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LÍNGUA PORTUGUESA

Questão

O trecho “que não há produção possível (...) dos meios de produção” (l. 2 a 4) é a demonstração

a que se refere a expressão “esta demonstração” (l. 1 e 2).

Gabarito: ERRADO

Gabarito Provisório Cespe: CERTO

Argumentação de recurso: O texto, nas linhas 2, 3 e 4, menciona que a famígera

descrição/demonstração de Marx se refere ao aforismo: “reprodução dos meios de produção”, o

que contradiz o enunciado da questão.

Além disso, a questão causa uma confusão (ambiguidade) no momento da interpretação. Quem

conhece a teoria de Marx foi prejudicado com essa questão, pois, segundo a teoria marxista, a força

de trabalho humana e os meios de produção constituem as forças produtivas, as quais, juntamente

com as relações de produção (sociais e técnicas), constituem o modo de produção - comunista

primitivo, escravagista, feudal, capitalista ou socialista.

(O Capital: Crítica da Economia Política. Livro 1: O processo de produção do capital (Boitempo

Editorial, 2013. Tradução: Rubens Enderle).

Ademais, o texto traz a seguinte informação: todos reconhecem que não há produção possível sem

que seja assegurada a reprodução das condições materiais da produção: a reprodução dos meios

de produção. A informação após os dois pontos (reprodução dos meios de produção) explica o que

foi dito antes desse sinal; ou seja, o trecho após os dois pontos é a demonstração da teoria de

Marx.

Portanto, solicita-se a ANULAÇÃO DA QUESTÃO.

Questão

No texto, os termos “matéria-prima” (l. 8), “instalações fixas (edifícios)” (l. 8) e “instrumentos de

produção (máquinas)” (l. 9) são exemplos de “meios de produção” (l.4).

Gabarito: ERRADO

Gabarito Provisório Cespe: CERTO

Argumentação de recurso: Questiona-se a relação feita pela assertiva, a qual extrapola a

compreensão e mostra uma tendência à subjetividade.

A pontuação (dois pontos) após a expressão “o que se deve ser substituído, o que se gasta e o que

se usa na produção” (l.8) revela quais são os elementos necessários para que se erija a produção

– não, necessariamente, configurando-se como “meios de produção”.

Além disso, a questão causa uma confusão (ambiguidade) no momento da interpretação. O

conceito “meios de produção” é defendido por Marx, em seu Livro II d’O Capital.

No entanto, a questão faz referência a uma informação que está no parágrafo dois. Essa informação

é defendida por um economista: “Qualquer economista (...) sabe que (...) é preciso (...) etc”. Não

há como afirmar que os exemplos após o sinal de dois pontos caracterizam o conceito de Marx.

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Além disso, quem conhece a teoria de Marx foi prejudicado com essa questão, pois, segundo

a teoria marxista, meios de produção incluem os instrumentos de produção: instalações prediais

(fábricas, armazéns, silos etc), infraestrutura (abastecimento de água, fornecimento

de energia, transportes, telecomunicações, etc), máquinas, ferramentas, etc.

Já os recursos naturais (terra, matérias-primas) são objetos de trabalho, ou seja são os elementos

sobre os quais é aplicado o trabalho humano.

(O Capital: Crítica da Economia Política. Livro 1: O processo de produção do capital (Boitempo

Editorial, 2013. Tradução: Rubens Enderle)

Desse modo, solicita-se a ALTERAÇÃO DO GABARITO.

Questão

Os termos “febre” (l. 24), “antitérmico” (l. 27) e “paliativo” (l. 27) expressam a analogia do tráfico

de pessoas e do trabalho escravo na atualidade com um padrão doentio cuja erradicação passa

pela libertação dos trabalhadores, embora não se limite a ela.

Gabarito: ERRADO

Gabarito Provisório Cespe: CERTO

Argumentação de recurso: O questionamento para a assertiva é em relação à diferença entre

comparação (analogia) e metáfora.

A comparação é bastante semelhante à metáfora, e é usada para confrontar características ou

ações de alguns elementos. A comparação pode ser simples ou por símile, quando os dois

elementos são de universos ou categorias distintas. No caso da comparação, existe uma palavra

de conexão (como, parecia, tal, qual, assim, etc).

Analogia significa: relação ou ponto de semelhança, criado mentalmente, entre coisas ou seres

diferentes [analogia do homem com o macaco/entre a poesia e a música]; comparação: Vamos

fazer uma analogia entre estas pinturas.

