licenciatura_matematica_jun2009

Upload: danielifrn

Post on 07-Jul-2015

336 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Projeto Pedaggico do Curso Superior de Licenciatura Plena em

Matemtica

Projeto Pedaggico do Curso Superior de Licenciatura Plena em

Matemticarea: Matemtica

Projeto autorizado pela Resoluo N 034/2009-CONSUP/IFRN.

Belchior de Oliveira Rocha REITOR

Anna Catharina da Costa Dantas PR-REITORA DE ENSINO

COMISSO DE ELABORAO: Robson Santana Pacheco Francisca Carneiro Ventura Wharton Martins de Lima Antonio Roberto da Silva Ilane Ferreira Cavalcante

COMISSO DE READEQUAO E SISTEMATIZAO: Jailton Barbosa dos Santos Aleksandre Saraiva Dantas Jos Rildo Oliveira Dantas Adriano Jorge Meireles Holanda Clvis Bosco de Mendona Oliveira Jos Ferreira Junior Maria Marta de Medeiros

Robson Santana Pacheco COORDENAO

Lcia Lima Marinzio Gomes REVISO LINGUSTICO-TEXTUAL

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

SUMRIO

1.

JUSTIFICATIVA

6

2.

OBJETIVOS

9

3.

REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

10

4.

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO DO CURSO

10

5. 5.1. 5.2.

ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO A ESTRUTURA CURRICULAR PRTICA PROFISSIONAL A PRTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR: PROJETOS INTEGRADORES E MONOGRAFIA ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OUTRAS ATIVIDADES ACADMICO-CIENTFICO-CULTURAIS

12 12 14 15 18 19 20

5.2.1. 5.2.2. 5.2.3. 6.

CRITRIOS DE AVALIAO DA APRENDIZAGEM

7.

CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DE CERTIFICAO DE 23

CONHECIMENTOS

8.

INSTALAES E EQUIPAMENTOS

24

9.

PESSOAL DOCENTE E TCNICO-ADMINISTRATIVO

25

10. CERTIFICADOS E DIPLOMAS

26

REFERNCIAS ANEXO I EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO ESPECFICO ANEXO II EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO COMPLEMENTAR

27

29

50

ANEXO III EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO DIDTICO-PEDAGGICO 68

4

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

5

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

1. JUSTIFICATIVAA Educao Matemtica uma rea que engloba inmeros saberes, na qual apenas o conhecimento da Matemtica como a cincia que tem por objeto diversas grandezas, formas e relaes numricas entre entidades definidas abstrata e logicamente e a experincia de magistrio no garantem competncia profissional ao professor. Embora o objeto de estudo da Educao Matemtica ainda esteja em construo, ele est centrado na prtica pedaggica, de forma a envolver-se com as relaes entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemtico.[...] o ensino de Matemtica, assim como todo ensino, contribui (ou no) para as transformaes sociais no apenas atravs da socializao (em si mesma) do contedo matemtico, mas tambm atravs de uma dimenso poltica que intrnseca a essa socializao. Trata-se da dimenso poltica contida na prpria relao entre o contedo matemtico e a forma de sua transmisso-assimilao (DUARTE, 1987, p. 78).

O sculo XXI aponta para a necessidade de se compreender o ensino da Matemtica, para alm da transmisso-assimilao, de forma que se demarque, nos currculos escolares, a possibilidade dos estudantes realizarem anlises, discusses, conjecturas, apropriao de conceitos e formulao de idias. Essas necessidades trazem para a educao escolar um ensino da Matemtica diferente daquele proveniente das engenharias que tem marcado, de forma prescritiva, um ensino clssico que privilegia mtodos puramente sintticos, cuja premissa pauta-se no rigor de uso dos algoritmos matemticos na eficcia da justificao para modelagem de fenmenos naturais. Neste projeto, o Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Rio Grande do Norte IFRN (criado pela Lei n 11.892 de 29/12/2008) prope o ensino da Matemtica como um campo de estudos que possibilite ao professor-formando balizar sua ao docente, fundamentada numa ao crtica, que conceba a Cincia Matemtica como atividade humana em construo. Optar pelo ensino fundamentado na Educao Matemtica envolve falar na busca de transformaes para minimizar problemas de ordem social, visto que esta educao se d em uma escola inserida num modelo social que precisa ser questionado. Isto , precisa pensar nos aspectos pedaggicos e cognitivos da produo do conhecimento matemtico e tambm nos aspectos sociais nele envolvidos. O curso foi planejado, tendo como referncia os princpios estticos polticos e ticos que orientam a educao brasileira e a legislao especfica da Educao Superior tais como: Resoluo n 01/CNE/, de 18/02/2002 e nos pareceres CNE/CP 9/2001 e 27/2001, respectivamente de 08/05/2001 e 02/10/2001, os quais instituem as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formao de Professores da Educao Bsica, em nvel Superior, curso de licenciatura, de graduao plena; na Resoluo n CNE/CP 2, de 19/02/2002, que institui a durao e a carga horria dos cursos de licenciatura, de graduao plena de formao de professores da Educao Bsica em nvel superior; e na Resoluo n 09/2002-CNE/CES, de 11/03/2002 e Parecer n 1.304/2001-CNE/CES de 06/11/2001, que estabelecem as diretrizes curriculares nacionais para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Matemtica Os fatos contemporneos ligados aos avanos cientficos e tecnolgicos, bem como a globalizao da sociedade e as mudanas nos processos produtivos e nas prticas sociais trazem conseqncias para a educao e conseqentemente novas exigncias formao de professores, agregadas s que j se punham at este momento. Se por um lado, essas mudanas trazem benefcios

6

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

ao ser humano pelo crescente avano cientfico e tecnolgico, por outro tambm fator de excluso social. Enquanto eleva ampliao das possibilidades e vantagens para a vida de uns poucos, para a grande maioria da populao elas se reduzem. Alm disso, intensifica a busca de conhecimentos e propicia um nvel de informao jamais visto, mas tambm deixa de fora um volumoso contingente da populao sem acesso a esse conhecimento pela m qualidade da oferta da escolarizao. O IFRN, sentindo-se comprometido com o desenvolvimento do Estado, e por sua vez, contando com tradio, experincia, capacidade instalada e, profissionais qualificados procura por meio desta proposta, contribuir na formao de professores para a educao bsica formando-os por meio do Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica a fim de suprir a demanda do setor de Ensino. Para tanto, apresenta uma Proposta Curricular que ter como princpio bsico compatibilizar-se com as novas exigncias legais e as necessidades da sociedade no que concerne formao de professores e com isso procura assumir a qualificao em nvel de graduao retirando as licenciaturas da condio de apndice dos bacharelados e colocando-as na condio de Cursos Superiores especficos, articulados entre si, com projetos pedaggicos prprios e com uma poltica de formao continuada de professores explicitada no Projeto Poltico Pedaggico da Instituio formadora. O Plano Nacional de Educao (PNE) destaca, em seu captulo sobre o magistrio da educao bsica, a exigncia de profissionais cada vez mais qualificados e permanentemente atualizados (Plano 2000). No mundo do trabalho, sob a gide do trabalho flexvel, tendem a aumentar as exigncias sobre os trabalhadores assalariados. Nesse cenrio de se esperar que mais e maiores cobranas recaiam sobre os professores. Evidncias nesse sentido podem ser destacadas na legislao em vigor a partir da nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) - Lei 9394/96. Esta Lei ao tratar da valorizao do magistrio da educao, inclui a avaliao do desempenho como um critrio de progresso funcional. (LDB, Art. 67, IV). Tambm, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formao de Professores da Educao Bsica, em nvel superior, curso de licenciatura de graduao plena (Parecer CNE/CP n 009/2001 aprovadas em maio de 2001, sinalizam a avaliao como um dos princpios orientadores para a reforma da formao de professores". Nesse contexto legal, colocam-se demandas de um profissional do magistrio capaz de aprender a aprender e de uma formao de base generalista. As polticas de formao, todavia, parecem ainda permanecer mais prximas de modelos tradicionais, sem a devida nfase em uma qualificao docente compatvel com um mundo j transformado. No caso brasileiro, em particular, a realidade ainda mais grave pela existncia de condies educacionais ainda bastante abaixo dos padres de qualidade atingidos por pases em patamares semelhantes ou inferiores no desenvolvimento econmico. Essa situao se expressa na incapacidade do Brasil universalizar a educao bsica para todos os segmentos da sociedade, assim como na qualidade da educao escolar e da prpria formao profissional do docente. Vale ressaltar que em 2000 menos da metade dos professores do Ensino Fundamental 47,3%, ou seja, 1.434.710 funes docentes tinham nvel superior (BRASIL/MEC/INEP 2002). Essa situao impe a formao inicial como uma necessidade indiscutvel para as Instituies formadoras, no sentido de formar profissionais da educao para o ensino da Matemtica numa concepo de construo do conhecimento matemtico sob uma viso histrica, como cincia que tem sua origem na necessidade do homem, de modo que os conceitos sejam apresentados, discutidos, construdos e reconstrudos e tambm influenciem na formao do pensamento humano e na produo

7

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

de sua existncia por meio das idias e das tecnologias. Assim, a efetivao da Educao Matemtica requer um professor interessado em desenvolver-se intelectual e profissionalmente e em refletir sobre sua prtica para tornar-se um educador matemtico e um pesquisador em contnua formao. Interessa neste projeto formar professores para desafios pedaggicos do Ensino Fundamental, do Ensino Mdio e da Educao de Jovens e Adultos (EJA). Ser professor de matemtica hoje implica olhar a prpria Matemtica do ponto de vista do seu fazer e do seu pensar, da sua construo histrica e implica, tambm, olhar o ensinar e o aprender Matemtica, buscando compreend-los (MEDEIROS, 1987, p. 27). Os profissionais da educao, diante das novas realidades e da complexidade de saberes envolvidos presentemente na sua formao profissional, precisam de formao terica geral ampla e mais aprofundada, capacidade operativa nas exigncias da profisso, propsitos ticos para lidar com a diversidade cultural e a diferena, alm, obviamente do domnio dos conhecimentos, objeto de sua disciplina. Vrias estatsticas tm sido apresentadas e divulgadas sobre o aprendizado em Matemtica em todo territrio nacional. Recentemente foi publicada em jornal local a pouca eficincia de nossos estudantes no que diz respeito ao domnio da Matemtica, em escolas pblicas do Estado do Rio Grande do Norte. No de se entranhar que essa pouca eficincia escolar no ensino da Matemtica seja conseqncia natural da escassez de profissionais com graduao em Matemtica em efetivo exerccio da docncia nas salas de aulas das escolas pblicas do Estado. do conhecimento da populao que muitos profissionais em exerccio docente no Ensino da Matemtica na Educao Bsica possuem formao profissional das mais diversas reas do conhecimento, como tambm, outros atuam como estagirios na rede pblica de ensino, estando ainda cursando faculdade em face da falta de profissionais com graduao especfica na rea. Sabe-se tambm, que muitas aes o governo tem feito em relao formao continuada dos professores em cursos de atualizao e qualificao de curta durao como por exemplo, o Programa de Capacitao Docente a nvel do Educao Bsica (Pro-Cincia), tentando minimizar o problema. No entanto, mesmo, usando desses artifcios ainda h carncia nas escolas das redes estadual e municipal de professores formados em Cursos Superiores de Licenciatura Plena em Matemtica. A falta do professor com formao especfica em Matemtica em grande parte do perodo letivo nas escolas pblicas do Estado tem acarretado o no cumprimento das competncias curriculares necessrias Educao Bsica. Observa-se ainda, que o Governo Federal atravs de polticas pblicas voltadas Educao de Jovens e Adultos (EJA), contribuiu para a incluso de Jovens e Adultos no Sistema Educacional brasileiro, propondo Programas e Cursos de educao Bsica integrados com a Educao Profissional, nos nveis de qualificao e habilitao Tcnica. Como sanar essa demanda de profissionais com qualificao especfica se no aumentando a oferta de vagas para os cursos de graduao em Licenciatura especfica para este pblico alvo? A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) atualmente mantm um Curso de Bacharelado e Licenciatura em Matemtica, ofertando anualmente 100 vagas divididas nos turnos matutino e noturno. J a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) tm oferecido 60 vagas anuais distribudas nos seus turnos noturno e vespertino. A demanda pelos cursos de Licenciatura Plena em Matemtica em mdia nos ltimos 05 anos nas referidas instituies tem sido de 3,0

