linux, origens e desenvolvimento

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Linux Danilo Alves Diana Karine Elizabeth Regina Fábio Laurentino Marcos Pedrosa

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Linux e suas distribuições Linux é a mistura do nome UNIX e Linus, este último é o nome do seu criador. As origens do Linux, tem relação com os sistemas operacionais MULTIX, UNIX, MINIX e com institutos e empresas como: Massachusets Institute of Technology (MIT), General Eletric (GE), Bell (Bell Labs) e American Telephone na Telegraph (AT&T) todos ligados ao projeto MULTIX, que como o nome sugere pretendia ter características de tempo compartilhado. AT&T alterou o Unix (que foi baseado no MULTIX), e lançou o System III e o System IV este comercializado pelas empresas IBM, HP, Sun e etc. O MINIX é uma versão do Unix, porém grátis e com o código aberto, foi criado para estudar o Unix. Pode ser gratuito, pois não tem códigos da AT&T. O Linux é o kernel, os outros softwares são da GNU, ou seja, o conjunto que forma o sistema operacional completo na realidade não é simplesmente Linux e sim GNU/Linux. Esta parceria foi o que fez o sucesso do Linux. Nomes importantes na origem do Linux:

Ken Thompsom “primeiro pesquisador do Unix

Brian Kernighan “quem batizou o Unix”

Dennis Ritchie “Desenvolveu a linguagem C e reescreveu o Unix nesta linguagem, o que aumentou a aceitação, fazendo do Unix o que ele é hoje um sistema operacional muito caro e é usado em computadores poderosos (como mainframes) por diversas multinacionais.”

Linus Torvalds- Ele era um estudante de Ciências da Computação da Universidade de Helsinki, na Finlândia e em 1991, por hobby, Linus decidiu desenvolver um sistema mais poderoso que o MINIX. “em 1991 disponibilizou uma versão 0.02 do kernel, em 1994 a versão 1.0.

As características mais populares do Linux são a gratuidade de varias versões e o código aberto. Esta gratuidade é explicada em sua origem, pois Linus não o fez com a intenção de ganhar dinheiro, fez pensando em seu uso pessoal se utilizando para isto de uma ajuda coletiva onde todos melhoram e todos usam.

O GNU/Linux é licenciado de acordo com os termos da GPL(General Public License). Não requer licença para seu uso

Usados pelos sistemas operacionais DOS, Windows, Novell, OS/2, NTFS, SunOS, Amiga, Atari, Mac, etc. Acessos a arquivos, diretórios e programas em execução na memória RAM.

Com o modelo de privilégios entre processos e a política de segurança e uso de contas privilegiadas (como a de root), programas como vírus tornam-se inúteis pois é limitado pelas restrições de acesso do sistema de arquivos e execução.

Rede TCP/IP mais rápida que no Windows e tem sues processos (pilha) constantemente melhorada.

O GNU/Linux tem suporte nativo a redes TCP/IP e não depende de uma camada

intermediária. Em acessos via modem a Internet, a velocidade de transmissão é 10% maior. Existem operações para aplicações DOS através do de alguns programas, DOSEMU, QEMU,

BOCHS. Uma grande operação que é possível dar o boot em um sistema DOS qualquer dentro dele e ao mesmo tempo usar condições de outras tarefas deste sistema, ou seja multitarefa.

Roda aplicações Windows através do WINE. Tem suporte a vários dispositivos entrada e saida.

Possui recursos para atender a mais de um endereço IP na mesma placa de rede, sendo

muito útil para manutenção em servidores de redes ou para a emular um ou mais computadores virtualmente.

O servidor WEB e FTP podem estar localizados no mesmo computador, mas o usuário que se

conecta tem a impressão que a rede possui servidores diferentes. Permite a montagem de um servidor Web, E-mail, News, etc. com um baixo custo e alta performance.

Por ser robusto, no mercado é considerado o melhor servidor Web, o Apache, é distribuído gratuitamente junto com a maioria das distribuições Linux.

