liberdade econômica³rio-2018.pdf · 2020-05-12 · liberdade econômica de modo efetivo. Área 4:...

1

Academia Liberalismo Econômico | aleconomico.org.br/indice-liberdade-economica/

Liberdade Econômica

no Mundo

Relatório Anual de 2018

James Gwartney Universidade Estadual da Flórida

Robert Lawson Universidade Metodista do Sul

Joshua Hall Universidade da Virgínia Ocidental

Ryan Murphy Universidade Metodista do Sul

com

Pál Czeglédi Universidade de Debrecen

Rosemarie Fike Universidade Cristã do Texas

Fred McMahon Instituto Fraser

Carlos Newland Instituto Universitário ESEADE Universidade Torcuato Di Tella

2018

Instituto Fraser ©2018 | fraserinstitute.org/economic-freedom

2 Liberdade Econômica no Mundo: Relatório Anual de 2018

Copyright © Instituto Fraser 2018. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida sob qualquer forma sem a permissão por escrito do Instituto Fraser, exceto nos casos de breves citações em artigos críticos ou resenhas. Os autores deste livro trabalharam de forma independente, e as opiniões expressas por eles são, portanto, dos mesmos e não refletem necessariamente as opiniões dos apoiadores, diretores ou membros da equipe do Instituto Fraser. Esta publicação não implica de forma alguma que o Instituto Fraser, seus diretores ou membros da equipe sejam a favor ou se oponham à aprovação de qualquer projeto de lei; ou que apoiem ou se oponham a qualquer partido político ou candidato em particular. A tradução desta edição foi realizada com a permissão do Instituto Fraser. Dados disponíveis para pesquisadores O conjunto completo de dados, incluindo todos os dados publicados neste relatório, bem como os dados omitidos por conta do espaço limitado, pode ser baixado gratuitamente em <aleconomico.org.br/lem-dados>. O arquivo disponível neste endereço contém os dados mais atualizados e precisos para o índice Liberdade Econômica no Mundo. Alguns nomes de variáveis e fontes de dados evoluíram ao longo dos anos desde a primeira publicação em 1996; os usuários devem consultar edições anteriores do Liberdade Econômica no Mundo para detalhes sobre as fontes e descrições para estes anos. Todas as edições do relatório estão disponíveis (em inglês) em PDF e podem ser baixadas gratuitamente no endereço <fraserinstitute.org/studies/econonomic-freedom>. No entanto, é fortemente recomendado aos usuários utilizar os dados deste arquivo mais recente já que atualizações e correções, mesmo para os anos mais distantes, ocorrem. É recomendado aos usuários que realizam estudos para prazos longos ou longitudinais usar o Conjunto de Dados do Painel LEM já que é o mais consistente ao longo do tempo. Citar os dados em sua bibliografia como: James Gwartney, Robert Lawson, Joshua Hall, e Ryan Murphy (2018). Conjunto de Dados de Liberdade Econômica, publicado no Liberdade Econômica no Mundo: Relatório Anual de 2018. Instituto Fraser, traduzido pela Academia Liberalismo Econômico. <aleconomico.org.br/lem-dados>. Para citar esta publicação James Gwartney, Robert Lawson, Joshua Hall, e Ryan Murphy (2018). Liberdade Econômica no Mundo: Relatório Anual de 2018. Instituto Fraser, traduzido pela Academia Liberalismo Econômico. <aleconomico.org.br/lem-relatorio>.

https://aleconomico.org.br/lem-dados

https://www.fraserinstitute.org/studies/econonomic-freedom

https://aleconomico.org.br/lem-relatorio

3


Tabela de Conteúdo

Prefácio à edição em português ........................................................................................................... 5

Sumário executivo ................................................................................................................................ 7

Capítulo 1 Liberdade Econômica no Mundo em 2016 ...................................................................... 11

Capítulo 2 Tabelas de dados dos países ............................................................................................ 35

Capítulo 3 Mensurando o apoio global ao livre mercado, 1990-2014 ........................................... 199

Apêndice Notas explicativas e fontes de dados ................................................................................ 225

Sobre os autores .............................................................................................................. 242

Sobre os contribuidores ................................................................................................... 243

Agradecimentos ............................................................................................................... 244

Rede Liberdade Econômica ............................................................................................. 245

5


Prefácio à edição em português Em ano de eleição, muito se discute sobre economia e políticas econômicas. Especificamente, se interferências do Estado na economia, em geral ou algumas em particular, beneficiam ou prejudicam a população. Infelizmente, muito pouco dessa discussão é feita em cima de dados reais, tornando-a, na maioria das vezes, pobre e improdutiva. E a população, com tantas dúvidas sobre o assunto, acaba se tornando alvo fácil do populismo e dos interesses dos grupos políticos. O Instituto Fraser reúne e publica um extraordinário conjunto de dados econômicos, atualizado anualmente, que medem o grau de liberdade econômica em mais de cem países pelo mundo desde 1970. A partir destes dados, é possível examinar a relação entre a liberdade econômica e outras variáveis, como renda per capita, mortalidade infantil, acesso a saneamento básico, ou qualquer que seja o interesse do pesquisador. E a análise pode ser feita tanto ao se comparar países com políticas diferentes, como comparando mudanças nas políticas de um mesmo país ao longo do tempo. Este conjunto de dados está disponível há mais de vinte anos em inglês, mas nunca havia sido traduzido para o português. É com enorme satisfação que a Academia Liberalismo Econômico apresenta para a língua portuguesa o relatório de 2018. O relatório inclui não apenas as pontuações finais por países e a descrição detalhada da metodologia de cálculo, mas também algumas análises preliminares da liberdade econômica em relação a diversos indicadores sociais, e este ano também um rico estudo sobre a evolução da mentalidade de livre mercado no mundo. Os países de língua portuguesa lamentavelmente não se saíram bem nesta edição1. O Brasil amarga a 144ª posição (de 162 países) com pontuação de 5,75 (em uma escala de 0 a 10), a mesma do relatório divulgado no ano passado. Houve ligeira melhora nas áreas de sistema legal, direito de propriedade e liberdade para o comércio exterior, compensada por uma drástica piora na área de regulação, particularmente aquela referente ao mercado de crédito. Portugal perdeu 0,04 pontos e quatro posições, aparecendo em 36° com pontuação de 7,51. Houve significativa deterioração em sua liberdade monetária, parcialmente compensada por melhoras em suas regulamentações no mercado de crédito. Moçambique aparece apenas na 149ª posição com 5,50 pontos. Angola aparece na 155ª posição com pontuação ainda menor de 5,17. Ambos pioraram em relação ao ano anterior (Moçambique em 0,13 pontos, Angola em 0,27). Os países de menor população também não se saíram bem: Guiné-Bissau obteve pontuação de 5,25 (154°), 6,55 para o Timor Leste (101°), e 6,68 para Cabo Verde (93°). Não há dados suficientes para calcular a pontuação de São Tomé e Príncipe.

1 A presente edição de 2018 se refere ao ano de 2016, último ano com disponibilidade abrangente de dados. Esta defasagem de dois anos se repete em todas as últimas edições.



Que a disponibilização destes dados em português ajude pesquisadores destes países a melhor compreender e explicar a relação positiva que existe entre liberdade econômica e prosperidade. Todos os dados utilizados para o cálculo do índice de cada país foram obtidos de fontes externas ao Instituto Fraser, como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, a Organização Mundial do Comércio, entre outras. Além disso, os dados são todos disponíveis abertamente ao público e a metodologia de cálculo é explicada em detalhes no relatório. Assim, as pontuações podem ser replicadas e conferidas com o relatório aqui apresentado. Um pesquisador que discorde da inclusão de uma ou outra variável, pode refazer o cálculo sem levá-las em conta. Ou pode adicionar outras, ou usar dados de uma fonte alternativa. Estes experimentos são possíveis e incentivados pelo instituto. A tradução foi feita, sempre que possível, de forma literal, fazendo ajustes apenas para manter a fluência do texto. Alguns nomes de livros, organizações e índices foram escritos em tradução livre para a melhor compreensão do leitor, enquanto outros nomes consagrados na língua estrangeira foram mantidos como no original. Em nome da Academia Liberalismo Econômico, quero agradecer imensamente a Fred McMahon e a toda a sua equipe no Instituto Fraser por nos conceder a honra de publicar seu trabalho na língua portuguesa. E em especial a Lindsey Thomas Martin que não poupou esforços para tornar o nosso trabalho mais fácil. Quero agradecer também a Denis Aristides Caldas Conrado por todo o seu trabalho de coordenar os tradutores e realizar a montagem deste trabalho. Tenho certeza que o leitor irá concordar comigo que a qualidade do relatório que aqui se inicia ficou impecável. Felipe Lungov Presidente da Academia Liberalismo Econômico

7


Sumário executivo

O índice publicado no Liberdade Econômica no Mundo mede o grau com que as políticas e instituições dos países apoiam a liberdade econômica. Os pilares da liberdade econômica são a escolha individual, trocas voluntárias, a liberdade de entrar em mercados e competir, e a garantia da segurança das pessoas e da propriedade privada. Quarenta e dois pontos de dados são usados para construir um índice final e para medir o grau de liberdade econômica em cinco grandes áreas. Área 1: Tamanho do Estado

À medida em que o Estado gasta, tributa e o tamanho das empresas controladas pelo governo aumenta, o processo decisório estatal substitui escolhas individuais e a liberdade econômica é reduzida. Área 2: Sistema Legal e Direitos de Propriedade

A proteção das pessoas e de sua propriedade legitimamente adquirida é um elemento central tanto da liberdade econômica quanto da sociedade civil. De fato, ela é a função mais importante do Estado. Área 3: Moeda Forte

A inflação corrói o valor dos salários e da poupança legitimamente obtidos. A moeda forte é, portanto, essencial para proteger os direitos de propriedade. Quando a inflação não é apenas alta, mas também volátil, torna-se difícil para os indivíduos planejar o futuro e, portanto, usar a liberdade econômica de modo efetivo. Área 4: Liberdade para o Comércio Internacional

Liberdade de comércio – em seu sentido mais amplo, comprar, vender, firmar contratos e assim por diante – é essencial para a liberdade econômica, que é reduzida quando a liberdade do comércio não inclui empresas e indivíduos em outros países. Área 5: Regulação

Os governos não apenas utilizam diversas ferramentas para limitar o direito de comercializar internacionalmente, eles também podem desenvolver regulamentações onerosas que limitam o direito de comercializar, obter crédito, contratar ou trabalhar para quem você desejar, ou conduzir seus negócios livremente.

Índice de Disparidade de Gênero

Este índice publicado no Liberdade Econômica no Mundo agora inclui um ajuste para a disparidade de gênero que leva em conta o fato de que em muitos países não é concedido às mulheres o mesmo nível de liberdade econômica dos homens. O Índice de Disparidade de Gênero e o seu uso para fazer o ajuste é descrito no “Capítulo 3: Ajustando para a Disparidade de Gênero



na Liberdade Econômica e Por Quê Isso é Importante”, páginas 189 - 211 do relatório do último ano2.

Pesquisa relacionada

Desde a nossa primeira publicação em 1996, numerosos estudos têm usado os dados publicados no Liberdade Econômica no Mundo para examinar o impacto da liberdade econômica no investimento, crescimento econômico, níveis de renda e taxas de pobreza. Quase sem exceção, estes estudos descobriram que países com instituições e políticas mais consistentes com a liberdade econômica têm maiores taxas de investimento, crescimento econômico mais rápido, maiores níveis de renda e redução mais rápida nas taxas de pobreza3.

Três novos países, Bielorrússia, Iraque e Sudão, foram incluídos no índice este ano, levando o número total de jurisdições no índice para 162. Os dados estão disponíveis anualmente de 2000 a 2016, e para os anos com final zero ou cinco desde 1970. Os dados estão disponíveis para 123 países para cada ano entre 2000 e 2016 e para aproximadamente 100 países desde 19804. Este conjunto de dados possibilita aos pesquisadores tanto analisar o impacto das diferenças entre os países em liberdade econômica como as mudanças nesta liberdade ao longo de um período de três décadas.

Liberdade econômica ao redor do mundo em 20165

Países com melhores pontuações

Hong Kong e Singapura, como de costume, ocupam as duas primeiras posições. Os próximos países com as melhores pontuações são Nova Zelândia, Suíça, Irlanda, Estados Unidos, Geórgia, Maurício, Reino Unido, Austrália e Canadá, os dois últimos empatados em décimo lugar. Vale ressaltar que Estados Unidos voltaram aos dez melhores em 2016 após uma ausência de muitos anos. O Canadá também voltou ao grupo após ser o 11° em 2015. Outros grandes países

As classificações de outros países importantes são Alemanha (20°), Japão (41°), Itália (54°), França (57°), México (82°), Rússia (87°), Índia (96°), China (108°) e Brasil (144°). Países com piores pontuações

Os dez países com pior classificação são: Sudão, Guiné-Bissau, Angola, República Centro-Africana, República do Congo, Síria, Argélia, Argentina, Líbia e, por último, Venezuela.

2 Relatório Economic Freedom of the World 2017, sem publicação em português. 3 Para uma avaliação destes estudos, veja: Joshua Hall e Robert Lawson (2014): Liberdade econômica do mundo: Uma contabilidade da literatura; Política Econômica Contemporânea 32, 1: 1-19. <https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/coep.12010>. 4 Um conjunto abrangente de dados está disponível em <aleconomico.org.br/lem-dados>. 5 Os dados mais recentes disponíveis para cálculo do índice na edição de 2018 do Liberdade Econômica no Mundo referem-se ao ano de 2016.


9


Países que são economicamente livres têm melhor performance em indicadores de bem-estar do que países não livres

• Países no primeiro quartil de liberdade econômica tinham um PIB médio per capita de US$ 40.376 em 2016, comparado a US$ 5.649 para os países do último quartil (ambos ajustados ao poder de compra dos dólares americanos de 2011) (Quadro 1.5).

• No primeiro quartil, a renda média dos 10% mais pobres foi de US$ 10.660, comparada a US$ 1.345 no último quartil em 2016 (ambos ajustados ao poder de compra dos dólares americanos de 2011) (Quadro 1.7). Curiosamente, a renda média dos 10% mais pobres nos países economicamente mais livres é quase duas vezes a renda média per capita dos países menos livres.

• A expectativa de vida é de 79,5 anos no primeiro quartil comparada a 60,4 anos no último quartil (Quadro 1.8).

Diversos outros resultados são mais positivos nos países mais livres economicamente do que

naqueles sem liberdade econômica. Por exemplo:

• As liberdades civil e política são consideravelmente mais altas nos países mais livres economicamente do que nos países não livres (Quadro 1.11).

• A igualdade de gênero é maior nos países livres economicamente (Quadro 1.12).

• Os níveis de felicidade são mais altos nos países livres economicamente (Quadro 1.13).

Capítulos no relatório Capítulo 1: Liberdade Econômica no Mundo em 2016

Os autores do relatório, James Gwartney, Robert Lawson, Joshua Hall, e Ryan Murphy apresentam uma visão geral do relatório e discutem por quê a liberdade econômica é importante. Capítulo 2: Tabelas com os dados dos países

Uma tabela mostrando informações históricas detalhadas é apresentada para cada um dos 162 países e territórios no índice. Capítulo 3: Mensurando o apoio global ao livre mercado, 1990 - 2014 por Pál Czeglédi e Carlos Newland

Neste capítulo, os autores analisam a evolução do pensamento econômico popular entre 1990 e 2014 através do Índice de Mentalidade de Livre Mercado (IMLM), um índice que busca captar as percepções em favor de uma economia livre. Durante este período, existe uma mudança de um apoio popular à economia de mercado para uma perspectiva mais favorável ao papel do Estado. Após descreverem essa tendência e suas mensurações, os autores exploram algumas das possíveis causas das diferenças filosóficas em meio à população. Essa análise mostra que, levando-



se em conta características individuais como renda, religião ou educação, podemos explicar uma parte da diferença, mas não eliminamos os efeitos de tempo e país.

Dados disponíveis para pesquisadores O conjunto completo de dados, incluindo todos os dados publicados neste relatório, bem como os dados omitidos por conta do espaço limitado, pode ser baixado gratuitamente em <aleconomico.org.br/lem-dados>. O arquivo disponível neste endereço contém os dados mais atualizados e precisos para o índice Liberdade Econômica no Mundo. Alguns nomes de variáveis e fontes de dados evoluíram ao longo dos anos desde a primeira publicação em 1996; os usuários devem consultar edições anteriores do Liberdade Econômica no Mundo para detalhes sobre as fontes e descrições para estes anos. Todas as edições do relatório estão disponíveis (em inglês) em PDF e podem ser baixadas gratuitamente no endereço <fraserinstitute.org/studies/econonomic-freedom>. No entanto, é fortemente recomendado aos usuários utilizar os dados deste arquivo mais recente já que atualizações e correções, mesmo para os anos mais distantes, ocorrem. É recomendado aos usuários que realizam estudos para prazos longos ou longitudinais usar o Conjunto de Dados do Painel LEM já que é o mais consistente ao longo do tempo. Citar os dados em sua bibliografia como: James Gwartney, Robert Lawson, Joshua Hall, e Ryan Murphy (2018). Conjunto de Dados de Liberdade Econômica, publicado no Liberdade Econômica no Mundo: Relatório Anual de 2018. Instituto Fraser, traduzido pela Academia Liberalismo Econômico. <aleconomico.org.br/lem-dados>. Trabalhos publicados que utilizam as pontuações do Liberdade Econômica no Mundo Uma lista de artigos publicados que utilizaram as pontuações de liberdade econômica do Liberdade Econômica no Mundo está disponível (em inglês) em <fraserinstitute.org/economic-freedom/citations>. Na maioria dos casos, é fornecido um breve resumo do artigo. Se você conhece outros artigos, já publicados ou que serão publicados no futuro, e que deveriam ser incluídos nesta página, ou se tem mais informações sobre qualquer um dos artigos ou autores, por favor escreva (em inglês) para <[email protected]>.




https://fraserinstitute.org/economic-freedom/citations

https://fraserinstitute.org/economic-freedom/citations

11


Capítulo 1 Liberdade Econômica no Mundo em 2016

Desde o início, os participantes do projeto Liberdade Econômica no Mundo (LEM) reconheceram que o desenvolvimento da melhor mensuração possível da liberdade econômica, tanto entre os países como ao longo do tempo, seria um projeto permanente. Como Milton Friedman afirmou em seu prefácio do Liberdade Econômica no Mundo: 1975-1995 (Gwartney, Lawson, e Block, 1996), trabalho adicional seria necessário para “atualizar os índices de liberdade econômica e incorporar entendimentos posteriores que serão gerados.” Esta edição é a continuação deste processo. Ao longo dos anos, dados adicionais relacionados à mensuração da liberdade econômica se tornaram disponíveis, e a compreensão de como usá-los para aperfeiçoar a mensuração da liberdade econômica evoluiu.

O relatório anual deste ano reflete nosso esforço contínuo em melhorar a precisão da mensuração do Liberdade Econômica no Mundo (LEM). No ano passado, pela primeira vez, diferenciais de tratamento legal por conta de gênero foram integrados ao índice Liberdade Econômica no Mundo para reconhecer que as mulheres não têm o mesmo nível de liberdade econômica que os homens em todos os países. Em anos recentes, o Banco Mundial desenvolveu um conjunto de dados que torna esta integração possível. O Capítulo 3 da edição de 2017 do Liberdade Econômica no Mundo, por Rosemarie Fike, oferece detalhes tanto em relação ao conjunto de dados do Banco Mundial quanto sobre como ele é usado para medir a liberdade econômica com maior precisão. Acreditamos que este seja um grande passo adiante em nossos esforços contínuos para melhorar o índice LEM, e o ajuste foi aplicado ao índice deste ano também.

O que é liberdade econômica?

A liberdade econômica é baseada no conceito de autopropriedade. Por causa desta autopropriedade, os indivíduos têm o direito de escolha – decidir como usar seu tempo e seu talento para moldar suas vidas. Por outro lado, eles não têm direito ao tempo, ao talento e aos recursos dos outros. Portanto, eles não têm o direito de tomar o que é dos outros ou demandar que os outros lhes forneçam qualquer coisa.

Os elementos chave da liberdade econômica são escolha pessoal, trocas voluntárias, mercados abertos, e direitos de propriedade claramente definidos e aplicados. Os indivíduos são economicamente livres quando lhes é permitido escolher por si próprios e engajar em transações voluntárias desde que não lesem a pessoa ou a propriedade dos outros. Quando a liberdade econômica está presente, as escolhas dos indivíduos decidirão quais bens e serviços serão produzidos, e como serão produzidos. Colocado de outra forma, será permitido a indivíduos economicamente livres escolher por eles mesmos, ao invés de ter opções impostas pelo processo político ou pelo uso da violência, do roubo, ou de fraude por outros.

O índice LEM é desenhado para medir o grau com que as instituições e as políticas dos países são consistentes com a liberdade econômica. Para atingir uma pontuação alta no LEM, um país deve fazer algumas coisas, mas evitar outras. Os Estados melhoram a liberdade econômica quando eles fornecem uma infraestrutura para as trocas voluntárias, e protegem os indivíduos e suas



propriedades de agressores que usam violência, coerção e fraude para tomar aquilo que não lhes pertence. Neste sentido, o sistema legal é particularmente importante. As instituições legais do país devem proteger a pessoa e a propriedade de todos os indivíduos dos atos de agressão dos outros, e exigir o cumprimento de contratos de maneira isenta. Também deve ser fornecido acesso a uma moeda forte. Mas os Estados também precisam evitar ações que restrinjam a escolha pessoal, interfiram com as transações voluntárias, e limitem a entrada a mercados. A liberdade econômica é reduzida quando os impostos, os gastos do governo, e regulações substituem a escolha pessoal, as trocas voluntárias e a coordenação de mercado.

A mensuração do LEM pode ser pensada como a mensuração do grau com que os recursos escassos são alocados pelas escolhas pessoais coordenadas pelos mercados, ao invés de pelo planejamento centralizado dirigido pelo processo político. Também pode ser pensada como um esforço de identificar com que proximidade as instituições e políticas de um país correspondem com o ideal de um Estado limitado, onde o Estado protege o direito de propriedade e organiza o fornecimento de um conjunto limitado de “bens públicos” como defesa nacional e acesso a uma moeda forte, mas faz pouco além destas funções centrais. Em grande medida, a pontuação final de um país no LEM é uma mensuração de com que proximidade suas instituições e políticas se comparam com a estrutura idealizada insinuada pela análise de um livro-texto padrão de microeconomia.

O índice Liberdade Econômica no Mundo – uma visão geral

O índice LEM fornece uma mensuração abrangente da consistência entre as instituições e políticas de um país com a liberdade econômica. É o produto de uma série de seis conferências apresentadas por Milton e Rose Friedman e Michael Walker de 1986 a 1994, que produziram três livros (Walker, 1988; Block, 1991; Easton e Walker, 1992) relatando os vários protótipos e abordagens examinados nas discussões que culminaram na publicação inicial do Liberdade Econômica no Mundo. Além dos Friedmans, diversos dos economistas líderes no mundo como Douglass North, Gary Becker, Peter Bauer, William Niskanen e Gordon Tullock contribuíram para o desenvolvimento da mensuração do LEM. O índice é publicado por uma rede de institutos liderados pelo Instituto Fraser no Canadá. Membros da rede e outras partes interessadas se encontram anualmente para rever a estrutura do índice e considerar ideias para seu aperfeiçoamento.

A construção do índice LEM é baseada em três importantes princípios metodológicos. Primeiramente, componentes objetivos são preferíveis àqueles que envolvem pesquisas ou juízo de valor. Dito isso, dada a natureza multidimensional da liberdade econômica e a importância dos elementos legal e regulatório, é por vezes necessário usar dados baseados em pesquisas, painéis de especialistas, e estudos de casos em geral. Até onde for possível, no entanto, o índice utiliza componentes objetivos. Em segundo lugar, os dados usados para construir as pontuações do índice são de fontes externas como o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial, e o Fórum Econômico Mundial que fornecem dados para um grande número de países. Dados fornecidos diretamente por uma fonte dentro de um país são raramente utilizados. Importante, os juízos de valores dos autores e outros na Rede Liberdade Econômica nunca são usados para alterar os dados brutos ou a pontuação de qualquer país. Em terceiro lugar, transparência está presente por toda a parte. O relatório fornece informações sobre as fontes de dados, a metodologia utilizada para transformar os dados brutos nas pontuações dos componentes, e como as pontuações de componentes são utilizadas para construir tanto as pontuações das áreas como as dos países.

13


Detalhes de metodologia podem ser encontrados no Apêndice: Notas explicativas e fontes de dados deste relatório (págs. 225-241). Todo o conjunto de dados utilizados na construção do índice está livremente disponível para pesquisadores em <aleconomico.org.br/lem-dados>.

Três países – Bielorrússia, Iraque, e Sudão – foram adicionados este ano, trazendo o número total de jurisdições no índice para 162. Os dados estão disponíveis anualmente de 2000 até 2016, e retroagindo até 1970 para os anos que terminam em zero ou cinco. Os dados estão disponíveis para 123 países para todos os anos de 2000 a 2016, e para aproximadamente 100 países até 1980. Este conjunto de dados torna possível aos estudiosos analisar o impacto das diferenças entre países na liberdade econômica, bem como mudanças nesta liberdade ao longo de uma janela de tempo de muitas décadas. A mensuração do LEM é um valioso instrumento para estudiosos que procuram examinar mais minuciosamente a contribuição das instituições econômicas, e desemaranhar sua influência dos fatores político, climático, de localização, cultural, e histórico como determinantes do crescimento e do desenvolvimento. Estrutura do índice LEM

O Quadro 1.1 indica a estrutura do índice LEM. O índice mensura o grau de liberdade econômica presente em cinco grandes áreas: [1] Tamanho do Estado, [2] Sistema Legal e Direito de Propriedade, [3] Moeda Forte, [4] Liberdade para o Comércio Internacional, e [5] Regulações de Crédito, Trabalho e Negócios.

Dentro destas cinco áreas principais, há 24 componentes no índice. Muitos dos componentes são eles mesmos compostos de diversos subcomponentes. No total, o índice compreende 42 variáveis distintas. Cada componente (e subcomponente) é colocado em uma escala de 0 a 10 que reflete a distribuição dos dados subjacentes. Quando subcomponentes estiverem presentes, é tomada a média das pontuações dos subcomponentes para se chegar à pontuação do componente. Em seguida, das pontuações dos componentes de cada área é tomada a média para se chegar à pontuação de cada uma das cinco áreas. Por fim, é tomada a média das pontuações das cinco áreas para se chegar à pontuação final de cada país.

Relatórios anteriores explicaram detalhadamente por que os componentes foram incluídos em cada uma das cinco áreas. Portanto, manteremos a explicação dos componentes presentes em cada uma das cinco áreas relativamente breve. Área 1: Tamanho do Estado se concentra em como os gastos governamentais e as alíquotas dos impostos afetam a liberdade econômica. Tomados em conjunto, os quatro componentes da Área 1 medem o grau em que um país confia em escolhas individuais e no mercado ao invés de orçamentos estatais e tomadas políticas de decisão. Países com níveis baixos de gastos governamentais como participação do total, um setor de empresas estatais menor, e alíquotas máximas mais baixas de impostos recebem as maiores pontuações nesta área.




Quadro 1.1: Áreas, componentes e subcomponentes do índice LEM 1. Tamanho do Estado

A. Consumo governamental B. Transferências e subsídios C. Investimento e empresas estatais

D. Alíquota máxima de impostos

(i) Alíquota máxima de impostos sobre a renda (ii) Alíquota máxima de impostos sobre renda e salários

2. Sistema Legal e Direito de Propriedade A. Judiciário independente B. Tribunais imparciais C. Proteção do direito de propriedade D. Interferência militar no Estado de direito e na política

E. Integridade do sistema legal F. Exigência legal de cumprimento de contratos G. Custos regulatórios na venda de imóvel H. Confiabilidade da polícia I. Custos do crime nos negócios

3. Moeda Forte A. Crescimento monetário B. Desvio padrão da inflação

C. Inflação do ano mais recente D. Liberdade para possuir conta bancária em moeda estrangeira

4. Liberdade para o Comércio Internacional A. Tarifas

(i) Receita dos impostos (% do setor) (ii) Alíquota média das tarifas (iii) Desvio padrão das tarifas

B. Barreiras regulatórias ao comércio (i) Barreiras comerciais não-tarifárias (ii) Custos da conformidade legal para importar e exportar

C. Taxas de câmbio no mercado negro D. Controles no movimento de capital e de pessoas

(i) Restrições à propriedade e aos investimentos estrangeiros (ii) Controles de capital (iii) Liberdade dos estrangeiros para visitar

5. Regulação A. Regulação do mercado de crédito

(i) Propriedade dos bancos (ii) Crédito do setor privado (iii) Controles de taxa de juros / taxas de juros reais negativas

B. Regulação do mercado de trabalho (i) Regulações de contratação e salário mínimo (ii) Regulações de contratação e demissão (iii) Negociação coletiva centralizada (iv) Regulação do tempo de trabalho

(v) Custos obrigatórios por demissão de trabalhador (vi) Alistamento militar obrigatório

C. Regulação dos negócios (i) Requisitos administrativos (ii) Custos da burocracia (iii) Iniciando um negócio (iv) Pagamentos adicionais / subornos / favoritismo (v) Restrições de licenciamento (vi) Custo da adequação tributária

Nota: As classificações da Área 2 são ajustadas para refletir as desigualdades no tratamento legal das mulheres. No Capítulo 2: Tabelas de Dados dos Países, o fator de ajuste é exibido na linha denominada Índice de Disparidade de Gênero. Para detalhes metodológicos, ver Rosemarie Fike, Capítulo 3: Ajustando para a Disparidade de Gênero na Liberdade Econômica e Por Quê Isso é Importante (Liberdade Econômica do Mundo: Edição de 2017: págs. 189–211, sem edição em português).

15


Área 2: Sistema Legal e Direito de Propriedade se concentra na importância do sistema legal como um determinante da liberdade econômica. A proteção de pessoas e sua propriedade legitimamente adquirida é um elemento central da liberdade econômica. Muitos argumentariam que esta é a mais importante função do Estado. Os ingredientes chave para um sistema legal consistente com a liberdade econômica são o império da lei, a garantia do direito de propriedade, um judiciário independente e sem viés, e a aplicação imparcial e efetiva da lei. Os nove componentes nesta área são indicadores de quão efetivamente a função protetora do Estado é desempenhada. Área 3: Moeda Forte se concentra na importância da moeda e de uma relativa estabilidade de preços no processo de trocas. Uma moeda forte – uma moeda com poder de compra relativamente estável ao longo do tempo – reduz custos de transação e facilita o comércio, assim promovendo a liberdade econômica. Os quatro componentes desta área fornecem uma medida da extensão com que as pessoas de diferentes países têm acesso a uma moeda forte. Para obter uma pontuação alta na Área 3, um país deve seguir políticas e adotar instituições que levem a taxas baixas (e estáveis) de inflação, e evitar regulações que limitem a capacidade de se usar moedas alternativas. Área 4: Liberdade para o Comércio Internacional se concentra nas trocas que cruzam fronteiras nacionais. Em nosso mundo moderno, a liberdade para comercializar com pessoas em outros países é um importante ingrediente da liberdade econômica. Quando os governos impõem restrições que reduzem a capacidade de seus residentes de engajar em trocas voluntárias com pessoas em outros países, a liberdade econômica é diminuída. Os componentes da Área 4 são projetados para medir uma ampla variedade de limitações ao comércio: tarifas, cotas, restrições administrativas ocultas, e controles na taxa de câmbio e no movimento de capital. Para obter uma alta pontuação nesta área, um país deve possuir tarifas baixas, liberação fácil e administração eficiente nas alfândegas, uma moeda livremente conversível, e poucos controles no movimento de capital físico e humano. Área 5: Regulação mede como as regulações restringem a entrada a mercados e interferem com a liberdade de engajar em trocas voluntárias, reduzindo a liberdade econômica. Os componentes da Área 5 se concentram nas restrições regulatórias que limitam a liberdade de comércio nos mercados de crédito, trabalho e produtos. Construção da pontuação das áreas e da pontuação final

A teoria nos oferece alguma direção a respeito dos elementos que devem ser incluídos nas cinco áreas e no índice final, mas não indica que ponderação deve ser atribuída aos componentes dentro das áreas ou entre as áreas na construção do índice final. Seria ótimo se estes fatores fossem independentes uns dos outros, e se um peso pudesse ser atribuído a cada um deles. No passado, investigamos diversos métodos para ponderar diversos componentes, incluindo análise de componentes principais e uma pesquisa com economistas. Também convidamos outros para usarem suas próprias estruturas de ponderação se acreditassem que eram melhores. Nossa experiência indica que o índice final não é muito sensível a métodos alternativos de ponderação.

Além disso, há razão para se questionar se as áreas (e os componentes) são independentes ou se trabalham juntas como as rodas, o motor, a transmissão, o eixo e a estrutura de um carro. Assim como essas partes interconectadas dão mobilidade ao automóvel, pode ser a combinação de fatores inter-relacionados que faz surgir a liberdade econômica. Qual é mais importante para a



mobilidade de um automóvel: o motor, as rodas, ou a transmissão? A pergunta não pode ser respondida facilmente porque as partes trabalham juntas. Se qualquer uma dessas partes quebra, o carro está imóvel. Qualidade institucional pode ser muito semelhante. Se qualquer das partes chave está ausente, a efetividade geral é prejudicada.

Como resultado destas duas considerações, organizamos os elementos do índice de maneira que nos parece razoável, mas não realizamos qualquer tentativa de ponderar os componentes de qualquer forma especial ao calcular as áreas ou a pontuação final. Claro, os dados de componentes e subcomponentes estão disponíveis para pesquisadores que gostariam de considerar esquemas alternativos de ponderação, e incentivamos que o façam.

Por algum tempo, estivemos cientes de uma grande deficiência do índice LEM: em alguns países, a lei restringe os direitos das mulheres em relação aos dos homens. Como correção a este fator, no último ano introduzimos um ajuste na pontuação da Área 2 que reflete diferenças nos países em direitos legais de acordo com o gênero. Por muitos anos, a rede Liberdade Econômica no Mundo tem examinado esta questão e considerado maneiras alternativas em que o índice LEM poderia ser modificado para mais plenamente levar este fator em conta. Os autores deste relatório têm organizado sessões sobre este assunto tanto na reunião anual internacional da rede Liberdade Econômica no Mundo como em outras conferências acadêmicas. Contribuições foram obtidas de uma ampla variedade de fontes, inclusive de representantes de países que provavelmente sofreriam os maiores impactos em suas pontuações no LEM com a inclusão deste fator.

Estas discussões resultaram na concordância acerca de três importantes considerações. Primeiro, as modificações deveriam refletir diferenças formais e legais, e não diferenças informais de tradição ou cultura que exercem impactos em resultados de acordo com o gênero. Em segundo lugar, os ajustes devem ser baseados em dados sobre diferenças legais que afastam as mulheres de direitos econômicos atribuídos aos homens. Em terceiro lugar, o máximo possível, o ajuste de gênero deve ser feito para cada ano coberto pelo conjunto de dados do LEM.

Felizmente, o Banco Mundial desenvolveu recentemente um conjunto de dados baseado em diferenças legais de acordo com o gênero que cobre um extenso período de tempo (de 1960 até o presente). O Banco Mundial pretende atualizar esses dados regularmente no futuro. Como discutido no capítulo 3 da edição de 2017 do relatório, Rosemarie Fike usou estes dados para construir um Índice de Disparidade de Gênero de direitos legais para diversos países de 1970 até o presente. Até 41 perguntas do conjunto de dados do Banco Mundial relacionado aos direitos legais das mulheres comparados aos dos homens foram usadas na construção da medida de disparidade de gênero. Seus resultados são usados para ajustar as pontuações na Área 2 apresentadas nesta edição. Reconhecemos que outros talvez prefiram métodos alternativos para levar este fator em conta. De novo, convidamos outros pesquisadores a desenvolver métodos alternativos que acreditem ser superiores ao utilizado aqui. O Instituto Fraser criou um website separado (womenandprogress.org) que explora como a liberdade econômica contribui para a defesa das mulheres.

http://womenandprogress.org/

17


Pontuações finais de liberdade econômica para 2016

Os Quadros 1.2a e 1.2b apresentam as pontuações finais de liberdade econômica, classificados da mais alta para a mais baixa, para os 162 países do relatório deste ano. As pontuações são para 2016, ano mais recente para o qual estão disponíveis dados abrangentes. Hong Kong e Singapura, como de costume, ocupam as duas posições mais altas. As próximas nações de pontuação mais alta são Nova Zelândia, Suíça, Irlanda, Estados Unidos, Geórgia, Maurício, Reino Unido, Austrália e Canadá; os últimos dois empatados em 10° lugar.

Vale notar que os Estados Unidos retornaram ao top 10 em 2016 depois de uma ausência de muitos anos. Durante o mandato de 2009-2016 do Presidente Obama, a pontuação dos EUA inicialmente continuou caindo como acontecera sob o Presidente Bush. De 2013 a 2016, contudo, a pontuação dos EUA aumentou de 7,74 para 8,03. Ela ainda está muito abaixo da marca d'água de 8,62 em 2000 ao final da presidência Clinton.

As posições de alguns outros grandes países são Alemanha (20°), Japão (41°), Itália (54°), França (57°), México (82°), Rússia (87°), Índia (96°), China (108°), e Brasil (144°). Os dez países com pontuações mais baixas são: Sudão, Guiné-Bissau, Angola, República Central Africana, República do Congo, Síria, Argélia, Argentina, Líbia e, por último, Venezuela.



Quadro 1.2a: Pontuações finais em liberdade econômica para 2016, primeiro e segundo quartis

19


Quadro 1.2b: Pontuações finais em liberdade econômica para 2016, terceiro e quarto quartis



Pontuações em liberdade econômica das áreas e classificações para 2016

O Quadro 1.3 apresenta as pontuações (e classificações) para cada uma das cinco áreas do índice e para os componentes 5A, 5B e 5C. Diversos padrões interessantes emergem de uma análise destes dados. Economias industriais de alta renda geralmente têm classificação muito alta para Sistema Legal e Direitos de Propriedade (Área 2), Moeda Forte (Área 3) e Liberdade para o Comércio Internacional (Área 4). Suas classificações foram menores, no entanto, para Tamanho do Estado (Área 1) e Regulação (Área 5), em especial a regulação do mercado de trabalho (componente 5B). Isso foi particularmente verdadeiro para os países de alta renda da Europa Ocidental.

Por outro lado, vários países em desenvolvimento têm um pequeno tamanho fiscal do Estado, mas classificação ruim em outras áreas e, como resultado, têm uma pontuação geral baixa. A lição disso é clara: um pequeno tamanho fiscal do Estado é insuficiente para garantir a liberdade econômica. As instituições da liberdade econômica, como o império da lei e os direitos de propriedade, bem como moeda forte, abertura comercial e regulamentação sensata, também são necessárias.

Como mostram as pontuações das áreas, a fragilidade no império da lei e nos direitos de propriedade é particularmente pronunciada na África Subsaariana, entre os países islâmicos, e em várias nações que antes faziam parte do bloco soviético, embora vários países do último grupo tenham realizado investidas impressionantes na direção de melhorias. Muitas nações da América Latina e do sudeste da Ásia também têm uma pontuação baixa para o império da lei e para os direitos de propriedade. As nações com classificação ruim nesta categoria também tendem a ter uma pontuação baixa nas áreas de comércio e regulação, embora várias tenham Estados razoavelmente dimensionados e moeda forte.

