liberdade e determinismo

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LIBERDADE E DETERMINISMO AS NOSSAS ACÇÕES SÃO LIVRES OU DETERMINADAS?

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Page 1: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMO

AS NOSSAS ACÇÕES SÃO LIVRES OU DETERMINADAS?

Page 2: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMO

O QUE É O DETERMINISMO?É A TEORIA SEGUNDO A QUAL TODOS OS ACONTECIMENTOS

DO MUNDO SÃO O RESULTADO OU CONSEQUÊNCIA NECESSÁRIA DE ACONTECIMENTOS ANTERIORES.

A B C D E F G H…..

O ACONTECIMENTO H É O EFEITO INEVITÁVEL DE CAUSAS ANTERIORES.

O que agora acontece resulta necessariamente do que antes aconteceu.

Page 3: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMO

O QUE É UMA ACÇÃO DETERMINADA? 1 – É UMA ACÇÃO QUE NÃO PUDEMOS EVITAR (NÃO FOI

POSSSÍVEL NÃO A REALIZAR).

2 – É UMA ACÇÃO QUE NÃO DEPENDE DA OPÇÃO DO AGENTE (NÃO HAVIA ALTERNATIVA DISPONÍVEL).

3 – É UMA ACÇÃO EM QUE A DECISÃO SOBRE O QUE FAZER NÃO ESTÁ SOB O CONTROLO DO AGENTE (É UMA ACÇÃO QUE DEPENDE DE FACTORES QUE O AGENTE NÃO CONTROLA).

4 – É UMA ACÇÃO QUE NÃO PODIA TER SIDO DIFERENTE (NÃO PUDEMOS ESCOLHER OUTRO RUMO PARA A ACÇÃO)

Page 4: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMO

O QUE É UMA ACÇÃO LIVRE ?

1 – É UMA ACÇÃO QUE O AGENTE PODERIA TER EVITADO (DECIDIU AGIR DE UMA MANEIRA MAS PODERIA TER AGIDO DE OUTRA)

2 – É UMA ACÇÃO QUE DEPENDE DA OPÇÃO DO AGENTE (HAVIA ALTERNATIVA DISPONÍVEL).

3 – É UMA ACÇÃO EM QUE A DECISÃO SOBRE O QUE FAZER ESTÁ SOB O CONTROLO DO AGENTE.

4 – É UMA ACÇÃO QUE PODIA TER SIDO DIFERENTE (PODÍAMOS TER ESCOLHIDO OUTRO RUMO PARA A ACÇÃO)

Page 5: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMO

EXEMPLOBernardo entra numa ourivesaria e após algum tempo sai com um

objecto que aí roubou. A acção é livre se: 1 – Foi possível a Bernardo não ter feito o que fez. 2- Dependia de si não ter feito o que fez. 3 - Agiu daquela maneira - roubou – mas poderia ter agido de outra –

não roubar, eventualmente comprar o objecto se tivesse dinheiro ou informar – se somente do preço e das condições de aquisição.

4 - O que fez não foi inevitável. Tinha ao seu dispor mais do que um curso alternativo de acção, estava disponível a opção «não roubar» ou a opção «esperar por melhor ocasião financeira para adquirir o objecto que roubou».

Page 6: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMO

EXEMPLOBernardo entra numa ourivesaria e após algum tempo sai

com um objecto que aí roubou. A acção é determinada se: 1 – Não foi possível a Bernardo não ter feito o que fez. 2- Não dependia de si não ter feito o que fez. 3 - Agiu daquela maneira - roubou – e, por causas que

escaparam ao seu controlo, não poderia ter agido de outra .

4 - O que fez foi inevitável. Não tinha ao seu dispor mais do que um curso alternativo de acção, não estava disponível a opção «não roubar» ou a opção «esperar por melhor ocasião financeira para adquirir o objecto que roubou».

Page 7: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMO

A GRANDE QUESTÃOHÁ ACÇÕES LIVRES OU NÃO?

TRÊS TEORIAS OU TRÊS RESPOSTAS À QUESTÃO:1- DETERMINISMO RADICAL

NENHUMA DAS NOSSAS ACÇÕES É LIVRE

2- DETERMINISMO MODERADOAS NOSSAS ACÇÕES SÃO AO MESMO TEMPO LIVRES E DETERMINADAS

3 – LIBERTISMOALGUMAS DAS NOSSAS ACÇÕES SÃO LIVRES

Page 8: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMOO DETERMINISMO RADICAL

TODAS AS ACÇÕES SÃO O RESULTADO NECESSÁRIO DE ACONTECIMENTOS ANTERIORES. SÃO POR ISSO MESMO

CAUSAS DE EFEITOS INEVITÁVEIS.

