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LITERATURA PROFESSOR 3 a SÉRIE – VOLUME IV

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LITERATURA PROFESSOR 3a SÉRIE – VOLUME IV

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Direção Executiva:Fabio Benites

Gestão Editorial:Maria Izadora Zarro

Diagramação, Ilustração de capa e Projeto Gráfico:Alan Gilles MendesCamila OliveiraDominique CoutinhoErlon Pedro Pereira

Estagiários:Carolina BarrosThalles Arariba

Irium Editora LtdaRua Desembargador Izidro, no 114 – Tijuca – RJCEP: 20521-160Fone: (21) 2560-1349www.irium.com.br

É proibida a reprodução total ou parcial, por qual-quer meio ou processo, inclusive quanto às caracte-rísticas gráficas e/ou editoriais. A violação de direitos autorais constitui crime (Código Penal, art. 184 e §§, e Lei nº 6.895, de 17/12/1980), sujeitando-se a busca e apreensão e indenizações diversas (Lei nº 9.610/98).

Biologia: Filosofia:Física:Geografia: História: Leitura e Produção:

Língua Espanhola: Língua Inglesa: Língua Portuguesa:

Literatura:

Matemática: Química:Sociologia:

Biologia: Língua Espanhola: Língua Inglesa: Química:

Autores:

Atualizações:

Leandro MaiaGustavo BertocheWilmington CollyerDuarte VieiraMontgomery Miranda / Bernardo PadulaLeila Noronha / Marcelo BeauclairMizael Souza Jaqueline HalackLeila Noronha / Marcelo BeauclairLeila Noronha / Marcelo BeauclairJoão Luiz / Gláucio PitangaWendel MedeirosAnne Nunes

Cid Medeiros Maria Izadora ZarroMaria Izadora ZarroBeattriz Guedes

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Apresentação:Olá, querido aluno.O material da Irium Educação foi elaborado por professores competentes e comprometidos com

uma proposta de educação exigente e plural.Neste livro, você encontrará uma teoria na medida certa, focada nas informações mais importantes

hoje em dia, e muitos exercícios para fortalecer sua aprendizagem e preparação para os desafios futuros.Vamos conhecer um pouco mais sobre este livro?Todo capítulo inicia com uma capa, onde você encontrará uma imagem ilustrativa e os objetivos

de aprendizagem. Estes resumem o que queremos que você aprenda. Quando chegar no final do capítulo, se você quiser saber se aprendeu o que é realmente importante, volte na capa e verifique se alcançou cada um dos objetivos propostos.

Antes de entrarmos na teoria, em cada capítulo, você encontrará uma contextualização. Ela funcio-na para mostrar para você porque o assunto é importante e como você poderá usar esse conhecimento no seu dia a dia.

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No meio do caderno, quando estiver estudando, você encontrará inserções com informações rele-vantes e que “conversam” com portais da Irium Educação. É o caso do box Como pode cair no ENEM?, que trazem temas conectados ao assunto do capítulo e propõem questões do ENEM ou com o estilo da prova. Você poderá resolver os exercícios no seu caderno ou acessar o portal comopodecairnoenem.com.br. Lá você também encontrará todas essas questões resolvidas em vídeo.

Outra inserção interessante, que visa oferecer mais conhecimento relevante, é o 4News. Nessa se-ção, será possível acessar notícias recentes que conectam o tema do capítulo com uma informação importante para a sua formação e para os diversos vestibulares. Na apostila, essas informações estão resumidas, mas poderá acessar esse conteúdo, produzido pela nossa equipe de professores, na ínte-gra, através do portal 4newsmagazine.com.br ou utilizando o QR code inserido no box.

Uma das principais marcas dos livros da Irium Educação são os exercícios, que primam pela quan-tidade e qualidade. Para ajudar os alunos a tirarem suas dúvidas, existem inúmeras questões com soluções gravadas em vídeo. Elas aparecem com uma câmera e um código. Para acessar a solução, utilize o código no campo de busca no espaço destinado (videoteca) no nosso site irium.com.br/videoteca ou até mesmo no Youtube.

