lista de exercícios - arcadismo

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  • LISTA DE EXERCCIOS: ARCADISMO

    _______________________________________

    1. Assinale a alternativa que no se refere ao

    Arcadismo.

    a) poca do Iluminismo (sculo XVIII)

    Racionalismo, clareza, simplicidade.

    b) Volta aos princpios clssicos greco-romanos

    e renascentistas (o belo, o bem, a verdade, a

    perfeio, a imitao da natureza).

    c) Ornamentao estilstica, predomnio da

    ordem inversa, excesso de figuras.

    d) Pastoralismo, bucolismo suaves idlios

    campestres.

    e) Apoia-se em temas clssicos e tem como

    lema: inutilia truncat (corta o que intil).

    _______________________________________

    2. Indique a alternativa errada.

    a) Cultismo e conceptismo so as duas

    vertentes literrias do estilo Barroco.

    b) O Arcadismo afirmou-se em oposio ao

    estilo barroco.

    c) O conceptismo correspondeu a um estilo

    fundado em agudezas ou sutilezas de

    pensamento, com transies bruscas e

    associaes inesperadas entre conceitos.

    d) O cultismo correspondeu, sobretudo, a um

    jogo formal refinado, com uso abundante de

    figuras de linguagem e verdadeira exaltao

    sensorial na composio das imagens e na

    elaborao sonora.

    e) O Arcadismo tendeu obscuridade,

    complicao lingustica e ao ilogismo.

    _______________________________________

    Nos itens 3 e 4, assinale, em cada um, a(s)

    afirmao(es) verdadeiras (V) e falsas (F)

    sobre o Arcadismo (podem ocorrer vrias em

    cada exerccio).

    _______________________________________

    3. A respeito da poca em que surgiu o

    Arcadismo,

    ( ) o sculo XVIII ficou conhecido como sculo

    das luzes.

    ( ) os enciclopedistas construram os

    alicerces filosficos da Revoluo Francesa.

    ( ) o adiantamento cientifico uma das marcas

    desta poca histrica.

    ( ) a burguesia conhece, ento, acentuado

    declnio em seu prestgio.

    ( ) em O contrato social, Rousseau aborda a

    origem da Autoridade.

    _______________________________________

    4. Quanto linguagem rcade,

    ( ) preferia a ordem indireta, tal como no latim

    literrio.

    ( ) tornou-se artificial, pedante, no natural.

    ( ) procurava o comedimento, a

    impessoalidade, a objetividade.

    ( ) mantinha as ousadias expressionais do

    Barroco.

    ( ) promovia um retorno s virtudes clssicas

    da clareza, da simplicidade e da harmonia.

    _______________________________________

    5. Entre os escritores mais conhecidos do

    Grupo Mineiro, esto:

    a) Silva Alvarenga, Mrio de Andrade, Menotti

    del Picchia.

    b) Santa Rida Duro, Ceclia Meireles, Toms

    Antnio Gonzaga.

    c) Baslio da Gama, Paulo Mendes Campos,

    Alvarenga Peixoto.

    d) Cludio Manuel da Costa, Toms Antnio

    Gonzaga, Alvarenga Peixoto.

    e) Alvarenga Peixoto, Fernando Sabino, Cludio

    Manuel da Costa.

  • 6. Qual a alternativa apresenta uma associao

    errada?

    a) Barroco / Contrarreforma.

    b) Arcadismo / Iluminismo.

    c) Romantismo / Revoluo Industrial.

    d) Arcadismo / anticlassicismo.

    e) Arcadismo / racionalismo.

    _______________________________________

    7. Poema satrico sobre os desmando

    administrativos e morais imputados a Lus da

    Cunha Menezes, que governou a Capitania das

    Minas de 1783 e 1788:

    a) Marlia de Dirceu.

    b) Vila Rica.

    c) Fbula do Ribeiro do Carmo.

    d) Cartas chilenas.

    e) O uraguai.

    _______________________________________

    8. (ITA) Uma das afirmaes abaixo incorreta.

    Assinale-a.

    a) O escritor rcade reaproveita os seres

    criados pela mitologia greco-romana, deuses e

    entidades pags. Mas esses mesmos deuses

    convivem com outros seres do mundo cristo.

    b) A produo literria do Arcadismo brasileiro

    constitui-se, sobretudo, de poesia, que pode

    ser lrico-amorosa, pica e satrica.

    c) O rcade recusa o jogo de palavras e as

    complicadas construes da linguagem barroca,

    preferindo a clareza, a ordem lgica na escrita.

    d) O poema pico Caramuru, de Santa Rita

    Duro, tem como assunto o descobrimento da

    Bahia, levado a efeito por Diogo lvares

    Correia, misto de missionrios e colonos

    portugus.

    e) A morte de Moema, ndia que se deixa picar

    por uma serpente, como prova de fidelidade e

    amor ao ndio Cacambo, trecho mais

    conhecido da obra O uraguai, de Baslio da

    Gama.

