livro_desenho_tecnico

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    O desenho como linguagem uma ferramenta im

    portante para a comunicao de informaes, de forma

    imediata ou detalhada. A todo momento apresentam-se na

    prtica exemplos de sua utilizao, como placas de

    sinalizao, diagramas de funcionamento de aparelhoseletrodomsticos ou design de mveis; aspectos to

    arraigados do nosso cotidiano que muitas vezes passam

    desapercebidos.

    O cultivo da capacidade de interpretao e repre

    sentao de desenhos bi ou tridimensionais, desde as fases

    iniciais do aprendizado, uma forma de desenvolver no s

    a criatividade e coordenao motora, mas igualmente oraciocnio e, ainda, apurar a aptido para comunicao

    em diferentes aspectos.

    Atendendo meta principal de apresentar de for-

    ma direcionada e objetiva as informaes relativas ao

    ensino de desenho na rea tcnica, este livro foi fun-

    damentado de maneira a permitir que o conhecimento

    seja construdo sobre bases slidas, ao invs de ser ape-nas transmitido mecanicamente. Dentro desta perspectiva,

    a abordagem para o ensino do desenho tcnico feita

    sob a tica da geometria descritiva - em seus aspectos

    bsicos - levando o estudante a uma compreenso

    maior da origem e desenvolvimento da representao

    grfica de elementos ou processos tcnicos.

    Cabe ressaltar ainda que a tendncia atual deuti l izao crescente de programas de computao

    grfica, em especial os de CAD (Computer Aided Design),

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    no exclui o aprendizado bsico da representao, ao

    contrrio, o estudante deve dar um passo alm e buscar o

    fundamento do desenho tcnico, encontrado na geometria

    descritiva, a qual torna-se ainda mais importante por sua

    identificao com a forma de representao tridimensional(modelagem) adotada por estes mesmos programas.

    O melhor profissional ser aquele que souber utilizar seus

    conhecimentos para resoluo de problemas que o exerccio

    de sua atividade lhe apresenta.

    Este trabalho foi inicialmente desenvolvido para

    atender s necessidades da prtica do ensino de desenho

    nos cursos da educao profissional de nvel tcnico, que

    apresentam caractersticas e peculiaridades prprias e

    carecem de bibliografias abrangentes atualizadas. Desta

    forma, so fornecidos conceitos tericos sobre a

    representao grfica - de acordo com as normas aplicveis

    pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) -

    para os cursos tcnicos de diversas reas profissionais.

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    MATERIAL PARA

    DESENHO

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    A execuo de um bom desenho de-

    pende de diversos fatores, como slidos

    conhecimentos tericos, material de boa

    qualidade e o uso de tcnicas adequadas

    para utilizao deste material.

    Neste captulo, ser indicada a relao

    do material bsico necessrio para a con

    feco do desenho. Existem outros, aqui

    no relacionados, usados para desenhos ou

    operaes especficas, como o desenho a

    nanquim.

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    RELAO DO MATERIAL

    > Prancheta - mesa apropriada para a execuo de desenhos.

    > Rgua paralela ou "T" - rgua de grande comprimento, sem

    graduao, destinada a traar linhas retas horizontais; a rgua "T"

    pode tambm traar retas inclinadas ou verticais.

    > Escalmetro - rgua de seco triangular com graduaes

    em escala (ver captulo sobre escalas)para marcao de medidas.

    > Esquadros - par de rguas em forma de tringulo, preferenci

    almente sem graduao, para traar retas em diversos ngulos; so

    usados em conjunto com a rgua paralela ou "T".

    ESCALMETRO

    ngulos de 30,

    60 e 90

    ngulos de45 e 90

    PAR DE ESQUADROS

    > Compasso - instrumento para traar circunferncias.

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    > Lpis ou lapiseira - variam de acordo com a espessura e

    dureza do grafite. Os da srie B (ex.: B, 2B) so mais macios e

    produzem traos mais largos, os da srie H (ex,: H, 2H) so mais

    duros e produzem traos mais estreitos os intermedirios so HB e F.

    A escolha do grafite depende da habilidade e experincia do dese

    nhista, de acordo com o tipo de trao e acabamento desejado no

    desenho. A espessura do grafite para lapiseira deve ser tambm es-

    colhida em funo de seu uso, 0.5 ou 0.3 para traos estreitos, 0.7

    ou 0.9 para traos largos.

    > Borrachas - a nica recomendao que sejam borrachas

    apropriadas para desenho, brancas e macias.

    > Papel - a escolha do papel varia com o tipo de desenho aexecutar, para o desenho tcnico em geral liso, branco e opaco.

    > Material complementar - flanela, fita adesiva, lixa, escova

    para desenho.

    > Gabaritos - rguas vazadas com diferentes formas para execuo

    de figuras repetidas ou de difcil execuo (ex.: elipses, circunferncias,

    mobilirio, setas etc).

    > Transferidor - rgua graduada em forma de circunferncia

    ou semicircunferncia usada para marcar medidas angulares.

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    USO DOS ESQUADROS ERGUA PARALELA OU RGUA "T "

    Os esquadros so utilizados para:

    1. Traar retas ligandodois ppntos quaisquer. 2. Traar retas com ngulos definidos,com o auxlio da rgua paralela ou dosegundo esquadro.

    3, Traar retas verticais

    com o auxlio da rgua paralela.

    4. Traar retas paralelas em

    qualquer direo.

    5. Traar retas perpendiculares em qualquer direo.

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    RECOMENDAES GERAIS

    > 0 material de desenho deve estar sempre limpo.

    > Verifica r as condies do materi al e do papel antes do incio

    do desenho.

    > Estabelecer uma distr ibuio racional do material sobre a

    mesa de desenho, para facilitar sua utilizao; a mesa deve ficar o

    mais livre possvel.

    > Cuidar da limpeza do mat eri al, do papel e da mesa, tambm

    durante a execuo do desenho, retirando partculas de borracha eapontando o grafite longe da mesa.

    > Fixar a folha de papel sobre a mesa, com fita adesiva , cui

    dando para no invadir as margens da folha.

    > Usar a aresta superior da rgua paralela ou "T" para desenhar.

    > Usar o escalmetro apenas para marcar med idas , no tr a

    ando linhas com ele.

    > Proteger a parte concluda do desenho para no sujar .

    > No apoiar objetos sobre o desenho que possam vir a danific-

    lo ou suj-lo.> Retirar a fita adesiva com cuidado, de dentro para fora, para

    no danificara folha.

    > Limpar a mesa ao term inar o traba lho.

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    _ PA DRO NIZ A O E

    N O R M A T I Z A O

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    Toda representao grfica, principalmente a de desenho tc

    nico, deve ser executada dentro de padres e regras estabelecidos

    e de conhecimento geral, que permitam seu entendimento por todos

    que os utilizarem. Tais padronizaes e regras so desenvolvidas e

    estabelecidas pela ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcni

    cas), de acordo com a ISO (International Organization forStandardization), atendendo s necessidades de intercmbio de

    tecnologia entre os pases.

    Existem diversas normas relativas ao desenho, algumas gerais e

    outras especficas de cada rea de conhecimento (arquitetura, ele

    trnica, etc). Neste livro sero abordadas apenas as normas refe

    rentes ao desenho tcnico bsico, comum a todas as reas.

    Alm deste captulo inicial, sero apresentadas outras normas

    ao longo do livro, conforme sua utilizao se faa necessria.

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    1FOLHA DE DESENHOLEIAUTE E DIMENSES

    As caractersticas dimensionais das folhas em branco e pr-

    impressas a serem aplicadas em todos os desenhos tcnicos so

    padronizadas.

    Os formatos das folhas recomendadas para desenho tcnico

    so os da srie A normatizados pela ABNT. So os formatos basea

    dos em um retngulo de rea igual a 1 m2 e lados medindo 1189 mm

    x 841 mm. Deste formato bsico, designado por AO (A zero), deri

    va-se a srie A, atravs de bipartio, conforme a figura.

    As folhas de desenho acima dopadro A4 (210 x 297 mm) devem ser

    dobradas para facil itar o arquivamento.

    O tamanho final de todos os formatos

    o A4, e a forma de dobragem dada

    nas figuras a seguir.

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    A margem esquerda de 25 mm destinada perfurao ou coloca-

    o de grampos para arquivamento.

    A legenda deve ficar sempre na parte externa ao final do dobra-

    mento, de forma a facilitar sua lei tura.

