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1 Grupo de Comunicação CLIPPING 14 de agosto de 2019

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Page 1: LIPPING - Microsoft...4 Grupo de Comunicação ENTREVISTAS Veículo: Rádio Prudente Data: 13/08/2019 Entrevista com Marcos Penido, Secretário Estadual do Meio Ambiente

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Grupo de Comunicação

CLIPPING 14 de agosto de 2019

Page 2: LIPPING - Microsoft...4 Grupo de Comunicação ENTREVISTAS Veículo: Rádio Prudente Data: 13/08/2019 Entrevista com Marcos Penido, Secretário Estadual do Meio Ambiente

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Entrevista com Marcos Penido, Secretário Estadual do Meio Ambiente .................................................. 4

Conferencista oficial, Marcos Penido defende progresso com meio ambiente ......................................... 5

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 6

Vereadora pede explicações sobre serviços de coleta seletiva ............................................................. 6

Nova resolução garante proteção dos recursos ambientais na mineração de areia na várzea da Bacia do Paraíba do Sul............................................................................................................................... 6

Entrevista com deputado estadual , Ed Thomas; parlamentar destaca presença e pedido de projetos de educação ambiental do secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, em evento ............ 7

Nova resolução garante proteção dos recursos ambientais na mineração de areia na várzea da Bacia do

Paraíba do Sul............................................................................................................................... 7

Polícia prende três suspeitos de tentar furtar combustível em duto de Itaquaquecetuba ......................... 8

Polícia prende em flagrante três suspeitos de furtar combustíveis em SP .............................................. 9

Polícia Ambiental apreende dez aves silvestres em casa de Suzano ................................................... 10

Botucatu: Ecopontos começam a ser construídos para descarte de móveis, poda de árvores e resíduos

recicláveis .................................................................................................................................. 11

Municipalização do licenciamento ambiental é tema de seminário ...................................................... 12

Ribeirão terá seis ecopontos para descarte de resíduos sólidos .......................................................... 13

Empresários voltam a cobrar a pavimentação do Parque São José ..................................................... 14

BRK é multada em R$ 92 mil; Cetesb vistoria lagoa hoje .................................................................. 15

Meio Ambiente prossegue com implantação do 'espaço árvore' ......................................................... 17

Doenças respiratórias matam uma pessoa a cada três horas e meia .................................................. 18

Rio Preto respira melhor ao usar mais etanol .................................................................................. 20

Simulado da CBA com a população de Alumínio já tem data marcada ................................................ 23

Fogo fecha ecoponto no Jardim dos Lírios ....................................................................................... 24

Poluição do ar: um assunto transversal nos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU ....... 25

TCE aponta irregularidades em consórcio de recuperação do Rio do Peixe .......................................... 29

Guarulhos é a segunda cidade do estado que mais consome energia ................................................. 30

Cajati foi a maior consumidora de energéticos da Região Administrativa de Registro em 2018 .............. 31

Marcos Penido, Gabriel Chalita e Ignácio de Loyola Brandão na Semana da Educação .......................... 32

81a Semana Euclidiana tem 2a FLIRP, secretários estaduais e escritores ............................................ 33

Emissão de CO2 e consumo de derivados de petróleo é considerada próxima do sustentável em Atibaia 34

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 35

'Muda de opinião como troca de blusa', diz líder ruralista sobre Kátia Abreu........................................ 35

Polícia flagra duas pessoas fazendo descarte irregular de resíduos em Suzano .................................... 37

Relatório dos EUA aponta que o nível dos gases do efeito estufa bateram recorde em 2018 .................. 38

Proposta de lei quer estabelecer regras mais flexíveis para o licenciamento ambiental ......................... 38

Prefeitura de SP faz mapa digital da vegetação na cidade ................................................................. 39

Campanha no interior paulista promove coleta de embalagens vazias ................................................ 40

Sem desperdício! Saiba como conservar 8 tipos de alimentos ........................................................... 41

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Grupo de Comunicação

Óculos, chinelos e até capacetes são retirados do mar no litoral de SP ............................................... 42

Xadrez do caso Paraguai e as jogadas ambientais de Ricardo Salles, por Luis Nassif ............................ 44

Ataques de morcegos aumentam 54% em São Paulo em 2019 .......................................................... 49

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 51

Painel: Com Lava Jato sob pressão, ala radical do bolsonarismo tenta alavancar protesto contra o STF .. 51

Mônca Bergamo: Caso da única sobrevivente da Casa da Morte na ditadura volta a ser analisado na

Justiça ....................................................................................................................................... 53

Uso de biocombustível na Ásia pode elevar 'meio Brasil' a demanda anual por etanol........................... 55

A Esplanada tingida de jenipapo e urucum ...................................................................................... 57

ESTADÃO ................................................................................................................................... 59

Frente Parlamentar Ambientalista apresenta proposta alternativa de lei de licenciamento ..................... 59

Blow-up ..................................................................................................................................... 61

Empresários de vidro e cerâmica procuram Bolívia para compra direta de gás ..................................... 63

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 64

Schalka quer setor na defesa da Amazônia ..................................................................................... 64

Estoque alto desafia fabricantes de celulose .................................................................................... 65

Salles promete minuta de novo Fundo Amazônia em uma semana ..................................................... 67

Petrobras revê normas de compliance adotadas após escândalo da Lava Jato ..................................... 69

Eletrobras prevê emissão de ações e privatização no início de 2020 ................................................... 72

Presidente da Petrobras prevê investir US$ 100 bi em cinco anos ...................................................... 74

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Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS Veículo: Rádio Prudente

Data: 13/08/2019

Entrevista com Marcos Penido, Secretário

Estadual do Meio Ambiente

RÁDIO PRUDENTE 1070 AM/PRESIDENTE

PRUDENTE | JORNAL DA MANHÃ Data

Veiculação: 13/08/2019 às 07h47

Duração: 00:04:41

Transcrição

Reunião Unipontal. Aterros sanitários.

Tratamento de resíduos. Geração de energia.

Rio Tietê. Sabesp. Saneamento básico. Menos

esgoto. Rio Pinheiros.

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Grupo de Comunicação

Veículo: Gazeta do Rio Pardo

Data: 10/08/2019

Conferencista oficial, Marcos Penido

defende progresso com meio ambiente

https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000

E37C51A77A4BDBFE293257AE881F83F313A9

55514EF94535BD9D6E6B9059D0B2A44FEE21

B582D563BFDAB0B937744DD6C1E05970386F

42CD03652BB0482498D5A416F34CF6781C01

8CE6AECF9C7B5440

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Grupo de Comunicação

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Rádio Clube

Data: 13/08/2019

Vereadora pede explicações sobre

serviços de coleta seletiva

RÁDIO CLUBE 103,5 FM/BOTUCATU | Jornal

da Clube Gente Data Veiculação: 13/08/2019

às 08h36

Duração: 00:06:29

Transcrição

vereadora, explicações, serviços, coleta

seletiva, acumulo de materiais recicláveis,

zona rural, PEV, providências, requerimento,

providências necessárias, município verde-

azul, recursos, governo do estado,

desenvolvimento de projetos, aterro sanitário,

cetesb, divulgações corretas, promoção de

campanha, conscientização,

http://cloud.boxnet.com.br/y3glot5n

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Veículo: Rádio Band Vale

Data: 13/08/2019

Nova resolução garante proteção dos

recursos ambientais na mineração de

areia na várzea da Bacia do Paraíba do

Sul

RÁDIO BAND VALE FM 102,9/SÃO JOSÉ DOS

CAMPOS | 1ª HORA REGIONAL Data

Veiculação: 13/08/2019 às 07h45

Duração: 00:01:52

Transcrição

Resolução SIMA. Cetesb. Coordenadoria

Petróleo, Gás e Mineração.

http://cloud.boxnet.com.br/yxmgpagw

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Prudente

Data: 13/08/2019

Entrevista com deputado estadual , Ed

Thomas; parlamentar destaca presença e

pedido de projetos de educação

ambiental do secretário de Infraestrutura

e Meio Ambiente, Marcos Penido, em

evento

RÁDIO PRUDENTE 1070 AM/PRESIDENTE

PRUDENTE | JORNAL DA MANHÃ Data

Veiculação: 13/08/2019 às 07h55

Duração: 00:04:17

Transcrição

Reunião em UniPontal em Teodoro Sampaio.

Mineração. Aterros Sanitários Consórcios

http://cloud.boxnet.com.br/y2o6emc9

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Veículo: Rádio Band Vale G1 Globo

Data: 13/08/2019

Nova resolução garante proteção dos

recursos ambientais na mineração de

areia na várzea da Bacia do Paraíba do

Sul

RÁDIO BAND VALE FM 102,9/SÃO JOSÉ DOS

CAMPOS | JORNAL DO MEIO DIA Data

Veiculação: 13/08/2019 às 12h54

Duração: 00:01:58

Transcrição

Resolução SIMA. Cetesb. Mineração.Não há

texto a ser exibido. Subsecretário Glaucio

Atorre.Coordenadoria Petróleo, Gás e

Mineração.

http://cloud.boxnet.com.br/y38w3dyt

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Data: 13/08/2019

Polícia prende três suspeitos de tentar

furtar combustível em duto de

Itaquaquecetuba

Segundo a Polícia Militar, um quarto suspeito

pode estar em um buraco escavado pelo grupo

para chegar ao duto. O Corpo de Bombeiros

está no local para verificar se alguém

realmente está na área escavada.

Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Polícia prende três suspeitos de tentativa de furto de

combustível em Itaquaquecetuba

Três homens foram presos em flagrante

tentando furtar combustível de dutos da

Transpetro, em Itaquaquecetuba, nesta terça-

feira (13).

A Polícia Militar recebeu uma denúncia

anônima e foi até o imóvel, no Jardim Tropical.

Lá, a equipe cercou o terreno onde ficam três

casas. O túnel para chegar até o duto foi feito

onde seria a cozinha de uma delas.

A passagem era de cerca de 3,5 metros e não

tinha escoramento, mas contava com

iluminação e uma escada. A equipe chegou

enquanto os suspeitos escavavam. Ao lado da

abertura havia muita lama e ferramentas.

A terra retirada do buraco era ensacada, para

depois ser descartada. Segundo a Polícia, a

casa foi alugada pela quadrilha.

William Souza, de 26 anos, Danilo Macedo de

Oliveira, de 23 anos, e João Gustavo de

Carvalho, de 26 anos, foram presos em

flagrante.

Suspeitos cavaram túnel para chegar ao duto da

Transpetro em Itaquaquecetuba. — Foto: Reprodução/TV

Diário

O imóvel já tinha sido utilizado para a prática

do mesmo crime. "Há mais ou menos uns dois

anos, fomos informados também que estavam

praticando o furto de combustível neste local.

Como da outra vez eles conseguiram se evadir

pelo córrego, dessa vez fizemos um certo com

todas as equipes da 2ª Cia, onde fechamos a

parte da frente e do córrego. Mas eles

tentaram fugir", diz.

O imóvel alugado pelos suspeitos fica ao lado

do terreno por onde passam os dutos. O

quarto suspeito, que conseguiu fugir, cavou

um buraco pequeno a cerca de seis metros da

entrada para usar como rota de fuga.

Funcionários da Transpetro estiveram no local,

mas não informaram qual combustível passa

pelos dutos.

"Na logística deles, eles receberiam R$ 10 mil

para dividir R$ 2,5 mil para cada, somente

para a escavação, porque já trabalham como

ajudantes de pedreiro. Então a parte deles

seria somente a escavação. Quando eles

localizassem, eles disseram que seria outra

parte. Eles disseram que foram contratados

pelo 'Gordão', que é quem fornecia a

alimentação e o dinheiro para fazer a

escavação do local", disse.

Os suspeitos e a dona do imóvel foram

levados ao DP Central de Itaquaquecetuba,

que vai conduzir as investigações. "Os três

estão sendo presos em flagrante pelo crime de

tentativa de furto qualificado, cuja pena é de

dois a oito anos. Agora os próximos passos

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Grupo de Comunicação

são encaminhar eles para audiência de

custódia. As investigações continuam, porque

é sabido que um crime dessa monta, em

regra, trata de uma quadrilha, organização

criminosa, com eventuais outros

participantes", diz o delegado Eliardo Jordão.

A dona do imóvel foi ouvida e liberada pela

polícia.

A Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb) informou que chegou a ser

acionada pelo Corpo de Bombeiros para ir até

o local, mas depois o chamado foi cancelado.

O G1 pediu posição sobre o caso à Transpetro

e aguarda retorno. O telefone para denúncias

é 0800 6016925.

https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-

suzano/noticia/2019/08/13/policia-prende-

tres-suspeitos-de-tentar-furtar-combustivel-

em-duto-de-itaquaquecetuba.ghtml

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Veículo: Hora 1 TV Globo

Data: 14/08/2019

Polícia prende em flagrante três

suspeitos de furtar combustíveis em SP

3 min

Exibição em 14 Ago 2019

O grupo estava escavando um túnel para

chegar até um duto da Petrobras, na região

metropolitana de São Paulo.

https://globoplay.globo.com/v/7841254/progr

ama/

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Data: 13/08/2019

Polícia Ambiental apreende dez aves

silvestres em casa de Suzano

Aves estavam dentro de nove gaiolas. Dono

vai responder por crime ambiental.

Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Papagaio estava entre as aves apreendidas em

casa de Suzano. — Foto: Polícia

Civil/Divulgação

Policiais da Delegacia de Meio Ambiente de

Mogi das Cruzes apreenderam dez aves

silvestres em um imóvel de Suzano, nesta

terça-feira (13).

Segundo a polícia, a equipe estava em

patrulha quando visualizou as aves na

garagem de uma casa na Rua Manoel Justino

da Silva Filho.

Quando a equipe entrou no local, percebeu se

tratar de dois pintassilgos, seis coleirinhas, um

trinca-ferro e um papagaio, criados sem

autorização.

O delegado Francisco Del Poente registrou um

termo circunstanciado de crime ambiental,

com base no artigo 29, 1°, inciso III, da lei

9605/98, que trata de ter em cativeiro

espécies da fauna silvestre, sem a devida

permissão, licença ou autorização da

autoridade competente.

As aves foram apreendidas e encaminhadas ao

Parque Ecológico do Tietê, em São Paulo.

https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-

suzano/noticia/2019/08/13/policia-ambiental-

apreende-dez-aves-silvestres-em-casa-de-

suzano.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: Leia Notícias

Data: 13/08/2019

Botucatu: Ecopontos começam a ser

construídos para descarte de móveis,

poda de árvores e resíduos recicláveis

- Leia Notícias

A Prefeitura de Botucatu iniciou a construção

de dois Ecopontos, locais de entrega

voluntária de pequenos volumes de entulho

(até 1 m³), móveis, poda de árvores e

resíduos recicláveis. Os equipamentos, que

serão compostos por área cercada de

aproximadamente 2.000 m² e com parte do

espaço coberta, estão sendo construídos nos

bairros Jardim Flamboyant e Cohab 4.

Quando estiver em funcionamento, o munícipe

poderá dispor seus materiais gratuitamente

em caçambas distintas para cada tipo de

resíduo, seguindo sempre a orientação do

responsável que estará no local, de forma

gratuita.

'Esses locais não são destinados a empresas

ou para fins comerciais, mas sim para os

moradores que tiverem restos de construção

no quintal, um móvel antigo, entre outros

materiais. Nossa expectativa é que em quatro

meses esses dois primeiros espaços possam

ser abertos para o descarte da população. O

objetivo principal do Ecoponto é conscientizar

a população a fazer o descarte correto de

materiais, evitando áreas verdes do

Município', afirma Márcio Piedade Vieira,

Secretário Municipal do Verde.

Os munícipes deverão realizar a entrega dos

materiais já separados de acordo com suas

características. Os que forem recicláveis serão

recolhidos e reaproveitados pelas cooperativas

de agentes ambientais do Município.

A viabilização do projeto ocorreu junto ao

Fundo Estadual de Prevenção e Controle

da Poluição - FECOP, da Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado

de São Paulo. O investimento é de

aproximadamente R$ 200 mil.

'O Ecoponto é um projeto que temos desde o

início do governo, e que agora estamos

viabilizando. Essas duas unidades serão o

passo inicial para outras áreas que

trabalharemos para criar e assim auxiliar

moradores de outros bairros da Cidade',

finaliza o Prefeito Mário Pardini.

Fonte: Comunicação

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=29058926&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Governo SP

Data: 13/08/2019

Municipalização do licenciamento

ambiental é tema de seminário

Evento teve objetivo de orientar e capacitar

gestores municipais; modelo simplifica

avaliação e fiscalização

Eficiência e agilidade durante o processo de

licenciamento ambiental é um dos

compromissos do governo do Estado de São

Paulo. A municipalização dessa ferramenta

simplifica a avaliação e a fiscalização de

licenças, beneficiando diretamente a

economia. Para avançar no tema, a

Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente e a Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb) promoveram

o Seminário Municipalização do Licenciamento

Ambiental, na última quinta-feira (8), na

capital.

O encontro reuniu cerca de 170 pessoas de 65

municípios interessados em debater o assunto.

“A municipalização é fundamental para a

gestão do meio ambiente, com crescimento

sustentável e garantia da boa qualidade de

vida da população. É obrigação do Estado ser

facilitador, dar condições para que os

municípios assumam o licenciamento local,

que será mais ágil e rápido”, destacou o

Secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente

Marcos Penido na abertura do seminário.

De acordo com o Diretor de Avaliação de

Impacto Ambiental da Cetesb, Domenico

Tremaroli, o engajamento dos municípios é

importante e resulta em melhora significativa

da gestão ambiental. “Ao licenciar, os

municípios passam a administrar os impactos

locais e resolver os próprios problemas”,

afirmou.

Municípios em ação

Os municípios que optaram pelo licenciamento

relataram melhora na gestão ambiental. “A

Cetesb nos ajudou quando assumimos o

licenciamento ambiental. Temos que implantar

instrumentos se quisermos melhorar o

atendimento às questões ambientais”, disse o

Secretário do Verde, Meio Ambiente e

Desenvolvimento Sustentável de Campinas,

Rogério Menezes.

Cananeia, Caraguatatuba e Embu-Guaçu, por

exemplo, falaram da dificuldade que

encontram em seus municípios por ser de área

de preservação ambiental. “Precisamos de um

olhar diferenciado para nosso município. A

desburocratização é essencial para evoluirmos

economicamente”, reforçou o Prefeito de

Cananeia, Gabriel Rosa.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/mu

nicipalizacao-do-licenciamento-ambiental-e-

tema-de-seminario/

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Grupo de Comunicação

Veículo1: Jornal da Clube

Data: 13/08/2019

Ribeirão terá seis ecopontos para

descarte de resíduos sólidos

JORNAL DA CLUBE 1ª EDIÇÃO/TV

BANDEIRANTES/RIBEIRÃO PRETO Data

Veiculação: 13/08/2019 às 12h37

Duração: 00:07:26

Transcrição

Ecopontos. Educação Ambiental.

http://cloud.boxnet.com.br/y3auezjr

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Grupo de Comunicação

Veículo: Primeira Página – São Carlos

Data: 14/08/2019

Empresários voltam a cobrar a

pavimentação do Parque São José

http://cloud.boxnet.com.br/y6dnmoan

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Grupo de Comunicação

Veículo: Gazeta de Limeira

Data: 14/08/2019

BRK é multada em R$ 92 mil; Cetesb

vistoria lagoa hoje

Além de mobilização no lago, BRK interditou

via próxima Dana Oe Carvalho

A BRK Ambiental foi autuada pela Prefeitura

de Limeira por conta do vazamento de esgoto

na lagoa do Parque Ecológico do Jd. do Lago.

aue matou peixes e causou danos ambientais.

A multa é equivalente a R$ 92.855. A

concessionária, que permanece com os

trabalhos de oxigenaçâo da água, também fica

obrigada a reparar o dano causado com a

reposição de 2 mil alevinos (peixes) em 30

dias. Hoje, a Cetesb fará nova vistoria no

local. A Secretaria de Obras também notificou

a Ares PCJ, fiscalizadora dos serviços.

