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CLIPPING 5 novembro de 2019 DIA NACINAL DA LÍNGUA PORTUGUESA ]

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CLIPPING 5 novembro de 2019

DIA NACINAL DA LÍNGUA PORTUGUESA

]

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Entrevista com Marcos Penido - Secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente de SP ............................. 4

No Dia Nacional da Língua Portuguesa, conheça as bibliotecas públicas de SP ....................................... 5

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E IO AMBIENTE ........................................................................... 7

Cetesb estabelece regras para Logística Reversa ............................................................................... 7

Rio Jundiaí amanhece com manchas coloridas e preocupa moradores ................................................ 10

Mutirão do MEI começa quarta (6) e amplia número de serviços ....................................................... 11

MEIO AMBIENTE: Representante da Unesc participa de capacitação em São Paulo ............................... 12

Incêndio atinge canavial e área de preservação ambiental em Águas de Santa Bárbara ........................ 13

Incêndio atinge Parque do Jaraguá, na Zona Norte de SP ................................................................. 14

Agentes de fiscalização realizam primeiro sobrevoo na Serra da Cantareira para identificar possíveis

invasões ..................................................................................................................................... 15

Lixo: Prefeito Daniel Alonso recebe projeto da Matra ........................................................................ 16

O mutirão contará ainda com oficinas, com temas como terceirização, reforma trabalhista, trabalho intermitente e processos legais de contratação de empregados ......................................................... 18

TJ-SP mantém multa a aterro com camada irregular de resíduos ....................................................... 20

Desapropriação de terreno para implantação do futuro Aterro Sanitário foi um dos destaques na edição 4207 .......................................................................................................................................... 21

Transbordo de lixo é inaugurado de acordo com normas da CETESB .................................................. 22

Momento Rio Vivo ....................................................................................................................... 23

Morador de Piedade registra mortandade de peixes no Rio Pirapora ................................................... 24

Debate sobre o meio ambiente - Bloco 2 ........................................................................................ 25

Io Simpósio da Searvo reúne especialistas para discutir Licenciamento Ambiental ............................... 26

Secretário quer presença de cidades nas discussões sobre o Salto Grande .......................................... 27

Prefeitura de Sarutaiá entrega 91 casas populares e solenidade é marcada por expectativa e emoção ... 28

Tony Elias entrevista Wellington Rocha Presidente da Associação de membros e moradores do Bairro sítio do outeiro na cidade do Guarujá .................................................................................................... 29

Hermínio Matos conversou com Valter Suman, prefeito do Guarujá .................................................... 30

Obras do piscinão Jaboticabal começam em dezembro, afirma Doria .................................................. 31

Dória prevê envolver 2 mil pessoas para construir Jaboticabal .......................................................... 32

Doria assina ordem de serviço para início das obras do piscinão Jaboticabal ....................................... 33

Arsesp diz estar alijada de debate entre Sabesp e Paço de Mauá ....................................................... 34

Thiaguinho pede que Linha de ônibus 120 passe pela Ari Barroso ...................................................... 35

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 36

Coletiva sobre manchas de óleo .................................................................................................... 36

Mudança de uso do solo é responsável por 44% das emissões de gases do efeito estufa no Brasil, aponta

relatório ..................................................................................................................................... 37

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 39

O QUE A FOLHA PENSA: Cidades submersas ................................................................................... 39

Após quatro anos, Mariana vive descaso e omissão ......................................................................... 40

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Grupo de Comunicação

OPINIÃO JOÃO DORIA: Semear cultura é colher desenvolvimento ..................................................... 41

Painel: Deputados do PSL defendem quebra de sigilo de gastos do cartão corporativo de Bolsonaro ...... 42

Governo vai criar critérios para repassar recursos do pré-sal a estados e cidades ................................ 43

Em ação popular, petroleiros tentam impedir megaleilão do pré-sal ................................................... 45

Cade manda ANP suspender licitação do Gasoduto Bolívia-Brasil ....................................................... 47

Mônica Bergamo: Jantar de Confederação Israelita reflete cisão na comunidade judaica por causa de

Bolsonaro ................................................................................................................................... 48

ESTADÃO ................................................................................................................................... 50

Oportunidades na COP25 .............................................................................................................. 50

Tarifa de estatais de saneamento banca alta de salários, diz estudo .................................................. 52

Novo marco do saneamento deve atrair investidor, avalia governo .................................................... 54

Petroleiros recorrem à Justiça para suspender licitação .................................................................... 55

Natura é a primeira empresa de cosméticos a obter patente verde .................................................... 56

Depois que esse fungo transforma formigas em zumbis, seus corpos explodem .................................. 57

Sonia Racy: Direto da Fonte ......................................................................................................... 59

A sociedade do espetáculo III: mancha energética .......................................................................... 61

Seca prolongada faz Sorocaba adotar racionamento de água ............................................................ 63

Bombeiros controlam fogo no Pico do Jaraguá; em 4 dias, Grande SP tem 1.032 focos de incêndio ....... 64

Emissões de gases de efeito estufa do Brasil ficam estáveis em 2018 ................................................ 65

Em meio à crise do óleo, gestão Bolsonaro retira diretriz de proteção para manguezal ......................... 66

Pantanal tem maior número de incêndios para outubro em 17 anos ................................................... 68

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 70

Pré-sal atrai estrangeiras, mas Petrobras será destaque ................................................................... 70

Petrobras desponta como protagonista de leilões do pré-sal ............................................................. 71

Prejuízo com óleo será de ‘bilhões’, diz Ibama................................................................................. 73

Prefeitos miram marco do saneamento .......................................................................................... 74

Petroleiras adotam tom de cautela sobre megaleilão ........................................................................ 75

Cade questiona estatal e ANP adia licitação no Gasbol ...................................................................... 76

Etanol respondeu por 48% da venda de combustíveis do ciclo Otto até setembro ................................ 77

Menos de 1% dos sites tem recursos de acessibilidade ..................................................................... 78

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Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS Veículo: Rádio Bandeirantes

Data: 04/11/2019

Entrevista com Marcos Penido -

Secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente de SP

http://cloud.boxnet.com.br/yypjzpbz

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Grupo de Comunicação

Veículo: Governo SP

Data: 05/11/2019

No Dia Nacional da Língua Portuguesa,

conheça as bibliotecas públicas de SP

Data é celebrada nesta terça-feira (5); Estado

possui sistema que integra mais de 700

unidades na capital e no interior

O Dia Nacional da Língua Portuguesa é

comemorado nesta terça-feira (5). Para

celebrar a data e a prática da leitura, os

cidadãos têm à disposição as consultas ao

Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de

São Paulo (SisEB), que integra as bibliotecas

públicas do Estado, municipais e comunitárias

vinculadas.

Atualmente, a rede conta com mais de 700

unidades, incluindo a Biblioteca de São

Paulo (BSP) e a Biblioteca Parque Villa-

Lobos (BVL), na capital, que servem como

laboratório do conceito “biblioteca viva”.

O SisEB é coordenado pela Unidade de Difusão

Cultural, Bibliotecas e Leitura, da Secretaria

de Cultura e Economia Criativa do Estado, e

tem a SP Leituras, organização social de

cultura, como parceira na operação. O sistema

busca estimular e apoiar as bibliotecas de

acesso público do Estado na democratização

da informação, do livro e da leitura.

Bibliotecas estaduais

A pasta mantém duas bibliotecas na cidade de

São Paulo: a Biblioteca de São Paulo (BSP)

e a Biblioteca Parque Villa-Lobos (BVL).

Ambas têm intuito de promover a leitura,

integrar-se com as comunidades do entorno e

oferecer atendimento humanizado e

individualizado, além de proporcionar aos

visitantes uma programação cultural rica e

diversificada.

Ambas foram concebidas como modelo de

práticas inovadoras. Os programas e

atividades são disseminados para as

bibliotecas do SisEB por meio de eventos,

cursos e publicações.

Biblioteca de São Paulo

A BSP foi inaugurada em 2010 e está

localizada no Parque da Juventude “Dom

Paulo Evaristo Arns”, na zona norte da

capital. Trata-se de um espaço público de

aproximadamente 4 mil metros quadrados que

oferece uma intensa programação cultural,

que inclui palestras, contação de histórias,

discussões sobre temas literários,

intervenções teatrais, apresentações musicais,

cursos diversos e brincadeiras.

No extenso catálogo, com mais de 39 mil itens

constam, além dos clássicos e obras

aclamadas pela crítica, estão os últimos

lançamentos e os exemplares mais vendidos

da literatura nacional e estrangeira.

O espaço é considerado referência nacional de

promoção e incentivo à leitura. Recebe visitas

de profissionais da área de Biblioteconomia e

Ciência da Informação, professores

universitários, gestores da área cultural,

prefeitos municipais, secretários estaduais de

cultura e educação de diversos estados da

Federação que desejam conhecer o projeto e

adaptá-lo às suas realidades.

Biblioteca Parque Villa-Lobos

A BVL segue os mesmos princípios

consagrados pela BSP, teve a inauguração em

2014 e oferece livros para empréstimo e

ambientes para estudo, além de uma

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Grupo de Comunicação

experiência diferente em leitura, lazer,

aprendizado e diversão.

Ocupando área de 4 mil metros quadrados

dentro do Parque Villa-Lobos, na zona oeste

da capital, a biblioteca realiza todos os meses

uma programação cultural que reúne

atividades de interesse para todos os públicos.

O acervo, constantemente atualizado, tem

foco na literatura e um olhar também para

questões ambientais. É formado por livros,

revistas, jornais, livros eletrônicos,

audiolivros, HQs, DVDs e CDs, além de livros

em braille e falados, voltados para pessoas

com deficiência.

O espaço é um ambiente inclusivo e acessível,

possuindo diversos aparelhos de tecnologia

assistiva.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-

noticias/no-dia-nacional-da-lingua-

portuguesa-conheca-as-bibliotecas-publicas-

de-sp/

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Grupo de Comunicação

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

IO AMBIENTE Veículo: Portal da Autopeça

Data: 31/10/2019

Cetesb estabelece regras para Logística Reversa

Decisão de Diretoria Cetesb 114/2019 revoga

a DD 076/2018 e estabelece regras para a LR

no âmbito do licenciamento ambiental

A Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo publicou, no último dia 23-10 a

Decisão de Diretoria 114/2019/P/C, que

“Estabelece o “Procedimento para a

incorporação da Logística Reversa no âmbito

do licenciamento ambiental”, em atendimento

à Resolução SMA 45, de 23-06-2015 e dá

outras providências”.

A nova DD 114/2019, republicada dia 30-10,

com correções no texto, revoga a anterior DD

076/2018, por estabelecer critérios mais

detalhados e outras exigências não previstas

anteriormente, aplicáveis às atividades

licenciáveis pelo órgão ambiental estadual,

consideradas como fontes de poluição,

previstas pelo Decreto 8468/1976.

OBRIGAÇÕES

O procedimento aplicável inclui a estruturação,

implementação e operação, bem como a

apresentação dos resultados dos sistemas de

logística reversa, exigidas pela CETESB como

condicionante para a emissão ou renovação

das licenças de operação.

SUJEITO DA OBRIGAÇÃO E PRAZOS

Nos termos do item 1.2 do ANEXO ÚNICO da

referida DD 114/2019, estão obrigados a

atender ao procedimento previsto nesta DD

114/2019 todos os empreendimentos que

fabriquem ou sejam responsáveis pela

importação, distribuição ou comercialização,

desde que licenciados pela CETESB por meio

do licenciamento ordinário, dos seguintes

produtos[1]:

2.1. A partir de 2018, com a entrada em vigor

da Decisão de Diretoria CETESB 076/2018/C:

a) Óleo lubrificante, para a logística reversa do

óleo lubrificante usado e contaminado (OLUC)

e de suas embalagens plásticas;

b) Baterias automotivas;

c) Pilhas e baterias portáteis;

d) Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio

e mercúrio e luz mista;

e) Pneus, para logística reversa de pneus

inservíveis;

f) Agrotóxicos, para a logística reversa de suas

embalagens vazias;

g) Tintas imobiliárias, para a logística reversa

de suas embalagens.

2.2 De acordo com a progressividade descrita

no Quadro 1, para:

a) Óleo comestível;

b) Filtro de óleo lubrificante automotivo;

c) Produtos alimentícios, para a logística

reversa de suas embalagens;

d) Bebidas, para a logística reversa de suas

embalagens;

e) Produtos de higiene pessoal, perfumaria e

cosméticos, para a logística reversa de suas

embalagens;

f) Produtos de limpeza e afins, para a logística

reversa de suas embalagens;

g) Produtos eletroeletrônicos de uso doméstico

e seus acessórios, com tensão até 240 volts;

h) Medicamentos domiciliares, de uso

humano, para a logística reversa dos

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Grupo de Comunicação

respectivos medicamentos vencidos ou em

desuso e suas embalagens.

Quadro 1. Progressividade para implantação

de sistemas de logística reversa dos produtos

elencados no item 2.2 acima.

PRAZO LINHA DE CORTE

Área construída da instalação (m2)

Desde 2018 (com a entrada em vigor da DD

076/2018/C) Acima de 10 mil

A partir de 01-01-2020 Acima de 1 mil

A partir de 01-01-2021 Todas

Observações importantes:

- Todos os empreendimentos sujeitos ao

licenciamento ordinário que se enquadrem nas

linhas de corte acima citadas, que não tenham

feito solicitação ou renovação da licença de

operação nos anos de 2019, 2020 ou 2021 e

que ainda não tenham apresentado Plano de

Logística Reversa à CETESB deverão

apresentar um Plano de Logística Reversa até

o dia 31-03-2022, bem como o Relatório Anual

de Resultados até 31 de março de cada ano, a

partir de 2023, com dados referentes ao

período de 01 de janeiro a 31 de dezembro do

ano anterior.

- Os Planos de Logística Reversa a serem

apresentados a partir de 2022 deverão pautar-

se por metas quantitativas e geográficas a

serem definidas pela CETESB, por meio de

Decisão de Diretoria.

- Os novos empreendimentos devem

demonstrar o atendimento às exigências legais

de logística reversa de acordo com os prazos

descritos.

- Os empreendimentos, ao solicitar a licença

de ampliação da capacidade instalada de

produção, deverão atualizar o Plano de

Logística Reversa de forma a contemplar a

nova produção pretendida, dentro dos prazos

estabelecidos.

ORIGEM DOS PRODUTOS SUJEITOS A

LOGÍSTICA REVERSA

A presente Decisão de Diretoria esclarece que

os resíduos sujeitos à logística reversa

aplicável ao procedimento previsto são

aqueles pós-consumo, de significativo impacto

ambiental, previstos pela Resolução SMA nº

045/2015, gerados pelo consumidor final,

sendo este aquele que adquire o produto ou

serviço para consumo próprio e não para uso

em processo produtivo ou prestação de

serviços ou mesmo recolocação no mercado

(item 1.6 do ANEXO ÚNICO da DD 114/2019).

Inclusive a Política Nacional de Resíduos

Sólidos – PNRS (Lei nº 12.305/2010) e a

Resolução 045/2015 da Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente – SIMA

também estabelecem que os produtos sujeitos

aos sistemas de logística reversa são aqueles

de origem pós-consumo e de significativo

impacto ambiental, de acordo com o rol

definido em seus textos legais.

Nesse sentido, os resíduos gerados nas

atividades empresariais estão excluídos dos

sistemas de logística reversa, inclusive as

embalagens de fundo de loja, devendo ser

objeto de planos de gerenciamento de

resíduos sólidos, para conferir a respectiva

destinação ambientalmente adequada.

DETENTOR DE MARCA PRÓPRIA

No tocante às atividades comerciais que

poderão ser impactadas, destacamos o papel

do detentor de marca própria, o qual, segundo

o dispositivo 1.3 do ANEXO ÚNICO da DD

114/2019:

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Grupo de Comunicação

1.3. Para fins de aplicação do presente

Procedimento, serão considerados como

“fabricantes” os detentores das marcas dos

respectivos produtos e/ou aqueles que, em

nome destes, realizam o envase, a montagem

ou manufatura dos produtos.

Nos ditames da nova DD, a responsabilidade

pelo cumprimento da logística reversa poderá

recair sobre o detentor de marca própria, caso

seu fornecedor efetivamente contratado pela

fabricação, envase ou montagem dos seus

produtos não esteja realizando a logística

reversa destes produtos colocados no mercado

paulista.

METAS QUANTITATIVAS E GEOGRÁFICAS

No tocante às metas quantitativas e

geográficas para expansão dos sistemas de

logística reversa, a DD 114/2019 mantém os

mesmos critérios para definição fixados em

normas, acordos setoriais ou termos de

compromisso, ocorrendo a revisão de parte

destas, em decorrência da superveniência de

novos termos de compromisso, atendendo ao

critério de equiparação / isonomia previsto

pelo art. 2º do Decreto nº 9.177/2017[2],

especificamente para embalagens de aço de

tintas imobiliárias (Termo de Compromisso

federal celebrado em dezembro de 2018) e

eletroeletrônicos (minuta de Acordo Setorial

em fase pós consulta pública).

Nesse sentido, importante destacar o teor do

dispositivo no item 4.2 do ANEXO ÚNICO da

DD 114/2019 e sua respectiva tabela de

metas, em anexo:

4.2. O atendimento às metas quantitativas (de

recolhimento) e geográficas (de abrangência)

definidas no presente Procedimento pelos

Sistemas de Logística Reversa no estado de

São Paulo poderá ocorrer de forma gradual,

conforme definido no Plano de Logística

Reversa, atingindo, no mínimo, os seguintes

valores até o final do ano de 2021 (exceto nos

casos em que houver metas anuais pré-

definidas):

Também foram incluídas regras para os postos

de combustíveis, que deverão ser pontos de

coleta dos resíduos de produtos automotivos

descritos no item 3.9 do ANEXO ÚNICO da DD.

A DD 114/2019 traz critérios complexos para

o atendimento da logística reversa para fins de

licenciamento ambiental e entrará em vigor

após 30 dias corridos da sua publicação.

Para consultar o texto da norma na íntegra,

basta acessar o site da CETESB e no arquivo

anexo a este Mix.

Permanecemos à disposição pelo e-mail

[email protected].

[1] De acordo com o artigo 2º, parágrafo

único da Resolução SMA 45, de 23-06-2015 e

Resolução CONAMA 307, de 05-07-2002 e

suas alterações.

[2] Notícia divulgada no site da CETESB em:

https://cetesb.sp.gov.br/blog/2019/10/28/logi

stica-reversa-e-as-alteracoes-da-decisao-de-

diretoria-cetesb/

Fonte: FecomercioSP – Assessoria Técnica

http://portaldaautopeca.com.br/cetesb-

estabelece-regras-para-logistica-reversa/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Jundiaí

Veículo2: G1 Jundiaí

Veículo3: SBT

Data: 04/11/2019

Rio Jundiaí amanhece com manchas coloridas e preocupa moradores

Manchas coloridas no rio Jundiaí assustaram

os moradores da cidade nesta segunda-feira

(4). A situação foi registrada na região da Vila

Liberdade.

Segundo o DAE de Jundiaí, não se trata de

esgoto. Por isso, uma equipe da Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb) foi até o local para averiguar a

situação.

Fonte: G1

http://www.radiocidadejundiai.com.br/2019/1

1/04/rio-jundiai-amanhece-com-manchas-

coloridas-e-preocupa-moradores/

https://g1.globo.com/sp/sorocaba-

jundiai/noticia/2019/11/04/rio-jundiai-

amanhece-com-manchas-coloridas-e-

preocupa-moradores.ghtml

http://cloud.boxnet.com.br/y2r7zvxx

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Grupo de Comunicação

Veículo: TVTec Jundiaí

Data: 04/11/2019

Mutirão do MEI começa quarta (6) e

amplia número de serviços

Se você é um trabalhador por conta própria e

deseja se formalizar como Microempreendedor

Individual (MEI) ou precisa regularizar a sua

situação de MEI, a oportunidade chegou: entre

quarta e quinta-feira (dias 6 e 7) o Mutirão do

MEI será realizado no Complexo Fepasa.

Mulher conversa com homem que está atrás

de balcão em estabelecimento comercial

Banco do Povo será uma das organizações que

estará presente no Mutirão do MEI, que

começa quarta; entrada é franca

Esta edição terá serviços ampliados, incluindo

a participação da Receita Federal, INSS, DAE e

OAB, entre outros. O evento é realizado pela

Prefeitura de Jundiaí, em parceria com a TV

TEM (afiliada local da TV Globo), Sebrae,

Associação Comercial e Empresarial (ACE),

Sindicato do Comércio Varejista de Jundiaí

(Sincomercio) e DAE.

