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1 PROCURADORIA GERAL DO ESTADO PROCURADORIA ADMINISTRATIVA NÚCLEO PREVIDENCIÁRIO LISTA DE PRECEDENTES Salvador, dezembro/2015

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PROCURADORIA GERAL DO ESTADO

PROCURADORIA ADMINISTRATIVA

NÚCLEO PREVIDENCIÁRIO

LISTA DE PRECEDENTES

Salvador, dezembro/2015

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TÍTULO I – ABONO DE PERMANÊNCIA E IMUNIDADE DE CONTRIBUIÇÃO

PREVIDENCIÁRIA

1. ABONO DE PERMANÊNCIA. CONCESSÃO COM BASE NO § 1º, DO ART. 3º, DA

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41/03. POSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DO

BENEFÍCIO AINDA QUE O TEMPO MÍNIMO DE CONTRIBUIÇÃO TENHA SIDO

IMPLEMENTADO APÓS A VIGÊNCIA DAQUELA EMENDA. A concessão do abono de

permanência com amparo no § 1º, do art. 3º, da Emenda Constitucional nº 41/03 exige o

cumprimento dos requisitos para o jubilamento em momento anterior à publicação da Emenda.

Entretanto, a satisfação do requisito de tempo mínimo de contribuição (25 anos para a mulher e

30 anos para o homem) poderá ocorrer já no curso da vigência da referida Emenda. Processo nº

0500060037577. Parecer nº PP-BP-2854-2006.

2. ABONO DE PERMANÊNCIA. CONSIDERAÇÃO DO PERÍODO DE

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ APÓS REVERSÃO AO SERVIÇO ATIVO. O tempo

de serviço em que servidor esteve afastado em virtude de aposentadoria por invalidez pode ser

aproveitado para fins de aposentadoria ou disponibilidade e, consequentemente, concessão de

abono de permanência, após reversão ao serviço ativo, exigindo-se, todavia, a correspondente

contribuição previdenciária, dada a vedação prevista no § 10, do art. 40 da Constituição

Federal, observando-se a legislação vigente no período. Processo nº PGE2008250237. Parecer

nº PP-BQ-1304-2009.

3. ABONO DE PERMANÊNCIA. EXIGÊNCIA DE CINCO ANOS NO CARGO E SUA

REPERCUSSÃO NO PAGAMENTO DO ABONO. O tempo de permanência do servidor

integrante de uma carreira na classe superior poderá ser somado com aquele referente à classe

inferior para se alcançar o tempo mínimo exigível de permanência no cargo para fins de

aposentadoria, visto que a promoção não pode transmudar-se em ônus para o servidor como

fator obstativo à aquisição do direito à inativação. Processo nº PGE 2007084895. Parecer nº

0243-2007.

4. ABONO DE PERMANÊNCIA. MILITAR. A transferência para a reserva remunerada

impede, por si, o pagamento do abono de permanência, pois que esvaziada a finalidade do

incentivo financeiro à continuidade na ativa. A convocação para o serviço ativo não autoriza o

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pagamento do abono, que tem contornos especificamente delineados em lei, e que não

comportam interpretação extensiva. Processo n° 2400090007640 (Interessado: Gilberto

Barbosa). Parecer nº PA-NPREV-MMM-2953-2010.

5. IMUNIDADE DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA EM RAZÃO DE DOENÇA

INCAPACITANTE. APLICAÇÃO DO § 21 DO ART. 40 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

DE 1988, ACRESCENTADO PELA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 47/05.

I - No âmbito do Estado da Bahia, a Lei nº 11.357, de 06 de janeiro de 2009, permitiu a

aplicação do § 21, do art. 40, da EC nº 41/05, referente à imunidade de contribuição

previdenciária para portadores de doença incapacitante ao estabelecer, no § 4º, do art. 71, que

deveria ser observado, para fins de concessão da imunidade ali prevista, o disposto no § 3º, do

art. 15, considerando, portanto, como doenças incapacitantes aquelas ensejadoras de

aposentadoria por invalidez qualificada;

II – Ainda, a referida lei, no § 5º, do art. 71, previu condição de eficácia resolutiva da regra do §

4º, qual seja, o advento de lei complementar federal estabelecendo a relação das doenças

incapacitantes para os fins do disposto no § 21, do art. 40, da CF/88;

III – Portanto, até o advento da Lei nº 11.357/2009, os descontos previdenciários sobre

proventos e pensões devem subserviência ao disposto no § 18, do art. 40 da CF/88,

independente do beneficiário ser ou não, em tese, portador de doença incapacitante;

IV - Após a publicação da mencionada lei estadual, e restando provado que o servidor é

portador de uma das doenças previstas no § 3º, do art. 15, deve ser concedida a imunidade

constitucional nos termos ali previstos (incidência de contribuição previdenciária sobre o que

exceder o dobro limite máximo previsto para os benefícios do regime geral de previdência

social mantido pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS). Processos n° 0200070292938

(Interessada: Josefa Andrade Barbosa), PGE2005076306 e 0200100035102 (Interessado:

Phidias Martins Junior).

6. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. CORREÇÃO MONETÁRIA DOS VALORES

RECEBIDOS A TÍTULO DE RESTITUIÇÃO. Os valores recebidos a título de restituição de

contribuição previdenciária deverão ser corrigidos monetariamente, mediante a utilização de

fator que reflita a desvalorização da moeda. Processo nº 2600040084902.

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7. ABONO DE PERMANÊNCIA. SERVIDORES QUE ADQUIRIRAM O DIREITO À

APOSENTADORIA COM BASE NO ART. 1º, DA LC 51/85. Não existe regra específica para

a concessão de abono de permanência para os servidores que adquiriram o direito à

aposentadoria com base no art. 1º, da LC 51/85, de forma que o exame acerca da possibilidade

de acesso ao benefício permanece cingido aos fundamentos constitucionais. Processo n°

0505100209670. Parecer n° PA-NPREV-JCM-4202-2010.

8. ABONO DE PERMANÊNCIA. MILITAR. Impossibilidade de pagamento do abono de

permanência ao policial militar que se encontra agregado. Processo nº PGE2010209113

(Interessado: Hélio Souza Silva).

9. ABONO DE PERMANÊNCIA. MILITAR. CONSULTA. Pagamento do abono de

permanência ao policial militar que preencheu os requisitos para a transferência para a reserva

remunerada ex officio. Considerações. Processo n° 0504110213091. (Interessada: Polícia

Militar do Estado da Bahia) Parecer n° PA-NPREV-MMM-3107-2011.

10. ABONO DE PERMANÊNCIA. Servidor cedido a ente federal sem ônus para o órgão de

origem. O pagamento do abono de permanência incumbe ao órgão que se beneficiou do serviço

prestado pelo interessado. Processo nº PGE2011511113. Parecer n° PA-NPREV-VPN-4214-

2011.

11. ABONO DE PERMANÊNCIA. NÃO CABIMENTO DO PAGAMENTO DO

BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO QUANDO DA AUSÊNCIA DO SERVIDOR PARA

ESTUDOS EM TERRITÓRIO NACIONAL OU NO EXTERIOR. Entendimento aplicado

analogamente àquele exarado no Parecer nº PA-NPREV-VPN-4214-2011, onde exime o órgão

cedente do recolhimento previdenciário. Neste sentido, para aqueles servidores que forem

afastados sem a percepção de remuneração, para fins de estudos no território nacional ou no

exterior, não caberá a restituição previdenciária, em razão deste período não ser remunerado,

muito embora seja considerado de efetivo exercício, servindo para o cômputo do adicional de

tempo de serviço. Processo nº 0200120031669. Parecer n° PA-NPREV-EOG-884-2013.

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12. ABONO DE PARMANÊNCIA. Impossibilidade de concessão do benefício aos

servidores com direito à aposentadoria pelo art. 3° da EC n° 47/05, ante a falta de previsão

normativa. Processo n° PGE2013556554. PGE.Net n° 2013.02.001421. Parecer n° 229-2014

TÍTULO II – APOSENTADORIA

1. APOSENTADORIA. NATUREZA DO ATO APOSENTADOR. Processo nº

0300020286818 (Interessado: Aidee Pereira dos Reis).

2. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA ESPECIAL POR TEMPO DE SERVIÇO –

POLICIAL CIVIL. Implemento dos requisitos previstos no art. 1° da Lei Complementar n°

51/1985. Recepção pela Constituição Federal, segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal

Federal. Proventos integrais, calculados na forma da Lei n° 11.357/09. Revisão dos

entendimentos até então adotados pela PGE, firmados nos Pareceres AP-446-2004 e AZ-1414-

2007, por não serem mais compatíveis com a novel jurisprudência da Suprema Corte. Processo

nº 0505100209548 (Interessado: Carlos Freitas Abade). Parecer nº PA-NPREV-MMM-5297-

2010. VIDE PRECEDENTE N° 14.

3. APOSENTADORIA. FORMA DE CÁLCULO DOS PROVENTOS. INTERPRETAÇÃO

DO ART. 38 E PARÁGRAFOS DA LEI Nº 11.357, DE 6 DE JANEIRO DE 2009.

I - A regra que estabelece a forma do cálculo das gratificações a serem incorporadas aos

proventos não se confunde com a regra de aquisição do direito à aposentadoria e respectiva

composição dos proventos, sendo estas duas últimas abrigadas pela regra do direito adquirido,

aplicando-se a legislação vigente à época da reunião dos requisitos exigidos à perfeição do

direito, se mais benéfica;

II - A norma inserida no § 1º, do art. 132, da Lei nº 6.677/94, revogada pelo art. 38, da Lei nº

11.357/09, constitui-se em mera regra de cálculo de vantagens, não havendo que se falar em

direito adquirido do servidor, aplicando-se a regra do novel diploma legal nas hipóteses das

aposentadorias publicadas já na vigência da Lei nº 11.357/09, cujos efeitos deverão ser sentidos

a partir da publicação do ato respectivo. Processo nº 0200090133100. Parecer nº PP-BZ-3987-

2009.

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4. APOSENTADORIA. CÁLCULO DOS PROVENTOS, NOS TERMOS DO § 1º, DO

ART. 132, DA LEI Nº 6.677, DE 26 DE FEVEREIRO DE 1994. INCORPORAÇÃO DE

VANTAGEM. POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DO MARCO DA AQUISIÇÃO DO

DIREITO À APOSENTADORIA PARA FINS DE CÁLCULO DE INCORPORAÇÃO DE

DETERMINADA VANTAGEM, AINDA QUE NA DATA CORRESPONDENTE O

SERVIDOR NÃO TENHA IMPLEMENTADO O TEMPO MÍNIMO DE PERCEPÇÃO

EXIGIDO. Para incorporação de vantagens segundo a disciplina do § 1º, do art. 132, da Lei nº

6.677, de 26 de setembro de 1994, deve-se ter por distintos o marco temporal de aquisição do

direito à aposentadoria, com a percepção pelo tempo mínimo exigido (05 anos ininterruptos ou

10 anos interpolados), daquele referente ao cálculo da vantagem (12 meses anteriores à

aquisição do direito à aposentadoria ou protocolo do requerimento), concluindo-se que, ainda

que na data de aquisição do direito à inativação o servidor não tenha implementado o tempo

mínimo de percepção exigido, vindo, no entanto, a implementá-lo no curso do vínculo

funcional, antes da aposentadoria, poder-se-á utilizar o mesmo como marco para o cálculo da

vantagem. Processo nº 0300020032662. Parecer nº PP-AQ-3034-2005.

5. APOSENTADORIA. NÃO INCORPORAÇÃO DE GRATIFICAÇÃO PERCEBIDA

POR FORÇA DE DISPOSIÇÃO. Processos n° 1400080001608 (Interessada: Aurora Chastinet

Pitangueira. Parecer n° PP-CB-5159-2008) e PGE 2007085967 (Interessada: Amanda Isabel de

Souza Bastos).

6. APOSENTADORIA. ANULAÇÃO. RETORNO AO SERVIÇO. NECESSIDADE DE

RECOLHIMENTO AO FUNPREV. Pareceres nº PP- AU-719-2006 e PP-AV-4243-2005.

7. APOSENTADORIA. REVISÃO DE PROVENTOS. Impossibilidade de revisão do ato

aposentador. Prescrição da pretensão da Administração Pública rever seus próprios atos.

Processo n° 2600340013827 (Interessado: Miguel Wilson dos Santos Teixeira). Parecer n° PP-

BP-3153-2009.

8. APOSENTADORIA. REVISÃO DE PROVENTOS. DECADÊNCIA DO DIREITO DA

ADMINISTRAÇÃO DE REVER SEUS PRÓPRIOS ATOS. Processo nº 0900030010761

(Interessado: Cândido Alves Ribeiro). Parecer n° PP-AY-1636-2005.

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9. APOSENTADORIA. APLICAÇÃO DA LEI Nº 11.373, DE 5 DE FEVEREIRO DE

2009. PERCEPÇÃO DA VANTAGEM PESSOAL PREVISTA NO § 2º DO ART. 28 DA

REFERIDA LEI. Nas situações em que o servidor incorporaria as vantagens extintas pela Lei

nº 11.373, de 05 de fevereiro de 2009 (Gratificação de Incentivo para Melhoria da Qualidade de

Assistência Médica - GIQ, Gratificação pelo Exercício em Unidade Hospitalar - GEUH e

Gratificação em Serviço de Infectologia – GSI) e permaneceria com o direito a percepção da

vantagem pessoal do art. 28, § 2º, do referido diploma, deverá o mesmo incorporar a

Gratificação de Incentivo ao Desempenho – GID Máxima em percentual equivalente ao valor

máximo atribuído ao cargo em que se dará o jubilamento, acrescida da respectiva vantagem

pessoal. Processo nº 0306080019914. Parecer nº PA-NPREV-RBQ-651-2010.

10. APOSENTADORIA COM PROVENTOS PROPORCIONAIS. EXEGESE DO § 6º, DO

ART. 36, DA LEI Nº 11.357, DE 6 DE JANEIRO DE 2009. A regra do § 6º, do art. 36, da Lei

nº 11.357/09 apenas possui aplicação quando o tempo de contribuição do servidor for inferior

ao tempo mínimo exigido para a concessão da aposentadoria com proventos integrais, quando

se faz necessário o cálculo da proporcionalidade dos proventos. Uma vez alcançado o tempo de

contribuição previsto na norma constitucional para a atribuição ao servidor de proventos

integrais, não se aplica a regra que trata da proporcionalidade esculpida no citado diploma

legal. Processo nº 0200090118837. Parecer nº PP-CJ-3337-2009.

11. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA. SEGURADO FACULTATIVO. Impossibilidade de

concessão, após o advento da Emenda Constitucional nº 20/1998. Cabimento da compensação

de regimes prevista no art. 201, § 9º, da Constituição Federal e disciplinada pela Lei nº

9.796/99. Processo n° PGE2007203537 (Interessado: Leufenson da Silva Meireles). Parecer n°

PP-BY-5470-2007.

12. APOSENTADORIA ESPECIAL. ART. 40, § 4°, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

Matéria inserida no âmbito da competência legislativa concorrente. Ausência de norma geral

editada pela União. Reserva material à lei complementar que não impede o exercício da

competência supletiva pelo Estado. O despacho recomenda ao Exmo. Governador do Estado o

encaminhamento de projeto de lei complementar estadual com vistas à fixação de normas

atinentes à aposentadoria especial dos servidores públicos estaduais. Processo n°

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8510100129563 (Interessado: Reginaldo Dias Pinto). Parecer n° PA-NPREV-MMM-1060-

2011. VIDE PRECEDENTES SEGUINTES.

13. APOSENTADORIA ESPECIAL. ART. 40, § 4°, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

Ausência de norma geral editada pela União. Matéria discutida que exige tratamento uniforme

por todos os entes da Federação, no que tange às regras gerais, acarretando em atividade

legislativa de competência privativa do Presidente da República, no sentido de que a orientação

seja de caráter nacional. E, a partir de então, sejam feitas quaisquer regulamentações

suplementares pelos entes federados. Por fim, apenas para efeitos argumentativos, há que se

destacar que, ainda que fosse defendido o entendimento firmado no Processo nº

8510100129563, que considerou ser possível o exercício da competência concorrente supletiva

dos Estados para edição de lei complementar sobre o tema, esbarrar-se-ia em outro obstáculo

para, seguindo a Indicação Legislativa nº 20.061/13, regulamentar a aposentadoria especial dos

agentes penitenciários. Processo nº 8510130084874.

14. APOSENTADORIA ESPECIAL DE POLICIAIS CIVIS, COM FUNDAMENTO NA LEI

COMPLEMENTAR Nº 51/1985. Mudança de entendimento da Consultoria Jurídica da

Advocacia Geral da União. Exigência constitucional de que a aposentadoria especial seja

complementada por lei complementar, que não é o caso da Lei Federal nº 9.717/98. Não há

impedimento para que Estados e Municípios disponham sobre a matéria. Os policiais civis

inativados, com base no art. 40, § 4º e art. 1º, I, da Lei Complementar 51/1985, da Constituição

Federal não estão sujeitos à paridade com os servidores em atividade. Processo nº

0200130150003 (Parecer nº PA-NPREV-MMM-1183-2013). VIDE PRECEDENTE N° 66,

SOBRE A LC 144/14.

15. APOSENTADORIA ESPECIAL DE PROFESSOR. PROVENTOS PROPORCIONAIS.

FORMA DE CÁLCULO DA RAZÃO DE PROPORCIONALIDADE. Nas hipóteses de

concessão de aposentadoria especial de magistério com proventos proporcionais, a razão de

proporcionalidade será calculada de acordo com o tempo de serviço máximo previsto para os

cargos de magistério, qual seja, 25 anos para a mulher e 30 anos para o homem. Processo nº

PGE2006149371. Parecer nº PP-BC-4510-2006.

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16. APOSENTADORIA ESPECIAL DE PROFESSOR. IMPOSSIBILIDADE DE

APROVEITAMENTO DO TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO NA CONDIÇÃO DE

“EXCEDENTE”. Não se admite o aproveitamento do tempo de serviço prestado pelo professor

na condição de “excedente” para fins de aposentadoria especial, à luz da orientação emanada

do Colendo Supremo Tribunal Federal no sentido de que apenas as atividades de regência,

direção, coordenação e assessoramento pedagógico, exercidas por professor de carreira em

unidade de ensino básico, autorizam a concessão do jubilamento especial. Processo nº

PGE2008243441. Parecer nº PP-CJ-4437-2009.