Não tem nenhum tipo de conflito com outros sistemas operacionais. Multitarefa real,

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Podendo ter nomes extensos de arquivos e diretórios(255 caracteres), Conectividade com outras plataformas como Apple, Sun, Macintosh, Sparc, Alpha, PowerPc,

ARM, Unix, Windows, DOS, etc. Proteção entre processos executados na memória RAM, suporte a mais de 63 terminais

virtuais (consoles), modularização - O GNU/Linux somente carrega para a memória o que é usado durante o processamento, liberando totalmente a memória assim que o programa/dispositivo é finalizado. Devido a modularização, os drivers dos periféricos e recursos do sistema podem ser carregados e removidos completamente da memória RAM a qualquer momento.

Os drivers ocupam pouco espaço quando carregados na memória RAM (cerca de 6Kb para a Placa de rede NE 2000, por exemplo),

não precisa reiniciar o sistema após a modificar a configuração de qualquer periférico ou parâmetros de rede. Somente é necessário reiniciar o sistema no caso de uma instalação interna de um novo periférico, falha em algum hardware como exemplos, queima do processador, placa mãe,etc.).

Pode ser executado em varias arquiteturas diferentes (Intel, Macintosh, Alpha, Arm, etc.). Distribuições (ou distro) é um sistema operacional UNIX-LIKE incluindo o kernel e outros softwares que como o próprio Linux também são livres. Dizer que é livre não implica apenas no fato de qualquer pessoa poder usar sem pagar, implica também em dizer que o código é aberto, qualquer pessoa pode criar uma distribuição Linux, por isso existem mais de 300. Cada distro tem sua finalidade específica, pode ser para desktop, laptops servidores. As maiores diferenças entre as distribuições são:organização ,pré-configuração de softwares,sistemas de pacotes,estrutura dos diretórios e biblioteca básica.Embora uma quantidade enorme de distro são mais conhecidas mais ou menos vinte.

Exemplo de distribuições conhecidas:

Debian: O Debian GNU/Linux é uma distribuição que segue toda filosofia do projeto GNU, oficialmente contendo apenas pacotes com programas de código-fonte livre, feito por voluntários espalhados pelo mundo, e sem fins lucrativos. Apesar de atualmente ser usado com o kernel Linux, ele se intitula como um sistema operacional que pode usar outros kernels como o Hurd. O Debian conta com mais de 3.950 pacotes, que facilitam e muito a instalação e gerenciamento de programas no sistema. Além do mais, ele é o pai do apt, a ferramenta de atualização de pacotes automática, feita pela internet. Mas há quem diga que o Debian ainda tem muito que melhorar, como a simplificação do processo de instalação.

Fedora: O Fedora Linux é a distribuição de desenvolvimento aberto patrocinada pela RedHat e pela comunidade. Surgida em 2002 e baseada em versão da antiga linha de produtos RedHat Linux, ela só tem suporte da comunidade, e tem como prioridade o uso do computador como estação de trabalho. Além de contar com uma ampla gama de ferramentas de escritório, possui funções de servidor e aplicativos para produtividade e desenvolvimento de softwares.

FeniX

O FeniX é um sistema operacional desenvolvido para usuários iniciantes na plataforma Linux. Ele atende as necessidades básicas como navegação, e-mails, músicas e messengers, além de ter o OpenOffice incorporado. A interface gráfica do FeniX é baseada no KDE, com algumas modificações de modo a tornar o sistema bastante semelhante ao Windows. Uma característica própria do FeniX é a estrutura de detecção do hardware da máquina, que ajusta a interface conforme o PC.

KNOPPIX: Live CD baseado no Debian, o KNOPPIX pode ser usado para recuperar arquivos e dados do HD, para demonstrar as possibilidades do Linux a novos usuários, para testar compatibilidade do sistema operacional com o hardware em computadores (laptops e desktops) antes da compra, para conectá-lo em internet cafés ou usá-lo como um sistema Linux pronto para as tarefas do dia a dia.

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Kurumin: Uma distribuição baseada em Debian que roda diretamente a partir do CD (Live CD), o Kurumin é ideal para quem deseja testar uma distribuição Linux. Caso goste, pode ser instalada diretamente no disco rígido. Suporta boa quantidade de hardwares disponíveis. A versão instalada possui suporte a maioria dos winmodens mais encontrados no Brasil.