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    LEGENDA

    A legenda o espao destinado colocao de informaes

    sobre o desenho. Deve conter seu nmero, ttulo, origem, data, es

    cala, profissional responsvel pelo desenho, contedo e demais

    informaes pertinentes. Sua altura pode variar, apenas sua largura

    especificada pela norma, como:

    AO eAl - 175 mm

    A2 , A3 e A4 - 178 mm

    No total, o espao reservado para a legenda somado margem

    direita sempre resultar em um mdulo de 185 mm.

    O espao vertical acima da legenda deve ser reservado para ou

    tras informaes, como convenes especficas, tabelas ou notas

    sobre o desenho. Este espao pode ser mudado, por convenincia,

    para a parte horizontal ao lado da legenda.

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    CALIGRAFIA TCNICA

    A caligrafia usada nos desenhos tcnicos definida pela ABNT; e

    deve respeitar alguns requisitos bsicos, como ser bem legvel, de

    rpida execuo e proporcional ao desenho. Pode ser executada

    mo-livre ou com auxlio de normgrafo (mais usado no desenho a

    nanquim).

    O modelo de caligrafia tcnica apresentado abaixo.

    Na execuo da caligrafia tcnica, alguns itens devem ser

    observados:

    > Linhas de guia - linhas necessrias para manter as letras e

    nmeros com a mesma altura ou mesma inclinao, devem ser execu

    tadas com trao contnuo e estreito.

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    > Altura das letras - baseada na altura das letras maisculas,

    sendo o mnimo de 2,5 mm, com dimenses proporcionais, conforme o

    quadro e o exemplo a seguir:

    A tabela acima uma simplificao da apresentada pela norma

    tcnica; as distncias entre letras ou palavras so, em geral, realiza

    das visualmente, sem medidas, mas de modo uniforme. Para melhorar

    o efeito visual em alguns casos a distncia entre os caracteres deve

    ser alterada, como entre as letras LA, TV ou LT.

    A altura das letras e algarismos escolhida de acordo com a

    importncia do texto que ser escrito; para ttulos, tamanhos maiores (7 ou 10 mm), para observaes e notas, tamanhos menores

    (geralmente 3 mm).

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    APLICAO ETIPOS DE LINHA

    A diferenciao entre os elementos de um desenho dada pela

    espessura e tipo das linhas utilizadas. De modo geral, sua espessura

    definida pela prtica para cada elemento, com pouca variao,

    dependendo ainda do tipo de desenho e importncia do detalhe.

    Deve-se respeitar as seguintes recomendaes gerais:

    > A espessura e o espaamento das linhas proporcionais escala

    do desenho.

    > A espessura de linhas estabelecida para uso em um desenho

    mantm-se em todo ele, assim como em pranchas complementares.

    Os tipos de linha com seu uso so:

    Larga - contornos e arestas visveis.

    Estreita - linhas auxiliares, de cota, de cha

    mada, hachuras.

    Larga - contornos e arestas no visveis.

    Larga - para superfcies com indicao

    especial.

    Estreita - linhas de centro, eixos de simetria,

    trajetrias.

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    Trao e dois pontos estreita - limite

    de peas mveis, centros de gravida

    de, detalhes situados antes do plano

    de corte.

    Trao ponto estreita com espes-

    samento nas extremidades e nas

    mudanas de direo - localizaode

    planos de corte.

    Contnua em ziguezague e estreita -

    linha de interrupo.

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    NOES DEPROJEO

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    Neste captulo sero estudadas as informaes bsicas sobre

    desenho projetivo, do qual se origina o desenho tcnico. Estas infor-

    maes incluem desde a definio dos elementos necessrios

    projeo, at o estudo de projeo de slidos, que est diretamente

    relacionado ao desenho tcnico.

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    PROJEO

    Projetar significa representar graficamente, em um plano, uma

    figura localizada no espao.

    Elementos

    Os elementos para projetar so:

    > (P ) - centro de projeo, plo ou vrt ice.

    > Tringulo (A ) (B) (C) - figura plana no espao, a ser projetada.

    > (a) - plano de projeo.

    > ( P) ( A) , (P )( B) , (P )( C) - raios projetantes.

    > Tringulo ABC - projeo do tringulo (A)(B)(C) sobre o

    plano (a).

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    Tipos de projeo

    > Projeo cnica ou central - o centro de projeo est a

    uma distncia finita do plano de projeo (exemplo dado anterior

    mente) e os raios projetantes so divergentes.> Projeo cilndrica ou paralela - o centro de projeo est

    a uma distncia infinita do plano de projeo e os raios projetantes

    so paralelos entre si. A Projeo Cilndrica pode ser:

    Oblqua: os raios projetantes formam com o plano de

    projeo um ngulo diferente de 90.

    Ortogonal:os raios projetantes formam com o plano de

    projeo um ngulo de 90.

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    DIEDROS DE PROJEO

    D o s dois tipos de projeo, ser dada maior nfase ao estudo

    da projeo cilndrica, em especial a ortogonal, que por suas

    caractersticas apresenta projees em verdadeira grandeza (V.G.)-

    Para localizar um determinado ponto no espao na projeo

    cilndrica ortogonal so necessrias duas projees ortogonais.

    Usa-se, portanto, um sistema de dois planos de projeo perpendi

    culares entre si, um na posio horizontal (n) e outro na vertical (TC'),

    que se interceptam determinando uma reta denominada linha de terra

    (LT). Esse sistema projetivo formado por dois planos ortogonais de

    projeo foi criado por Gaspar Monge.

    Os planos {%) e {%') determinam no espao quatro pores iguais

    denominadas diedros.

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    PURA

    Para desenhar e interpretar as projees necessrio que os

    dois planos de projeo sejam representados em uma nica superfcie

    plana. Isto obtido fazendo-se com que um dos planos seja rebatido

    sobre o ou tro , nu m giro de 90 em torno da linha de terra (LT), ou

    seja, fazer com que (rc) e (it') sejam coincidentes. O resultado desse

    processo denominado pura.

    A linha que une as projees A e A' do ponto (A) denomina-se linha

    de chamada ou linha de projeo, e perpendicular linha de terra.

    Em pura , convenciona-se suprim ir o contorno dos planos e representar a linha de terra acrescida de dois pequenos traos colocados

    abaixo e paralelos mesma.

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    Para a melhor localizao de um ponto no espao, utiliza-se um

    terceiro plano de projeo, de perfil, perpendicular aos outros dois e

    com posio arbitrria em relao aos mesmos. A interseo dos trs

    planos de projeo define um ponto denominado origem (O), que em

    pura pode representara posio do plano de perfil (TI"). Desta forma,

    cada ponto ser definido atravs de trs coordenadas (x, y, z) que

    correspondem a: abscissa, afastamentoe cota.

    > Abscissa (x) - a projeo da distncia do ponto (A) ao

    plano de perfil

    > Afastamento (y ) - a projeo da distncia do ponto (A) ao

    plano vertical

    > Cota (z) - a projeo da distncia do ponto (A) ao plano

    horizontal

    O rebatimento do plano de perfil feito num giro de 90

    sobre o plano vertical , ou seja, fazendo-se com que e

    sejam coincidentes.

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    ESTUDO DOS SEGMENTOS

    DE RETA NO 1 DIEDRO

    Posies do segmento em relao aum plano de projeo

    Para se projetar um segmento, basta projetar seus dois pontos

    extremos. No entanto, pode-se simplificar ainda mais sua projeo,

    conhecendo-se as trs possveis posies do segmento em relao

    aos planos de projeo. Estas posies so analisadas a seguir:

    > Segmentos de reta paralelos ao plano de projeo - suaprojeo se apresenta em verdadeira grandeza (V.G.), ou seja, com sua

    medida e/ou inclinao reais. No importa qual a posio do plano (hori

    zontal, vertical ou de perfil), a projeo ser sempre em V.G.

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    > Segmentos de reta perpendiculares ao plano de projeo -

    sua projeo se apresenta reduzida a um ponto. No importa qual a

    posio do plano (horizontal, vertical ou de perfil), a projeo ser

    sempre um ponto.

    > Segmentos de reta oblquos em relao ao plano de projeo - sua projeo se apresenta como um segmento de reta com

    deformao linear, ou seja, com medidas diferentes das reais. No

    importa qual a posio do plano (horizontal, vertical ou de perfil), a

    projeo ter sempre uma deformao linear.

