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    Comisso Cientfica

    Alicia Perea Caveda (CSIC, Madrid)Ana M. S. Bettencourt (APEQ; Univ. Minho; CITCEM)Beatriz Comendador Rey (Univ. Vigo; CITCEM)

    Carla Maria Braz Martins (CITCEM; Univ. Minho; FEUP)Csar Carreras Monforte (Univ. Oberta, Catalunha)Francisco Sande Lemos (Univ. Minho)Jorge Carvalho (FEUP/CIGAR)Jos Incio F. P. Martins (FEUP)Leonardo Garca Sanjun (Univ. Sevilla)Maria Manuela dos Reis Martins(Univ. Minho; CITCEM)Paul T. Craddock (British Museum,London)

    Comisso Organizadora

    Carla Maria Braz Martins (CITCEM; Univ. Minho;FEUP)Ana M. S. Bettencourt (APEQ; Univ. Minho; CITCEM)Jos Incio F. P. Martins (FEUP)Jorge Carvalho (FEUP/CIGAR)

    Secretariado

    Rafaela Sousa

    Hugo Aluai Sampaio,

    Universidade do MinhoCITCEM Grupo Paisagens, Fronteiras e PoderesInstituto de Cincias Sociais

    Campus de Gualtar4710-057 Braga

    Apoio

    Financiamento ao abrigo do Programa FACC da FCTMuseu D. Diogo de Sousa, BragaDepartamento de Histria, Univ. do MinhoBeta Analytic Inc. / Radiocarbon DatingSociedade Martins SarmentoQuinta da Pereira, TabuaoPintos, Engenharia e Construo, SACmara Municipal de BoticasCmara Municipal de BragaCmara Municipal do Porto

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    O 1 Congresso Internacional: Povoamento e Explorao de Recursos Mineiros

    na Europa Atlntica Ocidental uma organizao do Centro de Investigao

    Transdisciplinar Cultura, Espao e Memria (CITCEM), grupo Paisagens,

    Fronteiras e Poderes, da Associao Portuguesa para o Estudo do Quaternrio

    (APEQ) e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), que ir

    decorrer no Auditrio do Museu D. Diogo de Sousa, Braga, a 10 e 11 de

    Dezembro de 2010.

    Este Congresso pretende dar a conhecer os mais recentes trabalhos na rea da

    minerao e suas implicaes ao nvel do povoamento e sociedade, da

    arqueometalurgia, nomeadamente anlise de materiais e ourivesaria, e das

    novas metodologias aplicadas arqueologia, principalmente a prospeco

    geofsica e os sistemas de informao geogrfica aplicados Arqueologia.

    Congresso no mbito do projecto de investigao Organizao territorial

    romana e explorao de recursos no Convento Bracarense, com o apoio da FCT

    (SFRH/BPD/41771/2007).

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    NDICE

    Programa do congresso p. 5

    Resumos das conferncias plenrias p. 10

    Resumos das comunicaes orais p. 17

    Resumos dos posters p. 42

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    Programa

    10 Dezembro 2010 11 Dezembro 2010

    8.30 h

    Abertura do

    secretariado. Entrega

    da documentao

    9.00 h Sesso de abertura

    9.30 h Conferncia inaugural 9.30 h Sesso temtica 3

    10.15 h Coffee-Break 9.30 h Conferncia

    10.30 h Sesso temtica 1 10.00-11.15 h Comunicaes orais

    10.30 h Conferncia 11.15 h Coffee-Break

    11.00-12.30 h Comunicaes orais 11.30-12.15 h Comunicaes orais

    12.30-13.00 h Debate 12.15-12.45 h Debate

    15.00 h Sesso temtica 2 15.00 h Visita ao MDDS

    15.00 h Conferncia 16.30 h Sesso temtica 4

    15.30-16.30 h Comunicaes orais 16.30 h Conferncia

    16.30 h Coffee-Break 17.00-17.30 h Comunicaes orais

    16.45 hComunicaes em

    poster17.30-18.00 h Debate

    17.15-18.15 h Comunicaes orais 18.00 h Conferncia Final

    18.15-18.45 h Debate

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    Dia 10 de Dezembro de 2010

    8.30 h Abertura do secretariado. Entrega da documentao.

    9.00 h Abertura do congresso

    9.30 h Sesso InauguralThe inception of metallurgy in Western EuropePaul T. Craddock (British Museum, London)

    10.15 h Coffee-Break

    10.30 h Incio da sesso temtica 1. Povoamento e SociedadeModerador: Maria Manuela dos Reis Martins (Univ. Minho, CITCEM)

    10.30 h ConfernciaExplotacin minera y poblamiento romano a Orillas del CantbricoCrmen Frnandez Ochoa (UA, Madrid) & ngel Morillo (UC, Madrid)

    11.00 h Comunicaes orais

    11.00 h Desafos y perspectivas en la aplicacin de los SIG para el estudio de losdepsitos de la Edad del Bronce en la Europa AtlnticaAlejandro Manteiga Brea, Beatriz Comendador Rey

    11.15 h O papel social das amortizaes metlicas na estruturao da paisagem naIdade do Bronze: os montes da Penha (Guimares) e da Saia (Barcelos) comocasos de estudoHugo Aluai Sampaio

    11.30 h Metalurgia do castro do Cabeo da Argemela (Fundo): formas, contedos,produes e contextosRaquel Vilaa, Sara Almeida, Carlo Bottaini, Joo Nuno Marques

    11.45 h O Castro da Senhora Aparecida (Pinheiro, Felgueiras) e a minerao doestanho do Bronze Final poca Romana

    Marcelo Mendes Pinto

    12.00 h A explorao dos recursos ferrferos na regio de Odemira da Idade do Ferro Idade Mdia: balano das investigaes em cursoJorge Vilhena, Mathieu Grang

    12.15 h Paisagem, Povoamento e Minerao Antigas no Vale Alto do Rio Terva, BoticasLus Fontes, Mafalda Alves, Carla Martins, Bruno Delfim e Eurico Loureiro

    12.30-13.00 h Debate

    15.00 h Incio da sesso temtica 2. Minerao e tecnologias mineirasModerador: Carla Maria Braz Martins (CITCEM, Univ. Minho, FEUP)

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    15.00 h ConfernciaMinera romana en el Noroeste de Hispania: tecnologa minera y explotacindel territorioJ. Snchez-Palencia (CSIC, Madrid)

    15.30 h Comunicaes orais

    15.30 h Arqueo-minerao na Beira Interior entre o Calcoltico e a poca RomanaCarlo Bottaini, Claudia Chiappino, Francesco Lemmi

    15.45 h Unha aproximacin etnoarqueolxica ao traballo do estao no val do rioRibeira e a zona do Tameirn (A Gudia, Ourense, NW Peninsular)Cristina I. Fernndez, Abraham Herrero, Aarn Lackinger, Marta Lorn

    16.00 h Los yacimientos aurferos primrios de la provncia de Len (Espaa): tcnicasde explotacin romana

    Roberto Matias Rodrguez

    16.15 h A minera romana da baca baixa do ro MioBrais X. Currs Refojos, Luis F. Lpez Gonzlez

    16.30 h Coffee-Break

    16.45 h Apresentao das comunicaes em poster

    17.15 h Comunicaes orais

    17.15 h Contribuio para o estudo da Minerao Romana de Ouro na Bacia do RioTervaAlexandre Lima, Roberto Matias Rodrguez

    17.30 h Contribuio para o estudo da Minerao Romana de Ouro na Serra dasBanjasAlexandre Lima, Roberto Matias Rodrigues, Natlia Flix, Antnia Silva

    17.45 h Le projet MINEDOR. Caractrisation archologique et paloenvironnementaledes mines dor arvernes de Haute-Combraille (Protohistoire Moyen-Age),Massif Central, FranceFrdric Trment

    18.00 h Aprovechamiento de mineral de hierro en el monte Basagain (Anoeta,Gipuzkoa, Euskal Herria) desde la Protohistoria hasta nuestros das. Estudio

    preliminarSonia San Jose Santamarta

    18.15-18.45 h Debate

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    Dia 11 de Dezembro de 2010

    9.30 h Incio da sesso temtica 3. ArqueometalurgiaModerador: Beatriz Commendador Rey (Univ. Vigo, CITCEM)

    9.30 h ConfernciaArqueometalurgia na Europa Atlntica o ouro antes do ferroBarbara Armbruster (CNRS, Toulouse)

    10.00 h Comunicaes orais

    10.00 h Investigao Interdisciplinar em Arqueometalurgia: trabalhos realizados eperspectivas futurasMaria de Ftima Arajo, Rui J. Silva, Joo Carlos Senna-Martinez, Pedro Valrio,Elin Figueiredo, A. Monge Soares

    10.15 h Uma contribuio analtica para a compreenso da metalurgia antiga doterritrio PortugusElin Figueiredo, Maria de Ftima Arajo, Rui J.C. Silva

    10.30 h Primeiros Bronzes no Noroeste Peninsular: Os dados do Habitat da Fraga dosCorvos (Macedo de Cavaleiros)Joo Carlos Senna-Martinez, Elsa Lus, Maria de Ftima Arajo, Rui Silva, ElinFigueiredo, Pedro Valrio

    10.45 h Metalurgia e Sociedade na Primeira Idade do Bronze na Plataforma do

    MondegoJoo Carlos Senna-Martinez, Elsa Lus, Maria de Ftima Arajo, Pedro Valrio eJ. M. Q. Ventura

    11.00 h Metalurgia e Sociedade no Mundo Baies/Santa Luzia: Resultados doProjecto METABRONZEJoo Carlos Senna-Martinez, Elin Figueiredo, Maria de Ftima Arajo, Rui J. C.Silva, Pedro Valrio, Joo Lus Ins Vaz

    11.15 h Coffee-Break

    11.30 h Metalurgia del hierro en el yacimiento tardoantiguo de El Castilln (SantaEulalia de Tbara, Zamora)Jos Carlos Sastre Blanco, Antonio J. Criado Portal, Patricia Fuentes Melgar

    11.45 h A actividade metalrgica/mineira no povoado de So Farasto 2 (Oriola,Portel)Susana Rodrigues Cosme

    12.00 h Mineralogia e qumica de minrios e escrias de cobre das minas deIngadanais: implicaes na minerao antigaMiguel Gaspar, Joo Carvalho

    12.15-12.45 h Debate

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    15.00 h Visita ao Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa

    16.30 h Incio da sesso temtica 4. Novas metodologias aplicadas arqueologiaModerador: Jorge de Carvalho (FEUP/CIGAR)

    16.30 h ConfernciaTcnicas no intrusivas na prospeco arqueolgicaFernando Rocha Almeida (Univ. Aveiro) & Jorge Carvalho (FEUP/CIGAR)

    17.00 h Comunicaes orais

    17.00 h Aplicao do geo-radar no reconhecimento de uma estrutura no ComplexoMineiro de Trs Minas, Vila Pouca de Aguiar, Vila RealCarla Martins, Jorge Carvalho, Fernando Almeida, Ablio Cavalheiro

    17.15 h Fbrica de Vidros do Cvo: um caso de estudo de avaliao do potencialarqueolgicoJoo Tiago Tavares, Ablio Cavalheiro, Fernando Ernesto Rocha de Almeida,Jorge Carvalho, Pedro Garcia

    17.30-18.00 h Debate

    18.00 h Conferncia finalBeakers and early copper mining in Atlantic Europe, 25002000 BCWilliam OBrien (Univ. Cork, Cork)

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    RESUMOS DAS

    CONFERNCIAS PLENRIAS

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    The inception and nature of metallurgy in Western Europe

    Paul T. CraddockDept. of Conservation and Science, The British Museum, London WC1B 3DG

    Abstract

    Our knowledge of Bronze Age extractive metallurgy in Western Europe has beenrevolutionised in the last half century. However, there is still much that is currently conjecture.The very inception of metals seems to have undergone a sea change. The once derideddiffusionist mechanisms for the dissemination of metallurgy from the Eastern Mediterranean-

    Middle East are back in fashion and it is independent discovery that is rejected. Thisuncertainty extends beyond fashionable paradigms to the nature of the actual technologies ofextractive metallurgy. Even in the relatively well preserved Bronze Age copper mines it is oftendifficult to be sure which ore (sometimes even which metal) the ancient miners sought. Themineralisation that is now in the mines need not necessarily be a good guide. After all theancient miners worked the deposits very thoroughly and only left behind what was notwanted, the ore they did need and smelted has largely gone.

