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ÚLTIMAS NOTÍCIAS: Coleção especial re 75 Recomendar 2 Divulgação Neurocientista apresenta a lógica por trás dos comportamentos 07/12/2012 13h30 Neurocientista escreve sobre diferença entre homens e mulheres da Livraria da Folha No livro "Pílulas de Neurociência para uma Vida Melhor" , Suzana HerculanoHouzel escreve, entre outros assuntos, sobre a questão das diferenças neurológicas entre homens e mulheres. Falsa neurociência perpetua a diferença entre os sexos Siga a Livraria da Folha no Twitter Conheça nossa página no Facebook A neurocientista apresenta a lógica por trás de comportamentos humanos e como descobertas científicas que podem interferir no cotidiano. HerculanoHouzel também é autora de "O Cérebro em Transformação" , "Sexo, Drogas, Rock'n'roll... & Chocolate" e "Pílulas de Neurociência para uma Vida Melhor" . Abaixo, leia trecho de "Pílulas de Neurociência para uma Vida Melhor" . * A diferença que realmente importa Uma consulta rápida ao jornaleiro da esquina parece atestar: homens são assim, mulheres são assado. Está certo que o assunto é intrigante, polêmico e até divertido, mas é uma pena que a mídia como a psicologia popular continue insistindo na tecla das capacidades cognitivas, quando existem outras diferenças tão mais interessantes (e muito mais significativas) entre homens e mulheres. Quando Lawrence Summers, reitor da Universidade Harvard, fez em 2004 seu comentário infeliz sobre como diferenças de aptidão entre homens e mulheres poderiam explicar a pequena presença destas nas ciências exatas, a mídia passou meses roendo o osso. A persistência em si não foi ruim. Pelo contrário, a neurociência deve agradecimentos a Summers por ter colocado o assunto sob os holofotes de maneira tão (literalmente) espetacular. O problema é que a mídia raramente apresenta os argumentos completos por trás da questão. Existem diferenças entre o cérebro dos homens e o das mulheres? Sim, existem e não deveria ser de outro modo, já que todo o resto do corpo é tão evidentemente diferente entre uns e outras. Existem diferenças entre as habilidades cognitivas deles e delas? Até existem, também. Mas, enquanto visões maniqueístas do cérebro humano e suas capacidades vendem livros e revistas como água, tentativas de qualificar essas diferenças ganham apenas poucas linhas nas matérias. A explicação completa, de fato, é bem menos glamourosa. Diferenças existem, sim mas apenas na média, e muitas vezes são apenas marginalmente significativas, ou seja, passam raspando em testes estatísticos. Pegue em suas mãos um cérebro humano e suas chances de acertar o sexo do dono não serão muito maiores do que 50%. Em média, o cérebro masculino é, sim, 10% mais pesado do que o feminino e possui cerca de 4 bilhões de neurônios no córtex além dos 19 bilhões das mulheres, segundo uma estimativa dinamarquesa. Mas apenas em média: as curvas de distribuição de peso e 1 amigo curtiu isso Livraria da Folha 85 mil curtidas Curtir Página Queen We Are The Champions (DVD) Queen Por: R$ 64,90 Comprar Lava Jato Vladimir Netto De: R$ 39,90 Por: R$ 33,90 Comprar Clarice Lispector Todos os Contos Clarice Lispector De: R$ 69,50 Por: R$ 59,90 Comprar Box Nazismo Em Foco (DVD) Vários Por: R$ 62,90 Comprar Petroladrões Ivo Patarra De: R$ 64,90 Por: R$ 54,90 Opinião Política Mundo Economia Cotidiano Esporte Cultura Tec Ciência Saúde Atendimento Televendas 0800‐140090 (11) 3224‐4700 Flip 2016 Livros Filmes e Séries Shows CDs Games Coleções Folha Publifolha Maior | Menor Enviar por email Comunicar erros Link http://folha.com/no1197 Buscar Todo o site

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Divulgação

Neurocientista apresenta a lógicapor trás dos comportamentos

07/12/2012 13h30

Neurocientista escreve sobre diferença entrehomens e mulheresda Livraria da Folha

No livro "Pílulas de Neurociência para uma Vida Melhor",Suzana HerculanoHouzel escreve, entre outros assuntos,sobre a questão das diferenças neurológicas entre homens emulheres.

Falsa neurociência perpetua a diferença entre os sexos Siga a Livraria da Folha no Twitter Conheça nossa página no Facebook

A neurocientista apresenta a lógica por trás decomportamentos humanos e como descobertas científicas quepodem interferir no cotidiano.

HerculanoHouzel também é autora de "O Cérebro emTransformação", "Sexo, Drogas, Rock'n'roll... & Chocolate" e"Pílulas de Neurociência para uma Vida Melhor".

Abaixo, leia trecho de "Pílulas de Neurociência para uma Vida Melhor".