Conjunto de dados do painel LEM

Ao longo dos anos, o índice LEM tornou-se mais abrangente e os dados disponíveis mais completos. Como resultado, o número e a composição dos componentes para muitos países variam ao longo do tempo. Isso dificulta a comparação direta dos valores do índice de períodos anteriores com períodos posteriores. Para auxiliar os pesquisadores que estão interessados em uma série temporal consistente para um determinado país e/ou dados longitudinais para um painel de países, desenvolvíamos e reportávamos anteriormente uma versão encadeada do índice. Um dos problemas do índice encadeado era que ele se limitava apenas aos 123 países que estavam disponíveis no “ano base” 2000. Desde o relatório do ano passado, substituímos o índice encadeado pelo conjunto de dados do painel LEM, que informa as pontuações das áreas e finais por país de todos os países para os quais temos uma pontuação no índice LEM padrão em determinado ano6. O conjunto de dados do painel LEM é nossa melhor tentativa de fornecer aos pesquisadores dados consistentes de séries temporais e longitudinais.

6 O conjunto de dados do painel LEM pode ser encontrado em <aleconomico.org.br/lem-dados>.


21


Quadro 1.3: Pontuação (classificação) em liberdade econômica por área para 2016 Áreas Componentes da Área 5

1 Tamanho do Estado

2 Sist. Legal e Direito de

Propr.

3 Moeda Forte

4 Lib. para o Comércio

Inter.

5 Regulação

5A Regulação

do Mercado de Crédito

5B Regulação

do Mercado de Trabalho

5C Regulação

dos Negócios

Pont. (Class.) Pont. (Class.) Pont. (Class.) Pont. (Class.) Pont. (Class.) Pont. (Class.) Pont. (Class.) Pont. (Class.)

África do Sul 5,04 (140) 5,19 (78) 8,08 (102) 6,78 (105) 7,17 (74) 9,17 (57) 6,52 (79) 5,82 (121)

Albânia 7,94 (17) 5,07 (83) 9,55 (21) 8,21 (25) 6,91 (90) 7,10 (130) 6,92 (62) 6,71 (61)

Alemanha 5,48 (125) 7,44 (19) 9,48 (31) 8,05 (38) 7,99 (29) 8,33 (93) 7,44 (38) 8,19 (13)

Angola 6,50 (84) 2,96 (155) 5,61 (156) 5,26 (147) 5,52 (149) 7,06 (132) 4,56 (148) 4,93 (151)

Arábia Saudita 5,35 (131) 5,19 (77) 9,02 (72) 5,90 (135) 7,14 (77) 7,28 (124) 6,91 (63) 7,23 (43)

Argélia 3,62 (162) 4,69 (99) 7,25 (117) 4,13 (159) 5,27 (154) 5,10 (152) 5,03 (135) 5,68 (132)

Argentina 5,35 (132) 3,90 (126) 5,61 (155) 3,98 (160) 5,37 (152) 5,42 (151) 5,15 (128) 5,54 (136)

Armênia 7,00 (59) 5,81 (51) 9,52 (23) 8,14 (34) 7,38 (63) 9,10 (66) 6,23 (91) 6,80 (57)

Austrália 6,54 (80) 7,92 (10) 9,45 (35) 7,53 (64) 8,47 (11) 9,58 (27) 7,70 (28) 8,12 (14)

Áustria 5,09 (139) 7,92 (12) 9,43 (38) 8,11 (36) 7,37 (64) 9,13 (58) 5,57 (116) 7,42 (36)

Azerbaijão 5,18 (136) 5,65 (58) 7,51 (112) 7,22 (77) 6,87 (96) 7,47 (121) 6,08 (99) 7,08 (46)

Bahamas 8,28 (12) 6,66 (29) 6,89 (134) 6,69 (108) 8,17 (21) 8,62 (81) 8,36 (11) 7,52 (34)

Bahrein 8,32 (10) 5,27 (74) 9,40 (40) 7,40 (70) 7,42 (57) 7,61 (116) 6,62 (73) 8,02 (19)

Bangladesh 8,55 (5) 3,23 (149) 6,98 (131) 6,04 (131) 6,69 (107) 7,88 (111) 7,22 (49) 4,96 (148)

Barbados 6,38 (88) 5,76 (54) 6,40 (146) 7,09 (85) 6,52 (119) 6,29 (145) 7,14 (55) 6,15 (98)

Bélgica 3,88 (160) 7,07 (22) 9,38 (45) 8,20 (27) 8,10 (24) 9,61 (23) 7,33 (44) 7,37 (37)

Belize 7,02 (58) 5,14 (80) 7,20 (121) 7,05 (87) 7,88 (32) 9,95 (9) 7,02 (58) 6,68 (63)

Benin 6,18 (98) 3,82 (129) 7,01 (130) 6,03 (132) 6,86 (98) 8,49 (86) 5,94 (102) 6,14 (99)

Bielorrússia 6,76 (70) 5,53 (63) 5,33 (159) 7,18 (81) 6,38 (128) 3,85 (160) 7,19 (51) 8,09 (16)

Bolívia 6,16 (99) 3,63 (138) 9,39 (44) 6,99 (93) 4,98 (157) 7,63 (115) 3,95 (157) 3,35 (160)

Bósnia e Herzegovina 5,36 (130) 4,13 (118) 8,32 (89) 7,78 (49) 7,41 (58) 9,56 (29) 7,40 (40) 5,28 (141)

Botsuana 6,70 (74) 5,95 (45) 9,06 (69) 7,68 (53) 7,77 (36) 8,86 (72) 7,51 (35) 6,94 (50)

Brasil 5,13 (137) 4,58 (104) 7,97 (106) 7,00 (91) 4,09 (161) 4,54 (157) 4,15 (155) 3,59 (158)

Brunei 5,00 (142) 5,35 (71) 8,80 (77) 7,05 (86) 8,44 (12) 9,13 (59) 8,69 (6) 7,51 (35)

Bulgária 7,02 (55) 4,83 (93) 9,44 (36) 8,12 (35) 7,61 (45) 9,61 (22) 7,04 (57) 6,19 (93)

Burkina Faso 5,41 (129) 3,69 (135) 7,12 (125) 6,60 (113) 7,43 (55) 9,01 (68) 7,16 (53) 6,12 (101)

Burundi 6,12 (102) 3,50 (143) 7,59 (111) 6,11 (128) 6,27 (133) 5,00 (153) 7,80 (25) 6,01 (106)

Butão 7,46 (39) 6,87 (25) 6,72 (137) 6,33 (124) 7,70 (42) 7,77 (113) 8,66 (7) 6,67 (64)

Cabo Verde 5,12 (138) 6,02 (44) 8,13 (99) 7,20 (79) 6,92 (89) 9,31 (51) 4,89 (139) 6,57 (71)

Camarões 7,11 (49) 3,20 (152) 7,22 (118) 5,05 (152) 6,53 (118) 7,17 (127) 7,33 (43) 5,09 (145)

Camboja 7,90 (21) 4,28 (114) 9,31 (58) 7,32 (71) 7,06 (81) 9,50 (33) 6,55 (77) 5,14 (142)

Canadá 6,02 (107) 7,88 (13) 9,58 (18) 7,93 (43) 8,51 (7) 9,71 (17) 8,18 (13) 7,65 (31)

Catar 6,54 (81) 6,24 (37) 8,68 (79) 7,65 (57) 8,34 (13) 10,00 (1) 6,47 (82) 8,54 (4)



Quadro 1.3 (continuação): Pontuação (classificação) em liberdade econômica por área para 2016 Áreas Componentes da Área 5

1 Tamanho do Estado


Propr.

3 Moeda Forte


Inter.

5 Regulação

5A Regulação


5B Regulação


5C Regulação

dos Negócios


Cazaquistão 7,51 (36) 5,45 (67) 8,55 (84) 6,52 (116) 7,54 (50) 8,53 (84) 7,21 (50) 6,87 (53)

Rep. Centro-Africana 7,07 (54) 1,86 (162) 6,53 (140) 4,65 (157) 5,42 (151) 8,20 (98) 3,25 (160) 4,80 (153)

Chade 7,73 (28) 2,66 (158) 6,73 (135) 5,12 (149) 4,95 (158) 5,96 (148) 5,36 (121) 3,54 (159)

República Checa 5,77 (117) 6,30 (36) 9,39 (43) 8,23 (21) 8,09 (25) 9,77 (16) 8,12 (14) 6,38 (83)

Chile 7,88 (22) 6,42 (33) 9,33 (54) 8,27 (19) 7,10 (80) 8,95 (70) 5,17 (126) 7,18 (44)

China 5,04 (141) 5,65 (59) 8,54 (85) 6,71 (106) 6,36 (129) 7,13 (128) 5,54 (118) 6,40 (80)

Chipre 7,31 (45) 5,94 (48) 9,49 (27) 8,28 (17) 7,55 (49) 9,58 (28) 6,21 (94) 6,86 (55)

Colômbia 6,86 (64) 3,82 (131) 7,97 (105) 6,81 (103) 7,04 (84) 8,88 (71) 5,84 (107) 6,41 (77)

República do Congo 5,83 (114) 3,24 (148) 5,60 (157) 4,88 (155) 5,55 (148) 6,06 (146) 5,66 (111) 4,94 (150)

Rep. Dem. do Congo 7,13 (48) 2,63 (159) 7,35 (114) 5,51 (143) 5,75 (145) 6,33 (141) 5,81 (109) 5,11 (143)

Coreia do Sul 6,83 (69) 6,39 (34) 9,61 (16) 7,57 (62) 7,24 (71) 9,32 (49) 4,82 (143) 7,59 (32)

Costa do Marfim 5,82 (115) 4,56 (105) 7,18 (124) 5,48 (145) 6,94 (87) 8,69 (78) 5,93 (103) 6,20 (92)

Costa Rica 7,61 (32) 5,89 (50) 9,78 (6) 8,00 (39) 6,45 (123) 6,80 (134) 6,15 (96) 6,40 (79)

Croácia 4,68 (150) 5,48 (65) 9,14 (65) 8,19 (31) 7,29 (68) 9,41 (40) 6,37 (84) 6,08 (102)

Dinamarca 4,13 (158) 8,08 (9) 9,86 (2) 8,46 (8) 8,32 (14) 9,77 (15) 7,32 (45) 7,88 (24)

República Dominicana

7,83 (25) 4,03 (121) 9,47 (32) 7,95 (42) 6,62 (111) 8,33 (93) 6,01 (101) 5,51 (138)

Egito 6,07 (104) 3,94 (125) 8,15 (96) 5,62 (140) 4,82 (159) 4,00 (159) 4,85 (140) 5,60 (134)

El Salvador 8,43 (9) 3,58 (140) 9,81 (5) 7,68 (55) 6,24 (135) 8,39 (92) 4,45 (150) 5,89 (115)

Emir. Árabes Unidos 6,72 (71) 6,06 (42) 9,10 (66) 8,23 (23) 7,38 (62) 6,70 (136) 6,96 (60) 8,49 (5)

Equador 5,67 (119) 3,81 (132) 8,25 (93) 6,50 (117) 6,05 (138) 8,57 (82) 4,94 (137) 4,63 (154)

Eslováquia 5,59 (124) 5,59 (60) 9,47 (33) 8,28 (18) 7,58 (47) 9,59 (24) 6,98 (59) 6,16 (97)

Eslovênia 4,78 (146) 6,22 (38) 9,52 (24) 7,88 (45) 6,85 (99) 7,91 (108) 6,08 (98) 6,54 (73)

Espanha 6,02 (108) 6,80 (26) 9,49 (28) 8,05 (37) 7,43 (56) 9,32 (48) 6,17 (95) 6,79 (59)

Estados Unidos 6,43 (86) 7,40 (20) 9,85 (3) 7,65 (56) 8,83 (5) 9,33 (43) 9,14 (3) 8,01 (20)

Estônia 5,88 (113) 7,44 (18) 9,33 (55) 8,43 (11) 8,20 (19) 10,00 (1) 6,26 (89) 8,34 (7)

Etiópia 6,57 (78) 4,64 (101) 5,73 (153) 5,06 (151) 6,65 (108) 7,07 (131) 7,29 (46) 5,58 (135)

Fiji 5,99 (109) 6,07 (41) 6,45 (144) 6,60 (114) 8,84 (4) 9,40 (41) 9,29 (2) 7,82 (26)

Filipinas 8,50 (7) 4,28 (113) 9,42 (39) 7,13 (83) 7,37 (65) 9,33 (47) 6,79 (68) 5,98 (108)

Finlândia 4,15 (157) 8,80 (1) 9,36 (47) 8,23 (22) 7,72 (41) 9,46 (35) 5,20 (125) 8,49 (6)

França 4,22 (155) 6,92 (24) 9,48 (30) 8,18 (32) 7,46 (53) 9,44 (37) 5,62 (112) 7,31 (38)

Gabão 6,24 (95) 3,90 (127) 6,59 (139) 5,69 (139) 6,79 (103) 8,11 (102) 7,27 (47) 4,98 (147)

Gâmbia 7,48 (38) 5,49 (64) 9,25 (62) 7,48 (67) 7,01 (85) 7,17 (126) 7,95 (20) 5,92 (113)

Gana 7,02 (56) 5,36 (70) 6,97 (132) 6,49 (118) 7,15 (76) 8,40 (91) 6,64 (72) 6,42 (76)

23



1 Tamanho do Estado


Propr.

3 Moeda Forte


Inter.

5 Regulação

5A Regulação


5B Regulação


5C Regulação

dos Negócios


Geórgia 7,53 (35) 6,31 (35) 9,22 (63) 8,56 (7) 8,49 (8) 9,80 (13) 7,82 (24) 7,84 (25)

Grécia 4,38 (154) 5,78 (52) 8,04 (103) 7,68 (54) 6,43 (124) 7,90 (110) 4,97 (136) 6,43 (75)

Guatemala 9,53 (1) 4,38 (110) 9,56 (20) 8,19 (29) 6,55 (114) 9,63 (21) 3,99 (156) 6,03 (104)

Guiana 5,92 (111) 4,39 (109) 8,33 (88) 6,41 (119) 6,48 (121) 6,33 (141) 7,17 (52) 5,92 (111)

Guiné 6,55 (79) 3,23 (150) 7,94 (107) 5,08 (150) 6,88 (95) 10,00 (1) 5,15 (129) 5,48 (139)

Guiné-Bissau 4,71 (148) 3,82 (130) 6,02 (149) 5,74 (138) 5,96 (139) 7,54 (118) 3,46 (159) 6,88 (52)

Haiti 8,43 (8) 2,50 (160) 7,22 (120) 7,50 (65) 6,89 (93) 8,24 (96) 7,94 (21) 4,48 (155)

Honduras 8,53 (6) 3,44 (147) 9,29 (59) 7,22 (76) 6,82 (101) 9,43 (38) 5,13 (131) 5,92 (112)

Hong Kong 8,59 (4) 7,92 (11) 9,57 (19) 9,32 (1) 9,44 (1) 10,00 (1) 9,37 (1) 8,95 (2)

Hungria 4,89 (144) 5,92 (49) 9,71 (9) 7,95 (41) 7,63 (44) 9,69 (18) 6,87 (65) 6,33 (87)

Iémen 7,63 (31) 3,13 (153) 9,04 (71) 6,68 (110) 5,23 (155) 5,00 (153) 6,52 (78) 4,16 (157)

Índia 7,72 (29) 5,16 (79) 8,20 (95) 5,57 (141) 6,50 (120) 6,55 (139) 6,37 (85) 6,58 (70)

Indonésia 7,81 (27) 4,88 (92) 9,68 (13) 7,00 (92) 6,43 (125) 8,07 (106) 4,63 (147) 6,58 (69)

Irã 6,88 (62) 4,58 (103) 8,43 (86) 4,59 (158) 5,67 (147) 6,41 (140) 4,84 (142) 5,76 (124)

Iraque 5,25 (136) 2,77 (157) 7,26 (116) 5,24 (148) 6,48 (122) 7,12 (129) 6,47 (81) 5,83 (120)

Irlanda 6,31 (90) 7,72 (16) 9,26 (61) 8,60 (6) 8,47 (10) 9,18 (55) 7,92 (22) 8,30 (8)

Islândia 5,45 (127) 8,40 (5) 7,06 (127) 7,16 (82) 8,01 (28) 8,33 (93) 7,67 (30) 8,02 (18)

Israel 6,25 (94) 6,16 (40) 9,40 (41) 8,21 (26) 7,41 (59) 9,58 (26) 5,42 (120) 7,24 (42)

Itália 5,45 (128) 5,71 (55) 9,44 (37) 8,25 (20) 7,49 (52) 9,56 (31) 6,77 (69) 6,13 (100)

Jamaica 7,43 (40) 5,07 (82) 8,59 (83) 6,86 (98) 7,96 (30) 9,56 (30) 7,96 (19) 6,36 (85)

Japão 4,54 (151) 7,59 (17) 9,52 (22) 7,50 (66) 8,20 (20) 8,69 (79) 8,10 (15) 7,80 (27)

Jordânia 7,59 (34) 4,76 (96) 9,62 (15) 7,58 (61) 7,77 (35) 8,72 (76) 7,67 (29) 6,92 (51)

Kuwait 6,24 (96) 4,92 (90) 8,34 (87) 6,84 (99) 7,43 (54) 10,00 (1) 6,58 (75) 5,72 (128)

Laos 7,84 (23) 5,94 (47) 7,34 (115) 6,83 (101) 6,59 (113) 9,13 (60) 4,85 (141) 5,79 (122)

Lesoto 4,88 (145) 5,45 (66) 7,84 (109) 6,34 (123) 7,37 (66) 9,67 (19) 6,57 (76) 5,87 (118)

Letônia 6,65 (75) 6,20 (39) 9,32 (56) 8,35 (15) 7,66 (43) 8,43 (89) 7,56 (33) 7,00 (49)

Líbano 8,67 (3) 3,95 (124) 9,69 (12) 6,82 (102) 5,83 (142) 5,00 (153) 7,53 (34) 4,95 (149)

Libéria 7,36 (42) 4,19 (117) 9,36 (46) 6,19 (127) 5,70 (146) 4,50 (158) 6,24 (90) 6,35 (86)

Líbia 4,75 (147) 3,21 (151) 5,66 (154) 4,76 (156) 5,30 (153) 6,67 (137) 6,28 (88) 2,96 (161)

Lituânia 7,23 (46) 6,50 (31) 9,34 (53) 8,19 (30) 8,04 (26) 9,85 (11) 6,58 (74) 7,68 (30)

Luxemburgo 4,17 (156) 8,35 (6) 9,31 (57) 8,31 (16) 7,87 (33) 9,33 (44) 6,33 (87) 7,95 (21)

Macedônia 6,28 (93) 5,07 (84) 8,13 (98) 7,96 (40) 8,20 (18) 9,59 (25) 7,24 (48) 7,77 (29)




1 Tamanho do Estado


Propr.

3 Moeda Forte


Inter.

5 Regulação

5A Regulação


5B Regulação


5C Regulação

dos Negócios


Madagascar 7,70 (30) 2,79 (156) 7,90 (108) 6,70 (107) 5,83 (141) 7,39 (122) 4,50 (149) 5,61 (133)

Malásia 6,86 (63) 5,76 (53) 5,79 (152) 7,54 (63) 8,62 (6) 9,64 (20) 8,01 (17) 8,22 (12)

Malaui 6,06 (106) 4,67 (100) 6,72 (136) 6,08 (129) 5,76 (144) 4,67 (156) 6,86 (67) 5,75 (125)

Mali 4,94 (143) 3,46 (145) 7,20 (122) 6,87 (97) 6,53 (117) 8,70 (77) 5,04 (134) 5,85 (119)

Malta 5,92 (112) 6,65 (30) 9,48 (29) 8,42 (13) 8,17 (22) 9,83 (12) 8,02 (16) 6,65 (65)

Marrocos 5,93 (110) 5,40 (68) 7,22 (119) 6,93 (95) 6,35 (130) 7,81 (112) 4,23 (152) 7,01 (47)

Maurício 7,51 (37) 6,76 (28) 9,59 (17) 8,43 (12) 7,75 (38) 9,30 (52) 6,36 (86) 7,59 (33)

Mauritânia 5,33 (133) 3,72 (134) 8,10 (101) 5,94 (133) 6,71 (105) 8,51 (85) 5,90 (104) 5,73 (127)

México 7,92 (20) 4,13 (119) 8,11 (100) 7,26 (74) 7,11 (78) 9,34 (42) 5,58 (115) 6,41 (78)

Moçambique 6,12 (103) 3,97 (123) 5,96 (151) 6,39 (120) 5,08 (156) 6,33 (141) 3,13 (161) 5,78 (123)

Moldávia 6,50 (83) 4,34 (112) 7,98 (104) 7,46 (68) 6,91 (91) 9,52 (32) 5,22 (124) 5,98 (109)

Mongólia 8,00 (15) 5,55 (62) 9,39 (42) 6,78 (104) 7,26 (70) 8,44 (88) 6,65 (71) 6,69 (62)

Montenegro 6,93 (61) 4,92 (89) 8,27 (91) 8,16 (33) 6,94 (88) 6,67 (137) 7,43 (39) 6,72 (60)

Myanmar 6,30 (91) 3,55 (141) 6,48 (142) 4,97 (153) 5,81 (143) 5,89 (149) 5,59 (113) 5,94 (110)

Namíbia 5,28 (134) 6,44 (32) 6,14 (148) 6,36 (122) 7,76 (37) 8,82 (74) 8,19 (12) 6,27 (89)

Nepal 7,92 (19) 4,61 (102) 6,44 (145) 6,64 (112) 7,05 (83) 9,33 (44) 5,82 (108) 6,00 (107)

Nicarágua 7,99 (16) 4,45 (108) 9,10 (68) 7,82 (47) 7,00 (86) 9,45 (36) 6,03 (100) 5,53 (137)

Níger 6,84 (65) 3,66 (137) 7,02 (129) 5,49 (144) 7,06 (82) 9,13 (61) 4,26 (151) 7,79 (28)

Nigéria 7,09 (51) 3,60 (139) 7,46 (113) 5,90 (134) 7,56 (48) 8,66 (80) 8,95 (4) 5,09 (144)

Noruega 4,50 (153) 8,68 (3) 9,50 (26) 7,59 (60) 7,73 (39) 10,00 (1) 5,13 (130) 8,07 (17)

Nova Zelândia 6,48 (85) 8,72 (2) 9,46 (34) 8,64 (5) 9,16 (2) 10,00 (1) 8,83 (5) 8,65 (3)

Omã 4,53 (152) 5,94 (46) 8,79 (78) 7,71 (52) 6,83 (100) 6,98 (133) 6,21 (93) 7,30 (39)

Países Baixos 3,93 (159) 8,16 (8) 9,50 (25) 8,66 (4) 8,27 (15) 9,12 (63) 7,45 (37) 8,26 (10)

Panamá 7,36 (43) 5,24 (75) 9,70 (11) 8,70 (3) 6,90 (92) 9,11 (64) 5,05 (133) 6,54 (72)

Papua Nova Guiné 6,30 (92) 4,12 (120) 6,36 (147) 7,20 (80) 7,27 (69) 8,08 (105) 7,99 (18) 5,74 (126)

Paquistão 7,84 (24) 3,46 (144) 6,59 (138) 5,83 (137) 6,29 (131) 8,09 (104) 4,91 (138) 5,87 (117)

Paraguai 8,18 (14) 3,84 (128) 9,28 (60) 7,28 (73) 6,14 (137) 8,56 (83) 4,18 (153) 5,70 (130)

Peru 6,98 (60) 4,77 (95) 9,70 (10) 8,23 (24) 7,49 (51) 9,29 (53) 6,93 (61) 6,24 (91)

Polônia 5,62 (122) 5,56 (61) 9,65 (14) 7,91 (44) 7,59 (46) 8,83 (73) 7,14 (54) 6,79 (58)

Portugal 5,66 (121) 6,98 (23) 9,35 (49) 8,38 (14) 7,18 (73) 8,40 (90) 5,87 (105) 7,28 (40)

Quênia 7,82 (26) 4,91 (91) 9,22 (64) 6,69 (109) 7,36 (67) 8,09 (103) 7,72 (27) 6,28 (88)

Quirguistão 7,08 (53) 4,26 (115) 9,36 (48) 7,32 (72) 6,64 (109) 8,46 (87) 5,58 (114) 5,88 (116)

25



1 Tamanho do Estado


Propr.

3 Moeda Forte


Inter.

5 Regulação

5A Regulação


5B Regulação


5C Regulação

dos Negócios


Reino Unido 5,66 (120) 7,85 (14) 9,84 (4) 8,44 (10) 8,23 (17) 8,17 (100) 8,40 (10) 8,11 (15)

Romênia 6,83 (67) 6,04 (43) 9,34 (52) 8,44 (9) 7,78 (34) 9,79 (14) 7,37 (41) 6,17 (96)

Ruanda 5,72 (118) 7,16 (21) 9,35 (50) 7,02 (90) 8,16 (23) 7,74 (114) 8,52 (9) 8,23 (11)

Rússia 6,71 (73) 4,96 (86) 9,10 (67) 6,84 (100) 6,53 (116) 7,91 (109) 5,51 (119) 6,18 (94)

Senegal 6,83 (68) 4,25 (116) 7,20 (123) 6,67 (111) 6,15 (136) 9,19 (54) 3,57 (158) 5,70 (129)

Serra Leoa 7,02 (57) 3,99 (122) 6,94 (133) 6,06 (130) 4,72 (160) 3,67 (161) 5,15 (127) 5,34 (140)

Sérvia 6,41 (87) 4,95 (87) 8,15 (97) 7,60 (59) 7,15 (75) 8,13 (101) 6,89 (64) 6,44 (74)

Seychelles 6,33 (89) 5,67 (56) 9,00 (74) 7,76 (50) 7,39 (61) 8,00 (107) 7,36 (42) 6,81 (56)

Singapura 7,92 (18) 8,23 (7) 9,76 (7) 9,29 (2) 8,98 (3) 10,00 (1) 7,67 (31) 9,27 (1)

Síria 6,20 (97) 3,44 (146) 5,12 (160) 4,91 (154) 5,44 (150) 5,59 (150) 5,85 (106) 4,90 (152)

Sri Lanka 8,26 (13) 4,93 (88) 6,49 (141) 5,89 (136) 6,88 (94) 7,58 (117) 6,43 (83) 6,65 (66)

Suazilândia 5,47 (126) 4,36 (111) 7,73 (110) 7,02 (89) 7,73 (40) 8,78 (75) 7,77 (26) 6,64 (67)

Sudão 9,44 (2) 2,99 (154) 5,53 (158) 2,88 (162) 5,94 (140) 6,74 (135) 4,71 (145) 6,37 (84)

Suécia 3,62 (161) 7,82 (15) 9,34 (51) 8,20 (28) 8,23 (16) 9,90 (10) 6,87 (66) 7,92 (23)

Suíça 7,43 (41) 8,50 (4) 9,92 (1) 7,64 (58) 8,48 (9) 9,31 (50) 7,85 (23) 8,27 (9)

Suriname 7,11 (50) 5,22 (76) 6,00 (150) 7,20 (78) 6,27 (134) 6,32 (144) 7,47 (36) 5,01 (146)

Tailândia 6,64 (76) 4,74 (97) 8,64 (82) 7,11 (84) 7,10 (79) 9,33 (44) 4,72 (144) 7,25 (41)

Taiwan 7,21 (47) 6,77 (27) 9,72 (8) 7,73 (51) 8,03 (27) 9,08 (67) 7,08 (56) 7,95 (22)

Tajiquistão 6,53 (82) 5,12 (81) 8,83 (76) 6,36 (121) 6,77 (104) 8,18 (99) 5,75 (110) 6,39 (82)

Tanzânia 7,31 (44) 5,66 (57) 8,22 (94) 6,21 (126) 7,21 (72) 9,42 (39) 6,51 (80) 5,69 (131)

Timor-Leste 6,12 (101) 3,54 (142) 8,67 (80) 7,04 (88) 7,40 (60) 9,50 (33) 6,69 (70) 6,01 (105)

Togo 6,72 (72) 3,68 (136) 7,03 (128) 5,42 (146) 6,28 (132) 7,51 (120) 4,17 (154) 7,15 (45)

Trinidad e Tobago 5,60 (123) 4,54 (106) 9,05 (70) 7,84 (46) 6,62 (112) 6,00 (147) 7,58 (32) 6,27 (90)

Tunísia 5,81 (116) 5,28 (73) 7,06 (126) 6,91 (96) 6,39 (127) 7,22 (125) 5,32 (122) 6,63 (68)

Turquia 6,58 (77) 4,78 (94) 9,01 (73) 7,22 (75) 6,63 (110) 8,20 (97) 4,69 (146) 7,00 (48)

Ucrânia 7,09 (52) 4,52 (107) 4,88 (161) 6,56 (115) 6,86 (97) 9,12 (62) 5,09 (132) 6,39 (81)

Uganda 8,29 (11) 4,73 (98) 8,65 (81) 7,45 (69) 7,95 (31) 9,17 (56) 8,61 (8) 6,08 (103)

Uruguai 6,84 (66) 5,36 (69) 8,97 (75) 7,79 (48) 6,82 (102) 7,37 (123) 6,21 (92) 6,87 (54)

Venezuela 4,69 (149) 2,00 (161) 1,94 (162) 3,28 (161) 2,48 (162) 3,33 (162) 2,11 (162) 2,01 (162)

Vietnã 7,61 (33) 5,06 (85) 6,47 (143) 6,28 (125) 6,70 (106) 8,95 (69) 5,25 (123) 5,90 (114)

Zambia 6,06 (105) 5,33 (72) 8,26 (92) 6,97 (94) 6,41 (126) 7,52 (119) 5,55 (117) 6,17 (95)

Zimbábue 6,15 (100) 3,75 (133) 8,30 (90) 5,56 (142) 6,55 (115) 9,10 (65) 6,12 (97) 4,42 (156)



O conjunto de dados do painel LEM ajusta o índice LEM padrão de duas maneiras: (1) Do ano mais recente, ano a ano até 2000, sempre que possível, estimamos qualquer dado faltante por backcasting autorregressivo dos dados, o que significa que usamos valores reais dos anos adiante para estimar os valores omissos de anos anteriores. Por exemplo, se um país estiver sem valor para os dados de um componente específico de 2000 a 2004, este método estima os valores ausentes com base nos dados disponíveis de 2005 para frente. Esta abordagem nos permite ter pontuações por área e finais por país para até todos os 159 países do índice LEM. (2) Para 1970, 1975, 1980, 1985, 1990 e 1995, o índice é encadeado conforme descrito nas edições anteriores. Ou seja, usando 2000 como o ano base, as mudanças nas pontuações de um país para trás no tempo baseiam-se apenas nas alterações dos componentes que estavam presentes nos anos adjacentes. Deve-se notar que o conjunto de dados do painel LEM contém pontuações por área e finais por país somente para aqueles anos em que o país recebeu regularmente uma pontuação no índice LEM.

Uma última nota. Como alguns dados de anos anteriores podem ter sido atualizados ou corrigidos, sempre recomendamos aos pesquisadores usar os dados do relatório anual mais recente para garantir os números mais confiáveis.

Mudanças nas pontuações finais por país, 1980 – 2016

Em todo o mundo, a liberdade econômica tem aumentado nas últimas três décadas; além disso, o aumento na liberdade econômica das economias em desenvolvimento desde 1990 foi mais rápido do que o aumento nos países industrializados de alta renda. As instituições e políticas dos países em desenvolvimento hoje são substancialmente mais consistentes com a liberdade econômica do que nos anos 80. Os dados do painel LEM estão disponíveis para 102 países continuamente desde 1980. O Banco Mundial classificou 21 destes países como “industriais e de alta renda” em 1985. A média das pontuações finais no LEM dos 21 países industriais de alta renda foi de 6,437 em 1980, comparada a 4,91 para as 81 economias em desenvolvimento, uma diferença de 1,52 unidades. Em 1990, a média das pontuações finais no LEM dos países de alta renda havia subido para 7,25, em comparação com 5,28 para as economias em desenvolvimento, uma diferença de 1,97. Desde 1990, no entanto, a diferença entre o grupo de alta renda e aquele em desenvolvimento vem diminuindo. Em 2016, a média das pontuações finais dos países industrializados de alta renda foi de 7,71, contra 6,65 para as economias em desenvolvimento, uma diferença de 1,06. Assim, desde 1990, o hiato nas pontuações finais no LEM entre as economias menos desenvolvidas e os países industrializados de alta renda caiu em mais de 45% (Quadro 1.4).

Os aumentos mais rápidos na média das pontuações finais no LEM das economias em

desenvolvimento em comparação com o grupo industrial de alta renda foram impulsionados principalmente pelos ganhos na Área 3 (Moeda Forte) e na Área 4 (Liberdade para o Comércio Internacional). As pontuações no LEM das economias em desenvolvimento nestas duas áreas melhoraram substancialmente nas últimas décadas. Os ganhos nestas áreas são evidência de que muitos países em desenvolvimento seguiram uma política monetária mais estável, reduziram as tarifas, eliminaram controles da taxa de câmbio e reduziram outras restrições comerciais.

7 Os números serão ligeiramente diferentes do relatório do ano passado, já que os dados do painel são ajustados historicamente quando dados mais recentes são revisados ou adicionados.

27


Quadro 1.4: Diferença (em laranja) entre a Média das Pontuações Finais dos Países Industrializados de Alta Renda (em azul) e a Média das Pontuações Finais dos Países em Desenvolvimento (em amarelo), 1980-2016.

É interessante notar que, embora a pontuação em liberdade econômica dos países em desenvolvimento tenha continuado a aumentar, mesmo que em ritmo modesto, nos anos 2000, a pontuação dos países industrializados de alta renda diminuiu desde 2000, talvez como resultado da crise financeira. A pontuação das nações de alta renda se recuperou um pouco em 2015, mas permaneceu essencialmente a mesma em 2016. Pode ser que em anos futuros, o crescimento da liberdade econômica seja retomado em nações de alta renda e se fortaleça nas nações em desenvolvimento. No entanto, a incerteza política e as crescentes barreiras comerciais podem levar a um declínio autorreforçado da liberdade econômica, uma vez que esse declínio reduziria o crescimento econômico, potencialmente e paradoxalmente fortalecendo os apelos populistas às próprias políticas que minam a prosperidade (ver Capítulo 3, págs. 199-224, nesta edição).

À medida que o hiato de liberdade econômica entre as economias desenvolvidas de alta renda e o grupo em desenvolvimento encolheu, a taxa de crescimento do PIB per capita do grupo em desenvolvimento acelerou e agora excede a dos países de alta renda. Ao mesmo tempo, as taxas de pobreza no mundo em desenvolvimento estão diminuindo rapidamente. Xavier Sala-i-Martin, da Universidade de Columbia, e Maxim Pinkovskiy, do Fed de Nova York, examinaram detalhadamente os dados sobre os níveis de renda per capita e as taxas de pobreza. Sua pesquisa indica que a desigualdade de renda em todo o mundo e a taxa de pobreza ambas diminuíram durante os anos 80 e 90 (Sala-i-Martin, 2006; Pinkovskiy e Sala-i-Martin, 2009). Ambas as tendências – o declínio da taxa de pobreza no mundo menos desenvolvido, e o crescimento mais rápido da renda per capita das economias em desenvolvimento, em comparação com o grupo de alta renda – aceleraram desde 20008.

8 Veja o Capítulo 1 do Liberdade Econômica no Mundo: Relatório Anual de 2016 (Gwartney, Lawson e Hall, 2016) para mais evidências sobre esse ponto.



Liberdade econômica e progresso humano

Como é habitual, este capítulo conclui com alguns gráficos simples que ilustram as relações entre a liberdade econômica e vários outros indicadores do progresso humano e político (Quadros 1.5 a 1.13). Os gráficos usam a média do conjunto de dados do painel LEM para o período de 1990 a 2016, dividindo os dados em quatro quartis ordenados de baixo para alto. Como a persistência é importante e o impacto da liberdade econômica será sentido ao longo de um período prolongado de tempo, é melhor usar a pontuação média de um intervalo de tempo bastante longo ao invés da classificação atual para observar o impacto da liberdade econômica sobre o desempenho.

Os gráficos começam com os dados sobre a relação entre liberdade econômica e o nível de PIB per capita e crescimento econômico. Nos últimos anos, numerosos estudos acadêmicos analisaram essas relações em detalhes e, quase sem exceção, descobriram que os países com liberdade econômica maior e em aumento crescem mais rapidamente e alcançam níveis mais altos de PIB per capita (Hall e Lawson, 2014). Muitas das relações ilustradas nos gráficos abaixo refletem o impacto da liberdade econômica na medida em que ela aumenta o crescimento econômico. Em outros casos, as relações observadas podem refletir o fato de que algumas das variáveis que influenciam a liberdade econômica também podem influenciar fatores políticos como confiança, honestidade no governo e proteção das liberdades civis. Assim, não estamos necessariamente argumentando que existe uma relação causal direta entre a liberdade econômica e as variáveis consideradas abaixo. Em outras palavras, esses gráficos não substituem a investigação real e acadêmica que leva em conta outros fatores. Não obstante, acreditamos que os gráficos fornecem alguns insights sobre o contraste entre a natureza e as características das economias orientadas para o mercado e aquelas dominadas pela regulação e pelo planejamento estatais. No mínimo, estas figuras sugerem áreas potencialmente frutíferas para pesquisa futura.

Quadro 1.5: Liberdade Econômica e Renda per Capita

29


Quadro 1.6: Liberdade Econômica e Fração de Renda dos 10% Mais Pobres

Quadro 1.7: Liberdade Econômica e Renda Recebida pelos 10% Mais Pobres



Quadro 1.8: Liberdade Econômica e Expectativa de Vida

Quadro 1.9: Liberdade Econômica e Taxa de Mortalidade Infantil

31


Quadro 1.10: Liberdade Econômica e Taxas de Pobreza Extrema e Moderada

Quadro 1.11: Liberdade Econômica e Direitos Políticos e Liberdade Civil



Quadro 1.12: Liberdade Econômica e o Índice de Desigualdade de Gênero da ONU

Quadro 1.13: Liberdade Econômica e o Índice de Felicidade no Mundo, ONU

33


Referências Block, Walter E., ed. (1991). Economic Freedom: Toward a Theory of Measurement. Proceedings of an International Symposium (Volume 2). Fraser Institute. Connors, Joseph (2011). Global Poverty: The Role of Economic Freedom, Democracy, and Foreign Aid. Doctoral dissertation, Department of Economics, Florida State University. Easton, Stephen T., and Michael A. Walker, eds. (1992). Rating Global Economic Freedom. Fraser Institute. Gwartney, James, Robert Lawson, and Walter Block (1996). Economic Freedom of the World: 1975-1995. Fraser Institute. Gwartney, James, Robert Lawson, and Joshua Hall (2016). Economic Freedom of the World: 2016 Annual Report. Fraser Institute. Hall, Joshua, and Robert Lawson (2014). Economic Freedom of the World: An Accounting of the Literature. Contemporary Economic Policy 32, 1: 1–19. Maddison, Angus (2007). Contours of the World Economy, 1–2030 AD: Essays in Macro-Economic History. Oxford University Press. Pinkovskiy, Maxim, and Xavier Sala-i-Martin (2009). Parametric Estimations of the World Distribution of Income. NBER Working Paper 15433. National Bureau of Economic Research. Sala-i-Martin, Xavier (2006). The World Distribution of Income: Falling Poverty and … Convergence, Period. Quarterly Journal of Economics 121, 2): 351–397. United Nations (2016). World Happiness Report 2016 Update. <http:// worldhappiness.report/ed/2016/>. United Nations Development Programme (2016). Table 5: Gender Inequality Index. Human Development Reports. <http://hdr.undp.org/en/composite/GII>. Walker, Michael A., ed. (1988). Freedom, Democracy, and Economic Welfare. Proceedings of an International Symposium (Volume 1). Fraser Institute.

