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CELSO MARCELO DE OLIVEIRA WOOD PELLETS BRASIL Conceitos Fundamentais Pellets Carbono Neutro Tecnologia Industrial de Wood Pellets Empresas e Projetos Industriais Potencial do Mercado Brasileiro Floresta Energética Mercado Internacional de Pellets Marketing e Preço Pellets Europa Moderna Tecnologia Industrial Tributação Empresarial Benefícios Fiscais Financiamento Nacional e Internacional Investimentos e Análise SWOT European Pellet Council European Biomass Association BioPellets Bagaço de Cana 2011-2012 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE BIOMASSA

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  • CELSO MARCELO DE OLIVEIRA

    WOOD PELLETS

    BRASIL

    Conceitos Fundamentais

    Pellets Carbono Neutro

    Tecnologia Industrial de Wood Pellets

    Empresas e Projetos Industriais

    Potencial do Mercado Brasileiro

    Floresta Energtica

    Mercado Internacional de Pellets

    Marketing e Preo Pellets Europa

    Moderna Tecnologia Industrial

    Tributao Empresarial

    Benefcios Fiscais

    Financiamento Nacional e

    Internacional

    Investimentos e Anlise SWOT

    European Pellet Council

    European Biomass Association

    BioPellets Bagao de Cana

    2011-2012

    AS

    SO

    CIA

    O B

    RA

    SIL

    EIR

    A D

    AS

    IND

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    TRIA

    S D

    E B

    IOM

    AS

    SA

  • Desenvolvimento pelo

    Departamento Tcnico da

    Associao Brasileira das

    Indstrias de Biomassa e Energia

    Renovvel com o apoio consultivo

    da Brasil Biomassa e Energia

    Renovvel e a European Energy

    SRL

    LIVRO WOOD PELLETS

    EDITOR RESPONSVEL CELSO

    MARCELO DE OLIVEIRA

    Dados Internacionais de

    Catalogao na Publicao (CIP)

    1. Energia Renovvel 2. Wood Pellets 3. Tecnologia Industrial 4. Projetos Industriais

    Florestal Celulose - Sucroenergtico

    CDU 620.95(81)

    CDD333.95

    Todos os direitos reservados a

    Associao Brasileira das

    Indstrias de Biomassa e Energia

    Renovvel e Brasil Biomassa e

    Energia Renovvel

    Copyright by Celso Marcelo de

    Oliveira

    Traduo e reproduo proibidas:

    total ou parcial sem a autorizao

    expressa do autor. Lei 9.610, de 19

    de fevereiro de 1998.

    Edio eletrnica no Brasil e

    Portugal

    APRESENTAO

    A Associao Brasileira das Indstrias de Biomassa e Energia Renovvel com o

    apoio tcnico da Brasil Biomassa e Energia Renovvel e a European Energy SRL tem

    a honra de apresentar a primeira obra nacional sobre Wood Pellets um produto para

    a gerao de energia trmica de origem em energia renovvel e limpa.

    O Brasil tem um grande potencial para o desenvolvimento em Energia Limpa e

    Renovvel. Em recente estudo publicado na principal Revista Europia de energia,

    apenas trs pases despontam com o maior potencial de matria-prima e de de

    produo de pellets em grande escala: Austrlia, Africa do Sul e Brasil.

    O estudo concluiu que o pas que tem o maior potencial de produo o Brasil por

    ter uma indstria florestal altamente desenvolvida com base em um recurso de

    plantio de 6.300.000 ha. e com quantidades anuais de madeira em tora de 175

    milhes de m e pela existncia de milhes de toneladas de resduos lenhosos e

    florestais. Em 2010 tivemos um quantitativo total de 157.992.556 metros cbicos

    de resduos florestais produzidos no Brasil o suficiente para gerar 1.244.253 (tj) de

    energia trmica e emisses de C02 evitadas 189.591.060.

    A previso futura do mercado de Wood pellets (importao na Europa) foi estimada

    pela PelletsAtlas em projees de quatro conceituadas entidades e companhias

    internacionais. Jaakko Pyry tem a estimativa utilizao de wood pellets de 19,5

    milhes de toneladas em 2015.

    Ekman & Co calcula em 22 milhes toneladas de wood pellets na Europa em 2013.

    New Energy Finance tem a estimativa de uso de wood pellets em cerca de 28

    milhes de toneladas em 2025. AEBIOM - European Association Biomass tem uma

    avaliao geomtrica de uso de woodpellets em mercado residencial e industrial

    entre 50 e 80 milhes de toneladas em 2020.

    Portanto, queremos promover a eficincia energtica nacional e o desenvolvimento

    sustentvel a partir do emprego da energia limpa com a produo e o uso de

    pellets. Queremos criar novas oportunidades de negcio e na gerao de novos

    empregos e dividendos ao Brasil. Esta obra vai ajudar as empresas nacionais no

    conhecimento da tecnologia de produo e para o aproveitamento residual na

    transformao em energia limpa com o cunho de desenvolvimento de novos e

    sustentveis negcios.

    Celso Oliveira Presidente da Associao Brasileira das Indstrias de Biomassa e

    Energia Renovvel Fundou a International Renewable Energy e a Associao

    Brasileira das Indstrias de Biomassa e Energia Renovvel. Membro World

    Bioenergy Association. Atualmente Consultor no Desenvolvimento de Projetos

    Industriais de Bio Wood Pellets das maiores empresas do setor florestal, celulose e

    sucroenergtico. Diretor da Brasil Biomassa e Energia Renovvel e da sociedade

    Luso-Brasileira European Energy SRL.

  • SUMRIO APRESENTAO 02

    INTRODUO 04

    WOOD PELLETS 05

    COMPARATIVOS ENTRE COMBUSTVEIS O9

    PLANTAS INDUSTRIAIS BRASIL 10

    TECNOLOGIA INDUSTRIAL WOODPELLETS 12

    MERCADO CONSUMIDOR WOODPELLETS 19

    MAIORES PLANTAS INDUSTRIAIS WOODPELLETS 26

    EUROPEAN PELLET COUNCIL 27

    PREO WOODPELLETS EUROPA 2011 28

    MODERNA TECNOLOGIA TORREFICAO WOOD PELLETS 29

    POTENCIAL BIOMASSA FLORESTAL BRASIL 30

    FLORESTA ENERGTICA PRODUO BIOMASSA E PELLET 33

    MODELO SUSTENTVEL DE PRODUO FLORESTAL 34

    PROJECT FINANCE E ANLISE SWOT WOODPELLETS 35

    GRANDES PROJETOS INDUSTRIAIS PELLETS BRASIL 40

    BENEFCIOS FISCAIS E FINANCIAMENTO INTERNACIONAL 41

    INCENTIVOS FISCAIS EXPORTAO WOODPELLETS 47

    BIOPELLETS BAGAO DE CANA 48

    LOGSTICA PARA EXPORTAO 50

    INTERNACIONAL 52

    REFERNCIA EMPRESARIAL 53

  • INTRODUO

    A matriz energtica mundial utiliza como fonte principal para a gerao de

    energia, a queima dos combustveis fsseis e como conseqncia um

    aumento nas emisses de CO2 e de outros gases nocivos ao meio-ambiente.

    tambm um consenso mundial que os recursos de combustveis fsseis so

    limitados. Iniciam-se numerosas iniciativas dos pases desenvolvidos, a fim de

    reestruturar a rede de energia e para a reduo da dependncia ao petrleo,

    carvo e o gs natural.

    As projees da Agncia Internacional de Energia apontam que a demanda

    global de energia ser de 16,5 bilhes de tep em 2030, permanecendo-se o

    cenrio atual de polticas de energia. Em uma perspectiva de controle das

    emisses de GEEs, toma-se como referencial a estabilizao da concentrao

    de CO2 atmosfrico em 450 ppm, a base energtica renovvel passaria para

    33% da oferta mundial de energia, em 2030. As energias renovveis podero

    satisfazer 80% das necessidades globais em 2050 se forem mais

    desenvolvidas, de acordo com o relatrio 164 do IPCC.

    Recomenda-se o IPCC que as indstrias venham em utilizar mais a biomassa

    e Wood pellets para atender demanda de energia trmica. Energias

    Renovveis podem ajudar a acelerar o acesso energia, particularmente para

    os 1,4 bilhes de pessoas sem acesso eletricidade. A Europa consome

    biomassa e Wood pellets de madeira em larga escala. Em 2030, a China,

    Coria e o Japo devem se tornar grandes consumidores de energia trmica

    com o uso de biomassa e pellets mesmo tendo as maiores reservas de

    biomassa no mundo.

    Neste livro analisamos o potencial

    de biomassa para a produo de

    pellets no Brasil com a finalidade

    em projetar um modelo tcnico de

    parmetro para as indstrias

    nacionais e internacionais.

    Avaliamos o modelo atual de

    produo e a perspectiva futura das

    grandes plantas industriais no

    Brasil, bem como os problemas

    atuais de distribuio da produo

    nacional no mercado internacional

    (avaliao tcnica da viabilidade

    econmico e financeira e o

    planejamento estratgico para

    incrementar a produo nacional) e

    da necessidade de uma legislao

    nacional de incentivo a produo e

    ao uso das energias renovveis e

    biomassa.

    Nossa obra fornecer uma viso

    geral de limitaes e oportunidades

    no Brasil para a produo,

    distribuio e consumo de pellets.

    Uma viso atualizada do mercado

    internacional com dados da

    European Pellet Councill, da

    European Biomass Association, da

    Wood Pellet Association of Canad e

    da The U.S. Industrial Pellet

    Association.

    Destacamos ainda as pesquisas

    internacionais sobre o tema e o

    mercado europeu em projees

    futuras de consumo.

  • Planta Industrial Pellets Battistella

    WOOD PELLETS

    Wood pellets so utilizados na Europa e nos Estados Unidos desde 1930.

    Tornou-se popular o uso de pellets durante a crise do petrleo de 1973-

    79, principalmente da necessidade da Europa e dos Estados Unidos

    (grandes consumidores de combustveis fsseis). Rapidamente teve uma

    grande aceitao popular na Europa (em funo da alta qualidade e

    poder de gerao de energia) no uso de pellets em residncias, escolas e

    hospitais. Em 1990 com os incentivos da Alemanha, ustria, Holanda,

    Dinamarca e Itlia para a produo de energia utilizando as fontes

    renovveis para a diminuio de emisso de CO2 e dos gases do efeito

    estufa, aumentando a produo internacional e o consumo interno na

    Europa. Atualmente na Europa, Canad e Estados Unidos so utilizados

    os pellets para a gerao de energia trmica, com uma dupla

    denominao de uso residencial e industrial.

    No Brasil, a primeira planta de Wood pellets apareceu em 1994 na cidade

    de Rio Negrinho em Santa Catarina com a empresa Battistella.

    O nome Pellets vem do seu formato que se pode encontrar em outros

    produtos no mercado como raes para animais e fertilizantes. Nesta

    obra estamos tratando de pellets produzidos a partir de resduos de

    madeira e o biopellets. O Pellet uma fonte de energia renovvel

    pertencente classe da Biomassa. O Pellet um combustvel slido de

    granulado de resduos de madeira prensado, proveniente de desperdcios

    de madeira.

