2006), as abordagens clássicas sobre teoria da localização
centraram-se no esforço para entender como a localização das atividades
econômicas, no meio geográfico, eram influenciadas pelos fatores de produção,
como recursos naturais, capital e trabalho.
Este tópico se propõe a descrever os modelos clássicos da Teoria da
Localização Industrial, apresentando um conjunto de trabalhos que evoluiu de forma
seqüenciada, de Von Thünen (1826) ao modelo da Sociedade de Matemática e
Economia Aplicada (Somea), na década de 70, conforme indicado no Quadro 1.
Quadro 1 – Principais modelos clássicos da teoria da localização industrial Fonte: Autoria própria, 2009.
Von Thünen (1826) A Teoria do Estado Isolado Weber (1909)
Teoria da Localização das Indústrias
Lösh (1940) A Ordem Espacial da
Economia Isard (1956)
Localização e Economia Espacial
Somea (Sociedade de Matemática e Economia
Aplicada)
Christaller (1933) Os Lugares Centrais
Söderman (1975) Planejamento da Localização
Industrial
14
2.1.1 Modelo de Von Thünen (Johann Heinrich von Thünen - A Teoria do Estado
Isolado, 1826)
O modelo de Von Thünen não se refere, especificamente, sobre a localização
industrial, mas sim à localização agrícola. Porém, é considerado como ponto de
partida para os estudos da localização industrial.
Von Thünen, baseando-se na observação das suas propriedades, propôs um
modelo para explicar a variação do uso do solo agrícola. Ele se preocupou com o
que determinava o preço e como se dispunha, no espaço, a produção agrícola.
São os pressupostos desta teoria:
a) uniformidade das condições naturais;
b) uma única cidade (mercado);
c) mesma tecnologia e aplicações de recursos (mesmos custos de produção);
d) um só tipo de transporte;
e) concorrência perfeita.
Von Thünen concluiu que a renda econômica2 depende da distância do
mercado, ou seja, as terras mais próximas do centro consumidor, tem maior renda
em relação as mais distantes. Logo, o rendimento líquido do empresário agrícola, R,
é dado por:
R = (P – C) – T . D
Onde P é o preço de um produto, C o seu custo de produção, T o custo de
transporte por unidade de produto, por unidade de distância, e D a distância ao
centro de mercado.
Nota-se que são deduzidos do preço final obtido no mercado o custo de
produção e o custo de transporte do produto.
Sendo P (preço), C (custo de produção) e T (custo de transporte), constantes
para cada produto, R (rendimento líquido) resulta ser função de D (distância), para
cada produto.
2 Renda econômica é o retorno obtido além do custo de oportunidade de um recurso econômico, definição com base no conceito de rent-seeking (TOLISSON, 1982)
15
R = f(D)
Para Von Thünen, a renda de localização apresenta uma relação inversa com a
distância, isto é, quanto menor a distância do mercado consumidor, maior será o
rendimento líquido do empresário agrícola.
2.1.2 Modelo de Weber (Alfred Weber - Teoria da Localização das Indústrias, 1909)
Segundo Clemente e Higachi (2000), o modelo de Weber é considerado o mais
representativo das teorias de localização.
Este modelo busca obter uma teoria que explique a escolha locacional da
indústria e, por isso, é necessário distinguir os fatores (economias de custo) que se
referem a uma ou poucas indústrias daqueles que são capazes de influenciar os
custos de qualquer atividade industrial.
Weber em seu trabalho elimina os fatores que lhe parecem secundários e
conserva apenas os fatores gerais – transporte, trabalho e renda, e os fatores
específicos, tais como: naturais, técnicos, sócio-culturais, etc., com efeitos
aglomerativos ou dispersivos.
Os fatores gerais, de acordo do com Clemente e Higachi (2000), são
classificados quanto à escala geográfica em:
a) fatores regionais: explicam a escolha locacional entre regiões;
b) fatores aglomerativos e desaglomerativos: explicam a concentração ou a
dispersão da indústria em certa região.
Os fatores regionais identificados por Weber são dois: transporte e mão-de-
obra. A partir de então é desenvolvida uma análise comparativa dos custos destes
fatores com o objetivo de obter a localização de custo mínimo. Segundo Clemente e
Higachi (2000) essa análise parte dos seguintes pressupostos:
a) a localização e a escala dos mercados são conhecidas e fixas;
b) a localização das fontes de matérias-primas é dada;
c) a localização da oferta de mão-de-obra;
d) a oferta de mão-de-obra é perfeitamente elástica ao salário corrente.
16
A empresa se instala onde seu custo for menor. Segundo Manzagol (1985) este
problema é resolvido em três etapas: a determinação do custo mínimo de transporte,
o impacto dos custos do trabalho sobre o custo de produção e as forças de
aglomeração.
Para se fabricar um produto que incorpora duas matérias-primas, localizadas
em S1 e S2, que será distribuída no mercado M, sabendo que o custo de transporte
varia com a distância e conhecendo o peso de cada uma das matérias-primas
necessárias, Weber construiu um triângulo para encontrar o ponto ótimo (O) onde
situar a fábrica. Ele utilizou-se de uma solução mecânica, conhecida como Varignon,
representada pela Figura 1, tendo como vértices do triângulo S1 e S2 e M exercendo
atração sobre O.
Figura 1 – O triângulo de Weber (solução Varignon) Fonte: Manzagol, 1985, p. 27.
A posição de ponto ótimo (O) dentro do triângulo vai depender da combinação
das forças a (insumo 1), b (insumo 2) e c (mercado).
Em relação ao impacto dos custos do trabalho, Manzagol (1985) afirma que a
existência de uma reserva de mão-de-obra barata é suscetível de provocar um
deslocamento do ponto ótimo O.
17
Considerando três pontos A, B e C onde a mão-de-obra é menos onerosa que
em O, as isodapanas3 da Figura 2 indicam os adicionais crescentes de custo de
transporte a partir de O (ponto ótimo).
Figura 2 – A isodapana crítica Fonte: Manzagol, 1985, p. 29.
Na Figura 2 o ponto A, aquém da isodapana crítica4, representa a localização
ótima, B tem os mesmos custos totais que O, enquanto uma localização em C
acarretaria despesas adicionais.
Tanto o custo mínimo do transporte, quanto o impacto dos custos do trabalho
explicam a escolha locacional inter-regional, já a escolha locacional intra-regional é
explicada pelas forças de aglomeração, ou seja, a concentração dos agentes
econômicos, que podem causar outro desvio do ponto ótimo. Estas forças de
aglomeração referem-se a maior ou menor concentração da indústria em certa
região.
3 Curvas formadas a partir de pontos de mesmo nível de custo de transporte. 4 Quando o acréscimo do custo de transporte se iguala a redução de custo proporcionada pela mão-de-obra mais barata.
18
Weber apud Clemente (2000, p. 105), assume a existência de fatores
aglomerativos e fatores desaglomerativos, e os define:
Fator Aglomerativo é a redução de custo que uma empresa de certa indústria aufere ao se localizar junto a outras empresas da mesma indústria. Fator desaglomerativo representa economia de custo obtida pelo distanciamento em relação as empresas já estabelecidas.
Ilustrando, três fábricas P, Q e R podem se concentrar na mesma área, mas
elas só o farão se a economia obtida for superior ao adicional de custo de transporte
envolvido. A Figura 3 mostra que A, na interseção das três isodapanas críticas, é
uma área favorável à concentração das indústrias P, Q e R.
Figura 3 – Forças de aglomeração (segundo Weber) Fonte: Manzagol, 1985, p. 30.
No modelo Weberiano, a interseção das isodapanas críticas é considerada a
única área de aglomeração, onde as economias de custo são capazes de
contrabalançar os custos adicionais, em razão do afastamento das firmas em
relação ao ponto de custo mínimo de transporte.
19
2.1.3 Os Lugares Centrais de Christaller (Walter Christaller – Os Lugares Centrais no
Sul da Alemanha, 1933)
Christaller analisou a distribuição espacial das cidades do sul da Alemanha e
constatou que elas eram aproximadamente eqüidistantes entre, si.
Conforme Cavalcante (2008) Christaller, essencialmente, procurou
compreender as leis que determinam o número, tamanhos e distribuição das
cidades.
Assim, o autor apresenta a teoria dos lugares centrais, no qual defende que os
espaços econômicos tendem a se organizar segundo o princípio da centralidade, ou
seja, a hierarquia dos lugares ocorre com uma rede de interdependência, na qual a
centralização é uma tendência natural.
Ao tentar explicar os arranjos espaciais observados, Christaller define o
conceito de limiar5, a partir do qual se passa a obter rendimentos crescentes.
Ao definir o alcance de um bem ou serviço, isto é, “a maior distância que a população dispersa se dispõe a percorrer objetivando adquirir um bem ou utilizar um serviço, Christaller pode então estabelecer uma hierarquia entre cidades, uma vez que quando maiores o limiar e o alcance de um bem ou serviço menor será o número de cidades aptas a oferecê-lo”. (SILVA apud CAVALCANTE, 2008, p.16)
Christaller admite que a produção de bens e serviços nas cidades resulta de
uma escala de produção que alcança um ótimo, representado por uma demanda
dividida em um espaço homogêneo e conclui que haveria uma tendência à formação
de arranjos hexagonais para a distribuição das cidades em uma determinada região,
como é demonstrado na Figura 4.
5 Nível mínimo de demanda que asseguraria a produção de um determinado bem ou serviço.
20
Figura 4 – Organização do mercado (segundo Christaller) Fonte: Conesa, 2009.
De acordo com a Figura 4 podem se verificar três tipos de princípios
comportamentais, segundo Christaller apud Conesa (2009):
a) princípio de mercado: minimização do número de centros de uma
determinada ordem subordinados a um centro de ordem superior;
b) princípio de transporte: minimização das distâncias ao longo de percursos
retilíneos, logo minimização das distâncias;
c) princípio administrativo: a região complementar de um centro de uma dada
ordem deverá pertencer totalmente, ou máximo possível, a apenas um centro de
ordem superior.
Gouveia (2006, p. 35), resume o modelo:
O que o modelo procura demonstrar é que um sistema de cidades, uma rede inter e intra-urbana, caracterizada numa hierarquia de lugares centrais não é fortuita: nasce de relações sócio-espaciais definidas, baseadas no tamanho, nas funções e nas distâncias interurbanas. Vale dizer, o tamanho das áreas de influência de cada lugar central varia na razão direta do tamanho e hierarquia dos centros, sendo as periferias de centros pequenos incluídas nas regiões complementares dos centros superiores. Quanto maior a centralidade de um lugar central, maior o seu entorno, ou seja, quanto maior a complexidade do serviço oferecido maior a área atendida por esse centro. O importante é que as áreas de influencia de centros de diferentes tamanhos se sobrepõem, segundo a complexidade (hierarquia) dos serviços que ofertam, construindo redes urbanas de ofertas de serviços complementares e interdependentes.
21
2.1.4 Modelo de Lösh (August Lösh - A Ordem Espacial da Economia, 1940)
O modelo de Lösh (1940) difere dos demais, pois o mesmo considera
impossível explicar a localização de uma indústria e que esta informação não tem
valor.
[...] a verdadeira obrigação do economista não é explicar a nossa triste realidade, mas melhorá-la. A questão da melhor localização é de longe mais relevante do que a determinação daquela que é escolhida na prática. (Lösh apud Clemente 2000, p.105)
Clemente e Higachi (2000) frisam que a preocupação principal de Lösh é
desenvolver um modelo de equilíbrio geral do espaço, que de uma forma básica
oriente o planejamento eficiente tanto para as empresas, quanto para o governo.
De acordo com Clemente e Higachi (2000), Lösh critica o modelo de Weber,
principalmente quanto a dois postulados: a demanda considerada como constante e
o ponto de custo mínimo como ótimo de localização. Ao contrário dos seus
antecessores, Lösh não considera que a escolha locacional deva buscar o menor
custo possível e sim o maior lucro possível.
Outra questão aprofundada por Lösh refere-se à explicação de por que a
produção se concentra espacialmente. Lösh conclui que economias de escala e
custos de transporte contrapõem-se, resultando em maior ou menor concentração,
de acordo com o predomínio de uma sobre a outra, ou seja, existindo economias de
escala, capazes de proporcionar custos mais baixos para a produção concentrada, a
dispersão total não ocorre. Por outro lado, a concentração total não ocorre porque os
custos de transporte a inviabilizam.
2.1.5 Modelo de Isard (Walter Isard - Localização e Economia Espacial, 1956)
O modelo de Isard, assim como o modelo de Weber, considera o custo de
transporte a principal explicação para a escolha locacional e a distribuição espacial
das atividades econômicas, porém, conforme Richardson (1975, p. 67) “Isard foi um
22
pouco mais longe que Weber na discussão dos fatores locacionais que não os
custos de transporte”.
Segundo Clemente e Higachi (2000, p. 115), Isard completou a Teoria
Neoclássica da Produção, que não considerava o espaço, introduzindo um novo
fator de produção – o insumo de transporte, o qual segue definição:
Insumo de transporte é o dispêndio de recursos necessários para que mercadorias se desloquem no espaço e superem distâncias, ou mais especificamente, é o esforço necessário para transportar uma unidade de peso ou volume por unidade de distância.
Portanto quando a escolha da localização de uma empresa é estabelecida
entre uma fonte de matéria-prima e o mercado, está se decidindo sobre uma
combinação de quantidades de insumo de transportes a serem despendidas com a
matéria-prima e com o produto. Caso a empresa decida se localizar junto à fonte
matéria-prima, o insumo de transporte despendido com matéria-prima se torna nulo,
enquanto que o insumo de transporte despendido com o produto será máximo.
A Figura 5 mostra todas as combinações de insumos de transporte para este
caso. A localização junto ao mercado é representada pelo ponto B, enquanto a
localização junto a fonte de matéria-prima é representada pelo ponto A.
Figura 5 – Linha de transformação Fonte: Clemente, 2000, p. 116.
A inclinação da linha indica que para economizar uma unidade de insumo de
transporte com o produto, é necessário despender duas unidades a mais de insumo
com a matéria-prima.
23
2.1.6 Modelo de Söderman (Söderman - Planejamento da Localização Industrial,
1975)
A abordagem de Söderman distingue-se das demais, pois não parte de uma
construção teórica e sim de uma observação direta do processo decisório das
empresas no que se refere à localização de uma nova unidade (planta).
Entretanto como o objetivo deste modelo é obter uma explicação geral para a
decisão locacional, Söderman considera somente empresas footloose, ou seja,
empresas que independem de matérias-primas ou outras condições específicas para
sua localização.
De acordo com Clemente e Higachi (2000), Söderman constatou inicialmente
que a decisão locacional não é independente e sim faz parte de um conjunto de
decisões inter-relacionadas com a locacional, e que se referem, por exemplo, ao
processo, ao produto, à escala de produção e à política de vendas.
Após analisar casos de empresas suecas e inglesas que tiveram de escolher
uma localização para uma nova planta industrial, Söderman elaborou um modelo
para explicar a quantidade de planejamento locacional. As relações hipoteticamente
admitidas entre as variáveis explicativas e o planejamento locacional, são:
- complexidade: relação direta, maior complexidade exigiria maior quantidade de planejamento; - número de atores: relação direta, idem; - contatos de negociação: relação inversa, maior importância à negociação com agências governamentais para obtenção de vantagens, menor importância atribuída ao planejamento; - distância física: relação direta, localizações mais distantes correspondem a menor nível de informação e conhecimento, e a maior nível de risco e incerteza; - performance: relação direta, porque o resultado concreto da decisão deveria ser tanto mais satisfatório, quanto maior a quantidade de planejamento. (CLEMENTE, 2000, p. 123)
Söderman ainda, tentou buscar uma confirmação estatística sobre o estudo,
porém não obteve êxito. Os coeficientes de correlação obtidos não foram
estatisticamente significativos, conforme afirmam Clemente e Higachi (2000).
Contudo, esta análise estritamente empírico-descritiva, a qual Söderman
adotou, “[...] apresentou resultados significativos no que se refere ao conhecimento
do processo de decisão das empresas, mas o modelo de decisão construído não
24
pode ser considerado satisfatório diante das evidências estatísticas levantadas.”
(CLEMENTE, 2000, p. 125).
2.1.7 Modelo de Somea (Sociedade de Matemática e Economia Aplicada)
Este modelo contém as iniciais de “Sociedade de Matemática e Economia
Aplicada”, uma empresa italiana de consultoria à indústria.
Essa empresa, na década de 70, foi responsável por desenvolver um algoritmo
baseado no conceito de zonas elementares de planejamento, correspondente a
quadrículas em que o território sob análise é dividido.
De acordo com Clemente e Higachi (2000), cada uma destas zonas contém
certas disponibilidades de fatores demandados pelas atividades industriais, que se
organizadas em uma tabela resultam em uma matriz de oferta de fatores.
De outro lado, cada ramo industrial busca com diferente intensidade um dos
fatores e, de forma análoga, os perfis de importância dos fatores para cada
segmento industrial podem ser organizados, obtendo-se a matriz de demanda de
fatores.
Entretanto, em Clemente e Higachi (2000, p. 127) tem-se que:
A idéia central do modelo, que consistem em comparar requisitos industriais com disponibilidades pelo território, mostrou-se capaz de produzir informações inéditas e relevantes em muitos casos; entretanto, é necessário ter presente que sua aplicação está sujeita a certa margem de subjetividade e de arbitrariedade. No que se refere à indústria, seu desmembramento em certo número de ramos ou segmentos é condicionado pelos dados disponíveis e deve levar em conta a tecnologia utilizada. Quanto ao território, a não ser que seja realizado levantamento direto das estatísticas necessárias, o detalhamento terá de ficar em nível de municípios ou de distritos.
Para Clemente e Higachi (2000) no que se refere à indústria, o modelo pode
não se mostrar capaz, pois sua aplicação está sujeita a subjetividade, uma vez que
seu desmembramento é condicionado pelos dados disponíveis, e ainda há de se
levar em conta a tecnologia empregada.
25
2.2 Espaço econômico polarizado
Segundo François Perroux apud Gouveia (2006) os espaços econômicos não
são localizáveis com precisão e por isso não podem ser considerados meramente
físicos, como um território delimitado pelos acidentes geográficos ou pelo livre
arbítrio do homem. Perroux defendia que os espaços são conjuntos abstratos,
constituídos de relações econômicas6 realizadas por agentes econômicos7. Assim,
conceitua o espaço econômico em duas perspectivas:
Inicialmente, examinando e descrevendo o relacionamento e a distribuição das atividades econômicas no espaço geográfico, atividades que podem ser localizadas através de suas coordenadas ou mapeamento; posteriormente, analisando o espaço econômico que corresponde a relações conceituais mais amplas – por exemplo, uma empresa ou indústria, ou um grupo delas, pode localizar sua produção em uma determinada área, porém seu mercado de insumos, ou de produtos, pode estar localizada dentro ou fora do mesmo espaço geográfico. (PERROUX apud GOUVEIA, 2006, p.31)
Com isso, após a conceituação de espaço econômico defendida por Perroux,
Gouveia (2006, p. 31) define o espaço polarizado: “[...] corresponde a um campo de
forças ou de relações funcionais”.
E Gouveia (2006, p. 31) continua,
[...] corresponde às interdependências ou intercâmbios entre os espaços homogêneos, ou seja, consistem em centros (pólos ou nós) dos quais emanam forças centrípetas (de atração) e centrífugas (de repulsão).
Portanto, espaço polarizado é o lugar onde há intercâmbio de bens e serviços,
do qual a intensidade de intercâmbio interior é superior à intensidade exterior.
Os espaços polarizados podem ser de crescimento ou de desenvolvimento. Os
espaços polarizados de desenvolvimento conduzem a modificações estruturais e
que abrangem toda a população da região polarizada. Já os pólos de crescimento
correspondem a certos pólos que, mesmo motivando o crescimento do produto e da
renda, não provocam transformações significativas das estruturas regionais.
6 Monetárias, investimento, poupança, etc. 7 Unidades familiares, empresas e governo.
26
2.2.1 Os pólos de crescimento de Perroux
De acordo com Cavalcante (2007), embora os fatores de aglomeração de
inspiração marshalliana8 tenham contribuído para a conceituação de pólo de
crescimento proposto por Perroux, é schumpeteriana a principal influência nessa
questão.
Perroux, partindo das proposições apresentadas por Schumpeter9 a respeito do
papel desempenhado pelas inovações da dinâmica capitalista, propôs-se a explorar
as relações que se estabeleceriam entre indústrias motrizes e movidas. Entendam-
se como indústrias motrizes, aquelas que têm propriedade de aumentar as vendas e
as compras de serviços de outras e, movidas, aquelas que têm suas vendas
aumentadas em função das indústrias motrizes, de acordo com Cavalcante (2007).
Conforme Perroux, a indústria motriz aporta sua contribuição ao crescimento
global do produto e também induz em seu ambiente um crescimento que pode ser
atribuído às relações que estabelece com as indústrias movidas.
[...] procura demonstrar então que um pólo industrial complexo seria capaz de modificar seu “meio geográfico imediato” e mesmo “a estrutura inteira da economia nacional em que estiver situado”, uma vez que aí se registram “efeitos de intensificação das atividades econômicas” devidos ao surgimento e encadeamento de novas necessidades coletivas. (CAVALCANTE, 2007, p.20)
Portanto, necessidades coletivas se desenvolverão, como a prestação de
serviços públicos, construção de escolas e implementação de transportes, o que
atrairá novas empresas, reforçando o sentido de crescimento iniciado. Neste sentido
o pólo de crescimento de Perroux é um centro de acumulação de meios humanos e
capitais, que se encontra geograficamente concentrado, tendo a capacidade de
transformar o meio a seu redor e, caso disponha de poder para tanto, toda a
estrutura da economia da nação na qual está situado.
8 Marshall apud Cavalcante (2007) 9 Schumpeter apud Cavalcante (2007)
27
2.2 As contribuições de Michel Porter
Para Gouveia (2006, p. 38),
A tese central do modelo de Porter (1993) é que os fatores de localização mais importantes para as indústrias não são aqueles pré-existentes – que ele denomina “herdados” – mas aqueles criados, conforme assinalado por ele.
Segundo Gouveia (2006), para uma melhor compreensão do papel dos fatores
de localização, Porter os diferenciou. Primeiramente classificou-os como fatores
básicos e fatores adiantados e posteriormente pela especificidade.
