linha de cuidado obesidade

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GABINETE DO MINISTRO PORTARIA N 424, DE 19 DE MARÇO DE 2013 (*) Redefne as diretrizes para a organização da prevenção e do tratamento do sob obesidade como linha de cuidado prioritária da Rede de Atenção à Saúde das P Doenças r!nicas" # $%&%S'R# D( (S'AD# DA SA)D(* no uso das atribuiç+es ,ue lhe con-erem os in do parágra-o único do art" ./ da onstituição* e onsiderando o Decreto n0 /"12.* de 3. de 4unho de 3255* ,ue disp+e sobre a Sistema )nico de Saúde 6S7S8* o plane4amento da saúde* a assist9nc articulação inter-ederativa: onsiderando a Portaria n0 ;./<=$<$S* de >2 de março de 322;* ,ue aprova a P &acional de Promoção da Saúde: onsiderando a Portaria n0 @/5<=$<$S* de > de maio de 322;* ,ue aprova a Pol de Práticas %ntegrativas e omplementares no S7S: onsiderando a Portaria n0 "3/@<=$<$S* de >2 de dezembro de 3252* diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no Bmbito do S7S: onsiderando a Portaria n0 /5@<=$<$S* de / de abril de 3255* ,ue institui o Academia da Saúde no Bmbito do S7S: onsiderando a Portaria n0 5";22<=$<$S* de / de 4ulho de 3255* ,ue re-ormula &acional de Atenção às 7rg9ncias e institui a Rede de Atenção às 7rg9ncias n onsiderando a Portaria n0 3" ..<=$<$S* de 35 de outubro de 3255* ,ue aprova &acional de Atenção Cásica* estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Cásica* para a (strat gia Saúde da Eam?lia 6(SE8 e o Agentes omunitários de Saúde 6PAS8: onsiderando a Portaria n0 3"/51<=$<$S* de 5/ de novembro de 3255* ,ue atual &acional de Alimentação e &utrição: onsiderando a Portaria n0 313<=$<$S* de 5@ de -evereiro de 325>* ,ue instit Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças r!nicas no Bmbito do S7S* precipuam estabelece o parágra-o único de seu art" 52* ao dispor ,ue os cr implantação e fnanciamento das linhas de cuidado priorizadas e de componentes devem ser regulamentados em atos normativos espec?fcos a serem e pelo $inist rio da Saúde: onsiderando a Portaria n0 3><SFS<$S* de @ de agosto de 3253* ,ue estabelece recursos fnanceiros do Piso Fa riável de FigilBncia e Promoção da Saúde* aos Eederal e capitais e $unic?pios com mais de um milhão de habitantes* para im implementação e -ortalecimento das aç+es espec?fcas de vigilBncia e prevençã en-rentamento das doenças cr!nicas não transmiss?veis 6D&'8 no Crasil: onsiderando a Resolução n0 5<A%SA&* de >2 de abril de 3253* ,ue institui o de Segurança Alimentar e &utricional 6PGA&SA& 3253<32518: onsiderando o Plano de Aç+es (strat gicas para o (n-rentamento das Doenças 'ransmiss?veis no Crasil 3255H3233:

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GABINETE DO MINISTROPORTARIA N 424, DE 19 DE MARO DE 2013 (*)Redefine as diretrizes para a organizao da preveno e do tratamento do sobrepeso e obesidade como linha de cuidado prioritria da Rede de Ateno Sade das Pessoas com Doenas Crnicas.O MINISTRO DE ESTADO DA SADE, no uso das atribuies que lhe conferem os incisosIeIIdo pargrafo nicodo art.87daConstituio, eConsiderando o Decreto n7.508, de 28 de junho de 2011, que dispe sobre a organizao do Sistema nico de Sade (SUS), o planejamento da sade, a assistncia sade e a articulao interfederativa;Considerando a Portaria n 687/GM/MS, de 30 de maro de 2006, que aprova a Poltica Nacional de Promoo da Sade;Considerando a Portaria n 971/GM/MS, de 3 de maio de 2006, que aprova a Poltica Nacional de Prticas Integrativas e Complementares no SUS;Considerando a Portaria n 4.279/GM/MS, de 30 de dezembro de 2010, que estabelece diretrizes para a organizao da Rede de Ateno Sade no mbito do SUS;Considerando a Portaria n 719/GM/MS, de 7 de abril de 2011, que institui o Programa Academia da Sade no mbito do SUS;Considerando a Portaria n 1.600/GM/MS, de 7 de julho de 2011, que reformula a Poltica Nacional de Ateno s Urgncias e institui a Rede de Ateno s Urgncias no SUS;Considerando a Portaria n 2.488/GM/MS, de 21 de outubro de 2011, que aprova a Poltica Nacional de Ateno Bsica, estabelecendo a reviso de diretrizes e normas para a organizao da Ateno Bsica, para a Estratgia Sade da Famlia (ESF) e o Programa de Agentes Comunitrios de Sade (PACS);Considerando a Portaria n 2.715/GM/MS, de 17 de novembro de 2011, que atualiza a Poltica Nacional de Alimentao e Nutrio;Considerando a Portaria n 252/GM/MS, de 19 de fevereiro de 