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Livro das Gerações

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O ano de 2016, para o Movimento Tradicionalista Gaúcho, marca 50 anos

de trabalho, preservação e resistência cultural. É a idade ouro que chega e reflete

toda a grandiosidade dos valores, ideais, cultura e sociedade representadas por

este movimento. Durante estes 50 anos, muitos foram os que passaram pelo

tradicionalismo gaúcho e deixaram com que ele ganhasse espaço em sua vida.

Neste momento ímpar, não seria justo que todos aqueles que tiveram a

honra e incumbência de representar o Rio Grande do Sul como prendas e peões

não prestassem a sua homenagem ao MTG. Afinal, várias gerações foram

representadas por estes jovens e é inegável que as histórias do MTG e de suas

vidas se cruzaram.

Com o intuito de homenagear o Movimento Tradicionalista Gaúcho,

nasce o LIVRO DAS GERAÇÕES congregando mensagens de prendas e peões

do Rio Grande do Sul – desde 1979 até 2016.

São emoções, lembranças e reconhecimento aqui registrados!

Amanda Faleiro Organizadora

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Agradeço a cada uma das prendas e dos peões que

colaboraram para que a execução desta homenagem fosse

possível. Eles mostraram que o carinho e apreço pelo

tradicionalismo gaúcho permanecem para sempre.

Ao Sr. Nairioli Antunes Callegaro – presidente do

MTG, o maior agradecimento por ter permitido e apoiado a

realização deste livro.

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Livro das Gerações

Mensagens organizadas cronologicamente

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Vera Lúcia Menna Barreto

2ª Prenda do RS 1979/1980 – CTG Tiarayú - Porto Alegre - 1ª RT

Fico muito feliz, em poder nestas linhas, fazer uma

homenagem especial ao nosso MTG, pela passagem de

seus 50 anos. São muitas histórias para contar; glórias,

tristezas, superações e alegrias. Mas com certeza muitas

vitórias nesta caminhada em prol da nossa cultura e de

nossas tradições. Eu tive a honra de representar, como 2ª

Prenda do Estado, no ano de 1979, a esse grandioso

Movimento. É muito importante ser uma Prenda Estadual,

não somente pelo o que o título representa, mas pela

certeza em bem representar a nossa Região e o nosso

Movimento. Trazer no coração esta experiência, somente

nos engrandece e nos torna fortes para continuar a

caminhada.

E é com muito orgulho, que hoje parabenizo o

Movimento Tradicionalista Gaúcho, por todo trabalho

realizado, pelo engrandecimento do que é

verdadeiramente nosso e pela preocupação em unir

gerações.

Parabéns a todos que fazem parte desta Família Tradicionalista e agradeço aos meus

pais por me mostrarem este caminho e por poder até hoje trabalhar por esse ideal.

Ana Claudia da Luz Feltrim 1ª Prenda Juvenil do RS 1986/1987 – CTG Fronteira Aberta – Sant’Ana do Livramento

– 18ª RT

Nasci num lindo verão, no “Coração do Rio Grande” – Santa Maria. Muito pequenina

fui para a minha fronteira, lugar onde adotei como parte de mim mesma; Sant’Ana do

Livramento – “ Fronteira da Paz”. Por lá, aprendi aos quatro anos de idade a ler, tendo por

professora minha amada mãe Maria Lili, que me ensinava fazendo uso dos versos de Dimas

Costa – Dedicação.

Minha jornada nesta grande escola, chamada tradicionalismo, se inicia desde o ventre

de minha amada Lili, pois que, enquanto eles cuidavam das invernadas do CPF Piá do Sul,

Santa Maria; lá estava eu. Então, não há como falar em Ana Claudia e não falar em tradição

gaúcha; está no meu sangue, perfazendo cada fibra de minha alma.

Na minha fronteira recebi várias missões; prenda mirim e em seguida prenda juvenil; o

que me levou ao título de 1ª Prenda Juvenil do Rio Grande do Sul 1986/87, representando a

18ª Região Tradicionalista e o Centro de Tradições Gaúchas Fronteira Aberta; em uma noite

linda de inverno, na maravilhosa – Colmeia do Trabalho – Ijuí. Momento impar, onde se

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iniciou um ciclo de gratidão ao Rio Grande. Quando digo isto; reafirmo o compromisso que

como Prenda devo ter – Servir, servir e servir mais ainda à uma causa; sempre em defesa do

bem comum; tendo como base ‘O Plano de Ação Social do MTG” e sua “Carta de

Princípios”.

Há uma Ana Claudia antes de ser Prenda e uma depois. Minha vida é marcada pelas

pessoas que me ensinam, trazem suas experiências, fazem crescer e aprimorar o meu ser. A

jornada é profundamente marcada por aprendizados que fortalecem minha evolução.

Obviamente ser Prenda é um “regalo” de Deus. Porém, internalizo como missão dada ou

pedida em outras eras, ou seja, um compromisso assumido com o povo gaúcho, não apenas de

representar a mulher do Rio Grande; mas, sobretudo de honrar uma gente, uma história; uma

marca grande; um coração que bate fortemente nas palavras, atitudes e nos pensamentos

daqueles que mantiveram acessa a chama da vida, como já disse, certa vez, extensão de

nossos próprios corações.

Nestes 50 anos agradeço a Deus por ter, junto aos anjos, permitido que eu cumprisse

esta missão; agradeço ao Pai por ter me feito mais Ana Claudia – por ter me feito Prenda do

meu Rio Grande; agradeço aos iluminados; na pessoa de Ciro Dutra Ferreira por manter

dentro de nossa alma o farol a ser seguido; agradeço na pessoa do meu pai Benjamim Feltrim

Netto; todos os guerreiros Presidentes do Movimento Tradicionalista Gaúcho; pelas lindas

oportunidades que me foram concedidas; agradeço nas pessoas das encantadoras minha mãe

Maria Lili e minha irmã Rose a todas as mulheres deste Rio Grande que me ensinaram a

valorizar a vida e os sinais de Deus; agradeço a todos os campeiros, na pessoa de meu irmão

Francisco Feltrim; que me receberam pelos diferentes rincões desta terra, me fazendo

aprender que o verdadeiro valor da vida está na simplicidade dos gestos; em nome de todos os

jovens artistas que se empenham pelo Rio Grande a fora; abraço com gratidão o meu filho

Pedro Henrique. Por fim, agradeço a todas as minhas colegas prendas; na pessoa da minha

eterna amiga Rosangela Antoniazzi de Moraes, na sua valentia me mostrou - tudo podemos

quando temos o coração liberto para o Amor.

Vida longa ao Movimento Tradicionalista

Gaúcho;

Vida longa as Prendas do meu Rio Grande;

Gratidão profunda ao anjo Ismael; governador

espiritual da Pátria do Cruzeiro; onde reafirmamos a cada

dia o compromisso de sermos “O Coração do Mundo e a

Pátria do Evangelho”.

“Esta terra tem dono” – Sepé Tiaraju; com esta

frase, deste lendário índio encerro este relato de gratidão

dizendo que os donos são aqueles que perseveram na

defesa da cultura, da essência e da tradição.

Com o coração entregue ao Rio Grande, na

primavera de 2016,

Ana Claudia da Luz Feltrim.

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Márcia Jacqueline Ximenes Nunes 3ª Prenda do RS 1987/1988 – GN Ibirapuitã – Alegrete – 4ª RT

Temos que seguir atrás de nossos sonhos

sempre, mesmo que eles pareçam impossíveis, porque

a caminhada até a realização ou não deles é o

aprendizado desta vida e a evolução de nossa alma. Ser

prenda foi um sonho de minha vida e todas as prendas

e peões que desejam o mesmo, eu aconselho que sigam

suas raízes tradicionalistas e alcancem seus desejos,

com muito estudo, muita sabedoria e principalmente

com muita humildade, pois o verdadeiro gaúcho é

forte, humilde e corajoso.

Ernani de Oliveira Nunes Peão Farroupilha do RS 1990/1991 – PL Timbaúva – Portão – 15ªRT

No ano em que o Movimento

Tradicionalista Gaucho completa cinqüenta

anos de existência, é uma alegria fazer parte

desta historia. Em 1990 quando tive

oportunidade de participar do Concurso

Troféu Farroupilha, não imaginava os

caminhos que iria cruzar, as pessoas que iria

encontrar... Estes momentos são únicos e

inesquecíveis para qualquer um e marcam a

nossa vida para sempre.... Por isso sou grato

a este movimento, muito aprendi com ele e

neste período vi tantas modernizações

acontecendo, fruto da evolução dos

tempos... Vi pessoas partindo e muitas

chegando. Hoje 26 anos após, vendo meus

filhos crescerem com este movimento,

enriquecendo seus conhecimentos e

amizades e tendo as mesmas alegrias e

convivências que um dia eu tive, me enche de satisfação... Me sinto feliz, em ter de certa

forma contribuído com o engrandecimento desta causa e ter servido de bom exemplo para

juventude. Um abraço a cada jovem que defende a bandeira deste movimento, e que

continuem firmes e fortes preservando a cultura da nossa gente.

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Cristiane Gomes

1ª Prenda Juvenil do RS 1991/1992 – CTG Gildo de Freitas - Porto Alegre – 1ª RT

Gratidão é o meu sentimento!

Com 12 anos me descobri neste que é um dos maiores

movimentos organizados do Mundo! Desde então, não parei,

semeei novos frutos, aprendi, ensinei, cresci como ser humano e

tradicionalista.

Vi minha família nascer e continuando a crescer neste

meio. Sigo com alma e coração conectados na crença de que este

é o movimento que sempre desejei para mim e minha família!

Por tudo que vivi e ainda vivo, agradeço e celebro o que

de mais genuíno foi semeado em mim, a grandeza e o amor pelo

que cultivamos em nossos CTGs, a preservação dos valores, o

sentido e o legado de nossa história, costumes, crenças e respeito

ao próximo.

Movimento Tradicionalista Gaúcho! Que tua história se

perpetue eternamente, e que possas ainda “pealar” legiões de

crianças, jovens e famílias apaixonadas por essa missão de doação sem limites que é “Ser

Tradicionalista”!

Com carinho!

Gilmara Martins Silveira 2ª Prenda do RS 1991/1992 – CTG Estância da Serra – Osório – 23ª RT

MTG, uma herança, um rumo!

Vestido passado... armação engomada!

Com maisena ou polvilho, à moda dos tempos!

Cavaleiros conduziam garbosos a chama

Altivos traziam tão forte elemento!

Bandeiras nos mastros, o vento soprando

Peonada faceira, semana de festa

A prenda primeira daquela entidade

Eu era a saudade de um tempo que resta

A prenda da estancia de faixa postada

Tão bem colocada ficava a sonhar

A chama me olhava e o céu afirmava

Que a minha história ainda estava a chegar

A chama acesa la dentro do peito

De um movimento que já se firmara

E eu um soldado, marchando com garra

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Mantendo a história a ser exaltada

Na terra das torres, da ilha dos lobos

Cidade tão bela do meu litoral

Sai consagrada, da estância da serra

Passei a ser prenda agora regional

Projetos surgiam, tradicionalismo

Pesquisa na busca do que registrar

No “arco da velha” se achavam as origens

Daquilo que o tempo não pode apagar!

No barro vermelho da bela ijuí

Cidade de história de toda a etnia

Eu prenda faceira fui prenda do estado

Trazendo um legado de grande alegria

O meu compromisso eu honrei com orgulho

Mantive as raízes e a tradição

E hoje nos filho vislumbro horizontes

Mantendo a herança do fogo de chão

Nas bodas de ouro deste movimento

Mantenho a certeza dos passos a dar

Eu quero um estado mais forte e altaneiro

A cultura gaúcha eu vou preservar

Valorizar o que é nosso com todo a afinco

Sem medo ou vaidade e também sem luxo

No sangue farrapo derramado em 35

Eu sigo o rumo do Movimento Tradicionalista Gaúcho!

Paulo Roberto Domingues Vargas Peão Dest. Artístico do RS – 1993/94 – CTG Estância de Sapucaia – Sap. do Sul - 12ª RT

O tradicionalismo sempre foi muito presente em minha infância e juventude com

exemplo de meus pais, pois sempre atuaram junto ao movimento, incentivando e apoiando a

mim e a meus irmãos incondicionalmente.

Do CTG Estância de Sapucaia e da 12ª Região Tradicionalista também participei com

afinco em nome da nossa tradição, e a recompensa maior foi participar do 5º Concurso

Estadual de Peão Farroupilha, o primeiro concurso realizado separado do concurso Estadual

de Prendas, na cidade de Restinga Seca 13ª RT, e ter a honra de conquistar o título de Peão

Destaque Artístico do Rio Grande do Sul gestão 93/94.

Este cargo proporcionou-me inúmeras atividades juntamente com os demais peões,

participando de vários eventos oficiais, visitando as entidades tradicionalistas e,

principalmente, realizando atividades em todo o estado, incentivando a participação dos peões

nos concursos regionais, para que conseguíssemos o maior número de participantes na fase

estadual e pudéssemos confirmar este evento oficial e individual. Com este trabalho podemos

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conferir hoje o evento fortalecido e com o apoio e reconhecimento dos tradicionalistas, onde

percebemos a união dos participantes e o grande circulo de amizades que se renova a cada

edição.

Particularmente esta oportunidade de representar o peão Artístico do Rio Grande do

Sul, no período de um ano, além de fazer grandes amigos, inspirou-me a participar em outros

seguimentos no tradicionalismo, pude atuar e trabalhar pelo Departamento Jovem na região e

Departamento Central, posteriormente. Atualmente, contribuo no CTG onde participo com

minha família além de atuar no Departamento Técnico de Manifestações Poéticas do MTG

desde 2014.

Meu agradecimento a este movimento tradicionalista, que nestes 50 anos valoriza e

estimula o crescimento pessoal de seus participantes, realizando as mais diversas atividades

sempre com a preocupação de manter viva nossa

tradição, seja em um simples galpão dentro de

uma grande cidade ou mesmo na campanha

onde a lida de campo é sempre presente ao

natural.

Todas estas experiências só vieram a

somar para minha formação moral e intelectual,

em que o conhecimento por nossa cultura e o

amor pelas tradições de nosso Rio Grande é

mantido diariamente com a participação de

minha família.

Gratidão ao Movimento Tradicionalista

Gaúcho pela oportunidade de fazer parte desta

magnífica história que completa seus 50 anos,

com o desejo que possamos comemorar os

próximos 50 anos em plena atividade e êxito,

fica a sensação do dever cumprido.

Elizabeth de C. Niederauer Marques 3ª Prenda do RS 1993/1994 – CTG Esteio da Tradição – Esteio – 12ª RT

Com muito orgulho, representando a 12° RT, o

município de Esteio, o CTG Esteio da Tradição, que no

ano de 93/94 fui eleita a 3° Prenda do RS, honra para

quem valoriza tamanho compromisso junto à história do

Movimento Tradicionalista Gaúcho.

Ter sido Prenda do Rio Grande do Sul é

eternizar-se no Movimento, é reconhecimento que

jamais se apaga da memória, dos registros, da história,

da vida.

Mesmo seguindo rumos diferentes em diversas

áreas de nossa vida, a raiz está lá, porque foi plantada,

semeada com amor, preservada e valorizada por

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anônimos, conhecidos, amigos, filhos, como chamamos Tradição.

Deixo aqui registrado, tamanha gratidão por ter ostentado este título, pelos momentos

vivenciados e pelas oportunidades de contribuir com a história do MTG.

A faixa que ostentei não está guardada, ainda está em mim, não fui, sou a Prenda,

fizemos parte de uma trajetória de beleza, cultura, conhecimento, projetos, somos prendas de

gestões diferentes, enfim... Somos Grandes Mulheres!

Prendas e Peões, amigos tradicionalistas, minha saudação.

Rossane Lemos 1ª Prenda do RS 1993/1994 – CTG Pealo da Tradição – Barra do Ribeiro – 1ª RT

Sou muito grata pela trajetória que tive dentro do

Tradicionalismo Gaúcho, como prenda, Primeira Prenda

Juvenil e Adulta, da Região e do Estado. Foram

momentos que me preparam para a vida. Deram-me

experiência, visão de mundo, amigos, e tudo isso

colabora para minha caminhada. Visitei lugares

especiais, conheci pessoas maravilhosas e isso guardo na

memória e no coração. Por falar em coração, lembro da

frase dita em 1912 por Rudolf Steiner: “de tal sabedoria

que ele coloca a serviço do mundo terá valor somente a

porção que esteja impregnada de amor”. Então, posso

dizer que minha gestão foi uma semeadura de amor, de

simplicidade, de olhar sincero e sorriso franco. Em cada

encontro, as trocas de fraternidade foram intensas e isso

carrego ainda comigo. Agradeço ao MTG por cuidar

com zelo da organização cultural dos rio-grandenses em

torno da tradição gaúcha. É um bem cultural

inestimável! É um movimento que lembra os seres

humanos de suas origens e hábitos singelos e rurais. Devemos nos aproximar da natureza,

dessa que nos encanta ao amanhecer e também da natureza humana, esquecida pela pós-

modernidade. Parabéns MTG, pelos 50 anos de serviços prestados ao Rio Grande!

Fernanda Dutra Gallina 3ª P. Mirim do RS 1994/1995 – CTG Rodeio Serrano – São Francisco de Paula – 27ª RT

Parabéns ao Movimento Tradicionalista Gaúcho pelos seus 50 anos!

Tenho ótimas recordações da época em que representei as prendinhas do nosso Estado,

isso há mais de 20 anos. Foram muitos municípios visitados, conhecimentos adquiridos e

amizades construídas que fazem parte da minha história de vida e que embora tenha passado

bastante tempo, e rápido, permanecem vivas em minha memória.

Recentemente, por compromissos profissionais, viajei por boa parte do nosso Estado.

E a cada cidade gaúcha para a qual eu me deslocava, surgiam lembranças desta época: das

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pessoas conhecidas, dos eventos participados e da história

destes locais. As melhores e mais saudosas recordações da

minha infância estão vinculadas a este período.

É emocionante perceber a grandiosidade que este

movimento tem em nossas vidas. Na última oportunidade

que tive de reencontrar pessoas queridas que estiveram

comigo nesta experiência, percebi o quanto que o que é

verdadeiro e se mantém, que o que nos une é esse mesmo

amor às nossas tradições e que mesmo o tempo tendo

passado, esses sentimentos são tão presentes. Para as

pessoas que não estão envolvidas neste meio, talvez seja

difícil compreender tamanha emoção.

Participei das comemorações dos 30 anos do MTG e

agora estamos completando o seu Cinquentenário! Tenho

orgulho de ter participado deste Movimento e gratidão a Deus por fazer parte desta história.

Anderson Hartmann Guri Destaque Cultural do RS 1996/1997 – Grupo Folclórico Tapirapé – São Sebastião

do Caí – 15ª RT

Tive a honra de participar da primeira edição do concurso de Guri Farroupilha do Rio

Grande do Sul, realizado em Canguçú, em 1996, ano em que o Movimento Tradicionalista

Gaúcho completava três décadas de sua institucionalização. Antes disso, fui um dos jovens

líderes tradicionalistas que encabeçou a campanha de apoio à criação da categoria juvenil do

concurso, atuando nos bastidores de eventos estaduais, no corpo a corpo junto a conselheiros

e coordenadores regionais.

O concurso acabou sendo instituído na 40a. Convenção Tradicionalista Gaúcha, em

1995. Meses depois, em abril do ano seguinte, representei a 15a Região Tradicionalista,

quando conquistei o título de Peão Destaque Cultural Juvenil do Rio Grande do Sul. Como

Guri do Estado, viajei os quatro cantos do solo gaucho (e até outros estados), onde conheci

diversas culturas e fiz amigos que cultivo até hoje. Dentre os eventos que participei, destaco a

Convenção Extraordinária realizada em Tramandaí, em outubro de 1996 (em comemoração

aos 30 anos do MTG) e, no ano seguinte, um fandango no Teresópolis Tênis Clube (em

alusão ao primeiro Baile Gaúcho, organizado durante a Ronda Crioula de 1947).

Comunicador nato desde pequeno, aproveitei todas as oportunidades que o

tradicionalismo me ofereceu: dancei em invernada, declamei em rodeios, cantei no Enart,

assinei coluna sobre nativismo em jornal, proferi palestras, elaborei provas escritas, ajudei

outros jovens a realizar o sonho de conquistar uma faixa ou um brasão regional e/ou estadual.

A partir de tudo isso, foi um pulo para que eu concluísse a faculdade de Jornalismo e me

tornasse apresentador de TV e professor universitário.

Desde 2005 trabalho como repórter de agronegócios, atualmente à frente de coberturas

multimídia pelo Canal Rural. As lides campeiras como Peão Farroupilha me deram um

diferencial para que eu pudesse entrar nesse “mundo rural”. Não foi uma nem duas vezes que sai

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à cavalo com entrevistados meus fazenda adentro pra

conhecer as terras, sistemas de produção e até mesmo

apartar animais. Gosto muito de tocar nos bichos, cavalos e

cachorros, principalmente.

Toda essa versatilidade adquirida junto ao

tradicionalismo imprimiram em mim uma veia

empreendedora muito potente. Há cinco anos abri uma

agência, a Cachaça Comunicações, que ajuda a empoderar

pessoas, projetos e marcas por meio de uma comunicação

estratégica e integrada.

