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Linguagem não verbal - Expressões corporais/ fisionomia das personagens; - Contexto social, histórico; - Conhecimento linguístico; - Leitura de mundo, enxergar o cotidiano que o rodeia; - Se for uma linguagem mista, ler além do texto verbal; - Lembrando que tudo numa imagem/ charge tem sentido.

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Linguagem não verbal

- Expressões corporais/ fisionomia das

personagens;

- Contexto social, histórico;

- Conhecimento linguístico;

- Leitura de mundo, enxergar o cotidiano que o

rodeia;

- Se for uma linguagem mista, ler além do texto

verbal;

- Lembrando que tudo numa imagem/ charge tem

sentido.

VAMOS EXERCITAR?

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...

Por isso minha aldeia é grande como outra qualquer

Porque sou do tamanho do que vejo E não do tamanho da minha altura...

(Alberto Caeiro)

1) (ENEM) A tira “Hagar” e o poema de Alberto Caeiro (um dos heterônimos de Fernando Pessoa) expressam, com linguagens diferentes, uma mesma ideia: a de que a compreensão que temos do mundo é condicionada, essencialmente,

(A) pelo alcance de cada cultura. (B) pela capacidade visual do observador. (C) pelo senso de humor de cada um. (D) pela idade do observador. (E) pela altura do ponto de observação.

2) (Simulado Enem)

A charge dá uma lição de:

a) destreza

b) habilidade

c) força

d) preservação da natureza

e) superioridade do homem sobre os outros

animais.

03) (ENEM) Nesta tirinha, a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras de linguagem para: (A) condenar a prática de exercícios físicos. (B) valorizar aspectos da vida moderna. (C) desestimular o uso das bicicletas. (D) caracterizar o diálogo entre gerações. (E) criticar a falta de perspectiva do pai.

04) Sobre a charge de Henfil, assinale o que for incorreto: A) O jogo entre as expressões "autor material" e "autor intelectual" expressa uma ironia. B)Percebe-se pelo plano visual a hierarquia ou relação de poder entre os dois personagens. C) Os dois personagens são deliquentes. D) No contexto "autor intelectual" sugere o sentido de causas (sociais) da crise: desigualdade social, má distribuição de renda. E) O "autor material" refere-se ao deliquente.

05) (ENEM) O humor presente na tirinha decorre principalmente do fato de a personagem Mafalda: (A) atribuir, no primeiro quadrinho, poder ilimitado ao dedo indicador. (B) considerar seu dedo indicador tão importante quanto o dos patrões. (C) atribuir, no primeiro e no último quadrinhos, um mesmo sentido ao vocábulo “indicador”. (D) usar corretamente a expressão “indicador de desemprego”, mesmo sendo criança. (E) atribuir, no último quadrinho, fama exagerada ao dedo indicador dos patrões.

6) A situação abordada na tira torna explícita a contradição entre:

(A) relações pessoais e o avanço tecnológico. (B) inteligência empresarial e a ignorância dos cidadãos. (C) inclusão digital e a modernização das empresas. (D) economia neoliberal e a reduzida atuação do Estado. (E) revolução informática e a exclusão digital.

A seguinte notícia de jornal busca retratar o dia-

a-dia de ―uma vida severina‖ na cidade grande.

A expressão ―vida severina‖ encontra-se na

obra literária Morte e vida severina de João

Cabral de Melo Neto.

Escova e graxa de sapato para dar brilho a uma vida Severina

O MENINO LEANDRO Pereira Rodrigues, de 12 anos, trabalha como engraxate no Centro do Rio. Quando não dorme na casa de um tio, em Santa Teresa, ele se ajeita numa calçada da Avenida Presidente Vargas. Leandro estudou até a terceira série do ensino fundamental, mas hoje está fora da escola. O menino, que cobra um real pelo serviço, sonha ser pedreiro, como o pai. O GLOBO, Retratos do Rio, 19/maio/2001, p.2

7) QUESTÃO: Dentre os fragmentos de Morte e vida severina transcritos a seguir, identifique o que se refere, poeticamente, à realidade apresentada pela linguagem jornalística. (A) O meu nome é Severino, não tenho outro de pia. Como há muitos Severinos, Que é santo de romaria,

(B) é uma criança pálida, é uma criança franzina, mas tem a marca de homem, marca de humana oficina. (C) Antes de sair de casa aprendi a ladainha das vilas que vou passar na minha longa descida. (D) Agora se me permite minha vez de perguntar : Como a senhora, comadre, Pode manter o seu lar?

(E) O dia de hoje está difícil; não sei onde vamos parar. Deviam dar um aumento, Ao menos aos deste setor de cá.

PICASSO, P. Guernica. Óleo sobre tela. 349 × 777 cm. Museu Reina Sofia,

Espanha, 1937. Disponível em: http://www.fddreis.files.wordpress.com.

Acesso em: 26 jul. 2010.

08) (ENEM) O pintor espanhol Pablo Picasso

(1881–1973), um dos mais valorizados no mundo

artístico, tanto em termos financeiros quanto

históricos, criou a obra Guernica em protesto ao

ataque aéreo à pequena cidade basca de mesmo

nome. A obra, feita para integrar o Salão

Internacional de Artes Plásticas de Paris,

percorreu toda a Europa, chegando aos EUA e

instalando-se no MoMA, de onde sairia apenas

em 1981. Essa obra cubista apresenta elementos

plásticos identificados pelo:

A) painel ideográfico, monocromático, que

enfoca várias dimensões de um evento,

renunciando à realidade, colocando-se em plano

frontal ao espectador.

B) horror da guerra de forma fotográfica, com o

uso da perspectiva clássica, envolvendo o

espectador nesse exemplo brutal de crueldade do

ser humano.

C) uso das formas geométricas no mesmo plano,

sem emoção e expressão, despreocupado com o

volume, a perspectiva e a sensação escultórica.

D) esfacelamento dos objetos abordados na

mesma narrativa, minimizando a dor humana a

serviço da objetividade, observada pelo uso do

claro-escuro.

E) uso de vários ícones que representam

personagens fragmentados bidimensionalmente,

de forma fotográfica livre de sentimentalismo.