8

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

candidatos para curso diurno e 3,5 para o noturno. Nota-se que os excedentes ficam sem oportunidade de acesso a graduao e o que mais agravante que esses sujeitos, mais uma vez excludos, na sua maioria so constitudos de indivduos das classes menos favorecidas da sociedade. Mantendo-se ainda presente uma dicotomia entre uma educao oferecida aos filhos de uma classe privilegiada e a permitida aos filhos dos trabalhadores. Segundo dados coletadas na Sub-Coordenadoria do Ensino Mdio (SEM) da Secretaria de Educao, Cultura e Desportos do Estado do Rio Grande do Norte o quadro de vagas em municpios do interior onde inexistem licenciados nos componentes curriculares da rea das cincias naturais, da matemtica e suas tecnologias no ano 2005 atinge um total de 180 professores, sendo que destes, 54 so de Matemtica. Outro dado relevante diz respeito ao nmero de cidades que no ltimo concurso pblico no teve inscrio de candidatos a categoria de professor, em razo da falta de graduao em Licenciatura Plena em Matemtica. No quadro de Vagas levantado pela SUEM para 2005, esse nmero corresponde a 54 Municpios do RN. Em artigo publicado no jornal Tribuna do Norte, de 25 de novembro de 2007 intitulado Escolas do RN tm um dficit de 2 mil professores. De acordo com o artigo o Sinte critica o atual quadro dizendo que: 'Hoje, a estimativa de que seria necessria a contratao de pelo menos 2 mil professores para suprir as necessidades da rede '[...]Todo ano, uma porcentagem de professores se aposenta e h tambm casos de falecimentos. Porm, no h um planejamento para suprir essas sadas'. Ainda de acordo com o artigo, 'Na verdade, a carncia de educadores fruto da falta de uma poltica de recursos humanos, que afeta todas as reas, mas principalmente as prioritrias, como Sade e Educao' [...] Aliado a isso, surge outro problema. Na falta de professores efetivos, a Secretaria acaba por utilizar de forma errada os servios dos estagirios. Suprir a falta de professores com estagirios muito prejudicial, pois esses deveriam, na verdade, estar acompanhando os titulares, no substituindo eles'. Esse dficit de profissionais, sempre em escala crescente, ano a ano, se d em virtude de uma poltica pblica de governo em atender a Educao Bsica com uma populao sempre crescente principalmente no Ensino Fundamental e Mdio. Com o intudo de preenchimento de novas vagas para novos profissionais, em atendimento a nova demanda estudantil, alguns concursos tem ocorrido e em muitos deles as vagas no so preenchidas pela falta de profissionais qualificados. Ademais, muitos dos professores atuantes na rea de Matemtica j concursados ainda no possuem a formao exigida pela nova LDB, que a Licenciatura em Matemtica, o que faz crescer a demanda pelos cursos de graduao nas disciplinas especficas do Ensino Fundamental e Mdio. Em razo dessa demanda, Universidades de outros estados esto atuando na oferta de cursos de formao de professores nas disciplinas especficas, como por exemplo, a Universidade Vale do Acarau UVA, que est oferecendo cursos de Licenciatura Plena em Matemtica, tanto em Natal como em diferentes municpios do interior do Estado a um custo financeiro para sua clientela j sofrida em seu poder econmico.

2. OBJETIVOSO Curso Superior de Licenciatura em Matemtica tem como objetivo geral: formar professores licenciados em Matemtica para a Educao Bsica com viso ampla do papel do educador, capazes de9

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

trabalhar em equipes multidisciplinares e interdisciplinares e utilizar os conhecimentos matemticos para a compreenso do mundo que o cerca e para resoluo de problemas do seu cotidiano de vida e do mundo do trabalho. Os objetivos especficos do curso incluem: Propiciar a formao profissional inicial de professores de Matemtica para a Educao Bsica (Ensino Fundamental e Ensino Mdio); Possibilitar uma viso ampla do conhecimento matemtico e pedaggico, de modo que o futuro professor possa especializar-se posteriormente em reas afins, seja na pesquisa em Educao ou Educao Matemtica, na pesquisa em Matemtica, ou nas reas de Administrao Escolar; Desenvolver valores estticos, polticos e ticos no futuro docente capazes de orientar pedagogicamente sua prtica educativa, contribuindo para a consolidao de uma educao emancipatria.

3. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSOO acesso ao Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica dever ser feito por meio de processo seletivo aberto ao pblico (vestibular) para ingresso no primeiro perodo do curso direcionado aos alunos portadores de certificado de concluso do Ensino Mdio ou equivalente na forma da lei. A admisso tambm pode ocorrer por transferncia e/ou reingresso, conforme estabelecido no Regulamento dos Cursos Superiores de Licenciatura do IFRN (Figura 1). Com o objetivo de democratizar o acesso ao Curso, 50% (cinqenta por cento) das vagas oferecidas a cada entrada podero ser reservadas para alunos que tenham cursado do sexto ao nono ano do Ensino Fundamental e todas as sries do Ensino Mdio em escola pblica.

Portadores de Certificado de Concluso do Ensino Mdio

Processo Seletivo

Transferncia

Alunos de outros cursos superiores de licenciatura plena

Licenciatura Plena em Matemtica

Reingresso

Ex-alunos de cursos superiores

Figura 1 Requisitos e formas de acesso

4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO DO CURSOO Curso Superior de Licenciatura em Matemtica composto de um currculo flexvel e multidisciplinar que proporcionar aos professores-formandos desenvolver capacidades cognitivas,10

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

procedimentais e atitudinais necessrias ao pleno exerccio do magistrio para a segunda e terceira etapas da Educao Bsica, presencial e a distncia, podendo atuar ainda na modalidade EJA, como tambm dar continuidade aos estudos em cursos de Ps-Graduao. Alm disso, o futuro professor ser capaz de construir espaos de interlocuo em que possa analisar a prpria prtica docente de forma individual e/ou em grupo. O licenciado em Matemtica ter as seguintes caractersticas: viso de seu papel social de educador com capacidade de interpretar e discernir sobre diversos temas e realidades quando em contato com seus educandos; compreenso plena de como o processo de ensino e aprendizagem da matemtica afeta na formao do indivduo; viso de que o ensino e a aprendizagem da matemtica acessvel a todos, independente do contexto social, econmico ou histrico em que o educando se encontra; viso global, sabendo-se posicionar-se como educador, em situaes das mais diversas nos campos poltico, econmico e social; e habilidade para trabalhar em equipe.

Para alcanar esse perfil o licenciado dever (re)construir conhecimentos e desenvolver capacidades ao longo do Curso que lhe habilitem a: Possuir uma slida formao em contedos especficos da Matemtica e ter conscincia de como esta cincia vem sendo construda; suas origens, processos de criao e insero em outras reas do conhecimento; Expressar-se escrita e oralmente com clareza e preciso; Compreender, criticar e utilizar novas idias e tecnologias para a resoluo de situaesproblemas; Criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situaes eficazes para a aprendizagem e para o desenvolvimento dos estudantes, utilizando conhecimento das reas afins; Ser capaz de trabalhar em equipes multidisciplinares e interdisciplinares de forma integrada com os professores da sua rea e de reas afins, no sentido de favorecer uma aprendizagem integrada e significativa para os seus alunos; Intervir nas situaes educativas com sensibilidade, acolhimento e afirmao responsvel de sua autoridade; Adotar estratgias de aprendizagem continuada, de aquisio e utilizao de novas idias e tecnologias, reconhecendo a sua prtica profissional tambm fonte de produo de conhecimento; Identificar, formular e resolver problemas na sua rea de aplicao, utilizando rigor lgicocientfico na anlise da situao-problema; Estabelecer e trabalhar relaes entre a Matemtica e outras reas do conhecimento; Investigar o contexto educativo na sua complexidade e analisar a prtica profissional, tomando-a continuamente como objeto de reflexo para compreender e gerenciar o efeito das aes propostas, avaliar seus resultados e sistematizar concluses de forma a aprofund-las; Contribuir para a realizao de projetos coletivos em educao bsica;11

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

Participar de programas de formao continuada; Elaborar propostas metodolgicas de ensino-aprendizagem da Matemtica para a Educao Bsica; Analisar, selecionar e produzir materiais didticos para o ensino da matemtica; Analisar e elaborar propostas curriculares do ensino da Matemtica para o Ensino Fundamental e Mdio; Desenvolver estratgias de ensino que favoream a criatividade, a autonomia e a flexibilidade do pensamento matemtico dos estudantes, buscando trabalhar com mais nfase nos conceitos do que nas tcnicas, frmulas e algoritmos;

Perceber a prtica docente da Matemtica como um processo dinmico, carregado de incertezas e conflitos, um espao de criao e reflexo, onde novos conhecimentos so gerados e modificados continuamente;

Orientar suas escolhas e decises metodolgicas e didticas por princpios ticos e por pressupostos epistemolgicos coerentes com a proposta pedaggica da escola e da disciplina de matemtica;

Adotar uma prtica educativa que leve em conta as caractersticas dos estudantes e da comunidade; os temas e necessidades do mundo social e os princpios, prioridades e objetivos do projeto educativo e curricular do ensino da Matemtica;

Estabelecer uma cartografia de saberes, valores, pensamentos e atitudes a partir da qual possam instigar criticamente o conhecimento matemtico; Refletir, criticar, propor e reavaliar novas propostas de trabalho especficas de sua rea de modo a colaborar com o desenvolvimento do ensino de Matemtica; Ter uma viso crtica da Matemtica que o permita avaliar livros textos, a estruturao de cursos e tpicos de ensino, expressando-se sempre com clareza, preciso e objetividade.

5. ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO5.1. A ESTRUTURA CURRICULAR A estrutura curricular do Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica observa as determinaes legais presentes na Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, LDBEN n 9.394/96, nos Decretos 6.545/78 e 3.276/99, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a formao de professores da educao bsica, em nvel superior, de graduao plena em Matemtica, por meio dos Pareceres CNE/CES n 492 de 3 de abril de 2001, n 1.363, de 12 de dezembro de 2001, n 9/2001 e CNE/CP 28/2001 e nas Resolues CNE/CP n 01, de 18 de fevereiro de 2002, CNE/CP n 02 de 19 de fevereiro de 2002, n 14, de 13 de maro de 2002, e no Projeto Poltico-Pedaggico do IFRN. A matriz curricular do curso est organizada por disciplinas em regime seriado semestral, distribudas em trs ncleos de organizao dos contedos (Figura 2): especfico, complementar e didtico-pedaggico:

12

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

Ncleo Especfico: compreende os conhecimentos da matemtica, necessrios formao do matemtico-educador. Ncleo Complementar: contempla contedos de outras reas de conhecimentos afins e objetiva ampliar a formao do profissional de matemtica. Ncleo Didtico-Pedaggico: integra fundamentos filosficos, sociopolticos, econmicos e psicolgicos da educao, alm da didtica necessria formao do professor de matemtica.