    The main problems come with trying to reconstruct the smelting processes of theEuropean Bronze Age. This is because they have apparently left so little evidence in the form offurnaces, crucibles, tuyeres or, above all, of slags, the partially vitrified remains of the ore.

    The most common copper ores even in the most ancient mines are often the copper ironsulphides, chalcopyrite and bornite, and it is believed that these were processed in the BronzeAge. So far it has not proved possible to smelt these, completely separating the copper fromthe iron without creating durable debris, namely a slag. Processes have been postulated andeven been demonstrated experimentally to produce copper, but all do produce slag inquantity, at least as much slag as metal.

    Yet the very few Bronze Age smelting sites that have been identified in Western Europeonly have tiny amounts of slag, sometimes of the order of a only a few hundred grams. Clearlythere are problems here. Possibly other copper minerals constituted the ore, in which casewhere are the copper-iron sulphide minerals that must have been discarded in quantity at

    many of the mines? or possibly the putative smelting places have been misidentified, in whichcase where are the real smelters with their slag heaps, and why cannot we find them? or arethe extractive processes used in antiquity currently misunderstood?

    The problems stem to some degree from having to try and integrate the negative evidenceinto a positive process; it is notoriously difficult to recreate a real process from nothing, butclearly for much of Western Europe, especially for the British Isles and Iberia there issomething we do not understand.

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    Explotacin minera y poblamiento romano a Orillas del Cantbrico

    Carmen Fernndez Ochoa [1], ngel Morillo Cerdn [2][1]Universidad Autnoma de Madrid[2] Universidad Complutense de Madrid

    Resumen

    La explotacin de los recursos mineros fue uno de los incentivos econmicos msimportantes de la implantacin romana a orillas del Cantbrico. El poblamiento romanoregional se densifica notablemente en torno a los criaderos de oro, hierro, plomo y zinc de lafranja costera. La variedad de los recursos, las necesidades propias de la extraccin de cadamineral y la dinmica poblacional precedente en cada zona, determinan las diversas formas deocupacin del espacio en la Antigedad.

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    Minera romana en el Noroeste de Hispania:

    tecnologa minera y explotacin del territorio

    F.-Javier Snchez-PalenciaGI: Estructutra Social y Territorio Arqueologa del Paisaje, CCHS del CSIC, Madrid

    Resumen

    Las investigaciones sobre la minera romana en el cuadrante noroeste de la PeninsulaIbrica no han dejado de proporcionar nuevas evidencia a lo largo de las ltimas dcadas,tanto en territorio espaol como en el portugus.

    De acuerdo con la famosa descripcin de Plinio el Viejo, la importancia de las minas de orode Gallaecia, Lusitania y, sobre todo, Asturia tiene que ver cada vez ms con los mltiplesaspectos de la provincializacin del territorio hispano, desde su ocupacin y nueva ordenacinterritorial hasta su plasmacin en las formas de ordenacin y apropiacin del espacio.

    Hay que entender por lo tanto la tecnologa minera dentro de una escala y perspectivahistrica integral, lo que implica a su vez un abandono de la visiones actualistas y de laexplicacin de la actividad minera como una actividad sectorial. Ese enfoque se va a exponer

    como sntesis a partir de los resultados obtenidos en diversas zonas mineras del cuadrantenoroccidental de la Pennsula Ibrica. Se va a prestar una atencin especial tanto a los diversosaspectos de la tecnologa como a la cuantificacin, al menos relativa, de las labores realizadas.

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    Arqueometalurgia na Europa Atlntica o ouro antes do ferroArchaeometallurgy in Atlantic Europe gold before the introduction of

    iron

    Barbara ArmbrusterCNRS, Toulouse

    Abstract

    Gold work is one of the most exclusive artefacts to deal with in Bell Beaker and Bronze

    Age archaeology since it constitutes a rare but important material for the production ofprestigious jewellery or luxury table ware in later prehistory. Atlantic Europe is a largegeographic area from the south of Portugal up to the north of Scotland that produced animportant quantity of high quality gold work in that time span. This paper deals with thearchaeometallurgy and implicitly with the technology of later prehistoric gold in AtlanticEurope. It especially is concerned with an interdisciplinary approach in the study oftechnological aspects of precious metal work and aims to point out that gold technology can beseen as active material culture. An introduction gives a general view on methods in the domainof archaeometallurgical research relevant for understanding the material, conception andmanufacture of precious metal objects: A combination of information from material sciences,the identification of tool and wear marks, experimental archaeology, analogies from

    ethnoarchaeology, ancient illustrations and literary descriptions. Case studies of gold working inAtlantic Europe then reveal the evolution of the craft through time and space. From thebeginning of gold metallurgy in the third millennium BC up to the introduction of iron in the firstmillennium BC, gold technology and typology do not advance homogeneously in WesternEurope. There are regional developments in gold work as well as supra-regional features toexemplify. The talk discusses the design related to symbolism, the operational sequence ofmanufacturing techniques and the workshop equipment implied in the production of the goldartefacts. It will also highlight the importance of technology in the perception of tradition,innovation and cultural change. The outlined processes comfort the idea thatarchaeometallurgical studies of gold technology can provide a mirror of social factors of thepast.

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    Tcnicas no intrusivas na prospeco arqueolgica

    Fernando de Almeida Rocha [1], Jorge Carvalho [2][1] Universidade de Aveiro[2] Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP/CIGAR)

    Resumo

    A geofsica aplicada arqueologia permite um mapeamento no intrusivo nemdestrutivo do subsolo, potencialmente relacionvel com a presena ou ausncia deestruturas/objectos interessantes do ponto de vista arqueolgico. Diversos mtodosgeofsicos, utilizando diferentes equipamentos e procedimentos de recolha de dados, sensveisa contrastes de diferentes propriedades fsicas e qumicas do subsolo, podem ser utilizadosindividualmente ou de forma complementar. Os dados processados e interpretados,apresentados sob a forma de perfis 1D, seces/mapas 2D ou blocos 3D eventualmenteintegrados num SIG, so susceptveis de permitir a diviso das zonas prospectadas segundo oseu potencial interesse arqueolgico orientando, nomeadamente, a programao de futurasescavaes. Tambm neste contexto, os SIG podem funcionar como potenciadores de um

    modelo interpretativo mais abrangente, integrador e representativo da realidade. De entre osdiferentes mtodos geofsicos, ser dada nfase aos mtodos elctrico, magntico eelectromagntico. Ser tambm abordada a eventual mais-valia da geoestatstica, nomapeamento da variabilidade espacial dos dados obtidos nos reconhecimentos geofsicosrealizados.

    Palavras-chave: geofsica, arqueologia, SIG, geoestatstica.

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    Beakers and early copper mining in Atlantic Europe, 25002000 BC

    William OBrienUniversity College Cork, Ireland

    Abstract

    This paper will examine the spread of metallurgy in Atlantic Europe during the thirdmillennium BC, in relation to the supply of copper from particular mine sources in Spain,France and Ireland. The geological setting and technological background of these mines areconsidered, with reference to the development of a widespread fahlore metallurgy in thoseareas during the Chalcolithic. The dominant position of such mines as El Aramo, Cabrieres andRoss Island in regional networks of copper supply is considered. The cultural context of thismining is explored, with particular attention to the role of the Beaker culture in both thesupply of metal and the dissemination of mining and metallurgical knowledge in this period.

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    RESUMOS DAS

    CONFERNCIAS ORAIS

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    Desafos y perspectivas en la aplicacin de los SIG para el estudio de los depsitos de la Edaddel Bronce en la Europa Atlntica

    Alejandro Manteiga Brea [1], Beatriz Comendador Rey [2][1] Department of Archaeology, Connolly Building, University College Cork, Ireland. [email protected][2] Facultad de Historia. Universidad de Vigo. Campus das Lagoas s/n. 32004. Ourense. [email protected]

    ResumenEn los ltimos aos se ha incrementado el nmero de estudios dedicados al anlisis del

    poblamiento mediante aplicaciones SIG. Sin embargo el anlisis del fenmeno de los depsitoses an muy limitado. La mayora de los investigadores han dado prioridad a las aproximacionescronolgicas, tipolgicas, y arqueomtricas debido al desarrollo de la arqueologaprocesualista. El carcter local o regional de los catlogos publicados ha limitado,relativamente, el anlisis de la deposicin y circulacin del metal en la Europa Atlntica.Diferentes aspectos del anlisis tipolgico y arqueomtrico de los depsitos, as como eldescubrimiento de algunos pecios de la Edad del Bronce, pueden ofrecer nuevas perspectivas

    a las explicaciones tradicionales sobre el movimiento y la circulacin del metal en este periodo.El objetivo de este trabajo una revisin de los depsitos metlicos de la Edad del Bronce,

    con un nfasis especial en los denominados depsitos de fundidor y la circulacin de metal.El presente trabajo resume las diferentes categoras de anlisis a tener en cuenta desde laperspectiva de su ubicacin y deposicin. Posteriormente se propone un examen de estasmanifestaciones del registro arqueolgico mediante la utilizacin de Sistemas de InformacinGeogrfica. Este anlisis facilitar la correlacin de los depsitos de fundidor conasentamientos contemporneos, posibles fuentes de suministro de minerales metlicos y otrascaractersticas geogrficas, incluyendo la proximidad a emplazamientos ribereos, costeros yprincipales vas de comunicacin. De acuerdo con las necesidades, pueden agregarse nuevascategoras de anlisis, tales como nuevas variables analticas (fuentes minerales), o su

    aplicacin a problemas especficos.

    Palabras clave: Depsitos, Europa Atlntica, Metal, Edad del Bronce, Sistemas de InformacinGeogrfica.

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    O papel social das amortizaes metlicas na estruturao da paisagem na Idade do Bronzeno NW da Pennsula Ibrica: os montes da Penha (Guimares) e da Saia (Barcelos) comocasos de estudo

    Hugo Aluai SampaioCentro de Investigao Transdiciplinar Cultura, Espao e Memria (Agrupamento Paisagens, Fronteiras e Poderes) CITCEM

    Universidade do Minho. [email protected]

    ResumoNa presente comunicao pretende-se perceber, vista de novas premissas e conceitos, o

    papel social que podero ter desempenhado as deposies/amortizaes de objectosmetlicos em lugares como o Monte da Penha (Guimares) e o Monte da Saia (Barcelos) e queimportncia podero ter tido estes lugares nas paisagens da Idade do Bronze.

