liberdade provisÓria 1h 47fc47d5 97d7 38dc abcc 33ae6aa1bca0

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  • 7/25/2019 LIBERDADE PROVISRIA 1h 47fc47d5 97d7 38dc Abcc 33ae6aa1bca0

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    Rua Waldery Ucha, n 188 - Benfica - CEP: 60020-110(85) 8724.5893 - [email protected](85) 9987.1567 - [email protected]

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    EXCELENTSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA

    2 VARA CRIMINAL DA COMARCA DE MARACANA-CE.

    PEDIDO DE LIBERDADE PROVISRIA

    URGNCIA

    "Em sintonia com a tendncia mundial dodireito penal, do direito penitencirio e damoderna criminologia; deve-se evitar aomximo, remeter o homem ao crcere,reservando-se a priso, somente para quem asegregao seja indispensvel dada a suapericulosidade." (CARTA DE GRAMADO, IENCONTRO SOBRE JUSTIAPENITENCIRIA CRIMINAL).

    ALICE VIANA DOS SANTOS, brasileira, solteira, do lar,

    portadora de RG n 2008678780-7 e inscrita no CPF sob o n 616.350.153-59,

    residente e domiciliada na Travessa Ricardo, n 11, Bom Jardim, Fortaleza-Ce,

    CEP: 60.542-810 vem, respeitosamente, perante Vossa Excelncia por

    intermdio de seus advogados ao fim signatrios, (procurao em anexo),

    requerer a concesso de LIBERDADE PROVISRIA, com fulcro no art. 5,

    inciso LXVI, da Constituio Federal, c/c o art. 310 e seguintes, do Cdigo de

    Processo Penal, pelas razes de fato e direito a seguir expostas:

    Paraconferirooriginal,acesseositehttp://esaj.tjce.jus.br/esa

    j,informeoprocesso0005079-33.20

    15.8.06.0117ecdigo1CD7500.

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    porTribunaldeJusticadoEstadodo

    CearaeMYKAELARRUDAAZEVEDO.

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    I DOS FATOS.

    A indiciada foi presa em flagrante delito no dia 25 de

    Setembro de 2015, sob a alegao de ter incorrido supostamente na prtica do

    crime previsto no art. 157 do Cdigo Penal Brasileiro, encontrando-se

    encarcerada no Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa

    (IPF).

    II DO DIREITO.

    DA LIBERDADE PROVISRIA, DA PRISO

    CAUTELAR E DA ADEQUAO DAS MEDIDAS CAUTELARES.

    Antes de qualquer apreciao, mister se faz registrar que

    definitivamente no vem ao caso, pelo menos neste instante, se a flagranteada

    Alice Viana dos Santos praticou ou no o evento criminoso em tela. No

    momento oportuno, qual seja, no curso da instruo criminal, tal prtica ser

    apreciada.

    O fato que, mesmo admitindo-se que a acusao

    procede (o que se admite apenas como argumentao), tem a Peticionante

    direito de responder livremente a ao penal a ser instaurada contra si, issoporque a Constituio Federal celebra de forma expressa o princpio da

    presuno de inocncia, que de forma bastante clara prev que algum s

    poder ser declarado culpado (e consequentemente preso), depois de proferida

    uma sentena condenatria irrecorrvel, seno vejamos:

    A regra constitucional estabelece a liberdade como

    padro, sendo a incidncia da priso processual uma excepcionalidade, s

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    tendo espeque quando se fizer imprescindvel, conforme obtempera, dentre

    outros, TOURINHO FILHO (Processo Penal, v. 3., 20. ed., So Paulo, Saraiva,

    1998, p. 451).

    Art .5 LVII. Ningum s er co nsi de rad o cul pado atotrnsito em julgado de s entena penal c ond enatria.

    Ainda, o art. 8, I, do Pacto de So Jos da Costa Rica,

    recepcionado em nosso ordenamento jurdico (art. 5, 2 da CF/88 Decreto

    Executivo 678/1992 e Decreto Legislativo 27/1992), reafirma, em sua real

    dimenso o princpio da presuno da inocncia, in verbis:

    Toda pessoa acus ada de delito tem direito a que sepresu ma su a inocnc ia enqu anto no se comp ro velegalmente sua culpa.