Segundo o diretor do Departamento de

Fomento ao Comércio e Serviços da Unidade

de Gestão de Desenvolvimento Econômico,

Ciência e Tecnologia (UGDECT), Júlio Cesar

Durante, o principal objetivo da iniciativa é

oferecer em um único local – o Poupatempo

do Empreendedor – orientação, informação, a

possibilidade de formalização como

microempreendedor individual, regularização e

encerramento das atividades.

O mutirão contará ainda com várias oficinas,

com temas como terceirização, reforma

trabalhista, trabalho intermitente, processos

legais de contratação de empregados,

educação fiscal e cidadania etc. “Este ano

teremos um número maior de entidades e

organizações participantes, que poderão

auxiliar o cidadão em todas as áreas”, afirmou

Júlio César.

Na opinião do prefeito Luiz Fernando Machado,

o empreendedorismo é um caminho sem

volta. Ele destaca que o Brasil tem hoje cerca

de 38 milhões de pessoas vivendo na

informalidade, e uma alternativa para reduzir

estes números é oferecer a oportunidade para

que estes trabalhadores possam se tornar

microempreendedores individuais.

Serviços

Entre os serviços que estarão disponíveis,

podem ser destacados pesquisa e emissão da

Certidão de Uso do Solo, orientação da

Vigilância Sanitária, serviços do Balcão do

Empreendedor (registros, alterações e baixas),

consultas e regularização fiscal com a Receita

Federal e esclarecimento de dúvidas

previdenciárias.

Estarão presentes ao evento entidades como o

Banco do Povo, Fundo Social de Solidariedade

de Jundiaí (Funss), Departamento de Água e

Esgoto do município (DAE), Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb), Junta Comercial do Estado

(Jucesp), INSS, Procon, OAB, Companhia de

Informática de Jundiaí (Cijun), Sincomercio e

TVTEC, além de todas as Unidade de Gestão

do município envolvidas no processo de

registro e formalização dos

Microempreendedores Individuais e a ACE

(consulta ao Serviço Central de Proteção ao

Crédito – SCPC. Também será oferecida

orientação fiscal e tributária pela Unidade de

Gestão de Governo e Finanças.

O Complexo Fepasa fica na Avenida União dos

Ferroviários, 1760. O evento tem entrada

franca e estará aberto ao público das 9h às

18h.

https://tvtecjundiai.com.br/news/2019/11/04/

mutirao-do-mei-comeca-quarta-6-e-amplia-

numero-de-servicos/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rondonia ao Vivo

Data: 31/10/2019

MEIO AMBIENTE: Representante da

Unesc participa de capacitação em São Paulo

Professor do curso de Engenharia Ambiental

oferecido pela Unesc, em Cacoal, o docente

Leonardo Rosa Andrade participou do curso de

capacitação em "Licenciamento Ambiental

Aplicado no Âmbito Municipal", realizado entre

os dias 23 e 27 de outubro, em São Paulo

(SP).

O curso, oferecido pela Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(CETESB), teve como objetivo principal

capacitar os profissionais que atuam na área

de Meio Ambiente, por meio de conhecimentos

técnicos para análise do processo de

licenciamento. O curso oferece um conjunto

de informações necessárias para sua

estruturação, conhecimentos técnicos,

metodológicos e de instrumentos legais, com

enfoque no licenciamento com avaliação e

fiscalização de empreendimentos de exclusivo

impacto local.

A participação do professor de Engenharia

Ambiental da Unesc foi viabilizada através do

Conselho Municipal de Defesa do Meio

Ambiente de Cacoal (COMDEMA), órgão

colegiado superior do Sistema Municipal de

Defesa do Meio Ambiente de Cacoal, do qual a

Unesc é membro, sendo o professor Leonardo

o representante da instituição junto ao

Conselho. O curso foi realizado visando à

capacitação técnica de conselheiros do

COMDEMA, utilizando para isto recursos

financeiros do Fundo Municipal de Defesa do

Meio Ambiente de Cacoal (FUMDEMA).

"Dada a excelência da CETESB na área

ambiental, temos que a realização deste

curso, além de melhorar os aspectos técnicos

no âmbito do COMDEMA, também oportuniza

a socialização do conhecimento adquirido

junto aos técnicos da Secretaria Municipal de

Meio Ambiente (SEMMA). Neste sentido,

realizamos no dia 29 de outubro uma Reunião

Técnica na SEMMA, onde todas as informações

obtidas no curso foram repassadas ao corpo

técnico da Secretaria e aos Conselheiros do

COMDEMA, oportunidade na qual também

foram debatidas medidas que possibilitam a

melhoria do desempenho da equipe de

Licenciamento Ambiental da SEMMA', destaca

o docente, Leonardo Rosa Andrade.

Além do professor, também participou do

curso o Engenheiro Ambiental da Secretaria de

Planejamento de Cacoal, Wilque Alves de

Carvais, que também é conselheiro do

COMDEMA. Ao todo, participaram deste curso,

35 técnicos de órgãos públicos de prefeituras

com atuação no licenciamento municipal,

provenientes dos Estados de São Paulo,

Espírito Santo, Rio Janeiro e Rondônia.

http://www.rondoniaovivo.com/geral/noticia/2

019/11/04/meio-ambiente-representante-da-

unesc-participa-de-capacitacao-em-sao-

paulo.html

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Itapetininga

Data: 31/10/2019

Incêndio atinge canavial e área de

preservação ambiental em Águas de Santa Bárbara

Segundo os bombeiros, fogo atingiu cerca de

700 hectares de um canavial e 100 hectares

do Horto Florestal.

Um incêndio de grandes proporções atingiu

uma área de mata preservada para pesquisa

em Águas de Santa Bárbara (SP), nesta

segunda-feira (4).

De acordo com informações do Corpo de

Bombeiros (SP), o fogo começou atingiu cerca

de 700 hectares de um canavial e 100

hectares do Horto Florestal, uma área de

preservação permanente.

Ainda segundo a corporação, equipes tentam

controlar as chamas desde a tarde desta

segunda-feira. A causa do incêndio não foi

identificada.

https://g1.globo.com/sp/itapetininga-

regiao/noticia/2019/11/04/incendio-atinge-

canavial-e-area-de-preservacao-ambiental-

em-aguas-de-santa-barbara.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1

Data: 04/11/2019

Incêndio atinge Parque do Jaraguá, na Zona Norte de SP

Segundo Bombeiros, fogo não é de grande

proporção. Casos de incêndio em vegetação se

multiplicaram nos últimos dias por causa do

tempo seco.

Por Bárbara Muniz Vieira, G1 SP — São Paulo

Um incêndio de pequenas proporções atingiu o

Parque do Jaraguá, na Zona Norte de São

Paulo, nesta segunda-feira (4). De acordo com

o Corpo de Bombeiros, duas viaturas foram

acionadas às 10h35. Não há informações de

vítimas e nem de que o fogo chegou a

construções adjacentes ao parque.

No início da tarde desta segunda, os

bombeiros se mantinham no local para evitar

reignição das chamas. De acordo com os

bombeiros, o foco maior já foi extinto, mas no

início da tarde desta ainda havia chamas em

um local de difícil acesso. A brigada do parque

ajudou nos trabalhos.

O incêndio assustou indígenas da aldeia Pyau,

que fica próxima da entrada do parque. "Eu a

vi o fogo no Pico do Jaraguá as 14h10 e me

assustei porque havia muita fumaça", afirmou

o indígena Waldir Karai.

Outros incêndios

Os casos de incêndio em vegetação se

multiplicaram nos últimos dias por causa do

tempo seco. O Corpo de Bombeiros recebeu

79 acionamentos das 0h às 11h20 em São

Paulo e região metropolitana de domingo (3).

O caso mais grave aconteceu na região do

Parque do Carmo, em Itaquera, na Zona Leste

de São Paulo, na noite de sábado (2).

A Secretaria do Meio Ambiente afirmou

neste domingo (3) que a área atingida se

chama Parque Natural Fazenda do Carmo, que

é uma unidade de conservação e proteção

integral. A entrada só é permitida com

agendamento prévio. O local é anexo ao

Parque do Carmo, que é aberto ao público.

https://g1.globo.com/sp/sao-

paulo/noticia/2019/11/04/incendio-atinge-

parque-do-jaragua-na-zona-norte-de-sp.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: Guarulhos hoje

Data: 04/11/2019

Agentes de fiscalização realizam

primeiro sobrevoo na Serra da Cantareira para identificar possíveis invasões

Agentes de fiscalização da Secretaria de Meio

Ambiente (Sema) de Guarulhos, da Polícia

Militar e da Guarda Ambiental do estado de

São Paulo realizaram nesta segunda-feira (4)

o primeiro vôo de monitoramento da área da

unidade de conservação ambiental da Serra

da Cantareira em Guarulhos (Cabuçu) e

São Paulo, região do Tremembé e Jaçanã. A

ação durou cerca de uma hora.

De acordo com a Sema, todas as áreas

invadidas já são de conhecimento da Pasta e

as imagens áreas serão utilizadas para realizar

o mapeamento das invasões e desmatamentos

para impedir outras ocorrências. Novos

sobrevoos serão realizados mensalmente.

Além da Sema, a Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente de São

Paulo, a Polícia Militar Ambiental do Estado de

São Paulo, a Guarda Civil Ambiental de

Guarulhos e a Subprefeitura do

Jaçanã/Tremembé também estão no Grupo de

Trabalho para Fiscalização Integrada de

Invasões na Serra da Cantareira.

https://www.guarulhoshoje.com.br/2019/11/0

4/agentes-de-fiscalizacao-realizam-primeiro-

sobrevoo-na-serra-da-cantareira-para-

identificar-possiveis-invasoes/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Portal Mariliense

Data: 04/11/2019

Lixo: Prefeito Daniel Alonso recebe

projeto da Matra

Evento foi de iniciativa da sociedade civil

organizada em contribuir para que haja uma

mudança na maneira como o município trata o

lixo

O prefeito Daniel Alonso recebeu na última

semana o documento com o resumo das

propostas levantadas na Plenária do Lixo

2019, realizada pela MATRA (Marília

Transparente).

O evento foi realizado no dia 28 de agosto e

foi de iniciativa da sociedade civil organizada

em contribuir para que haja uma mudança na

maneira como o município de Marília trata o

lixo.

De acordo com a Matra, trata-se de um

documento com todos os assuntos que foram

abordados por especialistas na área durante o

evento e também após, mediante reuniões

para análise do conteúdo que foi apresentado,

que resultaram em oito propostas objetivas da

sociedade civil organizada – que esperamos

ser cuidadosamente analisadas e implantadas

o quanto antes.

“Essa é uma demonstração da maturidade de

uma sociedade que consegue se organizar e

pensar em soluções para uma cidade e desta

forma distribuir a responsabilidade com o

gestor público. Esse é o caminho e assim o

prefeito não se sente sozinho, tem muita

gente aqui pensando comigo, afirmou Daniel

Alonso, que prometeu dar andamento às

propostas apresentadas: “A gente vai avaliar

esse documento com a equipe técnica e

apresentar uma proposta de solução dentro de

um cronograma que seja exequível de fato”,

concluiu.

Além dos membros da Oscip (Organização da

Sociedade Civil de Interesse Público)

participaram também do encontro o secretário

municipal da Administração, Cássio Luiz Pinto

Junior; e o assessor do vereador Cícero do

Ceasa, Rafael Alves.

O presidente da Câmara Municipal, Marcos

Santana Rezende, comprometeu-se a ajudar,

no que couber ao Legislativo, para a

implantação das propostas e cumprimentou os

membros da sociedade civil organizada pela

iniciativa.

“São temas extremamente importantes e nós

estaremos aqui para cobrar o Executivo para

que implemente políticas públicas nessa área,

melhorando a qualidade de vida, a saúde das

pessoas e a saúde financeira do Município

também”, disse Marcos Rezende.

“A Matra, assim como as demais entidades

envolvidas, só têm a agradecer a

disponibilidade do prefeito Daniel Alonso em

nos receber. Os problemas são de todo

mundo, da cidade inteira e a população tem a

obrigação de auxiliar da maneira correta, de

modo que as coisas sejam feitas não para o

agora, mas para sempre”, afirmou

Hildebrando de Azevedo Souza, presidente da

Matra.

PROPOSTAS

As propostas apresentadas são as seguintes:

(1) Implantação e revisão imediata do Plano

Municipal de Gestão Integrada de Resíduos

Sólidos;

(2) Criação de Secretaria específica de Meio

Ambiente, sob o comando de especialista da

área;

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Grupo de Comunicação

(3) Implantação imediata da coleta seletiva

em todo o Município, com o devido

planejamento de como esse trabalho será

executado e a destinação que será dada aos

materiais recolhidos;

(4) Regularização de uma área para o

descarte dos resíduos da construção civil, com

as devidas tratativas com o segmento

(“caçambeiros” e Associação da categoria),

além dos grandes geradores deste tipo de

material (como as construtoras), para

processamento adequado por meio de usina

de reciclagem da totalidade dos resíduos da

construção civil produzidos no Município;

(5) Apoio ao Programa Estadual “Município

Verde/Azul” em sua integralidade;

(6) Envio de Projeto de Lei pelo Executivo para

o Legislativo que discipline a gestão dos

resíduos de responsabilidade dos “grandes

geradores”;

(7) Criação de um grupo de trabalho integrado

pelo Poder Público e por membros da

sociedade civil organizada para

acompanhamento, apresentação de

proposições e assessoramento da gestão dos

resíduos e

(8) Elaboração urgente do Plano Municipal de

Saneamento Básico, cujo prazo termina em 31

de dezembro de 2019 e, sem o qual, o

Município ficará impedido de receber recursos

da União.

http://portalmariliense.com/portal/lixo-

prefeito-daniel-alonso-recebe-projeto-da-

matra/

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=33223486&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal da cidade Junidaí

Veículo2: Jornal de Junidaí

Veículo3: Prefeitura de Jundiaí

Veículo4: Jornal da Região

Data: 05/11/2019

O mutirão contará ainda com oficinas, com temas como terceirização, reforma trabalhista, trabalho

intermitente e processos legais de contratação de empregados

Se você é um trabalhador por conta própria e

deseja se formalizar como Microempreendedor

Individual (MEI) ou precisa regularizar a sua

situação de MEI, a oportunidade chegou: entre

quarta e quinta-feira (dias 6 e 7) o Mutirão do

MEI será realizado no Complexo Fepasa.

Esta edição terá serviços ampliados, incluindo

a participação da Receita Federal, INSS, DAE e

OAB, entre outros. O evento é realizado pela

Prefeitura de Jundiaí, em parceria com a TV

TEM (afiliada local da TV Globo), Sebrae,

Associação Comercial e Empresarial (ACE),

Sindicato do Comércio Varejista de Jundiaí

(SINCOMERCIO) e DAE. Segundo o diretor do

Departamento de Fomento ao Comércio e

Serviços da Unidade de Gestão de

Desenvolvimento Econômico, Ciência e

Tecnologia (UGDECT), Júlio Cesar Durante, o

principal objetivo da iniciativa é oferecer em

um único local - o Poupatempo do

Empreendedor - orientação, informação, a

possibilidade de formalização como

microempreendedor individual, regularização e

encerramento das atividades.

O mutirão contará ainda com várias oficinas,

com temas como terceirização, reforma

trabalhista, trabalho intermitente, processos

legais de contratação de empregados,

educação fiscal e cidadania etc. "Este ano

teremos um número maior de entidades e

organizações participantes, que poderão

auxiliar o cidadão em todas as áreas", afirmou

Júlio César. Na opinião do prefeito Luiz

Fernando Machado, o empreendedorismo é

um caminho sem volta. Ele destaca que o

Brasil tem hoje cerca de 38 milhões de

pessoas vivendo na informalidade, e uma

alternativa para reduzir estes números é

oferecer a oportunidade para que estes

trabalhadores possam se tornar

microempreendedores individuais.

alterações e baixas), consultas e regularização

fiscal com a Receita Federal e esclarecimento

de dúvidas previdenciárias. Estarão presentes

ao evento entidades como o Banco do Povo,

Fundo Social de Solidariedade de Jundiaí

(FUNSS), Departamento de Água e Esgoto do

município (DAE), Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb), Junta

Comercial do Estado (Jucesp), INSS, Procon,

OAB, Companhia de Informática de Jundiaí

(CIJUN), SINCOMERCIO e TVTEC, além de

todas as Unidade de Gestão do município

envolvidas no processo de registro e

formalização dos Microempreendedores

Individuais e a ACE (consulta ao Serviço

Central de Proteção ao Crédito SCPC. Também

será oferecida orientação fiscal e tributária

pela Unidade de Gestão de Governo e

Finanças. O Complexo Fepasa fica na Av.

União dos Ferroviários, 1760. O evento tem

entrada franca e estará aberto ao público das

9h às 18h.

Banco do Povo será uma das organizações que

estará presente no Mutirão do MEI Serviços

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Grupo de Comunicação

Entre os serviços que estarão disponíveis,

podem ser destacados pesquisa e emissão da

Certidão de Uso do Solo, orientação da

Vigilância Sanitária, serviços do Balcão do

Empreendedor (registros,

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=33240475&e=577

https://www.jj.com.br/jundiai/mutirao-do-

mei-que-comeca-nesta-quarta-amplia-

numero-de-servicos/

http://feedproxy.google.com/~r/PrefeituraDeJ

undiai/~3/StJNWfcixi0/

https://www.jr.jor.br/2019/11/04/mutirao-do-

mei-comeca-nesta-quarta-06/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Laércio advogado

Data: 04/11/2019

TJ-SP mantém multa a aterro com

camada irregular de resíduos

Diante da constatação da infração praticada,

inclusive de modo reincidente, e verificados o

nexo causal e os graves danos ambientais, a

2ª Câmara Reservada de Meio Ambiente do

Tribunal de Justiça de São Paulo manteve auto

de infração aplicado pela Cetesb contra uma

empresa que possui um aterro na Grande São

Paulo.

A empresa foi multada por manter camadas

irregulares de resíduos, acima do limite

permitido pela Cetesb, o que pode

comprometer a estabilidade de todo o maciço,

bem como tornar as águas, o ar e o solo

impróprios, nocivos ou ofensivos ou

inconvenientes ao bem-estar público. Assim,

segundo o relator, desembargador Paulo

Ayrosa, impõe-se a responsabilização da

empresa.

“Em que pese o inconformismo da recorrente,

inexiste na autuação qualquer irregularidade,

tendo ocorrido pelo órgão ambiental, conforme

adiante se verá, inúmeras regulares

inspeções, todas apontando no respectivo

relatório a verificação de implantação da

ampliação de aterro sanitário, em

descumprimento às determinações ditadas.

Aliás, a própria autora, em suas razões

recursais, narra que operou acima da cota

licenciada a fim de que a cessação de sua

atividade não provocasse uma situação de

risco sanitário aos municípios atendidos”, disse

Ayrosa.

O relator destacou que a responsabilidade

pelos danos ao meio ambiente é objetiva,

bastando a ocorrência do dano e o nexo de

causalidade, não sendo suficientes os

elementos ofertados para isentar a empresa

da penalidade aplicada: “Bem se vê do auto

de infração a motivação apresentada, ao

serem mencionados os dispositivos legais

aplicáveis, razão por que reputo como

devidamente motivado, não havendo razão

para que seja afastado”.

“In casu, a fixação da multa está coerente

com o parâmetro trazido pelo artigo 84, III, do

Decreto 8.468/76 com redação dada pelo

Decreto 39.551/94, justamente porque a lei

atribui ao agente ambiental discricionariedade

na imposição da sanção, devendo ser

considerado, ainda, que as infrações não se

confundem e o agente ambiental está mais

bem posicionado para avaliar a intensidade do

dano, as circunstâncias atenuantes e

agravantes e os antecedentes do infrator, não

se verificando erro ou abuso a justificar a

intervenção judicial com o fim de modificar a

penalidade”, concluiu o relator.

Processo 1028527-53.2018.8.26.0053

Fonte:http://www.conjur.com.br/

http://www.laercio.adv.br/site/noticia/tj-sp-

mantem-multa-aterro-camada-irregular-

residuos

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal O Município

Data: 04/11/2019

Desapropriação de terreno para implantação do futuro Aterro

Sanitário foi um dos destaques na edição 4207

A implantação do Aterro Sanitário foi

manchete da capa da edição nº 4207, de 8 de

março de 2002. Também na primeira página,

a nota sobre a homenagem que Izidoro Villibor

e a dra. Albertina Aparecida de Camargo

Araújo Ribeiro receberam na Câmara Municipal

pelos relevantes serviços prestados à

população socorrense.

Prefeitura desapropria imóvel para implantar

Aterro Sanitário

A Prefeitura publica, hoje, o Decreto nº 2222,

que declara de utilidade pública para fins de

desapropriação, um imóvel rural com área

total de 114.450,17m², localizado na antiga

estrada municipal Socorro/Bragança Paulista,

no Bairro Camanducaia.

