lição 13 - o jovem e a lei do amor

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Pare!

Antes de iniciar a lição, favor se inscrever no meu

blog “www.natalinodasneves.blogspot.com.br” e

nos canais do Youtube e Slideshare, que podem ser

acessados pelo próprio blog.

Ao acessar o blog aproveite para assistir o vídeo com

comentários referente a este arquivo de slides.

Page 5: Lição 13 - O jovem e a lei do amor

OBJETIVOS

Page 6: Lição 13 - O jovem e a lei do amor

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

1. Equilibrar seu planejamento econômico-financeiro para evitar a contração de dívidas;

2. Conscientizar-se da necessidade de exercitar o amor incondicional, da mesma forma que é amado por Deus;

3. Explicar o ensino do cumprimento da lei por meio do amor;

4. Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.

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INTERAÇÃO

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• A leitura do Sermão do Monte (Mt 5-7) irá contribuir de forma significativa para o entendimento da lição.

• O conteúdo deste sermão, provavelmente, era muito popular no meio cristão, ainda que pudesse provocar sentimentos de aversão pela profundidade de seu ensinamento para a vida cristã verdadeira.

• Dentro de um contexto em que a lei continuava sendo exigida pelos judeus e influenciava os judeu-cristãos, bem como do conflito que gerava na comunidade cristã formada por judeus e gentios, a mensagem de que toda a lei se resumia em uma frase: "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo", devia causar certo incômodo.

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ORIENTAÇÃO

PEDAGÓGICA

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DINÂMICA: "desejar ao próximo o que deseja a si mesmo".

• Divida a turma em grupo.

• Solicite que cada grupo elabore algum tipo de atividade que gostaria que o outro grupo realizasse. A atividade terá melhor resultado se ela for primeiro escrita em um papel e, depois de solicitado pelo(a) professor(a), ser lida em voz alta para que todos possam ouvir.

• A próxima etapa é você dizer para as pessoas o nome da dinâmica, sugerimos a seguinte frase: "Neste momento, antes de vocês executarem a atividade, quero lhes informar qual é o nome desta dinâmica: Desejar ao próximo o que deseja a si mesmo".

• Não é necessário executar a atividade sugerida pelos participantes, pois a simples citação é o suficiente para uma reflexão. O resultado desta dinâmica, geralmente, é que se não todos, um dos grupos, irá sugerir uma atividade complexa ou que exponha o outro grupo ou pessoa. Porém, se as pessoas forem coerentes e amorosas, facilitando a atividade para o próximo, o grupo deverá ser parabenizado pela atitude.

• Entretanto, independente do resultado está dinâmica proporcionará algumas reflexões para o grupo. Como sugestões, nós destacamos os seguintes questionamentos:

• Se você soubesse que o seu próprio grupo fosse executar a atividade, teria sugerido a mesma?

• Qual o nosso comportamento como cristãos na nossa rotina diária?

• O resultado desta dinâmica foi semelhante ou difere o mandamento de Jesus para amar ao próximo como a ti mesmo?

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INTRODUÇÃO

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• Jesus demonstrou pelo seu exemplo de vida que a lei somente poderia ser cumprida por meio do amor.

• O conteúdo do famoso Sermão do Monte de Jesus (Mt 5-7) demonstra que toda a lei se resume na regra áurea: “amarás a teu próximo como a ti mesmo”.

• Nesta lição vamos refletir sobre:

a) o problema da dívida e sua relação com a lei do amor;

b) a dívida do amor com base no exemplo de jesus; e

c) o cumprimento da lei por meio do amor.

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I – JOVEM, NÃO DEVA

NADA A NINGUÉM (RM

13.8A)!

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A dívida no Antigo Testamento (AT).

• Economia agrícola.

• A lei protegia os judeus endividados (Ex 22.25; Dt 23.19; Lv 25.35) – aos estrangeiros era permitida a cobrança de juros (Dt 15.1-8; 23.20).