17. APOSENTADORIA ESPECIAL DE PROFESSOR X INVALIDEZ SIMPLES.

APLICAÇÃO DO REDUTOR PREVISTO NO ART. 40, § 5º DA CF. Somente é possível

aplicar o redutor do tempo de contribuição estabelecido no art. 40, § 5º, da Carta Federal, aos

casos de aposentadoria por invalidez permanente simples de professor que, durante a sua vida

funcional, tenha se afastado, por determinado período, das atividades de efetivo magistério, se

o servidor renunciar expressamente ao cômputo do tempo de serviço relativo às atividades

estranhas ao magistério. Ademais, a renúncia desse período de labor tem por consequência a

reversão de todos os efeitos eventualmente já produzidos pelo período a ser desconsiderado do

tempo de serviço. Processo n° PGE2008152138 (Interessada: Regina Lúcia Borges de

Oliveira). Pareceres nº PP-CJ-3761-2008 e PTC-AD-874-2009.

18. APOSENTADORIA. LIMITAÇÃO DE PROVENTOS. IMPOSSIBILIDADE DE

APLICAÇÃO DO § 2º, DO ART. 40, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 AO

SERVIDOR QUE SE APOSENTA COM AMPARO NA REGRA DO ART. 8º, DA EMENDA

CONSTITUCIONAL Nº 20/98.

I – Os proventos decorrentes da aposentadoria obtida com fundamento no art. 8º, da Emenda

Constitucional nº 20/98, devem observância ao disposto no § 3º, do art. 40, da Constituição

Federal, que determina sejam calculados com base na remuneração do servidor no cargo efetivo

em que se der a aposentadoria e, na forma da lei, corresponderão à totalidade da remuneração.

II – A restrição contida no § 2º, do art. 40, da Constituição Federal não se aplica às

aposentadorias concedidas com base no art. 8º, da Emenda Constitucional nº 20/98, ante a

ausência de previsão expressa que autorize a sua aplicação, mas somente às aposentadorias

obtidas com esteio nas regras introduzidas pela mesma Emenda nº 20/98 no corpo permanente

da Constituição. Processo nº 2600020090990. Parecer nº PP-AH-984-2002.

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19. APOSENTADORIA. LIMITAÇÃO DE PROVENTOS. HARMONIZAÇÃO DO § 1º, DO

ART. 132, DA LEI Nº 6.677, DE 26 DE SETEMBRO DE 1994, COM O § 2º, DO ART. 40, DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.

I – Os proventos decorrentes da aposentadoria obtida com fulcro nas regras introduzidas pela

EC nº 20/98 devem observância ao disposto no § 3º, do art. 40, da CF/88, com redação

conferida por esta, que manda sejam calculados com base na remuneração do servidor no cargo

efetivo em que se der a aposentadoria e, na forma da lei, corresponderão à totalidade da

remuneração;

II - Nestes termos, a incorporação aos proventos de parcelas auferidas pelo lapso de tempo

prescrito em lei, com base na média percentual dos doze meses precedentes, critério esse

adotado com base em expressa autorização constitucional, não conflita com os termos do § 2º,

do art. 40, da CF/88 com redação da EC nº 20/98 – no sentido de que os proventos de

aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração

do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de

referência para a concessão da pensão - ainda que eventualmente possa vir a superar o valor dos

proventos, em termos nominais, a última remuneração auferida em atividade. Processo nº

PGE2007041935. Parecer nº PP-BC-4674-2007. VIDE PRECEDENTE N° 68.

20. APOSENTADORIA. POSSIBILIDADE DE ACUMULAÇÃO DE PROVENTOS

DECORRENTES DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL COM PROVENTOS

CONCEDIDOS PELO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA. EXEGESE DO § 10, DO

ART. 37 E DO § 6º, DO ART. 40, AMBOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. A Constituição

Federal somente veda a percepção de mais de um provento custeado por regime próprio de

previdência dos entes políticos, salvo quando decorrente de cargos acumuláveis na atividade,

não mencionando a percepção simultânea de proventos de regime próprio com proventos do

Regime Geral de Previdência Social decorrentes de vínculo com ente público. Assim, é

admissível a acumulação de proventos decorrentes do Regime Geral de Previdência Social,

oriundos de vínculo com ente público, com proventos decorrentes de regime próprio de

previdência. Processo nº 2600030028524. Parecer nº PA-MBSC-001-2009.

21. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. Marco de fixação de proventos quando o servidor

implementou os requisitos para a aposentadoria voluntária com proventos integrais. Na

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aposentadoria por invalidez, quando o servidor tiver direito adquirido à inativação voluntária

com proventos integrais, o marco para a fixação dos proventos deve ser a data da aquisição do

direito à aposentação voluntária ou o dia da emissão do laudo médico, haja vista que seria o

momento final para a formulação do requerimento de passagem à inatividade. Não se aplica o

disposto no art. 132, § 2°, da Lei n° 6.677/94 às hipóteses de aposentadoria por invalidez,

quando a fixação dos proventos obedeça à regra da aposentação voluntária, no caso de direito

adquirido a esta modalidade de inativação. Processo n° 0300070564770 (Interessada: Sônia

Maria Almeida das Neves).

22. APOSENTADORIA COMPULSÓRIA. SERVIDOR APOSENTADO PELO REGIME

GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL APÓS A EDIÇÃO DA LEI Nº 6.677, DE 26 DE

SETEMBRO DE 1994. IMPLEMENTO DA IDADE LIMITE DE PERMANÊNCIA NO

SERVIÇO PÚBLICO. IMPEDIMENTO À INATIVAÇÃO PELO ESTADO, EM RAZÃO DA

IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO DE DUAS APOSENTADORIAS EM VIRTUDE DE

UM MESMO VÍNCULO.

I – Inativado o servidor pelo Regime Geral da Previdência Social em data posterior à

publicação da Lei nº 6.677, de 26 de setembro de 1994, não se lhe aplica a regra do art. 266,

nada obstando a aposentação no serviço público estadual, computando-se, para tanto, apenas o

tempo de serviço prestado ao Estado da Bahia, sob regime exclusivamente estatutário;

II – Contudo, se o servidor obteve aposentadoria junto ao Instituto Nacional do Seguro Social -

INSS em razão do mesmo vínculo em que pretende inativar-se, computando, para tanto, apenas

o tempo de serviço estadual, não pode ser beneficiário da inativação pelo Estado, porquanto

não é possível a concessão de duas aposentadorias em virtude de um mesmo vínculo, ainda que

tenha implementado a idade limite de permanência no serviço público;

III - Fica ressalvada a possibilidade de renúncia do benefício obtido perante o INSS com vistas

à concessão de aposentadoria compulsória junto ao serviço público estadual. Processo nº

0300000468219 (Interessado: Kazuo Toyoshima). Parecer nº PP-BP-2611-2007. Pedido de

mudança de entendimento: Processo n° 0505110511048 (Interessado: Anelício Ribeiro de

Novais). Parecer nº PA-NPREV-VRS-4105-2011. PEDIDO DE REVISÃO DE

ENTENDIMENTO – Processo Nº PGE2012840423, no Gabinete.

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23. APOSENTADORIA COMPULSÓRIA. MARCO PARA CÁLCULO DA

PROPORCIONALIDADE. SÓ APLICA A PROPORCIONALIZAÇÃO APÓS A APURAÇÃO

DA MÉDIA DAS 80% MAIORES REMUNERAÇÕES. Parecer nº PP-BU-3496-2007.

24. APOSENTADORIA. CONCESSÃO PELO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA

SOCIAL ANTES DA EDIÇÃO DA LEI Nº 6.677, DE 26 DE SETEMBRO DE 1994, COM

UTILIZAÇÃO DE TEMPO ESTADUAL. NÃO EXTINÇÃO DO CONTRATO DE

TRABALHO, REGIDO PELA CLT. MANUTENÇÃO DO VÍNCULO DO SERVIDOR COM

O ESTADO.

I – A aposentadoria pelo Regime Geral de Previdência Social com utilização de tempo de

serviço público estadual, sob regime celetista, não extingue o contrato de trabalho, restando

válido o vínculo mantido pelo servidor com o Estado após a inativação, incidindo a regra do

art. 266, da Lei nº 6.677/94;

II – Considerando a aposentadoria do servidor antes da vigência da Lei nº 6.677/94,

inadmissível a conversão do vínculo contratual com o Estado em estatutário, com aplicação do

art. 263, da referida Lei, tendo em vista que nesta situação o servidor continua vinculado ao

Regime Geral de Previdência Social, o que obsta a aposentadoria pelo regime próprio dos

servidores públicos estaduais;

III – Considerando ainda a vinculação obrigatória do servidor ao Regime Geral de Previdência

Social, impõe-se a compensação entre os valores recolhidos para o Fundo Estadual, desde

26/09/1994, e os valores devidos ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. Processo nº

0600000360934.

25. APOSENTADORIA. REGIME PREVIDENCIÁRIO. CONVERSÃO DE REGIME

OPERADA PELA LEI Nº 6.677/94 DURANTE SUSPENSÃO DE CONTRATO. Servidor

titular de emprego público que não perdeu esta condição durante a suspensão do contrato, razão

pela qual foi, também, destinatário da determinação posta no art. 263, caput e §§ 2º e 3º, da Lei

n. 6.677/94, tendo seu emprego transformado em cargo público, e extinto o contrato de

trabalho. Considerações. Processo n° 1400090007728 (Interessada: Lúcia Maria Germano

Rezende). Pareceres nº PA-NPREV-RBQ-517-2010 e PA-NASC-SAM-30-2010.

26. APOSENTADORIA COMPULSÓRIA x APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA. MARCOS

PARA O CÁLCULO DE VANTAGENS. Na hipótese de aposentadoria compulsória em que o

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servidor houver preenchido os requisitos para a aposentadoria voluntária integral em data

anterior ao advento da Emenda Constitucional nº 41/03 ou com base no art. 6º, da Emenda

Constitucional nº 41/03, pode-se utilizar como marco para o cálculo das vantagens

incorporáveis, tanto a data de aquisição do direito à aposentadoria voluntária, quanto a data em

que o servidor implementou a idade limite de permanência no serviço público, aplicando-se o

que for mais benéfico, equiparando-se esta última à data limite de protocolização do pedido de

aposentadoria voluntária. Processo nº 0500060021719. Parecer nº PP-BM-1468-2007.

27. APOSENTADORIA COMPULSÓRIA. TERMO INICIAL DOS EFEITOS. Os efeitos do

ato que declarar a aposentadoria compulsória são produzidos a partir da data em que o servidor

implementou 70 (setenta) anos, determinando-se neste dia a apuração dos direitos e vantagens

que devem integrar os proventos da inatividade. Processos nº 0100000013913 (Parecer nº PP-

U-502-2001) e 0500060021719 (Parecer nº PP-BM-1468-2007).

28. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ QUALIFICADA. FIXAÇÃO DE PROVENTOS.

Na hipótese de aposentadoria por invalidez permanente qualificada com laudo médico oficial

expedido após o advento da Emenda Constitucional nº 41/03, se o servidor adquiriu o direito a

se aposentar voluntariamente com proventos integrais antes da emissão do laudo, garantir-se-á

a fixação dos proventos com base nas regras de cálculo previstas para a aposentadoria

voluntária. Processo nº 0300040122749. Parecer nº PP-AT-3910-2005.

29. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. EFEITOS. INTERPRETAÇÃO E ALCANCE DO

ART. 15, DA LEI Nº 11.357, DE 06 DE JANEIRO DE 2009. O ato de aposentadoria por

invalidez permanente com laudo emitido em momento precedente à Lei nº 11.357, de 06 de

janeiro de 2009, terá efeitos retroativos à data de publicação desta lei (07/01/2009), de modo a

assegurar não somente os direitos conquistados sob o pálio da normação anterior, até o dia da

supressão desta, mas também possibilitar a incidência da novel disciplina jurídica do cálculo

dos estipêndios da aposentadoria. Processo nº 0200080344570. Parecer nº PP-CH-106-2009.

ENTENDIMENTO ALTERADO – VIDE PRECEDENTE N° 69.

30. APOSENTADORIA. Modelo de portaria de inativação dos servidores públicos estaduais.

Processo n° 0200090153683 (Interessado: SUPREV).

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31. APOSENTADORIA. PROCURADOR DO ESTADO. Processo n° PGE2010073714

(Interessado: Fernando Antonio Silva de Azevedo).

32. APOSENTADORIA. PROCURADOR DO ESTADO. Forma de cálculo da Gratificação

Especial de Desempenho em face das alterações sofridas pela mesma a partir da Lei

Complementar nº 34 de 06 de fevereiro de 2009, mais especificamente no art. 85 e parágrafo

primeiro. Processo n° PGE2010121579 (Interessada: Maria Amélia de Salles Garcez). Parecer

nº PA-NPREV-RBQ-2217-2010.

33. APOSENTADORIA. FIXAÇÃO DE PROVENTOS. MARCOS LEGAIS PARA O

CÁLCULO DA MÉDIA PREVISTA NO § 1º, DO ART. 132, DA LEI Nº 6.677, DE 26 DE

SETEMBRO DE 1994. De acordo com o disposto no § 1º, do art. 132, da Lei nº 6.677/94, a

apuração da média das vantagens incorporáveis aos proventos dar-se-á nos doze meses

imediatamente precedentes à data de aquisição do direito à aposentadoria ou nos doze meses

precedentes ao protocolo do pedido correspondente, aplicando-se o parâmetro que resultar mais

benéfico ao servidor. Contudo, adotada uma das alternativas prescritas na lei, deverá ser ela

aplicável a todas as parcelas componentes dos proventos, inferindo-se o resultado mais

favorável ao servidor do cotejo da composição dos proventos resultante da aplicação de um ou

outro dos critérios alternativamente postos no referido dispositivo estatutário. Processo nº

0300010206840. Pareceres nº PP-AT-2710-2005 e PP-AV-524-2005.

34. APOSENTADORIA. Necessidade de correção monetária da média das gratificações

nominais para fins de incorporação aos proventos. Processo nº 0500090055502. Parecer n° PA-

NPREV-RFS-683-2009.

35. APOSENTADORIA. PROFESSOR. TEMPO DE SERVIÇO DE MAGISTÉRIO:

DIRETOR, VICE-DIRETOR E ASSISTENTE DE DIREÇÃO. EXCLUSÃO DOS CARGOS

DE ORIENTADOR E SUPERVISOR QUE FORAM TRANSFORMADOS EM

COORDENADOR PEDAGÓGICO COM A LEI Nº 7.203/97. Pareceres nº PEA-09-96, PEA-

U-283-2000 e PEA-AA-75-96. Rediscussão da matéria quanto à Coordenador Pedagógico:

Parecer n° PP-BU-266-2007.

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36. APOSENTADORIA. CONSULTA. Aposentadoria de ex-membros do Poder Legislativo.

Evolução legislativa acerca da matéria. Considerações. Processo n° 0200100118253

(Interessado: Ministério Público Federal). Parecer n° PA-NPREV-MMM-3037-2010.

37. APOSENTADORIA. Resolução do TCE fixando proventos com parcela da gratificação

CET em percentual maior em desacordo com o parágrafo 1º do art. 132 da Lei nº 6677/94.

Inexistência de impetração de recurso pela PGE. Pagamentos dos proventos de acordo com o

ato aposentador. Aceitação por parte do Procurador aposentado dos proventos fixados. Análise

da questão no âmbito da PGE. Processo n° 26000980047100 (Interessado: Jorge Santos

Rocha). Parecer n° PA-NPREV-VSR-693-2009.

38. APOSENTADORIA. PROFESSOR. REGIME DE TRABALHO A SER CONSIDERADO

NA FIXAÇÃO DOS PROVENTOS (40 horas ou 20 horas). Questionamento acerca da

possibilidade do deferimento de aposentadoria com proventos calculados com fulcro em

vencimento correlato a regime de 40 horas de Professor que, legalmente enquadrado naquele

regime de trabalho há mais de 05 (cinco) anos consecutivos da aquisição direito à

aposentadoria, não cumprira efetivamente a aludida carga horária naquele período de tempo.

Interpretação do art. 52 da Lei n° 8261/02. Necessidade de averiguar se nos últimos cinco anos

em que houve recolhimento da contribuição previdenciária, estas incidiram sobre a

remuneração relativa ao labor em 40 horas. Processos nº PGE2011304280 (Interessada: Maise

Mascarenhas das Mercês Resedá. Parecer nº PA-NPREV-AAM-2407-2011) e PGE2011296579

(Interessada: Irene Martins dos Santos. Parecer n° PA-NPREV-ARB-2175-2011).

39. APOSENTADORIA. CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA COMPROVAÇÃO DO

TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO ANTES DA EC Nº 20/98 E AVERBADO PARA FINS

DE APOSENTADORIA. SUGESTÃO DE ALTERAÇÃO DAS FORMULAÇÕES

ADMINISTRATIVAS Nº 005 E 009. Processo n° 0504070214235 (Interessada: Jussiara

Borges Santos). Parecer n° PA-NPREV-AAM-1302-2011.

40. APOSENTADORIA. POLICIAL MILITAR. Na hipótese de o Policial Militar preencher

algum requisito para a reserva ex officio no decorrer do processo de reserva voluntária, o ato de

reserva do policial deve ser publicado ex officio. Ainda, na reserva remunerada ex officio o ato

apenas produzirá efeitos a partir da data em que for publicado, visto que não há previsão legal

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expressa conferindo retroação a seus efeitos. Sendo assim, é possível que o policial militar

adquira algum direito entre a data do adimplemento dos requisitos para a reserva ex officio e a

data da publicação do ato de reserva, caso, de fato, preencha os requisitos para tanto. Processo

n° 0200100078642. Parecer nº PA-RGM-1321-2010.

41. APOSENTADORIA. REFORMA EX OFFICIO. Inexistência de contradição entre as

normas dos arts. 177, inciso I e 178, inciso I, ambos da Lei nº 7990/01, visto tratarem de

situações distintas. Enquanto o primeiro dispositivo estabelece a idade limite para a

permanência do miliciano na atividade, o segundo dispõe sobre a idade máxima de

permanência do policial militar na reserva remunerada. Processo n° 0504090677738

(Interessado: Gregório Souza Barreto).