(http://www.aulete.com.br/analogia#ixzz3MlpDC7KX)

Ou seja, analogia e comparação são sinônimos. Entretanto, não são o mesmo que metáfora.

Para Cegalla (2008, p. 569), a metáfora é uma espécie de desvio da significação própria de uma

palavra, que se origina na comparação mental ou característica comum entre dois seres ou fatos.

O autor ilustra sua definição de metáfora por meio de um exemplo, retirado de uma crônica: “O

pavão é um arco-íris de plumas”. De acordo com a interpretação de Cegalla, o pavão, “com sua

calda armada em forma de leque multicolorido, é como um arco-íris de plumas”, assim, para o autor,

as palavras “pavão” e “arco-íris” estabelecem uma relação de semelhança e de personificação.

O autor salienta que não se deve confundir “metáfora” com “comparação”, pois na comparação as

palavras são unidas por nexos que se encarregam de estabelecer a comparação (Nero foi cruel

como um monstro – comparação. Nero foi um monstro – metáfora). Isso não acontece com a

metáfora que, como nos ensina Cegalla, é uma espécie de “desvio de significação” (2008, p. 570).

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Desse modo, pode-se falar que há uma analogia (comparação) quando se emprega o termo

“antitérmico” (equivalente a um antitérmico), pois há um nexo: equivalente a.

Mas essa mesma interpretação não pode ser feita aos outros dois termos. O termo “febre” denota

o emprego de metáfora (não são uma doença, e sim uma febre), pois não há um nexo, há uma

espécie de desvio de significação, como afirma Cegalla.

Além disso, o termo paliativo está empregado no seu sentido denotativo e faz referência ao termo

“antitérmico”: equivalente a um antitérmico – necessário, mas paliativo. Paliativo

(http://www.aulete.com.br/paliativo#ixzz3Mlr2K2Da) significa que tem a qualidade de abrandar, de

aliviar temporariamente um mal (tratamento paliativo), tratamento ou medicamento que tem eficácia

apenas temporária.

Nesse sentido, solicita-se a ALTERAÇÃO DO GABARITO.

Questão

Segundo o texto, a devastação do meio ambiente e a exploração de mão de obra escrava

caracterizam o modelo de desenvolvimento atual.

Gabarito: ERRADO

Gabarito Provisório Cespe: CERTO

Argumentação de recurso: As expressões “devastação do meio ambiente” e “exploração da

mão de obra escrava”, embora possuam articulação com o texto, não se constituem como

exemplos ou caracterizações do modelo de desenvolvimento atual, mas sim, como uma faceta

do “da iniciativa privada” para conseguir “reduzir custos e lucrar” (l.19 a 22).

Além disso, a questão faz referência ao texto (Segundo o texto), e não a uma parte do texto (apenas

o terceiro parágrafo). Desse modo, não há como desconsiderar, ao julgar a questão, o que diz o

primeiro parágrafo: o tráfico de pessoas ESTÁ RELACIONADO (ou seja, não caracteriza, não é

uma causa, mas uma consequência) ao modelo de desenvolvimento que o mundo adota. Esse

modelo (ou seja, o modelo de desenvolvimento atual) é baseado (há a presença de verbo de

ligação, o qual liga uma característica ao sujeito) em um entendimento de COMPETITIVIDADE que

pressiona por uma redução constante nos custos do trabalho.

Assim, percebe que o texto não restringe o modelo de desenvolvimento atual à devastação do meio

ambiente e à exploração de mão de obra escrava, mas caracteriza esse modelo por meio da

COMPETITIVIDADE.

Portanto, solicita-se a ALTERAÇÃO DO GABARITO.

Questão

O sentido original do texto seria preservado caso a forma verbal “eram capturados” (l. 8) fosse

substituída por foram capturados.

Gabarito: CERTO

Gabarito Provisório Cespe: ERRADO

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Argumentação de recurso: No trecho “No passado, os escravos eram capturados e

vendidos como mercadoria. Hoje, a pobreza que torna populações vulneráveis garante oferta de

mão de obra para o tráfico.”, verifica-se que a intenção é apenas fazer uma relação entre passado

e presente.

Desse modo, o sentido independe do uso do pretérito imperfeito ou do pretérito perfeito do

indicativo. Além disso, a presença do adjunto adverbial “no passado” delimita um espaço temporal,

o que justifica a presença de ambos os tempos verbais mencionados.

