livro_belamonstro final

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PROGRAMA DE SALA um espetáculo encenação PAULO SOUSA COSTA JOÃO DIDELET

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Page 1: Livro_BelaMonstro final

PROGRAMA DE SALA

um espetáculo

encenação

PAULO SOUSA COSTAJOÃO DIDELET

Page 2: Livro_BelaMonstro final

Um príncipe que vivia num palácio rodeado de rosas vermelhas, símbolo máximo do Reino das Rosas

e riqueza rara nos reinos contíguos. O príncipe, que era conhecido por ser muito mau, preguiçoso e

extremamente vaidoso, vivia indiferente perante a beleza e a pureza das rosas. Preocupava-se apenas

com a sua própria beleza e em ter cada vez mais ouro. Aproveitando a ausência do seu pai, o Rei,

vendia toneladas de rosas aos reinos vizinhos, que não tinham a sorte de ver crescer nas suas terras

tão especial riqueza.

Um dia, a fada protetora das rosas receando que as mesmas acabassem no Reino, lançou uma

maldição ao príncipe transformando-o num monstro e todas as rosas do reino ficaram pretas,

símbolo de tristeza, para que não as conseguisse mais vender.Para voltar a ter aspecto de príncipe

teria agora de encontrar uma mulher que se apaixonasse por ele e só nessa altura todas as rosas

do Reino voltariam a ser vermelhas. Mas quem algum dia irá apaixonar-se por um Monstro...?!

Era uma vez...

Page 3: Livro_BelaMonstro final

Autógrafos

Bela | MARTA ANDRINO

Filha mais nova do Mercador. Nasceu com uma beleza rara, desde criança

que a chamam “a menina bela”, o que faz com que as suas irmãs tenham

muitos ciúmes. Apesar de, em tempos, ter sido muito rica e agora o seu pai

ter perdido a fortuna, Bela vive feliz com o pouco que tem. Adora ler

e não dá importância aos valores materiais.

Príncipe/Monstro | RUBEN MADUREIRA

Homem jovem, belo e muito rico, vive no Reino das-Rosas e despreza quem

o rodeia. Às escondidas do Rei, seu pai, manda colher, sem limites, e vender

as rosas do Reino, apenas para ter mais ouro. Até que um dia, a fada Clóris

lhe irá lançar a maldição das rosas pretas e o transformará num Monstro.

Para desfazer a maldição terá de encontrar uma mulher que se apaixone

por si, apesar do seu aspeto horrendo.

Mercador | JOEL BRANCO

Homem de meia idade, viúvo, pai de três raparigas. Em tempos foi um mercador

abastado, mas uma forte tempestade afundou o barco onde vinha a mercadoria

com todo o seu investimento e perdeu a fortuna que tinha. Deixou a cidade

e foi viver para uma humilde casa no campo, juntamente com as suas filhas.

A subsistência da sua família depende agora do que cultivam.

Mantém a esperança de um dia recuperar a sua riqueza para voltar a dar

às filhas o conforto de outros tempos.

Gretchen e Aldeã | CARLA SALGUEIRO

Filha mais velha do Mercador. Nunca se habituou à nova vida de pobre.

Quer casar com um homem rico, para poder voltar a ter todos os luxos

que sempre usufruiu. Tem inveja da sua irmã mais nova, pela sua beleza

e por ser a preferida do seu pai.

Cindy e Aldeã | SISSI MARTINS

Irmã de Gretchen e de Bela. Tal como a sua irmã mais velha, é gananciosa e apenas

pensa em ter roupas caras e vistosas. Agora que o pai perdeu toda a fortuna, tem

como ambição casar com um homem rico, para voltar a ter uma vida abastada. Os

ciúmes e a inveja que tem da sua irmã mais nova crescem de dia para dia.

As personagens

Mordomo e Aldeão | JOSÉ HENRIQUE NETO

Eterno e fiel companheiro do príncipe/monstro, tendo sido o único empregado que não

fugiu do palácio, quando o príncipe foi transformado em monstro. Usa linguagem

formal e gosta de citar provérbios para exprimir os seus conselhos. Tem a eterna

esperança de que algum dia uma mulher se apaixone pelo seu Amo, o Monstro,

acabando assim a maldição das rosas pretas.