42. APOSENTADORIA ESPECIAL DE PROFESSOR. IMPOSSIBILIDADE DE

APROVEITAMENTO DO TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO NA CONDIÇÃO DE

“EXCEDENTE”. NÃO REPERCUSSÃO DA EXCEDÊNCIA NO JUBILAMENTO. Despacho

do Exmo. Procurador Geral que reitera os termos da diretriz fixada no Parecer nº PP-CJ-4437-

2009 e define que a excedência não repercute no jubilamento da interessada. Processo nº

2010355072 (Interessada: Edna Andrade Errico). Parecer nº PA-NPREV-DPS-2622-2011.

43. APOSENTADORIA. INVALIDEZ QUALIFICADA. Inativação com base no art. 40, § 1º,

I, da Constituição Federal. Fixação dos proventos com amparo no art. 40, § 3º, da Constituição

Federal e Lei Federal 10.887/2004. Problemática levantada diante de decisões do STJ, do STF

e do TCE no sentido de não se aplicar a forma de cálculo presente no § 3º do art.40 da CF/88

para as aposentadorias por invalidez permanente qualificada. Conclusões do NPREV: a) a

forma de cálculo disposta no § 3º do art. 40 da CF/88 aplica-se às aposentadorias por invalidez

qualificada, cujos laudos foram expedidos após a entrada em vigor da EC n° 41/03; b) não se

pode confundir proventos integrais com o princípio da integralidade suprimido pela EC n°

41/03; c) as decisões proferidas pelos Tribunais Superiores a respeito da questão, até o presente

momento, não vinculam a Administração Pública Estadual. Processo n° 0700080009064

(Interessado: Ubaldino Gomes da Silva). Parecer n° PA-NPREV-PNC-1977-2011.

44. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. TENTATIVA DE RETORNO AO SERVIÇO

ATIVO ANTES MESMO DA PUBLICAÇÃO DO ATO DE INATIVAÇÃO. Necessidade de

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publicação do ato de inativação, em razão da emissão anterior de laudo de invalidez, fixando o

entendimento de que o pretendido retorno à atividade somente poderá ocorrer por meio da

reversão, nos moldes do art. 34, da Lei nº 6.677/94, acaso atestada pela junta médica oficial do

Estado a reaquisição da capacidade laborativa do servidor. Processos n° 0300070427552

(Interessado: Albérico Machado Fonseca) e 0200070107626 (Interessado: Milton Miranda

Lima).

45. APOSENTADORIA. POLICIAL MILITAR. Efeitos da reintegração de servidor por

decisão judicial com efeitos ex tunc. Considerações. Processo nº 0504080636707 (Interessado:

Djalma Dutra Lima).

46. APOSENTADORIA. REVISÃO DE PROVENTOS. Repercussão da Emenda

Constitucional nº 70/2012. Processos n° TCE/001501/2011, 0200110160720 (Interessado: Luis

Henrique Santos do Espírito Santo). Parecer n° PA-NTCE-AAN-317-2012.

47. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. DEFENSOR

PÚBLICO. Proventos integrais fixados com base no subsídio correspondente à classe em que

se dará a aposentadoria. Não implemento do requisito de cinco anos no último cargo (Defensor

Público Instância Superior). Necessidade de manifestação expressa do Interessado para a

concessão da aposentadoria com proventos calculados com base na classe anterior. Processo nº

1224110043510. (Interessada: Maria de Fátima Góes Salgado). Parecer nº PA-NPREV-VSR-

3695-2011.

48. APOSENTADORIA. PROFESSOR. REGIME DE SUBSÍDIO. Fixação dos proventos. Lei

nº 12.578, de 26 de abril de 2012. Processo nº 0200100422033 (Interessada: Maria Angélica da

Silva Marques). PARECER N° PA-NPREV-AAM-3467-2011.

49. APOSENTADORIA. RESERVA REMUNERADA. Policial militar transferido para a

reserva remunerada, com proventos calculados sobre o soldo da graduação hierarquicamente

superior, a qual foi extinta, ensejando a reclassificação do servidor. Pedido de revisão de

proventos para fins de passar a tomar como base a graduação agora superior. “Duplo pulo”.

Impossibilidade de aplicação do art. 8º da Lei nº 11.365/09 como fundamento legal para

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alteração da graduação de inativos. Revisão dos enquadramentos. Indeferimento do pedido de

revisão. Processo nº 0504090624839. Parecer n° PA-NTCE-MVC-477-2010.

50. APOSENTADORIA. CONSULTA. Considerações acerca das revisões de aposentadoria

por invalidez em face da Emenda Constitucional nº 70/2012. Processo nº 0200120122982.

(Interessada: Secretaria da Administração).

51. INCIDÊNCIA DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 70/2012. Minutas de revisão dos

atos de aposentadoria por invalidez e pensão dos servidores e pensionistas enquadrados em

suas disposições. Atos publicados antes da vigência da citada emenda. Considerações. Processo

nº 0200130312135. PGE.Net nº 2013.02.000811. Parecer nº 898-2013.

52. APOSENTADORIA. REFORMA. FUNDAMENTO LEGAL: ART. 178, II, C/C ART.

179, V, DA LEI Nº 7.990/01, COM PROVENTOS FIXADOS COM BASE NO ART. 92, III,

C/C ART. 182, DA LEI Nº 7.990/01. Cálculo dos proventos com base na remuneração integral

do posto ou graduação imediatamente superior, em razão da integralização de trinta anos de

serviço anteriormente à expedição do ato de inativação. Processo nº 0504050515190. Parecer nº

NPREV-ARB-1992-2012.

53. APOSENTADORIA. JUBILAMENTO DE MÉDICOS E REGULADORES DE

ASSISTÊNCIA À SAÚDE. REGIME REMUNERATÓRIO DE SUBSÍDIOS E ADICIONAL

DE INSALUBRIDADE. APLICAÇÃO DA LEI Nº 13.142/14. Para os servidores enquadrados

nos cargos de Médico e Reguladores de Assistência à Saúde que perceberam o adicional de

insalubridade por 5 (cinco) anos contínuos ou 10 (dez) interpolados, farão jus ao referido

adicional quando da fixação do subsídio para fins de aposentadoria, com base no art. 25-A, da

Lei nº 12.822/14, a título de melhoria posterior, cujos efeitos financeiros serão contados a partir

de 01/04/2014. Processo nº 0306130011510. Parecer nº 959-2014.

54. APOSENTADORIA. PERCEPÇÃO CUMULATIVA DE BENEFÍCIOS

PREVIDENCIÁRIOS PERANTE O INSS E O REGIME ESTATUTÁRIO.

INTERPRETAÇÃO DO ART. 131, DA LEI Nº 6.677/94, COM BASE NA REFORMA

CONSTITUCIONAL TRAZIDA PELA EC Nº 20/98. Em razão de posição divergente acolhida

pelo Procurador do Estado, no Processo n° 2600020028524, conclui-se pela modificação de

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entendimento no que tange à matéria. Neste sentido, a vedação constitucional é no sentido de

não permitir a cumulação de proventos, advindos de um vínculo público apenas, com proventos

de inatividade do RPPS (consoante art. 40, § 6º, da Constituição Federal). Frise-se que a

vedação prevista no art. 37, § 10, da CF/88 é tão somente a percepção simultânea de proventos

concedidos pelos regimes próprios de previdência, nada dispondo sobre o regime geral de

previdência social. Ademais, deve-se desconsiderar entendimento firmado no Processo nº

0300000468219. Processo nº PGE2012840423. Pendente de manifestação do Procurador Geral

do Estado.

55. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA. LICENÇA PRÊMIO. CONTAGEM EM DOBRO.

INTERRUPÇÃO DO QUINQUÊNIO. A redação da Lei nº 6.677/94 dispõe, em seu art. 108,

III, que não será concedida a licença prêmio ao servidor que, durante o período aquisitivo,

injustificadamente, incorrer em mais de 15 (quinze) dias faltados no ano ou em 45 (quarenta e

cinco) dias no quinquênio. Ocorre que, quanto aos 45 (quarenta e cinco) dias faltados, em

orientação do Núcleo de Pessoal, Parecer nº PA-NPE-ARB-286-2013, concluiu-se que o

referido artigo é evidente ao dispor que bastam apenas 45 faltas, no quinquênio, para que seja

suspensa a contagem de licença prêmio, não podendo depreender da leitura do dispositivo,

interpretação diferente. Processo nº 0300110538476.

56. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA. PAGAMENTO RETROATIVO DE

APOSENTADORIA. DEMORA ENTRE O REQUERIMENTO DA APOSENTADORIA E A

PUBLICAÇÃO DO RESPECTIVO ATO. ART. 130, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI Nº

6.677/94. INCONSTITUCIONALIDADE SUPERVINIENTE DO DISPOSITIVO, COM

REVOGAÇÃO DO INCISO XXIX, DO ART. 41, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL PELA

EMENDA CONSTITUCIONAL N° 07/99. O art. 130, parágrafo único, da Lei nº 6.677/94

encontra-se desprovido de eficácia desde 18/01/1999, quando da revogação do art. 41, XXIX,

da Constituição Estadual, pela Emenda Constitucional nº 07/99. Neste sentido, pela revogação

do dispositivo, a aposentadoria voluntária apenas produz os seus efeitos quando da publicação

do ato, em imprensa oficial. Processo nº 0300130156545.

57. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA ESPECIAL POR TEMPO DE SERVIÇO.

PROFESSOR. OBSERVÂNCIA DA LEI Nº 12.578/12. IMPOSSIBILIDADE DE

INCORPORAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO DE ESTÍMULO AO APERFEIÇOAMENTO

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PROFISSIONAL NA PARCELA ÚNICA DE SUBSÍSIO, A PARTIR DE 01 DE JANEIRO DE

2012. Foi instituído pela Lei nº 12.578/12, para carreira de Professor com titulação em ensino

médio específico completo ou licenciatura de curta duração e professor não licenciado, o

subsídio. Deste modo, o pagamento retroativo do subsídio ocorrerá a partir de 01 de janeiro de

2012, o que não comporta nenhuma parcela remuneratória, nos termos da legislação em

espécie. Processo nº 201302003160. Parecer nº 854-2014.

58. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO.

PROVENTOS FIXADOS COM BASE NA LEI Nº 12.822/13. ESTABILIDADE

ECONÔMICA. DEVERÁ SER CONSIDERADO O VALOR DA REFERIDA VANTAGEM

COMO PARCELA REMUNERATÓRIA PARA FINS DE CÁLCULO DO SUBSÍDIO, DE

QUE TRATA O CAPUT DO ART. 15 DA REFERIDA LEI. Com a leitura dos art. 14 e 15, da

Lei nº 12.822/13, os Médicos e Reguladores da Assistência em Saúde passaram a ser

remunerados por meio de subsídio, fixado em parcela única, com a vedação de acréscimo de

qualquer gratificação, adicional, abono, premio e verba de representação ou outra espécie

remuneratória. No que tange à incorporação da Estabilidade Econômica aos proventos, não se

verifica previsão legal vedando-a. Com a edição da Lei nº 13.143/14, apenas vislumbrou-se tal

incorporação do Adicional de Insalubridade. Neste sentido, a Estabilidade Econômica deverá

compor o valor agregado do subsídio com as demais gratificações percebidas pelo servidor,

devido a sua natureza de parcela única. Observe-se, ainda, que na hipótese do composto

remuneratório ultrapassar o padrão de subsídio fixado para o cargo efetivo ocupado, deverá ser

aplicado o disposto no art. 19, mantendo-se a percepção da diferença sob a rubrica de vantagem

pessoal. PGE.Net nº 2014.02.002642 (Interessada: Reine Marie Chaves Fonseca).

59. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. PEDIDO DE REVERSÃO AO SERVIÇO.

APOSENTAÇÃO POR INVALIDEZ PERMANENTE QUALIFICADA. ENDOSSO DA

JUNTA MÉDICA OFICIAL DO ESTADO. Quando cessada a condição de invalido, atestado

pela Junta Médica Oficial do Estado, diante de um pedido de reversão, proceder-se-á com o

regresso ao cargo ocupado anteriormente. Trata-se de forma de provimento, consubstanciada na

regra do art. 9º, da Lei nº 6.677/94, donde se conclui que o provimento dos cargos públicos será

executado pela autoridade competente de cada Poder. Na mesma esteira, a Constituição do

Estado da Bahia, em seu art. 105, XIII, estabelece como competência privativa do Governador,

o provimento e a extinção dos cargos públicos estaduais. Desta forma, ressalvados os casos de

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delegação, a competência para reversão do interessado ao cargo antes ocupado, é,

originariamente, do Exmo. Governador do Estado da Bahia. Processo nº 0200110444221.

Parecer nº PA-NPREV-AAM-1946-2011.

60. APOSENTADORIA. COMPOSIÇÃO DE PROVENTOS. SERVIDORA

APOSENTADA. INAPLICABILIDADE DA LEI Nº 2.070/64, REVOGADA DESDE

11/04/1966. Em se tratando de regime jurídico, não há direito adquirido, não obstante poder o

servidor comprovar que houve preenchimento dos requisitos para a aposentadoria à data em

que ainda se encontrava em vigor a norma, in casu, até 10/04/1966. Neste sentido, seria

necessário o preenchimento dos requisitos necessários e que o requerimento de aplicação da lei

ocorresse dentro do prazo prescricional quinquenal. No entanto, como a norma é anterior às

Constituições de 1967 e 1988, somente poderia ser aplicada às aposentadorias concedidas sob a

égide da Constituição de 1946. E, considerando-se o princípio da economicidade, que deve

reger toda a Administração, é inadmissível a aplicação da referida legislação, não obstante

tenha ocorrido a prescrição. Processo nº 201302002705. Parecer nº 497-2014.

61. APOSENTADORIA. EXONERAÇÃO DO CARGO PÚBLICO PARA ATUAR COMO

DELEGATÁRIO DO PODER PÚBLICO. CUMULAÇÃO DA CONDIÇÃO DE INATIVO DO

RPPS E VINCULADO AO RGPS. IMPOSSIBILIDADE. PEDIDO DE RENÚNCIA OU DE

INVALIDAÇÃO DO ATO DE EXONERAÇÃO. A renúncia é uma desistência voluntária, de

ato unilateral do titular do direito e, portanto, considera-se direito subjetivo, visto que não

depende de atuação de terceiros. A invalidação, por sua vez, é um ato jurídico decorrente de um

vício existente desde a confecção do ato. No caso do servidor que pleiteou a exoneração, não

houve, em qualquer circunstancia, ilegalidade operada no nascedouro do ato. Neste sentido, nos

casos de delegatário, a Lei Federal nº 8.935/94 e a Lei Estadual nº 12.352/11 são claras ao

disporem que o servidor que optasse em atuar como delegatário, ficaria submetido ao Regime

Geral de Previdência Social. Quanto a renúncia à delegação não acarreta na retomada ao

serviço público. Isso porque a Lei nº 12.352/11 menciona a renúncia como causa da extinção da

delegação, mas não trata acerca de regra que autorize o retorno do delegatário à condição de

servidor público. Sendo assim, ao servidor que praticou válido ato de opção à condição de

delegatário resta, apenas, caso efetivamente queira passar para a situação de inatividade,

requerer a averbação do seu tempo de serviço público junto ao INSS, para que possa,

juntamente com o tempo de contribuição vertida àquele instituto, referente ao período em que

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atuou como delegatário celetista, posteriormente, computá-lo para fins de aposentadoria junto

àquela autarquia, devendo ser indeferido, portanto, qualquer pedido de aposentadoria pelo

RPPS. PGE.Net n° 2013.02.000512. Parecer nº 746-2014.

62. APOSENTADORIA. UTILIZAÇÃO DO PERÍODO CELETISTA, VINCULADO AO

ESTADO DA BAHIA, PARA FINS DE ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIÇO.

IMPOSSIBILIDADE DE CONSIDERAR TEMPO EXCEDENTE. Para o servidor que

incorporou adicional de tempo de serviço, utilizando-se do período celetista, vinculado ao

Estado da Bahia, tal período não poderá ser destacado do seu vínculo funcional, conforme

entendimento prevalecente desta Procuradoria, mesmo que seja considerado tempo de

contribuição excedente. PGE.Net n° 2013.02.003518. Parecer nº 1095-2014.

63. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA ESPECIAL POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO.

PROFESSOR QUE EXERCEU ATIVIDADE NO PROINFANTIL – PROGRAMA DE

FORMAÇÃO INICIAL PARA PROFESSORES EM EXERCÍCIO NA EDUCAÇÃO

INFANTIL. Tal atividade é destinada a professores sem formação mínima, com a finalidade de

habilitá-los para o exercício pleno no magistério, de acordo com a legislação em vigor. Deste

modo, o período empregado no referido programa, para fins de inativação, poderá ser utilizado

no cômputo do tempo de contribuição. No entanto, não poderá ser incorporada,

concomitantemente, a gratificação de estímulo às atividades de classe, por caracterizar

desvirtuamento da vantagem, se o servidor não estava em plena regência de classe. PGE.Net n°

2013.02.003139. Parecer nº 1281-2014.

64. APOSENTADORIA. TEMPO DE SERVIÇO DO POLICIAL MILITAR.

INAPLICABILIDADE DA LEI Nº 7.990/01, ART. 201, § 1º, d. Considerando-se as regras

aritméticas de aproximação numérica, não há como se aplicar o arredondamento indicado no

art. 201, § 1º, d, da Lei nº 7.990/01 ao servidor que totalizou decimal remanescente aos seus 16

anos de serviço, inferior a 5, não cabendo, portanto, falar-se em arredondamento, eis que tal

conceito não pode estar desvinculado das regras aritméticas universalmente conhecidas.

PGE.Net n° 2013.02.000237. Parecer nº 475-2014.

65. APOSENTADORIA ESPECIAL. SERVIDORA AMPARADA POR MANDADO DE

INJUNÇÃO. CÁLCULO DOS PROVENTOS INTEGRAIS DE ACORDO COM O ART. 36

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DA LEI Nº 11.357/09. INEXISTÊNCIA DE DIREITO À PARIDADE COM OS

SERVIDORES DA ATIVA. No que tange aos períodos laborados em regime previdenciário

distinto ao vinculado, diante da disciplina constitucional do instituto, não se admite a conversão

do tempo de serviço exercido em atividade sujeita a condições especiais (tempo ficto) para fins

de contagem recíproca do tempo de serviço, pois este exige a efetiva contribuição do segurado.