35


Capítulo 2 Tabelas de dados dos países

Este capítulo apresenta dados detalhados sobre os componentes utilizados na construção do índice LEM para as 162 jurisdições incluídas nesta edição do relatório. Para cada país com dados disponíveis, mostramos sua pontuação geral no índice LEM e sua posição na classificação para os anos 1980, 1990, 2000, 2005, 2010, 2015, e 2016. Como todas as pontuações no índice, estes valores vão até 10; 10 é a maior pontuação possível, e zero (0) é a menor. Uma pontuação mais alta indica um maior grau de liberdade econômica. As pontuações de muitos países também estão disponíveis para 1970, 1975, 1985, 1995, 2001 a 2004, 2006 a 2009, e 2011 a 2014, mas estes dados não são apresentados nas tabelas por conta do espaço limitado. Veja os dados completos em <aleconomico.org.br/lem-dados>. Lendo as tabelas

A primeira linha mostra a pontuação final do país para cada ano e, entre parênteses, sua

classificação geral. Nas linhas seguintes, títulos à esquerda em negrito indicam as cinco áreas da liberdade econômica que são combinadas para gerar a pontuação geral. As células à direita dão a pontuação para a área correspondente para cada ano. Abaixo do título de cada área, estão os títulos dos componentes e subcomponentes que são combinados para gerar a pontuação de cada área. Nestas linhas estão as pontuações de cada ano apresentado, onde houver dados disponíveis. Mostrados em itálico ao lado de algumas pontuações estão os dados reais usados para derivar a pontuação daquele componente em particular. Para alguns países, dados sobre outros componentes podem estar reportados para alguns anos, mesmo que tenham sido insuficientes para computar as pontuações da área ou final do país. Uma descrição mais completa de cada componente, incluindo a metodologia usada para calcular as pontuações, pode ser encontrada no Apêndice: Notas explicativas e fontes de dados (págs. 225-241). Índice de Disparidade de Gênero

A linha intitulada Índice de Disparidade de Gênero é um índice composto que emprega 41 variáveis de 2015 (menos delas estão disponíveis para os anos anteriores) para mensurar a discriminação legal contra as mulheres e é usada para ajustar as pontuações da Área 2. Para detalhes, veja o Capítulo 3: Ajustando para a Disparidade de Gênero na Liberdade Econômica e Por Quê Isso é Importante, páginas 189-211 do relatório anual de 2017 do Liberdade Econômica no Mundo (em inglês). Para pesquisadores – Conjunto de dados do painel LEM

O conjunto de dados do painel LEM não está nas tabelas seguintes, mas está disponível em <aleconomico.org.br/lem-dados>. Veja o Capítulo 1 (págs. 11-34) para uma explicação do conjunto de dados do painel LEM.





África do Sul

Pontuação final (classificação): 5,23 (51) 5,26 (64) 7,04 (46) 6,97 (63) 7,05 (65) 6,84 (82) 6,45 (110)

1. Tamanho do Estado 5,97 6,32 6,45 6,49 7,10 6,06 5,04

A. Consumo gov ernamental 5,61 (20,94) 4,46 (24,83) 5,17 (22,42) 4,76 (23,83) 4,26 (25,5) 4,25 (25,54) 4,19 (25,77)

B. Transferências e subsídios 9,26 (3,2) 8,83 (4,8) 8,62 (5,55) 8,69 (5,31) 8,62 (5,57) 7,99 (7,88) 7,99 (7,88)

C. Inv estimento e empresas estatais 7,00 (24,6) 7,00 (20,3) 8,00 (17,8) 8,00 (15,01) 10,00 (14,39) 8,00 (17,44) 4,00 (36,70)

D. Alíquota máx ima de impostos 2,00 5,00 4,00 4,50 5,50 4,00 4,00

(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 2,00 (60) 5,00 (45) 4,00 (45) 5,00 (40) 6,00 (40) 4,00 (41) 4,00 (41)

(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 5,00 (45) 4,00 (45) 4,00 (41) 5,00 (41) 4,00 (42) 4,00 (42)

2. Sistema Legal e Direito de Propriedade 3,09 1,46 6,06 5,87 5,70 5,76 5,19

A. Judiciário independente 7,18 7,63 6,62 8,03 6,52

B. Tribunais imparciais 8,02 7,62 6,46 7,42 5,45

C. Proteção do direito de propriedade 7,00 3,20 5,82 7,97 7,15 7,39 5,86

D. Interf. militar no Estado de direito e na política 8,33 8,33 8,33 8,33 8,33

E. Integridade do sistema legal 1,70 3,33 4,17 4,17 3,33 3,33

F. Ex igência legal de cumprimento de contratos 3,93 3,93 3,93 3,93 3,93

G. Custos regulatórios na v enda de imóv el 5,83 6,64 7,72 7,17 7,07

H. Confiabilidade da polícia 3,88 4,38 3,86 3,60

I. Custos do crime nos negócios 2,70 2,52 2,39 2,59

Ajuste para disparidade de gênero 0,00 0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00

3. Moeda Forte 5,29 5,81 7,85 7,98 8,18 8,10 8,08

A. Crescimento monetário 7,86 (10,69) 6,75 (16,24) 7,87 (10,66) 8,60 (6,98) 9,22 (3,9) 8,79 (6,07) 8,89 (5,53)

B. Desv io padrão da inflação 8,12 (4,71) 9,49 (1,27) 9,60 (0,99) 9,01 (2,48) 9,37 (1,57) 9,54 (1,16) 9,70 (0,75)

C. Inflação do ano mais recente 5,18 (24,12) 6,98 (15,09) 8,93 (5,34) 9,32 (3,4) 9,15 (4,27) 9,08 (4,59) 8,73 (6,33)

D. Liberdade p/ possuir conta banc. moeda estrang. 0,00 0,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00

4. Liberdade para o Comércio Internacional 6,49 6,22 7,38 7,04 6,97 6,87 6,78

A. Tarifas 8,66 7,27 7,74 6,84 6,84 7,35 7,44

(i) Receita dos impostos (% do setor) 9,20 (1,2) 8,53 (2,2) 9,01 (1,48) 8,59 (2,11) 8,79 (1,82) 8,71 (1,94) 8,78 (1,83)

(ii) Alíquota média das tarifas 8,12 (9,4) 7,80 (11) 8,30 (8,5) 8,30 (8,5) 8,46 (7,7) 8,48 (7,6) 8,46 (7,7)

(iii) Desv io padrão das tarifas 5,48 (11,3) 5,92 (10,2) 3,63 (15,92) 3,29 (16,79) 4,86 (12,84) 5,07 (12,32)

B. Barreiras regulatórias ao comércio 7,64 6,07 5,89 4,92 4,65

(i) Barreiras comerciais não-tarifárias 6,62 6,67 6,13 6,18 5,64

(ii) Custos da conformidade legal p/ imp. e ex p. 8,67 5,46 5,65 3,66 3,66

C. Tax as de câmbio no mercado negro 8,80 9,40 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00

D. Controles no mov imento de capital e de pessoas 2,00 2,00 4,12 5,25 5,16 5,22 5,02

(i) Restrições à prop. e aos inv est. estrangeiros 7,46 6,97 6,73 6,58 6,00

(ii) Controles de capital 2,00 2,00 0,77 0,77 0,77 0,77 0,77

(iii) Liberdade dos estrangeiros para v isitar 8,00 7,97 8,30 8,30

5. Regulação 5,30 6,50 7,49 7,47 7,31 7,40 7,17

A. Regulação do mercado de crédito 7,48 9,07 9,61 9,96 9,27 10,00 9,17

(i) Propriedade dos bancos 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00

(ii) Crédito do setor priv ado 8,43 9,22 8,82 9,88 7,80 10,00 7,50

(iii) Controles de tx . juros / tx . juros reais negativ . 4,00 8,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00

B. Regulação do mercado de trabalho 3,92 5,86 6,06 6,09 6,17 6,52

(i) Regulações de contratação e salário mínimo 4,61 4,40 4,43 5,57 5,57

(ii) Regulações de contratação e demissão 5,55 2,05 2,36 2,46 2,10 3,19

(iii) Negociação coletiv a centralizada 6,21 4,52 3,84 3,39 3,08 4,06

(iv ) Regulação do tempo de trabalho 6,18 8,00 8,00 8,00 8,00

(v ) Custos obrigat. por demissão de trabalhador 7,78 7,78 8,27 8,27 8,27

(v i) Alistamento militar obrigatório 0,00 0,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00

C. Regulação dos negócios 7,00 6,38 6,57 6,03 5,82

(i) Requisitos administrativ os 6,92 3,29 2,88 3,31 3,64

(ii) Custos da burocracia 6,53 4,55 5,15 4,00 3,78

(iii) Iniciando um negócio 8,68 8,81 9,39 8,62 8,56

(iv ) Pagtos adicionais / subornos / fav oritismo 6,77 7,54 5,46 3,93 2,83

(v ) Restrições de licenciamento 8,02 8,81 8,62 8,49

(v i) Custo da adequação tributária 6,08 6,08 7,76 7,72 7,65

2016

Pontuação por área, componente e subcomponente (dado bruto):

1980 1990 2000 2005 2010 2015

37


Albânia

Pontuação final (classificação): 4,58 (89) 6,53 (73) 6,96 (64) 7,35 (38) 7,53 (34) 7,54 (34)

1. Tamanho do Estado 4,19 7,63 8,04 7,74 7,92 7,94


B. Transferências e subsídios 3,51 (24,3) 7,80 (8,57) 9,66 (1,73) 7,39 (10,09) 7,51 (9,64) 7,51 (9,64)

C. Inv estimento e empresas estatais 6,00 (26,7) 8,00 (19,45) 7,00 (22,3) 8,00 (15,94) 8,00 (15,94)

D. Alíquota máx ima de impostos 5,50 8,50 8,00 8,00

(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 9,00 (25) 10,00 (10) 9,00 (23) 9,00 (23)

(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 2,00 (51) 7,00 (32) 7,00 (34) 7,00 (34)

2. Sistema Legal e Direito de Propriedade 5,12 5,40 4,71 5,26 5,00 5,07

A. Judiciário independente 2,38 3,29 2,75 2,67


C. Proteção do direito de propriedade 4,60 3,36 4,05 4,23 4,51








3. Moeda Forte 6,54 7,40 9,64 9,73 9,59 9,55

A. Crescimento monetário 9,57 (2,16) 9,50 (2,5) 9,86 (0,71) 9,29 (3,54) 8,99 (5,07)

B. Desv io padrão da inflação 9,62 (0,95) 5,03 (12,43) 9,53 (1,16) 9,75 (0,62) 9,43 (1,43) 9,48 (1,29)

C. Inflação do ano mais recente 10,00 (0) 9,99 (0,05) 9,53 (2,37) 9,29 (3,55) 9,62 (1,89) 9,74 (1,28)


4. Liberdade para o Comércio Internacional 5,88 6,33 7,25 8,11 8,21

A. Tarifas 6,11 8,24 8,45 8,87 8,96

(i) Receita dos impostos (% do setor) 5,14 (7,29) 8,14 (2,79) 8,57 (2,14) 9,35 (0,97) 9,63 (0,56)

(ii) Alíquota média das tarifas 6,60 (17) 8,74 (6,3) 9,00 (5) 9,24 (3,8) 9,24 (3,8)

(iii) Desv io padrão das tarifas 6,60 (8,5) 7,83 (5,42) 7,78 (5,55) 8,02 (4,94) 8,02 (4,94)

B. Barreiras regulatórias ao comércio 4,89 6,86 7,42 7,49

(i) Barreiras comerciais não-tarifárias 4,41 6,28 5,44 5,57

(ii) Custos da conformidade legal p/ imp. e ex p. 5,36 7,45 9,41 9,41



(i) Restrições à prop. e aos inv est. estrangeiros 5,02 6,41 5,55 6,31



5. Regulação 2,47 6,34 6,10 6,79 7,04 6,91

A. Regulação do mercado de crédito 0,00 5,36 7,51 7,04 7,54 7,10

(i) Propriedade dos bancos 0,00 2,00 5,00 5,00 5,00 5,00

(ii) Crédito do setor priv ado 5,08 8,53 6,12 7,63 7,30

(iii) Controles de tx . juros / tx . juros reais negativ . 0,00 9,00 9,00 10,00 10,00 9,00

B. Regulação do mercado de trabalho 7,31 5,97 7,14 6,83 6,92


(ii) Regulações de contratação e demissão 6,69 6,11 5,03 5,40

(iii) Negociação coletiv a centralizada 7,74 6,86 6,09 6,23




C. Regulação dos negócios 4,82 6,20 6,73 6,71

(i) Requisitos administrativ os 2,66 5,68 6,08 6,07

(ii) Custos da burocracia 0,99 6,52 6,00 6,00


(iv ) Pagtos adicionais / subornos / fav oritismo 4,94 4,78 4,19 4,05



2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Alemanha





C. Inv estimento e empresas estatais 6,00 (25,7) 7,00 (24) 10,00 (10,17) 10,00 (9,94) 10,00 (11,94) 10,00 (10,83) 10,00 (10,83)









E. Integridade do sistema legal 10,00 10,00 8,33 8,33 8,33 8,33 8,33






3. Moeda Forte 9,43 9,67 9,55 9,53 9,59 9,65 9,48






A. Tarifas 8,95 8,44 9,18 8,39 8,34 8,36 8,27


(ii) Alíquota média das tarifas 8,24 (8,8) 8,52 (7,4) 9,52 (2,4) 9,46 (2,7) 8,98 (5,1) 8,98 (5,1) 8,96 (5,2)










5. Regulação 5,45 5,56 6,50 6,45 7,02 7,85 7,99





B. Regulação do mercado de trabalho 3,29 3,48 2,98 3,94 5,40 7,18 7,44



(iii) Negociação coletiv a centralizada 4,49 4,49 2,32 3,20 3,45 4,78 5,49

(iv ) Regulação do tempo de trabalho 4,40 4,49 2,51 4,70 8,00 8,00 8,00










2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

39


Angola

Pontuação final (classificação): 3,81 (140) 5,30 (145) 5,44 (148) 5,17 (155)

1. Tamanho do Estado 3,72 5,34 6,16 6,50

A. Consumo gov ernamental 2,59 (31,2) 3,91 (26,7) 6,24 (18,8) 7,60 (14,16)

B. Transferências e subsídios 8,58 (5,71) 7,96 (7,98) 8,89 (4,59) 8,89 (4,59)

C. Inv estimento e empresas estatais 0,00 (62,5) 0,00 (79,4) 0,00 (60,89) 0,00 (54,18)

D. Alíquota máx ima de impostos 9,50 9,50 9,50

(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 10,00 (17) 10,00 (17) 10,00 (17)

(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 9,00 (25) 9,00 (25) 9,00 (25)

2. Sistema Legal e Direito de Propriedade 3,15 3,67 2,96 2,96


B. Tribunais imparciais 2,92 2,51 1,97 1,97

C. Proteção do direito de propriedade 4,11 2,85 2,51 2,51

D. Interf. militar no Estado de direito e na política 3,33 3,33 3,33 3,33

E. Integridade do sistema legal 5,00 5,00 4,17 4,17

F. Ex igência legal de cumprimento de contratos 2,30 2,30 2,30 2,30

G. Custos regulatórios na v enda de imóv el 1,35 5,47 5,42 5,46




3. Moeda Forte 1,26 5,57 6,89 5,61

A. Crescimento monetário 0,00 (53,88) 5,12 (24,41) 9,05 (4,74) 9,39 (3,07)

B. Desv io padrão da inflação 0,00 (40,17) 5,06 (12,36) 5,55 (11,14) 4,99 (12,53)

C. Inflação do ano mais recente 5,05 (24,76) 7,11 (14,47) 7,94 (10,28) 3,05 (34,73)

D. Liberdade p/ possuir conta banc. moeda estrang. 0,00 5,00 5,00 5,00

4. Liberdade para o Comércio Internacional 6,22 6,19 5,14 5,26

A. Tarifas 8,39 8,24 6,96 6,99

(i) Receita dos impostos (% do setor) 9,35 (0,97) 8,89 (1,67) 8,92 (1,62) 8,99 (1,51)

(ii) Alíquota média das tarifas 8,48 (7,6) 8,54 (7,3) 7,72 (11,4) 7,72 (11,4)

(iii) Desv io padrão das tarifas 7,35 (6,62) 7,28 (6,79) 4,25 (14,36) 4,25 (14,36)




C. Tax as de câmbio no mercado negro 10,00 10,00 10,00 10,00

D. Controles no mov imento de capital e de pessoas 2,46 2,50 2,04 2,04


(ii) Controles de capital 1,54 2,31 3,08 3,08


5. Regulação 4,70 5,71 6,07 5,52

A. Regulação do mercado de crédito 6,67 8,67 8,73 7,06

(i) Propriedade dos bancos 5,00 8,00 8,00 8,00

(ii) Crédito do setor priv ado 10,00 10,00 9,19 9,19

(iii) Controles de tx . juros / tx . juros reais negativ . 5,00 8,00 9,00 4,00

B. Regulação do mercado de trabalho 3,99 4,01 4,56 4,56

(i) Regulações de contratação e salário mínimo 3,30 3,33 8,90 8,90



(iv ) Regulação do tempo de trabalho 4,00 4,00 4,00 4,00

(v ) Custos obrigat. por demissão de trabalhador 4,62 6,26 6,63 6,63

(v i) Alistamento militar obrigatório 0,00 0,00 0,00 0,00




(iii) Iniciando um negócio 3,09 6,49 8,56 8,66



(v i) Custo da adequação tributária 6,95 6,84 6,78 6,78

2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Arábia Saudita

Pontuação final (classificação): 6,71 (86) 6,24 (121) 6,52 (102)

1. Tamanho do Estado 5,04 5,00 5,35

A. Consumo gov ernamental 0,07 (39,76) 0,00 (42) 0,70 (37,62)

B. Transferências e subsídios

C. Inv estimento e empresas estatais




2. Sistema Legal e Direito de Propriedade 5,42 5,29 5,19

A. Judiciário independente 7,63 7,18 7,00

B. Tribunais imparciais 6,17 5,94 5,69

C. Proteção do direito de propriedade 7,65 7,14 6,75

D. Interf. militar no Estado de direito e na política 8,33 8,33 8,33

E. Integridade do sistema legal 8,33 8,33 8,33

F. Ex igência legal de cumprimento de contratos 4,01 4,46 4,46

G. Custos regulatórios na v enda de imóv el 9,96 9,94 9,97

H. Confiabilidade da polícia 7,78 8,07 8,15

I. Custos do crime nos negócios 9,10 7,91 7,31


3. Moeda Forte 7,84 8,33 9,02

A. Crescimento monetário 8,83 (5,84) 9,04 (4,78) 9,69 (1,53)

B. Desv io padrão da inflação 3,61 (15,98) 4,72 (13,2) 7,09 (7,27)

C. Inflação do ano mais recente 8,93 (5,34) 9,56 (2,18) 9,30 (3,52)

D. Liberdade p/ possuir conta banc. moeda estrang. 10,00 10,00 10,00

4. Liberdade para o Comércio Internacional 7,24 5,97 5,90

A. Tarifas 8,20 7,97 7,57

(i) Receita dos impostos (% do setor)

(ii) Alíquota média das tarifas 9,04 (4,8) 8,98 (5,1) 8,98 (5,1)

(iii) Desv io padrão das tarifas 7,35 (6,62) 6,96 (7,6) 6,16 (9,59)

B. Barreiras regulatórias ao comércio 7,71 3,74 3,78

(i) Barreiras comerciais não-tarifárias 7,41 5,95 5,85

(ii) Custos da conformidade legal p/ imp. e ex p. 8,01 1,52 1,72

C. Tax as de câmbio no mercado negro 10,00 10,00 10,00

D. Controles no mov imento de capital e de pessoas 3,03 2,18 2,25

(i) Restrições à prop. e aos inv est. estrangeiros 7,00 4,44 4,65

(ii) Controles de capital 1,54 1,54 1,54

(iii) Liberdade dos estrangeiros para v isitar 0,55 0,55 0,55

5. Regulação 8,00 6,59 7,14

A. Regulação do mercado de crédito 7,92 5,17 7,28

(i) Propriedade dos bancos 8,00 8,00 8,00

(ii) Crédito do setor priv ado 7,84 2,34 3,84

(iii) Controles de tx . juros / tx . juros reais negativ . 10,00

B. Regulação do mercado de trabalho 8,20 7,33 6,91

(i) Regulações de contratação e salário mínimo 10,00 10,00 8,33

(ii) Regulações de contratação e demissão 6,83 5,81 5,34

(iii) Negociação coletiv a centralizada 7,98 7,77 7,40

(iv ) Regulação do tempo de trabalho 10,00 6,00 6,00

(v ) Custos obrigat. por demissão de trabalhador 4,39 4,39 4,39

(v i) Alistamento militar obrigatório 10,00 10,00 10,00

C. Regulação dos negócios 7,87 7,26 7,23

(i) Requisitos administrativ os 5,64 5,06 5,18

(ii) Custos da burocracia 5,15 4,00 3,33

(iii) Iniciando um negócio 9,78 9,43 9,35

(iv ) Pagtos adicionais / subornos / fav oritismo 7,87 6,60 6,57

(v ) Restrições de licenciamento 9,66 9,19 9,46

(v i) Custo da adequação tributária 9,11 9,25 9,47

2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

41


Argélia




B. Transferências e subsídios 8,41 (6,32) 8,63 (5,52) 8,19 (7,14) 7,82 (8,51) 7,82 (8,51)

C. Inv estimento e empresas estatais 4,00 (32,5) 4,00 (30,4) 4,00 (37,8) 2,00 (48,4) 0,00 (61,26) 0,00 0,00

D. Alíquota máx ima de impostos 4,50 4,50

(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 7,00 (35) 7,00 (35)

(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 2,00 (53) 2,00 (53)




C. Proteção do direito de propriedade 4,00 3,20 5,80 3,47 4,39 4,69








3. Moeda Forte 5,23 4,50 7,00 7,51 7,17 6,85 7,25

A. Crescimento monetário 8,35 (8,24) 9,35 (3,25) 7,95 (10,26) 7,84 (10,81) 8,35 (8,25) 7,03 (-14,87) 6,96 (-15,22)





A. Tarifas 7,66 5,08 4,95 6,95 6,91 6,84 6,87












5. Regulação 2,93 3,55 5,06 5,16 5,26 5,27



(ii) Crédito do setor priv ado 1,74 1,78 3,34 10,00 5,57 5,30

(iii) Controles de tx . juros / tx . juros reais negativ . 5,00 10,00 7,00 10,00 10,00



(ii) Regulações de contratação e demissão 4,00 4,35 4,74 3,78 3,90

(iii) Negociação coletiv a centralizada 5,17 5,59 4,91 5,55 5,96











2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Argentina



A. Consumo gov ernamental 6,91 (16,5) 8,53 (11) 6,88 (16,62) 6,98 (16,26) 6,14 (19,14) 5,29 (22,03) 5,34 (21,86)

B. Transferências e subsídios 7,49 (9,7) 8,17 (7,2) 7,22 (10,69) 8,28 (6,82) 6,12 (14,74) 6,05 (15) 6,05 (15)

C. Inv estimento e empresas estatais 4,00 (39,5) 4,00 (30) 10,00 (6,44) 10,00 (11,03) 6,00 6,00 6,00



(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 1,00 (57) 6,00 (36-43) 3,00 (46) 3,00 (49) 1,00 (58) 1,00 (58)












3. Moeda Forte 2,50 2,50 9,71 5,44 6,59 6,46 5,61

A. Crescimento monetário 0,00 (90,34) 0,00 (441,58) 9,50 (-2,48) 3,33 (33,35) 7,53 (12,34) 5,18 (24,1) 5,23 (23,83)


C. Inflação do ano mais recente 0,00 (92,02) 0,00 (2064,19) 9,81 (-0,94) 8,07 (9,64) 4,68 (26,6) 4,72 (26,38) 2,00 (40)



A. Tarifas 4,05 3,19 7,47 6,49 5,59 5,82 6,42



(iii) Desv io padrão das tarifas 0,28 (24,3) 7,00 (7,5) 6,00 (10) 5,77 (10,58) 6,03 (9,93) 5,94 (10,14)









5. Regulação 4,09 3,58 6,34 6,31 5,21 5,55 5,37



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

43


Armênia





C. Inv estimento e empresas estatais 6,00 8,00 (18,3) 8,00 (16,59) 8,00 (15,69)


(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 9,00 10,00 (20) 5,00 (36) 5,00 (36)

(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 8,00 8,00 (26) 5,00 (36) 5,00 (36)












3. Moeda Forte 9,21 9,18 9,48 9,52



C. Inflação do ano mais recente 9,87 (0,64) 8,36 (8,18) 9,25 (3,73) 9,75 (-1,27)



A. Tarifas 7,71 8,90 8,76 8,55


(ii) Alíquota média das tarifas 9,40 (3) 9,44 (2,8) 8,78 (6,1) 8,76 (6,2)










5. Regulação 6,95 7,24 7,36 7,38



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Austrália




















3. Moeda Forte 9,00 9,15 9,40 9,44 9,47 9,36 9,45






A. Tarifas 7,35 6,46 8,43 8,43 8,83 9,02 8,82












5. Regulação 6,53 8,12 8,12 8,55 8,37 8,46 8,47



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

45


Áustria





C. Inv estimento e empresas estatais 2,00 (44,5) 2,00 (42) 10,00 (10,2) 10,00 (12,68) 10,00 (14,91) 10,00 (12,98) 10,00 (13)















3. Moeda Forte 8,40 9,63 9,63 9,55 9,64 9,62 9,43

A. Crescimento monetário 9,97 (-0,17) 9,46 (2,69) 9,18 (4,1) 8,77 (6,15) 9,19 (4,06) 8,76 (6,2) 8,03 (9,83)


C. Inflação do ano mais recente 9,00 (5) 9,31 (3,45) 9,53 (2,35) 9,54 (2,3) 9,64 (1,81) 9,82 (0,9) 9,82 (0,89)



A. Tarifas 8,61 7,92 9,18 8,39 8,34 8,36 8,27












5. Regulação 5,79 6,05 7,54 7,62 7,58 7,39 7,37



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Azerbaijão



A. Consumo gov ernamental 6,00 (19,61) 4,12 (26) 6,38 (18,31) 6,32 (18,51)


C. Inv estimento e empresas estatais 2,00 0,00 (65,42) 0,00 (77,11) 0,00 (77,11)















3. Moeda Forte 7,25 6,25 7,31 7,51






A. Tarifas 6,91 8,13 7,90 7,97

(i) Receita dos impostos (% do setor) 9,39 (0,92) 8,89 (1,66) 9,03 (1,45)

(ii) Alíquota média das tarifas 7,92 (10,4) 8,22 (8,9) 8,18 (9,1) 8,20 (9)










5. Regulação 6,19 7,04 6,98 6,87



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

47


Bahamas




B. Transferências e subsídios 10,00 (0,5) 9,86 (1) 8,97 (4,29) 8,78 (4,96) 8,97 (4,28) 9,04 (4,02) 9,04 (4,02)

C. Inv estimento e empresas estatais 7,00 (24,2) 7,00 (24,2) 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00



(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 10,00 (5-9) 10,00 (5-9) 10,00 (10) 10,00 (9) 10,00 (9)


A. Judiciário independente 5,00


C. Proteção do direito de propriedade 5,90 3,00





H. Confiabilidade da polícia

I. Custos do crime nos negócios


3. Moeda Forte 6,25 7,02 6,87 6,82 7,30 6,78 6,89



C. Inflação do ano mais recente 8,00 (10,01) 9,37 (3,16) 9,79 (1,04) 9,68 (1,59) 9,73 (1,34) 9,63 (1,87) 9,93 (-0,35)



A. Tarifas 4,32 3,60 3,33 4,26 3,27 3,38 3,25


(ii) Alíquota média das tarifas 4,04 (29,8) 3,00 (35) 3,96 (30,2) 2,82 (35,9) 3,22 (33,9) 3,36 (33,2)



(i) Barreiras comerciais não-tarifárias




(i) Restrições à prop. e aos inv est. estrangeiros



5. Regulação 6,98 7,45 7,51 7,42 8,72 8,17 8,17







(ii) Regulações de contratação e demissão

(iii) Negociação coletiv a centralizada





(i) Requisitos administrativ os



(iv ) Pagtos adicionais / subornos / fav oritismo



2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Bahrein





C. Inv estimento e empresas estatais 6,00 (29,8) 4,00 (31,7) 4,00 (31,7) 4,00 4,00 4,00 10,00 (14,06)















3. Moeda Forte 8,10 8,79 9,12 8,82 8,39 9,18 9,40



C. Inflação do ano mais recente 9,22 (3,9) 8,63 (6,84) 9,86 (-0,7) 9,48 (2,59) 9,61 (1,96) 9,63 (1,84) 9,44 (2,8)



A. Tarifas 9,39 9,27 9,19 8,37 8,22 8,61 8,52












5. Regulação 7,07 6,94 7,26 7,10 8,58 8,23 7,42



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

49


Bangladesh




















3. Moeda Forte 4,64 6,95 7,02 6,65 6,48 7,03 6,98






A. Tarifas 0,53 0,64 5,19 5,76 6,41 6,64 6,54

(i) Receita dos impostos (% do setor) 1,07 (13,4) 1,93 (12,1) 5,33 (7) 4,12 (8,82) 5,65 (6,52) 6,53 (5,21) 6,24 (5,64)











5. Regulação 5,03 5,91 6,16 6,42 6,88 6,73 6,69



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Barbados



A. Consumo gov ernamental 6,09 (19,28) 4,69 (24,07) 3,91 (26,7) 4,44 (24,92) 5,56 (21,1) 7,65 (14) 7,56 (14,28)

B. Transferências e subsídios 10,00 (0,2) 10,00 (0,5) 10,00 (0) 8,43 (6,28) 6,23 (14,35) 5,97 (15,29) 5,97 (15,29)

C. Inv estimento e empresas estatais 8,00 (19) 8,00 (18,3) 10,00 (12) 2,00 (46,87) 7,00 (21,56) 6,00 (29) 6,00 (29)









E. Integridade do sistema legal 6,70

F. Ex igência legal de cumprimento de contratos 3,80 3,80

G. Custos regulatórios na v enda de imóv el 6,17 6,17




3. Moeda Forte 5,06 6,67 6,70 6,29 6,58 6,73 6,40



C. Inflação do ano mais recente 5,49 (22,56) 8,91 (5,45) 9,51 (2,44) 8,78 (6,08) 8,84 (5,82) 9,79 (-1,06) 9,98 (-0,1)



A. Tarifas 7,53 6,06 6,20 5,63 5,80 7,28 7,28

(i) Receita dos impostos (% do setor) 7,53 (3,7) 7,60 (3,6) 7,90 (3,16) 8,35 (2,47) 8,35 (2,47) 8,35 (2,47)

(ii) Alíquota média das tarifas 6,20 (19) 7,30 (13,5) 7,30 (13,5) 7,86 (10,7) 7,86 (10,7)




(ii) Custos da conformidade legal p/ imp. e ex p. 5,29 5,29






5. Regulação 6,45 6,84 6,89 6,86 6,52 6,53 6,52






(i) Regulações de contratação e salário mínimo 8,90 8,90



(iv ) Regulação do tempo de trabalho 8,00 8,00

(v ) Custos obrigat. por demissão de trabalhador 5,68 5,68





(iii) Iniciando um negócio 9,44 9,44


(v ) Restrições de licenciamento 5,00 5,00

(v i) Custo da adequação tributária 7,34 7,25

2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

51


Bélgica




B. Transferências e subsídios 3,05 (26) 3,32 (25) 3,81 (23,21) 3,39 (24,77) 2,43 (28,29) 2,01 (29,82) 2,01 (29,82)



(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 0,00 (76) 2,00 (55-61) 2,00 (58-62,7) 2,00 (50-55) 2,00 (50-55) 2,00 (50-55) 2,00 (50-55)

(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 0,00 (70) 0,00 (70,8) 0,00 (67-71) 0,00 (68-71) 0,00 (67-70) 0,00 (67-70)












3. Moeda Forte 9,58 9,74 9,62 9,53 9,69 9,66 9,38






A. Tarifas 9,02 8,46 9,18 8,39 8,34 8,36 8,27












5. Regulação 6,05 6,02 8,09 7,96 8,12 8,10 8,10



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Belize





C. Inv estimento e empresas estatais 0,00 (51) 0,00 (55,4) 4,00 (36,1) 7,00 (20,37) 6,00 (29,77) 4,00 (37,43) 4,00 (37,43)



(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários

2. Sistema Legal e Direito de Propriedade 6,44 5,36 4,00 5,15 5,14





E. Integridade do sistema legal






3. Moeda Forte 6,18 7,01 6,65 8,27 7,23 6,90 7,20

A. Crescimento monetário 8,50 (7,48) 9,29 (3,53) 8,46 (7,7) 9,74 (-1,28) 9,80 (1,01) 8,22 (8,88) 9,41 (2,94)


C. Inflação do ano mais recente 7,72 (11,4) 9,95 (0,26) 9,88 (0,61) 9,27 (3,64) 9,82 (0,89) 9,82 (-0,89) 9,86 (0,7)



A. Tarifas 4,20 2,80 5,61 6,32 6,48 6,74 6,62

(i) Receita dos impostos (% do setor) 4,20 (8,7) 2,80 (10,8) 5,61 (6,59) 5,97 (6,04) 6,67 (5) 7,34 (3,99) 7,07 (4,39)

(ii) Alíquota média das tarifas 7,84 (10,8) 7,80 (11) 7,82 (10,9) 7,80 (11)










5. Regulação 6,87 7,48 6,99 8,77 8,02 7,90 7,88



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

53


Benin




















3. Moeda Forte 6,23 6,57 6,62 6,56 6,80 6,93 7,01





4. Liberdade para o Comércio Internacional 4,18 5,87 5,92 6,10 5,92 6,03

A. Tarifas 2,93 7,60 6,37 6,80 6,81 6,81












5. Regulação 5,15 4,96 7,04 6,54 6,89 6,68 6,86











(v i) Alistamento militar obrigatório 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00








2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Bielorrússia

Pontuação final (classificação): 6,23 (123)

1. Tamanho do Estado 6,76

A. Consumo gov ernamental 5,09 (22,71)

B. Transferências e subsídios 4,46 (20,83)

C. Inv estimento e empresas estatais 10,00 (12,22)

D. Alíquota máx ima de impostos 7,50

(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 10,00 (13)

(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 5,00 (36)

2. Sistema Legal e Direito de Propriedade 5,53

A. Judiciário independente

B. Tribunais imparciais 4,20

C. Proteção do direito de propriedade

D. Interf. militar no Estado de direito e na política 5,00


F. Ex igência legal de cumprimento de contratos 6,97

G. Custos regulatórios na v enda de imóv el 9,94



Ajuste para disparidade de gênero 0,73

3. Moeda Forte 5,33

A. Crescimento monetário 8,70 (6,51)

B. Desv io padrão da inflação 0,00 (27,04)

C. Inflação do ano mais recente 7,63 (11,84)

D. Liberdade p/ possuir conta banc. moeda estrang. 5,00

4. Liberdade para o Comércio Internacional 7,18

A. Tarifas 7,70

(i) Receita dos impostos (% do setor) 8,07 (2,9)

(ii) Alíquota média das tarifas 8,56 (7,2)

(iii) Desv io padrão das tarifas 6,49 (8,78)

B. Barreiras regulatórias ao comércio 9,73


(ii) Custos da conformidade legal p/ imp. e ex p. 9,73

C. Tax as de câmbio no mercado negro 10,00

D. Controles no mov imento de capital e de pessoas 1,27


(ii) Controles de capital 0,77

(iii) Liberdade dos estrangeiros para v isitar 1,77

5. Regulação 6,38

A. Regulação do mercado de crédito 3,85

(i) Propriedade dos bancos 2,00

(ii) Crédito do setor priv ado 4,55


B. Regulação do mercado de trabalho 7,19

(i) Regulações de contratação e salário mínimo 10,00



(iv ) Regulação do tempo de trabalho 10,00

(v ) Custos obrigat. por demissão de trabalhador 7,76

(v i) Alistamento militar obrigatório 1,00

C. Regulação dos negócios 8,09


(ii) Custos da burocracia 5,56

(iii) Iniciando um negócio 9,83


(v ) Restrições de licenciamento 9,04

(v i) Custo da adequação tributária 7,94

2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

55


Bolívia








(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 10,00 (16) 10,00 (13) 10,00 (13) 10,00 (13) 10,00 (13)












3. Moeda Forte 5,38 5,59 9,32 8,90 8,70 8,73 9,39






A. Tarifas 4,80 7,56 8,62 8,84 7,92 7,77 7,75


(ii) Alíquota média das tarifas 6,66 (16,7) 8,10 (9,5) 8,56 (7,2) 7,76 (11,2) 7,68 (11,6) 7,66 (11,7)










5. Regulação 3,81 6,37 5,76 5,74 5,85 4,95 4,98



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Bósnia e Herzegovina




















3. Moeda Forte 8,42 8,27 8,46 8,32

A. Crescimento monetário 9,80 (1) 9,88 (0,58) 9,34 (3,29) 8,81 (5,97)


C. Inflação do ano mais recente 9,57 (2,13) 9,56 (2,19) 9,83 (-0,85) 9,75 (-1,25)



A. Tarifas 5,93 8,44 8,57 8,55

(i) Receita dos impostos (% do setor) 3,89 (9,16) 10,00 (0) 10,00 (0) 9,99 (0,02)











5. Regulação 6,77 7,30 7,31 7,41



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

57


Botsuana




















3. Moeda Forte 5,49 5,84 9,09 8,80 8,27 9,08 9,06






A. Tarifas 4,79 6,29 6,84 6,27 5,98 5,92 5,94



(iii) Desv io padrão das tarifas 5,48 (11,3) 6,00 (10) 4,82 (12,96) 5,07 (12,32) 5,53 (11,17) 5,59 (11,02)









5. Regulação 6,32 6,12 8,46 7,44 7,56 7,88 7,77



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Brasil



A. Consumo gov ernamental 8,34 (11,65) 4,55 (24,55) 4,44 (24,9) 4,43 (24,94) 4,71 (24) 4,82 (23,6) 4,71 (23,97)




(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 4,00 (55) 9,00 (25) 8,00 (27,5) 8,00 (28) 8,00 (28) 8,00 (28) 8,00 (28)













3. Moeda Forte 1,66 0,00 6,14 7,64 7,97 7,97 7,97






A. Tarifas 3,33 4,84 7,18 7,20 7,20 7,22 7,26

(i) Receita dos impostos (% do setor) 3,33 (10) 7,53 (3,7) 7,21 (4,18) 7,21 (4,18) 8,29 (2,57) 8,25 (2,62) 8,37 (2,44)

(ii) Alíquota média das tarifas 4,00 (30) 7,12 (14,4) 7,54 (12,3) 7,26 (13,7) 7,30 (13,5) 7,30 (13,5)