Clóris e Aldeã | SORAIA TAVARES

Fada protetora das flores. Está desgostosa por ver o Reino das Rosas devastado de tão

preciosas raridades, devido à ganância do príncipe. Para impedir que venda mais

rosas para os reinos vizinhos, vai amaldiçoar o príncipe, transformado-o num Monstro.

Gastão | PEDRO J. RIBEIRO

Homem vaidoso, gabarolas e pouco respeitador. Passa a vida a caçar pelo prazer de

matar animais. Trata as mulheres como súbditas e todas estão apaixonadas por si,

menos Bela que, pouco ou nenhuma con-fiança lhe dá, o que deixa Gastão furioso.

Apesar de tudo, vive convencido que um dia vai casar com Bela.

Palito | CARLOS MARTINS

Melhor amigo de Gastão. Divertido, desastrado e brincalhão. Nem sempre concorda

com a maneira de ser de Gastão, mas é demasiado medroso para o enfrentar.

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João Hydalgo, Joel Branco, Pedro J. Ribeiro, Carla Salgueiro, José Neto, Rúben Madureira, Marta Andrino, Sissi Martins, Carlos Martins, Júlio Mesquita, Soraia Tavares e David Fernandes

Page 4: Livro_BelaMonstro final

Bela | MARTA ANDRINO

Filha mais nova do Mercador. Nasceu com uma beleza rara, desde criança

que a chamam “a menina bela”, o que faz com que as suas irmãs tenham

muitos ciúmes. Apesar de, em tempos, ter sido muito rica e agora o seu pai

ter perdido a fortuna, Bela vive feliz com o pouco que tem. Adora ler

e não dá importância aos valores materiais.

Príncipe/Monstro | RUBEN MADUREIRA

Homem jovem, belo e muito rico, vive no Reino das-Rosas e despreza quem

o rodeia. Às escondidas do Rei, seu pai, manda colher, sem limites, e vender

as rosas do Reino, apenas para ter mais ouro. Até que um dia, a fada Clóris

lhe irá lançar a maldição das rosas pretas e o transformará num Monstro.

Para desfazer a maldição terá de encontrar uma mulher que se apaixone

por si, apesar do seu aspeto horrendo.

Mercador | JOEL BRANCO

Homem de meia idade, viúvo, pai de três raparigas. Em tempos foi um mercador

abastado, mas uma forte tempestade afundou o barco onde vinha a mercadoria

com todo o seu investimento e perdeu a fortuna que tinha. Deixou a cidade

e foi viver para uma humilde casa no campo, juntamente com as suas filhas.

A subsistência da sua família depende agora do que cultivam.

Mantém a esperança de um dia recuperar a sua riqueza para voltar a dar

às filhas o conforto de outros tempos.

Gretchen e Aldeã | CARLA SALGUEIRO

Filha mais velha do Mercador. Nunca se habituou à nova vida de pobre.

Quer casar com um homem rico, para poder voltar a ter todos os luxos

que sempre usufruiu. Tem inveja da sua irmã mais nova, pela sua beleza

e por ser a preferida do seu pai.

Cindy e Aldeã | SISSI MARTINS

Irmã de Gretchen e de Bela. Tal como a sua irmã mais velha, é gananciosa e apenas

pensa em ter roupas caras e vistosas. Agora que o pai perdeu toda a fortuna, tem

como ambição casar com um homem rico, para voltar a ter uma vida abastada. Os

ciúmes e a inveja que tem da sua irmã mais nova crescem de dia para dia.

Ensemble

Mordomo e Aldeão | JOSÉ HENRIQUE NETO

Eterno e fiel companheiro do príncipe/monstro, tendo sido o único empregado que não

fugiu do palácio, quando o príncipe foi transformado em monstro. Usa linguagem

formal e gosta de citar provérbios para exprimir os seus conselhos. Tem a eterna

esperança de que algum dia uma mulher se apaixone pelo seu Amo, o Monstro,

acabando assim a maldição das rosas pretas.

Clóris e Aldeã | SORAIA TAVARES

Fada protetora das flores. Está desgostosa por ver o Reino das Rosas devastado de tão

preciosas raridades, devido à ganância do príncipe. Para impedir que venda mais

rosas para os reinos vizinhos, vai amaldiçoar o príncipe, transformado-o num Monstro.

