lição 11 calebe um exemplo de visão, coragem e perseverança

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Lição 11 C alebe: um exemplo de visão, coragem e perseverança. 13 de dezembro de 2015. Texto Áureo Josué 14.11 “E, ainda hoje estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força então, tal é agora a minha força, tanto para a guerra como para sair e entrar”. Verdade Aplicada As frustrações são obstáculos que nos influenciam a observar a beleza da vida. Objetivos da Lição Mostrar como um discurso negativo pode mudar o destino de uma nação, influenciando-a para o mal; Ensinar que a incredulidade tem o poder de maximizar o problema, enquanto a fé vê as circunstâncias sob a ótica divina; Explicar porque a perseverança é essencial e como é poderosa para construir um sólido caráter. Glossário Maximizar: intensificar, aumentar; Vitalidade: energia; Reveses: adversidades, perdas. Leituras complementar: Segunda Hb 5.11-14 Terça Is 40.29 Quarta 2Co 4.8, 9 Quinta Pv 3.5, 6 Sexta Dt 1.22, 23 Sábado Nm 23.19. Textos de Referência. Josué 14.7, 8, 10 7 Quarenta anos tinha eu, quando Moisés, servo do SENHOR, me enviou de Cades-Barnéia a espiar a terra; e eu lhe trouxe resposta, como sentia no meu coração; 8 Mas meus irmãos, que subiram comigo, fizeram derreter o coração do povo; eu, porém, perseverei em seguir o SENHOR, meu Deus. 10 E, agora, eis que o SENHOR me conservou em vida, como disse; quarenta e cinco anos são passados, desde que o SENHOR falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto; e, agora eis que já hoje tenho já oitenta e cinco anos; Hinos sugeridos . 75, 305, 609

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Page 1: Lição 11 Calebe Um Exemplo de Visão, Coragem e Perseverança

Lição 11 Calebe: um exemplo de visão, coragem e perseverança.13 de dezembro de 2015.

Texto ÁureoJosué 14.11“E, ainda hoje estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força então, tal é agora a minha força, tanto para a guerra como para sair e entrar”.

Verdade AplicadaAs frustrações são obstáculos que nos influenciam a observar a beleza da vida.

Objetivos da LiçãoMostrar como um discurso negativo pode mudar o destino de uma nação, influenciando-a para o mal;Ensinar que a incredulidade tem o poder de maximizar o problema, enquanto a fé vê as circunstâncias sob a ótica divina;Explicar porque a perseverança é essencial e como é poderosa para construir um sólido caráter.

GlossárioMaximizar: intensificar, aumentar;Vitalidade: energia;Reveses: adversidades, perdas.

Leituras complementar:Segunda       Hb 5.11-14Terça              Is 40.29Quarta           2Co 4.8, 9Quinta           Pv 3.5, 6Sexta             Dt 1.22, 23Sábado          Nm 23.19.

Textos de Referência.Josué 14.7, 8, 107 Quarenta anos tinha eu, quando Moisés, servo do SENHOR, me enviou de Cades-Barnéia a espiar a terra; e eu lhe trouxe resposta, como sentia no meu coração;8 Mas meus irmãos, que subiram comigo, fizeram derreter o coração do povo; eu, porém, perseverei em seguir o SENHOR, meu Deus.10 E, agora, eis que o SENHOR me conservou em vida, como disse; quarenta e cinco anos são passados, desde que o SENHOR falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto; e, agora eis que já hoje tenho já oitenta e cinco anos;

Hinos sugeridos.75, 305, 609

Motivo de OraçãoOre para que a incredulidade não encontre brechas em seu coração.

Esboço da LiçãoIntrodução1. Os malefícios da incredulidade

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2. A confiança em Deus3. A vitória da perseverançaConclusão

IntroduçãoNesta lição, observaremos como a incredulidade pode nos afastar das promessas divinas. Também aprenderemos como reagir diante das adversidades e a extrema importância de perseverar no Senhor.

- “como a incredulidade pode nos afastar das promessas”, se refere ao fato ocorrido logo após a volta dos espias que Moisés havia enviado. Nm 13.18,19- “reagir diante das adversidades”, adversidades são situações incomuns que fogem ao nosso controle.- “perseverar no Senhor”, como fez Calebe ao se manter na fé diante das palavras dos espias.

Na lição desta semana estudaremos sobre Calebe um personagem que deixou gravado na

história bíblica, um rastro de exemplos dignos de serem imitidos. Um verdadeiro cristão,

provado e aprovado por Deus. Segundo a Bíblia ele não era israelita, mas um quenezeu

pertencente aos edomitas (Nm 32.12; Js 14.16, Gn 15.19). Seu pai era um descendente de

Quenaz, neto de Esaú (Js 14.6; Gn 36.11), e provavelmente, havia se casado com uma judia,

fazendo-lhe herdar a promessa e o conhecimento de Deus. Não sabemos como e nem

quando ele veio parar no meio do povo de Israel. O que sabemos era que além de possuir

uma grande grande fé, era também um homem de visão, coragem e perseverança. Fiel a

Deus e ao seu líder. Foi escolhido e enviado como um dos doze príncipes para espiar a terra

de Canaã (Nm 13.6). Dos doze, apenas ele e Josué voltaram com boas notícias acerca da

terra que iriam possuir. Sua fidelidade e dependência de Deus fizeram-lhe, junto com Josué,

receber uma promessa da parte do Senhor de entrar e tomar posse da terra prometida (Nm

13.30; 14.6-9). Devemos mirar nos exemplos iluminados deste moço, que apesar de jovem,

deixou legados dignos de serem seguidos.