    O pellet obtido por trefilao de serragem produzida durante o

    beneficiamento da madeira natural seca. A compactao do material

    garantida pela lignina (caso do pinus) que est contida na prpria madeira

    e permite a produo do pellet sem o uso de colas ou ligantes. O mercado

    oferece vrias tipologias de pellet com caractersticas que variam

    conforme as misturas de madeira usadas. So partculas de resduos

    agrcolas ou agro-florestais compactados sob a forma de um pequeno

    cilindro. Sua principal aplicao no aquecimento comercial e residencial

    de ambientes. Tambm utilizado para a gerao de energia em plantas

    industriais. Os pellets resultam de resduos de madeiras. Durante o

    processo industrial, perde gua e resinas, o que confere um potencial

    calrico superior e normalizado face madeira em bruto.

  • Os Pellets so produzidos com resduos de madeira natural com o

    formato de pequenos cilindros de madeira. A sua produo feita a

    partir de resduos lenhosos resultante da limpeza das florestas e de

    desperdcios da indstria madeireira, serrarias, compensados e mdf

    (biomassa e serragem) que depois de recolhidos triturados e secos, se

    transformam em serragem ou p e so comprimidos com alta presso e

    temperatura de modo a eliminar o mximo de resinas e umidade, para

    obter o formato final. O resultado uma matria 100% natural, com um

    elevado poder calorfico e de baixa umidade..

    Produto Ecolgico. Emisses, tais como NOx, SOx e compostos orgnicos

    volteis provenientes do uso de pellets so menores em comparao

    com as outras formas de aquecimento e energia. reduzida na queima

    de pellets a emisso de gs carbono.

    Existe a compensao (rvores que deram origem absorveram durante o

    seu crescimento ou libertam quando ficam em decomposio no meio-

    ambiente). Wood Pellets considerado CO2 - neutro, com uma

    contribuio considervel para a proteo da atmosfera e ao meio

    ambiente. Quem utiliza o pellet no s contribui para a mudana global

    do clima, mas tambm ajuda a reduzir o efeito estufa. O Brasil est

    comprometido em reduzir as emisses de CO2 com o Protocolo de Kyoto

    para reduzir as emisses causadoras do efeito estufa. Isto somente

    poder ocorrer com a economia energtica e a utilizao de energias

    renovveis como a biomassa e o pellet.

    Industrial Wood Pellets New Energy, SC

  • Vantagens de produo e uso de pellets. O Wood Pellets o combustvel

    slido mais limpo. Devido s caldeiras de combusto altamente eficientes

    desenvolvidas ao longo dos ltimos anos, a emisso de compostos

    qumicos, como xidos de nitrognio (NOx), ou compostos orgnicos

    volteis, muito reduzida, o que torna os pellets uma das formas de

    aquecimento menos poluentes disponveis atualmente no mercado.

    A combusto muito mais eficiente e liberta muito menos fumaa que a

    lenha normal. Isto devido ao baixo teor de umidade dos pellets, resultado

    do tratamento industrial de compactao - peletizao.

    O seu tamanho reduzido permite dosear unidade a unidade a quantidade

    que vai ser queimada para produo de energia.

    Uma tonelada de pellets produz sensivelmente a mesma energia que duas

    toneladas e meia de madeira (biomassa ou lenha). Assim sendo, os pellets

    de madeira ocupam muito menos espao de armazenamento e de

    transporte.

    Reduo da dependncia energtica em relao aos combustveis fsseis

    como o carvo, gs natural e o petrleo representa um ponto muito

    importante, devido ao crescente aumento dos preos destes combustveis e

    diminuio das suas reservas.

    A matria-prima para a produo de pellets apresenta uma grande

    disponibilidade e versatilidade. A matria-prima pode ser proveniente de

    diversas fontes: resduos florestais, industriais ou agrcolas e de plantaes

    energticas.

    Reduo dos riscos de incndios florestais. Como uma das fontes de

    matria-prima para a produo de pellets resduos provenientes da

    limpeza das florestas, este fator contribui significativamente para a reduo

    do risco de incndios.

    Preos mais atrativos quando comparados com outros combustveis. O uso

    de resduos florestais e tambm dos desperdcios provenientes da indstria

    da madeira permite a obteno da matria-prima com custo mais acessvel.

    O transporte e armazenamento de pellets uma tarefa simples, devido

    sua grande densidade e ao baixo risco de combusto.

    Deste modo os pellets representam uma boa alternativa como fonte de

    energia, apresentando diversas vantagens relativamente aos combustveis

    fsseis.

    Combustveis esses que se apresentam hoje em dia muito instveis

    relativamente ao seu preo, com tendncia de aumentos sucessivos

    Industrial Wood Pellets Linea, Paran

  • Vantagens Ecolgicas do Uso de Pellets. Utilizando exclusivamente

    na sua constituio resduos no implica em utilizar qualquer

    produto florestal. Ao dar um destino aos resduos das limpezas,

    diminui-se o risco de incndios. Tem menor impacto ecolgico face

    a combustveis derivados do petrleo e o carvo, e classificado

    como um combustvel renovvel, da categoria da Biomassa. uma

    matria-prima disponvel no nosso pas (logo uma fonte de energia

    endgena) A reduzida emisso de cinzas e partculas poluentes,

    tornam os pellets num combustvel renovvel e de energia.

    Vantagens Econmicas e Funcionais do Uso de Pellets. O aspecto

    principal sem dvida a sua funcionalidade, pelo sentido prtico

    que proporciona o manuseamento e armazenamento. Utilizados em

    sacos de 15 kg que garantem um fcil transporte. Acendem

    rapidamente (em recuperadores automticos) e deixam pouco

    resduos de cinzas, o que facilita a limpeza. O menor consumo face

    madeira, o custo inferior quando comparado com o gs, diesel e

    eletricidade, permite uma poupana considervel no aquecimento

    seja perifrico ou central. Permite o conforto e beleza com uma

    combusto mais limpa, eficaz e com maior aproveitamento calrico.

    Qualificao do pellets. Normalmente, o dimetro varia dos 6 aos 8

    mm, com um comprimento standard compreendido entre 5 e 30

    mm. O pellet de boa qualidade tem uma densidade que varivel de

    600 at mais de 750 kg/m3 com um contedo de gua que se

    mantm entre 5% e 8% do seu peso.. Para garantir uma boa

    combusto necessrio que o pellet seja guardado num lugar com

    pouca umidade e protegido da sujeira. O pellet geralmente

    fornecido em sacos de 15 kg, portanto a estocagem muito prtica.

    Industrial Wood Pellets Wood Tradeland PR

  • Em comparao com sistemas convencionais

    como lenha ou biomassa o woodpellets oferece

    algumas vantagens:

    Alto poder calorfico: 4.800 k cal mais que o dobro da lenha e da biomassa.

    Baixa umidade: O processo produtivo garante um grau de umidade mdio de 8%. Lenha e

    biomassa chegam a 45%, gerando baixo

    rendimento e grande quantidade de fumaa.

    Granulometria uniforme e peso especfico constante 650 kg/m: pellets uniformes, garantindo alto desempenho nos equipamentos

    de queima.

    Energia constante: Controle de qualidade que inicia na seleo da matria-prima, e a um

    sistema de produo com alta tecnologia, os

    pellets garantem uma queima constante.

    Produto atxico: Woodpellets so livres de qualquer tipo de contaminao por metais

    pesados e poluentes. Reduo de emisso de

    fumaa: Os equipamentos desenvolvidos para a

    queima do pellet tm capacidade de reduo

    significativa da fumaa principalmente se comparado com outros combustveis base de

    biomassa.

    Automatizao: A alimentao dos queimadores no sistema de gerao de energia

    automatizada, eliminando a necessidade de

    controle constante da necessidade de reposio

    de pellets. Reduo da mo de obra: Devido

    automatizao e padronizao dos pellets, a

    necessidade de mo de obra para a operao fica

    reduzida

    Reduo de rea de armazenagem: Os pellets no necessitam de grandes reas de

    armazenamento. As embalagens padronizadas,

    sejam sacos de 15 kg ou big bags, facilitam

    manuseio e estocagem.

    Limpeza: Os pellets mantm o ambiente limpo,

    livre de insetos, gravetos e folhas.

    Economia: O sistema de queima com pellets proporciona uma importante economia, que pode

    variar entre 30% a 60%, dependendo do

    combustvel utilizado, por ser uma fonte de calor

    de alto desempenho, com baixo valor e por

    necessitar de menos mo de obra no processo.

    COMPARATIVOS ENTRE COMBUSTVEIS

    Fonte: Estudos Tcnicos Publicados Wood Tradeland

  • PLANTAS INDUSTRIAIS BRASIL

    WOOD PELLETS

    EM FUNCIONAMENTO E NOVOS PROJETOS INDUSTRIAIS

    Minas Gerais Planta Wood Pellets Carbonovo Brasil

    Para Planta Wood Pellets GSW Renewable Energy (2012)

    Para Planta Wood Pellets VAR Brazil Pellets (2012)

    Para Planta Wood Pellets Brazil Pellets

    Paran Planta Wood Pellets KCC Energias Renovveis (2012)

    Paran Planta Wood Pellets Green Bioenergia Pellets (2012)

    Paran Planta Wood Pellets Lnea Wood Pellets

    Paran Planta Wood Pellets Wood Tradeland do Brasil

    Paran Planta BioPellets Eco X Pellets Brasil

    Paran Planta BioPellets BRBiomassa Energia Verde

    Piau-Maranho Planta Wood Pellets Suzano Energia (2014)

    Rondnia Planta Wood Pellets Nova Itlia Pellets (2012)

    Santa Catarina Planta Wood Pellets New Energy Pellets

    Santa Catarina Planta Wood Pellets Koala Energy Pellets

    Santa Catarina Planta Wood Pellets Elbra Energia Limpa

    Santa Catarina Planta Wood Pellets Battistella Madeira

    So Paulo Planta Wood Pellets Madersul PelletBraz

    So Paulo Planta BioPellets BioPellets Brasil (2012)

    So Paulo Planta BioPellets Ecopell Pellets

    So Paulo Planta BioPellets Brazilian Pellets

    Industrial Wood Pellets PelletBraz SP

  • Consolidao do Mercado Nacional de Pellets - Principais Drivers

    Polticos.Presso na Europa por energia verde - Presso comercial

    nos USA - Clima e segurana energtica - Reduo na dependncia

    de combustveis fsseis

    Econmicos. Medo de preos elevados de combustveis fsseis e

    eletricidade no longo prazo. Penalidades por emisso de CO2 criam

    incentivos econmicos. Energias alternativas como solar, elica e

    trmica ainda so elevadas no Brasil.

    Infra-Estrutura. Combusto combinada com pellets em indstrias e

    termoeltricas requer muito pouco investimento (adaptao em

    caldeiras).

    Por que pellets? Uma maneira atrativa e bem desenvolvida para

    reduzir emisses de CO2.

