ligamento amarelo: vlsao estrutural eno(:oes...

18
MARlA CRISTINA BONI LIGAMENTO AMARELO: VlsAo ESTRUTURAL E NO(:OES FlSIOTERAplCAS Monografia apresentada como pre- requisito para obten<;:ao do titulo de es- pecialista em Fisioterapia em Gerontolo- gia. Departamento de P6s-Gradua<;:ao da Universidade Tuiuti. Orientadora: Prof' Ora. Maria Victoria Rafart de Seras. CURITIBA 2000

Upload: lamtu

Post on 26-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: LIGAMENTO AMARELO: VlsAo ESTRUTURAL ENO(:OES …tcconline.utp.br/media/tcc/2016/05/LIGAMENTO-AMARELO.pdf · RESUMO Este estudo foi realizado a partir da necessidade de se obter uma

MARlA CRISTINA BONI

LIGAMENTO AMARELO: VlsAo ESTRUTURAL

E NO(:OES FlSIOTERAplCAS

Monografia apresentada como pre-requisito para obten<;:ao do titulo de es-pecialista em Fisioterapia em Gerontolo-gia. Departamento de P6s-Gradua<;:ao daUniversidade Tuiuti.Orientadora: Prof' Ora. Maria VictoriaRafart de Seras.

CURITIBA

2000

Page 2: LIGAMENTO AMARELO: VlsAo ESTRUTURAL ENO(:OES …tcconline.utp.br/media/tcc/2016/05/LIGAMENTO-AMARELO.pdf · RESUMO Este estudo foi realizado a partir da necessidade de se obter uma

SUMARIO

RESUMO... vii

ABSTRACT... viii

lNTRODU<;:AO... . 01

1. CONSIDERA<;:OES ANATOMICAs... 02

2. CONSIDERA<;:OES HISTOLOGICAS... 04

3. CONSIDERA<;:OES PATOLOGICAS - CORRELA<;:Ao COM A !DADE... 06

4. LlNHA DE FOR<;:ADO LlGAMENTO AMARELO.... 08

5. AVALlA<;:Ao FISIOTERMICA... 09

6.0BJETlVOS DO TRATAMENTO NA DISFUN<;:Ao DO LlGAMENTO

AMARELO ... 10

7. TRATAl'VIENTO FISIOTERAplCO PARA DISFUN<;:AO ou LESAo DO

LlGAMENTO AMARELO ... II

CONCLUSAo ... 12

REVISAo BIBLIOGRAFlCA ... 13

vi

Page 3: LIGAMENTO AMARELO: VlsAo ESTRUTURAL ENO(:OES …tcconline.utp.br/media/tcc/2016/05/LIGAMENTO-AMARELO.pdf · RESUMO Este estudo foi realizado a partir da necessidade de se obter uma

RESUMO

Este estudo foi realizado a partir da necessidade de se obter uma maior infor-

mayao sabre as estruturas int1;nsecas da col una vertebral, como e 0 caso do ligamenta

3mareio.

o que pode seT observado que este campo e bastante vasto, amplo para futuras

exp!orayoes, dentro da pesquisa. Ao fazer a revisao bibliognmca, ficou eyidente a im-

portancia do ligamenta amarelo, principal mente no que se diz respeito que ele e um

potente protetor de medula espinhal. alguns conceitos sao antigos, hoje ja se inicia uma

tcntativa de associil-Io a estruturas que sao diretamente alteradas com as patologias

vertebrais, 0 sucesso ainda naD mencionado destes estudos advem do poueo conheci-

mento do mesmo e de poucas tecnicas direcionadas ao seu diagnostico.

Estudos comprovam a sua impOttancia dentro de estatica do processo espinho-

so, pois em uma espinha bifida oculta a coluna naquela regiao tern maior mobilidade,

pois perde este componente pela nao presencra do ligamento amarelo, urna vez que as

laminas vertebrais nao sao continuas.

Existem dados coletados que movimentos de flexilo da coiuna vertebral tern 0

ligamento amarelo como fator limitante com 30% da responsabilidade de nao tomar

possivel este movimento.

Urna caracteristica bastante importante para 0 estudo e que com a senilidade e

a desnutn<;ao, ocorre, a diminuir;ao das fibras elastlcas, com 0 predominio ou a reposi-

vao de fibras cohigenas, que sao mais resistentes as alteravoes metab61icas; este seria 0

fator com maior responsabilidade em caso de rigidez da coiuna.