    Em termos metodolgicos questiona-se a ideia, muitas vezes adoptada, de que certasmaterialidades, neste caso os objectos metlicos, determinam uma ocupao quecomummente classificada, de forma simples e esttica, como povoado. Entende-sepaisagem como palco e, simultaneamente, como produto da agncia humana que,

    continuamente, cria e recria lugares, ou seja, algo de complexo e imbudo de uma acentuadadinmica (Ingold 2001; Barrett 2001), e aceita-se que lugar ser todo o stio que, resultadoda aco de memrias e de outras prticas, incute nas comunidades que com ele contactamum sentido de pertena, tornando-o, ao longo da sua existncia, num espao de significadosde grande importncia social (Van Dyke & Alcock 2003). Ou, como refere J. Thomas (2003:173), landscape is thus a network of related places, which have gradually been revealedthrough peoples habitual activities and interactions, through the closeness and affinity thatthey have developed for some locations, and through the important events, festivals,calamities, and surprises which have drawn other spots to their attention, causing them to beremembered or incorporated into stories.

    A partir destas premissas e da anlise das amortizaes metlicas em interaco com

    aqueles dois meios cnicos naturais que as envolveram e com o qual interagiram (os Montesda Penha e da Saia) coloca-se a hiptese de que, nestes contextos precisos, os depsitossejam a materializao de determinadas aces sociais, dentro de quadros de integrao e deordenao simblica das comunidades, no mundo em que esto imersas, que celebram ouincorporam lugares. Tal alis, j foi defendido para o Monte da Penha (Sampaio et al. 2009)onde, aces de carcter excepcional que incluram a deposio de diversos objectosmetlicos em cobre, em bronze e em ouro, poderiam ter exercido uma finalidadecomemorativa de um lugar de grande importncia colectiva na paisagem da Idade do Bronzeda bacia do Ave, indiciando a sua dissimulao, actos de incorporao do mundo circundante,dentro de processos de construo e reinterpretao de memrias colectivas ancestrais.

    Com este tipo de interpretao equaciona-se uma maior complexidade para os lugares

    vividos, experenciados, praticados e percepcionados durante a Idade do Bronze, para almdas tradicionais classificaes taxonmicas de povoados, necrpoles e depsitos.

    Palavras-chave: Bacia do Ave; Estruturao da paisagem na Idade do Bronze; Monte daPenha; Monte da Saia; deposies/amortizaes metlicas; Lugares.

    Referncias bibliogrficas: BARRET, J. C. 2001. Agency, the duality of structure, and the problem of the archaeological record. In Ian Hodder (ed) Archaeological TheoryToday. Cambridge. Ed. Polity Press: 141 164. INGOLD, T. 2000. The Perception of the Environment. London: Routledge. SAMPAIO, H. A. ET AL. 2009. O Monte da Penha,Guimares, como cenrio de aces de incorporao e de comemorao do espao na Pr-histria da bacia do Ave. In Ana M. S. Bettencourt & Lara Bacelare Alves (eds.) Dosmontes, das pedras e das guas. Formas de interaco com o espao natural da pr-histria actualidade, Braga: CITCEM-APEQ: 55-76. THOMAS, J. 2003. Archaeologies ofPlace and Landscape. In Ruth M. Van Dyke & Susan E. Alcock (eds.) Archaeologies of memory, Oxford, Ed. Blackwell: 165-185.

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    Metalurgia do castro do Cabeo da Argemela (Fundo): formas, contedos, produes econtextos

    Raquel Vilaa [1], Sara Almeida [2], Carlo Bottaini [3], Joo Nuno Marques [4]

    [1] Instituto de Arqueologia. Departamento de Histria, Arqueologia e Artes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra;CEAUCP/FCT[2] Gabinete para o Centro Histrico - Cmara Municipal de Coimbra[3] CEAUCP/FCT[4] Palimpsesto. Estudo e Preservao do Patrimnio Cultural

    ResumoSituado no topo do monte conhecido por Cabeo da Argemela (Lavacolhos, Fundo),

    elevao que se destaca na cadeia de relevos que constituem a serra do Gomes, este povoadomuralhado referenciado na bibliografia desde finais do sc. XIX. As primeiras sondagenscientificamente conduzidas sero realizadas somente em 2003, e depois em 2006 e 2009, pela

    Palimpsesto Ld., em ambos os casos num quadro de compaginao possvel decorrente daexplorao mineira do stio, da responsabilidade da Unizel-Minerais Ld., e do conhecimento epreservao do patrimnio arqueolgico existente. Esses trabalhos confirmaram a existnciade duas fases de ocupao, uma da Proto-histria Antiga (Bronze Final-Ferro Inicial), outra jde finais do I milnio a.C. Quer os resultados destas intervenes, quer os dados recolhidosem prospeces efectuadas em distintos momentos, forneceram elementos relacionados coma cadeia operatria da metalurgia do bronze, que os autores apresentam nestacomunicao. So analisados os artefactos nas suas diversas dimenses (morfotipolgica,tecnolgica, caracterizao qumica e estrutural, econmica e simblica) atendendo aosrespectivos contextos de provenincia e sem perder de vista o que se conhece sobre ametalurgia proto-histrica da regio. Os dados coligidos at ao momento permitem encarar o

    cabeo da Argemela como um povoado-ncora na estruturao da rede de povoamentoregional, i.e., da Cova da Beira, onde a produo metalrgica assumiu inequvocaimportncia. Nessa anlise valoriza-se ainda a prpria localizao do Cabeo da Argemelanuma regio privilegiada em recursos mineiros, seja pela existncia de um campo filonianoquartzoso mineralizado por cassiterite, seja pelos aluvies estanferos e aurferos do Zzere,que corre no sop do monte.

    Palavras-chave: Bronze Final/Ferro Inicial; Beira Interior; Metalurgia do bronze.

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    O Castro da Senhora Aparecida (Pinheiro, Felgueiras) e a minerao do estanho do BronzeFinal poca Romana

    Marcelo Mendes PintoGabinete de Arqueologia da Cmara Municipal de Felgueiras

    ResumoO Castro da Senhora Aparecida, na freguesia de Pinheiro do concelho de Felgueiras, foi

    identificado em 1990 e revelou uma ocupao desde o Bronze Final at aos finais da pocaromana. A 562 m de altitude, domina o anfiteatro da bacia superior do rio Sousa, e a suaimportncia advm-lhe da proximidade aos montes que se estendem do Seixoso Penoutaonde subsistem vestgios da extraco do estanho, e do facto de controlar as rotas do

    comrcio deste minrio para o vale do Ave, para o interior norte, para o vale do Tmega e parao litoral atravs do vale do Sousa.

    As escavaes arqueolgicas revelaram tambm uma ocupao romana desde o sculo I eque perdurou, pelo menos, at aos finais do sculo IV, tendo sido encontrada uma estatuetade uma divindade em bronze.

    Palavras-chave: Bronze Final; Estanho; Castro romanizado.

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    A explorao dos recursos ferrferos na regio de Odemira da Idade do Ferro Idade Mdia:balano das investigaes em curso

    Jorge Vilhena [1], Mathieu Grang [2][1] Doutorando na Fac. Letras da Univ. Lisboa; bolseiro (SFRH/BD/40683) da FCT Fundao para a Cincia eTecnologia; investigador-colaborador da UNIARQ Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa[2] Doutorando na Univ. de Paris 1 Panthon-Sorbonne (UMR 8167, Orient et Mditerrane, labo Islam Mdival);bolseiro da FCT Fundao para a Cincia e Tecnologia

    ResumoNos finais do sc. XIX, prospectores e engenheiros de minas repararam na existncia

    de exploraes anteriores nas minas de Fe-Mn de Odemira e Cercal, ento no incio do ciclo delaborao industrial, que classificaram de romanas ou antigas. Reconheceram no s aexistncia de trabalhos visivelmente pr-industriais, como a presena de escrias boca demina. Apesar dessas indicaes, nunca foi realizada uma investigao especfica sobre estesvestgios paleo-siderrgicos, tema que ainda hoje recebe interesse menor em comparao

    com o estudo da explorao de metais no-ferrosos, particularmente na Faixa Piritosa Ibrica.Na regio de Odemira, os escoriais foram pela primeira vez inventariados no projectode investigao BRONZMIRA (1998-2002, J. Vilhena dir.). Os resultados atestaram a pujanadas actividades siderrgicas na regio entre a Idade do Ferro e o perodo medieval, onde noforam explorados exclusivamente os principais jazigos filonianos do Complexo Vulcano-Sedimentar de Cercal, mas tambm outros tipos de mineralizaes ferrferas mais modestasdistribudas de maneira homognea por toda a rea de estudo. Uma investigao mais recentepor M. Grang permitiu levar a cabo a primeira escavao dedicada de uma oficina siderrgica,de cronologia medieval.

    A presente comunicao pretende abordar diferentes aspectos dessa proto-indstria,desde a sua introduo na Idade do Ferro, o seu desenvolvimento nos perodos romano e

    islmico e a decadncia no perodo baixo medieval:- a natureza das matrias-primas exploradas e os indcios da sua explorao mineira,- a distribuio das oficinas no tempo e no espao e a organizao da produo,- os contextos de produo, com particular destaque sobre as diferentes etapas da sequnciaoperacional, numa ptica da antropologia das tcnicas.

    Palavras-chave: Paleosiderurgia; Idade do Ferro; Perodo Romano; Perodo Islmico; Odemira(SO. Portugal).

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    Paisagem, Povoamento e Minerao Antigas no Vale Alto do Rio Terva, Boticas

    Lus Fontes [1], Mafalda Alves [1], Carla Martins [1,2], Bruno Delfim [1] e Eurico Loureiro [1][1] Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho[2] CITCEM, FCT, FEUP/Universidade do Porto

    ResumoA compreenso das paisagens, do povoamento e da minerao antigas do Vale Superior do

    Rio Terva, em Boticas, constitui o tema central dos estudos que a Unidade de Arqueologia daUniversidade do Minho tem vindo a desenvolver na referida rea, no mbito do programa deConservao, Estudo, Valorizao e Divulgao do Complexo Mineiro Antigo do Vale Superiordo Rio Terva, Boticas, ao abrigo de protocolo estabelecido com o Municpio de Boticas.

    Para alm de uma exposio sumria do projecto, pretende-se com esta comunicaoapresentar uma sntese dos trabalhos em curso, que permitiram j identificar e caracterizarum significativo conjunto de dados relativos longa ocupao do espao correspondente aoVale Superior do Terva. Destacam-se, entre outros, vestgios de povoados fortificados da Idadedo Ferro, povoados romanos e reas de minerao.

    O nosso objectivo igualmente o de reflectir sobre as perspectivas de investigao quepodero orientar o desenvolvimento do projecto.

    Palavras-Chave: paisagem, povoamento, minerao.

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    Arqueo-minerao na Beira Interior entre o Calcoltico e a poca Romana

    Carlo Bottaini [1], Claudia Chiappino [2], Francesco Lemmi [3][1] FLUC, CEAUCP/CAM[2] Associazione Nazionale degli Ingegneri Minerari (Italy)[3] Archaeologist

    ResumoO presente trabalho representa a primeira fase de um projecto de carcter multidisciplinar

    intitulado Arqueo-minerao na Beira Interior entre o Calcoltico e a poca Romana.Os objectivos gerais desse projecto so os seguintes: a) individuao de antigos vestgios

    de explorao de minrios na regio da Beira Interior, desde as fases mais antigas at aoperodo romano; b) reconstruo da relao entre actividade mineira e ocupao do territrioao longo das vrias pocas consideradas no projecto; c) valorizao cultural e turstica dopatrimnio mineiro da regio em estudo.