A incredulidade certamente não agrada a Deus, e não são poucos os que enveredam por esse assombroso caminho. Por outro lado entendemos que mesmo em meio ao caos Deus está presente para socorre aqueles que o temem.

1. Os malefícios da incredulidade.Moisés escolheu doze homens para espiar a terra de Canaã. Eles deveriam observar o local, expor um relatório completo de tudo que iriam presenciar e trazer uma novidade do fruto daquela terra (Nm 13.18-20).

O fracasso de Israel, em Cades Barneia, pode ser explicado por uma só palavra:

incredulidade. Havia decorrido menos de dois anos desde que Israel fora liberto do Egito

(Dt 1.19-21). A um passo de serem conduzidos a possuir a Terra Prometida, não puderam

entrar, pois lhes faltaram visão, coragem, ousadia e fé (Dt 1.21). Foram reprovados no

teste final, pois estavam escravizados em seus próprios entendimentos e incredulidades

(Hb 3.19). Ao invés de usarem o ânimo e a força do Senhor para conquistar a terra,

vacilaram em sua fé e pediram a Moisés que espiões fossem enviados para ver se a terra

realmente era da forma que o Senhor havia dito e se podiam conquistá-la (Dt 1.22). Este

pedido soou como uma evidência de que eles ainda não estavam confiando plenamente em

Deus (Nm 13.27-32). Apesar disto o Senhor concordou e disse a Moisés: “Escolhe um

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príncipe de cada tribo e envia-os a expiar a terra de Canaã”   (Nm 13.1-2). Ao retornarem,

depois de quarenta dias, todos foram unânimes em afirmar que aquela era de fato terra

boa que “mana leite e mel”, porém, dividiram suas opiniões, quanto à possibilidade de

poder conquistá-la e possuí-la (Nm 13.27, 14.7). Dez dos doze que foram enviados

trouxeram relatórios descrevendo as cidades como grandes fortalezas e seus habitantes

como gigantes, e concluíram dizendo:   “Não poderemos subir contra aquele povo, porque é

mais forte do que nós”   (Nm 13.31). De fato, sozinhos eles jamais poderiam tomar posse! O

grande problema foi deixar Deus completamente fora de suas estimativas. Contrário

destes, Calebe e Josué, com base na fé e confiança em Deus, concluíram seus relatórios

dizendo:   “... possuamos a terra, porque, CERTAMENTE, prevaleceremos contra ela” (Nm

13.30). Pena que suas declarações não foram suficientes para encorajar o povo a crer e

neutralizar a má influencia dos outros relatórios. Infelizmente, eles preferiram dar ouvidos

aos presságios pessimistas dos líderes incrédulos, do que aceitar as considerações de

Calebe e Josué (Nm 14.7-9) e os conselhos de Deus proferidos por Moisés (Dt 1.21-29). A

Bíblia diz que o povo chorou e pranteou em voz alta e começou a resmungar contra Deus e

Moisés, dizendo:   “O Senhor nos odeia! É por isso que nos tirou do Egito! Para nos entregar

nas mãos dos gigantes e nos destruir! Vamos escolher um capitão e voltar para o

Egito”   (Nm 14.3-4). Diante disto, o Senhor respondeu:   “Até quando ainda terei de aguentar

esse povo que duvida e murmura contra mim? Por 40 anos vocês sofrerão pela falta de fé e

vagarão por este deserto até que o último de vocês morra”   (Nm 14.26-27). Quando eles

perceberam que tinham extrapolado todos os limites da incredulidade, imediatamente

trataram de demonstrar que estavam arrependidos. Mas, já era tarde! Deus já havia

sentenciado a ficarem mais 38 anos vagando pelo deserto, até vencer o prazo de sua

sentença (Nm 14.29; Dt 2.14-15). Lamentavelmente, muitos cristãos nos dias atuais sofrem

dessa mesma síndrome e, o que é pior, manifesta as mesmas fraquezas do povo israelita do

passado. Cuidemos para que isto não aconteça conosco!

O homem sempre conviveu com dilemas pessoais internos, onde o medo; e apreensão os deixa apreensivos diante das problemáticas diversas, e não seria diferente nesta narrativa. Homens receosos com suas incredulidades afloradas são enviados a uma missão onde requeria por parte deles tamanha confiança Naquele que o prometera. (Nm 13.18-20; 1 Jo 4.4 - NVI).