Por força do Mandado de Injunção, à interessada é assegurada a inativação consoante Lei nº

8.213/91. Em que pese o Mandado de Injunção não haver assegurado à servidora a aplicação

integral do regime geral (antes, tão somente do art. 57, em cotejo com outras normas de

aposentação dos servidores públicos), vale esclarecer que a Lei nº 8.213/91 dita que a

aposentadoria especial consistirá numa renda mensal equivalente a 100% do salário-de-

benefício, porém este corresponde à média aritmética simples dos maiores salários-de-

contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo (art. 57, § 1º, c/c art. 29,

II), e não às parcelas que compunham a remuneração do segurado enquanto estava em

atividade. Desta forma, a aposentadoria especial, baseada no art. 40, § 4º, CF/88,

consubstanciada no Regime Geral de Previdência Social, não assegura, ao servidor, proventos

fixados em parcelas, tampouco direito à paridade com os reajustes dos ativos. Ademais, para as

hipóteses em que, através do Mandado de Injunção, o servidor obtém êxito em lhe ser

assegurada a aplicação do art. 57, da referida Lei Federal, para fins de concessão de

aposentadoria especial, necessária a incidência da Instrução Normativa MPS/SPS nº 01, de 22

de julho de 2010. Processo nº 0300100685543. Parecer n° PA-NPREV-AMG-1742-2012.

66. CONSULTA. APOSENTADORIA ESPECIAL DO POLICIAL CIVIL. NOVA

REDAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR N° 51/1985, OFERTADA PELA RECENTE LEI

COMPLEMENTAR N° 144/2014. Abarca assuntos correlatos (ex: licença prêmio, abono de

permanência, fixação de proventos). Processo nº 0505140172140. PGE.Net n° 201.02.002945.

67. CONSULTA. LEI COMPLEMENTAR 144/14. APOSENTADORIA COMPULSÓRIA

DE POLICIAL. ADI 5129/DF EM TRÂMITE. CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 1º, I,

DA LEI COMPLEMENTAR Nº 51/85, COM REDAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR Nº

144/14. A questão foi exaustivamente dirimida no parecer de fls. 33/47, devidamente

chancelado pela Chefia da Procuradoria Administrativa às fls. 67/68, tendo restado fixada a

orientação no sentido da impossibilidade de deixar de aplicar a norma aludida, enquanto não

houver a declaração da sua inconstitucionalidade em sede de controle concentrado. Por outro

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lado, considerando que a questão relativa à constitucionalidade da referida norma já foi

submetida ao exame do Supremo Tribunal Federal, por meio das ADIs nº 5129 e 5241,

desnecessária se faz a adoção, neste momento, de medida judicial por parte desta Procuradoria

Geral. Despacho do PGE. Processo nº 0200150063069. PGE.Net n° 2015.02.001944.

68. APOSENTADORIA. CONSULTA. CÁLCULO DE PROVENTOS APÓS A EDIÇÃO

DA EC 41/03. LIMITAÇÃO DOS PROVENTOS À REMUNERAÇÃO EM ATIVIDADE –

INTERPRETAÇÃO. APLICAÇÃO, NO QUE COUBER, DO ENTENDIMENTO FIRMADO

NO PROCESSO TCE/007955/2005 (PGE2007041935). A limitação fixada pelo art. 40, § 2°,

da Constituição Federal, com a redação da Emenda Constitucional n° 20/1998 (repetida pelo

art. 36, § 5°, da Lei n° 11.357/09), refere-se à impossibilidade de que o servidor receba, a título

de proventos, valores superiores à remuneração do cargo efetivo em que se der a aposentadoria.

Isso não significa que os proventos devem ser inferiores ou iguais á última remuneração. As

parcelas incorporáveis aos proventos integram a base de cálculo das contribuições

previdenciárias, as quais serão utilizadas para a apuração da média que, por fim, corresponderá

aos estipêndios de aposentadoria. A orientação firmada por esta Procuradoria Geral do Estado

no Processo n° PGE2007041935 continua vigente e deve ser observada quando da fixação de

proventos com fundamento no art. 36 da Lei n° 11.357/09. Processo n° 0551150000790.

PGE.Net n° 2015.02.002499. Parecer n° 2159-2015. VIDE PRECEDENTE N° 19.

69. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. LAUDO EMITIDO ANTES DA LEI N°

11.357/09. Nos casos de aposentadoria por invalidez com fundamento em laudo médico

emitido antes da Lei n° 11.357/09, aplica-se o art. 123 da Lei n° 6.677/94, que determina a

contagem do tempo de contribuição até o momento da publicação do ato aposentador, eis que o

aludido dispositivo legal estava vigente ao tempo da aquisição do direito à aposentadoria.

Alterado, pois, o entendimento firmado anteriormente no Processo n° 0300080344570, que

determinava a retroação dos efeitos a 07/012/2009. Processo n° 0300080653860. Parecer n°

PA-NTCE-AAN-293-2013. VIDE PRECEDENTE N° 29.

70. APOSENTADORIA ESPECIAL. CONCEITUAÇÃO DA ATIVIDADE DE

MAGISTÉRIO CONSTITUCIONALMENTE VALORADA. O tempo de serviço e

contribuição, ainda que prestado por ocupante de cargo de Professor, no Núcleo de Tecnologia

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Educacional do IAT não é computável para fins de aposentadoria especial de magistério.

Processo n° PGE2013380431.

71. APOSENTADORIA. FIXAÇÃO DE PROVENTOS. NECESSIDADE DE

PERMANÊNCIA NA CLASSE POR CINCO ANOS. Com a edição das Emendas

Constitucionais nos 20/1998 e 41/2003, que reestruturaram o sistema previdenciário dos

servidores públicos, as regras constitucionais atinentes à aposentadoria pelo Regime Próprio de

Previdência Social passaram a exigir, além da idade e do tempo de contribuição, período

mínimo de exercício no serviço público e de permanência no cargo em que se dará a inativação.

No âmbito da Procuradoria Geral do Estado, prevalece o entendimento no sentido de que a

interpretação sistêmica e teleológica dos dispositivos constitucionais sobre a aposentadoria do

servidor público leva à conclusão de que a exigência de tempo mínimo de exercício alcança o

cargo e, também, a classe (entendida como cargo stricto sensu). Ademais, não se pode olvidar

que o objetivo das reformas previdenciárias foi justamente garantir o equilíbrio financeiro e

atuarial do sistema, que passou a ter caráter contributivo e solidário. Manutenção da orientação

firmada no Parecer n° PP-AH-3236-2006 (Processo n° 0500050084054). PGE.Net n°

2014.02.005063. (Interessada: Nívea Castelo Branco Fahiel). Parecer n° 3202-2014.

72. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA. Servidor que responde a processo administrativo

disciplinar. Impedimento previsto no art. 240 da Lei n° 6.677/94. Processo que ultrapassou a

duração razoável. Interpretação conforme a Constituição. Precedentes. Pelo prosseguimento do

processo. PGE.Net n° 2015.02.000193 (Interessado: Francisco Carlos Ferreira Santos).

73. APOSENTADORIA. Servidor titular de cargo efetivo em licença para exercer mandato

eletivo. Desnecessidade de retorno do servidor ao exercício do cargo efetivo antes da

aposentadoria. Afastamento considerado como de efetivo serviço (art. 118, IV, da Lei n°

6.677/94). Permanência da vinculação ao RPPS. Contribuições previdenciárias em favor do

FUNPREV, e não do INSS (art. 81 da Lei n° 11.357/09). Processo n° PGE2014051961. Parecer

n° 2406-2014.

TÍTULO III – GRATIFICAÇÕES

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1. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE X GRATIFICAÇÃO DE SERVIÇOS DE

INFECTOLOGIA. ACUMULAÇÃO. É possível a incorporação da gratificação de serviços de

infectologia e do adicional de insalubridade, se a aquisição do direito à aposentadoria com a

integração de ambas for anterior a 13/02/2008, data em que restou assentado o entendimento

sobre a ilegalidade da percepção cumulativa dessas vantagens. Processo n° 0300070564770

(Interessada: Sônia Maria Almeida das Neves).

2. GIQ MUNICIPALIZADA. INCORPORAÇÃO AOS PROVENTOS. Impossibilidade de

percepção da GIQ por servidores lotados em unidades municipalizados de saúde, antes do

advento da Lei nº. 10.962/08, bem como da incorporação aos proventos de inatividade, uma

vez que tal percepção, tendo se dado de forma irregular, não pode gerar nenhum efeito jurídico.

Processo nº 0318090001574 (Interessada: Jussara Maria Rodrigues Pereira). Parecer nº PA-

NPREV-RFS-2054-2010.

3. GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE FISCAL. Extensão aos inativos. A superveniência da

Lei nº 11.470/2009 importara alteração do limite máximo de pontos da Gratificação de

Atividade Fiscal, de acordo com a atividade desempenhada pelo servidor, sem alteração nos

requisitos para a concessão da vantagem, conforme Anexo IV. Trata-se, pois, de melhoria

posterior à inativação a justificar a sua extensão aos servidores aposentados que laboraram nas

mesmas circunstâncias, nos termos do art. 7º, da Emenda Constitucional nº 41/03. Para aqueles

servidores inativados e que tenham direito à paridade e não tenham incorporado a vantagem aos

seus proventos com a média de 100 pontos, cabe a revisão da parcela concernente à GAF, por

meio de cálculo que tenha por referência o novo limite de pontuação e os novos valores

estabelecidos pela Lei nº 11.470/2009. Tal dispositivo trata da alteração do limite máximo de

pontos da GAF, de acordo com a atividade desempenhada pelo servidor, mantendo os requisitos

para a concessão da vantagem. Processos relacionados n° PGE20110532850, PGE2011052385

e 8510100008812. Processo n° 0200120029036. Parecer nº PA-NPREV-MMM-850-2012.

4. GRATIFICAÇÃO DE ESTÍMULO ÀS ATIVIDADES DE CLASSE x PROFESSOR

ARTICULADOR. Interpretação e aplicação do art. 66, da Lei nº 8.261/2002. Processo n°

PGE2007181629 (Interessada: Maria Auxiliadora Moraes da Cunha). Parecer nº PA-NPREV-

RGM-4927-2010.

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5. SALÁRIO NOTURNO. Forma de incorporação aos proventos de inatividade da parcela

denominada “salário noturno”. Processo n° 0200090047956 (Interessado: Anatólio da Silva).

6. PLANTÃO NOTURNO. Suspensão indevida da parcela durante licença para tratamento

de saúde. Processo nº 0300000311727. (Interessada: Edileusa Soares dos Santos). Pareceres n°

PP-AH-107-2002 e PP-AV-3228-2004.

7. GRATIFICAÇÃO DE ESTÍMULO DE ATIVIDADE DE CLASSE x ATIVIDADES EM

COMISSÕES PERMANENTES DE AVALIAÇÃO. A atividade em Comissões Permanentes de

Avaliação, por não incluir regência de classe, não autoriza o pagamento de gratificação de

estímulo de atividade de classe que, se tiver sido percebida indevidamente, não poderá ser

incorporada aos proventos de inatividade. Processo nº SEC 2007078043-0 (Interessada: Beatriz

Alencar Pereira Jacobina). Parecer nº MI-1545-2008.

8. AULAS EXTRAS SUPLEMENTARES. INCORPORAÇÃO AOS PROVENTOS.

APLICAÇÃO DO § 1º DO ART. 132 DA LEI Nº 6.677/94. Revisão do entendimento firmado

pela PGE nos autos do Processo nº PGE900013249, ao interpretar a Lei nº 4.694/87. Processo

nº 2006054880-0 (Interessado: José Carlos Oliveira do Espírito Santo). Parecer nº PP-BX-287-

2008.

9. GID - CONSULTA sobre a possibilidade de pagamento da GID aos servidores do grupo

ocupacional serviços públicos de saúde lotados nas unidades prisionais do Estado da Bahia,

atualmente geridas pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização – SEAP.

Os servidores integrantes do grupo ocupacional Serviços Públicos de Saúde que permaneceram

exercendo suas atividades funcionais nas unidades prisionais do Estado da Bahia após a entrada

em vigor da Lei n° 12.212/11 possuem direito à manutenção da percepção da GID. Processo n°

0200110163745 (Interessada: Secretaria da Administração). Parecer n° PA-NPE-CSS-209-

2011.

10. GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA. Pagamento da

Gratificação de Atividade de Polícia Judiciária nas referências IV e V. Na oportunidade de

criação da GAP, a Lei n° 7.146/97 não definiu os critérios e requisitos a serem preenchidos pelo

servidor público para a sua percepção nas referências IV e V. Além disso, as Leis n° 11.370/09

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e 11.613/09 também não estabeleceram parâmetros para o pagamento, atendo-se apenas a

proceder à alteração da nomenclatura da Gratificação de Atividade Policial para Gratificação de

Atividade Jurídica – GAJ para a carreira de Delegado de Polícia e Gratificação de Atividade de

Polícia Judiciária – GAPJ para as demais carreiras do Sistema Policial Civil de Carreira

Profissional. Processo n° 0505110272825 (Interessado: Eugênio José Lima Rodrigues dos

Santos). Parecer nº PA-NSSP-CSS-248-2011.

11. GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE POLICIAL MILITAR. CONSULTA. Incorporação

aos proventos e reajuste posterior. Considerações. Processo n° 0504090496873 (Interessada:

Polícia Militar do Estado da Bahia). Parecer n° PA-NPREV-MMM-139-2010.

12. GRATIFICAÇÃO PELA ATIVIDADE DO CICLO DE GESTÃO – GCG. Forma de

cálculo para fins de incorporação aos proventos. Processo nº 1400090017278 (Interessado:

Antônio Alberto Machado Pires Valença).

13. GPC. INCORPORAÇÃO AOS PROVENTOS. Situação de servidor que percebeu a

GIQ até 31/01/2009, foi beneficiário da GID a partir de 01/02/2009 e, posteriormente, após

opção, passou a receber a GPC com amparo na Lei nº 11.373/09. Interpretação acerca do

disposto no § 2º do art. 24, da referida lei, que tratou da opção pela percepção da GID, apenas

para os servidores que já percebiam as vantagens previstas nos incisos V a XIV do caput do

aludido artigo, dentre as quais a GPC, não alcançando o servidor que, à época, percebia a GIQ.

Processo nº 0300100606210 (Interessada: Telma Jones Saldanha). Parecer nº PA-NPREV-VSR-

2993-2011.

14. GID. FUNDAMENTO LEGAL PARA INCORPORAÇÃO DA GID AOS PROVENTOS

DE INATIVIDADE. INCORPORAÇÃO DE ACORDO COM A LEI Nº 11.373/2009,

QUANDO NOS MARCOS PARA APOSENTADORIA TIVER HAVIDO PAGAMENTO DAS

VANTAGENS EXTINTAS. NAS DEMAIS HIPÓTESES, INCORPORAÇÃO EM VALOR

NOMINAL, NOS TERMOS DO ART. 38, DA LEI Nº 11.357/2009. Percebida a vantagem nos

moldes legais, em atividade, em valor nominal, deve ser incorporada aos proventos da mesma

forma. Nas hipóteses em que a percepção ocorreu percentualmente, para fins de aposentadoria

deverá ser fixado o seu valor percentual. Nos casos em que houve percepção híbrida, prevista

no art. 22, caput, da Lei nº 11.373/2009, o § 2º do mesmo artigo prevê a fixação da referida

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vantagem em valor percentual, excepcionalmente. Processo nº 0300110613290. PGE.Net nº

2014.02.000214. Parecer nº 214-2014.

15. ESTABILIDADE ECONOMICA. CÁLCULO DA ESTABILIDADE ECONÔMICA

PARA SERVIDORES APOSENTADOS POR INVALIDEZ. APLICAÇÃO DA EMENDA

CONSTITUCIONAL Nº 70/2012. O art. 92, da Lei nº 6.677/94 dispõe sobre duas hipóteses de

fixação da Estabilidade Econômica nos proventos da inatividade. Desta forma, após

implemento da EC nº 70/2012, o cálculo para a fixação da referida vantagem obedeceu as

seguintes hipóteses: a) caso o servidor estivesse, à data da aposentadoria, percebendo a

vantagem pelo critério de 30% do valor do símbolo, deverá a Administração identificar o valor

desse símbolo em 30/03/2012 (data em que a Emenda Constitucional nº 70/2012 começou a

produzir efeitos financeiros) e fazer incidir sobre ele o percentual de 30%, encontrando, assim,

a quantia que fará jus o servidor inativado; e b) se ao tempo da inativação o servidor recebia o

valor correspondente à diferença entre a remuneração do símbolo e o vencimento do cargo

efetivo, o referido valor deve ser reajustado com base nos mesmos índices de reajuste do

vencimento do cargo efetivo no qual aposentado o servidor, da data da aposentadoria até

30/03/2012, e a contar desta data incorporado aos proventos como parcela nominalmente

identificada, devidamente reajustada. Processo nº 0200110108680.

16. CET. PROCEDIMENTO A SER ADOTADO PARA A INCORPORAÇÃO DE

GRATIFICAÇÕES AOS PROVENTOS. IMPLEMENTAÇÃO DE NOVA SISTEMÁTICA

REMUNERATÓRIA, COM ABSORÇÃO PARCIAL DE VANTAGENS AO VENCIMENTO

BÁSICO. Eventual incorporação da referida gratificação não corresponde valor a maior, como

asseverado em entendimento desta Procuradoria (Parecer nº PP-AH-984-2002), tampouco

desrespeito às regras de irredutibilidade de proventos, pois o valor dos estipêndios não sofre

diminuição. Os servidores já aposentados, em março de 2011, que tenham direito à paridade,

observando-se a irredutibilidade dos proventos, serão alcançados pela medida. A CET

incorporada nos proventos dos servidores interessados deve observar a regra indicada no art.

38, da Lei nº 11.357/09, independentemente do percentual máximo percebido na ocasião da

inativação, observando a Lei nº 12.823/13. Processos nº 0603120152609 (Interessado: Paulo

Pontes da Silva) e 0200130155447 (Interessada: Superintendência de Previdência do Estado da

Bahia). Parecer nº PA-NPREV-MMM-1312-2013.

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17. GID MUNICIPALIZADA À LUZ DA LEI Nº 11.373/09. A GID municipalizada, para

fins de incorporação aos proventos de aposentadoria, é a extensão do pagamento da GID aos

servidores em exercício nas unidades municipalizadas, conforme se depreende do art. 33, da

legislação supra. Além disso, a percepção desta vantagem deve respeitar os 5 (cinco) anos

contínuos ou 10 (dez) interpolados, de acordo com a legislação. Processo nº 0300110605718.