    De facto, a presena de recursos mineiros representa, desde sempre, um factor decisivo

    pela fixao humana num determinado territrio. Contudo, estes recursos no representamapenas um elemento de desenvolvimento econmico, mas tornam-se tambm um factor dedinamizao territorial que se reflecte no tipo de organizao poltica e na estruturao socialdas antigas comunidades locais.

    Na rea objecto do presente trabalho, diversamente de outras regies portuguesas (Batata2006; Martins 2009; Barbosa et alii 2003; Merideth 1998), faltam estudos de carcterarqueominerrio.

    O trabalho apresenta-se o resultado preliminar da reviso bibliogrfica de mbito querarqueolgico, quer geolgico-mineralgico que inventarie as jazidas de minrios, mesmo as depequenas dimenses (sobretudo de cobre, estanho, ouro e ferro) e os vestgios de ocupaohumana, com particular cuidado a elementos da cultura material que dizem respeito aactividades mineiras (martelos) e metalrgica (escrias, cadinhos, moldes etc.); finalmente,procede-se integrao e articulao destas informaes, procurando, em ltima anlise,esboar um quadro dentro do qual se integrem dados de carcter arqueolgicos emetallognicos.

    Palavras-chave: Arqueominerao, Beira Interior, Calcoltico/Perodo Romano

    BibliografiaBARBOSA B., BARRA A., BATATA C. 2003, Minas de Ouro romanas de Vila de Rei, Geologia no Vero. Cincia Viva. Vila de ReiBATATA C. 2006, Exploraes mineiras antigas entre os rios Zzere, Tejo e Ocreza em Batata C. (ed.), Actas do III Simpsio de Minerao e Metalurgia Histricas doSudoeste Europeu (Porto, 21, 22 e 23 de Junho de 2005), SEDPGYM: IPPAR, Porto, pp. 67-77MARTINS C.M. 2009, A Minerao romana no conjunto mineiro C haves/Boticas/ Montalegre, Revista Aquae Flaviae, Chaves, 41: 303-309MERIDETH C. 1998, An Archaeometallurgical Survey for Ancient Tin Mines and Smelting Sites in Spain and Portugal Mid-Central Western Iberian Geographical Region 1990-

    1995, BAR International Series 714, Oxford

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    UNHA APROXIMACIN ETNOARQUEOLXICA AO TRABALLO DO ESTAO NO VAL DO RORIBEIRA E A ZONA DO TAMEIRN ( A GUDIA,OURENSE, NW PENINSULAR)

    Cristina I. Fernndez [1], Abraham Herrero [2], Aarn Lackinger [3], Marta Lorn [4][1] Facultade de Historia Universidade de Vigo. [email protected][2] Facultade de Historia Universidade de Vigo. [email protected]

    [3] Facultade de Historia Universidade de Vigo. [email protected][4] Facultade de Historia Universidade de Vigo. [email protected]

    ResumenO presente estudo resume os resultados preliminares da investigacin etnoarqueolxica

    en curso arredor das explotacins mineiras en poca contempornea no termo municipal dAGudia (SE da provincia de Ourense, Galiza). Este traballo est inserido no Proxecto deintervencin arqueolxica no Monte Urdieira e o seu contorno (Concellos de Ris- A Gudia,Ourense) da Universidade de Vigo. Esta area resulta salientable no estudo da orixe e

    expansin da aliaxe do bronce na Pennsula Ibrica facendo fincap na sa posible vinculacincon asentamentos e vas de paso. As, o principal obxectivo do estudo obter informacinsobre a minera na historia recente a travs dunha perspectiva interdisciplinaria: revisinbibliogrfica e documental, prospeccin e documentacin dos elementos asociados eentrevistas a xentes vinculadas ao traballo das minas. Neste marco o noso obxectivo obterun mellor entendemento do potencial uso dos depsitos de estao en tempos prehistricos.

    Ata o de agora,foron documentados catros enclaves estannferos ao longo do ro Ribeira(nun tramo de tan s tres quilmetros), e outro mais na rea circundante aldea do Tameirnonde, polas sas caractersticas, a explotacin semella mis arredada no tempo.

    Palabras clave: estao, minera, Prehistoria, A Gudia, noroeste peninsular, Etnoarqueoloxa.

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    Los yacimientos aurferos primrios de la provncia de Len (Espaa): tcnicas de explotacinromana

    Roberto Matias RodrguezFundacin Cultura Minera. [email protected]

    ResumenLa provincia de Len es muy representativa para la minera aurfera romana por las

    extraordinarias y numerosas explotaciones de oro realizadas sobre yacimientos secundariosaplicando tcnicas hidrulicas. Sin embargo, existe asimismo un significativo conjunto deyacimientos primarios de oro sobre los cuales los romanos realizaron intensivos trabajos deexplotacin minera en los que fueron aplicadas diferentes tcnicas, algunas hidrulicas y otrasno. Los reconocimientos de campo realizados sobre estos yacimientos muestran unasistemtica clara en los distintos mtodos de trabajo empleados para la extraccin yrecuperacin efectiva del oro, a veces en fases superpuestas, que evidencian la complejidad deestas explotaciones y una adaptacin perfecta a las condiciones geolgicas de lamineralizacin.

    Palabras clave: minera romana, oro, tecnologa minera, yacimientos primrios.

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    A minera romana da baca baixa do ro Mio

    Brais X. Currs Refojos, Luis F. Lpez GonzlezConsejo Superior de Investigaciones Cientifcas (CSIC), Madrid

    Resumen

    Presntanse os resultados das ltimas investigacions sobre o impacto da minera romanana baca do baixo ro Mio. Ata agora, a rexin apareca carecterizada de xeito marxinal noconxunto da implantacin da minera romana no Noroeste. O recente traballado levado a cabona identificacin e intepretacin das estructuras de minera aurfera do val do Mio tenamosado unha das rexins mineiras mis activas na antiguidade no Noroeste peninsular. Anosa proposta centrarase na avaliacin do peso da minera e do seu impacto sobre as

    estrucutaras sociais e nas formas de povoamento.

    Palavras-chave: minerao romana, Baixo rio Minho, povoamento.

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    Contribuio para o estudo da Minerao Romana de Ouro na Bacia do Rio Terva

    Alexandre Lima [1], Roberto Matias Rodrguez [2][1]Dep. de Geocincias, Ambiente e Ordenamento do Territrio da FCUP[2]Fundacin Cultura Minera (Len-Espaa)

    ResumoA Bacia hidrogrfica do Rio Terva conhecida pelos vestgios de Minerao de poca

    Romana que se pode encontrar na bibliografia. Neste trabalho dado especial destaque investigao que tem sido levada a cabo nesta regio, nomeadamente em termos deanomalias geoqumicas e a sua relao com as exploraes mineiras.

    Recentemente uma campanha de sondagens geolgicas na zona permitiu identificar emprofundidade uma mineralizao em ouro, pontualmente muito rica (50 g/t). Para alm disso oouro aparece de uma forma mais grosseira, por vezes em pequenas pepitas de meiomilmetro. A rocha grantica portadora desta mineralizao aparece por vezes alterada, o que

    explica a importncia da aco hidrulica neste tipo de explorao. Estes dados so apoiadospela identificao de pelo menos um aqueduto e de uma barragem nas imediaes da aldeiade Ardos.

    Todos os dados depois de integrados num SIG, permitem a clarificao de alguns aspectosque parecem dbios no terreno, nomeadamente as estruturas que correspondemefectivamente a antigas minas de ouro e as que correspondem a prospeco mineira ou outrasactividades.

    Palavras-Chave: Minas de ouro, Romanos, Rio Terva.

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    Contribuio para o estudo da Minerao Romana de Ouro na Serra das Banjas

    Alexandre Lima [1], Roberto Matias Rodrigues [2], Natlia Flix [3], Antnia Silva [3]

    [1] Dep. de Geocincias, Ambiente e Ordenamento do Territrio da FCUP[2] Fundacin Cultura Minera (Len-Espaa)[3] Gabinete de Arqueologia e Patrimnio da Cmara Municipal de Paredes

    ResumoA Serra das Banjas conhecida pelos seus importantes vestgios de Minerao de poca

    Romana que se podem encontrar em extensa bibliografia. Neste trabalho dado especialdestaque investigao que tem sido levada a cabo na Serra das Banjas recentemente pelosautores no sentido de cartografar em pormenor toda a minerao. Partiu-se de cartografiaanterior, nomeadamente a que diz respeito s seguintes concesses mineiras: Vale do Braal,Vale Fundo e Serra de Montezelo.

    Estes complexos mineiros foram integrados num SIG, com a cartografia anterior e oslevantamentos no terreno de desmontes a cu aberto e subterrneos. Destacam-se os poosque mereceram visitas s acessveis com tcnicas de espeleologia. Associado a estescomplexos encontram-se muitos vestgios de vrios tipos de britadores em quartzito e msrotativas em granito.

    Junto aos vestgios que revelam a componente de tratamento do minrio surgemevidncias que apontam para a existncia de estruturas habitacionais/oficinais, comofragmentos de tgula, de cermica comum e sigillata.

    Palavras-Chave: Minas de ouro, Romanos, Paredes

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    Le projet MINEDORCaractrisation archologique et paloenvironnementale des mines dor arvernes de Haute-Combraille (Protohistoire Moyen-Age), Massif Central, France

    Frdric Trment

    Professeur dAntiquits Nationales, Universit Blaise Pascal, Clermont Ferrand

    RsumLe projet MINEDOR vise tudier de manire interdisciplinaire et diachronique les

    anciennes mines dor, attribues traditionnellement lpoque gauloise, repres en grandnombre aux confins des territoires des Arvernes et des Lmovices, dans le secteur de la Haute-Combraille (Puy-de-Dme). Lobjectif est 1) de cartographier prcisment les minires aumoyen de prospections pdestres et ariennes, dune analyse des couverturesphotographiques ariennes verticales et de relevs par DGPS bi-frquence, 2) den valuerlimpact sur le paysage grce des analyses paloenvironnementales (palynologie,microfossiles non polliniques) et gochimiques (mtaux lourds, lments-traces, isotopes duplomb) ralises haute rsolution sur des carottes prleves dans des zones humides(tourbires, bas marais, tangs), et 3) par ce biais, den dater la (ou les) phase(s) dexploitation.Ces nouvelles donnes permettront dclairer un pan important de lconomie antique duMassif Central. Lhypothse dune exploitation des mines dor lpoque romaine permettraitdexpliquer la densit de lhabitat repr en prospection au cours des dernires annes dansces zones de hauts plateaux (900-1000 m daltitude), et dont loccupation date des deuxpremiers sicles de notre re. Les zones humides constituant des stocks deau considrables la tte des bassins-versants, il sera galement possible dvaluer les consquencesenvironnementales dventuelles pollutions minires anciennes court, moyen et long terme.

    Mots-cls: Archologie, paloenvironnement, mines, milieux humides, palynologie, gochimie,pollutions minires, Arvernes, Minedor.