1.1. A influência negativa dos olhos.Os próprios israelitas pediram a Moisés o envio de espias para saber como era aterra (Dt 1.22). Uma atitude desnecessária e incrédula da parte do povo, porque Deus já lhes havia dito que a terra da promessa era fértil e abundante. Que prova a mais esse povo necessitava? O povo não falhou diante da Terra Prometida, já havia falhado aqui, demonstrando incredulidade naquilo que Deus havia dito e preferido andar por vista em vez de agir por fé. Confiados apenas no que viram, sem atentar para o que ouviram da parte de Deus, deram ocasião á dúvida e assim desistiram de tomar posse da promessa (Pv 3.5, 6).

- “a terra da promessa era fértil e abundante”, a Palestina fica numa região conhecida como Crescente Fértil, devido a ser uma faixa de terra produtiva em meio ao deserto.- “Que prova a mais esse povo necessitava?”, não aprenderam nada com Abraão, nosso pai da fé.- “O povo não falhou diante da Terra Prometida”, quer dizer que o povo não falhou ao ouvir o relatório dos espias, mas somente pelo fato de eles não crerem de todo o

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coração já era uma falha. Até hoje nós pensamos que alguns irmãos caem em pecado de repente, mas nada é de repente, com certeza já vinha falhando na fé.

Explique para os alunos que, em meio ao motim criado pelo assombroso relato dos dez espias, o Senhor destaca um homem entre eles, Calebe, do qual dá testemunho dizendo que nele havia outro espírito e que perseverou em segui-lo (Nm 14.24). Ressalte para eles que a ordem era clara e não incluía suposições, porque aquela terra já lhes pertencia. Infelizmente, eles retrocederam, ignorando a promessa, e, por esse motivo. Deus rejeitou a todos, exceto Josué e Calebe (Nm 14.21-23). Esclareça também que, enquanto os olhos de Josué e Calebe visualizavam as maravilhas vividas desde a saída do Egito, os olhos dos espias viam a força dos inimigos. É incrível, mas dez homens destruíram o sonho de uma nação inteira (Hb 12.1).

Quando a criatura deixa de ouvir seu criador, logo as coisas irão de mal a pior e perderá o controle. Deus promete a terra aquela nação que a muito sofrera em solo alheio, e o que o Senhor esperava que tão somente colocasse em ação a fé para que pudessem adentrar a terra prometida. Porem satanás não satisfeito com esse pleito logo lança no coração daqueles incrédulos a dúvida e o pavor. Os 12 homens escolhidos a dedo para representar aquela numerosa nação, tinham a responsabilidade de agir conforme a vontade de Deus, mas antes ficaram apavorados com o cenário e logo apontaram as dificuldades e valorizaram mais o inimigo do que a provisão de Deus em suas vidas. (Ne 1.7; Sl 125.1; Jr 17.7 - ARA).

1.2. A influência negativa de um discurso.Os espias foram enviados para colher informações da terra prometida, não para fazer cálculos negativos de si mesmos, nem comparações acerca da estatura de seus moradores. Deus não disse nada a respeito, eles mesmos se inferiorizaram e disseram que não podiam (Nm 13.31-33). O problema todo estava na visão. Todos temeram, inclusive Josué e Calebe. Mas eles viram a questão de outra forma e acreditavam no mesmo poder que os havia libertado do Egito (Nm 13.30). O discurso dos dez espias conduziu o povo a cair na incredulidade, na derrota, na perda da herança e no juízo de Deus. Tanto a confiança quanto a incredulidade contagiam. Podemos animar ou desanimar através de nossas palavras e atitudes (Js 14.8ª).

- “não para fazer cálculos negativos de si mesmos”, eles não deveriam nem ter a oportunidade de falar diante da congregação, o relatório deveria ser somente para Moisés e seus auxiliares.- “eles mesmos se inferiorizaram”, o problema é que eles se inferiorizaram e seus comentários aliciaram o povo. O problema de alguns irmão que tem uma visão negativa de si mesmos é que eles tentam puxar outros para seus ponto de vista espalhando a falta de fé e o medo.- “eles viram a questão de outra forma”, há grande diferença na visão de um para outro irmão, às vezes um irmão de classe média enxerga a sua situação com um grande pesar, enquanto um outro bem mais pobre financeiramente está dando graças por sua vida.- “poder que os havia libertado do Egito”, estavam olhando para o passado e vendo o poder de Deus e crendo. Assim nós devemos fazer sempre, visualizar o passado e enxergar os sinais que Deus operou tanto em nossas vidas como na vida de nossos irmãos e na Palavra.- “Tanto a confiança quanto a incredulidade contagiam”, basta alguns crentes animados para animarem todo o ministério de uma igreja e basta alguns crentes desanimados para desanimarem os demais. Cada um precisa estar seguro na Palavra e firmado na Rocha para não ser influenciado por palavras desanimadoras.

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Assinale para os alunos que as frustrações são obstáculos que nos influenciam a observar a beleza da vida na contrariedade. Reforce para eles que, através delas, os fortes esculpem suas personalidades, ganham coragem para viver e humildade para conquistar.