Logo, se fizermos uma comparação, perceberemos que a substituição não causa prejuízo ao

sentido original do texto:

No passado, os escravos ERAM CAPTURADOS E VENDIDOS como mercadoria. Hoje, a pobreza

que torna populações vulneráveis garante oferta de mão de obra para o tráfico.

No passado, os escravos FORAM CAPTURADOS E VENDIDOS como mercadoria. Hoje, a pobreza

que torna populações vulneráveis garante oferta de mão de obra para o tráfico.

Portanto, solicita-se ALTERAÇÃO DO GABARITO.

Questão

Verifica-se no texto uma ampliação de sentido do termo “dependência”: da dependência química

causada em usuários de drogas à dependência de grupos e países cuja economia lucra com o

narcotráfico.

Gabarito: ERRADO

Gabarito Provisório Cespe: CERTO

Argumentação de recurso: O dicionário elenca a significação de dependência em relação

à denotação de que se trata de um sentido de “depender de alguém ou de algo”. Portanto, não há,

como sugere o enunciado da questão, uma “ampliação de sentido”.

A ampliação existiria se fosse dado um significado não previsto em dicionário para o

vocábulo “dependência”, ou se fosse empregado o sentido conotativo (figurado)

Vejamos o que afirma alguns dicionários:

1) Estado de dependente.

Sujeição, subordinação.

Acessório; parte de, anexo: as dependências de uma casa.

http://www.dicio.com.br/dependencia/

2) Que depende ou está subordinado; que está sujeito.

Depender de algo; viciar - se ;viver de.

http://www.dicionarioinformal.com.br/depend%C3%AAncia/

3) Estado de quem ou daquilo que é dependente.

Subordinação; sujeição: estar na dependência de alguém.

Anexo acessório: as dependências de um prédio.

http://www.dicionarioweb.com.br/depend%C3%AAncia/

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Além disso, a própria prova confirma que a ampliação do sentido de um vocábulo ocorre quando é

dado um significado não previsto em dicionário ou quando é empregado o sentido conotativo

(figurado), como defende a questão: “Na linha 6, dados os sentido dos trecho introduzido por dois-

pontos, o vocábulo “fronteiras” deve ser interpretado em sentido amplo, não estando restrito ao seu

sentido denotativo.”

Portanto, solicita-se ALTERAÇÃO DO GABARITO.

Questão

Depreende-se do texto uma discrepância na ligação do narcotráfico com a igreja e com unidades

de combate ao tráfico

Gabarito: ERRADO

Gabarito Provisório Cespe: CERTO

Argumentação de recurso: O emprego do termo discrepância mostra que há uma relação do

narcotráfico com a igreja e com unidades de combate ao tráfico que não poderia existir, ou seja, há

uma contradição, uma incoerência.

Nesse sentido, entende-se que, se esses setores têm alguma relação com o narcotráfico e se

beneficiam dele de alguma maneira, há uma concordância.

Discrepância, em http://www.aulete.com.br/discrep%C3%A2ncia#ixzz3Mm1XUS6u, significa: a)

Característica ou condição do que discrepa, do que apresenta desacordo ou diferença em relação

a outra coisa, ou de coisas reciprocamente em desacordo; DESIGUALDADE; DIFERENÇA: Havia

uma discrepância entre nosso consumo efetivo e a conta trazida pelo garçom; b) Desacordo ou

diferença entre opiniões, atitudes etc.; DISCORDÂNCIA; DIVERGÊNCIA: Havia

enorme discrepância entre suas propostas.

De acordo com o Dicionário online de português (http://www.dicio.com.br/discrepancia/),

discrepância significa discordância: que demonstra desigualdade, quando comparado com outra

coisa ou pessoa: havia uma discrepância entre a conta de luz e o consumo efetivo; divergência:

que possui diferença de pensamentos ou opiniões: discrepância entre duas teorias; qualidade ou

particularidade daquilo que discrepa, não tem harmonia: discrepância de tons.

Os sinônimos de discrepância são: desarmonia, discordância, discórdia, dissonância, divergência e

inconsonância. E o antônimo é concordância.

Desse modo, percebe-se que a expressão “discordância” e “discrepância” são sinônimas e

permitem, nesse contexto, uma análise sistemática e semelhante. Ao final do último parágrafo

textual, lê-se que “não há setor da sociedade que não tenha ligação com os traficantes...”, o que

sugere que há concordância (e não discrepância) nessa relação.