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    Foi visto que o ponto fica melhor representado em trs projees.

    Assim, o estudo do segmento de reta ser considerado tambm em

    relao aos trs planos de projeo, de acordo com sua posio

    relativa a cada um destes planos. Um segmento de reta paralelo a um

    determinado plano pode estar oblquo ou perpendicular a um ou aos

    dois outros, e vice-versa.Sero analisadas a seguir as possveis posies que um segmento

    de reta pode assumir e, como informao suplementar, so apresen

    tados os nomes dados a estes segmentos na geometria descritiva.

    Posies relativas aos trs planosde projeo

    > Fronto-horizontal - paralelo aos planos e , e perpendicular ao plano de perfil . Suas projees no plano horizontal

    e no vertical apresentam-se em verdadeira grandeza (V.G.), e no de

    perfil um ponto.

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    > De to po - paralelo aos planos e ,e perpendicular ao

    plano de projeo . Suas projees no plano horizontal e no de

    perfil apresentam-se em V.G., e no vertical um ponto.

    > Vertical - paralelo aos planos e , e perpendicularao plano de projeo (TI). Suas projees no plano vertical e no de

    perfil apresentam-se em V.G., e no horizontal um ponto.

    Observao: Um segmento de reta perpendicular a qualquerum dos planos de projeo ser necessariamente paralelo aos outros dois.

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    > Horizontal - paralelo ao plano e oblquo em relao

    aos planos e . Sua projeo no plano horizontal apresenta-se

    em V.G.

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    > De perfi l - paralelo ao plano ( P " ) e oblquo em relao aos

    planos ( p ) e ( p ') . Sua projeo no plano de perfil apresenta-se em V.G.

    Observao: Quando o segmento de reta est oblquo emrelao a um plano de projeo, sua projeo aprsentadeformao linerar. O ngulo de inclinao de segmento em relaoa este plano se apresenta em V.G. no plano ao qual est paralelo.

    > Genrico ou qualquer - por estar inclinado em relao aos

    trs planos, no apresenta V.G. em nenhuma de suas projees.

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    ESTUDO DE FIGURAS GEOMTRICASPLANAS NO 1 DIEDRO

    A projeo de figuras geomtricas planas feita de forma

    semelhante dos segmentos de reta, que formam seus lados. As

    possveis posies das figuras em relao aos planos de projeo so

    analisadas a seguir.

    Posies das figuras planas em relaoa um plano de projeo

    > Figuras paralelas ao plano de projeo - sua projeo seapresenta em verdadeira grandeza (V.G.), ou seja, com suas medidas

    e ngulos reais. No importa qual a posio do plano (horizontal, vertical ou

    de perfil), a projeo ser sempre em V.G.

    > Figuras perpendiculares ao plano de projeo - sua projeo se apresenta reduzida a um segmento de reta. No importa qual

    a posio do plano (horizontal, vertical ou de perfil), a projeo ser

    sempre um segmento de reta.

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    > Figuras oblquas em relao ao plano de projeo - sua

    projeo se apresenta como uma figura deformada, ou seja, com

    medidas lineares e angulares diferentes das reais. No importa qual a

    posio do plano (horizontal, vertical ou de perfil), a projeo ser

    sempre deformada.

    Observao:As figuras so deformadas apenas quanto s

    medidas de seus lados e seus ngulos; o triangulo aparece na

    projeo como um tringulo diferente do original, o quadrado passaa ter lados de tamanhos diferentes, a circunferncia torna-se

    semelhante a uma elipse etc.Ao trabalhar com os trs planos de projeo, as figuras devero

    ser analisadas de acordo com suas posies relativas a cada um

    destes planos. Lembre sempre que numa figura geomtrica plana, os

    lados so segmentos de reta, logo suas projees obedecero s

    regras quanto projeo dos segmentos. A seguir so apresentados

    alguns exemplos de projeo de figuras simples em relao aos trs

    planos de projeo.

    Posies relativas aos trs planos deprojeo

    O retngulo est paralelo ao plano

    (P) e perpendicular aos planos (p') e (p").

    Logo, apresenta V.G. apenas na projeo

    horizontal e torna-se um segmento de reta

    nas projees vertical e de perfil.

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    ESTUDO DE SLIDOS GEOMTRICOS

    NO 1 DIEDRO

    A projeo de slidos feita de forma semelhante das figuras

    planas, que formam suas faces. As figuras planas so definidas pe

    los segmentos que formam seus lados, que por sua vez tm por

    extremidade dois pontos. Para definir as projees de um slido, deve-

    se primeiro projetar suas faces, em casos mais complexos pode-se

    projetar pontos isolados.

    As faces do slido projetado ao lado

    so retngulos paralelos ou perpendiculares aos diferentes planos; sua projeo fica

    ento determinada pela juno destas

    faces.

    Considerando a face em destaque,

    vemos que est paralela a (n) e perpen

    dicular a (K') e (%"); ento a projeo horizontal est em VG e as

    demais reduzidas a um segmento de reta.

    O slido projetado ao lado tem base retangular e faces triangulares,sua projeo fica ento determinada pela

    jun o destas faces.

    Considerando a face em destaque, ve

    mos que est oblqua em relao a ( p" ) e

    (TI") e perpendicular a (p' ); ento as pro

    jees ho ri zontal e de perf il pe rmanecem

    triangulares mas esto deformadas, e a

    vertical reduzida a um segmento de reta.

    35

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    O slido projetado ao lado tem uma

    face circular e sua lateral uma superf

    cie curvilnea, sua projeo fica ento

    determinada pela projeo do crculo e

    o contorno da lateral.

    Considerando a face em destaque, vemos que est perpendicular a (p) e (p ' ) e

    paralela a ( P "); ento as projees horizontal e vertical so reduzidas

    a um segmento de reta e a de perfil est em V.G.

    36

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    40/145

    UNIDADE IV

    DESENHO PROJETIVOAPLICADO NO

    DESENHO TCNICO

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    Dos quatro diedros formados pela interseo dos planos horizon

    tal e vertical de projeo, apenas o 1 e 3a diedrosso utilizados em

    desenho tcnico. O 1 diedro tambm denominado de sistema

    europeu de projeo, e o 3a diedro, de sistema americano de

    projeo. Daremos mais nfase ao estudo da projeo no 1 diedro,

    por ser este o sistema de representao mais usado no Brasil.

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    VISTAS ORTOGRFICAS

    Vistas ortogrficas principaisNo desenho tcnico, as representaes grficas obtidas atravs

    da projeo ortogonal do objeto nos planos de projeo, correspondero s trs vistas ortogrficas principais.

    > A projeo no plano vert ical corresponde vista de frenteou fronta l.

    > A projeo no plano horizontal corresponde vista de cimaou superior.

    > A projeo no plano de perfil corresponde vista lateralesquerda.

    Observao: A localizao ao plano de perfil arbitrria , mas.,geralmente. em desenho tcnico, ele fica situado a direita doobjeto, sendo o sentido de observao dd esquerda para a direita,sndo assim . ns temos a projeo da lateral esquerda do objeto.

    PROJEO DO SLIDO NO Ia DIEDRO

    39

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    Na representao em desenho tcnico, as linhas de interseo

    entre os planos de projeo so eliminadas. Para a construo das

    vistas deve-se usar linhas auxiliares que iro determinar o perfeito

    alinhamento entre as mesmas, segundo um dos processos mostrados

    a seguir:

    VISTA FRONTALVISTA LATERAL

    ESQUERDA

    VISTA SUPERIOR VISTA SUPERIOR

    ARCOS CONCENTRICOS LINHAS A 45

    Aps a definio das vistas, as linhas auxiliares so eliminadas.

    Observao: No necessrio nomear as vistas, j que suasposies so constantes, de acordo com as projees horizontal,vertical e de perfil definidas anteriormente.

    A distncia entre a vista frontal ea superior, e entre a vista frontal e alateral esquerda, dever ser sempre amesma, no mnimo 20m m, a fim de nodificultar a cotagem do desenho (veritem referente cotagem).

    O desenho dever ser distribudosimetricamente pela folha, de forma queo enquadramento fique com melhoraspecto.

    40

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    Seis vistas ortogrficasAs trs vistas ortogrficas principais (frontal, superior e lateral

    esquerda) por vezes no conseguem esclarecer suficientemente a

    forma de objetos mais complexos. Alm de outros recursos, pode-se

    aumentar o nmero de vistas para seis.