Quando se dá mais ênfase ao problema do que para Aquele que pode resolver todo o problema, logo se instaurará a crise permanente. Aqueles que tinham em mãos o dever e encorajar a nação a buscar a solução para adentrar e possuírem a terra, logo foi os primeiros a esmorecer causando um estrago sem precedentes. Palavras sem surtirão efeitos sejam bons ou maus e nesse caso o relato e a visão passada por aqueles 10 homens foram suficiente para destruir a muitos. Uma lição devemos aprender aqui: o que estamos falando por ai tem trago vida e transformação ou destruindo vidas e causando contendas e problemas irreparáveis? (Sl 36; Tg 3).

1.3. O benefício de uma sábia decisão.A incredulidade do povo fez com que o Senhor emitisse uma sentença (Nm 14.22, 23). Porém, com Calebe, o Senhor agiu de maneira diferente dizendo: “Porém o meu servo Calebe, porquanto nele houve outro espírito, e perseverou em seguir-me eu o levarei à terra em que entrou, e a sua descendência a possuirá em herança” (Nm 14.24). Houve um momento em que Calebe teve que decidir entre seguir o povo ou seguir a Deus. Ele escolheu ser odiado pelo povo, tomando a firme decisão de eleger o Senhor como seu Deus. Calebe não quis seguir sua vontade própria, nem a dos demais. Ele decidiu por Deus, mesmo não sendo o caminho mais fácil.

- “nele houve outro espírito”, a palavra espírito aqui não se refere a uma entidade espiritual e sim ao ânimo da pessoa. Quer dizer que Calebe teve outro ânimo, agiu de forma diferente.- “levarei à terra em que entrou”, parece se referir ao local exato onde ele espiou.- “Ele escolheu ser odiado pelo povo”, a Bíblia não afirma que ele foi odiado pelo povo, mas podemos supor pelo fato de ele ter decidido ficar contra o povo e depois só ele e Josué receberam a promessa da vitória.

Mostre para os alunos que Calebe é um personagem que nos inspira até o dia de hoje. O testemunho que Deus dá a seu respeito é de um significado muito profundo. A expressão “outro espírito” significa que Calebe tinha um espírito distinto do que possuía o povo de Israel (Nm 13.30; 14.24). Ele se destaca pela fé e a confiança em possuir o que Deus já lhe havia assegurado. Calebe representa aquela pessoa empreendedora que começa algo e tem uma motivação poderosa no que faz.

Há quem temos dado ouvidos? A quem temos seguido? Existem aqueles que estão, há anos, dentro da Igreja, porém, não estão seguindo ao Senhor Jesus. Preferem dá ouvidos a toda sorte de baboseiras que encontram por ai, menos para o que realmente é necessário, que é a Palavra de Deus, por intermédio de seus servos. Precisamos entender essas questões: ou escolhemos seguir e ouvir a Deus, ou aqueles que acham por bem, mesmo sabendo que tudo Deus trará conta (Gl 6.7 - NVI).

2. A confiança em Deus.Durante quarenta e cinco anos, Calebe foi condenado a andar em círculo com seus irmãos, mesmo estando certo de que aquela era a terra de sua herança. Ele possuía motivos para desistir e desanimar, mas perseverou em seguir ao Senhor de todo o coração e Deus honrou a sua fé.

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Outra grande lição espiritual que devemos aprender com Calebe é que ele tinha uma visão

perfeita da Palavra e da promessa de Deus! Ele compreendia os propósitos de Deus e

reconhecia sua parte no plano Dele. A isto chamamos de confiança e visão de Deus. Com

isto, queremos dizer que o importante não é o que vemos, mas como reagimos ao que

vemos. Tanto os dez espias, como Calebe e Josué tiveram a mesma visão da terra, dos seus

frutos e dos obstáculos, porém, a reação deles iria variar de acordo com as perspectivas

que tinham de Deus e de Sua Palavra. Tanto os dez espias, como o povo, por pensarem que

poderiam conquistar a terra, pelos seus próprios esforços e não pela intervenção de Deus,

não souberam reagir positivamente ante aos obstáculos, e quando, diante deles,

amedrontados com o tamanho e a força dos moradores daquela terra, ao invés de confiar,

preferiram se acovardar. Já Calebe e Josué, não se amedrontaram, mas viram também, o

quanto Deus era poderoso e como poderia facilmente derrotá-los, não importando a

estatura deles. Israel fracassou por agirem nos impulsos da carne, Calebe, porém foi

vitorioso porque caminhava por fé e não por vista. Somente quem tem visão e confiança

plena em Deus, como Calebe, podem alcançar êxitos na vida cristã (Nm 14.9). Qual tem sido

a nossa visão e reação diante dos obstáculos? Quando Deus permiti os obstáculos no nosso

caminho está realizando um trabalho didático, querendo dizer: “Confiem em Mim! Eu

ajudarei vocês. Não murmurem, Mas, clamem a Mim e eu Lhes trarei o socorro”! Não

entender isto levou Israel a uma peregrinação de 40 anos pelo deserto sem rumo e sem

direção até que todos perecessem. Quantos crentes não foram também libertos da

escravidão, mas ainda estão perambulando pelo “deserto da vida”, porque não tem visão

clara de Deus e nem aprenderam a lidar com a “escassez e a secura do deserto”? Como o

povo de Israel só consegue enxergar as “impossibilidades” diante dos obstáculos, mas, não

conseguem ver o que Deus fez, faz e pode fazer. Está na hora de deixarmos de lado a

incredulidade e as vozes do pessimismo e confiar em Deus e nas promessas infalíveis de

Sua Palavra!

