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LIBERAÇÃO DE ATUALIZAÇÃO – CORDILHEIRA (Orientamos aos clientes que utilizam banco de dados SQL, para efetuarem a atualização preferencialmente após o encerramento das atividades do dia, acessando o sistema em seguida para efetivar a atualização do banco de dados. Tal medida evita transtorno aos usuários durante o horário de expediente, visto que este processo pode ser demorado.) DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO Desoneração da Folha de Pagamento – Setor Varejista Efetuadas alterações para atender às novas regras do cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, conforme determinado pela MP 612/2012, que ampliou a gama de produtos sujeitos à desoneração a partir de Abril/2013, bem como incluiu determinados ramos do setor varejista, de prestação de serviços, e construção civil. Para atender às novas disposições legais foram necessárias diversas alterações nos procedimentos de cálculo, bem como na parametrização do sistema. As novas regras passam a atingir um grande número de empresas, e consequentemente, também um número elevado de usuários do sistema que ainda não estão familiarizados com a desoneração da folha. Portanto, este boletim informativo irá considerar as alterações como se fossem rotinas novas no sistema. Apesar do grande volume de alterações, o processo será transparente para as empresas que já estavam sujeitas à desoneração, sendo que os novos parâmetros serão automaticamente ajustados com base nas informações anteriores. Desoneração – Regras Gerais As empresas abrangidas pela desoneração passam a recolher um determinado percentual sobre a receita bruta, em substituição ao recolhimento do FPAS. Para atender a essa regra, foram implementados no sistema os seguintes procedimentos: Cordilheira Gerenciador de Sistemas – 2.116a 1) Em Cadastros\ Empresas\ Parâmetros\ Gerais, foi criado o quadro Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta. Ao marcar a opção "Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta", serão habilitados os demais campos deste quadro, devendo ser informado: Competência : informar o mês/ano inicial e final para o cálculo do benefício da compensação do INSS decorrente da Lei 12.546/2011. Alíquota : informar neste campo a alíquota para o cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, de acordo com a atividade da empresa. P á g i n a | 1

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Page 1: LIBERAÇÃO DE ATUALIZAÇÃO – CORDILHEIRA · PDF fileEfetuadas alterações para atender às novas regras do cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita ... no Cordilheira

LIBERAÇÃO DE ATUALIZAÇÃO – CORDILHEIRA

(Orientamos aos clientes que utilizam banco de dados SQL, para efetuarem a atualização preferencialmente após o encerramento das atividades do dia, acessando o sistema em seguida para efetivar a atualização do banco de dados. Tal medida evita transtorno aos usuários

durante o horário de expediente, visto que este processo pode ser demorado.)

DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO

Desoneração da Folha de Pagamento – Setor Varejista

Efetuadas alterações para atender às novas regras do cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, conforme determinado pela MP 612/2012, que ampliou a gama de produtos sujeitos à desoneração a partir de Abril/2013, bem como incluiu determinados ramos do setor varejista, de prestação de serviços, e construção civil.

Para atender às novas disposições legais foram necessárias diversas alterações nos procedimentos de cálculo, bem como na parametrização do sistema. As novas regras passam a atingir um grande número de empresas, e consequentemente, também um número elevado de usuários do sistema que ainda não estão familiarizados com a desoneração da folha.

Portanto, este boletim informativo irá considerar as alterações como se fossem rotinas novas no sistema. Apesar do grande volume de alterações, o processo será transparente para as empresas que já estavam sujeitas à desoneração, sendo que os novos parâmetros serão automaticamente ajustados com base nas informações anteriores.

Desoneração – Regras Gerais

As empresas abrangidas pela desoneração passam a recolher um determinado percentual sobre a receita bruta, em substituição ao recolhimento do FPAS. Para atender a essa regra, foram implementados no sistema os seguintes procedimentos:

Cordilheira Gerenciador de Sistemas – 2.116a

1) Em Cadastros\ Empresas\ Parâmetros\ Gerais, foi criado o quadro Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta.

Ao marcar a opção "Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta", serão habilitados os demais campos deste quadro, devendo ser informado:

• Competência : informar o mês/ano inicial e final para o cálculo do benefício da compensação do INSS decorrente da Lei 12.546/2011.

• Alíquota : informar neste campo a alíquota para o cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, de acordo com a atividade da empresa.

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Page 2: LIBERAÇÃO DE ATUALIZAÇÃO – CORDILHEIRA · PDF fileEfetuadas alterações para atender às novas regras do cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita ... no Cordilheira

• Código de Recolhimento : informar o código/variação do DARF correspondente a contribuição previdenciária sobre receita bruta, para emissão da guia e geração da DCTF.

No quadro Origem das Receitas, deve ser informada a fonte de receitas da empresa, através das opções:

• 1- Serviços prestados sujeitos ao ISS

• 2- Mercadorias/Serviços sujeitos ao ICMS (Varejo)

• 3- Fabricação de produtos incentivados (Indústria)

Pelo menos uma das opções deve ser marcada. Não será possível marcar simultaneamente as opções 2 e 3.