    So considerados dois planos em cada

    posio:

    > Horizontal - abaixo e acima do slido.

    > Vertical - atrs e frente do slido.

    > De perf il- direita e esquerda do

    slido.

    O posicionamento das vistas feito de uma das formas a seguir:

    VISTAS NO Ia DIEDRO VISTAS NO 3S DIEDRO

    Escolha das vistasDeve-se executar tantas vistas quantas forem necessrias perfeita caracterizao da forma do objeto; estas devem ser selecionadas

    conforme os seguintes critrios:

    a) A vista mais importante de um objeto deve ser utilizada como a

    vista frontal, contendo preferencialmente o comprimento da pea e/

    ou o maior nmero de detalhes.

    b) Limitar ao mximo o nmero de vistas.

    c) Evitar vistas com repetio de detalhes.

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    LEITURA E INTERPRETAO

    DE UM DESENHO TCNICO

    Linhas

    Para ler e interpretar desenho tcnico indispensvel que se co

    nheam as linhas mais utilizadas na representao de um objeto em

    vistas ortogrficas.

    > Linha para contornos e

    arestas visveis - uma linha

    contnua, larga e uniforme, que

    serve para indicar as arestas

    visveis do objeto.

    > Linha para contornos e

    arestas no visveis - uma linha

    tracejada, larga e uniforme, que

    serve para indicar as arestas no

    visveis do objeto.

    > Linha de centro - linha es

    treita formada de traos e pontos

    alternados uniformemente. Ela ser

    ve para indicar no desenho o centro

    de furos (circulares ou quadrados),

    arcos de circunferncia etc.

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    > Eixo de simetria - seme

    lhante linha de centro. Serve para

    indicar que o objeto simtrico, ou

    seja, que pode ser dividido em duas

    partes iguais e opostas.

    Ordem de prioridade de linhas

    coincidentesSe ocorrer coincidncia, em projeo, de duas ou mais linhas de

    diferentes tipos, a representao ser feita com a seguinte ordem

    de prioridade.

    1) Arestas e contornos visveis.

    2) Arestas e contornos no visveis.

    3) Linhas de centro e eixos de simetria.

    4) Linhas de cota e auxiliares.

    4 3

    Observaes:

    O ci\izj>ncnzci rf.is l.nhas de ccntio e dofi eno-- f/v vneiriaantte L/if3 fonva, r/et-Jo ,?s ri'dcttTis r,7sJ . ^ rriigitjnuis CVJI'(7/,7 nJii -.e/j a /vvu.7 wa/ s ui f e u mvn j je

    'W* fi;t.rris /I,->S I/ / I H , tv.-N/.'e a Um^dc II, /re,n -/ --4AJI /GO T/P Pi /rt4.

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    47/145

    Posies relativas das linhas de desenho

    > Se uma aresta visvel for

    limite de outra no visvel, esta

    deve toc-la.

    > Se as linhas no visveis

    tm um vrtice comum, isto ,

    so concorrentes, devem se

    cruzar ou tocar naquele ponto.

    > Se as linhas no visveisno tm um vrtice comum, elas

    devem ser interrompidas no

    cruzamento.

    > Se uma aresta no vis

    vel, em projeo, "cruzar com

    uma visvel, sendo que as duas

    no so concorrentes, a no

    visvel deve ser interrompida.

    > O contorno no visvel de

    um arco deve tocar as linhas

    de centro do mesmo.

    44

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    > Quando houver duas linhas no visveis paralelas representan

    do o mesmo detalhe, estas devem ter traos uniformes, lado a lado.

    > Quando houver linhas no visveis paralelas representando

    detalhes diferentes, a distino deve ser feita atravs de traos e

    espaos desalinhados.

    45

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    49/145

    SUPRESSO DE VISTAS

    Nesse exemplo bastam as vistas

    frontal e lateral esquerda para

    representar o objeto perfei ta

    mente, uma vez que a superior no

    acrescenta nenhuma informao.

    46

    De acordo com o que foi visto anteriormente, um objeto pode ser

    representado atravs das trs vistas ortogrficas principais (frontal,

    lateral esquerda e superior) ou por mais de trs vistas (at seis),

    conforme a sua complexidade de forma ou detalhes.

    Se o objeto tiver formas e detalhes simples, a sua representao

    pode ser reduzida de trs para duas ou para uma nica vista. Ao

    suprimir alguma vista, deve-se obedecer a alguns critrios, como:

    > A vista fronta l sempre ser mantida, uma vez que a de maior

    importncia.

    > Sero suprimidas as vistas que no apresenta rem detalhes im

    portantes para a compreenso da forma do obje to, como por exemplo

    raios de circunferncia e ngulos.

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    EXEMPLO 2

    Nesse exemplo as vistas frontal e superior

    so necessrias.

    EXEMPLO 3

    Observe que esse objeto est re

    presentado atravs de duas vistas,

    mas, devido sua simplicidade e simetria, podemos reduzir para vista

    nica. A representao em vista

    nica possvel pelo uso de al

    guns smbolos, tais como: 0 -

    dimetro, D - quadrado, e diagonais

    que indicam superfcies planas (ver

    prximo exemplo).

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    EXEMPLO 4

    Mais um exemplo de aplicao

    de vista nica. Agora com uso do

    smbolo de quadrado e das dia

    gonais (em linha contnua estreita

    e uniforme).

    EXEMPLO 5

    Em objetos planos, como chapas ou placas de pequena espessura,

    a representao simplificada com a indicao da espessura (ESP)

    da pea em vista nica; esta indicao pode ser feita interna ou

    externamente, de acordo com o espao disponvel. Quando externa,

    a indicao deve se localizar, preferencialmente, no canto inferior

    direito da vista nica.

    48

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    52/145

    Ul j j l j k W ^ ^ K T l il r* i nn i[ li i ii i J I B f f l t e t a m n i in i ii ii ii ii i m m m s

    V I 11 Ji i Jm F _ m #l^H __ Jtiili M Wm \M

    NOES DE

    D I M E N S I O N A M E N T OE COTAGEM

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    53/145

    Os desenhos para fabricao ou produo devem possuir todas

    as informaes necessrias sua execuo, tais como: medidas,

    tipo de material, acabamento, etc.

    As medidas so dadas atravs da cotagem destes desenhos, que

    deve ser feita de forma clara, sem omisses.

    Toda a cotagem segue uma padronizao que visa facilitar seu

    entendimento. Portanto, para se ler e interpretar a cotagem de umdesenho necessrio conhecer alguns de seus elementos.

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    ELEMENTOS

    Os elementos descritos abaixo esto exemplificados na pgina

    seguinte.

    > Linha de cota - estreita e contnua, traada paralelamente

    s dimenses da pea, distando aproxim adamente 7 mm do contorno

    do desenho.

    > Setas - devem ser delgadas, abertas ou fechadas, e ter ngulo

    de 15 (ou dimenses de aproximadamente 3 mm por 1 mm).

    Observao: H casos em que a seta substituda por linhasoblquas; estas devem ser feitas em trao mdio e inclinao de45, normalmente so usadas em desenho de arquitetura.

    > Linha auxiliar ou de extenso - estreita e contnua, limita as

    linhas de cota. A linha auxiliar no pode encostar nas linhas de con-

    torno do elemento do desenho que est sendo cotado, e deve

    ultrapassar um pouco as linhas de cota ( 3 mm); so perpendicula

    res aos elementos do desenho a que se referem, mas em casos

    especficos podem ser inclinadas a 60.

    > Cotas - so os valores numricos que representam as medidas

    da pea. So escritas centralizadas e acima das linhas de cota quan

    do na horizonta l, ou centralizadas e sua esquerda quando na vert ical.

    A altura mnim a dos algarismos deve ser de 2,5 mm .

    51

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    Linha de extensoinclinada a 60

    DETALHE DA SETAPOSIES DA COTA EM RELAO

    LINHA DE COTA

    52

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    TCNICAS DE COTAGEM

    Existem algumas regras fixas para a representao das cotas,

    embora seu posicionamento admita uma certa variao de acordo

    com as caractersticas de cada pea. Sendo assim, observe com

    ateno algumas regras bsicas:

    > Deve-se indicar sempre as medidas totais de uma pea (al tura,

    largura, comprimento). Essas medidas devero estar localizadas en

    tre as duas vistas a que tal dimenso seja comum.

    > As cotas so colocadas na vista que melhor caracteriza o detalhe a que se refere, distribuindo-as entre todas as vistas da pea.