Os fatores básicos compreenderiam os recursos naturais, clima, localização,
mão-de-obra semi-especializada e capital. Já os fatores adiantados seriam: a
infraestrutura digital de comunicações, mão-de-obra especializada e centros de
pesquisa de alta tecnologia.
Na visão de Porter, os fatores básicos, ou seja, aqueles pré-existentes em
determinadas regiões, estariam se tornando cada vez menos importante para a
decisão de uma localização industrial, pelas seguintes razões:
a) ampliação de disponibilidade, pois sua criação exige investimentos modestos e não sofisticados; b) ampliação do acesso a eles (efeito de globalização); c) menor necessidade, o que também tenderia a tornar baixos os seus rendimentos. (GOUVEIA, 2006, p.38)
Por outro lado, para Porter (1993), os fatores adiantados, tornam-se mais
importantes para as decisões de localização industrial, pois estes produziriam
vantagens competitivas, considerando que:
a) são mais escassos porque dependem de investimentos elevados e contínuos em capital humano e físico e de longo tempo de maturação; b) as instituições necessárias à criação dos fatores (ex: programas educacionais) também requerem recursos humanos e/ou tecnologia sofisticada; c) são de difícil obtenção mesmo em mercados globalizados. (Gouveia 2006, p.39)
Esta abordagem vai ao encontro à afirmação de Arango (2009, p.7), de que
“[...] os estudos de Porter partem da questão competitiva como principal motivo da
localização das empresas”.
28
Porter também diferenciou os fatores locacionais no que diz respeito a sua
especificidade – fatores generalizados: infraestrutura de transportes, oferta de
capital, disponibilidade de mão-de-obra qualificada, que poderiam ser de uso pela
coletividade das indústrias, e fatores especializados: mão-de-obra especializada,
infraestrutura com determinadas propriedades, bases de conhecimento em certos
campos e outros fatores importantes para um número restrito de indústrias.
Ele sustenta que se por um lado os fatores generalizados são de
disponibilidade elevada, por outro lado os fatores especializados são mais escassos,
pois exigem investimentos concentrados e arriscados e dependem de já haver uma
base de fatores generalizados.
Porter em seu estudo10 conclui que:
A vantagem competitiva mais significativa e mais sustentável ocorre quando um país possui os fatores necessários a competição numa determinada indústria que sejam ao mesmo tempo, adiantados e especializados. A disponibilidade e qualidade dos fatores adiantados e especializados determinam a sofisticação da vantagem competitiva que pode, potencialmente, ser obtida e sua taxa de aperfeiçoamento. Em contraste, a vantagem competitiva baseada em fatores básicos/generalizados não tem sofisticação e, com freqüência, é passageira. (PORTER, 1993, p.95)
Sendo que os fatores básicos e generalizados duram apenas até que uma nova
nação em desenvolvimento seja capaz de alcançá-los, ou seja, quando outra nação
passa a oferecer estes mesmos fatores, aquela deixa de possuir uma vantagem
competitiva em relação a esta nação.
Com base nos estudos e teorias apresentadas neste capítulo, têm-se os
seguintes fatores locacionais, conforme mostra no Quadro 2.
10 Michael Porter - A vantagem competitiva das nações (1993)
29
CLASSE DE FATOR FATOR ASSOCIADO FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA
1. Custo de transportes ou
distância
1.1 Proximidade com clientes
1.2 Proximidade com fornecedores
1.3 Proximidade com ferrovias
1.4 Proximidade com portos
1.5 Proximidade com aeroportos
1.6 Estradas com boa pavimentação
1, 2, 3, 5, 6, 8, 9
2, 3, 5, 6, 9
2, 3, 5, 7, 9
2, 3, 5, 7, 9
2, 3, 5, 7, 9
2, 3, 5, 7, 9
2. Custos operacionais ou
diretos
2.1 Disponibilidade de mão-de-obra
2.2 Nível de instrução
2.3 Faixa salarial
2, 4
2, 4
2, 4, 9
3. Tecnologia,
conhecimento e capital
humano
3.1Mão-de-obra qualificada
3.2 Tecnologia disponível
3.3 Centros de pesquisa
2, 9
5, 9
9
4. Ambiente locacional 4.1 Grande centro (proximidade)
4.2 Clima (tempo)
1, 3, 8
7
5. Vantagens de
implementação
5.1 Ambiente sindical saudável
5.2 Infraestrutura disponível
5.3 Existência de distrito industrial
5.4 Incentivos fiscais
2, 4, 9
7, 15
6, 9
4, 6, 9
1. Von Thünen; 2. Weber; 3. Christaller; 4. Lösh; 5. Isard; 6. Söderman; 7. Somea; 8. Perroux;
9. Porter.
Quadro 2 – Classe e fatores locacionais X Fundamentação teórica Fonte: Adaptado de Arango, 2009, p. 8.
Os fatores elencados no Quadro 2, estão agrupados e distribuídos em cinco
classes principais: 1. custos de transportes ou distâncias; 2. custos operacionais ou
diretos; 3. disponibilidade de tecnologia, conhecimento e capital humano; 4.
ambiente locacional e; 5. existência de vantagens de implementação, de acordo com
o referencial adotado.
O quadro ilustra os fatores associados a cada uma das classes citadas e
também realiza um link com a sua respectiva fundamentação teórica.
30
Salienta-se que o Quadro 2 é uma adaptação do trabalho de Arango (2009), e
que alguns fatores associados a uma determinada teoria podem não estar explícitas
no corpo deste trabalho. Verifica-se também que a teoria dos lugares centrais de
Christaller foi inserida, uma vez que no original de Arango (2009) a mesma não
estava contemplada. Algumas teorias abordadas por Arango (2009) foram
suprimidas tendo em vista um número reduzido de material teórico para
embasamento deste trabalho.
Considerando que, conforme Souza (2004, p. 190), as empresas levam em
consideração alguns dos fatores apresentados para que uma determinada decisão
locacional seja estabelecida:
Para uma empresa, ou uma fábrica que seja implantada numa determinada localidade é necessário que se observem alguns critérios de fundamental importância nos princípios de localização industrial, quais sejam: um estudo sobre a disponibilidade de mão-de-obra e de matérias-primas para serem transformados em um outro produto final e/ou intermediário; em seguida, faz-se um estudo sobre os aspectos de infra-estrutura para verificação do surgimento ou não, de economias ou deseconomias de escala; depois, verifica-se a disponibilidade de demanda para a efetivação da produção; pois, o escoamento do produto gerado tem que ter um destino final; finalmente, é preciso que se analisem as disponibilidades de financiamento para que toda aquela atividade seja viável, ao longo de algum tempo.
O próximo capítulo apresenta as principais características socioeconômicas do
município de Nova Santa Rita, objeto de estudo desta pesquisa.
31
3 O MUNICÍPIO DE NOVA SANTA RITA: CARACTERIZAÇÃO
SOCIOECONÔMICA A PARTIR DE 1993
Nova Santa Rita é um município do Estado do Rio Grande do Sul. Com uma
área de 217,87 km², está situado a 25 km de Porto Alegre, capital do estado e
pertence à Região Metropolitana de Porto Alegre - RMPA. Com 16 anos de
emancipação política, apesar de estar próximo da capital, apresenta traços de um
município rural. Do total de sua extensão territorial, 189,66 km² correspondem à área
rural do município.
O município compartilha do setor primário que envolve a agricultura e a
pecuária, o setor secundário que agrega as indústrias e o setor terciário que se
refere ao comércio e aos serviços. Umas das maneiras de se medir o grau de
crescimento e desenvolvimento de uma região é levar em consideração o grau de
industrialização da mesma.
Segundo Maia (2006), o desenvolvimento econômico não se restringe ao
crescimento da produção em uma região, e sim trata principalmente de aspectos
qualitativos relacionados ao crescimento: a redução da pobreza, à elevação dos
salários, o aumento da produtividade do trabalho e à repartição dos ganhos dele
decorrentes, o aperfeiçoamento das condições de trabalho, melhoria das condições
habitacionais, maior acesso à saúde e à educação, aumentos de acesso e do tempo
de lazer, a melhora de qualidade de vida em seu todo envolvendo condições de
transporte, segurança, baixos níveis de poluição e assim por diante.
Este capítulo tem como objetivo sintetizar a história de Nova Santa Rita,
traçando seu perfil socioeconômico a partir de 1993 bem como apresentar a
importância do setor secundário para o município.
3.1 História e localização do município de Nova San ta Rita - RS
Conforme Arquivo Histórico (PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA SANTA
RITA, 2009), a origem do nome do município deu-se em 11 de fevereiro de 1884, em
Santana do Rio dos Sinos, num lugar denominado “Picada do Vicente”, quando
32
Justino Batista e sua mulher, Rita Carolina Martins, doaram um terreno para
construção de uma Capela, e, Rita pediu que a capela fosse em louvor à Santa Rita
de Cássia.
A área abrangida pelo Município de Nova Santa Rita, no início do século XX,
fazia parte do Município de São Sebastião do Caí, como 6º Distrito, situação que
permaneceu até 28 de junho de 1939, quando Canoas emancipando-se do
Município de Gravataí, anexou ao seu território a referida área, que passou a ser o
2º Distrito de Canoas.
Dois movimentos emancipacionistas foram organizados: o primeiro em 1987
que foi derrotado nas urnas, e o segundo em 1991, quando uma comissão de
moradores organizada para trabalhar pelo movimento pró-emancipação, saiu
vitoriosa. O plebiscito foi realizado em 10 de novembro de 1991, com mais de 64%
dos votos a favor da emancipação. Em 20 de março de 1992, o Município de Nova
Santa Rita foi criado, através da Lei Estadual nº 9585/92, sancionada pelo
governador do estado do Rio Grande do Sul, Alceu Collares (1991-1994). Em 03 de
outubro do mesmo ano foi realizada a eleição municipal que elegeu Odone Machado
Ramos (PDT) como primeiro prefeito de Nova Santa Rita e mais 09 vereadores.
O Município de Nova Santa Rita localiza-se às margens da rodovia BR-386,
distante 25 km de Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul.
Nova Santa Rita encontra-se inserida no Conselho Regional de
Desenvolvimento (COREDE) Vale do Rio dos Sinos11, que é composto por 14
municípios, que seguem: Araricá, Campo Bom, Canoas, Dois Irmãos, Estância
Velha, Esteio, Nova Hartz, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Portão, São Leopoldo,
Sapiranga e Sapucaia do Sul. O Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do
Rio do Sinos - CONSINOS situa-se ao leste do Rio Grande do Sul e está
representado na Figura 6. O município de Nova Santa Rita ocupa 15,58 % do total
desta área.
11 Conselho Regional de Desenvolvimento é uma iniciativa política do estado do Rio Grande do Sul para o desenvolvimento das diversas regiões e pelas estatísticas econômicas das mesmas. Coordenado pela Fundação de Economia e Estatística, o estado é dividido em 24 Coredes, um deles é Corede Vale do Rio dos Sinos.
33
Figura 6 – Municípios do corede Vale do Rio dos Sinos - 2008 Fonte: FEE, 2009.
O Município de Nova Santa Rita faz divisa com Cachoeirinha, Canoas, Capela
de Santana, Esteio, Montenegro, Portão, Sapucaia do Sul e Triunfo,e desde 1998 é
parte integrante da Mesoregião Metropolitana de Porto Alegre12, constituindo a
Região Metropolitana de Porto Alegre – RMPA, conforme pode ser observado na
Figura 7.
12 Mesoregião é uma divisão dos estados brasileiros que congrega diversos municípios de uma área geográfica com similaridades econômicas e sociais. Foi criada pelo IBGE e é utilizada para fins estatísticos, não constituindo, portanto, uma entidade política ou administrativa. A Mesoregião Metropolitana de Porto Alegre é formada pela união de 98 municípios.
34
Figura 7 – Divisão municipal da RMPA em 2007 Fonte: SEPLAG, 2009.
Em relação ao eixo-viário da RMPA, duas das principais rodovias brasileiras
cruzam a região, conforme assinalado na Figura 8.
35
Figura 8 – Eixos viários da região metropolitana de Porto Alegre - 2006 Fonte: FEE, 2009.
Uma delas é a BR-116 que tem seu início em Jaguarão, no extremo sul do
Estado e ingressa na Região Metropolitana através do Município de Guaíba,
atravessando toda a área no sentido sul-norte, avançando por Caxias do Sul. A
outra via é a BR-290 que parte de Uruguaiana, na fronteira com a Argentina, e se
desloca no sentido oeste-leste, adentrando na RMPA, passando por Porto Alegre e
saindo por Gravataí. Esta rodovia tem seu término no Município de Osório e dá
acesso à BR-101, que assegura ligação com o resto do País.
A Figura 9 apresenta as rodovias próximas ao Município de Nova Santa Rita.
36
Figura 9 – Rodovias próximas ao município de Nova Santa Rita Fonte:Google, 2009.
Outra rodovia que passa pela região é a BR-386 que liga a RMPA com o
município de Irai, a noroeste do Estado, inclusive atravessando o Município de Nova
Santa Rita.
De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul
(2009), em relação aos recursos hídricos, o município de Nova Santa Rita é
banhado por três das principais bacias hidrográficas do Estado, conforme assinalado
na Figura 10.
37
Figura 10 – Mapa das bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul Fonte: SEMA, 2009.
Conforme a Figura 10, o município está delimitado a oeste pelo rio Caí, a leste
pelo Rio do Sinos e ao sul pelo Lago Guaíba.
Relativamente à malha ferroviária, o município de Nova Santa Rita é cortado
por uma via férrea que é tronco comum de duas linhas de duas linhas: a EF 116 que
liga o RS ao resto do país e a EF 290, que liga Porto Alegre a Uruguaiana, atravessa
do o Estado no sentido leste-oeste.
No município há uma estação denominada Vasconcellos Jardim, que foi
inaugurada em 1938 pela Viação Férrea do Rio Grande do Sul – VFRGS. Esta
estação deixou de receber trens de passageiros em 1996, quando estes foram
suprimidos e toda malha ferroviária do Estado foi entregue à concessionária América
Latina Logística (ALL), com exceção da Trensurb. A estação Vasconcellos Jardim
serve de moradia a funcionários da ALL.
38
3.2 Caracterização socioeconômica do município de N ova Santa Rita a partir
de 1993
Este tópico procura caracterizar socioeconomicamente o município de Nova
Santa Rita, com o objetivo de demonstrar a sua população, as principais atividades
econômicas, a produção, a balança comercial, o emprego e a renda do município.
Apresenta também o Índice de Desenvolvimento Socioeconômico – IDESE, do
município, apurado pela FEE e a importância do setor secundário para o município.
3.2.1 População e densidade demográfica do município de Nova Santa Rita
Em reportagem publicada no Jornal Diário de Canoas (2009), “estar a menos
de meia hora de Porto Alegre, ter baixo índice de violência e espaço para se
expandir, são alguns dos motivos que têm levado os gaúchos a escolher Nova Santa
Rita para morar”.
De acordo com a estimativa divulgada pelo IBGE (2009), Nova Santa Rita
contabilizou 22.818 habitantes em 1º de julho de 2009, obtendo um crescimento
populacional médio de 4,25% ao ano. Este índice, conforme Ademir Barbosa
Koucher, supervisor de informações do IBGE no Rio Grande do Sul, é considerado
elevado para um município localizado em uma Região Metropolitana. No Estado,
Nova Santa Rita ficou atrás apenas de Balneário Pinhal.
Na Tabela 1 verifica-se a evolução do número de habitantes do município de
Nova Santa Rita, de 2000 a 2009.
39
Tabela 1 – Evolução populacional de Nova Santa Rita - RS
CensoContagem População
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Habitantes 15.750 16.376 17.037 17.706 18.401 19.104 19.836 20.591 20.942 22.818(%) 3,97 4,04 3,93 3,93 3,82 3,83 3,81 1,70 8,96
37,98Crescimento populacional do período:
Estimativa Estimativa
Fonte: Adaptado de IBGE, 2009.
Em um período de nove anos, Nova Santa Rita obteve um aumento de 37,98%
no número de habitantes, passando de 15.750 habitantes em 2000, para 22.818 em
2009.
A Tabela 2 apresenta a população residente, taxa de urbanização e densidade
demográfica do município entre 1997 e 2008.
Tabela 2 – População residente, taxa de urbanização e densidade demográfica de
Nova Santa Rita - RS
Total Urbana Rural
2008 20.942 17.668 3.274 84,37 96,12
2007 20.591 - - - 94,51
2006 19.836 16.066 3.770 80,99 91,05
2005 19.104 15.230 3.874 79,72 87,69
2004 18.401 14.434 3.967 78,44 84,46
2003 17.706 13.663 4.043 77,17 81,27
2002 17.037 12.929 4.108 75,89 78,20
2001 16.376 12.218 4.158 74,61 75,16
2000 15.750 11.550 4.200 73,33 72,29
1999 15.166 9.217 5.949 60,77 69,61
1998 14.556 7.058 7.498 48,49 66,81
AnoPopulação Residente Taxa de
Urbanização %
Densidade Demográfica
Hab./km²
Fonte: FEE, 2009.
Em 2008, Nova Santa Rita apresentava uma densidade demográfica de 96,12
hab./km², sendo que do total de 20.942 habitantes, 3.274 residiam em zona rural.
A Tabela 2 também apresenta uma crescente taxa de urbanização do
município, ou seja, um aumento da população residente na área urbana e uma
conseqüente diminuição da população residente na área rural. No ano de 2008 a
taxa de urbanização do município era de 84,37%.
40
A população residente, por faixa etária e sexo, como base nas estimativas do
IBGE para 2008 mostra que 37 % da população está na faixa etária dos 25 aos 49
anos, e que 27, 6% da população tem de 0 a 14 anos, conforme Tabela 3.
Tabela 3 – População residente, segundo faixa etária e sexo de Nova Santa Rita -
RS
2008 20.942 10.618 10.324 5.786 3.566 7.757 3.833
em % 100 51 49 28 17 37 18
2006 19.836 10.055 9.781 5.638 3.354 7.358 3.486
em % 100 51 49 28 17 37 18
2004 18.401 9.361 9.040 5.306 3.219 6.811 3.065
em % 100 51 49 29 17 37 17
2002 17.037 8.680 8.357 4.972 3.058 6.291 2.716
em % 100 51 49 29 18 37 16
2000 15.750 8.012 7.738 4.667 2.848 5.807 2.428
em % 100 51 49 30 18 37 15
50 anos ou mais
Ano TotalSexo Faixa Etária
Homens Mulheres 0 a 14 anos 15 a 24 anos 25 a 49 anos
Fonte: FEE, 2009.
A Tabela 3 também demonstra que em Nova Santa Rita, no período de 2000 a
2008, o número de habitantes do sexo masculino é maior do que o número de
habitantes do sexo feminino.
3.2.2 Indicadores sócio econômicos do município de Nova Santa Rita
Com o objetivo de mensurar e acompanhar o nível de desenvolvimento do
Estado do Rio Grande do Sul e de seus municípios foi criado o Índice de
Desenvolvimento Socioeconômico (IDESE).
De acordo com a FEE (2009), o Idese é um índice sintético inspirado no Índice
de Desenvolvimento Humano (IDH), que abrange um conjunto de indicadores
sociais e econômicos classificados em quatro blocos temáticos: educação; renda;
saneamento e domicílios; e saúde. Sua variação é de zero a um e permite que se
41
Rio Grande do Sul 2006 0,854 0,781 0,569 0,850 0,763Nova Santa Rita 2006 0,823 0,695 0,156 0,875 0,637Nova Santa Rita 2005 0,819 0,636 0,157 0,848 0,615Nova Santa Rita 2003 0,831 0,641 0,160 0,809 0,611Nova Santa Rita 2001 0,824 0,650 0,162 0,874 0,627
Estado e Município Educação RendaSaneamento e
DomicíliosSaúde IdeseAno
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
Educação Renda Saneamento eDomicílios
Saúde Idese
RS
Nova Santa Rita 2006
Nova Santa Rita 2005
Nova Santa Rita 2003
Nova Santa Rita 2001
classifique o Estado e os municípios em três níveis de desenvolvimento: baixo
(índices até 0,499), médio (entre 0,500 e 0,799) ou alto (maiores ou iguais a 0,800).
O Idese de Nova Santa Rita, no ano de 2006, foi de 0,637, conforme se verifica
na Tabela 4.
Tabela 4 – Idese e índice de seus blocos
Fonte: FEE, 2009.
Considerando que o Idese do Estado, no ano de 2006, foi de 0,763 pode-se
dizer que o índice do município está abaixo do índice estadual, mas no mesmo nível
de desenvolvimento.
No bloco Saúde, Nova Santa Rita está à frente do Estado chegando aos 0,87
pontos, um índice considerado de alto desenvolvimento.
A seguir a Figura 11 ilustra a razão entre o Idese do município e do Estado
.
Figura 11 – Razão: Idese Nova Santa Rita/RS Fonte: FEE, 2009.
42
Até 2003 2004 2005 2006 2007
A Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura 3 - - - - 3 0,51B Indústrias extrativas 2 1 - - - 3 0,51C Indústrias de transformação 73 4 1 9 5 92 15,62D Eletricidade e gás - - - - - - -E Água, esgoto, ativ. de gestão de resíduos e descontaminação - 1 1 - - 2 0,34F Construção 16 2 1 5 3 27 4,58G Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas 189 22 19 9 21 260 44,14H Transporte, armazenagem e correio 30 8 6 5 7 56 9,51I Alojamento e alimentação 26 3 2 2 3 36 6,11J Informação e comunicação 6 1 - - 4 11 1,87K Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados 2 - - - - 2 0,34L Atividades imobiliárias - - - - - -M Atividades profissionais, científicas e técnicas 9 1 3 1 3 17 2,89N Atividades administrativas e serviços complementares 14 3 - 3 4 24 4,07O Administração pública, defesa e seguridade social 3 - - - - 3 0,51P Educação 16 - - 1 1 18 3,06Q Saúde humana e serviços sociais 4 - 1 - - 5 0,85R Artes, cultura, esporte e recreação 4 - 2 1 1 8 1,36S Outras atividades de serviços 15 2 3 - 2 22 3,74T Serviços domésticos - - - - - - -U Organ. internacionais e outrasinstituições extraterritoriais - - - - 0 0,00
Total 412 48 39 36 54 589 100
%Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0)Ano de fundação
Total
No bloco saneamento o município obteve um baixo índice e muito aquém ao
índice de desenvolvimento do Estado. No bloco educação, em 2006, o município
apresentava semelhança ao índice estadual.