Se marcada a opção 2, será habilitado o campo "Código para a EFD". Neste campo deve ser informado o código de receita para a EFD Contribuições. No Ajuda (F1) é possível consultar os códigos de receita já disponibilizados pelo PVA.

Para a opção 1, o código para a EFD deverá ser informado no cadastro do Item de Serviço, no Cordilheira Escrita Fiscal.

Para a opção 2, o código para a EFD será gerado de acordo com o informado neste quadro.

Para a opção 3, o código para a EFD será gerado conforme o NCM informado no cadastro de Produtos, no Cordilheira Escrita Fiscal.

Para a obtenção das Receitas Incentivadas e Não Incentivadas, o sistema se comportará da seguinte forma:

Para a opção 1, será considerado o valor lançado como serviço nas notas fiscais de saída. A receita será considerada incentivada ou não, conforme a opção informada no cadastro do Item de Serviço. Serão desconsiderados os valores lançados em serviços marcados com a opção "Não se aplica".

Para a opção 2, será considerado o lançado nas notas fiscais de saída (valores lançados nos itens da nota, se for o caso). A receita será considerada incentivada ou não, conforme a opção informada no cadastro do CFOP/Variação. Serão desconsiderados os valores lançados em CFOP/Variação marcado com a opção "Não se aplica". Serão subtraídos das receitas, os valores lançados nas notas de entrada cujo CFOP/Variação esteja marcado como Receita Incentivada ou Não Incentivada (devoluções de venda).

Para a opção 3, será adotado exatamente o critério acima, com a diferença que será também considerado o NCM de cada produto constante da nota, para ver se está cadastrado na lista de produtos incentivados divulgadas pelo Fisco. É justamente por este motivo que o sistema não aceitará marcar simultaneamente as opções 2 e 3.

Cordilheira Recursos Humanos – 2.123a

1) Em Módulos\ SEFIP\ Informações Extras, foram criados campos para informação da Receita Bruta Incentivada e Receita Bruta não Incentivada, que deverá ser informada para todos os estabelecimentos. Criado também o botão 'Importar Receita Bruta – CEF' que permite importar dos lançamentos da escrita fiscal os valores de receita, que podem ser alterados pelo usuário caso necessário.

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Para evitar o esquecimento no preenchimento destes valores, recomenda-se que seja marcada a opção "Utilizar informação de valores extras", nos parâmetros da empresa, em Parâmetros/ Recursos Humanos/ Tributos. Desta forma, ao efetuar a apuração de tributos, se não forem informados os valores será gerado um alerta.

2) Em Tributos\ Apuração Mensal, foi alterado o cálculo do tributo “INSS – Pagamento Mensal – Folha de Salários”, para efetuar a redução do FPAS a recolher referente a desoneração. Essa redução será efetuada mediante a criação de um valor de compensação, que será gerado automaticamente na SEFIP. Criado também um novo tributo, com a descrição “INSS – Pagamento Mensal – Receita Bruta”, que será calculado mediante a aplicação de um percentual sobre a receita bruta total da empresa.

De acordo com as normas legais, para empresas que aufiram simultaneamente receitas incentivadas e não incentivadas, deve-se verificar qual a proporção das receitas incentivadas em relação à receita total, sendo a redução do FPAS efetuada de forma proporcional às receitas incentivadas.

Determina ainda a legislação, que quando o percentual das receitas incentivadas for igual ou superior a 95% da receita total, considera-se como se as receitas fossem 100% incentivadas, sendo a CPRB calculada sobre a totalidade das receitas, reduzindo-se também em 100% o valor a recolher a título de FPAS.

Por outro lado, quando o percentual das receitas incentivadas for menor que 5% da receita total, considera-se como se as receitas fossem 100% não incentivadas. Nesse caso não haverá recolhimento da CPRB (e também não haverá geração de bloco P na EFD contribuições), mas deverá ser recolhido 100% do FPAS, sem nenhuma redução.

Embora o FPAS seja apurado e recolhido por estabelecimento, para fins de apuração da proporcionalidade será considerada a receita total da empresa. Esta é uma alteração recente na forma de cálculo, em relação ao que já vinha sendo efetuado pelo sistema, em função de alterações nas regras de preenchimento dos registros 0145 e P100 da EFD Contribuições.

Outra alteração implementada no cálculo, em relação à versão anterior, é a possibilidade de inclusão das receitas de exportação como receita não incentivada para fins de cálculo da proporcionalidade. Até a versão anterior, estas receitas não eram consideradas, como da mesma forma não são consideradas as receitas referentes ao IPI e ICMS retido por substituição tributária. Para isso, basta alterar o cadastro de natureza de operação, mudando a opção de cálculo dos CFOP de exportação de “Não se aplica” para “Receita não Incentivada”.

3) Foram também alteradas as rotinas de emissão da memória de cálculo do INSS, bem como o relatório da folha mensal, para demonstrar os valores de receita bruta.