    Matrias primas bem conhecidas e abundantes e disponveis em

    muitas regies, e podem aumentar a renda de distritos rurais.

    Comprovadas tecnologias de peletizao. Combustvel standarizado

    de comprovada facilidade de uso.

    Comprovadas solues de queima disponveis para todos principais

    usurios: Aquecimento domstico - Caldeiras industriais -

    Aquecimento urbano Plantas geradoras

    Razes para Produo de Wood pellets

    Aumento substancial do poder calorfico

    (PCI) / volume (aprox. x 2,5 comparado

    com chips(madeira)

    Reduo dos custos de transporte

    Simplificao na logstica e manuseio

    Reduo da atividade biolgica

    /armazenagem segura

    Combustvel homogneo e gerencivel

    em plantas geradoras

    Pellets de madeira so uma commodity

    bem definida com parmetros de

    qualidade standartizados

    Adaptao fcil e barata em caldeiras

    existentes de combustveis fsseis para

    pellets de bio-combustveis

    Aumento da eficincia trmica em

    comparao com queima direta de

    biomassa

    Co-combusto de pellets de biomassa

    em termoeltricas queimando carvo

  • TECNOLOGIA INDUSTRIAL PELLETS

    1. Preparao da Matria-prima A matria-prima a ser utilizada no

    processo industrial madeira de origem do processo de limpeza

    florestal (biomassa lenhosa e residual), resduos do processo

    industrial (madeira serrada, compensados e mdf) ou de floresta

    com o cunho energtico. Se a matria-prima dos pellets contiver

    casca, o poder calorfico aumenta, mas infelizmente a proporo

    de cinzas resultantes tambm aumenta isto devido ao teor de

    impurezas que a casca pode conter. Uma alternativa a utilizao

    de equipamentos com sistema de peneiramento para a retirada da

    slica no processo industrial.

    O contedo de cinzas produzidos a partir de biomassa verde (alta

    umidade), tambm, um pouco maior, mas o seu poder calorfico

    diminui em relao aos pellets produzidos a partir de outro tipo de

    matrias-primas (serragem e p-de-serra). Isto pode ser devido

    reduo de elementos volteis, que ocorre durante o processo de

    secagem.

    2. Recepo da Matria-prima: Os processos de densificao de

    biomassa consistem na aplicao de presso a uma massa de

    partculas, sem a adio de ligantes ou tratamento trmico. Os

    processos comerciais de densificao de biomassa permitem

    obter um produto de grande qualidade. : Emprega uma matriz de

    ao perfurada com um denso arranjo de orifcios de 0,3 a 1,3 cm

    de dimetro. A matriz gira e a presso interna dos cilindros foram

    a passagem da biomassa atravs dos orifcios com presses de

    7,0 kg/mm3.

    A matria-prima pode ser madeira triturada (serragem ou p de

    maravalha) proveniente, da indstria transformadora (entra

    diretamente na etapa de homogeneizao), ou madeira em bruto,

    proveniente da explorao florestal (inicia na etapa de picagem).

    A matria-prima levada para a fbrica por caminhes,

    posteriormente um carregador frontal equipado com uma p

    descarrega no silo ou deposita na rea de armazenamento.

    Equipamentos Industriais WoodPelelts

  • Equipamentos Industriais WoodPelelts

    Fotos do Processo Industrial Italiana Pellets

    3. Picagem da matria-prima: A picagem Industrial da madeira

    pressupe o processamento da biomassa em bruto e tem por funo a

    produo de um produto final padronizado, o Wood chips. Este

    processo pode efetuar-se no local de explorao florestal ou no local

    de consumo ou transformao.

    Nos sistemas logsticos de processamento de biomassa, existem duas

    tipologias de processamento: a picagem com equipamento por facas e

    por martelos. O primeiro mais adequado para materiais

    homogneos, como rvores inteiras (floresta energtica) e o segundo

    para materiais heterogneos, como por exemplo resduos florestais

    4. Moagem e Triturao: . A matria-prima, conforme o seu estado de

    triturao deve passar posteriormente para uma fase de moagem que

    consiste, essencialmente, na diminuio do tamanho e a

    homogeneizao na uniformizao da matria-prima, que no futuro

    constituir os pellets. Esta tarefa levada a cabo mediante a

    utilizao de um Moinho Martelo Triturador que funciona por meio de um motor eltrico.

    Durante o seu funcionamento, o material constituinte do martelo

    triturador vai aquecendo progressivamente, este calor retira alguma

    umidade matria-prima. O consumo de energia nesta etapa de

    1kW/ton de matria-prima triturada. As partculas resultantes do

    processo de homogeneizao devem apresentar uma granulometria

    aproximada de 1mm para poder ser processada.

    A homogeneizao e estabilizao da biomassa tm como finalidade

    obter um produto com caractersticas constantes (o mercado requer

    que o produto tenha uma superfcie externa lisa e muito resistente

    abraso, brilhante, sem fendas para evitar a formao de p e para

    facilitar a embalagem e o transporte do produto, uma boa resistncia

    mecnica e de conservao fcil).

    Destacamos na primeira fase de alimentao que s granulometria do

    material de entrada um dos parmetros fundamentais para decidir o

    sistema de alimentao da linha. Na verdade, possvel utilizar como

    entrada de material dois tipos de mquinas: Mquinas de moagem,

    alimentadas por esteiras transportadoras ou catenrias, quando na

    entrada estiverem presentes peas de madeira ou resduos de

    matagais. O tamanho do material a ser utilizado um dos parmetros

    bsicos a serem considerados na escolha do sistema da linha de

    alimentao. Dois tipos de mquinas podem ser usados na

    alimentao do material: Moedores ou picadores com correias ou

    sistemas de corrente ao alimentar pedaos de madeira ou de

    arbustos. Classificadoras ao alimentar cavacos e aparas de madeira

    ou serragem (ponto limite da separao com material cru de 15 x 15 x

    15mm ) atravs de um funil com descarga hidrulica ou de rosca.

    Sistemas mecnicos ou pneumticos especficos geram o fluxo de

    produo aos estgios seguintes.. Mquinas selecionadoras.

    Especficos sistemas de transporte mecnicos ou pneumticos

    realizam o fluxo produtivo nas fases sucessivas.

  • 5. Secagem Industrial . Outro parmetro muito importante para a produo

    do pellets o ndice de umidade do material sendo tratado. O ndice

    mximo de umidade permissvel na entrada do moinho da peletizadora

    estimado ao redor de 12-13% umidade.

    Sempre que o ndice de umidade do material a ser processado est acima

    deste valor, o sistema necessita um secador ou unidade de secagem.

    O secador necessita um gerador para produzir ar quente (fornalha), mais

    especificamente, o calor para realizar o processo de secagem.

    Podemos usar serragem, cavaco ou gs natural como combustvel para

    atear o gerador do secador. Tambm temos a possibilidade de usar outros

    sistemas e combustveis.

    Se a umidade do material a elaborar for superior a este parmetro, a linha

    necessita de um secador ou grupo de desidratao capaz de secar o

    produto.

    Para obter um bom produto, a matria-prima deve apresentar um contedo

    de umidade entre 8 e 12%. Como a matria-prima costuma apresentar um

    contedo de umidade superior a 50%, torna-se necessrio antes da sua

    utilizao, reduzir o valor de umidade atravs de sistemas de secagem.

    O sistema de secagem mais utilizado o secador de Tambor Rotatrio,

    que dependendo das suas caractersticas tcnicas.

    Ele seca a matria-prima por meio de um fluxo contnuo de ar quente. Este

    tipo de secador pode utilizar como combustvel lenha, gs natural ou

    eletricidade com um consumo mdio de energia de 1MW/ton de material

    seco.

    A temperatura dos gases no momento da entrada no secador de 550C,

    com uma velocidade de 2 m/s, que produzida por um ventilador

    centrfugo com dois ciclones decantadores de partculas.

    Da produo total de material que seco, o secador consome uma mdia

    de 20,5% do material que utilizado como combustvel enquanto que os

    79,5% restantes correspondem a matria-prima seca pronta para ser

    utilizada.

    Equipamentos Industriais WoodPellets

    Fotos do Processo Industrial Italiana

    Pellets

  • 6. Preparao da Matria-prima para o Processo de Peletizao. O

    produto secado submete-se ento remoo do p, classificao e

    refinao de modo que a partcula seja reduzida ao tamanho mximo

    2mm, tamanho este requerido para a produo uniforme dos pellets.

    A matria-prima (em forma de partculas de p) transportada at um

    silo para o incio da produo industrial.

    Aps o redimensionamento da matria-prima e obteno de um

    contedo de umidade aceitvel (8-12%), por meio de um sistema de

    alimentao automtico, esta passa para a etapa seguinte do

    processo que corresponde peletizao.

    7. Sistema de Peletizao. Previamente o material deve passar por

    um filtro que permite a reclassificao das partculas de acordo com o

    tamanho. As partculas no aptas so devolvidas triturao, as que

    so aceitveis so depositadas numa mesa doseadora que regula a

    entrada do material na peletizadora, que deve garantir um fluxo

    contnuo e uniforme de material.

    Uma vez na peletizadora o material triturado e modo acondicionado

    mediante o uso de vapor, que contribui para a umidificao

    superficial, atuando como lubrificante no processo de peletizao.

    Assim, a adio de vapor contribui para que o aglutinante natural das

    fibras da madeira, a lignina, atue com maior facilidade sobre as fibras

    que compem os pellets. A maioria dos equipamentos utilizados na

    peletizao incluem os seguintes componentes: Sistema de

    alimentao; Cmara de mistura; Matriz perfurada e rolos de presso;

    Mquina principal; Engrenagem redutora e Chassis.

    Equipamentos Industriais WoodPelelts

    Fotos Processo Industrial Italiana Pellets

  • 8. Sistema de Resfriamento. A linha de peletizao conclui-se com o resfriamento (ar/produto) e

    passam por um sistema de extrao de p do material peletizado. O resfriamento uma etapa muito

    importante no processo de fabricao de pellets, pois contribui para que a lignina da madeira alcance

    a seu maior potencial aglutinante, fundamental para os pellets manterem a sua nova forma. O sistema

    de resfriamento consiste numa cmara vertical, de onde os pellets caem em fluxo de contracorrentes,

    permitindo diminuir a sua temperatura.

    Esta corrente gerada por ventiladores mecnicos que funcionam acionados a eletricidade. O

    consumo de energia nesta etapa situa-se prximo de 5 kW/ton.

    prevista a instalao de um sistema auxiliar de aspirao geral de p com filtros finais de tratamento

    de ar emitido na atmosfera.

    9. Sistema Embalagem e Armazenagem dos Pellets. Os pellets, aps serem resfriados e limpos,

    passam por um sistema de pesagem antes de serem confeccionados em sacos especficos

    personalizados ou em big bags. Este sistema de ensacagem pode ser controlado manual ou

    automaticamente.

    No fim da linha de produo os pellets podem ser armazenados em silos ou inserir-se numa mquina

    de pesagem e embalagem automtica. Os pellets so facilmente armazenveis, devem ser

    depositados em local seco, de modo a no favorecer o desenvolvimento de bactrias ou fungos,

    embora possuam uma baixa percentagem de umidade (cerca 8%).