    _______________________________________

    9. (ITA) Dadas as afirmaes:

    I. O uraguai, poema pico que antecipa em

    vrias direes o Romantismo, motivado por

    dois propsitos indisfarveis: exaltao da

    poltica pombalina e antijesuitismo radical.

    II. O (A) autor(a) do poema pico Vila Rica

    exalta na obra os bandeirantes e narra a

    histria da atual Ouro Preto, desde a sua

    fundao. O poeta cultivou a poesia buclica,

    pastoril, na qual menciona a natureza como

    refgio.

    III. Em Marlia de Dirceu, Marlia quase

    sempre um vocativo; embora tenha a estrutura

    de um dilogo, a obra um monlogo s

    Gonzaga fala, raciocina; constantemente cai em

    contradio quanto sua postura de pastor e

    sua realidade de burgus.

    Est(o) correta(s):

    a) apenas I.

    b) apenas II.

    c) apenas I e II.

    d) apenas I e III.

    e) todas.

    _______________________________________

    Texto para os itens 10 e 11.

    "Eu, Marlia, no sou algum vaqueiro,

    Que vive de guardar alheio gado;

    De tosco trato, de expresses grosseiro,

  • Dos frios gelado e dos sis queimado.

    Tenho prprio casal e nele assisto

    D-me vinho, legume, fruta, azeite;

    Das brancas ovelhinhas tiro o leite,

    E mais as finas ls, de que me visto.

    Graas, Marlia bela,

    Graas minha Estrela!"

    10. (UFPR) A estrofe reflete a temtica

    predominante no perodo:

    a) romntico.

    b) parnasiano.

    c) arcdico.

    d) simbolista.

    e) modernista.

    _______________________________________

    11. (UFPR) O texto tem traos que caracterizam

    o perodo literrio ao qual pertence. Uma

    qualidade patente nesta estrofe :

    a) o bucolismo.

    b) o misticismo.

    c) o nacionalismo.

    d) o regionalismo.

    e) o indianismo.

    _______________________________________

    12. (Fuvest)

    Estrofe I

    "Porque no merecia o que lograva,

    Deixei, como ignorante, o bem que tinha,

    Vim sem considerar aonde vinha,

    Deixei sem atender o que deixava."

    Estrofe II

    "Se a flauta mal cadente

    Entoa agora o verso harmonioso,

    Sabei, me comunica este saudoso

    Influxo a dor veemente;

    No o gnio suave,

    Que ouviste j no acento agudo e grave."

    Estrofe III

    "Da delirante embriaguez de bardo

    Sonhos em que afoguei o ardor da vida,

    Ardente orvalho de febris pranteios,

    Que lucro alma descrida?"

    Cada estrofe, a seu modo, trabalha o tema de

    um bem, de um amor almejado e passado ou

    perdido. Avaliando atentamente os recursos

    poticos utilizados em cada uma delas

    podemos dizer que os movimentos literrios a

    que pertencem I, II e III so respectivamente:

    a) I Barroco; II Arcadismo; III Romantismo.

    b) I Barroco; II Romantismo; III

    Parnasianismo.

    c) I Romantismo; II Parnasianismo; III

    Simbolismo.

    d) I Romantismo; II Simbolismo; III

    Modernismo.

    e) I Parnasianismo; II Simbolismo; III

    Modernismo.

  • 13. (Cescem) O Arcadismo, didaticamente,

    inicia-se, no Brasil, em 1768

    a) com a fundao de Arcdia de Lusitana.

    b) com a publicao de poemas de Cludio

    Manuel da Costa (em Lisboa) e pela fundao

    da Arcdia Ulissiponense.

    c) com a publicao dos poemas de Cludio

    Manuel da Costa (em Lisboa) e pela fundao

    da Arcdia Ultramarina.

    d) pela vinda da famlia real para o Brasil.

    e) nenhuma das anteriores.

    _______________________________________

    14. (UFSC) Considere as afirmativas sobre o

    Barroco e o Arcadismo:

    I. Simplificao da lngua literria ordem

    direta imitao dos antigos gregos e romanos.

    II. Valorizao dos sentidos imaginao

    exaltada emprego dos vocbulos raros.

    III. Vida campestre idealizada como verdadeiro

    estado de poesia-clareza-harmonia.

    IV. Emprego frequente de trocadilhos e de

    perfrases malabarismos verbais oratria.

    V. Sugestes de luz, cor e som anttese entre

    a vida e a morte esprito cristo antiterreno.

    Assinale a opo que s contm afirmativas

    sobre o Arcadismo.

    a) I, IV e V

    b) II, III e V

    c) II, IV e V

    d) I e III

    e) I, II e V

    _______________________________________

    15. (PUC-RJ) Qual dessas afirmaes no

    caracterizava a poesia arcdica realizada no

    Brasil no sculo XVIII?

    a) Procurava-se descrever uma atmosfera

    denominada locus amoenus.

    b) A poesia seguia o lema de cortar o intil do

    texto.

    c) As amadas eram ninfas, lembrando a

    mitologia grega e romana.

    d) Os poetas da poca no se expressaram no

    gnero pico.

    e) Diversos poemas foram dedicados a reis e

    rainhas, e tinham um objetivo poltico.

