livro tecnicas basicas de enfermagem parte3

Upload: vera-ventura-gonzalez-quiros

Post on 08-Jul-2015

730 views

Category:

Documents


20 download

TRANSCRIPT

  • 5/10/2018 Livro Tecnicas Basicas de Enfermagem Parte3

    1/20

    No caso de pedfcu lo s corpo ra ls 0 bip~los . Nos cfllos. usa-se pomada de 6~!~ ~~:~!,!; on se lh~da a raspagem dosA tim de preven' _ mercuno.~a de cada pacienter~: ~; ~:; ~~~~e~:d:~c~~o~e ~o h~sPital~ as roupas e a cabe-ocaslao do banho. a 0 e a mrssao e dranamenle. par

    Na aphcaeao de solUl;oes anti-parasitilrias deve .nao penetrem nos olhos do paerente e devido ao ciCI~~ ~~n:ar curdado para quemenda-ss mais de uma aplicacso do pr odut o. 0ogreo do paraS lta, reco-

    ASSISTENCIA A ALiMENTACAO DO PACIENTE

    . _ REMOvAO DE LENDEASLandeas sao ovos dos pediculos do couro c bel dcos para exterrninlo completo do parasila. a u 0, que preeisam ser rernovi -

    Material Cuba com vinagre au acido aee ti eo a 5 0/ , ( I - . Bo la s de a lgod ii o 0 so ucao aqueelda) Pent e fino Toalha Impermeavel Luvas de proeedimenlo Saco p le snco para as res iduos.

    Uma dieta. balanceada inclui aliment o em quant idade e qualidade sulicientepara manter 0 crescimento, rsconstr ucao dos tecidos e f omecer ener gii'l par a asat ividades do organismo, ao mesmo tempo est imulando e r egulando os processosfisiol6gieos. Para que esta preencha as suas finalidades, 0 alimento pr ecisa serbern diger ido e assir nilado, eslando esses dois processos sujeitos a intluenca deint imeros fat ores, muitos dos quais pOdem ser favorecidos pelos cuidados deenfermagem eficientes"

    Alguns tatores favorecem a digestao e assirmlacao dos alimentos tais comoboa aparsncia e eheiro aqradavol dos alimentos, arnbiente calmo e l impo. regular i-dade no horario das reteicoes, posicao cor noda, prefer encias lndividuais Devemser satisfeilas 0 quanto possivel e adequadas as necessidades e conclcoes dopaciente e ausencia de fadiga f isica e ment al.

    PACIENTE ACAMADOCAPAZ DE ALIMENT AR-SE SOZINHO

    Metoda1. Or ientar a pac iente sob re 0 cuidado2. Preparar a ambiente.3. Organizar e levar 0 material.4 . Calcar as lu vas,5. Sent ar a paclent e na beir a da camae toalha. e proteger seus ornbros com impermeavel6. Mergulhar as bolas ~e algodao no vinagre e passar ao Ion a d o cabelor 0 vlnagre ataca a capsula gelatlnosa da lemJea. sOltando-~ ". Passar pente frno. .B . Proceder a lavagem cos cabelos.9 . De.xar 0 amb iente em o rdem e a pac .enta confor tavel10. P rovldencl ar a 'impeza e a ordem do material. .

    11. Trrar as luvas e 'avar as rnaos.12. Anotar 0 cui dado p restado e as observa~oes teit as .

    Metodo1. Orientar 0 pac iente sabre 0 cuidado.2. Ver if ic ar se a d ieta esta de aeordo Com a prescricao.3" Ajudar 0 paciente a sentar-se.4. Colacar a bandeja sabre a mesa de releiyao.5. Colocar prate, copo e talheres ao seu alcanca: eortar a carne e 0 pao, se ne-cessano,6. Tirar a bandeja e olerecer material para hlgiene oral e lavagem das maos.7. Deixar 0 amb iente em o rdem eo pac iente con to rtavel.8. Anotar 0 cuidado prestado e as observacoes feit as.

    I NCAPAZ DE ALiMENTAR-SE SOZINHO

    ObservaeoesFazer a aplica

  • 5/10/2018 Livro Tecnicas Basicas de Enfermagem Parte3

    2/20

    ALiMENTACAO POFI SONDA OU NUTFlI~Ao ENTEFIAlE 0 metodo empregado para inl rodu:z ir a limentos no estomago, por melo desonda nasoqastrica ou gastrostomia.A anmentacao por sonda nasoqastr ica au nasoenteral , tarnbern charnada degavagem, a locauzada atraves do nariz ate 0 estornaqo ou intestino.Quando Jocal izada diretamente no est6mago au no intssnno, atraves de urnorifieio, e chamada de gastrostomia (orifieio no est6mago) ou jejunostomia (orificio

    no intestino delgado). A gastrostomia pode ser fei ta por c irurgia au endoscopta .lndicadaapos ctrurqtas na boca, que exigem mucosa bucal limpa e em repou-so e, tarnbem, em pacientes que recusam alimentacao. inconscientes, debil itadosau impossibilitados de deglulir.

    Observa~oesPara evitar regurgitamento e 0 perigo de Um8 possivel pneumonia aspiratlva,deixar 0 paciente semi-sentado ou em decubito lateral durante uma hora ap6s aalimentaQao.Antes de administrar 0 alimento, fazer asptracao para verificar se a sstornaqoesta repleto de a!imento. Caso esteja, adrmmstrar em outro horatio.Para evitar distansao abdominal, nao delxar entrar ar, mantendo a sonda sam-pre fechada .E importanle hidratar 0 paciente no s inlervalos das refeicOes.Ao lavar a sonda, zelar para remover todo 0 residua alimentar, colocando aguaem quant idade suf ic iente (Alguns services recomendam 10% do volume total daalimentacao administrada).o alimento deve ser administrado a temperatura aproximada de 37' C.

    Sempre que desconectar a sonda, dobra-fa para evi tar a entrada de ar.A veloeidade da administracao do alimento depende da capacldade de absor-

    Qaodo paciente (15, 20, 24 gotas por minuto). Quando administrada rnurto lsnta-mente est ri a e deter io ra . e quando multo rap idamen te , p rovoca mal -estar peladtstensao gastnca, podendo refluir au provoear vomrtos.Proceder da mesma forma para administrar rnectcamentos pela sondanasoqastr.ca.

    Material Sonda nasoqastnca, Levin ou Nutritub Suporte para 0 trasco de alimento Equipa Nutritub Frasco com alimento Estetoscoplo Luvas de procedimento Ser inga de 20 ml, Copo com agua Xilocaina gel ou sotucao tlsloloqica Gaze Papel toalha Esparadrapa OU micropore Cuba-rim Saco prasnco para restcuos.

    ESTANDO A SONDA NO EST6MAGOMetodo1. Orientar a paciente sobre 0 cuidado.2. Organizar e levar 0 material, colocando-o na mesa-de-cabeceira.3. Calcar as luvas.4 . Adaptar 6 equ ipo ao t rasco do al imento e de.xar escor re r um pouco , para aretirada do ar.5. lnstalar 0 frasco com 0 alimento no suports.6. Dobrar a exfremldaoe da sonda para evi tar a entrada de ar e adaptar a ser ingavazia.7. Aspirar 0 contsudo qastrico, para esvaziar 0 estornaqo. Medir a estase gastri-ca, quando presents.8. Canectar a equipo na sonda e introduzi r 0alimento vagarosamente, evitandoque seesvazie e impedindo a entrada de ar no esternaqo,9. Desconectar 0 equipo e inletar agua, com sennqa, em quant idads suf ic ienteapes 0 terrmno do alimento para remover as particulas adendas na sonda,10. Fechar a sonda.

    11. Deixar 0 ambiente em ordem eo paciente conrortavei ,12. Providenciar a.ordem e a !impeza do material.13. Tirar as luvas e lavar as maos.14. Anotar 0 cuidado prestado e as observacoss teilas.