Assim, dentre os princpios e as diretrizes que fundamentam o Curso, destacam-se: esttica da sensibilidade; poltica da igualdade; tica da identidade; inter e transdisciplinaridade; contextualizao; flexibilidade e intersubjetividade. Esses so princpios de bases filosficas e epistemolgicas que do suporte a Estrutura Curricular do curso e, conseqentemente, fornecem os elementos imprescindveis definio do perfil do Licenciado em Matemtica.

NCLEOS

NCLEO I Componentes Curriculares de Natureza Especfica

NCLEO II Componentes Curriculares de Natureza Complementar

NCLEO III Componentes Curriculares de Natureza Didtico-Pedaggica

Prtica como Componente Curricular Estgio Curricular Supervisionado Atividades Acadmico-Cientfico-CulturaisFigura 2 Diagrama de blocos dos ncleos de organizao dos contedos.

Alm dos ncleos de organizao dos contedos, compe a matriz, uma carga horria para a Prtica como Componente Curricular, o Estgio Curricular Supervisionado e as Atividades AcadmicoCientfico-Culturais, totalizando uma carga horria de 3.100 horas (Quadro 1), em conformidade com a Resoluo CNE/CP n. 02, de 19 de fevereiro de 2002. Os Anexos I a III apresentam as ementas e programas das disciplinas.

13

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

Quadro 1 Matriz curricular do Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica.

Quantidade de Aulas Semanais por Carga- CargaPerodo do Curso horria horria 1 2 3 4 5 6 7 8 (h/a) (h) Matemtica para a Educao Bsica I 4 80 60 Matemtica para a Educao Bsica II 3 60 45 Geometria Euclidiana e suas Aplicaes 3 60 45 Elementos de Matemtica 3 60 45 Clculo Diferencial e Integral I 6 120 90 Clculo Diferencial e Integral II 5 100 75 Introduo lgebra Linear 4 80 60 Fundamentos de lgebra 4 80 60 Introduo Anlise Matemtica 5 100 75 Introduo Teoria dos Nmeros 4 80 60 Lgica Matemtica 4 80 60 Geometria Analtica 4 80 60 Anlise Combinatria e Probabilidade 3 60 45 Introduo s Equaes Diferenciais Ordinrias 4 80 60 Laboratrio de Matemtica I 3 60 45 Laboratrio de Matemtica II 3 60 45 Matemtica Financeira 4 80 60 Desenho Geomtrico 3 60 45 Histria das Cincias 3 60 45 Estatstica 3 60 45 Arte de Resolver Problemas 3 60 45 Total de Carga Horria do Ncleo Especfico 1.560 1.170 Fsica I 3 60 45 Fsica II 4 80 60 Lngua Portuguesa 3 60 45 Leitura e Produo de Texto 3 60 45 Informtica 3 60 45 Algoritmo e Tecnologia de Programao 4 80 60 Epistemologia da Cincia 3 60 45 Qumica 3 60 45 Ingls 3 60 45 Metodologia do Trabalho Cientfico 3 60 45 Total de Carga Horria do Ncleo Complementar 640 480 Fundamentos Histricos e Filosficos da 4 80 60 Educao Fundamentos Sociopolticos e Econmicos da 4 80 60 Educao Psicologia da Educao 4 80 60 Didtica 6 120 90 Organizao e Gesto da Educao Brasileira 4 80 60 Mdias Educacionais 3 60 45 Educao Inclusiva 3 60 45 LIBRAS 2 40 30 Total de Carga Horria do Ncleo Didtico-Pedaggico 600 450 Total de Aulas Semanais 20 20 20 19 19 17 14 11 Disciplinas Prtica como Componente Curricular Estgio Curricular Supervisionado Atividades Acadmico-Cientfico-Culturais Total de Carga Horria de Prtica Profissional TOTAL DE CARGA HORRIA DO CURSO 400 400 200 1.000 3.100

5.2.

Prtica Profissional

Ncleo DidticoPedaggico

Ncleo Complementar

Ncleo Especfico

PRTICA PROFISSIONAL A Prtica Profissional ter carga horria mnima de 1.000 horas, divididas em trs partes: a

prtica como componente curricular, o estgio curricular supervisionado, e outras atividades acadmicocientfico-culturais. O Quadro 3 detalha as atividades de Prtica Profissional por perodo do Curso.

14

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

Quadro 3 Detalhamento das atividades de Prtica Profissional por perodo do Curso.

Descrio 1 Prtica como Componente Curricular: Projeto Integrador Prtica como Componente Curricular: Monografia Estgio Curricular Supervisionado Atividades Acadmico-Cientfico-Culturais Total

Carga-horria de Prtica Profissional por Perodo do Curso (h) 2 3 4 5 6 7 20 30 50 50 50 50 50 100 100 150 100 100 300

8 50 50 100 100 300

Cargahorria Total (h) 300 100 400 200 1.000

0

20

30

50

150

5.2.1.

A Prtica como Componente Curricular: Projetos Integradores e Monografia A prtica, como componente curricular, ser vivenciada no decorrer do curso num total de 400

(quatrocentas) horas, permeando todo o processo de formao do matemtico-educador numa perspectiva interdisciplinar, contemplando dimenses terico-prtica. A prtica profissional ser desenvolvida por meio de projetos integradores aprovados pelo Colegiado do Curso e de uma Monografia de final de Curso.

Projetos Integradores: Os projetos integradores sero desenvolvidos do 2 ao 8 perodo. Nesses perodos o estudante ter momentos em sala de aula nos quais receber orientao dos projetos e momentos em que desenvolver de forma vivencias atividades as planejadas nos projetos. Posteriormente, no 7 e 8 perodos, o estudante desenvolver a Monografia de final de curso, podendo verticalizar os conhecimentos construdos nos projetos integradores. Da mesma forma que nos projetos integradores o estudante ter momentos de orientao e tempo destinado elaborao da respectiva Monografia, de forma que totalizar 400 horas de Prtica como componente curricular do 3 ao 8 perodos, conforme previsto na Tabela 1. Desse modo, visa-se a atender nova concepo de currculo, que desloca o foco das disciplinas para todo e qualquer conjunto de atividades acadmicas que integram um curso. (BRASIL, 2002a). Desse modo, a concepo de projeto integrador aqui adotada, a de um espao de trabalho interdisciplinar, destinado no s apreenso pelo estudante de contedos conceituais, procedimentais e atitudinais, mas de uma postura reflexiva e crtica diante da realidade. A possibilidade de se trabalhar a partir de um Projeto Integrador e da pesquisa apontam para as necessidades da sociedade atual, na qual o indivduo deve relacionar ou combinar conceitos e procedimentos na resoluo de situaes-problema da vida cotidiana. A pesquisa de campo, o levantamento de problemas relativos s disciplinas, objeto da investigao e suas possveis solues sero adotados como estratgias para a definio e o desenvolvimento dos projetos integradores. O ponto de partida para a construo dos projetos integradores a realidade onde eles sero desenvolvidos. Dessa forma, os contedos sero trabalhados a partir das questes que integram essa realidade, o que imprime a esses contedos real significado para os estudantes e possibilita uma integrao entre os diversos Ncleos do conhecimento proposto para o Curso. Para que um projeto integrador se desenvolva de forma satisfatria so necessrios:15

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

A participao efetiva dos estudantes atravs de experincias ricas de significado, em que possam analisar, refletir, opinar e decidir, adquirindo assim autonomia para atuar com segurana no mundo do trabalho e da vida;

A organizao do espao e do tempo de acordo com as atividades que se pretende realizar; A organizao dos grupos como exerccio da cidadania; A anlise crtica e seleo dos materiais referentes s temticas abordadas; O estabelecimento de articulao com instituies e organizaes compromissadas com as questes trabalhadas e com a educao.

Para a realizao de cada projeto integrador so fundamentais algumas fases distintas, as quais, em seguida, sero especificadas. a) Inteno/Problematizao: Ponto de partida do projeto. Nessa fase os estudantes iro expressar suas idias, suas opinies, esperanas, vivncias sobre um tema extrado do interesse e da realidade dos estudantes. Essa expresso fundamental para todo o desenvolvimento do projeto por se caracterizar como o nvel de compreenso inicial dos estudantes, determinando os caminhos a serem seguidos pelo projeto. nessa fase que os professores percebem o que os estudantes j sabem e o que eles precisam aprender, sobre o tema a ser trabalhado. As questes levantadas nessa fase sevem de subsdios para a organizao do projeto pelo grupo. Como mediadores e articuladores da produo dos conhecimentos envolvidos no projeto, os professores se reuniro uma vez por semana para planejarem o modo de alcanar os objetivos e finalidades dos contedos de suas disciplinas. Esse espao deve ser garantido na sua carga horria. importante que os professores discutam as necessidades de aprendizagens de cada turma, tendo como referncia o perfil traado para o Matemtico-educador a fim de levantarem propostas de encaminhamento para os projetos. As atividades de elaborao dos projetos devero ser coletivas, orientadas pelos professores e socializadas entre todos que integram a comunidade escolar. Os estudantes devem optar por um projeto integrador de saberes de no mnimo trs disciplinas por rea de conhecimento b) Preparao e Planejamento: Depois de definido o tema e identificado o problema da investigao, inicia-se a fase de elaborao dos projetos. Estudantes e professores procuram identificar os caminhos possveis para atingir os objetivos do projeto, relacionados s disciplinas que esto sendo trabalhadas. No processo de mediao do projeto integrador, cabe ao professor orientar os estudantes sobre: fontes bibliogrficas necessrias ao desenvolvimento do assunto escolhido, a organizao dos grupos de trabalho reunindo-os por indagaes e interesses afins, bem como por tarefas as serem cumpridas; fornecer endereos eletrnicos aos estudantes orientando a pesquisa on line; programar pesquisas laboratoriais, dentre outras orientaes que se faam necessrias. Cabe ao professor-formando o planejamento do processo da investigao, elaborar instrumentos de coletas de dados, analisar os resultados obtidos nas investigaes, definir tempo e espao de trabalho, bem como durao da pesquisa. Buscar outros meios necessrios soluo dos problemas investigados, aprofundar e sistematizar contedos necessrios ao bom desenvolvimento do projeto. Em conjunto, estudantes e professores