    > A cotagem deve ser feita de preferncia fora da vista, sendo

    porm, em alguns casos, aceitvel cotar-se internamente.

    > Deve-se evi tar cotas em arestas no visveis, se necessrio

    aplicando um corte (ver Unidade IX- CORTES).

    53

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    > Deve-se evitar que as linhas de cota interceptem as linhas

    representadas no desenho ou se interceptem entre si. Desta forma,

    as cotas maiores devero ser colocadas por fora das menores; e a

    distncia entre duas linhas de cota paralelas deve ser de aproxima

    damente 7 mm.

    NO ACONSELH VEL MODO MAIS CORRETO

    > Quando o espao a cotar for pequeno, as setas devem ser

    representadas externamente, no prolongamento da linha de cota desenhado com esta finalidade. Quando existirem duas cotas pequenas

    consecutivas, a seta entre elas ser substituda por um trao oblquo

    a 45.

    Observao:De maneira geral, as cotas com valor abaixo de10 mm {Escala natural -ver item sobre escalas)tem as setasdeslocadas para fora.

    > A localizao de detalhes circulares ser sempre feita em funo

    do centro.

    > Linhas de centro, linhas de contorno e eixos de simetria podem ser

    usados como linhas de extenso, mas jamais como linhas de cota.

    54

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    > As linhas de centro e eixos de simetria no devem interceptar a

    linha de cota.

    ,5 10_

    MODO CORRETO ERRADO

    > As circunferncias so cotadas interna o externamente, de

    pendendo do espao disponvel. Quando cotada internamente, a linha

    de cota dever estar inclinada a 45.

    > Na cotagem de vrias circunferncias concntricas, deve-se

    evitar colocar mais de duas cotas passando pelo centro a fim de nodificultar a leitura do desenho.

    > Os raios de arcos so cotados interna ou externamente, de

    acordo com o espao disponvel.

    55

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    > Quando o centro de um arco de grande raio estiver localizado

    fora dos limites do desenho, o raio poder ser representado por uma

    linha quebrada duas vezes ou apenas por um trecho do raio real (a

    direo da cota aponta para a localizao real do centro do arco).

    > Para a cotagem de ngulos, os valores devero ser dispostos

    de acordo com o quadrante, em uma das formas apresentadas na

    figura.

    > Na cotagem de peas com truncamento (corte) em bisel ou

    chanfrados, procede-se como um dos exemplos dados a seguir.

    56

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    > Quando se utilizam indicadores de cotagem, estes devero es

    tar inclinados a 30, 45 ou 60, com a seta tocando o detalhe,

    escrevendo-se a notao na extenso horizontal do indicador.

    4 FUROS 05

    > Em algumas peas, para auxil iar a cotagem, so utilizados pon

    tos resultantes da interseo de duas linhas de construo da pea.

    57

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    PERSPECTIVA

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    Perspectiva o mtodo de representao grfica dos objetos

    que apresenta sua forma no modo mais prximo como so vistos.

    uma representao tridimensional que fornece, atravs de um nico

    desenho, a forma da pea em estudo.

    A perspectiva resultado de uma projeo, sendo assim, o centro

    de projeo o olho do observador; as projetantes correspondem

    aos raios visuais e a projeo no plano a perspectiva do desenho.

    De acordo com isso, teremos:

    > Projeo cnica - Perspectiva cnica ou exata.

    > Projeo cilndrica oblqua - Perspectiva cavaleira.

    > Projeo cilndrica ortogonal - Perspectiva axonomtrica.

    Esta ltima divide-se em:

    - isomtrica

    -dimtrica

    - trimtrica

    Observao:O termo axonometria vem do grego axon (eixo) e

    metron ( medida )

    Sero examinadas em detalhes apenas a perspectiva isomtrica e

    a perspectiva cavaleira por serem as mais utilizadas na representa

    o de desenho tcnico.

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    PERSPECTIVA ISOMTRICA

    O objeto representado de tal maneira que permite demonstrar

    trs de suas faces, que correspondem geralmente frontal, lateral

    esquerda e superior.

    As trs faces so ligadas entre si, num s desenho, montadas

    sobre trs eixos, perpendiculares entre si, que servem de suporte s

    trs dimenses (altura, largura e comprimento) e so colocados

    obliquamente em relao ao plano de projeo.

    Na perspectiva isomtrica, os trs eixos no espao esto igualmente

    inclinados em relao ao plano de projeo, sendo assim, os ngulosformados pelos eixos projetados so iguais a 120.

    61

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    A posio no papel do eixo OZ e

    vertical (eixo das alturas) e os eixos

    OX (eixo dos comprimentos) e OY (eixo

    das larguras) formam ngulo de 30

    com a reta horizontal.

    Construo da perspectivaA construo da perspectiva isomtrica de um objeto feita a

    partir de um slido envolvente, cujas dimenses totais (altura,

    comprimento e largura) so medidas sobre os trs eixos. Sobre este

    slido, so marcados os detalhes do objeto, traando-se retas

    paralelas aos trs eixos.

    A representao em perspectiva

    isomtrica provoca uma pequena

    deformao visual. Nas medidas dos

    objetos aplicado um coeficiente de

    reduo que corresponde a 0,816 docomprimento real. Para facilitar a

    execuo do desenho, abandona-se o

    coeficiente de reduo, aplicando-se

    as medidas em verdadeira gran

    deza sobre os trs eixos. Este

    procedimento tem o nome de desenho

    isomtrico e aproximadamente 20%

    maior do que a perspectiva isomtrica.

    DESENHO

    ISOMTRICO

    PERSPECTIVA

    ISOMTRICA

    62

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    Observao:Apesar da denominao de desenho isomtrico, muitas vezes,

    na prtica , utiliza-se o termo perpectiva isomtrica mesmo sem a aplicao

    do fator de reduo.

    Linhas no isometricasSo as arestas no paralelas aos eixos axonomtricos. Para o

    traado de arestas no isometricas deve-se considerar o slido

    envolvente como elemento auxiliar, marcando-se os pontos extremos

    das linhas no isometricas e unindo-os posteriormente. Os ngulos,

    assim como as arestas no isometricas, no so representados em

    verdadeira grandeza em perspectiva; para seu traado utilizamos o

    mesmo recurso das arestas no isometricas, ou seja, considerar o

    slido envolvente como elemento auxiliar.

    No exemplo, a marcao do plano inclinado (chanfrado) feita

    pela localizao dos pontos 1 e 2, que so unidos; e, a partir de 3,

    traada uma paralela ao lado j construdo. Da mesma forma defini

    do o recorte na parte inferior da pea.

    Perspectiva isomtricada circunferncia

    A perspectiva isomtrica de uma circunferncia uma elipse. Como

    sua construo no pode ser executada por instrumentos usuais,

    recomenda-se a substituio da verdadeira elipse por uma oval regular

    (ou falsa elipse) de quatro centros.

    63

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    O processo consiste em:

    1. Construir um quadrado isomtrico (ABCD) cujo lado igual ao

    dimetro da circunferncia (quadrado circunscrito).

    2. Determinar os pontos mdios (Ml, M2, M3 e M4) dos lados do

    quadrado, que so os pontos de tangncia da falsa elipse.

    3. Unir os vrtices dos ngulos obtusos do quadrado isomtrico

    aos pontos mdios opostos a eles (AM2, AM4, CMl, CM3), determi

    nando os pontos E e F.

    4. A partir dos vrtices A e C (ngulos obtusos) traar arcos com raio

    igual a AM4 (ou AM2), e CMl (ou CM3). E, a partir dos pontos E e F, traar

    arcos menores com raio igual a EM4 (ou EM1), e FM2 (ou FM3).

    O processo o mesmo para as faces frontal e lateral esquerda,

    mudando apenas a posio do quadrado inicial. A construo de ar

    cos de circunferncia segue o mesmo processo.

    Observe que para completar a perspectiva de um slido, ser ne

    cessrio desenhar outra circunferncia, ou arco, na face paralela e

    oposta primeira, j traada. Esta outra circunferncia ter as mes

    mas dimenses e seus vrtices sero isometricamente coincidentes,

    ou seja, sero ligados por linhas paralelas a um dos eixos isometricos

    (como a linha que liga os pontos E e E' na figura a seguir, que

    paralela ao eixo vertical).