    A esse respeito preleciona Fernando Capez, sem a real e

    efetiva necessidade para o processo, a priso preventiva seria:

    uma execuo da pena privativa de liberdade antes da condenao transitada emjulgado, e, isto, sim, violaria o princpio da presuno da inocncia. Sim, porque se osujeito est preso sem que haja necessidade cautelar, na verdade estar apenascumprindo antecipadamente a futura e possvel pena privativa de liberdade.(in Cursode Processo Penal, 2a ed., Ed. Saraiva, p. 224)

    E na lio de Mirabete (Mirabete, Jlio Fabbrini. Processo

    Penal. 8a ed., rev., at.

    So Paulo: Atlas, 1998. p. 402):

    Sabido que um mal a priso do acusado antes do trnsito em julgado da sentenacondenatria, o direito objetivo tem procurado estabelecer institutos e medidas queassegurem o desenvolvimento regular do processo com a presena do imputado semo sacrifcio da custdia, que s deve ocorrer em casos de absoluta necessidade.Tenta-se assim conciliar os interesses sociais, que exigem a aplicao e a execuoda pena ao autor do crime, e os do acusado, de no ser preso seno quandoconsiderado culpado por sentena condenatria transitado em julgado. (nossosdestaques)

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    Como preleciona o eminente Magistrado LUIZ FLVIO

    GOMES (In Revista Jurdica, 189, [jul 1994], Sntese, Porto Alegre- RS):

    O eixo, a base, o fundamento de todas as prises cautelares no Brasil residem

    naqueles requisitos da priso preventiva. Quando presentes, pode o Juizfundamentadamente decretar qualquer priso cautelar; quando ausentes, ainda que setrate de reincidente ou de quem no tem bons antecedentes, ou de crime hediondo oude trfico, no pode ser decretada apriso antes do trnsito em julgado da deciso. destacamos.

    claro que a Constituio Federal tambm autoriza apossibilidade de decretao de priso provisria (ante tempus), ou seja, antes

    de uma sentena condenatria transitada em julgado. Essas prises,

    entretanto, tem carter eminentemente cautelar, e como toda medida dessa

    linhagem, para que possam ser legitimamente decretadas, devem preencher os

    clebres requisitos cautelares do fumus comissi delicti e dopericulum libertatis.

    imprescindvel, portanto, que a existncia do crime

    esteja devidamente comprovada e que haja pelos menos indcios mnimos de

    autoria (fumus comissi delicti).

    Opericulum libertatis, por si s, representa a necessidade

    da priso. Ou seja, no sendo ela decretada, corre o processo risco de sofrer

    srios reveses. Em suma, uma priso cautelar s poder ser decretada quando

    por garantia da ordem pblica ou econmica, quando por convenincia da

    instruo criminal, ou para assegurar a aplicao da lei penal.

    Rememore-se, alis, que uma priso cautelar s poder

    ser decretada quando esses dois requisitos estiverem presentes

    conjuntamente. Portanto, no basta somente a presena do fumus comissi

    delictiou somente dopericulum libertatis.

    E mesmo que V. Exa. considere haver indcios suficientes

    de autoria (o que se admite a mrito ttulo de argumentao) o mesmo no se

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    pode dizer com relao ao periculum libertatis. Essa exigncia cautelar, como

    demonstraremos tranquilamente logo a seguir, de forma alguma se encontra

    presente.

    No h motivo algum para manuteno da custdia

    cautelar, uma vez que os requisitos do art. 312, do Cdigo de Processo Penal

    no esto presentes.

    Cabe ao magistrado interpretar restritivamente os

    pressupostos do art. 312 da lei processual penal, fazendo-se mister a

    configurao ftica dos referidos requisitos.

    Destarte, para a segregao preventiva, imprescindvel se

    faz que haja provas (no suposio, imaginao) que o acusado ir praticar

    novas infraes penais, numa manifesta afronta a ordem pblica, bem como,

    que estar subornando e coagindo testemunhas, peritos, de forma a obstar ou

    baldear a instruo criminal, ou ainda, que o acusado venha a se desfazer de

    seus bens, ou pratique qualquer ato, numa notria demonstrao que ir

    evadir-se do distrito da culpa, pondo em risco, pois, a aplicao da lei penal.