    70

    t(~ II\

    I ,I. 1 ' 1

    Alirnenta

  • 5/10/2018 Livro Tecnicas Basicas de Enfermagem Parte3

    3/20

    ALiMENTACAo POR GASTROSTOMIAConsiste na introduliao de atimentos l iquido5 no est6mago, par meio de umasonda nele colocada atraves de uma inclsao cirurqica na parede abdominal.

    A gastroSlomia pode ser leila por cirurgia au endoscopla.

    APLICACOES DE CALOR E FRIO

    Malerial Frasco contendo aJimenlo aquecioo Equipo com re!'lulador de veiocldade (quando uti lizar alimento em frasco) t.uvas de procedimento Ser inga de 20 ou 50 ml Gaze Cuba-rim Copo com aqua Suporte para a frasco, se necassano Saco prastico para residuos.

    As apllcacoes externas decalor e Iriolem por objetivo aiudar astuncoss naturals~oo~. .'E o um des tralamentos rnais antigos e 05 paciantes recebem-no multo bern,encontrando alivio apos a sua aphcacao.Atualmenle, atern dos raios solares, aqua Iria ou quente, vapor, oompressa. asapncacoes eletncas. raios infravermelhos, bolsas e cobertores eletricos e duchas,sao empregadas com bons resultados.o calor age estimulando ou acalmando, de acordo com a temperatura, tempode aplicacao e local onde e aplicado. Calor moderado~elaxa os musculos.: .calorem grau rnais elevado estimula a cuculacao. pela dilatar;:aodos vasos sanqunneose diminu i a dor tocat. . .o frio dirninui a circulacao local pela constri cao dos vasos sangLiineos. retardaa supuracao de abscesso, diminui a dar local .

    Metoda1. Onentar a paciente sobre 0 cuidado.2. Organizar e levar a material, colocanco-o na mesa-de-cabeceira.3. Levantar l igeiramenle a cabeceira da carna.4. Calcar as luvas.5. Comprimir a sonda com asdedos polegar e indicador da mao nao dominante.Abr ir a sonda e adaptar 0equlpo au a ser inga com 0alimento.6. Introduzir 0 alimento continua e vagarosamenle, au instalar 0 I raseo gota agota.

    7. Injetar agua em quantidade suficiente apes 0 terrnmo doallmenta para removerparticulas aderidas na sonda.

    B. Dobrar a sonda, dssconectar a ser inga ou equipo e lechar a sonda em segui-da, evi lando a entrada de ar.

    9. Deixar 0 ambiente em ordem e a paciente contortavst.10. Providenciar a l impeza e a ordem do mater ia l.11. Tirar as luvas e Iavar as rnaos,12. Anotar a cuidado prestado e as obsarvacoes fei tas.

    APLlCAf';;OES DE CALORTem como f inal idade relaxar as tec idos, lac il itar a supuracao, aliviar a con-

    gestao e a dar, aumentando a circulacao local e. tambern, aquecer e dar conlor-~ -E contra-indicado em feridas cirurqicas, hemorragias, tesoos abertas, luxar;:oesou torcoes antescle 24 horas, presence de fen6menos tromboembolicos nos MMII,em pacientes hemofil icos, com Iragilidade capiiar ou em tratamento com ant i'coagulantes.

    BOlSA DE AGUA QUENTEMaterial Bolsa de borracha Jarra com aqua quente Cobertor de f lanela, toalha de rosto au fronha, para envolver a balsa

    Obse-vacoeso alirnento deve 58r administrado aquecido, aproximadamente 37" C.Ouantidades maiores de alimento devem ser administradas usando urn frasco

    conectado a urn equipo, e este a sonda.

    Metoda1. Orientar 0 paciente sabre 0 cuidado.2 . Ver if icar as cond icces de usa da bolsa3. Colocar aqua quente nabalsa naquantidade de 3/4 para pes. rnaos e em localque haja suporte osseo. Usar 1/3 para abdome e eplgastno.. .4. Retirar 0 arda bolsa, colocando-a sobre uma superiicie plana. delxando a aguachegar ate 0 gargalo.5 Vedar bern a bolsa, evitando vazamento.6 : Envolver a balsa com pano ou toatna. impedindo 0 cantata direto da mesmacom a pele do paciente. .7 Orqanizar e levar a mater ia l, colocando-o na mesa,de-cabecel ra. 20 rninu. . d imadamente 1-B . Apl icar no loca l indi cado . pe rmanecen a por aproxtos.9. Apos a termino ca apl icacao, ret irar a bolsa.

    10. Esvaziar a botsa, deixando-a pendurada para secar.11. Encher a bois a de ar e guarda-Ia. .12. Deixar a ambien te em ordem e 0 paciente confortavel13. Anotar 0 cuidado prestado e as obserJar,:oes feltaS.

    72 73

  • 5/10/2018 Livro Tecnicas Basicas de Enfermagem Parte3

    4/20

    Observacoes~igiar paranao queimar a paciente, especialmenta am idosos inconsciantase cnan4fas. .Nunca colocar bolsa qusnto debaixo do paciento, mas sobre ale.os pes. cotoca-ta entre eles ou ao seu lado, Para aquecerTrocar a agua sempre que necessaria. para manter 0 aquec.mentoPods ser usa~a bolsa com gel aquecido. . .

    Relirada do n r da be ts

    Metodo1. Onentar 0 paclants sabre a cuidado.2. Preparar 0 ambiente. lechando janalas e portas.3. Organizar e lsvar 0 material.4 . Proteger a cama com 0 lrnparmsavst e a toalha.5. Colocar a comprsssa na agua qua-i ts . com as pantas para fora.6. Torcer a cornpressa. Podsra usar 2 paus compridos de madeira, pais a ma-deira e mau condutora de calor e evi ta queimaduras.

    7. Antes de apli car a compressa, testar a temperatura. na tace interna do ante-brace.S. Colocar a compressa no local indioado. cobrindo-a com 0 irnpermeavel e sobrelIe a toalha.

    9. Preparar a out ra compressa que ira subst ltui r a que esta no pac iente.10. Fazer a apl icacao durante 20 a 30 minutes, alternando as cornpressas.11. Terminado 0 Iralamento. secaro local envolvendo-o com loalha seca poral-

    guns minutos. evilando 0 choque tarrnrco.12. Deixar 0 ambiente em ordem e 0 paciente contortavel,13. Providenciar a l impeza e a.ordem do material.14. Anotar 0 cuidado prestado e as observacoes tei tas.Observat;:6esNao apl icar 1096e5ou pomadas simultaneamenlea apl icacao de calor.

    Mudar as comprsssas expondo a regiao apenas 0necessario.Quando se Iaz.compressas de um rnernbro ou membros inleriores ceve-se

    envolver completamente 0 msrnbro, des pas a raiz da coxa.Torcer bem as cornpressas, se necessarlo com auxll io de uma toalha ou tor-

    eedor especff ico, a l im de evi lar queimaduras e molhar as roupas de cama.Observar a coloracao da polo apos a apl lcacao.

    APLlCAQOES FRIASSao indicada5 para abalxar a tebre, diminuir a congesl ilo e a int larnacao, coo-

    trolar hemorragias, aliviar a dor. diminuir 0 edemf l nas luxacoes e conius6es eevi tar a formacao de bolhas nas queimaduras de 1" grau. Econlra-indicada paraestase circulatoria. estados de oesnetricao e pacientes debihtados.

    BOlSA DE GElO_ . .. COMPRESSAS QUENTES

    Sao iodicadas com Irequencia para envolver os membros interiores em casesdel leb. to , e supenoras , quando hat raumall smos venosos resul tantes de.p ~venosas, tleblte e "sororna". uncoes

    Material Bolsa de gelo Recipiente com gelo picado Flanela OU pano proletor para a boisa.

    Material Bacia com aqua quente 2 compresses OU toalhas de rosto lrnpermeavel Toalha Faixas ou ataduras Fila crepe.