    64

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    As duas circunferncias em perspectiva sero ligadas por linhas

    que compem faces do slido (seriam como os lados de um cilindro);

    estas linhas so tangentes aos arcos que compem a circunferncia,

    e para definir sua posio basta ligar os pontos de interseo entre

    os arcos traados e as diagonais maiores dos quadrados isometricos

    (pontos 1 e 2).

    65

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    PERSPECTIVA CAVALEIRA

    Na perspectiva cavaleira, as trs faces do objeto tambm so mon

    tadas sobre trs eixos que partem de um vrtice comum, sendo que uma

    das faces representada de frente, em verdadeira grandeza (V.G.)/ isto

    , o objeto tem uma das faces paralela ao plano de projeo. As outras

    faces se projetam obliquamente (inclinadas) sob um determinado ngulo

    , e sofrem com isso uma deformao em perspectiva.

    Coeficiente de alteraoPara proporcionar uma forma agradvel e reconhecvel ao objeto,

    usa-se um coeficiente de alterao ou reduo (K) no eixo daslarguras, que varia de acordo com o seu ngulo de inclinao (())) que

    pode ser de 30, 45 ou 60.

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    Observao:Na prtica , a representao mais utilizada a perspectivacavaleira a 45 , devido a facilidade de excuo .

    A principal vantagem do emprego da perspectiva cavaleira est

    na representao de objetos cuja face frontal contm detalhescirculares ou irregulares que aparecero em verdadeira grandeza,

    como mostram os dois exemplos a seguir.

    Seu uso no recomendado para objetos com detalhes circulares

    nas faces que no esto em V.G., uma vez que no h mtodo exato

    para traado de circunferncias em perspectiva cavaleira.

    A posio do terceiro eixo determina

    quais faces do slido sero representadas

    na perspectiva; em geral, so usadas as

    duas primeiras posies mostradas na figuraao lado, que apresentam a face superior

    do slido.

    67

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    ESCALASNUMRICAS

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    73/145

    O desenho de um objeto, em geral, no pode ser executado e

    tamanho natural; em muitos casos o objeto grande ou peque

    demais. A escala permite aumentar, diminuir ou manter o tamanho

    objeto no desenho de acordo com cada situao.

    A escala nada mais que uma razo de semelhana entre

    medidas do desenho e as medidas reais do objeto, derivada

    expresso d/0=K, onde:

    d = medida grfica (desenho)

    O = medida natural (objeto)

    K = razo ("Ttulo da Escala")

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    TIPOS DE ESCALA

    Uma escala pode ser:

    > Natural - as medidas do desenho e do objeto so iguais, a

    escala 1/1 (uma unidade do desenho corresponde a uma unidade do

    objeto).

    > De reduo - as medidas do desenho so menores que as do

    objeto, a escala l/X.

    Ex.: escala 1/2 - uma unidade do desenho corresponde a duas

    unidades do objeto.

    > De ampliao - as medidas do desenho so maiores que as do

    objeto, a escala X / l .

    Ex.: escala 2/1 - duas unidades do desenho correspondem a uma

    unidade do objeto.

    A nomenclatura da escala lida como 1 para 1, 1 paraX ou X para 1.

    A expresso d/0=K pode ser aplicada em trs problemas bsicos:

    Dados o ttu lo da escala (K) e a medida natural (O) : K= 1/100 e0=8m.

    d/0=K -> d/8=l /100 -> d=0,08m ou d=8cm.

    Logo, o desenho de um objeto com dimenso de 8 m na escala

    1/100 mede 8 cm.

    Dados o ttulo da escala (K) e a medida grfica (d) : K = 2 / l e d= 8cm.

    d/0=K -> 8/0=2/1 -> 0=4cm.

    Logo, a dimenso real de um objeto desenhado com 8 cm na

    escala 2/1, de 4 cm.

    71

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    Dadas a medida grfica (d) e a medida natural (O): d=16cm e 0=8m.

    d/0=K -> K=16cm / 800cm -> K=l/50.

    Logo, o ttulo da escala que corresponde a uma relao de 16

    cm no desenho e 8 m do objeto real ser 1/50.

    Outro exemplo: d=15cm e 0=3cm.

    d/0=K -> K=15/3 -> K=5/1.

    Logo, o ttulo da escala que corresponde a uma relao de

    15 cm no desenho e 3 cm do objeto real ser 5/1.

    72

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    ESCALAS RECOMENDADAS

    A ABNT recomenda as seguintes escalas:

    > De re du o: 1/2, 1/5, 1/10, 1/20, 1/50,1/100, 1/200,1/500,

    1/1000,1/2000, 1/5000,1/10000.

    > De amplia o: 2 / 1 , 5 / 1 , 1 0 / 1 , 2 0 / 1 , 5 0 / 1 .

    Observaes gerais:

    Ao se executar um desenho , a escala utilizada dever ser

    sempre indicada na legenda, no espao destinado para tal.Existindo desenhos em diferentes escala, estas devero virindicadas abaixo e a direita de cada um; a escala que predomina

    indicada na legenda. As dimenses a serem usadas na cotage, sero sempre asdimenses reais do objeot, mesmo quando este estiver em escala,

    e no as correspondentes ao desenho. Os ngulos no sofrem reduo ou ampliao em sua abertura,

    independentemente da escala utilizada no desenho.

    73

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    ESCALIMETRO

    E um instrumento de medio linear, em forma de prisma triangu

    lar, contendo em cada face duas graduaes (ao todo sero seis),

    Estas graduaes correspondem a diferentes escalas numricas, to

    das de reduo, indicadas por seu ttulo. A principal vantagem desse

    instrumento para o desenhista est na economia de tempo no clculo

    das dimenses do desenho.

    ervao:Os escalimetros e as rgua graduadas devem

    ser usadas exclusivamente para medio, para o traada o traadousam as rguas no graduadas ou os esquadros .

    No escalmetro, todas as graduaes so feitas utilizando como

    unidade de medida o metro e aplicando a respectiva reduo.

    Para o escalmetro n 1, o mais usado, teremos:

    > Escala 1/50 (e 1/75), 1 metro

    reduzido 50 (ou 75) vezes, com

    10 subdivises que correspondem

    a 10 centmetros, e cada uma

    delas bipartida, resultando em

    divises de 5 cm.

    74

    > Escala 1/100 (e 1/125), 1 metro

    reduzido 100 (ou 125) vezes, com 10

    subdivises que correspondem a 10centmetros cada.

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    > Escala 1/20 (e 1/25), 1 me

    tro reduzido 20 (ou 25) vezes, com

    10 subdivises que correspondem a

    10 centmetros/divididas em cin

    co partes cada, resultando em

    divises de 2 cm.

    O Escalmetro pode ser usado para outras escalas alm das seis

    de reduo indicadas por seus ttulos. Por exemplo:

    Para utilizar a escala 1/10 utilizamos o ttulo 1/100; a relao

    entre as duas escalas ser:

    1/10 = 10 x 1/100, logo a medida representativa do metro na

    escala 1/10 ser 10 vezes maior que a mesma medida na 1/100, e

    todas as suas subdivises igualmente.

    Portanto, para utilizarmos a escala 1/100 adaptando-a para 1/10,

    basta considerarmos cada unidade (distncia entre 0 e 1) como 10

    vezes menor:

    1 m/ 10 = 0,1 m (10 cm).

    Para a escala 1 / 1 , devemos considerar cada unidade (distncia

    entre 0 e 1) como 100 vezes menor:

    1 m/100 = 0,01 m (1 cm).

    75

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    Observao: A escala 1/100 usada tambm como escalanatural devido coincidncia entre estes valores (1 metrocorrespondendo a 1 centmetro)

    Procede-se da mesma forma para as demais escalas.

    Existe, no entanto uma forma de raciocnio mais simples:

    Escala 1/10 - como se transforma o nmero 100 no

    nmero 10?

    dividindo por 10, logo todas as graduaes sero

    tambm divididas por 10;

    o que valia Im (distncia de 0 a 1) passa a valer

    0,10 m,o que valia 0,10 m passa a valer 0,01 m etc.

    Escala 1/5 - como se transforma o nmero 50 no

    nmero 5?

    dividindo por 10, logo todas as graduaes sero

    tambm divididas por 10;

    o que valia lm (distncia de 0 a 1) passa a valer 0,10 m,

    o que valia 0,10 m passa a valer 0,01 m,

    o que valia 0,05 m passa a valer 0,005 m etc.