    Nesta esteira, pontifica um dos insignes baluartes

    aposentado do Ministrio Pblico bandeirantes, o culto Prof. TOURINHO

    FILHO:

    tratando-se de priso preventiva preciso que haja nos autos elementos

    idneos que possam levar o juiz a admitir que o ru est pretendendo escapara priso... Assim mesmo que o crime esteja provado, seja na parte objecti, sejana parte subjecti , a medida odiosa no poder ser decretada se no fornecessria como garantia da ordem publica, quando o agente est praticandonovas infraes penais, reunindo-se em quadrilha ou bando. Ai a paz social,exige a segregao provisria. Ela se diz conveniente para instruo quando oagente est perturbando a instruo criminal , afugentado ou ameaandotestemunha por exemplo. Finalmente quando o agente est se desfazendo dosseus bens ou praticando outros atos indicativos que vai fugir, a preventiva

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    poder ser decretada para assegurar a aplicao da lei penal(Pratica de

    Processo Penal, Ed Saraiva, 19 edio, pg 356).

    Portanto, no h motivo algum para decretao da

    custdia cautelar, uma vez que os requisitos do art. 312, do Cdigo de

    Processo Penal, no esto presentes, vejamos:

    GARANTIA DA ORDEM PBLICA

    Sob este fundamento no se pode respaldar a priso

    cautelar, pois de forma alguma ser prejudicada a ordem pblica e econmica,

    pois trata-se de uma pessoa de bem e trabalhadora. A acusada r primria e

    no registra antecedentes criminais, (conforme docs. em anexo), e mesmo que

    possusse no representaria de forma alguma pressuposto suficiente e capaz

    de fundamentar a priso cautelar, o que j matria defendida em nossos

    Tribunais, seno vejamos:

    RECURSO ORDINRIO EM HABEAS CORPUS.CRIME DE PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGODE USO PERMITIDO. PRISO EM FLAGRANTE.NEGATIVA DE LIBERDADE PROVISRIA.FUNDAMENTAO INIDNEA.RECONHECIMENTO DAINCONSTITUCIONALIDADE DO ARTIGO 14,

    PARGRAFO NICO, DA LEI N 10.826/2003,PELA SUPREMA CORTE. SIMPLES MENO AMAUS ANTECEDENTES. EXCESSO DE PRAZO.PREJUDICIALIDADE.1. A priso cautelar, para ser mantida ou decretada,deve atender aos requisitos autorizativos previstosno art. 312 do Cdigo de Processo Penal, os quaisdevero ser demonstrados com o cotejo deelementos reais e concretos que indiquem anecessidade da segregao provisria.Precedentes.

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    2. A Suprema Corte reconheceu ainconstitucionalidade do pargrafo nico do artigo14, da Lei n. 10.826/2003, no julgamento da Ao

    Declaratria de Inconstitucionalidade n. 3112, nosendo, portanto, fundamento hbil a ensejar amanuteno do crcere do ora Recorrente.3. Ademais, a simples meno existncia demaus antecedentes tambm no constituimotivao suficiente para dar suporte custdia cautelar.4. Recurso provido para assegurar ao Recorrente odireito liberdade provisria, se por outro motivono estiver preso, mediante compromisso decumprimento a todos os atos processuais. Ficaprejudicada a anlise da alegao de excesso deprazo na formao da culpa(STJ - RHC: 24466 PI 2008/0191473-6, Relator:Ministra LAURITA VAZ, Data de Julgamento:17/02/2009, T5 - QUINTA TURMA, Data dePublicao: DJe 16/03/2009).

    HABEAS CORPUS. CRIME DE FURTOQUALIFICADO. PRISO EM FLAGRANTE.NEGATIVA DE LIBERDADE PROVISRIA.SIMPLES MENO A MAUS ANTECEDENTES.

    FUNDAMENTAO INSUFICIENTE.1. Deciso denegatria que no sustenta a prisoprovisria do Paciente. Constrangimento ilegalevidenciado.2. A existncia de maus antecedentes nosujeita automtica e obrigatoriamente o ru priso cautelar.3. Ordem Concedida(STJ - HC: 106127 SC 2008/0101282-1, Relator:Ministra LAURITA VAZ, Data de Julgamento:21/08/2008, T5 - QUINTA TURMA, Data dePublicao: DJe 15.09.2008).

    CONVENINCIA DA INSTRUO CRIMINAL

    A Requerente no pretende de nenhuma forma perturbar

    ou dificultar a busca da verdade real no desenvolvimento processual, inclusive,

    na ocasio de sua priso cooperou com a investigao.