16

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

planejam a divulgao dos resultados do projeto, prevendo apresentao pblica e exposio de trabalhos, tanto no contexto da sala de aula como em outras dependncias da escola. c) Execuo ou Desenvolvimento: Essa fase o momento em que se procura respostas para os questionamentos e hipteses levantados na primeira fase. So utilizados diferentes tratamentos didticos, tais como: aplicao de entrevistas, uso da biblioteca e de laboratrios, pesquisas individuas e em grupos, visitas a lugares, instituies, recursos naturais etc. para que os estudantes se deparem com situaes de aprendizagem que os levem a refletir, debater, confrontar experincias, conhecimentos e opinies, ampliando assim sua viso do objeto de estudo. Os dados levantados sero sistematizados na forma de relatrios parciais que culminam num relatrio final do projeto integrador, socializado para a comunidade escolar. d) Resultados finais: Aps a associao entre ensino e pesquisa, espera-se que os trabalhos desenvolvidos no projeto tenham contribuindo para o desenvolvimento da autonomia intelectual dos futuros graduandos. importante que o professor-orientador provoque nos estudantes reflexes sobre as experincias vivenciadas no decorrer do desenvolvimento do projeto tais como: o que foi mais importante? Quais as aprendizagens proporcionadas? Se, o ato de ensinar e de aprender tornaram-se mais dinmicos? Como foi a participao, individual e dos grupos, nas atividades do(s) projeto(s) integrador(es)? O que se pode melhorar para os prximos projetos? Quais foram s concluses e recomendaes elaboradas e o crescimento evidenciado pelos estudantes durante a realizao do(s) projeto(s). O resultado desses questionamentos iro subsidiar os tratamentos didticos para os prximos projetos integradores, de forma que cada projeto possa contribuir com idias para o aperfeioamento dos projetos integradores.. Sabe-se que existem vrios caminhos que podem conduzir a uma postura interdisciplinar no fazer pedaggico da escola. Entretanto, neste Plano de Curso, a nfase ser dada metodologia de PROJETO, por ser uma postura de ao didtica que combina com lgica globalizante e integradora dos diferentes saberes do processo de construo dos conhecimentos da formao tcnica-humanista do matemtico-educador. A seguir, so explicitadas as diretrizes para a implementao dos projetos integradores: Os projetos sero desenvolvidos desde o segundo e at o oitavo perodo, considerando a rea temtica de curso ensino da Matemtica; Elaborao do planejamento conjuntamente com os alunos e professores das disciplinas do perodo que vo integralizar o projeto, podendo contar tambm com a participao de outros profissionais inseridos no projeto; Sero reservadas 3 (trs) horas/aula na cara horria semanal dos docentes orientadores no decorrer dos perodos (terceiro ao sexto) do curso para que possam desenvolver a coordenao e o planejamento dos projetos com os estudantes; Os projetos podero ser desenvolvidos em grupos de, no mximo, 4 (quatro) estudantes, ou individual. Caber a cada um dos grupos o desenvolvimento de estratgias de investigao

17

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

que possibilitem o esclarecimento do tema. Cada grupo ter como orientador um dos professores que integram o projeto; A cada perodo, o projeto dever fazer parte do processo de avaliao atravs de uma Banca Examinadora constituda pelo professor orientador e pelos demais professores das disciplinas vinculadas ao projeto. Sua nota pode variar de 0 (zero) a 100 (cem) pontos, exigindo-se o mnimo de 60 (sessenta ) pontos para a aprovao. A nota do Projeto Integrador ser computada na Prtica Profissional; Ao final de cada perodo, os projetos integradores resultantes dos trabalhos semestrais devero ser socializados com toda a turma; Os temas desenvolvidos a cada perodo podero ser aprofundados, dando origem elaborao do trabalho de concluso de curso - a Monografia.

Monografia: A prtica, como componente curricular, permear todo o processo de ensino-aprendizagem do Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica, culminando com o desenvolvimento de uma pesquisa acadmico-cientfica materializada por meio de uma Monografia de final de curso, a qual abranger os resultados da prtica profissional e ter carga horria de 67 (sessenta e sete) horas. A Monografia de final de curso, ficar sob a responsabilidade, num primeiro momento, do professor de Metodologia do Trabalho Cientfico, quem orientar o professor-formando, quanto a elaborao de um pr-projeto de Monografia. Ao final do 6 Perodo esse mesmo professor encaminhar o estudante um professor-orientador da Monografia de acordo com a especificidade do tema a ser pesquisado para a orientao e acompanhamento da investigao e elaborao do texto monogrfico. Cabe ao professor orientador, aps a concluso do texto monogrfico encaminhar os trabalhos a uma Banca Examinadora para avaliao da Monografia de concluso de curso. A Monografia ser apresentada a uma banca composta pelo professor orientador e mais dois componentes, podendo ser convidado, para compor essa banca um profissional externo de reconhecida experincia profissional na rea de desenvolvimento do objeto de estudo. O trabalho dever ser escrito de acordo com as normas da ABNT estabelecidas para a redao de trabalhos cientficos. Aps as correes e proposies da banca examinadora, o trabalho far parte do acervo bibliogrfico da Instituio.

5.2.2.

Estgio Curricular Supervisionado O Estgio Supervisionado de Ensino ser desenvolvido a partir do incio do 5 perodo do curso,

ter durao mnima de 400 (quatrocentos) horas, e constituir-se- em um processo de articulao teoria-prtica. O Estgio Curricular Supervisionado ser realizado preferencialmente em escolas da rede pblica estadual ou municipal e ser regido de conformidade com o respectivo regulamento aprovado pelo Colegiado do Curso. As atividades programadas para o Estgio devem manter uma correspondncia com os conhecimentos terico-prticos adquiridos pelos estudantes no decorrer do cursos. As atividades de estgio so orientadas e acompanhadas por um professor Coordenador de Estgios e um Professor18

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

Orientador para cada estudante, em funo da rea de atuao no estgio e das condies de disponibilidade de carga horria dos professores. So mecanismos de acompanhamento e avaliao de estgio: a) Plano de estgio aprovado pelo professor orientador e pelo professor da disciplina campo de estgio; b) Reunies do aluno com o professor orientador; c) Visitas escola por parte do professor orientador, sempre que necessrio; d) Relatrio do estgio supervisionado de ensino. Aps a realizao do estgio, o estudante ter um prazo de 90 (noventa) dias para apresentar o relatrio final para ser avaliado que juntamente com a Monografia serviro como requisitos a serem considerados para a aprovao final de concluso do curso superior.

5.2.3.

Outras Atividades Acadmico-Cientfico-Culturais Complementando a prtica profissional e o estgio supervisionado de ensino, o aluno dever

cumprir, no mnimo, 200 (duzentas) horas em outras formas de atividades acadmico-cientfico-culturais de acordo com a Resoluo CNE/CP N 02, de 19 de fevereiro de 2002, e reconhecidas pelo Colegiado do Curso. Essas atividades devem envolver ensino, pesquisa e extenso, com respectivas cargas horrias previstas no Quadro 2.Quadro 2 Distribuio de carga horria de outras atividades acadmico-cientfico-culturais.

Atividade Conferncias ou Palestras isoladas Cursos ou minicursos de extenso (presencial ou distncia) na rea do Curso ou diretamente afim. Encontro Estudantil na rea do Curso ou diretamente afim. Iniciao Cientfica na rea do Curso ou diretamente afim. Monitoria na rea do Curso ou diretamente afim Estgio Extra-Curricular ou Voluntrio na rea do Curso ou diretamente afim Publicaes de trabalhos em Revistas Tcnicas/Cientficas, Anais e Revistas Eletrnicas especializadas em Educao, Matemtica ou em reas afins. Viagem/Visita Tcnica na rea do Curso ou diretamente afim Atividades de extenso na rea do Curso de assistncia a comunidade. Congressos ou seminrios na rea do Curso ou diretamente afim. Exposio de trabalhos em eventos na rea do Curso ou diretamente afim. Ncleos de estudos ou grupos de discusso na rea do Curso ou diretamente afim Membro de diretoria discente ou colegiado acadmico do curso no IFRN. Ouvintes em defesa de trabalhos acadmicos (tese, dissertao e monografia)

Carga horria mxima semestral por atividade (h) 5 20 5 10 20 25 10 para publicao fsica e 5 para publicao virtual (por exposio) 10 10 5 5 (por exposio) 10 (por participao em cada ncleo/grupo) 10 5

Carga horria mxima em todo o curso (h) 40 40 40 40 40 100 40 para publicao fsica e 20 para publicao virtual 40 40 40 40 40 40 40

19

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

Organizao de eventos tecnolgicos na rea do curso

cientfico-

5

40

Para a contabilizao das atividades acadmico-cientfico-culturais, o aluno do Curso dever solicitar, por meio de requerimento Coordenao do Curso, a validao das atividades desenvolvidas com os respectivos documentos comprobatrios. Cada documento apresentado s poder ser contabilizado uma nica vez, ainda que possa ser contemplado em mais de um critrio. A cada perodo letivo, o Coordenador do Curso determinar os perodos de entrega das solicitaes das atividades acadmico-cientfico-culturais e de divulgao dos resultados. O Coordenador do Curso encaminhar os processos aos membros do Colegiado de Curso para anlise e apresentao de parecer que sero analisados na Plenria do Colegiado. Aps a aprovao, a computao dessas horas de atividades acadmico-cientfico-culturais pelo Colegiado, o Coordenador do Curso far o devido registro relativamente a cada aluno no Sistema Acadmico. O Colegiado do Curso pode exigir documentos que considerar importantes para computao das horas das outras atividades acadmico-cientfico-culturais. S podero ser contabilizadas as atividades que forem realizadas no decorrer do perodo em que o aluno estiver vinculado ao Curso. Os casos omissos e as situaes no previstas nessas atividades sero analisados pelo Colegiado do Curso.

6. CRITRIOS DE AVALIAO DA APRENDIZAGEMA proposta pedaggica do curso prev uma avaliao contnua e cumulativa, assumindo, de forma integrada no processo ensino-aprendizagem, as funes diagnstica, formativa e somativa, que devem ser utilizadas como princpios para a tomada de conscincia das dificuldades, conquistas e possibilidades e que funcione como instrumento colaborador na verificao da aprendizagem, levando em considerao o predomnio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Nessa perspectiva, a avaliao d significado ao trabalho dos(as) alunos e docentes e relao professor-aluno, como ao transformadora e de promoo social em que todos devem ter direito a aprender, refletindo a sua concepo de sociedade, de educao, de ser humano e de cultura. Avalia-se, portanto, para constatar os conhecimentos dos alunos em nvel conceitual, procedimental e atitudinal, para detectar erros, corrigi-los, no se buscando simplesmente registrar desempenho insatisfatrio ao final do processo. Avaliar est relacionado com a busca de uma aprendizagem significativa para quem aprende e tambm para atender s necessidades do contexto atual. Para tanto, o aluno deve saber o que ser trabalhado em ambientes de aprendizagem, os objetivos para o estudo de temas e de contedos, e as estratgias que so necessrias para que possa superar as dificuldades apresentadas no processo. Assim, essa avaliao tem como funo priorizar a qualidade e o processo de aprendizagem, isto , o desempenho do aluno ao longo do perodo letivo, no se restringindo apenas a uma prova ou trabalho, conforme orienta a LDB em vigor.