• Para tomada de empréstimos eram exigidas garantias:

a) um objeto pessoal (Dt 24.10; Jó 24.3);

b) hipoteca de uma propriedade (Ne 5),

c) fiança de um financiador (Pv 6.1-5).

• Em não havendo garantia e não sendo pago a dívida, o devedor era vendido com escravo (Ex 22.3; 2 Rs 4.1; Am 2.6; 8.6).

• Ano do jubileu (Dt 15.1-15).

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A dívida no Novo Testamento (NT)

• No AT o empréstimo tinha mais um caráter de filantropia.

• Todavia, pouco antes do NT, no período judaístico com Hillel, começaram as mudanças.

• Na época do NT, a falta de pagamento passou a ser punida por meio de prisão (Mt 18.23-35; Lc 12.57-59).

• Jesus aconselhou atitudes amigáveis e hospitaleiras, o bom senso, para busca de solução dos problemas de dívidas, em vez de coerção legal (Mt 5.25-26).

• Relação devedor e credor (dívidas) e a semelhança com a justificação pela fé (Rm 6.18-22; 1 Co 6.20; 7.23; Tt 2.14).

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O jovem cristão e a dívida

• Paulo recomenda não contrair dívidas (Rm 13.8a).

• Apesar da diferença de contextos, nos dias atuais a as consequências são similares: muitas pessoas tem prejudicado sua vida pessoal, conjugal, bem como a vida espiritual pelo descuido nesta área.

• O consumismo é incentivado diariamente na mídia e muitas pessoas são influenciadas pelo marketing.

• TER vs. SER.

• Cartão de crédito Vs. Compras sem avaliação das consequências (efeito bola de neve).

Page 17: Lição 13 - O jovem e a lei do amor

Matthew Henry ao comentar sobre Rm 13.8 argumenta:

“Os cristãos devem evitar os gastos inúteis e ter o cuidado de

não contrair dívida que não podem pagar. Também devem se

afastar de toda a especulação aventureira e dos

compromissos precipitados, e de tudo o que possa expô-los

ao perigo de não dar a cada um o que é devido. Não devais

nada a ninguém. Dai a cada um o que lhe for devido. Não

gasteis convosco aquilo que deveis ao próximo. Contudo,

muitos dos que são muitos sensíveis aos problemas pensam

pouco sobre o pecado de endividar-se” (HENRY, 2002, P. 943).

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II – JOVEM, A ÚNICA DÍVIDA

RECOMENDADA É O AMOR

(RM 13.8B)

Page 19: Lição 13 - O jovem e a lei do amor

Jesus, o maior exemplo da lei do amor

• A humanidade tem uma dívida impagável.

• Os pessoas justificadas pela fé no sacrifício de Cristo (motivado por amor - Rm 5.8), gratuitamente, é liberta da dívida (Mt 6.12; Rm 4; Rm 6.23).

• O ser humano ingrato e pecador teve Jesus como fiador de sua dívida, conforme Hb 7.22 “de tanto melhor concerto Jesus foi feito fiador”.

• A lei e a carne exige servidão (Rm 8.12). Quem está livre desta servidão deve ser grato por meio da obediência voluntária (Mt 18.27; Lc 7.41-42).

• Jesus é o maior exemplo de obediência voluntária.

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Jovem, quem é servido deve amor a quem serve

• Paulo foi servido pelos judeu-cristãos de Jerusalém, a quem ele era grato e retorna com donativos para socorrê-los (Rm 15.26-27).

• O apóstolo não se sentia devedor a todas as pessoas, conhecidas ou desconhecidas, independente da origem: “Eu sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes” (Rm 1.14).

• Exemplo a ser seguido: retribuir a Deus por meio do serviço ao próximo para que alcancem os mesmos privilégios, a salvação e a vida eterna com Deus.

