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LIGHT Serviços de Eletricidade S.A.

ITR

��Demonstrações Financeiras Referentes ao 3º Trimestre de 2007

��Parecer dos Auditores Independentes

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS Data-Base - 30/09/2007 Legislação Societária 01.01. - IDENTIFICAÇÃO 1 - Código CVM 2 - Denominação Social 3 - CNPJ 00803-6 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A . 60.444.437/0001-46

Controladora Controladora ControladoraNotas 01/07/07 a 30/09/07 01/01/2007 a 30/9/2007 01/07/06 a 30/09/06

RECEITA OPERACIONALFornecimento de energia elétrica 1.634.045 5.370.163 1.633.549 Suprimento de energia elétrica 37.316 65.826 40.929 Outras receitas 162.821 518.311 158.838 Total 1.834.182 5.954.300 1.833.316

Deduções à receita operacionalICMS (434.511) (1.450.389) (421.188) Encargos do consumidor (168.484) (506.004) (126.307) PIS/ COFINS (126.220) (254.028) (144.243) Outros (338) (1.615) (269)

Total (729.553) (2.212.036) (692.007)

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 1.104.629 3.742.264 1.141.309

CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA CUSTO COM ENERGIA ELÉTRICA

Energia comprada para revenda (688.504) (2.168.674) (654.059)

(688.504) (2.168.674) (654.059)

CUSTO DE OPERAÇÃOPessoal (41.290) (122.169) (33.124) Materiais (2.652) (8.753) (2.882) Serviços de terceiros (29.147) (78.564) (22.701) Provisões - - (240.251) Depreciações e amortizações (77.795) (205.101) (63.542) Outras (2.561) (7.470) (22.355)

Total (153.445) (422.057) (384.855)

CUSTO DO SERVIÇO PRESTADO A TERCEIROS

LUCRO OPERACIONAL BRUTO 262.680 1.151.533 102.395

DESPESAS OPERACIONAIS

Com vendas 24 (55.380) (239.156) (141.686) Gerais e administrativas 24 (89.559) (233.213) (124.941) Total (144.939) (472.369) (266.627)

RESULTADO DO SERVIÇO 117.741 679.164 (164.232)

RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL (26.987) (104.300) 63.958

RECEITA ( DESPESA ) FINANCEIRA

Receita 26 76.428 208.372 120.117 Despesa 26 5.339 (54.681) (342.877) Total 81.767 153.691 (222.760)

RESULTADO OPERACIONAL 172.521 728.555 (323.034)

Receita não operacional 25 7.821 2.030 Despesa não operacional (351) (1.111) (604)

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (326) 6.710 1.426

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOSE PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA 172.195 735.265 (321.608)

Imposto de renda e contribuição social (69.320) 65.071 (27.056)

LUCRO/(PREJUÍZO) ANTES DA PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA 102.875 800.336 (348.664)

Participação minoritária

LUCRO/(PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 102.875 800.336 (348.664)

Lucro/(Prejuízo) por lote de 1.000 ações - R$ 0,52383 4,07522 (2,60379)

Nº ações ( lote 1.000) 196.390.790 196.390.790 133.906.292

(Em milhares de reais)

LIGHT SESA.DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 30/09/2007

00803-6 LIGHT SERV DE ELETRICIDADE SA 60.444.437/0001-46

04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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ÍNDICE

NOTA 1 – CONTEXTO OPERACIONAL NOTA 2 – APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS NOTA 3 – ATIVOS E PASSIVOS REGULATÓRIOS NOTA 4 – DISPONIBILIDADES NOTA 5 – CONSUMIDORES, CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS (CLIENTES) NOTA 6 – TRIBUTOS NOTA 7 – DESPESAS PAGAS ANTECIPADAMENTE NOTA 8 – OUTROS CRÉDITOS NOTA 9 – INVESTIMENTOS NOTA 10 – ATIVO IMOBILIZADO E INTANGÍVEL NOTA 11 – FORNECEDORES NOTA 12 – EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS, DEBÊNTURES E ENCARGOS FINANCEIROS NOTA 13 – ENCARGOS REGULATÓRIOS – CONTRIBUIÇÕES DO CONSUMIDOR NOTA 14 – PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS NOTA 15 – OUTROS DÉBITOS NOTA 16 – PLANO PREVIDENCIÁRIO E OUTROS BENEFÍCIOS AOS EMPREGADOS NOTA 17 – TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS NOTA 18 – CAPITAL SOCIAL E RESERVAS NOTA 19 – MUTAÇÃO DO PATRIMONIO LÍQUIDO NOTA 20 – FORNECIMENTO E SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NOTA 21 – OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS NOTA 22 – ENCARGOS DO CONSUMIDOR NOTA 23 – OPERAÇÕES DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA REALIZADAS NO ÂMBITO DA CCEE NOTA 24 – CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS NOTA 25 – ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA NOTA 26 – RESULTADO FINANCEIRO NOTA 27 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS NOTA 28 – SEGUROS NOTA 29 – NOVOS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DE UNIDADES CONSUMIDORAS NA SUBCLASSE RESIDENCIAL BAIXA RENDA NOTA 30 – EVENTO SUBSEQUENTE




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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais)