    _______________________________________

    16. (Mackenzie) Aponte a alternativa correta.

    a) Toms Antnio Gonzaga cultivou a poesia

    satrica em O desertor.

    b) Na obra Cartas chilenas, temos uma stira

    contra a administrao de Lus da Cunha

    Menezes.

    c) O autor de Cartas chilenas se disfara sob o

    nome de Doroteu.

    d) Para maior disfarce, o autor de Cartas

    chilenas faz passar a ao na cidade do Rio de

    Janeiro.

    e) Toms Antnio Gonzaga tinha o pseudnimo

    de Doroteu.

    _______________________________________

    17. (Santa Casa - SP)

    Texto I

    a vaidade, Fbio, nesta vida,

    Rosa, que da manh lisonjeada,

    Prpuras mil, com ambio dourada,

    Airosa rompe, arrasta presumida.

  • Texto II

    Depois que nos ferir a mo da morte,

    ou seja neste monte, ou noutra serra,

    nossos corpos tero, tero a sorte

    de consumir os dous a mesma terra.

    O texto I barroco; o texto II arcdico.

    Comparando-os, possvel afirmar que os

    rcades optaram por uma expresso

    a) impessoal e, portanto, diferenciada do

    sentimentalismo barroco, em que o mundo

    exterior era projeo do caos interior do poeta.

    b) despojada das ousadias sintticas da esttica

    anterior, com predomnio da ordem direta e de

    vocbulos de uso corrente.

    c) que aprofunda o naturalismo da expresso

    barroca, fazendo que o poeta assuma posio

    eminentemente impessoal.

    d) em que predominam, diferentemente do

    Barroco, a anttese, a hiprbole, a conotao

    poderosa.

    e) em que a quantidade de metforas e de

    torneios de linguagem supera a tendncia

    denotativa do Barroco.

    _______________________________________

    18. (Cescem)

    Algum h de cuidar que frase inchada

    Daquela que l se usa entre essa gente

    Que julga, que diz muito, e no diz nada.

    O nosso humilde gnio no consente,

    Que outra coisa se diga mais, que aquilo

    Que s convm ao esprito inocente.

    Os versos de Cludio Manuel da Costa lembram

    o fato de que

    a) a expresso exata, contida, que busca os

    limites do essencial, trao da literatura

    colonial brasileira e dos primeiros movimentos

    estticos ps-Independncia.

    b) o Barroco se esforou por alcanar uma

    expresso rigorosa e comedida, a fim de

    espelhar os grandes conflitos do homem.

    c) o Arcadismo, buscando simplicidade, se ops

    expresso intrincada a aos excessos do

    cultismo do Barroco.

    d) o Romantismo, embora tenha refugado os

    rigores do formalismo neoclssico, tomou por

    base o sentimentalismo originrio desse

    movimento esttico.

    e) o Romantismo negou os rigores da expresso

    clssica e lusitana, mas incorporou a tradio

    literria da poesia colonial.

    _______________________________________

    19. (UFSC) Os autores rcades brasileiros

    apresentam uma obra divorciada das

    necessidades brasileiras, na segunda metade

    do sculo XVIII. Como processo de defesa

    liderana do pblico, tais letrados criam

    a) poemas de profundo subjetivismo.

    b) os contos regionais de minerao.

    c) a dialtica.

    d) as academias.

    e) a literatura romntica.

    _______________________________________

    20.

    A poesia parece fenmeno mais vivo e

    autntico [...] por ter brotado de experincias

    humanas palpitantes. [Ele] dos raros poetas

    brasileiros, certamente o nico entre os

    rcades, cuja vida amorosa importa para a

    compreenso da obra.

  • O lrico ouvidor soltava os seus amores em

    liras apaixonadas, que tinham, naquele

    ambiente de Vila Rica, um sabor novo e raro.

    Assim a crtica literria tem-se manifestado

    sobre o poeta

    a) Cludio Manuel da Costa.

    b) Toms Antnio Gonzaga.

    c) Alvarenga Peixoto.

    d) Gonalves de Magalhes.

    e) Baslio da Gama.

    _______________________________________

    21. (PUC) Relacione as colunas:

    I. Glauceste Satrnio

    II. Alcindo Palmirendo

    III. Dirceu

    IV. Termindo Siplio

    V. Lereno

    ( ) Toms Antnio Gonzaga

    ( ) Cludio Manuel da Costa

    ( ) Baslio da Gama

    ( ) Caldas Barbosa

    ( ) Silva Alvarenga

    a) III, I, V, II, IV

    b) III, I, IV, V, II

    c) I, II, III, IV, V

    d) III, II, IV, I, V

    e) III, I, IV, II, V

    22. (Fatec)

    "Voltaram baila os deuses esquecidos, as

    ninfas esquivas, as niades, as orades e os

    pastores enamorados, as pastoras insensveis e

    os rebanhos numerosos das buclicas de

    Tecrito e Virglio."

    Ronald de Carvalho. Pequena histria de

    literatura brasileira.