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    Repise-se que a mesma, neste momento, tenciona to

    somente defender-se da acusao a ela imputada, e que o fato da indiciada

    ficar em liberdade no representa nenhum perigo instruo, pois pretende

    colaborar com toda a persecuo penal, no que couber. No oferece risco

    instruo criminal e tampouco aos possveis envolvidos na persecuo penal,

    razo pela qual no se justifica a priso preventiva.

    APLICAO DA LEI PENAL

    No deve prosperar a priso sob este argumento, posto

    que a requerente me de dois filhos menores (certides em anexo), reside

    com sua Tia cuidando das crianas e do lar, possui endereo conhecido,

    podendo ser localizada a qualquer momento para a prtica dos atos

    processuais, sendo domiciliada no distrito da culpa, (comprovante de

    residncia em anexo).

    do total interesse da requerente permanecer no local,

    responder ao processo e defender-se das acusaes a ela imputadas, pois

    pretende provar sua inocncia.

    Portanto, a priso cautelar descabida no caso em

    tela, sob todos os argumentos ora apresentados.

    Com a entrada em vigor da lei 12.403/11 a decretao de

    uma priso cautelar deve estar fundamentada no somente na presena dos

    requisitos dos arts. 312 e 313, do CPP, como tambm na demonstrao da

    insuficincia e desnecessidade da aplicao das medidas cautelares diversas

    da priso, contidas no novo art. 319, do Cdigo de Processo Penal.

    O Cdigo Processo Penal exige que, antes de decretar a

    preventiva, preciso examinar a adequao de outra medida cautelar, sob

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    pena de nulidade da deciso. Salienta-se, que na hiptese em apreo, diante

    da aplicao do binmio necessidade e adequao, entendemos serem

    plenamente aplicveis as medidas cautelares alternativas priso, previstas no

    artigo 319 do mesmo Diploma Legal.

    Diante destas diretrizes deve-se, portanto ser observado o

    que preceitua o art. 321 do CPP, no intuito de decretar a liberdade provisria

    com ou sem a imposio de medidas cautelares.

    Art. 321. Aus entes os requis itos que autorizam a

    decr etao da p ri so pr even ti va , o ju iz d eve rconceder l iberdade provisr ia, impond o, se for o caso,

    as medidas cautelares previstas no art. 319 deste

    Cdigo e obs ervados os critrios con stantes do art.

    282 dest e Cdi go . (Redao dada pel a Lei n 12.403,

    de 2011).

    A tese vergastada encontra total espeque nas decises

    proferidas nos nossos tribunais, vejamos:

    HABEAS CORPUS. TRAFICO. AUSNIA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DAPRISO PREVENTIVA. SALIENTA QUE O PACIENTE EXERCE OCUPAOLABORATIVA LCITA E POSSUI RESIDNCIA FIXA, SENDO PRIMRIO E DE BONSANTECEDENTES, REQUERENDO, POIS, LIMINARMENTE, O RELAXAMENTO OUA REVOGAO DA PRISO PREVENTIVA E, NO MRITO, A CONCESSO DAORDEM PARA CONVALIDAO DA LIMINAR DEFERIDA. SUBSIDIARIAMENTE,PUGNOU PELO DEFERIMENTO DAS MEDIDAS CAUTELARES PREVISTAS NOART. 319 DO CPP. DECISO DEFERINDO A LIMINAR NO DOCUMENTOELETRNICO 49. DAS INFORMAES PRESTADAS PELA D. AUTORIDADEJUDICIRIA APONTADA COMO COATORA E PELO SISTEMA INTRANET DESDE

    E. TJRJ CONSTATA-SE QUE A LIBERDADE PROVISRIA DO ORA PACIENTE FOIINDEFERIDA SOB OS SEGUINTES ARGUMENTOS: (.) TRATA-SE DEREQUERIMENTO DE LIBERDADE PROVISRIA COM ALEGAO DE QUE NOESTO PRESENTES OS REQUISITOS DA MANUTENO DA CUSTDIACAUTELAR. PARECER MINISTERIAL PELO INDEFERIMENTO DOREQUERIMENTO DEFENSIVO E PELA CONVERSO DO FLAGRANTE EM PRISOPREVENTIVA. COM RELAO PRISO EM FLAGRANTE, NO CASO EM TELA,VISLUMBRO A NECESSIDADE DA MANUTENO DA CUSTDIA CAUTELAR JQUE, EM LIBERDADE, O AUTOR PODERIA COLOCAR EM RISCO A ORDEMPBLICA E A PAZ SOCIAL. CONFORME CONSTA DOS AUTOS, OS POLICIAISQUE EFETUARAM A PRISO DO ACUSADO AFIRMARAM QUE O MESMO TERIACONFESSADO A MERCANCIA ILCITA DE ENTORPECENTES. NO H NOS