5. Regulação 4,89 4,59 5,51 4,67 5,15 4,30 4,09



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

59


Brunei



A. Consumo gov ernamental 0,00 (49,2) 0,00 (55,88) 0,00 (55,35)





(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 10,00 (8,5) 10,00 (7) 10,00 (7)












3. Moeda Forte 8,31 8,51 8,80

A. Crescimento monetário 8,86 (-5,68) 9,69 (1,57) 9,50 (2,51)


C. Inflação do ano mais recente 9,93 (0,36) 9,92 (0,42) 9,85 (-0,73)



A. Tarifas 8,70 9,24 9,26












5. Regulação 8,46 8,14 8,44


(i) Propriedade dos bancos


(iii) Controles de tx . juros / tx . juros reais negativ . 9,00 10,00 10,00















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Bulgária





C. Inv estimento e empresas estatais 0,00 (96,4) 4,00 (38,95) 8,00 (19,02) 7,00 (22,68) 8,00 (15,41) 8,00 (15,41)

D. Alíquota máx ima de impostos 3,00 6,00 7,50 8,50 8,50

(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 5,00 (38) 9,00 (24) 10,00 (10) 10,00 (10) 10,00 (10)













3. Moeda Forte 4,45 3,23 8,89 9,51 9,36 9,44

A. Crescimento monetário 7,38 (13,1) 0,00 (76,68) 7,29 (13,53) 9,89 (-0,57) 8,30 (8,48) 8,46 (7,69)


C. Inflação do ano mais recente 4,76 (26,19) 7,94 (10,32) 8,99 (5,04) 9,51 (2,44) 9,98 (-0,1) 9,84 (-0,8)



A. Tarifas 8,43 7,85 7,75 9,15 8,36 8,27












5. Regulação 3,80 6,87 7,33 7,72 7,58 7,61



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

61


Burkina Faso




















3. Moeda Forte 6,84 6,87 6,96 7,12



C. Inflação do ano mais recente 8,72 (6,42) 9,85 (-0,76) 9,81 (0,95) 9,95 (-0,25)



A. Tarifas 7,05 7,18 7,40 7,37












5. Regulação 6,34 7,66 7,42 7,43



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Burundi














E. Integridade do sistema legal 5,80 5,30






3. Moeda Forte 5,56 6,50 6,19 6,71 7,01 7,78 7,59






A. Tarifas 0,00 1,30 1,13 4,48 4,64 6,90 6,90












5. Regulação 4,84 4,96 4,74 7,10 6,78 6,26 6,27



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

63


Butão

Pontuação final (classificação): 7,11 (70) 7,02 (73)

1. Tamanho do Estado 7,79 7,46

A. Consumo gov ernamental 2,94 (30) 4,75 (23,86) 4,45 (24,88)

B. Transferências e subsídios 9,90 (0,87) 9,90 (0,87)

C. Inv estimento e empresas estatais 8,00 (16,93) 7,00 (22,39)




2. Sistema Legal e Direito de Propriedade 6,86 6,87

A. Judiciário independente 6,36 6,16

B. Tribunais imparciais 5,67 5,32


D. Interf. militar no Estado de direito e na política 9,20 9,20




H. Confiabilidade da polícia 7,58 7,97

I. Custos do crime nos negócios 7,76 7,55


3. Moeda Forte 7,03 6,72

A. Crescimento monetário 9,91 (-0,45) 8,67 (6,63)

B. Desv io padrão da inflação 9,11 (2,23) 9,09 (2,29)

C. Inflação do ano mais recente 9,10 (4,52) 9,12 (4,38)

D. Liberdade p/ possuir conta banc. moeda estrang. 0,00 0,00

4. Liberdade para o Comércio Internacional 6,27 6,33

A. Tarifas 6,52 6,47

(i) Receita dos impostos (% do setor) 9,81 (0,28) 9,67 (0,49)

(ii) Alíquota média das tarifas 5,54 (22,3) 5,54 (22,3)

(iii) Desv io padrão das tarifas 4,20 (14,5) 4,20 (14,5)

B. Barreiras regulatórias ao comércio 7,25 7,43

(i) Barreiras comerciais não-tarifárias 4,99 5,37


C. Tax as de câmbio no mercado negro 10,00 10,00

D. Controles no mov imento de capital e de pessoas 1,30 1,42

(i) Restrições à prop. e aos inv est. estrangeiros 3,58 3,94

(ii) Controles de capital 0,00 0,00

(iii) Liberdade dos estrangeiros para v isitar 0,33 0,33

5. Regulação 7,63 7,70

A. Regulação do mercado de crédito 7,64 7,77

(i) Propriedade dos bancos 5,00 5,00


(iii) Controles de tx . juros / tx . juros reais negativ . 9,00 9,00

B. Regulação do mercado de trabalho 8,69 8,66


(ii) Regulações de contratação e demissão 5,07 5,34

(iii) Negociação coletiv a centralizada 7,06 6,65



(v i) Alistamento militar obrigatório 10,00 10,00

C. Regulação dos negócios 6,57 6,67

(i) Requisitos administrativ os 4,47 4,77



(iv ) Pagtos adicionais / subornos / fav oritismo 5,49 5,74



2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Cabo Verde




B. Transferências e subsídios 9,34 (2,93) 9,36 (2,85) 9,36 (2,85)
















3. Moeda Forte 7,16 8,36 8,13






A. Tarifas 6,60 6,70 6,70


(ii) Alíquota média das tarifas 7,96 (10,2) 8,00 (10) 8,00 (10)










5. Regulação 6,74 6,72 6,92



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

65


Camarões






D. Alíquota máx ima de impostos 0,50 0,00 0,50 4,50 4,50 4,50

(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 1,00 (60) 0,00 (65) 1,00 (60) 5,00 (39) 5,00 (39) 5,00 (39)













3. Moeda Forte 5,66 7,01 6,60 7,21 6,74 7,10 7,22

A. Crescimento monetário 7,83 (10,86) 8,98 (-5,1) 7,36 (13,21) 9,89 (-0,53) 8,32 (8,38) 9,35 (3,24) 9,59 (2,07)





A. Tarifas 2,67 6,40 5,08 5,50 5,50 5,50 5,50


(ii) Alíquota média das tarifas 6,32 (18,4) 6,32 (18,4) 6,44 (17,8) 6,36 (18,2) 6,36 (18,2)










5. Regulação 5,16 5,56 6,87 5,91 6,55 6,28 6,53



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Camboja





C. Inv estimento e empresas estatais 6,00 (28,52) 2,00 (40) 2,00 (47,58) 2,00 (47,58)















3. Moeda Forte 9,26 9,30 9,31



C. Inflação do ano mais recente 9,20 (4) 9,76 (1,22) 9,40 (3,02)



A. Tarifas 8,55 7,45 7,64












5. Regulação 6,32 7,16 7,06



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

67


Canadá







(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 2,00 (60-68) 4,00 (44-54) 3,00 (44-51) 6,00 (39-49) 6,00 (39-50) 4,00 (39-50) 5,00 (39-50)

(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 4,00 (44-54) 3,00 (44-51) 6,00 (39-49) 6,00 (39-50) 4,00 (39-50) 5,00 (39-50)












3. Moeda Forte 9,09 9,68 9,53 9,68 9,46 9,58 9,58






A. Tarifas 8,08 7,93 8,78 6,65 7,25 6,94 7,05












5. Regulação 8,53 8,39 8,33 8,66 8,70 8,50 8,51



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Catar




















3. Moeda Forte 7,95 8,37 8,68

A. Crescimento monetário 8,90 (-5,49) 9,34 (-3,31) 9,75 (1,27)


C. Inflação do ano mais recente 9,51 (-2,43) 9,62 (1,88) 9,42 (2,88)



A. Tarifas 8,33 8,53 8,44


(ii) Alíquota média das tarifas 9,00 (5) 9,06 (4,7) 9,06 (4,7)










5. Regulação 8,58 8,36 8,34



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

69


Cazaquistão




















3. Moeda Forte 6,85 8,24 8,95 8,55


B. Desv io padrão da inflação 8,07 (4,82) 7,20 (7) 7,58 (6,05) 8,17 (4,57)




A. Tarifas 9,56 9,49 6,70 7,19 7,78












5. Regulação 7,57 7,51 7,82 7,54



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



República Centro-Africana







(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 5,00 (39-48) 3,00 (50) 5,00 (40)













3. Moeda Forte 5,25 7,08 7,03 7,04 6,95 4,84 6,53

A. Crescimento monetário 7,16 (14,22) 9,90 (-0,5) 9,12 (-4,39) 9,66 (1,7) 8,69 (6,56) 8,56 (7,22) 8,65 (6,76)





A. Tarifas 2,93 2,97 5,58 6,21 6,09 4,49 4,49


(ii) Alíquota média das tarifas 3,60 (32) 6,28 (18,6) 6,42 (17,9) 6,44 (17,8) 6,40 (18) 6,40 (18)










5. Regulação 4,85 4,94 5,68 5,12 5,26 5,42



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

71


Chade



A. Consumo gov ernamental 4,12 (26) 8,66 (10,54) 9,44 (7,9) 9,71 (7) 8,46 (11,24) 9,84 (6,56) 10,00 (5,29)


C. Inv estimento e empresas estatais 0,00 (94) 0,00 (50) 4,00 (36,8) 6,00 (29,4) 7,00 (20,96) 10,00 (13,38)















3. Moeda Forte 6,61 5,68 6,64 6,03 6,30 6,35 6,73

A. Crescimento monetário 8,40 (7,98) 8,81 (-5,93) 9,67 (-1,66) 9,52 (2,4) 9,44 (2,82) 8,86 (5,72) 9,21 (-3,94)


C. Inflação do ano mais recente 8,25 (8,73) 7,72 (11,41) 9,24 (3,82) 8,42 (7,89) 9,58 (-2,08) 9,27 (3,66) 9,78 (-1,1)



A. Tarifas 7,40 6,24 6,44 6,31 6,31 6,31












5. Regulação 4,27 5,45 5,03 5,00 4,95 4,95



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



República Checa

Pontuação final (classificação): 6,74 (62) 6,98 (62) 7,22 (52) 7,49 (37) 7,56 (30)

1. Tamanho do Estado 4,84 4,45 5,21 5,25 5,77

A. Consumo gov ernamental 3,02 (29,73) 2,64 (31,03) 2,93 (30,04) 3,13 (29,37) 3,23 (29,03)

















3. Moeda Forte 8,13 9,05 9,45 9,58 9,39

A. Crescimento monetário 9,87 (0,65) 7,45 (12,76) 8,80 (6) 8,85 (5,74) 7,90 (10,49)

B. Desv io padrão da inflação 8,43 (3,93) 9,11 (2,23) 9,28 (1,8) 9,52 (1,2) 9,77 (0,57)

C. Inflação do ano mais recente 9,22 (3,9) 9,63 (1,85) 9,72 (1,41) 9,93 (0,34) 9,87 (0,64)

D. Liberdade p/ possuir conta banc. moeda estrang. 5,00 10,00 10,00 10,00 10,00


A. Tarifas 8,22 8,39 8,34 8,36 8,27







C. Tax as de câmbio no mercado negro 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00





5. Regulação 3,42 6,16 7,42 7,62 8,19 8,09



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

73


Chile




















3. Moeda Forte 2,31 7,65 9,30 9,34 8,94 9,31 9,33






A. Tarifas 8,71 8,18 8,91 9,48 9,47 9,47 9,47


(ii) Alíquota média das tarifas 8,00 (10) 7,00 (15) 8,20 (9) 9,02 (4,9) 8,80 (6) 8,80 (6) 8,80 (6)

(iii) Desv io padrão das tarifas 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0) 9,81 (0,48) 9,83 (0,42) 9,83 (0,42) 9,83 (0,42)









5. Regulação 5,70 6,69 7,38 7,50 7,55 7,09 7,10



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



China




















3. Moeda Forte 6,18 6,73 8,12 8,18 7,89 8,28 8,54

A. Crescimento monetário 6,00 (20) 9,18 (4,09) 8,90 (5,48) 9,05 (4,76) 8,57 (7,14) 9,67 (-1,66) 9,98 (-0,09)


C. Inflação do ano mais recente 9,24 (3,78) 8,86 (5,68) 9,95 (0,26) 9,64 (1,82) 9,34 (3,31) 9,71 (1,44) 9,60 (2)



A. Tarifas 3,15 3,16 7,11 7,96 8,13 8,11 8,21












5. Regulação 3,04 1,58 5,11 5,31 6,04 6,33 6,36



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

75


Chipre








(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 0,00 (62) 3,00 (48,3) 8,00 (30) 7,00 (35) 6,00 (37) 6,00 (37)












3. Moeda Forte 5,69 7,03 6,88 9,35 9,44 9,69 9,49

A. Crescimento monetário 6,40 (18) 9,45 (2,75) 8,65 (6,77) 8,48 (7,62) 9,03 (4,84) 9,75 (1,26) 8,74 (6,32)





A. Tarifas 6,96 5,47 7,99 8,39 8,34 8,36 8,27












5. Regulação 5,15 5,81 5,84 5,93 7,33 7,44 7,55



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Colômbia




















3. Moeda Forte 4,86 4,90 6,31 7,81 8,20 8,03 7,97






A. Tarifas 4,05 5,53 7,85 7,72 7,31 8,03 7,82












5. Regulação 5,16 5,50 6,39 6,54 7,13 7,17 7,04



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

77


República do Congo




















3. Moeda Forte 5,45 5,96 4,29 5,33 4,69 5,77 5,60



C. Inflação do ano mais recente 5,97 (20,14) 9,85 (-0,77) 9,83 (-0,84) 8,94 (5,28) 9,00 (5) 9,10 (4,51) 9,28 (3,6)



A. Tarifas 7,47 4,53 7,43 7,21 7,35 7,30 7,99



(iii) Desv io padrão das tarifas 6,56 (8,6) 6,25 (9,38) 6,21 (9,49) 6,16 (9,59) 7,00 (7)









5. Regulação 5,16 5,79 4,75 5,77 5,69 5,54 5,55



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Rep. Democrática do Congo




B. Transferências e subsídios 9,97 (0,6) 9,92 (0,8) 10,00 (0,01) 10,00 (0) 8,85 (4,72) 8,85 (4,72) 8,85 (4,72)
















3. Moeda Forte 1,10 0,00 1,25 5,04 7,89 7,89 7,35

A. Crescimento monetário 4,39 (28,06) 0,00 (62,92) 0,00 (2290) 4,44 (27,79) 5,55 (22,27) 9,30 (3,52) 8,78 (6,08)





A. Tarifas 4,21 4,90 8,70 7,40 7,74 7,75 7,75


(ii) Alíquota média das tarifas 5,28 (23,6) 5,86 (20,7) 7,60 (12) 7,80 (11) 7,82 (10,9) 7,82 (10,9)










5. Regulação 4,43 3,94 5,71 4,57 5,48 5,80 5,75



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

79


Coreia do Sul




B. Transferências e subsídios 9,59 (2) 9,35 (2,9) 7,68 (9,01) 7,10 (11,13) 8,28 (6,83) 7,04 (11,38) 7,04 (11,38)
















3. Moeda Forte 5,29 6,59 8,27 9,53 9,58 9,66 9,61






A. Tarifas 6,59 7,46 8,35 5,86 5,64 5,60 5,60


(ii) Alíquota média das tarifas 5,92 (20,4) 7,34 (13,3) 8,26 (8,7) 8,20 (9) 7,58 (12,1) 7,22 (13,9) 7,22 (13,9)










5. Regulação 5,05 5,96 6,33 7,01 7,12 7,21 7,24



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Costa do Marfim




















3. Moeda Forte 5,00 6,90 6,69 6,73 6,56 7,00 7,18

A. Crescimento monetário 8,66 (6,69) 9,18 (-4,12) 9,79 (1,06) 8,49 (7,54) 7,81 (10,93) 8,91 (5,45) 9,09 (4,53)


C. Inflação do ano mais recente 5,17 (24,14) 9,10 (-4,52) 9,51 (2,46) 9,22 (3,89) 9,66 (1,68) 9,75 (1,24) 9,85 (0,73)



A. Tarifas 2,98 3,07 5,77 6,51 6,60 6,19 5,77


(ii) Alíquota média das tarifas 4,50 (27,5) 3,40 (33) 7,60 (12) 7,48 (12,6) 7,62 (11,9) 7,56 (12,2) 7,56 (12,2)










5. Regulação 6,21 5,51 6,15 6,09 6,53 6,71 6,94



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

81


Costa Rica




B. Transferências e subsídios 8,50 (6) 8,77 (5) 8,59 (5,66) 8,64 (5,5) 9,42 (2,63) 8,50 (6) 8,50 (6)

C. Inv estimento e empresas estatais 4,00 (36,2) 7,00 (21) 6,00 (27,1) 10,00 (5,66) 10,00 (9,47) 10,00 (9,47) 10,00


(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 5,00 (50) 9,00 (25) 9,00 (25) 10,00 (15-25) 9,00 (25) 9,00 (25) 9,00 (25)

(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 7,00 (33) 5,00 (39) 8,00 (24-33) 4,00 (43) 4,00 (44) 4,00 (44)












3. Moeda Forte 8,04 8,41 7,88 8,75 8,00 9,76 9,78



C. Inflação do ano mais recente 6,23 (18,83) 6,29 (18,57) 7,80 (10,99) 7,24 (13,8) 8,87 (5,66) 9,84 (0,8) 10,00 (0)



A. Tarifas 3,23 5,63 8,40 8,08 8,15 8,00 7,96

(i) Receita dos impostos (% do setor) 6,47 (5,3) 5,33 (7) 9,28 (1,08) 9,24 (1,14) 9,17 (1,25) 8,89 (1,67) 8,61 (2,08)

(ii) Alíquota média das tarifas 0,00 (55) 6,72 (16,4) 8,92 (5,4) 8,60 (7) 8,92 (5,4) 8,88 (5,6) 8,88 (5,6)










5. Regulação 6,90 6,94 7,25 6,26 6,52 6,43 6,45



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Croácia







(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 4,00 (35-53) 2,00 (45-63) 3,00 (44-51) 4,00 (40-47) 4,00 (40-47)

(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 0,00 (55,9-68) 0,00 (62-75) 0,00 (62-67) 0,00 (58-63) 0,00 (58-63)






E. Integridade do sistema legal 8,33 8,33 7,50 7,50 7,50






3. Moeda Forte 2,50 7,88 8,20 8,42 9,28 9,14

A. Crescimento monetário 8,28 (8,6) 8,62 (6,89) 9,64 (-1,78) 7,63 (11,86) 7,12 (14,4)


C. Inflação do ano mais recente 0,00 (500) 9,07 (4,63) 9,33 (3,34) 9,79 (1,05) 9,91 (-0,46) 9,78 (-1,1)

D. Liberdade p/ possuir conta banc. moeda estrang. 5,00 5,00 5,00 5,00 10,00 10,00


A. Tarifas 8,47 8,82 8,73 8,63 8,57







C. Tax as de câmbio no mercado negro 0,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00

D. Controles no mov imento de capital e de pessoas 0,00 0,00 4,77 5,23 5,75 5,88


(ii) Controles de capital 0,00 0,00 1,54 4,62 4,62 4,62


5. Regulação 6,59 6,86 7,04 7,35 7,29











(v i) Alistamento militar obrigatório 3,00 5,00 10,00 10,00 10,00








2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

83


Dinamarca








(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 0,00 (68,8) 1,00 (62,7) 0,00 (63) 2,00 (56) 2,00 (56) 2,00 (56)












3. Moeda Forte 6,68 9,46 9,71 9,49 9,60 9,61 9,86






A. Tarifas 8,95 8,48 9,18 8,39 8,34 8,36 8,27












5. Regulação 6,44 7,00 8,02 8,60 8,47 8,35 8,32



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



República Dominicana



A. Consumo gov ernamental 9,12 (8,98) 10,00 (6) 9,03 (9,29) 9,57 (7,48) 8,35 (11,6) 7,81 (13,43) 7,75 (13,66)


C. Inv estimento e empresas estatais 4,00 (31,6) 7,00 (23,7) 8,00 (18) 7,00 (24,3) 6,00 (25,1) 6,00 6,00















3. Moeda Forte 7,34 2,05 6,82 5,87 9,24 9,51 9,47

A. Crescimento monetário 8,96 (5,18) 4,70 (26,49) 9,39 (3,06) 7,40 (13) 9,26 (3,72) 9,19 (4,05) 8,96 (5,19)





A. Tarifas 3,47 5,11 5,78 7,03 7,86 8,62 7,91


(ii) Alíquota média das tarifas 4,40 (28) 6,10 (19,5) 8,20 (9) 8,58 (7,1) 8,54 (7,3) 8,54 (7,3)

(iii) Desv io padrão das tarifas 6,00 (10) 6,87 (7,82) 6,45 (8,88) 8,42 (3,94) 6,44 (8,91)









5. Regulação 6,76 5,99 7,19 6,69 6,66 6,61 6,62



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

85


Egito




















3. Moeda Forte 7,70 8,16 9,53 8,85 8,81 8,78 8,15






A. Tarifas 0,89 3,12 3,74 4,90 4,96 4,97 4,90


(ii) Alíquota média das tarifas 0,52 (47,4) 3,30 (33,5) 5,90 (20,5) 6,22 (18,9) 6,60 (17) 6,64 (16,8) 6,42 (17,9)










5. Regulação 4,46 5,39 5,52 5,19 5,47 4,97 4,82



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



El Salvador




B. Transferências e subsídios 9,40 (2,7) 9,75 (1,4) 10,00 (0,32) 9,32 (3) 9,16 (3,58) 9,47 (2,44) 9,47 (2,44)
















3. Moeda Forte 5,63 5,25 9,42 9,63 9,25 9,58 9,81

A. Crescimento monetário 8,52 (7,4) 8,48 (7,6) 9,03 (-4,83) 9,98 (0,1) 8,39 (8,03) 9,41 (-2,93) 9,52 (-2,38)





A. Tarifas 3,13 6,52 8,02 8,29 8,17 8,19 8,23


(ii) Alíquota média das tarifas 0,40 (48) 5,78 (21,1) 8,52 (7,4) 8,72 (6,4) 8,82 (5,9) 8,80 (6) 8,80 (6)










5. Regulação 5,38 7,05 7,12 7,05 6,33 6,24



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

87


Emirados Árabes Unidos







(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 10,00 (0) 10,00 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0)













3. Moeda Forte 7,93 9,44 7,75 7,60 8,32 8,42 9,10






A. Tarifas 10,00 10,00 9,60 8,87 8,67 8,74 8,68

(i) Receita dos impostos (% do setor) 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0) 9,99 (0,01) 10,00 (0)











5. Regulação 5,28 6,33 7,20 7,46 8,25 7,92 7,38



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Equador




B. Transferências e subsídios 8,80 (4,9) 9,51 (2,3) 9,86 (1,02) 9,59 (2) 9,59 (2) 9,59 (2) 9,59 (2)
















3. Moeda Forte 8,15 3,98 4,90 4,73 6,38 8,10 8,25






A. Tarifas 5,20 3,30 7,14 7,14 6,37 6,31 6,32



(iii) Desv io padrão das tarifas 0,00 (27) 7,48 (6,3) 7,24 (6,9) 4,80 (12,99) 4,76 (13,09) 4,88 (12,79)









5. Regulação 4,52 5,12 4,22 5,99 6,24 6,09 6,05



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

89


Eslováquia



A. Consumo gov ernamental 3,27 (28,89) 4,04 (26,26) 4,59 (24,38) 4,38 (25,11) 4,07 (26,16) 4,05 (26,23)

















3. Moeda Forte 8,81 7,90 9,15 9,81 9,74 9,47

A. Crescimento monetário 9,81 (-0,94) 7,67 (11,66) 9,95 (-0,25) 9,34 (3,3) 8,26 (8,71)


C. Inflação do ano mais recente 8,63 (6,86) 7,59 (12,04) 9,46 (2,71) 9,81 (0,96) 9,93 (-0,33) 9,90 (-0,52)



A. Tarifas 9,07 8,39 8,34 8,36 8,27







C. Tax as de câmbio no mercado negro 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00

D. Controles no mov imento de capital e de pessoas 5,46 6,85 6,55 7,00 7,00


(ii) Controles de capital 3,08 5,38 5,38 5,38 5,38


5. Regulação 6,54 7,77 7,42 7,44 7,58

A. Regulação do mercado de crédito 7,70 9,62 8,88 9,26 9,59

(i) Propriedade dos bancos 5,00 10,00 10,00 10,00 10,00

















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Eslovênia




















3. Moeda Forte 7,49 8,79 9,55 9,77 9,52



C. Inflação do ano mais recente 8,22 (8,88) 9,50 (2,48) 9,63 (1,84) 9,90 (-0,52) 9,99 (-0,06)



A. Tarifas 8,05 8,48 8,34 8,36 8,27












5. Regulação 6,56 7,06 6,68 6,91 6,85



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

91


Espanha







(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 1,00 (66) 3,00 (56) 4,00 (48) 6,00 (35-45) 6,00 (35-43) 4,00 (46) 5,00 (45)

(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 3,00 (56) 4,00 (48) 5,00 (45) 6,00 (35-43) 4,00 (46) 5,00 (45)












3. Moeda Forte 6,07 6,36 9,44 9,58 9,67 9,76 9,49






A. Tarifas 8,22 8,21 9,18 8,39 8,34 8,36 8,27












5. Regulação 5,46 5,99 7,07 7,30 6,92 7,34 7,43



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Estados Unidos




















3. Moeda Forte 9,22 9,68 9,78 9,76 9,68 9,76 9,85

A. Crescimento monetário 9,25 (3,75) 9,86 (-0,72) 9,94 (-0,28) 9,92 (-0,41) 9,46 (2,69) 9,20 (3,99) 9,74 (1,28)





A. Tarifas 8,90 8,23 8,12 8,38 8,43 8,38 8,39


(ii) Alíquota média das tarifas 8,54 (7,3) 8,76 (6,2) 9,20 (4) 9,36 (3,2) 9,30 (3,5) 9,30 (3,5) 9,30 (3,5)










5. Regulação 8,63 8,66 8,55 8,61 8,14 8,71 8,83



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

93


Estônia




















3. Moeda Forte 4,48 8,67 9,43 9,43 9,49 9,33



C. Inflação do ano mais recente 3,27 (33,65) 9,19 (4,03) 9,18 (4,09) 9,41 (2,97) 9,91 (-0,46) 9,97 (0,15)



A. Tarifas 9,77 9,99 8,39 8,34 8,90 8,27












5. Regulação 7,31 7,68 8,00 8,20 8,20



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Etiópia





C. Inv estimento e empresas estatais 0,00 (64) 0,00 (64,83) 4,00 (35,79) 4,00 (36,24)















3. Moeda Forte 5,67 5,39 5,49 5,73






A. Tarifas 4,97 5,11 5,23 5,23












5. Regulação 6,28 6,16 6,04 6,65



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

95


Fiji



A. Consumo gov ernamental 5,56 (21,09) 5,90 (19,93) 5,88 (20) 6,47 (17,99) 6,34 (18,45) 4,30 (25,39) 3,49 (28,12)

















3. Moeda Forte 6,02 6,53 6,90 6,56 6,67 6,34 6,45

A. Crescimento monetário 9,82 (-0,89) 8,40 (8) 9,41 (2,93) 7,62 (11,91) 9,15 (4,25) 6,99 (15,05) 7,33 (13,33)





A. Tarifas 6,13 5,73 7,27 5,23 5,12 5,16 4,96












5. Regulação 5,65 6,00 7,98 9,07 8,31 8,82 8,84



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Filipinas




















3. Moeda Forte 6,10 5,76 9,23 7,94 9,29 9,44 9,42






A. Tarifas 3,93 5,69 7,86 8,14 7,75 8,38 7,75


(ii) Alíquota média das tarifas 2,40 (38) 5,14 (24,3) 8,48 (7,6) 8,92 (5,4) 8,74 (6,3) 8,74 (6,3) 8,74 (6,3)










5. Regulação 5,34 7,90 7,04 6,92 7,16 7,44 7,37



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

97


Finlândia



A. Consumo gov ernamental 4,43 (24,93) 3,33 (28,69) 3,08 (29,54) 2,94 (30) 2,71 (30,77) 2,76 (30,6) 2,86 (30,28)





(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 1,00 (61-69) 1,00 (53,5-60,5) 2,00 (54-60) 3,00 (52-57) 2,00 (54-59) 2,00 (54-59)












3. Moeda Forte 7,78 9,27 9,55 9,58 9,62 9,60 9,36


B. Desv io padrão da inflação 9,27 (1,82) 9,63 (0,92) 9,38 (1,54) 9,48 (1,31) 9,60 (1) 9,72 (0,71) 9,68 (0,81)




A. Tarifas 8,69 8,01 9,18 8,39 8,34 8,60 8,27












5. Regulação 6,38 6,52 7,51 7,83 7,88 7,68 7,72



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



França








(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 1,00 (61) 0,00 (62-65) 1,00 (62-64) 4,00 (54-56) 2,00 (60-62) 2,00 (60-62)












3. Moeda Forte 6,40 9,69 9,59 9,58 9,67 9,77 9,48






A. Tarifas 8,95 8,46 9,18 8,39 8,34 8,60 8,27












5. Regulação 6,42 6,42 7,82 7,47 7,40 7,49 7,46



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

99


Gabão








(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 1,00 (56) 2,00 (52-57) 2,00 (54) 2,00 (53)












3. Moeda Forte 4,09 5,43 5,81 5,85 5,65 6,43 6,59

A. Crescimento monetário 8,28 (-8,59) 9,61 (1,96) 9,75 (1,27) 6,92 (15,39) 8,81 (5,93) 9,58 (-2,1) 8,45 (-7,75)

B. Desv io padrão da inflação 5,43 (11,42) 5,17 (12,08) 3,60 (16) 6,47 (8,83) 4,09 (14,78) 6,21 (9,48) 8,33 (4,17)

C. Inflação do ano mais recente 2,64 (36,78) 6,93 (15,36) 9,90 (0,5) 10,00 (-0,01) 9,71 (1,46) 9,94 (-0,3) 9,58 (2,11)



A. Tarifas 3,24 6,80 6,00 6,17 6,30 6,28 6,28












5. Regulação 5,16 5,78 5,95 7,27 7,18 6,61 6,79



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Gâmbia




















3. Moeda Forte 7,92 9,19 9,25






A. Tarifas 6,47 6,48 6,48


(ii) Alíquota média das tarifas 7,20 (14) 7,18 (14,1) 7,18 (14,1)










5. Regulação 7,70 6,78 7,01



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

101


Gana





C. Inv estimento e empresas estatais 4,00 (35,4) 0,00 (51,9) 2,00 (45) 2,00 (40,1) 4,00 (30,7) 6,00 (27,31) 6,00 (29,15)















3. Moeda Forte 1,60 4,58 5,82 7,38 7,13 6,87 6,97






A. Tarifas 0,00 4,38 6,54 5,48 7,15 7,29 7,29


(ii) Alíquota média das tarifas 6,50 (17,5) 6,96 (15,2) 7,36 (13,2) 7,40 (13) 7,42 (12,9) 7,56 (12,2)










5. Regulação 4,40 5,21 5,69 7,56 6,87 6,81 7,15



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Geórgia





C. Inv estimento e empresas estatais 7,00 (21) 4,00 (38,4) 8,00 (19,67) 8,00 (16,67)















3. Moeda Forte 8,64 8,80 8,99 9,22



C. Inflação do ano mais recente 8,35 (8,23) 8,58 (7,1) 9,20 (4) 9,57 (2,13)



A. Tarifas 9,23 8,51 9,16 9,31 9,29


(ii) Alíquota média das tarifas 8,60 (7) 9,74 (1,3) 9,70 (1,5) 9,70 (1,5)










5. Regulação 7,81 7,89 8,04 8,49



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

103


Grécia




















3. Moeda Forte 7,12 6,89 9,32 9,56 9,67 8,35 8,04

A. Crescimento monetário 7,94 (10,3) 7,05 (14,74) 8,70 (6,52) 9,10 (4,49) 9,99 (-0,07) 9,30 (3,51) 7,64 (11,8)





A. Tarifas 8,05 8,41 9,18 8,39 8,34 8,36 8,27












5. Regulação 3,93 4,66 6,20 6,07 5,59 6,40 6,43



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Guatemala





C. Inv estimento e empresas estatais 4,00 (37,4) 7,00 (21) 8,00 (16,43) 8,00 (15,07) 7,00 (21,2) 10,00 (10) 10,00 (10)















3. Moeda Forte 8,95 6,83 7,64 9,17 9,37 9,63 9,56






A. Tarifas 3,40 4,33 7,93 6,74 8,54 8,60 8,60


(ii) Alíquota média das tarifas 0,00 (50) 5,40 (23) 8,56 (7,2) 9,46 (2,7) 8,88 (5,6) 8,88 (5,6) 8,88 (5,6)










5. Regulação 6,95 5,52 6,25 6,50 6,63 6,65 6,55



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

105


Guiana




















3. Moeda Forte 5,82 2,19 7,87 7,72 7,96 8,26 8,33






A. Tarifas 8,80 6,60 6,49 6,47 6,47 6,47












5. Regulação 6,55 7,02 7,58 6,73 6,48



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Guiné









































(ii) Crédito do setor priv ado 10,00 10,00
















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

107


Guiné-Bissau












C. Proteção do direito de propriedade 3,20








3. Moeda Forte 5,43 0,88 3,26 6,59 6,26 6,40 6,02

A. Crescimento monetário 0,00 (105,63) 1,65 (41,76) 9,11 (-4,45) 7,40 (13) 8,07 (9,66) 6,73 (16,33)





A. Tarifas 7,60 8,44 7,45 7,45 7,45












5. Regulação 3,77 5,46 5,32 6,44 6,33 5,96



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Haiti





C. Inv estimento e empresas estatais 8,00 (19) 2,00 (42) 10,00 (11,5) 7,00 (21,12) 2,00 (47,16) 4,00 (30,04) 7,00 (21,09)















3. Moeda Forte 7,70 8,46 8,37 7,99 8,03 7,76 7,22






A. Tarifas 3,93 5,53 8,00 8,81 8,40 8,36 7,01












5. Regulação 5,82 8,84 7,36 6,70 7,01 6,89



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

109


Honduras




B. Transferências e subsídios 9,54 (2,2) 9,05 (4) 10,00 (0,47) 10,00 (0,3) 10,00 (0,45) 10,00 (0,45)
















3. Moeda Forte 8,76 8,38 8,22 8,85 9,35 9,36 9,29






A. Tarifas 3,67 6,00 7,83 8,52 8,44 8,41 8,41












5. Regulação 6,20 5,08 6,86 6,81 6,86 6,95 6,82



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Hong Kong




















3. Moeda Forte 8,51 9,02 9,11 9,48 9,31 9,51 9,57



C. Inflação do ano mais recente 7,01 (14,96) 8,86 (5,71) 9,25 (-3,76) 9,82 (0,91) 9,53 (2,34) 9,40 (3) 9,52 (2,39)



A. Tarifas 9,83 9,91 9,93 10,00 10,00 10,00 10,00

(i) Receita dos impostos (% do setor) 9,67 (0,5) 9,73 (0,4) 9,80 (0,3) 10,00 (0) 9,99 (0,02) 9,99 (0,01) 9,99 (0,01)

(ii) Alíquota média das tarifas 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0)

(iii) Desv io padrão das tarifas 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0)









5. Regulação 7,25 9,43 9,08 8,98 9,38 9,41 9,44



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

111


Hungria




















3. Moeda Forte 6,48 5,75 7,16 9,44 9,60 9,49 9,71






A. Tarifas 6,67 6,09 7,31 8,39 8,34 8,36 8,27












5. Regulação 3,82 4,61 7,22 7,31 7,82 7,72 7,63



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Iémen




















3. Moeda Forte 7,75 8,07 9,04



C. Inflação do ano mais recente 7,77 (11,17) 5,22 (23,91) 9,00 (5)



A. Tarifas 8,55 8,43 8,43












5. Regulação 5,77 5,43 5,23



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

113


Índia




















3. Moeda Forte 6,29 6,63 6,88 6,84 6,42 8,10 8,20






A. Tarifas 0,00 0,00 4,34 5,59 6,38 6,26 6,29


(ii) Alíquota média das tarifas 0,00 (74,3) 0,00 (79,2) 3,50 (32,5) 6,60 (17) 7,48 (12,6) 7,32 (13,4) 7,32 (13,4)










5. Regulação 5,68 5,89 6,34 6,74 6,64 6,46 6,50



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Indonésia





C. Inv estimento e empresas estatais 2,00 (49,5) 4,00 (32,5) 7,00 (20,7) 7,00 (20,7) 7,00 7,00 7,00















3. Moeda Forte 6,54 8,76 6,20 7,39 8,99 9,36 9,68

A. Crescimento monetário 6,30 (18,49) 8,03 (9,87) 5,56 (22,19) 8,45 (7,76) 8,66 (6,7) 9,40 (3) 9,88 (0,61)





A. Tarifas 6,13 5,88 7,88 7,93 7,89 8,07 7,94












5. Regulação 4,05 5,17 5,51 6,19 6,33 6,34 6,43



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

115


Irã




















3. Moeda Forte 6,90 8,99 8,00 8,06 8,68 8,43

A. Crescimento monetário 4,64 (26,8) 8,19 (9,07) 7,15 (14,27) 7,69 (11,57) 9,80 (-1,02) 8,81 (-5,95)


C. Inflação do ano mais recente 5,32 (23,41) 9,05 (4,73) 7,10 (14,48) 7,31 (13,43) 7,97 (10,14) 9,92 (0,4)



A. Tarifas 2,93 6,15 8,34 6,92 4,11 4,07 4,07



(iii) Desv io padrão das tarifas 8,32 (4,2) 0,00 (28,08) 0,00 (28,2) 0,00 (0)









5. Regulação 3,86 3,65 4,33 5,73 4,74 5,07 5,67



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Iraque




B. Transferências e subsídios 7,99 (7,89)
















3. Moeda Forte 7,26

A. Crescimento monetário 6,30 (18,48) 6,30 (18,48)





A. Tarifas 9,73


(ii) Alíquota média das tarifas

(iii) Desv io padrão das tarifas









5. Regulação 6,48



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

117


Irlanda




















3. Moeda Forte 5,93 6,80 9,43 9,65 9,48 9,53 9,26



C. Inflação do ano mais recente 7,06 (14,71) 8,96 (5,18) 8,89 (5,56) 9,51 (2,43) 9,81 (-0,95) 9,94 (-0,29) 10,00 (0)



A. Tarifas 7,95 7,88 9,18 8,39 8,34 8,36 8,27












5. Regulação 6,95 7,65 7,76 8,19 7,34 8,62 8,47



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Islândia





C. Inv estimento e empresas estatais 8,00 (15,3) 7,00 (22,2) 7,00 (24,8) 10,00 (10,92) 7,00 (20) 8,00 (15,24) 8,00 (15,24)















3. Moeda Forte 2,62 7,08 9,18 8,75 5,92 7,17 7,06






A. Tarifas 6,87 7,86 8,02 6,05 6,51 7,26 7,32












5. Regulação 5,50 6,54 7,79 8,84 6,86 8,03 8,01



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

119


Israel




















3. Moeda Forte 2,03 3,95 8,09 9,34 8,96 9,49 9,40



C. Inflação do ano mais recente 0,00 (134,74) 0,00 (260) 9,77 (1,14) 9,73 (1,33) 9,46 (2,69) 9,87 (-0,63) 9,89 (-0,54)



A. Tarifas 6,60 9,39 9,68 7,86 7,40 8,24 8,52












5. Regulação 3,52 3,58 6,00 6,58 7,22 7,38 7,41



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Itália







(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 0,00 (72) 1,00 (66) 3,00 (51,05) 6,00 (43-45) 5,00 (43-45) 5,00 (47-49) 5,00 (47-49)