Portanto, solicita-se a ALTERAÇÃO DO GABARITO.

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Questão

Caso o termo “na atualidade” (l.1) fosse deslocado para imediatamente após “drogas” (l.1), e

fossem feitos os devidos ajustes na pontuação do texto, a correção gramatical do texto...

Gabarito: ERRADO

Gabarito Provisório Cespe: CERTO

Argumentação de recurso: Adjuntos adverbiais podem ser deslocados, sem quaisquer

prejuízos para o sentido original do texto. O adjunto adverbial é o termo da oração que indica

uma circunstância (dando ideia de tempo, lugar, modo, causa, finalidade, etc.).

A ordem direta das sentenças em português prescreve a sequência sujeito – predicado –

complemento. O verbo é o constituinte central do predicado, e seu sentido pode ser modificado por

advérbios ou locuções adverbiais, entre outros. Sintaticamente, essas palavras exercem a função

de adjuntos adverbiais. Assim, temos “Célio e Jonas chegaram mais tarde” e “Concordo em

princípio com o adiamento da reunião”. Às vezes, desejamos dar ênfase a esses modificadores.

Um dos recursos de que nos valemos para isso é a antecipação de tais adjuntos colocando-os no

início da frase, como em “Mais tarde, Célio e Jonas chegaram” e “Em princípio, concordo com o

adiamento da reunião”. Aliás, o próprio período há pouco escrito “Às vezes, desejamos dar ênfase

a esses modificadores” é mais um exemplo dessa construção. Repare que em todos esses

exemplos o adjunto foi seguido de vírgula. Ela é necessária para assinalar a antecipação do adjunto

adverbial, além de indicar pausa. Contudo, se o adjunto é constituído de advérbio de curta

extensão, a vírgula é facultativa. Colocamo-la se queremos realmente enfatizar a ideia expressa

por ele: "Aqui não vemos essas coisas" e "Ontem saímos mais cedo".

Há casos, porém, em que esse adjunto, embora antecipado, não se situa exatamente no

início do período e sua colocação pode ensejar leitura incorreta. Dessa forma, em “Isso feito, com

certeza, sua habilidade de expressão escrita terá galgado alguns degraus”, a colocação da vírgula

logo após o adjunto com certeza faz com que o associemos a “Isso feito”, quando na verdade nossa

intenção é fazer com que funcione como modificador de terá galgado. Veja como o período fica na

ordem direta: “Isso feito, sua habilidade de expressão escrita terá galgado com certeza alguns

degraus”.

Se o período está construído na ordem direta, não há necessidade da vírgula após o adjunto,

como em “Os contratos estão sendo honrados de modo geral”, embora ela possa ser colocada se

quisermos enfatizar a circunstância por ele expressa. Em outros casos, ela é conveniente em

benefício da clareza: “Limpamos o piso, e o aspirador de pó é passado nos

tapetes, semanalmente”. Vemos que o adjunto se posiciona em seu lugar natural na ordem direta.

Normalmente, não seria necessária a colocação dessa vírgula com os termos na ordem direta.

Entretanto, como são descritas duas ações (limpar o piso e passar o aspirador), é conveniente a

presença da vírgula, mesmo com o adjunto no final do período, para, com a pausa que ela propicia,

ficar caracterizado que ambas as ações são semanais. Se ela não for colocada, poderemos ser

levados a entender que apenas o aspirador de pó é passado semanalmente.

Em relação à questão da prova, o adjunto adverbial “na atualidade” está isolado por vírgulas, o que

significa que ele não restringe nenhum termo, apenas está deslocado de seu lugar na ordem direta

do período.

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O período, sem o termo “na atualidade”, teria o mesmo sentido, visto que o verbo “constitui”, que

está no presente, já assinala que se trata de algo atual, o que é comprovado pelo contexto em que

se encontra essa forma verbal.

Vejamos o período sem o adjunto adverbial:

O uso indevido de drogas constitui séria e persistente ameaça à humanidade e à estabilidade das

estruturas e valores políticos, econômicos, sociais e culturais de todos os Estados e sociedades.

Vejamos o período com o adjunto adverbial deslocado:

O uso indevido de drogas, na atualidade, constitui séria e persistente ameaça à humanidade e à

estabilidade das estruturas e valores políticos, econômicos, sociais e culturais de todos os Estados

e sociedades.

