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1 Grupo de Comunicação CLIPPING 13 de agosto de 2019 DIA DO JEQUIBAU Ritmo e gênero de música criado por Mário Albanese e Ciro Pereira Página 23

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1

Grupo de Comunicação

CLIPPING 13 de agosto de 2019

DIA DO JEQUIBAU Ritmo e gênero de música criado por

Mário Albanese e Ciro Pereira Página 23

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Seminário na capital aborda municipalização do licenciamento ambiental ............................................. 4

Consumo de etanol cresceu em Piracicaba ........................................................................................ 5

Governo de SP anuncia que vai despoluir o Rio Pinheiros até dezembro de 2022 ................................... 6

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 8

Caraguá recebe “4o Boi no Rolete” em prol da Campanha do Agasalho no dia 17 de agosto .................... 8

Rua sem saneamento básico há mais de 10 anos .............................................................................. 9

SABESP conserta vazamento na zona oeste ...................................................................................... 9

Buraco na Rua Cardeal Arcoverde já foi tapado ............................................................................... 10

Obra da Sabesp causa vazamento de água ..................................................................................... 10

Sabesp informa que a cobertura da rede de esgoto em Itatiba é de 96,2% ......................................... 11

Sabesp amplia para 78% a cobertura vegetal no entorno do Cantareira ............................................. 12

Interior de São Paulo é favorito para receber fábrica da Huawei ........................................................ 13

Caraguá participa de seminário sobre Municipalização do Licenciamento Ambiental ............................. 14

MP irá verificar alvarás de mineradoras e extratoras de argila em Santa Gertrudes .............................. 15

Renovação de frota e retorno da inspeção veicular com eficiência tecnológica são alternativas para a

melhoria da qualidade do ar ......................................................................................................... 16

Poluição atmosférica e mudança climática causam fortes impactos na saúde pública ............................ 18

MP abre apuração e lago tem mais peixes mortos recolhidos ............................................................ 20

Câmara de Itapecerica instaura CPI para investigar caso de construção de centro esportivo ................. 22

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 23

Hoje é o Dia do Jequibau .............................................................................................................. 23

Etec de Limeira promove debate sobre poluição do Ribeirão Tatu ...................................................... 24

Diversidade de alimentos coloridos garante mais nutrientes no prato ................................................. 25

Alerta: saiba como evitar acidentes com o botijão de gás ................................................................. 26

Amazônia: ''Não posso dar dinheiro enquanto desmatam'', diz ministra alemã .................................... 27

Ambientalistas e cientistas alertam para desmonte do licenciamento ................................................. 28

Roda Viva | Rodrigo Maia | 12/08/2019 ......................................................................................... 29

Emissão de gases de efeito estufa na atmosfera atingiu novo recorde histórico em 2018, diz estudo ..... 30

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 33

Painel: Presidente do PSL mergulha em articulação para expulsar Frota do partido .............................. 33

Cocozinho petrificado de índio barra licenciamento de obras, diz Bolsonaro ........................................ 35

Campeão de desmatamento, PA retira apoio da PM em ações do Ibama ............................................. 36

Governo alemão rebate Bolsonaro sobre verba para a Amazônia ....................................................... 38

Mônica Bergamo: Lula autoriza PT a lançar José Eduardo Cardozo à prefeitura de SP ........................... 40

Produção agropecuária pode aumentar sem novos desmatamentos, dizem cientistas ........................... 42

ESTADÃO ................................................................................................................................... 44

Megaconjunto vira alvo de batalha judicial na Raposo Tavares .......................................................... 44

Governo federal mapeia ações para fazer de Angra uma ‘Cancún’ ...................................................... 46

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3

Grupo de Comunicação

A Anvisa e os agrotóxicos ............................................................................................................. 47

Consumo fraco de energia é sinal de estagnação ............................................................................. 49

‘Produtores que estão alegres hoje vão chorar amanhã’ ................................................................... 50

Os princípios, os recursos e a usina ............................................................................................... 52

Banco dos Brics empresta R$ 2 bi para Brasil tratar lixo ................................................................... 54

Emissão de gases de efeito estufa atinge recorde em 2018, diz estudo .............................................. 56

Nova proposta de licenciamento é retrocesso, alertam cientistas, ambientalistas e servidores ............... 57

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 59

A imagem tóxica de Bolsonaro no exterior ...................................................................................... 59

Cadê o Cade?.............................................................................................................................. 61

Contratos de gás atraem Petrobras e mais seis ............................................................................... 63

Privatização de distribuidora quadruplicou lucro da Eletrobras ........................................................... 64

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4

Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS Veículo: Portal do Governo SP

Data: 12/08/2019

Seminário na capital aborda

municipalização do licenciamento

ambiental

Evento realizado na cidade de São Paulo teve

objetivo de orientar e capacitar os gestores

municipais para procedimentos

Na última quinta-feira (8), a Secretaria de

Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente

(SIMA) e a Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb) promoveram

o Seminário Municipalização do Licenciamento

Ambiental, realizado na capital paulista.

O evento abordou a municipalização do

licenciamento ambiental, que pode dar

celeridade e simplificar a fiscalização,

beneficiando diretamente a economia. O

encontro reuniu representantes de 65

municípios interessados em discutir o tema.

A pauta incluiu as informações sobre o curso

“Municipalização do Licenciamento Ambiental

– atribuições e responsabilidades”, oferecido

pela Cetesb, além das experiências dos

municípios que já licenciam.

“A municipalização é fundamental para a

gestão do meio ambiente, com crescimento

sustentável e garantia da boa qualidade de

vida da população. É obrigação do Estado ser

facilitador, dar condições para que os

municípios assumam o licenciamento local,

que será mais ágil e rápido”, destacou, na

abertura do seminário, o secretário de

Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos

Penido.

Requisitos

Ao assumir a atribuição de licenciar os

empreendimentos, o município precisa

obedecer a alguns requisitos, como, por

exemplo, ter órgão ambiental capacitado, com

técnicos habilitados para as funções

administrativas de licenciamento e fiscalização

ambiental e possuir Conselho Municipal de

Meio Ambiente (Condema).

Segundo o diretor de Avaliação de Impacto

Ambiental da Cetesb, Domenico

Tremaroli, o engajamento das cidades é

importante e resulta em melhora significativa

da gestão ambiental. “Ao licenciar, os

municípios passam a administrar os impactos

locais e resolver os próprios problemas”,

avaliou.

Os municípios interessados em licenciar têm o

apoio da Companhia e da SIMA para

atender novas demandas. A Cetesb, dentro

da atual política de Portas Abertas, está

compromissada a receber as demandas e

dificuldades apontadas pelos gestores

municipais e indicar os caminhos técnicos

existentes na solução dos problemas.

Gestão

Os municípios que optaram pelo licenciamento

relataram melhora na gestão ambiental. “A

Cetesb nos ajudou quando assumimos o

licenciamento ambiental. Temos que implantar

instrumentos se quisermos melhorar o

atendimento às questões ambientais”, disse

Rogério Menezes, secretário Municipal do

Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento

Sustentável de Campinas.

Representantes de Cananeia, Caraguatatuba e

Embu-Guaçu falaram sobre a dificuldade que

encontram por administrarem cidades com

área de preservação ambiental. “Precisamos

de um olhar diferenciado para nosso

município. A desburocratização é essencial

para evoluirmos economicamente”, ressaltou o

prefeito de Cananeia, Gabriel Rosa.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ultimas-

noticias/seminario-na-capital-aborda-municipalizacao-do-

licenciamento-ambiental/

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5

Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Difusora

Data: 12/08/2019

Consumo de etanol cresceu em Piracicaba

RÁDIO DIFUSORA 650 AM/PIRACICABA |

Jornal da Difusora - 1ª edição Data

Veiculação: 12/08/2019 às 12h08

Duração: 00:01:50

Transcrição

dados, relatório, Secretária Estadual de

Infraestrutura e Meio ambiente, etanol,

2018, derivados de petróleo, atmosfera,

Secretário Marcos Penido,

http://cloud.boxnet.com.br/y2f5u6dz

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6

Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal da Record News

Data: 12/08/2019

Governo de SP anuncia que vai despoluir

o Rio Pinheiros até dezembro de 2022

JORNAL DA RECORD NEWS/RECORD

NEWS/SÃO PAULO Data Veiculação:

12/08/2019 às 21h53

Duração: 00:09:31

Transcrição

O Governo de São Paulo anunciou que vai

despoluir o rio Pinheiros até dezembro de dois

mil e vinte e dois e nós vamos conversar um

pouco a respeito dessa questão extremamente

importante, não só para São Paulo, mas para

que sirva de exemplo para outras regiões

brasileiras. Com Benedito Braga que o

presidente Sabesp feliz de estar aqui com o

rosto sob medida para brigar pela gentileza de

vida que o jornal também as é muito grande

estar aqui com seu legado. Pagar porque o

governo escolheu exatamente o rio Pinheiros,

Pan, como exemplo de despoluição porque o

Pinheiros e um licco São Paulo, né no Rio

extremamente importante e todas as grandes

cidades do mundo têm algum Rio muito

importante, o mundo esteve lá lutando, diz a

Paris, tenham cena e em Xangai de onde nós

acabamos de chegar. Tem não quando o o Rio

muito importante, então, esses recursos são

fundamentais para que as pessoas entendam

que cuidar dos culto cuidado, nisso é muito

importante para que ele tenha um meio

ambiente mais saudável e nesse caso a E o rio

Pinheiros não é só isso é porque o projeto

Tietê que começou em mil novecentos e

noventa e dois e vem se desenvolvendo, ele

está focado nessa hora. Na bacia do rio

Pinheiros, que é o que está faltando é para a

Sabesp resolver o problema de um ano para a

e a despeito de esgoto clandestino no Rio

ainda existe isso ainda existe isso. Na bacia do

Pinheiros. Nós temos perto de vinte mil a

economias que a gente chama residências que

estão conectadas na galeria de água de chuva

e que vai direto para o Rio vai direto para o

Rio, então não está conectado no esgoto e aí a

Sabesp, junto com a Secretaria de

infraestrutura e meio ambiente tem um

programa chamado se liga na rede para a

população de baixa renda até três salários

mínimos onde essa população é subsidiada

para fazer a ligação muitas vezes a pessoa

não tem recursos para fazer essa ligação,

então é procurar a Sabesp, a secretaria para

que possam. E se é contemplado das com

esse serviço a briga do passado de passar o

cursor que já aconteceram outras tentativas

de de Palm empresa alegou também promete

o que eu não entendo exatamente, mas não

deram certo no que quer tudo aqui é diferente

das anteriores muito bem, então, nós temos aí

basicamente, três razões, uma é que o

governador João Dória criou acertadamente.

Uma secretaria não só de meio Ambiente mais

infraestrutura termina, então agora, várias e

agências que estavam em diferentes

secretarias estão unificadas então a trabalho

integrado da Sabesp e da Emae e do DAEE e

da Cetesb que a agência ambiental do Estado

de São Paulo e aí uma outra razão é de

natureza administrativa a forma como nós

estamos fazendo dos contratos. Na bacia do

rio Pinheiros e é diferente do passado em que

se fazia o contrato para estabelecer uma hora,

então o empreiteiro chegava lá num

determinado tempo tinham problemas, agora

preciso de um aditivo de tantos por cento para

terminar o ano bem, mas nós estamos

fazendo o contrato por performance de E nós

temos um um uma qualidade da água no Rio

que é que nós queremos uma determinada

bacia não se você chegar nessa quantidade é

que ele parar e você investe. E no começo da

obra, ou seja, ele vai financiar a obra e vai

Page 7: LIPPING...noticias/seminario-na-capital-aborda-municipalizacao-do-licenciamento-ambiental/ Voltar ao Sumário 5 Grupo de Comunicação Veículo: Rádio Difusora Data: 12/08/2019 Consumo

7

Grupo de Comunicação

que ele chega o mais rápido possível do

resultado e aí ele recebe e se passar daqui e

lamenta que eu estava feliz e ele recebe um

gols, então, tem tudo para que o empreiteiro

que ele é mais do que ninguém terminar tudo

muito rapidamente e o terceiro é que nós

temos nessa bacia muitas áreas informais, né

e o o de as pessoas têm as suas residências

dentro do Rio praticamente e ali não dá para

você chegar com a obra de um duto para fazer

a coleta, então que que nós vamos fazer aí

aqui na bacia do Pinheiros. Tem muito disso,

né, ali na região de Embu Taboão, então que

que nós vamos fazer nessas regiões vão

colocar uma estação compacta de tratamento

de esgoto dentro do praticamente dentro do

que as de tudo corria, então aí na época a

seca, nós vamos desviar completamente o Rio,

ele vai passar dentro dessa situação e daí para

baixo do estádio com a vantagem de que a E

nós não só retiramos a carga poluidora no

Pinheiros, mas vou melhorando também a

qualidade no afluente pelo mundo, tá só

preocupado com o pessoal da BR a montar

preparado pessoal de Taboão, o pessoal do

emprego e das regiões. Menos favorecidas

dessa bacia hidrográfica para contas pela zona

sul de na Cidade Universitária e olhava no Rio

e eu vinha sentido Rio, corredor, uma foto de

ouvido no Rio com um ano para o outro será

que é porque eu tomei uma praça como e

quando não é para que de fato para o Rio, ele

corre do Tietê em direção à atenção ali no

ano. Ele com o Pinheiros, ele correu em

direção ao Tietê, altura dele e depois se juntou

Tietê e vai embora até o Paraná, a mais que

ele não por Eduardo com o lado contrário, ele

corre do lado do lado com ele corria do lado

contrário para poder gerar energia em na

deles na ela foi embora levando a rigor, não lá

embaixo, uma ideia na dos anos vinte e que

foi responsável pelo crescimento de São Paulo,

né, hoje e essa e essa esse retorno da água só

é feito em situação de chuva forte. Quando

chove então é permitida sangue. A eleição,

mas aí não havia água poluída do Tietê, no

entanto, o Pedro isso vai acontecer isso é sem

dúvida nenhuma é numa parte e do do ano

em que há uma maior diluição é do do esgoto

e nós estamos também trabalhando no Tietê,

né, logo logo o Tietê também vai estar em

condições bem melhores, então, mas você

tem razão é nessa época da dor do verão. Nós

vamos ter em alguns dias e específicos

quando tiver chuva mais forte uma inversão

do curso, mas será por poucas obras e terá

uma diluição muito maior, não são da maior,

portanto, a usina de transição vai continuar

superando a aula para jogar deles ou não

estamos no caso desta dessa inversão na

ocasião de grandes enchentes, ela vai

bombear tornam na normalmente, não,

normalmente não há porque ela também tão

ativamente como se lembra daquela de vinte

ou trinta, exatamente. Exatamente dessa

época e quando o engenheiro Billings a

sistema funciona até hoje estavam

funcionando quando é ficar pronto quando a

gente vai poder botar lá no meu Peixão do

portal vale para escalar o olha a previsão

nossa e dois mil e vinte e dois até o final do

ano dois mil e vinte e dois é que nós estamos

trabalhando firmemente, para chegar num Rio

que não vai chegar num Rio que terá peixes

menos novos não é um casco do barco e o

coisa assim e que terá as margens melhor e

qualificadas e terá uma profundidade maior no

curso d'água para poder inclusive tem

embarcação e se movimentando e no Rio, é

isso que nós estão prometendo não é para

nada, né, assim como não se nada nem no

cena, nenhum dano, né. E para não gerar mal,

né. Praça dos ciclistas poder andar ali e de

forma agradável e ele tem um aspecto

agradável que a pessoa possa aproveitar ao

Rio e de uma forma do para brigar pelo

brasileiro foi um prazer muito grande de

oportunidades a brigar. Bom piloto, então o

outro grita, o Braga apresenta saber

conversando com o churrasco de importante

não só para São Paulo para que sirva de

exemplo para outras cidades brasileiras. Nós

vamos então aqui para a nossa primeira laje

do jornal aquilo primeira, segundo ele estão

três vagas do novo dá mais uma vez que você

pode fazer os comentários que julgar a

relevante, isso aqui não tem como.

http://cloud.boxnet.com.br/y2k4y3m5

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8

Grupo de Comunicação

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Expressão Caiçara –

Caraguatatuba

Data: 09/08/2019

Caraguá recebe “4o Boi no Rolete” em

prol da Campanha do Agasalho no dia 17

de agosto

http://cloud.boxnet.com.br/y4fldpdu

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9

Grupo de Comunicação

Veículo: Bora SP / TV Bandeirantes

Data: 12/08/2019

Rua sem saneamento básico há mais de

10 anos

BORA SP/TV BANDEIRANTES/SÃO PAULO Data

Veiculação: 12/08/2019 às 08h19

Duração: 00:02:29

+ informações

Transcrição

Sabesp diz que trata 89% do esgoto

gerado na região metropolitana

http://cloud.boxnet.com.br/yykl27cq

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Veículo: Bora SP / TV Bandeirantes

Data: 12/08/2019

SABESP conserta vazamento na zona

oeste

BORA SP/TV BANDEIRANTES/SÃO PAULO Data

Veiculação: 12/08/2019 às 08h44

Duração: 00:00:30

+ informações

Transcrição

A intervenção era para corrigir um vazamento

na rede subterrânea de fornecimento de água,

as obras já terminaram o fornecimento já foi

normalizado e o buraco das obras fechado

para a liberação do trânsito.

http://cloud.boxnet.com.br/yy9hzsoo

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10

Grupo de Comunicação

Veículo: SP1 TV Globo

Data: 12/08/2019

Buraco na Rua Cardeal Arcoverde já foi

tapado

SP1/TV GLOBO/SÃO PAULO Data Veiculação:

12/08/2019 às 12h11

Duração: 00:00:31

+ informações

Transcrição

Sabesp já tapou o buraco na rua Cardeal

Arcoverde em Pinheiros, zona oeste de São

Paulo, nesse buraco deixado parte da pista

interditada. Um vazamento de água que

começou ontem à tarde, durante o conserto

de uma tubulação, um buraco aberto no

asfalto na bem profundo e optou por favor.

Sabesp orienta os moradores da região a fazer

economia de água e o pessoal trabalhou

durante a madrugada e agora o trânsito

finalmente está liberado por lá.

http://cloud.boxnet.com.br/yxlnpnuv

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Veículo: Gazeta SP

Data: 12/08/2019

Obra da Sabesp causa vazamento de água

http://cloud.boxnet.com.br/y28uolv5

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11

Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal de Itatiba

Data: 13/08/2019

Sabesp informa que a cobertura da rede

de esgoto em Itatiba é de 96,2%

http://cloud.boxnet.com.br/yxuvurq9

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12

Grupo de Comunicação

Veículo: O Dia SP

Data: 1308/2019

Sabesp amplia para 78% a cobertura

vegetal no entorno do Cantareira

http://cloud.boxnet.com.br/y5mfrdat

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13

Grupo de Comunicação

Veículo: Correio Brazilense

Data: 12/08/2019

Interior de São Paulo é favorito para

receber fábrica da Huawei

Correio Braziliense - Mercado S/A -

Depois de anunciar investimento de R$ 3

bilhões no Brasil entre 2020 e 2022, a gigante

chinesa de eletrônicos Huawei está de olho em

oportunidades no mercado brasileiro. A

empresa possui unidades em Sorocaba, no

interior paulista, e na Zona Franca de Manaus,

mas considera abrir um terceiro endereço no

país. Por enquanto, as cidades com maior

potencial são Vinhedo e Louveira, ambas em

São Paulo, locais onde estão sendo

estruturados polos de empresas de tecnologia

e que contam com mão de obra qualificada. O

início da construção da fábrica, porém, está

condicionado a um bom desempenho da

marca em vendas de smartphones e tablets —

o que não deve ser problema diante da

provável retomada do consumo. Procurada, a

empresa informou que “está animada com as

oportunidades no cenário brasileiro e,

conforme o desenvolvimento da operação de

smartphones no mercado local, considera

instalar uma fábrica em São Paulo no futuro.”

US$ 1 milhão

é quanto a Apple vai pagar para quem

conseguir hackear um iPhone de maneira

remota e sem a interferência do dono do

aparelho. A empresa aposta que ninguém será

capaz de realizar a façanha

“As ações são o maior mecanismo de

transferência de riqueza dos apressados para

os pacientes”

Warren Buffett, um dos maiores investidores

de todos os tempos

Por que as mulheres não estão na Bolsa de

Valores?