Com estes dados toma-se importante adaptar a fisioterapia a fisiopatologia e

tentar manter a meta fisioterapica: "ao paciente deve ser dado condir;oes de melhor

AYD, se importando corn 0 ate para que islo aconte<;a, e como a quaJidade deste ato

para se tomar urn fato.

vii

Page 4: LIGAMENTO AMARELO: VlsAo ESTRUTURAL ENO(:OES …tcconline.utp.br/media/tcc/2016/05/LIGAMENTO-AMARELO.pdf · RESUMO Este estudo foi realizado a partir da necessidade de se obter uma

ABSTRACT

This study has been accomplished starting from the need to obtaisn greater in-

fannalion about the intnsic structures of the spinal colunm, as the case of yellow liga-

mente.

What may be noticed is that this field is a lot vast, ample for future explorati-

ons, within the research. When the bibliographical revision was made, it became clear

the importance of the yellow ligament, principally concerning that it is a potent pro-

tector of the spinal medulla, some concepts are ancient, today oa attempt starts to

assciate it with the structures that are directly altered with the vertbra pathologies, the

success of these studies not yet mentioned comes from the little knowledge of the-

mselves and from the few directed techniques to its diagnosis. Studies confirm the im-

portance within the statics to of the knotty process, for in a hidden bifid spine, the co-

lumn in that region has got greater mobility, because it loses this component when the

yellow ligament isn't present, once the vertebra plates aren't continuous. There are da-

tas collected that movements of flexion of the spinal column has the yellow ligament

as the limitative factor with 30% of the responsability for not making this movement

possible. A velY important feature for the study is that the sensibility and the malnutri-

tion occurs the decrease of the elastic fibre, with the predominance or the reposition of

the collagenous fibre that are more resistent tometabol1c alternations; This would be

the factor with greater responsability in case of column rigidith. With these datas it be-

came important to fit the physiotheraphy to physiopathology and to try to keep the

physiotherapic goal: "To the pacient must be given cinditions of bettr AVD "Daily life

activity" minding the act so that it really happens, and with quality of this act to tum

ou to be a fact.

viii

Page 5: LIGAMENTO AMARELO: VlsAo ESTRUTURAL ENO(:OES …tcconline.utp.br/media/tcc/2016/05/LIGAMENTO-AMARELO.pdf · RESUMO Este estudo foi realizado a partir da necessidade de se obter uma

INTRODUCAO

l-leipOllce tempo, naD rnais de trinla anos, nossos idosos nao tinham tratamento

diferenciado, nem despertavarn interesses onde quer que procurassem ajuda para resol-

ver sellS problemas ditos como "ranhetices",

Hoje sabe-se que grandes altera~5es dignas da idade merecem todo nossa cui-

dado e aprerro.

A geriatria vern de encontro com as necessidades dos idosos em diversos seto-

res, senda LUna realidade que esta area da medicina tende a aumentar muito, seguindo 0

entusiasmo de Galli (in INAClO, 1973, cap. nT, p. 73, Clinica Geriatrica); "todo en-

velhecimcnto merece um pOlleD de respeito para se conquistar, dignidade para se fazer

iludir e honradez para pennanecer pelo menos de pe", esta honradez cabe it nos, da

area da saude, dar a este paciente para que mantenha de pe e bern disposto.

Podemos observar que 800/0dos pacientes idosos sao acometidos par algias ou

disturbios vertebrais, quantas estruturas ja foram estudadas e observadas visando re-

solver os motivos destas queixas, Neumenber, B. (Filosofia da Vida, 27 94-b - novem-

bra de 1982), relata que quando urn idoso aparece para 0 profissional da area da sallde

ele costuma pensar "ltl. vern um velho com suas crencras e reclamacroes, qualquer

AASS, quaJquer sulfa, qualquer anti-inflamat6rio vai resolver seu problema".

Sabcmos cnUlo que com 0 tempo, a que era nOlmal e tinha certa funcionalida-

de, hoje nao e mais a mesma coisa, precisamos ver a patologia como urn todo, 0 ana-

tamico, 0 histol6gico, 0 fisiol6gico para chegannos a analise fisiopatol6gica adquirida

com a tempo. Este estudo tern este objetivo a seguir.