A confiança no Senhor precisa ser ultra circunstancial, não importa o que venhamos passar ou os gigantes ao nosso redor, você necessita crer que tudo mais Deus fará em prol daqueles que o temem e esperam Nele. Deus nunca prometeu facilidades ao extremo, mas sempre nos confortou com Sua presença bem real gerando em nós confiança tal, capaz de rompermos barreiras que aos olhos naturais impossíveis de se romperem. É assim que Deus age, quando não está ao nosso alcance logo Ele nos ajuda a resolver essa problemática (Jr 17.7; Pv 22.19; Is 6.4; Sl 73.28).

2.1. Uma profunda confiança em Deus.Calebe era possuidor de uma confiança que subjugava o medo, as circunstâncias e a morte (Nm 14.9). Enquanto ele via o inimigo como pão, os outros dez se viam como gafanhotos. A incredulidade sempre encontra um porquê e maximiza o problema. Não há relato de que foram vistos com desprezo pelos filhos de Enaque, mas eles disseram: “éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos” (Nm 13.33). Eles incendiaram a alma do povo com um relato maior que a realidade e, por esse triste relatório, foram os primeiros a morrer (Nm 14.37).

- “confiança que subjugava o medo”, não quer dizer que ele não tivesse medo, ele apenas não deixava o medo lhe dominar. O medo é uma reação natural e defensiva do corpo e mente, a pessoa não deve ser dominada pelo medo.- “maximiza o problema”, torna o problema de proporções máximas.

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- “éramos aos nossos olhos”, como se dissessem: “nós nos víamos como gafanhotos diante deles.- “Eles incendiaram a alma do povo”, alguns irmãos que tem oportunidades nas igrejas não se dão conta de que suas palavras podem rachar um ministério, destruir amizades e até afastar alguém da presença de Deus. É preciso ter muito cuidado com o que vai se falar nos microfones das igrejas.

Apresente para os alunos a seguinte afirmativa: “Existem três classes de pessoas neste mundo Primeira classe: aquelas que dizem “quero”. Essas triunfam em tudo. Segunda classe: as que dizem “não quero”. Essas se opõem a tudo. Terceira classe: as que dizem “não posso”. Essas fracassam em tudo. Ressalte para eles que os dez espias conseguiram identificar Canaã como a “terra que nos enviaste” e “a terra pelo meio da qual passamos” (Nm 13.27, 32), mas não a viram como “a terra que o Senhor nosso Deus está nos dando”. Problemas é tudo aquilo que vemos quando tiramos os olhos de Deus. Eles olharam para a terra e viram gigantes; olharam para as cidades e viram muralhas enormes e portões trancados; olharam para si mesmos e viram gafanhotos. Se olhassem para Deus pela fé, teriam visto Aquele que vê as nações do mundo como gafanhotos (Is 40.22).

Ao crermos no Senhor, logo Ele nos capacita a irmos mais adiante. Não fomos feitos super heróis gospel, porem Deus através do Espírito Santo nos capacitou com poder e autoridade para vencer as adversidades que por ventura sobrevier. Logo somos levados a uma consciência de que somos capazes em Cristo Jesus de vencermos todos que se levante contra nós! (Sl 91.7).

2.2 O poder de reação diante da adversidade.O que aprendemos com Calebe não é a forma como vemos as coisas, mas como reagimos diante delas. Confiar em Deus não nos isenta de enfrentar problemas. Porém, se a perspectiva contém Deus e se é vista desde Sua ótica, tudo muda de forma radical. As circunstâncias enfrentadas serão as mesmas. Todavia, com Sua presença na batalha, teremos a força necessária para superar os obstáculos e ainda nos mantermos firmes até o final. A fé vê as circunstâncias através de Deus (Nm 13.30; 14.9). A incredulidade não vê Deus porque se fixa nas circunstâncias. Ela é caracterizada pela exclusão de Deus do seu raciocínio (Nm 13.31-33). Mas, se incluirmos Deus, todo o nosso raciocínio incrédulo se tornará anão diante de Sua maravilhosa e poderosa Presença (Hb 10.35-39).

- “mas como reagimos diante delas”, a nossa reação diante de uma situação adversa pode fazer toda a diferença, alguns pessoas se desesperam e tomam decisões erradas ou precipitadas, mas o servo de Deus deve confiar no Senhor.- “se é vista desde Sua ótica”, ver pela ótica de Deus é considerar os problemas apenas como obstáculos a serem superados, é a certeza de ter que lutar, mas com uma certeza maior ainda da vitória.- “teremos a força necessária para superar os obstáculos”, o ânimo é o que nos mantém de pé na luta, por isso Calebe teve forças para viver mais 45 anos com o mesmo vigor de antes. O que dava esse ânimo a Calebe era a fé na promessa, a fé em Deus. Se hoje alguém quiser manter o vigor nas adversidades deve buscar essa fé. Meditar na Palavra de Deus é a chave para essa busca.- “não vê Deus porque se fixa nas circunstâncias”, como ilustração temos Pedro andando sobre as águas em direção a Jesus, num momento em que ele deixa de olhar para Jesus e começa a se concentrar nos ventos e nas ondas ele começa a afundar. 