A Prefeitura de Limeira autuou a BRK

Ambiental com base no Código Municipal do

Melo Ambiente. A multa é de 3,5 mil ufesps,

equivalente a RS 92.855 em função do

vazamento de esgoto na lagoa do Parque

Ecológico do Jd. do Lago, o que causou danos

ao meio abiótico e biótico, com morte de

peixes e poluição. A concessionária está

obrigada a reparar o dano causado com a

reposição de 2 mil alevlnos (peixes), em 30

dias.

Segundo o Executivo, desde quinta-feira, por

meio das Secretanas de Meio Ambiente e

Obras, está adotando as providências

necessárias em relação ao vazamento. A

responsabilidade pela contaminação foi da

concessionária BRK. que contratualmente deve

fazer a manutenção das redes de esgoto.

A concessionária agiu no sentido de

desobstruir a rede de esgoto e oxigenar a

lagoa. Na sexta-feira, foi constatada a morte

de ‘apenas três peixes*. No sábado e

domingo, os trabalhos continuaram. mas os

níveis de contaminação pioraram, o que

provocou a mortandade de mais peixes. A

Secretaria de Obras autorizou que a

concessionária retirasse, no final de semana e

segunda-feira. cerca de 100 peixes do local.

*A situação da lagoa está sendo monitorada e

os níveis de oxigenação deixaram a situação

sob controle. A BRK vai manter esse trabalho

de oxigenação até quinta-feira e depois

continuar monitorando o local’, informou.

A Secretaria de Obras notificou a Ares PCJ,

fiscalizadora dos serviços, e esta, por sua vez,

iria comunicar a Cetesb. Este órgão ainda não

foi notificado. *A Cetesb não recebeu

nenhuma reclamação durante o último fim de

semana sobre o caso mencionado. Nesta

quarta-feira (14) será realizada nova vistoria

no local*.

As ações no parque tiveram continuidade

ontem, com caminhões mobilizados ao local.

Além do parque, a concessionária BRK

Ambiental também tinha equipe atuando em

via próxima do local, interditando trecho da

Rua Willi G. Moya, no jardim Aeroporto, a

poucos quarteirões da Avenida Lauro Corrêa

da Silva.

A concessionária foi questionada sobre as

Intervenções no local, tanto na rua, quanto no

parque, e respondeu que ‘estava

acompanhando uma Inspeção da Prefeitura do

Município de Limeira na galeria de água

pluvial*. A BRK voltou a Informar que o

incidente foi ocasionado por um entupimento

causado pela presença de lixo nas redes de

esgoto próximas do parque. A empresa

confirmou a retirada de aproximadamente 100

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Grupo de Comunicação

peixes para evitar a decomposição e não

comprometer a qualidade da água.

‘Desde 2010, a concessionária realiza o

acompanhamento semanal da qualidade da

água no lago através de análises em amostras

feitas duas vezes por semana. Desde quinta-

feira, foram realizadas diversas rodadas de

monitoramento na lagoa que demonstram o

retomo das suas condições normais. O

processo de aeração e monitoramento de pH e

oxigênio dissolvido serão mantidos pela

concessionária pelo menos até a próxima

quinta-felra. quando será feita nova avaliação.

Daiza de Carvalho

http://cloud.boxnet.com.br/y2nrtwqe

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Grupo de Comunicação

Veículo: Prefeitura Lençóis Paulista

Data: 13/08/2019

Meio Ambiente prossegue com

implantação do 'espaço árvore'

De acordo com premissa da diretiva

'Arborização Urbana' do Programa Município

Verde Azul, a equipe da Secretaria de

Agricultura e Meio Ambiente prossegue com a

implantação do 'espaço árvore' em prédios

públicos listados no cronograma apresentado

em relatório.

Na primeira semana do mês de agosto, o

calçamento da EMEF 'Edwaldo Roque

Bianchini', Cecap, recebeu seis espaços

árvores. O trabalho foi realizado pelos

servidores Benedito Luciano Dias e Márcio

Aparecido de Freitas, sob coordenação da

engenheira agrônoma Edéria Pereira Gomes

Azevedo.

O espaço árvore é uma área permeável

implantada no entorno das árvores, nos

calçamentos de prédios públicos e em novos

loteamentos, de acordo com a Lei Municipal nº

4662/2014, que cria o Plano Municipal de

Arborização Urbana, e Decreto Executivo nº

493/2017. O espaço ainda tem por finalidade

melhorar as condições na base da planta,

permitindo seu desenvolvimento sem

comprometer a infraestrutura do calçamento e

promovendo o crescimento saudável e íntegro.

Esta ação serve como exemplo à população

sobre a adoção da medida.

A largura mínima para ser instalado o 'Espaço

Árvore' é de no mínimo 2 (dois) metros de

largura. Para a construção do espaço deve-se

levar em consideração 40% da largura, ou

seja, 80 cm, e o comprimento deve ser o

dobro (1,6 m). Já nos calçamentos com

medida inferior a 2 metros, o 'Espaço Árvore'

deve ocupar o leito carroçável e além das

dimensões esse espaço deverá ter um

elemento de identificação visual.

Em Lençóis Paulista, até o final do ciclo 2019

do Programa Município Verde Azul, que se

encerra em 1º de outubro de 2019, o

cronograma previsto deverá ser cumprido.

Ainda estão previstos mais oito prédios

públicos para a implantação: EMEF 'Eliza

Pereira de Barros', Centro; UBS 'Dr. José

Antônio Garrido', Jardim Ubirama; Creche

'Maria Inez Crepaldi', Jardim Maria Luiza I;

Creche 'Neide Madeira Dias' e EMEI 'Maria

Cordeiro Fernandes Orsi', Cecap; EMEF 'Amélia

Benta do Nascimento Oliveira', Vila Baccili;

Creche 'Wilson Trecenti', Núcleo Luiz Zillo e

EMEI 'Marcelino Dayrell Queiroz', Jardim Nova

Lençóis.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=29070879&e=577

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18

Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 14/08/2019

Doenças respiratórias matam uma pessoa

a cada três horas e meia

Em 2017, segundo Datasus, o Grande ABC

registrou 2.452 óbitos; poluição agrava

quadro, principalmente entre crianças, idosos

e gestantes

ALINE MELO

aline melo @dgab c. com .br

Doenças respiratórias como asma, DPOC

(Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) e

câncer de pulmão mataram, em 2017, 2.452

pessoas no Grande ABC, média de um óbito a

cada três horas e meia. Os números são do

Datasus, banco de dados do Ministério da

Saúde. A data de hoje, 14 de agosto, é

dedicada ao combate da poluição, fator que

agrava os quadros de desconfortos e

problemas respiratórios, especialmente a

emissão de material particulado pela queima

de combustíveis. Os grupos mais vulneráveis

são idosos, crianças e gestantes.

Pneumologista do Hospital Assunção de São

Bernardo e professor de pneumologia da

FMABC (Faculdade de Medicina do ABC),

Franco Martins explicou que a poluição

ambiental é responsável por cerca de 1 milhão

de óbitos no mundo. 'Deste total, pelo menos

20 mil são causados pela poluição atmosférica

(acúmulo de substâncias tóxicas e químicas no

ambiente, principalmente gás carbônico)',

pontuou.

Martins afirmou que os pacientes devem estar

atentos aos sintomas como tosse com

secreção acompanhada de falta de ar,

cansaço, chiado, dor ou aperto no peito. 'Isso

pode ser indicativo de manifestação de

algumas doenças, como pneumonia, bronquite

ou enfisema, especialmente a falta de ar',

destacou. 'Ainda que não existam os outros

sintomas, em caso de tosse por mais de duas

semanas, um médico deve ser consultado',

completou.

Dados da Cetesb (Companhia Ambiental

do Estado de São Paulo) indicavam, na

tarde de ontem, que das estações de

medições de qualidade do ar em cinco cidades

da região (Santo André, São Bernardo, São

Caetano, Diadema e Mauá), apenas em

Diadema e em Santo André a qualidade era

considerada boa.

O índice, que varia de zero a 400 microgramas

de MP10 (partículas inaláveis resultado da

queima de combustíveis fósseis) por m³,

apontava 49 para Diadema e 35 para Santo

André. Nas demais cidades, o ar era

considerado com qualidade moderada: 50 e 53

nas duas estações de São Bernardo, 59 em

São Caetano e 48 em Mauá. Nestes casos, o

boletim alerta para os riscos às pessoas que

têm doenças respiratórias e/ou

cardiovasculares.

AÇÕES

Em celebração ao Dia de Combate à Poluição,

a Prefeitura de Mauá promove, no dia 20,

palestra sobre as principais fontes de poluição

no mundo, quais os problemas causados e

como eliminálas. A atividade, ministrada pela

técnica ambiental e ecóloga da Secretaria do

Verde e Meio Ambiente, Marcella Fortes, será

realizada nas escolas estaduais Manoel Cação

(Jardim Sonia Maria) e Maria Josefina

Kuhlmann Fláquer (Jardim Silvia Maria).

Santo André e São Bernardo não vão realizar

atividades específicas, mas destacaram

iniciativas de combate à poluição, como

vistorias nos veículos da frota da

administração, incluindo os ônibus municipais.

As outras cidades não responderam até o

fechamento desta edição.

Consórcio chegou a debater inspeção veicular

na região

A inspeção veicular, que já foi obrigatória na

cidade de São Paulo entre 2008 e 2014, é

apontada por especialistas como uma das

saídas para melhorar a qualidade do ar. Na

região, o Consórcio Intermunicipal do Grande

ABC chegou a debater, entre 2011 e 2012, a

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19

Grupo de Comunicação

possibilidade de instituir a medida. A iniciativa

foi abandonada e, segundo o colegiado e a

Cetesb (Companhia Ambiental do Estado

de São Paulo), não existe nada em discussão

atualmente.

Em 2013, o governo estadual foi condenado

em primeira instância, em ação civil pública

impetrada pelo MP (Ministério Público), a

implementar a inspeção veicular em 124

municípios, incluindo os sete da região. O

Estado apresentou recurso em 2014, que

ainda não foi julgado. Em maio deste ano,

atendendo a uma representação do Conama

(Conselho Nacional do Meio Ambiente), o MP

oficiou o Contran (Conselho Nacional de

Trânsito) para que implemente em todo o País

a inspeção. O órgão ainda não se manifestou.

Conselheiro do Conama e presidente do Proam

(Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental),

Carlos Bocuhy afirmou que, se benfeita, a

inspeção veicular tem potencial para reduzir

em até 20% as mortes causadas pela

poluição. O conselheiro destacou que há

soluções tecnológicas para reduzir a emissão

de poluentes. 'O dinheiro que a indústria não

quer investir para resolver essa questão o

governo gasta ou com o SUS (Sistema Único

de Saúde) ou perde em doenças e mortes de

pessoas em idade produtiva', afirmou. AM

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=29096045&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=29098158&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário WEB

Data: 14/08/2019

Rio Preto respira melhor ao usar mais

etanol

Seja por fatores econômicos ou pela

consciência ambiental, os rio-pretenses estão

optando mais pelo uso de etanol. Dados do

"Anuário Energético por Município no Estado

de São Paulo - 2019" apontam que o consumo

do combustível à base de cana-de-açúcar

subiu 30% em 2018, comparado a 2017. Com

menos gasolina nos carros, quem ganha é o

meio ambiente: o mesmo estudo mostrou que

a emissão de CO2, um dos gases do efeito

estufa, diminuiu na cidade. As notícias são

celebradas como positivas para este 14 de

agosto, Dia Mundial Contra a Poluição.

O Anuário Energético, elaborado pela

Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente

do Estado, compilou dados sobre as principais

fontes energéticas consumidas pelos 645

municípios paulistas e também sobre as

emissões de dióxido de carbono (CO2). Os

dados usados para a edição deste ano são

referentes a 2018.

Segundo o estudo, em 2017, Rio Preto

consumiu 108,3 milhões de litros de gasolina.

No mesmo ano, relatório da Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), o

qual leva em conta dados de uma série de

poluentes, mostrou que o ar na cidade era o

sétimo pior do interior do Estado entre 32

estações. Um ano depois, o Anuário

Energético aponta que a cidade consumiu 20,9

milhões de litros de gasolina a menos e fechou

2018 com um consumo de 87,4 milhões de

litros do combustível de origem fóssil.

Na outra ponta, com uma frota de 155.680

veículos flex e 21.940 veículos movidos

apenas pelo combustível produzido pela cana-

de-açúcar, a cidade passou de 144,7 milhões

de litros de etanol em 2017 para 189,4

milhões de litros no ano passado.

O consultor de vendas Elvis Cláudio Ignácio,

48 anos, abastece apenas com etanol. "Faz

uns quatro anos. Para mim, o carro tem uma

desempenho melhor e polui menos o meio

ambiente", afirmou. "É uma fonte de energia

que a gente produz e deveria valorizar mais",

completou.

Poluição CO2

Rio Preto tem a 15ª posição entre as cidades

paulistas no ranking das que mais consomem

energia em geral. E é a 14ª cidade do Estado

que mais emite dióxido de carbono. O estudo

levou em conta emissões de CO2 provocadas

pelo consumo de gás natural, gasolina

automotiva e de aviação, óleo diesel, óleo

combustível, querosene iluminante e de

aviação, GLP (Gás Liquefeito de Petróleo),

coque de petróleo e asfalto.

Nesse critério, o município registrou uma

queda considerável - de 771.300 toneladas de

CO2 jogadas na atmosfera, em 2017, para

755.500 no ano passado. O levantamento não

aponta uma relação direta entre a queda do

consumo de gasolina e as reduções do

poluente, mas especialistas confirmam a

relação.

Segundo o engenheiro civil e sanitarista José

Mário Ferreira de Andrade, o aumento do

consumo de etanol significa que estamos

reduzindo as emissões de poluentes

atmosféricos, "principalmente o gás carbônico,

cujo aumento de concentrações na atmosfera

provoca o aquecimento global", explicou.

Na análise do engenheiro, Rio Preto conta com

duas ferramentas contra o aumento da

geração de poluição - o aumento do consumo

de etanol e a usina de compostagem, que

evita produção de metano no aterro sanitário,

"um gás de efeito estufa 21 vezes mais

maléfico que o gás carbônico", afirmou.

O professor aposentado pela Unesp e diretor

técnico do GEA Laboratório de análises

ambientais, Samir Felicio Barcha, é mais

cauteloso. "Fico cético se essa queda

[consumo da gasolina] vem de uma

conscientização. De qualquer forma, a

diminuição de CO2 na atmosfera já é uma

coisa positiva", analisou.

De forma geral, a bióloga Valéria Stranghetti

afirma que a notícia do aumento do consumo

de etanol pode ser celebrada neste Dia

Mundial Contra a Poluição. "O etanol para a

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Grupo de Comunicação

natureza é muito melhor porque a gente deixa

de queimar combustível fóssil, que é o grande

problema", afirmou. "E com a proibição da

queima da cana-de-açúcar [na colheita], a

gente tem um ganho maior ainda", completou.

Anuário energético

Consumo de energia em Rio Preto

Gasolina (em litros)

2017: 108,3 milhões

2018: 87,4 milhões

Posição no Estado: 13ª

Diesel

2017: 108,3 milhões

2018: 197,2 milhões

Posição no Estado: 6ª

Etanol

2017: 144,7 milhões

2018: 189,4 milhões

Posição no Estado: 6ª

Consumo de energia em geral (em TOE,

Tonelada de Óleo Equivalente)

2017: 438,5 mil

2018: 457,9 mil

Posição no Estado: 15ª

Emissão de CO2 por Rio Preto (em toneladas)

2017: 771,3 mil

2018: 755,5 mil

Posição no Estado: 14ª

Frota em Rio Preto por tipos de combustível

Flex: 155.680 veículos

Flex/Gás Natural: 38

Gasolina: 180.480

Gasolina/Gás Natural: 73

Gasolina/Elétrico: 40

Etanol: 21.940

Etanol/Gás Natural: 3

Diesel: 25.569

Elétrico (fonte interna ou externa): 8

Sem informação: 12.261

Desafio contra poluição

O sonho de pesquisadores e ambientalistas é

um país movido com fontes energéticas de

baixo impacto ambiental, como o carro do

arquiteto Andre Attab, à base de energia

elétrica. O veículo, um BMW i3, roda 155

quilômetros com um "tanque" de carga e

percorre ruas, avenidas e estradas sem poluir

a natureza.

"Em um país cada vez mais impermeável,

onde a gente não tem muita natureza, você

poder colaborar minimamente com um veículo

que não causa dano ao meio ambiente e te

traz conforto é muito bom", afirmou. "Pena

que a gente caminha em passos minúsculos e

a gente não vai ver isso no Brasil. Mas é

sempre uma semente", completou.

Nesta linha, a bióloga Valéria Stranghetti

chama atenção para a necessidade de

mudanças que façam diferenças consideráveis.

Para começar, segundo Valéria, seria

necessário reduzir o uso de diesel - pelos

dados do Anuário Energético 2019, em Rio

Preto foram consumidos 197,2 milhões de

litros de diesel em 2018.

O combustível é a energia do transporte

público, de veículos de médio e grande porte e

também do transporte rodoviário.

"Deveríamos aproveitar mais os nossos rios e

pensar mais nas ferrovias", afirmou a bióloga.

"Também deve-se pensar em novas formas de

combustível, como o biogás, já usado em

algumas cidades brasileiras", disse a bióloga.

Valéria lembra ainda da necessidade de

recuperar os recursos naturais, como forma de

combate às mudanças climáticas. "O CO2 não

é grande o vilão. Temos outros fatores que

contribuem, como o desmatamento, a

impermeabilização dos solos [asfalto], as

florestas praticamente não existem mais",

apontou. (FP)

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22

Grupo de Comunicação

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=29089988&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo1: Gazeta de Votorantim

Veículo2: JE online

Data: 14/08/2019

Simulado da CBA com a população de

Alumínio já tem data marcada

Ação acontece em 16 de outubro e faz parte

do plano de ação de emergência da barragem

do Palmital

A CBA (Companhia Brasileira de Alumínio)

anunciou que o simulado de situação de

emergência envolvendo toda a comunidade na

zona de autossalvamento acontecerá em 16

de outubro, às 10h. A novidade foi divulgada

durante a terceira reunião da Comissão Mista,

realizada na última sexta-feira (9), criada pela

Empresa para reforçar a prática de

transparência e diálogo aberto, reunindo

representantes dos municípios de Alumínio,

Sorocaba e Itu. Pela primeira vez,

representantes da Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (CETESB)

participaram do encontro e passam a

acompanhar o desenvolvimento das atividades

como membros da Comissão Mista.

Os treinamentos e simulados com a população

são o próximo passo do Plano de Ação de

Emergência, que já teve, em sua primeira

etapa, o cadastramento da população da zona

de autossalvamento. Atualmente, o processo

está na segunda fase, que contempla a

definição dos pontos de encontro nas rotas de

fuga, validados em parceria com a Defesa Civil

do município, bem como a instalação de 23

placas nesses locais e de sirenes de

notificação em massa.

Com os equipamentos instalados, a população

cadastrada será avisada e convocada para os

treinamentos prévios, que acontecerão entre

agosto e setembro, e vão preparar os

participantes para o simulado, agendado para

outubro. Os treinamentos pré-simulado serão

feitos por ponto de encontro. A população do

entorno será levada ao local indicado por uma

equipe treinada, para que entendam a

dinâmica da ação.

Cadastro da população

No total, foram registradas 4.083 pessoas na

zona de autossalvamento, além de 2.334

imóveis. O registro contempla informações

como idade dos moradores, quantidade de

pessoas por imóvel e dificuldades de

locomoção.

Sobre a CBA

Produzimos alumínio do começo ao fim:

extraímos a bauxita, transformamos o metal e

oferecemos desde lingotes até produtos

transformados como chapas e bobinas.

Tudo isso de um jeito bem sustentável.

Somos autossuficientes na extração da

bauxita, produzimos toda a energia que

usamos e somos líderes na reciclagem

industrial do setor.

Isso tudo para conectar você ao mundo de

oportunidades do alumínio.

O alumínio está no transporte que te move,

nas janelas de sua casa, na embalagem de

alimentos e no seu celular. Parcerias

duradouras que transformam matéria-prima

em soluções para o dia a dia.