    Melodo1. Orientar 0 pacienle sobre 0 cuidado. .2 . Passar os pedacos de gelo na aqua, para ret irar as arestas e coloca- Ios nabolsa,

    3. Veri fi car as condicoes de uso da bolsa,4. Vedar bem a bolsa, evi tando vazamento de aqua.5. Envolver a bolsa com f lanela ou pano, exceto quando colocada sobre localentalxado ou prolegido.

    74 75

  • 5/10/2018 Livro Tecnicas Basicas de Enfermagem Parte3

    5/20

    6. Colocar a balsa sabre 0 local lndicado, prendendo-a com atadura ou talxa S9necessarto. '7. Deixar a bolsa no local indicado ate que a gelo derreta e renova-Ia, quando set rat ar de aplicacoes prolongadas.

    8. Esvaziar a balsa apos 0 tratamenlo, tavar, enxugar, encher de ar e guar dar.9. Deixar a ambiente em ordem e 0 pacienle con'ortavot.10. Anotar a cuida~o prestado e as coservacoss feitas.

    ULCERA POR PRESSAO

    ObsarvacoasNao Iazer apli cacoes fr ias demoradas, pois podem causar necrose dos teci dos.Vigiar com frequi'mcia a paciente e 0 local da aplicacao, especialmente em

    idosos, i nconscient e e criancas.Pode ser usada balsa com gel. que dispensa 0 gelo p ica do.

    A ulcera por pressao tamoem e denominada ulcera de decuorto ou escara dedecubito, Aparece quando a pessoa acamada se loco move pouco ou nao reeebeprot scao em areas de a lr ito. Por isso, e impor tante sal ientar que sua prevencaodepende de observacao con stant e e cuidados especificos com os pacientes derisco.

    A ulcer a por pressao, r esult a da lal la de nutr icao dos t ecidos, ocasionada pelairr igacao sanqumea defic ienle.

    Quando a pressao apli cada a pel e ex cede a pressao eapi lar normal, provocalesao tec idua l, com tendenc ia a gangrena au necrose dos tecidos A lesao tendea aurnentar de tamanho se a regiao nao lor protegida e. principalmenle, se nao fordimiouida a pressao sabre a area com problema.

    As lases da ulcera sao entema, edema, bolha. Ierida e necrose.o maior r isco de ulcera por pressao sao em pacienles dependentes de loco-rnocao, como parapl eqi cos, comatosos au com oul ras alt eracoes do niv el de cons-cienci a e i dosos que nao se l ocomovem.

    As causas predisponentes sao par pressao (peso corporal. langas horns namesma posicao). Par Iriccao ( rugas e migalhas na roupa de cama, defeilas docolchao ou estrado da cama). Por umidadc (paciente muito tempo molhado comSUOf, urina, f ezes e exsudatas) . Falt a de assei o corpor al e apl icacao i rnpropr ia deapar elhos gessados ou restncao ti sica de moviment os.

    COMPRESSAS FRIASGeralmente usadas para apli car na t es ta ou sabre as olhos. para dirrurunr can-

    gestao e dor.Material Bacia com aqua gelada au gelo Compressas ou toalhas de rosto lrnoermeavet Luvas de procedimento.

    Metoda1. Orientar 0 paclente sabre a cuidado .2, Organizare levar 0 male r ia l para [un to do pac iente.3. Calcar as luvas.4. Proteger a cama com 0 lmperrneavet.5. Colocar a compressa na agua gel a da e toreer.6. Colocar sabr e 0 local indicado.7. Colo car na aqua a autra compressa que Ira substituir a que esta no pacrente.8. Tr oca-tas a cada 3 minut as, durante mei a hora ou mais (casas de queirnacuras).9. Deixar 0 ambiente em ordem e 0 paciente confortavel.10. Providenciar a limpeza e a ordern do material.11. Tirar as luvas e lavar as maos.12 Ano ta r 0cuidado e as coser vacoas f eit as.

    CUIDADOS PREVENTIVOS Uti li zar disposi ti vos redut ores de pr ossao, tai s como: posi ci onador es e pr ots-tores de espurna . nos d iferen tes segmentos corpora is . Argolas , roles . a lmofa-das e coxins. bolsa ou colchao de ar. agua au gel.

    Sen tar 0 paciente fora do leito. com frequencia, sempre que seu estado per-mitir.

    Incentivar 0 levantar precoce. Reduz ir qua lquer p ressao sobre pon los do corpo , zelando prmoipa lrnente pelasproa-ninenc ias osseas, Evi tar superposicao dos membros .

    Mudar constaotemente de posicao (2 em 2 horas). Manter a cama l impa, seca e os l encots bem esti cados. Hel irar imedi atament equalquer r aupa ur nida ..

    Proteger a pele com algadao nas partes onde houver contato com aparelhosgessados ou rnecanicos.

    - Zelar pel a higi ene pessoal , evi lando Iorca rnecanica e triccao. Massagear a pele com vaselina. oleo ou creme, dando mais atencao as pro-ernmencias osseas,

    -Real izar rnovr rnen tos passives dos membros , lac il itando a c ircu layao sangUineae melhorando a nutricao tecrdual. .

    , . . 53IS minerais e vitaminas Ofe recer ao pac iente a ti rnen tos flCOS em protelrHlS, 'melhorando 0 estado geral.

    76 77

  • 5/10/2018 Livro Tecnicas Basicas de Enfermagem Parte3

    6/20

    CUIDADOS TERAP~UTICOS CURATIVOS

    FERIOA

    Curativo e a protecao da tesao ou fer ida, cont ra a acao de agentes externoslisicos, rrecanicos ou bioloqicos.As leridas podem ser causadas por fatores extrinsecas ou inlrinsecas.Como Iatores axtrinsecos temos: tnctsao cirurqrca e as iesoes acldentals porcorte ou trauma. Como fatores intrinsecos: as teridas proouzidas par inleccao. asutcsras cronicas. as causadas por aueracoes vascutaras. defei tos metabblicos eneoplasias. . .' . .Atualmente, vem sendo precenizado a conteccao de curatives umidcs. consr-derando que a manuten;; :3o do meio umido, favorece e aumenta a velocidade dacicatriza;;:3o. No entanto, e preciso salientar que a escol.ha de Iratamento para aferida, depende do seu grau de contamlna;; :ao. da rnanetra como a terioa 101 pro-duzida, dos fatores locals e sistemicos relacionados com 0 processo de cicatnza-cao e da presence de exsudato.05 curat ives tern como final idades l impar a ferida, proteger de traumatismornscarnco. prevenir a contarnnacao, absorver secrecoes, unobillzar a regiao ale-tada e aliviar a dor.

    ERITEMA, EDEMA E BOLHA Lavar 0 l ocal a fs tado com aqua e sabao. Enxugar sem esfregar, tocando del icadamente a pele com pane macio. Fr icc ionar com yaselina, au creme com vi tamina D. Utilizar protetores locais. Proceder a rnudanca de decubito, com traquencia. Sentar 0 paciente fora do lei ta, sempre que possivel.

    Deixar em repouso a regiao afetada. Fazer a l impeza do local , eliminando todos os tec.dos nscrosados. Manter a local protegido com curativo urruoo.

    ObservacoasE importante orientar sobre cuidados preventlvos e de tratamento de ulcsraspor pressao aos pacientes, Iarrnharos e/ou rssponsaveis petos cuidados domicili-ares.

    A uti lizacao de curat ives ou protetores de feridas em ulceras por prsssao, de-pendem do estaqio da lesao.A obssrvacao trsquente e essencial para a prevencao e tratamento das ulceras

    par pressao, Alguns servicos dispoe de uma nona de acompanhamento paraavahacao.

    Medidas de seguranya. Fazer a higienizac;:ao das maos antes de manipular 0material esterilizado._Diminui r ao minima de tempo possive l a axpos icao da fer ida e cos matenaisestenlizados. Nao falar enquanta taz 0curative. a Profissionai com infecc;:aodas vias aere-as, evite tazer curativos OU use mascara taciat.