(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 1,00 (66) 3,00 (52) 4,00 (51) 1,00 (61-62) 2,00 (61-62) 2,00 (61-62)












3. Moeda Forte 5,55 9,28 9,47 9,52 9,66 9,74 9,44

A. Crescimento monetário 7,33 (13,36) 9,20 (4) 8,94 (5,29) 8,65 (6,76) 9,33 (3,34) 9,14 (4,3) 7,96 (10,2)





A. Tarifas 8,99 8,48 9,18 8,39 8,34 8,36 8,27












5. Regulação 4,57 5,56 6,63 7,14 7,26 7,47 7,49



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

121


Jamaica




B. Transferências e subsídios 9,59 (2) 10,00 (0) 9,92 (0,78) 9,76 (1,39) 8,38 (6,45) 8,38 (6,45)
















3. Moeda Forte 5,19 4,96 8,72 8,64 7,98 8,68 8,59






A. Tarifas 8,05 6,60 7,28 7,50 7,50 5,77 5,06












5. Regulação 5,85 7,02 7,42 7,68 7,36 7,91 7,96



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Japão




















3. Moeda Forte 8,28 9,80 9,65 9,66 9,89 9,63 9,52

A. Crescimento monetário 9,92 (0,39) 9,96 (0,22) 9,09 (4,56) 8,80 (6) 9,93 (-0,33) 9,38 (3,12) 8,64 (6,8)


C. Inflação do ano mais recente 8,91 (5,44) 9,58 (2,12) 9,86 (-0,71) 9,95 (-0,27) 9,86 (-0,72) 9,84 (0,79) 9,98 (-0,12)



A. Tarifas 8,75 8,23 8,43 6,11 7,14 7,71 7,67


(ii) Alíquota média das tarifas 8,10 (9,5) 8,62 (6,9) 9,10 (4,5) 9,34 (3,3) 9,12 (4,4) 9,20 (4) 9,20 (4)










5. Regulação 7,92 7,59 7,51 8,22 7,98 8,07 8,20



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

123


Jordânia








(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 3,00 (46,39) 5,00 (40) 5,00 (36) 5,00 (36)












3. Moeda Forte 6,82 6,20 9,67 9,21 9,12 9,66 9,62



C. Inflação do ano mais recente 9,78 (1,1) 9,71 (-1,45) 9,87 (0,67) 9,30 (3,49) 9,00 (5,01) 9,83 (-0,87) 9,84 (-0,79)



A. Tarifas 5,27 4,63 4,35 6,54 6,95 7,05 7,11


(ii) Alíquota média das tarifas 5,20 (24) 7,52 (12,4) 8,00 (10) 8,00 (10) 8,06 (9,7)

(iii) Desv io padrão das tarifas 2,60 (18,5) 0,88 (22,8) 3,88 (15,3) 3,72 (15,7) 4,00 (15) 4,10 (14,74)









5. Regulação 6,49 6,93 7,17 7,81 8,08 7,91 7,77



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Kuwait





C. Inv estimento e empresas estatais 2,00 (43,5) 2,00 (46) 7,00 (21,8) 7,00 (21,8) 7,00 7,00 7,00















3. Moeda Forte 5,18 7,51 8,09 7,84 8,07 7,58 8,34






A. Tarifas 9,20 9,27 8,83 8,84 8,86 8,78












5. Regulação 5,13 4,99 6,46 7,47 7,24 7,39 7,43



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

125


Laos



A. Consumo gov ernamental 6,62 (17,5) 6,52 (17,82)

























(ii) Alíquota média das tarifas 8,00 (10) 8,30 (8,5)





























2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Lesoto



A. Consumo gov ernamental 2,74 (30,67) 3,82 (27) 2,45 (31,66) 2,64 (31,04)

















3. Moeda Forte 8,08 7,84 7,91 7,84






A. Tarifas 0,00 4,57 4,67 4,69 4,70












5. Regulação 6,89 7,20 7,46 7,37



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

127


Letônia





C. Inv estimento e empresas estatais 4,00 10,00 (11,02) 7,00 (24,27) 7,00 (21,49) 8,00 (19,24)















3. Moeda Forte 6,43 8,55 8,68 8,93 9,47 9,32



C. Inflação do ano mais recente 6,85 (15,74) 9,47 (2,65) 8,65 (6,76) 9,78 (-1,09) 9,96 (0,2) 9,97 (0,13)



A. Tarifas 8,33 8,39 8,34 8,36 8,27












5. Regulação 7,24 7,22 7,39 8,01 7,66



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Líbano




















3. Moeda Forte 9,33 9,57 9,69



C. Inflação do ano mais recente 9,20 (3,99) 9,25 (-3,75) 9,84 (-0,81)



A. Tarifas 7,09 7,97 7,83

(i) Receita dos impostos (% do setor) 8,67 (2) 9,45 (0,82) 9,13 (1,3)











5. Regulação 6,20 5,74 5,83



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

129


Libéria



A. Consumo gov ernamental 8,82 (10,01) 8,81 (10,04)






















































2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Líbia
















G. Custos regulatórios na v enda de imóv el










A. Tarifas


(ii) Alíquota média das tarifas

(iii) Desv io padrão das tarifas


























(v ) Restrições de licenciamento


2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

131


Lituânia





C. Inv estimento e empresas estatais 8,00 (15,88) 10,00 (9,8) 10,00 10,00















3. Moeda Forte 7,49 7,09 8,83 9,37 9,41 9,34



C. Inflação do ano mais recente 9,97 (-0,15) 9,80 (1,01) 9,47 (2,66) 9,74 (1,32) 9,82 (-0,88) 9,82 (0,91)



A. Tarifas 8,50 8,39 8,34 8,36 8,27












5. Regulação 6,57 7,36 7,08 8,00 8,04



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Luxemburgo







(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 1,00 (56) 4,00 (48,5) 5,00 (39) 5,00 (39) 5,00 (43) 5,00 (43)













3. Moeda Forte 9,05 9,53 9,75 9,47 9,35 9,46 9,31

A. Crescimento monetário 9,22 (3,88) 9,27 (3,64) 9,81 (0,95) 9,20 (4) 8,87 (5,65) 8,55 (7,24) 7,97 (10,15)





A. Tarifas 9,09 8,52 9,18 8,39 8,34 8,36 8,27












5. Regulação 6,90 8,24 8,31 7,61 7,58 7,90 7,87



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

133


Macedônia





C. Inv estimento e empresas estatais 4,00 (35,72) 4,00 (33,8) 6,00 (28) 6,00 (26)















3. Moeda Forte 7,59 7,97 8,31 8,13



C. Inflação do ano mais recente 9,99 (0,04) 9,68 (1,61) 9,94 (-0,3) 9,95 (-0,24)



A. Tarifas 9,01 8,05 8,22 8,24












5. Regulação 7,24 8,25 8,22 8,20



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Madagascar




B. Transferências e subsídios 9,75 (1,4) 9,86 (1) 9,77 (1,35) 10,00 (0,23) 9,91 (0,84) 9,91 (0,84)
















3. Moeda Forte 5,82 5,79 7,17 7,02 7,85 8,05 7,90






A. Tarifas 4,02 1,73 4,11 6,86 6,69 6,85 6,85












5. Regulação 4,20 3,76 5,86 5,22 6,26 5,87 5,83



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

135


Malásia




















3. Moeda Forte 9,05 9,00 8,15 6,60 6,52 7,01 5,79






A. Tarifas 6,37 6,76 5,92 6,66 6,92 7,11 7,36












5. Regulação 6,18 8,00 7,21 7,99 8,38 8,65 8,62



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Malaui





C. Inv estimento e empresas estatais 0,00 (78,6) 4,00 (38,3) 0,00 (81,3) 4,00 (35,77) 4,00 (35,29) 2,00 (44,29) 2,00 (41)















3. Moeda Forte 6,05 5,59 2,88 3,19 5,73 6,22 6,72






A. Tarifas 5,60 6,58 4,96 3,97 5,95 7,05 7,40












5. Regulação 5,49 5,75 6,12 6,28 6,88 5,79 5,76



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

137


Mali




















3. Moeda Forte 6,04 6,98 8,40 6,12 6,86 6,99 7,20



C. Inflação do ano mais recente 6,74 (16,31) 9,45 (2,73) 9,86 (-0,68) 8,72 (6,4) 9,78 (1,11) 9,71 (1,44) 9,64 (-1,8)



A. Tarifas 5,23 5,97 7,73 7,30 7,62 7,41 7,60


(ii) Alíquota média das tarifas 3,00 (35) 5,00 (25) 7,60 (12) 7,52 (12,4) 7,62 (11,9) 7,56 (12,2) 7,56 (12,2)










5. Regulação 5,73 4,94 4,83 5,94 6,56 6,71 6,53



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Malta





C. Inv estimento e empresas estatais 6,00 (28,6) 6,00 (28,8) 6,00 (28,8) 6,00 6,00 6,00 6,00















3. Moeda Forte 6,50 7,27 7,00 8,99 9,54 9,65 9,48


B. Desv io padrão da inflação 8,80 (3) 9,74 (0,64) 8,51 (3,72) 9,75 (0,63) 9,87 (0,32) 9,88 (0,3) 9,88 (0,29)




A. Tarifas 6,73 6,73 8,51 9,28 8,34 8,36 8,27



(iii) Desv io padrão das tarifas 7,72 (5,7) 8,80 (3) 6,41 (8,98) 7,00 (7,5) 6,84 (7,9)









5. Regulação 5,68 5,55 6,64 6,67 6,96 8,10 8,17



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

139


Marrocos




















3. Moeda Forte 6,26 6,50 6,96 7,10 7,07 7,29 7,22






A. Tarifas 1,43 4,78 3,19 4,74 5,55 6,78 6,78












5. Regulação 4,55 4,90 5,52 5,84 6,21 6,14 6,35



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Maurício




















3. Moeda Forte 4,92 6,20 9,58 9,49 9,28 9,59 9,59






A. Tarifas 3,31 3,14 3,54 7,44 9,17 9,42 9,41


(ii) Alíquota média das tarifas 3,02 (34,9) 4,48 (27,6) 3,80 (31) 8,30 (8,5) 9,72 (1,4) 9,80 (1) 9,80 (1)










5. Regulação 6,59 6,80 7,07 7,34 8,24 8,14 7,75



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

141


Mauritânia




















3. Moeda Forte 7,36 6,49 7,74 8,10






A. Tarifas 7,50 7,64 7,38 7,38


(ii) Alíquota média das tarifas 7,86 (10,7) 8,08 (9,6) 7,60 (12) 7,60 (12)










5. Regulação 6,43 6,41 6,37 6,71



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



México




















3. Moeda Forte 7,70 3,59 6,85 8,08 8,07 8,15 8,11






A. Tarifas 1,91 7,88 7,48 7,55 6,58 7,70 7,96


(ii) Alíquota média das tarifas 3,82 (30,9) 7,78 (11,1) 6,76 (16,2) 8,16 (9,2) 8,20 (9) 8,58 (7,1) 8,60 (7)










5. Regulação 4,97 5,33 6,71 6,75 6,88 7,12 7,11



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

143


Moçambique




















3. Moeda Forte 7,64 5,86 6,39 5,96






A. Tarifas 6,75 7,98 7,94 7,94












5. Regulação 4,82 5,82 5,24 5,08



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Moldávia




















3. Moeda Forte 6,65 7,38 7,79 7,98






A. Tarifas 9,23 8,50 8,64 8,67 8,69












5. Regulação 7,06 6,89 6,93 6,91



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

145


Mongólia




















3. Moeda Forte 8,31 7,22 9,04 9,39

A. Crescimento monetário 8,48 (7,61) 4,74 (26,3) 9,32 (-3,4) 9,39 (3,04)

B. Desv io padrão da inflação 7,30 (6,74) 6,17 (9,57) 8,00 (5) 8,27 (4,33)




A. Tarifas 9,18 9,13 9,11 8,90


(ii) Alíquota média das tarifas 9,16 (4,2) 9,00 (5) 9,00 (5) 8,96 (5,2)










5. Regulação 7,43 7,58 7,14 7,26



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Montenegro



A. Consumo gov ernamental 2,94 (30) 5,24 (22,2) 5,93 (19,84) 5,78 (20,35)

















3. Moeda Forte 7,13 8,32 8,40 8,27



C. Inflação do ano mais recente 9,14 (4,32) 9,87 (0,65) 9,69 (1,55) 9,95 (-0,27)



A. Tarifas 7,51 8,13 8,23 8,25


(ii) Alíquota média das tarifas 8,68 (6,6) 9,02 (4,9) 9,20 (4) 9,22 (3,9)










5. Regulação 6,38 7,88 7,35 6,94



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

147


Myanmar





C. Inv estimento e empresas estatais 2,00 (45) 4,00 (34,36) 4,00 (34,36) 4,00 (35,14) 7,00 (24,27) 7,00 (24,27)















3. Moeda Forte 6,90 4,23 5,53 4,96 5,73 6,30 6,48






A. Tarifas 0,53 0,00 0,00 5,42 5,35 5,40 5,40












5. Regulação 3,03 3,04 4,14 4,36 4,34 5,61 5,81



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Namíbia




















3. Moeda Forte 5,44 6,07 6,48 6,36 6,64 6,14






A. Tarifas 8,12 6,14 5,40 5,70 6,24 5,62 5,62












5. Regulação 6,73 8,67 7,69 7,56 7,83 7,76



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

149


Nepal




















3. Moeda Forte 6,10 6,26 6,97 6,60 6,26 6,40 6,44

A. Crescimento monetário 8,07 (9,66) 7,71 (11,47) 9,19 (-4,05) 8,91 (-5,46) 8,34 (8,32) 8,02 (9,88) 8,10 (9,52)





A. Tarifas 4,92 4,81 6,10 6,14 6,29 6,26 5,98












5. Regulação 5,24 5,83 6,53 6,02 6,54 6,70 7,05



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Nicarágua




















3. Moeda Forte 5,78 0,00 8,66 8,85 8,29 8,90 9,10



C. Inflação do ano mais recente 2,68 (36,62) 0,00 (5012,69) 7,81 (10,94) 8,08 (9,6) 8,91 (5,45) 9,20 (4) 9,30 (3,52)



A. Tarifas 2,10 6,09 8,77 8,31 8,49 8,46 8,46












5. Regulação 2,47 6,83 7,32 7,20 7,14 7,00



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

151


Níger




















3. Moeda Forte 4,90 7,08 8,25 6,47 6,61 6,78 7,02

A. Crescimento monetário 5,92 (20,42) 9,78 (-1,1) 9,04 (-4,78) 8,98 (-5,11) 7,82 (10,88) 8,06 (9,71) 8,78 (6,09)


C. Inflação do ano mais recente 5,84 (20,82) 9,68 (-1,6) 9,42 (2,9) 8,44 (7,8) 9,84 (0,8) 9,80 (1,01) 9,97 (0,17)



A. Tarifas 4,40 3,47 7,60 5,19 6,24 6,13 6,13












5. Regulação 4,64 4,79 4,40 4,88 6,12 6,85 7,06



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Nigéria




















3. Moeda Forte 5,91 4,14 5,37 6,41 6,59 7,94 7,46






A. Tarifas 3,91 3,49 3,76 7,04 7,26 7,29 7,24

(i) Receita dos impostos (% do setor) 4,33 (8,5) 7,33 (4)











5. Regulação 4,82 5,08 6,27 7,20 7,03 7,31 7,56



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

153


Noruega




















3. Moeda Forte 6,43 8,73 9,03 9,20 9,32 9,51 9,50

A. Crescimento monetário 9,41 (2,93) 6,77 (16,13) 9,17 (4,17) 8,64 (6,8) 9,93 (-0,33) 9,76 (-1,18) 9,61 (-1,93)





A. Tarifas 9,28 8,63 7,55 6,07 6,16 6,19 6,23












5. Regulação 5,35 6,08 7,33 7,42 7,31 7,79 7,73



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Nova Zelândia







(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 2,00 (61,5) 7,00 (33) 5,00 (39) 5,00 (39) 5,00 (36) 7,00 (33) 7,00 (33)













3. Moeda Forte 6,31 8,64 9,54 9,65 9,65 9,51 9,46

A. Crescimento monetário 9,11 (4,46) 7,25 (13,76) 9,19 (4,06) 9,73 (1,36) 9,84 (-0,81) 8,86 (5,7) 8,83 (5,84)

B. Desv io padrão da inflação 9,20 (2) 7,84 (5,39) 9,48 (1,29) 9,47 (1,33) 9,34 (1,66) 9,22 (1,96) 9,21 (1,99)




A. Tarifas 7,87 6,56 9,01 8,88 9,10 9,15 9,13


(ii) Alíquota média das tarifas 7,40 (13) 7,10 (14,5) 9,32 (3,4) 9,00 (5) 9,58 (2,1) 9,60 (2) 9,60 (2)










5. Regulação 6,38 8,18 8,36 8,86 8,92 9,11 9,16



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

155


Omã




















3. Moeda Forte 5,40 7,67 8,31 8,68 7,29 8,34 8,79

A. Crescimento monetário 9,35 (3,25) 9,47 (-2,67) 9,62 (-1,92) 8,75 (6,23) 7,57 (12,13) 8,63 (6,85) 9,48 (-2,61)





A. Tarifas 9,33 9,38 7,70 7,92 8,08 8,03

(i) Receita dos impostos (% do setor) 9,33 (1) 9,55 (0,67) 9,45 (0,83) 9,41 (0,89) 9,63 (0,56) 9,63 (0,56)











5. Regulação 7,14 7,24 9,04 8,72 8,52 6,66 6,83



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Países Baixos




















3. Moeda Forte 9,43 9,64 9,57 9,46 9,56 9,75 9,50






A. Tarifas 8,99 8,44 9,18 8,39 8,34 8,36 8,27












5. Regulação 6,21 6,05 8,06 7,89 7,81 8,19 8,27



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

157


Panamá




















3. Moeda Forte 6,78 9,79 9,58 9,55 9,13 9,35 9,70






A. Tarifas 7,93 5,40 7,49 7,95 7,88 7,90 7,90












5. Regulação 6,99 7,25 6,88 6,77 6,92 6,96 6,90



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Papua Nova Guiné




















3. Moeda Forte 6,06 6,65 6,27 7,08 7,27 6,50 6,36






A. Tarifas 7,80 6,93 4,80 6,15 7,06 7,25 7,25












5. Regulação 6,29 6,45 8,48 8,55 8,20 7,10 7,27



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

159


Paquistão




















3. Moeda Forte 6,39 7,87 6,15 6,04 6,04 6,38 6,59






A. Tarifas 0,00 0,00 2,79 6,42 4,99 7,15 7,13












5. Regulação 5,35 5,61 5,86 6,43 6,60 6,28 6,29



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Paraguai




















3. Moeda Forte 7,87 6,50 8,72 8,37 8,65 9,22 9,28






A. Tarifas 3,00 6,51 7,63 7,94 7,86 7,95 7,96












5. Regulação 4,48 5,67 5,57 6,29 6,03 6,14



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

161


Peru




















3. Moeda Forte 1,62 1,25 8,79 9,68 9,27 9,56 9,70

A. Crescimento monetário 3,38 (33,12) 0,00 (597,16) 7,03 (14,85) 9,77 (1,13) 8,42 (7,89) 9,51 (2,46) 9,91 (-0,47)





A. Tarifas 1,47 3,40 7,80 8,08 8,61 9,17 9,17












5. Regulação 3,46 3,96 7,41 6,93 7,67 7,53 7,49



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Polônia








(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 2,00 (52,7) 2,00 (55) 4,00 (44) 4,00 (44) 1,00 (57)












3. Moeda Forte 7,42 2,50 7,49 9,27 9,39 9,62 9,65

A. Crescimento monetário 0,00 (110,44) 8,97 (5,14) 8,05 (9,75) 8,59 (7,04) 9,21 (3,96) 9,08 (4,58)

B. Desv io padrão da inflação 9,21 (1,97) 0,00 (167,57) 8,00 (5) 9,44 (1,41) 9,51 (1,21) 9,47 (1,31) 9,63 (0,93)




A. Tarifas 6,70 7,76 8,39 8,34 8,36 8,27

(i) Receita dos impostos (% do setor) 6,00 (6) 9,20 (1,2) 9,59 (0,62) 9,63 (0,55) 9,10 (1,35) 9,00 (1,5)











5. Regulação 3,10 2,03 6,42 6,98 7,22 7,69 7,59



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

163


Portugal




















3. Moeda Forte 5,61 6,05 9,51 9,54 9,75 9,68 9,35


B. Desv io padrão da inflação 8,66 (3,34) 8,54 (3,66) 9,85 (0,39) 9,78 (0,55) 9,51 (1,23) 9,59 (1,03) 9,60 (1)




A. Tarifas 8,60 8,26 9,18 8,39 8,34 8,60 8,27












5. Regulação 4,10 4,45 6,29 6,17 6,01 7,06 7,18



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Quênia




















3. Moeda Forte 6,17 6,66 8,76 8,62 8,74 9,10 9,22






A. Tarifas 3,94 2,81 5,79 6,88 6,87 6,79 6,74



(iii) Desv io padrão das tarifas 1,36 (21,6) 4,92 (12,7) 5,33 (11,68) 5,30 (11,75) 5,20 (12) 5,19 (12,03)









5. Regulação 6,06 6,50 7,80 7,67 7,23 7,30 7,36



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

165


Quirguistão




















3. Moeda Forte 8,65 8,21 8,64 9,36






A. Tarifas 9,69 8,80 8,69 8,11 8,13












5. Regulação 6,86 6,78 6,73 6,64



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Reino Unido




















3. Moeda Forte 5,96 9,48 9,31 9,45 9,58 9,84 9,84

A. Crescimento monetário 8,57 (7,17) 9,75 (1,27) 8,14 (9,31) 8,54 (7,3) 9,26 (3,7) 9,70 (-1,52) 9,77 (1,17)





A. Tarifas 8,89 8,41 9,18 8,39 8,34 8,36 8,27












5. Regulação 7,00 8,59 8,59 8,50 7,78 8,25 8,23



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

167


Romênia




















3. Moeda Forte 6,61 7,18 2,71 8,30 9,10 9,40 9,34

A. Crescimento monetário 7,76 (11,2) 8,57 (7,13) 9,98 (-0,12) 8,92 (-5,39) 8,65 (6,77) 8,70 (6,48) 8,20 (8,98)





A. Tarifas 9,73 6,76 7,75 8,34 8,36 8,27












5. Regulação 2,64 2,47 6,45 6,68 7,38 7,80 7,78



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Ruanda





C. Inv estimento e empresas estatais 0,00 (100) 2,00 (40,46) 4,00 (33,9) 2,00 (42,15) 0,00 (51) 0,00 (66,9) 0,00 (66,9)















3. Moeda Forte 6,45 6,06 7,44 7,75 8,95 9,39 9,35






A. Tarifas 1,13 0,53 6,30 7,03 7,02 7,05












5. Regulação 5,62 5,27 6,65 7,56 8,40 8,34 8,16



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

169


Rússia





C. Inv estimento e empresas estatais 0,00 (90) 10,00 (10,3) 10,00 (14,5) 10,00 (8,3) 10,00 (9,77) 10,00 (9,66)















3. Moeda Forte 5,72 5,95 3,66 6,69 8,47 8,52 9,10






A. Tarifas 7,00 5,08 4,91 6,48 6,94












5. Regulação 2,47 1,00 5,16 6,31 6,35 6,51 6,53



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Senegal




B. Transferências e subsídios 8,99 (4,2) 10,00 (0,43) 8,71 (5,24) 10,00 (0) 9,73 (1,49) 9,73 (1,49)
















3. Moeda Forte 6,36 6,93 7,28 7,11 7,03 7,06 7,20






A. Tarifas 2,40 2,57 6,02 6,10 7,33 7,29 7,37


(ii) Alíquota média das tarifas 3,00 (35) 7,60 (12) 7,20 (14) 7,62 (11,9) 7,56 (12,2) 7,56 (12,2)










5. Regulação 4,91 4,94 4,43 5,82 6,11 6,03 6,15



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

171


Serra Leoa




B. Transferências e subsídios 9,70 (1,6) 9,71 (1,57) 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0,27) 10,00 (0,27)
















3. Moeda Forte 6,02 0,06 6,47 6,32 6,95 7,07 6,94






A. Tarifas 2,99 7,37 3,37 6,08 6,82 7,91 7,92












5. Regulação 5,49 4,84 4,50 5,91 6,06 4,66 4,72



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Sérvia




















3. Moeda Forte 4,55 7,94 7,85 8,15






A. Tarifas 7,75 8,17 8,32 8,32












5. Regulação 6,83 6,47 7,06 7,15



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

173


Seychelles























C. Inflação do ano mais recente 9,19 (4,04) 9,80 (-1,02)


































2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Singapura




















3. Moeda Forte 6,51 9,34 9,46 9,71 8,91 9,84 9,76






A. Tarifas 9,84 9,70 9,95 9,99 10,00 9,99 10,00

(i) Receita dos impostos (% do setor) 9,73 (0,4) 9,91 (0,14) 9,93 (0,11) 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0)

(ii) Alíquota média das tarifas 9,94 (0,3) 9,92 (0,4) 9,92 (0,4) 9,98 (0,1) 10,00 (0) 9,96 (0,2) 10,00 (0)

(iii) Desv io padrão das tarifas 9,28 (1,8) 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0) 10,00 (0)









5. Regulação 6,18 7,74 8,34 8,73 8,97 8,82 8,98










(v ) Custos obrigat. por demissão de trabalhador 9,63 9,63 10,00 ###### 10,00









2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

175


Síria







(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 8,00 (27,5) 9,00 (22) 9,00 (22) 9,00 (22)













3. Moeda Forte 8,18 5,58 6,46 7,39 7,28 4,87 5,12



C. Inflação do ano mais recente 6,51 (17,47) 6,13 (19,33) 9,23 (-3,85) 8,55 (7,24) 9,12 (4,4) 0,00 (80) 1,00 (45)



A. Tarifas 3,90 4,66 5,17 5,44 6,24 5,23 5,23












5. Regulação 2,75 2,77 5,77 5,85 6,01 5,39 5,44



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Sri Lanka







(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 0,00 (60,5) 7,00 (35) 7,00 (35) 7,00 (35) 9,00 (24) 9,00 (24)













3. Moeda Forte 5,47 5,50 6,74 6,13 6,55 6,88 6,49






A. Tarifas 1,97 2,92 7,62 6,85 6,48 6,05 5,91












5. Regulação 5,67 6,30 6,55 6,33 6,77 6,87 6,88



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

177


Suazilândia




















3. Moeda Forte 7,89 7,94 7,73






A. Tarifas 6,15 4,64 4,68












5. Regulação 7,73 7,63 7,73



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Sudão




















3. Moeda Forte 5,53

A. Crescimento monetário 7,27 (13,66)

B. Desv io padrão da inflação 3,41 (16,49)

C. Inflação do ano mais recente 6,45 (17,75)



A. Tarifas 7,07


(ii) Alíquota média das tarifas 7,60 (12)

(iii) Desv io padrão das tarifas 6,54 (6,54)









5. Regulação 5,94




(iii) Controles de tx . juros / tx . juros reais negativ .















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

179


Suécia







(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 0,00 (87) 0,00 (61-68) 2,00 (51-58) 3,00 (52-59) 2,00 (52-59) 2,00 (57) 2,00 (57)

(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 0,00 (79-86) 0,00 (68,4-75,4) 0,00 (66) 0,00 (63-69) 0,00 (67) 0,00 (67)












3. Moeda Forte 7,56 8,03 9,84 9,71 9,64 9,71 9,34






A. Tarifas 9,02 8,96 9,18 8,39 8,34 8,36 8,27












5. Regulação 5,85 6,17 7,54 7,69 8,16 8,24 8,23



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Suíça





C. Inv estimento e empresas estatais 10,00 (12,36) 10,00 (12,11) 10,00 (13,38) 10,00 (12,94) 10,00 (13)















3. Moeda Forte 9,59 9,72 9,70 9,61 9,39 9,81 9,92






A. Tarifas 8,74 9,28 9,92 6,43 6,29 6,19 6,22


(ii) Alíquota média das tarifas 9,08 (4,6) 9,12 (4,4) 10,00 (0) 9,46 (2,7) 8,96 (5,2) 8,66 (6,7) 8,74 (6,3)










5. Regulação 5,85 6,82 7,96 8,24 8,58 8,49 8,48



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

181


Suriname





C. Inv estimento e empresas estatais 7,00 (22,57) 10,00 (3,7) 10,00 (4,05)















3. Moeda Forte 8,82 8,86 6,00






A. Tarifas 7,47 7,48 7,48












5. Regulação 6,89 6,76 6,27



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Tailândia




















3. Moeda Forte 6,32 7,97 6,61 6,76 7,06 8,45 8,64






A. Tarifas 4,47 3,21 6,65 6,84 7,43 6,95 6,96


(ii) Alíquota média das tarifas 3,54 (32,3) 1,84 (40,8) 6,60 (17) 7,88 (10,6) 8,02 (9,9) 7,80 (11) 7,80 (11)










5. Regulação 5,29 6,62 6,30 6,99 7,09 7,07 7,10



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

183


Taiwan




B. Transferências e subsídios 10,00 (0,35) 9,87 (0,99) 9,21 (3,4) 9,32 (3) 9,32 (3) 9,27 (3,17) 9,27 (3,19)
















3. Moeda Forte 8,05 9,42 9,46 9,58 9,63 9,63 9,72



C. Inflação do ano mais recente 6,20 (19) 9,18 (4,1) 9,27 (3,67) 9,75 (1,26) 9,81 (0,97) 9,94 (-0,3) 9,72 (1,4)



A. Tarifas 7,60 8,33 7,98 7,41 7,72 7,44 7,71












5. Regulação 4,46 5,80 6,04 6,70 7,13 7,66 8,03



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Tajiquistão





C. Inv estimento e empresas estatais 0,00 (56,65) 0,00 (84,5) 0,00 (61) 0,00 (61)















3. Moeda Forte 7,51 9,09 8,83

A. Crescimento monetário 9,82 (-0,88) 9,71 (-1,45) 8,21 (8,96)


C. Inflação do ano mais recente 8,72 (6,42) 8,86 (5,71) 8,80 (6)



A. Tarifas 8,38 8,50 8,50












5. Regulação 6,49 6,47 6,77



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

185


Tanzânia




B. Transferências e subsídios 10,00 (0) 9,96 (0,65) 9,98 (0,56) 9,89 (0,89)
















3. Moeda Forte 4,11 4,58 7,59 7,57 7,71 8,06 8,22






A. Tarifas 4,87 4,53 4,96 4,94 7,14 7,03 7,03












5. Regulação 4,35 4,51 5,13 6,15 6,93 7,27 7,21



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Timor-Leste





C. Inv estimento e empresas estatais 7,00 (20,83) 7,00 (20,74) 7,00 (20,74)















3. Moeda Forte 8,74 8,85 8,67

A. Crescimento monetário 7,66 (11,7) 8,25 (8,73) 7,46 (-12,68)








(iii) Desv io padrão das tarifas 10,00 (0) 10,00 (0)




C. Tax as de câmbio no mercado negro




(iii) Liberdade dos estrangeiros para v isitar

5. Regulação 7,52 7,40 7,40



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

187


Togo




















3. Moeda Forte 5,53 6,95 6,48 6,88 6,69 7,01 7,03

A. Crescimento monetário 8,66 (6,68) 9,03 (-4,84) 8,66 (6,69) 9,94 (-0,32) 8,29 (8,54) 9,47 (2,65) 9,36 (3,22)





A. Tarifas 1,73 3,87 7,60 7,39 7,38 7,28 7,17












5. Regulação 5,70 4,96 5,02 4,39 5,75 6,22 6,28



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Trinidad e Tobago




















3. Moeda Forte 4,50 5,94 9,03 8,58 8,06 8,25 9,05






A. Tarifas 7,87 6,12 5,40 7,83 7,64 7,55 7,52












5. Regulação 6,47 6,46 7,76 7,34 7,54 6,60 6,62



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

189


Tunísia




B. Transferências e subsídios 8,61 (5,6) 7,68 (9) 8,10 (7,47) 7,41 (10) 7,00 (11,5) 6,41 (13,67) 6,41 (13,67)



(i) Alíquota máx ima de impostos sobre a renda 2,00 (62,3) 7,00 (35) 7,00 (35) 7,00 (35) 7,00 (35)

(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 4,00 (50,65) 4,00 (50,65) 4,00 (44) 2,00 (52)












3. Moeda Forte 6,18 6,98 7,05 7,30 6,85 7,06 7,06


B. Desv io padrão da inflação 8,63 (3,43) 9,20 (2) 9,75 (0,62) 9,83 (0,41) 9,44 (1,41) 9,67 (0,83) 9,65 (0,88)




A. Tarifas 4,36 4,71 5,53 5,34 6,91 6,97 7,26












5. Regulação 4,70 5,57 6,48 7,04 7,30 6,41 6,39



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Turquia




















3. Moeda Forte 0,78 3,87 3,57 4,84 8,86 9,08 9,01






A. Tarifas 3,50 4,53 7,42 6,87 6,25 6,02 5,95












5. Regulação 4,41 5,28 5,67 5,69 6,32 6,49 6,63



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

191


Ucrânia





C. Inv estimento e empresas estatais 4,00 10,00 (8,46) 10,00 (7,13) 10,00 (9,16) 10,00 (9,16)



(ii) Alíquota máx . de impostos s/ renda e salários 4,00 (43,6) 5,00 (38) 5,00 (40) 4,00 (45) 7,00 (34)












3. Moeda Forte 2,24 4,88 5,60 3,25 4,88



C. Inflação do ano mais recente 4,36 (28,2) 7,30 (13,52) 8,12 (9,38) 0,26 (48,72) 7,22 (13,9)



A. Tarifas 7,62 6,75 8,62 8,60 8,83












5. Regulação 5,15 6,42 6,09 6,28 6,86



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Uganda




















3. Moeda Forte 1,04 0,28 9,30 8,70 8,71 8,60 8,65






A. Tarifas 7,93 3,39 5,43 5,72 7,14 6,95 6,79












5. Regulação 4,72 4,95 7,58 7,92 7,96 7,93 7,95



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

193


Uruguai




B. Transferências e subsídios 7,66 (9,1) 6,87 (12) 5,20 (18,1) 6,60 (13) 6,29 (14,1) 5,90 (15,55) 5,90 (15,55)

C. Inv estimento e empresas estatais 6,00 (29) 7,00 (23) 6,00 (25,2) 7,00 (20,41) 6,00 (27,5) 7,00 (22,61) 7,00 (23,82)















3. Moeda Forte 4,18 3,76 8,39 8,18 8,98 9,08 8,97






A. Tarifas 4,07 5,94 7,72 7,73 7,77 7,72 7,73












5. Regulação 6,00 6,63 6,29 6,43 6,84 6,43 6,82



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Venezuela




















3. Moeda Forte 7,40 4,74 5,56 5,10 4,72 1,94 1,94






A. Tarifas 8,00 4,22 7,61 7,64 7,80 7,57 7,47












5. Regulação 5,04 4,93 5,58 5,27 4,19 2,56 2,48



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

195


Vietnã




















3. Moeda Forte 6,30 5,93 6,18 6,47






A. Tarifas 8,18 5,80 7,14 6,53 7,56












5. Regulação 6,39 6,61 6,64 6,70



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015



Zâmbia





C. Inv estimento e empresas estatais 0,00 (77,1) 2,00 (46,2) 0,00 (62,6) 4,00 (31) 8,00 (15,35) 4,00 (31,44) 4,00 (31,44)















3. Moeda Forte 6,26 0,59 7,15 8,11 8,87 8,72 8,26






A. Tarifas 8,40 5,84 6,22 6,97 7,27 5,39 5,33












5. Regulação 5,26 4,63 6,19 6,29 6,70 6,41 6,41



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

197


Zimbábue





C. Inv estimento e empresas estatais 10,00 (12,7) 8,00 (18,6) 10,00 (6,2) 0,00 (100) 7,00 (23,69) 8,00 (15,45) 6,00 (25,58)















3. Moeda Forte 6,35 5,67 2,89 0,00 1,97 8,18 8,30






A. Tarifas 8,43 5,71 4,56 3,92 3,67 4,95 4,81












5. Regulação 4,28 4,87 5,66 4,23 4,60 5,45 6,55



















2016


1980 1990 2000 2005 2010 2015

199


Capítulo 3 Mensurando o apoio global ao livre mercado, 1990-2014

por Pál Czeglédi e Carlos Newland

O objetivo deste artigo é estudar a evolução do pensamento econômico popular entre 1990 e 2014 através do Índice de Mentalidade de Livre Mercado (IMLM), um índice que busca capturar percepções a favor de uma economia livre9. Durante este período, vemos uma forte mudança saindo de uma aprovação popular à economia de mercado para uma perspectiva mais favorável ao papel governamental. Depois de descrever essa tendência e sua mensuração, analisamos algumas das possíveis causas das diferenças filosóficas na população. Esta análise mostra que levar em conta características individuais, como renda, religião ou educação, pode explicar uma parte da diferença, mas não elimina os efeitos do tempo e do país.

A mensuração do apoio ao livre mercado

O IMLM procura medir o apoio ao livre mercado na população de vários países usando algumas das variáveis (com suas antíteses) na Pesquisa de Valores no Mundo (WVS, na sigla em inglês), uma pesquisa internacional permanente (World Value Survey Association - WVSA, 1981-2014; vide Apêndice A para uma descrição técnica de três índices de livre mercado). Aos entrevistados, foi solicitado que atribuíssem um valor em uma escala de dez pontos às seguintes afirmações: Pergunta 1 (competição) Competição é boa. Ela estimula as pessoas a trabalharem duro e desenvolverem novas ideias. Antítese: Concorrência é prejudicial. Ela traz o pior das pessoas.

9 Newland (2018) analisou este assunto usando um índice ligeiramente diferente. Antes dele, Bjørnskov e Paldam (2012) abordaram a questão usando apenas uma das variáveis incluídas aqui. Seu artigo foi escrito antes da última pesquisa estar disponível. Newland e Czeglédi (2018) também estudaram a existência de conglomerados culturais pró-mercado.

Citação: Pál Czeglédi e Carlos Newland (2018). Mensurando o apoio global ao livre mercado, 1990–2014. Em James Gwartney, Robert Lawson, Joshua Hall, e Ryan Murphy, eds., Liberdade Econômica no Mundo: Edição 2018 (Instituto Fraser, 2018, traduzido pela Academia Liberalismo Econômico): 199–224. Autores: Pál Czeglédi é Professor Associado de Economia na Universidade de Debrecen, Hungria. E-mail: [email protected]. Carlos Newland é Professor de História Econômica no Instituto Universitário ESEADE e Universidade Torcuato Di Tella, Argentina. E-mail: [email protected]. Agradecimentos: Hans Vogel, Alejandra Salinas, Fred McMahon e James Gwartney fizeram comentários úteis sobre os rascunhos iniciais deste artigo. Czeglédi agradece ao Escritório Nacional Húngaro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação por seu apoio financeiro (Projeto n° K-120686).