Acredito fortemente que ter sido Guri do Rio Grande

me possibilitou acesso a valores humanos únicos que

marcaram fortemente minha identidade não apenas como

pessoa, mas como profissional.

Aprendi a respeitar as diferenças, a ser amigo, a

improvisar (nada como um bom acampamento pra se

aprender isso), a ser criativo (quando tínhamos de criar as entradas e saídas para o grupo de

dança ou o cenário do baile da prenda jovem).

Aprendi a amar o nosso estado e essa cultura linda, plural, miscigenada e forte que

temos. Aprendi a ser original, destemido, proativo, humanista. E principalmente, aprendi a

acreditar em mim como um ser capaz de iluminar não apenas o meu caminho, mas o daqueles

que me cercam – sempre pautado em valores e na simplicidade.

Para mim, foi a melhor escola de vida que tive! Obrigado MTG por todo esse

aprendizado e por esses 50 anos de histórias que transformam vidas.

Karine Nazario Nunes 1ª Prenda Mirim do RS 1996/1997 – CTG Gildo de Freitas – Porto Alegre – 1ª RT

Fui eleita 1º Prenda Mirim do RS no 26º

Concurso Estadual realizado na cidade de Porto Alegre,

representando a 1ªRT e o CTG Gildo de Freitas. Será para

sempre uma das lembranças mais lindas da minha vida,

todo o aprendizado vivenciado neste ano me acompanha

até hoje e trago os amigos queridos deste prendado

guardados com todo o carinho no meu coração. Orgulho

imenso de fazer parte desta história.

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Janaína Soares Schorr 1ª Prenda Mirim do RS 1997/1998 – CTG 20 de Setembro – Santo Ângelo – 3ª RT

Era uma vez uma menina que tinha um sonho.

Seu sonho era ser prenda do Estado e usar uma faixa

como a da irmã... Ele foi realizado em maio de 1997, e

mudou toda a vida da menina. Foi o primeiro grande

sonho e a primeira grande realização. Mas também, foi

um ano inesquecível repleto de aprendizado, viagens,

cultura e amor pelas tradições do Rio Grande. Um

período em que ganhou quatorze irmãos e uma

infinidade de amigos pelo Estado afora e que é

lembrado com carinho e saudades.

Neste ano, em que comemoramos o

Cinquentenário do Movimento Tradicionalista Gaúcho,

e homenageamos este que organiza e conduz a tradição

gaúcha, a primeira palavra que nos vem a mente é

obrigada! Obrigada por se manter forte e por nos

manter unidos! Obrigada por ter definido e auxiliado

não apenas no período da gestão como prenda do

Estado do Rio Grande do Sul, mas, igualmente, por ter lapidado o nosso caminho, e nos

propiciado ensinamentos que não serviram apenas ao tradicionalismo, mas à nossa vida como

um todo, auxiliando em nossas profissões, vidas pessoais e projetos futuros.

Inúmeras vezes nos faltam palavras para descrever esta vivência, e para colocar no

papel tudo aquilo que sentimos. Esta, mais uma vez, é uma delas! E quem viveu esta

experiência, como prenda, peão, familiar ou amigo(a), sabe que ela será inesquecível e

impossível de ser contada na sua plenitude, por todo o amor e honra que a envolve.

Ser prenda é um regalo de Deus! Assim disse o Poeta. Eu acrescentaria que ser uma

“Explêndida” é, além de tudo, um dos maiores orgulhos que carrego no peito.

Parabéns Movimento Tradicionalista Gaúcho! Parabéns tradicionalismo gaúcho!

Parabéns Rio Grande do Sul!

E obrigada! Sempre!

Carla Thoen 3ª Prenda do RS 1997/1998 – CTG Rodeio Velho –

Gramado – 27ª RT

É uma grande honra integrar a galeria das prendas do RS

e fazer parte da história do Movimento Tradicionalista Gaúcho!

Lembro-me da emoção que sentimos em 1997 nas

comemorações do Cinquentenário de Criação da Chama

Crioula! Tempo bom! Tempo de aprendizados! Lembranças

pintadas com o gosto da saudade, com as mais vivas cores que

sentimentos podem ofertar!

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Aimara Bolsi 2ª Prenda do RS 1998 1999 – DT Querência das Dores – Santa Maria – 13ª RT

No cinquentenário do MTG/RS a certeza deste

baluarte da Cultura Gaúcha sempre vivo em nossos corações.

Parabéns à todos que fizeram e fazem um Movimento

Tradicionalista vivo e marcante na Educação brasileira.

Prendas e Peões do Rio Grande do Sul 1998/1999 Como é bom recordar dos bons

momentos vividos durante a gestão 98/99

e sabermos que eles fazem parte das

nossas mais lindas recordações...

Momento único na vida de cada um de

nós, em que, orgulhosamente,

representamos o Movimento

Tradicionalista Gaúcho na condição de

Prendas e Peões do RS. Em nossa

memória ficaram as lembranças, as

alegrias, as viagens, o nosso trabalho, os

amigos que fizemos por este Rio Grande

a fora e a nossa certeza de que tudo o que

fizemos foi fruto de uma esforço mútuo

por uma causa digna de puro amor ao

Tradicionalismo.

Neste momento externamos toda a nossa alegria em parabenizar o Movimento

Tradicionalista Gaúcho por esses 50 anos cultivando e enaltecendo as nossas tradiçoes.

Somos orgulhosos de ter feito parte da história desse que é maior Movimento Sócio Cultural

do Mundo, que venham outros 50 anos… sempre de muito trabalho e grandes conquistas para

a perpetuação da nossa Cultura.

Bibiana Bortoluzzi – 1ª Prenda do RS - CTG Brasão do Rio Grande – Canoas – 12ªRT

Aimara Bolsi – 2ª Prenda do RS – DT Querência das Dores – Sta. Maria – 13ªRT

Tatiana Mazzotti – 3ª Prenda do RS – CTG Sentinela da Querência – Erechim – 19ªRT

Alessandra Quines Cruz – 1ª Prenda Juvenil do RS – CTG Fronteira Aberta – Santana do Livramento – 18ªRT

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Taiana Mendes Kirinus – 2ª Prenda Juvenil do Rio Grande do Sul – CTG Farroupilha – São Borja – 3ªRT

Karen Vanessa Ferreira – 3ª Prenda Juvenil do RS – CTG M’Bororé – Campo Bom – 30ªRT

Gabriela Tiecher – 1ª Prenda Mirim do RS – CTG Anita Garibaldi – Encantado – 24ªRT

Danuza Facco Matiazzi – 2ª Prenda Mirim do RS – CTG Júlio de Castilhos – Júlio de Castilhos – 9ªRT

Roberta Cunha de Oliveira – 3ª Prenda Mirim do RS – CTG Galpão de Estância – São Luis Gonzaga – 3ªRT

Israel Dressler Sachett – 1º Peão Farroupilha do RS – Três Passos – 29ªRT

Luis Felipe Araújo – 2º Peão Farroupilha do RS – CTG Rodeio Velho – Gramado – 27ªRT

Roger Farias – 3º Peão Farroupilha do RS – CTG 20 de Setembro – Santo Angelo – 3ªRT

Felipe D’Avila – 1º Guri Farroupilha do RS – CCN Coração Gaúcho – Eldorado do Sul – 1ªRT

Henrique Fernandes – 2º Guri Farroupilha do RS – CTG Felipe Portinho – Marau – 7ªRT

Lucas Nobre - 3º Guri Farroupilha do RS – CFTG Farroupilha – São Borja – 3ªRT

Rejane da Silva Vieira 2ª Prenda do RS 1999/2000 – “35” CTG – Porto Alegre – 1ª RT

O Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG)

neste ano completa seu cinqüentenário e isto é motivo

de muito orgulho para todos nós tradicionalistas, pois

podemos confiar em uma associação que mantém

firme seu propósito de organizar as entidades e

organismos sociais de natureza nativista, cívica,

cultural, literária, artística e folclórica gaúcha. Ideal

esse tão bem sintetizado através do objetivo anual de

2016 “MTG 50 anos de preservação e valorização da

cultura gaúcha”.

É magnífico fazer parte desta família que

congrega as entidades que idealizam o culto das

tradições Rio-grandenses. Cada ciranda cultural de

prenda, cada entrevero cultural de peões, Encontro de

Arte e Tradição (ENART), congressos e convenções

tradicionalistas, cavalgadas, abertos de esportes

tradicionais, mostras folclóricas, realizações de rodeios

artísticos, culturais e campeiros, enfim, tudo é regulado pelo MTG e isso garante a

padronização de procedimentos e a perpetuação do núcleo da formação gaúcha e a ideologia

consubstanciada nos estudos da história, da tradição e do folclore.

Meu sentimento é de gratidão pelo aprendizado que adquiri ao longo dos anos

dedicados ao tradicionalismo, pelas amizades que perduram até hoje, de conhecer melhor o

Estado em que vivemos e principalmente pela oportunidade de como Prenda Estadual ter

ajudado a escrever uma parte desta história. Neste sentido, devido à intensidade desta vivência

posso dizer que há também um sentimento nostálgico, pois lembro com carinho dos dias

dedicados à preparação da Ciranda Cultural de Prendas, dos projetos desenvolvidos, das

entidades visitadas, das palestras ministradas e assistidas e que tornaram cada evento único e

especial. Desejo vida longa ao nosso movimento e estamos todos de parabéns por mantermos

a unidade dele por tantos anos.

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Patrícia Fabro Ruschel 1ª Prenda do RS 2000/2001 – CTG Lauro Rodrigues – São Sebastião do Caí – 15ªRT

Já perdi a conta de quantos anos

participo do tradicionalismo. Quase não acredito

que já se passaram 15 anos da conquista do tão

sonhado título de Prenda Estadual. Hoje ficam

as lembranças das visitas em cada uma das 30

Regiões Tradicionalistas do MTG e as amizades

que guardo na memória e principalmente no

coração!

Nunca abandonei a causa tradicionalista,

casei e hoje sou mãe do Antônio em tempo

integral.

Saber que construir a história da tradição

também foi mérito meu, me deixa muito

orgulhosa.

Saber que aquela pequena semente,

plantada lá em 2000, a Mostra do ENART,

vingou e que hoje estamos colhendo muitos

frutos, me deixa realizada.

Cada Prenda e Peão, que terá seu nome gravado nesse livro, que ao longo desses “50

Anos”, representaram seus CTGs e suas Regiões, contribuíram decisivamente para que o

tradicionalismo atingisse a dimensão que tem hoje. Sem a participação desses jovens, tudo o

que vemos hoje não teria sido possível.

Com essa breve mensagem, me despeço com o lema do meu CTG:

“Pelas tradições do Rio Grande lutaremos até o fim!”

Mauricio Pelegrini 3º Guri Farroupilha do RS 2001/2002 – CTG Rodeio Da Amizade – Paraí – 11ª RT

Lembro-me muito bem, que meu sonho de criança era ser Peão Farroupilha do Rio

Grande do Sul. Quando criança entrei na invernada artística do CTG Rodeio da Amizade e

sempre ficava hipnotizado pelo brilho e alegria que via nas prendas de faixa e peões com

crachá.

Admiração essa que crescia dia após dia. pois ainda muito novo, aconteceu um grande evento

regional em minha cidade Paraí, a qual algumas Prendas do Rio Grande do Sul prestigiaram.

Ao final do evento, haveria um grande baile de encerramento. No qual, fiquei admirando as

Prendas Estaduais, até chegado o momento que a coragem falou mais alto que o medo e

convidei a 1ª Prenda do Rio Grande do Sul 1994/1995 Srta. Vanessa De Oliveira Pilla para

dançar. A partir daquela dança, o sonho se tornou um objetivo, ser Peão Farroupilha do Rio

Grande do Sul.

Após muito tempo de preparação, e alguns concursos de Peão Farroupilha Mirim,

chegou o tão sonhado momento, era abril de 2001, CTG 20 de Setembro, Santo Ângelo.

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Durante o concurso, percebia-se o alto nível dos participantes, ao final do entrevero, estava

muito feliz, mesmo sem saber dos resultados ainda, sabia que dei o melhor de mim. Sairia

daquele evento de cabeça erguida. Sabendo que fiz o possível dentro de minhas limitações. E

muito, muito feliz com a receptividade das 3ª e 9ª Regiões Tradicionalistas, que durante

minhas apresentações, mesmo sendo concorrente de seus representantes, me apoiaram muito

(algo que me emociona até hoje). Mas Deus quis que o sonho se tornasse realidade. Para

minha surpresa quando divulgado o resultado, eu era o 3º Guri Farroupilha do Rio Grande do

Sul 2001/2002. Aquele seria o primeiro dia de um ano de muitas alegrias.

Como todas as Gestões de Prendas e Peões, formamos uma família, que mesmo muito

tempo depois, quando nos reencontramos é um

momento de muita felicidade. Durante a gestão

conheci muitos lugares, e principalmente muitas

amizades novas que até hoje guardo com carinho.

Durante o ano, aprendi muitos ensinamentos que

carrego comigo nos dias atuais. os valores que trago

comigo aprendi dentro do Tradicionalismo. Tenho

certeza que meu caráter foi moldado dentro de

quatro paredes de costaneiras que rodeavam o CTG.

Então nessa data tão importante, 50 anos do

Movimento Tradicionalista Gaúcho, quero

primeiramente, agradecer pelos 50 anos moldando o

caráter e a identidade do povo gaúcho. Como

também, parabenizar todos os tradicionalistas pela

passagem histórica desta data. A cada ano que passa,

tem defendido a honra e os ideais farrapos. Um forte

quebra costelas.

Anelise da Silva Cassel 3ª Prenda do RS 2001/2002 – CTG Mata Nativa – Canoas – 12ª RT

Há 15 anos tive a felicidade de conquistar o

título de 3ª Prenda do RS. Essa conquista foi o

resultado de muita dedicação e trabalho como 1ª

Prenda do CTG Mata Nativa e 1ª Prenda da 12ª RT

com a colaboração de muitas pessoas: família,

amigos, tradicionalistas, prendas e peões,

departamentos de cultura e patronagens de várias

entidades.

Esse capítulo da minha vida me traz

inúmeras lembranças boas. Neste período fiz

muitas amizades, vivi momentos de alegria, de

emoção e de contentamento por ver que o meu

trabalho como prenda podia fazer a diferença na

vida de alguém tornando esse alguém num ser

humano melhor. E esse é o melhor presente que eu

poderia ter ganhado: a satisfação de ver que os

projetos desenvolvidos podiam ir além da

promoção e preservação da cultura gaúcha, pois

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podiam também desenvolver o crescimento das pessoas, transformando-as em pessoas e

cidadãos melhores.

Nada disso seria possível se não existisse uma instituição organizada como o MTG.

Por isso e por tudo que representa no RS e no Brasil quero parabenizar o MTG pelos seus 50

anos de história. Sinto-me honrada de ter participado desse movimento tão importante para a

nossa sociedade.

MTG, lhe desejo muitas felicidades e muitos anos de vida, que você continue sendo

essa instituição que trabalha para que as nossas tradições sejam preservadas e cultuadas.

Desejo também que continue buscando através de seu trabalho o desenvolvimento de valores

sociais, morais, éticos e humanos que a sociedade tanto precisa.

Minuche Marchini 2ª Prenda do RS 2001/2002 – Grupo Tarca de Arte Nativa – Montenegro – 15ª RT

“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,

a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da

exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e

entregar os pontos.”

(Roberto Pompeu de Toledo)

Um ano, doze meses...

Como descrever, em algumas linhas, tudo o que se vive

em um ano como Prenda do Rio Grande do Sul? A resposta

em uma palavra: impossível!!!

Por mais que tente não consigo expressar, em breves

linhas, todos os momentos vividos entre aquele Maio de 2001

e o Maio de 2002. Um ano mágico no qual obtive, além da

realização pessoal, a oportunidade visitar e conhecer novos

lugares, fazer novas amizades que permanecem até hoje em

minha vida; um ano de trabalho e dedicação, vivendo e realizando o sonho de representar a

juventude tradicionalista e o Rio Grande do Sul.

E se nós, Prendas e Peões do Rio Grande do Sul, tivemos o privilégio de experimentar

e viver todas estas emoções durante um ano é porque o Movimento Tradicionalista Gaúcho

nos proporcionou esta oportunidade.

Parabéns ao MTG pelos seus Cinquenta Anos de história, não forjados a ferro e fogo

em pontas de lanças e adagas, mas igualmente com lutas para que o tradicionalismo fosse

reconhecido e permanecesse vivo sendo transmitido de geração a geração; para que nossa

cultura e história sejam sempre difundidas, com respeito e consciências dos valores da nossa

gente, da nossa terra.

Sinto-me imensamente lisonjeada e agradecida por ter sido um grão de areia e ter dado

minha contribuição na construção desta história. Desejo que o Movimento Tradicionalista

Gaúcho permaneça forte como um alicerce para todos os tradicionalistas e a todo Povo

Gaúcho.

Saudações Tradicionalistas.

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Renata da Silva 1ª P. Mirim do RS 2003/2004 – CTG Desgarrados da Querência – Sapiranga – 30ªRT

Ao MTG, com carinho e respeito...

A história desta grande federação mescla-se com

a história de vida de muitas pessoas. Crianças, jovens e

adultos que por vezes moldam suas vidas pessoais e

profissionais inspirados nas potencialidades que

desenvolvem em prol das ações do Movimento

Tradicionalista Gaúcho. Somos, enquanto

tradicionalistas, cidadãos com ideais, voluntários,

soldados de uma causa e convictos desta filosofia de

vida.

Por isso meu enorme carinho e respeito ao MTG

- que somos todos nós! - por seus 50 anos de uma linda

história marcada por conquistas, muito trabalho e pela

concretização de sonhos. Especialmente os sonhos de

prendas e peões que a cada ano tem a honra de

representar o Estado do Rio Grande do Sul.

Aqui também minha eterna gratidão a este Movimento que me proporcionou as

melhores lembranças, experiências e heranças de uma infância que foi marcada pelo título de

1ª Prenda Mirim do RS.

Deposito minha esperança e crença nos próximos 50 anos do MTG e na contribuição

positiva de cada tradicionalista que referencia na sociedade o caráter, a ética e os bons

costumes cultuados dentro de nossos Galpões.

Somos pequenas sementes neste Rio Grande gigante. Parabéns a todos nós!

Bruna Tiecher 2ª Prenda Mirim do RS 2004/2005 – GAN Anita Garibaldi – Encantado – 24ª RT

Desde muito pequena participo do Movimento

Tradicionalista Gaúcho, influenciada, no início, por

minha família, que sempre me acompanhou e me

incentivou a trilhar a caminhada de Prenda. Ter feito

parte da história do Movimento Tradicionalista Gaúcho

e representar a criança por este Rio Grande afora foi

um imenso orgulho para mim. As experiências vividas

neste meio, cultivando princípios, convivendo com

gerações, valorizando nossa história e preservando

nossa cultura, contribuíram muito para a formação da

minha personalidade.

Desejo muito sucesso ao Movimento

Tradicionalista Gaúcho, que está construindo uma

linda e sólida história, ano após ano, por meio das

prendas e peões dos mais diversos recantos do Estado,

do Brasil e do mundo.

Parabéns pelos 50 anos! Parabéns por semear e preservar a cultura da nossa Terra!

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Joel Maraschin Guri Destaque Cultural do RS 2004/2005 – CTG Saudades do Pago – Butiá – 2ª RT

O Movimento Tradicionalista Gaúcho, tem

um poder transformador em uma sociedade, e se sua

chama for mantida acesa, pode ser um dos elos de

salvação da grave crise de existência que a nossa

sociedade está vivendo nos dias de hoje. Vivi dentro

de um CTG dos 4 aos 20 anos, participando de

invernadas artistas e da parte cultural, quando

comecei a participar dos concursos para Piá e Guri

Farroupilha da entidade, depois da região e por fim

do Estado. E o tradicionalismo, contribuiu e muito na

formação do homem que me ternei, com visão

crítica, moral, cívica e política do nosso Estado e do

nosso País.

As horas de estudos e dedicação, me fizeram

entender a história do nosso povo, como chegamos

até aqui e porque chegamos aqui. Compreendi o

porquê de comemoramos uma guerra que perdemos, a qual, na realidade, a vitória se deu a um

sentimento de patriotismo, de amor por cada quinhão desta terra, o qual nos diferencia de

todos os demais Estados brasileiros.

Do Hino Rio-Grandense, ao Hino Tradicionalista, dos ideais de Barbosa Lessa, Cyro

Dutra Ferreira, Paixão Cortês, Fernando Vieira, e todos os demais integrantes do grupo dos

Oito, da fundação do 35 CTG, a fundação do MTG, o povo gaúcho passou a se ver de e se

autoentender de outra forma.

Hoje, ao completar 50 anos, o MTG deixa de legado para essa e as futuras gerações,

uma história de resgate cultural, de reconstrução de uma das histórias mais ricas da América e

da preservação dos costumes de um povo apaixonado pelo seu Estado, e que estufa o peito

para gritar “Ah, eu sou GAÚCHO”. Parabéns tradicionalistas! Parabéns MTG!!!

Caroline Fátima Rodrigues Viana 3ª Prenda Juvenil do RS 2004/2005 – CTG Laureano Medeiros – Ijuí – 9ª RT

Orgulho em ser parte desta história.