    Material Pacote ester il de curat ive contendo 1 pinca anatorn ica sem dentes e 1 pincaKelly ou Kocher e 1 aspatula

    sotucao fisiol6gica a 0,9% (SF) Serinqa de 20 ml + agulha 40x12 Pacote com gazes estereis Esparadrapo. f ita crepe au micropore Tesoura ssteril e de balsa Luvas de procedimenta l.uvas asterllizadas Forro de papel, pano ou lrnpenneavel Almotol ia com antisseptico, pomadas. cremes, ataduras, chumayos de atqo-daa Saco p.ast ico para residucis.

    Metodo1. Orientar 0 paciente sabre 0 cuidado. .2. Organizar 0 material. colocando-o sobre a mesa-de~cabeGelra.3 . Fechar as janelas para evi tar correntes de ar e poerra.4. Colocar biornbo, se necessario.5. Calcar as luvas, forro de papal, pano ou6. Descobri r a area a ser t ra taoa e proteger a carna cornirnparmeavel.

    78 79

  • 5/10/2018 Livro Tecnicas Basicas de Enfermagem Parte3

    7/20

    7. Coloear 0 pae iente em pos j~ao aprop ri ada.8 . Abr ir 0 paeote de curatlvo, coloeando as pincas Com os eabas voltados paraa borda do campo.9. Colocar gazes. em quantidade sufieient e, sobre 0 campo ester lt .10. Umedecer curative anterior com SF para facilltar sua renraoa. Com auxilio daespatula, dobrar a gaze.11. Remover 0 cur ative anter ior com a pinca anat omica com dente eoioeandO- o

    no saco plastlco e a pinca no local apropriado (fora do campo ssteru).12. Limpar a lerida com jatos de SF aquecido diretamente do frasca ou usando a

    seringa para dar pressao. No caso de presenca de leeido necr6lico, este de-vera ser desbr idado.13. Embeber as gazes com SF e cobrir todo a extensao da lerida, para rnante-ta

    urnioa ou uti lizar a p roduto aprop riado para 0 t ipo de l er id a.14. Proteger a lerida com gaze. cnumaco OU c ompressa e tixar com adesivo ouatadura.15. Desprezar as pincas, envolvendo- as no proprio campo. que ser a encaminha-do ao expurgo.16. Deixar 0 ambiente em ordern e 0 paciente confortavel .17. Providenciar a limpeza e a ordern do material.18. Tirar as luvas e lavar as maos.19. Anotar 0 cuidado prest ado e as observayoes f eit as.Observacoes

    Curat.vos urnidos nao sao indicados em locais de lnsercao de cateteres,intr odut ores, f ixadores externos, drenos e sonoas,A solucao f isiol6gica 0.9% e indicada par a t irnpeza e t ratament o de f eridas

    com cicatriza.;:ao por segunda ou lerceira intencao, porque limpa e umedece a!erida, favoreee a formacao de tecido de granulayao e amolece as tecidosdesvitalizados.

    A manutancao de calor local e eonsiderado importante no processo de ciea-t rizacao. Por lsso, e recomendado usar soluyao aquecida e mant er aquecido 0( ocal da le sao.

    Em curativos contaminados com muito exsudato, colocar cuba-rim ou baciasob a area a ser Iratada com SF.Quando 0 pacient s necessit ar de var ies curatives, iniciar pela lesao limpa. se-gui ndo-se as mais in te ctadas .Nas fer idas com exsudato OU com suspeita de inteccao, col her. antes de fa-

    zer 0 curat lvo, amostra de mater ia l para bac leri oscopia(Swab).

    80 .

    TIPO.s DE TRATAMENTOo tr atament o de feridas vem evoluindo e se modificande de f orma aceler ada,'. d f me o t'IPO de lesao Existem no mercado curativos prontos, comvanan 0 can or. . d' _. di - ee',f',cas Selecionamos alguns tratamentos e suas In 'cavoes.n IcaQoes esp ,

    Tratamenlo Indlea"io Perlodlcldade de troeaDevem ser inspecionadosinsercao de cateteres d iari amente e trocados

    Povidine topico vascutares, introdutores e quando sujos OU urnidos.fixado.res externos .. Em geral , t rocar a cada

    24 horas.ie ri das abe rtas de idem anterior.lorexidina t6pica qualquer etiologia.

    Cobertura seca com SF feridas suturadas. Deixar 24 haras.0,9% lnsercao de drenos. Depots deixar aberta.

    A cada 24 horas, ouCurative urn.do feridas com clcat-izacao quando com exsudatocom SF 0,9% par 26 ou 3" intencao, a le cada 6 horas.Aeidos Graxos essenciais iesoes abertas com ou Trocar a cada(AGE) sem mteccao, 24 horas.

    U lceras venosas de d if lc ilBola de Unna ctcatrizacao e edema Semanalmente

    linlalico.Feridas. desvitalizadas Cada 24 horas ou de

    Papaina ou necr6ticas e acordo.com a saturacaoinfectadas. do curativo secundario

    Cada 7 dias ou quandoCurativo adesivo de Feridas limp as nao houve r p resenca deh-oropolimero intectadas. f lu ido da Ienda.ln ci soes c ir urqi ca s e So t ro ca r quando perde r

    Membranas ou filrnes les6es supertictais, de a transparenola. descolarsemi-perrneaveis quelmaduras e areas da pet e au liver sinais de

    doadaras de enxerto. mtscoao.

    No maximo a cada 12Sulfadiazina de prata Queimaduras. horas,Cobertura ' lao aderente Quando apresenlarFendas superficiais. adarencia a lesao.steril

    Les6es neoplaslcas Cad a 48 OLI 72 noras.arvao ativado fetidas e demais feridasinfectadas

    81

  • 5/10/2018 Livro Tecnicas Basicas de Enfermagem Parte3

    8/20

    FERIDAS COM ORENOS.Seguir tec nica do cur ati vo, obser vando os segui ntes cuidados especl fi cos: Limpar 0 dreno e a pelo ao redor da ferida com gaze umedecida com SF,fazendo movimentos semicirculares com as duas faces da gaze

    Colocar uma gaze sob 0 dr eno, i sol ando-o da pele. Col ocar out ra gaze sobre dreno, ptoteqendo-o.0dreno de Penrose deve ser traconaoo em cada curative (exceto quandocontra- indicado). Cortar 0 excesso e corocar alfrnete de sequranca esteril.usando luva estenlizada

    CATETERES, INTROOUTORE~ E FIXAOORES EXTERN OSSegui r tscr uca de cural ivo ate i tem 8. prossequu: Limpar 0 l ocal de insercao do caterer. com gaze umedecioa com SF. lal:endomovimentos semici rcul ares com as cuas tacos oa gilL8.

    Com outra gaze ernbebida em SF, limp ar a reqlao ao rcdor do ponto de inser-cao.

    Secar a reqlao do ponto de insercao e ao redor, dasprezando a ga7e Aplicar a solucao antisseptica no ponto de msorcao om dirccao ao caterer odepois na reglao aD redar do ponto de inscrcao.

    Colocar gaze dobrada , u rna de cada lade do caterer ou pro te to r ser rupermeave lapropriado.

    F ixar a gaze com r rucropor o.

    Metodo1. Orientar 0 pactente sobre 0 cuidaco.2. Calcar as luvas,3. Disso lver a pas ta em banho-mar ia .4. levar 0 mater ia l jun to ao pac iente, colocandoo deitado, com os membrosinf eri ores rna i s elevados que 0 corpo.

    5. Fazer uma limpeza cuidadosa do membro atetaco, com aqua e sabao, oupermanganat o de potassic.6. Envolver 0 local da lesao com fina camada de gaze

    7. Passar uma camada de pasta dissolvida e aquecida sobr e a camada de gaze,com auxilio do p.ncel ou espatu'a

    8. Enfaixar com atadura de gazee passar outracamada de pasta.9. Intercalar as camadas de pasta e gaze sucsssivamente. ate complelar 4 ca-madas de gaze e 5 de pasta . .

    fO_Deixar 0 paci ente na mesma posicao ale a pasta secar . Enfai xar com a ala-dura. de crepe.