*

A diferença que realmente importa

Uma consulta rápida ao jornaleiro da esquina parece atestar: homens são assim,mulheres são assado. Está certo que o assunto é intrigante, polêmico e até divertido, masé uma pena que a mídia como a psicologia popular continue insistindo na tecla dascapacidades cognitivas, quando existem outras diferenças tão mais interessantes (e muitomais significativas) entre homens e mulheres.

Quando Lawrence Summers, reitor da Universidade Harvard, fez em 2004 seu comentárioinfeliz sobre como diferenças de aptidão entre homens e mulheres poderiam explicar apequena presença destas nas ciências exatas, a mídia passou meses roendo o osso. Apersistência em si não foi ruim. Pelo contrário, a neurociência deve agradecimentos aSummers por ter colocado o assunto sob os holofotes de maneira tão (literalmente)espetacular.

O problema é que a mídia raramente apresenta os argumentos completos por trás daquestão. Existem diferenças entre o cérebro dos homens e o das mulheres? Sim, existem e não deveria ser de outro modo, já que todo o resto do corpo é tão evidentementediferente entre uns e outras. Existem diferenças entre as habilidades cognitivas deles edelas? Até existem, também. Mas, enquanto visões maniqueístas do cérebro humano esuas capacidades vendem livros e revistas como água, tentativas de qualificar essasdiferenças ganham apenas poucas linhas nas matérias.

A explicação completa, de fato, é bem menos glamourosa. Diferenças existem, sim masapenas na média, e muitas vezes são apenas marginalmente significativas, ou seja,passam raspando em testes estatísticos. Pegue em suas mãos um cérebro humano e suaschances de acertar o sexo do dono não serão muito maiores do que 50%. Em média, océrebro masculino é, sim, 10% mais pesado do que o feminino e possui cerca de 4bilhões de neurônios no córtex além dos 19 bilhões das mulheres, segundo umaestimativa dinamarquesa. Mas apenas em média: as curvas de distribuição de peso e

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número de neurônios de cérebros individuais se confundem entre os dois sexos, e amaioria da população tem cérebros de tamanhos semelhantes. Isso significa, inclusive,que muitas mulheres possuem cérebros maiores do que os do sexo oposto. O próprioEinstein, ícone de inteligência para muitos, possuía um cérebro do tamanho médiofeminino.

Diferenças maiores estão nas extremidades da distribuição, e foi aí que Summers pegou adeixa. Ao contrário de leitores atraídos por capas sobre "homens são assim e mulheressão assado", Summers conhece estatística bem demais para se deixar enganar pormédias. Seu argumento foi baseado nos poucos homens e mulheres que se afastam dopadrão normal de distribuição de suas habilidades cognitivas. Mesmo que em média adiferença seja pequena, mais homens do que mulheres teriam um desempenhoexcepcionalmente bom (e também excepcionalmente ruim!) em testes de habilidadematemática, por exemplo.

Até aqui, tudo bem. Os problemas começam quando Summers supõe, como tantos, queas pessoas que se destacam na distribuição de habilidades cognitivas seriam justamenteos muitos homens e poucas mulheres que frequentam as melhores faculdades de ciênciasexatas do planeta e por razões biológicas. A lista de problemas é extensa. Primeiro,vários homens e muitas mulheres com habilidades matemáticas extraordinárias não estãolecionando nem aprendendo ciências exatas em Harvard, mas ficaram em casa oupreferiram seguir carreira em artes, história ou medicina por uma série de razões assimcomo muitos dos que estão de fato em Harvard não possuem as tais habilidadesmatemáticas dois ou três ou mais desvios padrão acima da média, mas estão lá porrazões diversas de pistolões a outras menos cínicas e mais louváveis, como esforço ededicação, além da mera oportunidade.

Segundo, é preciso determinar se as pequenas diferenças cerebrais marginalmentesignificativas entre os sexos um córtex parietal inferior 6% maior nos homens, porexemplo são de fato associadas a habilidades cognitivas marginalmente melhoradasneles ou nelas. Isto se mostra particularmente difícil. Por exemplo, por mais que procure,Elizabeth Spelke, psicóloga de Harvard estudiosa do assunto, não encontra evidências debases biológicas para as tais diferenças em habilidades matemáticas entre os sexos.

Mas digamos, hipoteticamente, que mais homens do que mulheres tenham de fato umafacilidade para habilidades matemáticas associada a regiões corticais específicasligeiramente maiores. E daí? Para começar, isso não informa se essas diferenças são puradecorrência da biologia dos sexos. Mesmo que talentos inatos existam na forma defacilidades de origem genética, sexuais ou não um receptor de glutamato mais ativo,mais síntese de dopamina , até onde se sabe, são apenas isto: facilidades.

