origens e desenvolvimento da química no egito (4)

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1 História da Química Origens e desenvolvimento da Química no Egito Profa. Neoli Lucyszyn Ciência egípcia CULTURA EGIPCIA "Civilizações do Vale do Nilo” 3150 a.C. a 30 a.C. Sudão, Eritreia, Etiópia e Somália CULTURA EGIPCIA Rio Nilo “Artéria” da vida do Egito A inundação anual do Nilo ocorria em Julho e teve papel fundamental na vida dos egípcios. Através de um sistema bem organizado de irrigação, às vezes faziam três colheitas ao ano, exigia conhecimentos para garantir adequado emprego do solo, correto manejo do gado e conveniente armazenamento de safras. Trigo e a cevada CULTURA EGIPCIA Economia Egípcia baseada na agricultura Nilômetros - Instrumentos para medir a variação das cheias Fertilizantes naturais Esterco Trabalho de minhocas Uso da Lama do Nilo terras inférteis Arado manual Irrigação artificial Trabalhadores rurais Shaduf - sistema de bombeamento de água CULTURA EGIPCIA

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quimica no egito

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1

História da Química

Origens e desenvolvimento da Química no Egito

Profa. Neoli Lucyszyn

Ciência egípcia

CULTURA EGIPCIA

No final do Período Neolítico

(ou da Pedra Polida), o Egito

era um estado organizado, às

margens do rio Nilo. Limitada

ao norte pelo Mediterrâneo e

com ambientes desérticos nas

demais fronteiras, a civilização

egípcia formou um universo

independente, com seus

deuses, sua língua, sua escrita

hieroglífica e sua maneira

particular de viver.

"Civilizações do Vale do Nilo” 3150 a.C. a 30 a.C.

Sudão, Eritreia, Etiópia e Somália

CULTURA EGIPCIA

Rio Nilo – “Artéria” da vida do Egito

A inundação anual do Nilo ocorria em Julho e teve papel fundamental na vida dos egípcios.

Através de um sistema bem organizado de irrigação, às vezes faziam três colheitas ao ano, exigia conhecimentos para garantir adequado emprego do solo, correto manejo do gado e conveniente armazenamento de safras.

Trigo e a cevada

Neoli Lucyszyn:

O Egito só existe graças ao Rio Nilo. Esse imenso rio nasce na África Central, sendo chamado de

Nilo Branco, transforma-se em Nilo Azul no atual Sudão e depois se ramifica num gigantesco

delta que se lança no Mar Mediterrâneo. Com seus seis mil e setecentos quilômetros, é

conhecido como tendo o curso mais longo do mundo. Sem o Rio Nilo, o Egito seria uma vasta

extensão desértica e estéril, que provavelmente jamais teria dado origem a uma civilização

brilhante e avançada.

O vale formado pelo Nilo modificou-se no decorrer do tempo, mas nunca ultrapassou alguns

quilômetros de largura. As terras aráveis eram tão raras e preciosas na região que, no decorrer

do tempo, foram todas exploradas e cultivadas, em prezuízo da vegetação nativa , como caniços,

lótus e papiros e dos muitos hipopótamos e crocodilos que povoavam o rio.

Essa estreita faixa de terra que culmina no delta era fertilizada uma vez por ano, de agosto a

setembro, por grandes cheias.

Isto ocorria devido à grande quantidade de chuvas que abatiam-se sobre as montanhas na

Etiópia, na cabeceira do rio, e levavam consigo uma enorme massa de água e lama, que se

derramava por todo o vale. Ao término da inundação, o Nilo voltava ao seu leito, abandonando

uma espessa camada de terra negra, o humo, próprio para o cultivo agricola.

Assim as cheias do Rio Nilo constituiam a base da vida e da prosperidade dos antigos egípcios.

Por isso a famosa frase dita pelo Historiador Grego Heródoto: "O Egito é uma Dádiva do Nilo".