20

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

Nesse sentido, a avaliao na Licenciatura em Matemtica ser desenvolvida numa perspectiva processual e contnua, buscando a reconstruo e construo do conhecimento e o desenvolvimento de hbitos e atitudes coerentes com a formao professores-cidados. de suma importncia que o professor utilize instrumentos diversificados os quais lhe possibilitem observar melhor o desempenho do aluno nas atividades desenvolvidas e tomar decises, tal como reorientar o aluno no processo diante das dificuldades de aprendizagem apresentadas, exercendo o seu papel de orientador que reflete na ao e que age. Diante disso, assume-se o pressuposto de que:O processo de ensino completa-se e retorna ao seu ponto inicial com a avaliao da aprendizagem. atravs dela que o professor, refletindo em conjunto com o aluno, acompanha e constata os nveis de apropriao e construo do conhecimento, de desenvolvimento de habilidades e de formao de atitudes que se expressam atravs das competncias requeridas nas diversas reas profissionais. (CEFET-RN, 1999, p.140)

Assim sendo, a avaliao dever permitir ao docente identificar os elementos indispensveis anlise dos diferentes aspectos do desenvolvimento do aluno e do planejamento do trabalho pedaggico realizado. , pois, uma concepo que implica numa avaliao que dever acontecer de forma contnua e sistemtica mediante interpretaes qualitativas dos conhecimentos construdos e reconstrudos pelos alunos no desenvolvimento de suas capacidades, atitudes e habilidades. Nessa direo, prope-se que alm da prova individual com questes dissertativas que certamente muito importante no ensino da Matemtica , o professor possa considerar outras formas de avaliao como: Auto-avaliao (o aluno observa e descreve seu desenvolvimento e dificuldades); Testes e outras provas de diferentes formatos (desafiadores, cumulativos, com avaliao aleatria; Mapas conceituais (organizao pictrica dos conceitos, exemplos e conexes percebidos pelos(as) alunos sobre um determinado assunto); Trabalhos em grupo; Atividades de culminncia (projetos, monografias, seminrios, exposies, feira de cincias, coletneas de trabalhos). Nesse sentido a avaliao tem que ser considerada em suas mltiplas dimenses, ou seja: Diagnstica: na medida em que caracteriza o desenvolvimento do aluno no processo de ensino-aprendizagem; Processual: quando reconhece que a aprendizagem no acontece pela simples frmula informar-saber; Formativa: na medida em que o aluno tem conscincia da atividade que desenvolve, dos objetivos da aprendizagem, podendo participar na regulao da atividade de forma consciente, segundo estratgias metacognitivas. Pode expressar seus erros, limitaes, expressar o que no sabe, para poder construir alternativas na busca dos contedos; e Somativa: expressa o resultado referente ao desempenho do aluno no bimestre/semestre atravs de menes ou notas.

21

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

Finalmente, apresentam-se os artigos do Regulamento dos Cursos de Licenciatura Plena oferecidos pelo IFRN, que tratam dos critrios de aprovao em cada uma das disciplinas do curso:Art. 18 - A avaliao do processo ensino-aprendizagem deve ter como parmetro os princpios do projeto poltico-pedaggico, a funo social, os objetivos gerais e especficos do IFRN e o perfil de concluso de cada curso. Art. 19 - A avaliao da aprendizagem tem por finalidade promover a melhoria da realidade educacional do aluno, priorizando o processo ensino-aprendizagem, tanto individual quanto coletivamente. Art. 20 - A avaliao dever ser contnua e cumulativa, assumindo, de forma integrada, no processo ensino-aprendizagem, as funes diagnstica, formativa e somativa, com preponderncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Pargrafo nico - A avaliao dos aspectos qualitativos compreende, alm da acumulao de conhecimentos (avaliao quantitativa), o diagnstico, a orientao e reorientao do processo ensino-aprendizagem, visando ao aprofundamento dos conhecimentos e ao desenvolvimento de habilidades e atitudes pelos alunos. Art. 21 - Sero considerados instrumentos de avaliao os trabalhos terico-prticos construdos individualmente ou em grupo. 1 - Os instrumentos de avaliao utilizados em cada bimestre (no mnimo, dois), assim como os pesos atribudos a cada um deles devero ser explicitados no programa de cada disciplina, o qual dever ser divulgado junto aos alunos no incio do respectivo perodo letivo. 2 - Dar-se- uma segunda oportunidade ao aluno que, por motivo superior (devidamente comprovado), deixar de comparecer s atividades programadas, desde que seja apresentado requerimento Unidade Acadmica (gerncia ou denominao equivalente que venha a surgir) no prazo de at dois dias teis aps a realizao da referida atividade ou do retorno do aluno s atividades acadmicas no caso da falta ter ocorrido por motivo de sade. Art. 22 O desempenho acadmico dos alunos por disciplina e em cada bimestre letivo, obtido a partir processos de avaliao, ser expresso por uma nota, na escala de 0 (zero) a 100 (cem). 1 - Com o fim de manter o corpo discente permanentemente informado acerca de seu desempenho acadmico, os resultados de cada atividade avaliativa devero ser analisados em sala de aula e, caso sejam detectadas deficincias de aprendizagem individuais, de grupos ou do coletivo, os docentes devero desenvolver estratgias orientadas a super-las; 2 - Aps o cmputo do desempenho acadmico dos discentes, em cada bimestre, o docente dever divulgar, em sala de aula, a mdia parcial e o total de faltas de cada aluno na respectiva disciplina. Art. 23 - Ser considerado aprovado, no perodo letivo, o aluno que, ao final do 2 bimestre, obtiver mdia aritmtica ponderada igual ou superior a 60 (sessenta) em todas as disciplinas e freqncia mnima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horria total das disciplinas, de acordo com a seguinte equao:

MD MD = mdia da disciplina; aluno no 2 bimestre

2 N1 3 N 2 5

N1 = mdia do aluno no 1 bimestre; N2 = mdia do

Pargrafo nico - O ndice de 75% de freqncia no incidir na carga horria ministrada atravs de EaD. Art. 24 - O aluno que obtiver MD igual ou superior a 20 (vinte) e inferior a 60 (sessenta) em uma ou mais disciplinas e freqncia igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horria total das disciplinas do perodo, excetuada a carga horria ministrada atravs de EaD. ter direito a submeter-se a uma avaliao final em cada disciplina em prazo definido no calendrio acadmico. 1 - Ser considerado aprovado, aps avaliao final, o aluno que obtiver mdia final igual ou maior que 60 (sessenta), calculada atravs de uma das seguintes equaes, prevalecendo a que resultar em maior mdia final da disciplina (MFD):

MFD

MD NAF 2

OU

MFD

2 NAF 3N 2 5

OU

MFD

2 N1 3NAF 522

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

MFD = Mdia final da disciplina; MD= Mdia da disciplina; NAF = Nota da avaliao final; N1 = Nota do Aluno no 1 bimestre; N2 = Nota do Aluno no 2 bimestre Art. 25 - Aps a avaliao final, o aluno que no alcanar a mdia 60 (sessenta) em, no mximo, duas disciplinas, prosseguir para o perodo seguinte, cursando, concomitantemente, essa(s) disciplina(s) objeto(s) de reprovao. 1 - Essas disciplinas sero trabalhadas a partir das dificuldades detectadas aps uma avaliao diagnstica que envolva todo o contedo da disciplina, no sendo obrigatoriamente exigido que o aluno utilize todo o perodo letivo para superar as dificuldades apresentadas. 2 - Quando o aluno superar as dificuldades de aprendizagem diagnosticadas e registradas, ser considerado aprovado e seu desempenho registrado pelo professor em documento prprio. Art. 26 - Nos casos em que o aluno, aps avaliao final, no alcanar a mdia 60 (sessenta) em mais de duas disciplinas, cursar, no perodo subseqente, apenas as disciplinas objeto de reprovao.

7. CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DE CERTIFICAO DE CONHECIMENTOSO curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica oportunizar o aproveitamento de estudos e certificar conhecimentos e experincias adquiridas na educao profissional e fora do ambiente escolar mediante avaliao, possibilitando o prosseguimento ou concluso de estudos, conforme artigo 41 da LDB n 9394/1996. Poder ser concedido o aproveitamento de estudos aos alunos que submeterem requerimento dirigido Coordenao do Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica, acompanhado dos seguintes documentos: histrico acadmico e a matriz curricular com os programas de disciplinas cursadas, objeto da solicitao. Conforme legislao vigente, o perodo em que o aluno adquiriu o conhecimento objeto da solicitao no poder superar o limite de 5 (cinco) anos. A anlise de equivalncia entre matrizes curriculares ser realizada pelo docente titular da disciplina objeto do aproveitamento, que emitir parecer conclusivo sobre o pleito. A anlise do contedo ser efetuada apenas no caso das disciplinas cuja carga horria apresentada atinja pelo menos 70% (setenta por cento) da carga horria prevista na disciplina do curso pleiteado no IFRN. A avaliao da correspondncia de estudos dever recair sobre os contedos que integram os programas das disciplinas apresentadas e no sobre a denominao das disciplinas cursadas. Sero aproveitadas as disciplinas cujos contedos coincidirem em, no mnimo, 70% (setenta por cento), com os programas das disciplinas do curso de Licenciatura Plena em Matemtica oferecido pelo IFRN. Com vistas ao aproveitamento de estudos, os alunos de nacionalidade estrangeira ou brasileiros com estudos no exterior devero apresentar documento de equivalncia de estudos legalizados por via diplomtica. O aluno poder solicitar certificao de conhecimentos adquiridos atravs de experincias previamente vivenciadas, inclusive fora do ambiente escolar, com o fim de alcanar a dispensa de alguma(s) disciplina(s) integrantes da matriz curricular do curso. Podero ser aproveitados conhecimentos adquiridos:

23

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

em qualificaes profissionais ou componentes curriculares de nvel tcnico concludos em outros cursos; em cursos de formao inicial e continuada de trabalhadores (antigos cursos bsicos); ou, em atividades desenvolvidas no trabalho e/ou alguma modalidade de atividades no-formais.

O pedido s ser analisado quando feito antes do incio do semestre letivo em que o aluno cursar a disciplina objeto da certificao, conforme previsto no calendrio acadmico. O processo de certificao de conhecimentos consistir em uma avaliao terica ou tericoprtica, conforme as caractersticas da disciplina, realizada por uma banca examinadora indicada pelo dirigente da respectiva Unidade Acadmica e constituda por um membro da equipe pedaggica e, no mnimo, dois docentes especialistas da(s) disciplina(s) em que o aluno ser avaliado, cabendo a essa comisso emitir parecer conclusivo sobre o pleito. Ser dispensado de uma disciplina o aluno que alcanar aproveitamento igual ou superior a 60 (sessenta) nessa avaliao, sendo registrado, no seu histrico acadmico, o resultado obtido no processo. O aluno poder obter aproveitamento de estudos e certificao de conhecimentos, em conjunto, de, no mximo, 30% da carga horria das disciplinas do cursos.

8. INSTALAES E EQUIPAMENTOSO Quadro 3 a seguir apresenta a estrutura fsica necessria ao funcionamento do Curso de Licenciatura Plena em Matemtica. Os quadros 4 a 6 apresentam a relao detalhada dos equipamentos para os laboratrios.Quadro 3 Quantificao e descrio das instalaes necessrias ao funcionamento do Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica.

Qtde. 08 01 01

Espao Fsico Salas de Aula Sala de Audiovisual Auditrio

01

Biblioteca

01 01 01 01 01

Laboratrio de Informtica Laboratrio de Biologia Laboratrio de Qumica Laboratrio de Fsica Laboratrio de Matemtica

Descrio Com 40 carteiras, condicionador de ar, disponibilidade para utilizao de notebook com projetor multimdia. Com 60 cadeiras, projetor multimdia, computador, lousa interativa, televisor 29, DVD player. Com 160 lugares, projetor multimdia, notebook, sistema de caixas acsticas e microfones. Com espao de estudos individual e em grupo, equipamentos especficos e acervo bibliogrfico e de multimdia. Quanto ao acervo da biblioteca deve ser atualizado com no mnimo cinco referncias das bibliografias indicadas nas ementas dos diferentes componentes curriculares do curso. Com 20 mquinas, software e projetor multimdia. Com bancada mvel de madeira, tomadas, equipamentos. Com bancada mvel de madeira, tomadas, equipamentos. Com bancada mvel de madeira, tomadas, equipamentos. Com bancada mvel de madeira, tomadas, equipamentos.