Page 6: LIGAMENTO AMARELO: VlsAo ESTRUTURAL ENO(:OES …tcconline.utp.br/media/tcc/2016/05/LIGAMENTO-AMARELO.pdf · RESUMO Este estudo foi realizado a partir da necessidade de se obter uma

LIGAMENTO AMARELO - VIsAo ESTRUTURAL E

ABORDAGEM FISIOTERAplCA

1.CONSlDERA(:OES ANATOMICAS

o ligamenta amarelo au flavo sao duas faixas de fibras elasticas, que aparecem

arnareladas macroscopicamente pelo seu constituinte histol6gicQ, situam-se longltudi-

nalmente ao lango das Hirninas vertebrais de Cl it L5. As laminas vertebrais, uma a di-

reita Dutra it esquerda na vertebral, vao se ftmdir posterionnente forrnando 0 processo

espinhosQ, para fonnaT entaD 0 areo vertebral, 0 ligamenta aruareia esta ligado direta-

mente ao areo vertebral posterionnente, onde sua face anterior e respons3vei pel a pro-

te,ao da medula espinha!.

Tern 0 papel de uniT uma lamina vertebral a Qutra pois se dispoe au sao fha-

dos superiormente as faces anteriores das margens inferiores de urn par de Hirninas e

inferionnente as faces posteriormente da margem superior do proximo par subseqiiente

(Fig. tAl.

Observa-se que sao ligamentos resistentes, sendo mais estreitos quando altos e

mais largos e espessos quanto mais inferior for sua situa~ao na c01una. como ja foi dito

sua face anterior corresponde ao canal vertebral (espayo peridural) e para face posteri-

or e ocultada pela lamina adjacente superior e pel os musculos eretores da col una.

Para cada vertebra temos entao 2 ligarnentos arnarelos, que ern sua margem

medial e continuo corn 0 ligamento illterespinhal e se liga ainda a capsula das 31ticula-

<toeszigoapofisarias (processos veltebrais) (Fig. IB).

Keith Moore relata que estes ligamentos, sao ohservados na mesma disposiyao

tarnbern nwna face posterior das laminas vertebrais, foram feitos estudos cadavericos e

POllCO ficou comprovado, a nao ser 0 fato observado, de que algumas fibras elasticas se

Page 7: LIGAMENTO AMARELO: VlsAo ESTRUTURAL ENO(:OES …tcconline.utp.br/media/tcc/2016/05/LIGAMENTO-AMARELO.pdf · RESUMO Este estudo foi realizado a partir da necessidade de se obter uma

eSlenderam ale a face posterior das laminas vertebrais por necessidade de fixar ou es-

tabilizar a coluna em um maior grau de flexaa, isto fai passlvel devido as observa~6es

de cad::iveres de trabalhadores bra9ais onde tinham 0 lronco baslanle fortalecidas

(AnaLhomic Record, Revisla outubro/85). Na flexao da coluna, 0 ligamento amarelo

tende a se encurtar e na exlensao ele se aionga, lem as fibras ehlsticas como Fator

rreiante au Iimitanle.

LigamentaAmarclo

Figura 1 - A) 0 ligamento amurelo numa face anterior da col una vertebral, regiao lonicica. mOSlran·

do ll1acroscopicamcnte sua rela~ao com as IUminas vertebrais; B) nUllIa face interna. temos ligamento

amarclo relacionando-se com u capsula articular das articula90cs zigoapofizarias.

Page 8: LIGAMENTO AMARELO: VlsAo ESTRUTURAL ENO(:OES …tcconline.utp.br/media/tcc/2016/05/LIGAMENTO-AMARELO.pdf · RESUMO Este estudo foi realizado a partir da necessidade de se obter uma

2. CONSIDERACOES mSTOLOGICAS

o ligamenta amareio e constituido de tecido conjuntivo, cnde fibras eiasticas,

predominam, farrnanda uma faixa de tecido ehlstico onde temos fibras elasticas dis-

pastas paralelamente com fibras grossas e finas, ainda fibras cohlgenas e fibroblastos

achatados, todos estes componentes em uma substancia fundamental amarfa

(gJicosaminosglicanos) que sao responsaveis peJa sllstentaC;30 e nutti<;:ao do tecida. As

fibras elasticas sao originadas embrioiogicamente do mesodenna, tern como maior ca-

racteristica uma grande elasticidade que e a capacidade de aumentar e diminuir de ta-

manho scm alterar sua confonna<;:ao, dando a estrutura uma ampla mobilidade e capa-

cidade de conten~iio (Fig. 2A).