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    Aprovechamiento de mineral de hierro en el monte Basagain (Anoeta, Gipuzkoa, EuskalHerria) desde la Protohistoria hasta nuestros das. Estudio preliminar

    Sonia San Jose SantamartaLicenciada en Historia. Sociedad de Ciencias Aranzadi. [email protected]

    ResumenEn esta comunicacin se pretende presentar los resultados preliminares del estudio

    arqueometalrgico que se est realizando en el monte Basagain (Anoeta). En su cima se sitaun poblado fortificado de la Edad del Hierro que est siendo excavado desde 1994 bajo ladireccin de X. Pealver del Departamento de Arqueologa Prehistrica de la Sociedad deCiencias Aranzadi. En las laderas de este monte, fuera del recinto amurallado, se hanlocalizado asimismo diferentes vestigios de aprovechamiento del mineral de hierro existenteen este monte, como pueden ser varias minas de poca reciente y restos de escorias detratamiento de mineral.

    Durante la excavacin del recinto los abundantes restos relacionados con los procesos de

    obtencin y trabajo del hierro nos hacen pensar que la metalurgia sera una de las actividadesimportantes a la que se dedicaban los habitantes de este poblado y la existencia de mineral enlas faldas del monte sera posiblemente uno de los principales motivos para la construccin delasentamiento protohistrico en este lugar del valle del Oria.

    Es por ello que hemos iniciado un estudio tanto de los materiales arqueometalrgicosrecuperados en el poblado fortificado de este monte, como de prospeccin y catalogacin delos restos de minas y escorias localizados en sus laderas, para poder identificar por un lado laprocedencia del mineral utilizado en la Edad del Hierro y por otro determinar la tipologa ycronologa de las minas, intentando obtener una visin diacrnica del aprovechamiento delmineral en este monte.

    Palabras-Clave: Arqueometalurgia, Basagain, mineral de hierro.

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    Investigao Interdisciplinar em Arqueometalurgia: trabalhos realizados e perspectivasfuturas

    M.F. Arajo [1], R.J. Silva [2], J.C. Senna-Martinez [3], P. Valrio [1], E. Figueiredo [1,2,4], A.

    Monge Soares [1]

    [1] Instituto Tecnolgico e Nuclear (ITN), Estrada Nacional 10, 2686-953 Sacavm, Portugal. [email protected][2] CENIMAT, I3N, Departamento de Cincias dos Materiais, Faculdade de Cincias e Tecnologia, Universidade Novade Lisboa, 2829-516 Caparica, Portugal[3] Centro de Arqueologia (Uniarq), Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1600-214 Lisboa, Portugal[4] Departamento de Conservao e Restauro, Faculdade de Cincias e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa,2829-516 Caparica, Portugal

    ResumoRecentemente, um grupo de investigadores do ITN e do CENIMAT/I3N tem vindo a

    desenvolver investigaes no campo da Arqueometalurgia do territrio portugus,contribuindo desta forma para cobrir uma grave lacuna no que se refere a estudos dearqueometria em curso no nosso pas.

    Neste contexto, vrios projectos de dimenses variveis sobre Metalurgia Primitiva foramdesenvolvidos em colaborao com Museus, Universidades e arquelogos associados aInstituies pblicas e privadas. Os resultados obtidos tm vindo a ser regularmentepublicados em revistas cientficas nacionais e internacionais e apresentados em Congressos.

    Durante os ltimos 5 anos a investigao neste campo teve contributos significativos, nasequncia de teses de doutoramento em curso e da execuo cientfica do projectoMETABRONZE Metalurgia e Sociedade no Bronze Final do Centro de Portugal(POCTI/HAR/58678/2004).

    Muito recentemente, um projecto de grande dimenso (EARLYMETAL MetalurgiaPrimitiva no Territrio Portugus) foi aprovado para financiamento e teve o seu incio emAbril de 2010. O principal objectivo deste projecto consiste na investigao da evoluo

    metalrgica desde o Calcoltico at ao perodo Orientalizante no territrio nacional.Nesta comunicao, apresentar-se- uma sntese dos trabalhos em arqueometalurgia do

    territrio nacional realizados por este grupo, a equipa envolvida, bem como os equipamentose as infraestruturas disponveis. Para finalizar far-se- uma apresentao sucinta do projectoEARLYMETAL.

    Palavras-chave: arqueometalurgia; territrio portugus; composio de ligas metlicas;caracterizao microestrutural; istopos de chumbo

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    Uma contribuio analtica para a compreenso da metalurgia antiga do territrio Portugus

    Elin Figueiredo [1], M. Ftima Arajo [2], Rui J.C. Silva [3]

    [1] Instituto Tecnolgico e Nuclear, Estrada Nacional 10, 2686-953 Sacavm, Portugal. [email protected][2] CENIMAT, I3N, Departamento de Cincias dos Materiais, Faculdade de Cincias e Tecnologia, Universidade Novade Lisboa, 2829-516 Caparica, Portugal[3] Departamento de Conservao e Restauro, Faculdade de Cincias e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa,2829-516 Caparica, Portugal

    ResumoNa presente comunicao iro ser apresentados alguns resultados obtidos no decorrer do

    projecto de doutoramento da primeira autora sobre metalurgia antiga no territrio Portugus.Durante o doutoramento foi estudada a metalurgia praticada durante um perodo de cerca de3 milnios, estando a maior parte do trabalho centrada na metalurgia da Idade do Bronze.

    Mais de cem artefactos e fragmentos de diferentes perodos cronolgicos (incluindo oCalcoltico, Bronze Final e Idade do Ferro) foram investigados por diversos meios analticos.Anlises por espectrometria de fluorescncia de raios X dispersiva de energias (EDXRF) emicro-EDXRF permitiram a determinao da composio elementar dos objectos metlicos,fragmentos e outros vestgios metalrgicos. Observaes por microscopia ptica e micro-anlises por microscopia electrnica de varrimento foram efectuadas para caracterizarparticularidades microestruturais.

    De uma forma geral, o procedimento analtico mostrou-se adequado para o estudo dasvrias caractersticas tecnolgicas assim como para estabelecer algumas particularidades emcada perodo cultural. Na presente comunicao, a aplicao deste conjunto de tcnicas nocampo da arqueometalurgia ser abordado e, sero apresentadas algumas tendncias gerais

    da metalurgia em diferentes perodos pr-histricos no territrio Portugus atravs daapresentao de alguns dos casos estudados.

    Palavras-chave: Portugal; ligas de cobre; estudos analticos; composio; microestrutura.

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    Primeiros Bronzes no Noroeste Peninsular: Os dados do Habitat da Fraga dos Corvos(Macedo de Cavaleiros)

    Joo Carlos de Senna-Martinez [1], Elsa Lus [1], Maria de Ftima Arajo [2], Rui Silva [3], Elin

    Figueiredo [2], Pedro Valrio [2]

    [1] Centro de Arqueologia (Uniarq), Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1600-214 Lisboa, [email protected]

    [2] Instituto Tecnolgico e Nuclear, E.N.10, 2686-953 Sacavm, Portugal[3] Centro de Investigao de Materiais (CENIMAT/I3N), Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Novade Lisboa, 2829-516 Monte de Caparica, Portugal

    ResumoA descoberta e estudo, em dois arqueostios do Norte Portugus, de evidncias de

    produo de bronzes binrios em contextos domsticos, datados do segundo quartel do 2milnio cal a.C., veio provocar uma mudana importante na perspectivao da origem edifuso da respectiva tecnologia no territrio hoje portugus (Comendador, et al. 2008;Bettencourt, 2000; Senna-Martinez, 2007).

    A escavao e estudo do arqueostio da Fraga dos Corvos (8 campanhas, 2003/2010, com137m2 de rea aberta) permitiu identificar reas de fundio de bronze (e, possivelmente, dereduo Senna-Martinez, et al. 2010), com os respectivos restos de fundio, de cadinho emoldes. Em conjunto com o estudo das 19 estruturas habitacionais (cabanas) at hojeidentificadas no conjunto de cinco fases estratigraficamente reconhecveis, todas atribuveis auma segunda etapa da Primeira Idade do Bronze (c. 1750-1250 cal AC), tais evidnciasarqueometalrgicas permitem inserir a produo metalrgica nos respectivos contextostecnolgico e social.

    As reas de fundio da Fraga dos Corvos, juntamente com os dados obtidos no habitatda Sola (Braga), e a sua provvel associao produo de machados do TipoBujes/Barcelos permitem agora encarar a produo dos primeiros bronzes do Centro e Sul

    portugueses a partir dos seus prottipos Transmontanos e Minhotos.

    Palavras-Chave: Fraga dos Corvos; Norte de Portugal; Primeiros Bronzes; Arqueometalurgia.

    BibliografiaCOMENDADOR-REY, B. et al. (2008) Early Bronze Technology at Lands End, North Western Iberia. S. A. PAIPETIS, Ed. Science and Technology in Homeric Epics. Springer.p.113-131BETTENCOURT, A. M. (2000) O Povoado da Idade do Bronze da Sola, Braga, Norte de Portugal. Braga. Universidade do Minho. Cadernos de Arqueologia. Monografias. 9SENNA-MARTINEZ, J. C. (2007) Aspectos e Problemas das Origens e Desenvolvimento da Metalurgia do Bronze na Fachada Atlntica Peninsular. Estudos Arqueolgicos deOeiras. Oeiras. Cmara Municipal. 15, p. 119-134SENNA-MARTINEZ, J. C. et al. (2010) Melting the Power The Foundry Area of Fraga dos Corvos (Macedo de Cavaleiros, North-Eastern Portugal). A. M. S. BETTENCOURT,M. J. SANCHES, L. B. ALVES e R. FBREGAS VALCARCE (Eds.) Conceptualising Space and Place. On the role of agency, memory and identity in the construction of space from theUpper Palaeolithic to the Iron Age in Europe. BAR International Series 2058. Oxford. Archaeopress. p.111-117

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    Metalurgia e Sociedade na Primeira Idade do Bronze na Plataforma do Mondego

    J. C. Senna-Martinez [1], Elsa Lus [1], M. F. Arajo [2], P. Valrio [2], J. M. Q. Ventura [3][1] Centro de Arqueologia (Uniarq) da Universidade de Lisboa. Cidade Universitria, 1600-214 Lisboa, [email protected][2] Instituto Tecnolgico e Nuclear, Estrada Nacional 10, 2686-953, Sacavm, Portugal

    [3] Instituto Alexandre Herculano de Estudos Regionais e do Municipalismo. Universidade de Lisboa. CidadeUniversitria, 1600-214 Lisboa, Portugal

    Resumo

    A descoberta de um punhal de lingueta proveniente da Quinta do Vale do Gato (Nelas),serve de pretexto para uma reviso dos dados existentes sobre as primeiras metalurgias doCentro de Portugal.

    A anlise tipolgica e composicional (EDXRF) deste artefacto e a sua comparao (revendoos dados existentes) com as conhecidas para artefactos coevos da regio servem de ponto departida para uma reflexo sobre algumas das condicionantes de interpretao dos dados

    disponveis para a compreenso da metalurgia da 1 Idade do Bronze na Bacia do Mdio e AltoMondego (Centro de Portugal).Nestes termos, procurar-se- reflectir sobre o papel que os artefactos metlicos

    desempenham no quadro do crescendo de complexificao social tradicionalmente conectadocom o desenvolvimento da Idade do Bronze.

    Palavras-Chave: Primeira Idade do Bronze; Centro de Portugal; Punhal de lingueta; PrimeirasMetalurgias; Complexificao Social.