Vejamos o período com o adjunto adverbial deslocado:

O uso indevido de drogas constitui, na atualidade, séria e persistente ameaça à humanidade e à

estabilidade das estruturas e valores políticos, econômicos, sociais e culturais de todos os Estados

e sociedades.

Logo, não há razão para afirmar que o deslocamento do adjunto adverbial modifica o sentido no

período mencionado. Isso seria pensar de uma maneira subjetiva, o que poderia ser diferente de

um leitor para outro.

Portanto, solicita-se a ALTERAÇÃO DO GABARITO.

INFORMÁTICA

Questão

As rotinas de inicialização GRUB e LILO, utilizadas em diversas distribuições Linux, podem ser

acessados por uma interface de linha de comando.

Gabarito provisório: Certo

Gabarito Provisório Cespe: ERRADO

Argumentação de recurso: Durante a rotina de inicialização apenas o GRUB possui interface de

linha de comando, enquanto o LILO apenas apresenta um menu de seleção. Assim a questão se

torna parcialmente certa.

Por outro lado, a expressão “podem ser acessados por uma interface de linha de comando”

possibilita o entendimento de executar o GRUB ou o LILO a partir de um comando via Terminal

Linux, o que não é possível. Via terminal é possível configurar o GRUB e LILO, mas sua execução

se dá apenas no processo de Boot.

Diante da dupla interpretação pela falta de argumentos para a compreensão da questão, rogo

pela anulação da questão

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Questão

Caso deseje imprimir uma lista de mensagens de uma pasta do Mozilla Thunderbird, o usuário

deverá selecionar a lista desejada, clicar o menu Arquivo e, em seguida, clicar a opção imprimir.

Gabarito: CERTO

Gabarito Provisório Cespe: ERRADO

Argumentação de recurso: A questão não deixa claro se o que se deseja imprimir é uma lista ou

o conteúdo da lista selecionada, ou seja, o conteúdo das mensagens da lista selecionada. Uma vez

que se tomar a impressão de uma lista o programa não oferece tal caminho, porém se for considerar

a impressão do conteúdo das mensagens de uma lista de mensagens selecionadas; utilizando a

opção imprimir disponível no menu arquivo (tecla ALT exibe tal menu); a questão se torna correta.

Diante das observações solicito a anulação da questão por não ser clara o suficiente quanto

ao procedimento citado.

Questão

Os hjackers são exemplos de códigos maliciosos que, sem que os usuários percebam, invadem

computadores e, por exemplo, modificam o registro do Windows.

Gabarito: ERRADO

Gabarito Provisório Cespe: CERTO

Argumentação de recurso: A questão apresenta erro de datilografia na palavra hjackers, uma vez

que tal erro pode ser interpretado pela falta da letra i HIJACKER, como pelo acréscimo da letra j

HACKERS; se torna dúbia a interpretação. Pois um hijacker não altera registros do Windows, mas

arquivos dos browsers, uma vez que se define HIJACKER por malware que captura e assume o

controle do browser fixando páginas iniciais.

Assim, solicito a anulação da questão.

Questão

Embora os firewalls sejam equipamentos ou softwares utilizados no controle das conexões de

uma rede, eles não protegem computadores contra ataques internos.

Gabarito: ERRADO*

Gabarito Provisório Cespe: CERTO

Argumentação de recurso: A questão não define que tipos de ataques, bem como não expressa

à topologia da rede, como é comum encontrar nas grandes intranets, como de universidades,

firewalls internos, logo mesmo computadores internos podem estar separados por firewalls.

Ademais tem ainda a possibilidade de firewalls de host onde, nesse caso, o firewall esta na maquina

final e este pode proteger o host contra ataques internos e externos assim a expressão “não

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protegem computadores contra ataques internos” se torna errada, pois o firewall age na proteção

interna também.

Contudo o firewall não protege contra ataques via pendrives ou outros meios que não usem a rede,

como a questão não cita as formas de ataques, não é possível tomar a questão como Certa ou

Errada. Assim peço a anulação da mesma.

RML

Questão:

Considere que Rodrigo não seja o mais velho dos três, que Pedro tenha nascido 8 anos antes de

Rodrigo e que, no final de 2015, apenas dois dos três terão completados 40 anos de idade. Nesse

caso, é correto afirmar que Pedro nasceu entre 1967 e 1975.