    O trecho acima se refere ao seguinte

    movimento literrio:

    a) Romantismo.

    b) Barroco.

    c) Arcadismo.

    d) Parnasianismo.

    e) Naturalismo.

    _______________________________________

    23. (UFViosa) Leia o texto a seguir e faa o que

    se pede.

    Lira XIV

    Ornemos nossas testas com as flores

    E faamos de feno um brando leito;

    Prendamo-nos, Marlia, em lao estreito,

    Gozemos do prazer de sos amores.

    Sobre as nossas cabeas,

    Sem que o possam deter, o tempo corre,

    E para ns o tempo, que se passa,

    Tambm, Marlia, morre.

    Todas as alternativas a seguir apresentam

    caractersticas do Arcadismo, presentes na

    estrofe anterior, exceto:

  • a) Ideal de aurea mediocitas, que leva o poeta a

    exaltar o cotidiano prosaico da classe mdia.

    b) Tema do carpe diem - uma proposta para se

    aproveitar a vida, desfrutando o cio com

    dignidade.

    c) Ideal de uma existncia tranquila, sem

    extremos, espelhada na pureza e amenidade da

    natureza.

    d) Fugacidade do tempo, fatalidade do destino,

    necessidade de envelhecer com sabedoria.

    e) Concepo da natureza como permanente

    reflexo dos sentimentos e paixes do eu lrico.

    _______________________________________

    24. (UFViosa) Leia o fragmento de texto a

    seguir e faa o que se pede.

    Lira II

    Esprema a vil calnia muito embora

    Entre as mos denegridas, e insolentes,

    Os venenos das plantas,

    E das bravas serpentes.

    Chovam raios e raios, no seu rosto

    No hs de ver, Marlia, o medo escrito:

    O medo perturbador,

    Que infunde o vil delito.

    [...]

    Eu tenho um corao maior que o mundo.

    Tu, formosa Marlia, bem o sabes:

    Eu tenho um corao maior que o mundo.

    Tu, formosa Marlia, bem o sabes:

    Um corao ... e basta,

    Onde tu mesma cabes.

    Sobre o fragmento de texto de Toms Antnio

    Gonzaga, Marlia de Dirceu, assinale a

    alternativa falsa:

    a) a interferncia do mito na tessitura dos

    poemas, mantendo o poeta dentro dos padres

    poticos clssicos, impede-o de abordar

    problemas pessoais.

    b) a interpelao feita a Marlia muitas vezes

    pretexto para o poeta celebrar sua inocncia e

    seu destemor diante das acusaes feitas

    contra ele.

    c) a revelao sincera de si prprio e a

    confisso do padecimento que o inquieta levam

    o poeta a romper com o declogo arcdico,

    prenunciando a potica romntica.

    d) a desesperana, o abatimento e a solido,

    presentes nas liras escritas depois da priso do

    autor, revelam contraste com as primeiras,

    concentradas na conquista galante da mulher

    amada.

    e) embora tenha a estrutura de um dilogo, o

    texto um monlogo s Gonzaga fala e

    raciocina.

    _______________________________________

    25. (Vunesp) H no Arcadismo brasileiro uma

    obra satrica de forma epistolar que suscitou

    dvidas de autoria durante mais de um sculo.

    Assinale a alternativa que apresente o nome

    correto dessa obra e de seu autor mais

    provvel.

    a) O reino da estupidez e Francisco de Melo

    Franco

    b) Viola de Lereno e Domingos Caldas Barbosa

    c) O desertor e Manuel Incio da Silva

    Alvarenga

    d) Cartas chilenas e Toms Antnio Gonzaga

    e) Os bruzundangas e Lima Barreto

  • 26. (UFPE) Assinale as afirmativas como

    verdadeiras (V) ou falsas (F).

    ( ) O Arcadismo tem como um dos traos

    principais a inspirao clssica.

    ( ) A natureza a base da sabedoria para os

    rcades.

    ( ) O Arcadismo brasileiro se caracteriza por

    sua forte religiosidade.

    ( ) Toms Antnio Gonzaga nos deixou uma

    poesia marcada pela pobreza de expresso e

    pela banalidade.

    ( ) O melhor da produo dos rcades

    brasileiros est no teatro.

    _______________________________________

    27. (UFPE) Assinale as afirmativas como

    verdadeiras (V) ou falsas (F).

    ( ) A maior parte da lrica de Toms Antnio

    Gonzaga composta por poemas de difcil

    compreenso.

    ( ) Com a literatura dos rcades surge na

    poesia a exaltao da paisagem brasileira e

    temas como a famlia.

    ( ) Pastores e pastoras numa paisagem

    buclica, este um dos elementos da literatura

    arcdica brasileira.

    ( ) Vrios poetas pertencentes ao Arcadismo

    brasileiro foram presos por escreverem

    romances com assuntos polticos.

    ( ) O Arcadismo brasileiro no nos deixou

    poemas picos, estando sua produo limitada

    poesia lrica.

    _______________________________________

    28. (UFPE)

    " bom, minha Marlia, bom ser dono

    De um rebanho, que cubra monte e prado;

    Porm, gentil Pastora, o teu agrado;

    Vale mais que um rebanho, e mais que um

    trono

    Graas, Marlia bela,

    Graas minha Estrela."