Gastão | PEDRO J. RIBEIRO

Homem vaidoso, gabarolas e pouco respeitador. Passa a vida a caçar pelo prazer de

matar animais. Trata as mulheres como súbditas e todas estão apaixonadas por si,

menos Bela que, pouco ou nenhuma con-fiança lhe dá, o que deixa Gastão furioso.

Apesar de tudo, vive convencido que um dia vai casar com Bela.

Palito | CARLOS MARTINS

Melhor amigo de Gastão. Divertido, desastrado e brincalhão. Nem sempre concorda

com a maneira de ser de Gastão, mas é demasiado medroso para o enfrentar.

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Padeiro | JOÃO HYDALGO Livreiro | David Fernandes Livreiro | Júlio Mesquita

Page 5: Livro_BelaMonstro final

PAULO SOUSA COSTA nasceu a 20 de Março de 1968, em Angola, tendo-se mudado na altura da

descolonização para o Brasil, onde viveu durante quatro anos.

Estudou Direito e Marketing mas foi ao jornalismo que dedicou grande parte da sua vida

profissional. Trabalhou em diversas publicações e foi o diretor fundador da edição portuguesa da

revista Men’s Health, onde trabalhou durante oito anos. Neste período acumulou as funções de

Editor Resident no departamento Internacional do Grupo norte-americano Rodale, razão que o

levou a viver nos Estados Unidos da América.

Depois de ter tido uma primeira experiência em televisão como um dos apresentadores

residentes do programa Eles Sobre Elas, na SIC Mulher, tem colaborado

frequentemente com mesmo canal sendo o autor e apresentador

da rubrica de solidariedade Faça Como Eu, exibido desde há três anos

no programa Mais Mulher, da SIC Mulher.

Iniciou-se no teatro em 2008 na equipa de produção do musical

Os Produtores, de Mel Brooks. Em 2010 fundou a empresa

de entretenimento Yellow Star Company e desde então produziu

várias peças de teatro como Os 39 Degraus, baseado no filme

de Alfred Hitchcock e A Verdadeira História da Cigarra

e da Formiga. Foi o produtor e co-autor (músicas e texto)

do musical no gelo Aladino e a Gruta Mágica. Adaptou o texto

e produziu as peças A Noite, de José Saramago

e BOEING-BOEING, de Marc Camoletti, tendo ainda

produzido as peças Zorro, Gisberta e A Loja das Lamparinas.

Está a frequentar o último ano do Mestrado de Teatro,

em Encenação, na Escola Superior de Teatro e Cinema,

tendo sido a comédia Casado à força, de Molière a sua

estreia em encenação.

Escreveu os livros “Desistir Não É Opção” e a biografia

de Dolores Aveiro, “Mãe Coragem”, sendo igualmente

o autor da coleção de livros infantis “As Aventuras

do Dragãozinho Azul”, que tem já publicados três livros

“Verde de Inveja”, “A Belinha de Berlim” e “Zé Preguiça,

rápido como um caracol”.

Encenador e adaptação EncenadorJOÃO DIDELET nasceu em 1964 fez a sua formação na Escola Superior de Teatro e Cinema, em

Lisboa, entre os anos de 1987/90. Em Teatro participou em várias peças como: Por Favor Deixe

Mensagem, de Michael Frayne, com encenação de João Lagarto; Partitura Inacabada, adaptação

do texto Platonov, de Tchekov, com encenação de Paulo Matos; Se Não For a Mãe da Frente, da

autoria e encenação de Tiago Torres da Silva; O Rapaz de Papel, com encenação de Joan Font; A

Menina que foi Avó, texto e encenação de Carlos Pessoa; O Homem Que Rescuscitou, Desertos,

Peregrinação, espectáculos com texto e encenação de Carlos Pessoa;

Alma 13 com encenação de Madalena Vitorino; Magalhães, de Júlio Salvatierra,

com encenação de Álvaro Alvin; Sonho de Uma Noite de Verão de William

Shakespeare, com encenação de João Perry; Comédia Eufrosina,

de Jorge Ferreira de Vasconcelos, com encenação de Silvina Pereira;