    So de fcil manipulao, podem ser conservados por muito tempo e ocupam um espao inferior ao

    da lenha em cerca de 1/3. Para armazenar uma tonelada de produto necessrio um depsito de 1,8

    m3.

    Os pellets podem ser empacotados em sacos de papel de vrios tamanhos ou distribudos a granel

  • Sistema de Transporte. O transporte um fator muito importante para

    manter a economia na indstria de pellets. Um dos aspectos a

    dificuldade de transportar resduos lenhosos (biomassa) e wood chips

    (matrias-primas em geral) por grandes distncias, principalmente

    pelos custos que implica. Por esta razo as fbricas de peletizao

    devem estar localizadas o mais perto possvel das fontes de matria-

    prima. O transporte dos pellets no perigoso e nem gera

    autocombusto ao contrrio do que acontece com outros

    combustveis.

    Este combustvel ocupa pouco espao, no suja, no apresenta perigo

    de exploso ou contaminao, podendo ser definido como

    combustvel eco compatvel. No entanto, o transporte dos pellets no

    os deve expor a presses ou tenses mecnicas excessivas, o que

    resultaria na alterao da sua estrutura, sendo ainda de precaver que

    durante o transporte se mantenham livres de umidade, para evitar o

    aparecimento de microorganismos que possam prejudicar a qualidade

    dos pellets, ou que percam a forma comercial.

    Os pellets podem ser transportados a granel ou em caminhes

    convencionais cobertos.. Os produtores podem distribuir os pellets

    diretamente aos consumidores finais. O tamanho dos sacos situa-se

    entre pequenos com 10 a 20 kg ou maiores com 500 a 1 000 kg. O

    transporte dos pellets em sacos maiores (big bags) mais econmico,

    mas no adequado para os pequenos consumidores, sendo

    principalmente utilizados para instituies que utilizem sistemas de

    aquecimento de grande de escala.

    Industrial Wood Pellets Lee Energy USA

  • Abaixo temos uma planta industrial padro de produo de woodpellets.

  • MERCADO CONSUMIDOR WOODPELLETS

    Mercado Nacional. O WoodPellets um combustvel econmico e

    com grande eficincia energtica sendo testado para o uso em

    caldeiras indstrias das indstrias de cervejaria, de alimentao,

    indstria qumica e do ramo siderrgico, frigorficos e de petrleo

    WoodPellets ustria Projetos e Negcios

  • Mercado Internacional. Europa. Em Maro de 2007 a Unio

    Europia (UE) aprovou uma abordagem integrada da poltica

    climtica e energtica, que visa combater as alteraes

    climticas e aumentar a segurana energtica da UE,

    reforando simultaneamente a sua competitividade. Definiram

    uma srie de exigncias a serem cumpridas at 2020,

    nomeadamente: Reduo das emisses de gases com efeito de

    estufa na UE, no mnimo 20% abaixo dos nveis de 1990.

    Contributo de 20% de fontes de energia renovveis no consumo

    de energia primria total da UE. Reduo de 20% no consumo

    de energia primria em comparao com os nveis previstos, a

    ser alcanado atravs da melhoria da eficincia energtica.

    Temos alguns avanos na utilizao dos pellets como fonte de

    energia no aquecimento domstico com grande eficincia

    energtica e em centrais trmicas e termoeltricas. Em alguns

    pases europeus, como a Sucia, ustria, Itlia, Holanda,

    Blgica e Alemanha, o pellet tem vindo a consolidar-se como

    alternativa vivel s fontes energticas convencionais. No caso

    do setor residencial, os pellets competem diretamente com o

    leo combustvel, o gs natural e a energia eltrica, em usos

    finais que so o aquecimento de gua e a calefao.

    Nesses usos finais, os trs energticos atendem mais de 90%

    das residncias europias, com destaque para o gs natural,

    que fonte de energia para aquecimento de 84% das

    residncias Holandesas, 71% das Britnicas, 48% das Italianas,

    37% das Alems e 30% das Francesas. O leo combustvel

    utilizado em 23% e 28% das residncias na Dinamarca e

    Irlanda, respectivamente. J a eletricidade atende 23% e 19%

    da demanda energtica de aquecimento residencial na

    Finlndia e na Sucia, respectivamente (European Commission

    for Energy and Transport). Nos casos da Finlndia e da Sucia,

    a biomassa importante combustvel no aquecimento

    residencial, atendendo quase 40% das habitaes. Tambm

    vale destacar a significativa tendncia de substituio do leo

    combustvel e do carvo mineral pelo gs natural, nos ltimos

    30 anos, em vrios pases Europeus.

    Outro importante mercado para pellets combustvel a Itlia,

    que o maior mercado de fornos a pellets na Europa,

    principalmente nos sistemas de aquecimento central. As

    vendas de aquecedores a pellets nesse pas foram estimadas

    em 200.000 unidades somente em 2010.

    Aspecto interessante do mercado Italiano de pellets

    combustvel o fato do pas, possuir uma produo pouco

    significativa frente demanda. A Itlia , portanto, um dos

    maiores importadores do produto na Europa. A Frana tambm

    tem mercado bastante promissor, fruto principalmente das

    polticas de incentivo fiscal e das campanhas de fomento ao

    uso de biomassa. As condies favorveis tm refletido nas

    vendas de aquecedores d'gua que queimam pellets.

    WoodPellets Alemanha Projetos e Negcios

  • Mercado Internacional. O diagrama abaixo mostra a evoluo do consumo de pellets e de crescimento

    projetada para o ano de 2020. Este mercado vai crescer a partir de 12 Mtons (2010) para 32 Mtons

    em 2020. Nos ltimos dois anos, a Amrica do Norte tornou-se um dos principais fornecedores de

    pellets de madeira para a Europa. Em 2010, cerca de 1,6 milhes de toneladas de pelotas foram

    enviados de os EUA e Canad para os Pases Baixos, Reino Unido e Blgica, de acordo com dados da

    North American Wood Fiber Review.

    A Unio Europia declarou que, em 2020, pelo menos 20 por cento do consumo total de energia deve

    ser fornecida por fontes de energia renovveis. Em um esforo para alcanar este objetivo, muitos

    pases tm aumentado seu consumo de biomassa florestal na forma de wood chips e pellets. Em

    2010, pouco mais de 11,5 milhes de toneladas de pellets de madeira foram consumidas, que foi de

    cerca de sete por cento superior ao do ano anterior. A demanda por wood pellets em alguns pases

    europeus, incluindo Portugal, Holanda, Blgica, Itlia, Dinamarca e Reino Unido, superou a produo

    domstica ao longo dos ltimos anos. Isso resultou no s no aumento das importaes dos pases

    vizinhos, mas tambm da Amrica do Norte. Wood Pellets Consumption (in Mton)

  • AEBIOM estimates that by 2020 up to 80 million tons of pellets

    could be used in the EU this corresponds to 33 million tons

    oil equivalent. As pellets can be produced from various sources

    of biomass it is very difficult to estimate the overall biomass

    potential in the EU for pellet production. However, in view of the

    great cost advantages of pellet use, particularly for heat

    production, it is likely that 15-20 % of EU biomass resources

    will take the pellet route until 2020.

    Os grandes consumidores (importadores) de pellets na Europa

    so Dinamarca, Sucia, Itlia, Holanda e Blgica.

    WoodPellets Blgica Projetos e Negcios

  • WoodPellets Dinamarca Projetos e Negcios

  • A biomassa parte integrante das estratgias de

    geradores de energia renovveis. O Reino Unido tem o

    mais ambicioso projeto de reduo das emisses de GEE

    na Europa.

    No ano passado, o governo publicou o projeto de

    estratgia de energia renovvel, que props que os

    fornecedores de eletricidade deve gerar 30-35% de sua

    eletricidade de fontes renovveis at 2020, contra

    apenas 5,3% em 2007.

    Estima-se a existncia de doze grandes projetos no

    Reino Unido com o consumo anual equivalente a 206

    milhes de GJ / y ou cerca de 12 milhes toneladas ano

    de pellets.

    WoodPellet Bio Wood Maior Unidade Industrial Europa

  • A Holanda uma grande importadora de woodpellets.

    Recentemente estivemos proferindo uma palestra na

    Holanda e tivemos acesso aos projetos industriais em

    andamento e com grande potencial de uso de pellets

    para gerao de energia.

    A RWE detm um grande projeto que vai utilizar

    aproximadamente em 2012 1,5 milhes toneladas de

    wood pellets. O mesmo com o projeto na Holanda da

    Vanttenfall.

    WoodPellet Co-firing Drax Power RWE Essent

  • MAIORES PLANTAS INDUSTRIAIS WOODPELLETS

    Green Circle WoodPellets Flrida, Estados Unidos - Produo 500.000 ton. ano

    Georgia WoodPellets RWE Estados Unidos - Produo 750.000 ton. ano

    JSC Vyborgskaya Cellulose, Russia - Produo 950.000 ton. ano

  • EUROPEAN PELLET COUNCIL

    Recentemente na Holanda estivemos com o Dr. Christian Rakos o Presidente do Conselho Europeu de

    Pellets, uma entidade que reune as principais associaes europias de biomassa e pellets. Fizemos

    algumas indagaes que julgamos importante transcrever:

    O que seria o Conselho Europeu de Pellets? O Conselho Europeu de Pellets (European Pellet Council) uma

    organizao que rene os principais diretores das indstrias de pellets e as principais associaes da Europa

    na rea de pellets e biomassa. O objetivo do CEP estabelecer uma cooperao estreita entre as

    associaes nacionais de pellets e de representar os interesses das indstrias na European Industry Biomass

    Association. Outra questo fundamental a regulamentao e a certificao dos pellets EnPlus.

    Quais so as vantagens da introduo de um novo regime de certificao? Celso, no passado, tivemos vrias

    especificaes de qualificao dos pellets em cada pas como a DINplus e a NORM. Se o pellets

    considerado um combustvel e tem um papel importante na Europa, precisamos em estabelecer regras

    comuns de qualidade.

    Quais so os atuais nveis de qualidade Enplus? Enplus vai introduzir trs nveis de qualidade- A1, A2 e B. No

    que tratamos em teor de cinzas, o A1 menor que 0, 7% de teor de cinza residual, o A2 de 0,8% at 1,5% e

    o B at 3,5%. A norma EnPlus garante de fato a qualidade do pellets. Este ser um grande avano para os

    consumidores em termos de qualidade e segurana do produto.

    Quais os pases que esto adotando Enplus sistema de certificao? Na Alemanha, 70% das indstrias

    utilizao a certificao Enplus. Na ustria devemos ter quase 90% dos produtores industriais. Vrios pases

    esto se preparando para a utilizao da norma como em Portugal, Espanha, Inglaterra, Blgica e Irlanda.

    Esta sendo utilizado em algumas indstrias na Itlia como um sistema de certificao e qualificao do

    produto.