24

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

Quadro 4 Material para o Laboratrio de Matemtica.

Qtde. 05 05 06 50 04 23 23 05 05 05 02 02 01 12 02

Especificaes Esquadro Grandes Tangran Trigonoplano em madeira com dimetro de 40cm Kit Escolar com rgua 30cm, 2 esquadro (45 e 60) e transferidor 360 Transferidor grande de madeira Compasso escolar, certificado pelo INMETRO Compasso grande Madeira Barras e Medidas, Adequado ao trabalho com Medidas com Medidas. Geoplano. Abaco de cinco colunas. Banner do trigonoplano medidas de escala Slidos geomtricos Projetor Multimdia Computadores Impressoras

Quadro 5 Equipamentos para o Laboratrio de Fsica

Qtde.

Especificaes

10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 02 10 10 10 02 10 10 10 10 10 10 10 10 02 10

Gerador Eletrosttico tipo Van de Graaf Laboratrio Didtico de Eletricidade Conjunto de Eletrosttica Conjunto de Lei de Ohn Conjunto para Transformao de Energia solar Capacitor Varivel de Placas Pararelas Base isolante de madeira Conjunto de magnetsmo e Eletromagnetismo Conjunto correntes de Foucaut Gerador Eltrico Manual de Mesa com Blecaute Gerador Eltrico Manual Porttil Transformador Desmontvel Anel de Thompson (Anel saltante) Mesa para espectros Magnticos Brsula didtica projetvel Trilho de ar linear 2.m.m para 4 intervalo de tempo Conjunto de Esttica Conjunto de Hidrosttica Conjunto de Queda livre com 4 intervalos de tempo Conjunto Interativo para a Dinmica das Rotaes Mesa de Fora Plano Inclinado Fora Centrpeta Pndulo de Newton com Esfera Rampa para Movimento Retilneo Conjunto para Estudo de Lanamento Horizontal com Rampa Demonstrador de Acelerao Vertical Bomba Eltrica de Vcuo e Presso Looping

9. PESSOAL DOCENTE E TCNICO-ADMINISTRATIVOOs Quadros 6 e 7 descrevem, respectivamente, o pessoal docente e tcnico-administrativo, necessrios ao funcionamento do Curso, tomando por base o desenvolvimento simultneo de uma turma para cada perodo do curso, correspondente ao Quadro 1.

25

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

Quadro 6 Pessoal docente necessrio ao funcionamento do Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica.

Descrio Ncleo Especfico Professor com ps-graduao lato ou stricto sensu e com graduao na rea de Matemtica. Ncleo Complementar Professor com ps-graduao lato ou stricto sensu e com graduao na rea de Fsica Professor com ps-graduao lato ou stricto sensu e com graduao na rea de Lngua Portuguesa Professor com ps-graduao lato ou stricto sensu e com graduao na rea de Lngua Inglesa Professor com ps-graduao lato ou stricto sensu e com graduao na rea de Informtica Professor com ps-graduao lato ou stricto sensu e com graduao na rea Qumica Ncleo Didtico-Pedaggico Professor com ps-graduao lato ou stricto sensu e com graduao na rea de Educao. Total de professores necessrios

Qtde. 05 01 01 01 01 01 02 12

Quadro 7 Pessoal tcnico-administrativo necessrio ao funcionamento do Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica.

Descrio Apoio Tcnico Profissional de nvel superior na rea de Pedagogia, para assessoria tcnica ao coordenador de curso e professores, no que diz respeito s polticas educacionais da instituio, e acompanhamento didtico pedaggico do processo de ensino aprendizagem. Profissional de nvel superior na rea de Cincias ou Meio Ambiente para assessorar e coordenar as atividades dos laboratrios de apoio ao Curso. Profissional tcnico de nvel mdio/intermedirio na rea de Cincias para manter, organizar e definir demandas dos laboratrios de apoio ao Curso. Profissional tcnico de nvel mdio/intermedirio na rea de Informtica para manter, organizar e definir demandas dos laboratrios de apoio ao Curso. Apoio Administrativo Profissional de nvel mdio/intermedirio para prover a organizao e o apoio administrativo da secretaria do Curso. Total de tcnicos-administrativos necessrios

Qtde.

01 01 01 01

01 05

Alm disso, necessria a existncia de um professor Coordenador de Curso, com psgraduao lato ou stricto sensu e com graduao na rea de Matemtica, responsvel pela organizao, decises, encaminhamentos e acompanhamento do Curso.

10. CERTIFICADOS E DIPLOMASO aluno ter concludo o Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica quando integralizar todas as disciplinas e demais componentes previstos neste Projeto Pedaggico de Curso, oportunidade em que far jus ao respectivo diploma de graduao como Licenciado em Matemtica.

26

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

REFERNCIASBRASIL. Lei n 9.394 de 20/12/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educao nacional. Brasilia/DF: 1996. ________./MEC/INEP. Resultados do Censo Escolar. Agosto/2000.

________./MEC/CNE. Parecer n 009/2001. Dispes sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formao de Professores da Educao Bsica, em nvel superior, curso de licenciatura, de graduao plena. Braslia, 2001.

CENTRO FEDERAL DE EDUCAO TECNOLGICA DO RIO GRANDE DO NORTE. Projeto polticopedaggico do CEFET-RN: um documento em construo. Natal: 2005.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAO/CNE/CP. Parecer n 9/2001, de 08/05/2001. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formao de Professores da Educao Bsica, em nvel superior, curso de licenciatura, de graduao plena. Brasilia/DF: 2001.

_________. Parecer n 27, de 02/10/2001. D nova redao ao Parecer n CNE/CP 9/2001, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formao de Professores da Educao Bsica, em nvel superior, curso de licenciatura, de graduao plena. Braslia /DF: 2001.

________. Parecer n 28, de 02/10/2001. D nova redao ao Parecer n CNE/CP 21/2001, que estabelece a durao e a carga horria dos 31 cursos de Formao de Professores da Educao Bsica, em nvel superior, curso de licenciatura, de graduao plena. Braslia /DF: 2001.

________. Parecer n 1.304, de 04/12/2001. Trata das Diretrizes Nacionais Curriculares para os Cursos de Fsica. Brasilia/DF: 2001.

________. Resoluo CNE/CP n 1, DE 18/02/2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formao de Professores da Educao Bsica, em nvel superior, curso de licenciatura, de graduao plena. Braslia /DF: 2002.

________. Resoluo CNE/CP n 2, de 19/02/2002. Institui a durao e a carga horria dos cursos de licenciatura, de graduao plena, de formao de professores da Educao Bsica em nvel superior. Braslia/ DF: 2002.

DUARTE, N. O compromisso poltico do educador no ensino da matemtica: In: DUARTE, N.; OLIVEIRA, B. Socializao do saber escolar. So Paulo: Cortez, 1987.

27

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

MEDEIROS, C. F. Por uma educao matemtica como intersubjetividade. In: BICUDO, M. A. V. Educao matemtica. So Paulo: Cortez, 1987. p.13-44.

PLANO NACIONAL DE EDUCAO. Apresentao de Vital Didonet. Braslia: Editora Plano, 2000.

28

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

ANEXO I EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO ESPECFICOCurso Superior em Licenciatura Plena em Matemtica Curso: Matemtica para Educao Bsica I 60 h (80 h/a) Disciplina: Carga-Horria: Ementa: Conjuntos Numricos. Cardinal. Funo. Funo Afim, Quadrtica, Exponencial, Modular e Logartmica. Funes Trigonomtricas. Funes Hiperblicas . Funes Irracionais. Prticas de laboratrio. Objetivos Operacionalizar conjuntos; Identificar cardinal de conjuntos dentro de uma pesquisa realizada,para a obteno de um resultado concreto, atravs de mltiplas informaes; Utilizar o conceito de funo na modelagem de situaes reais e do cotidiano; Identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variveis representadas em grficos, observando tendncia, extrapolao e conceitos scios-econmicos cientficos; Fazer uso do Maple em diversas situaes em que for apresentada a funo como modelagem de situao do cotidiano. Bases Cientfico-Tecnolgicas (Contedos) 1. Conjuntos: 1.1. Conceituao 1.2. Operaes com conjuntos 1.3. Cardinalidade 2. Funo 2.1. Conceituao e nomenclatura 2.2. Tipos de funo 2.3. Grfico e representao grfica de funes 2.4. Composio 3. Funes Especiais: Funo Afim, Funo Quadrtica, Funo Exponencial, Funo Modular,Funo Logartmica 4. Funo Trigonomtrica 4.1. Definio das funes seno, cosseno,tangente,cotangente,secante e cosecante 4.2. Grfico de funes trigonomtricas 4.3. Aplicaes prticas Procedimentos Metodolgicos e Recursos Didticos Aulas expositivas dialogadas; aulas prticas em laboratrio; aulas prticas em campo; exerccios tericos e prticos; elaborao e apresentao de seminrios de resenhas; desenvolvimento de projetos integradores; sesso de filme; estgio supervisionado e pesquisas. Multimdia, textos diversificados, quadro branco e marcadores. Avaliao Avaliao diagnstica individual e coletiva; Relatrio de resultado de pesquisas e aulas prticas; Avaliao escrita e em grupo Auto-avaliao. Bibliografia IEZZI, Gerson; DOLCE,Osvaldo;DEGENSZAJN, David;PERIGO,Roberto; ALMEIDA, Nilze; Matemtica Cincia e a Aplicao;vol., 1 ed- So Paulo : Atual-2001. a DANTE, Roberto; Matemtica contexto e Aplicaes; vol.1, 2 ed. So Paulo: tica-2000 Informaes Adicionais Os princpios orientadores do processo didtico-pedaggico na matemtica sero Observao: guiados pela contextualizao, resoluo de problemas, interdisciplinaridade e flexibilidade.

29

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

Curso Superior em Licenciatura Plena em Matemtica Curso: Matemtica para a educao Bsica II Disciplina: Carga horria 45 h (60 h/a) Ementa: Trigonometria. Geometria espacial mtrica. Objetivos Visualizar no geo plano as relaes trigonomtricas mais importantes; Fazer uso das relaes trigomtricas para calcular medidas de elementos de polgonos; Operacionalizar medidas de ngulos a partir de outros ngulos conhecidos; Utilizar as relaes trigomtricas para resolver situaes-problemas; Calcular rea de polgonos regulares; Calcular o volume de polgonos geomtricos; Verificar instrumentos laboratoriais para estudar capacidades de slidos geomtricos; Comprovar laboratorialmente algoritmos obtidos por meio de processos dedutivos. Bases Cientfico-Tecnolgicas (Contedos) 1. Relaes Trigonomtricas 1.1. Teorema Fundamental da trigonometria 1.2. Identidades trigonomtricas 1.3. Transformaes trigonomtricas 1.4. Lei dos senos e cossenos 2. Poliedros: Conceituao de Poliedros e seus elementos, Poliedros regulares, Prismas e Pirmides, Principio de Cavalieri, Calculo de rea e volume; 3. Corpos Redondos 3.1. Conceituao 3.2. Cone, Cilindro e esfera. Procedimentos Metodolgicos e Recursos Didticos Aula expositiva dialogada; Estudo de texto e discusses; Aulas de laboratrio; Pesquisas e desenvolvimento de projetos; Oficinas pedaggicas. Avaliao Avaliao diagnstica individual e coletiva; Apresentao de Seminrios e resenhas; Relatrio de resultado de pesquisas e aulas prticas; Avaliao escrita objetivas e subjetivas; Auto-avaliao. Bibliografia IEZZI, Gerson; DOLCE,Osvaldo;DEGENSZAJN, David;PERIGO,Roberto; ALMEIDA, Nilze; Matemtica Cincia e a Aplicao;vol.2e3, 1 ed- So Paulo : Atual-2001. a DANTE,Roberto; Matemtica contexto e Aplicaes; vol.2e3, 2 ed. So Paulo: tica-2000 Informaes Adicionais Os princpios orientadores do processo didtico-pedaggico na matemtica sero guiados Observao: pela contextualizao, resoluo de problemas, interdisciplinaridade e flexibilidade.

