lista de exercÍcios sobre intertextualidade 8º ano site · ambientada no brasil. a partir de que...

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LISTA DE EXERCÍCIOS SOBRE INTERTEXTUALIDADE 8º ANO site a) Na charge política criada pelo cartunista Angeli a partir do quadro de Munch, a cena está ambientada no Brasil. A partir de que elementos se pode concluir isso? Explique. b) Como se dá a intertextualidade entre A e B? Aponte os elementos da obra de Munch retomados pelo cartunista e relacione-os . c) A partir das duas imagens, crie uma terceira, no caderno, retratando O grito de acordo com o diálogo intertextual que você estabelecer com esses trabalhos. Qual é o texto fonte que inspirou o autor a fazer a seguinte tirinha? Qual tipo de intertextualidade ocorre? 02.

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LISTA DE EXERCÍCIOS SOBRE INTERTEXTUALIDADE 8º ANO – site

a) Na charge política criada pelo cartunista Angeli a partir do quadro de Munch, a cena está ambientada no Brasil. A partir de que elementos se pode concluir isso? Explique. b) Como se dá a intertextualidade entre A e B? Aponte os elementos da obra de Munch retomados pelo cartunista e relacione-os. c) A partir das duas imagens, crie uma terceira, no caderno, retratando O grito de acordo com o diálogo intertextual que você estabelecer com esses trabalhos. Qual é o texto fonte que inspirou o autor a fazer a seguinte tirinha? Qual tipo de intertextualidade ocorre?

02.

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(Fonte: Oficina de Redação. Sarmento) a) A intertextualidade entre esses dois textos é evidente. Analise-a brevemente e responda por que o jornalista teria feito referência a Drummond. b) Sem conhecer o poema de Drummond, é possível notar a intertextualidade da resenha? Explique. 3. São citados os seguintes textos: TEXTO 1 Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães: Outras moças, mas nuas e espantadas, No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs! E ri-se a orquestra irônica, estridente... E da ronda fantástica a serpente Faz doidas espirais... Se o velho arqueja, se no chão resvala, Ouvem-se gritos... o chicote estala. E voam mais e mais...

(Castro Alves) TEXTO 2 Todo camburão tem um pouco de navio negreiro tudo começou quando a gente conversava naquela esquina ali de frente àquela praça veio os homens

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e nos pararam documento por favor então a gente apresentou mas eles não paravam qual é negão? Qual é negão? o que que tá pegando? qual é negão? Qual é negão? é mole de ver que em qualquer dura o tempo passa mais lento pro negão quem segurava com força a chibata agora usa farda engatilha a macaca escolhe sempre o primeiro negro pra passar na revista pra passar na revista todo camburão tem um pouco de navio negreiro todo camburão tem um pouco de navio negreiro

(Marcelo Yuka – O Rappa) Composta por Marcelo Yuka para o primeiro cd da banda O Rappa, de 1994, “Todo camburão tem um pouco de navio negreiro” estabelece relação de intertextualidade com o poema de Castro Alves. Descreva como isso ocorre e, para sustentar seus argumentos, apresente um ou mais trechos da canção. 4. Que tipo de intertextualidade ocorre entre os dois poemas a seguir?

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5.Analise as três imagens a seguir. Observe as semelhanças e diferenças entre elas. Que tipo de intertextualidade ocorreu entre as imagens?

6. Texto 1 “ Minha terra tem palmeiras, Onde canta o sabiá.” (Gonçalves Dias) “Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde, Cantar o sabiá!” (Casimiro de Abreu) “Minha terra tem palmares Onde gorjeia o mar.” (Oswald de Andrade)

“Minha terra não tem palmeiras... E em vez de um mero sabiá,” (Mário Quintana) “Minha terra tem Palmeiras Corinthians e outros times.” (Eduardo A. da Costa)

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“Minha Dinda tem cascatas Onde canta o curió.” (Jô Soares)

Texto 2

A Cigarra e a Formiga Tendo a cigarra cantado todo o estio, achou-se em apuros com a entrada do inverno.

Não possuía nem um pedacinho de mosca, nem um vermezinho para se alimentar. Desesperada, foi bater à porta da formiga sua vizinha. Pediu que lhe emprestasse algum grão, a fim de poder subsistir até à chegada do tempo melhor.