A genética certamente pode ajudar ou atrapalhar desde o ponto de partida até o meio decampo, mas habilidades excepcionais são desenvolvidas à medida que o cérebro mudacom a experiência. Aprenda a tocar um instrumento de corda e a representação cerebraldo seu dedo mindinho esquerdo, do qual você agora exige destreza, aumentará. Decoretodas as ruas de Londres para poder ser taxista naquela cidade e seu hipocampo direito,que guarda seus mapas de navegação, crescerá. Passe dois meses aprendendomalabarismo para manter três bolinhas no ar e o córtex envolvido na atenção espacialficará mais gordinho, com mais sinapses. Dedique várias horas do dia a fazer contas decabeça e suas habilidades matemáticas ficarão vários desvios padrão acima da média.Homem ou mulher, genética e sexualmente propenso ou não, ninguém se tornaengenheiro, físico, médico ou pianista se não for à escola e não tiver a paciência e osuporte necessários para perseverar e praticar horas a fio. Por tudo isso, não serãodiferenças biológicas marginalmente significativas entre os sexos que determinarãoquantas mulheres entrarão em Harvard, na USP, na UFRJ ou no programa de excelênciade sua preferência. Uns poucos pontos percentuais de diferença no tamanho de regiões docérebro ou em testes cognitivos não são suficientes para acabar com as aspirações deninguém.

A expectativa, por outro lado, é poderosa. Vários estudos já mostraram que homens emulheres têm desempenhos diferentes no mesmo teste de matemática dependendo desuas expectativas. Digalhes, antes de aplicar o teste, que seu objetivo é apenas"confirmar o desempenho dos homens superior ao das mulheres" e você encontrará defato um melhor desempenho dos homens. Digalhes, ao contrário, que o objetivo é"mostrar que as mulheres são pelo menos tão boas em raciocínio matemático quanto oshomens" e voilà: o desempenho delas se torna de fato pelo menos tão bom quanto odeles. Tenha expectativas positivas a seu próprio respeito e a respeito dos outros e aschances de sucesso de todos aumentam.

Outras diferenças menos comentadas são mais robustas, como na estratégia denavegação espacial que eles e elas adotam, de fato relacionadas a diferenças no uso docérebro. Enquanto os homens tendem a usar coordenadas absolutas para se localizarem,como distâncias e pontos cardeais, que envolvem uma parte da formação hipocampal,mulheres tendem a pôr em ação uma outra parte, responsável pelas relações entremarcos topográficos visuais como árvores, acidentes naturais e lojas. Por isso elascostumam ser tão boas em achar a saída do shopping e eles, tão ruins (contrariando amáxima evolutiva que diz que o homem primitivo precisava de melhores talentosespaciais do que as mulheres para encontrar a casa depois de sair para caçar; a evoluçãonão contava com uma afinidade natural entre mulheres e lojas...). Não se trata de umsexo ser melhor ou pior do que o outro em matéria de navegação espacial: são apenas

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diferentes, com cérebros e estratégias diferentes.

O mais curioso, no entanto, é que a mais importante, mais significativa e mais extremadiferença cerebral e comportamental entre homens e mulheres se perde na discussão:aquela que faz com que cerca de 90% dos homens prefiram as mulheres e 90% dasmulheres prefiram os homens como parceiros. Esta, sim, é de origem genética,totalmente biológica (não, a educação não faz a menor diferença, por mais que políticos,religiosos e grupos antiadoção esperneiem), e influenciável pelo ambiente hormonalsomente durante o início da gestação. Esta, sim, tem consequências fundamentais para odestino de cada um, a começar porque determina para qual metade da população ele ouela voltará os seus interesses. E ainda bem que ela é recíproca, pois assim os 90% decada lado encontram 90% do sexo oposto que retribuem seu interesse.

E ainda assim há 10% de diversidade no interesse sexual humano. No sexo como noresto, a própria genética é fonte de diversidade, sim mas, para o resto, é apenas umadelas, ao lado de cultura, família e experiência acumulada pelo cérebro, de modo que oser humano existe em todas as combinações possíveis. Ainda bem: seria chato um mundoonde todos os homens, e apenas homens, fossem físicos e engenheiros e todas asmulheres, e apenas elas, com suas áreas cerebrais da linguagem ligeiramente maiores doque as deles, fossem grandes escritoras ou palestrantes. A literatura não seria a mesmasem homens como Gabriel García Márquez. E a neurociência não teria tido tantas páginasnos jornais em 2004 sem os comentários de Larry Summers...

*

"Pílulas de Neurociência para uma Vida Melhor"Autor: Suzana HerculanoHouzel Editora: GMTPáginas: 192Quanto: R$ 15,92 (preço promocional*)Onde comprar: pelo telefone 0800140090 ou pelo site da Livraria da Folha

* Atenção: Preço válido por tempo limitado ou enquanto durarem os estoques. Não cumulativo com outras promoções daLivraria da Folha. Em caso de alteração, prevalece o valor apresentado na página do produto.

Texto baseado em informações fornecidas pela editora/distribuidora da obra.

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