Além dos exercícios tradicionais, de concursos, propomos uma atividade mais experimental no final de cada capítulo. Na seção Pesquisando, você encontrará uma proposta de reflexão e/ou pesquisa com o intuito de tornar o aprendizado teórico mais prático e concreto. Essa atividade poderá ser usada para seminários e apresentações, de acordo com a agenda pedagógica da escola.

Além dos exercícios tradicionais, propomos uma atividade de revisão importante, que chamamos de Resumindo. No final de cada aula, convidamos os alunos a relembrar os pontos mais importantes e resumi-los com as suas próprias palavras. Essa atividade é essencial para a consolidação da apren-dizagem, pois, ao criar um resumo próprio, o aluno deixa a postura passiva e assume o protagonismo do processo e, ao escolher as próprias palavras que sintetizam o conteúdo, torna mais acessível essas informações em seu cérebro.

A equipe da Irium Educação acredita em uma formação exigente, completa e divertida. Esperamos que este livro possa proporcionar isso a você.

#vamboraaprender“A Educação é a arma mais poderosa

que você pode usar para mudar o mundo.”(Nelson Mandela)

Fabio BenitesDiretor-geral

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LITERATURA 3a SÉRIE

CAPITULO TOPICO AULAS TÍTULOLiteratura: aspectos do 1.1 Conceitos de literatura

texto literário 1.2 Aspectos do texto ficcional e do texto poéticoA construção literária 2.1 Gêneros literários

2.2 Tipos de discursoLiteratura e Arte 3.1 Relações temáticas entre Artes e Literatura

3.2 Análises de obrasProdução literária no Brasil 4.1 Literatura Informativa e Barroco

Colonial 4.2 ArcadismoRomantismo: poesia 5.1 Contexto histórico e cultural/ Características gerais

5.2 Gerações da poesia românticaRomantismo: prosa 6.1 Romance urbano

6.2 Romance regionalista/ histórico/ indianistaRealismo e Naturalismo 7.1 Contexto histórico e cultural/ Realismo e Naturalismo

7.2 Estudo dos autores e obrasParnasianismo e 8.1 A literatura parnasiana: características e autores

Simbolismo 8.2 A literatura simbolista: características e autoresPré-Modernismo e 9.1 Contexto histórico e cultural/ a literatura pré-modernista

Vanguardas Europeias 9.2 Movimentos de vanguarda europeiaModernismo - 1a fase 10.1 Semana de Arte Moderna/ Manifestos modernistas

10.2 As fases do Modernismo/ Autores da 1a fase.Modernismo: 2a fase 11.1 Poesia de reflexão e amadurecimento

11.2 Romance de 30Modernismo: 3a fase 12.1 Contexto histórico e cultural/ Tendências da prosa

12.2 Poesia de 45/ Tendências contemporâneas

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REALISMO E NATURALISMO

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ORIENTADOR METODOLÓGICO

Realismo e Naturalismo

Objetivos de aprendizagem:• Contextualizar no tempo, na cultura e na his-

tória o ambiente de produção literária da prosa realista.

• Relacionar os movimentos da época (Deter-minismo, Positivismo e Evolucionismo) à produ-ção literária do Realismo e do Naturalismo.

• Identificar as características principais do Realismo e do Naturalismo.

• Analisar os principais traços da obra de au-tores realistas e naturalistas no Brasil.

• Relacionar narrativas dos séculos XX e XXI que apresentam recorrência temática ao Realis-mo e ao Naturalismo, estabelecendo compara-ção entre os momentos literários.

Descrição:O módulo apresenta o contexto social e cul-

tural do final do século XIX, período em que se insere o Realismo e o Naturalismo. Seus traços principais, tanto no aspecto temático quanto no que concerne à estrutura formal, são apresen-tados como forma de identificação dos estilos. Além disso, há a análise de autores e obras mais representativos do período.

Para enriquecer o estudo, o professor poderá indicar os filmes Dom, de Moacyr Góes; Madame Bovary, de Claude Chabrol; Cortiço, de Francisco Ramalho Júnior; Memórias Póstumas, de André Klotzel e O primo Basílio, de Daniel Filho.

Praticando:1) A

2) Há uma relação entre a representação do cor-po e o universo no qual está inserido o narrador.

3) a) Animalização da figura humana. b) “bezerro-encourado” e “cabra-cega”.