Com relação às atividades econômicas do município, conforme informações da
Prefeitura Municipal de Nova Santa Rita (2009), os principais produtos industriais
são: cimento, alto-falantes, móveis vergados e tecidos. Na pecuária, destacam-se os
bovinos, suínos e frangos. Os produtos agrícolas mais importantes são: o melão,
arroz, melancia, mandioca e verduras.
Na Tabela 5, apresenta-se o número de empresas estabelecidas no município,
classificadas de acordo com o Cadastro Nacional de Atividades Econômicas
(CNAE).
Do total de 589 estabelecimentos registrados no ano de 2007, 44,14% estão
classificados como “comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas”.
Em segundo lugar vêm as atividades indústrias de transformação, representando
15,62% do total de estabelecimentos.
Tabela 5 – Número de empresas e outras organizações, por seção da classificação
de atividade (CNAE 2.0)
Fonte: IBGE, 2009.
43
Do período demonstrado na Tabela 4, ou seja, de 2004 a 2007, Nova Santa
Rita registrou um aumento de aproximadamente 43% no número de novas
empresas. Considerando-se somente o setor secundário, tem-se no período um
crescimento de 34% no número de empresas que se estabeleceram no município, o
que representa um crescimento médio de 8,5% ao ano.
Quanto à classificação por setores da atividade econômica, relativamente ao
número de estabelecimentos do município, considerando os dados apresentados na
Tabela 5, tem-se a divisão indicada na Figura 12.
0,51%20,71%
78,78%
Primário
Secundário
Terciário
Figura 12 – Estabelecimentos segundo os setores da atividade econômica em 2007 Fonte: IBGE, 2009.
Em 2007, o setor terciário representava 78,78% dos estabelecimentos do
município de Nova Santa Rita, seguido pelo setor secundário que somava
aproximadamente 20 % dos estabelecimentos. O setor primário participava com
0,51% dos estabelecimentos.
A soma de todos os bens e serviços finais produzidos, numa determinada
região, durante um período de tempo constitui o Produto Interno Bruto – PIB de uma
economia. De acordo com a FEE (2009), no ano de 2006, Nova Santa Rita ocupava
a 110ª posição do ranking no Estado. Em relação ao PIB per capita, o município
encontrava-se na 225ª posição.
44
Ano RSCorede Vale do
Sinos Nova Santa Rita NSR/RS (%) NSR/Corede (%)
2006 156.882.623 23.226.134 217.779 0,14 0,942005 144.218.198 22.151.924 187.580 0,13 0,852004 137.830.682 21.613.836 189.521 0,14 0,882003 124.551.267 18.689.475 173.669 0,14 0,932002 105.486.816 16.218.155 149.916 0,14 0,922001 94.084.498 15.636.266 168.921 0,18 1,082000 85.137.543 14.580.943 167.942 0,20 1,151999 75.450.458 12.011.785 129.002 0,17 1,071998 70.541.889 11.149.969 119.387 0,17 1,071997 69.221.314 11.733.976 114.462 0,17 0,98
PIB a preços correntes (R$ mil) — 1997-2006
O PIB a preços correntes13 do município de Nova Santa Rita, em 2006,
totalizou R$ 217.779.000,00 o que representa, aproximadamente, 0,14% do PIB do
Estado no mesmo período.
Na Tabela 6 visualiza-se a evolução do PIB do município e a sua participação
no PIB do Corede Vale do Sinos e no PIB estadual.
Tabela 6 – PIB a preços correntes
Fonte: FEE, 2009.
No período de 1997 a 2006 o PIB de Nova Santa Rita cresceu cerca de
90,26%. A participação do PIB do município em relação ao PIB estadual apresentou
uma diminuição no período analisado, não tendo acompanhado o crescimento do
PIB estadual, que foi de 126,64% no período, bem como o PIB do Corede Vale do
Sinos, que obteve um crescimento de 97,94% ao longo destes 9 anos.
Em 2006, o PIB de Nova Santa Rita representava 0,14% do PIB estadual e
0,94% do Corede Vale do Sinos.
O Valor Adicionado Bruto (VAB), que é o resultado final da atividade produtiva,
em um determinado período de tempo, representa a diferença entre o valor de
produção e o valor de consumo.
No ano de 2006 o VAB a preços correntes14 do município de Nova Santa Rita
foi de R$ 183.606.000,00. A Tabela 7 apresenta a evolução do VAB a preços
13 PIB a preços correntes. Considera o preço de determinada mercadoria ou serviço em um determinado ano relativamente ao preço desta no ano-base. 14 VAB a preços correntes. Considera o preço de determinada mercadoria ou serviço em um determinado ano relativamente ao preço desta no ano-base.
45
Ano Agropecuária Indústria Serviços* VAB Total
2006 7.377 74.272 101.957 183.6062005 6.581 67.555 86.443 160.5802004 7.043 78.604 73.718 159.3652003 6.811 71.236 67.415 145.4622002 5.629 62.835 57.128 125.5922001 8.860 84.563 47.626 141.0492000 6.936 90.989 45.396 143.3211999 5.728 66.693 38.290 110.7111998 7.236 62.331 44.050 113.6171997 6.629 62.860 38.528 108.016
Valor Adicionado Bruto (VAB) total a preços correntes (R$ mil)
* o setor serviços compreende as atividades de serviço e comércio, inclusive administração pública
4%
40%
37%
19% Agropecuária
Indústria
Serviços (exclusiveadministração pública)
Administração pública
correntes do município, no período de 1997 a 2006, considerando os principais
setores da atividade econômica.
Tabela 7 – VAB a preços correntes
Fonte: FEE, 2009.
A Figura 13 ilustra o VAB a preços correntes de Nova Santa Rita no ano de
2006.
Figura 13 – Valor adicionado bruto a preços correntes dos principais setores da atividade econômica em 2006
Fonte: IBGE, 2009.
Na figura 13, onde foram excluídos os serviços da administração pública,
visualiza-se que o setor secundário representava 40% do VAB do município de Nova
46
Ano Exportação - Valor (A)
1999 1.673.7742000 2.307.7942001 2.477.1482002 2.152.6172003 2.100.9882004 3.327.3252006 4.787.8992007 6.183.9182008 7.336.786
US$ FOB
Santa Rita, no ano de 2006, seguido pelo setor terciário (exclusive administração
pública) que representava 37% do VAB.
Referente às exportações, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio – MDIC (2009), Nova Santa Rita, no ano de 2008 registrou um
valor de US$ 7.336.786,00.
A Tabela 8 apresenta o valor das exportações no período de 1999 a 2008.
Tabela 8 – Exportações de Nova Santa Rita - RS
Fonte: MDIC, 2009.
A tabela 8 também demonstra que ao longo do período analisado, Nova Santa
Rita apresentou valores crescentes referente às exportações do município.
A Tabela 9 apresenta os principais produtos exportados no ano de 2008.
Destes 44,17% são “outros próprios para aparelhos telefônicos, seguidos por “alto-
falante único montado no seu próprio receptáculo”, que representam 34,69% das
exportações. Há também as exportações de resíduos de borracha não endurecida e
partes de alto-falantes.
47
Tabela 9 – Principais produtos exportados no ano de 2008
Var %
US$ F.O.B.
US$ F. O.B. Part % US$ F. O.B. Part % 2008/2007
TOTAL DA ÁREA 7.336.786 100 6.183.918 100 18,64
TOTAL DOS PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS 7.336.786 100 6.183.918 100 18,64
1 OUTROS PRÓPRIOS P/APARELHOS TELEFÔNICOS 3.240.936 44,17 3.598.702 58,19 -9,94
2 ALTO-FALANTE UNICO MONTADO NO SEU PROPRIO RECEPTACULO 2.545.081 34,69 980.868 15,86 159,47
3 DESPERDICIOS,RESIDUOS,ETC.DE BORRACHA NAO ENDURECIDA 850.914 11,6 453.040 7,33 87,82
4 PARTES DE ALTO-FALANTES 415.674 5,67 353.448 5,72 17,61
5 PARTES DE MICROFONES,FONES DE OUVIDO,AMPLIFICADORES,ETC 121.901 1,66 47.927 0,78 154,35
6 ALTO-FALANTES MULTIPLOS MONTADOS NO MESMO RECEPTACULO 58.374 0,8 69.801 1,13 -16,37
7 GABINETES P/APARELHOS DE GRAVACAO/REPRODUCAO 35.059 0,48 0 0 0
8 BORRACHA REGENERADA,EM FORMAS PRIMARIAS OU CHAPAS,ETC. 26.000 0,35 129.030 2,09 -79,85
9 APARELHOS ELETR.DE AMPLIFICACAO DE SOM 22.043 0,3 0 0 0
10 MAQS.P/LIMPEZA,SELECAO,ETC.DE GRAOS,PRODS.HORTIC.SECOS 10.000 0,14 0 0 0
11 AMPLIFICADOR ELETRICO DE AUDIOFREQUENCIA 5.305 0,07 0 0 0
12 OUTS.PARTES P/APARS.RADIOTELECOMANDO/CAMERAS TV/VIDEO 3.037 0,04 5.158 0,08 -41,12
13 OUTROS TRANSFORMADORES ELETR.POT<=1KVA,P/FREQ<=60HZ 2.080 0,03 1.596 0,03 30,33
14 CAMISAS DE MALHA DE ALGODAO,DE USO MASCULINO 213 0 1.841 0,03 -88,43
15 OUTROS IMPRESSOS PUBLICITARIOS/CATALOGOS COMERCIAIS,ETC 169 0 581 0,01 -70,91
16 OUTROS ALTO-FALANTES 0 0 410.148 6,63 0
17 SECADORES P/PRODUTOS AGRICOLAS 0 0 130.145 2,1 0
18 MADEIRA MARCHETADA/INCRUSTADA,COFRES,ETC.DE MADEIRA 0 0 1.338 0,02 0
19 CAMISAS,ETC.DE MALHA DE ALGODAO,DE USO FEMININO 0 0 158 0 020 PREGOS,PERCEVEJOS,ARTEFS.SEMELH.DE FERRO FUND/FERRO/ACO 0 0 136 0 0
21 OUTROS SACOS,BOLSAS E CARTUCHOS,DE OUTROS PLASTICOS 0 0 1 0 0
OBS: “---“ Quando Var % maior que 999,99.
2008 (Jan/Dez) 2007 (Jan/Dez)Ord Descrição
Principais Produtos Exportados - 2008
Fonte: MDIC, 2009.
Em relação a variação percentual nas % das exportações do município, do ano
2007 para 2008, além do aumento de 18,64% nas exportações totais, destaca-se:
a) um aumento de 159,47% nas exportações de alto-falante único montado no
seu próprio receptáculo;
b) um aumento de 154,35% nas exportações de partes de microfones, fones de
ouvido, amplificadores, etc., e;
c) uma queda de 88,43% na exportação de camisas de malha de algodão.
A Figura 14 ilustra o destino das exportações do município de Nova Santa Rita
no ano de 2008, por blocos econômicos15.
15 Blocos econômicos são agrupamentos de países com o objetivo a integração econômica e/ou social.
48
Masculino Feminino Total
11 3 141200 386 1586
43 6 49278 19 297285 122 407697 288 985193 361 55449 4 53
2756 1189 3945
Extrativa MineralIndústria de Transformação
Número de empregos formais em 31 de dezembro de 2008
Indicadores
Serviços Industriais de Utilidade PúblicaConstrução CivilComércioServiçosAdministração PúblicaAgropecuária
Total das Atividades
36%
26%
20%
7%4% 7%
1 MERCADO COMUM DO SUL -MERCOSUL
2 ALADI (EXCLUSIVE MERCOSUL)
3 ESTADOS UNIDOS (INCLUSIVEPORTO RICO)
4 UNIAO EUROPEIA - UE
5 ASIA (EXCLUSIVE ORIENTE MEDIO)
6 DEMAIS BLOCOS
Figura 14 – Destino das Exportações Fonte: MDIC, 2009.
O Mercosul é o principal destino das exportações de Nova Santa Rita.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego – MTE (2009), com base
na Relação de Anual de Informações – RAIS16, em 31 de dezembro 2008 o número
de empregos formais no município alcançou 3.945, sendo que destes, 69,86% eram
ocupados por trabalhadores do sexo masculino, conforme Tabela 10.
Tabela 10 – Número de empregos formais
Fonte: RAIS 2008 – MTE.
16 RAIS. Registro administrativo criado pelo Decreto 76.900/75
49
Masculino Feminino Total
CBO 784205 Alimentador de linha de produção 291 194 485CBO 331205 Professor de nível médio no ensino fundamental 21 221 242CBO 519940 Leiturista 108 33 141CBO 411005 Auxiliar de escritório, em geral 53 79 132CBO 411010 Assistente administrativo 60 53 113
Número de empregos formais em 31 de dezembro de 2008
Ocupações com maiores estoques
O setor de atividade que apresentava o maior número de empregos era a
indústria de transformação, 42% do número total de empregos em 31 de dezembro
de 2008. Em segundo lugar estava o setor de serviços, com 25%, seguido pelo setor
da administração pública que empregava 554 trabalhadores em Nova Santa Rita.
A Tabela 11 apresenta as ocupações com maiores estoques no município em
31 de dezembro de 2008.
Tabela 11 – Ocupações com maiores estoques – Nova Santa Rita - RS
Fonte: RAIS 2008 – MTE.
A ocupação com maior estoque era a de “alimentador de linha de produção”,
seguido dos “professores de nível médio no ensino fundamental”, com 242
ocupadas, sendo que mais de 90% erram ocupadas pelo sexo feminino,
diferentemente dos “leituristas”.
No ano de 2008, 2.173 trabalhadores foram admitidos no município de Nova
Santa Rita, frente a 1.747 desligados. A variação do emprego formal, ou seja, a
diferença entre os trabalhadores desligados e admitidos no município é apresentada
na Tabela 12.
50
Ano Admitidos Desligados Saldo
2008 2.173 1.747 4262007 1.212 944 2682006 1.078 1.028 502005 1.157 1.033 1242004 1.214 1.020 1942003 762 792 -302002 785 795 -102001 883 1.019 -1362000 1.588 1.496 92
Total 10.852 9.874 978
Tabela 12 – Variação do emprego formal
Fonte: RAIS 2007 e 2008 – MTE.
Desde o ano de 2000, Nova Santa Rita admitiu 10.852 trabalhadores e desligou
9.874, o que representa um saldo positivo de 978 empregos formais.
A tendência do emprego formal em Nova Santa Rita pode ser visualizada na
Figura 15.
Variação do Emprego Formal - Nova Santa Rita - RS
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Ano
Nº d
e em
preg
os
Admitidos
Desligados
Figura 15 – Variação do emprego formal
Fonte: MDIC, 2009.
Esta tendência mostrou-se crescente e positiva, ou seja, ao longo do período
houve um aumento no número de postos de trabalho, e houve mais admissões do
que demissões.
51
GRSET IBGE Admitidos Desligados Total
Indústria 860 706 154Construção Civil 191 133 58Comércio 241 179 62Serviços 823 678 145Agropecuária 58 51 7
Total 2.173 1.747 426
Variação do emprego formal por grandes setores da atividade economica (IBGE) - 2008
A seguir, a Tabela 13 demonstra a variação do emprego formal por grandes
setores da atividade econômica17, no ano de 2008.
Tabela 13 – Variação do emprego formal por setor de atividade econômica
Fonte: RAIS 2008 – MTE.
No âmbito setorial, os melhores desempenhos em números absolutos foram
registrados pela indústria, com a geração de 154 postos de trabalhos e a construção
civil, com 145 novos postos de trabalhos.
Em relação à remuneração média dos empregos formais em Nova Santa Rita,
os “serviços industriais de utilidade pública” são os que melhor remuneram. Em 31
de dezembro a remuneração média destes trabalhadores era de R$ 1.921,44, valor
acima da média do total das atividades, que era de R$ 1.339,03.
A Tabela 14 apresenta a remuneração média dos empregos formais por setor
de atividade.
17 Grandes setores da atividade econômica segundo o IBGE.
52
Masculino Feminino Total
868,29 659,52 816,101.523,68 1.337,98 1.478,772.016,93 1.237,13 1.921,441.579,96 1.301,26 1.559,40
923,45 736,09 867,091.306,30 918,75 1.194,171.588,49 1.379,86 1.452,82
715,80 635,24 709,48
1.406,70 1.184,54 1.339,03Total das Atividades
ComércioServiçosAdministração PúblicaAgropecuária
Remuneração média de empregos formais em 31 de dezembro de 2008 (R$)
Indicadores
Extrativa MineralIndústria de TransformaçãoServiços Industriais de Utilidade PúblicaConstrução Civil
Tabela 14 – Remuneração média dos empregos formais
Fonte: RAIS 2008 – MTE.
O segundo setor de atividade que apresenta uma das maiores remunerações
do município é a “construção civil”. Se considerado somente os empregos ocupados
pelos trabalhadores do sexo masculino, o setor da “administração pública” é o
segundo que melhor remunera.
O setor que apresenta a menor remuneração é a “agropecuária”, com uma
média R$ 709,48.
No total das atividades, a remuneração média dos trabalhadores do sexo
masculino é 18% maior do que a remuneração média dos trabalhadores do sexo
feminino.
Ressalta-se que os indicadores econômicos apresentados neste capítulo
indicam uma tendência de crescimento do setor secundário no município, tanto no
número de estabelecimentos, quanto no número de empregos gerados, sendo
inclusive, o setor que tem a maior participação da produção municipal.
A seguir apresentam-se as percepções dos empresários do setor secundário da
economia e do poder público local quanto à localização do município.
53
4 A LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL E O MUNICÍPIO DE NOVA SA NTA RITA - RS A
PARTIR DE 1993: ESTUDO DE CASO
Em razão de grande parte das mercadorias serem produzidas não somente
para o mercado local e as empresas conviverem num ambiente cada vez mais
competitivo, cresce a importância dos aspectos que reforçam as articulações
socioeconômicas entre regiões, o que ressalta a importância da integração de
modais de transporte, sistemas de comunicação e de informação, capacitação de
pessoas, da prestação de serviços da estrutura regional em construir políticas
capazes de criar condições de inserção no processo de globalização.
Este capítulo apresenta os resultados da pesquisa aplicada junto aos
empresários do setor secundário do município de Nova Santa Rita, bem como expõe
a visão dos dirigentes públicos frente a este setor e os atrativos e incentivos
oferecidos pelo município.
4.1 A visão dos empresários
Em consulta a Associação de Comércio, Indústria, Serviços e Agropecuária de
Nova Santa Rita – ACISA, obtém-se uma lista de empresas associadas e
estabelecidas no município. Desta lista foram selecionadas as empresas que
participam do setor secundário da economia, que totalizam 22 unidades. Estes 22
estabelecimentos são a população desta pesquisa.
Para o levantamento dos dados foi elaborado um questionário (Apêndice – A)
com perguntas referentes à decisão das empresas de se instalar em Nova Santa
Rita. Estes fatores referem-se às classes de fatores locacionais considerados
importantes na revisão da literatura utilizada: 1. custos de transportes ou distâncias;
2. custos operacionais ou diretos; 3. disponibilidade de tecnologia, conhecimento e
capital humano; 4. ambiente locacional e; 5. existência de vantagens de
implementação.
54
Para cada classe de fator foram expostos os fatores locacionais associados a
estas, e para cada um destes fatores foram apresentados quatro graus de
importância e respectivos pontos, a saber:
a) decisivo – 4 pontos;
b) importante – 3 pontos;
c) útil – 2 pontos;
d) indiferente – 1 ponto.
Acrescentou-se a informação sobre a inexistência do fator na ocasião da
decisão, denominada “Ausente”, sem atribuição de pontos.
Também foram formuladas, no final do questionário, algumas perguntas
abertas a fim de se verificar outros fatores considerados importantes para a decisão
locacional de uma empresa no município, bem como identificar quais fatores que
necessitam ser melhorados, revistos ou desenvolvidos.
A pesquisa foi aplicada na primeira quinzena do mês outubro de 2009 através
de envio do questionário por e-mail e visitas às unidades empresariais.
4.1.1 Fatores levados em consideração para a instalação das indústrias já existentes
no município: resultados
Das 22 unidades relacionadas no Anexo C, obtiveram-se 10 respostas, o que
representa em torno de 45% do universo pesquisado. Este número representa a
quantidade de empresa que aceitaram participar e colaborar respondendo ao
questionário do Apêndice A.
Com base nas respostas das empresas elaborou-se um quadro para a
tabulação da pesquisa.
No quadro foram apuradas as médias de cada fator locacional, ou seja, a soma
dos pontos dividida pelo número de empresas informantes, e também a média
aritmética das classes dos fatores.
Para a análise da pesquisa, considerou-se como importante para a decisão
pontuações entre 2,6 e 3,5 e como decisivos os fatores com maior pontuação a
partir de 3,6 pontos. Pontuações entre 1,6 e 2,5 julgaram-se como úteis e
pontuações de 0,6 a 1,5 indiferentes. Pontuações de zero a 0,5 foram levadas em
55
conta como fatores inexistentes na época de implantação. Estes intervalos foram
adaptados de acordo com Arango (2009).
As médias das pontuações atribuídas pelos empresários para cada fator e a
média de cada classe de fator estão registradas a seguir:
-1. Custos de transportes – 1,7
1.1 Proximidade com clientes – 2,5
1.2 Proximidade com fornecedores – 2,1
1.3 Proximidade com ferrovias – 1,3
1.4 Proximidade com portos – 0,6
1.5 Proximidade com aeroportos – 1
1.6 Estradas com boa pavimentação – 2,5
Este conjunto de fatores mostrou-se útil para as decisões das empresas. Os
fatores que obtiveram maior pontuação nesta classe são a proximidade com os
clientes e as estradas com boa pavimentação. Em termos percentuais, 60% dos
entrevistados consideraram o fator “estradas com boa pavimentação” um fator
importante para as suas decisões de localização. Um fator considerado indiferente
foi o de proximidade com portos.
- 2. Custos operacionais – 1,5
2.1 Disponibilidade de mão-de-obra – 2,0
2.2 Nível de instrução – 1,3
2.3 Faixa salarial – 1,1
Referente aos custos operacionais, o fator que foi considerado útil na visão dos
empresários consultados é a disponibilidade de mão-de-obra. O nível de instrução e
faixa salarial foram fatores indiferentes em relação as suas decisões locacionais.