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    Metalurgia e Sociedade no Mundo Baies/Santa Luzia: Resultados do ProjectoMETABRONZE*

    Joo Carlos Senna-Martinez [1], Elin Figueiredo [2], Maria de Ftima Arajo [1], Rui J. C. Silva

    [3], Pedro Valrio [1], Joo Lus Ins Vaz [4]

    * O projecto METABRONZE (Metallurgy and Society in Central Portugal Late Bronze Age POCTI/HAR/58678/2004)decorreu entre 2006 e 2009 tendo sido financiado pela Fundao para a Cincia e Tecnologia (FCT).[1] Centro de Arqueologia (Uniarq), Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1600-214 Lisboa, [email protected][2] Instituto Tecnolgico e Nuclear, E.N.10, 2686-953 Sacavm, Portugal.[3] Centro de Investigao de Materiais (CENIMAT/I3N), Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Novade Lisboa, 2829-516 Monte de Caparica, Portugal.[4]Departamento de Letras, Universidade Catlica Portuguesa, Estrada da Circunvalao, 3504-505 Viseu, Portugal

    ResumoDesde o j longnquo ano de 1984 que o conjunto denominado depsito de Baies tem

    vindo a constituir referncia para os estudos sobre a metalurgia do Bronze Final da OrlaAtlntica da Europa e suas relaes com o Mediterrneo. A sua reviso, aquando da exposioPor Terras de Viriato: Arqueologia da Regio de Viseu (MNA 2000-2001), permitiuperspectiv-lo como parte integrante de uma rea de fundio, bem como apresentar apblico, pela primeira vez, a quase totalidade dos conjuntos artefactuais relacionados com ametalurgia deste Grupo do Bronze Final Centro-Portugus.

    Como consequncia deste conjunto de circunstncias foi ento possvel apresentar e obterfinanciamento da FCT (Fundao para a Cincia e Tecnologia) para um projecto intitulado

    Metalurgia e Sociedade no Bronze Final do Centro de Portugal METABRONZE(POCTI/HAR/58678/2004). So os resultados obtidos no decurso deste projecto e as suasprofundas repercusses no entendimento e caracterizao das produes metalrgicas doMundo Baies/Santa Luzia que aqui se apresentam.

    Palavras-chave: Grupo Baies/Santa Luzia, Arqueometalurgia, Bronze Final, Centro dePortugal.

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    Metalurgia del hierro en el yacimiento tardoantiguo de El Castilln (Santa Eulalia deTbara, Zamora)

    Jose Carlos Sastre Blanco, Antonio J. Criado Portal, Patricia Fuentes Melgar

    Proyecto de Investigacin y Difusin sobre el Patrimonio Arqueolgico Protohistrico de la Provincia de Zamora(P.I.D.P.A.D.Z.)

    ResumenDesde el ao 2007 venimos llevando a cabo un proyecto de investigacin en el yacimiento

    de El Castilln, centrndonos en las estructuras tardoantiguas y de la Edad del Hierro. En estascampaas se han excavado dos hornos metalrgicos de planta circular, relacionados con lametalurgia del hierro. Durante las excavaciones hemos podido documentar una gran cantidadde escorias de fundicin de hierro, as como una importante cantidad de objetos realizados eneste metal, y en menor medida en bronce y cobre.

    Entre los numerosos objetos metlicos que hemos localizado sobresale la presencia de unagran cantidad de clavos, punzones y cuchillos de hierro, as como herraduras de caballo,arandelas, etc.

    Todos estos materiales junto con las escorias recuperadas en estos hornos son analizadaspor el Grupo de Investigacin de Tecnologa Mecnica y Arqueometalurgia de la UniversidadComplutense de Madrid, dirigido por el Profesor D. Antonio J. Criado Portal, con el objetivo deconocer con exactitud la duracin de los diversos hornos y las diferentes reutilizaciones yreparaciones de los mismos que nos muestra la secuencia estratigrfica.

    Palabras clave: Tardoantiguedad, metalurgia del hierro, escorias, hornos de fundicin.

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    A actividade metalrgica/mineira no povoado de So Farasto 2 (Oriola, Portel)

    Susana Rodrigues CosmeArqueloga, direco de interveno arqueolgica para a empresa ArcheoEstudos, Lda. e investigadora do CITCEM

    ResumoO stio arqueolgico de S. Farasto 2 (Oriola, Portel, vora), assim designado pela

    existncia de pequeno templo religioso em runa, localiza-se numa rea sobranceira ribeirade Oriola, a uma altitude entre 198 m e 205 m.

    A interveno arqueolgica decorreu, entre Abril de 2005 e Novembro de 2006, no mbitodo Plano de Minimizao de Impactes sobre o Patrimnio Cultural no decurso da construodo Troo de Ligao Loureiro/Alvito, ficando a cargo da ArcheoEstudos, Lda. Os trabalhospermitiram identificar duas zonas distintas de ocupao de poca romana: uma a Norte ouEspao Habitacional, e outra a Sul ou Espao Industrial.

    O espao habitacional, ao nvel dos alicerces devido constante destruio provocadapelo uso agrcola do solo, caracterizado por um edifcio cujos muros so constitudos porxisto e tegula, encontrando-se as valas de construo abertas na rocha me.

    No que se refere ao espao industrial, foram identificados uma srie de depsitosconstitudos por quantidades significativas de cermica comum e de construo, bem comoblocos de escria que foram sujeitos a diversas anlises para a sua caracterizao. Tambm sedetectaram 7 fornos em covachos com cerca de 2 m de dimetro, cujo enchimento erarealizado por sedimento negro e material cermico, assim como um forno de argilarefractria. Todos estes elementos direccionam a presena de uma actividade metalrgica.

    O espao habitacionalapresenta uma cronologia compreendida entre o sculo III d.C. e o Vd.C., enquanto que os materiais da zona industrialnos remetem para um intervalo de tempoentre o sculo I d.C. e o sculo V d.C. .

    Palavras-Chave: Povoamento, perodo romano, actividade metalrgica.

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    Mineralogia e qumica de minrios e escrias de cobre das minas de Ingadanais: implicaesna minerao antiga

    Miguel Gaspar [1], Joo Carvalho [2][1] PhD, Departamento de Geologia/CREMINER, Faculdade de Cincias, Universidade de Lisboa[2] MSc student, Departamento de Geologia/CREMINER, Faculdade de Cincias, Universidade de Lisboa

    ResumoAs minas de Ingadanais, em Vila Velha de Rdo, Portugal, compreendem vrias

    ocorrncias de cobre exploradas entre 1904 e 1986, embora a actividade mineira mais antigaseja atribuda aos romanos. A mineralizao ocorre associada falha do Pnsul, um sistema defalhas NE-SW de geometria Varisca, reactivada durante a orogenia Alpina.

    A mineralizao primria composta por sulfuretos de Cu e Fe e sulfoarsenetos de Fe, Ni eCo em veios de quartzo ou brechas de grauvaque silicificadas, qual se sobrepe umamineralizao secundria, resultante da oxidao do minrio primrio, constituda porsulfuretos, xidos e sulfatos de Cu e hidrxidos de Fe. Junto das exploraes ocorrem doisescoriais.

    A anlise petrogrfica e geoqumica de minrios e escrias puseram em evidncia: a)diferentes episdios de mineralizao associados a reactivaes sucessivas da falha; b) acompatibilidade entre escrias e minrios; c) diferentes processos metalrgicos, incluindofraccionao qumica controlada por reaces de oxi-reduo incompletas.

    Palavras-chave: escrias de Cu, minrios de Cu, minerao antiga

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    Aplicao de mtodos de prospeco geofsica no Complexo Mineiro de Trs Minas, VilaPouca de Aguiar, Vila Real

    Carla Martins [1], Jorge de Carvalho [2], Fernando Almeida [3], Ablio Cavalheiro [2][1] Universidade do Minho / CITCEM, FCT, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

    [2] Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto / CIGAR

    [3] Universidade de Aveiro

    ResumoO complexo mineiro de Trs Minas, localizado na freguesia de Trs Minas, concelho de Vila

    Pouca de Aguiar, distrito de Vila Real, conhecido pelos inmeros vestgios relacionados com aexplorao mineira em poca romana.

    Trs Minas, j largamente estudada por J. Wahl (1988, 1993), e actualmente por C. Batata(2009), apresenta todo um conjunto de estruturas correlacionadas com a minerao,nomeadamente o povoado, a necrpole, lavaria, e um complexo sistema hidrulicocompreendendo barragens, reservatrios e aquedutos.

    Este trabalho incide sobre uma estrutura situada perto da frente de explorao

    denominada de Corta das Covas, identificada por J. Wahl (1988, 1993) e por ele interpretadacomo um possvel anfiteatro romano. De facto, a aparente configurao elipsoidal/ovalada dosvestgios da estrutura, aliada a outros factores tambm j referidos por C. Martins (2010) empublicao anterior, para isso parecem apontar.

    No entanto, a planta da estrutura, na qual est em curso a realizao de sondagensarqueolgicas (Batata 2009) poder ser um elemento determinante para o esclarecimento dedvidas que subsistem na sua interpretao.

    Neste contexto, recorreu-se a um reconhecimento geofsico exploratrio por geo-radar,GPR, de forma a ser avaliada a adequao do mtodo e equipamentos utilizados e, tantoquanto possvel, identificar o andamento da estrutura enterrada. Foram realizados dezoitoperfis GPR, com diferentes orientaes, com uma antena de 270 MHz. Os resultados deste

    trabalho, aqui apresentados, permitiram inferir o possvel andamento/planta da estrutura emcausa e identificar, nas suas imediaes, a eventual presena de outras.

    Palavras-chave: prospeco geofsica, geo-radar, minerao, poca romana.

    Bibliografia

    BATATA, C., 2009. Resultados das escavaes arqueolgicas de 2007 e 2008 realizadas no c omplexo mineiro romano de Trs Minas e Jales. Revista AquaeFlaviae 41. Actas doCongresso Transfronteirio de Arqueologia: um patrimnio sem fronteiras (Montalegre): 4 17431.MARTINS, C. M. B., 2010. The mining complex of Braal and Malhada, Portugal: Lead mining in roman times and linking historical social trends amphitheatre games. European Journal of Archaeology13(2): 195216. http://online.sagepub.comWAHL, J., 1988. Trs Minas. Madrider Mitteilungen 29:221244.WAHL, J., 1993. Minas romanas de Trs Minas, Vila Pouca de Aguiar. Vila Pouca de Aguiar: Cmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar.

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    Fbrica de Vidros do Cvo: um caso de estudo de avaliao do potencial arqueolgico

    Joo Tiago Tavares [1], Ablio Cavalheiro [2], Fernando Ernesto Rocha de Almeida [3], JorgeCarvalho [4], Pedro Garcia [5][1] CMOA. [email protected][2] FEUP-DEM/CIGAR. [email protected]

    [3] Dep. Geocincias UA. [email protected]

    [4] FEUP-DEM/CIGAR. [email protected][5] Dep. Geocincias UA. [email protected]

    ResumoEm 1528, D. Joo III concede ao vidreiro Pero Moreno o exclusivo do fabrico e venda de

    vidro, entre o Tejo e a Galiza, podendo este instalar-se no lugar do Cvo, em So Roque,comarca da Feira, para a construir um forno de vidro. Desde ento, a indstria vidreiraencerra uma larga tradio no municpio de Oliveira de Azemis, sendo um dos motores dodesenvolvimento concelhio, com apogeu no primeiro quartel do sculo XX. A fbrica de vidro

    do Cvo uma referncia incontornvel do patrimnio arqueolgico industrial, a nvel regionale nacional, com a particularidade de se ter mantido, ao longo de quatro sculos, na posse damesma famlia e de, finda a sua laborao, ter sido inteiramente desmantelada, no sendopresentemente visveis, superfcie, quaisquer vestgios dessa actividade. Sendo um local comuma elevada importncia simblica, era importante, numa perspectiva de gesto epreservao do patrimnio, ter uma percepo do potencial arqueolgico do local. O recurso asondagens arqueolgicas insuficientemente direccionadas, numa propriedade privada,implicava a utilizao de recursos no disponveis. Em alternativa, a aplicao de tcnicas deprospeco geofsica possibilitou a identificao de reas com maior potencial arqueolgico,sendo assim possvel o planeamento de futuras sondagens arqueolgicas, nos locaispreviamente seleccionados, com probabilidade de sucesso acrescida. Os mtodos geofsicos

    utilizados foram o magntico e o electromagntico GPR, tendo sido utilizado o ambiente SIGpara a integrao, visualizao e anlise conjunta da informao. No presente texto feitauma descrio genrica do conjunto de trabalhos.