    11. Deixar 0 ambienie em ordem e 0 pacienle confortavcl.12. Providenciar a limpeza e a ordem do material.13. Tirar as luvas e lavar as rnaos.14. Anotar 0 cui dado pr estado e as observacoes f eit as.

    TRAQUEOSTOMIASegui r tec ruca do curat ive. observando os segurntes cuidadosespec il icos Colocar 0 paciente em Fowler e proteger seu torax com forro. Abrir 0 pacote de curat ivo. Venflcar se a "cuff" esta insunado se acanula for plasticn Aspira 0 pacien-

    Cuidados com 0 pincel Apos 0 uso coloca-to num recipi ente com aqua. Fazer uma lavagem riqorosa, sem deixar nenhum residuo da pasta. Encarrunhar para esterilizacao.

    RETIRADA DA BOTA DE UNNA

    Ie, se necessario.Material Tesoura Pinca aux il ia r l.uva de procedimento Jornal . papel . plast ico ou sim il ar Saco ptastico para residuos.

    Remover 0 curativo anterior. Embeber a gaze com SF e lirnpar ao redar do orihcioda naqueostorrua. Secar com gaze cstcril. T rocar o. cadarco da canul a. Colocar gaze esteril ao redar da traqueostornia.

    BOTA DE UNNA

    Melodo1. Onentar 0 paciente sobre 0 cuicaco.2. Cortar a atadura com tesoura do lado oposto oa feri da, cuidando para naof eri r a pele do paci ente e nao causar t raur nati srno cutaneo.

    3. Fazer 0 curative da terida. .4. Anotar 0 cui dado pr estado e as observacoes t eit as,

    Material Pasta ou atadura de Unna'P incel ou espatul a Atadura de gaze (10-20 ern) Atadura de crepe Recipiente ou cuba-rim. para aquecer a pasta Sabao Permanganato de Potassio 1110.000 a 1/40.000. para nmpeza da lesao Mater ia l de curat ive Saeo plast ico para r esidues

    Observaeoeso material devera ser individual.Em prassnca de exsudato soroso, purulento, nao confeccionar nova beta. e.

    si rr encaminhar para consul ta medica.Par a evi tar queir naduras, antes da apli cacao da pasta, t estar a t emper atur a

    com pequena quant idade, na propri a pele do pacient e.Explicar ao paciente a irnportancia da bota e cUldados aspecfficos. como:

    82 63

  • 5/10/2018 Livro Tecnicas Basicas de Enfermagem Parte3

    9/20

    rnante-ta l impa a seca, sa senti r qua esta apertando au apresentar sscrecao abun-dante, procurar assist~ncia medica, tazer repouso, de preterencta dormir com osmembros interiores e':vados, a tarnbern, fazer movimentos com as pernas e pes,para ativar a clrcu.acao e preverur problemas com a art iculacao do calcanoo

    ATADURAS

    BOTA DE AlGODAOTem como finai idade aquecsr um membra com rn a circulacao. E comumenteindicada na trornbose arterial de membra inferior.

    Atadura au bandagem e uma taixa usada para envolver, f ixar e proteger par-tes lesadas, au ainda, manter curat ives e tatas na pos icao corrs ta .As ataduras rna is usadas sao as de gaze. c repe e elast ica

    Material Algodao hidr.6f ilo. Par vezes necessi ta-se de um rolo inteiro au metade Ataduras de crepe - 10 ou 12 em Fita crepe.

    TamanhoAs ataduras tem 4.5 m de comprimento e diferentes larguras, senda recornen-

    dados: LarguraDedas 2.0 em4 a 5 em5 a 6 cm5 a 7 em7 a 10 em10 a 15 em

    Mao e pe ..Cabeca e olhos . .Brace e perna . .. ..Ombro e torax . .. .etoda

    1. Orientar 0 paeiente sabre a cuidado.2. Organizar e levar a material junto ao pac.ento3. Envolver a po e a perna com alqooao.4. Fixar 0 algodao com a atadura, envolvendo bem as extromidaoes.5. Prender com lila crepe.6 Deixar 0 ambients em ordem e 0 paciente contortavel.7. Anotar 0 cuidado prestado

    Quadril, co)(a e abdome ,,", .FORMAS FUNDAMENTAlS DE ATADURAS E SUA UTlLlZA(":, ii ,O

    CIRCULAR OU ORBICULARAs voltas se sobrep6em. Usada para fixa r a a tadura no rrucio e no 11m.e

    tarnbern em partes cil indricas e curtas do corpo testa, pescoco. pulse. calcanea.torax.

    ObssrvacoasEm casos de trombose ou outros problemas circulatorios que podem ocorrer,

    pnnclpatmer- ts em pessoas oiabetl cas, ha contrnvidrcacao do uso de bolsasquentes, sendo indicada a bota de alqodao.o alqodao pode ser reutil izado pelo mesmo paciente, caso nao haja lesao abertacom exsudato ..E prudente remover 2 a 3 vezes por d ia . a atarrura nas ext remidades, paraobservar 0 estado da circulacao.

    \ .c.>__,---'>~_,~---'--.- .. :~Jlln'ClrC(JI;lr

    .-~~.

    ESPIRALA atadura e emolada obl iquamente num segmento corpora l. A vol ta em es-p iral e sempre colocada do diarnet ro menor para 0 rna ior, para evilar que se

    destaca.Pode ser:Lenla: eada vol ta recobre 2/3 ou 1/2 da largura anter ior, coma se losse urn

    telhado. E o apl icada nas partes cil indricas do segmento corporal: brace. anlebra-co, dedos, tronco, per~as, .. . D e.se tamar cui-Apressada ou obhqua: as voltas nao se tocam ent re 51. evdado. po is os espacos sem compressao que l icarn ent re as vol tas da atadurapodem ocasionar edema, devido a daficienca cireulatoria. se a ~tadura eSl lv~rmuito apertada. E usada para fixar talas imobilizando as artlculao;:oese para ururcom a mesma atadura duas par tes, como mao e cotovelo.

    84 85

  • 5/10/2018 Livro Tecnicas Basicas de Enfermagem Parte3

    10/20

    Volta espiral

    ! t-~ /1

    RECORRENTEE aphcada na cabeca (capacete), pontas dos dedos e cotos de membros ausegmentos amputados. Apos a tixacao circular, aplicar a atadura com idas evindas lateratizadas, finalizando com volta circular dupla, firmando-a bem A voltarecorrente nunca e aplicada sozinha, sempre com outre t ipo de vol ta.Volin rccorront: (L'dpnU?lr')

    j, ".

    ,' I1./ ';.".):J/>.,///\\--- ,/I~~I 1 ' " " 1 I~.I\) 1 ' ~ , .

    II, )/\.

    REVERSA OU ESPIRAL COM INVER SAOEm cada volta se inver te a atadura, de forma tal que sua par te interna fica

    sendo externae na seguinlevol ta interna, Oesta forma hi! dimmulQao na largurada atadura, evi tando que tique frouxa, A vol ta em espiral reversa e aplicada naspartes conicas, isto e. regioes onde na acentuado aumento do diametro: braco,antsbraco, pernas, coxas ('

    :'''. " "\C , !" ..:(

    1 : 1 '1 -. 1I J~/ I :1 I

    (J/

    \. I \ I I : ,l d J I : : I I : ', .I I: ~ I ; ' : 1

    Metodo1. Orientar 0 pacienle sobre 0 cuidado a ser exscutado, colocando-o em posi-Gao comoda.2. Organizar a material.

    3. Pasicionar 0 pac iente e eolocar-se de f rente para ele .4 . Coloear a atadura sobre a segmento corpora l, de modo que 0 rolo se abrapara cirna.