    Escala 1/200 - como se transforma o nmero 20 no

    nmero 200?

    multip licando por 10, logo todas as graduaes sero

    tambm multiplicadas por 10; o que valia lm (distncia de

    0 a 1) passa a valer 10 m,

    o que valia 0,10 m passa a valer 1 m,

    o que valia 0,02 m passa a valer 0,2 m etc.

    76

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    O uso do escalmetro com escalas de ampliao tambm

    possvel.

    Comparando as duas graduaes simplificadas a seguir, percebe-

    se que as unidades (distncia de 0 a 1) na escala 1/50 so o dobro

    das que aparecem na de 1/100, logo, ao se utilizar a primeira como aescala natural 1/1, a segunda representar escala de ampliao 2/1.

    Do mesmo modo, para a escala de 5/1 usa-se a de 1/20.

    Observao: Deve-se prestar bastante ateno na unidade queest sendo utilizada nas diferentes escalas. Na escaia l/l aunidade o centmetro, na escala 1/100, que utiliza a mesmagraduao do escalmetro, a unidade o metro. Nas escalas deampliao, tomadas em comparao com a escala 1/1, a unidadeser tambm o centmetro.

    77

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    DESENHOEM ESBOO

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    O esboo um estudo ou desenvolvimento de um desenho, onde

    so trabalhadas as dvidas e as consideraes necessrias, tanto de

    sua forma quanto da cotagem, para execuo posterior do desenho

    definitivo. executado mo-livre, utilizando lpis ou lapiseira de

    grafite macio, borracha e papel; o instrumental usado apenas para

    o desenho definitivo.

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    ESBOO DAS VISTAS

    ORTOGRFICAS PRINCIPAIS

    O esboo dever respeitar a proporo da pea e ser executado

    em trao firme e uniforme.

    Para a representao das vistas ortogrficas principais de uma

    pea em esboo a partir de sua perspectiva cotada, deve-se primei

    ramente considerar as dimenses totais de cada vista, delimitando

    seu espao atravs de linhas estreitas e claras, que possam ser

    eliminadas ao final do trabalho se for necessrio.

    Antes de delimitar, recomendado prefixar uma unidade de medidareferencial, para que o esboo fique todo proporcional.

    marcao da unidadede medida referencial

    SLID O EM PERSPECTIVA CONTORNO DAS VIST AS E

    DETALHES PRINCIPAIS

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    APAGAR ALGUMAS LINHAS

    AUXILIARES E VERIFICAR

    OS DETALHES

    APAGAR TODAS AS LINHAS

    AUXILIARES E REFORAR AS VISTAS

    Observao: O esboo dever respeitar a proporcionalidadeentro as dimenses a fim de fornecer uma idia da pea maisprxima da realidade.

    Para a execuo de esboo de detalhes circu lares , deve-se pro

    ceder como em um dos exemplos a seguir:

    Exemplo 1:

    Exemplo 2:

    82

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    ESBOO DE

    PERSPECTIVA ISOMTRICA

    Para representar a perspectiva isomtrica, em esboo, de um

    objeto a partir de suas trs vistas ortogrficas cotadas, deve-se

    seguir o roteiro descrito a seguir.

    Definir a posio

    dos trs eixos; a mar

    cao dos ngulos

    feita sem o uso de ins

    trumentos, com

    cuidado para ficar o

    mais prximo possvel

    dos 30.

    Sobre os trs eixos isomtricos, marcam-se as medidas relativas ao comprimento,

    largura e altura totais da pea. Convm, nes

    se caso, tambm usar uma unidade de me

    dida referencial, para que o esboo fique

    proporcional.

    A partir dessas marcaes, temos o slido

    envolvente, que servir como referencial para

    obtermos os detalhes que compem o objeto.

    83

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    Atravs de linhas paralelas aos trs eixos

    isomtricos, e tendo o slido envolvente

    como referencial, aos poucos vo se defi

    nindo os detalhes do objeto.

    Ao final, verificar se cada detalhe est

    corretamente representado para podereliminar as linhas de construo e reforar

    o desenho.

    Aps a verificao de todos os detalhes,

    apagar as l inhas auxi l iares e reforar a

    perspectiva.

    Observaes gerais:

    O procedimento para traar elementos circulares em perspectivaisomtrica semelhanze ao da execuo com instrumentos.

    importante lembrar que para a perspectiva em esboo noficar deformada, necessrio observar o paralelismo aos eixosisomtricos atravs da comparao.

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    CORTES

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    Quando um slido possui elementos internos que no ficam bem

    identificados pelas vistas, so realizados CORTES.

    Estes so representaes em projeo, semelhantes s vistas,

    nos quais se considera que o slido foi interceptado por um plano

    chamado PLANO DE CORTE.

    O plano de corte divide o slido em duas partes e posicionado de

    forma a apresentar os detalhes internos mais importantes, pode serainda horizontal ou vertical.

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    CORTE PLENO OU TOTAL

    Ocorte pleno ou total resultado da interseo entre o plano de

    corte e o slido, seja de forma longitudinal ou transversal.

    PERSPECTIVA

    REPRESENTAO EM TRS VISTAS

    planode cortevertical

    OPERAO DE CORTE SLIDO CORTADO

    LONGITUDINALMENTE

    87

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    Os cortes devem apresentar algumas informaes e simboiogias

    de representao, como:

    hachura de materialnas partes do slidoque so interceptadas

    pelo plano de corte(partes no vazias)

    nome do corte

    A indicao do corte feita, ento, em uma das vistas atravs de

    uma seta indicativa de direo com o nome do corte. Este nome dado por uma letra maiscula, iniciando sempre com a letra A.

    A seguir, mais dois exemplos de corte pleno ou total.

    SLIDO CORTADO

    TRANSVERSALM ENTE

    planode cortevertical

    OPERAO DE CORTE

    REPRESENTAO

    EM VISTA

    FRONTAL E

    CORTE NA

    LATERAL

    A ESQUERDA

    88

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    plano de cortehorizontal

    89

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    CORTE EM DESVIO

    Os cortes podem ser realizados em desvio, atravs da utilizao

    de mais de um plano de corte. Lembre-se que a posio dos planos

    de corte definida pelos detalhes do slido que devem ser

    interceptados por estes planos.

    Planos de corte paralelos

    Observao:A posio em que o plano de

    corte e desviado no assinalada pornenhuma linha do desenho do corte( corte A-A); o solido contnuo, no existe umaaresta correspondente em sua parte interna( com exceo dos furos ou recortes).

    90

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    Planos de corte concorrentes

    SLIDO CORTADO

    OPERAO DE CORTE

    Observao-No cor te, considera-seo comprimento real da pea, sem

    considerar e reduo devida inclinao

    da face oblqua em relao ao plano de

    projeo .

    comprimento real do slidona posio do corte

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    MEIO-CORTE

    O meio-corte aplicado em peas simtricas, de modo a simpli

    ficar sua representao e, ainda, permitir mostrar detalhes internos e

    externos do slido em um nico desenho. semelhante ao corte

    total, mas s corta parte do slido, a outra parte representada em

    vis ta, com omisso das arestas no visveis.

    OPERAO DE CORTE

    plano de corteinterceptaapenas 1/4do slido

    Observao.:O meio corte,

    por conveno ser semprerepresentado a esquerda,e a meia vista a direita.

    SLIDO

    CORTADO

    REPRESENTAO

    EM VISTA

    SUPERIOR

    E MEIO-CORTE

    NA FRONTAL

    corte realizado no ladoesquerdo do slido

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    SECAO

    A seco um corte feito em qualquer posio do slido, e corres

    ponde retirada de uma "fat ia" que representa seu perfil transversal.

    OPERAO DE CORTE RETIRADA DAS FATIAS

    A - A

    REPRESENTAO EM VISTA NICA E DUAS SECES

    Pode-se realizar quantas seces forem necessrias perfeita

    compreenso do slido.

    Na seco representa-se apenas a parte do slido que intercep-

    tada pelo plano de corte, omitindo-se os detalhes alm do plano de

    corte, sejam visveis ou no.

    93

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    97/145

    CORTE PARCIAL

    O corte parcial realizado em apenas uma pequena extenso do

    objeto, como uma "mordida" dada no slido, para mostrar um detalhe

    pequeno que no justificaria a escolha de outro tipo de corte.

    OPERAO DE CORTE REPRESENTAO EM VISTA NICA

    COM CORTE PARCIAL

    No exemplo, a nica forma de cotar o detalhe atravs de um

    corte, uma vez que no se deve cotar arestas no visveis; mas o

    slido no justifica um outro tipo de corte, por sua simplicidade.