─ Eu pagarei com juros, disse ela, antes de agosto. Palavra de honra. A formiga não gosta de dar emprestado, nem é prestimosa: é esse o seu defeito. ─ Que fazias no tempo de calor? - perguntou-lhe. ─ Eu cantava noite e dia a todos que apareciam. - respondeu a cigarra. ─ Cantavas no verão? Que bela vida! Pois bem, dança agora.

Fábula de La Fontaine

A Formiga e a Cigarra

Era uma vez uma formiguinha e uma cigarra muito amigas. Durante todo o outono, a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando comida para o período de inverno. Não aproveitou nada do Sol, da brisa suave do fim da tarde nem do bate-papo com os amigos ao final do expediente de trabalho, tomando uma cervejinha. Seu nome era "trabalho" e seu sobrenome, "sempre".

Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou um minuto sequer, cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o Sol, curtiu para valer, sem se preocupar com o inverno que estava por vir. Então, passados alguns dias, começou a esfriar.

Era o inverno que estava começando. A formiguinha, exausta, entrou em sua singela e aconchegante toca repleta de comida. Mas alguém chamava por seu nome do lado de fora da toca. Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu: sua amiga cigarra, dentro de uma Ferrari, com um aconchegante casaco de visom. E a cigarra falou para a formiguinha:

– Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris. Será que você poderia cuidar da minha toca?

– Claro, sem problema! Mas o que lhe aconteceu? Como você conseguiu grana pra ir a Paris e comprar esta Ferrari?

– Imagine você que eu estava cantando em um bar, na semana passada, e um produtor gostou da minha voz. Fechei um contrato de seis meses para fazer shows em Paris... A propósito, a amiga deseja algo de lá?

– Desejo, sim. Se você encontrar um tal de La Fontaine por lá, manda ele pro DIABO QUE O CARREGUE!

MORAL DA HISTÓRIA: "Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer, pois trabalho em demasia só traz benefício em fábulas do La Fontaine".

Fábula de La Fontaine reelaborada. Qual é o tipo de intertextualidade que acontece no texto 1 e no texto 2? 7. Leia a letra da música “Sampa” para responder aos itens.

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alguma coisa acontece no meu coração que só quando cruzo a ipiranga e a avenida são joão é que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi da dura poesia concreta de tuas esquinas da deselegância discreta de tuas meninas ainda não havia para mim rita lee, a tua mais completa tradução alguma coisa acontece no meu coração que só quando cruzo a ipiranga e a avenida são joão quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto chamei de mau gosto o que vi de mau gosto, mau gosto é que narciso acha feio o que não é espelho e a mente apavora o que ainda não é mesmo velho nada do que não era antes quando não somos mutantes e foste um difícil começo afasto o que não conheço e quem vende outro sonho feliz de cidade aprende depressa a chamar-te de realidade porque és o avesso do avesso do avesso do avesso do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas da força da grana que ergue e destrói coisas belas da feia fumaça que sobe apagando as estrelas eu vejo surgir teus poetas de campos e espaços tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva panaméricas de áfricas utópicas, túmulo do samba mais possível novo quilombo de zumbi e os novos baianos passeiam na tua garoa e novos baianos te podem curtir numa boa a) Explique o significado de Sampa. b) O texto relaciona lugares de São Paulo, bem como poetas, músicos e movimentos culturais que agitavam a cidade na época em que foi escrito. Identifique-os. c) Há uma referência à mitologia grega e a um de seus mitos. Qual é ele? Identifique uma passagem do texto que faz referência ao mito. d) Qual o sentido da passagem que você transcreveu, tomando como referência o mito? e) O poeta, Caetano Veloso, cita o quilombo de Zumbi. O que você sabe sobre essa passagem da história? f) O texto faz alusão a uma particularidade climática de São Paulo. Identifique-a. g) Podemos interpretar SAMPA apenas com esta frase: São Paulo inspira ao mesmo tempo ódio e amor? Justifique? 8. Cândido Portinari (1903-1962), um dos mais importantes artistas brasileiros do século XX, tratou de diferentes aspectos da nossa realidade em seus quadros. 1.

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4.

