comprimidos liberação prolongada

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Comprimidos liberação Comprimidos liberação prolongada prolongada Docente: José Carlos Borges Discente: Suzana Almeida Delgado nº 2765 CFA

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trabalho comprimidos liberação

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  • Comprimidos liberao prolongada

    Docente: Jos Carlos Borges Discente: Suzana Almeida Delgado n 2765 CFA

  • Estrutura do trabalhoDefinioDesenvolvimentoClassificaoSistemas matriciaisSistemas reservatrioBombas osmticasVantagensDesvantagensBibliografia

  • DefinioAs formas farmacuticas slidas orais (FFSO) de liberao prolongada caracterizam-se pela liberao gradual do frmaco e manuteno da sua concentrao plasmtica em nveis teraputicos, durante um perodo de tempo prolongado. (Leblanc P. et al,1997)

  • Desenvolvimento O desenvolvimento de comprimidos de liberao prolongada teve o seu inicio com a seleco do tipo de formula farmacutica e da tecnologia de modulao da liberao do frmaco que sero empregados.Eles podem constituir sistemas monolticos ou multicomportamentais. (Leblanc P. et al,1997)

  • DesenvolvimentoSistema monolticos a liberao nica e a dose no dividida.Sistema multicomportamentais contem o frmaco dividido em vrias subunidades de liberao que podem ser pletes ou minicomprimidos (inferior 3mm). (Leblanc P. et al,1997)

  • ClassificaoAs tecnologias para sustentar a classificao da liberao prolongada nos comprimidos so os sistemas matriciais, reservatrios ou osmticos. Tais sistemas caream de certos critrios:Especificamente a estrutura da matriz, a cintica de liberao (tem que ser de ordem zero);

  • ClassificaoCapacidade de formao de estruturas (matrizes ou membranas) microporosas /semipermeveis. capacidade de intumescimento (expanso) em contacto com a gua e capacidade de complexao com frmacos. (Prista et al,1996)

  • ClassificaoA natureza qumica e as propriedades dos materiais utilizados na formulao;A eroso, a difuso das matrizes so os vrios mecanismos pelos quais os sistemas matriciais podem controlar a liberao das substncias activas;A predominncia de um destes mecanismos depende invariavelmente das propriedades do polmero empregado no sistema (Leblanc P. et al,1997)

  • TABELA I - Alguns materiais empregados para prolongar a liberao de frmacos

  • Sistemas matriciaisAs matrizes so disperses ou solues de um frmaco em uma ou mais substncias capazes de modular a sua liberao, geralmente polmeros de natureza hidroflica ou inerteNos sistemas matriciais, a liberao do frmaco pode envolver processos de intumescimento do polmero, difuso do frmaco e eroso da matriz. (Prista et al,1996)

  • FIGURA 1 - Matriz insolvel aps a administrao, a gua presente nos fluidos do TGI penetra e dissolve o frmaco. Como consequncia so formados canais na estrutura da matriz, atravs dos quais o frmaco gradualmente liberado por difuso.

  • Sistemas matriciaisEm alguns casos, o frmaco pode estar ligado quimicamente cadeia polimrica e ser liberado pela quebra hidroltica ou enzimtica dessa ligao. (Prista et al,1996)

  • Sistemas matriciaisNas matrizes insolveis, constitudas por ceras (denominadas matrizes hidrofbicas) ou polmeros insolveis em gua (tambm denominadas matrizes inertes), o frmaco liberado essencialmente por difuso (para matrizes hidrofbicas, pode haver um mecanismo de eroso associado).

  • Sistemas matriciaisEm decorrncia de sua insolubilidade, a matriz ou parte dela pode ser eliminada nas fezes, mas isso no significa que no houve liberao total do frmaco no TGI. (Veiga, F.,1988)

  • Sistemas matriciaisNas matrizes hidroflicas, a liberao regulada pelos processos de intumescimento, difuso e eroso . Quando a FF entra em contacto com os fluidos gastrointestinais, o polmero na sua superfcie hidratado e intumesce, formando uma camada gelificada.

  • Sistemas matriciaisA camada gelificada posteriormente dissolvida, promovendo a eroso do comprimido. Outras camadas de gel so formadas e dissolvidas sucessivamente na superfcie da FF. O frmaco liberado por difuso atravs dessas camadas gelificadas e/ou eroso da matriz. (Veiga, F.,1988)

  • Fig.2 Mudanas macroscpicas em sistemasMatriciais que intumescem e sofrem eroso.