A CBA está bem perto de você. Acesse:

www.cba.com.br.

Fonte: FleishmanHillard | Assessoria de

Imprensa

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=29065933&e=577

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=29068095&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Todo Dia Americana

Data: 14/08/2019

Fogo fecha ecoponto no Jardim dos Lírios

http://cloud.boxnet.com.br/y4sxkj8a

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Grupo de Comunicação

Veículo: Neo Mondo

Data: 14/08/2019

Poluição do ar: um assunto transversal

nos 17 Objetivos do Desenvolvimento

Sustentável da ONU

Poluição do ar: um assunto transversal nos 17

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da

ONU

Por – Sucena Shkrada Resk*, para neo mondo

Análise é feita pelo médico-patologista e

pesquisador Paulo Saldiva, diretor do Instituto

de Estudos Avançados da Universidade de São

Paulo (IEA/USP), em entrevista especial ao

Blog Cidadãos do Mundo

Não é por acaso que o sistema da Organização

das Nações Unidas (ONU) elencou a poluição

do ar como assunto prioritário na agenda

mundial, neste ano, relacionado aos Objetivos

do Desenvolvimento Sustentável (ODS), com

metas estabelecidas pelos países até 2030.

Para subsidiar esta pauta, várias iniciativas

estão ocorrendo, entre elas, a elaboração do

documento “Poluição do Ar e Saúde. Uma

iniciativa político-científica da Academia de

Ciência da África do Sul, da Academia

Brasileira de Ciências, da Academia Nacional

de Ciências da Alemanha Leopoldina, das

Academias Nacional de Medicina dos EUA e

Nacional de Ciências dos EUA.

As organizações propõem a implementação de

um pacto global para o controle e redução da

poluição do ar, que seja uma prioridade para

todos (líderes de governos, empresas e

cidadãos). Um exercício para se repensar e

revitalizar as cidades, as regiões

metropolitanas quanto ao aspecto de uso e

ocupação do solo, mobilidade urbana, fonte de

energia e saúde ambiental, entre outros. A

proposta foi apresentada na sede da ONU, em

Nova York, em junho deste ano.

Afinal, a sustentação na esfera da geopolítica

internacional não falta. Como argumento,

mencionam a já existência de diferentes

acordos, resoluções, convenções e iniciativas.

Entre essas, estão o Protocolo de Montreal, a

Convenção sobre a Poluição Atmosférica

Transfronteiriça a Longa Distância da

Comissão Econômica para a Europa das

Nações Unidas, e a resolução sobre os

impactos da poluição do ar na saúde humana

da Assembleia Mundial da Saúde (ligada à

OMS).

No documento, ainda enfatizam que – “… O

crescimento econômico que aceita a poluição

do ar e ignora os impactos ambientais e na

saúde pública é insustentável e antiético. A

queima de combustíveis fósseis e de biomassa

é a maior fonte de poluição do ar a nível

global…”

No grupo de cinco pesquisadores brasileiros,

que compõem a produção do documento

internacional, se encontra o patologista e

pesquisador Paulo Saldiva, diretor do Instituto

de Estudos Avançados da Universidade de São

Paulo (IEA/USP), que é o entrevistado especial

desta semana, do Blog Cidadãos do Mundo –

jornalista Sucena Shkrada Resk. Estudioso

internacional em saúde ambiental, há algumas

décadas, Saldiva explica de forma didática,

como o nosso organismo retrata os impactos

da poluição do ar nas grandes cidades e

consegue traduzir como acontece essa relação

no meio ambiente, por meio de constatações

de mais um estudo recente que realizou com

equipe, em São Paulo. Ao mesmo tempo,

aprofunda sua leitura sobre a configuração

transversal do tema, nos 17 ODS/ONU.

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26

Grupo de Comunicação

Também integraram este grupo seleto com

Saldiva, os professores Maria de Fátima

Andrade, Paulo Artaxo, Nelson Gouveia (USP)

e Simone El Khouri Miraglia, da Unifesp.

Para multiplicar as informações e orientações

sobre esta agenda, com gestores à sociedade,

foram também lançadas aqui no Brasil, no

contexto regional da América Latina e Caribe,

a campanha “Respire Vida”, com a cartilha “16

Medidas pela qualidade do Ar nas Cidades –

um Chamado pela Saúde e pelo Meio

Ambiente”, organizada pela Organização Pan-

Americana de Saúde e pela ONU Meio

Ambiente. O material destaca sugestões nas

áreas de mobilidade urbana, geração de

energia, processos industriais, ambiente

doméstico, ambienta rural, gestão de resíduos

e saúde humana. Um dos motivos cruciais:

nesta região um percentual estimado de 80%

da população vive em cidades.

Confira a entrevista de Paulo Saldiva sobre

poluição do ar e saúde:

Blog Cidadãos do Mundo – jornalista Sucena

Shkrada Resk – Professor Saldiva, no estudo

sobre os efeitos da poluição do ar na saúde,

que realizou com equipe de pesquisadores, na

Faculdade de Medicina da USP, financiado pela

Fapesp e publicado na revista científica

Environmental Research recentemente, foram

autopsiados 413 cadáveres na capital paulista.

O que esta avaliação constatou e soma a

alertas anteriores a respeito deste tema?

Paulo Saldiva – O estudo trata da relação da

poluição do ar e o acúmulo de poluentes no

pulmão de humanos. Primeiro, na cidade de

São Paulo, a poluição é praticamente

dominada pelo tráfego veicular. As indústrias

gradativamente saíram da cidade ou foram

atraídas para outros municípios, que

apresentavam mais alternativas, além do

imposto e de outras dificuldades do

zoneamento urbano. Então, ficou o tráfego e a

única indústria que permaneceu em São

Paulo, foi a indústria da construção civil, que

transforma o solo urbano em uma commodity

e não em um common. Deixe-me explicar: o

solo urbano passa a ter mais valor em áreas

com maior acesso a serviços públicos, entre

outros. Assim os empreendimentos comerciais

ocupam estes espaços e o preço venal, seja de

posse ou aluguel aumenta bastante. Então, as

pessoas que menos podem vão morar cada

vez mais longe, onde pode pagar por sua

moradia. Isso impõe uma carga enorme de

deslocamentos porque a cidade de São Paulo

interage funcionalmente com outros

municípios da região metropolitana e até com

outras regiões metropolitanas. Por exemplo, é

comum que pessoas que moram em Jundiaí,

Campinas, Sorocaba, Santos e São José dos

Campos, elas trafeguem em direção a São

Paulo e vice-versa, fazendo com que sejamos

um conglomerado de metrópoles, ou seja, de

uma espécie de “metápolis”. Também é

comum que passemos de quatro a cinco horas

no trânsito.

Blog Cidadãos do Mundo – O que este estudo

revela de alerta e mudanças emergentes no

contexto da mobilidade urbana nas grandes

cidades?

Paulo Saldiva – Quando você vê a rede de

monitoramento ambiental da Companhia de

Saneamento Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb), que tem séries históricas

desde os anos 70, você percebe que, de fato,

houve uma redução da poluição, mas existe

uma concentração de poluentes na região

central da cidade, onde existem mais carros e

mais congestionamentos. Então, como visto

pelo olhar das estações de monitoramento, a

poluição é um fenômeno do centro da cidade

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Grupo de Comunicação

de São Paulo. No entanto, quando se olha na

sala de autópsia, o pulmão dos paulistanos, é

possível ver pequenas manchas de carbono,

às vezes, até em grande intensidade, da

mesma forma que acontece com os fumantes.

Este carbono (esta fuligem) é inalada pelos

pulmões e como possui substâncias tóxicas,

produz certa reação inflamatória e pode ficar

preso para sempre ali, como forma de uma

cicatriz escura. E se pode medir isto. Foi o que

a gente fez. Na sala de autópsia do serviço de

verificação de óbitos, que funciona na

Faculdade de Medicina da USP, nós

fotografávamos a superfície do pulmão,

medíamos a superfície da pleura ocupadas por

manchas escuras. Tínhamos de pedir a

autorização das famílias para fazer isto e ao

mesmo tempo apresentávamos um

questionário que relatava o tempo de moradia

em São Paulo, tempo de ocupação, se era

fumante ativo ou passivo, e como também

tínhamos o endereço, dava para saber a

densidade de ruas e tipo de tráfego da região

onde a pessoa morava e até a proximidade a

uma avenida de maior fluxo.

Blog Cidadãos do Mundo – E quanto à saúde

preventiva e ao comportamento da sociedade

em cidades metropolitanas, como São Paulo?

Paulo Saldiva – Bom, o que deu para ver é

que quando você coloca, então, cada pulmão

de indivíduo em uma estação de

monitoramento, é que a poluição não é um

fenômeno da região central e, sim, da periferia

da cidade. Como é que a gente explica isto?

Possivelmente, estas pessoas que moram mais

longe do centro são aquelas que permanecem

mais tempo circundadas por canos de

escapamento, presas em congestionamentos

intermináveis, enquanto vão e voltam no

caminho da sua casa até o seu serviço.

Também há muitas pessoas em São Paulo,

que ao findar as oito horas do trabalho

convencional, quando têm, fazem um bico

dirigindo carros ou entregando coisas nas ruas

da cidade. Então, embora tenhamos reduzido

a poluição doa ar da cidade, isso, um fruto de

uma política de melhoria tecnológica de

motores e combustíveis, nós ainda temos

como fator determinante da nossa dose, o

tempo que permanecemos nas ruas e os

nossos hábitos de mobilidade. Ou seja,

embora a nuvem de poluição quando a gente

olha de cima a cidade, seja mais ou menos

homogênea, quem leva mais poluição dentro

de si, são aqueles que ficam mais tempo no

tráfego. Isso é equivalente a quatro a cinco

cigarros por dia, porque nós temos dessa

fuligem inalada, fumantes e não-fumantes,

nessa série de pacientes e podemos, então,

comparar o equivalente tabágico do que

representa o deslocamento urbano em nossas

ruas. Isso é mais ou menos o resumo deste

trabalho.

Esta pesquisa sobre este “tabaco ambiental”

foi publicada recentemente, em junho, na

Environmental Research.

Blog Cidadãos do Mundo – Com estas

constatações, qual sua análise sobre as

mudanças emergentes necessárias para

combater a poluição, que competem à gestão

pública, desde a questão energética ao custo à

saúde humana?

Paulo Saldiva – Para combater a poluição, não

bastam só novos motores e tecnologias, mas

temos de pensar transporte público de baixa

emissão e alta eficiência. Quanto a políticas

públicas, tudo está inventado, nada precisa

ser descoberto, mas ser, sim, implementado.

O controle da poluição do ar depende de

fontes de energia mais limpas, que já estão

disponíveis e de priorizar o transporte coletivo

de baixa emissão, que também está

disponível. Para isso, a gente precisa colocar

os co-benefícios econômicos do controle da

poluição. Controlar a poluição dá lucro. Então,

para cada unidade de investimento em

controle de poluição, geralmente se ganha de

duas a três mortes evitadas e o aumento de

produtividade no país. É por isso que muitos

países, inclusive, a China, estão pegando

pesado no controle da poluição do ar. Este

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28

Grupo de Comunicação

controle também leva ao controle dos GEES

por causa da eficiência energética.

Blog Cidadãos do Mundo – Professor, fale mais

a respeito da necessidade dessas mudanças

emergentes, que envolvem também a

mudança de comportamento da sociedade.

Paulo Saldiva – O que tem de ser feito?

Basicamente fazer conta. Hoje a gente está

subsidiando energias sujas com vidas

humanas e dinheiro. Quer dizer que isso não é

justificável, nem do ponto de vista moral,

fazendo as pessoas morrerem antes do tempo,

principalmente as mais pobres; como

também, não é econômico. Porque o dinheiro

que você arrecada desta economia ao utilizar

uma energia suja, como carvão, você perde

em redução de produtividade econômica e em

custos diretos e indiretos da saúde. Há vários

estudos mostrando isso. No nosso caso

específico do Brasil, não acredito muito nas

políticas públicas. A gente carece – no artigo

princípio valores, está em falta na prateleira

da política nacional, no almoxarifado, nós

deveremos ter mudanças de comportamento.

Elas já estão ocorrendo. Há um maior apelo

para transporte coletivo, já há mais interesse

em você utilizar transporte público e morar

mais perto da condução. A ideia de possuir um

carro e gastar de forma absurda, como levar

mil quilos de latas para qualquer lado que

você vai, está perdendo espaço entre a

população mais jovem. Para quem insiste

nestas práticas, não é que estas pessoas

sejam intrinsecamente más, mas insistem

porque são frutos de uma educação e cultura

que foram vigentes até muito recentemente.

Se você visitar as páginas de anúncios

imobiliários, por exemplo, do Estadão, como

eu fiz, dos anos 70 e 80, a maior propriedade

de um apartamento era número quartos e de

vagas na garagem.. Hoje é a proximidade de

um parque, um terminal de metrô ou de

ônibus. Enfim, a metragem está caindo muito

e nós não estamos precisando mais de tanto

espaço para viver. É um processo lento, mas

vai ocorrer. Eu sou otimista. As cidades que

geraram os problemas, mas nas ruas das

cidades é que mora a criatividade,

principalmente nos momentos de crise.

Blog Cidadãos do Mundo – Qual é a relação da

poluição atmosférica com as 17 metas dos

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da

ONU?

Paulo Saldiva – Quanto à relação entre o

controle da poluição e as metas de

atingimento dos ODS/ONU para 2030, eu não

consegui achar sequer uma das metas das 17

que não encaixasse espaço para o controle da

poluição do ar. Este tema passa por educação,

ou seja, mudança de comportamento e

educação mais saudável, cidades mais

eficientes, diminuição da equidade, uma vez

que as pessoas que menos podem são as que

recebem mais poluição. A poluição é mais

frequente nos países mais pobres e dentro dos

países pobres, nas comunidades mais

desfavorecidas. Atinge a saúde, o controle

tanto de doenças infecciosas, crônicas e não-

transmissíveis – como diabetes, infarte e

câncer. Nós também temos um objetivo, que é

o controle da poluição, quando melhora a

eficiência e utiliza combustíveis mais limpos e

tecnologias mais eficientes. Dessa forma, você

reduz ao mesmo tempo, a emissão dos Gases

de Efeito Estufa (GEEs). Ao fazer isso,

melhora, inclusive, a segurança alimentar.

*Sucena Shkrada Resk é jornalista, formada

há 27 anos, pela PUC-SP, com especializações

lato sensu em Meio Ambiente e Sociedade e

em Política Internacional, pela FESPSP, e

autora do Blog Cidadãos do Mundo.

http://www.neomondo.org.br/2019/08/13/pol

uicao-do-ar-um-assunto-transversal-nos-17-

objetivos-do-desenvolvimento-sustentavel-da-

onu/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Todo Dia Americana

Data: 14/08/2019

TCE aponta irregularidades em consórcio

de recuperação do Rio do Peixe

Marília Notícia

Rio do Peixe, responsável pelo fornecimento

de água em Marília e importante para toda a

região (Foto: Arquivo)

O Consórcio Intermunicipal Pró-Recuperação

do Rio do Peixe formado por Marília e outras

quatro cidades vizinhas não vem cumprindo as

atividades para as quais foi criado, de acordo

com o Tribunal de Contas do Estado de São

Paulo (TCE-SP).

É dali que vem boa parte da água que

abastece Marília e em 2017 o Marília Notícia

revelou dados da Cetesb que classificou a

água do do manancial como ruim, com nota

36 no Índice de Qualidade das Águas Brutas

para Fins de Abastecimento Público que vai de

0 a 100.

Também são integrantes do consórcio Garça,

Lupércio, Ocauçu e Vera Cruz. No entanto,

desde 2004 não existiria a composição de uma

diretoria, segundo informações dadas por

Garça ao órgão fiscalizador.

Consta como responsável perante o TCE a

prefeita de Ocauçu, Alessandra Colombo

Marana, que foi multada em R$ 7.959

recentemente por conta das irregularidades.

Nesta segunda-feira (12) as contas do grupo

relativas ao ano de 2017 foram encaminhadas

ao Ministério Público de Contas.

A corte de contas vem cobrando ao menos

desde aquele ano a extinção do consórcio, que

tem uma dívida de valor não informado junto

ao Estado, mas que vem crescendo.

Todas as cidades têm responsabilidade

solidária com a dívida, ou seja, possuem

obrigação de pagá-la.

O Marília Notícia questionou o Governo do

Estado sobre o valor devido e as ações

tomadas para cobrá-lo, mas não houve

retorno até o fechamento desta matéria.

Em abril deste ano o auditor do TCE, Márcio

Martins de Camargo, julgou irregulares as

contas de 2015 do consórcio.

'Os desacertos apontados pelo órgão instrutivo

são abundantes e reincidentes, sendo que as

informações prestadas apenas confirmam que

os atos foram praticados na contramão do

tratamento responsável da coisa pública,

diante da persistente falta de regularização da

divida junto a Fazendo Pública Estadual',

escreveu Camargo.

A situação viria se arrastando 'em perfeito

descaso por parte dos municípios consorciados

em empreender ações minimamente

tendentes à contenção ou eliminação da

divida, impedindo a dissolução da Entidade,

com prejuízo aos munícipes dos entes

consorciados diante da elevação da divida e de

sua atualização'.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=29059266&e=577

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30

Grupo de Comunicação

Veículo: Folha Metropolitana

Data: 14/08/2019

Guarulhos é a segunda cidade do estado

que mais consome energia

https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal Regional Folha

Metropolitana

Data: 14/08/2019

Cajati foi a maior consumidora de

energéticos da Região Administrativa de

Registro em 2018

https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

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Grupo de Comunicação

Veículo: Gazeta do Rio Pardo

Data: 10/08/2019

Marcos Penido, Gabriel Chalita e Ignácio

de Loyola Brandão na Semana da

Educação

https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

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33

Grupo de Comunicação

Veículo: Gazeta do Rio Pardo

Data: 10/08/2019

81a Semana Euclidiana tem 2a FLIRP,

secretários estaduais e escritores

https://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081

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34

Grupo de Comunicação

Veículo: O Atibaiaense

Data: 14/08/2019

Emissão de CO2 e consumo de derivados

de petróleo é considerada próxima do

sustentável em Atibaia

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35

Grupo de Comunicação

VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: Folha da Região

Data: 13/08/2019

'Muda de opinião como troca de blusa',

diz líder ruralista sobre Kátia Abreu

O presidente da Frente Parlamentar da

Agropecuária (FPA), deputado Alceu Moreira

(MDB-RS), reagiu às declarações da senadora

Katia Abreu (PDT-TO), de que 'os agricultores

que estão alegres hoje vão chorar amanhã'.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo

publicada nesta terça-feira, 13, Kátia se

referia aos impactos da política ambiental do

presidente Jair Bolsonaro, que, em sua

avaliação, ameaça o acesso de produtos

brasileiros no exterior e pode causar prejuízos

ao agronegócio.

Líder da bancada ruralista na Câmara, Moreira

disse que a senadora 'muda de opinião muito

rápido, como troca de blusa'. 'Kátia Abreu,

nesse momento, expressa uma posição

política de oposição. Aliás, se a Kátia Abreu

estivesse falando na condição de presidente

da CNA (a senadora foi presidente da

Confederação da Agricultura e Pecuária), ela

diria completamente o inverso', comentou o

deputado. 'É que a Kátia Abreu muda de

opinião muito rápido, como troca de blusa.'

Questionada sobre a declaração de Alceu

Moreira, a senadora voltou a mencionar o risco

das políticas atuais repercutirem das

negociações externas do País. 'Prefiro mudar

de opinião pelo amor, que é a ciência e o

bem-estar dos consumidores, do que pela dor,

que é a perda de mercados internacionais',

declarou.

Na entrevista concedida ao Estado, a ex-

ministra da Agricultura, que já foi um símbolo

da retórica antiambiental, afirmou que

'evoluiu' e que o discurso atual do setor é

'antimercado' e representa atraso. Para ela,

cabe ao Congresso atuar como um 'aceiro'.