    Tomas Antnio Gonzaga. Marlia de Dirceu.

    No poema acima, as marcas do Arcadismo so.

    Assinale as afirmativas verdadeiras e as falsas.

    ( ) Tema da vida pastoril no contato com a

    natureza idealizada.

    ( ) Ideal de vida simples retratado atravs de

    uma linguagem despojada. Inverses e

    paradoxos, prprios do Barroco, caem em

    desuso.

    ( ) Percepo do mundo terreno como

    efmero e vo, o que resulta no sentimento de

    nulidade diante do poder divino.

    ( ) Descrio de um episdio pastoril num

    ambiente de harmonia, onde inexistem

    conflitos.

    ( ) Tom pico, relatando grandes feitos

    heroicos.

    _______________________________________

    29. (UFPB) Na poesia arcdica ou neoclssica,

    no se encontra

    a) a influncia das ideais iluministas.

    b) a valorizao do campo em detrimento da

    cidade.

    c) a nfase na interpretao subjetiva da

    realidade.

    d) o retorno aos ideais greco-latinos.

    e) a adoo de pseudnimos pelos poetas, que

    se figuravam pastores.

    _______________________________________

  • 30. (UFPA) O Arcadismo um estilo de poca

    que pode ser definido, segundo o que

    determina a seguinte afirmao:

    a) Nesse perodo o homem regido pelas leis

    fsico-qumicas, pela hereditariedade e pelo

    meio social.

    b) A poesia dessa poca d nfase ao poder de

    vidncia do artista.

    c) Destaca-se nessa fase certo gosto pelo

    equilbrio, pela simplicidade e pela harmonia, a

    partir dos modelos clssicos antigos.

    d) H nessa escola literria uma tendncia

    valorizao do humor, com vistas a afugentar

    as circunstncias desagradveis da vida.

    e) Enfatiza-se na criao potica, desse

    momento, a utilizao do valor sugestivo da

    msica.

    _______________________________________

    31. (UFMG) Leia o soneto que se segue, de

    Cludio Manuel da Costa.

    Pastores, que levais ao monte o gado,

    Vede l como andais por essa serra;

    Que para dar contgio a toda a terra,

    Basta ver-se o meu rosto magoado:

    Eu ando (vs me vedes) to pesado;

    E a pastora infiel, que me faz guerra,

    a mesma, que em seu semblante encerra

    A causa de um martrio to cansado.

    Se a quereis conhecer, vinde comigo,

    Vereis a formosura, que eu adoro;

    Mas no; tanto no sou vosso inimigo:

    Deixai, no a vejais; eu vo-lo imploro;

    Que se seguir quiserdes, o que eu sigo,

    Chorareis, pastores, o que eu choro.

    Todas as alternativas contm afirmaes

    corretas sobre esse soneto, exceto:

    a) O poema ope um estilo de vida simples a

    um estilo de vida dissimulado.

    b) A palavra "guerra" enfatiza a recusa da

    pastora a corresponder aos afetos do poeta.

    c) O sentido da viso o predominante em

    todas as estrofes do poema.

    d) A expresso "para dar contgio a toda a

    terra" revela a intensidade do sofrimento do

    pastor.

    _______________________________________

    32. (PUC-MG) A questo apresenta trechos de

    textos que pertencem a determinado estilo de

    poca. Relacione cada trecho ao seu respectivo

    estilo, de acordo com as informaes contidas

    nas alternativas a seguir.

    "Sou pastor, no te nego; os meus montados

    So esses, que a vs; vivo contente

    Ao trazer entre a relva florescente

    A doce companhia dos meus gados."

    a) Barroco: homem barroco angustiado, vive

    entre religiosidade e paganismo, esprito e

    matria, perdo e pecado. As obras refletem tal

    dualismo, permeado pela instabilidade das

    coisas.

    b) Arcadismo: em oposio ao Barroco, esse

    estilo procura atingir o ideal de simplicidade. Os

    rcades buscam na natureza o ideal de uma

    vida simples, buclica, pastoril.

  • c) Romantismo: a arte romntica valoriza o

    folclrico, o nacional, que se manifesta pela

    exaltao da natureza ptria, pelo retorno ao

    passado histrico e pela criao do heri

    nacional.

    d) Parnasianismo: a poesia descritiva, com

    exatido e economia de imagens e metforas.

    e) Modernismo: original e polmico, o

    nacionalismo nele se manifesta pela busca de

    uma lngua brasileira e informal, pelas pardias

    e pela valorizao do ndio verdadeiramente

    brasileiro.

    _______________________________________

    Texto para os itens 33 e 34.

    Lira XXX

    Junto a uma clara fonte

    a me do Amor se sentou;

    encostou na mo o rosto,

    no leve sono pegou.

    Cupido, que a viu de longe,

    contente ao lugar correu;

    cuidando que era Marlia,

    na face um beijo lhe deu.

