literatura brasileira arcadismo

7/21/2019 Literatura Brasileira Arcadismo

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PRÉ-VESTIBULAR SOCIALProfessor: Rafael BarbosaTema: Literatura Brasileira – Arcaismo

LISTA !E E"ERC#CIOS

$% &VU'ESP( Leia atentamente o texto abaixo e assinale a alternativaincorreta:

"Não permitiu o Céu que alguns infuxos, que devi às águas do ondego,se prosperassem por muito tempo! e destinado a buscar a átria, quepor espa#o de cinco anos $avia deixado, aqui, entre a grosseria dos seusg%nios, que menos pudera eu &a'er que entregar(me ao )cio, e sepultar(me na ignor*ncia+ ue menos, do que abandonar as -ngidas Nin&asdestes rios, e no centro deles adorar a preciosidade daqueles metais,que t%m atra.do a este clima os cora#/es de toda a 0uropa+ Não são

estas as venturosas praias da 1rcádia, onde o som das águas inspirava a$armonia dos versos2 3urva e &eia, a corrente destes ribeiros, primeiroque arrebate as idéias de um oeta, deixa ponderar a ambiciosa &adigade minerar a terra, que l$es tem pervertido as cores2"

(Cláudio Manuel da Costa, fragmento do "Prólogo ao Leitor".)

a2 4 poeta estabelece uma conexão entre as di&eren#as ambientais eo seu refexo na produ#ão literária!

b2 Cláudio anuel da Costa mani&esta, no texto, a sua &orma#ão

intelectual européia, mas que dese5a exprimir a realidade tosca deseu pa.s!c2 depreende(se do texto uma &orma de confito entre o

1cademicismo 6rcade europeu e a realidade brasileira quepassaria a ser a nova matéria(prima do poeta!

d2 apesar dos .ndices do 1rcadismo presentes no texto, $á umquestionamento do contexto sobre a validade de adotar essemodelo literário no 7rasil!

e2 poeta so&re mediante o &ato de não mais poder, na 0uropa,contemplar as praias da 1rcádia de onde retirava suas inspira#/espoéticas2

)% &U%*ORTALE+A( 1ssinale a alternativa que preenc$e corretamenteas lacunas da &rase apresentada2

3exto 8

"9 a vaidade, ábio, nesta vida;osa que, da man$ã lison5eada,



<rpuras mil, com ambi#ão dourada,1irosa rompe, arrasta presumida2"

3exto 88

"atigado de calma se acol$ia =unto o reban$o à sombra dos salgueiros,0 o sol, queimando os ásperos oiteiros,Com viol%ncia maior no campo ardia2"

1 nature'a para os poetas 222, era &onte de s.mbolos >rosa, cristal, água?,que transcendiam do material para o espiritual >3exto 8?! para ospoetas 222, era sobretudo o cenário ideali'ado, dentro do qual se podiaser &eli' >3exto 88?2

a2 rom*nticos ( parnasianos!

b2 parnasianos ( simbolistas!c2 árcades ( rom*nticos!d2 simbolistas ( barrocos!e2 barrocos ( árcades2

,% &U*R'(

"Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,ue viva de guardar al!eio gado,

e tos#o trato, de e$%ress&es grosseiro,os frios gelos e dos sóis queimado.as 'rasas ovel!in!as tiro o leite,E mais as nas lãs e que me visto."

elas caracter.sticas de estilo, o texto acima deve ser atribu.do a autor

a2 naturalista2

b2 simbolista2c2 rom*ntico2

d2 moderno2e2 arcádico2

% &.AC/-SP( 1ssinale a alternativa em que aparece uma caracter.sticaim0r10ria do 1rcadismo2



a2 7ucolismo2

b2 resen#a de entidades mitol)gicas2c2 0xalta#ão da nature'a2d2 3ranq@ilidade no relacionamento amoroso2e2 0vasão na morte2

2% &PUCC-SP(

"#aso são estesos sítios formosos,aonde %assavaos anos gostosos*+ão estes os %rados,aonde 'rin#ava,

enquanto %astava,o manso re'an!oque l#eu me dei$ou*"

4s versos acima, de 3omás 1ntAnio Bon'aga, são expressão de ummomento estético em que o poeta:

a2 buscava expressão para o sentimento religioso associado ànature'a, revestindo &req@entemente o poema do tom solene damedita#ão2

b2 tentava exprimir a insatis&a#ão do mundo contempor*neo, davagrande %n&ase à vida sentimental, tornando o cora#ão a medidamais exata de sua exist%ncia2

c2 buscava a "naturalidade"2 4 que $avia de mais simples, mais"natural", que a vida dos pastores e a contempla#ão direta danature'a!