FAZEMOS O QUE O NOSSO PASSADO DETERMINA QUE FAÇAMOS E NÃO AQUILO QUE QUEREMOS.

ASSIM, COMO AS NOSSAS ACÇÕES NÃO DEPENDEM DE NÓS MAS DE FACTORES QUE NÃO PODEMOS CONTROLAR, NÃO

SOMOS LIVRES.

Page 9: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMOO DETERMINISMO RADICAL

CARACTERÍSTICA ESSENCIAL DO DETERMINISMO RADICAL

A CRENÇA NO DETERMINISMO UNIVERSAL

TODAS AS ACÇÕES SÃO O EFEITO NECESSÁRIO DE CAUSAS OU

ACONTECIMENTOS ANTERIORES.

ASSIM SENDO, NÃO HÁ QUALQUER ESPAÇO PARA A LIBERDADE. ESTA SERIA SINÓNIMO DE ACONTECIMENTO SEM CAUSA, O QUE É ABSURDO.

Page 10: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMOO DETERMINISMO RADICAL

EXEMPLO DE UMA SEQUÊNCIA CAUSAL NECESSÁRIA NO MUNDO NATURAL.

Poluição -> aquecimento global -> derretimento das calotes polares e glaciares do Árctico -> grandes quantidades de água doce no Atlântico Norte -> interrupção da Corrente do Golfo -> Menos água quente a circular para o norte -> Invernos extremamente rigorosos na Europa.

EXEMPLO DE UMA SEQUÊNCIA CAUSAL NECESSÁRIA – NA PERSPECTIVA DETERMINISTA RADICAL - NO MUNDO HUMANO.

Concluo o 9º ano -> Frequento Humanidades -> Concluo o 12º ano -> Frequento o curso de História -> Concluo o curso de História -> Concorro a um lugar no ensino -> Estou a dar aulas num liceu do Porto.

Page 11: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMOO DETERMINISMO RADICAL E A RESPONSABILIDADE

IMPLICAÇÕES PRÁTICAS DO DETERMINISMO RADICAL.

NEGAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE SERMOS RESPONSABILIZADOS PELO QUE FAZEMOS.

A atribuição da responsabilidade de um acto a um agente supõe que este aja livremente, ou seja, que tendo agido de certa maneira pudesse ter agido de outro modo. Como a crença no livre arbítrio é falsa,

então não somos responsáveis pelas nossas acções. Antes dos nossos actos há uma longa cadeia de

acontecimentos que escapam ao nosso controlo.

Page 12: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMOO DETERMINISMO RADICAL E A RESPONSABILIDADE

AS CRÍTICAS MAIS FREQUENTES AO D. R.

Se não somos responsabilizáveis pelo que fazemos – porque não podemos agir de modo diferente – então:

1.Como condenar e ilibar alguém? 2.Como elogiar e censurar? 3.Como dizer a alguém que não devia ter feito o que

fez? 4. Como explicar sentimentos de remorso, de

arrependimento e de culpa?

Page 13: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMO DETERMINISMO RADICAL VERSUS INDETERMINISMO

DETERMINISMO

Todos os acontecimentos são a consequência inevitável – e não apenas provável – de acontecimentos anteriores que são as suas causas.

Não há lugar nem para a liberdade nem para o acaso.

INDETERMINISMO

Um acontecimento é uma consequência provável – mas não inevitável – de causas anteriores.

A que se deve então? À intervenção do acaso.

Page 14: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMO DETERMINISMO RADICAL VERSUS INDETERMINISMO

O determinismo radical nega a liberdade. Será que o indeterminismo a afirma? Não. Porquê? Porque:

1 – Acções imprevisíveis são acções que escapam ao nosso controlo, o que não parece conciliável com a ideia de livre-arbítrio, isto é, de que há acções que dependem da nossa vontade.

2 – Se uma acção deve a sua ocorrência à intervenção do acaso e não à minha intervenção, então, propriamente falando, não é da minha autoria, não é controlada por mim e por ela não posso ser responsabilizado. Só somos responsáveis pelas acções que resultam da nossa vontade e não do acaso. Uma acção inevitável não é livre. Uma acção resultante da intervenção do acaso também não porque propriamente falando é algo que me acontece e não algo que eu faço.