    Quais so as perspectivas para a indstria de Wood pellets? Estou muito otimista de que vamos ter um

    crescimento muito forte na demanda de pellets. Os preos do petrleo subiram muito e o aquecimento de

    pellets economicamente mais vivel. A Unio Europia est apoiando os projetos de uso de energias

    renovveis, pois as reservas nacionais de petrleo e gs esto se esgotando e isto cria uma situao muito

    catica para a Europa. E quanto estabilidade dos preos dos pellets na Europa? A diferena de preos de

    pellets na Europa ainda significativa. Em certa medida, as diferenas de preos so devidas as razes de

    logstica. Quanto mais longe o ponto de entrega do produto maior o custo de transporte e isto afeta o preo

    do pellet. Em alguns casos os preos so maiores pela falta de produto no comrcio local.

  • PREO WOODPELLETS EUROPA 2011

    PAIS MS PREO PELLETS TONELADA

    (EUROS)

    ALEMANHA* 11-2011 237,41

    AUSTRIA** 11-2011 230,80

    SUIA*** 11-2011 CHF 389,30

    *Average pellet prices of German pellet suppliers. The price survey

    by Solar Promotion showed for the month November 2011 an

    average price of 237.41 incl. VAT, per tonne of pellets (for purchases of 6 tonnes or more).

    ** Average pellet prices of Austrian pellet suppliers The price

    survey of proPellets Austria showed for the month November 2011

    an average price of 230.80 incl. VAT, per tonne of pellets.( www.propellets.at)

    *** Average pellet prices of pellet suppliers in Switzerland The

    price survey by pelletprice.ch showed for the month November

    2011 an average price of CHF 389.30 incl. VAT, per tonne of

    pellets (www.pelletpreis.ch)

    PELLETS PREO REDE COUNTRY

    WIDE FARMERS- INGLATERRA - NOV 2011

    PELLETS ENERGY 8% de umidade - Ash 4,9 kWh / kg DIN PLUS Fabricante e origem Inglaterra

    Preo em embalagem 15 Kg - Inglaterra Libra 8,29

    Preo em Tonelada (65 embalagens de 15 Kg = 975 Kg) Libra 538,85

    Preo WoodPellets Europa

    PELLETS PREO LEROY MERLIN - BRICOCENTER ITALIA

    NOV. 2011 WOOD PELLETS ENERPLUS LITUNIA -

    Euros 5,22 Ton 344,52 (Regio Calabria) (Distribuidor

    BRICOCENTER Italy

    PELLETS PREO SMOKEHOUSE FOODS & EQUIPMENT-

    INGLATERRA - NOV 2011 BBQ DELIGHT APPLE WOOD

    PELLETS Preo em Tonelada (65 embalagens de 15 Kg

    = 975 Kg) Libra 358,50

    PELLETS PREO CARREFOUR PARIS- NOV 2011 WOOD

    PELLETS ENERPLUS Fabricante e origem Holz Pellets

    Frana Preo em embalagem 15 Kg - Euros 4,95 Preo

    em Tonelada (65 embalagens de 15 Kg = 975 Kg)

    Euros 321,75

  • MODERNA TECNOLOGIA INDUSTRIAL TORREFICAO WOOD PELLETS

    Torreficao: Processo de combusto parcial sem oxignio

    Processo: Pr-secagem 100-130C, aquecimento at 130-250C, a pirlise 250-300C

    Efeitos: Reduo do teor de umidade, reduo de cidos, a reduo da matria voltil, reduo da massa de 30%, reduo

    de 10% NCV.

    Excelente Flexibilidade Transporte . Aumento do Potencial de Produo e de Disponibilidade . Menor umidade e resultado

    final em transporte . Armazenamento . Resistente a gua Pode ser armazenado em Armazm descoberto. Maior Poder

    Energtico.

    Vendido por preo maior equivalncia energtica. Facilidade de Uso Utilizado a infra-estrutura em caldeiras de carvo.

    Reduo de SOx e NOx durante o processo de Combusto.

    Melhor resultado financeiro para o produtor. Equipamento em substituio Secador Industrial. Possibilidade do

    Equipamento Financiado por Bancos nacionais e Internacionais

    PRODUTO PODER CALORFICO (BTU)

    UMIDADE DENSIDADE (lbs/ft3)

    PODER ENERGTICO (MJ/KG)

    Wood Chips 3.500 - 4000 30 - 50% 19 21 10 12

    Wood Pellets 7.800 - 8000 6 7% 30 16 18

    Bio Pellets Bagao de Cana 6.800 - 7.200 9 -10% 25 14

    Bio Pellets Torrificado 9.500 11.000 3 % 46 - 53 22 - 24

  • POTENCIAL BIOMASSA FLORESTAL BRASIL

    Em conformidade com o Inventrio Florestal de Biomassa Residual desenvolvido pela Associao Brasileira das Indstrias

    de Biomassa e Energia Renovvel, o Brasil tem um quantitativo residual florestal de 157.992.556 metros cbicos que

    poderiam ser aproveitados e transformados em woodpellets. Temos um potencial que transformado em energia trmica

    de 1.244.253 (tj) suficiente para produzir 71.096.664 (m) de woodpellets.

    Produo Florestal

    2009 Tora e Lenha

    (m)

    Consumo de Toras (m)

    Resduo

    Florestal e

    Resduo

    Industrial

    (%)

    Produo

    Madeira e

    Compensados

    (m)

    Perda Florestal, Industrial e Resduo Industrial

    (m)

    Perda Florestal 205.010.012

    5,29%

    10.845.029

    Madeira

    Serrada 70.200.000

    42.163.000 28.037.000

    MDF

    Compensados 16.600.000

    7.215.000 9.385.000

    Serragem e P 122.159.595

    22,00%

    26.875.110

    SUB-TOTAL

    75.142.139 Lenha

    82.850.417

    Clculo Total

    Resduo Florestal (m) 10.845.029

    Resduo Processo

    Industrial (m) 64.297.110

    Lenha (m) 82.850.417

    Total (m) 157.992.556

  • Resduos na Extrao Florestal. Em casos de colheitas de florestas de segunda ou terceira rotao, se o manejo das

    brotaes no foi adequado, fica muito difcil o corte da rvore na posio a mais baixa possvel. Se for com base na

    produo til de madeira comercial colhida teremos 5,29% de perda no processo de extrao. Essas quantidades todas

    foram medidas e os valores mdios expressos em m slido de resduos lenhosos por hectare. Os resultados esto a

    seguir exemplificados: Galhos grossos (acima de 2 cm): 3,05 m/h . Madeira com casca de ponteiros com dimetro

    abaixo de 7 cm: 8,7 m/h. rvores finas: 4,7 m/h. Madeira esquecida no mato: 1,6 m/h. Madeira perdida no toco,

    pois a mdia de 7,5 cm no foi seguida: 0,63 m/h

    Produo Florestal 2009 (tora e lenha)

    Resduo Florestal

    Desperdiado Perda Florestal

    (m)

    Produo Florestal 205.010.012 m 5,29% 10.845.029 m

    Resduos em processo de madeira serrada, compensados e mdf. Segundo os dados contido no boletim da Associao

    Brasileira das Indstrias de Madeira Processada Mecanicamente as perdas no processo de transformao da tora com

    casca em lminas verdes de pinus envolvem o descascamento da tora (14%), lminas de refugo (28%) e rolete (14%).

    Seguindo as fotos temos um demonstrativo: Tora com Casca de 10 m passando para o processo de retirada de casca

    perde 1,4 m de casca.

    Passando para a fase de lmina verde transforma em resduo a lmina refugo onde perde mais 2,4 m e o rolete que

    consome mais 1,2 m. Na fase da lmina seca temos a perda ou transformao de resduos no refino 0,6 m e na lmina

    refugo 0,1m. Na fase final de lmina acabada para o compensado lixado temos uma nova perda de 0,04 m no p de

    lixa. Portanto, no uso de uma tora com casca de pinus de 10 m temos na fase final do compensado lixado um produto

    com 3,76 m constituindo um fator elevado de perda no processo produtivo de lminas e compensados de pinus. Na

    produo de compensados em 2009 o Brasil atingiu o patamar de 7.1215.000 m. Em consonncia aos dados acima

    (FAO 43,5%, perda mdia de 56,5% equivalente a 0,565 m de resduo) deve ter consumido para o processo industrial de

    compensados o total aproximado de toras 16.600.000 m gerando um desperdcio e resduos de 9.385.000 m (perda

    residual no processo de madeira serrada).

    Madeira

    Serrada 70.200.000

    42.163.000 28.037.000

    MDF

    Compensados 16.600.000

    7.215.000 9.385.000

  • Resduos do Processo Industrial da Madeira. A produo nacional da madeira em tora totalizou 122.159.595 m,

    sendo 87,5% proveniente de florestas cultivadas e 12,5% coletada em vegetaes nativas.

    A produo de madeira na atividade extrativista (15.248.187 m) foi 7,9% maior que a de 2008.

    Em 2009, foram produzidas no total 82.850.417 m de lenha, 1,5% a menos que em 2008, e 5.018.271 toneladas de

    carvo vegetal, produo 19,0% menor que a de 2008.

    Assemelham-se aos dados acima os principais conceitos tcnicos onde podemos concluir que os principais resduos da

    indstria madeireira so:

    a) a serragem, originada da operao das serras, que pode chegar a 12% do volume total de matria-prima;

    b) os cepilhos ou maravalha, gerados pelas plainas, que podem chegar a 10% do volume total de matria-prima, nas

    indstrias de beneficiamento;

    c) a lenha ou cavacos, composta por costaneiras, aparas, refilos, cascas e outros, que pode chegar a 50% do volume

    total de matria-prima, nas serrarias e laminadoras.

    Neste fator de produo residual vamos utilizar o fator de 22,00% (p e serragem) pois os refilo e destopo podem ser

    transformados em lenha.

    Todo processo de transformao da madeira gera resduos, em menor ou maior quantidade, sendo que somente 40 a

    60% do volume total da tora aproveitado de acordo com os dados na Organizao das Naes Unidas para a

    Alimentao e Agricultura FAO.

    Produo Florestal 2009

    (Tora) Resduo Industrial

    Serragem e P Resduo Industrial Serragem e P

    (m) Produo Florestal 122.159.595 m 22,00% 26.875.110 m

  • FLORESTA ENERGTICA PRODUO BIOMASSA E PELLETS

    As reas de florestas plantadas no Brasil (Eucalyptus e Pinus), segundo o Anurio Estatstico de 2008

    da Abraf Associao Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas, so de 5.560.203 ha,

    apresentando um crescimento de 3,4%, em relao a 2006. As aplicaes da energia, gerada pela

    biomassa florestal, so muitas: lenha, madeira, carvo vegetal, briquetes e bio-leo. Do ponto de vista

    energtico, biomassa todo recurso renovvel, oriundo da matria orgnica, origem vegetal ou animal,

    que pode ser utilizada para gerao de energia.

    As plantaes energticas tm um potencial bastante promissor como fonte de biomassa para gerao

    de eletricidade. As altas produtividades obtidas em plantaes florestais (particularmente do gnero

    Eucalyptus) os custos de gerao da eletricidade com madeira de reflorestamento podem ser

    minimizados, tornando o investimento mais atrativo.