Mandriva: Fusão do Mandrake com a brasileira Conectiva, a companhia mudou seu nome para Mandriva e lançou esta distribuição primordialmente para desktops. Tem uma ótima suíte de administração do sistema (DrakConf), excelente implementação da edição para 64-bits e extenso suporte à internacionalização. Adotou o modelo de desenvolvimento aberto muito antes de outras distribuições populares, com intensivos testes nas fases beta e freqüentes lançamentos estáveis. Ultimamente, tem desenvolvido diversos Live CDs instaláveis e lançou o Mandriva Flash - um sistema Mandriva Linux completo em um dispositivo Flash USB bootável.

Red Hat: Desde o início, a Red Hat é uma das principais distribuições e que influenciou um grande número de outros sabores do Linux. Criadora do RPM, o gerenciador de pacotes mais usado atualmente no Linux, a Red Hat atualmente têm uma distribuição mais voltada para o mercado de servidores. Mas isso não quer dizer que ela não seja boa também para uso doméstico. Você encontra nela uma facilidade de manuseio, pacotes atualizados, entre outros.

SuSE: A SuSE, que hoje pertence à Novell, é uma das maiores influências do Linux no mundo, junto com a Red Hat. No início, a SuSE baseava sua distribuição no Slackware, mas logo depois tomou rumo diferente, começando a implementar os pacotes com o RPM, e fazendo mudanças na forma de organização do sistema. Criaram também uma ferramenta de configuração do sistema chamada YaST, que facilita mexer nas configurações da Distribuição.

Ubuntu: Em pouco mais de um ano, o Ubuntu se tornou uma das distribuições Linux mais populares. Ele é baseado no Debian Sid (a eterna versão "instável"), incorporando melhorias e correções, de forma a proporcionar um sistema bastante estável e fácil de usar. O Ubuntu utiliza o Gnome como interface padrão, mas é possível instalar os pacotes do KDE através do metapacote "kubuntu-desktop", que pode ser instalado através do Synaptic (o gerenciador de pacotes padrão) ou através do apt-get.

Slackware: Podemos dizer que o Slackware é uma das mais famosas distribuições. O seu criador segue uma filosofia bem rígida: mantê-la o mais parecido com o UNIX possível. As prioridades da distribuição são: estabilidade e simplicidade, e é isso que a torna uma das mais populares. Possui uma interface de instalação bem amigável, além de uma série de scripts que ajudam na instalação e desinstalação de pacotes, o que a torna uma alternativa tanto para usuários iniciantes como os já experientes.

Slackware O Slackware Linux é um Sistema Operacional livre, ou seja, está disponível na Internet e todos têm acesso ao código-fonte, podendo então melhorá-lo ou adaptá-lo às próprias necessidades.O Slackware foi desenvolvido por Patrick Volkerding em julho de 1993 foi lançada a primeira versão 1.0.0. Era baseada na SLS Linux , sua ISO distribuída em disquetes e downloads. O nome "Slackware" vem do termo "Slack". Como já mencionado, o termo é definido pela Slack Church of the SubGenius (Igreja dos Sub-Gênios). Em 1999 para não ficar em desvantagem em relação as outras distribuições Linux, Volkerding lança a versão 7 do Slackware quando a anterior liberada era a versão 4. O Slack é um sistema operacional do tipo Unix (Unix-like em inglês), ou seja ele é um sistema parecido com o Unix, não estando necessariamente de acordo com o Single UNIX Specification. A versão 12.0 da distribuição foi um marco. Disponibilizado em 2 de julho de 2007, é a primeira versão a vir com kernel 2.6. É a que mostra mais inovações e mudanças em relação com as anteriores, além do