Gato Por Lebre de António José do Rego; Torresyalta de Filipe Pires,

com encenação de Jorge Listopad; O Valente Soldado Schueik

de J. Hasek, com encenação de Jorge Listopad; Picasso e Einstein

de Steve Martin com encenação de Rui Mendes; O Misantropo

de Molière com encenação de Ana Tamen; Figuração especial,

texto e encenação de Marcantónio del Carlo; Maluquinha de Arroios

de André Brun e encenação de Maria João Luís; Os 39 degraus de

John Buchan com encenação de Claudio Hochman; A Loja das

Lamparinas Contos do mundo com encenação de Elsa Galvão

e João Didelet; Aladino e a Gruta Mágica de Miguel Coelho e

Paulo Sousa Costa e, recentemente, Boeing Boeing de Marc Camoletti

com encenação de Claudio Hochman. No cinema, entrou em

vários filmes, tais como: I’ll See You In My Dreams, de Filipe Melo;

Debaixo da Cama de Bruno Niel; A Janela (Maryalva Mix), de Edgar Pêra;

Portugal S.A., de Ruy Guerra; Era Uma Vez Um Alferes, O Despertador,

de Júlio Alves; Porto Santo de Vicente Jorge Silva

e Inês de Portugal de José Carlos Oliveira.

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Page 6: Livro_BelaMonstro final

ANA PAULA ROCHA

Mestre em Teatro & Comunidade e licenciada em Design de cena pela Escola Superior

de Teatro e Cinema. Curso de Estilismo pela Escola de Moda de Lisboa.

Estreou-se com José Peixoto, em “Il Campielo” no Teatro da Malaposta em 1997.

Colaborou com os Artistas Unidos e trabalhou com encenadores como Solveig

Nordlund, Cláudio Hochman, Rui Mendes, José Peixoto, Rodrigo Francisco e Paulo

Sousa Costa, entre outros. Em cinema fez a Direcção de Arte de “Gelo” de Luis Galvão

Teles”;” A filha “ , “A morte de Carlos Gardel” e “Espelho Lento”, de Solveig Nordlund

,esta última vencedora do prémio de melhor drama no VI festival de curtas -metragens

Downtown de Nova Iorque; com Margarida Gil fez “Sobre o lado Esquerdo”, “O

fantasma de Novais” e “Perdida Mente”, vencedor do prémio de melhor argumento de

longa-metragem de produção internacional, no Festival Internacional de Cinema e

Vídeo Independente de Nova Iorque. Em televisão foi figurinista de várias sitcoms.

No Teatro Nacional D. Maria II fez cenários e figurinos de “Vermelho Transparente” e

”Menina Júlia”, encenações de Rui Mendes, “Fungagá MP3” e a cenografia de “Sonho

de uma noite de Verão”, de Claúdio Hochman, “A Gorda”, de Amândio Pinheiro, “Cenas

da Vida Conjugal” e os figurinos de “A minha mulher”, de Solveig Nordlund, e “Canção

do Vale”, do Teatro dos Aloés. Para a Companhia de Teatro de Almada assinou a

cenografia e figurinos de “Falar a verdade a mentir”, “Dança de roda”, “Negócio

fechado” e os figurinos de “Em direcção aos céus”, encenações de Rodrigo Francisco.

No Teatro da Trindade assinou a cenografia e figurinos de “A Desobediência” e “Maias

no Trindade”, de Rui Mendes, “A Noite” de José Carlos Garcia e “Boieng Boieng” de

Claudio Hochman e “Casado à Força”, de Paulo Sousa Costa.

Cenografia e Figurinos

MICAELA OLIVEIRA

Início de actividade com a montagem do Atelier

de Alta Costura e Moda Nupcial na Rua

D. Pedro V, Edifício Bruxelas, Loja nº 10 na Trofa.

Apresentação privada de colecção de

Alta-costura e de Moda Nupcial. Visita as Feiras

Nacionais e também Internacionais como

a “Premiere Vision New York” , Colombiatex,

“Premiere Vision Paris”, “Milano Unica”,

“Magic” para prospecção de materiais para

nova colecção. Convidada como Estilista

Internacional para encerrar o evento

“Moçambique Fashion Week”.