- 3. Tecnologia, conhecimento e capital humano – 0,6
3.1 Mão-de-obra qualificada – 1,0
3.2 Tecnologia disponível – 0,6
3.3 Centros de pesquisas – 0,1
Esta classe de fator foi apontada pelos empresários de um modo geral como
indiferente, na época de implantação de seus estabelecimentos. A inexistência de
centros de pesquisa foi apontada por 90 % dos entrevistados.
- 4. Ambiente – 1,9
4.1 Grande centro (proximidade) – 2,7
4.2 Clima (tempo) – 1,0
56
No conjunto, o ambiente foi considerado pelos empresários um fator útil para a
decisão das empresas de se instalar em Nova Santa Rita. Este apontamento deve-
se ao fato de os mesmos consideram a proximidade com um fator importante. Das
10 empresas que responderam à pesquisa, 50% consideraram a proximidade com
um grande centro, fator decisivo para escolha de Nova Santa Rita O clima foi
classificado como indiferente.
- 5. Vantagens de implementação – 1,2
5.1 Ambiente sindical saudável – 0,8
5.2 Infraestrutura disponível – 1,7
5.3 Existência de distrito industrial – 1,0
5.4 Incentivos fiscais – 1,1
A classe de vantagens de implementação foi considerada indiferente na
decisão locacional dos empresários, com a exceção da infraestrutura.
Salienta-se que dentre as empresas pesquisadas há uma variação nas datas
de implantação (fundação) das mesmas, sendo que alguns fatores existentes hoje
no município, na época poderiam não existir.
De um modo geral, percebeu-se que os seis fatores que foram considerados
úteis na decisão das empresas questionadas, quando da decisão de localização no
município de Nova Santa Rita, em ordem de maior pontuação, foram:
1º Proximidade com grandes centros 2,7
2º Estradas com boa pavimentação 2,5
3º Proximidade com os clientes 2,5
4º Proximidade com os fornecedores 2,1
5º Disponibilidade de mão-de-obra 2,0
6º Infraestrutura disponível 1,7
Na média dos fatores analisados não foram identificados fatores decisivos,
apenas fatores importantes e úteis para a decisão locacional destes empresários.
Quando questionados quanto à existência de outros fatores importantes ou
decisivos para a decisão locacional destas empresas no município, foram citados
pelos empresários: a proximidade com a capital do Estado e com o Pólo
Petroquímico de Triunfo/RS, a disponibilidade de terras e o baixo custo do valor das
mesmas, sendo que este último fator foi apontado por 03 dos 10 empresários que
responderam ao questionário.
57
Na percepção dos empresários, como atrativos oferecidos por Nova Santa Rita
para que outras empresas optem por se instalarem no município foram apontados os
incentivos fiscais que o poder público local oferece, a baixa alíquota de ISS18, os
fatores logísticos do município, a localização do município dentro da região
metropolitana, as principais vias de acesso rodoviário, a localização de grandes
grupos empresariais num raio de 100 km, a disponibilidade de áreas disponíveis
para a instalação de parques industriais e a parceria entre a Prefeitura Municipal e a
ACISA.
Como fatores que precisam ser melhorados, revistos ou desenvolvidos para
que novas empresas possam vir a se estabelecer no município, um dos pontos que
causa maior preocupação dentre os empresários do município é a infraestrutura
básica, ou seja, Nova Santa Rita precisa buscar investimentos nas áreas de energia,
água e esgoto, telefonia, internet e transporte público, que ainda são serviços
prestados precariamente no município. Inexistência de um distrito industrial público e
política de incentivos fiscais pouco atrativas, também são fatores que merecem ser
revistos e desenvolvidos para que novas empresas sintam-se atraídas pelo
município. A falta de mão-de-obra especializada também foi apontada como um fator
que necessita de investimentos.
Os empresários acreditam que com um projeto de crescimento mais
arrojado, uma ampla divulgação das áreas destinadas à atividades industriais e dos
atrativos oferecidos pelo município, maior agilidade na liberação das documentações
pertinentes ao poder público, bem como maior atenção às questões de
disponibilidade de infraestrutura, Nova Santa Rita oferecerá maiores condições para
que as empresas desenvolvam suas atividades no município.
4.1.2 Uma visão dos representantes empresariais - ACISA
Objetivando identificar a visão geral dos empresários sobre os fatores
locacionais considerados importantes para a localização de seus investimentos no
município, entrevistou-se o presidente da Associação do Comércio, Indústria,
18 ISS – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios.
58
Serviços e Agropecuária de Nova Santa Rita (ACISA), o Sr. Sérgio Augusto
Menezes.
A entrevista foi realizada no dia 21 de outubro de 2009 pelo autor do trabalho,
com base no roteiro do Apêndice C.
De acordo com o Sr. Menezes, os principais fatores de atração de
investimentos para o município são: a existência de áreas terras disponíveis, a
localização estratégia e a logística do município. Prevê-se também como fator
importante a viabilização da BR-448 (Rodovia do Parque), que fará a ligação da
RMPA com o Vale do Sinos e a Serra Gaúcha. Esta rodovia cortará a BR-386
próximo à Nova Santa Rita, o que fará com que novos empresários optem pela
localização de suas instalações no município, devido ao elo logístico que se
desenhará. A obra começou a ser executada em 2009 e deve estar concluída em
2011.
Segundo a visão dos empresários, Nova Santa Rita ainda carece de
disponibilidade de mão-de-obra, sobretudo de mão-de-obra qualificada, pois não há
no município cursos profissionalizantes. Segundo Menezes, a Associação investe na
preparação dos empresários, e busca colocar em prática um projeto para a
qualificação de mão de obra dos munícipes em parceria com o SENAI19. O
presidente considera importante ainda a criação de maiores centros urbanos no
município, como forma de obtenção de mão-de-obra.
Em relação à política de incentivos fiscais, por parte do poder local julga que a
mesma não é satisfatória, pois acredita que deveria existir uma política que
atendesse o presente, ou seja, os que já se encontram estabelecidos no município,
e o futuro, para a atração de novos investimentos.
O futuro do setor industrial de Nova Santa Rita, na visão da ACISA tende a ser
promissor, mas para tal há que se investir em questões como infraestrutura (água,
esgoto, calçamento), comunicação e energia, carentes no município.
19 SENAI. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
59
4.2 A visão dos dirigentes públicos locais
Com o objetivo de verificar a visão dos dirigentes públicos locais quanto à
atração de investimentos para o município, realizou-se uma entrevista com o
Secretário Municipal de Agricultura, Meio Ambiente, Indústria e Comércio de Nova
Santa Rita, o Sr. Reginaldo Dal Farra.
A entrevista foi realizada no dia 23 de outubro de 2009 pelo autor do trabalho
com base no roteiro do Apêndice C.
A visão do poder público local é apresentada através das manifestações que o
autor julgou terem sido feitas e citações de pronunciamento do mesmo.
Segundo informações do Secretário Municipal, existem duas áreas industriais
no município de Nova Santa Rita e um distrito industrial particular. Considerando que
o município é cortado pela BR-386 e que ao longo dos anos empresas optaram por
se instalar às margens desta rodovia, no momento esta é a área de maior
concentração das indústrias no município. Há, também, no extremo do município
outra área industrial que se localiza próximo ao Rio Caí e a uma ferrovia.
O dirigente público considera como “[...] divisor de águas as instalações de um
complexo automobilístico (autódromo) na cidade [...]”. Na sua visão o
empreendimento, trará desenvolvimento, atraindo mais empresas, gerando emprego
e renda para o município.
Como fatores principais de investimento para o município, Farra aponta a
localização do mesmo, por estar inserido na RMPA, estando a 25 km da capital do
Estado, a 100 km do litoral gaúcho e a 80 km da serra gaúcha. Segundo Farra, o
município está localizado dentro de um raio de 120 km de maior concentração da
população do Estado. Outro aspecto importante é o município estar localizado às
margens da BR-386 e ainda contar com fatores fluviais a seu favor. Destacou-se
também como fator importante o início das obras que viabilizarão a BR-448.
Devido a existência de somente um distrito industrial privado, o poder público
local está buscando, junto ao governo federal, uma linha de financiamento para a
implantação de um distrito industrial público. Este projeto viabilizaria a atração de
maiores investimentos no município, pois uma dificuldade encontrada pelos
empresários que buscam se instalar no município é o valor das terras, que a cada
60
dia se valorizam mais e aos altos custos de implantação, que exigem do empresário
um grande desembolso financeiro inicial.
Quanto aos incentivos fiscais, o município dispõe de uma lei que prevê isenção
de alguns impostos municipais, tais como ISS, IPTU e ITBI, a empresas que buscam
estabelecerem-se na região. Este fator é considerado importante pelo poder público
na atração de investimentos.
Segundo o Sr. Dal Farra há uma previsão de que os investimentos em Nova
Santa Rita tripliquem em três ou quatro anos. Atribui-se a isso também a
disponibilidade de terras do município, sendo que na região é ainda um dos únicos
com grandes áreas disponíveis.
4.3 Atrativos e incentivos oferecidos pelo poder pú blico local para a
localização industrial no município
Em relação aos atrativos e incentivos oferecidos pelo poder público local para
que os empresários optem pelo município no momento de sua decisão locacional,
podem ser levadas em consideração a área destinada a atividade industrial e a
concessão de incentivos fiscais.
Um instrumento de política de desenvolvimento de um município é o Plano
Diretor20, que tem por finalidade fornecer orientações ao poder público e a iniciativa
privada na construção dos espaços urbanos e rurais na oferta de serviços públicos
essenciais, visando assegurar melhores condições de vida para a população. Trata-
se de uma lei municipal específica, cujo objeto é o planejamento municipal,
estabelecendo diretrizes para a ocupação do município, determinando o que pode
ou não ser realizado em cada parte do mesmo.
O Plano Diretor do município de Nova Santa Rita, criado pela Lei Municipal
814/06, prevê no seu art. 12, parágrafo único, a implementação de um eixo
estratégico de dinamização da economia com ênfase na geração de emprego e
renda.
20 Previsto no artigo 182 § 1º da Constituição Federal e na Lei Federal 10.257/01 – Estatuto das Cidades. Obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes.
61
Para tanto,
[...] efetivar-se-á através de ações que: potencializem as qualidades territoriais de Nova Santa Rita no que diz respeito a sua acessibilidade, à oferta de terra e de infra-estrutura, tornando-a atrativa do ponto de vista empresarial e competitiva no âmbito metropolitano; viabilizem a qualificação de mão-de-obra; e fortaleçam o comércio e as pequenas iniciativas locais (grifo do autor).
Para que ocorra esta dinamização na economia do município, estão previstos
planos e programas para o fomento à instalação de novos empreendimentos
industriais. O objetivo é gerar postos de trabalho e renda, e para tanto, programas
de qualificação da infraestrutura de telecomunicações e energia e um programa de
incentivo à ocupação da Zona Industrial também são previstos pelo Plano Diretor.
No artigo 16 da mesma lei é apresentada as três macro divisões territoriais do
município, que seguem:
a) zona urbana de ocupação prioritária;
b) zona de expansão urbana;
c) zona rural.
Além das macro-divisões territoriais, na lei, são delimitadas as área de
ocupação do solo, que podem ser observadas no mapa do Anexo A, e que são
descritas a seguir:
a) área residencial: destinada a atividade residencial;
b) área de projetos estratégicos: adequada a implantação de atividades
industriais, comércio e serviços voltados ao lazer;
c) eixos de diversidade: estímulo a diversidade de usos através da
implantação de empreendimentos de apoio à atividade residencial;
d) áreas industriais: destinada a implantação de indústrias;
e) áreas especiais de interesse geral: áreas onde já estão implantados
equipamentos urbanos referenciais para o município (área militar,
veloparque e Fazenda Escola);
f) parque estadual Delta do Jacuí: zona de reserva natural do município.
Como atrativos para a implantação de atividades industriais estão a área de
projetos estratégicos e as áreas industriais.
A área de projetos estratégicos é uma faixa constituída pelos terrenos com
frente a BR-386, definida como um espaço adequado à implantação de atividades
62
industriais, de comércio e de serviços voltados ao lazer. Esta área deverá ser
qualificada através da implantação de vias de acesso paralelas a BR-386 e da oferta
de infraestrutura que a constituam como um espaço privilegiado e competitivo no
âmbito metropolitano para a implantação de empreendimentos geradores de riqueza
e empregos para a população local. (ver mapa do Anexo A)
Já as áreas denominadas industriais no que tange a prioridade para a
implantação de infraestrutura destacam-se as áreas localizadas junto à BR-386.
Em relação aos incentivos oferecidos pelo poder público municipal pode-se
destacar a Lei Municipal 380/98 que autoriza o Poder Executivo Municipal a
concedê-los, com vistas atrair investimentos sem similar no município.
Os incentivos oferecidos se traduzem em benefícios que poderão ser
concedidos de acordo com a classificação dos investimentos. A classificação se
refere ao porte do investimento, que poderão ser de grande, médio e pequeno porte,
conforme definição presente no corpo da Lei Municipal acima citada.
Destacam-se dentre os benefícios que poderão ser concedidos às empresas:
a) isenção por tempo determinado de Imposto Predial Territorial Urbano –
IPTU e Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS);
b) restituição de até 50% dos valores do Imposto sobre Circulação de
Mercadoria e Serviços – ICMS efetivamente ingressados nos cofres
públicos do município em razão do valor adicionado apresentado em Guia
de Informações e Apuração – GIA pela empresa e apurado mediante cálculo
fornecido pela Secretaria Estadual da Fazenda, por tempo determinado;
c) isenção do pagamento do Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis
Inter-vivos, relativo exclusivamente a àrea de instalação da empresa;
d) isenção pelo prazo de até 15 (quinze) anos do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza (ISSQN) aos prestadores de serviços que trabalhem em
regime de exclusividade para a empresa beneficiada com os incentivos
desta Lei;
e) isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) para
empresas prestadoras de serviços que trabalhem na construção do projeto
de instalação da empresa beneficiada pela presente Lei;
f) execução de serviços de terraplenagem para implantação da empresa, de
acordo com as disponibilidades de utilização de equipamentos da Prefeitura
Municipal;
63
g) implantação e permissão de linhas de transporte coletivo para facilitar o
acesso dos empregados ao serviço.
Para a concessão dos benefícios as empresas interessadas protocolam suas
intenções junto a Prefeitura, as quais serão analisadas por uma comissão e
encaminhas ao Poder Legislativo Municipal para aprovação.
Salienta-se que para a habilitação, a empresa interessada deverá atender
requisitos estabelecidos na própria lei e outras obrigações a serem fixadas em lei
específica, dentre as quais se destaca o número de empregos diretos e indiretos a
serem gerados pelo investimento.
Conforme informações da Prefeitura Municipal de Nova Santa Rita (2009),
desde o ano de implantação da referida lei, diversas empresas pleitearam a
concessão dos benefícios, sendo que seis foram contempladas, porém nem todas
chegaram a se estabelecer efetivamente e usufruir dos incentivos oferecidos.
A tendência dos investimentos no município é crescente, em função dos fatores
locacionais positivos apresentados neste capítulo e também em função da
localização do município apresentada no capítulo anterior.
Somam-se às variáveis citadas acima, projetos que deverão ser viabilizados,
pelo Governo Federal ou por intermédio de Parcerias Público - Privadas21, que
reforçam a localização do município como fator positivo para a localização industrial.
De acordo com notícia veiculada no site da Secretaria de Planejamento e
Gestão do Estado do Rio Grande do Sul (SEPLAG), em setembro de 2008, o
coordenador executivo da Unidade de Parceria Público - Privadas da SEPLAG, o Sr.
Charles Côrrea Schramm, apresentou um projeto do Governo do Estado na busca
de investidores para a Conexão Ferroviária Porto Alegre-Pelotas.
O Projeto apresentado em Cingapura, em um fórum de negócios entre países
latinos e asiáticos, visa a construção de uma ferrovia de 254 Km, partindo da
Estação General Luz, em Nova Santa Rita, até Pelotas. Esta ferrovia ligará a RMPA
a Região Sul do Estado. De acordo com o coordenador das PPPs, o objetivo da
conexão é diminuir a distância de transporte modal ferroviário, com conseqüentes
21 A Parceria Público-Privada - PPP consiste em um contrato de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa, que visa à integração do setor público com o privado, cujo objetivo comum é a gestão e execução de obras e serviços públicos de interesse da coletividade, como a recuperação, construção e administração de estradas, escolas, estações de tratamento de água e esgoto, hospitais, presídios, dentre outros. Ao setor privado caberá a administração da atividade contratada e ao setor público o seu acompanhamento e controle da execução.
64
ganhos de competitividade, beneficiando parte dos fluxos de comércio exterior do
Estado.
Já a viabilização da rodovia BR-448 (Rodovia do Parque) que ligará a RMPA
com o Vale do Sinos e a Serra Gaúcha, também fará com que empresários optem
pela localização de suas instalações no município. A rodovia, que terá início no
entroncamento da RS-118 com a BR-116, em Sapucaia do Sul, e término no
encontro com a BR-290, em Porto Alegre, atravessará a BR-386, próximo ao
município de Nova Santa Rita.
A BR-448, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC22
começou a ser executada em 2009 e deve ser concluída até 2014, formará um elo
do município com o resto do Estado, melhorando a capacidade de escoamento da
produção.
22 PAC. O Programa de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal, é um novo conceito de investimento em infraestrutura, aliado a medidas econômicas, que visam estimular os setores produtivos e ao mesmo tempo levar benefícios sociais para todas as regiões do país.
65
5 CONCLUSÃO
A análise da localização industrial serve de instrumento para orientar uma
iniciativa empresarial. A escolha da localização de uma empresa é um dos fatores
que levará ao êxito ou insucesso de um empreendimento.
Para a implantação de um projeto industrial é necessária a existência de
aspectos imprescindíveis de infraestrutura, tais como: energia elétrica, água e
esgoto, serviços telefônicos na área, vias de acesso ao local de produção, bem
como pontos de escoamento de produção e também algumas outras formas de
gerar economias de escala na implantação industrial. Estas facilidades já devem
existir na região, para que os empresários sintam-se incentivados a explorar suas
atividades econômicas na região.
O objetivo central deste trabalho foi verificar que fatores o município de Nova
Santa Rita oferece em termos de localização industrial, mais especificamente uma
empresa do setor industrial, com base no referencial teórico abordado no primeiro
capítulo deste trabalho.
Foi constatado no presente estudo que, em termos territoriais, Nova Santa Rita
apresenta uma localização estratégica, em relação aos municípios da RMPA, pois
situa-se próxima a capital do Estado e ao Pólo Petroquímico de Triunfo23,
A pesquisa demonstrou que, de acordo com os indicadores socioeconômicos
apresentados no segundo capítulo, houve um crescimento do setor industrial no
município, tanto no número de estabelecimentos, quanto no número de empregos
gerados e da participação deste setor na economia. Em 2007, cerca de 20% dos
estabelecimentos de Nova Santa Rita eram do setor industrial, porém, estes
contribuíam com 40% para a produção municipal.
Para obter-se uma relativa comprovação de quais fatores os empresários
consideram importantes para a decisão locacional de seus estabelecimentos e
constatar quais os fatores que o município objeto do estudo apresenta, foi aplicado
um questionário junto às empresas estabelecidas no município, onde foi possível
observar, de acordo com os 10 questionários respondidos, que:
23 O Pólo Petroquímico é um conjunto de empresas implantado na cidade de Triunfo, no início da década de 80, que retomou a industrialização no Estado.
66
a) a proximidade com os clientes e a existência de estradas com boa
pavimentação fez com que o custos de transportes fosse considerado, pelos
empresários entrevistados, um dos fatores mais úteis na localização de
seus estabelecimentos;
b) fatores referentes aos custos operacionais também foram úteis para a
decisão locacional das empresas. Neste quesito foi levada em consideração
a disponibilidade de mão-de-obra do município;
c) tecnologia, conhecimento e capital humano de um modo geral foram
considerados indiferentes. Não há no município mão-de-obra qualificada,
tão pouco centros de pesquisa.
d) a proximidade com grandes centros foi considerado o fator mais importante
para a decisão das empresas em se instalar em Nova Santa Rita.
e) as vantagens de implementação oferecidas pelo município, tais como,
incentivos fiscais, infraestrutura disponível não foram significativas na
decisão destas empresas em se instalarem no município.
f) nenhum dos fatores apresentados, com base nas teorias estudadas, foi
decisivo para a implantação destas empresas em Nova Santa Rita.
Contudo salienta-se que, se considerarmos os fatores classificados como úteis
e importantes, pelos empresários, veremos que os mesmos se adequam a quase
todas as teorias de localização apresentadas.
Von Thünen, Crhistaller e Perroux, em seus estudos, consideram importante a
proximidade com grandes, o que também foi constatado pela pesquisa empírica,
pois este é o fator que aparece em 1º lugar no ranking, de acordo com as respostas
dadas pelos entrevistados. Salienta-se que este foi o único fator considerado
importante pelos empresários, de acordo com a escala apresentada.
Estradas com boa pavimentação e proximidade com os clientes, citadas como
fatores úteis para a localização destas empresas, são abordados por Weber,
Christaller, Isard e Porter, sendo que a última (proximidade com os clientes) também
é citada por Von Thünen, Söderman e Perroux, como fator importante para a
decisão locacional de um estabelecimento.
A proximidade do município a um pólo industrial, também foi considerado um
dos pontos atrativos do município, o que vem ao encontro da teoria dos pólos de
crescimento de Perroux.
67
Percebeu-se que outros fatores também foram considerados importantes para
a decisão locacional das empresas em Nova Santa Rita, como a disponibilidade de
áreas de terra e o baixo valor das mesmas, os quais não se enquadraram em
nenhuma das teorias abordadas neste trabalho.
Apesar de os incentivos fiscais não serem apontados na pesquisa como fator
decisivo ou importante na localização das indústrias já existentes no município,
constatou-se que este é um fator atrativo para a instalação de novas empresas. Esta
situação deve-se ao fato de que, na época de implantação da maioria das empresas
pesquisadas, tal incentivo não era oferecido. Lösh, Söderman e Porter consideram
estes incentivos como fatores que devem ser levados em consideração para a
decisão locacional de uma empresa.
Fatores que precisam ser melhorados, revistos ou desenvolvidos para que
novas empresas possam vir a se estabelecer no município, são os ligados à questão
de infraestrutura e estão diretamente relacionados aos argumentos de Porter.