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    AUTOS, AINDA, COMPROVAO DE OCUPAO LCITA DO INDICIADO, O QUEINDICA QUE EM LIBERDADE PODER COLOCAR EM RISCO A INSTRUOPROCESSUAL E A APLICAO DA LEI PENAL. ASSIM, PRESENTES OS

    REQUISITOS DO ARTIGO 312 DO CDIGO DE PROCESSO PENAL, CONVERTO APRISO EM FLAGRANTE EM PRISO PREVENTIVA, COM FULCRO NO ARTIGO310, II, DO CPP (COM A NOVA REDAO DADA PELA LEI 12.403/11). EXPEAM-SE OS COMPETENTES MANDADOS DE PRISO. (MEUS GRIFOS) ESTERELATOR AOS 19/12/2013 DEFERIU LIMINAR AO ORA PACIENTE NOSSEGUINTES TERMOS: .RESSALTA-SE, QUE FOI ENCONTRADO COM O ORAPACIENTE A QUANTIDADE DE 4,17G (QUATRO GRAMAS E DEZESSETECENTIGRAMAS) DE CLORIDRATO DE COCANA ACONDICIONADA EM 9 (NOVE)EMBALAGENS CONFECCIONADAS COM PINOS PLSTICOS TRANSPARENTES,NOS TERMOS DO LAUDO DE EXAME DE ENTORPECENTE CONSTANTE NACOMUNICAO DA PRISO EM FLAGRANTE. CONSIDERANDO A OSDOCUMENTOS ACOSTADOS NOS AUTOS E DEMAIS ELEMENTOS DOPROCESSO ORIGINRIO. CONSIDERANDO QUE A LIMINAR EM HABEASCORPUS, CUMPRINDO FUNO DE RESGUARDO DA EFICCIA DA ORDEMREQUERIDA, PROVIDNCIA CABVEL, EM TESE, DESDE QUE PRESENTES OSREQUISITOS E, NOS LIMITES DA ATUAL FASE DE CONHECIMENTO DO PEDIDO,VERIFICO QUE QUE NO ESTO PRESENTES OS REQUISITOSAUTORIZADORES DA MANUTENO DA PRISO CAUTELAR DO PACIENTE,CONSOANTE O ARTIGO 321 DA LEI 12.403/2011, RAZO PELA QUAL REPUTOPERTINENTE O DEFERIMENTO DA LIMINAR PARA SUBSTITUIR A CUSTDIADO PACIENTE PELAS MEDIDAS ELENCADAS NO ART. 319 I , IV E V DO CPPAT O JULGAMENTO DO PRESENTE WRIT. EXPEA-SE ALVAR DE SOLTURA,SE POR OUTRO MOTIVO NO ESTIVER PRESO, NOS TERMOS NOS TERMOS

    DA DO ART. 319 I , IV E V.. CABE DESDE LOGO DIZER QUE O ORA PACIENTEFOI DENUNCIADO AOS 11/12/2013 POR TRFICO DE DROGAS, TENDO SIDO NAOCASIO APREENDIDA 4,17G DE COCANA. COMO SE OBSERVA DA DECISOACIMA TRANSCRITA, A LIBERDADE PROVISRIA DO PACIENTE FOIINDEFERIDA COM FUNDAMENTO NA GARANTIA DA ORDEM PBLICA, NACONVENIENCIA DA INSTRUO CRIMINAL E PARA ASSEGURAR AAPLICAO DA LEI PENAL. ORA, A DECISO HOSTILIZADA FOI PROFERIDASEM BASEAR-SE EM FATOS CONCRETOS QUE EVIDENCIASSEM ANECESSIDADE DA PRISO CAUTELAR. CEDIO QUE COM A ENTRADA EMVIGOR DA LEI 12.403/11 A DECRETAO OU A MANUTENO DE UMA PRISOCAUTELAR DEVE ESTAR EMBASADA NO SOMENTE NA PRESENA DOSREQUISITOS DOS ARTS. 312 E 313, DO CPP, COMO TAMBM NA