18. GRATIFICAÇÃO DE INCENTIVO DE PROCUÇÃO CIENTÍFICA, TÉCNICA OU

ARTÍSTICA. INCORPORAÇÃO AOS PROVENTOS DE INATIVIDADE. LEI Nº

8.352/2002. PERCEPÇÃO POR 5 ANOS CONTÍNUOS OU 10 INTERPOLADOS. Em

decorrência da manifestação emitida pela Chefia da Procuradoria Administrativa, no Processo

nº 0200110376030 (Interessada: Celeste Maria Pacheco de Andrade), entendeu-se tratar de

vantagem que possui natureza de gratificação, e não de prêmio. Neste sentido, sua incorporação

deve respeitar as normas atinentes à matéria (cinco anos contínuos ou dez interpolados), desde

que, no período duodecimal que antecede a aquisição do direito à aposentadoria, ou o

protocolo, a vantagem tenha sido auferida por, pelo menos, um mês. Processo relacionado nº

0200110376030. Processo nº 0200110215320. Parecer nº PA-NPREV-JBF-800-2013.

19. PRÊMIO POR DESEMPENHO FAZENDÁRIO. ANÁLISE DE PORTARIA QUE

DISCIPLINA O PROCEDIMENTO PARA O RECOLHIMENTO DE CONTRIBUIÇÃO

PREVIDENCIÁRIA – PDF, PARA FINS DE INCORPORAÇÃO DO PRÊMIO POR

DESEMPENHO FAZENDÁRIO AOS PROVENTOS, CONFORME PREVISÃO DA LEI Nº

12.930/14. Incorporação do PDF aos proventos dos servidores em exercício na Secretaria da

Fazenda, desde que tenham percebido a vantagem consoante a norma prevista no art. 38, da Lei

nº 11.357/09, que será incorporado nos seguintes termos:

I – Deverá ocorrer o prévio recolhimento da contribuição previdenciária, referente ao

interregno que será somado ao tempo de percepção, para fins de incorporação. E,

posteriormente, fixar o procedimento a ser observado, pelo servidor, quando do manifesto

interesse em incluir tal prêmio aos seus proventos. No entanto, a quitação do valor devido não

será fator impeditivo da concessão da aposentadoria, mas da incorporação da vantagem;

II – O valor das contribuições pretéritas será atualizado;

III – As vantagens percebidas em valores nominais serão fixados aos proventos pela média,

mantido o seu valor nominal (consoante entendimento desta Casa, no Processo nº

0300110613290);

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IV – Quanto ao abono de permanência, primeiramente, deverá averiguar o período em que se

constituiu o direito ao abono de permanência e confrontar com o período de cabimento do

recolhimento retroativo da contribuição previdenciária, incidente sobre o PDF. Para a ocasião

em que tenha havia o cabimento do recolhimento retroativo, porém, não houvera direito ao

abono de permanência, o procedimento adotado está previsto no arts. 1º, II e 2º, da minuta

encaminhada a esta Procuradoria.

V – Quando houver coincidência entre esses períodos, far-se-á uma compensação entre o valor

devido do recolhimento e o do abono de permanência a que o servidor faria jus. Caberá, nesses

casos, ao Estado transferir a contribuição previdenciária correspondente, mediante

procedimento de ajuste contábil, ao instituto de previdência (FUNPREV ou BAPREV).

VI – É indispensável que o Estado recolha a contribuição previdenciária patronal, referente ao

período pretérito do Prêmio por Desenvolvimento Fazendário;

VII – Ademais, oportuno frisar, que poderá o servidor efetuar o parcelamento do débito, nos

moldes delineados pelo art. 58, da Lei nº 6.677/94, devendo considerar como prévio

recolhimento a concretização do parcelamento, como a autorização, irrevogável da consignação

em folha de pagamento. PGE.Net nº 2014.02.001623. Parecer nº 990-2014.

20. HORA EXTRA INCORPORADA. DECISÃO JUDICIAL. VANTAGEM PESSOAL.

VALOR INCORPORADO NOMINALMENTE. INTELIGÊNCIA DO ART. 263, § 5º, DA LEI

Nº 6.677/94. Entendimento firmado pelo Procurador Geral do Estado, no Processo nº

1600070053587, no sentido de que a parcela incorporada constitui-se em vantagem pessoal,

nominalmente fixada e integrada, de forma definitiva, aos vencimentos, sujeita a partir de então

aos reajustamentos sofridos pelo vencimento do cargo ocupado. Processo nº 0200100332930.

21. GRATIFICAÇÃO DE ESTÍMULO ÀS ATIVIDADES DE CLASSE.

IMPOSSIBILIDADE DE INCORPORAÇÃO AOS PROVENTOS DE INATIVAÇÃO.

OBSERVÂNCIA DO ART. 65, DA LEI Nº 8.261/02. A supramencionada gratificação visa

incentivar professores que atuam em regência de classe. Perderá tal gratificação quando houver

o afastamento do exercício da regência de classe, excetuando algumas situações, previstas

expressamente no art. 71, da Lei nº 8.261/2002. Processo nº 201302000685 (Parecer nº 204-

2013) e 201402002370 (Parecer nº 1279-2014). VIDE PRECEDENTES SEGUINTES.

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22. GEAC – GRATIFICAÇÃO DE ESTÍMULO ÀS ATIVIDADES DE CLASSE.

PROJETO MAIS EDUCAÇÃO. A Lei nº 13.188/14, que alterou o Estatuto do Magistério,

possibilitou o pagamento da GEAC a professores que estivessem exercendo sua atividade em

Projetos e Programas aprovados pela Secretaria de Educação, o que não era permitido até

então. Buscando dar executoriedade à norma e regulamentar o pagamento da GEAC, foram

publicadas, pela SEC, as Portarias nos 4.092, 4.747 e 4.749, todas de 2015, autorizando a

implementação na rede pública estadual dos projetos e programas ali enumerados, e

reconhecendo a relevância dos mesmos para o desenvolvimento da atividade educacional.

Instada a se manifestar sobre a matéria, a i. Procuradora Vanesca Politano, do Núcleo de

Pessoal, no Processo nº PGE2015167272, concluiu que, sem o estabelecimento das diretrizes

do projeto pelo Exmo. Governador do Estado, não haveria possibilidade do pagamento da

GEAC. Processo n° 2014.02.000734. Parecer nº 1885-2015.

23. GEAC – GRATIFICAÇÃO DE ESTÍMULO ÀS ATIVIDADES DE CLASSE.

Possibilidade de incorporação da GEAC aos proventos dos professores que atuam nas

atividades-fim dos Projetos aprovados pela Secretaria da Educação. PGE.Net N°

2013.02.002349. Parecer n° 1626-2015.

24. GAPM. CONSULTA. SOLICITAÇÃO DE ESCLARECIMENTOS ACERCA DA

FORMA DE INCORPORAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE POLICIAL

MILITAR AOS PROVENTOS DOS MILITARES. A Procuradoria Geral do Estado já firmou

entendimento acerca das hipóteses de aplicabilidade do art. 110, §§ 4° e 5°, do Estatuto dos

Policiais Militares na ocorrência de reforma ou reserva remunerada. A incorporação da GAPM

dispensa o recebimento por 5 anos contínuos ou 10 interpolados nos casos de reforma, porém

será aplicada a média dos últimos 12 meses, para fins de apuração do valor a ser incorporado.

Nos casos de reserva remunerada, a exigência da percepção da GAPM pelo prazo acima

mencionado só ocorre para os militares que ingressaram na corporação após a Lei n° 7.990/01,

eis que o aludido diploma legal é expresso quanto à desnecessidade de tempo mínimo de

recebimento daquela vantagem, para fins de incorporação aos proventos dos milicianos que já

integravam os quadros da Polícia Militar antes do seu advento. Quanto à forma de cálculo da

GAPM, ela foi detalhada no despacho proferido no Processo n° 0504040100030, em

24/05/2005. Convém destacar que, com a publicação da Lei n° 11.920/10, a forma de cálculo

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da GAPM foi alterada. Ela poderá ser incorporada pela média nominal dos 12 meses ou pela

referência de maior valor, desde que recebida por 12 meses contínuos, devendo a opção recair

no método que se mostre mais favorável ao miliciano. Processo nº 0504131024868. PGE.Net

n° 2015.02.002988. Parecer n° 2180-2015.

25. FORMA DE INCORPORAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO DENOMINADA “VANTAGEM

PESSOAL” DO ART. 100 DA LEI N° 8.889/03. A própria Lei nº 8.889/03 assegurou que a

Gratificação de Incentivo Funcional à Titulação e Qualificação do pessoal técnico

administrativo das Universidades Estaduais seria incorporada como vantagem pessoal. Assim, o

valor nominal a ser percebido deverá ser correspondente ao percentual pago da gratificação.

Quanto às demais gratificações, sempre a legislação prevê a sua forma de percepção ou

incorporação: seja ela de forma percentual ou nominal. E quando for pela forma nominal virá

expresso em dispositivo legal, a exemplo do ocorrido no art. 100 da Lei nº 8.889/03, não sendo

mais paga a gratificação em percentual. Portanto, deverá ser observado sempre o que a lei

prescreve quanto à forma de percepção de cada gratificação e caso seja determinada a sua

incorporação aos proventos em vantagem pessoal não importa que ela tenha sido percebida em

percentual. Processo nº 0200130363643. PGE.Net n° 2014.02.001681. Parecer nº 1838-2015.

26. GID-AD. INCLUSÃO NA PARCELA REFERENTE À GID. Comportam revisão os

proventos dos servidores que se aposentaram sem a incorporação da vantagem denominada

GID “AD”, uma vez que a GID se trata de parcela única, que foi paga equivocadamente sob

duas rubricas diversas (GID e GID “AD”), em razão da forma de cálculo diferenciada para

pagamento das vantagens em atividade. Processo n° 03001204418610. Parecer n° PA-NPE-

MCS-277-2013.

27. GARANTIA DE VENCIMENTO BÁSICO CORRESPONDENTE A 8,5 SALÁRIOS

MÍNIMOS, POR FORÇA DA LEI FEDERAL N° 4.950-A/66, PAGA MEDIANTE PARCELA

DENOMINADA REPOSIÇÃO JUDICIAL. Incorporação da parcela reposição judicial aos

proventos, a qual deverá ser paga em complementação ao vencimento básico fixado para o

cargo de analista técnico, objetivando garantir sua correspondência a 8,5 salários mínimos.

Necessidade de revisão dos proventos sempre que for alterado o valor do vencimento básico ou

do salário mínimo. Processo n° 0710050003075 (Interessado: Antônio Valter de Menezes).

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28. VANTAGEM PESSOAL DOS SERVIDORES DO EX-INSTITUTO BIOLÓGICO DA

BAHIA – IBB. Em que pese o equívoco perpetrado pela Administração por ocasião do

estabelecimento da parcela, o seu recebimento em percentual carece de respaldo legal.

Vantagem que deve ser paga em valor nominal, consoante parágrafo único do art. 7º da Lei

6.477/93. Necessidade de regularização da forma de pagamento da vantagem pessoal a partir da

data de publicação do ato aposentador, mediante percepção em valor nominal, reajustado na

proporção e por ocasião dos reajustes do vencimento básico. Processos n° 0700110008599 e

0200100066083.

29. GRATIFICAÇÃO DE DESEMPENHO NO TRABALHO – GDT. INCORPORAÇÃO

AOS PROVENTOS. CONVERSÃO EM VALORES NOMINAIS DOS PERCENTUAIS

PERCEBIDOS A TÍTULO DE GRATIFICAÇÃO PELO EXERCÍCIO FUNCIONAL EM

REGIME DE TEMPO INTEGRAL - RTI. INTERPRETAÇÃO DO § 2º, DO ART. 38, DA LEI

Nº 11.357, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2009.

I – A Lei nº 8.889, de 1º de dezembro de 2003, possibilitou, para fins de incorporação aos

proventos de aposentadoria, a contagem indistinta dos períodos de percepção de Gratificação

por Condições Especiais de Trabalho – CET, da Gratificação pelo Exercício Funcional em

Regime de Tempo Integral e Dedicação Exclusiva – RTI, da Gratificação de Incentivo à

Melhoria da Qualidade da Assistência Médica – GIQ e da Gratificação de Desempenho no

Trabalho – GDT;

II – Para fins do disposto no § 2º, do art. 38 da Lei nº 11.357/2009, a aferição do valor nominal

da GDT a ser incorporado aos proventos, exige a conversão em valores nominais dos

percentuais percebidos a título de RTI, haja vista que aquela é paga em valores nominais,

impondo-se a adoção da média aritmética do quantum percebido. Processo nº 0200090073060.

Parecer nº PP-CD-3358-2009.

30. INCORPORAÇÃO DE VANTAGEM AOS PROVENTOS. GRATIFICAÇÃO PELO

EXERCÍCIO FUNCIONAL EM REGIME DE TEMPO INTEGRAL E DEDICAÇÃO

EXCLUSIVA – RTI.

I – Afastado o servidor do cargo em comissão, seja pela exoneração, seja pela inativação, perde

ele o direito de ter suas gratificações calculadas sobre o valor integral do símbolo, conforme

autorizado pelo art. 78, da Lei nº 6.677/94, passando o cálculo a ser feito com base no valor do

vencimento do cargo efetivo;

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II – No que concerne à forma de cálculo do percentual da RTI a ser incorporado aos proventos

de inatividade, deve ser considerado o valor em reais efetivamente percebido pelo servidor,

proporcionalizado em relação ao vencimento do cargo efetivo, mês a mês, sendo feita, ao final,

a média aritmética simples desses percentuais encontrados, da qual resultará um único

percentual que irá incidir sobre o vencimento básico do cargo, exegese que mais se ajusta a

ratio legis do art. 132, § 1º, da Lei nº 6.677/94. Processo nº 0500040135874.

ENTENDIMENTO ALTERADO – VIDE PRECEDENTES SEGUINTES.

31. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. Servidora à

disposição do Ministério Público Estadual. Incorporação de vantagem percebida durante o

período da disposição. RTI. Tendo em vista que o RTI percebido é gratificação inerente aos

servidores públicos efetivos da Administração e considerando que já era percebido no momento

do implemento dos requisitos para inativação e durante o lapso exigido para incorporação, não

há óbice para que seja integrado aos proventos desde quando, inclusive, serviu de base de

contribuição. O percentual a ser aferido mês a mês deverá ser aquele considerado em razão do

valor percebido a título de RTI em face do valor do vencimento do cargo efetivo, após o que

poderá ser utilizado para cálculo da média duodecimal (Precedente fixado no processo n°

0500040135874). Processo n º 0200120091181. PGE.Net n° 2014.02.002321. (Interessada:

Maria Lucia Dultra Cintra). Parecer nº PA-NPREV-AMG-1738-2012. ENTENDIMENTO

ALTERADO – VIDE PRECEDENTE SEGUINTE.

32. REVISÃO DE PROVENTOS. INCORPORAÇÃO DE PERCENTUAL DA RTI COM

BASE NOS VALORES NOMINAIS EFETIVAMENTE RECEBIDOS PELA SERVIDORA

EM ATIVIDADE, ULTRAPASSANDO O LIMITE MÁXIMO FIXADO EM LEI. MUDANÇA

DA ORIENTAÇÃO TRAÇADA NO PROCESSO 0500040135874. O cálculo das parcelas a

serem incorporadas aos proventos de inatividade deve tomar como referência as vantagens

percebidas pelo servidor enquanto ocupante do cargo efetivo. Quando se realiza cálculo de

vantagem para fins de incorporação de proventos de aposentadoria tomando-se por base valor

percebido em razão do exercício de cargo em comissão, na verdade, por vias transversa, se está

agregando aos proventos do servidor vantagem autônoma sem a devida previsão legal. No caso

dos autos, por exemplo, o percentual de 607,04% de RTI não representa, de fato, o percentual

percebido pela interessada a título de RTI. Isto, pois, este cálculo representa a soma do

percentual de RTI percebido com base na regra dos arts. 37 e 38 da Lei n° 11.357/09 e do

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percentual calculado para a manutenção do valor efetivamente percebido em atividade pelo

servidor. O cálculo da incorporação realizado da forma acima exposta, sem a devida previsão

legal, ofende o princípio da legalidade. Nestes termos adiro à mudança de orientação sugerida

devendo o cálculo das gratificações passíveis de incorporação aos proventos serem realizadas

nos estritos termos dos arts. 37 e 38 da Lei n° 11.357/09. A Administração Pública deve

conferir ao servidor que se encontra na situação apresentada a possibilidade de optar pela

aposentadoria com fundamento no art. 40, § 1°, III, “a” da Constituição Federal de 1988 com

redação dada pela EC n° 41/03. Despacho do PGE. Processo nº 0200120091181. PGE.Net nº

2014.02.002321 (Interessada: Maria Lucia Dultra Cintra).

33. HORA EXTRA INCORPORADA. Orientação quanto à forma de cálculo. 1600070053587

(Interessada: Maria Vitória Salles Vianna). Parecer nº PP-CD-438-2008.

34. FIXAÇÃO DE PROVENTOS. Incorporação de vantagens nominais recebidas em

percentual durante a atividade por erro da Administração (ADAB, DERBA e SJCDH).

Pareceres n° PA-NPREV-RBQ-4131-2010, PA-NPREV-ATF-487-2010 e PEA-AH-207-1999

(Processo nº 1200990012183, Interessada: Gilcélia Maria dos Anjos Ferreira).

35. VANTAGEM PESSOAL DO ART. 28, § 2°, DA LEI N° 11.373/09. Hipótese de

incorporação, mesmo quando o servidor não tem direito à incorporação da GID Máxima, por

não haver recebido alguma das gratificações extintas por 05 anos contínuos ou 10 anos

interpolados. Processo n° 0300090406063. Parecer n° PA-NPREV-RBQ-4747-2010.

36. APOSENTADORIA – REVISÃO – PARIDADE. PLEITO DE REVISÃO DE

PROVENTOS DE APOSENTAÇÃO COM VISTAS À PERCEPÇÃO DE GAP, NA

REFERÊNCIA IV OU V. APOSENTADO QUE TEVE ASSEGURADA COMO MELHORIA

POSTERIOR A GAP NA REFERÊNCIA III. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA ANTE OS

TERMOS DA LEI Nº 12.601/12. A pretensão revisional se mostra contrária ao princípio da

irretroatividade das leis (cf. Decreto-Lei n° 4.657/1942), às normas constitucionais insculpidas

nos §§ 2º e 3º do art. 40 e ao princípio da isonomia (cf. art. 5º, caput). Desta forma, não se

revela possível a concessão da GAPJ IV e V para servidor já aposentado à época da edição da

Lei nº 12.601/12, pois tais referências, inclusive, jamais integraram a sua remuneração

enquanto em atividade nem as correspondentes contribuições que fez para o regime

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previdenciário do qual é beneficiário. Processo nº 0200130266060. PGE.Net nº

2014.02.001580. Parecer nº 1683-2014.

37. HORA EXTRA TRABALHADA. CRITÉRIOS DE INCORPORAÇÃO. A matéria relativa

à forma de cálculo e pagamento das horas extras dos servidores integrantes da carreira policial

civil já se encontra pacificada no âmbito desta Procuradoria (Processo n° 0500070164178).