NOTA 1 – HISTÓRICO E CONTEXTO OPERACIONAL A LIGHT – Serviços de Eletricidade S.A. (doravante “Light SESA” ou “Companhia”), é uma concessionária de serviços públicos de eletricidade, resultado da nova denominação dada à empresa São Paulo Light S.A. – Serviços de Eletricidade na mesma data em que incorporou a “The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Company, Limited”, ocasião em que passou a atuar nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Em 1981 a Empresa deixou de atuar no Estado de São Paulo com a venda de parte de seus sistemas elétricos para a ELETROPAULO. A incorporada “The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Company, Limited” foi fundada em junho de 1904 e autorizada a funcionar em setembro de 1905, iniciando sua atividade de geração e distribuição de energia, com a construção de usinas hidrelétricas no Estado do Rio de Janeiro. Atuou em diversos segmentos, tais como: transportes (1906 a 1970), fornecimento de gás (1905 a 1966) e telefonia (Companhia Telefônica Brasileira até 1963), tendo, entretanto, sempre como foco principal, a produção e o fornecimento de energia elétrica. A incorporadora São Paulo Light S.A. – Serviços de Eletricidade, cujo nome original era “The São Paulo Railway, Light and Power Company, Limited”, foi constituída no Canadá, em abril de 1899, e autorizada a funcionar no Brasil, em julho de 1899, tendo sido nacionalizada em novembro de 1956, ocasião em que adotou a denominação de São Paulo Light S.A. – Serviços de Eletricidade. A LIGHT - Serviços de Eletricidade S.A, sociedade por ações de capital aberto, com sede na cidade do Rio de Janeiro, tem como atividade principal a distribuição de energia elétrica. Sua área de atuação abrange 31 municípios no Estado do Rio de Janeiro, incluindo a capital, atendendo a cerca de 3,8 milhões de unidades consumidoras faturadas, correspondente a uma população de cerca de 10 milhões de pessoas (dados não revisados pelos auditores independentes). A energia elétrica requerida para atendimento a seu mercado é adquirida da Eletrobrás (Itaipu Binacional), em Leilões de Energia Existente, da UTE Norte Fluminense e do PROINFA. Em 05 de setembro de 2005, em atendimento à Lei 10.848/2004, foi aprovado pela ANEEL, através da Resolução Autorizativa n°. 307/2005, o projeto de reorganização societária, onde a Light S.A passa a ser a companhia controladora do Grupo Light, sendo aprovada na Assembléia Geral Extraordinária realizada em 13 de janeiro de 2006. Em 14 de janeiro de 2006, a Light S.A. realizou AGE para redução do capital social da Light SESA em contrapartida ao recebimento de: (i) totalidade das ações representativas do capital social da Light Energia S.A.; (ii) participações societárias detidas pela Light SESA nas empresas Lightger Ltda., Lighthidro Ltda., Light Esco – Prestação de Serviços Ltda., Itaocara Energia Ltda., HIE Brasil Rio Sul Ltda. e Instituto Light para o Desenvolvimento Urbano e Social; e (iii) recursos financeiros. Após a redução de capital ora referida, a Light S.A. passa a ser a companhia controladora de todas as empresas operacionais do Grupo Light, entre as quais a ex-controladora Light SESA.




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NOTA 2 – APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS As informações trimestrais - ITR da Companhia e de suas controladas (controladora e consolidado) estão apresentadas em milhares (de reais e outras moedas), exceto se indicado de outra forma, inclusive as notas explicativas, e são elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais incluem as práticas contábeis emanadas da Legislação Societária Brasileira - Leis nos 6.404, 9.457 e 10.303, de 15 de dezembro de 1976, de 5 de maio de 1997 e de 1º de novembro de 2001, respectivamente, disposições complementares da Comissão de Valores Mobiliários - CVM e normas aplicáveis às concessionárias de serviço público de energia elétrica, conforme normas definidas pela ANEEL. Estas informações trimestrais - ITR foram elaboradas seguindo princípios, práticas e critérios consistentes com aqueles adotados na elaboração das demonstrações financeiras anuais de 31 de dezembro de 2006, publicadas na imprensa oficial em 10 de março de 2007. Em atendimento às determinações da ANEEL através do Despacho nº 3.073, de 28 de dezembro de 2006, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2007, os encargos do consumidor relativos ao Programa de Eficiência Energética – PEE, Pesquisa e Desenvolvimento – P&D, Conta de Desenvolvimento Energético – CDE e Conta de Consumo de Combustível – CCC, anteriormente contabilizados no grupo de Despesa operacional, passaram a ser registrados no grupo de Deduções da receita operacional, efetuando-se as correspondentes reclassificações para os valores apresentados no 3º trimestre de 2006. Procedimentos de Consolidação As Informações Trimestrais consolidadas foram preparadas de acordo com as normas estabelecidas pela Instrução nº. 247, de 27 de março de 1996, da CVM - Comissão de Valores Mobiliários, as quais incluem as demonstrações contábeis de suas controladas, Light Overseas Investments Limited e Lir Energy Limited.




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NOTA 3 – ATIVOS E PASSIVOS REGULATÓRIOS

(a) Racionamento: Pela Medida Provisória n.º 2.198, de 24 de agosto de 2001, foi criado o Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica. Esse programa teve por objetivo compatibilizar a demanda de energia com a oferta, a fim de evitar interrupções intempestivas ou imprevistas do suprimento de energia. Em média, a redução de consumo prevista por esse programa foi de 20% em relação ao consumo verificado nos meses de maio, junho e julho de 2000. Esse programa vigorou de junho de 2001 até fevereiro de 2002, mês em que o governo considerou normalizada a situação hidrológica. Na região norte o programa foi suspenso a partir de janeiro de 2002.

Em dezembro de 2001, o governo e as empresas de energia elétrica firmaram o Acordo Geral do Setor Elétrico com as concessionárias distribuidoras e as geradoras de energia elétrica para retomada do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos existentes e a recomposição de receitas relativas ao período de vigência do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica – PERCEE. Esse acordo abrangeu, no período de vigência do citado Programa Emergencial: (i) as perdas de margem incorridas pelas distribuidoras; (ii) os custos adicionais da denominada “Parcela A” para o período de 01.01.2001 a 25.10.2001; (iii) a parcela dos custos com a compra de energia no âmbito do CCEE, devida aos geradores não comprometidos com “Contratos Iniciais” de energia, denominada “energia livre”, realizadas até dezembro de 2001; e (vi) a substituição do direito contratual previsto no Anexo V dos Contratos Iniciais (compra e venda de energia) relativo ao período de racionamento.

O Acordo Geral do Setor Elétrico também abrange o período pós racionamento, março a dezembro de 2002, para tratar da comercialização das sobras dos Contratos Iniciais, atribuindo às mesmas o valor de R$73,39 por MWh.




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As receitas das distribuidoras e geradoras (energia livre) de energia elétrica no período de racionamento estão sendo recuperadas por meio da “recomposição tarifária extraordinária - RTE” na forma de aumento nas tarifas de 2,9% para os consumidores residenciais, rurais e iluminação pública, e 7,9% para os demais consumidores, exceto consumidores baixa renda e consumidores livres, sendo: 74 meses para a Perda de Receita e Energia Livre; e até a amortização total do saldo para a “Parcela A”.