Ao comemorarmos os 50 anos do Movimento Tradicionalista Gaúcho, posso parar

para refletir em como também sou parte desta história. A dança foi à porta de entrada, e

depois pude conhecer muito mais sobre nossa história, nossa tradição. A vivencia como

prenda de faixa me fez ampliar horizontes, conhecer diversos lugares, muitas pessoas, e ser

uma peça importante para que os nossos usos e costumes não se perdessem no tempo. Uma

emoção única tomou conta de meu peito quando fui anunciada como uma das novas Prendas

do Rio Grande do Sul em 2004, emoção que foi dividida com a minha família, minha região

(que neste ano conquistou quatro títulos estaduais), minha entidade e minha cidade. Em

minha memória estão os abraços, as acolhidas, os sorrisos que recebi enquanto representante

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da cultura gaúcha. Um respeito ímpar, recebido em todo o

Estado, por pessoas que assim como eu, eram amantes da

tradição, e viam na faixa que eu trazia no peito mais do que

um pedaço de couro, viam um trabalho sendo realizado, um

trabalho em nome de um movimento. Afirmo sempre que ser

Prenda do Rio Grande do Sul é um grande feito em minha

caminhada pessoal, muito do que sou hoje passa pelos

momentos que vivi enquanto representante da juventude

gaúcha. Com certeza minha escolha profissional foi reflexo

deste período em que projetos sociais e culturais faziam

parte de meus dias, hoje sou Relações Públicas.

Ao Movimento Tradicionalista Gaúcho, meu carinho,

respeito e reverencia, por ter na sua essência o resgate, e

principalmente, perpetuar nossos usos e costumes. Em uma

sociedade que aos poucos perde a sua identidade, vejo em

nós tradicionalistas pessoas que buscam o bem coletivo, que

lutam para que nossos hábitos mais singelos sejam mantidos,

e desta forma contribuem para que a semente plantada pelo

“Grupo dos Oito” continue dando seus frutos. Parabéns MTG pelos 50 anos!

Com muito carinho, Caroline Viana.

Patricia Hexsel Rosa 2ª Prenda Juvenil do RS 2004/2005 – CTG Laço da Querência – Porto Alegre – 1ª RT

Não poderíamos deixar passar em branco essa data

tão importante para o Movimento Tradicionalista Gaúcho, a

comemoração de seu Cinquentenário. Tampouco

poderíamos deixar de lembrar dos momentos que vivemos

em uma fase tão especial de nossas vidas.

Ser Prenda do Rio Grande do Sul era um sonho. Um

sonho que parecia tão distante, que exigiu abdicações, é

verdade, mas um sonho que trouxe consigo experiências e

aprendizados inigualáveis. Foram tantos amigos

conquistados, muitos quilômetros percorridos, momentos

únicos e marcantes. Cada momento vivido tem seu lugar em

meio a tantas lembranças de um tempo único de minha

vida.

Impossível descrever em palavras os sentimentos

vividos, pois a saudade sempre teima em bater no peito...

Hoje, passada mais de uma década, tenho a certeza que as experiências vivenciadas

contribuíram para a formação da pessoa que sou. As amizades conquistadas, as dificuldades

enfrentadas, a troca de experiências, o convívio em grupo e a responsabilidade de representar

este Movimento que tanto admiro e respeito, foram, acima de tudo, ensinamentos de

vida e oportunidades que me proporcionaram crescer e amadurecer... cresci como pessoa,

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como tradicionalista, como Prenda, tracei rumos inclusive para minha formação acadêmica e

profissional, convivi com diferentes gerações, com realidades distintas e passei a valorizar os

detalhes mais simples da vida.

Como tradicionalista, tenho orgulho de fazer parte da história do MTG, tendo sido 2ª

Prenda Juvenil do Rio Grande do Sul gestão 2004/2005, e de ter contribuído para o

fortalecimento de nossa cultura, pois esta é a mais forte identidade de um povo.

Nosso Estado tem uma história marcante, uma cultura riquíssima, que precisamos

preservar. Em meio a tantas dificuldades enfrentadas na atualidade, em um tempo em que os

princípios, os valores e a Família encontram-se tão “fora de moda”, faz-se necessário

resgatarmos essas bases e solidificarmos esses pilares fundamentais do tradicionalismo.

Nesta data parabenizo o MTG e os tradicionalistas que mantém viva essa chama, que

contribuem para a formação de uma estrutura sólida, para a continuidade do tradicionalismo.

Que os próximos cinquenta ou cem anos sejam ainda mais brilhantes, repletos de conquistas e

de história e que possamos manter vivo o orgulho que sentimos de sermos gaúchos e

tradicionalistas.

Que este Movimento que nasceu pela mão de jovens possa ser mantido por estes, que

as Famílias continuem convivendo em perfeita harmonia, que nossos valores sejam sempre

preservados e que as novas gerações possam conviver nesse ambiente tão saudável, para que

possamos sonhar com uma sociedade mais justa, honesta e íntegra. Que cada vez mais

"sirvam nossas façanhas, de modelo à toda terra".

Micheline Fetter da Silva 2ª P. Mirim do RS 2005/2006 – CTG Desgarrados da Querência – Sapiranga – 30ª RT

Este ano comemoramos cinco décadas do

Movimento Tradicionalista Gaúcho, de muitas histórias

e eventos. Ser prenda do Rio Grande do Sul e fazer parte

deste movimento é reverenciar a cultura da mulher

gaúcha, é assumir um compromisso com a tradição, uma

entrega ao amor pelo estado e aos valores, é assumir o

papel de divulgadora do tradicionalismo.

É com trabalho firme de anos e anos, com

responsabilidade e dedicação, que somos o elo que une

este movimento e deixamos vivo o orgulho de sermos

prendas e peões.

Nos entregamos a essa emoção que é o

Movimento Tradicionalista Gaúcho, sendo prenda de

faixa, peão de brasão, declamando, cantando, vivendo a

dança, e etc, buscando aos amigos, que conquistamos

durante a caminhada, força e esperança para

continuarmos vivendo, amando e cultuando as tradições gaúchas.

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A minha eterna família de gestão de prendas e peões do Rio Grande do Sul

2005/2006, aos meus pais, irmãos e amigos, meu muito obrigada por fazer parte da minha

história e das cinco décadas do Movimento Tradicionalista Gaúcho.

Franco Abruzzi Ghiggi Guri Dest. Cultural do RS 2005/2006 – CTG Querência do Prata – Nova Prata – 11ª RT

Ter sido um representante do Rio Grande do Sul

foi uma experiência muito gratificante, tive

oportunidade de conhecer mais nosso Estado, nossa

cultura, nossa história, além de fazer amizades que

permanecem até hoje. É um orgulho ser o primeiro

representante de Nova Prata a conquistar um título

dessa envergadura. Essa experiência, com toda certeza,

está entre uma das mais enriquecedoras da minha vida

e os momentos vividos durante a gestão ficaram

guardados nas minhas melhores lembranças. Passados

mais de dez anos dessa conquista, continuo acreditando

que seria muito positivo se todos os jovens que

participam do Movimento Tradicionalista Gaúcha

pudessem também ter a possibilidade de atuar como

um expoente da cultura gaúcha.

Ana Paula Vieira Labres 3ª Prenda do RS 2005/2006 – CTG Província de São Pedro – Tapes – 16ª RT

Parabéns àquele que tem a incumbência de zelar

pela propagação, divulgação e valorização da cultura e da

tradição gaúcha.

Sinto muito orgulho em fazer parte da história do

Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) como prenda

de faixa, como cidadã com princípios e valores

consolidados, como voluntária e como admiradora desta

entidade que tanto colabora para o desenvolvimento

social, educacional e cultural do Rio Grande do Sul e do

Brasil.

Parabéns a todas as pessoas que contribuíram para

a construção da história do Movimento Tradicionalista

Gaúcho e, principalmente, às Prendas e aos Peões do Rio

Grande do Sul, que escreveram e ainda escrevem lindas

páginas na trajetória desta entidade. Meu profundo

agradecimento à prenda Amanda Faleiro, que

desenvolveu essa bela iniciativa. Que venham mais 50

anos de trabalho, união e amor à causa tradicionalista!

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Juliana Bender Alex

2ª Prenda do RS 2005/2006 – 15ª RT

Homenagear o MTG é muito fácil,movimento este que

une gerações e faz a nossa vida mais bonita! Ser tradicionalista

é se orgulhar da nossa terra, da nossa história. É reviver um

passado repleto de feitos e glórias e se inspirar para fazer um

futuro melhor. Nós Prendas e Peões do RS, antes de conquistar

esse titulo tão sonhado, trabalhamos muito para que todos os

valores e conhecimentos adquiridos ao longo da gestão fossem

utilizados em projetos sociais. A mágica do tradicionalismo é

esta: se inspirar no passado, unir gerações, cultivar nossos

valores e refletir tudo isso para um futuro melhor! Parabéns

MTG, parabéns a todas as Prendas e Peões deste Rio Grande

tão amado! "Coisa linda é se ver gerações Convivendo na

santa paz.

Venissa Massaia Aguirre 2ª Prenda Juvenil do RS 2006/2007 – CTG Sepé Tiaraju – Santa Rosa – 3ª RT

Na gestão de 2006/2007 tive a oportunidade de

representar a juventude gaúcha como 2ª Prenda Juvenil

do Rio Grande do Sul e, embora o transcorrer do tempo,

guardo vivas as lembranças daquela época em minha

memória e em meu coração.

O fato de ter sido Prenda do Rio Grande do Sul e

ter tido a oportunidade de, desde cedo, participar do

Movimento Tradicionalista Organizado, permitiu-me

admirar a nossa cultura, história, tradição e primar por

valores morais e éticos que são preservados dentro de

nossos Centro de Tradições.

O Movimento Tradicionalista Gaúcho, muito

mais que um movimento organizado que preserva,

pesquisa e difunde a cultura e história do Rio Grande do

Sul, é um movimento que proporciona a convivência

familiar, a troca de experiência de gerações, a formação

de boas amizades e de cidadãos dotados de boas

condutas.

Sou grata a este Movimento que me proporcionou e ainda proporciona bons momentos

e aprendizados, além de ter muito me auxiliado na formação pessoal e profissional.

Desejo vida longa ao nosso MTG, que possamos conquistar novos horizontes, que

nossos ideais sejam ampliados e que nossos feitos ganhem maiores repercussões. Desejo que

possamos, a cada dia, difundir a nossa história, tradição, nossos valores morais e primordiais

permitindo, ainda, que a chama do tradicionalismo seja passada de geração em geração, que

evolua, mas que jamais perca a autenticidade.

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Ricardo Cardoso Peão Destaque Cultural do RS 2006/2007 - Ponche Verde CTG – Santa Maria – 13ª RT

Ter representado a Juventude Tradicionalista

enquanto Peão foi algo muito gratificante, um caminho longo

a ser trilhado desde os primeiros passos ao conhecer um

Centro de Tradições Gaúchas, o seu funcionamento, o

envolvimento com a Invernada Artística, algo que veio

incentivado desde a escola no ensino fundamental ao qual já

demonstrava uma ponta de amor pela nossa cultura e

tradição.

Os passos a serem trilhados foram árduos,

desafiadores e instigantes, mas mesmo assim a persistência,

força e principalmente o amor por nossas tradições me fez

assumir compromissos e participar de alguns concursos

como Peão de Entidade, Regional e o tão sonhado título

estadual representando a 13ª RT, o Ponche Verde Centro de

Tradições Gaúchas, ao qual fui o Peão Destaque Cultural do

Estado do RS Gestão 2006/2007.

O orgulho em poder representar os objetivos traçados

do concurso desde elevar o conhecimento sobre nossa geografia, história, tradicionalismo,

tradição e folclore, resgatar e fortalecer as lides do homem do campo e principalmente como

formação de lideranças dentro do Movimento Tradicionalista Gaúcho, seja, ele em um de seus

pilares como a Artística, Cultural e Campeira e conhecer pessoas e lugares deste nosso Rio

Grande do Sul afora numa troca de experiências e conhecimentos é algo inigualável, e ao

mesmo tempo motivo de comemoração em poder fazer parte da história dos 50 Anos do

Movimento Tradicionalista Gaúcho.

Todos os ensinamentos e conhecimentos adquiridos serviram como basilar de ser uma

pessoa persistente, que luta pelos objetivos, que não esmorece nos primeiros obstáculos e que

principalmente ama a família, o núcleo social onde está inserido, e que respeita os demais,

com isso servindo como norteador e ajudando na forma de enxergar o mundo com mais

igualdade, humanidade e fraternidade.

Parabenizo o Cinquentenário do Movimento Tradicionalista Gaúcho, por sua grande

importância para a economia de nosso estado, pelo alcance social que tem as demais entidades

e principalmente por ser o guardião de nossa cultura e tradição de forma organizada,

alcançando um espaço de extrema importância desde as invernadas artísticas, cultural e

campeira levando a toda a sociedade o que é feito no dia a dia de uma Entidade

Tradicionalista através da figura do jovem tradicionalista, em especial o Peão Farroupilha.

Deixo aqui a minha singela homenagem dizendo que ainda estou atuando no

tradicionalismo como declamador, dançarino de invernada e avaliador de alguns concursos de

entidade e regional pela 13ª RT, o que me deixa feliz por essa longa jornada com uma

vivência tradicionalista que é motivo de orgulho para mim deixando como mensagem final de

Chico Xavier “ Que eu lembre sempre que todos nós fazemos parte dessa maravilhosa teia

chamada vida, criada por alguém bem superior a todos nós! E que as grandes mudanças não

ocorrem por grandes feitos de alguns e sim nas pequenas parcelas cotidianas de todos nós.

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Paula Hass de Souza 3ª Prenda do RS 2006/2007

Ao felicitar a diretoria do movimento, cumprimento

todos aqueles que SÃO tradicionalistas, independente de

cargos, títulos ou época do ano. Afinal quem faz o

movimento somos nós. Parabéns MTG! Que venham

outros tantos gloriosos anos de uma história linda...

Com muito orgulho fiz parte da gestão que

comemorou os 40 anos “Raiz, Tradição e Futuro”, e com

alegria fui a primeira a trazer um título estadual para minha

entidade, o CTG Darci Fagundes e para minha querida

cidade de Guaíba. Foi um ano inesquecível para nós que

tivemos a honra e o privilégio de representar a juventude

do movimento organizado na gestão de Prendas e Peões

2006/2007, visitando tantas cidades e conquistando

inúmeras amizades.

Como não agradecer todos ensinamentos recebidos

durante o predado? Levo para o resto da vida

absolutamente tudo que vivi, os lugares onde passei e o

que aprendi em cada evento e conversa. O tradicionalismo agrega inclusive para o âmbito

profissional, contribuindo para nossa carreira em termos de oralidade, desenvoltura e interesse

na continuidade dos estudos. Este legado ultrapassa o galpão e nos faz cidadãos melhores sem

dúvida. Nada foi em vão, muito pelo contrário, hoje as lembranças ficaram retratadas nas

centenas de fotografias, mas o doce sabor do sonho vivido tão intensamente jamais se apagará

da minha memória.

No início da minha caminha tradicionalista ouvi de um palestrante que o

conhecimento guardado não significa nada, e realmente em nada nos acrescenta se não

levamos adiante tudo que aprendemos nessa trajetória. Por isso que até hoje quando as

prendinhas pedem ajuda em seus primeiros concursos, faço tudo com muito gosto, porque

assim como eu recebi apoio é gratificante ajudá-las e retribuir de alguma forma, afinal nunca

é demais incentivar o convívio num meio tão saudável como o tradicionalismo.

Hoje um pouco afastada, porque não estou filiada a nenhuma entidade, mas ainda

acompanho sempre que posso, e me emociono como se de fato estivesse lá, principalmente

nas cirandas e ENART. São eventos marcantes que contam com o trabalho exaustivo das

prendas e suas famílias, a história do movimento passa pelas mãos de todas essas meninas que

sonharam e batalharam demais mais chegarem lá, figurarem na galeria Quero-quero e a tão

esperada foto oficial na sede do MTG. Dos grandes eventos aos pequenos gestos de

hospitalidade que recebemos por onde passamos, não importa a grandiosidade, mas tudo isto

simboliza o carinho de cada um e o brilho no olho que nos passa a certeza que todo trabalho

não acabará.

Minhas saudações à todos que contribuíram durante esses 50 anos, impossível citar

nomes, só agradecer do fundo do coração toda a diretoria do movimento e também da 1ª

Região Tradicionalista que nunca mediram esforços para ser bem representada no cenário

estadual. Meus votos de saúde e felicidades a todos, ida longa ao tradicionalismo gaúcho!

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Cristian Herpich Guri Farroupilha do RS 2008/2009 – CTG Encosta da Serra – São Vendelino – 11ª RT

A história do Tradicionalismo Gaúcho

atual teve como ponto de partida a Ronda

Gaúcha que ocorreu em 1947 no Colégio

Julho de Castilhos em Porto Alegre, que foi

uma tentativa de retomar os valores morais e

culturais do gaúcho em meio a onda do

estrangeirismo baseado no American-way-of-

live (estilo de vida americano) que tomou

conta do mundo após a 2ª Guerra Mundial.

Uma tentativa que rendeu muitos bons frutos e

deu origem ao primeiro CTG (Centro de

Tradição Gaúcha) do Estado e que foi o

“pontapé” inicial, a inspiração, para vários

outros Centros de Tradições Gaúchas

espalhadas pelo nosso querido Rio Grande, e

atualmente, espalhado pelo BR e pelo Mundo.

Mas para organizar algo tão grande que começou a surgir nos anos posteriores a esta

mobilização, em 1966, 50 anos atrás, surge o MTG (Movimento Tradicionalista Gaúcho),

órgão que seria responsável por nortear o futuro do Tradicionalismo Gaúcho, uma missão

complicada, pois, é muito fácil a cultura gaúcha ser desvirtuada, ou seja, ser desviada do

caminho das verdadeiras tradições, do ser tradicional ou do criar um “modismo” que acaba

sendo passageiro.

Quero através deste singelo texto parabenizar o Movimento Tradicionalista Gaúcho

pelos seus cinquenta anos de existência, reforçando a ideia de que o MTG é formado por

todos os tradicionalistas e todos nós devemos lutar para a Tradição Gaúcha continuar se

perpetuando e jamais deixar ela morrer ou sair do seu caminho, não permitir que o modismo

tome conta dela, precisamos sempre estar atentos e usar a tecnologia em benefício do nosso

movimento, mas não permitir que ela o destrua ou polua, pois, a Cultura Gaúcha é formada

por uma riqueza tão grande de detalhes e variedades, como jogos campeiros, danças, músicas,

poesias, rodeios, etc.

Agradeço ao Movimento Tradicionalista Gaúcho por tudo que ele faz por todas as

entidades tradicionalistas, e por todos os tradicionalistas, inclusive por todas as oportunidades

que eu vivenciei dentro deste “Mundo Tradicionalista”, pois o Tradicionalismo Gaúcho é uma

2ª Escola e uma 2ª Família, aonde, dentro dele crescemos muito, tanto profissionalmente,

quanto pessoalmente, por isso sou muito grato a este movimento tão importante para a nossa

sociedade.

Maiquéli Cristina da Silva Angeli 3ª Prenda Juvenil do RS 2008/2009 – CTG Essência da Tradição – NH – 30ª RT

Assim como uma folha é lançada ao vento, o tempo voa... Há oito anos, na fria cidade

de Julio de Castilhos, veio o tão sonhado anúncio: “Sou uma das nove representantes do

Movimento Tradicionalista Gaúcho, sou uma Prenda do Rio Grande do Sul!”

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É indescritível a alegria que sinto em fazer parte desta história! Ter sido Prenda do Rio

Grande do Sul foi uma das melhores e mais significativas experiências que tive o orgulho e o

prazer de viver. Além conhecer melhor nosso Estado, adquiri uma bagagem cultural incrível,

fiz inúmeras amizades, mas principalmente cresci como

ser humano, fazer parte deste Movimento, sem dúvidas

contribuiu em muito para a formação da pessoa que sou

hoje.

Parabéns Movimento Tradicionalista Gaúcho pelos

seus 50 Anos de amor e culto aos valores culturais e

sociais deste nosso amado Estado, parabéns por formar

pessoas de bem e manter viva a essência do povo gaúcho!

“Amar o Rio Grande é ter no coração

a chama viva do tradicionalismo

e jamais deixar que ela se apague.

É ter consciência de que ser gaúcho

é muito mais do que viver aqui,

é levar o Rio Grande dentro de si.”

Gabrielli da Silva Pio 1ª Prenda do RS 2008/2009 – CTG Amaranto Pereira – Alvorada – 1ª RT

No ano de 2008 fui eleita 1ª Prenda do RS, na cidade de

Júlio de Castilhos. Trago na memória os sorrisos e a euforia

dos amigos que comemoraram essa conquista junto comigo.

Penso que ser Prenda do RS me proporcionou maturidade,

concentração e respeito à história de meu povo.

Sobre o Movimento Tradicionalista Gaúcho, entendo

que apesar da organização e da militância engajada ainda

temos muito o que evoluir no que se refere ao papel das

mulheres nos espaços de culto à tradição. Fico feliz quando

percebo o aumento do número de patroas nas entidades

tradicionalistas, afinal nós mulheres somos mais de 50% da

população gaúcha, no entanto, ainda não ocupamos os espaços

de liderança com igualdade.