Essa desapropriação tem por finalidade a

implantação do Aterro Sanitário de Socorro e a

Declaração de Utilidade Pública objetiva dar

início às obras.

A Prefeitura comunica que recebeu da

CETESB a licença de instalação nº 43001028,

de 4 de março de 2002 e está requerendo a

licença de funcionamento para a atividade de

Aterro Sanitário na Rodovia SP-08, Km 121,5 -

Socorro - SP.

Todo o edital de desapropriação é publicado

pelo jornal O Município, nos atos oficiais da

Prefeitura, assinado pelo então prefeito

prefeito José Mario de Faria e pela diretora

administrativa Cacilda Ferreira dos Santos.

http://www.jornalomunicipio.com.br/desaprop

riacao-de-terreno-para-implantacao-do-futuro-

aterro-sanitario-foi-um-dos-destaques-na-

edicao-4207/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Voz da Terra de Assis

Data: 05/11/2019

Transbordo de lixo é inaugurado de acordo com normas da CETESB

http://cloud.boxnet.com.br/y5hj7gf6

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Bandeirantes

Data: 04/11/2019

Momento Rio Vivo

http://cloud.boxnet.com.br/y3y97ens

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV TEM

Data: 04/11/2019

Morador de Piedade registra mortandade de peixes no Rio Pirapora

http://cloud.boxnet.com.br/y3e5s2v2

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Bndeirantes São Vicente

Data: 04/11/2019

Debate sobre o meio ambiente - Bloco

2

http://cloud.boxnet.com.br/yylpp8kh

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário de Votuporanga

Data: 04/11/2019

Io Simpósio da Searvo reúne especialistas para discutir Licenciamento Ambiental

Aconteceu ontem na sede da Searvo

(Associação dos Engenheiros, Arquitetos e

Agrônomos da Região de Votuporanga) o Io

Simpósio Searvo, evento que reuniu

engenheiros e estudantes para discutir o tema

“Licenciamento Ambiental”.

O presidente da entidade, engenheiro Mamed

Abou Dehn Júnior, disse que o evento foi

patrocinado pelo CREA (Conselho Regional de

Engenharia e Agronomia do Estado de São

Paulo). “Hoje trouxemos aqui engenheiros,

estudantes, pessoas ligadas à área para se

atualizarem, absorverem subsídio para poder

trabalhar e consequentemente trazer para a

sociedade uma proteção por meio do

ensinamento”, explicou.

O engenheiro Ambiental Marcelo Marin

Zeitune, esteve no evento representando a

SAEV Ambiental. “Por sermos um órgão

ambiental municipal nós também procuramos

estar na vanguarda do que está acontecendo

com relação ao meio ambiente no estado de

São Paulo e aproveitamos para parabenizar a

Searvo pela iniciativa e pelo nível de

conhecimento da área pelos palestrantes”,

disse.

O gerente da agencia ambiental da Cetesb de

Votuporanga, Cristiano Ricardo Mateus, disse

achar louvável a iniciativa da Searvo em reunir

profissionais pra tratar de um assunto tão

importante nos dias de hoje para esclarecer

aos profissionais da região sobre o

acompanhamento nos processos de

licenciamento ambiental.

O evento que se estendeu durante todo dia de

ontem pode contar com palestrantes como: do

Eng. Civil e Produção, Mamcdc Abou Dehn

Júnior (Presidente da SEARVO); Eng.

Gumcrcindo Ferreira (Superintendente de

Colegiado CREA/

SP); Eng. Ambiental Guilherme Dcl Ncro

Fiorellini (Inspetor Chefe da C.A.F. Piracaia),

que falou sobre licenciamento ambiental

e o novo macro rcgulatório; do Dr. cm

Economia Bruno Pulga c do Cientista Político

Walter Bittar, que discorreu sobre o tema “A

engenharia no cenário político nacional”.

O presidente da entidade, engenheiro Mamed

Abou Dehn Júnior e o gerente da agencia

ambiental da Cetesb de Votuporanga,

Cristiano Ricardo Mateus

http://cloud.boxnet.com.br/yyhqmjn9

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Grupo de Comunicação

Veículo: Tribuna Liberal Suamré

Data: 05/11/2019

Secretário quer presença de cidades nas discussões sobre o Salto Grande

http://cloud.boxnet.com.br/yyg8rs4y

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Comarca

Data: 05/11/2019

Prefeitura de Sarutaiá entrega 91 casas populares e solenidade é

marcada por expectativa e emoção

Secretário estadual de Habitação, Flávio

Amary acompanhou a inauguração do

conjunto habitacional

A Prefeitura de Sarutaiá promoveu na última

segunda-feira, 28, a solenidade de entrega

das 91 casas populares aos munícipes. O

evento teve a presença do secretário estadual

de Habitação, Flávio Amary, representantes da

Caixa Econômica Federal, do deputado

estadual Wellington Moura, além das

autoridades e lideranças locais.

Na ocasião, estiveram no Conjunto Habitação,

Francisco Lozano Cortez Júnior, os

funcionários da Sabesp e CPFL ENERGIA, para

que os futuros mutuários pudessem se

cadastrar nas empresas responsáveis por

fazer as ligações de água e energia elétrica.

Os familiares dos sorteados estiveram na

inauguração.

A pedido da administração o deputado

Wellington Moura disse que destinará recursos

para pavimentações das ruas de terras

próxima do Conjunto Habitacional. Já o

superintendente da Caixa Econômica Federal -

José Augusto recebeu o pedido da

municipalidade, para abertura de uma agência

bancária em Sarutaiá.

"Também apresentei um pedido de recursos

para implantação de praças no novo Conjunto

e solicitei a liberação de mais 60 casas

populares ao Secretário Amary, no terreno do

popular Marckezin. Este projeto passará pela

Câmara ese aprovado pelos Vereadores, quero

encaminhar á Secretaria da Habitação", disse

Isnar.

Após a entrega, foi realizada uma homenagem

às autoridades e no final ocorreu o

descerramento da placa inaugural das 91

moradias. O Secretário Flávio Amary visitou

uma residência e saudou os funcionários

públicos pela data (28 de outubro - Dia do

Funcionário Público).

Depois foram entregues as chaves e

documentações das residências. O prefeito

ainda anunciou a conquistas de verbas para

implantações de iluminações de leds na

avenida de acesso às casas.

Solenidade de entrega das chaves ocorreu na

segunda-feira, 28

http://cloud.boxnet.com.br/y68h7oe9

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Guarujá Paulista

Data: 04/11/2019

Tony Elias entrevista Wellington Rocha Presidente da Associação de

membros e moradores do Bairro sítio do outeiro na cidade do Guarujá

http://cloud.boxnet.com.br/yxdhsvbh

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Guarujá Paulista

Data: 04/11/2019

Hermínio Matos conversou com Valter Suman, prefeito do Guarujá

http://cloud.boxnet.com.br/y2hfr93c

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Grupo de Comunicação

Veículo: Repórter Diário

Data: 04/11/2019

Obras do piscinão Jaboticabal começam em dezembro, afirma Doria

O governador João Doria e o prefeito de São

Bernardo, Orlando Morando (ambos do PSDB),

anunciaram nesta segunda-feira (4), que o

início das obras do piscinão Jaboticabal

começará em dezembro. Serão dois anos de

construção e investimentos de R$ 315

milhões. A intenção é acabar com parte das

enchentes da região e também da Capital.

O anúncio ocorre após a liberação da ordem

de serviço, que somada a Declaração de

Utilidade Pública (DUP) assinada em 24 de

julho, permitiu que o início da obra fosse

antecipada de janeiro de 2020, conforme

anunciou técnicos do DAEE (Departamento

de Águas e Energia Elétrica), em visita ao

Consórcio Intermunicipal Grande ABC, para o

último mês de 2019.

“Eu agradeço ao governador pela obra, pela

conquista do Grande ABC, mas principalmente

pela sua decisão. Esse assunto ficou por

muitos anos só no discurso”, comentou

Orlando Morando. “Foram mais de 10 anos de

debate e agora será a execução”, completou

Doria.

Em parceria com o Governo Federal, o

piscinão terá R$ 190 milhões investidos nas

obras e outros R$ 125 milhões na

desapropriação. “As ações de desapropriação

e obras serão iniciadas assim que o contrato

de financiamento for assinado e o processo

licitatório e contratação da obra, bem como as

imissões de posse, forem concluídas”,

informou em nota a direção do DAEE.

O reservatório ocupará uma área de 154 mil

metros quadrados e terá a capacidade para

armazenar 900 mil metros cúbicos de água da

chuva, e beneficiará diretamente 500 mil

pessoas que moram em São Paulo, São

Caetano e São Bernardo.

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 05/11/2019

Dória prevê envolver 2 mil pessoas para construir Jaboticabal

http://cloud.boxnet.com.br/yxmm77qy

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário Regional Diadema Paulista

Data: 05/11/2019

Doria assina ordem de serviço para

início das obras do piscinão Jaboticabal

http://cloud.boxnet.com.br/y5xp78sc

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 05/11/2019

Arsesp diz estar alijada de debate entre Sabesp e Paço de Mauá

http://cloud.boxnet.com.br/y578fgld

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário da Região Osasco

Data: 05/11/2019

Thiaguinho pede que Linha de ônibus

120 passe pela Ari Barroso

http://cloud.boxnet.com.br/yyxolvx8

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Grupo de Comunicação

VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Globonews

Data: 04/11/2019

Coletiva sobre manchas de óleo

Em coletiva, o ministro da Defesa Fernando

Azevedo e Silva fala sobre os avanços das

manchas de óleo no nordeste e do trabalho

feito pelo governo para conter o material. A

coletiva contou com a participação de

representantes da Marinha, do ICMBio e o

delegado da Polícia Federal, Franco Perazzoni.

De acordo com o delegado, assim que a Polícia

Federal tomou frente do caso, dividiu as

investigações em três frentes: pericial, de

geointeligência e a investigação clássica, com

entrevistas, busca de documentos e análises.

Na parte pericial, a busca foi feita com base no

material recolhido com a ajuda da Marinha, do

Ibama, da Petrobras e do Instituto Nacional de

Criminalística da Polícia Federal para tentar

identificar a origem do óleo, que foi

identificado como venezuelano.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=33223470&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=33223487&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Natureza

Data: 05/11/2019

Mudança de uso do solo é responsável

por 44% das emissões de gases do efeito

estufa no Brasil, aponta relatório

No ranking mundial, Brasil está em 6º lugar

entre os países mais poluentes, se excluído o

bloco da União Europeia. Os líderes são China

e Estados Unidos.

Por Elida Oliveira, G1

O Brasil é o 6º país que mais emite gases do

efeito estufa no mundo. As emissões

aumentaram 0,3% em 2018 após dois anos de

quedas sucessivas. O índice foi puxado pela

mudança de uso do solo, responsável por 44%

das emissões do Brasil.

Os dados são da 7ª edição do Sistema de

Estimativas de Emissões de Gases de Efeito

Estufa (SEEG), divulgados nesta terça-feira

(5) pelo Observatório do Clima, uma rede de

organizações com mais de 40 membros.

Isso significa que 44% das emissões de gases

poluentes do país no ano passado estão

ligadas ao desmatamento (mudança de

floresta para área degradada), degradação de

solo, entre outros.

De acordo com dados da plataforma

Mapbiomas, de 2017 para 2018 o Brasil

perdeu 109,3 milhões de hectares de

florestas. Destes, 75,2 milhões viraram

pastagens.

Segundo Tasso Azevedo, coordenador-geral do

Mapbiomas, o desmatamento na Amazônia em

2018 subiu 8,5%.

O aumento foi puxado pelo Pará. "O

desmatamento explodiu, principalmente nas

regiões da rodovia BR-163 e na Terra do

Meio”, afirmou Anne Alencar, diretora de

Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da

Amazônia (Ipam).

No comparativo nacional, entretanto, embora

tenha havido aumento do desmatamento na

Amazônia, houve redução de 10,9% na taxa

de desmatamento no Cerrado.

Já as atividades da agropecuária estão em

segundo lugar no ranking de emissões do

Brasil, responsável por 25% da produção dos

gases poluentes, ligadas à fermentação, solos

agrícolas, manejo de dejetos de animais,

cultivo de arroz e queima de resíduos

agrícolas.

Estados mais poluentes

No ranking de estados mais poluentes, Pará,

Mato Grosso e Minas Gerais lideram o ranking,

sendo responsáveis por 12,3%, 11,9% e

9,9%, sucessivamente, também

impulsionadas pelas emissões ligadas ao uso

da terra.

Se excluída esta área, São Paulo se torna o

estado mais poluente, responsável por 14,1%

das emissões do país, impulsionada

principalmente pelo setor de energia, seguido

por Minas Gerais (10,9%) e Rio Grande do Sul

(7,2%).

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Grupo de Comunicação

Ranking mundial

Em relação aos países do mundo, o Brasil é a

6ª nação que mais emite gases do efeito

estufa (2,9%), se excluído os 28 países que

compõem o bloco da União Europeia. Os dados

mais recentes são do ano de 2014.

O ranking é liderado pela China, responsável

por 23,% das emissões globais; seguida por

Estados Unidos (12,9%); Índia (6,5%);

Indonésia (5,1%); e Rússia (4,2%)

Os dados são apresentados em toneladas de

carbono equivalente (CO2e) e são calculados a

partir dos fatores de conversão presentes no

relatório 5 do IPCC (IPCC- GWP AR5).

https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/1

1/05/mudanca-de-uso-do-solo-e-responsavel-

por-44percent-das-emissoes-de-gases-do-

efeito-estufa-no-brasil-aponta-relatorio.ghtml

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Data: 05/11/2019

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Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO

O QUE A FOLHA PENSA: Cidades submersas

Inundações anuais e bairros devastados podem

ser realidade com mudança climática

Enchente em Itaquaquecetuba, em São Paulo -

Diego Juan/MyPhoto Press/Folhapress

O brasileiro está, infelizmente, acostumado a

episódios de enchente. A cada verão, repetem-se

as cenas após as chuvas: moradores que perdem

móveis e eletrodomésticos, pessoas e animais

arrastados pelas águas, famílias desabrigadas em

escolas ou ginásios.

Se essa tragédia rotineira é hoje normalmente

causada por rios ou córregos que transbordam, a

ameaça nas próximas décadas começará a vir

também do mar.

Em locais como a região metropolitana do Rio de

Janeiro, a Baixada Santista e as cidades de

Caraguatatuba (SP) e Joinville (SC), onde vivem

1,4 milhão de brasileiros, há risco de inundações

anuais até 2050. Para 1 milhão de pessoas no

país, a situação é ainda pior: seus bairros podem

ficar permanentemente submersos nesse

período.

O perigo de que se torne verdade o cenário

imaginado por Chico Buarque na música “Futuros

Amantes” (“E quem sabe, então/o Rio

será/alguma cidade submersa”) vem da mudança

climática.

Geleiras vão derretendo e aumenta o nível do

mar; a própria água, mais quente, se expande; e

eventos climáticos extremos, como tempestades

tropicais, se tornam mais frequentes e mais

destruidores com a atmosfera mais aquecida.

Desde 2006, o nível dos oceanos vem

aumentando 3,6 mm por ano. Projeções indicam

que, se o mundo conseguir manter o

aquecimento global abaixo de 2°C, os oceanos

subirão meio metro até 2100.

Esse é o cenário otimista, que não parece

provável. Mantidas as taxas atuais de poluição

por carbono, que causa o efeito estufa, será um

metro a mais no nível do mar até o final deste

século.

As previsões sobre as áreas inundadas são de

pesquisa feita pela Climate Central, ONG que

estuda a mudança climática, e publicada na

revista científica Nature Communications. Países

como China, Vietnã, Tailândia e Índia também

serão fortemente afetados pela subida dos

mares, e 150 milhões podem perder suas casas.

No Brasil e fora dele, os pobres serão

desproporcionalmente atingidos pelas

inundações, seja por se concentrarem em muitas

das áreas apontadas como as mais afetadas, seja

porque perder casa e posses é emergência

financeira muito maior para quem já tem tão

pouco.

Negar a existência da mudança do clima em nada

vai ajudar essas populações. Já passa da hora de

o mundo perceber que o aquecimento global não

é só emergência climática, mas também social.

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/11/

cidades-submersas.shtml

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Data: 05/11/2019

40

Grupo de Comunicação

Após quatro anos, Mariana vive descaso e

omissão

Demora nas respostas do Legislativo é

devastadora

Fabiano Contarato

Nesta terça-feira (5) faz quatro anos que a

barragem do Fundão, da mineradora Samarco,

em Mariana (MG), rompeu, espalhando 43,7

milhões de m³ de lama tóxica por 663 km até o

mar, no Espírito Santo. Morreram 19 pessoas e o

rio Doce. Distritos foram destruídos, milhares de

pessoas afetadas, sem água e sem trabalho.

Uma perversidade que se prolonga porque a

impunidade tem, continuadamente, amargado a

vida dos que ficaram: haja vista a recente

absolvição de executivos da Vale.

Falamos de executivos em processo cuja peça de

acusação sustenta que se omitiram. Informa que,

por diversas vezes, receberam alertas sobre os

riscos de rompimento da barragem do Fundão.

Podem sair “tranquilos” desse pesadelo. As

famílias das vítimas, não.

Isso é resultado de uma briga em que pessoas

pobres, carentes, têm pouquíssimos recursos

para enfrentar titãs do direito e altos executivos.

Destaque-se que aqui não se coloca em dúvida a

capacidade dos defensores públicos e do

Ministério Público na assistência à população,

pois contra fatos não há argumentos. Mas,

infelizmente, no nosso país, não basta ter razão.

Chega a ser fantasioso crer em “dê-me os fatos,

e eu te darei o direito” tamanha a sensação de

impunidade.

O pior é que, em crimes descomunais, sempre

vemos uma movimentação enorme de

autoridades e de políticos buscando projetar,

rapidamente, as suas nobres intenções e

soluções. Contudo, o tempo tem mostrado,

tragédia por tragédia, que o essencial fica para

trás. Tivemos Mariana, depois Brumadinho (MG),

em janeiro último —com 252 mortos e 18

desaparecidos. Mas, antes dessas, houve outras

em Minas Gerais: 2006 e 2007, a mineradora Rio

Pomba Cataguases, em Miraí; 2008, a

Companhia Siderúrgica Nacional, em Congonhas;

e 2014, Herculano Mineração, em Itabirito.

Inconteste dizer que a segurança de barragens e

a gestão de riscos de desastres são

negligenciadas no Brasil. A fiscalização é ridícula.

Temos 790 barragens de rejeito de mineração no

país. O ministro de Minas e Energia, Bento

Albuquerque, em depoimento à Comissão de

Meio Ambiente (CMA) do Senado Federal, em

maio deste ano, reconheceu: “Não tem barragem

segura”; contou ele que dispunha de 16 fiscais

para fiscalizar as barragens em todo o país.

Sobretudo, com o que ocorreu em Brumadinho,

quais respostas a sociedade brasileira ouviu do

Congresso Nacional a respeito dessa insegurança

que paira sobre milhares de vidas e a

biodiversidade? Que este país endureceria as

regras relacionadas às atividades de barragens

de rejeitos minerais.

Aprovou-se, no Senado Federal, o projeto de lei

n° 550/2019 para apreciação, revisão e votação

na Câmara dos Deputados. Está lá, desde 20 de

março, sem ser votado.

Já a Câmara dos Deputados aprovou três outros

projetos —como o de n° 2.787/ 2019, que

“tipifica o crime de ecocídio e a conduta delitiva

do responsável por desastre relativo a

rompimento de barragem”. Somente em 10 de

outubro tivemos condições e quórum para

aprovar na CMA do Senado Federal —e seguiu à

Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania

(CCJ). Na CMA, continuam para apreciação o PL

2.791/2019, que visa tornar mais seguras as

barragens de mineração, e o PL 2.788/2019, que

institui a Política Nacional de Direitos das

Populações Atingidas por Barragens.

O que isso evidencia? Diz, claramente, que o

Congresso Nacional discursa muito, mas delibera

pouco. Não resolve. Não avança na proteção de

interesses da sociedade brasileira.

Reunir quórum para votação na CMA do Senado

Federal tem sido desafiador. Na maioria das

vezes, não conseguimos. Mesmo nas audiências

públicas verificamos a presença de poucos

senadores. Isso não deveria ocorrer. São 17

membros titulares e 17 membros suplentes!

A demora nas respostas do Legislativo é

devastadora. Explica, em parte, o porquê do

desalento da população com a política. O porquê

de não confiarmos que, no futuro, poderemos

evitar “novas Marianas”. Algo precisa, de fato,

mudar. Não bastam palavras. É preciso ação de

verdade. Não basta dizer-se novo na política.

Precisa provar que é.