Gabarito AlfaCon: ERRADO

Gabarito Provisório Cespe: CERTO

Argumentação de recurso: De acordo com a questão se apenas dois dos três completaram 40

anos ao final de 2015 e como não foi falado sobre João no enunciado, se Pedro tiver nascido em

1967 pode ser que os três estejam com 40 anos (na casa dos 40 anos) considerando que João

pode estar entre Rodrigo (que nasceu em 1975 nesse caso) e Pedro, agora se Pedro nasceu em

1975 pode ser que só ele tenha 40 anos também considerando que João esteja entre Rodrigo e

Pedro. Esse já é um argumento suficiente para pedir o anulamento da questão.

NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO

Questão:

O decreto-lei n 200/1967, estatuto básico da reforma administrativa do governo militar, reafirmou

a importância do planejamento entendido sob uma ótica tecnicista.

Gabarito: ERRADO

Gabarito Provisório Cespe: CERTO

Argumentação de recurso:

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O Decreto-lei 200/67 rompe com o modelo burocrático até então vigente e não reafirma o

planejamento tecnicista, como afirma Luiz Carlos Bresser Pereira na Revista do Serviço Público,

47(1) janeiro-abril 1996. Trabalho apresentado ao seminário sobre Reforma do Estado na América

Latina organizado pelo Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado e patrocinado

pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (Brasília, maio de 1996), quando define que: "A

reforma iniciada pelo Decreto-Lei 200 foi uma tentativa de superação da rigidez burocrática,

podendo ser considerada como um primeiro momento da administração gerencial no Brasil. Toda

a ênfase foi dada à descentralização mediante a autonomia da administração indireta, a partir do

pressuposto da rigidez da administração direta e da maior eficiência da administração

descentralizada. O decreto-lei promoveu a transferência das atividades de produção de bens e

serviços para autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista,

consagrando e racionalizando uma situação que já se delineava na prática. Instituíram-se como

princípios de racionalidade administrativa o planejamento e o orçamento, a descentralização e o

controle dos resultados."

Do ponto de vista da perspectiva clássica, uma organização representa a estrutura de

relacionamentos, poderes, papéis e adjetivos que existem independentemente do trabalho

conjunto das pessoas...

Gabarito: CERTO

Gabarito Provisório Cespe: ERRADO

Argumentação de recurso:

Segundo Henri Fayol, a principal referência teórica da abordagem clássica, uma organização

existe essencialmente pelos relacionamentos e relação hierárquica, como explicita em sua obra

"Administração geral e industrial". A definição de Fayol sobre os princípios da administração que

seguem, encontrada na obra citada, reafirma o argumento do recurso.

"Divisão de trabalho: a designação de tarefas específicas para cada indivíduo, resultando na

especialização das funções e separação dos poderes. Especialização dos funcionários desde o

topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção

aumentando a produtividade." Neste tópico Fayol deixa claro que uma organização não deixa de

existir se não houver trabalho coletivo, e sim a organização coletiva do trabalho.

CONTABILIDADE

Questão

As superveniências ativas registram fatos que têm efeito patrimonial oposto ao provocado pelas

insubsistências passivas.

Gabarito: CERTO

Gabarito Provisório Cespe: ERRADO

Argumentação de recurso: Como sabido as superveniências ativas acarretam um aumento do

patrimônio líquido em função de receita gerada pelo aumento de um ativo (exemplos: nascimento

de um bezerro, bem recebido em doação). Já as insubsistências passivas estão relacionadas à

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redução do patrimônio líquido em função de despesa ocasionada pela redução do ativo

(exemplos: morte de uma res, destruição de um bem).

Assim, sendo, de fato as superveniências ativas registram fatos que têm um efeito patrimonial

oposto ao provocado pelas insubsistências passivas, tanto olhando pelo aspecto da variação do

patrimônio líquido, como pelo aspecto da variação do Ativo.

Portanto, requeiro que o gabarito da questão seja alterado de E (ERRADO) para C (CERTO).

NOÇÕES DE ECONOMIA

Questão

A curva de demanda por determinada mercadoria comprada a preço de mercado, mantendo-se

constantes a renda e os preços nominais das demais mercadorias, está relacionada às

quantidades de equilíbrio dessa mercadoria.