CULTURA EGIPCIA

Economia Egípcia baseada na agricultura

• Nilômetros - Instrumentos para medir a variação

das cheias

• Fertilizantes naturais

Esterco

Trabalho de minhocas

Uso da Lama do Nilo – terras inférteis

• Arado manual

• Irrigação artificial

Trabalhadores rurais Shaduf - sistema de bombeamento de água

CULTURA EGIPCIA

2

Sociedade Egípcia

• Faraó e sua família

• Nobres – nomarcas e vizires

• Sacerdotes

• Militares e Escribas

• Agricultores

• Comerciantes e artesãos

• Escravos

CULTURA EGIPCIA CULTURA EGIPCIA

•Tutmés I

•Tutmés III

•Ransés II

•Tutankamon

Neoli Lucyszyn:

o faraó menino, governou o Egito de 10 a 19 anos de idade, quando morreu,

provavelmente assassinado. A pirâmide deste faraó foi encontrada por arqueólogos

em 1922. Dentro dela foram encontrados, além do sarcófago e da múmia, tesouros

impressionantesTalvez pelo fato de Tutancâmon ter falecido muito novo, ainda

na adolescência, seu tumúlo não era tão sultuoso quanto de outros faráos,

porém foi um dos mais bem conservados já achados, sendo encontradas

peças de ouro, móveis, armas e textos sagrados. O sarcófago onde estava a

múmia do faraó era de ouro maciço.

Estudos modernos de DNA na múmia do faraó Tutancâmon, descobriram que

ele foi vitima de malária e que possuía a doença de Kohler que enfraquecia

os ossos. Segundo tomografias computadorizadas, dias antes de morrer

sofreu uma queda que o fez quebrar a perna esquerda.

É comum Tutancâmon ser tratado como o "Faraó Menino", isto em função da

sua pouca idade à frente do Egito.

Em sua tumba foram encontradas inscrições que diziam que os que

pertubassem seu sono seriam punidos com a morte, fato que realmente

aconteceu com alguns membros da equipe que participaram das escavações

e estudos dentro da tumba, sendo este fato conhecido como "A Maldição do

Faraó".

Depois de exames detalhados para determinar a causa da morte dos

trabalhadores e exploradores, ficou constatado que alguns morreram em

função de fungos que existiam dentro da câmara mortuária e outros por

causas diversas anos depois.

De uma forma ou outra a maldição do Faraó Menino se concretizou,

levantando questionamentos e especulações sobrenaturais sobre estes fatos.

.

Faraós importantes:

Máscara mortuária de Tutankamon

"A Maldição do Faraó".

"morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faráo"

CULTURA EGIPCIA

Sacerdotes vestidos com pele de leopardo

realizam rituais de purificação

CULTURA EGIPCIA

Escribas

Conhecedores da escrita demótica e dos hieróglifos

Escreviam sobre a vida dos faraós, registravam a cobrança de impostos e copiavam textos sagrados.

Papiro para escrever dados e textos ou registravam nas paredes internas das pirâmide

CULTURA EGIPCIA

PAPIRO

Cyperus papyrus

CULTURA EGIPCIA

PAPIRO Os longos talos de papiro

eram cortados em

pequenos pedaços. O

lado interno era cortado

em finas tiras. Depois, as

tiras eram arrumadas em

camadas sobre uma

superfície de madeira,

cruzadas entre si.

amassadas com martelo

pesado. Depois disso,

eram colocadas juntas e

esticadas.

3

CULTURA EGIPCIA

Papiro mais antigo – Saqqara mastaba de Hemaka -

nobre da I dinastia (2920 a 2770 a.C.) - em branco

Livro dos morto – mais largo - 49,5 cm

O mais extenso, o assim

chamado Grande Papiro

Harris, mede 41 metros

de comprimento.

