livro completo gloria polo

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Prefácio  Este testemunho de Gloria Polo chegou às minhas mãos  por uma Pessoa, muito minha amiga, Madeirense, Maria José, eu quando li esta história, senti a necessidade de colocar por escrito esta realidade que já existia em meu saer, mas não quis deixar cair por terra tanta !erdade, por isso resol!i pedir à protagonista da história a autori "a#ão de colocar por escrito, esta sua experi$ncia% Este li!ro que agora !ais ler, não tem nada mais, nada menos, do que aquilo que está na &agrada Escritura% 'o entanto, e como tantos não conseguem !er a !erdade, após a morte( )eus *e" alguém experimentar e !i!er esse além, que a +lia di", e esse alguém chama-se. Gloria Polo, que ao regressar à terra, tornou-se *arol de uma realidade que a todos espera%  'ão esperes encontrar solu#/es para a tua !ida, aqui neste li!ro, porque a solu#ão está em ti% 0u tens o 1li!re artrio2, só tu  podes escolher, aquilo que te trará, a *elicidade% Por isso pe#o-te, não a usques *ora de ti% 3onstrói-a, edi*ica em ti essa *elicidade% )epende disso o teu *uturo e o teu em% 4qui, neste mundo, não construas castelos no ar, mas *a" o em,  pois o presente e o *u turo depende só do am or, que soueres aplicar no mundo e em redor de ti% -- Espero que este testemunho, de Gloria Polo, te possa ser!ir de ajuda à tua procura, que *a"es da 5erdade% Este li!ro não tem *ins lucrati!os, o pre#o que está na capa, apenas paga a sua edi#ão% 4ssim, pede a autora, deste episódio% Pois este li!ro quer mostrar-te apenas uma realidade !i!a, que tu desconheces, emora possas conhecer em parte, se de certa *orma  praticares a pala!ra da !erdade, chamada. +6+764 8

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8/12/2019 Livro Completo Gloria Polo

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Prefácio

 Este testemunho de Gloria Polo chegou às minhas mãos por uma Pessoa, muito minha amiga, Madeirense, Maria José, eu

quando li esta história, senti a necessidade de colocar por escritoesta realidade que já existia em meu saer, mas não quis deixarcair por terra tanta !erdade, por isso resol!i pedir à protagonistada história a autori"a#ão de colocar por escrito, esta suaexperi$ncia%

Este li!ro que agora !ais ler, não tem nada mais, nadamenos, do que aquilo que está na &agrada Escritura% 'o entanto,e como tantos não conseguem !er a !erdade, após a morte( )eus*e" alguém experimentar e !i!er esse além, que a +lia di", eesse alguém chama-se. Gloria Polo, que ao regressar à terra,tornou-se *arol de uma realidade que a todos espera%

 'ão esperes encontrar solu#/es para a tua !ida, aqui nesteli!ro, porque a solu#ão está em ti% 0u tens o 1li!re artrio2, só tu

 podes escolher, aquilo que te trará, a *elicidade% Por isso pe#o-te,não a usques *ora de ti% 3onstrói-a, edi*ica em ti essa *elicidade%)epende disso o teu *uturo e o teu em%4qui, neste mundo, não construas castelos no ar, mas *a" o em,

 pois o presente e o *uturo depende só do amor, que soueresaplicar no mundo e em redor de ti%

--

Espero que este testemunho, de Gloria Polo, te possa ser!irde ajuda à tua procura, que *a"es da 5erdade%

Este li!ro não tem *ins lucrati!os, o pre#o que está na capa,apenas paga a sua edi#ão% 4ssim, pede a autora, deste episódio%Pois este li!ro quer mostrar-te apenas uma realidade !i!a, que tudesconheces, emora possas conhecer em parte, se de certa *orma

 praticares a pala!ra da !erdade, chamada. +6+764

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)eixo-te apenas para re*lectir em tr$s coisas que meangustiam.

A primeira é. saer que existe um )eus criador, tão grandee tão om( e pelo contrário saer, que existem tantas criaturas

humanas que não 9 amam e até 9 despre"am%A segunda é. saer que por tanto em que Ele nos *e" e *a"e, mesmo assim, 9 o*endemos, 9 magoamos e até 9 negamos,saendo cada um de nós que, para existir é preciso sempre, ha!eralguém antes de nós%

A terceira  coisa é. eu querer amá-l9 tanto quanto Esseamor merece e não ser capa" de o reali"ar e concreti"ar, em cada

acto que *a#o, mesmo à *or#a de tanto lutar para isso alcan#ar%Por isso, só me resta, sonhar e chorar, até que Ele me d$

esse 4M9: auda", pois sei que *oi Ele que me deu esta !ontade,de 9 amar%2

Pe Macedo &3J--

Introdução

&e alguém tem d;!idas, ou pensa que )eus não existe, queo outro mundo é coisa de *ilmes, ou que com a morte p/e *im atudo( *a#a o *a!or de ler isto< Mas leia do incio ao *im< 3omcerte"a a sua opinião mais céptica mudará< 0rata-se de um caso!erdico< Gloria Polo é uma mulher que 1morreu2, passou pelooutro lado e !oltou precisamente para dar o seu testemunho aosincrédulos% )eus dá-nos muitas pro!as, mas nós negamos semprea sua exist$ncia%

Gloria Polo !i!e actualmente na 3ol=mia, contnua atraalhar na mesma pro*issão que tinha antes do acontecimento%>icou com enormes cicatri"es, mas tem uma !ida normal( a

di*eren#a é que agora é uma mulher com muita *é< 5iaja muito,transmitindo o seu testemunho a milhares de pessoas, cumprindo

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a missão que )eus lhe encomendou% @0em autori"a#ão da igreja para isso%A

Este testemunho é uma tradu#ão do 3), dado por ela, numaigreja em 3aracas, no dia B de Maio de ?CCB, na 5ene"uela, e

que tradu"imos do espanhol% Ele é !erdadeiro< 'D9 >63FD9%--Testemunho de Gloria Polo

+om dia irmãos% mara!ilhoso para mim estar aqui para partilhar con!osco este presente tão lindo que o &E'H9: me*e"%

9 que !os !ou contar, aconteceu no dia B de Maio de 8IIB,na ni!ersidade 'acional de +ogotá, por !olta das 8K%LCh%

&ou odontologista, e eu e um sorinho de ?L anos quetamém era dentista está!amos a tirar a especiali"a#ão na altura%

 'esse dia, que era uma sexta-*eira, cerca das 8K%LCcaminhá!amos juntamente com meu marido em direc#ão à>aculdade de 9dontologia,para uscar uns li!ros de quenecessitá!amos% 9 meu sorinho e eu caminhá!amos juntosdeaixo de um guarda- chu!a pequeno% 9 meu marido tinha umcasaco impermeá!el, e para se proteger melhor, caminha!a juntoà parede da +ilioteca Geral, enquanto nós, amos pulando de umlado para o outro para e!itar as po#as de água, e por isso iamo-nos aproximando das ár!ores e quando saltamos uma po#a maior,caiu-nos um raio em cima, que nos deixou caroni"ados%

9 meu sorinho morreu logo% 9 raio entrou por trás,queimando-o totalmente por dentro e saiu pelo pé, poupando-oexteriormente% Ele era um rapa", que não ostante a sua curtaidade, esta!a muito entregue ao &enhor, e era muito de!oto doMenino Jesus% 0ra"ia sempre uma imagem do Menino @tipomedalhaA num *io ao pesco#o% Era um cristal de quart"o com aimagem do Menino Jesus% 4s autoridades disseram que *oi oquart"o que atraiu o raio para o meu sorinho, porque entrou no

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cora#ão queimando-o todo por dentro e saiu pelo pé% >icando oseu exterior intacto, te!e de imediato uma paragem cardaca semdar resposta à tentati!a de reanima#ão *eita pelos médicos eacaou por morrer ali%

Mas, quanto a mim, o raio entrou no meu ra#o, queimou-me espantosamente todo o corpo por *ora e por dentro, praticamente desapareceu a minha carne, os meus seiosdesapareceram, principalmente o esquerdo, *icou um uraco noseu lugar% )esapareceram as carnes do meu !entre, das pernas,das costelas, caroni"ou o meu *gado, queimou gra!emente osmeus rins, os pulm/es, os meus o!ários,%% E saiu pelo pé

direito,%%%Eu *a"ia a minha contracep#ão com a )6 de core, @9 )6 decore é um dispositi!o intra-uterino em *orma de 0A e como o

core é om condutor eléctrico, caroni"ou e pul!eri"ou os meuso!ários, que *icaram como duas passas de u!a% >iquei em

 paragem cardaca, praticamente sem !ida, e a saltar por causa daelectricidade que *icou naquele local% Este corpo que !oc$s !$em

aqui, este corpo reconstrudo, é Misericórdia de 'osso &enhor% 

O Outro Mundo

Mas, !ejam, esta é a parte *sica, porque o mais elo é queenquanto o meu corpo *icou ali caroni"ado, eu nesse instanteencontra!a-me dentro de um *ormosssimo t;nel ranco de lu",uma lu" lindssima, que me *a"ia sentir um go"o, uma pa", uma*elicidade, que não tenho pala!ras humanas para !os descre!er agrande"a daquele momento% >oi um enorme $xtase% Eu iaa!an#ando *eli", go"osa, nada me pesa!a dentro desse t;nel%9lhei, e no *undo desse t;nel, !i uma lu" ranca, como um sol,uma lu" elssima, eu digo, ranca para di"er-lhes alguma cor,mas não se trata!am de cores que se pare#am a nenhuma cor da

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terra% Essa lu" era lindssima% Eu sentia atra!és dela uma *onte de pa", de amor, de lu"%%%

Ouando sui por esse t;nel em direc#ão à lu" digo paramim.

Caramba, morri! 'esse instante pensei nos meus *ilhos e digo. ai meu )eus,

os meus *ilhinhos< Oue !ão di"er os meus *ilhos Esta mãe tãoocupada, que nunca te!e tempo para eles% Eu saa cedo todos osdias, pela manhã e só regressa!a às 88h da noite%

4 !i a realidade da minha !ida e senti muita triste"a% &a decasa decidida a conquistar o mundo, mas *icaram para trás, a

minha casa e os meus *ilhos% 'esse instante, !a"io pela aus$nciados meus *ilhos, já sem sentir o meu corpo, nem a dimensão detempo e de espa#o, olhei e !i algo de muito elo, !i todas as

 pessoas da minha !ida num mesmo instante, num mesmomomento, todas as pessoas, os !i!os e os mortos% 4racei-me aosmeus isa!ós, aos-- meus a!ós, aos meus pais, que já tinham*alecido, a todos< >oi um momento pleno, mara!ilhoso% Percei

então que tinha sido enganada com a história da reencarna#ão,disseram-me que a minha a!ó tinha reencarnado em alguém, sónão me disseram em quem, e porque saa caro, eu deixei a coisaassim, não apro*undei aonde esta!a a minha a!ó reencarnada%Porque saem, eu de*endia a reencarna#ão% E agora ali, euacaa!a de ara#ar a minha a!ó e isa!ó, ara#ámo-nos em,como a todas as pessoas que eu conhecia, !i!os e mortos, e tudo

isso num mesmo instante% &ó a minha *ilha, quando a aracei, seassustou, tinha I anos, e sentiu o meu ara#o, !isto eu poderara#ar tamém os !i!os, só que, normalmente não sentimos esseara#o%

Ouase não dei pelo passar do tempo naquele momento tão elo% Oue lindo, agora já sem o meu corpo, eu não olha!a para as pessoas como antes% Porque antes, eu só saia criticar. se esta!agordo, magro, *eio, em !estido, mal !estido, etc%, sempre que

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*ala!a dos outros era com crtica% 4gora não( agora !ia o interiordas pessoas, e que onito era !er o interior das pessoas, !er osseus pensamentos, os seus sentimentos, enquanto os ara#a!a<%

E continua!a a a!an#ar plena de pa", *eli", e quanto mais

suia, mais sentia que ia des*rutar de uma !isão ela, e ao *undoa!istei um lago elssimo%%% sim< 5ejo ao *undo um lago elssimo, ar!ores tão lindas, tão lindas, lindssimas, e *lores elssimas de todas as cores, com um aroma muito agradá!el, tãodi*erente, tudo era tão elo naquele jardim lindo, elssimo,naquele stio mara!ilhoso, não existem pala!ras para descre!er,tudo era amor% Ha!i--am duas ár!ores ladeando algo que parecia

ser uma entrada% muito di*erente de tudo o que nósconhecemos cá% 'em sequer há cores parecidas aqui, lá é tudotão elo<%%% 'aquele instante eis que o meu sorinho entranaquele *ormoso jardim%

Eu saia< &entia que não de!ia, nem podia entrar ali%%%

O Primeiro Regresso 'esse instante oi#o a !o" do meu marido% Ele lamenta e

chora com um sentimento pro*undo, e grita. - Glória<<< Glória<Por *a!or, não me deixes< 9lha os teus meninos, os teus *ilhos

 precisam de ti< Glória regressa< :egressa< 'ão sejas coarde<:egressa<

 'esse instante, olhei tudo, de uma *orma gloal, e !i-o achorar com tanta dor%%% 4i, nesse momento '9&&9 &E'H9:39'3E)E-ME 9 :EG:E&&9% Mas eu não queria !oltar<4quela pa", aquela alegria, com que esta!a en!ol!ida,*ascina!am-me< Mas%%%, pouco a pouco comecei a aixar emdirec#ão ao meu corpo, que encontrei sem !ida% 5i que o meucorpo esta!a sem !ida, numa maca 

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da ni!ersidade 'acional de En*ermaria% 5i os médicos,dando choques eléctricos ao meu cora#ão para me tirarem da

 paragem cardaca% 4ntes eu e o meu sorinho tnhamos permanecido mais de ? horas deitados no chão, já que não nos podiam le!ar, porque dá!amos choques% &ó quando a descargaeléctrica cessou é que nos puderam atender% &ó então come#ou atentati!a da minha reanima#ão%

9lhei, e meti os pés da minha alma, @a alma tamém tem*orma humanaA a minha cae#a *e" uma *asca e com !iol$ncia,entrei, porque o meu corpo parecia que me suga!a para dentrodele% )oeu imenso entrar, porque saam *ascas por todos os

lados e eu sentia-me encaixar dentro de algo muito pequenino @omeu corpoA% Era como se o meu corpo com este peso e estatura,entrasse de repente numa roupa de eé, mas de arame% Era umso*rimento terr!el e a dor intensa da minha carne queimada, omeu corpo calcinado, doa tanto, tanto, ardia terri!elmente e saa*umo e !apor%%%

9u!i os médicos, gritarem. -5oltou a si< 5oltou a si< Eles

esta!am contentssimos, mas o meu so*rimento era indescrit!el<4s minhas pernas esta!am muitissimo negras, o meu corpo e osmeus ra#os esta!am em carne !i!a< 9 prolema das pernascomplica-se quando se considerou a possiilidade de amputa-las<Mas ha!ia uma outra dor terr!el para mim. que era a !aidade deuma mulher mundana, a mulher executi!a, intelectual, aestudante, escra!a do corpo, da ele"a, da moda, N horas diárias

de aeróica, escra!i"ada para ter um corpo elo, massagens,dietas, injec#/es%%% +om, de tudo o que possam imaginar% Essa eraa minha !ida, uma rotina escra!i"ada para ter um corpo elo% Eucostuma 

!a di"er. se tenho uns seios onitos são para mostrar% Paraqu$, escond$-los 9 mesmo di"ia das minhas pernas, porquesaia que tinha pernas espectaculares, ons adominais% Mas

num instante, !i com horror, como tinha estado toda uma !ida a

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cuidar do corpo, porque isso era o centro da minha !ida. o amorao meu corpo% E agora já não ha!ia corpo< 'os seios tinha uns

 uracos impressionantes, soretudo o seio esquerdo, que tinha praticamente desaparecido% 4s minhas pernas, eram terr!eis, era

como !$-las com peda#os !a"ios, sem carne, como car!ão, pretas% :eparem que, as partes do meu corpo, que justamenteeram as que eu mais cuida!a e estima!a, *oram as que *icaramcompletamente queimadas, e as que *icaram praticamente semcarne%

Hospital...Posteriormente, le!aram-me para o Hospital do &eguro

&ocial% E a rapidamente me operaram e come#aram a raspartodos os meus tecidos queimados% Enquanto esta!a anestesiada,!oltei a sair do corpo, e *iquei a olhar para o que *a"iam osmédicos ao meu corpo, preocupada com as minhas pernas%Ouando de repente, neste mesmo momento, terr!el e horr!el<%%%Porque digo-lhes uma coisa irmãos, eu era uma católicadietéticaR toda a minha !ida o *ui, porque a minha rela#ão com)eus resumia-se a uma missa aos domingos, de ?B minutos% Euia à missa onde o padre *alasse menos, porque me cansa!a< Oueang;stia eu sentia com aqueles padres, que *ala!am muito< Estaera a minha rela#ão com )E&% Era esta a minha rela#ão comE7E, por isso todas as correntes do mundo me arrasta!am,

 porque me *altou a protec#ão da ora#ão com *é tamém na missa<m dia, quando eu esta!a a tirar a especiali"a#ão, ou!i um padre

di"er que não ha!ia in*erno e diaos tamém não<>oi tudo o que eu quis ou!ir< 7ogo pensei para mim. - &e

não há demónios, e in*erno tamém não< 'esse caso !amos todos para o 3éu< Ouem é que tem medo agora<9 que me dá mais triste"a agora, e que !ergonhosamente lhescon*esso, é que o ;nico elo que ainda me mantinha na igreja,--

era o medo ao diao% Ouando me di"em, que não existein*erno, eu disse imediatamente. - +om, então !amos para 3éu,S

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não importa o que somos, ou o que *a"emos< 6sto determinou omeu a*astamento total do &E'H9:% 4*astei-me da igreja ecomecei a *alar mal, com par!oces,%%% etc% Já não tinha medo do

 pecado, e comecei a estragar a minha rela#ão com )E&%

3omecei a di"er a todos, que os demónios não existem, que sãoin!en#/es dos curas, que são manipula#/es da igreja, en*im%%% e,comecei a di"er aos meus colegas da ni!ersidade 'acional, que)E& não existia, que éramos produto da e!olu#ão, etc% etc% e,consegui in*luenciar, muita gente<

Mas olhem que, quando me !ejo naquela situa#ão, quesusto tão terr!el< Ouando !i que a*inal%%%sim, há demónios, e que

me !$m uscar< Eles !$m corar-me porque aceitei as suaso*ertas de pecado< E que sou o pagamento< Porque os meus

 pecados ti!eram consequ$ncias% %%%Eu<%%%

 'aquele instante, comecei a !er sarem da parede, da salade opera#/es, muitssimas pessoas, aparentemente comuns ecorrentes, mas com um olhar de ódio muito grande, um olhardiaólico, espantoso, que estremeceu a minha alma, e eu perceide imediato, que eram demónios, porque nas minhas carnes ha!iauma saedoria especial. compreendi que a todos eles de!ia algo,que o pecado não *oi gratuito, e que a principal in*Tmia e mentirado demónio *oi di"er que não existia, essa é a sua melhorestratégia para poder traalhar à !ontade connosco%4gora !ejocom terror que sim, que existe, e !$m rodear-me, !$m uscar-

me< 5oc$s imaginam o susto< 9 terror<Esta mente cient*ica e intelectual, não me !alia de nada agora%Eu reola!a no chão e reola!a dentro da minha carne para que aminha carne e o meu corpo me receessem de no!o, mas, aminha carne não me receia, e esse susto era terr!el< 4caei por*ugir a correr, não sei como, atra!essei a parede da sala deopera#/es, eu só queria *ugir, aspira!a esconder-me entre os

corredores do hospital, e quando passei a parede da sala deopera#/es,%%% Uás< )ei um salto no !a"io<%%% )irigi-me para dentroI

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de uma quantidade de t;neis que iam para aixo, no princpiotinham alguma lu", e eram como um *a!o de aelha onde ha!iamuitssima gente, adolescentes, !elhos, homens, mulheres quechora!am e com uns alaridos arrepiantes rangiam os dentes, e eucada !e" mais aterrada, continua!a a descer, tentando sair dali, ea lu" ia-se perdendo, e eu a !aguear naqueles t;neis, com umaescuridão espantosa, e quando cheguei a essa escuridão, que nãotinha compara#ão( a escuridão mais escura da terra, não se podenem comparar ao sol do meio- --

ia% 7á, essa mesma escuridão origina dor, horror, !ergonha,e cheira horri!elmente mal% uma escuridão !i!ente, está !i!a,lá nada está morto ou inerte% Eu terminei descendo e correndo

 por todos esses t;neis, e cheguei a uma parte plana% 'essa parte,eu esta!a desesperada, com !ontade de *erro, de sair dali, essamesma !ontade que eu tinha de suir na !ida, mas que agora nãome ser!ia de nada, porque esta!a ali, Então !i o chão a arir-se,como uma grande oca, grandssima< Esta!a !i!a< Era !i!a<&enti o meu corpo impressionantemente !a"io, e deaixo de mimum aismo incri!elmente assustador, horr!el, porque o maisespantoso, era que dali para aixo não se sentia nem um poucodo 4mor de )E&, nem uma gotinha de esperan#a% 4quele

 uraco tinha, como que, algo que me suga!a para dentro% Eugrita!a como uma louca, terri!elmente assustada sentindo ohorror de não poder parar aquela descida, porque sentia que iairremedia!elmente para dentro dele% Eu saia que se entrasse,nem sequer ia *icar lá, mas ia continuar a descer, sem nunca mais

 poder !oltar% 4quilo era a morte para a minha alma% 4 morteespiritual da alma, eu estaria irremedia!elmente perdida parasempre% Mas nesse horror tão grande, quando estou a entrar, &ãoMiguel 4rcanjo agarra-me pelos pés%%% 9 meu corpo entrou nesse

 uraco, mas os meus pés esta!am presos em cima% >oi ummomento horr!el e muitssimo doloroso% Mas quando chegeuiali, a lu" que ainda resta!a no meu esprito, incomodou aqueles

demónios, horripilantes, todos os seres imundos que haitam ali,

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de imediato, atiraram-se a mim, aqueles seres horr!eis, eramcomo lar!as, como sanguessugas para tapar a lu"% 6maginem,aquele horror ao !er-me coerta com tais criaturas% Eu grita!a,grita!a como louca< 4quelas coisas queima!am< 6rmãos sãoumas tre!as !i!as, é um ódio que queima, que nos de!ora, quenos explora< 'ão há pala!ras para descre!er aquele horror<

Pedido de auda !s almasdo Purgat"rio#suic$dio

9lhem que eu era ateia, mas ali comecei a gritar(- 4lmas do purgatório< Por *a!or, tirem-me daqui< Por

*a!or, ajudem-me< Ouando esta!a a gritar, comecei a ou!ir comochoram milhares e milhares de pessoas< 5ejo de repente, que aliha!ia milhares e milhares de pessoas, jo!ens, soretudo jo!enscom tanto, tanto, so*rimento< Perceo, que ali, naquele lugarterr!el, naquele pTntano de ódio e so*rimento, rangem os dentes,

com uns alaridos e umas lamenta#/es, que me *a"iam estremecere que não esquecerei jamais%Passaram alguns anos, mas ainda choro e so*ro quando lemro oso*rimento de todas aquelas pessoas% 3ompreendi, que aliesta!am muitas pessoas, tamém% Porque num segundo dedesespero tinham-se suicidado, e esta!am naqueles tormentoscom aquelas coisas horr!eis perto delas, rodeadas de demónios

que as atormenta!am% Mas o mais horr!el desses tormentos, eraa aus$ncia de )E&, porque ali não se sente )E&% 3ompreendique aqueles que num momento de desespero tinham tirado a sua

 própria !ida, tinham que *icar ali naquele so*rimento até que naterra passassem, os anos que eles de!iam !i!er% Porque todasaquelas pessoas que se suicidam, saem da 9rdem )i!ina%4quelas pores pessoas, soretudo muitos jo!ens, tantos, tantos,

chorando, e so*rendo muito% &e souessem o so*rimento que osespera nunca tomariam essa decisão, a do 88

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suicdio%&aem qual é o seu maior tormento, lá !er como os seus pais, ou *amiliares, que estão !i!os,

estão chorando e so*rendo com complexos de culpa( se eu o

ti!esse castigado ou se não o ti!esse castigado, ou se lhe ti!essedito, ou tal!e" não de!ia ter dito( se eu ti!esse *eito isto ouaquilo%%%En*im, esses remorsos tão grandes, que são !erdadeirosin*ernos, que aqueles que os amam e *icam cá sentem, é o quemais os *a"em so*rer% o maior tormento deles, e é a que osdemónios se deleitam, mostrando-lhes, essas cenas.