Sobre a influência positivista, a qual norteia o

Movimento Tradicionalista Gaúcho, penso que há uma grande

necessidade de discussão da doutrina, com esclarecimentos

acerca dos conceitos que a constituem, favorecendo assim o

debate e até mesmo modificações de alguns princípios que compõe o tradicionalismo atual.

Dentro dos espaços de troca de saberes das entidades destaco a importância do Congresso

Tradicionalista Gaúcho e dos Departamentos Culturais, uma vez que a apropriação cultural do

legado histórico é tão importante quando o culto às tradições.

Para que o Movimento Tradicionalista Gaúcho comemore mais 50 anos de história

devemos intensificar os espaços de estudo, valorizando o legado histórico, reconhecendo os

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diferentes posicionamentos políticos e sociais que auxiliaram na construção daquilo o que

cultuamos hoje. Diria que devemos conhecer melhor o passado para verificar o que de fato se

aplica ao presente. Afinal, a sociedade de 2016 é distinta da sociedade de 1947. Parabenizo

todas as pessoas que doaram suas vidas para que pudéssemos comemorar esses 50 anos. Que

venham mais cinquenta, com novas prendas e peões, novas realizações e novas reflexões.

Mylena Munaro Bruschi 3ª Prenda Mirim do RS 2009/2010 – 19ª RT

Terra adubada com sangue de lutas épicas. Terra

de gente forte. Terra de tradições. Quem nasceu na

Província do Rio Grande de São de um dos Movimentos

mais belos do mundo.

Era uma noite fria de outono. Maio. Mês das

mães, mês das noivas, mês das prendas. Em um galpão,

milhares de pessoas esperando o resultado da Ciranda

Cultural. Meninas com vestidos estampados, laços de

fita e com terços na mão. Ansiosas. Já era tarde, porque

não anunciavam o resultado? Estava frio. O vento

minuano estava agitado, queria saber quem eram as

Prendas do Estado. Todos queriam.

E a cerimônia começou... A 3ª Prenda Mirim do

Rio Grande do Sul é... Suspiros. Ela vem da Região

Norte... Mais suspiros. Ela é bem pequenina. Ninguém

aguentava mais. Ela vem da capital da amizade... A 3ª

Prenda Mirim do Rio Grande do Sul 2009/2010 é Mylena Munaro Bruschi, da 19ªRT.

Aquele era o meu momento. Momento que mudou a minha vida. Durante todo aquele

ano eu fui uma Prenda Estadual. Nesse tempo, eu pude representar uma terra tão amada, tão

respeitada. Eu conheci lugares e pessoas incríveis. Sempre bate aquela saudade de dançar por

horas, de estar com a faixa e, de ser Prenda. Vivemos na terra de Bento Gonçalves, David

Canabarro. Na terra de Mario Quintana, de Érico Veríssimo. Na terra de João Goulart, de

Getúlio Vargas. E eu, eterna prenda, tenho orgulho de viver aqui... De viver nessa terra,

adubada com sangue de lutas épicas em que floresceu um dos mais bonitos movimentos da

história: o Movimento Tradicionalista Gaúcho.

Lydia de Moura Azevedo 1ª Prenda Mirim do RS 2009/2010 – CTG Tarumã – São Gabriel – 18ª RT

Quando falo sobre os 50 dessa instituição não posso deixar de lembrar uma pessoa que

embora não seja citada nos anais do MTG, esteve presente no colégio Júlio de Castilhos e fez

parte na formação das raízes desse movimento tão lindo. Agradeço e faço minha singela

homenagem ao meu avô Tupan de Moura, grande influência no meu amor por esse chão.

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Falar sobre os meus tempos de Prenda Mirim faz

que sentimentos lindos de uma infância marcada pelos

estudos, dedicação, ensaios, viagens por todos os cantos

do Rio Grande do Sul, amor pela cultura, rodeios, danças,

lágrimas de despedida, amigos fiéis e risadas aflorem em

todo o meu ser.

Levo todos vocês em meu coração... Nós somos

errantes, que por intervenção do destino acertamos...

Somos viajantes do tempo... Somos como o vento...

Apenas passamos, mas a cada um que passa por aqui

deixa seu rastro na história do Perpétuo.

O concurso de prendas foi uma experiência de vida

e tanto. Foi quando aprendi, aos meus 11 anos de idade,

que podemos conciliar as obrigações e nos divertir.

Aprendi sobre tem garra, persistência, força de vontade e

o quanto os nossos queridos são fundamentais para que

alcancemos os nossos objetivos de vida.

Realizei meu sonho de infância e já não podendo mais usar a faixa estadual percebo

que o importante foi o comprometimento com a causa Tradicionalista, o conhecimento

adquirido, os amigos conquistados, a convivência com essas pessoas que, como eu, carregam

no coração o amor pela querência. Ser “Prenda de Faixa”, ao meu ver, é estar presente no

meio tradicionalista gaúcho e aceitar ser exemplo para outros jovens tradicionalistas.

Hoje a vida e os sonhos podem ter mudado, porém, aprendi que nunca posso esquecer

de onde vim e os valores que me ensinaram. Sem dúvidas, percebo que pela participação ativa

que tive no movimento tradicionalista gaúcho a parte mais bonita da minha alma existe, e se

eu pudesse definir toda a minha caminhada até o título de Primeira Prenda Mirim do Rio

Grande do Sul 2009/2010, eu usaria a palavra “gratidão”. E, é com esse sentimento que

invade todo o meu ser que parabenizo o MTG e todas as pessoas que fizeram e fazem parte

dele durante esses 50 anos de história.

Kelem Freitas Duarte 3ª Prenda Juvenil do RS 2009/2010 – CTG Vaqueanos da Fronteira – Alegrete – 4ª RT

Me encantei pelo sarandeio do Tatu com volta no meio, o embalo do Maçanico e o

compasso da Tirana do lenço, aos 10 anos de idade pedi a meus pais para entrar no grupo de

danças, uma de minhas primeiras decisões é que queria estar mais perto da nossa cultura.

Algum tempo depois, no mês de maio de 2009, estava no palco da 39ª Ciranda Cultural de

Prendas, o coração batia descompassadamente. A rancheira e o tatu de castanholas ensaiadas,

os artesanatos de palha de Butiá para a mostra folclórica montados, a milonga pronta, aquele

momento representava alguns anos de preparo e contato diário com a rotina de prenda.

Os anos em que representei meu CTG, Vaqueanos da Fronteira e a minha região

tradicionalista, a 4ªRT, nas categorias mirim e juvenil foram momentos de muito aprendizado,

mas como Prenda Juvenil do Rio Grande do Sul, acredito que seja mais que a realização de

um sonho pessoal, foi poder trocar experiências com jovens que tinham o mesmo objetivo.

Convivi com pessoas especiais de todos os cantos do Rio Grande, tive o privilégio de visitar

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várias cidades do nosso Estado, e em cada lugar que

estive, pude conversar com pessoas que sentiam o

mesmo amor pelas tradições.

A nossa cultura gaúcha precisa ser renovada e

acompanhar as mudanças, claro que sem esquecer de

passar às gerações futuras o hábito do mate que

herdamos dos índios, as nossas comidas tradicionais que

vieram dos povos negros, espanhóis, portugueses,

italianos e uma infinidade de outras etnias. Acredito que

isso seja o mais importante na vida de uma prenda, ter

contato com toda essa diversidade em nosso meio e

poder transmitir um pouco da nossa cultura para quem

quiser conhecê-la.

O aprendizado que adquiri durante o tempo em

que fui prenda permanecem comigo, em minha carreira

profissional e pessoal, estudar História e Geografia do

nosso Rio Grande, serviram não para pontuar a prova

escrita, mas são companheiras na formação de minha

vida. Sempre procuro referenciar as minhas raízes do Alegrete, o linguajar e expressões

características da fronteira, lembrando da importância em preservarmos a nossa cultura,

respeitando é claro, todos as outras culturas existentes no nosso vasto país.

Agradeço imensamente a meus pais pelo apoio de sempre, a patronagem do CTG, a

coordenadora da 4ª RT, e a todos que me ajudaram durante esses anos, sem a ajuda de vocês

eu nada seria. Aos meus colegas de gestão, vocês foram e são maravilhosos em cada

momento.

O prendado fez parte de um sonho de menina, assim como tantas outras jovens por

esse Estado que sonham em ser prenda do Estado, lhes digo gurias: sigam em frente, mas

tenham um objetivo maior que apenas ostentar uma faixa, tenham amor pela nossa cultura e

respeito às que são diferentes da nossa.

Carolina Machado Eléguida 2ª Prenda Juvenil do RS 2009/2010 – CTG Essência da Tradição – NH – 30ª RT

Difícil missão encontrar palavras exatas e belas

para descrever este momento. No ano em que o

Movimento Tradicionalista Gaúcho completa seu

cinqüentenário, preservando e valorizando a nossa

cultura, como uma forma de homenagem, não faço nada

além de transpor para o papel o que sinto!

Recordo-me bem de uma noite chuvosa de

outono, na Capital da Solidariedade, Alvorada, quando

fui anunciada como integrante da gestão de Prendas e

Peões do Rio Grande do Sul 2009/2010. Aquele

resultado me fez ter a certeza de que a vida é feita de

escolhas e grandes oportunidades. Cabe a nós, escolher

um caminho, embora nem sempre seja o mais fácil e

agarrar as grandes oportunidades na busca da realização

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dos nossos sonhos. Nesse processo, também precisamos ser criativos e jamais desistir, afinal,

é isso que transforma nossa existência em uma grande aventura.

Faz pouco mais de seis anos desde que passei adiante o cargo de 2ª Prenda Juvenil do

Rio Grande do Sul, e representar o estado durante a gestão, foi algo inesquecível, que só

quem vive pode descrever. Foram tantos bons momentos, lugares que visitei, pessoas que

conheci, amigos que conquistei... período onde pude amadurecer e aprender muito, buscando

ser o mais autêntica possível, mais do que em qualquer outro momento da minha vida. Vivi

intensamente cada segundo, aproveitei por completo cada situação que o prendado me

proporcionou. Atualmente estou formada e exercendo a profissão que eu escolhi, que me

encanta e me completa. Aprendi muito com a faculdade, o primeiro emprego, com as demais

grandes etapas da vida, experiências pelas quais passei depois da gestão estadual, mas sem

dúvidas fazer parte do Movimento Tradicionalista Gaúcho, foi fundamental para determinar

minha conduta, contribuindo para formar quem sou hoje.

Esses são alguns dos motivos pelos quais o MTG ainda se mantém nos dias atuais,

mas também porque a força dos pioneiros vem sendo defendida e mantida por gerações,

irmãos de causa, pessoas que comungam dos mesmos ideais. Sempre encarei esse sentimento,

essa “coisa” difícil de explicar, como uma força que se agiganta diante da união e se

multiplica, formando algo tão sólido que quem observa de fora não é capaz de compreender.

Ser tradicionalista é um estado de espírito, um estilo de vida.

Ainda assim, nem tudo são flores. Graças ao conhecimento e discernimento adquirido

ao longo dos anos, através das experiências, do estudo da história, do comportamento

humano, das questões políticas e sociais acerca de um povo, consigo enxergar isso. Desse

modo, assim como na sociedade em geral, a busca por um mundo mais justo e igualitário deve

existir também dentro do Movimento Tradicionalista Gaúcho, para que de fato possamos

honrar e fazer jus a nossa Carta de Princípios e ao maior legado deixado pela tão enaltecida

Revolução Farroupilha, que são os ideais de liberdade, igualdade e humanidade, lindamente

estampados na bandeira do Rio Grande do Sul. Há que se ter alma forte e sereno coração para

aprender sempre, respeitar as diferenças e amar ao próximo. Isso é o que nos liberta e dá

sentido a vida!

Amanda Gonçalves dos Santos 2ª Prenda Mirim do RS 2010/2011 – CCTG Lila Alves – Pinheiro Machado -21 ª RT

Falar sobre o tradicionalismo, e o meu sonho de ter

sido prenda deste amado Rio Grande, sempre é algo que

toca o coração, e faz as lembranças virem a tona e encher

meu coração de orgulho. Nasci e me criei no meio

tradicionalista, meus pais se conheceram aos 10 anos de

idade dentro do nosso CCTG, muitos anos depois eu nasci,

e com 11 meses já vesti meu primeiro vestido de prenda, e

hoje com 19 anos o meu amor pelo tradicionalismo cresce

cada dia mais, é uma honra pra mim poder ter nascido

nesse Estado com uma história única, que nos proporciona

ser diferentes dos demais, rico em natureza, em cultura,

tão puro em tantos quesitos que só quem é do Sul para ter

esse privilegio.

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Movimento tradicionalista gaúcho fazendo 50 anos de história, 50 anos enriquecendo a

história do nosso estado, proporcionando a tantos jovens e crianças poderem fazer parte de

uma cultura tão linda, que nos dias de hoje nos afasta das “maldades” do cotidiano, e permite

reviver o antigo pago gaúcho, Movimento Tradicionalista Gaúcho sociedade organizada, onde

a tradição passa de pai para filho, e para mim como tradicionalista, poder estar aqui fazendo

parte dos 50 anos do movimento é algo realmente emocionante; em 2008 quando concorri

pela primeira vez a prenda mirim na minha entidade, começava a dar inicio ao grande sonho,

e em 2010 se tornou realidade na noite fria de maio no coração do rio grande cidade de Santa

Maria, ao ouvir anunciar a minha querida cacimbinhas, o CCTG Lila Alves ,e meu nome

como 2ª Prenda Mirim do RS, a gratidão por todos que me ajudaram e o reconhecimento pela

minha cidade foi algo que eu jamais irei esquecer uma experiência única, que proporcionou

fazer vários amigos por este rio grande a fora.

No ano de 2015 tive a oportunidade de chegar novamente a uma ciranda estadual

levando mais uma vez o nome da minha entidade, desta vez não alcei um titulo, mas tenho a

certeza que a experiência vou levar pro resto da vida e junto dela as amizades que fiz, que

certamente são um dos maiores legados do tradicionalismo.

Por fim, agradeço ao movimento por me proporcionar todos esses movimentos, a

minha família por me criar em um meio tão saudável, e a minha entidade e que venham mais

50 anos para reverenciarmos essa cultura tão linda e agradecer por esse pago tão amado

chamado Rio Grande do Sul!

Felipe Dias Louzada Guri Farroupilha do RS 2010/2011 – CCN Sentinela do Rio Grande – RG – 6ª RT

Comecei no tradicionalismo desde pequeno, muito

por influência de meus avôs e de meus pais que desde a

fundação do Centro Cultural Nativista Sentinela do Rio

Grande participam desta entidade. Cresci neste meio, e

agradeço muito por isso, pois é um ambiente saudável, em

que aprendemos valores que levaremos para a vida inteira.

Ter representado o Movimento Tradicionalista

Gaúcho como guri farroupilha durante a gestão estadual

2010/2011 foi uma experiência muito significativa em

minha caminhada tradicionalista. As amizades

conquistadas, o conhecimento adquirido, os lugares

visitados, remetem a um sentimento de satisfação e de

dever cumprido por ter feito o máximo pra bem representar

minha entidade mãe e a minha querida 6º RT.

Deixo minha saudação a todos aqueles que de

alguma forma fazem parte desta história e que carregam

este ideal por toda parte. Este meio século é a prova de que o esforço dos pioneiros não foi em

vão, e que a semente plantada em 47 seguirá dando frutos enquanto existirem pessoas

comprometidas com a causa tradicionalista. Parabéns Movimento Tradicionalista Gaúcho por

seu cinqüentenário.

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Lucas Vieira

Peão Dest Artístico Cultural do RS 2010-2011 – CTG Passo do Ijuí – Entre-Ijuís – 3ª RT

Foi um momento de consagração, um dos resultados do

trabalho realizado dentro da entidade-mãe, o CTG Passo do

Ijuí, em Entre-Ijuís, junto a 3ª Região Tradicionalista e as

Missões. Foi uma imensa responsabilidade ir até Tramandaí,

realizar as provas, superar as adversidades daquela edição do

Entrevero, mas foi também um momento para reforçar laços de

amizade entre os concorrentes e criar novos. Ajudei meus

“adversários”e fui ajudado por eles, já que antes de tudo éramos

amigos e guerreiros da mesma causa: as tradições!

Foi a Gestão de Prendas e Peões do Rio Grande do Sul

dos 40 anos da Ciranda, 25 do ENART, 20 do Tchêncontro, do

Balaio Solidário, do Anjo descendo de rapel no ginásio do

Enart, do bolo duplo de aniversário, dos dois presidentes e

muitos e muitos quilômetros percorridos dentro e fora do

estado!

Também foi o cargo do “repeteco”, pois recebi o brasão do querido amigo Cesar

Felipin, Peão Destaque Artístico Cultural do RS 2009-2010, também peão do CTG Passo do

Ijuí!

Foi graças ao culto das tradições e as atividades proporcionadas pelo MTG que

conheci lugares e pessoas extradionárias, todo esse envovimento continua rendendo frutos em

todas as esferas da minha vida. Enfim, acredito que contribuí para um pouquinho da história

do nosso movimento!

Tenho de agradecer aos colegas de gestão, a minha família e amigos e a minha “Par”,

Débora Fabris, que sempre estiveram e estão ao meu lado, apoiando e ensinando o quão

grandes e importantes, para a sociedade, são as ações do meu Passo do Ijuí e do Movimento

Tradicionalista Gaúcho.

Estamos prontos para mais 50! Mais 100!

Guilherme Nascimento Monte Peão Dest. Campeiro do RS 2010/2011 - DT Querência das Dores – Sta Maria – 13ª RT

Desde piá ouvi histórias de gaúchos, farrapos, que em árduas disputas mostraram a sua

capacidade de superar obstáculos. Fiz deles o meu ideal e criei sonhos traçando as estradas

que seguiria. Parti rumo à esses sonhos, construindo meus caminhos e por vezes tropeçando

nos desníveis dessas estradas por onde andei.

Hoje, vejo que daquelas histórias ficaram guardadas as lembranças, a vivência, os

amigos e o amor às coisas do nosso Rio Grande do Sul.

O sonho que carreguei em me tornar um Peão Estadual agregou muito na minha

formação e no meu caráter. Se sou quem sou hoje é porque tive base na minha família, no

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meu DT Querência das Dores e na minha 13ª Região Tradicionalista. Os amigos que conheci

e, principalmente, as amizades que carrego até hoje, são frutos de um trabalho sério e

competente em levar o nome do nosso Rio Grande do Sul, do nosso Movimento

Tradicionalista Gaúcho para todos os cantos por onde andei. E sigo assim.

Poder ter a honra de representar não só o MTG,

mas também esse amor de todos os tradicionalistas pelo

Rio Grande, é algo que com toda certeza levarei para o

resto de minha existência. Me orgulho muito de ter

feito parte da gestão estadual 2010/2011, onde junto

com outros amigos tradicionalistas, tivemos a

incumbência de defender as cores do pavilhão tricolor

que tremula dentro do coração de cada um de nós.

Já dizia o velho poeta... O importante num

sonho não é a realização, mas a coragem que se

empenha em sonhá-lo, e fazendo da superação de seus

limites e obstáculos, uma verdadeira vitória. Devemos

sempre acreditar nos nossos sonhos, por mais clichê

que isso venha a parecer. Os limites existem para ser

ultrapassados, a conquista é gratificante, e o

reconhecimento do nosso trabalho em prol do

tradicionalismo é inenarrável e inesquecível.

Eduardo de Freitas Corbelini Peão Farroupilha do RS 10/11 – CTG Sopro do Minuano – Monte Belo do Sul – 11ª RT

50 anos em movimento...

Reviver, repassar, ensinar, aprender e inúmeras

outras oportunidades que o cargo de representante

deste grande movimento nos proporciona, fazem com

que cada segundo do ano de gestão faça a diferença.

Cada amigo, cada lugar, cada entidade e cada

tradicionalista que conhecemos e que fica presente

durante um ano ou pra toda a vida, fazem com que

cada instante vivido e cada esforço desprendido por

este movimento valham um a um.

Representar nossos antepassados, seus

costumes, seus anseios, suas peleias e o ensinamento

que deixaram e passaram de geração em geração nos

faz ver o tamanho dessa cultura, a expressão desse

povo e o orgulho que cada um leva dentro do seu

peito.

Por coincidência ou não, nesta semana

farroupilha que se passou, questionaram-me se não achava que o gauchismo estava

morrendo? Pois bem, respondi que o gauchismo não está morrendo. Bem longe disso... Ao

contrário o gauchismo está se adaptando, se falquejando, está marchando, acompanhando o

movimento de evolução do povo. O movimento está se adequado ao novo... E ainda bem,

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ainda bem que existe e-mail, celular, internet e que a informação pode ser armazenada e

repassada com facilidade e agilidade. Neste entremeio o MTG ainda com os princípios do

Grupo dos 8, cultiva, guarda e difunde nossa tradição através de eventos como ENART,

FECARS, Entrevero e Ciranda.

Que os próximos 50 anos sejam voltados a reter mais homens, mulheres e jovens,

com um movimento arrojado e inovador, para que o convívio com os mais antigos possa

continuar a ser difundido, a ser passado e a ser cultivado pelos que se farão gaúchos. E não

será apenas com nativos que a tradição se fará marcha, temos muitos que não são nascidos

neste solo sagrado, mas que cultivam e merecem muito mais usar bombacha do que alguns

que a usam sem saber por que.