Nos últimos anos, as mulheres quebraram

inúmeras barreiras no mercado de trabalho,

ocupando cada vez mais cargos de chefia e se

lançando no empreendedorismo. No mundo

dos investimentos, porém, elas têm longo

caminho a percorrer. O público feminino

responde por apenas 20% do total de

investidores na B3, a Bolsa de Valores de São

Paulo. No Tesouro Direto, elas são 35%. Não

está na hora de os protagonistas do setor —

B3, corretores, gestores — trabalharem para

atrair mais investidoras?

Sabesp quer entrar na área de energia

Maior empresa de saneamento da América

Latina, a Sabesp deixará de ser apenas uma

empresa de água e esgoto para se tornar, a

partir de 2020, geradora de energia elétrica.

Segundo o presidente da estatal paulista,

Benedito Braga, a ideia é reaproveitar os

resíduos sólidos e dejetos dos rios da Região

Metropolitana de São Paulo para alimentar o

sistema nacional com eletricidade. “É uma

excelente forma de reduzir o impacto

ambiental e afastar riscos energéticos”, afirma

Braga.

Ônibus elétrico chinês chega ao Brasil

Executivos da Higer, quarta maior fabricante

de veículos elétricos da China, desembarcam

no Brasil nesta semana para apresentar a

interessados seus ônibus 100% elétricos. Uma

das ideias da empresa é iniciar a produção em

solo brasileiro. São duas possibilidades:

executar a montagem com um parceiro em

Guarulhos (SP) ou adquirir parte da fábrica de

Ford em São Bernardo do Campo (SP), que

será desativada a partir do ano que vem. A

Higer é concorrente da compatriota BYD.

http://www.clipping.abinee.org.br/publique/cg

i/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=300534&sid

=100

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14

Grupo de Comunicação

Veículo: Tamoio News

Data: 12/08/2019

Caraguá participa de seminário sobre

Municipalização do Licenciamento

Ambiental

Notícias do Litoral Norte SP - Tamoios News

A Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente (SIMA) e a Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(CETESB) promoveram, na última quinta(8),

o Seminário Municipalização do Licenciamento

Ambiental.

O objetivo do encontro foi tratar da

Municipalização do Licenciamento Ambiental,

suas atribuições e responsabilidades. O

encontro reuniu cerca de 170 pessoas de 65

municípios interessados em debater o assunto.

Apesar de ser um assunto de grande interesse

das prefeituras do Litoral Norte, apenas

Caraguatatuba esteve presente no encontro,

segundo informou a SIMA.

'A municipalização é fundamental para a

gestão do meio ambiente, com crescimento

sustentável e garantia da boa qualidade de

vida da população. É obrigação do Estado ser

facilitador, dar condições para que os

municípios assumam o licenciamento local,

que será mais ágil e rápido', destacou o

secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente

Marcos Penido na abertura do seminário.

Ao assumir a atribuição de licenciar os

empreendimentos, os municípios precisam

atender a alguns requisitos como, por

exemplo, ter órgão ambiental capacitado, com

técnicos habilitados para as funções

administrativas de licenciamento e fiscalização

ambiental e ter Conselho Municipal de Meio

Ambiente (Condema).

De acordo com o diretor de Avaliação de

Impacto Ambiental da CETESB Domenico

Tremaroli o engajamento dos municípios é

importante e resulta em melhora significativa

da gestão ambiental. 'Ao licenciar, os

municípios passam a administrar os impactos

locais e resolver os próprios problemas'.

Caraguatatuba, por exemplo, aproveitou o

encontro para falar da dificuldade que

encontra no município por ser de área de

preservação ambiental.

Na ocasião, o secretário Marcel Giorgeti,

aproveitou para falar sobre as dificuldades e

boas práticas do município e enfatizou a

necessidade de descentralização de alguns

licenciamentos que hoje são de

responsabilidade do Estado (CETESB), bem

como a autorização para supressão quando há

estágio inicial de regeneração.

Para que o município possa realizar os

licenciamentos, é necessário, entre outros

critérios, ter um Conselho Municipal de Meio

Ambiente instituído e paritário, uma equipe

técnica de vistorias e dar entrada no pedido

junto a Secretaria e Conselho Estadual. Com a

aprovação, é feito um decreto que dá

autonomia ao município.

'O objetivo da CETESB é descentralizar o

licenciamento e tornar o processo menos

burocrático. Isso é bom para o município, pois

agiliza muitas ações que demoravam muito

tempo para serem executadas por conta do

número de pedidos que a CETESB recebe hoje.

Caraguatatuba já está um passo à frente com

relação a isso e ficamos muito contentes em

poder compartilhar nossas experiências com

outras cidades', destacou Marcel Giorgeti,

secretário da SMAAP.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=29007829&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Cidade Azul Notícias

Data: 12/08/2019

MP irá verificar alvarás de mineradoras e

extratoras de argila em Santa Gertrudes

Região MP irá verificar alvarás de mineradoras

e extratoras de argila em Santa Gertrudes

Falta de pavimentação estaria prejudicando

qualidade do ar

A Promotoria de Justiça do Meio Ambiente de

Rio Claro ajuizou, na última sexta-feira (9/8),

inquérito civil para apurar notícia de

irregularidades na autorização, permissão ou

concessão, por parte da Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb), de licenças a empresas de

mineração e extração de argila em Santa

Gertrudes sem que seja cumprida a obrigação

de pavimentar as vias de escoamento da

produção, feito por caminhões. A situação

pode comprometer a qualidade do ar e,

consequentemente, a saúde pública.

O procedimento teve início com o recebimento

de representação do secretário de Meio

Ambiente de Santa Gertrudes, Clovis

Bitencourt Sobrinho. O titular da pasta frisa

que, apesar das licenças concedidas, as

estradas usadas pelas empresas não foram

asfaltadas. A Secretaria de Meio Ambiente

emitiu parecer contrário à liberação de

funcionamento para novas empresas dos

setores, com o intuito de não agravar o

quadro já instalado.

Entre as diligências determinadas no inquérito

pelo promotor de Justiça Gilberto Porto

Camargo está o pedido, ao município e à

Cetesb, de cópias integrais dos

procedimentos administrativos de pedidos de

alvará de funcionamento ou certidões de uso e

ocupação do solo para 12 empresas de

mineração.

Fonte: Ministério Público do Estado de São

Paulo

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=29001252&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: FIESP

Data: 12/08/2019

Renovação de frota e retorno da inspeção

veicular com eficiência tecnológica são

alternativas para a melhoria da qualidade

do ar

Especialistas e representantes do poder

público trataram da importância da renovação

da frota veicular em São Paulo

Mais da metade da frota de veículos do Brasil,

aproximadamente 71 milhões, tem acima de

10 anos de uso, um dos fatores agravantes da

qualidade do ar no país.

No segundo dia do seminário O ar que

respiramos, no dia 8/8, foram abordadas

algumas alternativas a fim de melhorar as

características atmosféricas do Estado de São

Paulo e do Brasil, tais como renovação da

frota e inspeção veicular. No debate, espaço

também para as emissões de gases poluentes

originados pelos transportes aéreo e marítimo,

além das possíveis soluções possíveis com as

fontes de energia mais limpa.

Para Marcelo Pereira Bales, do Setor de

Avaliação de Emissões Veiculares da

Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb), a renovação da frota traz

benefícios a toda a sociedade, mas é preciso

estar atento a algumas possibilidades. 'É um

erro demonizar as pessoas que exercem

alguma atividade econômica com veículos

antigos, pois empregam e geram renda. É

importante criar mecanismos para que se

torne vantajoso abrir mão de um carro velho

para a obtenção de um seminovo, por

exemplo', ponderou.

Marcelo Pereira Bales, do setor de avaliação de

emissões veiculares da Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb), reforçou a necessidade

de renovação da frota veicular em São Paulo. Foto: Karim

Kahn/Fiesp

Atualmente, não existe nenhum mecanismo

que responsabilize os proprietários de

veículos. 'A indústria automobilística tem

investido para utilizar novas tecnologias que

reduzem poluentes. Carros antigos poluem

mais, mas não basta renovar a frota se a ITV

não se tornar obrigatória', completou Gábor.

De acordo com José Maurício Andreta Jr, vice-

presidente da Federação Nacional da

Distribuição de Veículos Automotores

(Fenabrave), apenas 13 milhões de veículos

circulantes no país têm entre 0 e 5 anos de

uso. 'A renovação de frota é essencial, mas

precisa ser feita de modo gradual, atrelando-

se a obrigatoriedade da ITV em rede

autorizada de concessionárias, com

equipamentos bem aferidos e com pessoal

técnico treinado', sustentou.

A Inspeção Técnica Veicular (ITV) é uma

avaliação realizada em carros que é capaz de

verificar as condições de conservação,

manutenção, bem como a qualidade dos gases

emitidos pela frota examinada. Na cidade de

São Paulo, o procedimento foi implantado em

2010 e extinto em 2013. Ao longo do

seminário, especialistas apresentaram os

aspectos positivos da ITV, além de novas

ferramentas que podem auxiliar ou até mesmo

substituir o sistema.

O gerente do departamento de Apoio

Operacional da Cetesb, Carlos Ibsen

Vianna Lacava, participou do encontro e

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Grupo de Comunicação

reforçou a importância do programa de

inspeção, que existe em mais de 60 países há

mais de 40 anos. Lacava descreveu como o

procedimento é realizado. A fiscalização é feita

em duas etapas. A inspeção visual averigua

vazamentos de óleo e emissão de fumaça

visível, além de verificar a presença e o estado

de manutenção de equipamentos obrigatórios.

Após essa etapa, a segunda mede as

emissões. Nos carros a álcool, gasolina e flex

são aferidos monóxido de carbono (CO), e

hidrocarboneto. Já no caso dos veículos a

diesel, a medição é de material particulado.

'Nós, da Cetesb, enquanto agência do

governo do Estado de São Paulo, responsável

pela fiscalização e pelo monitoramento de

atividades geradoras de poluição, temos que

atuar também para engajar a população com

as ferramentas de controle de emissões',

disse.

Uma das formas de envolver a sociedade no

esforço coletivo, que é o de melhorar a

qualidade do ar por meio da redução da

emissão de gases veiculares, é apresentar

alternativas de controle do problema. Uma

ferramenta que pode solucionar a questão foi

apresentada, pela primeira vez no Brasil, na

Fiesp, durante o seminário O ar que

respiramos.

É um equipamento inédito de sensoriamento

remoto para medição de gases veiculares que

têm a capacidade de avaliar as emissões em

situações de uso real, que permite a

identificação de veículos com boa manutenção

e emissão baixa ou com emissão muito alta

para os padrões originais. A tecnologia foi

desenvolvida nos Estados Unidos e mais

recentemente foi implementada em várias

cidades europeias.

'Esta medição leva 1 segundo e cada

equipamento pode medir mais de 1 milhão de

veículos por ano, o que pode substituir ou

complementar o antigo programa de inspeções

por um monitoramento em tempo real, muito

mais barato', informa Fábio Cardinale Branco,

consultor da Remote Sensing do Brasil.

Eduardo San Martin, presidente do Conselho

de Meio Ambiente da Fiesp (Cosema), chamou

a atenção para a ferramenta apresentada por

Fábio e alertou que combater a poluição

atmosférica é uma medida de saúde pública.

Trata-se de 'uma alternativa eficiente e

tecnológica que permite aferir as

desconformidades quando não há a inspeção

ou ser um apoio importante para

procedimento', completou.

Na finalização do painel, informou-se que se

todos os veículos da Região Metropolitana de

São Paulo estivessem em conformidade com

os graus de emissão, seriam registradas 1.490

mortes a menos em razão de problemas

cardiorrespiratórios. Isto porque a fiscalização

ou medição inibiria o lançamento o

lançamento de material particulado.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=29002960&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: FIESP

Data: 12/08/2019

Poluição atmosférica e mudança climática

causam fortes impactos na saúde pública

Tema foi debatido com diversos atores no

Seminário o Ar Que Respiramos, que trataram

da saúde pública e dos reflexos da mudança

climática para o homem

Um dos objetivos do seminário O Ar que

respiramos, realizado na Federação das

Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), nos

dias 7 e 8 de agosto, era debater os impactos

na saúde e estabelecer ações que levem à

diminuição das mortes decorrentes da poluição

atmosférica, bem como dos altos custos

médicos e hospitalares, pontuou Eduardo San

Martin, presidente do Conselho Superior de

Meio Ambiente (Cosema) da Fiesp, na

abertura de um dos painéis que tratou

especificamente de saúde pública.

Há um tripé nocivo em termos de saúde

ambiental - poluição atmosférica, qualidade da

água para o consumo humano e a exposição a

agentes químicos -, conforme alertou Thais

Araújo Cavendish, coordenadora geral de

Vigilância em Saúde Ambiental do Ministério

da Saúde. Ao apresentar estudo de impactos

na saúde, elencou como propulsores a

mudança do clima, a ocupação desordenada,

as atividades industriais e agrícolas, além do

saneamento. Portanto, 'para resolver a

questão, é preciso dialogar com vários atores

e promover a integração com outros setores,

tais como universidades, ONGs e

comunidades, laboratórios e Procons',

apontou, ao lembrar que a poluição do ar é

um assassino silencioso, além de expressivo

risco ambiental.

Todos os anos, cerca de 7 milhões de mortes,

no mundo, estão relacionadas à exposição da

poluição do ar no ambiente e no próprio

domicílio. Com a redução dos níveis de

poluição, também se reduzem os números de

acidente vascular, doença cardíaca e câncer de

pulmão mais as doenças respiratórias crônicas

e agudas, incluindo-se a asma. De acordo com

a Organização Mundial da Saúde (OMS), são

300 mil mortes na região das Américas',

explicou Cavendish.

Na composição dessas mortes prematuras,

21% ocorrem por pneumonia, 20% por

doenças cerebrovasculares, 34% por doenças

cardíacas, 19% por doença pulmonar

obstrutiva crônica, e 7% por câncer pulmonar.

Em um recorte, a poluição do ar no domicílio,

responde por 3,8 milhões de óbitos,

especialmente pelo uso de querosene e

combustíveis sólidos, como a madeira, fogões,

aquecedores e lâmpadas poluidoras. 'Crianças

e mulheres expostas, em casa, aos

combustíveis fósseis são as populações mais

vulneráveis', alertou a especialista.

No Brasil, estima-se um total de 26.241

mortes por doenças relacionadas à poluição do

ar (dados de 2012) e os mais afetados são as

crianças menores de 5 anos e os adultos

acima dos 59 anos. De acordo com os

números apresentados, esses óbitos superam

os verificados quanto à malária e ao HIV.

De acordo com suas informações, a poluição

atmosférica está inserida na agenda de

vigilância em saúde ambiental com foco em

fontes fixas, fontes móveis, queima de

biomassa e atenção à frota veicular que cresce

exponencialmente. São mais de 50 brasileiros

morrendo a cada 100 mil habitantes. Em

2016, foram 586 anos de vidas perdidas com

mortes prematuras e os gastos do Sistema

Único de Saúde (SUS) com internações por

doenças do aparelho respiratório só se

elevam.

A poluição do ar está sendo considerado o

mais importante fator de risco ambiental para

a saúde e merece atenção da OMS, do

regional Office para a Europa, que

desenvolveu uma metodologia de

monitoramento, a AirQ+. 'O Brasil está

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Grupo de Comunicação

atrasado em sua metodologia', disse

Cavendish.

O tema necessita de políticas públicas e

transversais. Entre as soluções apontadas pela

OMS, investimentos na geração de energia

eficiente; melhoria do manejo de resíduos

domésticos, industriais e municipais; redução

da incineração de resíduos agrícolas e dos

incêndios florestais; tornar as cidades mais

verdes e com edifícios de eficiência

energética; proporcionar acesso a tecnologias

e combustíveis limpos para cozinhar, aquecer

e iluminar; além da construção de sistemas de

transporte público acessíveis e seguros e vias

para pedestres e ciclistas. Ou seja, há

implicações em termos de planejamento

urbano, integração de modais e valorização de

espaços urbanos mais verdes, na conclusão da

apresentação de Thais Araújo Cavendish,

coordenadora geral de Vigilância em Saúde

Ambiental do Ministério da Saúde.

A mudança climática é a maior ameaça à

saúde no século XXI. A frase de Vital Ribeiro

Filho, técnico da Divisão do Meio Ambiente-

Centro de Vigilância Sanitária (CVS) reflete a

preocupação com o ressurgimento de doenças

já erradicadas e de mais casos de câncer em

função das alterações do clima no globo

terrestre. 'Bebemos cada vez mais água com

contaminantes. Há impactos na nutrição e

produção de alimentos, em doenças

transmitidas por vetores, além da alteração de

ecossistemas e perda de biodiversidade',

afirmou, ao reforçar que esses fatores

promovem pobreza, guerras e migrações

populacionais.

Na avaliação de Ribeiro Filho, a poluição do ar

está gerando uma crise global de saúde: uma

em cada nove mortes, no mundo, têm em sua

gênese a poluição do ar; ¼ das mortes se dá

por ataque do coração e 1/3 das mortes por

derrame, câncer de pulmão e doença

pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). De

acordo com o expositor, 91% das pessoas

estão expostas a níveis de poluição do ar que

excede os padrões estabelecidos pela OMS.

Ao tratar do tema de modo mais aprofundado,

as temperaturas mais elevadas aumentam a

formação de ozônio e a poluição atmosférica,

acrescentando mais CO2, carbono negro,

metano e outros poluentes climáticos,

reforçando o ciclo de mudança do clima.

Nesse sentido, mundialmente, 25% das

maiores fontes de poluição atmosférica global

(PM 2,5) são de emissões do transporte, 15%

vêm de produção de energia e de atividades

industriais, 18% têm origem na poeira e no

sal marinho em suspensão e 20% vêm da

queima de combustível em residências.

Ribeiro Filho apresentou o mapa das 30

estações de monitoramento da Cetesb, na

Região Metropolitana de São Paulo. Pelo

Inventário de Emissões Atmosféricas do

Transporte Rodoviário de Passageiros no

Município de São Paulo, mais de 70% das

emissões de gases estufa se devem ao

transporte de 1/3 dos passageiros, 'mas as

pessoas não estão expostas do mesmo jeito à

poluição, pois algumas se localizam em áreas

de poluição extrema, como as marginais, por

onde muitos transitam diariamente', afirmou.

A poluição atmosférica é uma realidade em

quase todas as grandes cidades do mundo, da

mesma forma que nas regiões metropolitanas

de São Paulo e outros aglomerados urbanos

do território nacional.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=29010285&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Gazeta de Limeira

Data: 13/08/2019

MP abre apuração e lago tem mais peixes

mortos recolhidos

Promotor determina diligências para apuração

de eventuais responsabilidades sobre a

contaminação

O Ministério Público (MP) entrou na história da

contaminação do lago do Parque Ecológico do

Jardim do Lago por vazamento de esgoto. O

promotor Hélio Dimas de Almeida Junior

determinou diversas diligências que poderão

ensejar em futuras providências. Ainda são

registradas mortes de peixes.

O esgoto entrou na rede de águas pluviais,

que desemboca na primeira lagoa, e baixou a

oxigenação da água. A análise feita na semana

passada diz que o índice subiu acima de 5

mg/L, o que é satisfatório. Ontem, segundo o

diretor do Departamento de Licenciamento e

Fiscalização, Rogério Mesquita, o oxigênio

estava 5 mg/L novamente. Porém, mais

peixes morreram, como constatado por

moradores.

O diretor diz que a BRK Ambiental continua o

trabalho com as bombas de aeração para

aumentar o PH e o oxigênio da água. "Temos

que aguardar até estes índices subirem.

Demora de 7 a 8 dias para depurar e sair toda

carga poluidora e, assim, normalizar. O risco

de mais morte de peixes sempre existe e esta

é nossa preocupação. Por isso, exigimos que a

empresa coloque os aeradores, como foi feito

sábado e hoje [ontem]", enfatiza.