Quando expomos 0 tecido conjuntivo, observamos que as fibras ehlsticas sao

mais delgadas e sem restri90es como constituinte cohtgeno, elas se ramificam e for-

mam verdadeiros tramas entre si, tem pigmentayoes amarelada quando em grande con-

centrayao, devido a elasrina que e wna proteina estrutural e amarelada, resistente it

grandes temperaturas, a<;30 oxida ou alcoois diluidos, mas e facilrnente hidrolizados

(degenerado) pela enzirna elastase que e urna enzima produzida em Jarga escala por

macr6fagos e neutr6filos em urn processo inflarnat6rio do tecido elastico. A elastina

tern meia vida longa e ern casos nonnais excede a vida do individuo.

A micropia eletr6nica. As fibras elasticas sao microrubuJos Oll seja com micro-

fibrilas de giicoproteinas tubulares, onde a elastina ocupa a regiao central do ma-

terial amorfo (Fig. 2B).

As fibras elasticas sao cadeias polipeptidicas constituidas e denorninadas de

tropoelastina, que confere sua confonnay3o estrutuml.

Page 9: LIGAMENTO AMARELO: VlsAo ESTRUTURAL ENO(:OES …tcconline.utp.br/media/tcc/2016/05/LIGAMENTO-AMARELO.pdf · RESUMO Este estudo foi realizado a partir da necessidade de se obter uma

Figura 2 - A) Fibras clusticas compostas por microfilumcntos de glicoprotcfnus (fibril ina) circun-

danda e organizando uma regiao central de clastina intcrligada; B) No tecido ligamclltar. cOI"adapar

HE, as tibras elasticas (E). sao cstruluras vftrcas e briihantes, coradas cm rosn (corantc acido-cosina),

mOSlra ainda as fibroblastos (F), cdulas sintetizadoras das fibras ciasticas"

Page 10: LIGAMENTO AMARELO: VlsAo ESTRUTURAL ENO(:OES …tcconline.utp.br/media/tcc/2016/05/LIGAMENTO-AMARELO.pdf · RESUMO Este estudo foi realizado a partir da necessidade de se obter uma

3. CONSIDERA<;:OES PATOLOGICAS - CORRELA<;:AO COM A IDADE

Com a idade, apesar da meia vida tonga das fibras elasticas, constituinte maior

do ligamenta amarelo. elas podem se degradar, como ja vimos e serem substituidas por

fibras coiagenas, nurn estudo ainda nao concluido (Antonio Rodrigues, UNESP - Bo-

tucatu), nos d. uma atribui9iio ao ligamento amarelo de 30% do total de responsabili-

dade em wn3 rigidez de colun~ repane os 70%, com os QulTos ligamentos e museu los.

OutTa considera98o e 6bvia, pais todas as doeoy3s inflarnat6rias acornetent 0

ligamenta amarelo como outros ligamentos, mas 0 ligamento amarelo rem maior indice

de tibras eiasticas, portanto as considerac,;oes patol6gicas sao muito abrangente, vanos

Iivros inclusos na revisao bibliogrMica denota claramente a alta incidencia do aconte-

cimento de parte moles, como e 0 caso dos ligamentos em patologias relacionadas it

coluna vertebral. Portanto este estudo nao entrani em patologia especffica. mas so-

mente lembrarH que com a idade as estruturas do corpo humane sofrem alterayoes me-

tabolicas generalizadas, levando ao aumento de comportamento da coluna em idosos

do que em jovem.

Existem quadros de indices de aposentadoria onde se observa 0 grau que aco-

mete os aposentados quando se relaciona problemas da col una, mas !lern sempre estes

indices, sao dados por aposentados pcla idade as vezes por invalidez ou deficiencia 6-

sica, portanto nao serao mencionadas neste estudos.

Abaixo, algumas patologias inflamatorias que acometem a ligamenta amarelo

e que deverao ser Ievada em considera<;5es em uma avaliay30 e tratamento fisiotenlpi-

co.

•espondilite anquilosante;

•artrite reurnatoide;

• lesao em chicotada;

Page 11: LIGAMENTO AMARELO: VlsAo ESTRUTURAL ENO(:OES …tcconline.utp.br/media/tcc/2016/05/LIGAMENTO-AMARELO.pdf · RESUMO Este estudo foi realizado a partir da necessidade de se obter uma

•protusilo do n"cleo pulposo (posterior);

• osteoartrite;

• espondilolistese;

•espondilolise;

• espondilose cervical e 10mbar;

•espinh.l bifid. ocult •.