- 9lha como a tua mãe chora, olha como so*re, olha o teu

 pai como so*re, olha como estão desesperados, olha como estãoangustiados, como se culpam e discutem acusando-se um aooutro, olha o so*rimento que tu lhes causaste% 9lha como estãore!oltados contra )eus% 9lha a tua *amlia%%% 6sto tudo é por tuaculpa%

Estas pores almas precisam, é que, aqueles que *icaram cácomecem um caminho de con!ersão, que mudem de !ida, que

*a#am oras de caridade, que !isitem doentes%%% E que o*ere#ammissas por alma daqueles que morreram% Essas almas ene*iciamenormemente de tudo isso% 4s almas que estão no purgatório jánão podem *a"er nada por si mesmas% 'ada< Mas )E& sim,atra!és da missa% 'ós tamém de!emos ajudá-las dessa *orma%

Eu, angustiada, compreendi que aquelas almas não podiamajudar-me, e nesse so*rimento, nessa ang;stia, comecei a gritar

no!amente.- Mas, quem se enganou< 9lhem que eu sou uma santa< Eu

 jamais rouei< Eu nunca matei< Eu não *a"ia mal a ninguém< Eu,que antes de *icar arruinada, tra"ia os melhores produtos da&ui#a, tira!a e arranja!a dentes e muitas !e"es não cora!a, senão podiam pagar< Eu *a"ia compras e da!a aos pores< Oue *a#o

eu aqui<%%%

8?

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Eu exigia os meus direitos% Eu, que era tão oa, que de!ia irdireitinha para o céu, que *a"ia ali<

Eu ia todos os domingos à missa, apesar de me considerarateia, e de não dar aten#ão ao que o padre di"ia, nunca *alta!a% &e

*altei B !e"es à missa ao domingo, na minha !ida, *oi muito< 9que é que eu *a"ia ali - Oue *a#o eu aqui 0irem-me daqui<0irem-me daqui<

3ontinuei a gritar aterrada com aqueles seres horr!eis,colados a mim< - Eu sou católica< Eu sou católica, por *a!ortirem-me daqui<

%i o meu pai e a minha mãe&uando o meu corpo esta'a em coma profundo

Ouando eu esta!a a gritar que era católica, !i uma lu"inha e,olhem que uma lu"inha naquelas tre!as, é o máximo, é o maior

 presente que se pode receer% 5ejo uns degraus por cima desse

 uraco, e !ejo o meu pai @que tinha *alecido B anos atrásA quasena entrada do uraco% 0inha um pouquinho mais de lu", e quatrode 

raus mais acima, !i a minha mãe, com muitssima mais lu"e numa posi#ão assim, como de ora#ão% Ouando eu os !ejo, deu-me uma alegria tão grande, tão grande que comecei a gritar.

  Pai< Mãe< Oue alegria< 5enham uscar-me< 5enham

tirar-me daqui< Pai, Mãe, por *a!or tirem-me daqui< &uplico-!os,tirem-me daqui< 0irem-me daqui< 'esse momento, o meu corpoesta!a em coma pro*undo, esta!a entuada, ligada às máquinas eagoni"ando, já não me entra!a ar nos pulm/es, os meus rins não*unciona!am, e só permanecia ligada às máquinas porque aminha irmã, que é médica, insistiu com os médicos para que meligassem, alegando que eles não eram )eus% Porque eles

acha!am, que não !alia a pena, eles *alaram com a minha

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*amlia( disseram que não !alia a pena, que era melhor deixar-memorrer tranquila, porque eu esta!a a agoni"ar% Mas a minha irmãinsistiu tanto, que eles%%%

&aem a incoer$ncia Eu de*endia a eutanásia, o direito a

morrer dignamente< 9s médicos só deixa!am entrar nesse, stioonde eu esta!a, essa minha irmã que é médica, e que *ica!a permanentemente ao meu lado% 'aquele momento em que aminha alma que esta!a do outro lado !iu os meus pais, a minhairmã que esta!a ao lado do meu corpo em coma, ou!iuclaramente, quando eu gritei para os meus pais toda contente, queme !iessem uscar, que me !iessem uscar% 0al!e" !oc$s já

tenham tido oportunidade de !er uma pessoa inconsciente gritar,ou di"er algumas pala!ras%>oi o que aconteceu comigo% Ouase matei a minha irmã de

susto< Porque, de repente, comecei a gritar de alegria quando os!i, e pedi que me !iessem uscar% Então, a minha irmã que ou!iuaquilo, assustou-se e gritou. - 4 minha irmã agora sim, morreu<4 minha mãe e o meu pai !ieram uscá-la, para a le!ar< 5ão-se

emora, não a le!em< 5ão-se emora, por *a!or mãe, !á-seemora pai, não a le!em< 9lhem que ela tem *ilhos, pequeninos< 'ão a le!em< 'ão a le!em<

9s médicos ti!eram que a tirar de lá, pensando que a minha pore irmã esta!a a alucinar, que esta!a em estado de choque%4té porque, não era para menos, porque imaginem o que elatinha passado. a morte do meu sorinho, ir uscar o cadá!er na

*unerária, a irmã que morre, não morre, que está !i!a, mas dehoje não passa, di"iam-lhe os médicos% Ela anda!a há L diasnaquela ang;stia, e ainda por cima sem dormir% 'ão era deadmirar que pensassem que esta!a maluca e esti!esse a alucinar%

4gora, quanto a mim, imaginem que alegria tão grande,quando !ejo os meus pais< 'aquele lugar, naquela situa#ão tãohorr!el em que me encontra!am e de repente, !ejo os meus pais<

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Ouando os meus Pais olharam e me !iram ali, !oc$s nãoimaginam que dor tão grande, seus rostos re!elaram< Porque nóslá sentimos, e !imos os sentimentos dos outros, eu !i aquela dorque eles sentiram, aquele so*rimento tão grande% 9 meu pai

come#ou a chorar tanto, tanto, e gritou.- Minha *ilha< 9h não< Meu )eus, a minha *ilha não< Meu)eus, a minha *ilhinha não<  4 minha mãe re"a!a, e quando olhou para mim eu !i a dor nosseus olhos, mas ao mesmo tempo, nada lhe tira!a a pa" e ado#ura do seu rosto, nem uma lágrima< Em !e" disso elale!antou seus olhos, e !oltou a olhar para mim% Eu compreendo

com horror, que eles, não me podiam tirar dali< 6sso só acentuouo meu so*rimento, !endo-os ali compartilhando a minha dor, masnão 

 podiam *a"er nada por mim< 0amém compreendi que elesestão ali, respondendo a 'osso &enhor, pela educa#ão que mederam% Eles eram os guardas, que protegeriam os talentos, que)eus me tinha dado% E eles, com a sua !ida e o seu testemunho,

me de!eriam proteger dos ataques de &atanás% E de!eriam teralimentado as gra#as, que )eus tinha colocado em mim, atra!ésdo +aptismo% 0odos os pais são os guardas dos talentos, que)eus dá aos *ilhos% Ouando eu !i o so*rimento deles, soretudoo meu pai, eu grito no!amente desesperada. - 0irem-me daqui<0irem-me daqui< Eu não tenho culpa de estar aqui, porque eu soucatólica< Eu sou católica< 0irem-me daqui<

O Meu (ulgamento

Ouando gritei outra !e", que era católica irmãos, oi#o uma!o" tão doce, tão doce, tão doce, tão linda, que encheu tudo de

 pa" e de amor, que *e" a minha alma estremecer% 4quelascriaturas horr!eis, que se tinham colado a mim, ao ou!irem

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aquela !o", de imediato se prostraram em adora#ão e pediramlicen#a para se retirar, porque não resistiam à do#ura daquela!o", e are-se algo%%%, como uma oca por aixo, e eles *ogemapa!orados% 6maginem< quando !ejo aquelas coisas, aquelesdemónios horr!eis, prostrados ali< &ó com o ou!ir a 5o" do&enhor, apesar do orgulho de &atanás, mal a ou!iram,

 prostraram-se de joelhos<Então, !i a 5irgem &antssima prostrada, quando o

sacerdote ele!ou 'osso &enhor na hóstia da missa, que *oicelerada por alma do meu sorinho% 4 5irgem Maria intercedia

 por mim< Ela tra"ia todas as ora#/es, que o po!o da minha terra

*a"ia por mim, prostrada aos pés de 'osso &enhor, entrega!a-7hetodas essas ora#/es%&aem, quando o sacerdote ele!a a hóstia a presen#a de

Jesus sente-se, todos se prostram de joelhos, até os demónios< Eeu, que ia à missa, sem um mnimo de respeito, sem dar aten#ãonenhuma, mastigando pastilha elástica, às !e"es dormitando,olhando para o lado, pensando em todo o tipo de coisa anais<

)epois, ainda tinha o descaramento de reclamar, cheia desoera, que )eus não me ou!ia, quando lhe pedia qualquercoisa<

9lhem, era impressionante !er como, '9&&9 &E'H9: ao passar, todas essas criaturas, todas essas coisas espantosas, sedeita!am no chão, numa adora#ão impressionante% 5i a&4'0V&&6M4 56:GEM M4:64, *ormosamente prostrada aos

 pés do &E'H9: re"ando por mim, em adora#ão diante do&E'H9:, e eu pecadora, com a minha imundice, tratando o&E'H9: de tu cá, tu lá( e di"endo que tinha sido oa< +oaruna< :enegando e maldi"endo 9 &E'H9:< 6maginemsemelhante pecadora, quando até os demónios se prostra!am nochão, quando o &E'H9: JE&& 3:6&09 passa!a%

)&uela 'o*+ tão linda+ di*-me,

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-Muito em< &e tu és católica, di"-me os mandamentos da lei de)eus< 4%%%5oc$s imaginam o susto<%%% Por aquela eu nãoespera!a< Eu só saia que eram 8C< )ai para a *rente, nada< E

agora%%% como me sa*o desta @Pensa!a eu a*litaA% 7emrei-meque a minha mãe di"ia, que o primeiro mandamento era o amor,*ala!a sempre 

nisso, o amor a )eus e ao próximo% 4, digo para mim, que*inalmente me ser!iu para alguma coisa a con!ersa da minhamãe< Então soltei essa, para !er se passa!a, e que não se notasseo resto< Eu pensa!a lidar com aquilo como sempre *a"ia aqui na

terra% Porque aqui, sempre tinha a resposta pronta, a resposta per*eita, sempre me justi*ica!a e me de*endia de tal *orma que,ninguém descoria que não saia% 4gora pensa!a que meescapa!a de igual *orma% E, comecei a di"er.

- 9 primeiro mandamento é( amar a )eus sore todas ascoisas, e%%% ao próximo como a mim mesmo%

- Muito em< )i"-me, e tu, tens *eito isso 0ens amado

Eu toda atrapalhada disse. - Eu%%% sim< &im, eu sim% &im<Mas aquela !o" mara!ilhosa di". - 'D9<<<9lhem que, quando me disse 1'D9<2, a sim, senti o

choque do raio% Porque, eu ainda não tinha perceido em que parte me tinha cado o raio, mas ou!i aquele 1'D9<2 então, asim, senti a dor do raio% &enti-me nua, caram todas as minhas

máscaras e *iquei a descoerto%E aquela !o" tão ela continuou e di"er-me.- 'D9<<< 0u não amaste o 0eu &enhor, sore todas as

coisas, e muitssimo menos amaste o teu próximo, como a timesma< 0u *i"este um )eus, que moldaste a ti, e à tua !ida< &óem momentos de extrema necessidade, ou de so*rimento, telemra!as do teu &E'H9:% 4 sim, ajoelha!as, chora!as,

 pedias, o*erecias no!enas, propunhas-te ir à missa, ir a grupos de

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ora#ão, pedindo alguma gra#a, ou milagre, quando eras pore,quando a tua *amlia era humilde, quando querias ser uma

 pro*issional< 4, sim, todos os dias re"a!as de joelhos, horasinteiras, suplicando ao teu senhor< :e"ando e pedindo-me, paraque te tirasse dessa pore"a e te permitisse ser uma pro*issional eser alguém< Ouando tinhas necessidade, e querias dinheiro, asim, tu prometias. - :e"o o rosário, mas concede-me umdinheirinho &enhor< Essa era a rela#ão que tu tinhas com o teu&enhor<%%% Mas tu, nunca cumpriste as promessas que *i"este, nemuma< E além de não cumprires as promessas, nunca MEagradeceste< E o &E'H9: insistiu sore isso. - 0u da!as a tua

 pala!ra, e *a"ias um compromisso com o teu &E'H9:, masnunca cumprias<

9 &E'H9: mostrou-me uma, de tantas, das minhasora#/es% Ouando lhe pedi, que me concedesse a gra#a de ter omeu primeiro carro, eu re"a!a e muito humilde pedia que por*a!or, mo concedesse, nem que *osse um carrinho pequenino,!elhinho, não importa!a, desde que andasse% Mas, logo queconsegui o carro, que tanto ansia!a, nem um muito origadodisse ao &E'H9:, e S dias depois, além de não agradecer, já orenega!a e maldi"ia% 9 &E'H9: *oi-me mostrando, como emtodas as gra#as que me concedia, além de nunca ter pago as

 promessas que *a"ia, tamém nunca agradecia%Eu realmente !ia o meu &E'H9:, de uma *orma triste% &aem, aminha rela#ão com )E& era do tipo 1Multianco2. metia um

rosário e ele tinha que me dar dinheiro, era essa a minha rela#ãocom )E&, e se não mo desse, eu re!olta!a-me% 9 &enhormostrou-me, tudo% 7ogo que me permitiu ter a minha pro*issão, econsequentemente come#a!a a ter um nome e dinheiro( já onome de )E& me *ica!a pequeno e comecei a achar-me grandee nem 

sequer tinha uma expressão mnima de amor, ou gratidão

 para E7E% &er agradecida< Jamais< 'em sequer um origada, poreste dia que me deste, nem origada pela minha sa;de, pelo tecto8S

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que tenho, ou, coitadinhos daqueles, que não tem tecto, nemcomida, &enhor< 'ada<<< )esagradecidssima< 4lém disso,descri tanto o meu &E'H9:, que acredita!a em Merc;rio e5énus para a sorte, anda!a cega com a astrologia di"endo, que osastros dirigem a !ida% 3omecei a acreditar em todas as doutrinas,que o mundo me o*erecia% 4credita!a na reencarna#ão, comecei aacreditar que simplesmente morria e !olta!a a come#ar, eesqueci-me que tinha custado, um pre#o de &angue, ao meu&E'H9: JE&&%

9 &enhor continua. - E nada, te era dado porque tu o pedisses, mas porque tudo o que tu tinhas era uma $n#ão, que

receias do 3éu. Mas tu di"ias, que tudo tinhas conseguido por ti, porque eras traalhadora, lutadora, que tudo tinhas conseguido a pulso e à custa de estudar%

9 &E'H9: disse-me. - 'D9< 9lha quantos pro*issionaishá com melhor situa#ão académica que tu, que traalham tantoou mais que tu

9 &enhor *e"-me o exame dos 8C mandamentos, mostrou-

me como eu era, que di"ia que adora!a e ama!a a )E&, com asminhas pala!ras, mas, antes pelo contrário esta!a a adorar&atanás%

4o meu consultório, costuma!a ir uma senhora que deita!aas cartas, e *a"ia umas 1limpe"as2 para a sorte, e eu di"ia. nãoacredito nisso, mas deite, por acaso, pois nunca se sae, e ela

deita!a aquelas coisas para a oa sorte% Meteu-as num canto ondeninguém !ia, uma *erradura e uma planta de aosa para a*astaro a"ar, e outras coisas deste género% &aem o que eu *i" ao

 permitir isso 4ri as portas, para que os demónios entrassem à!ontade, e li!remente circulassem, alegremente, no meuconsultório, e na minha !ida% 9lhem, tudo isso é !ergonhoso%)E& *e"-me uma análise de toda a minha !ida, à lu" dos 8C

mandamentos, mostrou-me como *ui, na minha rela#ão com o próximo, como *ui com )E&% 3ritica!a tudo e a todos, e a8I

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todos aponta!a com o dedo, a santa Glória<%%% E o &E'H9:mostrou-me tudo isso, quando eu di"ia que ama!a a )E& e ao

 próximo, mas pelo contrário era muito in!ejosa% 4gora !ia, quequando engana!a alguém, ou di"ia uma mentira, esta!a a jurar

em !ão, porque no momento, em que eu di"ia. 1Eu sou católica2,eu esta!a a di"er que JE&& 3:6&09 era o meu &E'H9:, porisso, esta!a a dar um testemunho de mentira e de engano< 3omo*i" mal a tanta gente< 3omo eu jamais reconheci, nem agradeciaos meus pais, por todo o sacri*cio e entrega deles, para dar-meuma pro*issão e poder triun*ar na !ida, todo o sacri*cio e es*or#oque *i"eram, mas eu não !ia isso e logo que ti!e a minha

 pro*issão, até eles *icaram pequenos para mim. ao ponto de ter!ergonha da minha mãe, pela sua humildade e pore"a%JE&& continuou a mostrar-me, que esposa era eu. - Passa!atodo o dia a resmungar, desde que me le!anta!a% 9 meu maridodi"ia. om dia< E eu. - &ó se *or para ti<< 9lha, está a cho!er<&empre resmunga!a e renega!a tudo% E santi*icar os dias de*esta >oi um espanto< Oue dor senti< JE&& mostra-me como

eu dedica!a N e B horas ao meu corpo no ginásio e, nem 8Cminutos diários de amor tinha para o meu &E'H9:, nem umagradecimento, ou uma ora#ão onita, não, nada< Pelo contrário,eu até re"a!a o ter#o às !e"es, come#a!a com toda a !elocidade,no inter!alo da no!ela, pensa!a para mim mesma. consigo re"aro ter#o, enquanto dá a pulicidade% Eu come#a!a a re"arrapidamente, nem saia o que esta!a 

a di"er, preocupada se a no!ela já tinha come#ado ou não, eem que parte já ia% &em ele!ar o cora#ão a )E&% JE&&continua!a a mostrar-me como eu nem sequer era agradecida,com Ele, e a pregui#a que me da!a para ir à missa, quando eu!i!ia com os meus pais e, a minha mãe me origa!a, eu di"ia.