  • Fig.3 Processo de difuso (A) e eroso (B) em matriz polimrica.

  • Sistema ReservatrioNestes sistemas, um reservatrio (ncleo) contendo o frmaco revestido por uma membrana polimrica. O ncleo pode ser um comprimido, um grnulo, um plete ou um minicomprimido.O frmaco liberado por difuso atravs da membrana de revestimento, que pode ser microporosa ou no apresentar poros.

  • Sistema ReservatrioQuando uma membrana no - porosa utilizada, a liberao governada pela difuso da substncia activa atravs do polmero e, assim, pode ser modulada pela seleco de um polmero no qual ela apresente a difusividade adequada. No caso de membranas microporosas, a difuso do frmaco no meio que estiver preenchendo os poros ( fluidos gastrointestinais) determinar o processo de liberao. (Prista et al, 1996)

  • Sistema ReservatrioOutra forma de obter a liberao, frmaco ser liberado gradualmente medida que cada camada de polmero dissolver, sendo que a velocidade do processo estar condicionada pela velocidade de dissoluo do filme polimrico e depender da sua espessura e do tipo de polmero empregado. (Prista et al,1996)

  • Bombas osmticasBombas osmticas so sistemas que utilizam presso osmtica para modular a liberao do frmaco. A FF constituda por um ncleo revestido com uma membrana semipermevel, que possui um orifcio feito a laser. O ncleo contm um agente osmtico que pode ser o principio activo ou outra substancia.

  • Bombas osmticasAps a administrao da FF, o solvente penetra no ncleo (atrado pelo agente osmtico), aumentando a presso interna, o que resulta na liberao do frmaco dissolvido ou disperso, atravs do orifcio na membrana.Alguns sistemas osmtico possuem dois compartimentos: uma que contm a substncia activa e outro um polmero hidroflico. (Prista et al,1996)

  • Bombas osmticasQuando o solvente penetra, o polmero hidratado e intumesce, impulsionando o frmaco junto com o solvente para fora, atravs do orifcio no revestimento. Esses sistemas so chamados de "push-pull.

  • VantagensCaractersticas bastante favorveis ao processo de revestimento. (uma vez que permite no somente a modulao da liberao mas tambm proteco de frmacos instveis)Possibilidade de vincular substancias incompatveis. (possibilita incorporar substancias incompatveis numa mesma formula, associao sem contacto)Diminuio da frequncia de administrao, maior adeso do doente.

  • VantagensMenor risco de irritao da mucosa gastrointestinal, isto possui uma estabilidade ao longo do trato, concentrao do frmaco libertado numa rea reduzida.Revestimento em leito fluidizado. (o solvente da pelcula de revestimento eliminado pela corrente de ar quente, na qual o produto se encontra suspenso)

  • VantagensA compresso dos comprimidos podem ser obtidos em mquinas rotativas convencionais, por meio da utilizao de matrizes e punes mltiplos, sendo a compresso directa o mtodo de preparao mais adequado, desde que a formulao apresente propriedades de fluxo suficientes. (Salomon et al,1980)Menor risco de efeito adversos, doses dumping.

  • DesvantagensNo permite o fim imediato da sua aco teraputica.Perda de flexibilidade no ajustamento dos regimes de posologia que so fixados durante a concepo do F.F..So concebidas para populao normal, isto na base semi-vidas biolgicas mdias, consequentemente estados patolgicos que alteram a distribuio e metabolismo no so tidas em conta.

  • DesvantagensFactores econmicos uma vez que a sua produo envolve processos e equipamentos de alto custo. (Prista et al,1996)

  • BibliografiaSALOMON, J. L., DOELKER, E. Formulation of prolonged release tablets. Part 1. Inert matrices. Pharm. Acta Helv,Amsterdam, v. 55, n. 6, p. 174-182, 1980.VEIGA, F. Medicamentos orais de liberao controlada. Comprimidos matriciais hidrfilos. Bol. Fac. Farm. Coimbra, Coimbra, v. 12, n. 2, p. 17-87, 1988.

  • BibliografiaPierre Paul Leblanc, et al, Tratado de biofarmacia e farmacocintica, editora Cincia e Tcnica, 1996 pg. 76/82

    Prita, L. N., Alves, A. C., Morgado R. Tecnologia farmacutica. Lisboa: Fundao Calouste Gulbenkian, 1996. p. 2171-2191.

  • obrigadoObrigado!!!

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