2013, que institui a Rede de Ateno Sade das Pessoas com Doenas Crnicas no mbito do SUS, precipuamente o que estabelece o pargrafo nico de seu art. 10, ao dispor que os critrios definidos para implantao e financiamento das linhas de cuidado priorizadas e de cada um dos seus componentes devem ser regulamentados em atos normativos especficos a serem editados pelo Ministrio da Sade;Considerando a Portaria n 23/SVS/MS, de 9 de agosto de 2012, que estabelece o repasse de recursos financeiros do Piso Va rivel de Vigilncia e Promoo da Sade, aos Estados, Distrito Federal e capitais e Municpios com mais de um milho de habitantes, para implantao, implementao e fortalecimento das aes especficas de vigilncia e preveno para o enfrentamento das doenas crnicas no transmissveis (DCNT) no Brasil;Considerando a Resoluo n1/CAISAN, de 30 de abril de 2012, que institui o I Plano Nacional de Segurana Alimentar e Nutricional (PLANSAN 2012/2015);Considerando o Plano de Aes Estratgicas para o Enfrentamento das Doenas Crnicas No Transmissveis no Brasil 2011-2022;Considerando que a obesidade uma condio crnica e um fator de risco para outras doenas e uma manifestao de insegurana alimentar e nutricional que acomete a populao brasileira de forma crescente em todas as fases do curso da vida;Considerando a necessidade de garantir nos servios de sade a infraestrutura, bem como mobilirio e equipamentos adequados para o cuidado dos indivduos com obesidade;Considerando os referenciais dos Cadernos de Ateno Bsica, do Guia Alimentar para a populao brasileira, dos materiais de apoio do Programa Academia da Sade e do Programa Sade na Escola para fortalecimento da promoo sade e da preveno do sobrepeso e da obesidade e qualificao do cuidado desses usurios no mbito do SUS; eConsiderando a necessidade de aes de promoo e proteo da alimentao adequada e saudvel, que incluem a educao alimentar e nutricional e a melhoria da qualidade nutricional, o controle e a regulao de alimentos, resolve:Art. 1 Esta Portaria redefine as diretrizes para organizao da preveno e do tratamento do sobrepeso e obesidade como linha de cuidado prioritria na Rede de Ateno Sade das Pessoas com Doenas Crnicas.Art. 2 A organizao das aes e servios de preveno e tratamento do sobrepeso e obesidade na Rede de Ateno Sade das Pessoas com Doenas Crnicas observar as seguintes diretrizes:I - diagnstico da populao assistida no SUS, de modo a identificar os indivduos com sobrepeso e obesidade a partir da classificao de seu estado nutricional de acordo com a fase do curso da vida, ou seja, enquanto crianas, adolescentes, adultos, gestantes e idosos;II - estratificao de risco da populao de acordo com a classificao do seu estado nutricional e a presena de outros fatores de risco e comorbidades;III - organizao da oferta integral de cuidados na Rede de Ateno Sade (RAS) por meio da definio de competncias de cada ponto de ateno, do estabelecimento de mecanismos de comunicao entre eles, bem como da garantia dos recursos necessrios ao seu funcionamento segundo o planejamento de cada ente federativo e os princpios e diretrizes de universalidade, equidade, regionalizao, hierarquizao e integralidade da ateno sade;IV - utilizao de sistemas de informao que permitam o acompanhamento do cuidado, gesto de casos e regulao do acesso aos servios de ateno especializada, assim como o monitoramento e a avaliao das aes e servios;V - investigao e monitoramento dos principais determinantes do sobrepeso e obesidade;VI- articulao de aes intersetoriais para promoo da sade, de forma a apoiar os indivduos, famlias e comunidades na adoo de modos de vida saudveis que permitam a manuteno ou recuperao do peso saudvel;VII - garantia de financiamento adequado para preveno e tratamento do sobrepeso e obesidade na Rede de Ateno Sade das Pessoas com Doenas Crnicas;VIII - formao de profissionais da sade para a preveno, diagnstico e tratamento do sobrepeso e obesidade, de acordo com as diretrizes da Poltica Nacional de Educao Permanente em Sade;IX - garantia da oferta de apoio diagnstico e teraputico adequado para tratamento do sobrepeso e da obesidade, com efetivao de um modelo centrado no usurio, baseado nas suas necessidades de sade, respeitando as diversidades tnico-raciais, culturais, sociais e religiosas; eX - garantia da oferta de prticas integrativas e complementares para promoo da sade, preveno de agravos e tratamento das pessoas com sobrepeso e obesidade.Art. 3 Para os fins desta Portaria, as atribuies gerais dos pontos de ateno sade do SUS para preveno e tratamento do sobrepeso e obesidade sero definidos a partir da classificao do estado nutricional do indivduo segundo o ndice de Massa Corporal (IMC) para adultos. 