Que o sentimento de gauchismo arda mais e mais no coração de cada Gaúcho,

mesmo não sendo Rio-grandense para que nossa tradição continue sua marcha... Continue o

gaúcho em movimento fazendo tradicionalismo.

Cristiane Maria Müller 3

a Prenda do RS 2010/2011 – 3ª RT

Quando iniciei a minha caminhada

tradicionalista, eu não tinha ideia da proporção e da

importância que isso teria na minha vida. Sempre

achei lindo e admirava as prendas e peões estaduais,

mas nunca ousei sonhar em ser uma.

Primeiro veio o sonho de ser prenda

regional, e então iniciei a preparação. Na ciranda,

ao declamar a poesia “As estrelas e o riacho”,

quando vejo que consegui emocionar todo mundo,

acreditei que era possível, e então sagrei-me 1a

Prenda da 3a Região Tradicionalista.

Agora sim comecei a acreditar que sim, eu

poderia sonhar em ser uma das representantes

estaduais da mulher gaúcha. E no ano de 2010, no

coração do Rio Grande, cidade de Santa Maria,

realizei o meu grande sonho. Em um misto de

nervosismo, ansiedade, alegria, gratidão e principalmente dever cumprido fui anunciada como

a 3a Prenda do Rio Grande do Sul 2010/2011.

Foi uma sensação indescritível, felicidade que não cabe no peito. Gratidão a todos que

estiveram ao meu lado, e a responsabilidade de representar o Movimento Tradicionalista

Gaúcho nos 4 cantos do Rio Grande. Foi um ano mágico, de muito aprendizado, novas

amizades e trabalho em prol do Movimento.

Eu sinto muito orgulho por ter feito parte da história dos 50 anos do MTG. Parabéns

por este cinquentenário aniversário, e que continue trazendo mais jovens para o

tradicionalismo.

Com carinho, Cristiane Muller.

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Priscila Bresolin Tisott 2

a Prenda Mirim do RS 1999/2000 – CTG Imigrantes e Tradição – C. do Sul – 25

a RT

1a

Prenda Juvenil do RS 2006/2007 – CTG Campo dos

Bugres – Caxias do Sul – 25 a

RT

2a

Prenda do RS 2010/2011 – CTG Campo dos Bugres –

Caxias do Sul – 25 a

RT

A minha participação no Movimento Tradicionalista

Gaúcho tornou-se, ao longo dos anos, parte indissociável da

minha vida e da minha formação como pessoa. Comecei a

participar de uma entidade tradicionalista aos quatro anos de

idade, por incentivo do meu irmão mais velho, Luciano.

Logo, a participação tímida como dançarina e declamadora

adentrou o mundo das cirandas de prendas, as quais ganharam

verdadeiramente o meu coração.

Realizei meu sonho de menina muito cedo, tornando-

me 2a Prenda Mirim do RS 1999/2000 com apenas 09 anos de

idade. Foi um ano de realização de sonhos e muita magia, em

que eu conheci o verdadeiro sentido do termo família

tradicionalista, visto que, neste mesmo ano, meu irmão teve

um grave problema de saúde e nossa família toda adoeceu

com ele. Por isso, muitos tradicionalistas tornaram-se minha

segunda família, trazendo força e carinho para uma pequena

prenda cheia de vontade.

Anos mais tarde, motivada pelo apoio de minha

família, amigos, minha entidade e região tradicionalista,

decidi trilhar um novo caminho, tornando-me 1 a

Prenda

Juvenil do RS 2006/2007. Neste ano tive a oportunidade de

conquistar inúmeras novas amizades, além de solidificar

aquelas que já me eram queridas. Pude trabalhar pelo

Movimento Tradicionalista Gaúcho, buscando seu

fortalecimento e a preservação da nossa cultura, sediando o

Tchêncontro Estadual da Juventude Gaúcha na minha querida

Pérola das Colônias, a cidade de Caxias do Sul.

Quando tomei a decisão de concorrer a Prenda do RS

na Categoria Adulta, o fiz baseada na vontade de agradecer às

inúmeras pessoas que estiveram comigo ao longo desta

jornada tradicionalista. Assim, tornei-me 2a

Prenda do RS

2010/2011 e a primeira representante do Movimento

Tradicionalista Gaúcho a conquistar três títulos estaduais, em

suas três categorias.

Nunca serei capaz de agradecer ao Movimento

Tradicionalista Gaúcho por ter me transformado na pessoa

que hoje sou e ter auxiliado na formação de minha

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personalidade. Foi dentro do Movimento que aprendi noções de hierarquia, civismo e

responsabilidade que não se aprendem nos bancos escolares. Foi a preparação para as cirandas

culturais que me propiciou a confiança e disciplina necessárias para seguir a carreira

acadêmica e o exercício da minha profissão. Foram os estudos e pesquisas de campo

realizados dentro do Movimento Tradicionalista Gaúcho que me ensinaram o gosto pelo

ensino e pela pesquisa.

A participação no Movimento Tradicionalista Gaúcho, a convivência sadia dentro

das entidades tradicionalistas, o desafio imposto pelas Cirandas Culturais das quais participei,

os amigos conquistados no meio tradicionalista e o apoio incondicional da minha família são

parte fundamental de quem sou e de quem serei. Portanto, deixo registrados os meus votos de

que muitas outras vidas sejam modificadas e moldadas pelo tradicionalismo, como a minha

foi.

Ao MTG, que somos todos nós, parabéns pelos 50 anos de história. Obrigada por

serem parte da minha vida. Que as boas lembranças sejam eternas em nossos corações.

Adriane Rebechi Rodrigues 1ª Prenda do RS 2010/2011 – CTG União Campeira – Passo Fundo – 7ª RT

Iniciei minha história no tradicionalismo com apenas 4 anos, quando meus pais

ingressavam na Patronagem do CTG União Campeira, nem imaginava, que um dia me

tornaria uma das representantes da mulher gaúcha.

É imensa a emoção de ter carregado no peito o titulo a mim concedido e com ele um

Movimento Organizado que tanto nos orgulha, nessa caminhada foi possível conhecê-lo e

respeitá-lo ainda mais.

A 40ª Ciranda Cultural de Prendas, marcou minha vida e com certeza de muitas

prendas desse Rio Grande querido. Sonhar... quase um sonho impossível, ao olhos de uma

menina simples, que teve sua infância dentro de uma entidade tradicionalista.

É impossível descrever a emoção que senti, ao ver a

alegria nos olhos de pessoas tão amadas, que acompanharam

todos os meus passos nessa caminhada e sabiam do amor e

lealdade que tinha ao tradicionalismo. Os momentos vividos,

se tornaram inesquecíveis, o sonho de uma menina, se tornara

realidade.

Nosso grandioso Movimento Tradicionalista Gaúcho,

completa seus 50 anos, merece todo reconhecimento e

agradecimento, pois proporciona a todos, momentos de

repleta alegria e satisfação. Tenho muito orgulho de fazer

parte deste meio, ao lado de pessoas que trabalham com amor

a uma causa que tanto nos orgulha. Sou tradicionalista e é

com orgulho no peito que faço parte desta organização, que

exerce suas funções baseadas em valores e princípios que são

pertinentes no gaúcho.

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Agradeço a Deus, pela oportunidade que me deste, pela benção de ter me feito gaúcha,

de ter nascido aqui nessa terra. Parabéns Movimento Tradicionalista Gaúcho! 50 anos de

tradição e respeito ao Rio Grande!

Raíza Rohrig Martins

3ª Prenda Mirim do RS 2011/2012 – São Gabriel – 18ª

RT

Quando ouvi a história do movimento pela

primeira vez, fiquei maravilhada pela forma que nossas

tradições foram resgatadas. Por vezes, me recordo do dia

em que fui anunciada como prenda estadual e hoje, cinco

anos depois, a emoção é a mesma. Fazer parte dos 50 anos

desse movimento tão grande e tão rico me deixa muito

honrada e, espero algum dia fazer parte dos próximos 50

anos. Àqueles que fizeram de tudo para que nossas

tradições não morressem, o meu muito obrigada. Aos que

lêem essa mensagem, não podemos deixar essa chama

apagar, jamais, para que possamos falar com orgulho às

próximas gerações, sobre o grande movimento que

fazemos parte.

"Um povo sem tradição, morre a cada geração."

Janaína Matiello 2ª Prenda Juvenil do RS 2010/2011 – GAN Anita Garibaldi – Encantado – 24ª RT

Cresci dentro do CTG, participando de ensaios, atividades

lúdicas, eventos especiais além dos finais de semana devotados à

jantares, fandangos e rodeios, assim, me tornei uma amante da nossa

rica cultura. Quando decidi concorrer no concurso cultural de

prendas do GAN Anita Garibaldi em 2009, não imaginava o passo

importante que estava tomando para a minha formação como

tradicionalista e ser humano.

Ao me tornar 1ª Prenda Juvenil da minha entidade adentrei o

vasto mundo repleto de conhecimento que o movimento possui.

Realizando os projetos sociais com escolas e a comunidade da minha

cidade de Encantado percebi o quão profundo os valores

tradicionalistas podem chegar no coração das pessoas. Aprofundei

meus conhecimentos sobre folclore, tradição, geografia, história,

entre outros e conforme fui permeando esse caminho passei a

entender que o MTG não se trata apenas de danças, cavalos e

pedaços de couro, mas sim, de um dos maiores movimentos sócio-

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cívico-culturais do mundo, se trata de um norteador para a vida de muitas pessoas, incluindo a

minha.

Ser 1ª Prenda Juvenil da 24ª RT em 2010 me fez saber que eu era parte de algo maior,

que eu era um pedaço importante de um todo para perpetuar essa imensa cultura gaúcha, eu

era um soldado da tradição, e não medi esforços para continuar minha caminhada até

conquistar a faixa de 2ª Prenda Juvenil do Rio Grande do Sul no ano de 2011 e, como prenda

estadual, também não medi esforços para divulgar nossa história e cultura aos quatro cantos

do estado, para levar o tradicionalismo para todos gaúchos e assim, retornar para o

movimento um pouco de todo amor, respeito, conhecimento, experiências, amizades e

acolhimento que recebi ao longo de toda minha vida.

Parabéns MTG pelo seu cinquentenário! Todos os gaúchos se orgulham e são gratos

pela tua existência, com certeza, continuarei a caminhar contigo nessa linda trajetória. Que

venham muitos outros 50 anos, e que sejam tão impactantes e transformadores como esse que

passou!

Natana Gengnagel 1ª Prenda Juvenil do RS 2011/2012 – CTG Aldeia Farroupilha – Farroupilha – 25ª RT

Histórias vividas intensamente, carregadas de

orgulho, amor e imenso carinho por nossa tradição e

por esse estado que é meu berço, foram o que marcou

o período que levei o nome do Rio Grande do Sul no

peito. Sempre serei imensamente grata ao Movimento

Tradicionalista por me permitir fazer parte da história

dos seus 50 anos, tendo em mente o quanto esse

movimento marcou a minha própria história, me

proporcionando momentos inesquecíveis, aquisição

de conhecimento e muitas amizades.

Fico muito feliz em parabenizar o Movimento

Tradicionalista Gaúcho pelos seus 50 anos, poder ver

o quanto esse movimento tomou forma e cresceu, e a

força que tem, através das milhares de pessoas que

dedicam parte da sua vida em prol da nossa tradição.

Tenho certeza que esse é apenas o primeiro

cinqüentenário, e que muitas histórias ainda estão por

vir, sempre com muito respeito e amor por nossas raízes e pelo nosso Rio Grande do Sul.

Com felicidade e muito carinho, Natana Gengnagel.

Luiz Antônio Pereira Machado Júnior Peão Dest. Artístico Cultural do RS 2011/2012 – CTG Sinuelo do Sul – Pelotas – 26ª RT

Por que ser tradicionalista? Para alguns uma pergunta que tem a resposta na ponta da

língua, para outros um momento de reflexão.

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Eu não escolhi ser tradicionalista, foi uma

movimentação natural na minha vida, onde conheci as

pessoas certas nos momentos certos. Pessoas que me

ensinaram que vestir uma bombacha e tomar chimarrão

possuem valores simbólicos distintos para o povo que vive

nesta terra e cultua nosso legado.

Em 2011 tive a honra de me tornar Peão Destaque

Artístico-Cultural do Rio Grande do Sul, e o título trouxe

muitos conhecimentos e amizades. Mas, além disso, trouxe

a minha capacidade de refletir sobre para onde vamos nos

próximos 50 anos! E este é um assunto que levo mais a

sério do que a própria reverência ao cinquentenário que

estamos comemorando.

Eu, assim como tantos outros peões e prendas

estaduais, bem como, figuras distintas do nosso Estado,

deixamos nosso nome na história deste movimento como

representantes da cultura gaúcha e tradicionalista. Mas o

prestígio traz responsabilidades das quais me orgulho em ter conquistado. As contribuições

que até hoje posso dar dentro do meu CTG Sinuelo do Sul e Região Tradicionalista são frutos

do trabalho e dedicação herdados dos aprendizados que tive antes, durante e após a tão

sonhada gestão estadual.

O tradicionalismo foi peça fundamental na escolha da minha faculdade e profissão, o

que me permite, diariamente, viver um pouco do que aprendi, mesmo sem trajar pilchas com a

mesma frequência. Ser designer e militante da nossa tradição me possibilitou estudar o

chimarrão sob o viés do design vernacular, através dos seus tantos aspectos simbólicos e

técnicos e, desta forma, apresentar nossa cultura em países como Argentina e Colombia.

E se o tradicionalismo é a nossa tradição em movimento, precisamos que ele

acompanhe o ritmo frenético de nossa sociedade atual e, para tanto, necessitamos cada vez

mais do diálogo efetivo entre os mais experientes e a juventude. É preciso parar de pensar no

jovem como o futuro, se o jovem está aqui e agora, portando ideias de nosso tempo que

precisam ser ouvidas e interpretadas com respeito. Só assim teremos mais 50, 100 anos de

glória!

Joelma Pauline Schmohl Meotti 1ª Prenda do RS 2011/2012 – CTG Lalau Miranda – Passo Fundo – 7ª RT

“Um sonho bueno pra se ter na vida, uma esperança pra levar na estrada,uma trilha

pra seguir sereno e ser feliz nessa caminhada... Uma saudade pra se ter lembranças, e um

farol para apontar o rumo,a certeza de não estar solito, construindo pontes pra alcançar o

futuro.”Acredito que esses versos da música “Sonhos e Caminhos” descrevem muito bem a

trajetória de uma prenda, pois de fato é uma linda caminhada, realizada juntamente com

pessoas queridas, para a construção de um lindo sonho.

Tive a oportunidade de crescer dentro de uma entidade tradicionalista, aprendi desde

muito cedo a importância de preservar nossa cultura, mas acima de tudo, possuir valores

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primorosos, como o respeito e a amizade, também aprendi o quão importante é nutrir

valorosos sonhos.

Um dia ousei sonhar este precioso sonho, representar a mulher gaúcha do Rio Grande

do Sul, e com afinco iniciei a minha preparação para torná-lo realidade, contando com o apoio

e a dedicação de pessoas muito especiais, as quais sou imensamente grata. Tive a imensa

satisfação de vivenciar com muita alegria cada minuto da realização do meu sonho,

aproveitando a oportunidade para conquistar novos amigos e compartilhar com eles

momentos incríveis, que ficarão para sempre em minhas mais belas recordações.

Ser prenda vai muito além de representar a cultura e a garra da mulher gaúcha, é a

representação da ideologia e da essência de um povo, reproduzindo em nossas ações o legado

heróico de nossos antepassados e a responsabilidade da nossa condição de tradicionalistas.

A honra de fazer parte da história do Cinquentenário do Tradicionalismo Organizado é

imensurável, assim como é inenarrável a alegria de ter contribuído de alguma forma para este

movimento que é muito maior do que qualquer um de seus militantes. Poder estar ao lado

de grandes nomes do tradicionalismo, pessoas as quais sempre nutri grande respeito e

admiração, aprender com eles, trabalhar em conjunto, perceber que verdadeiramente é a união

de esforços, a dedicação e a boa vontade que fazem a diferença.

Ninguém é eterno, as pessoas vêm e vão, apenas o tradicionalismo permanece, e junto

com ele a certeza que cada pessoa que por aqui passou deu sua significativa contribuição, fez

o seu melhor, e que estará para sempre nas páginas da história do MTG.

Não tenho dúvidas que toda prenda e todo peão

deixa marcas positivas na história do tradicionalismo, mas

as mais importantes são as marcas deixadas no coração de

cada um, e os amigos conquistados são verdadeiros

tesouros na vida da gente.

Com muita alegria pude realizar este lindo sonho, e

pelo caminho pude conquistar coisas que não tem seu valor

estimado em quilates, mas que são mais preciosas do que

qualquer outra coisa, pois estarão para sempre presentes

nas mais lindas recordações.

Sou imensamente grata ao Movimento

Tradicionalista Gaúcho por proporcionar este ambiente

diferenciado e valoroso, pela oportunidade de vivenciar

momentos indescritíveis, mas acima de por ter sido

agraciada com o privilégio de fazer parte dessa história.

Parabéns ao MTG por 50 Anos de amor e

dedicação as nossas mais autênticas tradições!

Maitê Lorenzoni Antonini 3ª Prenda Mirim do RS 2012/2013 – CTG Galpão da Boa Vontade – Palmeira das

Missões – 17ª RT

Pouco antes dos meus 4 anos, descobri que podia viver um sonho na vida real.

Vestidos longos, sapatilhas, flores nos cabelos. Música, dança e declamação. O sonho era

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conhecido como: vida de prenda. Cresci no meio

tradicionalista. Minha família é fundadora da entidade

que participo, meu bisavô é seu primeiro patrão e minha

avó sua primeira 1ª Prenda. O amor pela cultura sulina

está no sangue, é verdade. O universo da dança

tradicional gaúcha fazia parte do meu cotidiano desde

bem pequena. As prendas “de faixa” eram inspiração.

Quando surgiu a oportunidade de, com nove anos,

concorrer a Prenda Mirim do

CTG Galpão da Boa Vontade, é fato, logo aceitei. A

partir daquele momento, no ano de 2010, nada seria

como antes.

Assumi responsabilidades desde cedo, aprendi

meus métodos de estudo ainda bem pequena e amadureci

aos poucos. Passados os concursos interno e regional,

como 1ª Prenda Mirim da 17ª Região Tradicionalista, no

ano de 2012, me vi na cidade de Passo Fundo, que esperava o Rio Grande para a 42ª Ciranda

Cultural de Prendas. Era um sonho se realizando, um momento memorável sendo vivido.

Eram provas escritas, artísticas, orais e mostras folclóricas. Eram novas amizades, momentos

partilhados, sensações indescritíveis.

Na madrugada do dia 26 de maio, anunciavam que a 3ª Prenda Mirim do Rio Grande

do Sul vinha da terra do Carijo da Canção Gaúcha. Dormi, custosamente, com a faixa e

frasqueira ao lado da minha cama, no hotel, por não acreditar no que estava acontecendo.

Naquele instante, percebi que o sonho havia se realizado sim, mas parcialmente. A outra parte

iniciava sua concretização a partir dali. Emplacamento das prendas, Acendimento da Chama

Crioula, Convenção e Congresso Tradicionalista, Semana Farroupilha, Fecars, ENART,

Tchêncontro da Juventude, Entrevero Cultural de Peões, palestras e eventos por todo o estado.

Cada momento, uma parcela a mais do meu sonho concretizava-se. Por fim, Santana do

Livramento, Ciranda mais uma vez, despedida triste, mas honrosa e inesquecível.

Tive, durante um ano, a oportunidade de representar o Movimento Tradicionalista

Gaúcho como Prenda do nosso Estado. Convivi com uma gestão de bons amigos, uma

verdadeira família. Amizades eternas e preciosas. Me recordo de que, no Entrevero Cultural

de Peões e Guris do ano de 2013, quando completava suas bodas de prata, os concorrentes se

abraçaram durante todo o resultado, registrando a face do tradicionalismo na forma mais

nobre possível, concretizando o objetivo da nossa Gestão de Prendas e Peões que buscava

deixar um legado de harmonia, amizade, união e companheirismo, engajados no tema anual

do MTG para aquele ano: “Abrace a sua família tradicionalista”. As amizades que fiz, carrego

até hoje. As experiências que trago na memória são minhas maiores riquezas. Os

ensinamentos e conhecimento que pude agregar são o legado que quero sempre compartilhar

e, felizmente, fazer de alicerce para uma caminhada tradicionalista até meu último dia de vida.

O Movimento Tradicionalista Gaúcho, órgão administrativo, social, cultural e cívico,

tem na sua história muito mais do que tradição e folclore. É, também, o órgão que

proporciona a realização de sonhos e as lágrimas de alegria mais sinceras que são conhecidas.

Seja pela concretização de um objetivo, seja pelas aprendizagens que coloca no caminho de

uma pessoa. De lutas e glórias, completa 50 anos. Cinquentenário de imortais, de

tradicionalistas dos pés à cabeça. Dificuldades vencidas, obstáculos ultrapassados e admiração

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completa de todos que o conhecem. Que venham os próximos cinquenta anos do nosso

Movimento. Próximos cinquenta anos de sonhos, batalhas e história. Visto que, como já dito

pelo precursor e eterno líder do Grupo dos Oito, querido Paixão Côrtes: “Só vou ser

compreendido a partir do momento que compreender quem sou. E eu sou gaúcho o ano

inteiro!”. Gracias, Movimento Tradicionalista Gaúcho, parabéns e prosperidade, nosso

alicerce!