    Acorda Vnus irada:

    Amor a conhece; e ento,

    da ousadia que teve

    assim lhe pede perdo:

    - Foi fcil, me formosa,

    foi fcil o engano meu;

    que o semblante de Marlia

    todo o semblante teu.

    Toms Antnio Gonzaga. Marlia de Dirceu. Rio

    de Janeiro, Edies de Ouro, [s/d]. p. 86-87

    33. (UFRJ) A reao de Vnus, descrita no

    poema, se deve ao fato de ter sido

    a) confundida por Cupido.

    b) acordada por Amor.

    c) reconhecida por Amor.

    d) identificada por Cupido.

    e) comparada com Marlia.

    _______________________________________

    34. (UFRJ) No texto, o engano de Cupido pode

    ser antevisto em

    a) "Cupido, que a viu de longe,"

    b) "cuidando que era Marlia,"

    c) "Junto a uma clara fonte"

    d) "e ento, da ousadia que teve"

    e) "Amor a conhece"

    _______________________________________

    35. (Vunesp) Leia atentamente o texto abaixo e

    assinale a alternativa incorreta.

    "No permitiu o Cu que alguns influxos, que

    devi s guas do Mondego, se prosperassem

    por muito tempo; e destinado a buscar a Ptria,

    que por espao de cinco anos havia deixado,

    aqui, entre a grosseria dos seus gnios, que

    menos pudera eu fazer que entregar-me ao

    cio, e sepultar-me na ignorncia! Que menos,

    do que abandonar as fingidas Ninfas destes

    rios, e no centro deles adorar a preciosidade

    daqueles metais, que tm atrado a este clima

  • os coraes de toda a Europa! No so estas as

    venturosas praias da Arcdia, onde o som das

    guas inspirava a harmonia dos versos. Turva e

    feia, a corrente destes ribeiros, primeiro que

    arrebate as ideais de um Poeta, deixa ponderar

    a ambiciosa fadiga de minerar a terra, que lhes

    tem pervertido as cores."

    Cludio Manuel da Costa. Fragmento do

    "Prlogo ao leitor".

    a) O poeta estabelece uma conexo entre as

    diferenas ambientais e o seu reflexo na

    produo literria.

    b) Cludio Manuel da Costa manifesta, no

    texto, a sua formao intelectual europeia, mas

    que deseja exprimir a realidade tosca de seu

    pas.

    c) Depreende-se do texto uma forma de

    conflito entre o Academicismo rcade europeu

    e a realidade brasileira que passaria a ser a

    nova matria-prima do poeta.

    d) Apesar dos ndices do Arcadismo presentes

    no texto, h um questionamento do contexto

    sobre a validade de adotar esse modelo

    literrio no Brasil.

    e) Poeta sofre mediante o fato de no mais

    poder, na Europa, contemplar as praias da

    Arcdia de onde retirava suas inspiraes

    poticas.

    _______________________________________

    36. Assinale a alternativa que preenche

    corretamente as lacunas da frase apresentada.

    Texto I

    " a vaidade, Fbio, nesta vida

    Rosa que, da manh lisonjeada,

    Prpuras mil, com ambio dourada,

    Airosa rompe, arrasta presumida."

    Texto II

    "Fatigado de calma se acolhia

    Junto o rebanho sombra dos salgueiros,

    E o sol, queimando os speros oiteiros,

    Com violncia maior no campo ardia."

    A natureza para os poetas ..........., era fonte de

    smbolos (rosa, cristal, gua), que transcendiam

    do material para o espiritual (texto I); para os

    poetas .........., era sobretudo o cenrio

    idealizado, dentro do qual se podia ser feliz

    (texto II).

    a) romnticos - parnasianos

    b) parnasianos - simbolistas

    c) rcades romnticos

    d) simbolistas - barrocos

    e) barrocos - rcades

    _______________________________________

    37. (UFRN)

    "Eu, Marlia, no sou algum vaqueiro,

    Que viva de guardar alheio gado,

    De tosco trato, de expresses grosseiro,

    Dos frios gelos e dos sis queimado.

    Das brasas ovelhinhas tiro o leite,

    E mais as finas ls e que me visto."

    Pelas caractersticas de estilo, o texto acima

    deve ser atribudo a autor

    a) naturalista.

    b) simbolista.

    c) romntico.

    d) moderno.

    e) arcdico.

  • 38. (Mackenzie) Assinale a alternativa em que

    aparece uma caracterstica imprpria do

    Arcadismo.

    a) Bucolismo.

    b) Presena de entidades mitolgicas.

    c) Exaltao da natureza.

    d) Tranquilidade no relacionamento amoroso.

    e) Evaso na morte.

    _______________________________________

    39. (PUC-SP)

    "Acaso so estes

    os stios formosos,

    aonde passava

    os anos gostosos?

    So estes os prados,

    aonde brincava,

    enquanto pastava,

    o manso rebanho

    que Alceu me deixou?"