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Comente com os alunos que, mesmo que os relatórios que a vida lhe apresente sejam negativos, não devemos desistir. Existe uma promessa de Deus que inclui restauração, salvação, libertação, suprimento e paz (Nm 13.25-33; Sl 112.7). Enfrente o espírito de covardia (Nm 14.9c). A vida é difícil e muitas vezes ficamos inibidos pelas dificuldades e lutas diárias. A covardia promove acomodações. Não se acomode, tenha coragem, pois foi por coragem que Josué e Calebe herdaram a promessa (Js 1.7-9).

Se direcionarmos nossa vida em Deus através de Seu Filho Jesus, logo saberemos que temos condições de enfrentar qualquer dificuldade seja ela de qualquer natureza. Lógico que Cristo nunca prometeu ausência de conflitos e problemáticas aos que O serve, mas nos prometeu estar conosco para que juntos sejamos mais que vencedor (Jo 16.33).

2.3. Uma confiança inabalável.Por que Deus conservou Calebe em vida? (Js 14.10). Primeiro, para sustentar o que havia dito a seu respeito acerca de sua entrada na Terra Prometida, porque certamente não o deixaria morrer sem que essa palavra se cumprisse. Segundo, porque no deserto o Senhor o fortalecia (Js 14.11). Calebe conhecia ao peso da palavra do Senhor e sabia que, mesmo o deserto consumindo a todos, sua herança estava garantida (Nm 23.19). Quanto mais os anos se passavam, mais Calebe se fortalecia. Sua perseverança nos contagia, porque não é fácil suportar quarenta e cinco anos de humilhação e manter-se com a mesma força e vitalidade (Dt 8.3). Calebe viveu pelo que acreditava e esse foi o segredo de sua inabalável fé e perseverança.

- “não o deixaria morrer sem que essa palavra se cumprisse”, isso é obvio, pois a promessa de Deus foi bem específica, porém aqui não cabe sustentar aquela doutrina de que “quem tem promessa não morre”, ainda que Deus faça promessas o crente deve continuar cuidando de sua fida espiritual e de sua saúde. Crente que tem promessa tanto está suscetível a morrer como a se desviar.- “mesmo o deserto consumindo a todos”, as pessoas iam morrendo aos poucos conforme o passar do tempo, não foi de repente. De sorte que a geração que entrou na terra prometida nasceu no próprio deserto, apenas Josué e Calebe saíram do Egito e entraram na terra de Canaã.- “quarenta e cinco anos de humilhação”, talvez não seja correto considerar que foram anos de humilhação, pois todos iam morrendo a sua volta enquanto ele permanecia com saúde. Podemos imaginar Calebe agradecendo a Deus todos os dias pela grande benção que ele estava desfrutando.  

Comente com os alunos que a vida de Calebe deve injetarem nós disposição e perseverança. Devemos sempre enfrentar o espírito de covardia que promove rendição desde antes da luta começar. Informe para eles que Calebe não teve medo de gigantes, nem de montanhas, porque ele sabia que o Senhor o ajudaria a conquista-los. Calebe sonhou com a promessa. A nossa esperança é que você encontre sua “montanha”. Lembre-se que a referência do seu sonho é a Terra Prometida.  

Jamais sua Palavra deixará de se cumprir, e isso foi o que aconteceu na vida de seu servo fiel, Calebe. E este por outro lado sabia que Aquele que prometerá era fiel para cumprir com o prometido. Essa é sem dúvida o grande diferencial na vida daqueles que servem e esperam no Senhor, mesmo que a tenhamos por tardia as promessas (Nm 23.19).

3. A vitória da perseverança.

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Calebe não podia embasar sua confiança nos companheiros de missão, nem tampouco esperar qualquer reação de um povo impactado pelo medo. Ele teve que escolher entre seu povo e seu Deus. Perseverar foi para ele remar contra a maré e sofrer até que os dias de sentença se cumprissem.

Nunca perca a sua bênção por desistir e recuar antes da vitória! Aqueles que se queixam

das lutas e desistem facilmente, nunca chegarão a gozar dos frutos da vitória. Somente a

perseverança e a fidelidade à Palavra de Deus podem tornar os cristãos aptos à conquista

das vitórias espirituais imprescindíveis, nesse campo minado chamado mundo, onde

satanás se apresenta como senhor. Calebe teve de esperar quarenta e cinco anos, mesmo

estando convicto de que aquela terra era uma porção de sua herança (Hb 10.23). Aos 85

anos teve coragem e disposição para tomar posse definitiva de sua bênção, dizendo que

possuía a mesma força que tinha quando de seus 40 anos de idade. Toda aquela geração,

de vinte anos para cima, já havia morrido no deserto, conforme Deus havia sentenciado.