Nathália Rodrigues 3ª Prenda Juvenil do RS 2012/2013 – CTG Darci Fagundes – Guaíba – 1ª RT

“O frio das manhãs de maio afloram os

sentimentos de doçura, pureza e a busca por um

sonho. O outono brinda a vida trazendo aquele

momento que foi tão esperado”.

A cada mês de maio – conhecido por ser o mês

das mães, das noivas e das prendas – e a cada edição

da Ciranda Cultural de Prendas, o coração da prenda

que já teve a honra de carregar o título do Rio Grande

do Sul em sua faixa, se enaltece e enche-se de

saudade. Ter sido prenda do Rio Grande do Sul foi a

concretização de um dos mais belos sonhos, pois

reafirma todo o compromisso que temos em

preservar, divulgar e cultuar as tradições gaúchas,

bem como os nossos usos e costumes. Propagar o

nome do nosso estado por seus quatro cantos foi a

garantia de incentivo para o desenvolvimento do

tradicionalismo organizado e uma forma de contribuição sobre a história, geografia do Rio

Grande do Sul, tradição, tradicionalismo e folclore às novas gerações e para o futuro do

movimento. Só quem viveu este momento mágico sabe a emoção que temos em falar sobre

esta época de nossa vida! Torna-se inexplicável a sensação em que o nosso nome é chamado

como uma das representantes das mulheres gaúchas, afinal mais que realização de um sonho,

é a valorização por tantos anos de dedicação e estudos.

Ser prenda do RS é representar a força, a garra, a coragem, a fibra, a simplicidade e a

humildade da mulher gaúcha e todos seus formadores. Mulher gaúcha que sempre batalhou

por nosso estado, onde entre tantos afazeres havia de cozinhar, costurar, cuidar dos filhos e

das casas enquanto seus maridos lutavam nas guerras por nosso território. Ter sido prenda do

RS e representar tantas meninas, jovens, mulheres e senhoras nos proporciona momentos de

muito conhecimento, trocas de experiências, novas amizades, novos lugares a serem

conhecidos e tantas atividades ricas em cultura. Sem dúvidas, é um ano que marca muito a

nossa vida! Como sempre digo, durante a minha gestão de prenda do RS foram inúmeras as

emoções que senti, pois a cada roda de mate, abraço apertado, sorriso estampado ficava o

sentimento hospitaleiro, de amigos conquistados e de estarmos difundindo cada vez mais as

nossas tradições... vivi 10 anos em 1 só! A gestão de prenda do RS e todas as atividades

executadas contribuíram para o desenvolvimento como cidadã, profissional e acadêmico, e é

por meio destes eventos - como a Ciranda - que o MTG incentiva ainda mais a juventude a ser

atuante, enaltecendo as tradições e os feitos de nossos antepassados. Desta forma, ter marcado

as páginas deste movimento cinquentenário me torna eternamente grata a Deus por ter me

confiado essa responsabilidade e por ter me feito gaúcha, amante da nossa cultura e nascida

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nos pagos do sul! Muito Obrigada Movimento Tradicionalista Gaúcho! Viva os 50 anos do

MTG!

Verônica Lorenset Padoin 2ª Prenda Juvenil do RS 2012/2013 – CTG Tropeiros do Buricá – Três de Maio – 20ª RT

O Movimento Tradicionalista Gaúcho comemora seus

50 anos de história, e é inevitável que a saudade e nostalgia

tome conta do nosso coração neste momento, pois, enquanto

prenda e jovem tradicionalista, eu ajudei a construir uma

parte desta história.

Sou muito grata ao Movimento por ter me

proporcionado a experiência de conhecer e viver a rica

cultura do nosso Estado e por ter me permitido conhecer

pessoas especiais – com as quais construí uma amizade que

se mantém ainda hoje – e lugares inesquecíveis. Mas, mais

do que tudo, sou grata por ter tido a oportunidade de

representar a mulher gaúcha, meu Estado e o Movimento na

condição de 2ª Prenda Juvenil do Rio Grande do Sul. Muito

do que sou e vivo hoje são regalos desse tempo dourado e

saudoso da minha juventude, marcado fortemente por

amizades verdadeiras, aprendizados e desenvolvimento.

Por tudo isso, parabenizo o Movimento Tradicionalista

Gaúcho no seu Cinquentenário! Que cada vez tenhamos mais adeptos fieis a nossa cultura,

para que ela possa perpetuar-se por muitos e muitos anos, acompanhada e zelada de perto pelo

Movimento e seus representantes!

Com muito orgulho e amor pelo Rio Grande, Verônica Padoin.

Amália Pletsch 2ªPrenda Mirim do RS 2009/2010 – CTG Gaudério Serrano – B. Gonçalves – 11ª RT

1ªPrenda Juvenil do RS 2012/2013 – CTG Gaudério Serrano – B. Gonçalves – 11ª RT

Ao Movimento Tradicionalista Gaúcho pelos seus 50 anos de história...

Tenho verdadeira admiração pelo MTG por dignificar a cultura do RS e por trabalhar

com seriedade ao decorrer de cinco décadas para que as coisas mais tradicionais do nosso

povo gaúcho fossem divulgadas, cultuadas e enaltecidas através de eventos, encontros e

mobilizações. Por ser uma associação civil que desde 1966 congrega pessoas que acreditam

nas mesmas coisas, fatos que modelam a história do povo sul brasileiro, não há duvidas que

seja uma entidade de respeito e admiração frente ao mundo inteiro. Em nome da tradição, do

tradicionalismo e do folclore, milhares de pessoas participam de cavalgadas, fandangos,

congressos, convenções, debates históricos, mostras folclóricas, eventos de dança e música,

eventos campeiros, enfim, os mais variados meios de perpetuar a cultura de um povo

autêntico. Não só no próprio estado, mas em todo Brasil e até mesmo em outros países há

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núcleos que praticam atividades referentes à cultura do RS

tudo isso devido à dimensão que o movimento tomou

durante esses anos de trabalho e dedicação.

Além de trabalhar pelo tradicionalismo, o MTG

através de temas anuais, quinquenais e projetos sociais tem

grande influência frente à sociedade, à valorização da

família e à formação do jovem como um ser atuante, que

está preocupado com o rumo que o seu grupo social toma ao

longo dos anos. Tenho lembranças claras e bonitas dos

projetos que realizei, desde projetos ligados à proteção do

meio ambiente, onde passei por diversas escolas e

instituições plantando sementes e árvores e conversando

sobre a preservação da natureza mesmo frente ao avanço da

engenharia civil que toma conta das nossas cidades,

desenhadas a base de prédios e arranha-céus; até projetos

que envolviam violência na sociedade; o valor da família;

os símbolos oficiais do estado; o bem-estar e a saúde do

tradicionalista, dentre outros. Além disso, visitei diversas

instituições de ensino, mostrando para a comunidade o que

fazemos envolvidos com o MTG, como praticamos cultura

e civilidade.

Tenho verdadeira gratidão ao MTG por todas as

oportunidades que tive sendo Prenda. Por coisas simples,

como ter facilidade para apresentar um trabalho na

faculdade com boa oralidade, graças às inúmeras

declamações e provas orais que realizei. Também pelo

conhecimento que adquiri, cruzando o nosso Estado num

caprichoso zigue-zague, e estudando os mais variados

aspectos da história, da geografia e do folclore do RS e do

Brasil. E ainda mais gratidão eu sinto por todas as pessoas

que eu conheci participando do Movimento, muito da

minha personalidade e do meu amadurecimento, devo aos

conhecidos e aos amigos dessa trajetória dentro do MTG. Estou verdadeiramente feliz por

fazer parte desses 50 anos de história, e desejo longevidade ao Movimento – que mais pessoas

tenham as oportunidades que tive com ele, e que seus participantes nunca esqueçam o que é

mais essencial – cultuar a tradição em primeiro lugar. Um feliz aniversário bem carinhoso

para o MTG do nosso amado RS.

Murilo Oliveira de Andrade Guri Destaque Campeiro do RS 2007/2008 – CTG Tropeiro Velho – Panambi – 9ª RT

Peão Farroupilha do RS 2012/2013 – CTG Tropeiro Velho – Panambi – 9ª RT

Pensar que o ato de um grupo de jovens visionários no ano de 1947 iria ocasionar na

oficialização, no dia 28 de outubro de 1966, da hoje maior entidade em número de filiados no

mundo, faz com que a gente pare e reflita sobre a grandiosidade do Movimento

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Tradicionalista Gaúcho, que neste ano de

2016 está chegando ao seu cinquentenário

enquanto instituição.

Saber que, de forma muito humilde,

pude e ainda posso estar participando,

emprestando o pouco que sei, mas

principalmente o meu enorme sentimento de

pertencimento a esta terra e a este

Movimento me enche de orgulho.

É tempo de agradecimentos. Sim,

agradecer pela oportunidade de duas vezes poder estampar junto ao coração o crachá de

representante da cultura gaúcha, no intuito de manter vivo o espírito daquela gurizada de 47

nos jovens do século XXI. Agradecer pelo aprendizado, pelas amizades e pela grande família

tradicionalista que recebi no transcorrer de todos esses anos.

Parabéns, Movimento Tradicionalista Gaúcho! Que venham mais e mais cinquenta

anos para que as futuras gerações venham a desfrutar e aprender com o legado imensurável

que tens deixado através dos tempos.

Minha eterna gratidão.

Gabriela Ertel Heinen 2ª Prenda do RS 2012/2013 – CTG Rancho Da Amizade – Santo Cristo – 3ª RT

Como nos fala o poeta, “você não sabe o quanto caminhei para chegar até aqui...”, e

agora nós prendas e peões titulados do RS, temos mais uma oportunidade de compartilhar

com a comunidade tradicionalista nosso sentimento em ter representado a juventude gaúcha,

que veem em nós referencia, motivo pelo qual nos esforçamos para sermos bons exemplos,

realizando atividades que façam a diferença.

Considero importante para a minha vida todas as etapas desta caminhada

tradicionalista, antes e depois do prendado estadual, mas aqui me detenho a compartilhar

minhas lembranças enquanto 2ª Prenda do Rio Grande do Sul, gestão 2012/2013.

Sou do CTG Rancho da Amizade, da pequena cidade de Santo Cristo, pertencente à 3ª

RT, e assim como todos que já participaram de uma ciranda e

entrevero, enfrentei muitos desafios e tive muitos momentos de

alegria. Conheci lugares, outras pessoas, diferentes costumes e

personalidades e isso colaborou para o meu amadurecimento e

crescimento, bem como para colocar a prova a minha

capacidade de ser responsável por aquilo que assumi.

Sempre busquei realizar minhas atividades de forma

coletiva, com responsabilidade, alegria e humildade, com a

intenção de deixar uma marca positiva nos que passaram por

mim e pela gestão que fiz parte, sem a qual a trajetória não

teria sentido. Muitas são as histórias que a cada encontro vem à

tona e nos arrancam sorrisos e lágrimas de saudade de um

tempo de valor imensurável.

Encerrei minha jornada de prenda titulada com o

sentimento de que fiz o que estava ao meu alcance para ser

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uma boa prenda e repassar os conhecimentos que adquiri. Sigo participando de eventos,

auxiliando sempre que posso, visito os amigos que conquistei e com carinho conto aos amigos

e colegas que não participam com tanta efetividade do movimento, minhas histórias no

tradicionalismo, sendo a prenda da faculdade, do trabalho e da família.

Agradeço a todas as pessoas e entidades que me acolheram, colaborando para o meu

crescimento, espero ter sido reciproca. Que nunca deixemos esse amor de lado, que por mais

difícil que seja, possamos reencontrar os amigos e sorrir de lindas histórias.

Raquel Pinheiro Pereira 1ª P renda Juvenil do RS 2007/2008 – CTG Rincão da Carolina – Santana do

Livramento – 18ª RT

1ª Prenda do RS 2012/2013 – CTG Fronteira Aberta – Santana do Livramento – 18ª RT

Entender, participar e ter a oportunidade de representar o Movimento Tradicionalista

Gaúcho é motivo de uma alegria imensurável. Nosso Patrão Celestial me proporcionou

participar deste movimento desde os seis anos de idade, lugar de onde nunca me afastei e que

me proporcionou amizades verdadeiras que nem o tempo ou a distância apaga. É uma honra

presenciar a passagem dos 50 Anos deste grandioso Movimento, que preza pela manutenção

de valores tradicionais do povo gaúcho e maior é a satisfação de fazer parte deste

cinqüentenário.

Mariana Santos Soares 2ª Prenda do RS 2013/2014 – CTG Sentinela do Rio Grande – Canoas – 12ª RT

Ser Prenda do Rio Grande do Sul foi um objetivo sonhado com muito carinho. Mesmo

ao longo dos anos, o misto de emoções que estas lembranças carregam são indescritíveis!

Ao encerrarmos nossos prendados, passamos a carregar na bagagem da vida as mais

belas relíquias, assim como a própria palavra “prenda”, que carrega em seu significado toda

essa riqueza. É um aprendizado valioso, repleto de alegrias, descobertas, e que possuem a

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leveza e inocência do sonhar juvenil. Como dizia o grande

poeta Mário Quintana, “Sonhar é acordar-se para dentro”

e, quem sente o despertar do tradicionalismo em sua alma

e ousa viver o sonho idealizado por aqueles oito jovens de

outrora, carrega em seu coração uma missão e nos seus

ideais um compromisso!

Parabéns, Movimento Tradicionalista Gaúcho, por

manter há 50 anos de forma organizada a chama da nossa

cultura acessa! E obrigada por transformar o que sou e ser

responsável pelos melhores momentos da minha

mocidade!

Maysa Rebelo Crestani 3ª P. Mirim do RS 2014/2015 – CTG Galpão de Estância – São Luiz Gonzaga – 3ª RT

50 anos se passaram, desde o marco inicial, fico muito

feliz em fazer parte desta história. O Movimento

Tradicionalista Gaúcho me proporcionou os momentos

marcantes e mais significativos de minha vida. Representar o

Rio Grande do Sul entre os anos de 2014/2015, com certeza

foi uma grande honra, fazendo várias amizades, adquirindo

conhecimentos, divulgando, cultivando e difundindo as

nossas tradições gaúchas. Deixo ao Movimento

Tradicionalista Gaúcho o meu agradecimento desejando

continuidade e os meus sinceros parabéns.

Tayline Alves Manganeli 2ª Prenda Mirim do RS 2014/2015 - CTG Pedro Telles Tourem –

São Francisco de Assis – 10ª RT

Quem diria... Que numa época em que as tradições e os costumes gaúchos eram

negados, oito jovens com anseios de reconhecimento e com olhares para o futuro

estruturariam um movimento tão forte, que hoje é o maior movimento organizado da América

Latina, agregador de diversas gerações e que neste ano completa seus 50 anos de história.

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Quem se permite englobar pelo Movimento

Tradicionalista Gaúcho, tem sua vida, de fato,

modificada. Essas mudanças as quais me refiro são

todas positivas, e acarretam melhor desenvolvimento

social, cultural e ético.

Era agosto de 2005 quando eu tive a felicidade

de ter a oportunidade de iniciar uma trajetória nesse

caminho tão lindo. Uma trajetória que foi repleta de

conquistas, descobertas, amizades e muito amor por

este chão. O tempo foi passando... E eu pude conhecer

verdadeiramente esse sentimento que adentrara meu

coração em 2005, e assim, ele foi sendo cultivado em

meu coração como uma plantinha que é regada todos

os dias. Uma de minhas conquistas enquanto

tradicionalista, com certeza mais especial, foi entrar

para a gestão estadual ocupando o cargo de 2ª Prenda

Mirim do Rio Grande do Sul. Esse fato desencadeou

um ano cheio de novas experiências, onde pude conviver com ilustres pessoas que fizeram

história no MTG, conhecer novos lugares, aprender mais e me desenvolver culturalmente.

Neste ano que o MTG completa 50 anos de existência tenho o prazer de deixar minha

homenagem, parabenizando a todos que direta ou indiretamente contribuíram para o

crescimento desse movimento, articulando uma base sólida para que com o tempo se fortaleça

cada vez mais e atravesse gerações e fronteiras.

Desta forma, esse ano se torna tão especial para nós, pois todos estamos de parabéns

por estes 50 anos, afinal, nós somos o Movimento Tradicionalista Gaúcho!

Laura Laís Durli 1ª Prenda Mirim do RS 2014/2015 – CTG Sentinela da Querência – Erechim – 19ª RT

Ao encerrar este que, com certeza, foi um período

inesquecível na minha vida, lanço o olhar para tudo o que

passou e compreendo plenamente o que nos dizem os

intelectuais “é necessário saber esperar pela colheita daquilo

que plantamos dentro de nós, mas a cada dia é também

preciso nutrir e acalentar os nossos sonhos e esperanças,

pois para uma boa colheita é necessário saber cultivar”. O

tradicionalismo nos ensina a acreditar, a conviver, a lutar, e

a cultivar... Aprender a ter responsabilidades, a reconhecer

valores, a evoluir, e principalmente, aprender que nossa

caminhada é longa cultivando a cultura e os princípios que

diferenciam o povo gaúcho por sua consciência e pelo amor

por este estado: O Rio Grande do Sul!

Ter sido representante da mulher gaúcha durante um

ano, faz transbordar em mim um misto de sentimentos,

norteados pela saudade: saudade dos momentos que

passaram e agora vivem eternizados em minha memória e

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em meu coração... Mostrando que ser Prenda do Rio Grande do Sul é uma vitória que não

ficará sempre exposta sobre a pilcha, mas sim estampada no fundo da alma, nas minhas mais

doces e válidas lembranças.

A concretização do meu sonho de menina trouxe regalos incríveis, como o aprendizado

adquirido, as experiências, os trabalhos realizados, as novas amizades, os sorrisos e a certeza

de que, nós jovens, estamos no caminho certo, pois com sorriso no rosto e brilho nos olhos

defendemos nossa identidade cultural, fortalecendo o movimento em que nos inserimos e

lançando sementes, seja nos eventos, nos projetos em que nos engajamos, ou mesmo nos

objetivos a que nos propomos.

E essas sementes, de mancito, germinam resgatando os valores e princípios de outrora,

fortalecendo o tradicionalismo, favorecendo uma boa convivência, mas acima de tudo,

germinam criando fortes laços de amizade, um bem querer tão intenso que não é possível

explicar com palavras, mas que se sente com o coração… Dessa maneira, sabendo extrair das

coisas mais simples a felicidade, compreendemos o que é, de fato, ser gaúcho!

Ao Movimento Tradicionalista Gaúcho deixo meu maior e mais sincero agradecimento,

por oportunizar que a Ciranda Cultural de Prendas seja o palco da realização do sonho de

muitas meninas que acreditam na beleza do conhecimento e no poder da conquista de uma

faixa para fazer a diferença no meio tradicionalista e na sociedade em que vivemos.

Essa participação dos jovens na construção do cinquentenário do MTG demonstra que

realmente estamos em marcha pelo tradicionalismo, pois no âmago de tudo está a trama

traçada pelas diferentes gerações, a sabedoria e a experiência unida à força jovem!

Caroline Borges de Lemos 3ª Prenda Juvenil do RS 2014/2015 – CTG Piquete da Querência –

São José do Ouro – 29ª RT

Ao comemorarmos 50 Anos de Movimento

Tradicionalista Gaúcho, é oportuno que falemos da

experiência vivida como Prenda Estadual.

Ser prenda do Rio Grande do Sul vai muito além de

ostentar uma faixa e ocupar um cargo. Junto ao título, vem a

grande responsabilidade de representar a fibra da mulher

gaúcha. E isso não é fácil, pois as mulheres que ajudaram a

formar o nosso estado, aliaram simplicidade, bravura,

delicadeza, perspicácia, honra e força, mas sempre com

amor e respeito aos seus.

A experiência vivenciada no decorrer do ano como

3ª Prenda Juvenil do Rio Grande do Sul, foi única. Posso

afirmar que ser prenda estadual e ter contribuído para a

formação da história do MTG, me tornou um ser humano

melhor. As experiências que vivi, os aprendizados a mim

proporcionados, tem valor inestimável. A oportunidade de

conviver com tradicionalistas dos quatro cantos do nosso estado, trocando experiências,

compartilhando conhecimentos, é sem dúvidas algo que guardarei no baú de minhas melhores

lembranças.

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Ser prenda estadual, possibilita a oportunidade de estreitar os laços entre a história que

foi escrita, as ações que o Movimento põe em prática no presente e as marcas que podemos

deixar como legado aos que virão. Por outro lado, o cargo nos impõe o compromisso de

sermos tradicionalistas na essência. Pois de fato a tradição nos obriga a humildade e a

simplicidade, valores esses que adquirimos dos nossos ancestrais e defendemos nas nossas

entidades, para a perpetuação do gaúcho.

Enfim, posso afirmar com convicção que ter sido prenda do Rio Grande do Sul, foi a

melhor experiência que poderia ter vivenciado, e que levarei junto comigo por todos os dias

da minha vida. E quando no futuro parar e olhar para trás, certamente sentirei orgulho das

marcas que deixei por esses pagos do Sul.