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Jovem, o perdão de Deus é uma dívida de amor ao próximo

• O uso metafórico do pecado como dívida era uma prática comum tanto no AT como no NT, inclusive de Jesus, com intuito de:

a) enfatizar a grandiosidade da graça de Deus (Lc 7.41-42),

b) bem como o dever de quem foi perdoado por Deus (verticalmente) também perdoar quem o ofendeu (horizontal).

• O perdão ao próximo (na horizontal), após a justificação, é colocado como uma condicional para o perdão das dívidas na vertical (Mt 6.12; Mt 18.21-27).

• Infelizmente, algumas pessoas estão despercebidas com a responsabilidade do Pai Nosso: “Perdoais nossas ofensas assim como...” (Mt 6.12).

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III – JOVEM, O

CUMPRIMENTO DA LEI É O

AMOR (RM 13.8C-10)

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Quem ama como Jesus amou cumpri a lei (v. 8c)

• A mensagem amor incondicional de Jesus é reforçada pelo apóstolo Paulo.

• Do amor dependem toda a lei e os profetas (Mt 22.40, Gl 5.14).

• Jesus ensinou qual abrangência do amor ao próximo com a parábola do bom samaritano (Lc 10.27-37).

• O conceito que os judeus tinha de “próximo” (Lv 19.18,34; Mt 5.43) os conduziam na busca do atendimento do aspecto externo e jurídico da lei.

• Quem ama o próximo cumpri a lei em sua plenitude (Rm 13.8c-10).

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O resumo dos mandamentos é “amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (v. 9)

• Questionado sobre qual seria o maior ou principal dos mandamentos, Jesus apresenta dois:

• o primeiro relacionado ao amor à Deus; e

• o segundo ao próximo (Mt 7.36-40; Mc 12.28-34).

• Jesus usa a mesma fonte para harmonizar o AT (Lv 19.18) e o NT (Mt 5.17-48).

• Paulo, em Rm 13.9, demonstra que teve acesso ao conteúdo do Sermão do Monte (quem ama não tira o que é do outro ou o prejudica de alguma forma).

• Judeus (lei acima do amor) Vs Jesus (o amor está acima das tradições, lei e costumes).

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Quem ama não deseja o mal a outra pessoa (v. 10)

• Os cristãos em Roma receberam a esperança de uma nova realidade permeada pelo amor divino impregnado nas pessoas, diferente da antiga fé imprecatória que buscava a morte dos inimigos.

• Matthew Henry (2002, p. 943) afirma que:

“não somente devemos evitar o dano às pessoas, aos

relacionamentos, à propriedade e ao caráter dos seres humanos,

mas também não devemos fazer nenhuma classe nem grau de

mal a ninguém, e devemos nos ocupar em ser úteis em cada

situação da vida”.

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Quem ama não deseja o mal a outra pessoa (v. 10)

• A dívida contraída pelo amor é uma dívida que nunca poderá ser liquidada, portanto a ação de amar e fazer o bem para as pessoas nunca poderá cessar.

• A prática do amor uni as pessoas na mesma esperança de construir um mundo mais justo, cada vez melhor para se viver.

• Esta é a verdadeira religião (o que religa com Deus) defendida por Cristo, a do amor, que não deseja o mal para o próximo.

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CONSIDERAÇÕES

FINAIS

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Nesta lição nos aprendemos que:

1) o jovem cristão deve ter um cuidado especial com sua vida econômica e financeira, evitando contrair dívidas.

2) A única dívida recomendada por Paulo é a dívida do amor, contraída por todas as pessoas que foram justificadas mediante a fé em Cristo, pois o amor de Deus nos constrange a amar o próximo.

3) O verdadeiro cristão deve retribuir o perdão recebido de Deus, amando o próximo como a si mesmo, assim cumprirá toda a lei, pela lei do amor.

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REFERÊNCIAS

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Pr. Natalino das Neves

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