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kernel 2.6.21.5, que na época do lançamento era o mais atual já mostrando uma mudança na concepção do slackware que não costumava utilizar o último release do kernel, ela conta com três inovações que resultaram em muita polemica que é o HAL, a glibc 2.5 e o GCC 4.1.2, a primeira é uma camada de abstração de hardware que fornece auto-mount para o sistema indo contra a filosofia original do sistema, mas inserido por causa da dependência do KDE pelo mesmo e a segunda são as bibliotecas de C do projeto GNU essa era a versão mais recente da mesma no lançamento da distribuição e foi muito contestada a sua utilização por ser um pacote crucial para o sistema e por ser muito novo ser suscetível a instabilidade, já o GCC 4.1.2 gerou polemica devido a falta de compatibilidade de códigos antigos com os compiladores da nova série do GCC indo novamente de encontro a filosofia slackware que busca estabilidade. O Slackware 12.2, a versão atual, possui a GCC 4.2.4, o kernel Linux 2.6.27.7, KDE 3.5.10, Xfce 4.4.3, e a suíte SeaMonkey 1.1.13, além de todos os utilitários habituais. Por falar no kernel, essa versão não é capaz de fazer boot pelo disquete, tendo como opção na instalação a criação de um dispositivo USB de boot, e vem apenas com a versão 2.6.27.7 no CD em 4 modos generic-2.6.27.7 (generico contendo os hardwares mais comuns dentro do kernel e o resto modularizado), generic-2.6.27.7-smp (mesmo que anterior com suporte a multiprocessamento / HT), huge-2.6.27.7 (kernel que contem praticamente tudo que existe de suporte a hardware embutido no kernel a custo de um peso imenso(huge) na hora do carregamento) e o huge-2.6.27.7-smp (mesmo que o anterior mas com suporte a multi-processamento). Ao longo da história do Slackware, sempre houve distribuiçoes e Live CDs baseados nele. Umas distribuições populares derivadas do Slackware, entre elas College Linux, GoblinX, SLAX, VectorLinux, JoLinux, Zenwalk, AliXe e Kate OS.

Servidores www Servidor www é um programa de computador responsável por aceitar pedidos HTTP de clientes, geralmente os navegadores, e servi-los com respostas HTTP, incluindo opcionalmente dados, que geralmente são páginas web, tais como documentos HTML com objetos embutidos (imagens, animações, etc.).

Características

Os pedidos http que se referem habitualmente a páginas HTML são normalmente feitos através de browsers. O processo se inicia com a conexão entre o computador onde está instalado o servidor web e o computador do cliente; como na web não é possível prever a que hora se dará essa conexão, os servidores web precisam estar disponíveis dia e noite. A partir daí é processado o pedido do cliente, e conforme as restrições de segurança e a existência da informação solicitada, o servidor devolve os dados. Atualmente há cada vez mais programas que fazem pedidos HTTP (leitores de RSS e outros) e quase desde o inicio da web que os ficheiros servidos pelo webserver vão para além dos ficheiros HTML, incluindo imagens, ficheiros de som, pdfs, etc. Genericamente tudo o que se enquadre no conceito de ficheiro pode ser enviado como resultado de um pedido http. Finalmente, os servidores web também podem executar programas e scripts, interagindo mais com o usuário.

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Exemplo do fluxo pedido/resposta gerado quando se acessa uma página estática Supondo que num servidor web existe um ficheiro chamado introWebServer.html com o seguinte conteúdo <html> <body> <p>olá mundo</p> </body> </html>

Se no browser tentar aceder a este ficheiro a sequência "pedido / resposta" iria produzir os seguintes comandos:

Pedido GET /introWebServer.html HTTP/1.1 Accept: image/gif, image/x-xbitmap, image/jpeg, image/pjpeg, application/x-shockwave-flash, application/vnd.ms-excel, application/vnd.ms-powerpoint, application/msword, application/x-pdf */* Accept-Language: en-gb,pt;q=0.5 Accept-Encoding: gzip, deflate User-Agent: Mozilla/4.0 (compatible; MSIE 6.0; Windows NT 5.1; SV1; .NET CLR 1.1.4322; .NET CLR 2.0.50727) Host: localhost:79 Connection: Keep-Alive Cookie: infoview_userCultureKey=useBrowserLocale

Resposta HTTP/1.1 200 OK Server: Microsoft-IIS/5.1 X-Powered-By: ASP.NET Date: Thu, 25 May 2006 14:02:51 GMT Content-Type: text/html Accept-Ranges: bytes Last-Modified: Thu, 25 May 2006 14:02:12 GMT ETag: "cd3bdd2380c61:ba9" Content-Length: 54 <html> <body> <p>olá mundo</p> </body> </html>

Embora estes valores variem de acordo com o browser que utilizarmos e com o servidor web que responde a este pedido http, muito do conteúdo será sempre igual: • no pedido GET /introWebServer.html HTTP/1.1 ou seja estamos a pedir usando o protocolo HTTP versão 1.1 o ficheiro introWebServer.html que está na raiz do servidor • na resposta HTTP/1.1 200 OK ou seja o pedido é válido (200 OK) e o conteúdo segue em baixo. Como podemos ver depois de mais um conjunto de dados aparece finalmente o conteúdo HTML da página que tínhamos criado. Independentemente de estarmos falando de páginas dinâmicas ou páginas estáticas este será sempre o fluxo que o pedido/resposta entre o servidor e o browser irá provocar.