- Mãe, mas se )E& está em toda a parte, que necessidadetenho eu de ir para lá, para a missa<

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3laro, era muito cómodo para mim di"er isso, e JE&&mostrou-me%%% Eu tinha o &E'H9: ?N horas por dia para mim,toda a minha !ida )E& cuidou de mim, e eu tinha pregui#a deir um ocadinho ao domingo, mostrar-lhe o meu agradecimento,

o meu amor por E7E, e o pior de tudo isso, *oi não saer que,essa entrada na igreja, era o restaurante onde eu de!ia alimentar aminha alma, mas eu dediquei-me a cuidar do meu corpo, tornei-me escra!a da minha carne e esqueci-me desse pormenor. quetinha uma alma e nunca cuidei dela% E da pala!ra de )E& @a+liaA eu até di"ia descaradamente, que quem lia muito a+lia, *ica!a louco%

Eu cheguei ao ponto de las*emar, e a incoer$ncia da minha!ida le!ou-me a di"er. - Oual &antssimo 4colá, )E& !i!e ali

 'a custódia e no cálice< 9s curas @padresA de!eriam deitaraguardente, para que tenha om saor<

4té que ponto chegou a degrada#ão da minha rela#ão com)E&< 'unca alimentei a minha alma, e para rematar, não *a"ia

outra coisa, que não *osse criticar os sacerdotes% &e !oc$ssouessem como *iquei tão mal nessa parte diante de JE&&< 9&enhor mostrou-me como *icou a minha alma com todas essascrticas% 4lém disso, imaginem que chamei a um sacerdote dehomossexual e toda a comunidade *icou a saer, quanto mal *i"

 'ão imaginam quanto mal *i" a esse sacerdote< 'ão< 'em !oucontar essa parte, seria demasiado longo% &ó lhes digo que, umasó pala!ra, tem a capacidade de matar e destruir as almas%4gora, !ia todo o mal que tinha *eito< 4 minha !ergonha era tãogrande, que não há pala!ras para a descre!er< &ó lhes pe#o, quenão *a#am o mesmo, não critiquem< :e"em< 5i, que as manchasmais gra!es, que eu ti!e na minha alma e que me trouxeram maismaldi#/es à minha !ida, *oi *alar mal dos sacerdotes<

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Re*ar pelos sacerdotes

4 minha *amlia sempre criticou os sacerdotes% )esde pequenos, o meu pai, e todos em casa, critica!am e di"iam. -

Esses padres, esses tipos, são uns mulherengos e t$m maisdinheiro que nós, e são isto, são aquilo, e nós repetamos%

 '9&&9 &E'H9: di"ia-me quase gritando. - Ouem pensa!asque eras, para te *a"er 1deus2 e julgar os meus ungidos< &ão decarne, e a santidade é-lhe dada pela comunidade onde Eucoloquei esse )om, que re"a por ele, que o ama e oapoia%R &aam irmãos, que quando um sacerdote cai, essacomunidade responderá ao &enhor pela santidade do mesmo% 9demónio odeia os católicos e muitssimo mais os sacerdotes%9deia a nossa igreja, porque enquanto hou!er um sacerdoteconsagrando ao &enhor%%%, porque todos de!iam saem que.aquelas mãos do sacerdote, que apesar de ser homem, ele é umungido de )E&, reconhecido Pelo Pai Eterno, de maneira quenum peda#o de pão aconte#a um milagre,--

uma transustancia#ão, trans*ormado pelas mãos daquelesacerdote, no 3orpo e &angue de 'osso &enhor Jesus 3risto%Essas mãos, do sacerdote, o demónio os odeia, intensa eterri!elmente%

9 demónio detesta-nos, a nós católicos, porque temos aeucaristia, porque a eucaristia é uma porta aerta para o 3éu, e é,

a ;nica porta< &em a eucaristia ninguém entra no 3éu% Oualquer pessoa que esteja a agoni"ar, )eus coloca-se ao lado dessa pessoa, sem se importar a que religião pertence, ou ás suascren#as( 9 &enhor re!ela-se e di"-lhe carinhosamente, com muito4mor e Misericórdia. - Eu &ou o 0eu &enhor< E se essa pessoa

 pede perdão, e aceita esse &enhor, acontece algo di*cil deexplicar. Jesus le!a imediatamente essa alma, onde se está a

celerar uma missa nesse momento e, essa pessoa recee o

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56W0639, que é uma comunhão mstica( porque só quem receeo 3orpo e o &angue de Jesus 3risto, pode entrar no 3éu% algomstico, é uma gra#a imensa que nós temos na 6greja 3atólica, éuma gra#a que )eus deu à nossa 6greja, e muita gente *ala maldesta 6greja, mas atra!és dela, receem a sal!a#ão e !ão para oPurgatório, e lá continuam ene*iciando da Gra#a da Eucaristia%&al!am-se, !ão para o Purgatório, mas sal!am-se< Por isso odemónio odeia tanto os sacerdotes, porque enquanto hou!er umsacerdote, há umas mãos que consagram o pão e o !inho etrans*ormam-nos, no 3orpo e &angue de Jesus 3risto% Por issotemos que re"ar muito pelos sacerdotes, porque o demónio ataca-

os constantemente% 'osso &enhor mostrou-me tudo isto%

)lm disso temos os sacramentos.

&ó atra!és do sacerdote temos o sacramento da penit$ncia, por exemplo< &ó atra!és do sacerdote otemos o perdão das

nossas culpas% &aem o que é o con*essionário um la!atóriode almas< 'ão com água e saão, mas sim, com &angue de3risto< Ouando a minha alma *icou suja, negra com o pecado, seeu me con*essasse, teria sido la!ada com o &angue de 3rsito,além disso romper-se-iam as correntes que me ata!am aomaligno% 'ão ha!eria então o demónio de detestar ossacerdotes< Mesmo aqueles sacerdotes que são grandes

 pecadores, t$m o poder de asol!er os pecados% E o &enhor *oi-me mostrando como. na *erida do &eu 3ora#ão%%%, há coisas, que passam acima da intelig$ncia do homem, mas que são realidadesEsprituais e são de 5erdade mais reais%%% atra!és )essa >erida,uma alma soe ao Estrado )i!ino, ao Estrado da Misericórdia)i!ina, à porta da Misericórdia, soe e, no 3ora#ão de Jesuseterno &acerdote, Jesus p/e a &ua 3ru" &angrando no &eu Eterno

Presente e aquela alma *ica limpa% 4gora eu !ia, como a minha

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alma *icou limpa na con*issão, e em cada pecado que con*essei, 'osso &enhor, rompeu o la#o que me unia a &atanás% Pena, *oiter-me a*astado da con*issão< Mas tudo isso só acontece atra!ésdo sacerdote% E todos os outros sacramentos, só os receemos

tamém, atra!és do sacerdote% Por tudo isto, temos a origa#ão eo de!er de re"ar por eles, para que )eus os proteja, os ilumine, eos guie%

por tudo isto que o demónio odeia terri!elmente a 6greja3atólica e os sacerdotes

O matrim"nio

Gostaria de !os *alar da grande gra#a do sacramento do ma trimónio% Ouando entras na igreja, no momento do teu

casamento, no momento em que di"es o sim, que te comprometesa ser *iel, na sa;de, na doen#a, na rique"a, etc%, saem a quem

 prometemos 'ada mais, nada menos, que a )eus Pai< 4o nosso

)eus, *ascinam-lhe os casamentos< Ele é a ;nica testemunha,quando di"emos estas pala!ras% 0odos nós quando morrermos,!eremos esse momento no nosso 7i!ro da 5ida% &aem que nessemomento, !islumramos um dourado indescrit!el, um rilhointenso, )eus Pai escre!e estas pala!ras no 7i!ro com letrasdouradas, elssimas% 'esse momento em que tomamos o 3orpoe 9 sangue de Jesus, estamos a *a"er um pacto com )eus e com a

 pessoa por nós escolhida, para compartilharmos juntos uma !ida%Ouando pronunciamos estas pala!ras, estamos a pronunciá-las X&antssima 0rindade%

 'o dia do meu casamento, !i, que quando eu e o meumarido receemos a &agrada Eucaristia, já não éramos dois, massim tr$s< 'ós dois e Jesus< Porque de imediato, quando

comungamos Jesus, Ele nos une como um só< Mete-nos no seucora#ão e passamos a ser um só, *ormamos com Jesus uma?N

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0rindade &anta< 'ão separe o homem o que )eus uniu% 4goraeu pergunto. -Ouem separa isso< 'inguém< 'inguém, irmãos,

 pode separar isso< 'inguém, depois de consumado essematrimónio< E se os dois chegarem !irgens ao matrimónio, nãoimaginam as $n#ãos que se derramam sore esse matrimónio<

Eu !i( como no matrimónio dos meus pais, quando o meu pai colocou o anel no dedo da minha mãe, e o padre os declaroumarido e mulher, 'osso &enhor entregou ao meu pai um cajado,que parecia um pau"inho cur!o de 7u", trata!a-se de uma gra#aque )eus dá ao homem% um dom de autoridade de )eus Pai,

 para esse homem poder guiar o pequeno reanho que são os

*ilhos, que nascem desse matrimónio, e tamém para de*ender omatrimónio e os *ilhos, de tantos males que atacam as *amlias%X minha mãe, )eus Pai colocou-lhe no cora#ão, algo

 parecido com uma ola de *ogo, elssima, que signi*ica o amorde )eus, 9 Esprito &anto% Eu soue que a minha mãe era umamulher muito pura% )eus esta!a *eli", rego"ijado% Mas o meu pai,quando tinha 8? anos, o pai dele tinha le!ou-o a um ordel% 'ão

imaginam quantos espritos imundos se apoderaram do meu painaquele momento% Esses espritos parecem lar!as, sanguessugas%&aem que, quando alguém tem rela#/es *ora do matrimónio, deimediato os espritos malignos pegam-se por todos os lados na

 pessoa, come#am pelos seus órgãos sexuais, apoderam-se dacarne, das hormonas, metem-se no cérero, tomam a 1hipó*ises2,a 1pituitária2, e toda a parte neurológica do organismo da pessoa,

e come#am a gerar uma quantidade de hormonas, que a le!am asinstintos aixos% 0rans*ormam um *ilho de )eus, num serescra!o da carne, escra!o dos seus instintos, do seu apetitesexual, o que le!a a pessoa a ser daquelas que di"em que 1estão ago"ar !ida2%Ouando um casal é !irgem, )eus glori*ica-se% Há um pactosagrado com )eus, que santi*ica essa sexualidade% Porque a

sexualidade não é pecado< )eus deu-a como $n#ão, porque 

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a sexualidade é )eus e o casal% 9nde hou!e o sacramentodo matrimónio, @mesmo que não tenham chegado !irgens aomatrimónioA )eus está presente nessa cama sacramental< Porquenessa cama onde está o sacramento do matrimónio, está 9Esprito &anto, até nas re*ei#/es desse casal está a presen#a do&enhor )eus que aen#oa esse alimento% )eus *ica encantadocom os matrimónios, *ica *eli" de ir com eles para a sua no!a!ida, come#ar juntos uma no!a !ida% 9 casal e o &enhor *ormamuma 0rindade% pena que muitos casais não saiam, não tenhamessa no#ão, nem pensem em )eus, casam só por tradi#ão, não

 por *é, só pensam em sair da igreja, para ir *estejar, comer, eer,ir de lua-de-mel( porque não há nenhum mal, o mal está emdeixar o &enhor, *ora de tudo isto% 3omo eu *i", que deixei o&enhor na rua, nem pela cae#a me passou con!idar o &enhor aentrar na minha no!a !ida, na nossa casa% Porque Ele gosta que ocon!idemos a entrar e a estar connosco em tudo, em todo omomento( nas alegrias, e nos momentos menos ons( quesintamos a sua presen#a% Mas, no sacramento do matrimónio o&enhor está presente mesmo sem ser con!idado, mas que omseria se esti!éssemos conscientes dessa presen#a%

 'o matrimónio dos meus pais, o mais lindo, *oi que )eusrestituiu ao meu pai, os dons e a gra#a perdidos, casando com aminha mãe, que era uma mulher pura de sentimentos e !irgem%&arou o meu pai, a sua sexualidade desordenada e suja% Mascomo ele era muito 1macho2, e os amigos come#aram a meter-lhe !eneno di"endo-lhe, que não deixasse que a mulher oen!ol!esse, e o dominasse, que de!ia seguir a !ida que tinhaantes, de mulherengo, *estas, e%%% ele, 8B dias depois de casado,terminou num ordel, para demonstrar aos amigos quecontinua!a a ser o mesmo, que não se deixa!a dominar pelamulher%

&aem onde terminou o cajado de autoridade e protec#ão

que )eus lhe tinha dado 9 demónio le!ou-o< E todos aquelesespritos malignos, aquelas coisas imundas !oltaram a pegar-se-?K

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lhe% 9 meu pai trans*ormou-se de pastor do seu reanho, em looda sua *amlia e da sua casa<Ouando alguém é in*iel ao seu casamento, está a ser in*iel a)eus% Está a *altar à pala!ra, no juramento que *e" a )eus e à

 pessoa com quem casou, no dia do seu casamento% 'ão está acumprir o que prometeu% &e alguém tenciona não ser *iel ao seucasamento, é melhor não casar% 9 &enhor di"-nos. se tu és in*iel,!ais condenar-te< &e não !ais ser *iel não cases< >ilho pede-me agra#a de ser *iel à tua esposa, ao teu esposo e a )eus% Ouantosmales !$m para um matrimónio, pela in*idelidade< 4quelemarido que !ai a um ordel ou que é in*iel com a secretária, por

exemplo% E apesar das precau#/es, do preser!ati!o, contrai um!rus( apesar do anho, aquele !rus não morreu, e mais tardequando tem rela#/es com a esposa, aquele !rus entra na !aginada mulher e *ica alojado ali, no *undo, ou no ;tero% Mais tarde*orma uma ;lcera, ela muitas !e"es nem se apercee disso, equando anos mais tarde *ica muito doente e !ai ao médico( é-lhediagnosticado%%%cancro< &im< 3ancro< Então quem di" que oad;ltero não mata< E para, além disso, quantos aortos se *a"em

 por causa do adultério Por exemplo, quantas mulheres que*oram in*iéis *icaram grá!idas e, para que os maridos nãodescuram, recorrem ao aorto, matam um inocente, que não

 pode *alar, nem de*ender-se< Estes são alguns exemplos% 9adultério mata de muitas e di!ersas *ormas< )epois, ainda temoso descaramento de reclamar contra )eus, quando as coisas nãocorrem em, quan 

do temos prolemas, quando aparecem doen#as, quandosomos nós que as uscamos com os nossos pecados, atramos omal para a nossa !ida% Por trás do pecado está sempre o maligno<4rimos as portas ao maligno quando pecamos tão gra!emente<E depois ainda nos queixamos que )eus não nos ama% 9nde está)eus que permitiu isto ou aquilo< Oue grande descaramento o

nosso< &aiam que, )eus é o rochedo que protege os

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matrimónios% 4i daquele que, tente destruir um matrimónio<Ouando alguém tenta destruir um matrimónio, ate contra essa:ocha que é Jesus% )eus de*ende o matrimónio, nunca du!idemdisso<

0amém quero di"er-!os que, de!em ter muito cuidadocom aquelas sogras, que se metem no matrimónio dos *ilhos, para indispo-los, causando-lhes prolemas na sua rela#ão%Mesmo que não goste muito daquele genro, ou daquela nora,com ra"ão ou sem ela, eles já estão casados, e agora, já não hánada a *a"er% Por isso a ;nica coisa a *a"er é re"ar por eles%:e"em por esse matrimónio, e calem-se< Muitas mulheres

condenaram-se por se meterem no matrimónio dos *ilhos< 6sto éum pecado gra!e< &e !$m que alguma coisa está mal, que umdeles ou os dois estão a pecar, calem-se e re"em, pe#am a )eus

 por eles, pe#am auxlio a )eus% 0amém podem reunir o casal e*alar com os dois, pedir-lhes que sal!em o seu matrimónio, queolhem pelos seus *ilhos, que o matrimónio é para se amar, doar, e

 perdoar mutuamente% )e!e-se lutar pelo matrimónio% Mas nunca

inter*erir doutra *orma e muito menos tomar partido por um ou por outro%

./ Mandamento+ honrar Pai e Mãe

Jesus continua!a a mostrar-me tudo,%%% Já lhes contei como

*ui mal agradecida com os meus pais, como me en!ergonha!adeles( como maldi"ia e os renega!a, por eles serem pores e nãome poderem dar tudo o que as minhas amigas ricas tinham% Eutinha sido uma *ilha ingrata, ao ponto de di"er que aquela não eraminha mãe, porque me pareciam in*eriores a mim% >oi espantoso!er o resumo de uma mulher sem )E&% )estrói tudo o que selhe aproxima% 4lém disso e o mais gra!e, é que eu sentia-me e

acha!a-me uma oa pessoa<

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Eu pensei que no N%Y mandamento passa!a em no meu julgamento, porque os meus pais em caro me tinham custado,tanto dinheiro que gastara com eles, com as doen#as deles,@porque tudo analisa!a com dinheiroA, porque eles ti!eramdoen#as gra!es antes de morrerem% >oi o meu marido que as*inanciou, e eu di"ia. 9lhem estes dois desa!ergonhados, nãodeixaram nem um c$ntimo de heran#a e, ainda ti!e de gastar uma*ortuna com eles% Mas os pais das minhas amigas, deixam ense%%% E o &E'H9: mostrou, como eu, analisa!a tudo atra!és dodinheiro, pois até meus próprios pais manipulei, quando tinhamdinheiro e poder, até deles me apro!eitei%

3om o dinheiro me 1endeusei2 e até a eles pisei% &aem o quemais me doeu >oi !er ali os meus pais, 9 meu pai a chorar, !erque tinha sido um om pai, que tinha ensinado a *ilha a sertraalhadora, lutadora, empreendedora, que de!ia ser honrada eque só quem traalha !ai em *rente% Mas esqueceu-se de um

 pormenor%%% que eu tinha alma e que ele era o meu e!angeli"adorcom o seu testemunho% 4 minha !ida come#ou a a*undar-se, como exemplo 

que ele me deu% Ele !ia agora com pro*unda dor, aresponsailidade que tinha, diante de )E&, porque quando eleera mulherengo, e di"ia-se *eli", gaando-se diante da minha mãee a toda a gente, que era muito macho, porque tinha muitasmulheres, e podia conquistá-las a todas% 4lém disso, eiademais, *uma!a% Ele até era oa pessoa, mas com estes !cios,que ele não identi*ica!a, como tal, pois acha!a serem !irtudes%Era muito orgulhoso% Eu, que era uma crian#a e !ia como aminha mãe se enchia de lágrimas, quando o meu pai *ala!a deoutras mulheres, come#a!a a encher-me de rai!a, deressentimento e de *;ria% 9 ressentimento come#a com a morteespiritual, eu sentia uma rai!a espantosa ao !er como o meu paihumilha!a a minha mãe diante de toda a gente e como lhecausa!a tantas lágrimas e ela nada di"ia% 4 come#ou a minhareeldia%

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Ouando adolescente, di"ia a minha mãe. -Eu nunca !ou*a"er como a mãe% 4 mãe, deita a dignidade das mulheres aaixo,

 por causa disso, nós as mulheres não !alemos nada, toda a culpaé das mulheres como a mãe, sem dignidade, sem orgulho, que

deixam que os homens as pisem e humilhem< Eu di"ia ao meu pai quando já era uma adolescente. - Pai tome aten#ão, eu nunca!ou deixar que nenhum homem me *a#a a mim o que o pai *a" àminha mãe< Jamais< &e um dia, um homem me *or in*iel eu!ingo-me< >a#o o mesmo, para que ele aprenda< 9 meu pai

 ateu-me e gritou-me. como se atre!e menina Eu não sei porque%%% 9 meu pai, tão machista% Eu disse-lhe. - Está em, pode

 ater-me mas, se eu um dia casar, e o meu esposo me *or in*iel,eu !ingo-me, *a#o-lhe o mesmo, para que os homenscompreendam e !ejam como so*re uma mulher quando umhomem a pi"a e humilha dessa *orma% Enchi-me de todo esseressentimento e de ódio% &aem< &entia tanta rai!a que isso *e"da minha !ida uma reeldia, comecei a !i!er com esses desejosde de*ender a mulher% 3omecei a de*ender o aorto, a eutanásia,

o di!órcio e aconselha!a todas as mulheres que conhecia, que seo marido lhes *osse in*iel, de!iam !ingar-se< Eu nunca *ui in*iel*isicamente mas, *i" mal a muita gente, com esses conselhos%Ouando já tinha dinheiro, comecei a di"er a minha mãe. -Mãe,separe-se do pai% @mesmo assim eu gosta!a do meu paiA imposs!el a senhora aguentar um homem assim< 0enha

dignidade, *a#a-se !aler mãe< - &aem porque eu amei o meu pai Porque a minha mãe *oi uma mulher oa, que nunca, nuncanos ensinou a odiar, nem ao meu pai, nem a ninguém< 6maginemsó< Eu queria di!orciar os meus pais< Mas a minha mãe di"ia. -