    5. Apli car no sentido horar io . salvo se a pessoa for canhota.6. Segurar a exl remidade com a mao esquerda, enquanto a direi ta , oa a volta.7 . Passar a atadura com as duas rnaos, que devem tracronar 0 rolo unilorme-mente.

    8. Iniciar a envol1ura fazendo a trxacao: apl icar varias vol tas circulares na partecil indrica Na 1" vol ta, dobrar a ponta da atadura e atravessar obl lquamente.

    9. Oesenroiara atadura. a rnedida que for atingindo a superficie corporal.10. Fixar a atadura com alf inete, esparadrapo, ou entao, cortando a extremidadeda atadura ao rnero. envolvcndo 0 membra, amarrando ClS duas extremida-des.

    Voila esp/ral revnrSil

    CRUZADA OU EM OITOJambsm conhec ida como espica ou espiga. Consis te em cruzar a atadura

    em f?rma de oito (8), E usada sobreludo nas arncutacoes (olecrano, patela, punho,ca lcaneo), nas par tes c il indr .cas do corpo (braco, torax) e quando se quer mu-dar deurn segmento para outre, como por exemplo: cabeca-pesccco brace-to-rax, mao-punho, permilindo os movimentos articulares.

    Voila em oilo da mao c do outso

    86

    /u.u l in no dodo

    87

  • 5/10/2018 Livro Tecnicas Basicas de Enfermagem Parte3

    11/20

    Vol ta em cruzada auem oito para 0 olho Esp/ral reversa ascendentede ombro e vol ta em oito para

    atingir 0 tore"/.:t;~l/;;'~~\~ ; ~ j. b - ~ \ ' ~ ; ~ .,I~\.~. ' : ' . ' ", S A . .~ . . i ~'~ .. ",,.',Iv .1 , / " ' ~. ,

    EVitar que dues supertrdes corporais fiquem em cantata, para avltar escarasau aderonclas, partanto, proteg1l- los com algodaa au gazs.Todas as vol tas deverao sernpre percorrer a caminho mais cuno, para evi tarque se sol lem com facil idade.

    A porcao terminal da atadura nao devera ser apl icada em par te do corpo quese eslre ita . porque se desajusta facilmen te, nem sab re lesao porque podetraurnatizar. .

    A largura da atadura deve ser de acorda com a diametro da membra, au par tedo corpo a ser entalxado.Caso queira exercer compressao. as ataduras oeverao ser acalchoadas com

    algadiia au gaze.Aa fixar a atadura com a ifinet e au n o . cuidar para que nao fiquem sabre afer imento, sal lenc la 6ssea, au do lado que a pac iente dei ta , au aut ro lugar quepossa lncomoda-lo.Casa seja necessaria um segundo rolo de atadura, coloca-se a sua extremi-dade inicial sob a extrernidade terminal da pnmeira.Para ret irar a atadura Hetlrar a atadura passando-a de uma mao para aut ra , onrolando-a. Caso a atadura esteja aderente, urnedece-la com sora t is ioloqico aquecido. Ataduras muito sujas devem ser remavidas com pincas ou luvas ,

    vott Circular (/0 poleg;l r evol ta ern oilo para Elt ingir 0punho v o iu : em o i to cia ma otemunendo no pun!Jo

    Cuidados com a material ret iradoSe a atadura esta muito suja ou contaminada, a melhar e daspraza-Ia. Caso

    contrano, pode ser enviada a lavanderia.

    '\ ' .... . { _ t\i:i,:{(( }~ . , ". , l , ; )IMPROVISADAS

    Ataduras de pano au improvisadas tern a mesma ttnalldade que as decrepe, Na p ratica enos socarros de urqencia, as ataduras de pano desem-penham trnportante funcaoMaterial Panos de usa pessoal au casei ro " l sncos e guardanapos (quadrados) , toa-Ihas de mao e de rosto (retangular). gravatas, cintas (faixas).

    FORMAS MAIS USADASObservacossA atadura deve ser bem lei la e apresen!ar aspecto aqradave!_ Aa apitcar u~a atadura observar a local e a extensao da lesno, as condi-coes da Clfculao;:aoe a presenca de lasoss au edema.Ao passar uma atadura, evi tar preqas e rugas,As aladuras devem ticar f irmes, mdesiocaveis. adaptando-sa as formas cor-porais, sem serem muito apertadas.Para controlar as condicoes de i rr igacao sangOinea, e necessaria deixardesCQbertas as ext remldades (dedos da mao e do pel.Ao entaixar um membra, coloca-to em postcao funcional .As talas para Imobi lizacao devem ser resistentes e leves.

    DUAS PONTASTiras de pano ou pano dob rado em forma de taixa. E usada para cabaca.pescoco, olhos, nariz, rnandfbula, torax, olecrano, coxa. patela.

    TRIANGULAR d' . d m diagonal forman aPano t riangular aberto au lanco de cabeca dobra 0 e _.' .urn tnanqulo. E usada para cabeca, mao, pe, cote de amputao;;ao,t ipoia.QUATRO PONTAS, f d'ihada usada para ombro eUm pano triangular abarto, com uma ponta en I , ,

    com suspensoria mamarto.88 89

  • 5/10/2018 Livro Tecnicas Basicas de Enfermagem Parte3

    12/20

    Atadura de cebece, com tritlngulo

    I" \( 1 .1 "1:K "I,' r", , "-/' ~ ~ . : I ' I " :Y .

    \ ", ' '

    ". ~

    ADMINISTRACAO DE MEDICAMENTOSAdminlstracao de medicamentos e um dos dsvarss de maior responsabilida-de da equipe deenfermagem. Requer conhecirnemos de larmacologia e terapsu-

    t ica medica no que diz respeito a acao, dose. efeitos colaterais, metodos e pre-caucoos na admlnlstracao de drogas.

    VIAS DE ADMINISTRAGAo DE MEDICAMENTOSGastrointestinal (oral ou bucal , sublingual, qastnca e retal). Otoloqica, Res-

    pirat6ria, Parenteral (rntraderrnica. subcutanea, intramuscular, endovenosa oulntravenosa). Vaginal , Cutilnea, Nasal e Ocular. Hi! ainda outras usacas soporespecialistas, como por exsrnpto: intra-arterial, intra-raquidiana, Intra-articular, intra-6ssea, epidural, intrapleural e intrateeaL

    -./REGRAS GERAIS

    Tcdo medicamento deve ser prescnto e assinado pelo medico. Somente emcaso de emerqencia, a enlermagem pode atender prsscncao verbal, que deverasertranscri ta pelo medico logo que possivel.

    Nunca adrmnistrar medicamento con] rotulo ilegivel, sem rotulo ou vencido.Inteirar-se sobre as diversas drogas. para conhecer cuidados especil icos e

    efei!os colatcrals: melhor horatio: dihncao: torrnas, tempo de validade: inqestaocom aqua, lei te ou suco: antes , durante ou apos as refeic6es ou em jejum; in-compatibi lidade ou nao oernlstura de drogas.

    Em caso de cuv ida sabre a medicamento, obter esc iarecimentos antes deaonunlsua-to.

    Apli ca-sea base da bandagem sobre a tes ta e suas ext remidades sao leva-das para t ras, cruzando-as ( figura 2), Essas ext remidades sao atacas sobre . \testa (no firms e direto - f igura3), 0 ver t ice do t riAngulo e dobrado sobre as ex-trenuuadas cruzadas (Iigura 4).

    A/a{/ura aae mace, com /nlmgu/o

    " N ~ t f \N I\ I\

    Ir-.;\

    (1\II'

    '\' } / " - - 1

    E ' de grande uti lidade seguir a roteiro para a correta admlntstracao. de medi-camentos elaborada por Du GAS:0 cuente tem alguma alergia? Que medicamenlos loram prescritos? Par que esta recebendo esses medicamentos? Que intor rnacoes devem ser dadas pela enlermagem, em relacao ao ele itodesses medicamentos sabre 0 cliente? Existem cutoacos de enfermagem especificos devido it acao.das drogas con-tidas nestes medicamenlos? Como devem ser adrnirustrados as medicarnentos? Que precaucess devem ser tornadas na adrninistracao de tais medicamen-tos?EXlstem precaucoss especiais que devem ser tomadas por causa da idade,concicao fis ica ou eslado mental do pacisnte? Alguns dos medicamentos exigeiTI culcacos especiais na administrar;:ao? 0 pacients precisa aprender alguma coisa com relaQao a sua terapia medl-ca?.0 pacien!e ou sua familia necessita 'de conhecimento au habtttdades espsci-f icas para continuar a terapia em casa?