Fabiano Contarato

É senador da República (Rede-ES) e presidente

da Comissão de Meio Ambiente do Senado

Federal https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/11/apos-quatro-anos-mariana-vive-descaso-e-omissao.shtml

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Data: 05/11/2019

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Grupo de Comunicação

OPINIÃO JOÃO DORIA: Semear cultura é

colher desenvolvimento

Parcerias alavancam e estimulam produção

artística

Uma sociedade desenvolvida precisa ser

culturalmente forte. E cultura forte pressupõe o

envolvimento de governos, empresas e

promotores do setor. São eles que fomentam a

produção artística, criam, mantém equipamentos

e ajudam a despertar novos talentos. É o que

estamos fazendo em São Paulo, unindo forças

para promover a cultura, ampla e democrática.

Neste mês inauguramos um novo e moderno

espaço de exposições na capital paulista, o MIS

Experience, abrigando a mostra interativa

“Leonardo da Vinci - 500 anos de um Gênio”. O

MIS Experience é resultado da integração entre

governo e empresas privadas. Ele nasce com

1.700 m2 de área de exposições e mais 1.000

m2 de área para projeções interativas. Recebeu

R$ 8,5 milhões de investimento por parte de

empresas privadas. Será administrado pelo

Museu da Imagem e do Som, que ganha assim

um segundo espaço de exposições em São Paulo.

Os resultados dessa ação integrada já foram

comprovados no Festival de Inverno de Campos

do Jordão. Em sua 50ª edição, o festival recebeu

o patrocínio de cinco empresas, bateu recorde de

público e ampliou o turismo. A parceria governo-

empresas também é realidade na renovação do

Museu da Independência —mais conhecido como

Museu do Ipiranga. Financiados por 14 empresas

privadas, os trabalhos, que estavam paralisados

havia seis anos, foram retomados e serão

concluídos no bicentenário da Independência, em

setembro de 2022, quando o Museu do Ipiranga

passará a oferecer uma experiência

multissensorial aos visitantes.

A cultura é livre por natureza, incompatível com

censura, preconceitos, personalismos,

partidarismos e ideologias. A criação e o

conhecimento cultural exigem imaginação e

ousadia. Transformados em realidade, acessíveis

ao grande público, se tornam fonte de emprego,

renda e desenvolvimento. É a economia criativa,

no seu mais elevado valor.

Para estimular um mercado que movimenta 12

mil empresas e gera 300 mil postos de trabalho,

abrimos o Programa de Investimento no Setor

Audiovisual de São Paulo, o ProAV. Oferecemos

R$ 200 milhões em linha de crédito com juros

reduzidos e aprovação em apenas dois dias.

Cultura e economia criativa também são o motor

do maior evento de gastronomia do Brasil, o SP

Gastronomia, que abrangeu todas as regiões do

estado. Pela primeira vez, São Paulo ganhou um

evento anual que consolida o estado como meca

da arte da boa mesa, setor que emprega 780 mil

pessoas diretamente e outros 2,4 milhões

indiretamente.

Outra medida, tão fundamental quanto simbólica,

é a implantação da Fábrica de Cultura em São

Bernardo do Campo (SP). No lugar do que

deveria ser o tal Museu do Lula, haverá um

espaço para os talentos da região do ABCD. O

prédio, que seria um monumento ao

personalismo e à política partidária e ideológica,

agora servirá à população, especialmente

crianças e jovens.

É em parceria com a sociedade, com a

juventude, com os artistas e com as empresas

que trabalhamos para que a cultura de São Paulo

valorize o conhecimento e a energia criativa. A

produção cultural gera mudanças, valores,

empregos e oportunidades. Semear cultura é

colher desenvolvimento.

João Doria

Governador de São Paulo (PSDB), ex-prefeito de

São Paulo (jan.2017 a abr.2018) e empresário

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/11/

semear-cultura-e-colher-desenvolvimento.shtml

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Data: 05/11/2019

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Grupo de Comunicação

Painel: Deputados do PSL defendem quebra

de sigilo de gastos do cartão corporativo de

Bolsonaro

Pau que dá em Chico

Com o partido em pé de guerra, integrantes do

PSL passaram a defender a quebra do sigilo do

cartão corporativo de Jair Bolsonaro. Deputados

argumentam que falta isonomia ao presidente,

que critica a sigla e exige a devassa nas contas

do partido, mas mantém em segredo o

detalhamento de gastos com alimentação e

transporte. Essa ala da legenda lembra que,

quando deputado, Bolsonaro reivindicava

transparência no uso da verba presidencial.

Agora, parece ter se esquecido do assunto.

Caminho

No PSL, há quem estude recorrer ao Ministério

Público Federal para pedir formalmente a

descrição dos gastos do Palácio do Planalto.

Faça-se a luz

O governo fornece dados sobre a despesa total

da Secretaria de Administração da Presidência da

República, que inclui o gabinete pessoal e órgãos

vinculados, mas preserva a divulgação de

informações consideradas de segurança do

mandatário.

Antes tarde

As últimas declarações de Bolsonaro, de que

deverá mesmo deixar o PSL e migrar para uma

sigla nova, irritaram dirigentes do partido que até

a última semana tentavam compor com ele. A ala

do “deixa disso” prega agora a expulsão do

presidente.

Antes tarde 2

Esses integrantes da legenda vão levar a

reivindicação a Luciano Bivar, que comanda o

PSL. Vão argumentar que o dirigente não deve se

furtar a atender uma solicitação que parta da

maioria de seu grupo para não correr o risco de

perder apoio.

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/11/05/

deputados-do-psl-defendem-quebra-de-sigilo-de-

gastos-de-bolsonaro-com-cartao-corporativo/

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Data: 05/11/2019

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Grupo de Comunicação

Governo vai criar critérios para repassar

recursos do pré-sal a estados e cidades

Entes que registrem melhora em saúde e

educação e abram mercado de gás seriam

beneficiados

Fábio Pupo

BRASÍLIA

O Ministério da Economia vai criar um conjunto

de critérios para distribuir recursos do pré-sal a

estados e municípios, um dos eixos centrais do

chamado pacto federativo —pacote que vai

propor a alteração de regras fiscais e

orçamentárias.

Analisadas pela equipe econômica durante a

elaboração do pacto, as condicionalidades

estavam inseridas na reta final das discussões e,

segundo fontes, fizeram parte da concepção das

medidas.

A distribuição dos recursos e os critérios a serem

seguidos foram analisados principalmente pelo

secretário especial de Fazenda do Ministério da

Economia, Waldery Rodrigues. Por isso, o pacote

chegou a ser apelidado por Guedes de “Plano

Waldery”.

O secretário considera em seus estudos uma

distribuição maior de recursos ao longo dos anos

aos entes que registrem melhora em indicadores

ligados a saúde e educação (como dados de

saneamento e de educação básica).

As discussões também consideraram privilegiar

entes que promovam abertura do mercado de

gás. Além disso, o governo estudou aumentar a

rigidez de tribunais de contas regionais para

evitar o mau uso dos recursos.

Os critérios a ficarem dentro do pacote ainda

eram debatidos na reta final das discussões. Eles

devem ser regulamentados por lei, o que pode

ficar para depois do envio da PEC ao Congresso.

A ideia do ministério é que os repasses sejam

feitos por meio do fundo social.

Criado em 2010, durante o governo Lula, ele

recebe royalties e participações especiais da

exploração do pré-sal e é usado hoje apenas pela

União.

A distribuição dos royalties do pré-sal a estados e

municípios é uma das partes centrais do pacto

federativo e obedece ao objetivo de Guedes de

buscar uma maior descentralização de recursos

da União para os entes subnacionais. A ideia é

buscar “menos Brasília e mais Brasil”.

A descentralização cria a oportunidade de os

entes receberem recursos bilionários. A previsão

de arrecadação com royalties e a parcela da

União no lucro óleo (parcela da produção paga

pelas petroleiras ao governo) é de R$ 52,5

bilhões por ano a partir de 2024, segundo a ANP

(Agência Nacional do Petróleo, Gás e

Biocombustíveis).

Considerando o Imposto de Renda a ser pago

pelas empresas, a arrecadação sobe para cerca

de R$ 70 bilhões por ano, ainda segundo a

agência.

De acordo com a ANP, no entanto, os montantes

não são perenes e tendem a cair depois de um

crescimento na exploração ao longo dos anos.

Na visão dos técnicos, os royalties do pré-sal

(embora não permanentes) têm um caráter de

receita recorrente que pode se tornar mais

longeva que muitos tributos.

Nos estudos do ministério, a distribuição de

recursos do fundo pode durar 35 anos, com

distribuição já no ano que vem, e durar até 2054.

Em até dez anos, as novas condicionantes

poderiam substituir totalmente itens que

provocam discussões atualmente entre o governo

federal e os estados.

As discussões são feitas atualmente em torno do

FEX (Auxílio-Financeiro de Fomento às

Exportações) e da Lei Kandir, que demandam

cerca de R$ 4 bilhões ao ano em repasses.

O governo defende já ter ressarcido os estados

conforme a lei exigia, mas todo ano os

governadores demandam os recursos em meio a

questionamentos sobre os valores. Por isso, o

governo quer usar a proposta de redistribuição

para pôr fim ao debate.

A redistribuição de recursos do pré-sal é uma das

três PECs do pacto federativo a ser encaminhada

ao Congresso.

Outra PEC é a que aciona gatilhos de redução de

despesas (também chamada de PEC

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Data: 05/11/2019

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Grupo de Comunicação

Emergencial), que pode criar um espaço de R$

27,4 bilhões no Orçamento.

O cálculo foi feito pelo deputado Pedro Paulo

(DEM-RJ), autor da PEC anterior que alteraria

regras fiscais, e pela Consultoria de Orçamento

da Câmara dos Deputados.

Também está prevista outra PEC para criar o

Conselho Fiscal da República (que reunirá chefes

de Poderes para monitorar e discutir as contas

públicas).

“O país tem uma lei de responsabilidade fiscal

que ninguém cumpre, então, queremos que os

responsáveis pelos principais Poderes estejam

em contato com essa realidade”, afirmou Guedes

em entrevista à Folha publicada no domingo (3).

Com o conjunto de medidas previstas no pacto

federativo, Guedes disse acreditar que diferentes

governantes podem sair da crise.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/11

/governo-vai-criar-criterios-para-repassar-

recursos-do-pre-sal-a-estados-e-cidades.shtml

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Data: 05/11/2019

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Grupo de Comunicação

Em ação popular, petroleiros tentam

impedir megaleilão do pré-sal

Impetrada na Justiça Federal de SP, ação diz que

regras são lesivas ao patrimônio público

Nicola Pamplona

RIO DE JANEIRO

Uma ação popular movida por petroleiros tenta

impedir o megaleilão do pré-sal, agendado pelo

governo para a próxima quarta (6). A ação foi

impetrada na Justiça Federal de São Paulo na

sexta (30) e pede liminar para suspender a

oferta.

Nela, os autores alegam que as regras são

lesivas ao patrimônio público e que falta previsão

legal para a entrada de novas empresas nas

áreas, que foram cedidas à Petrobras em 2010,

como parte do processo de capitalização da

estatal.

No leilão, o governo vai oferecer o direito de

produzir volumes excedentes aos cinco bilhões de

barris que a Petrobras ganhou em troca da oferta

de ações à União na capitalização, em um

contrato conhecido como cessão onerosa.

Serão oferecidas quatro áreas, que podem ter

até 20,2 bilhões de barris em reservas, segundo

as projeções mais otimistas de certificadora

contratada pela ANP (Agência Nacional do

Petróleo, Gás e Biocombustíveis), no que vem ser

considerada a maior oferta de petróleo já feita no

mundo.

Para os autores da ação, o leilão "trará dano

irreparável ou de difícil reparação ao patrimônio

público, restando, ainda, desatendidas as normas

legais e constitucionais que atualmente

destinam-se a assegurar ao Estado os direitos

sobre os recursos naturais objeto da presente

ação".

A ação foi impetrada pelo escritório Advocacia

Garcez, em nome de Luiz Felipe Grubba, Mario

Alberto Dal Zot, José Antônio Moraes e Fernando

Siqueira —os três primeiros ligados a sindicatos

de petroleiros e o último, à Aepet (Associação

dos Engenheiros da Petrobras).

Eles pedem liminar para a suspensão do leilão

desta quarta, sob risco de multa de R$ 1 milhão.

Querem ainda a declaração de ilegalidade dos

atos legais que estipularam as regras da oferta,

tornando nulo o edital do megaleilão da cessão

onerosa.

Os advogados Maximiliano Garcez e Rodrigo

Salgado argumentam que não existe previsão

legal para o acordo de coparticipação,

instrumento criado pelo governo para permitir

que os vencedores do leilão se associem à

Petrobras nas áreas.

Os vencedores terão que ressarcir a Petrobras

por investimentos já feitos e, por outro lado,

ganham direito a parte da produção das

plataformas já em operação ou previstas. A

maior área da oferta, o campo de Búzios, já tem

quatro plataformas e é o segundo maior produtor

do país, com 406 mil barris por dia.

Na avaliação dos autores da ação, o contrato de

cessão onerosa não previa a possibilidade de

transferência de participação para outras

empresas e que as condições econômicas desse

contrato são maios benéficas do que em outros

modelos de concessão de áreas petrolíferas no

país.

"Assim, o contrato não prevê a revisão da

titularidade da cessionária, mesmo porque seria

um contrassenso. O processo de cessão onerosa

foi concebido para capitalizar a Petrobras,

oferecendo exclusivamente à estatal tal empresa

as vantagens decorrentes desse processo", diz a

ação.

Os autores alegam que a fórmula de cálculo de

impostos federais (IRPJ e CSLL) no regime de

partilha da produção —pelo qual serão leiloados

os excedentes— é prejudicial ao governo e

poderia levar a perda de arrecadação de R$ 223

bilhões ao longo da vida dos projetos."As perdas

financeiras, no entanto, são muito maiores.

O excedente em óleo para a União, que deveria

ser a principal fonte de receita do Fundo Social,

será irrisório, assim como as receitas para as

áreas de educação e saúde, especialmente nos

primeiros anos de produção", completa o texto.

As regras do leilão passaram por avaliação do

TCU (Tribunal de Contas da União), que aprovou

os termos com ressalvas consideradas pelo

governo não impeditivas para a realização da

oferta. Caso as quatro áreas sejam vendidas, a

arrecadação chegará de R$ 106 bilhões.

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Data: 05/11/2019

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Grupo de Comunicação

Nos leilões do pré-sal, o bônus de assinatura é

fixo e vence a disputa quem se comprometer a

entregar mais petróleo à União durante a vida

útil dos projetos.

Da arrecadação total, R$ 34 bilhões serão

transferidos à Petrobras como ressarcimento pela

queda do preço do petróleo desde a assinatura

do contrato de cessão onerosa. O restante será

dividido com estados e municípios, conforme

regra de rateio negociada com o Congresso.

A estatal informou que disputará duas áreas,

Búzios e Itapu, garantindo uma arrecadação

mínima de R$ 70 bilhões.

Em nota, a AGU (Advocacia-Geral da União)

informou que acompanha de perto esse processo,

por meio de equipe de plantão formada para

garantir a segurança jurídica do leilão.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/11

/em-acao-popular-petroleiros-tentam-impedir-

megaleilao-do-pre-sal.shtml

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Data: 05/11/2019

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Grupo de Comunicação

Cade manda ANP suspender licitação do

Gasoduto Bolívia-Brasil

Órgão antitruste teme que a Petrobras compre

toda a capacidade disponível do duto

Nicola Pamplona

RIO DE JANEIRO

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa

Econômica) determinou a suspensão do processo

de licitação de capacidade do Gasbol (Gasoduto

Bolívia-Brasil), que abriria espaço para que

outras empresas importem gás do país vizinho.

A suspensão foi anunciada na quinta (31) pela

ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e

Biocombustíveis), que organiza a licitação. O

processo tem por objetivo ocupar espaço que

será liberado no duto com o encerramento do

contrato entre Petrobras e Bolívia, no fim deste

ano.

Segundo fontes, o Cade teme que a Petrobras

compre toda a capacidade disponível, o que

contraria o acordo feito com o órgão de defesa

da concorrência em julho para reduzir sua

presença no setor de gás natural em troca da

suspensão de investigações sobre abuso de

poder econômico.

O gasoduto liga a fronteira entre os dois países à

região metropolitana de Porto Alegre passando

por cinco estados. Tem capacidade para

transportar 30 milhões de metros cúbicos por dia

e começou a operar em 1999, trazendo gás

produzido pela própria Petrobras e outras

empresas no país vizinho.

Com o vencimento do principal contrato de

transporte, a tubulação terá ao fim do ano

capacidade livre de 18 milhões de de metros

cúbicos por dia. Na licitação, empresas

interessadas em trazer gás disputam entre si por

cinco modalidades de contratos.

Ao todo, 18 empresas se inscreveram para

participar da licitação, incluindo produtores de

gás -- como a Petrobras, a Shell e a Repsol --

consumidores, como a Gerdau e a Yara

Fertilizantes -- e distribuidoras de gás canalizado.

A primeira rodada de ofertas foi concluída na

quarta (30), mas o resultado ainda não foi

divulgado. Na terça (29), a diretora de Refino e

Gás da Petrobras, Anelise Lara, disse em evento

no Rio que a estatal gostaria de reduzir em 10

milhões de metros cúbicos por dia suas

importações de gás da Bolívia.

O acordo com o Cade prevê a venda de fatias

remanescentes da Petrobras em gasodutos de

transporte -- incluindo o Gasbol -- e

distribuidoras de gás canalizado, além de

abertura de espaço para escoar o combustível em

suas instalações que ligam plataformas ao

continente.

Apesar do fim do maior contrato, a Petrobras

ainda tem sobras de gás não usado a receber da

Bolívia, o que lhe garantiria o uso completo da

tubulação até 2022. Em 2018, a Petrobras

transportou uma média de 22 milhões de metros

cúbicos por dia no Gasbol, segundo dados do

MME (Ministério de Minas e Energia).

Procurado, o Cade ainda não se manifestou sobre

o tema. A ANP apenas confirma em sua página a

suspensão da licitação, sem comentar os

motivos.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/11

/cade-manda-anp-suspender-licitacao-do-

gasoduto-bolivia-brasil.shtml

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Data: 05/11/2019

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Grupo de Comunicação

Mônica Bergamo: Jantar de Confederação

Israelita reflete cisão na comunidade

judaica por causa de Bolsonaro

Embaixador de Israel, Yossi Shelley, se recusou a

ir em jantar da Conib por discordar das críticas

da entidade ao presidente

A Conib (Confederação Israelita do Brasil),

realizou sua 50ª convenção no fim de semana

passado em meio a um clima de cisão que

domina a comunidade judaica desde a chegada

de Jair Bolsonaro ao poder: o embaixador de

Israel, Yossi Shelley, nem sequer foi ao evento

por causa das críticas que a entidade já fez ao

presidente.

BAIXA

Além de Shelley, não compareceram ao jantar

empresários como Meyer Nigri, da Tecnisa, Eli

Horn, da Cyrella, e Fabio Wajngarten, secretário

de Comunicação do governo Bolsonaro.

GOSTO

Shelley diz que o presidente da Conib, Fernando

Lottenberg, “tem uma agenda política própria”,

fala mal de Bolsonaro e “a comunidade [judaica]

não gosta disso”.

VAMOS MANTER

“Temos hoje relações excelentes entre o Brasil e

Israel. Para que destruir isso agora?”, afirma o

embaixador.

PLURAL

Lottenberg diz que a comunidade judaica “é

plural” e que a Conib busca “representar a

todos”. A entidade, por exemplo, “vê com bons

olhos a posição atual mais equilibrada do Brasil

em relação a Israel em organismos

internacionais”, diz Lottenberg.

PLURAL 2

Por outro lado, diz ele, “não pode deixar de se

posicionar” quando o presidente afirma que o

nazismo foi um movimento “de esquerda”. O

Museu do Holocausto, em Israel, já afirmou que

o nazismo foi um movimento de direita.

EM CARTAZ

O vídeo em que o STF (Supremo Tribunal

Federal) é comparado a uma hiena que ataca Jair

Bolsonaro segue postado na página do deputado

federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) no Facebook.

O pai presidente pediu desculpas e retirou a peça

do ar de suas redes na semana passada.

TIRO

Eduardo Bolsonaro também manteve os

comentários de seus seguidores. Em um deles,

fotos de magistrados são postadas com os

dizeres: “Estuprador? A Rosinha [Rosa Weber]

garante. Assassino? Marcão [Marco Aurélio Mello]

é a saída. Traficante? O Levan [Ricardo

Lewandowski] é seu amigo. Corrupto? É só ligar

para o Gil [Gilmar Mendes]”.