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Páginas Dinâmicas e Páginas Estáticas A origem do conteúdo enviado pelo servidor web numa resposta a um pedido HTTP pode ser: 1 - estática - se vier directamente de um ficheiro já existente no servidor 2 - dinâmica - se for criada dinamicamente por outro programa, script ou API chamado pelo servidor. No caso de uma página dinâmica, o pedido, depois de recebido, é processado pelo servidor web que vai criar dinamicamente o conteúdo que depois será enviado para o cliente. As páginas dinâmicas têm a vantagem de poderem ser programadas, ou seja usando alguma linguagem de programação (que dependendo do servidor web pode ser php, Java, Perl, Visual Basic .NET, C#, ...) podemos criar programas que correm no servidor web, eventualmente acessando a bases de dados e cujo resultado é enviado para o browser.

Lista de servidores web • Apache HTTP Server • BadBlue • Boa • Caudium, uma derivação do Roxen • Covalent Enterprise Ready Server, baseado no Apache HTTP Server • Fnord • IBM HTTP Server (baseado no Apache HTTP Server), antigo Domino Go Webserver • Internet Information Services (IIS) da Microsoft, incluso no Windows XP • Light HTTP Server (lighttpd) • NaviServer • Nginx • Oracle HTTP Server, baseado no Apache HTTP Server • Roxen • Sun Java System Web Server da Sun Microsystems, antigo Sun ONE Web Server, iPlanet Web Server, and Netscape Enterprise Server. • thttpd da ACME Laboratories • Zeus Web Server • AOLWebServer

Servidor Apache O servidor Apache (ou Servidor HTTP Apache, em inglês: Apache HTTP Server, ou simplesmente: Apache) é o mais bem sucedido servidor web livre. Foi criado em 1995 por Rob McCool, então funcionário do NCSA (National Center for Supercomputing Applications). Numa pesquisa realizada em dezembro de 2007[1], foi constatado que a utilização do Apache representa 47.20% dos servidores ativos no mundo. É a principal tecnologia da Apache Software Foundation, responsável por mais de uma dezena de projetos envolvendo tecnologias de transmissão via web, processamento de dados e execução de aplicativos distribuídos. O servidor é compatível com o protocolo HTTP versão 1.1[2]. Suas funcionalidades são mantidas através de uma estrutura de módulos, permitindo inclusive que o usuário escreva seus próprios módulos — utilizando a API do software. É disponibilizado em versões para os sistemas Windows, Novell Netware, OS/2 e diversos outros do padrão POSIX (Unix, Linux, FreeBSD, etc).

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Etimologia A razão para o nome "Apache" dada pela Apache Software Foundation, é que faz referência à nação Apache, tribo de nativos americanos que tinha, em combate, grande resistência e estratégias superiores. Isso seria uma alusão à estabilidade do servidor Apache e a sua variedade de ferramentas capazes de lidar com qualquer tipo de solicitação na web. Uma segunda razão, que é aceita popularmente, reconhecida porém refutada pela Fundação, é que o nome viria de "a patchy server", que em inglês significa algo como um servidor remendado, ou melhoria no software, dada a origem do programa, criado sobre o código do servidor da NCSA já existente, no qual foram adicionados diversos patches.[3] Surge uma terceira explicação para o nome com o lançamento do Tomcat (um sistema auxiliar ao Apache que cuida basicamente de processamento de aplicativos em Java), já que "Tomcat" nome de uma aeronave estadounidense, o F-14 Tomcat e "Apache" é o nome de um helicóptero de ataque, o AH-64 Apache).