    :JAs ligUlas 1, 2 , 3 e 4 ssctarecem os dive rsos passes desra bandagem

    90 91

  • 5/10/2018 Livro Tecnicas Basicas de Enfermagem Parte3

    13/20

    Nao tocar com a mao em comprimidas. capsulas. draqeas e pasti lhas.Identificar 0 pacients antes de administrar 0 medicamento. solicitarido nome

    complete e certi ficando-se da exatidao do mesmo. pelo cartao de medicamentoau prontuario

    Lembrar a regra dos c inco certos medicamcnto cP,rto. pacionte certo, dosecerta. hom certa. v ia certa

    Cancelar a horat io da medicacao somente apos acrnmistra-Ia, rubricando aolado.

    Quando 0 medicamento dei xa r de ser admin is trado par ssrar em tal ta. perrecusa do paeiente. jejum. esquecimento. ou erro. fazer a ano tac ao no retatorio.

    Fazer anotacoes cuidadosas sabre efeitos dos medicamentas au queixas dopaciente.

    Para uma medida pertena. ao despejar 0 rnedicarnento no capo graduado.tevanta-lo a altura dos olnos.

    Cor respondencia de doses co iner de SOPd (15 rnt), coiner do sobrerr-osa(10 ml), calher de eha (5 ml) 0 colher de cafe (3 ml).

    Ter sernpre 0 cuidada de l impar com gaze a boca dos vidros de medicamen-los. antes de quaroa-los.

    Ao colocar 0 medicamento no copo, mantero rotuio do trasco vol tado para amao, a tim de nao suja-Io.

    5e tal tar medicamentos. tamar providencias i rned.atas, segumdo normas erotinas do service,

    Certi ficarso sobre as ordons de controle hidrico, d ieta. iejurn. suspensao demedicamentos antes cle prsparalos

    CUIDADOS NA DILUlyAOTodas as drogas que provocam lmtacoas a com qosto for te , devem ser di lu -idas. caso nao haja contra-indiea\=ao. . . .

    Normalmente, nao e aconselhavel rnisturar medicamentos liquidos. Poderaocorrer uma reacao quimica. resultando em precipitado.Agua fresca deve ser usada para aumentar 0 paladar. se nao houver contraindicay3o.

    Salisfazer 0 quanta possivel os pedidos do paciente quamo ao 90S10. que podeser mojhorado. dissolvendo-se a medicamento em aqua, lei te. suco de frutas Ollacrescentando acucar, se nao houver contra-indicayao.

    Medlcarnentos amargos podern ser diluidos na aqua. Diminu.vse 0 amargorcolccando-se gelo na boca antes e depais da rnedicacao.

    Xaropes devem ser administrados puros au com leite quente. .Salicilatos. digital. corticoides. i rr itam a mucosa gast rica e podem produztr

    nauseas e vormtos. Devem ser servidos com ieite. elou durante as reteicoes.o o leo de r lci no au out ros o leos podem ser misturados com sueo de laran ja

    au de lrmao, cafe ou chaoGelo tarnoern desestimula as papilas gustativas. E borntomar com substanctas eiervescenles e geladas (refrigeranles).

    Anl ibi 6t icos. de modo geral . devern se r i nge ri dos somente com agua. naodistante das refeiQoesMedicamentos que danificam 0 esmalte dos dentes devem scr adrmrustradoscom usa de canudinno

    CUIDADOS NA ADMINISTRAQAO DE MEDICAMENTOSAo preparar a bande ja de medicamentos . taza -l o a tentamente e evi tando

    convarsar.Ter sempre a frente. enquanto prepara 0medicamento, 0 cartao ou a preseri-cao medica.Ler 0 rotulo db medicamento tres vezes, comparando-o com a prescncao:

    antes de relirar 0 rec iAiente do armaria: antes de cotocar a medieamento no rec i-p iente para adminis trar e antes de repor 0 recipiente no armario.Coloear 0 cartao e a racrpiente de medicamentos sempre juntos. na bande-

    [a.

    ObsarvacoesOs medicamentos em po devem ser dissolv idas em aqua.Paciontes mconscientes nao devem tomar medicacao par v ia oral.Gotas devem ser medidas com conta-golas.Dissolver os medicament as para as pacientes que lem dif iculdade em deglu-

    fu, .Ao administrar digltiillcos. contar pulso radia l e apical. Se est iver abai.xo de60 b.p.m . . aguardar onsntacao medica. Acima de 120 bpm pOde mdicar mtoxi-cacao digitalicaConsiderar sempre 0 melhor norano para administrar os medicamentos. Exem-plo: as dtureticos devem ser adminis trados. no per iodo da manhi i. preterenc la l-mente

    CUIDADOS EM RELA

  • 5/10/2018 Livro Tecnicas Basicas de Enfermagem Parte3

    14/20

    Metodo1. Orientar a pacisnts sabre 0 cuidado,2. Organizar e levar 0material.3. Identilicar a recipiante com 0 nome do pacteme, numero do Ieito, medicarnentoe dose.4. Colocar os medicamentos nos recipientes identi li cados. d iluindo-os se fornecessario.5. Levar a bandeja para junto do paciente.6. Perguntar 0 nome do paciento, fazendo a verit icacao no cartao de identif ica-cao.7. Colocar 0 comprim ido na mao ou na boca do pac iente. Se for l iquido, dar nocopinho descartaval.8. Oferecer-Ihe aqua ou lei te. de acordo com a rnedicarnanto.9, Verif icar se 0 pac iente deglutiuo medicamento; nunca deixando-o sabre amese-ce-cabeceua.10. Checar a horario e Iazer as anotacoes,

    ApticaQao de suposltorioMetodo1. Orientar 0 paciente sabre 0 cuicado.2. Organizar e levar 0 material.3. Lava r as rnaos e calcar luvas.4. Colocar a supositorlo sabre uma gaze. numa cuba-rim ou bandeja pequena.5. Colocar a paciente em dscubito lateral.6 . Com a polegar e ind icador da mao nao dominante. ent reabri r as nadeqas.7. lnt roduzi r a suposuorio no reto. dehcadamente. e pedir ao pac iente que 0

    retenha.8. Deixar 0 ambiente em ordem e a paciente confortavel .9. Tirar as luvas e lavar as maos10. Anotar a cuidado prestado

    SUBUNGUALConsiste em colocar a medicamento cebaixo da lingua e deixar que seja ab-

    sorvido pela mucosa bucal,

    Observa

  • 5/10/2018 Livro Tecnicas Basicas de Enfermagem Parte3

    15/20

    9 . Pad ir para que a paclenta perrnaneca em decubito dorsal, aproximadamentepor 15 minutes para melhor dis lr ibuicao do medicamenlo sobre a mucosa.10. Colocar urn absorvente, se necsssario.11. Providenciar a limpeza e a ordem do mater ia l.12. T irar as luvas e lava r as rnaos.13. Anotar a cuidado prestado.

    6. Pingar a madtcacao na parte super ior ea cavidade nasal , evi tando que a con-ta-gotas toque a mucosa.

    7. Sol ic itar ao paciente que psrmaneca nesta posicao par mais alguns minutos.8. Deixar a ambiente em ordem e 0paciente conlortavet.9. Anotar 0 cuidado prestado.

    VIA T6PICA au CUTANEAE a apucacao de medieamento par triccao na pele, sob a forma depomadas.c remes , pos . Sua acao pode ser l oca l OU geral.