Mesquita admite que há peixes mortos. "De

manhã foram encontrados, não sei quantificar

porque a equipe da BRK retira quando chega

para trabalhar. Pedi para eles não tirarem

amanhã [hoje] e minha equipe vai

acompanhar. Por enquanto, não tenho

parâmetro para fazer essa medição. Baixou o

oxigênio da água, peixe morre", salienta.

Na sexta-feira, quando foi constatado o

vazamento, foi feita análise em dois pontos da

lagoa. No ponto 1, foi constatato 1,03 mg/L e,

no ponto 2, 0,50 mg/L, de oxigênio dissolvido

na água. Para a classe da lagoa, os níveis

foram considerados bem baixos, sendo o

satisfatório acima de 5 mg/L. O resultado das

análises apontou que o parâmetro de oxigênio

dissolvido na água não favorecia a

manutenção da vida aquática local, conforme

a resolução Conselho Nacional do Meio

Ambiente (Conama).

DILIGÊNCIAS

O MP instaurou o procedimento com base em

reportagem da Gazeta que mostrou detalhes

do dano ambiental, iniciado na quinta-feira

passada. O promotor já mandou oficiar a

Prefeitura de Limeira para que, em 30 dias,

informe sobre os danos ambientais causados,

em decorrência do vazamento de esgoto

apontado. Também pede informações sobre os

responsáveis pelos atos e as causas que

resultaram no vazamento. Almeida quer

esclarecimentos sobre medidas tomadas para

o reparo do dano ambiental, "inclusive

descreva de forma pormenorizada quais foram

as providências adotadas. Caso negativo,

informe quais medidas ainda estão

pendentes".

O documento também pede que a Prefeitura

informe se foi realizada perícia ou ao menos

coletadas amostras que permitam a realização

de prova técnica para identificar se a poluição

atingiu níveis que resultaram ou poderiam

culminar em danos à saúde humana, ou que

provocou ou pudesse causar a mortandade de

animais ou a destruição significativa da flora.

Ele quer saber o número de peixes mortos em

decorrência destes fatos.

CONCESSIONÁRIA

O promotor quer que a Prefeitura informe, de

forma detalhada, quais as providências

adotadas em relação à concessionária BRK

Ambiental em decorrência destes fatos, em

atenção à legislação sobre o regime de

concessão pública de serviços. Também pede

informações da própria BRK, que deverá dar

esclarecimentos no mesmo prazo da

Prefeitura. O MP pediu manifestação

pormenorizada sobre o que aconteceu no lago,

inclusive com prova técnica que demonstre a

veracidade dos apontamentos.

BRK Ambiental se recusa a falar sobre mortes

A BRK Ambiental foi questionada sobre a

mortandade de peixes, as intervenções no

lago durante este fim de semana e se foi

quantificado quantos peixes morreram.

Também foram questionadas as providências

diante da situação, já que, até a semana

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Grupo de Comunicação

passada, o problema era tido como

"resolvido".

A concessionária não se posicionou sobre a

situação dos peixes, nem quantificou as

mortes. Se reservou a reiterar o que já havia

manifestado anteriormente. "Os níveis de

oxigênio na água das lagoas do Pq. Ecológico

do Jd. do Lago já se encontram dentro da

normalidade, segundo monitoramento

realizado pela concessionária. Ao longo do dia

de hoje [ontem] a empresa manteve a

aeração da lagoa e o monitoramento da

qualidade da água e nenhuma alteração foi

identificada. Adicionalmente, em conjunto com

a Secretaria de Obras, foi realizada a limpeza

da galeria de águas pluviais que desemboca

na entrada da lagoa. Conforme

manifestação da Cetesb, todas as

providências foram tomadas em tempo e a

situação foi equacionada adequadamente".

(Daíza de Carvalho)

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=29033655&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal na NET

Data: 13/08/2019

Câmara de Itapecerica instaura CPI para

investigar caso de construção de centro

esportivo

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=29025166&e=577

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Grupo de Comunicação

VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: O Estado de São Paulo

Data: 13 agosto 2002

Hoje é o Dia do Jequibau

O Estado de S.Paulo, 24 de agosto de 1984

https://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/20020813-39746-nac-36-cd2-d2-not/tela/fullscreen

https://acervo.estadao.com.br/pagina/#!/19840824-33582-nac-0016-999-16-not/tela/fullscreen

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Grupo de Comunicação

Veículo: Portal do Governo SP

Data: 12/08/2019

Etec de Limeira promove debate sobre

poluição do Ribeirão Tatu

Tendo como público-alvo os estudantes,

projeto tem como objetivo conscientizar a

população sobre a poluição do rio que corta o

município

Alunos do terceiro ano do curso técnico de

Química integrado ao Ensino Médio da Escola

Técnica Estadual (Etec) Trajano Camargo, de

Limeira, estão trabalhando para conscientizar

a população sobre a poluição do Ribeirão Tatu,

afluente que corta o município.

O rio está altamente contaminado por esgoto

e dejetos industriais lançados nas águas de

maneira inadequada. O projeto NanoLabtem

como público-alvo outros estudantes da

região.

Gabriel Fulanetti, Gabriel Rocha, João

Barbosa, Kaynan Rafael de Oliveira Pompeu,

Murilo Henrique Granso Pareja e Paulo José

dos Santos receberam orientação e

coorientação dos professores Gislaine

Delbianco e Sérgio Delbianco e apoio das

secretarias municipais de Meio Ambiente de

Limeira e Cordeirópolis, município vizinho.

Como parte de seu projeto de pesquisa, o

grupo fez o monitoramento das águas do

ribeirão coletando cinco amostras, da nascente

à foz. Para que essa experiência possa ser

repetida por outros estudantes, os jovens

criaram kits escolares para o teste de

potabilidade.

Com isso, até escolas que não têm laboratório

podem realizar a atividade. Batizado como

NanoLab, o mesmo nome do projeto, o kit

contém cartilha, aplicativo para celular e site –

esses dois últimos estão em fase de

desenvolvimento.

“O kit é formado por componentes básicos,

tendo em vista que itens mais complexos

acarretariam alto custo. São vidrarias simples

de laboratório, como erlenmeyers, béqueres e

tubos de ensaio, entre outros”, explica Gabriel

Rocha.

“Os reagentes são de uso cotidiano, como

vinagre e bicarbonato de sódio, que podem

ser encontrados dentro de casa ou comprados

facilmente.” O material também é de fácil

transporte, possibilitando sua utilização em

aulas externas, acompanhadas de atividades

como a coleta de amostras, por exemplo.

O grupo de alunos da Etec já organizou

oficinas, mostrando experimentos com o

NanoLab, em duas escolas de Ensino

Fundamental de Limeira, para cerca de 500

estudantes do 5º ao 9º ano. Outra ação foi a

mediação do plantio de 500 mudas para

reflorestamento da nascente da bacia

hidrográfica, realizada em Cordeirópolis.

Durante o restante do ano letivo de 2019, os

jovens vão aprimorar o conteúdo do kit,

focando no aplicativo. O contato com outras

escolas para a realização de oficinas também

está sendo feito. “Precisamos resgatar o

respeito da população pelo ribeirão”, afirma

Gabriel. “O kit é uma ferramenta prática de

inclusão e um futuro produto comercial.”

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ete

c-de-limeira-promove-debate-sobre-poluicao-

do-ribeirao-tatu/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Portal Governo SP

Data: 12/08/2019

Diversidade de alimentos coloridos

garante mais nutrientes no prato

Orientação é da Secretaria de Agricultura e

Abastecimento; publicações trazem

informações e dão dicas para alimentação

saudável

A montagem do prato com alimentos

coloridos, além de tornar a refeição mais

agradável aos olhos, traz efeitos positivos

também à saúde. As cores são um indicativo

dos tipos de nutrientes ingeridos em uma

refeição e, quanto maior a diversidade, mais

vitaminas e fibras ela terá.

De acordo com o Manual de Sucos, da

Secretaria de Agricultura e Abastecimento, a

coloração dos alimentos é determinada pela

predominância de nutrientes específicos,

benéficos à saúde. Quanto maior a variedade

de alimentos e cores no prato, mais rica e

completa em nutrientes será a refeição. O

manual está disponível gratuitamente neste

link. http://www.codeagro.agricultura.sp.gov.br/uploads/publicacaoesCesans/Manual_Sucos_web_2015.pdf

As cores e os benefícios:

Verde

O pimentão e o salsão, por exemplo, são

fontes de antioxidantes que previnem o

envelhecimento precoce e ricos em vitaminas

A e C.

Vermelho

Morango, tomate e maçã, por exemplo,

auxiliam na prevenção da degeneração das

células e ajudam na circulação sanguínea.

Laranja

Alimentos de coloração alaranjada, como

cenoura, damasco e manga, são fontes de

betacaroteno e cardioprotetores, além de

beneficiarem o sistema imunológico.

Branco

Alimentos com essa coloração ajudam na

formação e manutenção dos ossos.

Enquadram-se leite, queijos e iogurtes

Roxos e marrons

Beterraba e as uvas têm atividade anti-

inflamatória. Os marrons, por sua vez, como

os feijões, nozes, castanhas e cereais

integrais, são fontes de fibras e regulam o

trânsito intestinal.

De acordo com a publicação “Alimentação

Saudável: mais cor e sabor no seu prato”

(disponível gratuitamente neste link http://www.codeagro.sp.gov.br/uploads/publicacaoesCesans/LIVRO_ALIMENTACAO_SAUDAVEL_MAIS_

COR_E_SABOR_NO_SEU_PRATO.pdf), da

Secretaria, nas principais refeições do dia, o

ideal é montar um prato completo e

equilibrado, no qual 50% da composição seja

de legumes e verduras variados, 25% de

carboidratos e os outros 25% de proteínas de

origem animal ou vegetal.

O equilíbrio de grupos alimentares na

composição dos pratos é de extrema

importância para o funcionamento adequado

do organismo, orienta a publicação.

Os livros estão disponíveis gratuitamente

também nas livrarias digitais Amazon, Issuu,

google books e Itunes.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/div

ersidade-de-alimentos-coloridos-garante-

mais-nutrientes-no-prato/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Portal Governo SP

Data: 09/08/2019

Alerta: saiba como evitar acidentes com o

botijão de gás

Equipamento deve ser mantido em ambiente

aberto; em caso de acidente com fogo é

importante manter a calma e ligar 193

(Bombeiros)

Todo mundo que gosta de cozinhar nem

sempre pensa no botijão de gás, a não ser

quando ele acaba. Porém, o gás de cozinha,

nome popular do gás liquefeito de petróleo, é

uma substância altamente inflamável e exige

certos cuidados para evitar acidentes.

Para iniciar um incêndio basta o contato com

brasas, faíscas e chamas. Por isso, é

importante manter o botijão sempre na

posição vertical em um ambiente aberto e

arejado.

Confira as orientações do Corpo de Bombeiros

do Estado de São Paulo sobre o tema:

– Nunca compre de fornecedores clandestinos,

somente dos credenciados;

– Se o botijão estiver amassado, enferrujado

ou se o lacre estiver rompido, não compre;

– Jamais use uma mangueira de gás que não

tenha o selo do Inmetro;

– As mangueiras devem ter, no máximo, 1,25

metro de comprimento;

– Mangueira de botijão de gás tem validade!

Veja se está dentro do prazo e sem

rachaduras;

– O registro deve ter a gravação do certificado

NBR 8473;

– Sempre utilizar as abraçadeiras próprias do

registro de gás;

– Não utilize ferramentas como alicates ou

martelos para rosquear o regulador de

pressão. Apenas a força das mão é suficiente

para fechar;

– Para evitar vazamentos, passe uma esponja

com sabão em torno do regulador. Se fizer

bolhas, o gás está vazando. Reinstale. Se o

problema persistir, retire o gás imediatamente

de sua casa;

– Se o gás estiver vazando, não acenda nada.

Fósforo e até interruptor de luz podem causar

explosão;

– Por fim, em caso de acidente com fogo,

mantenha a calma e ligue 193 para falar com

o Corpo de Bombeiros.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/aler

ta-saiba-como-evitar-acidentes-com-o-

botijao-de-gas/

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27

Grupo de Comunicação

Veículo: Correio Braziliense

Data: 12/08/2019

Amazônia: ''Não posso dar dinheiro

enquanto desmatam'', diz ministra alemã

A ministra alemã do Meio Ambiente, Svenja

Schulze, confirmou nesta segunda-feira que

cancelou o repasse de R$ 155 milhões ao

Brasil para a proteção da Amazônia

Thays Martins

A ministra do Meio Ambiente alemã, Svenja

Schulze, confirmou, nesta segunda-feira

(12/8), que o país europeu decidiu mesmo

cancelar investimentos de aproximadamente

R$ 155 milhões para a preservação da floresta

amazônica. Segundo ela, declarações recentes

do presidente Jair Bolsonaro "mostram que

estamos fazendo exatamente a coisa certa".

De acordo com a ministra, o diálogo

continuará aberto, mas, para que a ajuda seja

retomada, o Brasil precisa mostrar que está,

de fato, reduzindo o desmatamento.

"Apoiamos a região amazônica para que haja

muito menos desmatamento. Se o presidente

não quer isso no momento, então precisamos

conversar. Eu não posso simplesmente ficar

dando dinheiro enquanto continuam

desmatando", afirmou Schulze à Deutsche

Welle, emissora pública internacional da

Alemanha.

A porta-voz da chanceler Angela Merkel,

Steffen Seibert, também se pronunciou sobre

o tema e afirmou que a conservação da

Amazônia é "um assunto da humanidade",

com importância para todos. "Isso é o que nós

defendemos politicamente", disse.

Os cortes anunciados

No sábado (10/8), em entrevista ao jornal

alemão Tagesspiegel, a ministra adiantou a

intenção de suspender o repasse de 35

milhões de euros, o equivalente a R$ 155

milhões. A verba era destinada à proteção e

preservação da Amazônia. A decisão teria sido

tomada devido aos dados divulgados pelo

Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais

(Inpe), que mostram um crescente

desmatamento na região.

Lopo após o anúncio, Bolsonaro afirmou que o

Brasil não precisa de dinheiro alemão para

preservar a floresta e que o país europeu

estava tentando “comprar” a Amazônia

brasileira.

Além desse dinheiro que será cortado, a

Alemanha também contribui com o Fundo

Amazônia, o maior projeto de cooperação

internacional para preservação da área

florestal, de cerca de 4,1 milhões de

quilômetros quadrados (km²), que não será

afetado pela medida. Desde 2008, foram

disponibilizados 95 milhões de euros, cerca de

R$ 425 milhões.

O Fundo Amazônia tem um volume total de

quase 800 milhões de euros (por volta de 3,5

bilhões de reais), a maior parcela é financiada

pela Noruega.

https://www.correiobraziliense.com.br/app/no

ticia/politica/2019/08/12/interna_politica,7768

11/nao-posso-dar-dinheiro-enquanto-

desmatam-diz-ministra-alema.shtml

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28

Grupo de Comunicação

Veículo: Correio Braziliense

Data: 12/08/2019

Ambientalistas e cientistas alertam para

desmonte do licenciamento

Entidades ambientalistas publicaram nesta

segunda-feira (12/8) uma nota de repúdio ao

relatório do projeto de lei de licenciamento

ambiental ((PL nº 3.729/2004), apresentado

na semana passada pelo deputado Kim

Kataguiri (DEM-SP), que poderá ir a voto no

plenário da Câmara nesta semana. Segundo

as organizações, a versão final do texto

resulta de quebra de acordo e introduz

retrocessos em série que tornam o

licenciamento “a exceção, não a regra”.

Representantes da comunidade científica

também se manifestaram contrariamente.

Segundo a Coalizão Ciência e Sociedade,

composta por 60 cientistas, o texto “mantém

pontos que, se aprovados, comprometerão

frontalmente a conservação de um ambiente

saudável para a população brasileira presente

e futura.”

Designado relator do PL pelo presidente da

Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Kim “rompeu

acordos firmados”, segundo a nota assinada

por mais de 80 entidades ambientalistas.

“Deixou-se de lado o equilíbrio e o consenso

para dar lugar a entendimentos às escuras”,

diz o texto.

O manifesto lembra que Kim havia se

comprometido a acatar o consenso resultante

de dez audiências públicas realizadas para

debater o tema. “Isso não aconteceu. Em

2017, Rodrigo Maia havia se comprometido

publicamente a não levar o licenciamento a

voto no plenário enquanto não houvesse

consenso sobre o texto.”

Retrocessos

Entre os principais retrocessos do texto,

elenca a nota, estão: a exclusão de impactos

indiretos das obras no licenciamento; a

aplicação do autolicenciamento como regra

geral, inclusive para obras de impacto

significativo, como duplicação e asfaltamento

de rodovias na Amazônia; a permissão para

que cada Estado e município isentem

atividades de licenciamento como bem

entenderem; e dispensas de licenciamento

para atividades de impacto, como aquelas

relacionadas à melhoria e modernização de

infraestrutura de transportes.

Para as entidades, o texto multiplica as

oportunidades de corrupção, já que

governadores e prefeitos serão assediados por

lobbies diversos em busca de critérios mais

frouxos, “podendo gerar uma corrida pela

flexibilização ambiental para atrair

investimentos”. “Num momento em que as

políticas ambientais do governo causam a

explosão das taxas de desmatamento,

jogando a credibilidade do país na lama e

comprometendo a própria recuperação da

economia, o PL de Kim Kataguiri joga gasolina

no fogo.”

Na opinião de Maurício Guetta, advogado do

Instituto Socioambiental, caso o texto não

seja sustado e modificado, “a Câmara dos

Deputados e seu presidente, Rodrigo Maia,

estarão se associando ao governo Jair

Bolsonaro na devastação do Brasil”.

Debate

Na quarta-feira (14/8), a Frente Parlamentar

Ambientalista e organizações farão debate

sobre o PL do licenciamento ambiental. O

coordenador da Frente, deputado Nilto Tatto

(PT/SP), o Instituto Democracia e

Sustentabilidade (IDS), o WWF-Brasil e

demais entidades discutirão a Lei Geral de

Licenciamento Ambiental – o desafio de

conciliar celeridade com boa gestão.

Serviço

Data: 14/08/2019 (quarta-feira)

Horário: 08h30

Local: Auditório Freitas Nobre (Subsolo do

Anexo IV), Câmara dos Deputados,

Brasília/DF.

http://blogs.correiobraziliense.com.br/4eleme

ntos/2019/08/12/ambientalistas-e-cientistas-

alertam-para-desmonte-do-licenciamento/

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29

Grupo de Comunicação

Veículo: Roda Viva / TV Cultura

Data: 12/08/2019

Roda Viva | Rodrigo Maia | 12/08/2019

Roda Viva

Transmitido em direto

No Roda Viva, a jornalista Daniela Lima recebe

Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos

Deputados e articulador nas negociações para

aprovação da proposta de reforma da

Previdência. A ele foi atribuído o crédito pela

ampla margem alcançada nos dois turnos de

votação: 379 a 131 no primeiro turno e 370 a

124 no segundo, bem acima dos 308

necessários para aprovação de uma Proposta

de Emenda Constitucional.

https://www.youtube.com/watch?v=1-

14BCpV5hk

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30

Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Natureza

Data: 13/08/2019

Emissão de gases de efeito estufa na

atmosfera atingiu novo recorde histórico

em 2018, diz estudo

Relatório anual compilado por centenas de

cientistas traz os principais fenômenos

climáticos registrados pelo mundo em 2018,

que está entre os quatro anos mais quentes

em mais de um século, junto com 2015, 2016

e 2017.

Por Ana Carolina Moreno, G1

Relatório divulgado nesta segunda mostra que

a emissão de gases de efeito estufa, como o

dióxido de carbono, seguiu aumentando em

2018 — Foto: Luiz Souza/NSC TV

Relatório divulgado nesta segunda mostra que

O Planeta Terra bateu um novo recorde de

emissão de gases de efeito estufa na

atmosfera em 2018. Segundo o relatório

"Estado do Clima 2018", divulgado nesta

segunda-feira (12) no Boletim da Sociedade

Americana de Meteorologia, a emissão de

gases como dióxido de carbono, metano e

óxido nitroso seguiu aumentando e,

combinados com outros gases conhecidos

como halogenados, já têm um efeito de

aquecimento 43% maior do que em 1990.