Constatou-se que Nova Santa Rita precisa buscar investimentos nas áreas de
energia e comunicações. Estes serviços são oferecidos de uma forma não
satisfatória no município, e a falta destes pode inviabilizar o desenvolvimento do
setor industrial no município.
Nova Santa Rita também carece de mão-de-obra especializada, fazendo com
que as empresas busquem estes profissionais nos municípios vizinhos. Weber e
Porter apontam como fator importante à existência de mão-de-obra qualificada nos
seus estudos e teorias.
De acordo com a teoria de localização industrial de Söderman e dos estudos de
Porter, a existência de um distrito industrial faz com que empresas optem por
determinada região para suas instalações. Apesar de existirem áreas destinadas às
atividades industriais em Nova Santa Rita, é necessária a viabilização de um distrito
industrial público, para que novas empresas sejam atraídas para o município. Os
altos custos de implantação aliados à dificuldade encontrada pelos empresários em
negociar o valor das terras existentes no município, podem ser um entrave quando
da decisão de localização de seu empreendimento.
Foi possível perceber, de acordo com as respostas obtidas das empresas que
responderam à pesquisa, que os modelos clássicos de Von Thünen e Weber, a
teoria dos lugares centrais de Christaller, os pólos de crescimento de Perroux e as
contribuições de Porter, estão totalmente relacionados com os fatores que levaram
68
os empresários a optarem por Nova Santa Rita para o estabelecimentos de suas
plantas, bem como relacionados com os fatores que foram apontados como
deficientes e que precisam ser melhorados para que novas empresas busquem se
instalar no município.
Em suma, constata-se que o município possui potencial para o
desenvolvimento do setor industrial. As perspectivas de investimento do setor
industrial que se apresentam em função da localização do município de Nova Santa
Rita, de acordo com os levantamentos efetuados junto aos empresários, ao poder
público local, e a ACISA, de um modo geral são promissoras. A localização de Nova
Santa Rita é estratégica, porém ainda há fatores, principalmente no que dizem
respeito à infraestrutura que devem ser desenvolvidos para que o município alcance
o tão almejado crescimento e desenvolvimento econômico.
Sugere-se para trabalhos futuros um aprofundamento sobre a questão logística
de Nova Santa Rita, em função da localização do município, visto que na pesquisa e
elaboração deste trabalho, percebeu-se que empresas especializadas no ramo da
logística estão se estabelecendo no município.
69
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73
APÊNDICE A - Questionário de pesquisa aplicado aos empresários
QUESTIONÁRIO _______________________________________________________________________________________________________________________________________
Empresa:
Segmento:
Informante (nome): Cargo: ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Considerando os fatores de localização abaixo relacionados indique os que, na sua visão, foram importantes na decisão da empresa de se instalar em Nova Santa Rita – RS.
Indicar na coluna “AUSENTE” se for o caso de inexistência do fator na época de implantação.
Na sua visão, além dos fatores elencados acima, houveram outros fatores decisivos ou importantes para a decisão locacional dessa empresa em Nova Santa Rita? Quais? Na sua percepção, quais os atrativos que Nova Santa Rita oferece para que outras empresas optem por se estabelecer no município?
Em sua opinião, há em Nova Santa Rita fatores importantes que precisam ser melhorados, revistos, ou desenvolvidos para que novas empresas possam a vir se estabelecer no município? Quais?
CLASSE DE FATOR FATOR ASSOCIADO DECISIVO (4)
IMPORTANTE (3)
ÚTIL (2)
INDIFERENTE (1)
AUSENTE (0)
1.1 Proximidade com clientes
1.2 Proximidade com fornecedores
1.3 Proximidade com ferrovias
1.4 Proximidade com portos
1.5 Proximidade com aeroportos
1. Custo de transportes (distância)
1.6 Estradas com boa pavimentação
2.1 Disponibilidade de mão-de-obra
2.2 Nível de instrução
2. Custos operacionais
(diretos) 2.3 Faixa salarial
3.1Mão-de-obra qualificada
3.2 Tecnologia disponível 3. Tecnologia,
conhecimento e Capital humano
3.3 Centros de pesquisa
4.1 Grande centro (proximidade) 4. Ambiente
4.2 Clima (tempo)
5.1 Ambiente sindical saudável
5.2 Infraestrutura disponível
5.3 Existência de distrito industrial
5. Vantagens de implementação
5.4 Incentivos fiscais
74
Tabulação da pesquisa
4. Decisivo
3. Importante
2. Útil
1. Indiferente
0. Ausente
EMPRESAS
Empresa 1 3 3 4 1 1 3 3 2 1 3 0 0 4 1 1 3 1 1
Empresa 2 1 1 1 1 1 2 2 2 2 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Empresa 3 4 4 3 1 1 1 2 3 3 3 0 0 4 1 1 2 1 3
Empresa 4 4 2 2 0 1 3 2 1 1 0 0 0 2 1 1 2 4 3
Empresa 5 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Empresa 6 2 1 1 1 1 3 1 1 2 1 1 1 3 1 2 2 0 1
Empresa 7 3 3 0 0 3 3 3 3 0 0 0 0 2 2 1 0 0 0
Empresa 8 1 1 0 0 0 4 2 0 0 2 0 0 4 0 0 4 4 3
Empresa 9 3 4 1 1 1 3 3 1 2 1 2 0 4 2 1 0 0 0
Empresa 10 4 2 1 1 1 3 0 0 0 0 3 0 4 1 1 4 0 0
TOTAL 25 21 13 6 10 25 20 13 11 10 6 1 27 10 8 17 10 11
MÉDIA DO FATOR 2,5 2,1 1,3 0,6 1,0 2,5 2,0 1,3 1,1 1,0 0,6 0,1 2,7 1,0 0,8 1,7 1,0 1,1
MÉDIA DA CLASSE
1.1
Pro
xim
idad
e co
m
clie
ntes
1.2
Pro
cim
idad
e co
m
forn
eced
ores
1.3
Pro
xim
idad
e co
m
ferr
ovia
s
1.4
Pro
xim
idad
e co
m
port
os
1.5
Pro
xim
idad
e co
m
aero
port
os
1.6
Est
rada
s co
m b
oa
pavi
men
taçã
o
2.1
Dis
poni
bilid
de d
e m
ão-d
e-ob
ra
2.2
Nív
el d
e in
stru
ção
5.4
Ince
ntiv
os fi
scai
s
CUSTO DE TRANSPORTES CUSTOS OPERACIONAISTECNOLOGIA,
CONHECIMENTO E CAPITAL HUMANO
AMBIENTE VANTAGENS DE IMPLEMENTAÇÃO
4.1G
rand
e ce
ntro
(p
roxi
mid
ade)
4.1C
ima
(tem
po)
5.1
Am
bien
te s
indi
cal
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ável
5.2
Infr
aest
rutu
ra
disp
onív
el
1,5 0,6 1,9
5.3
Exi
stên
cia
de
dist
rito
indu
stria
l
2.3
Fai
xa s
alar
ial
3.1
Mão
-de-
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3.2
Tec
nolo
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disp
onív
el
3.3C
entr
os d
e pe
squi
sa
1,21,7
AP
ÊN
DIC
E B
- Tabulação da pesquisa
75
APÊNDICE C - Roteiro das entrevistas
ENTREVISTA - ACISA
ROTEIRO BÁSICO
- os principais fatores de atração de investimentos no município:
- pontos a melhorar ou a se desenvolver para que novas empresas possam a vir se
estabelecer no município:
- o papel do governo local:
- o papel dos incentivos fiscais:
- o futuro do setor industrial de Nova Santa Rita:
ENTREVISTA - PODER PÚBLICO LOCAL
ROTEIRO BÁSICO
- visão panorâmica do setor industrial/empresarial do município:
- os principais fatores de atração de investimentos no município:
- o papel do governo local:
- o papel dos incentivos fiscais:
- o futuro do setor industrial de Nova Santa Rita:
76
ANEXO A – Mapa do município de Nova Santa Rita – RS
77
Tabela 13
Produto Interno Bruto (PIB) total e per capita , estrutura do Valor Adicionado Bruto (VAB) e população dos municípios do Rio Grande do Sul –2006
(1.000 R$) PostoParticipação
(%)Variação
nominal(%)(R$) Posto Relativo (1)
Variação nominal(%)
Agropecuária Indústria Serviços Agropecuária Indústria Serviços
Aceguá 67.256 223º 0,04 -6,9 16.059 79º 1,12 -7,8 50,19 12,22 37,59 0,26 0,02 0,03 Água Santa 49.668 287º 0,03 54,7 12.398 161º 0,87 53,4 43,63 5,88 50,49 0,16 0,01 0,03 Agudo 188.991 116º 0,12 12,2 10.499 243º 0,73 11,7 32,22 19,86 47,92 0,45 0,09 0,10 Ajuricaba 78.504 195º 0,05 31,2 10.581 237º 0,74 32,0 34,65 6,27 59,08 0,20 0,01 0,05 Alecrim 50.101 285º 0,03 12,7 6.881 454º 0,48 15,6 42,05 5,96 51,99 0,16 0,01 0,03 Alegrete 825.662 34º 0,53 10,8 9.328 297º 0,65 10,0 22,18 18,78 59,04 1,36 0,38 0,53 Alegria 31.841 377º 0,02 21,7 6.750 462º 0,47 24,3 35,51 6,86 57,63 0,09 0,01 0,02 Almirante Tamandaré do Sul 45.456 301º 0,03 91,4 18.877 41º 1,32 89,4 56,18 5,53 38,30 0,19 0,01 0,02 Alpestre 62.161 236º 0,04 10,9 7.943 396º 0,56 16,1 45,67 7,07 47,25 0,22 0,01 0,03 Alto Alegre 20.168 454º 0,01 49,9 9.442 286º 0,66 49,9 45,12 5,81 49,07 0,07 0,00 0,01 Alto Feliz 23.291 432º 0,01 9,9 8.118 383º 0,57 9,7 32,92 22,34 44,74 0,06 0,01 0,01 Alvorada 854.695 31º 0,54 8,3 3.976 496º 0,28 6,0 0,15 17,23 82,62 0,01 0,35 0,76 Amaral Ferrador 38.807 334º 0,02 20,7 6.919 450º 0,48 21,1 47,75 5,77 46,48 0,14 0,01 0,02 Ametista do Sul 44.432 306º 0,03 7,4 5.450 489º 0,38 6,0 18,59 22,38 59,03 0,06 0,02 0,03 André da Rocha 25.906 414º 0,02 64,0 22.294 17º 1,56 62,8 65,07 6,32 28,60 0,13 0,00 0,01 Anta Gorda 65.653 228º 0,04 19,1 10.622 235º 0,74 19,5 43,31 9,55 47,13 0,21 0,02 0,03 Antônio Prado 190.759 114º 0,12 10,9 13.299 134º 0,93 9,2 21,77 27,64 50,59 0,29 0,12 0,10 Arambaré 42.186 320º 0,03 8,0 9.217 302º 0,64 5,6 44,63 7,83 47,54 0,14 0,01 0,02 Araricá 39.047 333º 0,02 10,3 8.099 385º 0,57 7,6 3,84 36,36 59,80 0,01 0,03 0,02 Aratiba 249.613 100º 0,16 7,8 38.373 4º 2,68 9,4 10,10 65,07 24,84 0,18 0,39 0,07 Arroio do Meio 410.271 60º 0,26 2,0 22.073 18º 1,54 0,6 7,61 51,93 40,46 0,22 0,50 0,18 Arroio do Padre 19.644 460º 0,01 17,2 7.089 445º 0,50 15,8 46,91 6,52 46,57 0,07 0,00 0,01 Arroio do Sal 63.051 234º 0,04 17,5 9.098 309º 0,64 13,3 1,26 11,80 86,94 0,01 0,02 0,06 Arroio do Tigre 155.105 129º 0,10 22,4 12.425 160º 0,87 22,0 40,85 8,90 50,25 0,48 0,03 0,09 Arroio dos Ratos 104.874 162º 0,07 5,3 7.257 437º 0,51 4,0 12,56 25,27 62,18 0,10 0,06 0,07 Arroio Grande 189.985 115º 0,12 11,8 9.550 277º 0,67 11,2 43,95 8,65 47,40 0,64 0,04 0,10 Arvorezinha 90.953 180º 0,06 22,8 8.582 343º 0,60 22,2 37,26 9,46 53,28 0,26 0,02 0,05 Augusto Pestana 80.374 191º 0,05 24,9 10.391 246º 0,73 25,1 34,48 9,89 55,63 0,21 0,02 0,05 Áurea 31.780 378º 0,02 30,9 8.536 347º 0,60 31,8 40,70 7,36 51,93 0,10 0,01 0,02 Bagé 976.802 27º 0,62 7,4 7.976 394º 0,56 6,3 7,05 18,85 74,11 0,50 0,44 0,78 Balneário Pinhal 70.606 213º 0,05 11,5 7.002 447º 0,49 7,1 4,01 14,05 81,94 0,02 0,02 0,06 Barão 43.825 310º 0,03 9,2 8.260 372º 0,58 9,4 28,16 23,71 48,12 0,09 0,03 0,02 Barão de Cotegipe 60.060 249º 0,04 20,1 9.352 295º 0,65 20,6 39,12 10,07 50,81 0,17 0,01 0,03 Barão do Triunfo 50.082 286º 0,03 5,7 6.916 451º 0,48 4,4 50,45 4,75 44,81 0,20 0,01 0,03 Barra do Guarita 16.888 478º 0,01 13,6 6.508 468º 0,45 16,2 43,41 6,87 49,72 0,06 0,00 0,01 Barra do Quaraí 79.217 193º 0,05 28,0 18.282 47º 1,28 26,0 62,36 9,19 28,45 0,38 0,02 0,03 Barra do Ribeiro 99.669 166º 0,06 9,9 7.875 400º 0,55 8,9 26,90 14,06 59,04 0,20 0,03 0,06 Barra do Rio Azul 17.898 471º 0,01 9,9 8.324 367º 0,58 12,0 49,45 6,08 44,46 0,07 0,00 0,01 Barra Funda 44.661 304º 0,03 23,8 18.455 45º 1,29 22,4 23,48 35,84 40,69 0,08 0,04 0,02 Barracão 62.273 235º 0,04 54,1 12.167 173º 0,85 56,2 37,86 5,78 56,36 0,17 0,01 0,04 Barros Cassal 86.666 187º 0,06 23,7 8.148 380º 0,57 24,9 43,36 6,27 50,37 0,29 0,01 0,05 Benjamin Constant do Sul 13.223 495º 0,01 16,1 5.377 492º 0,38 18,1 37,47 7,21 55,32 0,04 0,00 0,01 Bento Gonçalves 1.994.006 14º 1,27 4,1 19.095 39º 1,33 2,2 3,04 39,02 57,93 0,41 1,74 1,16 Boa Vista das Missões 33.718 360º 0,02 91,1 15.236 93º 1,06 90,8 60,29 2,79 36,92 0,16 0,00 0,01 Boa Vista do Buricá 67.503 220º 0,04 13,4 10.114 255º 0,71 13,2 25,89 18,88 55,24 0,13 0,03 0,04 Boa Vista do Cadeado 56.444 260º 0,04 137,0 22.301 16º 1,56 136,2 65,13 2,89 31,98 0,28 0,00 0,02 Boa Vista do Incra 45.357 302º 0,03 109,2 19.334 34º 1,35 108,4 60,01 2,69 37,30 0,21 0,00 0,02 Boa Vista do Sul 31.896 376º 0,02 15,7 10.968 219º 0,77 15,3 47,66 13,41 38,92 0,12 0,01 0,01 Bom Jesus 91.654 178º 0,06 1,4 8.277 370º 0,58 2,7 33,19 9,92 56,89 0,23 0,02 0,06 Bom Princípio 156.885 128º 0,10 10,4 14.277 115º 1,00 8,1 16,47 35,44 48,09 0,18 0,13 0,08 Bom Progresso 20.839 448º 0,01 30,0 7.338 430º 0,51 29,9 41,26 6,73 52,02 0,07 0,00 0,01 Bom Retiro do Sul 99.855 164º 0,06 4,3 8.324 368º 0,58 2,7 11,07 33,31 55,62 0,08 0,08 0,06 Boqueirão do Leão 71.430 212º 0,05 16,5 8.744 330º 0,61 15,7 52,15 4,20 43,65 0,29 0,01 0,04 Bossoroca 75.144 198º 0,05 17,1 9.854 263º 0,69 17,4 39,04 4,56 56,40 0,22 0,01 0,05 Bozano 24.031 428º 0,02 63,2 9.753 268º 0,68 62,0 52,78 5,08 42,14 0,10 0,00 0,01 Braga 25.567 418º 0,02 31,0 6.984 448º 0,49 34,0 35,85 7,11 57,05 0,07 0,00 0,02 Brochier 38.540 335º 0,02 12,7 8.367 361º 0,58 11,8 33,11 13,18 53,71 0,10 0,01 0,02 Butiá 176.327 120º 0,11 0,5 8.194 378º 0,57 -0,3 19,82 24,00 56,18 0,26 0,10 0,11 Caçapava do Sul 300.076 84º 0,19 4,2 8.657 337º 0,60 4,2 14,44 28,41 57,14 0,32 0,21 0,19 Cacequi 125.291 147º 0,08 21,9 8.395 359º 0,59 22,4 43,74 6,74 49,52 0,42 0,02 0,07 Cachoeira do Sul 758.849 37º 0,48 9,6 8.463 354º 0,59 9,3 17,32 13,86 68,82 0,97 0,25 0,57 Cachoeirinha 2.040.613 13º 1,30 4,3 16.743 68º 1,17 2,5 0,05 31,67 68,27 0,01 1,36 1,32 Cacique Doble 36.065 343º 0,02 39,6 7.852 402º 0,55 40,4 43,83 5,90 50,27 0,12 0,01 0,02 Caibaté 50.915 283º 0,03 28,6 10.376 247º 0,73 29,8 29,02 14,16 56,82 0,11 0,02 0,03 Caiçara 45.972 299º 0,03 15,7 8.979 318º 0,63 17,3 56,41 5,12 38,48 0,20 0,01 0,02 Camaquã 695.443 42º 0,44 -0,3 10.809 227º 0,76 -1,3 14,12 27,42 58,46 0,70 0,45 0,43 Camargo 32.961 366º 0,02 27,3 13.307 133º 0,93 27,4 48,45 10,43 41,12 0,12 0,01 0,02 Cambará do Sul 82.081 190º 0,05 1,5 12.336 166º 0,86 1,9 22,22 35,21 42,58 0,13 0,07 0,04 Campestre da Serra 52.475 277º 0,03 38,2 16.121 76º 1,13 37,6 47,08 13,40 39,52 0,18 0,02 0,02 Campina das Missões 51.104 281º 0,03 9,9 7.924 398º 0,55 11,4 40,60 8,39 51,00 0,16 0,01 0,03 Campinas do Sul 69.145 218º 0,04 37,6 12.443 159º 0,87 38,2 31,17 7,31 61,52 0,16 0,01 0,05 Campo Bom 1.099.010 24º 0,70 -2,8 18.768 42º 1,31 -4,0 0,19 46,58 53,23 0,01 1,16 0,59 Campo Novo 61.366 240º 0,04 36,0 9.658 271º 0,67 37,2 31,42 10,38 58,20 0,14 0,02 0,04 Campos Borges 28.113 399º 0,02 29,9 7.549 421º 0,53 30,2 33,54 6,44 60,01 0,07 0,00 0,02 Candelária 280.350 93º 0,18 14,9 9.039 314º 0,63 14,1 36,83 9,93 53,24 0,77 0,07 0,16 Cândido Godói 72.156 207º 0,05 24,8 11.063 217º 0,77 26,4 43,62 8,84 47,54 0,24 0,02 0,04 Candiota 235.932 105º 0,15 -8,9 23.887 12º 1,67 -11,5 7,06 67,02 25,92 0,12 0,39 0,07 Canela 289.662 90º 0,18 5,5 7.215 441º 0,50 2,9 3,02 19,52 77,47 0,06 0,13 0,24 