Cordilheira Escrita Fiscal – 2.128a

1) Em Cadastros\ Genéricos\ Natureza de Operação, botão Incidências, foi incluído o quadro Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, com as opções abaixo. As informações deste quadro serão utilizadas para gerar os valores no bloco P da EFD Contribuições e para Importação dos valores de receita na rotina Informações Extras para SEFIP, no CRH.

• Não se aplica

• Receita Incentivada

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• Receita não Incentivada.

Há quadros separados para a Indústria e para o Varejo, já que um mesmo CFOP pode ser incentivado para um ramo de atividade e não para outro. Estes parâmetros serão automaticamente preenchidos pelo sistema, podendo ser alterados se necessário.

2) Em Cadastros\ Prestação de Serviço\ Itens de Serviço, foi incluído o quadro Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta, com as opções abaixo. As informações deste quadro serão utilizadas para gerar os valores no bloco P da EFD Contribuições e para Importação dos valores de receita na rotina Informações Extras para SEFIP, no CRH.

• Não se aplica

• Receita Incentivada

• Receita não Incentivada

Criado também o campo "Código para a EFD". Neste campo deve ser informado o código de receita para a EFD Contribuições. No Ajuda (F1) é possível consultar os códigos de receita já disponibilizados pelo PVA.

3) Em Cadastros\ Genéricos, incluída a rotina Produtos Incentivados. Nesta rotina serão gerados automaticamente pelo sistema os produtos incentivados conforme a Tabela de Códigos de Atividades da EFD Contribuições, podendo ser alterados se necessário.

4) Em Relatórios\ Gerenciais, incluído o relatório Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta o qual auxiliará a conferência dos valores das receitas incentivadas e não incentivadas utilizadas na geração do Bloco P da EFD Contribuições.

5) Em Módulos\ Geração de Arquivos\ SPED\ EFD Contribuições, criada a geração do bloco P para informação das receitas incentivadas e não incentivadas, separadas por tipo de produto e/ou atividade.

Desoneração para as empresas do setor de Construção Civil

A MP 601/2012 incluiu na desoneração da folha o setor de construção civil, a partir do mês de Abril/2013. Entretanto surgiram inúmeros questionamentos sobre a forma de aplicação da desoneração, em função de particularidades do setor. Assim, por força do art. 25 da MP 612/2013 (publicada em 04/04/2013) restou estabelecido que a desoneração se aplicará somente em relação às obras matriculadas no CEI a partir de 01/04/2013.

Para tanto, deverão ser apuradas separadamente as receitas provenientes de obras cadastradas antes e depois de abril/2013, restando ainda alguns pontos controversos, que provavelmente serão objeto de regulamentação posterior, como por exemplo o recolhimento da contribuição previdenciária em relação aos empregados não alocados em obras (pessoal administrativo).

Ante a ausência de regulamentação, não foi ainda implementada no sistema tratamento específico para este setor. Tão logo esclarecidas as dúvidas remanescentes, serão efetuadas no sistema as alterações necessárias.

Entretanto, para as empresas que já possuem obras matriculadas a partir de abril, e que já tenham auferido receitas dessas obras, é possível efetuar o cálculo pelo sistema, da seguinte forma:

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No Gerenciador de Sistemas:

Em Cadastros\ Empresas\ Parâmetros\ Gerais, marque a opção "Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta", preenchendo os campos conforme abaixo:

• Competência: 04/2013 a 12/2014

• Alíquota: 2%

• Código de Recolhimento: 2985-1

No quadro Origem das Receitas, marque a opção “Mercadorias/Serviços sujeitos ao ICMS (Varejo)”

No campo Código para a EFD, informe conforme abaixo:

• 91- Empresas enquadradas no grupo 412 da CNAE 2.0.

• 92- Empresas enquadradas no grupo 432 da CNAE 2.0.

• 93- Empresas enquadradas no grupo 433 da CNAE 2.0.

• 94- Empresas enquadradas no grupo 439 da CNAE 2.0.

No Cordilheira Recursos Humanos:

Em Módulos\ SEFIP\ Informações Extras, informe no campo Receita Bruta Incentivada o valor das receitas provenientes dessas obras.

Se preferir, é possível parametrizar na escrita fiscal os CFOP de venda, criando uma variação para receita incentivada (obras matriculadas a partir de 04/2013) e outra para receita não incentivada (obras matriculadas antes de 04/2013). Efetuadas as notas fiscais com estes CFOP, é possível clicar no botão para importar automaticamente do CEF as receitas.

Apure normalmente a folha de pagamento das obras (tomadores de serviço) e do pessoal administrativo.

Em Módulos\ Tomadores de Serviço\ Compensação/Dedução de INSS, informe o valor total do FPAS a recolher para a obra, como tipo de compensação 3.

Emita o DARF para recolhimento da CPRB e gere a SEFIP normalmente.

No Cordilheira Escrita Fiscal:

Gere o arquivo da EFD Contribuições e informe manualmente os registros do bloco P, conforme orientações do Manual.

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