Page 15: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMOO DILEMA DO DETERMINISMO

a) A crença no determinismo ou é verdadeira ou falsa.b) Se a crença no determinismo é falsa (se o indeterminismo for verdadeiro),

então há acções que acontecem de forma aleatória e sem controlo da nossa parte.

c) Se há acções que não dependem da nossa vontade, essas acções não são livres.

d) Se a crença no determinismo é verdadeira (se o indeterminismo for falso), então todas as nossas acções são causadas por acontecimentos anteriores independentes da nossa vontade.

e) Se as acções não dependem da nossa vontade, então não são livres.f) Logo, quer o determinismo seja verdadeiro ou falso, não há acções livres.

NÃO HAVERÁ FORMA DE SAIR DESTE IMPASSE?

Page 16: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMOO DETERMINISMO MODERADO

O determinismo moderado defende que são compatíveis as proposições «Um agente praticou livremente a acção A» e «A acção praticada por esse agente tem uma causa e deriva necessariamente dessa causa».

Liberdade e determinismo são compatíveis, para esta teoria. Daí receber também o nome de compatibilismo.

Page 17: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMOO DETERMINISMO MODERADO

O que é uma acção livre para o determinismo moderado?É uma acção cujas causas imediatas são estados internos do

sujeito como as suas crenças e desejos. Constituem a personalidade do

agente.EX: Inscrevo o meu filho no Instituto Britânico porque acredito que posso

pagar, que é o melhor instituto para aprender a língua inglesa, que esta é importante para qualquer profissão (crenças) e porque quero que ele esteja bem preparado para concorrer no mercado de trabalho e ter uma boa profissão (desejos). Alguém me forçou? Não. Se então são as minhas crenças e desejos que determinam a acção, esta é livre.

Page 18: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMOO DETERMINISMO MODERADO

O que é uma acção não - livre para o determinismo moderado?É uma acção cujas causas imediatas são factores externos ao

agente e que este não pode controlar.EX: Se alguém, apontando-me uma pistola à cabeça, me força a

assaltar a casa do meu vizinho, a causa imediata da acção é externa. A acção é realizada por mim, mas a sua origem não está em mim. Trata - se de uma acção compelida, contrária aos meus desejos (não quero assaltar a casa do vizinho) e às minhas crenças (considero errado ou perigoso roubar). A causa da acção são as crenças do agressor (acredita que prezo muito a vida) e os seus desejos (tomar posse do que lhe interessa e está na casa para conseguir algum objectivo).

Page 19: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMOO DETERMINISMO MODERADO

AS CRÍTICAS MAIS FREQUENTES AO D. M.

Tese do Determinismo moderadoSe as causas de uma acção estão em mim (nas minhas crenças e

desejos) então são livres. Se estão fora de mim então não são livres. Crítica 1

Um cleptómano – pessoa com a compulsão para roubar – é uma pessoa cuja acção tem uma causa interna. Não consegue resistir a um desejo mais

forte do que ela. Como a causa da acção está em si teremos de dizer que é livre mas como é forçado por um impulso irresistível teremos de dizer que é interiormente forçado a agir daquela maneira. A sua acção é livre ( causa interna) e não é livre ( é forçada). O determinismo moderado

contradiz – se.

Page 20: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMOO DETERMINISMO MODERADO

AS CRÍTICAS MAIS FREQUENTES AO D. M

CRÍTICA 2O grande problema do determinismo moderado é este: em

qualquer acção a causa imediata é sempre um estado interno – um desejo, seja o de viver ou de confessar, de almoçar ou de jejuar e assim por diante. O que implica isto? Que o determinista moderado não pode traçar a distinção entre acções livres e não – livres com base na diferença entre causalidade interna e causalidade externa. Usando esta distinção teria de admitir que todas as acções são livres. Ver exemplo no slide seguinte.

Page 21: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMOO DETERMINISMO MODERADO

AS CRÍTICAS MAIS FREQUENTES AO D. MEX: Aponto uma arma à cabeça da pessoa e pronuncio o

famoso «A bolsa ou a vida!». A pessoa dá – me a carteira. À primeira vista esta acção é forçada porque a sua causa não é interna. A causa da acção está no exterior do agente. Mas será assim mesmo? A pessoa deu – me a carteira porque acreditou que eu estava a falar a sério e a mataria se não me obedecesse (crenças que são causas internas) e porque queria conservar a sua vida( desejo que é também uma causa interna). Assim, a causa imediata da acção são estados internos do sujeito. Ora, seguindo à letra a tese do determinismo moderado isso faz desta acção forçada uma acção livre. Contradição evidente.

Page 22: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMOO LIBERTISMO

Segundo o libertismo, as acções do ser humano decorrem das suas deliberações e não de acontecimentos anteriores.