Além disso, 2018 entrou para a lista de quatro

anos mais quentes desde pelo menos o fim do

século 19, quando a medição começou a ser

feita. Os únicos três anos mais quentes que

2018 foram 2015, 2016 e 2017.

"Todos os anos desde o início do século 21

têm sido mais quentes do que a média entre

1981 e 2010", diz o relatório. Entre os

especialistas, essa média, também chamada

de "normal climatológica" é uma taxa média

anual a partir da qual as temperaturas

recentes são comparadas, para se ter uma

medida de quanto as temperaturas têm

variado.

'Raio-x do clima'

Essa é a 29ª edição do relatório "Estado do

Clima", que é publicado anualmente, sempre

na metade do ano, e é elaborado pelos centros

de informação sobre o clima da Administração

Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados

Unidos (NOAA, na sigla em inglês), com o

apoio de centenas de especialistas no assunto

pelo mundo.

O cientista peruano Jose Antonio Marengo

Orsini, que vive no Brasil há 25 anos e hoje é

coordenador-geral de Pesquisa e

Desenvolvimento do Centro Nacional de

Monitoramento e Alertas de Desastres

Naturais (Cemaden), é um dos vários

coautores do estudo que se ocuparam do

capítulo relativo às Américas do Sul e Central.

Segundo ele, o relatório publicado nesta

segunda "é como um raio-x do clima em todo

o mundo", que registra os eventos particulares

registrados durante cada ano. "É feito

regularmente, em outubro começamos a

preparar o material para publicar no próximo

ano", afirmou ele em entrevista ao G1.

Além do Cemaden, as outras entidades

brasileiras que colaboraram com o relatório

são o Instituto Nacional de Meteorologia

(Inmet) e o Centro de Ciência do Sistema

Terrestre (CCST) do Instituto Nacional de

Pesquisas Espaciais (Inpe).

O que é o efeito estufa?

O efeito estufa é um fenômeno natural no qual

a atmosfera da Terra retém o calor que é

irradiado pelo Sol e reflete na superfície, ou

emitido da Terra para o espaço. Porém, ele

pode ser exacerbado pela ação humana, com

a emissão excessiva de gases, principalmente

o dióxido de carbono.

Marengo, que é membro do Painel

Intergovernamental sobre Mudanças

Climáticas (IPCC), da Academia Brasileira de

Ciências (ABC) e da Academia Mundial de

Ciências, explica que uma das consequências

naturais do efeito estufa é o fato de a

temperatura na Terra ser "agradável e

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31

Grupo de Comunicação

adequada" para as pessoas. "Se não fosse, as

pessoas morreriam de frio", diz ele,

ressaltando, porém, que o problema começa

quando a emissão de gases passa a ser

excessiva.

Para explicar o fenômeno, o cientista dá como

exemplo alguém que está com frio e coloca

um casaco. "Quando aumenta [a

temperatura], é como se vocês colocasse seis,

sete, oito casacos. Você começa a sufocar",

compara José Marengo, coordenador-geral do

Cemaden.

Segundo o estudo divulgado nesta segunda,

"o dióxido de carbono é responsável por cerca

de 65% do forçamento radiativo".

Segundo o relatório 'Estado do Clima 2018', o

efeito das emissões de gases para o

aquecimento da atmosfera foi 43% maior no

ano passado do que em 1990 — Foto: Frank

Augstein/AP Segundo o relatório 'Estado do

Clima 2018', o efeito das emissões de gases

para o aquecimento da atmosfera foi 43%

maior no ano passado do que em 1990 —

Foto: Frank Augstein/AP

Segundo o relatório 'Estado do Clima 2018', o

efeito das emissões de gases para o

aquecimento da atmosfera foi 43% maior no

ano passado do que em 1990 — Foto: Frank

Augstein/AP

A temperatura no Brasil

A meteorologista brasileira Andrea Ramos, do

Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), é

outra coautora do estudo. Ela disse ao G1 que

a importância do estudo é poder reunir e

analisar o comportamento das temperaturas e

chuvas em um determinado ano pelo mundo.

Andrea explicou que as informações sobre as

chuvas e a temperatura média registradas no

ano são encaminhadas à OMM (Organização

Meteorológica Mundial) para, em conjunto com

as informações de outros países, "analisar o

comportamento das temperaturas e chuvas e,

assim, embasar por meio dos registros como

foi o ano correspondente, no caso, 2018, com

os demais".

Um resumo técnico publicado em maio e

elaborado por coautores do estudo corrobora

as informações de que 2018 está entre os

quatro anos mais quentes já registrados.

"Desde 2012, a temperatura média ficou em

torno de 0,5°C acima da NC [a Normal

Climatológica, equivalente à média de 1981 a

2010]", diz o documento.

"Acredito que essa seja a importância dessa

coleta de informações, pois assim podemos

identificar o quanto foi frio ou quente, chuvoso

ou menos chuvoso, com os anos anteriores",

disse Andrea Ramos, meteorologista do Inmet.

Destaques da América do Sul

De acordo com Marengo, o capítulo do

relatório dedicado à região central da América

do Sul, onde fica o Brasil, o Peru, o Paraguai e

a Bolívia, destacou alguns extremos de

temperatura registrados no país.

No Sudeste brasileiro, por exemplo, a

temperatura em 2018 foi 1º Celsius mais alta

do que a média. Em abril e maio, o Sul do

Brasil, assim como a Bolívia e o Paraguai,

registraram temperatudas entre 2ºC e 4ºC

acima da média, enquanto em julho e

setembro a região tropical brasileira, a Leste

dos Andes, também teve temperaturas mais

altas do que o esperado.

"No inverno (junho a agosto), vários episódios

de frio afetaram o Sul do Brasil, até o Oeste

da Amazônia", continuou o relatório.

Marengo explica que o aquecimento global não

é sinônimo apenas de temperaturas mais

altas, mas sim de extremos mais intensos.

"Ainda que aparece na média um inverno mais

quente que o normal, também acontecem

períodos muito frios. No Brasil, em maio

[deste ano] tivemos dias muito frios, e o

inverno não terminou e já estamos com 30

graus de novo. Isso é uma mostra de que os

extremos estão se tornando mais extremos",

disse ele.

O especialista destaca que, em 2018, o

Nordeste teve chuva menor que o normal,

assim como sudoeste da Amazônia e algumas

regiões costeiras do Peru. "No caso do

Paraguai, Bolívia, muitas chuvas intensas têm

trazido enchentes e deslizamento de terra que

mataram pessoas", ressalta ele.

Outros destaques do relatório

O nível dos oceanos subiu pelo sétimo ano

consecutivo, atingiu a maior média global

anual em 26 anos, chegando a 81 milímetros

acima do nível médio de 1993;

A temperatura no Ártico em 2018 foi 1,2º

Celsius acima da média entre 1981 e 2010 e,

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32

Grupo de Comunicação

em junho de 2018, o território ártico coberto

por gelo já tinha encolhido para a metade do

que era há 35 anos;

Algumas regiões do mundo bateram recordes

históricos de temperaturas altas, como o

Paquistão, com 50,2º Celsius em abril de

2018;

Nos países próximos da Linha do Equador, o

número de tempestades tropicais foi de 95,

acima da média registrada entre 1981 e 2010,

de 82 tempestades anuais;

A intensidade deles também foi mais alta: um

exemplo é o furacão Michael, de outubro de

2018, o quarto mais forte a atingir o

continente norte-americano em 168 anos;

Também nos Estados Unidos, os incêndios

florestais foram mais devastadores em 2018 e

destruíram 3,5 milhões de hectares, mais que

a média de 2,7 milhões da primeira década

deste século;

Por outro lado, na Groenlândia, as

temperaturas locais no verão foram um pouco

mais baixas do que a média, e um satélite que

analisou 47 geleiras indicou que elas

aumentaram de área pela primeira vez desde

1999.

https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/0

8/13/emissao-de-gases-de-efeito-estufa-na-

atmosfera-atingiu-novo-recorde-historico-em-

2018-diz-estudo.ghtml

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Data: 13/08/2019

33

Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO Painel: Presidente do PSL mergulha em

articulação para expulsar Frota do partido

Força do exemplo

O presidente do PSL, Luciano Bivar (PE),

mergulhou na articulação para fazer de

Alexandre Frota (PSL-SP) o símbolo do primeiro

expurgo partidário motivado por críticas a Jair

Bolsonaro e seu governo. O caso do deputado

será analisado nesta terça (13). Segundo

integrantes da sigla, Bivar passou a pedir a

integrantes da executiva que votem pela

expulsão de Frota. O dirigente da legenda quer

fazer um gesto para o Planalto e enviar um sinal

de que a verborragia da bancada precisa ter um

limite.

Menos mal

Integrantes da sigla avaliam que este caminho

seria, inclusive, vantajoso para o deputado.

Expulso, Frota não poderia ser acusado de

infidelidade partidária. Apesar disso, seus

adversários, como major Olímpio (PSL-SP),

defendem que a sigla reivindique seu mandato.

Carimbo

A justificativa para a expulsão será a de que

Frota não agiu de acordo com as diretrizes

partidárias.

Passo em falso Apesar de ter votado a favor da

reforma da Previdência no primeiro turno, o

deputado se absteve na análise final da proposta

na Câmara, contrariando a orientação do PSL. Ele

também criticou a indicação Eduardo Bolsonaro

para a embaixada nos EUA e disse que o Brasil

fica “mais tranquilo” com Bolsonaro calado.

Novo rumo

A aposta de integrantes da cúpula do PSL é a de

que Frota migrará para o PSDB. O DEM também

fez acenos ao parlamentar.

Ao vivo e a cores

A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) decidiu

mexer na estrutura de seu gabinete. Duas

funcionárias que haviam sido contratadas após

processo seletivo foram dispensadas pela

coordenadora do mandato, Laiz Soares, no

estacionamento do anexo 4 da Câmara. As cenas

foram presenciadas por servidores da Casa.

BBB

Segundo o Painel apurou, Tabata mexeu na

assessoria parlamentar e de comunicação. A

ideia é imprimir ritmo mais frenético de

divulgação de aspectos não só políticos, mas

também pessoais da rotina e do passado da

deputada.

De olho

Mesmo com os sinais de que deve ser sacado do

comando do Coaf, Roberto Leonel segue na mira

de integrantes do STF e do Judiciário. Esse grupo

suspeita de que o chefe do órgão é o elo do

trânsito irrestrito de dados sem aval da Justiça

entre o conselho, a Receita e a força-tarefa da

Lava Jato de Curitiba.

Melhor com ele

Apesar de a ala ideológica do governo advogar

pela revisão do Mercosul, caso a chapa de

Cristina Kirchner vença a eleição na Argentina,

um eventual rompimento com o vizinho provoca

calafrios na indústria.

Alerta vermelho

Dar as costas à Argentina, alega uma liderança

empresarial, seria entregar um mercado cativo

de produtos industriais brasileiros para a China.

Realpolitik

Para industriais, a vitória da oposição argentina

freia a abertura no vizinho. O que não seria de

todo ruim. Neste cenário, o Brasil poderia

referendar o acordo com a União Europeia e

usufruir dos benefícios sem o prejuízo do

aumento da competição no mercado argentino,

que seguiria protegido.

Ponto morto

Marcos Azambuja, ex-embaixador na Argentina e

conselheiro do Cebri (Centro Brasileiro de

Relações Internacionais), é mais cético. A

eventual vitória da oposição somada à imagem

negativa do governo Bolsonaro tende a colocar o

acordo em letargia entre os europeus.

Ponta do lápis

A expectativa da UNE (União Nacional dos

Estudantes) e da CNTE (Confederação Nacional

dos Trabalhadores da Educação) é a de que haja

atos contra cortes na educação em mais de 150

cidades nesta terça (13). O protesto também vai

criticar a reforma da Previdência e o projeto

Future-se.

Visitas à Folha

Pedro Guimarães, presidente da Caixa, visitou a

Folha nesta segunda (12). Estava acompanhado

do consultor Antônio Costa Filho.

Visitas à Folha 2

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Data: 13/08/2019

34

Grupo de Comunicação

Carlo Lapolli, presidente da Abracerva

(Associação Brasileira de Cerveja Artesanal),

visitou a Folha nesta segunda (12). Estava

acompanhado do deputado federal Fausto Pinato

(PP-SP), presidente da Frente Parlamentar Mista

em Defesa da Indústria Brasileira de Bebidas, e

Lauro Rocha, assessor de imprensa.

TIROTEIO

O STF se coloca acima da Constituição e fortalece

desigualdades. Está na hora de o Senado julgar

esse comportamento

Do senador Lasier Martins (Pode-RS), sobre o

STF ter arquivado todos os pedidos de suspeição

contra seus ministros em dois anos

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/08/13/

presidente-do-psl-mergulha-em-articulacao-para-

expulsar-frota-do-partido/

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Data: 13/08/2019

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Grupo de Comunicação

Cocozinho petrificado de índio barra

licenciamento de obras, diz Bolsonaro

Presidente voltou a falar em cocô em evento

oficial e repetiu recomendação para 'cagar

menos'

Paula Sperb

PELOTAS (RS)

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a falar

em cocô nesta segunda-feira (12), em Pelotas,

no Rio Grande do Sul, durante cerimônia para

inaugurar duplicação de 47 km, de um total de

211 km, da BR-116 que liga Porto Alegre ao

Porto de Rio Grande.

Diferentemente da vez anterior, quando

Bolsonaro sugeriu fazer cocô em dias alternados

para preservar o ambiente, o presidente afirmou

agora que fezes de indígenas podem atrapalhar

licenciamentos de obras importantes.

“Quando falam em terminal de contêiner, vale a

pena. Há anos um terminal de contêiner no

Paraná, se não me engano, não sai do papel

porque precisa agora também de um laudo

ambiental da Funai. O cara vai lá, se encontrar —

já que está na moda— um cocozinho petrificado

de um índio, já era. Não pode fazer mais nada

ali. Tem que acabar com isso no Brasil. Tem que

integrar o índio na sociedade e buscar projeto

para nosso país”, disse o presidente.

Bolsonaro não especificou qual obra estaria

sendo prejudicada por “cocozinho petrificado” de

indígenas. No Paraná, porém, diferentes

comunidades indígenas guaranis vivem próximas

a áreas com obras que dependem de laudos da

Funai (Fundação Nacional do Índio).

A participação da Funai nos licenciamentos

ambientais de obras que afetam áreas indígenas

está prevista na Constituição. A Funai pode se

manifestar em todas etapas, da licença prévia à

operação.

“A Constituição Federal brasileira de 1988 prevê

a garantia dos direitos indígenas. No § 3º do art.

231, ela estabelece que o aproveitamento dos

recursos hídricos, incluídos os potenciais

energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas

minerais em terras indígenas só podem ser

efetivados com autorização do Congresso

Nacional, ouvidas as comunidades afetadas”,

informa o órgão.

Bolsonaro também comentou sobre sua sugestão

de alternar os dias de fazer cocô para preservar o

ambiente. Ele disse que foi uma resposta a uma

“pergunta idiota de um jornalista” e chamou o

profissional também de idiota.

“Respondi que é só você cagar menos que com

certeza a questão ambiental vai ser resolvida”,

disse em Pelotas, ao ser questionado se suas

declarações não acirravam a polarização política

do país.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/08

/cocozinho-petrificado-de-indio-barra-

licenciamento-de-obras-diz-bolsonaro.shtml

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Data: 13/08/2019

36

Grupo de Comunicação

Campeão de desmatamento, PA retira apoio

da PM em ações do Ibama

Desmate no estado explode em julho; governo

estadual nega boicote e diz que há operação

sigilosa em curso

Fabiano Maisonnave

MANAUS

Líder disparado de desmatamento no país, o

estado do Pará, do governador Helder Barbalho

(MDB), está há dois meses sem autorizar a

participação da PM em operações do Ibama

contra crimes ambientais.

O último apoio ocorreu entre o final de maio e o

início de junho, em ações contínuas nos

municípios de Uruará (PA) e Novo Progresso

(PA), segundo a Folha apurou.

Por não contar com a PM, o Ibama desistiu de

instalar bases de fiscalização no estado durante o

período seco, iniciado em junho, quando o

desmatamento dispara na Amazônia.

O órgão ambiental federal enfrenta crescentes

hostilidades na região —no mês passado,

precisou se refugiar na delegacia de Placas (PA)

durante protesto que queimou duas pontes. A

animosidade é alimentada pelas duras críticas do

presidente Jair Bolsonaro (PSL), que vê na

fiscalização uma perseguição “ideológica" a

produtores rurais.

Em uma operação recente em São Félix do Xingu

(PA), por exemplo, o Ibama recorreu à Força

Nacional de Segurança, via Ministério da Justiça,

após negativa da PM.

Dados do Deter (Detecção do Desmatamento em

Tempo Real), sistema do Inpe (Instituto Nacional

de Pesquisas Espaciais) mostram que o Pará

perdeu 893 km2 de floresta no mês de julho, o

equivalente a dois municípios de Curitiba.

A área representa 40% de todo o desmatamento

na Amazônia Legal nesse período, 2.254 km2.

Em um distante segundo lugar, aparece o Mato

Grosso, com 423 km2 (19%).

Em comparação com julho de 2018, o

desmatamento no Pará explodiu: aumento de

277%. É praticamente o mesmo percentual de

incremento para toda a Amazônia Legal, que

subiu 278% na comparação de julho deste ano

com o mesmo mês do ano passado.

Ao contrário de Bolsonaro, os números do Inpe

não são contestados por Barbalho. Na semana

passada, o mandatário paraense chegou a

defender o trabalho do instituto durante reunião

de governadores da Amazônia Legal, em Palmas

(TO).

Em seu estado, porém, o emedebista foi

duramente criticado por especialistas e pelo

Ministério Público Federal (MPF) ao sancionar, em

julho, uma nova lei de terras que facilita a

legalização de áreas griladas.

Os problemas de fiscalização ambiental não se

resumem ao desmatamento. O Pará tem diversas

áreas de garimpo fora de controle dentro de

terras indígenas como a dos caiapós e a dos

mundurucus.

Procurada pela Folha, a Secretaria de Segurança

Pública do Pará (Segup) afirmou que está

negociando um acordo com o Ibama “visando

estabelecer um cronograma de fiscalização para

proteção da Amazônia”, mas negou a suspensão

do apoio ao longo dos últimos dois meses.

Questionada sobre quais foram as operações dos

últimos dois meses, a Segup respondeu que “há

uma operação em curso, entretanto ela ocorre

em caráter sigiloso para não comprometer os

resultados e por isso não pode ser divulgada no

momento”.

Fontes envolvidas com a fiscalização federal no

Pará, porém, negam a existência dessa operação.

O Pará não é o único estado a vetar participação

de PMs em operações do Ibama. Em Roraima,

governado pelo pecuarista Antonio Denarium

(PSL), a PM também deixou de apoiar o Ibama

nos últimos meses, segundo a Folha apurou.

Procurada, a Secretaria de Comunicação afirmou

o governo de Roraima reduziu, mas não

suspendeu o apoio. O motivo, diz o comunicado à

imprensa, é que 23 policiais militares ambientais

estão participando de um curso desde o início de

junho. O término do treinamento será no dia 29

deste mês.

“Apenas em razão desse curso, a Polícia Militar

de Roraima reduziu o efetivo de participação de

policiais militares em operações no âmbito

estadual, mas não suspendeu a colaboração com

reforço policial”, diz a nota.

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Data: 13/08/2019

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Grupo de Comunicação

No Acre, de Gladson Cameli (PP), ligado ao

agronegócio, o apoio da PM ao Ibama foi

assegurado nesta semana após uma solicitação

do Ministério Público Federal (MPF).

No final de maio, Cameli chegou a orientar os

produtores rurais de Sena Madureira —um dos

pontos mais críticos de desmatamento da

Amazônia— a não pagar multas expedidas pelo

Imac (Instituto do Meio Ambiente do Acre).