De momento irá lançar uma nova

linha de moda, mais acessível,

criada pela mulher de negócios

mais carismática Micaela Oliveira.

A mulher cosmopolita gosta de moda,

ama o luxo e conhece bem os seus gostos.

ELITSA IVANOVA

Fez a sua formação de base em arquitectura de interiores, tendo descoberto mais

tarde um gosto especial pelo trabalho na área da moda. Frequentou e concluiu os

cursos de “Styling e Gestão de Imagem” e de “Marketing de Moda” na Escola

de Moda de Lisboa. Possui há 15 anos o seu atelier em Portugal, onde desenvolve

criações próprias e em paralelo, modelagem e protótipos para outras marcas

e designers.

Produção e d�envolvimento tnicode guarda-roupa Iza Van Atelier

Figurino Fada Cloris

8 9

Page 7: Livro_BelaMonstro final

TATIANA ALMEIDA – Maestrina Correpetidora

Nasceu em Santo Tirso tendo iniciado os seus estudos de música aos cinco anos de

idade. Com o Prof. Dr. José Alexandre Reis, os professores Paulo Oliveira, Rui Gomes,

Richard Buckley, Pedro Silva e a Prof.ª Ana Paula Matos, estudou piano, percussão e

canto, tendo frequentado a Universidade de Aveiro e licenciando-se na Academia

Nacional Superior de Orquestra em Lisboa. Colabora com a Orquestra Sinfónica

Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa e Orquestra Gulbenkian. Desenvolve

desde 2003 uma intensa atividade no âmbito do ensino da música (iniciação musical,

piano, canto e percussão) em diversas instituições, sendo ainda responsável pela

preparação de conjuntos vocais de adultos e crianças.

TIAGO DERRIÇA – Composição e Orquestração

Mestre em composição pela Universidade de Évora, estudou ao longo da sua formação

com os compositores Christopher Bochmann, João Madureira, Luís Tinoco, Sérgio

Azevedo, Roberto Perez, António Pinho Vargas e Pedro Faria Gomes. As suas obras

têm sido tocadas em Portugal, Alemanha, Áustria, Bélgica, Eslováquia, Eslovénia,

Estados Unidos da América, Itália, Lituânia, República Checa e Rússia. Escreveu a

música para as peças de teatro "Não se ganha, Não se paga!" de Dário Fo, encenada

por Maria Emília Correia, e “Uma Bizarra Salada”, a partir de textos de Karl Valentin,

com encenação de Beatriz Batarda. Tem trabalhado como orquestrador e arranjador,

destacando-se projetos com os guitarristas Fernando Alvim, Piñero Nagy e Ricardo

Parreira, a soprano Elisabete Matos e os fadistas Ana Moura, Cuca Roseta, Mafalda

Arnauth, Raquel Tavares e Ricardo Ribeiro.

JOÃO PIRES – Coordenação

Iniciou os estudos musicais em Lisboa na Fundação Musical dos Amigos das Crianças

tendo concluído a licenciatura na Academia Nacional Superior de Orquestra. Foi aluno

das classes de violoncelo dos professores Irene Lima e Paulo Gaio Lima. Enquanto

violoncelista colabora com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Gulbenkian,

etc. Fundou o Alis Ubbo Ensemble desenvolvendo atividade no âmbito da música de

câmara. Participou nas seguintes produções teatrais: Peer Gynt e Swenney Todd com

encenações de João Lourenço; Bom Dia Benjamin com encenações de António Feio e

Teresa Sobral; foi responsável pela direção musical da comédia de Moliére Casado à

Força encenada por Paulo Sousa Costa. É responsável pelo departamento de produção

da Orquestra Metropolitana de Lisboa.

Direção MusicalJOÃO FONTES

Administrador do teatro Rivoli desde 2013 e docente na ESMAE desde 2006 na área

da produção / Iluminação, foi diretor técnico de várias estruturas nacionais,

destacandose na última década como desenhador de iluminação das produções:

"Esta noite Improvisa-se"02 "A Espera de Godot"04 "Jesus Cristo Superstar"07

(desenho de Iluminação do Ano);

"West Side Story"08 (Globo de

Ouro Sic - Melhor espetáculo) "Um Violino

no Telhado"; "Piaf"08; "Peter Pan"08;

"O Feiticeiro de Oz"09; "O Musical

da Sereia"013 Luanda Angola;

"A Flauta Mágica"013 Coliseu do Porto

"O Principezinho"014.