Alceu Moreira, no entanto, afirmou que há

uma campanha da Europa para derrubar a

competitividade do agronegócio brasileiro,

mesmo movimento que, segundo ele, já é

feito há anos pelos Estados Unidos.

'A Europa quer nos atingir quando diz que

estamos fazendo desmatamento desordenado.

Não é a mata amazônica que a incomoda. É a

economia, é a nossa competitividade de

mercado. Eles estão querendo, na verdade,

que a gente se transforme numa Argentina',

disse Moreira. 'A gente não vai ficar na

condição de vítima. Vamos agir com

inteligência, fazer um plano de comunicação

externa a partir das embaixadas brasileiras.'

De acordo com o parlamentar, os europeus

querem ter controle da produção da produção

nacional. 'É o que eles querem. Os americanos

dizem há muito tempo, 'florestas lá, lavouras

aqui'. Não é uma coisa inusitada. Adianta nós

ficarmos fazendo esse belo discurso? Não.

Temos que agir e mostrar para o mundo. Não

são só eles que são clientes no mundo. A Ásia

não pensa assim com relação à questão

ambiental, os países árabes não pensam

assim', disse Moreira. Quando fazem esses

controles, querem fazer a lei de mercado. Eu

criminalizo meu concorrente para poder

vender livre e solto. Nós não podemos ficar

calados, nos queixando', comentou.

Crítica à Alemanha

O presidente da FPA criticou ainda a decisão

da Alemanha de paralisar investimentos no

Fundo Amazônia, programa de combate ao

desmatamento realizado com recursos doados

pela Alemanha e Noruega. 'Que autoridade

tem a Alemanha para falar da Amazônia, se

eles não têm um palmo de mata ciliar, se eles

não têm área de preservação permanente,

absolutamente nada? De onde eles acham que

podem falar sobre isso?, questionou.

'Se eles realmente estivessem muito

interessados em trabalhar a questão

Page 36: LIPPING - Microsoft...4 Grupo de Comunicação ENTREVISTAS Veículo: Rádio Prudente Data: 13/08/2019 Entrevista com Marcos Penido, Secretário Estadual do Meio Ambiente

36

Grupo de Comunicação

ambiental no Brasil, a primeira grande

reclamação seria uma capital como São Paulo,

ou Rio de Janeiro, que acabam lançando nos

mares toneladas e mais toneladas de plástico

e sujeira da pior espécie.

Licenciamento

A FPA é hoje a principal defensora do projeto

de Lei Geral do Licenciamento Ambiental,

relatado pelo deputado Kim Kataguiri (DEM-

SP). Kim voltou a participar de almoço com

parlamentares ruralistas nesta terça-feira, 13.

O texto foi alvo de críticas pesadas de

especialistas. Em nota, 84 organizações

socioambientais, como Conselho Indigenista

Missionário, Greenpeace, Instituto

Socioambiental, Observatório do Clima, SOS

Mata Atlântica e WWF-Brasil, afirmaram que

Kataguiri 'deu uma guinada de 180 graus,

rompeu acordos anteriormente firmados e

apresentou, de última hora, um substitutivo

que torna o licenciamento exceção, em vez de

regra, comprometendo a qualidade

socioambiental e a segurança jurídica das

obras e atividades econômicas com potencial

de impactos e danos para a sociedade'.

Para Alceu Moreira, não há o que mexer no

projeto. 'O texto é certamente uma das obras

mais importantes que o parlamento fez ao

longo de sua história', disse o deputado,

afirmando que vai fazer 'um grande evento

para discutir isso com os grandes líderes das

bancadas'. 'Vamos esmiuçar isso para mostrar

o que é verdade e o que é mentira com

relação à legislação ambiental. Vamos nos

reunir com Rodrigo Maia, os líderes e tentar

convencer, para por em votação neste mês.

Essa é uma votação em que não haverá

consenso. O parlamento existe para isso.'

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=29066187&e=577

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37

Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Data: 13/08/2019

Polícia flagra duas pessoas fazendo

descarte irregular de resíduos em Suzano

Descartes foram realizados na avenida

Francisco Marengo e na estrada dos

Fernandes.

Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Homem estava descartando resíduos em área

da Avenida Francisco Marengo, em Suzano. —

Foto: Polícia Civil/Divulgação

Homem estava descartando resíduos em área

Equipes da Delegacia de Meio Ambiente de

Mogi das Cruzes flagraram duas pessoas

fazendo descarte irregular de resíduos em

Suzano nesta terça-feira (13).

Na primeira ocorrência, os agentes fizeram

uma campana com uma viatura

descaracterizada e conseguiram flagrar um

homem descartando resíduos sólidos em um

terreno às margens da Estrada dos Fernandes,

Área de Proteção Permanente (APP), e

com curso d'água nos fundos.

Na delegacia foi registrado um termo

circunstanciado com base nos artigos 60 e 48

da Lei 9605/98, "fazer funcionar obras ou

serviços potencialmente poluidores sem

licença dos órgãos ambientais e impedir ou

dificultar a regeneração natural de florestas".

No segundo caso, outra equipe flagrou,

durante uma patrulha, um homem com um

carro fazendo descarte de entulhos em um

terreno baldio na Avenida Francisco Marengo,

sem qualquer licença ambiental.

O delegado então registrou o termo

circunstanciado também com base no artigo

60 da lei 9605/98.

https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-

suzano/noticia/2019/08/13/policia-flagra-

duas-pessoas-fazendo-descarte-irregular-de-

residuos-em-suzano.ghtml

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38

Grupo de Comunicação

Veículo: Hora 1 TV Globo

Data: 14/08/2019

Relatório dos EUA aponta que o nível dos

gases do efeito estufa bateram recorde

em 2018

2 min

Exibição em 14 Ago 2019

O dióxido de carbono - resultado da queima de

combustíveis fósseis - é um dos principais

vilões. O estudo aponta que a combinação

dele com outros gases como o metano, por

exemplo, provoca o efeito de aquecimento.

https://globoplay.globo.com/v/7841269/progr

ama/

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Veículo: Hora 1 TV Globo

Data: 14/08/2019

Proposta de lei quer estabelecer regras

mais flexíveis para o licenciamento

ambiental

3 min

Exibição em 14 Ago 2019

Uma proposta de lei que está pronta para ir à

votação no plenário da Câmara põe em alerta

os ambientalistas. O projeto estabelece regras

mais flexíveis para o licenciamento ambiental.

https://globoplay.globo.com/v/7841276/progr

ama/

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39

Grupo de Comunicação

Veículo: Hora 1 TV Globo

Data: 14/08/2019

Prefeitura de SP faz mapa digital da

vegetação na cidade

2 min

Exibição em 14 Ago 2019

As informações serão detalhadas graças à

tecnologia que está sendo usada em

sobrevoos com câmeras de altíssima precisão.

https://globoplay.globo.com/v/7841283/progr

ama/

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40

Grupo de Comunicação

Veículo: Governo SP

Data: 13/08/2019

Campanha no interior paulista promove

coleta de embalagens vazias

Ação conjunta no município de São Bento do

Sapucaí ocorre anualmente e recolhe

recipientes de defensivos agrícolas

A cidade de São Bento do Sapucaí, no interior

paulista, recebeu atividades da campanha de

recolhimento de embalagens vazias de

defensivos agrícolas conhecida como “Sistema

Campo Limpo”.

Iniciativa do Instituto Nacional de

Processamento de Embalagens Vazias (Inpev),

a ação foi realizada em parceria com a

prefeitura municipal e a Secretaria de

Agricultura e Abastecimento do Estado, por

meio das unidades locais, como a Casa da

Agricultura, o Núcleo de Produção de Mudas e

o Escritório de Defesa Agropecuária.

“Os produtores rurais devolvem as

embalagens vazias de defensivos agrícolas

sem precisar percorrer longas distâncias, pois

há uma articulação institucional. O

recebimento acontece em um espaço cedido

pelo Núcleo de Produção de Mudas de São

Bento do Sapucaí, como forma de facilitar a

devolução do material”, explica o engenheiro

agrônomo Ednei Antônio Marques, diretor da

unidade que pertence ao Departamento de

Sementes, Mudas e Matrizes da Coordenadoria

de Desenvolvimento Rural Sustentável

(CDRS).

Legislação

Vale destacar que as campanhas acontecem

anualmente, conforme o cronograma definido

conjuntamente pelos órgãos municipais e

estaduais competentes do município nos

setores rural e ambiental. As ações são

organizadas em cumprimento à Lei Federal

9.974, que regulamenta o uso, a produção e a

fiscalização de produtos químicos, sendo

obrigatória a devolução das embalagens pelo

agricultor.

A secretária Municipal de Agricultura e Meio

Ambiente, Maria Beatriz Coelho, vê com

satisfação a realização da campanha, por

contribuir com um meio ambiente mais

saudável. “É preciso trabalhar cada vez mais

na conscientização dos produtores em relação

à importância da campanha de devolução das

embalagens de defensivos agrícolas”, ressalta.

De acordo com a técnica de apoio

agropecuário da Casa da Agricultura de São

Bento do Sapucaí, Denícia Quintanilha, a

atividade envolve os profissionais e

agricultores em uma ação conjunta, com

benefícios às propriedades agrícolas e às

pessoas. “É importante destacar que os

produtores rurais da cidade estão cada vez

mais conscientes quanto à importância da

entrega”, salienta o médico veterinário José

Paulo Sieve Junior, da Defesa Agropecuária.

Palestra

Durante a atividade, a Defesa Agropecuária

aproveitou a presença dos agricultores para

promover uma palestra sobre o Sistema de

Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave),

que estabelece a obrigatoriedade do registro

para a comercialização de produtos

agropecuários.

O Inpev coordena há 15 anos o Sistema

Campo Limpo nas atividades de destinação de

embalagens vazias de defensivos agrícolas e

promove ações de conscientização e educação

ambiental sobre o tema, conforme previsto em

legislação.

Trata-se de uma instituição sem fins

lucrativos, formada por mais de 100 empresas

e nove entidades representativas da indústria

do setor, distribuidores e agricultores. Há uma

Central de Recebimento de Embalagens Vazias

de Defensivos Agrícolas em Taubaté, também

no interior do Estado, e todo o resultado da

coleta é enviado para o município.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/ulti

mas-noticias/campanha-no-interior-paulista-

promove-coleta-de-embalagens-vazias/

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41

Grupo de Comunicação

Veículo: Governo SP

Data: 13/08/2019

Sem desperdício! Saiba como conservar 8

tipos de alimentos

Cada tipo de alimento tem sua particularidade,

seja por sua composição natural ou pelo

processo de fabricação; confira a lista e não

erre

Depois de fazer as compras no supermercado,

é preciso chegar em casa e armazenar os

alimentos corretamente. Porém, é nessa hora

que vem a dúvida: o que colocar dentro da

geladeira e o que deixar fora?

Não é uma tarefa fácil, já que cada alimento

tem sua particularidade, seja por sua

composição natural ou pelo processo de

fabricação. Para ajudar, separamos uma lista

com oito alimentos que costumam gerar

dúvidas. Confira:

1. Ketchup

Pode ou não ser colocado na geladeira,

embora a cor e o sabor possam sofrer alguma

alteração se ficar longe de refrigeração. No

entanto, a acidez assegura o consumo mesmo

assim.

2. Manteiga

Devido ao processo de refrigeração, é

necessário manter na geladeira, ainda que

possa ficar fora por um curto período de

tempo.

3. Banana

Dentro da geladeira o prazo de consumo é

maior, mas é necessário que a fruta seja

amadurecida fora.

4. Tomate

Deve ser armazenado fora da geladeira.

Perdem o sabor se forem refrigerados, porque

a produção de enzimas é reduzida.

5. Abacate

Assim como a banana, não amadurece

apropriadamente se for refrigerado ainda

verde.

6. Cebolas e batatas

A melhor maneira de conversação é deixá-las

em um armário fresco e escuro.

7. Ovos

É melhor armazenar em temperatura

constante, portanto deixar dentro da geladeira

é o melhor.

8. Sobras de alimentos

Parece ser cômodo fazer o almoço ou janta e

logo após colocar na geladeira, mas é preciso

esperar que a comida esfrie primeiro antes de

colocá-la dentro na geladeira. Mas atenção:

ela precisa ser consumida em, no máximo,

dois dias.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/se

m-desperdicio-saiba-como-conservar-8-tipos-

de-alimentos/

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Santos e região

Data: 14/08/2019

Óculos, chinelos e até capacetes são

retirados do mar no litoral de SP

Óculos de sol, brinquedos de criança podem

representar um perigo aos animais marinhos e

meio ambiente.

Por Andressa Barboza, G1 Santos

14/08/2019 05h13 Atualizado há 2 horas

Lepas se fixam em capacete abandonado no

mar — Foto: Divulgação/Instituto Gremar

De presilhas de cabelo a óculos de sol,

acessórios de todos os tipos são encontrados

durante mutirões de limpeza em praias da

Baixada Santista, no litoral de São Paulo.

Biólogos apontam que os itens esquecidos por

banhistas também são um perigo para animais

marinhos e representam boa parte do lixo

coletado durante os mutirões.

No primeiro semestre deste ano, o Gremar

realizou mutirões em seis praias da região,

nas cidades de Bertioga, Guarujá, Santos e

Itanhaém. No total, 737,7 kg de lixo foram

recolhidos. Durante um dia de mutirão

realizado em Itanhaém, 210 óculos escuros

foram coletados, 60 peças de roupas, 28

chinelos e sapatos e 306 objetos de metal

(alumínio), além de um capacete com

centenas de lepas.

Aos deixá-los na praia, os banhistas não só

poluem o meio ambiente, como prejudicam

todo o ecossistema marinho: são centenas de

casos de resíduos sólidos detectados no trato

gastrointestinal dos animais resgatados

durante as ações diárias do Projeto de

Monitoramento de Praias da Bacia de Santos.

Centenas de óculos de sol são encontrados

durante mutirão de limpeza em praias da

Baixada Santista — Foto: Divulgação/Instituto

Gremar

O biólogo Thiago Nascimento, do Instituto

Gremar, explica que as pessoas esquecem de

tirar os acessórios e acabam entrando com

esses itens no mar. "Não são coisas que são

jogadas, não são lixo, são objetos esquecidos

por falta de atenção, perdidos, como

acessórios de vestuário e baldinhos de

crianças. O problema é que acabamos

encontrando esses itens no estômago dos

animais depois, pois eles os encontram

boiando no mar ou nas encostas rochosas."

Segundo Nascimento, até os novos hábitos

influenciam no lixo gerado por banhistas.

"Antigamente, os banhistas comiam milho na

espiga. Hoje, as pessoas utilizam pratinhos,

garfinhos, tudo isso gera mais lixo. O isopor é

um vilão no meio ambiente, pois é inviável de

ser reciclado. Mais do que retirar esse material

das praias, durante os mutirões buscamos

conscientizar a população."

A exemplo do que foi citado pelo biólogo, mais

de 200 isopores foram coletados no último

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Grupo de Comunicação

mutirão de limpeza das praias em Itanhaém,

além de 958 talheres plásticos. "A

recomendação é que quando o banhista for à

praia, utilize e recomende aos seus familiares

e amigos bolsas de tecido ou ecobags, e não

sacos plásticos, para o armazenamento dos

pertences. Em casos de descarte, é só

procurar por coletores seletivos de lixo",

finaliza.

Talheres de plástico representam uma ameaça

ao meio ambiente — Foto:

Divulgação/Instituto Gremar

Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia

de Santos

O Projeto de Monitoramento de Praias da

Bacia de Santos (PMP-BS) foi desenvolvido

para o atendimento de condicionante do

licenciamento ambiental federal das atividades

da Petrobras de produção e escoamento de

petróleo e gás natural no Polo Pré-Sal da Bacia

de Santos, conduzido pelo Ibama.

Seu objetivo é avaliar os possíveis impactos

das atividades de produção e escoamento de

petróleo sobre as aves, tartarugas e

mamíferos marinhos, através do

monitoramento das praias e do atendimento

veterinário aos animais vivos e necropsia dos

animais encontrados mortos.

O Gremar é uma das instituições que integram

o projeto em sua chamada Fase 1. Possui base

em funcionamento no Guarujá e atua em

prontidão 24h, podendo ser contatado pelo

telefone 0800-642-334.

https://g1.globo.com/sp/santos-

regiao/noticia/2019/08/14/oculos-chinelos-e-

ate-capacetes-sao-retirados-do-mar-no-litoral-

de-sp-veja.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal GGN

Data: 13/08/2019

Xadrez do caso Paraguai e as jogadas

ambientais de Ricardo Salles, por Luis

Nassif

Empresa que tentou golpe em Itaipu se

envolveu em jogadas ambientais em São

Paulo. O esquema federalizou com o desmonte

da fiscalização ambiental

Por Luis Nassif - 13/08/2019

O jogo da desregulação ambiental

A reportagem abaixo descreve como são

montados os grandes negócios em cima do

vácuo criado na fiscalização ambiental.

O jogo segue as seguintes etapas:

Etapa 1 – grupos da economia subterrânea

juntam-se visando influenciar a obtenção de

licenciamento ambiental.

Etapa 2 – montam-se esquemas com

empresas fantasmas, visando ocultar os

verdadeiros beneficiários.

Etapa 3 – obtido o licenciamento, vendem os

direitos a outras empresas.

Como Secretário do Meio Ambiente do

governo Alckmin, Ricardo Salles atuou nessa

direção, em um esquema que envolvia o grupo

Leros Participações S/A, que, agora, se

envolveu no escândalo do acordo de Itaipu.

O caso que vou relatar refere-se a um projeto

da Gastrading, empresa que pretendia montar

um projeto bilionário em Peruibe. A empresa é

controlada pela Leros Energia e Participações

S/A.

Vamos por partes

Peça 1 – os fabricantes de CNPJ

Comecemos por Kleber Ferreira da Silva, o

principal controlador da Leros Energia e

Participações S/A. Ele é sócio de 33 CNPJs

(clique aqui), desde o Mercadinho São José

até a SP Energia e Participações e da Leros

Group – a empresa que tentou adquirir a

energia da ANDE, a Eletrobrás paraguaia,

deflagrando o escândalo que ameaça o cargo

do presidente da República paraguaia.

Há cinco pessoas que figuram como sócios e

diretores Kleber Ferreira e mais quatro sócios,

dentre os quais Alexandre Siqueira Chiofetti.

Alexandre Siqueira Chiofetti é sócio de 1

empresa no estado de Rio Grande Do Norte, 5

em São Paulo e 1 em Rio De Janeiro. É

também o titular de uma conta nas Ilhas

Virgens Britânicas, indício de que opera em

nome de alguém.

A parte mais relevante do organograma é o

nome de Eduardo Duarte, ligado a Chiofetti.

Duarte é um notório criador de empresas

laranjas, atuando em parceria com Simone

Burck. Já abriu 132 CNPJs e se apresenta

como sócio de 1 empresa no estado de

Paraná, 1 em Bahia, 1 em Rio Grande Do Sul,

34 em São Paulo, 3 em Santa Catarina e 80

em Rio De Janeiro, com uma quantidade

enorme de sócios[i].

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Grupo de Comunicação

Duarte e Simone já se envolveram com o

Opportunity, na Operação Satiagraha (clique

aqui) .

Na época, Duarte chegou a ser apontado como

sócio de mais de 700 empresas (clique aqui).

Em um dos casos, “a EDSP90 Participações

S/A foi criada em 15 de março de 2007 com

um capital social de R$ 1.000. Menos de três

meses depois, em assembleia realizada em 1º

de junho, mudou de nome para GME4 e

passou a receber aportes de capital que

variaram de R$ 500 mil a R$ 8 milhões”.

(clique aqui).

O caso mais notório – e menos divulgado, por

razões óbvias – foi a montagem de uma

empresa com capital de R$ 1 mil que foi

adquirida pelos irmãos Marinho e, em seguida,

transformada em Organizações Globo

Participações, com capital registrado de R$

7.961.759.235,74 (clique aqui)[ii].

Aparentemente foi uma operação destinada a

disfarçar ganhos de capital e que terminou no

CARF (Conselho Administrativo de Recursos

Fiscais). Não se sabe o desfecho.