    DEMONSTRAO DA INSUFICINCIA E DESNECESSIDADE DA APLICAODAS MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISO CONTIDAS NO NOVO ART.319, DO CDIGO DE PROCESSO PENAL. SENDO ASSIM, CABE AO JULGADORINTERPRETAR RESTRITIVAMENTE OS PRESSUPOSTOS DO ART. 312 DA LEIPROCESSUAL PENAL,FAZENDO-SE MISTER A CONFIGURAO FTICA DOSREFERIDOS REQUISITOS. DESSA FORMA, VERIFICO AUSENTE AIMPRESCINDVEL DEMONSTRAO DA NECESSIDADE CONCRETA DA MEDIDAEXTREMA, UMA VEZ QUE NO H, NA DECISO QUE CONVERTEU A PRISOEM FLAGRANTE EM PREVENTIVA, BEM COMO NAQUELA QUE INDEFERIU OPLEITO LIBERTRIO, RAZES QUE EXPLIQUEM, NO CASO CONCRETO,QUAISQUER DOS REQUISITOS DA PRISO PREVENTIVA, EM ESPECIAL AGARANTIA DA ORDEM PBLICA E A PRISO PARA ASSEGURAR A

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    Rua Waldery Ucha, n 188 - Benfica - CEP: 60020-110(85) 8724.5893 - [email protected](85) 9987.1567 - [email protected]

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    APLICAO DA LEI PENAL. CEDIO QUE COM A ENTRADA EM VIGOR DA LEI12.403/11 A DECRETAO OU A MANUTENO DE UMA PRISO CAUTELARDEVE ESTAR EMBASADA NO SOMENTE NA PRESENA DOS REQUISITOS

    DOS ARTS. 312 E 313, DO CPP, COMO TAMBM NA DEMONSTRAO DAINSUFICINCIA E DESNECESSIDADE DA APLICAO DAS MEDIDASCAUTELARES DIVERSAS DA PRISO CONTIDAS NO NOVO ART. 319, DOCDIGO DE PROCESSO PENAL (PARGRAFO 6 DO ART. 282 DO CPP). OBSERVO, NESSE PASSO, QUE A PRISO PREVENTIVA ENCONTRA AMPAROLEGAL NO ARTIGO 313, INCISO I, POIS QUE SE TRATA DO DELITO DE TRAFICODE DROGAS, SENDO QUE A NOVA ALTERAO LEGISLATIVA TEM COMO UMDE SEUS PRESSUPOSTOS, A ESPCIE DO CRIME DOLOSO , PUNIDOS COMPENA PRIVATIVA DE LIBERDADE MXIMA SUPERIOR A 04 (QUATRO) ANOS,COMO OCORRE NA HIPTESE DOS AUTOS. POR OUTRO LADO, ALEGISLAO MENCIONADA EXIGE QUE, ANTES DE DECRETAR APREVENTIVA, PRECISO EXAMINAR A ADEQUAO DE OUTRA MEDIDACAUTELAR, SOB PENA DE NULIDADE DA DECISO. SALIENTE-SE, QUE NAHIPTESE EM APREO, DIANTE DA APLICAO DO BINMIO NECESSIDADE EADEQUAO, VISLUMBRO SEREM PLENAMENTE APLICVEIS AS MEDIDASCAUTELARES ALTERNATIVAS PRISO, PREVISTAS NOS ARTIGOS 319 DOCDIGO DE PROCESSO PENAL. NO CASO DO PACIENTE, PARECEM SERSUFICIENTES PARA O RESGUARDO DO PROCESSO AS MEDIDASCAUTELARES PREVISTAS NOS INCISOS I, IV E V DO ART. 319 DO CPP.RATIFICAO DA LIMINAR ANTERIORMENTE DEFERIDA E CONCESSOPARCIAL DA ORDEM A FIM DE SUBSTITUIR A PRISO PREVENTIVADECRETADA EM DESFAVOR DO PACIENTE, APLICANDO-LHE AS MEDIDASCAUTELARES PREVISTAS NOS INCISOS I, IV E V DO ART. 319 DO CPP, SEM