 'ão *ilha, não posso, eu so*ro, mas sacri*ico-me por !oc$s meus*ilhos, !oc$s são Q e eu sou só uma% Eu sacri*ico-me porque o teu

 pai é om pai, eu seria incapa" de separar-me dele e deixá-los a!oc$s sem pai% 4lém disso, se me separo dele, quem !ai re"ar

 para que o teu pai, se sal!e &ou eu que posso pedir por ele, para

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que ele encontre sal!a#ão, porque a dor e o so*rimento que mecausa, eu uno-os às dores que JE&& so*reu na cru"% 0odos osdias !ou à igreja, e em *rente o sacrário eu digo. 1&E'H9: esteso*rimento não é nada, eu o 

uno à 0ua 3:U, para que se sal!em o meu marido e osmeus *ilhos%2 Eu entrego o teu pai a JE&& atado com o ter#o% 9demónio puxa-o para aixo *a"endo-o pecar, mas eu puxo-o paracima com o ter#o, e le!o-o em *rente o &antssimo no &acrário edigo a JE&&. -&E'H9: aqui está, con*io que não me deixarásmorrer sem !$-lo con!ertido% &enhor, não só 0e pe#o pelo meumarido, mas tamém 0e pe#o, por todas as mulheres que estão a

 passar pelo mesmo, especialmente por aquelas mulheres que, emlugar de estar de joelhos, pedindo-te pelos seus maridos e *ilhos(estão nas mãos de ruxos, adi!inhos, ou a *a"er o mesmo,entregando a suas almas, e a suas *amlias nas garras do maligno%&enhor pe#o-te por essas mulheres, por essas *amlias% &aem, omeu pai con!erteu-se S anos antes de morrer< 4rrependeu-se,

 pediu perdão a )eus, e 9 &enhor perdoou-lhe% Ele esta!a no

Purgatório, na parte mais aixa, em grande so*rimento, porquenão reparou o seu pecado% :eparar o pecado é algo que le!amosmuito pouco a sério, não ligamos% 0amém, muitas !e"es não é

 poss!el, mas para isso o &enhor concede-nos a gra#a de repararos nossos erros atra!és da eucaristia% 3ada !e" que !amos a umamissa, o &enhor dá-nos a gra#a de reparar o mal que *i"emos%)eus mostra-nos, lá no outro mundo, a consequ$ncia dos nossos

 pecados, do mal que *i"emos ao próximo% 4té de um mau olhar,um olhar *eio, uma má pala!ra% &e !issem o terr!el que é< Ecomo choramos lá esses erros<

 'o caso do meu pai( a minha mãe di"ia-lhe queaconselhasse os meus irmãos, para que aandonassem a !ida de

 pecado que le!a!am, @porque eles, seguiam os passos do meu

 pai. in*idelidades, eedeiras, eram uma cópia deleA e isso seria

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repara#ão, mas sempre o meu pai respondia a minha mãe, quedeixasse os rapa"es di!ertirem-se, que eles eram no!os e quedepois teriam tempo de mudar< 9 meu pai deu um mau exemploaos meus irmãos e não reparou o seu pecado% Ele chora!a no

Purgatório, e di"ia. -&al!ei-me gra#as a esses LS anos de ora#ão,dessa santa mulher que )eus me deu por esposa< 4 minha mãele!ou LS anos da sua !ida a re"ar por ele<

0atanás e a sua 1stratgia

Ouem !iu o *ilme da Paixão de 3risto, de!e lemrar-se, quequando esta!am a *lagelar Jesus, !emos o demónio com um eé, que é um demónio tamém, que olha Jesus e sorri% &aiamque hoje, já não é um eé, mas sim, um engendro maligno,enorme e per!erso, que tem muita gente escra!i"ada pelos

 pra"eres da carne, outros na ruxaria, outros em teologiaserradas, como por exemplo aquelas que a*irmam que o demónio

não existe% 6maginem como o demónio é tão astuto, que se nega<Ele *a"-nos pensar que não existe, para poder actuar à !ontade<&im, ele dirige a instru#ão do homem, para *a"er-nos pensar quenão existe, e poder le!ar-nos à destrui#ão% 4té a quem cr$ em)eus, o maligno usca uma *orma de os con*undir, às !e"es,quando há apari#/es, ele *a" crer que são apari#/es *alsas%3on*unde o po!o de mil e uma *orma, usando a parte déil de

cada um% Muitos católicos, crentes, praticantes, !ão à missa e ao ruxo, ao mesmo tempo% Porque o maligno *a"-nos acreditar quenão há mal nenhum nisso e que !amos para o céu na mesma,

 porque não *omos lá para *a"er mal a ninguém< 9 demónio guia,usa, e dirige tudo isso, com uma estratégia muito em preparada%Mas *iquem saendo que, quando !ão à ruxa, não importa o que!ão *a"er, a esta, coloca-lhes o selo da sua marca% 

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Ouando !amos a algum ruxo, ou cartomante que leiem ascartas, ou ;"ios, in!oca#/es de espritos, astrólogos, em todosesses stios, o demónio p/e-nos o seu selo, da sua marca%

Eu *ui pela primeira !e" a um stio desses, com uma amiga

que me le!ou a uma ruxa, para uma consulta, para adi!inhar omeu *uturo, e a *ui marcada pela esta% 9 maligno p=s-me o seuselo% 9 pior é que, no meu caso, o mal marcou-me naquele diaatra!és daquela senhora, a partir dai come#aram as pertura#/es,tais como. pesadelos nocturnos, ang;stias, medos, temores, e atéum desejo pro*undo de me suicidar< Eu não entendia o porqu$desses desejos< 3hora!a, sentia-me in*eli", e nunca mais me senti

em pa"% :e"a!a, mas sentia o &enhor longe de mim, nunca maissenti aquela proximidade com )eus e que sentia, quando era

 pequena% 3ada !e" me custa!a mais, e mais a re"ar, cada !e" eramais e mais di*cil% 3laro< 4ri as portas à esta, e o malignoentrou com *or#a na minha !ida%

)s mentiras e 23 4onfissão mal feita

Ouando era pequenina, tristemente aprendi que para e!itaros castigos da minha mãe, que eram astante se!eros, as mentiraseram excelentes e comecei a andar com 1o pai da mentira2 aliei-me a ele e comecei a *icar tão mentirosa, que à medida que os

meus pecados iam crescendo, as mentiras iam *icando maiorestamém% Mas quando reparei, que mesmo mentindo mecastiga!am, comecei a usar outra estratégia de mentira%%% Porexemplo. saia que a minha mãe respeita!a muito o &E'H9: e

 para ela o nome do &E'H9: era &agrado, era &antssimo, entãoeu pensei que tinha a arma per*eita, e di"ia-lhe.

- Mãe, por 3:6&09 7indo, eu juro que não *i" isso< )essa

*orma eu conseguia *inalmente e!itar os castigos% 3om as minhasmentiras, coloca!a o 'ome &4'0V&&6M9 )E 3:6&09 no meuLL

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lixo, nas minhas maldades, na minha imundice, *ui-me enchendode tanta sujidade e de tantos pecados% 9lhem que aprendi, que as

 pala!ras le!a-as o !ento, e quando a minha mãe insistia muito, eudi"ia.

- Mãe oi#a uma coisa< Oue um raio me parta, se o que eudigo é mentira<

Estas pala!ras eu usei- as muitas !e"es%%% e !ejam< Passoumuito tempo, mas acaou mesmo por me cair um raio em cima<E só estou aqui, pela Misericórdia de )E&%

m dia a minha amiga Estela, disse-me. -9lha lá, tu já tens8L anos e ainda não *oste des*lorada<

Eu *iquei espantada a olhar para ela< 3omo assim%%% o que éque ela queria di"er com aquilo<

4 minha mãe sempre me *alara sore a importTncia da!irgindade, ela di"ia-me que se trata!a do anel do Matrimóniocom 9 &enhor% Mas a minha amiga, com ar de superioridadedisse-me. - 4 minha mãe, logo que me apareceu a menstrua#ão,

le!ou-me ao ginecologista e estou a tomar a plula<Eu nessa altura, nem saia o que era isso< Ela explicou-me queeram plulas anticoncepti!as para não engra!idar, e acrescentouque já tinha dormido com o primo, com o amigo, com este e 

com aquele, uma lista enorme< Ela di"ia que era muito om< 4s minhas amigas di"iam-me. -0u realmente não saesnada Ouando respondia que não, elas di"iam-me que me iamle!ar a um stio onde todas tinham aprendido% Eu *iquei

 preocupada( saia lá onde me iriam le!ar< 3ome#ou a despertar-se um mundo no!o para mim, no!o e completamentedesconhecido%

7e!aram-me a um teatro, em *eiinho, lá no centro, para !erum *ilme pornográ*ico% 5oc$s imaginam o susto< ma menina

de 8L anos, que naquela época nem tele!isão tinha em casa<6maginem !er semelhante *ilme< Ouase morri de susto< Parecia-LN

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me que esta!a no in*erno< 0inha !ontade de *ugir dali a correr% 'ão o *i" por !ergonha das minhas amigas% Mas o que eu queriamesmo, era sair dali, esta!a assustadssima<

 'esse dia *ui à missa com a minha mãe% Eu esta!a

assustada e *ui- me con*essar% 4 minha mãe *icou a re"ar, *renteao &antssimo% Ouando me con*essei disse os pecados decostume. que não tinha *eito os traalhos de casa, da escola, quetinha sido desoediente, esses eram mais ou menos os meus

 pecados% Eu con*essa!a-me sempre ao mesmo sacerdote e elequase já conhecia os meus pecados, mas naquele dia, disse ao

 padre que tinha escapado à minha mãe para ir ao cinema% 9 padre

surpreendido quase gritou. - Ouem escapou a quem< Ouem *oiaonde< Eu a*lita olhei para a minha mãe, !ejo que esta!atranquila, no mesmo stio, ainda em que não tinha ou!ido nada<6maginem se ou!isse%%%< Eu le!antei-me do con*essionário"angada com o padre, e claro que não disse que *ilme tinha !isto%&ó por di"er que tinha *ugido da minha mãe para ir ao cinema, o

 padre escandali"ou-se tanto( imaginem se lhe dissesse que *ilmetinha ido !er< +atia-me<>oi a que come#ou a ast;cia de &atanás< Porque da para a *rentecome#am as minhas con*iss/es mal *eitas% )a para a *rente,selecciona!a o que ia di"er na con*issão( digo isto, mas isto nãodigo% Este pecado digo ao padre, mas este não< 3ome#am asminhas con*iss/es sacrlegas< Eu ia receer o &enhor saendoque não tinha con*essado tudo< 6a receer o &enhor

indignamente< 9 &enhor mostrou-me como na minha !ida *oiterr!el a degrada#ão da minha alma, e como nesse processo demorte espiritual% >oi tão 

gra!e,até que no *im da minha !ida eu já não acredita!a nodemónio, nem em coisa nenhuma% Mostrou-me como em crian#acaminha!a pela mão de )eus( como tinha uma rela#ão pro*undacom Ele, e como o pecado *e" com que eu *osse soltando a Mão

do &enhor pouco a pouco% 4gora &enhor di"ia-me, que todo

LB

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aquele que come e ee o &eu 3orpo, e &eu &angueindignamente, come e ee a sua condena#ão% Eu comi e ei aminha condena#ão< Eu !ejo, no 7i!ro da 5ida, como o demónioesta!a desesperado, porque eu, com 8? anos ainda acredita!a em

)eus, eu ainda ia adorar o &antssimo &acramento com a minhamãe, o demónio esta!a num desespero terr!el, por !er isso%Ouando come#ou a minha !ida de pecado, o &enhor *e"-me

sentir que esta!a a perder a pa" no meu cora#ão% 3ome#ou umaluta com a minha consci$ncia, e o que me di"em as minhasamigas 4s minhas amigas di"iam-me. o qu$< 3on*essar-se<0u és uma tola, estás passada de moda< E com esses curas, mais

 pecadores que nós< 'enhuma delas se con*essa!a, eu era a ;nicaque ainda o *a"ia% 3ome#ou a guerra, entre o que me di"iam asminhas amigas e o que me di"ia a minha mãe e a minhaconsci$ncia% Pouco a pouco, come#ou a alan#a a inclinar-se, eas minhas amigas ganharam% Então decidi não me con*essarmais, porque não me ia con*essar àqueles !elhos, que *ica!amescandali"ados só por ter ido ao cinema<

5ejam a ast;cia de &atanás< 4*astou-me da con*issão aos8L anos% Ele é esperto, saiam Ele mete-nos ideias erradas nanossa mente< 4os 8L anos já Gloria Polo era um cadá!er !i!ente,em meu esprito% Mas para mim *oi importante e era um orgulho,

 pertencer aquele grupinho de amigas, de meninas *inas eespertas% Ouando temos 8L anos, pensamos que saemos tudo eque todo aquele que *ala em )eus está passado de moda, ou é

doido% Porque o que está na moda é des*rutar%&aem 4inda não lhes contei, é que quando se ou!iu a

5o" de Jesus e aqueles demónios saram todos porque nãosuporta!am aquela !o"( *icou só um demónio% 0e!e autori"a#ãodo &enhor para *icar% Esse demónio grandssimo, grita!a com unsalaridos horr!eis. - minha< minha< minha< &ó esse *icou,

 porque *oi esse que guiou, manipulou, e que, como sua

estratégia, condu"iu as minhas deilidades para que eu pecasse<

LK

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>oi esse que me a*astou da con*issão< Por isso, o &enhor permitiu-lhe, que *icasse a meu lado, era por isso que, aqueledemónio horr!el, grita!a que eu lhe pertencia a ele, e acusa!a-me tamém% Ele tinha autori"a#ão para *icar, porque eu morri em

 pecado mortal< )esde os meus 8L anos que não me con*essa!a eaté a, muitas !e"es con*essei-me mal% Eu pertencia àqueledemónio, e ele podia *icar durante o meu julgamento< 6maginem-me en!ergonhadssima, a !er com horror os meus pecados queeram tantos, e ainda por cima aquela coisa horr!el a acusar-me ea di"er que eu era dele< >oi horr!el<9 maligno tirou-me da con*issão, assim como me tirou a cura e a

limpe"a da minha alma, porque cada !e" que peca!a, não era gratuito esse pecado% 9maligno dentro dessa rancura da minha alma colocou-ne a suamarca, uma marca de escuridão e essa alma ranca come#ou aencher-se de escuridão% Jamais comunguei em, só na 8Ycomunhão *i" uma oa con*issão, da para a *rente, nunca mais, ereceia na comunhão ao meu &E'H9: JE&& 3:6&09,indignamente% Ouando nos !amos con*essar, de!emos sempre,sempre, pedir ao Esprito &anto que nos ilumine e en!ie a &ua&anta 7u" sore as tre!as da nossa mente% Porque uma das coisasque o maligno *a" é, escurecer a nossa mente, para que

 pensemos, que nada é pecado, que tudo está em, que não é preciso ir até ao sacerdote, para nos con*essarmos( até porqueeles, são mais pecadores do que nós% Oue a con*issão está

 passada de moda% claro, *oi mais cómodo para mim não mecon*essar%

)5orto da )miga

LQ

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4os 8L anos a minha amiga Estela engra!idou% Ouando medisse que esta!a grá!ida, eu perguntei- lhe. - Mas então, tu nãotoma!as a plula Ela di". - &im, mas não resultou<

Eu disse. - Mas, e agora Oue !ais *a"er Ouem é o pai

Ela respondeu que não saia% 'ão saia se *oi naquela *esta,ou naquele passeio, ou ainda, se era do noi!o% 4crescentou que!ai ter que di"er que é do noi!o<

Em Junho *oram de *érias, ela e a mãe% Já tinha B meses degra!ide"%%% Ouando chegou, *iquei surpreendida,%% ela não tinhanada de arriga, e parecia um cadá!er< Esta!a tão pálida, e

daquela menina extro!ertida que se di!ertia com tudo, não *icounada% Já não era a mesma%

&aem, nenhuma de nós gosta!a de ir à missa% Mas naescola, que era de *reiras, tnhamos que ir com elas% Ha!ia umsacerdote !elhinho que demora!a muito, e a nós, essas missas

 pareciam eternas, nunca mais acaa!am% Enquanto dura!a amissa nós está!amos o tempo todo na rincadeira, a rir, sem

aten#ão nenhuma% Mas um dia chegou um sacerdote no!o, muito jo!em e muito em parecido% 'ós comentá!amos que um jo!emtão atraente, como padre, era um desperdcio%

3ominámos qual de nós o iria conquistar< 6maginem<

7á na nossa escola, as *reiras eram as primeiras acomungar, e a seguir éramos nós, e todas sem con*issão%%%<

>i"emos uma aposta, para !er quem conquista!a o padre<Ouando *=ssemos comungar, desaotoá!amos a lusa, e aquela aquem o padre ao dar a hóstia, lhe *i"esse estremecer a mão, eraessa, que melhores seios tinha% Era essa que tinha chamado aaten#ão do padre%

4s coisas satTnicas que o maligno nos *e" *a"er< E nós pensá!amos que eram rincadeiras< 4 que ponto amos%%%<

LS

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Mas, quando a minha amiga Estela chegou daquelas *érias, já nãoera a mesma di!ertida, rincalhona e alegre de sempre% 4goratinha o olhar apagado, triste, muito triste% Ela não queria contar-me, mas um dia *ui à casa dela, e ela aixou a saia e disse-me.-Ouando a minha mãe soue que eu esta!a grá!ida, *icou tão*uriosa, tão *uriosa, que imediatamente, me agarrou pela mão,meteu-me no carro e le!ou-me ao ginecologista% Ouando chegoulá, disse ao médico. - Ela está grá!ida< >a#a-me um *a!or, core-me o que 

quiser, mas necessito que a opere imediatamente, e resol!a-me este prolema< 4 minha amiga, are o guarda-*atos do seu

quarto, e !ejo logo um *rasco de !idro, com tampa !ermelha,com um lquido e um eé completamente *ormado, ali naquele*rasco< 'unca esquecerei< Em cima da tampa do *rasco, a caixacom a plula anticoncepti!a< 6maginem%%%

5ejam como o pecado p/e uma pessoa doente, e uma mãeque *ica espiritualmente doente, cega, ao ponto de le!ar a *ilha aaortar, e ainda por cima mandar colocar o eé num *rasco, para

que nunca mais se esquecesse de tomar a plula, e colocou aquele*rasco no guarda *atos, de *orma que, apenas arisse a porta,!isse logo aquele *rasco macaro, e soure a tampa, a caixinhacom a plula% &implesmente macaro e doentio< o que odemónio *a", quando lhe arimos a porta com o pecado, e não olimpamos na con*issão< Ouando perguntei à minha amiga se nãolhe doeu, e se não esta!a triste, ela respondeu ironicamente.-Mas, porque ha!ia de estar triste Pelo contrário, menos-mal,que me li!raram, desse prolema<

Mas era mentira, porque ela nunca mais !oltou a ser amesma< Pouco tempo depois, entrou em depressão< madepressão terr!el< )epois come#ou a consumir 7&), e claro,que, como eu era a sua melhor amiga, o*ereceu-me, mas eu

assustei-me, por um lado apetecia-me pro!ar, porque ela di"iaque a droga *a"ia sentir-se muito em, que parecia estarLI

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*lutuando, que parecia estar nas nu!éns, e tantas outras coisas oas me di"ia, que me apeteceu pro!ar, mas não pude< >iqueiassustada e disse-lhe que não, porque podia *icar a cheirar a isso,e a minha mãe descorir, porque tinha um ol*acto apuradssimo,e que me mata!a, se descorisse%

9 *acto é que não pro!ei< 9 &enhor mostra!a-me agora,que não *oi pelo medo da minha mãe que não pro!ei, mas sim aGra#a de )eus, por ter uma mãe que re"a!a, e a sua ora#ão como rosário, sustinha-me e não me deixa!a descer tão aixo%

Mas as minhas amigas não gostaram, discutiram comigo,gritaram e *icaram chateadas por eu não ter pro!ado% Mas eu não

 pude, não pude< Essa *oi uma de tantas gra#as que recei por teruma mãe cheia de )eus, que re"a!a por mim, que !i!ia unida ao&enhor%

)os 26 perdi a 'irgindade# e 'eio o a5orto

Passaram os 8L anos, os 8N, 8B, e cheguei aos 8K%0ristemente aos 8K anos, conhe#o e tenho o meu primeiro noi!o<3ome#ou a pressão das minhas amigas% Eu era considerada amancha negra, por não ter sido des*lorada, como elas di"iam%4gora que tinha noi!o, come#a!a a pressão psicológica< Eutinha-lhes prometido que quando ti!esse um noi!o sim, antesnão< 4gora já não tinha escapatória<

Eu disse à minha amiga Estela. - Mas, e se eu *icar grá!idacomo tu Ela responde que não, que não ia acontecer isso, porqueagora ha!ia outros métodos, como por exemplo, os preser!ati!os%Porque na época dela só usa!am as plulas, mas agora eu não iater prolemas% )isse-me que, me ia dar B plulas para tomar todasno mesmo dia e que usássemos os preser!ati!os, que ia !er que

não me acontecia nada%

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Eu sentia-me mal, por ter de cumprir essa promessa, masnão queria *icar mal com elas%--

9lhem, que quando aconteceu%%%, !i que a minha mãe tinha

ra"ão, quando di"ia que uma menina que perde a !irgindade,apaga-se% Eu sentia isso, que algo se apagou em mim, como seti!esse perdido algo, que não !oltaria a recuperar% >oi essa asensa#ão que *icou, e tamém uma triste"a enorme% 'ão sei

 porque é que di"em, que o sexo é om< 'ão sei porque os jo!ensdi"em gostar tanto< Eu acho, que não é em assim< 'o meu pas,3ol=mia, !$-se na tele!isão, tanta pulicidade, que *ala e

incenti!a, à sexualidade segura, com preser!ati!o% Oue des*rutema sexualidade% Eu sinto tanta triste"a, quando !ejo isto< &esouessem< &e souessem%%%

9lhem, que no meu caso, eu senti-me muito triste, e sentiaum medo tremendo de chegar a casa, e a minha mãe notasse< Eununca mais olhei para a minha mãe nos olhos, com receio que ela!isse nos meus olhos o que eu tinha *eito< &entia-me *uriosa e atére!oltada, comigo mesma, e com as minhas amigas, por ter sidodéil, e ter *eito algo, que não deseja!a, e *a"e-lo, só para lhes*a"er a !ontade% Mas saem que, apesar dos conselhos da minhaamiga Estela, e com todos os cuidados, na minha primeirarela#ão, *iquei grá!ida<

6maginem o susto de uma menina com 8K anos, Grá!ida

@choraA 3omecei a notar muitas mudan#as no meu corpo% 'omeio do medo, tamém comecei a sentir ternura por esse eé,que tinha dentro de mim<