É mencionado na Operação Recomeço, do

MPF, que investiga o escândalo com o Fundo

Postalis (clique aqui)[iii]. O casal montou uma

empresa de prateleira que, posteriormente foi

repassada para Ronald Levinsohn, envolvido

em escândalos graúdos nos anos 80, com sua

caderneta de poupança Delfim.

Também aparece em investigações da Receita

Federal, na Operação Lava Jato (clique

aqui)[iv].

O nome de Eduardo Duarte, no esquema da

Leros, é forte indicativo de empresas fictícias

ou em nome de laranjas.

Peça 2 – o caso da empresa Gastrading.

A Gastrading Comercializadora De Energias

S/A é uma empresa com capital social de R$ 1

milhão, e escritório na rua Gomes de

Carvalho.

Em 2017 conseguiu uma licença ambiental em

tempo recorde para construir uma usina

termoelétrica em Peruíbe, litoral paulista.

Segundo a rádio CBN, em agosto de 2017 o

Ministério Público Federal estranhou a rapidez

com que o projeto caminhava para aprovação

na Cetesb, sem consulta à população de

Peruibe (clique aqui) e instaurou inquérito civil

para acompanhar o licenciamento (clique

aqui). Ao mesmo tempo, a Câmara Municipal

de Peruíbe aprovou uma lei impedindo a

instalação da empresa. O caso repercutiu na

imprensa, assim como os riscos ao meio

ambiente, inclusive com a possibilidade de

formação de chuvas ácidas, conforme se

confere na entrevista do Repórter Brasil

(clique aqui).

Pergunta – No site do Verde Atlântico Energias

aparece que o projeto terá baixa interferência

nas unidades de conservação, mesmo com o

TGNL dentro de uma APA Marinha. Mas consta

a instalação de 10 km de gasoduto, de um

emissário submarino a 2 km da costa que vai

despejar 2.400 t/h de água quente no mar,

uma unidade de captação de 3.400 t/h de

água do mar a 4 km da costa, quebra mar de

900 metros que vai até o fundo do oceano,

mais o tráfego de embarcações (com risco de

acidentes e vazamentos), além da TGNL. Não

parece muita coisa para ser considerada baixa

interferência em um local, que é sempre bom

lembrar, é considerado uma APA Marinha?

Resposta – Haverá compensação para todos

os potenciais impactos que venham a ser

identificados com a instalação da usina.

A interferência do MPF e da Câmara de

Vereadores de Peruíbe surtiu efeito. E a

Cetesb acabou negando a licença ambiental.

Peça 3 – o jogo do licenciamento

O projeto Gastrading expôs de forma nítida os

negócios que se abrem quando se ganham

facilidades no licenciamento.

O projeto previa R$ 5,7 bilhões de

investimento total, a maior parte destinada à

usina, com R$ 4,3 bilhões, R$ 200 milhões

para a linha de transmissão de 86 quilômetros

a ser conectada em Cubatão, R$ 400 milhões

no gasoduto, que se conectaria na mesma

cidade e R$ 800 milhões para um terminal que

ficaria a 10 km da costa (clique aqui).

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Grupo de Comunicação

“Uma coisa é disputar o leilão da Aneel e a

outra é implantar o projeto”, disse Chiofetti

“Podemos até mesmo abrir mão do controle

operacional da usina, desde que tenhamos

uma participação significativa no projeto”,

indicou ele. “Mas temos a musculatura

financeira para nos habilitarmos no leilão sim”,

assegurou.

O capital social da empresa era de apenas R$

1,8 milhão. É evidente que o único capital de

que dispunha era o licenciamento

Peça 4 – o papel de Ricardo Salles

Durante o período em que o processo andou

de forma acelerada na Cetesb, o Secretário do

Meio Ambiente era Ricardo Salles, atual

Ministro do Meio Ambiente.

Menos de um mês após o MPF instaurar o

inquérito civil, Salles pediu demissão da

Secretaria do Meio Ambiente (clique aqui).

Saiu com outro inquérito do Ministério Público

Estadual nas costas, acusado de ter

transformada a pasta em uma advocacia

administrativa. Nela, “Bruna Alves Carneiro,

esposa do secretário adjunto, assinava

petições, e Antônio Velloso Carneiro e Ricardo

de Aquino Salles atuavam na interlocução com

autoridades públicas”.

Mesmo Ricardo Salles não estando no contrato

social, no entanto, o MP acreditava que ele

seria um dos donos do escritório (clique aqui).

O resumo do caso, preparado pelo MPE, era

definitivo[v]

Em 19 de dezembro de 2018, Salles foi

condenado pela Justiça paulista por fraudar o

processo do Plano de Manejo da Área de

Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê

(clique aqui).

Estava aprovado para se tornar Ministro do

Meio Ambiente de Bolsonaro.

Leia também: Senado cria comissão para

investigar escândalo de Itaipu que respinga

em Bolsonaro

Peça 5 – a jogada no Paraguai

Para a jogada no Paraguai, a Leros montou

parceria com o suplente de senador Alexandre

Giordano (PSL). Ele é proprietário de uma

empresa concorrente.

Enfim, há um vastíssimo material para que o

MPF, a Receita, o COAF e a Polícia Federal

possam agir, visando prevenir os grandes

negócios que estão sendo montados, em cima

do desmonte da fiscalização ambiental por

Ricardo Salles.

Sugere-se especial atenção com processos de

energia e mineração em áreas de preservação.

A propósito, o grupo Leros também montou

uma Leros Minning.

Notas

[i] Sócios de Eduardo Duarte : Jorge Manuel

Lopes Almeida, Claudia Yuko Sato Duarte,

Paulo Sergio Ivo Dos Santos, Simone Burck

Silva, Aluir Julio Brandalize, Rubens Gerigk,

Matheus Rodrigues Duarte, Vinicius Aguillar

Duarte, Carolina Duarte, Elizandra Cardoso

Legnani, Fernanda Cristina Barbosa, Adriana

Cristina Da Rocha Koch, Rosemeri Vandresen

Duarte, Edson Roni Koch, Jeane Macieira

Pinheiro Duarte, Carlos Gregorio Telleria,

Alexandre Antabi

[ii]

[iii] Simone Burck Silva e Eduardo Duarte,

ouvidos em sede policial (f. 423-426),

esclareceram que apenas emprestaram o

nome para a constituição da empresa RIO

GUARDIANA PARTICIPAÇÕES S/A, que

posteriormente se transformou na empresa

GALILEO ADMINISTRAÇÃO. O próprio MÁRCIO

ANDRÉ, aliás, admite que a empresa RIO

GUARDIANA era de “prateleira”.

[iv] “Sobre EDUARDO DUARTE, chama

atenção o fato dele aparecer no CNPJ como

sendo, ou tendo sido, responsável legal

perante o CNPJ por nada menos que 150

Page 47: LIPPING - Microsoft...4 Grupo de Comunicação ENTREVISTAS Veículo: Rádio Prudente Data: 13/08/2019 Entrevista com Marcos Penido, Secretário Estadual do Meio Ambiente

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Grupo de Comunicação

empresas, e como sócio administrador,

presidente ou diretor de 100 empresas, a

grande maioria participações societárias tendo

como atividade serem holdings de instituições

financeiras, a exemplo da RIO MEGA

PARTICIPAÇÕES. Grande número de empresas

também aparece vinculado a SIMONE BURK

SILVA. Diversas empresas do grupo familiar

de JORGE LUZ tem como sócio pioneiro

EDUARDO DUARTE, (acompanhado de outros

como SIMONE BURK, VINICIUS AGUILLAR

DUARTE e ROGÉRIA DE CASSIA PINSARD),

que parece produzir um espécie de criadouro

de empresas para venda. São exemplos ainda

as empresas LUZ PARTICIPAÇÕES, SEVEN

PARTICIPAÇÕES, e empresas de MARIA DE

NAZARÉ (HERAKLION PARTICIPAÇÕES,

PREMIUM FUNDS ADMIN DE RECURSOS,

MINDELT ASSESSORIA E PLANEJ, CENTRAIS

EOLICAS DE CAETITE)”.

[v] “Pelo que consta dos documentos

juntados, Ricardo Aquino Salles, mais

conhecido como RICARDO SALLES, no período

que intermediou sua saída da função de

secretário particular do governador Geraldo

Alckmin e a assunção do cargo de Secretário

Estadual do Meio Ambiente, teria sido

contratado pela empresa BUENO NETO para

exercer a atividade de “interlocutor” desta

junto a órgãos e funcionários públicos

incumbidos de analisar questões de seu

interesse.

Para instruir as alegações constantes na

representação, foram juntadas cópias de

procedimento disciplinar perante órgão

especial do Tribunal de Justiça de São Paulo

(autos 2270253-73.2015.8.26.000) no qual se

apurou irregularidades na atuação do Dr.

Ulysses de Oliveira Gonçalves Júnior, juiz de

direito, que teria sido contatado por RICARDO

SALLES para interceder junto ao Dr.

Guilherme Madeira Dezém, juiz da 44.ª Vara

Ovel da C.apital para que o recebesse.

Segundo consta, ao telefonar para o Dr.

Guilherme, o Dr. Ullisses teria noticiado que

RICARDO SALLES seria um advogado ligado

ao governo do Estado, o que fez com que o

primeiro o recebesse, acreditando que fosse a

respeito de alguma decisão de interesse

coletivo que havia proferido.

Ocorre que o interesse de RICARDO SALLES

consistia em obter informações sobre um

processo que tramitaria perante a 44.ª Vara

Cível da Capital, na qual o grupo BUENO

NETTO buscava a anulação de uma sentença

arbitral, que o havia condenado a pagar

elevadíssima importância em dinheiro à

empresa SPPATRIM.

Consta ainda, na representação, cópia da

portaria de inquérito civil 74/2016 (doe. 47)

na qual se apura a prática de crimes de

improbidade administrativa praticados por

RICARDO SALLES, dentre outros, visando

beneficiar o grupo Bueno Netto que atua na

construção civil.

Leia também: O ensaio geral da frente ampla

democrática, por Orlando Silva

Na portaria e questão, bem como nas

informações prestadas pelo contábil Rodney

Ramos (doe. 29), consta a notícia de que nos

autos, posteriormente remetidos à 9.ª Vara

Criminal Federal (crimes contra o sistema

financeiro nacional e lavagem de dinheiro por

representantes do grupo BUENO NETIO), foi

solicitada a realização de um laudo pericial

contábil.

O perito supra foi encarregado de realizá-lo, o

que fez com brevidade, uma vez que a

requisição se deu em 29/06/2015 e a

conclusão, em 21/ 07/ 2015.

Em razão da celeridade da realização da

perícia em questão, RICARDO SALLES, ainda

“interlocutor” do grupo BUENO NETIO

representou o perito perante a Corregedoria

de Polícia.

A pressão exercida por RICARDO SALLES

contra o perito Rodney Ramos, deu-se no

mesmo contexto em que este passou a

receber ligações de um outro perito lotado em

outro núcleo do IC – que dizia irmão do

Delegado Corregedor de uma loja maçônica –

que exigia uma retratação do laudo

desfavorável aos interesses da BUENO NETIO,

pois do contrário “usariam” toda a máquina

para fazer sua cabeça rolar.

As ligações eram frequentes, chegando a dez

por dia.

O inquérito em questão foi avocado pela

Corregedoria da Polícia quando então se

determinou que o perito Rodney Ramos

complementasse a perícia, com a observação

de que fizesse “uma nova e moderada análise

de todo o conteúdo documental”.

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Grupo de Comunicação

Por conta das sucessivas pressões e ameaças

contra o perito, o fato foi levado ao

conhecimento do Judiciário, que determinou

uma Comissão Técnica de Análise e Estudo do

laudo pericial, concluindo pela perfeição deste.

Há notícias nos autos de que dois delegados

que atuaram no feito supra foram afastados.

Além das informações supra, nos documentos

noticiados na mídia, há referências à

suspensão de licenças ambientas expedidas

pela Cetesb quanto ao megaempreendimento

denominado “Parque Global”, realizado pelo

grupo BUENO NETTO. Embora se tratasse de

um único empreendimento, não houve estudo

prévio de impacto ambiental e a expedição de

uma única licença, mas ao contrário, várias,

considerando cada uma delas, prédios isolados

que formariam o complexo do parque.

Em matéria jornalística juntada na mídia que

acompanha a representação, questiona-se o

fato de RICARDO SALLES, pessoa

sabidamente ligada ao Grupo BUENO NETTO,

ter assumido a Secretaria de Estado do Meio

Ambiente, sob cujo comando encontra-se

justamente a Cetesb, cujas licenças suspensas

beneficiavam dolosamente ou não, o grupo.

Também consta a notícia de que o jornal Folha

de Dourados teria publicado matéria

relacionada ao afastamento de delegados no

inquérito remetido à 9.ª Vara Criminal Federal

e ainda, que perante a Receita Federa l havia

expediente visando apurar o súbito

enriquecimento de RICARDO SALLES.

Uma funcionária da Secretaria do Meio

Ambiente, Jéssica de Almeida Baldoni teria

contatado o jornal para a remoção da

reportagem (docs. 36/40) Há notícias ainda,

através de redes sociais quanto ao súbito

enriquecimento de RICARDO SALLES,

ostentado através de viagens e aquisição de

um iate.

Embora a representação não deixe explícito,

fornece elementos para se suspeitar de que a

assunção do cargo de Secretário Estadual do

Meio Ambiente por RICARDO SALLES, esteja

relacionada à mesma função que sempre

desempenhou, qual seja, “interlocutor” do

grupo Bueno Netto.

Todos os fatos noticiados já foram apurados

em inquéritos e processos judiciais, mas até

onde se tem notícia, não especificamente em

relação ao crime de advocacia administrativa.”

https://jornalggn.com.br/artigos/xadrez-do-

caso-paraguai-e-as-jogadas-ambientais-de-

ricardo-salles-por-luis-nassif/

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 São Paulo

Data: 13/08/2019

Ataques de morcegos aumentam 54% em

São Paulo em 2019

Religiosos têm sofrido ataques ao visitar

templo improvisado em área de proteção

ambiental na Zona Leste.

Por Marcelo Poli, SP1 — São Paulo

Casos de mordidas de morcego crescem em São Paulo

A cidade de São Paulo registrou, até agosto

deste ano, 164 casos de ataques de morcegos,

segundo a Coordenadoria de Vigilância em

Saúde (Covisa). O número representa um

aumento de 54% em relação aos 106 casos

registrados em todo o ano de 2018,

Em Cidade Tiradentes, na Zona Leste da

capital, 9 pessoas deram entrada em hospitais

por mordidas do animal. Os casos são

preocupantes, uma vez que os morcegos

podem transmitir raiva. Casos da doença, no

entanto, não são registrados na capital desde

1981.

Ataque de morcegos em SP — Foto:

Reprodução/TV Globo

Uma das explicações para o aumento dos

ataques é a presença de humana no habitat

natural dos morcegos. Em Cidade Tiradentes,

isso vem ocorrendo porque religiosos estão se

encontrando para orar em uma área de

preservação ambiental.

Monte de orações

Embora uma placa da Companhia de

Desenvolvimento Habitacional e Urbano

(CDHU) avise que a área é de preservação

ambiental, religiosos usam trilhas para chegar

até o local conhecido como “Monte de

Orações”, onde a entrada não é controlada.

Quem mora próximo ao local afirma que o

templo improvisado é frequentado há mais de

10 anos. “Na sexta à noite o movimento aqui

é bem grande mesmo. Essa rua fica

completamente cheia de carros, os dois lado

da outra ali lateral também, cheia de carro”,

diz um morador.

Uma amiga da auxiliar de enfermagem

Raimunda Barbosa foi mordida durante uma

oração. “Ela sentiu uma picada e começou a

sangrar. Sangrou bastante”, afirma.

Por causa dos ataques, um grupo também

mudou a rotina de visitas“. Tem bastante

morcego, sim. As irmãs até pararam de vir à

noite por causa dos morcego”.

O terreno de um milhão de metros quadrados

foi comprado pela CDHU na década de 90. Da

área total, 30% são reserva ambiental.

“O que está acontecendo é um uso indevido

pelas pessoas de uma área de proteção

ambiental. Se tivesse que haver um

impedimento, teria que ser um por força

policial. A CDHU não tem autoridade para

fazer isso. O que a gente faz é uma orientação

prévia das coisas que não podem acontecer

Page 50: LIPPING - Microsoft...4 Grupo de Comunicação ENTREVISTAS Veículo: Rádio Prudente Data: 13/08/2019 Entrevista com Marcos Penido, Secretário Estadual do Meio Ambiente

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Grupo de Comunicação

nesse trajeto das pessoas”, afirma o diretor

financeiro da CDHU, Nedio Rossélio Filho.

Segundo ele, a área deve sair do controle da

companhia.”A CDHU vai fazer a doação dessa

área para a área de ambiental do estado. É lá

na Fundação Florestal que vai ser definido o

que vai poder ser feito nessa área, que tipo de

uso vai dar”, afirmou.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde

informou que capturou um morcego em

Cidade Tiradentes. O animal foi encaminhado

para exame de raiva e a análise ainda não

terminou. Matar morcego é crime ambiental e

rende multa e até prisão, nos casos mais

graves.

https://g1.globo.com/sp/sao-

paulo/noticia/2019/08/13/ataques-de-

morcegos-aumentam-54percent-em-sao-

paulo-em-2019.ghtml

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Data: 14/08/2019

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Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO Painel: Com Lava Jato sob pressão, ala

radical do bolsonarismo tenta alavancar

protesto contra o STF

Ideia fixa Integrantes da ala mais radical do

bolsonarismo tentam alavancar nas redes sociais

uma convocação para protestos contra o

Supremo. As postagens chegaram a membros do

Judiciário e assustaram pela agressividade das

peças que estão sendo usadas para mobilizar as

pessoas. Um dos vídeos que viralizou faz um mix

de discursos de youtubers de direita e do escritor

Olavo de Carvalho. No filme, eles pregam “o

expurgo dos 11 cães que estão no STF” e falam,

de novo, no fechamento do tribunal.

DNA

O vídeo tem uma sequência considerável de

insultos aos ministros e ao próprio STF. Ele foi

criado por um homem que já colaborou com

peças para um perfil chamado “República de

Curitiba”, dedicado a enaltecer a Lava Jato.

Jogos mortais

Em algumas passagens do filme, fotos de

ministros do Supremo são manchadas com

sangue, e imagens de todo o plenário são

tingidas de vermelho.

Fora dessa

Pessoas próximas a Jair Bolsonaro dizem saber

da convocação dos atos, mas estão decididas a

não dar força a movimentos contra o STF. O

presidente da corte, Dias Toffoli, é hoje visto em

Brasília como a autoridade mais próxima do

Planalto.

Mão de Deus

Foi de Toffoli a decisão que paralisou

investigações contra Flavio Bolsonaro —e outros

inquéritos que usavam dados do Coaf e da

Receita sem o aval da Justiça.

Ação e reação

A nova ofensiva sobre o Supremo coincide com a

crescente pressão institucional do Legislativo e

do Judiciário sobre integrantes da Lava Jato de

Curitiba que tiveram conversas reveladas pelo

The Intercept Brasil.

Meia palavra basta

Para integrantes do Conselho Nacional do

Ministério Público, Raquel Dodge deu recados

claros à força-tarefa da Lava Jato em Curitiba,

nesta terça (13), em sessão do órgão. A

procuradora-geral fez questão de destacar que

todos, inclusive integrantes do MPF, estão

sujeitos aos limites da lei.

Tome nota

Na conversa que teve com Mario Bonsaglia, o

primeiro colocado na lista tríplice dos

procuradores para a PGR, o presidente Jair

Bolsonaro defendeu fronteiras entre os Poderes

e, de novo, condenou foco em temas como

minorias e direitos humanos.

Ginástica

Bonsaglia respondeu que seria possível conciliar

as ideias de Bolsonaro com o que prevê a

Constituição.

Estranho no ninho

Integrantes do PSDB arrematam os últimos

detalhes que devem selar a migração de

Alexandre Frota, recém-expulso do PSL, para o

tucanato. No partido de Bolsonaro, o discurso é o

de que Frota recebeu promessas de espaços no

governo de SP, comandado por João Doria.