A Folha procurou o Ministério do Meio Ambiente

para comentar as dificuldades para conseguir

apoio das PMs na Amazônia, mas, como tem sido

a praxe desde o início do governo Bolsonaro, não

houve resposta.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

8/campeao-de-desmatamento-pa-retira-apoio-

da-pm-em-acoes-do-ibama.shtml

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Data: 13/08/2019

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Grupo de Comunicação

Governo alemão rebate Bolsonaro sobre

verba para a Amazônia

'Isso mostra que estamos fazendo exatamente a

coisa certa', diz ministra do Ambiente alemã

BONN (ALEMANHA) | DW

Após presidente dizer que Brasil não precisa do

dinheiro de Berlim, ministra alemã afirma que

falas mostram que Alemanha age certo ao

congelar investimentos. "Amazônia é tema da

humanidade", diz porta-voz de Merkel.

"Isso mostra que estamos fazendo exatamente a

coisa certa", afirmou nesta segunda-feira (12) a

ministra alemã do Meio Ambiente, Svenja

Schulze, em resposta à declaração do presidente

Jair Bolsonaro de que o Brasil "não precisa do

dinheiro" de Berlim para preservar a Floresta

Amazônica.

"Apoiamos a região amazônica para que haja

muito menos desmatamento. Se o presidente

não quer isso no momento, então precisamos

conversar. Eu não posso simplesmente ficar

dando dinheiro enquanto continuam

desmatando", afirmou a ministra à Deutsche

Welle.

Schulze, entretanto, diz que pretende manter

aberto o diálogo com o governo brasileiro. "No

momento, isso não está funcionando muito bem.

Mas continuamos tentando, diplomaticamente."

No sábado, Schulze disse em entrevista ao jornal

Tagesspiegel que a Alemanha vai congelar

investimentos de € 35 milhões (R$ 155 milhões)

que seriam destinados a diferentes projetos de

proteção ambiental no Brasil.

Ao responder a jornalistas sobre a suspensão dos

repasses alemães, Bolsonaro disse que "o Brasil

não precisa disso".

"Ela [Alemanha] não vai mais comprar a

Amazônia, vai deixar de comprar a prestações a

Amazônia. Pode fazer bom uso dessa grana. O

Brasil não precisa disso", afirmou o presidente no

domingo.

Ao ser questionado se o congelamento dos

valores não teria impacto na imagem do Brasil no

exterior, Bolsonaro respondeu: "A imagem do

Brasil? Você acha que grandes países estão

interessados na imagem do Brasil ou em se

apoderar do Brasil?"

Steffen Seibert, porta-voz da chanceler federal

alemã, Angela Merkel, afirmou nesta segunda-

feira que a conservação da Amazônia é "um tema

da humanidade", que tem um significado para

todos. "Isso é o que nós defendemos

politicamente."

APOIO AO FUNDO AMAZÔNIA

Para conter o desmatamento florestal, a

Alemanha também apoia o Fundo Amazônia, no

qual o Ministério alemão da Cooperação

Econômica já injetou € 55 milhões (R$ 245

milhões) e que não será afetado pela medida

anunciada por Svenja Schulze.

Com um volume total de quase € 800 milhões

(R$ 3,5 bilhões), a maior parcela do Fundo

Amazônia é financiada pela Noruega e uma

pequena parte dele, pela Alemanha.

O ministro alemão do Desenvolvimento, Gerd

Müller, assegurou nesta segunda-feira que por

enquanto Berlim não planeja se retirar do Fundo

Amazônia. Ele destacou que, durante sua visita

ao Brasil, "indígenas, grupos ambientalistas e

representantes do governo se disseram

favoráveis a uma continuação dessa importante e

bem-sucedida cooperação".

Recentemente, tanto o governo alemão quanto a

Noruega haviam reclamado dos planos do

ministro do Meio Ambiente brasileiro, Ricardo

Salles, de promover mudanças na gestão do

fundo.

Müller ressaltou que as conversas que teve com

Salles no Brasil foram "abertas e construtivas" e

que se está tentando elaborar "uma nova

abordagem de cooperação" para continuação do

Fundo Amazônia. "Qualquer um que queira

preservar a excelente função climática da floresta

tropical deve reforçar essas medidas, e não

acabar com elas."

Na entrevista em que anunciou o congelamento

dos repasses, Schulze levantou dúvidas sobre o

comprometimento do governo Bolsonaro em

reduzir o desmatamento. "A política do governo

brasileiro na região amazônica deixa dúvidas se

ainda se persegue uma redução consequente das

taxas de desmatamento", declarou a ministra ao

jornal alemão, apontando que somente quando

houver clareza a cooperação de projetos poderá

continuar.

Desde a posse de Bolsonaro, em janeiro, o

governo alemão e de outros países europeus,

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Data: 13/08/2019

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Grupo de Comunicação

como França e Noruega, têm demonstrado

preocupação com a forma como o Brasil passou a

tratar a proteção ambiental e a explosão nos

níveis de desmatamento no país.

Na semana passada, dados divulgados pelo

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)

confirmaram o aumento significativo no

desmatamento da Floresta Amazônica. Em julho

deste ano, a devastação do bioma cresceu 278%

em relação ao mesmo mês de 2018.

Segundo o Sistema de Detecção do

Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo

Real (Deter), em julho 2.254,9 quilômetros

quadrados de floresta foram devastados.

Um grande aumento do desmatamento já havia

sido apontado em junho, quando a devastação da

floresta cresceu 88% em relação ao mesmo mês

de 2018. A divulgação desses dados causou uma

crise entre o Inpe e o governo Bolsonaro, que

culminou com a exoneração do presidente do

instituto, Ricardo Galvão.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

8/governo-alemao-rebate-bolsonaro-sobre-

verba-para-a-amazonia.shtml

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Data: 13/08/2019

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Grupo de Comunicação

Mônica Bergamo: Lula autoriza PT a lançar

José Eduardo Cardozo à prefeitura de SP

O ex-ministro, porém, resiste à ideia

O ex-presidente Lula foi consultado sobre a

possibilidade de o PT lançar o ex-ministro da

Justiça José Eduardo Cardozo a prefeito de São

Paulo. Deu sinal verde.

PODE

A consulta foi feita por Fernando Haddad, a

pedido de lideranças do próprio partido. No

passado, Lula e Cardozo tiveram problemas e os

petistas queriam saber se o mal-estar persistia.

NÃO PODE

Cardozo, no entanto, resiste à ideia. “Eu fico

muito honrado com a lembrança. Mas a

possibilidade está em desacordo com as decisões

que já tomei, em relação à minha vida

profissional, como advogado, e à minha vida

acadêmica”, afirma ele.

LANTERNA

O grupo do PT que pensa em lançar Cardozo não

acredita nas chances eleitorais de Jilmar Tatto,

que já se coloca como pré-candidato. Ele ficou

em sétimo lugar na disputa pelo Senado no ano

passado.

PULO ESSA

Com a recusa do ex-ministro, o grupo ficaria com

poucas alternativas. Haddad já disse que não

será candidato. Aloizio Mercadante, sondado,

também recusou.

PULO ESSA 2

Nessa hipótese, setores da legenda admitem a

ideia de formar uma frente com outros partidos

—no limite, até abrindo mão de candidatura

própria.

DE OLHO

Os movimentos de Marta Suplicy também são

observados com lupa. Caso ela seja candidata,

pode tirar votos preciosos do PT.

DE OLHO 2

Marta tem sido sondada por algumas legendas.

Tem dito que pretende voltar a atuar na política

—não necessariamente como candidata.

LISTA

O PSL fará no sábado (17) o dia nacional da

filiação partidária. Todos os diretórios da legenda

do país vão fazer um mutirão para arregimentar

novos filiados.

NOVO PALCO

A Funarte (Fundação Nacional de Artes) abriu

inscrições para o Conservatório Brasileiro de

Teatro, que oferecerá cursos de dramaturgia,

direção e atuação. A escola funcionará no teatro

Plínio Marcos, em Brasília. A fundação dará 20

bolsas de R$ 2.800 mensais, e as aulas começam

em janeiro de 2020.

CAUSA BOA

A galerista Nara Roesler (à esq.) doou um quadro

de Vik Muniz ao Hospital Cruz Verde, de amparo

a crianças com paralisia cerebral; a obra será

vendida no leilão beneficente da instituição, que

tem Bruno Setubal (dir.) como conselheiro

Guilherme Bessa

REPOSTA

O agronegócio decidiu contra-atacar o que

considera uma avalanche de notícias equivocadas

e exageradas sobre o setor.

ELO

Entidades como Abrapa, associação que reúne

produtores de algodão, Aprosoja, de produtores

de soja, Andef, de defensivos agrícolas, e

Sindiveg, do mesmo setor, se uniram para lançar

uma campanha publicitária defendendo a

segurança dos defensivos agrícolas.

ELO 2

A campanha, que será veiculada a partir desta

semana em TV e jornais, pretende divulgar

informações para reagir à polêmica criada pela

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Data: 13/08/2019

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Grupo de Comunicação

proposta de lei que flexibiliza as regras para

fiscalização e aplicação dos agrotóxicos no país.

FLORESTA

Numa segunda etapa, a iniciativa, apelidada de

Agrosaber - A Pior Praga é a Desinformação, será

sobre desmatamento.

PREFÁCIO

O diretor artístico da Osesp, Arthur Nestrovski,

lançou o livro “Tudo Tem a Ver” na Livraria da

Vila, no sábado (10). A jornalista Mônica

Waldvogel, o filósofo Leandro Karnal, o

economista Pérsio Arida e o ensaísta José Miguel

Wisnik compareceram ao evento.

ONDAS DO MAR

O cantor e compositor Roberto Carlos vai colocar

à venda seu iate italiano da marca Falcon, de 115

pés (35 metros de comprimento). O rei comprou

a embarcação, batizada de Lady Laura IV, em

2011. Pagou US$ 25 milhões (R$ 100 milhões).

FRONTEIRAS

O cantor vai manter em sua frota o Lady Laura

III, fabricado sob medida para ele em Manaus.

Roberto mal usa os barcos. Ele está morando

parte do tempo em Miami, onde se dedica à

retomada de sua carreira internacional.

FRONTEIRAS 2

No primeiro semestre, Roberto se apresentou

para 80 mil pessoas em seis países: Portugal,

Espanha, França, Inglaterra, Bélgica e Suíça.

TRIO ELÉTRICO

O ex-publicitário João Santana, preso na Lava

Jato e que já cumpre regime semiaberto,

pretende lançar três discos com músicas que ele

mesmo compôs —um deles, até dezembro. Os

outros dois, em 2020.

SOM...

Santana, que foi músico na juventude, voltou a

se dedicar a ela no período em que cumpriu pena

em regime fechado e domiciliar.

... E LETRAS

Ele recebia velhos parceiros em sua casa em

Camaçari, na Bahia. Aos poucos, voltaram a

compor —músicas que versam sobre política,

história, mas também paixão, amor e sexo.

TODO OUVIDOS

No mês passado, o ex-marqueteiro foi autorizado

a viajar a SP para as gravações. Santana não

canta nem toca —participa com a voz em apenas

uma das composições.

CURTO-CIRCUITO

O artista Renato Larini abre na quarta (14) a

exposição “Sinfonia Concreta” no Espaço Zebra,

em São Paulo.

O presidente da CNA, João Martins, é anfitrião do

jantar de finalistas do 16º Prêmio Engenho de

Comunicação. Nesta terça (13), às 20h, em

Brasília.

Georgia Vilela abre nesta terça (13) a exposição

“Cartografias Afetivas”. No Eugênia Café Bar.

O Comitê Paralímpico Brasileiro lança nesta terça

(13) os uniformes para os Jogos Parapan-

Americanos de Lima.

com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI,

GABRIEL RIGONI e VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/08/lula-autoriza-pt-a-lancar-jose-

eduardo-cardozo-a-prefeitura-de-sp.shtml

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Data: 13/08/2019

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Grupo de Comunicação

Produção agropecuária pode aumentar sem

novos desmatamentos, dizem cientistas

No programa Ciência Aberta pesquisadores

discutiram preservação da biodiversidade

brasileira

André Julião

SÃO PAULO | AGÊNCIA FAPESP

A produção agropecuária brasileira não só é

compatível com a conservação ambiental como

pode aumentar nos próximos anos sem que

ocorram novos desmatamentos, afirmaram os

participantes do quinto episódio do programa

Ciência Aberta de 2019, lançado nesta terça-feira

(13/8).

O tema debatido no episódio foi Biomas e

Biodiversidade. Participaram Carlos Joly,

professor do Instituto de Biologia da Unicamp

(Universidade Estadual de Campinas) e

coordenador do programa Biota-Fapesp; Eduardo

Assad, pesquisador do CNPTIA (Centro Nacional

de Pesquisa Tecnológica em Informática para a

Agricultura), da Embrapa (Empresa Brasileira de

Pesquisa Agropecuária), e Cristina Adams,

professora da EACH (Escola de Artes, Ciências e

Humanidades) e do IEE (Instituto de Energia e

Ambiente) da USP (Universidade de São Paulo).

Segundo os especialistas, os serviços providos

pelos ecossistemas naturais, como a polinização

e a preservação da água, são essenciais para

garantir a produtividade das culturas agrícolas.

“Tendo como base 2005, reduzimos o

desmatamento da Amazônia consideravelmente

em 10 anos. Essa foi a maior política no mundo

de redução de emissão de gases do efeito estufa

por [redução do] desmatamento e mudança de

uso do solo. Uma coisa extraordinária. E o que

aconteceu com a agropecuária no período?

Registrou aumento na produção”, disse Assad.

Segundo o pesquisador, a redução do

desmatamento veio acompanhada da

intensificação da agropecuária, com gado e

plantações ocupando menos terreno e produzindo

mais toneladas por hectare.

“Ficou muito claro que não é preciso desmatar

para produzir. Basta fazer direito. Esse discurso

de que é preciso expandir a fronteira agrícola

para aumentar a produção precisa ser mais bem

analisado. Intensificando e usando as tecnologias

corretas, aumenta-se a produtividade. Nós

defendemos, assim como várias outras

instituições, que o Brasil pode dobrar a produção

sem derrubar mais nenhum hectare”, disse.

EXPERIÊNCIAS

Bons exemplos de uso sustentável dos recursos

naturais são encontrados principalmente na

Amazônia, onde a castanha, o açaí e o pescado,

entre outros produtos, chegam ao mercado

beneficiando populações locais e, ao mesmo

tempo, mantendo a floresta em pé.

“Existem várias experiências mostrando que é

possível atender as expectativas tanto de quem

está adquirindo o produto quanto das

comunidades, sem causar um impacto negativo”,

disse Adams.

A pesquisadora citou como exemplo a Reserva de

Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá, no

Amazonas, que faz o manejo sustentável do

pirarucu há 20 anos. Mais recentemente, na

chamada Terra do Meio, no sul do Pará, foram

criados mercados nos quais os coletores de

castanha e de outros produtos da floresta

negociam diretamente com empresas de outras

regiões do Brasil.

Além dos sistemas de manejo feitos pelas

populações tradicionais, Adams lembrou da

política do governo federal para manejo

sustentável comercial de madeira em unidades

de conservação, como as florestas nacionais. A

retirada é feita de maneira a garantir a

continuidade de populações de espécies como o

mogno e outras árvores de madeira nobre.

“Precisamos desses recursos, mas devemos usá-

los de maneira sábia, respeitando sua capacidade

de regeneração”, disse.

SEGUNDA REVOLUÇÃO VERDE

Ocorrida nas décadas de 1960 e 1970, a

chamada Revolução Verde permitiu um aumento

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Grupo de Comunicação

substancial da produtividade de alimentos no

mundo todo, graças ao uso de maquinário

agrícola, irrigação e sementes melhoradas.

De acordo com os participantes do programa,

para o meio ambiente continuar fornecendo os

recursos necessários para a vida torna-se cada

vez mais necessária a Segunda Revolução Verde.

A ideia é usar os avanços anteriores para

alcançar uma produção agrícola que garanta a

conservação da biodiversidade e dos serviços

ecossistêmicos, como polinização, estocagem de

carbono e preservação dos recursos hídricos.

“[O modelo da primeira Revolução Verde] foi

muito importante em um dado momento, mas

requer áreas muito extensas, propriedades muito

grandes, nas quais se pode aplicar tecnologia,

maquinário e técnicas de custo muito elevado”,

disse Joly.

A Segunda Revolução Verde, por sua vez, prevê

usar toda a tecnologia existente, mas em

paisagens multifuncionais e em áreas

relativamente pequenas, se comparadas com as

atuais, combinadas com mata nativa e criação de

animais, como ocorre nas agroflorestas.

“Com isso, passa-se a ter um componente em

que a produção é maior porque, além de

proteger [de pragas] a área de cultivo,

protegem-se os serviços ecossistêmicos, como a

população de abelhas polinizadoras, por exemplo,

extremamente importantes para a agricultura.

Promove-se ainda a retenção de recursos

hídricos. A água cai e penetra no solo, não corre

superficialmente, causando erosão do solo e

assoreamento dos rios. Tudo isso fixando

carbono no solo, evitando liberá-lo na

atmosfera”, disse Joly.

O episódio Biomas e Biodiversidade de Ciência

Aberta teve a participação de alunos do curso de

meio ambiente da Etec (Escola Técnica Estadual)

Guaracy Silveira, do Colégio Joana D’arc, da USP,

da UFABC (Universidade Federal do ABC), da

Unip (Universidade Paulista) e de interessados

que se inscreveram para participar do programa.

Ciência Aberta é uma parceria da Fapesp com o

jornal Folha de S. Paulo. O programa é

apresentado por Alexandra Ozorio de Almeida,

diretora de redação da revista Pesquisa Fapesp.

O novo episódio pode ser visto no site da Fapesp,

na página da Agência Fapesp no Facebook, no

YouTube e no site da TV Folha.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

8/producao-agropecuaria-pode-aumentar-sem-

novos-desmatamentos-dizem-cientistas-

assista.shtml

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Data: 13/08/2019

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Grupo de Comunicação

ESTADÃO

Megaconjunto vira alvo de batalha judicial

na Raposo Tavares

Ao menos 3 ações civis questionam licenciamento

ambiental, falta de estudos de impacto no

trânsito de cidades vizinhas e desapropriação

Bruno Ribeiro, O Estado de S.Paulo

SÃO PAULO - Um megaempreendimento

imobiliário, que prevê a construção de mais de

17 mil apartamentos aos pés da Rodovia Raposo

Tavares, na zona oeste de São Paulo, virou o

centro de uma batalha judicial que já resultou em

ao menos três ações civis questionando o tipo de

licenciamento ambiental, falta de estudos de

impacto no trânsito de cidades vizinhas e uma

desapropriação feita pela Prefeitura.

Reserva deve ter 120 edifícios e atrair cerca de

60 mil pessoas Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO

O Condomínio Reserva Raposo é privado,

construído pelo Grupo Rezek em uma área de

450 mil metros quadrados, e prevê cerca de 120

edifícios. Às margens da Raposo, deve atrair

cerca de 60 mil pessoas, com impactos no

trânsito da rodovia no trecho entre a capital e a

Granja Viana.

Uma das ações que questionam a obra foi

proposta pelo vereador Gilberto Natalini (PV) e

outra, de teor similar, pelo Ministério Público

Estadual. Mais do que a viabilidade do conjunto,

as dúvidas são quanto à legalidade do

licenciamento da obra. As ações apontam que a

liberação foi feita na cidade de São Paulo, mas

parte do terreno fica na cidade vizinha, Osasco, o

que exigiria que fosse o governo do Estado que

licenciasse o projeto.

“O Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima) que

deu base a todo o processo de licenciamento

considerou que os impactos urbanísticos daquele

gigantesco empreendimento incidiriam apenas no

Município de São Paulo, o que não corresponde à

realidade” diz o promotor Marcus Vinicius

Monteiro dos Santos. “Um grande contingente de

pessoas que lá passarão a residir estará em

Osasco e, consequentemente, demandará

infraestrutura e equipamentos públicos daquela

cidade.”

A Justiça, em 2018, chegou a paralisar a obra,

por meio de liminar, acatando os argumentos. O

Grupo Rezek, entretanto, conseguiu reverter a

decisão. No mês passado, o juiz Kenichi Koyama,

da 11.ª Vara da Fazenda, nomeou um perito

judicial para definir a localização exata da divisa.