Somente Josué e Calebe perseveram fieis ao Senhor. Deus havia determinado que as terras

fossem distribuída por sorte (Nm 26.55; 33.54; 34.13). Porém, para Calebe não haveria

sortes, pois havia uma promessa a seu respeito, afinal conquistara sua porção da herança

pela fé e perseverança. Assim, antes da divisão por sorte foi lhe dado a sua parte,

independentemente, do que foi repartido à sua tribo. Deus sempre recompensa a fidelidade

de seus servos. Você está disposto a fazer o que Deus determinou para a sua vida?

O homem não pode acrescentar 1 dia a mais no curso de sua vida, muito menos sua salvação no braço forte de um guerreiro valente, porém, feliz aquele cujo Deus é o seu Senhor. Calebe escolheu ouvir e caminhar com Deus, ao invés de ouvir as dificuldades e ao homem. Sempre que dermos mais atenção para ao homem e menos a Deus o efeito será desastroso e irreversível em muitos casos. Calebe escolherá bem o melhor de sua vida e logo tratou de cumprir com o agradar ao Senhor dos exércitos. Que sejamos igualmente a esse nobre homem, que mesmo contrariando milhares escolheu agradar ao seu Senhor com fidelidade (Jr 17.5).

3.1. A terra que pisou o teu pé.Calebe jamais pensou em desistir da terra que pisou o seu pé. Ele sabia que, mesmo habitada por gigantes, aquela era a terra de sua herança e, se Deus havia escolhido essa, não lhe importava outra (Dt 1.36). Calebe quis o plano original, descartou a possibilidade de um plano “b”, não permitindo que o tempo nem as circunstâncias aniquilassem aquela promessa. Calebe se destaca porque tinha em seu coração uma real convicção de que Deus estava dirigindo sua vida (Js 14.7). O próprio Deus afirmou que Calebe era homem de um espírito diferente, não somente por sua posição de fé, mas porque sua forma de agir e pensar se destacou diante dos demais (Nm 14.24).

- “da terra que pisou o seu pé”, essa foi a promessa relatada em Dt 1.36mostrando que Deus deu a ele o local exato onde ele espiou. Uma hipótese explica o porque de Deus ter dado a ele a terra onde ele pisou: Calebe observou o que aquela terra tinha de melhor e isso lhe ajudou, por isso Deus deu a ele tudo o que ele achou maravilhoso.- “Calebe quis o plano original”, mesmo demorando tanto, ele ficou até o fim, não quis ajudar Deus e nem mudou seu foco para outra direção, e olha que ele esperou 45 anos.- “forma de agir e pensar se destacou diante”, todos estamos sendo observados por

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Deus e pelos homens. Nossa forma de agir fará com que as pessoas formem opiniões a nosso respeito, isso ajudará na hora da evangelização.

Explique para os alunos que, devido a sua fé incomum, Deus prometeu dar a Calebe a maior e melhor parte daquela terra. Informe para eles que o nome Calebe vem da palavra “Kalev” que, no hebraico, é uma palavra composta, algo muito comum do hebraico antigo. Assim, a sua origem pode ser decomposta em dois termos: “Kol”, que significa; “tudo ou todo”; e “Lev”, que significa “coração”. Daqui extrai-se que “Kalev”, no seu sentido mais remoto e profundo, significa “de todo o coração”.

Deus testifica acerca de Seu servo Calebe, igualmente no caso de Jó..., o que o Senhor diria acerca da gente? Sempre ao ler esses fatos fica a pergunta em meu coração, o que Deus diria acerca da minha pessoa?... Certamente aquele homem tinha uma fé que agradou o seu Senhor, e isso fez toda a diferença na vida dele. Teríamos a mesma fé em meio a situação instaurada daquela época? Será que nossa parecer iria de acordo com o esperado por Deus para que passassem aos demais ouvintes? Não podemos olhar para o problema com um olhar cético, se faz necessário confiar que, maior é o Senhor da obra do que a obra, maior o Senhor dos exércitos do que o próprio exército (Mq 5.9; 2 Rs 17.39).

3.2. Perseverança, a chave da conquista.Para muitas pessoas, a vida, além de ser uma tarefa difícil, algumas vezes pode ser absolutamente insuportável. E por que precisamos de perseverança? Porque ela é essencial, a única chave que pode abrir a porta da esperança (Rm 5.3-5). É mediante a perseverança que se constrói um caráter forte, sólido e esperançoso, que nos motiva a viver e lutar por nossos ideais.

- “perseverança”, é a capacidade de se manter na luta, visando alcançar um objetivo.- “chave que pode abrir a porta da esperança”, às vezes a falta de esperança ocorre porque a pessoa não vê nenhuma possibilidade de melhora, mas talvez ela não esteja vendo naquele momento, mas quando há perseverança a pessoa começa se manter na luta e então começa surgir uma esperança de que as coisas podem melhorar.- “que se constrói um caráter forte”, a caráter da pessoa vai se formando com o tempo, conforme a pessoa vai treinando sua perseverança ele vai moldando seu caráter, se tornando um cristão melhor.

Esclareça para os alunos que perseverança pode ser definida como: “disposição para aceitar o que vier; a força para enfrentar os problemas de frente, determinação para manter-se firme e discernimento para ver a mão do Senhor em tudo”. Informe para eles que Calebe tinha um coração esperançoso (NM 14.7), uma mente perseverante (Nm 14.8). era animada pelas promessas divinas e tinha razões específicas pelas quais lutar (Nm 14.10-12).