Filho é teu?

A prisão do sindicalista José Avelino Pereira pela

PF, em SP, despertou interesse em quem

acompanha a movimentação de Márcio França

(PSB), ex-governador do estado e cotado para

disputar a prefeitura da capital. Avelino é filiado

ao PSB e próximo do possível candidato.

Dieta forçada

A limpeza no conteúdo da medida provisória da

liberdade econômica foi uma iniciativa do

Ministério da Economia, que sugeriu a derrubada

de dois terços das emendas inseridas no texto. A

MP, que tinha 14 artigos originalmente, chegou a

ter 60.

Secos e molhados

Técnicos da Economia apelidaram a medida

provisória de “projeto Tamar”, dado o elevado

número de jabutis —espécie parente das

tartarugas— que havia sido enxertado no texto.

É meu

Parte do governo tomou gosto pela MP da

liberdade econômica após elogios de

interlocutores nos EUA. Ela seria a primeira

proposta gestada integralmente pela gestão atual

e com contornos 100% liberais.

Visita à Folha

Maria Silvia Bastos, presidente do conselho

consultivo da Goldman Sachs Brasil, visitou a

Folha nesta terça (13), onde foi recebida em

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Data: 14/08/2019

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Grupo de Comunicação

almoço. Estava acompanhada de Paula Moreira,

diretora da área comercial da mesa de renda

fixa; Daniel Motta, diretor da área de negociação

das mesas de renda fixa e renda variável; Juliano

Arruda, diretor da área comercial da mesa de

renda variável para a América Latina; Rodolfo

Soares, co-diretor da área de banco de

investimentos; e Alethea Batista, assessora de

imprensa.

TIROTEIO

Priorizamos a agenda econômica, mas a

recriação da CPMF, derrubada por iniciativa do

DEM, é pauta da maldade

Do líder do Democratas na Câmara, Elmar

Nascimento (BA), sobre a proposta do secretário

da Receita que prevê tributo similar à CPMF

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/08/14/c

om-lava-jato-sob-pressao-ala-radical-do-

bolsonarismo-tenta-alavancar-protesto-contra-o-

stf/

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Data: 14/08/2019

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Grupo de Comunicação

Mônca Bergamo: Caso da única sobrevivente

da Casa da Morte na ditadura volta a ser

analisado na Justiça

Um sargento reformado é acusado de sequestrar

e estuprar Inês Etienne Romeu

Um dos casos mais emblemáticos de tortura na

ditadura militar voltará a ser analisado pelo TRF-

2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) nesta

quarta (14): nele, um sargento reformado é

acusado de sequestrar e estuprar Inês Etienne

Romeu na Casa da Morte, em Petrópolis, no Rio,

na década de 1970.

LUZ

Etienne foi a única sobrevivente entre os presos

políticos levados à casa, que funcionava como

centro de tortura.

TEU ROSTO

Nos relatos, Etienne, que morreu em 2015, acusa

o sargento reformado Antônio Waneir Pinheiro de

Lima. Ele diz que era o caseiro do imóvel, esteve

com ela —mas nega os crimes.

BORRACHA

A Justiça do Rio, em primeira instância, arquivou

a denúncia, invocando a Lei de Anistia.

BORRACHA 2

O desembargador Paulo Espírito Santo seguiu o

mesmo entendimento. A desembargadora

Simone Schreiber, ao pedir vista, em julho,

sinalizou que divergirá dele. O caso será

analisado ainda por um terceiro magistrado,

Gustavo Arruda.

EU GARANTO

O círculo próximo de Jair Bolsonaro recebeu a

informação de que Sergio Moro teria as portas

abertas no governo João Doria, de SP, caso a

crise entre o ministro e o presidente não fosse

contornada.

EPA!

A informação deixou o grupo apreensivo.

ESTRELA

Uma parte da cúpula do PT está segura de que

José Eduardo Cardozo será convencido a sair

candidato a prefeito de SP. O ex-presidente Lula

abraçou a ideia e enviou novos recados a ele na

terça (13).

PARALELA

O plano B seria buscar uma frente com outros

partidos em torno até de um candidato de outra

legenda. O ex-governador Márcio França (PSB-

SP) surge como nome natural.

GANGORRA

Ele teve 58% dos votos na capital quando

disputou o governo, em 2018 —contra 42% de

João Doria, que tirou a diferença no interior e

venceu a eleição.

GARFO E FACA

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (à

esquerda) foi recebido pelo presidente da Fiesp,

Paulo Skaf (centro), para jantar na sede da

federação, na segunda (12); o desembargador

Mário Devienne Ferraz (à direita) esteve lá.

BOLSA

Mulheres brancas ganham em média 76% do

rendimento obtido por homens brancos; homens

negros, 68%; e mulheres negras, 55% do salário

pago a brancos do sexo masculino.

BOLSO

As informações são do Observatório da Igualdade

no Trabalho, que o Ministério Público do Trabalho

lança na quinta (15) em parceria com a

Organização Internacional do Trabalho.

BECA

O estudo aponta que no Brasil o rendimento

mensal de mulheres na economia formal é, em

média, de R$ 2.700, enquanto o de homens é de

R$ 3.200. Em cargos de direção no setor privado,

o salário deles é em média R$ 10 mil superior ao

delas.

TANQUE...

A Fundação Procon-SP multou a Ipiranga

Produtos de Petróleo S.A. em R$ 6,4 milhões.

Segundo o órgão, a empresa estaria induzindo o

consumidor ao erro sobre o preço dos

combustíveis.

...VAZIO

O Procon afirma que são disponibilizados

materiais anunciando desconto de 5% sem

deixar claro que a oferta é válida somente para

usuários do aplicativo Abastece Aí, vinculado à

empresa.

DE ACORDO

A Ipiranga diz que ainda não foi notificada e que

os materiais de divulgação já foram objeto de

análise por órgãos de defesa do consumidor de

outros estados, “que entenderam correta essa

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Data: 14/08/2019

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Grupo de Comunicação

publicidade e em conformidade com as normas

do código brasileiro de defesa do consumidor”.

GOTAS

O prefeito Bruno Covas, de SP, decretou que as

UBS (Unidades Básicas de Saúde) do município

deverão oferecer a terapia de florais como

tratamento.

EQUILÍBRIO

O decreto publicado na terça (13) considera a

terapia como uma prática “não medicamentosa”

que “utiliza essências derivadas de flores” para

“atuar nos estados mentais e emocionais” do

paciente.

TE VI NA TV

A cineasta Laís Bodanzky guiará o passeio

batizado São Paulo Audiovisual. O tour ocorre no

sábado (17) às 10h e percorrerá 20 pontos da

capital paulista usados como cenário em

gravações de novelas, clipes, séries e filmes —

como “Black Mirror” e “Ensaio Sobre a Cegueira”.

As inscrições são feitas no site da Jornada do

Patrimônio.

BOEMIA

O bar Astor vai abrir a sua terceira casa em SP.

O novo ponto será inaugurado neste ano na

esquina das ruas Oscar Freire e Peixoto Gomide.

SANTO DE ASSIS

As atrizes Regina Duarte e Nicette Bruno foram à

estreia da peça “Francesco”, protagonizada pelo

ator Paulo Goulart Filho, no Centro Cultural

Banco do Brasil, em SP, na segunda (12). O

diretor Rafael Primot e o figurinista Fábio

Namatame compareceram.

CURTO-CIRCUITO

O advogado Erasmo Valladão dá a palestra O

Regime de Invalidades no auditório do escritório

Warde Advogados. Nesta quarta (14), em São

Paulo.

A empresária Cecília Soutto Mayor inaugura a

grife Boutonniere Lapelas, em Pinheiros, nesta

quarta (14).

O Senac Lapa Faustolo, em São Paulo, recebe o

evento Senac Moda no dia 22 de agosto, das 9h

às 18h.

O aplicativo Rappi lançou um serviço de doação

rápida para a ONG AACD.

com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI,

GABRIEL RIGONI e VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/08/caso-da-unica-sobrevivente-da-

casa-da-morte-na-ditadura-volta-a-ser-

analisado-na-justica.shtml

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Data: 14/08/2019

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Uso de biocombustível na Ásia pode elevar

'meio Brasil' a demanda anual por etanol

Última safra brasileira atingiu 33,1 bi de litros;

demanda imediata de países asiáticos pode

chegar a 19,4 bi de litros de etanol

Luís Freitas

CAMPINAS

O ano de 2020 sinaliza um avanço no mercado

de etanol brasileiro. A indústria nacional do setor

se anima com a possibilidade de China, Índia e

Filipinas passarem a adotar o E10, a gasolina

com 10% de álcool. Outro potencial grande

consumidor, a Tailândia, pode passar a utilizar

um combustível com 20% de álcool.

O uso do etanol como alternativa energética mais

limpa aos combustíveis fósseis é uma tendência

mundial. Somente nestes quatro países asiáticos,

a implantação do E10 e do E20 provocaria uma

demanda adicional imediata de 19,4 bilhões de

litros de etanol por ano.

A última safra brasileira, encerrada em março,

bateu recordes e atingiu 33,1 bilhões de litros.

Ou seja, a Ásia, a partir do ano que vem, pode

gerar uma demanda de mais de "meio Brasil" de

etanol.

Produtores e agentes ligados ao mercado de

etanol tratam a possível demanda asiático com

cautela, porque ainda não é certo que os países

ampliem o percentual de uso do biocombustível.

"Mas somente essa sinalização já é

extremamente positiva", afirma Plínio Nastari,

CEO da consultoria Datagro e integrante do CNPE

(Conselho Nacional de Política Energética).

Segundo ele, mais do que um novo —e

gigantesco— mercado para as exportações

brasileiras, a abertura dos países asiáticos criaria

um novo ambiente para a transferência de

tecnologia e incontáveis benefícios indiretos.

"A Fiat/Chrysler, por exemplo, planejava abrir

uma nova planta para o desenvolvimento de

motores na China, mas mudou para Minas Gerais

porque viu aqui o potencial de expansão da

energia limpa", diz Nastari.

Porém, antes de pensar no mercado asiático, a

indústria brasileira do etanol precisa arrumar a

casa.

A produção, embora crescente, ainda não é

suficiente para atender a demanda interna. Dos

33,1 bilhões de litros da última safra, apenas 1,7

bilhão (0,5%) foi exportado.

O país ainda precisa importar etanol —

principalmente dos Estados Unidos, que tem

produção excedente. No ano passado, foram

1,753 bilhão de litros comprados do exterior, o

mesmo volume exportado na última safra.

Nastari diz que o mercado nacional ainda se

recupera do período 2011/2014, quando houve

controle de preços pela Petrobras, o que acabou

pressionando os valores do etanol para baixo.

Uma ajuda para essa recuperação poderá vir do

RenovaBio, nome dado à Política Nacional dos

Biocombustíveis, que passará a vigorar em

janeiro de 2020.

O principal objetivo é reduzir as emissões de gás

carbônico, estimulando o aumento da produção e

do consumo de energias renováveis.

A meta estabelecida pelo programa é que até

2029 a matriz de combustíveis do país terá de

diminuir em 11% as emissões de gases

poluentes em relação ao registrado em 2018, ano

fixado como referência para o plano. Na média, a

emissão chegou a 74,25 gramas de gás

carbônico equivalente para cada megajoule de

energia. O objetivo para daqui a dez anos é

baixar a marca para 66,1.

"Essa é uma demanda do mercado. Os

consumidores e os investidores querem

combustíveis menos poluentes", diz o presidente

da Unica (União da Indústria de Cana-de-

Açúcar), Evandro Gussi, ex-deputado federal,

autor do projeto que criou o RenovaBio.

A usina que se inscrever no programa deverá ser

certificada por uma firma inspetora, cadastrada

na ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás

Natural e Biocombustíveis). Na certificação, as

usinas farão um inventário das emissões de

carbono de suas operações, desde o manejo do

plantio de cana até as emissões da frota de

carros e caminhões da empresa.

A unidade inspecionada receberá um certificado

com uma nota de eficiência energético-ambiental

que poderá ser convertido em créditos de

descarbonização —chamados de CBios—, que

terão validade de três anos.

A quantidade de créditos leva em consideração o

volume de etanol produzido. Cada CBio

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corresponde a uma tonelada de carbono que

deixa de ir para a atmosfera com a utilização de

biocombustível em lugar do combustível fóssil.

Na prática, o papel nada mais é que um lastro

ambiental, que poderá ser negociado em bolsa e

será uma nova fonte de receitas para as usinas.

Com o RenovaBio, a produção nacional de etanol

deve aumentar para 48 bilhões de litros em

2029. Para isso, as usinas deverão investir de R$

60 bilhões a R$ 70 bilhões na próxima década. "É

animador, mas também um grande desafio", diz

Gussi.

Como se o mercado do etanol já não tivesse os

seus próprios obstáculos, há ainda um outro

componente para tornar essa equação mais

complexa: o açúcar. Nos últimos dois anos, a

produção nacional de etanol só foi grande porque

não estava sendo vantajoso produzir açúcar —

subsídios do governo indiano para o açúcar local

geraram uma superprodução que derrubou seu

preço.

"As últimas safras estão mais alcooleiras porque

não foi interessante produzir açúcar", resume

Marcos Jank, professor sênior de agronegócio

global do Insper.

Com os preços pouco remuneradores, o setor

deixou de produzir quase 10 milhões de

toneladas de açúcar e de exportar 8 milhões de

toneladas na safra 2018/2019. Com isso, 64,3%

da cana processada foi destinada ao etanol.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/08

/uso-de-biocombustivel-na-asia-pode-elevar-

meio-brasil-a-demanda-anual-por-etanol.shtml

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Data: 14/08/2019

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A Esplanada tingida de jenipapo e urucum

Marcha das Mulheres Indígenas leva beleza a

Brasília

Opinião: Maria Paula Fidalgo

Brasília amanheceu envolvida por cantos

indígenas nesta segunda-feira (12): 1.500

mulheres de 115 diferentes povos, vindas de 25

estados, saíram do acampamento em frente à

Funarte, dando inicio à primeira Marcha das

Mulheres Indígenas.

O destino, foi o prédio da Sesai (Secretaria

Especial de Saúde Indígena), onde fizeram uma

ocupação pacífica, porém muito firme, deixando

claro que não irão aceitar a municipalização da

saúde pública indígena. Reivindicação justa;

afinal, elas não querem ter que ir para hospitais

quando estiverem doentes, definitivamente não

querem ser tratadas com antibióticos e muito

menos serem submetidas a procedimentos

cirúrgicos invasivos, como a prática de

cesarianas, que no Brasil já ultrapassa o número

de partos naturais.

Elas cantaram, dançaram e fizeram falas

emocionantes, que comoveram profundamente

quem presenciou o ato, demonstrando que, em

nossa humanidade, somos todos um.

Eu estava lá e marchei com elas. Primeiro por

uma questão de sororidade: levar meu apoio a

essas mulheres tem um significado importante

para mim. Um sinal dos novos tempos em que o

feminismo se constitui nas relações de afeto e

sustentação entre mulheres e suas causas,

mesmo as que não estejam diretamente

relacionadas. Portanto, acompanhar essas

mulheres em uma caminhada pacífica representa

tanto um apelo ao respeito e à preservação dos

seus hábitos e costumes quanto aos meus

próprios.

E mais ainda porque acho decepcionante a forma

como nós, brasileiros, lidamos com nossa

herança indígena. Sem compreender o valor dos

ritos de passagens, da sabedoria ancestral e suas

sutilezas na interface que se dá de forma

subjetiva entre os povos e a floresta.

Infelizmente, em nosso universo urbano, poucos

têm maturidade simbólica para alcançar o

significado disso.

Nem a sabedoria no uso das ervas medicinais,

nós, brancos, conseguimos validar! Precisamos

que algum laboratório europeu venha buscar em

nossa exuberante biodiversidade algum principio

ativo que, depois de devidamente patenteado e

sintetizado, possa representar uma esperança de

cura ao voltar para nós por preços abusivos nas

prateleiras das farmácias —fato que reproduz

indefinidamente nossa triste condição de

colonizados, também conhecida como “complexo

de vira-latas”.

Talvez estejamos mesmo falhando enquanto

nação ao negar o valor que o legado de nossos

povos originários nos oferece e insistindo em

buscar nos protocolos europeus e norte-

americanos soluções para a saúde publica

brasileira.

Em se tratando de mulheres empoderadas,

marchando para que suas necessidades sejam

atendidas, dificilmente iremos encontrar tanta

beleza em qualquer outra marcha mundo afora —

seja pelo colorido intenso dos tons avermelhados

de suas peles, das penas de seus cocares, das

contas de suas miçangas ou pela luz que emana

da naturalidade de suas vidas.

Do prédio da Sesai, elas foram recebidas pelo

ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, de

onde seguiram para o gabinete da ministra

Cármen Lúcia, no Supremo. Lá, de mulher para

mulher, pediram respeito à Constituição na

demarcação de seus territórios.

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Data: 14/08/2019

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Grupo de Comunicação

Nesta terça-feira (13), segundo dia de marcha, o

tema foi educação e mais 1.500 mulheres

indígenas chegaram de suas tribos. Essas 3.000

mulheres se juntam à Marcha das Margaridas, na

quarta-feira (14), unindo suas vozes às mais de

50 mil mulheres campesinas, quilombolas,

trabalhadoras rurais e integrantes do MST.

Salvem nossas guerreiras que protegem nossas

matas, enriquecem nossa cultura e resistem

transformando luta em melodias, fazendo o

mundo todo saber que seu território é seu corpo,

seu espírito!

Haux, Haux, Haux!

Maria Paula Fidalgo

Psicóloga, mestre em processos de

desenvolvimento humano e saúde pela

Universidade de Brasília, fundadora da ONG Uma

Gota no Oceano, atriz e escritora

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/08/

a-esplanada-tingida-de-jenipapo-e-urucum.shtml

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Data: 14/08/2019

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Grupo de Comunicação

ESTADÃO Frente Parlamentar Ambientalista apresenta

proposta alternativa de lei de licenciamento

Proposta retoma pontos alterados pelo relator do

projeto de lei, Kim Kataguiri (DEM-SP) que, na

visão de cientistas, ambientalistas e servidores

ambientais, praticamente extinguem a

necessidade de licenciamento para várias

atividades

Giovana Girardi

Diante das críticas às mudanças feitas pelo

deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) ao projeto de

Leia Geral do Licenciamento Ambiental, do qual

ele é relator, a Frente Parlamentar Ambientalista

apresenta nesta quarta-feira, 14, um parecer

alternativo, recuperando alguns pontos alterados

por Kataguiri e que, na visão de cientistas,

ambientalistas e servidores ambientais,

praticamente extinguem a necessidade de

licenciamento para várias atividades, tornando o

processo quase uma exceção.

A proposta, obtida pelo Estado, é assinada por

Nilto Tatto (PT-SP), presidente da Comissão de

Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

da Câmara, Rodrigo Agostinho (PSB-SP) e Talíria

Petrone (PSOL-RJ). Eles retomam, por exemplo,

a inclusão dos impactos indiretos na área de

influência de determinados empreendimento, a

fim de permitir ao poder público mensurar

sobrecargas em serviços a partir da realização

dessas obras.

Na última quinta-feira, 8, ao apresentar sua

quarta versão do texto, Kataguiri havia excluído

do processo de licenciamento os impactos

indiretos causados, por exemplo, por

empreendimentos de infraestrutura. O deputado

foi procurado pela reportagem nos últimos dois

dias, mas não respondeu aos pedidos de

posicionamento.

Em nota divulgada na segunda-feira, um grupo

de 84 organizações ambientalistas, indigenistas e

ligadas a outras comunidades tradicionais e a

lutas sociais (como Conselho Indigenista

Missionário, Greenpeace, Instituto

Socioambiental, Observatório do Clima, SOS

Mata Atlântica e WWF-Brasil), apontou queo

deputado demista “deu uma guinada de 180

graus, rompeu acordos anteriormente firmados e

apresentou, de última hora, um substitutivo que

torna o licenciamento exceção, em vez de regra,

comprometendo a qualidade socioambiental e a

segurança jurídica das obras e atividades

econômicas com potencial de impactos e danos

para a sociedade”.