O Grupo Rezek, responsável pelo condomínio,

destaca que toda a obra está na parte paulistana

do terreno e o licenciamento foi feito

corretamente. “É o primeiro empreendimento

privado com EIA-Rima”, destaca o advogado

Marcelo Terra. Já a Prefeitura afirma que o

licenciamento ambiental está de acordo com a

legislação.

Terminal

Outra ação, movida pela empresa Ajjuda, teve

resultado diferente, ao menos por ora. Essa

empresa é dona de um terreno que foi

desapropriado pela Prefeitura para a construção

do terminal de ônibus, que será pago pelo Grupo

Rezek. Assim como creches e postos de saúde, o

terminal é uma das obras pensadas para mitigar

os impactos do condomínio, e sua construção

dará acesso dos prédios à rodovia.

Ocorre que a Prefeitura já tinha desapropriado

outro terreno, distante cerca de um quilômetro

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Data: 13/08/2019

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Grupo de Comunicação

dali, para fazer um terminal, ao custo de R$ 30

milhões.

A Ajjuda pedia a anulação da desapropriação

feita para o condomínio e teve uma liminar

favorável. A desapropriação do segundo terreno

foi feita na gestão Fernando Haddad (PT) e

ratificada pela gestão João Doria (PSDB).

Neste caso, há ainda um inquérito civil que

investiga o eventual ato de improbidade

administrativa - no caso, desapropriar dois

terrenos para o mesmo fim - em curso na

Promotoria de Defesa do Patrimônio Público.

“Todas as pessoas envolvidas no processo de

liberação serão ouvidas”, disse o promotor José

Carlos Blat.

A Prefeitura afirma que o primeiro terreno foi

desapropriado em 2003, mas que, na época, não

foi possível implementar faixas exclusivas para

ônibus. Destaca ainda que o terreno terminou

invadido. A gestão Haddad diz que a escolha para

o terminal seguiu critérios técnicos.

Impactos

Empreendimentos assim surgem no momento em

que o Plano Diretor da capital tenta estimular a

ocupação do centro. “O ‘Raposão’ atende a um

terço da demanda (de novas moradias) de um

ano. Naquela faixa de preço, teria de ficar ainda

mais distante, em Cotia”, diz João Meyer, da

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da

Universidade de São Paulo (USP).

“Quanto mais central fossem os

empreendimentos, melhor”, afirma o professor.

“Há um impacto em fazer esse empreendimento.

Mas qual o impacto em não fazer?” Dado seu

tamanho, o empreendimento teve de se

comprometer a construir equipamentos públicos,

como creches e postos de saúde.

https://sao-

paulo.estadao.com.br/noticias/geral,megaconjunt

o-vira-alvo-de-batalha-judicial-na-raposo-

tavares,70002965274

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Data: 13/08/2019

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Grupo de Comunicação

Governo federal mapeia ações para fazer de

Angra uma ‘Cancún’

Duplicar estrada, ampliar pista de aeroporto e

fazer nova estação para tratar esgoto estão entre

as medidas necessárias

Roberta Jansen, O Estado de S.Paulo

13 de agosto de 2019 | 03h00

RIO - Uma delegação do Ministério do Turismo

visitou Angra dos Reis, litoral sul fluminense,

para fazer um levantamento de ações

necessárias ao desenvolvimento do potencial

turístico da região. A visita, na semana passada,

foi a primeira ação do governo na área, onde o

presidente Jair Bolsonaro declarou querer uma

“Cancún brasileira”. Para isso, ele já falou em

revogar a criação da Estação Ecológica de

Tamoios. O ministro Marcelo Álvaro Antônio tem

prevista para hoje reunião com o presidente,

para apresentar o plano, avaliado em R$ 1

bilhão.

O plano ministerial envolve aporte de R$ 1 bilhão

Foto: FELIPE MORTARA/Estadão

O grupo identificou cerca de 40 ações necessárias

para estimular o turismo. Entre elas estão

duplicar a BR-101 no acesso ao município;

construir um complexo turístico na Marina de São

Bento para valorizar o centro da cidade; reativar

um trem de passageiros que servia à região;

construir uma usina de dessalinização da água;

criar estações de tratamento de esgoto; ampliar

a pista do aeroporto local, com a construção de

um novo terminal de passageiros. “Estamos

levantando tudo o que é necessário em termos

de infraestrutura, da nossa visão turística e do

meio ambiente para colocar Angra entre os

maiores destinos do mundo”, afirmou o

secretário executivo da pasta, Daniel

Nepomuceno, à imprensa local, na sexta.

Para o prefeito de Angra, Fernando Jordão

(MDB), a proposta não deverá ter impacto

ambiental - temor já levantado por

ambientalistas. A região tem várias áreas

protegidas. Foi por isso que Ilha Grande,

juntamente com Paraty, foi eleita Patrimônio da

Humanidade da Unesco em julho na categoria de

sítio misto (cultural e natural).

Na região de Tamoios, Bolsonaro foi multado em

R$ 10 mil em 2012, quando era deputado. Estava

em um barco com material de pesca, prática

vetada na região. Negou irregularidades e

recorreu. No fim de 2018, o Ibama anulou a

multa, depois que a Advocacia-Geral da União

alegou falta de amplo direito de defesa, e

reiniciou o processo. A punição prescreveu em

2019.

Além de problemas de saneamento e

infraestrutura, dados do Instituto de Segurança

Pública revelam alta de 51% nos homicídios

dolosos em Angra em 2018. As quadrilhas

migraram para o interior após a criação das

Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Rio.

Cuidados

Presidente da Associação Brasileira da Indústria

de Hotéis do Rio, Alfredo Lopes disse que

iniciativas para o turismo são bem-vindas, mas

que muitas ilhas de Angra já estão saturadas,

justamente pela falta de infraestrutura para

receber visitantes. “Um movimento enorme de

lanchas e saveiros, milhares de visitantes em

praias que não têm um banheiro, um salva-vidas,

nada”, afirmou. “As pessoas querem ir para ver

ilhas paradisíacas, a água transparente. Não

podemos destruir isso. Tem de ser tudo muito

bem planejado ou nossa Cancún vai virar um

pesadelo.”

https://brasil.estadao.com.br/noticias/rio-de-

janeiro,governo-federal-mapeia-acoes-para-

fazer-de-angra-uma-cancun,70002965296

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Data: 13/08/2019

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A Anvisa e os agrotóxicos

Tanto por questões ambientais como por

questões comerciais, é de fundamental

importância que o sistema de classificação de

agrotóxicos no País esteja em sintonia com os

padrões internacionais

Notas e Informações, O Estado de S.Paulo

13 de agosto de 2019 | 03h00

O novo marco regulatório dos agrotóxicos

aprovado pela Agência Nacional de Vigilância

Sanitária (Anvisa) é uma medida técnica bem

fundamentada que, harmonizando a

regulamentação nacional com as normas

internacionais, dá maior clareza e segurança ao

tema. Tanto por questões ambientais como por

questões comerciais, é de fundamental

importância que o sistema de classificação de

agrotóxicos no País esteja em sintonia com os

padrões internacionais.

Para tanto, a Anvisa fez mudanças na

classificação toxicológica e na avaliação de risco,

que é a etapa de análise dos possíveis efeitos

adversos pela exposição a cada agrotóxico.

Os tipos de classificação de risco nos rótulos de

pesticidas passaram de quatro para seis. Três

categorias terão, no rótulo, a palavra “perigo” e o

desenho de uma caveira - símbolo que indica a

toxicidade do produto. De rótulo vermelho, a

classificação “extremamente tóxica” passará a

ser adotada exclusivamente para identificar

substâncias que possam causar morte por

ingestão, inalação ou contato com a pele.

Segundo a Anvisa, a regulamentação anterior

levava a distorções. Por exemplo, substâncias

brandas para o organismo estavam incluídas na

mesma lista das substâncias extremamente

tóxicas. Se todos os pesticidas trazem algum tipo

de risco para a saúde de quem os manuseia, tais

riscos não são idênticos. A possibilidade de uma

irritação na pele é, por óbvio, muito diferente do

risco de morte - e é de fundamental importância

que o agricultor, por mera verificação do rótulo,

esteja ciente dessas diferenças.

Em relação à avaliação de risco, o novo marco

regulatório utiliza como base o padrão GHS (sigla

em inglês do “Sistema Globalmente Harmonizado

de Classificação e Rotulagem de Produtos

Químicos”). Recomendado pela Organização

Mundial da Saúde (OMS), trata-se do padrão

aceito na Comunidade Europeia e nos países

árabes e asiáticos, mercados consumidores de

carne e grãos brasileiros.

Vale lembrar que o novo marco regulatório é

resultado de um trabalho iniciado antes do

governo de Jair Bolsonaro. No ano passado, a

Anvisa abriu consultas públicas sobre possíveis

mudanças na regulamentação dos agrotóxicos,

com a discussão de três resoluções e uma

instrução normativa para rótulos de pesticidas.

Não é correto, portanto, falar que o novo marco

regulatório seria parte de um suposto desmonte

regulatório na área ambiental promovido pelo

atual governo. Tal acusação não condiz com a

realidade.

O fato de o estudo sobre o novo marco

regulatório dos agrotóxicos ter-se iniciado no

governo anterior ilustra bem dois pontos

importantes. Fica patente, em primeiro lugar, a

relevância da continuidade dos trabalhos da

administração pública em relação aos mandatos

políticos. A mudança de governo não pode

representar ruptura ou abandono dos trabalhos

técnicos que são levados a cabo pela burocracia

estatal. A ideia de fazer tábula rasa do que se

iniciou nas administrações anteriores nada tem

de democrática. É tontice que tira eficácia do

governo, desperdiça recursos públicos e só atrasa

o País.

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Data: 13/08/2019

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Grupo de Comunicação

Tal continuidade dos trabalhos técnicos é mais

facilmente conseguida - e aqui está o segundo

aspecto a ser lembrado - por meio das agências

reguladoras, que gozam, em tese, de autonomia

institucional em relação à política. Ou seja, o

novo marco regulatório dos agrotóxicos é

também um exemplo de bom funcionamento de

uma agência reguladora. Mesmo com a mudança

de governo, a Anvisa foi capaz de dar

prosseguimento ao que havia começado. Aqui, é

também de justiça reconhecer o papel do atual

Ministério da Agricultura, que protegeu o bom

trabalho da agência reguladora. Como se sabe, a

independência das agências reguladoras não é

uma realidade plenamente instalada. O modo

como o respectivo Ministério respeita a agência

ainda faz toda a diferença.

Há muito trabalho a ser feito e o País só tem a

ganhar quando as instituições e órgãos realizam

suas tarefas de forma técnica, não se detendo

em modismos ou extremismos.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-

informacoes,a-anvisa-e-os-

agrotoxicos,70002965094

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Data: 13/08/2019

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Consumo fraco de energia é sinal de

estagnação

O crescimento da demanda foi de apenas 1,7%

entre os primeiros semestres de 2018 e de 2019,

segundo a Resenha de julho da EPE

O Estado de S.Paulo

13 de agosto de 2019 | 05h00

Os indicadores do consumo de eletricidade no

primeiro semestre divulgados pela Empresa de

Pesquisa Energética (EPE) e pelo Operador

Nacional d0 Sistema Elétrico (ONS) reforçam a

percepção de que a economia demora para sair

da estagnação. Essa fragilidade econômica é

revelada pelo setor elétrico e particularmente

expressiva no caso da indústria, forte

demandante de energia. Mas também houve

recuo expressivo na demanda residencial.

O crescimento da demanda foi de apenas 1,7%

entre os primeiros semestres de 2018 e de 2019,

segundo a Resenha de julho da EPE. Em junho, o

consumo de 38.213 GWh mostrou estabilidade

em relação a igual mês de 2018, com alta nas

Regiões Centro-Oeste, Norte e Sul e queda no

Nordeste e no Sudeste.

A demanda industrial de energia – de 13.760

GWh em junho – aumentou 0,3% em relação a

junho de 2018, mas o resultado, segundo a EPE,

se deve, em parte, à base baixa de comparação,

pois em igual período do ano passado o consumo

ainda sofria os efeitos negativos da greve dos

caminhoneiros. A isso se acresce o fato de que a

indústria brasileira vem operando em ritmo muito

lento, registrando desaceleração desde meados

de 2018.

Mas a maior retração ocorreu no setor extrativo

de minerais metálicos, que registrou a quinta

queda mensal consecutiva, o que em grande

parte se deveu ao desastre ambiental em

Brumadinho.

O consumo residencial cresceu 3% no primeiro

semestre, mas isso se explica pelo

comportamento do primeiro trimestre, com alta

de 6,1% em relação a igual período de 2018. No

segundo trimestre, houve queda de 0,2%, pelo

mesmo critério. Os técnicos da EPE acreditam

que o consumo de energia insatisfatório se deve

à fraqueza da situação financeira das famílias,

sob influência da queda do rendimento médio dos

trabalhadores. Os melhores resultados vieram do

consumo de energia pelo comércio, pois, dadas

as elevadas temperaturas registradas no início do

ano, cresce o uso dos aparelhos de ar-

condicionado.

Historicamente, o consumo de eletricidade tende

a se manter – ou mesmo crescer – até em fases

recessivas, dado o aumento da população e do

número de residências decorrente da constituição

de novas famílias. Os números pouco expressivos

registrados neste ano refletem a debilidade da

economia.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/editorial-

economico,consumo-fraco-de-energia-e-sinal-de-

estagnacao,70002965287

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Data: 13/08/2019

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Grupo de Comunicação

‘Produtores que estão alegres hoje vão

chorar amanhã’

Para ex-ministra da Agricultura, discurso de

Bolsonaro pode fechar mercados no exterior para

produtos brasileiros

Entrevista com Katia Abreu (PDT-TO),

senadora

Anne Warth e Adriana Fernandes, O Estado de S.

Paulo

13 de agosto de 2019 | 05h12

BRASÍLIA - Uma das líderes da bancada ruralista

no Senado, Katia Abreu (PDT-TO) disse que a

política do presidente Jair Bolsonaro para o meio

ambiente pode fechar o acesso de produtos

brasileiros no exterior e causar prejuízos ao

agronegócio.

“Os agricultores que estão alegres hoje vão

chorar amanhã.” Ex-presidente da Confederação

da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e ex-

ministra da Agricultura, a senadora, que era

símbolo da retórica antiambiental, afirmou que

“evoluiu”. Esse discurso, na avaliação dela, é

“antimercado” e representa atraso. Para ela,

cabe ao Congresso atuar como um “aceiro”.

Na semana passada, seu discurso no Senado

surpreendeu a internet por ser pró-meio

ambiente. A senhora mudou?

Eu tinha um discurso radical, para o lado dos

meus. Tenho muito orgulho de ter evoluído. Meu

pensamento estava dentro de uma caixinha: ‘isso

é ambientalista que quer destruir a agricultura

brasileira, que já destruiu suas matas’. Aquela

coisa decorada. E não tem nada a ver. Abri meus

olhos e aprendi o quanto a Amazônia era

importante para garantir as chuvas no sul e

centro do Brasil. Aprendi sobre a importância das

Áreas de Preservação Permanente (APPs), que

são vitais para manter as nascentes dos rios.

Como é que você vai cobrar de uma Europa, que

é milenar, que passou por duas guerras, fome e

tudo mais e dizer que destruíram o meio

ambiente? É um pouco forte demais. Isso é

passado. Esse povo alimentou inclusive o Brasil.

Até a década de 1970, nós éramos grandes

importadores de comida, e comida cara.

Comprávamos leite, arroz, carne. O Brasil só

produzia café, que até a década de 1970,

sustentava nossa balança comercial. Quando veio

a crise do petróleo, ela foi monstruosa, o café

envergou, não deu conta. E o governo militar, na

época, resolveu ter uma atitude política muito

centrada e inteligente: vamos produzir comida.

Criou a Embrapa, mandou dois mil pesquisadores

para as universidades dos Estados Unidos e

colocou o Banco do Brasil para financiar. Nunca

imaginávamos ser um gigante nas exportações.

O discurso do governo pode prejudicar o

agronegócio?

Bolsonaro está se comportando como

antimercado. Hoje, as empresas mais valorizadas

na bolsa tem um componente fortíssimo

tecnológico e de sustentabilidade. Todo mundo já

incorporou isso como necessidade, e não como

uma coisa de politicamente correto. Quem é que

não está vendo, mais do que nós, agricultores,

que as chuvas mudaram, a temperatura mudou,

rios que não secavam antes, que eram perenes,

e hoje secam? Quem nega isso está fora da

realidade. O presidente precisa entender que

meio ambiente e agronegócio não são uma

questão gastrointestinal. Agora, dizer que não há

exageros, principalmente de alguns membros do

Ministério Público Federal ligados à área

ambiental? Tem sim, preconceitos, ideologias.

ONGs mal intencionadas que fazem do assunto

um negócio, uma corporação, são empresas, com

milhares de empregos, não são anjos da

natureza. Mas dizer que todas as ONGs são

empresas e corporações? Não, tem muita gente

fazendo trabalho sério. Não dá para dizer que

todos os produtores são iguais, todas as ONGs

são iguais, todos os parlamentares são iguais.

Por que o agronegócio apoia esse discurso?

Os produtores estão enganados. Os produtores

estão alegres hoje e poderão chorar amanhã.

Temos o agro que produz na roça, que apoia o

Bolsonaro. Mas o agro tem outras cadeias: a

produção de insumos (adubos, fertilizantes e

agroquímicos), o processamento (frigoríficos,

esmagadores de soja) e industrialização e os

transportadores. Esses três últimos estão

desesperados, porque quem vai bater na porta

com a cara e a coragem para vender são eles.

Isso tudo é agronegócio também. Bolsonaro está

transferindo toda a sua visão reacionária para o

agro. Não está preocupado com o agro, mas com

os eleitores do agro. Se ele estivesse preocupado

com o agro, ele diria: ‘meus amigos, vamos ter

cautela’. Isso seria a postura de um presidente

da República que se preocupa com o setor, com a

economia.

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Data: 13/08/2019

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Grupo de Comunicação

Esse discurso alimenta o desmatamento?

Com certeza, esses números e resultados são

alimento na veia, estímulo.

Essa retórica pode fechar mercados aos produtos

brasileiros?

Eu tenho muito medo de que percamos mercado.

Estamos no auge de um acordo delicado, que é

União Europeia e Mercosul. Os agricultores na

Europa são fortíssimos e altamente subsidiados,

não conseguem competir conosco. Então,

qualquer coisa vai ser desculpa para atrasar a

implementação desse acordo por três, quatro,

cinco anos. É do que precisam para arrumarem

barreiras técnicas aos nossos produtos.

Imaginem os comerciais que essas associações

poderosas da Europa, podem fazer contra nós lá,

na TV e internet? E farão: ‘o Brasil aumenta o

desmatamento e acaba com a Amazônia’.

Qual é o papel do Congresso nesse contexto?

Quando uma fazenda pega fogo, em vez de

tentar apagar o fogo, ele te queima, você vai lá

na frente, faz um aceiro (raspagem do chão com

trator) para o fogo parar ali. Aí você pega e

rapidamente controla o fogo, queima aquele

pedaço e acabou. Então, nós precisamos fazer o

contra-fogo. Temos a legislação mais rigorosa do

mundo, muito boa para seus objetivos. No

Senado, garanto que não há ambiente para

flexibilizá-la, para cometer loucuras contra o

País. Nessa hora, o que vai valer para os

senadores são os interesses nacionais. O Senado

sabe que o agro está na pauta nacional e

internacional. A oposição mesmo está ajudando a

governar o País. Em algum outro governo

aprovou-se R$ 242 bilhões em crédito

suplementar com 450 votos no Congresso? Eu fui

uma das que defendi, e sou oposição. Era

necessário, era fazer ou morrer. Não quero ser

oposição empresa de demolição, mas oposição

crítica.

O que a sra achou da reação à decisão da

Alemanha a respeito do corte de recursos ao

Brasil?

Poderíamos dizer: nós sabemos cuidar da

Amazônia. Precisamos da ajuda e apoio de todos

os países do mundo, porque nos custa caro

manter a Amazônia. Toda a ajuda é bem-vinda,

mas a direção dos trabalhos é nossa. De certa

forma essa cooperação da Noruega e da

Alemanha não deixa de ser uma compensação.