Canguçu 398.286 61º 0,25 11,9 7.623 417º 0,53 11,7 30,14 7,77 62,09 0,92 0,08 0,28 Canoas 9.607.235 2º 6,12 8,3 28.823 7º 2,01 7,0 0,04 37,25 62,71 0,02 8,05 6,10 Canudos do Vale 16.019 485º 0,01 25,1 7.399 427º 0,52 23,3 47,11 6,76 46,14 0,06 0,00 0,01 Capão Bonito do Sul 37.488 339º 0,02 104,2 18.905 40º 1,32 103,2 62,99 3,14 33,86 0,18 0,00 0,01 Capão da Canoa 345.428 70º 0,22 11,0 8.938 323º 0,62 7,5 0,62 15,00 84,38 0,02 0,12 0,31 Capão do Cipó 55.195 264º 0,04 127,3 20.781 25º 1,45 126,1 64,20 3,53 32,27 0,27 0,00 0,02 Capão do Leão 246.147 101º 0,16 18,3 9.022 315º 0,63 16,0 8,88 40,55 50,56 0,16 0,24 0,13 Capela de Santana 72.630 204º 0,05 4,6 6.093 484º 0,43 2,1 15,85 16,73 67,41 0,08 0,03 0,05 Capitão 23.593 430º 0,02 -4,3 8.328 365º 0,58 -5,7 47,18 8,37 44,45 0,09 0,00 0,01 Capivari do Sul 66.190 226º 0,04 6,3 18.645 44º 1,30 4,2 33,17 23,29 43,55 0,16 0,04 0,03 Caraá 31.608 379º 0,02 13,3 4.708 495º 0,33 12,5 25,59 15,14 59,27 0,06 0,01 0,02 Carazinho 755.572 38º 0,48 20,8 12.192 170º 0,85 19,5 7,62 22,13 70,25 0,41 0,39 0,56 Carlos Barbosa 592.334 45º 0,38 7,1 25.089 10º 1,75 4,9 5,62 52,99 41,39 0,23 0,70 0,25 Carlos Gomes 11.750 496º 0,01 27,8 7.446 426º 0,52 32,0 42,93 6,09 50,98 0,04 0,00 0,01 Casca 137.966 136º 0,09 17,7 15.696 85º 1,10 17,0 26,59 15,77 57,64 0,26 0,05 0,08 Caseiros 31.160 380º 0,02 41,9 10.801 228º 0,75 41,7 42,36 7,88 49,77 0,10 0,01 0,02 Catuípe 102.088 163º 0,07 37,1 10.567 239º 0,74 38,2 36,98 7,65 55,37 0,28 0,02 0,06 Caxias do Sul 8.621.444 3º 5,50 3,9 20.923 22º 1,46 2,0 2,04 42,02 55,94 1,20 8,10 4,86 Centenário 22.844 434º 0,01 34,4 7.635 416º 0,53 35,4 49,65 5,61 44,74 0,09 0,00 0,01 Cerrito 33.657 361º 0,02 19,9 4.857 494º 0,34 19,9 30,57 9,59 59,84 0,08 0,01 0,02 Cerro Branco 36.495 341º 0,02 16,9 8.462 355º 0,59 16,8 46,33 5,10 48,56 0,13 0,00 0,02 Cerro Grande 16.105 484º 0,01 23,4 6.888 452º 0,48 25,5 40,71 6,07 53,22 0,05 0,00 0,01 Cerro Grande do Sul 68.114 219º 0,04 14,7 7.693 414º 0,54 13,6 38,14 10,89 50,97 0,20 0,02 0,04 Cerro Largo 169.292 124º 0,11 9,0 13.863 122º 0,97 9,6 13,08 14,99 71,93 0,15 0,06 0,12 Chapada 134.471 140º 0,09 36,4 14.290 114º 1,00 37,1 40,21 5,74 54,05 0,40 0,02 0,08 Charqueadas 771.435 36º 0,49 -11,5 22.818 15º 1,59 -13,0 1,22 66,37 32,41 0,07 1,19 0,26 Charrua 32.299 373º 0,02 52,4 8.678 333º 0,61 52,8 47,46 6,09 46,45 0,12 0,00 0,02
Municípios
Participação no Valor Adicionado Bruto do Estado (%)
Estrutura do Valor Adicionado Bruto (%)Produto Interno Bruto Produto Interno Bruto per capita
ANEXO B – PIB dos municípios do Estado do Rio Grand e do Sul – 2006
78
Tabela 13
Produto Interno Bruto (PIB) total e per capita , estrutura do Valor Adicionado Bruto (VAB) e população dos municípios do Rio Grande do Sul –2006
(1.000 R$) PostoParticipação
(%)Variação
nominal(%)(R$) Posto Relativo (1)
Variação nominal(%)
Agropecuária Indústria Serviços Agropecuária Indústria Serviços
Chiapetta 43.524 312º 0,03 46,0 9.564 275º 0,67 45,7 45,60 4,88 49,51 0,15 0,01 0,02 Chuí 87.214 186º 0,06 -7,2 13.204 136º 0,92 -10,3 8,58 9,20 82,22 0,03 0,01 0,05 Chuvisca 46.844 296º 0,03 38,7 10.089 257º 0,71 38,1 55,29 4,42 40,29 0,20 0,01 0,02 Cidreira 87.862 183º 0,06 9,7 7.467 425º 0,52 5,6 3,74 11,40 84,87 0,02 0,02 0,08 Ciríaco 54.236 269º 0,03 42,0 11.285 206º 0,79 44,1 48,27 7,06 44,67 0,20 0,01 0,03 Colinas 20.778 451º 0,01 6,0 8.749 329º 0,61 6,6 40,04 11,49 48,47 0,06 0,01 0,01 Colorado 61.069 244º 0,04 26,5 15.933 80º 1,11 27,8 42,12 3,82 54,07 0,19 0,01 0,04 Condor 98.906 167º 0,06 36,6 15.116 95º 1,06 36,5 32,58 13,73 53,69 0,24 0,03 0,06 Constantina 89.119 182º 0,06 24,1 9.457 284º 0,66 24,9 27,36 8,38 64,26 0,18 0,02 0,06 Coqueiro Baixo 13.234 494º 0,01 28,8 8.554 346º 0,60 29,4 51,59 5,14 43,28 0,05 0,00 0,01 Coqueiros do Sul 35.181 348º 0,02 67,9 13.796 123º 0,96 69,3 55,82 4,05 40,13 0,15 0,00 0,02 Coronel Barros 29.814 388º 0,02 47,0 12.061 177º 0,84 46,8 46,39 6,06 47,55 0,10 0,00 0,02 Coronel Bicaco 87.387 185º 0,06 68,3 11.536 191º 0,81 71,2 39,17 5,04 55,79 0,26 0,01 0,05 Coronel Pilar 20.195 453º 0,01 9,7 9.553 276º 0,67 7,9 57,31 4,57 38,12 0,09 0,00 0,01 Cotiporã 49.245 288º 0,03 17,5 12.177 171º 0,85 17,8 37,66 21,24 41,09 0,13 0,02 0,02 Coxilha 58.353 253º 0,04 130,3 19.895 28º 1,39 130,8 66,67 3,89 29,44 0,30 0,01 0,02 Crissiumal 129.231 144º 0,08 13,4 9.687 270º 0,68 15,8 33,14 16,70 50,17 0,32 0,05 0,07 Cristal 53.918 270º 0,03 16,3 7.654 415º 0,53 15,3 41,14 10,20 48,67 0,17 0,01 0,03 Cristal do Sul 22.806 436º 0,01 33,3 8.248 373º 0,58 34,1 52,50 7,35 40,15 0,09 0,00 0,01 Cruz Alta 894.339 28º 0,57 29,2 12.949 146º 0,90 28,7 10,55 9,22 80,23 0,67 0,19 0,76 Cruzaltense 19.367 462º 0,01 51,6 7.803 407º 0,55 52,3 45,84 6,67 47,49 0,07 0,00 0,01 Cruzeiro do Sul 117.187 150º 0,07 15,2 9.435 287º 0,66 14,1 22,91 25,86 51,23 0,20 0,07 0,06 David Canabarro 52.833 276º 0,03 50,9 11.023 218º 0,77 50,7 50,70 4,87 44,43 0,21 0,01 0,03 Derrubadas 28.241 397º 0,02 25,1 8.957 319º 0,63 28,5 53,85 5,75 40,40 0,12 0,00 0,01 Dezesseis de Novembro 22.931 433º 0,01 23,1 7.521 422º 0,53 25,5 46,97 6,02 47,01 0,08 0,00 0,01 Dilermando de Aguiar 32.152 375º 0,02 39,3 9.583 274º 0,67 38,3 59,39 4,84 35,77 0,15 0,00 0,01 Dois Irmãos 455.309 53º 0,29 1,7 16.172 75º 1,13 -1,4 1,52 43,19 55,30 0,05 0,44 0,25 Dois Irmãos das Missões 32.915 367º 0,02 81,3 16.198 74º 1,13 85,8 51,05 12,79 36,16 0,13 0,01 0,01 Dois Lajeados 42.372 319º 0,03 27,7 13.126 140º 0,92 27,7 41,76 13,70 44,54 0,13 0,01 0,02 Dom Feliciano 107.277 158º 0,07 11,7 7.385 428º 0,52 10,5 40,66 5,83 53,51 0,34 0,02 0,07 Dom Pedrito 426.714 59º 0,27 6,8 10.123 254º 0,71 6,1 33,22 14,43 52,35 1,07 0,15 0,25 Dom Pedro de Alcântara 16.259 482º 0,01 9,7 5.572 486º 0,39 8,1 28,04 10,50 61,46 0,03 0,00 0,01 Dona Francisca 32.488 371º 0,02 13,0 7.855 401º 0,55 12,0 26,79 20,83 52,37 0,07 0,02 0,02 Doutor Maurício Cardoso 60.180 247º 0,04 34,7 10.597 236º 0,74 37,0 40,41 5,79 53,80 0,18 0,01 0,04 Doutor Ricardo 19.085 464º 0,01 18,2 8.754 328º 0,61 17,7 44,73 13,46 41,82 0,06 0,01 0,01 Eldorado do Sul 754.083 39º 0,48 16,1 21.961 19º 1,53 12,5 2,34 63,84 33,82 0,12 1,11 0,26 Encantado 296.950 87º 0,19 8,1 14.839 102º 1,04 6,9 5,16 37,41 57,43 0,11 0,26 0,18 Encruzilhada do Sul 174.298 121º 0,11 11,5 6.862 455º 0,48 10,3 31,27 9,03 59,70 0,41 0,04 0,12 Engenho Velho 19.187 463º 0,01 45,9 11.462 199º 0,80 52,0 44,70 5,13 50,17 0,07 0,00 0,01 Entre Rios do Sul 67.297 221º 0,04 37,0 21.821 20º 1,52 39,8 13,41 58,22 28,37 0,07 0,10 0,02 Entre-Ijuís 89.615 181º 0,06 29,9 9.418 289º 0,66 30,3 38,80 6,84 54,36 0,26 0,02 0,05 Erebango 34.582 353º 0,02 50,4 11.983 179º 0,84 51,5 39,84 9,35 50,81 0,10 0,01 0,02 Erechim 1.416.943 20º 0,90 8,7 14.134 117º 0,99 6,6 2,29 36,75 60,95 0,23 1,21 0,90 Ernestina 43.109 313º 0,03 73,4 13.777 124º 0,96 73,1 55,97 4,30 39,73 0,19 0,00 0,02 Erval Grande 36.131 342º 0,02 16,3 8.127 382º 0,57 21,1 35,46 10,12 54,42 0,10 0,01 0,02 Erval Seco 65.444 229º 0,04 24,1 7.775 409º 0,54 25,8 35,85 10,60 53,55 0,18 0,02 0,04 Esmeralda 49.131 289º 0,03 63,2 16.312 73º 1,14 64,1 51,55 3,88 44,56 0,19 0,00 0,02 Esperança do Sul 25.323 420º 0,02 13,1 7.821 405º 0,55 15,9 49,08 6,58 44,34 0,10 0,00 0,01 Espumoso 172.931 122º 0,11 33,5 11.794 182º 0,82 34,3 25,65 10,28 64,07 0,33 0,04 0,12 Estação 93.728 175º 0,06 11,1 13.900 120º 0,97 9,8 11,73 38,56 49,72 0,08 0,09 0,05 Estância Velha 491.285 51º 0,31 1,2 12.202 169º 0,85 -0,7 0,60 40,30 59,11 0,02 0,46 0,30 Esteio 1.686.721 16º 1,08 10,6 19.372 33º 1,35 9,2 0,02 23,90 76,08 0,00 0,89 1,28 Estrela 436.358 58º 0,28 3,8 14.760 104º 1,03 2,7 9,93 30,83 59,24 0,30 0,31 0,27 Estrela Velha 47.996 293º 0,03 56,4 13.096 143º 0,92 56,6 46,37 3,79 49,85 0,17 0,00 0,03 Eugênio de Castro 40.501 327º 0,03 74,9 12.882 147º 0,90 76,3 45,03 7,09 47,88 0,14 0,01 0,02 Fagundes Varela 30.851 384º 0,02 15,4 12.801 148º 0,89 15,9 36,45 20,06 43,49 0,08 0,02 0,01 Farroupilha 1.145.553 22º 0,73 5,0 18.193 49º 1,27 3,1 7,77 38,11 54,12 0,58 0,94 0,60 Faxinal do Soturno 71.954 209º 0,05 13,8 10.276 250º 0,72 13,4 15,91 20,94 63,16 0,08 0,04 0,05 Faxinalzinho 21.227 445º 0,01 37,2 7.573 419º 0,53 38,1 46,27 6,10 47,63 0,08 0,00 0,01 Fazenda Vilanova 67.075 224º 0,04 2,5 20.870 24º 1,46 0,6 19,53 44,96 35,51 0,09 0,07 0,02 Feliz 147.598 132º 0,09 11,0 11.376 202º 0,80 8,8 15,63 25,66 58,71 0,17 0,09 0,09 Flores da Cunha 445.497 55º 0,28 7,8 15.801 83º 1,10 5,2 17,01 35,85 47,14 0,53 0,37 0,22 Floriano Peixoto 20.797 450º 0,01 44,9 9.497 278º 0,66 46,6 47,23 6,06 46,71 0,07 0,00 0,01 Fontoura Xavier 74.456 199º 0,05 14,7 6.760 461º 0,47 15,4 29,41 12,00 58,59 0,17 0,02 0,05 Formigueiro 60.957 245º 0,04 28,1 8.100 384º 0,57 28,3 34,48 15,03 50,49 0,16 0,02 0,03 Forquetinha 21.007 446º 0,01 21,7 7.099 444º 0,50 19,6 40,11 13,73 46,16 0,06 0,01 0,01 Fortaleza dos Valos 79.160 194º 0,05 60,8 14.967 97º 1,05 59,4 43,30 3,49 53,21 0,26 0,01 0,05 Frederico Westphalen 343.734 72º 0,22 15,6 12.229 168º 0,85 14,8 13,03 24,55 62,42 0,33 0,20 0,23 Garibaldi 614.239 44º 0,39 -4,8 20.675 26º 1,44 -6,4 4,83 47,94 47,23 0,20 0,66 0,29 Garruchos 328.891 73º 0,21 130,8 81.187 2º 5,67 127,6 5,66 73,65 20,69 0,14 0,58 0,07 Gaurama 72.033 208º 0,05 7,3 11.414 201º 0,80 7,5 26,71 24,66 48,63 0,14 0,04 0,04 General Câmara 75.241 197º 0,05 7,4 8.730 331º 0,61 7,6 45,59 7,65 46,76 0,26 0,01 0,04 Gentil 27.635 403º 0,02 70,0 16.769 66º 1,17 71,8 50,06 4,15 45,79 0,10 0,00 0,01 Getúlio Vargas 169.220 125º 0,11 19,5 10.514 242º 0,73 20,0 14,44 18,79 66,77 0,18 0,08 0,12 Giruá 201.789 113º 0,13 39,3 11.293 205º 0,79 40,3 31,05 11,47 57,48 0,46 0,06 0,13 Glorinha 125.445 146º 0,08 19,9 19.314 36º 1,35 17,6 9,61 55,10 35,29 0,08 0,14 0,04 Gramado 391.890 62º 0,25 9,4 11.735 186º 0,82 7,0 3,45 25,99 70,56 0,09 0,23 0,28 Gramado dos Loureiros 16.321 481º 0,01 47,2 6.634 464º 0,46 48,0 44,75 5,65 49,60 0,06 0,00 0,01 Gramado Xavier 35.323 347º 0,02 28,5 9.457 283º 0,66 28,2 56,71 3,94 39,35 0,16 0,00 0,02 Gravataí 3.879.258 6º 2,47 9,4 14.327 113º 1,00 7,0 0,39 53,47 46,15 0,10 4,51 1,75 Guabiju 26.205 413º 0,02 14,8 14.906 100º 1,04 14,7 53,09 6,33 40,58 0,11 0,00 0,01 Guaíba 1.488.010 17º 0,95 22,6 14.063 118º 0,98 20,6 1,34 54,74 43,92 0,13 1,77 0,64 Guaporé 244.874 103º 0,16 7,5 11.091 215º 0,78 6,0 8,64 27,79 63,57 0,15 0,16 0,17 Guarani das Missões 96.293 170º 0,06 22,1 11.309 204º 0,79 23,2 24,81 27,79 47,40 0,18 0,06 0,05 Harmonia 60.301 246º 0,04 24,8 14.740 105º 1,03 22,8 31,02 30,87 38,11 0,14 0,05 0,03 Herval 48.110 292º 0,03 3,6 6.301 478º 0,44 2,0 41,16 6,47 52,37 0,15 0,01 0,03 Herveiras 26.998 407º 0,02 22,4 8.955 320º 0,63 22,0 56,48 4,59 38,93 0,12 0,00 0,01 Horizontina 360.432 66º 0,23 -16,1 19.805 31º 1,38 -16,5 6,91 48,51 44,59 0,18 0,41 0,17 Hulha Negra 70.190 215º 0,04 5,6 18.109 52º 1,27 11,8 20,41 45,99 33,60 0,10 0,08 0,03 Humaitá 54.959 266º 0,04 23,9 11.774 184º 0,82 26,2 39,51 11,64 48,86 0,16 0,02 0,03 Ibarama 42.495 317º 0,03 19,8 10.709 230º 0,75 22,0 52,73 6,95 40,33 0,17 0,01 0,02 Ibiaçá 63.510 232º 0,04 63,0 14.490 108º 1,01 65,6 44,06 6,29 49,66 0,21 0,01 0,04 Ibiraiaras 93.740 174º 0,06 25,5 13.386 132º 0,94 26,0 33,80 5,54 60,67 0,23 0,01 0,06 Ibirapuitã 35.046 350º 0,02 54,1 9.065 313º 0,63 56,3 45,90 5,87 48,23 0,12 0,01 0,02 Ibirubá 318.704 77º 0,20 13,4 16.567 71º 1,16 12,8 19,66 15,40 64,95 0,45 0,12 0,22 Igrejinha 457.471 52º 0,29 4,5 14.574 107º 1,02 2,1 1,16 48,56 50,28 0,04 0,48 0,23 Ijuí 1.044.282 26º 0,67 9,6 13.123 141º 0,92 8,8 6,37 15,82 77,81 0,48 0,39 0,87 Ilópolis 41.425 322º 0,03 21,4 9.110 308º 0,64 20,2 35,15 15,37 49,47 0,11 0,02 0,02 Imbé 142.850 135º 0,09 7,4 9.009 316º 0,63 3,7 1,01 11,01 87,98 0,01 0,04 0,14 Imigrante 52.947 275º 0,03 6,5 18.102 54º 1,26 6,9 25,87 32,54 41,59 0,10 0,04 0,02 Independência 70.588 214º 0,04 23,6 9.841 265º 0,69 23,9 36,51 9,03 54,45 0,19 0,02 0,04 Inhacorá 17.416 475º 0,01 32,3 7.257 438º 0,51 32,1 28,13 6,12 65,75 0,04 0,00 0,01 Ipê 73.460 202º 0,05 19,3 13.961 119º 0,98 19,9 48,22 9,83 41,94 0,27 0,02 0,03 Ipiranga do Sul 30.879 383º 0,02 30,0 16.764 67º 1,17 32,3 47,93 3,92 48,15 0,11 0,00 0,02 Iraí 61.103 243º 0,04 13,5 7.519 423º 0,53 15,9 38,97 6,50 54,53 0,18 0,01 0,04 Itaara 34.625 352º 0,02 19,4 6.633 466º 0,46 17,1 19,22 19,30 61,49 0,05 0,02 0,02 Itacurubi 31.115 381º 0,02 2,3 8.641 338º 0,60 1,8 51,59 7,10 41,31 0,12 0,01 0,01 Itapuca 22.502 440º 0,01 24,7 8.691 332º 0,61 25,5 56,00 5,72 38,28 0,10 0,00 0,01
Municípios
Participação no Valor Adicionado Bruto do Estado (%)
Estrutura do Valor Adicionado Bruto (%)Produto Interno Bruto Produto Interno Bruto per capita
79
Tabela 13
Produto Interno Bruto (PIB) total e per capita , estrutura do Valor Adicionado Bruto (VAB) e população dos municípios do Rio Grande do Sul –2006
(1.000 R$) PostoParticipação
(%)Variação
nominal(%)(R$) Posto Relativo (1)
Variação nominal(%)
Agropecuária Indústria Serviços Agropecuária Indústria Serviços