A proposta da frente ambientalista delimita a

possibilidade de licença ambiental por adesão e

compromisso (LAC) apenas a empreendimentos

de baixo impacto ambiental e baixo risco

ambiental. Outro ponto bastante criticado no

projeto de Kataguiri que os deputados

ambientalistas sugerem retomar é a definição de

quais empreendimentos são sujeitos a

licenciamento ambiental obrigatório, proibindo

Estados e municípios de dispensarem licenças.

Para as ONGs, essa modificação poderia criar

“uma guerra anti-ambiental entre entes

federativos para atrair investimentos”.

A frente defende ainda a exclusão do artigo que

permite ao empreendedor decidir sobre

condicionantes ambientais. Na visão dos

deputados, isso obrigaria o poder público a emitir

licenças, resultando em possíveis judicializações.

Eles propõem que o licenciamento de serviços e

obras direcionados à melhoria, modernização ou

ampliação de capacidade deve ser precedido de

apresentação de relatório de caracterização do

empreendimento.

Pela proposta, ficam excluídas as facilitações ao

licenciamento ambiental de empreendimentos

agropecuários – principal ponto defendido pela

Frente Parlamentar da Agropecuária. E são

recompostas as autoridades envolvidas, como

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Data: 14/08/2019

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Grupo de Comunicação

Funai, Fundação Cultural Palmares, órgãos de

gestores de unidades de conservação, órgãos de

proteção do patrimônio histórico e cultural e

órgãos de saúde, que tinham sido retirados no

projeto de Kataguiri.

“Desburocratização não deve ser confundida com

o fim de salvaguardas e proteções ambientais

importantes em empreendimentos que causam

impacto sobre ecossistemas e populações

afetadas”, dizem, em nota que acompanha a

proposta.

“Queremos discutir alternativas com os

parlamentares da Câmara dos Deputados,

inclusive com o presidente Rodrigo Maia, e

conclamamos a mobilização da sociedade para

evitar a aprovação de uma lei que ao invés de

equacionar adequadamente os desafios da

sustentabilidade do processo de

desenvolvimento, sirva apenas para gerar

insegurança jurídica, vulnerabilidade à produção

nacional e distanciamento entre os objetivos das

atividades produtivas e da proteção ambiental”,

complementam.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/blogs/a

mbiente-se/frente-parlamentar-ambientalista-

apresenta-proposta-alternativa-de-lei-de-

licenciamento/

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Data: 14/08/2019

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Grupo de Comunicação

Blow-up

Só esfriando os ânimos se diminui o potencial da

combustão que está no ar

Paulo Delgado*, O Estado de S.Paulo

Blow-up é a ampliação do negativo. Ao revelar a

cena e desconfiar da aparência do presidente,

que fala em mudança e age como se não a

quisesse, o Parlamento entendeu o recado. Partiu

para agenda própria e precisa de ímpeto pontual

e permanente diante do quotidiano disperso e

ambíguo do Executivo.

Tem ainda a temporada no inferno por que

passam o Judiciário e o Ministério Público. Seria

bom os dois interromperem por um momento a

troca de ofensas para explicarem, em nota

conjunta, o que é mesmo a justiça para todos.

Convenhamos, não dá mais para alguém dizer

essas coisas desse jeito. Sem modos nunca

houve sociedade livre. Tem sido comum

presidentes desfrutarem uma perigosa liberdade

de expressão visando a dirigir os sentimentos da

Nação para si próprios. Opiniões e atitudes nesse

cargo deveriam ser fatos políticos

extraordinários, e não o retrato dos princípios

pessoais que estão por trás deles.

Ninguém é herdeiro das lutas do povo por ganhar

uma eleição. Especialmente numa época em que

milhões de mensagens angulam a percepção do

eleitor numa determinada direção, violando sua

privacidade. O escondido embaralha os critérios

da pessoa, o flagrante esconde o principal. O

truque da eleição continua.

Perder o equilíbrio da aparência para ser notícia

contém uma carga de orgulho que, contrariada,

pode desabar em violência. O insulto é uma

forma de defesa. Nomear os outros para

segregá-los, simplificando o sentido de tudo,

revela um Brasil gigante anêmico.

Nada do que só fecha a porta ao entendimento é

liberalismo. Tudo esconde seu oposto,

especialmente venenosas atitudes cênicas. E ao

deixar a economia se conduzir liberal, enquanto

deixa claro que o que vale são acertos de contas,

o presidente revela um mal inconsciente em sua

compreensão das coisas. Explica a seus eleitores

o que quer condenar supondo a rendição do País,

que não gosta. Mais rígido, mais se enrola no

paradoxo.

Se o Executivo não encara a imensidão de

possibilidades que são a liberdade e a

diversidade humana, sendo ela a única que pode

realmente produzir o resultado econômico e

cultural que faz qualquer governo dar certo,

melhor o Congresso dar as cartas.

Querer prosperar economicamente sob um

governo liberal e ao mesmo tempo ampliar o

sectarismo sobre a sociedade é uma equação

inexistente. A estagnação econômica

permanecerá se não for enfrentada com a árdua

missão de governar com autoridade,

discernimento e sacrifício. Aqui é assim: a

dificuldade no poder ampara o emocionalismo

retrógrado do populismo brasileiro.

O coração do povo é mais vasto do que se supõe.

Mira o futuro. Polêmicas políticas são piadas

velhas. Provocam emoção num tipo de mercado

paralelo onde opera uma cabeça de negócios

superada.

Polêmicas morais, de querer costurar a letra

escarlate em pessoas e instituições, nenhum

governo transitório pode se pretender senhor

assim. O erro nessa área será devastador se a

razão que vê em tudo uma desordem inexistente

preparar a justificativa para uma ordem

indesejada. É risco na veia governar por

antagonismos.

Muitos equívocos entre nós são fruto do

esquecimento, que vem depressa. Sempre

ficamos sabendo tarde demais que a

oportunidade criada pela idiossincrasia das

autoridades costuma ser cozida e comida para

ser entregue em endereço certo. Assim, tudo

pode começar a deturpar o comércio de bens

democráticos e ampliar a fragilidade da vida

política.

O Parlamento é a principal instituição do País.

Existe uma afinidade vocacional e originária no

bom parlamentar que é ser responsável sem

precisar ser governista em tudo. Sua urgência é

romper o despreocupado estado de espírito com

os grandes desafios da hora e exercer o papel de

organizar o debate nacional compondo interesses

conflitantes e legítimos.

Em relação à ordem econômica, é mantra dizer

que as economias bem-sucedidas se diferenciam

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Data: 14/08/2019

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pela duração dos períodos de crescimento. Já é

consenso que a boa economia nem deve ser

tratada como uma peça de moralidade, nem deve

ser imoral.

O País está paralisado por uma espécie de “fada

da confiança” vestida pela incerteza que é a

natureza do estilo do presidente. E continua

dividido entre os economistas sociais, certos de

que é a desigualdade que está refreando a

demanda, esmagando nossa recuperação e

mantendo a crise permanente; e os economistas

liberais, convencidos de que a ideia do

crescimento é uma onda, traduzida na velha

imagem de que é a maré alta que levanta todos

os barcos.

Há expectativa e temor no Congresso de que a

recuperação do País não seja compatível com o

calor que emana do controle político desse

presidencialismo de atritos. Só esfriando os

ânimos se diminui o potencial da combustão que

está no ar.

Outro desafio para a ação parlamentar é deter a

tendência de mais um presidente querer inventar

uma política externa. Fato que mais nos afasta

da hipótese de termos algum papel na balança de

poder mundial. Situação possível se o Senado

não impedir que o Itamaraty continue a acumular

desequilíbrios. É um erro político centrar o

debate da ocupação do posto de Washington

como problema familiar.

Não se trata de ofender o presidente, mas salvá-

lo do risco de sonhar com grandezas que não nos

dizem respeito, que é embarcar na encruzilhada

em que Trump meteu os EUA com essa ideia de

reconstruir o “Sistema de Yalta”, redividir o

mundo em áreas de influência e apostar em

conflitos regionais.

Se isso acontecer, o Brasil assumirá contornos

que podem esfacelar nossa ordem continental,

enfraquecer nossa força de poder brando em

temas transnacionais, pôr em dúvida nossa

legitimidade em operações de paz e quebrar

nossa agricultura na OCDE ao ampliar a

repercussão desse proselitismo ambiental

equivocado. Um Brasil big stick e antieuropeu é

um contrassenso cultural e um irrealismo

político-militar inédito em 130 anos de História

da República.

*Sociólogo.

e-mail: [email protected]

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-

aberto,blow-up,70002966508

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Empresários de vidro e cerâmica procuram

Bolívia para compra direta de gás

Coluna do Broadcast

Por Bárbara Nascimento

Representantes dos setores de vidro e cerâmica,

dois dos maiores consumidores de gás natural do

País, viajam à Bolívia na próxima semana para

negociar a compra direta de gás para o Brasil.

Esse seria o primeiro caso de consumo livre de

gás. Presidente da Abividro, Lucien Belmonte

explica que a ideia é que, com as novas

condições de mercado, haja uma redução do

preço de US$ 14 para US$ 9 por milhão de BTU.

Juntos, os setores consomem 5 milhões de m³ de

gás por dia.

Novas condições

O negócio só será possível por conta da

renegociação dos contratos de importação do

produto via Gasoduto Brasil-Bolívia, com uma

potencial queda do preço de 40%. O contrato

com a Petrobrás vence em dezembro e, a partir

daí, a iniciativa privada poderá negociar

diretamente com o vizinho. Além disso, a

redução da margem para consumidores livres no

Estado de São Paulo ajuda a baixar o preço.

Sondando território

Essa será a primeira ida dos empresários à

Bolívia com esse fim. A ideia é sondar condições

e abrir um canal para que os empresários

negociem diretamente com os bolivianos.

https://economia.estadao.com.br/blogs/coluna-

do-broad/empresarios-de-vidro-e-ceramica-

procuram-bolivia-para-compra-direta-de-gas/

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VALOR ECONÔMICO Schalka quer setor na defesa da Amazônia

Por Stella Fontes | De São Paulo

O presidente da Suzano, Walter Schalka, que

recebeu ontem o prêmio de executivo do ano no

setor de celulose e papel na América Latina da

consultoria Fastmarkets Risi, aproveitou o evento

para fazer um chamamento à indústria brasileira

em favor da floresta amazônica. "Temos de

aumentar a nossa voz. Não podemos permitir o

desmatamento da floresta amazônica. Temos de

trabalhar contra isso", afirmou o executivo,

aplaudido pela plateia formada por executivos e

analistas da indústria.

Conforme Schalka, o setor de árvores plantadas

brasileiro oferece grande potencial de criação de

valor para o mundo, uma vez que é renovável e

biodegradável e negativo em carbono. Essa

combinação de contribuições sociais e

ambientais, segue o executivo, deve ser

valorizada pela própria indústria.

"Hoje [ontem] a embaixada do Brasil em Londres

amanheceu com cartazes por causa dos

problemas com as florestas no Brasil. Nosso setor

não é de florestas e sim de árvores. 100% das

empresas do setor só colhem as árvores que

plantaram e não usam floresta nativa. Mas pode

haver contaminação negativa do setor por

problema ambiental brasileiro", destacou o

presidente da Suzano em seu discurso.

Segundo Schalka, a indústria de papel e celulose

quer continuar crescendo com a preservação das

florestas nativas, incluindo a floresta amazônica.

"Nós, juntos, devemos elevar o nome do nosso

setor globalmente, acrescentou o executivo.

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro

(PSL) relacionou a produção de papel ao

desmatamento. Contudo, 100% do papel

produzido no país é proveniente de madeira de

reflorestamento.

https://www.valor.com.br/empresas/6389847/sc

halka-quer-setor-na-defesa-da-amazonia

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Estoque alto desafia fabricantes de celulose

Por Stella Fontes | De São Paulo

O excesso de estoques de celulose, que chegou a

níveis históricos entre o fim do ano passado e o

início deste ano, está desafiando a indústria

global. Há duas saídas para o quadro atual: forte

retomada das compras por parte dos chineses,

que está sujeita às condições macroeconômicas,

ou redução mais drástica na oferta da matéria-

prima, que depende do plano de cada

companhia. Sobre essa opção, porém, não há

consenso no setor.

Maior produtora de celulose de mercado do

mundo, a Suzano reduziu a 9 milhões de

toneladas a produção prevista para este ano,

ante capacidade instalada de 11 milhões de

toneladas anuais. Além da brasileira, a chilena

CMPC disse que avalia a possibilidade de

prolongar paradas programadas. E ao menos três

produtores de celulose fibra longa já restringiram

a produção, ainda que em pequena escala. O

movimento não foi suficiente para conter a queda

dos preços internacionais, que chegaram ao

custo marginal de produção mas ainda não

desencadearam novos anúncios de redução de

oferta.

Para o presidente da Suzano, Walter Schalka, o

ritmo de ajuste no mercado global vai depender

da modelagem de retirada de celulose do

mercado. Durante a 14ª conferência latino-

americana da Fastmarkets Risi, o executivo

convocou seus pares à reflexão e afirmou que, ao

analisar os diferentes fatores que afetam os

custos em geral, todos os produtores vão

descobrir que existe uma "última tonelada" de

celulose que não está gerando o retorno

adequado.

"Nós, brasileiros, somos os mais competitivos,

mas não temos a obrigação única de gerar caixa

e, sim, retorno sobre o capital empregado. Nossa

responsabilidade é maior do que isso: criar valor

de forma sustentada e reduzir a volatilidade",

afirmou. Conforme Schalka, a deflação de US$

260 por tonelada da celulose de fibra curta "não

agrega valor para ninguém". "A indústria

brasileira é muito relevante globalmente nesse

caso. Juntos, Chile, Uruguai e Brasil têm um peso

importante no mercado global", acrescentou.

Na Eldorado, de acordo com o diretor comercial

Rodrigo Libaber, não há avaliação, neste

momento, sobre reduzir produção, embora a

companhia sempre avalie o que pode ser feito

para trazer mais estabilidade e menos

volatilidade ao mercado. "Uma restrição de

produção está sempre em pauta a partir do

momento em que entendemos que vai fazer a

diferença no mercado como um todo", observou.

Contudo, quando há outros fatores a serem

enfrentados, a redução não é viável. "Se achar

que o ajuste de produção vai surtir efeito

imediato, a gente vai avaliar com carinho. Mas

hoje há outros fatores que não estão

equacionados", disse.

Segundo Libaber, a China vai crescer, a demanda

vai voltar e a questão, neste momento, é poder

optar por ter estoques maiores, mas não em

corte de produção.

Para o principal executivo do negócio de celulose

do grupo chileno CMPC, Jaime Argüelles, a queda

dos preços da matéria-prima é parte normal da

evolução do mercado de commodities, que tem

volatilidade, mas a companhia poderá partir para

a redução de oferta. "Acho que estamos na parte

baixa do ciclo, perto ou já no fundo, mas

pensamos que isso é parte do negócio", disse.

O executivo disse que a CMPC não enfrenta um

problema grande de estoques e que avalia a

redução do volume de produção para preservar

florestas e vender seus produtos a preços

melhores, porém sem especular. "Gostamos mais

da estabilidade, mas se o preço estiver muito

baixo, também podemos tomar essa decisão [de

reduzir produção]", afirmou, acrescentando que a

companhia está avaliando a extensão de paradas

anuais já programadas.

Na Suzano, Schalka admite que a companhia

errou em sua estratégia comercial de celulose, ao

segurar a oferta de fibra diante da queda dos

preços iniciada no fim do ano passado. Mas

chama a atenção para um "erro estatístico" na

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Data: 14/08/2019

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análise dos números do setor. O aumento dos

estoques, que tradicionalmente giravam em

torno de 35 dias a 37 dias, para 52 dias, segundo

os últimos dados disponíveis, sugere que houve

uma alta "brutal" nos volumes, quando na

verdade o que ocorreu foi a transferência de

volumes que antes estavam nas mãos dos

compradores para os produtores, explicou.

"Isso dá a impressão de que estoques subiram

brutalmente. Eles não subiram [tão

agressivamente], mas mudaram de mãos",

afirmou. A estimativa da companhia é a de que

os estoques no comprador tenham subido cerca

de 700 mil toneladas, enquanto entre 1,7 milhão

e 1,8 milhão de toneladas tenham sido

transferidas do comprador para o produtor. À

medida que os inventários sejam reduzidos e

mais fábricas interrompam a produção por causa

dos preços baixos, afirmou o executivo, as

cotações começarão a se recuperar. "A data, não

consigo prever."

Para o segundo semestre, a meta é reduzir os

estoques da companhia, hoje de cerca de 3

milhões de toneladas. O nível pretendido, porém,

não é informado - o volume normal é de 1,5

milhão de toneladas. Conforme Schalka, o

consumo de papel na China sofreu pouca

alteração e a demanda de tissue segue muito

próxima do Produto Interno Bruto (PIB). "O

consumo chinês não foi afetado de forma

relevante", afirmou, acrescentando que, diante

disso, a expansão do consumo global de celulose

deve seguir ao redor de 2% ou 3% ao ano.

https://www.valor.com.br/empresas/6389845/es

toque-alto-desafia-fabricantes-de-celulose

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Data: 14/08/2019

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Salles promete minuta de novo Fundo

Amazônia em uma semana

Por Daniela Chiaretti e Gabriel Vasconcelos | De

São Paulo e do Rio

Até a próxima semana, o Ministério do Meio

Ambiente enviará às embaixadas da Noruega e

da Alemanha a minuta do decreto de "recriação

do Fundo Amazônia", disse ao Valor o ministro

Ricardo Salles.

A promessa de continuidade do Fundo Amazônia

acontece em meio a tensões com os doadores,

principalmente com a Alemanha, maior parceiro

socioambiental do Brasil. O embate não tem

desfecho previsível.

Na semana passada, depois da divulgação da

forte tendência de aumento do desmatamento, a

ministra alemã do Meio Ambiente, Svenja

Schulze, anunciou a suspensão de € 35 milhões

destinados a uma nova chamada de projetos

para proteção do clima. Ela justificou a decisão

dizendo que a política do governo na Amazônia

coloca em dúvida se o país ainda busca reduzir o

desmatamento.

O anúncio gerou reação de Jair Bolsonaro para

quem o país não precisaria destes recursos. O

presidente disse que a Alemanha "vai deixar de

comprar à prestação a Amazônia". Svenja

Schulze subiu o tom na tréplica afirmando que a

decisão parece ter sido acertada e pedindo

reavaliação dos repasses alemães para o Fundo

Amazônia, que pertencem a outra pasta, a da

cooperação internacional sob gestão do ministro

Gerd Müller.

O embate e a alta no desmatamento têm forte

ressonância na imprensa alemã. Dificultam

também a aprovação do acordo de livre-comércio

Mercosul-União Europeia no Parlamento alemão.

Ontem Salles recebeu uma ligação do ministério

alemão de cooperação. "Eles reiteraram a

intenção de continuar com o Fundo Amazônia",

disse. É desta pasta que vêm os recursos

alemães para o fundo (a Noruega é responsável

por 93,8% dos valores, a Alemanha aportou

5,7% do R$ 3,4 bilhões) e o grande volume da

cooperação internacional com o Brasil.

Para Salles, a proposta de nova governança do

fundo "em linhas gerais não traz grandes

mudanças". Há contudo, uma nova instância, um

comitê gestor, com oito cadeiras e reuniões

mensais. Suas atribuições serão apresentar os

novos projetos, fazer um relatório de execução

do que estiver em andamento e os indicadores

do que tiver sido concluído, diz Salles.

O ministro não adianta como será feita a

distribuição dos oito lugares, ponto crítico da

proposta. Na gestão atual do fundo, há apenas

dois comitês, o orientador (conhecido pela sigla

Cofa) e o técnico. O Cofa tem por atribuição

discutir diretrizes e critérios dos projetos do

fundo e tem três instâncias ocupadas por

membros do governo federal, dos governos dos

nove Estados da Amazônia Legal e da sociedade

civil. Cada uma das instâncias tem o mesmo peso

nas votações dos projetos.