Page 12: LIGAMENTO AMARELO: VlsAo ESTRUTURAL ENO(:OES …tcconline.utp.br/media/tcc/2016/05/LIGAMENTO-AMARELO.pdf · RESUMO Este estudo foi realizado a partir da necessidade de se obter uma

4. LLNHA DE FOR<;:A DO LIGAMENTO AMARELO

o Ligamenta arnarelo funciona como verdadeiras fibras muscu]ares, vamos

analisar a linha de forya como se fosse urna linha de acao, sendo notado verdadeiros

movimentos agonislas e antogonistas do ligamenta amarelo. PartiITIOS do principio de

que quando estruturas 6sseas se aproximam, 0 ligamento amarelo encontTa-se com 0

afastamento das estruturas osseas, 0 ligamenta amareio se aJonga, assim fica facil uma

analise da fOfya de acoes.

Quando fazemos a flexilo da coluna, Cllcontramos 0 ligamenta amareio, quan-

do fazemos a extensao da coluna prornovemos seu alongamento.

A inclinay30 da coluna promove 0 alongamento contralateral a inchnac3o.

A rotacao naa promove alterayoes n3 linha de forca do ligamenta amarelo.

Page 13: LIGAMENTO AMARELO: VlsAo ESTRUTURAL ENO(:OES …tcconline.utp.br/media/tcc/2016/05/LIGAMENTO-AMARELO.pdf · RESUMO Este estudo foi realizado a partir da necessidade de se obter uma

5. Av ALlA<;Ao FISIOTERAplCA

Quando 0 paciente procura urn tratarnento fisiotenipico ele ja vern com dia-

gnostico medico, cabendo ao fisioterapeuta fazer a avalia<;:aofisiotenipica do paciente

para ver as condi~oes e estagios da patalogia e como eia esta interferindo na AYD do

paciente.

Este estudo ja nos deu wna nOl;:ao do que necessitamos para avaliar urn paci-

ellte, evidenciando 0 ligamenta amarelo.

JO - Anamnese (HMP / HMA) este e 0 momento mais importante, e ouvindo a

hist6ria do paciente cnde montamos urn perfil delc.

r -Avaliar;ao visual momento em que vamos avaJiar sua postura, lembrar de

observar 0 grau de dificuldade para se manter na postura desejada.

3° - Avalja~ao paipatoria sabendo-se cnde fica 0 ligamenta arnarelo, devemos

nos ateT em paJpar nas regioes proximas ao processo espinhoso com bastante pressao,

paciente em flexao da col una vertebral.

4° - Analise de exames complementares e bastante importante wna boa radio-

grafia em perfil que demonstrara a inflamayao (tumefa<;:ao)do ligamento amarelo.

5° - Analise do grau do quadro algico.

6" - Teste de l11obilidade, lembrar que a extensao vai estar mais acometida

(limitada), do que a flexao da coiuna, em caso de teste positivo para 0 comprometi-

men to do ligamento amarelo.

Page 14: LIGAMENTO AMARELO: VlsAo ESTRUTURAL ENO(:OES …tcconline.utp.br/media/tcc/2016/05/LIGAMENTO-AMARELO.pdf · RESUMO Este estudo foi realizado a partir da necessidade de se obter uma

6. OBJETIVOS DO TRATAMENTO NA D1SFUN<;:AODO LlGAMENTO

AMARELO

1° Aliviar 0 quadro aJgico;

2° Devolver a mobilidade da col una;

30 Relaxarnento;

4° Melhorar a postura;

5° Melhorar a marcha;

6" Melhorar a AYD.

Page 15: LIGAMENTO AMARELO: VlsAo ESTRUTURAL ENO(:OES …tcconline.utp.br/media/tcc/2016/05/LIGAMENTO-AMARELO.pdf · RESUMO Este estudo foi realizado a partir da necessidade de se obter uma

7. TRATAMENTO FISIOTEMPICO PARA DISFUN«;:AO OU LESAo DO

LlGAMENTO AMARELO

r -Massagem iocalizada, visando 0 relaxamento;

2" - a.c., por 20 minutos para melhorar as condiyoes melab61icas localizadas

como l1utricao tecidual, diminuindo 0 processo in1larnat6rio;

3° - Diadinarnica de Bernard, corrente antialgica;

4° - Hidroterapia 2 x por semana;

5° - Caminhar 3 x por semana de 45' a 60'

•em casas agudos = TEN). incluir

•em casa cranicos = U.S.