>alei com o meu noi!o, e contei-lhe% >icou surpreendido%Eu espera!a, que me dissesse, que nos casássemos< Eu tinha 8Kanos e ele 8Q% Mas ele disse, que não iamos estragar a nossa !ida,que eu tinha que aortar<

N8

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E lá !ou eu preocupadssima, triste, muito triste com aminha amiga Estela% Ela disse-me. -'ão te preocupes< 6sso não énada< 7emra-te que eu já passei por isso !árias !e"es< >iqueium pouco triste a primeira !e", a segunda já *oi mais *ácil, e a

terceira já não se sente nada com o aorto< Eu disse-lhe. - Mas tuimaginas quando eu chegar a casa, e a minha mãe !ir semelhante*erida 5ai matar-me<

Ela di"-me. - não te preocupes porque, agora já não *a"emessa *erida tão grande% 4quela !e" que !iste aquele corte, tãogrande *oi porque o eé já esta!a muito grande, mas agora não<

 'o teu caso, não te preocupes, porque está pequenininho< 'ão te

!ai acontecer nada, a tua mãe nem !ai perceer< Zh irmãos quetriste"a< Oue dor tão grande< 3omo o demónio nos *a" !er ascoisas< 3omo se não *osse nada, como se *osse algo semimportTncia< 3omo se um aorto pro!ocado *osse o mais naturaldo mundo< Oue até é uma estupide" sentir-se mal< Oue o sexo é

 para des*rutar, sem remorsos, sem culpas< Mas saem porqu$ éque o maligno *a" isso Porque le!a as pessoas a isso Porque

entre outras ra"/es, precisa de sacri*cios humanos, porque comcada aorto pro!ocado, &atanás adquire mais e mais poder%

 'inguém pode imaginar, o susto, o medo, e a sensa#ão deculpa quando cheguei a esse hospital, em longe da minha casa,

 para *a"er um aorto< 9 médico anestesiou-me% Mas quandoacordei, nunca mais *ui a mesma< Mataram aquele eé, e eumorri com ele @3horaA

&aem, o &enhor mostrou-me no 7i!ro da 5ida, aquilo que não!emos com os olhos da carne, aquilo que aconteceu, quando omédico me *e" o aorto% Eu !i o médico que, com uma espécie detena", agarra o eé, e parte-o em peda#os% Esse eé grita, comtanta, tanta *or#a< 'em que tenha só um minuto de *ecunda#ão, jáé uma alma adulta% Podem usar a plula do dia seguinte, ou qual

  

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quer outra *orma, mas estão a matar um eé com umaalma adulta, completamente *ormada, porque a alma, não crescecomo o corpo, mas sim é criada por )eus, no mesmo instante emque se encontra o espermato"óide com o ó!ulo, nesse segundo<Porque no 7i!ro da 5ida, !i como a nossa alma, imediatamenteapós se tocarem as duas células, *orma uma *asca de lu"*ormosssima, e essa lu" aparece ser como um sol, tirado do &olde )eus Pai% 'um segundo a alma criada por )eus, é adultamadura, plena e à imagem e semelhan#a de )eus< 4quele eéestá sumergido no Esprito &anto, que sai do 3ora#ão de )eus<

9 !entre de uma mãe após ser *ecundado, ilumina-se de

imediato com o rilho, dessa alma, e da comunhão de )E& comessa alma% Ouando lhe arrancam esse eé%%% essa !ida%%% Eu, !icomo o &E'H9: E&0:EME364, quando lhe arrancam essaalma das mãos % Ouando matam aquele eé, ele grita tanto, quetodo o céu estremece< Eu !i, no meu caso, quando matei o meu

 eé, ou!i-o gritar tanto, e tão *orte< 5i tamém Jesus na 3ru" agritar, a so*rer, por essa alma, e por cada alma que é aortada< 9&enhor grita na cru", com tanta dor%%% tanta dor%%%<<< &e !oc$s!issem, ninguém teria coragem%%% de pro!ocar um aorto%%%@choraA

4gora pergunto-!os%%% quantos aortos há no mundo 'umdia 'um m$s 6maginam a dimensão do nosso pecado 4 dor, oso*rimento, que pro!ocamos ao nosso )eus, e quanto émisericordioso, quanto nos ama, apesar da monstruosidade dos

nossos pecados< 9 so*rimento, que causamos a nós próprios, ecomo o mal toma posse da nossa !ida<

7 o pecado mais gra'e+o mais terr$'el de todos8

3ada !e" que o sangue de um eé se derrama é, um holo-causto a &atanás e ele *ica com mais e mais poder% E essa almaNL

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grita% Mais uma !e", repito-!os, essa alma é madura e adulta,mesmo que não tenha olhos, nem carne, nem mesmo, um corpo*ormado , mas já tem, uma alma completamente adulta% E essegrito tão grande, quando a estão a assassinar, estremece todo o3éu% Mas, pelo contrário, é um grito de j;ilo, de triun*o noin*erno% 4 ;nica compara#ão que me !em à mente, é como na*inal de um mundial de *uteol, aquela eu*oria toda, mas como se*osse um estádio enorme, imenso até perder de !ista pela, suagrande"a, cheio de demónios gritando como loucos, o seutriun*o%

Eles, os demónios, deita!am em cima de mim esse sangue,

desses eés que eu matei ou contriu para isso e a minha alma ranca *icou negra, asolutamente toda negra%)epois dos aortos eu pensei que já não tinha mais

 pecados% Mas o mais triste *oi !er que JE&& me mostra!a,como eu tamém tinha matado no meu planeamento *amiliar,saem porqu$ Eu usa!a o 102 de core para não engra!idar%)esde os 8K anos usei esse método anticoncepti!o, até ao dia em

que me caiu o raio< &ó quando queria engra!idar, depois decasada o tira!a, para logo que pudesse o !oltar a colocar%Ouero di"er a todas as mulheres, que usam esses métodos, essesdispositi!os intra-uterinos, que sim, pro!ocam aortos< &ei quemuitas mulheres, já aconteceu o mesmo que a mim, que no 

nosso perodo menstrual, muitas !e"es !emos uns coágulosgrandes e sentimos dores mais *ortes do que o normal% 5amos ao

médico, e ele não dá muita importTncia, receita uns analgésicos,e se as dores *orem muito *ortes, umas injec#/es, di"endo quenão nos preocupemos, que é normal, porque é um corpo estranho,que está ali, mas que não há prolema nenhum% &aem o que issoé%%% &ão micro aortos<<< &im< Micro aortos< 9s dispositi!osintra-uterinos pro!ocam micro aortos, porque logo que se une oespermato"óide e o ó!ulo, como já lhes disse anteriormente,

desde esse momento, *orma-se uma alma, que não precisa decrescer, porque já é adulta% 9 que acontece, é que, os dispositi!osNN

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intra-uterinos, não deixam o ó!ulo *ecundado implantar-se no;tero, e morre% expulsa aquela alma< Por isso, são microaortos% M M63:9 4+9:09 M4 47M4 4)70439MP7E04ME'0E >9:M4)4, OE 'D9 7HE >96PE:M606)4 565E:% >oi muito doloroso !er, quantos eéstinham sido *ecundados, mas tinham explodido% Esses sóis, essas*ascas di!inas não se podiam agarrar por causa do 102 de core%E os gritos desses eés desgarrando-se das mãos de )eus Pai,quando não se podiam implantar<<<% espantosamente horr!el de!er%%%< Mas o pior, é que não podia di"er que não saia<

Eu quando ia à missa não presta!a aten#ão ao que o padre

di"ia% 'em ou!ia, e se alguém me perguntasse qual *oi oe!angelho, eu não saia% &aem que até na missa, os demóniosestão presentes, para nos distrair, para nos *a"er adormecer, paranão nos deixar ou!ir nada%

Pois eu, numa dessas missas em que esta!a completamentedistrada, o meu anjo da guarda deu-me uma sacudidela, edestapou os meus ou!idos, para que eu ou!isse, o que di"ia o

 padre naquele momento% E ou!i o padre, *alar precisamentesore, os dispositi!os intra-uterinos, e di"ia que eram aorti!os, eque todas as mulheres que esti!essem a usar esse método, para ocontrole da natalidade, esta!am a aortar% Oue a igreja de*ende a!ida, e que todo aquele que não de*ende a !ida, não podecomungar< Oue todas as mulheres que usassem esse método, não

 podiam comungar<

Eu ou!i aquilo, e *iquei *uriosa contra o padre< -Mas o queestariam a pensar estes curas< 3om que direito< Por isso é que aigreja não a!an#a< por estas e outras que as igrejas estão!a"ias< 3laro, porque não estão com a ci$ncia< Ouem pensamque são estes padres Por acaso !ão dar de comer, a todos os*ilhos que !amos ter

1u sa$ furiosa da igrea a resmungar8

NB

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9 *acto é que, no meu julgamento diante de )eus não pudedi"er que não saia< Porque, apesar de ou!ir aquelas pala!ras dosacerdote não *i" caso e continuei a usar esse mesmo método<

Ouantos eés mataram Por isso !i!ia tão deprimida, porque o meu !entre, em !e" de ser *onte de 5ida, trans*ormou-se num cemitério, num lugar de matar eés< 6maginem, que a

 própria mãe, a quem )eus deu o dom tão grande de dar a !ida, decuidar o seu *ilho, proteg$-lo, contra tudo e todos, aquela mesmamãe, com todos esses dons, mata o seu *ilhinho%%%<

9 demónio tem le!ado a humanidade, com a sua estratégiamaligna, a matar os nossos *ilhos%4gora compreendo, porque ra"ão !i!ia continuamenteamargurada, deprimida, com mau humor, mal-educada, com mau*eitio, sempre de má cara, *rustrada com tudo e todos% 3laro,tinha---

me trans*ormado sem saer, numa máquina de matar eés,e isso a*unda!a-me mais e mais no aismo% 9 aorto é o pior detodos os pecados @o pro!ocado, não o espontTneoA porque mataros *ilhos ainda no !entre da mãe, matar um ee"inho inocente einde*eso, é dar a lideran#a a &atanás, 9 demónio lidera do *undodo aismo porque estamos a derramar sangue inocente< m eéé como um cordeiro inocente e sem mancha< E quem é o

3ordeiro sem mancha Jesus< 'esse momento aquele eé é aimagem e semelhan#a de Jesus< 6sso *a" uma liga#ão tão

 pro*unda com as tre!as, ao ser a própria mãe a matar esse eé,que *a" com que saiam mais demónios do in*erno, para destruir edestro#ar a humanidade% 4rem-se como%%% uns 1selos2, uns selosque )E& tinha colocado para o mal não sair, mas , por cadaaorto, arem-se esses selos, e saem como que umas lar!ashorr!eis, que são mais e mais demónios, que !ão saindo, para

NK

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seguir e perseguir a humanidade e a seguir, *a"er-nos escra!os dacarne, do pecado, e todas as coisas más, que !emos e que se!erão cada !e" mais% como se déssemos a cha!e do in*ernoaos demónios para que saiam% E !ão saindo mais e mais

demónios, de prostitui#ão, de aerra#/es sexuais, de satanismo,de atesmo, de suicdio, de insensiilidade e de todos os malesque !emos à nossa !olta% E o mundo !ai *icando cada dia pior%%%9lhem quantos eés se matam todos os dias Esse é um triun*odo maligno< &aiam que por esse pre#o de sangue inocente, sãomais e mais demónios, *ora do in*erno, soltos entre nós<:eparem<%%% nós pecamos mesmo sem saer< E a nossa !ida !ai-

se trans*ormando num in*erno, com prolemas de todo o tipo,com doen#as, com tantos males que nos a*ligem, e que é pura, esimplesmente, a ac#ão do demónio na nossa !ida% Mas somosnós, e só nós, que arimos a porta ao mal, com o nosso pecado, e

 permitimos que circule li!remente na nossa !ida% 'ão é só com oaorto que pecamos< Mas é dos pecados mais gra!es< E depois,temos o descaramento de culpar a )E& por tanta miséria, tanta

desgra#a, tanta doen#a e tanto so*rimento<Mas )eus, na &ua 6n*inita +ondade, ainda nos dá o

sacramento da penit$ncia, e termos a oportunidade de nosarrependermos e de la!ar o nosso pecado, na con*issão e romperos la#os, que nos unem a &atanás, e a sua in*lu$ncia na nossa!ida% )essa *orma, podemos la!ar a nossa alma% Mas, no meu

caso, não o *i"<

9em s" tirando a 'ida matamos#O0 M):0 4O901;HO0

Ouantos de nós, já matámos espiritualmente tamém<

Ouantos de nós, se preocupa, para que os seus *ilhos tenham

NQ

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!estuário, comam adequadamente, tenham estudos, &e estãodoentes% E se assim é, corremos para o médico preocupadssimos%Mas, quantos de nós, muitas !e"es, matamos os nossos *ilhos 9snossos *ilhos estão tristes, ou cheios de rai!a, ou amargurados,

 porque não t$m o pai ou a mãe a seu lado Ouando não t$m oamor dos pais% 6maginem uma mulher que se apresenta na igreja, por exemplo, e di". - 9rigado meu )eus por esses *ilhos tão ons que me deste, sãotão ons, tão ons que desde que o pai me deixou, odeiam seu paie só me querem a mim< &aem o que ela *e"( matou esses *ilhos,espiritualmente% Porque odiar é matar< Ouantas !e"es,

en!enenamos os nossos *ilhos< 5oc$s não imaginam quanto dóia )eus 

ndispor, en!enenar, os *ilhos contra o pai, ou contra a mãe<)eus não permite isso<

Por isso &uantos filhos mortos

carregamos n"s<

Jesus mostrou-me que eu era uma assassina espantosa, porque não só pequei, quando aortei, como *inanciei muitosaortos tamém% 9 poder que o dinheiro me deu< >e"-mec;mplice< Porque eu di"ia. - 4 mulher tem o direito de *icar

grá!ida ou não%%%< 5i o li!ro da minha !ida, doeu-me tanto, tanto!er<%%% 4nos mais tarde e já adulta eu<%%% ma menina de 8N anos,minha sorinha% @Ouando temos !eneno dentro de nós, nãodamos aos outros nada de om, e todos aqueles que seaproximam de nós, estragam-seA% mas meninas, L sorinhasminhas e a namorada de um sorinho, iam muito a minha casa%3omo eu era, a que tinha dinheiro, eu con!ida!a-as, e *ala!a-lhes

de moda, de 1glamour2 e de como exiir o seu corpo, para serem

NS

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atracti!as, e aconselha!a-as% 5EJ4M 39M9 E 4&P:9&060V4% Prostitui menores, esse *oi outro pecadoespantoso, depois do aorto% Eu prostitui-as, porque, euaconselha!a-as, di"endo-lhes. -'ão sejam urras, meninas, não

*a#am caso das !ossas mães, que !os *alam de castidade e de!irgindade, elas estão passadas de moda% Elas *alam da +lia,que tem mais de ?CCC, anos e além disso, esses curas@ PadresA,que não querem moderni"ar-se, *alam-!os do que di" o Papa,mas esse Papa está passado de moda% 6maginem, o !eneno que euensinei a essas meninas% Oue elas podiam des*rutar do seu corpo,só tinham de ter cuidado para não engra!idar% E eu ensinei-lhes

com que método%Essa menina de 8N anos era namorada do meu sorinho,

@Jesus mostrou-meA chegou um dia ao meu consultório a chorarmuito e a di"er.

- Glória, sou um eé, sou um eé e estou grá!ida< Euquase lhe grito. - +ruta< 'ão te ensinei como *a"er< Mas ela di".

-&im, sim, mas não resultou<&aem naquele momento o que )E& queria de mim Eraque eu apoiasse aquela menina, para que não casse no aismo,

 para não aortar% Porque o aorto é uma corrente, que pesatanto%%% que arrasta, que maltrata, porque sempre sentirás essa dore esse !a"io, de ter sido uma assassina do seu próprio *ilho% 9

 pior para essa menina, é que eu em !e" de lhe *alar de JE&& e

ajudá-la, recon*ortando-a, apoiando-a, não%%%< )ei-lhe dinheiro, para que *osse aortar< 6sso sim, num lugar om, para não *icar prejudicada *isicamente, mas *icou emocionalmente, e para todaa !ida%

4ssim, como esse, patrocinei tantos outros% Mas eu aindatinha o descaramento de di"er que não mata!a, que era oa, e queera católica, que não era justo, não podia estar naquele lugarhorr!el%%%<

NI

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4lém disso tamém, cada  pessoa que me caa mal, eu as odia!a e detesta!a e *ala!a

mal delas% Eu era *alsa, hipócrita, e tamém era uma assassina, porque não é só com uma arma, que se mata uma pessoa,0amém odiar, caluniar, ter in!eja , go"ar , *a"er-lhe mal,tamém é matar<

Reparar o nosso pecado# reparar o a5orto

3omo já !os disse o aorto é o pecado mais gra!e aos olhos

de )eus% Muita gente me pergunta, como reparar o aorto%Porque não podemos de!ol!er a !ida ao eé, mas na igrejacatólica temos uma $n#ão tão grande< 9 &43:4ME'09 )4PE'60['364, porque na con*issão )eus perdoa-nos, e o que osacerdote desliga na terra, *ica desligado no 3éu% Glória a )eus

 por isso< +endito seja 9 'osso )eus pela sua ondade< 9 &enhor perdoa-nos, mas lemrem-se daquilo que Jesus disse à mulher

ad;ltera, que *osse em pa", mas não !oltasse a pecar< 546 E 'D9 PEOE& M46&%

9utro acto de repara#ão e de desagra!o é o +aptismo de6nten#ãoR% +apti"ar os eés, como o sacerdote *e" hoje, nestacelera#ão, @o sacerdote nesta celera#ão eucarstica, apti"ou ascrian#as aortadas, com o +aptismo de 6nten#ãoA e esses eéssaem do 7imo% 5ejam a saedoria, da 6greja 3atólica% Esses

 eés, !ão para a glória de )eus< &ão agora 4njinhos, que estãoa re"ar e a interceder pela nossa sal!a#ão% 5ejam essa ele"a,essa 1economia2 de )eus< 5ejam como )eus trans*orma tudo,

 para o nosso em< 'ada se perde< E quando um homem, ou umamulher e!angeli"a sore o aorto, e se um eé se sal!a, issotamém é repara#ão< Ouando uma mulher aorta, além de pedir

 perdão a )eus na con*issão ao sacerdote, e não !oltar a aortar

nunca mais% E, se ainda, ajudar a e!itar outros aortos, noutras

BC

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mulheres, está a reparar o seu pecado, enormemente< 6sso érepara#ão<

) Minha =alta de )mor a >eus

4 minha rela#ão com )eus era muito triste% Para mim, )eusera 4quele que, eu só procura!a quando tinha prolemas% Muitas!e"es, quando isso acontecia, ia a correr pedir-lhe ajuda% Ouasesempre, por prolemas económicos< Era uma rela#ão totalmenteeconómica, a minha rela#ão com )eus< Era do tipo Multianco<

Eu metia a ora#ão e o pedido, para que )eus me mandasse odinheiro< Eu queria que )eus me amasse, e me desse tudo, mastudo, à minha maneira( e que ninguém me dissesse que, o queesta!a a *a"er era pecado, porque não gosta!a% 9 demónioanestesiou-me a consci$ncia< Muitas !e"es, quando saa daigreja, quando esta!a com di*iculdades económicas, passa!a em*rente a uma imagem do Menino Jesus, que ha!ia na igreja, eu

toca!a na mão do Menino Jesus, e di"ia.- 9u!e-me< )á-me dinheiro, que estou a precisar<3omo alguns *a"em com +uda, que lhe es*regam a arriga,di"endo que lhes d$ dinheiro< 4ssim *a"ia, eu com o MeninoJesus< 6maginem o meu descaramento< Oue *alta de respeito tãogrande< E o &enhor mostrou-me, como 7he doeu, o meudesamor, e a minha *alta de respeito< 0anta dor e !ergonha sentia

agora< E o dinheiro chega!a sim, mas desaparecia logo% Era,como se, quanto 

mais depressa chega!a, mais depressa *ica!a sem nada< Euesta!a a *icar numa situa#ão económica, cada !e" pior<

 'essa altura, uma senhora contou-me que passou por umasitua#ão parecida, mas que, *oi com um pastor, que alguém lhetinha recomendado, e tudo melhorou< Eu logo que ou!i isso,

mais rápido que imediatamente, pedi-lhe que me dissesse onde

B8

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era, porque iria já para lá< 6maginem a minha in*idelidade< E lá!ou eu com esse pastor, que me *e" uma ora#ão com imposi#ãode mãos e *e"-me comungar à maneira deles% 6maginem, eureceia o 3orpo e &angue do &enhor, na minha religião católica%5ou para lá, e *a"em-me comungar, como se *osse a primeira!e"<

7á aquelas celera#/es eram muito animadas, salta!am,aplaudiam%%%Eu di"ia.

4queles padres católicos tão parados, aorrecidos, aquelasmissas tão cansati!as, que até dão sono% 'ão t$m compara#ãocom estas( que nos *a"em sentir tão em, tão alegres<

Eles lá, não acreditam em imagens e di"em que isso deimagens é idolatria%

Por isso, eu já não me ajoelha!a diante de um cruci*ixo, porque era idolatria% Ouando eu comecei a *requentar essasigrejas e!angélicas( eu tinha uma !i"inha, uma !elhinha muito

 pore% Ela !i!ia *rente à minha casa, e eu ajuda!a-a dando-lhe

dinheiro para pagar a electricidade, a água e uma ou outra !e",*a"ia-lhe umas comprinhas, para que ela pudesse comer% 3omo poderão imaginar, a !elhinha gosta!a muito de mim<

Mas, quando não temos )eus dentro de nós, até as oasoras *icam sujas, com os nossos pecados%

Ouando comecei a *requentar as igrejas e!angélicas, eugosta!a disso( porque além das celera#/es deles serem alegres,eles di"iam que amarra!am os espritos de runa e coisas assim%

9 *acto é que, aquela !elhinha era católica, mas eu usei aami"ade, que ela tinha por mim, e consegui con!enc$-la ecomecei a distruir a *é dela% Para resumir( por causa dosconselhos e das ideias, que meti na cae#a, daquela !elhinha, quemorreu sem receer os sacramentos% Ela não quis rece$-los,

 porque ela, já não da!a importTncia aos sacramentos%

B?