    Observao: O corte parcial e sempre limitado por umalinha de ruptura, irregular e em trao estreito.

    94

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    98/145

    HACHURAS

    As hachuras so representaes convencionais dos materiais

    usados na produo ou construo de objetos; em geral,

    representadas apenas nos cortes. So definidas pela ABNT para

    diversos materiais, a seguir so mostrados alguns deles.

    GERAL / FERRO AO COBRE / BRONZE /

    LATO / DERIVADOS

    OUTROS METAIS VIDRO / CERMICAS /

    MRMORE / GRANITO EM CORTE

    ATERRO / SOLOS

    EM GERAL

    CONCRETO EM CORTE MADEIRA EM CORTE LQUIDOS

    Devem respeitar as seguintes recomendaes gerais:

    > Sempre em trao estreito.

    > Desenhadas com os instrumentos de desenho (com excees,

    como as de madeira e concreto, que so realizadas mo livre).

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    > Espaamento e direo do ngulo de inclinao uniformes em

    um mesmo desenho ou objeto, com ngulo de 45 em relao s

    linhas de contorno principais do objeto.

    > No desenho do corte de peas adjacentes, pode-se alterar o

    valor do ngulo de modo a diferenci-las (normalmente para 30).

    > A linha da hachura deve ser interrompida para escrever textoou cota no interior de pea hachurada.

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    UNIDADE X

    VISTAS ESPECIAIS

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    101/145

    U m a pea, devido a peculiaridade de sua forma, ao ser represen

    tada em projeo poder requerer um modo diferente de apresentao

    que melhor a caracterize.

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    VISTA AUXILIAR

    PROJEO DO SLIDO NO I DIEDRO

    VISTAS ORTOGRFICAS PRINCIPAIS

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

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    Observe que com a projeo ortogonal, as vistas superior e lateral

    apresentam deformaes que dificultam a interpretao dos detalhes

    da pea.

    Com um plano auxiliar de projeo paralelo ao detalhe, obtm-se a

    verdadeira grandeza da face oblqua da pea em questo.

    PROJEO DO SLIDO NO Ia DIEDRO

    VISTAS ORTOGRFICAS PRINCIPAIS

    E VISTA AUXILIAR

    Os detalhes que no apresentam verdadeira grandeza podem ser

    suprimidos por no oferecerem nenhuma informao relevante para a

    compreenso da pea. Esta supresso indicada atravs da inter

    rupo da vista com uma linha irregular em trao estreito.

    As vistas com detalhes suprimidos so denominadas como parciais.

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    104/145

    VISTAS DE PEAS SIMTRICAS

    As vistas de uma pea simtrica podem ser representadas ape

    nas em parte, desde que esta contenha todos os detalhes que

    possibilitam a perfeita interpretao do slido.

    Podem ser representadas pela metade, quando a linha de simetria

    dividir a vista em duas partes idnticas, ou pela quarta parte, quando

    as linhas de simetria dividirem a vista em quatro partes iguais.

    A representao da simetria pode ser feita de duas formas:

    > As linhas de simetria da vista passam a receber dois traos

    curtos nas suas extremidades, perpendiculares a elas.

    > As linhas da pea (arestas) so traadas um pouco alm das

    linhas de simetria, indicando que continuam naquela direo.

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    105/145

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    106/145

    UNIDADE XI

    EXERCCIOS

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    108/145

    1) Executar em esboo as vistas ortogrficas principais das peas

    dadas em perspectiva, respeitando as propores.

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    109/145

    106

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    110/145

    17 18

    19 20

    21 22

    23 24

    107

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    111/145

    25 26

    27

    29

    28

    30

    3132

    108

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    112/145

    33 34

    35 36

    37 38

    39 40

    109

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    113/145

    41

    43

    45

    42

    44

    46

    47 48

    110

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    114/145

    2) Executar as vistas ortogrficas principais das peas dadas em

    perspectiva, utilizando o instrumental.

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    115/145

    112

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    116/145

    113

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    COTAS EM mm

    ESCALA 1 / 2

    COTAS EM mmESCALA 1 / 5

    COTAS EM mmESCALA 2 / 1

    COTAS EM mmESCALA 5 / 1

    COTAS EM Cm

    ESCALA 1 / 2 0

    COTAS EM ITI

    ESCALA 1 / 5 0

    3) Executar as vistas ortogrficas principais das peas dadas e pers-pectiva nas escalas indicadas .

    114

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    118/145

    4) Executar em esboo as vistas ortogrficas principais das peasdadas em perspectiva, respeitando as propores.

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    119/145

    10

    11

    13

    12

    14

    116

    7 8

    9

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    120/145

    5) Executar as vistas ortogrficas principais das peas dadas em

    perspectiva, utilizando o instrumental.

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    121/145

    COTAS EM mm

    ESCALA 1 / 5

    COTAS EM mmESCALA 2 / 1

    118

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    122/145

    10COTAS EM mm

    ESCALA 5 / 1

    R40

    COTAS EM Cm

    ESCALA 1 / 2 5

    119

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    123/145

    16COTAS EM mm

    ESCALA 2 / 1

    120

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    124/145

    6) Analise as vistas ortogrficas dadas e complete com as arestas e

    elementos que faltam.

    121

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    125/145

    122

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    126/145

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    127/145

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    128/145

    7) Analise as vistas ortogrficas dadas e desenhe em esboo as pers-

    pectivas isomtricas correspondentes, respeitando as propores.

    125

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    129/145

    126

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    131/145

    128

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    132/145

    8) Represente as peas ciadas com as vistas e cortes que julgar

    necessrios.

    0 maior 300 menor 20

    furo 010

    040

    024

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    133/145

    020

    130

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    134/145

    COTAS EM mmESCALA 2 / 1

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    135/145

    COTAS EM mmESCALA 1 / 5

    COTAS EM Cm

    ESCALA 1 / 1 0

    prof. 5

    132

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    136/145

    010prof. 3

    0 maior 150 menor 10rebaixo 5

    0 maior 150 menor 8

    prof. 5

    10

    133

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    137/145

    COTAS EM mm

    ESCALA 1 / 2

    4x016

    4xR5

    12COTAS EM Cm

    ESCALA 1/ 1 2 , 5

    134

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    138/145

    135

  • 7/29/2019 livro_desenho_tecnico

    139/145

    9) Represente as peas dadas com as vistas que julgar necessrias.

    R10

    COTAS EM mmESCALA 2 / 1

    COTAS EM mmESCALA 1 / 5

    136

    1

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    140/145

    R7.5

    COTAS EM mmESCALA 2 / 1

    COTAS EM mmESCALA 1 / 2 . 5

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    060

    138

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    REFERNCIASBIBLIOGRFICAS

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    Normas tcnicas

    - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR-8196:

    Desenho tcnico - Emprego de escalas. Rio de Janeiro, 1999.

    - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR-8402:Execuo de caracter pra escrita em desenho tcnico. Rio

    de Janeiro, 19 94.

    - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR-8403:

    Aplicao de linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras

    das linhas. Rio de Janeiro, 1984.

    - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR-10068:

    Folha de desenho - Leiaute e dimenses. Rio de Jane iro, 1987 .

    - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR-10126:

    Cotagem em desenho tcnico. Rio de Jane iro, 1987.

    - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR-10582:

    Apresentao da folha para desenho tcnico. Rio de Janeiro, 1988.

    - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR-10647:

    Desenho Tcnico. Rio de Janeiro, 1989.

    - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR-12298:

    Representao de rea de corte por meio de hachuras em

    desenho tcnico. Rio de Janeiro, 1995.

    - ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR-13142:

    Desenho tcnico - Dobramento de cpia. Rio de Jane iro, 1999.

    141

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    Links

    - http://www.abnt.org.br - Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    - http://www.crearj.com.br - Conselho Regional de Engenharia, Ar

    quitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro

    - http://www.creasp.br - Conselho Regional de Engenharia, Arqui

    tetura e Agronomia do Estado de So Paulo

    Contato

    - Maria Teresa Miceli - [email protected]

    - Patrcia Ferreira Santos - [email protected]

    142

    http://www.abnt.org.br/http://www.crearj.com.br/http://www.creasp.br/mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.creasp.br/http://www.crearj.com.br/http://www.abnt.org.br/
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