    Palavras-chave: Vidro, Arqueologia, Prospeco Geofsica, Magntica, Geo-radar.

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    RESUMOS DAS

    CONFERNCIAS EM POSTER

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    Tema 1

    Minerao gravada na rocha: A Representao de utenslios de mineiro na Fraga daFerradura (Arouca, NW Portugal)

    Sofia S. Figueiredo [1], Elin Figueiredo [2], Manuel V. S. Figueiredo [3], M. Ftima Arajo [2],Antnio M. Baptista [4], Pedro Guimares [5][1] CITCEM, Centro de Investigao Transdisciplinar & UAUM, Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho,

    Av. Central 39, 4710-228 Braga, Portugal. [email protected][2] ITN, Instituto Tecnolgico e Nuclear, Estrada Nacional 10, 2686-953 Sacavm, Portugal

    [3] CIGC, Centro de Interpretao Geolgica de Canelas, Canelas de Cima, 4540-252 Arouca, Portugal

    [4] PAVC, Parque Arqueolgico do Vale do Ca, Av. Gago Coutinho 19A, 5150-610 Vila Nova de Foz Ca, Portugal

    [5] 4SEE Agency (http://archive.4seephoto.com/) & University of Westminster, London, England

    ResumoA relao entre arte rupestre e diferentes aspectos ligados minerao antiga tem sido

    abordada por diversos autores (e.g. Batista, 1983-1984; Bradley, 1998, Alves and ComendadorRey, 2010). Estas relaes referem-se a posies geogrficas, i.e. a proximidade entre stioscom vestgios de minerao antiga e estaes com arte rupestre, ou, focam sobretudo osartefactos metlicos representados nas rochas, e.g. espadas e pontas de lana da Idade doBronze Final.

    O stio com arte rupestre designado de Fraga da Ferradura, localizado em Arouca, singular, no sentido em que para alm dos vrios gravados atribudos a diversos perodoscronolgicos, surgem representados dois grandes objectos que podem estar directamenterelacionados com trabalhos de minerao. Um deles representa um martelo de minerao decabea dupla, com duas cabeas planas, sendo que o outro figura um martelo com uma cabeaplana e um pico, ou picareta. Estes utenslios so conhecidos desde o perodo Romano (Healy,

    1978).A regio de Arouca rica em vestgios de minerao antiga (Figueiredo e Silva, 2005), queparecem remontar, pelo menos, poca Romana. A zona muito rica em minrios bem comoem outros recursos geolgicos, o que levou a UNESCO a aprovar a entrada de Arouca na redeeuropeia de Geoparques, considerando-o de alto interesse para a humanidade.

    A temtica original representada neste afloramento torna-o nico na regio e,provavelmente, na Europa Atlntica Ocidental, apresentando uma relao estreita entre arterupestre e a minerao. Adicionalmente, sublinha a importncia que o minrio da regio tertido entre as sociedades antigas.

    Palavras-chave: utenslios de mineiro; arte rupestre; Geoparque Arouca.

    RefernciasAlves, L. B. e Comendador Rey, B. (2010), Rochas e metais na Pr-histria para alm da fsico-qumica. In: Ana M. S. Bettencourt e Lara Bacelar Alves (Eds.) Dos montes, daspedras e das guas: Formas de interaco com o espao natural da pr-histria actualidade, CITCEM, APEQ.Batista, A. M. (1983-1984) Arte rupestre do Norte de Portugal: uma perspectiva, Portuglia IV-V: 71-72.Bradley, R. (1998)The Passage of Arms: an Archaeological Analysis of Prehistoric Hoards and Votive Deposits, Oxbow Books, Oxford.Figueiredo, M.V.S., Silva, A. (2005) Vestgios da minerao antiga na regio a sul do Douro entre os rios Paiva e Arda (concelhos de Arouca e Castelo de Paiva, Portugal), 3Simpsio Minerao e metalurgia histricas no Sudoeste Europeu, SEDPGYM, Porto.J.F. Healy (1978) Mining and metallurgy in the Greek and Roman World, Thames and Hudson, London.

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    Tema 1

    Identificao de possveis oficinas metalrgicas na Citnia de Briteiros

    Gonalo P. Cruz [1, 2], Jos Antunes [1][1] Sociedade Martins Sarmento[2] CITCEM

    ResumoCom este poster pretende-se apresentar uma cartografia dos achados metlicos, ou

    relacionveis com a actividade metalrgica, no interior da rea escavada na Citnia deBriteiros, no decorrer dos trabalhos de escavao realizados, desde o sculo XIX. Aidentificao aproximada dos locais de recolha do esplio metlico procura uma aproximaofuncional mais apurada aos vrios espaos internos do oppidum na II Idade do Ferro,estabelecendo possveis relaes entre as oficinas metalrgicas e os eixos virios, densidadeurbana e acesso gua.

    Palavras chave: Citnia de Briteiros, Urbanismo, II Idade do Ferro.

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    Tema 1

    O Povoado de Cho das Servas no panorama mineiro do rio Ocreza (Vila Velha de Rdo)

    Susana R. CosmeArqueloga, direco de interveno arqueolgica para a empresa Zephyros, Lda. e investigadora do CITCEM

    ResumoDo povoado de Cho das Servas fazem parte os stios arqueolgicos de Casares do Vale,

    Cho das Servas, Vrzea e Ponte dos Bugios 1, pertencentes freguesia e concelho de VilaVelha de Rdo, distrito de Castelo Branco.

    Os locais intervencionados situam-se num meandro do rio Ocreza, junto ponte deBugios, onde se podem ver diversas zonas de conheiras, quer na margem esquerda quer namargem direita do rio, estando o povoado no topo da cumeada e num plat virado a Sudeste.

    A actividade mineira direccionada para a obteno do minrio ouro consubstancia-se nosseguintes tipos de explorao:

    - Em jazigo primrio, remoo dos files quartzticos com rocha encaixante xistosa;

    - Depsitos sedimentares; e- Depsitos aluvionares, particularmente no rio Ocreza.A composio mineralgica do stio foi estabelecida a partir de anlises efectuadas a

    amostras de fragmentos quartzticos, enquanto as realizadas s escrias permitiramcaracterizar a actividade metalrgica a desenvolvida.

    Palavras-chave: povoamento romano, explorao mineira, jazigos primrios e secundrios.

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    Tema 2

    Minerao antiga e ocupao romana na bacia terminal do Douro achados recentes eestado da questo

    Antnio Manuel S. P. Silva [1], Manuel Valrio Figueiredo [2][1] Centro de Arqueologia de Arouca. CITCEM/Centro de Investigao Transdisciplinar: Cultura, Espao e Memria(Paisagens, fronteiras e poderes). E-mail: [email protected][2] Centro de Arqueologia de Arouca. Centro de Interpretao Geolgica de Canelas (Arouca).

    ResumoO postere o texto subsequente abordaro a problemtica da minerao antiga na bacia

    terminal do Douro, com particular nfase na sua margem Sul, onde tm sido feitasrecentemente significativas descobertas de trabalhos mineiros, no quadro da ocupao dapoca romana da regio.

    Aqueles vestgios mineiros que incluem fojos, galerias e indcios de trabalhos a cu

    aberto, como cortas e escombreiras parecem estar relacionados, na maior parte dos casos,com a explorao do ouro e sugerem uma dinmica econmica da regio que tem ainda poucoreflexo nos restantes vestgios arqueolgicos de poca romana conhecidos.

    O trabalho, que parte essencialmente da prospeco de campo, pretende assim actualizaro inventrio dos vestgios de minerao antiga, apresentados atravs de uma aplicao SIG,analisando a sua distribuio espacial no quadro da ocupao romana da regio e destacandoas principais problemticas de investigao em aberto.

    Palavras-chave: Minerao antiga; Romanizao do Noroeste Peninsular; Bacia do Douro.

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    Tema 3

    Achados metlicos de cobre no Baixo Vouga (Centro-Norte de Portugal)

    Carlos M. Cruz [1], A. Bettencourt [1], E. Figueiredo [2], M. F. Arajo [2][1] Investigadores do Centro de Investigao Transdisciplinar Cultura, Espao e Memria (CITCEM), agrupamento(Paisagem, Fronteira e Poderes), Escola de Cincias Sociais, Campus de Gualtar, Universidade do Minho, Braga,Portugal. E-mails: [email protected]; [email protected][2] Instituto Tecnolgico e Nuclear, Estrada Nacional 10, 2686-953 Sacavm, Portugal. E-mails: [email protected],

    [email protected]

    ResumoO objectivo deste trabalho o de dar a conhecer dois objectos metlicos, base de cobre,

    encontrados em contextos arqueolgicos distintos do curso inferior do rio Vouga e decontribuir para o estudo das primeiras produes metalrgicas na fachada ocidental doCentro-Norte portugus.

    O primeiro artefacto, um punhal com chanfraduras na zona de encaixe, foi detectado no

    Stio do Espinheiro, freguesia de Sepins, concelho de Cantanhede, numa plataforma baixa davertente NW do planalto de Sepins, sobranceira Vala Real (rio da Ponte), tributria do rioCrtima, afluente da margem sul do Vouga. O achado, detectado em trabalhos de prospeco,inseria-se numa rea com cerca de 1.000m2 onde ocorriam manchas de terra escura,concentrao de cermica, de artefactos em pedra polida e talhada e alguns calhaus e blocoscalcrios resultantes da destruio de estruturas ptreas.

    A segunda pea, um machado plano, foi encontrado nos Pedrulhais, freguesia de Sepins,concelho de Cantanhede, uma estao arqueolgica de grandes dimenses localizada noplanalto de Sepins, sobranceira ao rio da Ponte, afluente do Crtima a cerca de a cerca de1,5Km para E. da primeira. Nesta estao arqueolgica ocorrem dois grandes momentos deocupao parcialmente sobrepostos: um Pr-Histrico, a que se poder associar este achado,

    assim como um alfinete de ouro e outro de poca Romana (Cruz 2005).Em ambos os contextos h fragmentos cermicas profusamente decorados comdecoraes incisas metopadas de tipo Penha, tpicos do Calcoltico do Noroeste portugus,assim como decoraes penteadas e espinhadas, comuns no Calcoltico do Nordeste e noCalcoltico e Incios da Idade do Bronze do Alto Douro e da Beira Alta, balizas cronolgicasonde estas peas se podero inserir.