JANTAR DE GALA

O senador José Serra (PSDB-SP) e a deputada

federal Joice Hasselmann (PSL-SP) estiveram na

50ª Convenção da Conib, no clube A Hebraica,

em SP, no sábado (2). O ministro do STF

Alexandre de Moraes, a ministra do STJ Maria

Thereza Moura e o ex-senador Aloysio Nunes e a

sua mulher, Gisele Nunes, compareceram, assim

como a deputada Tabata Amaral (PDT-SP), o

médico Claudio Lottenberg e o presidente da

Conib, Fernando Lottenberg.

ESPERA

Associações de servidores paulistas estão na

expectativa da chegada do projeto do Governo

de SP para a reforma da Previdência dos

funcionários públicos do estado. “Tenho certeza

de que vai ter uma greve do funcionalismo”,

avalia a deputada estadual Professora Bebel (PT),

presidente da Apeoesp (sindicato dos professores

estaduais).

MUDANÇA

Ela é contrária ao aumento da alíquota única de

contribuição de 11% para 14% —mudança que

os deputados têm considerado como provável no

projeto do Executivo.

ANSIEDADE

“Há temor porque a reforma federal foi dura.

Exige tempo maior de contribuição e tem ganho

menor”, diz Augusto Barbosa, presidente da

Associação Paulista de Defensores Públicos. “Mas

discussões sobre idade ou tempo de contribuição

[na reforma estadual] não chegaram a nós.”

TEMPO

A liderança do governo na Assembleia Legislativa

de SP diz que o Executivo deve enviar o projeto

até quinta (7).

ALÔ

O diretor bolsonarista Josias Teófilo diz que

recebeu algumas mensagens de estudantes

dizendo que tinham citado o seu nome e o seu

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Data: 05/11/2019

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Grupo de Comunicação

filme “O Jardim das Aflições” na redação do

Enem, no domingo (3). O tema foi

“democratização do acesso ao cinema no Brasil”.

TESE

“Falei que a dificuldade de acesso não se dá

somente no âmbito do espectador, mas também

para cineastas que querem exibir seus filmes e

não conseguem, tendo em vista a censura por

parte de um grupo, o qual domina os meios

culturais hoje no Brasil”, escreveu uma

estudante.

OPINIÃO

Teófilo afirma que é “um belo tema para se

discutir”. “A esquerda terá uma visão e a direita,

outra”.

CONTROLE

O SBT foi condenado a pagar R$ 700 mil aos

artistas Luca Bastolla e Maria Carolina Mello. Eles

alegam que a emissora exibiu cópias idênticas de

obras suas nos cenários da novela “As Aventuras

de Poliana”. Para a juíza Tonia Youka Koruku, do

TJ-SP, “não houve qualquer autorização” dos

autores. A emissora afirma que vai recorrer da

decisão.

MOVIMENTO

Jovens que cumprem medida socioeducativa na

Casa Chiquinha Gonzaga, uma das unidades

femininas da Fundação Casa, vão apresentar dois

números de dança —um de forró contemporâneo

e outro com coreografia afro-brasileira— no

lançamento do Observatório do Racismo da PUC-

SP, na quarta (6).

CORTE DA FITA

A primeira-dama de SP, Bia Doria, foi à

inauguração do centro cultural MIS Experience,

na sexta (1º). A cantora Baby do Brasil, a

empresária Lucilia Diniz e o presidente do

conselho de administração do Bradesco, Luiz

Carlos Trabuco, passaram por lá.

CURTO-CIRCUITO

Giuseppe Giamundo Neto lança nesta terça (5) o

livro “As Garantias do Processo no Tribunal de

Contas da União”. Na Livraria da Vila da al.

Lorena, às 18h30.

O LIDE - Grupo de Líderes Empresariais organiza

o 6º Fórum LIDE de Educação. Nesta terça (5),

às 14h, no Hotel Hilton Morumbi.

A ex-campeã mundial de basquete Hortência

participa de debate sobre o livro “Fora da Curva:

de Atletas a Empresários de Alta Performance” na

Casa do Saber. Na terça (5), às 20h.

O Governo de SP divulga nesta terça (5) o

primeiro balanço do programa de qualificação

Minha Chance.

com BRUNO B. SORAGGI, GABRIEL RIGONI e

VICTORIA AZEVEDO

Mônica Bergamo

Jornalista e colunista.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/11/jantar-de-confederacao-israelita-

reflete-cisao-na-comunidade-judaica-por-causa-

de-bolsonaro.shtml

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Grupo de Comunicação

ESTADÃO Oportunidades na COP25

O Brasil tem papel central nas negociações em

preparação para a conferência sobre clima

Paulo Hartung, O Estado de S.Paulo

Já faz um bom tempo que a ciência confirma: a

mudança do clima do planeta é inequívoca e

atribuível à ação humana. A afirmação é

referendada e reconhecida não só pelo Painel

Intergovernamental sobre a Mudança do Clima,

da ONU, pela Nasa, pelo Pentágono e pela ampla

maioria das pesquisas científicas, como também

pelas principais empresas cujas operações são

baseadas em fontes fósseis. Ou seja, mesmo

aqueles que terão os maiores impactos nos seus

negócios reconhecem o problema e a

necessidade de mudança, traduzida pela meta

maior do Acordo de Paris: limitar o aumento da

temperatura média terrestre em 2º C ou, se

possível, 1,5° C.

Como em qualquer meta, é necessário criar

meios de implementação adequados, tanto em

nível nacional quanto internacional. A

humanidade precisa mudar a base do seu

desenvolvimento econômico. O risco fica cada

vez mais evidente. Em estudo divulgado no mês

passado, o FMI e a Universidade de Cambridge

estimam que o impacto da mudança do clima no

PIB global pode superar a casa dos 7%. Para

usar expressão comumente aceita no meio, os

riscos de inação superam, em muito, os riscos de

ação.

Cientes do tamanho do desafio, diversos

investidores vêm adotando, voluntariamente,

medidas de alto impacto. Por exemplo, o fundo

soberano da Noruega, um dos maiores do

mundo, com mais de US$ 1 trilhão sob gestão,

adotou o compromisso de se desfazer de ativos

que obtenham mais de 30% de energia de fontes

fósseis. Outros, como o fundo soberano da

Irlanda, chegaram a se comprometer a sair de

todos os seus investimentos baseados em fontes

fósseis.

Em nível governamental, quase um quarto das

emissões mundiais já estão sob algum sistema

de precificação de carbono, incluindo a Europa, a

China, a Califórnia e outras dezenas de

jurisdições. Dados de 2018 indicam que mais de

US$ 80 bilhões foram movimentados por esses

sistemas no ano. No Brasil existem estudos,

realizados em parceria entre o Banco Mundial e o

Ministério da Economia, que estão avaliando

possibilidades de implementar sistema parecido.

A questão mostra-se cada vez mais presente em

agendas temáticas até recentemente

desconectadas. Por exemplo, as preocupações

com emissões de carbono são frequentes nas

negociações de acordos internacionais de

comércio e investimentos, entre eles, o acordo

Mercosul-União Europeia.

A próxima Conferência da ONU sobre a Mudança

do Clima (COP25), a ser realizada em Madri, na

Espanha, entre 2 e 13 de dezembro,

representará a grande oportunidade para que o

mundo chegue a um consenso sobre mecanismos

de mercado aplicáveis globalmente, um dos

principais meios de se estimular a mudança

necessária. Isso já tem sido negociado no artigo

6.º do Acordo de Paris.

O Brasil, embora tenha desafios estruturais na

área ambiental, sobretudo a necessidade urgente

de acabar com o desmatamento ilegal, adota,

soberanamente, o mais rigoroso compromisso de

redução de emissões entre os países em

desenvolvimento. A meta ratificada pelo governo,

conhecida como Contribuição Nacionalmente

Determinada (NDC, na sigla em inglês), prevê

redução de emissões de 43% até 2030.

Na medida em que reforça o seu

comprometimento, o País passa a ter credenciais

mais robustas para a diferenciação dos seus

diversos produtos de baixo carbono no mercado

global e, assim, melhores resultados em

negociações internacionais.

O Brasil tem uma das matrizes energéticas mais

limpas do mundo, com 44% de energia vinda de

fontes renováveis, enquanto a média mundial

está em 14%. Nosso desafio é manter esse

padrão e avançar. Aumentamos mais de 30

vezes a participação da energia eólica na rede

elétrica em menos de dez anos. Também temos

forte capacidade na área de biocombustíveis, na

agricultura de baixo carbono e na expansão da

indústria de árvores cultivadas, que têm alto

potencial de remoção e estocagem de carbono,

além de fabricar produtos renováveis que evitam

emissões em diversas cadeias produtivas.

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Data: 05/11/2019

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Grupo de Comunicação

É justamente em momentos de crise fiscal, como

a que o Brasil vem atravessando, que

instrumentos de mercado de carbono podem ter

papel crucial, pois dependem menos de recursos

públicos. Por isso é importante que os estudos

em avaliação pelo Ministério da Economia e pelo

Banco Mundial avancem, inclusive no que se

refere a um possível mercado de carbono

nacional, que considere não somente as

emissões, mas também as remoções ou o

sequestro de carbono originado por atividades de

reflorestamento e de restauração, vinculados aos

diversos segmentos da economia nacional.

Sem favor algum, o Brasil tem papel central nas

negociações técnicas e políticas em preparação

para a COP25. O País sempre foi respeitado

internacionalmente por sua qualidade

negociadora. Mais do que nunca, precisaremos

reforçar essa nossa posição, especialmente sobre

o artigo 6,º que determinará o futuro de um

mecanismo global de comércio de carbono, o que

muito nos interessa, atualmente e no futuro.

Temos de aproveitar as oportunidades que se

abrem em nosso caminho. É importante que,

além de ser cobrado por ações de sua

responsabilidade, o País também possa trabalhar

para que haja diferenciação e, portanto, estímulo

dos seus diversos produtos e serviços de baixo

carbono.

As emissões de carbono só serão reduzidas e os

diferenciais competitivos só serão criados, na

escala necessária, se houver convergência de

governos e sociedades na criação e

implementação de meios que transformem a

economia, gerando demanda real por produtos e

serviços de baixo carbono. Apesar de todos os

desafios, o Brasil tem credenciais e um grande

potencial. Que tenhamos plena consciência e

saibamos fazer proveito dessa realidade neste

momento estratégico para todo o planeta.

*economista, presidente executivo da Ibá, membro do

conselho do ‘Todos pela educação’, foi governador do Estado do Espírito Santo (2003-2010/2015-2018) e-

mail: [email protected]

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-

aberto,oportunidades-na-cop25,70003076033

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Tarifa de estatais de saneamento banca alta

de salários, diz estudo

Apesar de reajuste de 30,7% nas contas de água

e esgoto entre 2014 e 2017, investimentos em

saneamento caíram 3% no mesmo período

Renée Pereira, O Estado de S.Paulo

Boa parte do ganho das estatais de saneamento

básico com os reajustes tarifários foi repassada

para salários. Um estudo feito pela consultoria

Inter.B, com dados do Sistema Nacional de

Informações de Saneamento (Snis), mostra que,

entre 2014 e 2017, os serviços do setor subiram

em termos nominais 30,7% e as despesas com

empregados, 26,9%, em média. Nesse mesmo

período, os investimentos das estatais – que

administram a maior parte das atividades no País

– caíram quase 3% e o volume de perdas de

água aumentou de 36,67% para 38,3%.

Segundo a Inter.B, das 26 estatais analisadas, 14

registraram queda nos investimentos e 10

tiveram avanço das despesas com empregados

acima do porcentual de reajuste das tarifas (mais

informações nesta página). Em apenas seis

companhias, os investimentos foram maiores que

o aumento dos gastos com pessoal. “O setor

público investe relativamente pouco, mas a razão

básica é que falta governança e gestão nas

companhias”, diz o presidente da Inter.B, Cláudio

Frischtak.

Para ele, os números do Snis declarados pelas

próprias empresas são um reflexo dessa

fragilidade que afeta a qualidade da gestão,

retira autonomia do gestor e reduz o volume de

recursos para investimento – quadro que pode

mudar com a aprovação do Projeto de Lei

3261/19 do novo marco regulatório do setor.

“Há muitos anos, as empresas estão capturadas,

numa situação que vem se agravando. Não é

coincidência que os índices de saneamento são

péssimos. Afinal, essas empresas (estatais

estaduais) são responsáveis por mais de 70% do

mercado (o resto está com estatais municipais e

com o setor privado).”

Frischtak se refere ao fato de que cerca de 100

milhões de brasileiros ainda não têm acesso à

coleta de esgoto e 35 milhões não são

abastecidos com água potável. Dados do

Instituto Trata Brasil, mostram que 38,3% de

toda a água pronta para ser distribuída se perde

hoje pelo caminho, especialmente por causa de

vazamentos e dos chamados “gatos”. A perda de

faturamento representou prejuízo de R$ 11,3

bilhões para o País – mesmo valor investido no

setor em 2017.

Na Cedae, concessionária do Rio de Janeiro, as

perdas ficaram em 30% em 2017. Segundo a

companhia, as principais causas são as ligações

clandestinas e hidrômetros com mau

funcionamento, além de vazamentos. Entre 2014

e 2017, de acordo com a Inter.B, a companhia

reduziu em 62% os investimentos enquanto as

despesas com empregados cresceram 55% –

acima dos 22,3% de reajuste das tarifas.

Em nota, a empresa afirmou que a queda nos

investimentos é decorrente da crise econômica

que afeta o Estado do Rio, mas que tem

preservado os projetos em andamento. Sobre os

gastos com pessoal, disse que desde janeiro tem

promovido diversas ações relacionadas à gestão

de pessoal e que já conseguiu uma redução de

12% com essas despesas. O número de

funcionários caiu de 5.422 para 5.234.

Ainda pelos dados da Inter.B, a Saneago –

companhia de saneamento de Goiás – também

teve uma queda brusca no volume de

investimentos, de 68,7% entre 2014 e 2017.

Nesse período, as tarifas da estatal subiram

51,5% e as despesas com empregado, 37,2%.

Em nota, a empresa afirmou que “recentemente

passou por uma reestruturação, com dois PDVs

(Programas de Desligamento Voluntário),

cortando 605 empregados do seu quadro de

pessoal”. Isso foi responsável por economia

anual de R$ 139 milhões. Além disso, afirmou

que deve fechar 2019 com R$ 1,1 bilhão de

investimentos em contratação de obras e em

licitação.

Estiagem

Para o presidente da Associação Brasileira das

Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe),

Marcus Vinícius Fernandes Neves, o custeio de

uma companhia de saneamento é complexa e

deve ser vista sobre várias vertentes, como o

custo de funcionário por ligação ativa. Segundo

ele, no Nordeste, por exemplo, houve uma das

maiores estiagens da história no período, o que

significou aumento no custeio das empresas –

com produtos químicos para manter a qualidade

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Data: 05/11/2019

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da água, aumento no custo da energia, entre

outros itens cotados em dólar. Isso influenciou na

redução dos investimentos.

Pelo Plano Nacional de Saneamento Básico

(Plansab), o País teria de investir R$ 20 bilhões

por ano para universalizar os serviços até 2033.

Mas, pelo ritmo atual, essa meta só será

alcançada com 20 anos de atraso.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,t

arifa-de-estatais-de-saneamento-banca-alta-de-

salarios-diz-estudo,70003076160

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Novo marco do saneamento deve atrair

investidor, avalia governo

Bolsonaro disse que setor foi apresentado a

sauditas, que podem aportar US$ 10 bi no

mercado nacional

Renée Pereira, O Estado de S.Paulo

Na semana passada, o ministro da Economia,

Paulo Guedes, afirmou que o novo marco

regulatório de saneamento básico, previsto para

ser votado ainda este mês na Câmara dos

Deputados, vai promover uma onda de

investimentos no setor. “Essa é uma grande

fronteira de investimentos no Brasil, que trará os

serviços básicos para as cidades brasileiras”,

disse o ministro. O presidente Jair Bolsonaro, na

mesma semana, disse que o segmento foi

apresentado a um fundo soberano da Arábia

Saudita, que pode aportar US$ 10 bilhões no

mercado nacional, como umas das principais

oportunidades de investimentos no País.

O cenário, no entanto, depende da celeridade do

Congresso, que previa inicialmente votar a

matéria amanhã, na Câmara. Mas, por causa dos

inúmeros interesses envolvidos, é possível que

haja um adiamento. O Projeto de Lei 3261/19

deve alterar as regras atuais, em especial para

as estatais que hoje dominam o setor, mas que

não têm conseguido atender, com eficiência, às

demandas da sociedade.

Os avanços no atendimento dos serviços têm

sido muito lentos, avaliam especialistas.

Atualmente, a cobertura de água e esgoto no

Brasil é de 83,3% e 51,9% da população,

respectivamente. Os números são piores que os

do Iraque, com cobertura de 88,6% e 86,5%,

respectivamente.

Segundo o diretor executivo da Associação

Brasileira das Concessionárias Privadas de

Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon),

Percy Soares Neto, o texto aprovado na

Comissão Especial da Câmara, na semana

passada, é positivo e consegue “endereçar os

principais problemas do setor”. Ele destaca que,

pela proposta, haverá um período de transição de

quatro anos para aquelas concessões precárias,

quando as estatais operam sem contrato. Ao fim

desse período, haverá licitação do serviço.

Pela regra atual, quando um contrato de uma

área vence ele é automaticamente renovado,

sem nova licitação. E é esse um dos principais

pontos a serem alterados pelo marco regulatório

para atrair novos investimentos privados. Todos

os contratos vencidos teriam de passar por um

processo de concorrência. Os representantes das

estatais e de vários governos, porém, relutam

em aceitar essa mudança, uma vez que pode

significar o fim de algumas companhias, sem

condições para competir no mercado.

A questão, diz o presidente da consultoria

Inter.B, Cláudio Frischtak, é que essas empresas

sempre foram usadas politicamente e loteadas.

“Se o projeto de lei não for desfigurado daqui

para frente, poderá haver uma transformação no

setor, com mais competição, escala e regulação”,

diz ele, um dos maiores especialistas em

infraestrutura do País. Para o executivo, a

mudança vai impor contratos de melhor

qualidade no setor. “Na minha perspectiva, é a

legislação mais importante para o bem-estar dos

mais pobres.”

Soares Neto, da Abcon, diz que a proposta

aprovada na Comissão Especial empodera a

Agência Nacional de Águas (ANA) para criar as

diretrizes de regulação do setor. “É um texto

firme que tem potencial para atrair o investidor

privado, mas provoca muita gente.” Para ele, as

boas estatais vão continuar competindo e não

vão perder mercado.

Para o presidente da Associação Brasileira das

Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe),

Marcus Vinícius Fernandes Neves, toda empresa

deve se reinventar. “No caso das estatais, a

mudança deve ser analisada não só como uma

‘ameaça’, mais uma oportunidade de se

reinventar. Esse é o único caminho que tem,

qualquer empresa, seja ela estatal ou não, em

momentos de crise.”

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

novo-marco-do-saneamento-deve-atrair-

investidor-avalia-governo,70003076165

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Petroleiros recorrem à Justiça para

suspender licitação

Segundo os autores, a Lei de Cessão Onerosa e a

Lei 12.351, marco do pré-sal, não tratam, por

exemplo, da possibilidade de entrada de novas

empresas nas áreas cedidas à Petrobrás em 2010

Mariana Durão, O Estado de S.Paulo

RIO - Um grupo de petroleiros entrou com uma

ação popular pedindo a suspensão do megaleilão

do pré-sal, marcado para quarta-feira, 6, no Rio.

A petição enviada à Justiça Federal de São Paulo

em 30 de outubro fala em danos ao patrimônio

público e falta de suporte legal ao leilão.

Segundo os autores, a Lei de Cessão Onerosa e a

Lei 12.351, marco do pré-sal, não tratam, por

exemplo, da possibilidade de entrada de novas

empresas nas áreas cedidas à Petrobrás em

2010.

“O prejuízo ao País é absolutamente incalculável.

É inusitado que qualquer nação do planeta tenha

leiloado petróleo encontrado. Isso é como

jabuticaba: só o Brasil está fazendo”, disse ao

Estadão/Broadcast João Antonio Moraes,

dirigente da Federação Única dos Petroleiros

(FUP) e do Sindicato dos Petroleiros de São

Paulo.

Além dele, são autores da ação Luiz Felipe

Miranda Grubba, Mario Alberto Dal Zot e

Fernando Siqueira, da Associação dos

Engenheiros da Petrobrás.

Os petroleiros ressaltam que o contrato de

cessão onerosa foi criado para capitalizar a

Petrobrás e que não prevê a transferência de

participação em ativos a outras empresas.

Segundo o texto, também não há aval para a

licitação de blocos coincidentes com campos já

declarados comerciais sob o regime de cessão

onerosa.