    Os versos acima, de Toms Antnio Gonzaga,

    so expresso de um momento esttico em

    que o poeta

    a) buscava expresso para o sentimento

    religioso associado natureza, revestindo

    frequentemente o poema do tom solene da

    meditao.

    b) tentava exprimir a insatisfao do mundo

    contemporneo, dava grande nfase vida

    sentimental, tornando o corao a medida mais

    exata de sua existncia.

    c) buscava a "naturalidade". O que havia de

    mais simples, mais "natural", que a vida dos

    pastores e a contemplao direta da natureza.

    d) tinha predileo pelo soneto, exercitando a

    preciso descritiva e dissertativa, o jogo

    intelectual, a famosa "chave de ouro".

    e) acentuava a busca da elegncia e do

    requinte formal, perdendo-se na mincia

    descritiva dos objetos raros: vasos, taas,

    leques.

    _______________________________________

    40. (UFPB) Das afirmaes abaixo, em torno do

    Barroco e do Arcadismo no Brasil,

    I. O Cultismo (jogo de palavras) e o

    conceptismo (jogo de ideais) so tpicos do

    Arcadismo brasileiro, preso a uma concepo

    neoclssica de arte.

    II. Pessimismo, gosto pelo paradoxo e pelas

    antteses, culto do contraste so algumas das

    caractersticas do estilo barroco.

    III. Profundamente relacionado com a

    Contrarreforma, o estilo barroco procura a

    sntese entre o teocentrismo e o

    antropocentrismo.

    IV. Os poetas Gregrio de Matos, Toms

    Antnio Gonzaga e Baslio da Gama so

    representantes tpicos do Arcadismo no Brasil.

    so corretas, apenas,

    a) I e II.

    b) II e III

    c) III e IV

    d) I, II e III

    e) II, III e IV

  • 41. Entende-se por literatura rcade

    a) a linha europeia de produo literria com

    linguagem rebuscada.

    b) a linha europeia de produo literria que

    volta aos padres clssicos.

    c) a produo de poesia lrico-amorosa da

    gerao byroniana.

    d) a produo de poesia lrica nacional com

    retrica aprimorada.

    e) a linha europeia que prega a "arte pela arte".

    _______________________________________

    42. (F.C.CHAGAS-BA)

    "A cincia e o racionalismo constituem as

    'luzes' com que se costuma caracterizar o

    sculo. Razo que 'ilumina', que ilustra, que

    esclarece os homens, que os conduz ao

    progresso. Da as palavras 'Iluminismo' e

    'Ilustrao', que caracterizam as manifestaes

    culturais do momento, o conjunto de

    tendncias caractersticas do sculo."

    O texto refere-se

    a) ao sculo XVI, correspondente ao

    florescimento da literatura informativa no

    Brasil.

    b) ao sculo XVII, momento em que se cultiva a

    literatura barroca.

    c) ao sculo XVIII, poca que se identifica com o

    Neoclassicismo.

    d) s primeiras dcadas do sculo XIX, quando

    se instaura o Realismo na literatura brasileira.

    e) ltima dcada do sculo XIX,

    correspondente vigncia da literatura

    simbolista.

    43. (Fuvest) "Por fim, acentua o polimorfismo

    cultural desta poca o fato de se desenrolarem

    acontecimentos historicamente relevantes,

    como a Inconfidncia Mineira e a transladao

    da corte de D. Joo VI para o Rio de Janeiro."

    Massaud Moiss.

    A poca histrica a que se refere o crtico a do

    a) Simbolismo.

    b) Arcadismo.

    c) Parnasianismo.

    d) Realismo.

    e) Romantismo.

    _______________________________________

    44. (UFPA) A pastora Marlia, conforme nos

    apresentada nas liras de Toms Antnio

    Gonzaga, carece de unidade de enfoques; por

    isso muito difcil precisar, por exemplo, seu

    tipo fsico. Esta impreciso da pastora

    a) suficiente para seu autor ser apontado

    como pr-romntico.

    b) fundamental para situar o leitor dentro do

    drama amoroso do autor.

    c) reflete o carter genrico e impessoal que a

    poesia neoclssica deveria assumir.

    d) responsvel pela atmosfera de mistrio,

    essencial para a poesia neoclssica.

    e) mostra a inteno do autor em no revelar o

    objeto do seu amor.

    _______________________________________

    45. (UFPE)

    "Tanto a busca da simplicidade formal quanto a

    da clareza e eficcia das ideias se ligam ao

    grande valor dado natureza, como base da

    harmonia e da sabedoria. Da o apreo pela

    conveno pastoral, isto , pelos gneros

    buclicos que visam representar a inocncia e a

    sadia rusticidade pelos costumes rurais,

    sobretudo dos pastores."

  • Antonio Candido e A. Castello.

    Esse excerto relaciona-se a um determinado

    estilo literrio. Assinale, ento, o autor que no

    pertence ao estilo em questo.

    a) Toms Antnio Gonzaga

    b) Cludio M. da Costa

    c) Santa Rita Duro

    d) Manuel Botelho de Oliveira

    e) Baslio da Gama

    _______________________________________

    46. (PUC-SP) Pode-se afirmar que Marlia de

    Dirceu e as Cartas chilenas so,

    respectivamente

    a) altas expresses do lirismo amoroso e da

    stira poltica, na literatura do sculo XVIII.

    b) exemplos da poesia biogrfica e da literatura

    epistolar cultivadas no sculo XVII.

    c) exemplos do lirismo amoroso e da poesia de

    combate, cultivados, sobretudo, pelos poetas

    romnticos da chamada "terceira gerao".

    d) altas expresses do lirismo e da stira da

    nossa poesia barroca.

    e) expresses menores da prosa e da poesia de

    nosso Arcadismo, cultivadas no interior das

    Academias.