    As plantaes energticas so sistemas que visam maior produo de biomassa por unidade de rea,

    em um menor espao de tempo. Assim, aliado ao conceito de plantaes energticas, surge o conceito

    de plantios de curta rotao. O poder calorfico por hectare foi obtido em funo da quantidade de

    biomassa em cada espaamento. A tendncia de aumento da quantidade de energia por hectare,

    com o aumento da densidade de plantio, o que se deve, possivelmente, maior quantidade de

    biomassa seca nos tratamentos com maior densidade de plantio.

    Em termos scio-ambientais, as vantagens da biomassa so inmeras. Se cultivada de forma

    sustentvel, seu manejo e utilizao no acarretam acrscimo de CO2 atmosfera, j que o CO2

    liberado pela combusto extrado da atmosfera durante o processo de fotossntese.

    Alm disso, sua utilizao em larga escala para fins energticos pode promover desenvolvimento

    sustentvel de reas rurais e regies pouco desenvolvidas, reduzindo o xodo para as reas

    densamente urbanizadas.

    O poder calorfico por hectare foi obtido em funo da quantidade de biomassa em cada espaamento.

    A tendncia de aumento da quantidade de energia por hectare, com o aumento da densidade de

    plantio, o que se deve, possivelmente, maior quantidade de biomassa seca nos tratamentos com

    maior densidade de plantio.

  • MODELO SUSTENTVEL DE PRODUO FLORESTAL

    Nosso Modelo Sustentvel Florestal retrata do aproveitamento de toda a cadeia produtiva, desde o

    processo de extrao florestal e a utilizao de todos os resduos lenhosos e biomassa na produo de

    um produto renovvel. Temos um potencial de resduos florestais de 157.992.556 m. Em comparativo

    (TJ) para a gerao de energia trmica temos 1.244.253 TJ o suficiente para atender toda a demanda

    interna de energia. Se fossemos comparar com o uso de fontes no renovveis, evitaria o consumo de

    carvo em 56.877.331 m e produziria71.096.664 ton de pellets ou biomassa e estaria evitando a

    emisso de 189.591.060 ton de CO2.

  • PROJECT FINANCE E ANLISE SWOT UNIDADE PELLETS

    PayBack. o nmero de anos ou meses necessrios para que o desembolso correspondente ao investimento inicial seja recuperado, ou ainda igualado e superado pelas entradas lquidas acumuladas. Perodo de PAYBACK (Fracionrio) = ltimo fluxo de caixa acumulado negativo / 1 fluxo de caixa do perodo correspondente ao 1 acumulado positivo. Resultado de retorno de investimentos em 1 anos e dois meses.

    Como a diferena entre o investimento inicial e o somatrio das entradas atualizadas positivo, quer dizer que o projeto tem plena viabilidade financeira, pois este resultado estar indicando que a taxa interna de retorno superior ao custo de capital de 10% ao ano, depois do imposto sobre a renda.

    a taxa que iguala o valor atual lquido dos fluxos de caixa de um projeto a zero. a taxa que faz com que o valor atual das entradas seja igual ao valor das sadas. A taxa interna de retorno encontrada no projeto foi de 43,33 > 10% (custo capital) o que quer dizer que a TIR superou o custo de capital, significando que as aplicaes da empresa estaro rendendo mais do que o custo dos recursos utilizados na implantao da unidade industrial.

    Anlise de Sensibilidade. Ferramenta usada quando se pretende levar em conta o fator incerteza, na avaliao de alternativas de investimento, levando-se em conta os fluxos de caixa do projeto.

    O Fluxo de caixa projetado caracteriza-se por apresentar diversas entradas de capital e o maior fluxo de sada no valor residual estimado da empresa, o que leva a recuperao do investimento a ocorrer em 1,7 anos.

    Conclui-se que:

    O Projeto para a implantao da unidade industrial de Wood Pellets totalmente vivel j que apresenta um valor atual lquido positivo e uma taxa interna de retorno acima do custo de capital

    A anlise econmica demonstrou que a taxa interna de retorno (TIR) tem suas taxas bem acima do patamar do negcio sendo o valor presente lquido (VPL) positivo, o que credencia a opo a ser implantada.

  • STRENGTHS

    Pontos Fortes

    Nova alternativa para gerao de energia limpa. Fonte de matria-prima renovvel.

    Produto (Pellets) diferenciado no mercado. Poder calorfico competitivo (substituto potencial do petrleo,

    gs natural). Aumento constante do preo de fontes de energia no-renovveis.

    Flexibilidade de movimentao, armazenamento e automao. Pellets uma energia renovvel que, ao

    contrrio das restantes, apresenta uma disponibilidade permanente.

    O armazenamento dos Pellets mais seguro, porque no possuem os riscos associados ao gs e o

    petrleo: no h fugas nem perigo de exploso.

    Pellets um combustvel limpo, natural, renovvel e amigo do ambiente; assim sendo, esto previstos

    benefcios fiscais para a aquisio de sistemas de utilizao de pellets de madeira.

    Mercado Internacional em grande Expanso de Consumo de Pellets em uso residencial e industrial

    termoeltrica co-firing uso industrial na Europa.

    Grande dficit entre demanda internacional e oferta de pellets nos prximos anos que dever favorecer o

    desenvolvimento da indstria brasileira de pellets.

    A Comisso Europia determinou que at 2020, pelo menos 20% da matriz energtica europia dever

    ser composta por fontes de energia renovveis. Com isso, a demanda por pellets de madeira na Europa

    aumentar significativamente nos prximos anos.

    Perspectiva de aumento no preo do pellets na Europa, devido demanda adicional pelo setor industrial e

    termoeltrico

    Estudo desenvolvido pela Poyry e Mckinsey indica que a demanda por biomassa florestal e woodpellets

    para energia renovvel (eletricidade e aquecimento) pode alcanar 340 - 420 milhes m3 em 2020

  • WEAKNESSES

    Pontos Fracos

    Falta de Padronizao e Normas no Mercado Brasileiro envolvendo o WoodPellets

    Falta de Poltica Nacional de Incentivo de Uso dos Resduos Florestais e Agrcolas para a Gerao de

    Energia

    Falta de Concorrncia do Produto no Mercado Nacional

    Falta de Cultura Energtica Nacional para o Uso de Pellets

    Pequeno Conhecimento entre os Consumidores no Brasil

    Mercado Recente no Brasil de Wood pellets

    Necessidade de Importao de Equipamentos Industriais

    THREATS PELLETS AMEAAS

    Reduzida Percepo Nacional das novas ligaes de energia, ambiente e economia ao nvel

    descentralizado.

    Presso sobre os mercados internacionais de combustveis fsseis.

    Dificuldades de Penetrao no Mercado Nacional pela baixa produo industrial no Brasil e a Falta de

    Produto qualificado e certificado.

    Resistncia com outras Energias Concorrentes

  • Taxonomia dos Riscos e Ameaas

    A mitigao de riscos exige a reduo da probabilidade e/ou impacto de um evento de risco adverso at

    um limite aceitvel.

    A empresa deve estar est preparada para realizar aes para reduzir a probabilidade e/ou o impacto de

    um risco que pode ocorrer no projeto como o cronograma de instalao de equipamentos (dentro do

    prazo contratado) e a sua funcionalidade em conformidade com o contrato de compra dos equipamentos

    (adequado ao processo industrial), adequao do produto em conformidade com as normas

    internacionais (certificao do produto), avaliao dos fornecedores de matria-prima para o processo

    industrial (discutindo o processo de compra antecipada) e contratao e treinamento de funcionrios

    para o processo industrial e adequar-se a nova tecnologia (treinamento e avaliao do corpo tcnico e de

    engenharia do grupo empresarial).

    Ela deve adotar de processos menos complexos, realizando mais testes nos equipamentos e no produto

    final e na escolha de um grupo de fornecimento para a garantia de todo o processo industrial.

    A mitigao exige a elaborao de prottipos do produto para reduzir o risco decorrente do incremento de

    escala industrial.

    O plano de mitigao de riscos vai ser definido durante as atividades de identificao e avaliao de

    riscos.

    Com isto, a empresa pode estabelecer uma reunio de riscos, de acordo com o prazo pr-definido na

    estratgia de gerncia de riscos, para a execuo de todas estas atividades.

  • OPPORTUNITIES

    Oportunidade

    Crescimento da Economia Brasileira e a Necessidade de fonte de energia para o mercado consumidor e

    industrial.

    Aumento do Uso de Energias Renovveis no Brasil. Existncia de Nichos de Mercado para o Consumo de

    Energia Renovvel. Posio Geogrfica Favorvel da Unidade Industrial. Transporte fcil. Negcios em

    Franco Desenvolvimento no Mercado Internacional. Informao e Pesquisa do Setor Atratividade ao Mercado Industrial. Impacto Sazonal em toda a Regio e Uma Viso Positiva.

    Melhoria da Eficincia Energtica no Consumo dos Pellets. Potencial Efeito Dinamizador das energias

    endgenas e da eficincia sobre a atividade econmica e o emprego. Crescente Conscincia Ambiental

    Nacional e Internacional favorece a abertura participao das populaes na promoo das energias

    endgenas e da eficincia energtica como o Wood pellets

    Anlise de Mercado (Porter)

    O grande diferencial deste empreendimento que so vrios fatores que o levam a torn-lo mais competitivo

    e interessante, ou seja, alm do fato que estaremos recebendo toda a matria-prima, com um baixo custo

    (descarte industrial), entregue em nossa unidade industrial. No temos concorrncia com o nosso produto

    no mercado brasileiro. Esse procedimento nico no Brasil tendo um grande apoio internacional.

    Baixa concorrncia na rea de abrangncia do mercado consumidor atual e potencial.

    Qualidade dos Pellets com laudo nacional e internacional.

    Larga aceitao no mercado consumidor internacional.

    Recursos Humanos disponveis com perfil compatvel com as exigncias requeridas para cada funo.

    Estrutura fsica adequada e funcional.

    Disponibilidade na regio de matria-prima farta e de baixo custo.

    Tecnologia de ponta empregada na fabricao dos Pellets.

    Completa infra-estrutura com Tecnologia de Ponta no mercado.

    Mercado Nacional em crescimento e amplo desenvolvimento do mercado internacional.

  • GRANDES PROJETOS INDUSTRIAIS PELLETS BRASIL SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. CNPJ/MF n 16.404.287/0001-55

    FATO RELEVANTE

    Suzano Papel e Celulose S.A. (Companhia) em cumprimento ao disposto no pargrafo 4o do artigo 157 da

    Lei no. 6.404/76 e na Instruo CVM no 358/02, comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral,

    plano de investimento em empresa dedicada produo de biomassa para energia.

    Em 2009 a Companhia iniciou processo de reviso estratgica onde estudou as tendncias globais, avaliou

    profundamente seus ativos, competncias e oportunidades para o futuro. Como resultado deste estudo, a

    Companhia conseguiu traar planos de crescimento ambiciosos e inovadores.