O texto enviado à Justiça pelo escritório

Advocacia Garcez destaca o que classifica de

falhas na Lei 12.351 capazes de fazer com que a

rodada gere significativo dano ao patrimônio

público: a falta de um porcentual mínimo de

excedente em óleo a ser efetivamente destinado

à União; e a falta de um limite para recuperação

dos custos por parte dos contratados.

Os advogados Maximiliano Garcez e Rodrigo

Salgado afirmam que o leilão do excedente da

cessão onerosa sob o regime de partilha de

produção “trará dano irreparável ou de difícil

reparação ao patrimônio público, restando, ainda,

desatendidas as normas legais e constitucionais

que atualmente destinam-se a assegurar ao

Estado os direitos sobre os recursos naturais

objeto da presente ação, bem como, sua

exploração com as devidas garantias e

salvaguardas econômicas”.

A liminar pede a suspensão da rodada até o

julgamento do mérito da ação, cujo objetivo final

é a declaração de ilegalidade de resoluções do

Conselho Nacional de Política Energética que

definiram as regras da licitação, tornando nulo o

edital do megaleilão do pré-sal.

Outro ponto levantado é que o regime de

arrecadação seria prejudicado por renúncias

ficais de impostos federais como IRPJ e CSLL

que, nas contas dos autores, poderiam somar R$

223 bilhões na produção dos excedentes da

cessão onerosa. As perdas financeiras, segundo

os petroleiros, serão ainda maiores, já que “o

excedente em óleo para a União, que deveria ser

a principal fonte de receita do Fundo Social, será

irrisório, assim como as receitas para as áreas de

educação e saúde”.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

petroleiros-recorrem-a-justica-para-suspender-

licitacao,70003076137

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Data: 05/11/2019

56

Grupo de Comunicação

Natura é a primeira empresa de cosméticos

a obter patente verde

Coluna do Broadcast

A Natura se tornou a primeira empresa de

cosméticos brasileira a receber a Patente Verde

do Instituto Nacional da Propriedade Industrial

(INPI), após desenvolver uma técnica que utiliza

resíduos da Amazônia como insumo produtivo.

De acordo com a companhia, a biomassa gerada

a partir da extração de óleo de oleaginosas como

murumuru, andiroba e castanha passa a ser

inserida em um novo produto, a ser lançado no

ano que vem. Antes, essa biomassa era utilizada

como adubo.

Verde, pra que te quero. A Patente Verde é um

programa do INPI que visa a acelerar a

examinação de pedidos de patente relacionados a

tecnologias voltadas para o meio ambiente. O

registro garante à Natura exclusividade no uso

comercial da inovação durante os primeiros

anos./ Flavia Alemi.

https://economia.estadao.com.br/blogs/coluna-

do-broad/natura-e-a-primeira-empresa-de-

cosmeticos-a-obter-patente-verde/

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Data: 05/11/2019

57

Grupo de Comunicação

Depois que esse fungo transforma formigas

em zumbis, seus corpos explodem

O fungo, chamado Ophiocordyceps, se alimenta

da formiga e se multiplica em novas células no

interior dela. Mas a formiga continua viva,

buscando alimento para levar ao seu ninho

Carl Zimmer, The New York Times

No mês passado, uma equipe de pesquisadores

divulgou uma nova e importante descoberta

sobre a origem dos zumbis - nesse caso,

formigas que um fungo transforma em zumbis.

Às vezes, uma formiga que está cuidando da vida

fora do formigueiro, pisa no esporo de um fungo.

Ele adere ao corpo da vítima e introduz uma

célula fúngica no seu interior.

O fungo, chamado Ophiocordyceps, se alimenta

da formiga e se multiplica em novas células no

interior dela. Mas a formiga continua viva,

buscando alimento para levar ao seu ninho.

Enquanto isso, o fungo vai se desenvolvendo até

ocupar cerca de 50% da massa corporal da

formiga.

Quando o Ophiocordyceps acaba de alimentar-se

de sua hospedeira, as células fúngicas se unem

no corpo da formiga. Elas criam uma espécie de

tapete e expelem projeções como agulhas nas

células dos músculos da formiga. As células

fúngicas enviam sinais ao cérebro da formiga,

fazendo a hospedeira sair do ninho e subir em

uma árvore próxima.

Nos trópicos, onde vivem muitas espécies de

Ophiocordyceps, o fungo dirige a formiga para

cima, até uma folha acima do solo. A formiga

morde, suas mandíbulas se travam e ela morre.

O fungo expele filamentos viscosos que colam o

corpo à folha, e da cabeça da formiga explode

então um pedúnculo gigante, que espalha

esporos nas trilhas das formigas embaixo dela.

“As formigas se movem em um campo minado”,

disse David Hughes, especialista da Universidade

Estadual da Pensilvânia. Alguns naturalistas

publicaram os primeiros relatos sobre os

Ophiocordyceps há mais de um século. Mas foi

somente nos últimos anos que os pesquisadores

investigaram como estes fungos se dedicam a

criar formigas zumbi.

Em 2010, Hughes e seus colegas identificaram

um fóssil de 48 milhões de anos de uma formiga

zumbi mortalmente presa a uma folha. O fóssil

demonstrou que os fungos zumbificadores

existem há muito tempo. Mas isto não deu

nenhuma indicação de como o fungo evoluiu

desde os seus ancestrais comuns.

Um broto de Ophiocoryceps cresce da cabeça de uma formiga carpinteira na Amazônia brasileira. Foto: João Araújo

Em 2013, um dos alunos de pós-graduação de

Hughes, João Araújo, começou a fazer o

sequenciamento do DNA dos fungos em coleções

científicas. Também realizou expedições por

conta própria, durante as quais virava as folhas

em busca de formiga zumbis. Quando eram de

espécies que nunca havia visto antes, ele as

fotografava e as levava para casa.

Hoje, sabemos que existem pelo menos 28

espécies destes fungos e não apenas uma. Cada

uma delas zumbifica uma espécie diferente de

formiga ou ataca outros insetos. As espécies

pertencem a um grupo muito mais amplo de

fungos. Muitos dos seus parentes se alimentam

de plantas mortas, e alguns infectam insetos -

principalmente um grupo chamado hemipterans,

que inclui afídios e cigarras.

Araújo, atualmente pesquisador da Universidade

das Ryukyus no Japão, analisou o DNA de mais

de 600 destas espécies da mesma família.

Comparando as sequências genéticas, ele pôde

traçar uma árvore genealógica fúngica. A árvore

revelou que todas as espécies de Ophiocordyceps

descendem de um ancestral comum. Mas este

ancestral não infectou um hemipteran. Ao

contrário, concluíram os cientistas, ele começou

infestando larvas de besouros.

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Data: 05/11/2019

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Grupo de Comunicação

Os besouros infectados pelos fungos vivem em

troncos apodrecidos. Quando os seus ovos

eclodem, as larvas se espalham no interior do

tronco, roendo a madeira. Se uma larva entra em

contato com um esporo, ele invade o corpo do

inseto e se alimenta dos seus músculos. O

besouro morre sem tornar-se um zumbi.

O fungo produz o seu pedúnculo e espalha

esporos ao redor do corpo morto. Outras larvas

que penetram no interior do tronco também são

infectadas. Araújo e Hughes levantaram a

hipótese de que, há milhões de anos, os fungos

às vezes eram apanhados por formigas que

também viviam nos troncos. Nas formigas, suas

novas hospedeiras, os fungos já tinham a

capacidade de se alimentar dos músculos,

produziam pedúnculos e se espalhavam.

A passagem dos fungos para as formigas

desencadeou uma revolução evolutiva. Assim que

os Ophiocordyceps evoluíram para viver em uma

espécie de formiga, espalharam-se para outras

espécies. É possível que alguns fungos que

pertenciam a esta linhagem primitiva até hoje.

Os dois especialistas suspeitam que existam

centenas de outras espécies de Ophiocordyceps a

serem descobertas. “Toda vez que vou para a

mesma reserva, ainda descubro novas espécies”,

disse Araújo. “Acho que a descrição de novas

espécies será uma tarefa sem fim ao longo de

gerações”. / TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA

https://internacional.estadao.com.br/noticias/nyt

iw,fungo-formiga-zumbi,70003074680

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Sonia Racy: Direto da Fonte

Comissão de Ética avalia pedido de desculpas do

03

O pedido de desculpas de Eduardo Bolsonaro –

que defendeu o AI-5 – “deve ser considerado”,

ponderou à coluna o presidente do Conselho de

Ética da Câmara, Juscelino Filho. O deputado,

que é do DEM do Maranhão, diz que “não se dá

por satisfeito” mas admite que “há um

reconhecimento do erro cometido”. E esclarece

que, para não haver queixas, “seguirá

rigorosamente” o Código de Ética da Casa.

O pedido de cassação do deputado do PSL, feito

pelo líder Alessandro Molon e pela Rede

Sustentabilidade, não chegou ainda à mesa do

Conselho. Mas é sabido que a maioria, por lá, é

favorável ao filho do presidente.

Precedentes na Câmara

jogam a favor do 03

Os precedentes contam a favor de Eduardo. Nos

últimos 17 anos, apenas sete parlamentares

foram cassados – com destaque para Eduardo

Cunha e José Dirceu. No entanto, só neste ano

houve 10 pedidos de cassação.

Isso ajuda ou atrapalha? “Aí depende do relator.

Eu só voto em caso de empate”, esquiva-se

Juscelino. Em resumo, o caso pode ficar só na

pena leve: censura, verbal ou escrita ou

suspensão de prerrogativas regimentais – como

por exemplo integrar comissões e relatar

projetos.

Guerra de palavras no

acordo UE-Mercosul

O que era uma batalha comercial entre Mercosul

e União Europeia está virando, literalmente, uma

guerra de palavras. Na negociação do acordo

entre os dois lados, o nome gorgonzola, por

exemplo, poderá ser usado nos produtos

brasileiros, mas não nos de Argentina, Paraguai e

Uruguai. Quanto a champagne, vai sair de cena a

expressão “método champenoise”, para

identificar o espumante.

Esses e outros termos estão na agenda do

seminário de propriedade intelectual que CNI e

INPI organizam hoje, em SP, em parceria com a

Organização Mundial de Propriedade Intelectual.

TCU vê falta de inclusão

digital na Amazônia

Levantamento do TCU aponta que o Programa

Amazônia Conectada, destinado à inclusão digital

no Amazonas, está muito longe de atingir suas

metas, entre as quais reduzir as desigualdades.

Criado em 2015 por iniciativa do Exército, ele

previa cobrir 7,8 mil quilômetros de cabos de

fibra óptica em 52 cidades e atender 3,8 milhões

de pessoas. No momento, só tem 850

quilômetros e interliga seis cidades.

Devagar, obras avançam

no Parque Augusta

Preparações para o início das obras do Parque

Augusta já estão acontecendo no terreno. Além

da demolição de áreas não tombadas, parte do

solo está passando por uma descontaminação. A

terra, que abrigava um estacionamento de carros

e era próxima a um posto de gasolina, será

trocada.

Parque Augusta 2

A demolição do muro que divide a rua Augusta e

o parque ainda é um impasse entre Secretaria do

Verde e o movimento Parque Augusta. Na opinião

do coletivo, o muro filtra a poluição e o barulho

da rua e não deve ser derrubado. O início oficial

das obras está marcado para janeiro.

Incentivo

O curso de Maquiagem do Fundo Social de São

Paulo tem sua primeira formanda. Janaína (nome

fictício), que cumpre medida socioeducativa na

Fundação Casa, fez o curso via convênio das

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Data: 05/11/2019

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duas entidades e parte, agora, para um novo

curso.

Octogenária

A Sinfônica Brasileira, que completa 80 anos em

2020, prepara um livro sobre sua existência, com

fotos históricas e um apanhado de apresentações

marcantes, para lançar em 2020.

https://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-

fonte/comissao-de-etica-avalia-pedido-de-

desculpas-do-03/

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Data: 05/11/2019

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A sociedade do espetáculo III: mancha

energética

Marco Delgado*

No primeiro artigo da série “a sociedade do

espetáculo no setor elétrico” recordei a inspiração

do cineasta Guy DeBoard – em seus ensaios

sobre a manipulação da formação das opiniões

da sociedade – que asseverou: uma mentira que

não for desmentida, torna-se loucura. Naquela

ocasião, destacamos que as políticas de

incentivos às fontes renováveis no Brasil,

inclusive para a geração distribuída, lograram

êxito e foram bem-sucedidas. Vimos nos últimos

7 anos que os ganhos de escala, de tecnologia e

de competitividade reduziram os custos das

placas fotovoltaicas e demais equipamentos em

mais de 75%.

Por isso, a modernização dessas políticas não irá

interromper ou inviabilizar novos

empreendimentos. Pelo contrário, oferecerá um

caminho duradouro e sadio para o crescimento

sustentável. Não reconhecer isso é uma loucura!

Em sociedade do espetáculo II: eclipse

energético trouxemos o sociólogo Jean

Baudrillard para clarear as reflexões sobre os

efeitos colaterais negativos das políticas públicas

e tirar das sombras os subsídios tarifários que

beneficiam alguns em detrimentos dos demais

consumidores de energia elétrica. Caso as regras

aplicadas para a geração distribuída não sejam

aprimoradas, até o final de 2021, esse subsídio

será da ordem R$ 2,5 bilhões anuais dado a

pouco mais de 600 mil beneficiados. Para se ter

ideia, será maior do que o desconto dado na

Tarifa Social aos consumidores de Baixa Renda

que são mais de 9 milhões em todo o Brasil, e

que efetivamente precisam de subsídios.

Naquele episódio, destaquei, também, que as

distribuidoras de energia elétrica contrataram,

via leilões públicos, energia limpa, renovável das

fontes solares e eólicas para todos os

consumidores com preços até 80% mais baixos

do que adquirirem a energia excedente da

geração distribuída particular. Esse sobrecusto,

conforme a regra atual, acaba onerando, ao final,

as tarifas dos demais consumidores.

Aliás, nas últimas semanas, estudos consistentes

publicados pela Agência Nacional de Energia

Elétrica e pelo Ministério da Economia ratificaram

as teses anteriores, ou seja, a de que os

subsídios já cumpriram sua missão e que as

fontes renováveis e, inclusive, geração

distribuída já são viáveis economicamente.

Entretanto, aquelas instituições alertam com seus

dados: se nada for alterado os subsídios poderão

ocasionar aumentos acima de 20% nas tarifas

dos demais consumidores até a próxima década.

Essa é uma externalidade negativa que não deve

ficar às sombras do bom e sincero debate.

Apesar de todas essas boas notícias sobre a

maturidade econômica das fontes renováveis e

da geração distribuída, bem como do

reconhecimento quantitativo dos efeitos

colaterais perniciosos da atual política de

subsídios, verifica-se um movimento articulado

nas redes sociais que recentemente chegou ao

Congresso Nacional como uma nuvem escura de

desinformações que troveja falácias para insuflar

pessoas de boa-fé.

Desde então, vozes roucas, sem face, começam

a entoar que os oponentes de um salutar debate

devem ser vistos e trados como inimigos e que,

por isso, devem ser “limpados” das instâncias

decisórias. Os argumentos de contraponto,

essenciais em toda discussão produtiva, perdem

espaço para o recrudescimento de ameaças,

inclusive pessoais.

De fato, há um risco iminente de que as

próximas audiências públicas sobre o

aprimoramento das regras deixem de ser um

ambiente de exposição de ideias e de propostas

para se tornarem um ringue, quiçá uma rinha,

onde tudo valerá para manter a regra de

subsídios atuais, preferencialmente às sombras

da sociedade.

Alguns alegam que isso foi um movimento

“orgânico” na defesa de interesses individuais

legítimos. Se essa espontaneidade é verdade,

igualmente é fundamental que os representantes

dos instaladores e empreendedores de geração

distribuída moderem seus adjetivos aos

oponentes, respeitem as instituições decisórias e

principalmente, arrefeçam os ânimos

recrudescidos dos seus núcleos aguerridos.

Uma eventual negligência nesse momento

presente não ficará omissa na história. Será,

conforme possíveis consequências, interpretada

como um ato de cumplicidade com a desordem,

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Data: 05/11/2019

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com a turba que poderá resultar num “fato

social” em sua face mais sombria, conforme

definiu Émile Durkheim nos fundamentos da

sociologia.

De fato, após esses anos, era para

comemorarmos o sucesso de uma política de

incentivos bem-sucedida. Ao invés disso,

estamos assistindo uma luta a qualquer preço, ao

arrepio da ética, para manter o status quo com

uso das velhas práticas, numa nítida contradição

de quem alega ser portador do futuro.

Meus sinceros votos, neste contexto, são para

que as “manchas solares” fiquem aonde devem

ficar, ou seja, longe da superfície terrena e do

debate racional e que a geração distribuída possa

continuar a se desenvolver de forma sadia, sem

o vício da dependência de subsídios que oneram

os demais consumidores, a benefício da

sociedade.

A boa nova deve chegar a todos, como a luz do

sol!

*Marco Delgado é diretor da Associação

Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica

(ABRADEE)

https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-

macedo/a-sociedade-do-espetaculo-iii-mancha-

energetica/

LEIA TAMBÉM

A sociedade do espetáculo II: eclipse energético

https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-

macedo/a-sociedade-do-espetaculo-ii-eclipse-

energetico/

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Data: 05/11/2019

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Seca prolongada faz Sorocaba adotar

racionamento de água

Interrupção no abastecimento ocorrerá das 17h

às 6h, em sistema de rodízio; cidade não registra

chuva significativa há 132 dias

José Maria Tomazela, O Estado de S.Paulo

SOROCABA - A partir desta quarta-feira, 6, os

671 mil moradores de Sorocaba, no interior de

São Paulo, passam a conviver com o

racionamento de água. A interrupção diária no

abastecimento começa às 17 horas e vai até as 6

horas do dia seguinte, em sistema de rodízio.

Conforme a prefeitura, a cidade não registra

chuva consistente há 132 dias e os mananciais

de abastecimento estão com nível muito baixo -

um deles, o do Ribeirão Ipaneminha, já está

esgotado.

Conforme o diretor do Serviço Autônomo de Água

e Esgotos (Saae), Mauri Pongitor, de maio a

outubro deste ano, choveu apenas 66% da média

histórica. Em agosto, houve apenas 3,7

milímetros de chuva, um décimo do esperado. A

estiagem voltou a se agravar em outubro,

quando choveu 12,2 mm, enquanto a média

histórica do mês é de 100,6 mm.

A represa do Ribeirão Ipaneminha, um dos sistemas que abastecem Sorocaba, no interior de São Paulo, está com a capacidade esgotada. Foto: Prefeitura de Sorocaba

O calor intenso, segundo ele, agravou a situação.

"Houve uma explosão no consumo, que subiu

25% e causou esse desequilíbrio no sistema,

provocando situações de desabastecimento

principalmente nas zonas mais altas da cidade",

disse.

As interrupções no abastecimento vão acontecer

em ciclos de quatro dias, atingindo 150 bairros

de cada vez. Conforme o calendário, uma região

que fica sem água durante 13 horas só volta a

ficar com as torneiras secas quatro dias depois.

"É um momento difícil e não seria justo que

apenas as partes altas da cidade padecessem

com o desabastecimento com maior frequência. É

menos pior ficar apenas um período sem água,

do que viver a incerteza diária do

desabastecimento", disse a prefeita Jaqueline

Coutinho (PDT).

Outras cidades

Outras cidades do interior já convivem com o

racionamento devido à estiagem e queda no nível

dos mananciais. Em Uchoa, o corte no

abastecimento teve início há duas semanas. Os

moradores ficam sem água de segunda a sexta-

feira, das 13 horas às 17 horas.

Já a população de Américo Brasiliense fica sem

água em dois períodos diários, das 14 horas às

17 horas e das 23 horas às 4 horas.

Em Tambaú, a prefeitura baixou decreto

restringindo o uso de água do abastecimento

público para lavar carros, quintais e calçadas.

https://sao-

paulo.estadao.com.br/noticias/geral,seca-

prolongada-faz-sorocaba-adotar-racionamento-

de-agua,70003076433

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Data: 05/11/2019

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Bombeiros controlam fogo no Pico do

Jaraguá; em 4 dias, Grande SP tem 1.032

focos de incêndio

Como as chamas atingiram uma área de difícil

acesso a pedestres, as equipes contaram ainda

com a ajuda de um helicóptero da Polícia Militar

Marcela Coelho e Brenda Zacharias, Especiais

para o Estado

SÃO PAULO - O Corpo de Bombeiros controlou na

noite desta segunda-feira, 4, um incêndio no

Parque Estadual do Jaraguá, zona norte

paulistana, que atingia a região desde a manhã.