Firmados os critérios para pagamento da hora extra em atividade, cumpre evoluir para

estabelecer o critério de incorporação da vantagem. Não havendo regra específica para sua

incorporação, segue-se a regra geral do art. 38, da Lei nº 11.357, segundo a qual a vantagem

paga em valor nominal não será percentualizada para fins de incorporação aos proventos de

inatividade. Assim, para que a regra de incorporação guarde compatibilidade com a norma

geral supra citada e com a forma de pagamento da vantagem em atividade, que apresenta um

misto de pagamento nominal com percentual, deverão ser feitas as médias de horas trabalhadas

dos períodos indicados na lei (anteriores à aquisição do direito à aposentadoria e ao protocolo),

incorporando-se a média de horas mais benéfica, pelo valor da hora vigente na data da

aposentadoria, já com o acréscimo mínimo de 50%. Processo nº 0505140084691. PGE.Net n°

2014.02.002328. Parecer nº 2003-2015.

38. GEAC. Professor submetido a regime de 40 horas, com atuação em regência de classe em

período inferior a 28 horas. Aplicação do entendimento do Processo n° 1200090017961, de

modo que a Administração deverá considerar apenas duas bases de cálculo de vencimento (20

ou 40 horas). PGE.Net n° 2014.02.004111. Parecer n° PA-NASC-RFS-34-2015.

39. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS RECEBIDOS POR PROCURADORES DO ESTADO.

A Lei Estadual nº 11.357/09 tanto estabelece no caput do art. 38 a regra geral de incorporação

de gratificações aos proventos de inatividade, quanto, na parte final do citado dispositivo, prevê

a possibilidade de regra diversa se prevista em legislação especifica. No caso sob análise,

deverá ser aplicada a regra disciplinada pelo parágrafo único do art. 87 da Lei Complementar nº

34/2009, no sentido de que a incorporação dos honorários deve ser processada pela média dos

percentuais que resultarem da aplicação dos valores obtidos sobre o vencimento básico do

cargo nos 12 meses anteriores à data do protocolo do pedido de aposentadoria ou da aquisição

do direito ao jubilamento. Processo n° PGE2015181433-0. PGE.Net n° 201.02.00.002675.

Parecer n° 2000-2015.

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TÍTULO IV – BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

1. PENSÃO POR MORTE. Interpretação do art. 6º, I, da Lei nº 3.373/75 c/c art. 5º, I, da

Constituição Federal. Apenas o marido inválido carente de recursos financeiros pode ser

considerado dependente do segurado para fins de percepção da pensão previdenciária. Processo

n° 0200080009681 (Interessado: Daltro Pereira de Matos).

2. PENSÃO POR MORTE. INEXISTÊNCIA DE ÓBICE AO PAGAMENTO EM RAZÃO

DA PERCEPÇÃO DE BENEFÍCIO ASSISTENCIAL.

I - Não constitui óbice ao deferimento da pensão por morte, em razão do disposto nos §§ 4º e

6º, do art. 9º, da Lei nº 7.249, de 07 de janeiro de 1998, o fato do Interessado, na condição de

filho maior inválido, já perceber benefício assistencial à conta do Instituto Nacional do Seguro

Social – INSS, com amparo na Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993;

II - Entretanto, nos termos dos §§ 1º e 4º, do art. 9º, da Lei nº 7.249/98, deverá ficar

comprovada a dependência econômica do suposto beneficiário, inclusive que tinha suas

necessidades básicas integralmente atendidas pelo segurado, condição prévia indispensável

para o deferimento da pensão;

III - Uma vez comprovada a dependência econômica, e caso deferida a pensão, a Administração

Pública Estadual deverá comunicar o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para adoção

das providências cabíveis quanto ao período em que houve acumulação ilegal, conforme Lei nº

8.535/2002. Processos nº 0200000253790 (Parecer nº PP-AT-597-2005), 0200060281350

(Parecer n° PP-BV-3949-2007), 0200050026450 (Parecer n° PP-AX-3209-2007) e

0200060281350.

3. PENSÃO POR MORTE INSTITUÍDA APÓS A VIGÊNCIA DA EMENDA

CONSTITUCIONAL Nº 41/03. FORMA DE REAJUSTE. A pensão instituída após

31/12/2003, salvo se sucedânea esta de proventos decorrentes de inativação concedida com

base no art. 3º, da Emenda nº 47/05, deverá ser reajustada segundo os mesmos índices e na

mesma época da correção do valor das aposentadorias também obtidas com fundamento nas

regras gerais introduzidas pela citada Emenda. Parecer nº PP-AU-1901-2005.

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4. PENSÃO POR MORTE. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA DEPENDÊNCIA

ECONÔMICA PARA A PRORROGAÇÃO DA PENSÃO NA QUALIDADE DE FILHO

MAIOR ESTUDANTE ATÉ 24 ANOS DE IDADE. APLICAÇÃO DA LEI Nº 3.373/75. É

necessária a comprovação da dependência econômica para a prorrogação da pensão deferida

em favor de filho maior estudante universitário até 24 anos de idade. Processos n°

0200050017000 (Parecer nº PP-BF-4494-2006) e 0200070229578 (Parecer n° PP-CB-632-

2009).

5. PENSÃO POR MORTE. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA DEPENDÊNCIA

ECONÔMICA DO FILHO MAIOR INVÁLIDO, EM RELAÇÃO AO SEGURADO. É

necessária a comprovação da dependência econômica do filho maior inválido em relação ao

segurado, nos termos dos §§ 1º e 4º, do art. 9º, da Lei nº 7.249/98. Processo nº 0200070047038.

Parecer nº PP-BM-3330-2008.

6. PENSÃO POR MORTE. FILHO SOLTEIRO E ECONOMICAMENTE DEPENDENTE

QUE INGRESSA EM CURSO SUPERIOR APÓS CANCELAMENTO DO BENEFÍCIO AO

COMPLETAR 21 ANOS DE IDADE. IMPOSSIBILIDADE DE RESTABELECIMENTO DO

BENEFÍCIO ANTERIORMENTE CANCELADO. A condição de beneficiário da pensão deve

ser apurada no momento da ocorrência do óbito, à luz da legislação vigente, implicando a

alteração deste status, na perda do benefício. Assim é que, não cabe o restabelecimento da

condição de beneficiário da pensão previdenciária se o interessado, ao alcançar a maioridade,

não se encontrava matriculado em instituição de ensino superior. Processo nº 0200070194170.

Parecer nº PP-AQ-8297-2008. VIDE PRECEDENTE SEGUINTE.

7. PENSÃO POR MORTE. FILHO MENOR UNIVERSITÁRIO. APLICAÇÃO DAS

DISPOSIÇÕES LEGAIS VIGENTES NA DATA DO ÓBITO. NECESSIDADE DE

COMPROVAÇÃO DA DEPENDÊNCIA ECONÔMICA. Conforme Lei nº 3.373/75, com

alterações feitas pela Lei nº 4.195/83, em seu art. 6º, I, são considerados dependentes do ex-

segurado os filhos solteiros menores de 21 anos de idade. Esta dependência perdurará até os 24

anos, desde que comprovada a sua matrícula e freqüência em instituição de 2º grau, ou nível

superior ou para aqueles que se achem sob atendimento de educação especial. No entanto, esta

regra prevista no § 8º, da referida Lei, como demonstrado no entendimento de caráter sistêmico

emitido pelo Procurador Geral do Estado (Processo nº 0200070229578), deve observar a

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condição de dependente economicamente, obrigatoriamente comprovada. Processo nº

0200130348438. PGE.Net nº 2014.02.000697.

8. PENSÃO POR MORTE. PEDIDO DE REATIVAÇÃO. APLICAÇÃO DA LEI

VIGENTE À DATA DO ÓBITO. NECESSIDADE DE PREENCHIMENTO DAS

CONDIÇÕES LEGAIS NA DATA DO EVENTO MORTE. AUSÊNCIA DE DIREITO

ADQUIRIDO. A condição de beneficiário da pensão por morte deve ser apurada no momento

da ocorrência do óbito, à luz da legislação vigente, implicando a alteração deste status, na perda

do benefício. Processos nº 0200070257350 (Parecer nº PP-BU-1408-2008), 0201970251036

(Parecer n° PP-AT-8474-2008) e PP-AT-354-2009 (Processo nº 0200080197712).

9. PENSÃO POR MORTE. DEPENDENTES INVÁLIDOS. INDISPENSABILIDADE DO

EXAME MÉDICO POR JUNTA MÉDICA OFICIAL OU POR INSTITUIÇÃO

CREDENCIADA PELO PODER PÚBLICO, AINDA QUE HAJA SENTENÇA DE

INTERDIÇÃO. A condição de invalidez temporária ou permanente do dependente do segurado,

para fins previdenciários, deve ser apurada pela Junta Médica Oficial do Estado da Bahia ou

por instituição credenciada pelo Poder Público, ainda que já tenha sido interditado

judicialmente. Processo nº 0200090103899. Parecer nº PP-AH-4310-2009.

10. PENSÃO POR MORTE. EXEGESE DO § 7º, DO ART. 40, DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL. A regra de cálculo prevista no § 7º, do art. 40, da Constituição Federal, introduzida

pela Emenda Constitucional nº 41/03, consistente na aplicação de redutor ao valor da pensão,

deve ser observada apenas no momento da fixação do valor inicial do benefício, não cabendo a

sua incidência por ocasião dos reajustes posteriores. Processo nº 0200080164750. Parecer nº

PP-BY-8550-2008. VIDE PRECEDENTE N° 25.

11. PENSÃO POR MORTE. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA. EXEGESE DA LEI Nº

11.357/09. Nos casos dos óbitos ocorridos após a edição da Lei nº 11.357/09 (art. 12, § 6º da

Lei n° 11.357/09), a esposa separada de fato que percebe alimentos de forma espontânea

somente poderá ser beneficiária de pensão por morte se comprovar que não tem condições

financeiras de se manter, que não dispõe de bens passíveis de gerar renda e suas necessidades

básicas eram integralmente atendidas pelo segurado. Processo n° 0200090171100 (Interessada:

Vanete Oliveira Cazumba). Parecer nº PA-NPREV-RGM-2986-2010.

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12. PENSÃO POR MORTE. Filha maior, matriculada em Curso de Pós-Graduação.

Subsunção da hipótese ao disposto no § 5° do art. 9° da Lei n° 7.249/98. Persiste a condição de

dependente da filha solteira de ex-segurado, se desprovida de renda própria e estiver cursando o

ensino superior, até o implemento da idade de 24 anos. O ensino superior, nos termos da

legislação de regência das diretrizes e bases da educação nacional, abrange os cursos de

especialização e pós-graduação. Processo n° 0200020061714 (Anamaria Carneiro Marques

Silva). Parecer n° PP-AK-896-2002. VIDE PRECEDENTE SEGUINTE.

13. PENSÃO POR MORTE. Impossibilidade de prorrogação do benefício da pensão em

razão de matrícula e frequência da beneficiária em curso de pós-graduação. Lei nº 3.373/75,

vigente na data do óbito do ex-segurado. Previsão da possibilidade de prorrogação da pensão

até os 24 (vinte e quatro) anos para os filhos que comprovassem semestralmente sua matrícula

e frequência em curso de 2º (segundo) grau ou de nível superior ou que se achassem sob

atendimento de educação especial (§ 8º, do art.6º), não abarcando, portanto, cursos de extensão,

a exemplo de pós-graduação, mestrado ou doutorado. Processo nº 0200090037578 (Interessada:

Ana Gabriela Oliveira Rabelo). Parecer nº PA-NPREV-ATF-1535-2010.

14. PENSÃO POR MORTE. ESTUDANTE REGULARMENTE MATRICULADA E

FREQUENTANDO CURSO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR À DISTÂNCIA. Interpretação do

art. 9º, § 5º, da Lei nº 7.249/98. Universidade credenciada junto ao Ministério da Educação para

oferecer cursos à distância. Atendimento aos requisitos exigidos pela Lei nº 9.394/99 e Decreto

nº 5.622/2005. Processo n° 0200050138878 (Interessada: Joyselles Mascarenhas Aragão).

Parecer n° PP-BC-4238-2006.

15. PENSÃO POR MORTE. Atualização de valores dos proventos. Garantia de paridade com

os servidores ativos para os benefícios concedidos conforme as regras vigentes até o advento da

Emenda Constitucional n° 41/03. Direito adquirido. Expressa previsão do art. 3º, § 2º, da EC n°

41/03. Aplicadas as novas regras, restam desvinculados os reajustes de servidores ativos,

inativos e pensionistas. Garantia de preservação do valor real, mediante atualização segundo

critérios fixados em lei. Art. 40, § 8º, da Constituição Federal. O benefício da pensão instituída

após 31/12/2003, salvo se sucedânea esta de proventos decorrentes de inativação concedida

com base no art. 3º, da Emenda nº 47/05, deverá ser reajustado segundo os mesmos índices e na

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mesma época da correção do valor das aposentadorias também obtidas com fundamento nas

regras gerais introduzidas pela citada Emenda. O índice de reajustamento deverá ser o previsto

em lei estadual, escolhido dentre os índices de preço oficiais que contemplem a inflação do

período, podendo sê-lo no mesmo diploma legal que estatuir reajuste para os servidores, não

necessariamente coincidentes os percentuais, vez que desvinculados entre si, mas sempre em

dispositivo específico. A omissão do legislador estadual importará a aplicação impositiva do

índice de reajustamento dos benefícios concedidos pelo Regime Geral de Previdência Social.

Processo nº 0200050067261 (Interessada: Diretoria de Previdência da SAEB). Pareceres nº PP-

AU-1901-2005 e PP-BQ-3629-2008.

16. PENSÃO E AUXÍLIO-RECLUSÃO. DEVIDO A DEPENDENTES DO SERVIDOR

ATIVO AFASTADO OU LICENCIADO, TEMPORARIAMENTE, SEM REMUNERAÇÃO,

DO RESPECTIVO CARGO EFETIVO. Os dependentes do servidor segurado, ainda que

temporariamente afastado ou licenciado do cargo, sem remuneração, fazem jus aos benefícios

de pensão e auxílio-reclusão, observando para o seu cálculo a última remuneração percebida

pelo servidor quando em atividade. Processo nº 0200090020810. Parecer nº PP-AH-1210-2009.

17. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. SITUAÇÃO DO MENOR SOB GUARDA. O menor

sob guarda está inserido na condição de dependente, para fins previdenciários, por força da

norma geral inserta no Estatuto da Criança e do Adolescente (art. 33, § 3º, Lei n° 8.069/90).

Reitera os termos do parecer sistêmico sobre o tema. Processo n° 0200080003349 (Interessado:

Marcelo Oliveira Souza). MUDANÇA DE ENTENDIMENTO – VIDE PRECEDENTE N° 21.

18. PENSÃO POR MORTE. PRESCRIÇÃO CONTRA MENOR. A matéria concernente à

prescrição dos direitos pessoais em face da Fazenda Pública, inclusive quanto às prestações

correspondentes a pensões vencidas, está regulada no Decreto nº 20.910/32, que não contempla

os efeitos obstativos do curso da prescrição, prescritos no art. 168, do Código Civil,

constituindo-se aquela em norma especial, derrogatória do direito comum. Processo n°

0200020301685 (Interessado: Carlos Alberto Martins). Parecer n° PP-AK-487-2003.

19. PENSÃO POR MORTE. A percepção de benefício assistencial não constitui óbice à

concessão da pensão por morte (reiterando entendimento expendido no Processo nº

0200060281350, Parecer nº PP-BV-3949-2007, de interesse da servidora Ana Carla Santana

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Rocha). Também, a aferição da dependência econômica para fins de concessão do direito à

pensão deve ser analisada em cada caso concreto, dada a peculiaridade de cada situação.

Interpretação do § 6º do art. 12, da Lei nº 11.357/09. Processo n° 0200070224606 (Interessado:

Alberto Dias Barreto). Parecer n° PP-AX-2562-2008.

20. PENSÃO POR MORTE. Consulta. Pleito formulado pela dependente após 39 anos do

falecimento do ex-servidor. Natureza de direito subjetivo. Lei n° 2.679/69, art.10. Prescrição

apenas das parcelas anteriores. Processo n° 0200090034587 (Interessada: Maria Dilza da Rocha

Souza). Parecer n° PA-NPREV-RGM-2126-2010.

21. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. SITUAÇÃO DO MENOR SOB GUARDA. Revisão

do entendimento firmado no Parecer n° PP-BC-1834-2005 exarado nos autos do Processo nº

2600050087560, tendo em vista a recorrente jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no

sentido de considerar a lei previdenciária especial em relação ao Estatuto da Criança e do

Adolescente – ECA. Considerando que no Estado da Bahia, a Lei nº 11.357/2009, no § 2º, do

art. 12, não elencou no rol de dependentes previdenciários o menor sob guarda, resta obstada a

concessão do benefício de pensão a esses menores sob guarda judicial. Processo n°

0200100398590 (Interessado: Victor Varela Jatobá). Parecer n° PA-NPREV-RGM-2140-2011.

VIDE PRECEDENTE N° 17.

22. PENSÃO POR MORTE. AÇÃO PENAL EM CURSO. OBERVÂNCIA DA DATA DO

ÓBITO. APLICAÇÃO DA LEI Nº 7.249/98, COM AS MODIFICAÇÕES INTRODUZIDAS

PELAS LEIS N° 8.535/02 E 9003/04. Em face dos direitos que a Constituição ampara e

aplicando-se o princípio da ponderação de valores, o direito à vida deve ser protegido e, nesse

sentido, não há como admitir que o pensionista, que matou o segurado do qual era dependente e

obteve condenação com sentença transitada em julgado, seja beneficiado com o pagamento da

pensão. Embora a Lei nº 7.249/98 silencie a respeito da hipótese de perda da qualidade de

dependente em virtude de sentença criminal condenatória transitada em julgado, e não se

admita a aplicação analógica de outros diplomas legais, os princípios gerais do direito, a

necessidade imperativa de rechaçar a má-fé e o respeito ao direito à vida, impõem que, em

casos que tais, o dependente homicida seja privado do direito à pensão previdenciária. Processo

nº 0200070317523 (Interessada: Ivonalda Santos de Aragão). Parecer n° PA-NPREV-ARB-

583-2011.