O novo comitê estaria subordinado ao Cofa, que

continua com a mesma sigla, mas deixa de ser

Comitê Orientador e se torna Conselho do Fundo

Amazônia. Na proposta do governo, terá reuniões

semestrais. "O comitê gestor irá acompanhar

mais de perto o andamento dos projetos e o

trabalho do BNDES ", explica Salles.

A proposta, na sua visão, "dá mais gestão" ao

fundo. "Queremos ter estratégia clara do tipo de

projeto [financiado] e o acompanhamento do

desempenho destes projetos ao longo de sua

execução".

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O governo estaria em fase final de preparação de

projeto para mitigar emissões de gases estufa

com o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD),

dos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e

África do Sul). Seriam US$ 500 milhões para

gestão do lixo, diz Salles. "É recurso novo,

independente. Não é Fundo Clima."

Segundo fonte do Banco do Brics ouvida pelo

Valor, os termos do empréstimo serão discutidos

nas próximas semanas. O representante

brasileiro na diretoria do NDB é o secretário de

Comércio Exterior do Ministério da Economia,

Marcos Troyjo, que deve advogar pela aprovação

do empréstimo.

A fonte do Banco dos Brics explica que o tomador

do empréstimo junto ao NDB é o MMA que, a

princípio, deve aportar o dinheiro no Fundo

Clima, gerido pelo Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O

formato foi confirmado ao Valor pelo titular da

Secretaria de Assuntos Internacionais do

Ministério da Economia (SAIN), Erivaldo Gomes,

responsável do governo pela aprovação de

financiamentos externos.

Segundo a fonte, o empréstimo de US$ 500

milhões terá a garantia do Tesouro Nacional, o

que permite um juro anual entre 0,65% e 1,35%

acrescido da taxa Libor, o que aumenta de

acordo com o tempo de repagamento, de oito a

19 anos.

https://www.valor.com.br/brasil/6389809/salles-

promete-minuta-de-novo-fundo-amazonia-em-

uma-semana

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Data: 14/08/2019

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Petrobras revê normas de compliance

adotadas após escândalo da Lava Jato

Por André Ramalho e Rodrigo Polito | Do Rio

Cinco anos após entrar nos holofotes da Lava-

Jato e reformular praticamente todo o seu

compliance, a Petrobras decidiu rever regras de

governança adotadas nos últimos anos, em

reação ao escândalo de corrupção vivido dentro

da empresa. Sob o comando de Roberto Castello

Branco, a petroleira iniciou a adoção de

mudanças que devem reduzir o volume de

reuniões de seu conselho de administração. A

ideia também é levar menos projetos de

investimento e negócios de venda de ativos para

apreciação do colegiado. A interpretação sobre as

novas regras é dúbia e abre espaço para receios

de um eventual afrouxamento da governança. A

empresa nega.

O comando da petroleira defende que as medidas

garantirão maior celeridade nas decisões de

rotina, sem perda de controles, e que o conselho

se concentrará nas decisões estratégicas de

longo prazo. Fontes de dentro da companhia e

com passagens recentes pela estatal, no entanto,

temem por um efeito contrário e que as

mudanças na governança possam vir a esvaziar o

conselho, justamente num momento sensível em

que a petroleira acelera privatizações e em que a

governança da empresa é colocada em xeque por

sinais de interferência do governo no dia a dia da

companhia.

O caso mais recente se deu na semana passada,

quando a Petrobras decidiu romper o contrato de

serviço prestado pelo escritório de advocacia do

presidente da Ordem dos Advogados do Brasil

(OAB), menos de uma semana após o embate

público entre Felipe Santa Cruz e o presidente

Jair Bolsonaro. Questionada, a Petrobras

esclareceu que exerceu o direito de rescisão

unilateral dos dois contratos de prestação de

serviços jurídicos firmados entre as partes e que

a decisão se deu "estritamente nos termos

previstos em contratos".

O Valor apurou que uma das principais medidas

da Petrobras foi reduzir os investimentos e venda

de ativos sujeitos à apreciação do conselho. Os

membros do colegiado vão opinar, agora, sobre

projetos de investimentos acima de US$ 1 bilhão

- antes o piso era de US$ 500 milhões - e

desinvestimento superiores a US$ 200 milhões.

Até então, toda alienação de ativo superior a US$

20 milhões passava pelo aval do conselho.

Mesmo com as mudanças, se o negócio envolver

a perda de controle ou saída completa de uma

sociedade, a venda do ativo continuará sendo

levada ao conselho.

A companhia cortou alguns comitês de

assessoramento - órgãos vinculados diretamente

ao conselho, com atribuições específicas de

análise e recomendação sobre determinadas

matérias - e espera reduzir, para menos da

metade, o número de reuniões desses comitês.

Segundo duas fontes, o comando da estatal vê

excesso nas 231 reuniões realizadas em 2018.

Além disso, a companhia vem descentralizando

algumas das decisões, da esfera do conselho

para a diretoria e gerências executivas. Duas

fontes da empresa relatam que o "excesso de

controles", nos últimos anos, criou um clima de

desconfiança entre os empregados, o que levou a

um imobilismo na administração.

Duas fontes que passaram pela companhia nos

últimos anos, contudo, veem com preocupação o

que chamam de "esvaziamento do conselho".

Uma delas critica o encerramento das atividades

do comitê de estratégia, vinculado ao conselho, e

da própria diretoria de estratégia, no momento

em que a empresa intensifica o seu processo de

desinvestimentos. Com a ida das gerências-

executivas de gestão de portfólio e estratégia

para debaixo do guarda-chuva da presidência, o

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Data: 14/08/2019

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receio é que o conselho tenha sua participação

reduzida no debate sobre a estratégia de longo

prazo da companhia.

"O desinvestimento é justificado com base em

análises sobre alocação de capital, ou seja, risco

e retorno, ou por estratégia. É possível manter

algum ativo estratégico, mesmo que a relação

risco-retorno não valha a pena. A visão dessa

gestão é uma visão financista. O atual comando

da Petrobras quer transformar a companhia

numa empresa produtora de óleo e gás somente,

mas não se discute a estratégia desse

posicionamento no longo prazo. E o fim do

comitê de estratégia e a redução do número de

reuniões do conselho preocupa nesse sentido",

afirma a fonte da administração anterior.

A Petrobras esclareceu que "decisões táticas e

operacionais, como aprovação de escolhas

técnicas para projetos de investimentos, não

serão mais submetidas ao conselho", mas que o

colegiado continuará sendo responsável pela

aprovação final dos principais projetos. Além

disso, a empresa acredita que as medidas

assegurarão o "foco nas decisões estratégicas e

de longo prazo do conselho". A estatal alegou,

ainda, que as mudanças não alteram o "ambiente

de controles, apenas as alçadas de aprovação de

decisões de gestão e operacionais".

Uma fonte com passagem pela estatal revela

uma preocupação especial com os

desinvestimentos no refino, pelo fato de a

petroleira não ter adotado restrições à

participação de companhias de trading que são

investigadas pela Lava-Jato - Vitol, Trafigura e

Gleconre são suspeitas de pagar propina a

funcionários da estatal. O código de compliance

da companhia diz que cabe à Petrobras "conhecer

previamente e monitorar os riscos envolvidos no

relacionamento com as contrapartes" e priorizar

negócios "com aquelas que apresentarem, ao

mesmo tempo, as melhores oportunidades para a

companhia e o menor risco de integridade".

A estatal esclareceu que adota "procedimentos

de verificação e tratamento dos riscos de

integridade de contrapartes"; verifica listas

restritivas, como o Cadastro de Empresas

Inidôneas e Suspensas; e analisa a integridade

dos participantes e "medidas mitigatórias

cabíveis". A empresa, no entanto, destaca que

"não há impeditivo legal para a participação de

companhias de trading no processo de

desinvestimento de refinarias" e que, como está

vendendo sua participação integral nos ativos, a

"Petrobras não será sócia de nenhuma dessas

empresas", caso elas comprem as refinarias.

Em meio às mudanças no compliance, a

Petrobras está, há um mês, sem o seu diretor de

governança e conformidade, após a renúncia de

Rafael Mendes Gomes, em julho. A petroleira

informou que a saída se deu "por razões

pessoais" e não comenta o assunto. O nome do

substituto está em processo de seleção por uma

empresa especializada em "head hunter".

As mudanças nas estruturas de controle ocorrem

também em meio a episódios que lançam

dúvidas sobre a autonomia da empresa. O caso

mais emblemático de interferência do governo

talvez tenha sido o telefonema de Bolsonaro

pedindo para que a Petrobras suspendesse o

reajuste de 5,7% nos preços do diesel, em abril,

em meio às ameaças de uma nova greve dos

caminhoneiros. Na ocasião, Castello Branco disse

que houve "interferência zero" no caso.

O grau de autonomia da Petrobras já havia sido

colocado em xeque logo no início do ano, quando

Castello Branco indicou para a gerência-executiva

de inteligência e segurança corporativa o nome

de Carlos Victor Guerra Nagem. Funcionário da

estatal, o Capitão Victor foi candidato a deputado

estadual pelo PSC no Paraná e é amigo particular

de Bolsonaro.

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Data: 14/08/2019

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Após a repercussão negativa da indicação,

Bolsonaro saiu em defesa de Nagem e, por meio

da rede social Twitter, em tom de ironia, pediu

desculpas por "não estar indicando inimigos para

postos em meu governo". Pelo fato de Capitão

Victor não ter experiência em gestão, Castello

Branco recuou da indicação, mas em seguida deu

a ele uma das cadeiras disponíveis na assessoria

da presidência. Segundo a estatal, Nagem foi

indicação de "especialistas em segurança e

defesa nomes com experiência em segurança

empresarial".

Em fevereiro, Bolsonaro escreveu em suas redes

sociais que ele determinou que a Petrobras

revisse seus patrocínios culturais. A estatal alega

que já havia decidido revisar sua política de

patrocínios desde o início do ano.

https://www.valor.com.br/empresas/6389853/pe

trobras-reve-normas-de-compliance-adotadas-

apos-escandalo-da-lava-jato

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Eletrobras prevê emissão de ações e

privatização no início de 2020

Por Rodrigo Polito e Camila Maia | Do Rio e de

São Paulo

A Eletrobras pode fazer uma emissão de ações

com diluição da União - e, consequentemente,

sua privatização - em fevereiro de 2020, na

primeira janela de mercado do ano, disse ontem

Wilson Ferreira Junior, presidente da estatal, ao

divulgar o balanço do segundo trimestre do ano.

"A operação de capitalização é simples, se faz em

90 a 120 dias. A ação precisa ser arquitetada

pelo governo junto ao Congresso", disse o

executivo, durante entrevista coletiva concedida

ontem.

Ele explicou que, como a União não vai

subscrever a emissão de novas ações, terá sua

participação diluída para menos de 50%,

perdendo o controle. Caberá ao governo decidir

também se haverá ou não uma ação preferencial

especial ("golden share"). Para Ferreira, a ação

não é "fundamental" para o país, já que o setor

elétrico já é extremamente regulado pelo

governo.

"O que temos daqui para frente, que sinto no

governo no campo da economia, é uma agenda

voltada para reforma tributária e também para o

tema das privatizações", disse Ferreira. Segundo

ele, a reforma da Previdência enfrenta o tema da

dívida pública ao impedir que ela cresça, a

reforma tributária simplifica tudo, e a redução da

dívida acontece com venda de ativos ou ingresso

de outorga.

Questionado sobre a posição que o governo deve

ficar na Eletrobras depois da privatização,

Ferreira disse não ser possível saber. "Mas temos

um sinal que é a BR, que ficou com 30%", disse,

se referindo à BR Distribuidora, que foi

privatizada recentemente. A Petrobras teve sua

fatia reduzida para 37,5% na operação. "O que

eu quero que você tenha na BR como modelo é

que o governo saiu do controle dela. É isso que

eu estou dizendo."

Segundo Ferreira, a situação da companhia hoje

é muito melhor que a de três anos atrás, quando

ele assumiu a presidência. Ainda assim, a estatal

tem um custo de captação muito maior que o de

suas concorrentes, o que inviabiliza novos

investimentos.

A relação entre dívida líquida e Ebitda (sigla em

inglês para resultado antes de juros, impostos,

depreciação e amortização) da Eletrobras chegou

a 2,6 vezes ao fim de junho, sem considerar a

entrada no caixa de indenizações de ativos de

transmissão antigos (RBSE). A alavancagem ficou

pela primeira vez abaixo da meta da sua

administração, de um índice de 3 vezes, mas

Ferreira quer ir além disso. "Se tivermos uma

meta, é rodar em torno de 2 vezes a 2,5 vezes,

que é um valor adequado para uma empresa de

infraestrutura na área de energia", disse.

Uma das estratégias para obter a redução da

dívida é a venda de ativos. Segundo Ferreira, a

Eletrobras recebeu manifestações de interesse

por todos os seis pacotes de participações em

Sociedades de Propósito Específico (SPEs)

colocados à venda, que envolvem quase 1

gigawatt (GW) de potência em parques eólicos e

uma linha de transmissão de pouco mais de 500

km de extensão. O prazo para que interessados

iniciassem negociações terminou na segunda-

feira.

O presidente da Eletrobras acrescentou que

prevê que a venda das SPEs seja concluída ainda

neste ano. Parte dos recursos das vendas devem

entrar em caixa neste ano e parte em 2020. Mas

a contabilização de todas as vendas deverá ser

registrada ainda em 2019.

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Os cortes de custos também fazem parte da

reestruturação da companhia. Segundo Ferreira,

a estatal deve lançar em setembro um novo

programa de demissão consensual (PDC), com

objetivo de desligar 1.681 funcionários, e chegar

ao total de 12.088 colaboradores em 2020.

"Temos duas mil pessoas em condição de se

aposentar, o que pode nos ajudar a atingir o

número ano que vem", disse. Haverá dois meses

para adesão, com prazo final para desligamento

em dezembro.

O andamento da reforma da Previdência deve

ajudar a incentivar os funcionários em idade de

aposentadoria a aderirem ao PDC. "É algo que

estou supondo, em visto de termos o tema da

previdência próximo do seu final", afirmou.

A questão de Itaipu também foi objeto da

entrevista coletiva de ontem. Segundo Ferreira, o

acordo com a Administración Nacional de

Electricidad (Ande) sobre a contratação de

energia da usina binacional deve sair o mais

rápido possível. "Temos uma negociação de

muito maior porte em 2023 [sobre o Anexo C do

Tratado de Itaipu, que trata da comercialização

da energia da usina]. Era importante chegar até

lá bem", afirmou. Para o executivo, a relação

entre os paraguaios e brasileiros "é excelente".

Ele contou que o novo presidente da Ande, Luis

Villordo, que assumiu o cargo na segunda-feira, o

procurou no mesmo dia. Na próxima semana, os

dois executivos devem se encontrar.

A Eletrobras obteve lucro líquido de R$ 5,56

bilhões no segundo trimestre do ano,

crescimento de 305% em relação ao mesmo

intervalo do ano passado. A receita líquida somou

R$ 6,64 bilhões, crescimento de 12%. O

resultado foi possível devido à venda das

distribuidoras de energia no grupo, privatizadas

ano passado. Segundo a estatal, do resultado de

abril a junho, R$ 301 milhões foram relativos às

operações continuadas. Outros R$ 5,26 bilhões

foram referentes às operações descontinuadas de

distribuição, resultado da reversão do patrimônio

líquido da Amazonas Energia, que teve a venda

concluída em abril. A conclusão da obra da

termelétrica de Mauá 3, da Amazonas GT,

também ajudou no resultado.

Na ponta negativa, a companhia registrou uma

provisão de R$ 921 milhões em relação aos

créditos do fundo setorial Conta de Consumo de

Combustíveis (CCC) cedidos pela Amazonas

Energia à Eletrobras, no âmbito do processo de

privatização da distribuidora.

https://www.valor.com.br/empresas/6389833/el

etrobras-preve-emissao-de-acoes-e-privatizacao-

no-inicio-de-2020

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Presidente da Petrobras prevê investir US$

100 bi em cinco anos

Por Vandson Lima | De Brasília

Presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco

afirmou, em audiência ontem na Comissão de

Infraestrutura do Senado, que a empresa vai

investir aproximadamente US$ 100 bilhões nos

próximos 5 anos. Os desinvestimentos de ativos,

por outro lado, devem chegar a até US$ 35

bilhões no período.

"São escolhas. Você tira dinheiro de um lugar e

coloca em outros mais rentáveis. É a busca do

investimento ótimo que maximiza o retorno ao

acionista", avaliou o presidente da estatal.

Castello Branco rechaçou a tese de que o atual

governo esteja desmontando a estatal. "Não

estamos desmontando a Petrobras, estamos

transformando numa empresa melhor. Investindo

naquilo que é bom. Isso se chama gestão de

portfólio".

Ele confirmou que, até o momento, já foram

vendidos US$ 15,3 bilhões do plano original de

desinvestimento. A venda das empresas que

compõem o sistema de refino de Pasadena, nos

Estados Unidos, que arrecadou US$ 562 milhões,

foi importante mais pelo simbolismo do que pelo

valor arrecadado, pois se tratava de uma "página

negra" para o país, avaliou. Após a venda de

distribuidoras no Paraguai, o presidente da

Petrobras disse que o mesmo deve ocorrer com

redes de combustível mantidas no Uruguai e

Colômbia. "Não faz o menor sentido [manter]",

apontou. Entra no cálculo ainda a venda de 90%

da participação na Transportadora Associada de

Gás (TAG). O grupo formado pela Engie e pelo

fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement

du Québec (CDPQ) pagou R$ 33,5 bilhões à

Petrobras.

A venda de oito das 13 refinarias da companhia

está no planejamento estratégico. O processo foi

dividido em duas etapas. A primeira já está em

curso, para a venda de Abreu e Lima

(Pernambuco), Landulpho Alves (Bahia),

Presidente Getúlio Vargas (Paraná) e Alberto

Pasqualini (Rio Grande do Sul). Castello Branco

garantiu que há um grande número de potenciais

compradores. "Com respeito às quatro primeiras

refinarias, digo que há grande interesse. O

número supera duas dezenas de interessados",

asseverou.

Questionado pelos senadores, Castello Branco

assegurou que não usará os recursos a serem

obtidos com a cessão onerosa para reduzir o

endividamento da empresa. Ele fez um apelo

para que o Congresso nacional aprove a Proposta

de Emenda Constitucional que vai autorizar a

União a fazer um pagamento de US$ 9 bilhões

em indenização à estatal. Sem esses recursos no

curto prazo, disse, a Petrobras não terá como

participar do leilão da cessão onerosa, previsto

para novembro.

Sobre a situação atual da empresa - que ele

disse categoricamente ter sido "assaltada por

uma organização criminosa e praticamente

desmontada", causando reação de senadores do

PT -, o presidente disse que, hoje, o pagamento

de juros e serviços de dívidas da Petrobras

consome 35% do fluxo de caixa, ante 3% nos

concorrentes.

Destacou que a empresa não precisa ser dona da

infraestrutura, mas dos serviços. "Petrobras era

responsável por 98% da capacidade de refino,

uma anomalia", destacou, ponderando que a

empresa não ganhou nada com essa dominância

no mercado de gás. "Vocês deveriam abominar

monopólios como eu abomino".

Outro questionamento recorrente foi sobre a

política de preços de combustíveis. Para Castello

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Branco, não é correta a avaliação de que o diesel

custa caro no Brasil. "Brasil não é país caro no

diesel, fica abaixo da média global. De 160

países, em mais de 100 custa mais que no

Brasil", alegou. "No caso da gasolina, está

aderente à média global, às vezes abaixo, às

vezes acima", pontuou. Nos dois casos, foram

apresentados gráficos de comparação aos

senadores. O presidente da Petrobras avaliou que

a questão do diesel, na verdade, se dá por conta

do crescimento da frota - um efeito danoso da

política de expansão de crédito de governos do

PT, na opinião dele. "A expansão irresponsável

de crédito pelo BNDES aumentou em 47,3% a

frota entre 2008 e 2017".

https://www.valor.com.br/empresas/6389831/pr

esidente-da-petrobras-preve-investir-us-100-bi-

em-cinco-anos

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