4) B

5) D

6) B

7) C

Habilidades do ENEM:8) D

9) B

10 Ao apresentar os traços físicos e morais de sua personagem, o narrador do texto “Uma senhora” faz uso de dois procedimentos frequentemente empregados por Machado de Assis. O primeiro deles é o comentário sobre seu estilo, ou seja, a reflexão sobre a própria escrita — metalingua-gem. Tal comentário é observado no fragmento “eu não digo que eram os da Vênus de Milo, para evitar uma vulgaridade”. O outro procedimento tipicamente machadiano é a preferência pela ex-pressão ambígua, em lugar da certeza e da afir-mação categórica tão valorizadas pela estética realista/naturalista de seu tempo. Essa ambigui-dade está contida na expressão “provavelmente”.

Aprofundando:11) No texto de Machado, o pronome é usado com o sentido de “pessoa nenhuma”. Ao preferir a paisagem física da cidade aos seus semelhan-tes, o autor revela seu ceticismo em relação ao ser humano, um traço marcante na sua obra.

12) 1o) Ao contrário das tendências literárias da segunda metade do século XIX, o narrador ma-chadiano é bastante “visível”: Interfere na narrati-va e provoca explicitamente o leitor.

2o) A narrativa machadiana não se enquadra no modelo naturalista, uma vez que há sempre uma tensão entre a psicologia do indivíduo e sua realidade social.

13) Presença do narrador em primeira pessoa, relativizando as próprias afirmações. Esse recur-so destoa da objetividade preconizada pelo Rea-lismo-Naturalismo.

14) Criatura morena, robusta./ Tinha opções re-publicanas. A típica personagem romântica é idealizada, frágil, de pele clara e desprovida de ideias políticas.

15) “D. Evarista mentiu às esperanças de Dr. Ba-camarte, não lhe deu filhos robustos nem mofinos”.

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REALISMO E NATURALISMO

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16) Machado de Assis refere-se ao Realis-mo/Naturalismo, que pretendia, entre outras coisas,“retratar” fielmente a realidade. Por isso, a ironia de Machado: a “perfeição” do retrato, segundo este estilo, seria dizer “o número exato dos fios de que se compõe um lenço de cambraia ou um esfregão de cozinha”.

Desafiando:17) A

18) a) Ao mesmo tempo em que “arfava”, “espu-mava” e “sacudia o ventre e as pernas” — reações esperadas no caso de um animal em convulsão causada pelo veneno —, o cão, surpreendente-mente, “ria” “um riso espúrio e bufão”.

b) Pode-se afirmar que os passantes também agem de forma paradoxal porque seria de se es-perar deles algum compadecimento diante do sofrimento do animal. No entanto, o que se nota é que “todo” passante detinha-se, em silêncio, como quem experimenta um prazer ou gozo ao observar o padecimento do animal que ia morrer.

c) O título do poema indica o sentimento de prazer dos passantes que se comportam como se estivessem imunes ao sofrimento de que padece o cão, muito embora ninguém esteja livre da dor e da morte. Por isso, o riso espúrio e bufão do animal agonizante parece assinalar a ironia dian-te dessa pretensa isenção por parte daqueles que o observam com perversa curiosidade.

19) a) Nesse capítulo, o narrador compara sua imaginação às éguas iberas. A metáfora empre-gada pelo narrador indica que sua imaginação corre livre e solta. É também fértil e ambiciosa, porque diante da “menor brisa lhe dava um potro, que saía logo cavalo de Alexandre”. Desse modo, a metáfora utilizada sugere que a natureza imagi-nativa do narrador permite que supostos indícios se transformem rapidamente em verdades.

b) A metáfora da égua ibera remete à nature-za fantasiosa do narrador, Bento Santiago, que, no capítulo citado, recorre à imaginação para es-capar da carreira eclesiástica. Como justificativa para a falta de vocação religiosa, imagina confes-sar à mãe, a devota D. Glória, seu relacionamento amoroso às escondidas com Capitu. No romance, a imaginação fecunda de Bento Santiago justifica a hipótese de adultério, fazendo crescer o ciúme, que sustenta a acusação e condenação de Capitu sem provas concretas.