    Alm dos investimentos em celulose e biotecnologia j anunciados ao mercado, a Companhia decidiu investir

    na produo de pellets de madeira (wood pellets) para energia. Pellets so partculas desidratadas e

    prensadas de madeira moda que, por concentrar maior valor energtico por tonelada, apresentam-se como a

    forma mais eficiente de transportar biomassa para energia para longas distncias.

    A busca por fontes renovveis de energia uma tendncia global que tem se fortalecido nos ltimos anos. A

    Unio Europia se destaca neste cenrio por estabelecer metas agressivas e incentivos para a substituio

    de combustveis fsseis por fontes renovveis na sua matriz energtica. A energia renovvel a partir de

    biomassa ter um papel importante neste contexto. A Companhia, que conta com quase quatro dcadas de

    larga experincia em gesto florestal, vem obtendo sucesso nos ltimos 3 anos no desenvolvimento

    experimental de florestas de eucalipto para o mercado de energia. O manejo destas florestas se baseia na

    seleo de clones especficos, plantio de maior nmero de rvores por hectare, e em ciclo reduzido de

    colheita (entre dois e trs anos), que se traduz em alta capacidade produtiva e competitividade de custos. O

    manejo florestal dedicado produo de pellets para energia dar Companhia a oportunidade de replicar

    sua competitividade no mercado global de celulose para este novo negcio.

    A atuao no setor de energia se dar por meio da Suzano Energia Renovvel, que investir em 3 unidades

    de produo de pellets de madeira no nordeste brasileiro com capacidade de 1 milho de toneladas cada e

    incio de operao entre 2013 e 2014, e contar com servios de gesto florestal prestados pela Suzano

    Papel e Celulose. O investimento total ser de aproximadamente US$ 800 milhes. A Companhia est

    avaliando alternativas de estrutura de capital para a Suzano Energia Renovvel que minimizem a eventual

    necessidade de aporte de recursos da Suzano Papel e Celulose na nova companhia. A estrutura acima

    referida ser divulgada to logo esteja definida.

  • BENEFCIOS FISCAIS E FINANCIAMENTOS INTERNACIONAIS

    CONVNIO ICMS 98, DE 30 DE SETEMBRO DE 2011

    Publicado no DOU de 05.10.11, pelo Despacho 179/11

    Ratificao Nacional no DOU de 21.10.11, pelo Ato Declaratrio 15/11

    Autoriza o Estado do Amap a conceder benefcios fiscais indstria localizada no Estado do Amap,

    nas condies que especifica.

    O Conselho Nacional de Poltica Fazendria - CONFAZ, na sua 143 reunio ordinria, realizada em

    Manaus, AM, no dia 30 de setembro de 2011, tendo em vista o disposto na Lei Complementar n 24,

    de 7 de janeiro de 1975, resolve celebrar o seguinte

    C O N V N I O

    Clusula primeira Fica o Estado do Amap autorizado a conceder os seguintes benefcios fiscais a

    FLORIDA CLEAN POWER DO AMAPA LTDA., inscrita no Cadastro de Contribuintes do ICMS sob n

    03.035.124-3 e CNPJ n 11.460.544/0001-52, localizada no Estado do Amap:

    I - reduo de 75% da base de clculo do ICMS nas importaes do exterior de mquinas, aparelhos,

    equipamentos, suas partes e peas, quando destinadas ao ativo imobilizado;

    II - reduo de 75% da base de clculo ICMS relativo ao diferencial de alquotas nas aquisies

    interestaduais de mquinas, aparelhos, equipamentos, suas partes e peas, quando destinadas ao

    ativo imobilizado;

    III - iseno do ICMS incidente: a) nas sadas internas de briquete e pellet (NCM 4401.30.00)

    industrializados ou produzidos no Estado do Amap, com destino a consumidor ou usurio final,

    inclusive pessoa de direito pblico ou privado no contribuinte do imposto; b) nas sadas internas de

    matria-prima no Estado do Amap, inclusive as originrias de resduos e refugos de atividades

    industriais e agropecurias, assim como as essncias florestais.

    1 Na hiptese do inciso I a reduo da base de calculo somente se aplica s mercadorias que no

    tenha similar produzido no Pas;

    2 A comprovao da ausncia de similar produzido no Pas dever ser feita por laudo emitido por

    entidade representativa do setor produtivo de mquinas, aparelhos e equipamentos com abrangncia

    em todo territrio nacional ou por rgo federal especializado.

    Clusula segunda Este convnio entra em vigor na data da publicao de sua ratificao nacional,

    produzir efeitos at 31 de dezembro de 2014.

  • DECRETO N 191, DE 22 DE MARO DE 2011.

    Introduz alteraes no Regulamento do ICMS e d outras providncias.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das atribuies que lhe so conferidas pelo artigo

    66, inciso III, da Constituio Estadual, e CONSIDERANDO ser interesse da Administrao Pblica Estadual

    a valorizao de comportamentos e medidas aplicveis s atividades econmicas em consonncia com

    polticas de desenvolvimento sustentvel;

    CONSIDERANDO a necessidade de adequao da legislao estadual a esse interesse no que se refere a

    reaproveitamento de biomassas e resduos de materiais vegetais;

    D E C R E T A:

    Art. 1 O Regulamento do ICMS, aprovado pelo decreto n 1.944, de 6 de outubro de 1989, passa a

    vigorar com as seguintes alteraes: I alterado o inciso III do caput do artigo 333, bem como revogado o

    10 do mesmo preceito, conforme redao indicada: Art. 333............. III lenha, capim brachiaria,

    cordis de fibras utilizados no enfardamento do capim brachiaria, resduos de feno de brachiaria, de

    bagao de cana e de madeira, bem como, cavaco de madeira e briquete de qualquer espcie, para

    utilizao em processo de combusto e, ainda, sada de madeira in natura extrada no territrio mato-

    grossense, poder ser diferido para o momento em que ocorrer:

    II acrescentado o artigo 51 ao Anexo VIII, com a seguinte redao: Art. 51 Fica reduzida em 100% (cem

    por cento) do valor da operao a base de clculo do ICMS incidente nas sadas internas dos produtos

    lenha, resduos de madeira e briquetes, com destino a consumidor ou usurio final, inclusive pessoa de

    direito pblico ou privado no contribuinte.

    III alterados os 1 a 7 e acrescentados os 8 e 9 ao artigo 87-J-5 das disposies permanentes,

    com a redao abaixo indicada: Art. 87-J-5

    .............................................................................................................. 1 A opo de que trata o caput fica

    condicionada: I a prvia comunicao e registro perante os sistemas eletrnicos da Gerncia de

    Informaes Cadastrais da Superintendncia de Informaes sobre Outras Receitas GCAD/SIOR; II a

    formalizao por requerimento eletrnico formulado at o ltimo dia til de dezembro de cada ano,

    mediante apresentao de Ficha de Atualizao Cadastral, para viger no ano calendrio seguinte;

    III - a entrega regular e tempestiva da escriturao fiscal digital pertinente a cada perodo de apurao

    como condio de manuteno da opo; IV a irretratabilidade da opo dentro do ano calendrio em

    que viger; V obrigatoriedade de uso da nota fiscal eletrnica ou do conhecimento de transporte

    eletrnico, conforme o caso; VI adeso e aceitao ao disposto neste artigo e normas complementares

    editadas.

  • 2 A omisso ou falta de entrega tempestiva da escriturao fiscal digital suspende de ofcio a opo de que

    trata este artigo, submetendo o respectivo perodo de apurao ao regime a que se referem os artigos

    precedentes desta seo IV-B e demais disposies deste Regulamento.

    3 A falta de entrega da escriturao fiscal digital por dois perodos de apurao continuados ou trs

    perodos de apurao alternados implica em cancelamento de ofcio da opo de que trata este artigo,

    hiptese em que o perodo de apurao intempestivo ou omisso fica submetido ao tratamento previsto nos

    artigos precedentes desta seo IV-B e demais disposies deste Regulamento.

    4 Ser pago no prazo estatudo no artigo 435-O-4 das disposies permanentes, o imposto a recolher

    apurado pelo sujeito passivo na forma deste artigo, aplicando-se ao pagamento as regras de recolhimento

    vigentes para lanamento de ofcio previsto nos artigos precedentes desta seo IV-B.

    5 O encerramento da cadeia tributria relativamente ao perodo de apurao para o qual vigore a opo de

    que trata o caput fica condicionada a observao do abaixo na respectiva escriturao fiscal digital:

    I - determinar a base de clculo e o imposto debitado estimado pelas sadas do perodo de apurao

    mediante:

    a) aplicao, no mnimo, da margem de valor agregado indicada no Anexo XI sobre as entradas;

    b) observao do valor mnimo a que se refere o artigo 41 das disposies permanentes, quando o montante

    de que trata a alnea anterior for inferior a ele.

    II apurar o crdito do imposto observando o Decreto 4540, de 02 de dezembro de 2004;

    III emitir notas fiscais de sada consoante com o disposto no artigo 435-O-7 das disposies permanentes

    deste Regulamento;

    IV determinar de forma estimada o imposto a ser retido por substituio tributria subseqente, mediante

    aplicao do disposto no inciso I deste pargrafo, sem qualquer deduo do imposto devido na operao

    prpria, consoante com o que determina o inciso III deste pargrafo;

    V - registrar no item 2-Outros Dbitos, do Quadro Dbito do Imposto do Livro Registro de Apurao do ICMS de

    que trata o artigo 217 e 226 deste Regulamento, o imposto debitado determinado na forma do inciso I deste

    pargrafo;

  • Promoo de investimentos nos respectivos Estados mediante concesso de benefcios fiscais.

    Modalidades. Os governos estaduais oferecem vrias modalidades de incentivos, incluindo combinaes de

    concesso de financiamento com taxas subsidiadas, de desonerao do Imposto sobre Circulao de

    Mercadorias e Servios (ICMS) e, inclusive, de subsdios monetrios. A ttulo de exemplo, listam-se os

    principais benefcios concedidos em alguns Estados:

    a) Amazonas.

    b) Bahia. Financiamento de at 75% do valor do ICMS, prazo de 6 ou 10 anos, 3 anos de carncia e juros

    anuais de 3%.. Crdito presumido de at 70% do valor do ICMS nas sadas de termoplsticos fabricados no

    Estado para outros Estados..Desonerao de ICMS na importao de mquinas e equipamentos.

    c) Cear. Emprstimo de at 75% do ICMS a ser recolhido, com 36 meses de carncia e rebate, em mdia,

    de 75%, corrigidos pela TJLP. Prazo de 8 a 15 anos. Terreno e infra-estrutura para implantao de unidade

    produtiva. Diferimento de ICMS incidente sobre as importaes de mquinas e equipamentos. Diferimento

    de ICMS incidente sobre as importaes de matria-prima e insumos

    d) Gois. Financiamento de 75% do ICMS, em at 15 anos, com taxa de juros de 2,4% ao ano, sem correo

    monetria, com prazo de pagamento anual e com aplicao de desconto de at 100% do saldo devedor.