D�enho de Luz

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SÍLVIA TELES é da Maia, Porto. Licenciou-se em História da Arte pela Faculdade de Letras da

Universidade do Porto e após cinco anos a trabalhar na sua área de formação, decide enveredar

pelo domínio criativo ao qual esteve ligada desde sempre. Assim nasce a sua própria marca em

2008, disponível numa loja online com algumas das suas criações e um Showroom na cidade

onde reside. Designer de bijuteria, alia criatividade e imaginação, na definição de peças, feitas

artesanalmente para os mais variados domínios: casual, noiva e cerimónia, desfiles de moda,

teatro, etc. Procurando sempre ir mais além e abraçar novos desafios, Sílvia Teles arte &

acessórios, alia-se à Yellow Star Company, na peça Casado à Força e cria agora também

acessórios para a peça A Bela e o Monstro.

Jóias Para colorir

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Encenação | Paulo Sousa Costa e João Didelet

Adaptação | Paulo Sousa Costa

ELENCO

Bela | Marta Andrino

Monstro · Príncipe | Ruben Madureira

Mercador | Joel Branco

Cindy | Sissi Martins

Gretchen | Carla Salgueiro

Mordomo | José Henrique Neto

Palito | Carlos Martins

Gastão | Pedro J. Ribeiro

Fada · Aldeã | Soraia Tavares

Padeiro | João Hydalgo

Livreiro | Júlio Mesquita | David Fernandes

Desenho de Luz | João Fontes

Figurinos e cenografia | Ana Paula Rocha

Assistente de Cenografia

e Figurinos | Joana Paes de Freitas

Produção e desenvolvimento técnico

de Guarda roupa | IZA VAN Atelier

Assistente do Atelier | Glória Dias

Figurino Fada Clóris | Micaela Oliveira

Jóias | Sílvia Teles

Direcção Musical | Tatiana Almeida

Tiago Deriça | João Pires

Coreografia | João Hydalgo

MÚSICAS

“Era uma vez” | Letra e Música – Alan Menken

e Howard Ashman

“À Vontade” | Letra e Música – Alan Menken

e Howard Ashman

“Bom dia” | Letra e Música – Alan Menken

e Howard Ashman

“Maldita Vassoura” | Letra – Paulo Sousa Costa

Música – Tiago Deriça

“O que eu sou” | Letra – Paulo Sousa Costa

Música – Tiago Deriça

Direcção Artística | Paulo Sousa Costa

Direcção-geral | Carla Matadinho

Produção | Yellow Star Company

Margarida Lourenço | João Carlos Martins

Raquel Barão | Catarina Crisóstomo

Rita Silva | Diana Baptista | Patricia Pacheco

Jéssica Serra

Direcção de Cena | Contra-regra | Adilson Gomes

Video | Diogo Pires

Fotografia | José Correia

Design | Élcio Chiquinato

Director Técnico | Hugo Paulito

Técnico de Luz | Hugo Claro

Técnico de Som | Rui Santos

Direção de Cena | Tiago Cortez

Maquinista de Cena | Filipe Bastos

Ficha artística Ficha tnica

Diretor | Rui Sérgio

Secretariado da direção | Elisabete Duarte | Celeste Ribeiro

Tesouraria | Telmo Martins

Produção | Catarina Magalhães | Alexandra Gonçalves

Coordenação técnica | Hugo Paulito

Contrarregra | Nuno Pereira

Técnico de luz | Sérgio Moreira

Técnico de som | Rui Santos

Técnicos de palco | Filipe Bastos | Tiago Cortez

Apoio técnico | Carlos Garcia

Guarda roupa | Andreia Rocha

Manutenção | Vitor Albuquerque

Comunicação | imprensa | Luís Vilaça

Apoio à divulgação | Wanda Caio*

Design gráfico | Cristina Novo*

Laboratório multimédia | Adriano Filipe

Projeto comunidade | Joaquim Paulo Nogueira

Frente de casa | Leonildo Ponce de Almeida

Assistentes de sala | Maria Inês | Margarida Rito

Paula Lopes | Susana Loureiro | Gonçalo Domingues

Gonçalo Ferreira | Rita Martins

Bilheteiras | Maria Paula | Cláudia Nunes

Técnicas de limpeza | Helena Gameiro (encarregada)