1 Para organizao do cuidado aos indivduos nas demais fases do curso da vida que apresentem sobrepeso e obesidade, dever ser observada a equivalncia dos critrios de classificao por IMC e as especificidades do tratamento. 2 Os critrios de classificao para o sobrepeso e a obesidade nas diferentes fases do curso da vida devem seguir as referncias do Sistema Nacional de Vigilncia Alimentar e Nutricional (S I S VA N) . 3 No caso de indivduos adultos, considera-se com so-2brepeso aqueles que apresentem IMC maior ou igual a 25 kg/m e2menor que 30 kg/m e com obesidade aqueles com IMC maior ou2igual a 30 kg/m , sendo a obesidade classificada em:I - Grau I: indivduos que apresentem IMC maior ou igual a2 230 kg/m e menor que 35 kg/m ;II - Grau II: indivduos que apresentem IMC maior ou igual2 2a 35 kg/m e menor que 40 kg/m ;eIII - Grau III: indivduos que apresentem IMC maior ou2igual a 40 kg/m .Art. 4 Para a preveno e o tratamento do sobrepeso e da obesidade, os Componentes da Rede de Ateno Sade das Pessoas com Doenas Crnicas exercero especialmente as seguintes atribuies:I - Componente Ateno Bsica:a) realizar a vigilncia alimentar e nutricional da populao adstrita com vistas estratificao de risco para o cuidado do sobrepeso e da obesidade;b) realizar aes de promoo da sade e preveno do sobrepeso e da obesidade de forma intersetorial e com participao popular, respeitando hbitos e cultura locais, com nfase nas aes de promoo da alimentao adequada e saudvel e da atividade fsica;c) apoiar o autocuidado para manuteno e recuperao do peso saudvel;d) prestar assistncia teraputica multiprofissional aos indivduos adultos com sobrepeso e obesidade que apresentem IMC entre 25 e 40 kg/m, de acordo com as estratificaes de risco e as diretrizes clnicas estabelecidas;e) coordenar o cuidado dos indivduos adultos que, esgotadas as possibilidades teraputicas na Ateno Bsica, necessitarem de outros pontos de ateno, quando apresentarem IMC maior ou igual a 30 kg/m com comorbidades ou IMC maior ou igual a 40 kg/m;f) prestar assistncia teraputica multiprofissional aos usurios que realizaram procedimento cirrgico para tratamento da obesidade aps o perodo de acompanhamento ps-operatrio realizado na Ateno Especializada Ambulatorial e/ou Hospitalar; eg) garantir o acolhimento adequado das pessoas com sobrepeso e obesidade em todos os equipamentos da ateno bsica, incluindo os Plos de Academia da Sade;II - Componente Ateno Especializada:a) Subcomponente Ambulatorial Especializado:1. prestar apoio matricial s equipes de Ateno Bsica, presencialmente ou por meio dos Ncleos do Telessade;2. prestar assistncia ambulatorial especializada multiprofissional aos indivduos adultos com IMC maior ou igual a 30 kg/m com comorbidades, e aos indivduos com IMC maior ou igual a 40 kg/m, quando esgotadas as possibilidades teraputicas na Ateno Bsica, de acordo com as demandas encaminhadas atravs da regulao;3. diagnosticar os casos com indicao para procedimento cirrgico para tratamento da obesidade e encaminhar a demanda atravs da regulao;4. prestar assistncia teraputica multiprofissional pr-operatria aos usurios com indicao de realizao de procedimento cirrgico para tratamento da obesidade;5. prestar assistncia teraputica multiprofissional aos usurios que realizaram procedimento cirrgico para tratamento da obesidade aps o perodo de acompanhamento ps-operatrio realizado na Ateno Especializada Hospitalar;6. organizar o retorno dos usurios assistncia na Ateno Bsica de acordo com as diretrizes estabelecidas localmente; e7. realizar contra-referncia em casos de alta para os servios de ateno bsica, bem como comunicar periodicamente os municpios e as equipes de sade acerca dos usurios que esto em acompanhamento;b) Subcomponente Hospitalar:1. realizar avaliao dos casos indicados pela Ateno Especializada Ambulatorial e/ ou Regulao para procedimento cirrgico para tratamento da obesidade, de acordo com o estabelecido nas diretrizes clnicas gerais, dispostas no Anexo I e protocolos locais de encaminhamentos e regulao;2. organizar o acesso