Pergunta 2 (propriedade privada) A propriedade privada dos negócios e da indústria deve ser ampliada. Antítese: A propriedade governamental dos negócios e da indústria deve ser ampliada. Pergunta 3 (riqueza) A riqueza pode crescer para que haja o suficiente para todos. Antítese: As pessoas só podem ficar ricas às custas dos outros. Pergunta 4 (responsabilidade) As pessoas devem assumir mais responsabilidade pelo seu sustento. Antítese: O Estado deve assumir mais responsabilidade para garantir que todos sejam sustentados.

A interpretação dada às respostas e aos valores resultantes da primeira questão é direta: a competição econômica gera criação de riqueza e aumenta a produtividade. A segunda pergunta avalia se a ação privada (e não a pública) é considerada essencial para o funcionamento do livre mercado10. A terceira questão reflete a opinião sobre um elemento que parece ser um aspecto central destes mercados, o fato de não serem um jogo de soma zero e que todos os atores podem se beneficiar do processo econômico. Finalmente, a questão quatro diz respeito à compreensão de que a liberdade individual é indissociável da responsabilidade individual e da independência de interferências governamentais.

Os países são reunidos em grupos de acordo com seu patrimônio cultural comum, localização geográfica, ou ambos. Dos resultados de ambos os períodos (1990 – 1998; 2005 – 2014), está claro que os grupos da angloesfera11 e do norte da Europa se destacam por sua mentalidade pró-mercado. A sinoesfera inclui países que podem ser rotulados como de uma cultura chinesa / confucionista12. Os outros grupos do mundo, como o sul da Europa, a Europa Oriental, a América Latina e a Ásia, parecem colocar um valor relativamente semelhante e menos favorável ao livre mercado13.

A ascensão do pensamento de livre mercado

Nos últimos dois séculos, houve diversas tendências na percepção mundial do que deveria ser o correto funcionamento da economia. A partir do início do século XIX, o liberalismo econômico tinha se tornado o paradigma em ascensão, dando lugar, após a Primeira Guerra Mundial, ao socialismo, ao intervencionismo do governo e ao protecionismo. A partir de 1945, o panorama é mais diversificado: enquanto o comércio mundial cresceu e as tarifas caíram, isso

10 A questão pode ser considerada ambígua quanto a se as respostas refletem o nível de, ou a mudança na, propriedade privada ou governamental que gostariam de ver. No entanto, uma análise dos dados mostra, de forma convincente, que os entrevistados entendem que está sendo perguntado o nível de propriedade privada que eles pensam desejável. Bjørnksov e Paldam (2012) argumentam que, se esta questão fosse realmente sobre o desejo de mudar instituições e políticas, deveríamos ver uma convergência em direção ao meio (nem aumentar nem diminuir) em países democráticos, e provavelmente uma preferência mais forte pela propriedade privada naqueles países onde o seu papel é menor. Nenhuma destas tendências pode ser observada, no entanto. 11 Trata-se dos países de língua inglesa. Anglosphere, no original em inglês, sem fácil tradução para o português. Neste trabalho: Austrália, Canadá, Estados Unidos, Grã-Bretanha e Nova Zelândia. 12 China, Coreia do Sul, Hong Kong, Japão e Taiwan. 13 Os conglomerados foram estudados com mais detalhes em Czeglédi e Newland, 2018.

201


coexistiu com uma forte presença de empresas estatais e uma crescente interferência governamental inspirada em parte pelo paradigma keynesiano.

Durante as décadas de 1970 e 1980, começou a crescer a convicção de que o Estado não

deveria intervir na economia e, em vez disso, abrir espaço para a iniciativa privada. Gradualmente, a opinião pública começou a adotar a visão de que a intervenção estatal, notadamente através de grandes empresas estatais, era ineficiente. Sua burocracia lenta, excesso de funcionários, baixa produtividade e déficits crônicos exigiam injeções constantes de dinheiro público, às vezes causando inflação e até hiperinflação. Nos países comunistas, houve uma percepção crescente em relação ao fracasso do planejamento econômico estatal, que andou de mãos dadas com uma crescente insatisfação tanto com o sistema político, quanto com seus líderes (Kornai, 1992). Aqui, os bens de consumo e a moradia eram escassos e muitas famílias viviam em condições precárias. As pessoas destes países viram que o sistema de produção estatal produzia escassez, ineficiência e beneficiava apenas uma pequena classe privilegiada.

Os anos 80 viram a primeira grande manifestação de apoio ao livre mercado e à iniciativa privada. Na Grã-Bretanha, Margaret Thatcher, inspirada por Friedrich Hayek, iniciou um programa ambicioso de privatização e desregulamentação. Empresas estatais de telecomunicações, petróleo e indústria automobilística, bem como companhias aéreas, foram privatizadas. Este exemplo foi logo seguido em outros lugares, não apenas na França e na Itália, mas também em outras nações desenvolvidas, como Canadá, Espanha, Nova Zelândia e Suécia. Enquanto isso, nos Estados Unidos, o presidente Ronald Reagan, que tinha entre seus conselheiros Milton Friedman, demonstrou ser um adversário da regulamentação excessiva e da intervenção estatal, assim como um defensor dos princípios do livre mercado.

Os anos 90 provavelmente marcam o auge do pensamento pró-livre mercado a nível mundial. Em 1989, o economista norte-americano John Williamson elaborou um catálogo de políticas orientadas para o livre mercado que pareciam ser popularmente aceitas, e isso levaria a reformas em nações em desenvolvimento, sendo o foco principal a América Latina (Williamson, 1989). Estas medidas incluíam a liberalização dos mercados financeiros, a promoção da competitividade, a desregulamentação, a melhoria dos direitos de propriedade, a redução da intervenção estatal, privatizações e o aumento do livre comércio. Paradoxalmente, estas políticas foram aplicadas por populistas como Carlos Menem, do Partido Peronista argentino, tradicionalmente dedicado ao intervencionismo e às políticas econômicas antiliberais. No Brasil, Fernando Henrique Cardoso, outrora um importante intelectual de esquerda, tornou-se defensor do livre mercado ao ser eleito presidente em 1995. Cardoso passou a introduzir a desregulamentação e a privatização. Em 1992, o novo presidente da África do Sul Nelson Mandela, um ex-marxista, se converteu às ideias pró-livre mercado.

A queda do Muro de Berlim em 1989 inaugurou, nos antigos países comunistas, um incipiente sentimento popular favorável à economia de mercado e à transferência maciça de propriedade pública para mãos privadas (Hayo, 1997). Logo surgiram políticos e administradores prontos para implementar as reformas econômicas correspondentes. Na Rússia, o processo iniciado por Boris Yeltsin foi rápido graças ao uso e à distribuição de vouchers. A maioria das outras nações da região introduziu políticas semelhantes: a Ucrânia, a Hungria, a Romênia, a Bulgária e, um pouco mais tarde, a Polônia (Appel, 2004). Mesmo onde o Partido Comunista permaneceu no poder, como na China, as políticas foram influenciadas pelas novas ideias. Durante a década de 90, foi realizado um enorme programa de privatização, especialmente nos níveis local



e regional, que resultou na privatização de milhares de empresas. Em todo o mundo, em 1999, mais de 75.000 empresas haviam sido privatizadas (Nellis, 2012: 2)14.

Ao mesmo tempo, o comércio mundial foi liberalizado. Enquanto muitos países assinavam

acordos comerciais e esquemas de integração econômica, como o NAFTA (1994), a Área Asiática de Livre Comércio (1992) e o MERCOSUL (1991), as tarifas médias mundiais caíram em mais de 50%. O comércio mundial dobrou entre 1990 e 2000 à medida que a participação asiática aumentou acentuadamente, em grande parte como resultado do aumento das exportações da China (OMC, 2001: 27-35).

A evolução do índice de liberdade econômica do Instituto Fraser (índice LEM) publicado no Liberdade Econômica no Mundo (Gwartney, Lawson e Hall, 2017) é uma boa indicação das mudanças nas instituições econômicas. O valor médio do índice para os países para os quais existem dados mais antigos foi de 5,7 em 1980, aumentando para 6,4 em 1990 e 7,3 em 200015. Enquanto os países de língua inglesa, do norte da Europa e de influência chinesa cresceram a taxas semelhantes durante os anos 80 e 90, o progresso nos países em desenvolvimento foi muito mais rápido nos anos 90. Assim, emerge que, de 1980 a 1990, havia uma tendência global em direção a uma economia de mercado à medida que as nações estavam desregulamentando, privatizando e aumentando o comércio. Porque só conseguimos estimar um IMLM abrangente a partir da década de 1990, não temos como saber como era o apoio popular anterior para mercados competitivos. No entanto, dado o seu desenvolvimento desde então, é provável que a aceitação popular da economia de mercado tenha atingido o seu ápice naquele momento. Em todas as regiões, o índice médio foi relativamente alto em comparação com a década seguinte, o que parece ter pavimentado o caminho para a eleição de partidos políticos pró-mercado para introduzir a legislação e as políticas necessárias.

Ao alvorecer do novo milênio, o apoio popular global à economia de mercado, conforme medido pelo IMLM, começou a diminuir. Do ponto mais alto de 0,64 nos anos 90, caiu para 0,48 por volta de 2010, uma queda de 25%. No norte da Europa, a queda foi de 22%, e de cerca de 30% na Argentina, na África do Sul, na Finlândia, na Rússia, na Hungria e na Índia. Muitos políticos e outros líderes compreenderam essa mudança e adaptaram seus discursos de acordo, colocando mais ênfase no papel do Estado na economia. Enquanto Milton Friedman tinha sido em certo sentido o economista ícone dos anos 90, seu lugar foi tomado agora por outro americano vencedor do prêmio Nobel, Joseph Stiglitz16, que argumentou que o capitalismo ao velho estilo havia morrido com a Grande Recessão, causada, segundo ele, pela desregulamentação americana dos mercados financeiros. Stiglitz enfatizou o papel chave do Estado em respeito à regulação e à sociedade: ao mercado não deve ser permitida a liberdade total, sem controle social e intervenções do Estado. Por outro lado, Stiglitz foi cético em relação aos benefícios da privatização. Ele sentia que suas vantagens eram frequentemente superestimadas. Stiglitz encontrou um público amplo e atencioso, incluindo chefes de Estado populistas como Cristina Kirchner e Hugo Chávez, que acreditavam que suas políticas intervencionistas eram sustentadas por um prestigioso intelectual17.

14 Como Nellis indica, esta é uma estimativa conservadora. 15 Apenas países incorporados no IMLM estão incluídos na média. 16 Sobre Friedman, Stiglitz e suas influências, veja Shleifer, 2009. Sobre a evolução ideológica na América Latina durante o mesmo período, veja Edwards, 2008. 17 Veja: ámbito.com, 2007, 2010; Janicke, 2007; Lukin, 2012; MercoPress, 2011. Não queremos sugerir que Stiglitz apoiasse as políticas econômicas extremas de Chávez ou Kirchner.

203


Mensurações do sentimento de livre mercado

O resultado da mudança global no discurso não foi uma reversão da tendência em direção a economias mais livres, mas uma desacelerada ou um obstáculo a mais mudanças. Assim, o índice de liberdade econômica do Instituto Fraser permaneceu estável de 2000 até 2015, abandonando a tendência anterior de crescimento. Um resultado da mudança de paradigma foi que o processo de privatizações reduziu velocidade e, em alguns casos, como o de serviços públicos, até se reverteu18. A Argentina constitui o exemplo mais extremo de queda no apoio público à economia de mercado (seu IMLM caiu em 39% desde os anos 90), e houve uma redução dramática de sua pontuação no índice LEM de 33% entre 2000 e 2015. As políticas econômicas dos presidentes Nestor e Cristina Kirchner (2003 - 2015) foram abertamente contra o livre mercado: renacionalização de empresas privatizadas e do sistema previdenciário; restrições à importações e impostos sobre exportações; controles de câmbio; e um selvagem crescimento do funcionalismo público, muito como se encontra na Venezuela, um país fora deste índice por falta de dados. Os Estados Unidos caíram 15%, e o Canadá 18%, no índice IMLM, enquanto as pontuações para ambos os países no índice LEM caíram entre 2000 e 2015, principalmente nas áreas 1 - Tamanho do Estado, 2 - Sistema Legal e Direito de Propriedade, e 4 - Liberdade para o Comércio Internacional.

A evolução das pontuações médias de cada um dos componentes do IMLM nos permite melhor entender a natureza da erosão do apoio ao livre mercado. Em primeiro lugar, deve ser enfatizado que as pontuações para todos os componentes caíram no período analisado: competição, propriedade privada, riqueza e responsabilidade. Logo, a mudança de paradigma foi generalizada embora, como veremos abaixo, ela não tenha sido homogênea para cada uma das categorias. A crença nas vantagens da competição e a convicção de que o aumento de riqueza não é um jogo de soma zero entre os atores econômicos caíram menos a nível global.

Algumas das respostas regionais revelam padrões interessantes. A Europa Oriental e a América Latina mostram na categoria de propriedade privada uma queda significante. No primeiro caso, o fato de que círculos que eram próximos tanto do antigo Partido Comunista como da classe política emergente tenham amplamente administrado ou controlado seja lá o que estava sendo privatizado deixou um gosto amargo na população (Windolf, 1998). Para a América Latina, talvez seja um resultado da diferença entre os grandes benefícios esperados da privatização e os resultados concretos obtidos19. É interessante que, diferentemente do caso da Europa Oriental, empresas estatais na América Latina foram geralmente adquiridas por corporações multinacionais. Logo, não houve um sentimento geral de que as privatizações beneficiaram uma panelinha de políticos locais. A categoria que registra a maior queda de apoio ao livre mercado é a variável responsabilidade, que reflete a crença das pessoas no papel do Estado como protetor e regulador da vida de seus cidadãos. Para melhor examinar tendências gerais, séries anuais de cada variável foram construídas para um grupo de países20, para os quais há informações abrangentes no WVS desde 1990. Embora os dados não sejam anuais ou completos, e as lacunas tivessem que ser completadas por interpolação linear, a série (Apêndice F; Figura 3.1) mostra queda nas quatro variáveis. O declínio parece ser contínuo na maior parte e somente a variável responsabilidade se

18 Para o caso dos serviços de fornecimento de água, veja Kishimoto, Lobina e Petitjean, 2015. 19 Estudos em geral revelaram uma melhora geral na performance de empresas privatizadas em termos de fornecimento de bens, embora o quadro tenha sido mais nitidamente favorável em setores competitivos do que no caso de serviços públicos (Nellis, 2012). 20 África do Sul, Alemanha, Argentina, Bielorrússia, Brasil, Chile, China, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Índia, Japão, México, Nigéria, Países Baixos, Polônia, Rússia, Suécia e Turquia.



estabiliza, mesmo que após um colapso dramático no início dos anos 90. Por outro lado, a Grande Recessão não parece ter tido um impacto estruturalmente negativo ao redor de 2008. Somente a variável responsabilidade mostra alguma diminuição, mas isso ocorreu depois de ter experimentado uma escalada recente21.

Agora podemos analisar se a queda no apoio ao livre mercado pode ter sido afetada por

mudanças culturais e demográficas mais gerais. Para este propósito, usaremos as respostas individuais daqueles entrevistados, e não as pontuações médias de cada país.

Figura 3.1: Evolução global dos valores originais das variáveis do IMLM, 1990-2010

Determinantes da mentalidade individual do livre mercado

Nesta seção, examinamos os determinantes da mentalidade de livre mercado no nível individual por dois motivos. Um é para testar algumas hipóteses sobre o que pode levar indivíduos a aderir às ideias de livre mercado. O segundo é verificar se a tendência de queda no apoio ao livre mercado poderia ser explicada principalmente por algumas características individuais. Fatores individuais ajudam a explicar uma visão mais positiva do livre mercado? Ou a tendência negativa persiste mesmo que “descontemos” o efeito das características individuais?

21 Um estudo que encontra, usando o WVS e outras pesquisas, que recessões têm um impacto relevante em crenças e preferências políticas (especialmente durante o início da vida adulta) é Giuliano e Spilimbergo (2014). O trabalho de Gonthier (2015) também precisa ser mencionado como um artigo que detecta um lento, porém firme, aumento no apoio ao intervencionismo na Europa Ocidental.

205


Para responder tais perguntas, usaremos a técnica estatística padrão que os economistas geralmente aplicam quando tentam isolar o efeito de um possível determinante de uma variável que será explicada, que é manter constante os outros possíveis determinantes. Há três grupos de fatores que achamos que devemos considerar se afetam a mentalidade de livre mercado. Um seria, é claro, os anos em que as diferentes pesquisas foram conduzidas. O segundo grupo incorpora os países em que pelo menos uma pesquisa22 foi conduzida. O terceiro inclui as características individuais que explicaremos abaixo em detalhes, das quais as definições exatas e algumas estatísticas resumidas são apresentadas no Apêndice C.

A técnica estatística que aplicamos nos torna possível isolar o efeito dos fatores nestes três grupos e indagar como a mentalidade de livre mercado do indivíduo médio em 1990 se compara com aquela do indivíduo médio em 2010 do mesmo país e com as mesmas características individuais (efeito tempo). De forma semelhante, podemos estimar a diferença entre as mentalidades de livre mercado de diferentes indivíduos de diferentes países, mas com as mesmas características individuais e no mesmo ano (efeito país). Finalmente, também podemos conferir como as perspectivas dos indivíduos se alterariam se vivessem no mesmo país e no mesmo ano, mas tivessem características diferentes (efeito pessoal). Colocando de forma simples, a mentalidade de livre mercado de uma pessoa americana e religiosa em 1990 pode ser diferente daquela de uma pessoa húngara e ateia em 2014 por três razões: porque foram perguntadas em anos diferentes, porque viviam em países diferentes quando foram perguntadas, e porque têm diferentes visões religiosas. A técnica, cujos resultados estamos prestes a apresentar nesta seção23, torna possível isolar e comparar o tamanho do efeito destas três razões.

Ao escolher as características independentes que podem afetar as visões econômicas, estamos restritos às variáveis disponíveis no banco de dados combinado do Pesquisa de Valores no Mundo e do Estudo de Valores Europeus (WVSA, 1981-2014; EVS, 2015; ambos nas siglas em inglês). Por outro lado, queremos usar variáveis que têm o apoio da teoria, dos fatos, ou do senso comum. Temos razões para acreditar que os níveis de renda e educação obtidos pelos indivíduos influenciam suas visões sobre a economia de mercado.

Renda

No caso da renda, há a possibilidade de um “viés” de interesse. Isto quer dizer que uma pessoa de mais alta renda tenderia a ver a sociedade como uma sociedade justa. Aqueles mais influentes em uma economia de mercado poderiam, portanto, considerá-la mais razoável, enquanto aqueles que são mais pobres poderiam pensar o contrário. Educação

No caso da educação, Caplan (2006: 50 - 93) mostra que quanto mais educadas as pessoas são, mais sua forma de pensar se assemelha ao raciocínio dos economistas, que tendem a ser mais pró-mercado do que o cidadão típico. É esperado, portanto, que educação e renda mais elevadas tenham um efeito positivo no IIMLM. Deve-se notar, contudo, que tanto educação como renda são mensuradas no WVS por perguntas de pesquisa que pedem aos entrevistados que relatem seus próprios níveis de educação e renda. A escala de renda considera a posição relativa do

22 Nesta análise, incluímos tantos países quanto possível, não apenas aqueles com pelo menos duas observações. A razão é que nesta análise, diferentemente daquela que descrevemos no Apêndice B, não queremos descrever apenas a mudança na mentalidade de livre mercado. Aqui, estamos interessados também em seus determinantes. 23 Os resultados mais formais estão apresentados no Apêndice G e no Apêndice H.



indivíduo dentro da sociedade, dando aos entrevistados onze “degraus” dos quais escolher, enquanto a pergunta sobre educação fornece oito possíveis níveis de educação. Crença religiosa

Pode-se argumentar que outras crenças “mais profundas” estejam conectadas com as visões sobre a economia de mercado nas quais estamos interessados. Uma delas é a crença religiosa. A proposição que chamamos de “hipótese de Buchanan” (Buchanan, 2005) indica que a razão por que as pessoas podem estar se tornando mais intervencionistas é que Deus esteja cada vez mais sendo substituído em suas cabeças pelo Estado como autoridade moral. Os resultados empíricos de Guiso, Sapienza e Zingales (2003) também apoiam a proposição de que indivíduos com crenças religiosas mais fortes – aqueles que vão à igreja com maior frequência, ou que tiveram uma criação religiosa, ou que têm uma fé maior em Deus – têm maior confiança no livre mercado. Para levar esta hipótese em consideração, incluímos uma variável dummy que tem valor de um para um “ateu convicto”, e zero no caso contrário. Individualismo

Não é apenas a crença religiosa que é entrelaçada com a mentalidade de livre mercado. Os resultados empíricos de Pitlik e Rode dão suporte à hipótese deles de que “traços culturais individualistas são negativamente correlacionados com posturas intervencionistas” (2017: 597). A extensão com que alguém pensa de forma individualista é muito frequentemente mensurada pela resposta dada a uma pergunta do WVS interessada em quanto controle o entrevistado pensa que tem sobre a vida. A resposta pode ser colocada em uma escala de dez pontos, desde ter “muita escolha” até “nenhuma escolha” sobre o rumo que a sua vida toma. Esta é a variável que usamos em nossa análise. Ela vai de 1 a 10, onde 10 indica o maior controle sobre a sua vida. Idade

A idade do entrevistado também pode moldar suas visões sobre a economia de mercado. Primeiramente, é lugar comum que os jovens são mais abertos às ideias anti-mercado do que os cidadãos mais velhos com mais conhecimento do mundo real e mais experiência de vida. Em segundo lugar, muitos jovens não se lembram, ou nem mesmo vivenciaram, os tempos em que havia o Bloco Soviético, e eles ouvem muito menos sobre o comunismo do mundo real do que os membros de gerações mais velhas. A pesquisa da Fundação em Memória às Vítimas do Comunismo e do YouGov (2017) revela, por exemplo, que os “millennials” nos Estados Unidos são muito mais a favor do socialismo, do comunismo e suas ideologias do que o americano médio, e que (ou talvez, porque) eles sabem menos a respeito (Sewell, 2016: 10 - 26). Para conferir o efeito da idade, separamos aqueles nascidos entre 1960 e 1980 daqueles nascidos depois de 1980, os millennials. Ocupação

Por fim, também separamos diversos grupos de educação. Agrupando a variável ocupação em quatro categorias: [1] administrador (empregador ou administrador que em muitos casos também é o dono); [2] colarinho branco (trabalhador não manual de escritório e de nível médio, supervisor não manual de escritório, nível júnior não manual, trabalhador de escritório não manual); [3] colarinho azul (trabalhador manual qualificado, trabalhador manual semiqualificado, manual não qualificado, trabalhador agrícola); [4] contramestre (contramestre e supervisor); e [5]

207


outro emprego (fazendeiro, membro das forças armadas, outros, aqueles que nunca tiveram um emprego). Ocupações são às vezes associadas a visões mais ou menos pró-mercado. Esperamos que os administradores e empregadores sejam mais favoráveis ao livre mercado do que seus empregados, como uma autojustificativa de seu status econômico mais elevado ou de uma melhor compreensão do poder da competição e da eficiência da iniciativa privada. Cultura

Para levar em conta possíveis diferenças culturais além da diferença entre países, conduzimos a análise com observações dos entrevistados de oito grupos. Primeiramente, usamos tantas observações quanto disponíveis. Isto significa as observações sobre mais de 85 mil entrevistados por todo o mundo. A análise é então repetida para sete grupos de entrevistados dos sete países que identificamos na seção anterior. O número de entrevistados nestes grupos menores está aproximadamente entre 1.000 e 12.000. IIMLM previsto pelos efeitos de características individuais, tempo e país

Os resultados estatísticos da nossa análise estão reportados no Apêndice G e no Apêndice H. No geral, encontramos que o impacto das características descritas acima é como o esperado. A mentalidade de pessoas mais educadas é mais amigável aos mercados. A renda tem um efeito semelhante: descobriu-se que alguém que se considere no mais alto patamar de renda tem uma mentalidade de livre mercado maior do que alguém que se considere no mais baixo patamar de renda. Convicções religiosas, bem como controle sobre a vida, também importam conforme previsto: ateus são menos pró-mercado, enquanto aqueles que pensam que podem controlar suas vidas são mais. Os empregados que não são colarinho azul e os empregadores também são mais pró-livre mercado. Finalmente, a análise estatística que inclui estas características individuais mostra que, quando levadas em conta, ainda há um puro “efeito tempo” entre 1990 e 2012. Isto é a confirmação de uma notável alteração na opinião global durante este intervalo de tempo.

A Figura 3.2 ilustra como os três fatores (efeitos de características individuais, tempo e país) que levantamos no início desta seção afetam o IIMLM. As perguntas se preocupam com o papel do tempo, do país e das características individuais ao explicar as diferenças no IIMLMs. A Figura 3.2 mostra os IIMLMs de oito indivíduos hipotéticos que calculamos da análise do mais amplo possível grupo de entrevistados. Ela mostra o IIMLM de um americano com as características individuais que são as “mais favoráveis” ao mercado em 1990 e 2012, e o de um americano com as características que são as “menos favoráveis” ao mercado nos mesmos anos. Além disso, mostra o IIMLM de uma pessoa morando no país mediano fora dos Estados Unidos com as características “mais favoráveis” ao mercado em 1990 e 2012, bem como o de uma pessoa no mesmo país mediano com as características “menos favoráveis” em 1990 e 201224.

Descrever uma pessoa como tendo as características “mais favoráveis” ao mercado serve de abreviação para “uma pessoa com os mais altos níveis das características que os cálculos preveem aumentar o IIMLM”, enquanto descrevê-las como tendo as características “menos favoráveis” significa o exato oposto. Por exemplo, já que descobrimos que pessoas com mais educação e renda mais alta têm um maior IIMLM, as características “mais favoráveis” incluem apenas o nível mais alto de renda e educação, em comparação com o nível mais baixo destas variáveis para “menos favoráveis”. De maneira semelhante, já que ser ateu torna a pessoa em alguma medida

24 O ano de 2012 foi escolhido porque é o ano mais recente para o qual temos observações para todas as variáveis que usamos; 1990 foi escolhido como ano inicial.



menos pró-mercado, a pessoa com as características mais favoráveis não é um ateu. Comparando os IIMLMs hipotéticos torna possível termos uma noção do tamanho dos três efeitos. A Figura 3.2 então torna possível comparar os efeitos isolados dos três grupos de fatores que possivelmente explicam as diferenças nos IIMLMs.

Figura 3.2: IIMLM previsto pelos efeitos das características individuais, tempo e país

A Figura 3.2 mostra que a pessoa com as características “mais favoráveis” ao mercado nos

Estado Unidos em 1990 teria um IIMLM de 8,63, enquanto uma pessoa com as características “menos favoráveis” ao mercado fora dos Estado Unidos em 2012 teria um IIMLM de 4,22. Esta diferença pode ser separada nos três efeitos que mencionamos. O efeito tempo pode ser visto, por exemplo, ao comparar o IIMLM de um indivíduo nos Estados Unidos com as características “mais favoráveis” ao mercado em 1990 com a mesma pessoa hipotética nos EUA em 2012. Isso significa comparar 8,63 com 7,30. O efeito país também pode ser visto, por exemplo, ao comparar o IIMLM de um indivíduo nos Estados Unidos com as características “mais favoráveis” ao mercado em 2012 com a mesma pessoa hipotética que em 2012 vive fora dos Estados Unidos, o que nos dá uma comparação de 7,30 com 6,28. Por fim, o efeito pessoal pode ser visto, por exemplo, ao comparar o IIMLM de um indivíduo que vive fora dos Estados Unidos e tinha as características “mais favoráveis” ao mercado em 2012 (6,28) com a pessoa hipotética que também vivia fora dos Estados Unidos em 2012 mas tinha as características “menos favoráveis” ao mercado (4,22).

Para colocar de forma simples, a Figura 3.2 sugere que há três razões pelas quais um americano com as características “mais favoráveis” tenha um IIMLM mais alto do que alguém fora dos Estados Unidos com as características “menos favoráveis” (efeito total): primeiro porque ele/ela foi entrevistado em 1990, não em 2012 (efeito tempo); segundo porque ele/ela vive nos Estados Unidos (efeito país); e terceiro por causa das características “favoráveis” (efeito pessoal).

209


Tomando a diferença total como 100%, o efeito tempo explica 30% da variação, o efeito país explica cerca de 23%, e o efeito pessoal explica os 47% restantes25.

IIMLM previsto por características individuais, por segmento

A Figura 3.3 toma o efeito pessoal como ponto de partida e quebra ele nos efeitos das características individuais que identificamos acima. A Figura 3.3 também ilustra se os efeitos das características individuais são diferentes em cada cultura. As cores mostradas nas barras de cada segmento de países denotam aqueles fatores que nossa análise estatística encontra que importam, enquanto a espessura das barras reflete o tamanho destes efeitos. Ou seja, a Figura 3.3 mostra a extensão com que, de acordo com a nossa análise, diversos fatores contribuem para a diferença entre o IIMLM de uma pessoa hipotética com as características “mais favoráveis” ao mercado e o de outra com as características “menos favoráveis”.

Figura 3.3: Diferenças no IIMLM previstas pelas características individuais, por segmento

Para a amostra completa, como vimos na Figura 3.2, este “efeito pessoal” é de 2,06, que é a

diferença entre a espessura de uma das quatro barras superiores em relação à barra correspondente entre as quatro inferiores26. Logo, a barra superior na Figura 3.3 mostra que para a amostra completa, 0,325 pontos destes 2,06 são explicados pela diferença educacional entre a

25 Usando os números da Figura 3.2 que descrevemos no parágrafo anterior, efeito total = 8,63 - 4,22 = efeito tempo + efeito país + efeito pessoal = (8,63 - 7,30) + (7,30 - 6,28) + (6,28 - 4,22). 26 Ou seja, 8,63 - 6,56, 7,61 - 5,55, e assim por diante. Estas diferenças não são exatamente iguais a 2,06 porque os números no gráfico estão arrendondados em duas casas decimais.



pessoa com características que são “mais favoráveis” e aquela com características que são “menos favoráveis”. De forma semelhante, 0,524 pontos dos 2,06 são explicados pelo fato de que a pessoa com as características que são “mais favoráveis” está na categoria de renda mais alta, enquanto aquela com as características que são “menos favoráveis” está na categoria mais baixa. O fato de a primeira pessoa hipotética não ser ateia, enquanto a última é ateia, explica 0,185 pontos da diferença, e assim por diante. A razão pela qual a Figura 3.3 não mostra os mesmos fatores para cada um dos segmentos é que o efeito estimado de um fator só está indicado quando é estatisticamente significante (ou seja, suficientemente diferente de zero para tê-lo como positivo ou negativo com um nível de segurança relativamente alto).

A Figura 3.3 também revela, primeiro, que o efeito pessoal em si não é o mesmo em todos os segmentos. Ele é mais importante nos países de língua inglesa e na Europa Oriental. Em segundo lugar, a importância relativa destes fatores não é a mesma. Ser um administrador/empregador é um importante fator em quase todos os lugares (exceto na sinoesfera). O controle sobre a vida é o mais importante sempre que é um dos determinantes que importam (a exceção é o sul da Europa). Estas diferenças nos efeitos das características individuais ao longo dos segmentos dos países sugerem que a cultura pode não determinar, ou pode não determinar sozinha, o apoio ao livre mercado diretamente. A Figura 3.3 parece mostrar que uma certa cultura é uma condição para que certas características individuais tenham efeito na perspectiva, e essa cultura pode também ser responsável pelo tamanho de seu efeito. Por exemplo, de acordo com a Figura 3.3, uma pessoa melhor educada geralmente tem uma mentalidade mais pró-livre mercado na América Latina, na Europa Oriental, no Centro-Sul da Ásia e na sinoesfera, mas não na angloesfera, no norte ou no sul da Europa.

As teorias e os argumentos de senso comum que propomos têm algum poder explanatório para fundamentar a diferença de mentalidade de livre mercado, mas este poder explanatório é significativamente diferente entre diferentes conglomerados culturais: eles funcionam melhor para os países de língua inglesa, do norte da Europa, da Europa Oriental e da América Latina do que para o sul da Europa e a Ásia. Ainda mais importante, a inclusão destas variáveis explanatórias não elimina a tendência temporal significativamente negativa iniciada após meados dos anos 90. Isto sugere que não são apenas características individuais que precisam ser levadas em conta para explicar as diferenças na mentalidade de livre mercado, mas também tendências temporais, cultura local e história.

Últimas observações

O apoio global ao livre mercado parece estar caindo continuamente desde os anos 90. Esta

tem sido uma tendência estável de queda, afetando a maioria dos países e todos os segmentos. O declínio é um resultado consistente de todas as abordagens que aplicamos ao assunto. Usando os valores originais das variáveis do IMLM, encontramos um declínio de cerca de 10 pontos percentuais na participação daqueles que escolheram “a metade do livre mercado” na escala de dez pontos das quatro perguntas que consideramos. Ao olhar para os valores médios das mesmas respostas, encontramos um declínio de meio ponto para todas elas, exceto uma (responsabilidade). Finalmente, precisamos mencionar que a Grande Recessão, para alguns a principal causa de uma mudança global na opinião econômica, não parece ter produzido uma alteração fundamental no que aparenta ser uma tendência negativa contínua. Com estes valores originais revelando um declínio, não é surpreendente que as mensurações agregadas que utilizamos, o Índice de Mentalidade de Livre Mercado (IMLM) e o Índice Individual de Mentalidade

211


de Livre Mercado (IIMLM), também declinaram. Também notamos que algumas características individuais desempenham um papel em explicar as diferenças entre indivíduos. Mudanças nestas características poderiam contrabalancear ou reforçar as futuras tendências temporais do índice.

Em 2005, o vencedor do prêmio Nobel James Buchanan previu que, apesar de as ideias socialistas terem perdido aceitação globalmente, elas continuariam se expandindo no futuro: “a manutenção e a expansão do controle sobre as atividades das pessoas através de instituições coletivas serão, na minha avaliação, (…) importantes em moldar os padrões de desenvolvimento durante a primeira metade do novo século.” (Buchanan, 2005: 23) Por sua perspectiva, as pessoas em geral demandam o que ele chamou de proteção “paternalista”. Ele argumentou que a religião forneceu isto no passado, mas com a crescente secularização, Deus seria substituído pelo Estado como principal agência protetora. As medições reveladas neste artigo tendem a concordar com a hipótese de Buchanan. Em particular, em algumas nações, a crescente proporção de ateus parece ser mais anti-mercado do que o número em redução de teístas. Além disso, no geral, as gerações jovens (millennials) tendem a ser menos apoiadoras do livre mercado do que suas predecessoras. A isto, podemos adicionar que o enfraquecimento contínuo da família como instituição e a proporção crescente de famílias menores (ou de uma única pessoa) talvez aumentem as demandas dos indivíduos por proteção estatal. No entanto, levar em conta características pessoais não elimina a tendência geral documentada nos países e conglomerados.

A mudança na visão popular sobre os benefícios do livre mercado muito provavelmente interrompeu a notável melhora na direção da liberdade econômica – como medida pelo índice LEM – que caracterizou os anos 80 e 90, em magnitude que estagnou desde o ano 2000 a nível mundial. Isto deveria levantar preocupações sobre o livre mercado? Primeiro, a tendência temporal em queda também pode diminuir nossa certeza, em relação ao que esta descoberta poderia sugerir inicialmente, de que a tendência continuará. A presença destas tendências, mesmo quando os efeitos de características individuais e do país de residência são considerados, mostram que estas crenças não são “escritas” nas mentes das pessoas, e o pêndulo pode, portanto, oscilar de volta para trás. James Buchanan (2003) também é muito bem conhecido por sua memorável frase “política sem romance”, que descreve a abordagem da economia da escolha pública e sugere uma perspectiva comparativa entre Estado e mercado. Um corolário é que conforme o Estado se torna maior e mais intrusivo, a confiança no aparelho e na intervenção estatais pode minguar. Pode muito bem ser o caso que a população, e os políticos, se tornarão mais cientes dos efeitos negativos da expansão estatal e como ele afeta a alocação ótima de recursos. Albert Hirschman (1982), em uma de suas obras clássicas, também descreveu as longas oscilações ideológicas em apoio à ação pública ou privada. Central às mutações ideológicas está a decepção em relação ao desempenho e à entrega dos agentes econômicos. Os anos 60 foram mais favoráveis à esfera pública, os anos 80 à iniciativa privada, e nos anos 2000 oscilamos de volta para as intervenções governamentais. Parece que a fase seguinte, no modelo de Hirschman, veria maior apoio a uma economia livre e competitiva.



Apêndice A: Descrição técnica de três índices de livre mercado

Utilizamos três índices para mensurar e analisar mudanças de postura em relação ao livre

mercado. Para evitar confusão, utilizamos escalas diferentes para cada um dos índices. 1. Índice de Mentalidade de Livre Mercado (IMLM) O IMLM é um índice normalizado em uma escala de 0 a 1, e é a combinação de quatro perguntas no nível país. A combinação é feita da seguinte maneira: (a) Começamos com os dados do entrevistado individual para cada pergunta separadamente. Depois, para cada ano e país, calculamos o percentual daqueles que haviam dado uma resposta “simpática ao mercado”, ou seja, respostas que vão de 6 a 10 ou de 1 a 5, dependendo de como é feita a pergunta. Respostas em falta ou “não sei” foram deixadas de fora. Como resultado, obtivemos um percentual para cada país e cada ano, para cada pergunta27. (b) Para construir o índice, as quatro variáveis (competição, propriedade privada, riqueza e responsabilidade) obtidas para cada país são normalizadas utilizando-se a seguinte fórmula: (menor valor da amostra - valor do país) / (menor valor da amostra - maior valor da amostra)28. Das quatro variáveis é então tomada a média com pesos iguais para se obter o IMLM que, como resultado, pode variar de 0 a 1. Os resultados que apresentam mensurações para dois intervalos, 1990-1998 e 2005-2014, correspondendo a dados integrados às segunda e terceira (1990-1998), e quinta e sexta (2005-2014) ondas da Pesquisa de Valores no Mundo (WVS, na sigla em inglês), constam no Apêndice D. (c) O IMLM é a média simples dos valores que obtivemos no passo (b) para uma certa onda (definida como os anos cobertos por aquela onda). O IMLM e os valores percentuais para regiões que incluem diversos países são simplesmente as médias dos valores agregados do passo (a) ou do passo (b). (d) Finalmente, agregamos as ondas 2 e 3 (1990-1994, 1995-1998), ondas 5 e 6 (2005-2009, 2010-2014) do WVS e, incluindo os anos correspondentes do Estudo de Valores Europeus (EVS, na sigla em inglês, 2015), agregamos as duas ondas usando uma espécie de “desconto”. O desconto é necessário para levar em conta a tendência decrescente nos valores de livre mercado que ocorreu no mundo da onda 2 à onda 3, e da onda 5 à onda 6.

Para encontrar o “fator de desconto”, olhamos apenas para aqueles países que possuem observações para ambas as ondas, e calculamos a mudança no valor normalizado médio por país para cada pergunta.

27 Em cada variável, foi usado o percentual de respostas para as cinco escalas mais altas. Outra opção que poderia ter

sido usada é a média ponderada, que não foi escolhida por causa de diferenças culturais nacionais no estilo de resposta quando o entrevistado é confrontado com escalas. Países coletivistas, como aqueles de cultura chinesa, tendem a preferir respostas intermediárias, ligeiramente positivas ou negativas. Isto não é característico de países individualistas como aqueles de língua inglesa ou os países ocidentais em geral (veja Harzing, Brown, e Köster, 2012: 341). 28 Este procedimento é muito similar ao usado pelo Banco Mundial na classificação do Doing Business. Veja Banco Mundial (2016). Para a pergunta 1 (competição), o limiar mais alto foi 95,5%, e o mais baixo foi 52,5%; para a pergunta 2 (propriedade privada), 90,3% e 28,5%, respectivamente; para a pergunta 3 (riqueza), 90,7% e 28,4%, respectivamente; para a pergunta 4 (responsabilidade), 85,4% e 8,9%, respectivamente.