As demonstrações financeiras de 30 de setembro de 2007 contemplaram os seguintes saldos decorrentes do acordo:

1 Composição da RTE homologada pela ANEEL, representativa da Perda de Receita (Instrumento de homologação - Resoluções nos 480/02, 481/02 e 01/04) e Energia Livre (Instrumento de homologação - Resoluções nos 01/04 e 45/04):

2 Composição da Variação de Itens da “Parcela A” (período de 01/01/2001 a 25/10/2001) a ser recuperado

a partir de março de 2008 pelo prazo necessário para atingir o montante homologado pela ANEEL:

3 Composição dos saldos dos valores homologados pela ANEEL, representativos do Repasse da Energia

Livre, que referem-se à compra de energia elétrica no âmbito do Mercado Atacadista de Energia Elétrica - MAE durante a vigência do PERCEE. O repasse atual, conforme disposto no oficio circular nº 2003/07, corresponde a 30,522% da arrecadação bruta das tarifas extraordinárias, deduzido dos impostos apurados sobre o faturamento da RTE do mês corrente.

Foram observados os dispostos nos Ofícios Circulares nº 2.212/05 e nº 074/06-SFF/SER/ANEEL, para o cálculo da remuneração do saldo da RTE, atualizados pela taxa Selic+1% a.a., na mesma forma do cálculo dos custos financeiros incorridos em função da captação vinculada de recursos junto ao BNDES. Em setembro de 2007 seguindo os dispostos no oficio circular Nº 2003/07, a Light revisou os critérios de amortização do ativo de Energia Livre das geradoras, sendo agora efetuada pelos valores brutos de faturamento.




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(b) Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da Parcela A – CVA

Registra as variações ocorridas no período e juros SELIC entre reajustes tarifários anuais dos valores de tarifa de repasse de potência proveniente de Itaipu; tarifa de transporte de energia elétrica proveniente de Itaipu; quota de recolhimento à Conta de Consumo de Combustíveis – CCC; conta de desenvolvimento econômico – CDE; encargos de serviço do sistema – ESS; tarifa de uso das instalações de transmissão integrantes da rede básica e compensação financeira pela utilização de recursos hídricos – CFURH.

Detalhamento da CVA (c) Reajuste Tarifário de 2006

1 PIS e COFINS

Refere-se a majoração de alíquotas e mudança no critério de apuração do PIS e da COFINS à não-cumulatividade, conforme Lei 10.637/02 e Lei 10.833/03, respectivamente, alteradas pela Lei 10.865/04, repassadas no reajuste tarifário anual de 2006 na Light SESA, através da Resolução Homologatória nº 391, de 6 de novembro de 2006, a ser amortizado até outubro de 2007.

2 Outros ativos regulatórios

Componentes financeiros repassados no reajuste tarifário anual de 2006 na Light SESA, através da Resolução Homologatória nº 391, de 6 de novembro de 2006. A ANEEL considerou o valor do componente financeiro de R$45.484. Após as amortizações até a data, remanesce o saldo de R$4.866, a ser amortizado até outubro de 2007.




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NOTA 4 – DISPONIBILIDADES

NOTA 5 – CONSUMIDORES, CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS (CLIENTES)




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Os saldos vencidos e a vencer relativos ao fornecimento faturado de energia elétrica e ao parcelamento de débitos estão distribuídos da seguinte forma:

Os valores registrados em “Vencidos há mais de 90 dias” no montante de R$1.252.352 (R$1.194.233 em 30 de junho) incluem créditos renegociados no montante de R$426.539 (R$419.354 em 30 junho), sendo R$154.548 à vencer até setembro de 2008 e R$271.991 à vencer após setembro de 2008. Os parcelamentos de débitos com vencimentos superiores a um ano, em geral incluem encargos financeiros negociados individualmente com os consumidores. Em Abril de 2007, foi assinado o acordo com a Supervia, para recuperação do saldo devedor de R$169 milhões parcelado em 168 parcelas mensais e sucessivas atualizadas pelo IGPM-FGV, e condicionado a efetivação dos pagamentos nos vencimentos das faturas correntes de fornecimento de energia, bem como das parcelas mensais. Este acordo representa um dos mais importantes avanços da companhia na questão do combate à inadimplência, com reflexos diretos em seus futuros resultados.




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NOTA 6 –TRIBUTOS

(a) Reconciliação das taxas efetivas e nominais da provisão para imposto de renda e contribuição social:

(1) Em julho de 2001 a Light SESA foi autuada por não adicionar na base de cálculo da CSL, os valores relativos a provisão de COFINS (processo Lei 9718/98) que estavam com exigibilidade suspensa. A impugnação foi julgada improcedente e atualmente aguarda-se o julgamento do recurso voluntário interposto em julho de 2005. O montante atual é de R$6.862 e está contabilizado na provisão para contingências (Nota 14).




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Do exercício social de 2002 até 2006, a Light SESA não reconheceu contabilmente novas ativações de créditos fiscais diferidos sobre diferenças temporárias (provisões contábeis) e prejuízos fiscais (exercícios de 2002 a 2003), em atendimento à instrução CVM nº371/02, por não apresentar, àquela época, Lucros Tributáveis em pelo menos 3 anos de um histórico mínimo de 5 anos. A partir do exercício social de 2007, com o atendimento cumulativo de todas as condicionais dessa regra CVM, a Light SESA passou a reconhecer novos ativos fiscais diferidos sobre as diferenças temporárias e, também, reverteu, no 2º trimestre de 2007, parte da provisão para recuperação de créditos fiscais, desde 2003, no montante de R$327.695(2). (2) Para suportar esses créditos fiscais diferidos, a Companhia atualizou, já considerando as realizações até setembro de 2007, os estudos técnicos de viabilidade, aprovados pelo Conselho de Administração, os quais indicaram a plena recuperação, em até 10 anos, dos valores dos impostos diferidos reconhecidos até setembro de 2007, como definido na mesma Instrução CVM n.º 371/02 e no pressuposto da não prescrição pelo Regulamento do IRPJ. Este estudo teve como base as expectativas de lucros tributáveis futuros, trazidos a valor presente, sendo demonstrado, a seguir, as parcelas deste ativo fiscal diferido por ano de realização:

Os impostos diferidos foram constituídos no pressuposto de realização futura considerando: i. Prejuízo fiscal e base negativa de CSL - serão compensados no limite de 30% ao ano, nas bases

apuradas dos próximos exercícios fiscais. ii. Diferenças temporárias – a realização ocorrerá por ocasião do pagamento das provisões e/ou da efetiva

perda dos créditos de liquidação duvidosa (PCLD). Os créditos de IRPJ e CSL diferidos ativos são oriundos de prejuízos fiscais e base negativa da CSL, e despesas ou receitas provisionadas no resultado, as quais serão deduzidas ou adicionadas ao lucro real e à base da CSL em períodos futuros, quando do cálculo desses impostos. A composição dos ativos diferidos é como segue:




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(b) IRPJ e CSL incidentes sobre os lucros no exterior, estão com sua exigibilidade suspensa em função do

Mandado de Segurança impetrado em 2003. Em 2007, após decisão favorável à União, em seu agravo de instrumento, a Light SESA interpôs agravo interno, tendo sido proferida decisão favorável. Em junho de 2007, a União opôs embargos de declaração que teve decisão desfavorável. Irresignada, a União interpôs Recurso Especial, o qual encontra-se aguardando juízo de admissibilidade no TRF da 2ª Região.

NOTA 7 – DESPESAS PAGAS ANTECIPADAMENTE

NOTA 8 - OUTROS CRÉDITOS

(a) Refere-se a créditos fiscais de Revisão das apurações de PIS/COFINS sobre encargos tarifários de

transporte de energia.

(b) Refere-se aos valores apurados no mês corrente e que serão transferidos para o Ativo Regulatório quando do efetivo desembolso de caixa.




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NOTA 9 – INVESTIMENTOS

As demonstração financeiras das controladas no exterior preparados em moeda estrangeira são convertidas para reais utilizando a taxa de câmbio da data do balanço da controladora. INFORMAÇÕES SOBRE AS COMPANHIAS CONTROLADAS

MOVIMENTAÇÃO DOS INVESTIMENTOS NAS CONTROLADAS




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NOTA 10 - ATIVO IMOBILIZADO E INTANGÍVEL

(a) O saldo de obrigações especiais é proveniente da “Reserva para Reversão”, constituída até 1971, e foi

aplicado, até aquela data, na expansão do serviço público de energia elétrica, bem como de contribuições recebidas de diversos consumidores para possibilitar a execução de empreendimentos necessários ao atendimento de pedidos de fornecimento de energia elétrica.

A concessionária não possui em seu acervo, bens e direitos em uso de propriedade da União.

O imobilizado em curso inclui os estoques de materiais destinados a projetos, cujo montante em 30 de setembro de 2007 totalizava R$37.972 (30 de junho R$24.818) e uma provisão para desvalorização de estoque de R$5.333.




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NOTA 11 – FORNECEDORES

NOTA 12 – EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS, DEBÊNTURES E ENCARGOS FINANCEIROS




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Reestruturação da Dívida (a) 5ª Emissão de Debêntures – (R$ 1 bilhão)

A Light SESA concluiu a captação em janeiro de 2007 de R$ 1 bilhão com a 5ª emissão de debêntures simples junto ao mercado, com o vencimento final em 2014. O banco que coordenou a operação foi o Itaú BBA, com a participação do Bradesco, Unibanco, Citibank e BNP Paribas. A emissão visou reduzir a exposição cambial, reduzir custos, flexibilizar o pacote de “covenants” e garantias das operações anteriores melhorando o perfil de endividamento da Light SESA. Deste total captado, R$ 633 milhões foram utilizados para pagamento integral da dívida representada pelo “Contrato de Créditos em Reais” celebrado com o Banco Itaú S.A., na qualidade de agente do empréstimo em Reais, Bradesco, Itaú BBA, e Unibanco em 12 julho de 2005; R$ 367 milhões foram utilizados para pagamento parcial da dívida representado pelo “Amended and Restated Indenture” celebrado entre a Emissora, a Light S.A., o JP Morgan Chase Bank NA e o JP Morgan Trust Bank Ltd em 15 de março de 2006.

(b) O saldo remanescente da dívida reestruturada representada pelo “Amended and Restated Indenture” acima mencionados no montante de aproximadamente R$466 milhões, foi objeto de pagamento pela Emissora mediante a utilização de recursos próprios.

(c) A partir de 13 de julho de 2007, as debêntures da 5a. emissão tiveram redução de 0,25% na taxa de juros

e portanto, serão atualizadas pela CDI acrescido de 1,50% de spread, em substituição ao 1,75% divulgado em junho de 2007. A redução da taxa de juros deve-se a melhora na classificação de riscos (-BRA).




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Conversão de debêntures – BNDESPar

Debêntures 4a. emissão – São títulos conversíveis e garantidos na forma de receita de fornecimento de energia elétrica. Em julho de 2005, o BNDESPar subscreveu 727.268 títulos, no valor de R$734.929. Em 16 de maio de 2007 o BNDESPar exerceu o direito conferido por 654.541 bônus de subscrição de emissão da Light S/A os quais encontravam-se vinculados às debêntures emitidas pela Light SESA. Em contrapartida o BNDESPAR recebeu 61.700.307.365 ações de emissão da Light S/A que representam 31,4% do seu Capital Social. Essa conversão gerou a redução de R$713.155 no montante principal do valor das debêntures registradas no Passivo Não Circulante. As parcelas relativas ao principal dos empréstimos, financiamentos e debêntures a longo prazo tinham os seguintes vencimentos:

Composição dos empréstimos, financiamentos e debêntures (não inclui encargos financeiros):

A variação percentual das principais moedas estrangeiras e dos principais indicadores, base de atualização de empréstimos, financiamentos e debêntures, tiveram o seguinte comportamento no trimestre:




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NOTA 13 – ENCARGOS REGULATÓRIAIS – CONTRIBUIÇÕES DO CONSUMIDOR

(a) A Conta de Consumo de Combustível – CCC foi criada para promover a geração de energia elétrica por Termelétricas na Região Norte. A Resolução ANEEL nº 432 de 06 de fevereiro de 2007, fixou a quota anual de R$185.039 de Conta de Consumo de Combustível – CCC para o exercício de 2007, que deverá ser paga em 12 parcelas mensais.