Itaqui 544.683 47º 0,35 12,1 12.714 154º 0,89 10,9 28,52 26,37 45,11 1,15 0,35 0,27 Itati 17.284 476º 0,01 26,7 5.701 485º 0,40 25,5 23,97 19,72 56,31 0,03 0,01 0,01 Itatiba do Sul 32.741 369º 0,02 20,9 7.770 411º 0,54 25,4 39,35 10,84 49,80 0,10 0,01 0,02 Ivorá 20.801 449º 0,01 9,3 8.507 350º 0,59 9,6 35,38 4,63 59,98 0,06 0,00 0,01 Ivoti 295.221 89º 0,19 -1,9 16.063 78º 1,12 -4,4 1,46 34,70 63,84 0,03 0,24 0,19 Jaboticaba 34.289 357º 0,02 32,0 8.272 371º 0,58 33,9 45,51 5,41 49,07 0,12 0,00 0,02 Jacuizinho 28.478 395º 0,02 101,9 11.423 200º 0,80 100,3 57,87 3,87 38,26 0,13 0,00 0,01 Jacutinga 43.590 311º 0,03 52,2 11.492 195º 0,80 52,2 42,27 8,50 49,23 0,14 0,01 0,02 Jaguarão 265.143 95º 0,17 13,9 8.332 363º 0,58 13,0 22,12 9,58 68,30 0,34 0,05 0,15 Jaguari 105.934 159º 0,07 19,8 8.616 341º 0,60 20,1 34,80 11,69 53,51 0,28 0,03 0,06 Jaquirana 29.726 389º 0,02 8,0 5.529 487º 0,39 6,3 27,83 14,78 57,39 0,06 0,01 0,02 Jari 55.663 263º 0,04 78,7 15.238 92º 1,06 79,4 67,05 2,46 30,48 0,29 0,00 0,02 Jóia 112.450 153º 0,07 70,9 12.695 155º 0,89 69,2 51,26 4,15 44,59 0,44 0,01 0,06 Júlio de Castilhos 254.827 98º 0,16 43,9 12.171 172º 0,85 43,3 34,28 6,79 58,93 0,65 0,04 0,17 Lagoa Bonita do Sul 29.465 391º 0,02 28,3 11.505 194º 0,80 27,5 60,63 4,56 34,81 0,14 0,00 0,01 Lagoa dos Três Cantos 26.961 408º 0,02 55,2 17.738 60º 1,24 56,8 54,13 3,78 42,09 0,11 0,00 0,01 Lagoa Vermelha 314.755 78º 0,20 25,1 10.882 223º 0,76 24,5 20,84 15,79 63,37 0,48 0,12 0,21 Lagoão 41.642 321º 0,03 29,8 6.779 459º 0,47 29,6 50,67 4,62 44,72 0,17 0,00 0,02 Lajeado 1.299.260 21º 0,83 9,8 19.232 37º 1,34 7,8 1,03 34,94 64,02 0,09 1,03 0,85 Lajeado do Bugre 15.445 488º 0,01 36,9 6.550 467º 0,46 37,8 44,47 5,26 50,27 0,05 0,00 0,01 Lavras do Sul 87.434 184º 0,06 6,2 11.541 190º 0,81 7,4 52,72 4,30 42,98 0,36 0,01 0,04 Liberato Salzano 46.006 298º 0,03 30,2 9.145 306º 0,64 36,3 46,40 7,41 46,19 0,16 0,01 0,02 Lindolfo Collor 85.346 188º 0,05 5,9 15.905 81º 1,11 3,0 3,48 61,56 34,96 0,02 0,12 0,03 Linha Nova 14.932 491º 0,01 19,1 9.094 310º 0,64 18,3 50,85 7,57 41,58 0,06 0,00 0,01 Maçambara 91.611 179º 0,06 30,8 16.739 69º 1,17 29,2 59,81 5,16 35,03 0,42 0,01 0,04 Machadinho 42.494 318º 0,03 33,6 9.364 293º 0,65 39,0 41,20 6,78 52,02 0,13 0,01 0,02 Mampituba 19.912 457º 0,01 10,3 6.271 479º 0,44 9,9 42,73 7,02 50,26 0,07 0,00 0,01 Manoel Viana 65.821 227º 0,04 26,5 8.328 366º 0,58 24,3 42,35 8,44 49,20 0,21 0,01 0,04 Maquiné 61.403 239º 0,04 26,4 8.005 391º 0,56 25,5 24,03 29,94 46,03 0,11 0,05 0,03 Maratá 29.544 390º 0,02 12,9 11.367 203º 0,79 11,6 39,80 20,34 39,86 0,09 0,01 0,01 Marau 841.346 32º 0,54 1,2 25.491 9º 1,78 -1,0 8,14 53,58 38,28 0,49 1,07 0,34 Marcelino Ramos 48.229 291º 0,03 11,6 8.948 322º 0,63 13,9 31,94 13,03 55,03 0,12 0,02 0,03 Mariana Pimentel 27.357 405º 0,02 17,6 6.469 472º 0,45 15,5 42,40 7,48 50,12 0,09 0,01 0,02 Mariano Moro 16.659 480º 0,01 8,2 7.982 393º 0,56 11,3 36,66 8,24 55,10 0,05 0,00 0,01 Marques de Souza 35.775 344º 0,02 17,5 7.955 395º 0,56 16,4 37,93 12,89 49,18 0,10 0,01 0,02 Mata 40.782 326º 0,03 24,2 7.318 431º 0,51 24,2 36,45 10,00 53,55 0,11 0,01 0,02 Mato Castelhano 32.972 365º 0,02 63,2 12.537 157º 0,88 61,5 55,17 7,62 37,21 0,14 0,01 0,01 Mato Leitão 63.576 230º 0,04 4,4 17.759 59º 1,24 2,7 14,83 51,86 33,31 0,07 0,08 0,02 Mato Queimado 17.474 473º 0,01 38,3 9.187 304º 0,64 39,6 55,58 4,43 39,98 0,08 0,00 0,01 Maximiliano de Almeida 54.843 268º 0,03 35,8 11.136 212º 0,78 38,8 23,34 38,31 38,35 0,10 0,05 0,02 Minas do Leão 55.182 265º 0,04 2,5 7.183 442º 0,50 1,7 23,19 19,28 57,53 0,09 0,03 0,03 Miraguaí 27.969 402º 0,02 14,0 6.473 471º 0,45 16,8 26,14 8,22 65,64 0,06 0,01 0,02 Montauri 17.436 474º 0,01 17,8 10.836 226º 0,76 18,6 54,94 7,82 37,25 0,07 0,00 0,01 Monte Alegre dos Campos 27.975 401º 0,02 35,6 8.482 352º 0,59 34,0 54,48 4,76 40,75 0,12 0,00 0,01 Monte Belo do Sul 32.700 370º 0,02 14,7 11.474 198º 0,80 14,9 48,07 7,84 44,09 0,12 0,01 0,02 Montenegro 1.064.507 25º 0,68 1,2 17.580 62º 1,23 -0,4 5,51 44,65 49,84 0,42 1,11 0,56 Mormaço 28.166 398º 0,02 43,0 11.487 196º 0,80 42,8 40,71 7,75 51,53 0,09 0,01 0,02 Morrinhos do Sul 22.814 435º 0,01 10,3 6.446 473º 0,45 10,3 38,71 7,84 53,45 0,07 0,00 0,01 Morro Redondo 50.584 284º 0,03 1,7 8.509 349º 0,59 1,9 18,75 35,64 45,61 0,07 0,04 0,02 Morro Reuter 58.578 251º 0,04 -2,3 10.558 240º 0,74 -3,8 10,68 38,26 51,06 0,04 0,05 0,03 Mostardas 134.775 139º 0,09 9,5 9.941 259º 0,69 7,1 43,00 12,63 44,38 0,44 0,04 0,07 Muçum 66.530 225º 0,04 -12,6 14.369 112º 1,00 -12,3 11,39 37,23 51,38 0,06 0,06 0,04 Muitos Capões 119.957 148º 0,08 85,6 38.771 3º 2,71 83,5 75,00 2,52 22,48 0,70 0,01 0,03 Muliterno 22.102 442º 0,01 45,9 13.195 137º 0,92 47,2 57,29 3,44 39,27 0,10 0,00 0,01 Não-Me-Toque 272.273 94º 0,17 12,0 17.848 56º 1,25 11,0 14,72 35,97 49,31 0,29 0,23 0,14 Nicolau Vergueiro 28.061 400º 0,02 61,6 15.435 87º 1,08 61,5 50,75 4,46 44,79 0,11 0,00 0,01 Nonoai 107.983 155º 0,07 18,3 8.331 364º 0,58 18,1 25,24 7,63 67,13 0,20 0,02 0,08 Nova Alvorada 51.388 280º 0,03 16,1 18.133 51º 1,27 15,6 32,11 6,08 61,81 0,12 0,01 0,03 Nova Araçá 69.516 217º 0,04 24,2 19.816 30º 1,38 22,7 24,82 42,01 33,18 0,12 0,07 0,02 Nova Bassano 263.860 96º 0,17 2,0 30.575 6º 2,14 0,6 14,92 54,90 30,18 0,28 0,34 0,09 Nova Boa Vista 24.764 422º 0,02 39,7 11.804 181º 0,82 41,0 49,44 8,50 42,06 0,09 0,01 0,01 Nova Bréscia 32.163 374º 0,02 9,5 10.696 231º 0,75 10,1 37,96 10,83 51,21 0,09 0,01 0,02 Nova Candelária 33.382 362º 0,02 10,1 12.368 163º 0,86 11,2 58,95 6,88 34,17 0,15 0,01 0,01 Nova Esperança do Sul 55.999 262º 0,04 -3,7 12.960 145º 0,91 -4,7 16,05 41,62 42,32 0,07 0,06 0,03 Nova Hartz 230.556 107º 0,15 11,0 12.157 174º 0,85 7,5 1,25 55,26 43,49 0,02 0,29 0,10 Nova Pádua 59.715 250º 0,04 36,6 24.225 11º 1,69 36,1 61,21 7,40 31,39 0,28 0,01 0,02 Nova Palma 95.624 171º 0,06 15,8 14.918 99º 1,04 15,5 24,62 23,13 52,25 0,17 0,05 0,05 Nova Petrópolis 255.875 97º 0,16 8,8 13.113 142º 0,92 6,6 10,64 34,41 54,95 0,19 0,20 0,15 Nova Prata 676.880 43º 0,43 6,7 32.607 5º 2,28 4,8 3,18 61,58 35,25 0,15 0,95 0,24 Nova Ramada 24.174 427º 0,02 43,0 9.484 279º 0,66 44,5 51,20 4,65 44,15 0,10 0,00 0,01 Nova Roma do Sul 47.891 294º 0,03 40,1 15.519 86º 1,08 39,7 39,39 16,72 43,89 0,14 0,02 0,02 Nova Santa Rita 217.779 110º 0,14 16,1 10.839 225º 0,76 12,3 4,02 40,45 55,53 0,06 0,19 0,12 Novo Barreiro 27.299 406º 0,02 33,6 7.276 433º 0,51 34,2 37,91 7,10 54,99 0,08 0,00 0,02 Novo Cabrais 32.881 368º 0,02 18,5 8.794 326º 0,61 17,7 50,04 4,42 45,53 0,13 0,00 0,02 Novo Hamburgo 3.897.297 5º 2,48 1,5 15.062 96º 1,05 0,2 0,30 29,73 69,97 0,08 2,51 2,66 Novo Machado 38.440 336º 0,02 50,9 9.209 303º 0,64 53,9 50,77 5,97 43,26 0,15 0,01 0,02 Novo Tiradentes 15.809 486º 0,01 6,3 6.492 469º 0,45 6,2 44,91 6,29 48,81 0,05 0,00 0,01 Novo Xingu 15.339 489º 0,01 37,9 8.661 336º 0,61 38,7 46,96 6,37 46,67 0,06 0,00 0,01 Osório 450.109 54º 0,29 16,2 11.079 216º 0,77 14,2 3,34 18,11 78,55 0,11 0,19 0,37 Paim Filho 39.517 331º 0,03 15,9 8.953 321º 0,63 17,6 42,94 9,46 47,60 0,13 0,01 0,02 Palmares do Sul 126.558 145º 0,08 6,2 10.251 252º 0,72 4,2 28,96 15,75 55,29 0,27 0,05 0,08 Palmeira das Missões 353.158 68º 0,23 33,9 9.838 266º 0,69 34,2 30,12 7,82 62,06 0,79 0,07 0,24 Palmitinho 53.420 273º 0,03 15,9 7.583 418º 0,53 15,6 38,21 10,88 50,91 0,16 0,01 0,03 Panambi 534.944 48º 0,34 -6,0 15.285 91º 1,07 -7,0 8,07 32,42 59,51 0,31 0,40 0,33 Pantano Grande 115.586 151º 0,07 6,4 9.888 262º 0,69 5,4 23,12 26,76 50,13 0,20 0,08 0,06 Paraí 107.544 156º 0,07 7,3 16.068 77º 1,12 5,6 22,67 32,32 45,01 0,17 0,08 0,05 Paraíso do Sul 71.926 210º 0,05 24,5 9.353 294º 0,65 23,3 44,37 10,12 45,51 0,24 0,02 0,04 Pareci Novo 40.407 328º 0,03 36,6 11.278 207º 0,79 34,6 49,33 6,97 43,70 0,15 0,01 0,02 Parobé 437.733 56º 0,28 -2,9 8.073 389º 0,56 -5,4 1,04 40,80 58,17 0,03 0,42 0,27 Passa Sete 47.078 295º 0,03 33,1 10.335 248º 0,72 33,5 55,56 4,66 39,77 0,20 0,01 0,02 Passo do Sobrado 63.570 231º 0,04 3,8 11.092 214º 0,78 3,4 45,17 10,34 44,49 0,22 0,02 0,03 Passo Fundo 2.613.647 11º 1,67 9,0 13.880 121º 0,97 7,2 2,38 16,11 81,52 0,44 0,98 2,23 Paulo Bento 30.102 387º 0,02 62,7 12.799 149º 0,89 60,5 41,70 24,76 33,55 0,09 0,02 0,01 Paverama 56.604 259º 0,04 0,1 6.950 449º 0,49 -0,6 29,36 14,54 56,09 0,13 0,02 0,04 Pedras Altas 30.356 386º 0,02 9,7 10.904 221º 0,76 8,2 58,84 4,74 36,42 0,14 0,00 0,01 Pedro Osório 53.315 274º 0,03 3,5 6.480 470º 0,45 3,3 26,14 8,63 65,23 0,11 0,01 0,04 Pejuçara 73.524 201º 0,05 102,2 17.099 65º 1,19 101,4 48,41 4,31 47,28 0,27 0,01 0,04 Pelotas 2.857.463 8º 1,82 8,7 8.248 374º 0,58 7,5 3,53 19,01 77,47 0,73 1,29 2,37 Picada Café 109.712 154º 0,07 11,2 19.847 29º 1,39 8,6 5,22 56,95 37,82 0,04 0,14 0,04 Pinhal 26.906 409º 0,02 20,6 11.558 188º 0,81 22,0 29,89 33,06 37,05 0,06 0,02 0,01 Pinhal da Serra 44.356 307º 0,03 -4,9 19.111 38º 1,34 -4,4 23,93 51,99 24,08 0,08 0,06 0,01 Pinhal Grande 74.399 200º 0,05 27,3 14.402 110º 1,01 25,6 35,72 30,39 33,89 0,21 0,06 0,03 Pinheirinho do Vale 34.293 356º 0,02 11,5 9.316 298º 0,65 13,8 51,91 5,81 42,29 0,14 0,01 0,02 Pinheiro Machado 107.325 157º 0,07 1,1 7.348 429º 0,51 0,1 24,23 16,78 59,00 0,19 0,04 0,07 Pirapó 21.775 443º 0,01 19,4 7.253 439º 0,51 21,5 42,26 6,31 51,43 0,07 0,00 0,01 Piratini 133.481 141º 0,09 5,3 6.444 474º 0,45 4,3 28,06 10,90 61,04 0,28 0,04 0,09 Planalto 72.174 206º 0,05 8,8 6.839 456º 0,48 10,0 27,86 11,26 60,87 0,15 0,02 0,05 Poço das Antas 16.738 479º 0,01 8,7 9.157 305º 0,64 9,7 43,26 10,16 46,58 0,05 0,00 0,01
Municípios
Participação no Valor Adicionado Bruto do Estado (%)
Estrutura do Valor Adicionado Bruto (%)Produto Interno Bruto Produto Interno Bruto per capita
80
Tabela 13
Produto Interno Bruto (PIB) total e per capita , estrutura do Valor Adicionado Bruto (VAB) e população dos municípios do Rio Grande do Sul –2006
(1.000 R$) PostoParticipação
(%)Variação
nominal(%)(R$) Posto Relativo (1)
Variação nominal(%)
Agropecuária Indústria Serviços Agropecuária Indústria Serviços
Pontão 75.279 196º 0,05 79,0 21.564 21º 1,51 82,2 58,58 3,55 37,86 0,34 0,01 0,03 Ponte Preta 18.279 469º 0,01 51,2 9.302 299º 0,65 51,9 53,10 6,49 40,41 0,07 0,00 0,01 Portão 507.466 50º 0,32 -3,4 17.820 58º 1,25 -5,4 2,34 53,34 44,32 0,08 0,62 0,23 Porto Alegre 30.116.002 1º 19,20 7,0 20.900 23º 1,46 6,1 0,07 13,89 86,04 0,14 8,85 24,67 Porto Lucena 39.938 329º 0,03 14,5 6.798 458º 0,48 16,0 39,27 7,07 53,66 0,12 0,01 0,02 Porto Mauá 22.647 437º 0,01 23,0 8.419 358º 0,59 23,8 45,44 6,08 48,48 0,08 0,00 0,01 Porto Vera Cruz 17.030 477º 0,01 20,6 7.815 406º 0,55 23,1 51,48 4,83 43,69 0,07 0,00 0,01 Porto Xavier 105.572 161º 0,07 11,9 9.278 300º 0,65 11,6 20,52 9,83 69,65 0,12 0,02 0,06 Pouso Novo 20.658 452º 0,01 20,0 9.476 280º 0,66 20,1 42,84 7,23 49,93 0,07 0,00 0,01 Presidente Lucena 25.549 419º 0,02 2,6 11.757 185º 0,82 1,9 23,67 35,61 40,72 0,04 0,02 0,01 Progresso 56.944 258º 0,04 24,3 9.606 273º 0,67 25,2 46,20 7,03 46,77 0,20 0,01 0,03 Protásio Alves 24.463 425º 0,02 19,1 12.590 156º 0,88 20,7 53,47 9,95 36,58 0,10 0,01 0,01 Putinga 54.922 267º 0,04 13,3 13.531 129º 0,95 15,2 53,16 10,68 36,15 0,22 0,01 0,02 Quaraí 181.360 118º 0,12 11,0 7.135 443º 0,50 10,1 31,60 8,07 60,32 0,43 0,04 0,12 Quatro Irmãos 29.281 393º 0,02 113,4 14.947 98º 1,04 109,9 64,10 3,42 32,48 0,15 0,00 0,01 Quevedos 39.103 332º 0,02 68,7 14.857 101º 1,04 69,2 64,17 3,00 32,83 0,20 0,00 0,01 Quinze de Novembro 57.006 257º 0,04 41,7 15.432 88º 1,08 41,0 42,69 4,70 52,61 0,18 0,01 0,03 Redentora 44.063 308º 0,03 27,1 5.122 493º 0,36 27,6 26,57 8,22 65,22 0,09 0,01 0,03 Relvado 19.687 459º 0,01 17,7 9.447 285º 0,66 19,4 41,44 7,66 50,90 0,06 0,00 0,01 Restinga Seca 162.637 127º 0,10 23,9 9.425 288º 0,66 22,9 31,21 15,72 53,07 0,38 0,06 0,10 Rio dos Índios 30.998 382º 0,02 37,7 7.736 412º 0,54 41,3 44,86 5,54 49,61 0,11 0,00 0,02 Rio Grande 3.475.216 7º 2,22 15,3 17.642 61º 1,23 14,3 3,36 38,57 58,07 0,71 2,68 1,82 Rio Pardo 344.728 71º 0,22 20,6 9.071 312º 0,63 20,5 29,39 19,39 51,21 0,76 0,16 0,20 Riozinho 42.941 315º 0,03 8,3 9.386 290º 0,66 6,5 9,17 42,35 48,48 0,03 0,04 0,02 Roca Sales 181.030 119º 0,12 16,0 19.331 35º 1,35 15,9 11,94 50,89 37,18 0,16 0,22 0,07 Rodeio Bonito 45.129 303º 0,03 16,7 8.150 379º 0,57 17,3 29,45 13,65 56,89 0,10 0,02 0,03 Rolador 25.825 415º 0,02 40,6 9.374 292º 0,66 41,5 56,21 3,62 40,17 0,11 0,00 0,01 Rolante 165.636 126º 0,11 15,0 7.840 404º 0,55 12,3 11,95 30,72 57,32 0,14 0,12 0,10 Ronda Alta 105.648 160º 0,07 46,6 11.174 210º 0,78 48,0 36,82 7,67 55,51 0,29 0,02 0,07 Rondinha 63.244 233º 0,04 28,8 11.812 180º 0,83 31,5 48,37 6,53 45,09 0,23 0,01 0,03 Roque Gonzales 61.143 242º 0,04 12,0 8.669 334º 0,61 13,8 42,51 10,13 47,36 0,20 0,02 0,03 Rosário do Sul 313.398 79º 0,20 10,7 7.552 420º 0,53 10,5 29,24 8,85 61,91 0,69 0,07 0,22 Sagrada Família 15.726 487º 0,01 25,6 6.268 480º 0,44 26,6 38,20 7,21 54,59 0,05 0,00 0,01 Saldanha Marinho 44.019 309º 0,03 36,9 14.223 116º 0,99 37,6 36,58 9,76 53,66 0,12 0,01 0,03 Salto do Jacuí 136.403 137º 0,09 46,7 10.576 238º 0,74 44,3 24,23 27,27 48,50 0,25 0,09 0,07 Salvador das Missões 33.803 359º 0,02 8,5 13.067 144º 0,91 9,0 37,95 18,77 43,28 0,10 0,02 0,02 Salvador do Sul 119.207 149º 0,08 6,8 19.549 32º 1,37 5,7 20,41 26,45 53,14 0,17 0,07 0,07 Sananduva 204.949 112º 0,13 16,4 13.697 125º 0,96 16,1 21,21 19,12 59,67 0,32 0,09 0,13 Santa Bárbara do Sul 183.134 117º 0,12 52,0 18.224 48º 1,27 51,9 40,57 6,73 52,69 0,55 0,03 0,11 Santa Cecília do Sul 22.379 441º 0,01 65,1 12.509 158º 0,87 64,2 58,39 4,64 36,97 0,10 0,00 0,01 Santa Clara do Sul 61.447 238º 0,04 1,9 11.535 192º 0,81 0,3 19,72 34,51 45,77 0,09 0,05 0,03 Santa Cruz do Sul 2.807.616 9º 1,79 -1,5 23.435 13º 1,64 -3,0 4,51 43,85 51,64 0,82 2,62 1,39 Santa Margarida do Sul 40.973 323º 0,03 29,6 18.106 53º 1,27 28,8 62,05 3,12 34,83 0,20 0,00 0,02 Santa Maria 2.649.725 10º 1,69 12,9 9.811 267º 0,69 11,2 3,07 15,00 81,93 0,58 0,94 2,30 Santa Maria do Herval 80.009 192º 0,05 5,4 12.355 165º 0,86 3,9 13,45 35,10 51,45 0,08 0,07 0,04 Santa Rosa 865.097 30º 0,55 5,9 12.360 164º 0,86 4,8 6,74 30,57 62,69 0,42 0,62 0,57 Santa Tereza 24.254 426º 0,02 1,8 15.842 82º 1,11 4,3 52,87 12,32 34,81 0,10 0,01 0,01 Santa Vitória do Palmar 286.586 91º 0,18 -1,0 8.228 376º 0,57 -1,6 35,17 11,21 53,62 0,76 0,08 0,17 Santana da Boa Vista 56.110 261º 0,04 16,4 6.392 475º 0,45 16,0 38,74 6,44 54,82 0,17 0,01 0,03 Santana do Livramento 717.901 40º 0,46 8,8 7.275 435º 0,51 7,4 17,00 10,05 72,95 0,82 0,16 0,52 Santiago 378.387 64º 0,24 11,1 7.276 434º 0,51 10,4 12,91 11,77 75,33 0,36 0,11 0,31 Santo Ângelo 771.870 35º 0,49 13,6 9.634 272º 0,67 12,8 6,35 17,75 75,90 0,35 0,33 0,63 Santo Antônio da Patrulha 319.678 76º 0,20 6,8 8.235 375º 0,58 6,1 13,23 27,23 59,54 0,31 0,21 0,20 Santo Antônio das Missões 98.732 168º 0,06 15,6 7.901 399º 0,55 15,9 36,64 7,50 55,87 0,28 0,02 0,06 Santo Antônio do Palma 22.570 438º 0,01 37,6 10.435 244º 0,73 38,1 50,18 7,62 42,20 0,09 0,00 0,01 Santo Antônio do Planalto 40.939 324º 0,03 63,1 20.521 27º 1,43 63,2 50,52 8,64 40,84 0,16 0,01 0,02 Santo Augusto 147.288 133º 0,09 8,7 10.638 233º 0,74 9,4 23,49 7,97 68,55 0,25 0,03 0,11 Santo Cristo 219.030 109º 0,14 23,3 14.693 106º 1,03 23,3 28,48 13,19 58,33 0,44 0,07 0,13 Santo Expedito do Sul 20.105 456º 