Agora, dão US$ 1 bilhão e não vão exigir nada?

O ministro de Meio Ambiente, por seu

conhecimento, de trazer moderação ao debate.

O que a senhora achou da repercussão de seu

discurso no Senado nas redes sociais?

Engraçado que os dois lados, os pró e contra

meio ambiente, gostaram do discurso. Teve

gente que falou: ‘se a Kátia Abreu está dizendo

isso, imaginem’. Eu achei ótimo. De fato, subi na

emoção, não estava preparada, não era o meu

foco, tanto que terminei e aí fiz o meu discurso

de verdade, que era preço de passagem área. As

pessoas gostam de ouvir a verdade, bons

discursos, boas teses. Modestamente, eu

consegui popularizar o discurso sobre meio

ambiente.

https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,pro

dutores-que-estao-alegres-hoje-vao-chorar-

amanha,70002965256

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Grupo de Comunicação

Os princípios, os recursos e a usina

Luiz Paulo Ferreira Pinto Fazzio*

13 de agosto de 2019 | 08h00

A ideia de realizar o aproveitamento hidrelétrico

de recursos hídricos de um rio (o Paraná),

pertencentes em condomínio a dois países (Brasil

e Paraguai), se transformou no Tratado de

Itaipu, assinado em 26/4/73.

Somente em 5/10/88, com a publicação da

Constituição da República, os brasileiros, por

meio de seus representantes (deputados

constituintes), inseriram os princípios da

administração pública no texto constitucional.

Legalidade, impessoalidade, moralidade,

publicidade e eficiência (LIMPE). Esses os

princípios que devem ser obedecidos pela

administração pública direta e indireta de

qualquer dos Poderes em qualquer das esferas.

Naquele ano, de 1973, possivelmente não se

imaginava que, 40 anos depois, convênios

poderiam ser firmados pela Usina com entidades

que pleiteariam recursos com a justificativa de

difundir conhecimento jurídico.

A entidade binacional Itaipu, criada pelo Tratado,

foi constituída pela Centrais Elétricas Brasileiras

S.A. (Eletrobrás), do Brasil, e pela Administración

Nacional de Eletricidad (Ande), do Paraguai, com

igual participação de capital.

A viabilização de capital para construção da usina

foi feita por dois mecanismos: financiamento

(USD 27 bilhões), 100% assumido pelo Brasil; e

venda compulsória da energia não consumida

pelo Paraguai ao Brasil.

Brasil e Paraguai dividem em partes iguais a

energia produzida pelo aproveitamento

hidrelétrico e tem direito de aquisição da energia

que não for utilizada pelo outro país para

consumo próprio.

Além da Eletrobrás e da Ande adquirirem os

serviços de eletricidade de Itaipu, elas podem

indicar entidades brasileiras ou paraguaias para

adquirirem os serviços de eletricidade de Itaipu.

É o que dispõe o art. XIV do Tratado.

Para os Ministérios das Relações Exteriores e das

Minas e Energia, o Tratado de Itaipu somente

permite a venda da energia produzida pela usina

para a Eletrobrás e para a Ande.

Essas declarações constaram no item 4 da nota

conjunta dos ministérios, disponibilizada no site

do Itamaraty no último dia 9 de agosto.

Também no item 4 da nota, constou declaração

de que não tem qualquer fundamento a

especulação sobre a possibilidade de

comercialização da energia da usina binacional

por parte de alguma empresa que não seja a

Eletrobrás e a Ande.

Não obstante, O Estado de S. Paulo, no último

dia 9 de agosto, publicou reportagem intitulada

“Guia: Como o nome de Bolsonaro foi envolvido

no escândalo de Itaipu no Paraguai”, assinada

pelo repórter Luiz Raatz.

Na reportagem há link para página do site da

Ande na qual está disponível para visualização,

documento publicado no último dia 25 de junho

denominado “convocatória a expresión de interés

para comprar energia elétrica de Ande (Nuevas

demandas)”.

Neste momento, Itaipu está sem faturamento.

Aguarda a conclusão de acordo entre a Eletrobrás

e a Ande para contratação anual de energia, sem

o qual a Itaipu não pode emitir faturas de

energia.

Compromissos financeiros como, o pagamento de

royalties, da folha de empregados e da dívida

decorrente da contratação do financiamento para

construção da usina não podem ser honrados.

O recebimento de recursos da Usina é de

interesse, e é muito disputado, por diversas

partes. Os processos de contratação e de

pagamento devem sempre ser obedientes aos

princípios da administração pública. Legalidade,

impessoalidade, moralidade, publicidade e

eficiência.

A obediência a esses princípios é de interesse de

todos os brasileiros, consumidores de energia,

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Data: 13/08/2019

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Grupo de Comunicação

contribuintes, que pagaram e ainda pagam, até

2023, por Itaipu.

É fundamental para os brasileiros, que a Usina

mantenha a eficiência na preservação e proteção

de princípios e recursos, e continue criando valor

e entregando resultados positivos nas dimensões

econômica, social e ambiental.

*Luiz Paulo Ferreira Pinto Fazzio, advogado

https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-

macedo/os-principios-os-recursos-e-a-usina/

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Data: 13/08/2019

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Banco dos Brics empresta R$ 2 bi para

Brasil tratar lixo

Após polêmica com alemães, Planalto ganha R$ 2

bi de banco dos Brics para tratar lixo

André Borges, O Estado de S. Paulo

13 de agosto de 2019 | 05h13

BRASÍLIA - O governo fechou um acordo com o

Novo Banco de Desenvolvimento (NBD),

instituição controlada pelos países do Brics –

grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e

África do Sul –, para receber US$ 500 milhões, o

equivalente a cerca de R$ 2 bilhões. O dinheiro

será usado para financiar ações de tratamento de

lixo nos municípios e principais centros urbanos

do País.

A iniciativa ocorre no momento mais crítico da

gestão de Jair Bolsonaro em sua agenda

ambiental, ao ter deflagrado um clima de

confronto contra os doadores do Fundo

Amazônia, programa bancado com dinheiro da

Alemanha e Noruega, voltado para o combate ao

desmatamento. O acordo com o Brics, na

avaliação de integrantes do governo, é uma

resposta política e um sinal de que o País não

está isolado na questão ambiental.

Esse aporte, conforme apurou o Estado,

contempla apenas os recursos que foram doados

pelos países estrangeiros, mas deve contar ainda

com recursos do Brasil.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,

confirmou as informações à reportagem. “O

acordo está bastante avançado. Acho que a

gente pode dizer que está praticamente

fechado”, disse. O Estado apurou que falta

apenas formalizar a parceria, que será no

formato de empréstimo a juros “praticamente

zero”, nas palavras do ministro.

A avaliação é de que o anúncio do programa de

tratamento de lixo poderia ajudar a aplacar as

críticas internas e estrangeiras sobre a gestão

ambiental do governo Bolsonaro, ao mesmo

tempo em que sinalizaria que o País tem outros

parceiros além de Alemanha e Noruega.

O governo alemão declarou que suas doações

foram suspensas após as ingerências e a postura

do governo brasileiro sobre a gestão do Fundo

Amazônia. No domingo, Bolsonaro disse que a

Alemanha “vai deixar de comprar à prestação a

Amazônia”.

Sobre a Noruega, o clima piorou depois que

Salles afirmou, em audiência na Câmara, que o

país europeu não tinha o direito de criticar o

Brasil, porque caça baleias e explora petróleo no

Ártico. A Noruega rebateu, dizendo que tem uma

das operações mais limpas do mundo.

Para o novo programa de tratamento de lixo, o

governo brasileiro faz contas para saber quanto

poderá injetar na iniciativa. Sua meta era

destinar mais R$ 250 milhões para o programa,

mas esse valor deve sofrer cortes, por causa dos

contingenciamentos do orçamento federal.

O Estado apurou que um encontro com o

ministro do Meio Ambiente, representantes dos

Brics e do Novo Banco de Desenvolvimento está

marcado para a quinta-feira, em São Paulo.

“Com o problema de contingenciamento de

recursos, nós estamos aqui puxando de onde dá.

Nossa previsão original era somar R$ 250

milhões do Brasil a esses US$ 500 milhões, mas

a gente ainda não sabe se, diante dessas

mudanças todas, ainda teremos essa

disponibilidade. Mas vai ter recurso nosso e isso

vai se somar a recursos de fora”, disse Salles.

A reportagem questionou o Novo Banco de

Desenvolvimento sobre o assunto, mas a

instituição não se manifestou até a conclusão

desta edição.

BNDES. O acordo do governo com o banco dos

Brics vai precisar de um operador nacional para

repassar os recursos, um papel que, no caso do

Fundo Amazônia, é feito pelo BNDES. Ainda não

há definição sobre qual instituição atuará como

intermediária do programa. O banco de fomento

não foi descartado, mas o governo busca opções

após o ministro apontar supostas irregularidades

na gestão do Fundo Amazônia.

A parceria com o banco do Brics faz parte de

medidas para apoiar projetos de combate a

emissões de gases de efeito estufa, um tema que

tem sido ignorado pelo governo.

O tratamento de lixo é um problema crônico do

País. Os dados da Associação Brasileira de

Empresas de Limpeza Pública e Resíduos

Especiais (Abrelpe) mostram que o Brasil ainda

tem 3 mil lixões a céu aberto. A Política Nacional

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Data: 13/08/2019

55

Grupo de Comunicação

de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída há nove

anos, previa que esses lixões deveriam ter sido

extintos em 2014.

A produção de lixo aumentou 28% de 2010 a

2017, segundo a associação. A taxa de

reciclagem no período ficou praticamente

estagnada, saindo de 2% a 3% do total gerado.

Cerca de 7 milhões de toneladas de lixo por ano

continuam fora do sistema de coleta regular e

não vão sequer para os lixões, segundo a

Abrelpe.

https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,gov

erno-fecha-acordo-pro-agenda-

ambiental,70002965262

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Data: 13/08/2019

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Grupo de Comunicação

Emissão de gases de efeito estufa atinge

recorde em 2018, diz estudo

Relatório divulgado por órgão americano aponta

ainda que o ano passado foi o quarto mais

quente da história

Redação, O Estado de S.Paulo

13 de agosto de 2019 | 10h27

SÃO PAULO - A emissão de gases de efeito estufa

atingiu no ano passado o nível mais alto da

história, aponta o relatório Estado do Clima,

divulgado nesta segunda-feira, 12, pela

Sociedade Americana de Meteorologia (AMS, na

sigla em inglês). Segundo o estudo, a

concentração anual média global de CO2 foi de

407,4 partes por milhão (ppm) - 2,4 ppm acima

do valor registrado em 2017.

Os gases lançados pelas indústrias são os

maiores causadores do efeito estufa e

contribuem para o aquecimento global Foto:

Reuters

O levantamento do órgão americano afirma ainda

que 2018 foi o quarto ano mais quente, atrás de

2015, 2016 e 2017. No ano passado, a

temperatura média global da superfície foi de

0,30ºC a 0,40ºC acima do registrado entre 1981

e 2010.

"O relatório constatou que os principais

indicadores da mudança climática continuaram

refletindo tendências de um planeta em

aquecimento", afirmaram, em nota, os Centros

Nacionais de Informações Ambientais da

Administração Nacional Oceânica e Atmosférica

dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês),

responsáveis pelo estudo. "Vários índices, como o

nível do mar e as concentrações de gases de

efeito estufa na atmosfera mais uma vez

quebraram recordes estabelecidos apenas um

ano antes."

Esta foi a 29ª edição anual do relatório,

elaborado com base em contribuições de 470

cientistas de 60 países.

América do Sul e Brasil

O estudo traz destaques sobre o clima por

regiões do planeta. Sobre a América do Sul, o

relatório aponta que houve um recorde de sete

eventos extremos de queda de neve no centro e

no sul dos Andes peruanos durante o inverno de

2018. Essas ocorrências contribuíram para o

inverno mais chuvoso da região em 19 anos.

Já sobre o Brasil, o relatório afirma que as

condições de seca observadas no Nordeste desde

2012 persistiram até 2018, mas com menor

intensidade. E, no Sudeste, São Paulo viveu o

verão mais seco desde 2003.

"As condições extremas de seca provocaram

incêndios florestais que afetaram os campos de

cultivo e as áreas protegidas", disse o estudo ao

analisar os fenômenos climáticos no País.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,emissao-de-gases-de-efeito-estufa-atinge-

recorde-em-2018-diz-estudo,70002965644

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Data: 13/08/2019

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Grupo de Comunicação

Nova proposta de licenciamento é

retrocesso, alertam cientistas,

ambientalistas e servidores

Para organizações, mudanças podem promover

um aumento do desmatamento e de conflitos

sociais e ainda abrir espaço para aumentar o

risco de novos desastres ambientais como de

Mariana e Brumadinho

Giovana Girardi

12 de agosto de 2019 | 19h37

Organizações de cientistas, de ambientalistas e

de servidores da área ambiental divulgaram

nesta segunda-feira, 12, notas de repúdio e

críticas às alterações feitas pelo deputado Kim

Kataguiri (DEM-SP) no projeto de Lei Geral do

Licenciamento Ambiental.

Kataguiri, que é relator do projeto de lei na

Câmara dos Deputados, apresentou na última

quinta-feira, 8, uma quarta versão do texto, que

traz, por exemplo, a exclusão sumária, do

processo de licenciamento, de impactos indiretos

que são causados por empreendimentos de

infraestrutura, conforme mostrou o Estado. Na

ocasião, outras entidades já haviam criticado a

proposta. Há expectativa de que o texto seja

levado a plenário nesta semana.

Para a Coalizão Ciência e Sociedade, grupo que

reúne mais de 60 pesquisadores de instituições

de todas as regiões do País, o texto de Kataguiri

traz “pontos que, se aprovados, comprometerão

frontalmente a conservação de um ambiente

saudável para a população brasileira presente e

futura.”

Eles endossam posicionamento feito no início do

mês pela Associação Brasileira de Avaliação de

Impacto. A entidade destacou como principais

deficiências da proposta: “a restrição da

aplicação do estudo de impacto ambiental;

incoerência nas orientações para preparação de

termos de referência; fragilidades na

apresentação das formas de participação pública;

menção à avaliação ambiental estratégica sem

elementos básicos para orientar a sua aplicação;

falta de clareza e base empírica para

consideração de critérios locacionais na

participação de autoridades envolvidas; excesso

de mecanismos de priorização de projetos para

licenciamento ambiental; e desconsideração da

capacidade das autoridades licenciadoras para

implementação da lei vigente.”

A coalizão de cientistas reforça que em nota que

o licenciamento foi um “mecanismo criado para

garantir que os impactos negativos de tais

atividades possam ser corretamente

dimensionados, reduzidos ou mitigados”. Para os

pesquisadores, tentativas de agilizar e simplificar

o processo “devem salvaguardar o direito

fundamental ao meio ambiente ecologicamente

equilibrado que sustenta a vida humana com

dignidade.”

Os pesquisadores lembram ainda que no

momento as políticas ambientais brasileiros já

são alto de atenção internacional e consideram,

por isso, que é “urgente reconsiderar a proposta

apresentada e permitir um debate mais

profundo, amplo e produtivo de suas

consequências para a sociedade brasileira.”

A Associação dos Servidores de Carreira de

Especialista em Meio Ambiente (Ascema

Nacional) e as respectivas associações de mais

13 Estados tambékm se manifestaram

contrariamente ao projeto. As entidades frisam

que elas representam “gente que trabalha com

licenciamento ambiental no dia-a-dia e

denunciam os riscos que se corre se o texto for

para votação no plenário da Câmara”.

Para o grupo, a proposta de Kataguiri “destrói o

licenciamento ambiental tal como o conhecemos

hoje”. “Se aprovado, o projeto transformará o

Estudo de Impacto Ambiental (EIA), instrumento

protegido pela Constituição Federal, em algo

raríssimo, que só poderá ser utilizado em

situações muito específicas. Mesmo nesses

casos, o licenciamento estará reduzido a mera

formalidade – pois o projeto restringe

severamente a participação da população e de

outros órgãos públicos no processo, ignorando

os interesses das comunidades indígenas e

quilombolas, além de ignorar áreas protegidas

como Reservas Extrativistas e Florestas Nacionais

e Estaduais”, escrevem.

Em outra nota, um coletivo de 84 organizações

ambientalistas, indigenistas e ligadas a outras

comunidades tradicionais e a lutas sociais (como

Conselho Indigenista Missionário, Greenpeace,

Instituto Socioambiental, Observatório do Clima,

SOS Mata Atlântica e WWF-Brasil), afirmam que

Kataguiri “deu uma guinada de 180 graus,

rompeu acordos anteriormente firmados e

apresentou, de última hora, um substitutivo que

torna o licenciamento exceção, em vez de regra,

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Data: 13/08/2019

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Grupo de Comunicação

comprometendo a qualidade socioambiental e a

segurança jurídica das obras e atividades

econômicas com potencial de impactos e danos

para a sociedade”.

As organizações afirmam que as mudanças

surpreenderam técnicos, juristas e especialistas

em licenciamento que participaram recentemente

de audiências públicas e ofereceram, a pedido de

Kataguiri, subsídios para a melhoria do projeto.

Segundo a nota, as sugestões “acabaram

substituídas por outras esdrúxulas e que, até

então, não haviam sido sequer aventadas nas

discussões.”

O documento lista vários pontos do projeto que

as organizações consideram como “problemas

graves”, como a exclusão de impactos

classificados como “indiretos” do licenciamento

ambiental. Isso “serviria como motor para o

aumento do desmatamento na Amazônia e de

conflitos sociais e ambientais”, escrevem.

Para as ONGs, a definição do auto-licenciamento

como regra para todos os empreendimentos que

não causem significativo impacto “implica o fim

do licenciamento regular e a proliferação de

riscos de novos desastres ambientais, como os

de Mariana e Brumadinho”.

Outro ponto criticado é a permissão para Estados

e municípios dispensarem atividades de

licenciamento. Isso poderia, de acordo com as

organizações, abrir espaço para a corrupção e

para “uma guerra anti-ambiental entre entes

federativos para atrair investimentos”.

“Se aprovado o relatório nesses termos, a

pretendida agilização e simplificação do

licenciamento, que poderia ser alcançada sem

expor a população a danos evitáveis como as

próprias formulações anteriores do relator

vinham indicando, tende a se transformar numa

sucessão de conflitos sociais e de pendências

judiciais, em situação muito pior do que a atual”,

complementam.

O deputado foi procurado pela reportagem, mas

ainda não se manifestou. Na semana passada,

quando outras críticas foram divulgadas, ele

disse ao Estado que “licenciamento ambiental

não tem nada a ver com índios ou

desmatamento“. Quando ele responder essa

matéria será atualizada.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/blogs/a

mbiente-se/nova-proposta-de-licenciamento-e-

retrocesso-alertam-cientistas-e-ambientalistas/

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VALOR ECONÔMICO A imagem tóxica de Bolsonaro no exterior

Por Assis Moreira

A professora brasileira-suíça Deila Wenger

costuma se deslocar de São Paulo para Berna, a

capital da Suíça, durante o verão europeu (de

meados de junho a começo de setembro) para

dar aulas de português intensivo numa escola de

línguas local. Os alunos, em sua grande maioria,

normalmente têm planos de visitar o Brasil. Mas

a rotina de mais de 20 anos foi interrompida

neste ano por algo inédito: não apareceu um só

aluno interessado em aprender português.

Em conversa com ex-alunos e amigos suíços, a

conclusão da professora é de que suíços, e

europeus em geral, procuram evitar o Brasil, no

rastro de repetidas declarações tóxicas de Jair

Bolsonaro sobre ambiente, indígenas, Amazônia,

trabalho infantil, tortura etc.

O que a professora vivencia na capital da Suíça é

uma pequena ilustração do que está acontecendo

na cena internacional. A imagem do Brasil

começou a se degradar aceleradamente com a

campanha da oposição a partir do impeachment

de Dilma Rousseff. E chegou, agora, a níveis

baixos jamais vistos, com Bolsonaro no poder. O

capital de simpatia que o país tem se esvai no

exterior, misturado a declarações ou decisões

toscas de Bolsonaro. A percepção internacional é

alimentada por conclusões como a da revista

"The Economist", de que Bolsonaro é

possivelmente o chefe de Estado mais perigoso

no mundo para a área ambiental, com posições

que podem, direta ou indiretamente, encorajar

um grande desmatamento da Amazônia.