213


2. Índice Individual de Mentalidade de Livre Mercado (IIMLM)

O IIMLM é baseado nos dados dos entrevistados individuais para os quais o WVS permite livre acesso. Isto nos permite saber se um indivíduo que expressa sentimentos pró-livre mercado também é, por exemplo, um administrador, dados que então usamos para explorar que atributos individuais são propensos a criar apoio para, ou rejeição a, políticas de livre mercado em nossas análises econométricas (Apêndice C).

Para construir o IIMLM geral, usamos uma média das respostas que os indivíduos deram às quatro perguntas sobre competição, propriedade privada, riqueza e responsabilidade. Já que as respostas individuais variam de 1 a 10, também fizemos essa variável, que chamamos de Índice Individual de Mentalidade de Livre Mercado, variar de 1 a 10, com 10 sendo o mais amigável aos princípios do livre mercado. O IIMLM é definido como: IIMLM = [(11 - comp) + (11 - prop-priv) + riqueza + (11 - respon)] / 4, onde comp, prop-priv, riqueza e respon são as respostas dadas às quatro perguntas acima. Nos casos de comp, prop-priv e respon, uma resposta com um número mais alto significa que o entrevistado atribui menor valor ao livre mercado. Desta forma, uma pessoa terá um IIMLM de 10 somente se ela der a resposta mais amigável ao mercado para cada questão. Um indivíduo pode ter um IIMLM de, digamos, 5 se ele consistentemente der a resposta 5, ou se ele expressar visões muito amigáveis ao mercado em algumas questões e visões muito hostis ao mercado em outras. O número de observações de respostas individuais fica entre muitas centenas e duas mil por país. 3. IMLM por país

Finalmente, usamos dados agregados no nível país para cada uma das quatro perguntas. Aqui, simplesmente usamos o percentual de respostas amistosas e hostis ao mercado em cada país, como discutido acima para o IMLM. Calculamos o percentual daqueles que deram uma resposta amigável ao mercado, sendo as respostas que variam de 6 a 10 ou 1 a 5 dependendo de como as perguntas foram feitas. Respostas em falta ou “não sei” foram deixadas de fora.



Apêndice B: Análise técnica das mudanças de postura

Além de usar agregados no nível país, os dados no nível individual também podem ser usados para confirmar que a opinião geral sobre os benefícios do livre mercado se enfraqueceu desde cerca de 1990. Com tais dados, a questão é se o indivíduo médio tem uma visão menos amigável ao mercado nos anos mais recentes. O que é diferente entre um entrevistado em 1990 e um entrevistado em, digamos, 2014, não é apenas o ano em que a pesquisa foi realizada. A pesquisa pode ter sido feita em países diferentes, e nesse caso o “enfraquecimento” que poderíamos encontrar não refletiria a mudança no tempo, mas o efeito das instituições e possivelmente da cultura que implicitamente estamos comparamos.

Para evitar o problema de identificar as diferenças entre os países como efeito do tempo, consideramos apenas os países para que temos pelo menos duas observações, com uma delas em 1989, 1990 ou 1991, e pelo menos outra em um ano mais recente. Para cada país, este exercício nos permite estimar o efeito do tempo nas quatro variáveis do WVS nas quais estamos interessados. Para chegar a uma estimativa global das mudanças entre o período de 1989-91 contra cada ano possível, calculamos a média das variações que ocorreram em cada país. Com o uso destas estimativas globais, podemos ver se a mudança global entre o período 1989-91 e algum ano mais recente é maior do que entre o período 1989-91 e um ano menos recente.

Colocando de forma mais técnica, os dados que usamos para construir a Figura 3.ApB vem de um processo de três etapas. Como primeiro passo, executamos regressões com as respostas no nível individual dadas às quatro perguntas que explicamos na seção 1. Estas regressões são executadas país por país. Apenas países que têm pelo menos duas observações foram incluídos, com uma delas em 1989, 1990 ou 1991. As regressões usaram apenas dummies para o ano como variáveis explicativas. Isto nos dá uma estimativa da medida em que uma dimensão da mentalidade de livre mercado se alterou em comparação com o início do período em questão. Como segundo passo, estimamos as tendências temporais nestes efeitos fixos. A questão é, portanto, se o coeficiente de uma dummy de ano em um ano mais recente tende a ser maior do que o coeficiente de uma dummy de tempo de um ano menos recente. Em terceiro lugar, usamos estas tendências para finalmente chegar à estimativa das trajetórias no tempo das quatro variáveis originais do IMLM, tomando as médias para o período 1989-91 como valores iniciais.

A mudança global é visível na Figura 3.ApB. Para construir este gráfico, tomamos as respostas médias do período entre 1989 e 1991 como ponto de partida, e usamos as mudanças globais (estimadas da maneira que acabamos de explicar) para obter uma série temporal global para cada uma das perguntas da pesquisa. Assim estimadas, as linhas da Figura 3.ApB refletem a evolução das visões individuais (a escala vai de 1 a 10, que é o extremo mais favorável ao mercado). Os entrevistados dos países nos quais este gráfico é baseado tendem a dar respostas mais e mais anti-mercado a estas questões à medida que nos afastamos de 1989-91. No caso da competição, da propriedade privada e da riqueza, o declínio é claro e semelhante ao que é visto na Figura 3.1. Contudo, há pouco declínio no caso da responsabilidade. Esta diferença pode ser causada pelo menor número de países que usamos no caso da Figura 3.ApB. Além disso, a divergência também pode estar nas diferenças entre os métodos de cálculo aplicados à Figura 3.1 e à Figura 3.ApB. Enquanto a Figura 3.1 nos informa sobre as mudanças na distribuição das respostas, a Figura 3.App se refere às alterações nas respostas médias. Em qualquer caso, esta abordagem estatística tende a dar um panorama mais semelhante do que um cálculo mais simples e direto.

215


Figura 3.ApB: Evolução global nos valores originais das variáveis do IMLM estimadas da análise em dados individuais, 1989/91-2014



Apêndice C: Variáveis dependentes e independentes utilizadas nas regressões

Variável

Média

Amostra completa

Angloesfera Centro-Sul

da Ásia Europa Oriental

América Latina

Norte da Europa

Sinoesfera

Sul

da Europa

Índice Individual de Mentalidade de Livre Mercado: 1 = menos amigável aos princípios do mercado;

10 = mais amigável aos princípios do mercado.

IIMLM 6,167 6,770 6,042 5,806 6,127 6,418 6,441 5,889

Qual é o mais alto nível educacional que você alcançou? 1: Ensino fundamental incompleto 2: Ensino fundamental completo (obrigatório) 3: Ensino secundário incompleto: ensino técnico / profissional / ensino fundamental completo (obrigatório) mais qualificação profissional básica 4: Ensino secundário completo: ensino técnico / profissional / qualificação profissional secundária 5: Secundário incompleto: curso preparatório para universidade / qualificação geral secundária ou intermediária 6: Ensino secundário completo: curso preparatório para universidade / ensino secundário completo, certificado de nível de maturidade 7: Universidade sem diploma / Ensino superior – certificado terciário de nível inferior 8: Universidade com diploma / Ensino superior – certificado terciário de nível superior

Educação 4,864 5,529 5,667 5,051 4,183 4,925 5,124 4,160

Neste cartão há uma escala de rendas em que 1 indica o “decil de mais baixa renda” e 10 o “decil de mais alta renda” em seu país. Gostaríamos de saber em qual grupo sua família está. Por favor, aponte o número apropriado, contando todos os salários, pensões e outros rendimentos que recebem. 1: primeiro degrau; 2: segundo degrau; 3: terceiro degrau; 4: quarto degrau; 5: quinto degrau; 6: sexto degrau; 7: sétimo degrau; 8: oitavo degrau; 9: nono degrau; 10: décimo degrau; 11: degrau mais alto.

Renda 4,739 5,936 3,610 4,680 4,170 5,193 4,672 4,239

Você pode me dizer seu ano de nascimento, por favor?

Nascido entre 1960 e 1980

0,441 0,375 0,483 0,401 0,430 0,385 0,434 0,403

Nascido depois de 1980

0,077 0,049 0,036 0,062 0,074 0,046 0,071 0,020

Independentemente de você frequentar cultos religiosos ou não, você se descreve como: (1) uma pessoa religiosa; (2) uma pessoa não religiosa; ou um (3) ateu convicto. ateu = 1 se a resposta for (3), e ateu = 0 se for (1) ou (2).

Ateu 0,044 0,057 0,022 0,038 0,036 0,103 0,088 0,041

217


Variável

Média

Amostra completa

Angloesfera Centro-Sul

da Ásia Europa Oriental

América Latina

Norte da Europa

Sinoesfera

Sul

da Europa

Algumas pessoas sentem que têm escolhas totalmente livres e controle sobre suas vidas, enquanto outras acham que o que elas fazem não têm nenhum efeito real sobre o que acontece com elas. Por favor, use esta escala onde 1 = “nenhuma escolha” e 10 = “muita escolha” para indicar quanta liberdade de escolha e controle você sente que tem sobre o rumo que a sua vida toma.

Controle sobre a vida

6,867 7,707 6,200 6,062 7,431 7,259 7,205 6,473

Em qual profissão/ocupação ele/ela trabalha (ou trabalhou)? Se mais de um emprego, o emprego principal. O que é/foi seu trabalho lá? administrador = 1 se a resposta for "empregador / administrador" colarinho branco = 1 se a resposta for “trabalhador de escritório não manual de nível médio” ou “funcionário de escritório não manual de supervisão” ou “funcionário de escritório não manual de nível júnior” ou “trabalhador de escritório não manual” colarinho azul = 1 se a resposta for "manual qualificado" ou "trabalhador manual semiqualificado" ou "manual não qualificado" ou "trabalhador agrícola" contramestre = 1 se a resposta for "contramestre e supervisor" outro emprego = 1 se a resposta for “fazendeiro com fazenda própria” ou “membro das forças armadas” ou “outro” ou “nunca teve emprego”

Administrador 0,088 0,151 0,067 0,053 0,082 0,095 0,114 0,077

Colarinho branco

0,333 0,451 0,292 0,326 0,267 0,479 0,311 0,355

Contramestre 0,023 0,040 0,022 0,029 0,013 0,032 0,015 0,016

Outro emprego

0,165 0,065 0,331 0,079 0,182 0,054 0,095 0,151

Número de observações

85.576 7.279 9.711 12.145 9.288 9.151 5.209 1.174

Nota: Os números significam as médias amostrais das variáveis que usamos na análise estatística para derivar os resultados apresentados no Apêndice G e Apêndice H e analisados mais adiante pela figura 3.2 e pela figura 3.3. A escala e a redação das perguntas são as originais do questionário oficial (em tradução livre para o português) da onda 6 e onda 5 da Pesquisa de Valores no Mundo (Inglehart et al., 2014a, b) e do livro de código oficial do arquivo longitudinal (Pesquisa de Valores no Mundo 1981-2014). O número de observações mostra, portanto, o número de pessoas cujas respostas da pesquisa foram consideradas.



Apêndice D: Estimativas do IMLM para os períodos 1990-1998 e 2005-2014

1990 – 1998

2005 – 2014

Variação 1990 – 1998

2005 – 2014

Variação

Austrália 0,86 0,60 0,26 Bielorrússia 0,54 0,51 0,03

Canadá 0,80 0,62 0,18 Bulgária 0,62 0,45 0,17

Estados Unidos 0,85 0,70 0,15 Eslovênia 0,63 0,47 0,16

Nova Zelândia 0,81 0,69 0,12 Estônia 0,68 0,41 0,27

Reino Unido 0,57 0,60 -0,03 Hungria 0,58 0,30 0,28

Angloesfera 0,78 0,64 0,14 Moldávia 0,37 0,44 -0,08

Alemanha 0,79 0,52 0,26 Polônia 0,62 0,36 0,26

Finlândia 0,84 0,55 0,29 Romênia 0,66 0,55 0,12

Noruega 0,80 0,62 0,18 Rússia 0,52 0,24 0,28

Países Baixos 0,75 0,50 0,26 Ucrânia 0,51 0,28 0,23

Suécia 0,78 0,61 0,17 Europa Oriental

0,57 0,40 0,17

Suíça 0,85 0,67 0,18 Armênia 0,45 0,41 0,04

Norte da Europa

0,80 0,58 0,22 Azerbaijão 0,58 0,51 0,07

China 0,66 0,50 0,16 Geórgia 0,60 0,50 0,09

Coreia do Sul 0,62 0,39 0,23 Índia 0,63 0,36 0,27

Japão 0,55 0,54 0,01 Centro-Sul da Ásia

0,56 0,45 0,12

Taiwan 0,66 0,65 0,02 África do Sul 0,73 0,39 0,34

Sinoesfera 0,62 0,52 0,10 Filipinas 0,63 0,42 0,21

Espanha 0,49 0,40 0,09 Nigéria 0,51 0,39 0,13

França 0,67 0,49 0,18 Turquia 0,55 0,35 0,20

Itália 0,61 0,49 0,12 Outros 0,61 0,39 0,22

Sul da Europa 0,59 0,46 0,13

Argentina 0,71 0,32 0,39 Mundo 0,64 0,48 0,25

Brasil 0,60 0,48 0,11

Chile 0,49 0,32 0,18

México 0,61 0,50 0,11

Peru 0,68 0,51 0,17

Uruguai 0,45 0,42 0,02

América Latina 0,59 0,43 0,16

219


Apêndice E: Evolução do índice Liberdade Econômica no Mundo, 1980-2015 1980 1990 2000 2015

Austrália 6,9 7,7 8,2 8,0

Canadá 7,8 8,2 8,3 7,9

Estados Unidos

8,1 8,5 8,6 7,9

Nova Zelândia 6,4 7,9 8,6 8,5

Reino Unido 6,7 8,2 8,5 8,1

Angloesfera 7,2 8,1 8,4 8,1

Alemanha 7,2 7,6 7,8 7,7

Finlândia 6,5 7,0 8,0 7,8

Noruega 5,7 7,0 7,4 7,7

Países Baixos 7,3 7,6 8,0 7,7

Suécia 5,7 7,0 7,7 7,7

Suíça 7,6 8,2 8,7 8,4

Norte da Europa

6,7 7,4 7,9 7,8

China 3,6 4,1 5,8 6,4

Coreia do Sul 5,4 6,4 6,9 7,5

Japão 7,4 7,9 7,9 7,5

Taiwan 6,3 7,1 7,4 7,7

Sinoesfera 5,7 6,4 7,0 7,3

Espanha 5,8 6,6 7,8 7,5

França 6,1 7,0 7,5 7,3

Itália 5,6 6,8 7,6 7,3

Sul da Europa 5,8 6,8 7,6 7,4

1980 1990 2000 2015

Argentina 4,3 4,5 7,3 4,9

Brasil 3,9 4,2 6,0 5,8

Chile 5,1 6,6 7,4 7,8

México 5,2 6,3 6,6 7,0

Peru 3,6 3,9 7,5 7,4

Uruguai 6,3 6,6 7,1 7,2

América Latina

4,7 5,3 7,0 6,7

Bulgária 4,2 5,6 7,4

Hungria 4,1 4,9 7,0 7,3

Polônia 3,5 6,6 7,3

Romênia 5,0 5,5 7,7

Europa Oriental

4,4 6,1 7,4

Índia 5,0 4,8 6,2 6,6

África do Sul 5,2 5,3 7,0 6,6

Filipinas 5,2 5,9 7,0 7,5

Nigéria 4,6 4,7 5,0 5,7

Turquia 3,6 4,7 5,8 6,8

Outros 4,7 5,1 6,2 6,7

Mundo 5,7 6,4 7,3 7,3



Apêndice F: Evolução global dos valores originais das variáveis do IMLM, 1990-2010

Responsabilidade Competição Propriedade

privada Riqueza

1990 57,9 83,2 63,3 67,4

1991 54,7 82,8 62,8 66,8

1992 51,5 82,3 63,3 66,3

1993 48,3 81,8 63,3 65,7

1994 45,1 81,3 63,3 65,1

1995 41,9 80,8 63,3 64,5

1996 40,9 80,5 63,3 64,3

1997 41,5 79,7 59,6 63,6

1998 43,2 79,1 59,3 63,2

1999 44,9 78,4 58,9 62,8

2000 42,8 77,9 58,4 62,4

2001 42,3 77,8 57,7 62,1

2002 41,8 77,6 56,8 61,7

2003 41,3 77,5 55,9 61,3

2004 40,9 77,4 55,1 60,9

2005 40,4 77,2 54,2 60,5

2006 40,1 77,2 54,2 59,9

2007 42,8 76,9 54,3 59,4

2008 46,9 76,9 54,8 59,1

2009 44,3 76,6 54,7 58,8

2010 39,9 76,3 54,0 58,5

221


Apêndice G: Determinantes da mentalidade individual de livre mercado

Amostra completa

Angloesfera Centro-Sul da

Ásia Europa Oriental

Educação 0,046***

(0,008) −0,026 (0,035)

0,055** (0,016)

0,066*** (0,008)

Renda 0,058***

(0,007) 0,053***

(0,007) 0,016

(0,033) 0,090***

(0,014)


−0,027 (0,034)

−0,256*** (0,043)

0,134 (0,090)

0,195*** (0,054)

Nascido depois de 1980 −0,068 (0,042)

−0,436*** (0,043)

0,155* (0,064)

0,191** (0,070)

Ateu −0,185*** (0,027)

−0,250*** (0,065)

−0,018 (0,103)

−0,207*** (0,050)

Controle sobre a vida 0,072***

(0,009) 0,140***

(0,017) 0,052**

(0,010) 0,099***

(0,010)

Administrador 0,382***

(0,035) 0,495***

(0,049) 0,301***

(0,041) 0,459***

(0,065)

Colarinho branco 0,103***

(0,019) 0,082

(0,042) 0,117*

(0,049) 0,105**

(0,045)

Contramestre 0,177***

(0,040) 0,081

(0,037) 0,364

(0,210) 0,148**

(0,056)

Outro emprego 0,119***

(0,025) 0,215**

(0,053) 0,090

(0,063) 0,326***

(0,044)

Número de observações 85.576 7.279 9.711 12.145

Número de países 69 4 4 10

R2 0,1328 0,1230 0,0830 0,1421

Notas: Os coeficientes são estimados por regressões simples de mínimos quadrados ordinários nos dados no nível individual. Variável dependente: Índice Individual de Mentalidade de Livre Mercado (veja texto para sua definição). Variáveis dummy para ano e país foram incluídas para cada caso. Erros padrão robustos de heterocedasticidade estão entre parênteses. * estatisticamente significante a 10%. ** estatisticamente significante a 5%. *** estatisticamente significante a 1%.



Apêndice H: Determinantes da mentalidade individual de livre mercado

América Latina Norte da Europa Sinoesfera Sul da Europa

Educação 0,050***

(0,012) 0,000

(0,016) 0,055**

(0,018) 0,051

(0,010)

Renda 0,059***

(0,018) 0,059***

(0,012) 0,057**

(0,017) 0,030**

(0,002)


−0,186*** (0,038)

-0,063 (0,050)

−0,028 (0,120)

−0,106 (0,057)

Nascido depois de 1980 −0,397*** (0,052)

0,053 (0,085)

−0,216 (0,223)

−0,115 (0,044)

Ateu −0,114** (0,034)

−0,205*** (0,043)

−0,023 (0,026)

−0,379 (0,329)

Controle sobre a vida 0,060**

(0,019) 0,105***

(0,011) 0,066***

(0,002) 0,042

(0,066)

Administrador 0,404***

(0,068) 0,530***

(0,026) 0,205

(0,122) 0,997**

(0,079)

Colarinho branco 0,162***

(0,067) 0,161***

(0,029) 0,013

(0,118) 0,194

(0,086)

Contramestre 0,168

(0,270) 0,244***

(0,067) 0,268

(0,128) 0,326

(0,160)

Outro emprego 0,107

(0,045) 0,163

(0,098) 0,088

(0,109) 0,237**

(0,013)

Número de observações 9,288 9,151 5,209 1,174

Número de países 6 6 4 2

R2 0,0953 0,1521 0,093 0,0673

Notas: Os coeficientes são estimados por regressões simples de mínimos quadrados ordinários nos dados no nível individual. Variável dependente: Índice Individual de Mentalidade de Livre Mercado (veja texto para sua definição). Variáveis dummy para ano e país foram incluídas para cada caso. Erros padrão robustos de heterocedasticidade estão entre parênteses. *estatisticamente significante a 10%. **estatisticamente significante a 5%. ***estatisticamente significante a 1%.

223


Referências ámbito.com (2007). Chávez Book Critic before Businessmen (March 11). <http://www.ambito.com/375830-chavez-book-critic-before-businessmen>. ámbito.com (2010). Stiglitz a Cristina: “Argentina es un ejemplo para salir de la crisis” (December 23). <http://www.ambito.com/560393-stiglitz-a-cristina-argentina-es-un-ejemplo-para-salir-de-la-crisis>. Appel, H. (2004). A New Capitalist Order: Privatization and Ideology in Russia and Eastern Europe. University of Pittsburgh Press. Bjørnskov, Ch., and M. Paldam (2012). The Spirits of Capitalism and Socialism: A Cross-Country Study of Ideology. Public Choice 150, 3-4: 469–498. Buchanan, J. M. (2003) What Is Public Choice Theory? Imprimus 32 (March): 1–7. Buchanan, J. M. (2005). Afraid to Be Free: Dependency as Desideratum. Public Choice 124, 1-2: 19–31. Caplan, B. (2006). The Myth of the Rational Voter: Why Democracies Choose Bad Policies. Princeton University Press. Czeglédi, P., and C. Newland (2018). How is the Pro-Capitalist Mentality Globally Distributed? Economic Affairs 38, 2: 240–256. Edwards, S. (2008). Globalisation, Growth and Crises: The View from Latin America. Australian Economic Review 41, 2: 123–140. European Values Study [EVS] (2015). European Values Study Longitudinal Data File 1981–2008 (EVS 1981–2008). GESIS Data Archive, Cologne. ZA4804 Data file Version 3.0.0, doi:10.4232/1.12253. Giuliano, P., and A. Spilimbergo (2014). Growing Up in a Recession. Review of Economic Studies 81: 787–817. Gonthier, F. (2015). The Rise of Interventionism in the European Union and its Social Foundations. An Analysis of Economic Attitudes between 1990 and 2008. (Translation by Toby Matthews of: La montée et les bases sociales de l’interventionnisme dans l’Union européenne. Une analyse des atitudes économiques entre 1990 et 2008.) Revue française de sociologie 56, 1: 7–46. Guiso, L., P. Sapienza, and L. Zingales (2003). People’s Opium? Religion and Economic Attitudes. Journal of Monetary Economics 50, 1: 225–282. Gwartney, J., R. Lawson, and J. Hall (2017). Economic Freedom of the World: 2017 Annual Report. Fraser Institute. <https://www.fraserinstitute.org/studies/economic-freedom>. Harzing, A. W., M. Brown, and K. Köster (2012). Response Style Differences in Cross-National Research. Management International Review 52: 341–363. Hirschman, A. (1982). Shifting Involvements: Private Interest and Public Action. Princeton University Press. Hayo, B. (1997). Eastern European Public Opinion on Economic Issues: Privatization and Transformation. American Journal of Economics and Sociology 56, 1: 85–102. Inglehart, R., C. Haerpfer, A. Moreno, C. Welzel, K. Kizilova, J. Diez-Medrano, M. Lagos, P. Norris, E. Ponarin & B. Puranen et al. (eds.) (2014a). World Values Survey: Round Six - Country-Pooled Datafile Version: www.worldvaluessurvey.org/WVSDocumentationWV6.jsp. Madrid: JD Systems Institute.



Inglehart, R., C. Haerpfer, A. Moreno, C. Welzel, K. Kizilova, J. Diez-Medrano, M. Lagos, P. Norris, E. Ponarin & B. Puranen et al. (eds.) (2014b). World Values Survey: Round Five - Country-Pooled Datafile Version: www.worldvaluessurvey.org/ WVSDocumentationWV5.jsp. Madrid: JD Systems Institute. Janicke, K. (2007). Joseph Stiglitz, in Caracas, Praises Venezuela’s Economic Policies (October 11). <https://venezuelanalysis.com/news/2719>. Kishimoto, S., E. Lobina, and O. Petitjean (2015). Our Public Water Future: The Global Experience with Remunicipalisation. Transnational Institute. Kornai, J. (1992.) The Socialist System: The Political Economy of Communism. Clarendon Press. Lukin, T. (2012). Joseph Stiglitz: “Menor dependencia amplía la soberanía” (August 15). <http://www.cubadebate.cu/noticias/2012/08/15/joseph-stiglitz-menordependencia-amplia-la-soberania/#.WmYHPLyWbIU>. MercoPress (2011). Nobel Laureate Praises Argentina; Tells US and EU Spending Is the Way Out of Recession (August 30). <http://en.mercopress.com/2011/08/30/ nobel-laureate-praises-argentina-tells-us-and-eu-spending-is-the-way-out-of-recession>. Nellis, J. (2012). The International Experience with Privatization: Its Rapid Rise, Partial Fall and Uncertain Future. SPP Research Papers 5, 3. The School of Public Policy, University of Calgary. <https://ideas.repec.org/a/clh/resear/v5y2012i3.html>. Newland, C. (2018). Is Support for Capitalism Declining in the World? A Free- Market Mentality Index (FMMI) 1990–2012. Independent Review 22, 4: 1–15. Pitlik, H., and M. Rode (2017). Individualistic Values, Institutional Trust, and Interventionist Attitudes. Journal of Institutional Economics 13, 3: 575–598. Sewell, D. (2016). The Second Time as Farce: The Crimes of Communism, Retro-Bolshevism and the Centenary of the 1917 Russian Revolution. The New Culture Forum. Shleifer, A. (2009). The Age of Milton Friedman. Journal of Economic Literature 47, 1: 123–135. Victims of Communism Memorial Foundation and YouGov (2017). Annual Report on US Attitudes towards Socialism (October). <https://www.victimsofcommunism.org/survey/>. Williamson, J. (1989). What Washington Means by Policy Reform. In J. Williamson (Ed.), Latin American Readjustment: How Much Has Happened (Institute for International Economics): 7–20. Windolf, P. (1998). Privatization and Elite Reproduction in Eastern Europe. European Journal of Sociology / Archives Européennes de Sociologie 39, 2: 335–376. World Bank (2016). Doing Business 2017. Equal Opportunity for All. <http://www. doingbusiness.org/reports/global-reports/doing-business-2017>. World Trade Organization [WTO] (2001). International Trade Statistics 2001. Geneva. World Values Survey Association [WVSA] (1981–2014). World Values Survey 1981–2014 Longitudinal Aggregate v.20150418. Aggregate File Producer: JDSystems, Madrid SPAIN. <http://www.worldvaluessurvey.org/WVSDocumentationWVL.jsp>.

225


Apêndice Notas explicativas e fontes de dados

Área 1 Tamanho do Estado A Consumo governamental

Este componente é medido como o gasto geral em consumo do governo como um percentual do consumo total. A pontuação deste componente, como vários dos componentes a seguir, foi desenhada para espelhar a distribuição real dos dados brutos, mas em uma escala de 0 a 10. A pontuação é igual a: (Vmax – Vi) / (Vmax – Vmin) multiplicado por 10. O Vi é o consumo real dos governos como uma proporção do consumo total, enquanto o Vmax e o Vmin foram definidos em 40 e 6, respectivamente. Os dados de 1990 foram usados para derivar os valores máximo e mínimo para este componente. Os países com uma maior proporção de despesas do governo recebem pontuações mais baixas. Em contraste, à medida que a razão se aproxima do valor máximo, a pontuação se move em direção a zero.

Fontes: Banco Mundial, Indicadores de Desenvolvimento Mundial; Fundo Monetário Internacional, Estatísticas Financeiras Internacionais; Contas Nacionais das Nações Unidas.

B Transferências e subsídios

Este componente é medido como transferências e subsídios do governo como uma proporção do PIB. A pontuação deste componente é igual a: (Vmax – Vi) / (Vmax – Vmin) multiplicado por 10. Vi é a divisão das transferências e subsídios pelo PIB do país, enquanto os valores Vmax e Vmin são definidos em 37,2 e 0,5, respectivamente. Os dados de 1990 foram usados para derivar os valores máximo e mínimo para este componente. A fórmula irá gerar pontuações mais baixas para países com setores maiores de transferências. Quando o tamanho dos setores de transferência de um país se aproxima daquele do país com os maiores setores de transferência no ano de referência de 1990, a pontuação do país se aproxima de zero.

Fontes: Fundo Monetário Internacional, Estatísticas Financeiras do Governo; Banco Mundial, Indicadores de Desenvolvimento Mundial; Fundo Monetário, Estatísticas Financeiras Internacionais; Contas Nacionais das Nações Unidas.

C Investimento e empresas estatais

Dados de investimento público como uma proporção do investimento total foram usados para construir as pontuações de 0 a 10. Países com mais empresas estatais e investimento público recebem pontuações mais baixas. Quando a proporção do investimento público era menor do que 15% do investimento total, o país recebeu uma pontuação de 10. Quando o investimento público estava entre 15% e 20% do total, o país recebeu uma pontuação de 8. Quando o investimento público estava entre 20% e 25% do total, o país foi pontuado em 7. Quando o investimento público estava entre 25% e 30% do total, o país recebeu uma



pontuação de 6. Quando o investimento público estava geralmente entre 30% e 40% do total, o país recebeu uma pontuação de 4. Quando o investimento público estava entre 40% e 50% do total, o país obteve pontuação de 2. Foi atribuída uma pontuação zerada quando o investimento público superava 50% do investimento total. Nos casos onde os dados de investimento público não estavam disponíveis, usamos dados qualitativos sobre o escopo das empresas estatais para atribuir as pontuações.

Fontes: Fundo Monetário Internacional, Anuário Estatísticos das Finanças do Governo; Banco Mundial, Indicadores de Desenvolvimento Mundial; Fundo Monetário Internacional, Estatísticas Financeiras Internacionais; Fórum Econômico Mundial, Relatório de Competitividade Global; Contas Nacionais das Nações Unidas; Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento, Indicadores de Transição.

D Alíquota máxima de impostos i Alíquota máxima de impostos sobre a renda

Países com maiores alíquotas tributárias máximas que incidem nos limiares mais baixos de renda recebem pontuações mais baixas com base na matriz abaixo. Os dados dos limiares de renda foram convertidos da moeda local para dólares americanos de 1982/1984 (usando as taxas de câmbio de início de ano e o índice americano de preços ao consumidor). Estes números incluem taxas subnacionais quando aplicável.

ii Alíquota máxima de impostos sobre renda e salários

Países com maiores alíquotas máximas sobre a renda e salários que incidem nos limiares mais baixos de renda recebem pontuações mais baixas com base na matriz abaixo. Os dados dos limiares de renda foram convertidos da moeda local para dólares americanos de 1983 (usando as taxas de câmbio de início de ano e o índice americano de preços ao consumidor). Estes números incluem taxas subnacionais quando aplicável.

Fontes: PricewaterhouseCoopers, Resumos fiscais mundiais online; PricewaterhouseCoopers, Impostos individuais; um resumo mundial (várias edições).

Limiar de renda no qual é aplicada a alíquota máxima (US$ de 1983) <$25.000 $25.000 - <$50.000 $50.000 - <$150.000 $150.000+

Alíq

uo

ta m

áxim

a d

o im

po

sto

< 21% 10 10 10 10 21% - <26% 9 9 10 10 26% - <31% 8 8 9 9 31% - <36% 7 7 8 9 36% - <41% 5 6 7 8 41% - <46% 4 5 6 7 46% - <51% 3 4 5 5 51% - <56% 2 3 4 4 56% - <61% 1 2 3 3 61% - <66% 0 1 2 2 66% - <70% 0 0 1 1

70%+ 0 0 0 0

227


Área 2 Sistema Legal e Direto de Propriedade

Notas: [1] As pontuações para a Área 2 são ajustadas para refletir as desigualdades no tratamento legal das mulheres. Veja Rosemarie Fike, Capítulo 3: Ajustando para a Disparidade de Gênero na Liberdade Econômica e Por Quê Isso é Importante (Liberdade Econômica no Mundo: Relatório anual de 2017: 189-211) para detalhes metodológicos. [2] As pontuações para a Área 2 de 1970 a 1995 são as mesmas da área V do Liberdade Econômica no Mundo: Relatório anual de 2001. Por favor, veja este relatório para detalhes metodológicos.

A Judiciário independente

Este componente vem da questão do Relatório de Competitividade Global: “O judiciário no seu país é independente de influências políticas de membros do governo, cidadãos ou empresas? Não – muito influenciado (=1), ou sim – totalmente independente (=7).” A redação da pergunta variou um pouco ao longo dos anos. Todas as variáveis do Relatório de Competitividade Global foram convertidas da escala original de 1 a 7 para a de 0 a 10 usando a fórmula: LEMi = ((RCGi -1) / 6) x 10.

Fonte: Fórum Econômico Mundial, Relatório de Competitividade Global. Nos últimos anos, os dados disponíveis mais recentes da base de dados online, que apresenta uma média de movimentação de dois anos, têm sido utilizados para este componente e todos os outros componentes baseados no Relatório de Competitividade Global.

B Tribunais imparciais

Este componente vem da questão do Relatório de Competitividade Global: “O arcabouço legal no seu país para que as empresas privadas resolvam disputas e questionem a legalidade de ações e/ou regulamentações do Estado é ineficiente e sujeito a manipulação (=1), ou é eficiente e segue um processo claro e neutro (=7)?” A redação da pergunta variou um pouco ao longo dos anos.

Fonte: Fórum Econômico Mundial, Relatório de Competitividade Global. As classificações de “Estado de Direito” do projeto Indicadores de Governança do Banco Mundial são usados para preencher todos os valores ausentes da fonte de dados primária desde 1995.

C Proteção do direito de propriedade

Este componente vem da pergunta do Relatório de Competitividade Global: “Direitos de propriedade, incluindo sobre os ativos financeiros, são mal definidos e não são protegidos pela lei (=1), ou são claramente definidos e bem protegidos pela lei (=7)?” Nota: Ela substitui uma pergunta anterior do Relatório de Competitividade Global sobre a proteção da propriedade intelectual.

Fonte: Fórum Econômico Mundial, Relatório de Competitividade Global.

D Interferência militar no Estado de direito e na política

Este componente é baseado no Guia de Risco Internacional por País, componente G do risco político: militares na política: “Uma medida do envolvimento dos militares na política. Uma



vez que os militares não são eleitos, o envolvimento, mesmo que em nível periférico, reduz a confiabilidade democrática. O envolvimento militar pode resultar de uma ameaça externa ou interna, ser um sintoma de dificuldades subjacentes, ou ser uma tomada militar completa. No longo prazo, um sistema de governo militar quase certamente reduzirá o funcionamento efetivo do Estado, tornando-o corrupto e criando um ambiente desfavorável para empresas estrangeiras.”

Fontes: Grupo PRS, Guia de Risco Internacional por País; Banco Mundial, Indicadores de Governança. As classificações de “Estabilidade Política e Ausência de Violência” do projeto de Indicadores de Governança do Banco Mundial são usados para preencher todos os valores ausentes da fonte de dados primária desde 1995.

E Integridade do sistema legal

Este componente é baseado Guia de Risco Internacional por País, componente I: Lei e ordem: “Duas medidas que compreendem um componente de risco. Cada subcomponente é igual à metade do total. O subcomponente ‘lei’ avalia a força e a imparcialidade do sistema legal, e o subcomponente ‘ordem’ avalia a observância popular à lei.”

Fonte: Grupo PRS, Guia de Risco Internacional por País.

F Exigência legal de cumprimento de contratos

Este componente é baseado nas estimativas do Doing Business do Banco Mundial para o tempo e o dinheiro necessários para executar uma dívida. Considera-se que a dívida é igual a 200% da renda per capita do país, o reclamante cumpriu com o contrato e a sentença judicial é proferida a seu favor. As pontuações de 0 a 10 foram construídas para (1) o custo em tempo (medido em número de dias corridos exigidos a partir do momento em que a ação é protocolada até o pagamento); e (2) o custo monetário do caso (medido como percentual da dívida). Tomou-se a média destas duas pontuações para se chegar à pontuação final para este subcomponente. A fórmula utilizada para calcular as notas de 0 a 10 foi: (Vmax – Vi) / (Vmax – Vmin) multiplicado por 10. Vi representa o valor do custo em tempo ou dinheiro. Os valores para Vmax e Vmin foram fixados em 725 dias e 82,3% (1,5 desvios padrão acima da média de 2005) e 62 dias (1,5 desvios padrão abaixo da média em 2005) e 0%, respectivamente. Países com valores fora do intervalo Vmax e Vmin recebem pontuações de 0 ou 10, conforme o caso.

Fonte: Banco Mundial, Doing Business.

G Custos regulatórios na venda de imóvel

Este subcomponente baseia-se nos dados do Doing Business do Banco Mundial sobre o tempo medido em dias e os custos monetários necessários para transferir a posse de uma propriedade que inclui terreno e um depósito. Pontuações de 0 a 10 foram construídas para (1) o custo em tempo (medido em número de dias corridos necessários para transferir a propriedade); e (2) o custo monetário da transferência de propriedade (medido como uma porcentagem do valor da propriedade). Tomou-se então a média destas duas pontuações para então chegar à pontuação final para este subcomponente. A fórmula utilizada para calcular as pontuações de 0 a 10 foi: (Vmax - Vi) / (Vmax - Vmin) multiplicado por 10. Vi representa o valor do custo em tempo ou dinheiro. Os valores para Vmax e Vmin foram fixados em 265 dias e 15% (1,5 desvios padrão acima da média de 2005) e 0 dias e 0%,

229


respectivamente. Países com valores fora do intervalo Vmax e Vmin receberam pontuações de 0 ou 10, a depender dos valores.


H Confiabilidade da polícia

Este componente é da pergunta do Relatório de Competitividade Global: “Até que ponto pode-se confiar nos serviços policiais para impor a lei e a ordem em seu país? (1 = Não se pode confiar para nada; 7 = Pode-se confiar completamente)”


I Custos do crime nos negócios

Este componente é da pergunta do Relatório de Competitividade Global: “Até que ponto a incidência de crime e violência impõe custos às empresas em seu país? (1 = em grande medida; 7 = nada)”




Área 3 Moeda Forte A Crescimento monetário

O componente mensura o crescimento médio anual da oferta monetária nos últimos cinco anos menos o crescimento médio anual e real do PIB nos últimos dez anos. Os países onde o crescimento da oferta de moeda excede em muito o crescimento da produção real recebem pontuações mais baixas. Os valores da oferta monetária M1 (basicamente definidos como depósitos à vista mais moeda em circulação) foram utilizados para medir a taxa de crescimento da oferta monetária. A classificação é igual a: (Vmax - Vi) / (Vmax - Vmin) multiplicado por 10. Vi representa a taxa média de crescimento anual da oferta de moeda durante os últimos cinco anos ajustada para o crescimento real do PIB durante os dez anos anteriores. Os valores para Vmin e Vmax foram definidos em zero e 50%, respectivamente. Portanto, se a taxa ajustada de crescimento da oferta monetária durante os últimos cinco anos fosse zero, indicando que o crescimento monetário seria igual ao crescimento de longo prazo do produto real, a fórmula geraria uma pontuação de 10. As pontuações diminuem conforme o crescimento ajustado da oferta monetária aumenta em direção a 50%. Quando o crescimento monetário anual ajustado é igual a (ou maior que) 50%, resulta em uma pontuação de 0.