(b) A Conta de Desenvolvimento Energético – CDE foi criada pela Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002,

para promover a competitividade da energia produzida a partir de fontes eólica, fio d’água, biomassa, gás natural e carvão mineral nacional, nas áreas atendidas pelos sistemas elétricos interligados e também a universalização do serviço de energia elétrica em todo o território nacional. A Resolução ANEEL nº 239 de 28 de novembro de 2006, fixou a quota anual de R$204.528 da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE para o exercício de 2006/2007, a ser paga em 12 parcelas mensais.

NOTA 14 - PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS A Light SESA e suas controladas respondem ou são demandantes em processos judiciais de natureza tributária, trabalhista e cível em diversos tribunais. A administração reavalia periodicamente os riscos de contingências relacionados a esses processos judiciais e, baseada na opinião de seus assessores legais vem constituindo provisão para os riscos cujas chances de um desfecho desfavorável é considerada provável. Além disso, não registram os ativos das demandas com possibilidade de ganho, por serem considerados incertos. Para aqueles onde teve tutela antecipada para compensação, a Light SESA e suas controladas constituem provisão para cobrir eventuais perdas relativas às parcelas compensadas.




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(a) A Light SESA possui depósitos judiciais determinados para suas causas trabalhistas da ordem de

R$20.022, contabilizados na conta Depósitos Vinculados a Litígios, no ativo. (b) A Light SESA questiona desde 10 de março de 1999, as alterações impostas pela Lei 9.718/98 na

sistemática de apuração do PIS e da COFINS, referente à ampliação da base de cálculo dos referidos tributos e à majoração de alíquota da COFINS de 2% para 3%.Recentemente foram interpostos pela companhia recursos especial e extraordinário objetivando reforma de decisão do TRF da 2a. Região. Os referidos recursos encontram-se aguardando juízo de admissibilidade no TRF da 2ª região.

Em 31 de janeiro de 2007 a Receita Federal expediu carta cobrança do PIS e da COFINS em discussão. Em 23 de fevereiro de 2007, a Light SESA impetrou Mandado de Segurança para discutir a decadência da exigibilidade de parte dos valores demandados na citada carta de cobrança de 31 de janeiro de 2007, tendo em vista o não lançamento do crédito fiscal por parte do Fisco federal dentro do prazo de 5 anos fixado nos artigo 150, § 4º, do Código Tributário Nacional (CTN). Em 2 de março de 2007, foi obtida liminar que suspendeu os efeitos da carta cobrança, com a conseqüente suspensão da exigibilidade dos créditos reclamados. A decisão que concedeu a referida liminar foi objeto de agravo de instrumento que foi julgado improcedente pelo TRF 2a região em 3 de abril de 2007, confirmando a liminar obtida e que se mantém em vigor. Irresignada, a Fazenda opôs embargos de declaração, os quais foram desprovidos. No período de 9 meses de 2007, a companhia baseada na opinião de seus assessores legais com relação aos desfechos dos processos judiciais, e por entender que decaiu o direito de cobrança pelo Fisco, efetuou a reversão no montante de R$402.271, sendo R$234.857 referentes a expansão da base de cálculo e R$167.414 referentes ao aumento da alíquota da COFINS de 2% para 3%. Após a reversão, permaneceram provisionados os seguintes valores apurados em 30 de setembro de 2007 ainda pendentes de decisão judicial:

1. R$177.462 em relação à expansão da base de cálculo, objeto de julgamento em ação similar (“leading case”) no STF, com trânsito julgado, favorável aos contribuintes; e

2. R$31.017 referente ao aumento da alíquota da COFINS de 2% para 3%. Em junho de 2007 a Light SESA foi autuada pela Secretaria da Receita Federal no montante de R$189.600, em função do atendimento intempestivo da intimação referente a entrega dos arquivos eletrônicos (IN86/2001) dos exercícios de 2003 a 2005. A companhia e seus assessores legais avaliam as chances de perda como possível. Processo em fase de impugnação.

Em maio de 2007 a Light SESA obteve decisão favorável em 1a. instância administrativa no processo de IN 86 relativa ao exercício de 2001, cujo valor da causa atualizado até setembro de 2007 é de R$56.100. Em função da referida decisão favorável, por unanimidade de votos, o prognóstico dos advogados passou de possível para remoto. Processo em fase de recurso interposto pela Fazenda. Perdas Possíveis: A companhia e suas controladas são parte em outros processos nos quais a Administração, baseada na opinião de seus assessores legais, acredita que os riscos de perda são possíveis. Estes processos, não apresentam ainda, tendência consolidada nas decisões por parte dos tribunais, e por este motivo, nenhuma provisão sobre os mesmos foi constituída. As reclamações relacionadas as perdas possíveis em 30 de setembro de 2007 estavam estimadas em R$585.132, divididos por: (i) processos trabalhistas no montante de R$132.006; (ii) processos cíveis no montante de R$185.726; (iii) processos fiscais no montante de R$267.400.




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NOTA 15 – OUTROS DÉBITOS

NOTA 16 – PLANO PREVIDENCIÁRIO E OUTROS BENEFÍCIOS AOS EMPREGADOS �

A Light SESA é patrocinadora instituidora da Fundação de Seguridade Social – BRASLIGHT, entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, cuja finalidade é garantir renda de aposentadoria aos empregados do Grupo Light vinculados à Fundação e de pensão aos seus dependentes. A BRASLIGHT foi instituída em abril de 1974, e possui três planos – A, B e C – implantados em 1975, 1984 e 1998 respectivamente, tendo o plano C recebido migração de cerca de 96% dos participantes ativos dos demais planos. Atualmente estão em vigor os Planos A e B do tipo Benefício Definido e C do tipo Benefício Misto.