    _______________________________________

    47. (FESP) Aponte a alternativa cujo contedo

    no se aplica ao Arcadismo.

    a) Desenvolvimento do gnero pico,

    registrando o incio da corrente indianista na

    poesia brasileira.

    b) Presena da mitologia grega na poesia de

    alguns poetas desse perodo.

    c) Propagao do gnero lrico em que os

    poetas assumem a postura de pastores e

    transformam a realidade num quadro

    idealizado.

    d) Circulao de manuscritos annimos de teor

    satrico e contedo poltico.

    e) Penetrao da tendncia mstica e religiosa,

    vinculada a expresso de ter ou no f.

    _______________________________________

    48. (PUCCAMP) A poesia pastoral no ter

    grande encanto se for to grosseira quanto o

    natural ou limitar-se minuciosamente s coisas

    rurais. Falar de cabras e carneiros e dos

    cuidados que requerem nada tem de agradvel

    em si; o que agrada a ideia de tranquilidade,

    ligada vida dos que cuidam das cabras e dos

    carneiros. A busca do "encanto" acima referido,

    num momento em que a arte busca uma

    linguagem racional e simples, e o poeta tenta

    dissolver qualquer notao subjetiva, encontra-

    se nos versos:

    a) Se tu viesses, donzela,

    Verias que a vida bela

    No deserto do serto!

    L tm mais aromas as flores

    E mais amor os amores

    Que falam no corao!

    b) E sonho-me eu tambm me meio dos

    pastores.

    Menalcas o meu nome, ou Hano, ou Tirses.

    Canto

    E cajado e surro s plantas te deponho.

    Enastrado por ti o meu rabel de flores,

    Em contendas me travo a celebrar-te o

    encanto.

    Oh! tempos que l vo! oh! vida antiga... oh!

    sonho!

  • c) Longe, a tarde es estorce, em violcea

    agonia.

    Essas horas de susto e de melancolia,

    como triste ao pastor transviado

    compreend-las!

    d) Enquanto a luta jogam os Pastores,

    E emparelhados correm nas campinas,

    Toucarei teus cabelos de boninas,

    Nos troncos gravarei os teus louvores.

    e) Esta a imagem da vaca, a mais pura e

    singela

    que do fundo do sonho eu s vezes esposo

    e confunde-se noite outra imagem daquela

    que ama me amamentou e jaz no ltimo

    pouso.

    _______________________________________

    49. (CEETPS) Bucolismo; vida simples; refgio

    na natureza; pastores, retomada de valores da

    antiguidade clssica greco-latina. Essas

    expresses caracterizam

    a) a poesia romntica, cuja expresso primeira

    no Brasil, est na "Cano do Exlio" de

    Gonalves Dias.

    b) a prosa naturalista, representada pelas obras

    de Alusio Azevedo.

    c) a prosa modernista, especialmente o

    romance Macunama, de Mrio de Andrade.

    d) o Parnasianismo, cuja expresso mxima

    est na poesia de Olavo Bilac.

    e) a poesia do Arcadismo, de que so

    representantes Cludio Manuel da Costa e

    Thoms Antnio Gonzaga.

    _______________________________________

    50. (CENTEC-BA) Assinale a alternativa correta.

    "Minha bela Marlia, tudo passa;

    a sorte deste mundo mal segura;

    se vem depois dos males a ventura,

    vem depois dos prazeres a desgraa.

    Esto os mesmos deuses

    sujeitos ao poder do mpio fado:

    Apolo j fugiu do cu brilhante,

    j foi pastor de gado."

    A nica ideia no expressa pelo poeta, nesse

    texto, :

    a) a vida breve e a felicidade inconstante.

    b) os prazeres da vida vm, sempre, seguidos

    da desventura.

    c) os homens e os deuses esto sujeitos s

    mesmas leis.

    d) destino determina a existncia humana.

    e) a existncia considerada sob o prisma da

    religiosidade.

    _______________________________________

  • GABARITO:

    1. C

    2. E

    3. V F V V V

    4. F F V F V

    5. D

    6. D

    7. D

    8. E

    9. D

    10. C

    11. A

    12. A

    13. C

    14. D

    15. D

    16. B

    17. B

    18. C

    19. D

    20. B

    21. C

    22. C

    23. A

    24. A

    25. D

    26. V V F F F

    27. F V V F F

    28. V V F V F

    29. C

    30. C

    31. A

    32. B

    33. A

    34. B

    35. C

    36. E

    37. E

    38. E

    39. C

    40. B

    41. B

    42. C

    43. B

    44. C

    45. D

    46. A

    47. D

    48. E

    49. E

    50. E