Gabarito: ERRADO

Gabarito Provisório Cespe: CERTO

Argumentação de recurso: Embora tenha sido considerada correta pela banca, a questão não

foi formulada adequadamente. A curva específica de demanda de uma mercadoria está relacionada

a somente uma quantidade de equilíbrio (e não quantidades de equilíbrio, no plural, como foi

colocado), uma vez que o ponto de encontro das curvas de oferta e demanda é único. Além disso,

é a quantidade de equilíbrio que depende da posição e forma da curva de demanda, e não o

contrário, como a questão dá claramente a entender.

Portanto, requeiro que a questão 93 seja anulada.

LEIS ESPECIAIS

Questão

Considere que Jorge tenha sido preso por pescar durante a piracema, o que o tornou réu e

processo criminal. Nessa situação hipotética, se a lesividade ao bem ambiental for ínfima,

segundo o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o juiz poderá aplicar o princípio a

insignificância.

Gabarito: ERRADO

Gabarito Provisório Cespe: CERTO

Argumentação de recurso: A assertiva considera, expressamente, o entendimento do Superior

Tribunal de Justiça (STJ) no que diz respeito à aplicação do Princípio da Insignificância no caso de

pesca durante a piracema. Logo, a questão versa a respeito de recente jurisprudência de um de

nossos Tribunais Superiores.

Neste ponto, observar-se que há posicionamentos em vários sentidos sobre o tema em foco,

o que já é suficiente para considerar a questão temerária.

Todavia, existe recente posicionamento do STJ que faz concluir pela necessidade de

inversão do gabarito conferido pela Cespe.

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Recentemente (em agosto de 2014), o STJ decidiu, em sede de Habeas Corpus interposto

para liberação de indivíduo preso em função do artigo 34, parágrafo único, da Lei 9.605/98, que o

Princípio da Insignificância não poderia ser aplicado no caso de pesca em período de defeso.

O caso em concreto envolvia prisão de pescador que tão somente portava rede em época

de defeso, e fora preso sem nada ter pescado efetivamente. Veja a ementa do abaixo (com grifos):

HABEAS CORPUS. PESCA EM PERÍODO DE DEFESO. ART. 34, CAPUT, I, DA

LEI N. 9.605/1998. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. APLICAÇÃO DO

PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. IMPOSSIBILIDADE. LESÃO POTENCIAL.

HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO.

1. A questão da relevância ou insignificância das condutas lesivas ao meio

ambiente não deve considerar apenas questões jurídicas ou a dimensão

econômica da conduta, mas levar em conta o equilíbrio ecológico que faz possíveis

as condições de vida no planeta.

2. A lesão ambiental também pode, cum grano salis, ser analisada em face do

princípio da insignificância, para evitar que fatos penalmente insignificantes sejam

alcançados pela lei ambiental.

3. Haverá lesão ambiental irrelevante no sentido penal quando a avaliação dos

índices de desvalor da ação e de desvalor do resultado indicar que é ínfimo o grau

da lesividade da conduta praticada contra o bem ambiental tutelado.

4. Neste caso resta afastada a ideia de insignificância, pois apesar de o

acusado não ter sido flagrado na posse de qualquer quantidade de pescado,

o material apreendido (70 metros de redes de malha nº 16 e iscas vivas) bem

como a época do ano em que foi realizada a infração (defeso) representam

risco para a reprodução das espécies da fauna do rio.

5. Habeas Corpus não conhecido.

(HC 242.132/PR, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, Rel. p/ Acórdão Ministro

ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 24/04/2014, DJe 04/08/2014)

Em sendo assim, a Cespe, além de escolher assunto ainda em viva discussão, deveria ter se atido

ao fato da recente jurisprudência apontar para o não cabimento do Princípio da Insignificância em

casos específicos de crimes contra a fauna e flora, especialmente quando se tratar de épocas

relevantes, como é a hipótese de piracema.

Isto posto, PEDE-SE a ALTERAÇÃO do gabarito de modo a que passe a ser

considerado ERRADO.

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Questão

Considere que a Polícia Federal tenha realizado operações para combater ilícitos transnacionais

e tenha encontrado extensa plantação de maconha em território brasileiro sem a ocorrência de

prisão em flagrante. Nessa situação mesmo que não haja autorização judicial, a referida plantação

será destruída pelo delegado de polícia que deverá recolher quantidade suficiente para prova

pericial.

Gabarito: ERRADO

Gabarito Provisório Cespe: CERTO

Argumentação de recurso: Pela simples literalidade do artigo 32 da Lei 11.343/06,

conclui-se que plantações ilícitas devem ser destruídas, de plano, pelo Delegado de Polícia.