O fogo atingiu a área próxima ao Pico do

Jaraguá. Com o tempo seco, a corporação

recebeu 1.032 chamados para apagar focos de

chamas na Grande São Paulo desde a sexta, 1º.

No início da tarde, a Defesa Civil Municipal

decretou estado de atenção por causa da baixa

umidade na capital, exceto em dois distritos da

zona sul (Capela do Socorro e Parelheiros).

Segundo os bombeiros, nem a corporação nem a

administração do parque calcularam a área

atingida pelo fogo. Como as chamas atingiram

uma área de difícil acesso a pedestres, as

equipes contaram ainda com a ajuda de um

helicóptero da Polícia Militar. Não houve registro

de vítimas.

O estado de atenção é decretado quando o índice

de umidade fica entre 21% e 30%. Segundo o

Centro de Gerenciamento de Emergências

Climáticas (CGE) da Prefeitura, a temperatura

máxima nesta segunda foi de 35,2° e os

menores índices de umidade ficaram abaixo de

30%, chegando a 26% na Freguesia do Ó às

14h30. No sábado, também houve ainda um

incêndio no Parque do Carmo, na zona leste.

“A baixa umidade e o longo período de poucas

chuvas favorecem muito a proliferação dessas

queimadas, espontâneas ou não”, diz Thomaz

Garcia, meteorologista do CGE. A falta de chuvas

regulares desde meados de julho, acrescenta, faz

com que o ar esteja mais carregado de poluição.

O tempo seco também pode levar a problemas

de saúde, como tosse seca, irritação nos olhos e

na garganta e o agravamento de doenças

crônicas, como asma.

Os Bombeiros não informaram a média de

incêndios no mesmo período do ano passado. Já

a Secretaria Estadual de Infraestrutura e Meio

Ambiente diz que, entre janeiro e outubro, as

áreas de preservação ambiental tiveram queda

de 28% nos focos e de 35% no número de

hectares queimados.

Segundo a pasta, os meses de agosto e setembro

registraram mais focos de incêndio, com queda

em outubro. Ainda conforme o governo estadual,

houve reforço da Operação Corta-Fogo com

quatro drones, 89 viaturas e treinamentos para

as equipes.

https://sao-

paulo.estadao.com.br/noticias/geral,bombeiros-

controlam-fogo-no-pico-do-jaragua-em-4-dias-

grande-sp-tem-1032-focos-de-

incendio,70003076129

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Data: 05/11/2019

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Emissões de gases de efeito estufa do Brasil

ficam estáveis em 2018

Apesar de o desmatamento da Amazônia ter

subido, o que colabora com o aumento das

emissões em uso da terra, houve redução na

área de energia

Giovana Girardi

As emissões de gases de efeito estufa no Brasil

ficaram praticamente estáveis no ano passado,

com flutuação de apenas 0,3% em relação a

2017. Apesar de ter ocorrido um aumento no

desmatamento da Amazônia, que colaborou para

a liberação de mais gás carbônico (CO2) no setor

de uso do solo, houve queda nas emissões

provenientes de energia, equilibrando a conta.

É o que aponta o mais recente relatório do

Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de

Efeito Estufa (Seeg), do Observatório do Clima. O

cálculo anual, feito por cientistas de diversas

instituições, é independente das contas oficiais

do governo, mas considera a mesma

metodologia.

Em 2018 as emissões brutas, de acordo com o

levantamento, foram de 1,939 bilhão de

toneladas de CO2, ante 1,932 bilhão em 2017. O

aumento da concentração de gases de efeito

estufa na atmosfera é o que está promovendo o

aquecimento global e as mudanças climáticas.

Aumento do uso do etanol colaborou com a

redução das emissões do setor de energia em

5% em 2018. Crédito: Tiago Queiroz / Estadão

O ano foi marcado por altas de um lado, mas

reduções por outro. As emissões resultantes do

aumento de 8,5% no desmatamento da

Amazônia observado entre agosto de 2017 e

julho de 2018 – na comparação com os 12 meses

anteriores – foram em parte compensadas pela

redução de cerca de 10% na destruição do

Cerrado, o que fez as emissões por mudança de

uso da terra crescerem somente 3,6%. O setor,

porém, continua respondendo pela maior parte

das nossas emissões – 44%.

Já em energia, o aumento de 13% no uso de

etanol no Brasil – combustível mais limpo, que

zera suas emissões quando a cana-de-açúcar

cresce e consome CO2 da atmosfera –, acabou

resultando numa queda de 5% nas emissões do

setor.

Também contribuiu para essa redução um

aumento na presença de fontes renováveis,

especialmente eólica, na geração de eletricidade.

O ano teve mais chuvas, o que também

favoreceu as hidrelétricas, de modo que o

governo não teve de acionar muito as

termelétricas.

Houve também uma leve queda nas emissões

provenientes da agropecuária, de 0,7%,

promovida pela diminuição do rebanho nacional

que, segundo o IBGE, se deve ao aumento do

abate de matrizes, em função do alto preço da

carne no mercado internacional. O setor

representa a segunda maior fatia das emissões

brasileiras – 25%.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/blogs/a

mbiente-se/emissoes-de-gases-de-efeito-estufa-

do-brasil-ficam-estaveis-em-2018/

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Em meio à crise do óleo, gestão Bolsonaro

retira diretriz de proteção para manguezal

Trecho que previa combate ao cultivo de

camarão no bioma saiu de documento; mudança

atende a pedido de secretário da Pesca, que

recomendou consumo de frutos do mar do

Nordeste semana passada

Giovana Girardi, O Estado de S.Paulo

SÃO PAULO - No momento crítico vivido pelos

manguezais, em meio ao derramamento de óleo

no Nordeste, o governo federal fez uma alteração

em um plano de proteção desses ecossistemas, o

que pode fazer com que essas áreas fiquem

ainda mais fragilizadas.

À revelia de pareceres contrários de seu corpo

técnico, o presidente do Instituto Chico Mendes

de Conservação da Biodiversidade (ICMBio),

órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente,

publicou no último dia 30 uma alteração no Plano

de Ação Nacional (PAN) para os manguezais. Foi

revogado um item que previa ações para a

erradicação de carcinicultura (criação de camarão

em cativeiro) e a recuperação dos sistemas já

afetados por estas práticas.

Voluntário recolhe óleo de manguezal na Bahia Foto: Lucas Landau/Estadão

A mudança foi feita após pedido do secretário da

Pesca, Jorge Seif Júnior – o mesmo que afirmou

na última quinta-feira que os peixes são

inteligentes e fogem quando veem óleo e, por

isso, não haveria problema em comer pescado

das regiões atingidas no Nordeste. A secretaria é

ligada ao Ministério da Agricultura.

Segundo o ICMBio, os PANs são instrumentos de

políticas públicas que identificam e orientam

ações prioritárias para combater ameaças a

populações de espécies e ambientes naturais.

Existem PANs para mais de 60% das espécies

brasileiras ameaçadas de extinção. O documento

para os manguezais foi o primeiro a contemplar

todo um ecossistema.

Cada PAN conta com um grupo de

assessoramento técnico (GAT), mas todos foram

extintos no começo deste ano, quando o

presidente Jair Bolsonaro decretou um ‘revogaço’

de todos os comitês do governo. Por isso, todos

precisaram ser reeditados para o

restabelecimento dos seus colegiados.

Criado em janeiro de 2015, o PAN Manguezal

tinha vigência até janeiro de 2020. Ele foi

republicado por meio de portaria do ICMBio em

10 de setembro nos mesmos termos da versão

original. Logo na sequência, conforme apurou o

Estado, Seif Júnior entrou em contato com o

ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,

pedindo a revogação do objetivo 9 do PAN –

justamente o que estabelecia ações contra a

carcinicultura. No dia 16, ele enviou um ofício

formal ao presidente do ICMBio, Homero de

Giorge Cerqueira, alegando que o item contraria

o Código Florestal.

A lei, reformulada em 2012, considera

manguezais como áreas de preservação

permanente, mas permite cultivos no chamado

apicum, trecho mais seco e sem árvores dos

manguezais. O Estado teve acesso à

documentação do processo interno dentro do

ICMBio. Houve várias manifestações técnicas das

coordenações responsáveis dentro do instituto a

favor do objetivo 9 e até mesmo um parecer

jurídico da Procuradoria Federal especializada,

reiterando a legalidade do instrumento e do

objetivo.

Uma equipe de analistas de Santa Catarina, por

exemplo, rejeitou a proposta, por considerar que

o “PAN não é um instrumento vinculante e que o

parágrafo 9 (...) não impede a atividade de

carcinicultura, mas busca de fato contribuir para

que os impactos negativos apontados pela

literatura científica sejam minimizados por ações

que fortaleçam a resiliência socioecológica do

ecossistema manguezal e garantam a

manutenção do modo de vida das populações

tradicionais que dependem dos recursos naturais

nessas áreas”.

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Data: 05/11/2019

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Outro grupo de analistas pontuou que “os PANs

são ferramentas que têm o papel de mobilizar

esforços em prol da conservação das espécies

ameaçadas e seus ambientes”. Eles lembram

ainda que o alcance da ferramenta é limitado e

“sua abrangência legal não permite que esta se

sobreponha a outros instrumentos ou processos

legalmente estabelecidos”.

No entendimento do procurador Vinícius Vieira de

Souza, os PANs “são documentos de

monitoramento ambiental e proposição de

medidas protetivas, voltados para a salvaguarda

de espécies ameaçadas. Suas conclusões são de

cunho técnico e devem contemplar sugestões de

medidas a serem adotadas pelo poder público e

pela coletividade para o aprimoramento da

proteção ambiental. Não há vedação, assim, a

que as propostas incluam, inclusive, propostas de

alterações legislativas, não tendo elas,

entretanto, por si só, força normativa”.

Apesar das manifestações contrárias, Cerqueira

publicou, no último dia 30, nova edição do PAN

Manguezal, desta vez sem o objetivo 9,

atendendo ao pedido de Seif Júnior. O ICMBio, o

Ministério do Meio Ambiente, ao qual o órgão é

vinculado, e o Ministério da Agricultura foram

procurados pela reportagem, mas não se

manifestaram até a publicação deste texto.

Especialistas dizem que mudança traz riscos ao

bioma

A carcinicultura, explica a oceanógrafa Yara

Schaeffer-Novelli, professora sênior da USP, é

danosa para o sensível ambiente dos

manguezais, que servem de berçário para

diversas espécies, além de serem fonte

econômica para comunidades de pescadores e

marisqueiras. Yara fez parte do GAT até o

começo deste ano, quando ele foi extinto. Ela

fazia justamente um estudo sobre impacto da

carcinicultura nos manguezais. “A exclusão desse

item acaba fazendo com que esses resultados

sejam jogados para debaixo do tapete."

Segundo Yara, um dos problemas é que os

manguezais são ecossistemas de usos múltiplos.

“A carcinicultura acaba tirando isso. Além disso,

é introduzida uma espécie exótica naquele

ambiente e os despejos da água dos tanques,

com alimentação dos camarões, com antibióticos

vão parar no estuário”, explica.

Ela lembra ainda que a maior parte dessas

fazendas de camarão está justamente no Rio

Grande do Norte e no Ceará, alguns dos Estados

afetados pelas manchas de óleo. Pondera

também que, apesar da permissão do Código

Florestal, boa parte do cultivo é ilegal e escapa

dos apicuns, atingindo outras áreas dos

manguezais.

Ex-presidente do Ibama na gestão Michel Temer

(2016-2018), Suely Araújo explica que os PANs

acabam servindo também para nortear os

processos de licenciamento ambiental. É uma

ferramenta usada na gestão ambiental de

empreendimentos no País.

“Esses planos são usados no licenciamento

quando o órgão licenciador exige do

empreendedor programas para mitigar os

impactos do empreendimento ou atividade em

espécies ameaçadas da flora ou da fauna,

conforme determina instrução normativa do

Ministério do Meio Ambiente.” Por causa disso,

diz ela, “decisões que reduzam a proteção

explícita dos manguezais e outras áreas de

grande importância ambiental merecem, no

mínimo, questionamento”.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,em-meio-a-crise-do-oleo-gestao-bolsonaro-

retira-diretriz-de-protecao-para-

manguezal,70003076184

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Data: 05/11/2019

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Pantanal tem maior número de incêndios

para outubro em 17 anos

Neste ano, houve 8.875 queimadas no bioma,

ante 1.514 relatos no mesmo período do ano

passado

Fabiana Cambricoli, Giovana Girardi e José Maria

Tomazela, O Estado de S.Paulo

SÃO PAULO E SOROCABA - O Pantanal registrou

em outubro de 2019 o maior número de

queimadas dos últimos 17 anos para esse mês do

ano, segundo dados compilados pelo Instituto

Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). De

acordo com o balanço do órgão, foram 2.430

focos de incêndio registrados no mês passado no

bioma.

O número é 1.925% maior do que o verificado

em outubro do ano passado, quando o Pantanal

havia sido atingido por 120 queimadas. O

recorde anterior ao deste ano havia ocorrido em

outubro de 2002, quando 2.761 focos foram

registrados no bioma.

Animais são vítimas de incêndio que atinge o Pantanal no Mato Grosso do Sul Foto: Chico Ribeiro/Governo do MS

As queimadas de setembro deste ano já tinham

sido 267% maiores do que as de setembro de

2018 e foram devastadoras para o bioma. E

agosto, com 1.690 focos, tinha superado em

514% o mesmo mês do ano passado. Os dados

são do Programa Queimadas, do Inpe. Em

setembro, reservas ecológicas foram queimadas,

ameaçando programas de conservação da arara-

azul.

O incêndio de grandes proporções que vem

atingindo o Pantanal nos últimos dias já destruiu

128 mil hectares de vegetação, segundo

estimativa do Inpe. Para efeito de comparação, a

cidade de São Paulo tem área de 152 mil

hectares.

Segundo Alberto Setzer, pesquisador do Inpe e

membro do Programa Queimadas, a seca

registrada neste ano tem tornado o cenário mais

dramático e dificultado o controle das chamas.

“São praticamente três meses seguidos com

chuvas abaixo da média”, explica o especialista.

De 1.º de janeiro até o último domingo, dia 3,

foram relatados no Pantanal, bioma que se

estende por Mato Grosso e Mato Grosso do Sul,

8.875 focos de incêndio. O mesmo período do

ano passado teve somente 1.514 focos –

aumento de 486%. É o mais alto número de

queimadas desde 2007 para o período, quando

houve 9.664 focos.

Combate

A falta de chuvas e o calor intenso dificultam o

combate aos incêndios que atingem a porção do

Pantanal no Mato Grosso do Sul. As chamas

avançam para a região do Forte Coimbra, entre

Corumbá e Porto Murtinho, e atingem as bordas

do Parque Estadual do Rio Negro, na região

central do bioma.

Conforme o governo estadual, o Corpo de

Bombeiros foi obrigado a remanejar parte do

grupamento e aeronaves para combater grandes

incêndios que surgiram, durante o dia, no Parque

Estadual Várzeas do Ivinhema, no extremo sul da

Bacia do Rio Paraná.

Conforme o secretário estadual do Meio

Ambiente, Jaime Verruck, a situação é

preocupante. “As previsões meteorológicas

indicam que será uma semana crítica para os

combates às chamas, por causa da ausência de

chuvas e das altas temperaturas”, disse.

Verruck observou que o Estado sofre uma de

suas maiores estiagens, afetando todo o

ecossistema. “O Rio Paraguai apresenta um dos

menores níveis dos últimos 20 anos e as várzeas

e lagoas estão secas, oferecendo material de fácil

combustão. Estamos tendo atenção redobrada,

não só para evitar mais prejuízos à

biodiversidade, mas para que não ocorram

perdas de vidas.” A pasta ainda não tem um

levantamento da fauna atingida, mas já se sabe

que muitos animais silvestres e até bois

morreram nas queimadas.

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Data: 05/11/2019

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Efetivo

A força-tarefa de combate a incêndios conta com

120 homens, três aviões Air-Tractor com lança-

água e três helicópteros. O Corpo de Bombeiros

do Distrito Federal enviará hoje mais 27 homens

para o combate aos incêndios registrados na área

do Pantanal.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,pantanal-tem-maior-numero-de-incendios-

para-outubro-em-17-anos,70003076144

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Data: 05/11/2019

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VALOR ECONÔMICO Pré-sal atrai estrangeiras, mas Petrobras

será destaque

Petrobras desponta como a grande protagonista

das duas licitações, que somam R$ 114 bilhões

em potencial de arrecadação

O governo Jair Bolsonaro se prepara para

concretizar, a partir de amanhã, o principal

trunfo para a meta fiscal de 2019. Em dois dias

seguidos, a Agência Nacional do Petróleo (ANP)

realizará duas licitações de áreas no pré-sal,

inclusive o megaleilão dos excedentes da cessão

onerosa, que promete ser o maior da indústria

brasileira de óleo e gás.

Com interesse declarado em adquirir cinco dos

nove ativos colocados à venda na rodada dos

excedentes e na 6ª rodada de partilha, a

Petrobras desponta como a grande protagonista

das duas licitações, que somam R$ 114 bilhões

em potencial de arrecadação. Na semana

passada, seu presidente, Roberto Castello

Branco, disse que a empresa “vai entrar para

ganhar” as áreas de Búzios e Itapu. A estatal

está disposta a investir no leilão mais que os R$

34 bilhões que receberá da União pelo contrato

da cessão onerosa.

Analistas do setor apostam que também haverá

interesse estrangeiro. A consultoria Wood

Mackenzie destaca, por exemplo, que empresas

estatais asiáticas estão procurando repor suas

reservas de petróleo e que são candidatas a

entrar como minoritárias em consórcios. Mas não

se deve esperar ágios muito elevados, porque os

valores já são altos.

https://valor.globo.com/impresso/noticia/2019/1

1/05/pre-sal-atrai-estrangeiras-mas-petrobras-

sera-destaque.ghtml

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Data: 05/11/2019

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Petrobras desponta como protagonista de

leilões do pré-sal

O governo Bolsonaro se prepara para concretizar,

a partir de amanhã, o principal trunfo de sua

meta fiscal para 2019 e um pilar importante do

pacto federativo. Por dois dias seguidos, a

Agência Nacional do Petróleo (ANP) realizará dois

leilões de áreas do pré-sal, dentre os quais o

aguardado megaleilão dos excedentes da cessão

onerosa, há três anos em gestação e que

promete ser o maior da história da indústria

brasileira de óleo e gás. Tendo manifestado

interesse por dois ativos colocados à venda no

leilão dos excedentes e por três na 6ª Rodada da

Partilha, a Petrobras desponta como protagonista

das duas licitações, que somam R$ 114 bilhões

em potencial de arrecadação.

Na última semana, o presidente da Petrobras,

Roberto Castello Branco, disse que a empresa

“vai entrar para ganhar” as áreas de Búzios e

Itapu, na rodada dos excedentes. A estatal

sinalizou ainda que está disposta a investir no

leilão mais do que os R$ 34 bilhões que receberá

da União pela renegociação do contrato da

cessão onerosa. Esses recursos dão espaço para

que a empresa reforce sua presença no pré-sal e

aumente a sua fatia nos ativos colocados à

venda. Se a Petrobras entrar com a fatia mínima

de 30% nas áreas pelas quais manifestou

interesse previamente nos dois leilões, ela terá

de desembolsar R$ 22,8 bilhões.

O discurso agressivo da estatal contrasta com a

discrição das concorrentes. Duas das maiores

petroleiras do mundo - francesa Total e britânica

BP - já declinaram da licitação. A desistência das

duas companhias acentuou o receio do governo

sobre a possibilidade de que alguns blocos do

leilão de amanhã não recebam propostas. Em

Brasília, um cenário sem lances para os campos

de Sépia e Atapu já é tratado como factível.

O sócio da área de energias e recursos naturais

da KPMG, Anderson Dutra, porém, acredita que

todas as áreas do leilão de excedentes serão

negociadas. Para ele, pelo conhecimento

adquirido nas áreas que serão leiloadas, a

Petrobras é favorita aos ativos que disputar e

que, quem entrar como sócio dela na licitação,

terá um diferencial competitivo. Ele cita a

americana ExxonMobil, as europeias Shell e

Equinor e as asiáticas Qatar Petroleum (QPI),

CNODC e Petronas como potenciais candidatas a

participarem do leilão.

A Wood Mackenzie vê as estatais asiáticas, que

buscam repor reservas, como candidatas a

entrarem como sócias minoritárias no leilão. O

chefe de pesquisa na área de exploração e

produção da consultoria na América Latina,

Marcelo de Assis, acredita que Shell e Petrogal

possam comprar Atapu. Ambas são sócias da

Petrobras no campo de Oeste de Atapu, cujas

reservas se conectam com o ativo a ser leiloado

e que passará por unitização (individualização da

produção) com a área ofertada na rodada.