Em 02 de outubro de 2001 a Secretaria de Previdência Complementar aprovou contrato para o equacionamento do déficit técnico e refinanciamento das reservas a amortizar a ser pago em 300 parcelas mensais a partir de julho de 2001, atualizadas pela variação do IGP-DI (com um mês de defasagem) e juros atuariais de 6% ao ano. As movimentações ocorridas no período no passivo atuarial líquido são as seguintes:




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NOTA 17 – TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS As transações relevantes realizadas entre partes relacionadas referem-se substancialmente às operações de empréstimos com controladores, coligadas e controladas (vide notas 8 e 12), transações com Fundações de Seguridade Social (vide nota 16) e compra e venda energia elétrica com Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG, que são pactuados em condições normais de mercado.




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a) No contexto do projeto de desverticalização, em contrapartida à aquisição de bens e direitos

vinculados a atividade de geração e transmissão de energia elétrica, a Light Energia S.A. se obrigou a liquidar, até o limite do valor dos bens e direitos adquiridos da Light SESA, nos mesmos prazos e com os mesmos encargos, previstos nos contratos originais firmados pela Light SESA. Portanto, a Light SESA permanece obrigada pelo pagamento de todas as dívidas que hoje a ela incumbem, inclusive as estabelecidas nos contratos celebrados no âmbito da recente renegociação havida com os bancos privados.

b) A Light SESA é patrocinadora instituidora da Fundação de Seguridade Social – BRASLIGHT,

entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, cuja finalidade é garantir renda de aposentadoria aos empregados do Grupo Light, vinculados à Fundação e de pensão aos seus dependentes. No contexto do projeto de desverticalização, dentro das obrigações assumidas perante a Light SESA, e como contrapartida à aquisição de bens e direitos vinculados às atividades de geração e transmissão de energia elétrica, a Light Energia S.A. assumiu, também, uma parcela do contrato de equacionamento do déficit atuarial, pactuado entre a Distribuidora e a BRASLIGHT, tendo como base a proporção dos benefícios a serem pagos aos funcionários ativos, de acordo com a destinação dos funcionários por atividade. Foram mantidos na Light SESA, os benefícios referentes aos funcionários inativos.

NOTA 18 - CAPITAL SOCIAL E RESERVAS Em 30 de Setembro de 2007, o capital social da Light Serviços de Eletricidade S.A. – Light SESA. está representado por 196.390.790.182 ações ordinárias escriturais, sem valor nominal, sendo seu Capital Social de R$ 1.995.049.304,03.

NOTA 19 – MUTAÇÃO DO PATRIMONIO LÍQUIDO

(a) Redução de Capital

Os Acionistas da LIGHT SESA., em assembléia geral extraordinária ("AGE") de 16 de fevereiro de 2007, aprovaram a proposta de Redução de Capital Social, com base na absorção dos prejuízos acumulados até o período de nove meses findo em 30 de setembro de 2006, no montante de R$3.042.718, passando o Capital Social a ser representado pelo montante de R$1.272.912 (133.913.456.421 ações ordinárias, escriturais e sem valor nominal).




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(b) Aumento de capital

Refere-se a conversão de debêntures de emissão da Light SESA em bônus de subscrição da Light S.A., no montante total de R$1.603 de credores pessoa-física diversos (R$720.534 no 2º trimestre de 2007, sendo R$713.155 da conversão do BNDESPar). (c) Dividendos Em 28 de setembro foi aprovada pelo Conselho de Administração, tendo em vista o disposto no art. 24 do Estatuto Social da Companhia a distribuição de dividendos no montante de R$450.000, com base em balanço patrimonial de 30 de junho de 2007, a serem divididos pela quantidade de ações subscritas até 26 de outubro de 2007. NOTA 20 – FORNECIMENTO E SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

(1) MWh estimado. (2) Não passível de revisão pelos auditores independentes.




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NOTA 21 – OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS

NOTA 22 – ENCARGOS DO CONSUMIDOR (DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL)

Reclassificado para deduções da Receita Operacional, conforme divulgado na nota 2. NOTA 23 – OPERAÇÕES DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA REALIZADAS NO ÂMBITO DA CCEE Os saldos das transações de compra e venda de energia de curto prazo realizadas no âmbito da CCEE (antigo MAE) são conforme segue:




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NOTA 24 – CUSTO E DESPESAS OPERACIONAIS




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NOTA 25 - ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA

(1) Não passível de revisão pelos auditores independentes. NOTA 26 - RESULTADO FINANCEIRO




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NOTA 27 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS Os valores contábeis de instrumentos financeiros ativos e passivos em relação aos seus valores de mercado,

são como segue: Aplicações financeiras – O valor contabilizado é uma estimativa razoável de seu valor de mercado. Empréstimos e financiamentos – O montante contabilizado apresentado no quadro acima, refere-se ao valor do principal acrescido do valor do swap (vide nota 12). O valor de mercado foi determinado utilizando-se taxas de juros correntes disponíveis para financiamentos quando da existência de termos e vencimentos remanescentes similares, obtidas junto a instituições financeiras. Considerando que parte dos empréstimos e financiamentos da Light SESA são denominados em moeda estrangeira, esta se utiliza de instrumentos financeiros derivativos (operações de “swap”) para redução dos riscos da variação cambial, os quais apresentaram uma ganho de R$23.820 no 3o. trimestre de 2007 (perda de R$4.891 no mesmo período de 2006). O valor líquido das operações de swap, vigentes em 30 de setembro de 2007 é negativo em R$55.883 (negativo em R$39.816 em 30 de junho de 2007).