20) Em O cortiço a narração em terceira pessoa se mantém objetiva e a aproximação das perso-nagens com o mundo animal e vegetal expressa apenas a visão do narrador, marcadamente ne-gativa (“gula viçosa de plantas rasteiras”; “prazer animal de existir”). Em Vidas secas, o uso do dis-curso indireto livre nos coloca diante dos pen-samentos de Fabiano. Diferentemente do que ocorre em O cortiço, a visão não é necessária ou exclusivamente a do narrador, e sim a da perso-nagem, e não tem o mesmo grau de objetividade e univocidade (há oscilação entre positivo e nega-tivo: “Você é um bicho, Fabiano. Isto para ele era motivo de orgulho. Sim, senhor um bicho...”).

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PARNASIANISMO E SIMBOLISMO

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ORIENTADOR METODOLÓGICO

PARNASIANISMO E SIMBOLISMO

Objetivos de aprendizagem:• Conhecer o momento de produção do Par-

nasianismo e do Simbolismo em sua contextuali-zação histórica e cultural.

• Identificar, em textos dados, as principais características temáticas e expressionais dos es-tilos parnasiano e simbolista.

• Reconhecer a influência dos estilos parnasia-no e simbolista em textos dos séculos XX e XXI.

• Conhecer os principais representantes do Parnasianismo e do Simbolismo no Brasil.

Descrição:O caderno apresenta dois estilos na literatu-

ra brasileira: o Parnasianismo e o Simbolismo. A ruptura parnasiana com o momento anterior — o Romantismo, com seu lirismo e subjetividade — e a continuação de elementos românticos na poe-sia do período são objetos de estudo do caderno. Os processos sinestésicos da poesia simbolista e a sugestão como busca constante são também características analisadas. Como forma de orga-nização de estudo, apresentam-se os principais traços temáticos e expressionais dos dois estilos de época, além de apontar elementos de perma-nência e oposição do Parnasianismo e do Simbo-lismo em relação a outros momentos literários.

Habilidades do ENEM:1) D

Praticando:2) A

3) E

4) Uma das características é justamente o culto à forma: trata-se de um soneto em decassílabos, com rimas opostas, depois alternadas.

5) A

6) D

7) D

8) E

9) B

10) A concepção de poeta comum às correntes estéticas do Simbolismo e do Romantismo é a de um ser iluminado, inspirado, divino, dotado da capacidade de indicar à humanidade, por inter-médio da poesia, o que comumente não se per-cebe.

Aprofundando:11) A

12) a) Enquanto o projeto parnasiano se propu-nha como algo muito preocupado com os “gran-des temas”, o fragmento acima expressa a possi-bilidade modernista de tematizar a “banalidade”.

b) O autor do texto não demonstra preocupa-ção com a métrica, o que está de acordo com a liberdade formal proposta pelo Modernismo.

13) Embora haja preocupação formal no texto, como se percebe através das rimas ricas, da mé-trica cuidada, do vocabulário rebuscado, é possí-vel identificar a emoção e a explosão sentimental, típicas características românticas.

14) Não. Os parnasianos não procuravam o en-volvimento sentimental com qualquer elemento, como ocorre no texto.

15) a) “e as leves, langues curvas da elegância”. b) O uso da aliteração relaciona-se diretamen-

te com a musicalidade.

16) a) “das espirais de tua vã matéria”.b) Há uma relação de oposição entre a matéria

e o espírito.

17) A

18) E

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PARNASIANISMO E SIMBOLISMO

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19) A

20) C

21) D

Desafiando:22) O texto Hagar, O Horrível permite uma leitura irônica do Romantismo e do Parnasianismo pela presença da natureza, pela expressão enfática de emoções (o emprego das exclamações) e pela preocupação formal (“é só colocar rima nisso aí”) como característica da expressão poética. O tex-to Radical Chic, em uma combinação de lingua-gem verbal e não-verbal, trabalha ironicamente com uma sequência de ideias que se desconstro-em no último quadro, buscando a expressão do humor — uma das características presentes no Modernismo.

23) O soneto “Alma fatigada”, de Cruz e Sousa, ex-pressa o desejo de morte, sentimento presente na estética do Romantismo (2a geração).