Sobre a temática dos “Retirantes”, Portinari também escreveu o seguinte poema: (….) Os retirantes vêm vindo com trouxas e embrulhos Vêm das terras secas e escuras; pedregulhos Doloridos como fagulhas de carvão aceso Corpos disformes, uns panos sujos, Rasgados e sem cor, dependurados Homens de enorme ventre bojudo Mulheres com trouxas caídas para o lado Pançudas, carregando ao colo um garoto Choramingando, remelento (….) (Cândido Portinari. Poemas. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1964.) a) Das quatro obras reproduzidas, assinale aquelas que abordam a problemática que é tema do poema.

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b) Qual o tipo de intertextualidade que acontece entre as obras da letra a e o poema escrito por Portinari?

9. Leia o texto e examine a ilustração: Óbito do autor (….) expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na

minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos!

Verdade é que não houve cartas nem anúncios. Acresce que chovia – peneirava – uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles fiéis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu à beira de minha cova: –”Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isto é a dor crua e má que lhe rói à natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado.” (….)

(Adaptado. Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. Ilustrado por Cândido Portinari. Rio de Janeiro: Cem Bibliófilos do Brasil, 1943. p.1.) Compare o texto de Machado de Assis com a ilustração de Portinari. Que tipo de intertextualidade ocorre entre eles? 10. Mais do que a mais garrida a minha pátria tem Uma quentura, um querer bem, um bem Um “libertas quaeseratamen”* Que um dia traduzi num exame escrito: “Liberta que serás também” E repito! (Vinícius de Moraes, “Pátria minha”, Antologia poética.) *A frase em latim traduz-se, comumente, por “liberdade ainda que tardia”.

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O poema de Vinícius de Moraes faz intertextualidade com que outro texto conhecido pelos brasileiros? 11. (Uff 2007) A modernidade tem-se utilizado de meios expressionais que dialogam com diversas linguagens, produzindo pela intertextualidade novos sentidos e novos diálogos.Identifique o comentário pertinente sobre a ressignificação promovida pela intertextualidade dos fragmentos que se seguem. a) Amor é fogo que arde sem se ver. É ferida que dói e não se sente. É um contentamento descontente. É dor que desatina sem doer. Luís Vaz de Camões O amor é o fogo que arde sem se ver. É ferida que dói e não se sente. É um contentamento descontente. É dor que desatina sem doer. Ainda que eu falasse a língua dos homens. E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria. Legião Urbana, "Monte Castelo"

Os versos de "Monte Castelo" retomam três fontes distintas que remetem ao local de resistência (título da canção), à necessidade imperiosa do sentimento fraterno (Apóstolo Paulo) e ao caráter contemplativo e dócil da vivência amorosa (Camões).

b) Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra Disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. Carlos Drummond de Andrade, "Poema das sete faces" Quando nasci um anjo esbelto, desses que tocam trombeta, anunciou: vai carregar bandeira. Cargo muito pesado pra mulher, esta espécie ainda envergonhada. Adélia Prado, "Com licença poética"

Os versos de Adélia Prado retomam a imagem do "anjo", reproduzindo o caráter de aceitação do papel da mulher no contexto social.

c) Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Gonçalves Dias Nossas várzeas têm mais flores nossas flores mais pesticidas. Só se banham em nossos rios Desinformados e suicidas.

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Luiz FernandoVeríssimo

O fragmento retomado por Veríssimo - versos de "Canção do Exílio" - situa a realidade em que se insere, sob o ponto de vista crítico, confrontando-se à visão ufanista do Romantismo.

d) Conselho se fosse bom, as pessoas não dariam, venderiam. Vá dormir que a dor passa. Quem espera sempre alcança. Provérbios e ditos populares. Ouça um bom conselho Que eu lhe dou de graça Inútil dormir que a dor não passa Espere sentado Ou você se cansa Está provado, quem espera nunca alcança. Chico Buarque, "Bom conselho"

O fragmento de "Bom conselho" reforça pela linguagem poética o caráter moralista e educativo desses provérbios.