Ali Hage, sócio da área de óleo e gás do Veirano

Advogados, também acredita no sucesso da

licitação. “Esse leilão tem uma característica

única. É diferente de qualquer outro e

provavelmente não vai se repetir em nenhuma

situação. Estamos falando de leilão de reservas,

de áreas onde já há descobertas, com volumes

garantidos.”

Diante desse potencial, a ANP prevê que o

megaleilão destrave investimentos de R$ 420

bilhões. No campo fiscal, o aumento de produção

decorrente da licitação pode gerar, em 35 anos,

R$ 1,95 trilhão em receitas à União, Estados e

municípios.

Mas também há quem veja prejuízos com o

certame. Estudo assinado pelos ex-diretores da

Petrobras, nas gestões do governo PT, Guilherme

Estrella e Ildo Sauer, indica que o país poderá

perder, com o leilão, cerca de US$ 300 bilhões ao

longo de 30 anos, num cenário de preços do

petróleo de US$ 60 por barril. Eles alegam que,

se a União contratasse a Petrobras, teria controle

sobre o ritmo de produção das áreas da cessão

onerosa, acelerando ou reduzindo a extração,

dependendo da variação do preço das

commodities.

Além das críticas, uma ação popular, com pedido

de liminar, movida por petroleiros na Justiça de

Federal de São Paulo, pede a suspensão do

megaleilão. Em nota, os advogados Maximiliano

Garcez e Rodrigo Salgado, da Advocacia Garcez,

que representa os autores da ação, afirmam que

a legislação não dispõe sobre licitações de blocos

coincidentes com campos já declarados

comerciais sob o regime de cessão onerosa e

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Data: 05/11/2019

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nem a possibilidade de acordo de

coparticipação”.

Em 2014, no mandato de Dilma Rousseff, a

expectativa era de que a União contratasse a

Petrobras, mas acordo nesse sentido foi

questionado pelo Tribunal de Contas da União

(TCU), que enxergou “fragilidades e deficiências”

nos estudos que sustentavam essa alternativa.

Foi em 2016, no governo Michel Temer, que

surgiu a ideia de leiloar os excedentes. A medida

foi vista como forma de a União levantar os

recursos necessários para pagar a estatal pela

revisão do contrato.

Pelo acordo assinado em 2010, a União cedeu à

Petrobras o direito de produzir 5 bilhões de barris

no pré-sal, como parte da operação de

capitalização que resultou no aumento da

participação da União no capital da petroleira.

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1

1/05/petrobras-desponta-como-protagonista-de-

leiloes-do-pre-sal.ghtml

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Data: 05/11/2019

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Prejuízo com óleo será de ‘bilhões’, diz

Ibama

Impacto do derramamento ainda é desconhecido

por falta de informação sobre o volume total do

vazamento

Depois de identificar o navio cargueiro suspeito

de derramar óleo na costa brasileira, a Polícia

Federal (PF) tenta reunir elementos para

responsabilizar a proprietária da embarcação e

entender como se deu a participação dos

tripulantes no vazamento. A estimativa do Ibama

e da PF é de que as multas ficarão “na casa dos

bilhões [de reais]”.

A PF acionou a Interpol para notificar a Delta

Tanker, companhia grega proprietária do navio

Bouboulina. Na semana passada, os agentes

federais apreenderam documentos em endereços

de prestadores de serviço ligados à empresa.

Autoridades internacionais também foram

acionadas para prestarem informações sobre as

atividades do navio. Os investigadores

solicitaram, por exemplo, os registros de carga

na Venezuela, onde houve o carregamento, e na

Malásia, onde o produto foi entregue.

Caso seja comprovada a responsabilidade da

Delta Tankers, as autoridades brasileiras tentarão

reparar os prejuízos em diversas frentes.

Segundo o presidente do Ibama, Eduardo Bim, o

valor máximo de multa é de R$ 50 milhões. Mas,

a exemplo da tragédia de Brumadinho (MG), é

possível aplicar mais de uma multa, por haver

diversos danos.

A PF entende que, embora envolva transporte

internacional de carga, o incidente será discutido

de acordo com a legislação brasileira. Neste caso,

além das punições impostas pelo Ibama, haverá

pedido de reparação com base nos efeitos diretos

e indiretos do vazamento.

“Os crimes ambientais chegam a valores

estratosféricos porque atingem uma

multiplicidade de situações, a pesca, o turismo

etc.”, explicou o chefe do serviço de

geointeligência da Polícia Federal, Franco

Perazzoni.

Na esfera criminal, as penas somadas pelo

incidente podem chegar a cerca de dez anos de

prisão, diz Perazzoni. A projeção leva em conta

responsabilização por poluição, dano em área de

conservação e omissão de informações.

https://valor.globo.com/brasil/noticia/2019/11/0

5/prejuizo-com-oleo-sera-de-bilhoes-diz-

ibama.ghtml

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Data: 05/11/2019

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Prefeitos miram marco do saneamento

Prefeitos resistem ao texto do marco regulatório

e querem mudanças sobre titularidade e

consórcios

Prefeitos se mobilizam para modificar, no

plenário, artigos do marco regulatório do

saneamento sobre a titularidade dos serviços e

regras de formatação dos consórcios regionais.

Entidades municipalistas, como a Frente Nacional

de Prefeitos (FNP) e a Confederação Nacional de

Municípios (CNM), apostam ainda num diálogo

com a Câmara dos Deputados na reta final da

tramitação para evitar a judicialização futura do

tema logo após a aprovação da lei, uma vez que

já há o entendimento do Supremo Tribunal

Federal (STF) de que os serviços de saneamento

são municipais e que deve haver gestão

compartilhada nos ambientes de regiões

metropolitanas.

O relatório do deputado Geninho Zuliani (DEM-

SP), aprovado na comissão especial no final de

outubro, só será apreciado pelo plenário após o

feriado do dia 15. O projeto de lei original, o PL

3261/19, foi de autoria do senador Tasso

Jereissati. Ao Valor, o deputado Geninho disse

não ver espaço para modificações a assegura

contar com apoio dos prefeitos.

“O relatório foi um desapontamento para a

Frente Nacional de Prefeitos”, diz o secretário-

executivo da entidade, Gilberto Perre. O texto,

acrescenta, confere aos Estados “um poder

mandatório sobre a regionalização” dos serviços

de saneamento básico e tratamento de esgoto.

O objetivo do marco do saneamento é facilitar os

arranjos de consórcios entre os municípios e

Estados, permitindo a entrada da iniciativa

privada em investimentos e universalização dos

serviços até 2033. Presidente da frente

parlamentar de consórcios públicos, o deputado

Geninho afirma que a união de municípios para

assegurar a oferta desses serviços, via

consórcios, “é a grande ferramenta de gestão do

presente e do futuro”.

“O marco [regulatório] prevê microrregiões de

saneamento e blocos estruturantes em nível

federal, e o melhor caminho serão os consórcios

públicos, com instrumento jurídico para os

municípios se associarem e buscarem ganhos de

escala com melhores preços e técnicas para

universalização”, explica o deputado.

As entidades apoiam a criação de um marco

regulatório, mas fazem ponderações sobre

aspectos específicos do texto aprovado na

comissão especial da Câmara. “A Confederação

Nacional de Municípios acredita que o texto tem

muitos pontos positivos, mas no que diz respeito

aos consórcios e à titularidade há pontos que

preocupam bastante a entidade e trabalharemos

para aprovar emendas no plenário”, informa

Cláudia Lins, supervisora do núcleo de

desenvolvimento territorial da CNM.

Para Geninho Zuliani, a situaçâo alarmante do

país se deve ao fato de os municípios e Estados

não conseguirem “ganhos de escala”, ou seja,

pela falta de viabilidade econômica para

assegurar o saneamento em municípios muito

pequenos. O texto, segundo ele, equaciona o

problema e garante investimentos mesmo em

áreas não lucrativas, “pela liderança exercida

pelos governadores, consultando comitês de

bacias”.

É aqui que os prefeitos torcem o nariz.

“Defendíamos que [a formação de consórcios]

deveria ser à luz do Estatuto das Metrópoles,

uma estrutura com maior autonomia dos

municípios”, alerta Perre, da FNP. O texto que

será analisado em plenário, diz o secretário-

executivo, “dá exagerado poder aos governos

estaduais no que será definido como território de

atendimento comum e cria um consórcio de cima

pra baixo”.

https://valor.globo.com/politica/noticia/2019/11/

05/prefeitos-miram-marco-do-saneamento.ghtml

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Data: 05/11/2019

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Petroleiras adotam tom de cautela sobre

megaleilão

Os sinais dados pela Petrobras, de que “entrará

para ganhar” no leilão dos excedentes da cessão

onerosa, contrastam com o discurso de seus

pares globais. Entre as principais petroleiras do

mundo, a postura tem sido de discrição e

cautela, às vésperas da rodada que exigirá o

desembolso de R$ 106,5 bilhões apenas em

bônus de assinatura. Em mensagens a

investidores, nos últimos dias, as multinacionais

têm pregado responsabilidade na alocação de

capital. O que dessas declarações é uma real

preocupação quanto à rentabilidade da

concorrência e o que é blefe, dentro do jogo pré-

leilão, só ficará claro após a rodada.

O Valor apurou com uma fonte que acompanha a

movimentação da rodada que a Petrobras tem

exigido, nos bastidores das negociações, valores

altos pela compensação financeira que as

vencedoras terão de lhe pagar pelos

investimentos já realizados nas áreas da cessão

onerosa. A situação tem deixado as empresas

receosas. Segundo a fonte, esse cenário explica o

fato de a Petrobras estar se mostrando mais

disposta a entrar com fatias maiores nos

consórcios em negociação.

Diante desse quadro, as estrangeiras passaram a

olhar com mais atenção para a 6ª Rodada,

marcada para quinta-feira. O diretor-geral da

Agência Nacional do Petróleo (ANP), Décio

Oddone, afirmou recentemente que as ofertas da

Petrobras por Búzios e Itapu devem garantir o

sucesso do leilão.

Por detrás da cautela das multinacionais, estão,

também, as altas cifras envolvidas. A Wood

Mackenzie destaca que o leilão é “superlativo”

em seus números, não só pelos grandes volumes

de óleo (de 6 bilhões a 15 bilhões de barris,

segundo a ANP). A consultoria calcula que as

vencedoras terão de desembolsar US$ 67,5

bilhões nos próximos anos, entre bônus de

assinatura, investimentos futuros nos campos e o

pagamento da compensação à Petrobras.

O diretor financeiro da Equinor, Lars Bacher,

destacou que “toda petroleira séria precisa olhar

para a cessão onerosa”. Ele disse, porém, que há

uma “longa lista” de valores envolvidos na

rodada que precisam ser considerados, como o

bônus, o pagamento da compensação financeira

à Petrobras e os investimentos futuros nos

ativos.

“Não aceitaremos que [rentabilidade da nossa

carteira de ativos] se deteriore como

consequência de uma grande aposta em qualquer

coisa nesse processo do leilão dos excedentes. E

para ser sincero, no Brasil já temos muito em

jogo. Então, se conseguimos algo nisso [na

rodada], tudo bem. Se não, tenho mais do que

suficiente no prato”, disse Bacher, a investidores.

Shell e Petrogal são sócias da Petrobras no

campo de Oeste de Atapu, no pré-sal da Bacia de

Santos, e são apontadas como candidatadas a

comprar a área de Atapu, cuja jazida se conecta

à de Oeste de Atapu. A postura das duas

empresas, no entanto, tem sido de cautela. A

diretora financeira da Shell, Jessica Uhl, afirmou

a investidores que o leilão dos excedentes se

trata de uma “área potencial” para garantir o

crescimento da petroleira, mas que os ativos à

venda precisarão “competir por capital, como

qualquer outra oportunidade”.

O presidente da Galp, Carlos Gomes da Silva,

afirmou que a rodada tem “termos e condições

exigentes” e que olha para a licitação “com muito

cuidado”. “Manteremos a disciplina financeira,

embora, do ponto de vista estratégico, faça todo

o sentido [participar da rodada]”, disse a

investidores.

Ao todo, 13 estrangeiras se habilitaram para a

rodada. BP e Total já declinaram. No caso da

francesa, o diretor financeiro Jean-Pierre Sbraire

explicou que o bônus da rodada “não se

enquadra nos critérios” da empresa. A lista de

inscritas inclui ainda a Chevron e ExxonMobil

(EUA), CNODC e CNOOC (China), Petronas

(Malásia), QPI (Catar), Ecopetrol (Colômbia) e

Wintershall Dea (Alemanha).

A Chevron é outra a sinalizar que os excedentes

podem não se encaixar dentro de sua estratégia.

Vice-presidente de exploração e produção, Jay

Johnson comentou que a companhia “está muito

feliz com a base de recursos existente”, o que,

em certa medida, se contrapõe ao perfil do leilão,

que ofertará volumes já descobertos.

“Concentramo-nos principalmente em recarregar

nossa área de exploração, porque estamos

olhando para adições de recursos no futuro”,

disse. https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/11/05/petroleiras-adotam-tom-de-cautela-sobre-megaleilao.ghtml Voltar ao Sumário

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Data: 05/11/2019

76

Grupo de Comunicação

Cade questiona estatal e ANP adia licitação

no Gasbol

A Petrobras apresentou proposta para contratar

toda a capacidade oferecida em uma chamada

pública da ANP, o que ligou o alerta no órgão

antitruste

A Agência Nacional do Petróleo e Gás (ANP)

suspendeu uma chamada pública para a

contratação de empresas interessadas em

transportar pouco mais de 18 milhões de metros

cúbicos por dia de gás natural pelo Gasoduto

Brasil - Bolívia (Gasbol). A decisão foi motivada

por uma manifestação do Conselho Nacional de

Defesa Econômica (Cade), que identificou

irregularidades no interesse da Petrobras em

participar da concorrência.

Na avaliação do órgão antitruste, a manifestação

de interesse por parte da Petrobras representa

um descumprimento de um acordo feito com o

Cade. Assinado em julho deste ano, o Termo de

Compromisso de Cessação (TCC) prevê a

diminuição da participação da empresa estatal no

mercado de gás natural.

Segundo apurou o Valor, a Petrobras apresentou

uma proposta para contratar toda a capacidade

oferecida da chamada pública da ANP, o que

ligou o alerta no Cade. O órgão, então, convocou

a empresa a prestar esclarecimentos. A direção

da Petrobras teria alegado que o cenário de

instabilidade política na Bolívia motivou a

apresentação de proposta para a licitação do

Gasbol, da qual a companhia é sócia.

Após as conversas com o Cade, que ocorreram

ao longo das duas últimas semanas, a estatal

teria aceitado retirar a proposta. A decisão

viabiliza a retomada da chamada pública e,

principalmente, sinaliza que o transporte do gás

será feito pela iniciativa privada. Procurada, a

Petrobras não havia se manifestado até o

fechamento desta edição.

Pelo cronograma original da chamada pública, o

recebimento das manifestações de interesse

ocorreria até o fim deste mês. A publicação do

resultado final estava prevista para acontecer no

dia 20 de dezembro.

O acordo da estatal com o Cade prevê a saída

gradual da Petrobras do setor de gás, inclusive

com venda de participações acionárias. O

objetivo é estimular a abertura do mercado

brasileiro, hoje monopolizado pela estatal.

Fazem parte do trato a venda de ações em três

gasodutos, incluindo o Gasbol. Atualmente, a

Petrobras controla o ativo, com participação de

51% do capital. Também está prevista a saída de

várias distribuidoras do combustível, nas quais a

Petrobras tem participação direta e indireta.

Enquanto as operações não forem realizadas, a

Petrobras deverá, segundo o acordo, indicar

conselheiros independentes nas transportadoras

e na Gaspetro, com o objetivo de assegurar a

desverticalização funcional das empresas. As

indicações devem ser feitas até janeiro de 2020.

“A Petrobras também se compromete a indicar

nos sistemas de transporte os volumes de

injeção e retirada máxima em cada ponto de

recebimento e zona de entrega, para posteriores

adequações aos contratos de serviço de

transporte vigentes, a fim de que os

transportadores, sob supervisão da ANP, possam

ofertar a capacidade remanescente ao mercado,

possibilitando, assim, que outras empresas

utilizem a malha de transporte não ocupada pela

Petrobras”, diz o acordo.

A insistência da Petrobras em continuar

controlando o transporte de gás é uma

preocupação da indústria que depende do

combustível. Hoje, cerca de 20% da produção

nacional já é de outros produtores, mas por falta

de acesso à infraestrutura, dominada pela

companhia estatal, esse gás é vendido na boca

do poço.

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/1

1/05/cade-questiona-estatal-e-anp-adia-

licitacao-no-gasbol.ghtml

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Data: 05/11/2019

77

Grupo de Comunicação

Etanol respondeu por 48% da venda de

combustíveis do ciclo Otto até setembro

Foi a maior participação para o período desde

2009

O etanol hidratado representou 48,2% das

vendas de combustíveis do ciclo Otto (para a

frota de veículos de passeio e carga leve) de

janeiro a setembro, a maior participação para o

período desde 2009 (48,4%), segundo informou

a União das Indústrias de Cana-de-Açúcar

(Unica) a partir de dados da Agência Nacional do

Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

“Esse avanço expressivo no consumo do

biocombustível reflete sua maior competitividade

frente a gasolina e decorre de um indicativo de

mudança de hábito dos consumidores em virtude

dos conhecidos benefícios ambientais obtidos

pela sociedade por meio do uso do etanol”,

afirmou Antonio de Padua Rodrigues, diretor

técnico da Unica, em comunicado.

Até setembro, as vendas de etanol hidratado

superaram em 22,8% o volume registrado no

mesmo período do ano passado e alcançaram

16,3 bilhões de litros. No Centro-Sul, foram

vendidos 15,03 bilhões de litros, aumento de

23% em relação ao mesmo período do ano

passado e um novo recorde. Nas regiões Norte e

Nordeste, a comercialização aumentou em mais

de 200 milhões de litros (18%) e totalizou 1,33

bilhão de litros - maior volume para o intervalo

desde 2010.

Do início do ano até setembro, na região Centro-

Sul do país o preço médio do etanol hidratado foi

equivalente a 65,8% do preço da gasolina,

ligeiramente acima dos 66,4% de 2018. No Norte

e no Nordeste, a correlação permaneceu estável

em 78,1%.

Segundo dados da ANP, o etanol, desde a

produção da matéria-prima, a cana, até sua

queima nos motores a combustão emite, em

média, 440 quilos de gás carbônico equivalente,

enquanto o volume de emissão equivalente para

a gasolina totaliza 2,8 toneladas de gás carbônico

equivalente. A Unica ressaltou que o etanol tem

uma emissão 98% menor do que gasolina e

diesel de partículas inaláveis agressivas à saúde

e também de hidrocarbonetos tóxicos.

https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/20

19/11/05/etanol-respondeu-por-48-da-venda-de-

combustiveis-do-ciclo-otto-ate-setembro.ghtml

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Data: 05/11/2019

78

Grupo de Comunicação

Menos de 1% dos sites tem recursos de

acessibilidade

No caso dos sites governamentais esse

percentual é ainda mais baixo - 0,34%

Menos de 1% dos 14 milhões de sites brasileiros

ativos são acessíveis a pessoas com deficiência.

No caso dos sites governamentais esse

percentual é ainda mais baixo - 0,34%. As

informações fazem parte da primeira pesquisa

sobre acessibilidade na web, realizada pelo

Movimento Web para Todos e a BigData Corp,

plataforma líder no mercado de big data na

América Latina, com a captura de dados de mais

de 1,5 bilhão de sites de todo o mundo. “O

resultado reflete o ciclo de invisibilidade de

décadas de uma população estimada em 45

milhões de brasileiros que possuem algum tipo

de deficiência, que querem se informar, se

relacionar, se divertir e comprar online”, afirma

Simone Freire, idealizadora do Movimento Web

para Todos. “No mundo, são 1,3 bilhão de

pessoas. Conteudistas, designers e

desenvolvedores precisam ficar atentos”, afirma.

O estudo fez testes em vários elementos das

páginas da web: formulários, links, imagens

apresentadas e navegabilidade de vídeos do

YouTube nos sites. Apenas 0,61% dos sites

ativos passaram na avaliação; 5,6%

apresentaram falhas em todos os testes

aplicáveis; 93,8% falharam em parte dos itens

avaliados e 99,3% registraram pelo menos uma

falha.

Segundo Thoran Rodrigues, presidente da

BigData, mais preocupante são os 5,6% dos sites

ativos que falharam em todos os testes aos quais

foram submetidos. O estudo revelou que os

principais problemas estão ligados a links

(83,56%) e imagens (83,25%).

https://valor.globo.com/publicacoes/suplementos

/noticia/2019/11/05/menos-de-1-dos-sites-tem-

recursos-de-acessibilidade.ghtml

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