lição 12 a reciprocidade do amor cristão

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“Somos uma grande família” Pb. João Paulo

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Material usado para lição 12 das Lições Bíblicas CPAD "A Reciprocidade do Amor Cristão".

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“Somos uma grande família”

Pb. João Paulo

Saber que as dádivas dos filipenses era resultado da providência divina.

Compreender que o cristão tem o contentamento de Cristo em qualquer situação.

Explicar a respeito da principal fonte de contentamento do Cristão.

OBJETIVOS

A lição de hoje trata da generosidade daigreja para com aqueles que a servem.

Vemos a igreja de Filipos demonstrandoamor pelo apóstolo e missionário Paulo, nãosó de boca, mas com ações, suprindo suasnecessidades enquanto estava encarceradopor causa do Evangelho.

I – AS OFERTAS DOS FILIPENSES COMO PROVIDÊNCIA DIVINA

1. Paulo agradece aos filipenses

A igreja em Filipos já havia contribuído com oapóstolo Paulo duas vezes estando ele emTessalônica( v. 16), agora, uma vez mais, estando Paulo preso emRoma enviam uma oferta de amor.

Paulo escreve a carta justamente para agradecer ocuidado da igreja para com ele. O missionário(obreiro) deve aprender a depender de Deus edemonstrar gratidão por aqueles que Deus levantapara o sustento de sua obra.

2. Reciprocidade entre o apóstolo e a igreja

Paulo já havia demonstrado no início, em Atos 16, o amor e a importância que dera à obra de Deus na cidade de Filipos. Foi ali que nasceu a primeira igreja europeia, onde Paulo e Silas foram açoitados e levados ao cárcere por causa do Evangelho.

O amor e a confiança da igreja em Paulo também era em virtude do que viram o apóstolo padecer pela obra de Deus: em regra, a igreja vê a dedicação com que cada um se empenha no trabalho do Senhor.

3. A igreja deve cuidar dos seus obreiros

A igreja em Filipos cuidava do missionário Paulo: “a cooperação é o melhor caminho para a

realização da obra missionária” “o missionário precisa estar vinculado a uma

igreja, e a igreja precisa estar comprometida com o missionário”

“Nenhum obreiro deve fazer de sua missão um meio de ganhar dinheiro...”

“... Todavia a igreja precisa prover sustento digno àqueles que a servem.”

Em 1 Tm 5.17,vemos:

“Devem ser consideradosmerecedores de dobradoshonorários os presbíterosque presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino.”

A igreja em Corinto não entendia isto (v. 15)

“... Digno é o obreiro do seu salário” ( 1 Tm 5.18b)

II –O CONTENTAMENTO EM CRISTO EM QUALQUER SITUAÇÃO

1. O contentamento de Paulo

Importante ressaltar que Paulo, apesar de ser o grande homem que foi, era um ser humano como nós, sujeito às tribulações da vida.

No entanto, reconhecia sua dependência do Senhor.

Aprender a contentar-se com o que tem, é fácil?

O contentamento é um aprendizado no Senhor, só os que confiam firmemente nele, que andam com Ele, que creem em sua Palavra é que podem viver assim.

2 “Sei estar abatido (v. 12)”

Paulo tinha convicção que o fato de ser um apóstolo não excluía as privações e necessidades que afetamo homem.

Quem nunca se cansou? Quem nunca pensouem parar? Quem nunca teve a fé abalada?Contudo, a nosso força vem do Senhor.É ele que renova nossas forças; Ele é que transformará nosso corpo abatido (3.21)

O apóstolo sabia que o abatimento pelo qual passamos não diminui o poder de Deus, nem sua Graça; também sabia que abundância que desfrutamos não diminui nossa necessidade do Senhor.

Talvez, como conhecedor do Antigo Testamento Paulo lembrou de alguns textos, dos quais também não devemos esquecer:

“Ele fortalece o cansado e dá grande vigor ao que está sem forças.” Is 40.29

“O Senhor é a minha força e o meu cântico; ele é a minha salvação.” Sl 118.14

“Deus é a minha salvação; terei confiança e não temerei. O Senhor, sim, o Senhor é a minha força e o meu cântico; ele é a minha salvação!” Is 12.2

“O Senhor Jeová é a minha fortaleza, Ele faz os meus pés como os das corças, e me fará andar nos meus lugares altos...” Hc 3.19

3. O contentamento desfaz os extremismos

Os obreiros, missionários, não podem ser abandonados pela igreja; devem ser sustentados por ela. Por outro lado, o obreiro não pode fazer da igreja, do culto, uma fonte de renda.

“... homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro. De fato, grande fonte de lucro é a piedade com contentamento. Porque nada trouxemos para este mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com o que nos vestir, estejamos contentes.” 1 Tm 6.5-8

Um Termostato ou um Termômetro?

“Sei estar abatido e também sei ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas,

estou instruído, tanto a ter abundância com a padecer necessidade.” (v.12)

Altera conforme as circunstâncias

externas.

Não sofre alterações com o clima, mas

mantém a temperatura necessária.

III – A PRINCIPAL FONTE DOCONTENTAMENTO (4.13)

1. Cristo é quem fortalece

Paulo estava preso, sabendo que poderia até sermorto por causa de sua fé, mas ainda assimproclamou que em Cristo ele podia tudo; em Cristotinha forças mesmo tudo conspirando contra suavida.

Ele podia tudo EM CRISTO, não sem ele ou foradele; a fé em Cristo fazia Paulo crer que o Senhornão o provaria além de suas forças.

Em Cristo podemos suportar as aflições, as dores,as tribulações. Tudo com a fé firmada nEle.

2. Cristo é a razão do contentamento

A força do apóstolo sobre as dificuldades fluía de outro lugar que não era ele mesmo, mas o Senhor.

Se temos vencido, se temos conseguido prosseguir em meio às tribulações, se olhamos para trás e vemos o que passou tudo é porque o Senhor nos deu força, nos ajudou, não nos deixou entregues a nós mesmos.

Fora dele nunca estaremos satisfeitos, mesmo se tivermos o mundo inteiro aos nossos pés.

3. O cumprimento da missão como fonte de contentamento

Paulo contentava-se em Deus desde que cumprisse sua missão; não eram as circunstâncias que faziam Paulo estar trabalhando para o Senhor ou não, pelo contrário, independente das circunstâncias as mãos do apóstolo não paravam.

Façamos o mesmo, não enfraqueçamos, não deixemos o desânimo ou qualquer outra coisas nos abater.

“Portanto meus irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” 1 Co 15.58

CONCLUSÃO

Em primeiro lugar, vemos que as dádivas, asofertas, enviadas pela igreja de Filipos eraprovidência divina, pois Paulo esperava e dependiade Deus, de nada mais.Paulo passou por várias aflições, assim tambémsomos atribulados. Contudo, devemos estar com afé firmada em Cristo e satisfeitos nele, afinal,nossa fonte de contentamento não é humana,passageira, falha, perecível, mas é o Senhor JesusCristo, salvador do mundo e consumador da nossafé.

Escola Bíblica Dominical da Assembleia de Deus Central em Araguari-MG

Acesse: www.adca.org.br