30

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

Curso Superior em Licenciatura Plena em Matemtica Curso: Geometria Euclidiana e suas Aplicaes 45 h (60 h/a) Disciplina: Carga-Horria: Ementa: Nmeros reais. Conceituao de Retas e Planos. ngulos e Tringulos. Semelhana e Congruncia. Desigualdades Geomtricas. Regies Poligonais e suas reas . rea de Crculo e setores. Objetivos Identificar o conjunto real como um sistema lgico dedutivo; Caracterizar o ponto, reta e plano como elementos da Geometria Plana; Explorar o conceito de ngulo; Fazer uso de formas poligonais com material concreto no meio em que se vive; Identificar a semelhana de figuras em situaes problemas; Calcular rea de figuras planas usando o crculo e setores circulares; Manipular instrumentos lgicos (Tangran, e outros) para a contextualizao formal do material aprendido. Bases Cientfico-Tecnolgicas (Contedos) 1. Nmeros reais 1.1. Conceituao na reta numerada 2. Retas e Planos: Conceituao de retas no plano e de retas e planos no espao 2.1. Posies entre retas, retas e plano e entre planos 2.2. Propriedades de retas e planos 3. ngulo: Conceituao e definio 3.1. Medida de ngulos: mtodos utilizados 3.2. Unidades de medidas 4. Tringulos: Definio e Classificao, Propriedades sobre Semelhana e Congruncia de tringulos Desigualdades geomtricas; 5. Polgono: Conceituao e Classificao, Elementos de um Polgono, Calculo de reas com o uso de rea de polgonos 6. Crculo: Definio, Calculo da rea, Definio de setor circular, rea de um setor circular, Uso de instrumentos laboratoriais. Procedimentos Metodolgicos e Recursos Didticos Aulas expositivas dialogada; aulas prticas em laboratrio; aulas de campo; exerccios terico prtico; Oficinas pedaggicas; desenvolvimento de projetos; sesso filme e pesquisas. Multimdia, textos diversificados, quadro branco e marcadores. Avaliao Avaliao diagnstica individual e coletiva; Qualidade da produo nas oficinas; Relatrio de resultado de pesquisas e aulas prticas; Avaliao escrita objetivas e subjetivas; Auto-avaliao. Bibliografia ALMEIDA, Paulo Nunes. Educao ldica- Tcnicas e jogos Pedaggicos,So Paulo, Loyola,1990. DINIZ, M. Ignez & SMOLE,Ktia.O conceito de ngulo e o ensino da Geometria. So Paulo, IME-USP,1996 SOCIEDADE BRASILEIRA DE MATEMTICA, Revista do professor de Matemtica, Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Matemtica. DOLCE, Osvaldo e outros, Fundamentos de matemtica Elementar, v.9, So Paulo , Atual, 1993 Informaes Adicionais Os princpios orientadores do processo didtico-pedaggico na matemtica sero Observao: guiados pela contextualizao, resoluo de problemas, interdisciplinaridade e flexibilidade.

31

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

Curso Superior em Licenciatura Plena em Matemtica Curso: Elementos de Matemtica 45 h (60 h/a) Disciplina: Carga-Horria: Ementa: Mtodo Indutivo e dedutivo. Matrizes. Determinantes. Sistema de equaes lineares. Nmeros complexos. Teoria dos polinmios. Objetivos Modelar situaes problemas; Identificar problemas e formular questes; Selecionar, organizar e produzir informaes relevantes para interpreta-las e avalia-las criticamente; Entender e aplicar mtodos e procedimentos prprios das cincias naturais. Bases Cientfico-Tecnolgicas (Contedos) 1. Mtodo Indutivo e Dedutivo: Conceituao e desenvolvimento, Aplicao; 2. Matrizes: Conceituao Histrica e definio, Matrizes Especiais, Operaes com matrizes 3. Determinantes: Conceituao histrica, Determinantes de matrizes de ordem 1 e 2, Teorema de Laplace, Regra de Sarrus, Propriedades , Regra de Chio, Aplicaes importantes do determinante; 4. Sistema de equaes Lineares: Definio, Soluo particular e espao soluo de um sistema linear, Mtodo de Gauss; 5. Nmeros Complexos: Conceituao histrica, Operaes com nmeros Complexos, Plano de Argand-Gauss, Forma trigonomtrica ou polar, Aplicao; 6. Polinmios: 6.1. Funo polinomial 6.2. Operaes com polinmio 6.3. Diviso por polinmio do tipo x - a . Teoremas bsicos 6.4. Potenciao e radiciao Procedimentos Metodolgicos e Recursos Didticos Aulas expositivas dialogada; Leitura e interpretao de textos, exerccios de resoluo de problemas; elaborao e apresentao de ficha mentos de estudos, desenvolvimento de projetos e pesquisas. Multimdia, textos diversificados, quadro branco e marcadores. Avaliao Avaliao diagnstica individual e coletiva; Trabalhos individuais e em grupo; Resoluo de problemas; Avaliao escrita objetivas e subjetivas; Auto-avaliao. Bibliografia IEZZI, Gerson; DOLCE,Osvaldo;DEGENSZAJN, David;PERIGO,Roberto; ALMEIDA, Nilze; Matemtica Cincia e a Aplicao;vo.2e3, 1 ed- So Paulo : Atual-2001. a DANTE,Roberto; Matemtica contexto e Aplicaes; vol.2e3, 2 ed. So Paulo: tica-2000 a OSCAR, Guelli; Matemtica srie Brasil, vol nico, 1 ed. So Paulo: tica-2003 Informaes Adicionais Os princpios orientadores do processo didtico-pedaggico na matemtica sero guiados Observao: pela contextualizao, resoluo de problemas, interdisciplinaridade e flexibilidade.

32

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

Curso Superior em Licenciatura Plena em Matemtica Curso: Calculo Diferencial e Integral I 75 h (100 h/a) Disciplina: Carga-Horria: Ementa: Limite e continuidade de funes. Funo Derivada. Derivada de funes Trigonomtricas, Exponencial e Logartima. Derivada da funo inversa. Mximo e Mnimos. Grfico de funes. Aplicao de derivada. Antiderivada. Propriedades da integral . Tcnicas de integrao. Integral Definida. Teorema Fundamental do Clculo. Aplicao da Integral. Objetivos Apresentar de maneira ampla o conceito de Limite, Continuidade e derivao de funo de uma varivel; Manipular adequadamente as propriedades de limite, derivada e integral; Demonstrar conhecimentos geomtricos sobre limite, derivada e integral; Interpretar o conceito de integral; Calcular reas e volumes; Aplicar o conceito de derivao e integrao a outras reas do conhecimento cientfico; Fazer uso do Maple, como instrumento facilitador, na compreenso da derivada e integral de funes de uma varivel. Bases Cientfico-Tecnolgicas (Contedos) 1. Limite: Conceituao e definio de limites laterais de uma funo no ponto, Definio de limite de uma funo, Propriedades do limite, Limite e funes continuas, Explorao grfica do limite de funo no ponto 2. Derivada: Definio, Propriedades da derivao, Aplicaes de derivadas, Taxas relacionadas, Maximo e mnimos de funes reais, Aplicao; 3. Integral: Conceituao histrica 3.1. rea sob uma curva. Integrais definidas 3.2. Propriedades da integral 3.3. Teorema Fundamental do Calculo 3.4. Aplicaes: calculo de rea e volume 3.5. Comprimento de arco 3.6. rea de superfcie de revoluo Procedimentos Metodolgicos e Recursos Didticos Exposio dialogada; aulas prticas em laboratrio; aulas prticas em campo; exerccios terico - prtico; resoluo de problemas; desenvolvimento de projetos; trabalhos em grupo e pesquisas. Multimdia, textos diversificados, quadro branco e marcadores. Avaliao Avaliao diagnstica individual e coletiva; Relatrio de resultado de pesquisas ; Avaliao escrita objetivas e subjetivas; Resoluo de problemas; Auto-avaliao. Bibliografia SIMMONS,George F., Calculo com Geometria Analtica; vol. 1; Makron Books do Brasil Editora Ltda. So Paulo, 1987. a FLEMMING,Diva Marilia; GONALVES, Mirian Buss,; Calculo A; vol.1; 5 ed.; Makron,So Paulo, 1992. HARIKI,Seiji; ABDOUNUR, Oscar J. Matemtica Aplicada. Saraiva, So Paulo, 1999. Informaes Adicionais Os princpios orientadores do processo didtico-pedaggico na matemtica sero guiados Observao: pela contextualizao, resoluo de problemas, interdisciplinaridade e flexibilidade.

33

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

Curso Superior em Licenciatura Plena em Matemtica Curso: Calculo Diferencial e Integral II 75 h (100 h/a) Disciplina: Carga-Horria: Ementa: Seqncias e sries numricas. Derivadas Parciais e suas aplicaes. Teorema da funo Implcita e Inversa. Formula de Taylor. Integrao Mltipla. Funes Vetoriais. Integrais de Linha. Teorema de Green. Aplicao. Objetivos Formular amplamente o estudo do limite, derivada e integral de funes de vrias variveis; Determinar pontos extremos de funes de vrias variveis na resoluo de problemas com aplicaes prticas; Fazer uso da formula de Taylor para funes de vrias variveis; Destacar as integrais mltiplas com aplicao a Fsica e Geometria; Interpretar o conceito de Integrais Curvilneas; Aplicar o Teorema de Green para resolver integrais de linha; Fazer aplicaes prticas para resoluo de problemas associados a fsica. Bases Cientfico-Tecnolgicas (Contedos) 1. Seqncias e Series Numrica: Conceituao e definio, Convergncia, Teoremas bsicos; 2. Derivadas Parciais: Definio, Propriedades e teoremas bsicos, Aplicao 3. Teorema da funo implcita e Inversa, Formula de Taylor; 4. Integrao Mltipla: Desenvolvimento histrico e definio, Propriedades e teoremas bsico; 5. Funes Vetoriais: Hodgrafo, Operaes com funes vetoriais. Limite e continuidade,Interpretao 6. Geomtrica da derivada: Regras de derivao; 7. Integrais Curvilneas: Integrais de Linha de Campos Vetoriais, Integrais Curvilneas Independentes do Caminho de Integrao, Teorema de Green, Aplicaes. Procedimentos Metodolgicos e Recursos Didticos Aulas expositivas dialogada; aulas prticas em laboratrio; aulas prticas em campo; exerccios terico e prtico; oficinas de clculos, desenvolvimento de projetos e pesquisas. Multimdia, textos diversificados, quadro branco e marcadores. Avaliao Avaliao diagnstica individual e coletiva; Qualidade das aulinhas; Relatrio de resultado de pesquisas e aulas prticas; Avaliao escrita objetivas e subjetivas; Auto-avaliao. Bibliografia SIMMONS,George F., Calculo com Geometria Analtica; vol. 2; Makron Books do Brasil Editora Ltda. So Paulo, 1987. a FLEMMING,Diva Marilia; GONALVES, Mirian Buss,; Calculo B; vol.1; 5 ed.; Makron,So Paulo, 1992. Informaes Adicionais Os princpios orientadores do processo didtico-pedaggico na matemtica sero guiados pela Observao: contextualizao, resoluo de problemas, interdisciplinaridade e flexibilidade.