CULTURA EGIPCIA

Escrita Egípcia

Importante para este povo, pois

permitiu a divulgação de idéias,

comunicação e controle de impostos

CULTURA EGIPCIA

Demótico Hieróglifo Hierática

CULTURA EGIPCIA

hist7alfandega.blogspot.com/2008_10_01_ar

chiv...

Pictogramas

Fonogramas

CULTURA EGIPCIA

Hieróglifos:

decifrados na primeira

metade do século

XIX pelo linguísta e

egiptólogo francês

Champollion,

através da Pedra

de Roseta

CULTURA EGIPCIA

Pedra de Roseta

Bloco de granito negro

Proporcionou aos

investigadores um mesmo

texto escrito em egípcio

demótico, grego e em

hieróglifos egípcios.

Neoli Lucyszyn:Como o grego era uma língua

bem conhecida, a pedra serviu de chave para a

decifração dos hieróglifos

4

CULTURA EGIPCIA

Suas inscrições registram um decreto instituído

em 196 a.C. sob o reinado de Ptolomeu V

Epifânio

Neoli Lucyszyn: Suas inscrições registram um decreto instituído em 196 a.C. sob o reinado de Ptolomeu

V Epifânio, escrito em duas línguas: Egípcio Tardio e Grego. A parte da língua egípcia

foi escrita em duas versões, hieróglifos e demótico, sendo esta última uma variante

cursiva da escrita hieroglífica.

Museu Britânico em

Londres

CULTURA EGIPCIA

Religião egípcia - Politeísta

Ra, Amom, Ísis, Hórus, Osíris,

Chacal e Nut

Antropozoomórficos

Neoli Lucyszyn:

(crença em vários deuses, ao invés de um apenas, como na religião cristã), onde cada deus

atuava em um campo específico da vida dos cidadãos. Haviam também deuses que combinavam

o aspecto de homem e de outros animais, como por exemplo Anúbis, retratado com cabeça de

chacal e corpo humano. Deus da morte

Anúbis – cabeça de chacal e corpo

de homem

CULTURA EGIPCIA

deus Aton – o sol

Monoteísmo – Amenofis IV

CULTURA EGIPCIA

Um dos fatos mais conhecidos

do Egito Antigo é o fato que

eles acreditavam que um

pessoa nunca morria e

achavam que depois de

algum tempo o morto iria

encarnar outra vez no

mesmo corpo. Por isso eles

embalsamavam-se e se

mumificavam-se. Além de

construírem enormes

monumentos para serem

enterrados dentro deles

MÚMIA

Em árabe - betume ou asfalto

Material possivelmente utilizado pelos Egípcios para o

embalsamamento

CULTURA EGIPCIA CULTURA EGIPCIA

Como era feito o processo de embalsamar os cadáveres?

Inicialmente, o corpo era colocado em uma tenda chamada “ibu” (lugar de purificação), onde era lavado com vinhos de palmeira e enxaguado com a água do Nilo. Logo abaixo da costela, ao lado esquerdo do corpo, era feito uma incisão para

evisceração.

5

CULTURA EGIPCIA

Os intestinos, rins, estômago, fígado e pulmões eram extraídos. Segundo a tradição, o coração era o órgão responsável pelos pensamentos e emoções alem de regulador das funções do corpo. Por esta razão, não era retirado.

A cavidade era temporariamente preenchida com soluções aromáticas e então recoberto com natro, hoje “trona" (uma mistura de carbonato, bicarbonato, sulfato e cloreto de sódio) que desidratava os tecidos e mantinha-os conservados.

CULTURA EGIPCIA

VASOS CANOPOS - divindades chamadas FILHOS

DE HÓRUS - Protegiam as vísceras

CULTURA EGIPCIA

Após quarenta dias, os enchimentos temporários e o excesso de natro eram retirados e o corpo era novamente lavado. Substituía-se o material de preenchimento por outro à base de areia e barro. Novamente eram aplicados os óleos aromáticos. Tratava-se a superfície corporal com resina e introduzia-se ouro sob as unhas do cadáver.