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5ejam como in*luenciamos, aqueles que estão perto de nós%Ouando temos o mal dentro de nós, acaamos por le!ar os outrosconnosco para o erro, aqueles que se aproximam de nós% 5ejam oque eu *i" com aquela !elhinha< Mas, quando aquele pastor me

 pediu o d"imo, *iquei *uriosa, porque eu nesse tempo, já esta!aarruinada, e eles, para completar a minha ruina, ainda me pediam8C\ dos meus rendimentos< Passou-me por completo a emo#ãodo protestantismo%

6/ Mandamento+ Infidelidades

4qui, eu ainda cheia de soera, neste mandamento pensa!a.

-4qui não me !ão tramar, porque nunca ti!e nenhumamante, sempre *ui *iel<)epois de casar, nem sequer dei um eijo a outro< &ó ao meumarido< Mas quando o &E'H9: me mostrou, que cada !e" queanda!a com os seios descoertos, com as minhas cal#as cola 

coladas ao corpo, com as roupas que eu usa!a, mostra!ademasiado o meu corpo% Eu, que pensa!a que aqueles homens,que me olha!am simplesmente e me admira!am( mas o&E'H9: mostrou-me como eles peca!am comigo, porque nãoera uma admira#ão como eu pensa!a, mas sim uma pro!oca#ão eeles peca!am por minha culpa% Eu, tinha entrado no adultério,

 por exiir o meu corpo% Porque eu não entendia a sensiilidademasculina% Eu julga!a, que eles pensa!am como eu, que olha!am

 para mim e di"iam. - Oue lindo corpo< M4& E7E& PE3454MP9: 37P4 M6'H4% Eu nunca *ui in*iel por me deitar comoutro homem, mas, era como se *osse uma prostituta na minhaespiritualidade% 4lém disso, eu pensa!a em !ingar-me do meumarido, se ele me *osse in*iel, e aconselha!a outras mulheres a

*a"$-lo, quando descoria que algum marido tinha sido in*iel, e

BL

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aconselha!a-as mal% -'ão sejas urra< 5inga-te, não perdoes%>a"-te !aler< Por isso é que nós mulheres estamos tãosumetidas, pisadas pelos homens% &aem, eu e as minhasamigas, com estes conselhos, conseguimos que uma amiga nossase separasse% Ela, surpreendeu o marido no escritório, quandoeste eija!a a secretária% 'ós, com os nossos conselhos, não adeixamos reconciliar com o marido, apesar de ele lhe pedir

 perdão, !erdadeiramente arrependido% Ela, até queria perdoar, porque o ama!a( mas nós não a deixámos% 0erminaramdi!orciados, e ? anos depois ela casou só no ci!il com umargentino% 6maginem o que nós *i"emos< Ouando eu aconselha!adesta *orma, eu esta!a dentro do adultério% Eu !i, Jesus mostrou-me como os pecados da carne são espantosos, porque a pessoacondena-se, mesmo que o mundo diga que está em%

)epois de me casar só ti!e um homem na minha !ida, omeu marido, mas mesmo assim, os pecados tamém estão no

 pensamento, no *alar e na ac#ão% >oi muito doloroso !er e comque triste"a o pecado e adultério do meu pai, nos *e" tanto mal. amim trans*ormou-me numa ressentida e a*undei-me noressentimento, contra os homens, e os meus irmãostrans*ormaram-se em tr$s *iéis cópias do meu pai% Pensam quesão *eli"es, porque se acharem muito machos, são mulherengos,

 eem e não perceeram, o mal que *a"em aos seus *ilhos% Porisso, o meu papá chora!a com muito so*rimento, no Purgatório,quando !ia o resultado do seu pecado e do exemplo que deu%

3ondenámo-nos com a promiscuidade( é !i!er como se*=ssemos animais, ratos, cães, etc%, aqui e acolá%

9ão Rou5ar

3aluniar tamém é rouar% 6maginem que eu di"ia, que nunca

tinha rouado% Eu considera!a-me honesta, mas, rouei a )eus<

BN

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&im, rouei a )eus% Eu !im a este mundo para ajudar a construirum mundo melhor, ajudar a estender o :eino dos 3éus, sore aterra% Mas além de não *a"er isso, dei muitos maus conselhos e amuitos prejudiquei% 'ão soue usar os talentos, que )eus medeu% :ouei, claro que rouei< 4 quantas pessoas rouei o om-nome, le!antando cal;nias ou espalhando-as 5oc$s nãoimaginam, como são terr!eis os pecados da nossa lngua( e comose reparam< 3omo reparar o om-nome de alguém, depois de seespalhar o oato, ou a cal;nia< 3omo de!ol!er o om-nomeàquela pessoa< 6sso sim, é muito di*cil< Por isso no purgatórioessas pessoas que prejudicaram alguém, com as suas pala!ras,so*rem muito% Ouase toda a 

gente, usa a lngua para criticar, para destruir, para magoar, para arrasar o om-nome das pessoas% Essas lnguas, lá, são causade grande so*rimento< Essas lnguas queimam<<< 3omoqueimam< 5oc$s não podem imaginar< 9 &E'H9: mostrou-mecomo nos enganamos, nos julgamentos que *a"emos, das outras

 pessoas%

&aem, que, por exemplo. enquanto nós olhamos comdespre"o para uma prostituta, 9 &E'H9: olha para ela com6n*inito 4mor, com 6n*inita Misericórdia% Ele !$ dentro dela, !$toda a !ida dela e !$ o que a le!ou a essa !ida% &aem que,muitas delas, são consequ$ncia dos nossos pecados% 4té pelonosso despre"o e *alta de amor ao próximo% 4lguém estendeu amão e a sua ajuda, a uma prostituta 9u a alguém, que

apanharam a rouar Passamos a !ida a julgar e a !er os de*eitosdos outros, os seus erros e a condenar% Mas, pelo menos, quando!irmos alguem, a *a"er algo errado, calemos a nossa oca edoremos o nossos joelhos e re"emos por essa pessoa% 0al!e"não possamos *a"er mais nada por ela, mas )E& pode% 'ão a

 julguemos, nem critiquemos, porque se o *i"ermos, pecamosmais, que essa pessoa% 'ão podemos de maneira nenhuma

le!antar *alsos testemunhos, ou colaorar para que se espalhem,

BB

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nem julgar, nem mentir, porque estamos a rouar a pa" dessa pessoa% E cuidado, porque a mentira é sempre mentira, não hágrandes ou pequenas, !erdes ou amarelas ou cor-de-rosa, mentiré sempre gra!e, e o pai da mentira é &atanás%

 'o meu caso tanta mentira para qu$ 4 minha !ida, *icou adescoerto à 7u" de )eus% E !oc$s Mas saiam, que no outrolado, ninguém !ai rigar, ninguém !ai reclamar% 7á é só a !ossaconsci$ncia e )eus<

 'o meu caso, por exemplo, os meus pais esta!am ali a !eras minhas mentiras, mas a minha mãe não me denunciou% &ó meolha!a com in*inita ternura% E a minha pior mentira, *oi mentir a

mim mesma quando di"ia que não mata!a, não roua!a, que era oa pessoa, que não tinha *eito nenhum mal a ninguém, e que)eus não existia( e que ia para o 3éu, assim mesmo< Oue!ergonha tão grande, a que sentia agora%

9 &E'H9: continuou a mostrar-me que, enquanto naminha casa se desperdi#a!a comida, noutras casas do mundoha!ia *ome, e disse-me.

-9lha, Eu tinha *ome, e olha o que tu *i"este com o que Ete dei, desperdi#aste% E tinha *rio, e olha o que tu *i"este,escra!i"ada às modas, ou que dirão, às apar$ncias, às roupascaras de marca, e às jóias, a gastar 8BC%CCC pesos, em cadainjec#ão, para estar delgada, escra!i"ada ao teu corpo, e *i"esteum deus do teu corpo% 9lha quantos não tinham que !estir, ou

que comer, quantos não tinham com que pagar as suas contas, emostrou-me a *ome dos meus irmãos, e, como eu tamém eraresponsá!el pela *ome e as condi#/es, em que esta!a o meu pase o mundo%%% porque todos somos responsá!eis< Mostrou-mecomo eu tinha a !er com tudo isto, porque quando eu tinha *aladomal de alguém, essa pessoa tinha perdido o seu traalho e osustento da sua *amlia e tinha-lhe rouado a honra e o om-

nome% E como o de!ol!eria depois esse om-nome< Mostrou-

BK

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me, que era mais *ácil de!ol!er dinheiro rouado, porque podiade!ol!er e repara!a esse pecado% Mas depois de rouar o om-nome de uma pessoa, depois da cal;nia já estar espalhada, quem

 pode de!ol!er o om-nome dessa pessoa 0anto mal se *a" a essa

 pessoa a n!el de traalho, ou na rela#ão com as outras pessoas<Matrimónios destroem-se< 0anto mal<0anto Mal<--

Pri'ar os =ilhos da )tenção de Mãe

0amém roua!a aos meus *ilhos, a gra#a, de terem umamãe em casa, uma mãe terna, meiga, que os amasse eacompanhasse< Mas não< 4 mãe na rua, os meninos sós, com o1papá2, a tele!isão e 1mamã2 computador, e 1jogos de !deo2, eacha!a-me a mamã per*eita% Eu saia às B horas da manhã e sóregressa!a às 88 horas da noite% E para *icar em com a minhaconsci$ncia( da!a-lhes roupa de marca, e tudo o que aqueles

meninos queriam%Eu *iquei horrori"ada, quando !i a minha mãe a interrogar-

se%%% 'o que tinha errado, e o que de!ia ter *eito e não *e", comrespeito à minha educa#ão< Ela *oi uma santa mulher, que nosda!a e nos semea!a os princpios no &E'H9:, e o meu pai, *oium homem om para connosco% Eu disse para mim mesma. -

Oue será de mim, que nem sequer *i" nada assim, nem parecido, pelos meus *ilhos >iquei horrori"ada, e pergunta!a-me. comoserá, quando )eus me julgar, com respeito aos meus *ilhos Oueespanto< Oue dor tão grande< Eu rouar a pa" aos meus *ilhos,agora !ia isso, no 7i!ro da 5ida% &enti uma !ergonha tão grande<Porque no 7i!ro da 5ida, !emos tudo, toda a !ida como um*ilme% E quando !ejo os meus *ilhos a di"er. -9xalá, que minha

mãe demore mais a chegar< 9xalá haja muito trTnsito e chegue

BQ

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mais tarde< Porque ela, é muito cansati!a, aorrecida, e quandochega está sempre a resmungar, e a gritar todo o dia< Oue triste"airmãos< ma crian#a de tr$s anos, e outra mais grandinha a di"erisso% 9xalá, a mãe não chegasse< Eu rouei a estes meninos, uma

mãe, rouei-lhes a pa", que de!ia dar em casa, não *i" com queconhecessem )E&, atra!és de mim, e amassem o próximo% Masnão, nada%%%< 'ão podia dar aquilo, que não tinha< Eu não ama!aao próximo% &e eu não amo o próximo, eu tamém não tenhoamor para com o &E'H9:% Porque )E& é amor%%%

;e'antar =alsos Testemunhos

0amém é rouar, não mentir% 'isso, eu era esperta, saemPorque &atanás tornou-se meu pai% Porque tu podes ter )eus porPai ou &atanás, como pai% &e )E& é amor e eu era ódio, quemera o meu pai &e )E& me *ala de perdão, e de amor aos queme *a"em mal, mas eu di"ia, que( quem me as *a", me as paga,

era !ingati!a, era mentirosa, e se &atanás é o pai da mentira,então quem era o meu pai 4s mentiras, são mentiras, e &atanás éo pai% &ão terr!eis, os pecados da lngua% Eu !ia, quanto mal,tinha *eito com a minha lngua, quando critica!a, quando go"a!aalguém, quando chama!a nomes a alguém% E como se sentia essa

 pessoa, como lhe doa aquele apelido, que lhe pus, criando umcomplexo de in*erioridade, tão grande a ponto de a destruir%

3omo por exemplo. uma pessoa gorda a quem lhe chamei gorda,*a"endo-a so*rer, e como essa pala!ra, terminou numa ac#ãodestruti!a% 

O 4aso da Menina Gorda

Ouando eu tinha 8L anos, ha!ia o grupo das amigas, que para mim era um orgulho pertencer-lhe, era um grupinho, demeninas *inas e espertas% 9 &enhor mostrou-me, como esse

BS

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grupinho de espertalhonas, 1mataram2 espiritualmente umamenina na escola% Ha!ia na escola uma menina gorda, oesa% 4sminhas amigas come#aram a atacá-la e go"á-la, chama!am-lhenomes *eios( como *oca, ele*anta, e outros% Go"á!amos com ela%Eu como não queria *icar mal, com as minhas amigas, *a"ia omesmo, para *icar em com elas% 4gora, no 7i!ro da 5ida !eio,como essa menina *ica!a cada dia com mais complexos, pela suagordura% Ela olha!a-se ao espelho e cada !e" que se !ia a si

 própria, era mais e mais *eia% 9 *acto é que, come#ou a odiar-nos,e a odiar-se a si própria, e quanto mais ela se !ia, mais se odeia%E o ódio é morte, é morte da alma% Essa menina nesse desespero,

 pela gordura, um dia tomou um *rasco de iodo< 0omou um *rascode iodo, para !er se emagrecia< Mas saem o que aconteceu&aem como *icou, por causa do iodo Ouase cega< 4panhouuma *orte intoxica#ão, e quase *icou cega< Por isso, não !oltou àescola< 4 nós, nunca nos importou saer< 'unca mais apareceu enão nos importou saer porqu$<

Por isso digo-lhes, irmãos, que os pecados de comunidadesão muito gra!es, gra!ssimos% Porque esses pecados decomunidade, tamém são nossos< 9 pecado dessa menina,tamém *oi nosso pecado% 9 pecado da comunidade, tamém é oteu pecado, porque não *i"este nada para e!itá-lo< E não é só o

 pecado indi!idual, mas tamém o da humanidade, pelo qual não*i"este nada, para mudar isso%

9 poder da pala!ra( Ouando destrumos aquela menina,

 pondo-lhe nomes, o demónio entrou e destruiu-a, e ela podedestruir outros com o seu ódio, e assim !ão - se *ormando ascorrentes do mal% 9nde há ódio, o maligno está a% Essa *oi uma!isão, de como matamos uma companheira de escola% Matamos asua alma<

0o5rinha &ueimada

BI

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5inte anos mais tarde%%%eu tinha uma sorinha muito linda,ensina!a-a, aconselha!a-a como !estir-se, como real#ar o seucorpo, maquilhagem, etc% m dia ela queimou-se gra!emente,em mais de QC\ do seu corpo% &ó a cara não se queimou% Masera muito gra!e, podia morrer%

Eu *iquei *uriosa, *iquei *uriosa com )eus, *ui à capela edisse. -)eus, se existes, pro!a-me< Pro!a-me, mostra-me queexistes, sal!a-a< 6maginem, que soera a minha< &aem( aminha sorinha sal!ou-se% Mas *icou totalmente queimada, commarcas gra!es% 4s mãos *icaram tortas, uma triste"a< 'essaaltura, já eu tinha dinheiro, e le!a!a-a a passear, às !e"es le!a!a-

a à piscina% Mas, quando a metia na piscina, toda a gente saia protestando, e di"iam. - Oue nojo< 'ão sei porque saem de casacom essa criatura< 5$m para aqui, estragar-nos as *érias<6sto, di"iam as pessoas que a !iam< 4s pessoas são más,

 per!ersas, egostas, quando *alam assim< Ouando olham adesgra#a dos outros% )esta *orma, a minha sorinha, come#ou anão querer sair de casa% 3hegou até mesmo a ter medo das

 pessoas< Ela come#ou mesmo a odiar as pessoas< @3H9:4A 9&enhor mostra-nos a cada um de nós, quando go"amos de um irmão sem uma

gota de compaixão% Oue direito t$m, os de *a"er alguém so*rer, pondo sorenomes, e chamar nomes *eios, sem saer o que esta pessoa está a sentir% Oue direito tens de ser tão cruel )eus !ai-te mostrar, quantas pessoas assassinaste só com uma pala!ra<

5ais !er, o poder terr!el que tem a pala!ra para assassinaralmas%Mas saem, que se eu *or *rente ao &antssimo &acramento,

e pedir a )eus a gra#a de reparar os meus pecados, )eus estará asarar a minha sorinha na sua alma% Porque esse )eus é um )eusenamorado, e á medida que *echamos as portas ao mal, !ai-nosarindo as portas das $n#ãos% Ouando o &enhor me *e" o exame

dos 8C mandamentos, mostrou-me como era que eu, di"ia queadora!a e ama!a a )E&, com as minhas pala!ras, mas, aoKC

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contrário esta!a a adorar &atanás% 3ritica!a tudo e todos, e atodos aponta!a com o dedo, 1a santa Glória2%%%, e como o&E'H9: me mostrou tudo isto, quando eu di"ia que ama!a a)E& e ao próximo, mas era *also e muito in!ejosa%%%

Mostrou-me, como eu jamais reconheci, nem agradeci, aosmeus pais, toda a entrega deles, para me darem uma pro*issão, e poder triun*ar na !ida, todo o sacri*cio e o es*or#o que *i"eram,mas eu não !ia isso% Mal eu ti!e a minha pro*issão, até eles*icaram in*eriores, para mim% 4o ponto de ter !ergonha da minhamãe, pela humildade e pore"a dela% 9lhem, tudo isto é!ergonhoso% )E& *a"-me uma análise de toda a minha !ida, à

lu" dos 8C mandamentos, mostrou-me como *ui eu com o próximo, como *ui com )E&%

)mar ao Pr"?imo

Eu nunca, nunca ti!e amor, nem compaixão pelo próximo,

 pelos meus irmãos, de *ora% Eu nunca pensei sequer, nos doentes,na sua solidão, nas crian#as que não t$m mãe, nos ór*ãos, tantascrian#as a so*rer, tanto so*rimento%%% podia di"er. &E'H9:concede-me a gra#a de ir lá acompanhá-los na sua dor,%% mas não%

 'ada< Jamais o meu cora#ão de pedra, se lemrou do so*rimentodos outros% 9 mais terr!el, era que jamais *i" nada, por amor ao

 próximo<%%% Por exemplo, eu paguei as compras no supermercado

a muita gente, quando não podiam pagar, pessoas necessitadas,mas não da!a por amor, eu tinha dinheiro, e não me custa!anada% Eu da!a, porque era muito agradá!el, que toda a gente!isse o gesto, e que dissessem que eu era oa, que eu era umasanta% E como me saia em, manipular com a necessidade as

 pessoas% Eu não da!a nada grátis< Então, eu di"ia -lhes. - Eu dou-lhe isto, mas em troca *a#a-me um *a!or e !á sustituir-me no

colégio dos meus *ilhos, nas reuni/es, porque eu não tenhotempo, ou le!e-me estas compras ao carro, ou *a#a-me, isto ouK8

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aquilo%%%E assim, a todos manipula!a, para pedir algum *a!or emtroca, nunca, nunca porque essa pessoa precisa!a% 4lém disso,adora!a que andasse um monte de pessoas atrás de mim, a *alarda oa e generosa, e até santa, que eu era, porque ha!ia pessoasque até di"iam isso, e saia-me em< JE&& *e"-me esse examedos 8C mandamentos, e eu !i, como da coi#a, saam todos osmeus males% Esse desejo, que eu tinha, porque pensa!a que seria*eli", se ti!esse muito dinheiro, *iquei ocecada, para terdinheiro, muito dinheiro% Pena, que, quan 

do ti!e muito dinheiro, *oi o pior momento que !i!eu aminha alma, ao ponto de querer suicidar-me, e como apesar deter tanto dinheiro, sentia-me só, !a"ia, amargurada, *rustrada%Essa coi#a, esse desejar ter dinheiro, *oi o caminho que mele!ou pela mão do maligno a extra!iar-me e a soltar-me da mãodo &E'H9:% E o &enhor, disse-me. - que tu, tinhas um deus, eesse deus era o dinheiro e por ele te condenaste% Por ele,a*undaste-te no aismo e a*astaste-te do teu &E'H9:%

Ouando me di" 1deus dinheiro2%%% 'ós, sim, tnhamos

chegado a ter muito dinheiro, mas agora está!amos querados,endi!idadssimos, e tinha-nos acaado o dinheiro% Eu grito. -Masqual dinheiro< 9 que eu deixei na terra, *oram muitas d!idas<%%%

&aem, no meu exame dos 8C mandamentos, não passei emnada< 0err!el<<< Oue espanto<<< 5i!i um !erdadeiro caos< Mascomo< Eu< Eu, nunca tinha assassinado< 'ão *a"ia mal aninguém< 6sso era o que eu pensa!a% Mas, sim tinha morto tanta

gente<4té aqui, *alei dos 8C mandamentos e porque, me ariu 9

7i!ro da 5ida% 4i<%%% Oue ele"a<%%% 5emos a nossa !ida, desde omomento da nossa *ecunda#ão%

O ;i'ro da %ida

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)epois dos 8C mandamentos, 9 &E'H9: mostrou-me o17i!ro da 5ida2% Eu gostaria de ter pala!ras para descre!$-lo%Oue ele"a< 5emos toda a nossa !ida, os nossos actos asconsequ$ncias desses actos, ons ou maus, em nós e nos outros%