    ObservacaoA pomada deve ser apli cada com co tone te sobre a mucosa iesada . au d ire-tamente, press ionando-se a asa do nariz para espalha-la no local .

    Material Medicamenlo Luvas de proeedimenlo Gaze Espatuta Saeo plastrco para residues.

    VIA OCULARE a apl icacao de cohrio ou pornada na cor junt iva ocular.

    Metoda1.Orienlar 0 paciente sobre 0 cuidado.2. Organizar e levar 0 material.3. Lavar as maos e calcar as luvas ,4. Expor 0 local.5. Colocar 0 med icamento sobre a gaze ou d iretamente sabre a pele, co m aespatuta.6. Aplicar e espalhar deilcadamente 0 rnedicarnento, lazendo trtccao, se neces-sario,7. Deixar 0 paciente confortavel.8 . Providenc iar a limpeza e a ordem do mater ial .9 . T irar as ruvas e lavar as maos,

    10. Anotar 0 cuidado prestado.

    Malerial Col ir io ou pomada Conta-gotas A lgodao, gaze ou lenco de papel Espatula Saco plast ico para resfduos.

    Apucacao de eolirio

    VIA NASALConsiste em levar a mucosa nasal um medicamento l iquido ou pomada.

    Metcoo1. Orientar a pacienle sobre 0 cuidado.2. Organizar e levar 0 material.3. Lavar as macs e cal ca r as luvas.4. Posicionar 0 pac iente com a cabeca um pouco incl inada para tras .5. Het irar, com 0 conta-gotas, a quantidade de rnedrcacao prescrita.6. Alastar com 0 polegar a palpebra infer ior, com auxlho do lenco ou gaze, expondo saeo conjuntival.

    7. Sol ie itar ao paciente que olhe para erma e insti lar a medicacao no porno rnediodo lundo do saco conjunlival, mantendo 0 olho levemenle aberto, sem rorcar,para que 0 eolirio nao se perea.

    B. Enxugar 0 excesso de li qu ido com gaze ou lenco de papal .9. Deixar 0 ambien te em ordem e 0 paciente confortavsl.10. Anotar 0 cuidado prestado.

    Material F rasco de medieamento ou tuba de pomada Gonta-golas Algodao au cotonsta Gaze ou tenco de papel Cuba-rim Saeo ptastico para residuos.

    Aplicacao de pomada

    Metoda1. Orientar 0 paeiente sobre 0 cuidado.2. Organizar e levar 0 material3 . Lava r as maos e cal ca r as luvas.4. Inc linar sua cabeca para tras (sentado ou dei tado).5. Hat irar, atraves do conta-qotas, a dosagem do medicamento prescri ta.

    Metodo1. Afastar a palpebra infer ior com 0 polegar. .2. Colocar cerca de 2 em de pomada com 0 auxi lio de uma espa tu la ou a pro -pria bisnaga. b3 Apos a apucacao, souci tar ao pac iente que leche len tamente as pa lpe ras etaca mov.mantos qiratonos do globo ocular. ada e, . - . xcessO de pom4. Com at.xl .io do algodao OLl lsnco de papel , retrrar 0 e . - se espalhe.lazer uma pequena trlccao sobre 0 olho, para que a medlcao;;ao

    5. Oclui r a olho com monoculo, quando indicado.96 97

  • 5/10/2018 Livro Tecnicas Basicas de Enfermagem Parte3

    16/20

    VIA OTOL6olCAConstste em introduzir a medicamento no canal audilivo extsrno. INFECCCESPooarn resul tar da contammacao do material ou do profissional, da draga ouem consequencia de condicoes predisponentes do cliente. tais como mal estado

    geral e presence de Iocos infecciosos.As inteccoes podem ser locais ou gerais. Na infeccao local . a area apresen-la-se avermelhada. intumescida, mais quente ao toque c dolonda

    Alem disso, pode haver acumu.o de pus, formando abscssso.Pode aparecer tarnbern Ileimao ou flegmao, que e uma intlarnacao pi.ogenica.com int il tracao e propaqacao para os tecidos, caracterizando-se pela ulceracao

    au supuracao.Alern das inteccoes locals, em casos rnais graves, a inteccao pode general i-zar-se, aparecendo sntao a septicemia' mteccao general izada, conseqUente apronunciada invasao na corrente sanguinea por microrganismos oriundos de umou mais focos nos tecidos, com a muttipl icacao dos proprios rmcroroarusrnos nosangue.

    Material Medicamenlo prescrito Conla-golas Gaze. bola de aJgodao ou cotonete Cuba-rim- Saeo plastico para residues.

    Metodo1. Orientar 0 paciente sobre a cuidado.2. Organizar e levar 0 rnatsriai.3. Inclinar a cabeca do paciente lateralmente (senlado ou deitado).4. Retirar, atraves de conta-qotas, a rnedicacao prescrita.5. Entreabri r a orelha e insti lar a rnsdicacao. no conduto audit ive, sem contarni-nar. No adulto, puxar com delieadeza 0 pavilhao da orelha para cima e paratras, a 11mde retilicar 0 canal audit ive. Na crianca, puxar para baixo e paratras,

    6c Coloear urn pedaco de alqodao no ori trcio externo da orelha.7. Deixar 0 ambiente em ordem e 0 paciente contortavel.8. Anolar 0 cuidado preslado.

    FENOMENOS ALERGICOSOSfen6menos alerqicos aparecem devido a susceptibil idade do individuo ao

    produto usado para antissepsia ou as drogas injetadas.A reacao pode ser local ou gera!. Pode aparecer urt icaria, edema, 0 "Feno-

    meno de Arthus" ou ate choque anati latico."Fen6meno de Arthus" a uma raacao provocada par injecoes repet idas no

    mesmo local . caracterizada pela nao absorcao do anuqeno. ocasionando inl il -t racao, edema. hsmorraqia e necrose no ponto de inoculacao.

    No choque anafilalico aparece a di'atacao geral dos vasos, com congestiona-menta da face. seguida de pal idez, ver tigem. aqi tacao, ans iedade. t remores,hiperemia, cianose. edema de glote, podendo levar a morte.

    ObservacaoA rnedicacac deve ser adrrunistrada a temperatura ambiente. Se estiver na

    geladeira, retirar e aguardar 0 tempo necessario para que atinja a temperaturaindicada ou aquece-la com as maos.

    VIA PARENTERALE a adrrunstracao de drogas ou nutnentes pelas vias lntradormica (10). Sub-

    cutanea (SC). Intramuscular (1M). lntravenosa (IV) au Endovenosa (EV).

    MA ABSORCAO DAS OROGASQuando a droga e de dil ie il absorcao. ou e injetada em local inadequado

    pode ocor rer a formacao de nodules ou abscess os assepticos, que alern deincomodativos e dolorosos, impedern que a droga surta 0 eteito desejado.

    Requisitos basicos Orogas em forma l iquioa. Contidas em veiculo aquoso ou oleoso, em estadosoluvel au suspensao, cristalina ou eoloidal- Solu

  • 5/10/2018 Livro Tecnicas Basicas de Enfermagem Parte3

    17/20

    E sempre de grande lrnpcrtancla orientar 0 cliente, e acalrna-to, antes daapl icacao. Sa houver necessidade faz-se uma irnobil lzacao adequada, a l im deevitar outros oanos.

    Os traumas tissulares sao de etiologias diversas. podendo ser consequentssa agutha muito cal lbrosa ou tecnica incorreta. Podem ocorrer: Iesao na pete, he-morragias, hematomas, equimoses, dar, parasias, parestesias, paratisias, nodu-los e necrose. A tecr-ica correta prsvs locals adequados e rodizio para as diver-s a s a o u ca c o es . habilidade prof issional e material correto,

    PFlEPARe DO MEolCAMENTO EM AMPOLA

    _. ~ r /. J,

    ( ' \ ( \ ! J 1 \\ Asplra(:do e ie Ilq uld o d Ol [impala~j '\-,

    -" " '