d2 tin$a predile#ão pelo soneto, exercitando a precisão descritiva edissertativa, o 5ogo intelectual, a &amosa "c$ave de ouro"!

e2 acentuava a busca da eleg*ncia e do requinte &ormal, perdendo(sena min<cia descritiva dos ob5etos raros: vasos, ta#as, leques2

3% &U*PB( as a-rma#/es abaixo, em torno do 7arroco e do 1rcadismono 7rasil,

8 D 4 Cultismo >5ogo de palavras? e o conceptismo >5ogo de idéias? sãot.picos do 1rcadismo brasileiro, preso a uma concep#ão neoclássicade arte2



88 ( essimismo, gosto pelo paradoxo e pelas ant.teses, culto docontraste são algumas das caracter.sticas do estilo barroco2

888 ( ro&undamente relacionado com a Contra(;e&orma, o estilobarroco procura a s.ntese entre o teocentrismo e o antropocentrismo2

8E ( 4s poetas Breg)rio de atos, 3omás 1ntAnio Bon'aga e 7as.lio daBama são representantes t.picos do 1rcadismo no 7rasil2

são corretas, apenas,

a2 8 e 882

b2 88 e 888c2 888 e 8Ed2 8, 88 e 888

e2 88, 888 e 8E4% &U.-SP( 0ntende(se por literatura árcade:

a2 a lin$a europeia de produ#ão literária com linguagem rebuscada2

b2 a lin$a europeia de produ#ão literária que volta aos padr/esclássicos2

c2 a produ#ão de poesia l.rico(amorosa da gera#ão bFroniana2d2 a produ#ão de poesia l.rica nacional com ret)rica aprimorada2e2 a lin$a europeia que prega a "arte pela arte"2

5% &*%C%C6A7AS-BA(

" #in#ia e o ra#ionalismo #onstituem as -lues- #om que se #ostuma#ara#teriar o s/#ulo. 0aão que -ilumina-, que ilustra, que es#lare#e os!omens, que os #ondu ao %rogresso. aí as %alavras -1luminismo- e-1lustra2ão-, que #ara#teriam as manifesta2&es #ulturais do momento, o#on3unto de tendn#ias #ara#terísti#as do s/#ulo."

4 texto re&ere(se:

a2 ao século GE8, correspondente ao forescimento da literaturain&ormativa no 7rasil2

b2 ao século GE88, momento em que se cultiva a literatura barroca2c2 ao século GE888, época que se identi-ca com o Neoclassicismo2d2 às primeiras décadas do século G8G, quando se instaura o ;ealismo

na literatura brasileira2



e2 à <ltima década do século G8G, correspondente à vig%ncia daliteratura simbolista2

8% &*UVEST-SP("Por m, a#entua o %olimorsmo #ultural desta /%o#a o fato de se

desenrolarem a#onte#imentos !istori#amente relevantes, #omo a1n#ondn#ia Mineira e a translada2ão da #orte de .4oão 51 %ara o 0iode 4aneiro." >assaud oisés?

1 época $ist)rica a que se re&ere o cr.tico é a do:

a2 Himbolismo

b2 1rcadismoc2 arnasianismod2 ;ealismo

e2 ;omantismo$9% &U*PA( 1 pastora ar.lia, con&orme nos é apresentada nas liras de 3omás 1ntAnio Bon'aga, carece de unidade de en&oques! por isso émuito di&.cil precisar, por exemplo, seu tipo &.sico2 0sta imprecisão dapastora:

a2 é su-ciente para seu autor ser apontado como pré(rom*ntico2

b2 é &undamental para situar o leitor dentro do drama amoroso doautor2

c2 refete o caráter genérico e impessoal que a poesia neoclássicadeveria assumir2d2 é responsável pela atmos&era de mistério, essencial para a poesia

neoclássica2e2 mostra a inten#ão do autor em não revelar o ob5eto do seu amor2

$$% &U*PE("6anto a 'us#a da sim%li#idade formal quanto a da #larea e e#á#ia dasid/ias se ligam ao grande valor dado 7 naturea, #omo 'ase da

!armonia e da sa'edoria. aí o a%re2o %ela #onven2ão %astoral, isto /, %elos gneros 'u#óli#os que visam re%resentar a ino#n#ia e a sadiarusti#idade %elos #ostumes rurais, so'retudo dos %astores." >12 CandidoI 12 Castello?