Em seguida vinha o processo de enfaixamento e inclusão de jóias e amuletos. Este procedimento era acompanhado por sacerdotes e as atividades de cerimônia duravam os próximos

30dias.

CULTURA EGIPCIA

As funções do cérebro eram

desconhecidas. Por isso, davam

pouca importância a ele. Sua

remoção era feita através da inserção

de um instrumento em forma de

gancho através do nariz. O

instrumento macerava o material do

cérebro que era rapidamente

liquefeito e drenado para fora do

crânio. Curiosamente, esta forma de

atingir à base do cérebro e suas

estruturas ainda é utilizado na

neurocirurgia contemporânea.

historiaemdestaquetp.blogspot.com

Neoli Lucyszyn: Para transformar um corpo em múmia era muito caro naquela

época. Portanto, apenas os faraós e sacerdotes eram

mumificados.

Alguns animais como, por exemplo, cães e gatos também

foram mumificados no Egito Antigo

CULTURA EGIPCIA

Neoli Lucyszyn:

No decorrer de séculos de experimentação os sacerdotes

aprenderam a remover os órgãos internos causadores de

apodrecimento e a tratar o corpo com substâncias como

sais, resinas, óleo de cedro, goma, mel e betume, que

possuem propriedades secantes e antimicrobianas.

Seja como for, sais, resinas, óleo de cedro, vinho de palma,

mirra, cássia, goma, mel e natrão, tudo contribui para a

secagem do corpo e o combate aos micróbios.

Cebolas foram achadas nas bandagens e ataúdes da XIII

dinastia (c. 1783 a 1640 a.C.) e da XXII dinastia (c. 945 a

712 a.C.). Às vezes eram colocadas cascas de cebola sobre

os olhos do morto. Também foram colocadas cebolas na

pélvis, no tórax e nos ouvidos. Serragem foi encontrada em

cavidades do corpo de algumas múmias, inclusive no

interior do cérebro, solta ou em pacotes, e como parte do

material de refugo do embalsamamento dentro de tumbas

CULTURA EGIPCIA

Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje.

Elas servem como importantes fontes de estudos para egiptólogos. Com o avanço dos testes químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de faraós, doenças contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam.

Graças ao processo de mumificação, os egípcios avançaram muito em algumas áreas científicas. Ao abrir os corpos, aprenderam muito sobre a anatomia humana. Em busca de substâncias para conservar os corpos, descobriram a ação de vários compostos

químicos.

Neoli Lucyszyn:

As condições climáticas, que garantia a preservação do corpo

favoreciam a crença na imortalidade e que para tanto elaboraram

técnicas avançadas de mumificação, pois acreditavam no retorno

da alma, por isso os falecidos eram preparados para serem

sepultados, sendo submetidos ao processo de embalsamamento,

transformando os corpos no que conhecemos hoje como múmias.

O processo de mumificação variava de acordo com a posição

social do indivíduo. Nos processos mais elaborados, destinados a

elite, extraíam o cérebro através das narinas, que era jogado fora;

em seguida faziam uma incisão no lado esquerdo do morto e

retiravam os órgãos internos, que depois eram colocados em

vasos chamados canôpicos, mantendo apenas o coração em

seus lugar

6

CULTURA EGIPCIA

Múmia de macaco que viveu entre 3 mil e 4,5 mil

anos atrás

Os monumentos funerários conhecidos até hoje

são:

- Pirâmides: Destinadas aos Faraós.

- Mastabas: Usadas em sua maioria pela nobreza.

- Hipogeus: Túmulos subterrâneos para proteger as

múmias da profanação dos assaltantes.

CULTURA EGIPCIA

CULTURA EGIPCIA

CULTURA EGÍPCIA

As pirâmides são obras de engenharia que desafiam a compreensão, principalmente pela sua orientação exata, com as faces voltadas para os pontos cardeais.