    Para micro empresas, o financiamento pode ser de at 90% do ICMS, por prazo de at 5 anos

    e) Paran. Financiamento equivalente a 30% a 45% do ICMS devido, com prazo de utilizao de 48 meses..

    Financiamento entre 20% e 100% do ICMS nas compras de matrias-primas e insumos no Estado do

    Paran, com prazo adicional de 12 meses a cada 20% de incremento nas compras. Terreno e infra-

    estrutura para a implantao de empresas da cadeia automotiva.

    g) Rio de Janeiro. Financiamento, com recursos do Fundo Estadual de Desenvolvimento Econmico e Social

    (FUNDES), por valor equivalente a 100% do investimento em capital fixo, com teto para as parcelas entre

    6% e 9% do faturamento da empresa. Prazo de 36 meses e taxa de juros de entre 6% e 9% ao ano.

    Financiamento equivalente a 50% ou 60% do ICMS.

    h) Rio Grande do Sul. Projeto e execuo das obras de infra-estrutura para implantao do

    empreendimento.. Financiamento com recursos de Fundo Estadual com juros de at 6%, prazo de at 8%,

    com carncia mxima de 5 anos e correo monetria de 90%.

    Recursos. Recursos dos tesouros estaduais e renncia fiscal (definitiva ou temporria).

    Prazos de vigncia. Variam nos diversos programas estaduais.

    Beneficirios. Novos empreendimentos nos Estados envolvidos.

    Mecanismos de seleo e concesso. Variados. Normalmente negociao direta entre o governo estadual e

    os investidores potenciais.

    Instituies e Agncias. Governos estaduais, Bancos Estaduais ou Regionais de Desenvolvimento e Bancos

    Federais.

    Autoridade de aplicao. Governos Estaduais e agentes financeiros envolvidos.

    Modalidade de Superviso e Avaliao. Estabelecidas no programa de incentivos.

  • Fundos Fiscais de Investimento (ou Fundos de Investimento Regionais)

    Objetivos Promover a poupana privada e os investimentos nas regies Norte e Nordeste do Brasil

    oferecendo facilidades de financiamento.

    Modalidades

    Parcela do Imposto de Renda (IR) devido pelas empresas das regies Norte e Nordeste pode ser utilizada

    em empreendimentos considerados prioritrios para o desenvolvimento regional. Os Fundos de Fiscais de

    Investimento da Regio Norte (FINAM) e do Nordeste (FINOR) participaram nesses empreendimentos

    recebendo em contrapartida debntures conversveis em aes com direito a voto emitidas pelas

    empresas. Originalmente esses Fundos eram administrados pela SUDAM e pela SUDENE. Atualmente

    foram substitudos pelo Fundo de Desenvolvimento da Amaznia (FDA) e pelo Fundo de Desenvolvimento

    do Nordeste (FDNE), sob a responsabilidade da ADA e da ADENE, respectivamente. Os Fundos podem

    financiar at 60% do valor do investimento total e 80% do valor do investimento fixo. As debntures

    emitidas pelas empresas pagam taxa de juros de at 3% anual, mais encargos do operador de at 0,15%

    e so atualizadas pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). O Fundo assume 97,5% do risco. A converso

    em aes no deve ultrapassar 15% de participao acionria.

    Recursos . Os Fundos dispem de recursos adicionais, resultantes das aplicaes financeiras.

    Prazos de vigncia At 31/12/2013.

    Beneficirios Empreendimentos realizados nas regies Norte e Nordeste.

    Mecanismos de seleo e concesso Instituies e Agncias O Banco da Amaznia e o Banco do Nordeste

    so os operadores dos Fundos Regionais.

    Autoridade de aplicao ADA e ADENE.

    Modalidade de Superviso e Avaliao Os aspectos operacionais so supervisionados pelo BASA e pelo

    BNB. A ADA e a ADENE, vinculadas ao Ministrio da Integrao Nacional supervisam os aspectos relativos

    poltica de desenvolvimento regional.

  • Financiamentos Internacionais. O grupo Sace um dos lderes de gesto de crdito, na Itlia, oferecendo

    cobertura em at 181 pases com mais de 49 bilhes em operaes comerciais e de financiamento em todo o mundo.

    A SACE foi qualificada como garantidora internacional pelo BNDES para emprstimos concedidos em moeda

    local, no valor de at US$ 1,14 bilho.Atua em operaes de crdito exportao e financiamento de projetos

    de proteo dos investimentos, de garantias financeiras, seguro do crdito, caues e riscos da construo

    e como factoring (Cesso de Crdito).

    Crdito exportao e financiamento de projetos

    Oferecer condies competitivas de pagamento. Crdito exportao para fornecimentos e projetos utilizando

    linhas de crdito com taxas competitivas, tambm no mbito de operaes de project & structured finance

    Vantagens para o exportador italiano. Proteo dos crditos tambm nos pases emergentes. Assistncia na

    busca da melhor estrutura financeira

    Vantagens para o importador. Pagamentos diferidos com prazos mais longos . Preservao das linhas de

    crdito com os bancos

    Seguro do risco de falta de pagamento dos financiamentos

    Vantagens para a empresa beneficiria do financiamento. Disponibilidade de financiamentos a condies

    vantajosas. Acesso a financiamentos com prazos mais longos

    Garantias financeiras para infraestrutura e energia renovvel

    Obter financiamentos para projetos de investimento

    Garantia de financiamentos destinados realizao de infraestrutura que permitam o reforo do sistema de

    transporte Italiano, a melhora das redes de telecomunicao ou a diversificao das fontes energticas na

    Itlia

    Garantia de financiamentos para projetos em toda a cadeia de valor das energias renovveis: desde a fase de

    pesquisa e desenvolvimento produo de matrias primas e mquinas e realizao de instalaes de

    produo de energia

  • INCENTIVOS FISCAIS S EXPORTAES WOODPELLETS

    Objetivos. Promover a competitividade-preo das exportaes eliminando ou diminuindo a carga tributria

    sobre os produtos exportados e sobre os equipamentos, insumos e componentes destinados produo

    para exportao.

    Modalidades. IPI. O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no incide sobre os produtos finais

    destinados exportao. O IPI relativo aquisio no mercado interno de matrias-primas, produtos

    intermedirios e de materiais de embalagem para utilizao no processo produtivo de produtos destinados

    exportao transforma-se em crdito tributrio para o produtor final. Os benefcios so tambm

    concedidos ao produtor final que efetue vendas de mercadorias para empresas comerciais exportadoras e

    trading companies, para o fim especfico de exportao.

    ICMS. O Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios (ICMS) no incide sobre os produtos

    industrializados e servios destinados ao exterior. O ICMS relativo aquisio no mercado interno das

    mercadorias para a industrializao de produtos destinados ao exterior do direito a crdito tributrio para

    o produtor final.

    IR. Imposto de Renda e Proventos de qualquer natureza (IR) no incide sobre: Remessas relativas a

    comisses de corretagem pagas aos agentes no exterior das empresas seguradoras sediadas no Brasil.

    Rendimentos de residentes ou de domiciliados no exterior correspondentes receita de fretes,

    arrendamentos, aluguis ou arrendamentos de embarcaes martimas e fluviais ou de aeronaves

    estrangeiras, feitos por empresas. Comisses pagas pelos exportadores aos seus agentes no exterior.

    Remessas e pagamentos a residentes ou domiciliados no exterior realizados por empresas instaladas em

    Zonas de Produo para Exportao (ZPE).

    IOF. Iseno do Imposto sobre Operaes Financeiras (IOF) sobre: Operaes de crdito, cmbio e seguro

    ou relativas a ttulos de valores mobilirios, operaes de financiamento realizadas mediante emisso de

    conhecimento de depsito e warrant representativos de mercadorias depositas para exportao em

    entreposto aduaneiro. Operaes de financiamento realizadas por meio de cdula e nota de crdito

    exportao.

    COFINS. Esto isentas da Contribuio para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) as receitas

    decorrentes de: Vendas diretas ao exportador de mercadorias e servios. Exportaes realizadas por meio

    de cooperativas e consrcios. Vendas a empresas comerciais exportadoras e a trading companies para o

    fim especfico de exportao.

    PIS/PASEP. As receitas de exportao de mercadorias nacionais, inclusive as decorrentes de vendas a

    empresa comercial exportadora ou trading company esto excludas da base de clculo das contribuies

    do Programa de Integrao Social (PIS) e do e do Programa de Formao do Patrimnio do Servidor Pblico

    (PASEP).

    Recursos. Os incentivos s exportaes no envolvem desembolso de recursos, mas geram renncia fiscal.

    No h informaes disponveis sobre o valor total da renncia fiscal envolvida. Existem sim, estimativas

    para a renncia fiscal correspondente algumas das formas de iseno (especificamente, no caso dos

    regimes aduaneiros especiais). Prazo de vigncia Sem prazo. Beneficirios Empresas produtoras

    exportadoras e exportadoras comerciais.

    Mecanismos de Seleo e de Concesso dos Benefcios. A concesso automtica, exceto no caso do

    Imposto de Renda (IR), sujeito a aprovao da Secretaria da Receita Federal (SRF), do Ministrio da

    Fazenda.

    Instituies e Agncias. Secretaria da Receita Federal (SRF), do Ministrio da Fazenda, exceto no caso do O

    Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios (ICMS), o qual envolve as Secretarias de Fazenda dos

    Governos dos Estados Brasileiros.

    Modalidade de Superviso e de Evoluo Os aspectos operacionais esto sujeitos aos mecanismos

    rotineiros de controle tributrio, sob a responsabilidade da Secretaria da Receita Federal e das Secretarias

    Estaduais, a eficcia do ponto de vista da promoo de exportaes verificada pela Cmara de Comrcio

    Exterior (CACEX), rgo interministerial presidido pelo Ministro de Desenvolvimento da Indstria e Comrcio

    Exterior (MDIC).

  • BIOPELLETS BAGAO DE CANA

    Entrevista Pellet Mill Magazine UK-US. Nos meses de janeiro maro no Brasil tem-se a colheita da cana-

    de-acar. Existem 440 usinas do setor sucroenergtico que precisam encontrar uma finalidade para as

    montanhas de bagao de cana que sobram no processo industrial. Brasil o maior produtor mundial de

    cana e a sua crescente indstria de cana ganha bilhes por ano com o acar, adoantes, etanol, lcool e

    at mesmo energia eltrica pela queima de a maioria da fibra da cana, chamado bagao. Mas eles no

    podem queimar tudo. Cada ano o Brasil acumula milhes de toneladas de bagao, que, at agora, sendo

    tratadas como um fardo ao setor industrial.

    No Brasil os produtores de pellets tentaram e falharam por dcadas na produo de um produto de

    qualidade e competitivo no mercado internacional. Tentaram com a madeira e depois com o bagao de

    cana sem sucesso. Mas um grupo de novos empreendedores liderados pela Associao Brasileira das

    Indstrias de Biomassa e Energtica e pela Brasil Biomassa e Energia Renovvel esto uma adotando

    grande estratgia industrial com o uso de uma revolucionria tecnologia para a produo de biopellets de

    bagao de cana com qualidade e padro europeu. por isso que biopellets de b