Page 16: LIGAMENTO AMARELO: VlsAo ESTRUTURAL ENO(:OES …tcconline.utp.br/media/tcc/2016/05/LIGAMENTO-AMARELO.pdf · RESUMO Este estudo foi realizado a partir da necessidade de se obter uma

CONCLUSA.O

Estc estudo, teve com objetivo conhecer 0 ligamenta amarelo mais detalhada-

mentc. Atraves dele, podemos saber como deve seT 0 comportamenta da fisioterapeuta

ao se deparar com urn paciente, idoso, au nao, portador de tal enfennidade, consegui-

mas dar enfase a quaJquer problema da coluna vertebral, especificamente no ligamenta

amarelo e 0 mais importante podemos somar 0 problema com 0 tratamento fisioterapi-

co concomitante ao tratamento medico (acrao medicarnentosa).

Ficou provado que nao se trata de urna estrutura de tanta responsabilidade.

mas que tambem, nao se deve desprezar. pais ate hoje nao se sabe como poderiamos

neutralizar as Qutras estruturas da col una vertebral, para podennos mensurar somente 0

ligamenta amarelo.

o que fica provado e que com 0 decorrer dos anos, por carencia nutricional, ou

por processo inflamat6rios e ainda por quedas oriulldas da idade, podernos ter lesao do

Iigamento amarelo e comprometer a estabilidade dos movimelltos da cohma.

Lewis e Collin (Anathomic Sciences - 1985-29° edi,ao), relata que tod. es-

trutura do corpo humane tern uma participacao impOTtante em atos do comportamento

humano.

Nos que estamos empenhados em estudar, devemos dar enfase a temas que

precisam ser esclarecidos.

Quem sabe num proximo estudo, possa esclarecer duvidas que aparecem neste

estudo ou duvidas que hit tanto tempo vern fazendo grandes estudiosos continuarem

suas met as.

Page 17: LIGAMENTO AMARELO: VlsAo ESTRUTURAL ENO(:OES …tcconline.utp.br/media/tcc/2016/05/LIGAMENTO-AMARELO.pdf · RESUMO Este estudo foi realizado a partir da necessidade de se obter uma

REVISAo BIBLIOGRAFICA

ABRAMS, William B.; BERKOW, Robert. Manual Merk de Medicina. 16. ed. Sao

Paulo: Rocca, 1995.

AMANCIO, Aluisio; CAVALCANTl, Uch6a. Clinica Geriatrica. Rio de Janeiro:

Atheneu, 1975.

ARTHUR, C. Gayton. MD-Tr.tado de Fisiologia Medica. 9. ed. Guanabara Koogan.

BASMAJlAN, J.V. Anatomia de Grant. 10. ed. Manolo Ltda.

BROCKLEHURST, J.c. Trat.do de Clinic. Geriatric. Y Gerontologia. Buenos

Aires: Medica Panamericana, 1975.

CONGRESSO DE ORTOPEDEIA E TRAUMATOLOGIA DO ESTADO DE sAo

PAULO (6: 1995).

DOWNlNE. Patricia A. Fisioterapia em ortopedia e rClimatologia - col una verte-

bral. 5. ed. Panamericana.

FILHO, Geraldo B.; PITTELA, Jose Edymarda el 01. Bogliolo Patologia. 5. ed. Gua-

nabara.

GARDNER, Gray O'Rahilly. Anatomia. 4. ed. Guanabara.

JUNQUEIRA e CARNEIRO. Hislologia basica. 8. ed. Guanabara.

KNOPLlCH, Jose. Doen~as d. coluna vertebral. 2. ed. Sao Paulo: Panamed, 1986.

Page 18: LIGAMENTO AMARELO: VlsAo ESTRUTURAL ENO(:OES …tcconline.utp.br/media/tcc/2016/05/LIGAMENTO-AMARELO.pdf · RESUMO Este estudo foi realizado a partir da necessidade de se obter uma

LARTARJET, Ruiz Liard. An.tomia Human •. 2. ed. Panamericana. vol. l.

MOORE, Keith. Anatomi. Orientada par. Clinic. Medica. 3. ed. Guanabara.

TVMEDViDEO. Coluna vertebral- idoso. Palestra. Fita Video.

14