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LÍNGUAPORTUGUESA
1º ANOENSINO MÉDIO
PROF.ª DINANCI SILVA
PROF. MÁRIO PAIXÃO
Unidade IICultura: a pluralidade na expressão humana
CONTEÚDOS E HABILIDADES
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Aula 13.1ConteúdoClassicismo em Portugal
CONTEÚDOS E HABILIDADES
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HabilidadeIdentificar temas e estruturas associados à lírica camoniana.
CONTEÚDOS E HABILIDADES
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ClassicismoÉ o período literário que se desenvolve na Renascença, nos séculos XV e XVI. Em Portugal, tem início em 1527, com a volta do escritor Sá de Miranda da Itália, que passou a divulgar a “medida nova” (sonetos em versos decassílabos, de dez sílabas poéticas) na literatura.
REVISÃO
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Classicismo: contexto histórico Influência do pensamento humanista e valorização do antropocentrismo (o homem como o centro do universo) do racionalismo (valorização da razão).
REVISÃO
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Classicismo: projeto literário • Retomar os modelos da Antiguidade clássica;• Adotar a razão como parâmetro de observação e interpretação da realidade;• Afirmação da superioridade humana (antropocentrismo);• Valorização do esforço individual.
REVISÃO
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Observe a imagem. Você conhece esse poeta e sua produção poética?
DESAFIO DO DIA
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Classicismo em Portugal É o nome dado à literatura produzida durante a vigência do Renascimento, nos séculos XV e XVI. Valoriza os elementos da cultura greco-latina e restabelece o racionalismo na Europa.
AULA
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Classicismo: contexto histórico O Renascimento é a expressão artística e cultural de uma época marcada por fatos decisivos, que acentuaram o declínio da Idade Média e deram origem à Era Moderna. Entre eles destacam-se:• As navegações e os descobrimentos, no final do século XV;• A formação dos Estados moderns;• A Reforma (1517);
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• A Revolução Comercial, iniciada no século XV;• O fortalecimento da burguesia comercial;• A teoria heliocêntrica de Copérnico.
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Luiz Vaz de Camões (1525? - 1580): poesia lírica É o principal nome do Classicismo português. Sua mais importante obra é o poema épico “Os Lusíadas”, mas também é extensa sua produção lírica. Seus poemas revelam o uso das novas formas poéticas - os sonetos, compostos na medida nova. Os temas mais frequentes da lírica camoniana são o sofrimento amoroso e o desconcerto do mundo.
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ClassicismoLuiz Vaz de Camões (1525? - 1580): poesia lírica Predomina nos sonetos um sentimento de insatisfação e incompreensão, conhecido como “desconcerto do mundo”. Expressa-se por jogos verbais e conceituais requintados, trocadilhos, metáforas, hipérboles e personificações.
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ClassicismoLuiz Vaz de Camões (1525? - 1580): poesia líricaEstruturasCamões dominou com excelência várias formas do gênero lírico. Escreveu sonetos, odes, éclogas e elegias. Usou, com maestria, os metros característicos da medida velha e da medida nova. Em todas as formas poéticas, o poeta português deixou a marca de sua genialidade.
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Amor é Fogo Que Arde Sem Se Ver - Luiz Vaz de Camões
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ClassicismoLuiz Vaz de Camões (1525? - 1580): poesia lírica filosófica A lírica filosófica de Camões tem por tema a reflexão sobre a vida, o homem e o mundo. Nela se destaca a consciência da incessante mudança verificada na realidade e da força implacável do tempo, cuja ação nem sempre é positiva, tanto para o eu lírico quanto para o mundo.
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Ao desconcerto do mundo - Luís Vaz de Camões
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ClassicismoLuiz Vaz de Camões (1525? - 1580): poesia lírica filosófica Camões dominou com excelência várias formas do gênero lírico. Escreveu sonetos, odes, éclogas e elegias. Usou, com maestria, os metros característicos da medida velha e da medida nova. em todas as formas poéticas, o poeta português deixou a marca de sua genialidade.
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Mudam-se os tempos, Mudam-se as vontades -
Luiz Vaz de Camões
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1. Identifique no poema o tema e as estruturas da lírica camoniana. Tanto de meu estado me acho incerto,Que em vivo ardor tremendo estou de frio;Sem causa, justamente choro e rio,O mundo todo abarco e nada aperto.
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É tudo quanto sinto, um desconcerto;Da alma um fogo me sai, da vista um rio;Agora espero, agora desconfio,Agora desvario, agora acerto. Estando em terra, chego ao Céu voando;Numa hora acho mil anos, e é de jeitoQue em mil anos não posso achar uma hora.
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Se me pergunta alguém por que assim ando,Respondo que não sei; porém suspeitoQue só porque vos vi, minha Senhora.
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