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23. PENSÃO POR MORTE. Pedido formulado na condição de companheira.

Reconhecimento de união estável através de sentença judicial. Provas dos autos contrárias à

decisão em processo no qual o Estado não fora parte. Revisão do entendimento exarado no

Processo n° 0200070316349, a fim de que a avaliação do caso concreto passe a determinar a

concessão da pensão com reconhecimento da união estável post mortem e, em caso de negativa,

que o Ministério Público seja oficiado diante da existência de provas contrárias à decisão

judicial. Processos n° 0200110187067 (Interessada: Maria Tereza dos Santos Ribeiro. Parecer

n° PA-NPREV-EOG-1009-2012) e 0200100263652 (Interessada: Maria da Glória Silva de

Sousa. Parecer n° PA-NPREV-EOG-867-2012).

24. PENSÃO POR MORTE. REVISÃO. ACORDO GAP. Diante da impossibilidade de

identificação das demandas judiciais propostas por pensionistas de servidores públicos Policiais

Civis que tenham por objeto específico a concessão de reajuste da Gratificação de Atividade

Policial – GAP no mesmo percentual pelo qual a Lei nº 7622/00 elevou os vencimentos básicos

daqueles servidores, não é possível a adoção de solução uniforme para toda a Administração,

com a elaboração de novo termo de acordo. Cumpre, entretanto, à Procuradoria Judicial,

avaliar, na medida em que os processos relativos a essas demandas forem tendo movimentação,

a conveniência de realização de acordo em cada caso específico que deverá ser autorizado pelo

Exmo. Governador do Estado. Processo n° 0300070427552 (Interessado: Albérico Machado

Fonseca).

25. PENSÃO POR MORTE. INCIDÊNCIA DO REDUTOR INSTITUÍDO PELA EMENDA

CONSTITUCIONAL Nº 41/2003. Para aqueles servidores que, embora tenham preenchido os

requisitos para inativação com base no art. 3º, da Emenda Constitucional nº 47/2003, mas

tenham se aposentado com fundamento diverso, não há de se aplicar o redutor ao benefício

previdenciário, previsto no art. 40, § 7º, da Constituição Federal. Cumpre salientar que em sede

de Mandado de Segurança Preventivo, na Ação nº 0007430-37.2013.8.05.0000, culminou na

denegação da segurança pleiteada, entendendo-se pela legalidade da aplicação do redutor

previdenciário, pela Administração Pública. Processo relacionado nº 0200070157607 (Parecer

nº PA-NPREV-EOG-1045-2013). Processo nº 0200130115500. PGE.Net nº 2013.02.002820.

Parecer nº 198-2014. VIDE PRECEDENTE N° 10.

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26. PENSÃO POR MORTE. CONCESSÃO NA CONDIÇÃO DE VIÚVA.

SUPERVENIENTE UNIAO ESTÁVEL. PERDA DA QUALIDADE DE DEPENDENTE.

SUSPENSÃO DO BENEFÍCIO, COM OBSERVÂNCIA DO CONTRADITÓRIO E DA

AMPLA DEFESA. LEI Nº 7.249/98, COM ALTERAÇÕES FEITAS PELAS LEIS Nº 8.535/02

E 9.003/04. Sendo comprovado que a pensionista estabeleceu união estável após a concessão

da pensão, haverá a suspensão do benefício, ante a perda da qualidade de dependente, nos

termos do art. 10, V, da Lei nº 7.249/98, com redação das Leis nº 8.535/02 e 9.003/04,

assegurando-lhe o direito de defesa. A situação de união estável, mesmo que tenha sido extinta,

faz cessar, de forma absoluta e irrevogável, a condição de dependente do ex-servidor. Processo

nº 0200110186117. Pareceres nº PA-NPREV-MMM-2790-2011 e PA-NPREV-MMM-4251-

2011.

27. PENSÃO POR MORTE. RESTITUIÇÃO AO ERÁRIO DE VALORES REFERENTES

À PENSÃO, NO CASO DE ÓBITO DO BENEFICIÁRIO. FORMA DE CÁLCULO DOS

VALORES DEVIDOS. PROCEDIMENTO DE COBRANÇA.

I – O vínculo do beneficiário cessa com o seu falecimento, consequentemente, o pagamento da

pensão é devido até esta data, cabendo ao Estado reaver os valores referentes ao restante do

mês e aos meses subseqüentes. Ademais, o dia do óbito é considerado como direito dos

familiares.

II – Quanto ao 13º salário, deve-se observar as normas dispostas na Lei nº 6.677/94, em seu art.

79, § 1º, donde se conclui que a fração igual ou superior a quinze dias será considerada mês

integral, para fins de cálculo da gratificação natalina. Neste caso, óbitos ocorridos a partir do

dia 15, inclusive, o mês do falecimento deve ser computado no cálculo do valor devido.

III – Ademais, se houve adiantamento da gratificação supra citada, deve ocorrer a

proporcionalização da cobrança, vez que o falecimento extirpa qualquer vínculo com o Estado

da Bahia.

IV – A mesma orientação prevalece para os débitos do benefício a título de Credcesta, que

entram como desconto na folha de pagamento.

V – Por fim, o pagamento do benefício era feito por intermédio da Instituição Bradesco. No

entanto, ao ser indagada acerca de pagamento posterior ao óbito do beneficiário, escusou-se de

prestar qualquer tipo de alegação, face a preservação do sigilo bancário (Lei Complementar nº

105/2001). Neste sentido, deverá o Estado, notificar e informar ao familiar do beneficiário a

existência de valor creditado e que o mesmo deve comparecer para negociação. Deverá a

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SUPREV acordar com o familiar sua responsabilização perante o Estado, ressarcindo-o do

valor devido. PGE.Net n° 2014.02.001260. Parecer nº 1197-2014.

28. PENSÃO POR MORTE. PAGAMENTO DE COMPLEMENTAÇÃO A VIÚVA DE EX-

SERVIDOR DA EXTINTA SAER. Necessidade de reajuste do valor, pelo índice aplicável aos

benefícios mantidos pelo RGPS, com pagamento retroativo, observada a prescrição quinquenal.

PGE.Net nº 2013.02.001403. Parecer nº 489-2013.

29. PENSÃO PREVIDENCIÁRIA. PENSÃO ESPECIAL. PROMOÇÃO POST MORTEM.

a) a promoção post mortem produz efeitos sobre a pensão especial, devendo esta ser calculada

levando-se em consideração a ascensão funcional póstuma do miliciano;

b) a pensão previdenciária, porventura concedida aos dependentes do militar falecido, deve ser

calculada observando-se a remuneração que, de fato, percebia o militar em atividade, sem levar

em conta a promoção post mortem;

c) como a promoção póstuma tem efeito retroativo à data do óbito, os atos posteriores a esse

evento e nos quais produza ela efeitos, como a concessão da pensão especial, devem fazer

menção ao posto ou graduação a que foi alçado o policial após a mencionada promoção.

Processo nº 0500020164193 (Interessada: Valneide Dias de Oliveira).

30. PENSÃO POR MORTE. REVERSÃO DE COTA. O marco inicial para a reversão de

cota de pensão deve ser a data em que foi extinta a cota a ser revertida, observado o prazo

prescricional de cinco anos, em relação às parcelas. Quando se tratar de maioridade, óbito e

casamento, será o dia da sua efetivação. Nos casos de união estável, deverá ser averiguado caso

a caso, já que se trata de situação de fato. Processos n° 0200110187660 (óbito),

0200110422120 (idade), 0200050205435 (casamento) e 0200110186117 (união estável).

31. PENSÃO POR MORTE. REPARAÇÃO DE DANOS AO ERÁRIO. PERCEPÇÃO

INDEVIDA DE PENSÃO POR MORTE APÓS A CONSTITUIÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL.

COBRANÇA DE VALORES. MARCO TEMPORAL. Em razão da condição de situação de

fato da união estável, o marco de cobrança dos valores recebidos a maior deve ser fixado,

conforme conjunto probatório de cada caso analisado. Por vezes, na ausência de outras provas

anteriores, o conhecimento da união estável por parte da Administração poderá ser usado como

marco inicial. PGE.Net nº 2014.02.000217. Parecer nº 1421-2014.

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TÍTULO V – REGIME DE LOTAÇÃO

1. PENSÃO POR PORTE. REVISÃO DO BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. FIXAÇÃO

DO VALOR POR MEIO DE PROCESSO DE LOTAÇÃO, EIS QUE O FALECIDO

SERVIDOR ERA SERVENTUÁRIO DE JUSTIÇA SOB REGIME DE CUSTAS.

NECESSIDADE DE RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS.

Serventuário da Justiça, submetido ao regime de custa, com fundamento na legislação especial

(Lei nº 445/51) combinado com a legislação vigente à data do óbito do servidor (Lei nº

7.249/98), deve contribuir para previdência social, tomando como base de cálculo o

vencimento do cargo, acrescido de custas e percentagens em consonância com o quanto

disposto no art. 2º, da Lei nº 445/51. Para fins de contribuição previdenciária, considerar-se-á

os 5 (cinco) anos anteriores ao óbito do servidor. Processo nº 0200110212959. Pareceres nº PA-

NPREV-MMM-1158-2012 e 1094-2014.

2. REVISÃO DE PROVENTOS. SERVENTUÁRIA DE JUSTIÇA REMUNERADA

PELO REGIME DE CUSTAS. IRREGULARIDADE DO LAUDO DE LOTAÇÃO QUE

DEMANDAM SANEAMENTO. NECESSIDADE DE RECOLHIMENTO DE

CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. Conquanto não foi realizada apuração

pormenorizada dos proventos, utilizar-se-á o valor mínimo do vencimento atribuído ao

ocupante do cargo público de igual natureza ao que fora ocupado pela servidora. Quanto ao

recolhimento das contribuições não realizadas, valer-se-á da orientação lavrada no Processo nº

0200110212959. Pendente de manifestação do Procurador Geral do Estado. Processo nº

PGE2011457931. Parecer nº PA-NPREV-MMM-1157-2012.

3. REVISÃO DE PROVENTOS. ENQUADRAMENTO DE ESCRIVÃO POR REGIME

DE CUSTAS APOSENTADO, GERANDO DIFERENÇA DE PROVENTOS EM FAVOR.

FALTA DE RECOLHIMENTO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. PELA

COMPENSAÇÃO. O servidor, serventuário sob o regime de custas, conforme Lei nº 445/41

combinado com o art. 8º, parágrafo único, da Lei nº 2.679/69, art. 22, § 3º, da Lei nº 3.373/75

(com edição da Lei nº 3.468/76, passou a dispor no art. 25, § 5º), art. 46, § 3º, da Lei 6.915/76

e, por fim, Lei nº 7.249/98 (norma vigente à data da aposentadoria compulsória do interessado,

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deve, obrigatoriamente, efetuar o recolhimento das contribuições previdenciárias. No caso, com

o enquadramento do servidor e a consequente diferença de proventos, beneficiando-o,

necessária a compensação das contribuições devidas durante o vínculo funcional e o pagamento

dos valores retroativos devidos ao interessado. Processo nº 2001302001575. Parecer nº 511-

2013

TÍTULO VI – TEMAS DIVERSOS

1. ACUMULAÇÃO DE PROVENTOS E VENCIMENTOS. TETO CONSTITUCIONAL.

Considerações acerca da correta aplicação do teto constitucional na hipótese de acumulação

legal de proventos com a remuneração de cargo efetivo ou em comissão, ou de remuneração de

dois cargos legalmente acumuláveis, ou de proventos com proventos. Processo n°

PGE2009260267 (Interessado: Eliano Barroso de Souza).

2. ACUMULAÇÃO DE PROVENTOS. MILITAR X PROFESSOR. Aposentadoria

compulsória e reserva remunerada. Servidor que completou 70 anos de tempo de serviço após a

EC n. 20/98, mas que ao ingressar no serviço publico já era da reserva remunerada da Policia

Militar do Estado da Bahia. Impossibilidade de acumulação dos proventos decorrentes dos dois

vínculos inativos do servidor interessado, um decorrente da sua condição de militar da reserva

remunerada e outro decorrente da sua condição de professor alcançado pela idade-limite para a

permanência no serviço público. Processo n° PGE20061514830 (Interessado: Antônio Portela

de Souza). Parecer nº PP-AQ-5091-2008.

3. AVERBAÇÃO. EFEITOS FINANCEIROS. REPERCUSSÃO NA RESTITUIÇÃO DE

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA E CONCESSÃO DE ABONO DE PERMANÊNCIA.

Os efeitos financeiros da averbação de tempo de serviço devem retroagir à data em que

protocolado o correspondente requerimento pelo servidor e repercutirá nas vantagens que dela

decorrem, dentre elas a imunidade de contribuição previdenciária e a concessão de abono de

permanência. De modo que, se o tempo de serviço averbado for imprescindível à

implementação do tempo de contribuição exigível para aquisição do direito à aposentação e

conseqüente reconhecimento da imunidade previdenciária e/ou concessão do abono de

permanência, a restituição dos valores descontados ao Fundo previdenciário e o pagamento de

abono de permanência terão como termo inicial a data em que protocolado o requerimento de

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averbação, salvo se o direito à aposentadoria tiver sido adquirido em data posterior. Processos

nº PGE 2007081852-0 e PGE2009021643. Pareceres nº PP-AZ-3053-2004, PP-BO-5155-2006

e AA-1202-2007.

4. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. Não recolhimento durante licença eletiva.

Processo nº 0300050316932 e 0300060125124 (Interessado: Aldrovando Felix do Nascimento).

Parecer n° PP-BL-2924-2006.

5. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. DISPOSIÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO.

COMPETÊNCIA PARA O RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

PATRONAL, NO CASO DE SERVIDOR À DISPOSIÇÃO DE OUTRO PODER. ART. 58, DA

LEI Nº 7.249/98 E ART. 1º, DO DECRETO Nº 1.862/93. Não obstante tenha sido apresentado,

pelo TRT, o Ofício DIREF 370, de 2001, eximindo o cessionário da responsabilidade

previdenciária, considerar tal hipótese é permitir que um ato administrativo tem o condão de

retirar a força normativa da legislação que trata sobre a matéria (Lei nº 7.249/98, art. 58, bem

como Decreto nº 1.862/93, art. 1º). Neste sentido, em decorrência do dispositivo vigente, é de

responsabilidade do cessionário o desconto da contribuição do servidor e o recolhimento da

contribuição previdenciária. Inválida, portanto, as informações constantes no Ofício nº

370/2001, ou em qualquer outro que disponha contrariamente às normas vigentes. Processo nº

0300050206096. Parecer nº PA-NPREV-JBF-935-2013.

6. ESTABILIDADE ECONÔMICA. Impossibilidade de alteração da forma de cálculo da

vantagem pessoal por estabilidade econômica quando já incorporada aos proventos, por se

tratar de ato jurídico perfeito. Processo nº 1100080013300 (Interessada: Georgina Modabre

Brito). Pedido de revisão de entendimento. Processo nº 0200100016922 (Interessada: Célia

Teresa Silva Guimarães). Parecer nº PA-NPREV-AAM-3765-2011.

7. ESTABILIDADE ECONÔMICA. CONSULTA. Reflexos na previdência social da

extensão da estabilidade econômica ao servidor efetivo que tenha exercido mandato eletivo

estadual. Processo n° 0200100275847 (Interessada: SUPREV). Parecer nº PA-NPREV-RFS-

4940-2010.

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8. READAPTAÇÃO. Discussão a respeito da possibilidade de percepção das gratificações

pro labore faciendo e propter laborem. Disciplina do Estatuto do Magistério – norma específica

da categoria. Não previsão em lei de garantia da manutenção das gratificações que exigem

regência de classe. Processo nº 2600040151642 (Interessado: APLB – Sindicato dos

Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia). Parecer n° PP-AV-2267-2005.

9. REPARAÇÃO DE DANOS AO ERÁRIO. Desconto nos proventos de inatividade do

valor correspondente às diferenças entre o que o servidor percebeu como ativo e o que deveria

ter recebido na condição de inativo. Considerações a respeito da forma e condições de

restituição ao erário. Aplicação da legislação vigente (inciso V do art. 3º do Decreto nº

12.225/10, art. 58 da Lei n° 6677/94 e art. 148 da Lei n° 12209/11). Processos n°

0200110179013 (Interessada: Josicele Raimundo Alves Portugal. Parecer PA-NPREV-IPL-

3584-2011) e 2600020084558. PGE.Net n° 2015.02.001052 e 2015.02.001284. Pareceres n°

PA-NSSP-CSS-376-2001 e PA-NPREV-RGM-1761-2012. VIDE PRECEDENTE N° 28.

10. REGIME PREVIDENCIÁRIO. CONSULTA. Constitucionalidade da lei baiana (Lei n.

10.955/07) que, ao criar a unidade gestora única do regime próprio de previdência dos

servidores públicos, previu a incidência deste também aos militares do Estado da Bahia.

Processo n° 0100110002917 (Interessado: Ministério Público do Estado da Bahia).

11. REGIME PREVIDENCIÁRIO. CONSULTA. Investidura de servidores ou empregados

públicos em cargo de Secretário de Estado ou equivalente. Considerações acerca da filiação ao

Regime Próprio de Previdência Social e da respectiva contribuição previdenciária. Processo n°

0200100166150 (Interessada: Superintendência de Recursos Humanos). Pareceres nº PA-NPE-

ACN-278-2010 e PA-NPREV-MMM-4062-2010.

12. REGIME PREVIDENCIÁRIO. CONSULTA. Análise e apresentação de sugestões a

anteprojeto de lei que tem por objeto a disciplina, em lei de caráter nacional, das regras gerais

atinentes à organização e funcionamento dos Regimes Próprios de Previdência Social dos entes

da Federação. Processo n° 0200110051130 (Interessada: SUPREV).

13. SALÁRIO FAMÍLIA. POSSIBILIDADE DE PAGAMENTO A SERVIDOR

OCUPANTE EXCLUSIVAMENTE DE CARGO COMISSIONADO. O salário-família pode

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ser pago ao servidor ocupante exclusivamente de cargo comissionado, mediante compensação.

Processo nº 0551060131941. Parecer nº PP-AI-5367-2006.