Andressa Canova Motter 2ª Prenda Juvenil do RS 2014-2015 – CTG Fronteira da Amizade – Tuparendi - 3ª RT

“Maio se achegou de mansinho mais uma vez. O mês

das noivas, das mães, das prendas. O mês mais belo, doce e

encantado para aquelas que sonham! Com ele, vêm as

lembranças que, sem eu nem perceber, arrancam sorrisos de

mim”. Com estas palavras, iniciei meu discurso de despedida,

em maio de 2015. Porém, percebo que, não importa quanto

tempo passe, os sentimentos seguem os mesmos. Os sorrisos

ainda são despertados, as lembranças cada pouco vêm à tona,

os momentos continuam vivos na memória, os amigos

permanecem, e a gratidão só aumenta.

Reler, rever, reencontrar, relembrar, reviver. Todas

estas palavras, desde o meu maio dos sonhos, têm o mesmo

significado: saudade. Não há como descrever a alegria de ser

uma das representantes das prendas e da juventude do Rio

Grande do Sul. Viajar pelo Estado, participar de eventos,

conhecer novos lugares e pessoas, trabalhar em prol do

tradicionalismo e difundir nossa cultura, foram experiências inesquecíveis. E o melhor:

vivenciar tudo isso ao lado de outros jovens com quem tive a honra de compartilhar minha

gestão estadual. Unidos por um sonho comum, firmamos laços e nos tornamos uma família.

Meu sonho foi completo, pois pude levar o nome de minha entidade, pela primeira

vez, a uma Ciranda Estadual, e representei, com muito orgulho, minha querida Região

Missioneira. Tudo o que aprendi nestes dois berços foi essencial para que minha caminhada

enquanto prenda do Estado fosse ainda mais válida.

Neste ano de comemorações pelo cinquentenário do Movimento Tradicionalista

Gaúcho, deixo, além das felicitações, meu sincero agradecimento. Muito do que sou hoje,

devo às vivências e oportunidades que tive durante as andanças em prol desta causa. Que

honra, a minha, ter ajudado, mesmo que de forma singela, a escrever as páginas da história

desta instituição. É com carinho, que parabenizo a todos os tradicionalistas que, de forma ou

outra, fizeram parte destes 50 anos.

Aos de 1966, minha gratidão por terem oficializado o trabalho iniciado em 47. Aos de

hoje, e aqui me incluo, peço que sigamos firmes, unidos, lutando por aquilo que acreditamos e

tanto defendemos. Que sirvamos de exemplo às gerações que estão por vir, para que, nos

próximos 50 anos e em todos os outros, nosso Movimento cresça, faça e seja a diferença!

Um forte abraço, cheio de orgulho e satisfação!

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Amanda Faleiro 1ª Prenda Mirim do RS 2010/2011 – CTG Herança Farroupilha – Sap. do Sul – 12ª RT

1ª Prenda Juvenil do RS 2014/2015 – GAG Piazitos do Sul – Canoas – 12ª RT

Eu não sabia o que era tradicionalismo, mas ficava

fascinada com o desfile que passava em frente a minha casa

no dia 20 de setembro. Por algum motivo, na época

desconhecido, o meu peito de criança batia forte. E, somente

o tempo, para me mostrar qual era a razão deste fato. Quando

entrei pela primeira vez em uma entidade tradicionalista,

ainda não possuía ideia da dimensão do movimento em que

começava a participar. Contudo, como um barco a navegar,

as coisas foram tomando seus rumos e eu fui mergulhando

neste universo.

O tradicionalismo gaúcho ampliou significativamente

os meus horizontes, fez com que eu conhecesse mais de mim

e dos meus gostos. Ainda criança, me senti empoderada por

este movimento que me dava vez, voz e objetivos. Foi neste

meio que aprendi a sonhar de alma e coração! E, mais do que

isso, aprendi o quão valioso é escutar, estar disposto a

aprender e trabalhar em equipe.

Vivi o dia mais emocionante da minha vida ao ser

anunciada como Prenda Mirim do RS. Foi naquele ano que

descobri o porque meu coração batia forte quando ainda

menor. Não existem palavras e nem argumentos capazes de

definir o motivo pelo qual nos dispomos a viver tudo o que o

tradicionalismo gaúcho coloca em nossa vida. O que existe é

um sentimento, e ele se chama: amor. Somente o amor

explica as horas que dedicamos a afazeres tradicionalistas, o

modo com que sonhamos e incorporamos a nossa vida essa

tradição. Foi o amor ao Rio Grande do Sul que me conduziu a

ser Prenda Juvenil do RS. E é o amor que faz com que meu

coração bata mais forte.

Nestes mais de dez anos sendo uma tradicionalista

ativa, assisti e vivi muitos momentos. Alguns deles, ainda não sei mensurar a grandiosidade.

Contudo, já me dei conta do quão fantástico e enriquecedor é ser uma tradicionalista e tomei

para mim a certeza de que estar neste movimento é válido. De todas as coisa que já li sobre o

tradicionalismo, em minha opinião, o que melhor retrata o sentimento e o sentido deste

movimento são as palavras do saudoso Barbosa Lessa, que nos diz assim: "o erro é daqueles

que acreditam ser, o tradicionalismo, uma tentativa estéril de retorno ao passado. A realidade

é justamente o oposto, o tradicionalismo constrói para o futuro".

Por isso, ao Movimento Tradicionalista Gaúcho, meio ao qual eu escolhi por livre e

espontânea vontade para ser o que eu me criaria e formaria a minha personalidade, eu dou o

maior dos meus agradecimentos. Sem tu, MTG, eu não teria vivido os mais marcantes

momentos de minha vida e, tão pouco, seria a Amanda que sou hoje.

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Lucas Henrique Xavier Peão Farroupilha do RS 2014/2015 – CTG Felipe Portinho – Marau – 7ª RT

Crescimento, dedicação e superação. O Movimento

Tradicionalista Gaúcho fez com que ao longo de toda a

minha trajetória eu pudesse ter um desenvolvimento

pessoal incrível, e estes três fatores que cito acima foram os

que eu mais precisei e consegui colocar em pratica e

adquirir durante todos os anos em que estive junto ao

MTG. No ano de 2014 por ocasião do 26º Entrevero

Cultural de Peões do Rio Grande do Sul, que aconteceu na

cidade de Giruá, conquistei o titulo de Peão Farroupilha do

Rio Grande do Sul – 2014/2015, um titulo inédito para a

cidade Marau, CTG Felipe portinho, entidade esta que

represento até hoje, e também para a 7ª Região

Tradicionalista.

Durante muitos anos estive na busca deste sonho,

porém encontrei muitas dificuldades para conseguir

alcança-lo. As pessoas que me acompanharam durante esta

preparação, sabem da grandiosa evolução que adquiri,

porque quando comecei a participar do tradicionalismo tinha grandes dificuldades de

comunicação, era uma pessoa muito tímida, fechada e isso com certeza era visto como um

ponto negativo, mas ao longo do tempo devido a todas as experiências, apresentações e

ensinamentos, consegui superar e ganhar em grande crescimento pessoal que foi e é

fundamental para a minha vida.

O tradicionalismo para mim é considerado como uma verdadeira escola, porque dentro

dele nós aprendemos muita coisa, valores como o respeito, a responsabilidade,

comprometimento dentre tantos outros que são fundamentais para formar um cidadão do bem,

que faça a diferença na sociedade em que vivemos, e tenho certeza que todas as pessoas que

participam do Movimento são destaques naquilo que realizam, além de que no

tradicionalismo nós percebemos e aprendemos a grande importância da família, mas não

somente a família de sangue, a família que criamos durante todos estes, os tios, tias que

acompanham nós em cada viagem que temos que realizar, que nos auxiliam, nos incentivam,

enfim, sem a família tudo isso se tornaria muito mais difícil.

Ter a oportunidade de representar a nossa cultura foi algo muito gratificante. Além de

todos os lugares que conheci, as pessoas com quem pude conversar, as novas amizades que

foram feitas durante estes anos, foram muito significativas, porque os cargos vão, mas o que

realmente fica são os amigos e as experiências que você adquiri ao longo do tempo, e hoje já

passado algum tempo de ter entregado o cargo para outros peões, tenho a certeza de que fiz

grandes amigos no tradicionalismo, e que cumpri com o meu papel como Peão Farroupilha

durante o ano em que estive frente ao Movimento. Ao longo destes anos procurei sempre

também carregar comigo, muita humildade e simplicidade, valores estes que considero

fundamentais para ser uma pessoa e tenho certeza que fazem a diferença em uma pessoa.

Por fim, só tenho a agradecer ao Movimento Tradicionalista Gaúcho, pela

oportunidade de representar todo nosso Estado, sou muito grato por tudo o que foi me

concedido durante todos estes anos, todos os ensinamentos e todas as experiências. Hoje ao

olhar para trás e ver a minha história, me encho de orgulho, porque realmente tive um

crescimento incrível além é claro de todo o trabalho que realizei para representar a nossa

cultura. E neste ano, no Cinquentenário do Movimento Tradicionalista Gaúcho, só tenha a

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desejar muitas felicitações pelo exemplo de instituição que és, além de desejar também, que

se estenda por inúmeras décadas na preservação, valorização e enaltecimento da nossa

cultura, contribuindo para a formação dos jovens e das pessoas que são o presente o passado e

o futuro do nosso MTG.

Muito obrigado Rio Grande do Sul pela oportunidade.

Bárbara Scheneider 3ª Prenda do RS 2014/2015 – CTG Tarumã – São Gabriel – 18ª RT

É de conhecimento que neste ano de 2016 o

Movimento Tradicionalista Gaúcho completa seus 50 anos

de história. E é com grande satisfação que posso dizer que

também fiz parte desta história, pois foi com muita

persistência e dedicação que no ano de 2014 me tornei 3ª

Prenda do Rio Grande do Sul- Gestão 2014/2015.

Sabemos que todo este movimento teve inicio no

ano de 1947 por oito jovens e logo, em 1966 criado o

Movimento Tradicionalista Gaúcho. É sabido, que muito

além do que preservar as tradições do nosso Rio Grande do

Sul, o Movimento Tradicionalista Gaúcho nos proporciona

cultura, conhecimentos e um dos bens mais precioso, a

amizade.

Posso dizer que na trajetória de prenda aprendi

muito mais do que nossa cultura, mas sim, de valorizar e

preservar as amizades conquistadas sendo que levarei

comigo para o resto da vida o carinho e a honra de ter conhecido pessoas especiais.

Desde a sua criação, o MTG, vem proporcionando a todos os tradicionalistas à

valorização dos nossos usos e costumes, da nossa história através da musica, dos rodeios

artísticos e campeiros, cavalgadas, da dança, entre outras realizadas no decorrer de cada ano.

E todas essas atividades são desenvolvidas por todos os tradicionalistas com muito amor e

dedicação.

É notório, que todo o trabalho que é realizado pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho

engrandece ainda mais nossa cultura, sendo levada para os quatros cantos do Brasil e do

mundo. Tudo realizado com muito trabalho pelos “soldados da tradição”.

Desta forma, quero agradecer ao Movimento Tradicionalista Gaúcho por proporcionar

a mim e a todos os tradicionalistas, a nossa cultura, historia, usos e costumes, de uma forma

grandiosa e satisfatória, seja através das modalidades em rodeios artísticos, ou nas patas de

cavalo nos rodeios campeiros, da musica que encanta nossos ouvidos, na dança que enche

nossos olhos de alegria e vibração e até mesmo, nos encontros de patrões, convenções e

congressos que nos prendem a atenção para sermos uma juventude organizada.

Assim, que venham mais 50 anos de muita história de dedicação e perseverança com a

cultura do Rio Grande do Sul!!

Feliz 50 anos, Movimento Tradicionalista Gaúcho!

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Laura Callegaro De Oliveira 2ª Prenda do RS 2014/2015 – Sociedade Gaúcha de Lomba Grande – NH – 30ª RT

O destino é tão incerto, que fascina! Porque se

qualquer coisa tivesse sido diferente, se talvez por um

segundo meus pais não tivessem optado por me permitir

crescer no meio tradicionalista, talvez não fosse a mulher

que sou hoje, afinal, muito da minha formação, provém

dos ensinamentos obtidos junto ao tradicionalismo.

Ensinamentos estes que vão além, da história, do

folclore, da geografia, da declamação, da dança e do

artesanato.

Foi no tradicionalismo que aprimorei o que me

ensinou minha família. Ser sempre honesta, determinada,

dedicada, comprometida, respeitar e conviver com todas

as gerações e principalmente, amar as nossas tradições

sabendo que na sua preservação está a maior parte das

soluções para os problemas da nossa sociedade. Foi com

estes e outros tantos valores, princípios e ensinamentos

adquiridos durante mais de 25 anos de vida e 21

dedicados a nossa cultura, que cheguei ao tão sonhado e almejado título de prenda do RS.

A vida sempre prepara surpresas. E quando ela acha que ainda não podemos ou não

estamos preparados para seguir com nossos objetivos, ela nos dá outros a frente para que o

tempo passe e chegue nosso momento certo. O meu momento certo só chegou em maio de

2014, quando na Estação dos Sonhos, na querida Santa Maria da Boca do Monte, ouvia meu

nome ser chamado como 2ª Prenda do Rio Grande do Sul.

Foram mais de 50.000km percorridos, mais de 60 municípios visitados em um ano

mágico, que me permitiu aprender ainda mais, me mostrou a força da juventude

tradicionalista e me fez ver que devo me preocupar cada vez mais com a base, com a minha

entidade tradicionalista, onde emprego todos os meus esforços desde o dia em que entreguei a

minha faixa e assumi o Departamento Cultural e o Conselho de Vaqueanos, além de ter

voltado aos tablados. Sim, o tradicionalismo nos proporciona, embora muito jovens, a sermos

líderes, assumir compromissos e zelarmos por todas as gerações que almejam preservar as

nossas tradições.

Confesso ser impossível resumir em poucas linhas todas as emoções vividas,

especialmente porque não foi só um ano como Estadual, foi uma vida inteira dedicada a uma

“filosofia”, onde estou formando minha família e dedico os meus dias a influenciar novos

apaixonados como eu!!!

Neste ano em que comemoramos as Bodas de Ouro do Movimento Tradicionalista

Gaúcho, o Rio Grande do Sul está em festa, e a todos que dedicaram uma parcela do seu

tempo a manter esta sociedade tradicionalista organizada, deixo a minha gratidão. Sejamos

sempre soldados desse grandioso Movimento, guardião da história e da identidade de todos os

gaúchos, participantes ou não de entidades tradicionalistas. Juntos formaremos sempre uma

grande família.

Encerro este pequeno relato/homenagem usando o Soneto de Fidelidade de Vinicius

de Moraes, declarando todo o amor que tenho pela nossa cultura e a este sonho de prenda do

RS que tive a oportunidade de viver, e digo que: “De tudo, ao meu amor serei atento. Antes, e

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com tal zelo, e sempre, e tanto, que mesmo em face do maior encanto dele se encante mais

meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento e em seu louvor hei de espalhar meu

canto, e rir meu riso e derramar meu pranto, ao seu pesar ou seu contentamento. E assim

quando mais tarde me procure, quem sabe a morte, angústia de quem vive, quem sabe a

solidão, fim de quem ama. Eu possa lhe dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto

que é chama, mas que seja infinito enquanto dure...” Contem sempre com esta prenda...

Caroline Castanha de Avila de Lemos 1ª Prenda do RS 2014/2015 – CTG Gen. Antônio de Souza Netto – Rio Grande – 6ª RT

Meu envolvimento direto com o Movimento Tradicionalista Gaúcho teve seu início

em 2006, ano em que esta entidade completou seus 40 anos. Porém, minha ligação com o

tradicionalismo pode ser contada desde os anos 80. Neste período, meus pais se conheceram

no CTG Farroupilha, em Rio Grande. Ali, naquele galpão, foi selado não apenas o amor de

um casal, mas o destino de uma família e a vida de uma jovem. Embora tenham se afastado

do movimento, meus pais nunca deixaram de amar nossas tradições.

Em setembro de 2006 fomos convidados a participar do CTG Os Teatinos - na época

ainda denominado DTG -, onde eu e meus irmãos demos nossos primeiros passos em um

galpão. Eu era ainda uma criança: aos 11 anos me tornei 1ª Prenda Juvenil da entidade. Na

época, não sabia bem o tamanho do significado deste cargo, e muito menos a grandeza do

sonho que eu iria sonhar. Com o tempo, descobri que queria (e muito) ser Prenda do RS.

Oito anos, duas cirandas estaduais – e nelas duas vezes a 5ª colocação – e 11 títulos

depois, retornei à Santa Maria – onde participei da Ciranda Estadual pela primeira vez –, para

realizar e viver meu maior sonho: ser a 1ª Prenda do Rio Grande do Sul. Levar, para as 30

Regiões Tradicionalistas, o meu Litoral Sul, a minha Noiva do Mar – Rio Grande –, meu

amado CTG Gen. Antônio de Souza Netto e minha querida 6ªRT. Naquele momento recebi a

chance de espalhar, ainda mais, todo amor que sinto por nosso estado e por esta instituição

que formou a Caroline que hoje sou. Todas as conquistas pessoais e profissionais que tenho

alcançado, tem no tradicionalismo uma boa parcela da realização. Dez anos depois do início

da minha vida tradicionalista, confesso: tudo o que sou devo ao MTG. Dentro desta entidade

aprendi valores que carrego comigo. Coisas como o valor de

uma amizade e a importância de ouvirmos a todos com

mesmo respeito e atenção. Descobri o valor de um bom mate

em família e confirmei o que diz o poeta: Se os senhores da

guerra mateassem ao pé do fogo, deixando o ódio pra trás,

antes de lavar a erva o mundo estaria em paz!

Hoje, só tenho a agradecer ao Movimento

Tradicionalista – e a todos que fazem parte desta família –

por toda mudança em minha vida e na de tantos outros

jovens. Parabenizo esta instituição por tudo que tem feito há

mais de 50 anos pelo Rio Grande do Sul, e desejo que jamais

se perca a essência deste movimento: a simplicidade. Nós

próximos 50 anos, espero ver meus futuros filhos e netos

provando deste mesmo amor pela terra que brota diariamente

nos tantos mates e “oh de casa!” que ouvimos aqui, no Sul do

país!

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Leônidas Augusto da Silva 2º Piá Farroupilha do RS 2015/2016 – CTG Carreteiros de Horizonte

Horizontina – 20ª RT

Sou grato por ter tido a oportunidade de fazer parte

da história do Movimento Tradicionalista Gaúcho como 2º

Piá Farroupilha do RS, na Gestão 2015/2016, representando

a minha entidade o CTG Carreteiros de Horizonte, de

Horizontina, e a 20ª RT.

Aprendi muito sobre o que representa o verdadeiro

sentido do tradicionalismo, e vou levar estes aprendizados

para a vida.

Parabéns MTG, por seus 50 anos de história.

Daiana Dal Ros 3ª Prenda Juvenil do RS 2015/2016 – 9ª RT

Nas batidas do violão, nos acordes da gaita, nos

encantos desta canção de amor por nossas raízes, meu

sentimento de alegria por tudo o que esta caminhada me

proporcionou, transborda e enternece as batidas do meu

coração. Em tantos anos de história, centenas de vozes

entoaram, juntas, as notas que contaram e contam a história

do Movimento Tradicionalista Gaúcho. Eu, rio-grandense e

militante desta causa, que pude deter um cargo junto a este

Movimento, venho prestar minha homenagem e eterno

agradecimento, por ver acrescentadas à minha bagagem tão

belas recordações, e por ter crescido imensuravelmente com

esta oportunidade, não apenas como tradicionalista, mas

como pessoa. Estudo, planejamentos, viagens, anos de

intensa dedicação. A vida de uma Prenda de Faixa, com sua

constante movimentação em favor da busca pelo

conhecimento, deixa marcas gravadas na memória e no

coração.

Durante anos, sonhei com o dia em que poderia ostentar uma faixa com a

inscrição “Rio Grande do Sul”, carregar minha maletinha e usar o crachá e o camafeu dourado

com o símbolo do MTG. Sonhei ainda mais do que com as representações materiais; desenhei

em meus pensamentos o dia em que poderia viajar por todo o Estado, e utilizar o cargo de

prenda estadual como instrumento para repassar e adquirir conhecimento, conversar com

tradicionalistas tidos por mim como exemplo, visitar muitos lugares e fazer inúmeras

amizades. Soube, enfim, que tudo isso era real, quando vi nos olhos o encantamento de

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prendas com quem tive contato, prendas que me disseram querer também ter esta

oportunidade e poderem fazer o seu melhor para representar o Estado do Rio Grande do Sul.

E eu disse a todas elas que é possível, pois, há pouco tempo atrás, era eu a menina cujos olhos

brilhavam ao se inspirar em jovens que deixaram seus nomes marcados nas páginas desta

história.