0sse excerto relaciona(se a um determinado estilo literário2 1ssinale,então, o autor que ;o pertence ao estilo em questão2



a2 3omás 1ntAnio Bon'aga2

b2 Cláudio 2 da Costac2 Hanta ;ita urãod2 anuel 7otel$o de 4liveirae2 7as.lio da Bama2

$)% &PUCC-SP( ode(se a-rmar que Marília de ir#eu e as Cartas#!ilenas são, respectivamente:

a2 altas express/es do lirismo amoroso e da sátira pol.tica, naliteratura do século GE8882

b2 exemplos da poesia biográ-ca e da literatura epistolar cultivadasno século GE882

c2 exemplos do lirismo amoroso e da poesia de combate, cultivadossobretudo pelos poetas rom*nticos da c$amada "terceiragera#ão"2

d2 altas express/es do lirismo e da sátira da nossa poesia barroca2e2 express/es menores da prosa e da poesia de nosso 1rcadismo,

cultivadas no interior das 1cademias2

$,% &*ESP( 1ponte a alternativa cu5o conte<do não se aplica ao1rcadismo2

a2 esenvolvimento do g%nero épico, registrando o in.cio da correnteindianista na poesia brasileira2

b2 resen#a da mitologia grega na poesia de alguns poetas desseper.odo2

c2 ropaga#ão do g%nero l.rico em que os poetas assumem a posturade pastores e trans&ormam a realidade num quadro ideali'ado2

d2 Circula#ão de manuscritos anAnimos de teor sat.rico e conte<dopol.tico2

e2 enetra#ão da tend%ncia m.stica e religiosa, vinculada a expressãode ter ou não &é2

$% &PUCCA.P-SP( 1 poesia pastoral não terá grande encanto se &ortão grosseira quanto o natural ou limitar(se minuciosamente às coisasrurais2 alar de cabras e carneiros e dos cuidados que requerem nadatem de agradável em si! o que agrada é a ideia de tranq@ilidade, ligadaà vida dos que cuidam das cabras e dos carneiros2 1 busca do "encanto"acima re&erido, num momento em que a arte busca uma linguagem



racional e simples, e o poeta tenta dissolver qualquer nota#ão sub5etiva,encontra(se nos versos:

a? He tu viesses, don'ela,Eerias que a vida é bela

No deserto do sertão+Lá t%m mais aromas as fores0 mais amor os amoresue &alam no cora#ão+

b? 0 son$o(me eu também me meio dos pastores2enalcas é o meu nome, ou Jano, ou 3irses2 Canto0 ca5ado e surrão às plantas te depon$o20nastrado por ti o meu rabel de fores,0m contendas me travo a celebrar(te o encanto24$+ tempos que lá vão+ o$+ vida antiga222 o$+ son$o+

c? Longe, a tarde es estorce, em violácea agonia20ssas $oras de susto e de melancolia,como é triste ao pastor transviado compreend%(las+

d? 0nquanto a luta 5ogam os astores,0 emparel$ados correm nas campinas, 3oucarei teus cabelos de boninas,Nos troncos gravarei os teus louvores2

e? 0sta a imagem da vaca, a mais pura e singela

que do &undo do son$o eu às ve'es esposoe con&unde(se à noite à outra imagem daquelaque ama me amamentou e 5a' no <ltimo pouso2

$2% &CEETPS( 7ucolismo! vida simples! re&<gio na nature'a! pastores,retomada de valores da antig@idade clássica greco(latina2 0ssasexpress/es caracteri'am:

a2 a poesia rom*ntica, cu5a expressão primeira no 7rasil, está na"Can#ão do 0x.lio" de Bon#alves ias2

b2 a prosa naturalista, representada pelas obras de 1lu.sio 1'evedo2c2 a prosa modernista, especialmente o romance Ma#unaíma, deário de 1ndrade2

d2 arnasianismo, cu5a expressão máxima está na poesia de 4lavo7ilac2

e2 a poesia do 1rcadismo, de que são representantes Cláudio anuelda Costa e 3$omás 1ntAnio Bon'aga2



$3% &CE'TEC-BA6IA( 1ssinale a alternativa correta2

"Min!a 'ela Marília, tudo %assa8a sorte deste mundo / mal segura8se vem de%ois dos males a ventura,

vem de%ois dos %raeres a desgra2a.Estão os mesmos deusessu3eitos ao %oder do ím%io fado9 %olo 3á fugiu do #/u 'ril!ante, 3á foi %astor de gado."

1 <nica idéia não expressa pelo poeta, nesse texto, é:

a2 a vida é breve e a &elicidade inconstante2

b2 os pra'eres da vida v%m, sempre, seguidos da desventura2

c2 os $omens e os deuses estão su5eitos às mesmas leis2d2 destino determina a exist%ncia $umana2e2 a exist%ncia é considerada sob o prisma da religiosidade2

7abarito

K ( C

( 0

M ( 0

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O ( C

P ( 7

Q ( 7

R ( C

http://nilc.icmc.sc.usp.br/literatura/gabarito3.htm

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S ( 7

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K ( 0

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literatura brasileira arcadismo

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