Além da habilidade de construção, havia a habilidade administrativa de gerir enormes batalhões de 100 mil operários.

Quem construiu as Pirâmides do Egito?

CULTURA EGÍPCIA

Seres Extraterrestres, Escravos, Cidadãos Livres e

Assalariados?????

Neoli Lucyszyn:

Houve um tempo em que a teoria usada para explicar a construção das

pirâmides do Egito era a utilização de milhares de escravos, que eram

forçados a trabalhar dia e noite esculpindo e carregando, basicamente

através da força bruta, grandes blocos de pedra até que a pirâmide

tomasse forma.

Depois de inúmeras pesquisas feitas por respeitados arqueólogos, a

teoria mais aceita hoje é de que as Pirâmides teriam sido construídas

por trabalhadores livres e assalariados, que trabalhavam de forma

espontânea por um determinado período de tempo. Quando voltavam à

sua localidade de origem, geralmente a zona rural, sentiam-se felizes

por terem participado da construção e terem aprendido e vivido novas

experiências.

Quem construiu as Pirâmides do Egito?

CULTURA EGÍPCIA Neoli Lucyszyn:

Houve um tempo em que a teoria usada para explicar a construção das

pirâmides do Egito era a utilização de milhares de escravos, que eram

forçados a trabalhar dia e noite esculpindo e carregando, basicamente

através da força bruta, grandes blocos de pedra até que a pirâmide

tomasse forma.

Depois de inúmeras pesquisas feitas por respeitados arqueólogos, a

teoria mais aceita hoje é de que as Pirâmides teriam sido construídas

por trabalhadores livres e assalariados, que trabalhavam de forma

espontânea por um determinado período de tempo. Quando voltavam à

sua localidade de origem, geralmente a zona rural, sentiam-se felizes

por terem participado da construção e terem aprendido e vivido novas

experiências.

Teoria mais aceita hoje

Pirâmides construídas por trabalhadores livres e

assalariados, que trabalhavam de forma

espontânea por um determinado período de

tempo.

Quando voltavam à sua localidade de origem,

geralmente a zona rural, sentiam-se felizes por

terem participado da construção e terem

aprendido e vivido novas experiências.

7

CULTURA EGÍPCIA

O Egito Antigo deixou no mundo várias

herança muito importantes como,

aritmética, engenharia, medicina, o relógio

do sol, técnicas agrícolas, geometria e

filosofia

CULTURA EGÍPCIA

A civilização egípcia atingiu um nível elevado se comparado com civilizações da mesma época. Destaca-se abaixo alguns de seus inventos:

Roda raiada e o barco a vela – facilitaram o transporte.

Uso de balanças com pesos – aprimoramento do comércio.

Surgimento do tear – vestuário mais prático.

CULTURA EGÍPCIA CULTURA EGÍPCIA

A aritmética relativamente evoluída,

usavam contagem decimal.

Havia profissionais dedicados a

agrimensura (grande desenvolvimento da

geometria e da álgebra).

Medicina avançada: há papiros com

relatos de anatomia, de detalhadas

práticas cirúrgicas, receitas de pomadas e

de colírios.

Sistema de numeração de

base 10 aditiva, com um

símbolo para cada potência de

10, até 107, fazendo depois a

repetição desse símbolo

quantas vezes fosse

necessário para representar o

número desejado.

escritos em hieróglifos.

escrita hierática

CULTURA EGÍPCIA CULTURA EGÍPCIA

Os astrônomos identificavam inúmeras constelações.

Haviam diferentes calendários entre eles um com 365 e ¼ dias.

Pela ausência de madeira (importavam da Líbia ou Síria) – fez dos egípcios hábeis cortadores de pedras.

Excelentes escultores e reputados artífices em metais, principalmente em trabalhos em ouro, empregado em jóias e artigos religiosos.

8

CULTURA EGÍPCIA

Um grande feito foi manter essa força de

trabalho livre de disenteria, de cólera e tifo

em campos de trabalho com pouca

higiene.