Todavia, a Lei 11.346/06 estabelece verdadeiro microssistema jurídico na repressão de drogas

que, sendo assim, precisa ser interpretado também de modo sistemático.

Observa-se que o artigo 32 faz remessa expressa ao artigo 50-A ao dizer que as plantações ilícitas

serão imediatamente destruídas pelo Delegado de Polícia. Veja abaixo com grifos nossos:

Art. 32. As plantações ilícitas serão imediatamente destruídas pelo delegado de

polícia na forma do art. 50-A, que recolherá quantidade suficiente para exame

pericial, de tudo lavrando auto de levantamento das condições encontradas, com a

delimitação do local, asseguradas as medidas necessárias para a preservação da

prova.

Por sua vez, o artigo 50-A remete o intérprete ao artigo 50, especificamente seus parágrafos 3º e

5º, que exigem autorização judicial para a destruição de drogas. Veja, in verbis:

Art. 50-A. A destruição de drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da apreensão, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo, aplicando-se, no que couber, o procedimento dos §§ 3o a 5o do art. 50.

Art. 50. ...

§ 3o Recebida cópia do auto de prisão em flagrante, o juiz, no prazo de 10 (dez) dias, certificará a regularidade formal do laudo de constatação e determinará a destruição das drogas apreendidas, guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo.

§ 5o O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas referida no § 3o, sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia, certificando-se neste a destruição total delas.

Em sendo assim, pela sistemática da Lei 11.343/06 é necessária autorização judicial para a

destruição imediata da plantação ilícita.

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Frisa-se que não é outro o entendimento da Doutrina Nacional, como se pode ver no excerto abaixo,

extraído da obra de RENATO BRASILEIRO DE LIMA (LEGISLAÇÃO CRIMINAL COMENTADA, 2ª

Ed., editora Jyspodivm, em adendo publicado especificamente em função da alteração legislativa

trazida pela Lei 12.961/14):

Com o advento da Lei n. 12.961/14, parece não haver mais controvérsias acerca do assunto.

Doravante, a imediata destruição das plantações ilícitas passa a depender de prévia autorização

judicial. Conquanto a Lei n. 12.961/14 não tenha disposto explicitamente acerca da matéria,

alterando, por exemplo, o caput do art. 32 da Lei de Drogas, para fazer menção expressa à

necessidade de prévia autorização judicial, interpretação sistemática das mudanças produzidas

pelo advento da referida Lei autoriza a conclusão nesse sentido.

Inicialmente, é importante perceber que a nova redação conferida ao caput do art. 32 da Lei de

Drogas prevê expressamente que a destruição imediata das plantações ilícitas deve ser executada

pelo Delegado de Polícia na forma do art. 50-A. Este, por sua vez, dispõe que a destruição de

drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será feita por incineração, no prazo

máximo de 30 (trinta) dias contado da datada apreensão, guardando-se amostra necessária à

realização do laudo definitivo, aplicando-se, no que couber, o procedimento dos §§3º a 5º do art.

50. E é exatamente o art. 50, §3º, da Lei de Drogas, que dispõe que a destruição das drogas

apreendidas deve ser determinada pela autoridade judiciária competente. Logo, sujeita que está a

destruição das plantações ilícitas ao quanto disposto no art. 50-A e, consequentemente, ao

procedimento dos §§3º a 5º do art. 50, não restam dúvidas quanto à necessidade de prévia

determinação judicial.

Uma vez obtida a autorização judicial, o Delegado de Polícia (Civil ou Federal) deve adotar

precauções de modo a comprovar a materialidade dos crimes. Por isso, antes da destruição das

plantações ilícitas, há de ser recolhida quantidade suficiente para exame pericial (laudo de

constatação e exame químico-toxicológico), que irá atestar a toxicidade da substância apreendida

(materialidade delitiva), sendo lavrado, ademais, um auto de levantamento das condições

encontradas com a delimitação do local, diligência de fundamental relevância para auxiliar o

Ministério Público e o Juiz para fins de distinguir um simples plantio doméstico para consumo

pessoal daquele exercido com fins de mercancia.

Diante do exposto, considerando-se que o texto da Lei 11.343/06 e da melhor doutrina exigem a

autorização judicial, PEDE-SE a ALTERAÇÃO do gabarito da ora em foco de modo a que passe a

constar como item ERRADO.