0,01 48,8 8.210 377º 0,57 50,9 43,48 5,50 51,02 0,07 0,00 0,01 São Borja 894.111 29º 0,57 29,6 13.190 138º 0,92 28,7 17,62 24,25 58,13 0,85 0,38 0,41 São Domingos do Sul 24.524 424º 0,02 15,5 8.091 387º 0,57 14,3 40,22 12,95 46,83 0,08 0,01 0,01 São Francisco de Assis 154.231 130º 0,10 21,5 7.497 424º 0,52 21,8 37,03 6,60 56,37 0,44 0,03 0,10 São Francisco de Paula 206.897 111º 0,13 9,3 10.306 249º 0,72 9,1 41,71 10,60 47,69 0,65 0,05 0,11 São Gabriel 521.557 49º 0,33 12,9 8.339 362º 0,58 12,2 23,12 13,85 63,03 0,90 0,18 0,36 São Jerônimo 229.938 108º 0,15 15,7 11.484 197º 0,80 15,9 18,49 19,44 62,07 0,30 0,10 0,15 São João da Urtiga 39.806 330º 0,03 18,8 8.434 356º 0,59 19,6 36,25 6,86 56,89 0,11 0,01 0,03 São João do Polêsine 25.281 421º 0,02 19,3 8.555 345º 0,60 18,0 25,24 13,88 60,88 0,05 0,01 0,02 São Jorge 33.230 363º 0,02 27,0 11.554 189º 0,81 27,0 46,64 7,89 45,47 0,12 0,01 0,02 São José das Missões 18.899 466º 0,01 38,0 6.680 463º 0,47 39,3 41,74 6,70 51,56 0,06 0,00 0,01 São José do Herval 17.796 472º 0,01 16,3 6.884 453º 0,48 15,9 33,94 9,35 56,71 0,04 0,00 0,01 São José do Hortêncio 48.992 290º 0,03 10,4 12.378 162º 0,86 8,0 24,38 35,84 39,78 0,09 0,04 0,02 São José do Inhacorá 18.508 467º 0,01 13,7 8.061 390º 0,56 14,5 42,91 8,77 48,32 0,06 0,00 0,01 São José do Norte 153.135 131º 0,10 12,7 6.108 483º 0,43 11,8 33,88 10,74 55,39 0,39 0,04 0,10 São José do Ouro 84.899 189º 0,05 39,9 12.094 176º 0,85 40,0 32,50 7,25 60,25 0,21 0,02 0,06 São José do Sul 18.415 468º 0,01 15,8 9.717 269º 0,68 14,5 38,84 13,28 47,88 0,05 0,01 0,01 São José dos Ausentes 57.995 254º 0,04 27,4 17.828 57º 1,25 26,5 66,66 4,18 29,17 0,30 0,01 0,02 São Leopoldo 2.390.931 12º 1,52 4,6 11.252 208º 0,79 3,1 0,08 30,43 69,49 0,01 1,68 1,73 São Lourenço do Sul 361.016 65º 0,23 12,2 7.937 397º 0,55 11,6 30,90 11,08 58,02 0,84 0,10 0,23 São Luiz Gonzaga 321.688 74º 0,21 18,7 9.130 307º 0,64 19,4 19,67 15,68 64,65 0,47 0,12 0,23 São Marcos 244.963 102º 0,16 6,4 11.528 193º 0,81 4,7 11,55 32,20 56,26 0,20 0,18 0,14 São Martinho 57.032 256º 0,04 21,3 10.212 253º 0,71 23,7 37,92 8,03 54,05 0,16 0,01 0,03 São Martinho da Serra 46.077 297º 0,03 81,1 13.693 126º 0,96 80,1 61,28 5,14 33,58 0,22 0,01 0,02 São Miguel das Missões 92.575 177º 0,06 49,3 12.320 167º 0,86 48,7 53,84 3,57 42,59 0,38 0,01 0,04 São Nicolau 38.225 338º 0,02 17,9 6.308 477º 0,44 19,0 35,22 7,19 57,59 0,10 0,01 0,02 São Paulo das Missões 53.520 272º 0,03 27,7 8.632 339º 0,60 30,8 43,57 7,97 48,46 0,18 0,01 0,03 São Pedro da Serra 27.554 404º 0,02 -0,9 8.131 381º 0,57 -3,3 19,14 32,19 48,66 0,04 0,02 0,01 São Pedro das Missões 15.148 490º 0,01 60,5 8.563 344º 0,60 60,9 44,41 5,47 50,11 0,05 0,00 0,01 São Pedro do Butiá 34.870 351º 0,02 16,7 12.154 175º 0,85 16,7 45,21 11,96 42,83 0,12 0,01 0,02 São Pedro do Sul 146.289 134º 0,09 18,2 8.668 335º 0,61 18,4 25,80 17,53 56,67 0,28 0,06 0,09 São Sebastião do Caí 298.168 85º 0,19 7,3 13.435 130º 0,94 5,5 12,95 30,15 56,90 0,28 0,21 0,18 São Sepé 233.858 106º 0,15 14,5 9.460 282º 0,66 14,4 26,07 18,79 55,14 0,45 0,11 0,14 São Valentim 35.324 346º 0,02 23,4 9.465 281º 0,66 25,2 34,08 6,54 59,38 0,09 0,01 0,02 São Valentim do Sul 53.902 271º 0,03 13,1 27.628 8º 1,93 14,8 25,21 46,73 28,07 0,09 0,06 0,01 São Valério do Sul 14.040 493º 0,01 23,4 5.396 491º 0,38 23,6 36,71 7,80 55,49 0,04 0,00 0,01 São Vendelino 20.141 455º 0,01 13,3 10.899 222º 0,76 11,7 19,26 31,35 49,39 0,03 0,02 0,01 São Vicente do Sul 69.862 216º 0,04 6,7 7.851 403º 0,55 5,7 38,73 8,17 53,10 0,21 0,01 0,04 Sapiranga 840.093 33º 0,54 4,0 10.635 234º 0,74 2,1 0,45 38,85 60,70 0,03 0,76 0,53 Sapucaia do Sul 1.468.189 18º 0,94 -2,4 10.799 229º 0,75 -3,9 0,04 48,06 51,90 0,00 1,59 0,77 Sarandi 300.185 83º 0,19 11,0 15.190 94º 1,06 9,6 14,18 22,43 63,40 0,30 0,16 0,20 Seberi 95.106 173º 0,06 26,2 9.262 301º 0,65 28,2 35,38 8,99 55,63 0,25 0,02 0,06 Sede Nova 33.214 364º 0,02 33,7 11.782 183º 0,82 36,5 43,47 14,93 41,60 0,11 0,01 0,02 Segredo 58.542 252º 0,04 22,1 8.507 351º 0,59 22,2 54,26 4,70 41,04 0,25 0,01 0,03 Selbach 67.279 222º 0,04 18,8 13.273 135º 0,93 18,1 40,66 6,34 53,00 0,20 0,01 0,04 Senador Salgado Filho 28.385 396º 0,02 30,6 10.108 256º 0,71 31,4 45,05 12,74 42,21 0,10 0,01 0,01 Sentinela do Sul 32.433 372º 0,02 24,2 6.359 476º 0,44 23,4 38,10 15,15 46,75 0,09 0,01 0,02 Serafina Corrêa 237.965 104º 0,15 2,8 18.746 43º 1,31 0,5 11,62 42,11 46,28 0,20 0,24 0,12 Sério 20.979 447º 0,01 23,2 8.525 348º 0,60 25,1 54,46 4,44 41,11 0,09 0,00 0,01 Sertão 93.644 176º 0,06 50,4 13.659 127º 0,95 52,5 51,18 6,93 41,90 0,37 0,02 0,04
Municípios
Participação no Valor Adicionado Bruto do Estado (%)
Estrutura do Valor Adicionado Bruto (%)Produto Interno Bruto Produto Interno Bruto per capita
81
Tabela 13
Produto Interno Bruto (PIB) total e per capita , estrutura do Valor Adicionado Bruto (VAB) e população dos municípios do Rio Grande do Sul –2006
(1.000 R$) PostoParticipação
(%)Variação
nominal(%)(R$) Posto Relativo (1)
Variação nominal(%)
Agropecuária Indústria Serviços Agropecuária Indústria Serviços
Sertão Santana 62.023 237º 0,04 24,0 11.121 213º 0,78 23,0 35,77 22,81 41,42 0,17 0,03 0,03 Sete de Setembro 18.909 465º 0,01 34,4 8.799 325º 0,61 36,4 51,30 5,48 43,22 0,08 0,00 0,01 Severiano de Almeida 36.923 340º 0,02 13,7 9.352 296º 0,65 14,6 39,51 6,69 53,80 0,11 0,01 0,02 Silveira Martins 17.989 470º 0,01 15,6 6.633 465º 0,46 14,7 34,40 8,62 56,98 0,05 0,00 0,01 Sinimbu 99.846 165º 0,06 6,4 10.404 245º 0,73 7,4 43,04 8,10 48,85 0,32 0,02 0,05 Sobradinho 131.453 142º 0,08 12,4 9.084 311º 0,63 11,7 15,23 13,58 71,20 0,15 0,04 0,10 Soledade 250.258 99º 0,16 11,1 8.099 386º 0,57 10,5 13,33 18,17 68,50 0,24 0,11 0,19 Tabaí 22.548 439º 0,01 4,7 5.514 488º 0,39 2,7 22,14 10,50 67,35 0,04 0,01 0,02 Tapejara 286.186 92º 0,18 13,9 18.413 46º 1,29 12,4 10,31 37,21 52,48 0,21 0,25 0,16 Tapera 170.494 123º 0,11 23,6 15.327 90º 1,07 22,7 11,38 31,82 56,80 0,14 0,13 0,10 Tapes 130.339 143º 0,08 9,8 7.258 436º 0,51 8,3 15,52 17,10 67,38 0,15 0,05 0,10 Taquara 437.647 57º 0,28 5,3 7.236 440º 0,51 3,3 3,58 19,01 77,41 0,11 0,20 0,36 Taquari 319.864 75º 0,20 2,1 11.171 211º 0,78 0,6 7,44 40,82 51,74 0,17 0,31 0,17 Taquaruçu do Sul 26.423 412º 0,02 14,0 9.376 291º 0,66 14,6 46,99 6,86 46,15 0,09 0,00 0,01 Tavares 34.478 355º 0,02 15,7 6.225 481º 0,43 15,1 33,38 13,09 53,53 0,09 0,01 0,02 Tenente Portela 97.509 169º 0,06 15,1 7.301 432º 0,51 16,4 24,18 9,76 66,06 0,18 0,02 0,07 Terra de Areia 71.694 211º 0,05 6,5 7.798 408º 0,54 5,5 18,16 14,10 67,74 0,09 0,02 0,05 Teutônia 571.831 46º 0,36 7,1 23.084 14º 1,61 4,7 5,39 48,74 45,87 0,22 0,66 0,28 Tio Hugo 34.545 354º 0,02 39,1 14.472 109º 1,01 39,5 31,11 6,95 61,94 0,08 0,01 0,02 Tiradentes do Sul 42.980 314º 0,03 -0,2 6.765 460º 0,47 2,5 42,72 7,17 50,11 0,14 0,01 0,02 Toropi 25.585 417º 0,02 18,0 8.086 388º 0,57 18,2 46,86 5,94 47,19 0,09 0,00 0,01 Torres 306.332 81º 0,20 11,1 8.774 327º 0,61 9,2 4,45 11,57 83,98 0,10 0,09 0,28 Tramandaí 303.994 82º 0,19 9,8 7.774 410º 0,54 6,4 2,07 11,37 86,56 0,05 0,08 0,29 Travesseiro 25.717 416º 0,02 -0,5 11.716 187º 0,82 0,5 43,87 19,75 36,38 0,09 0,01 0,01 Três Arroios 26.746 411º 0,02 13,3 8.804 324º 0,62 13,9 43,44 6,52 50,04 0,09 0,00 0,02 Três Cachoeiras 72.771 203º 0,05 12,3 6.834 457º 0,48 10,5 18,30 12,45 69,25 0,10 0,02 0,05 Três Coroas 297.415 86º 0,19 1,0 13.137 139º 0,92 -1,2 2,11 49,24 48,65 0,04 0,34 0,15 Três de Maio 309.891 80º 0,20 23,5 12.782 151º 0,89 23,4 13,52 16,42 70,06 0,30 0,12 0,23 Três Forquilhas 19.723 458º 0,01 12,2 6.116 482º 0,43 12,3 36,05 10,14 53,81 0,05 0,01 0,01 Três Palmeiras 45.496 300º 0,03 43,9 10.539 241º 0,74 45,5 43,16 7,27 49,57 0,15 0,01 0,03 Três Passos 295.401 88º 0,19 6,2 12.755 152º 0,89 7,2 11,93 31,68 56,39 0,26 0,22 0,18 Trindade do Sul 50.978 282º 0,03 50,4 9.843 264º 0,69 53,6 40,69 13,78 45,53 0,16 0,02 0,03 Triunfo 4.564.996 4º 2,91 -7,0 180.420 1º 12,61 -8,8 0,89 78,60 20,51 0,28 8,15 0,96 Tucunduva 72.226 205º 0,05 22,6 12.042 178º 0,84 23,6 28,53 6,49 64,98 0,15 0,01 0,05 Tunas 33.996 358º 0,02 33,8 7.995 392º 0,56 34,1 44,68 4,42 50,90 0,12 0,00 0,02 Tupanci do Sul 16.211 483º 0,01 53,4 10.961 220º 0,77 57,3 49,62 4,96 45,42 0,06 0,00 0,01 Tupanciretã 347.278 69º 0,22 53,1 15.698 84º 1,10 51,8 37,80 5,66 56,54 0,97 0,05 0,22 Tupandi 60.150 248º 0,04 29,8 17.557 63º 1,23 27,1 26,28 39,54 34,18 0,12 0,06 0,02 Tuparendi 95.323 172º 0,06 23,5 10.267 251º 0,72 24,0 35,88 8,45 55,68 0,26 0,02 0,06 Turuçu 35.720 345º 0,02 -4,9 9.002 317º 0,63 -5,9 41,54 15,02 43,43 0,11 0,01 0,02 Ubiretama 21.676 444º 0,01 20,6 8.622 340º 0,60 21,8 46,37 4,93 48,70 0,08 0,00 0,01 União da Serra 24.559 423º 0,02 16,8 16.594 70º 1,16 21,9 61,66 4,11 34,24 0,12 0,00 0,01 Unistalda 23.437 431º 0,01 34,5 8.607 342º 0,60 33,9 52,89 4,80 42,32 0,10 0,00 0,01 Uruguaiana 1.828.960 15º 1,17 10,8 13.412 131º 0,94 9,6 14,56 24,34 61,11 1,37 0,75 0,85 Vacaria 698.933 41º 0,45 22,3 11.226 209º 0,78 20,9 21,28 14,52 64,20 1,07 0,24 0,48 Vale do Sol 135.708 138º 0,09 17,9 12.751 153º 0,89 17,8 51,11 14,08 34,81 0,50 0,05 0,05 Vale Real 42.521 316º 0,03 12,5 8.479 353º 0,59 10,2 20,29 24,63 55,08 0,06 0,03 0,03 Vale Verde 35.121 349º 0,02 20,3 10.685 232º 0,75 19,0 56,16 6,13 37,71 0,15 0,01 0,02 Vanini 19.444 461º 0,01 24,1 10.064 258º 0,70 23,6 43,78 7,13 49,09 0,07 0,00 0,01 Venâncio Aires 1.103.389 23º 0,70 13,6 16.377 72º 1,14 12,0 13,51 36,82 49,67 1,07 0,96 0,58 Vera Cruz 353.213 67º 0,23 0,6 14.838 103º 1,04 -1,1 16,46 42,38 41,16 0,43 0,36 0,16 Veranópolis 387.762 63º 0,25 2,6 18.161 50º 1,27 1,2 6,44 45,66 47,91 0,18 0,42 0,20 Vespasiano Correa 29.369 392º 0,02 11,3 13.553 128º 0,95 11,6 48,34 15,29 36,37 0,11 0,01 0,01 Viadutos 40.818 325º 0,03 11,9 7.083 446º 0,49 12,9 33,58 7,64 58,78 0,10 0,01 0,03 Viamão 1.425.387 19º 0,91 7,2 5.441 490º 0,38 5,0 4,93 24,24 70,83 0,50 0,81 1,07 Vicente Dutra 44.480 305º 0,03 14,4 7.721 413º 0,54 15,5 54,81 5,13 40,06 0,19 0,01 0,02 Victor Graeff 57.785 255º 0,04 53,3 17.384 64º 1,21 53,1 48,02 3,75 48,23 0,21 0,01 0,03 Vila Flores 52.383 278º 0,03 13,4 15.371 89º 1,07 11,7 24,53 40,66 34,81 0,09 0,05 0,02 Vila Lângaro 29.242 394º 0,02 65,3 12.786 150º 0,89 65,2 52,49 4,37 43,14 0,12 0,00 0,01 Vila Maria 61.278 241º 0,04 17,5 14.395 111º 1,01 17,1 47,52 9,46 43,02 0,22 0,01 0,03 Vila Nova do Sul 38.389 337º 0,02 3,1 8.389 360º 0,59 2,1 20,66 29,84 49,49 0,06 0,03 0,02 Vista Alegre 23.930 429º 0,02 11,8 8.298 369º 0,58 12,5 44,93 6,32 48,75 0,08 0,00 0,01 Vista Alegre do Prata 14.840 492º 0,01 16,9 9.920 261º 0,69 18,4 49,35 6,39 44,26 0,06 0,00 0,01 Vista Gaúcha 26.853 410º 0,02 13,8 9.920 260º 0,69 13,9 53,26 7,26 39,48 0,11 0,00 0,01 Vitória das Missões 30.837 385º 0,02 35,0 8.423 357º 0,59 36,8 49,89 4,19 45,92 0,12 0,00 0,02 Westfalia 52.219 279º 0,03 -4,2 18.031 55º 1,26 -5,7 25,87 43,24 30,89 0,10 0,05 0,02 Xangri-lá 112.637 152º 0,07 11,3 10.881 224º 0,76 7,7 0,48 13,44 86,07 0,00 0,04 0,11
Rio Grande do Sul 156.882.623 100,00 8,8 14.310 1,00 7,6 9,27 28,16 62,57 100,00 100,00 100,00
FONTE: FEE/Centro de Informações Estatísticas/Núcleo de Contabilidade Social. IBGE/Diretoria de Pesquisas/Coordenação de Contas Nacionais.(1) PIB per capita municipal / PIB per capita estadual.
Municípios
Participação no Valor Adicionado Bruto do Estado (%)
Estrutura do Valor Adicionado Bruto (%)Produto Interno Bruto Produto Interno Bruto per capita
82
ANEXO C – Relação das indústrias do município de No va Santa Rita – RS
Arrozeira Tabaí Ltda BR 386 KM 433 - Tabaí / Canoas 3479-1215 Nova Santa Rita - RS 92480000 [email protected]
Arrozella Ltda - Beneficiamento de Arroz BR 386 KM 438 - Tabaí / Canoas 3479-5066 Nova Santa Rita - RS 92480-000 [email protected]
Artefatos de Cimento Tabaí Ltda BR 386 KM 435,5 Tabaí / Canoas 3479-5077 Nova Santa Rita - RS 92480-000 [email protected]
Borrachas Faccini Estrada Sanga Funda, snº 3479-1368 Nova Santa Rita - RS 92480-000 [email protected]
CCM – Montagens Industriais Rua da Pedreira 91 3479-5000 Nova Santa Rita - RS 92480-000 [email protected]
CIMPOR - Cimentos do Brasil Ltda Estrada Morretes, snº 3479-4285 Nova Santa Rita - RS 92480-000 [email protected]
Eletrônica Selenium Br 386 KM 435 3479-4000 Nova Santa Rita - RS 92480-000 [email protected]
Fiação e Tecelagem Gaúcha Ltda BR 386 KM 436, nº 8779 3479-5555 Nova Santa Rita - RS 92480-000 [email protected]
Fonte Ijuí - Águas Minerais Rua Max Bloedow, 181 - Bairro floresta 3479-1008 Nova Santa Rita - RS 92480-000 [email protected]
Galvânica Beretta Ltda. Estr. Capão Grande, 90 - BR 386 - KM 14 3479-2222 Nova Santa Rita - RS 92480-000 [email protected]
Hidromar Indústria Química Ltda BR 386 KM 430,5 3479-1098 Nova Santa Rita - RS 92480-000 [email protected]
Industria de Assessórios Industriais Hicon Ltda Estrada Sanga funda, 342 - Bairro Sanga Funda 3479-2022 Nova Santa Rita - RS 92480-000 [email protected]
Industrial Batistella Artefatos de Borracha Ltda BR 386 KM 434, nº 3561 - Tabaí / Canoas 3479-1088 Nova Santa Rita - RS 92480-000 [email protected]
JMS Embalagens Industriais Ltda BR 386 KM 437 3479-6300 Nova Santa Rita - RS 92480-000 [email protected]
KR Indústria e Comércio de Termoplásticos Ltda Estrada BR 386, s/nº, KM 437 Nova santa Rita – RS 92480-000
Multiaramados Indústria e Comércio Ltda Av. Getúlio vargas, 530 - Bairro Berto Círio 3479-6230 Nova Santa Rita - RS 92480-000 [email protected]
Newtec - Construções Mecânicas BR 386 KM 436 - Tabaí / Canoas 3479-1363 Nova Santa Rita - RS 92480-000 [email protected]
Sapotec Sul Ambientais Ltda Avenida Getúlio Vargas 7360 34792249 Nova Santa Rita – RS 92480-000
Sulforja Forjaria e Metalurgia Ltda BR 386, Km 438 34795218 Nova Santa Rita – RS 92480-000 [email protected]
Sulmatre Matrizaria e Estamparia Ltda BR 386, KM 438 34795058 Nova Santa Rita – RS 92480-000
Tornisinos Rua Cristal, 368 - Bairro Pedreira 3479-5377 Nova Santa Rita - RS 92480-000 [email protected]
Zincagem Santa Rita Rua Edvin Brietzke 3479-5131 Nova Santa Rita - RS 92480-000
Fonte: ACISA, 2009
83
ERRATA
Folha Linha Onde se lê Leia-se
66 5 referente referentes
67 19 com as com que as