cirurgia, considerando e priorizando os indivduos que apresentam outras comorbidades associadas obesidade e/ou maior risco sade;3. realizar tratamento cirrgico da obesidade de acordo com o estabelecido nas diretrizes clnicas gerais dispostas no Anexo I e normas de credenciamento e habilitao definidas pelo Ministrio da Sade em atos normativos especficos;4. realizar cirurgia plstica reparadora para indivduos submetidos ao tratamento cirrgico da obesidade, conforme critrios dispostos em atos normativos especficos do Ministrio da Sade;5.garantir assistncia teraputica multiprofissional ps-operatria aos usurios que realizaram procedimento cirrgico para tratamento da obesidade;6. organizar o retorno dos usurios que realizaram procedimento cirrgico para tratamento da obesidade assistncia teraputica multiprofissional na Ateno Especializada Ambulatorial e/ ou na Ateno Bsica, de acordo com as diretrizes clnicas gerais estabelecidas no Anexo I; e7. realizar contra-referncia em casos de alta para os servios de ateno bsica e/ ou ateno ambulatorial especializada, bem como comunicar periodicamente aos Municpios e s equipes de sade acerca dos usurios que esto em acompanhamento;c) Subcomponente Urgncia e Emergncia: prestar assistncia e o primeiro cuidado s urgncias e emergncias, em ambiente adequado, at o encaminhamento, se necessrio, dos indivduos com complicaes agudas decorrentes do sobrepeso e obesidade, bem como do ps operatrio da cirurgia baritrica, com a implantao de acolhimento com avaliao de riscos e vulnerabilidades;III - Componentes Sistemas de Apoio e Sistemas Logsticos:a) realizar exames complementares ao diagnstico e tratamento da obesidade, de acordo com plano regional de organizao da linha de cuidado da obesidade;b) prestar assistncia farmacutica necessria ao tratamento clnico da obesidade e ps-tratamento cirrgico da obesidade, de acordo com plano regional de organizao da linha de cuidado da obesidade; ec) realizar o transporte sanitrio eletivo e de urgncia para os usurios com obesidade, por meio de veculos adaptados, quando necessrio.Pargrafo nico. A organizao do acesso s aes e aos servios especializados referentes ao cuidado das pessoas com sobrepeso ou obesidade ser executado pelo Componente Regulao, que atuar de forma integrada, com garantia da transparncia e da equidade no acesso, independente da natureza jurdica dos estabelecimentos de sade.Art. 5 As Comisses Intergestores Bipartite (CIB), Comisses Intergestores Regionais (CIR) e o Colegiado de Gesto da Secretaria de Estado de Sade do Distrito Federal (CGSES/DF) pactuaro planos regionais para organizao da linha de cuidado do sobrepeso e obesidade a partir do estabelecido nesta Portaria e da estratificao de risco da populao adstrita, nos quais deve constar a oferta de cuidado nos diferentes pontos de ateno, bem como a regulao do acesso s aes e servios dos Componentes Ateno Especializada, subdivises Ambulatorial Especializado e Hospitalar e Sistemas de Apoio, conforme os Anexos I e II. 1 Caso a regio de sade tenha Contrato Organizativo de Ao Pblica em Sade (COAP), a pactuao da linha de cuidado de obesidade ser a ele integrado. 2 A elaborao dos planos regionais para organizao da linha de cuidado do sobrepeso e obesidade observar as diretrizes clnicas dispostas no Anexo I. 3 A pactuao de que trata o "caput" pr-requisito para habilitao de Servio de Assistncia de Alta Complexidade ao Indivduo Portador de Obesidade, conforme normas de credenciamento e habilitao definidas pelo Ministrio da Sade em atos normativos especficos. 4 O Servio de Assistncia de Alta Complexidade ao Indivduo Portador de Obesidade ser regulamentado em ato normativo especfico do Ministrio da Sade.Art. 6 Aos indivduos submetidos ao tratamento cirrgico da obesidade ser garantida a realizao de cirurgia plstica reparadora, cujos critrios constaro em atos normativos especficos do Ministrio da Sade.Art. 7 O financiamento da organizao das aes e servios de promoo da sade, preveno e tratamento do sobrepeso e obesidade no mbito da Ateno Bsica ser realizado por meio do Piso de Ateno Bsica, do Piso de Vigilncia e Promoo da Sade, do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Ateno Bsica, do Programa Academia da Sade, do Programa Sade na Escola, dos Ncleos de Apoio Sade da Famlia e do apoio para a estruturao da Vigilncia Alimentar e Nutricional.Parte inferior do formulrio