O libertismo é uma teoria que defende essencialmente o seguinte: as nossas escolhas e acções são livres se não forem mais um elo numa longa cadeia de causas e efeitos, ou seja, defende que as nossas acções só são livres se desencadearem uma nova cadeia causal de acontecimentos. Somos nós que controlamos essa cadeia de causas e efeitos. Não somos controlados por ela. O passado não pesa de modo esmagador sobre as nossas acções. Podemos, em certa medida, pô – lo entre parênteses.

Page 23: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMOO LIBERTISMO

EXEMPLO DE UMA SEQUÊNCIA CAUSAL NA PERSPECTIVA DO LIBERTISMO.

Concluo o 9º ano -> Frequento Humanidades -> Concluo o 12º ano -> Frequento o curso de História -> Concluo o curso de História -> Concorro a um lugar no ensino -> Estou a dar aulas num liceu do Porto.

As deliberações do sujeito produzem efeitos: frequentar Humanidades é o efeito de uma decisão que ocorreu no finnal fo 9º ano depois de ponderados os prós e o contras de ir para Ciências – mais saídas profissionais mas a Matemárica ... mata – me - ou para Humanidades – gosto de História e quero fazer o que me agrada mesmo que o mercado de trabalho seja mais complicado. Segundo o libertista, esta decisão não é o efeito necessário de uma causa anterior - concluir o 9º ano não conduz necessariamente à frequência de um curso de Humanidades no 10º ano.Depende de mim.

Page 24: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMOO LIBERTISMO

Que eu esteja agora a dar aulas num liceu do Porto não é, para o libertista, o resultado necessário de ter optado por Humanidades no final do 9º ano. Em cada momento do percurso há deliberações e decisões que interrompem uma sequência causal e iniciam outra. Assim, no final do 12º ano, eu como que ponho o passado entre parentesis e decido o curso superior a seguir e sobre essa decisão não pesa de forma esmagadora o que antes aconteceu.

Page 25: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMOO LIBERTISMO

Concluo o 9º ano -> Frequento Humanidades Concluo o 12º ano -> Frequento o curso de História Concluo o curso de História -> Concorro a um lugar no

ensino .

Estou a dar aulas num liceu do Porto.Há várias sequências causais e nenhuma é um elo necessário de uma cadeia causal

que faria com que o momento posterior dependesse inevitavelmente do anterior.

Page 26: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMO LIBERTISMO versus DETERMINISMO MODERADO

1. Segundo o D.M., a minha acção é livre se for causada por desejos ou crenças – estado internos - que são meus. Segundo o libertismo, a minha acção é livre se for causada por mim e não por um dos meus estados internos.

CRÍTICAO que é este eu que através das suas deliberações é, segundo os libertistas,

a causa de certas acções? Uma entidade física? Então não escapa ao determinismo universal, ao encadeamento causal necessário que rege todas as coisas físicas. Uma entidade não – física?Mas as acções são actos físicos, acontecem num dado momento e lugar. Como é que uma causa puramente mental pode produzir efeitos físicos? Se a mente é que causa as nossas acções será que é possível que ela exista independentemente do cérebro que é obviamente uma realidade física?

Page 27: Liberdade  e determinismo

LIBERDADE E DETERMINISMO LIBERTISMO versus DETERMINISMO MODERADO

Este contra – argumento parece condenar os libertistas a terem de reconhecer o seguinte: que as acções de uma pessoa só são livres se não tiverem nenhuma causa, nem mesmo as suas próprias crenças e desejos. Ora, deste modo o libertismo transforma – se numa espécie de indeterminismo,algo que os libertistas sempre rejeitaram.

Page 28: Liberdade  e determinismo

COMPARAÇÃO ENTRE AS TRÊS TEORIAS

DETERMINISMO RADICAL LIBERTISMO DETERMINISMO MODERADO

1.Defende o determinismo universal e nega a liberdade.2. Teoria incompatibilista. Nega que liberdade e determinismo universal sejam compatíveis. Uma acção livre seria uma acção sem causa uma vez que todas as acções são o efeito necessário ou inevitável de causas anteriores.

1.Nega o determinismo universal porque defende que algumas das nossas acções são livres. 2.Teoria incompatibilista. As acções livres interrompem o encadeamento causal mas não são acções sem causa porque derivam das nossas deliberações e decisões.

1.Aceita o determinismo universal mas defende que que algumas das nossas acções são livres.2.Teoria compatibilista.As acções livres são acções determinadas por causas internas – crenças e desejos – e só as acções que têm causas externas são consideradas não – livres.