    PREJUZO DE SER NOVAMENTE DECRETADA SUA PRISO CAUTELAR COM ADEMONSTRAO CONCRETA DE SUA NECESSIDADE. (TJ-RJ - HC:00671686320138190000 RJ 0067168-63.2013.8.19.0000, Relator: DES. SIRODARLAN DE OLIVEIRA, Data de Julgamento: 28/01/2014, STIMA CAMARACRIMINAL, Data de Publicao: 02/04/2014 17:08)

    Portanto diante do ora demonstrado fica clarividente o

    carter excepcional da priso preventiva sendo esta medida subsidiria, no

    podendo ser decretada ou convertida sem que antes tenha sido imposta umamedida cautelar alternativa e, ainda em ltimo caso.

    Ademais, atentando para a cruenta e desoladora realidade que nossas casascustdias (presdios, colnias agrcolas, delegacias) so verdadeiros depsitos depessoas, abarrotadas de presos vivendo sem condies mnimas de sobrevivncia,onde no raras vezes, predominam cdigos tiranos de disciplina, com presos largadosem instalaes inadequadas, em celas superlotadas, sujas, midas, sem higiene,ventilao, sem trabalho, e ainda, sem o devido apoio de mdicos, defensores,

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    Rua Waldery Ucha, n 188 - Benfica - CEP: 60020-110(85) 8724.5893 - [email protected](85) 9987.1567 - [email protected]

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    psiquiatras e assistentes sociais, ou seja, numa atmosfera inspita, quepaulatinamente fomenta a violncia, o consumo e o trfico de drogas, as rebelies, asfugas, as doenas, a indisciplina, e embrutece os presos, afastando por inteiro osingredientes propcios a almejada ressocializao, estamos certos que a permannciado crcere condenado no regime fechado constitui-se em verdadeira ameaa asocializao deste. (ver. MIRABETE, Execuo Penal, Editora Atlas, 11a edio,pg.29, e o relatrio do pesquisador e diretor do internacional Police ExecutiveSympsium-NY).

    III - DO PEDIDO.

    Ante o exposto, requer que V. Excelncia conceda a

    liberdade provisria da acusada, aps a oitiva do Ministrio Pblico, com a

    expedio do alvar de soltura, e se for o caso, entendendo V. Exa. pela

    necessidade de aplicao das medidas cautelares, como preceitua o art.321 do

    CPP, que a imponha. Tal medida a mais salutar de modo a no perdemos de

    vez essa alma para a deletria ao crimingena de nossas casas de custdia,haja vista ser a indiciada de tenra idade, e inocente.

    Nestes termos,

    Pede deferimento.

    Fortaleza-Ce, 14 de outubro de 2015.

    MYKAEL ARRUDA AZEVEDO EDSON MONTEIRO JORGE MAIAOAB-CE N 27.474 OAB-CE N 29.910

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    PODER JUDICIRIO DO ESTADO DO CEARComarca de Maracana

    2 Vara CriminalRua Luiz Gonzaga H. de Abreu ,s/n, Parque Colnia Antnio Justa - CEP 61903-120, Fone: (085)3383-4342,

    Maracanau-CE - E-mail: [email protected]

    DESPACHO

    Processo n.: 0005079-33.2015.8.06.0117Classe: Liberdade Provisria Com Ou Sem FianaAssunto: RouboRequerente: Alice Viana dos Santos

    R.H

    Junte-se certido de antecedentes criminais, bem como certifique-se,atravs de consulta no SPROC e e-SAJ, se o flagranteado responde a processos em outras

    comarcas deste Estado, caso no conste no auto de priso em flagrante em apenso.

    Aps, abra-sevista ao M.P.

    Maracanau (CE), 15 de outubro de 2015.

    Flvia Maria Aires Freire Allemo

    Juza de Direito

    Paraconferirooriginal,

    acesseositehttp://esaj.tjce.jus.br/esaj,informeoprocesso0005079-33.20

    15.8.0

    6.0

    117ecdigo1CDE97A.

    Estedocumentofoiliberadonosautosem2

    7/10/2015s13:45,

    cpiadooriginalassinadodigita

    lmenteporFLAVIAMARIAAIRESFR

    EIREALLEMAO.