Deus tem total satisfação em cuidar dos seus filhos, e para tal se faz preciso de nossa parte crer que tudo está sob seu controle. Pois, nossa confiança e perseverança estão tão somente Nele (Rm 5.1-5).

3.3. Praticantes, não somente ouvintes.Uma coisa é envelhecer no Senhor, outra bem diferente é crescer no Senhor, Calebe não somente envelheceu, ele conservou sua força através dos anos> Seria insano alguém ouvir o médico diagnosticar sua doença e pensar que, pelo fato de ter conversado com ele, o mal irá desaparecer repentinamente. Assim é a Palavra ouvida sem a prática (Tg 1.25). Infelizmente, Deus não ofereceu uma fórmula que produza cristãos amadurecidos da noite para o dia (Ef 4.13).

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Não há como fugir dos problemas, mas podemos nos preparar para confrontar nossos reveses, encará-los, sem atravessá-los e sairmos mais fortes em Cristo (Ef 6.10. 11).

- “envelhecer no Senhor”, significa passar o tempo e ficar velho, perder o ânimo inicial, alguns ficam formalistas e outros ficam céticos.- “crescer no Senhor”, significa adquirir maturidade, ficar madura na presença de Deus.- “Assim é a Palavra ouvida sem a prática”, a pessoa pensa que está bem porque aprendeu algo a mais na obra de Deus, mas em seguida retorna a suas práticas errôneas. Isso ocorre porque não é o conhecimento que dá força para resistir ao pecado, mas a prática devocional, por isso há muitos teólogos que caem na fé. Diante da crença de que estão bem, relaxam na oração e jejum.- “fórmula que produza cristãos amadurecidos”, só o tempo na caminhada, a vida devocional e o conhecimento podem amadurecer o cristão.

Explique para os alunos que existem muitas pessoas que vão de igreja em igreja, de uma conferência bíblica para outra, enchendo caderno após caderno de notas, porém continuam sendo pessoas mal-humoradas, difíceis e irresponsáveis. Ressalte para eles que falta-lhes maturidade porque não praticam aquilo que ouvem (Tg 1.22).

Caminhar lado a lado com Deus é ótimo, e produz uma satisfação sem tamanho, e nos leva a um patamar elevadíssimo e diferenciado, o que gera um crescimento perfeito e genuíno. Deus quer filhos e servos maduros e obedientes ao Seu chamado a ponto de viverem suas vidas de forma sadia e que saibam agir na hora oportuna que convier para o propósito Seu e assim Calebe prontamente atendeu, e certamente usufruiu as bem-aventuranças dos que assim obedecem (Ef 6.10-11).

Conclusão.Calebe sofreu o desconforto de caminhar quarenta e cinco anos errante pelo deserto. Mesmo assim, conservou suas forças e expulsou os mesmos gigantes que seus irmãos se recusaram a enfrentar. Calebe se distinguiu dos demais por ser perseverante e diferenciado em espírito. Que essas qualidades nos contagiem!

 “quarenta e cinco anos errante pelo deserto”, não foram quarenta e cinco anos errantes pelo deserto, foram quarenta anos caminhando guiados pela nuvem e cinco anos de luta pela conquista da terra.- “expulsou os mesmos gigantes”, Calebe recebeu como herança aquela terra, com gigantes e tudo e não precisou de toda a nação para expulsá-los.

Através da vida de Calebe   aprendemos   que o Senhor é fiel e recompensa àqueles que são

fiéis,   ainda que Sua recompensa nem sempre seja imediata.   Aprendemos também que

o   caminho para se alcançar uma bênção, uma vitória, uma conquista, pode ser curto ou

longo, só depende de nossa   visão, perseverança   e disposição em obedecer e crer na

Palavra de Deus.   Siga avante! Deus tem grandes conquistas à realizar através de sua vida e

de seu ministério!

Se eu; você; nós na posição de Calebe soubermos agir de forma correta, aquela que mesmo que em situação difícil de agir e decidir optarmos pela vontade de Deus irá desfrutar da satisfação de se agradar ao Senhor da obra, mesmo que isso venha nos causar algum dado de imediato, por parte do homem. Faz-se primeiro necessário

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obedecer ao Senhor e não ao homem, pois assim aprouve a Deus. O Senhor sempre velará por aqueles fieis servos que escolherem romper com o mundo e vier a servir com retidão e honestidade. Deus te abençoe.

Questionário.1. De quem partiu a ideia de enviar espias para ver a terra?R: A ideia partiu dos próprios israelitas (Dt 1.22).

2. Quais foram os dois homens contrários ao relatório??R: Josué e Calebe (Nm 14.6-9).

3. Quais são as duas qualidades que Deus destaca em Calebe?R: Perseverança e outro espírito (Nm 14.24).

4. Qual é a porta aberta pela perseverança?R: A porta da esperança (Rm 5.3-5).

5. Por quanto tempo durou a espera de calebe??R: A espera de Calebe durou quarenta e cinco anos (Js 14.10).