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NOTA 28 – SEGUROS – Não revisado pelos auditores independentes

Todos os ativos do Grupo Light estão segurados na modalidade de Riscos Operacionais, com cobertura “All Risks”, com exceção das linhas de transmissão e distribuição. Em 30 de setembro de 2007, a cobertura de seguros, considerada suficiente pela Administração para cobrir eventuais sinistros e responsabilidade civil, é resumida como segue:

NOTA 29 – NOVOS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DE UNIDADES CONSUMIDORAS NA SUBCLASSE RESIDENCIAL BAIXA RENDA A Lei n.º 10.438, de 26 de abril de 2002, estabeleceu novos critérios de classificação de unidades consumidoras na subclasse residencial baixa renda e a Resolução ANEEL nº 514, de 16 de setembro de 2002, estabeleceu os procedimentos contábeis e os critérios de compensação nas tarifas de fornecimento de energia elétrica das concessionárias ou permissionárias de distribuição de energia elétrica. A estimativa dos efeitos da aplicação dos novos critérios de classificação até 30 de setembro de 2007 referente à perda de receita é de R$282.433. A obrigação para restituição aos consumidores é estimada em R$16.055. A ANEEL homologou, através de vários Despachos, sendo o último de nº 2.760, de 30 de agosto de 2007, resultando em 30 de setembro de 2007 no montante homologado de R$266.379, já ressarcida, referente à perda de receita no período de maio de 2002 a julho de 2007, tendo como origem recursos dos encargos setoriais embutidos nas tarifas das concessionárias, tais como RGR (Reserva Global de Reversão).




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NOTA 30 – EVENTO SUBSEQUENTE Captação CCB Bradesco

Em 23 de outubro de 2007 a Light SESA concluiu o processo de refinanciamento e antecipação do pagamento da dívida oriunda do Credit Linked Notes, contraída junto ao Deustche Bank pela sua subsidiária integral LIR Energy Ltd. em abril de 2000, através da seguinte captação: Tomador: Light Serviços de Eletricidade S.A. Credor: Banco Bradesco S.A. Estruturador: Banco Bradesco BBI S.A. Montante: R$450 milhões. Destinação dos Recursos: (i) Pré-pagamento das Credit Linked Notes contraídas junto ao Deutsche

Bank, no valor aproximado de R$340 milhões (equivalente a US$160 milhões);

(ii) Complementação do montante destinado ao plano de investimentos da Light para o período 2007-2008, no valor aproximado de R$110 milhões (equivalente a US$ 60 milhões).

Prazo Total: 10 anos. Instrumento: CCB – Cédula de Crédito Bancário Amortização: Anual, com primeiro pagamento a partir do 5º ano Pagamento de juros: Anual, sem carência Custo: CDI + 0,85% a.a. (*) Liquidação antecipada: O Empréstimo poderá ser pré-pago, pela curva de mercado, somente em sua

integralidade, mediante notificação prévia da Light. (*) Haverá a incidência de IOF e comissão de estruturação sobre o montante total. Como conseqüência, o Instrumento de Assunção de Dívida entre Light SESA e Light Energia deverá ser aditado para refletir a rolagem / captação da operação acima descrita.

BNDES – Investimento (FINEM) – Em 15 de outubro de 2007, o Grupo Light obteve a anuência da ANEEL para o contrato de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (“BNDES”), no montante de R$550 milhões (R$ 22 milhões Light SESA e R$28 milhões Light Energia). Este crédito faz parte de uma linha de crédito do FINEM, a ser aplicado na expansão e modernização do Sistema Elétrico. A assinatura do contrato junto ao BNDES está prevista para o final do mês de outubro de 2007.


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Notas 30/09/2007 30/06/2007 30/09/2007 30/06/2007

CIRCULANTEDisponibilidades 4 473.816 436.349 475.488 438.079 Consumidores, concessionárias e permissionárias 5 2.192.962 2.149.952 2.192.962 2.149.952 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 5 (730.699) (722.987) (730.699) (722.987) Tributos a compensar 6 653.588 500.787 653.588 500.787 Estoques 14.437 10.583 14.437 10.583 Dividendos a receber 9 50.167 14.517 - - Serviços prestados 13.859 61.855 50.167 61.855 Despesas pagas antecipadamente 7 169.951 152.307 169.951 152.307 Outros créditos 8 126.498 79.554 126.498 79.554 Total 2.964.579 2.682.917 2.952.392 2.670.130

ATIVO NÃO CIRCULANTE 6.702.158 6.963.885 5.086.026 5.307.375

REALIZÁVEL A LONGO PRAZOConsumidores, concessionárias e permissionárias 5 300.301 305.927 300.301 305.927 Tributos a compensar 6 571.291 706.546 571.291 706.546 Depósitos vinculados a litígios 195.538 210.076 195.538 210.076 Despesas pagas antecipadamente 7 238.398 288.136 238.398 288.136 Outros créditos 8 491.473 506.764 491.473 506.764 Total 1.797.001 2.017.449 1.797.001 2.017.449

PERMANENTEInvestimentos 9 1.629.387 1.670.074 13.255 13.564 Imobilizado, líquido 10 3.039.088 3.041.905 3.039.088 3.041.905 Intangível líquido 10 187.593 181.722 187.593 181.722 Diferido 49.089 52.735 49.089 52.735 Total 4.905.157 4.946.436 3.289.025 3.289.926

9.666.737 9.646.802 8.038.418 7.977.505

A T I V O

Controladora Consolidado

LIGHT SESA.BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE SETEMBRO



Notas 30/09/2007 30/06/2007 30/09/2007 30/06/2007

CIRCULANTEFornecedores 11 545.027 450.989 545.027 450.989 Folha de pagamento 1.621 1.618 1.621 1.618 Tributos 6 234.017 182.610 234.017 182.610 Encargos financeiros 12 170.359 116.370 96.836 75.675 Empréstimos, financiamentos e debêntures 12 391.723 495.407 151.747 244.038 Dividendos a pagar 19 450.000 - 450.000 - Obrigações estimadas 49.117 36.744 49.117 36.744 Encagos setoriais - Contribuições do Consumidor 13 121.083 118.118 121.083 118.118 Provisão para contingências 14 2.237 2.219 2.237 2.219 Plano previdenciário e outros benefícios aos empregados 16 70.189 68.760 70.189 68.760 Outros débitos 15 241.371 255.523 241.364 255.523 Total 2.276.744 1.728.358 1.963.238 1.436.294

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 4.969.489 5.152.418 3.654.676 3.775.185

EXIGÍVEL A LONGO PRAZOFornecedores 11 - - - - Encargos financeiros 12 3.920 2.135 3.920 2.135 Empréstimos, financiamentos e debêntures 12 2.838.061 2.941.799 1.523.248 1.564.566 Tributos 6 273.298 280.139 273.298 280.139 Provisão para contingências 14 870.615 966.833 870.615 966.833 Plano previdenciário e outros benefícios aos empregados 16 784.606 775.199 784.606 775.199 Outros débitos 15 198.989 186.313 198.989 186.313 Total 4.969.489 5.152.418 3.654.676 3.775.185

RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS - - - -

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital social 18 1.995.049 1.993.446 1.995.049 1.993.446 Lucro (Prejuízos acumulados) 418.178 765.303 418.178 765.303 Sub-total 2.413.227 2.758.749 2.413.227 2.758.749 Recursos destinados a aumento de capital 7.277 7.277 7.277 7.277 Total 2.420.504 2.766.026 2.420.504 2.766.026

9.666.737 9.646.802 8.038.418 7.977.505

Controladora Consolidado

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE SETEMBROLIGHT SESA.