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    PODER JUDICIRIO DO ESTADO DO CEARComarca de Maracana

    2 Vara CriminalRua Luiz Gonzaga H. de Abreu ,s/n, Parque Colnia Antnio Justa - CEP 61903-120, Fone: (085)3383-4342,

    Maracanau-CE - E-mail: [email protected]

    CERTIDO

    Processo n: 0005079-33.2015.8.06.0117Classe: Liberdade Provisria Com Ou Sem FianaAssunto: RouboRequerente Alice Viana dos Santos

    CERTIFICO que intimei pessoalmente o(a) representante do MinistrioPblico, nos autos do processo acima mencionado (Apenso(s): ), da deciso transcrita, em

    parte, a seguir:

    "R.H Junte-se certido de antecedentes criminais, bem como certifique-se,

    atravs de consulta no SPROC e e-SAJ, se o flagranteado responde a processos em outras

    comarcas deste Estado, caso no conste no auto de priso em flagrante em apenso. Aps, abra-

    se vista ao M.P.".

    Maracanau/CE, 20 de novembro de 2015.

    RACHEL BARBOSA DE OLIVEIRA

    Analista Judicirio AdjuntoAssinado por certificao digital1

    Recebido em: ___ / ____ / ___________.

    Por: _____________________________.

    1De acordo com o Art. 1o da lei 11.419/2006: "O uso de meio eletrnico na tramitao de processos judiciais, comunicao de atos etransmisso de peas processuais ser admitido nos termos desta Lei. 2o Para o disposto nesta Lei, considera-se:

    III - assinatura eletrnicaas seguintes formas de identificao inequvoca do signatrio:a) assinatura digital baseada em certificado digital emitido por Autoridade Certificadora credenciada, na forma de lei especfica;Art. 11. Os documentos produzidos eletronicamentee juntados aos processos eletrnicos com garantia da origem e de seu signatrio, naforma estabelecida nesta Lei, sero considerados originais para todos os efeitos legais.Para aferir a autenticidade do documento e das respectivas assinaturas digitais acessar o site http://esaj.tjce.jus.br. Em seguidaselecionar a opoCONFERNCIA DE DOCUMENTO DIGITALe depois Conferncia de Documento Digital do 1 grau.Abrir a tela, colocaro n do processo e o cdigo do documento.

    Paraconferirooriginal,

    acesseositehttp://esaj.tjce.jus.br/esaj,informeoprocesso0005079-33.20

    15.8.0

    6.0

    117ecdigo1DAA472.

    Estedocumentofoiliberadonosautosem2

    0/11/2015s14:24,

    cpiadooriginalassinadodigita

    lmenteporRACHELBARBOSADEO

    LIVEIRA.

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    MINISTRIO PBLICO DO CEARPROCURADORIA GERAL DE JUSTIA

    5 PROMOTORIA DA COMARCA DE MARACANA

    AUTOS N 0005079-33.2015.8.06.0117/0 - PEDIDO DE LIBERDADE PROVISRIAREQUERENTE: ALICE VIANA DOS SANTOS

    MM. Juza,

    Trata-se de pedido de liberdade provisria formulado pela Requerente ALICE VIANADOS SANTOS, a qual foi presa em flagrante delito no dia 24.09.2015.

    Ocorre que, ao examinar o comunicado de priso em flagrante, autos n n 0004765-87.2015.8.06.0117, o Ministrio Pblico pugnou pela homologao da priso em flagrante daRequerente e pela converso da referida priso em preventiva.

    Desta forma, data vnia, entende este Representante Ministerial que a concesso deliberdade provisria Requerente no se mostra oportuna e conveniente. Por tais razes, ratificandoparecer ministerial nos autos n 0004765-87.2015.8.06.0117, pugna o rgo Ministerial peloindeferimento do pedido de liberdade provisoria.

    Requer ainda, nos autos da ao penal de n 0004765-87.2015.8.06.0117, orecebimento da denncia.

    a promoo.

    Maracana, 22 de novembro de 2015.

    Francisco Xavier Costa LimaPromotor de Justia

    original,acesseositehttp://esaj.tjce.jus.br/esa

    j,informeoprocesso0005079-33.20

    15.8.06.0117ecdigo1DFE025.

    ofoiprotocoladoem2

    3/11/2015s08:39,cpiadooriginalassinadodigitalmente

    porTribunaldeJusticadoEstadodo

    CearaeFRANCISCOX

    AVIER

    COSTALIMA.

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