9s nossos sentimentos e pensamentos, os sentimentos e pensamentos nos outros% 0udo como num *ilme% 3ome#a nomomento da *ecunda#ão, !emos a nossa !ida, desde essemomento, e desde a pela mão de )E& !amos !er a nossa!ida% 'o momento da nossa *ecunda#ão hou!e uma *asca de lu")i!ina, é uma explosão elssima, e *ormou-se uma alma, que é

 ranca, não como o ranco que conhecemos< )igo ranco porque

é o que mais se parece, mas é tão lindo que é imposs!el dedescre!er com pala!ras, a ele"a, o rilho, aquela alma é tãolinda, cheia de lu", *ormosa, radiante e cheia do 4mor de )eus%m 4mor de )E& impressionante% 'ão sei se já repararam nos

 eés, que muitas !e"es, riem-se sós, e emitindo aqueles sons e alucios% &aem< eles estão *alando com )E&% &im, porqueeles estão sumergidos no Esprito &anto% 'ós tamém estamos,

a di*eren#a é que eles, na sua inoc$ncia saem des*rutar de )euse da &ua presen#a%

5oc$s não imaginam que coisa linda *oi, !er o momento emque )eus me criou, no !entre da minha mãe% 4 minha almale!ada pela mão de )eus Pai< Encontro um )eus Pai tão*ormoso, tão mara!ilhoso, tão terno, tão meigo e tão carinhoso,que cuida de mim, ?N horas por dia, amou-me, protegeu-me, esempre me procurou quando me a*asta!a, e com 6n*inita

 paci$ncia, e @eu que só !ia castigoA, Ele não era mais que &ó4mor, porque E7E olha não a carne,

mas sim a alma, e olha!a como eu me ia a*astando dasal!a#ão%&aem, a minha mãe tinha Q anos de casada e ainda não tinha

*ilhos% Mas nesse momento ela esta!a muito perturada, pela!ida de in*idelidade do meu pai, *icou muito preocupada, e muitoKL

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angustiada quando !iu que esta!a grá!ida% 3hora!a muito a*lita%  

6sso, gerou em mim uma ang;stia tal, que me marcouinteriormente de tal *orma, que eu pela !ida *ora, nunca me sentiamada pela minha mãe< Mas a minha mãe sempre *oi muitocarinhosa, e muito ondosa para comigo, sempre me deu amor ecarinho, mas eu di"ia e insistia, que ela não me ama!a e !i!isempre com esse complexo% Para isso, só os sacramentos, sãogra#as de )eus que nos curam% Ouando me apti"aram, !oc$sde!eriam !er a *esta que hou!e no céu< um ee"inho marcadona *ronte @um dia !oc$s !erãoA, é a marca dos *ilhos de )eus% um *ogo< o *ogo da perten#a a JE&& 3:6&09% Mas !eio no765:9 )4 56)4 como, desde pequenina, come#ei a encher-medas consequ$ncias do pecado do meu pai, no matrimónio, dos

 pecados que come#ei a conhecer( como as mentiras dele, as eedeiras, a in*idelidade e o so*rimento da minha mãe% 0udoisso, marcou-me e gerou em mim maus comportamento, maus

 padr/es de conduta, e padr/es emocionais que iriam marcar-me eexpressar-se ao longo de toda minha !ida%

Os Talentos

9 &enhor disse-me - Oue *i"este com os talentos que tedei%%%0u nunca os usaste<%%%0alentos<%%% Eu !inha com uma

missão, a missão de de*ender o reino do amor% Mas eu tinha meesquecido, que tinha uma alma, muito menos, que tinha talentos,muito menos ainda, que eu era as Mãos Misericordiosas de)E&% 0amém não saia, que todo o em, que tinha deixado de*a"er, tinha causado muita dor a 'osso &enhor% 5i os 0alentostão mara!ilhosos, que )eus tinha posto na minha !ida% 0odos nósirmãos, !alemos muito para )eus% E7E ama-nos a todos, e a cada

um por igual% 0odos temos talentos e uma missão neste mundo%

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Eu !ejo o demónio preocupadssimo, com esses talentos, que)E& p=s em nós, saiam ao ser!i#o do &enhor%

&aem o que mais me pergunta!a o &E'H9: Pela *alta deamor e caridade ao próximo, e disse-me. - 4 tua morte espiritual,

come#ou quando não te deixaste condoer com o so*rimento, queha!ia à tua !olta%%% @esta!as !i!a, mas mortaA &e !issem o que é amorte espiritual% ma alma que odeia, essa alma éespantosamente terr!el, *eia, amargurada, e aorrecida, queincomoda e que *a" mal a todos% Ouando estamos cheios de

 pecados, é doloroso !er a nossa alma,%%%eu !i, a minha alma, por*ora e a cheirar muito em, com per*umes caros, com oa roupa e

a alma por dentro a cheirar malssimo, e a !i!er nos aismos%3om ra"ão, tanta depressão e amargura% 9 &enhor di"-me. - 4tua morte espiritual come#ou, quando não te deixaste condoercom os teus irmãos% Era um alerta, quando !ias o so*rimento dosteus irmãos em toda a parte, ou quando ou!ias nos meios decomunica#ão, mataram, sequestraram, etc%,%%%mas tu, de pedra< &óda oca para *ora. -4i pores coitados% Mas não te doa, nocora#ão não sentias nada, tinhas de pedra o cora#ão, o pecado o

 petri*icou%

%ou-lhes contarcomo O 0enhor me mostrou os talentos.

&aem, eu nunca !ia na tele!isão as notcias, porque não ti nha paci$ncia, para !er tantos mortos, tantas coisas

desagradá!eis%% Eu só !ia a parte *inal, que é a parte da *antasia.dietas, signos, poder mental, energias, esse tipo de coisas% &ãocoisas que o demónio usa para des!iar-nos, con*undir-nos%%%4gora o &enhor mostra!a-me, no 7i!ro da 5ida, como na &ua

estratégia )i!ina, um dia atrasou a programa#ão, e eu liguei o

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Era uma *amlia de camponeses humildes% Primeiro tinham pedido ao marido, que aandonasse a casa em que !i!iam% 4oque o marido respondeu que não, que não ia sair dali% Então, mais

tarde, !ieram uns homens para expulsa-los dali% Ouando aquelehomem !$ um grupo de homens, !$m para expulsá-lo, e !$ que!$m armados para matá-lo( eu !i toda a !ida daquele homem, eu!i e senti o susto e a ang;stia dele, !i como correu a esconder os*ilhinhos e a mulher deaixo de umas coisas, tipo umas panelasenormes, de arro, correr a*astando-se dali, mas aqueles homens

 perseguem-no% &aem qual *oi a ;ltima ora#ão dele -&enhor

cuida da minha mulher e dos meus *ilhos, encomendo-tos< E matam-no< 3aiestendido no chão% Ouando dispararam, )eus *e"-me sentir a dordaquela mulher e daqueles meninos, que não puderam gritar%@3horaA 4ssim nos mostra )eus a dor que Ele sente, e oso*rimento dos outros% Mas nós, muitas !e"es, só nos

 preocupamos com as nossas coisas, sem nos preocuparmos, nem

um pouco com os nossos irmãos e as suas necessidades< @&eguechorandoA &aem o que o &enhor queria Oueria que eu meajoelhasse e 7he pedisse por aquela *amlia, por aquela mulher eaqueles meninos< )E& ter-me-ia inspirado, o que *a"er para osajudar< &aem o que era< 3aminhar uns passos ir com umsacerdote, que !i!ia *rente à minha casa e di"er-lhe o que tinha!isto na tele!isão, nas notcias% Esse sacerdote era amigo do

 pároco, dessa aldeia, 5enadillo, 0ulima, e tinha uma casa deacolhimento em +ogotá e teria ajudado, aquela mulher% &aem, a

 primeira coisa, que )eus nos pergunta, antes de perguntar pelosnossos pecados Pergunta-nos pelos pecados de omissão< &ão tãogra!es< 5oc$s não imaginam o quanto< m dia !erão, como eu<Esses pecados, *a"em chorar )eus< 9 em que podamos ter*eito e não *i"emos< )eus chora, !endo os seus *ilhos so*rer, pela

nossa *alta de compaixão e indi*eren#a pelo próximo, pelo

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so*rimento de tantos, e nós não *a"emos nada por eles< 9 &enhor!ai- nos mostrar a todos, a consequ$ncia do pecado da nossaindi*eren#a, perante o so*rimento dos outros, tanta dor no mundo

 por isso, pela nossa indi*eren#a, desinteresse e cora#ão duro%

E para resumir um pouco, aquela camponesa, !endo-se perseguida, porque a tentam matar tamém, ela *oge com ascrian#as e procura ajuda com o sacerdote daquela aldeia% 9

 pároco todo a*lito, di"-lhe. >ilha tens que *ugir, porque se teencontram !ão te matar<

Ele, apressadamente *a" o que lhe pareceu melhor para ela,muito preocupado mandou-a para +ogotá, deu-lhe algum

dinheiro, e algumas cartas de recomenda#/es<Ela sai a correr, !ai com essas cartas, a esses stios que o

 padre lhe tinha recomendado, mas não é receida em nenhum<&aem onde ela acaou &aem quem acaou por ajudar aquelamulher 4queles que a meteram na prostitui#ão<<<

9 &enhor ainda me deu outra oportunidade, de ajudar

aquela mulher, quando anos mais tarde, !ejo aquela camponesa<m dia, em que tinha, que ir ao centro da cidade% Eu por acasodetesta!a ir ao centro, porque é ai que se !$ mais miséria, e comoeu me sentia superior, não gosta!a de !er pore"a, miséria, essascoisas% Mas, nesse dia, ti!e que ir, e quando amos a passar, omeu *ilho di". i< Mamã, porque é que aquela senhora se !esteassim e tem aquela saia tão curta Eu respondo. - 'ão olhes para

isso, *ilho< Essas são mulheres despre"!eis, que !endem o corpo por pra"er, por dinheiro, são umas prostitutas, umas sujas<6maginem< 3om essa *orma de *alar, e ainda por cimaen!enenando o meu *ilho, e classi*iquei de uma *orma tão aixa,uma irmã cada nesse caminho, por culpa da indi*eren#a de um

 po!o%9 &enhor disse-me. - 9s indi*erentes, são os mornos @tiosA queeu !omito< m indi*erente, jamais entrará no 3éu< 9 indi*erente

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é aquele, que passa pelo mundo, e nada lhe importa, nada lheinteressa, para além da sua casa, dos seus interesses<1 4 tuamorte espiritual come#ou, quando deixaste de te importar com oque acontecia aos teus irmãos% Ouando só pensa!as em ti e no teu

 em-estar<2--@ue T10O:RO0 10PIRIT:)I0 tra*es<

Eu !im a este mundo para ajudar a construir um mundomelhor, e usar meus talentos que o &enhor me tinha dado, teriaajudado a estender o :eino dos 3éus, sore a terra% Mas eu não*i" isso< Pelo contrário< Ouantos maus conselhos eu dei, e

quantos, com os meus maus conselhos e maus exemplos, arrastei,e arrasei< 'unca soue usar os talentos que )E& me deu, nãoos usei nunca<

O SENHOR perguntou-me: -Oue tesouros espirituais me tra"es0esouros espirituais< 4s minhas mãos iam !a"ias< Então

di"-me o &enhor. - )e que te ser!em, os dois apartamentos quetinhas, as casas que tinhas, os consultórios, que tu consideras deuma Pro*issional, com muito $xito( por acaso pudeste tra"er o póde um tijolo aqui )e que te ser!iu tanto culto ao teu corpo, tantodinheiro que gastaste no teu corpo, tantas preocupa#/es paraestar em *orma )e que te ser!iu sumet$-lo a tantas dietas( que*i"eram com que entrasses num estado de anorexia, de ulimia,torturando o teu corpo 0u *i"este do teu corpo, de ti mesma, umdeus< )e que te ser!e tudo isso agora aqui )a!as muitas coisasé !erdade, mas da!as para que te agradecessem, para quedissessem que eras oa% 4 todos manipula!as com o dinheiro,

 para que em troca te *i"essem *a!ores% )i"-me, que trouxesteaqui Ouando te aen#oei com a tua runa, não *oi castigo comotu pensaste, mas sim, uma $n#ão% &im, essa runa era para tedespir desse deus, desse deus ao qual tu ser!ias< Era para que!oltasses a mim<

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Mas tu le!antaste-te em reeldia, negaste-te a aixar den!el social, e maldi"ias, escra!a desse teu deus dinheiro< 0u

 pensa!as que tinhas conseguido tudo, tu só, à *or#a de pulso e deestudar, porque eras traalhadora, lutadora,%% Mas 'D9< 9lhaquantos pro*issionais há, em melhor situa#ão académica que tu,quantos pro*issionais que traalham tão *ortemente ou mais quetu, e olha as suas condi#/es%%% Mas, a ti muito te *oi dado, e comomuito se te deu, muito se te pergunta e te é pedido%

Sabem, que por cada gro de arro que desperdicei, deicontas a "E#S! Por cada $e que deitei comida no %i&o!

 'o meu 765:9 )4 56)4 !i quando eu era pequena e a minha

*amlia era pore, a minha mãe co"inha!a *eij/es muitas !e"es%E detesta!a, odia!a, *eij/es2 e di"ia. -9utra !e" esses malditos*eij/es, um dia terei tanto dinheiro, que nunca mais !oltarei acomer isso% E, !i um dia, que deitei *ora os *eij/es que a minhamãe, me tinha ser!ido, sem ela dar por isso, e quando ela iasentar-se para comer, !iu o meu prato !a"io e pensou que eutinha comido rápido porque tinha muita *ome e ser!iu-me outra

!e" o que era para ela( *icando sem comer% &aem o &enhormostrou-me, que quem eu tinha mais perto de mim, nesse tempoa passar *ome muitas !e"es, era a minha mãe% Ela com Q *ilhos,muitas !e"es *ica!a com *ome, para que nós com$ssemos, porqueéramos muito pores% 'aquele dia *icou com *ome para me dar,sem saer que eu tinha deitado no lixo% Mas acontecia muitas!e"es *icar sem comer tamém, porque alguém ateu à porta a

 pedir comida e ela da!a aquilo que ia comer% Passa!a *ome masnunca se lhe notou, nunca tinha cara de amargura, nem sequertriste, nem nada parecido% Pelo contrário, anda!a sempre com umsorriso e não se lhe nota!a nada% Eu 

 já !os contei a jóia, que eu era, como *ilha< Má, euchama!a o meu pai de 1Pedro pica-pedra2, @ >red dos>lintstonesA e di"ia à minha mãe, que ela esta!a passada de

moda< Oue era uma !elha antiquada, e outras coisas por esse

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estilo, chega!a ao ponto de negar que ela era minha mãe, por!ergonha% 6maginem<%%%

Mas !oc$s não imaginam as gra#as, as $n#/es que sederrama!am para mim e para o mundo, !indas da minha mãe<

6maginem a gra#a de ter uma mãe, que !ai à igreja e *rente aosacrário entrega os seus so*rimentos e dores a Jesus, e além dissocon*ia< 3on*ia<

E o Sen'or diia-me: -Nunca ningu(m te amou, nem teamar), como a tua me!

 'unca< 'inguém te amará tão ternamente como ela<

)a para a *rente 9 &enhor mostra!a-me, cada !e" que euda!a *estas, @depois da minha !ida de pore"a mudarA quandoda!a aqueles anquetes, aqueles u*etes, e metade de toda aquelacomida ia para o lixo, sem contempla#/es%

O Sen'or continua: -O%'a os teus irmos * tua $o%ta,passando +ome! uase gritando disse-me: -E# tin'a +ome!

5oc$s não imaginam como dói ao &enhor, a *ome, a

necessidade e o so*rimento dos seus *ilhos% 3omo 7he dói onosso egosmo e *alta de caridade para com o nosso próximo%E continuou a mostrar-me, como na minha casa ha!ia tantascoisas *inas, caras% 'essa época, realmente, tinha coisas muitocustosas na minha casa, roupas muito elegantes, carssimas% 9&enhor disse-me. -Eu esta!a nu, e tu com os armários cheios deroupas caras, que nem usa!as%%% e !i, quando !i!amos num n!el

social alto, que se as minhas amigas compra!am roupa, eu tinhaque comprar melhor, se alguma compra!a um om carro, eu iacomprar um melhor, eu queria sempre algo melhor que elas,

 porque eu era in!ejosa% 9 &enhor disse-me. -0u sempre *ostealti!a, comparando-te com pessoas, que esta!am em melhorsitua#ão que tu< Pessoas ricas< 0u nunca mais olhaste paraaqueles que esta!am mais aixo que tu, economicamente%

Ouando tu eras pore ias a caminho da santidade, porque tu

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da!as até, daquilo que te *alta!a% 9 &enhor mostrou-me, comolhe agradou, quando a minha mãe, apesar da nossa pore"aconseguiu comprar-me uns ténis de marca, e eu toda contente%Mas, encontro um menino descal#o na rua, e senti tanta pena deleque tirei os ténis e dei-os àquele menino% 3heguei a casa sem ossapatos, e o meu pai quase me mata< E não era para menos< 3omaquela pore"a, tanto es*or#o para poder comprá-los e eu dei-os

 pelo caminho, assim que mos compraram< Mas o &enhor *icou*eli"< 3omo lhe agrada!a esse caminho por onde eu ia< 4pesar desermos uma *amlia complicada, e pore atra!és da minha mãe,da sua ondade e das suas ora#/es, )eus derrama!a sore nósmuitas gra#as e $n#/es% 9 &enhor continou a mostrar-me, que seeu, não me ti!esse *echado às gra#as 

e ao Esprito &anto e com os talentos que me tinha dado, eu podia ter ajudado muita gente% Ele *oi-me mostrando toda ahumanidade, e como nós 7he !amos responder, por tantas coisasque se passam nos outros, e termos *echado o cora#ão a )E& eao E&PV:609 &4'09 e as suas inspira#/es )656'4&% E disse-

me. - Eu ter-te-ia inspirado, tu terias re"ado por essas pessoas, eo mal não teria entrado neles, causando tanto mal%

Por exemplo. 9 &enhor mostrou-me uma menina que *oi!iolada pelo pai, e como eu, se não me ti!esse *echado aoE&PV:609 &4'09 e às &uas inspira#/es )i!inas, eu teriare"ado por eles, porque 9 E&PV:609 &4'09 ter-te-ia inspirado

 para isso, e o maligno não teria entrado naquele pai, ao estar

 protegido pela ora#ão, e isso, não teria acontecido, nem causadotanto so*rimento% 9u aquele jo!em, que não se teria suicidado% 9&enhor continou a di"er-me. -&e tu ti!esses re"ado, aquelamenina não teria aortado, aquela pessoa não teria morrido,sentindo-se tão aandonada por Mim, numa cama de hospital% &etu ti!esses orado< Porque Eu teria te aconselhado, para que tucome#asses a ajudar os teus irmãos% Eu teria te condu"ido< 0eria

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te condu"ido a essas pessoas% 0anta dor no mundo e tu podias terajudado%

>oi-me mostrando, quantas pessoas so*rem no mundo equantas eu poderia ter ajudado% Eu nunca deixei que o Esprito

&anto me tocasse, nem nunca me deixei como!er pelo so*rimentodos outros% 9 &enhor disse-me. -9lha o so*rimento do meu po!o,olha como tu, precisaste que Eu *erisse a tua *amlia com cancro,

 para que tu te como!esses, por aqueles que so*rem de cancro< 0usó te como!este pelos sequestrados, depois do teu marido sersequestrado% 9 &enhor quase me grita. - Mas tu, de pedra<<<6ncapa" de sentir amor<

Para terminar 'ou tentar e?plicarcomo se 'A no B;I%RO >) %I>)C.

Eu era muito hipócrita, *alsa, eu era daquelas pessoas que, por !e"es elogiam pela *rente e pelas costas *ala mal da pessoa,que pela *rente *ala onito e por dentro não sente aquilo que di",

 por exemplo( eu elogia!a alguém a di"er.

est)s %inda, que $estido to %indo, +ica-te muito bem. epor dentro diia:est)s no/enta, +eia e ainda te ac'as a rain'a!., isto no meupensamento0 Pois no 17i!ro da 5ida2 !$-se tudo isso, mas com

a di*eren#a que !emos os pensamentos tamém% 0odas as minhasmentiras *icaram a descoerto 1ao !ermelho !i!o2 e !i!as, todos podiam !er% Ouantas !e"es me escapei da minha mãe, porque nãome deixa!a ir a nenhum lado, quantas mentiras lhe metia. -Mamã tenho um traalho de grupo na ilioteca, e a minha mãeacredita!a no conto, e eu arranca!a para !er um *ilme

 pornográ*ico, ou ir um ar tomar uma cer!eja com as minhas

amigas% E agora a minha mãe ali assistindo a tudo, no 7i!ro da5idaR, agora nada escapa!a% Oue !ergonha senti< Oue !ergonha<QL

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&aem, na época que os meus pais eram pores, e para amerenda, le!a!a para a escola, anana, e leite, eu comia a ananae joga!a a casca para qualquer lado( nunca pensei, que alguém

 podesse magoar-se por causa dessa casca de anana% &aem, poisaté disso o &E'H9: me mostrou as consequ$ncias( quem caiu,quem se magoou com essa cãs 

ca, e como até podia ter morto alguém, com a minhairresponsailidade e *alta de misericórdia%

5i, com muita dor e !ergonha, como só uma !e" *i" umacon*issão em *eita, já adulta, e que *oi, quando uma senhora medeu N%BCC pesos a mais, num supermercado em +ogotá% Meu pai

tinha-nos ensinado, que de!emos ser honrados e nunca tocar numcenta!o de ninguém e apercei-me no carro, quando ia a caminho para o meu consultório, e digo para mim. - 9lha aquela, !elha ruta, aquela animal, @era assim que eu *ala!aA deu-me N%BCC pesos a mais, agora tenho que !oltar para trás< Mas olho peloretro!isor e !ejo o trTnsito engarra*ado e digo. -'ão< Eu não !ou!oltar atrás, não !ou atrasar-me e perder tempo< Ouem a mandaser tão ruta< Mas *iquei com o remorso desse dinheiro% Por esselado o meu pai tinha-nos educado em, e no domingo, con*essei-me e disse.