e) A feição deles é serem pardos, maneira d'avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir nem mostrar suas vergonhas. E estão acerca disso com tanta inocência como também em mostrar o rosto Trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha a el-rei d. Manuel Senhor: Escrevo esta carta para vos dar conta dos sucessos da terra de Vera Cruz desde o dia de seu achamento até a construção desta Brasília onde agora me encontro. Eu a tenho, Senhor, por derradeiro feito e última louçania da gente de cepa e me empenharei em bem descrevê-la, nada pondo ou tirando para aformosear nem para enfear, mas só praticando do que vi, ouvi ou me pareceu. Segunda Carta de Pero Vaz de Caminha, a El Rei, escrita da Novel Cidade de Brasília com a data de 21 de abril de 1960. (Por Darcy Ribeiro) O fragmento da carta de Darcy Ribeiro retoma o estilo detalhista e inventivo de Pero Vaz de Caminha, ao construir a imagem do Brasil segundo o olhar europeu. 12. (Pucmg 2003) Leia os versos abaixo, parte do "Poema de Sete Faces", de "Alguma Poesia": "Mundo mundo vasto mundo, mais vasto é meu coração." Se considerarmos que Tomás Antônio Gonzaga é autor do verso "Eu tenho um coração maior que o mundo", podemos afirmar que, nos dois versos de Drummond acima transcritos, existe: a) mera cópia do verso de Tomás Antônio Gonzaga. b) plágio visível do verso de Tomás Antônio Gonzaga. c) intertextualidade flagrante com o verso de Tomás Antônio Gonzaga. d) apropriação indevida do verso de Tomás Antônio Gonzaga.

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13. Hora do mergulho Feche a porta, esqueça o barulho feche os olhos, tome ar: é hora do mergulho eu sou moço, seu moço, e o poço não é tão fundo super-homem não supera a superfície nós mortais viemos do fundo eu sou velho, meu velho, tão velho quanto o mundo eu quero paz: uma trégua do lilás-neon-Las Vegas profundidade: 20.000 léguas "se queres paz, te prepara para a guerra" "se não queres nada, descansa em paz" "luz" - pediu o poeta (últimas palavras, lucidez completa) depois: silêncio esqueça a luz... respire o fundo eu sou um déspota esclarecido nessa escura e profunda mediocracia.

(Engenheiros do Hawaii, composição de Humberto Gessinger) Na letra da canção, Humberto Gessinger faz referência a um famoso provérbio latino: si uispacem, para bellum, cuja tradução é Se queres paz, te prepara para a guerra. Nesse tipo de citação, encontramos o seguinte recurso: a) intertextualidade explícita. b) intertextualidade implícita. c) intertextualidade implícita e explícita. d) tradução. e) referência e alusão.

14.

Disponível em Super Interessante. Acesso em 10 out. 2014 O gordo é o novo fumante Nunca houve tanta gente acima do peso – nem tanto preconceito contra gordos.

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De um lado, o que há por trás é uma positiva discussão sobre saúde. Por outro, algo de podre: o nascimento de uma nova eugenia.

(Adaptado de: Super Interessante. Editora Abril. 306.ed. jul. 2012. p.21.) Em relação ao texto, considere as afirmativas a seguir: I. O código não verbal, principalmente no que se refere ao segundo desenho, revela o discurso preconceituoso e, consequentemente, um aspecto ideológico. II. O sentido de proibição é captado por meio da intertextualidade estabelecida entre os códigos não verbais a qual, por sua vez, revela aspectos ligados ao gênero do humor. III. O conteúdo expresso na placa revela que, futuramente, indivíduos obesos sofrerão ainda mais discriminação social. IV. O efeito de sentido expresso pelo conteúdo não verbal serve para reforçar o caráter polissêmico da placa. Assinale a alternativa correta: a) Somente as afirmativas I e II são corretas. b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 15. A frase abaixo que não apresenta intertextualidade com um texto amplamente conhecido é:

a) A Universidade Santa Úrsula adverte: frequentar certos cursos faz mal ao bolso!

b) A situação econômica do Brasil é grave e quem tiver ouvidos para ouvir, que ouça: todos devemos colaborar para que isso não piore! c) A ocasião faz o roubo, pois o ladrão já nasce feito! d) Acreditar ou não nas religiões: eis a questão! e) Juntos salvaremos o Brasil!

17. Que tipo de intertextualidade acontece entre estes quadros? Qual é o texto base?

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