Capital de simpatia que o país tem se esvai no

exterior

O presidente do Brasil é hoje, na prática, o maior

aliado dos grupos que militam contra acordos

comerciais com o Mercosul, e isso especialmente

envolvendo a questão ambiental.

A resistência de diferentes setores na União

Europeia contra o acordo UE-Mercosul tende a se

repetir em outras negociações comerciais do

bloco do cone sul. Por exemplo, no acordo

próximo entre o Mercosul e a Associação

Europeia de Livre Comércio (conhecida pela sigla

inglesa Efta, formada por Suíça, Noruega,

Islândia e Liechtenstein, países pequenos, mas

com poder aquisitivo entre os maiores do

mundo).

A barganha para a conclusão da negociação

Mercosul-Efta será entre maior proteção para

medicamentos, cobrada pelos laboratórios suíços,

e mais abertura para produtos agrícolas do bloco

do cone sul. Mas o que deverá atrair a atenção

da população suíça, quando o acordo tiver de ser

aprovado no Parlamento, será a proteção da

Amazônia e padrões sanitários e fitossanitários

no Brasil. A UE já conseguiu com o Mercosul o

que não tinha obtido em outros acordos: o

principio de precaução, pelo qual pode barrar

importações de alimentos mesmo sem uma séria

justificação científica. Não será surpresa se os

países da Efta pedirem a mesma flexibilidade.

Com um das agriculturas mais intensivas do

mundo, a Suíça é fortemente dependente de

pesticidas. Mas setores da sociedade pressionam

por uma transformação ecológica da agricultura.

Duas iniciativas populares sobre a agricultura

serão submetidas ao povo em 2020: "por uma

Suíça sem pesticidas de síntese" e outra "por

uma água potável limpa e alimentação sadia",

que quer suspender subvenções para os

agricultores que utilizam pesticidas ou não

conseguem alimentar seus animais com sua

própria produção. Nesse cenário, o que uma boa

parte dos suíços pede internamente vai ter

influência no que importa também.

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Grupo de Comunicação

Há uma semana, o jornal mais popular da Suíça

de língua francesa, "Le Matin Dimanche", deu

uma indicação do que vem por aí, publicando em

primeira página que "os pesticidas do Brasil

poderão acabar em nossos pratos" por causa do

acordo que dará mais espaço para a entrada de

produtos agrícolas do Mercosul. A organização

não governamental (ONG) Public Eye reforçou o

argumento, dizendo que em 2017 cerca de 370

mil toneladas de pesticidas "extremamente

perigosos" foram utilizados na agricultura

brasileira. Declaração da ministra da Agricultura,

Teresa Cristina, de que não é correto comparar

todos os defensivos que são utilizados na Europa

com os produtos usados no Brasil não tem

repercussão no exterior. O que faz manchete

frequentemente é Bolsonaro, como sua sugestão

de se fazer cocô dia sim, dia não como a forma

de preservar o ambiente.

Ao agronegócio brasileiro resta fazer com

urgência uma campanha internacional, descolada

de Jair Bolsonaro, para tentar superar ameaças

que se propagam baseadas em suposta produção

na Amazônia.

Estragos de guerra

A Organização Mundial do Comércio (OMC)

deverá rebaixar em breve sua projeção de

crescimento das exportações e importações neste

ano. A estimativa inicial era de expansão de

2,6% do comércio global, em baixa comparado

aos 3% do ano passado. Mas a guerra entre os

EUA e a China continua causando estragos.

Ao mesmo tempo, vários conflitos comerciais

podem ter a primeira decisão (do painel, ou

comitê de especialistas) ainda neste ano. É o

caso de denúncias de China, União Europeia (28

países), Rússia, Noruega, Suíça e Turquia contra

os EUA pela aplicação de sobretaxa impostas por

Washington nas importações de aço e alumínio.

Os EUA, por sua vez, denunciaram China, UE,

Rússia e Turquia pelas sobretaxas de retaliação

impostas contra produtos americanos.

A questão é como essas disputas vão continuar

na OMC. A organização enfrenta o colapso do

Órgão de Apelação, a segunda instância para as

disputas no comércio global. Em dezembro,

restará apenas um dos sete juízes, já que o

governo de Donald Trump mantém o bloqueio à

nomeação de novos árbitros.

Neste ano, já chegaram 12 disputas novas na

OMC, num ritmo menor comparado às 38

apresentadas em todo o ano de 2018, quando os

países começaram a reagir às barreiras impostas

por Trump.

Com relação a negociações na OMC, a esperança

de alguns países é de um acordo sobre proibição

de certos tipos de subsídios para o setor

pesqueiro. Mas a presidência dessa negociação é

alvo de forte divergência depois que a Índia

vetou o Brasil para o cargo. Uma decisão deverá

ser tomada nas próximas semanas sobre a

questão que rachou os dois grandes emergentes.

Em meio às incertezas na economia global e

rejeição da globalização, a atração por

liberalização comercial parece ter uma pausa na

maioria dos países. O número de novos acordos

comerciais regionais em 2018 caiu a seu mais

baixo nível desde o início do anos 1990.

Assis Moreira é correspondente em Genebra.

E-mail: [email protected]

https://www.valor.com.br/brasil/6388237/image

m-toxica-de-bolsonaro-no-exterior

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Data: 13/08/2019

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Grupo de Comunicação

Cadê o Cade?

Por Adilson de Oliveira

A Aneel anunciou que a bandeira tarifária

vermelha será aplicada neste mês de agosto nas

tarifas dos pequenos consumidores, que

permanecem cativos das distribuidoras de

energia elétrica. Impossibilitados de adquirir seu

suprimento de energia no mercado livre, esses

consumidores terão suas tarifas aumentadas em

R$ 40 em cada MWh que utilizam. Desde a sua

criação em 2015, esse penduricalho tarifário

retirou R$ 31,4 bilhões da renda das famílias e

dos pequenos negócios, aos quais virá se

adicionar mais R$ 1,3 bilhão neste mês de

agosto.

A bandeira tarifária tem por objetivo declarado

induzir os pequenos consumidores a reduzir seu

uso de energia nos períodos de estiagem e,

dessa forma, evitar o despacho de centrais

térmicas. No entanto, estudo do TCU constatou

que esse penduricalho não altera o

comportamento dos consumidores. Ou seja, o

despacho térmico não é influenciado pelas

bandeiras tarifárias. O efeito prático desse

penduricalho é a arrecadação de fundos para

cobrir os gastos das distribuidoras com a compra

de energia no mercado de curto prazo,

provocados pelos descompassos entre a energia

assegurada (sic) que as centrais podem vender

aos consumidores e a quantidade de energia que

elas efetivamente geram.

A energia assegurada foi adotada no arcabouço

regulamentar do sistema elétrico brasileiro no

final do século passado, com o objetivo de limitar

os riscos hidrológicos do parque gerador que

travavam as privatizações. O seu cálculo assume

que a pluviometria oscila em torno de uma média

previsível calculada por modelos estatísticos.

Estimada essa média, as previsões de consumo

realizadas pela burocracia permitiriam ao ONS

identificar a quantidade adequada de água para

ser utilizada na geração hidrelétrica e o preço

ótimo (sic) a ser pago pelos consumidores para a

energia ofertada pelo parque gerador. A gestão

econômica cartelizada do parque gerador deveria

promover a convergência da energia gerada

efetivamente pelas centrais com as energias

asseguradas calculadas pela burocracia setorial.

Infelizmente, isso não vem ocorrendo.

Para viabilizar a oferta de energia assegurada

nos contratos de concessão, o parque gerador

passou a funcionar como um cartel operado pelo

ONS, apoiando-se em modelos computacionais

alimentados com expectativas da burocracia

setorial. Nesse cartel, as centrais abdicam do

direito de decidir quanto e quando gerar. Como

contrapartida, cada central tem o direito de

comercializar uma parcela da energia total

gerada pelo ONS. Em síntese, as centrais

repassam a gestão do risco hidrológico para o

cartel, porém elas não respondem por equívocos

na gestão do parque gerador, cuja

responsabilidade é do Comitê de Monitoramento

do Setor Elétrico (CMSE). Os custos dos

equívocos do CMSE são repassados para as

tarifas dos consumidores.

Imaginado como solução transitória, o cartel

deveria desaparecer após a plena liberalização do

mercado elétrico programada para ter início a

partir de 2003. Uma cláusula dos contratos de

concessão das centrais permitia a revisão

periódica das energias asseguradas ao longo dos

períodos de concessão. No entanto, essas

revisões nunca ocorreram. Os governos Lula e

Dilma preferiram preservar o cartel, criando as

energias de reserva e as bandeiras tarifárias para

mitigar os efeitos econômicos dos descompassos

existentes entre a energia efetivamente gerada e

a energia assegurada das centrais.

As energias asseguradas têm o mérito de

garantir um fluxo de receita anual durante todo o

período de concessão da central, a despeito da

evolução das condições físicas e econômicas do

sistema elétrico. Ao remover o risco de mercado

dos geradores, essa regulação tornou muito

atraente o investimento na expansão do parque

gerador, situação que explica o incremento

contínuo da sua capacidade instalada, apesar da

relativa estagnação do consumo de energia.

A liberalização do mercado atacadista livrará o

consumidor dos custos da gestão cartelizada da

burocracia

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Data: 13/08/2019

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Grupo de Comunicação

Entre 2010 e 2018, o consumo de energia do

sistema interligado passou de 48,4 para 68,5 MW

médios (41,5%) enquanto a capacidade instalada

cresceu de 89 para 156,1 GW (75,4%). O

resultado desse processo foi um sensível

incremento no nível dos reservatórios

hidrelétricos nos últimos anos, fruto em larga

medida da drástica redução de 51,4% para

43,9% no uso da capacidade do parque gerador

no período. A gestão cartelizada do parque

gerador promoveu a construção de 23 GW

ociosos, cujos investimentos (aproximadamente

R$ 180 bilhões) são remunerados pelas tarifas

dos consumidores. Esse é um dos fatores

centrais da continuada elevação das tarifas

elétricas nesta década.

Como os consumidores livres podem contratar

seu suprimento energético diretamente com os

geradores, eles conseguem preços mais

favoráveis que os oferecidos pelas distribuidoras

aos seus consumidores cativos. Contrariamente,

os cativos devem aceitar os preços contratados

pelas concessionárias em leilões de energia

promovidos pela Aneel. Essa segmentação do

mercado consumidor penaliza os cativos que a

Abraceel estima pagarem em média 23% mais

caro por seu suprimento energético que os

consumidores livres.

Cedo ou tarde o cartel dos geradores elétricos

terá que ser desmontado. A recontratação da

energia de Itaipu em 2023 e a reforma

liberalizante do mercado do gás natural sinalizam

a urgência dessa mudança, para evitar um

tarifaço elétrico futuro que abortará a retomada

do crescimento econômico.

Na situação atual, as tarifas são decididas com

base em custos passados, com a oferta de

subsídios cruzados que distorcem o

comportamento do mercado elétrico. Essa

situação garante a confiabilidade do suprimento,

porém seu custo econômico é muito elevado,

como apontado acima. Adotado no passado para

facilitar a vida dos gestores do sistema ao invés

de economizar o dinheiro dos consumidores

(Alfred Kahn), o regime tarifário com base em

custos médios passados tornou-se obsoleto, após

a drástica redução no custo de coleta e de

processamento de informações viabilizado pelas

tecnologias de informação.

A gestão econômica do suprimento elétrico com

base em custos futuros, sempre que haja

transparência nas informações setoriais, é a

solução moderna para a gestão do parque

gerador.

A liberalização do mercado atacadista de energia

obrigará os investidores a analisar

criteriosamente os riscos de seus investimentos,

porém permitirá aos consumidores deixar de

arcar com os custos da gestão cartelizada da

burocracia setorial. Para o Tesouro, seu benefício

é evitar o risco de ser constrangido a oferecer um

aporte bilionário para evitar o colapso financeiro

do sistema elétrico.

A liberalização do mercado elétrico não é uma

tarefa simples. Ela será tanto mais complexa

quanto mais tarde o Ministério de Minas e

Energia se debruçar sobre o tema, à medida que

a situação atual de elevada capacidade ociosa do

parque gerador venha a ser progressivamente

reduzida pela retomada do crescimento

econômico.

Adilson de Oliveira é professor da UFRJ

https://www.valor.com.br/opiniao/6388061/cade

-o-cade

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Contratos de gás atraem Petrobras e mais

seis

Por André Ramalho | Do Rio

Seis empresas, dentre as quais a Shell, Total e a

YPFB, estatal boliviana, vão competir com a

Petrobras, nos próximos meses, pelo mercado de

gás natural do Centro-Sul. As distribuidoras de

gás canalizado MSGás (MS), Gas Brasiliano (SP),

Compagas (PR), SCGás (SC) e Sulgás (RS)

entraram em negociações finais com os

potenciais fornecedores, para contratação de gás

a partir de 2020, por meio do gasoduto Bolívia-

Brasil (Gasbol).

Em meio às perspectivas de redução da

participação da Petrobras no mercado e diante da

proximidade do fim do contrato para importação

da Bolívia, as cinco distribuidoras iniciaram em

2018 uma chamada pública coordenada para

aquisição de gás, na busca por novas fontes de

suprimento. A ideia da parceria era dar escala ao

processo de contratação e, assim, atrair a

atenção dos grandes fornecedores. Juntas,

MSGás, Gas Brasiliano, SCGás, Sulgás e

Compagas preveem contratar cerca de 10

milhões de metros cúbicos diários (m3 /dia) -

volume equivalente a um quarto de tudo o que

as distribuidoras do Brasil vendem no mercado

não termelétrico.

Após concluírem as análises comparativas das

propostas recebidas, as concessionárias

estaduais avançaram para a terceira etapa, na

qual as distribuidoras, de forma individual,

negociarão diretamente com os supridores

selecionados. Isso porque, embora a chamada

seja coordenada, os contratos são individuais e

baseados nas necessidades de cada mercado.

Petrobras, Shell, Total e YPFB avançaram para a

terceira fase de negociações com a MSGás, Gas

Brasiliano, Sulgás, Compagas e SCGás. Além

delas, a Repsol e a Golar Power, empresa de gás

natural liquefeito (GNL), entrarão em

negociações diretas com a Sulgás. A Cocal

Energia, por sua vez, avançou nas tratativas para

fornecimento de biogás à Gas Brasiliano.

As negociações entre as distribuidoras e os

fornecedores ocorrem em paralelo à chamada

pública para contratação da capacidade de

transporte do Gasbol, prevista para ser concluída

neste ano. O diretor da Agência Nacional do

Petróleo (ANP), José Cesário Cecchi, acredita que

a concorrência promovida pela Transportadora

Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) deve

contar com a participação não só da Petrobras,

como também de outros produtores. "Claro que

entram [novos agentes]", disse Cecchi, ontem, a

jornalistas.

Sobre as perspectivas de importação de gás

boliviano, ele disse que multinacionais que

produzem no país vizinho e também atuam no

Brasil, como a Repsol, Total e Shell, tendem a

buscar clientes no mercado brasileiro. "Todas

essas empresas têm que monetizar o gás e o

Brasil continua sendo um mercado atrativo, mas

vão ter que competir com o GNL e com o gás do

pré-sal", afirmou.

https://www.valor.com.br/empresas/6388265/co

ntratos-de-gas-atraem-petrobras-e-mais-seis

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64

Grupo de Comunicação

Privatização de distribuidora quadruplicou

lucro da Eletrobras

Por Rodrigo Polito | Valor

RIO - Assim como ocorreu no primeiro trimestre

deste ano, o resultado do segundo trimestre da

Eletrobras, um lucro líquido de R$ 5,561 bilhões,

mais de quatro vezes superior ao apurado em

igual período do ano passado, foi influenciado

principalmente pela venda de ativos de

distribuição. O lucro atribuído a sócios da

empresa controladora cresceu na mesma

proporção, para R$ 5,565 bilhões.

De acordo com a companhia, do resultado de

abril a junho deste ano, R$ 301 milhões foram

relativos às operações continuadas, enquanto R$

5,260 bilhões foram referentes às operações

descontinuadas de distribuição, resultado da

reversão do patrimônio líquido da Amazonas

Energia, decorrente da privatização da empresa,

concluída em abril deste ano.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de

juros, impostos, depreciação e amortização) pelo

IFRS alcançou R$ 1,35 bilhão no segundo

trimestre deste ano, com queda de 61,8% ante

igual período de 2018. Na mesma comparação, a

receita operacional líquida cresceu 12%,

totalizando, R$ 6,643 bilhões, influenciada pelo

crescimento da receita da Amazonas GT com o

início do fornecimento de energia da termelétrica

Mauá 3 (AM).

Segundo a Eletrobras, a receita operacional

líquida recorrente, cresceu 11%, para R$ 6,57

bilhões, enquanto o Ebitda recorrente avançou

7,8%, totalizando R$ 3,113 bilhões.

O nível de endividamento da empresa, medido

pela relação entre dívida líquida e Ebitda

recorrente, alcançou 2 vezes no fim de junho,

ultrapassando a meta da companhia de ficar

abaixo de 3 vezes.

Chesf e Furnas também foram destaques

Das oito principais empresas que compõem o

grupo Eletrobras, seis apresentaram resultado

positivo no segundo trimestre de 2019. Os

destaques foram Chesf e Furnas, que reverteram

prejuízo no segundo trimestre de 2018 em lucro

de abril a junho deste ano.

A Chesf, que havia registrado um prejuízo de R$

8,7 milhões, no segundo trimestre do ano

passado, apurou um lucro de R$ 651,8 milhões,

em igual período deste ano. Na mesma

comparação, Furnas reverteu um prejuízo de R$

936 milhões em um lucro de R$ 568 milhões.

A Amazonas GT também reverteu um prejuízo de

R$ 4,5 milhões em um lucro de R$ 98 milhões. E

a Eletrosul teve um crescimento de 292% de seu

resultado, com um lucro líquido de R$ 149

milhões.

A Eletronorte apurou uma queda de 69,8% do

lucro, totalizando R$ 348 milhões. Na mesma

comparação, a Eletropar registrou queda de 68%

do lucro líquido, para R$ 896 mil.

As companhias de geração térmica Eletronuclear

e CGTEE tiveram resultado negativo na última

linha do balanço no segundo trimestre de 2019.

O braço de geração de energia nuclear da

Eletrobras reverteu um lucro de R$ 192 mil em

um prejuízo de R$ 192 milhões. Já a CGTEE,

dona de termelétricas a carvão, ampliou o

prejuízo de R$ 187 milhões, no segundo

trimestre de 2018, para R$ 193 milhões, em

igual período deste ano.

A CGTEE está em processo de incorporação pela

Eletrosul. De acordo com a Eletrobras, a

operação depende da aprovação das assembleias

gerais extraordinárias das duas empresas, além

da anuência dos órgãos reguladores.

Volume de energia vendida tem leve queda

As empresas do grupo Eletrobras encerraram o

primeiro semestre de 2019 com um volume de

energia vendida de 66,5 terawatts-hora (TWh). O

Page 65: LIPPING...noticias/seminario-na-capital-aborda-municipalizacao-do-licenciamento-ambiental/ Voltar ao Sumário 5 Grupo de Comunicação Veículo: Rádio Difusora Data: 12/08/2019 Consumo

Data: 13/08/2019

65

Grupo de Comunicação

volume foi 1,2% inferior ao apurado nos

primeiros seis meses do ano passado, de 67,3

TWh.

Entre as empresas do grupo, a Chesf foi a que

vendeu o maior volume de energia, de 24,5 TWh

nos primeiros seis meses do ano. O volume, no

entanto, foi 3,16% inferior ao comercializado em

igual período do ano passado.

Já Furnas apresentou um crescimento de 6,7%

do volume de energia vendida na primeira

metade de 2019, ante o período de janeiro a

junho do ano passado, totalizando 20,7 TWh.

https://www.valor.com.br/empresas/6388513/pri

vatizacao-de-distribuidora-quadruplicou-lucro-da-

eletrobras

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