Ao ingressar neste movimento organizado, há quase uma década atrás, não imaginava

a magnitude do trabalho realizado nos quatro cantos do Estado e além fronteiras. Quem

verdadeiramente compreende a motivação desta causa, sabe ser esta substancial à formação

do ser humano: conservar incólume o legado de nossos exemplos, não para cultivar

obsoletismos, e sim para manter viva a força e os mesmos admiráveis valores na defesa de

nossas convicções. Acalento o sincero desejo de que o tradicionalismo continue vivo em cada

geração, adaptando-se às mudanças, que não serão poucas, mas preservando a sua essência de

um movimento tão importante para o estabelecimento da harmonia na sociedade gaúcha. Que

possamos consolidar ainda mais, a cada dia desta trajetória, o exercício da ética e da

preservação da arte e da cultura que nos identificam, entrelaçando o caminhar de cada

tradicionalista com o todo que tanto nos orgulha. Os cargos são efêmeros; o aprendizado e a

contribuição ficam para sempre. Meu sincero muito obrigada, Movimento Tradicionalista

Gaúcho, por ser hoje parte fundamental do que sou. Seguimos o baile, eternizando nossos

momentos nas partituras da História!

Marco Antonio Souza Saldanha Junior Guri Dest. Campeiro do RS 2008/2009 - CFTG – Alegrete – 4ªRT

2º Peão Farroupilha do RS 2015/2016 – Centro Farroupilha de Tradições Gaúchas –

Alegrete – 4ªRT

Fazer parte destes 50 anos do Movimento

Tradicionalista Gaúcho (MTG) é muito gratificante e

significativo, sou Marco Antônio Souza Saldanha Junior,

alegretense oriundo do Centro Farroupilha de Tradições

Gaúchas, 4ª Região Tradicionalista, onde tive privilégio de

representar o Rio Grande do Sul por duas vezes, Guri

Destaque Campeiro do RS 2008/2009 e 2º Peão Farroupilha

do RS 2015/2016.

Tudo que sou hoje construí através desta cultura,

Administrador por formação, militar por profissão e

tradicionalista por devoção. Nesta minha pequena trajetória no

movimento já pude concretizar vários sonhos e projetos, mas

principalmente fiz eternos amigos. Atualmente a frente do

Departamento Jovem da 4ª Região Tradicionalista, continuo trabalhando em prol do

tradicionalismo, acreditando que este movimento é a redenção de muitas crianças e jovens e

que família é o núcleo basilar da sociedade. Ressaltando mais uma vez que o MTG é cada um de nós, no cinquentenário deste

grandioso movimento gostaria agradecer e parabenizar a cada tradicionalista que dedicam de

seu tempo por está causa e abdicam de seus lares voluntariamente para que este movimento,

para que continue sendo um “lugar” de famílias e amigos. E em especial àqueles que ficam lá

no fundo de campo, cuidando do gado, fazendo seus artesanatos de couro e acima de tudo

preservando e difundindo nossas tradições e fortalecendo nossas raízes.

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Despeço-me desejando vida longa a este movimento e

relembrando que cabe a nos jovens, eternos prendas e peões,

afirmar importância das participações responsáveis dentro do

Movimento Tradicionalista Gaúcho, que depende apenas de

cada de nós a construção do futuro e revigorar o verdadeiro

sentido de sermos tradicionalistas.

“Hoje os tempos demudados meu coração continua o

mesmo tigre charrua das andanças do passado, sempre de

pingo encilhado, bobeando pampa e coxilha, não há Brasil

sem Rio Grande e nem tirano que mande na alma de um

Farroupilha!”

Lourenço de Oliveira Nunes Guri Farroupilha do RS 2011/2012 – PL Timbaúva – Portão – 15ª RT Peão Farroupilha do RS 2015/2016 – PL Timbaúva – Portão – 15ª RT

Comemorar o cinquentenário do Movimento

Tradicionalista Gaúcho, podendo agradecer pelos momentos e

oportunidades por ele proporcionados, para mim, é um motivo de

muita felicidade.

Quando tive a oportunidade de representar nossa

juventude pela primeira vez, no ano de 2012, não sabia a

dimensão e o rumo que minha vida dentro do tradicionalismo,

estava tomando. O que era dúvida, transformou-se em certeza.

Os eventos, os lugares e as pessoas com quem convivi e

muito aprendi, me mostraram um mundo de conhecimento,

responsabilidade e uma viciante vontade de sempre estar

buscando mais.... Mais amigos, mais tarefas, mais eventos, mais

compromissos.

Hoje, depois de ter sido Guri e Peão Farroupilha do estado

do Rio Grande do Sul, venho te agradecer e te parabenizar MTG,

por estar sempre oportunizando a todos os jovens, momentos de

alegria e aprendizado nas mais distintas áreas de atuação que a

nossa cultura oferece. Que muitos mais 50 anos venham, que

muitos outros jovens abracem esta causa, e que este movimento

siga sempre firme no rumo daquilo que foi traçado no seu início,

valorizando o que temos de mais importante que são as pessoas e

a luta de cada uma delas no caminho do bem!

FELIZ ANIVERSÁRIO MTG!

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Diana Juciéli Ribeiro 3ª Prenda do RS 2015/2016 – CTG Fronteira da Amizade – Tuparendi – 3ª RT

Em meio às inúmeras comemorações alusivas

ao Cinquentenário do Movimento Tradicionalista

Gaúcho, inenarrável é o orgulho por ter feito – e

continuar fazendo – parte desta história.

Ao pensar na minha inserção no

Tradicionalismo, recordo-me com carinho do meu

primeiro dia no CTG, do incentivo de meus pais para

que eu dançasse no grupo da entidade, do momento em

que descobri o que era um concurso de Prenda, da

conquista da minha primeira faixa, do dia em que eu

percebi que meu CTG era parte de uma imensa

organização, chamada Movimento Tradicionalista

Gaúcho, do dia em que ousei sonhar ser uma das

representantes deste Movimento e da concretização

deste sonho.

Ter tido o privilégio de, durante um ano representar o MTG e o estado do Rio Grande

do Sul, no encargo de 3ª Prenda, foi, além da concretização de um sonho, uma grande

oportunidade de conhecer mais de perto o Movimento Organizado. Durante a gestão, de todos

os aprendizados, talvez o mais importante, foi que independentemente de cargos, cada

tradicionalista é o MTG, cada tradicionalista tem um papel fundamental para o sucesso dessa

organização. Uma organização que busca preservar a cultura gaúcha, mas que também se

preocupa com a sociedade.

O mesmo MTG que incentiva o conhecimento de nossa história, de nossa geografia e

de nosso folclore, é o MTG que tem como objetivo trabalhar pelo bem coletivo, pelo fim de

problemas frequentes na atualidade. É por isso que eu sinto tanto orgulho de pertencer ao

MTG, de ser parte do MTG, de ser, junto com tantos outros, o MTG.

Hoje, voltando meus olhos a minha história, percebo o quanto minha vivência

tradicionalista foi fundamental para a minha formação pessoal. Enquanto Prenda, adquiri

conhecimentos, aprendi a valorizar ainda mais os ensinamentos éticos e morais que recebi de

meus pais, fiz amigos que passaram de colegas de causa a verdadeiros irmãos, compreendi

por mais que a vida ande corrida, que os compromissos sejam cansativos, quando trabalhamos

em prol de uma causa que acreditamos, não há cansaço que nos faça parar.

Movida por este sentimento de pertencimento e verdadeiro amor, parabenizo a todos

que fazem e que são o Movimento Tradicionalista Gaúcho. Tenho certeza de que estes 50

anos são apenas os primeiros, afinal, o que não faltam são tradicionalistas dedicados,

empenhados e apaixonados pelo Movimento. Que sigamos todos, cada vez mais unidos,

militando em prol da cultura gaúcha, de um mundo melhor e do Tradicionalismo Organizado.

Marina Giolo 1ª Prenda do RS 2015/2016 – CTG Lalau Miranda – Passo Fundo – 7ª RT

É um grande orgulho ter conquistado o título de 1ª Prenda do Rio Grande do Sul e me

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tornado parte da história do cinquentenário do MTG, assim

como as centenas de outras prendas que realizaram o mesmo

sonho ao longo das décadas das Cirandas. Sinto-me grata por

todos os aprendizados, lugares que conheci, momentos que

vivi e acima de tudo grata as pessoas maravilhosas que

estiveram comigo nesta caminhada tão sonhada durante

minha vida.

Somos feitos de metas, conquistas, impulsionados pela

força de vontade de contribuir para aquilo que amamos. A

existência das Cirandas de Prendas alimenta a cada ano o

sonho de muitas prendas que trabalham e se dedicam para que

o nosso MTG esteja sempre seguindo em frente com o grande

objetivo de preservação e valorização do tradicionalismo. Os

50 anos que comemoramos é também um estímulo para que

as novas gerações sempre despertem o amor pela nossa

cultura, para que desta forma muitas décadas frutíferas ainda

cheguem. A honra de ter sido Prenda do RS será sempre carregada no meu coração com um

misto de realização e felicidade, pois foi um ano mágico representando também minha

entidade, o CTG Lalau Miranda, e a 7ª Região Tradicionalista.

Os anos se vão, novas prendas se consagram, o tempo vai passando e as décadas

chegam antes que possamos nos dar conta. Que estes 50 anos se multipliquem em muitos

outros, e desejo muitas alegrias e realizações a todos os tradicionalistas que juntos fazem o

MTG. Somos milhares de pessoas, e devemos nos sentir parabenizados, pois juntos formamos

este grande movimento que a cada ano se consolida em seus ideais. Somos meio século de

história, de perseverança, de esforço e de conquistas. E para os meus futuros filhos e netos,

um dia terei a honra de contar que no ano de 2015 eu fui a 1ª Prenda do Rio Grande do Sul, e

com a benção de Deus também os ensinarei a trilhar o mesmo caminho que percorri.

Lucas Nunes Ferreira 3º Piá Farroupilha do RS 2016-2017 – CTG Chama Nativa – Esteio – 12ª RT

Buenas, tenho apenas 11 anos e o MTG já fez 50,

uma data em que devemos comemorar, sei que é

importante, mas comemorar apenas não me parece o

bastante, precisamos ajudar e agradecer. Agradecer sim

por existir um movimento que se organizou para infiltrar

na sociedade, boas “IDÉIAS, CRENÇAS E VALORES”

(nem sei quantas vezes escutei isso, mas foram muitas).

Tive a sorte de conviver com isso no decorrer de minha

vida, mas outros não há tiveram. Tornamos-nos um

pouco “diferentes” dos demais, por nos preocuparmos

com os outros, talvez esteja ai a sua grande importância.

Parabéns ao MTG por seus 50 anos, e que nos

próximos 50 possamos ter a mesma firmeza e dedicação

que até hoje tivemos.

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Isabella Nunes da Silva 3ª Prenda Mirim do RS – CTG Estância da Serra – Osório – 23ª RT

Sou Isabella Nunes da Silva, 3ª Prenda Mirim do

Rio Grande do Sul, represento o Centro de Tradições

Gaúchas Estância da Serra do município de Osório e a

23ª Região Tradicionalista.

É com muito prazer que contribuo para este

livro, falando aqui como a atual 3ª Prenda Mirim do Rio

Grande do Sul.

Título este que conquistei com muito trabalho,

estudo, dedicação, comprometimento, responsabilidade

e muito amor pelo tradicionalismo gaúcho. É um prazer

fazer parte da gestão estadual de prendas e peões do

estado do Rio Grande do Sul, no cinqüentenário do

Movimento Tradicionalista Gaúcho. Durante estes

meses de 3ª Prenda Mirim do Rio Grande do Sul,

conquistei muitas amizades e tive a oportunidade de

conhecer pessoas importantíssimas e que através delas

comemoramos 50 anos do MTG e 68 anos da fundação do nosso pioneiro o “35” CTG, como

João Carlos Paixão Côrtes.

É com muito orgulho que sou filha e residente com minha família da cidade onde foi

institucionalizado o nosso MTG, durante o 12º Congresso Tradicionalista, realizado na cidade

de Tramandaí, um dos 23 municípios da 23ª Região Tradicionalista a qual represento, por isso

tradicionalismo e principalmente o Movimento Tradicionalista Gaúcho tem extrema

importância na minha vida, participo da invernada artística do meu CTG, das Cirandas de

prendas, das modalidades individuais nos rodeios como declamação e solista vocal feminino e

atuo hoje nos outros departamentos.

Parabenizo a nossa instituição maior pelos seus 50 anos de existência em prol do

tradicionalismo gaúcho, chamada Movimento Tradicionalista Gaúcho e representada pela

sigla MTG, que tem como objetivo cultuar as nossas tradições gaúchas e orientar os nossos

Centros de Tradições Gaúchas e nossas Regiões Tradicionalistas.

Como diz Manoelito Carlos Savaris:

“FOI COM O MOVIMENTO TTRADICIONALISTA GAÚCHO QUE SURGIU

TODO UM CONJUNTO DE MANIFESTAÇÕES CULTURAIS QUE HOJE ORGULHA A

TODOS, INCLUSIVE AOS NÃO TRADICIONALISTAS”.

Ana Luísa Antoniolli 2ª P. Mirim do RS 2016/2017 – CTG Retorno à Querência – Nova Prata – 11ª RT

Ser prenda mirim estadual é realizar um sonho. Sonho este de todas as Prendas de

nosso estado. Esta faixa de Prenda Mirim transformou minha vida, porque construí muitos

conhecimentos, conquistei grandes amizades, desafiei-me, sonhei e fui em busca, sem medo,

e assim, conheci verdadeiramente a cultura e a tradição gaúcha.

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Vejo no olhar de cada Prendinha a admiração e o

respeito pela faixa que ostento e pelo o que represento para

elas. Isso me enche de orgulho.

Tudo isto foi o Movimento Tradicionalista Gaúcho que

me proporcionou. Cada desafio superado, cada amizade

conquistada, cada aprendizagem construída, cada palco que

pisei, cada sorriso, cada realização, foi graças a esta cultura.

Toda a vez que visto minha pilcha e coloco a faixa de

Prenda Mirim em meu peito, é como se estivesse carregando

comigo toda a energia, toda a garra e a alegria do povo

gaúcho.

Por tudo isto desejo que o MTG tenha vida infinita,

que continue proporcionando a nós, jovens, e aos que virão,

esta felicidade que hoje invade meu coração. Que cada vez

mais a cultura e a tradição gaúcha façam parte do dia a dia de

nosso povo.

Desejo que esta cultura seja espalhada a todos os

cantos de nosso chão e mais pessoas desfrutem deste

conhecimento e da felicidade de ser um verdadeiro tradicionalista.

Feliz aniversário Movimento Tradicionalista Gaúcho! Muitos e muitos anos de vida!

Ramiro Grethe Bregles 2° Guri Farroupilha do RS 2016/2017 – CTG Galpão da Boa Vontade – Palmeira das

Missões – 17ª RT

MOVIMENTO TRADICIONALISTA GAÚCHO

50 ANOS DE LEGADO AO RIO GRANDE

Um tarefeiro reconhece

A história de sua gente

Pois também plantei a semente

Do Movimento Gaúcho

Foi o último cartucho

Que me trouxe a conquista.

Parabéns aos tradicionalistas

Que construíram esta entidade,

Verdadeira identidade

Que verte paz e tradição.

Pra décima sétima região,

Pra centenária Palmeira

E pra estipe altaneira

Do Provisório Wilmar

Homenageio em meu versejar

Os anseios deste povo.

Te bendigo aqui de novo

Essa grande família

Um tronco de corunilha

Que me orgulho e conclamo

Fui nos teus cinquenta anos

O 2° Guri Farrroupilha!

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Luana Raquel Wojciechowski 1ª Prenda Mirim do RS 2012/2013 – Caçapava do Sul – 18ª RT

3ª Prenda Juvenil do RS 2016/2017 – Santo Angelo – 3ª RT

Falar do Movimento Tradicionalista Gaúcho é sempre

motivo de orgulho para mim e para minha família.

Desde meus quatro anos sou uma tradicionalista ativa,

não parei nenhum ano de minha vida. E durante esses doze anos

de militância, formei meu caráter e minha personalidade,

fortaleci os valores que trouxe de casa, adquiri conhecimentos,

aprendi a ter responsabilidade e compromisso, descobri a

importância que tem a dedicação e a disciplina para o alcance

de nossos objetivos. O respeito e a educação, principalmente

com os mais velhos, me trouxe sabedoria e uma enorme alegria,

pois hoje tenho uma facilidade e uma afinidade com essas

pessoas que me deixa emocionada pelo carinho que recebo

deles. Desenvolvi habilidades que se não estivesse nesse meio,

quem sabe nunca saberia que as tinha, conheço lugares do nosso

estado que com minha idade jamais teria conhecido, tenho

vários pais, mães e irmãos que me acolhem sempre que preciso

nos quatro cantos do Rio Grande, tenho alunos os quais procuro

transmitir ao máximo tudo aquilo que sei, e ao ver o crescimento

e as conquistas deles me realizo, e consigo me ver naquelas

carinhas de assustados, pois sou muito exigente, e isso herdei

daquelas pessoas que sempre me orientaram passando seus

conhecimentos da mesma forma, e digo, que saber tirar de nós

aquilo que somos capazes, faz a diferença! E foi aí que aprendi a

ter persistência e força de vontade para encarar as dificuldades,

através das oportunidades de poder subir em palcos e fazer uso

de um microfone, sendo avaliada, criticada e elogiada, aprendi o

que é ter coragem e superar minhas próprias limitações e saber

que nem sempre, o melhor é quem ganha e sim o mais

preparado; que nunca, mas nunca devemos subestimar a capacidade do nosso colega e que

perder muitas vezes é ganhar, pois são nesses momentos que paramos para nos auto avaliar,

um exercício essencial para nossas vidas. Tenho muito ainda para citar, mas nosso espaço é

limitado, mesmo assim tenho certeza que essa maneira diferente de deixar minha mensagem,

minha homenagem e meu profundo agradecimento a este Movimento, mostra um pouco do

que ganhei em fazer parte dele e isso ninguém me tira mais, é meu, está comigo, foi, é, e

tenho certeza que continuará sendo a melhor escola que já frequentei nesta década de vida.

Meu grande objetivo sempre foi mostrar o quanto ganhamos em cultivar nossas tradições e

trazer para este meio o maior número de adeptos possíveis, por isso coloquei aqui aquilo que

achei relevante, sem contar o bem mais precioso que adquiri: a amizade, a confiança, a

companhia e a garra de minha mãe, o que vou levar de exemplo para quando tiver meus

filhos; e deixei por último, por ser uma das coisas mais importantes que esse movimento

oferece, não só para mim mas para todos que dele participam – a oportunidade de fazer e

fortalecer os laços de amizade.

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Enfim, durante este tempo tive a honra de representar as prendas do nosso estado por

duas vezes, em 2012/2013 como 1ª Prenda Mirim do RGS e hoje, 2016/2017, como 3ª Prenda

Juvenil do RGS. Como disse em outra oportunidade: este movimento é metade de mim, sem

ele não sei viver. O que mais me marcou? Tudo, cada momento vivido. E o que mais ganhei?

Sem dúvida, “reconhecimento”, demonstrado através do carinho das prendinhas, das palavras

dos pais dessas prendas e do abraço que recebo dos gaúchos e gaúchas por onde ando! O

maior sentimento que tenho pela instituição, é de gratidão por tudo que o tradicionalismo já

me proporcionou! Parabéns, Movimento Tradicionalista Gaúcho pelos seus 50 anos de

história!

Dayala Marina Ubessi Streit 2ª Prenda Mirim do RS 2011/2012 – CTG Rancho dos Tropeiros – Ibirubá – 9ª RT

2ª Prenda Juvenil do RS 2016/2017 – CTG Rancho dos Tropeiros – Ibirubá – 9ª RT

Ao pensar em querer ser uma prenda de faixa ficava

pensando se isto valeria a pena, se estudar toda a história,

geografia, tradição e folclore do RS, em ter a oportunidade de

não ser apenas uma receptora de tradicionalismo, mas sim

uma divulgadora seria bom. Após alguns anos envolvida nesse

meio tenho uma enorme alegria em poder dizer que tudo valeu

a pena, e que se tivesse que escolher em começar tudo de

novo, não teria duvidas que faria da mesma forma,

aproveitando cada segundo.

Ser prenda do Rio Grande do Sul foi e é a melhor coisa

que aconteceu em minha vida, através da realização desse

sonho pude conhecer o Rio Grande do Sul, construir amizades

que terei para o resto de minha vida e poder compartilhar esse

sonho com amigos é com certeza gratificante, e tenho certeza

que cada momento vivenciado neste sonho incrível esta

eternamente gravado em meu coração.

Alegria maior é poder sentir que tenho pela segunda

vez essa oportunidade de ser prenda do estado e que posso

viver cada momento novamente com sentimentos ainda

melhores pois estou revivendo o melhor ano da minha vida e

compartilhando a minha felicidade com outras pessoas.

Só tenho a agradecer ao Movimento Tradicionalista

Gaúcho por oportunizar esses momentos para mim assim

como para tantos outros jovens. Me sinto honrada em poder

fazer parte desse Movimento que está completando 50 anos de

conservação e perpetuação dessa cultura que todos nós

tradicionalistas tanto nos orgulhamos.

Espero estar presente nas comemorações de passagem

de muitos outros anos dessa entidade chamada Movimento

Tradicionalista Gaúcho que com certeza foi e continua sendo

muito importante para a minha vida. E que muitas outras pessoas tenham também a

oportunidade de se engajarem nesse movimento tão grandioso e com muito a nos ensinar.

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Para ti,

Movimento Tradicionalista Gaúcho,

pelos teus 50 anos!

Com carinho,

Prendas e Peões do Rio Grande do Sul

de todas as gerações