34

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

Curso Superior em Licenciatura Plena em Matemtica Curso: Introduo a lgebra Linear 60 h (80 h/a) Disciplina: Carga-Horria: Ementa: Espaos Vetoriais. Base e Dimenso. Mudana de base. Transformaes Lineares. Espao com Produto Interno. Autovetores e Autovalores. Formas Bilineares. Objetivos Fazer uso de uma modelagem matemtica atravs de sistemas lineares para solucionar situaes problemas; Desenvolver capacidade de investigao usando processos geomtricos associados ao desenvolvimento analtico na busca de resultados concretos; Fazer a interao com outras reas do conhecimento humano revelando a lgebra Linear como uma importante ferramenta na compreenso e resoluo em aplicaes concretas; Fazer conceituao geomtrica para o entendimento de conceitos abstratos dos lemas e teoremas que compem a lgebra Linear. Bases Cientfico-Tecnolgicas (Contedos) 1. Espaos Vetoriais: Vetores no plano e no espao, Espaos vetoriais, Subespao vetorial, Dependncia e independncia linear, Base de um espao linear, Mudana de base; 2. Transformao Linear: Conceituao e definio, Conceitos e teoremas, Aplicao; 3. Espao com produto interno :Conceitos e Teoremas, Coeficientes de Fourier, Normas, Processo de ortogonalizao de Gram-Schmidt; 4. Autovalores e auto vetores, Conceitos e Teoremas, Polinmio caracterstico; 5. Formas Bi linea, Conceito e teoremas:, Matriz de uma forma bi linear, Diagonalizao da forma quadrica. Procedimentos Metodolgicos e Recursos Didticos Aulas expositivas dialogadas,; Aulas prticas em Laboratrio; Desenvolvimento de projetos; Pesquisas bibliogrficas e on line; Elaborao de seminrios, Exerccios de fixao. Avaliao Avaliao diagnstica individual e do grupo; Apresentao de Seminrios e resenhas; Relatrio de resultado de pesquisas; Avaliao escrita objetivas e subjetivas; Auto-avaliao. Bibliografia a BOLDRINI/FIGUEREDO/NETZLER, Algebra Linear, 3 ed. , So Paulo : Haper & Row do Brasil,1980. a STEINBROCH,Alfredo/WINTERLE,Paulo; lgebra Linear, 2 ed. So Paulo McGraw-Hill,1998. a STEINBROCH,Alfredo/WINTERLE,Paulo, Introduo a lgebra Linear, 1 ed. Mc Graw-Hill,1990 Informaes Adicionais Os princpios orientadores do processo didtico-pedaggico na matemtica sero Observao: guiados pela contextualizao, resoluo de problemas, interdisciplinaridade e flexibilidade.

35

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

Curso Superior em Licenciatura Plena em Matemtica Curso: Fundamentos de lgebra Disciplina: Carga-Horria: Ementa: Grupos. Anis. Ideais. Anis de Polinmio. Introduo a Teoria de Galois. Objetivos

60 h (80 h/a)

Conceituar e classifica Grupos; Reconhecer que representaes algbricas permitem expressar generalizaes sobre propriedades aritmticas; Dar enfoque a problemas histrico-sociais que levaram a construo de novos significados a nmero mtrico, racional e reais; Recorrer a modelos, fatos vivenciados, relaes e propriedades para convalidar estruturas algbricas. Bases Cientfico-Tecnolgicas (Contedos) 1. Grupos: Conceituao e definio, Propriedades elementares de um grupo, Isomorfismo, Subgrupos, Grupos Cclicos, Teorema de Lagrange, Subgrupos normais; 2. Anis: Conceituao e definio, Propriedades de um Anel, Elementos regulares, Anis de Integridade; 3. Ideais: Conceituao e definio, Ideais e Anis Quocientes; 4. Anis de Polinmio: Conceituao e definio, Propriedades elementares do Anel de Polinmio, Algortimo da Diviso, Polinmios sobre o Corpo Racional; 5. Teoria de Galois: Conceituao de Extenso de Corpos, Teoremas Bsicos, Exemplos clssicos. Procedimentos Metodolgicos e Recursos Didticos Exposio oral Leituras e interpretao de textos; Produo de esquemas e resumos; Pesquisas e desenvolvimento de projetos; Trabalhos e discusses em grupo; Avaliao Avaliao diagnstica individual e coletiva; Apresentaes de resumos; Relatrio de resultado de pesquisas; Avaliao escrita objetivas e subjetivas; Bibliografia MONTEIRO, L.H. Jacy;Elementos de lgebra; Rio de Janeiro,Livro Tcnico S.A., 1971. o MONTEIRO, L.H. Jacy;Iniciao s Estruturas Algbricas-Srie Professor n 6;So Paulo;Nobel,1968. HERSTEIN, I.N., Tpicos de lgebra, So Paulo, Polgono,1970 Informaes Adicionais Os princpios orientadores do processo didtico-pedaggico na matemtica sero guiados Observao: pela contextualizao, resoluo de problemas, interdisciplinaridade e flexibilidade.

36

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

Curso Superior em Licenciatura Plena em Matemtica Curso: Introduo a Analise Matemtica 75 h (100 h/a) Disciplina: Carga-Horria: Ementa: Nmeros reais. Seqncias e Sries numricas e de funes. Topologia da reta. Limite e Derivada de Funes. Integral de Reimann. Objetivos Fundamentar logicamente, com rigor, a construo de nmeros reais; Desenvolver e conceituar precisamente os tpicos de Limite e Derivada com uso de seqncias numricas; Validar e expressar as fronteiras das teorias expostas; Explorar com rigor matemtico o Teorema Fundamental do clculo; Estimular a necessidade do rigor matemtico para a compreenso de assuntos abordados no clculo. Bases Cientfico-Tecnolgicas (Contedos) 1. Nmeros Reais: Supremo e nfimo de um conjunto, Desigualdade do Triangulo, Desigualdade de Bernoulli, Conjuntos Enumerveis; 2. Seqncia e Series: Noes Bsicas, Propriedades, Operaes com limite, Limite Superior e Inferior de uma seqncia real, Critrio de convergncia de Cauchy, Teorema de Bolsano-Weierstrass, Srie de termos Positivos, Teste da comparao, Raiz, Razo e da Integral, Convergncia Absoluta e Condicional, Sries Alternadas e Convergncia Condicional, Srie de funes; 3. Limite: Noes Topolgicas da Reta, Limite e Continuidade de Funes, Descontinuidade de uma funo 4. Derivada:, Derivada e Diferencial, Derivada da funo Inversa, Mximo e Mnimos locais, Teorema do Valor Mdio; 5. Integral de Reimann: Integral Superior e Inferior, Integral por Partes e Substituio, Operaes com funes integrveis, Teorema Fundamental do Clculo, .Aplicaes Procedimentos Metodolgicos e Recursos Didticos Aulas expositivas dialogadas; Estudo de casos e resoluo de situaes problemas; Pesquisas bibliogrfica e de campo; Estudo de textos com fichamentos; Desenvolvimento de projetos. Avaliao Avaliao diagnstica individual e coletiva; Apresentao de fichamentos de textos; Relatrio de resultado de pesquisas e aulas prticas; Avaliao escrita objetivas e subjetivas; Auto-avaliao. Bibliografia AVILA, Geraldo Severo de Sousa,Introduo Analise Matemtica Edgard Blucher LTDA, So Paulo, 1993. FIGUEIREDO, Djairo Guedes, Analise I, Editora Universidade de Braslia/Livros Tcnico e Cientficos Editora S.A., Rio de Janeiro, 1975. GOMIDE,Elza F. , Anlise Real uma introduo, Edgard Blucher; So Paulo, 1973 Informaes Adicionais Os princpios orientadores do processo didtico-pedaggico na matemtica sero guiados Observao: pela contextualizao, resoluo de problemas, interdisciplinaridade e flexibilidade.

37

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

Curso Superior em Licenciatura Plena em Matemtica Curso: Introduo a Teoria dos Nmeros 60 h (80 h/a) Disciplina: Carga-Horria: Ementa: Conceitos bsicos sobre nmeros inteiros; Equaes Diofantinas Lineares; Congruncia; Teorema de Euler-Fermat; Nmeros perfeitos; Distribuio de nmeros primos. Objetivos Explorar o conceito de m.m.c. e m.d.c. de nmeros inteiros; Fazer uso da matemtica discreta na soluo de equao linear; Explorar a congruncia numrica com intuito da compreenso e operacionalizao com inteiros; Utilizar nmeros perfeitos para determinar primos; Fazer uso do Teorema de Euler-Fermat. Bases Cientfico-Tecnolgicas (Contedos) 1. Nmeros Inteiros: Divisores e Nmeros primos, Teorema Fundamental da Aritimtica; Algoritimo da diviso, Maximo divisor comum, Mnimo mltiplo comum; 2. Equaes Diofantinas:, Conceituao e definio, Teoremas bsicos, Soluo de equaes Diofantinas, 3. Congruncias: Introduo histrica, Teoremas bsicos, Classe de Equivalncia, Congruncias Lineares 4. Nmeros Perfeitos: Introduo histrica, Teorema de Euler, Aplicao; 5. Nmeros Primos: Conceituao, Teoremas clssicos, Conjectura dos nmeros primos. Procedimentos Metodolgicos e Recursos Didticos Aulas expositivas dialogadas; Aulas prticas em laboratrio; Leitura e discusso de textos; Exerccios de fixao; Pesquisa e desenvolvimento de projetos. Avaliao Avaliao diagnstica individual e coletiva; Produo de textos; Relatrio de resultado de pesquisas e aulas prticas; Avaliao escrita objetivas e subjetivas; Auto-avaliao. Bibliografia BURTON, David M. Elementary Number Theory, Mc Graw-Hill, New York,1998. SANTOS, Jos Plinio de Oliveira, Teoria dos Nmeros, Coleo Matemtica Universitria, Rio de janeiro, IMPA, 1998 Informaes Adicionais Os princpios orientadores do processo didtico-pedaggico na matemtica sero guiados pela Observao: contextualizao, resoluo de problemas, interdisciplinaridade e flexibilidade.

38

Curso Superior de Licenciatura Plena em Matemtica IFRN, 2009

Curso Superior em Licenciatura Plena em Matemtica Curso: Lgica Matemtica 60 h (80 h/a) Disciplina: Carga-Horria: Ementa: Origem da Lgica. O problema do conhecimento. Lgica e Teoria do Conhecimento. Verdade e erro. Conectivos. Operaes lgicas sobre proposies. Tabela-verdade. Contradio. Contingncia. Implicao e equivalncia. lgebra de Boole. Objetivos Entender o con