    Ao contrrio do acervo cermico que indicia contactos com o Noroeste Peninsular e reasmais interiores das bacias do Mondego, o punhal de chanfradura, de tradio meridionalcalcoltica, permite admitir que o curso inferior da bacia do Vouga foi uma zona charneira noencontro de diferentes tradies culturais, durante o III milnio a.C.

    A composio qumica dos objectos metlicos, determinada por espectrometria de

    fluorescncia de raios X, permitir contribuir para uma mais completa caracterizao dasprimeiras produes metalrgicas na fachada ocidental Centro Norte do pas, bem como asua contextualizao na arqueometalurgia peninsular.

    Palavras-chave: Baixo Vouga; Artefactos metlicos; Cobre; Pr-Histria Recente da fachadaocidental do Centro-Norte Portugus.

    Referncias bibliogrficasCRUZ, Carlos Manuel Simes 2005. Carta Arqueolgica do Concelho de Cantanhede. Cantanhede: Cmara Municipal.

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    Tema 3

    Prticas metalrgicas da Idade do Bronze no Noroeste Portugus: o stio do Pego, Braga

    Hugo A. Sampaio [1], Ana Bettencourt [1][1] Centro de Investigao Transdisciplinar Cultura, Espao e Memria (Agrupamento Paisagens, Fronteiras ePoderes) - CITCEM Universidade do Minho E-mail: [email protected]; [email protected]

    ResumoO presente poster visa dar a conhecer as evidncias materiais associadas ao processo de

    produo metalrgica enquadrveis na Idade do Bronze Final, identificadas no stioarqueolgico do Pego, em Braga, no Noroeste portugus. Para isso, parte-se da anlise dosdados recolhidos durante os trabalhos de escavao decorridos entre Outubro de 2003 eJunho de 2010.

    Logo partida, observam-se diferentes tecnologias produtivas, inferidas a partir de moldesem argila e em cera perdida, entre outros possveis indcios de prticas metalrgicas. A

    quantidade dos restos associados a estas prticas, face rea j escavada, levam-nos aequacionar a hiptese de que aqui teria existido uma produo local, pouco expressiva,provavelmente destinada s necessidades das populaes que frequentaram o stio. Tal pareceestar de acordo com outros contextos da Idade do Bronze Final conhecidos no Noroeste eescavados em rea, principalmente com a Santinha (Amares) e S. Julio (Vila Verde), tendo emconta que as escavaes de Castelo de Matos (Baio) e da Falperra I (Braga), locais ondetambm apareceram restos de produo metalrgica, foram muito parcelares (Bettencourt1999, 2001).

    Atravs da contextualizao fsica do Pego, da Santinha e de S. Julio face s potenciaiszonas de minerao do estanho mais prximas, questionamo-nos de que forma a distnciadesses pontos poder ter contribudo para a fraca expressividade destas prticas produtivas

    nos contextos arqueolgicos em anlise, qui reforando a hiptese da existncia de umametalurgia itinerante no Noroeste (Bettencourt 1999, 2001).

    A pesquisa de eventuais vestgios metlicos nos moldes do Pego e a sua anlise decomposio qumica, a efectuar no Instituto de Tecnologia Nuclear, em Lisboa, poderodeterminar se a metalurgia deste local era de composio binria, tal como a restantes peasdo Bronze Final do Noroeste (Bettencourt 1998, 2001), o que as afastaria das suas congneresda fachada atlntica da Europa ocidental.

    Palavras-chave: Noroeste portugus; Bronze Final; Pego, produo metalrgica; produolocal.

    Referncias bibliogrficasBettencourt, Ana M. S. 1998. O conceito de Bronze Atlntico na Pennsula Ibrica. In Susana O. Jorge (ed.) Existe uma Idade do Bronze Atlntico? Trabalhos de Arqueologia -10, Lisboa: Ed. IPA: 18-39; Bettencourt, Ana M. S. 1999. A Paisagem e o Homem na bacia do Cvado durante o II e o I milnios AC. 5 vols. Dissertao de Doutoramentoapresentada Universidade do Minho, na rea de Pr-Histria e Histria Antiga policopiada; Bettencourt, Ana M. S. 2001. Aspectos da metalurgia do bronze no Entre-Douro-e-Minho, no quadro da Proto-Histria do Noroeste Peninsular.Arqueologia26: 13-40.

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    Tema 3

    Orientalising influences on bronze metallurgy at southern Portugal: Micro-EDXRF, OM andSEM-EDS evidences from Quinta do Almaraz

    P. Valrio [1], R. J.C. Silva [2], M. F. Arajo [1], A. M. M. Soares [1], L. Barros [3][1] Instituto Tecnolgico e Nuclear, Estrada Nacional 10, 2686-953 Sacavm, Portugal[2] CENIMAT/I3N, Departamento de Cincia dos Materiais, Faculdade de Cincias e Tecnologia, FCT, UniversidadeNova de Lisboa, 2829-516 Caparica, Portugal[3] Museu Municipal de Almada, Olho de Boi, 2800-205 Almada, Portugal

    ResumoApresenta-se um estudo multidisciplinar sobre artefactos metlicos do stio Orientalizante

    da Quinta do Almaraz (Cacilhas, Portugal), desenvolvido no mbito do projecto MetalurgiaPrimitiva no Territrio Portugus (PTDC/HIS-ARQ/110442/2008). A caracterizao por Micro-

    EDXRF, OM e SEM-EDS permitiu estabelecer a composio elementar e as operaestermomecnicas aplicadas no fabrico dos artefactos. Os resultados indicam que a coleco composta principalmente por ligas de bronze com teores reduzidos de estanho (~2,2 a 8,8 %),existindo igualmente alguns cobres e bronzes ternrios (Pb > 2 %). Para alm disso, os teoresrelativamente elevados de ferro (~0,2 a 0,9 %) indicam a utilizao de fornalhas de reduoeficientes, as quais promovem a incorporao das impurezas de ferro no cobre metlico.Relativamente aos processos de acabamento, as microestruturas dos artefactos apresentamindcios de operaes de martelagem e recozimento independentemente da tipologia dosmesmos. A comparao com coleces metlicas coevas evidencia a presena de tradiesmetalrgicas distintas na regio, permitindo reconhecer as caractersticas locais eOrientalizantes da metalurgia do bronze do sul de Portugal.

    Palavras-chave: Bronzes; composio elementar; microestruturas; 1 Idade do Ferro.

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    Tema 3

    Cermica associada ao processo metalrgico no Sudoeste da Pennsula Ibrica durante o IIIMilnio ANE. Estudo comparativo de dois casos: Valencina de la Concepcin (Sevilha) eCabezo Jur (Huelva)

    Nuno Miguel de Franco Incio

    Resumo

    - a indicar

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    Tema 3

    Tesoros olvidados. Estudio e interpretacin del conjunto de orfebrera castrea de Recouso

    (San Martio de Marzoa, Oroso, A Corua)

    scar Garca Vuelta [1], Xos-Lois Armada [2][1] Grupo de investigacin Arqueometal. Centro de CC. Sociales y Humanas, CSIC[2] Laboratorio de Patrimonio, CSIC

    ResumenEl conocido como Tesoro de Recouso constituye un buen ejemplo de los problemas que

    afectan a la investigacin del oro castreo: ausencia de una publicacin pormenorizada,escasez de datos sobre su contexto original, etc. Este conjunto, descubierto de forma casual aprincipio de los aos 20, consta de 16 arracadas de oro penanulares decoradas, parte de las

    cuales conservan elementos de suspensin asociados (remates ornamentales, anillas ycadenas de tipo loop in loop). Incluye adems diversos restos de estos elementos, as comocuatro tortas de fundicin elaboradas con una aleacinAu/Ag. Tanto por su composicin comopor el nmero y caractersticas de los materiales recuperados, Recouso constituye uno de losms singulares y destacados hallazgos de orfebrera castrea.

    El conjunto, conservado en manos particulares desde su aparicin, fue objeto de atencin

    por parte del investigador X. Carro Garca en los aos 20, constituyendo la informacin la base

    de todas las referencias posteriormente publicadas en el mbito cientfico, no apoyadas en

    una nueva revisin directa de los materiales.

    El reciente depsito de las piezas por parte de sus propietarios en el Museo das

    Peregrinacins, en Santiago de Compostela, nos ha permitido emprender un estudio detallado

    de las mismas, an en curso. Este trabajo expone los primeros resultados de esta labor,

    incidiendo en una valoracin de la tecnologa de fabricacin de los objetos y en la

    interpretacin del conjunto como un depsito de orfebre.

    Palabras clave: Cultura castrea; Edad del Hierro; orfebrera; arracadas; tecnologa del oro;modos de produccin; depsito de orfebre.

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    Tema 4

    Integrao de LiDAR Areo e Fotografia Area Vertical na documentao e investigao dePatrimnio Cultural

    Joo Fonte [1], Luis Gonalves-Seco [2][1] Laboratorio de Patrimonio (LaPa) - Consejo Superior de Investigaciones Cientficas (CSIC), San Roque, 2, 15704Santiago de Compostela, Espanha. [email protected][2] Centro de Investigao em Cincias Geo-Espaciais (CICGE) - Departamento de Matemtica, Faculdade de Cinciasda Universidade do Porto (FCUP), Rua do Campo Alegre, 687, 4169-007 Porto, Portugal. Centro de Estudos deDesenvolvimento Turstico (CEDTUR) - Instituto Superior da Maia, Av. Carlos Oliveira Campos - Castelo da Maia,4475-690 Avioso S. Pedro, Portugal

    ResumoO Varrimento Areo por Laser, tambm designado por LiDAR Areo, uma das mais

    inovadoras e promissoras tcnicas de deteco remota activa no mbito da Arqueologia daPaisagem. Porm, apenas pela combinao de diferentes tcnicas numa perspectivaintegrada que podemos adquirir uma viso patrimonial mais completa.

    Neste poster, apresentamos um estudo piloto onde integramos LiDAR areo e FotografiaArea Vertical para documentar e investigar elementos patrimoniais, neste caso particular doispovoados fortificados da Idade do Ferro no Norte da Galiza (Guitiriz, Lugo, Espanha).

    No final, discutimos a metodologia e os resultados e tambm elaboramos algumasconsideraes sobre perspectivas futuras.

    Palavras-chave: LiDAR Areo, Fotografia Area Vertical, perspectiva integrada, PatrimnioCultural.

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    Tema 4

    Utilizao de Mtodos de Geofsica Elctrica na Deteco de trabalhos subterrneos nasMinas de Ouro de Castromil

    R. Moura [1], P. Santos [1], A. Lima [1][1] Dep. de Geocincias, Ambiente e Ordenamento do Territrio da FCUP

    ResumoAs Minas de Ouro de Castromil encontram-se em ambiente grantico. Devido a

    abatimentos e sedimentao natural e ainda a enchimentos provocados pelo homem, algunsdos trabalhos subterrneos encontram-se interrompidos e no se conhece a sua continuidadeem profundidade.

    Foi utilizado inicialmente um perfil de resistividade elctrica 2D efectuado num talude decaminho-de-ferro que corta a rea mineira, onde foi possvel observar a resposta destametodologia a trabalhos subterrneos e entulhados parcialmente por motivos de segurana

    pela empresa CP.Aplicando o modelo obtido foram testadas outras reas onde existiam suspeitas de

    continuidade de trabalhos subterrneos, tendo em alguns casos sido detectados alguns casoscom sucesso.

    Palavras-Chave: Geofsica, Resistividade Elctrica, Castromil.