14. SALÁRIO FAMÍLIA. TERMO INICIAL DE PAGAMENTO. O termo inicial de

pagamento do salário-família é a data em que protocolado o pedido do servidor. Parecer nº PA-

NPREV-ACR-881-2009.

15. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CONSULTA. Recebimento dos honorários

advocatícios pelos Procuradores do Estado aposentados, demitidos ou exonerados no período

de apuração. Considerações. Processo n° PGE2011182323. Parecer nº PA-NPREV-MMM-

1545-2011.

16. ORGANIZAÇÃO DOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RPPS.

CONSULTA. Alteração na Lei nº 11.357/09 em razão da edição da Orientação Normativa SPS

nº 02/2009, publicada no DOU de 05/04/2009. Modificações já devidamente analisadas pelo

grupo de trabalho. Análise do § 2º do art. 36 em face da Lei nº 10.887/04. Pela inclusão da nova

redação à proposta de alterações no anteprojeto da Lei nº 11.357/09. Processo n°

0200090098305 (Interessada: SUPREV). Parecer n° PA-NPREV-ARB-534-2012.

17. PENSÃO ESPECIAL. Considerações acerca dos efeitos temporais do ato concessório, à

luz do art. 1º, da Lei nº 2.485, de 16.11.67. Processo n° 0504970246868 (Interessada: Telma

Silva Nunes Melo).

18. TETO CONSTITUCIONAL. ACUMULAÇÃO DE CARGO PÚBLICO. Para fins do

abate-teto, deve ser feito o somatório dos proventos com a remuneração relativa ao exercício de

cargo público, emprego ou função. Processos n° PGE2012320366 (Interessado: Tribunal de

Contas dos Municípios. Parecer n° GAB-PAE-ADC-031-2012) e 0200140074828.

19. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. CONSULTA. Possibilidade de incidência

sobre vantagens pecuniárias concedidas a inativos e pensionistas mercê de cumprimento de

decisões judiciais transitadas em julgado. A obrigação de fazer imposta ao Estado da Bahia, que

altera os proventos, poderá ensejar o desconto da contribuição previdenciária, na medida em

que seja superado o teto do RGPS. Dos valores retroativos, submetidos ao regime de

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precatórios, deverá ser retida a contribuição previdenciária devida no momento do pagamento.

Processo nº 0200120150099. Parecer n° PA-NPREV-AAM-1617-2012.

20. AMPLIAÇÃO DA CARGA HORÁRIA DOS SERVIDORES OCUPANTES DA

CARREIRA DE TÉCNICO ADMINISTRATIVO, VINCULADOS À UNEB E UEFS.

Atendidas às exigências para ampliação da carga horária, não haverá impedimento para tanto,

não obstante seja necessária a análise, em separado, das demais questões peculiares. O aumento

da jornada de trabalho deve ser aquiescido pelo interessado, bem como submetido ao juízo de

conveniência e oportunidade da Administração Pública, realizado pelo COPE – Conselho de

Política de Recursos Humanos, face à necessidade de controle das despesas com pessoal

imposta pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Além disso, imprescindível salientar que, em

razão de não haver dispositivo legal que trate sobre a necessidade de manutenção dos

mencionados servidores por 5 (cinco) anos contínuos ou 10 (dez) interpolados na nova jornada

de labor, para fins de incorporação aos proventos de inativação, não há aplicabilidade neste

sentido, impondo somente aos ocupantes do cargo de magistério, como demonstrado no art. 26,

da Lei nº 8.352/02. Ademais, o aumento na carga horária não deve ser considerado como

vantagem pessoal, vez que compõe o próprio vencimento do servidor, como bem fundamenta o

posicionamento desta Casa (Processo nº 0300030480604). Processo nº 0200130343553.

PGE.Net 2014.02.000095. Parecer nº 95-2014.

21. MINUTA DE INSTRUÇÃO NORMATIVA ACERCA DOS PROCEDIMENTOS DE

RECADASTRAMENTO ANUAL DOS BENEFICÁRIOS DO REGIME PRÓPRIO DE

PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DA BAHIA.

Processo nº 0200130144330.

22. AUXÍLIO MORADIA. PLEITO DE PAGAMENTO DE PARCELA AUTÔNOMA DE

EQUIVALÊNCIA, A TÍTULO DE AUXÍLIO MORADIA. DECISÃO DO TRIBUNAL DE

JUSTIÇA COM FUNDAMENTO NA AUTO-APLICABILIDADE DO ART. 93, V, DA CF/88.

Pedido com fundamento nos Processos Administrativos TJBA n° 58428/2009 e 6631/2011.

Contrariamente ao entendimento do TJBA, a PGE entende que o dispositivo constitucional (art.

93, CF/88) não fixa percentual mínimo de correspondência entre o subsídio dos membros da

magistratura nacional e estadual e o subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, como

faz em relação aos membros do Superior Tribunal de Justiça. O referido dispositivo determina

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o patamar máximo do subsídio, ou seja, 95% do subsídio dos Ministros do STJ para os demais

membros do Poder Judiciário, não estabelecendo o piso para a fixação do subsídio, mas sim o

teto remuneratório. Ilegalidade do pagamento da parcela. Processos n° 0200100178027

(Parecer n° PA-NPREV-RGM-5058-2010) e 0200110049110 (Parecer n° PA-NPREV-MMM-

166-2012). VIDE PRECEDENTE N° 30, REFERENTE A PENSIONISTAS.

23. TETO REMUNERATÓRIO. APLICAÇÃO AOS INATIVOS. PROCEDIMENTO

ADOTADO PARA A REGULARIZAÇÃO DO PAGAMENTO E EVENTUAL COBRANÇA

DOS VALORES RECEBIDOS A MAIOR. No âmbito estadual, o teto remuneratório

estabelecido pelo art. 37, XI, da Constituição Federal, com redação dada pela EC nº 41/2003

equivale ao subsídio do Governador, Deputado Estadual e Desembargador, referentes aos

Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, respectivamente, aplicando-se este último aos

membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos. Ademais, dispõe

o § 12 do mesmo artigo (inserido pela EC nº 47/2005), que para que seja criado limite

remuneratório único (teto único) para todos os servidores estaduais, faz-se necessária criação

de emenda à Constituição Estadual, em data posterior à EC nº 47/2005. Por este viés, como não

há emenda a esta Constituição, aplica-se a regra do art. 37, XI. Para os inativos, ante a expressa

previsão do art. 40, § 11, deve valer-se da mesma regra, em razão de estarem sujeitos ao

referido limite remuneratório. Neste sentido, inevitável que seja regularizada a vida funcional,

bem como proventos de inativos e pensionistas que estejam percebendo benefícios em valores

superiores aos admitidos pela Constituição Federal, salvo aqueles amparados por decisão

judicial. Quanto a restituição dos valores recebidos a maior, resta pendente de análise da Chefia

desta Procuradoria Administrativa. PGE.Net nº 2012.02.003700.

24. CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 176, § 3º, A, DO EPM, BEM COMO DE SUA

EVENTUAL REVOGAÇÃO PELA LEI Nº 11.356/09. IMPOSSIBILIDADE DE

TRANSFERÊNCIA À RESERVA REMUNERADA DOS MILICIANOS QUE RESPONDAM

A PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. Em parecer emitido pelo i. Procurador

Miguel Calmon Dantas, esclareceu-se que a impossibilidade prevista no art. 176, § 3º, a, deve

existir tão somente para os processos administrativos disciplinares que obedeçam o prazo legal

de conclusão (45 dias). Isso porque a sanção prevista nestes procedimentos guarda relação com

o vínculo do servidor. Ademais, quanto aos demais procedimentos (penal e civil por abuso de

autoridade), não podem presumir a condenação do servidor, em razão do respeito aos princípios

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da presunção de inocência e da eficácia da penalidade. Concluiu-se pela impossibilidade de

revogação expressa do art. 176, § 3º, a, da Lei nº 7.990/01, pela Lei nº 11.356/09, em face da

revogação dada pela Lei Complementar nº 107/01 ao art. 9º da Lei Complementar 95/98. Por

oportuno, necessário mencionar que os atos de inativação dos militares devem deixar de conter

a expressão “com ressalvas do caráter precário” (matéria discutida no Processo n° PGE.Net

2014.02.002211). PGE.Net 2014.02.001623. Parecer nº 990-2014.

25. DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO. RETIFICAÇÃO DO ATO

APOSENTADOR. IMPOSSIBILIDADE. EXTRAPOLAÇÃO DOS PRAZOS PROCESSUAIS

PREVISTOS NA LEI Nº 12.209/11. INAPLICABILIDADE. O pedido de aposentadoria fora

realizado 60 (sessenta) dias antes da posse no cargo de sanitarista, o que modificaria a sua carga

horária para 240 horas. Pleiteou, por conseguinte, retificação do ato aposentador, levando em

consideração a nova carga horária. No entanto, falta a referida legislação norma que

regulamente a tramitação do processo administrativo. Inclusive, a fase instrumental não é

determinada por prazo, ficando a cargo do servidor responsável a instrução processual em

tempo razoável. Mostrou-se que não houve desídia administrativa no encaminhamento do

processo. PROCESSO PGE.Net nº 2013.02.003400. Parecer nº 818-2014.

26. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. AFASTAMENTO INDEVIDO. FALTA DE

RECOLHIMENTO, PARA FINS DE APOSENTADORIA. PERÍODO UTILIZADO PARA A

CONCESSÃO DO ABONO DE PERMANÊNCIA. CONHECIMENTO DO DÉBITO.

POSSIBILIDADE DE PARCELAMENTO. A servidora aposentou-se sem preencher o requisito

etário exigido por lei. Após a Administração ter constatado o erro, promoveu a regularização da

vida funcional. No entanto, tal período de afastamento não houvera contribuição previdenciária.

Sabe-se que a concessão do benefício depende da quitação anterior de todo e qualquer débito

de contribuição previdenciária. Em razão de erro da Administração Pública, entende-se que tal

situação enquadra-se no quanto disposto no art. 58, da Lei nº 6.677/94, que prevê que as

reposições e indenizações ao erário serão descontadas em parcelas mensais, atualizadas, não

excedentes à terça parte da remuneração ou dos proventos. PGE.Net n° 2013.02.003386.

Parecer nº 1165-2014.

27. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. SERVIDOR INVESTIDO EM MANDATO

ELETIVO. MILITAR. POSSIBILIDADE DE APROVEITAMENTO DO TEMPO PARA FINS

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DE ESTABILIDADE ECONÔMICA. COMPETÊNCIA PARA O RECOLHIMENTO DA

PARCELA PATRONAL DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. Aplica-se a tal situação a

Lei nº 7.249/98, legislação vigente à época do mandato eletivo do servidor. O seu art. 58 dispõe

claramente que compete ao órgão de origem o recolhimento da contribuição previdenciária,

ressalvando tão somente que, no caso de policial militar, a base de cálculo não será o

vencimento do cargo efetivo, como previsto nas Leis nº 7.249/98 e 11.357/09, mas a diferença

entre o valor dos proventos de reservista e o do cargo eletivo ocupado. PGE.Net n°

2014.02.000117. Parecer nº 786-2014.

28. APOSENTADORIA. REPARAÇÃO DE DANOS AO ERÁRIO. Discussão a respeito da

obrigação de ressarcimento ao erário dos valores percebidos pelo servidor entre a data da

emissão do laudo de invalidez ou do implemento dos 70 anos e a publicação do ato de

aposentadoria. SITUAÇÃO 21. Processo nº 0200120097880 (Interessada: Rita de Cássia

Barros S. P. Macedo). Parecer n° PA-NPREV-RGM-1811-2012. VIDE PRECEDENTE N° 9.

29. REVERSÃO. POLICIAL MILITAR REFORMADO. Ultrapassado o prazo de dois anos,

a contar da reforma, não é possível o retorno ao serviço ativo, segundo o art. 183, § 1°, da Lei

n° 7.990/01. Processo n° 0504120110592 (Interessado: Antônio Cardozo de Araújo).

30. PARCELA AUTÔNOMA DE EQUIVALÊNCIA. AUXÍLIO MORADIA.

Impossibilidade de pagamento da PAE a pensionistas de Membros do Poder Judiciário.

Processo nº 0200120333860. Parecer nº PA-NPREV-MMM-1337-2013. VIDE PRECEDENTE

N° 22.

31. APOSENTADORIA E PENSÃO. PLEITO DE DIFERENÇAS DE PROVENTOS DE

APOSENTADORIA E DE PENSÃO. COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA DA

SUPERINTENDÊNCIA DE PREVIDÊNCIA DA SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO DO

ESTADO DA BAHIA. INEXISTÊNCIA DO DIREITO PRETENDIDO. Pretensão de membros

inativos das diversas categorias de agentes políticos vinculadas aos órgãos interessados, quais

sejam, membros do Poder Judiciário (Juízes e Desembargadores), do Ministério Público

(Promotores e Procuradores da Justiça) e dos Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios

(Conselheiros) e de pensionistas, decorrente de decisão proferida pelo Conselho Nacional de

Justiça (CNJ), no Pedido de Providências nº 1069, no sentido de que a Lei Federal nº 11.143, de

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26/07/2005, publicada no DOU de 27/07/2005, seria desprovida de auto-aplicabilidade na

definição e na constituição do limite remuneratório máximo (teto) da Magistratura, o que só

teria ocorrido com a edição de sua própria Resolução nº 13, de 21/03/2006. Por conta da

circunstância de alguns Tribunais terem suspendido, enquanto outros mantiveram, o pagamento

dos adicionais de tempo de serviço, mesmo depois da implantação do regime remuneratório de

subsídio, o egrégio CNJ, louvando-se na isonomia, reconheceu a todos os Magistrados

vinculados aos Tribunais que procederam à suspensão direito à percepção daquela vantagem até

o mês de maio de 2006, imediatamente anterior àquele fixado para o cumprimento da

Resolução nº 13/2006. Na esteira desse entendimento, o Conselho Nacional do Ministério

Público decidiu o mesmo. Com fundamento nessas decisões do egrégio CNJ e do CNMP,

aqueles órgãos supra-referidos, provocados por associações de classe ou de ofício, procederam

ao cálculo dos adicionais de tempo de serviço dos respectivos membros inativos e dos

pensionistas vinculados a antigos membros ativos ou inativos seus, relativos ao período

decorrido desde a suspensão do pagamento até o mês de maio de 2006. Processos n°

02000802263600, 020000254554, PGE2008279221, 020000263421, 020000263413

(Interessados: Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, Associação do Ministério Público do

Estado da Bahia, Ministério Público do Estado da Bahia, Tribunal de Contas do Estado da

Bahia e Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia).

33. APOSENTADORIA. PAGAMENTO DE DIFERENÇAS REMUNERATÓRIAS

RETROATIVAS DEVIDAS À SERVIDORA. ÓBITO NO CURSO DO PROCESSO.

POSSIBILIDADE DE PAGAMENTO AOS DEPENDENTES JUNTO AO FUNPREV,

CONFORME DISPOSTO NA LEI FEDERAL Nº 6.858/80 E DECRETO FEDERAL Nº

85.845/81. TRATANDO-SE DE DIREITO SUBJETIVO DO DEPENDENTE, O

RECONHECIMENTO DA PRETENSÃO DEPENDE DE REQUERIMENTO E SUBMETE

AOS PRAZOS PRESCRICIONAIS PREVISTOS EM LEI. Diante dos instrumentos

normativos citados, é assegurado aos dependentes inscritos em instituição previdenciária,

independentemente de inventário ou alvará judicial, pagamento das parcelas devidas,

decorrentes da relação de emprego do servidor falecido, face sua natureza patrimonial. Não

obstante, é necessário que os dependentes se submetam ao procedimento previsto na legislação

federal, efetuando o requerimento, sem o qual não é possível o pagamento de ofício, bem como

a observância do prazo quinquenal. Processo nº 0200100079762. Pareceres nº PA-NPREV-JBF-

711-2013 e PA-NPREV-JBF-1109-2013.

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34. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. REVERSÃO. ACUMULAÇÃO. SERVIDORA

APOSENTADA POR INVALIDEZ. INCOMPATIBILIDADE COM A ASSUNÇÃO DE

OUTRO CARGO PÚBLICO QUE, NECESSARIAMENTE, PRESSUPÕE APTIDÃO FÍSICA

E MENTAL. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA MORALIDADE.

AINDA QUE A CONSTITUIÇÃO FEDERAL AUTORIZE A ACUMULAÇÃO DE DOIS

CARGOS DE PROFICIIONAIS DE SAÚDE, A INCAPACIDADE PARA O EXERCÍCIO DE

UM CARGO DE MÉDICO DEVE PRESUMIR A INCAPACIDADE PARA O EXERCÍCIO

DO MESMO CARGO EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO. Em que pese o disposto no

art. 37, VXI, c, da Constituição Federal não obstar a acumulação de cargos de médico, não se

pode permitir que o servidor continue exercendo suas atividades em um vínculo, enquanto no

outro se encontra aposentado por invalidez. A presunção de invalidez aplica-se para ambos os

cargos. Para as hipóteses de desqualificação da condição de inválido, existe o instituto da

reversão, situação prevista nos arts. 34 a 36, da Lei nº 6.677/94, mediante declaração da Junta

Médica Oficial. Processo nº 0200080360443. Parecer nº PA-NPREV-JBF-938-2013.

35. REVISÃO DE PROVENTOS. PEDIDO DE CONCESSÃO DE ACRÉSCIMO DE 25%,

ANTE A NECESSIDADE DE ASSISTÊNCIA PERMANENTE DE TERCEIROS AO

SERVIDOR APOSENTADO. NÃO EXISTE AMPARO LEGAL. Não se aplicam aos

beneficiários dos Regimes Próprios de Providência, as normas que disciplinam o Regime Geral

de Previdência Social, tal como a Lei Federal nº 8.213/91. Nesse caso, a Lei nº 11.357/09, que

dispõe sobre o Regime Próprio de Previdência dos Servidores do Estado da Bahia, não prevê o

acréscimo de 25%. Processos nº 201402002069 (Parecer nº 1624-2014) e 201402002339

(Parecer nº 1626-2014).

36. APOSENTADORIA. CANCELAMENTO. Renúncia aos proventos decorrentes da

aposentadoria por tempo de serviço, para fins de averbação junto ao Tribunal de Justiça do

Estado da Bahia, para concessão de novo benefício, mais vantajoso. Direito patrimonial

disponível. Possibilidade. Jurisprudência do STJ favorável. Processo nº 201402000722. Parecer

nº 689-2014.