P A S S I V O


Consolidado Consolidado ConsolidadoNotas 01/07/07 a 30/09/07 01/01/2007 a 30/9/2007 01/07/06 a 30/09/06

RECEITA OPERACIONALFornecimento de energia elétrica 20 1.634.045 5.370.163 1.633.549 Suprimento de energia elétrica 20 37.316 65.826 40.929 Outras receitas 21 162.821 518.311 158.838 Total 1.834.182 5.954.300 1.833.316

Deduções à receita operacionalICMS (434.511) (1.450.389) (421.188) Encargos do consumidor 22 (168.484) (506.004) (126.307) PIS/ COFINS (126.220) (254.028) (144.243) Outros (338) (1.615) (269)

Total (729.553) (2.212.036) (692.007)

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 1.104.629 3.742.264 1.141.309

CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA CUSTO COM ENERGIA ELÉTRICA

Energia comprada para revenda 25 (688.504) (2.168.674) (654.059)

(688.504) (2.168.674) (654.059)

CUSTO DE OPERAÇÃOPessoal 24 (41.290) (122.169) (33.124) Materiais 24 (2.652) (8.753) (2.882) Serviços de terceiros 24 (29.147) (78.564) (22.701) Provisões 24 (240.251) Depreciações e amortizações 24 (77.795) (205.101) (63.542) Outras 24 (2.561) (7.470) (22.355)

Total (153.445) (422.057) (384.855)

CUSTO DO SERVIÇO PRESTADO A TERCEIROS

LUCRO OPERACIONAL BRUTO 262.680 1.151.533 102.395

DESPESAS OPERACIONAIS

Com vendas 24 (55.380) (239.156) (141.687) Gerais e administrativas 24 (89.559) (233.213) (126.242) Total (144.939) (472.369) (267.929)

RESULTADO DO SERVIÇO 117.741 679.164 (165.534)

RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL - - -

RECEITA ( DESPESA ) FINANCEIRA

Receita 26 77.088 210.651 121.385 Despesa 26 (22.308) (161.260) (278.886) Total 54.780 49.391 (157.501)

RESULTADO OPERACIONAL 172.521 728.555 (323.035)

Receita não operacional 25 7.821 2.030 Despesa não operacional (351) (1.111) (604)

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (326) 6.710 1.426

RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOSE PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA 172.195 735.265 (321.609)

Imposto de renda e contribuição social 6 (69.320) 65.071 (27.055)

LUCRO/(PREJUÍZO) ANTES DA PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA 102.875 800.336 (348.664)

Participação minoritária

LUCRO/(PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 102.875 800.336 (348.664)

Lucro/(Prejuízo) por lote de 1.000 ações - R$ 0,52383 4,07522 (2,60379)

Nº ações ( lote 1.000) 196.390.790 196.390.790 133.906.292


LIGHT SESA.DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO



17.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALVA

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LIGHT Serviços de Eletricidade S.A.

Informações Trimestrais (ITR) Acompanhadas do Relatório sobre Revisão Especial 30 de Setembro de 2007 Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes




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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE A REVISÃO ESPECIAL Aos Acionistas e Administradores da Light Serviços de Eletricidade S.A. Rio de Janeiro – RJ

1. Efetuamos uma revisão especial das Informações Trimestrais - ITR da Light Serviços de Eletricidade S.A. e controladas, referentes ao trimestre e ao período de nove meses findos em 30 de setembro de 2007, compreendendo os balanços patrimoniais (individual e consolidado) e as respectivas demonstrações dos resultados e o relatório de desempenho, elaborados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e sob a responsabilidade da Administração da Companhia.

2. Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo

IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade, e consistiu, principalmente, de: (a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da Companhia e de suas controladas quanto aos principais critérios adotados na elaboração das Informações Trimestrais; e (b) revisão das informações e dos eventos subseqüentes que tenham ou possam vir a ter efeitos relevantes sobre a situação financeira e as operações da Companhia e de suas controladas.

3. Baseados em nossa revisão especial, não temos conhecimento de nenhuma

modificação relevante que deva ser feita nas Informações Trimestrais acima referidas para que estas estejam de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, especificamente aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais obrigatórias.

4. Anteriormente, revisamos os balanços patrimoniais (individual e consolidado)

levantados em 30 de junho de 2007, apresentados para fins de comparação, sobre os quais emitimos relatório de revisão especial, sem ressalvas, datado de 1 de agosto de 2007. As demonstrações dos resultados (individual e consolidada) correspondentes ao trimestre e ao período de nove meses findos em 30 de setembro de 2006, apresentadas para fins de comparação, foram revisadas por outros auditores, cujo relatório de revisão especial, sem ressalvas, datado de 6 de novembro de 2006, conteve parágrafos de ênfase sobre a revisão das estimativas que suportavam a avaliação de certos ativos e passivos, o que resultou no




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reconhecimento de provisões adicionais no montante de R$ 443,7 milhões naquele trimestre.

Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2007 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Celso de Almeida Moraes Auditores Independentes Contador CRC nº 2 SP 011609/O-8 “F” RJ CRC nº 1 SP 124669/O-S-RJ

light serviços de eletricidade s.a.ri.light.com.br/ptb/2945/itrlightsesa3tri2007.pdf · serviços...

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