Fernanda de Jesus | Olívia Ferreira

Acolhimento | Carla Aniceto

* Gabinete de Comunicação e Marketing da Fundação INATEL

Ficha tnica Teatro da Trindade

MAIN SPONSORS

APOIOS

SILVER SPONSOR

Page 10: Livro_BelaMonstro final

Situado numa das zonas mais antigas de Lisboa, entre o Chiado e o Bairro Alto, o Teatro da

Trindade foi construído em pleno séc. XIX, e rapidamente se transformou no teatro mais chique

da capital, tal como Eça de Queirós o retrata nos seus romances.

Em 1921, após a aquisição do edifício pelo Anglo Portuguese Telephone Company, o Salão da

Trindade foi demolido (já o Teatro teve sorte diferente, embora todo o recheio original tenha

então sido desbaratado). Deve-se ao empresário José Loureiro, que negociou com a companhia

inglesa dos telefones a aquisição do Teatro, o segundo fôlego do Trindade e o seu

reequipamento, o que permitiu que em 5 de fevereiro de 1924 a sala reabrisse ao público com

um aspeto “mais lindo e mais belo do que nunca”, como considerava o Diário de Notícias.

O palco do Teatro da Trindade voltou então à vida para receber uma vez mais, como sempre

aconteceu ao longo da sua história, a nata dos atores portugueses: sendo infindável o rol dos

que pisaram estás tábuas, podemos citar os nomes dos atores Tasso, Izidoro, Rosa Damasceno,

Eduardo Brasão, Palmira Bastos, Vasco Santana, Beatriz Costa, Luísa Satanela, Estêvão

Amarante, António Silva, Costinha, Irene Isidro, Chaby Pinheiro… para não falar de todos os

nomes de atrizes, atores e encenadores nossos contemporâneos que admiramos e respeitamos

e que passaram, sem exceção, por este palco e fazem ainda vibrar a alma mais íntima do Teatro

da Trindade, desde a sua fundação em 1867.Foi precisa outra transação, em 1962, desta vez para

a posse da FNAT (Fundação Nacional Para a Alegria no Trabalho), uma instituição estatal, para

garantir ao Teatro da Trindade a sobrevivência até à atualidade, ao contrário de muitos outros

teatros de Lisboa.

O espaço que temos hoje, dividido em vários locais de exibição de espetáculos e outros eventos

– Sala Principal, Sala Estúdio, Bar, Salão Nobre, com uma decoração a azul e ouro assinada

por Maria José Salavisa em 1967, é fruto essencialmente dessa aquisição e dos esforços que

o INATEL (Instituto Nacional para o Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores),

que desde 1975 herdou o património da FNAT, tem feito ao longo das últimas décadas para

preservar, dinamizar e revitalizar o Teatro da Trindade.

Hoje, esta sala com uma capacidade para 495 espetadores constitui o mais bem preservado

exemplar de teatro à italiana do país, com uma estrutura que lhe permite manter uma acústica

única, e uma maquinaria de cena que constitui um património ímpar em termos de arqueologia

teatral em Portugal: o Teatro da Trindade continua a ser, mais do que nunca, O Teatro de Lisboa.

O Teatro de Lisboa

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Era uma vezEra uma vez,

Contaram-me a mim,

Amigos, talvez,

Quando o amor se fez,

De repente, assim,

Algo que mudou,

Pouco e devagar,

Ambos a tremer,

Quase sem saber.

Bela e Monstro, amar

Sempre foi assim,

Sempre assim será,

Sempre tudo igual,

Tão certo e real

Como o Sol nascer.

(2x)

Sempre foi assim,

Sempre assim será,

Sempre tudo igual,

Tão certo e real

Como o Sol nascer.

Era uma vez

A canção de amor

Que vão aprender.

Os seus erros ver.

Tentar ser melhor.

Certo como o Sol

Atingir o ar.

Era uma vez,

Música se fez.

Bela e Monstro amar.

Era uma vez,

Música se fez.

uma produção

Letra e Música Alan Menken

e Howard Ashman