- Padre acuso-me de ter rouado N%BCC pesos, não osde!ol!i, e *iquei com eles< 'em prestei aten#ão ao que o padredisse, mas saem, o maligno não p=de acusar-me de ladra<

Mas o &E'H9: disse-me. -Essa tua *alta de caridade

quando não de!ol!este o dinheiro, que para ti N%BCC pesos nãoeram nada, mas para essa mulher era a alimenta#ão de tr$s dias%&aem o mais triste é que !i, como aquela mulher so*reu eaguentou *ome um par de dias, por minha culpa, com os seusdois pequeninos, porque assim me mostrou o &E'H9:% Ouandoeu *a#o algo, as consequ$ncias dos meus actos, e quem so*reu poreles% Porque os nossos actos t$m sempre consequ$ncias% 4quilo

que *a"emos, mas tamém aquilo que não *a"emos, tra"consequ$ncias para nós e para os outros< 0odos nós !eremosQN

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essas consequ$ncias no nosso 17i!ro da 5ida2% Ouando chegar omomento da !ossa compar$ncia diante de )E&, e do !osso

 julgamento, !erão como eu% Ouando se *echou o meu 7i!ro da5ida imaginem que triste"a tão grande, imaginem a minha!ergonha, quanta dor%%%

O %i$ro da min'a $ida +ec'ou-se da +orma mais be%a04pesar de me portar assim, apesar dos meus pecados,

apesar da minha imundice, da minha indi*eren#a e dos meussentimentos horr!eis o &E'H9: procurou-me até ao ;ltimoinstante, en!ia!a-me sempre instrumentos, pessoas, *ala!a-me,grita!a-me, tira!a-me coisas, deixou que eu casse na runa, para

me procurar e para que eu o procurasse% E7E procurou-me,sempre até o ;ltimo instante% &aem quem é o nosso )eus ePai um )E& poderoso, enamorado, que mendiga a cada um denós, para nos con!erter% Mas eu, quando as coisas corriam maldi"ia.

"E#S castigou-me, condenou-me.! C%aro que no!E1E nunca nos condena, porque no meu %i$re arb2trio,

esco%'i %i$remente quem era o meu pap) e no +oi "E#S0 Euesco%'i Satan)s, como meu pai0&aem, quando me caiu aquele raio, le!aram-me para umhospital p;lico, antes do hospital do seguro social% 'essehospital p;lico, ha!ia tantos doentes, tantos *eridos, tantoso*rimento, e não ha!ia uma maca dispon!el onde me pusessem%E quando aque3 

%es que me %e$a$am perguntaram aos m(dicos onde mepun'am, e%es só diiam: -Por ai, por ai! Aque%es que me%e$a$am diiam, mas por ai, onde4 E e%es5 Por a2, no c'o!

Mas não queriam deixar-me no chão, porque como esta!amuito queimada se apanha!a uma in*ec#ão, com certe"amorria% %%%

 'essas horas em que eu esti!e num canto, os médicosolha!am-me com uma cara%%% que eles não podiam adicar deQB

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alguém que esta!a com um en*arto, por exemplo, ou alguémmuito gra!e, mas que tinha mais hipóteses de !ida que eu, queesta!a toda queimada como um torresmo, e o mais pro!á!el éque morreria%

6as eu esta$a consciente e muito irritada,resmungando, porque os m(dicos no $in'am ter comigo06as 'ou$e um momento em que esta$a ca%ma, no esta$aresmungando porque $e/o Nosso Sen'or 7esus Cristo, que setin'a bai&ado e esta$a bem /untin'o a mim, tocar na min'acabe8a com as Suas 6os e conso%ar-me0 9ocs conseguemimaginar isso4! Conseguem imaginar a ternura4! Eu pensei:

Ser) que estou a%ucinada4 Como ( poss2$e% $er Nosso Sen'oraqui4! ;ec'ei os o%'os e $o%tei a abrir e continua$a $endo-oa%i! E%e disse-me com muita ternura: -O%'a pequenina, tu $aismorrer! Sente-te necessitada da 6in'a 6isericórdia0

<maginem000! Eu digo: -6isericórdia! 6isericórdia! 6aspensa$a ao mesmo tempo: mas porqu4 O que ( que eu +i dema%4

 'ão tinha consci$ncia dos meus erros, mas *icou em claro para mim que ia morrer, isso sim< E eu *ico a*lita] Ai!!! 9oumorrer!!! Ai,00 os meus an(is de diamantes! 7emrei-me logodos meus anéis% 9lho e !ejo toda a carne dos meus dedosqueimada, era como se ti!essem explodido% Mas eu di"ia paramim( -0enho que tirá-los custe o que custar< Porque senão !ãoter que os cortar e perdem o !alor% Eu não pensa!a noutra coisa,!ia os meus dedos inchando, e só pensa!a em tirá-los para quenão os cortassem< 5oc$s não imaginam o cheiro tãodesagradá!el que tem a carne queimada% E, quanto mais eu mexianaqueles anéis, mais cheira!a a carne queimada% Eu sentia que iadesmaiar com as dores, mas insistia e di"ia a mim mesma. -

 'ão< 'ão e não< Eu consigo< Eu consigo, porque a mim,ninguém me !ence, e não me !ai *icar gorda esta carne, nãosenhor< Eu tiro estes anéis daqui, custe o que custar, não !ou

QK

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morrer com eles% Ouando por *im consigo tirá-los, de repentelemrei-me. -%%% 4i<<< Eu !ou morrer, e estas en*ermeiras !ão-merouar os meus anéis<

 'isto chega o meu cunhado% Eu toda contente. - &al!ei os meus

anéis<<< Entreguei os anéis a meu cunhado% Ele é médico, e ainda em, porque de outra *orma não tinha tocado aqueles anéis, t$-los-ia deitado *ora e em longe< Porque esta!am queimados ecom peda#os de carne pegados% Eu disse-lhe, que os entregasseao >ernando, meu marido, e disse-lhe. - )i" às minhas irmãs quele!em os meus *ilhos, porque coitadinhos, *icarão sem mãe,

 porque desta não saio< 9 pior é que eu não esta!a a apro!eitar

aqueles momentos que Jesus me o*erecia, para lhe pedirMisericórdia e perdão% Mas como ia pedir perdão se eu pensa!aque não tinha pecados< Eu acha!a-me uma santa< Ouando nossentimos 1santos2 é que nos condenamos% Eu quando tireiaqueles anéis e os entreguei ao meu cunhado, para que osentregasse ao meu marido, disse para mim com al!io. -Já está,agora já posso morrer< E o ultimo pensamento que ti!e *oi. - 4i<3om que dinheiro me !ão enterrar com 

aquela conta negati!a no anco%%% @sore giroA)eus Pai ama-nos a todos, e a cada um de nós,

independentemente se somos ons ou maus, e tanto, que até o;ltimo momento, !em até nós, com tanta ternura, ara#a-nos comtodo 9 &eu 4mor, Ele quer sal!ar-nos, mas se não 9 aceitamos,se não 7he pedimos perdão e Misericórdia, reconhecendo as

nossas culpas% Ele deixa-nos li!res para seguir aquilo queescolhemos% &e a nossa !ida *oi uma !ida sem )E&, muito pro!a!elmente nesse momento não 9 queremos, e E7E deixa-nos ir% Ele não nos origa, a aceita-l9%

Assim se +ec'a o meu 1<9RO "A 9<"A0

O Regresso

QQ

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Mas quando o meu 7i!ro da 5ida se *echa, não imaginamcomo eu me sentia, eu esta!a !erdadeiramente aterrori"ada% 5ejoque estou de cae#a para aixo e sinto que !ou a um uraco edepois desse, are-se aquela coisa que parecia uma oca, caio, eaterrori"ada come#o a gritar a todos os santos que me sal!assem%5oc$s não imaginam a quantidade de &antos que cheguei anomear. &anto 4mrósio, &anto 6sidro, &anto 4gostinho, etc%@nem saia, que conhecia tantosA, era tão má católica< Mas,quando me acaaram os santos, *icou, o sil$ncio%%% &entia um!a"io imenso, uma dor e uma !ergonha enormes, e !i queninguém podia *a"er nada por mim< E eu disse para mim mesma.

- E toda a gente na terra a pensar que eu sou uma santa%%% aesperar que morresse para pedir uma gra#a% Para onde !ou euagora 7e!antei os olhos e encontrei-me com os olhos da minhamãe% &enti tanta triste"a, uma dor pro*unda, porque ela quis tantole!ar-me para as mãos de )eus% Eu com muito so*rimento e!ergonha, gritei-lhe. - Mamã que !ergonha< 3ondenei-me< Paraonde eu !ou, não !oltarei a !er-te nunca mais<

Mas nesse momento JE&& concede-lhe uma gra#a muitolinda% Ela esta!a imó!el e )eus permite-lhe mo!er os dedosapontando para cima, e aponta-me ali, e eu olhei, quando olho,saltam dos meus olhos, umas crostas espantosamente dolorosas%Era a cegueira espiritual que saltou ali, e nesse momento eu !ejo,um momento mara!ilhoso% m dia uma paciente no consultóriodisse-me. - O%'e, doutora, eu sinto muita, muita pena, muita

tristea por si0 Porque a Sra0 ( demasiado materia%ista, mas seum dia em qualquer a*li#ão, ou quando esti!er numa situa#ão de perigo, qualquer que seja, pe#a a JE&& 3:6&09, que a curecom o seu sangue, e pe#a-lhe perdão, porque ele nunca, nunca a!ai aandonar, porque E7E pagou o pre#o do &eu &angue por si%

Eu com esta $ergon'a to grande, com esta dor togrande, comecei a gritar: - SENHOR! 7ES#S CR<S=O tem

compai&o de mim! Perdoa-me! SENHOR perdoa-me, d)-meuma segunda oportunidade!QS

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conhece% 9 &enhor mostrou-me que era um pore campon$s, que!i!ia na montanha, 3ierra 'e!ada de &anta Marta% 9 &E'H9:*oi me mostrando, como esse homem era em pore"inho, nãotinha que comer% 0inha todo o seu culti!o queimado, até as

galinhas que tinha, !ieram os da 1guerrilha2 e rouaram-nas% Eaté o seu *ilho maior, 1as guerrilhas2 queriam le!á-lo para lhes1ser!ir2% Este campon$s desce para a aldeia para ir à missa% 9&E'H9: *e"-me colocar aten#ão, na ora#ão dele, que re"a!aassim.

&E'H9:, eu amo-0E< 9rigado pela sa;de, origado pelos meus *ilhos< 9rigado por tudo o que me dás< 7ou!ado

sejas< Gloria a 5ós<4 ora#ão dele era só lou!or a )E& e agradecimento< 9

&E'H9: *e"-me !er como, no olso dele tinha uma nota deB%CCC pesos e uma de 8C%CCC pesos, e que era tudo o que eletinha< &aem o que ele *e"%%% P=s a nota de 8C%CCC no o*ertório<Eu punha uma nota de B%CCC no o*ertório, só, e quando me

metiam alguma *alsa no consultório<Mas ele dá( não a de B%CCC, mas sim a de 8C%CCC, e essas

duas notas era tudo o que ele tinha% E, não esta!a mal-humorado,nem a resmungar pela pore"a que tinha, mas sim a agradecer e alou!ar a )E&< Oue exemplo irmãos< )epois, quando saiu daigreja, *oi comprar, uma arra de saão a"ul, emrulharam osaão numa *olha do jornal 19 espectador2, do dia anterior% 4

esta!a a notcia do meu acidente e a minha *otogra*ia, onde euaparecia toda queimada%--

uando esse 'omem $ essa not2cia, con+orme $ai %endo,c'ora como$ido5 tanto, como se eu +osse a%gu(m muitoquerida para e%e, e prostrado, com o rosto por terra, aque%e

'omem pede a "E#S com todo o seu cora8o, e di:

SC

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-PA<, meu SENHOR, tem compai&o desta min'airmin'a, sa%$a-a, sa%$a-a SENHOR! O%'a SENHOR se tu asa%$ares, se tu sa%$ares a min'a irmin'a, eu prometo-te que$ou ao Santu)rio de >uga. cumprir esta promessa, mas

sa%$a-a0 Por +a$or, SENHOR sa%$a-a! @9 &antuário +uga é uma pequena igreja onde se !enera 9 &enhor dos Milagres, situadanuma pequena aldeia com esse nome% 3hamam o &antuário +uga

 por ser *amoso pelos milagres e gra#as que recee, quem ali sedirige com >é%A 6maginem, aquele homem pore"inho, que nãoesta!a a maldi"er, nem a resmungar por estar a passar *ome coma *amlia, mas sim a lou!ar e a agradecer a )E&, e com uma

capacidade de amor ao próximo, tão grande, que, apesar de nãoter que comer, era capa" de atra!essar o pas para pagar uma promessa por alguém que nem conhecia<

O SENHOR disse-me: - Esse ( o $erdadeiro amor aopró&imo! ? assim que de$es amar ao pró&imo000 e, ( a2, queme d) esta misso:

-0u !ais !oltar, para dar o teu testemunho, e !ais repetir,não 8CCC !e"es, mas sim 8CCCx8CCC% 4i daquele que ou!indo-tenão mude, porque, será julgado, com mais se!eridade, assimcomo o serás tu, no teu ?Y regresso, os ungidos que são os ME&sacerdotes ou qualquer um, que não te der ou!idos, porque nãohá pior surdo, que aquele que não quer ou!ir, nem pior cego, queaquele que não quer !er% 6sto, meus queridos irmãos, não é umaamea#a, pelo contrário< 9 &E'H9: não precisa amea#ar-nos,esta é a segunda oportunidade que eu tenho, e é para !oc$stamém% 6sto mostra que )E& está enamorado por nós, e queestá a colocar este espelho, à !ossa *rente, que sou eu, GloriaPolo% Porque )E& não quer que nos condenemos, mas sim, que!i!amos com E7E, no paraso% Mas para isso temos que deixar-nos trans*ormar por E7E% Ouando chegar a !ossa hora de partirdeste mundo, tamém lhes arirá, o 7i!ro da 5idaR a cada um

de !ós, quando morrerem, e todos passarão por este momento,

S8

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igual ao meu, tal como eu passei( ali, !eremos tal qual estamosagora, com a di*eren#a que !amos !er os nossos pensamentos eos nossos sentimentos, os nossos actos e suas consequ$ncias,aquilo que podamos ter *eito e não *i"emos e as consequ$nciasdisso, na presen#a de )E&% Mas, o mais elo é que cada um!erá o &E'H9: *rente a *rente, pedindo-nos que noscon!ertamos, porque até o ultimo momento Ele pede-nos isso,

 para que de !erdade comecemos a ser no!as criaturas com E7E, porque sem E7E não poderemos<

Recuperação =$sica

Ouando o &enhor me de!ol!eu( de imediato, os meus rins, quenão *unciona!am, nem me *a"iam diálises, porque não !alia a

 pena, pois eu esta!a a morrer( mas de repente esses rinscome#aram a *uncionar, os pulm/es tamém, o meu cora#ão!olta a arrancar com *or#a% 'em imaginam a surpresa dosmédicos< 

Eu já não precisa!a das máquinas para nada<

3ome#ou a minha recupera#ão, mas eu não sentia nada dacintura para aixo, e um m$s depois os médicos di"iam-me.-9lhe Gloria, )eus está a *a"er um milagre consigo( porque até játem pele *ininha sore todas as *eridas% Mas pelas suas pernasnão podemos *a"er mais nada% 5amos ter que as cortar< Ouando

me disseram isto( eu que era desportista, lemrei-me%%% N horasde aeróica diárias para qu$%%% eu só pensei em *ugir dali, masnão consegui, porque as minhas pernas não aguentaram e ca% Euesta!a no B-Y andar, suiram-me para o Q-Y para *icar a até àopera#ão, encontro uma senhora a quem já tinham cortado as

 pernas, mas a quem iam !oltar a cortar, mais acima% Ouando a !i, pensei que nem o dinheiro todo do mundo era su*iciente para

comprar a mara!ilha que são as pernas% Ouando me di"em que

S?

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me as !ão cortar, eu senti muita triste"a( nunca agradeci a )eusas minhas pernas, pelo contrário% Eu, com a tend$ncia que tinha

 para ser gordinha, aguenta!a *ome como louca e gasta!a *ortunas para estar elegante( e agora, !ejo as minhas pernas negrasqueimadas, sem carne, mas pela primeira !e" agrade#o a )eus

 por ainda as ter%

- &enhor agrade#o-te as minhas pernas, e pe#o-te o *a!or deme as deixares, para que eu possa caminhar% Por *a!or, &enhor,deixa-me as minhas pernas< E come#o imediatamente a senti-las,esta!am negrssimas, sem circula#ão, e de sexta para segunda,quando os médicos chegaram *icaram surpreendidos, porque

esta!am !ermelhas, e a circula#ão tinha-se restaurado% 9smédicos, surpreendidssimos, toca!am-me e não queriamacreditar% Eu disse-lhes. -)outor as minhas pernas doem-meterri!elmente, mas acho, que nunca hou!e ninguém tão *eli", porsentir dores nas pernas como eu neste momento< 9 médico do Q-Yandar respondeu-me, que nunca em LS anos de ser!i#o, nunca !iuum caso assim%

9utro dos milagres que )eus me *e", *oi os meus seios e osmeus o!ários% 9 médico tinha- me dito, que nunca poderiaengra!idar% Eu até *iquei satis*eita, porque pensei que )eus metinha dado um método natural para não engra!idar% Mas, ano emeio depois, !ejo que os meus seios come#aram a crescer, aencher e a *ormarem-se% Eu *ico admiradssima, e quando *ui aomédico, ele disse-me que estou grá!ida< E com esses seiosamamentei a minha *ilha%

Para >eus não há Imposs$'eis8

4onclusão

SL

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Oue o &E'H9: !os aen#oe a todos imensamente, Glória a)E& e Glória a 'osso &E'H9: JE&& 3:6&09% Oue )E&

  !os aen#oe<

4presento-!os a minha *ilha% Esta menina é o milagre< a*ilha que )E& me deu, com os o!ários queimados< 9 que paraos médicos era totalmente imposs!el< Mas para )eus, nada éimposs!el% 4qui está, e chama-se Maria José%

@3umprimentam a *ilha<A

Gloria Polo

Gloria Polo !i!e actualmente na 3ol=mia, contnua atraalhar na mesma pro*issão% >icou com enormes cicatri"es, masle!a uma !ida normal( e agora é uma mulher com muita *é< 5iajamuito, transmite o seu testemunho a milhares de pessoas, ecumpre a missão, que )eus lhe recomendou% @0em autori"a#ão

da igreja para isso%AEste testemunho é uma tradu#ão do 3), com o testemunho

dado por ela, numa igreja em 3aracas, no dia B de Maio de ?CCB,na 5ene"uela, e que está tradu"ido do espanhol% !erdico<

Para algum esclarecimento adicional.E-mail. totustuusmaria^sapo%pt

0otustuusmaria8^hotmail%commacedoscj^iol%ptE muito importante( a página na 6nternet com toda a

in*orma#ão @em EspanholA___%soldadoseucaristicos%`ahoo%com___%gloriapolo%com--

Ind$cie

 SN

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6ntrodu#ão%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%Q

0E&0EM'H9%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%I

9 90:9 M')9%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%88

9 P:6ME6:9 :EG:E&&9%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%8L

9 Hospital%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%8K

Pedido de ajuda às almas do Purgatório%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%?C

9 ME P46 E 4 M6'H4 MDE%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%??

9 ME J7G4ME'09%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%?B

4quela 5o" 0ão 7inda%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%?K

:e"ar pelos &acerdotes%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%L?

9s &acramentos%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%LL

9 Matrimónio%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%LNNY M4')4ME'09 - H9':4: P46 E MDE%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%LI

&404'W& E 4 &4 E&0:40G64%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%NN

4& ME'06:4&39'>6&&bE& M47 >E604&%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%NB

4+9:09 )4 4M6G4%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%B8

Perdi a !irgindade aos 8K anos%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%BN

4orto - 9 Pecado mais gra!e%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%BQ

&a da 6greja >uriosa%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%KCMaus 3onselhos%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%K?

Ouantos *ilhos mortos carregamos%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%K?

:eparar o Pecado%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%KN

>4704 )E 4M9: 4 )E&%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%KB

9 &E09 M4')4ME'09%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%KS

 'D9 :9+4:%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%QC

Pri!ar os *ilhos da 4ten#ão da Mãe%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%Q?7e!antar *alsos 0estemunhos%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%QN

3aso da Menina Gorda%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%QN

&orinha Oueimada%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%QB

4M4: 9 P:Z6M9%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%QQ

9 765:9 )4 56)4%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%QI

9& 047E'09&%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%S8

9 senhor mostra-me os 0alentos%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%S?

SB

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ma &itua#ão )i*cil%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%SN

0esouros Espirituais%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%SK

765:9 )4 56)4%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% I8

9 :EG:E&&9%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%IK

:E3PE:4FD9 >V&634%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%8C?

P4:4 )E& 'D9 HW 6MP9&&V5E6&%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%8CN

39'37&D9 8CB