Pesquisas indicam uma dieta que incluía

rabanete, alho e cebola, inibidores naturais

de bactérias causadoras dessas moléstias.

CULTURA EGÍPCIA

Os egípcios eram mestres na arte de

alfaiataria e tinturaria, usavam plantas e

minerais para obter as mais diversas

cores.

As substâncias aromáticas e os azeites

perfumados eram muito apreciados, eles

conheciam a essência de terebentina, a

lanolina, mas desconheciam o sabão.

CULTURA EGÍPCIA

Fabricavam a cerveja e os vinhos a partir do suco

da uva, sendo que este se converte em vinagre

com isso se conhece de longa data um dos

primeiros ácidos orgânicos.

Há muito tempo se distinguem medicamentos de

origem animal e vegetal, porém se atribuem aos

egípcios a inserção de produtos como: carbonato

de sódio, alúmen (sulfato de alumínio e potássio),

óxido de chumbo, sulfeto de arsênio, etc...

CULTURA EGÍPCIA

Preparavam pomadas, unguentos,

emplastros, vermífugos, pílulas.

Médico - nu dom (o homem do sofrimento)

Isolamento de metais e confecção de ligas

metálicas já eram feitos há milhares de

anos antes de Cristo.

CULTURA EGÍPCIA

Múmia com prótese no pé

Neoli Lucyszyn:um raro exemplo de trabalho ortopédico da

época dos Faraós, uma prótese de couro e madeira que

substituiu o dedo do pé em uma múmia de três mil anos de

idade. A descoberta que atesta o avanço da cirurgia

cosmética no século XV antes de Cristo foi feito por

arqueologistas egípcios e alemães em 1995, A prótese,

encontrada no pé mumificado em um túmulo que data do

reinado da XVIII dinastia do rei Amenhotep II (1450-1425

a.C.), também servia a um propósito prático, pois permitia ao

paciente manter seu equilíbrio. Um envoltório de couro foi

usado para manter no lugar o dedo, cuidadosamente

esculpido em madeira, informou Hawass.

Pé mumificado em um túmulo que data do reinado da XVIII dinastia do

rei Amenhotep II (1450-1425 a.C.),

CULTURA EGÍPCIA

Era venerada pelos antigos

egípcios como uma planta

visionária e era um símbolo

das origens da vida.

Os antigos egípcios

apreciavam a flor não

apenas pelo seu cheiro

agradável, mas também

pelas suas qualidades

curativas.

Nymphaea caerulea – Lotus azul

Neoli Lucyszyn: Hoje em dia acredita-se que a planta era também usada como bebida

recreacional em comemorações e orgias. Era venerada pelos antigos egípcios

como uma planta visionária e era um símbolo das origens da vida.

Seus efeitos são afrodisíacos, eufóricos e relaxantes, despertando a libido,

aumentando o desejo sexual e a sensibilidade, tornando-se ligeiramente ébrios

em doses mais altas.

9

CULTURA EGÍPCIA

Lótus azul como enfeite de cabelo

Nakht e sua esposa, segurando uma flor de

lótus e aspirando a sua fragrância numa

oferenda de flores

Os quatro filhos de Hórus sobre

um lótus azul, diante de Osíris

CULTURA EGÍPCIA

FIM

CULTURA EGÍPCIA

Próxima Aula - Egito antigo

Em equipes trarão material para discussão durante

45 minutos, sobre os seguintes temas (este

material já deverá ter sido lido):

a) Os corantes utilizados no Egito.

b) Manufatura do vidro e cerâmica.

c) Metalurgia no Egito.

d) Medicamentos e drogas

Trabalho: Egito antigo

Anotações importantes devem ser entregues, no espaço aberto Entregas até a data: 08/08/2014 Critério de Avaliação: Nota (0.0 - 10.0) Peso: 2,5% (1ª Parcial)