Segurança Para garantir segurança nas transações HTTP, o servidor dispõe de um módulo chamado mod_ssl, o qual adiciona a capacidade do servidor atender requisições utilizando o protocolo HTTPS. Este protocolo utiliza uma camada SSL para criptografar todos os dados transferidos entre o cliente e o servidor, provendo maior grau de segurança, confidencialidade e confiabilidade dos dados. A camada SSL é compatível com certificados X.509, que são os certificados digitais fornecidos e assinados por grandes entidades certificadoras no mundo.

Configuração O servidor é configurado por um arquivo mestre nomeado httpd.conf e opcionalmente pode haver configurações para cada diretório utilizando arquivos com o nome .htaccess, onde é possível utilizar autenticação de usuário pelo próprio protocolo HTTP utilizando uma combinação de arquivo .htaccess com um arquivo .htpasswd, que guardará os usuários e senhas (criptografadas).

Vantagens do Apache • O Servidor HTTP Apache é o mais bem sucedido servidor web. • Aprox. 50% dos servidores web ativos do mundo utilizam Apache • Alta performance e velocidade por rodar na plataforma Linux. • Código Aberto, ou open source, evolução muito rápida poucos bugs. • É disponibilizado em versões para os sistemas Windows, Novell Netware, OS/2 e diversos outros do padrão POSIX (Unix, Linux, FreeBSD, etc). • Para garantir segurança nas transações HTTP, o servidor dispõe de um módulo chamado mod_ssl

Como configurar o Apache Abaixo alguns comandos básicos vistos em aula de como configurar o servidor web Apache: 1. Abrir o arquivo /etc/apache/httpd.conf 2. Procure pela linha que contém tal conteúdo: #Include /etc/apache/mod_php.conf / Descomente esta linha, ficando assim: Include /etc/apache/mod_php.conf Chamada do módulo php 3. Procure pela linha: DirectoryIndex index.html e acrescente mais tipos de arquivos iniciais que podem ser usados no navegador, ficando assim: DirectoryIndex index.html index.htm index.php 4. Deixar Port 80 ser for uma página padrão, caso seja uma página mais retrita a porta será outra

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5. Nas linhas User nobody e Group nobody defini-se um usuário e grupo responsável por ler, gravar e executar os arquivos do servidor WEB. 6. Na linha ServerAdmin digita-se o e-mail do responsável pelo servidor, sendo assim, qualquer erro ou alteração no servidor, o responsável recebe um e-mail com o ocorrido. Fica assim: ServerAdmin [email protected] 7. Caso queira mudar o diretório onde os arquivos web estarão salvos, altere o caminho default DocumentRoot "/var/www/htdocs" 8. Cada usuário pode ter sua própria página individual, para isso ele precisa criar um diretório "public_html" em seu próprio diretório de usuário, alterando a permissão de seu diretório (/home/user) para 755 (leitura e permissão de entrada no diretório)

Para iniciar e finalizar o Apache 1. Para iniciar execute: root@servidor:~# /etc/rc.d/rc.httpd start 2. Para finalizar execute: root@servidor:~# /etc/rc.d/rc.httpd stop 3. Para que o Slackware inicie o apache durante o boot digite: root@servidor:~# chmod 744 /etc/rc.d/rc.httpd

Host Virtual 1. Um servidor pode haver mais de um domínio. Para que cada domínio possua uma página diferente, o

apache dá suporte ao Host Virtual, possibilitando um site individual para cada domínio.

NameVirtualHost 192.168.1.2 <VirtualHost 192.168.1.2> ServerName www.maquina2.br DocumentRoot /var/www/htdocs </VirtualHost> <VirtualHost 192.168.1.2> ServerName www.dominio3.br DocumentRoot /home/teste </VirtualHost>

Segurança 1. A segurança no Apache é muito importante, serve para proteger diretórios na Web e criar meios de login controlado. 2. Criando um arquivo de senhas chamado acesso:

$ mkdir /var/www/auth $ cd /var/www/auth $htpasswd -c acesso brayner New password: Re-type new password: Adding password for user brayner $htpasswd -c acesso danilo New password: Re-type new password: Adding password for user danilo

3. Visualizando o arquivo de senhas: 4. Após ter criado o arquivo acesso, contendo as senhas, o conteúdo deste ficaria:

brayner:zNQx1KO7J9V6E

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danilo:FA8.ILVj9bIos