Fontes: Banco Mundial, Indicadores do Desenvolvimento Mundial; Fundo Monetário Internacional, Estatísticas Financeiras Internacionais; Contas Nacionais das Nações Unidas.

B Desvio padrão da inflação

O componente mede o desvio padrão da taxa de inflação nos últimos cinco anos. Em geral, o deflator do PIB foi usado como medida de inflação para esse componente. Quando esses dados não estavam disponíveis, o Índice de Preços ao Consumidor – IPC foi utilizado. A fórmula a seguir foi usada para determinar a pontuação na escala de 0 a 10 para cada país: (Vmax - Vi) / (Vmax - Vmin) multiplicado por 10. Vi representa o desvio padrão da taxa de inflação anual do país nos últimos cinco anos. Os valores para Vmin e Vmax foram definidos em 0% e 25%, respectivamente. Este procedimento alocará as pontuações mais altas aos países com a menor oscilação na taxa anual de inflação. Um perfeito 10 resulta de quando não há oscilação na taxa de inflação ao longo do período de cinco anos. As notas cairão para zero uma vez que o desvio padrão da taxa de inflação se aproxima de 25% ao ano.

Fontes: Banco Mundial, Indicadores do Desenvolvimento Mundial; Fundo Monetário Internacional, Estatísticas Financeiras Internacionais.

C Inflação do ano mais recente

Geralmente, o IPC foi usado como a medida da inflação para este componente, já que é frequentemente disponível antes que o deflator do PIB esteja disponível. Quando esses dados não estavam disponíveis, foi utilizada a taxa de inflação do deflator do PIB. As pontuações de 0 a 10 dos países foram derivadas pela seguinte fórmula: (Vmax - Vi) / (Vmax - Vmin) multiplicado por 10. Vi representa a taxa de inflação no ano mais recente. Os valores para Vmin e Vmax foram fixados em 0% e 50%, respectivamente. Quanto menor a taxa de inflação, maior a pontuação. Os países que atingem a perfeita estabilidade de preços recebem uma pontuação de 10. À medida que a inflação avança para uma taxa anual de

231


50%, a pontuação para este componente se aproxima de zero. Uma pontuação de zero é atribuída a todos os países com uma taxa de inflação maior do que 50%.

Fontes: Banco Mundial, Indicadores do Desenvolvimento Mundial; Fundo Monetário Internacional, Estatísticas Financeiras Internacionais.

D Liberdade para possuir conta bancária em moeda estrangeira

Quando eram permitidas contas bancárias em moeda estrangeira sem quaisquer restrições, tanto no mercado interno quanto no exterior, foi atribuída pontuação 10. Quando estas contas eram restritas, a pontuação foi zero. Se as contas bancárias em moeda estrangeira eram permitidas internamente, mas não no exterior (ou vice-versa), a pontuação foi 5.

Nota: Este componente não foi atualizado para o Relatório Anual de 2014. Fontes: Fundo Monetário Internacional, Relatório Anual sobre Arranjos de Câmbio e Restrições Cambiais.



Área 4 Liberdade para o Comércio Internacional A Tarifas i Receita de impostos (% do setor)

Este subcomponente mede o montante do imposto sobre o comércio internacional em relação às exportações e às importações. A fórmula utilizada para calcular as pontuações para este subcomponente foi: (Vmax - Vi) / (Vmax - Vmin) multiplicado por 10. Vi representa a receita derivada de impostos sobre o comércio internacional em proporção ao setor de comércio internacional. Os valores para Vmin e Vmax foram definidos em 0% e 15%, respectivamente. Esta fórmula leva a pontuações mais baixas à medida que a taxa média de imposto sobre o comércio internacional aumenta. Países sem impostos específicos sobre o comércio internacional recebem um perfeito 10. À medida que as receitas destes impostos sobem para 15% do comércio internacional, as pontuações baixam para zero.

Fontes: Fundo Monetário Internacional, Anuário Estatístico de Finanças do Governo; Fundo Monetário Internacional, Estatísticas Financeiras Internacionais.

ii Alíquota média das tarifas

Este subcomponente baseia-se na média não ponderada das tarifas. A fórmula utilizada para calcular a pontuação de 0 a 10 para cada país foi: (Vmax - Vi) / (Vmax - Vmin) multiplicado por 10. Vi representa a tarifa média do país. Os valores para Vmin e Vmax foram fixados em 0% e 50%, respectivamente. Esta fórmula alocará uma pontuação de 10 para países que não impõem tarifas. À medida que a tarifa média aumenta, os países recebem pontuações mais baixas. A pontuação baixará para zero à medida que a tarifa média se aproxima de 50%. (Observe que, com exceção de duas ou três observações extremas, todos os países têm tarifas médias dentro desta faixa de 0% a 50%.)

Fonte: Organização Mundial do Comércio, Perfis Mundiais de Tarifas.

iii Desvio padrão das tarifas

Em relação a uma tarifa uniforme, amplas variações nas tarifas indicam maiores esforços para o planejamento central dos padrões de produção e consumo da economia. Assim, os países com maior variação em suas tarifas recebem pontuações mais baixas. A fórmula usada para calcular as pontuações de 0 a 10 para este componente foi: (Vmax - Vi) / (Vmax - Vmin) multiplicado por 10. Vi representa o desvio padrão das tarifas do país. Os valores para Vmin e Vmax foram fixados em 0% e 25%, respectivamente. Esta fórmula atribuirá uma pontuação de 10 a países que impõem uma tarifa uniforme. À medida que o desvio padrão das tarifas aumenta para 25%, as pontuações baixam para zero. (Observe que, com exceção de algumas observações muito extremas, os desvios padrão das tarifas dos países em nosso estudo caem nesta faixa de 0% a 25%).

Fonte: Organização Mundial do Comércio, Perfis Mundiais de Tarifas.

B Barreiras regulatórias ao comércio i. Barreiras comerciais não-tarifárias

233


Este subcomponente baseia-se na questão da pesquisa do Relatório de Competitividade Global: “No seu país, as barreiras tarifárias e não-tarifárias reduzem significativamente a capacidade de produtos importados competirem no mercado doméstico? 1–7 (melhor)” A redação da pergunta variou um pouco ao longo dos anos. Perceba que, não obstante o título do subcomponente, este indicador captura barreiras tarifárias e não-tarifárias.


ii. Custos da conformidade legal para importar e exportar

Este subcomponente baseia-se nos dados do Doing Business do Banco Mundial sobre o custo em tempo (ou seja, não em dinheiro) dos procedimentos necessários para importar um container de 20 pés de produtos secos que não contenham itens perigosos ou militares. Países onde se leva mais tempo para importar ou exportar recebem pontuações mais baixas. Pontuações de 0 a 10 foram construídas para (1) o custo em tempo (em horas) gasto com documentos e procedimentos de fronteira para exportar; e (2) o custo em tempo (em horas) gasto com documentos e procedimentos de fronteira para importar. Foi então tomada a média destas duas pontuações para se chegar à pontuação final para este subcomponente. A fórmula utilizada para calcular as pontuações de 0 a 10 foi: (Vmax - Vi) / (Vmax - Vmin) multiplicado por 10. Vi representa o valor do custo em tempo. Os valores para Vmax e Vmin foram fixados, respectivamente, em 228,38 e 0 horas (1,5 desvios padrão acima da média de 2014) para exportação; e 338,00 horas (1,5 desvios padrão abaixo da média de 2014) e 0 horas para importação. Países com valores fora do intervalo Vmax e Vmin receberam pontuações de 0 ou 10, a depender do valor.


C Taxas de câmbio no mercado negro

Este componente é baseado na diferença percentual entre a taxa de câmbio oficial e a paralela (mercado negro). A fórmula utilizada para calcular as pontuações de 0 a 10 para este componente foi a seguinte: (Vmax – Vi) / (Vmax – Vmin) multiplicado por 10. Vi é o prêmio de taxa de câmbio no mercado negro do país. Os valores para Vmin e Vmax foram fixados em 0% e 50%, respectivamente. Esta fórmula atribuirá uma pontuação de 10 a países sem taxa de câmbio no mercado negro; isto é, aqueles com uma moeda doméstica que é totalmente conversível, sem restrições. Quando os controles da taxa de câmbio estão presentes e existe um mercado negro, as pontuações baixam para zero à medida que o prêmio do mercado negro aumenta para 50%. Uma pontuação de zero é dada quando o prêmio do mercado negro é igual ou maior que 50%.

Fonte: Guia Bancário MRI para Moedas Estrangeiras.

D Controles no movimento de capital e de pessoas i Restrições à propriedade e aos investimentos estrangeiros

Este subcomponente baseia-se nas duas seguintes questões do Relatório de Competitividade Global: (1) “Quão prevalente é a propriedade de empresas por estrangeiros no seu país? 1 = Muito raro, 7 = Altamente prevalente”; (2) “Quão restritivas em seu país são as regulações



em relação aos fluxos internacionais de capital? 1 = altamente restritivas, 7 = não restritivas”. A redação das perguntas variou ligeiramente ao longo dos anos.


ii Controles de capital

O Fundo Monetário Internacional lista até 13 tipos de controles internacionais de capital. A pontuação de 0 a 10 é o percentual dos controles de capital não impostos em relação ao total de controles de capital listados, multiplicado por 10.

Fonte: Fundo Monetário Internacional, Relatório Anual sobre Arranjos e Restrições ao Comércio.

iii Liberdade dos estrangeiros para visitar

Este componente mede a porcentagem de países para os quais um país requer visto aos visitantes estrangeiros. Ele reflete a liberdade dos estrangeiros para viajar a este país para fins comerciais de curto prazo e turismo. A fórmula usada para calcular as pontuações de 0 a 10 foi: (Vi - Vmin) / (Vmax - Vmin) multiplicado por 10. Vi representa o valor do componente. Os valores para Vmax e Vmin foram estabelecidos em 47,2 (1 desvio padrão acima da média) e 0. Os países com valores fora da faixa Vmax e Vmin receberam pontuações de zero ou 10, respectivamente.

Fontes: Robert Lawson e Jayme Lemke (2012). Vistos de Turismo. Public Choice 154, 1-2: 17–36; cálculos dos autores.

235


Área 5 Regulação

Nota 1: A pontuação para a Área 5 é calculada como a média dos componentes 5A, 5B e 5C. Onde não houve dados suficientes para gerar pontuações em pelo menos dois destes componentes, o que é comum principalmente nos primeiros anos, a pontuação para a Área 5 foi calculada como 2,5 + 0,50 (Xt), onde Xt é a média de todos os subcomponentes da Área 5. Esta fórmula foi criada com base em análises de regressões comparando países com e sem dados completos.

A Regulação do mercado de crédito i. Propriedade dos bancos

Os dados sobre o percentual de depósitos bancários mantidos em bancos privados foram usados para construir intervalos de pontuação. Países com maiores parcelas de depósitos privados receberam pontuações mais altas. Quando os depósitos privados totalizaram entre 95% e 100%, o país recebeu uma pontuação de 10. Quando os depósitos privados estavam entre 75% e 95% do total, foi atribuída uma pontuação de 8. Quando os depósitos privados estavam entre 40% e 75% do total, a pontuação foi de 5. Quando os depósitos privados totalizaram entre 10% e 40%, os países receberam uma pontuação igual a 2. Uma pontuação de zero foi atribuída quando os depósitos privados eram 10% ou menos do total.

Fontes: Banco Mundial, Bank Regulation and Supervision Survey; James R. Barth, Gerard Caprio, e Ross Levine (2006). Rethinking Bank Regulation: Till Angels Govern. Cambridge University Press.

ii Crédito do setor privado

Este subcomponente mede a extensão dos empréstimos dos governos em relação aos empréstimos do setor privado. Mais empréstimos dos governos indicam um planejamento mais centralizado e resulta em pontuações mais baixas. Se os dados estiverem disponíveis, este subcomponente é calculado a partir do déficit fiscal do governo como fração da poupança bruta. A fórmula usada para derivar as pontuações dos países neste subcomponente foi (Vmax - Vi) / (Vmax - Vmin) multiplicado por 10. Vi é o valor absoluto do déficit dividido pela poupança bruta, e os valores para Vmax e Vmin estão definidos como 100% e 0%, respectivamente. A fórmula atribui pontuações mais altas à medida que o déficit diminui (ou seja, mais próximo de zero) em relação à poupança bruta. Se os dados do déficit não estiverem disponíveis, o subcomponente é então baseado na parcela de crédito privado em relação ao crédito total concedido no setor bancário. Valores mais altos são indicativos de maior liberdade econômica. Assim, a fórmula usada para calcular as pontuações dos países para este subcomponente foi (Vi - Vmin) / (Vmax - Vmin) multiplicado por 10. Vi é a parcela do crédito doméstico total do país alocado ao setor privado, e os valores para Vmax e Vmin são definidos em 99,9% e 10,0%, respectivamente. Os dados de 1990 foram usados para calcular os valores máximo e mínimo para este subcomponente. A fórmula atribui pontuações mais altas à medida que a parcela de crédito concedido ao setor privado aumenta.

Fontes: Banco Mundial, Indicadores do Desenvolvimento Mundial; Fórum Econômico Mundial, Relatório de Competitividade Global; Fundo Monetário Internacional, Estatísticas Financeiras Internacionais.



iii Controles de taxa de juros / taxas de juros reais negativas

Dados sobre controles e regulações no mercado de crédito foram usados para construir intervalos de pontuação. Países com taxas de juros determinadas pelo mercado, política monetária estável e spreads razoáveis entre as taxas de depósitos e empréstimos receberam pontuações mais altas. Quando as taxas de juros eram determinadas primariamente pelas forças de mercado, evidenciadas por spreads razoáveis entre as taxas de depósitos e empréstimos, e quando as taxas de juros reais eram positivas, os países receberam pontuação de 10. Quando as taxas de juros eram determinadas primariamente pelo mercado, mas os juros reais eram por vezes ligeiramente negativos (menos de 5%), ou quando o diferencial entre as taxas de depósitos e de empréstimos era alto (8% ou mais), os países receberam uma pontuação igual a 8. Quando as taxas dos depósitos ou dos empréstimos eram persistentemente negativas no valor de um dígito, ou quando o diferencial entre eles era regulado pelo governo, estes países receberam uma pontuação de 6. Quando as taxas de depósito e empréstimo eram fixadas pelo governo e os juros reais eram frequentemente negativos em valores de um dígito, a estes países foi atribuída pontuação de 4. Quando as taxas de depósito ou de empréstimo eram persistentemente negativas em dois dígitos, os países receberam uma pontuação de 2. Uma pontuação de 0 foi atribuída quando as taxas de depósito e de empréstimo foram fixadas pelo governo e os juros reais foram persistentemente negativos por dois dígitos, ou quando a hiperinflação praticamente eliminou o mercado de crédito.

Fontes: Banco Mundial, Indicadores do Desenvolvimento Mundial; Fundo Monetário Internacional, Estatísticas Financeiras Internacionais; CIA, The World Factbook.

B Regulação do mercado de trabalho i Regulações de contratação e salário mínimo

Este subcomponente baseia-se na seção Regulamentação do Mercado de Trabalho do Doing Business do Banco Mundial e utiliza os seguintes componentes: (1) se os contratos temporários são proibidos para tarefas permanentes; (2) a duração máxima total de seguidos contratos temporários; e (3) a razão entre o salário mínimo para um estagiário ou empregado pela primeira vez e o valor médio agregado por trabalhador. É atribuída a cada economia uma pontuação de 1 se os contratos temporários são proibidos para tarefas permanentes e de 0 se eles podem ser usados para qualquer tarefa. Uma pontuação de 1 é atribuída se a duração máxima cumulativa dos contratos temporários for inferior a 3 anos; 0,5 se for entre 3 e 5 anos; e 0 se os contratos temporários podem durar 5 anos ou mais. Finalmente, uma pontuação igual a 1 é atribuída se a razão entre o salário mínimo e o valor médio agregado por trabalhador for 0,75 ou mais; 0,67 para uma razão entre 0,50 e 0,75; 0,33 para uma razão entre 0,25 e 0,50; e 0 para uma razão menor que 0,25.


ii Regulações de contratação e demissão

Este subcomponente baseia-se na questão do Relatório de Competitividade Global: “A contratação e demissão de trabalhadores são impedidas por regulações (= 1) ou flexivelmente determinadas pelos empregadores (= 7)?” A redação da pergunta variou ao longo dos anos.

237



iii Negociação coletiva centralizada

Este subcomponente baseia-se na questão do Relatório de Competitividade Global: “Os salários em seu país são definidos por um processo centralizado de negociação (= 1) ou por cada empresa individual (= 7)?” A redação da questão variou ao longo dos anos.


iv Regulação do tempo de trabalho

Este subcomponente baseia-se na seção “Empregando mão-de-obra” no Doing Business do Banco Mundial e usa os cinco componentes a seguir: (1) se há restrições ao trabalho noturno; (2) se há restrições ao trabalho durante feriados; (3) se a duração da semana de trabalho pode ser de 5,5 dias ou mais; (4) se há restrições a horas extras; e (5) se a média anual de férias remuneradas é de 21 dias úteis ou mais. Para cada questão, quando a legislação se enquadra, é atribuída uma pontuação de 1. Se não houver restrições, a economia recebe uma pontuação de 0. A pontuação de 0 a 10 se baseia em quantas destas regulações estão em vigor: nenhuma regulação recebe uma pontuação igual a 10; uma regulação resulta em uma pontuação igual a 8, e assim por diante.


v Custos obrigatórios por demissão de trabalhador

Este subcomponente baseia-se nos dados do Doing Business do Banco Mundial sobre o custo com exigências relacionadas ao aviso prévio, e pagamentos de indenizações e penalidades devidas ao demitir um trabalhador desnecessário empregado há pelo menos 10 anos. A fórmula utilizada para calcular as pontuações de 0 a 10 foi: (Vmax - Vi) / (Vmax - Vmin) multiplicado por 10. Vi representa o custo de demissão (medido em semanas de salários). Os valores para Vmax e Vmin foram estabelecidos em 58 (1,5 desvios padrão acima da média de 2005) e 0 semanas, respectivamente. Países com valores fora do intervalo Vmax e Vmin receberam, avaliações de 0 ou 10, a depender dos valores.


vi Alistamento militar obrigatório

Dados sobre o uso e a duração do serviço militar obrigatório foram usados para construir intervalos de pontuação. Países com períodos de recrutamento mais longos receberam pontuações mais baixas. Uma pontuação de 10 foi atribuída a países sem alistamento militar obrigatório. Quando a duração do recrutamento era de seis meses ou menos, os países receberam uma pontuação igual a 5. Quando a duração do recrutamento era superior a seis meses, mas não superior a doze meses, os países receberam pontuação igual a 3. Quando a duração do recrutamento era superior a doze meses, mas não superior a 18 meses, os países receberam uma pontuação igual a 1. Quando a duração do recrutamento excedia 18 meses, os países receberam pontuação igual a zero. Se o alistamento militar obrigatório existia, mas aparentemente não era rigorosamente aplicado ou o tempo de serviço não pôde ser



determinado, o país recebeu uma pontuação de 3. Nos casos em que é claro que o alistamento nunca é usado, mesmo que fosse previsto, foi dada uma pontuação igual a 10. Se o serviço nacional obrigatório de um país incluir opções claramente não militares, o país recebeu uma pontuação igual a 5.

Fontes: International Institute for Strategic Studies, The Military Balance; War Resisters International, World Survey of Conscription and Conscientious Objection to Military Service. Fontes online adicionais usadas conforme necessário.

C Regulação dos negócios i Requisitos administrativos

Este subcomponente baseia-se na questão do Relatório de Competitividade Global: “Cumprir as exigências administrativas (permissões, regulamentos, relatórios) emitidas pelo governo no seu país é (1 = oneroso, 7 = não oneroso)”. A redação da pergunta variou um pouco ao longo dos anos.


ii Custos da burocracia

Esse subcomponente baseia-se no Pontuações de Risco do Custo Regulatório do IHS Markit, que mede “o risco de que as operações comerciais normais se tornem mais custosas devido ao ambiente regulatório. Isto inclui conformidade regulatória e ineficiência burocrática e/ou falta de clareza. O fardo regulatório varia entre os setores, portanto a pontuação deve dar maior peso aos setores que mais contribuem para a economia.” As notas brutas variam, a grosso modo, de 0 a 7, com valores mais altos indicando maior risco. A fórmula usada para calcular as pontuações de 0 a 10 foi: (Vmax - Vi) / (Vmax - Vmin) multiplicado por 10. Vi é a pontuação da carga regulatória do país, enquanto o Vmax e o Vmin foram definidos em 5 e 0,5, respectivamente. Estas pontuações foram publicadas pela primeira vez em 2014, e as pontuações de 2014 foram usadas para 2012–2013. Esta fonte substitui a anterior, a pergunta do Relatório de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial: “Os padrões de qualidade de produto / serviço, energia e outras exigências (fora dos regulamentos ambientais) em seu país são: (1 = negligentes ou inexistentes, 7 = entre os mais rigorosos do mundo).”

Fonte: IHS Markit

iii Iniciando um negócio

Este subcomponente baseia-se nos dados do Doing Business do Banco Mundial sobre o tempo e o dinheiro necessários para abrir um novo negócio de responsabilidade limitada. Países onde se demora mais ou é mais caro abrir um novo negócio recebem pontuações mais baixas. Pontuações de 0 a 10 foram definidas para três variáveis: (1) tempo (medido em dias) necessário para cumprir as exigências de se abrir uma empresa de responsabilidade limitada; (2) custos monetários com taxas pagas às autoridades reguladoras (medidas como uma parcela da renda per capita); e (3) requisitos de capital mínimo, ou seja, fundos que precisam ser depositados em uma conta bancária da empresa (medida como uma parcela da renda per capita). Foi então tomada a média destas três pontuações para se chegar à

239


pontuação final deste subcomponente. A fórmula utilizada para calcular as pontuações de 0 a 10 foi: (Vmax - Vi) / (Vmax - Vmin) multiplicado por 10. Vi representa o valor da variável. Os valores para Vmax e Vmin foram fixados em 104 dias, 317% e 1.017% (1,5 desvios padrão acima da média de 2005) e 0 dias, 0% e 0%, respectivamente. Países com valores fora do intervalo Vmax e Vmin receberam pontuações de 0 ou 10, a depender dos valores.


iv Pagamentos adicionais / subornos / favoritismo

Este subcomponente baseia-se nas perguntas do Relatório de Competitividade Global: (1) “Em seu setor, com que frequência você estimaria que as empresas fazem pagamentos adicionais não documentados ou subornos relacionados com o seguinte: A - Autorizações de importação e exportação; B - Acesso a serviços públicos (por exemplo, telefone ou eletricidade); C - Pagamentos anuais de impostos; D - Concessão de contratos públicos (projetos de investimento); E - Obtenção decisões judiciais favoráveis? Comum (= 1), nunca ocorre (= 7).” (2) “Pagamentos ilegais destinados a influenciar políticas, leis ou regulamentos governamentais têm impacto nas empresas do seu país? 1 = Sim, significativo impacto negativo, 7 = Não, sem impacto nenhum.” (3) “Até que ponto os funcionários do governo em seu país demonstram favoritismo a empresas e indivíduos bem conectados ao decidir sobre políticas e contratos? 1 = Sempre mostram favoritismo, 7 = Nunca mostram favoritismo.” A formulação das perguntas variou ligeiramente ao longo dos anos.


v Restrições de licenciamento

Esse subcomponente baseia-se nos dados do Doing Business do Banco Mundial sobre o tempo em dias e os custos monetários necessários para se obter uma licença para construir um armazém padrão. Pontuações de 0 a 10 foram construídas para (1) o custo temporal (medido em dias corridos necessários para obter uma licença) e (2) o custo monetário da obtenção da licença (medido como fração da renda per capita). Foi então tomada a média destas duas pontuações para se chegar à pontuação final para este subcomponente. A fórmula utilizada para calcular as avaliações de 0 a 10 foi: (Vmax - Vi) / (Vmax - Vmin) multiplicado por 10. Vi representa o valor do custo temporal ou monetário. Os valores para Vmax e Vmin foram fixados em 363 dias e 2.763% (1,5 desvios padrão acima da média de 2005) e 56 dias (1,5 desvios padrão abaixo da média de 2005) e 0%, respectivamente. Países com valores fora do intervalo Vmax e Vmin receberam avaliações de 0 ou 10, a depender dos valores.


vi Custo da adequação tributária

Este subcomponente baseia-se nos dados do Doing Business do Banco Mundial sobre o tempo necessário por ano para que uma empresa apure, submeta e pague os impostos sobre lucros, valor agregado, vendas e mão de obra. A fórmula utilizada para calcular as pontuações de 0 a 10 foi: (Vmax - Vi) / (Vmax - Vmin) multiplicado por 10. Vi representa o custo em tempo (medido em horas) para a conformidade legal. Os valores para Vmax e Vmin foram



fixados em 892 horas (1,5 desvios padrão acima da média de 2005) e 0 horas, respectivamente. Países com valores fora do intervalo Vmax e Vmin receberam pontuações de 0 ou 10, a depender dos valores.


241




Sobre os autores

James D. Gwartney James D. Gwartney ocupa a cadeira Gus A. Stavros Eminent Scholar na Universidade Estadual da Flórida, onde dirige o Centro Stavros para a Promoção da Livre Iniciativa. Ele é coautor de Economia: Escolha pública e privada (Cengage/South-Western Press, 2015), um livro-texto de princípios de economia amplamente utilizado e que está agora em sua 15a edição. Ele também é coautor de um livro de apresentação da economia: Economia do bom senso: O que todos deveriam saber sobre riqueza e prosperidade (St. Martin’s Press, 2016). Suas publicações já apareceram tanto em revistas profissionais como na mídia popular, como o Wall Street Journal e o New York Times. Ele serviu como economista chefe do Comitê Econômico Conjunto do congresso norte-americano entre 1999 e 2000. Em 2004, recebeu o prêmio Adam Smith da Associação de Educação para a Iniciativa Privada por sua contribuição à promoção das ideias de livre mercado. James é ex-presidente da Associação Econômica do Sul e da Associação de Educação para a Iniciativa Privada. Seu Ph.D. em economia é da Universidade de Washington.

Robert A. Lawson Robert Lawson ocupa a cadeira Jerome M. Fullinwider Endowed Centennial in Economic Freedom e é o diretor do Centro O’Neil para Mercados Globais e Liberdade na Escola Cox de Administração na Universidade Metodista do Sul. Membro sênior do Instituto Fraser, Lawson tem numerosas publicações profissionais em revistas como Public Choice, Journal of Economics Behavior and Organization, Cato Journal, Kyklos, Journal of Labor Reserch, Journal of Institutional and Theoretical Economics, e European Journal of Political Economy. O professor Lawson serviu como presidente da Associação de Educação para a Iniciativa Privada e é membro da Sociedade Mont Pelerin. Ele obteve bacharel em economia na Honors Tutorial College na Universidade de Ohio, seu mestrado e seu Ph.D. em economia na Universidade Estadual da Flórida.

Joshua Hall Joshua C. Hall é professor de economia e diretor do Centro para a Livre Iniciativa na Faculdade de Administração e Economia da Universidade da Virgínia Ocidental. Ele obteve seu bacharel e seu mestrado em economia na Universidade de Ohio, e seu Ph.D. na Universidade da Virgínia Ocidental em 2007. Antes de retornar ao local de sua formação, ele foi professor de economia no Beloit College. O professor Hall é antigo presidente da Associação de Educação para a Iniciativa Privada e também é membro sênior no Instituto Fraser. Ele é autor de mais de cem artigos em revistas como Public Choice, Economic Inquiry, Contemporary Economic Policy, Journal of Economic Behavior and Organization, Southern Economic Journal, e Public Finance Review.

Ryan Murphy

243


Ryan Murphy é professor assistente no Centro O’Neil para Mercados Globais e Liberdade na Escola Cox de Administração na Universidade Metodista do Sul. Ele recebeu seu bacharel em economia no Boston College, e seu mestrado e seu Ph.D. em economia na Universidade de Suffolk. Sua pesquisa já apareceu em publicações como American Journal of Agricultural Economics, Public Choice, Public Health, Rationality & Society, e Human Events.

Sobre os contribuidores

Pál Czeglédi Pál Czeglédi é professor associado da Universidade de Debrecen, em Debrecen, na Hungria, onde ele ensina diversos cursos de economia em níveis introdutório e de graduação. Ele possui mestrado e Ph.D. em economia (Universidade de Debrecen), e formação adicional (habilitation degree) pela Universidade de Szeged, na Hungria. Seu foco de pesquisa inclui economia institucional e economia austríaca aplicada à compreensão das diferenças institucionais e de performance econômica entre países. É autor de dois livros, o segundo dos quais se chama Liberdade Econômica e Desenvolvimento e é de coautoria com Judit Kapás. Além disso, publicou diversos artigos em revistas como Acta Oeconomica, Review of Austrian Economics, International Review of Economics, European Journal of Comparative Economics, e Journal of Entrepreneurship and Public Policy.

Rosemarie Fike Rosemarie Fike é instrutora de economia na Universidade Cristã do Texas. Obteve seu mestrado em economia na Universidade George Mason, e seu Ph.D. em economia na Universidade Estadual da Flórida. É aluna dos programas Mercatus Center’s MA Fellowship e Adam Smith Fellowship. Sua pesquisa atual se concentra no entendimento dos efeitos que diferentes tipos de instituições econômicas têm nas vidas e na situação das mulheres. Seu trabalho foi publicado no Eastern Economics Journal, no Journal of Economic Education, e no Journal of Benefit/Cost Analysis. Ela publicou editoriais em agências de notícias como US News and World Report, The Hill, and Roll Call, e é contribuidora do blog Learn Liberty.

Fred McMahon

Fred McMahon é membro residente do Instituto Fraser e ocupa a cadeira Dr. Michael A. Walker Research in Economic Freedom. Possui mestrado em economia pela Universidade McGill, administra o projeto Liberdade Econômica no Mundo e coordena a Rede Liberdade Econômica, uma aliança internacional com mais de cem think-tanks parceiros em cerca de cem nações e territórios. Sua pesquisa se concentra em questões globais como desenvolvimento, comércio, governança, e estrutura econômica. O Sr. McMahon é autor de numerosos artigos de pesquisa e diversos livros incluindo Olhando os Dentes do Cavalo Dado: O impacto das transferências federais no Canadá Atlântico, que ganhou o prêmio internacional em memória a Sir Antony Fisher por promover o debate sobre políticas públicas; Caminho para o Crescimento: Como economias



atrasadas se tornam prósperas; e, Recuo do Crescimento: O Canadá Atlântico e a economia de soma zero. Ele já escreveu para numerosas publicações incluindo European Journal of Political Economy, SAIS Journal (School of Advanced International Studies, Johns Hopkins University), Wall Street Journal, Policy Options, National Post, Time (Canada), Globe and Mail, Ottawa Citizen, e a maioria dos demais jornais canadenses. Artigos de pesquisa recentes nos quais ele foi autor ou coautor incluem: Liberdade Econômica da América do Norte, Prosperidade em Quebec: Dando o passo seguinte, O muro invisível: Pesquisa anual do comércio pelo Instituto Fraser, e Liberdade econômica no mundo árabe.

Carlos Newland Carlos Newland é professor na Universidade ESEADE e na Universidade Torcuato Di Tella em Buenos Aires. Possui bacharel em economia (Universidad Católica Argentina); mestrado (Universidade de Oxford), e um Dr. Litt. em História (Universidade de Leiden). Ele foi Claude Lambe Fellow (1990), De Fortabat Fellow na Universidade de Harvard (1999), e Guggenheim Fellow (2000). Ele publicou artigos em diversas revistas de história e desenvolvimento econômico, como o Journal of Economic History, Explorations in Economic History, Desarrollo Económico, Revista de Historia Económica, Hispanic American Historical Review, e Journal of Latin American Studies.

Agradecimentos Como sempre, somos gratos pela liderança e contínuo apoio do Instituto Fraser, principalmente seu presidente Niels Veldhuis, seu vice-presidente executivo Jason Clemens, e nosso parceiro e amigo de muito tempo Fred McMahon, que ocupa a cadeira Dr. Michael A. Walker Research in Economic Freedom do instituto. Amberlea Schaab e Cheryl Rutledge fizeram um trabalho maravilhoso com nosso novo site. Sem a ajuda e a orientação tanto de Michael Walker, cofundador do Instituto Fraser, como do falecido Milton Friedman, o projeto nunca teria saído do papel. Os membros da Rede Liberdade Econômica, numerosos demais para serem nomeados, mais uma vez forneceram valiosa ajuda para este relatório. Nossos agradecimentos também vão para Kathy Makinen da Universidade Estadual da Flórida por assistência na pesquisa. Também agradecemos à Fundação Charles Koch e ao Searle Freedom Trust por seu apoio financeiro. Finalmente, Jim, Bob e Josh estão muito felizes em receber Ryan Murphy como coautor pleno deste relatório.

James Gwartney, Robert Lawson, Joshua Hall & Ryan Murphy

245


Rede Liberdade Econômica

Copublicadores do Relatório Liberdade Econômica do Mundo

Afeganistão Afghanistan Economic and Legal Studies Organization (AELSO) África do Sul The Free Market Foundation (Southern Africa) Albânia Albanian Center for Economic Research (ACER) Alemanha Liberales Institut Argentina Fundación Libertad Armênia Centre of Political, Legal and Economic Research and Forecasting (PLERF) Austrália Institute of Public Affairs Áustria TIGRA® Azerbaijão Center for Economic and Political Research Bahamas The Nassau Institute Bangladesh Making Our Economy Right (MOER) Bélgica The Ludwig von Mises Institute – Europe Bielorrússia Scientific Research Mises Center Bolívia Politicas Publicas para la Libertad (POPULI) Bósnia e Herzegovina Center for Advancement of Free Enterprise Brasil Instituto Liberal do Rio de Janeiro Bulgária Institute for Market Economics Burkina Faso Le Centre des Affaires Humaines (CEDAH) Canadá The Fraser Institute Cazaquistão IDEA (Institute for Development and Economic Affairs) Chile Instituto Libertad y Desarrollo China Center for China & Globalization Colômbia Instituto de Ciencia Politica Coreia do Sul South Center for Free Enterprise Costa Rica Instituto para la Libertad y el Análisis de Políticas Costa do Marfim Audace Institut Afrique Croácia The Institute of Economics Dinamarca Center for Politiske Studier (CEPOS) Equador Instituto Ecuatoriano de Economía Política Egito The Egyptian Center for Public Policy Studies (ECPPS) Eslováquia The F.A. Hayek Foundation Eslovênia Visio Institute Espanha Fundació Catalunya Oberta Estados Unidos Cato Institute Etiópia Teachings of Entrepreneurship on Antipoverty Movement (TEAM) Filipinas Center for Research and Communication Finlândia Libera Foundation França Institut Economique Molinari Gana The Institute of Economic Affairs Geórgia New Economic School - Georgia Grécia KeFiM – Center for Liberal Studies – Markos Dragoumis Guatemala Centro de Investigaciones Económicas Nacionales



Honduras Fundación Eléutera Hong Kong Hong Kong Centre for Economic Research Hungria Free Market Foundation Índia Centre for Civil Society Indonésia Institute for Development of Economics and Finance Iraque Iraqi Institute for Economic Reform Israel Jerusalem Institute for Market Studies Itália Centro Einaudi Islândia Centre for Social and Economic Research (RSE) Jordânia Young Entrepreneurs Association Kosovo Group for Legal and Political Studies Lituânia Lithuanian Free Market Institute Macedônia The Institute for Research and European Studies (IRES) Malásia Institute for Democracy and Economic Affairs (IDEAS) Mali The Centre Kassoum Coulibaly México Caminos de la Libertad Mongólia Open Society Forum Montenegro The Institute for Entrepreneurship and Economic Development (IPER) Namíbia The Chevauchee Foundation Nepal Samriddi, The Prosperity Foundation Nova Zelândia The New Zealand Initiative Nicarágua Nicaraguan Foundation for Economic and Social Development (FUNIDES) Nigéria Initiative of Public Policy Analysis Noruega Center for Business and Society Incorporated (Civita) Omã International Research Foundation (IRF) Palestina Pal-Think for Strategic Studies Panamá Fundación Libertad Paquistão Alternate Solutions Institute Paraguai The Fundacion Issos para la Libertad y el Desarrollo Peru Centro de Investigación y Estudios Legales (CITEL) Polônia Centrum IM. Adama Smitha Portugal Causa Liberal Quênia Eastern Africa Policy Centre Quirguistão CAFMI (Central Asian Free Market Institute) Reino Unido Institute of Economic Affairs (IEA) República Dominicana CREES (Centro Regional de Estrategias Economicas Sostenibles) República Checa Liberální Institut Romênia Center for Institutional Analysis and Development Eleutheria (CADI) Rússia Institute of Economic Analysis (IEA) Sérvia Libertarian Club - Libek Sri Lanka The Pathfinder Foundation Sudão Nile Institute of Economic Studies Suécia Timbro Suíça Liberales Institut Tajiquistão Tajikistan Free Market Centre Tanzânia Uhuru Initiative for Policy & Education Trinidad e Tobago Arthur Lok Jack Graduate School of Business, The University of the West Indies Turquia Association for Liberal Thinking

247


Ucrânia Bendukidze Free Market Center Uruguai Centro de Estudios para el Desarrollo Venezuela Center for the Dissemination of Economic Knowledge (CEDICE) Zâmbia Zambia Institute for Public Policy Analysis (ZIPPA)

Membros associados

A Rede Liberdade Econômica aceita apenas um membro por jurisdição como membro pleno da Rede e coeditor do relatório, mas a Rede também tem um número de associados membros. Embora não sejam coeditores do Liberdade Econômica no Mundo, eles trabalham com a Rede e o Instituto Fraser em projetos especiais para promover a liberdade econômica. Albânia Foundation for Economic Freedom Argentina Libertad y Progreso Armênia Wide Opportunities Youth Non-Governmental Organization (WO YNGO) Brasil Estudantes Pela Liberdade

Centro Mackenzie de Liberdade Econômica Instituto Liberdade

Colômbia Centro para la Libre Iniciativa Croácia Centre for Public Policy and Economic Analysis (CEA) e

Association for Individual Liberty “Iustitia” Estados Unidos Atlas Network

Independent Institute William J. O’Neil Center for Global Markets and Freedom

Gana IMANI Center for Policy & Education Institute for Liberty and Policy Innovation (ILAPI)

Hong Kong The Lion Rock Institute Indonésia The Center for Indonesian Policy Studies (CIPS) Mongólia Mongolian National Chamber of Commerce and Industry Montenegro The Lucha Institute Paquistão Policy Research Institute of Market Economy (PRIME) Sri Lanka Advocata Institute Tanzânia Liberty Sparks Turquia Özgürlük Araştırmaları Derneği Ucrânia Easy Business

Ukrainian Center for Independent Political Research Ukrainian Economic Freedoms Foundation (UEFF)

liberdade econômica³rio-2018.pdf · 2020-05-12 · liberdade econômica de modo efetivo. Área 4:...

Documents